Engrenagem de rodas dentadas
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Engrenagem de rodas dentadas
Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:11 Uhr M Seite 101 E C H A N I C & S T A T I C Máquinas ao nosso redor O que é mecânica? O motor elétrico Engrenagem de parafuso helicoidal Barreira Mesa rotatória Engrenagem de rodas dentadas Engrenagem de manivela Acionamento de veículos (veículo 1–3) Engrenagem de rodas dentadas com correntes Veículo com direção Caixa de câmbio Engrenagem planetária Engrenagem cónica Máquinas de cozinha Transmissão diferencial Fuso roscado Macaco Plataforma com mecanismo de pantógrafo Torno Mecanismo de biela Pára-brisas Corrente de quatro articulações Serra de arco Alavanca Balança de pratos Balança com peso cursor Roldanas – Talha O mundo da estática Mesa Escada de cavalete Ponte de travessa Ponte com viga de sustentação inferior Ponte com viga de sustentação superior Assento elevado Guindaste F O L H E T O p. 102 p. 102 p. 102 p. 103 p. 103 p. 103 p. 104 p. 104 p. 105 p. 105 p. 106 p. 107 p. 108 p. 109 p. 109 p. 109 p. 110 p. 110 p. 111 p. 111 p. 112 p. 112 p. 112 p. 113 p. 113 p. 113 p. 114 p. 114 p. 116 p. 116 p. 117 p. 117 p. 118 p. 118 p. 119 p. 119 101 Índice P Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:11 Uhr R O F I Máquinas ao nosso redor Seite 102 M E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n Quem, hoje em dia transporta ainda caras pesadas por ai? Quem é que faz um furo numa parede com a força puramente muscular? Quem é que lava a sua roupa ainda com uma tábua de lavar roupa? Quase ninguém. A humanidade descobriu muitos aparelhos que lhe facilitam a vida e o trabalho. Começando por uma engrenagem de moenda de um moinho, passando pelo acionamento a jato de um Jumbo até o computador. Os aparelhos que te facilitam o trabalho ou mesmo podem te livrar do trabalho, denominamos na linguagem técnica: máquinas. As máquinas podem: Exemplos: x Movimentar cargas x Caminhões, automóveis, guinchos, dragas,... x Processar materiais x Batedor de massas, misturador de concreto, misturador,... x Transformar a energia elétrica x Motor elétrico em energia de movimento x Processar dados O que é a mecânica? O motor elétrico x Máquina de calcular, computador,... n A mecânica tem a ver com efeitos e forças que influenciam corpos rígidos e em movimento. A mecânica é classificada em diferentes setores, como, p.ex., a estática, a dinâmica, a cinemática ou a termodinâmica. Nos limitamos a dois setores, a dinâmica e a estática. Já na antiguidade, os cientistas pesquisaram os setores da mecânica. Os antigos mestres de obras das catedrais chegaram até o extremo com o equilíbrio das forças com igrejas cada vez mais altas. Atualmente, o especialista em estática assume os cálculos para a estabilidade de uma construção. A sua profissão deriva, como o nome revela, do setor de mecânica denominado estática. Mais sobre isso, irás ficar sabendo no assunto estática. Sempre, quando máquinas ou engrenagens são colocadas em movimento, estas são dinâmicas. A dinâmica descreve a modificação das dimensões em movimento, por exemplo quando da rotação de um eixo, no caso de um movimento de vaivém ou uma transmissão por roda dentada. A dinâmica é, assim, a ciência das modificações do movimento. O que isto representa exatamente, irás conhecer nos capítulos seguintes. n O motor é um acionamento possível para uma máquina. São diferenciados dois tipos de motores: motores à combustão e motores elétricos. Um automóvel, p.ex., é acionado por um motor à combustão. Um motor assim tão complicado, não tens, naturalmente, na tua caixa de módulos, mas sim, em vez deste, um motor elétrico, também denominado abreviadamente um E-Motor. Os motores elétricos são o acionamento para a maioria das máquinas do dia-a-dia. Eles podem ser empregados em todos os lugares onde se encontra à disposição energia elétrica. O motor elétrico na tua caixa de módulos tem uma alta velocidade de rotação, isto é, ele gira tão rápido que não podes identificar de maneira nenhuma uma rotação individual. O teu motor é, entretanto, muito ”fraco”, ele não pode levantar nenhuma carga e também não pode acionar nenhum veículo. Para diminuir as rotações rápidas e tornar o motor ”mais forte”, é necessário uma engrenagem de transmissão. 