Atlas geomorfológico do Paraná - Mineropar
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Atlas geomorfológico do Paraná - Mineropar
MINERAIS DO PARANÁ ATLAS GEOMORFOLÓGICO DO ESTADO DO PARANÁ ESCALA BASE 1:250.000 MODELOS REDUZIDOS 1:500.000 2006 ATLAS GEOMORFOLÓGICO DO ESTADO DO PARANÁ ESCALA BASE 1:250.000 - MODELOS REDUZIDOS 1:500.000 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Roberto Requião Governador Ministério da Educação Fernando Addad Orlando Pessuti Vice-Governador Ministro Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul Jacir Cordeiro Bergmann II Secretário MINERAIS DO PARANÁ Carlos Augusto Moreira Júnior Reitor Eduardo Salamuni Diretor Presidente Rogério da Silva Felipe Diretor Técnico Setor de Ciências da Terra Chisato Oka-Fiori Diretora Manoel Collares Chaves Neto Diretor Administrativo Financeiro CURITIBA 2006 Atlas geomorfológico do Estado do Paraná - Escala base1:250.000, modelos reduzidos 1:500.00 / Minerais do Paraná; Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 63 p.; il. Inclui bibliografia 1.Geomorfologia Paraná. 2. Geologia Paraná. I. Universidade Federal do Paraná. II. Título. 551.4 EQUIPE TÉCNICA Coordenação Chisato Oka-Fiori Leonardo José Cordeiro Santos Equipe Executora Chisato Oka-Fiori Leonardo José Cordeiro Santos Naldy Emerson Canali Alberto Pio Fiori Claudinei Taborda da Silveira Sandro José Briski Rogério da Silva Felipe Estagiário Júlio Manoel França da Silva Consultor Jurandyr Luciano Sanches Ross MINERAIS DO PARANÁ APRESENTAÇÃO A geomorfologia e a geologia são ciências complementares que tratam, basicamente, dos aspectos físicos das paisagens e dos terrenos que as sociedades ocupam ou pretendem ocupar e usar. Atualmente, nas escolas superiores ou em debates técnico-científicos, estas áreas estão artificialmente separadas, em geral apresentando pouco ou nenhum conhecimento mútuo, o que leva ao prejuízo cognitivo da perfeita compreensão do território, que é o objetivo de ambas as ciências. Por entender este fato, a MINEROPAR convidou um grupo extremamente competente de geógrafos-físicos (ou geomorfólogos), para enfrentar o desafio de realizar o levantamento morfoestrutural-morfoescultural do Estado do Paraná (na escala 1:250.000), o qual faz parte de um contexto geomorfológico mais amplo. Neste sentido, a parceria realizada com a Universidade Federal do Paraná-UFPR, através do Setor de Ciências da Terra, revestiu-se de amplo sucesso. É necessário ressaltar que as informações levantadas convergem e complementam o brilhante trabalho de Reinhard Maack (1969) que, com base em algumas assertivas mais antigas, subdividiu o Paraná em cinco unidades macrogeomorfológicas: Litoral, Serra do Mar, Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos do Paraná. Esta complementação possibilita o entendimento de detalhes importantes dentro das referidas subdivisões que, sem dúvida, encontram-se ligadas a processos desde morfoestruturais até pedogenéticos mais aprofundados do que aqueles que se têm na literatura atual. Todavia, este trabalho é mais descritivo do que interpretativo. Há menos preocupação com a alusão a modelos de desenvolvimento do que propriamente com a geometria e a forma de recortes espaciais específicos. Esta delimitação é fundamental para a caracterização da paisagem e, portanto, a visão que os usuários, sejam eles especialistas ou leigos interessados, passarão a ter daquele recorte espacial específico. Este é um trabalho inédito no Paraná e, talvez, em boa parte do Brasil. É uma contribuição que a MINEROPAR deixa como mais um legado ao conhecimento das geociências do Paraná, e que com muito orgulho oferece à população paranaense. Eduardo Salamuni Diretor Presidente SUMÁRIO ÍNDICE DAS CARTAS GEOMORFOLÓGICAS 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 09 Carta Geomorfológica - Folha Loanda.......................................................................... 19 2. MÉTODOS E TÉCNICAS.......................................................................................... 10 2.1 Referências...................................................................................................... 10 Articulação das cartas 1:250.000..................................................................... 11 Carta Geomorfológica - Folha Presidente Prudente..................................................... 21 3. UNIDADES MORFOESTRUTURAIS E MORFOESCULTURAIS.............................. 12 3.1 Cinturão Orogênico do Atlântico....................................................................... 12 3.2 Bacia Sedimentar do Paraná............................................................................ 13 3.3 Bacias Sedimentares Cenozóicas.................................................................... 14 3.4 Referências....................................................................................................... 14 Descrições das características sub-unidades morfoesculturais do Mapa Geomorfológico............................................................................................... 16 Mapa Geomorfológico do Estado do Paraná.................................................. 17 4. CARTAS GEOMORFOLÓGICAS DO ESTADO DO PARANÁ...................................18 4.1 Nota explicativa - Folha Loanda........................................................................18 4.2 Nota explicativa - Folha Presidente Prudente.................................................. 20 4.3 Nota explicativa - Folha Marília........................................................................ 22 4.4 Nota explicativa - Folha Amambaí.................................................................... 24 4.5 Nota explicativa - Folha Umuarama................................................................. 26 4.6 Nota explicativa - Folha Londrina..................................................................... 28 4.7 Nota explicativa - Folha Cornélio Procópio...................................................... 30 4.8 Nota explicativa - Folha Guaíra........................................................................ 32 4.9 Nota explicativa - Folha Cascavel.................................................................... 34 4.10 Nota explicativa - Folha Campo Mourão........................................................ 36 4.11 Nota explicativa - Folha Telêmaco Borba....................................................... 38 4.12 Nota explicativa - Folha Itararé...................................................................... 40 4.13 Nota explicativa - Folha Foz do Iguaçu.......................................................... 42 4.14 Nota explicativa - Folha Guaraniaçu.............................................................. 44 4.15 Nota explicativa - Folha Guarapuava............................................................. 46 4.16 Nota explicativa - Folha Ponta Grossa........................................................... 48 4.17 Nota explicativa - Folha Curitiba..................................................................... 50 4.18 Nota explicativa - Folha Pato Branco............................................................. 52 4.19 Nota explicativa - Folha Clevelândia.............................................................. 54 4.20 Nota explicativa - Folha Mafra........................................................................ 56 4.21 Nota explicativa - Folha Joinville.................................................................... 58 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 60 Carta Geomorfológica - Folha Marília............................................................................ 23 Carta Geomorfológica - Folha Amambaí....................................................................... 25 Carta Geomorfológica - Folha Umuarama.................................................................... 27 Carta Geomorfológica - Folha Londrina........................................................................ 29 Carta Geomorfológica - Folha Cornélio Procópio.......................................................... 31 Carta Geomorfológica - Folha Guaíra........................................................................... 33 Carta Geomorfológica - Folha Cascavel........................................................................ 35 Carta Geomorfológica - Folha Campo Mourão.............................................................. 37 Carta Geomorfológica - Folha Telêmaco Borba............................................................. 39 Carta Geomorfológica - Folha Itararé............................................................................ 41 Carta Geomorfológica - Folha Foz do Iguaçu................................................................ 43 Carta Geomorfológica - Folha Guaraniaçu.................................................................... 45 Carta Geomorfológica - Folha Guarapuava................................................................... 47 Carta Geomorfológica - Folha Ponta Grossa................................................................. 49 Carta Geomorfológica - Folha Curitiba.......................................................................... 51 Carta Geomorfológica - Folha Pato Branco................................................................... 53 Carta Geomorfológica - Folha Clevelândia.................................................................... 55 Carta Geomorfológica - Folha Mafra............................................................................. 57 Carta Geomorfológica - Folha Joinville.......................................................................... 59 9 1. INTRODUÇÃO A geomorfologia leva em consideração as influências do substrato geológico na configuração do relevo em unidades morfoestruturais, como também das relações entre a natureza das rochas e a ação intempérica resultando em unidades morfoesculturais. Atualmente o mapeamento geomorfológico sistemático é um dos instrumentos indispensáveis ao planejamento ambiental. É o mapa geomorfológico que, num primeiro momento, fornece informações sobre as potencialidades, vulnerabilidades, restrições e riscos de ocupação e intervenções possíveis na paisagem. Assim, no sentido avançar nos trabalhos pioneiros desenvolvidos por Reinhard Maack no estado do Paraná, na primeira metade do século passado, é que o departamento de Geografia da UFPR em convênio com a MINEROPAR, se propuzeram a produzir o presente mapeamento geomorfológico (morfoestrutural/ morfoescultural) do Paraná, nas escalas 1:250.000 e 1:600.000. O mapeamento de escala 1:250.000 segue a sistemática da divisão em Folhas do IBGE e é apresentado em vinte e uma cartas, cobrindo todo o território do estado em unidades e sub-unidades morfológicas, enquanto que o mapeamento na escala 1:600.000 fornece uma idéia de conjunto das mesmas. O atlas geomorfológico do estado do Paraná foi elaborado utilizando-se de modelos reduzidos das cartas, adaptando-as para a escala 1:500.000, estando assim melhor adequadas ao formato do atlas. Cada carta é acompanhada de uma nota explicativa, que descreve suas principais características morfológicas: topos, vertentes e vales, bem como dados quantitativos: declividade do terreno, altimetria, gradiente e dissecação das sub-unidades morfoesculturais. 10 2. MÉTODOS E TÉCNICAS Os procedimentos metodológicos estão fundamentados no conceito de morfoestrutura e morfoescultura, definidas com base nos trabalhos de classificação e taxonomia do relevo de Ross (1992) e Ross e Moroz (1996). A metodologia de interpretação das imagens baseou-se em Soares e Fiori (1976) e de mapeamento em Oka-Fiori (2002). Como suporte para a execução do mapeamento, foram utilizadas cartas topográficas digitais (formato vetorial), escala 1:250.000 - DSG; imagem de radar SRTM-Shuttle Radar Topography Mission; o ArcView 3.2 como software para processamento, tratamento e armazenamento das informações, além de mapas e cartas geológicas. Foram considerados como elementos básicos para a definição das unidades a similitude de formas de relevo relacionada às condicionantes de natureza estrutural e litológica. O método lógico de interpretação das imagens e mapeamento das unidades define-se pelo reconhecimento dos elementos texturais e estruturais do relevo na imagem, os quais se organizam em zonas homólogas, ou padrões de relevo. Neste método, a textura é representada pelos menores elementos distinguíveis visualmente na imagem (topos, encostas, vales e drenagem). As variações na textura do relevo e da drenagem constituem a propriedade fundamental na análise da imagem, pois permitem separar feições com significado diferente ou associar feições com o mesmo significado, dado pelas condições naturais. O arranjo dos elementos texturais pode apresentarse com uma disposição ordenada ou aleatória; a lei que exprime ou define o padrão de organização no espaço dos elementos texturais denomina-se estrutura. As zonas de repartição dos elementos texturais e sua organização definem zonas homólogas, ou unidades morfoestruturais. Observou-se também a tropia como uma propriedade dos elementos texturais, na medida em que apresentam, ou não, direções preferenciais, reflexo dos atributos dos elementos que compõe a paisagem. Neste sentido, os elementos texturais organizam-se em estruturas unidirecionais, bidirecionais, tridirecionais ou multidirecionais (isótropa). Para Moreira (2003) "a variação textural é analisada normalmente através de interpretação visual, que é uma sistematização de várias técnicas, as quais convergem para um único objetivo, a compartimentação da imagem.” Em geral, a textura apresenta-se como uma arma valiosa na interpretação de formas de relevo, drenagem e de padrões da cobertura vegetal e de uso da terra. Acredita-se que, a partir da utilização das técnicas de processamento digital de imagens e técnicas estatísticas multivariadas, como subsidiária na redução do caráter subjetivo da análise textural e da correspondência entre zonas homólogas, será possível favorecer a discriminação de elementos imageados, e encontra um modelo que possibilite explicar mais satisfatoriamente a compartimentação e a relação de equivalência entre zonas que constituem texturas semelhantes". A seqüência de procedimentos operacionais do projeto foram as seguintes: (1) utilização dos dados do Radar SRTM (com resolução de 90 metros), obtidos no site da NASA, que compuseram um mosaico em toda a abrangência do estado do Paraná; (2) definição dos parâmetros cartográficos: sistema de coordenadas (UTM), fuso (22 sul) e Datum (SAD 69); (3) conversão dos dados do radar para formato matricial (JPG e TIF georreferenciado) com cores em 3 bandas (RGB) e em tons de cinza; (4) obtenção das informações de cartografia base, utilizando-se das cartas topográficas 1:250.000 (IBGE), em meio digital e formato vetorial. Dessas cartas topográficas foram separados os temas que compuseram os mapas, sendo eles: a hidrografia, a rede viária, a sede dos municípios e o retângulo envolvente de cada uma das 21 cartas. O tema de informação da rede hidrográfica recebeu um tratamento, aonde foram excluídos os canais de primeira ordem; (5) realização de recortes do mosaico da imagem SRTM (formato matricial) para a área de abrangência de cada uma das 21 cartas que compõe todo o estado do Paraná. Utilizando-se da imagem SRTM recortada, dentro da abrangência de cada carta, foi iniciado o processo de delimitação dos compartimentos. Para isso, foi utilizado o método de zonas homólogas, aonde são vistas as diferenciações na superficie da imagem (enrugamentos) e assim são delimitados os compartimentos. Esse procedimento foi executado no software ArcView. Os compartimentos foram delimitados em unidades espaciais do tipo polígono, armazenados em formato matricial matricial; (6) elaboração de Cartas-Imagens com superposição dos limites delimitados nos compartimentos sobre a imagem de Radar (em tom de cinza). Também nessas cartas são acrescentadas informações cartográficas da rede viária e hidrografia, malha de coordenadas (UTM), escala, etc; (7) confirmação em campo das áreas poligonais de cada compartimento. Nessa etapa foram utilizadas das Cartas-Imagens, e com elas, com o auxílio de equipamento de GPS, são encontrados no campo cada uma das áreas delimitadas no laboratório. Ainda nesta etapa foram descritos os compartimentos e, em cada uma das paradas, foram anotadas as coordenadas, bem como tomadas as fotografia da área e feita marcação do direcionamento da foto. Outras anotações referentes a descrição da paisagem e de outros aspectos relevantes foram realizadas para cada ponto de parada; (8) em laboratório realizou-se correções nos compartimentos. Para isso, utilizou-se do valores das coordenadas anotadas de cada ponto de parada, os quais foram lançados no programa do computador e correlacionados com a base de dados do mapeamento. A partir das anotações e das fotografias foi possível tirar dúvidas e remeter-se ao que foi encontrado no campo e, finalmente, (9) quantificação dos seguintes parâmetros (realizados no software ArcView 3.2): área dos compartimentos mapeados; comprimento de todos os canais hidrográficos densidade de drenagem (horizontal e vertical); gradiente altitudinal e as classes de declividade (em valor de área km² e proporção %) para cada compartimento. 2.1 REFERÊNCIAS MOREIRA, M.R. Avaliação dos aspectos texturais na imagem Landsat como subsídio a compartimentação fisiográfica dos municípios de Peruíbe e Itanhaém – SP. 2003. 129 f. Dissertação (Mestrado em Geociências e Meio Ambiente) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2003. OKA-FIORI, C; CANALI, N. E. Geomorfologia do Estado do Paraná. In: Atlas do Estado do Paraná. Curitiba : ITCF, 1987. OKA-FIORI, C. – Geomorfologia e Dinâmica Têmporo-Espacial da Bacia do Rio Itiquira, Pantanal Matogrossense-MT, MS. Tese (Doutorado) UNESP. 2002. 209 p. ROSS, J. L. S. – O registro cartográfico dos fatos geomorfológicos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia – FFCH/USP, São Paulo, v. 6 p.17-30, 1992. ROSS, J. L. S.; MOROZ, I. C. – Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Revista do Departamento de Geografia – FFCH/USP, São Paulo, v. 10, p. 20-32, 1996. SOARES, P. C.; FIORI, A. P. Lógica Sistemática na Análise e Interpretação de Fotografias Aéreas em Geologia. Notícia Geomorfológica, São Paulo, v. 16, n. 32, p. 71-104, 1976. 