horizons francophones
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HORIZONS FRANCOPHONES Bureau régional Océan indien Agence universitaire de la Francophonie Solicitação de candidaturas para 2010 Data limite de entrega das candidaturas: 20 de Novembro de 2010 DOCUMENTO DE APRESENTAÇÃO Este documento fornece as informações necessárias para a entrega do processo de pedido de admissão à Escola Doutoral Regional « Línguas, Pluralidades e Desenvolvimento », no âmbito do projecto operacional da Agência Universitária da Francofonia (AUF) denominado « Horizontes francófonos ». A candidatura é efectuado somente via Internet pelo endereço http://formulaires.auf.org até 20 de Novembro de 2010. Os candidatos pré-seleccionados, deverão enviar logo de seguida, os documentos justificativos solicitados em duplo exemplar na universidade de origem que transmite após classificação o conjunto de dossiês registados no Gabinete regional do Oceano Índico antes de 10 de Dezembro de 2010. 1. APRESENTAÇÃO DA ACÇÃO DE PROGRAMA O objectivo geral do projecto visa a construção de relações científicas sustentáveis, principalmente através da constituição de uma rede de universidades do Norte e do Sul, favorecendo parceiros científicos entre instituições membros ; trata-se de conduzir ao nível máximo (último diploma do ensino superior do país de origem), os docentes pesquisadores e pesquisadores dos estabelecimentos do Sul, membros da Agência Universitária da Francofonia, (www.auf.org/membres) em seguida acompanhar a sua integração em cooperações científicas, a médio e longo termo. Este Edital dirige-se simultaneamente aos decentes pesquisadores, aos doutorandos, às equipes de pesquisa, às instituições membros do consórcio “Línguas, Pluralidades e Desenvolvimento”. A formação, objecto do processo, se inscreverá no âmbito de uma relação de parceria entre a universidade de origem e a universidade de acolhimento, incluindo a mobilidade do docente pesquisador ou do doutorando, e uma relação científica sustentável entre as instituições parceiras. 2. PRINCIPAIS OBJECTIVOS PRETENDIDOS PELA ESCOLA DOUTORAL REGIONAL A Escola doutoral regional visa reforçar, nas Ilhas do Sudeste do Oceano Índico e os países da África Austral e Oriental, as capacidades de formação doutoral e de pesquisa em instituições universitárias, membros do consórcio de apoio (lista em anexo); ela tem por objectivos principais: A formação e o aperfeiçoamento, no âmbito de uma parceria entre pelo menos duas universidades do consórcio de apoio, ou entre uma universidade desta rede e uma universidade de uma região fora do Oceano Índico com a qual ela tem um acordo de cooperação interuniversitária. Esta formação dirige-se aos docentes pesquisadores em exercício nas universidades da região e não titulares do doutoramento e doutorandos devidamente seleccionados para permitir-lhes apresentar os seus trabalhos em três anos, tratando-se de teses, ou num ano, tratando-se de níveis superiores à tese, para docentes pesquisadores em exercício. • A consolidação de parcerias e de relações científicas sustentáveis entre estabelecimentos de origem e estabelecimento de acolhimento, principalmente através da combinação de várias formas de mobilidade (estadias científicas em alternância, doutorais, reagrupamento temáticos). A utilização de plataformas electrónicas, o apoio à documentação e à publicação científica, a troca de recursos e a partilha das práticas entre docentes pesquisadores, o reconhecimento mútuo das qualificações e de períodos de estudo e de formação e o desenvolvimento de diplomas conjuntos e co-tutelas e a transferência de créditos com toda a transparência e respeitando a subsidiariedade • A valorização da Excelência científica e da atractividade dos estabelecimentos de ensino superior no Sul ; • A promoção da aplicação dos resultados de pesquisa na gestão da pluralidade e a ajuda na 1 decisão. 3. MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CRITÉRIOS DE SELECÇÃO Trata-se prioritariamente de docentes em exercício no seio da universidade de origem ou doutorandos exercendo uma actividade de ensino ou de apoio ao ensino e/ou que serão conduzidos, graças à sua formação a reforçar a oferta de formação e de pesquisa das suas universidades As universidades membros da rede « Horizontes francófonos » são : Por um lado, universidades de acolhimento: universidades que ofereçam disciplinas capazes de acompanhar de maneira sustentável o reforço do corpo professoral das universidades do Sul, isto traduzindo-se principalmente no acolhimento em formação dos doutorandos não só ao nível científico (nível de standard internacional reconhecido), mas também ao nível logístico (tutoria, acesso aos laboratórios e aos recursos científicos…); a universidade de