Formulário de Referência
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Formulário de Referência
Maio / 2016 FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA Conforme Anexo 24 da Instrução CVM nº 480 de 7 de dezembro de 2009 “CVM 480” Base: 31/12/15 Histórico de reapresentações Versão Motivos da reapresentação Data de alteração V2 Alterações dos itens 15.1/15.2 e 15.4 9.6.2016 V3 Alterações dos itens 15.1, 15.2, 15.3, 15.4, 15.6 e 15.8 23.6.2016 V4 Alterações dos itens 15.1, 15.2, 15.3, 15.4 e 15.6 01.7.2016 V5 Alterações dos itens 12.5 e 12.6 28.7.2016 V6 Alterações dos itens 15.1, 15.2, 15.3, 15.4, 15.6 e 15.8 23.8.2016 Sumário 1. RESPONSÁVEIS PELO FORMULÁRIO ....................................................................................................... 6 1.1 - DECLARAÇÃO DO DIRETOR PRESIDENTE ...................................................................................................................... 7 1.2 - DECLARAÇÃO DO DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES ............................................................................................... 7 1.3 - DECLARAÇÃO DO DIRETOR PRESIDENTE / RELAÇÕES COM INVESTIDORES ................................................................................ 8 2. AUDITORES INDEPENDENTES ................................................................................................................... 9 2.1/2.2 - IDENTIFICAÇÃO E REMUNERAÇÃO DOS AUDITORES ....................................................................................................... 9 2.3 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .............................................................................................................................. 10 3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS ...................................................................................11 3.1 - INFORMAÇÕES FINANCEIRAS – CONSOLIDADO ................................................................................................................. 11 3.2 - MEDIÇÕES NÃO CONTÁBEIS .......................................................................................................................................... 11 3.3 - EVENTOS SUBSEQUENTES ÀS ÚLTIMAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................................. 11 3.4 - POLÍTICA DE DESTINAÇÃO DOS RESULTADOS..................................................................................................................... 12 3.5 - DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS E RETENÇÃO DE LUCRO LÍQUIDO ........................................................................................... 13 3.6 - DECLARAÇÃO DE DIVIDENDOS À CONTA DE LUCROS RETIDOS OU RESERVAS ............................................................................. 13 3.7 - NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO ........................................................................................................................................... 14 3.8 - OBRIGAÇÕES DE ACORDO COM A NATUREZA E PRAZO DE VENCIMENTO ................................................................................. 14 3.9 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .............................................................................................................................. 14 4. FATORES DE RISCO ..................................................................................................................................15 4.1 - DESCRIÇÃO DOS FATORES DE RISCO ................................................................................................................................ 15 4.2 - DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS DE MERCADO ............................................................................................................. 25 4.3 - PROCESSOS JUDICIAIS, ADMINISTRATIVOS OU ARBITRAIS NÃO SIGILOSOS E RELEVANTES ............................................................ 29 4.4 - PROCESSOS JUDICIAIS, ADMINISTRATIVOS OU ARBITRAIS NÃO SIGILOSOS CUJAS PARTES CONTRÁRIAS SEJAM ADMINISTRADORES, EXADMINISTRADORES, CONTROLADORES, EX-CONTROLADORES OU INVESTIDORES .............................................................................. 43 4.5 - PROCESSOS SIGILOSOS RELEVANTES ............................................................................................................................... 44 4.6 - PROCESSOS JUDICIAIS, ADMINISTRATIVOS OU ARBITRAIS REPETITIVOS OU CONEXOS, NÃO SIGILOSOS E RELEVANTES EM CONJUNTO.... 44 4.7 - OUTRAS CONTINGÊNCIAS RELEVANTES ............................................................................................................................ 44 4.8 - REGRAS DO PAÍS DE ORIGEM E DO PAÍS EM QUE OS VALORES MOBILIÁRIOS ESTÃO CUSTODIADOS ................................................ 44 5. GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ..................................................................45 5.1 – POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ....................................................................................................................... 45 5.2 – POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DE MERCADO ..................................................................................................... 49 5.3 – DESCRIÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS .................................................................................................................... 54 5.4 - ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS ........................................................................................................................................ 54 5.5 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .............................................................................................................................. 54 6. HISTÓRICO DO EMISSOR ..........................................................................................................................56 6.1 / 6.2 / 6.4 - CONSTITUIÇÃO DO EMISSOR, PRAZO DE DURAÇÃO E DATA DE REGISTRO NA CVM ................................................... 56 6.3 - BREVE HISTÓRICO ....................................................................................................................................................... 56 6.5 - INFORMAÇÕES DE PEDIDO DE FALÊNCIA FUNDADO EM VALOR RELEVANTE OU DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL ........... 56 6.6 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .............................................................................................................................. 56 7. ATIVIDADES DO EMISSOR ........................................................................................................................57 7.1 - DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO EMISSOR E SUAS CONTROLADAS .......................................................................... 57 7.2 - INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTOS OPERACIONAIS ............................................................................................................ 58 7.3 - INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS RELATIVOS AOS SEGMENTOS OPERACIONAIS ........................................................ 61 7.4 - CLIENTES RESPONSÁVEIS POR MAIS DE 10% DA RECEITA LÍQUIDA TOTAL .............................................................................. 101 7.5 - EFEITOS RELEVANTES DA REGULAÇÃO ESTATAL NAS ATIVIDADES ......................................................................................... 101 7.6 - RECEITAS RELEVANTES PROVENIENTES DO EXTERIOR ........................................................................................................ 102 7.7 - EFEITOS DA REGULAÇÃO ESTRANGEIRA NAS ATIVIDADES ................................................................................................... 102 7.8 - POLÍTICAS SOCIOAMBIENTAIS ............................................................................................................................... 102 7.9 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ............................................................................................................................ 103 8. NEGÓCIOS EXTRAORDINÁRIOS ............................................................................................................104 8.1 – NEGÓCIOS EXTRAORDINÁRIOS .................................................................................................................................... 104 2 – Formulário de Referência - 2016 8.2 - ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NA FORMA DE CONDUÇÃO DOS NEGÓCIOS DO EMISSOR ............................................................. 104 8.3 - CONTRATOS RELEVANTES CELEBRADOS PELO EMISSOR E SUAS CONTROLADAS NÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS COM SUAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ................................................................................................................................................ 104 8.4 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ............................................................................................................................ 104 9. ATIVOS RELEVANTES .............................................................................................................................105 9.1 - BENS DO ATIVO NÃO-CIRCULANTE RELEVANTES - OUTROS................................................................................................. 105 9.1 - BENS DO ATIVO NÃO-CIRCULANTE RELEVANTES / 9.1.A - ATIVOS IMOBILIZADOS ................................................................... 105 9.1 - BENS DO ATIVO NÃO-CIRCULANTE RELEVANTES / 9.1.B - ATIVOS INTANGÍVEIS, TAIS COMO PATENTES, MARCAS, LICENÇAS, CONCESSÕES, FRANQUIAS E CONTRATOS DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA, NOME DE DOMÍNIO NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES .............................................................................................................................................................. 105 9.1 - BENS DO ATIVO NÃO-CIRCULANTE RELEVANTES / 9.1.C - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES ...................................................... 105 9.2 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ............................................................................................................................ 105 10. COMENTÁRIOS DOS DIRETORES ........................................................................................................106 10.1 - CONDIÇÕES FINANCEIRAS E PATRIMONIAIS GERAIS ........................................................................................................ 106 10.2 - RESULTADO OPERACIONAL E FINANCEIRO ................................................................................................................ 117 10.3 - EVENTOS COM EFEITOS RELEVANTES, OCORRIDOS E ESPERADOS, NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ................................. 125 10.4 - MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NAS PRÁTICAS CONTÁBEIS - RESSALVAS E ÊNFASES NO PARECER DO AUDITOR ........................... 125 10.5 - POLÍTICAS CONTÁBEIS CRÍTICAS ............................................................................................................................. 125 10.6 - ITENS RELEVANTES NÃO EVIDENCIADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................. 127 10.7 - COMENTÁRIOS SOBRE ITENS NÃO EVIDENCIADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ..................................................... 127 10.8 - PLANO DE NEGÓCIOS .......................................................................................................................................... 127 10.9 - OUTROS FATORES COM INFLUÊNCIA RELEVANTE ....................................................................................................... 128 11. PROJEÇÕES ...........................................................................................................................................129 11.1 - PROJEÇÕES DIVULGADAS E PREMISSAS ........................................................................................................................ 129 11.2 - ACOMPANHAMENTO E ALTERAÇÕES DAS PROJEÇÕES DIVULGADAS ................................................................................... 129 12. ASSEMBLEIA E ADMINISTRAÇÃO .......................................................................................................130 12.1 DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ................................................................................................................. 