Uma pequena Historia da tecnologia de Luz e Som

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Uma pequena Historia da tecnologia de Luz e Som
Uma pequena Historia da tecnologia de Luz e
Som
Incluindo Seções Aplicativas
Sintetizador de frequências
HYPNOTEC Tecnologias
http://hypnotec.com.br
Sintetizador de frequências
HYPNOTEC Tecnologias
Túnel do Tempo:
Uma pequena História da Tecnologia de Luz e Som
Por
Para aqueles que o vêem pela primeira vez, dispositivos de luz e som
podem parecer bizarros, como algo fora do comum, ficção científica: os
usuários parecem relaxados e sem preocupações, em algum lugar, conectados
a uma pequena caixa ouvindo através de seus fones de ouvido, sons
inaudíveis enquanto estranhas pulsações de luz preenchem a tela de seus
óculos futuristas. E para aqueles que encontrarem esses dispositivos na
origem da meditação prática, a idéia de que se possa atingir estados
meditativos usando uma máquina, e a absolutamente técnica e
computadorizada ferramenta do dispositivo por si só, pode soar friamente
materialista. Mas enquanto as ferramentas parecem novas, as técnicas usadas
são ancestrais.
LUZ:
O conhecimento de que uma pulsante luz pode causar misteriosas
alucinações visuais e alterações na consciência, é algo que os humanos têm
sabido desde a descoberta do fogo. Isto deveria ser conhecimento de alto valor
para os ancestrais xamãs e poetas, que aprenderam como usar as imagens
nas chamas para aumentar seu poder mágico. Antigos cientistas também se
intrigavam por tais fenômenos e exploraram suas aplicações práticas. Em 125
d.C., Apuleius experimentou estímulos de luz bruxuleante produzidos pela
rotação de rodas de oleiros, e descobriu que poderia ser usado para revelar um
tipo de epilepsia. Por volta de 200 d.C., Ptolomeu notou que quando colocado
uma roca refletora de raios entre um observador e o sol, o bruxuleio dos raios
solares através dos refletores da roca poderiam gerar estampas e cores aos
olhos dos observadores e assim, produzir efeito de euforia.
O Pesquisador de Luz, David Siever, descobriu que no século XVII, um
cientista belga Plateau, usava o brilho da luz através de um estroboscópio para
estudar o significado diagnóstico dos fenômenos de fusão tremeluzente.
Conforme emitidas as centelhas de luz, cada vez mais rápido, ele descobriu
que em certos momentos, o bruxuleio parecia se fundir numa estável e não
brilhante estampa de luz. Plateau descobriu que pessoas saudáveis eram
capazes de ver separadamente os flashes de luz numa velocidade de
emissões de luz muito maior do que as pessoas adoentadas. (Nos recentes
anos, estudos usando fontes luminosas como um taquistoscópio para fornecer
rápidos flashes de luz demonstraram que meditadores veteranos podiam ver
discretos flashes de luz em proporções muito maiores do que aqueles que não
meditavam.) com a virada do século, o psicólogo francês Pierre Janet notou
que quando os pacientes do Hospital Salpetriere em Paris eram expostos às
tremeluzentes luzes, seus níveis de histeria e relaxamento eram diminuídos e
aumentados respectivamente.
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SOM
Similarmente, humanos sempre foram cativados pelos efeitos de sons
rítmicos e cientes de que a alteração mental e ondas cerebrais de efeitos de
entretenimento e diversão dos barulhos ritmados, como evidência, por
exemplo, pelas sofisticadas técnicas de indução auditiva desenvolvidas há
milhares de anos pelos xamãs e padres. Como autoridade antropóloga e
xamanista, Michael Harner afirma: “Ferramentas básicas para entrar no ECS
(Estado de Consciência Xamã) são o tambor e a matraca”. Os xamãs
geralmente restringiam o uso de seus tambores e matracas evocando e
mantendo o ECS... o som repetitivo do tambor é geralmente fundamental para
encarregar-se das atividades xamânicas no ECS. Com bons motivos,
Siberianos e outros xamãs às vezes referiam-se aos seus tambores como o
‘cavalo’ ou ‘canoa’ que os transporta até o Mundo Mais Baixo ou até o Mundo
Mais Alto. A firme e monótona batida do tamboril atua como uma onda
carregadora, primeiramente para ajudá-los a entrar no ECS, e depois para
sustentá-los em sua jornada.
O pesquisador Andrew Neher investigou os efeitos dos batuques de
tambor nas faixas EEG no começo do da década de 1960 e descobriu que a
batida rítmica alterava dramaticamente as atividades ondulatórias cerebrais.
Outros pesquisadores de rituais xamânicos, Harner afirma “terem descoberto
que as freqüências de batidas no território das ondas Teta predominam durante
procedimentos iniciantes”.
E humanos sempre foram singelos apreciadores do poder intensificadorde-consciência da música, que é obviamente, dentre outras coisas, uma
sucessão de sinais auditivos. Durantes milhares de anos, músicos e
compositores consciente e frequentemente têm influenciado os estados
cerebrais dos ouvintes através da manipulação da freqüência dos ritmos e tons
de suas músicas.
LUZ E SOM EM CONJUNTO
Os humanos têm também estado intrigados durante muito tempo com as
possibilidades que se abrem frente à união de ambos, estimulação ritmada de
música e a luz, para influenciar no funcionamento mental. Rituais ancestrais
para entrar em estados de transe geralmente envolvem os dois, sons rítmicos
em forma de batidas de tambores e, luzes obscuras produzidas por velas e
tochas ou longas fileiras de corpos humanos dançando regularmente, suas
formas passando atrás do fogo, sugando a luz e refletindo-a em forma de
flashes compassados. Alguns compositores do passado, como o visionário
Scriabin, criou de fato músicas voltadas para serem testadas juntamente com
demonstrações rítmicas de luz.
Avanços tecnológicos tornaram possíveis cada vez mais poderosas
combinações de luz e som. Produtores de filme rapidamente exploraram os
potenciais do som para melhorar o poder das imagens na tela, para que filmes
como “E o Vento Levou”, “O Mágico de Oz” e outros que se seguem se
tornassem verdadeiras experiências audiovisuais onde as trilhas sonoras
ritmadas se fundem às luzes e às técnicas de edição para criar alterações na
consciência da platéia, o que seria praticamente impossível usando-se apenas
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luz ou som. A interação dos instrumentos de música eletrônica e amplificados
sons com estroboscópicas e “psicodélicas demonstrações de luz“ que tomou
lugar nos concertos de rock da década de 1960, poderiam produzir rápidas e
profanas alterações de consciência.
Modernas pesquisas científicas sobre os efeitos do ritmo audiovisual na
mente começaram na metade da década de 1930 quando os cientistas
descobriram que os ritmos elétricos do cérebro tendem a assumir o ritmo do
estímulo de pulso de luz, um processo chamado indução. Pesquisa feitas em
altos mecanismos ao fim dos anos 1940 quando o grande cientista neural, o
britânico W. Gray Walter usou um estroboscópio e avançados equipamentos
EGG para investigar o que ele chamava de “fenômeno tremeluzir”. Ele
descobriu que as emissões repentinas e rítmicas de luz rapidamente alteravam
as atividades ondulatórias cerebrais, produzindo simulações de estados de
transe, relaxamento profundo e imagens mentais vívidas. Ele também se
assustou ao descobrir que o bruxuleio parecia alterar a atividade ondulatória
cerebral por todo o córtex ao invés de apenas áreas associadas à visão. Walter
escreveu: “as rítmicas séries de flashes parecem estar superando algumas
barreiras entre as diferentes regiões do cérebro. Isso significa que o estímulo
do brilho recebido pela área de projeção visual do córtex estava superando
obrigações nas quais estavam fadadas – suas ondulações estavam fluindo por
essas outras áreas”. As experiências subjetivas daqueles que recebiam os
flashes eram ainda mais intrigantes: “Os receptores relataram as luzes como
cometas, cores ultra–extraterrestres, cores mentais, cores fora do nosso
espectro visual conhecido”.
A experiência de Walter chamou a atenção de muitos artistas, incluindo
o novelista norte-americano William Burroughs, e eles colocaram juntamente
um simples instrumento brilhante chamado Máquina dos Sonhos. Como
Burroughs a relatou em 1960 “receptores descreveram ofuscantes brilhos de
luz e cor extraterrestre... formas geométricas elaboradas de intriga inacreditável
construídas de um mosaico multidimensional dentro de bolas de fogo vivas
como nos místicos povos orientais ou resoluções momentâneas em aparentes
imagens individuais e poderosas e dramáticas cenas como brilhantes sonhos
coloridos.”
Um dilúvio de subseqüentes pesquisas científicas nos anos 1960 e 1970
revelou que certos efeitos em certas freqüências pareciam tem poderes
extraordinários. Muitos cientistas descobriram que tal estimulação fótica
poderia ter uma variedade de conseqüências benéficas, assim como aumento
dos resultados em testes de Q.I., aumento do funcionamento intelectual e
produção de uma melhor sincronia entre os dois hemisférios de cérebro. Outros
estudiosos descobriram que a adição de ritmos sinais aumentava
dramaticamente os efeitos de melhoria mental.
Através da história dos avanços tecnológicos, assim como aqueles no
cinema, foram rapidamente desenvolvidos para estimular a fascinação humana
com o ritmo audiovisual. Durante os anos 1970 e começo dos anos 1980,
avanços tecnológicos também tornaram possível para os cientistas entender
melhor como os sons e as luzes influenciavam a atividade eletroquímica do
cérebro. O resultado foi a grande torrente de estudos antes mencionados, que
se restringiam a lidar com a indução fótica e auditiva e sincronia hemisférica.
No começo dos anos 70, Jack Schwarz, conhecido por seus estudos de
auto-coagulação e auto-regulamentação, começou a vender um utensílio
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conhecido como ISIS, que usava a freqüência variável de luz dentro de óculos
combinadas a sons compassados para produzir aumento dos estados mentais.
Em 1973, o cientista Richard Townsend publicou um artigo sobre sua pesquisa
feita com um equipamento que reunia eventos de luz em uns óculos para
indução fótica. Em 1974, um cientista na Universidade Estadual de Nova York,
Seymour Charas, obteve a primeira patente de um instrumento de estimulação
que combinava luz e som, apesar de este nunca ser produzido nem tampouco
comercializado. No começo dos anos 80, o período era certo para um grande
desenvolvimento da combinação audiovisual.
O cataclismo foi a revolução nos microeletrônicos que estava tomando
corpo naquele tempo, uma revolução que permitiu que os espertalhões em
eletrodomésticos e inventores de garagem colocassem junto extraordinários,
sofisticados e complexos instrumentos para a combinação audiovisual que
poderia produzir um rico leque de tons, cordas e até mesmo freqüências de
batida; isso permitiu a seleção variada de estampas de flashes de luz; permitiu
ainda ao usuário selecionar a intensidade de interação entre luz e som;
continha um número de “programas” desenvolvidos para induzir a específicos
estados de consciência, oscilando entre o sono e a meditação até mesmo ao
alerta extremo, com o pressionar de um botão; e isso permitiu que os usuários
desenvolver na memória computadorizada uma variedade de seus próprios
programas. Antes do grande desenvolvimento nos microeletrônicos, tais
complexos e computadorizados instrumentos teriam custado caríssimo para
serem construídos, e como os velhos computadores UNIVAC, seus circuitos e
componentes teriam sido enormes e difíceis de carregar. Mas esses novos
simuladores audiovisuais eram relativamente pequenos - alguns dos primeiros
modelos tinham mais ou menos o tamanho de uma calculadora portátil; em
breve, os modelos seriam feitos com consoles não maiores do que uma
carteira de dinheiro.
Como aconteceu com os computadores, parecia haver novos avanços,
novas máquinas, e novas gerações de utensílios antes antigos apareciam
quase que sempre; e como com os computadores, os avanços incluíam menor
tamanho, melhor versatilidade e poder, e reduções consideráveis do preço.
Como está escrito, existem muitas produções de máquinas audiovisuais pelo
mundo, e nós estamos na borda de uma inteira nova geração de produtos cuja
tecnologia combina estimulação por luz e som e capacitações de
retroalimentação biológica. Esses novos produtos habilitam a máquina a ler a
atividade de onda cerebral dominante do usuário e, então fornece a apropriada
freqüência de som e luz para penetrar a atividade ondulatória cerebral até a
freqüência alvo. Um utensílio citado há pouco ainda está no mercado
(Dreamwave).
Outro significativo desenvolvimento é o advento do sistema de luz e som
numa simples superfície que pode ser conectada à entrada do seu computador.