acolhimento pode pertencer a rede regional “Horizontes francófonos” ou não, no Norte, mas ela deve ter acordos de cooperação com uma universidade da rede regional e deve ser membro da AUF; • por outro lado, universidades de origem : universidade membro da rede regional « Horizontes francófonos », comprometendo-se no reforço sustentável da sua oferta de formação e de pesquisa. Algumas universidades serão simultaneamente membros da rede em tanto que universidades de acolhimento para algumas disciplinas, e de origem para outras, e isto em função da capacidade de enquadramento do laboratório/equipe em questão, mas também dos trabalhos do candidato. Os estabelecimentos de ensino superior do Norte membros da AUF e ligados à rede regional, bem como as suas equipes de pesquisa podem ser solicitadas pelo candidato como estabelecimento de acolhimento ; no entanto, a prioridade será dada à mobilidades no seio da rede regional Os projectos devem ser apoiados oficialmente pelo representante (Reitor/Presidente/vice-chanceler/vicereitor (vice-presidente) pelas relações internacionais/director de relações internacionais de cada uma das instituições associadas ao pedido de formação Os directores ou tutores de pesquisa nas universidades de acolhimento assumem formalmente o compromisso no formulário do candidato ou por carta devidamente assinada e anexada ao processo. Os trabalhos dos candidatos devem abordar as seguintes áreas: 1. Antropologia 2. Didáctica das línguas 3. Línguas, literaturas e civilizações 4. Ciências da educação 5. Ciências de informação e da comunicação 6. Ciências da linguagem O candidato deve : • estar regularmente inscrito no estabelecimento de acolhimento solicitado no Sul ou no Norte, membro do consórcio de apoio na Escola doutoral regional « Línguas, Pluralidades e Desenvolvimento »; • se ele for doutorando e não docente pesquisador, ter menos de 35 anos o mais tarda até a data do encerramento do anúncio de candidaturas e se ele for docente pesquisador, ou se ele assumiu/assume funções universitárias de ensino e pesquisa, ter menos de 50 anos o mais tarda até a data de encerramento do anúncio de candidaturas ; • ser titular no mínimo de um Mestrado Pesquisa ou um outro título/diploma julgado equivalente; • inscrever a sua temática de pesquisa numa das seis áreas identificadas; • efectuar, alternativamente, pesquisas nos dois estabelecimentos (acolhimento e origem) • reunir o conjunto dos documentos solicitados (ver secção 6), se o candidato for pré-seleccionado após o envio do formulário electrónico • completar o formulário de candidatura nos prazos determinados e submeter-se aos procedimentos de selecção fixadas pelo Conselho Científico da Escola doutoral regional; : 4. PROCESSO DE SELECÇÃO 2 Para os candidatos pré-seleccionados pela Comissão Científica com base no formulário electrónico de pedido de apoio, o processo completo deve ser: Assinado pelo candidato, Assinado pelos responsáveis científicos na Universidade de acolhimento e na Universidade de origem do candidato, Assinado pelos rmais altos responsáveis dos estabelecimentos de origem do candidato, Entregar em duplo exemplar na universidade de origem que transmite após classificação o conjunto de dossiês registados no Gabinete regional do Oceano Índico. O Gabinete regional recebe os processos e decide a sua receptibilidade administrativa. Ele transmite um exemplar ao Comité Científico da Escola doutoral regional que os classifica em função dos impactos esperados pelas universidades da rede regional. A Comissão regional de especialista do Gabinete Oceano Índico da AUF valida a selecção dos processos. O Gabinete regional informa o resultado da selecção aos candidatos. 5. O APOIO DA AGÊNCIA O apoio oferecido pela Agência universitária da Francofonia à Escola doutoral regional « Linguas, Pluralidades e Desenvolvimentos » consistirá essencialmente no apoio a actividade da rede através das missões de ensino ; a organização de reagrupamentos de pesquisa para oficinas científicas ; despesas em estágios num dos estabelecimentos de acolhimento. Este estágio não poderá ir para além de 9 meses no máximo em três anos. A implementação do apoio da AUF e das contribuições dos parceiros técnicos e financeiros que apoiam a Escola doutoral regional bem como o acompanhamento do projecto são assumidos pelo Gabinete regional Oceano Índico da AUF, em coordenação com a Comissão regional de especialistas e o Comité Científico da Escola doutoral regional. Os subsídios oferecidos aos candidatos compreendem no máximo: • Uma passagem emitida pela Agência universitária da Francofonia (AUF) e posta a disposição do interessado, que lhe permitirá fazer a viagem do país do estabelecimento de origem ao país do estabelecimento de acolhimento e o regresso, • uma soma mensal estabelecida em função do nível de vida da região de estadia e renovada segundo as disposições da AUF • uma soma de instalação será concedida uma vez no momento de partida para o país de acolhimento. • um seguro de saúde, acidente e repatriamento no país de acolhimento. Ela será contratada pela AUF e só é válido durante a estadia efectiva. 7. CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CANDIDATURA • Formulário devidamente completo e visado pelas autoridades competentes da universidade de origem,. • Cópia do último diploma obtido e traduzido se ele não está redigido em francês • Atestado de inscrição na universidade de origem • Atestado de acordo dos directores dos trabalhos • Descritivo detalhado do tema da tese apresentando a metodologia escolhida e os resultados esperados ou descritivo dos trabalhos • Um curriculum vitae actualizado, detalhando o conjunto do currículo universitário e a lista das publicações, comunicações e de pesquisas não publicadas. Se o candidato está em exercício (estatuto de docente pesquisador) no seu estabelecimento de origem, ele indicará de maneira clara o seu título e a sua função no seio deste estabelecimento. Data limite de recepção dos formulários electrónicos, para a pré-selecção : 20 de Novembro de 2010 Data limite da recepção do processo completo das candidaturas pré-seleccionadas : 10 de Dezembro 2010 Bureau Océan Indien de l'AUF 7, rue Joël Rakotomalala Faravohitra - BP 8349 101 Antananarivo Tél. : +261 20 22 318 04/12 3 Anexo 1 Estabelecimentos de origem País África do Sul Universidades University of Cape Town University of Kwa-Zulu-Natal University of Pretoria University of Johannesburg University of Stellenbosch University Witwatersrand North West University Comores Université des Comores França Université de la Réunion Université de Strasbourg Université Stendhal Université François-Rabelais de Tours Université de Bordeaux Université de Paris 5, 8 et 10 Université de Toulouse 2 et 3 Université de Rennes 2 Quénia Kenyatta University Madagáscar Université d'Antananarivo Université de Fianarantsoa Université de Toamasina Université de Mahajanga Université de Antsiranana Université de Toliara Maurícia Université de Maurice Mauritius Institute of Education Moçambique Universidade Pedagógica de Moçambique Portugal Universidade Nova de Lisboa Seychelles Université des Seychelles Suazilândia University of Swaziland Tanzânia Université de Tanzanie 4 Anexo 2 Estabelecimentos de acolhimento País África do Sul Universidade Centros de acolhimento University of Cape Town Secção de francês da l’Ecole de Langues Littératures Jean-Louis Cornille ([email protected]) et University of Kwa-Zulu-Natal Secção de francês da School of Language, Literature and Linguistics Francesca Balladon ([email protected] ) França University of Pretoria Departamento de French Studies Jeanne VanDyk ([email protected]) University of Joanesburgo Departamento de French Studies Elisabeth Snyman ([email protected]) University of Stellenbosch Departamento de Langues Modernes Étrangères Catherine du Toit ([email protected]) University of Witwatersrand Departamento de French Studies Veronique Tadjo ([email protected]) North West University Departemento de French Studies Olivier Wittezaele ([email protected]) Université de la Réunion CLRHOI, direcção Prof. Tual ([email protected]) DIMPS, direcção Prof. Duret, ([email protected]) LCF, direcção Prof. Watin , ([email protected]) ORACLE, direcção Prof ([email protected]) Université Stendhal Université de Tours Claude Feral LIDILEM, direcção Prof. Marinette Matthey ([email protected]) François-Rabelais DYNADIV (http://dynadiv.eu/index2.html ), direcção Prof. Véronique Castellotti ([email protected]) Université de Rennes 2 Plurilinguismes, Représentations, Expressions Francophones information, communication, sociolinguistique (PREFics, EA 3207) Site: http://www.prefics.org/ Directrice: Catherine Loneux ([email protected]) Directeur-adjoint: Philippe Blanchet ([email protected]) Université d’ Antananarivo LACLE, direcção Prof. Baholy Simone Ralalaoherivony ([email protected]) Université d’Antsiranana Centre des Langues, direcção Prof. Cécile Marie Ange Manorohanta ([email protected]) Université de Majunga ADC, direcção Prof. Louis Paul Randriamarolaza ([email protected]) Maurícia Université de Maurice Departamento de French Studies Arnaud Carpooran ([email protected]) Portugal Universidade Nova de Lisboa Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa - CLUNL Prof. Rute Costa ( [email protected]) Madagáscar 5 6 Anexo 3 ESQUEMA DE ESTRUCTURA DE FORMAÇÃO PLURIANUAL DA ESCOLA DOUTORAL A Escola doutoral A rede funcionará como uma Escola doutoral com obrigatoriedade de co-tutela ou de co-direcção de tese (o