CURSO DE GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO
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CURSO DE GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO
CURSO DE GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO PLANEJAMENTO URBANO E RURAL MÓDULO DE CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO Profa Dra. Angelica Di Maio Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Palmas Objetivo O objetivo deste Módulo é fornecer subsídios para o entendimento dos fundamentos básicos da cartografia, a fim de facilitar ao aluno a leitura do material cartográfico disponível, ou seja, do modelo bidimensional da superfície terrestre, para fins de localização geográfica e compreensão da organização do espaço, do ponto de vista planimétrico e altimétrico. E ainda proporcionar noções da cartografia para uso nos sistemas de informação geográfica e no processo de representação gráfica dos fenômenos espaciais. 1- CARTOGRAFIA Cartografia é a ciência e a arte de expressar graficamente o conhecimento humano da superfície terrestre por meio de representações gráficas. Dentre as principais representações cartográficas destacam-se o globo, os mapas, as cartas topográficas, as cartas temáticas, e as plantas. HU UH HU HU UH HU UH U UH HU UH U As inovações tecnológicas e científicas têm levado a uma revisão do conceito tradicional de cartografia, que passa a ser vista como a organização, apresentação, comunicação e utilização de geoinformação em forma gráfica, digital ou táctil (Taylor, 1991). O Problema Fundamental da Cartografia: Representação Gráfica da Superfície Terrestre U U Para isso, é necessário o conhecimento de sua forma. Inicialmente, adotou-se a Terra com a Forma Plana, como o homem via o seu entorno; posteriormente, o interesse do homem pela terra crescia com a distância dos lugares de comércio e com o desenvolvimento das ciências chegou-se à Forma Esférica. O desenvolvimento da Cartografia, desde épocas remotas até os dias atuais, acompanhou o próprio progresso da civilização (Figura 1). A Cartografia deve ter surgido, no seu estágio mais elementar, com as populações nômades da Antigüidade, sob a forma de mapas itinerários. Posteriormente, com o advento do comércio entre os povos e o conseqüente aparecimento dos primeiros exploradores e navegadores descobrindo novas terras e novas riquezas e ampliando o horizonte geográfico conhecido, o homem sentiu necessidade de se localizar sobre a superfície terrestre. Estabeleceu-se, então, o marco inicial da cartografia como ciência. A evolução da cartografia também foi incrementada pelas guerras, pelas descobertas científicas, pelo desenvolvimento das artes e ciências, e pelos movimentos históricos, que possibilitaram e exigiram cada vez mais, maior precisão na representação gráfica da superfície terrestre. No século XX, a grande revolução na cartografia foi determinada, principalmente, pelo emprego da aerofotogrametria e pela introdução da eletrônica no instrumental necessário aos levantamentos. Hoje, a cartografia contemporânea procura atender ao surto verificado em todos os ramos da atividade humana, tendo como objetivo uma produção em massa no menor tempo possível e com precisão cada vez maior. Para isso, conta com tecnologias modernas como o sensoriamento remoto, o GPS (Global Positioning System), e os SIGs (Sistemas de Informação Geográfica). Figura 1 – Ilustrações – Evolução dos conceitos sobre a forma da Terra 1.1 A Relação entre Cartografia e Geoprocessamento (Cartografia para Geoprocessamento – Julio César Lima D´Alge -http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/) A razão principal da relação interdisciplinar forte entre Cartografia e Geoprocessamento é o espaço geográfico. A Cartografia preocupa-se em apresentar um modelo de representação de dados para os processos que ocorrem no espaço geográfico. O Geoprocessamento representa a área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais, fornecidas pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), para tratar os processos que ocorrem no espaço geográfico. Isso estabelece de forma clara a relação interdisciplinar entre Cartografia e Geoprocessamento. 2 - TIPOS DE LEVANTAMENTOS Os resultados dos diversos levantamentos possibilitam a elaboração de documentos cartográficos, a partir do estabelecimento das correlações espaciais e da observação dos fenômenos naturais e sociais que ocorrem na superfície terrestre. Mapeamento - > Processo de construção de um documento cartográfico, que tem seu início na organização sistêmica dos dados e informações provenientes de diversos levantamentos. Levantamento - > Caracteriza-se pela realização de medidas e observações, coleta de dados, e a seleção de documentos existentes, com o objetivo de elaborar uma informação cartográfica. Exemplos: Levantamentos topográfico, hidrográfico, climatológico. Para estas atividades utilizam-se equipamentos e técnicas da Topografia como teodolito, estação total, nível, e trena. Sendo que esses equipamentos estão sendo gradativamente substituídos e/ou complementados (dependendo do caso) pelo GPS (Figura 2). O GPS (Figura 3) é um importante aliado nos serviços que exigem informações de posicionamento confiáveis, dada a rapidez e segurança nos dados que fornece. Exemplos