cap1
Transcrição
cap1
Capítulo 1: Roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da rede comutação de circuitos, comutação de pacotes, estrutura da rede 1.4 Atraso, perda e vazão nas redes comutadas por pacotes 1.5 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-1 O que é a Internet: visão básica PC • milhões de dispositivos de computação conectados: servidor hospedeiros = sistemas finais laptop – rodando aplicações de sem fio rede celular portátil enlaces de comunicação pontos de acesso enlaces com fio roteador fibra, cobre, rádio, satélite taxa de transmissão = Rede móvel ISP global Rede doméstica ISP regional Rede institucional largura de banda roteadores: encaminham pacotes (pedaços de dados) 1-2 O que é a Internet: visão dos elementos básicos • protocolos controle de envio e recepção de msgs Rede móvel ISP global – p. e., TCP, IP, HTTP, Skype, Ethernet • Internet: “rede de redes” – vagamente hierárquica – Internet pública versus intranet privada • padrões da Internet Rede doméstica ISP regional Rede institucional – RFC: Request For Comments – IETF: Internet Engineering Task Force 1-3 O que é a Internet: uma visão de serviço • infraestrutura de comunicação possibilita aplicações distribuídas: – Web, VoIP, e-mail, jogos, e-commerce, compartilhamento de arquivos • serviços de comunicação fornecidos às aplicações: – entrega de dados confiável da origem ao destino – entrega de dados pelo “melhor esforço” (não confiável) 1-4 O que é um protocolo? protocolos humanos: • “que horas são?” • “tenho uma pergunta” • introduções … msgs específicas enviadas … ações específicas tomadas quando msgs recebidas, ou outros eventos protocolos de rede: • máquinas em vez de humanos • toda atividade de comunicação na Internet controlada por protocolos Protocolos definem formato, ordem de msgs enviadas e recebidas entre entidades de rede e ações tomadas sobre transmissão e recepção de msgs 1-5 um protocolo humano e um protocolo de rede de computadores: Solicitação de conexãoTCP Oi Oi Resposta de conexão TCP Que horas são? GET http://www.awl.com/kurose-ross 2h00 Tempo <arquivo> P: Outros protocolos humanos? 1-6 Capítulo 1: Roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da rede comutação de circuitos, comutação de pacotes, estrutura da rede 1.4 Atraso, perda e vazão nas redes comutadas por pacotes 1.5 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-7 Visão mais de perto da estrutura de rede: • borda da rede: aplicações e hospedeiros redes de acesso, meios físicos: enlaces de comunicação com e sem fio núcleo da rede: roteadores interconectados rede de redes 1-8 A borda da rede: • sistemas finais (hospedeiros): – executar programas de aplicação – p. e. Web, e-mail – na “borda da rede” peer-peer modelo cliente/servidor hospedeiro cliente solicita, recebe serviço de servidor cliente/servidor sempre ativo p. e. navegador/servidor Web; cliente/servidor de e-mail modelo peer-peer: uso mínimo (ou nenhum) de servidores dedicados p. e. Skype, BitTorrent 1-9 Redes de acesso e meios físicos P: Como conectar sistemas finais ao roteador da borda? • redes de acesso residencial • redes de acesso institucional (escola, empresa) • redes de acesso móvel Lembre-se: • largura de banda (bits por segundo) da rede de acesso? • compartilhado ou dedicado? 1-10 • Princípios de Comunicação 1-11 Modem discado do passado escritório central modem PC discado doméstico doméstico rede de telefone Internet modem do ISP (p. e., AOL) usa infraestrutura de telefonia existente casa conectada ao escritório central até 56 kbps de acesso direto ao roteador (geralmente menos) não pode navegar e telefonar ao mesmo tempo: não está “sempre ligado” 1-12 Digital Subscriber Line (DSL) Linha telefônica existente: Telefone 0-4 KHz; dados upstream 4-50 KHz; dados downstream 50 KHz-1 MHz telefone residencial Internet DSLAM rede telefônica distribuidor modem DSL PC residencial central telefônica também usa infraestrutura de telefone existente linha física dedicada à central telefônica Serviços: Vivo speedy, Velox Oi 1-13 Modems xDSL • Parar ser usado em linhas telefônicas não pupinizadas (linhas digitais) com supressores de eco • POTS – Plain Old Telephone System (comunicação analógica tradicional) 1-14 ADSL • ADSL: Asymmetric Digital Subscriber Line – 1 linha com 3 canais independentes • POTS, UPSTREAM, DOWNSTREAM • Exige linhas digitais (não pupinizadas) • Técnica DMT (Discrete MultiTone) – Banda de 1,1 MHz, dividida em 256 canais independentes de 4,3 kHz cada (2 de controle) • ANSI T1.413 e ITU G.992.1 – 8 Mbps downstream e 1 Mbps upstream – 4 000 baud, 15 bits/símbolo, 254 canais 13,44 Mbps (teórico) • Relação S/N reduz taxa real • Canal de 4 kHz para a voz analógica • Até 5,5 km (2 Mbps) ou 2,7 km (8,4 Mbps) 1-15 ADSL 2/2+ • Mais imune a interferências e ruídos que o ADSL e dobra a banda de passagem para 2,2 MHz • Apenas 4 Kbps para sinalização • Nova codificação – 24 Mbps downstream, até 3 Mbps upstream • Auto-diagnóstico: mede as características de ruído, margem de ganho (SNR) e atenuação nos dois lados da linha. • G.992.5 Annex A, Annex M (para upstream), etc 1-16 ADSL2+ •TELUS em Alberta e British Columbia, Canada, opera ADSL2+ (G.992.5 annex A) up to 25 Mbit/s downstream, 6 Mbit/s upstream. 