A Hora do Marreco, n.º 01, abril de 2012
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A Hora do Marreco, n.º 01, abril de 2012
A Hora do Marreco “Não é possível chorar e pensar ao mesmo tempo, pois cada pensamento absorve uma lágrima.” Jules Renard (1864-1910, crítico lítero-dramático, poeta e narrador francês.) Órgão de divulgação do Colégio Boa Viagem • abril de 2012 • ano XXXVII • n.º 1 [email protected] Bate-papo com o Marreco 2012: ótimo CBV para você! m. ve jo no i Na cio nal. Pág. 8 oH Pág. 7 Posse dos representantes de turma. Poss ed os re antes: canto d Entrevista com o prof. José Ricardo Diniz. o ent Pág. 3 Boa leitura! HM Ap es pr Clarissa e sua produção textual. nossa literatura: a mais completa parnasiana brasileira, Francisca Júlia, ainda desconhecida de muitos. O prof. Leidson Macedo retorna com mais uma de suas crônicas marcantes: “Ao Som do Mar e à Luz do Céu Profundo”: o nosso povo é ordeiro e o nosso país, gigante pela própria natureza; mas urge sair do berço esplêndido em que nos encontramos! O prof. José Ricardo Dias Diniz, renomado educador do nosso estado, “com 42 anos dedicados ao magistério e à gestão escolar”, veio somar-se à família CBV e, com o dinamismo e a experiência que lhe são peculiares, já imprimiu largamente seu estilo aos direcionamentos pedagógicos do Educandário. Desse modo, nada mais justo do que ser o nosso entrevistado. Notícias CBV mostram por texto e (muitas) fotos como foi a cerimônia de posse dos representes de classe: são líderes que se vão formando na vida escolar e, num futuro não tão distante, também o serão na sociedade mais ampla. cisca Júlia ain Fran da É com imensa satisfação que trazemos à lume este primeiro número d’O Marreco, do ano letivo de 2012, agora em abril, quando o nosso querido CBV já se encontra a pleno vapor. Muita gente nova nas salas, no ginásio e nos corredores, para a qual o jornalzinho se apresenta: A Hora do Marreco, órgão noticioso e cultural do Colégio Boa Viagem, um jovem de 37 anos! Na Palavra do Diretor, nosso diretor, prof. Ary Avellar Diniz, em artigo já veiculado no Diário de Pernambuco, cita nominalmente várias manchetes lidas no dia 09/04, em dois matutinos, estarrecedoras pelo teor de violência contido no corpo das notícias, e aponta um caminho indeclinável para o Brasil: o da educação. Como sempre acontece em nossas edições, Produção Textual publica a redação que se destacou pela desenvoltura com que discorreu sobre o tema solicitado. Desta feita, sobressaiu-se a produção da aluna Clarissa Soares (9.ºA), cuja simplicidade e coe são, entre outros predicados, a levaram a figurar no rol das boas produções. O Fascínio da Leitura traz uma figura ímpar na isa et P P rezado(a) leitor(a)! Palavra do Diretor Educação Até onde vai tanto descalabro? Palmada e educação Jussara Barros Graduada em Pedagogia Prof. Ary Avellar Diniz Diretor do Colégio Boa Viagem e da Faculdade Pernambucana de Saúde H oje, dia 09/04/2012, o Diário de Pernambuco publicou em manchete, na primeira página, matérias intituladas “Violência estúpida”, remetendo à morte trágica do analista de sistemas Saulo Batista Jansen; “Morador de rua queimado vivo em Boa Viagem”; “Acidente mata cinco pessoas em Pesqueira”; “Homem morto, executado na Rua Dhália em Boa Viagem, e estudante espanhol ferido”; “A volta do feriadão provocou fluxo de carros. A PRF divulgará, mais tarde, o balanço dos aci dentes”. A Folha de São Paulo de ontem publicou: “Desperdício em Hospital do Senado Federal”, “Brasil não tem de abanar o rabo nem latir para se afirmar com os EEUU” (Clóvis Rossi); “Margem do Rio Pinheiros terá pacotão contra o mau cheiro”; “O rei do jogo ilegal é pivô do declínio do senador Demóstenes Torres”. (…) “Providências do governo contra aqueles que adquirem produtos que agridam menos o ambiente”; “Casas soterradas em Teresópolis-Rio após temporal de sexta-feira à noite”; “Novela “Avenida Brasil” testa nossa ruína moral” (segundo Melchiades Filho, na coluna “Opinião”). Em tão pouco tempo, tantas notícias desagradáveis deixam o leitor, o cidadão brasileiro estupefato, a perguntar-se, como Cícero diante do Senado romano: “Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?” 