segundo director de tese terá que pertencer a uma universidade de um outro país que o primeiro, e a participação dos dois directores de tese no júri de defesa é obrigatória). A Escola doutoral dará uma formação plurianual através de seminários presenciais e/ou a distância e/ ou por videoconferência (compreendendo um ou mais módulos), colóquios, conferências + uma componente : inserção e formação profissional. Esses seminários serão validados por uma das universidades de origem ou de acolhimento Relação entre a formação da Escola doutoral regional e aquelas propostas pelas universidades nacionais A formação da Escola Doutoral « Línguas, Pluralidades e Desenvolvimentos » visa desenvolver co-tutelas e codirecções ; o aluno deve necessariamente inscrever-se na sua Universidade de origem antes de se inscrever na universidade do seu co-director de tese. O aluno também não pode inscrever-se somente numa formação doutoral nacional e beneficiar das vantagens e dispositivos da formação da Escola doutoral regional sem ter sido seleccionado (« os serviços » da Escola doutoral são oferecidos aqueles e àquelas que se inscrevem neste projecto / processo de co-tutela ou diplomas conjuntos). O label suplementar e a dimensão internacional da formação da Escola doutoral regional terão um efeito corolário : a valorização das formações nacionais e o reforço das capacidades para cada universidade membro. As equipas nacionais de formação e de investigação serão consolidadas pela colaboração ao nível regional e beneficiarão com a contribuição dos novos doutores. A temática central da Escola doutoral é o plurilinguismo e a pluralidade cultural, o que torna a formação da Escola doutoral complementar e não concorrencial em relação aos outros temas de formação doutoral ao nível nacional. O que traz a Escola doutoral « Línguas, Pluralidades e Desenvolvimentos» às equipas membros da rede e às universidades do consórcio pode resumir-se nos termos que se seguem: o o o o Uma nova visibilidade internacional; O acesso a novos recursos, resultado da constituição em rede das equipas (bases de dados bibliográficos em linha, programas didácticos, etc.); O alargamento das competências das equipas de investigação devido à obrigatoriedade das cotutelas e co-direcções de tese, através da organização de seminários (a distância e em presença), pela participação no comité científico da rede, no comité de leitura da revista em linha e pela vigilância científica para a disponibilização em linha de documentos, etc.) A possibilidade de retomar (ou prosseguir) os estudos doutorais e /ou de validação de experiência adquirida numa perspectiva de formação dos membros do corpo docente não-doutorado Ilustração : O doutorando está inscrito em 2 universidades, a do seu pais de origem e a de um país membro do consórcio. Tomemos por exemplo o caso de um estudante malgaxe que se inscreve na universidade de Antananarivo, dirigido por um(a) professor(a), membro de um laboratório local ou de uma equipa de acolhimento local (da universidade ou do país). Esse doutorando beneficiará do ambiente científico local, da formação prevista pela Escola doutoral que será assegurada total ou parcialmente pela equipa local, os seminários, colóquios, estágios e estadias na universidade do seu co-director; ainda terá acesso a todos os serviços em linha da rede (centre de recursos e revista). Para além do mais, o seu tema de tese será obrigatoriamente articulado em torno das temáticas do laboratório de origem, estando a escolha do co-director de tese directamente relacionado com a escolha da temática. O que for feito por esse doutorando, pelos seus directores e pelas equipas relacionadas com essa temática constituirá a identidade da Escola doutoral e da rede. É nesse sentido que é necessário entender a relação da Escola doutoral com os outros sistemas nacionais. Há a criação de uma mais-valia recíproca pela actividade local, nacional e supra-nacional dos membros da rede. A questão do pagamento dos direitos de inscrição na segunda universidade será examinada de antemão pelas universidades contratantes, com a preocupação de não penalizar o doutorando com sobrecarga de custos. A proposta vai no sentido de o estudante só pagar os direitos de inscrição na sua universidade de origem e não na segunda Universidade. 