Um exemplo constantemente presente no mercado é o MindsEye Synergizer,
uma combinação de ferramenta e software que converte um computador IBM
XT/AT/386 ou cópia em sincronizador para escalas audiovisuais de pesquisas
laboratoriais, permitindo aos usuários programar centenas de seções de quase
qualquer tamanho ou complexidade, programar cada olho e ouvido
independentemente (o que permite efeitos extraordinários, como combinar
freqüências teta e alfa, ou ajustar “freqüências de batidas”), criar sons, cordas e
freqüências de batidas no computador com um sintetizador de sons, e
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programar milhares de escalas de tempo e níveis som-luz em apenas uma
seção.
Esses desenvolvimentos colocam em pauta um caminho até o futuro.
Acredito que será um pequeno espaço de tempo até nós termos um sistema
totalmente computadorizado integrado e interativo que permitiria o usuário
colocar uns poucos eletrodos que monitorariam EEG assim como outros
indicadores fisiológicos (tensão muscular [EMG], potencial dérmico, freqüência
cardiovascular, temperatura da pele, respiração, etc.) e mostrá-las na tela de
computador em tempo real; usaria essa informação para fornecer tipos de som
e luz apropriados (assim como eletro estimulação do crânio e apropriadas e
digitalizadas seleções musicais ou sugestões de áudio pré-programadas,
induções hipnóticas, informações para aprendizado acelerado, etc.); e
permitiria o recorde de vendas de milhões de seções, com usuários individuais
capazes de selecionar estados mentais desejados ou experimentar com
facilidade de seleção um canal na TV, ou novamente re-experimentar seções
passadas. A tecnologia para tal sistema já está disponível.
ESTUDOS SOBRE LUZ E SOM:
Já foi bem estabelecido que tais instrumentos podem rapidamente
produzir estados de relaxamento profundo, aumentar também a receptividade
para novas informações, além de aumentar o acesso ao subconsciente
material. Novos estudos dentro de tais efeitos desses artefatos que estão
sendo vendidos pelo mundo, e resultados preliminares sugerem que tais
máquinas podem ser benéficas no tratamento de dores de cabeça, enxaquecas
e dificuldades de aprendizado, alívio de dor, melhora do sistema imunológico, e
muito mais. Segue-se um sumário de alguns dos mais interessantes trabalhos
feitos na última década.
Num estudo preliminar em 1980 sobre uma das máquinas de luz e som,
Dr. Thomas Budzynski, da então clínica de Associação de Medicina
Comportamental em Denver, descobriu que “Resultados iam da produção de
estados sonolentos e hipnotizadores, (com freqüência teta usada), para
intensas imagens holográficas. Havia horas em que imagens da infância eram
usadas”. Isso levou Budzynski a se referir ao instrumento como um “Facilitador
Hipnótico”, e um “Facilitador da Retomada Inconsciente”, que poderia ter valor
terapêutico, pois o objeto parecia
“permitir a pessoa reviver eventos da
infância passada com uma alta qualidade elucidativa, fazendo-as pensar que
realmente estavam lá”. Ele também sugeriu que o objeto poderia ser eficiente
para aprendizado acelerado, já que parecia capaz de colocar os usuários em
teta (ou “estado crepuscular”) de grande sujeição e alta receptividade a novas
informações.
O pesquisador médico Dr. Gene W. Brockopp de Buffalo, Nova York,
especulou que a simulação som/luz poderia talvez “ativamente induzir a um
estado de desativação em que o cérebro está passivo, mas não adormecido;
acordado, mas não envolvido com a ‘desarmonia’ de uma existência em curso.
Se isso é verdade, então pode ser um estado no qual novas estratégia
cognitivas poderiam ser criadas e desenvolvidas.” Brackopp também sugeriu
que “se podermos ajudar uma pessoa a experimentar diferentes estados
cerebrais em consciência dirigindo-as até os mesmos por estímulos externos,
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poderíamos facilitar as habilidades individuais para permitir maiores variações
em seus metabolismos através do descanso a nível neural. Isso pode ajudálos a desenvolver habilidades para mudar mecanismos ou lançar e move-los
para longe das habituais formas de comportamento tornando-se mais flexíveis
e criativos, e a desenvolver mais elegantes estratégias de funcionamento.”
Num estudo do “Efeito da Simulação Repetitiva Audiovisual na atividade
Esqueleto - Motora e Vascular”, desempenhado pelo Dr. Norman Thomas em
associação com David Siever, na Universidade de Alberta, a um grupo de
voluntários, foi dada uma simulação audiovisual (usando um objeto DAVID)
numa frequenciade10 Hz (em território alfa) for 15 minutos, enquanto eram
monitorados devido à tensão muscular, usando um EMG, e à temperatura dos
dedos. A um grupo de controle, similarmente monitorado foi simplesmente
pedido para relaxar e visualizar uma cena tranqüila, sem a simulação
audiovisual, pelo mesmo período de 15 minutos. Significativamente, ambos os
grupos, experimental controlado, permaneceram no estado a que os
pesquisadores chamaram “resistência” ou “não-hipnotizáveis”. Enquanto os
voluntários de controle expressaram um senso de relaxamento, o EMG e os
monitores de controle de temperatura no dedo mostraram que,
paradoxalmente, eles estavam realmente experimentando melhora na tensão
muscular e decréscimo na temperatura dos dedos (associado à tensão ou
stress). Por outro lado, o grupo que usava a tecnologia de luz/som, mostrou
dramáticos aumentos no relaxamento, atingindo profundos estados de
relaxamento que continuaram por um longo período depois dos 15 minutos de
estimulação audiovisual. Os pesquisadores escreveram: “Está concluído que o
relaxamento auto-sugestivo não é tão eficiente como o audiovisualmente
produzido. A eletroencefalografia mostrou que uma freqüência que segue a
resposta cortical é evocada no corpo de um voluntário audiovisualmente
estimulado. Parece que a simulação audiovisual oferece um simples artefato
hipnótico senão nos voluntários resistentes”.
Em 1988, o anestesista Robert Cosgrove Jr., Ph.D., M.D. encarregou-se
de alguns estudos preliminares da estimulação som/luz. Nas iniciais
avaliações, nas quais ele usava o utensílio Alpha-Pacer II, Cosgrove, uma
autoridade na engenharia farmacêutica e biomédica, notou que a simulação em
pauta era “claramente muito poderosa em sua habilidade de causar
relaxamento profundo na maioria dos voluntários. Sua efetividade foi tanta, que
nós estamos muito entusiasmados diante da perspectiva de avaliá-lo por suas
propriedades sedativas em pacientes em prioridade, durante, e imediatamente
seguidos de uma cirurgia. Nós estamos também nos encarregando de estudos
para provar sua utilidade frente ao stress crônico”.
“Nós estamos ainda,” continua Cosgrove, “quantificando os efeitos
registrados pelo encefalograma (ondas cerebrais, EEG)... em ambos,
voluntários e pacientes. Nossa preliminar demonstrou forte indução EEG”.
O objeto, Cosgrove notou que “com apropriados protocolos de simulação
selecionada, tem sido observado por nós por ser um excelente treinador
nervoso. Dessa forma, acreditamos que ele tem um grande potencial para fins
de promoção de ótimo desempenho cerebral... além do mais, os efeitos (de
manter e melhorar o desempenho cerebral) em longo prazo, do uso regular do
sistema durante a vida, possivelmente adiando por décadas a deterioração do
cérebro tradicionalmente associada ao envelhecimento é muito excitante. Nós
planejamos testar essa hipótese no cérebro de pacientes lesados onde o grau
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de regeneração tem sido provado ser relatado por estímulos cerebrais e
sensoriais, como resultados que têm implicações no uso em cérebros normais
e saudáveis”.
Em 1989, outro pesquisador D.J. Anderson, usou a estimulação fótica e
os óculos vermelhos LED para tratar de sete vítimas de enxaqueca - nenhuma
delas foi capaz de eliminar a enxaqueca com remédios com química. Ele
descobriu que dos 50 tipos da dor de cabeça, 49 eram proporcionados pelos
receptores conforme eram “ajudados” e 36 paravam ao estímulo ao estímulo
fótico. Significativamente, luzes mais brilhantes, mais tarde descobriram, serem
mais eficazes.
Mais evidências do potencial valor terapêutico do estímulo fótico foram
descobertos pelo pesquisador Jill Ammon-Wexler, Ph.D do Centro de Terapia,
Espaço Interior e Retroalimentação em Los Gatos, Califórnia, usando um
utensílio que utiliza estímulos de luz brilhante sem qualquer acompanhamento
de estímulo sonoro. O instrumento, chamado Lumatron, aproveita um
estroboscópio com filtros coloridos e em selecionados comprimentos de onda
ou faixas coloridas (o relatório do Megabrain dedicará um enorme espaço para
um artigo sobre nosso instrumento em questão no futuro). Ammon-Wexler
controlou um estudo de 20 pessoas que sofriam de fobias e descobriu que a
“notável solução para os sistemas fóbicos dos pacientes ocorreu depois do
processo de 20 seções experimentais. Havia também evidências para o
aprimoramento do auto-conhecimento (e opinião) e clinicamente significativas
reduções em ambas: ansiedade e depressão”.
As descobertas do Dr. Ammon-Wexler sobre os potenciais benéficos do
estímulo fótico repercutiram recentemente no Dr. William Harris, M.D., diretor
da Fundação Penwell, uma organização que se encarrega de investigar,
pesquisar e aplicar as diferentes modalidades para tratamento daqueles que
portam o vírus HIV da AIDS. Num trabalho preliminar com um número de
portadores do vírus HIV experimentaram usar a máquina de som e luz (a IM-1)
e acharam-na extremamente efetiva. Ele especula que a máquina pode
aperfeiçoar o desempenho do sistema imunológico através da indução de
estados de relaxamento profundo, melhorando a receptividade dos pacientes
em visualizar e clarear suas visualizações. “Nesse ponto, é errôneo”, diz Harris,
“Mas acho que esse tipo de máquina pode realmente estar simulando o corpo a
produzir suas próprias substâncias químicas”, e que essas substâncias naturais
podem aprimorar a ação do sistema imunológico e a conseqüente cura.
Em 1990, Bruce Harrah-Conforth, Ph.D, da Universidade de Indiana
completou um estudo controlado de uma das máquinas com luz e som
computadorizados (a MindsEye Plus) e o resultado de quase dois anos de
estudo e pesquisas no campo da indução cerebral revelou que comparado ao
grupo controlado, que ouvia um calmo som com os olhos fechados, o grupo
que recebia estímulos audiovisuais mostrava dramáticas alterações nos seus
modelos EEG, respondendo à freqüência da máquina de luz e som e também
mostram evidencias de sincronia hemisférica. Aos participantes do estudo foi
pedido para descrever suas experiências. De acordo com o Dr. HarrahConforth, “os comentários doa voluntários eram típicas descrições como ‘Eu
perdi o completo senso do meu corpo’, ‘Senti como se estivesse voando’, ‘Eu
estava completamente relaxado’, ‘Senti como se estivesse fora do meu corpo’,
etc!”.
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O relatório por Harrah-Conforth sugere que os instrumentos de som e luz
podem causar simultânea excitação ergotrópica, ou excitação do sistema
nervoso simpático - e do córtex cerebral, associado à “criativas estáticas
experiências”, e excitação trofotrópica, ou excitação do sistema nervoso
parassimpático associados ao relaxamento profundo e “ao eterno, ‘oceânico’
métodos de experiência mística”. Em humanos, Dr. Harrah-Conforth conclui,
que “esses dois estados podem ser interpretados como uma hiper ou hipo
empolgação, ou êxtase e consciente.”
Em carta separada para a revista MEGABRAIN REPORT, HarrahConforth escreve: “Eu tenho uma pequena dúvida de que a tecnologia de
indução cerebral seja altamente efetiva através da indução à mudança de
estados de consciência.” Ele continua, “Indução cerebral, pelo menos dentro de
minha própria pesquisa, tem se mostrado virtualmente capaz e realmente
facilita experiências com o cérebro.” Enquanto demonstrando que nosso
constante entendimento da tecnologia de indução cerebral está apenas
principiando ele escreve ”parece haver pequenas dúvidas de que essa
tecnologia tem um futuro notável. A evidência, minha e de outros, claramente
indica que a indução encefalográfica é produzida por essas máquinas. Os
testes da EMG tem deixado bem claro que um dos subprodutos dessa indução
pode ser a resposta do relaxamento. E os relatórios dos voluntários vão de
aumento da criatividade, até apetecíveis viagens visuais, para aumentar seus
estados de alerta, e muitos outros estados.” Ele conclui que “as antigas
indicações são fortes e que esse recente desenvolvimento tecnológico irá
profundamente revolucionar os nossos conceitos, e interação, da e com a
consciência... A evolução da consciência humana é um processo tangivelmente
manipulável. Nós podemos controlar nosso destino... Ele apareceria mesmo
que a indução cerebral esteja entre as tecnologias que lideram o nosso
caminho.”