102 Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:11 Uhr M Seite 103 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n Para reduzir a alta velocidade de rotação do motor, o mais adequado é uma engrenagem helicoidal. Neste caso, é colocado um parafuso sem-fim (helicoidal) sobre o eixo do motor, que é a barra que sai para fora da caixa do motor. O parafuso helicoidal aciona uma roda dentada. Este tipo de engrenagem é utilizado no caso onde se devem reduzir altas velocidades de rotação em espaços reduzidos. Uma engrenagem helicoidal trabalha de maneira autobloqueante, isto é, a roda helicoidal pode ser acionada através do parafuso helicoidal mas, de maneira contrária, bloqueia a engrenagem. n Barreiras e guindastes utilizam esta engrenagem, pois aqui a ação segura de bloqueio do parafuso sem-fim impede que a barreira ou a carga suspensa ”rode” o acionamento ”ao contrário”. P Engrenagem helicoidal Barreira Ta r e f a : x Constrói o modelo de barreira. x Gira a barreira com a manivela para cima. Quantas vezes tens que girar a manivela para levar a barreira para a posição vertical? x Tenta empurrar a barreira para baixo com os dedos. O que percebes? Tiveste, seguramente, que girar a manivela algumas vezes, para movimentrar a barreira a 90°. Pudeste puxar a barreira para baixo? Viste, isto é o que se conhece como uma engrenagem autobloqueante. Com a manivela pequena pudeste levantar confortavelmente a grande barreira, pudeste, assim, aumentar a força de acionamento com a engrenagem de parafuso helicoidal. A engrenagem de parafuso helicoidal possui várias vantagens: x Ela poupa espaço. x Ela reduz várias vezes a velocidade de rotação do acionamento. x Ela é autobloqueante. x Ela aumenta a força do acionamento. x Mas ela também modifica a direção do movimento de rotação de 90°. n O mecanismo da engrenagem de parafuso helicoidal é utilizado em muitas máquinas. Um exemplo simples para isto é a mesa rotativa, o teu próximo modelo. No caso deste modelo, a velocidade de rotação deverá ser reduzida e a direção de rotação modificada. A resistência da mesa rotativa carregada não deve parar o motor. Ta r e f a : x Constrói a mesa rotativa. x Coloca uma panela com água ou terra sobre o tampo da mesa rotativa, naturalmente somente uma panela que se ajuste ao tamanho do tampo da mesa. x Pode o pequeno motor realmente girar a panela grande? 103 Mesa rotativa Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:11 Uhr R O F I Engrenagem de rodas dentadas Seite 104 M E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n Neste capítulo irás tomar conhecimento mais detalhado com engrenagens de rodas dentadas. As rodas dentadas pertencem aos elementos de máquinas mais antigos e mais robustos. Elas existem de diferentes tipos e tamanhos. Um funcionamento similar ao de uma engrenagem de roda dentada já conheces no caso da tua bicicleta. Entretanto, neste caso as rodas dentadas são substituidas por rodas de corrente e uma corrente. Com engrenagens de roda dentada se pode transferir e modificar movimentos rotatórios. Uma engrenagem de roda dentada pode: x passar adiante um movimento rotatório, x modificar uma velocidade de rotação, x aumentar ou diminuir uma força rotativa x ou modificar uma direção de rotação. Engrenagem de manivela n Nos modelos seguintes irás construir engrenagens de roda dentada com rodas cilíndricas de dentado reto. As rodas cilíndricas de dentado reto são sempre utilizadas quando o movimento rotatório tiver de ser transferido sobre um eixo paralelo. Ta r e f a : x Constrói a engrenagem de manivela 1. x Gira a manivela uma vez. Quantas vezes gira o eixo com a segunda roda dentada? x Gira a manivela no sentido horário. Em que direção gira a roda movida e, com isso, o segundo eixo? Quando quizeres movimentar um veículo desta maneira, irias somente sair do lugar muito lentamente. Além disso, irias andar de marcha a ré. Este modelo deve mostrar-te também somente como se constrói e calcula uma multiplicação simples. C á l c u l o d a re l a ç ã o d e m u l t i p l i c a ç ã o d e e n g re n a g e n s d e ro d a s d e n t a d a Roda de acionamento Roda movida No. da roda 1 2 Quantidade de dentes de uma roda dentada Z1 Z2 Número de rotações n1 n2 Direção de rotação (à esquerda/à direita) Ta r e f a : x Constrói a engrenagem de manivela 2. x Gira a manivela uma vez. Quantas vezes gira o eixo com a segunda roda dentada? x Gira a manivela no sentido horário. Em que direção gira a roda movida e, com isso, o segundo eixo? 104 Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 105 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O P Se quizesses movimentar um veículo desta maneira, irias andar um pouco mais rápido do que com o teu primeiro modelo. Calcule, também para esta engrenagem, a multiplicação. C á l c u l o d a re l a ç ã o d e m u l t i p l i c a ç ã o d e e n g re n a g e n s d e ro d a s d e n t a d a Roda de acionamento Roda movida No. da roda 1 2 Quantidade de dentes de uma roda dentada Z1 Z2 Número de rotações n1 n2 Direção de rotação (à esquerda/à direita) n Já aprendeste até agora muito sobre engrenagens e podes testar o conhecimento num modelo. Constrói o veículo 1. Tens agora com o motor e a transmissão um acionamento de veículo correto. Para que andes mais rápido, constrói o veículo 2. O teu móbile movimenta-se 1,5 vezes mais rápido do que o seu predecessor. Mas esta transmissão tem os seus problemas ocultos. Acionamento de veículos O veículo 3 tem uma estrutura de transmissão ”invertida” em relação ao veículo 2. Como é modificada a sua velocidade em comparação com os outros modelos? Com as três engrenagens de rodas dentadas construistes uma multiplicação 1:1 com