11 12 3. UNIDADES MORFOESTRUTURAIS E MORFOESCULTURAIS 3.1 Cinturão Orogênico do Atlântico O Cinturão Orogênico do Atlântico é um dos mais extensos do Brasil e têm natureza poliorogênica. Desenvolvese desde o Uruguai até o norte da Bahia, através do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, leste de Minas Gerais e Espírito Santo (Ross, 1987). Sua gênese vincula-se a vários ciclos geotectônicos, acompanhados de sedimentação, metamorfismo regional, falhamentos, dobramentos e extensas intrusões. Litologicamente, o Cinturão Orogênico do Atlântico no Estado do Paraná é composto por faixas que se dispõem na direção nordeste-sudoeste. Em sua porção mais a norte, na região de Castro-Piraí do Sul, é composto por rochas metavulcânicas do Grupo Castro, delimitadas a sul pelo batólito de Três Córregos, ambos de idades Proterozóico Superior a Paleozóico. Mais a sul, a Formação Itaiacoca e a Seqüência Abapã (ambas incluídas no Grupo Açungui) aparecem dispostas numa estreita faixa entre os granitos Cunhaporanga e Três Córregos e compõem-se de rochas metamórficas de baixo grau, dobradas e falhadas. A seguir, ocupando uma larga faixa de metassedimentos dobrados e falhados comparece o Grupo Setuva, do Proterozóico Médio, com suas formações Água Clara e Perau e seus correlatos Complexo Apiaí-Mirim e Complexo Turvo-Cajati e o Grupo Açungui, do Proterozóico Superior, com suas formações Votuverava, Capiru e Seqüência Antinha, afetado por cavalgamentos, dobramentos e transcorrências (Fiori 1994) durante o ciclo Brasiliano. A Formação Camarinha, definida por Muratori et al. (1965) e Fuck et al. (1965), constitui-se de conglomerados, brechas, arenitos, lamitos e argilitos e representa uma unidade sedimentar do final do Neoproterozóico. Ocorre de forma localizada entre as localidades de São Luiz do Purunã, Bateias e Itambé. Limitado pelo Grupo Açungui a norte e extendendo-se até a zona litorânea, comparece uma complexa associação de rochas metamórficas de alto grau do Proterozóico Inferior, composta por migmatitos, gnaisses, granulitos e xistos subordinados, afetados por extensivo retrabalhamento mesozonal durante ciclo transamazônico. Estas rochas agrupam-se no Complexo Máfico Ultramáfico de Pien, Complexo Gnáissico Migmatítico Costeiro, Suíte Gnáissica Morro Alto, Formação Rio das Cobras e batólito Paranaguá. Entremeados nesta faixa, comparecem porções lenticulares e bastante deformadas do Complexo Granulítico Serra Negra, que representa as rochas mais antigas do Paraná, atribuídas ao Arqueano. Dentro desse último domínio ocorrem ainda abundantes corpos de granitos neoproterozóicos e as vulcânicas da Formação Guaratubinha, sobretudo formados durante o processo de consolidação do embasamento da Plataforma Sul-Americana, num período que se estende do final do Proterozóico ao Cambriano. Associados às derradeiras colisões de placas e soerguimento de cadeias montanhosas, esses corpos dão suporte a grandes setores da Serra do Mar. A direção geral da Serra do Mar acompanha a orientação E-NE das estruturas do Escudo Atlântico. Em mapas de escala maior, porém, a crista das escarpas é extremamente festonada (Ponçano et al. 1981), pois acompanha estruturas menores e falhas, além de obedecer à decisiva influência de corpos rochosos resistentes à denudação. A complexa história registrada entre o Pré-cambriano e o Eopaleozóico, que deu origem a diversas associações metamórficas, bem como a inúmeros complexos ígneos, explica a ampla variedade de tipos litológicos do embasamento exposto e à diversidade de domínios morfoestruturais. Os estágios evolutivos do Cinturão Orogênico do Atlântico são ainda mal conhecidos. Ao que tudo indica, as rochas agrupam-se em núcleos metamórficos com estruturas representativas de três grandes colagens proterozóicas, vinculadas aos supercontinentes Atlântica, de idade Paleoproterozóica, Rodínia, de idade Mesoproterozóica/Neoproterozóica e Gondwana Ocidental, do final do Neoproterozóico (Almeida e Carneiro, 1998). As sucessivas colagens e interações de placas originaram faixas móveis acrescionárias, colisionais ou transpressionais, retomadas sucessivas vezes, circundando núcleos menores, reestruturados e afetados pelas orogenias transamazônica e brasiliana (Almeida et al. 1997). No estágio final do ciclo Brasiliano resultou denso arranjo de zonas de cisalhamento dextrais anastomosadas, orientadas segundo E-NE a E-W (Hasui & Sadowski, 1976). A longa evolução geológica do Cinturão Orogênico do Atlântico termina com a consolidação, ou cratonização, de uma extensa área no início do Paleozóico, conhecida como Plataforma Sul-Americana. Planalto Atlântico O sistema de montanhas representado pelo Planalto Atlântico constitui a mais espetacular feição orográfica da borda leste do continente sul-americano. Caracteriza-se por um conjunto de serras com cerca de 1.000km de extensão, indo desde o Rio de Janeiro até o norte de Santa Catarina. No Paraná, é constituído por duas unidades morfoesculturais: Primeiro Planalto Paranaense e Serra do Mar e Morros. O Primeiro Planalto Paranaense configura-se como uma unidade de relevo de altitudes até 1200metros, sustentado por rochas metamórficas de baixo grau dos Grupo Açungui e metavulcânicas do Grupo Castro. Estende-se desde a região de Jaguariaiva, Tibagi e Purunã, nos sopés da escarpa da Serra do Purunã, constituída de estratos horizontais devonianos, até a vertente leste da Serra do Mar. A Serra do Mar configura-se como uma cadeia de montanhas marginal do Primeiro Planalto Paranaense, separando-o da Planície Litorânea, com cimos elevados até 1.800 metros de altitude, sustentada por litologias diversas, quase sempre metamórficas de alto grau como migmatitos, gnaisses e xistos e mais raramente quartzitos, frequentemente associados com rochas intrusivas relacionadas a ciclos metamórficos mais jovens. Rochas resistentes sustentam diversas unidades morfoestruturais dentro desta unidade morfológica, enquanto falhas, zonas de cisalhamento, fraturas e grandes domínios de rochas supracrustais condicionam lineamentos maiores e segmentos locais da rede de drenagem. O modelado dominante do Planalto Atlântico é representado por formas de topos convexos, elevada densidade de canais de drenagem e vales profundos. É a área do Domínio dos Mares de Morros, como definido por Ab'Saber (1970) e Ross (1985). A origem da Serra do Mar é atribuída a processos tectônicos de movimentação vertical, iniciados no Cenozóico (Almeida, 1976, Asmus & Ferrari, 1978). Dessa forma, é vista como um grande fronte dissecado de falhas em que termina o Planalto Atlântico. Devido à diversidade de tipos litológicos e padrões estruturais marcados pela superposição de diversos ciclos geotectônicos e erosivos pré e pós-cretácicos, pode-se identificar no Planalto Atlântico variações fisionômicas regionais, que possibilitaram delimitar unidades geomorfológicas distintas. Essas unidades de relevo regional são: Serra do Mar e Morros Esta unidade consiste em uma faixa de encostas com vertentes abruptas que margeiam o Planalto Atlântico, desde a divisa do Estado de Santa Catarina e o Estado do Paraná até a divisa com o Estado de São Paulo, na região do Vale do Ribeira de Iguape. Predominam nesta unidade as formas de relevo denudacionais, constituídas basicamente por escarpas e cristas com topos aguçados e topos convexos. Basicamente, essa unidade morfológica é constituída por gnaisses, migmatitos, micaxistos e granitos. O relevo é bastante dissecado e a drenagem apresenta um padrão dendrítico, adaptado às direções das estruturas que estão relacionadas com falhas, fraturas e contatos litológicos, que condicionam com freqüência o padrão de drenagem em treliça com trechos com traçado retilíneo e incisões em ângulos agudos, mostrando a forte influência de direções estruturais importantes. Os topos das cristas são aplainados e nivelados, evidenciando restos da Superfície Sul-Americana (King 1956) e Pd3 (Bigarella et al.,1965). 13 Primeiro Planalto Paranaense A unidade morfológica denominada Primeiro Planalto Paranaense é relativamente uniforme, esculpida em rochas cristalinas, tais como xistos metamórficos e gnaisses, cortados por diques de pegmatitos e intrusões graníticas, com altitudes médias entre 850-950 metros, formando uma paisagem suavemente ondulada com planícies e várzeas intercaladas constituídas por sedimentos colúvio-aluvionares recentes e paludais ao longo dos principais cursos de água. Os sedimentos da Formação Guabirotuba preenchem a bacia de Curitiba, depositados durante o Pleistoceno e constituindo uma área de relevo de colinas que se articulam às planícies fluviais mediante suaves rampas. Ao norte comparecem as rochas do Grupo Açungui, onde a drenagem do Ribeira produziu uma intensa dissecação, modelando um relevo montanhoso, com altitudes variando entre 400 e 1200 metros. Em relação à morfogênese, Ab'Sáber & Bigarella (1961) reconheceram dois compartimentos: (1) a Superfície Alto Iguaçu (Maack 1947, Almeida 1955), correspondente à Superfície Sul-Americana (King 1956), definida como «típica de pediplanação exorrêica", onde a elevação isostática do escudo permitiu a erosão e a abertura de um compartimento intermontano de eversão, com um posterior aplainamento, e (2) a Superfície de Curitiba, gerada por pediplanação dominantemente endorrêica. Bigarella et al. (1965) atribuíram as superfícies aplainadas do Primeiro Planalto do Paraná a processos morfoclimáticos com alternância de climas úmidos e secos. 3.2. Bacia Sedimentar do Paraná A Bacia Sedimentar do Paraná abrange uma área de cerca de 1.600.000 Km². Acha-se encravada na Plataforma Sul-Americana e estende-se pelos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além do Uruguai, Paraguai e Argentina. Implantou-se no Eosiluriano sobre a crosta continental do recém formado Gondwana, ainda em processo de resfriamento. O embasamento da Bacia do Paraná é constituído principalmente de rochas cristalinas pré-Cambrianas e, subordinadamente, por rochas eo-paleozóicas afossilíferas. Na época de sua implantação, o sítio apresentava instabilidades tectônicas do final do ciclo Orogênico Brasiliano, associadas a zonas de fraqueza das mais variadas direções, mas concentradas, principalmente, em duas direções preferenciais N45-60W e N50-70E, que passariam a ter forte influência no desenvolvimento da própria bacia. A bacia encontra-se preenchida por depósitos marinhos e continentais com idades desde o Siluriano Superior (Formação Furnas) até o Cretácio (Grupo Bauru). Na base da coluna estratigráfica da bacia encontra-se, no Estado do Paraná, o Grupo Paraná, constituído pelas formações Furnas e Ponta Grossa. A Formação Furnas consiste de um pacote de arenitos médios a grosseiros e até conglomeráticos de não mais que 200 metros de espessura. A estratificação cruzada acanalada é sua estrutura sedimentar mais proeminente e mais facilmente reconhecível nos afloramentos. Assenta-se discordantemente sobre rochas ígneas e metamórficas do embasamento mas, localmente, pode ser vista sobre rochas de baixo grau de metamorfismo, como as formações Camarinha e Castro, que constituem os últimos vestígios de uma cobertura de plataforma bastante erodida pela discordância pré-Fumas. Existem controvérsias quanto ao ambiente de sedimentação da formação Furnas. Almeida (1954), Sanford & Lange (1960), Bigarella et. al., (1966), Lange & Petri (1967) e Bigarella & Salamuni (1967) sugerem condições marinhas de deposição. A origem continental fluvial é sugerida por Ludwig & Ramos (1965) e Schneider et al. (1974). O caráter discordante do contato Furnas/Ponta Grossa foi amplamente discutido por Zalán et al. (1987). A Formação Ponta Grossa inicia-se por arenitos transgressivos basais, passando a folhelhos marinhos enriquecidos em matéria orgânica para o topo. Em termos de paleogeografia, representa um mar já restrito pela subida do Arco de Assunção a oeste (durante o Eodevoniano), com ligações para o proto-Pacífico a norte. O Grupo Itararé representa uma mudança brusca nas condições paleoambientais da bacia, com seus depósitos essencialmente glaciais e grande diversidade litológica. As variações laterais de fácies são uma das características mais marcantes desse pacote sedimentar: diamictitos passam lateralmente para folhelhos várvicos, ritmitos e arenitos (Northfleet et al., 1969). Assentado sobre o Grupo Paraná, inicia-se com depósitos continentais da Formação Campo do Tenente que, rapidamente, passam a sedimentos marinhos das formações Mafra e Rio do Sul. O contato inferior do Grupo Itararé é discordante sobre rochas do Grupo Paraná e do embasamento. França e Potter (1988) procederam a um detalhado reestudo dessas unidades. Embora o nível do mar continuasse a subir, cobrindo toda a bacia já no Eopermiano, uma importante retrogradação é registrada na área do "mar Itararé", deixando como testemunho o Grupo Guatá, com suas formações Rio Bonito e Palermo. A seção inferior desse grupo é constituída pela Formação Rio Bonito, composta por arenitos finos a médios e subordinadamente siltitos, argilitos e folhelhos carbonosos, leitos de carvão e conglomerados. Esses depósitos representam uma anômala cunha de depósitos clásticos arenosos que invade o mar e o cobre sob a forma de possantes pacotes deltaicos. Uma vez cessado o influxo, os sedimentos voltam a indicar transgressão marinha, deixando como testemunho a Formação Palermo, constituída por uma seção bastante extensa e homogênea de siltitos cinza, intensamente bioturbados (Santos et. al., 1984). A transgressão marinha iniciada anteriormente atinge um máximo de expressão durante a deposição dos folhelhos betuminosos da Formação Irati, pertencente ao Grupo Passa Dois. A seqüência regressiva que se segue é clássica e uma das mais belas que se conhece, representada pelas Formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto. As duas primeiras formações são compostas essencialmente por argilitos, folhelhos e siltitos que representam ambiente marinho de águas relativamente rasas e calmas, passando para condições marinhas de águas mais rasas, agitadas e dominadas por marés, até depósitos de arenitos vermelhos finos e intercalações de siltitos e argilitos da formação Rio do Rastro. Estes últimos representam avanços progradacionais de clásticos da planície costeira sobre os depósitos marinhos e de planície de maré anteriormente formados e um iminente fechamento do mar. Paleogeograficamente, o conjunto de formações que se iniciou com a deposição da Formação Campo do Tenente, considerada como Seqüência Permo-Carbonífera por Zalán et. al., (1990), representa um extenso mar epicontinental, com entrada pelo sul, e com extensão para norte ainda não bem determinada. A deposição final da Formação Rio do Rastro deve ter-se estendido provavelmente até o Eotriássico. O mar, por fim, abandona a Bacia do Paraná. As formações mesozóicas seguintes, representadas pelos Grupos São Bento e Bauru são estritamente continentais e evidenciam uma grande revolução na geometria da Bacia do Paraná. O Grupo São Bento assenta-se discordantemente sobre o Grupo Passa Dois. Inicia-se com a Formação Pirambóia, que consiste de uma variada alternância de ambientes lacustres, fluviais e eólicos, sucedida pela Formação Botucatu, que representa um gigantesco campo de dunas arenosas, seguindo uma tendência mundial da época. Esse imenso deserto é coberto pelo maior derrame de lavas basálticas (com termos ácidos e intermediários também) conhecido no planeta, constituindo a Formação Serra Geral. A fase das lavas marca importante período de subsidência e estruturação da bacia. A evolução estratigráfica da Bacia do Paraná praticamente se extinguiu no final do estágio rifte da separação entre a África e a América do Sul, há 115 Ma. Os depósitos posteriores aos derrames de lava do Cretáceo e do Terciário indicam, contudo, que a evolução estrutural não foi interrompida. Refletem o gradual soerguimento da região costeira, no sudeste do Brasil, além de movimentações verticais ao longo de elementos tectônicas de direção NW (zonas de falha Curitiba-Maringá e Guapiara) e EW (lineamento de São Sebastião). Houve uma subsidência da parte da bacia localizada a norte da zona de falha Curitiba-Maringá, em relação à porção meridional, tendo sido ali acumulada, praticamente, a totalidade dos sedimentos do Grupo Bauru durante o Cretáceo. A geometria da distribuição do Grupo Bauru, com suas formações Caiuá, Santo Anastásio e Adamantina, é fortemente afetada pela zona de falha de Guapiara, em São Paulo, e pelo lineamento de São Sebastião, no Paraná. Sobre esta grande unidade morfoestrutural, no território paranaense, pode-se distinguir duas subunidades morfoesculturais: a Zona de Denudação Periférica e a Zona de Capeamento Basáltico-Arenítico. A primeira está esculpida na faixa de rochas Paleozóicas e apresenta-se, no Paraná, como um planalto modelado em estruturas monoclinais, sub-horizontais, mergulhando para o oeste, o Segundo Planalto Paranaense. A Zona de Denudação Periférica tem seus limites entre a escarpa Devoniana, a leste, onde as altitudes médias de cimeira estão entre 1100 a 1200m e, a oeste, com a escarpa arenito-basáltica (Serra Geral ou da Esperança) onde, em suas proximidades, as altitudes variam entre 350 e 560 metros s.n.m. 14 A Zona de Capeamento Areníto-Basáltico corresponde ao grande derrame mesozóico de rochas eruptivas básicas que, no território paranaense, apresenta-se como o Terceiro Planalto Paranaense, ou Planalto Areníto-Basáltico e abrange cerca de 2/3 do território paranaense. Esta unidade desenvolve-se como um conjunto de relevos planálticos, com inclinação geral para oeste-noroeste e subdivididos pelos principais afluentes do rio Paraná, atingindo altitudes médias de cimeira de 1100 a 1250m, na Serra da Esperança, declinando para altitudes entre 220 e 300 metros na calha do rio Paraná. Segundo Maack (1968) este planalto subdivide-se em a) Planalto de Cambará e São Jerônimo da Serra, localizado na parte nordeste do Estado, tendo seus limites nos rios Tibagi, Paranapanema e Itararé; b) Planalto de Apucarana, que se estende entre os rios Tibagi, Paranapanema, Ivaí e Paraná; c) Planalto de Campo Mourão, compreendido entre os rios Ivaí, Piquirí e Paraná; d) Planalto de Guarapuava, que ocupa terras entre os rios Piquiri, Iguaçu e Paraná e, e) Planalto de Palmas, que se estende entre o divisor norte da bacia do rio Uruguai e sul da bacia do Iguaçu até o vale deste. Este divisor de águas serve de limite natural entre os Estados do Paraná e Santa Catarina nesta região. 3.3 Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas As morfoestruturas aqui denominadas por Bacias Sedimentares Cenozóicas foram subdivididas em três unidades morfoesculturais distintas: - Planalto de Curitiba - morfoestrutura: Bacia de Curitiba - Planície Litorânea - morfoestrutura: bacias de sedimentação marinha e fluviais descontínuas. Formação Alexandra - Planícies Fluviais No caso da morfoescultura do Planalto de Curitiba o principal fator associado à sedimentação é, sem dúvida, a tectônica recente. Apresentam formas de grabens e semigrabens, com preenchimento continental (fluvial e lacustre), de idade mioceno a holoceno. A estruturação da bacia associa-se com reflexos tardios dos eventos tectônicos que culminaram com a abertura do Atlântico Sul e subsequente deslocamento da placa Sul-Americana. Esses eventos foram particularmente ativos durante o Paleogeno, sendo retomados em pulsos sucessivamente atenuados ao longo do Neogeno e Quaternário (Lima, Melo e Coimbra, 1991). Quanto à morfoescultura da Planície Litorânea, o principal fator associado à sedimentação diz respeito às variações glácio-eustáticas quaternárias. Os depósitos são representados pela Formação Alexandra, do Mioceno Inferior. No entanto, a ocorrência de áreas descontínuas, preenchidas por sedimentos continentais e costeiros cenozóicos é uma feição marcante zona litorânea do Estado do Paraná. Os fatores associados à gênese de tais acumulações são na verdade mais abrangentes, já que afetaram toda a região sudeste e parte da região sul do país. (Lima, Melo & Coimbra, 1991). Já as planícies fluviais ocorrem associadas aos principais rios do estado e geradas por deposição de origem fluvial. Aparecem em praticamente todas as unidades morfoesculturais do Cinturão Orogênico do Atlântico e da Bacia Sedimentar do Paraná. Planícies Fluviais As morfoesculturas Planícies Fluviais ocorrem em áreas restritas, associadas aos depósitos a montante de níveis de base locais e regionais. Corresponde às áreas essencialmente planas, geneticamente geradas por deposição de origem fluvial, onde predominam os processos agradacionais. No Estado do Paraná, tais acumulações de sedimentos aparecem em praticamente todas as unidades morfoesculturais do Cinturão Orogênico do Atlântico e da Bacia Sedimentar do Paraná, como é o caso das planícies fluviais. Bacia de Curitiba - Formação Guabirotuba A Bacia de Curitiba está situada na porção centro-sul do Planalto de Curitiba, abrangendo a quase totalidade do município homônimo e parte dos circunvizinhos, entre as coordenadas 49º00' e 49º35' WGr e 25º20' e 25º46’S. A bacia encontra-se preenchida por depósitos sedimentares de origem fluvial e lacustre, correspondentes às formações Guabirotuba e Tinguis, além de depósitos aluvionares. Constitui uma depressão rasa e alongada na direção NE-SW (Salamuni et al.1998), controlada estruturalmente por falhas antigas do embasamento, reativadas no Terciário Inferior. A Formação Guabirotuba apresenta uma espessura máxima de 80m, sendo de idade oligo-miocênica (Salamuni 1998). É composta por pacotes lamosos e argilosos, arenitos arcoseanos e depósitos rudáceos basais (Bigarella e Salamuni 1962, Becker 1982, Salamuni et al. 1999). A Formação Tinguis é sobreposta à primeira em contato discordante erosivo e de idade pleistocênica-holocênica. Representa os sedimentos retrabalhados da Formação Guabirotuba. A origem da bacia está ligada a processos tectônicos desde a abertura do Atlântico, com geração de horstes e grábens, formação do oceano e deriva continental, seguidos de processos neotectônicos (Hasui 1990, Saadi 1993). Um dos produtos destes processos, na vertente ocidental da Serra do Mar, são as bacias tafrogênicas continentais do Sudeste (Hasui et al. 1978, Melo et al. 1985), tais como as Bacias de Curitiba e São Paulo, pertencentes ao Rifte Continental do Sudeste Brasileiro (Riccomini et al. 1989). A acomodação dos esforços intraplaca, tema discutido, entre outros, por Assumpção (1992), Lima et. Al. (1997) e Hasui et al. (1998) tem controlado os aspectos geomorfológicos da bacia através de sua estruturação desde sua implantação, a partir do Oligoceno-Mioceno, até o presente. No início da evolução da bacia, no OligocenoMioceno, a tectônica controlou a sedimentação, enquanto do Pleistoceno até o presente, propiciou a exposição de blocos tectônicos e, concomitantemente, em clima úmido, seu entalhamento através de erosão e dissecação. 