O psicólogo californiano Julian Isaacs, Ph.D., trabalhando com um grupo
de pesquisas particular chamado “Os Outros 90%”, está agora comprometido
com um estudo já em andamento sobre os efeitos encefálicos do som e da luz
assim como de outros instrumentos de alteração mental. O Megabrain, Inc.
está fornecendo assistência nessa pesquisa através da, dentre outras coisas,
disponibilidade de um número de instrumentos. Issacs e seus colegas estão
usando um elétrodo de 24 cores capaz de mapear o cérebro EEG, com novo e
desenvolvido software que permite medidas extremamente precisas e
sensíveis e análises estatísticas de toda a atividade elétrica cerebral. Em uma
discussão de suas descobertas preliminares, ele me disse que havia “claras
evidências da condução encefálica” usando o som e a luz. Ele também disse
que tinha achado uma forte correlação entre a intensidade das luzes usadas
(ou vermelhas LED’s ou incandescentes) e a indução cerebral: quanto maior o
brilho, maior a indução. Ele mencionou um instrumento que havia testado
usando luzes fracas, e descoberto que não havia “capacidade de direção do
cérebro tampouco”.
No entanto, Isaacs afirmou que era mais fácil induzir à atividade
encefálica dentro dos limites da freqüência alfa, enquanto parecia muito mais
difícil dirigir freqüências cerebrais mais baixas, como a teta (um fato discutido
na mesa de reuniões pelos manufaturadores da máquina a som do que outras
questões). Todavia, a evidência EEG de que as pessoas que usavam a
máquina realmente passavam mais tempo em teta, era clara. Porém,
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frequentemente, sua freqüência teta dominante era muito diferente daquela que
a máquina de luz e som conferia. Como explicar isso? Isaacs sugeriu a
possibilidade de que, enquanto os artigos podem clara e rapidamente induzirse à atividade encefálica dentro da baixa freqüência alfa, o que acontece
depois é que o cérebro torna-se habituado aos estímulos repetitivos e o
Sistema de Ativação Reticular – o controle de volume a atenção –
redirecionando parte do cérebro – simples círculos de estímulos repetitivos e
ignora-o ou “branqueia / neutraliza” a percepção consciente das luzes. Como
resultado, o cérebro pula para o estado teta.
O efeito pode ser muito parecido ao ganzfeld que utiliza um campo
visual não característico e invariável para causar o efeito de “neutralização”.
Essa teoria trouxe à minha mente o trabalho do Dr. Gene Brockopp acima
mencionado, que sugeriu que a estimulação audiovisual poderia talvez
“ativamente induzir a um estado de desativação em que o cérebro está
passivo, mas não adormecido; acordado, mas não envolvido com a
‘desarmonia’ de uma existência em curso. Se isso é verdade, então pode ser
um estado no qual novas estratégias cognitivas poderiam ser criadas e
desenvolvidas.”
Mais discussões de recentes pesquisas sobre os efeitos citados acima
podem ser encontradas nas “Entrevistas sobre Luz e Som”, e em separadas
discussões na “Controvérsia Red LED” por Roberto Austin e David Siever,
somadas a essa questão.
Ed. MEGABRAIN REPORT
Software Megabrain:
UMA INTRODUÇÃO SOBRE COMO USAR ESSA TECNOLOGIA PARA O
DESEMPENHO
Por Michael Hutchison
Existem paralelos intrigantes entre as emergências das máquinascérebro atuais e o advento do computador há uma década atrás. Há dez anos,
os computadores eram caros, difíceis de manusear, pesados e pedantes. Você
devia saber a linguagem técnica de um computador apenas para operar um. A
maioria deles estava em laboratórios ou universidades - quem poderia imaginar
que teria um computador em casa? A maioria das pessoas que não eram bons
cientistas ou liquidavam números, viam o computador como algo exótico que
nunca poderia ser de seu uso.
Hoje, os computadores transformaram virtualmente cada aspecto de
nossas vidas, e recentes pesquisas mostram que aproximadamente 25% das
famílias nos EUA têm, pelo menos, um computador em casa, que
computadores são usados em todos os escritórios no país, e que por volta de
50% da população tem alguma familiaridade com eles. É difícil agora para
muitos de nós imaginar como nós viveríamos sem nossos computadores.
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O que aconteceu durante a ultima década que fez os computadores
integrarem-se à lista de consumo em massa de eletrônicos? A primeira coisa é
que o equipamento passou por uma série de extraordinárias e rápidas
transformações: cada nova geração é menor, mais fácil de operar, vastamente
mais poderosa e bem mais barata.
A segunda chave para a popularidade em massa dos computadores, foi
o desenvolvimento de uma enorme variedade de softwares - programas que
capacitam o usuário se encaixar ao imponente poder de computar que essa
engenhosa máquina tem sobre tarefas específicas, indo da palavra processar
até extrato, até desenvolver, até publicar, até jogar. Sem tal software, o
equipamento teria jazido para sempre longe do acesso da maioria dos atuais
usuários. Pense agora: com que freqüência você usaria seu computador se
não houvesse software, se você tivesse que criar seus próprios programas e
computar tudo o que você tivesse que computar operando seu sistema?
Os paralelos são óbvios: máquinas-cérebro, que primeiramente vieram
pesadas, caras, complexas e carregavam a estranha aura de cientista louco de
laboratório, passou por uma grande e rápida evolução e emergiu como
pequenas e fáceis de serem operadas, baratas e belamente desenvolvidas.
Como um exemplo, o velho Synchro Energyzer descrito na primeira edição de
Megabrain era do tamanho de uma mala, teve de ser manualmente operado, e
custava por volta de R$8.000. Hoje muito mais sofisticados e eficientes
modelos dessas máquinas têm o tamanho de uma porta-cartão, contendo
múltiplos e computadorizados programas que podem ser operados com o
toque de um botão, e custam menos que R$2000, são vendidos milhares e
milhares de unidades através dos catálogos do mercado de venda em massa,
como o Hammacher Schlemmer, Sharper Image e DAK.
Hoje, a tecnologia do equipamento do cérebro – as máquinas-mente por
si só – existe. É caro, eficiente e desenhado, visando a inovação, e aumenta
montantes de evidências e indicações cientificas, quando usado sabiamente
pode obter desempenho máximo dos estados cerebrais, aumenta os poderes
mentais e aprimora a interação mente/corpo.
O que está faltando no paralelo de nossa mente/computador/máquina é
o software de técnica mental – são os programas, sistemas, técnicas ou meios
operacionais que permitirão ao usuário da máquina-mente aplicar seus
sofisticados circuitos, potenciais avançados e capacidades sobre tarefas e
aplicações específicas, assim como aprendizado acelerado, treinamento de
esportes, perda de peso, ou redução de stress; formas com que a máquina
pode ser usada – não apenas em experiências passivas como novidades ou
instrumentos de prazer e diversão, mas ativamente utilizadas como
ferramentas imensamente poderosas para atingir metas desejadas.
Por causa da sua falta de programas, muitos compradores das
máquinas-mente acabaram colocando-as numa caixa atrás do armário uma vez
que a novidade da experiência havia se esgotado. “Eu realmente gostei,” eles
dizem; “Quando eu comprei minha máquina de luz e som, usava-a todos os
dias. Era divertido, eu tinha muitas experiências fascinantes e me sentia ótimo.
Mas, então, depois de algumas semanas, eu meio que perdi o interesse. Quero
dizer, depois de um tempo, o que supõe-se que se faça com ela?”
O que se segue é um passo inicial no desenvolvimento do resumo dos
programas de uma máquina-mente. Nesse artigo, eu apresento uma variedade
de estratégias/sistemas/aplicações/técnicas que pensei serem extremamente
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poderosas e eficientes quando usadas em combinação com a tecnologia de
mente. As técnicas emergiram da minha própria exploração pessoal, de
experimentos com milhares de pessoas nas lojas de conveniência do
Megabrain, do trabalho de talentosos terapeutas e clínicos que têm
extensamente usado as máquinas em suas práticas, e das minhas conversas e
correspondências com centenas de exploradores e experimentalistas em torno
do mundo.
Porque esta é uma introdução, e devido ao espaço limitado, minha
descrição das técnicas sobre essa questão toma forma de breves sumários
(com notas sobre onde conseguir mais informações sobre cada técnica na
seção “Recursos” ao fim do artigo). Em debates futuros do Relatório
Megabrain, disponibilizarei tratamentos de algumas dessas técnicas, incluindo
casos e histórias, pesquisas relevantes, e detalhadas e graduais instruções
para usá-las você mesmo.
Tais técnicas são eficientes como toda a tecnologia virtual voltada ao
cérebro agora disponível, incluindo luz/som, batidas duplas, eletro estimulação
cranial, instrumentos de movimento, sistemas de cunho acústico (Vibrasound,
Betar, Gênesis, etc.), tanques de fluidos, ganzfelds, circuitos biológicos; e
(deveria passar despercebido) elas também são eficientes com várias
combinações da tecnologia voltada para o cérebro usadas sinergicamente
(CES enquanto estão nos circuitos biológicos, ouvindo fitas de batidas
acústicas; ou estímulos de luz e som enquanto estão num sistema
movimentado). Para a conveniência e brevidade, eu usarei, durante o artigo, a
abreviação TDM para me referir à tecnologia da mente, isso abrangerá todas
as variedades de TDM’s acima listadas.
RELAXAMENTO PROFUNDO:
O primeiro passo antes de fazer uso sistemático, ativo e produtivo do
seu TDM, é aprender a usá-la afim de que o instrumento o coloque num estado
de profundo relaxamento. Mas espere, você dirá, não é essa a
responsabilidade da máquina? E depois, muitos desses artigos dizem em seus
manuais, serem feitos para o relaxamento, e muitos deles, assim como as
máquinas de luz/som, oferecem uma variedade de seções “relaxativas”.
É verdade que numerosos estudos científicos mostraram que a TDM
pode induzir aos estados de relaxação em receptivos não treinados; alguns
estudos descobriram que ela pode até mesmo, produzir estados relaxativos tão
profundos ou mais ainda como a relaxação atrelada a receptivos altamente
treinados por técnicas que envolvem o Relaxamento Progressivo em tais
receptivos. Falando no geral, ligue sua TDM (como uma fita de batida que
induza à freqüência alfa ou a máquina de luz/som que possa levá-lo ao alfa
profundo) e dentro de 10 ou 15 minutos você deverá estar mais relaxado.
O problema é classificado “maior”. Muitos de nós começamos com um
nível tão alto de stress, tensão muscular e/ou nervos tão à flor da pele, que
mesmo nos tornando mais relaxados em termos relativos, ainda não estamos,
em termos absolutos, em relaxamento profundo – um estado “hipometabólico”
altamente benéfico no qual a tensão muscular pelo corpo todo é
dramaticamente diminuída (usuários o descrevem como sentir seu corpo
“adormecendo” ou “desaparecendo”, ou simplesmente perdendo a ciência de
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ter um corpo físico), e que a atividade encefálica beta de ativa consciência se
atenua, enquanto as atividades alfa e teta aumentam e tornam-se dominantes.
Também, muitos de nós, tivemos a experiência de estar tão tensos ou
agitados que sabemos que nos beneficiaríamos do relaxamento, sabemos que
usar nossa TDM nos ajudaria a relaxar, mas simplesmente estamos tão
abatidos para ligá-la, ou se de fato a ligarmos, somos incapazes de deixá-la
nos carregar para um estado relaxativo. De fato um dos principais problemas
das populares técnicas de relaxação e redução de stress de todos os tipos –
incluindo a Retroalimentação, “respostas de relaxação”, técnicas de meditação,
e produtores de relaxamento sistemático – é o que pesquisadores chamam
“falta de transferência”. Elas podem ser altamente capazes em treinar um
grupo, durante uma noite silenciosa em casa, no consultório de um médico
terapeuta, ou quando você está num estado de curiosidade ou calma de se
auto-explorar, mas ainda permanece em extrema dificuldade de usá-lo
efetivamente em meio às pressões e urgências do mundo corriqueiro em que
vivemos hoje.
E finalmente, apesar de as TDM’s serem eficientes em produzir
relaxação na maioria de nós, em muitos casos, pode levar 30 minutos ou mais
para deixarmos a tensão muscular e a encenação mental e alcançar um
verdadeiro estado de relaxamento profundo. Se nós programamos um período
de meia hora ou 45 minutos para nossa seção TDM, então temos um pequeno
tempo para seguir estratégias ativas como aquelas que nós exploramos no
resto desse artigo, antes de nossa seção terminar e estarmos de volta a uma
agenda ocupadíssima mais uma vez.
E ainda, relaxamento verdadeiro é a chave para as mais variadas
técnicas e estratégias que se seguem, desde aprendizado acelerado até
visualizações, passando por resolução de problemas, auto-cura, atingir um
estado de hiper-receptividade e hipersugestibilidade. Felizmente, desde que as
próprias TDM’s estão ajudando a induzir a relaxação profunda, elas aceleram
enormemente o aprendizado: técnicas de relaxamento que podem levar
semanas de pratica disciplinada para se atingirem os objetivos sem o uso da
TDM podem ser atingidas depois de algumas pequenas seções com o TDM.