velocidade de rotação invariável e o mesmo torque. O teu segundo modelo possui a relação de multiplicação de 1:1,5 e um torque reduzido. Isto significa que ele é mais rápido mas possui menos ”força”. O veículo 3 possui a relação de multiplicação de 2:1 e movimenta-se, com isso, mais lentamente do que os dois outros, por isso se denomina desmultiplicação. Este tipo de transmissão tem a vantagem, de ser ”mais forte”, possuindo assim, um torque maior. Este efeito é utilizado, p.ex., no caso de um trator. Ele movimenta-se mais lentamente so que um caminhão, mas tem, em contraposição, muito mais força. Conheces todas as três transmissões de engrenagens da mudança da tua bicicleta. Aqui também propulsionas na frente o pinhão grande e atrás o pinhão pequeno, para andar ligeiro num plano. Na montanha certamente trocas para uma relação de multiplicação menor, como 1:1. ou, quando fica muito íngreme, passas para 2:1 Engrenagem de rodas dentadas com correntes n Se tiverem de ser ligadas por ponte grandes distâncias entre eixos, utiliza-se a denominada transmissão com mecanismos de tração. Como mecanismo de tração são empregadas correias ou correntes. Elas conetam entre si as rodas de acionamento e movida a longas distância, mantendo as partes da máquina num determinado jogo de conjunto. 105 Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr Seite 106 M R O F I E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O Ta r e f a : x Constrói o veículo com acionamento de corrente primeiramente só com uma manivela ao invés do motor. x Gira a manivela uma vez. Quantas vezes gira a roda? x Gira a manivela no sentido horário. Em que direção gira a roda? C á l c u l o d a re l a ç ã o d e m u l t i p l i c a ç ã o d e e n g re n a g e n s d e ro d a s d e n t a d a s Roda de acionamento Roda movida No. da roda 1 2 Quantidade de dentes de uma roda dentada Z1 Z2 Número de rotações n1 n2 Direção de rotação (à esquerda/à direita) Uma engrenagem deste tipo tens também na tua bicicleta. O percurso entre o acionamento do pedal e a roda traseira é conetado por uma corrente. Numa bicicleta alpina ou numa bicicleta de corrida não tens naturalmente só uma marcha, mas sim podes selecionar entre várias marchas. Isto significa que adaptas a tua velocidade dependendo da força e da velocidade de rotação a ser empregada e transmitida. As tuas rodas dentadas não se denominam mais, neste caso, rodas dentadas retas, mas sim rodas de correntes. Monta o motor no teu veículo com acionamento de correntes. De mesma maneira funciona a multiplicação também no caso de uma bicicleta motorizada ou motocicleta. Certamente poderás agora construir uma motocicleta própria a partir das tuas peças da fischertechnik. Vehículo con dirección n Nos diferentes modelos pudeste reconhecer como é importante a correta relação das rodas dentadas para os diferentes tipos de veículos e velocidades. Para que o teu veículo não se movimente sempre numa única direção, ele recebe agora um volante de direção. Monta o modelo de veículo com volante de direção. Este volante de direção é o mais fácil e mais antigo que o homem desenvolveu. Ela é denominada de direção por meio de prato de engate. Os celtas desenvolveram esta direção para os seus carros, para tornar o eixo dianteiro e, com isso, o veículo manobrável. Eles descobriram a direção por meio de prato de engate, que hoje também é utilizada em muitos carros reboque, carros manuais e carroças. A direção por meio de prato de engate é um sistema de direção com um truque do tipo travessa para eixo e rodas. Este é inserido sobre um moente rotativo suportado na estrutura do carro (placa de fundo, chassi). O sistema de direção poderá ser controlado através do moente rotativo estendido como barra de direção ou com uma vareta (lança), que está fixada na travessa giratória. No caso de um carro para descer ladeiras, a direção por meio de prato de engate poderá também ser acionada com os pés ou com duas cordas. Moente rotativo Eixo 106 Truque Volante da direção Barra da direção Lança Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 107 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n Com a seguinte construção irás ampliar a transmissão por rodas dentadas simples através de uma caixa de câmbio com várias marchas. Assim, origina-se uma transmissão, como aquela de um automóvel, uma furadeira ou uma bicicleta motorizada. No caso deste modelo trata-se de uma engrenagem composta, isto é, uma engrenagem formada por mais do que somente duas rodas dentadas. Pesquise, uma vez, o efeito de multiplicação de rodas dentadas e pares de rodas dentadas conetadas umas atrás das outras. Ta r e f a : x Constrói a engrenagem. x Conecta o motor e movimenta a ”alavanca de mudanças” lentamente da 1 2 marcha para a 3 2 marcha. Presta atenção para que as rodas dentadas de uma marcha encaixem exatamente uma com a outra. x Anota as tuas observações. Observação das marchas individuais Número da marcha 1 2 3 Observação mais rápida / mais lenta