19/04/2012 1 Protoctistas Protoctistas – As Algas Protoctistas

19/04/2012
Protoctistas – As Algas
Protoctistas – As Algas
1) Características gerais das Algas
Biologia
• As algas vivem em ambientes aquáticos (marinho/dulcícola) ou
em ambientes de terra firme, sobre superfícies úmidas;
Tema:
Protoctistas - As
Algas
• Muitas espécies são unicelulares (isoladas/colônias), enquanto
outras são multicelulares (não formam tecidos verdadeiros);
Profº
Marcos Vinícius
• O corpo das algas pluricelulares é chamado de talo;
Protoctistas – As Algas
Protoctistas – As Algas
1) Características gerais das Algas
1) Características gerais das Algas
• Todas as algas são indivíduos eucariontes, autótrofos e
clorofiladas;
• A maioria das algas possuem células dotadas de parede celular;
• Os pigmentos fotossintetizantes das algas estão escondidos dentro
dos plastos;
• Toda cloroplasto contém Clorofila a, essencial ao processo de
fotossíntese, e um ou mais tipos de clorofila (b, c e d) dependendo
da espécie;
• Outros pigmentos:
• Carotenos e Xantofilas coloração marrons, amareladas ou
avermelhadas;
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1) Características gerais das Algas
• A maioria das algas microscópicas são abundantes nas superfícies
dos mares e de grandes lagos, onde juntamente com protozoários,
larvas de diversos animais, microcrustáceos, etc., constituem o
plâncton.
Fitoplâncton
• Constituído
basicamente por algas
fotossintetizante;
Zooplâncton
• Constituídos pelos seres
heterotróficos que se
alimentam de algas.
• Em quase todas a parede celular, apresenta celulose em sua
composição, em geral combinadas com outras substâncias, como:
Ágar
Carragenina
Carbonato
de cálcio
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2) Importância das Algas
São utilizadas como alimento pelos consumidores.
São responsáveis pela maior quantidade de oxigênio
liberado na atmosfera.
Cerca de 90% da fotossíntese realizada no planeta é
atribuído as algas planctônicas e cianobactérias.
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2) Importância das Algas
3) Classificação das algas
As macroalgas marinhas servem de refúgio para grande
variedade de organismos marinhos
• As algas são classificadas de acordo o tipo de pigmento que
apresentam, o tipo de parede celular e o tipo de produto de
reserva;
CLASSIFICAÇÃO DAS ALGAS
DIVISÃO
PIGMENTOS
PAREDE CELULAR
MATERIAL DE RESERVA
Euglenophyta
Clorofilas (a e b) e
carotenos e
xantofilas
Sem parede celular
Paramilo
Pyrrophyta
(Dinophyta)
Clorofilas (a e c) ,
Carotenos e
Xantofilas
Celulose
Amido e óleo
Chrysophyta
(Algas douradas)
Clorofilas (a e c),
Carotenos e
Fucoxantina
Celulose (em alguns
casos com dióxido de
silício)
[Pectina + Sílica]
Óleos e
Crisolaminarina
(polissacarídeo)
• Algumas servem como indicadoras de poluição.
• Por exemplo, uma grande quantidade de algas do tipo
alface-do-mar (algas verdes) em determinada região indica
um excesso de afluentes nitrogenados, que, geralmente, são
levados ao mar através da rede de esgoto.
Protoctistas – As Algas
Protoctistas – As Algas
3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
• As algas são classificadas de acordo o tipo de pigmento que
apresentam, o tipo de parede celular e o tipo de produto de
reserva;
CLASSIFICAÇÃO DAS ALGAS
DIVISÃO
PIGMENTOS
PAREDE CELULAR
MATERIAL DE RESERVA
Clorophyta
(Algas verdes)
Clorofilas (a e b),
Carotenos e
Xantofilas
Celulose
Amido
Phaeophyta
(Algas pardas)
Clorofilas (a e c)
Carotenos e
Fucoxantina
Celulose e algina
Óleos e laminarina
Rodophyta
(Algas vermelhas)
Clorofilas (a e d)
Caroteno,
Ficoeritrina e
Ficianina
Celulose, ágar e
carragenina.