1-17 Comparativo ADSL vs ADSL2 Gráfico I Gerenciamento 1-18 Acesso residencial: modems a cabo • não usa infraestrutura de telefone – usa infraestrutura de TV a cabo • HFC: Hybrid Fiber Coax – assimétrico: até 30 Mbps downstream, 2 Mbps upstream • rede de cabo e fibra conecta casas ao roteador ISP – casas compartilham acesso ao roteador – diferente de DSL, que tem acesso dedicado 1-19 HFC (wikipedia) • http://en.wikipedia.org/wiki/Hybrid_fibre-coaxial • Termo usado pela indústria de telecomunicação para designar uma rede de banda larga com uso de cabos de fibra ótica e coaxial 1-20 Cable Modem ou Modem a Cabo • Utiliza a infra-estrutura de TV a cabo bidirecional, com um headend alocando canais upstream e downstream a um modem a cabo que se torna ativo • Utiliza placa de rede para comunicar com PC • Freqüências usadas na transmissão a cabo upstream (digital) 5 transmissão de TV (analógica) 42 50 downstream (digital) 550 850 freqüência (MHz) 1-21 Arquitetura de rede a cabo: visão geral geralmente, 500 a 5.000 casas Terminal de distribuição rede de distribuição de cabo (simplificada) casa 1-22 Servidor(es) Terminal de distribuição rede de distribuição de cabo casa 1-23 FDM (mais adiante): V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O C O N D D T A A R D D O O O L S S E 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Canais Terminal de distribuição rede de distribuição de cabo casa 1-24 Modem a Cabo, mais antigos • Downstream – Velocidade: 27 a 56 Mbps – Faixa de freqüências / banda do canal • USA – 42 a 850 MHz / canal de 6 MHz • Europa – 65 a 850 MHz / canal de 8 MHz – Modulação de cada canal • 64-QAM com 6 bits por símbolo (normal) • 256-QAM com 8 bits por símbolo (mais rápido porém mais sensível a ruído) – Dados (unicast, broadcast ou multicast) são recebidos por todos os modems e banda é compartilhada • Criptografia necessária para segurança 1-25 Modem a Cabo, mais antigos • Upstream – Velocidade: 3 Mbps – Faixa de freqüências / banda do canal • USA – 5 a 42 MHz / canais de 2 MHz • Europa – 6 a 65 MHz / canais de 2 MHz – Modulação • QPSK com 2 bits por símbolo (em presença de excesso de ruído) • 16-QAM com 4 bits por símbolo (com relação sinal/ruído boa) – Um canal é dividido em pequenas janelas (minislots de 8 bytes) que podem ser alocadas sob demanda – Modems fazem reservas concorrentes em uma única janela de controle e um protocolo é usado quando há colisão de solicitações – Taxa de transmissão depende dos outros usuários! 1-26 Modem a Cabo • Eram normalmente proprietários • Padrão ( CableLabs e fabricantes) – DOCSIS (Data Over Cable Service Interface Specification) e EuroDOCISIS • Tarifas – habilitação + mensalidade + aluguel do modem + provedor – Varia com a concorrência do mercado • Serviços – Vírtua / Net (http://www.virtua.com.br) – netvirtua.pdf 1-27 Cable Modems Atuais • http://www.tomsguide.com/us/bestmodems,review-2832.html • ARRIS SB6141 (US$ 70) – Listado: Download/Upload 343/131 Mbps – Medido: Download/Upload 59.61/6.1 Mbps – DOCSIS 3.0 1-28 Fibra nas residências ONT fibras óticas Internet OLT ONT fibra ótica Central distribuidor ótico • enlaces óticos da central à residência • duas tecnologias óticas concorrentes: ONT – Passive Optical Network (PON) – Active Optical Network (PAN) • velocidades de Internet muito mais altas; fibra também transporta serviços de TV e telefone 1-29 Acesso à Internet por Ethernet 100 Mbps roteador institucional Switch Ethernet Ao ISP da instituição 100 Mbps 1 Gbps 100 Mbps servidor • normalmente usado em empresas, universidade etc. Ethernet a 10 Mbs, 100 Mbps, 1 Gbps, 10 Gbps hoje, os sistemas finais normalmente se conectam ao comutador Ethernet 1-30 Redes de acesso sem fio • rede de acesso sem fio compartilhado conecta sistema final ao roteador – via estação base, também conhecida como “ponto de acesso” • LANs sem fio: roteador estação base – 802.11 a/b/g/n (WiFi): 11 a 54 Mbps • acesso sem fio de área mais remota – fornecido pelo operador de telecomunicação – ~ 1 Mbps por sistema celular 3G (EVDO, HSDPA, etc) – 4G (WiMAX, etc) dezenas de Mbps – 5G? hosts móveis 1-31 Redes residenciais componentes típicos da rede residencial: • modem DSL ou a cabo • roteador/firewall/nat • Ethernet • ponto de acesso sem fio de/para modem roteador/ extremidade a cabo firewall a cabo Ethernet laptops sem fio ponto de acesso sem fio 1-32 Meios físicos • bit: propaga entre pares de transmissor/receptor • enlace físico: o que fica entre transmissor e receptor • meio guiado: Par Trançado (TP) • dois fios de cobre isolados – cat 3: pares tradicionais, Ethernet 10 Mbps – cat 5: Ethernet a 100 Mbps – cat 6: Gbps – sinais se propagam em meio sólido: cobre, fibra, coaxial • meio não guiado: – sinais se propagam livremente, p. e., rádio 1-33 Meio físico: cabo coaxial, fibra cabo coaxial: • dois condutores de cobre concêntricos • bidirecional • banda base: – único canal no cabo – Ethernet legado • banda larga: – múltiplos canais no cabo – HFC cabo de fibra ótica: fibra de vidro conduzindo pulsos de luz; cada pulso um bit operação em alta velocidade: transmissão em alta velocidade ponto a ponto (p. e., 10-100 Gps) baixa taxa de erro: repetidores bastante espaçados; imune a ruído eletromagnético 1-34 Espectro (Hz) Rádio 105 a 1012 Hz Infravermelho 1012 a 1014 Hz Luz visível 4,3.1014 Hz - 7,5.1014 Hz (430 THz - 750 THz) entre 700 nm (vermelho) a 400 nm (violeta) Ultravioleta Raios X Raios Gama 1015 a 1016 Hz 1016 a 1021 Hz acima de 1021 Hz f= c = 3 x 108 m/s (no vácuo), = 1,3 m (1300 nm) f=0,23 x 1015 Hz 1-35 Fibra ótica • Transmite apenas luz luz Núcleo (core) Casca (cladding) buffer 1-36 Fibra ótica • Zeros e Uns representam ausência ou presença de luz • A luz visível tem freqüência entre 105 e 106 GHz, possibilitando uma enorme largura de banda • Um sistema de transmissão ótico tem três componentes: – Meio de transmissão • fibra ultra fina de vidro ou sílica fundida – Emissor • LED ou LASER, que emite luz, quando uma corrente elétrica é aplicada – Foto detector • FOTODIODO que gera um impulso elétrico quando recebe luz 1-37 Princípio da transmissão ótica • A fibra é formada por um núcleo e um invólucro, com índices de refração diferentes • Quando a luz passa de um meio para outro, ela sofre refração, retornando via reflexão (lei de Fresnel) • Luz se propaga através de múltiplas reflexões internas 1-38 Banda de Passagem de uma Comunicação Ótica • Tomando f = c e derivando: df c 2 d • Tomando diferenças finitas em módulo, pode-se obter a banda de freqüências correspondente a uma determinada largura de banda de comprimento de ondas: c f 2 • Exemplo: – ∆ =0,17x10-6m, =1,3x10-6m ∆f =30x1012Hz = 30 THz 1-39 Fibra ótica • Tipos – Multimodo – Monomodo 1-40 Fibra ótica • Fibra Multimodo – possui núcleo com diâmetro acima de 50 microns, onde a luz se propaga por múltiplas trajetórias ou modos = 1-41 Fibra ótica • Fibra Multimodo – modos percorrem distâncias diferentes ao longo da fibra fazendo com que o tempo de propagação de cada modo varie (distorção modal) – distorção modal limita a banda passante de uma fibra multimodo abaixo de 1 GHz.km (ex.: 10 GHz em 0,1 km => 1GHz.km) – o núcleo grande permite o uso de LEDs (mais baratos) – fibra típica: 62,5 m\125 m (núcleo/casca) 1-42 Fibra ótica • Fibra Monomodo – possui um núcleo tão pequeno (de 7 a 10 µm), de forma que somente um modo se propaga ao longo da fibra, eliminando o efeito da distorção modal – banda passante de vários GHz.km – fibra típica: 8 µm / 125 µm – é necessário usar LASER, que é capaz de focalizar a luz no pequeno diâmetro do núcleo, mas com custo maior que LED – custo comparável (ou até menor) que o da fibra multimodo devido ao seu amplo uso em sistemas telefônicos (porém interfaces monomodo ainda são mais caras) 1-43 Fatores limitantes do desempenho das fibras óticas • Atenuação – absorção (conversão para calor) e espalhamento (radiação) • Fatores limitantes da banda passante – dispersão modal – dispersão do material (imperfeições afetando o índice de refração) – dispersão cromática • provocada pela fonte não ser exatamente monocromática (velocidade de propagação depende do comprimento de onda) • medida em ps/(nm.km) – dispersão quase nula em torno de 1300 nm 1-44 Fibra Ótica Atenuação (dB/km) • Curva de Atenuação Típica picos de absorção 10 5 janelas de baixa atenuação 1 0.5 0.1 800 1000 1200 1400 1600 Comprimento de Onda (nm) 1-45 Fibra ótica • Utiliza as faixas de em que a atenuação é menor • Opera fora do espectro visível Janela 1: 800 a 900 nm utilizado: 850 nm (2,1 dB/km) Janela 2: 1250 a 1350 nm utilizado: 1310 nm (0,3 dB/km) Janela 3: 1500 a 1600 nm utilizado: 1550 nm (0,15 dB/km) Para longas distâncias, esta é a janela ideal pela baixíssima atenuação 1-46 Meio físico: rádio • sinal transportado no espectro eletromagnético • nenhum “fio” físico • bidirecional • efeitos no ambiente de propagação: – reflexão – obstrução por objetos – interferência Radio link types: micro-ondas terrestre