3.4 REFERÊNCIAS Planície Litorânea - bacia de sedimentação fluvial descontínuas - Formação Alexandra A Formação Alexandra situa-se na região de Alexandra, no Município de Paranaguá e foi definida por Bigarella et al. (1959). Os depósitos da Formação Alexandra ocorrem em colinas isoladas, niveladas topograficamente em altitudes em torno de 30 m. Os tipos principais de sedimentos que a constituem são areias arcoseanas e lamas e, subsidiariamente, cascalhos, argilas e, num único afloramento, uma camada de linhito (Angulo 1995). Os processos atuantes na formação dos fácies foram interpretados por Angulo (1992b, 1995) como sendo principalmente fluxos de detritos e fluxos de lama. O clima durante a deposição da Formação Alexandra teria sido úmido, porém mais seco que o atual (Ângulo, 1992b, 1995). A grande ocorrência de fluxos de lama e de detritos estaria associada a existência de um relevo acidentado que favoreceria o fornecimento de seixos e grânulos de quartzo e feldspato. A vegetação mais aberta, sobretudo nas partes altas da serra, não oferecia uma proteção tão eficiente das encostas como a mata atlântica atual, favorecendo a ocorrência de corridas de lama e detritos, num ambiente de leque aluvial. Lima & Angulo (1990), com base no conteúdo palinológico da camada linhítica, posicionaram os depósitos da Formação Alexandra no Mioceno Inferior. AB´SABER, A. N.; BIGARELLA, J. J. Superfícies aplainadas do primeiro planalto do Paraná. Boletim Paranaense de Geografia, Curitiba, n. 4-5, p. 116-125, 1961. AB'SABER, A. N. Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Geomorfologia, São Paulo, n. 20, p. 1-26, 1970. ALMEIDA, F. F. M. 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GRADIENTE <6 6-12% 12-30% 30-47% >47% 1.1.1 Morros Isolados Costeiros muito alta alongados e em cristas retilíneas V fechados 20 920 900 46,18 9,58 89,27 104,90 31,11 281 Serra do Mar 1.1.2 Rampas de Pré-Serra e Serras Isoladas alta alongadas, em cristas e rampas retilíneas V fechados 200 600 400 269,84 52,90 97,11 20,05 1,01 441 1 1.1.3 Serra do Mar Paranaense alta alongados e em cristas retilíneas V encaixado 20 1340 1320 288,14 96,21 796,03 634,18 250,96 2065 dissecadas Cinturão Orogênico do 1.1.4 Blocos Soerguidos da Serra do Mar muito alta alongados e em cristas retilíneas V fechados 320 1680 1360 61,84 15,68 137,43 140,93 87,70 443 Atlântico 1.2.1 Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto Paranaense muito alta alongados e em cristas retilíneas V fechados 820 1320 500 85,22 38,14 98,92 39,49 5,76 267 1.2.2 Planalto do Complexo Gnáissico-Migmatítico alta alongados convexas V aberto 300 1040 740 413,19 74,22 167,43 60,33 9,15 724 1.2.3 Planalto Dissecado de Adrianópolis alta alongados e em cristas retilíneas V encaixado 100 1400 1300 875,12 125,43 792 814,31 301,43 2909 Primeiro Planalto 1.2.4 Planalto de Curitiba média alongados e aplainados convexas V 560 1240 680 2.299,71 881,98 536,53 31,91 2,57 3753 Paranaense 1.2.5 Planalto do Alto Iguaçu baixa alongados e aplainados convexas V aberto 860 1000 140 1.096,60 205,68 15,18 0,02 0 1317 1.2.6 Planalto Dissecado de Tunas do Paraná alta alongados e em cristas retilíneas V encaixado 280 1400 1120 824,19 166,14 701,39 344,71 62,12 2098 1 2 1.2.7 Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul alta alongados convexas V 400 1180 780 206,70 21,25 212,8 172,02 36,93 649 1.2.8 Planalto Dissecado do Alto Ribeira alta alongados e em cristas retilíneas e côncavas V encaixado 320 1200 880 1.495,17 355,67 1477,76 464,94 46,97 3840 1304 1.2.9 Planalto do Alto Jaguariaíva alta alongados convexas V 780 1300 520 606,82 251,46 381,98 53,98 9,91 Planalto de Castro média alongados e aplainados convexo-côncavas Aberto de fundo chato 920 1320 400 1.615,67 548,29 560,79 32,02 4,19 2460 2.3.1 Planalto de São Luíz do Purunã baixa aplainados convexas Em calha muito 780 1300 520 755,52 537,47 206,78 23,04 6,65 1529 2.3.2 Planalto de Jaguariaíva alta alongados convexas V 620 1280 660 813,50 871,23 618,36 73,86 12,49 2389 2.3.3 Planalto de Tibagi média aplainados retilíneas e convexas V 620 1080 460 360,06 262,04 68,62 0,50 0,00 691 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa média alongados retilínea e côncavas U 480 1080 600 7.105,64 4980,24 4339,65 208,39 11,35 16705 2.3.5 Planalto de Guatá alta alongados retilíneas V 780 1000 220 602,33 383,72 354,55 7,15 0,16 1348 Segundo Planalto 2.3.6 Planalto de São Mateus do Sul baixa aplainados retilíneas V aberto 760 1000 240 1233,31 429,1 61,2 1,59 0,01 1725 Paranaense 2.3.7 Planalto de Iratí média alongados e isolados côncavas U 760 980 220 408,69 213,26 156,54 5,68 0,05 784 2.3.8 Planaltos Residuais da Formação Teresina baixa aplainados convexas V 560 1120 560 315,3 170,51 163,66 29,71 5,12 684 1.2.10 encaixado 3 2.3.9 Planalto de Prudentópolis baixa aplainados convexas V aberto 580 1040 460 1678,26 666,09 263,38 17,33 3,67 2628 Planaltos Residuais da Formação Serra Geral alta alongados e aplainados convexo-côncavas V aberto 380 1120 740 1125,42 680,22 1817,19 460,83 89,84 4173 2.3.11 Planalto do Alto Ivaí média aplainados côncavas V aberto 480 1120 640 657,24 246,14 578,08 173,31 30,51 1685 2.3.12 Planalto de Cândido de Abreu baixa isolados convexas Em calha de fundo chato 420 760 340 336,56 174,85 62,32 2,88 0,14 577 2.3.13 Planalto de Ortigueira alta alongados e em cristas retilíneas V 420 1140 720 1463,07 734,72 1157,05 230,68 29,35 3615 2.3.10 Bacia Sedimentar do Paraná 2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina alta isolados convexas V 400 1240 840 471,36 289,23 707,02 238,82 53,62 1760 2.3.15 Planalto do Médio Cinzas baixa aplainados convexas Aberto de fundo chato 440 780 340 1594,82 640,76 219,75 5,78 0,24 2461 2.3.16 2 Planalto de Carlópolis média aplainados convexas V aberto 480 860 380 597,53 346,95 230,52 24,93 2,59 1202 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã média alongados convexas V 320 1300 980 2512,32 1736,29 1262,87 99,77 29,26 5640 2.4.2 Planalto do Foz do Areia alta alongados retilíneas e côncavas Em degraus 400 1340 940 2079,61 1079,05 2822 882,21 170,21 7037 2.4.3 Planalto de Clevelândia média aplainados com resíduais de convexas e convexo- V 720 1320 600 604,76 290,97 450,87 105,75 13,28 1465 aplanação côncavas 2.4.4 Planalto de Palmas/Guarapuava baixa aplainados retilíneas e convexas U 520 1360 840 4256,25 1770,41 590,17 37,38 2,69 6659 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri média alongados e isolados convexas e convexo- U aberto 280 1220 940 7735,93 4301,97 8278,11 1470,81 68,05 21854 2.4.6 Planalto de Apucarana alta alongados convexas V 300 920 620 1373,59 1412,56 1109,62 95,56 2,32 3994 2.4.7 Planalto de Londrina média alongados convexas V 340 1180 840 3979,24 3399,21 1932,87 92,99 5,95 9410 2.4.8 Planalto do Médio Paranapanema baixa aplainados convexas V 340 600 260 1328,54 444,59 36,34 0,55 0,03 1812 2.4.9 Planalto de Maringá baixa alongados e aplainados convexas V 260 800 540 4620,89 3225,84 173,67 0,36 0 8032 2.4.10 Planalto de Campo Mourão baixa aplainados retilíneas e côncavas na Em calha 220 840 620 6765,23 4193,98 364,51 8,21 0,12 11332 2.4.11 Planalto de Paranavaí baixa aplainados convexas V aberto 240 580 340 5565,03 1911,01 31,72 0,97 0,29 2.4.12 Planalto de Umuarama média alongados e aplainados convexas V 240 660 420 7617,44 7394,43 349,5 1,02 2.4.13 Planalto de Cascavel média alongados e aplainados convexas V 240 920 680 2948,27 2862,49 525,23 18,9 0,75 6355 2.4.14 Planalto do Baixo Iguaçu alta alongados e em cristas retilíneas V encaixado 220 880 660 2459,34 1807,66 2290,64 277,47 7,83 6843 2.4.15 Planalto de Francisco Beltrão média alongados convexas V aberto 340 1020 680 1984 1199,34 1388,37 113,38 2,21 4688 2.4.16 Planalto do Alto Capanema alta alongados e em cristas retilíneas V 280 960 680 408,01 158,41 640,62 189,82 9,47 1408 2.4.17 Planalto do São Francisco média alongados convexas V 220 700 480 1001,66 1076,72 910,63 77,01 1,11 3067 côncavas Terceiro Planalto Paranaense 4 base 2.4.18 Bacias Sedimentares 7513 15362 Planalto de Foz do Iguaçu baixa aplainados convexas V aberto 120 540 420 2795,82 956,32 102,49 4,00 0,13 3859 Planícies 3.5.1 Planície Litorânea e Planícies Fluvio-Marinhas baixa – – – 0 200 200 1.868,64 65,23 87,12 16,78 0,93 2075 5 3.5.2 Planícies Fluviais baixa – – – – – – 4.157,62 101,49 59,07 11,17 0,00 4434 Cenozóicas e Depressões Tectônicas 3 17 300000 400000 500000 600000 700000 800000 7500000 7500000 200000 ESTADO L DE O SU O D DO AD SO T ES ROS G O T ESTADO DO PARANÁ MAPA GEOMORFOLÓGICO LEGENDA: Corpos d´água Limite entre as Unidades Morfoestruturais/Morfoesculturais Limite entre as Sub-unidades Morfoesculturais SÃO MA 2.4.11 PA UL 2.4.8 2.4.9 O UNIDADE MORFOESTRUTURAL: CINTURÃO OROGÊNICO DO ATLÂNTICO 2.4.7 Sub-unidades morfoesculturais: 1.1.1 Morros Isolados Costeiros 7400000 7400000 I UA UNIDADE MORFOESCULTURAL: SERRA DO MAR 2.4.12 2.4.12 AG R PA 3.5.2 2.3.16 2.3.15 2.4.12 2.3.14 1.2.3 Planalto Dissecado de Adrianópolis 1.2.4 Planalto de Curitiba 2.3.3 2.3.12 2.3.2 7300000 7300000 Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.1 Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto 1.2.2 Planalto do Complexo Gnáissico-Migmatítico 2.3.13 2.4.10 UNIDADE MORFOESCULTURAL: PRIMEIRO PLANALTO PARANAENSE 2.4.12 DO 2.4.6 1.1.2 Rampas de Pré-Serra e Serras Isoladas 1.1.3 Serra do Mar Paranaense 1.1.4 Blocos Soerguidos da Serra do Mar 1.2.9 1.2.5 1.2.6 1.2.7 1.2.8 1.2.9 1.2.10 Planalto do Alto Iguaçu Planalto Dissecado de Tunas do Paraná Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul Planalto Dissecado do Alto Ribeira Planalto do Alto Jaguariaíva Planalto de Castro UNIDADE MORFOESTRUTURAL: BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ UNIDADE MORFOESCULTURAL: SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.10 2.3.8 2.3.11 2.4.17 1.2.8 2.4.16 TA DO 2.4.4 2.4.3 O IC NT LÂ EA OC 2.4.2 2.3.10 3.5.1 CA TA 2.3.5 A NT 1.2.4 1.1.4 RI NA SA 50 300000 0 50 400000 100 quilômetros 500000 600000 700000 Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS); A Cartografia Base utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE, 1976 - 1995); Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006) O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. Planalto do Guatá Planalto de São Mateus do Sul Planalto de Iratí Planaltos Residuais da Formação Teresina 2.3.9 2.3.10 2.3.11 2.3.12 2.3.13 Planalto de Prudentópolis Planaltos Residuais da Formação Serra Geral Planalto do Alto Ivaí Planalto Cândido de Abreu Planalto de Ortigueira 2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina 2.3.15 Planalto do Médio Cinzas 2.3.16 Planalto de Carlópolis Sub-unidades morfoesculturais: DE 200000 2.3.5 2.3.6 2.3.7 2.3.8 UNIDADE MORFOESCULTURAL: TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE 7100000 7100000 1.1.3 2.3.6 AT 1.2.5 2.3.9 1.1.2 3.5.2 2.4.14 2.4.15 7200000 1.1.1 2.3.5 BLIC A D ARG A ENTIN A 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa 1.2.2 1.2.6 2.3.7 2.4.4 ES 2.3.3 Planalto de Tibagi 2.3.9 2.4.18 REPÚ 1.2.7 2.3.1 2.4.5 7200000 1.2.3 2.3.4 2.4.1 2.3.1 Planalto de São Luíz do Purunã 2.3.2 Planalto de Jaguariaíva NO REPÚB LICA 2.4.13 1.2.10 800000 2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.4.4 2.4.5 2.4.6 2.4.7 2.4.8 2.4.9 Planalto Pitanga/Ivaiporã Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro Planalto de Clevelândia Planalto de Palmas/Guarapuava Planalto do Alto/Médio Piquiri Planalto de Apucarana Planalto de Londrina Planalto do Médio Paranapanema Planalto de Maringá 2.4.10 Planalto de Campo Mourão 2.4.11 Planalto de Paranavaí 2.4.12 2.4.13 2.4.14 2.4.15 2.4.16 2.4.17 2.4.18 Planalto de Umuarama Planalto de Cascavel Planalto do Baixo Iguaçu Planalto de Francisco Beltrão Planalto do Alto Capanema Planalto do São Francisco Planalto de Foz do Iguaçu UNIDADE MORFOESTRUTURAL: BACIAS SEDIMENTARES CENOZÓICAS E DEPRESSÕES TECTÔNICAS UNIDADE MORFOESCULTURAL: PLANÍCIES Sub-unidades morfoesculturais: 3.5.1 Planície Litorânea e Flúvio-Marinhas 3.5.2 Planícies Fluviais 18 4. CARTAS GEOMORFOLÓGICAS DO ESTADO DO PARANÁ 4.1 FOLHA LOANDA A folha Loanda encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 22º 00’ e 23º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oeste, l ocalizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturas: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.11 – 2.4.12 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 6.673,54 km², que corresponde a 22,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.798,58 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 580 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá. sub-unidade morfoescultural 2.4.11 sub-unidade morfoescultural 2.4.11 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 47,59 km², que corresponde a 029% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 32,21 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 380 (mínima) e 500 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. sub-unidade morfoescultural 3.5.2 sub-unidade morfoescultural 3.5.2 19 200000 220000 240000 260000 280000 300000 320000 340000 -52º 30' -24º 00' LOANDA 7560000 7560000 -54º 00' -24º 00' 7540000 7540000 Folha SF.22-Y-A LEGENDA: # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais Rodovias Estaduais /(#S 7520000 7520000 PR Hidrografia Corpos d'água Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.11 Planalto de Paranavaí 2.4.12 Planalto de Umuarama SÃO 7480000 7460000 SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B o irã be Ri % 300000 320000 0 10 20 quilômetros *Usar exclusivamente os dados numéricos -23º 00' -52º 30' 340000 Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 52' A declinação magnética cresce -10' anualmente* 7460000 SG.21-X-D Guairaçá 2.4.12 10 7480000 SG.22-X-B 37 6 1 82 280000 7500000 SG.22-X-A O SG.22-V-B Coroa SG.21-X-B SG.22-V-A da -12º 58' e SF.22-Z-C Frad SF.22-Y-D 557 do SF.22-Y-C NM NG NQ aca SF.22-Z-A Guair SF.22-Y-B Descrição magnética em 1973 e convergência Meridiana do centro da folha /( " ! " ! 1 80 Corvo SF.21-Z-D SF.22-Y-A 260000 " ! do Articulação das Folhas 240000 Rib eirão 220000 % Terra Rica Quati 200000 do -23º 00' -54º 00' " ! rão % a Tam n eí duat % Loanda 1 57 2.4.11 1 82 218 Rib ei " ! Santa Cruz do Monte Castelo 3.5.2 Tigre o do Patrã % Itaúna 1 82 478 Pedro Rio Nova Londrina% Branca São " ! 576 " ! % Marilena %São Pedro do Paraná " ! Rio ena Maril Porto Rico 577 Areia % ná Para " ! Ribeirão O D ESTA Córrego # Porto São José " ! o eirã o Planícies Fluviais Ribeirão % Diamante do Norte Rib eirã Porto Euclides# da Cunha Água Rib a nem apa an Par UL 3.5.2 Rio DE PA 7500000 3.5.2 O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 20 4.2 FOLHA PRESIDENTE PRUDENTE A folha Presidente Prudente encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná •Unidades morfoesculturais: Segundo Planalto Paranaense, Terceiro Planalto Paranaense e Planícies, •Sub-Unidades morfoesculturais: 2.4.7 – 2.4.8 – 2.4.9 – 2.4.11. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 480,49 km², que corresponde a 2,91% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 221,36 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 280 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 620 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 129,61 km², que corresponde a 0,79% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 110,72 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 80 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 420 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.9, denominada Planalto de Maringá, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 3.898,52 km², que corresponde a 23,62% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.405,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 620 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.383,27 km², que corresponde a 8,38% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 907,92 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 500 (máxima) m. s. n. m. As forrmas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá. 21 360000 400000 420000 440000 460000 480000 500000 -51º 00' -22º00' 7560000 380000 7560000 7540000 -52º 30' -22º 00' PRESIDENTE PRUDENTE 7540000 Folha SF.22-Y-B LEGENDA: # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais Rodovias Estaduais /(#S 7520000 7520000 PR Pirapó SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B don ão eir 10 o nit Bo # 537 % 460000 0 480000 10 20 quilômetros Santa Ribeirão *Usar exclusivamente os dados numéricos o R irã ibe do Bigua Ibiaci # " ! 4 37 -23º00' -51º 00' 500000 Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 17' A declinação magnética cresce -10' anualmente* % 2.4.7 Vila Gandhi Bela Vista do Paraíso 440000 Primeiro de Maio 4 37 Ribeirão o Centenári o eirã Rib Ribeirão SG.22-Y-A Rib á rab Ma Ribe irão Caiuá 7480000 7460000 SG.22-X-D 2.4.8 7460000 SG.22-X-C V " ! 7480000 SG.22-V-D do SG.22-V-C im SG.21-X-D Córrego " ! 090 Cap SG.21-X-B SG.22-X-B Tenente -12º 42' SG.22-X-A do 420000 % Miraselva e erm s 400000 NM NG NQ SG.22-V-B % Guaraci 4 58 Descrição magnética em 1979 e convergência Meridiana do centro da folha SG.22-V-A lho Pelota " ! es " ! % Florestópolis o SF.22-Z-C cio % Nossa Senhora das Graças ant % Alvorada do Sul " ! eirã SF.22-Y-D " ! deir " ! 54 3 Iná # Bentopolis Ban 4 6 1 % Rib SF.22-Y-C ão % Porecatu 4 50 Centenário do Sul Antas SF.22-Z-A to San ó SF.22-Y-B ap SF.22-Y-A 3 1 7 2.4.9 # Alto Alegre eir Pir % Cruzeiro do Sul 380000 Articulação das Folhas SF.21-Z-D % Paranacity Fundo o 360000 " ! 54 2 Rib % Lupionopolis % Cafeara " ! o Rio Francisc /( o 4 63 irã irã a be " ! ng % Colorado be 2.4.11 1 58 -23º 00' -52º 30' Ri Planalto de Maringá Represa de Capivara o ini o irã rat # Florópolis irã be Ipi São % São João do Caiuá 2.4.9 Ri % Santo Inácio Ribe das % Inajá Planalto do Médio Paranapanema LO Ri 557 2.4.8 PAU a % na m Santo Antônio do Caiuá Para ne Rio 4 64 SÃO Rio Ribeirão Ribeirão " ! Rio " ! % Santa Inês pa % Paranapoema DE Ron % Itaguajé 34 0 anema Inês Paranap Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.7 Planalto de Londrina 2.4.11 Planalto de Paranavaí " ! EST 7500000 Rio Corpos d'água 7500000 ADO Jardim Olinda % Hidrografia O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 22 4.3 FOLHA MARÍLIA A folha Marília encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 22º 00’ e 23º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ oeste, localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná; •Unidades morfoescultural: Terceiro Planalto Paranaense; •Sub-unidades morfoescultural: 2.4.7 – 2.4.8. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 94,74 km², que correponde a 0,57% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 61,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 460 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 418,32 km², que corresponde a 2,54% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 222,34 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 160 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 500 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. 23 500000 520000 560000 580000 600000 620000 640000 MARÍLIA -49º 30' -22º 00' 7560000 540000 7560000 7540000 -51º 00' -22º00' 7540000 Folha SF.22-Z-A LEGENDA: # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais Rodovias Estaduais /(#S 7520000 7520000 PR Hidrografia Corpos d'água Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.7 Planalto de Londrina 7480000 7480000 7500000 7500000 2.4.8 Planalto do Médio Paranapanema DO # Paranagi TA ES Represa de Capivara 2.4.8 " ! DE 4 36 Ribeirão 7460000 SF.22-Y-D SF.22-Z-C NM NQ NG -13º 47' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 580000 Taquaral SF.22-Y-C Descrição magnética em 1979 e convergência Meridiana do centro da folha 2.4.8 do SF.22-Z-A 560000 " ! 092 irão Ribe ua ari SF.21-Z-D SF.22-Y-B " ! 540000 Articulação das Folhas SF.22-Y-A 2.4.7 5 1 7 # Nossa Senhora Aparecida Ág mb 520000 no s os 500000 Parana pan Pat ga do Pontal # SÃO Ala do En ema São Joaquim Rio d o Panema# -23º00' -51º 00' Rio " ! 5 1 8 PAU LO 600000 10 7460000 " ! 1 60 620000 0 10 640000 20 quilômetros *Usar exclusivamente os dados numéricos Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 17' A declinação magnética cresce -9' anualmente* -23º 00' -49º 30' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 24 4.4 FOLHA AMAMBAÍ A folha Amambaí encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 54º 00’ e 55º 30’ oeste, localizada no noroeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.12 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 214,15 km², que corresponde a 1,30% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 213,95 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 360 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. 