1 O tio do jovem Jansen, no velório do sobrinho, proferiu palavras amargas ao dizer “que ninguém quer saber se o assassino será condenado. É um dos milhares que estão por aí…” Ora, sr. Jansen, o ser humano de bom senso não admite ausência de providências sérias nesse sentido: é muito melhor o povo ter o direito de ir e vir do que ir sem saber se voltará. O povo clama por leis mais severas, sem solturas incabíveis de presos ou diminuição injustificadas de penas, pondera o cidadão de bem. Além disso, jovens de __________ (1) “Até quando, enfim, ó Catilina, abusarás da nossa paciência?” Oração pronunciada por Marco Túlio Cícero, cônsul de Roma, em 63 a.C., denunciando ao Senado romano o plano de Lúcio Sérgio Catilina de derrubar o governo. até 17 anos, infratores da lei, veem-se protegidos pelo “bonzinho” Estatuto da Criança e do Adolescente. Quantos e quantos crimes bárbaros têm acontecido por obra de elementos dentro dessa faixa etária? De tudo isso, um saldo positivo: fiquei feliz quando o sr. Wilame Jansen disse, por último, que todos deverão levantar uma bandeira contra a violência. Acredita-se que esse pensamento geral, sem sombra de dúvidas, é principalmente daqueles que tencionam fazer, mas evitam expor-se ao banditismo. Os acidentes acontecem dia a dia, provocados por motos, automóveis ou caminhões. As carteiras de habilitação deveriam ser aprovadas exclusivamente para pessoas sadias emocionalmente, sem qualquer vestígio de consumo de drogas, usando-se de maior severidade com os infratores, à maneira dos países civilizados. Como exemplo de desperdício de dinheiro público, fato já considerado acima, podem-se acrescentar os salários (13.º, 14.º, 15.º, 16.º, 17.º, 18.º) de deputados estaduais percebidos e veiculados no último Fantástico de domingo. É bom ficar por aqui nesse assunto, ouviu, Demóstenes? A grande e triste verdade consiste na precária educação do brasileiro; mas educação não é responsabilidade só da escola e deve ser iniciada no seio familiar. Para o seu aprimoramento, faltam ao governo projetos voltados à educação das famílias. A verba nacional destinada à bolsa-família tem minimizado, indubitavelmente, a fome dos necessitados; no entanto, se vultosos recursos também fossem empregados nos lares, na educação de pais e filhos menores, coadjuvados por psicólogos, orientadores educacionais, médicos, enfermeiros, religiosos, professores de educação física e profissionais afins, o Brasil seria outro daqui a alguns anos. Antes tarde do que nunca… Enfim, a solução do Brasil reside na educação doméstica. HM (Publicado no Diário de Pernambuco em 12/04/2012.) 2 E ducar não é coisa fácil. Pelo contrário, depende de vários fatores que podem influenciar as atitudes dos pais em alguns momentos. Quando as crianças recebem limites desde bem pequenas, vão aprendendo a conviver com pequenas frustrações do dia a dia, o que as tornará mais tranquilas à medida que crescem. E os limites são estabelecidos pelos pais. Se corrigem com palavras, o limite serão as palavras; se corrigem com gritos, o limite serão os gritos; se corrigem com castigos, o limite serão os castigos; se corrigem com tapas, o limite serão os tapas. E que Deus os livre de corrigir com surras, chineladas, cintadas e pancadas, pois poderão causar efeito contrário, ou seja, falta de limite, além de gerar medo, angústia e até depressão. Poderão chegar a consequências mais sérias ao sobrevir a adolescência, como: planos de fugir de casa, uso de álcool ou drogas, além dos famosos jogos que trazem perigos à vida. Nada como uma boa conversa olho no olho para corrigir os filhos, mostrando os seus erros e informando-os a respeito, exigindo que tenham determinadas atitudes, sem deixá-los perceber a sua fragilidade, caso não obedeçam. E, se não obedecerem, que não fique por isso mesmo, mas que sejam penalizados por isso com a perda de um brinquedo predileto ou um direito — assistir a seu desenho favorito, sair com os amigos e, até mesmo, comer uma coisa gostosa. Um tom de voz mais autoritário também é uma ótima alternativa para impor limites. Sem gritar, mas com uma voz firme e forte, podem-se fazer colocações e não deixar as coisas passarem do jeito que eles querem. Os pais devem estar seguros de suas decisões e, mesmo não estando em comum acordo, não devem discutir o assunto na frente dos filhos. Deixe esses pequenos impasses para resolver depois, longe dos pequenos. Cuidado para não descarregar seu estresse, bem como sua raiva nos filhos, pois eles não têm culpa dos seus problemas. (…) Além disso, os filhos aprendem por meio dos exemplos, e falta de respeito gera falta de respeito, logo, os gritos e tapas os levarão a tratarem as pessoas da mesma forma. Nada melhor do que um abraço de aconchego, carinhoso, que demonstra amor, afetividade e que lhes assegura confiança. Essas, sim, são atitudes que os tornará respeitosos e obedientes. HM (<http://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/palmada-educacao.htm> Para aprofundar o tema: <http://www. cbvweb.com.br/novo/blog/post/48>: Palmada Educa?) Produção textual Educação no trânsito Clarissa Soares* Aluna do Colégio Boa Viagem C todos nós sabemos, a educação no trânsito é um assunto polêmico e interessante, que pode ser abordado sob vários pontos de vista. Hoje em dia, no trânsito, não observamos muita educação da parte da maioria das pessoas, a começar pelo