OBRAS LITERÁRIAS ADOTADAS EM LÍNGUA PORTUGUESA
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OBRAS LITERÁRIAS ADOTADAS EM LÍNGUA PORTUGUESA
OBRAS LITERÁRIAS ADOTADAS EM LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL - 3ª ETAPA 2012 Objetivos: Desenvolver o prazer da leitura, formando, através dos recursos da literatura, leitores competentes e críticos, capazes de estabelecer relações entre um texto e outros já lidos; que compreendam que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consigam justificar e validar sua leitura a partir da localização de elementos discursivos que permitam fazê-lo. Proporcionar aos alunos um convívio estimulante com a leitura, assim como possibilitar que esta cumpra seu papel, que é o de ampliar, através da palavra, a leitura de mundo. ´ 6º Ano Estrelas Tortas – Walcyr Carrasco Marcella é uma jovem bonita e esportiva. Sofre um acidente de automóvel, com a mãe ao volante. Torna-se paraplégica. Sua vida muda completamente. Seu cotidiano é cruel. Aprende a adaptar-se à perda de movimentos. Tudo parece difícil. Mas ela descobre novos amigos e encontra forças para reconstruir sua vida mostrando que, por pior que sejam os obstáculos, sempre é possível dar a volta por cima. Cada capítulo é narrado em primeira pessoa por alguém da família ou do círculo de amigos de Marcella, dando versões diferentes da tragédia e mostrando como se pode encontrar um novo caminho. Gorrinho, Uma Loucura Crônica - Roriz, João Pedro Gorrinho é o apelido de Andirley, um garoto de 11 anos que é muito esperto, estudioso e engraçado. A inquieta curiosidade do menino, que vive com o seu inseparável gorro, o leva a fazer inúmeras experiências e descobertas. “Gorrinho, uma loucura crônica” expõe assuntos, como as mudanças presentes no novo acordo ortográfico, as novas tecnologias, as questões políticas, arte, economia, sustentabilidade, entre outros. Sempre em busca de respostas, o garoto desafia a todos testando a paciência de quem está por perto, principalmente a de sua mãe. Para Gostar de Ler - Crônicas - Vol. 1 “Para gostar de ler” é o título de uma coleção de livros lançada no início da década de 1980, composto basicamente de crônicas escritas por alguns dos mais expressivos e ilustres escritores brasileiros: Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Carlos Drummond de Andrade. São histórias deliciosas que ilustram o cotidiano dos brasileiros de forma cômica, trágica, irônica, patética, melancólica. É só ler estes textos para entender, afinal, o que é a crônica. Mas, se precisar mesmo de uma definição, fique com esta: crônica é um texto tão gostoso de ler que dá até vontade de escrever. O Menino no Espelho, Fernando Sabino Neste livro delicioso, Fernando Sabino nos conta sobre a sua infância em Belo Horizonte, na década de 20. A história é narrada, com sotaque mineiro, pela criança Sabino e, portanto, bastante fantasiosa, em que todo seu mundo imaginário é relatado com muita simplicidade. O autor, cuja identidade secreta era Odnanref, narra, por exemplo, como, depois de um sonho, aprendeu a voar como os pássaros, como ensinou uma galinha a falar, sua visita ao sitio do Pica Pau Amarelo, fala de seus animais de estimação, como seu cachorro Hindenburgo e seu coelho Pastoof, suas brincadeiras com sua amiguinha Mariana. Fernando brinca e conversa com seu espelho até que seu reflexo ganha vida e se torna um grande amigo. O escritor conta todas suas peripécias para tentar salvar sua galinha Fernanda da panela, como brigar com a empregada, escondê-la, etc. Um livro lindo que nos faz rir e chorar, no qual a pureza e a ingenuidade são preservadas com muito humor e alegria. 7º Ano Os vizinhos morrem nos romances - Sergio Aguirre O autor, o argentino Sergio Aguirre, faz uso de seus conhecimentos de psicologia para calibrar todas as emoções dos personagens durante o desenrolar de uma trama surpreendente. Uma vez iniciada a leitura, nem o medo fará o leitor deixar a história para amanhã. “Os vizinhos morrem nos romances” é uma narrativa policial digna de Hitchcock e Agatha Christie. Sergio Aguirre, nascido em Córdoba em 1961, é um escritor argentino de romances de mistério. Desde a infância, ele foi atraído para a leitura e é considerado um escritor desde os 12 anos. O mistério das aranhas verdes - Anna Lee Rosa de Freitas e Carlos H. Cony. Como o próprio título indica, “O mistério das aranhas verdes” é um romance de... mistério. Mas um romance peculiar. Esqueça a velha questão de saber quem cometeu o crime. Neste mistério, importa mais saber que crime foi cometido. A heroína é Carol, uma carioca de 13 anos de idade, precoce e com vocação para resolver tramas complicadas. Os autores – a inesperada dupla Carlos Heitor Cony e Anna Lee – desfiam um enredo enigmático e moderno, urbano e contemporâneo. Anna Lee é mineira de Belo Horizonte, jornalista e doutoranda em Literatura Brasileira pela PUC-Rio. Ganhou o prêmio Jabuti 2004 – oCategoria Reportagem e Biografia. Trabalhou no jornal Folha de S. Paulo e nas revistas Quem, Manchete, Desfile. Atualmente, é colunista da revista Flash e do site Comunique-se. Carlos Heitor Cony é carioca. Membro da Academia Brasileira de Letras é também jornalista, colunista diário da Folha de S. Paulo. Suas crônicas são reproduzidas em vários jornais do Brasil. Como romancista, ganhou oito prêmios, entre os quais o Machado de Assis, pelo conjunto de obra; 3 Jabutis; 2 Livros do Ano da Câmara Brasileira do Livro e o Nacional Nestlé de Literatura. O sobrinho do Mago – As crônicas de Nárnia A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá, ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais. Clive Staples Lewis (Belfast, Irlanda, 29 de novembro de 1898 — Oxford, Inglaterra, 22 de novembro de 1963), mais conhecido como Clive Hamilton ou C. S. Lewis, foi um professor universitário, teólogo anglicano, poeta e escritor britânico, nascido na Irlanda do Norte. Destacou-se pelo seu trabalho acadêmico sobre literatura medieval e pela apologética cristã que desenvolveu por meio de várias obras e palestras. É igualmente conhecido por ser o autor da famosa série de livros infanto-juvenis de nome “As Crônicas de Nárnia”, em sete volumes, pela qual lhe foram conferidos inúmeros prêmios — incluindo a renomada medalha de Carnegie. 