APLICAÇÕES DA HIPNOSE m 6IEC0L0GÍA
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APLICAÇÕES DA HIPNOSE m 6IEC0L0GÍA
APLICAÇÕES DA HIPNOSE m 6IEC0L0GÍA Or. DAVID AKSTEif. Em todas as condições psicogênicas tratadas dentro desta e s p e c i a l i d a d e , a rapia é psicote a terapêutica p r i n c i p a l . Diz mesmo, PLATONOV que, nestes casos, a p s i c o t e r a p i a é o único meio de tratamento patogênico. Não só os distúrbios psicogênicos, mas os orgânicos, podem ser i n f l u e n c i a d o s por t a l terapêutica, quando f a t o r e s também psicológicos intervêm modificando para p i o r o quadro. I s t o f o i o b j e t o de estudos por p a r t e de VAN, que descreveu a importância de f a t o r e s psicológicos i n f l u i n d o no desenvolvi no curso de doenças ou sintomas ginecológicos. Mostrou e l e cono estes DONO monto stMam f.í*r>roc e co cno, por exemplo, quando são p r a t i c a d o s h i s terectomi as . A h i p n o t e r a p i a pode t e r enorme sucesso na restauração do d e l i c a d o e q u i l T b r i o pçiro neurendócrino da mulher, quando afetado p r i n c i p a l m e n t e por causas psicológicas. A sugestão hipnótica e a hipnose prolongada são armas soberanas para todos os c£ S O S que iremos t r a t a r . Muitas das afecções aqui estudadas poderiam ser melhor cuidadas se merecessem mesmo tempo a atenção de um g i n e c o l o g i s t a ao e de um p s i q u i a t r a . Na apreciação dos d i s t u ^ bios da menopausa somente abordaremos os casos mais leves, não os evoluídos para a cais franca neurose e para a psicose. Estes serão tratados no capítulo r e f e r e n t e ã t r i a , bem como os casos de f r i g i d e z psicógena, os quais devem ser cuidados Psiquia prevalente mente por um p s i q u i a t r a conhecedor da s e x o l o g i a . Deixaremos também de abordar aqui o emprego da hipnose na c i r u r g i a pois uma apreciação s u c i n t a já f o i f e i t a no capítulo precedente. (•) Capítulo do l i v r o , no p r e l o , de " H i p n o l o g i a " Vol I I , do a u t o r . (**) Fundador e Ex-presidente da Sociedade B r a s i l e i r a de Hipnose Médica. ginecológica DISMENORRflA P S I C O G F N I C A Inúmeros magnetizadores e h i p n o t i s t a s a n t i g o s como o barão O U POTET e mais tarde , WETTERSTRANS. FONTAN, S E G A R D , ALFREDO BARCELLOS e o u t r o s , r e f e r i r a m - s e ao tratamento da dismenorréIa. O u l t i m o , b r a s i l e i r o , curou pela sugestão hipnótica uma paciente portado ra de menstruação dolorosíssima que já durava sete anos. O tratamento da dismenorréia psicogênica tem s i d o sempre o b j e t o da maior atenção dos h i p n o t e r a p e u t a s . KROGER, por exemplo, sceit» a t e o r i a de que as mulheres com insta b i l i d a d e emocjonal são mais susceptíveis à dor. De acordo com AMBROSE e SEWBOLO, deve- ser f e i t o um completo exame ginecológico para se e x c l u i r qualquer causa orgânica do di£ gnóstico. Estes autores afirmam que em muitos casos a sugestão d i r e t a bastará para uma cura, após não muito grande número de sessões. ERY também assim o f a z , no tratamento da dismenorréia psicogênica, empregando sugestões hipnóticas d i r e t a s para i n d u z i r s i a e para d i m i n u i r a tensão, além de i n s t r u i r a paciente na auto-h1pnose. analgeKROGER e FREED aconselham o uso da hipnose, levando em consideração que são fracos os resultados do tratamento hormonal das dismenorréias. Para SOLOVEY e MILECHNIN o f a t o r psicológico tem um v a l o r muito s i g n i g i c a t i v o em muitos casos de menstruações dolorosas, nos quais são se encontra causa orgânica evideji t e , ou se encontra uma causa orgânica de importância duvidosa, por exemplo, uma pequena anormalidade na posição do útero, ou um pequeno c i s t o de ovário, que são insignifj_ cantes em relação com as lesões que o u t r a s mulheres toleram p e r f e i t a m e n t e . ABREZOL c i t a ce-^-os seus e de o u t r o s colegas europeus, nos quais o b t i v e r a m grande sucesso mediante o uso de s u g e s t i t e r a p i a , relaxação e persuasão. ZORAVOMiSLOV, c i t a d o PLATONOV, r e l a t o u um grande número de casos desta natureza t r a t a d o s pala por hipnoterapia. Devemos acrescentar que no tratamento da dismenorréia psicogênica p e l a hipnose ê de grande importância o estabelecimento de um a l t o l i m i a r da s e n s i b i l i d a d e d o l o r o s a . S £ bcmos que este l i m i a r é diminuído em c e r t a s condições nervosas, cansaço, fome, e t c . Por i s o , nesses casos.o tratamento pela hipnose prolongada deve s e r o desejável, pois, além de e l e v a r o umbral da s e n s i b i l i d a d e d o l o r o s a , proporciona o d e b i I i t a m e n t o ou a ex tinsão das ligações patológicas côrtico-v!scerais. Assim o tem f e i t o C E P E L A K e HOS^ K O V E C . Eles têm p r e f e r i d o f a z e r a hipnose prolongada èm g e r a l duas vezes por d i a , às 9 horas e às 14 horas, sendo que a p a c i e n t e desperta espontaneamente umas 2 a 3 horas de - 26 - po i s. A sugestão hipnótica, s e j a em hêtero-hipnose ou seja em auto-hipnose, produzindo a n a l