fato de a quantidade de carros ser grande e aumentar a cada dia, fazendo com que as ruas se tornem cada vez mais congestionadas, haja muita buzina e xinomo gamentos desnecessários por conta do estresse dos motoristas. Mas, já que, infelizmente, existe essa má educação no trânsito, foram criadas muitas campanhas de conscientização para informar a população de que deve haver mais respeito nas ruas. Isso é ótimo, pois, de fato, para construirmos um mundo melhor, necessitamos de respeito, tanto no trânsito como em qualquer outro lugar. E, para conseguirmos alcançar esse estágio, motoristas e pedestres precisam fazer a sua parte, porque todos já estamos cansados de ver motoristas mal-educados, que não dão importância à faixa de pedestres, aos sinais fechados, aos limites de velocidade e que ficam fazendo confusão uns com os outros. Então, só alertando a sociedade sobre o valor da vida e os riscos do trânsito é que conseguiremos melhorar a educação da população nas ruas. HM Para saber mais O que é uma crônica argumentativa A é um gênero textual, normalmente curto, justamente por ser muito veiculada em jornais, escritos ou televisionados, e em revistas. Tem sua origem no latim chronica, por sua vez oriundo do grego khrónos (tempo). Exatamente a este fator é que se deve o seu surgimento, pautado por um relato de acontecimentos históricos e registrados em ordem cronológica. Só a partir do século XIX, concebida com um teor mais crítico, foi divulgada em jornais e folhetins, caracterizada por um texto que falava de maneira generalizada sobre os acontecimentos do dia a dia, adentrando posteriormente no campo da Literatura. Além da crônica narrativa, há uma modalidade mais moderna, a argumentativa, a qual não se limita a narrar fatos do cotidiano, assemelhando-se ao gênero argumentativo, pois o cronista defende o seu ponto de vista por meio de argumentos, de exemplificação, por vezes de dados estatísticos, baseados em fatos do cotidiano. HM crônica * Clarissa Soares Aluna do 9.º ano A, é recifense, filha de Robson e Cristianne. Tem dois irmãos: Euber e Polianne. Aprecia muito a leitura, recomendando o romance Um Amor para Recordar, de Nicholas Sparks, a todos os colegas. Outra atividade cultural de que muito gosta é assistir a filmes, o que faz com a família e os amigos. Querido John é uma fita baseada numa história de amor de Sparks pela qual Clarissa se encantou. Não esquece a viagem que fez ao Chile: conheceu Santiago e a estação de 3 esqui La Parva, encravada na cordilheira dos Andes, a 2.750m de altitude. Clarissa não pode deixar de reconhecer que foram seus pais e a prof.ª Maria Luísa Ferrari que a incentivaram a escrever. Num futuro já não tão distante, pensa em fazer Direito (curso também seguido pelo pai). Outra sua paixão é o balé, que pratica há seis anos, com a mãe. Para os colegas, deixa uma mensagem: Nunca desista dos seus planos; tente sempre, que, um dia, conseguirá alcançar os seus ideais. HM O fascínio da leitura Curiosidades da literatura Francisca Júlia, a mais completa poetisa parnasiana do Brasil Foto de Francisca Júlia, início do século XX. O mais acabado dos poetas parnasianos brasileiros foi, na verdade, uma mulher, cujo apuro formal e absoluta impassibilidade de sentimentos, conforme prescreve o receituário da Escola, confundiu o crítico João Ribeiro, levando-o a pensar que se tratava da produção de algum poeta da tría de parnasiana, mais especificamente da lavra de Raimundo Correia. Mas trata-se de uma poetisa, Francisca Júlia da Silva Munster, que passou à posteridade simplesmente como Francisca Júlia e arrebatou para si alguns dos mais efusivos elogios dos contemporâneos e dos tempos vindouros. Olavo Bilac louvou-lhe o culto da forma, a língua, remoçada “por um banho maravilhoso de novidade e frescura”. João Ribeiro, no prefácio de Mármores, declarou: “Não tenho hoje hesitação alguma, quaisquer que sejam as consequências do asserto, em afirmar que depois da geração que costumamos simbolizar com os nomes de Raimundo Correia, Olavo Bilac e Alberto de Oliveira, tenha aparecido um poeta que se avantaje ou, sequer, iguale à autora dos Mármores… Todos lhe são positivamente inferiores no estro, na composição e fatura do verso; nenhum possui em tal grau o talento de reproduzir as belezas clássicas com essa fria severidade de forma (…)”. Francisca Júlia, poetisa parnasiano-simbolista, pianista e professora primária, nasceu na antiga vila de Xiririca, hoje Eldorado Paulista, no vale do Ribeira (SP), em 31 de agosto de 1871, e morreu na cidade de São Paulo, em 1.