7 Princípios e materiais pedagógicos e metodológicos 1) a escolaridade tem a duração de 3 anos; 2) a validação dos seminários, dos módulos ou dos estágios faz-se por créditos (ver mais longe, a questão da transferência dos créditos), 3) Princípio da qualidade da comunicação científica : para além dos seminários de metodologias e de epistemologia que o Conselho científico vai criar, uma atenção particular será dada à qualidade da comunicação científica, escrita e oral, através da disponibilização ao longo dos 3 anos de uma formação adaptada: o - 1° ano : unidade de formação para a comunicação científica escrita e oral o - 2° ano: ateliê de produção científica para responder às exigências da tese o - 3° ano : unidade de formação para a produção de artigos, para a defesa, para a difusão da investigação em colóquios ou conferências; o Criação de uma revista interna à Escola doutoral: o cuidado dado à formação para a comunicação científica passa também pela criação de uma revista científica em linha, interna à Escola doutoral (num primeiro momento), com membros do comité científico que participam no comité de leitura, com uma finalidade pedagógica, primeiro patamar de publicação antes da apresentação dos melhores artigos em revistas internacionais 4). Princípio de um estágio de inserção no seio das equipas de acolhimento e/ou no meio profissional, ligado ao tema de tese do doutorando o Estágio de inserção de 2 meses mínimo, devendo o segundo ano ser, preferencialmente, feito num país do segundo director de tese ; o O doutorando é enquadrado durante o seu estágio não somente pelo seu director de investigação do segundo país onde ele efectua o estágio, mas também pela equipa de acolhimento; o As condições de avaliação de estágio, assim como a sua organização serão elaborados pelo conselho científico o O estágio deverá integrar um certo número de actividades da Escola doutoral tais como: a organização de colóquios e de seminários doutorais, a participação na difusão dos recursos disponíveis em linha de banco de dados, etc. 5) Princípio de seminários por videoconferência, o que implica o equipamento - por isso, o desenvolvimento – das universidades que não possuem ainda essas infra-estruturas; 6) Princípio da difusão de recursos pela disponibilização em linha de bancos de dados, de programas didácticos. A validação científica dos recursos disponibilizados em linha difundidos em rede será feita por um comité ad hoc 7) Princípio do esforço para recorrer a outras línguas para além do francês: num primeiro nível, desenvolver esforços para uma boa comunicação em francês científico ou em inglês científico, mas num segundo nível, fazer esforços para que as línguas locais e transfronteiriças, tanto numa perspectiva de comunicação académica, como numa perspectiva de uma intercompreensão sejam desenvolvidas o que implica unidades de formação nessas línguas ou para a competência de intercompreensão entre essas línguas. Não é só indispensável dar aos doutorandos (e aos professores investigadores implicados na formação) as ferramentas necessárias para a comunicação internacional em francês ou em inglês, preservando em simultâneo as línguas locais e transfronteiriças, sendo fundamental trabalhar os meios de comunicação primordial e de intercompreensão sem as quais qualquer desenvolvimento não seria nada mais do que subordinação. Para além do mais, se a Escola doutoral diz respeito a «pluralidades», seria judicioso dar uma atenção conjunta ao trabalho dessas línguas, trabalhar a pluralidade das línguas em conjunto (nomeadamente enquanto reconhecimento e solicitação da pluralidade do indivíduo) e não somente de assegurar o carácter multilingue da Escola doutoral regional: tal é a ambição dessa rede científica regional. 8) Princípio de transferência dos créditos : cada universidade afecta os créditos a essas unidades de formação, estágios, redacção de artigos, seminários segundo a lógico e o regulamento administrativo do seu diploma, o que implica as convenções de transferência de créditos; 9) Princípio de organização de seminários doutorais, ou seja, de juntar os doutorandos e os profissionais, e os juntar ao mercado de trabalho – isto no segundo ano; 10) Princípio de colóquios de jovens investigadores a organizar em presença e através de videoconferências. 8 Anexo 4 Pais Representantes no Conselho científico África do Sul Jean-Louis Cornille ([email protected]), Francesca Balladon ([email protected]), Catherine du Toit ([email protected]), Véronique Tadjo ([email protected]), Elisabeth Snyman ([email protected]), Vanessa Everson Vanessa Everson ([email protected]) Comores Vololona Randriamarotsimba ([email protected] ) França Jean-Michel Delaplace ([email protected]), Philippe Blanchet ([email protected]), Didier de Robillard ([email protected]), Catherine Loneux ([email protected]) Madagáscar Louis Paul Randriamarolaza ([email protected]), Rabaovololona ([email protected]), Velomihanta Ranaivo Rakotoniaina ([email protected]), Sylvia Andriamampianina ([email protected]) Maurícia, Seychelles, Quénia Arnaud Carpooran ([email protected]) Moçambique, Suazilândia, Tanzânia Amélia Francisco Lemos ([email protected]) Portugal Rute Costa ( [email protected]) 9