130 12.2 - REGRAS, POLÍTICAS E PRÁTICAS RELATIVAS ÀS ASSEMBLEIAS GERAIS .................................................................................. 132 12.3 - REGRAS, POLÍTICAS E PRÁTICAS RELATIVAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................... 134 12.4 - DESCRIÇÃO DA CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS POR MEIO DE ARBITRAGEM .............................. 134 12.5. INFORMAÇÕES SOBRE OS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DA DIRETORIA ESTATUTÁRIA E DO CONSELHO FISCAL...... 135 12.6. PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO NO ÚLTIMO EXERCÍCIO, EM RELAÇÃO AOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO CONSELHO FISCAL, NAS REUNIÕES REALIZADAS PELO RESPECTIVO ÓRGÃO NO MESMO PERÍODO, QUE TENHAM OCORRIDO APÓS A POSSE NO CARGO: ..................................................................................................................................................................... 171 12.7 INFORMAÇÕES DO ITEM 12.5, LETRAS “A” A “L”, EM RELAÇÃO AOS MEMBROS DOS COMITÊS ESTATUTÁRIOS, BEM COMO DOS COMITÊS DE AUDITORIA, DE RISCO, FINANCEIRO E DE REMUNERAÇÃO, AINDA QUE TAIS COMITÊS OU ESTRUTURAS NÃO SEJAM ESTATUTÁRIOS:................................................................................................................................................................ 172 12.8 PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO, EM RELAÇÃO A CADA UMA DAS PESSOAS QUE ATUARAM COMO MEMBRO DOS COMITÊS ESTATUTÁRIOS, BEM COMO DOS COMITÊS DE AUDITORIA, DE RISCO, FINANCEIRO E DE REMUNERAÇÃO, AINDA QUE TAIS COMITÊS OU ESTRUTURAS NÃO SEJAM ESTATUTÁRIOS, NAS REUNIÕES REALIZADAS PELO RESPECTIVO ÓRGÃO NO MESMO PERÍODO, QUE TENHAM OCORRIDO APÓS A POSSE NO CARGO: ................................................................................................................................... 172 12.9 - EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO CONJUGAL, UNIÃO ESTÁVEL OU PARENTESCO ATÉ O 2º GRAU RELACIONADAS A ADMINISTRADORES DO EMISSOR, CONTROLADAS E CONTROLADORES ......................................................................................................................... 172 12.10. RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO OU CONTROLE ENTRE ADMINISTRADORES E CONTROLADAS, CONTROLADORES E OUTROS ............................................................................................................................................... 173 12.11 - ACORDOS, INCLUSIVE APÓLICES DE SEGUROS, PARA PAGAMENTO OU REEMBOLSO DE DESPESAS SUPORTADAS PELOS ................ 178 ADMINISTRADORES .......................................................................................................................................................... 178 12.12 - PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA ............................................................................................................... 178 12.13. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:....................................................................................................................... 179 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES .......................................................................................180 13.1 - DESCRIÇÃO DA POLÍTICA OU PRÁTICA DE REMUNERAÇÃO, INCLUSIVE DA DIRETORIA NÃO ESTATUTÁRIA .................................... 180 13.2 - REMUNERAÇÃO TOTAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA ESTATUTÁRIA E CONSELHO FISCAL ................................ 183 13.3 - REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA ESTATUTÁRIA E CONSELHO FISCAL ............................ 187 13.4 - PLANO DE REMUNERAÇÃO BASEADO EM AÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA ESTATUTÁRIA ......................... 189 3 – Formulário de Referência - 2016 13.5 - REMUNERAÇÃO BASEADA EM AÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DA DIRETORIA ESTATUTÁRIA ................................... 190 13.6 - INFORMAÇÕES SOBRE AS OPÇÕES EM ABERTO DETIDAS PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E PELA DIRETORIA ESTATUTÁRIA ...... 190 13.7 - OPÇÕES EXERCIDAS E AÇÕES ENTREGUES RELATIVAS À REMUNERAÇÃO BASEADA EM AÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DA DIRETORIA ESTATUTÁRIA ............................................................................................................................................... 190 13.8 - INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A COMPREENSÃO DOS DADOS DIVULGADOS NOS ITENS 13.5 A 13.7 - MÉTODO DE PRECIFICAÇÃO DO VALOR DAS AÇÕES E DAS OPÇÕES ................................................................................................................ 190 13.9 - PARTICIPAÇÕES EM AÇÕES, COTAS E OUTROS VALORES MOBILIÁRIOS CONVERSÍVEIS, DETIDAS POR ADMINISTRADORES E CONSELHEIROS FISCAIS - POR ÓRGÃO ................................................................................................................................... 190 13.10 - INFORMAÇÕES SOBRE PLANOS DE PREVIDÊNCIA CONFERIDOS AOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E AOS DIRETORES ESTATUTÁRIOS.................................................................................................................................................. 191 13.11 - REMUNERAÇÃO INDIVIDUAL MÁXIMA, MÍNIMA E MÉDIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DA DIRETORIA ESTATUTÁRIA E DO CONSELHO FISCAL............................................................................................................................................................. 191 13.12 - MECANISMOS DE REMUNERAÇÃO OU INDENIZAÇÃO PARA OS ADMINISTRADORES EM CASO DE DESTITUIÇÃO DO CARGO OU DE APOSENTADORIA .............................................................................................................................................................. 191 13.13 - PERCENTUAL NA REMUNERAÇÃO TOTAL DETIDO POR ADMINISTRADORES E MEMBROS DO CONSELHO FISCAL QUE SEJAM PARTES RELACIONADAS AOS CONTROLADORES .................................................................................................................................. 192 13.14 - REMUNERAÇÃO DE ADMINISTRADORES E MEMBROS DO CONSELHO FISCAL, AGRUPADOS POR ÓRGÃO, RECEBIDA POR QUALQUER RAZÃO QUE NÃO A FUNÇÃO QUE OCUPAM ............................................................................................................................ 192 13.15 - REMUNERAÇÃO DE ADMINISTRADORES E MEMBROS DO CONSELHO FISCAL RECONHECIDA NO RESULTADO DE CONTROLADORES, DIRETOS OU INDIRETOS, DE SOCIEDADES SOB CONTROLE COMUM E DE CONTROLADAS DO EMISSOR .................................................. 192 13.16 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ........................................................................................................................ 192 14. RECURSOS HUMANOS ..........................................................................................................................193 14.1 - DESCRIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS........................................................................................................................ 193 14.2 - ALTERAÇÕES RELEVANTES - RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................ 193 14.3 - DESCRIÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS EMPREGADOS ....................................................................................... 193 14.4 - DESCRIÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE O EMISSOR E SINDICATOS ............................................................................................ 193 14.5 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ......................................................................................................................... 193 15. CONTROLE E GRUPO ECONÔMICO ....................................................................................................194 15.1 / 15.2 - POSIÇÃO ACIONÁRIA ..................................................................................................................................... 194 15.3 - DISTRIBUIÇÃO DE CAPITAL ........................................................................................................................................ 198 15.4 - ORGANOGRAMA DOS ACIONISTAS E DO GRUPO ECONÔMICO....................................................................................... 198 15.5 - ACORDO DE ACIONISTAS ARQUIVADO NA SEDE DO EMISSOR OU DO QUAL O CONTROLADOR SEJA PARTE ................................... 201 15.6 - ALTERAÇÕES RELEVANTES NAS PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DO GRUPO DE CONTROLE E ADMINISTRADORES DO EMISSOR ........ 201 15.7 - PRINCIPAIS OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS .......................................................................................................................... 202 15.8 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES...... .................................................................................................................... 209 16. TRANSAÇÕES PARTES RELACIONADAS ...........................................................................................210 16.1 - DESCRIÇÃO DAS REGRAS, POLÍTICAS E PRÁTICAS DO EMISSOR QUANTO À REALIZAÇÃO DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ................................................................................................................................................................ 210 16.2 - INFORMAÇÕES SOBRE AS TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ................................................................................. 210 16.3 - IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS TOMADAS PARA TRATAR DE CONFLITOS DE INTERESSES E DEMONSTRAÇÃO DO CARÁTER ESTRITAMENTE COMUTATIVO DAS CONDIÇÕES PACTUADAS OU DO PAGAMENTO COMPENSATÓRIO ADEQUADO ................................... 210 16.4 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ......................................................................................................................... 210 17. CAPITAL SOCIAL ....................................................................................................................................211 17.1 - INFORMAÇÕES SOBRE O CAPITAL SOCIAL ..................................................................................................................... 211 17.2 - AUMENTOS DO CAPITAL SOCIAL................................................................................................................................. 211 17.3 - INFORMAÇÕES SOBRE DESDOBRAMENTOS, GRUPAMENTOS E BONIFICAÇÕES DE AÇÕES ......................................................... 211 17.4 - INFORMAÇÕES SOBRE REDUÇÕES DO CAPITAL SOCIAL..................................................................................................... 211 17.5 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .......................................................................................................................... 211 18. VALORES MOBILIÁRIOS .......................................................................................................................212 18.1 - DIREITOS DAS AÇÕES ............................................................................................................................................... 212 18.2 - DESCRIÇÃO DE EVENTUAIS REGRAS ESTATUTÁRIAS QUE LIMITEM O DIREITO DE VOTO DE ACIONISTAS SIGNIFICATIVOS OU QUE OS OBRIGUEM A REALIZAR OFERTA PÚBLICA ............................................................................................................................... 213 18.3 - DESCRIÇÃO DE EXCEÇÕES E CLÁUSULAS SUSPENSIVAS RELATIVAS A DIREITOS PATRIMONIAIS OU POLÍTICOS PREVISTOS NO ESTATUTO ...................................................................................................................................................................... 213 4 – Formulário de Referência - 2016 18.4 - VOLUME DE NEGOCIAÇÕES E MAIORES E MENORES COTAÇÕES DOS VALORES MOBILIÁRIOS NEGOCIADOS ................................. 213 18.5 - OUTROS VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS NO BRASIL .................................................................................................... 215 18.6 - MERCADOS BRASILEIROS EM QUE VALORES MOBILIÁRIOS SÃO ADMITIDOS À NEGOCIAÇÃO .................................................... 215 18.7 - INFORMAÇÃO SOBRE CLASSE E ESPÉCIE DE VALOR MOBILIÁRIO ADMITIDA À NEGOCIAÇÃO EM MERCADOS ESTRANGEIROS............. 216 18.8 – DESCRIÇÃO DE OUTROS TÍTULOS EMITIDOS NO EXTERIOR ............................................................................................... 217 18.9 - OFERTAS PÚBLICAS DE DISTRIBUIÇÃO EFETUADAS PELO EMISSOR OU POR TERCEIROS, INCLUINDO CONTROLADORES E SOCIEDADES COLIGADAS E CONTROLADAS, RELATIVAS A VALORES MOBILIÁRIOS DO EMISSOR ............................................................................ 