p. e. até canais de 45 Mbps LAN (p. e., Wifi) 11 Mbps, 54 Mbps área ampla (p. e., celular) celular 3G: ~ 1 Mbps satélite canal de Kbps a 45Mbps (ou múltiplos canais menores) atraso fim a fim de 270 msec geoestacionário versus baixa altitude 1-47 Capítulo 1: Roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da rede comutação de circuitos, comutação de pacotes, estrutura da rede 1.4 Atraso, perda e vazão nas redes comutadas por pacotes 1.5 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.6 Redes sob ataque: segurança 1-48 1.7 História O núcleo da rede • malha de roteadores interconectados • a questão fundamental: como os dados são transferidos pela rede? – comutação de circuitos: circuito dedicado por chamada: rede telefônica – comutação de pacotes: dados enviados pela rede em “pedaços” discretos 1-49 Técnicas de comutação A B C Pedido de Conexão Circuito Aceite da Conexão Transferência de Dados Pacotes 1-50 Núcleo da rede: comutação de circuitos recursos fim a fim reservados para “chamada” • largura de banda do enlace, capacidade de comutação • recursos dedicados: sem compartilhamento • desempenho tipo circuito (garantido) • exige preparação de chamada 1-51 Comutação de circuitos recursos de rede (p. e., largura de banda) divididos em “pedaços” dividindo largura de • pedaços alocados a chamadas • pedaço de recurso fica ocioso se não usado por chamada particular (sem compartilhamento) banda do enlace em “pedaços” divisão de frequência divisão de tempo 1-52 Comutação de circuitos: FDM e TDM Exemplo: FDM 4 usuários frequência tempo TDM frequência tempo 1-53 Pergunta Como conectar cada um dos concentradores com o host a 64 Kbps? ? ? ? HOST ? • Solução trivial 64 Kbps HOST 64 Kbps 1-54 Solução TDM (Time Division Multiplexing) 64 Kbps MUX 64 Kbps TDM byte byte byte byte sc 1 sc 2 sc 1 sc 2 128 Kbps 64 Kbps MUX TDM 64 Kbps HOST • Alocação fixa de sub-canais no domínio do tempo • Síncrono (STDM) 1-55 Solução FDM (Frequency Division Multiplexing) 64 Kbps MUX 64 Kbps FDM 128 Kbps 64 Kbps MUX 64 Kbps FDM HOST • Alocação fixa de sub-canais no domínio da frequência • Síncrono 1-56 Solução ATDM (Asynchronous TDM) 64 Kbps byte ID byte ID byte ID MUX 64 Kbps TDM • • • • • 128 Kbps 64 Kbps MUX TDM 64 Kbps HOST Alocação variável de sub-canais no domínio do tempo Overhead para endereçamento do subcanal Alocação dos sub-canais em função da demanda Ideal para acomodar tráfego em rajada (bursty) Assíncrono 1-57 Exemplo numérico • Quanto tempo leva para enviar um arquivo de 640.000 bits do hospedeiro A para o hospedeiro B em uma rede de comutação de circuitos? – todos os enlaces são de 1,536 Mbps – cada enlace usa TDM com 24 slots/s – 500 ms para estabelecer circuito fim a fim Vamos resolver! 1-58 Solução • • • • Cada slot usará uma banda de 1,536 Mbps/24 = 64 kbps Estabelecimento do circuito = 500 ms Tempo de transferência = 640 kb/64 kbps = 10 s Tempo total = 10,5 s • OBS.: em TDM telefônico um subcanal de um canal T1 permite 56 kbps, pois um bit do byte é reservado para controle 1-59 Núcleo da rede: comutação de pacotes disputa por recursos: demanda de recurso agregado pode exceder quantidade disponível congestionamento: fila de pacotes, espera por uso do enlace store and forward: pacotes se movem um Divisão da largura de banda em “pedaços” salto de cada vez cada fluxo de dados fim a fim dividido em pacotes • usuários compartilham os recursos da rede • cada pacote usa largura de banda total do enlace • recursos usados quando necessários (multiplexação estatística) Alocação dedicada Reserva de recursos Nó recebe pacote completo antes de encaminhar 1-60 Comutação de pacotes: armazena e reenvia • Tempo de propagação assumido desprezível no desenho acima • Refaça o desenho assumindo tempo de propagação não desprezível 1-61 80 pacotes de 1000 bytes em 10 hops, sem atraso de propagação • Assuma transmitindo na taxa de 1536 Kbps a cada hop, supondo ausência de tráfego concorrente a cada hop 1-62 80 pacotes de 8000 bits (L) em 10 hops, sem atraso de propagação • Assuma transmitindo na taxa de 1536 Kbps a cada hop, supondo ausência de tráfego concorrente a cada hop • Solução: – Tempo de tx de cada pacote = L/C – Após 10 hops (ou 9 retx), primeiro bit do primeiro pacote chega ao destino após 9L/C do início de tx na fonte – Os 80 pacotes chegam completamente ao destino após 89L/C – Numericamente: • Para C = 1536 Kbps, L/C = 8K/1536 Kbps, 89 L/C = 0,46 s • Para C= 64 Kbps (em todos os hops), L/C = 8K/64Kbps, 89L/C= 11,13 s 1-63 Comutação de pacotes: armazena e reenvia 1-64 Comutação de pacotes versus comutação de circuitos Comutação de pacotes permite que mais usuários usem a rede! • enlace de 1 Mb/s • cada usuário: – 100 kb/s quando “ativo” – ativo 10% do tempo • comutação de circuitos N usuários – 10 usuários enlace 1 Mbps • comutação de pacotes: – com 35 usuários, probabilidade de mais de 10 ativos ao mesmo tempo é menor que 0,0004 P: Como obtivemos o valor 0,0004? 