g e s i a , e e x t i n g u i n d o a tensão e o espasmo, tem s i d o usada com bons r e s u l t a d o s . O simples auto-relaxamento, p r a t i c a d o umas q u a t r o vezes por d i a , pode a l i v i a r e eli- minar as dores durante o menstruo. LEUCORRÉIA PSICOGÊNICA Também os a n t i g o s hipnostas como L I E B E A U L T , W E T T E R S T R A N O e muitos o u t r o s , aborda ram e t r a t a r a m desta condição patológica. Como r e s u l t a d o de um mais evoluído conhecinien to da sua patogenia, os casos de leucorréia esta espécie passaram a merecer maior ateji ção dos h i p n i a t r a s . Vários autores têm apresentado casos deste tipó de leucorréia curados pela hipno se. Assim, ERICKSON curou diversos casos de leucorréia pela hipnose, que foram refratãr i o s a o u t r o s métodos terapêuticos. ROGERS, a p l i c a n d o somente uma p s i c o t e r a p i a superfj_ c i a i , curou dois casos deste t i p o de leucorréia. Para KROGER, esta leucorréia, caract£ rizada por uma p e r s i s t e n t e descarga mucosa, está na dependência de c o n f l i t o s mentais. Certos f a t o r e s podem determinar a formação da leucorréia neurogênica: ejaculação precoce do marido, masturbação, excitações sexuais, determinadas emoções e o u t r o s . gundo AMBROSE e NEWBOLD, as emçções que aparecem nestes momentos servem para l a r as glândulas v a g i n a i s para p r o d u z i r a sua secreção e, assim, apresentar a réia.Dizem estes autores que a prova da importância dos f a t o r e s mentais e Se estimu leucor^ emocionais na e t i o l o g i a deste t i p o de leucorréia é o f a t o de poder aparecer durante sonhos erótj_ cos. Observamos que quando f a t o r e s emocionais se tornam ligados ã descarga vaginal - C £ da vez mais, por condicionamento mais f o r t e s - mais p e r s i s t e n t e é a leucorréia difícil é a sua cura. e mais ROGERS c i t a o caso de uma p a c i e n t e , que t i n h a condicionado o apa recimento daquela descarga ã presença de um homem que e l a desejava sexualmente. Diremos mais, que o u t r o s elementos t n t e r c o r r e n t e s podem também se t o r n a r condicionantes no sencadear daquela descarga vaginaI .Assim,tivemos uma paciente que t i n h a grandes gas,que e l a imediatamente notava,no i n s t a n t e de qualquer grande emoção, d£ descar^ aparentemente não l i g a d a ã e s f e r a sexual.Poctanto,possivelmente um condicionamento de 2-ordem.KROGER, muito sensatamente clama por um estudo psicológico mais profundo, bem como uma avalia çio estatística dos r e s u l t a d o s o b t i d o s , para que se possa d e f i n i r p e r f e i t a m e n t e a leu c o r r e i a neurogênica. AHENORRCIA PSICOGÊNICA i Foi e l a também o b j e t o de i n t e r e s s e de vários a n t i g o s magnetizadores e h i p n o t i s t a s . 7 Já o. a n t i g o magnetizador LAFONTAINE d e s c r e v i a os passos necessários àquela cura. Também o famoso barão OU POTET déla se ocupou,dizendo que no seu tratamento h a v i a de magnetizar três ou q u a t r o d i a s antes da época na n a t u r a l necessidade . .. LIEBEAULT, BERNHEIM, FONTAN, SEGARD, SPERLING, GARCARD, BRIAND, WETTERSTRANO e VOI SIN demonstraram de maneira cabal que a terapêutica s u g e s t i v a podia i n f l u e n c i a r a men£ truação. VOISIN, por exemplo, conseguia bons r e s u l t a d o s sugerindo a p a c i e n t e com ameno£ réia deste t i p o , que d e n t r o de t a n t o s d i a s , âs t a n t a s horas e l a s t e r i a m suas regras.Com e f e i t o , i s t o aconteceu, conforme três observações r e l a t a d a s por JOIRE.MEDEIROS e ALBU QUERQUE usava e s t a mesma estratégia, e uma o u t r a , bem i n t e r e s s a n t e , em que deixava a pa c i e n t e h i p n o t i z a d ? a decisão de dar a data do aparecimento da menstruação. Assim, d i z i a ã p a c i e n t e que sabia que e l a i r i a mos t r i n t a d i a s , " ser de novo menstruada d e n t r o d o s m a i s próx! mas ignora a data exata e quer que e l a d i g a . la como uma decisão f a t a l ele Se e l a d i s s e r , aceitá- irrevogável. Se e l a não d i s s e r , sugerí-ta: — Admira que não e s t e j a vendo que a data de sua p r i m e i r a menstruação será a . . . " DUNBAR, montrou a importância dos f a t o r e s sócio-psicológicos na amenorréla l a b i l i d a d e do sintoma ê provada pela rapidez com que e l e pode desaparecer por extrema meio de uma simples sessão de hipnose. Esta a u t o r a c i t a também o caso de uma mulher, c u j o c i c l o menstrual e r a de três semanas, que com uma sessão hipnótica apenas, passou a ser perma nentemente de q u a t r o semanas. Não só a amenorréla psicogênica, mas tairibém a oligomanorréla da mesma origem podem ' ser t r a t a d a s pela terapêutica hipnótica ções: traumas r e r v o s o s , ansiedade, inúmeras causas podem determinar aquelas condJ_ medo ( de e n g r a y i d a r - s e , por exemplo ) , e t c . Entre os traumas nervosos estão comumente aqueles r e s u l t a n t e s da compreensão f a l s a «cerce da função s e x u a l , por mã educação e por r e l i g i o s i d a d e e x c e s s i y a . Alguns autores têm dado também como causa