José Márcio Corrêa Ayres José Márcio Corrêa Ayres nasceu em
Transcrição
José Márcio Corrêa Ayres José Márcio Corrêa Ayres nasceu em
José Márcio Corrêa Ayres José Márcio Corrêa Ayres nasceu em Belém no dia 21 de fevereiro de 1954, filho de Manoel e Iza Ayres. Em 1976, formou-se biólogo pela Universidade de São Paulo (USP). Em 1981, iniciou o Mestrado em Socioecologia dos Primatas, no Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), quando começou a orientar sua carreira para a gestão de unidades de conservação. Doutorou-se em Primatologia pela Universidade de Cambridge (Inglaterra), em 1986, com a tese "Os Uacaris Brancos e a Floresta Amazônica Inundada". O interesse pelo uacari branco (Cacajao calvus calvus) foi reforçado quando Ayres, então com 19 anos, visitou um zôo alemão, durante um curso de férias. Essa espécie, encontrada na região do médio rio Solimões, no Amazonas, de pelugem branca e cara vermelha, foi descrita pela primeira vez pelo cientista Henry Walter Bates em meados do século XIX. Ainda aos 20 anos, Ayres foi contratado como administrador do zoológico de Ribeirão Preto (SP). Foi também professor-adjunto do New York Consortium for Evolutionary Primatology, empreendimento de várias universidades americanas, do Museu Americano de História Natural e da Wildlife Conservation Society. As ações e os resultados alcançados por José Márcio na conservação e manejo da biodiversidade renderam ao biólogo o reconhecimento internacional na área da Biologia da Conservação. O cientista participou dos principais conselhos nacionais de conservação da biodiversidade, e era membro de importantes associações científicas, (IUCN, ABC, NYZS, WCS). Seu trabalho como conservacionista foi o que lhe rendeu mais prêmios: UNESCO, SCB (Society for Conservation Biology), Rolex, WWF-Internacional, instituições nacionais e internacionais que o reconheceram e homenagearam pela relevância de seu trabalho para a conservação da Amazônia Brasileira. Redigiu a primeira proposta, aceita pelo Governo do Estado do Amazonas em 1991, criando naquela unidade federativa a Estação Ecológica Mamirauá (EEM), localizada entre as confluências dos rios Solimões e Japurá e o Auati-Paranã, com uma área total de 1.124.000 hectares. Em 1993, a EEM foi reconhecida pela "Convenção Ramsar", passando a integrar uma relação de áreas úmidas de importância e interesse mundial. A iniciativa de criação da EEM foi apoiada por pesquisadores do Museu Emílio Goeldi (PA), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas. A EEM foi transformada na primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Brasil em 1996, também por iniciativa de Márcio Ayres e dos pesquisadores que o apoiavam. Eles também projetaram um grande corredor ecológico, sugerindo outra RDS - a de Amanã - com 2,5 milhões de hectares, unida ao Parque Nacional do Jaú. A RDS Amanã foi criada em 1998. Completou-se, assim, um bloco de 5,7 milhões de hectares, a maior área florestal protegida do mundo. Ayres teve os títulos de pesquisador, cientista, biólogo, primatologista, ambientalista e Doutor em ecologia. Dedicou-se, durante a vida inteira (cerca de 30 anos), ao desenvolvimento sustentável da Amazônia. Idealizou o Projeto Mamirauá, que mais tarde foi incorporado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM). Faleceu em 2003, vítima de câncer de pulmão. Linha do tempo 21 de fevereiro de 1954 Nasce, em Belém, José Márcio Corrêa Ayres, filho de Iza e Manoel Ayres. 