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2 3 Projeto Future Cities e I-City em números Future Cities and I-City in numbers 4 5 Living Lab 6 7 De olhos postos no futuro Looking forward 8 11 Tecnologia ao serviço da cidade Technology at the service of the city 12 13 Análise Espacial e Visualização de Dados Veiculares à Escala Urbana City-scale Spatial Analysis and Visualization of Vehicular Data 14 15 O pulso da cidade The pulse of the city 16 17 Em movimento On the move 18 19 Pela cidade Throughout the city 20 21 22 25 Eventos Events 26 Artigos Papers 32 Partners 31 Design antoniocruz.eu | Impressão Clássica Artes Gráficas | Setembro 2015 Nas Noticias On the News Future Cities It took three years to transform the city of Porto into a true city of the future. The initial goal of the Future Cities project – to create a “living lab” in the city – has been fully achieved. With the collaboration of dozens of partners from the industry, organisations and researchers from the Universities of Porto, Aveiro, and the Institute of Telecommunications, three test-beds were implemented: Vehicular Ad-hoc Networking, SenseMyCity and UrbanSense. The deployment of more than 600 sensors and monitoring equipment throughout the city has allowed the data collection of hundreds of gigabytes. With access to this information it is now possible to study, in an actual way, several factors that may be decisive in solving problems and even in adopting new strategic policies. The citizens’ quality of life was, from the beginning of the Future Cities project, the centre of all concerns. Now, the goal is to improve it because the future is already here! 1 Três anos foi o tempo necessário para transformar a cidade do Porto numa verdadeira cidade do futuro. O objetivo inicial do projeto Future Cities – criar um “laboratório vivo” na cidade – foi totalmente alcançado. Com a colaboração de dezenas de parceiros industriais, institucionais e investigadores das Universidades do Porto, de Aveiro e do Instituto de Telecomunicações, foram implementadas três plataformas de teste: Vehicular Ad-hoc Networking, SenseMyCity e UrbanSense. A instalação de mais de 600 sensores e equipamentos de monitorização pela cidade permitiu a recolha de centenas de gigabytes de dados. Com o acesso a esta informação, é agora possível estudar, de forma real, vários fatores que podem ser determinantes na resolução de problemas e até na adoção de novas políticas estratégicas. A qualidade de vida dos cidadãos foi, desde o início do projeto Future Cities, o centro de todas as preocupações. Agora, o objetivo é melhorá-la, porque o futuro já cá está! The Future is Already Here! 2 Projeto Future Cities e I-City em números Future Cities and I-City in numbers €2,3m De financiamento europeu In European Funding Unidades de bordo On-board units 624 40 813 3+4 45 Dispositivos adquiridos Devices acquired Investigadores doutorados + Funcionários técnicos contratados Recruited PhD researchers + Technical staff Investigadores, incluindo 20 estudantes de Doutoramento Researchers, including 20 PhD students Sensores biométricos (batimento cardíaco, eletrocardiograma, qualidade do sono) Biometric sensors (heartbeat, electrocardiogram, sleep quality) 700 50 Utilizadores envolvidos End-users involved Sensores de imagem Image sensors Publicações Publications 75 Sensores ambientais (temperatura, humidade, luminosidade, CO2, etc.) Environmental sensors (temperature, humidity, luminosity, CO2, etc.) Future Cities 60 3 67 Parceiros, incluindo 16 start-ups Partners, including 16 start-ups 4 The Future is Already Here! Living Lab VANET Vehicular Ad-hoc Networking Plataforma urbana / Urban test-bed 608 OBU Em veículos OBU On vehicles Pontos de acesso (28 na Baixa do Porto) Access points (28 IN DOWNTOWN PORTO) 57 Harbor testbed / Harbor test-bed Pontos de acesso em camiões e barcos 33 Access points on trucks and boats UrbanSense Utilizadores Viagens Km percorridos 198 9.050 20.325 Users Trips A plataforma UrbanSense envolve um total de 125 nós: 75 sensores ambientais e 50 contabilizadores pedestres. 125 75 25 50 Nós Nodes Unidades de sensores ambientais km covered Horas de tempo de deteção 1.453 Milhões de dados GPS 12.8 GPS million data points Milhões de dados de acelerómetro 27.3 Accelerometer million data points Milhões de dados OBD 7.1 OBD million data points Milhões de dados de acesso Wi-Fi 395.000 Sensing time hours Wi-Fi access data points Environmental sensors Unidades de sensores ambientais fixas Immovable environmental sensors Unidades de sensores ambientais móveis mobile environmental sensors We collected around 169 million rows of data from 198 different volunteers, comprising 9050 trips with a total of 20.325 km, and a total of more than 1.0453 hours of sensing time with GPS. From those we have 12.8 million GPS points, 27.3 million points of accelerometre data in approximately 5 Hz; 7.1 million OBD vehicle data points; and 395.000 million Wi-Fi access data points. The UrbanSense Platform network comprises 125 nodes: 75 environmental sensors and 50 pedestrian counters. Future Cities Reunimos cerca de 169 milhões de linhas de dados de 198 voluntários, incluindo 9.050 viagens com um total de 20.325 km e mais de 1.453 horas de tempo de deteção com GPS. Destes, 12,8 milhões são dados de GPS; 27,3 milhões de dados do acelerómetro em cerca de 5 Hz; 7,1 milhões de dados e 395.000 milhões de dados de acesso Wi-Fi. 5 SenseMyCity 6 The Future is Already Here! De olhos postos no futuro Projetos como o Future Cities contribuem largamente para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e das cidades. As sinergias criadas entre várias áreas científicas, a indústria e a autarquia permitiram ultrapassar a barreira académica e implementar verdadeiramente um laboratório vivo na cidade do Porto. “É fundamental haver comunicação e proximidade com o governo local”, assume João Barros, professor catedrático na FEUP e coordenador do Centro de Competências para as cidades do Futuro da Universidade do Porto. “Só assim é possível aperfeiçoar os sistemas e adaptá-los de forma a criar respostas às necessidades dos cidadãos e das Cidades”, acrescenta. Para o coordenador do Centro de Competências, as parcerias estabelecidas foram cruciais para a excelente implementação do projeto Future Cities. “O centro das nossas preocupações foi, desde sempre, o cidadão e o seu bem-estar e, para trabalharmos nesse sentido, só o poderíamos fazer com o forte apoio da Câmara Municipal, o que permitiu adaptar as plataformas de teste à realidade da cidade nas suas diversas vertentes, como o ambiente, mobilidade e inovação”, acrescenta João Barros. “Muito foi feito ao longo destes três anos de implementação do Future Cities mas, mais importante do que isso, é o facto de termos criado as bases para se poder fazer muito mais”, remata o coordenador do Centro de Competências. O projeto Future Cities arrancou em 2013 com o objetivo de promover a formação de consórcios de grupos de investigação, organismos públicos, empresas e comunidades de utilizadores finais em áreas relevantes para as cidades do futuro, tais como as tecnologias de informação e comunicação, mobilidade sustentável, gestão de ambientes urbanos ou segurança e privacidade. Três anos após o seu arranque, o objetivo foi cumprido! tion of the Future Cities but, more importantly, we have created the basis in order that much more can be done”, concludes the Competence Center’s coordinator. The Future Cities project started in 2013 with the aim of promoting the formation of consortia of research groups, government agencies, enterprises, and end-user communities in relevant areas to the cities of the future, such as information and communication technologies, sustainable mobility, management of urban environments, security, and privacy. Three years after its launching, the goal has been reached! 