217 18.10 - DESTINAÇÃO DE RECURSOS DE OFERTAS PÚBLICAS DE DISTRIBUIÇÃO E EVENTUAIS DESVIOS .................................................. 218 18.11 - DESCRIÇÃO DAS OFERTAS PÚBLICAS DE AQUISIÇÃO FEITAS PELO EMISSOR RELATIVAS A AÇÕES DE EMISSÃO DE TERCEIROS .......... 220 18.12 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ........................................................................................................................ 220 19. PLANOS DE RECOMPRA/TESOURARIA ..............................................................................................224 19.1 - INFORMAÇÕES SOBRE PLANOS DE RECOMPRA DE AÇÕES DO EMISSOR................................................................................ 224 19.2 - MOVIMENTAÇÃO DOS VALORES MOBILIÁRIOS MANTIDOS EM TESOURARIA......................................................................... 225 19.3 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .......................................................................................................................... 227 20. POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO .................................................................................................................228 20.1 - INFORMAÇÕES SOBRE A POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ..................................................................... 228 20.2 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .......................................................................................................................... 230 21. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO ..................................................................................................................231 21.1 - DESCRIÇÃO DAS NORMAS, REGIMENTOS OU PROCEDIMENTOS INTERNOS RELATIVOS À DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES ............... 231 21.2 - DESCRIÇÃO DA POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE E DOS PROCEDIMENTOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DE SIGILO SOBRE INFORMAÇÕES RELEVANTES NÃO DIVULGADAS..................................................................................................... 231 21.3 - ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO, MANUTENÇÃO, AVALIAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES .......................................................................................................................................... 232 21.4 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .......................................................................................................................... 232 5 – Formulário de Referência - 2016 1. Responsáveis pelo Formulário 1. Responsáveis pelo Formulário Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Fernando Jorge Buso Gomes Cargo do responsável: Diretor Presidente Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Fernando Jorge Buso Gomes Cargo do responsável: Diretor de Relações com Investidores O diretor acima qualificados declaram que: a) reviu o formulário de referência; b) todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19; e c) o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. 6 – Formulário de Referência - 2016 1. Responsáveis pelo Formulário 1.1 - Declaração do Diretor Presidente A declaração do Diretor Presidente está descrita no item 1.3 deste Formulário de Referência. 1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores A declaração do Diretor de Relações com Investidores está descrita no item 1.3 deste Formulário de Referência. 7 – Formulário de Referência - 2016 1. Responsáveis pelo Formulário 1.3 - Declaração do Diretor Presidente / Relações com Investidores DECLARAÇÃO Cidade de Deus, Osasco, SP, 31 de maio de 2016. Eu, Fernando Jorge Buso Gomes – Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores da BRADESPAR S.A., declaro que: 1. Revisei o formulário de referência anual da BRADESPAR, ano base 2015; 2. Todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19; e 3. Com base no nosso conhecimento, o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. Fernando Jorge Buso Gomes Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores 8 – Formulário de Referência - 2016 2. Auditores independentes 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? Sim Código CVM 418-9 Tipo auditor Nacional Nome/Razão social KPMG Auditores Independentes CPF/CNPJ 57.755.217/0022-53 Período de prestação de serviço 31/03/2014 Os trabalhos relativos ao exercício de 2015, contemplam: (i) Auditoria das demonstrações contábeis da Bradespar S.A.; e (ii) Relatórios regulamentares para atendimento à CVM. Descrição do serviço contratado Os trabalhos relativos ao exercício de 2014, contemplam: (i) Auditoria das demonstrações contábeis da Bradespar S.A.; e (ii) Relatórios regulamentares para atendimento à CVM. Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço A remuneração relativa aos serviços de auditoria em 2015 totalizam R$ 297 mil. A remuneração relativa aos serviços de auditoria em 2014 totalizam R$ 280 mil. Justificativa da substituição Não Aplicável Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Não Aplicável Período de prestação de serviço 31/03/2014 Nome responsável técnico Cláudio Rogélio Sertório CPF 094.367.598-78 Endereço Av. Dionysia Alves Barreto, 500 - Conj. 1001, 10º andar, Centro, Osasco, SP, Brasil, CEP 06086-050, Telefone (011) 2856-5300, e-mail: [email protected] 9 – Formulário de Referência - 2016 2. Auditores independentes Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? Sim Código CVM 287-9 Tipo auditor Nacional Nome/Razão social PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CPF/CNPJ 61.562.112/0001-20 Período de prestação de serviço 06/08/2009 a 30/03/2014 Descrição do serviço contratado Exame do Balanço Patrimonial da Bradespar em 31 de dezembro de 2013 e as correspondentes Demonstração de Resultado do Exercício, Demonstração de Resultado Abrangente do Exercício, Demonstração das Mutações de Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado, bem como o Balanço Patrimonial da Bradespar e empresas controladas, a Demonstração Consolidada do Resultado, a Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente, Demonstração Consolidada do Fluxo de Caixa e Demonstração Consolidada do Valor Adicionado, preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Em conjunto com a auditoria anual, revisão limitada das informações trimestrais em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2013 da Bradespar. Essas revisões foram realizadas de acordo com as normas do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado pelo período da respectiva prestação de serviço: Em 2013, os honorários de auditoria totalizaram R$ 330 mil. Justificativa da substituição Não Aplicável Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Não Aplicável Período de prestação de serviço 06/08/2009 a 30/03/2014 Nome responsável técnico Luís Carlos Matias Ramos CPF 103.007.048-28 Endereço Av. Francisco Matarazzo, 1400, Torre Torino, Água Branca, São Paulo, SP, Brasil, CEP 05001-903, Telefone (011) 3674-2000, Fax (011) 3674-2060, e-mail: [email protected] 2.3 - Outras informações relevantes Substituição de Auditor Independente. A BRADESPAR S.A., com sede na Avenida Paulista, 1.450, 9º andar, Cerqueira César, SP, comunicou à CVM a substituição em 31/03/2014, da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, a partir do 2º trimestre de 2014, pela KPMG Auditores Independentes, registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, conforme Ato Declaratório nº 5.180, de 7/12/1998. Esclarece que a decisão objetivou a busca de uniformidade e racionalidade nos trabalhos de auditoria independente, em decorrência da recente contratação da KPMG pela VALE S.A., Companhia em que a BRADESPAR possui relevante participação acionária indireta. 10 – Formulário de Referência - 2016 3. Informações financeiras selecionadas 3. Informações financeiras selecionadas 3.1 - Informações Financeiras – Consolidado (Reais) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014) Exercício social (31/12/2013) Patrimônio Líquido 7.917.193.846,76 8.937.995.506,49 9.034.224.973,20 Ativo Total 9.694.451.154,09 10.598.918.561,57 10.858.767.905,36 -2.590.301.287,57 101.483.194,40 -47.709.166,62 348.034.045 349.547.945 349.547.945 Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidades) 22,75 25,57 25,85 Resultado Básico por Ação Resultado Diluído por Ação -7,44 -7,44 0,29 0,29 -0,14 -0,14 Resultado Líquido Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) 3.2 - Medições não contábeis Não foram divulgadas no decorrer do último exercício social medições não contábeis. 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras A BRADESPAR apresentou eventos subsequentes às últimas demonstrações contábeis consolidadas de encerramento do exercício social, conforme abaixo: 2015 Em comunicado divulgado ao mercado em 26 de fevereiro de 2016, a BRADESPAR em atendimento ao disposto na sua “Política Indicativa de Remuneração Anual Mínima”, deliberou submeter ao Conselho de Administração, proposta de remuneração mínima igual a zero para o ano de 2016, devido à volatilidade do mercado que vem impactando diretamente o resultado de suas investidas. A Administração está reavaliando a Política em vigor para torná-la compatível ao atual cenário de mercado, preservando os direitos econômicos assegurados pelo seu estatuto social. 2014 Por meio de programas de recompra de ações, o Conselho de Administração, em reunião de 13 de janeiro de 2015, autorizou a Diretoria da Companhia a adquirir até 24.800.000 ações nominativas escriturais, sem valor nominal, sendo 2.600.000 ordinárias e 22.200.000 preferenciais, com o objetivo de permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento. Em Reunião Ordinária da Diretoria, realizada em 27 de fevereiro de 2015, a BRADESPAR anunciou a proposta para pagamento de remuneração mínima de US$ 140.000 aos acionistas da Companhia para 2015. Se for aprovada a proposta, o pagamento será efetuado em duas parcelas semestrais equivalentes a US$ 70.000 cada, nos dias 15 de maio e 13 de novembro de 2015, convertidas em moeda corrente nacional pela cotação do dólar de venda (Ptax-opção 5), divulgada pelo Banco Central, do dia útil anterior ao da realização das reuniões do Conselho de Administração. 2013 A BRADESPAR avaliou os eventos subsequentes até 18 de março de 2014, data de aprovação das demonstrações contábeis. Em 28 de fevereiro de 2014, a BRADESPAR anunciou a proposta para pagamento de remuneração mínima de US$ 250.000 aos acionistas da Companhia para 2014, correspondente a US$ 0,671590888 por ação ordinária e US$ 0,738749978 por ação preferencial. O pagamento será efetuado em duas parcelas semestrais equivalentes a US$ 125.000 cada, nos dias 15 de maio e 14 de novembro de 2014, convertidas em moeda corrente nacional pela cotação do dólar de venda (Ptax-opção 5), divulgada pelo Banco Central do Brasil, do dia útil anterior ao da realização das reuniões do Conselho de Administração, realizada no dia 28 de abril e prevista para o dia 31 de outubro de 2014. 11 – Formulário de Referência - 2016 3. Informações financeiras selecionadas 3.4 - Política de destinação dos resultados Destinação do Resultado (R$ mil) 2015 2014 2013 De acordo com o Artigo 192 da Lei nº 6.404/76, juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da administração da companhia devem apresentar à Assembleia Geral Ordinária, observado o disposto nos Artigos 193 a 203 da referida lei e no estatuto, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício. Reserva Legal A destinação de parcela do lucro líquido para a reserva legal é determinada pelo Artigo 193 da Lei nº 6.404/76 e tem por fim assegurar a integridade do capital social. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão destinados na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social da Companhia. A reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercício, quando acrescida às outras reservas de capital de que trata § 1º do Artigo 182 (com alterações introduzidas pela Lei 11.638/07), exceder 30% do capital social . Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. Os valores da reserva legal devem ser aprovados em assembleia geral ordinária de acionistas e só podem ser utilizados para aumentar o capital social da Companhia ou compensar prejuízos. Dessa forma, os recursos da reserva legal não são disponíveis para pagamento de dividendos. a) Regras sobre retenção de Lucros Reservas Estatutárias O Artigo 194 da Lei nº 6.404/76 regula a criação das reservas estatutárias. Conforme aquele dispositivo legal, o estatuto social da companhia pode criar reservas desde que, para cada uma: . indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; . fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e . estabeleça o limite máximo da reserva. Em consonância com a legislação, o Artigo 24 do Estatuto Social estabelece que o saldo do lucro líquido, verificado após todas as destinações estatutárias, terá a destinação proposta pela Diretoria, aprovada pelo Conselho de Administração e deliberada em Assembleia Geral, podendo ser destinado 100% (cem por cento) às Reservas de Lucros - Estatutária, visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, até atingir o limite de 95% (noventa e cinco por cento) do valor do capital social integralizado. Na hipótese da proposta da Diretoria sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício conter previsão de distribuição de dividendos e/ou pagamento de juros sobre o capital próprio em montante superior ao dividendo obrigatório estabelecido no Artigo 23, inciso III, do estatuto social, e/ou retenção de lucros nos termos do Artigo 196 da Lei nº 6.404/76 (com alterações introduzidas pela Lei 10.303/01), o saldo do lucro líquido para fins de constituição desta reserva será determinado após a dedução integral dessas destinações. -2.590.301 101.483 -47.709 Reserva Legal (*) 5.074 (*) Reservas Estatutárias (*) 65.608 (*) (*) - (*) (*) 30.801 (*) Lucro Líquido do Exercício Valores das Retenções Juros sobre o Capital de Lucros (R$ Mil) Próprio (bruto) Dividendos (*) Sem destinação dado prejuízo no exercício As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os direitos e vantagens das ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo Estatuto Social no reembolso do capital e adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1º do Artigo 17 da Lei nº 6.404/76, com a nova redação na Lei nº 10.303/01. Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. Buscando o aprimoramento das práticas de Governança Corporativa, e com o objetivo de conferir maior previsibilidade à remuneração dos acionistas, a Bradespar passou a adotar, a partir de 2006, Política Indicativa de Remuneração Anual Mínima, a ser distribuída na forma de Dividendos e/ou Juros sobre o Capital Próprio, com base nas perspectivas para o fluxo de caixa da Sociedade, conforme segue: b) Regras sobre distribuição de dividendos • A Diretoria da Sociedade anuncia até o último dia útil do mês de fevereiro de cada ano, proposta a ser encaminhada ao Conselho de Administração para pagamento de remuneração mínima aos acionistas, estipulada em US$ (dólar norte americano), em duas parcelas semestrais, até o dia 15 dos meses de maio e novembro; • Os valores aprovados são convertidos em moeda corrente nacional, pela cotação do dólar de venda (Ptax-opção 5), divulgado pelo Banco Central do Brasil, do dia útil anterior ao da realização das reuniões do Conselho de Administração que tiverem deliberado sobre as declarações e pagamentos das referidas remunerações; e • A Diretoria poderá, ainda, propor ao Conselho de Administração, fundamentada em análise da evolução do fluxo de caixa da Sociedade, a declaração e pagamento de Dividendos e/ou Juros sobre o Capital Próprio adicionais à remuneração mínima que vier a ser anunciada. A Política Indicativa de Remuneração Anual Mínima, citada anteriormente, assegura a previsibilidade quanto ao recebimento de Dividendos e/ou Juros sobre o Capital Próprio, sem prejuízo ao disposto no Estatuto Social, que determina a distribuição de no mínimo 30% do Lucro Líquido Ajustado sob a forma de Dividendos e/ou Juros sobre o Capital Próprio. Conforme mencionado no item 3.4.b, a Bradespar passou a adotar, a partir de 2006, Política Indicativa de Remuneração Anual Mínima, a ser distribuída na forma de Dividendos e/ou Juros sobre o Capital Próprio, com base nas perspectivas para o fluxo de caixa da Sociedade. c) Periodicidade das distribuições de dividendos Por esse critério, a Diretoria da Sociedade anuncia, até o último dia útil do mês de fevereiro de cada ano, proposta a ser encaminhada ao Conselho de Administração para pagamento de remuneração mínima aos acionistas, estipulada em US$ (dólar norte americano), em duas parcelas semestrais, até o dia 15 dos meses de maio e novembro. d) Eventuais restrições à distribuição de ou legislação impostas por dividendos Não há restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões regulamentação especial aplicável ao emissor, judiciais, administrativas ou arbitrais. assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais 12 – Formulário de Referência - 2016 3. Informações financeiras selecionadas 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Exercício social Exercício social Exercício social 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013 Lucro Líquido Ajustado - 96.409.034,68 - Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado - 31,948444 - Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor - 1,135413 - Dividendo distribuído total - 30.801.186,71 - Lucro líquido retido - 70.682.007,69 - Data da aprovação da retenção - 28/04/2015 - Lucro Líquido Retido Exercício social 31/12/2015 Exercício social 31/12/2014 Exercício social 31/12/2013 Montante Pagamento Dividendo Montante Pagamento Dividendo Montante Pagamento Dividendo Dividendo Obrigatório Ordinária Preferencial - - 10.137.947,35 20.663.239,36 15/05/2014 15/05/2014 - - Juros Sobre Capital Próprio Ordinária Preferencial - - - - - - 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Em 2015, foi declarado um montante de R$ 348.236 mil relativo ao saldo da Reserva Estatutária de 2009 e 2010. A data da aprovação da retenção foi em 25/04/2016. Lucro Líquido Retido Exercício social 31/12/2015 Pagamento Montante Dividendo Dividendo Obrigatório Ordinária 26.853.992,88 15/05/2015 Preferencial 54.734.007,12 15/05/2015 Ordinária 42.459.247,46 15/05/2015 Ordinária 45.305.662,75 13/11/2015 Preferencial 86.540.752,54 15/05/2015 Preferencial 92.342.337,25 13/11/2015 Juros Sobre Capital Próprio Em 2014, foi declarado um montante de R$ 549.749 mil relativo ao saldo da Reserva Estatutária de 2008 e 2009. A data da aprovação da retenção foi em 28/04/2015. Lucro Líquido Retido Dividendo Obrigatório Ordinária Ordinária Ordinária Preferencial Preferencial Preferencial Juros Sobre Capital Próprio Ordinária Ordinária Preferencial Preferencial 13 – Formulário de Referência - 2016 Exercício social 31/12/2014 Pagamento Montante Dividendo 41.228.690,69 38.340.865,03 84.032.622,60 78.146.634,97 - 15/05/2014 14/11/2014 15/05/2014 14/11/2014 - 40.484.398,74 60.891.168,84 82.515.601,26 124.108.831,16 15/05/2014 14/11/2014 15/05/2014 14/11/2014 3. Informações financeiras selecionadas Em 2013, foi declarado um montante de R$ 460.779 mil relativo ao saldo da Reserva Estatutária de 2008. A data da aprovação da retenção foi em 28/04/2014. Exercício social 31/12/2013 Pagamento Montante Dividendo Lucro Líquido Retido Dividendo Obrigatório Ordinária Ordinária Ordinária Preferencial Preferencial Preferencial Juros Sobre Capital Próprio Ordinária Ordinária Preferencial Preferencial 29.626.351,38 12.431.014,45 60.384.648,72 25.336.985,70 - 15/05/2013 14/11/2013 15/05/2013 14/11/2013 - 42.788.388,93 66.815.714,98 87.211.610,69 136.184.285,15 15/05/2013 14/11/2013 15/05/2013 14/11/2013 3.7 - Nível de endividamento Exercício social Soma do Passivo Circulante e do Passivo não Circulante 31/12/2015 1.777.257.307,33 Tipo de Índice Índice de endividamento Descrição e motivo da utilização de outro índice Índice de endividamento 0,224481 - 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Títulos de Dívida Financiamentos Total quirografária garantia real Descrição de Outras Garantias ou Privilégios - Inferior a 1 ano 34.289.851,52 34.289.851,52 Superior a 1 ano e inferior a 3 anos 1.347.691.932,99 1.347.691.932,99 Superior a 3 ano e inferior a 5 anos 358.875.324,44 358.875.324,44 Superior a 5 anos 36.400.198,40 36.400.198,40 Total 1.347.691.932,99 429.565.374,36 1.777.257.307,35 Observação: As informações constantes deste item referem-se às demonstrações financeiras da Companhia. O total das obrigações apresentado nos itens 3.7 e 3.8, é a somatória do passivo circulante e do passivo não circulante. O montante de título de dívida, refere-se a debêntures da espécie quirografária e não possuem garantia. 3.9 - Outras informações relevantes Item 3.1 As informações financeiras selecionadas constantes deste item referem-se às demonstrações contábeis consolidadas. A partir de 1º de janeiro de 2013, a investida indireta VALE passou a adotar o pronunciamento revisado IAS 19 - Employee benefits, correlato ao CPC 33 (R1) – Benefícios a empregados, adotado retrospectivamente pela investida. Item 3.6 A distribuição de dividendos do exercício de 2015, teve como base saldo das Reservas Estatutárias de 2009 e 2010. A distribuição de dividendos do exercício de 2013, teve como base saldo da Reserva Estatutária de 2008. 14 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco 4. Fatores de risco 4.1 - Descrição dos fatores de risco Abaixo estão descritos os principais riscos que a BRADESPAR considera relevantes para fins de investimentos em seus valores mobiliários, na data deste Formulário de Referência, que podem afetar adversamente, na hipótese de se materializarem, os seus negócios, a sua situação financeira e patrimonial, e o preço dos valores mobiliários por ela emitidos, considerando, inclusive, riscos relacionados à sua principal investida VALEPAR/VALE. Não obstante, outros riscos sobre os quais a Companhia não tem conhecimento atualmente, também poderão gerar efeitos semelhantes aos já mencionados anteriormente. Adicionalmente, cabe destacar que, a ordem na qual os riscos são apresentados abaixo, reflete um critério de relevância estabelecido pela BRADESPAR. a. ao emissor A BRADESPAR é uma companhia de investimentos e depende do resultado de seus investimentos e de sua capacidade de alienar tais investimentos em condições favoráveis. A companhia investe em sociedades brasileiras. Sua capacidade de honrar suas obrigações financeiras depende do fluxo de caixa e dos ganhos de suas investidas, da distribuição destes ganhos na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, e de sua capacidade de alienar parte de sua carteira de investimentos periodicamente. Algumas de suas investidas estão, ou poderão vir a estar no futuro, sujeitas a contratos de empréstimo que restrinjam ou limitem a transferência de dividendos ou outros recursos aos acionistas, incluindo a Companhia. Não há qualquer garantia de que estes recursos serão disponibilizados a Companhia, e em montantes suficientes, para que possam quitar seu endividamento e outras obrigações financeiras. Qualquer mudança na capacidade da VALE de distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio pode causar um efeito material adverso no resultado das operações da Companhia, impactando, potencialmente sua capacidade de declarar dividendos. A receita operacional do Consolidado é proveniente principalmente: (i) do resultado da equivalência patrimonial na VALEPAR/VALE, que inclui juros sobre o capital próprio e/ou dividendos recebidos; (ii) dos juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR; e (iii) dos ganhos realizados na alienação dos investimentos da Companhia. Assim, variações negativas nos resultados operacionais da VALE poderão impactar os resultados operacionais. b. a suas controladas e coligadas Atualmente, VALEPAR/VALE. os investimentos da BRADESPAR estão concentrados, principalmente, na Os fatores que afetam os resultados operacionais desta investida também afetam os resultados operacionais da BRADESPAR, incluindo, sem limitação: Destacamos a seguir os principais fatores de Riscos da VALE É possível que a VALE não consiga ajustar o volume de produção em tempo hábil ou com bom custo-benefício em resposta às mudanças na demanda. Uma menor utilização da capacidade da VALE nos períodos de fraca demanda pode expor a VALE a custos mais elevados de produção por unidade, uma vez que parte significativa de sua estrutura de custos está fixada no curto prazo. Dessa forma, uma eventual redução de volumes acarreta numa menor diluição desses custos fixos, impactando, por conseguinte, os custos unitários de produção. Além disso, esforços para reduzir custos nos períodos de fraca demanda podem ser limitados por regulamentação trabalhista ou acordos trabalhistas ou governamentais anteriores. 