De fato, pesquisas sugerem que todos os métodos de auto-regulamentação
para relaxamento mental ou psicológico são mais eficientes quando
combinados com máquinas-mente do que em qualquer outro ambiente.
Então, não obstante qual TDM usar, e não importando em que nível de
stress, tensão ou consciência você esteja, todos nós podemos lucrar
enormemente, e amplificar o poder de nossa TDM, aprendendo e praticando a
técnica do relaxamento que usamos em conjunto com o aparelho. Sugiro que a
cada vez que você ligar sua TDM, siga como primeiro passo usar a técnica do
relaxamento. Em breve, isso se tornará quase automático, e o processo de
relaxação acelerar-se-á: uma técnica que ao inicio pode permiti-lo atingir
relaxamento profundo em 10 minutos irá brevemente levá-lo em segundos a tal
estado. Com o tempo, sua técnica de relaxamento tornar-se-á ligada à TDM, de
tal forma que você simplesmente a ligará e se encontrará retornando
instantaneamente para um estado relaxativo.
Herbert Benson da Escola de Medicina de Harvard estudou a cura
benéfica da “resposta de relaxamento”, assim como muitas das técnicas, indo
das antigas disciplinas meditativas até os sistemas modernos, usavam para
ativar essa resposta. Ele descobriu que todas elas, trabalhavam usando certas
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técnicas especificas ou elementos em combinação. Os elementos chave
formas identificados como:
Utensílio Mental: Deveria ser uma espécie de estimulo constante, assim como
uma frase ou palavra repetida de maneira silenciosa, porem audível, e atenção
fixada num objeto ou processo. Atenção nesses utensílios mentais o desvia de
pensamentos alheios, lógicos e orientados.
Atitude Passiva: deixar o processo acontecer, não o force ou controle. Se
pensamentos de distração aparecerem, simplesmente observe-os, deixe-os ir e
retorne ao relaxamento.
Decréscimo na Tonicidade Muscular: coloque-se numa posição confortável a
fim de requerer mínima tensão muscular.
Ambiente Passivo: tente usar sua TDM onde não terá interrupções ou
distrações externas.
Usando esses elementos em conjunto com sua TDM, você poderá
rapidamente chegar a altos níveis de relaxação profunda. A seguir,
resumidamente, seguem-se algumas das técnicas que podem ser usadas para
aumentar e melhorar sua experiência com a TDM.
Consciência na Respiração:
Respiração Abdominal: Relaxe a musculatura abdominal, de tal forma que, ao
inalar, sua barriga expanda e quando exalar sua barriga se contraia.
Respiração profunda (expandindo e contraindo o peito e a caixa torácica) é
psicologicamente ligada à resposta fight-or-flight; além disso, a respiração
peitoral leva o sistema nervoso autônomo à permanência de inibido
relaxamento consciente.
Respiração Nasal: Uma técnica efetiva é simplesmente focar sua atenção no
ar conforme ele entra e sai do seu nariz. Sinta o ar, o bem estar da ponta do
nariz conforme você inala. Ao posso que você exala, dirija a quentura ao
mesmo ponto. Se for de seu agrado, conte as inalações, numerando cada uma
de 1-10; quando alcançar o 10, recomece do 1 novamente. Quando
pensamentos aparecerem na sua cabeça, não resista a eles, mas deixe-os
passar, e então retorne toda a atenção à respiração.
Em Prol do Corpo: A cada respiração, dirija sua atenção total a um ponto do
corpo em particular. Mova-se sistematicamente pelo seu corpo (você pode
começar da cabeça, ir para o pescoço, ombros, peito, braço direito, mão, braço
esquerdo, mão, tronco, perna direita e pé, perna esquerda e pé e de volta tudo
novamente; alguns acham mais eficiente contar em cada ponto, começando
pelo topo da cabeça contando 1 e numerar as partes do corpo, até voltar à
cabeça). Conforme sua atenção vai de lugar a outro, ela cria e é acompanhada
por fortes sensações corporais - sensações de derretimento, quentura, brilho,
maciez. Pelo tempo que você completou um ciclo, deve estar profundamente
relaxado.
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Visualização de Luminosidade: A prática de respiração nasal descrita acima
pode ser combinada com visualização: ver o ar entrar nas narinas assim como
luz branca e pura. Ao inalar, siga o fluido de luz por suas fossas nasais, dentro
de seu abdômen; visualize-a radiando em toda parte de seu corpo. Ao exalar,
observe a luz voltar para fora de seu corpo. Foque inteiramente em seu
exercício respiratório.
Existem muitas variações. Por exemplo, use a visualização da luz
conjuntamente com a técnica em prol do corpo – a cada contada, você foca
sua atenção em uma parte do corpo, veja a luz fluir para aquela parte, a veja
aquece-lo. Mova a luz pelo seu corpo.
Concentração e Atenção:
A ciência respiratória é um elemento da prática chamada concentração e
atenção que pode, não só ser uma eficiente técnica de relaxamento como
também, se regularmente praticada, pode liderar profundas transformações na
sua vida. A nível mais básico, atenção e concentração envolve simplesmente
estar ciente, observar pacientemente, com imparcialidade sem julgar, o que
você está fazendo. Ultimamente, com prática, atenção e concentração podem
ajudá-lo a “acordar” da ordinária consciência para um estado em que todas as
experiências valem à pena, e em que cada uma tem direto acesso aos maiores
poderes da outra.
O primeiro passo à concentração e atenção é a ciência respiratória.
Como no exercício acima, simplesmente foque sua atenção no exercício
respiratório e permaneça por lá.
Esteja ciente das sensações que acompanham a sua respiração. Preste
atenção. Não almeje fazer nada; não almeje controlar sua respiração; não
almeje pensar em sua respiração. Simplesmente permaneça ciente. Conforme
pensamentos aparecem, não lute contra eles, não os julgue, esteja
simplesmente ciente deles e então retorne sua atenção para o exercício
respiratório. Se repentinamente você perceber que algo o afasta de sua mente,
procure perceber o que era e volte ao exercício.
Você descobrirá que essa prática rapidamente acalma seu corpo e sua
mente. Muito rapidamente você se torna consciente de seus pensamentos e
sentimentos, e através da sua observação e redirecionando sua atenção para a
respiração, você aprenderá que não são seus pensamentos, nem suas
sensações tampouco, e que pode destacá-los de você. Em tempo pode levá-lo
a sensações de tranqüilidade interna, claridade, e concentração.
Exploração Corporal. Ao passo que sua prática de Concentração e Atenção
progride, e você descobre que é capaz de manter em sustento períodos de
atenção contínua em sua respiração, você pode querer praticar outros tipos de
concentração e atenção. Uma técnica é a Exploração Corporal. Ao relaxar,
volte sua atenção da respiração para o corpo, movendo-a num modelo passoa-passo pelo corpo, focando sua atenção em cada parte em questão, estando
ciente das sensações, sentimentos, pensamentos, o que quer que seja que
apareça em sua consciência, e depois retornando a consciência para as partes
do seu corpo. Sinta bem cada região, respire em prol daquela região, esteja
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naquela região, e depois deixe acontecer, sinta toda a tensão e fadiga daquela
parte em especial indo embora, e finalmente vá para a próxima região.
A técnica de Concentração e Atenção pode também ser direta da
música: use a fita musical juntamente com sua TDM, e conforme você relaxa,
converta sua atenção da respiração para a música, não pensando nela, ou
julgando-a enquanto ouve, mas simplesmente se dando conta de que ela está
tocando, momento após momento, como um som puro, ouvindo cada nota. Se
pensamentos vierem à tona ou sua atenção for dispersa, simplesmente voltese para a música.
Conforme sua prática progride, você pode querer focar sua atenção nos
pensamentos que vêm à sua cabeça. Esteja ciente de seus contentos, e das
cargas emocionais que podem acompanhá-lo, mas não os julgue;
simplesmente observe-os como eventos, e os deixe ir. Note o que os
pensamentos têm a trazer a você, que sentimentos e humores; não se engane
ao ficar analisando seus pensamentos, simplesmente note-os e deixe-os ir.
Concentração, Atenção e Percepção Aguçada: Concentração e atenção são
práticas que podem ser carregadas dentro das seções TDM para o resto de
sua vida. A evidencia é que ela pode ter efeitos profundos, indo do
aprimoramento do seu sistema imunológico, melhorando seu funcionamento
mental, aumentando sua consciência, até a intensificação da sua qualidade de
vida.
Uma série de estudos feitos na Escola de Medicina de Harvard testou
um grupo de voluntários que praticavam Concentração e Atenção e um grupo
controlado, e comparou suas habilidades para perceber resumidamente,
flashes de milissegundos de luz num instrumento chamado taquistoscópio. A
percepção do grupo que praticava Concentração e Atenção estava
extraordinariamente pungente: enquanto o grupo de controle quase nem podia
ver os flashes ou mesmo separar um flash do outro, o primeiro grupo podia
perceber os flashes com tal clareza que eles até podiam ver o instante antes do
flash começado, o momento em que atingiu seu estopim, o momento em que o
flash começava a se apagar, o momento em que o flash já não existia mais,
etc.
Tais estudos são claras indicações de que a prática da concentração e
atenção tem efeitos dramáticos no funcionamento do cérebro e consciência.
Felizmente, para usuários da TDM, relatórios de usuários sugerem que TDM’s
podem ser um poderoso adjunto para a Concentração e Atenção, não apenas
ajudando novatos a aprender a técnica, mas verdadeiramente aumentando
nossos poderes de foco e atenção.
Abrir Foco
Por quase 20 anos, Dr. Lês Fehmi foi um dos líderes pesquisadores da
Retroalimentação (Biofeedback), com um interesse particular na desenvoltura
de técnicas para induzir desempenho máximo dos estados cerebrais. Sua
pesquisa o levou a acreditar que uma chave para esse desempenho era a total
sincronia cerebral – um fenômeno em que a atividade encefálica dominante por
todo o córtex muda para um único e coerente ritmo em curso.
Fehmi desenvolveu um utensílio de Retroalimentação que monitoraria o
encéfalo para sincronizá-lo, e enviar ao usuário um sinal quando a sincronia
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estivesse ocorrendo. Eu tenho escrito no Megabrain sobre esse instrumento, o
Biofeedback Brainwave Synchronizer (Sincronizador de Ondas Encefálicas na
Retroalimentação). Eu também o usei extensivamente nas Lojas de
Conveniência do Megabrain, e descobri que é uma ferramenta
extraordinariamente competente para rapidamente ensinar aos usuários a
produzir melhores resultados de consciência nos estados cerebrais. Mas é
claro, poucos podem pagar para possuir uma máquina de retroalimentação que
custe R$6.000. Fehmi começou a procurar por uma simples técnica que
induziria aos mesmos estados de total sincronia cerebral como também poderia
ser aprendida pelo uso do Brainwave Synchronizer (Sincronizador de Ondas
Encefálicas)
Para fazer isso, ele apresentou vários voluntários ao Sincronizador e
tentou várias induções faladas e procedimentos, procurando por algo que
produzisse sincronia. Conforme experimentou, Fehmi registrou suas próprias
experiências como um meditador Zen. Ele sentiu que a sincronia total do
cérebro era ligada à atenção. Na moderna civilização ocidental, observou ele,
nós valorizamos a habilidade de ter uma atenção focada e restrita: a habilidade
de concentrar-se em um único problema e ignorar outras “distrações” é
altamente recompensada. Infelizmente, Fehmi tornou-se convencido, esse
restrito foco de atenção também lidera diretamente para a tensão, stress, e a
todos os problemas relacionados ao stress.
Meditadores Zens experimentados, por outro lado, empenham-se em
ampliar seu campo de atenção para receber tudo. Eles têm o que Fehmi chama
de foco aberto. Quando ele analisou o estado cerebral onde a sincronia foi
produzida em seu Sincronizador de Ondas Encefálicas e Retroalimentação,
Fehmi descobriu que era um estado aberto e focado. Ele descobriu como me
disse que a sincronia cerebral “está correlacionada experimentalmente à união
com a experiência: uma maior envoltura. Ao invés do sentimento de separação
e foco limitado, você tende a se sentir mais envolvido, ou seja, unificado com a
experiência, você é a experiência, o alcance de seu conhecimento é enorme, e
você consegue incluir ao mesmo tempo, muitas outras experiências. Existe
uma inteira integração sensorial acontecendo, e é como se você se tornasse
menos auto-consciente e funcionasse mais intuitivamente.”