1964-1970 Estuda o curso primário no Colégio Suíço-brasileiro e, em seguida, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Pará. 1970-1971 Participa do Intercâmbio cultural em Michigan, nos Estados Unidos, em companhia de seu irmão, Manoel Ayres Júnior. 1972 Inicia o curso superior em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Pará, mas transfere-se para a Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto. 1973-1976 Realiza estudos e pesquisas acadêmicas no Departamento de Genética da USP. 1974 a 1975 Administrador do Jardim Zoológico de Ribeirão Preto. 1976 Gradua-se em Biologia. 1977 Assistente de pesquisas o Departamento se Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus. Inicia o curso de mestrado em Ecologia pelo Inpa e Universidade Federal do Amazonas. Inicia pesquisas sobre os cuxiús no Aripuanã (MT) e Manaus. 1978 Recebe diploma de Honra e Mérito do Inpa. Torna-se membro do Comitê de Avaliação do Projeto de Dinâmica de Fragmentos Florestais do Smithsonian Institution, WWF. 1981 Conclui o curso de mestrado. 1982 É bolsista do Inpa na Universidade de Cambridge (Inglaterra), com apoio do CNPq, para realizar o curso de doutorado. Recebe o Overseas Research Studentship Award (ORS) das Universidades de Reino Unido. 1983 Solicita ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) o fechamento do lago Mamirauá para o desenvolvimento de pesquisa na área. Inicia pesquisa sobre o macaco uacari-branco na região do lago Mamirauá. As viagens são realizadas no barco gaivota. Descobre um novo macaco-de-cheiro: Saimiri vanzolinii. 1984 Solicita oficialmente à Secretaria do Meio Abiente (Sema) a criação da estação Ecológica Mamirauá. 1985 Recebe novamente o Overseas Research Studentship Award das Universidades do Reino Unido. Eleito membro de Linnean Society, Londres. 1986 Conclui o doutorado em Sociologia dos Primatas. É contratado como pesquisador (cientista sênior e pesquisador associado) do Departamento de Zoologia do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (PA). 1987 Leciona no 5º Curso de Especialização em Primatologia, pela Universidade de Brasília e Sociedade Brasileira do Primatologia. 1988 Leciona as disciplinas "Tópicos Especiais em Primatologia" e "Biologia da Conservação", no Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, no convênio entre o Museu Goeldi e a UFPA. Torna-se membro da diretoria do Grupo de Especialistas dos Primatas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). 1989 Inicia o curso de pós-doutorado na Universidade de Caribe. Integra a Comissão de Sobrevivência das Espécies da IUCN para a América Latina e Caribe. 1990 É criada a Estação Ecológica Mamirauá por meio do decreto nº 12.836, de 9 de março de 1990, do governo do Estado do Amazonas, localizada na confluência dos rios Solimões e Japurá, e o Auati-Paranã, em área total de 1 milhão 124 mil hectares. Ingressa na Wildlife Conservation Society (WCS) como pesquisador associado. 1991 É eleito membro associado da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Representa o Brasil no Man and Biosphere Program (MaB), da Unesco. É titular da Diretoria de Ecossistemas (Dierc) do Ibama. Preside a Comissão Internacional para Conservação da Arara Azul. 1992 Recebe Medalha de ouro concedida pelo Wold Wide Fund for Nature (WWF). Assume a coordenação do Programa Brasileiro da WCS. Torna-se titular da Cátedra Carter para Ecologia da Floresta Tropical, concedida pela WCS. É professor adjunto do New York Consortium for Evolutionary Primatology (NYCEP), Columbia University, American Museum of Natural History, NY. É fundada a Sociedade Civil Mamirauá. É delegado oficial do Brasil na Rio 92. 