de aplicações: locação de obras na construção civil, como estradas, barragens, pontes, túneis, etc. Figura 2 - Constelação dos satélites do sistema GPS Fonte: http://www.garmin.com/aboutGPS Alguns casos atendidos pelo GPS são impossíveis através da Topografia, como o monitoramento contínuo de veículos (automóveis, aviões ou navios). Dentre muitas, outra grande vantagem do GPS é a não necessidade de intervisibilidade entre as estações em determinadas áreas. Figura 3 – Aparelhos GPS Sensoriamento Remoto - > Processo de medição e obtenção de dados sobre um objeto ou fenômeno, ou mesmo alguma propriedade deste, através de sensores que não se encontram em contato físico com o objeto ou fenômeno estudado. Princípio básico: a transferência de dados do objeto para o sensor é feita através de ENERGIA – ENERGIA ELETROMAGNÉTICA ou radiação eletromagnética (REM) (Figuras 4 e 5). A energia solar é a base dos princípios que fundamentam essa tecnologia. Figura 4 – Espectro eletromagnético ¦Aerolevantamento - > Realização de observações, ou coleta de dados com o emprego de equipamentos aerotransportados. Sistema suborbital (Avião) (Figura 6) → Fotografias Aéreas (Figura 7) Figura 6 – Vôo Fotogramétrico Figura 7 – Fotografia aérea ¦ Sistemas Orbitais (Landsat, Spot, CBERS, IKONOS, etc.) -> Imagens Orbitais A obtenção de informações a partir de dados de SR baseia-se no estudo das interações entre a energia eletromagnética e os alvos da superfície terrestre (Figuras 8 e 9). Figura 8a - Sensoriamento Remoto Orbital Fonte:Batista,G; Dias,N. Curso Introdução ao Sere, XII SBSR. de Fonte: MIRANDA, E. E. de; COUTINHO, A. C. (Coord.). Brasil Visto do Espaço. Campinas: Embrapa Monitoramento por Satélite, 2004. Disponível em: <http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br>. Figura 8b – Sensoriamento remoto orbital 3 - A BASE CARTOGRÁFICA DO PAÍS: A Carta Topográfica Entender um mapa não é apenas saber localizar geograficamente a partir das coordenadas um rio, uma cidade, uma estrada ou qualquer outro fenômeno em um mapa. É compreender que o mapa é a representação de um espaço real, um modelo transmitido em linguagem cartográfica que se utiliza de 3 elementos básicos: sistema de signos, redução e projeção. Entender mapas, portanto, significa dominar essa linguagem cartográfica. É entender o espaço em uma representação bidimensional. H H H H H H A cartografia divide-se basicamente em dois ramos principais: o temático e o topográfico. • O ramo topográfico trata os detalhes planialtimétricos, que incluem aspectos naturais e artificiais de uma área tomada de uma superfície planetária, possibilitando a determinação de altitudes através de curvas de nível, a avaliação precisa de direções e distâncias, e a localização de detalhes, com grau de precisão compatível com a escala. Produto: Carta topográfica (Figura 9). U U H H • Figura 9 - Carta topográfica inserida no SIG SPRING ●O ramo temático trata de temas ligados às diversas áreas do conhecimento. Os produtos gerados constituem documentos cartográficos em quaisquer escalas (Figuras 10 e 11), onde, sobre um fundo geográfico básico (extraído da cartografia topográfica), são representados os fenômenos geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas, etc., visando o estudo, a análise e a pesquisa dos temas no seu aspecto espacial (Oliveira, 1988). Produto: Carta temática, Mapa temático. Figura 10 – Da Imagem ao Mapa Fonte: Atlas. Ed. Moderna Figura 11 – ArcView Fonte: http://www.universia.com.br/mit/curso.jsp?menucurso H 4- LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA: Coordenadas Geográficas Para que cada ponto da superfície terrestre possa ser localizado, existe um sistema de linhas imaginárias ao redor do globo. Essas linhas são representadas nas cartas pelos meridianos e paralelos. Cada ponto na superfície é dado em termos de sua Latitude e Longitude, constituindo assim as coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas baseiam-se em 2 linhas: o Equador e o Meridiano de Greenwich (Figura 12). • Latitude: é ângulo de arco norte-sul em relação ao Equador, ou seja, é o arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai do Equador até o local considerado. Varia de 0o a 90o, sendo convencionado + para Norte e – para o Sul. • Longitude: é ângulo de arco leste-oeste do Meridiano Principal, ou seja, é o arco contado ao longo do paralelo do ponto, que vai do Meridiano de Greenwich até o meridiano considerado. Varia de 0o a 180o, sendo convencionado – para oeste e + para leste de Greenwich. Possuindo-se os ângulos de latitude e longitude de um local estão determinadas as coordenadas geográficas do mesmo. H H H H H H H H H H EXEMPLO: As coordenadas geográficas do centro da cidade de Palmas (TO) são: • • Lat.: 10° 11' 04" S ou – 10° 11' 04" Long.: 48° 20' 01" O ou – 48° 20' 01" Sugestão: Site para consulta: http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?imagesize=1024 Figura 12 - Meridianos e Paralelos, Longitudes e Latitudes 5- NOÇÕES SOBRE SISTEMAS DE PROJEÇÕES Maior dificuldade em cartografia: Transferir tudo o que existe numa superfície curva, que é a Terra, para uma superfície plana, que é o mapa, considerando-se que uma figura esférica não se desdobra em um plano, permanecendo, na planificação, deformações. Como a esfera