1-65 Redes de comutação de pacotes: roteamento Objetivo: mover pacotes entre roteadores da origem ao destino Redes datagrama: O endereço de destino determina o próximo salto (hop) Rotas podem mudar durante uma sessão Analogia: dirigir perguntando o caminho Rede de circuitos virtuais: Cada pacote leva um número (virtual circuit ID), o número determina o próximo salto, ou seja, a rota a ser seguida pelo pacote O caminho é fixo e escolhido no instante de estabelecimento da conexão, permanece fixo durante toda a conexão É mantido um estado por conexão 1-66 Roteamento via Circuito Virtual (VC) • Orientado a conexão – Fase de estabelecimento de conexão necessária – Pode ser solicitada uma determinada QoS (banda, atraso máximo, custo, confiabilidade, etc) para o VC, influindo na rota a ser escolhida – Determinação de rota pode ser tarefa demorada • Pacotes carregam números do VC (menores) em vez de endereços completos de fonte e destino (bem maiores, em geral) – Overhead bem menor • Pacotes de um mesmo VC seguem por uma única rota préestabelecida • Encaminhamento baseado em consulta a tabela, indexada pelo VC – Neste caso, diz-se comutação de pacotes, pois um algoritmo não é executado no processamento do pacote 1-67 Roteamento de VC A B C COMUTADOR VC 1 VC 7 De VC 1 # VC Para # VC A 1 D 1 A 7 E 9 B 3 E 1 B 1 D 2 D 2 C 9 VC 3 VC 1 VC 9 VC 2 D VC 2 VC 9 VC 1 E 1-68 Uso de rotas virtuais • Na Internet, a tecnologia MPLS (Multiprotocol Label Switching) usa rotas virtuais e o rótulo (label) no pacote define o caminho a ser seguido – Ao comutar caminhar um pacote com rótulo, a tabela de rótulos no comutador de pacotes (LSR – Label Switching Router) é consultada para escolher o próximo rótulo e interface de saída, do mesmo modo que o encaminhamento com circuito virtual • Outras tecnologias também usam circuitos virtuais – FRAME RELAY • Usa circuitos virtuais definidos no cabeçalho do enlace (camada 2) • DLCI (identificador do circuito virtual) é alterado a cada passagem por um comutador FR – ATM (Asynchronous Transfer Mode) • Pacote quebrado em células que são enviadas por um circuito virtual • VPI/VCI (identificador do circuito virtual) alterada a cada passagem por um comutador ATM 1-69 Roteamento de datagramas • Fase de estabelecimento de chamada não é necessária • Cada pacote carrega os endereços completos de fonte e destino e segue a rota que for determinada no instante • Vários procedimentos de roteamento possíveis – Rota estática (fixa), incluindo rotas múltiplas – Roteamento dinâmico para aumento de eficiência • Pacotes podem chegar fora de ordem e alguns até serem perdidos no trajeto da origem ao destino • Recuperação de pacotes perdidos tem que ser feita por retransmissão (vide camada de transporte) 1-70 A comutação de pacotes é a “grande vencedora”? • ótima para dados em rajadas – compartilhamento de recursos – mais simples, sem configuração de chamada • congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes – protocolos necessários para transferência de dados confiável, controle de congestionamento • Pergunta: Como fornecer comportamento tipo circuito? – aplicações de áudio/vídeo pedem garantia de banda – ainda um problema não totalmente resolvido (Capítulo 7) 1-71 Capítulo 1: Roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da rede comutação de circuitos, comutação de pacotes, estrutura da rede 1.4 Atraso, perda e vazão nas redes comutadas por pacotes 1.5 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-72 Como ocorrem a perda e o atraso? pacotes se enfileiram em buffers de roteador • taxa de chegada de pacotes ao enlace ultrapassa capacidade de saída do enlace • pacotes se enfileiram, esperam por sua vez pacote sendo transmitido (atraso) A B pacotes se enfileirando (atraso) buffers livres (disponíveis) : pacotes chegando descartados (perda) se não houver buffers livres 1-73 Quatro fontes de atraso de pacote • 1. processamento nodal: 2. enfileiramento – verificar erros de bit – determinar enlace de saída tempo esperando por transmissão no enlace de saída depende do nível de congestionamento do roteador transmissão A propagação B processamento enfileiramento nodal 1-74 Atraso nas redes comutadas por pacotes 3. atraso de transmissão: 4. atraso de propagação: • R = taxa do enlace (bps) • d = tamanho do enlace físico • v = vel. de propagação no meio • L = tamanho do pacote (bits) (~2x108 m/s) • tempo para enviar bits no enlace • atraso de propagação = d/v = L/R transmissão A Nota: v e R são quantidades muito diferentes! propagação B