Direção de rotação mesma / contrária Esta transmissão comanda a 3a marcha numa outra direção do que a 1a e 2a marchas. Isto é devido a que, aqui, estão colocadas em série três rodas dentadas. Sempre que uma quantidade ímpar de rodas dentadas se encontrem uma atrás da outra, a roda movida possui a mesma direção de rotação da roda de acionamento. Este efeito é utilizado no caso de um automóvel, para movimentar-se de marcha a ré. Outras experiências: x Constrói o teu próprio modelo com diferentes quantidades rodas dentadas em série. x Substitui o disco rotativo através de um tambor de cabos. Assim terás um guincho de cabos como num guindaste, para cargas pesadas diversas. x Podes montar ainda mais marchas na tua caixa de câmbio? Experimente com as rodas dentadas da tua caixa modular da fischertechnik. x Tarefa para peritos: Constrói uma caixa de câmbio com uma corrente. 107 P Caixa de câmbio com várias marchas Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr R O F I A engrenagem planetária Seite 108 M E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n Uma engrenagem planetária é um sistema muito complexo de diferentes tipos de rodas dentadas. Ela é empregada em muitos setores, p.ex. como batedor numa máquina de cozinha ou como transmissão automática no automóvel. Neste caso, a construção é, entretanto, um pouco mais complicada. Ta r e f a : x Constrói a engrenagem planetária. x Gira a manivela, o ”acionamento”, e observa quantos eixos, rodas dentadas e acoplamentos de rodas dentadas podes, com isso, por em rotação. Com a corrediça, assim é chamada a alavanca na parte inferior do teu modelo, poderás prender o suporte da roda planetária ou da roda com engrenagem interior, de maneira que uma das duas peças não mais possa girar. 1 3 A função de uma engrenagem planetária é simples. Ela possibibilita uma modificação da relação de multiplicação sob carga, isto é, sem separação do fluxo de forças entre o acionamento e movimento. Através do dentado interno da roda com engrenagem interior, as rodas dentadas estão dispostas de modo especialmente compacto. Para a marcha a ré não é necessário nenhum eixo adicional com pinhão de marcha a ré, no caso de uma engrenagem planetária. A engrenagem planetária consiste, no caso mais fácil, de uma planetário central (1), rodas planetárias (2), suporte das rodas planetárias (3) e roda com engrenagem interior (4). No caso deste conjunto simples de rodas planetárias o planetário central está no centro sobre várias rodas planetárias com uma roda 4 com engrenagem interior de dentado interno de acoplamento efetivo. O planetário central, o suporte das rodas planetárias ou a roda com engrenagem interior podem, respectivamente, acionar, serem acionados ou serem travados. Para testar corretamente a tua transmissão, tens a alavanca de corrediça. Sem uma roda dentada adicional, a engrenagem deve ser ajustada através da imobilização do suporte das rodas planetárias (3), de maneira que a movimentação 2 ocorra uma vez através do suporte planetário e uma vez através da roda com engrenagem interior. Este processo é utilizado na técnica de automotores, para engatar uma marcha a ré. Para isso, o acionamento (a manivela) deve ser ligado com o planetário central e o acionamento do eixo com a roda com engrenagem interior Ta r e f a : x Teste as características da tua transmissão planetária, imobilizando primeiramente o suporte das rodas planetárias e, a seguir, acionando a engrenagem da roda com engrenagem interior. x Completa a seguinte tabela: Acionamento Direção de rotação Desmultiplicação 108 Roda de engrenagem interior Suporte de rodas planetárias Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 109 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O P Engrenagem cônica n Com a roda cônica, irás conhecer agora uma transmissão simples de rodas dentadas. Ta r e f a : x Constrói o modelo da engrenagem. x Observa como de modificam a velocidade de rotação, a direção de rotação e o torque neste modelo. Esta engrenagem somente modifica a direção do movimento rotativo de 90°, a velocidade de rotação e o torque permanecem os mesmos. n Neste modelo serão combinadas a engrenagem cônica e a planetária. Constrói como indicado na instrução de construção. A batedeira da fischertechnik é um modelo para verdadeiros profissionais. Conheces todas as rodas dentadas e tipos de engrenagens que aqui atuam conjuntamente? Este modelo poderá ser muito bem variado. Constrói conforme as tuas idéias. Podes colocar um copo sobre o suporte para que possas misturar o seu conteúdo. Máquinas de cozinha Diferencial n Um diferencial é sempre necessário quando, no caso de um veículo de faixas múltiplas, como um automóvel, várias rodas serão associadas por um eixo. Os diferenciais satisfazem duas funções: A distribuição de potência de acionamento sobre dois eixos e a compensação das diferenças de velocidade de rotação entre estas ramificações. Nesta função, o diferencial é empregado em dois pontos: Diferencial de eixo: É empregado no eixo, para distribuir a potência do eixo cardan para dois eixos de acionamento par aas rodas. Diferencial central: É empregado entre dois eixos, para distribuir a potência entre o eixo dianteiro e traseiro. 