7 Projects like Future Cities significantly boost the development of science, technology, and cities. The synergies created between several scientific fields, the industry, and the local authorities have allowed to overcome academic barriers and to truly implement a living lab in Porto. “It is essential to communicate and to be close to the local government”, states João Barros, a professor at FEUP and the coordinator of the Competence Center for the Future Cities of the University of Porto. “This is the only way to upgrade the systems and to adapt them in order to create responses to the needs of citizens and cities”, he adds. For the coordinator of the Competence Center for the Future Cities, the established partnerships were crucial for the excellent implementation of the Future Cities project. “The centre of our concerns has always been the citizens and their well-being. In order to work towards that goal, we could only do it with the strong support of the Municipality, which allowed the adaptation of the test-beds to the reality of the city in its various aspects such as the environment, mobility and innovation”, adds João Barros. “Much has been done over these three years of implementa- Future Cities Looking forward The Future is Already Here! 8 Tecnologia ao serviço da cidade Aquele que foi considerado o primeiro laboratório vivo a ser implementado na cidade do Porto abrangeu várias áreas como a mobilidade, a inovação, a saúde, o bem-estar e o ambiente. Contudo, todas estas áreas convergem num só objetivo que o vereador do Ambiente e da Inovação da Câmara Municipal do Porto tão bem descreve: “Tudo tem que ser feito com o intuito de melhorar a vida do cidadão”, esclarece Filipe Araújo. Na realidade, o projeto Future Cities pretendeu desde o seu início, há 3 anos, dotar a cidade de um largo conjunto de equipamentos de sensorização e comunicação, mas toda a tecnologia desenvolvida e utilizada, assim como todos os contributos e linhas de investigação foram pensados sempre com o cidadão no centro de todas as preocupações. Esta é uma das razões pela qual a Câmara Municipal do Porto sempre acarinhou o projeto Future Cities, destacando-se como um parceiro privilegiado. “Há medidas que são mais visíveis para o cidadão, como o caso do Wi-Fi gratuito nos autocarros, mas há outras medidas que, apesar de serem menos percetíveis, são igualmente importantes”, adianta Filipe Araújo, apontando como exemplo os dados ambientais e de mobilidade, entre outros. “A recolha de todos estes dados permite uma atitude mais ágil e a adoção de medidas mais assertivas, libertando verbas para outras áreas”, acrescenta. Technology at the service of the city That which was considered to be the first living lab to be implemented in Porto covered several areas such as mobility, innovation, health, well-being, and the environment. However, all these areas converge into a single goal that the councillor for Environment and Innovation of the Municipality of Porto clearly describes: “Everything has to be done in order to improve people’s lives”, says Filipe Araújo. In fact, since its launching three years ago, the Future Cities project aimed at providing the city with a wide range of sensing and communication equipment, but all the technology that was developed and used, as well as all the contributions and lines of research have always been centred on the citizens. This is one of the reasons why the Municipality of Porto has always cherished the Future Cities project, standing out as a privileged partner. “There are measures that are more visible to citizens, such as the free Wi-Fi in buses, but there are other measures that, despite being less noticeable, are equally important”, said Filipe Araújo, quoting as an example the environmental and mobility data, among others. “The collection of all these data allows a more agile attitude and the adoption of more assertive measures, releasing funds for other areas”, he adds. Future Cities The councillor admits that “it is easy to communicate a city when you have projects such as Future Cities” because its contribution was remarkable for the construction of Porto as a city of reference. Furthermore, for Filipe Araújo, the greatest differentiating factor of this project is its dimension. “This is not a local project, but an urban scale ‘laboratory’ of the city”. Something that was only possible with the support of the Municipality which provided Digital Porto’s network. “This is one of the decisive factors in the competitiveness of the city because it uses a shared optical fibre network which is unique in Portugal and quite unusual in other cities in the world”, he says. The characteristics of the city of Porto combined with the human capital and with the involvement of various entities contributed to the creation of something that the councillor calls “innovation ecosystem”, which seeks to contribute to transform Porto into a green city with a friendly environment”. That is probably also the key to overcoming the “limit” of the Tourism and to take the city of Porto to the world, showing its enormous potential. “It is essential that the city may also become famous for its grey matter, for the awards it has received, for the creation and international expansion of start-ups as it was indeed to the case of Veniam, which has won a strong position in the United States of America”. The councillor said that, at this time, “the goal is to work with Future Cities towards the optimisation of the waste collection system”. The idea is “to continue this partnership”, concludes Filipe Araújo. 9 O autarca admite que “é fácil comunicar uma cidade quando se tem projetos como o Future Cities”, isto porque o seu contributo foi notável para a construção do Porto como uma cidade de referência. Aliás, para Filipe Araújo, o grande fator diferenciador deste projeto é a sua dimensão. “Não se trata de um projeto local, mas de um ‘laboratório’ de escala urbana de cidade”. Algo que só foi possível com o apoio da autarquia, que disponibilizou a rede da Porto Digital. “Este é um dos fatores decisivos na competitividade da cidade, porque utiliza uma rede de fibra ótica partilhada, única em Portugal, e pouco comum noutras cidades mundiais”, refere. As características da cidade do Porto aliadas ao capital humano e ao envolvimento de várias entidades colaboraram para a criação de algo que o autarca denomina de “ecossistema de inovação” e que procura contribuir para o Porto enquanto cidade verde, com um ambiente amigável. Aqui pode também estar o segredo para ultrapassar o “limite” do Turismo e levar o Porto ao mundo, tornando visível o seu enorme potencial. “É fundamental que a cidade seja conhecida também pela ‘massa cinzenta’, pelos prémios conquistados, pela criação e expansão internacional de start-ups como, aliás, aconteceu com a Veniam, que está em forte destaque nos Estados Unidos da América”. O vereador adianta que, neste momento, “o objetivo é trabalhar com o Future Cities na otimização do sistema de recolha de resíduos”. A ideia é “dar continuidade a esta parceria”, remata Filipe Araújo. The Future is Already Here! 10 Assim como em muitas outras áreas, também relativamente ao ambiente o intuito do projeto Future Cities foi recolher dados que permitissem uma eventual tomada de decisões ou medidas corretivas que contribuíssem para uma melhor qualidade de vida na cidade. Por essa razão se torna tão evidente a necessidade de ter como parceiros entidades como a Câmara Municipal do Porto. Ao longo do projeto foi decidida a instalação pela cidade de 75 unidades de sensores ambientais: 25 fixas e 50 móveis. A primeira de 25 unidades, que utiliza diversos sensores, como de humidade, temperatura, ruído, vento, radiação solar, qualidade do ar e luminosidade, foi instalada na Rua das Flores. Paralelamente, as 50 unidades de sensores móveis têm o intuito de recolher dados especialmente sobre a qualidade do ar a bordo de autocarros da STCP. Tânia