deste t i p o de amenorréla a f a l t a de r e l a - 28 - ções sexuais por muito tempo. AMBROSE e NEWBOLD referem-se a casos de amenorréia em mu lher«« Internadas em canHm de concei<-ração durante a Segunda Grande Guerra Mundial, com duração de meses e, mesmo, de anos, que foram dramaticamente cwradas ante a chegada das tropas de libertação. Dizem também estes autores que algumas moças, quando entram para um h o s p i t a l para se prepararem para a profissão de enfermeiras podem t e r uma súbita ame norréia f r e n t a a un ambiente ao qual elas não estão ainda f a m i l i a r i z a d a s . Mesmo a sugestão d i r e t a tem a oportunidade de alcançar õtimos resultados nos casos da anenorrêla psicógena. Muitas vezes, a menstruação normal, em c i c l o s de q u a t r o na«, é ur^ questão d« educação ou reeducação f u n c i o n a l . Assim, por sugestões ^^"li. diretas podemos, i n c l u s i v e , determinar o d i a e iiora para a eclosão de descarga menstrual e béffl a duração da mesma. Em g e r a l , t a i s pacientes s u j e i t a s a estes «as sob o ponto de v i s t a hipnótico. car tam distúrbios são õti_ E n t r e t a n t o , em algumas mais rebeldes, podemos aplj^ as sugestões t n d i r e t a s , fazendo também uma boa p s i c o t e r a p i a r a c i o n a l e x p l i c a t i v a e procurando vencer as causas determinante*, com v i s t a s a uma cura permanente. NETftORIWCIA riMCtONAL Já em 1851, LAFONTAINE apresentava um caso de cura desta condição patológica por meio do " seu" magnetismo. Também LICBEAUL, BERNHEIM, VOISIN, S E G A R O . VAN REMTERGHEM, VAN EEOEN, gia« u t e r i n a s neurogênicas. WETTERSTRANO. FONTAN, FOREL e o u t r o s , conseguiram o b t e r a cura de hemorra FOREL, por exemplo, r e l a t o u a cura desta condição em um.> moça, que devido ao seu extremo estado de anemia e exaustão i a abandonar o seu emprego. O grande h i p n o t i s t a suíço,apôs h i p n o t i z a r a sua p a c i e n t e , s u g e r i u a suspensão imediata da menstruação, tocando-lhe no b a i x o v e n t r e e dizendo também que o sangue i a r e f l u i r pa ra os braços e as pernas. O sangramento cessou em poucos minutos. Segundo MEDEIROS c A L B U Q U E R Q U E , s u p r i m i r a menstruação é sempre mais fácil do que provocã-la. Certas condições nervosas t e n s i o n a i s podem determinar a produção destas hemorragj^ as uterlnas:proxímidades de exames e s c o l a r e s , querela e n t r e namorados, atos s o c i a i s im portantas, a t e . PodaaKMT d i a a r como PIERRE ABRAMI. célebre p a t o l o g i s t a c i t a d o por LAFITTE. que: "Es^ tudar os distúrbios f u n c i o n a i s é. sobretudo, estudar a açóas nervosas na economia". Influência preponderante das DUNBAR, AMBROSE e NEWBOtD, SARBIN e o u t r o s , têm estudado e d e s c r i t o as técnicas do t r a t a m e n t o hipnótico da hemorragia f u n c i o n a l u t e r i n a . -FIGUEIRA r e l a t a o caso de uma nw ça que, aos 19 anos de idade, se lhe apresentou com m e t r o r r a g l a f u n c i o n a l , tendo já se submetido a todos os exames e tratamentos sem r e s u l t a d o . Sua doença s e i n i c i o u desde pouco tempo depois da menarca. > A p a c i e n t e f o i t r a t a d a mediante sugestões m i n i s t r a d a s e n estado de relaxação hi£ nótica ( que a a u t o r a chama de sofrônica), que a t i n g i u nível profundo. E l a usou as g u i n t e s sugestões, e n t r e o u t r a s : "Esses vasos sanguíneos que estão produzindo g e n i t a l , se fec"am convenientemente, impedindo a perda anormal, f a c i l i t a n d o a recupera- ção de todo o seu organismo, e t c . " Na p r i m e i r a semana a p a c i e n t e submeteu-sè sessões, a três na segunda, as duas seguindo-se uma. sessão por semana. Após d o i s meses, foram o b t i d o s c i c l o s de 6 d i a s em 3 0 , com plena recuperação psico-física da p a c i e n t e . O trole se sangue con- durante os d o i s anos s e g u i n t e s p e r m i t i u v e r i f i c a r e s t a r a paciente apresentando c i c l o s de 5 d i a s em 3 0 . As sugestões d i r e t a s são realmente e f i c i e n t e s em um bom número de p a c i e n t e s . E^ tretanto, sabendo-se que sobre as condições i n i c i a i s podem cavalgar o u t r o s condiciona <nentos, é f o r a de dúvida que em muitos casos aquelas sugestões não têm uma ação e f i c i e n t e ou duradoura. Por e s t a razão, faz-se m i s t e r que se conheçam multo os f a t o r e s i n i c i a i s desencadeadores daquela disfunção para que, sobre os mesmos, possamos a t u a r com a nossa p s i c o t e r a p i a . C i n t e r e s s a n t e r e l a t a r brevemente ao caso de uma senhora com hemorragia u t r i n a fun c i o n a l , i n t e r n a d a na SANTA CASA DE MISERICÓRDIA, aos cuidados do OR. INDALÉCIO IGtESIAS ( Já f a l e c i d o ) . guimos DALÍCIO. Iniciamos o seu tratamento empregando a média hipnose prolongada. Se o curso do seu t r a t a m e n t o por dois d i a s , sendo após, seguido-pelo próprio O r . l t i Durante uns dez d i a s a p a c i e n t e esteve sob aquele tratamento e j á no passou a não t e r mais hemorragia. F o i - l h e dada a l t a do Serviço, em