º de novembro de 1920. Desde cedo, aos 20 anos, colaborou na imprensa paulistana e carioca, tendo sido n’A Semana, de Valentim Magalhães, que se deu o fato curioso com o crítico João Ribeiro, segundo narração de Enéas de Moura: “Conta Max Fleiuss que certa vez chegou à redação de A Semana um belo soneto intitulado “Musa Impassível”, assinado por Francisca Júlia da Silva. Era tão perfeito que João Ribeiro o considerou uma mistificação. Seu autor só poderia ser Raimundo Correia. Lendo-o, o poeta negou com a cabeça. Era uma pena, não era seu, então só poderia ser de Olavo Bilac; somente ele faria esse soneto. Mas o autor de Via Láctea afirmou que não era seu também: que não sendo de Raimundo Correia, só podia ser de Alberto de Oliveira, que estaria usando um pseudônimo. O outro mestre da poesia brasileira, entretanto, afirmou que era a primeira vez que lia tal soneto. E o “mistério” continuou por muito tempo a intrigar o meio literário, até que um dia foi “desvendado” por Valentim Magalhães. Francisca Júlia não era pseudônimo. Era o nome da irmã do poeta Júlio César da Silva. O incrédulo João Ribeiro, Busto de Francisca Júlia numa praça de sua cidade natal, Eldorado Paulista. mais tarde, prefaciou o seu primeiro livro, Mármores, terminando com estas palavras: “O caráter predominante de sua poesia é, talvez, o amor da beleza clássica, tal qual a ideavam os helenos de Péricles”. Paulo Franchetti, professor titular do Departamento de Teoria Literária da Unicamp, chama atenção para um aspecto muito interessante e persistente relacionado à obra da poetisa: “Alguns fatores, herdados em parte da primeira recepção [impressão que causou em seus leitores pela primeira vez], têm orientado, nem sempre de modo a produzir justiça ao seu talento e à qualidade de sua obra, a avaliação da sua poesia. Um deles é a insistência na condição feminina. No seu tempo, causou muita espécie aquilo que a crítica sua contemporânea identificou como dicção máscula, ou, pelo menos, 4 dicção não feminina — entendido, nos moldes do tempo, o feminino como predominantemente sentimental e mesmo inferior, por condição, em termos estéticos”. Francisca Júlia não foi feliz no amor. Vivendo em São Paulo e já artista consagrada, por razões desconhecidas, resolveu mudar-se para Cabreúva em 1906, onde a mãe exercia o magistério e ela própria se tornou professora particular das crianças da região, dando aulas de piano. Lá, conhece um jovem farmacêutico, por quem se apaixona e, posteriormente, nutre um desengano amoroso. Começa a beber e decide voltar para São Paulo. Ainda em Cabreúva, recusa um convite para ingressar na Academia Paulista de Letras. Em 1909, casa-se com um telegrafista da Estrada de Ferro Central do Brasil, Filadelfo Edmundo Munster, tendo como padrinho de casamento o poeta e amigo Vicente de Carvalho. Descobre em 1916 a tuberculose irreversível do marido, o que a faz cair numa depressão profunda. Diz, em entrevista a Correia Júnior, que sua vida “encurta-se hora a hora”. Quando, em 31 de outubro de 1920, Filadelfo vem a falecer, Francisca Júlia, não suportando a dor da separação, vai para seu quarto e ingere forte dose de narcóticos, também falecendo na manhã de 1.º de novembro de 1920. Tal fato aproxima-a de outra grande poetisa, a portuguesa Florbela Espanca, que, na noite de 7 para 8 de dezembro de 1930 (dez anos depois), resolve pôr fim a uma existência amargurada mediante a ingestão excessiva de barbitúricos. Francisca Júlia escreveu Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfinges (1903), Alma Infantil, em colaboração com o irmão poeta Júlio César da Silva (1912), e uma segunda edição póstuma de Esfinges, ampliada (1921). Prometera dar à luz um livro de poesias denominado Versos Áureos. HM Musa impassível Musa! um gesto sequer de dor ou de sincero Luto jamais te afeie o cândido semblante! Diante de um Jó, conserva o mesmo orgulho; e diante De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero. Em teus olhos não quero a lágrima; não quero Em tua boca o suave e idílico descante. Celebra ora um fantasma anguiforme de Dante, Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero. Dá-me o hemistíquio d’ouro, a imagem atrativa; A rima, cujo som, de uma harmonia crebra, Cante aos ouvidos d’alma; a estrofe limpa e viva; Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos, Ora o áspero rumor de um calhau que se quebra, Ora o surdo rumor de mármores partidos. Opinião Os 7 erros mais comuns dos homens de negócio malsucedidos Daniela Barbosa de Exame.com Se você estiver cometendo um ou mais deles, fique atento – o fracasso está bem próximo. O corporativo é repleto de homens de negócio que sabem fazer a diferença. Seja porque tomam decisões rápidas, porque administram bem a companhia em um momento de crise, ou, até mesmo, porque conseguem formar uma equipe alinhada com os interessas da empresa. Mas as empresas não contam apenas com bons executivos. O professor Sydney Finkelstein, especialista em gestão, decidiu investigar a fundo os fracassos