Pensando numa maneira simples de produzir esse amplo alcance da
atenção, esse foco aberto, Fehmi desenvolveu uma introdução falada que usa
“imagens abstratas” para guiar o ouvinte através da progressiva ampliação de
foco. Quando as pessoas estavam conectadas a esse sincronizador, ele
descobriu que um exercício de abertura de foco produzia um estado de total
sincronia cerebral. Conforme ele começou a fazer experiências com o exercício
de ampliação de foco, também percebeu que era eficiente no aumento do
aprendizado, diminuição de stress, controle de dor, melhoria de saúde,
psicoterapia e desempenho máximo em esportes, dentre outros.
Quando você ouve o exercício básico de ampliação de foco, o que você
escuta é uma voz que o pergunta uma série de coisas com as palavras: “Você
consegue imaginar...?”. Você começa com um aprimoramento de consciência
em sua cabeça (Você consegue imaginar a distância entre seus olhos... entre
suas orelhas... o volume de sua língua... o espaço dentro de sua garganta) que
progride por todo seu corpo, que requer uma abertura gradual de sua ciência
(Você pode imaginar a distancia entre suas mãos, o volume de seus dedos, o
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espaço entre seus pés, o volume de seus pés), e o move além dos limites de
seu próprio corpo para uma consciência de tudo dentro e fora de si.
A fita acaba por deixá-lo a imaginar que você pode entrar nesse estado
a qualquer hora que desejar, e não restam duvidas de que após seu embarque
no exercício algumas vezes, poderá aprender como entrar nesse estado a
qualquer hora, simplesmente ao lembrar como se sente e intencionalmente
estando lá. Mais importante para esse artigo: esse exercício adiciona uma
extraordinária dimensão para o uso de qualquer máquina de mente.
No primeiro nível, você pode ouvir uma fita de Ampliação de Foco
enquanto estiver usando a TDM, e penso que você achará que há uma única
sinergia: a TDM lhe faz fornece “mais envolvimento” (para usar as palavras de
Fehmi), mas concentrado em uma experiência, além de mais hábil em entrar
no estado de abertura de foco; o exercício guiado na fita, por outro lado, parece
organizar ou dar forma a sua experiência da TDM, dando a ela, uma direção e
um dinamismo que poderia, então, faltar.
No nível mais alto, uma vez aprendido como se adentra rapidamente o
estado acima citado, você pode começar todas as suas seções usando a TDM
colocando-se em foco aberto e então fazendo o que quer que seja de primeiro
propósito, assim como aprendizado acelerado, desempenho no treinamento de
esportes, sugestão própria, auto-cura, etc. Estar com o foco aberto, parece
deixar as outras técnicas ainda mais eficientes.
APRENDIZADO ACELERADO:
Um dos mais citados usos para sua TDM é o “super-aprendizado”.
Alguns comerciantes da TDM até rotulam seus produtos como produtos de
“relaxamento e aprendizado”. Mas exatamente como se supõe que tais
ferramentas sejam usadas para aprendizado? Existem muitas técnicas
diferentes, cada uma delas, tem resultados diferentes e pode ser usada para
diferentes tipos de aprendizado. Eu listarei as mais diferentes técnicas de
aprendizado acelerado nessa seção.
Primeiramente, é importante fazer uma ressalva: os produtores afirmam
que as TDM são ferramentas eficientes para aprendizado acelerado e baseado
em fortes evidências científicas. Eu revisarei alguns dos estudos mais
compelidos ligando TDM aos crescentes tipos de aprendizado (para discussões
mais detalhadas, ver a edição de 1992 do Megabrain, nova e revisada).
No Texas A&M, um estudo controlado comparando os conhecimentos
adquiridos e os pensamentos de um grupo que ouvia lições enquanto relaxava
num quarto escuro a outro grupo que ouvia as mesmas lições em um tanque
com emissões de flashes. Os grupos eram mais tarde testados sobre o quanto
eles tinham aprendido, com o conhecimento descolando-se em três níveis de
dificuldade: 1) memorização simples ou aprendizado rotineiro; 2)habilidade em
aplicar o que fora aprendido em novas situações e problemas, e 3)
“pensamento sintetizado”, a habilidade de combinar as idéias aprendidas em
novas e criativas formas.
O resultado demonstrado mostrou que o segundo grupo aprendeu mais
do que o outro grupo em cada nível. O mais intrigante, conforme o grau de
dificuldade e complexidade aumentava, a superioridade do segundo grupo
sobre o grupo controlado aumentou consideravelmente. O cientista que
conduziu a pesquisa concluiu “não há duvidas de que o segundo grupo
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aprendeu mais, mas onde eles aprenderam é o ponto mais crítico. As pessoas
que estavam na câmara aprenderam num nível cognitivo diferente. Os
resultados mostraram que quanto mais difícil o conceito, maior será a diferença
no desempenho dos dois grupos”.
Num estudo controlado cuidadosamente, Dr. Daniel Kirsch e Richard
Madden comparavam as habilidades aprendizado do grupo a quem eram
dadas atividade computadorizadas de aprendizado enquanto eram estimulados
por baixos níveis de eletro estimulação cranial (EEC) a outro grupo que fazia as
mesmas tarefas, porém não recebiam a estimulação. O primeiro grupo não
apenas aprendeu mais que o segundo, como também depois de repetidos
testes, quando os níveis de aprendizado do segundo grupo decaiu (talvez pelo
tédio ou fadiga) teve a proporção de aprendizado continuando a aumentar.
Outros estudos usando a EEC demonstraram aumento no aprendizado como
resultado, e ainda outros têm demonstrado aumento de Q.I. (para alcoólicos e
pessoas com danificações cerebrais).
Ao investigar os efeitos de utensílios de movimento (como o Graham
Potentializer e o SAMS Potentializer), o pesquisador EEG Marvin Sams de
Dallas descobriu que tais utensílios podem aperfeiçoar a quociente de
eficiência neural – a velocidade da sinapse nervosa – uma medida EEG que
está de perto relacionada ao Q.I. Estudos em curso que usam as máquinas
audiovisuais (como a Lumatron) sugerem que estes instrumentos podem
aumentar poderosamente o efeito do aprendizado.
Garantida a evidencia de que a TDM pode servir como uma excelente
ferramenta de aprendizado acelerado, como elas podem ser usadas mais
efetivamente para tarefas de aprendizagem específicas?
APRENDIZADO EM SEÇÃO:
O método mais óbvio de aprendizado acelerado da TDM é apresentar o
material a ser aprendido no meio de uma seção com a TDM. O psiquiatra,
educador e pesquisador búlgaro Georgi Lozanov (popularizado como Super
Aprendizado num livro de mesmo nome por Lynn Schroeder e Shiela Ostrndes)
sugere que exploremos os poderes extraordinários de aprendizado do cérebro
e da memória pela apresentação do material a ser aprendido enquanto o
estudante está num estado de ótimo aprendizado. Os elementos essenciais
desse ótimo estado de aprendizado incluem:
Relaxamento: A técnica Lozanov de aprendizado acelerado e técnicas
similares tentam induzir o relaxamento ao aprendiz através do uso da
respiração rítmica e do toque de músicas lentas e homogêneas (como
concertos de Mozart) e pretendiam trazer o relaxamento e a baixa atividade
encefálica. Pesquisadores estudando a técnica Lozanov, curiosamente,
descobriram que não é apenas o relaxamento profundo o essencial, mas que
quanto mais relaxado, mais o estudante é capacitado para aprender.
Lenta Atividade Encefálica: as várias técnicas de Super-aprendizado usam
musica, respiração para desacelerar o cérebro indo da freqüência beta de
ordinária consciência para as lentas alfa e teta, caracterizadas por sua alta
receptividade a novas informações e (como sugerido pelo estudo da Texas
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A&M), alta habilidade em sintetizar idéias, ser criativo e assimilar maximamente
conceitos difíceis.
A técnica de Super-aprendizado de Lozanov e outras similares provaram
sua extrema competência em aperfeiçoar habilidades intelectuais. No entanto,
a abundância de estudos sobre os efeitos das TDM’s sugerem que elas podem
ser muito mais poderosas, em parte porque simplesmente são mais capazes
de produzir os elementos essenciais para esse arranque no aprendizado. No
relaxamento, por exemplo, como nós vemos, TDM’s podem assistir o usuário a
atingir rapidamente estados de relaxamento mais profundos do que muitas
pessoas conseguem chegar sem o TDM’s mesmo estas sendo altamente
treinadas.
Como para a lenta atividade cerebral, muitas das TDM’s são planejadas
com o propósito especifico de diminuir a velocidade da atividade cerebral
limitando-as entre alfa e teta através das técnicas como indução, estimulação
ambiental restrita, ou movimentos ritmados do corpo.
Virtualmente, todas as TDM’s podem ser usadas em conjunto com os
audiocassetes. Algumas, como os instrumentos EEC, freqüências de batidas
duplamente biauricular e câmaras de emissão de flashes, podem ser usados
como videocassetes também. Um programa ideal para aprendizado acelerado
seria começar a usar a TDM pelas técnicas de rápido relaxamento acima
descritas e depois de 5 a 10 minutos, começar a rever o conteúdo a ser
assimilado via audiocassete. Uma maneira conveniente de fazê-lo se você
estiver trabalhando sozinho é gravar o conteúdo numa fita que comece com 510 minutos de mantras relaxantes e depois introduza através das técnicas
mencionadas acima, o material a ser assimilado.
Alfa ou Teta? Por que muitas TDM’s, por exemplo: sistemas
audiovisuais e fitas de mantras de batidas homogênea e freqüente permitem ao
usuário selecionar uma freqüência alvo encefálica, a pergunta que surge é
sobre o melhor estado a ser atingido, ou a “profundidade apropriada” para se
aprender: o receptivo e relaxante estado alfa, ou o hiper sugestivo, sufocante,
onírico e crepuscular estado teta?
A evidencia sugere que o alfa é o estado ideal para fortalecimento do
intelecto e cuja informação, o aluno queira ter prontamente disponível quando
acordado. Por outro lado, teta é ideal para aceitação incriticável de sugestões e
palpites externos, para pular os mecanismos de defesa e resistência e
apresentar as importantes mensagens de auto-mudança para as profundezas
da mente. Isto é, apresentar ao inconsciente coletivo mensagens relacionadas
às mudanças de atitude e comportamento, sem a cena critica da consciência
desperta, o melhor estado é o teta. Como o Dr. Thomas Budzynski evidenciou,
“nosso conteúdo esta sendo acumulado no cérebro em tal quantidade como a
informação verbal assimilada durante uma cirurgia anestésica; não se pode
reconvocá-la, mas ela certamente influencia no comportamento.” Além disso,
uma dica para aqueles que têm máquinas audiovisuais e querem descobrir o
melhor programa para aprendizagem estopim: se o conteúdo é informacional,
um programa útil pode ser para começar pela indução encefálica do EEG
desperto (qualquer lugar entre as freqüências 14 e 18 Hz, experimente-as para
descobrir a melhor), desça devagar para a freqüência alfa baixa (de 8 a 10 Hz,
mais uma vez, para descobrir qual melhor se encaixa), permaneça nessa
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freqüência enquanto durar a fita de estudo, e depois aumente a freqüência para
uma que seja relaxante, porém alerta (de 10 a 14 Hertz).
Aqueles que desejam aprender o material relativo à atitude ou mudança
de comportamento começaria pela indução de ondas encefálicas em Beta,
desceria de vagar para Teta (por volta de 4 a 6 Hertz parece ser mais
eficiente), permanecer em teta durante a seção, e então acelerar para 10 à 14
Hz. Para ambos os tipos de aprendizado o conteúdo parece ser melhor
assimilado se o usuário passa muitos minutos depois do conteúdo ser
introduzido num estado Alfa relaxado ou num estado Teta depois sobe para
Beta, terminando a seção e retornando à consciência bética.
Utensílios EEC, claramente, permitem-no usar o maior campo de
modalidade de aprendizado, incluindo leituras, escrita, digitação, usar o
computador, etc. evidencias de muitos estudos, e relatórios casuais feitos por
muitos usuários do EEG, sugere que quando você estiver usando a máquina,
sua memória e sua concentração estão no ponto crucial. Alguns estimulam que
a estimulação elétrica do cérebro “aumenta o volume” num sistema reticular
ativante (o alerta cerebral e sistema de controle de atenção) e estimula o
hipocampo (uma chave para a formação memorial).
Aprendizado Pós-seção:
Muitos usuários da TDM notam um sentimento de claridade mental e
modelação sensorial que dura muitas horas depois da sua respectiva seção.
Isso pode ser explicado por a continua elevação de certas neuro químicas
associadas à alta consciência, e a continua presença de uma baixa atividade
encefálica.