25 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 -54º 00' -23º 00' -55º 30' -23º 00' Folha SF.21-Z-D 7440000 7440000 AMAMBAÍ 7420000 7420000 LEGENDA: # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais Rodovias Estaduais /(#S PR Hidrografia 7400000 7400000 Corpos d'água Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.12 Planalto de Umuarama Planícies Fluviais Ilha Grande 3.5.2 P R io E S T A D O a r a n á DO 7360000 7360000 M AT O GR OS SO 7380000 7380000 DO SUL 3.5.2 -24º 00' -55º 30' SF.21-Z-D SG.21-X-B SG.21-X-D 2.4.12 -24º 00' -54º 00' 60000 Articulação das Folhas SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 80000 100000 Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -13º 17' SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 120000 140000 10 160000 0 10 180000 20 quilômetros 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 18' 40" A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 26 4.5 FOLHA UMUARAMA •A folha Umuarama encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oeste, localizada no noroeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.10 – 2.4.11 – 2.4.12 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 576,50 km², que corresponde a 3,49% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 345,20 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 520 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.859,80 km², que corresponde a 11,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.512,00 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá. sub-unidade morfoescultural 2.4.11 sub-unidade morfoescultural 2.4.11 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 11.592,61 km², que corresponde a 70,26% desta Folha. As classes de declividades predominantes estão menores que 6% em uma área de 5.786,56 km² e de 6-12% em uma área de 5.637,05 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 620 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá. sub-unidade morfoescultural 2.4.12 sub-unidade morfoescultural 2.4.12 A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. sub-unidade morfoescultural 3.5.2 sub-unidade morfoescultural 3.5.2 27 300000 320000 SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B ão eir Rib R uá Lica to Sal do ios Índ o eirã Rib dos Rio Salt o " ! do Rio Ribeirão dos ni ara Gu go rre Índios te en Vic Rio rê mb Rio SG.21-X-B SG.22-X-B 1 80 260000 280000 #São Lourenço Lirial de São Luiz # São Martin# uro Mo 479 300000 10 320000 0 10 20 quilômetros *Usar exclusivamente os dados numéricos 340000 -24º 00' -52º 30' Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 54' A declinação magnética cresce -10' anualmente* Planícies Fluviais Rio Rio Iporã 240000 -10º 40' SG.22-X-A " ! Goioerê " ! # Alto Piquiri NM NG NQ SG.22-V-B Có 7380000 7360000 Xa 4 86 l 2.4.10 " ! Descrição magnética em 1978 e convergência Meridiana do centro da folha SG.22-V-A ita SF.22-Z-C lm SF.22-Y-D Pa SF.22-Y-C 3.5.2 567 % Tuneiras do Oeste # Canaã 2.4.11 Planalto de Paranavaí " ! 2.4.12 Rio 2.4.10 Planalto de Campo Mourão 323 Rio # Bairro Boa Vista Rio Tomé Articulação das Folhas SF.22-Z-A ão o 220000 SF.22-Y-B eir Sã rão " ! 4 68 Ja ei Rib SF.22-Y-A Rib da nga 490 200000 SF.21-Z-D ão queri -24º 00' -54º 00' % Cafezal do Sul % Perobal # Vila Nilsa Rio Pi Areia Hidrografia 7360000 Peroba eir Ribe % Cruzeiro do Oeste Rib irão % Umuarama % Tapejara da á ran va Veado # Três Marcos s Anta o do irão % Altônia " ! Ribeirão aná Par 7420000 7400000 Pa Pia Córrego das Rodovias Federais Rodovias Estaduais 7380000 % Xambrê Ribe # São João 7400000 irão Ribe % Pérola João Tapiracui rê BR /(#S 2.4.12 Planalto de Umuarama % Cianorte io São % Jacupirá Japurá % Indianópolis Capric órn no ga ão eir o " ! Sedes municipais Sub-unidades morfoesculturais: irão # Santa Olga Rio sen De Xa % São Jorge do Patrocínio # Três Vendas 479 % São Tomé eirã Ribe Q % Maria Helena % Corpos d'água 4 67 Rib s # São Silvestre 7420000 Anta # e go 1 82 # Pau Ferro ca % Nova Olímpia Localidade PR " ! " ! 082 477 mb " ! " ! # % São Manoel do Paraná % 082 o Paracai % Esperança Nova Itao " ! ad rre " ! Ve 4 85 Rib % Paraíso do Norte 2.4.10 Rondon 680 Có Ilha Grande 587 LEGENDA: í Tapiracui " ! % Cidade Gaúcha 4 66 Folha SF.22-Y-C % Nova Aliança do Ivaí Rio " ! % Guaporema # Santa Fé # Vila Formosa Vila São José # Santo Antônio Rio 56 1 Iva % Tapira Coroa % Ivaté das ão tos eir % Douradina zen 082 % Icaraíma % Vila Alta 3.5.2 559 Rio " ! Rio Rio " ! Du Rib do 2.4.12 " ! ibeirão R ibeirã o o ES # Porto Figueira " ! " ! reg O Pa 2.4.12 % Mirador 576 # Porto Camargo D TA 3.5.2 í ava ran # Deputado José Afonso Ivaí Cór Rio # Graciosa % Amaporã Rib eir ão Ribeirão % Santa Mônica OSS GR Rio M DO o irã e Rib ruc a 2.4.11 da Ta 576 218 # Aparecida do Ivaí # Porto Felício ATO Selm Taq ua nd ma a Caveir go rre Có 218 O Córrego DO " ! uar teí Prat " ! " ! UMUARAMA 37 6 7440000 7440000 Querência do Norte% /( -52º 30' -23º 00' 2.4.11 % Planaltina do Paraná a a SUL % Santa Isabel do Ivaí 340000 Su 280000 xão 260000 Pai 240000 Ribeirão 220000 Sã 200000 -54º 00' -23º 00' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 28 4.6 FOLHA LONDRINA A folha Londrina encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ oeste , localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, •Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense, •Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.13 – 2.3.14 – 2.4.1 – 2.4.5 – 2.4.6 – 2.4.7 – 2.4.8 – 2.4.9 – 2.4.10 – 2.4.11 – 2.4.12. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e uma área de 30,46 km², que corresponde a 0,18% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 24,26 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 180 metros, com altitudes variando entre 720 (mínima) e 900 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.14, denominada Planalto de Santo Antônio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 267,94 km², que corresponde a 1,62% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 113,51 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 560 metros com altitudes variando entre 680 (mínima) e 1240 (máxima) m. s. n. m. As formas de relevo predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 937,04 km², que corresponde a 5,68% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 405,57 km² e e 12-30% em uma área de 304,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 1080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto de Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 153,58 km², que corresponde a 0,93% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 73,99 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 160 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do AltoMédio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e uma área de 1.032,85 km², que corresponde a 6,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 876,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexocôncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral do Período Jurássico. sub-unidade morfoescultural 2.4.5 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.6, denominada Planalto de Apucarana, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 3.851,38 km², que corresponde a 23,34% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 1.373,12 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 620 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.9, denominada Planalto do Maringá, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 4.125,23 km², que corresponde a 25,00% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.215,64 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 740 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.9 sub-unidade morfoescultural 2.4.6 sub-unidade morfoescultural 2.4.6 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 3.233,83 km², que corresponde a 19,60% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 2.475,50 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 820 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 48,40 km², que corresponde a 0,29% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 31,60 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 100 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 440 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.9 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto do Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2.896,01 km², que corresponde a 17,55% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.726,36 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 592,28 km², que corresponde a 3,59% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 346,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 180 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá. Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 695,67 km², que corresponde a 4,22% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 350,49 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 320 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá. sub-unidade morfoescultural 2.4.12 sub-unidade morfoescultural 2.4.12 29 Rio Rio -11º 54' SG.21-X-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B de da L aranje o eirã Rib Verme ora Jab ão Ribeir ria ão Sor ndi irão Ribe o reg Cór ira Ribeirão eir Rib ras 2.4.6 s ha Cun Ga bri el da Clementino o tinh San irão Ribe o rad o " ! 0 2.3.13 Planalto de Ortigueira 2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri 2.4.6 Planalto de Apucarana 2.4.7 Planalto de Londrina 2.4.8 Planalto do Médio Paranapanema 2.4.9 Planalto de Maringá 2.4.11 Planalto de Paranavaí 2.4.12 Planalto de Umuarama Rio do Água Sub-unidades morfoesculturais: to 2.3.14 Rio 2.3.13 -24º 00' -51º 00' 480000 10 Hidrografia 2.4.10 Planalto de Campo Mourão % 20 quilômetros 1:500.000 Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. *Usar exclusivamente os dados numéricos 445 37 6 -0º 18' A declinação magnética cresce -10' anualmente* " ! %araninha Apuc /( %Faxinal 460000 10 2.4.7 27 2 % Cruzmaltina 440000 Tamarana Maria da Serra Bar Rodovias Estaduais Pre s Taquara Rib eirã Córrego do # Rio Trê Rodovias Federais PR Trê 532 Ernesto Claro uga tar " ! Rio da lho an Gr á Iraj a d o Águ Içara Dias âo Fern Ribeirão irão mb Ca Cim ire ará aí Dez mbat Bug re Rio Rio Coru 420000 NM NG NQ SG.22-V-B da Rio bal Rio rão Aru ão eir Rib 400000 s Anta 4 53 %São João do Ivaí Descrição magnética em 1977 e convergência Meridiana do centro da folha SG.22-V-A Tar ão eir Rib ha ran Ari SF.22-Z-C Ribe ão eir Rib im gu Pin o eirã Rib o urã Mo o mp Ca SF.22-Y-D Marumbi Interventor do o eirã Rib o eirã Rib ica ânt Atl o eirã Rib São SF.22-Y-C da ga an pir cu Ja ú nd iça eirã Rib Rib Mateus Ibertioga Pa o o eirã Ribeirão Pom s ran Pa ei Rib irão Ribe 7360000 Água ré Jaca ho 7440000 7420000 7400000 7380000 SF.22-Z-A " ! das BR /(#S 7360000 SF.22-Y-B Borrazópolis % das Rio Rio Sedes municipais Limite entre as Unidades Morfoesculturais 7380000 SF.22-Y-A Bom 2.4.1 369 go Eld o Córre % s 7400000 380000 Articulação das Folhas SF.21-Z-D /( % #Santo Antônio do Palmital Rio 4 57 7420000 360000 /( 4 66 7440000 do % os -24º 00' -52º 30' irão Ribe " ! Fênix ing 558 082 Dom da " ! va o eirã Rib a Lago Marilândia do Sul " ! Lajeadão % Mourão " ! " ! Peabiru Rio o irã 4 65 2.4.5 No C Bom Novo Itacolomi % Rio Bom Rio o lar 37 6 1 70 % Kalorê %São Pedro do Ivaí Quaravera /( Localidade tado Rio Taquara %Califórnia Rio " ! % " ! # Corpos d'água Aper dos 593 Rio %Quinta do Sol 55 8 1 Rio Marumbi Rio " ! 2.4.10 e Rib 4 57 Biguaçu % 2.4.12 % " ! Engenheiro Beltrão 082 ão " ! o rã ibei é al Cerne 532 a da irão r Ribe i Figueira lom 54 6 % Boa Terra Araruna B %Marumbi % Bom Sucesso Itaco ei ão Rib ibeir R a cen a arb o rão R " ! a ris Ma 558 do Ribeirão #Bela Vista 369 ambir Malu " ! /( s Boca Camb #Taquaruna Saci Rio C Rio % Cambira % eirã # Kelle do fez #São Luiz do % Apucarana Rib % Itambé irão Jandaia do Sul Ribeirão Humaita r Ribeirão Ribe Rio Ivaí Rio " ! irão 444 Keller #São Miguel do Combuí " ! Ribe eir % Floresta Marialva Rio Rib n na Ca " ! 2.4.7 ó éia %Ivatuba Ri Ca % Ibiporã ap % " ! % Londrina # % Mandaguaçu #Santa Luzia irão LEGENDA: Pir Jussara % Marialva #Aquidaban o ta Qua 538 os 323 do tinga Ribe 369 " ! 090 Jacu Vila Regina rad " ! rão bei 55 1 /( eirã 986 das Ribeirão #Heintal Rib São " ! Dou % Doutor Camargo 2.4.6 4 55 a uid Aq % Rolândia Sabaudia dos Rib bã %Cambé ras Abóba Ribeirão 54 5 Santo RibeirãEspírito o irão o eirã 5 54 " ! 376 açu % " " ! ! # Rio Sarandi o Folha SF.22-Y-D a Cág Taquara do Reino # dos Ribeirã #Warta 445 Ribeirão Ribe Ba 323 218 da " ! eiro Lig " ! ira e nd "% ! Ribeirão % Maringá do s nte % 536 em o eirã Rib Sul %São Jorge do Ivaí á ing 2.4.10 Ourizona Xa Tupinambá Alegre do rão 552 có pe " ! # Sarandi "% ! ote 46 1 Mar % Mandaguari An Pac " ! #Vila Guardiana o R Á 4 54 " ! " ! a Boi dos de Couro Jur 4 67 á dir rã ibei do 1 70 54 7 Pitangueira % Astorga " ! do 54 7 go ão Ribeirão " " ! ! 4 54 Ribeirão e Rib "O" Ribeirão o irã lên Va % Jaguapitã buc Mum Sertanópolis2.4.8 % Ribeirão rre eir % % Iguaraçu cia gua % Presidente Castelo Branco " ! Floraí da % es Có ão dos Caçadores #Nova Bilac % Carlos do Ivaí São a 2.4.9 ant LONDRINA -51º 00' -23º 00' Água #do Cerne Rib E 218 deir rte #Barão de Lucena anç sper Ban 500000 % Prado Ferreira " ! 34 0 480000 Ribeir " ! " ! % Ângulo do Ribeirão 555 Rio Munhoz de Melo #Água da Valência 460000 No Ribeir "O" ão o eirã Rib 4 58 Ri Piúna Atalaia % " ! 317 pó co ncis Nova Esperança irão % be Anhumaí 2.4.12 Ca de " ! 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Elaboração/impressão: 2006. 30 4.7 FOLHA CORNÉLIO PROCÓPIO A folha de Cornélio Procópio encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ oeste, localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Cinturão Orogênico do Atlântico; •Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planalto Paranaense; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.4 – 2.3.13 – 2.3.14 – 2.3.15 – 2.3.16 – 2.4.2 – 2.4.7 – 2.4.8. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.784,52 km², que corresponde a 16,88% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 1.649,71 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 940 (máxima) m. s. n. m (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas do Grupo Irararé. sub-unidade morfoescultural 2.3.4 sub-unidade morfoescultural 2.3.4 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 603,48 km², que corresponde a 3,66% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 309,20 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.14, denominada Planalto de Santo Antônio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.130,18 km², que corresponde a 6,85% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 455,22 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 740 metros com altitudes variando entre 440 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção do morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.15, denominada Planalto do Médio Cinzas, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2.461,35 km², que corresponde a 14,92% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.594,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 440 (mínima) e 780 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales abertos de fundo chato. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas das Formações Rio do Rastro, Teresina, Serra Alta, Rio Bonito e Grupo Itararé. sub-unidade morfoescultural 2.3.15 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.16, denominada Planalto de Carlópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 1.202,52 km², que corresponde a 7,29% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 597,56 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 860 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas das Formações Rio do Rastro, Teresina e Grupo Itararé. sub-unidade morfoescultural 2.3.14 sub-unidade morfoescultural 2.4.2 sub-unidade morfoescultural 2.3.16 sub-unidade morfoescultural 2.4.2 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 5.560,76 km², que corresponde a 33,70% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 4.370,03 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.7 sub-unidade morfoescultural 2.3.16 sub-unidade morfoescultural 2.3.14 sub-unidade morfoescultural 2.3.15 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 903,22 km², que corresponde a 5,47% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 343,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 780 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.7 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e uma área de 585,19 km², que corresponde a 3,55% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 334,52 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. 31 s Ourinho hos Ama rra cão Ba rro as mb Po Itar aré d Rio Pinhal é Rio 620000 0 10 O rar ua Ág ia lôn Co irão Ribe o eirã das Patrim do ômio Ba " ! 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As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 18' A declinação magnética cresce -9' anualmente* 7380000 eirã # Calógeras 600000 10 " ! Rib o va Bra 2.4.7 Planalto de Londrina % Ri SG.22-Z-B Anta 2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro 151 % Rio da São José da Boa Vista a 092 2.3.13 Planalto de Ortigueira o SG.22-Z-A o Bonit Rio " ! 4 22 Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa Santana do Itararé Rio da irão Hidrografia 2.4.8 Planalto do Médio Paranapanema % Wenceslaubrás Anta Rodovias Federais Rodovias Estaduais PR ur SG.22-Y-B 580000 o SG.22-Y-A Ribeirão da Natureza SG.22-X-D Rio Farturinha Novo SG.22-X-C da o SG.22-V-D irão ad SG.22-V-C Ribe Ve SG.21-X-D % Pinhalão BR /(#S 2.3.16 Planalto de Carlópolis SÃO Cedro Água do 2.3.4 Sedes municipais 2.3.15 Planalto do Médio Cinzas %Salto do Itararé 4 24 % Siqueira Campos do SG.22-X-B 53 1 " ! % 2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina Morim do o SG.21-X-B SG.22-X-A " ! ha NM NQ NG SG.22-V-B e # Nova Brasília # Alemoa 27 2 Ribe Laranjin Descrição magnética em 1976 e convergência Meridiana do centro da folha SG.22-V-A % Ibaiti /( % Tomazina 27 2 560000 -13º 05' 960 nd ão Rio eirã SF.22-Z-C " ! % Japira Gra irão Murzi Boque irão eir a Rib SF.22-Y-D /( ara do rão o Ribe Rib as SF.22-Y-C " ! Ri Localidade Limite entre as Unidades Morfoesculturais 218 2.3.16 092 Cinz SF.22-Z-A Ribeirão piv % Jaboti das SF.22-Y-B % Quatiguá sto Ju o SF.22-Y-A Rio ns irã 540000 Articulação das Folhas da be 520000 % Joaquim Távora % Guapirama Ri 500000 Ribeirão B irão Ribe Rib Rib eir eirã ão o La jea da din ho " ! io São Roque do Pinhal # Ma Ág irão Ribe Engano -24º 00' -51º 00' 2.3.13 o % Saporema irão Ribe Ca da Rio o ã eir % Figueira rão ei b Ri Rio SF.21-Z-D rr Có a arr nd C ego Rum irão e Rib b # Campinho io ed orr da Me de Gran bo s a ranç Ri 963 sár Esp " ! do õe Rio Ce Ti ia do V ego Laranjinha o Ri i bag do Córr do Pil 2.4.2 irão re Rib ua # Vila Guaí Ribe Tig e 2.3.14 irão o o 2.3.15 Ribe eirã Lis % São Jerônimo da Serra dos ha Pir aré # Corpos d'água DE % Carlópolis Jac eirã Rib Jacaré Rib has o irão ss ês o Tr % Conselheiro Mairinck 4 35 gon Pa ninha o ã eir inho o a o an Solt irã be Ri o ão Apucara Ribe Rio do Ribeir Bonita nit oba " ! /( Bo astr Per ua Vassoral # Barra Ág im rôn ta Tigre San Je Rio M ng Rio Ribeirã o eir Ri o t aro Co Con ão do Embaú o 1 53 das Can Curimbatá eirã rão bei Ribeirão oinhas 2.4.7 ão o Ribeirão # Triolândia % Congonhinhas Rio Ri % Santa Bárbara " ! 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Abatiá ES tai 518 % Ribeirão Claro Claro Ja Rib " ! ios ão " ! # Monte Real re Bug do Folha SF.22-Z-C panema 2.4.2 43 1 aré Índ eir % Ou % Jacarezinho ro Jac na Santa Amélia Ribeirão Rib Rio Cabiú dos % Jataizinho Rio 092 ana Anhumas ís " ! 2.4.7 Par Grande o Sã Lu do a Águ Ág Ribeir a Ribeirão Rib eir ão 4 36 Ch o 7440000 Ri ar has ir o d ura " ! Rio 7440000 ng gon Araras Ribe ão % Cornelio Procópio % Uraí das Antas ão Rio % Barra do Jacaré Do CORNÉLIO PROCÓPIO ra Ribeirão Santa Mariana % -49º 30' -23º 00' rtu Fa irão 518 das b Ri % Cambará 2.4.8 do " ! ã eir Ribeir Ta Con " ! 442 # Seção São Paulo o 640000 Ribe ão s 2.4.8 620000 Rio 1 60 a qu Ta % Andirá zas Cin irão " ! ão ão eir Rib 600000 Ribe % Leópolis eir das Rio Rib Flore Rio # Águas Yara raçu das % Rancho Alegre # Quinzópolis 580000 % Itambaracá Rio Veados Ar % Sertaneja 560000 ap Rio 2.4.8 agi Tib 540000 uã 520000 dos 500000 -51º 00' -23º 00' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 32 4.8 FOLHA GUAÍRA A folha Guaíra encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 54º 00’ e 55º 30’ oeste, l ocalizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.10 – 2.4.12 – 2.4.13 – 2.4.17 – 2.4.18 –3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 883,33 km², que corresponde a 5,35% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 710,94 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 140 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 360 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 214,15 km², que corresponde a 1,30% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 213,95 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 360 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.13, denominada Planalto de Cascavel, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 208,58 km², que corresponde a 1,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 199,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 965,27 km², que corresponde a 5,85% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 367,86 km², de 12-30% em uma área de 328,49 km² e de 6-12% em uma área de 235,15 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 320 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.18, denominada Planalto de Foz do Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.032,31 km², que corresponde a 6,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 856,32 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 420 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidado-s do Período Quaternário. 