8º Ano Luna Clara & Apolo Onze - Adriana Falcão Adriana Falcão escreveu este livro em homenagem à filha Clarice, de 12 anos. A história se passa nas cidades imaginárias de Desatino do Norte e do Sul. O texto mistura aventura, romance e realismo mágico. Mudando de casca - Giselda Laporti Timor é um garoto de 14 anos que ainda não cresceu. Tem corpo e cara de criança. Sua família está enfrentando dificuldades: com o avô viúvo que paquera a vizinha, uma irmã mais velha e distante, o irmão caçula mimado e a mãe estressada. Depois da morte de seu ídolo, Senna, tudo parece ainda pior para Timor. Entre outros problemas com colegas, o garoto se apaixona por Majel, uma das garotas mais bonitas e inteligentes da escola. Uma cidade de carne e osso - Maria José da Silveira Os "causos" contados neste livro vêm de uma cidade do interior de Goiás. E chegam cheios de sabedoria, de encanto, de susto, de assombro. São histórias guardadas no fundo da memória e do coração, entoadas pela gente tranquila e sábia do interior. Livre escolha: A BIBLIOTECA DOS OUTROS. O aluno deverá escolher um livro de sua preferência, adequado a sua faixa etária. 9º ano Diário de Anne Frank - Anne Frank Publicado originalmente em 1947, "O Diário de Anne Frank" já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo. O livro traz a íntegra dos escritos de Anne, com todos os trechos e anotações que o pai da menina cortou para lançar a versão conhecida do livro. É comovente descobrir que, no contexto tenebroso do nazismo e da guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer tempo e lugar. Neste volume, o leitor acompanha o desabrochar da sexualidade de Anne, surpreende-se com a relação conflituosa que a jovem tinha com a mãe e se emociona com sua admiração sem reservas pelo pai. Anne registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seu diário está sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano. Annelisse Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de junho de 1929 — Bergen-Belsen, 31 de março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do holocausto. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto O estudante universitário Marianinho volta à ilha de Luar-do-Chão depois de anos de ausência. Seu retorno é um imperativo: ele fora incumbido de comandar as cerimônias fúnebres do avô Dito Mariano, de quem recebera o mesmo nome. Neto favorito do patriarca, o rapaz chega à ilha e se vê no centro de uma série de intrigas e de segredos familiares, que envolvem seu pai, Fulano Malta, a avó Dulcineusa, os tios Abstinêncio, Ultímio e Admirança, e também as nebulosas circunstâncias em torno da morte de sua mãe, Mariavilhosa. Marianinho logo descobre que o falecimento do avô permanece estranhamente incompleto e esconde desígnios que escapam à força dos homens – como tudo nessa enigmática Luardo-Chão. O moçambicano Mia Couto é um dos mais importantes autores africanos de hoje. Neste romance, a situação de conflito entre a deriva da África pós-colonial e o arraigamento das tradições ganha retrato exemplar numa saga familiar poética e fantástica. Filho de portugueses que emigraram para Moçambique em meados do século XX, Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Com 14 anos de idade, já teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique e da literatura africana, é o escritor moçambicano mais traduzido. Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador. O conde de Monte Cristo – Adaptação de Alexandre Dumas Um clássico da literatura, que mexe com a imaginação e a sensibilidade de milhões e milhões de leitores há mais de 150 anos. O romance constrói um suspense atrás do outro, numa sequência de peripécias de tirar o fôlego — traições, denúncias anônimas, tesouros fabulosos, envenenamentos e vinganças. Publicado originalmente na forma de folhetim entre 1844 e 1846, dois anos depois já circulava em diversas línguas sob a forma de livro, numa carreira vertiginosa que só encontra paralelo na saga de “Os três mosqueteiros”, outro best-seller de Alexandre Dumas. Enquanto trabalhava em Paris, Dumas começou a escrever artigos para revistas e também peças para teatro. Em 1829, foi produzida sua primeira peça, Henrique III e sua Corte, alcançando sucesso de público. No ano seguinte, sua segunda peça, Christine, também obteve popularidade. Como resultado, tornou-se financeiramente capaz de trabalhar como escritor em tempo integral. Alexandre Dumas, pai, escreveu romances e crônicas históricas com muita aventura que estimulavam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos. Alguns destes trabalhos foram: Os Três Mosqueteiros e o Homem da Máscara de Ferro.