Existe evidência, de testes de sangue e fluido cerebrospinal, de que as
TDM’s, incluindo máquinas EEC e audiovisuais, produzem elevações em tais
químicas como beta-endorfina, norepinefrina (norepinephrine) e dopamina,
todos foram ligados por neuro cientistas a sentimentos de maior clareza mental
e à formação das memórias. No mais, pesquisas indicam que uma atividade
encefálica baixa induzida pelas TDM’s pode ser detectada muitas horas, até
dias, após a seção. Um estudo dos flashes, por exemplo, mostrou que uma
hora de flashes originavam modeladamente a atividade teta. Mas
curiosamente, quando pesquisadores completaram os testes EEG de ambos: o
grupo dos flashes e o controlado descobriram que eles ainda podiam detectar
altos níveis de atividades teta no cérebro dos integrantes do primeiro grupo três
semanas depois da seção.
Não há duvidas de que a maioria dos usuários passa pela experiência
de aumentar o modelo mental e físico por muitas horas depois da seção. Isso
faz esse período de pós-seção a vez ideal para melhor aprendizado: de alta
eficiência e alta qualidade; o cérebro ainda está extremamente receptivo a
informações externas, e ainda está num estado sem estímulos visuais que
conduz a imaginação e o pensamento criativo. Muitos descobriram que são nas
horas após a seção que eles se pegam com soluções para os próprios
problemas ou pensando em novas idéias, e frequentemente notam que é hora
na hora de ler, estudar, ouvir música, etc que os exercícios demonstram sua
produtividade.
Lembre-se que também o estudo da Texas A&M acima mencionado
demonstrava que usuários de um tipo de TDM (o quarto de flashes) não
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apenas aprenderam mais do que o outro grupo, mas conforme as dificuldades
aumentavam, sua superioridade sobre o grupo de controle aumentava também.
E era no mais alto e mais difícil tipo de aprendizado – sínteses de pensamentos
ou criatividade que o primeiro grupo era superior ao outro. Desde que o período
após a seção ainda tome parte de muitos dos elementos da seção em si,
relaxação, euforia moderada, caridade aguçada, baixa atividade encefálica,
elevação neuroquímica do aprimoramento mental, faz sentido que este período
seja uma hora ideal para aprender, particularmente aqueles conceitos mais
difíceis de entender. Essa é a hora, por exemplo, de abrir aquele texto de
filosofia, ou se inserir dentro daquele livro de física, ou ainda, sintetizar alguns
dos conceitos daquele mundo desorganizado de história ou de livros religiosos
comparativos. Essa é a hora da empolgante Eureca! aparecer.
Aprendizado Pré-seção:
Existem certos tipos de aprendizado, creio eu, que são melhores
acompanhados quando as fitas de aprendizado vêm antes da seção TDM. O
melhor exemplo é um que eu citei no Megabrain. Um florista de Long Island
estava tentando aprender holandês (para fins de fazer suas viagens e comprar
flores na Holanda), me disse que recentemente tinha se inserido numa seção
visual imediatamente depois da aula de holandês. Ele não teve tempo nos
próximos dias para rever a aula, mas quando ele chegou à próxima aula,
virtualmente tinha se lembrado totalmente da lição, e seu instrutor enfatizou a
classe que ele devia ter estudado muito! Ele sentiu que de alguma forma os
flashes tinham subconscientemente solidificado a informação em seu cérebro.
Isso é possível?
Um tempo depois disso, eu estava lendo algumas reportagens sobre
restrição sensorial e li a de um estudo cujos pesquisadores leram uma extensa
passagem sobre Guerra e Paz Tolstoy a dois grupos de voluntários. Eles não
disseram aos voluntários para se lembrarem do artigo, nem tampouco disseram
o porquê daquela leitura. Então, colocaram o grupo controlado numa sala
aberta enquanto o grupo experimental foi à câmara de restrição sensorial. 24
horas depois, os grupos estavam descansados. Os pesquisadores descobriram
que enquanto existia uma precipitada retenção do artigo Tolstoy para o grupo
controlado, não havia nenhuma para os voluntários experimentais. De fato, o
grupo de depravação sensorial lembrou mais depois de 24 horas do que o
primeiro grupo!
Em entrevista com os participantes, os pesquisadores descobriram que
nenhum deles esperava uma cobrança daquele texto, e somente um tinha
relatado que havia simplesmente pensado no artigo durante aquele intervalo de
tempo. Os estudiosos nomearam isso como “o efeito remanescente”. De
alguma forma, simplesmente estar no estado de restrição sensorial causou um
aumento da memória para algo que aconteceu antes do ato de restrição.
Como explicar isso? Cientistas concordam agora que existem pelo
menos dois tipos diferentes de memória, geralmente conhecidas como
memória de curto prazo (MCP) e memória de longo prazo (MLP). MCP lida com
a informação que precisamos reter à mente temporariamente, como um
numero de telefone, mas que ainda pode então ser rapidamente esquecida.
Por outro lado, há um outro tipo de informação que pode ser retida à
consciência tão rapidamente como, por exemplo, um número de telefone, mas
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pode se tornar tão permanente que pode ser lembrada com absoluta clareza
um tempo depois, assim como a memória de algum instantâneo momento
observado momentaneamente por uma criança, mas lembrado claramente 90
anos depois. Essa informação foi passada à MLP.
Estudos usando químicas para restringir sínteses protéicas no cérebro
provaram que MCP consiste numa mudança rápida de ato eletroquímico no
cérebro, enquanto as sínteses protéicas no cérebro (verdadeiro crescimento
físico dos axônios e dendritos, aumentam o número de retículos, aumentam em
número e riqueza das conexões dendriticas) são necessárias à MLP. Quando a
química que inibe essa síntese no cérebro é dada logo depois de os pacientes
terem aprendido algo, a informação é esquecida – isto é, nunca a converte à
MLP. Em contrapartida, quando as drogas que inibem a síntese são dadas
mais de uma hora (em alguns estudos, duas horas) depois do aprendizado, a
informação não é esquecida, o que significa que já é quase parte da MLP. Em
outras palavras, a informação passa à MLP – a síntese protéica toma parte no
cérebro – durante uma hora ou duas depois de a informação ser recebida.
Outros estudos feitos por psicólogos têm demonstrado um tipo similar de
efeito desordenado no aprendizado por interposição de outros eventos ou
informações. Isto é, quando aos voluntários é dado algo para se aprender, e
depois, dentro de uma hora (antes da síntese protéica ser feita no cérebro e a
informação ter passado para a MLP) algo a mais acontece – um evento vívido,
outros tipos de informação a serem aprendidos – o conteúdo original não é
lembrado também. Para retornar ao “efeito remanescente”, nós podemos
presumir que este efeito resulta do fato de depois de ser fornecida a
informação, o grupo de restrição sensorial foi colocado num ambiente que os
destacava do contato sensorial, de coisas que competiriam com a informação
indo à MLP. Mais, a informação original, nesse caso o artigo Tolstoy, foi dado
tempo suficiente para a síntese tomar lugar, tempo suficiente para a informação
se “solidificar” ou tornar-se uma parte da MLP.
Claramente, usuários TDM podem usar esse efeito remanescente para
boas causas como parte de seu programa de aprendizado acelerado. Qualquer
que seja a informação que quiserem colocar em sua memória de longo prazo
deve ser estudada antes da seção TDM (ou deve ser apresentada via vídeo ou
fitas de áudio durante a primeira parte da seção). A seção que se segue –
idealmente pelo menos, uma hora – deveria dar tempo para que a síntese
necessária de proteínas ocorra no cérebro para permitir que a informação se
consolide e se fixe à memória de longo prazo.
Essa seção pré-aprendizado, creio eu, é ideal para certos tipos de
aprendizado, especialmente tipos metódicos de informação: vocabulários e
regras gramaticais, fatos, detalhes. O tipo de conteúdo que você queira embutir
em seu próprio banco de dados. Por outro lado, essa não é provavelmente a
melhor hora para tipos de aprendizados complexos ou sintéticos. Esse tipo de
informação súbita depende da síntese das idéias e das informações de muitas
fontes diferentes que provavelmente não são diretamente traduzidas à MLP de
maneira eficiente, pois depende amplamente da criação de novas informações
de outras que já estão há muito na MLP. A hora ideal para esse tipo de síntese
ou aprendizado criativo, para entender conceitos idéias e combinar tais
conceitos de imaginárias e originais formas – para surgirem novas soluções
para problemas, para criar e adquirir novos conhecimentos – é, como sugerido
acima, durante a seção em si, ou no período pós-seção.
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Não restam dúvidas de que as TDM’s podem ser ferramentas
institucionais revolucionárias, com alunos de todos os campos de trabalho e
estudo usando-as visando a rápida absorção de grandes montantes de
informação e ganhar visão e domínio vasto em conceitos difíceis. Mas onde
TDM’ podem ter seu melhor valor, eu suspeito, é na lapidação do
conhecimento – em resolver impasses, criar nova sabedoria e entendimentos.
Porque se a capacidade de melhora de aprendizado das TDM’s aumenta
conforme a dificuldade e complexidade do conteúdo (como citado no estudo da
Texas A&M), então acadêmicos, pensadores originais, criadores e as melhores
mentes, lidando com as mais novas e mais difíceis informações e conceitos,
serão os mais eficientes.
Além do Relaxamento:
Auto-hipnose e Auto-sugestão
Uma das mais poderosas e diretas formas de usar a experiência com a
TDM para efetivas mudanças em suas atitudes e comportamento é usando a
auto-sugestão enquanto você está num estado hiper-sugestivo (auto-hipnose).
Como notado acima, uma das características do estado crepuscular,
teta, é a hipersugestibilidade (sugestões ou declarações penetram diretamente
no seu cérebro ou mente inconsciente, e são aceitas como verdadeiras,
pulando os filtros mentais e os mecanismos de defesa crítica através dos quais
nos geralmente julgamos tais informações). Em teta, como Budzynski bem
frisou, nossa mente tem a propriedade de “aceitação não-critica do conteúdo
verbal, ou quase qualquer conteúdo que se processe por dentro dela”. Nossa
experiência subjetiva do estado teta, no entanto, é um estado sonolento e
amplamente inconsciente – assim que recobramos nossa consciência, ou
começamos ativamente a prestar atenção em algo, pulamos para fora do teta,
e não existe mais hipersugestibilidade, pois nossas defesas críticas operam
novamente. Por essa razão, a melhor forma de proceder durante a
hipersugestibilidade do estado teta é usando sugestões gravadas em fitas de
áudio (ou sugestões ditadas por alguém). Dessa forma, podemos ficar em teta
e deixar as sugestões passarem por nós sem prestar muita atenção a elas.
Auto-hipnose, por outro lado, nos permite entrar no estado de
hipersugestão e nos oferece ativamente opções para ação pessoal e mudança
mesmo enquanto nos monitoramos para nos certificarmos de que
permaneceremos no estado acima e enquanto isso, em processo de controle
de consciência. Auto-hipnose não é um procedimento difícil ou misterioso. É
simples, e pode ser facilmente aprendido de qualquer livro disponível sobre
“como fazer”. Consiste principalmente de três elementos: relaxamento
profundo, atenção focada, e sugestões.
Nós sabemos que as TDM’s são ferramentas improcedentes para a
produção de estados de profundo relaxamento. Para foco de atenção, eu
sugeri acima na seção de Concentração, Atenção e abertura de foco, que as
TDM’s, em parte pelo efetivo bloqueio de estímulos externos, dispõem de um
meio não paralelo para calmaria, clareza e foco da mente. Algumas pesquisas
com a TDM e a hipnose foram feitas, e como é de se esperar, mostrou que as
pessoas que usavam as TDM’s vão para um estado mais profundo da hipnose
do que quando não usam a TDM. No mais, existe evidencia de que a TDM
significantemente aumenta a o quociente de hipnotização – ou seja, pessoas
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que ordinariamente não podem ser hipnotizadas podem ir mais fundo num
processo de hipnose quando usam a TDM. Um estudo com flashes, por
exemplo, concluiu que alguns dos voluntários que inicialmente eram
virtualmente não hipnotizáveis “se tornaram hipnóticos ‘veteranos’“ dentro da
câmara de flashes.
O primeiro passo rumo à auto-hipnose é chamado indução. Sem a TDM
esse processo pode ser forte, mas muito mais demorado conforme avança
progressivamente num estado mais relaxado e mentalmente focado.
Entretanto, com as TDM’s esse processo pode ser enormemente acelerado,
simplesmente pelo uso de uma das técnicas de relaxamento descritas acima, e
combiná-la ao foco de atenção ou processo de indução, usando as habilidades
de foco ganhas de suas práticas de abertura de foco, ou concentração e
atenção.
Relaxado e focado, você pode proceder com sua indução usando algum
tipo de seqüência que o leva progressivamente num estado hipnótico mais
profundo. Por exemplo, você pode contar de trás pra frente de 100 a 0,
combinando-o com pensamentos de que você mesmo está se tornando mais
sugerido, focado e relaxado a cada contada, e que na hora em que chegar ao
0, você estará num transe profundo, relaxado, focado e hipersugestível.