empresariais e os principais erros cometidos por administradores malsucedidos. Durante seis anos, Finkelstein estudou 50 empresas e realizou mais de 200 entrevistas com executivos que fracassaram. Ao final, o professor reuniu 7 erros comuns e fatais cometidos por eles: •Dominam o ambiente: um dos erros mais comuns dos executivos fracassados tem a ver com a ideia de eles se enxergarem como a própria companhia, ou seja, têm a necessidade de dominar o ambiente a ponto de não permitir a evolução natural da empresa. •Não separam interesses pessoais e profissionais: eles se identificam tanto com a empresa, que não existem barreiras entre seus interesses pessoais e os interesses da companhias. Na cabeça deles, trata-se de uma única coisa. •Têm todas as respostas: eles se julgam tão capacitados que têm todas as soluções para todos os problemas da companhia. Normalmente, costumam ser rápidos na hora de propor soluções •Ninguém é mais capaz que eles: alguns executivos se consideram tão completos, que acreditam que não precisam de mais ninguém, mesmo porque, ninguém poderia ter uma ideia ou solução melhor que a deles. •Não voltam atrás: quando tomam uma decisão, mesmo que seja a errada, normalmente não dão o braço a torcer. •Têm dificuldade para superar obstáculos: ficam intimidados com obstáculos e não conseguem encarar um problema como algo temporário e que pode ser ultrapassado. •Gastam tempo demais com a imagem da empresa: alguns gestores acreditam que só precisam cuidar da imagem da companhia e esquecem que também são pagos para resolver outros tipos de problemas. Em resumo, os que realmente fracassam não têm a humildade de admitir as próprias falhas, simplesmente porque se acham perfeitos. É claro que, se você percebeu que está cometendo um ou mais dos erros listados acima, ainda há uma esperança — e mude o quanto antes. HM mundo http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/os-7-erros-mais-comunsdos-homens-de-negocio-malsucedidos Momento de poesia Francisca Júlia da Silva Munster Paisagem Francisca Júlia Dorme sob o silêncio o parque. Com descanso, Aos haustos, aspirando o finíssimo extrato Que evapora a verdura e que deleita o olfato, Pelas alas sem fim das árvores avanço. Ao fundo do pomar, entre as folhas, abstrato Em cismas, tristemente, um alvíssimo ganso Escorrega de manso, escorrega de manso Pelo claro cristal do límpido regato. Nenhuma ave sequer, sobre a macia alfombra, Pousa. Tudo deserto. Aos poucos escurece A campina, a rechã sob a noturna sombra. E enquanto o ganso vai, abstrato em cismas, pelas Selvas adentro entrando, a noite desce, desce… E espalham-se no céu camândulas de estrelas… HM 5 (SP, 31/08/1871 — SP, 1.º/11 /1920.) Poetisa, pianista e professora primária, Francisca Júlia, em sua condição de mulher e inserida num meio cultural predominantemente masculino, foi capaz de elevar o ideário parnasiano à perfeição, escrevendo duas importantes obras poéticas: Mármores (1895) e Esfinges (1903 e 1921), por meio das quais se imortalizou. Crônica Ao som do mar e à luz do céu profundo Prof. Leidson Macedo Professor de Língua Portuguesa do CBV O Brasil é realmente um país ordeiro, de povo ordeiro, paradoxalmente, ainda que as guerras civis nos atropelem todos os dias; ainda que o tráfico de drogas arregimente e abata jovens constantemente. Diante de tantas tragédias de cunho nacional, o banho de moralização que se viu recentemente por conta das contas de Palocci — ou melhor: da falta de conta —, apregoado por nossos tão moralizantes políticos, é algo, no mínimo, incomum para seres com comportamento não muito vistosos, como os que se apresentam na mídia. Não que este texto tenha por pretensão defender o indefensável ou tornar banal aquilo que o é, embora não devesse ser. Dizer que Palocci está servindo de bode expiatório a uma oposição faminta de escândalos e cargos seria o mesmo que acreditar numa suposta inocência de pensamentos e atos do nosso ex-ministro-chefe da Casa Civil. Quem na verdade deveria estar fazendo estardalhaço era o povo, que não aguenta mais tantos mensalões, tantos caixas 2, tantas CPIs, tanto disse me disse num reino em que convicções políticas se confundem com interesses próprios. Mas o povo é ordeiro. Tão ordeiro que é capaz de achar bonitinho o comportamento de certos parlamentares de imagem não muito ilibada que se põem a criticar um coleguinha de trabalho. É, no mínimo, hilário esse comportamento. Dentro do enredo de uma novela das seis, em que se misturam ingredientes reais a fantasiosos, imaginar um reino de Brogodó unido ao de Seráfia, sertão e realeza, faznos rir, diverte-nos por conta de seus personagens caricatos. Mas é fantasia. E nesse campo, o abuso da criatividade é salutar. Mas não há de se achar graça nos incidentes políticos que vêm