15 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Por outro lado, durante os períodos de alta demanda, a capacidade da VALE de aumentar rapidamente a produção é limitada, o que pode impossibilitá-la de atender à demanda por seus produtos. Além disso, é possível que a VALE não consiga concluir expansões e novos projetos greenfield a tempo de aproveitar a crescente demanda por minério de ferro, níquel ou outros produtos. Quando a demanda ultrapassar sua capacidade de produção, a VALE poderá atender ao excesso de demanda por meio da compra de minério de ferro, pelotas de minério de ferro ou níquel de suas joint ventures ou de terceiros e revendê-los, aumentando seus custos e reduzindo suas margens operacionais. Caso não seja capaz de atender ao aumento de demanda de seus clientes desta maneira, a VALE pode perder clientes. Além disso, operar próximo à capacidade total instalada pode expor a VALE a custos mais elevados, inclusive taxas de sobre-estadia (demurrage) devido a limitações na capacidade de seus sistemas logísticos. Fluxos de caixa mais baixos, decorrentes da queda de preços dos produtos da VALE, poderão afetar negativamente seus ratings de crédito bem como o custo e a disponibilidade de financiamento. Uma queda continuada dos preços dos produtos da VALE e a volatilidade da economia global poderão afetar negativamente seus futuros fluxos de caixa, rating de crédito e capacidade de garantir financiamento a taxas atrativas. A redução dos preços resultou em menores fluxos de caixa, o que também afetou negativamente o rating de crédito e a condição financeira da VALE para acessar os mercados de capital. Isso poderá afetar negativamente sua capacidade de financiar seus investimentos de capital, pagar dividendos e cumprir as cláusulas financeiras (covenants) constantes de alguns de seus instrumentos de débito de longo prazo. Ademais, certas províncias canadenses onde a VALE opera exigem a concessão de garantias financeiras pela VALE, como cartas de crédito, fianças ou seguros garantia, para cobrir certos custos de fechamento e recuperação após a conclusão de suas operações. A VALE pode ser obrigada a aumentar o valor dessas garantias financeiras se sua avaliação de crédito for rebaixada para abaixo de certos níveis. Se a VALE for incapaz de fornecer essas garantias financeiras, terá que discutir com as jurisdições competentes outras opções e, em último caso, isto poderia impactar sua capacidade de operar em tais jurisdições. A VALE está envolvida em procedimentos legais que poderão ter um substancial efeito negativo sobre seus negócios no caso de resultados desfavoráveis. A VALE está envolvida em procedimentos legais nos quais as partes contrárias reivindicam quantias substanciais. Embora a VALE esteja contestando energicamente tais procedimentos, seus resultados são incertos e poderão resultar em obrigações que poderão afetar negativamente de modo substancial seus negócios e o valor de suas ações. Os projetos da VALE estão sujeitos a riscos que podem resultar em aumento nos custos ou atraso em sua implementação. A VALE está investindo para manter e aumentar sua capacidade de produção e de logística e para expandir o portfólio de minerais que produz. A VALE analisa regularmente a viabilidade econômica de seus projetos. Como resultado desta análise, a VALE pode decidir adiar, suspender ou interromper a implementação de alguns deles. Seus projetos estão sujeitos a vários riscos que podem afetar negativamente suas perspectivas de crescimento e lucratividade, inclusive: a) Pode haver atrasos ou custos maiores do que os previstos na obtenção dos equipamentos ou serviços necessários e na implementação de novas tecnologias para construir e operar um projeto; b) Seus esforços para desenvolver projetos de acordo com o cronograma poderão ser dificultados pela falta de infraestrutura, incluindo serviços de telecomunicação confiáveis e fornecimento de energia; c) Os fornecedores e demais empresas contratadas poderão não cumprir suas obrigações contratuais assumidas perante a VALE; d) Pode-se enfrentar condições climáticas inesperadas ou outros eventos de força maior; 16 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco e) A VALE poderá não conseguir obter as permissões, autorizações e licenças necessárias para construção de um projeto, ou poderá sofrer atrasos ou ter custos maiores que os esperados para sua obtenção; f) As mudanças nas condições do mercado ou na legislação podem tornar o projeto menos lucrativo do que o esperado na época em que for iniciado o trabalho; g) Pode haver acidentes ou incidentes durante a implementação do projeto; e h) Pode-se enfrentar escassez de profissionais especializados adequados. Problemas operacionais podem afetar negativa e significativamente os negócios e o desempenho financeiro da VALE. Uma gestão de projeto ineficiente e falhas operacionais podem levar à suspensão ou redução das operações da VALE, causando uma redução geral em sua produtividade. Os incidentes operacionais podem acarretar falhas nas usinas e no maquinário. Não há qualquer garantia de que a gestão ineficiente de projetos ou outros problemas operacionais não venham a ocorrer. Quaisquer prejuízos aos projetos da VALE ou atrasos em suas operações causados por uma gestão ineficiente de projeto ou incidentes operacionais podem afetar negativa e significativamente seus negócios e resultados operacionais. O negócio da VALE está sujeito a vários riscos operacionais que podem afetar de maneira negativa os resultados de suas operações, tais como: A ocorrência de condições climáticas inesperadas ou outros eventos de força maior; Condições de mineração adversas podem atrasar ou dificultar sua capacidade de produzir a quantidade esperada de minerais e de atender às especificações exigidas pelos clientes, o que pode desencadear reduções de preços; Pode haver acidentes ou incidentes durante as operações dos negócios, envolvendo suas minas e infraestrutura relacionada, tais como barragens, usinas, ferrovias, portos ou navios; Atrasos ou interrupções no transporte de seus produtos, inclusive nas ferrovias, portos e navios; Alguns de seus projetos estão localizados em regiões onde doenças tropicais, a AIDS e outras doenças contagiosas representam um grande problema de saúde pública e impõem riscos à saúde e segurança de seus empregados; Disputas trabalhistas podem interromper suas operações de tempos em tempos; Mudanças nas condições de mercado ou na legislação podem afetar as perspectivas econômicas de uma operação e torná-la incompatível com a estratégia de negócios da VALE; e Interrupções ou indisponibilidade de sistemas de tecnologia de informação ou serviços essenciais, os quais podem ser resultado de acidentes ou atos irregulares. A VALE poderá ter seu negócio afetado negativamente caso suas contrapartes não cumpram suas obrigações. Os clientes, fornecedores, empresas contratadas, instituições financeiras, parceiros em joint ventures e outras contrapartes podem não cumprir os contratos e as obrigações assumidas perante a VALE, o que pode causar um impacto desfavorável em suas operações e resultados financeiros. A capacidade de seus fornecedores e clientes de cumprir suas obrigações pode ser afetada negativamente em tempos de estresse financeiro ou recessão econômica. Atualmente, a VALE opera e tem projetos relevantes de seus negócios de minério de ferro, pelotização, bauxita, níquel, carvão, cobre, fertilizantes e aço por meio de joint ventures. Partes importantes de seus investimentos e projetos em energia elétrica são operadas por meio de consórcios ou joint ventures. Suas projeções e planos para essas joint ventures e consórcios partem da premissa de que seus parceiros cumprirão suas obrigações em realizar suas contribuições de capital, compra de produtos, de gestão e, em alguns casos, fornecer pessoal competente. Caso quaisquer de seus parceiros não cumpram suas obrigações, a joint venture afetada ou o consórcio poderá não conseguir operar de acordo com seus planos de negócios, ou é possível que a VALE necessite aumentar o nível de seu investimento para implementar esses planos. 17 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Alguns dos investimentos da VALE podem ser controlados por parceiros de joint ventures ou têm uma administração separada e independente. Esses investimentos podem não cumprir totalmente as normas, controles e procedimentos da VALE, incluindo as normas de saúde, segurança, meio ambiente e comunitárias. A não adoção das normas adequadas, controles e procedimentos, por quaisquer dos nossos parceiros ou joint ventures, poderá elevar os custos, reduzir a produção ou causar incidentes ou acidentes ambientais, de saúde e de segurança, o que poderia afetar adversamente os resultados e a reputação da VALE. A VALE pode não dispor de uma cobertura de seguro adequada para determinados riscos de negócio. Os negócios da VALE estão, em geral, sujeitos a inúmeros riscos e incertezas que podem resultar em danos ou destruição de propriedades, instalações e equipamentos. Os seguros que a VALE mantém contra os riscos que são típicos em seus negócios podem não oferecer a cobertura adequada. Os seguros contra riscos (incluindo responsabilidade por poluição ou certos danos ao meio ambiente ou interrupções de certas atividades de negócio) podem não estar disponíveis a um custo razoável ou em absoluto. Mesmo quando disponíveis, a VALE pode se autossegurar ao determinar que tal ato lhe trará um custo-benefício maior. Em consequência disso, acidentes e outros eventos negativos envolvendo suas instalações de mineração, produção ou logística podem ter um efeito adverso sobre suas operações. As estimativas de reservas da VALE podem divergir substancialmente das quantidades minerais que podem ser efetivamente recuperadas; suas estimativas de vida útil da mina podem não ser precisas, e as flutuações dos preços no mercado e mudanças nos custos operacionais e de capital podem fazer com que algumas reservas de minério não sejam rentáveis para a mina. As reservas reportadas nos relatórios da VALE correspondem a quantidades estimadas de minério e minerais que a VALE determina que são economicamente possíveis de serem mineradas e processadas, de acordo com as condições presentes e previstas para extração de seu conteúdo mineral. Há inúmeras incertezas inerentes à estimativa de quantidade de reservas e à projeção das possíveis taxas futuras de produção mineral, inclusive fatores além do controle da VALE. Os relatórios de reservas envolvem estimativas de depósitos de minerais que não podem ser medidos com exatidão, e a precisão de qualquer estimativa de reservas decorre da qualidade dos dados disponíveis e da interpretação e julgamento dos engenheiros e geólogos. Assim, não é possível garantir que a quantidade de minério indicada em tais relatórios será efetivamente recuperada ou de que será recuperada nas taxas que a VALE prevê. As estimativas de reserva e vida útil da mina podem exigir revisões com base na experiência de produção real, projetos e outros fatores. Por exemplo, preços menores de mercado dos minerais e metais, taxas reduzidas de recuperação ou aumento nos custos operacionais e de capital, devido à inflação, taxas de câmbio, mudanças nas exigências regulatórias ou outros fatores, podem tornar reservas comprovadas e prováveis não rentáveis à exploração e, assim, acabar resultando em uma reformulação das reservas. Tal reformulação pode afetar as taxas de depreciação e amortização e causar um impacto negativo no desempenho financeiro da VALE. É possível que a VALE não consiga recompor suas reservas, o que pode afetar negativamente suas perspectivas de mineração. A VALE está envolvida na exploração mineral, que é altamente incerta por natureza, envolve muitos riscos e é, muitas vezes, improdutiva. Seus programas de exploração, que envolvem investimentos de capital significativos, podem não resultar na expansão ou reposição das reservas reduzidas pela produção atual. Se a VALE não desenvolver novas reservas, não será capaz de sustentar seu nível atual de produção para além das vidas úteis remanescentes de suas minas existentes. A viabilidade de um novo projeto mineral pode ser alterada com o tempo. Após a descoberta de depósitos minerais, podem ser necessários vários anos entre as fases iniciais de perfuração e a efetiva produção, durante os quais a viabilidade econômica da produção pode ser alterada. São necessários muito tempo e altos investimentos para: 18 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco estabelecer as reservas de minério por meio da perfuração; determinar os processos de mineração e de metalurgia apropriados para a otimização da recuperação do metal contido no minério; obter as licenças ambientais ou outras necessárias; construir instalações e infraestrutura de mineração e processamento necessários ao desenvolvimento de projetos novos (greenfield); e obter o minério e dele extrair os metais. Caso um projeto se revele economicamente inviável no momento em que a VALE tiver condição de explorá-lo, esta poderá incorrer em significativas perdas, eventualmente se vendo obrigada a dar baixa em tal ativo. Além disso, possíveis mudanças ou complicações com relação aos processos metalúrgicos e tecnológicos que surjam no decorrer da vida útil de um projeto podem traduzir-se em atrasos e custos superiores aos previstos, que podem tornar o projeto economicamente inviável. A VALE enfrenta um aumento nos custos de extração ou exigências de investimentos à medida que as reservas minerais são reduzidas. As reservas minerais são gradativamente reduzidas no curso normal de uma operação de mineração a céu aberto ou subterrânea. À medida que a mineração avança as distâncias entre a usina e os depósitos de rejeitos se tornam maiores, as cavas se tornam mais íngremes, minas abertas se tornam subterrâneas e as operações subterrâneas, mais