Calçada, uma das investigadoras do projeto Future Cities e responsável pelas unidades ambientais, comenta que, uma vez disponibilizados, os dados que estão a ser recolhidos “são de extrema importância para envolver os cidadãos na tomada de decisões”, mas ressalva a necessidade de os mesmos serem usados de forma inteligente”. Ou seja, “primeiro, os dados têm que ser utilizados por plataformas de decisão baseadas em inteligência artificial que os convertem em informação útil para as pessoas/decisores; depois, são avaliados de forma objetiva e é quantificado o sucesso de medidas de intervenção na cidade”, esclarece a investigadora. As in many other areas, the Future Cities project’s goal was to collect data also related to the environment that would allow any decision-making or corrective measures that would contribute to a better quality of life in the city. Therefore, the need for partners like the City Council of Porto became quite clear. Throughout the project it was decided to install 75 environmental sensor units in the city: 25 were immovable and 50 were mobile. The first one of 25 units, using various sensors related to humidity, temperature, noise, wind, solar radiation, air quality, and lighting was installed at Rua das Flores. At the same time, 50 mobile sensor units are intended to collect data specifically about the air quality aboard STCP buses. Tânia Calçada, one of the researchers of Future Cities project and the responsible for the environmental units, said that once they become available, the data that are being collected “are extremely important to involve citizens in decision-making”, but she highlights the need to use them intelligently. That means that “first, the data have to be used by decision platforms based on artificial intelligence that convert them into useful information for people/decision makers; then, they are objectively assessed and the success of intervention measures in the city is quantified”, explains the researcher. Cecília Rocha, a researcher at Future Cities project, makes it clear that “the sensing of the city allows something that has not been possible yet: a deep knowledge of the city”. “This new knowledge, combined with existing expertise in the University of Porto and FEUP, in particular, will allow the characterisation of the territory regar- Future Cities ding the existing current conditions and the definition of new strategies that may allow, for example, to improve the air quality in some parts of the city, to improve the quality of the sound environment, or even to create conditions to increase energy efficiency in the existing buildings “, concludes the researcher. For Tânia Calçada the next steps are to “improve systems installed throughout the city, making them more efficient and sustainable, but also to address needs that have been less explored, such as the social area”. 11 Cecília Rocha, investigadora no projeto Future Cities, deixa bem claro que “a sensorização da cidade permite algo que, até ao momento, não tem sido possível: conhecer a cidade a fundo”. “Este novo conhecimento, aliado ao conhecimento técnico existente na Universidade do Porto e na FEUP, em particular, permitirá caracterizar o território em relação às condições existentes atualmente e auxiliar na definição de novas estratégias que possibilitem, por exemplo, melhorar a qualidade do ar em alguns pontos da cidade, melhorar a qualidade do ambiente sonoro ou mesmo criar condições para que se aumente a eficiência energética em edifícios existentes”, remata a investigadora. Para Tânia Calçada, os próximos passos passam por “melhorar os sistemas instalados pela cidade, tornando-os mais eficientes e sustentáveis, mas também fazer face a necessidades que foram menos exploradas, como a área social”. The Future is Already Here! 12 Análise Espacial e Visualização de Dados Veiculares à Escala Urbana City-scale Spatial Analysis and Visualization of Vehicular Data Um dos principais desafios do Projeto Future Cities foi analisar os terabytes de dados recolhidos a partir dos bancos de ensaio, já que mais de 600 dispositivos foram implantados em toda a cidade. Daniel Moura, investigador sénior do projeto Future Cities, foi responsável pela análise dos dados das redes veiculares da cidade. Num cenário em que os veículos são usados para obter dados de sensores fixos que estão espalhados por toda a cidade e que enviam esses dados para hotspots fixos, evitando, assim, os custos elevados com comunicações móveis, Daniel Moura tem procurado a resposta para diversas perguntas: “Como utilizar os veículos para obter dados a partir da cidade? Que partes da cidade podem ser alcançadas e com que frequência? Quanto tempo demora a entrega de dados de cada parte da cidade?” Numa tentativa de encontrar uma solução para esses problemas, o investigador propõe algoritmos que cruzam dados de comunicação com os dados espaciotemporais da rede de autocarros para produzir visualizações que permitam avaliar o desempenho da rede veicular de recolha de dados da cidade (ver figura 1 e 3). Uma das vantagens de contar com redes veiculares para entregar dados aos servidores é o custo de comunicação, que pode ser muito baixo, se estivermos dispostos a esperar alguns minutos para que os dados cheguem. “Portanto, para a análise de desempenho da frota de autocarros, nós podemos obter o histórico do posicionamento de cada autocarro a cada segundo, sem custos adicionais de comunicação, permitindo uma taxa de amostragem sem precedentes da localização dos autocarros”, explicou o investigador. Isto permite quantificar com precisão os tempos de pausa em paragens de autocarro e em semáforos, para se conseguirem melhores modelos de previsão, entre várias outras aplicações (Figura 4). One of the major challenges of the Future Cities project was analysing the terabytes of data collected from the test-beds, as more than 600 devices have been deployed throughout the city. Daniel Moura, a senior researcher at the Future Cities project, was responsible for analysing the data of the city’s vehicular networks. In a scenario where vehicles are used to get data from immovable sensors that are scattered over the city and that send those data to fixed hotspots, thus avoiding expensive mobile communication, Daniel Moura has searched for the answer to such questions as “How do we use vehicles to get data from the city? What parts of the city can be reached, and how frequently? How much time does it take to send data from each part of the city?” In an attempt to find a solution to these problems, the researcher proposes algorithms that cross communication data with spatial-temporal data of the bus network in order to produce visualisations that allow assessing the performance of the vehicular network for collecting city data (see figure 1 and 3). One of the advantages of relying on vehicular networks to deliver data to the servers is the communication cost, which may be very low if we are willing to wait a few minutes for the data to arrive. “Therefore, in order to obtain the bus fleet performance analysis, we can have the locations of each bus at every second without additional communication costs, allowing an unprecedented sampling rate of buses locations”, explained the researcher. This allows to accurately quantify the pauses on bus stops and red lights, so as to have better prediction models, among several other uses (Figure 4). Figure 1 Rede veicular na cidade do Porto. Vehicular Mesh Network in the city of Porto. Figure 2 Utilização dos dados das sessões WiFi dos utilizadores de autocarro para entender os fluxos dos passageiros. Visualização com recurso a um novo algoritmo de agregação.Using data of Wi-Fi sessions of bus passengers to understand passengers’ flows. Visualisation using a new edge bundling algorithm. Figure 3 Comparação da cobertura de a) rede veicular de autocarros (~ 400 autocarros) com b) a frota veicular