109 Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr R O F I Seite 110 M E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O Ta r e f a : x Constrói o modelo da engrenagem. x Observa como de modificam a velocidade de rotação, a direção de rotação e o torque neste modelo. Mantenha presa, além disso, alternadamente, uma ou outra roda movida, a seguir o corpo rotativo (a tomada das rodas cônicas centrais) no centro. x Anote as tuas observações na tabela. Manter presa Roda movida 1 Roda movida 2 Velocidade de rotação Direção de rotação O diferencial parece ser uma verdadeira engrenagem mágica. A mais frequente aplicação é encontrada em automóveis: quando se faz uma curva com um veículo, a roda externa percorre uma distância maior do que a roda no interior da curva. Sem diferencial, as rodas acionadas iriam friccionar sobre a rodovia e desgastar rapidamente. O diferencial no eixo tem ainda uma outra propriedade: Ele divide os torques em proporções idênticas (50:50) e os conduz para as rodas Fuso roscado/ Articulação Macaco n Existem situações nas quais se tem que levantar sozinho cargas pesadas. Um pneu furado serve de exem- plo. Imagine se tivesses que levantar um automóvel, para trocar um pneu. Naturalmente isto é impossível. Por isso, a um carro pertence um macaco. Desta maneira qualquer um pode levantar o automóvel. O fator determinante, neste caso, é o fuso roscado. Ele tem características similares ao parafuso sem-fim, que já conheces. Braço elevador Ponto de rotação Ta r e f a : x Constrói o modelo do macaco. x Gira a manivela e observa o quanto a porca do parafuso sem-fim se movimenta e que altura atinge o braço elevador do macaco. x Pressione sobre o braço elevador. O fuso roscado gira de volta? x Podes citar dois motivos por que é utilizado para este fim um mecanismo de fuso roscado? 110 Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 111 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O P Para colocar o braço elevador bem na vertical, terás que girar a manivela muitas vezes. Deves ter verificado que o braço elevador não pode ser pressionado para baixo! Um mecanismo de fuso roscado tem muitas vantagens: x Ele reduz o número de rotações do acionamento de maneira múltipla. x Ele é autobloqueante. x Ele aumenta a força do acionamento. Plataforma com mecanismo de pantógrafo n A plataforma com mecanismo de pantógrafo te mostra como se pode transformar um movimento rotativo num movimento paralelo de elevação e abaixamento, com a ajuda de um fuso roscado, articulações e alavancas. Plataforma Ponto de rotação Braço articulado Ta r e f a : x Constrói a plataforma com mecanismo de pantógrafo. x Coloca um copo com água sobre a plataforma. x Como se movimentam a plataforma e o copo, quando giras a manivela? O fuso roscado movimenta a porca do parafuso sem-fim em movimento de vaivém. Através deste movimento, a plataforma será movimentada para cima e para baixo através da articulação. Como o ponto de rotação de ambas as articulações encontra-se no centro comum, o avanço, ou seja o movimento de elevação e abaixamento da plataforma, ocorre paralelamente ao fuso roscado. Ambas as articulações percorrem o mesmo percurso, como no caso de uma tesoura. Máquina de torno n Neste modelo existem dois acionamentos de fuso. O torno da fischertechnik é um modelo para verdadeiros profissionais. Aqui agem dois acionamentos de fuso conjuntamente. Podes imaginar por que o torno é equipado com dois acionamentos de fuso separados? 111 Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr R O F I Mecanismo de biela Pára-brisas Seite 112 M E C H A N I C & S F T A T I C O L H E T O n Sabes, de fato, como funciona um limpador de para-brisas? O próximo modelo irá te mostrar. Neste caso, um movimento rotativo será transformado num movimento de vaivém ou oscilatório. Para isso é necessário um disco de manivela ou excêntrico. Este mecanismo é denominado de mecanismo de manivela e biela oscilante. Ele transforma um movimento rotativo num movimento em linha reta e é constituido, como uma cadeia dupla de quatro articulações, das seguintes peças: Manivela / Excêntrico Balancim Chassi Biela Corrente de quatro articulações n A corrente de quatro articulações consiste, como o nome já indica, de quatro articulações, ou sejam, pontos nos quais algo pode girar. Uma representação simplificada da corrente de quatro articulações te mostra como ela funciona. Reconheces os componentes? Ta r e f a : x Constrói a corrente de quatro articulações. x Observa como os componentes individuais funcionam entre si. x Quais os componentes que se movimentam e quais não se movimentam? Descreva o tipo dos seus movimentos na tabela. Componente Movimenta-se (sim/não) Tipo de movimento Manivela Biela Balancim Chassi O chassi é