não se desenvolve sobre o plano, passou-se a utilizar superfícies intermediárias, ou auxiliares, que tenham a propriedade de se desenvolver. O cilindro (Figura 13), o cone e o plano constituem esses tipos de figuras. A confecção de um mapa exige, antes de tudo, o estabelecimento de um método segundo o qual a cada ponto da Terra corresponda um ponto no mapa e vice-versa. Projeção Cartográfica → um arranjo sistemático de linhas, ou seja, um “sistema plano de meridianos e paralelos sobre os quais pode ser traçado um mapa” (Erwin Raisz, 1969). Como esse arranjo pode ser estabelecido segundo diferentes condições, cada conjunto de novas condições resultará em uma projeção diferente, existindo, então, vários sistemas de projeção. Propriedades dos Sistemas de Projeção Não existe nenhuma projeção que elimine todos os tipos de deformações advindas da transformação da esfera em um plano. As deformações refletem-se nos ângulos, nos comprimentos e nas áreas. Podemos obter representações que conservam em VG ou ângulos, ou em distâncias, ou áreas, de modo que uma se mantenha em detrimento das outras duas. Propriedade refere-se ao elemento geométrico que não sofreu deformação. Sistema Equidistante → conserva as distâncias em uma ou mais direções. Sistema Conforme → conserva os ângulos, mantendo a verdadeira forma. Sistema Equivalente → conserva as áreas. A tabela a seguir mostra exemplos de projeções e suas características: Projeção Classificação Albers Cônica Equivalente Cilíndric Cilíndrica a Equidista Equidistante nte Estereogr Plana áfica Conforme Polar Aplicações Características Mapeamentos temáticos. Preserva áreas. Serve para mapear áreas com extensão predominantes leste-oeste. Mapas Mundi. Mapas em escalas pequenas. Trabalhos computacionais. Altera áreas. Altera ângulos. Mapeamento das regiões polares. Mapeamento da Lua, Marte e Mercúrio. Preserva ângulos. Oferece distorções de escala. Lambert Cônica Conforme Lambert Cônica Million Conforme Mercator Cilíndrica Conforme Miller Cilíndrica UTM Cilíndrica Conforme Cartas gerais e geográficas. Cartas militares. Cartas aeronáuticas do mundo. Preserva ângulos. Cartas ao milionésimo. Preserva ângulos. Cartas náuticas. Cartas geológicas e magnéticas. Mapas Mundi. Mapas Mundi. Mapas em escalas pequenas. Mapeamento básico em escalas médias e grandes. Cartas topográficas. Preserva ângulos. Altera ângulos. Altera áreas. Preserva ângulos. Altera áreas (mas as distorções não ultrapassam 0,5%). Fonte: Manual do Spring. Figura 13 – Projeção Cilíndrica Dicas SIG • Para que os planos de informação sejam corretamente sobrepostos em um SIG, é necessário que eles apresentem a mesma projeção. Caso contrário, deve ser feita a conversão para uma projeção comum utilizando o próprio SIG ou um outro programa com esta rotina. Fonte: www.professores.uff.br/cristiane Projeção UTM - Universal Transversa de Mercator http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/ H Além das coordenadas geográficas, muitas cartas são construídas em coordenadas plano-retangulares, que correspondem matematicamente às coordenadas geográficas da Terra. O sistema de coordenadas UTM divide a Terra em 60 fusos (Figura 14) que são numerados de 1 a 60, com início no antimeridiano de Greenwich e contado no sentido oeste-leste. O mapeamento sistemático do Brasil é feito na projeção UTM (1:250 000, 1:100 000, 1:50 000). Relacionam-se, a seguir, suas principais características: • a superfície de projeção é um cilindro transverso e a projeção é conforme; • o meridiano central pode ser representado em verdadeira grandeza; • a escala aumenta com a distância em relação ao meridiano central; • a Terra é dividida em 60 fusos ou zonas de 6o de amplitude na longitude. • o cilindro transverso adotado como superfície de projeção assume 60 posições diferentes já que seu eixo mantém-se sempre perpendicular ao meridiano central de cada fuso ou zona. Figura 14 – Fuso de Projeção UTM Unidade 1° 1’ 1” Extensão aproximada no Equador 111,11 km 1,85 km 30,86 m Dicas SIG • Em um SIG, é possível definir apenas um único fuso UTM para um plano de informação. Assim, para que um único plano de informação contenha áreas localizadas em mais de um fuso UTM, é necessário converter o sistema de coordenadas de todos os planos de informação para um único sistema e assim uni-las em um único plano. A seguir, estão descritos alguns procedimentos que podem ser adotados. • • Converter a projeção dos planos de informação para uma projeção comum, passando-se a adotar o sistema de coordenadas da respectiva projeção ou sistema de coordenadas geográficas. Converter o fuso do plano de informação com a menor área de interesse para o fuso do plano com maior área de interesse. Como resultado, a área de estudo ficará inserida em um único fuso estendido. Este procedimento é indicado quando a área do fuso estendido não ultrapassar 30’ ou, no máximo, 1 grau, pois o coeficiente de ampliação cresce demasiadamente após transposição dos limites leste e oeste do fuso, gerando distorções cartograficamente inadmissíveis. Fonte: www.professores.uff.br/cristiane Datum Para caracterizar um datum utiliza-se uma superfície de referência posicionada em relação à Terra real. Trata-se, portanto, de um modelo matemático que substitui a Terra real nas aplicações