(Existem maneiras de se mover pelo transe sem contar; exemplos incluem
visualizar-se descendo escadas, ou flutuando sobre águas limpas e tropicais,
etc. Qualquer que seja sua escolha, ela o levará para um estado de transe
mais profundo).
Uma vez que você está profundamente relaxado e focado, poderá
oferecer-se sugestões para mudanças pessoais. Alguns poucos princípios
gerais que melhorarão a efetividade de suas sugestões incluem:
Suspenda Julgamentos (Tente sentir que a sugestão é verdadeira,
experimente-a como real em sua imaginação);
Seja Positivo (Sugestões positivas parecem ter mais força do que negativas;
ao invés de dizer: “Não tenho medo...” diga “Eu rejeito o medo...” ou “Sou
extrovertido...”);
Seja Especifico e Concreto (Pesquisas sobre o cérebro indicam que o
discurso de compreensão do hemisfério direito é simples e concreto e não
processa conteúdos abstratos muito bem);
Use Muitos Sentidos (não use simplesmente sugestão verbal, mas visualize
você mesmo desempenhando uma atividade com sucesso – e, quando
apropriado, sinta a atividade [cheire, tateie, deguste etc]);
Repita (repetição é talvez a técnica de sugestão mais abertamente usada,
usada por todos desde lideres políticos até atores de comercial de TV; repita
sua sugestão muitas vezes usando várias imagens e palavras);
Use Ritmo (sugestões são mais eficientes quando permanecem ritmicamente
ligadas aos nossos próprios ritmos de respiração e voz; pesquisadores
descobriram que a entonação da voz e o seu respectivo ritmo são processados
pelo hemisfério direito e podem tem grande impacto emocional – compare os
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poderosos ritmos e a mudança da entonação de voz dos pregadores com o
monótono e não rítmico discurso de um Henry Kissinger).
Enquanto você esta em transe, deve captar sua hipersugestibilidade
para implantar sugestões que o ajudarão a penetrar novamente no estado
hipnótico fácil e rapidamente. Muitos gostam de usar um signo sinal ou palavra:
você pode sugerir-se que quando está num estado relaxado e cantar a palavra
“shazam” pra você mesmo, seja um signo sinal para que você vá diretamente
ao estado citado.
Sinais motores. Quando estiver num estado de transe um tem acesso mais
direto para o conteúdo intelecto-coletivo inconsciente. Uma maneira efetiva de
aprender tal informação que está escondida é usando sinais motores dos
dedos: sugira-se que você perguntará questões e que as responderá
verdadeiramente: se a resposta for “sim” você responderá movendo seu
indicador direito; caso a resposta seja “não” levantará o dedo indicador
esquerdo. Essa é uma técnica de valor para descobrir traumas passados (e há
muito suprimidos), para tomar decisões e para se lembrar onde você colocou
as chaves do carro.
Ancorando
Uma das características mais marcantes do estado de transe é que você
pode implantar sugestões para que elas sejam efetivas em algum lugar no
futuro, quando você não mais estiver em transe. Todos estamos familiarizados
com o conceito de sugestão pós-hipnótica: o implante de sugestões hipnóticas
na pessoa hipnotizada a qual assim que receber um certo sinal ou estímulo, um
assovio, por exemplo, irá se sentir compelida a amarrar os cadarços do
sapato. Em anos recentes uma variação dessa técnica foi desenvolvida e
refinada para permitir indivíduos em transe a se dar um mecanismo alavancado
que mais tarde, quando empregado, pode automaticamente ativar um estado
ou comportamento especifico e desejado. O instrumento é chamado âncora.
Uma âncora é basicamente um mecanismo de estímulo/resposta: Pavlov
condicionou seus cães a salivar com o soar de uma campainha os ensinando a
associação do som de campainha com a comida. As âncoras são criadas
quando quer que você esteja num estado mental intenso ou alto, e nós
recebemos um sinal ou estímulo específico ao topo do estado: nesse ponto
uma ligação neurológica entre o estímulo e o estado é criada. Os cães de
Pavlov estavam num estado agravado (fome) quando lhes era dada comida, e
no cume daquela condição, a campainha era tocada; em tempo, a campainha
sozinha era suficiente para fazer os cães salivarem.
Âncoras podem ser criadas sob circunstâncias virtuais – nós assim o
fazemos durante todo o tempo, quando ligamos inconscientemente um slogan
específico a um específico produto (“Just Do It” - Nike), ou um sinal relacionado
a um estado de espírito (uma árvore de natal), ou um sinal a uma ação (quando
a luz do semáforo vermelha significa que é para parar). Atletas se ancoram
constantemente: um jogador de beisebol levanta as mangas de sua camiseta,
posiciona o bastão duas vezes da mesma forma, puxa a aba de seu boné uma
vez, e somente aí, tendo ancorado o sentimento de confiança, ele está pronto
para jogar e arrasar na quadra. Todavia, sabemos que quanto mais intenso ou
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alto nosso estado mental está, mais rápida e poderosamente criaremos
âncoras, e mais tempo elas durarão. No transe de auto-hipnose entramos
numa condição intensa e alta chamada hipersugestibilidade. A combinação
dessas duas: auto-hipnose e TDM’s, é uma das formas mais extraordinárias e
eficientes de criar âncoras poderosas que já foram descobertas.
Como criar âncoras? O primeiro passo é chegar a um estado que você
deseja ancorar. É aqui que a auto-hipnose é tão valorizada. Digamos que você
tende a se incomodar e vagar no meio de uma reunião de funcionários, e quer
ancorar um sentimento de cabeça fria, controle de sentimentos, facilidade
verbal e fluência. Você liga sua TDM, entra em seu transe hipnótico, e quando
estiver num estado de hipersugestibilidade, você se visualiza numa dessas
reuniões, vendo todos seus sócios, sentindo os cheiros, sentindo sua cadeira,
tudo detalhado concretamente; e você se vê fluente, controlado, cabeça fria e
com o raciocínio adequado. Você sentirá esse estado o mais intensa e
poderosamente possível. Então, no pico de toda essa experiência, você estará
experimentando inteiramente a exaltação, confiança, sensação de
superioridade... Nesse ponto você cria a âncora.
A âncora pode ser qualquer estímulo distinto. Você pode, por exemplo,
colocar seu dedão contra a parte dorsal de seu dedo indicador esquerdo.
Evidências indicam que as melhores âncoras são aquelas que combinam
muitas modalidades sensoriais diferentes - som, imagem, sensação, etc. assim,
você pode querer criar uma âncora que combine o dedão contra o indicador
direito e uma palavra falada (algo como “Fale agora”); às vezes você pode até
querer adicionar uma imagem a ancora (talvez uma imagem brilhante de um
raio de sol).
Uma vez criada, a âncora serve como um tipo de sugestão pós-hipnose.
Na próxima reunião de funcionários quando você sentir que precisa falar, você
ativará sua âncora. Você se descobrirá experimentando os sentimentos de
perfeição e frieza mental que já experimentou no estado de transe: esses
sentimentos estão neurologicamente ligados à sua âncora.
Se você criou sua âncora quando estava num estado altamente focado,
uma vez será suficiente para produzir uma forte resposta quando você a ativar
mais tarde. No entanto, em todos os casos a repetição serve como fortificador
da sua âncora. O permitindo um rápido, consistente e confiante retorno ao
estado de relaxamento profundo, TDM’s são de valor inestimável na criação de
fortes e eficientes âncoras.
Tendo criado uma âncora intencionalmente você pode então criar um
imenso repertório de âncoras – uma para relaxação, outra para repentina
avalanche de energia física, uma para prazer, uma para concentração intensa,
uma para criatividade, uma para auto-cura, uma para alívio de dor, uma para
confiança, etc. (De fato, Robert Monroe, criador das fitas Hemi-Sync™,
desenvolveu uma série de fitas que o ajudam efetivamente a multiplicar o
potencial de suas âncoras. Ele chamou a série de H-Plus [Human Plus], Um
Programa para Auto-Evolução. Cada uma das mais de 50 fitas apresenta ao
ouvinte uma nova âncora [o que Monroe chama de “sinal de ação”], indo de
âncoras para fortificação da memória às âncoras para aumentar a circulação
de cérebro. Eu descobri que trabalham muito bem quando usadas em
combinação com outras TDM’s e as altamente recomendo.) Em qualquer caso,
sua habilidade em criar e usar tais âncoras é limitada apenas por sua
imaginação.
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Auto-Regulação e Exploração
Uma vez aprendidas algumas poucas e simples técnicas mencionadas
acima, um universo completo de formas de uso das TDM’s se abre, e o uso de
sua TDM se torna não simplesmente uma maneira de relaxar e se divertir
passivamente e aproveitar-se, mas uma versátil ferramenta para ativamente
transformar sua vida. Nas seções abaixo, resumidamente apresentarei
algumas das maneiras que você poderá usar as TDM para auto-exploração,
solução de problemas e crescimento pessoal.
Alivio de dores
Existe uma abundância de pesquisas que mostram que virtualmente
todos os tipos de TDM’s, câmaras de flashes, EEC’s, audiovisual, sistemas de
moção, batidas biauriculares em certas freqüências, são, de fato, eficientes em
aliviar dores, muitos dessas TDM’s estimulam a liberação de beta-endorfina,
com suas propriedades de redução de dor. Porém, há maneiras de usar as
TDM’s para aumentas e acelerar seus poderes de redução de dor.
Exame Corporal. Talvez a melhor maneira de começar a trabalhar em sua dor
é usar a técnica de concentração e atenção no exame corporal acima citado.
Use o exame corporal para focar em sua dor, e para se tornar ciente de como
seus efeitos atuam no corpo e na vida. Esse exame cuidadoso pode fornecerlhe informações sobre como você poderá aliviar sua dor, e como poderá ser
capaz de mudar seu estilo de vida ou sua atividade para aliviar a dor. Por
exemplo, alguém com enxaqueca pode descobrir num atento exame corporal
que tem tensão no pescoço ou nos ombros, e que, pela perda daquela tensão,
poderá eliminar a dor de cabeça. Similarmente, através do uso de sua seção
TDM para conduzir um exame diário, você poderá se tornar ciente do aumento
ou decréscimo de sua dor, e começar a associar níveis de dor às suas
atividades diárias: você poderá descobrir, por exemplo, que a máxima dor vem
de quando passa longas horas terminando um relatório na frente do
computador, algo que você nunca havia notado antes, e então aciona uma
mudança nessa postura.
Respiração. Tendo completado o exame corporal, é possível que você queira
então, usar uma das técnicas de respiração e visualizar cada suspiro como a
luz branca que elimina sua dor – conforme você inala, a luz-que-alivia-a-dor flui
diretamente para a fonte de sua dor, onde cria uma crescente bola de luz. A
cada inalação, a bola de luz se intensifica, e a cada exalação você se visualiza
exalando a dor. Num período muito curto de tempo, verá que a dor diminuiu até
desaparecer.
Auto-hipnose. Ou então, depois de completar seu exame corpora, você pode
querer induzir uma auto-hipnose. Tendo atingido um estado de
hipersugestibilidade, você talvez queira evacuar a dor convencendo-se de que
ela se foi – essa sugestão pode se fortalecer quando usadas diferentes
mudanças sensoriais, por exemplo, visualizar a dor como uma corda pequena
e então, vendo-a se perder, expandir e dissolver-se, como um origami chinês
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de papel na água; ou, experimentar sua dor como se esta estivesse vermelha e
quente e depois, substituindo-a por gelo, e sentindo-a evacuar-se. Quando
verdadeiramente hipnotizado, os poderes de sugestão são enormes – a
hipnose foi altamente usada para anestesiar pacientes que se submeteriam a
sérias cirurgias, nascimentos e cirurgias bucais, como obturações, tratamentos
de canal, etc... e depois os pacientes não relatavam dor.
Reinserindo
Muito do nosso comportamento assim como a imagem de nós mesmo e
nossas crenças são resultado de sugestões por programas que foram inseridos
em nossas psiques em momentos quando nós estávamos particularmente
receptíveis e sugestionáveis. Muitas dessas sugestões, nossas “préinscrições”, são resultado de experiências de infância. Dr. Thomas Budzynski
afirma: “Se você pune uma criança, ou de qualquer forma a coloca num estado
alterado, então diz algo à criança, você estará cravando uma pré-inscrição no
hemisfério direito dela, que não pode ter acesso mais tarde à consciência no
hemisfério esquerdo, mas, no entanto alterará o comportamento e as atitudes
daquela criança quando adulta.” Budzynski aponta para tais pré-inscrições
como “Você não é nada de bom” e “Você nunca será algo” e “Você nunca
aprenderá” como particulares e poderosas pré-inscrições, que lideram à autosabotagem na vida adulta.