rígido e assimila os movimentos. A manivela deve poder realizar rotações completas e a biela transfere o movimento da manivela para o balancim. O balancim descreve no seu movimento somente um arco, pois está apoiado no chassi. Para que o mecanismo funcione, os comprimentos dos quatro componentes do balancim de manivela devem estar numa determinada relação entre si. 112 Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 113 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n O efeito do balancim de manivela existe também em outros setores. A muito tempo, a serra de arco foi uma grande auxiliar dos metalúrgicos. A sua construção simples irá ajudar para que entendas melhor o mecanismo de biela. Neste tipo de mecanismo é transformado um movimento rotativo num movimento de vaivém em linha reta. Os pontos extremos correspondentes, nos quais a serra não pode continuar a movimentar-se, são designados pontos mortos (T1 e T2). Chassi Excêntrico/ Disco do excêntrico Biela Serra de arco T1 Avanço T2 Manivela Puxavante Ta r e f a : x Constrói o modelo do mecanismo. x Meça o avanço da tua serra. n Para determinar o preço de uma mercadoria, já a mais de 4.000 anos se compara a quantidade da mercadoria com pesos. Isto é feito com o auxílio de uma balança de pratos, onde o equilíbrio de duas forças peso é mensurado. No caso do teu modelo, é uma barra apoiada no ponto de rotação central que possui nas extremidades dois pratos. Ambos os indicadores, no meio da barra da balança, devem encontrar-se alinhados quando do equilíbrio das forças. Ta r e f a : x Constrói a balança de pratos. x Coloca em ambos os pratos da balança uma peça da fischertechnik. Está a balança em equilíbrio? x Procura, a seguir, dois objetos, que tenham, na tua opinião o mesmo peso. Coloca-os sobre os pratos da balança. x É verdadeira a tua suposição? Esta balança funciona conforme o princípio da alavanca de comprimentos iguais. Uma alavanca é uma barra reta, apoiada num ponto de rotação sobre a qual atuam duas forças. A distância entre os pontos de aplicação das forças e o ponto rotativo denomina-se braço de alavanca. Ambos os lados ao lado do ponto rotativo são de mesmo comprimento e tem o mesmo peso. O princípio desta balança é o mesmo de uma gangorra. Para que a alavanca fique em equilíbrio, os pesos que contatam as alavancas e a sua distância em relação ao ponto rotativo da balança devem ser iguais. 113 P Alavanca Balança de pratos Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr R O F I Balança com peso cursor Seite 114 M E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n É necessário um pouco de paciência para encontrar dois pesos que sejam exatamente iguais. Um desenvolvimento da balança de pratos é, por isso, a balança com um peso cursor. Esta balança também funciona baseada no princípio da alavanca de mesmo comprimento, só que aqui, os torques serão driblados. Ambos os lados ao lado do ponto rotativo são os braços de força. Quanto mais para fora de um braço de força um peso ficar suspenso, maior será a sua força. Auxiliado pela corrediça, o torque poderá ser modificado num braço de força. O braço, juntamente com o prato da balança, é denominado braço de carga. Ta r e f a : x Constrói a balança com braço de força e de carga e peso cursor. x Regula o peso cursor de maneira que a balança fique em equilíbrio sem carga. O indicador, no meio da balança, irá te ajudar neste caso. x Coloca um peso no prato da balança. Equilibra com o peso cursor. Para que uma alavanca esteja em equilíbrio, a soma dos torques que giram à esquerda devem coincidir com a soma dos torques que giram à direita. Isto parece complicado, mas não é, assim, tão difícil. A princípio diz que ambos os braços, à esquerda e à direita do ponto rotativo, devem ter o mesmo peso mas não necessitam ter o mesmo comprimento. Quanto mais afastado do ponto rotativo o peso estiver, maior é a força da alavanca e, com isso, o seu peso. Roldanas de cabos – Talha n Imagine que queiras puxar o teu amigo para cima com um cabo. Apesar dele ter o mesmo peso que o teu, somente irás conseguir levantá-lo com enorme esforço. A roldana de cabos no teto irá te ajudar para segurar mas não para levantar. O modelo de talha te oferece, porém, algumas possibilidades para que possas levantar também, facilmente, cargas pesadas. 