33 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 -55º 30' -24º 00' -54º 00' -24º 00' GUAÍRA 3.5.2 RA GU AI /( PA % Guaira 27 2 2.4.12 Rio Folha SG.21-X-B " ! Tatu Paraná ri 3 64 Chor Rio oró 7320000 7320000 % Terra Roxa São José# LEGENDA: 2.4.10 /( Rio Rio 7300000 7300000 1 63 # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais PR Rodovias Estaduais /(#S ng % Mercedes a 2.4.13 Luíz 7280000 " ! Rio 2.4.10 Planalto de Campo Mourão 2.4.12 Planalto de Umuarama Vila Curvado # Marechal % Candido Rondon Fundo 2.4.18 2.4.13 Planalto de Cascavel 2.4.17 Planalto do São Francisco ro io 2.4.18 Planalto de Foz do Iguaçu Ar % Pato Bragado 49 1 7280000 4 67 # " ! 2.4.17 /( Sub-unidades morfoesculturais: Três Passos Lajeado Grande DO São Hidrografia Corpos d'água Rio Sa Guaçú 3.5.2 Marreco 4 95 Rio Planícies Fluviais % Entre Rios do Oeste 7260000 7260000 São sco nci ÚBL ICA Fra " ! 317 Represa Itaipú REP Santa Helena % Rio São São José das Palmeiras # Braço Franciso Nort e 7240000 4 88 2.4.18 -25º 00' -55º 30' 60000 80000 Articulação das Folhas SF.21-Z-D SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 100000 120000 Descrição magnética em 1994 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -12º 27' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 140000 10 160000 0 10 4 95 -54º 00' -25º 00' 180000 20 quilômetros 1:500.000 Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. *Usar exclusivamente os dados numéricos 2.4.17 Diamante do Oeste % " ! -0º 55' A declinação magnética cresce -7,9' anualmente* 7240000 " ! Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 34 4.9 FOLHA CASCAVEL A folha Cascavel encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oeste , localizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, •Unidade morfoescultural: Terceiro Planalto Paranaense, •Sub-Unidades morfoesculturais: 2.4.5 – 2.4.10 – 2.4.12 – 2.4.13 – 2.4.17. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 3.039,38 km², que corresponde a 18,42% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.255,23 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 720 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.757,52 km², que corresponde a 16,71% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 2.5923,06 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 660 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá. sub-unidade morfoescultural 2.4.12 sub-unidade morfoescultural 2.4.5 sub-unidade morfoescultural 2.4.12 sub-unidade morfoescultural 2.4.5 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.13, denominada Planalto de Cascavel, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área 4.824,80 km², que corresponde a 29,24% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de um total de 4.924,20 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 540 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 800 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área 5.333,90 km², que corresponde a 32,33% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 3.110,02 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 480 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 720 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.13 sub-unidade morfoescultural 2.4.10 sub-unidade morfoescultural 2.4.10 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 792,73 km², que corresponde a 4,80% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 328,73 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 700 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. 35 220000 Sal o Cór reg Jac aré Rio eirã Rib das eir Rib oer /( a anc Br % Janiópolis a Águ Goioerê ol rac % Rancho Alegre do Oeste % 239 % Ubiratã 317 iro Ba ão Rib Rio " ! Cantú 220000 Articulação das Folhas SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 277 240000 260000 Descrição magnética em 1981 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ 280000 300000 10 320000 0 10 SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 20 quilômetros -00' 56" Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -10' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos Piq uir i -25º 00' -52º 30' 340000 1:500.000 -11º 52'' Conceição Rio Rio 2.4.13 Arroio Pinh á qu rba Ba Rio /( Rio alito Feio # Guaporú Rio Nor Quitéria te 200000 % Altamira do Paraná 2.4.5 Francisco o isc nc Braço % Cascavel Rio a 2.4.17 Planalto do São Francisco 7240000 Sant % São Pedro do Iguaçu 2.4.13 Planalto de Cascavel % Nova Cantú Rio Piq sco Rio uiri zinho Sapu nci caia Fra Planalto do Alto/Médio Piquiri Rio rre Ba Corpos d'água a eir % Braganey nd Rio " ! 573 Ba " ! Fra # São Sebastião Rio # Sales Oliveira 47 1 São o eir Rio " ! ho % Iguatu Rio Sã do Piquiri Tourin cos Por Rio Rio Rio 1 80 585 Rio Rio " ! de 2.4.17 o toso Sã ren Ver Cor s # NossadoSenhora da Penha Rio " ! 3 64 % Ouro Verde do Oeste Arroio d ita Gr or ho o ead Laj nta Sa al ntr Ce Rio % Toledo Rio 7260000 4 86 S Hidrografia 7260000 " ! " ! Rio Rio 4 67 a cai u ap Rodovias Estaduais 2.4.12 Planalto de Umuarama 7280000 Rio /( Marreco % Anahy Rodovias Federais PR 2.4.10 Planalto de Campo Mourão l 239 Melissa Jesuítas Arroio BR 2.4.5 Azu % Campina da Lagoa # Cafelândia do Oeste # Dois Irmãos 2.4.10 uv z Cru ória Mem Rio s Abril % Tupãssi Guaç#ú Vila Nova Tr Sedes municipais Sub-unidades morfoesculturais: Tricolor r lo ico 369 575 Rio Rio /( % Nova Aurora do de o " ! Ribe % rat " ! irão Carajá Rio Localidade Ca io # Iracema do Oeste Alív % Juranda a " ! Córrego 1 80 Rio nte ma Dia o reg Cór Ligeiro # 7300000 " ! irão % Assis Chateaubriand 2.4.12 tado Encan to zoi arb a Rui B ng Rio 239 Ribe 7300000 Rio Pedro De Sa 2.4.13 1 82 " ! % Quatro Pontes # Jesuitas 239 " ! sa " ! 472 # Encantado do Oeste Arroio di nu Sunu # Primavera rde Azul un Ve LEGENDA: /(#S Mamborê irin Rio # Bandeirantes rre Rio São # Formosa do Oeste Rio ixe # Quarto 317 " ! 4 68 Pe " ! % Boa Esperança Barreiro Ca ão o Camilo Pioneir Açú Vila Europa # Nova% Santa Rosa 7240000 7320000 o Dez dos Ribeir Rio Rio Rio " ! % Maripá Jag uar SF.21-Z-D Folha SG.22-V-A zinh % 4 86 % 3 64 -25º 00' -54º 00' ê % Farol # Martinópolis 27 2 CASCAVEL Rio Rio 7320000 1 80 ão % Brasilândia do Sul Rio Palotina Rio Goi 2.4.12 3 64 " ! 7280000 " ! do Ribeir 2.4.10 Rio " ! o Rio ão 1 82 Rio % Moreira Sales to ê oer 2.4.12 -52º 30' -24º 00' Rio lvã Ga 340000 Rio uiri Goi a gad A o Rio " ! Piq 320000 Mariluz Jan 7340000 Sara s nta % 300000 % 27 2 Francisco Alves 280000 7340000 Rio 260000 % Iporã /( Xambré 240000 ndi 200000 -54º 00' -24º 00' Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 36 4.10 FOLHA CAMPO MOURÃO A folha Campo Mourão encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ o este, localizada no centro do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense, Sub-Unidades morfoesculturais: 2.3.8 – 2.3.10 – 2.3.11 – 2.3.12 – 2.3.13 – 2.3.14 – 2.4.1 – 2.4.5 – 2.4.6 – 2.4.7 – 2.4.10 – 2.4.12. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.8, denominada Planaltos Residuais da Formação Teresina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 37,45 km², que corresponde a 0,23% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 11,93 Km2 e de 12-30% em uma área de 13,67 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 600 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Residuais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 3.050,39 km², que corresponde a 18,49% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.359,59 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 380 (mínima) e 1020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexocôncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Rio do Rasto e da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.3.10 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 1.119,44 km², que corresponde a 6,78% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 432,22 km² e de 12-30% em uma área de 360,21 km². Em relação ao relevo ,apresenta um gradiente de 560 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral de morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro e da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.14, denominada Planalto de Santo Antônio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 322,61 km², que corresponde a 1,96% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 138,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 740 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 1140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rasto. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.398,46 km², que corresponde a 14,54% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 1.773,88 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 860 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 1220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.3.10 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 937,04 km² , que corresponde a 5,68% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 405,57 km2 e e 12-30% em uma área de 304,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 1080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.12, denominada Planalto Cândido de Abreu, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 576,75 km², que corresponde a 3,50% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 336,56 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 310 metros com altitudes variando entre 450 (mínima) e 760 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em calha de fundo chato, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.6, denominada Planalto de Apucarana, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 143,24 km², que corresponde a 0,87% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 51,93 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 740 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 40,19 km², que corresponde a 0,24% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 30,64 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 280 metros com altitudes variando entre 600 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1042,06 km², que corresponde a 6,32% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 644,31 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 840 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.1 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 6.545,67 km², que corresponde a 39,67% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 2.741,01 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 900 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 1220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e côncavo-convexas e vales em “U” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.5 sub-unidade morfoescultural 2.4.10 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 15,89 km², que corresponde a 0,10% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 14,95 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 100 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 660 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá. 37 o eir bu Sa o Ri Córre go s da Ri o ataí Corumb Rio Rio SF.22-Z-C 400000 Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -13º 00' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B tos Sal cas ca rre a ang Pit a Rio 440000 460000 10 0 Velh a ur nt Ve 420000 Rio 2.4.1 quinho is SF.22-Y-D Rio Rio o Ri o nc Formoso Rio 480000 10 20 quilômetros 1:500.000 -0º 18' 40" Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -10' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri 2.4.6 Planalto de Apucarana 2.4.7 Planalto de Londrina 2.4.12 Planalto de Umuarama Rio Sã Fra SF.22-Y-C Santo 2.3.8 o co SF.22-Z-A Boa Santa Maria do Oeste % dr Pe 2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina 2.4.10 Planalto de Campo Mourão Ri ncis SF.22-Y-B a at sc Ca o Ri io 2.4.5 Arag e and Gr al # Vila de São Manoel das o inh o Ri Tereza Cristina# Fra SF.22-Y-A Rio Ivaizinho 2.3.11 São Pinh a % Palmital 380000 ha uin eq r Ma Prat Rio 7360000 da An Rio 360000 R Rio 1 58 io 7360000 a ira e /( Articulação das Folhas SF.21-Z-D da ta Rio -25º 00' -52º 30' o lme Pa arad Volt eix Ri Rio Rio # Três Bicos Rio ata c as oC uai Rio Qu Antôn Rio Rio Serelep % Laranjal do Rio Meio Planaltos Residuais da Formação Teresina 2.3.10 Planaltos Residuais da Formação Serra Geral 2.3.8 2.3.13 Planalto de Ortigueira Flora Ma % Pitanga Cantú o Pitan ga Pitan Rio Ri s ião # Barra Bonita Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.12 Planalto Cândido de Abreu ca Are ntú rre o ria Rio Ca Ma inh Ma 2.3.10 Rio Rio % Mato Rico M /( az Rio Hidrografia 2.3.11 Planalto do Alto Ivaí ga Rio á nc Ca Rio Tateto l Azu Rio 7380000 Liso R o at aré Rio ico o Jac Ub 7380000 ntú Ri ta ole Bo o Rio 4 87 Rio da Ca roi Ar Rodovias Estaduais Corpos d'água Rio Rio te ju % Cândido de Abreu a ra Bar rb Ca s do ão Arroio Pret Barra Rodovias Federais PR Limite entre as Unidades Morfoesculturais Se Rio L Pelado do ga acos Mac Rio Rio utin " ! 239 a ar qu Ta eir Córrego do agea # Vila Pinhal Jac rre Có Rio go % Roncador do cu Rosário Rib gu Bufade Ped eir ão ro iá ê Ver o nit Bo Rio BR /(#S ixe Fa sso m Se Rio r Tricolo Sedes municipais Pe Tigre Rio % do Rio Manoel Ribas % Localidade Ivaí rra Ri o o o # Ba o o ss Pa Sab o ina mp Ca Sem Lis o urã Mo Rio 7420000 Pa o do Barra # Souzanópolis Rib Rio Ri ead Ri # Vila Rio do Tigre Rio 2.3.12 í o 7400000 %Ariranha do Ivaí Ariranha Ri B 535 ito 7400000 s a arr " ! Bon 7420000 ho sil Ro o ata Lag eir A Rio onito Rio B nco Nova Tebas % gu % Rio Branco do Ivaí zul Rio LEGENDA: do Rio Bra mb % Iretama Rio eiro bu Coru re Sa Rio % Rosário do Ivaí Rio irão 4 87 tas Ivaí /( An Rio Bulha Ribe o Sab Rio o os Peixe Folha SG.22-V-B Tig ugu 082 s 4 66 rm Ri Rio /( 2.4.1 2.3.13 " ! 2.3.10 % Ivaiporã Rio ras Fo ã Ipor a úv a d Pin da s CAMPO MOURÃO 7440000 4 62 do Rio do ão % Godoy Moreira -51º 00' -24º 00' Pereira Ri o % Grandes Rios Três Encontros# Ribeirão Bonito # % Jardim Alegre da 500000 Rio í Iva Rio 2.4.5 # Cava Funda " ! a r Ri 1 58 " ! trinh 2.3.14 Rio Bar # Bananeira ira São ta e Pr ra do i nje ra La Lidianópolis % # Pouso Alegre 2.4.7 eir # Campina do Amaral Lon tra pa Rio Lunardelli % Rio Rio Lon u Ch % Luiziana 650 da a pin m Ca 480000 Rib Canela # Borbonia das 2.4.10 aí Rio Rio Rio Ribeirão o " ! bat # o Ri Ri # Santa Luzia do Alvorada s da %Corumbataí do Sul Teresa Brenda o Ri Rio 553 L 54 9 Lago Azul " ! on 2.4.6 # Placa Luar 082 rum go Arur Ca R Co s tra 460000 o anc " ! % Barbosa Ferraz " ! o Sã 440000 Ri ho hin 420000 rre Joaquim ão o % Campo Mourão do 27 2 7440000 mp 2.4.12 400000 Rio /( 380000 Có 360000 -52º 30' -24º 00' -25º 00' -51º 00' 500000 Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 38 4.11 FOLHA TELÊMACO BORBA A folha Telêmaco Borba encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00 ’ oeste, localizada no centro-leste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Cinturão Orogênico do Atlântico; •Unidades morfoesculturais: Primeiro e Segundo Planalto Paranaense; •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.3 – 1.2.8 – 1.2.9 – 1.2.10 – 2.3.1 – 2.3.2 – 2.3.3 – 2.3.4 – 2.3.8 – 2.3.11 – 2.3.13 A sub-unidade morfoescultural número 1.2.3, denominada Planalto Dissecado de Adrianópolis, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 27,16 km², que corresponde a 0,16% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 11,49 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 760 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Suíte Monzogranitos. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.8, denominada Planalto do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 973,79 km², que corresponde a 5,90% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 355,40 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 720 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 1.140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Suíte Monzogranito e do Grupo Açungui. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.9, denominada Planalto do Alto Jaguariaíva, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 748,37 km², que corresponde a 4,54% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 357,87 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 440 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção da morfologia é NW/SE, modelada em rocha do Complexo Granítico Cunhaporanga. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.1, denominada Planalto de São Luiz do Purunã, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 645,71 km², que corresponde a 3,91% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 277,11 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em calha muito encaixados. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Furnas. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.2, denominada Planalto de Jaguariaíva, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2.271,45 km², que corresponde a 13,77% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 1.405,51 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 640 (mínima) e 1.280 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Ponta Grossa. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 6.313,89 km², que corresponde a 38,27% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 3.870,72 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas do Grupo Itararé e Formação Ponta Grossa. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.8, denominada Planaltos Resíduais da Formação Teresina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 209,23 km², que corresponde a 2,72% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área, de um total de 449,60 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 480 metros com altitudes variando entre 640 (mínima) e 1.120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina. sub-unidade morfoescultural 2.3.8 sub-unidade morfoescultural 2.3.2 sub-unidade morfoescultural 1.2.9 sub-unidade morfoescultural 1.2.9 A sub-unidade morfoescultural número 1.2.10, denominada Planalto de Castro, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.390,64 km², que corresponde a 14,49% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.570,41 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 920 (mínima) e 1.320 (máxima) m. s. n. m. As formas predominante são topos alongados e aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales abertos de fundo chato. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rocha do Complexo Granítico Cunhaporanga. sub-unidade morfoescultural 1.2.10 sub-unidade morfoescultural 1.2.10 sub-unidade morfoescultural 2.3.2 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.3, denominada Planalto de Tibagi, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 691,22 km², que corresponde a 4,19% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 360,06 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 620 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Ponta Grossa. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto do Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2.896,01 km², que corresponde a 17,55% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.726,36 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral sub-unidade morfoescultural 2.3.8 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 556,80 km², que corresponde a 3,37% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 183,11 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 1.020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas das Formações Teresina e Serra Alta. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.861,29 km², que corresponde a 11,38% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 1.004,81 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 1.140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina. sub-unidade morfoescultural 2.3.13 sub-unidade morfoescultural 2.3.13 39 a uv nd cu Tu Rio de ado ara Laje qu çu aria Jagu Rio a Rio eir ui ang Pit Rib São Ta rro Ba do so Pas Iapó Miri i ivar Cap Rio o sad pos Rio Rio m 20 quilômetros 1:500.000 Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. *Usar exclusivamente os dados numéricos Rio 640000 -0º 18' 40" A declinação magnética cresce -9' anualmente* Gan ari piv da Arr Ca Rio Caiapa Perna Quebra oio Rio a Ros Rio Ale na Per a ebr Qu Rio Rio Em Lajeado i ivar Rio gre ia on rm Ha Rio Divisa Rio da ia Are Cap SG.22-Z-B Rio Pedras ão das Ribeir o roi o Bonit Bonito oio Arr oio Arr ão Jo o Sã Rio Preto eirã Rib Barreirinha o ca irão Ribe 7340000 7320000 7300000 7280000 7260000 7240000 SG.22-Z-A 10 Sedes municipais BR Rodovias Federais PR Rodovias Estaduais Hidrografia Corpos d'água Limite entre as Unidades Morfoesculturais 1.2.3 Planalto Dissecado de Adrianópolis 1.2.8 Planalto do Alto Ribeira 1.2.9 Planalto do Alto Jaguariaíva 1.2.10 Planalto de Castro 2.3.1 Planalto de São Luíz do Purunã 2.3.2 Planalto de Jaguariaíva 2.3.3 Planalto de Tibagi 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa 2.3.8 Planaltos Residuais da Formação Teresina 2.3.11 Planalto do Alto Ivaí 1.2.3 7240000 SG.22-Y-B 0 7260000 SG.22-Y-A 7280000 SG.22-X-D 620000 % 7300000 SG.22-X-C 7320000 SG.22-V-D 10 7340000 SG.22-V-C uva Localidade Carmo SG.21-X-D rat # 2.3.13 Planalto de Ortigueira do SG.22-X-B o SG.22-X-A Estan cad SG.22-V-B Ca o SG.21-X-B SG.22-V-A iroba avã -13º 17' 600000 Rio NM NQ NG nos SF.22-Z-C Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha 580000 Rio SF.22-Y-D 560000 Soc SF.22-Y-C 540000 Palha SF.22-Z-A i Guab dos Rio # Abapan Rio stes SF.22-Y-B 1 5 1 ão go SF.21-Z-D SF.22-Y-A eir rce Articulação das Folhas Rib Onça Mo 520000 " ! Rio gu 1.2.8 do la gue 500000 an da ara a -25º 00' -51º 00' Pit ba Pre Rio ha Bom qu ão rvo Rio Ta eir Tu Tucum Rio Burrin % Carambeí Rio Rio i Rio Quitéria Santa tan inrim do nã Tib João 2.3.1 ag da Rib % Castro Jotuba Rio Bitum " ! aca Rio Rio San 2.3.11 rão Francisco Tigre LEGENDA: Sub-unidades morfoesculturais: as Rio e Ans Rio 34 0 São do Rio Mar Rib Pin s da ei Rio Indio Ribe Rio Arroio 2.3.4 Rio Rio dos Sabão tia nç lmo irão 1.2.10 Rio Rio Rio da % Piraí do Sul Rio Rio Cu ru Ivaizinh # Vila Imbuia do Caju 2.3.8 o Piraí Rio Pira 2.3.2 La dos Rio ri Capiva Rio " ! Imbaú 239 as Cavern Rio 44 1 ariaíva s Rio Jaguariaíva da re Bug /(#S Rio % Reserva Mortes M Barra 1.2.9 090 TELÊMACO BORBA Folha SG.22-X-A das oio Jagu Rio ga " ! Arr 37 6 ba arom can eira Fria as Iapó /( Rio za % Jaguariaíva 2.3.1 Cinz da Águ Lagoa a tale " ! Rio do Rio iá Sab Córrego Carr nta Sa For Rio % Tibagi go ari a " ! Imirim rre Rio Gu Fri e Có das Rio oio Arr s Per ão eir Rib da Rio irão 1 60 Rio 34 0 # Vila José Lacerda Rib Rio " ! Charqueado 2.3.3 do % Imbaú Liso ira que Fais Lajea # Vila Rural Brilho do Sol aú Imb Rio Rio Rio Rincões n uzi Piza ete ho /( Reianópolis 1 5 1 do dize das % Telêmaco Borba io S o R 1 53 Caxambu had Rio Arro Mac Rio m edo 092 Rio ão ona Arroio Gr % Ventânia " ! 2.3.2 239 a Rib " ! inh so rro oio ba Rio Rio ad Ba e and Arr Im " ! A -49º 30' -24º 00' # Jeriva % Arapoti l za rro Rio ern ado eir 2.3.11 Amola 53 1 Inv co do Laje 2.3.13 Lageado " ! Mansa Barra Rio Quizol Cinzas Brava Anta ro Rio Se Ribeirão % Ortigueira Ribeirão do Tigre " ! 090 hei ra Rio das ão da Carreira 2.3.4 ha Antas eir 640000 jin Pin Rib Rio 1 60 r cado Ron Rio ran Grande o o io La sad Passo " ! eirã pos Bar das Rib Em Ribeirão # Alecrim Rio Moquem as Cost Rio Curiúva% Caratuva R 620000 Rio Rio Gua o Engan 600000 # Rio ú 580000 Ribeirão Moco ba Rio 560000 juvira Arroio Rio Im 540000 Flecha 520000 Rio Ar 500000 -51º 00' -24º 00' -25º 00' -49º 30' Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 40 4.12 FOLHA ITARARÉ A folha de Itararé encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada a ENE do Estado do Paraná conferindo-lhe às seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico e Bacia Sedimentar do Paraná. •Unidades morfoesculturais: Primeiro Planalto Paranaense e Segundo Planalto Paranaense. •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.2 – 1.2.3 – 1.2.6 – 1.2.7 – 1.2.8 – 1.2.9– 2.3.1 – 2.3.2 e 2.3.4. A unidade morfoescultural 1.2.2, denominada Planalto do Complexo Gnáissico Migmatítico, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 244,48 km², que corresponde a 1,48 desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 162,73 km² e de 6% a 30% em uma área de 69,41 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 440 metros com variações entre 440 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e arredondados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, caracterizando um padrão de relevo em “meias-laranjas”, sem uma orientação preferencial, modeladas em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural 1.2.3, denominada Planalto Dissecado de Adrianópolis, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2.342,56 km², que corresponde a 14,97% desta Folha. As classes de declividade predominantes estão entre 12-30% em uma área de um total de 636,91 km² e 30-47% em uma área de 736,41 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1060 metros com altitudes variando entre 100 (mínima) e 1160 (máxima) m. s. n. m. As formas de relevo com topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Votuverava do Grupo Açungui sub-unidade morfoescultural 1.2.3 sub-unidade morfoescultural 1.2.3 A unidade morfoescultural 1.2.6, denominada Planalto Dissecado de Tunas do Paraná, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de de 846,66 km², que corresponde a 5,13% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 273,25 km² e de 12-30% em uma área de 262,12 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 840 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 1120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Capiru. A unidade morfoescultural 1.2.7, denominada Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 81,18 km², que corresponde a 0,49% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30-47% em uma área de 29,28 km², Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 540 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 940 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Votuverava. A unidade morfoescultural 1.2.8, denominada Planalto Dissecado do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 873,84 km², que corresponde a 5,30% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 346,96 km² e entre 12-30% em uma área de 336,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 860 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 1180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW/SE, com maior influência no modelado da Suíte Monzo Granito. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.9, denominada Planalto do Alto Jaguariaíva, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 555,87 km², que compreende 3,37% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 250,74 km² e entre 12-30% em uma área de 174,50 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 420 metros com variações entre 780 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas com maior influência geológica do Complexo Granítico Cunhaporanga. sub-unidade morfoescultural 1.2.9 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.1, denominada Planalto de São Luiz do Purunã, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 93,47 km², que corresponde a 0,57% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 36,75 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em calha muito encaixados, modeladas em rochas da Formação Furnas. sub-unidade morfoescultural 1.2.6 sub-unidade morfoescultural 1.2.6 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.2, denominada Planalto de Jaguariaíva, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 138,13 km², que corresponde a 0,84%. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 57,71 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 540 metros com variações entre 620 (mínima) e 1.160 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Ponta Grossa. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 178,17 km², que corresponde a 1,08% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 61,67 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com variações entre 520 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”, modeladas em rochas do Grupo Itararé. 41 660000 700000 720000 740000 760000 780000 800000 " ! Rio tu ica " ! Pelam Folha SG.22-X-B Itar 239 e Jag uar % Sengés aré Ca piv ar i 2.3.2 7320000 Rio Rio 2.3.4 Domingo s Córr ego 2.3.1 be Ri Do tes an eir nd ro Cla Rio Ri ital Rio Caçador Jagu arica tu 1.2.9 e do F Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais PR Rodovias Estaduais Limite entre as Unidades Morfoesculturais Rio Rib Sub-unidades morfoesculturais: Palm Rio eiras Bom SF.22-Y-D SF.22-Z-C Sebast va SG.21-X-B SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B Jo ão Sur Rio Rio Rio 700000 720000 -15º 07' SG.22-X-A Pa ã inal /( 1 1 6 740000 Fax 1.2.3II Rio Rio o Turv Rio Cedro Rio Uberaba tun NM NQ NG SG.22-V-B Pimentas Rio o Ri % Tunas do Paraná Miguel o Sã Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha SG.22-V-A ra upe Rio Tat nde Gra 1.2.6 das Rio Rio Sã o Ri ão eto eir la SF.22-Y-C o Rio Ri Estre o d o irã be Pie Rio Açungui S Ponta ira Ribe e dad SF.22-Z-A Planalto Dissecado de Tunas do Paraná 1.2.7 Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul 1.2.8 Planalto Dissecado do Alto Ribeira 2.3.1 Planalto de São Luíz do Purunã 2.3.2 Planalto de Jaguariaíva 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa 1.2.2 760000 10 dro Ce do o Turv Rio 7240000 SF.22-Y-B 1.2.6 Serra SF.22-Y-A da da 680000 Articulação das Folhas Pr o ssa Planalto Dissecado de Adrianópolis Rio Pardo 1.2.7 660000 SF.21-Z-D 34 0 Gro 1.2.3 o Ri ta Planalto do Complexo Gnáissico Migmatítico Sã Rio Pon s ba Se 1.2.2 Rio 1.2.8 " ! Rio da a Vieira /( o tiã Forquilha % Cerro Azul São João 47 6 Mato tião ebas São S Rio 1.2.3 Roch Bomba do o ucess de Grossa Rio Rio Rio an Rio 7260000 vo 7260000 Gr s Tur Rio Rio Rio Rio Queda Rio ião do Sete 092 Lajeado ru Ca ã " ! vo Rio e mb Itapirapu Ribeira Par Tur Rio 7240000 Rio ra xei Tei ro Cla Rio Rib Ricoa i tu uar Jag Fecho o Rio ira do Rio Ri -25º 00' -49º 30' 7280000 1.2.8 e Rio 7280000 Rio %Doutor Ulysses Figu Hidrografia Corpos d'água eir ão # 7300000 Ba be irã o oS ão ã o S os ming Rio LEGENDA: /(#S irã 7300000 ITARARÉ -48º 00' -24º 00' 1 5 1 7320000 680000 7340000 7340000 -49º 30' -24º 00' 780000 0 10 20 quilômetros 1:500.000 -0º 55' 59'' Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos 800000 -26º 00' -48º 00' Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 42 4.13 FOLHA FOZ DO IGUAÇU A folha Foz do Iguaçu encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 54º 00’ e 55º 30’ oeste, localizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.17 – 2.4.18 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 503,35 km², que corresponde a 3,05% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 207,23 km² . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros, com altitudes variando entre 260 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.18, denominada Planalto de Foz do Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.701,52 km², que corresponde a 14,49% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.390,63 km² . Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 120 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.18 sub-unidade morfoescultural 2.4.18 A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. Cataratas do Iguaçu Cataratas do Iguaçu 43 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 -54º 00' -25º 00' FOZ DO IGUAÇU -55º 30' -25º 00' Missal% GUA I rre go 2.4.17 Vicen te tião od o João Sebas reg PARA o % Itaipulândia Cór Rio aná Par Verde jão Rio Verd o Our Oco í 4 95 7200000 " ! % Medianeira DO oio Arr Pinto Serranópolis do Iguaçu% " ! ão % Sedes municipais BR Rodovias Federais PR Rodovias Estaduais Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.17 Planalto do São Francisco São 3.5.2 Rio DO TA 7140000 7140000 ES 7160000 NA REPÚBLICA DA ARGENTINA SANTA Planícies Fluviais ARI DE 4 6 9 Rio açu /( Hidrografia CAT Rio Localidade 2.4.18 Planalto de Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu % # Corpos d'água Jo Igu REPÚBLICA Moreno Rio 7180000 uá Rio 4 95 7180000 ha 2.4.18 and Tam sin % Santa Terezinha do Iguaçu pre /( Re 874 27 7 7160000 Rio " ! LEGENDA: /(#S % São Miguel do Iguaçu Represa Itaipu Folha SG.21-X-D e " ! 4 97 7200000 Ramilândia % Fei Rio 3.5.2 7220000 Có São Sã 7220000 Rio -26º 00' -54º 00' -26º 00' -55º 30' SF.21-Z-D 60000 Articulação das Folhas SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 80000 100000 120000 Descrição magnética em 1992 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -11º 50' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 140000 160000 10 0 180000 10 20 quilômetros 1:500.000 -0º 58' 07" Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -7,7' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 44 4.14 FOLHA GUARANIAÇU A folha Guaraniaçu encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oest e, localizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.5 – 2.4.13 – 2.4.14 – 2.4.15 – 2.4.16 – 2.4.17 – 2.4.18 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 4.626,01 km², que corresponde a 28,04% desta Folha. As classes de declividade predominantes estão entre 1230% em uma área de 1.696,26 km² ; menor que 6% em uma área de 1.651,53 km² e entre 6-12% em uma área de 916,97 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 620 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexocôncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NE/SW, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.16, denominada Planalto do Alto Capanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 245,73 km², que corresponde a 1,49% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 105,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 780 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A orientação geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 667,73 km², que corresponde a 4,05% desta Folha. As classes de declividade predominantes menores que 30% são: menor que 6% em uma área de 204,93 km², entre 6-12% em uma área de 247,62 km2 e entre 12-30% em uma área de 205,40 km², ou seja as classes entre 6-30 representam 67,80% da Folha. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 700 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.5 sub-unidade morfoescultural 2.4.5 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.13, denominada Planalto de Cascavel, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 1.222,81 km², que corresponde a 7,41% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 977,69 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.14, denominada Planalto do Baixo Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 6.297,08 km², que corresponde a 38,16% desta Folha. As classes de declividade predominantes menores que 30% são: menor que 6% em uma área de 2.272,61km², entre 12-30% em uma área de 2.078,77km² e de 6-12% em uma área de 1.683,90km² , ou seja, as classes entre 6-30% ocupam 56% da Folha. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 580 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 800 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NNE/SSW, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.15, denominada Planalto de Francisco Beltrão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.240,16 km² que corresponde a 13,58% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 909,07 km² e classe entre 12-30% em uma área de 737,56 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 860 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.18, denominada Planalto de Foz do Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 435,75 km², que corresponde a 2,64% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 237,98 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.18 A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. 45 200000 220000 240000 260000 280000 300000 340000 -52º 30' -25º 00' Rio -54º 00' -25º 00' 320000 Dias o s Rio ag s Ch da 4 7 3 Rio % Quedas do Iguaçu Rio Bonito do Iguaçu % Rio Rio # Santo Izidoro Igua pe teji SF.22-Z-C Co SF.22-Y-D i SF.22-Y-C de SF.22-Z-A " ! 4 8 1 ton io Articulação das Folhas SF.22-Y-B % Ampére 2.4.14 An 220000 SF.22-Y-A an CATARINA 200000 Gr to /( % Bela Vista da Caroba 1 82 and o 260000 Descrição magnética em 1995 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -13º 29' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B " ! # Rio Varanda 2.4.15 % São João % Planalto # Alto Pinhal % Nova Esperança do Sudoeste Enéas Marques 2.4.16 240000 4 7 5 4 69 % # São Paulo " " ! ! 1 80 S Alegre #Vista Rio 280000 do Chopinzinho% 562 # Palmeirinha Cho pim # Vista Alegre Itapejara do Oeste # Sete%de Setembro 320000 10 *Usar exclusivamente os dados numéricos Coronel Vivida % /( 37 3 -26º 00' -52º 30' 340000 20 quilômetros Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 58' A declinação magnética cresce -7,6' anualmente* 3.5.2 Planícies Fluviais 2.4.5 R#ioBarra Grande 0 2.4.18 Planalto de Foz do Iguaçu /( # Vila São Francisco na 300000 10 ara " ! Rio ta an 2.4.17 Planalto do São Francisco 1 58 Capiv to ad # Vila Paraíso pim " ! Santa Isabel do Oeste 2.4.13 Planalto de Cascavel # Queijo da Anta 28 1 Cho tia 28 1 Sar San ge % Pérola#doEsquina Oeste Gaúcha ara % Saudade do Iguaçu % Sulina % São Jorge do Oeste " ! 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri 7140000 La "% ! " ! Jac % Salto do Lontra 880 583 Capanema SANTA " ! 1 63 -26º 00' -54º 00' % Realeza çú % Dois Vizinhos Hidrografia Rio # São Roque 28 1 Rio # Santa Terezina 4 7 1 Lontra DE " ! ns " ! 4 7 3 Rio # Sertaneja me Rio % Planalto " ! Igua 4 7 5 Ma # Vila Nova Rio % Capanema Rodovias Federais Rodovias Estaduais 2.4.16 Planalto do Alto Capanema " ! Rio BR /(#S 2.4.15 Planalto de Francisco Beltrão 7160000 % Nova Prata do Iguaçu % Boa Esperança do Iguaçu Sedes municipais 2.4.14 Planalto do Baixo Iguaçu Rio Cruzeiro do Iguaçu% Rio Rio Sie 7140000 # Flor da Serra 582 Rio DO " ! Rio TA 3.5.2 # Linha Nova Vitória # Linha Nova Gaúcha % Sub-unidades morfoesculturais: # Alto Alegre Linha Santo Antônio # % Capitão Leônidas Marques Localidade Corpos d'água % Espigão Alto do Iguaçu % Três Barra do Paraná # PR u Rio ni ara " ! " ! s bra Co Rio Rio Rio Gu Rio in jam Ben iro Me e laid Ade tant Cons Rio Jar % Santa Lúcia Rio Mato Rio 7180000 7180000 ião Un Queimado 4 7 1 % Boa Vista da Aparecida # Santa Isabel Clara do Oeste # São Luiz 7160000 LEGENDA: Rio 4 84 çú SF.21-Z-D Coch a Isolin me Tor dim " ! 1 80 Rio Rio ES Rio # Santa Cruz do Oeste " ! 1 63 2.4.18 de Salto ez Gonçalv o rian nta 7220000 Flo # Juvinópolis " ! ni Guara Rio 7200000 7200000 % Catanduvas Rio % Lindoeste Folha SG.22-V-C 7220000 # Vila Góes Paz a nde Gra # Rio do Salto 2.4.14 da 590 Bandeira " ! v Sil 2.4.5 Rio 2.4.17 i 4 7 1 % Guaraniaçú % Vila Esmeralda GUARANIAÇU uir Rio " ! 4 88 Piq % Diamante " ! 