início boas condições.Toda v i a , i n f e l i z m e n t e , não mais se obteve notícias da p a c i e n t e . Reputamos muito mais seguro o tratamento pela hipnose prolongada, que irá a t u a r pe la produção de inibição p r o t e t o r a e eliminação dos' r e f l e x o s condicionados pato1óg_i cos. Devemos chamar a atenção dos h i p n i a t r a s para os escrúpulos que devemos t e r ao l a n çarmos mão da h i p n o t e r a p i a para e s t e s t i p o s de tratamento: somente após c m ^ l a t o - 30 - exame pelo especialista, quando todas as o u t r a s causas, d i t a s orgânicas, forem a f a s t a d a s , é que devemos i n i c i a r a nossa atuação. TENSAO PRÉ-MENSTRUAL Nas pacientes em que a t e r a p i a clássica f a l h a r , é de todo o i n t e r e s s e se fazer hipno-sugesti t e r a p i a ou, melhor ainda, tores a liipiiose prulongadv<. Z ^ouiou ,> H^-C .a.-iados l a psicológicos atuam profundamente na mulher neste período; a sua resistência ne£ vosa ê mais débil e o equilíbrio côrtico-visceral é extremante a f e t a d o . Pará este equ_i_ líbrio, para a cura da t e n s i o pré-menstrual, o sono prolongado hipnótico é o tratamento soberano. E , na r e a l i d a d e , p e l o descanso da c o r t i c a l idade, aonde vêm t e r as influênc^. as do meio e x t e r i o r e do meio i n t e r i o r ( órgãos, glândulas, e t c ) , que conseguimos ob t e r uma cura duradoura deste e de o u t r o s distúrbios f u n c i o n a i s . ESTERILIDADE PSICOGÊNICA Desde há multo que se tem conhecido este t i p o de e s t e r i l i d a d e . a esterilidade JOIRE já d i z i a que podia ser r e a l ou aparente;que este último t i p o e r a essencialmente c i o n a l , dependia do " equilíbrio g e r a l do sistema nervoso ". veram curas de d i v e r s a s casos desta condição. LlíBEAULT e VOISIN KROGER tem mostrado a importância do .es pasmo tubário r e s u l t a n t e de estados emotivos na produção da chamada e s t e r i l i d a d e gênica. Outros a u t o r e s , como FRIEDGOOD e furi obtj^ RUBENSTEIN, têm também d i s c u t i d o este psico tipo de estéril idade. £ sabido que o espasmo tubário pode aparecer em c e r t a s mulheres nervosas, tando muitas vezes a Insuflação tubária, a q u a l , nestes caos, pode ser melhor sob a ação do p e n t o t a l sódico ou de o u t r o barbitúrico endovenoso. tem s i d o usada para A hipnose dificuj_ feita também este f i m . VOLLMER acha que se o espasmo tubário f o r prevenido por meio de s e d a t i v o s , estando a mulher quase que dormindo da a g r a v i d e z . durante as realações s e x u a i s , ê possível que s e j a conseguj, Porém, KROGER pensa que o emprego das sugestões põs-hipnóticas durante o c o i t o terão melhor êxito, pois o relaxamento das trompas será mais ro. atuando duradou Tem s i d o observado que muitas mulheres casadas, t i d a s como astareis.apôs algum tem - 31 - po de adoção de uma criançd, engravidam-se. I s t o tem s i d o ol'servado muitas vezes. mesmos, Nós tivemos uma colega que, alguns meses após t e r aclotado uma criança observou, admirada, e s t a r grávida'. Desde há muitos anos que a sua comprovada e c e r t a . . . AMBROSE e NEWBOLD explicam que t a i s " esterilidade " era coisa "es t e r i 1 idades" são, em par t e , devidas a uma errónea a t i t u d e com r e s p e i t o ã questão sexual desde a infância e a adolescência por p a r t e de jovens casais. A t i m i d e z , o acanhíimenlo, a i n t r a n q u i l i d a d e , o c o n c e i t o de que aquele ato é " f e i o " , geram um estado de tonsão durante a cópula, que conduz ao espasmo das trompas de F a l l o p i o impedindo a fecundação. razoável, este <?stado n i o é mudado, não havendo Se, após um tempo o aparecinento de g r a v i d e z , então apa rece um novo e i n q u i e t a n t e problema, causa de ansiedade,que é o medo da e s t e r i l i d a d e . Desta forma se estabelece um verdadeiro c T r c u l o v i c i o s o que destrói as de uma g r a v i d e z . possibilidades Explicam aqueles autores que quando a mãe "estéril" resolve adotar .^ma criança, seus temores e ansied.ides são grandemente a l i v i a d o s , produzindo, em conS£ guência, durante o c o i t o relaxação tubária. O espasmo das trompas de F a l l o p i o tem s i d o também exper i menta liren te provado observação f e i t a mediante uma injeção de l i p i o d o l , o qual p r o g r i d e onde antes f o r a pela es p a s t i c o e o b l i t e r a d o , após sedação medicamentosa ou hipnose da p a c i e n t e . Para a t e s t i r a importância que tem os f a t o r e s psicogênico; no espasmo das trompas de F a l l o p i o , levando ã e s t e r i l i d a d e , podemos aqui r e l a t a r o i n t e r e s s a n t e caso de nossa paciente N . l . de 30 anos de idade, p r o f e s s o r a de curso primíirio, casada há q u a t r o sem t e r Jamais engravidado. ram anos Os exames e s p e c i a l i z a d o s a que e l a e seu marido se submet£ não denot..ram qualquer anormalidade i m p e d i t i v a da fecundação. A p a c i e n t e v e i o nos p r o c u r a r pela seguinte razão: s o f r i a de insónia rebelde, ansie dade, tensão e f o r t e depressão; e