profundas. Além disso, para alguns tipos de reservas, o teor de mineralização reduz e a dureza aumenta em maiores profundidades. Como resultado, ao longo do tempo, geralmente a VALE experimenta um aumento nos custos de extração de minérios em suas operações, ou se vê obrigada a realizar investimentos adicionais, incluindo uma adaptação ou construção das usinas de processamento e expansão ou construção de barragens de rejeitos sendo provável que a VALE necessite no futuro aumentar os custos de extração por unidade nessas operações. Os custos mais elevados com energia ou escassez de energia podem afetar de maneira negativa os negócios da VALE. Os custos de energia (óleo combustível, gases e energia elétrica) são um componente significativo do custo de produção da VALE, representando 9,1% de seu custo total de mercadorias vendidas em 2015. Para atender sua demanda por energia, a VALE depende dos seguintes recursos: derivados de petróleo (que representaram 43% do total das necessidades energéticas em 2015), energia elétrica (26%), gás natural (16%), carvão (13%) e outras fontes de energia (2%). Os custos com energia elétrica representaram 2,8% de seu custo total de mercadorias vendidas em 2015. Caso a VALE não consiga garantir acesso à energia elétrica a preços aceitáveis, pode ser obrigada a reduzir a produção ou pode experimentar maiores custos de produção, ambos podendo afetar de maneira negativa seus resultados operacionais. A VALE enfrenta o risco de escassez de energia nos países onde tem operações e projetos, especialmente no Brasil, devido à falta de infraestrutura ou às condições climáticas, tais como enchentes ou secas. A escassez futura e os esforços governamentais para responder ou evitar a escassez de energia podem causar um impacto negativo no custo ou fornecimento de energia elétrica para as operações da VALE. Falhas nos sistemas de tecnologia da informação da VALE ou dificuldades na integração dos novos softwares de planejamento de recursos empresariais podem interferir no funcionamento normal dos negócios da VALE. A VALE conta com sistemas de tecnologia da informação ("TI") para a operação de muitos de seus processos de negócios. Falhas em tais sistemas de TI, sejam elas causadas por acidente ou atos malintencionados, podem resultar na divulgação ou roubo de informações sensíveis, desvio de recursos e interrupções de suas operações comerciais. 19 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco 20 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Os processos de governança e cumprimento de obrigações da VALE podem falhar em evitar multas regulatórias e danos à sua reputação. A VALE opera em um ambiente global e suas atividades estendem-se por várias jurisdições e estruturas regulatórias complexas, com um aumento em suas obrigações legais em todo mundo. Seu processo de governança e cumprimento de obrigações, que inclui a identificação e mitigação de riscos por meio de controles internos com foco nas informações divulgadas em seus relatórios financeiros, podem não ser capazes de evitar futuras violações da lei e de padrões contábeis e de governança. A VALE pode estar sujeita a violações de seu Código de Ética e Conduta, de suas políticas anticorrupção, de protocolos de conduta nos negócios e a ocorrências de comportamento fraudulento e desonesto por parte de seus empregados, contratadas e outros agentes. O descumprimento das leis aplicáveis e de outras normas por parte da VALE pode resultar em multas, perda de licenças operacionais e prejuízos à sua reputação. Riscos Relacionados aos Setores da Economia nos quais a VALE atua O setor de mineração está exposto à ciclicidade da atividade econômica global e exige investimentos de capital significativos. O setor de mineração é, primeiramente, um fornecedor de matéria-prima industrial. A produção industrial tende a ser o componente mais cíclico e volátil da atividade econômica global, o que afeta a demanda por minerais e metais. Ao mesmo tempo, o investimento em mineração requer um valor substancial de recursos, com o fim de repor as reservas, expandir e manter a capacidade de produção, construir infraestrutura e preservar o meio ambiente. A sensibilidade frente à produção industrial, em conjunto com a necessidade de investimentos de capital de longo prazo significativos, são fontes importantes de risco ao desempenho financeiro e perspectivas de crescimento da VALE. Eventos econômicos adversos na China podem causar um impacto negativo na receita, fluxo de caixa e lucratividade da VALE. A China tem sido o principal driver da demanda global por minério e metais nos últimos anos. Em 2015, a demanda chinesa representou 69% da demanda global transoceânica por minério de ferro, 51% da demanda global por níquel e 46% da demanda global por cobre. A porcentagem da receita operacional líquida da VALE atribuível às vendas a consumidores na China foi de 36% em 2015. Portanto, qualquer retração no crescimento econômico da China pode resultar em uma redução da demanda por produtos, levando a uma redução na receita, fluxo de caixa e lucratividade. O desempenho fraco no setor imobiliário chinês, o maior consumidor de aço carbono na China, também pode causar um impacto negativo nos resultados da VALE. Riscos Relacionados à Regulação dos Setores em que a VALE atua As condições regulatórias, políticas, econômicas e sociais nos países onde a VALE opera ou possui projetos podem causar um impacto negativo em seus negócios e nos preços de mercado de seus valores mobiliários. A VALE poderá ter seu desempenho financeiro afetado negativamente por condições regulatórias, políticas, econômicas e sociais nos países onde opera ou possui projetos relevantes. Em muitas dessas jurisdições, a VALE está exposta a vários riscos, tais como potencial renegociação, anulação ou modificação forçada dos contratos e licenças existentes, expropriação ou nacionalização de propriedades, controles cambiais, mudanças na legislação, regulamentações e políticas locais, instabilidade política, suborno, extorsão, corrupção, guerra civil, atos de guerra, atividades de guerrilha, pirataria nas rotas de transporte internacional e terrorismo. A VALE também enfrenta o risco de ter que se submeter à jurisdição de tribunal ou arbitragem estrangeiros ou ter que executar uma decisão judicial contra uma nação soberana dentro de seu próprio território. Mudanças políticas ou sociais efetivas ou potenciais e mudanças na política econômica podem minar a confiança do investidor, que poderá dificultar o investimento e, portanto, reduzir o crescimento econômico e ainda afetar negativamente as condições econômicas e outras condições sob as quais a VALE opera, de forma a afetar de maneira negativa e relevante seus negócios. 21 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco A VALE poderá ser afetada de maneira negativa por mudanças nas políticas governamentais ou tendências como a nacionalização dos recursos, inclusive pela imposição de novos tributos ou royalties sobre as atividades de mineração. A mineração está sujeita à regulação governamental na forma de tributos, taxas e demais contribuições, a exemplo dos royalties sobre as atividades de mineração, o que pode causar um impacto financeiro importante sobre as operações da VALE. Nos países onde a VALE opera, os governos podem impor novos tributos, taxas ou contribuições diversas, aumentar as alíquotas existentes de tributos, taxas e contribuições diversas, o que inclui os royalties, reduzir isenções e benefícios fiscais, solicitar ou, ainda, forçar a renegociação de acordos de estabilização fiscal ou, ainda, mudar sua base de cálculo de maneira desfavorável à VALE. Os governos que se comprometeram a estabelecer uma tributação ou ambiente regulador estável podem encurtar a duração desses compromissos. Também é possível que a VALE seja obrigada a atender a exigências internas de beneficiamento em alguns países onde opera, tais como normas de processamento, impostos de exportação ou restrições, ou encargos sobre minérios transformados, em todos os casos, do local da operação. A imposição ou aumento de tais exigências, impostos ou taxas poderá aumentar significativamente o perfil de risco e os custos operacionais nessas jurisdições. A VALE e o setor de mineração estão sujeitos a uma tendência de aumento da nacionalização relacionada aos recursos minerais em determinados países onde opera, podendo resultar em reduções em suas operações, causar aumento de tributos ou até mesmo expropriações e nacionalizações. As concessões, autorizações, licenças e permissões estão sujeitas a vencimento, à limitação ou renovação e a vários outros riscos e incertezas. As operações da VALE dependem da obtenção de autorizações e concessões junto a órgãos reguladores governamentais dos países onde A VALE opera. A VALE está sujeita às leis e regulamentações de diversas jurisdições, as quais podem mudar a qualquer momento, e tais mudanças podem exigir modificações nas tecnologias e operações da VALE, resultando em despesas de capital inesperadas. Algumas das concessões de mineração da VALE estão sujeitas a datas de vencimento fixas e só podem ser renovadas por um número limitado de vezes, e por um período limitado. Além das concessões de mineração, é possível que a VALE tenha que obter várias autorizações, licenças e permissões junto a órgãos governamentais e reguladores, relativas ao planejamento, manutenção, operação e fechamento das minas da VALE, e de sua infraestrutura logística, que podem estar sujeitas a datas de vencimento fixas ou a uma revisão ou renovação periódica. Apesar de a VALE esperar que as renovações sejam concedidas como e quando forem pleiteadas, não há garantia de que tais renovações serão concedidas como usualmente, e não há garantia de que novas condições não serão impostas para tanto. As taxas devidas pelas concessões de mineração podem aumentar substancialmente com o passar do tempo, desde a emissão original de cada licença de exploração individual. Caso isso aconteça, os custos para obter ou renovar as concessões de mineração podem impedir a VALE de alcançar os seus objetivos de negócios. Dessa forma, é necessário avaliar continuamente o potencial mineral de cada concessão de mineração, especialmente na época de renovação, a fim de determinar se os custos de manutenção das concessões de mineração são justificados pelos resultados esperados nas operações futuras e, assim, poder optar ou não pela sua manutenção. Não há qualquer garantia de que tais concessões serão obtidas em termos favoráveis à VALE, ou qualquer garantia a respeito da condução das atividades minerárias futuras estimadas ou das metas de exploração. Em várias jurisdições onde a VALE tem projetos de exploração, é possível que a mesma seja obrigada a devolver ao Estado uma determinada porção da área coberta pela licença de exploração como condição para renovar a licença ou obter uma concessão de mineração. Esta obrigação de retrocessão pode levar a uma perda substancial de parte do depósito mineral originalmente identificado em seus estudos de viabilidade. Riscos relacionados a questões socioambientais da VALE O negócio da VALE está sujeito a incidentes ambientais, de saúde e de segurança. As operações da VALE envolvem o manuseio, armazenamento, descarte e deposição de substâncias perigosas ao meio ambiente e o uso de recursos naturais. O setor de mineração está geralmente sujeito a 22 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco riscos e perigos significativos, incluindo riscos de incêndio, explosão, vazamento de gases tóxicos, derramamento de substâncias poluentes ou outros materiais perigosos, incidentes com deslizamento de rochas e taludes nas operações de mineração e incidentes envolvendo equipamentos ou maquinário móvel. Tais situações podem ocorrer por acidente ou pela violação aos padrões operacionais e de manutenção, resultando em impactos ambientais significativos, inclusive danos ou destruição de ativos minerais ou instalações de produção, lesões ou morte de pessoas, danos ao meio ambiente, atrasos na produção, prejuízos financeiros próprios e a terceiros e possível responsabilidade judicial. Não obstante às normas, políticas e controles da Vale, as operações permanecem sujeitas a incidentes ou acidentes, que podem afetar negativamente os negócios e/ou a reputação da VALE. A VALE poderá ter seus negócios afetados por regulamentações ambientais, de saúde e segurança, inclusive regulamentação relativa a mudanças climáticas. Quase todos os aspectos das atividades, produtos, serviços e projetos da VALE espalhados pelo mundo estão sujeitos a regulações ambientais, de saúde e segurança, o que pode expor a VALE a um aumento de responsabilidade ou de seus custos. Tais regulações obrigam a VALE a obter licenças ambientais, permissões e autorizações para suas operações, e a realizar avaliações sobre o impacto ambiental e social, além de definir programas socioambientais e de mitigação de impactos a fim de obter aprovação de seus projetos com a emissão da devida permissão para iniciar