tomando a mídia brasileira, lembrando-nos um folguedo junino, uma quadrilha (licença da palavra, pois aqui o uso não nos deve remeter à ambiguidade) na qual se mudam os lugares, mas os pares são os mesmos. Talvez nessa área o Bolsonaro caísse (sem ambiguidade 2) bem no papel de marcador dessa dança nordestina. Mas o nosso povo é ordeiro e no momento apenas o que importa são os folguedos juninos, esses que, tanto quanto em Brasília, fazem muito barulho, assustam, porém passam e ninguém, se chegada a bonança, se lembrará mais da tempestade. Queremos, todavia, um país gigante pela própria natureza, sem que se perceba que gigantismo movido a ignorância e falcatruas pode ser confundido com deficiência cognitiva. Ser gigante não significa ter uma população com mais de 190 milhões de brasileiros. É mister que se repensem as condições em que eles vivem. É mais urgente ainda se pensar nas condições nababescas em que vivem nossos muitos políticos. Em terra de justiça social, quem tem telhado de vidro não deveria mirar em telhado de outros. O Brasil não pode ter a cara de Palocci nem a cara momentânea dos antigos caras-pintadas. Ele é maior que tudo isso, maior que partidos políticos de siglas indecifráveis e jogatinas vergonhosas. Justiça social não se constrói buscando explicações para desigualdade. Ao contrário: buscam-se as desigualdades para se tentar implantar justiça social. É preciso que o povo acorde dessa letargia, perceba que o ordeirismo apregoado por nós mesmos pode levarnos a anos e anos de cegueira. Sair do berço esplêndido em que nos encontramos talvez seja uma forma de se saber que o som que vem das ruas não vem do mar, nem da luz do céu profundo. HM Gotas de humor Eletricista na UTI Um eletricista é chamado a comparecer com urgência à UTI de um hospital. Chegando ao local, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e, depois de examinar algum defeito em razão do qual fora chamado, grita do canto onde está para os doentes: — Respirem fundo: vou trocar o fusível! Na escola bíblica Uma professora de escola bíblica estava discutindo os dez mandamentos com seus alunos de 5 e 6 anos. Depois de explicar o mandamento de ‘honrar pai e mãe’, perguntou: — Existe algum mandamento que nos ensine a maneira correta de tratar os nossos irmãos e irmãs? Um menino, o mais velho de sua família, respondeu imediatamente: — Não matarás! Divertimento Tudo muito confuso O garoto pergunta ao pai: — Pai, que é isso? — São ameixas pretas, meu filho! — E por que são vermelhas? — Por que ainda estão verdes! Resposta incompreensível O bêbado se aproxima de um guarda de trânsito e pergunta: — Seu guarda, pode me dizer onde é o outro lado da rua? — É daquele lado — responde o guarda. — Ué… Eu estava lá e me disseram que era aqui. Sem necessidade O gago aborda um transeunte na rua: — O se-senhor sa-sa-sabe on-onde fi-fica a esco-cola de ga-ga-gagos? — Mas para quê? O senhor já gagueja tão bem! HM 6 Perguntas e respostas bem-humoradas • Quantos meses do ano têm 28 dias? — Todos. A maioria tem até mais… • Que é que atravessa a porta, mas não entra nem sai? — A fechadura. • Para que o anão atravessou a rua correndo? — Para pegar impulso e subir a calçada. • Que é que, quando está limpo, é preto e, quando está sujo, é branco? — O quadro-negro. • Que é que nós sempre somos obrigados a colocar no pé? — O acento agudo. • Por que o garoto subiu na mangueira para pegar a goiaba? — Porque a goiabeira ficava no quintal do vizinho. HM Entrevista Prof. José Ricardo Dias Diniz Diretor pedagógico do Colégio Boa Viagem ção ao contexto em que o discurso, a fala HM: Prezado professor, inicialmenestão inseridos. Sejamos sinceros: a dite, o Marreco gostaria de expressar a versidade dos registros da língua portuimensa satisfação da família CBV de têguesa contribuiu para que, através dela, lo em seu meio, augurando, ao mesmo novas possibilidades de comunicação tempo, uma gestão plena de realizações e surgissem como sinais de sua sintonia conquistas. Sob a perspectiva de sua forcom os tempos modernos. Isso tudo tem mação humanista, que avaliações iniciais mudado para melhor, no meu entender, faria do CBV? a formação das novas gerações de proProf. José Ricardo: Sempre houve fessores de língua portuguesa. afinidades pessoais e profissionais entre HM: Fala-se de auspiciosas ações mim e o prof. Ary e filhos. Encontramopedagógicas para o corrente ano letivo. nos várias vezes nas nossas trajetórias Que boas novas poderia nos dar nas esfuncionais e estreitamos sinceros laços feras nacional e internacional? de amizade. Sempre convergimos no esProf. José Ricardo: Eu penso sobre sencial sobre a atividade educacional, soisso de uma maneira muito simples. A bretudo no tocante ao perfil da formação primeira função de uma escola é consoliintegral e