Testes de motor e acionamento mantêm a estação elevatória
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Testes de motor e acionamento mantêm a estação elevatória
Testes de motor e acionamento mantêm a estação elevatória funcionando durante a atualização Funções de Teste Estudo de Caso Ferramentas de medição: Multímetro de Isolamento Fluke 1587 Uma bomba elevadora de esgotos que bombeia milhões de litros por dia simplesmente não pode parar. O impacto ambiental do derramamento dessa quantidade de esgoto não tratado em um riacho das proximidades seria enorme. Este caso mostra como dois eletricistas testaram alguns novos sistemas elétricos para essas bombas, e como o novo Multímetro de Isolamento Fluke 1587 atendeu às suas necessidades de teste e superou suas expectativas. A estação elevatória de esgoto, neste caso, faz parte de um subsistema que atende a mais de 300 mil pessoas espalhadas por mais de 500 quilômetros quadrados. As três bombas da estação, com potência combinada de 153 kW, podem transportar até 34.826 metros cúbicos por dia. No caso de um desligamento total, os trabalhadores do município têm aproximadamente 40 minutos para recolocar a estação em operação antes que o esgoto seja derramado no riacho das proximidades. Operador: Valley Electric Nota de aplicação Por isso, o município presta grande atenção ao estado das suas estações de bombeamento. À medida que novas tecnologias são disponibilizadas, aumentam a redundância e a robustez. A estação de bombeamento neste caso foi atualizada várias vezes nos 40 anos desde que foi construída. Controladores programáveis foram incluídos e a lógica de relês passou a ser usada para contingências. O sistema de alimentação ganhou redundância. Um interruptor de transferência de média tensão com alimentação dupla da rede foi adicionado, junto com um gerador de reserva com seu próprio interruptor de transferência para o caso de ambas as fontes de alimentação caírem. Mas grande parte dos sistemas de alimentação e controle é original, inclusive os disjuntores, os centros de controle de motor e o cabeamento. Três acionamentos de motor antigas de 1980 foram adicionadas para impulsionar os motores das bombas. Eles vêm funcionando bem, mas sua manutenção não vale a pena. El. 11,28 metros Nível do solo. 640,1 cm Teste realizado: Continuidade, isolamento, tensão, corrente, frequência A gravidade leva o esgoto para a estação de tratamento principal Motores elétricos de 75 hp EUA (típico) Rolamentos fixos de eixo (típico) HWL El. -2,06 metros (pico) HWL El. -2,36 metros Recipiente de coleta LWL El. -3,55 metros Transição 12 x 16 Transição 16 x 20 Duto de força de 6 metros de diâmetro Válvula de isolamento de descarga (típico) Transição 8 x 12 (típico) Válvula retentora de descarga (típico) Válvula de isolamento de aspiração (típico) El. piso -5,63 metros A estação de bombeamento em teste continha poços molhados, bombas, motores e acionamentos. Agora, o município planeja atualizar essa estação e outras quatro nos próximos dois anos. Duplicação temporária O contrato para adaptar os sistemas elétricos da estação elevatória foi cedido à Valley Electric Company, da cidade de Everett, nos EUA. A estação funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Portanto, desligá-la não era uma opção. Então, a Valley construiu um sistema elétrico duplicado em uma estrutura modular ao lado da casa das bombas. O sistema temporário contém disjuntores, MCCs, acionadores de frequência variável, interruptores de transferência, protetores de sobretensão e correção de harmônicos e PF. A estrutura modular também abriga um sistema de controle duplicado que receberá a entrada dos sensores existentes e controlará as bombas. Depois que esse sistema temporário for usado nesta estação de bombeamento, o plano é erguê-lo com uma grua e transferi-lo para o projeto de adaptação seguinte. Para garantir que a migração para o sistema elétrico temporário ocorra sem problemas, o município insistiu para que fossem realizados testes minuciosos do sistema temporário. Para complicar as coisas, os quatro acionamentos de 112 kW que estavam sendo reaproveitadas de uma instalação anterior haviam ficado armazenados em um local úmido e, provavelmente, ficaram úmidos. A única maneira de saber se os acionamentos funcionariam no primeiro momento era testá-los sob carga. A equipe A equipe de Steve Uhrich e Brian Glazier da Valley Electric encomendou dezenas de novas instalações de todos os tipos. O processo geralmente envolve a verificação da continuidade, usando um megôhmetro, para verificar a integridade do isolamento, e a termografia infravermelha para verificar se há pontos de concentração de calor quando o sistema é acionado pela primeira vez. Neste caso, a obrigação de verificar os acionamentos dificultou mais os procedimentos normais. Se o processo não fosse crítico, eles poderiam ter utilizado os motores reais das bombas para testar os acionamentos sob carga. Mas eles não puderam desligar nenhum dos motores de 100 hp. Eles deveriam tentar rastrear um motor de 75 kW ou poderiam