21 de Agosto de 2013
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21 de Agosto de 2013
Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013. DESTAQUES Bolsa interrompe série de altas Dólar cai após seis altas com ação do BC Tesouro dá liquidez aos títulos Latam registra prejuízo líquido no 2º tri Itaú renova acordo com Fiat Faturamento da Minerva deve crescer em 2013 Para mais notícias em tempo real: Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013. FECHAMENTO ANTERIOR (20/08/2013) BAIXA ABERTURA FECHAMENTO -2,07 51.561 50.507 MÍNIMA MÁXIMA VOLUME 50.498 51.561 6.991.622.520 A Bolsa brasileira teve forte queda no pregão de ontem, interrompendo a sequência de 9 altas. Segundo o analista Yuri Pereira, da Ágora Corretora, “Depois de beliscar objetivo de alta na zona dos 52000/52390 pontos, o % % R$ 7,74 1,84 JBSS3 BTOW3 R$ 12,93 -7,51 Índice Bovespa confirmou o sinal de topo R$ 0,69 1,47 R$ 10,11 -5,95 que foi deixado no pregão anterior, abrindo OGXP3 USIM3 R$ 8,52 1,42 R$ 2,86 -5,92 espaço para uma possível realização até a GOLL4 GFSA3 R$ 8,96 1,35 R$ 10,34 -5,65 zona de suporte imediato nos 49669 pontos, ELET6 USIM5 R$ 22,32 0,99 R$ 2,88 -5,57 com o suporte principal ainda marcado nos CTIP3 RSID3 47164 pontos que se perdido, anularia a tendência de alta de curto prazo. No campo superior, marcou uma nova resistência nos 52089 pontos. As Bandas de bollinger estão em processo de fechamento”. MAIORES ALTAS AÇÃO PREÇO MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO BOLSAS INTERNACIONAIS Índice Dow Jones S&P 500 Nasdaq Pontos % 16,210.21 +0.10 2,103.52 +0.14 3,541.30 -1.07 Índice Euro FTSE 100 DAX Pontos % 2,451.55 -1.01 6,501.10 -1.18 7,941.20 -2.01 Índice CAC 40 Shangai Nikkei Pontos % 3,856.10 -0.60 22.415,30 -1,88 14,501.41 -0.74 AGENDA 11:00 - Existing Home Sales - Julho 15:00 - Ata do Fomc 8:00 - Prévia da Sondagem da Indústria - Agosto 9:00 - Pesquisa Mensal de Serviços - Julho 9:00 - IPCA-15 2 Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013. BOLSA INTERROMPE SÉRIE DE ALTAS O pregão de ontem foi de ralização nos mercados, com investidores adotando postura de maior cautela, a espera do evento mais aguardado desta semana: a ata da última reunião do Federal Reserve, hoje às 15h. Os analistas irão procurar nas entrelinhas do documento pistas sobre quando a autoridade monetária do EUA pretende dar início à redução dos estímulos na maior economia do mundo. Com isso, a Bovespa registrou forte correção, dando fim à sequência de nove pregões de alta, o ciclo de valorização mais longo da bolsa brasileira em três anos, que acumulou ganho de 8,7% nesse período. Assim, o Ibovespa segue entre as piores bolsas do mundo em 2013, com perda acumulada de 17,1%. Petrobras foi o principal destaque negativo, após sentir a falta de um novo reajuste dos combustíveis. Especulações sobre o tema cresceram na semana passada após executivos da estatal alertarem sobre a defasagem de preços em relação ao mercado internacional. DÓLAR CAI APÓS SEIS ALTAS COM AÇÃO DO BC Após seis dias consecutivos de alta, o dólar finalmente caiu ante o real na terça-feira, voltando a ficar cotado abaixo de R$ 2,40. O dia foi marcado por declarações oficiais sobre o rumo da taxa de câmbio, numa sessão com várias intervenções do Banco Central, na véspera da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve. O BC rechaçou afirmação que circulou no mercado de que o câmbio no Brasil poderia ser centralizado. Para o BC, está fora do contexto brasileiro cogitar ou especular sobre isso. Na véspera, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, alertou contra apostas únicas na alta do dólar. O recado da autoridades parece ter sido direcionado aos estrangeiros, que na BM&F mantêm posições compradas em dólar de US$ 14,62 bilhões, não muito longe do recorde da última sexta-feira, de US$ 16,45 bilhões. Desde maio, os estrangeiros já compraram US$ 22,46 bilhões em dólar futuro e cupom cambial, movimento que esteve por trás da disparada de 19,64% do dólar no período. TESOURO DÁ LIQUIDEZ AOS TÍTULOS O segundo furacão que atingiu os mercados de renda fixa globais em apenas três meses não estava no horizonte dos especialistas e deve impor uma nova onda de perdas para os detentores dos títulos de dívida pública brasileira. Desta vez, a chacoalhada dos juros, no exterior e aqui, colocou muitos agentes em uma situação ainda mais desconfortável do que a vivida ao longo