Nesta edição: Recomendamos
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Março 2013 Nesta edição: Um dia com... (2ª parte) J. MANUEL GARCÍA BAUTISTA Nesta última parte da entrevista, ficaremos a conhecer mais alguns dos enigmas que rodearam os marinheiros nas suas travessias. Experiências saborosas: CALDEIRADA À ALGARVIA Para os primeiros dias de frio, nada melhor do que desfrutar de um dos pratos típicos do Algarve português: uma deliciosa caldeirada de peixe e marisco. Zona verde: P. N. DO SUDOESTE ALENTEJANO E DA COSTA VICENTINA Trata-se do mais bem conservado trecho do litoral europeu, com espécies únicas da fauna e da flora, bem como algumas das melhores praias do país. Joias escondidas: PARQUE CARLOS DE MESA Este recanto de Coria del Río vai desvendar um lugar verdadeiramente encantador, tendo como pano de fundo umas imponentes vistas sobre o Guadalquivir. 1 Recomendamos Até 19/6/13 Vila do Bispo EXPOSIÇÃO “HENRIQUE, O INFANTE QUE MUDOU O MUNDO”: exposição temática permanente sobre a história de Henrique o Navegador, a mais importante figura do início da era dos Descobrimentos. Mais informações: www.visitalgarve.pt. 16-17/3 Palos de la Frontera FEIRA MEDIEVAL DOS DESCOBRIMENTOS: Palos de la Frontera converte-se numa vila típica do século XV para reviver o regresso das caravelas em 15 de março de 1493, com o grande desfile da chegada, ao Porto de Palos, dos marinheiros dos Descobrimentos, e um Grande Mercado Medieval com quase 200 postos. Mais informações: www. feriadeldescubrimiento.es Um dia com... José Manuel García Bautista (2ª parte) No mês passado, conhecemos José Manuel García Bautista, um dos nomes mais sonantes da divulgação e investigação paranormal em Espanha. Nesta última parte, vamos conhecer mais alguns dos enigmas que rodearam os marinheiros nas suas travessias. Existem testemunhos de sucessos paranormais? Sim, ao longo da história da navegação, encontramos sucessos curiosos relacionados com o mar. Posso dar lhe dois exemplos: em 15 de maio de 1879, o navio britânico “Vulture”, ao navegar no Golfo Pérsico, observou na água umas misteriosas ondas luminosas que se moviam a grande velocidade e que descreveu como “uma roda luminosa gigantesca”. Em 11 de junho de 1881, o “La Baccante”, embarcação australiana que navegava no Índico, avistou um “estranho navio resplandecente no horizonte”. As trovoadas produziam, nos mastros dos navios, os chamados ”fogos de Santelmo” que se manifestavam com um resplendor azul. As velhas lendas asseguram que a tripulação julgava tratar-se dos marinheiros que procuravam a paz. É verdade? Podes contar nos algum “mistério do mar” que tenha sobrevivido à passagem do tempo? É a mais pura das verdades. Temos o exemplo do “holandês voador”. Reza a lenda que o capitão de um galeão do século XVII partiu de Amesterdão rumo à Índia Oriental, em busca de fortuna. Exímio marinheiro mas pouco escrupuloso, foi surpreendido por uma tempestade no “Cabo das Tormentas”, mas decidiu prosseguir, desafiando assim Deus e sofrendo maldições... Deus executou o seu castigo, convertendo-o a ele e à sua tripulação em espectros condenados a vaguear por toda a eternidade. O mais surpreendente é que existem muitos relatos de marinheiros e tripulações que afirmaram ter avistado o mítico barco amaldiçoado. Um exemplo muito claro é o que aconteceu com o “Octavius”, conhecido como “Caixão Flutuante”. Em 1775, o baleeiro gronelandês Herald avistou um barco ao cruzar o Atlântico Norte. Apesar do sol, estava coberto de geada. O capitão e os seus homens entraram no “fantasmagórico” barco, encontrando nele 33 corpos congelados e uma nota na bitácula: tinham partido de Inglaterra rumo à China catorze anos antes. O Octavius tinha estado preso no Oceano Ártico e tinha cruzado a lendária Passagem do Noroeste, muito importante para o intercâmbio comercial entre a Ásia e a Europa. A rota em números 5 naus compunham expedição comandada por Magalhães e Elcano que culminou na Primeira Volta ao Mundo. Em Com 1969 157 o Ministério da Agricultura cria o Parque Nacional de Donana como medida de proteção da reserva biológica. metros de altura, a Torre de Aspa constitui o ponto mais alto da costa do Algarve. 2 19% dos pilotos das embarcações das frotas do século XVI são originários da província de Huelva. Experiências saborosas: Caldeirada à algarvia No Algarve português, poderá, melhor do que em qualquer outro lugar, degustar os deliciosos peixes e mariscos do Oceano Atlântico. Por isso, alguns dos pratos mais típicos da zona são as caldeiradas ou as sopas de peixe, como esta “Caldeirada à algarvia”. Ingredientes: • 1,4 Kg. de peixe (cantarilho, congro, peixe galo, raia, tamboril, corvina, etc...) • 600 g de tomate maduro • 2 dl de azeite • 300 g de cebolas • 3 dentes de alho • 1 pimento verde • 1 dl de vinho branco seco • 1 ramo de salsa • 1 folha de louro • 400 g de batatas • 400 g de ameijoas • sal grosso e pimenta a gosto Zona verde: Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina Faz parte da Rede Nacional de Áreas Protegidas de Portugal e da Rede Natura 2000, por constituir uma Zona Especial de Conservação (ZEC). Conta com uma superfície de 131.000 hectares e destaca-se pela biodiversidade dos seus habitats e comunidades litorais. A sua paisagem é marcada pelas escarpas e falésias que refletem a erosão provocada pelo vento e pelo mar, dando-lhes várias formas e tonalidades com o passar do tempo. 