da autarquia (~ 270 carros). Comparison between the coverage of a) the bus vehicular network (~400 buses) and b) the city council car fleet (~270 cars). vice not only provides a better experience for the user while commuting, it also provides information that may be used to increase the quality of the transportation offer. Figure 4 Análise da demora de comunicação dos dados do sensor usando a rede veicular: a) demora/atraso – tempo entre a recolha e envio para o servidor; b) frequência – medido em tempo médio entre as entregas para o servidor. Analysis of the communication delay of sensor data using the vehicular network: a) time of delay between data collection and sending them to the server; b) frequency measured in average period of time between the data sending to the server. Figure 5 Utilização de dados das sessões de Wi-Fi dos utilizadores de autocarros para entender os fluxos dos passageiros: a) origens e destinos; b) gráfico de origens e destinos após análise do cluster. Using the data collected from the bus users’ Wi-Fi sessions in order to understand the passengers’ flows: a) origin and destination; b) graph of origin and destination after the cluster analysis. Future Cities The Future Cities project, in partnership with STCP, Veniam, Porto Digital, Universidade do Porto, Universidade de Aveiro and Instituto de Telecomunicações, has made it possible to offer free Wi-Fi to bus passengers and to everyone near a hotspot. The vehicular network is used to minimise the need for 4G communications, lowering the cost of the service. At the same time, data regarding accesses to Wi-Fi are being stored and tagged with their location and timestamps. Daniel Moura added that “there are several ongoing works right now on this subject, but a new idea that we have just begun to explore makes use of the start and end locations and time of Wi-Fi sessions to capture mobility patterns of bus passengers (Figures 2 and 5). By learning how users move within the city throughout the day, public transportation services may adapt their offer to the citizens’ needs. Thus, the free Wi-Fi ser- 13 O projeto Future Cities, em parceria com a STCP, a Veniam, a Porto Digital, a Universidade do Porto, a Universidade de Aveiro e o Instituto de Telecomunicações, tornou possível oferecer Wi-Fi gratuito aos passageiros de autocarros e a todos perto de um hotspot. A rede veicular é utilizada para minimizar a necessidade de comunicações 4G, reduzindo o custo do serviço. Entretanto, os dados sobre os acessos a Wi-Fi estão a ser armazenados e marcados com localização e timestamp. Daniel Moura acrescentou que “há neste momento muitos trabalhos em curso sobre este assunto, mas uma nova ideia que nós começámos agora a explorar faz uso dos pontos de início e fim e da duração das sessões Wi-Fi para determinar padrões de mobilidade dos passageiros de autocarros (Figuras 2 e 5). Ao saber como os utentes se movem dentro da cidade ao longo do dia, os serviços de transporte público podem adaptar a sua oferta às necessidades dos cidadãos”. Assim, o serviço Wi-Fi gratuito não só proporciona uma melhor experiência ao utente enquanto se desloca, como também fornece informações que podem ser usadas para aumentar a qualidade da oferta de transporte. The Future is Already Here! 14 O pulso da cidade The pulse of the city Uma das três plataformas de teste desenvolvidas no âmbito do projeto Future Cities foi a SenseMyCity que deu origem a uma aplicação para smartphone com o mesmo nome. Através de sensores, a aplicação SenseMyCity permite registar o dia -a-dia dos utilizadores para análise posterior, nomeadamente quanto ao consumo de combustível por viagem, à possibilidade de partilha de automóvel ou aos níveis de stress. Docente na FEUP, investigadora no projeto Future Cities e responsável pela implementação desta plataforma de testes, Ana Aguiar explica que “o SenseMyCity foi criado inicialmente com o objetivo de ser uma ferramenta para avaliar a mobilidade coletiva, isto é, ao nível urbano e individual, concretamente de consumos de combustível e comparação de alternativas de percursos em termos de tempo, distância e custo” – objetivos esses que foram completamente atingidos. Atualmente, a plataforma oferece esta funcionalidade de modo escalável, ou seja, pode suportar milhares de utilizadores em simultâneo, usando uma aplicação móvel que é transparente, com um impacto mínimo no uso normal do smartphone em termos de gastos de bateria e transmissão de dados e mantendo a propriedade dos dados do lado do participante/utilizador. Mas a docente assegura “que a plataforma permite muito mais, como, por exemplo, recolher dados fisiológicos a partir dos quais podemos estudar o stress ou questionários para estudar emoções – trabalhos que são feitos em colaboração com a FPCEUP”. Os estudos com profissões de risco foram feitos em colaboração com a Prof.ª Cristina Queirós, da FPCEUP. One of the three test-beds developed within the Future Cities project was SenseMyCity, which gave rise to a smartphone application with the same name. Through sensors, SenseMyCity allows registering the users’ daily routine for further analysis, including the fuel consumption per trip, the possibility of car sharing, or the stress levels. A professor at FEUP, a research scientist at the Future Cities project and the responsible within the implementation of this test platform, Ana Aguiar explains that “SenseMyCity was originally created to be a tool to assess collective mobility, i.e., in terms both of the city and individually, specifically concerning fuel consumption and the comparison of alternative routes in terms of time, distance and cost”. These objectives have been fully achieved. Currently, the platform offers that possibility in a scalable way, meaning it can support thousands of concurrent users using a mobile application that is transparent, with a minimal impact on the normal use of the smartphone battery in terms of cost and data transmission, and maintaining the participant /user’s data ownership. But the professor ensures that “the platform allows much more, such as, for example, to collect physiological data from which stress can be studied, or questionnaires can be made so as to study emotions – works that are being performed in collaboration with FPCEUP”. Studies with high risk occupations were made in collaboration with professor Cristina Queirós, from FPCEUP. ing the waiting time at traffic lights, checking where and when there is traffic congestion, and it even allows knowing how many people are actually moving from one place to another within the city, as well as the means of transport they use. It also allows understanding if there are environmental factors that influence people’s well-being, while providing information on mobility. “Those are very useful data for urban planning and they can be obtained in a much more precise way than those that exist today”, the professor adds. And what will be the future of SenseMyCity? Ana Aguiar explains that “we are working in order to remove the sensing platform out of the laboratory, together with UPTEC and UPIN. A company should be established as soon as the business model is established, as well as a more concrete plan, which is being defined with the first client. There was also an application to the Portuguese FI-Ware accelerator, SOUL-FI, with a business model in tourism”. Besides the MoodSensor application, SenseMyHeart was also developed – an independent service which is integrated in SenseMyCity platform and that extracts information from the heart data that SenseMyCity collects. “We have extracted indicators of emotional stress, particularly of heart rate variability in ecological environments. Combined, the inter-disciplinary methodologies that have been developed are very innovative “, concludes Ana Aguiar. Future Cities At this point, the application has been adapted and transformed