Entretanto, as TDM’s são ferramentas perfeitas para conter tais idéias
negativas, ou “reinseri-las”. Dr. Budzynski, que usa TDM’s para reinserir suas
próprias práticas, observa que “A técnica envolve, primeiro, descobrir as préinscrições, segundo, criar contenções para elas, o que apresenta um resultado
mais positivo, e terceiro, a apresentação repetitiva das contenções,
preferencialmente, enquanto estiver num estado hipnótico ou profundamente
relaxado. A L/S (máquina de luz/som) é usada para ambos os fins, facilitar o
descobrimento e para o ato de reinserir.” Budzynski nota que “a L/S, durante o
processo de descobrimento, pode ajudar a produzir esse estado de profundo
relaxamento e, possivelmente, entrar na faixa EEG que era dominante no
momento do trauma”. Isso se refere ao fato de que as máquinas de Luz/Som
podem ajudar os usuários a entrar no estado teta – o estado encefálico que é
predominante durante a maioria dos anos de infância, quando as pré-inscrições
são descarregadas. “Durante a fase de reinserção,” Budzynski continua, “a L/S
mais uma vez ajuda a produzir um estado de relaxação profunda (ou facilita a
hipnose) conforme a cena positiva do resultado”.
Desvendando. O primeiro passo rumo à reinserir é desvendar. Depois de ligar
sua TDM, relaxar e entrar no profundo estado de teta (ou entrar em transe
hipnótico), você pode achar memórias suprimidas beirando a superfície
espontaneamente em forma de flashbacks ou imagens visuais. Você pode
querer proceder com um processo consciente de descobrimento usando sinais
motores dos dedos. Você pode perguntar se os problemas com os quais você
quer lidar são resultado de uma experiência em especial que fosse traumática.
Se a resposta for positiva, poderá continuar usando seus sinais motores para
limitá-la num dado (sua idade quando a experiência ocorreu), o local, etc. Você
pode combiná-la com sugestões nas quais lhe seja possível a visualização da
experiência. O Dr. Budzynski afirma que “Descobrir é um processo muito
sensível e que evoca ansiedade” e recomenda que seja apenas testado por
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profissionais treinados em sanidade mental. Mas, você pode se sentir confiante
a ponto de poder confrontar essas experiências passadas; e pode usar uma
guarda adicional pelo uso de outro sinal motor do dedo (como o movimento do
seu dedão) que pode indicar-lhe “Não quero lidar com isso agora”, e é um sinal
para você não vasculhar ainda mais, somente num outro horário.
Reinserindo. Uma vez que a pré-inscrição foi descoberta, o próximo passo é
desenvolver uma contenção. Budzynski menciona muitos tipos de reinserção:
“O cliente pode mudar a maneira que pensa na situação (cognição), ou o
comportamento externo (comportamento), ou as palavras ditas (verbal), ou
qualquer combinação dos três. Geralmente, uma mudança no comportamento
externo ou verbal produzirá uma mudança no comportamento de outra pessoa
e, portanto, um resultado diferente e esperançosamente mais adaptativo”.
Enquanto você estiver num estado mais relaxado, deverá recriar o
trauma original, usando quantos mais concretos detalhes e modalidades
sensoriais que lhe foram possíveis. No entanto, conforme a cena é recriada,
você deverá alterá-la de forma a produzir um resultado positivo. Budzynski
descreve o caso de uma mulher que tinha uma dor inexplicável nos braços e
que, depois de ser submetida à hipnose e ao uso de sinais motores, revelou
que enquanto foi hospitalizada inconsciente depois de cair das costas de um
cavalo, a enfermeira injetava uma injeção em eu braço, um parente que a
visitava disse: “Meu Deus, isso parece que vai doer!”. A mulher
inconscientemente, estando num estado mental alterado, aparentemente
aceitou o palpite como um comando. “A reinserção era simples”, diz Budzynski,
“um tipo físico velho, porém sábio Dr. Welby foi introduzido à cena. Quando o
trauma aconteceu, o Dr. Disse: ‘Oh, claro que machuca por alguns segundos,
mas depois fica novo em folha’. Quando a cliente acordou, a dor se fora!”.
Como o processo de Ancoração, reinserir ganha poder com a repetição,
e quanto mais vívida a experiência (incluindo muitos sentidos e detalhes
concretos) mais poder tem em conter a velha pré-inscrição.
A Inibição:
Uma técnica de reinserção diferente e ligeiramente imperceptível é
amplamente usada pelos praticantes da Programação Neurolinguística (PNL),
e é chamada técnica de Inibição. A PNL o ensina como executar essa técnica
em consciência bética. No entanto, eu descobri que a usando (e outras
técnicas de PNL) no meio de uma seção TDM eleva os efeitos para um outro
nível mais alto de eficiência. Eu tenho usado essa técnica em muitas lojas de
conveniência do Megabrain, e descobri que ela pode produzir efeitos rápidos e
dramáticos. Assim como Anthony Robbins escreve “Essa técnica de Inibição
assume representações internas (pré-inscrições) que normalmente produzem
estados de representações e as leva a acionar automaticamente novas
representações internas (as contenções) que o colocam nos estados de
contraposição e encenação que você desejar”.
Tendo desvendado, por exemplo, a pré-inscrição que o leva a comer
excessivamente, você cria uma nova inscrição que contem a inscrição que o
leva a esse ato de compulsão, e estabelece um elo entre as duas inscrições,
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para que, assim, a cada vez que você pensar em comer em excesso, a
contenção seja acionada.
Uma vez que você tenha penetrado na seção TDM e se elevado
profundamente a um estado teta ou de auto-hipnose, ambos bem relaxados, o
primeiro passo é identificar o comportamento o qual você quer mudar. Tendo
assim o feito, o próximo passo é criar uma imagem visual do comportamento
(uma simples, mas vívida cena ou imagem). O próximo a fazer agora é criar
uma segunda imagem (uma representação de você mesmo como seria se
tivesse feito a mudança desejada em seu comportamento).
O próximo passo é “inibir” as duas imagens a fim de a indesejada
imagem comportamental desapareça e automaticamente induza o novo
comportamento. Anthony Robbins descreve esse novo procedimento: “Comece
fazendo uma grande e estonteante imagem do comportamento que você quer
eliminar. Então, bem no canto direito da figura, faça uma pequena e obscura
imagem que denota como você quer ser. Agora, pegue a figura menor, e em
menos de um segundo, faça-a crescer enormemente e literalmente eliminar a
outra figura do outro comportamento que você não mais deseja. Conforme
você dá corpo a esse processo, diga a palavra ‘inibido’ com toda a excitação e
entusiasmo que você puder proferir”. Tendo feito isso, abra seus olhos por um
segundo para sair do estado, e então repita.
As chaves para a inibição são rapidez e repetição. Uma vez que você
está no estado teta, ou no transe hipnótico, desempenhe a técnica cada vez
mais, levando apenas um segundo como intervalo para cada repetição. Se
você experimentar a técnica intensivamente, deverá descobrir que quando quer
que seja que desejar eliminar uma pré-inscrição, quando menos perceber, você
estará executando a técnica e assumindo uma nova característica desejada.
Foco:
Uma outra técnica para aprendizado/desvendamento, consciência e
atenção e resolução de problemas que é altamente efetiva quando usada em
conjunto com as TDM’s é chamada Foco. Desenvolvida pelo psicólogo Eugene
Gendlin, da Universidade de Chicago, essa técnica permite que os praticantes
manipulem seus cérebros de uma maneira que atinjam novas percepções que
os levem á dramáticas e benéficas mudanças comportamentais.
Nessa técnica, um tenta captar um “sentido sensitivo” do problema, e por
meio de uma série de passos de foco que desviam a atenção do meio externo
e aumenta a ciência de súbitos estados emocionais e sensações físicas, um
atinge um ponto em que outro experimenta uma “sentida mudança”, uma
experiência marcada por uma repentina liberação de tensão, um sentimento de
profunda libertação física, uma sensação de que o problema ou o sentimento
obscuro foi entendido.
Todos nós experimentamos a técnica de foco e notamos as mudanças.
Por exemplo: você deixa a sua cada e em breve sente que esqueceu algo.
Você “foca”, tentando identificar o problema: será que deixou o fogão ligado? A
torneira aberta? Em cada caso você sabe que não é a resposta pois não sentiu
liberação interior alguma. Finalmente você chega à resposta correta –
esqueceu sua maleta - e com uma “sentida mudança”, um sentimento de
compreensão liberado da tensão, e da satisfação varre seu corpo.
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Um pesquisador da EEG estava curioso para descobrir o que havia
acontecido à atividade encefálica quando uma dessas “mudanças sentidas”
ocorriam. Fazendo uma análise computada de quase 8.000 leitores EEG, ele
descobriu que precedendo o momento em que a mudança ocorria, havia picos
de ondas Alfa e Teta. Se as atividades das ondas Alfa e Teta acompanham
esse processo, é provável que pela ativa indução alfa, usando uma TDM,
podemos induzir ou facilitar o processo de foco.
Fontes:
Para aprender mais sobre algumas das técnicas e processos os quais
eu citei você pode consultar alguns dos seguintes livros ou fitas.
Relaxamento. Um número de técnicas de relaxamento está incluído em meu
novo trabalho The Book of Floating (Morrow/Quill, 1984). Veja também The
Relaxation Response (Simon &Schuster, 1979) por Hebert Benson, M.D.;
também Minding the Body, Mending the Mind, por Joan Borysenko
(Bantam,1988), e The Fine Arts of Relaxation, Concentration and Meditation,
por Joel Levey (wisdom Publications, 1987).
Concentração e Atenção. Talvez a melhor introdução a essa técnica de
meditação seja Full Catastrophe Living, por Jon Kabat-Zinn, Ph.D. (Delacorte,
1990). Outros trabalhos excelentes são Seeking the Heart of Wisdom: The Path
of Insight Meditation, por Joseph Goldstein e Jack Kornfeld (Shambala, 1987),
Stephen Levine com A Gradual Awakening (Anchor/ Doubleday, 1979), e
Shunryu Suzuki com sua obra Zen Mind, Beginner’s Mind (Weatherhill, 1986).
Abertura de Foco. A melhor introdução para abrir foco é The Open Focus
Handbook, POR George Fritz, Ed.D. e Lês fehmi, Ph.D., ou as The Open Focus
Tapes, disponíveis num pacote de seis fitas ou doze fitas, lideram uma
introdução básica pelas avançadas fitas de controle de dor e treinamento de
esportes.
Aprendizado Acelerado. Uma boa visão generalizada das técnicas de
aprendizado acelerado é Superlearning por Sheila Ostrander e Lynn Schroeder
(Delacorte, 1979) e o mais recente Super-Memory: The Revolution, (Caroll &
Graf, 1991) que inclui informações sobre o uso de máquinas-cérebro para
aumentar o funcionamento mental.
Auto-hipnose. Uma introdução à auto-hipnose está incluída em The Book of
Floating (William Morrow/Quill, 1984), que eu escrevi antes de escrever
Megabrain. Para mais informações, ver Leslie LeCron, Self-Hypnotism
(Prentice-Hall, 1964). Um magnífico trabalho transformador de consciência que
inclui muitas informações valiosas sobre a auto-hipnose, incluindo amostras
intuitivas e roteiros de auto-sugestões, é The Psychobiology of Mind-Body
Healing por Ernest Rossi (Norton, 1986). Veja também The Answer Within: A
Clinical Framework of Ericksonian Hypnotherapy, por Lankton e Lankton
(Bruner/Mazel, 1983).
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Ancorando e Técnica de Inibição. Para uma boa introdução a essas outras
técnicas de PNL, veja Unlimited Power por Anthony Robbins (Fawcett, 1986). A
série “H-Plus” do Instituto Monroe de Ciência Aplicada disponibiliza numerosos
“sinais de ação” (âncoras), entregues em combinação com freqüências de
batidas biariculares e indução ditada que o guia a um estado de
hipersugestibilidade, entrega o sinal de ação, e então o traz de volta à
consciência bética.
Reinscrevendo. Veja os excelentes artigos de Thomas Budzynski,
particularmente “Lateralização Cerebral e Reinscrição” Somatics, 3,1-10
(1981), e “Aplicações Clinicas dos Estados de Indução Não-Química”. Em
Handbook of States of Consciousness de B. Wolman e M. Ullman (Eds.), (Van
NostrandReinhold, 1986). Um maravilhoso clássico é Programming and
Metaprograming in the Human Biocomputer por John C. Lilly (Julian, 1972).
Veja também o valoroso Software for the Mind: How to Program Your Mind for
Optimum Health and Performance por Emmett Miller (Celestial Arts, 1987).
Foco. Veja Focusing por Eugene T. Gendlin, Ph.D. (Everest, 1978).
Visualização. Uma excelente introdução é Seeing with the Mind’s Eye, por
Mike Samuels, M.D. e Nancy Samuels (Random House, 1975). Veja também
Creative Visualization por Shakti Gawain (Publicação desconhecida) para
técnicas e roteiros de visualização auxiliar guiada e auto-sugestão.
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