estudos, implantação e operação de empreendimentos. Alterações significativas nas operações existentes também podem estar sujeitas a novas exigências em relação a tais regulamentações. A complexidade do processo de licenciamento pode levar a atrasos na instalação dos projetos, em aumentos dos custos e podem adversamente impactar os volumes de produção da VALE. A regulação socioambiental, de saúde e segurança também impõe normas e controles sobre as atividades relacionadas à pesquisa mineral, mineração, atividades de pelotização, serviços ferroviários e marítimos, portos, decomissionamento, refino, distribuição e comercialização de seus produtos. Tal regulação pode acarretar custos e responsabilidades consideráveis. Além disso, as comunidades e demais partes interessadas podem aumentar suas demandas por práticas ambientais e de responsabilidade social mais sustentáveis, que podem implicar na criação ou revisão de regulações governamentais e políticas, ocasionando, por conseguinte, aumento significativo dos custos da VALE com consequente impacto na sua lucratividade. Litígios relacionados a essas e outras questões podem afetar negativamente a condição financeira ou prejudicar a reputação da VALE. Vale observar como exemplo que, no Brasil, de acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”) nº 237/97, o prazo máximo de validade para as licenças ambientais é de 5 (cinco) anos para licença prévia, 6 (seis) anos para licença de instalação e 10 (dez) anos para licença de operação. A regulação ambiental, de saúde e segurança, em muitos dos países onde a VALE opera, tornou-se mais rigorosa nos últimos anos, e é possível que um grau maior de regulação ou a execução mais severa daquela já existente afetem negativamente a VALE por meio da imposição de restrições em suas atividades e produtos, criando novas exigências para a emissão ou renovação de licenças ambientais, aumentando seus custos ou obrigando a VALE a se envolver em dispendiosos esforços para a recuperação de certas áreas. Por exemplo, mudanças na legislação brasileira para a proteção de cavidades naturais subterrâneas obrigaram a VALE a realizar amplos estudos técnicos e negociar medidas compensatórias com reguladores ambientais brasileiros a fim de continuar a operar em determinados locais. É possível que em algumas operações ou projetos de mineração de minério de ferro surja a obrigação de limitar ou modificar as atividades minerárias, incorrendo em custos adicionais para preservar as cavidades naturais subterrâneas ou para compensar o impacto sobre elas, sendo que as consequências podem ser relevantes para os volumes de produção, custos ou reservas no negócio de minério de ferro da VALE. As políticas nacionais e regulamentos internacionais sobre a mudança climática podem afetar vários de negócios da VALE em diferentes países, uma vez que a VALE atua em todo o mundo. Por exemplo, existem leis em muitos países onde a VALE opera que limitam as emissões de gases de efeito estufa na indústria de mineração. Há pressão maior das organizações internacionais para determinação de um preço global de carbono e para que as empresas e os governos adotem estratégias para fixação dos preços do carbono, o que pode adversamente afetar os negócios de carvão. 23 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Adicionalmente, iniciativas de regulamentação em nível nacional e internacional que afetam as práticas de transporte poderiam aumentar os custos da VALE ou compelir fazer novos investimentos. Desastres naturais podem causar sérios danos às operações e projetos da VALE nos países onde opera e/ou podem ter um impacto negativo em suas vendas aos países afetados negativamente por tais desastres. Desastres naturais, tais como vendavais, secas, enchentes, terremotos e tsunamis podem afetar negativamente as operações e projetos da VALE nos países onde opera, e podem gerar uma redução nas vendas aos países afetados de maneira negativa, dentre outros fatores, pela interrupção do fornecimento de energia e pela destruição das instalações e infraestrutura industriais. Além disso, apesar de os impactos físicos das mudanças climáticas sobre seus negócios permanecerem altamente incertos, a VALE pode vivenciar mudanças nos padrões de precipitação atmosférica, escassez de água, aumento nos níveis do mar, aumento na intensidade das tempestades e enchentes como resultado de mudanças climáticas, o que pode afetar negativamente suas operações. Em algumas ocasiões específicas nos últimos anos, a VALE apurou que eventos de força maior ocorreram devido ao efeito do clima rigoroso sobre as atividades de mineração e logística da VALE. c. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle A BRADESPAR é uma empresa holding controlada pela Cidade de Deus – Companhia Comercial de Participações, Fundação Bradesco, Nova Cidade de Deus Participações e NCF Participações. Esse grupo de controle pode tomar decisões com relação à política da BRADESPAR referente a aquisições, alienações de participações societárias, financiamentos ou outras transações, as quais podem ser contrárias aos interesses de outros acionistas. d. a seus acionistas Idem a letra c. e. a seus fornecedores Não há riscos diretamente associados à BRADESPAR, relacionados a fornecedores. f. a seus clientes Não há riscos diretamente associados à BRADESPAR, relacionados a clientes. g. aos setores da economia nos quais o emissor atue A BRADESPAR é uma companhia de investimentos e depende do resultado de seus investimentos e de sua capacidade de alienar tais investimentos em condições favoráveis. A companhia investe em sociedades brasileiras. Sua capacidade de honrar suas obrigações financeiras depende do fluxo de caixa e dos ganhos de suas investidas, da distribuição destes ganhos na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, e de sua capacidade de alienar parte de sua carteira de investimentos periodicamente. Os fatores de riscos estão associados a sua principal investida VALE, conforme destacado no item 4.1 “b” sob o título “Riscos Relacionados aos Setores da Economia nos quais a VALE atua”. h. à regulação dos setores em que o emissor atue Os fatores de riscos estão associados a sua principal investida VALE, conforme destacado no item 4.1 “b” sob o título “Riscos Relacionados à Regulação dos Setores em que a VALE atua”. 24 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco i. aos países estrangeiros onde o emissor atue A BRADESPAR não atua no Exterior. j. a questões socioambientais Os fatores de riscos relacionados a questão ambiental estão associados a sua principal investida VALE, conforme destacado no item 4.1 “b” sob o título “Riscos relacionados a questões socioambientais da VALE”. 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado O principal risco de mercado relacionado à BRADESPAR Riscos Relacionados à Emissão e às Debêntures da Companhia A ausência de liquidez para as Debêntures pode afetar a capacidade dos Debenturistas em vender as Debêntures no futuro e pode afetar o preço que receberiam se tal venda ocorresse. O mercado secundário existente no Brasil para negociação de debêntures apresenta, historicamente, baixa liquidez e não há nenhuma garantia de que existirá no futuro um mercado para negociação desses valores mobiliários que possibilite aos subscritores desses títulos sua alienação caso estes assim decidam. Dessa forma, os titulares das Debêntures podem ter dificuldade para realizar a venda desses títulos no mercado secundário. A validade da estipulação da Taxa DI, divulgada pela CETIP, pode vir a ser questionada judicialmente. A Súmula n.º 176 editada pelo Superior Tribunal de Justiça enuncia que é nula a cláusula que sujeita o devedor ao pagamento de juros de acordo com a Taxa DI divulgada pela ANBIMA/CETIP. A referida súmula não vincula as decisões do Poder Judiciário e decorreu do julgamento de ações judiciais em que se discutia a validade da aplicação da Taxa DI divulgada pela ANBIMA/CETIP em contratos utilizados em operações bancárias ativas. Há a possibilidade de, numa eventual disputa judicial, a Súmula n.º 176 vir a ser aplicada pelo Poder Judiciário para considerar que a Taxa DI não é válida como fator de remuneração das Debêntures. Em se concretizando esta hipótese, o índice que vier a ser indicado pelo Poder Judiciário para substituir a Taxa DI poderá conceder aos titulares das Debêntures uma remuneração inferior à atual Remuneração das Debêntures. Eventual rebaixamento na classificação de risco da Emissão poderá acarretar redução de liquidez das Debêntures para negociação no mercado secundário. Para se realizar uma classificação de risco (rating), certos fatores relativos à Emissora são levados em consideração, tais como sua condição financeira, administração e desempenho. São analisadas, também, características da Emissão e das Debêntures, assim como as obrigações assumidas pela Emissora e os fatores político-econômicos que podem afetar a condição financeira da Emissora. Dessa forma, as avaliações representam uma opinião quanto às condições da Emissora de honrar seus compromissos financeiros, tais como pagamento do principal e juros no prazo estipulado. Um eventual rebaixamento em classificações de risco obtidas com relação à Emissão durante a vigência das Debêntures poderá afetar negativamente o preço desses valores mobiliários e sua negociação no mercado secundário. Adicionalmente, alguns dos principais investidores que adquirem valores mobiliários por meio de ofertas públicas no Brasil (tais como entidades de previdência complementar) estão sujeitos a regulamentações específicas que condicionam seus investimentos em valores mobiliários a determinadas classificações de risco. Assim, o rebaixamento de classificações de risco obtidas com relação às Debêntures pode obrigar esses investidores a alienar suas Debêntures no mercado secundário, podendo vir a afetar negativamente o preço dessas Debêntures e sua negociação no mercado secundário. As obrigações da Emissora, constantes da Escritura de Emissão, estão sujeitas a hipóteses de vencimento antecipado. 25 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco A Escritura de Emissão estabelece hipóteses que ensejam o vencimento antecipado (automático ou não) das obrigações da Emissora com relação às Debêntures. Caso ocorra a declaração do vencimento antecipado das Debêntures, todas as obrigações objeto da respectiva Escritura de Emissão deverão ser declaradas antecipadamente vencidas e deverá ocorrer o imediato pagamento do saldo do Valor Nominal pela Companhia, acrescido da Remuneração e demais encargos devidos. Não há garantias de que a Emissora disporá de recursos suficientes em caixa para fazer face ao pagamento das Debêntures da presente Emissão na hipótese de ocorrência de eventual vencimento antecipado de suas obrigações, hipótese em que a Emissora poderá sofrer um impacto negativo relevante nos seus resultados e operações. As Debêntures poderão ser objeto de resgate antecipado, a exclusivo critério da Emissora. A Companhia reserva-se o direito de, a seu livre e exclusivo critério e nos termos da Escritura de Emissão, promover o resgate antecipado da totalidade das Debêntures, o que ocasionará a redução do horizonte de investimento dos Debenturistas. Nesse caso, os titulares de Debêntures poderão não obter o retorno financeiro esperado na aquisição das Debêntures em decorrência de tal resgate, não havendo qualquer garantia de que existirão, no momento do resgate, outros ativos no mercado de risco e retorno semelhantes às Debêntures. Além disso, a atual legislação tributária referente ao imposto de renda determina alíquotas diferenciadas em decorrência do prazo de aplicação, o que poderá implicar em uma alíquota superior à que seria aplicada caso as Debêntures fossem liquidadas apenas na data de seu vencimento. As Debêntures poderão ser objeto de resgate antecipado em caso de extinção e não substituição da Taxa DI. As Debêntures poderão ser objeto de resgate antecipado compulsório em caso de extinção e não substituição da Taxa DI, hipótese em que a totalidade das Debêntures poderá ser resgatada antecipadamente, sem multa ou prêmio de qualquer natureza. Nesse caso, os Debenturistas poderão não obter o retorno financeiro esperado na aquisição das Debêntures em decorrência de tal resgate, não havendo qualquer garantia de que existirão, no momento do resgate, outros ativos no mercado de risco e retorno semelhantes às Debêntures. Além disso, a atual legislação tributária referente ao imposto de renda determina alíquotas diferenciadas em decorrência do prazo de aplicação, o que poderá implicar em uma alíquota superior à que seria aplicada caso as Debêntures fossem liquidadas apenas na data de seu vencimento. Os principais riscos de mercado relacionados à sua principal investida VALE A BRADESPAR é uma Companhia de investimentos e depende do resultado de seus investimentos e de sua capacidade de alienar tais investimentos em condições favoráveis Como os resultados da BRADESPAR dependem, substancialmente, dos investimentos, na VALE. Os principais riscos de mercado que afetam os resultados operacionais de suas investidas também afetam os resultados operacionais da BRADESPAR. Cumpre destacar que, as informações citadas a seguir, referem-se às informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais da VALE, conforme descrito do Formulário de Referência da referida Companhia, sendo o conteúdo, portanto, de responsabilidade da mesma. 