1. Arranje o peixe, retirando as escamas e as entranhas. Corte-o aos pedaços e tempere o com sal. 2.Lave bem as ameijoas, colocando-as num recipiente e cobrindo-as com água do mar. Aguarde que abram e soltem a areia que possam conter. Lave-as com água fria. 3.Corte a cebola, os tomates e os pimentos às rodelas. Descasque, lave e corte as batatas às rodelas. 4.Numa panela, coloque, em camadas alternadas, o peixe, a cebola, os tomates, os pimentos, as batatas, os alhos, o louro e a salsa. Por fim, coloque as ameijoas. Regue com vinho branco e um pouco de água. Adicione o azeite e a pimenta. 5.Complete o tempero, tape a panela e leve a cozer em lume brando. Destacam-se aqui espécies endémicas de flora e comunidades de aves, e a zona constitui igualmente uma parte importante das rotas das aves migratórias. As praias, muito procuradas pelos aficionados do surf, estão entre as melhores do país. A variedade é enorme, incluindo desde vastos areais até pequenas praias escondidas entre falésias e rochas. Mais informações em www.icnf.pt. 3 Joias escondidas: Parque Carlos de Mesa O parque tem origem numa iniciativa pioneira de educação ambiental que teve lugar em 1924. O presidente da câmara, Carlos de Mesa, organizou uma “Festa da Árvore”, como continuação daquela que ocorreu em 1916, altura em que foram plantadas centenas de palmeiras mas, nesta ocasião, as pessoas semeavam acácias e comprometiam-se a adotar um exemplar e a cuidar dele. Mais tarde, a celebração de jornadas sucessivas permitiu ampliar e melhorar o parque. A margem direita do Guadalquivir é um belo cenário que adquire uma magia especial quando contemplado desde o Parque de Carlos Mesa, em Coria del Río (Sevilha). Criado no início do século, este parque é um lugar ideal para passear e desfrutar da natureza. A abundante vegetação, as magníficas vistas do Guadalquivir, com a várzea sevilhana ao fundo e os quiosques, fazem do Parque Carlos de Mesa um lugar encantador. Tanto assim é que é comum encontrar amantes da pintura a retratarem este deslumbrante quadro. Mais conhecido pela população local como “O Paseíto”, o Parque Carlos de Mesa é lugar de celebração de diversas festas, de entre as quais se destaca a Festa do Albur que tem lugar em maio. Nesta festa, a Câmara convida os habitantes de Coria a comer albures pescados ali mesmo, no rio Guadalquivir: chegam a ser distribuídos cerca de 1000 kilos de albures fritos. A sua situação privilegiada junto ao passeio marítimo do rio é ideal para se sentar a escutar as lendas históricas da localidade: o desembarque em Coria do Apóstolo Santiago; a chegada dos vikings; o assentamento de um grupo de samurais que acompanhava o embaixador japonês Hasekura em 1617... Igualmente espetacular é ver o desfile de todo o tipo de embarcações, em especial as de grande porte que se assomam de forma imponente acima dos casarios da povoação. Também se realizam aqui concursos de flores, pátios e balcões corianos, bem como de gastronomia. E, junto ao Parque, no Prado de la Soledad, celebra-se em setembro a Feira de Coria del Río. Mais informações em www.turismosevilla.org. 4 Sabia que...? O Capitão Araña existiu mesmo: Na época dos movimentos emancipadores que tiveram lugar nos territórios espanhóis do ultramar, o rei teve que recrutar um grande número de homens da Península para combater os movimentos de insurreição. Uma das principais figuras desse recrutamento terá sido um tal de Capitão Arana ou Araña. Contudo, chegada a hora de embarcar, o dito Capitão desapareceu como que engolido pela terra. Desde então, usa-se em Espanha a expressão ser (ou fazer-se de) Capitão Araña para descrever alguém que, depois de aliciar outros a realizarem uma tarefa difícil, furta-se ao trabalho. No século XVI uma carta demorava cerca de dois anos e meio a chegar de Lisboa ao Japão e a resposta à mesma só era recebida após... cinco anos! Antigamente, os marinheiros acreditavam que a água “fervia” ao sul do Bojador, porque viam a espuma das ondas que se forma nessa zona por causa de um recife. 5 Ligações de interesse DELEGAÇÕES DE TURISMO: PROVÍNCIA DE SEVILHA Plaza del Triunfo, 1 41001 Sevilla Tel: (+34) 954 210 005 [email protected] LEBRIJA C/Tetuán, 15 41470 Lebrija - Sevilla Tel: (+34) 955 974 068 www.lebrija.es PALOS DE LA FRONTERA Casa Museu Martín Alonso Calle Cristóbal Colón, 34 21810 Palos de la Frontera - Huelva Tel: (+34) 959 100 041 [email protected] CORIA DEL RÍO C/ Cervantes, 81 41100 Coria del Río-Sevilla Tel: (+35) 954 771 317 [email protected] VILA DO BISPO E SAGRES Rua Comandante Matoso 8650-357 Sagres Vila do Bispo – Sagres Tel: (+35) 282 624 873 [email protected]