cidadã. E isso promoveu a opordar seu projeto pedagógico no cotidiano tunidade de eu estar junto com o grupo escolar, de modo a lhe conferir credibiliBV para concretizarmos os novos projedade, aberta a inovações, sim, mas sem tos que estão sendo maturados pela família Diniz. O CBV, do alto dos seus 44 anos Prof. José Ricardo Diniz convida os alunos a “ser em plenitude”. se deixar seduzir pela mera novidade ou de existência, por onde já passaram cerca de cem mil pessoas, modismo. Ouvi recentemente de uma diretora de escola uma fraentre crianças, adolescentes e jovens que aqui se prepararam se memorável: “No nosso dia a dia no colégio, pautamo-nos por para a vida, tem uma história, pois, de muita consistência que o menos e-mails e mais diálogo”. Pois é. O corpo a corpo com os credencia a promover com sucesso o encontro da tradição com alunos e alunas, bem como pela representação dos pais, vivido a modernidade, à luz das exigências dos novos tempos. Por tudo pelos corpos funcional e docente, é condição sine qua non2 para isso, já me sinto de casa, pelo fato também de ter sido muito bem uma escola cumprir sua missão educativa. Você pode ter equipamentos de última geração — eles são importantes, sem dúvida, acolhido pelos que fazem parte dessa exitosa caminhada. enquanto ferramentas pedagógicas — mas, sem esse substrato HM: Como educador, qual a sua maior aspiração? Prof. José Ricardo: Sem dúvida, é contribuir para trans- das relações interpessoais transparentes e estimuladoras do coformar as pessoas, nos seus (pré) conceitos, nas suas atitudes, nhecimento, da experiência, da emoção, enfim, da nossa própria de modo a torná-las seres pensantes, solidários e prontos para existência, enquanto seres humanos, toda essa parafernália tecsuperar os desafios interpostos pela própria dinâmica da vida. nológica mostra-se ineficiente e, pior, ineficaz. HM: Agora, uma indagação mais específica e, por certo, Essa é nossa missão, verdadeira profissão de fé, que percorremos entre cumeadas, planícies e, às vezes, alguns abismos… decorrente da anterior. Que expectativa mais concreta pode Por isso, um educador jamais aceita o argumento de que as nutrir o aluno CBV quanto ao seu aprendizado? Prof. José Ricardo: Os latinos tinham uma máxima muito pessoas não mudam, serão sempre de tal ou qual forma tendente ao mal. Não! Há que perseverar na busca da epifania de sábia: Non scholae, sed vitae discimus3. Ou seja, o que aprencada um, pois é contribuindo para que o outro se descubra que demos na escola, enquanto espaço de desenvolvimento humano, é para a vida, e, por isso mesmo, ela é imprescindível na o nosso trabalho se efetiva e projeta um mundo melhor. HM: Como situaria o efetivo papel da gramática normativa nossa existência, tornando-nos continuamente melhores do que no ensino da língua portuguesa? Estaria realmente defasada fomos. Vocês, aluno, aluna CBV, vão vivenciar conosco o humano em todas as dimensões — conhecer, aprender, conviver, endiante do avanço da linguística? Prof. José Ricardo: A minha geração viveu na universi- fim, ser em plenitude, o que pode se resumir numa expressão: dade esse dilema (estávamos nos anos 70 do século passado), SER FELIZ! HM: Tenho certeza de que suas palavras foram muito imuma vez que os estudos linguísticos começavam a trazer à baila a questão da língua na sua função comunicativa, a superação portantes para a nossa comunidade. Gostaria de deixar uma do conceito de autoridade (eu e alguns colegas chegamos a nos mensagem para pais, responsáveis e alunos? Prof. José Ricardo: Gostaria, sim, de convidar toda a codeliciar com decorar, isso mesmo, citações dos grandes nomes das literaturas portuguesa e brasileira), colocando o ensino munidade CBV a partilhar conosco todos os momentos, ativida gramática na berlinda. O curioso é que nós vivemos, até os dades e vivências do que planejamos para o ano letivo de 2012, fins do século passado, uma grande contradição: compreendía para que cada um se sinta parte integrante dessa caminhada e, mos perfeitamente a importância das variantes linguísticas, sobretudo, para que, ao seu final, possamos dividir entre todos enquanto instrumentos de comunicação, da leitura do mundo as conquistas alcançadas e preparar-nos para encarar novos através de textos de toda natureza, mas ainda ensinávamos desafios. HM largamente a gramática normativa, nas suas filigranas e ex(1) “Última flor do Lácio, inculta e bela”: primeiro verso do soneto “Língua ceções, pinçando exemplos de obras consagradas pela tradição Portuguesa”, de Olavo Bilac. O português foi a última língua neolatina for1 literária da “última flor do Lácio, inculta e bela” . mada a partir do latim vulgar. O resultado disso é que a guinada do ensino da língua por(2) Conditio sine qua non: expressão latina que