1993 É eleito membro titular da ABC. É reconhecida a Estação Ecológica Mamirauá pela Convenção Rasmar. Integra o Conselho Técnico Científico do Inpa. 1995 Recebe a Medalha Augusto Rushi de Coservação, da Academia Brasileira de Ciências. Torna-se membro do Conselho Deliberativo do Funbio, no Rio de Janeiro. 1996 Recebe a Ordem Nacional do Mérito Científico do Brasil, na classe Grã-Cruz. É promulgada, em 12 de julho, a lei de criação do modelo de Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS), modificando a unidade de conservação de Mamirauá. É lançado o Plano de Manejo para Mamirauá. Representa o Brasil na Convenção de Rasmar das áreas úmidas de importância mundial. Representa o Brasil o Tratado de Cooperação Amazônica, Uso da vida silvestres amazônica, em Paramaribo. Coordena o projeto Corredores Ecológicos para o Banco Mundial/PPG-7, Ibama, no programa Parques e reservas. Torna-se membro conselheiro da Comissão de Ecologia e Limnologia do CNPq. 1997 Assume a vice-presidência da Comissão de Sobrevivência das Espécies da IUCN. 1998 É criada a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, vinculada a Mamirauá. É membro do Comitê de Seleção da Medalha Augusto Ruschi da ABC. 1999 Cria um novo projeto de conservação na área do Pantanal do Mato-Grosso do Sul. É criado o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM). 2000 Concedido o Prêmio Von Martius para o Instituto Mamirauá, na categoria Nature, concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Alemanha. É considerado pelo King Baudouin Foundation, da Bélgica, uma das personalidades que dignificam a espécie humana. 2001 Sai para Mamirauá o prêmio da Unesco na categoria Ciência e Meio Ambiente. É assinado o contrato de gestão do IDSM com o Ministério da Ciência e Tecnologia. 2002 Realiza exposição de fotografias de Mamirauá e Amanã ao lado do artista norteamericano Dietrich lan Lafferty, em Nova Iorque. Ganha o prêmio da Sociedade de Biologia da Conservação. Recebe o Rolex Awards for Enterprise em Tóquio. 2003 Morre em 7 de março, no Hospital Monte Sinai, em Nova Iorque. É enterrado em Belém no dia 13 de março. É criado o Prêmio Jovens Naturalistas José Márcio Ayres, concedido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e Conservation Internacional. Recebe postumamente, em abril, o Prêmio Frederico de Menezes Veiga, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Recebe, em maio, a medalha Gaspar Viana post mortem e diploma de honra e mérito da Câmara Municipal de Belém. Registra-se o reconhecimento do Corredor Central da Amazônia como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pala Unesco. É homenageado no Prêmio Super Ecologia da revista Superinteressante. 2004 É inaugurada a nova sede do Instituto Mamirauá, em Tefé. 2005 Realiza-se a inauguração, no Mangal das Garças, em Belém, do borboletário Reserva José Márcio Ayres. 2006 É inaugurado, na sede do Instituto Mamirauá, o prédio José Márcio Ayres. Inaugura-se, o bairro do Tapanã, em Belém, a Escola Estadual da Ensino Fundamental e Médio Professor José Márcio Ayres. É realizada sessão especial em homenagem a José Márcio Ayres na Conferência Internacional "Conservação e Desenvolvimento na Várzea: aprendendo com o passado, construindo o futuro", em Manaus (AM). 