r a obsessiva e e na e s c o l a , o que lhe causava preocupada com os seus afazeres no l a r uma tensão que se prolongav;i até a hora de dormir. Med_i_ dada com ànsiolftico ( Librium=benzodiazepina ) e a n t i - d e p r c s s i v o ( Stelapar » t r a n i c i j _ promina + s t e l a z i n e ) , e submetida a uma série de sessões semanais de relaxamento. A paciente passou também a fazer auto-relaxamento em sua casa, conforme nosso mé todo. Apôs c i n c o meses de tratamento e l a obteve a l t a , mas continuava a p r a t i c a r regula^ mente o auto-relaxamento. Três meses depois, mostrando a a l e g r i a estampada no r o s t o , informou-nos que e s t a va grávida. PSEUOOCIESE OU GiUWIDEZ I H A G I N A I ^ Í A E ufli quadro bastante c u r i o s o e de extremo i n t e r e s s e em que a amenorréia está pre sente além de o u t r o s sintomas como a pigmentaçio e o aumento dos s e i o s , pi rose, vómitos e aumento do abdomem, em geral por gases e por excessivo desenvolvimento do painculo adiposo, podendo mesmo, a paciente chegar em ocasiões a t e r as "dores do p a r t o " . Por v o l t a de I89O, no B r a s i l , já o Or. SILVA SANTOS ( c i t a d o por FAJARDO), empre gava com bons r e s u l t a d o s as sugestões hipnóticas em um caso de gravidez imaginária. Diversos autores têm se r e f e r i d o , desde há muito, aos bons r e s u l t a d o s do emprego sugestões hipnóticas nesta condição djs patológica.H. VIGDOROVICH, de Leningrado, confonví r e l a t a PLATONOV, durante 20 anos curou, mediante a sugestão hipnótica 126 casos de gr£ v i d e z imaginária. É um estado l i g a d o indubitavelmente ã auto-sugestão por p a c i e n t e neurótica, em ge r a l histérica, de acentuada d e b i l i d a d e c o r t i c a l . O h i p n o t e r a p e u t a somente deverá encetar o v e r d a d e i r o e d i r e t o tratamento da pseudo ciese após e s t a r seguro da aceitação pela paciente por meio de uma p s i c o t e r a p i a explic£ t i v a r a c i o n a l , em vigília, das causas r e a i s do seu estado. O tratamento hipnótico de^e rá compreender, além da repetição da p s i c o t e r a p i a r a c i o n a l e x p l i c a t i v a , a aplicação de sugestões tendentes a fazer desaparecer os sintomas.Ao mesmo tempo,sugestoes também de vem s e r dadas para a obtenção da r e g u l a r i d a d e mentrual e da adpatação da p a c i e n t e r e a l i d a d e . Devemos e s c l a r e c e r mente vencendo .ã que essa p s i c o t e r a p i a deverá s e g u i r por estágios,graduaJ^ a a r r a i g a d a auto-sugestão da paciente.Devemos lembrar que devemos tirá- l a de uma situação que para e l a ê real,agradável e desejável, e levá-la para a sua v e ^ dadeira situação, geralmente insatisfatória e i n f e l i z . O médico jamais deverá colocar no ridículo os seus sintomas, mas sim tratá-la como uma doente que n e c e s s i t a de forte apoio compreensão e a f e t o . O número de' sessões é variável de indivíduo para indivíduo, de acordo com a ção dos sintomas e a resposta obtida. dur£ - 33 ~ PRURIDO VULVAR PSICOGENICO Distúrbios enxjcionais podem dar origem ao p r u r i d o dos a u t o r e s . Assim entende v u l v a r segundo os mais abaliza ROSEN, que t r a t a esta condição em uma série de sessões noterápicas, procurando vencer a causa emocional. hi£ ' O p r u r i d o v u l v a r , muitas vezes , é consequência da periianência longa do c o r r i m e n t o v a g i n a l , (que pode t e r o r i g e n s d i v e r s a s ) , o qual por irritação l o c a l , leva ao p r u r i d o ; o p r u r i d o v u l v a r , depois de fortemente i n s t a l a d o , tem uma tendência a permanecer apesar de todas as medidas terapêuticas e dietéticas. A causa, i s t o é, o c o r r i m e n t o , pode desaparecer, mas a conexão condicionada patolô gica.com ponto de p a r t i d a na região v u l v a r e sua correspondente zona de reflexão no c6r_ tex, tem a p o s s i I i b i I i d a d e de se manter graças à persistência da estimulação excitató ria. Alguns autores a c r e d i t a m em uma causa que nos parece lógica para muitos casos. As^ sim, c e r t o s p r u r i d o s neurogenicos v u l v a r e s se i n s t a l a m em muitas pacientes com f o r t e an siedade devida ã masturbação, â qual e l a s recorrem, como um meio para alívio da tensão sexual. P o r t a n t o , é a tensão s e x u a l , o a u t o - e r o t i smo e também a iras turbação atuando cO mo causas desencadeantes do p r u r i d o v u l v a r neurogênico. Se a causa decorre da tensão se x u a l , então é lógico que após debelarmos o p r u r i d o devemos o r i e n t a r a paciente para c o n t r a r uma solução para a causa básica daquela en tensão. O tratamento em todos os casos de p r u r i d o v u l v a r psicogênico deve ser g l o b a l , i s t o é, deve-se empregar todos os recursos necessários, conforme as características de cada caso. A medicação ansiolítica deverá ser sempre empregada, comuir«nte ã base de benzo diazepínicos, a qual visará a abolição da ansiedade, da tensão e do p r u r i d o ; as suge£ toes hipnóticas e pós-hipnóticas terão por função a normalização da região ou sua t e s i a : a hipnose