cartográficas. Um datum planimétrico ou horizontal é estabelecido a partir de parâmetros como a latitude e a longitude de um ponto inicial, azimute, e duas constantes necessárias para definir o elipsóide de referência. Assim, forma-se a base para o cálculo dos levantamentos de controle horizontal. Os mapas mais antigos do Brasil adotavam o datum planimétrico Córrego Alegre. Mais recentemente, o datum planimétrico SAD-69 passou a ser utilizado como referência. Modernamente, com o advento das medições GPS, tem sido comum o emprego do datum planimétrico global WGS-84. Desde fevereiro de 2005, o Brasil possui um novo referencial geodésico, chamado SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) Elipsóide GRS 80. (www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/sirgas). H Córrego Alegre Latitude: 19o 45' 41.34" S Longitude: 48o 06' 07.08" W H SAD 69 Latitude: 19o 45' 41.6527" S Longitude: 48o 06' 04.0639" W Um dos problemas típicos na criação da base de dados de um SIG no Brasil tem sido a coexistência de dois sistemas geodésicos de referência: Córrego Alegre e SAD-69. Algumas cartas topográficas referem-se a Córrego Alegre, que é o antigo datum planimétrico brasileiro, enquanto outras utilizam como referência o SAD-69, que é o atual datum planimétrico. Os usuários de SIG já estão relativamente acostumados a conviver com escolhas de projeção e seleção de datum sempre que precisam realizar entrada ou importação de dados, mas costumam ignorar que as coordenadas geográficas - na verdade, geodésicas - são definidas sobre a superfície de referência do datum selecionado e que, portanto, variam de um para outro datum. O sistema GPS adota o elipsóide como modelo matemático para desenvolver os cálculos necessários ao posicionamento e determinação dessas coordenadas. O elipsóide de referência utilizado pelo sistema GPS é o WGS-84. No Brasil, existem hoje dois sistemas Geodésicos. Um adota como superfície de referência o elipsóide SAD 69 para todos os trabalhos de mapeamento realizados no país, embora também sejam encontrados mapas e cartas do território nacional que utilizam o datum Córrego Alegre. Sendo assim, é importante que se conheça o sistema de referência a ser configurado no receptor GPS, mas recomenda-se adotar sempre o WGS-84 quando o objetivo for levantamento. Legalmente, o outro sistema geodésico de referência é o SIRGAS 2000 (Sistema de Referencial Geocêntrico para as Américas), em vigor desde 2005. Este sistema é compatível com os dados GPS (WGS84). O período de transição é de 10 anos e a adoção definitiva será em 2014. Dicas SIG Longitude de origem: Trata-se de um meridiano de referência escolhido para posicionar o eixo y do sistema de coordenadas planas ou de projeção. A definição da longitude de origem depende da projeção utilizada pelo usuário. A longitude de origem para a projeção UTM corresponde ao meridiano central de um fuso ou zona (a cada 6° define-se um fuso), ou seja, o meridiano central de uma carta ao milionésimo. U U U U Para saber a longitude de origem, o usuário deve localizar a área de interesse e verificar a que fuso ela pertence. O meridiano central corresponderá à longitude de origem. Manaus (AM), por exemplo, situada a cerca de 3°S e 60°W, encontra-se no fuso que vai de 60°W a 66°W; sua longitude de origem, portanto, é 63°W. No caso da projeção de Gauss, usada em cartas topográficas antigas no Brasil, a longitude de origem equivale aos limites das cartas ao milionésimo. Latitude de origem: Corresponde a um paralelo de referência escolhido para posicionar o eixo x do sistema de coordenadas planas ou de projeção. A latitude de origem costuma ser o Equador para a maior parte das projeções. Nas cartas ao milionésimo, que usam a projeção cônica conforme a de Lambert, adota-se sempre o paralelo superior de cada carta como latitude de origem. U U Modelos de Elipsóide Para fins práticos, aproxima-se a Terra por um elipsóide de revolução, que é um sólido gerado pela rotação de uma elipse em torno do eixo dos pólos (eixo menor). Estudos geodésicos apresentam valores levemente diferentes para os elementos do elipsóide, medidos nos vários pontos da Terra. Assim, cada região deve adotar como referência o elipsóide mais indicado. O elipsóide de Hayford é utilizado pelo datum Córrego Alegre e o elipsóide de referência 1967, ou seja, o da União Astronômica Internacional, é utilizado pelo Datum SAD-69. Nota: A diferença dos valores das coordenadas de SAD69 para o SIRGAS2000 é, em média, de 65 metros no terreno (i.e., significativa em escalas > 1:325.000). Dicas SIG • Na preparação de uma base cartográfica para uso em um SIG, é comum encontrar documentos cartográficos e imagens de sensoriamento remoto referenciados a diferentes data. • Apesar da origem das coordenadas dos sistemas Córrego Alegre e SAD-69 serem próximos, a utilização de bases referenciadas a estes dois data em um mesmo projeto pode inferir erros da ordem de 10 a 80 m (RIPSA, 2000). Dependendo da escala e do objetivo do trabalho, este erro não deve ser ignorado. • Assim, caso a base de dados apresente data distintos, é necessário fazer a conversão para um datum comum, utilizando o próprio SIG ou um outro sistema computacional que apresente esta rotina. • O mesmo cuidado deve ser adotado ao se levantar dados com