2.4.13 % Santa Tereza do Oeste % Vera Cruz do Oeste % Campo Bonito O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 46 4.15 FOLHA GUARAPUAVA A folha Guarapuava encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ oes te, localizada no centro-sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, •Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense, •Sub-unidades morfoesculturais: compartimentos 2.3.9 – 2.3.10 – 2.3.11 – 2.4.1 – 2.4.2 – 2.4.4 – 2.4.5 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 621,19 km², que corresponde a 3,76% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 378,63 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros, com altitudes variando entre 620 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominates são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa em áres de 3.599,29 km², que corresponde a 21,81% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.427,62 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 940 metros com variações entre 400 (mínima) e 1.340 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Residuais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 336,60 km², que corresponde a 2,04% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 164,74 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com variações entre 620 (mínima) e 1.220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos alongados e aplainados, vertentes convexocôncavas e vales em “V” aberto, em rochas da Formação Rio do Rastro. sub-unidade morfoescultural 2.4.2 sub-unidade morfoescultural 2.3.10 sub-unidade morfoescultural 2.3.10 sub-unidade morfoescultural 2.4.2 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.4, denominada Planalto de Palmas/Guarapuava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 3.266,71 km², que corresponde a 19,80% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.237,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 840 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 1.360 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “U”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área 170,56 km², que corresponde a 1,03% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 69,11 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 1120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Teresina. sub-unidade morfoescultural 2.4.4 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.860,73 km², que corresponde a 17,34% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 1.929,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 980 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.4 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 5.840,68 km², que corresponde a 35,40% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 2,191,30 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 940 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 1.220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.5 sub-unidade morfoescultural 2.4.5 47 460000 rvo Tu Rio qu " ! ras Coitinho Mo Real das po Cam s ana Caracu Rio 2.4.4 an de Rio 360000 SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C ovó C 420000 Descrição magnética em 1981 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -12º 48' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B Sant ana Rio açu 400000 Rio da Igu #Covó 380000 Articulação das Folhas açu Rio " ! % Igu 2.4.1 2.4.2 Rio 7160000 da Rio Rio Rio # 28 1 440000 460000 10 0 480000 10 20 quilômetros *Usar exclusivamente os dados numéricos 2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro 2.4.4 Planalto de Palmas/Guarapuava 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri -26º 00' -51º 00' 500000 Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 19' 22" A declinação magnética cresce -10' anualmente* Planalto Pitanga/Ivaiporã de Faxinal do Céu Mangueirinha 2.4.1 an Gr ia ea Laj Rio 28 1 Planalto de Prudentópolis Rio Are do % " ! SF.21-Z-D da 1 7 0 37 3 Reserva do Iguaçu -26º 00' -52º 30' Rio " ! 2.3.9 Pimpão Rio Gr Sub-unidades morfoesculturais: Couro Novo Rio ara Capão Hidrografia 7140000 7140000 2.4.5 Rio Areia 7160000 % era Foz do Jordão % Pinhão Capiv Rodovias Federais Rodovias Estaduais 2.3.10 Planaltos Residuais da Formação Serra Geral 2.3.11 Planalto do Alto Ivaí Inácio Martins Jerônimo São BR /(#S Limite entre as Unidades Morfoesculturais P Vitória # Tap do gre u /( Rio Bu % Rio aç o inhã # # Entre Rios do Oeste 2.4.2 dão Jor dos # Rio Rio Rio Sedes municipais Corpos d'água Rio Cachoeira Rafael % Potinga im Cr Rio # Socorro % Candói Igu 3 64 Goés Antigas # Samambaia # Jordãozinho Localidade 2.3.10 " ! Rio Galo ta Can Rio Rio Rio o Rio # PR Rio Rio Jordã % Porto Barreiro Rio 27 7 7180000 565 % Porto Santana /( Rio z Taboã inho oso ern Cav 2.4.4 " ! Guarapuava % Ruim Tapera Divisa Rio LEGENDA: do Juq Rio Rio 7200000 Passo 2.3.9 7200000 da 27 7 7180000 o C Rio /( o Sã Rio Rio er av nos o rdã Jo # Palmeirinha 3 64 # Passo Liso % Laranjeira do Sul " ! Rio 1 58 Rio Erv " ! Go ecas 2.4.1 Folha SG.22-V-D rda Anta Rio rtes uiá % Goioxim Ara eir as 2.4.5 ra Bar Rio Marr 4 66 GUARAPUAVA 7220000 o Cobre 500000 -51º 00' -25º 00' 2.3.11 cisc das eri Fran Pe ara 7220000 São piv Ca do Rio eri Rio Pequ % Turvo % Campina do Simão Rio Rio Rio Rio 480000 tos 440000 Pa 420000 Banhado 400000 Rio 380000 Ban 360000 -52º 30' -25º 00' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 48 4.16 FOLHA PONTA GROSSA A folha Ponta Grossa encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ o este, localizada no sudeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico, Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depres sões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.4 – 1.2.5 – 1.2.8 – 1.2.10 – 2.3.1 – 2.3.4 – 2.3.5 – 2.3.6 – 2.3.7 – 2.3.8 – 2.3.9 – 2.3.10 – 2.3.11 – 2.4.1 – 2.4.2 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 675,10 km², que corresponde a 4,09% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 428,34 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 800 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral de morfologia é N-S, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. sub-unidade morfoescultural 1.2.4 sub-unidade morfoescultural 1.2.4 A sub-unidade morfoescultural número 1.2.5, denominada Planalto do Alto Iguaçu, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 179,31 km², que corresponde a 1,09% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 128,94 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é N-S, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.1, denominada Planalto de São Luiz do Purunã, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 790,51 km², que corresponde a 4,79% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 441,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 800 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em calha muito encaixados. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Furnas. sub-unidade morfoescultural 2.3.1 sub-unidade morfoescultural 2.3.1 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 7.194,07 km², que corresponde a 43,60% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 6.124,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral de morfologia é NW-SE, modelada em rochas do Grupo Itararé. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.7, denominada Planalto de Irati, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média,e ocupa uma área de 784,22 km², que corresponde a 4,75% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 408,69 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes côncavas e vales em “U”. A direção geral da morfologia é NW-/SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.8, denominada Planaltos Resíduais da Formação Teresina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 197,70 km², que corresponde a 1,20% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 94,13 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 480 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.391,83 km², que corresponde a 8,44% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 856,37 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 580 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Resíduais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 414,36 km², que corresponde a 2,51% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 158,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 1.220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 120,83 km², que corresponde a 0,73% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 43,64 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 940 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW-SE, modeladas em rochas da Formação Teresina. sub-unidade morfoescultural 1.2.5 sub-unidade morfoescultural 1.2.5 sub-unidade morfoescultural 2.3.4 sub-unidade morfoescultural 2.3.4 A sub-unidade morfoescultural número 1.2.8, denominada Planalto Dissecado do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.714,89 km², que corresponde a 10,39% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 685,00 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 800 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas das Formações Suíte Monzogranito e Setuva. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.5, denominada Planalto do Guatá, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 838,09 km², que corresponde a 5,08% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 488,46 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modelados em rochas dos Grupos Guatá e Itararé. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.10, denominada Planalto de Castro, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 70,65 km², que corresponde a 0,43% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 45,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 920 (mínima) e 1.120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales abertos de fundo chato, modeladas em rocha do Complexo Granítico Cunhaporanga. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.6, denominada Planalto de São Mateus do Sul, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.515,12 km², que corresponde a 9,18% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.063,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 1.000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modeladas em rochas das Formações Teresina, Palermo e Serra Alta. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 87,69 km², que corresponde a 0,53% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 28,30 km² e 12-30% em uma área de 27,96 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 920 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 85,62 km², que corresponde a 0,52% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 33,93 km² e 12-30% em uma área de 28,90 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 900 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidado-s do Período Quaternário. 49 520000 540000 % # " ! SG.22-Z-B or Açungui Rio u nã Pur gaios ui Itaq dos Rio Rio ra ta San Rio o içã Soares rvo Rio nce Co Turvo Rio Cla Salto do Rio SG.22-Z-A Ca Rio rna Pe eb Qu Pinho de an Gr Arroio Riozinho Rio da a e Várg do Rio Rio Rio SG.22-Y-B çad va ra Rio Imbitu Rio os Pat dos Rio 7200000 7180000 7160000 7140000 SG.22-Y-A 4 27 1 16 Rio *Usar exclusivamente os dados numéricos Ribeir 10 640000 20 quilômetros 1.2.4 Planalto de Curitiba 2.3.1 Planalto de São Luíz do Purunã 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa ão 2.3.8 Planaltos Residuais da Formação Teresina 2.3.9 Planalto de Prudentópolis Residuais da Formação 2.3.10 Planaltos Serra Geral 2.3.11 Planalto do Alto Ivaí 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã -26º 00' -49º 30' 2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro 3.5.2 Planícies Fluviais Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 19' 22'' A declinação magnética cresce -9' anualmente* /( 7140000 SG.22-X-D 7160000 SG.22-X-C 7180000 SG.22-V-D 7200000 SG.22-V-C " ! o SG.21-X-D 1.2.4 620000 0 Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.5 Planalto do Guatá Vermelh SG.22-X-B 10 Hidrografia 2.3.6 Planalto de São Mateus do Sul % Campo do Tenente 600000 Isabel Alves SG.21-X-B SG.22-X-A 580000 Rio -13º 45' SG.22-V-B igo NM NQ NG SG.22-V-A dr Descrição magnética em 1983 e convergência Meridiana do centro da folha Ro 560000 # Mariental da % Antonio Olinto 540000 io SF.22-Z-C 28 1 Rodovias Federais Rodovias Estaduais 2.3.7 Planalto de Iratí 2.3.4 " ! BR /(#S 1.2.10 Planalto de Castro co SF.22-Y-D rela Ama Sedes municipais 1.2.5 Planalto do Alto Iguaçu Dissecado de Tunas do 1.2.6 Planalto Paraná 1.2.8 Planalto do Alto Ribeira % Lapa is /( Contenda % ris SF.22-Y-C Do Passa 1.2.5 Co SF.22-Z-A Rio Articulação das Folhas Água Capivari 3.5.2 çu 520000 Rio " ! Claro SF.22-Y-B Alegrete Salto Rio 47 6 % # Rio Claro do Sul SF.22-Y-A do iu es Rio São Mateus do Sul % % Limite entre as Unidades Morfoesculturais Represa do Rio Verde Balsa Nova Localidade Corpos d'água 510 Iguaçu # PR " ! Soar ua Rio Rio ro Ar Rio Fugas Can Rio LEGENDA: o Bateia ## Campo Largo % Rio açu Ág 2.3.6 içã Rio Rio auna tin Po a 27 7 Igu em do ga 28 1 2.4.2 SF.21-Z-D da Igua Rio ço % Mallet Bra 2.3.9 Rio -26º 00' -51º 00' /( 4 27 Varg o 1.2.6 Pap % São João do Triunfo Rio Branca nit l # " ! " ! 47 6 Azu Rio 1 53 Bo Colônia Witmarsum % da % Rio Azul /( Arroio 151 /( a ce l Porto Amazonas Rio eir on ita do % Palmeira Guar Quente Rio 2.4.1 2.3.5 oC pão inha % Rebouças cho # s Imbituva 2.3.10 Ca lm raun Alma # Riozinho # Guamirim Rio Pa Gua to 3 64 Água Ca da Pre " ! Areia das % Irati Rio Rio Rio % Fernandes Pinheiro Rio Canhadão 2.3.7 151 Ri Rio 1.2.8 37 6 Rio 27 7 % Teixeira Soares Rio Rio /( /( Rio " ! # Guaraúna Antas 7220000 4 38 do " ! ão " ! Rio 2.3.1 Rio Rio 1 60 513 090 % Imbituva uva Imbit " ! eiç a o Rio PONTA GROSSA -49º 30' -25º 00' nc # Ág u Cerrado # # Ri 2.3.8 640000 Co /( Mato Branco de Baixo Passo do Popo agi te % Prudentópolis 620000 Folha SG.22-X-C Rio Tib 37 3 Quen 2.3.9 600000 % 522 Lajeadão 7220000 580000 % # " ! 560000 Tu -51º 00' -25º 00' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 50 FOLHA CURITIBA A folha Curitiba encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada no extremo sul do Estado do Paraná conferindo-lhe às seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar Cenozóica e Depressões Tectônicas e Cinturão Orogênico do Atlântico, •Unidades morfoesculturais: Planícies e Primeiro Planalto Paranaense e Rampas de Pré-Serra e Serras e Morros Isolados. •Unidades morfológicas: compartimentos – 1.1.1 – 1.1.2 - 1.1.3 – 1.1.4 _1.2.1 – 1.2.2 – 1.2.3 – 1.2.4 – 1.2.5 – 1.2.6 – 1.2.7 – 1.2.8 – 3.5.1 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural 1.1.1, denominada Morros Isolados Costeiros apresenta dissecação muito alta e ocupa uma área de 281 Km2, que corresponde a 1,70% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30-47% em 104,90 Km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 900 metros com altitudes variando entre 20 e 920 m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural 1.1.2, denominada Rampas de Pré-Serra e Serras isoladas, articula-se entre a Serra do Mar e a Planície Litorânea; apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 440,91 km2 que corresponde a 2,67% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30%. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com variações entre 200 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominam topos alongados em crista e rampas dissecadas com vertentes retilíneas e vales em “V”, modeladas em rochas da Suíte Álcali-Granitos e do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural número 1.1.3, compreende o compartimento denominado de Serra do Mar Paranaense; apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2065,52 Km2, que corresponde a 12,52% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% relativa a uma área de 796,03 Km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1320 metros com altitudes variando entre 20 a 1340 m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas com vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia varia entre NE-SW, N-S e NW-SE, modelada em litologias da Suíte Álcali-Granitos e do Complexo Gnáissico Migmatítico. A unidade morfoescultural 1.2.2, denominada Planalto do Complexo Gnáissico Migmatítico, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 478,11 km², que corresponde a 2,90% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 248,99 km² e de 12% a 30% em uma área de 126,63 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 740 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 1040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e arredondados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, caracterizando um padrão de relevo em “meias-laranjas”, sem uma orientação preferencial, modeladas em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural 1.2.3, denominada Planalto Dissecado de Adrianópolis, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 535,33 km², que corresponde a 3,24% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 259,08 km² e de 12-30% em uma área de 259,08 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1060 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 1400 (máxima) m. s. n. m. As formas de relevo predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Votuverava do Grupo Açungui. sub-unidade morfoescultural 1.2.6 sub-unidade morfoescultural 1.1.3 A unidade sub-unidade morfo-escultural 1.1.4, denominada Blocos Soerguidos da Serra do Mar, apresenta uma dissecação muito alta e ocupa uma área de 443,58 Km2, que corresponde a 2,69% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30% e 47% correspondendo a um área de 140,93 Km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1360 metros com altitudes variando entre a mínima de 320 e máxima de 1360 m. s. n. m. As formas predominantes são de topos alongados e em cristas, vertentes retilinizadas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia varia entre NNE-SSW, N-S e NW-SE, modelada em litologias da Suíte Álcali-Granitos. sub-unidade morfoescultural 1.2.3 A unidade morfoescultural 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2664,09 km², que corresponde a 16,15% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menoress que 6% em uma área de 1634,42 km² e de 6-30% em uma área de 1.004,32 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 680 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1240 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia varia entre N-S e NW-SE, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural 1.2.1, denominada Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação muito alta e ocupa uma área de 253,34 km2, que corresponde a 1,54% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12 e 30% em uma área de 94,78 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1320 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia varia entre NNE-SSW, N-S e NW-SE, modelada em litologia da Suíte Álcali-Granitos. sub-unidade morfoescultural 1.2.4 sub-unidade morfoescultural 1.2.1 sub-unidade morfoescultural 1.2.1 sub-unidade morfoescultural 1.2.6 A unidade morfoescultural 1.2.7, denominada Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 568,21 km², que corresponde a 3,44% desta Folha. As classe de declividade predominantes são menor que 6% em uma área de 185,75% km², de 12-30% em uma área de 192,78 km² e entre 30-47% em uma área de 142,66 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 680 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 1180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Votuverava. sub-unidade morfoescultural 1.2.3 sub-unidade morfoescultural 1.1.3 A unidade morfoescultural 1.2.6, denominada Planalto Dissecado de Tunas do Paraná, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1250,20 km², que corresponde a 7,58% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 548,66 km² e de 12-30% em uma área de 437,58 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 760 metros com altitudes variando entre 640 (mínima) e 1400 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Capiru. A unidade morfoescultural 1.2.8, denominada Planalto Dissecado do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 102,60 km², que corresponde a 1,70% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 106,32 km² e entre 12-30% em uma área de um total de 280,03 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 580 metros com altitudes variando entre 440 (mínima) e 1020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado.A direção geral da morfologia é NW/SE, com maior influência no modelado da Suíte Monzo Granito. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.1, denominada Planície Litorânea e Planícies Fluvio-Marinhas, situada na unidade Planície, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2038,70 km2 que corresponde a 12,36% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1868,64 km2 . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 0 (mínima) e 200 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são as planícies de restinga e flúvio-marinhas, terraços arenosos, dunas e praias, modeladas em sedimentos marinhos e flúvio-marinhos. sub-unidade morfoescultural 1.2.4 A sub-unidade morfoescultural número 1.2.5, denominada Planalto do Alto Iguaçu, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1138,18 km2, que corresponde a 6,90% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 967,65 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 880 (mínima) e 1000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas articulando-se às planícies fluviais mediante rampas suaves, vales em “V”, modeladas em sedimentos da Formação Guabirotuba e litologias do Complexo Gnáissico Migmatítico. sub-unidade morfoescultural 3.5.1 sub-unidade morfoescultural 3.5.1 A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. 