prolongada, o sono medicamentoso e o sono ane£ reflexo-condicionado te rão por o b j e t i v o o d e b i I i t a m e n t o e a abolição do r e f l e x o condicionado patológico. Assim, por exemplo, quando empregamos sugestões hipnóticas e SOS antigos põs-hipnóticas em c£ deste t i p o de p r u r i d o , muitas vezes os r e s u l t a d o s são nulos ou pouco produ centes, p o i s a concexão patológica já está firmemente e s t a b e l e c i d a . A melhor t e r a p i a , no caso, será a hipnose prolongadá;a maior produndidade hipnótica deve ser desejável. Não sendo o b t i d o o grau profundo, então deveremos i n d i c a r a p a c i e n t e para o sono p r o l o n - 34 ~ gado r e f l e x o - c o n d i c i o n a d o ou para o medicamentoso. Foi o que ocorreu com uma nossa c i e n t e de c e r t a idade, portadora de um p r u r i d o v u l v a r há mais de s e i s anos. Era pa pouco suscetível ã hipnose, e as sugestões no estado h i p n o i d a l nenhum e f e i t o t i v e r a m . F e i t o sono medicamentoso prolongado, o f i c o u completamente curada daquele p r u r i d o . VAGINISMO O vaginismo r e s u l t a de uma anormal resposta condicionada ta resposta se apresenta através da f o b i a ao a t o de c o p u l a r , na l u t a contra a plena trega amorosa ou no medo condicionado cu da violação. Para FUCHS e Col . , ê o r e s u l t a d o d(> um d e f e i t u o s o desenvolvimento psico-sexua1, desencadeando um processo fõbico c que podo ser comparado com a impotência no homem. O vaginismo, t e r i z a d o petas aos estímulos s e x u a i s . E:; dizem e l e s , é c 1 ín i camei to c-írac contrações espásticas da v a g i n a e dos músculos do assoalho pélvico. e adução das coxas como uma r e a ç a o c o n t r a o a t o sexual. Consequentemente, a penetração d.» vagina torna-se impossível ou difícil, e dolorosa. Por i s s o , a d i s p a r e u n l a - dor profun da na vagina, ao c o i t o - acompanhada comumente o v a g i n i s n K j , o q u a l , por seu t u r n o aconipa nha geralmente a f r i g i d e z . Algumas p a c i e n t e s , como medida terapêutica, tem mesmo, que ser d e f l o r a d a s cirurgi camente, t a l a d i f i c u l d a d e que podem apresentar desde o início do casamento.O vaginismo, segundo aqueles a u t o r e s , é t r a t a d o com a p a c i e n t e em estado de rela xação hipnótica, " i n v i t r o " e " i n v i v o " . Tanto no p r i n i e i r o como no segundo usa'ii a h i p no- dessensibilização, sendo que " i n v i t r o " a paciente é subn)etida a uma zaçáo sistemática através d'.'^son-, i b i I i de visualizações das carícias amorosas e do a t o s e x u a l , " i n v i v o " , e l e s instruem a paciente na auto-hipnose, e e l a , depois de observar q j e pode pe n e t r a r um de seus dedos na vagina, é levada, desta vez, a penetrá-la com uma v e l a d<' he gar, de igual diâmetro. A p a c i e n t e , em seguida, é i n s t r u i d a p . i r a , em sua casa, na vagina a vela de Hegar duas vezes ao d i a , após a indução da inserir to-h i pnose. Na v i s i t a s e g u i n t e , o médico pede licença ã paciente para, e l e mesmo, i n i i o d u z i r a vela de Hcjar em sua vagina. Sem que e l a note, uma vela de diâmetro um pouco maior é i n t r o d u z i d a . A paciente repete a auto-penetração sem notar que o d i l a t a d o r já ê um pouco maior. Assim, vai sendo f e i t o até que d e n t r o de 7 a 10 dias a paciente está hábil para i n t r o d u z i r vela de Hegar de 27-28 mm. Neste estágio, é pedido ã paciente para colocar <j o dil.itdifor -.56 - estando e l a em posição v e r t i c a l . Após i s t o , e l a é informada que está lacões sexuais adotando a posição s u p e r i o r . O marido ê o r i e n t a d o apta para t e r re separadamente,explican do que e l e deverá adota um papel passivo no início e deixar t o t a a i n i c i a t i v a para a sua mulher. Eles o b t i v e r a m êxito em 37 das 5 anos, de 35 p a c i e n t e s , r e v e l o u uma pacientes t r a t a d a s . I\o f e i t a , de conduta sexual 1 a normal. OEXEUS t r a t a do vaginismo com o auxílio da a n a l g e s i a hipnótica (que e l e denomina sofrônica).Assim, na presença do esposo e l e i n t r o d u z um molde de acrílico " de adequado " na vagina da paciente paciente manter-se tamanho h i p n o t i z a d a . Em seguida, i;le emprega sugestões para a relaxada durante as próximas relações s i ! x u a Í 5 t a l como durante o mo mento da introdução do molde de acrílico. A paciente ê des i pnot i zada, sendo e l a informada que sua relaxação p e r m i t i u a pas^ sagem do molde sem d i f i c u l d a d e e sem mal e s t a r . O molde ê então r e t i r a d o , e mostrado ã paciente e ao seu esposo, fazendo-os convencer da poss i b i 1 i cjade de e f e t u a r a cópula. O a u t o r d i z que deve-se também m i n i s t r a r uma p s i c o t e r a p i a ampla e segura, além de um completo interrogatório clínico prévio. FRIEDMAN, c i t a d o por GRANONE, d i s t i n g u e três diferent>;s t i p o s de personalidade nas mulheres que sofrem de vaginismo: o da bela adormecida do bosque sempre à espera do príncipe que venha libertá-la de seus