2008 Inaugura-se o Memorial Márcio Ayres e o prédio de pesquisa da IDSM, na sede, em Tefé. É inaugurada a Escola de Educação Profissional José Márcio Ayres, vinculada ao centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam). É anunciada a descoberta de uacari-do-aracá, o Cacajao ayresii, pelo antropólogo brasileiro Jean-Phillipe Boubli, em homenagem a Márcio Ayres. Trabalhos publicados Albernaz, A. & Ayres, J. M. 1999. Selective logging along the middle Solimões River. In: VARZEA, Diversity, Development, and conservation of Amazonia's floodplains. C. Padoch, J.M. Ayres, M. Pinedo-Vasquez and Henderson (eds.), p.135-152. Advances in Economic Botany, Volume 13. The New York Botanical Garden Press, New York. ALVES, A. R.; AYRES, J. M. A.; AZEVEDO, A.; DA SILVEIRA, R.; LIMA, D. M.; MARMONTEL, M.; MASTERSON, D.; MOURA, E.; QUEIROZ, H. L.; REIS, M. & SANTOS, P. 1999. Mamirauá: The Conservation of Biodiversity in an Amazonian Flooded Forest. In: Várzea: Diversity, Development, and Conservation of Amazonia's Whitewater Floodplains. Section 3: Conservation. C. Padoch, J.M. Ayres, M. PinedoVasquez and A. Henderson (eds.), p. 203-216. Published by The New York Botanical Garden Press (NYBG). Bronx, New York. Ayres J.M. & Deustch, L.A. 1983. Los exoticos monos de la Amazonia. Geomundo, Novembro: 442-431. Ayres J.M. & Nessimian, J.L. 1982. Evidence for insectivory in Chiropotes satanas. Primates, 23(3): 458-459. Ayres J.M. 1983. Conservation of Amazonian primates: problems and strategies. In: Proceedings of the Symposium on the Conservation of primates and their Habitats. D. Harpe (ed.), p.2-33. Department of Adult Education, University of Leicester. Ayres, J. M., Fonseca, G. A. B. da, Rylands, A. B., Queiroz, H. L., Pinto, L. P. de S., Masterson, D. and Cavalcanti, R. 1997. Abordagens Inovadoras para Conservação da Biodiversidade no Brasil: Os Corredores das Florestas Neotropicais. Volume 1 Aspectos Gerais, 113pp., Volume 2 - Amazônia, 260pp., Volume 3 - Mata Atlântica, pp.155, Versão 2.0. PP/G7 - Programa Piloto para a Proteção das Florestas Neotropicais: Projeto Parques e Reservas. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Ayres, J.M. & Ayres, C. 1979. Aspectos da caça no alto Rio Aripuanã. Acta Amazonica, 9(2): 287-298. Ayres, J.M. & Best, R.C. 1979. Estratégias para a conservação da fauna Amazônica. Supl. Acta Amazonica, 9(4): 81-101. Ayres, J.M. & Clutton-Brock, T.H. 1992. River boundaries and species range size in Amazonian primates. American Naturalist, 140: 531-537. Ayres, J.M. & Deustch, L.A. 1980. Os Primatas da região Amazônica. Revista Geográfica Universal, 87: 70-82. Ayres, J.M. & Jonhs A.D. 1987. Conservation of white-uakaris in Amazon várzea. Oryx, 21(2): 74-80. Ayres, J.M. & Marigo, L.C. 1995. Observações sobre o comportamento da Macucaua no rio Japurá durante a cheia. Ararajuba, 3: 70-72. Ayres, J.M. & Martins, E.S. 1989. Biologia e ecologia de primatas Amazônicos: avaliação e perpectivas. In: Biologia e ecologia humana na Amazonia: avaliação e perpectivas. W. Neves (ed.), p.111-119. Coleção Eduardo Galvão: Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém. AYRES, J.M. & MILTON, K. 1981. Levantamento de primatas e habitat no rio Tapajós. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, Nova Série, Zoologia, 111: 1-11. Ayres, J.M. 1981. A Universidade e o paradoxo Amazônico. Raízes, 1(1): 3. Ayres, J.M. 1981. Observações sobre a ecologia e comportamento dos cuxiús (Chiropotes albinasus & Chiropotes satanas, Cebidae: Primates). Grafisa, Belém, Brasil. 142 p. Ayres, J.M. 1985. A New Squirrel Monkey in Brazilian Amazonia.Twicross Zoo News, 1(3): 9. Ayres, J.M. 1985. Monkeys in the flooded forest of Brazilian Amazonia. Primate Eye, 26: 10. Ayres, J.M. 1985. On a new species of squirrel monkey, genus Saimiri, from Brazilian Amazonia (Primates, Cebidae). Papéis Avulsos Zoologia, São Paulo, 36(14): 147-164. Ayres, J.M. 1985. The white uakaris: seed predators of the Amazonian flooded forests. Twicross Zoo News, 1(3): 6-8. Ayres, J.M. 1986. Conservation and Brazilian Amazonia. Primate eye, 28:14-17. Ayres, J.M. 1986. Some aspects of social problems facing conservation in Brazil. Trends in Ecology and Evolution, 1(2): 48-49. Ayres, J.M. 1986. Some aspects of social problems facing conservation in Brazil. Tree, 1(2): 48-49. Ayres, J.M. 1986. The conservation status of the white uakaris. Primate Conservation, 7: 22-26. Ayres, J.M. 1986. Uakaries and Amazonian Flooded Forest. Ph.D. Thesis, Cambridge University, UK. Ayres, J.M. 1987. Seed selection by uakaris in relation to fruit morphology and chemistry. Int. J. Primatol., 8(5): 434. Ayres, J.M. 1988. Primate Societies by B. Smuts et al. University of Chicago Press. Trends in Ecology and Evolution (Book Review), 3(7): 180-181. Ayres, J.M. 1989. A questão ecológica na Amazônia. In: Estudos e Problemas Amazônicos: História Social e Econômica e Temas Especiais. p.129-136. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Pará/Secretaria do Estado de Educação, Belém. Ayres, J.M. 1989. Comparative Feeding Ecology of Cacajao and Chiropotes. Journal of Human Evolution, 18: 697-716. Ayres, J.M. 1989. Debt-for-equity swaps and the conservation of tropical rain forests. Trends in Ecology and Evolution, 4(11): 331-332. Ayres, J.M. 1990. Brazilian nutcracker suite. Wildlife Conservation, novembro/dezembro: 94-103. Ayres, J.M. 1990. Ecological factors influencing rarity in pitheciines. In: XIIIth Congress of the International Primatological Society. Nagoya and Kyoto. p.164. Ayres, J.M. 1990. Scarlet faces of the Amazon. Natural History (AMNH), 90(3): 32-41. Ayres, J.M. 1991. Field Guide of Neotropical Mammals (by Louise Emmons). Chicago University Press. Trends in Ecology and Evolution (Book Review), 6(5): 169-170. Ayres, J.M. 1992. Conservação da diversidade biológica na Amazônia. Anais do Seminário Internacional sobre Meio Ambiente, Pobreza e Desenvolvimento da Amazônia (Sindamazonia). p.133-136. Governo do Estado do Pará, Belém. Ayres, J.M. 1993. Amazonian Mammals. In: Amazonia: Flora, Fauna. S. Monteiro e L. Kaz (eds.), p.273-287. Edições Alumbramento/Livroarte Editora, Rio de Janeiro. Ayres, J.M. 1995. As matas de várzea do Mamirauá: médio rio Solimões. Fotografias, Luiz Claudio Marigo; mapas gráficos, A. Martins; aquarelas, Jenevora Searight. Brasília, DF: CNPq; Tefé, AM: Sociedade Civil Mamirauá. Estudos do Mamirauá, Volume I; 130 p. Ayres, J.M. 1995. Mamirauá: a biodiversity conservation project the Amazonian flooded forest. Asian Wetland News, 8(1): 12-14. Ayres, J.M. 1997. Mamiraua: El desafio de preservar la diversidad de la varzea amazonica.In: Uso Sostenible de Humedales en America del