GPS. É necessário que o datum seja devidamente configurado para o sistema de interesse do mapeamento. HU Fonte: www.professores.uff.br/cristiane 6 - ORIENTAÇÃO Entre outras finalidades, as cartas servem para orientação no terreno. O termo orientação tem origem no termo oriente, tomado como referência na Antigüidade e correspondente à posição do nascer do Sol. O primeiro contato relativo à orientação está associado aos pontos cardeais (Figura 15). Estando a mão direita indicando o nascer do Sol, estaremos de frente para o norte, tendo o oeste à esquerda e o sul nas costas. Nos dias atuais, tornou-se usual o uso do norte como referencial de orientação. A informação mínima que um mapa deve ter é a indicação do norte. Normalmente, o norte está indicado para o topo da folha. Isto não impede, porém, que o mapa esteja orientado em outra direção. UH No caso de haver indicação simultânea de dois sistemas de coordenadas sobre a carta – coordenadas geográficas e coordenadas UTM, pode haver a indicação de mais de um norte (Figura 16): Norte geográfico verdadeiro (NG) ou (NV) corresponde à orientação do eixo de rotação da Terra. Norte magnético (NM) indica a direção do pólo norte magnético. É a direção apontada pela agulha da bússola (Figura 17). Norte da quadrícula (NQ) indica o norte da grade de coordenadas UTM. A única linha desta grade que aponta para o norte verdadeiro ou geográfico é a que coincide com o meridiano central do fuso. Figura 15 – Rosa dos Ventos Fonte: www.uff.br/geoden Figura 16 – Diagrama com a indicação do norte na carta Figura 17 - Bússola 7 - ESCALA A representação da superfície terrestre sob a forma de carta implica na representação de uma superfície muito grande sobre outra de dimensões bastante reduzidas. Daí decorrem 2 problemas: 1) determinados detalhes não permitem uma redução pronunciada, pois se tornariam imperceptíveis. Solução: Convenção Cartográfica 2) necessidade de reduzirmos as proporções dos acidentes a representar a fim de que seja possível representá-los dentro das dimensões que foram estabelecidas para a carta. Solução: Escala O que é traçar uma planta do terreno? É traçar, no papel, uma figura semelhante à do terreno levantado, onde os ângulos mantêm-se em VG, e as distâncias reduzidas numa proporção constante. Assim, podemos definir escala como uma relação constante entre uma medida na carta e a mesma dimensão no terreno. Esta relação é traduzida por uma fração em que o numerador (invariavelmente a unidade) representa uma distância no mapa, e o denominador, a distância correspondente no terreno. Exemplo: 1/25.000, 1:25.000. Qualquer medida linear na carta é no terreno 25.000 vezes maior. Se considerarmos como unidade o centímetro, teremos que 1 cm na carta corresponde a 25.000 cm no terreno, ou 250 m. Escala Numérica Escala = medida sobre a carta = medida gráfica (d) medida sobre o terreno = medida real (D) E=1=d N D iD=d x N iRegra de três Escala Gráfica A escala gráfica é representada por um segmento de reta graduado, pode ser uma linha ou uma barra subdividida em partes denominadas de talões. Cada talão apresenta a relação de seu comprimento com o correspondente no terreno. O talão deve ser preferencialmente um número inteiro. Figura 18 - Exemplos de Escalas Gráficas Fonte: www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/representacao.html Precisão Gráfica É a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na mencionada Escala. A experiência demonstrou que o menor comprimento gráfico que se pode representar em um desenho é de 1/5 de milímetro ou 0,2 mm, sendo este o erro admissível. Fixado esse limite prático, pode-se determinar o erro tolerável nas medições cujo desenho deve ser feito em determinada escala. O erro de medição permitido será calculado da seguinte forma: e=0,0002m x N O erro tolerável, portanto, varia na razão direta do denominador da escala e inversa da escala, ou seja, quanto menor for a escala, maior será o erro admissível. Os acidentes cujas dimensões forem menores do que os valores dos erros de tolerância não serão representados graficamente. Em muitos casos, é necessário utilizarse convenções cartográficas, cujos símbolos irão ocupar no desenho dimensões independentes da escala. Padrão de Exatidão Cartográfica As cartas, segundo sua exatidão, são classificadas nas Classes A, B e C. Para classe A adotou-se os critérios seguintes: 1. Padrão de Exatidão Cartográfica - Planimétrico: 0,5 mm, na escala da carta, sendo de 0,3 mm na escala da carta o Erro-Padrão correspondente. 2. Padrão de Exatidão Cartográfica - Altimétrico: metade da eqüidistância entre as curvas-de-nível, sendo de um terço desta eqüidistância o Erro-Padrão correspondente. (http://www.concar.ibge.gov.br/indexf7a0.html?q=node/41) 8 - ARTICULAÇÃO DAS CARTAS – Índice de Nomenclatura do Mapeamento Sistemático Nacional Este índice tem origem nas folhas ao Milionésimo e se aplica à denominação de todas as folhas de cartas do mapeamento sistemático (escalas de 1:1.000.000 a 1:25.000). Para escalas maiores que 1:25.000 ainda não existem normas que regulamentem o código de nomenclatura. O que ocorre na maioria das vezes é que os órgãos produtores de cartas ou plantas nessas escalas adotam seu próprio sistema de articulação de folhas, o que dificulta a interligação de documentos produzidos por fontes diferentes. (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/representacao.html) H H A distribuição geográfica das folhas ao Milionésimo foi obtida com a divisão de um modelo esférico da Terra em 60 fusos de amplitude 6° numerados a partir do fuso 180° W - 174° W no sentido Oeste-Leste. Cada fuso está subdividido a partir da linha do Equador em 21 zonas de 4° de amplitude para o Norte e 21 para o Sul. Uma folha ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto de três caracteres: 1. Letra N ou S – Indica se a folha está ao Norte ou ao Sul do Equador. 