usar um banco de carga para simular a carga? Eles tinham acesso a um banco de carga de 500 kW. Então, decidiram investigar a viabilidade de usá-lo para testar os acionamentos. Eles entraram em contato com os fabricantes dos acionamentos e do banco de carga. Ambos os fabricantes garantiram que o plano de usar o banco de carga resistiva nos acionamentos PWM era viável. “Os acionamentos não geravam mais de 30% da carga nominal do banco de carga, e tivemos o cuidado de elevar a tensão do acionamento rapidamente para fazer com que o ventilador do banco de carga se movimentasse“, observou Uhrich. Sistema temporário VFD VFD Chave de transferência de 480 V Mecanismos de distribuição Filtro de harmônicos/ correção de PF VFD VFD Sistema de controle CCM Motor/gerador Alimentação de 13 kV de rede elétrica VFD VFD Chave de transferência de MV Transformador redutor Medidor Chave de transferência de 480 V Mecanismos de distribuição VFD Sistema de controle Iluminação Reserva de 13 kV de rede elétrica Sistema a ser substituído CCM Principais elementos do sistema elétrico duplicado. 2 Fluke Education Partnership Program Testes de motor e de acionamento mantêm a estação elevatória funcionando durante a atualização Glazier desenvolveu um plano de teste detalhado que incorporou elementos essenciais da operacionalização elétrica convencional, junto com o teste de carga. Primeiro, eles verificaram todas as conexões, depois acionaram cada um dos quatro acionamentos e as deixaram funcionando por 15 minutos a 30%, 60% e 100% da saída nominal. A cada passo, eles verificavam se o acionamento estava de fato gerando o que aparecia no visor. Para executar o plano, eles planejavam ter um multímetro digital, um megohmetro, um analisador de qualidade de energia, e uma câmera de infravermelho. Uhrich havia adquirido recentemente um Multímetro de Isolamento Fluke 1587 e estava ansioso para testá-lo minuciosamente. O 1587 combina as funções de um multímetro digital e de um megôhmetro. Ele também inclui um filtro passabaixo, que permite verificar a saída de um acionamento de motor com PWM. Devido à necessidade de verificar a continuidade, os níveis de tensão, a integridade do isolamento e o desempenho do acionamento, este caso foi uma oportunidade de ouro para usar muitas das funções do 1587. Teste do sistema Antes de conectar o novo sistema à rede elétrica, Uhrich e Glazier testaram os cabos de entrada e os disjuntores. As funções de teste do isolamento e continuidade de 1.000 V do 1587 foram utilizadas durante este teste inicial. Eles testaram o isolamento de cada um dos condutores com o terra e entre si. Durante esta fase de testes, eles descobriram que um dos condutores de fase que saía do interruptor com fusíveis, alimentando o disjuntor temporário, tinha apenas 400 kW de resistência com o terra. Ela deveria estar pelo menos na casa dos megaohms. Eles substituíram o cabo antes de continuar. Quando eles ligaram o sistema, fizeram medições no medidor da rede elétrica para garantir que não estavam puxando uma corrente excessiva e que a tensão estivesse próxima de 277 V. O 1587 600 V CAT IV se saiu muito bem nas medições de tensão em todos os pontos deste sistema, desde a alimentação temporária da rede até os acionamentos. E com um acessório de alicate amperímetro (o Fluke i400s com adaptador), também foi possível medir a corrente. Cada um dos acionamentos foi conectado ao banco de carga e alimentada uma por vez. Em cada um dos três níveis de saída, Uhrich e Glazier fizeram leituras de corrente para garantir que a corrente até o banco de carga estivesse dentro da tolerância. Eles mediram a tensão e a frequência e as correlacionaram com visor do acionamento. O filtro passa-baixo do 1587 permite fazer leituras de tensão e frequência que correspondam à envoltória da PWM, e não ao pulso individual que compõe a forma de onda. As leituras de passa-baixo podem ser diretamente comparadas com o visor do acionamento. Depois de deixar cada acionamento funcionando por 45 minutos, Glazier tomou termogramas infravermelhos do acionamento e dos disjuntores para verificar se não havia pontos de concentração de calor. Uhrich disse: “Eu levo um monte de instrumentos de teste em meu caminhão, mas com a versatilidade do 1587 eu posso pegar um só medidor e realizar todos os testes necessários para solução de problemas, manutenção ou operacionalização“. Os novos disjuntores e o Fluke 1587 funcionaram bem. O município e a equipe da Valley Electric ficaram satisfeitos com o resultado dos inovadores testes de acionamento. Depois desses testes completos, todos estão mais confiantes em que os equipamentos elétricos temporários darão conta da estação durante a renovação. Steve Uhrich testa a resistência do cabeamento da o acionamento. Fluke Corporation PO Box 9090, Everett, WA USA 98206 ©2007 Fluke Corporation. Todos os direitos reservados. Impresso nos EUA. 8/2011 4061521 A-PT-BR-N Rev A Na Web: http://www.fluke.com 3 Fluke Education Partnership Program Testes de motor e de acionamento mantêm a estação elevatória funcionando durante a atualização