Sur. T. Granizo (ed.), p.57-62. UICN-Sur, Quito, Ecuador. Ayres, J.M. 2000. The Brazilian connection. Wildlife Conservation, August: 36-46. Ayres, J.M. 2001. The conservation of the biodiversity in Amazonia. In: Wonders and frontiers of science. J. Palis and J. Galicia (eds.), p.77-93. Ministério da Ciência e Tecnologia e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasília, DF. Ayres, J.M.; Alves, A.R.; Queiroz, H. L.; Marmontel, M.; Moura, E.; Magalhães Lima, D.; Azevedo, A.; Reis M.; Santos, P.; da Silveira, R.; Masterson, D. 1999. Mamirauá, the conservation of Biodiversity in an Amazonian Flooded Forests. In: VARZEA, Diversity, Development, and conservation of Amazonia's floodplains. C. Padoch, J.M. Ayres, M. Pinedo-Vasquez and P. Henderson (eds). p.203-216, Advances in Economic Botany, Volume 13. The New York Botanical Garden Press, New York. Ayres, J.M.; Barthem, R.B.; Lima-Ayres, D.M.; Albernaz, A.L.M.; Silveira, R.; Santos, P. & Queiroz, H.L. 1997. Mamirauá: un proyeto de preservacion de la biodiversidad de la vázea amazonica. In: Manejo de Fauna Silvestre en la Amazonia. T. Fang, R.Bodmer, R.Aquino and M.Valqui (eds.), p. 55-64. UNAP, University of Florida, UNDP/GEF. Ayres, J.M.; Bodmer, R.E. & Mittermeier, R.A. 1991.Financial considerations of reserve design in countries with high primate diversity. Conservation Biology, 5(1): 109-114. Ayres, J.M.; Bonsiepe, J.I. & Clare, T.T. 1989. A preliminary survey of monkeys and habitat in northeastern Marajó Island. Primate Conservation, 10: 21-22. Ayres, J.M.; Bonsiepe, J.I. & TOWNSHEND, T.J. 1989. Notes on monkeys and habitat in the northeast of Marajó Island, Brazil. Primate Conservation, 10: 21-22. Ayres, J.M.; Lima, D.M.; Martins, E.; Barreiros, J.L.K. 1991. On the track of the road: changes in subsistence hunting in a Brazilian Amazonian village. In: Neotropical Wildlife Use and Conservation. J. Robinson, K. Redford and C. Freese (eds.), pp.8292. Chicago University Press, Chicago. Ayres, J.M.; Lima-Ayres, D.M.; Albernaz, A.L.; Alves, A.R.P.; Moura, E.; Queiroz, H.L.; Santos, P.; Barthem, R.B. & Silveira, R. 1996. Mamirauá: Um novo modelo de Estação Ecológica. Ciência Hoje, 20(118): 24-33. Ayres, J.M.; Mittermeier, R.A. & Constable, I. 1980. A distribuição geográfica e situação atual dos sagüis de cara nua. Bol. FBCN, Rio de Janeiro, 16: 62-68. Ayres, J.M.; Moura, E.A.F. & Lima-Ayres, D. 1994. Estação Ecológica Mamirauá: o desafio de preservar a várzea Amazônica. In: Trópico em Desenvolvimento: Alternativas contra a Pobreza e a Destruição Ambiental do Própico Húmido. Série POEMA, pp.35-52. Universidade Federal do Pará, Belém. Ayres, J.M; Mittermeier, R.A. & Constable, I. 1982. Brazilian Tamarins on the way to extinction? Oryx,16(4): 329-333. AZEVEDO, A.D.R.P.; AYRES, J.M.C.; SILVA JÚNIOR, J.S. & FERNANDES, M.E.B. 1991. Banco de dados sobre primatas da Amazônia - PrimatAM. In: A Primatologia no Brasil vol. 3. A.B. Rylands e A.T. Bernardes (eds.), p.445-449. Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte, MG. AZEVEDO, A.D.R.P.; AYRES, J.M.C.; SILVA JÚNIOR, J.S. & FERNANDES, M.E.B. 1989. Banco de dados sobre primatas da Amazônia - PrimatAM. In: Resumos do XVI Congresso Brasileiro de Zoologia. João Pessoa, PB. p.118. Bodmer, R.E. & Ayres, J.M. 1991. Sustainable development and species diversity in Amazonian forests. Species, 16: 22-24. Davis, C.R; Ayres, J.M.; Dye, C. & Deane, L.M. 1991. Malaria Infection rate of Amazonian primates increases with body weight and group size. Functional Ecology, 5: 655-662. Howard, W.; Ayres, J.M.; Lima-Ayres, D.M. & Armstrong, G. 1995. Mamirauá: a case of biodiversity conservation involving local people. Comonwealth Agroforesty Review, 74(1): 76-79. Johns, A.D. & Ayres, J.M. 1987. Bearded sakis beyond the brink. Oryx, 21(3): 164-167. Lima, D.M. & Ayres, J.M. 1989. Underdeveloping the Amazon-by Stephen BunkerChicago University Press. Trends in Ecology and Evolution (Book Review), 4(8): 250251. Lima-Ayres, D.; Moura, E.A.F. & Ayres J.M. 1997. Mamirauá: ribeirinhos e a preservação da biodiversidade da Várzea amazônica. In: Abordagens Interdisciplinares para a Conservação da Biodiversidade e Dinâmica do Uso da Terra no Novo Mundo. G.A.B. da Fonseca, M. Schmink, L.P. Pinto e F. Brito (eds.). Conservation International, Universidade federal de Minas Gerais e University of Florida. MamirauÁ. 1996 Mamirauá: Management Plan (synthesis). Coordinator of the Elaboration Team. SCM, CNPq & IPAAM. Brasília - DF, 96p. Marsh, C.W.; Johns, A.D. & Ayres, J.M. 1987. Effects of habitat disturbance on rain forest primates. In: Primate Conservation in Tropical Rain Forest. C.W.Marsh and R.A.Mittermeier (eds.), p.83-107. Alan R.Liss, New York. Martins, E.S.; Ayres, J.M. & Ribeiro do Valle, M.B. 1988. On the status of Ateles belzabuth marginatus and notes on other monkeys of the Iriri River basin. Primate Conservation, 9: 87-91. MITTERMEIER, R.A.; SCHWARZ, M. & AYRES, J.M. 1992. A new species of marmoset, genus Callithrix Erxleben, 1777 (Callitrichidae, Primates) from the Rio Maués Region, State of Amazonas, Central Brazilian Amazonia. Goeldiana Zoologia, 14: 1-17. Mittermeier, R.A.; Werner, T.; Ayres, J.M. & Fonseca, G.B. 1992. O País da megadiversidade. Ciência Hoje, 14(81): 20-27. NUNES, A.P.; AYRES, J.M.; MARTINS, E.S. & SILVA JÚNIOR, J.S. 1988. Primates of Roraima (Brazil). I. Northeastern part of the Territory. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Zool., 4: 87-100. NUNES, A.P.; AYRES, J.M.; MARTINS, E.S. & SILVA JÚNIOR, J.S. 1998. Primates of the Ilha de Maracá. In: The biodiversity and environment of an Amazonian rainforest. W. Milliken and J. Ratter (eds.), p.143-150. J. Wiley, London. Oliveira, J.M.; Lima, M.G.; Bonvincino, C.; Ayres, J.M. & Fleagle, J. 1985. Preliminary observations on the White-faced Saki (Pithecia pithecia, Cebidae: Primates). Acta Amazonica, 15(1-2): 249-263. Padoch, C; Ayres, J.M.; Pinedo-Vasquez, M.; Henderson, P. (eds). 1999. VARZEA, Diversity, Development, and conservation of Amazonia's floodplains. Advances in Economic Botany, Volume 13. The New York Botanical Garden Press, New York. 407 p. PIIM, S.L.; Ayres, J.M.; BALMFORD, A.; BRANCH, G.; BRANDON, K.; BROOKS, T.; BUSTAMANTE, R.; COSTANZA, R.; COWLING, R.; CURRAN, L.M.; DOBSON, A.; FARBER, S.; FONSECA, G.A.B.; GASCON, C.; KITCHING, R.; McNEELY, J.; LOVEJOY, T.; MITTERMEIER, R.A.; MYERS, N.; PATZ, J.A.; RAFFLE, B.; RAPPORT, D.; RAVEN, P.; ROBERTS, C.; RODRIGUEZ, J.P.; RYLANDS, A.B.; TUCKER, C.; SAFINA, C.; SAMPER, C.; STIASSNY, M.L.J.; SUPRIATNA, J. WALL, D.H. & WILCOVE, D. 2001. Can we defy nature's end? Science, 21(293): 2207-2208. RYLANDS, A.B.; MITTERMEIER, R.A.; PILGRIM, J.; GASCON, C.; FONSECA, G.A.B.; CARDOSO DA