processamento enfileiramento nodal 1-75 Atraso nodal d nodal d proc d fila d trans d prop • dproc = atraso de processamento – normalmente, poucos microssegundos ou menos • dfila = atraso na fila de espera – depende do congestionamento • dtrans = atraso de transmissão do pacote – = L/R, significativo para enlaces de baixa velocidade • dprop = atraso de propagação – alguns microssegundos a centenas de ms 1-76 Perfil do tamanho dos pacotes • Pacotes pequenos – Tamanhos de 64 a 150 bytes – Média: 100 bytes – Percentual: 50% • Pacotes Médios – Tamanhos de 300 a 600 bytes – Média: 500 bytes – Percentual: 10% • Pacotes Grandes – Tamanhos de 1000 a 1536 bytes – Média: 1500 bytes – Percentual: 40% pmf 50% 40% 30% 20% 10% 100 500 1000 1500 bytes Distribuição do Tamanho dos Pacotes 1-77 Volume do tráfego • Em pacotes pequenos: 5% dos bits • Em pacotes médios: 5% dos bits • Em pacotes grandes: 90% dos bits 1-78 Estatísticas do Tamanho dos pacotes • Distribuição – Média E[L] =100x0,5+500x0,1+1500x0,4 = 700 bytes – Segundo momento E[L2] = 1002x0,5+5002x0,1+15002x0,4 = 930.000 bytes*bytes – Vida residual: E[Lr] = E[L2]/(2E[L]) = 664 bytes pmf 50% 40% 30% 20% 10% 100 500 1000 1500 Distribuição do Tamanho dos Pacotes bytes 1-79 Modelando com FILA M/G/1 ... chegadas fila de espera servidor • Usada na modelagem simples de enlace de dados • Tempo entre chegadas de pacotes exponencialmente distribuído – • Serviço (transmissão de um pacote) exponencialmente distribuído C – Capacidade do enlace (bps): – Tamanho médio do pacote (bits): – – • Taxa média de chegada (pacotes/s) : E[L] Tempo médio de serviço (s): E[X] = E[L]/C Vida residual do serviço (s): E[Xr] = E[Lr]/C Utilização ou intensidade de tráfego do servidor: r = E[X] (varia entre 0 e 1) 1-80 FILA M/G/1: serviço geral e chegadas Poisson ... chegadas fila de espera • Tempo médio gasto na fila de espera: servidor E[W ] rE[ Xr ] rE[ Lr ] (1 r ) (1 r ) C • Tempo médio gasto na fila: E[T ] E[W ] E[ X ] 1 E[T ] fator. C • Número médio de pacotes na fila: rE[ Lr ] E[ L] (1 r ) C C E[ N ] E[T ] 1-81 Atraso da voz por hop Atraso Médio E[T]M/G/1 (ms), Voz = 300 bytes, E[ L] = 700 bytes r C (Mbps) 0,256 0,512 0,768 1 5 10 20 0,5 30 15 10 8 2 1 0 0,6 41 20 14 10 2 1 1 0,7 58 29 19 15 3 1 1 0,8 92 46 31 24 5 2 1 0,9 196 98 65 50 10 5 3 0,95 404 202 135 103 21 10 5 0,99 2064 1032 688 528 106 53 26 1-82 Tamanho Médio da Fila E[N]M/G/1 em pacotes [aprox. r/(1r)] E[L]= 700 bytes, E[Lr]=664 bytes r C 0,256 0,512 0,768 1 5 10 20 100 1 Gbps 10 Gbps 0,5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,6 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,7 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0,8 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 0,9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 0,95 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 0,99 94 94 94 94 94 94 94 94 94 94 Síntese de atraso em fila • Usando 10 ms como valor empírico para o tempo máximo gasto por hop, tempo gasto em fila é problemático em enlaces de baixa velocidade e alta utilização – Pacotes terão que ser segmentados e tráfego terá que ser priorizado • Enlaces com velocidades acima de 2 Mbps não preocupam, a menos que estejam saturados 1-84 Convergência de rede • Convergência para uma rede única com maior tráfego e maior banda é melhor para usuário? A (pacotes/s) C (bps) dados Internet B dados + VoIP n (pacotes/s) nC (bps) 1-85 Convergência de rede • B vai experimentar um acesso n vezes melhor! • Sistemas grandes são mais eficientes! A (pacotes/s) C (bps) dados Internet 1 E[T ] fator. C B dados + voip n (pacotes/s) nC (bps) Atraso na fila é n vezes menor nesta situação! 1-86 Sistemas grandes sempre melhores b C (bps) b C (bps) b 2C (bps) C (bps) Performance cresce C (bps) 1-87 Convergência • Convergência não deve abranger apenas a questão física da rede, mas incluir os recursos humanos, treinamento e gerência operacional das aplicações • Comportamentos terão que ser alterados – PBXs atualizam software uma vez a cada dois anos ou menos, enquanto equipamentos de dados emitem atualizações a cada semestre ou menos – Atualizações automáticas podem ser um risco imenso e simplesmente não poderão ocorrer nos equipamentos de VoIP (missão crítica) • Convergência traz complexidade e maior dependência de falhas sistêmicas! 