51 qu eno das as rneir Negra Pede Rio Rio a çab que ara ca an Br ra Ped ira ue isq nh da a Fa Co Rio o o ntic eári Baln Atlâ ano % Guaratuba ESTADO 680000 Rio Articulação das Folhas SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C Rio DE 700000 720000 Descrição magnética em 1983 e convergência Meridiana do centro da folha NM NQ NG -15º 08' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 740000 760000 10 0 780000 10 20 quilômetros 1:500.000 -0º 58' 07'' Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos Sedes municipais BR Rodovias Federais PR Rodovias Estaduais /(#S Hidrografia Limite entre as Unidades Morfoesculturais Sub-unidades morfoesculturais: 1.1.1 Morros Isolados Costeiros 1.1.2 Rampas de Pré-Serras e Serras Isoladas 1.1.3 Serra do Mar 1.1.4 Blocos Soerguidos da Serra do Mar 1.2.1 1.2.2 Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto Paranaense Planalto do Complexo GnáissicoMigmatítico 1.2.3 Planalto Dissecado de Adrianópolis 1.2.4 Planalto de Curitiba 1.2.5 Planalto do Alto Iguaçu 1.2.7 Planalto Dissecado de Tunas do Paraná Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul 1.2.8 Planalto do Dissecado do Alto Ribeira 3.5.1 Planície Litorânea e Planícies Fluvio-Marinhas 3.5.2 Planícies Fluviais Boguaçú 1.1.2 1.1.1 SANTA CATARINA João 660000 São Rio o 1.1.4 % R de io Arraial Várzea Rio Oce co Bar do 7140000 7140000 7160000 nho % Matinhos lon % Tijucas do Sul da Localidade 1.2.6 Co Rio 1.2.5 a Cubatãozi São Baía de Guaratuba % Agudos do Sul -26º 00' -49º 30' SF.21-Z-D João Rio 1.2.1 Rio 3.5.1 1.1.2 ial Rio 1.1.3 Rio Barragem de Vossoroca Antas quaçu iras 1.2.1 C Rio na Rio % Quitandinha Ca Represa Guaricana Arra aí % Paranaguá vie Pedras 1.2.4 Baía de Paranaguá Guar a Mirim rício Mau % Mandirituba Nundiaquara Rio Rio guav Rio Onças 1.2.5 # Corpos d'água Pe Mirin % Fazenda Rio Grande ava gu in Mir 3.5.1 ue req Rio Rio das das 7160000 Rio Rio Rio Folha SG.22-X-D LEGENDA: do Rio CURITIBA Rio Rio ui Rio u Iguaç n o uen Peq ne Cer do Rio Rio Itaq to Pin 3.5.1 PAULO 7180000 Morretes% 1.1.4 Pe % Araucária Gu Mina da Rio l Palmita Rio Barigui aúna Pass Verde Rio tu Rio Piraquara % Pinhais São José dos 1.1.1 % Guaraqueçaba 1.1.1 1.1.2 Porto de Cima# % Piraquara Rio io Rio Rio Rio 3.5.2 R Tagaçaba# # Potinga 1.1.3 % Quatro Barras % Curitiba #Serra Negra Tagaçaba 7200000 ari Caca Taqu % Campina Grande do Sul 1.2.4 DE SÃO Rio % Pinhais Represa do Rio Verde 1.1.4 Cac hoeira % Almirante Tamandaré ra Ser Rio Bairro Alto # Rio % Colombo 1.2.2 Rio Capivari Rio % Campo Magro 7180000 Represa do Capivari 800000 7220000 1.2.6 Rio Rio Rio o eiçã gui 1.2.2 Rio % Bocaiúva do Sul # Tranqueira Cap i 1.2.3 os % Rio Branco do Sul ivara c Con a % Itaperuçu o h Pocin Rio tan Pat xo ivar Par 780000 -48º 00' -25º 00' dos Abai Betara a Rio 760000 ESTADO Rio tan San Rio Cap aíso Rio o la 1.2.7 San 740000 Putunã Ribeirão ass rrio Co 7220000 720000 Rio Rio P Rio 1.2.8 7200000 700000 Açu 680000 Rio 660000 -49º 30' -25º 00' -26º 00' -48º 00' 800000 Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 52 4.18 FOLHA PATO BRANCO A folha Pato Branco encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oe ste, localizada no sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná •Unidade morfoescultural: Terceiro Planalto Paranaense •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.4 – 2.4.5 – 2.4.14 – 2.4.15 – 2.4.16 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.4, denominada Planalto de Palmas/Guarapuava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 16,42 km², que corresponde a 0,10% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 10,15 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 60 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “U”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.4 sub-unidade morfoescultural 2.4.4 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 224,09 km², que corresponde a 1,36% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 94,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 300 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 800 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NWSE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.5 sub-unidade morfoescultural 2.4.5 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.14, denominada Planalto do Baixo Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 545,83 km², que corresponde a 3,31% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 1230% em uma área de 211,86 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.15, denominada Planalto de Francisco Beltrão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.414,40 km², que corresponde 14,63% desta Folha. As classes de declividade predominantes são, menores que 6% em uma área de 1.064,08 km², 6-12% em uma área de 655,27 km² e de 12-30% em uma área de 642,27 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 1.020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.15 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.16, denominada Planalto do Alto Capanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.160,60 km², que corresponde a 7,03% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 534,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.16 sub-unidade morfoescultural 2.4.16 53 220000 340000 -52º 30' -26º 00' eiro Lig Vitorino na Santa Rio LEGENDA: to % Vitorino Pa % Branco Rio ha quil 2 80 1 80 Rio DE /( " ! Folha SG.22-Y-A 1 58 Rio Flor da Serra do Sul %Barracão 2.4.15 # /( 4 69 For Ri o Rio Rio Rio DO TA % Rio Salgado Filho % Bom Jesus do Sul % MarmeleiroRenascença % " ! eiro Tam % Manfrinópolis mel and nde # Bela Vista do Encantilado Mar Gra s Rio uá ma ane Cap lito Pinha 4 83 7100000 ES 2.4.14 " ! ca o ead Laj 2.4.16 rre a 2.4.5 São Roque do Chopim im Rio Barr % Bom Sucesso do Sul % Francisco Beltrão e Quatorz % Pato Branco Rio # Linha Bom Jesus # Linha Padre Anchieta # CATARINA NTA Mariópolis % # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais Rodovias Estaduais /(#S PR 7080000 7080000 # Linha São Matheus Campo Erê PATO BRANCO op Rio # São Francisco nde Gra " ! ta San Rio 1 82 Rio # Ipiranga Ch das Rio Rio Antas % Santo Antônio do Sudoeste 7100000 320000 Rosa % Pinhal de São Bento Ma ti Jabo Rio /( 300000 Vila Rio Tuna " ! 1 63 280000 # 4 8 1 Santo An tôn io 7120000 % Pranchita 260000 7120000 -54º 00' -26º 00' 240000 SA 2.4.4 Hidrografia Corpos d'água Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.4 Planalto de Palmas/Guarapuava 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri 2.4.15 Planalto de Francisco Beltrão 2.4.16 Planalto do Alto Capanema 7020000 7020000 7040000 7040000 7060000 7060000 2.4.14 Planalto do Baixo Iguaçu -27º 00' -52º 30' -27º 00' -54º 00' 220000 Articulação das Folhas SF.21-Z-D SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 240000 260000 Descrição magnética em 1980 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -11º 14' 23'' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 280000 300000 10 320000 0 10 340000 20 quilômetros 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -1º 00' 14" A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 54 4.19 FOLHA CLEVELÂNDIA A folha Clevelândia encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ oeste, localizada no sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Segundo Planalto Paranaense, Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.9 – 2.3.10 – 2.4.1 – 2.4.2 – 2.4.3 – 2.4.4 – 2.4.5 – 2.4.15 – 3.5.2 . A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2,86 km², que corresponde a 0,02 % desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 80 metros com altitutudes variando entre 760 (mínima) e 840 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas sedimentares da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.4, denominada Planalto de Palmas/Guarapuava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 3.373,71 km², que corresponde a 20,45% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.008,26 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 660 metros com altitudes variando entre 700 (mínima) e 1.360 (máxima) m. s. n. m. A formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “U”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Residuais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 264,46 km², que corresponde a 1,60% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 96,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros, com altitudes variando entre 760 (mínima) e 1.100 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexocôncavas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas sedimentares da formação Botucatu. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 58,27 km² que corresponde a 0,35% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 24,00 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2.411,20 km², que corresponde a 14,61% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.007,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 720 metros com altitudes variando entre 620 (mínima) e 1.340 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.4 sub-unidade morfoescultural 2.4.4 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.160,60 km², que corresponde a 15,42% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área total de 2.545,04 km² . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 600 (mínima) e 1.020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.15, denominada Planalto de Francisco Beltrão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 13,22 km², que corresponde a 0,20% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em de um total de 32,58 km² . Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 680 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. sub-unidade morfoescultural 2.4.2 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.3, denominada Planalto de Clevelândia, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 450,87 km², que corresponde a 8,89% desta Folha. As classes de declividades predominantes são menores que 6% em uma área de 604,76 km², e de 12-30% em uma área total de 1.465,63 km2 . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros, com altitudes variando entre 720 (mínima) e 1.320 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados com residuais de aplanação, vertentes convexas e convexocôncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 3.5.2 sub-unidade morfoescultural 3.5.2 55 440000 460000 480000 elh da l nue Espingar Rio União da Vitória açu rela Rio # 2.3.9 A CA ela Estr 7060000 7060000 im im op 2.4.2 Rodovias Federais Rodovias Estaduais Hidrografia Corpos d'água Residuais da Formação 2.3.10 Planaltos Serra Geral 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã 2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro 2.4.3 Planalto de Clevelândia da SANTA BR 2.3.9 Planalto de Prudentópolis do 2.4.4 Planalto de Palmas/Guarapuava 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri 2.4.15 Planalto de Francisco Beltrão 3.5.2 Planícies Fluviais 7020000 7020000 7040000 7040000 Rio Sedes municipais Sub-unidades morfoesculturais: Farias DE % Limite entre as Unidades Morfoesculturais 1 53 Rio Localidade PR /( Ch iras 2.4.3 Irat do Bandeira 2 8 0 Calde do da Goiabeira Rio da das as Lontr /( 2.4.4 % Lajea nde Lourenço Rio Gra o Banh % Palmas General Carneiro Rio # 7080000 Rio Rio 449 LEGENDA: /(#S IN TAR Est o co " ! Igu e Lajead do Francis DO da São Rio Ma Gig 7100000 3.5.2 irão Rio Ribe Rio Grand São Rio Morais pim Folha SG.22-Y-B 7100000 Jararaca Rio São 7080000 Rio da Rio la das ESTA # Gramado Lajeado Estre Cho 2.3.10 % Rio do % Rio cas Rio Clevelândia % Porto Vitória a rre " ! 446 % Coronel Domingos Soares Prat Ma % da ro C Bituruna " ! Iratim Ped da ca urura Jacutinga São irão ta Pra da 1 70 Butiá io Ribe 2.4.1 447 s 2.4.3 CLEVELÂNDIA -51º 00' -26º 00' ital m Pal Rio " ! Represa Foz do Areia Pato Rio Rio 2.4.4 ton 2.4.15 4 59 2.4.2 An iro aso o R Ribe Rio " ! Rio Rio 2.4.5 reg Ma Rio Irara ha uin rreq dos Rio Rio Rio % Honório Serpa Rio Rio an te % Cruz Machado Cór " ! 562 500000 o 420000 rm 400000 7120000 7120000 380000 Ve 360000 -52º 30' -26º 00' -27º 00' -52º 30' 360000 380000 Articulação das Folhas SF.21-Z-D SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 400000 420000 Descrição magnética em 1995 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ -14º 28' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 440000 460000 10 0 480000 10 20 quilômetros *Usar exclusivamente os dados numéricos 500000 Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 20' 05" A declinação magnética cresce -7,3' anualmente* -27º 00' -51º 00' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 56 4.20 FOLHA MAFRA A folha Mafra encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ oeste, l ocalizada no sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico, Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.4 – 2.3.4 – 2.3.5 – 2.3.6 – 2.3.9 – 2.3.10 – 2.4.1 – 2.4.2 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 40,50 km², que corresponde a 0,25% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 19,26 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 840 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral de morfologia é N-S, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 208,87 km², que corresponde a 1,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 177,96 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral de morfologia é NW-SE, modelada em rochas do Grupo Itararé. sub-unidade morfoescultural 2.3.4 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.5, denominada Planalto do Guatá, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 506,46 km², que corresponde a 3,07% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menor que 6% em uma área de 252,69 km² e entre 6-30% em uma área de 249,81 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modelados em rochas dos Grupos Guatá e Itararé. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.6, denominada Planalto de São Mateus do Sul, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 210,32 km², que corresponde a 1,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 169,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 80 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 840 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modeladas em rochas das Formações Teresina, Palermo e Serra Alta. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 612,80 km2, que corresponde a 3,71% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 442,00 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 160 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário. sub-unidade morfoescultural 3.5.2 sub-unidade morfoescultural 2.3.9 sub-unidade morfoescultural 2.3.9 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Resíduais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 107,51 km2, que corresponde a 0,65% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 46,66 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 81,48 km2, que corresponde a 0,49% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menor que 6% em uma área de 35,72 km2 e 6-30% em uma área de 35,30 km2. Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 280 metros com altitudes variando entre 900 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 33,69 km2, que corresponde a 0,20% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 33,93 km2 e 12-30% em uma área de 13,99 km2. Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 940 (mínima) e 1.160 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 3.5.2 57 500000 520000 540000 2.4.2 % Paulo Frontin Rio /( 47 6 3.5.2 CA Rio TA RIN Ne 1.2.4 Três Folha SG.22-Z-A 2.3.5 A O çu Passa MAFRA -49º 30' -26º 00' Ne gro 7100000 % Paula Freita 7100000 /( 2.3.4 ES 2.3.9 Rio gro Igua 1 53 640000 1 1 6 SAN TAD /( 620000 TA 1 5 1 # Vargem Grande 600000 2.3.5 " ! Rio DE 2.3.10 580000 2.3.6 # na nta Sa 2.4.1 560000 7120000 Rio Claro 7120000 -51º 00' -26º 00' Rio LEGENDA: # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais Rodovias Estaduais /(#S 7080000 7080000 PR Hidrografia Corpos d'água Limite entre as Unidades Morfoesculturais Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.4 Planalto de Curitiba 7060000 7060000 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa 2.3.5 Planalto do Guatá 2.3.6 Planalto de São Mateus do Sul 2.3.9 Planalto de Prudentópolis 2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro 3.5.2 Planícies Fluviais 7020000 7020000 7040000 7040000 Residuais da Formação 2.3.10 Planaltos Serra Geral 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã -27º 00' -51º 00' 500000 520000 Articulação das Folhas SF.21-Z-D SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 540000 560000 Descrição magnética em 1981 e convergência Meridiana do centro da folha NM NQ NG -13º 48' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 580000 600000 10 620000 0 10 640000 20 quilômetros *Usar exclusivamente os dados numéricos Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -0º 20' 05" A declinação magnética cresce -10' anualmente* -27º 00' -49º 30' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 58 4.21 FOLHA JOINVILLE A folha Joinville encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 26º 30’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada no extremo sudeste do Estado do Paraná conferindo-lhe às seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico e Bacia Sedimentar do Paraná. •Unidades morfoesculturais: Primeiro Planalto Paranaense e Segundo Planalto Paranaense. •Sub-unidades morfoesculturais: 1.1.4 – 1.2.1 – 1.2.4 – 2.3.4 A unidade sub-unidade morfo-escultural 1.1.4, denominada Blocos Soerguidos da Serra do Mar, apresenta uma dissecação muito alta e ocupa uma área de 2,37 km², que corresponde a 0,58% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30% e 47% correspondendo a um área de 1,10 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1360 metros com altitudes variando entre a mínima de 320 e máxima de 1360 m. s. n. m. As formas predominantes são de topos alongados e em cristas, vertentes retilinizadas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia varia entre NNE-SSW, N-S e NW-SE, modelada em litologias da Suíte Álcali-Granitos. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.1, denominada Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação muito alta e ocupa uma área de 14,15 km², que corresponde a 3,42% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 6,26 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1040 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” fechado, modeladas em Granitos subalcalinos e alcalinos reportados ao Proterozóico Superior. A unidade morfoescultural 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 370,72 km², que corresponde a 89,73% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 217,67 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1240 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modelados em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 25,91 km², que corresponde a 6,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 19,02 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 180 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1.000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”, modeladas em rochas do Grupo Itararé. 59 680000 o NT " 1.2.4 ! 700000 CATARINA gr 28 1 Ne 720000 740000 760000 780000 JOINVILLE -48º 00' -26º 00' 1.1.4 SA 7120000 1.2.1 A 660000 -49º 30' -26º 00' % Piên o Folha SG.22-Z-B DE TA ES 7100000 7100000 DO Ri 2. 3.4 LEGENDA: # Localidade % Sedes municipais BR Rodovias Federais Rodovias Estaduais /(#S 7080000 7080000 PR Hidrografia Corpos d'água Limite entre as Unidades Morfoesculturais Sub-unidades morfoesculturais: 7060000 7060000 1.1.4 Blocos Soerguidos da Serra do Mar 1.2.1 Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto 1.2.4 Planalto de Curitiba 7020000 7020000 7040000 7040000 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa -27º 00' -49º 30' 660000 680000 Articulação das Folhas SF.21-Z-D SF.22-Y-A SF.22-Y-B SF.22-Z-A SF.22-Y-C SF.22-Y-D SF.22-Z-C 700000 720000 Descrição magnética em 1983 e convergência Meridiana do centro da folha NM NQ NG -14º 53' SG.21-X-B SG.22-V-A SG.22-V-B SG.22-X-A SG.22-X-B SG.21-X-D SG.22-V-C SG.22-V-D SG.22-X-C SG.22-X-D SG.22-Y-A SG.22-Y-B SG.22-Z-A SG.22-Z-B 740000 760000 10 0 780000 10 20 quilômetros *Usar exclusivamente os dados numéricos Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). 1:500.000 A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). -1º 00' 14" A declinação magnética cresce -9' anualmente* -27º 00' -48º 00' O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O mapeamento geomorfológico realizado demonstra, com a caracterizaçã o das cinqüenta sub-unidades morfoesculturais, a complexidade do relevo paranaense, a partir da análise das interações entre as formas de relevo, natureza das rochas, eventos tectônicos e sua dinâmica morfogenética. Esse trabalho fornece instrumentos apropriados para embasar o planejamento da paisagem paranaense no ambito regional em unidades homogêneas que permitem definir potencialidades e restrições de uso, bem como dado básico de entrada para outras pesquisas ou ainda para fins didáticos. Finalmente o que se deseja com este mapeamento que ora se oferece é que o mesmo possa abrir perspectivas para outras iniciativas semelhantes, contribuindo para aperfeiçoá-lo e estimular estudos em escala de detalhe no campo da geomorfologia e de interações com as ciências ambientais.
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