114 Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 115 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O Talha com 2 roldanas Ta r e f a : x Constrói o modelo da talha com 2 roldanas (uma fixa e uma livre). x Pendura um peso no gancho . x Puxa no cabo e meça o quanto deves puxar para levantar a tua carga de 10cm. Necessitas para isso de muita força? x Anota as tuas observações na tabela. Comprimento trato em cm Esforço conforme a percepção Quantidade de cabos 2 roldanas No caso deste modelo, a força utilizada foi reduzida à metade. Como se comporta em relação aos comprimentos de tração? Talha com 3 roldanas Ta r e f a : x Amplia o teu primeiro modelo para uma talha com 3 roldanas. Verifica na instrução de montagem. x Puxa novamente no cabo e meça o quanto tens que puxar agora para levantar a tua carga de 10cm. Necessitas, para isso, muita força? x Anota e compara as tuas observações na tabela. Comprimento trato em cm Esforço conforme a percepção Quantidade de cabos 3 roldanas Agora que conheces o modo de atuação de uma talha, podes construir uma talha com quatro roldanas. Além disso, será montado o motor como substituto para a tua força. Talha com 4 roldanas Ta r e f a : x Amplia o modelo para uma talha com 4 roldanas e motor. x Fixa, auxiliado por atilhos de borracha, uma carteira de dinheiro com moedas no gancho. x Consegue, o motor, elevar as moedas? Para poder levantar cargas pesadas com pouca força, é necessária uma talha com duas, quatro ou seis roldanas. Se negligenciarmos o peso das roldanas e as forças de atrito, a talha reduz a força conforme a quantidade de roldanas, pela metade, de um quarto, respect., de um sexto. No caso desta talha, o motor somente deve levantar 1/4 da carga. Ela possui, porém, uma desvantagem: quando a carga tiver de ser elevada de 10cm, quando deverá o teu motor enrolar o cabo? Y 10 cm Y 20 cm Y 30 cm Y 40 cm A física conhece o modo de trabalho da tua talha e encontrou um princípio que é conhecido como ”regra de ouro”. Ela afirma que: ”O trabalho não pode ser poupado, tudo o que é poupado em força, deverá ser consumido em tempo e percurso!” 115 P Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr R O F I O mundo da estática Seite 116 M E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n A estática estuda as condições sob as quais as forças que interagem com um corpo estão em equilíbrio. Ela é, com isso, o princípio para todas as calculações e construções de estruturas como pontes ou casas. Sobre os componentes da estática atuam diferentes cargas. O peso de uma construção é denominado carga própria. O peso de pessoas, móveis, pratos e até de automóveis é denominado carga de trânsito. Mesa n Mesmo a tua mesa é um objeto estático. Ela suporta tanto o seu próprio peso, ou seja a carga própria, como também as cargas de trânsito. Estas são pratos, xícaras, comidas ou bebidas, que estajam sobre a mesa, mas também os choques inadvertidos na mesa. Para que uma mesa possa absorver todas estas cargas, ela necessita uma quantidade de especialidades estáticas. Escora Reforço Ta r e f a : x Constrói a mesa. x Presta atenção para que as escorar estejam bem ligadas. x Sobrecarrega a mesa, primeiramente, por cima. A seguir, pressione lateralmente contra o tampo da mesa, a seguir contra uma perna da mesa. O que acontece em cada caso? As características estáticas desta modelo de mesa são as pernas de mesa esquadriadas. Elas são já estáveis para dois lados devido ao esquadriado. A construção do quadro da mesa é escorado e reforçado adicionalmente. Com as escoras amarelas entre as pernas da mesa o quadro é estabilizado contra pressão e tração. Os pontos altos da estática são, entretanto, os pontos de conexão, formados por triângulos. Os triângulos são, então, também estáveis quando as varetas, nos pontos de conexão, tiverem articulações móveis. Tais triângulos são denominados triângulos estáticos. A tua mesa modelo é, do ponto de vista estático, triplamente estável. Todos os pontos de conexão são denominados na estática de nós. Ta r e f a : x Remova os reforços e sobrecarrega a mesa. Qual o efeito que isto tem sobre a estática da mesa? x Recoloca os reforços. Remova as escoras. Sobrecarrega a mesa novamente. O que ocorre com a estabilidade da mesa neste caso? x A seguir, desmonta novamente também os reforços. Sobrecarrega a mesa. O que podes observar? 116 Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 117 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O P Escada de cavalete n Uma construção estática muito fácil é a da escada de cavalete. Ela também possui pernas com esquadrias, que são escoradas. Os escoramentos servem como degraus de escada. A escada de cavalete é constituida de duas escadas individuais, que estão ligadas num ponto rotativo na parte superior. Além disso, ainda é colocado um reforço nas duas escadas na parte inferior. Reforço Ta r e f a : x Constrói a escada de cavalete primeiramente sem o reforço. x Erga a escada de cavalete e sobrecarrega-a por pressão sobre os degraus e o ponto rotativo superior. Permanece a escada estável? x Monta, a seguir, na escada, o reforço. Realiza o experimento novamente. Permanece a escada, agora, em pé? Uma escada de cavalete é constituída de duas metades iguais, que estão presas em cima com um ponto rotativo. Conforme o ângulo de posicionamento de ambas as metades, a escada permanece em pé, mesmo sem reforço. Mas, a partir de um determinado ponto, os ”pés” da escada escorregam e as metades da escada são afastadas. Com o reforço, a escada será estabilizada. Ponte de travessa n Uma ponte ideal possui quatro qualidades: Ela é segura, longa, barata e tem um bom aspecto. Com o teu modelo de ponte, irás conhecer um clássico da construção de pontes Ta r e f a : x Constrói o modelo da ponte. x Sobrecarrega a ponte no centro. x Onde poderia ser utilizada esta ponte? Para cargas e vão livre reduzidos esta ponte de travessa é extraordinariamente adequada. Ela satisfaz todas as exigências. Se a distância entre os apoios tornar-se, entretanto, maior, a ponte perde a sua estabilidade. 