2. Letras de A até U – Cada letra se associa a um intervalo de 4° de latitude se desenvolvendo a Norte e a Sul do Equador e indica a latitude limite da folha. A faixa compreendida entre as latitudes 8° e 4° Norte recebe a letra B e passa pelo extremo norte do Brasil. 3. Números de 1 a 60 – Indicam o número de cada fuso que contém a folha. O Brasil é coberto por oito fusos; do fuso 18 que passa por parte do Acre e do Amazonas ao fuso 25 que cobre parte do Nordeste e Fernando de Noronha. 4. A carta 1:1.000.000 é subdividida em 4 cartas 1:500.000, que são identificadas pelas letras V, X, Y ou Z, sendo que a carta V é a do canto superior esquerdo e a seqüência obedece o sentido horário. 5. Da mesma forma, a carta 1:500.000 é subdividida em 4 cartas 1:250.000, identificadas pelas letras A, B, C ou D. 6. Assim, a carta 1:250.000 é subdividida em 6 cartas 1:100.000 identificadas pelos algarismos romanos de I a VI. 7. A subdivisão da carta 1:100.000 em 4 cartas 1:50.000 que recebem como identificação os números 1, 2, 3 ou 4. 8. A carta 1:50.000 é subdividida em 4 cartas 1:25.000, que são identificadas pelas siglas NO (noroeste), NE (nordeste), SO (sudoeste) ou SE (sudeste). A convenção permite localizar uma carta no globo terrestre por meio de sua nomenclatura. → Figura 19 – Articulação das folhas 1:1.000.000 9 - REPRESENTAÇÕES DE FATOS GEOGRÁFICOS EM CARTOGRAFIA 1) Representação do Relevo Terrestre (altimetria) A representação do relevo pode ser feita por vários métodos (sombreamento, pontos cotados ou curvas de nível), sendo o mais usual o das curvas de nível, uma vez que este fornece ao usuário, em qualquer parte da carta, um valor aproximado da altitude. As curvas de nível constituem linhas imaginárias do terreno, materializadas na carta por linhas que ligam os pontos de mesma cota, em relação a uma superfície de referência (NMM). Figura 20b – Curvas de Nível Figura 20a – Curvas de Nível Fonte: Fonte: Adaptação de ANDERSON, P.S. 2002 http://lilt.ilstu.edu/psanders/cartografia www.ibge.gov.br/.../elementos_representacao.html H As curvas de nível indicam se o terreno é plano, ondulado, montanhoso, íngreme ou de declive suave. Elas são eqüidistantes, isto é, a distância vertical – o desnível entre as curvas - é constante e varia de acordo com a escala da carta. A eqüidistância é alterada quando se representa área predominantemente plana como a Amazônia, onde pequenas altitudes são de grande importância, ou quando o detalhe é muito escarpado e a representação de todas as curvas dificultaria a leitura. ESCALA 1:25.000 1:50.000 1:100.000 1:250.000 1:500.000 1:1.000.000 EQÜIDISTÂNCIA 10 m 20 m 50 m 100 m 100 m 100 m CURVAS MESTRAS 50 m 100 m 250 m 500 m 500 m 500 m Fonte: Apostila de GPS. Miguel Gorgulho H Datum vertical O datum vertical ou altimétrico refere-se à superfície de referência usada para definir as altitudes de pontos da superfície terrestre. Na prática a determinação do datum vertical envolve um marégrafo ou uma rede de marégrafos para a medição do nível médio dos mares. No Brasil, o ponto de referência para o datum vertical é o marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina. Delimitação de uma bacia hidrográfica (http://www.etg.ufmg.br/tim1/baciahidrografica2007.doc). 700 700 700 695 695 700 690 690 695 685 680 690 680 700 675 685 680 675 680 685 680 670 665 685 Divisor de Águas 655 660 665 670 Uma bacia hidrográfica é uma unidade fisiográfica, limitada por divisores topográficos, que recolhe a precipitação, age como um reservatório de água e sedimentos, defluindo-os em uma seção fluvial única. Os divisores topográficos ou divisores de água são as cristas das elevações do terreno que separam a drenagem da precipitação entre duas bacias adjacentes. Para definir o limite da bacia hidrográfica, é necessário conectar os pontos mais elevados, tendo por base as curvas de nível. 2) Representação Planimétrica (convenções) Em cima da base cartográfica, assenta-se todo um conjunto de variados detalhes representando elementos naturais e artificiais. Os primeiros correspondem aos aspectos hidrográficos (Figura 21), de vegetação e de solo, e os outros aos aspectos decorrentes da ocupação humana, como o sistema viário, localidades, aeroportos, igrejas, escolas, barragem, ponte, etc. (Figuras 22 e 23). Figura 21 - Hidrografia Obs.: Convenção Cartográfica e Legenda Convenção Cartográfica → simbologia convencional Legenda → significado classificatório, ex.: uso do solo → Lógica Figura 22 – Sistema Viário Figura 23 - Aeroporto 10 - A SEMIOLOGIA GRÁFICA É uma proposta no mundo das imagens que permite transformar mapas feitos para ler em mapas para ver. Com exceções muito raras, as representações gráficas sob