“Encontraram-se Maria, José e o Menino. E, depois de oito dias
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“Encontraram-se Maria, José e o Menino. E, depois de oito dias
Ildefonso Voz S. Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus - Ano B - Branco 1 de Janeiro de 2015 Igreja Paroquial de Santo Ildefonso - Diocese do Porto “Encontraram-se Maria, José e o Menino. E, depois de oito dias, deram-lhe o nome de Jesus.” Lc 2, 16-21 ENTRANDO NA LITURGIA… A Bem-aventuradaVirgem Maria é Mãe da Igreja na ordem da graça porque deu à luz Jesus, o Filho de Deus, Cabeça do corpo que é a Igreja. Jesus ao morrer na cruz, indicou-a como mãe ao discípulo com estas palavras: «Eis a tua Mãe». (Cat. Ig. Católica) Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 1.ª Leitura - Num 6, 22-27 “Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei” Liturgia da Palavra Salmo Responsorial Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção. 2.ª Leitura - Gal 4, 4-7 “Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” Evangelho “Encontraram-se Maria, José e o Menino. E, depois de oito dias, deram-lhe o nome de Jesus.” Lc 2, 16-21 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno. Palavra da salvação. Tema do Evangelho Cânti- Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebrase, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude. As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude. Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”). O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens. Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo. Missa - 10:00h (Coro de crianças) Cântico de Entrada O Domingo é o dia do Senhor reunidos lhe cantamos com amor. Cântico de Comunhão Vamos comungar, receber Jesus, foi por nosso amor que morreu na cruz. Mensagem de Ano Novo do pároco Agostinho Manuel Ribeiro Pedroso Que o Novo Ano de 2015 seja uma etapa nova na vida de todos nós. Para ser nova precisa de renovação: - dos nossos métodos, - dos nossos pensamentos, - das nossas atitudes. O Novo Ano de 2015 será bom se conseguirmos planear, renovar e fazer... Dia da Paz 2015: Papa condena «fenómeno abominável» da escravatura e tráfico de pessoas O Papa Francisco denuncia na sua mensagem para o 48.º Dia Mundial da Paz o “fenómeno abominável” da escravatura e do tráfico de pessoas, apelando ao compromisso de governos, empresas, religiões e sociedade civil. “Ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura”, escreve. Na segunda mensagem para esta celebração anual, assinalada a 1 de janeiro, o Papa escolheu como tema „Já não escravos, mas irmãos‟, condenando a “rejeição do outro, maus-tratos às pessoas, violação da dignidade e dos direitos fundamentais, institucionalização de desigualdades”. Francisco fala sobre as “múltiplas faces da escravatura”, recordando trabalhadores e trabalhadoras, incluindo menores, “escravizados nos mais diversos setores”; os imigrantes remetidos para a clandestinidade ou para “condições indignas” de vida e trabalho. “Sim! Penso no «trabalho escravo»”, alerta o Papa, desafiando as empresas a “garantir aos seus empregados condições de trabalho dignas e salários adequados” e a “vigiar para que não tenham lugar, nas cadeias de distribuição, formas de servidão ou tráfico de pessoas humanas”. A mensagem alude ainda às redes de prostituição, aos casamentos forçados, ao tráfico e comercialização de órgãos, às criançassoldados, aos pedintes, ao recrutamento para produção ou venda de drogas e a formas disfarçadas de adoção internacional. O Papa chama a atenção para “aqueles que são raptados e mantidos em cativeiro por grupos terroristas”, servindo como “combatentes” ou como “escravas sexuais”. “O flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação a tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade”, assinala a mensagem. Face à dimensão atual do problema, Francisco propõe um compromisso global de “prevenção, proteção das vítimas e ação judicial contra os responsáveis” pelas formas de escravatura e tráfico humanos. “Tal como as organizações criminosas usam redes globais para alcançar os seus objetivos, assim também a ação para vencer este fenómeno requer um esforço comum e igualmente global por parte dos diferentes atores que compõem a sociedade”, explica. O Papa espera uma “mobilização de dimensões comparáveis às do próprio fenómeno” para combater o “flagelo da escravidão contemporânea”, pedindo às instituições e a cada um que “não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade”. No início deste mês, o Papa uniu-se a vários líderes religiosos mundiais, no Vaticano, numa declaração comum pela erradicação da escravatura até 2020. Francisco refere que as sociedades humanas conhecem o fenómeno da escravatura “desde tempos imemoriais” e que esta foi formalmente abolida no mundo “na sequência duma evolução positiva da consciência da humanidade”. “Na raiz da escravatura, está uma conceção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto”, precisa. Partindo da Bíblia, o Papa assinala que, como irmãos e irmãs, “todas as pessoas estão, por natureza, relacionadas umas com as outras” e que a “a realidade negativa do pecado” interrompe esta fraternidade. A mensagem para o Dia Mundial da Paz 2015 deixa uma oração “a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais”.