1-88 Vazão • vazão: taxa (bits/unidade de tempo) em que os bits são transferidos entre emissor/receptor – instantânea: taxa em determinado ponto no tempo – média: taxa por período de tempo maior servidor, com arquivo de F bits para enviar ao cliente servidor envia bits (fluido) pela tubulação link capacity tubulação que pode Rs bits/sec transportar fluido na taxa Rs bits/s) link capacity tubulação que pode Rc bits/sec transportar fluido na taxa Rc bits/s) 1-89 • Rs < Rc Qual é a vazão média de fim a fim? Rs bits/s Rc bits/s Rs > Rc Qual é a vazão média de fim a fim? Rs bits/s Rc bits/s enlace de gargalo enlace no caminho de fim a fim que restringe a vazão de fim a fim 1-90 Vazão: cenário da Internet • na prática: Rc ou Rs normalmente é gargalo • 10 conexões • vazão de fim a fim por conexão: min(Rc,Rs,R/10) Rs Rs Rs R Rc Rc Rc 10 conexões (aproximadamente) compartilham enlace de gargalo do backbone a R bits/s 1-91 Capítulo 1: Roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da rede comutação de circuitos, comutação de pacotes, estrutura da rede 1.4 Atraso, perda e vazão nas redes comutadas por pacotes 1.5 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-92 Pilha de protocolos da Internet • aplicação: suporte a aplicações de rede – FTP, SMTP, HTTP • transporte: transferência de dados processo-processo – TCP, UDP • rede: roteamento de datagramas da origem ao destino – IP, protocolos de roteamento • enlace: transferência de dados entre elementos vizinhos da rede CAMADAS aplicação transporte rede enlace física – PPP, Ethernet • física: bits “nos fios” 1-93 origem mensagem M segmento Ht M datagramaHn Ht M quadro Hl Hn Ht M aplicação transporte rede enlace física enlace física comutador Encapsulamento destino M Ht M Hn Ht Hl H n H t M M aplicação transporte rede enlace física Hn Ht Hl Hn Ht M M rede enlace física Hn Ht M roteador 1-94 Estrutura da Internet: rede de redes • aproximadamente hierárquica • no centro: ISPs de “nível 1” (p. e., Verizon, Sprint, AT&T, Cable and Wireless), cobertura nacional/internacional – tratam uns aos outros como iguais interconexão de provedores de nível 1 (peer) privadamente ISP nível 1 ISP nível 1 ISP nível 1 1-95 ISP nível 1: p. e., Sprint POP: ponto de presença de/para backbone parceria … … . … … … de/para clientes 1-96 • ISPs de nível 2: ISPs menores (geralmente regionais) – conectam a um ou a mais ISPs de nível 1, possivelmente outros ISPs de nível 2 ISP nível 2 ISP de nível 2 paga ao ISP nível 1 por ISP conectividade com restante da Internet ISP de nível 2 é cliente do provedor ISP nível 1 de nível 1 ISP nível 2 ISP nível 2 nível 1 ISP nível 1 ISPs de nível 2 também olham privadamente uns para os outros. ISP nível 2 ISP nível 2 1-97 • ISPs de nível 3 e ISPs locais – rede do último salto (“acesso”), mais próxima dos sistemas finais ISP local ISPs locais e de nível 3 são clientes de ISPs de camada mais alta conectando-os ao restante da Internet ISP nível 3 ISP nível 2 ISP local ISP local ISP local ISP nível 2 ISP nível 1 ISP nível 1 ISP nível 2 ISP ISP local local ISP nível 1 ISP nível 2 ISP local ISP nível 2 ISP local 1-98 • um pacote passa por muitas redes! ISP local ISP nível 3 ISP nível 2 ISP local ISP local ISP local ISP nível 2 ISP nível 1 ISP nível 1 ISP nível 2 ISP ISP local local ISP nível 1 ISP nível 2 ISP local ISP nível 2 ISP local 1-99 Backbone da RNP (www.rnp.br) 1-100 Rede Clara CLARA Cooperação LatinoAmericana de Redes Avançadas 1-101 Atrasos e rotas “reais” da Internet • Como são os atrasos e perdas “reais” da Internet? • Programa Traceroute: fornece medida do atraso da origem ao roteador ao longo do caminho de fim a fim da Internet para o destino. Para todo i: – envia três pacotes que alcançarão roteador i no caminho para o destino – roteador i retornará pacotes ao emissor – emissor temporiza intervalo entre transmissão e resposta. 3 sondas 3 sondas 3 sondas 1-102 Traceroute 1-103 Capítulo 1: Roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da rede comutação de circuitos, comutação de pacotes, estrutura da rede 1.4 Atraso, perda e vazão nas redes comutadas por pacotes 1.5 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-104 Segurança de rede • o campo da segurança de rede trata de: – como defender as redes contra ataques – como maus sujeitos atacam redes de computadores – como projetar arquiteturas imunes a ataques • Internet não foi criada originalmente com (muita) segurança em mente – visão original: “um grupo de usuários mutuamente confiáveis conectados a uma rede transparente” – projetistas de protocolos da Internet brincando de “contar novidades” – considerações de segurança em todas as camadas! 