into another one, MoodSensor, which will be used in a data collection campaign regarding the city of Porto in order to achieve ten thousand users within a month, and to assess the citizens’ emotional state, including happiness in the city. The great advantage of MoodSensor is that it concerns the city, urban planning and mobility. The application allows quantify- 15 Neste momento, a aplicação foi adaptada e transformada numa outra, a MoodSensor, que será utilizada numa campanha de recolha de dados ao nível da cidade do Porto com o objetivo de atingir os dez mil utilizadores durante um mês e avaliar o estado emocional dos cidadãos, nomeadamente a felicidade na cidade. A grande vantagem da MoodSensor encontra-se ao nível da cidade, do planeamento urbano e de mobilidade. A aplicação permite quantificar tempos de espera em semáforos, ver onde há congestionamento de tráfego e a que horas do dia e permite ainda saber quantas pessoas se deslocam efetivamente de uma zona da cidade para outra, assim como os modos de transporte que utilizam. Permite também perceber se há parâmetros ambientais que influenciem o bem-estar das pessoas, ao mesmo tempo que disponibiliza informação sobre a mobilidade. “São dados muito úteis para o planeamento urbano e que podemos obter com muito maior precisão do que com os que existem atualmente”, acrescenta a docente. E qual será o futuro da SenseMyCity? Ana Aguiar esclarece: “Estamos a trabalhar para tirar a plataforma de sensorização do laboratório, em conjunto com a UPTEC e a UPIN. Deverá ser criada uma empresa logo que o modelo de negócios esteja estabelecido, assim como um plano mais concreto, que está a ser definido com o primeiro cliente. Houve ainda uma candidatura ao acelerador FI-Ware português, o SOUL-FI, com um modelo de negócio na área do turismo”. Para além da aplicação MoodSensor, foi desenvolvido também o SenseMyHeart, um serviço independente mas que está integrado na plataforma SenseMyCity e que permite extrair informação a partir dos dados cardíacos que o SenseMyCity recolhe. “Temos extraído indicadores de stress emocional, nomeadamente de variabilidade cardíaca, em ambientes ecológicos. Em conjunto, as metodologias interdisciplinares desenvolvidas são muito inovadoras”, remata Ana Aguiar. The Future is Already Here! 16 Em movimento A Vehicular Ad-hoc Networking (VANET), implementada no âmbito do projeto Future Cities, é composta por centenas de veículos ligados em rede e que utilizam tecnologia 802.11p, Wi-Fi ou 3G para se conectarem uns aos outros e à infraestrutura. Susana Sargento, docente na Universidade de Aveiro e investigadora no Projeto Future Cities e no Instituto de Telecomunicações de Aveiro, defende que “o projeto Future Cities permitiu dar o mote de saída para a implementação real da rede veicular”. “Ter uma rede à escala citadina requer um esforço monetário muito forte. A tecnologia foi desenvolvida em projetos anteriores como o Drive-In, mas a sua implementação em centenas de veículos (mais de 600) permitiu ter a maior rede veicular do mundo, enfrentar desafios que apenas estão presentes em redes com esta dimensão e poder ultrapassá-los, tornando-nos pioneiros em todo este processo de inovação e investigação em redes veiculares”, esclarece. A rede veicular permite não apenas disponibilizar gratuitamente Internet aos utilizadores dos autocarros, como também simultaneamente transportar informação dos sensores da cidade. “Assim, podemos ter, de forma integrada, informação sobre as pessoas, transportes, sensores atmosféricos, poluição, entre outros, e, a partir daí, desenvolver aplicações para as autarquias e os cidadãos e melhorar a planificação urbana das cidades”, refere a docente e investigadora. On the move The Ad-hoc Vehicular Networking (VANET), implemented under the Future Cities project, consists of hundreds of networked vehicles using 802.11p, Wi-Fi or 3G technology to connect to each other and to the infrastructure. Susana Sargento, a professor at the University of Aveiro and a researcher at the Future Cities project and Aveiro Telecommunications Institute, argues that “the Future Cities project has allowed to start the actual implementation of the vehicular network”. “Having a city-scale network requires a very strong monetary effort. The technology was developed in previous projects such as the Drive-In, but its implementation in hundreds of vehicles (over 600) has created the greatest vehicular network in the world, allowing us to face challenges that are only present in networks of this size, and finding the power to solve them, making us pioneers in this whole process of innovation and research in vehicle networks”, she explains. The vehicle network allows not only to make the Internet freely available to users of buses, but also simultaneously to carry information of the city’s sensors. “Thus we can have, in an integrated way, information form about people, transport, atmospheric sensors, pollution, among others, and, from then on, to develop applications for municipalities and citizens, and to improve the urban planning of cities”, said the professor and researcher. Future Cities 17 Também aqui as parcerias assumem um papel preponderante. Apenas com a interação entre universidades, start-ups, empresas e municípios é possível pensar em tecnologia e serviços inovadores, únicos a nível mundial; na implementação e comercialização dos mesmos, ou seja, em colocar a inovação em prática; e em colocar os cidadãos como utilizadores e beneficiários da tecnologia e inovação desde o momento zero. Susana Sargento acredita que “o piloto implementado é apenas um primeiro passo no caminho de formar uma cidade inteligente” e acrescenta que “neste momento, existem esforços concertados das Universidades (Aveiro e Porto), empresas e município para desenvolver e testar novas funcionalidades no piloto atual e usar os dados do piloto no desenvolvimento de serviços e aplicações para os cidadãos, transportes e autarquia”. Estão já em curso várias propostas de projetos para dar continuidade ao piloto atual, introduzir novas funcionalidades e replicar este modelo noutras cidades, em Portugal e no mundo. Here too, partnerships play a key role. Only with the interaction between universities, start-ups, businesses and municipalities can we think of innovative technology and services that are unique worldwide; of their implementation and marketing, meaning to put innovation into practice; and of looking at citizens as users and beneficiaries of technology and innovation from the start. Susana Sargento believes that ”the implemented pilot is only a first step on the road to form a smart city” and she adds that “at this time, there is a concerted effort between the Universities (Aveiro and Porto), businesses and municipality so as to develop and test new features in the current pilot, and using the pilot data in the development of services and applications for citizens, transport and local authority”. There are already various project proposals in order to continue the current pilot, to introduce new features, and to replicate this model in other cities not only in Portugal but also worldwide. The Future is Already Here! Throughout the city A monitorização da saúde no futuro sempre foi uma das preocupações de Miguel Coimbra, docente na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e investigador nos projetos Future Cities e I-CITY for Future Health. É precisamente nesse sentido que Miguel Coimbra e a sua equipa têm vindo a trabalhar desde há cerca de três anos, desenvolvendo o I-CITY for Future Health através da integração de três eixos fundamentais: a auscultação cardíaca, a monitorização dos idosos isolados e o HealthKioske. No âmbito da auscultação cardíaca, e a par de um trabalho desenvolvido em colaboração com centros de saúde, o principal foco tem sido a criação do registo clínico eletrónico. Recentemente, uma equipa de investigadores