significa: sem dada condição, não é possível algo acontecer (“sem a qual não”). tuguesa, nessa primeira década do novo século, foi no sentido (3) “Non scholae, sed vitae discimus”: “Não aprendemos para a escola, mas até mesmo de desprezar a norma dita culta, como se a língua para a vida”. Frase de Sêneca, o Moço, filósofo e educador latino, na obra padrão não tivesse mais qualquer serventia. Sem dúvida, um Cartas Morais a Lucílio, Carta CVI, 12. grande exagero. Acho que a questão é muito mais de adequa- 7 Notícias CBV Posse dos líderes de turma emociona pais, mestres e colegas presentes Numa cerimônia simples porém tocante, iniciada com o canto do Hino Nacional Brasileiro, foram diplomados os representantes de turma 2012. Prof. Ary Avellar Diniz, diretor do CBV, exalta os atributos de um líder, no discurso de abertura da cerimônia. N solenidade cujo diapasão foi dado, logo de início, pela execução do Hino Nacional Brasileiro, às 8h do dia 2 de abril corrente, no Auditório do Colégio Boa Viagem, diplomaram-se como representantes e vice-representantes alunos de todas as turmas da educação infantil ao ensino médio. Na ocasião, os jovens líderes, eleitos mediante escrutínio livre e democrático, receberam um certificado em que constavam o nome de ambos os representantes e a indicação da turma representada. Habilitavam-se oficialmente, na ocasião, a exercer uma ação sobremodo construtiva de liderança no âmbito de sua turma e de portavozes das aspirações coletivas junto à coordenação de grau. Compuseram a mesa do evento solene o prof. Ary Avellar Diniz, diretor do CBV, o prof. José Ricardo Dias Diniz, diretor pedagógico, prof. Almir Mendes da Silva, assessor da Direção Geral, e a sr.ª Giselee Flores, gerente de marketing. uma Componentes da mesa: prof.ª Cármen Zloccowick, da Coordenação de Eventos; prof. José Ricardo, diretor pedagógico; sr.ª Giselee Flores, gerente de marketing, e prof. Almir Mendes, assessor da Direção Geral. Auxiliado pela prof.ª Cármen Zlo ccowick, o prof. José Ricardo conduziu a cerimônia, que contou com a presença de alunos, pais, familiares e equipe técnico-pedagógica, cabendo a esta última a entrega dos certificados. O grande tema circunstancial, a palavra sob cuja égide se realizou o encontro foi “liderança”: liderança responsável e cidadã; liderança que o Brasil espera da juventude a fim de ser conduzido segura e celeremente rumo a seu futuro mais que promissor. E foi justamente sobre liderança que o prof. Ary Avellar Diniz discorreu na oração de abertura. Após destacar a importância da família na educação Alguns representantes Coordenação do ensino médio: prof.as Fernanda Calado, Juliana Lima, Cristiane Prysthon e Eline Viegas, acompanhadas dos líderes Fernando Antônio Peixoto e Thiago Pereira (1.ºA). Coordenação do ensino fundamental 2: prof.as Isabelle Diniz, Rinalva Marçal, Mônica Aleixo e Roseane Marques, diplomando as líderes Carolina Campos e Clarisse Araújo (8.ºB). Aspecto geral do auditório durante a cerimônia, conduzida pelo prof. José Ricardo e prestigiada por vários pais e familiares das lideranças eleitas. de uma criança, falou sobre os vários tipos de líder que entende existirem e seu papel determinante nos rumos sociais. Há o líder circunstancial, que é aquele que surge em face de uma situa ção de risco ou ameaça premente: um bombeiro num incêndio ou um marinheiro num naufrágio em alto-mar; há o líder nato, o que tem um dom em larga medida e por isso é admirado e seguido como padrão de comportamento: um Pelé, gênio do futebol, e um Mozart, virtuose do piano; há, também, o líder forjado, ou seja, “preparado”, mais um produto de RH, sendo fruto do tempo e da vivência; e, por último, o líder pela competência — o verdadeiro líder —, aquele que alicerça em sua formação, pelo exercício, a consciência da liderança, e sobre o qual atuam largamente a escola e a família. HM Coordenação do ensino fundamental 1: prof.as M.ª do Carmo, Diacuí Pacheco, Rossane Henriques e Miriam Xavier, em companhia dos diplomados Marcelle Lopes e Murilo Salgado (4.ºC). Coordenação da educação infantil: prof.as Shirley Monteiro e Sílvia Maciel, com Hugo Almeida e Guilherme Didier (2.ºB). Expediente Direção geral: prof. Ary Avellar Diniz (diretor presidente), prof.ª Januária Sampaio Diniz, prof. George Sampaio Diniz, prof. Ary Avellar Diniz Jr. e prof. Rodrigo Sampaio Diniz. Assessoria da direção geral: prof. Almir Mendes da Silva. Direção pedagógica: prof. José Ricardo Dias Diniz. Redação e ilustração: prof. Eduardo José Downey. Correspondente esportivo: prof. Túlio Ponzi Quartus. Colaboradores: prof. Leidson Macedo (Língua Portuguesa) e prof. João Marcelo (Matemática) . Fotos: redação e gerência de marketing. Tiragem: 3.000 exemplares. 8
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