1-105 Maus sujeitos podem colocar malware em hospedeiros via Internet • malware pode entrar em um hospedeiro por vírus, worm ou cavalo de Troia. • malware do tipo spyware pode registrar toques de teclas, sites visitados na Web, enviar informações para sites de coleta. • hospedeiro infectado pode ser alistado em um botnet, usado para spam e ataques de DDoS. • malware normalmente é autorreplicável: de um hospedeiro infectado, busca entrada em outros hospedeiros 1-106 • cavalo de Troia – parte oculta de algum software útil – hoje, normalmente em uma página Web (Active-X, plug-in) • vírus • worm – infecção recebendo passivamente objeto a ser executado – autorreplicável: propaga-se para outros hospedeiros, usuários – infecção ao receber objeto (p. e., anexo de e- -mail), executando ativamente – autorreplicável: propaga-se para outros hospedeiros, usuários 1-107 Maus sujeitos podem atacar servidores e infraestrutura de rede • Denial of Service (DoS): atacantes deixam recursos (servidor, largura de banda) indisponíveis ao tráfego legítimo, sobrecarregando recurso com tráfego 1. selecionar alvo 2. invadir hospedeiros na rede (ver botnet) 3. enviar pacotes para o alvo a partir dos hospedeiros comprometidos Alvo 1-108 Maus sujeitos podem farejar pacotes Farejamento de pacotes: – meio de broadcast (Ethernet compartilhada, sem fio) – interface de rede promíscua lê/registra todos os pacotes (p. e., incluindo senhas!) passando por C A orig.:B dest.:A carga útil B software Wireshark usado para laboratório do farejador de pacotes do final do capítulo (gratuito) 1-109 Maus sujeitos podem usar endereços de origem falsos • IP spoofing: enviar pacote com endereço de origem falso C A orig:B dest:A carga útil B 1-110 Maus sujeitos podem gravar e reproduzir • gravar-e-reproduzir: informação confidencial (p. e., senha), é usada mais tarde – quem tem a senha é esse usuário, do ponto de vista do sistema A C orig:B dest:A usuário: B; senha: foo B 1-111 Segurança de rede • mais no decorrer deste curso • Capítulo 8: focaliza segurança • técnicas criptográficas: usos óbvios e não tão óbvios 1-112 Capítulo 1: Roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da rede comutação de circuitos, comutação de pacotes, estrutura da rede 1.4 Atraso, perda e vazão nas redes comutadas por pacotes 1.5 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-113 História da Internet 1961-1972: Princípios da comutação de pacotes • 1961: Kleinrock – teoria do enfileiramento mostra eficácia da comutação de pacotes • 1964: Baran – comutação de pacotes em redes militares • 1967: ARPAnet concebida pela ARPA (Advanced Research Projects Agency) • 1969: primeiro nó ARPAnet operacional • 1972: – demonstração pública da ARPAnet – NCP (Network Control Protocol) primeiro protocolo hospedeiro- hospedeiro – primeiro programa de e-mail – ARPAnet tem 15 nós 1-114 1972-1980: Inter-rede, redes novas e proprietárias • 1970: rede por satélite ALOHAnet no Havaí • 1974: Cerf e Kahn – arquitetura para interconexão de redes • 1976: Ethernet na Xerox PARC • final dos anos 70: arquiteturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA • final dos anos 70 : comutação de pacotes de tamanho fixo (precursor da ATM) • 1979: ARPAnet tem 200 nós princípios de inter-rede de Cerf e Kahn: – minimalismo, autonomia – sem mudanças internas exigidas para interconexão de redes – modelo de serviço pelo melhor esforço – roteadores sem estado – controle descentralizado definem arquitetura atual da Internet 1-115 1980-1990: novos protocolos, proliferação de redes • 1983: implantação do TCP/IP • 1982: protocolo de e-mail smtp definido • 1983: DNS definido para tradução entre nomeendereço IP • 1985: protocolo ftp definido • 1988: controle de congestionamento TCP • novas redes nacionais: Csnet, BITnet, NSFnet, Minitel • 100.000 hospedeiros conectados à confederação de redes 1-116 1990, 2000’s: comercialização, a Web, novas aplicações • início dos anos 90: ARPAnet retirada de serviço • 1991: NSF aumenta restrições para uso comercial da NSFnet (retirada em 1995) • início dos anos 90: Web – hipertexto [Bush 1945, Nelson anos 60] – HTML, HTTP: Berners-Lee – 1994: Mosaic, depois Netscape – final dos anos 90: comercialização da Web Final dos anos 90 – após ano 2000: • mais aplicações formidáveis: mensagens instantâneas, compartilhamento de arquivos P2P • segurança de rede ao primeiro plano • est. 50 milhões de hospedeiros, mais de 100 milhões de usuários • enlaces de backbone rodando em Gbps 1-117 2007: • ~500 milhões de hospedeiros • voz, vídeo por IP • aplicações P2P: BitTorrent (compartilhamento de arquivos) Skype (VoIP), PPLive (vídeo) • mais aplicações: YouTube, jogos • redes sem fio, mobilidade 1-118 Introdução: resumo Vimos muito material! • visão geral da Internet • O que é um protocolo? • borda da rede, núcleo, rede de acesso – comutação de pacotes e circuitos – estrutura da Internet • desempenho: perda, atraso e vazão • camadas, modelos de serviço • segurança • história Agora você tem: • contexto, visão geral, “sentido” de rede • mais detalhes a seguir! 1-119
Documentos relacionados
Parte I: Introdução - Centro de Informática da UFPE
dentro de outro fio (blindagem) bidirecional banda base (baseband):
Leia mais