Amido das florídeas
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A – FILO Euglenophyta (euglenóides)
• Unicelulares e flageladas;
• Sem parede celular;
• Maioria dulcícola;
• Nutrição mixotrófica
• Reprodução assexuada
• Divisão binária ou Cissiparidade
longitudinal
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
A – FILO Euglenophyta (euglenóides)
B – FILO Pyrrophyta (dinoflagelados)
Estigma
Flagelo
Núcleo
• Unicelulares e flageladas
• Maioria é marinha;
Grão de
Paramilo
Peridinium
• “algas de fogo” – Bioluminescência;
Vacúolo Contrátil
Cloroplasto
Noctiluca
Ceratium;
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Protoctistas – As Algas
3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
MARÉ VERMELHA
MARÉ VERMELHA
É causada pelo
excesso de
dinoflagelados do
gênero Gonyaulax
nas águas do mar;
Eles produzem uma
substância Tóxica que
pode causar a morte
de peixes e outros
vertebrados marinhos
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
MARÉ VERMELHA
MARÉ VERMELHA
Ontem, terça-feira de carnaval, um
assustador fenômeno aconteceu nos
Estados Unidos. Milhões de peixes
mortos apareceram boiando no mar,
na costa do estado da California. Os
cientistas acreditam que a carnificina
ocorreu por causa da maré vermelha
que forçaram os peixes (anchovas,
sardinhas,
etc)
a
morrerem
aglomerados,
esprimidos
e
sufocados nas águas próximas ao
porto King Harbour, na praia de
Redondo.
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
C – FILO Chrysophyta (diatomáceas)
C – FILO Chrysophyta (diatomáceas)
• Possuem uma parede celular
impregnada de sílica;
• Frústula – carapaça formada
por duas peças que se
encaixam perfeitamente;
Rio Negro, Patagonia Argentina. Diatomitos,
rocha sedimentar biogénica.
Quando essas algas morrem suas carapaças se depositam no
fundo do mar originando uma rocha sedimentar chamada
diatomito.
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
C – FILO Chrysophyta (diatomáceas)
DIATOMITOS – ALGUMAS UTILIZAÇÕES
Abrasivos
para
polimento
Materiais
explosivos
Filtros
Creme dental
Habitações
(tijolos)
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
D – FILO Chlorophyta (Algas verdes)
D – FILO Chlorophyta
• Uni ou pluricelulares;
• Associações
(Endossibioses)
• Hábitats aquáticos e terrestres úmidos
(tronco de árvores, superfície da neve)
• Alguma
clorofíceas
vivem associadas a
fungos,
constituindo
liquens;
• É considerado um grupo ancestral das
briófitas e das plantas vasculares;
• No litoral brasileiro é comum
encontrar a clorofícea macroscópica
Ulva lactuca, popularmente conhecida
como alface-do-mar;
Líquen
Líquen folioso
Fruticoso
Ulva lactuca
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
D – FILO Chlorophyta (Algas
E – FILO Phaeophyta (Algas pardas / marrons)
verdes)
• Pluricelulares com talo diferenciado
em caulóides, filóides e rizóides;
• Associações
(Endossibioses)
• Outras vivem no interior
de
células
animais,
principalmente cndários
de água doce como a
Hydra, sendo chamados
de zoocleras;
• Talos flutuantes, apresentam vesícula
de ar. Ex. Sargassum;
• Predominantemente marinhas;
A cor verde do cnidário Hydra viridis, com
pouco mais de 1cm, resulta da associação
de algas verdes microscópicas que vivem
harmoniosamente dentro do animal
trocando benefícios.