do mês de junho. Diferentemente do que se viu na última vez, os leilões de recompra de títulos promovidos pelo Tesouro Nacional esta semana contaram com expressiva adesão de investidores. O volume recomprado nas duas operações realizadas nos últimos dias foi considerado robusto. Houve resgate de cerca de 4,9 milhões de papéis. Isso mostra que, desta vez, a intervenção não serviu apenas para dar parâmetros de preços a um mercado instável, mas para garantir saída efetiva aos investidores que amargam perdas em suas posições. Profissionais relatam que parte do mercado que carregava títulos prefixados em suas carteiras montou operações de hedge, temendo a volta da instabilidade. Essas oscilações poderiam vir da necessidade de um aperto monetário mais vigoroso por parte do Banco Central, diante da inflação mais salgada. Para se proteger desses ajustes nas taxas de juros, investidores assumiram posições "compradas" em juros futuros. Mas muita gente, apostando na ideia de que a atividade econômica fraca limitaria o aperto monetário, deixou de se proteger. E, agora, essas instituições e investidores foram pegos no contrapé com a volatilidade inesperada. LATAM REGISTRA PREJUÍZO LÍQUIDO NO 2º TRI 3 Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013. A Latam registrou prejuízo líquido de R$ 681,854 milhões no segundo trimestre deste ano, ante lucro líquido de R$ 97,663 milhões obtidos no mesmo período do ano passado, conforme demonstração de resultados consolidados divulgada há pouco. O prejuízo líquido considerado é o atribuível aos sócios da empresa controladora. De acordo com a demonstração, a receita líquida foi de R$ 6,215 bilhões no segundo trimestre com alta de 104,4%. O custo de vendas no segundo trimestre aumento de 109,1%. O lucro bruto no segundo trimestre atingiu R$ 1,186 bilhão, comparado a R$ 635,601 milhões no mesmo período do ano passado, uma expansão de 86,7%. As despesas operacionais foram de R$ 1,116 bilhão no segundo trimestre, em alta de 88,8%. A Latam registrou lucro operacional de R$ 70,304 milhões no segundo trimestre. O resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 1,007 bilhão no segundo trimestre de 2013. ITAÚ RENOVA ACORDO COM FIAT O Itaú Unibanco renovou por mais dez anos o acordo de cooperação comercial que mantém com o grupo Fiat, segundo comunicado enviado à CVM. O acordo “prevê a exclusividade para a oferta de financiamento em campanhas promocionais da montadora Fiat para venda de automóveis zero quilômetro; e o uso exclusivo da marca Fiat em atividades relacionadas ao financiamento de veículos”. No comunicado, o banco afirma que “não se espera que a operação acarrete efeitos relevantes nos resultados do Itaú Unibanco”. Acordos como esse são comuns e contribuíram para reduzir a tensa disputa entre os bancos de varejo e de montadoras, como já noticiou o Valor. FATURAMENTO DA MINERVA DEVE CRESCER EM 2013 O presidente da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, disse nesta terça-feira que o faturamento bruto da companhia deve crescer entre 15% e 20% em 2013, para R$ 5,4 bilhões a R$ 5,6 bilhões. Em 2012, a receita totalizou R$ 4,7 bilhões. Segundo o executivo, o avanço é puxado tanto pelo crescimento dos abates quanto das vendas de carne produzida por terceiros. No ano, a receita bruta da Minerva totalizou R$ 2,6 bilhões. 4 Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013. CONTATO (19) 3365-5417 www.twitter.com/MiuraInvest www.facebook.com/Miurainvestimentos www.miurainvest.com.br [email protected] Rua Maria Monteiro, 1513 - Cambuí | Campinas-SP EQUIPE ECONÔMICA Diego Ramiro Filipe Arruda Fábio Biral Lourenço Neto Mladen Dragosavac INFORMAÇÕES Bloomberg BM&FBOVESPA Reuters Brasil Econômico Exame Valor Econômico DISCLAIMER: Todas as informações contidas neste relatório são baseadas em informações disponíveis ao público e foram obtidas de fontes consideradas confiáveis, porém a Miura Investimentos não garante sua precisão e abrangência. Opiniões apresentadas no mesmo são apenas nossas opiniões atuais, e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Este relatório não é, e não deverá ser interpretado como, uma oferta ou solicitação para comprar ou vender quaisquer ativos ou instrumentos financeiros relacionados. Investimentos discutidos ou recomendados neste relatório podem não ser adequados a investidores dependendo de seus objetivos específicos de investimento e situação financeira. 5