tabus; o da g u e r r e i r a B r u n i l d a que não deseja submeter-se ao homem e o da rainha das abelhas, que quer os f i l h o s , mas não o macho. D I S T O B I O S DA MENOPAUSA O período de involução ou climatério i n i c i a - s e e n t r e o:; ' 4 O e 50 anos de idade, po dendo se estender até os 60 anos. Este período vai desde o momento em que a das glândulas sexuais começa a d e c l i n a r até o atividade i n s t a n t e em que cessa t o t a l m e n t e . A mu^ Iher ainda capacitada para a v i d a moderna a g i t a d ^ , ao perceber que está e n t r a n d o e m uma fase da existência que s i g n i f i c a envelhecimento, pode ser tomada de súbito estado de at\ gústia e depressão. Sabemos, pelos t r a b a l h o s de BIKOV sobre glândulas e o córtex glândulas o equilíbrio cortiço - v i s c e r a l , que as c e r e b r a l se regulam mutuamente. Devido também ao f a t o de todas as de secreção i n t e r n a se i n f l u e n c i a r e m reciprocamente, o quadro clínico .dos fenómenos de insuficiência hormonal da menopausa é multo variável; o sistema I n t e i r o está desajustado devido ã Insuficiência se fazem responsáveis endócrino de hormónios, e as ligações ao córtex pelos Inúmeros distúrbios: insónia, ondas de c a l o r , suores abun dantes, palpitações, n e v r a l g i a s , v e r t i g e n s , p r u r i d o v u l v a r , espasmos vascuiares,transtor_ nos a r t i c u l a r e s , craurose v u l v a r , neurose e psicose. A adoção pelo g i n e c o l o g i s t a de uma hormonioterapia J u d i c i o s a a l i a d a ao sono hipno t i c o prolongado parece-nos ser a t e r a p i a mais r a c i o n a l , pois que e 11 s l o i o g i ca ,al cançar» do-se,assim, mais f a c i l m e n t e , o equilíbrio córtico-visceral. Todavia, i n f e l i z m e n t e , nem todas as pacientes têm p o s s i b i I idades,principalroente devido ãs t r a t a r e m pela hipnose prolongada. Assim, levando suas ocupações, para se em conta estas d i f i c u l d a d e s , o t i s t a poderá empregar sessões de sugestões hipnóticas, dando ainda ã paciente sono de meia a duas KROGER, horas hipno pequeno de duração. c o n t r a r i a n d o muitos (>ontos de v i s t a , a f i r m o u ser de pouco v a l o r a a t ^ ação hormonal em c e r t o s distúrbios da menopausa. Assim, por exemplo, e l e observou mulheres sofrendo as p i o r e s ondas de c a l o r tinham dos, como f o i demonstrado p e l o t e o r de cornificação vou, ao contrário, que aquelas que mente passavam pela menopausa se deve associar t r a n q u i l i z a n t e , sendo que a Junção de o u t r o s e os a n t i - psicóticos medicainentosa tem ensejado psicofármacos, como os ( quando houver componentes depressivos ou psj_ com o g i n e c o l o g i s t a ( v e j a em que deve Neuro p s i q u i a t r i a ) . To simplesmente a h i p n o t e r a p i a , sem qualquer ajuda excelentes r e s u l t a d o s , ãs vezes surpreendentes pela rapidez da cura. £ o que podemos observar nos exemplos que se seguem. J.V., 50 anos de idade, b r a s i l e i r a , casada, doméstica, branca. Com vários b i o s da menopausa: insónia, palpitações, m i a l g i a , " t o n t e i r a s ao andar depressa", de prisão ob^ uma pequena quantida cóticos no quadro), ficará sempre na dependência da avaliação do p s i q u i a t r a , sempre t r a b a l h a r de comum acordo hi£ de relaxamento nestes distúrbios. que o g i n e c o l o g i s t a medique a paciente para t e r o seu equilíbrio hormonal. Em muitos casos d a v i a , em um r e g u l a r número de casos frequente importância da t e r a p i a pela sugestão nosso método Na maior p a r t e das vezes é necessário adequ£ v a g i n a i s .Obser^ ondas de c a l o r . Nossa experiência tem mostrado a grande anti-depressivos de seus esfregaços mostravam acentuada cornificação v a g i n a l l i v r e s das nótica, pela hipnose prolongada e pelo de de medicação geralmente níveis hormonais que dislúr^ além de v e n t r e ( tomando s u l f a t o de sódio para evacuar o v e n t r e d i a r i a m e n t e ) . Já - 37 _ após a p r i m e i r a s e s s i o de h i p n o t e r a p i a , quando se revelou uma ôtima p a c i e n t e , tinha to dos os seus sintomas desaparecidos, i n c l u s i v e a constipação i n t c s t i n a l . A p ô s uma série de sessões f o i considerada curada. M.F.S., U2 anos de idade, b r a s i l e i r a , s o l t e i r a , domestica,preta.Apresentando restes ia e alguma dor no s e i o esquerdo, dormência no braço lor.Amenorréia ã três meses. I n i c i a d o exclusão de qualquer obteve um grau leve o tratamento por sugestões hipnóticas, após a malignidade no s e i o esquerdo. Jã após a p r i m e i r a sessão, que de hipnose, deprimido, libertã-la da Após hipe do mesmo lado e onda de ca a segunda sessão conseguiu-se l e v a n t a r o ânimo da p a c i e n t e que hiperestesia, atenuar a dor do s e i o e a dormência do apresentou-se l i v r e de todos se estava braço. aqueles distúrbios. Hais duas se£ soes foram f e i t a s , consolidando-se a cura. M. C. P., IfS anos de idade, b r a s i l e i r a , casada, doméstica, parda. Além de sintomas o c o r r e n t e s ( ondas de c a l