SILVA, J.M.; MITTERMEIER, C.G.; BROOKS, T.; RODRÍGUEZ, J.V.; SINGH, J.; UDENHOUT, W.; FAMOLARE, L.; WALDRON, N.; MALONE, S.; INCHAUSTY, V.H.; PRADO, C.P.; ROCA, R.; CAVALCANTI, R.; ARJONA, F.; LOPEZ, F.; HUTCHINSON, C.; ROOSMALEN, M.G.M.; AYRES, J.M.; FORSYTH, A.; BOWLES, I.; KORMOS, C.; MEKLER, A.; WALLER, R.; PALACIOS, E.; MIRANDA, F.; FLORES, A.L.; DÁVALOS, L.; NELSON, R.; FAT, A.T.S.; CHUN, J.; AKRE, T. & RUEDA, J.V. 2002. Amazonia. In: Wilderness earth's last wild places. P.R. Gil, C.G. Mittermeier, J. Pilgrim, G.A.B. Fonseca, W.R. Konstant and T. Brooks (eds.), p.57-107. CEMEX, S.A., Mexico City. Schneider, H.; Sampaio, M.I.; Schneider, M.P.C.; Ayres, J.M.; Barroso, C.M.L.; Hamel, A.T.; Silva, B.T.F. & Salzano, F.M. 1991. Coat color and biochemical variation in Amazonian wild populations of Alouatta belzebul. American Journal of Physical Anthropology, 85: 85-93. Wallace, r.b.; painter, R.L.E.; taber, a.b. & ayres, j.m. 1996. Notes on a distributional river boundary and southern range extension for two species of Amazonian primates. Neotropical Primates, 4(4): 149-151. Relatórios Técnicos: Ayres, J.M & Martins, E.S. 1987. Faunistic Survey of Jari River (Pará and Amapá). Relatório entregue a LEME S.A. 37 p. Ayres, J.M. & Martins, E.S. 1987. Preliminary report on the Survey of Primates in the Xingu and Iriri Rivers. Academia Brasileira de Ciências/CNEC/ELETRONORTE, MME. 23p. Ayres, J.M. 1977. Revisão bibliográfica sobre o cuxiú-de-nariz-branco (Chiropotes albinasus E. Geoffroy & Deville, 1848). Unpublished report to the Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM. Ayres, J.M. 1978. Situação atual da área de ocorrência do cuxiú (Chiropotes satanas satanas). Unpublished report to IBDF/MA and IUCN PSG/SSC. 40p. Ayres, J.M. 1983. Survey of Mammals and Birds in the Araguaia River. Unpublished report to ELETRONORTE, MME., 30p. Ayres, J.M. 1984. Proposal to the creation of Mamirauá Ecological Station. Unpublished proposal to SEMA/MINTER, 44p. w/ photos of L.C. Marigo. Ayres, J.M. 1988. Proposal to the creation of Mamirauá Ecological Station. Unpublished proposal to SEMA/MINTER, 44p. w/ photos of L.C. Marigo. Ayres, J.M. 1990. A Preliminary Strategy for Conservation of Brazilian Amazonia. World Wide Fund for Nature-UK, London. 19p. Ayres, J.M. 1995. Proposal for the creation of a bird sanctuary on the mangroves of coastal Pará (município de Bragança). Relatório enviado para a Sociedade Civil Mamirauá, Belém, PA. 6p. Ayres, J.M., Silva, V.M.F. & Nelson, B. 1997. Proposal for the creation of the Sustainable Development Reserve of Amanã, Brazil. Unpublished proposal to the State of Amazonas. Ayres, J.M.; Joly, C.A. & FerreirA, A.G. 1990. Plan for Ecological Research for the National research Council of Brazil 1990-1995. Brasilia, D.F. Ayres, J.M.; Queiroz, H.L.; Viana, J.P.; Bezerra, N. & Azevedo, D. 1999. What Tefé and local residents think of Mamirauá project. Relatório enviado para a Sociedade Civil Mamirauá, Belém, PA, Tefé, AM. 70p. Bodmer, R.E.; Lima, D.M & Ayres, J.M. 1991. Plan for the implementation of the Estação Ecológica do Lago Mamirauá, Amazonas, Brazil. Relatório enviado para a Sociedade Civil Mamirauá, Belém, PA. 125p. Memorial Márcio Ayres Em 2008, foi inaugurado na sede do Instituto Mamirauá, em Tefé, o Memorial Márcio Ayres, construído com recursos da família Ayres. O memorial mostra o histórico das transformações alcançadas pelo biólogo que dedicou-se ao desenvolvimento sustentável da Amazônia. O espaço reúne fotos, livros, equipamentos, entre outros.