ATA DE DELIBERAÇÃO Nº 09/2015 (REUNIÃO ORDINÁRIA

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ATA DE DELIBERAÇÃO Nº 09/2015 (REUNIÃO ORDINÁRIA
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA
COMITÊ DE INVESTIMENTOS
ATA DE DELIBERAÇÃO Nº 09/2015
(REUNIÃO ORDINÁRIA)
PAUTA: ITEM 1 – ANÁLISE DO MERCADO. ITEM 2 – INFORMAÇÕES SOBRE AS
APLICAÇÕES EFETUADAS PELO GESTOR. ITEM 3 – APLICAÇÃO DA SOBRA
PREVIDENCIÁRIA. Às dezoito horas do dia vinte e um de maio de dois mil e quinze, na sala
de reuniões do IPREC, situada na Rua Artur Emílio Ozzio, nº 85, Cachoeirinha/RS, foi
realizada a reunião ordinária do Comitê de Investimentos, para tratar dos itens que compõe
a pauta. ITEM 1 – No final do dia em que ocorreu a última reunião do Comitê, o Governo
divulgou os números oficiais da inflação (IPCA) de Abril/2015, que fechou com uma alta de
0,71%, o qual já acumula alta de 4,56% no ano, sendo a maior taxa para o primeiro
quadrimestre do ano, desde 2003. Apenas para demonstrar a gravidade da situação, a meta
de inflação para o ano de 2015 é de 4,5%, podendo variar em dois pontos percentuais para
baixo ou para cima. Ou seja, só um milagre econômico para o Brasil ficar dentro da meta.
Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 8,13% – a maior desde Dezembro/2003, quando foi
de 9,3% – e 1,63 ponto percentual acima do teto da meta da inflação para este ano, de
6,5%. Mas ao que tudo indica, os ajustes fiscais propostos pelo Governo não farão os
números cessarem, pois somente o aumento da receita é que fará com que o Governo
ajuste os débitos do passado e feche as contas em aberto, assim como cortes em gastos.
Neste caso, importante citar que ambas as contas ficarão a cargo dos contribuintes,
primeiro, porque passarão a pagar mais impostos e segundo, porque sentirão na pele a
diminuição de recursos destinados à infraestrutura e ao bem comum. Com estas crescentes
altas na inflação, atingir a meta atuarial será cada vez mais difícil, mesmo com boas
rentabilidades demonstradas nesse início do ano pelos fundos, com indicadores de
referência IMA-B, os quais traduzem uma falsa sensação de que é possível ganhar dinheiro,
pois a bem da verdade, quem ganhou até agora correu grandes riscos e esteve
extremamente exposto, enquanto os fundos com menos rentabilidade e menos volatilidade
não estão conseguindo superar a meta atuarial. Assim, chega-se a um dilema: arriscar e
ganhar ou conter e manter/perder. Analisando o Relatório FOCUS, publicado em 15-052015, verifica-se que no médio prazo, a única alta esperada é na estimativa do IPCA,
enquanto nos demais índices (IGP-DI, IGP-M, Taxa de Câmbio e SELIC) a previsão é de
manutenção/queda, tanto para 2015 quanto 2016. Já o Panorama ANBIMA, publicado em
18-05-2015, deu enfoque para a terceira redução consecutiva dos juros pelo Banco Central
da China, o que reforçou a percepção de desaceleração da economia chinesa e, por
conseguinte, do baixo dinamismo mundial. Apesar disso, a conjuntura brasileira foi mais
influenciada por fatores domésticos. O BCB elevou a SELIC para 13,25%, ou seja, sinaliza a
continuidade do aperto monetário. A avaliação de que a política fiscal deve caminhar para a
zona de neutralidade fortaleceu a expectativa de convergência da inflação para mais
próximo à meta em 2016. Esse ambiente também foi marcado pela divulgação do balanço
da Petrobrás, o que contribuiu para a primeira captação externa do ano com títulos de
dívida. O mercado de renda fixa refletiu a forte entrada de investidores não residentes,
enquanto o segmento de fundos de investimentos se destacou pela rentabilidade da
categoria “ações”. ITEM 2 – O Gestor informa que efetuou o resgate e a aplicação para a
qual solicitou autorização dos membros do Comitê e do Conselho de Administração, por email, no valor de aproximadamente R$ 16 milhões, do CAIXA IRF-M 1 para o novo fundo
CAIXA BRASIL 2016 II TP RF, previamente à presente reunião, porque o referido fundo
receberia aportes somente no dia de hoje (21/05/2015). ITEM 3 – O Gestor informa que há
disponível para alocação cerca de R$ 770 mil reais no BB e cerca de R$ 1,1 milhão na
CAIXA, proveniente do repasse previdenciário da Prefeitura, alocados em fundos atrelados
ao DI nas respectivas contas corrente e denominado “sobra previdenciária”. Analisando o
explicitado no ITEM 1 e os fundos disponíveis no mercado, o Comitê recomenda a aplicação
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em fundos atrelados ao IMA-B 5, mantendo o valor no BB e CAIXA, respectivamente. Na
CAIXA, apenas estaria sendo aumentada a posição da aplicação, que hoje conta com R$ 16
milhões. NO BB, ainda não possuímos aplicação em fundos IMA-B 5, que no ano já acumula
rentabilidade de 5,53%, conforme quadro abaixo:
Resgate
R$ 1.100.000,00
R$ 770.000,00
Fundo
Aplicação
Fundo
CAIXA
FI
BRASIL
CX FI BRASIL IMA-B 5 TP
R$ 1.100.000,00
DISPONIBILIDADES
RF LP
BB FLUXO
R$ 770.000,00
BB PREVIDENCIÁRIO RF
IMA-B 5 LP FI
Nada mais, encerra-se a presente reunião às 21h05.
Nilton Jardim Guedes
Diego Gette Maciel
Alex Sandro Correa Branco
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Jaime Roberto Haupenthal