• Apresentam a cor amarronzada
devido ao pigmento carotenóide
fucoxantina (pigmento amareloalaranjado);
Sargassum
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Protoctistas – As Algas
3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
E – FILO Phaeophyta
E – FILO Phaeophyta (Algas pardas / marrons)
• Muitas feofíceas são
gigantescas, como as
kelps,
do
gênero
Macrocystes que formam
verdadeiras
“florestas
submarinas”
• Na parede celular encontra-se ácido
algínico (algina), muito usado na
indústria para dar consistência aos
alimentos, tornar a espuma da cerveja
mais espessa, funcionam também
como emulsionante em sorvete,
doces e maioneses,
ácido algínico
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
F – FILO Rhodophyta (Algas vermelhas)
F – FILO Rhodophyta
• Pluricelulares;
• Da parede celular dessas
algas podem ser extraidas
substâncias
de
grande
utilidade industrial como a
carragenina, utilizada na
industria
de
balas
(emulsificante),
• Predominantemente marinhas,
crescendo em meio as rochas;
gênero Gigartina
• Sua cor característica é devido ao
pigmento vermelho ficoeritrina;
gênero Bonnemaisonia
Halymenia durvillae
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Protoctistas – As Algas
3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
F – FILO Rhodophyta (Algas vermelhas)
F – FILO Rhodophyta (Algas vermelhas)
• Da parede celular dessas algas
podem ser extraidas substâncias
de grande utilidade laboratorial
como ágar-ágar que é utilizado na
indústria farmacêutica, como
meio de cultura para bactérias;
• Da parede celular dessas algas
podem ser extraidas substâncias
de grande utilidade laboratorial
como ágar-ágar que é utilizado na
na medicina, na fabricação de
cápsulas de remédios e de
vitaminas;
Distinguindo Escherichia coli (1 e
3) de Salmonella enterica
Typhimurium (2 e 4) recorrendo
a meios diferenciais.
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3) Classificação das algas
3) Classificação das algas
F – FILO Rhodophyta
F – FILO Rhodophyta
• São utilizadas para fazer
moldes dentários e alguns
medicamentos contra prisão
de ventre;
• Atualmente alguns exames
eletroforese de DNA, técnica
utilizada para identificação do
DNA, utiliza o ágar na forma
de agarose purificada;
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3) Classificação das algas
4) Reprodução nas algas
F – FILO Rhodophyta (Algas vermelhas)
A – REPRODUÇÃO ASSEXUADA
– DIVISÃO BINÁRIA
• Utilizada também na alimentação
humana,
especialmente
na
culinária japonesa, como gênero
Porphyra (nori), usadas em sushis,
sendo muito ricas em proteínas,
carboidratos, vitaminas e minerais.
Gel de agarose após electroforese de
fragmentos de DNA. O DNA é visível como
bandas de cor alaranjada; a cor é devida à
fluorescência do coranteusado, o brometo de
etídio.
Euglenóide
Diatomácea
• Nas algas unicelulares o
mecanismo
de
reprodução é a divisão
binária;
Após a divisão binária em diatomáceas, há reconstituição sempre da parte menor da
carapaça, de modo que uma das diatomáceas-filhas é ligeiramente menor que a outra.
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4) Reprodução nas algas
4) Reprodução nas algas
A – REPRODUÇÃO ASSEXUADA
A – REPRODUÇÃO ASSEXUADA - ZOOSPORIA
FRAGMENTAÇÃO
• Algumas espécies de algas multicelulares reproduz-se por meio da
zoosporia.
• Ocorre em algas filamentosas;
• Os fragmentos isolados crescem pela multiplicação das células
que os constituem, regenerando talos completos.
Na foto, filamentos
de Ulothrix ao
microscópio ótico
(aumento – 100x)
CICLO ASSEXUADO DE Ulothrix – alga verde filamentosa
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4) Reprodução nas algas
4) Reprodução nas algas
B – REPRODUÇÃO SEXUADA
B – REPRODUÇÃO SEXUADA – Algas Unicelulares
• A reprodução sexuada das algas envolve, como nos outros seres
eucarióticos, a fusão de dois gametas haplóides;
• Em algas unicelulares como Chlamydomonas, cada organismo
comporta-se como um gameta.
• A célula originada dessa fusão é o zigoto diplóide;
• Em alguma fase do ciclo ocorre meiose – processo que reduz a
metade o número cromossômico das células-filhas.
ZIGÓTICA
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4) Reprodução nas algas
B – REPRODUÇÃO SEXUADA – CICLO SEXUADO EM Spyrogyra
•
Em certas espécies de algas filamentosas, ocorre um processo de reprodução
sexuada denominado de conjugação (CICLO HAPLÓIDE);
Conjugação
Transferência
de citoplasma
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4) Reprodução nas algas
B – REPRODUÇÃO SEXUADA – CICLO SEXUADO EM Spyrogyra
Fecundação
CICLO SEXUADO EM
Spyrogyra
Filamento em
formação
Zigoto (2n)
Zigoto
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4) Reprodução nas algas
B – REPRODUÇÃO SEXUADA – Alternância de Gerações
• No ciclo de vida de muitas algas multicelulares alternam-se
gerações de indivíduos haplóides e diplóides, fenômeno
denominado de alternância de gerações;
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