117 Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr M R O F I Ponte com viga de sustentação inferior Seite 118 E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O n A ponte com viga de sustentação inferior lembra as pontes suspensas, que são tensionadas sobre abismos selvagens. Com a construção de uma ponte suspensa, ela não tem, porém, nada em comum. O porquê disto, irás verificar nas experiências com o modelo. Ta r e f a : x Amplia o teu primeiro modelo de ponte para uma ponte com viga de sustentação inferior. x Sobrecarrega a ponte no centro. Utiliza, desta vez, uma carga um pouco mais pesada. No caso do teste de carga, irás determinar que a tua ponte é muito estável e pode absorver grandes forças de pressão. A ponte com viga de sustentação inferior funciona como o modo construtivo de treliças. Este modo construtivo é adequado para grandes sobrecargas, mas não é adequado para grandes vãos livres. Os maiores vãos são atingidos com pontes suspensas, que não podem absorver forças assim tão grandes. A ponte com viga de sustentação inferior e a ponte suspensa somente se parecem. São, entretanto, completamente distintas do ponto de vista estático. Ponte com viga de sustentação superior n Vãos livres consideravelmente mais longos e maiores cargas podem ser absorvidos pela ponte com banzo superior (viga de sustentação superior). Ela também possui uma construção em treliça. Escoras, reforços e triângulos estáticos estabilizam esta ponte. Banzo superior Reforço Escora Apoio Ta r e f a : x Constrói a ponte com viga de sustentação superior. x Sobrecarrega a ponte novamente no centro. x Como se modificou a estabilidade da ponte? x Descreva no desenho todos os elementos estáticos que conhece: o banzo superior, as escoras, os reforços e os apoios. Esta forma de ponte é mais sobrecarregável do que a ponte de travessa. A força pressora não é, agora, somente transferida para uma barra, mas sim, distribui-se sobre os demais componentes. O banzo superior é constituido de diagonais cruzadas, que estão fixadas nos nós superiores dos elementos laterais. As diagonais no banzo superior impedem uma torção da ponte. Se as escoras sobressaem para cima, esta construção de ponte é designada asna com pendurais. 118 Layout_P.qxd P 30.09.2004 R O F I 18:12 Uhr M Seite 119 E C H A N I C & S F T A T I C O L H E T O n Queres ir ainda mais alto? Neste caso o assento elevado é exatamento o correto. O princípio estático para isto é a estrutura em treliça, o encadeamento plano de triângulos. P Assento elevado Ta r e f a : x Constrói o assento elevado conforme a especificação. x Identificas novamente os elementos construtivos? A composição espacial de treliças individuais é designada esqueleto. Esqueletos de treliças são encontrados em casas, torres de alta tensão, construções de pontes e no caso de modelos de assento elevado. Tais esqueletos tem a vantagem de que não devem ser preenchidos com uma placa, um disco ou com pedras. Assim, oferecem uma reduzida área de ataque para o vento. Este modo de construção poupa material de construção e é, além disso, estável. n No caso dos modelos até o momento dos setores da mecânica, alavanca e estática pudeste acumular as experiências nestres setores. No modelo final, estas experiências serão ligadas entre si. O guindaste te permite reconhecer a relação dos componentes e grupos construtivos e de testar a estática quanto à sua capacidade de carga. Ta r e f a : x Monte o pedestal do guindaste com a engrenagem de parafuso helicoidal. Lembras por que deve ser utilizada a engrenagem de parafuso helicoidal? Anote na tabela. x A seguir, será montada a construção da armação. Conheces os elementos estáticos que serão empregados? Completa, aqui também, a tabela. x A lança do guindaste é uma determinada forma de alavanca. Como é que o guindaste mantém, ainda, o seu equilíbrio? Como é estabilizada a lança? Para o levantamento de cargas estão à disposição para seleção os diferentes tipos de engrenagens. x Monta as engrenagens possíveis no teu modelo de guindaste. x Compara os seus modos de funcionamento. x Anota os resultados na tabela. O ponto alto para o teu modelo é o emprego de uma talha. x Desenvolva uma talha para o teu modelo de guindaste. x Ao que deves prestar atenção quando o guindaste tiver também que levantar o abaixar cargas muito pesadas? Grupo construtivo Vantagem / Especialidade Possibilidades de emprego Componente Mecânica Engrenagem de parafuso helicoidal Estática Alavanca 119 Guindaste Layout_P.qxd P 30.09.2004 P 18:12 Uhr R O F I 120 Seite 120 M E C H A N I C & S T A T I C F O L H E T O