esteve no Brasil na segunda edição da campanha “Caravana do Coração”. O trabalho de campo permitiu à equipa de Miguel Coimbra utilizar e testar toda a tecnologia desenvolvida no âmbito do projeto, permitindo a recolha de dados e o registo clínico eletrónico de mil crianças e grávidas em 13 cidades diferentes do nordeste brasileiro, durante 13 dias. “Fizemos vários algoritmos e integrámo-los. Ao longo desta ação no Brasil, testámos estas soluções em campo, ou seja, já tinham sido testadas em laboratório, mas agora foram testadas no terreno”, esclarece o docente, para quem o resultado “não poderia ter sido mais gratificante e positivo”. O próximo passo será a integração da tecnologia num centro de saúde primário. Simultaneamente, e naquele que representa o segundo eixo de monitorização, a equipa de investigadores tem vindo a implementar a monitorização de idosos nas suas casas, através da utilização da aplicação para smartphone SenseMyCity. “Pretendemos dar-lhes tecnologia que eles usem todos os dias, de forma a Monitoring health in the future has always been a concern of Miguel Coimbra, a professor at the Faculty of Sciences of the University of Porto and a researcher in the Future Cities project and I-CITY for Future Health. That is precisely the reason why Miguel Coimbra and his team have been 18 Pela cidade working for around the past three years, developing the I-CITY for Future Health by integrating three key areas: cardiac auscultation, monitoring in the isolated elderly patients, and the HealthKioske. As part of the cardiac auscultation, and alongside a work in collaboration with health centres, the main focus has been the development of an electronic medical record. Recently, a team of researchers visited Brazil in the second edition of the campaign “Heart Caravan”. The fieldwork allowed Miguel Coimbra’s team to use and test all the technology developed within the project, allowing the data collection and the electronic medical record of one thousand children and pregnant women, in 13 different cities in the northeastern Brazil, for a period of 13 days. “We developed several algorithms and integrated them. Throughout this action in Brazil, we have tested these solutions on the field, ie, it had already been tested in the laboratory but now it has been tested on the field”, explains the professor for whom the result “could not have been more rewarding and positive”. The next step is the integration of technology in a primary health centre. Simultaneously, in the second monitoring axis, the research team has been implementing the monitoring of elderly patients in their homes using the smartphone application SenseMyCity. “We intend to give them technology that they can use every day in order to create this electronic register of continuous health to some Future Cities 19 criarmos esse registo eletrónico de saúde contínuo a alguns idosos isolados que são servidos pelo mesmo centro de saúde”, adianta Miguel Coimbra. Segundo o investigador, “está tudo pronto, falta agora ir para o terreno e testar a integração”. Para esse efeito foram já pré-selecionados dez idosos que utilizarão a referida tecnologia, composta por um smartphone e um zephyr (banda para eletrocardiogramas). Apesar de não estar previsto inicialmente, com o decorrer do projecto, um terceiro eixo de monitorização foi ganhando força e surgiu do contacto direto com o utilizador final: o HealthKioske, ou quiosque da saúde, assenta numa vertente de automonitorização em que a ideia é criar um espaço próprio, em locais a definir, com vários aparelhos e equipamentos médicos. A auscultação digital já tem vindo a ser alvo de investigações e desenvolvimento há cerca de oito anos, mas foi no âmbito do I-CITY for Future Health que acabou por se criar um processo integrado e uma relação mais próxima com a cidade do Porto e as suas instituições locais. O projeto I-CITY for Future Health envolve várias instituições como a FEUP, a FMUP, a FLUP e IT e dezenas de investigadores. Os resultados alcançados não pretendem ser um fim mas o início de um processo contínuo de aperfeiçoamento e integração dos vários elementos de recolha de dados e monitorização da população. isolated seniors who are served by the same health centre”, says Miguel Coimbra. According to the researcher, “everything is ready, we must now go to the field and test the integration”. For this purpose ten elderly patients have already been pre-selected to use such technology, comprising a smartphone and a zephyr (ECG monitoring). Although it was not originally planned, along the project a third axis monitoring appeared, and it arose from the direct contact with the end-user: the HealthKioske, or the kioske for the health, is based on a self-monitoring concept. The idea is to create a place, in locations yet to be determined, with several devices and medical equipment. The digital auscultation has already been the target of research and development for about eight years but it was under the I-CITY for Future Health that an integrated process and a closer relationship with the city of Porto and its institutions was eventually created. The I-CITY for Future Health project involves several institutions as FEUP, FMUP, FLUP and IT, and dozens of researchers. The results are not intended to be a mere goal, but the start of a continuous process of improving and integrating the various elements of data collection and monitoring the population. 20 The Future is Already Here! Nas Noticias On the News 21 Future Cities 22 The Future is Already Here! Eventos Events Conferência Future Cities 2014 O objetivo – transformar a cidade do Porto num laboratório vivo – foi atingido e os primeiros resultados foram apresentados na segunda edição da Conferência das Cidades do Futuro, que teve lugar no dia 28 de janeiro de 2014, no Mosteiro de São Bento da Vitória. Sob o tema “Porto: Living the Future”, o objetivo desta conferência internacional foi reunir representantes do governo local, academia e indústria. Rui Moreira (presidente da Câmara Municipal do Porto), Emídio Gomes (presidente da CCDR – N), Filipe Araújo (vereador de Inovação e Ambiente da Câmara Municipal do Porto) e o comandante António Leitão da Silva (Polícia Municipal) foram apenas alguns dos oradores que tiveram a oportunidade de apresentar o balanço do trabalho que tem sido desenvolvido no Porto. Com representantes de algumas das principais empresas, como a IBM e a Cisco, a Conferência Future Cities 2014 teve como objetivo apresentar o trabalho desenvolvido durante o primeiro ano do projeto, mas também trazer à discussão algumas questões das cidades do futuro, como a mobilidade sustentável e as tecnologias de informação e comunicação. 2014 Future Cities Conference The aim – to turn the city of Porto into a living lab – has been reached and the first results were presented at the second edition of the Future Cities Conference, which took place on the 28th January 2014, at Mosteiro de São Bento da Vitória. Under the theme “Porto: Living the Future”, the goal of this international conference was to bring together representatives of local government, universities and industry. Rui Moreira (mayor of Porto), Emídio Gomes (president of CCDR – N), Filipe Araújo (councillor for Innovation and Environment of the Municipality of Porto) and commander António Leitão da Silva (Municipal Police) were just a few of the speakers who had the opportunity to report on the work that has been developed in Porto. With representatives of some of the major global companies such as IBM and Cisco, the 2014 Future Cities Conference aimed to present the work developed during the first year of the project but also to bring to discussion some issues of the future cities such as sustainable mobility, and the information and communication technologies. Timothy Papandreou partilha a sua experiência no Porto A mobilidade nas cidades do futuro, nomeadamente