o r , insónia, a e r o f a g i a ) , apresentava-se com .uma outros hiper tensão de Mx 22- Mn I 1 . Apôs somente três sessões,em hipnose profunda, teve alguns do seus sintomas des£ parecidos e o u t i o s bem atenuados. A sua pressão a r t e r i a l , t r a t a d a por um especialista que empregou medicação a n t i - h i p e r t e n s i v a r o t i n e i r a , manteve-se em Mx.l3 • Mn.8. A.C.O., 'i'» anos de idade, b r a s i l e i r a , s o l t e i r a , domes t i ca, branca. Sentia um ape£ to na garganta, dor no lado d i r e i t o do pescoço ( s i c ) , ondas de c a l o r . Já na p r i m e i r a sessão, quando se obteve a hipnose profunda,a p a c i e n t e pôde ficar l i v r e daqueles sintomas. No d i a s e g u i n t e , nova sessão. Antes da mesma estava com cef£ léia, dor no pescoço, ondas de c a l o r , "nervosismo". Após- a sessão; sem os sintomas. o u t r o d i a relatou-nos e s t a r sem qualquer o u t r o s o f r i m e n t o além d i r e i t o do pescoço. Submetida sintoma mais novamente No lado sem qualquer molesto. Mais algumas sessões e demos a l t a ã p a c i e n t e . Três meses depois do para ã hipnose profunda, deixamo-la de pequena dor no v a r r e r a casa) a p a c i e n t e nos procurou com dores lombares ( após ter se abajxa e cefaléia. Referiu-nos também, nessa mesma ocasião, nunca t e r s i d o incomodada por aqueles sintomas t r a t a d o s anteriormente.Fizemos nova »e£ são hipnoterápica - 33 - e novamente a p a c i e n t e deixou a nossa Clínica l i v r e da sintomas da sagradâveis . A p a c i e n t e , como f a c i l m e n t e se pode observar por sua variável s i n t o m a t o l o g i a lou-se-nos como características observado nitidamente h i s ter i forrres . Aliás, associarem-se sintomas histéricos a quadros capítulo r e f e r e n t e ã NEUROPSIQUIATRIA reve muitas vezes tenos de distúrbios da menopausa. é estuda com detalhes essa associaçio No patolõgj^ ca. M. V. C , '45 anos de idade, b r a s i l e i r a , casada, doméstica, parda. Insónia, de c a l o r , ânimo deprimido de hipnose profunda, anos depois tunidade No e constipação crónica i n t e s t i n a l . Submetida a s e i s viu-se l i v r e esta paciente em que se r e f e r i u campo da Ginecologia completamente daqueles sintomas nos procurou trazendo uma sua f i l h a e s t a r , até então, ondas sessõ:'^ iixalestos. Quat^u para tratat;iento, cii-fj; completamente curada. a hipnose pode ser ainda a p l i c a d a em diversas condições como enxaqueca menstrual ( * ) , no alívio de certos t i p o s de dores outras pélvicas, em o u t r a s várias i r r e g u l a r i d a d e s menstruais, assim como na ajuda a c e r t o s diagnósticos: exair.es ginecológicos veis como certos bária; em pacientes nervosas como meio de exclusão (*) Tivemos um caso te o menstruo, e tensas; exames dolorosos toques e apal pações, i ntrodução de ou desagrada especulo v a g i n a l , e insuflação t t j das condições de origens psicogênica ou histérica. em que desde a p r i m e i r a sessão de h i p n o t e r a p i a , f e i ta não mais apareceu a enxaqueca, a qual f o i f r e q u e n t e durante durari muitos meses. - 39 - RESUMO O autor descreve no seu t r a b a l h o ( um dos capítulos do I I ? volum? l i v r o " H i p n o l o g i a " ) todas as mais conhecidas aplicações Principalmente para os que se i n i c i a m d i f i c u l d a d e s desta aplicação da hipnose de seu na g i n e c o l o g i a . na h i p n o t e r a p i a , as amplas p o s s i b i l i d a d e s e as na g i n e c o l o g i a são, de imediato, mostradas. SUMMARY The gia" author describes i n h i s work ( one o f the chapters of h i s boolc" Hipnolo , V o l . I I ) a l i the b e t t e r known cially applications o f hypnosis i n gynecology f o r those who s t a r t w i t h hypnotherapy, the ample poss ib i I i t ies c u l t i e s o f i t s a p p l i c a t i o n s i n gynecology Espe and the diffj^ are cleãrly shown. RESUME L'auteur décrit dans son t r a v a i l ( l'un des c h a p i t r e s du 11^ volunne de son l i v r e " Hipnologia " ) toutes l e s a p p l i c a t i o n s de 1'hypnose en gynécologie les plus corj nues. Principaiement pour ceux qui s ' i n i t i e n t en hypnothérapie, les amples possibj^ lités e t l e s difficultês de c e t t e a p p l i c a t i o n en gynécologie s o n t , d'immédiat,montrées. « ~ 40 ~ V « BIBLIOGRAFIA 1 - ABREZOL, R. - Sophrologie dana - I n t e r Marketing notre CiviHaation croup , N e u c h i t e l , Suiça. 1 9 7 3 . 2 - AMBROSE, G. e NEWBOLD, G. - ;l Handbook and 3 - BERNHEIM, H. - of Mediaal Hypnoeie -Ed. B a i l l l i r e , Tindall Cox, Londres, 1 9 5 6 . De La Suggestion Et De Ses Applications A La Thérapcutique, 3'^ Edição. Ed. Octave Doin, P a r i s , 1 8 8 6 . U - BERNHEIM, H. - Contribuição me". Ses ao " Prender Paris, 1889. Citado Applications Congrès International em L'Hypnotisme por WETTERSTRAND A La Médecine de l'Hyprv'tir P r a t i q u e . (pág. Et 213) Ed. Octavo Doin, P a r i s , 1 8 9 9 . 5 - CEPELAK, J. e HOSKOVEC, J . - Nuestras Ginecologia Y E^eriênaias Obstetrícia. con el Uso de la fíti-nosi.^ Rev. 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