quaisquer de suas formas (diagramas, mapas, etc.) são concebidas como ilustrações que não condizem com regras da linguagem visual. O ponto de partida da semiologia gráfica é não admitir um mapa ou um gráfico como sendo mera ilustração. Tanto no processo de construção gráfica como no de sua apresentação, o autor deve obedecer às propriedades específicas da percepção visual. Passa-se, assim, ao domínio do raciocínio lógico (Martinelli, 1996). Não há convenções; fazer esta Cartografia significa mostrar a diversidade pela diversidade visual; a ordem pela ordem visual e a proporção pela proporção visual. Transgredir esta regra básica significaria realizar uma comunicação enganosa (Martinelli, 1990). A eficácia de uma representação gráfica pode ser conseguida, principalmente, observando-se duas etapas na sua construção: 1- Definir as características do tema. Os elementos que constituem o tema podem ser diferentes entre si, ou podem estar unidos por uma relação de ordem, ou podem exprimir quantidades; isto permite distinguir 3 níveis de organização: o nível diferencial (#), o nível ordenado(O) e o nível quantitativo(Q). 2- Escolher dentre as variáveis visuais disponíveis qual ou quais representariam melhor aquele tema. As variáveis visuais são exploradas pela variação de tamanho, valor, granulação, cor, orientação e forma. Nem todas as variáveis visuais admitem todos os níveis de organização, e esta condição é uma das fontes de erros nas representações gráficas. O quadro a seguir (Figura 24) resume a questão das relações fundamentais (O, Q, # , = ) e sua organização em relação às variáveis visuais, e que aspectos estas assumem nas diferentes implantações. Figura 24 – Quadro das variáveis visuais 11- INTEGRAÇÃO DE DADOS DE DIVERSAS FONTES: O Sensoriamento Remoto, A Questão da Correção Geométrica e do Registro de Imagens As imagens produzidas por sensores remotos, sejam elas fotografias aéreas ou imagens de satélite, apresentam uma série de distorções espaciais, não possuindo, portanto, precisão cartográfica quanto ao posicionamento dos objetos, superfícies ou fenômenos nelas representados. Erros geométricos resultam das seguintes causas: -rotação da Terra -curvatura da Terra -movimento do espelho de imageamento -variações da altitude, posição e velocidade da plataforma -distorção topográfica Freqüentemente, a informação extraída da imagem de sensoriamento remoto precisa ser integrada com outros tipos de informação, representados na forma de mapas, especialmente quando se trabalha com sistemas de informação geográfica, nos quais as imagens de sensoriamento remoto são uma das principais fontes de dados. Por outro lado, os dados contidos em uma imagem de satélite precisam ser apresentados na forma de um mapa, com uma grade de coordenadas geográficas de referência traçada sobre a mesma. O registro de uma imagem compreende uma transformação geométrica que relaciona coordenadas de imagem (linha, coluna) com coordenadas de um sistema de referência (Figura 25). Outros termos comuns para a designação do procedimento de registro são geocodificação e georreferenciamento. É importante, contudo, fazer uma distinção clara entre registro e correção geométrica. - O processo de correção geométrica de imagens elimina as distorções geométricas sistemáticas introduzidas na etapa de aquisição das imagens; - O registro apenas usa transformações geométricas simples - usualmente transformações polinomiais - para estabelecer um mapeamento entre coordenadas de imagem e coordenadas geográficas. Por isso, sugere-se que o registro seja sempre utilizado como uma técnica que busca refinar a qualidade geométrica de imagens com correção geométrica de sistema. O registro é uma operação necessária para se fazer a integração de uma imagem à base de dados existente num SIG. Há muitos anos, os projetos na área de sensoriamento remoto pressupõem que as imagens possam ser integradas aos dados extraídos de mapas existentes ou às medições de certas grandezas feitas diretamente no terreno. O registro também é importante para se combinar imagens de sensores diferentes sobre uma mesma área ou para se realizar estudos multitemporais, caso em que se usam imagens tomadas em épocas distintas. Fonte: INPE (www.inpe.br) Figura 25 – Registro de Imagens REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO, J. A Construção de Gráficos e Linguagem Visual. História: Questões & Debate, Curitiba 5(8):37-58, 1984 ESRI. What is Arc GIS? Disponível em: http://www.esri.com. Acesso em: março/2004. GORGULHO, M. Apostila de GPS. Disponível em: http://www.epamig.br/geosolos/MN_GEO/GPS.php MARTINELLI, M. A Cartografia do Meio Ambiente: A Cartografia do Tudo? In: X Encontro Nacional de Geógrafos.(Mesa Redonda: Cartografia do Meio Ambiente) Pernambuco, RE, 14-19 julho de 1996. MARTINELLI, M. Orientação Semiológica para as Representações da Geografia: Mapas e Diagramas. Orientação, No 8, p.53-69, USP, São Paulo, 1990. OLIVEIRA, C. Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro, IBGE, 1988. RAISZ, E. Cartografia Geral. Rio de janeiro, Ed. Científica, 1969. RIPSA. Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia aplicados à Saúde. Org: Carvalho, M.S; Pina, M.F; Santos, S.M. Brasília: Organização Panamericana da Saúde, Ministério da Saúde, 2000. TAYLOR,D.R.F. Geographical Information Systems: the microcumputer and modern cartography. Oxford, England, Pergamon Press, 1991, 251. BIBLIOGRAFIA ALBUQUERQUE, Paulo César Gurgel & SANTOS, Cláudia Cristina dos. GPS Para Iniciantes. INPE9602-PUD/124. IBGE Noções básicas de cartografia - manuais técnicos em geociências n.8 - nova edição, 1999 ______ Noções básicas de cartografia - caderno de exercícios - manuais técnicos em geociências n.8 nova edição, 1999 MARTINELLIi, M. Gráficos e Mapas: Construa-os Você Mesmo. São Paulo, Ed. Moderna, 1998. ROCHA, C.H.B. Geoprocessamento: Tecnologia Transdisciplinar. Juiz de Fora, MG, Ed do Autor, 2000, 220 p SÍTIOS PARA CONSULTA GEODEN – Profa. Angelica Di Maio www.uff.br/geoden H Coordenadas Geográficas http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?imagesize=1024 IBGE http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php http://www.ibge.gov.br H EMPRAPA http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/ http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/ H Google http://maps.google.com/ http://earth.google.com/ H H CURSO DE GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO PLANEJAMENTO URBANO E RURAL MÓDULO DE CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO Atividades com a Carta Topográfica 1) Observe e Identifique a sua carta topográfica Nome: Escala: Datum Horizontal e vertical: Código (índice de nomenclatura): Data das fotos e edição da carta: Projeção: 2) Quais as coordenadas geográficas que envolvem a sua carta topográfica? 3) Observe o sistema de coordenadas UTM e indique num croqui a posição de um ponto da sua carta no fuso. 4) Quais cartas fazem articulação com a sua? 5) Cite algumas feições artificiais representadas em sua carta 6) Qual a eqüidistância vertical entre as curvas de nível? 7) Quais as coordenadas planas do ponto A e geográficas do Ponto B da sua carta? Quais as coordenadas planas do Ponto C? A 7492 B C 19 722 7490 724 8) Calcule a área da quadrícula do ponto B na carta. 9) Qual a distância real em linha reta entre os pontos A e B? 10) Com base nas coordenadas planas da sua carta topográfica calcule a escala numérica da carta. 11) Considere a escala gráfica da carta topográfica e calcule a escala numérica. Escala 1)O trecho da rodovia TO-030, que liga o município de Santa Tereza do Tocantins aos distritos de Taquaruçu e Buritirana, tem uma extensão de 45 km, e está representada em uma carta na escala 1/100.000 com qual dimensão ? (Resposta em m, cm e mm) 2) A Ponte da Liberdade que liga o Maranhão ao Tocantins possui 1.020 metros de extensão e esta representada em uma planta com 10,2 cm Qual a escala da planta? 3) Qual a menor dimensão real de um elemento natural ou artificial representável nas seguintes escalas: 1/10.000 1/50.000 – 4) Sabendo-se que a menor grandeza capaz de ser representada em um desenho é de 0,2mm, comprove se uma edificação de 50 m de comprimento (reais) pode ser representada em uma carta na escala 1/100.000. 5) Qual a escala a ser adotada, a fim de se representar a extensão do terreno abaixo, em papel no formato A0 ( 841mm altura X 1.189mm comprimento) ? 35.670 m 21.025m Terreno 6) Considerando a estética, clareza e bom senso, construir escalas gráficas para as seguintes escalas numéricas: 1/25.000 1/100.000 Índice de nomenclatura 1-Calcular o índice de nomenclatura da carta na escala 1:100.000 na qual encontra-se representada a cidade de Palmas. Sabe-se que foram adquiridas as seguintes coordenadas como referência por meio de um receptor GPS. Lat. : 10° 11' 04" S Long.: 48° 20' 01" O 2 Complete o retângulo envolvente da carta abaixo, com as coordenadas geográficas que não aparecem nos cantos. -60º 00’ -00o 00’ SA-21 -66o 00’ -04o 00’ Curvas de nível 1-Sabendo–se que a declividade máxima para o plantio da soja é de 12%. Calcular a distância necessária entre duas curvas de nível na escala 1:25.000 que represente tal declividade. Tg α=∆h/D % = tgα x 100 2-Desenhar o perfil topográfico AB conforme o desenho. Cartografia Temática – Semiologia Gráfica Atividades no Spring 1° atividade: Acessar bancos de dados e Projetos, observar os parâmetros cartográficos (Site: www.uff.br/geoden) 2º Atividade Operações básicas com o uso das funções do Spring Operações com o uso do painel de controle (zoom, vôo, coordenadas geográficas, etc.) Ferramentas: Operações métricas (cálculo de distância e área/perímetro), posicionar cursor de ponto - Anotar as coordenadas geográficas do centro do INPE. - Encontrar essas coordenadas a partir da função “Posicionar Cursor” (Ferramentas) - Verificar o comprimento da pista do aeroporto de SJCampos. -Localizar o INPE na imagem Ikonos e calcular sua área. 3º Atividade – Escala, georeferenciamento – Sobreposição de planos de informação No SPRING utilizando organize os planos de informação da escala menor para a escala maior. 4º Atividade - Coordenadas UTM, Curvas de nível - Determinar as coordenadas planas do centro do município de São José dos Campos. - No ícone de informação verificar o valor das Curvas de nível que aparecem no mapa de altimetria - Perfi topográfico - Banco São Gonçalo 5° atividade : a)Criar banco de dados, Projeto e Modelo de dados no Spring b) Importar imagens TM/LANDSAT do site LandCover Facility (http://glcfapp.umiacs.umd.edu) – gratuito-