na cidade do Porto, foi o mote de um workshop organizado no âmbito do projeto Future Cities, em colaboração com a Câmara Municipal do Porto, que reuniu especialistas, investigadores, gestores e decisores políticos. Timothy Papandreou, diretor de Planeamento dos Transportes de São Francisco, foi o orador em destaque e abordou a realidade dos transportes e da mobilidade nos Estados Unidos da América. “Para melhorar a mobilidade urbana, os municípios têm de ouvir as pessoas e as empresas”. Esta foi apenas uma das observações de Timothy Papandreou. O diretor de Planeamento dos Transportes de São Francisco apresentou um conjunto de possibilidades para um futuro sustentável das cidades. O investimento em programas de partilha de veículos, em infraestruturas para ciclistas e peões, a expansão dos serviços de táxi e a integração dos transportes públicos e de autocarros privados de empresas como a Google e a Facebook foram alguns dos exemplos discutidos. “Mobilidade é, na verdade, um bem essencial para aquilo que as pessoas querem da vida”, acrescentou Timothy Papandreou na sua visita à cidade do Porto. O programa, que contou com represen- Timothy Papandreou shares his experience in Porto The mobility in the cities of the future, namely in Porto, was the theme of a workshop organised under the Future Cities project in cooperation with the Municipality of Porto, which gathered experts, researchers, managers, and policy makers. The keynote speaker – Timothy Papandreou, Deputy Director of Strategic-Planning and Policy of the San Francisco Municipal Transportation Agency – addressed the reality of transports and mobility in the United States of America and he shared several strategies from the city of San Francisco. Papandreou presented a set of grams, infrastructures for cyclists and pedestrians, expansion of taxi service, smart parking, and integration of public transport and private bus companies (like Google and Facebook services) were some of the examples discussed. “Mobility is indeed a key asset in what comes to what people want out of life”, added Timothy Papandreou during his visit to the city of Porto. The program comprised representatives of leading institutions, including companies like STCP, CEiiA, Veniam and Geolink, researchers from the University of Porto and the University of Aveiro, and the Municipality of Porto. Among the reality of the problems caused by the growing number of vehicles in the cities and the solutions that can be translated into more sustainable cities, the workshop fostered the debate of some key issues on the future of the cities. Environment, innovation, security, and privacy were some of the topics covered during this workshop. “We are delighted with the impact of the workshop on the mobility of the future that gave researchers, students, entrepreneurs, and policy makers the opportunity to reflect, together with the Deputy Director of Strategic-Planning and Policy of San Francisco Municipal Transportation Agency, on how we can substantially improve the quality of life and sustainability of our cities through the various transport technologies and urban planning”, concluded João Barros, the coordinator of the Center of Competence for Future Cities of the University of Porto. Debater o Meio Ambiente na rede Eurocities Com o objetivo de aprender mais sobre as ações climatéricas do Porto, incluindo a forma como a cidade promove a eficiência energética no seu centro histórico, e os resultados do primeiro relatório de acompanhamento da cidade para o Pacto de Autarcas, a cidade do Porto organizou um fórum de três dias com o tema “Alterações Climatéricas – Cidades em Ação “. A organização do fórum destinou-se a explorar a forma como as cidades se relacionam com a estratégia de segurança energética da União Europeia, a definir um novo olhar sobre o Pacto de Autarcas e a discutir o seu futuro, bem como a recolher novas ideias sobre a adaptação às alterações climatéricas num workshop dirigido aos autarcas da UE. Com várias sessões em diferentes locais da cidade, como Serralves, Palácio da Bolsa e a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, a investigadora do projeto Future Cities Tânia Calçada discursou sobre o baixo custo de monitorização da qualidade do ar, tomando como exemplo a plataforma UrbanSense, em desenvolvimento no âmbito do projeto Future Cities. Future Cities possibilities for sustainable future cities and highlighted that “to improve urban mobility, municipalities have to listen to people and businesses”. Investment in vehicle’s sharing pro- 23 tantes de instituições de referência, incluiu a presença da STCP, do CEiiA, da Veniam, da Geolink e de investigadores da Universidade do Porto e da Universidade de Aveiro. Entre a realidade dos problemas causados pelo crescimento do número de veículos nas cidades e as soluções que podem traduzir-se em cidades mais sustentáveis, o workshop deu lugar ao debate de temáticas fundamentais sobre o futuro das cidades. Ambiente, inovação, segurança e privacidade foram alguns dos tópicos abordados durante esta sessão de trabalho. “Estamos muito satisfeitos com o impacto deste workshop sobre a mobilidade do futuro que deu a investigadores, estudantes, empresários e decisores políticos a oportunidade de refletir, em conjunto com o diretor de Planeamento Estratégico dos Transportes de São Francisco, sobre a forma sobre a qual podemos, através das mais diversas tecnologias de transporte e planeamento urbano, melhorar substancialmente a qualidade de vida e sustentabilidade das nossas cidades”, rematou João Barros, coordenador do Centro de Competências para as Cidades do Futuro da Universidade do Porto. 24 The Future is Already Here! Debating the Environment in Eurocities Network Aiming to learn more about Porto’s climate actions, including how Porto promotes energy efficiency in its historic centre, and the results of the city’s first monitoring report for the Covenant of Mayors, the city of Porto hosted a three day forum about “Climate change – Cities in Action”. The organisation of the Forum intended to explore the way cities relate to the European Union’s energy security strategy, to look at the Covenant of Mayors in a new way, and to discuss its future, as well as gathering new ideas on adaptation to climate changes at a workshop directed at the EU Mayors. With several sessions taking place in different places of the city, such as Serralves, Palácio da Bolsa and the Almeida Garrett Municipal Library, Future Cities’ researcher Tânia Calçada talked about the low cost of the air quality monitoring, taking as an example the UrbanSense platform, which is being developed within the Future Cities project. Workshop “Making Places” “Making Places” foi um workshop de um dia inserido na conferência Nordichi, que teve lugar no dia 26 de outubro de 2014, em Helsínquia, e que reuniu profissionais e investigadores dedicados a várias e criativas formas de visualizar informações e interagir no espaço urbano. O objetivo do evento foi compartilhar e estimular uma discussão interdisciplinar sobre o tema, contribuindo para formas mais consistentes e criativas de experienciar informações em áreas urbanas. Workshop “Making Places” “Making Places” was a one-day workshop within the Nordichi conference, which took place on the 26th October 2014, in Helsinki, and which brought together professionals and researchers who are interested in diverse and creative ways of visualising information and interacting in urban space. The goal of the event was to share and stimulate an interdisciplinary discussion on the topic in a way that could contribute towards more consistent and creative forms of experiencing information in urban areas. Criatividade impulsionada num workshop inspirador Uma prancha de surf, laços, pulseiras e até mesmo coroas feitas de papel. Poderíamos dizer que foi o resultado do workshop realizado no dia 11 de julho de 2014, organizado no âmbito do Projeto Future Cities – mas isso seria mentira. Sob o tema “Viver Humano em Future Cities”, os resultados desta atividade foram simplesmente excelentes. Nick Tyler (professor da Universidade College London) foi o orador principal. Determinado a agitar o público, o professor Tyler defendeu que o tempo é uma ilusão e que a sua perceção difere de uma pessoa para outra ou em situações diferentes. Por exemplo, se estamos a fazer algo “excitante e importante e vamos fazer algo ainda mais emocionante e importante, mas há a necessidade de se esperar por um autocarro, isso vai ser sentido como um verdadeiro desperdício de tempo”, referiu. O objetivo do workshop – inspirar os participantes e aumentar a sua criatividade – foi totalmente cumprido e atingiu o seu nível mais elevado durante a atividade “5 Minutos do Futuro”. Os participantes foram convidados a imaginar e criar diferentes situações que poderiam acontecer no futuro. Os vários cenários foram, posteriormente, apresentados numa sessão de role-play. O workshop também contou com a participação de vários parceiros e instituições envolvidas na plataforma de testes, como Rui Costa, da Veniam, Alexandre Sousa, da Porto Digital, Bruno Eugénio, da Câmara Municipal do Porto, e Tânia Calçada, do Projeto Future Cities. Imaginação, criatividade e originalidade podem facilmente resumir esta iniciativa. Creativity boosted in an inspiring workshop A surf board, ribbons, bracelets, and even crowns made out of paper. We could say that was the result of the workshop held last 11th July 2014, organised within the Future Cities project, but that would be a lie. Under the topic “Human Living in Fu- ent situations. For instance, if we are doing something “exciting and important and we are going to do something else even more exciting and important, but in between we have to wait for a bus, that will feel like a real waste of time”, he referred. The goal of the workshop – to inspire the participants and boost their creativity – was perfectly accomplished and it reached its highest point during the “5 minutes of the Future” activity. Participants were asked to imagine and create different situations that could happen in the future. The several scenarios were, later on, presented in a role-play session. Imagination, creativity and originality may easily summarise this initiative. shop was conducted by Susana Sargento, from the University of Aveiro and the Institute of Telecommunications, and a member of the Future Cities project. Katrin Sjöberg – an ITS research engineer from Volvo Group Trucks Technology in Sweden, and a connected vehicle technology specialist – was the keynote speaker. She addressed the issues of connected vehicles, Cooperative Intelligent Transport Systems (C-ITS), standardisation and road traffic safety. The workshop also included the participation of several partners and institutions involved in the test-bed, such as Rui Costa, from Veniam, Alexandre Sousa, from Porto Digital, Bruno Eugénio, from the Municipality of Porto, and Tânia Calçada, from the FCp. Future Cities Debater a maior rede veicular no mundo No âmbito do projeto Future Cities, a Universidade de Aveiro, a Universidade do Porto e parceiros industriais desenvolveram a maior rede veicular no mundo. Mais de 400 autocarros da cidade estão agora interligados. A fim de apresentar e debater sobre esta plataforma, bem como fornecer diferentes exemplos de redes veiculares de todo o mundo, o Projeto Future Cities realizou o workshop sobre a plataforma de Redes Veiculares e Mobilidade Sustentável. No dia 24 de abril de 2015, vários especialistas reuniram-se na Câmara Municipal do Porto para debater temas relacionados as comunicações veiculares, sistemas de transporte inteligentes e de mobilidade sustentável, apresentando o Porto Living Lab como um exemplo da melhoria da mobilidade nas cidades. A abertura do seminário foi realizada por Susana Sargento, da Universidade de Aveiro e do Instituto de Telecomunicações, e investigadora do Projeto Future Cities. Katrin Sjöberg – engenheira e investigadora do sistema de transportes inteligentes do grupo Volvo Trucks Technology, na Suécia, e especialista em tecnologias de veículos interligados – foi a oradora principal. Abordou questões de veículos ligados em rede, Cooperação de Sistemas de Transporte Inteligentes, padrões e segurança do tráfego rodoviário. veloped the largest vehicular network in the world. More than 400 city buses are now interconnected. In order to present and discuss that test-bed, as well as providing different examples of vehicular networks around the world, the Future Cities project has held the workshop on the platform of Vehicular Networks and Sustainable Mobility Test-bed. On 24th April 2015, several experts gathered at the Municipality of Porto to debate themes related to vehicular communications, Intelligent Transport Systems (ITS) and sustainable mobility, showcasing the Porto Living Lab as an example of the improvement of mobility in the cities. The opening of the work- 25 ture Cities”, the outcomes of this activity were simply outstanding. Nick Tyler (a professor at the University College London) was the keynote speaker. Determined to shake up the audience, professor Tyler supported that time is an illusion and its perception differs from one person to another or at differ- Discussing the largest vehicular network in the world Within the Future Cities project (FCp), the University of Aveiro, the University of Porto, and the industrial partners de- 26 The Future is Already Here! Artigos Papers A implementação do projeto Future Cities resultou na recolha de dados reais, com utilidade prática para a melhoria do funcionamento da cidade e, consequentemente, da qualidade de vida dos seus habitantes. No entanto, de um ponto de vista mais científico, alcançaram-se também resultados notáveis e evidentes pela participação em diversas conferências internacionais e pela publicação de inúmeros artigos sobre o tema. The implementation of the Future Cities Project has resulted in the gathering of real data, with practical use in order to improve the city’s functioning and hence the quality of life of its inhabitants. However, from a more scientific point of view, remarkable results have also been achieved, as one can conclude from the participation in various international conferences and the publication of numerous articles on the subject. Artigos Papers 2012 L. Moreira-Matias, J. Gama, M. Ferreira, L. Mendes-Moreira and L. Damas; “Online Predictive Model for Taxi Services”, Advances in Intelligent Data Analysis XI, vol. 7619, pp. 230240, Springer, October 2012 (doi: 10.1007/978-3-642-3415 6-4_22). 2013 C. Queirós, M.S. Carlotto, M. Kaiseler, S. Dias and A.M. Pereira; “Predictors of Burnout among nurses: An interactionist approach”, Psicothema, Vol. 25, Issue 3, pp. 330-335, 2013 (doi: 10.7334/psicothema2012.246). M. Boban, J. Barros and O. Tonguz; “Geometry-Based Vehicle-to-Vehicle Channel Modeling for Large-Scale Simulation”, IEEE Transactions on Vehicular Technology, Vol. 63, Issue 9, pp. 4146-4164, May 2013 (doi: 10.1109/TVT.2014.2317803). L. Moreira-Matias, J. Gama, M. Ferreira, J. Mendes-Moreira and L. Damas; “Predicting Taxi-Passenger Demand using Streaming Data”, IEEE Transactions on Intelligent Transportation Systems, Vol. 14, Issue 3, pp. 1393-1402, June 2013 (doi: 10.1109/ TITS.2013.2262376). D.E. Lucani, M. Médard and M. Stojanovic; “Capacity Scaling Laws for Underwater Networks”, Internet Mathematics, Vol. 9, Issue 2-3, pp. 241-264, June 2013 (doi: 10.1080/15427951.2012.720481). M. Boban, R. Meireles, J. Barros, P.A. Steenkiste and O.K. Tonguz; “TVR – Tall Vehicle Relaying in Vehicular Networks”, IEEE Transactions on Mobile Computing, Vol. 13, Issue 5, pp. 1118-1131, June 2013 (doi: 10.1109/TMC.2013.70). X. Shi, M. Médard and D.E. 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