26 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Riscos de Mercado Significativos Aplicáveis à VALE A VALE está exposta a diversos fatores de risco de mercado que podem impactar seu fluxo de caixa. Considerando a natureza dos negócios e operações da VALE, os principais fatores de risco de mercado aos quais está exposta são: taxas de câmbio e taxas de juros; e preços de produtos e insumos; Risco de câmbio O fluxo de caixa da VALE está sujeito à volatilidade de diversas moedas, uma vez que os preços de seus produtos são indexados predominantemente ao dólar norte-americano, enquanto parte significativa dos custos, despesas e investimentos são indexados em outras moedas, principalmente reais e dólares canadenses, conforme destacado no risco abaixo: A volatilidade da taxa de câmbio das moedas nas quais a VALE realiza suas operações em relação ao dólar americano pode afetar negativamente sua condição financeira e os resultados operacionais. Uma parte substancial da receita e da dívida da VALE é expressa em dólares americanos, e mudanças nas taxas de câmbio podem resultar em (i) variações em sua dívida líquida expressa em dólar americano e em suas contas a receber, e (ii) variações no valor justo de seus derivativos monetários, usados para estabilizar seu fluxo de caixa em dólares americanos. Em 2015, a VALE teve perdas cambiais no valor de US$ 7,2 bilhões, enquanto em 2014 e 2013, a VALE teve perdas cambiais de US$2,1 bilhões e US$2,8 bilhões, respectivamente. Além disso, a volatilidade da taxa de câmbio do real, do dólar canadense, do dólar australiano, da rúpia indonésia e outras moedas em relação ao dólar americano, afeta os resultados da VALE, uma vez que a maior parte dos custos dos produtos vendidos é expressa em outras moedas que não o dólar americano, principalmente o real (49% em 2015) e dólar canadense (13% em 2015), ao passo que as receitas da VALE são expressas principalmente em dólares americanos. A VALE estima que as flutuações monetárias continuem a afetar sua geração de lucro, despesas e fluxo de caixa. Uma volatilidade significativa nas taxas de câmbio das moedas também pode resultar na interrupção dos mercados cambiais estrangeiros e pode limitar a capacidade da VALE em transferir ou converter certas moedas em dólares americanos e em outras moedas para fins de efetuar pagamentos de juros e principal relativos às suas dívidas tempestivamente. Os bancos centrais e os governos dos países onde a VALE opera podem instituir políticas cambiais restritivas no futuro e impor tributos sobre operações cambiais. Risco de Taxa de Juros A VALE também está exposta às taxas de juros sobre os empréstimos e financiamentos. As dívidas com taxas de juros flutuantes em dólares norte-americanos consistem principalmente em empréstimos que incluem operações de pré-pagamento de exportações e empréstimos junto a bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral, estas dívidas são indexadas à Libor (London Interbank Offered Rate). As dívidas flutuantes denominadas em reais estão indexadas principalmente ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), mas grande parte destas dívidas são convertidas para taxas fixas em dólares norte-americanos por meio de operações de swap. Em 31 de dezembro de 2015, 74,3% do endividamento da VALE era denominado em dólares norteamericanos (US$), correspondentes a R$ 83,682 milhões, dos quais R$ 56,031 milhões a juros fixos e R$ 27,651 milhões atrelados à Libor. Outros 19,2% da dívida eram denominados em reais (R$), correspondentes a R$ 21,638 milhões, sendo R$ 11,439 milhões atrelados à Taxa DI, R$ 8,903 milhões atrelados a TJLP e R$ 1,296 milhões a juros fixos e outros. Os 6,5% restantes da dívida, correspondentes a R$ 7,347 milhões a juros fixos, eram denominados predominantemente em euros (€). 27 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Risco de preço de produtos e insumos A VALE está exposta a riscos de mercado relacionados à volatilidade dos preços de seus produtos e de insumos de produção, conforme abaixo destacado: Os preços cobrados pela VALE, incluindo os preços de minério de ferro, níquel, cobre, carvão e fertilizantes estão sujeitos a volatilidade. Os preços de minério de ferro são baseados em uma variedade de opções de preços, que geralmente usam índices de preços spot como base para a determinação do preço ao cliente. Os preços de níquel e cobre estão baseados em preços informados para esses metais em bolsas de mercadorias, tais como a London Metal Exchange (“LME”) e a New York Mercantile Exchange (“NYMEX”). Os preços dos produtos da VALE e receita para esses produtos são, consequentemente, voláteis, o que pode afetar negativamente seu fluxo de caixa. Os preços globais dos metais estão sujeitos a flutuações significativas e são afetados por muitos fatores, incluindo as condições macroeconômicas e políticas globais em vigor e esperadas, os níveis de oferta e demanda, a disponibilidade e custo de substitutos, os níveis de estoque, os investimentos por fundos de commodities e outros, e as ações dos participantes nos mercados de commodities. Uma redução continuada dos preços de mercado dos produtos vendidos pela VALE poderá resultar na suspensão de alguns de seus projetos e operações e na redução de suas reservas minerais e no impairment de seus ativos, podendo afetar negativamente a posição financeira e os resultados das operações da VALE. Em 2015, os preços das matérias-primas para produção de aço, como minério de ferro, carvão e níquel, caíram quando a oferta aumentou mais do que a procura. Além disso, os preços do cobre caíram como resultado da procura ter sido inferior, apesar de ter havido algumas interrupções no fornecimento. A VALE está especialmente exposta a movimentos nos preços de minério de ferro. Por exemplo, uma redução de preço de US$ 1 por unidade de tonelada métrica seca (“TMS”) no preço médio de minério de ferro teria reduzido a receita operacional do ano findo em 31 de dezembro de 2015 em aproximadamente US$ 320 milhões. Os preços médios do minério de ferro caíram 59% nos últimos dois anos, passando de US$ 135,00 por TMS em 2013 para US$ 97,00 por TMS em 2014 e US$ 55,5 por TMS em 2015, de acordo com a média da Platts IODEX (62% Fe CFR China). Em 29 de fevereiro de 2016, o preço médio do minério de ferro da Platts IODEX até então era de US$ 44,10 por TMS. Além da redução na demanda por minério de ferro, um excesso na oferta tem afetado negativamente os preços da VALE desde 2014 e poderá crescer com a conclusão esperada de certos projetos de minério de ferro nos próximos anos. Os preços mundiais do níquel também foram negativamente afetados pela menor procura e por um forte crescimento da oferta na indústria do níquel, especialmente na China. O refino de níquel na China, usando principalmente minérios de níquel e matérias-primas relacionadas importadas, aumentou cerca de 417 mil toneladas métricas de 2006 a 2015, com a produção chinesa de ferro-gusa de níquel representando 19% da produção global de níquel. A produção chinesa de ferro-gusa de níquel foi negativamente afetada pelas restrições à exportação nos países produtores fornecedores de minério de níquel. Caso essas restrições à exportação sejam revogadas e os produtores chineses de ferro-gusa de níquel voltem a ter acesso a minério de níquel de qualidade, a produção de ferro-gusa pode voltar a ser competitiva, aumentando, por conseguinte, a oferta global de níquel e impactando negativamente os preços de níquel acabado. O desempenho financeiro e a viabilidade econômica de algumas das operações da VALE poderão ser significativamente impactados por uma contínua queda da demanda e dos preços de seus produtos. Por exemplo, em 2015, a VALE suspendeu determinadas operações de minério de ferro e manganês, podendo outras operações ser suspensas no futuro. Ademais, no caso das operações de níquel da VALE na Nova Caledônia, o impacto dos preços mais baixos e da menor demanda de níquel é agravado devido à etapa de ramp up daquelas instalações. A VALE está considerando várias opções para assegurar a continuação de forma sustentável das operações na Nova Caledônia. Se essas opções não estiverem disponíveis e as atuais condições continuarem sendo adversas, a VALE poderá considerar uma redução ou uma interrupção da produção por algum tempo. Para informações sobre os riscos relacionados a insumos, vide o Fatores de Risco descritos no item 4.1(b) acima: “Os custos mais elevados com energia ou escassez de energia podem afetar de maneira negativa os negócios da VALE”. 28 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Provisões classificadas como perdas prováveis e obrigações legais As empresas que compõem o Consolidado são parte em processos judiciais de natureza fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. Na constituição das provisões, a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração da BRADESPAR entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição. Obrigações Legais A BRADESPAR vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante às boas chances de êxito a médio e longo prazos, de acordo com a opinião dos seus assessores jurídicos. A principal questão é: - COFINS – R$ 11.813 mil (31 de dezembro de 2014 – R$ 11.267 mil): Companhia pleiteia calcular e recolher a COFINS, de novembro de 2001 até janeiro de 2004, sobre o efetivo faturamento, cujo conceito consta do artigo 2º da Lei Complementar nº 70/91, afastando-se assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida pelo parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98. 29 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Apresentamos a seguir, os Principais Processos: Processo Judicial: MS 2001.01.61.00.031513-2 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos Processo Judicial: MS 2001.01.61.00.031513-2, onde se pleiteia calcular e recolher a COFINS, a partir de novembro de 2001 a janeiro de 2004, sobre o efetivo faturamento, cujo conceito consta do artigo 2º da LC 70/91, afastando-se assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida pelo parágrafo 1º do artigo 3º da Lei 9.718/98. Federal Supremo Tribunal Federal 13/12/2001 Pólo Ativo: Bradespar S/A Pólo Passivo: Delegado da Receita Federal em São Paulo R$ 11.813.049,63 Trata-se de ação impetrada em dezembro de 2001, em que se pleiteia calcular e recolher a COFINS, a partir de novembro de 2001 a janeiro de 2004, sobre o efetivo faturamento, cujo conceito consta do artigo 2º da LC 70/91, afastando-se assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida pelo parágrafo 1º do artigo 3º da Lei 9.718/98. Foi concedida liminar em dezembro de 2001. Em março de 2002 foi proferida sentença concedendo a segurança para assegurar o recolhimento do tributo nos moldes da Lei Complementar 70/91. Houve recurso de apelação pela União, ao qual foi dado provimento, reformando a sentença em setembro de 2003. Contra referida decisão foram interpostos Recurso Especial e Extraordinário no STJ e STF sendo que o Recurso Extraordinário foi julgado favorávelmente à empresa pelo STF e o Recurso especial aguada julgamento no STJ. Com a decisão favorável no STF a exigibilidade dos valores está suspensa. Para a classificação do risco de perda num processo, é considerado o objeto da ação, o andamento do processo, a doutrina, a jurisprudência e a opinião do patrono da causa. Neste g. chance de perda (provável, possível ou caso, apesar do processo ter sido classificado como perda remota houve provisionamento, haja remota) vista sua matéria importar em obrigação legal, conforme orientação contida na Deliberação n.º 489/2005 da CVM (item 10, “a”), que determina que no caso de obrigação legal, independente da classificação do risco, o valor envolvido no processo deverá ser provisionado. h. análise do impacto em caso de perda do processo Se houver perda do processo os valores provisionados deverão ser pagos. R$ 11.813.049,53 i. valor provisionado (se houver provisão) As diferenças entre os valores apresentados no FRE/2016, FRE/2015 e FRE/2014 decorrem do efeito da atualização monetária entre as datas-base (31/12/2015, 31/12/2014 e 31/12/2013) necessária em decorrência dos princípios legais e contábeis aplicáveis. 30 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processo Judicial: MS 2004.61.00.031544-3 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos Processo Judicial: MS 2004.61.00.031544-3, onde se pleiteia, para os períodos a partir da competência de outubro de 2004, a não inclusão, nas bases de cálculos do PIS e da Cofins, dos juros sobre o capital próprio recebidos das investidas, por terem tais valores natureza jurídica de dividendos, cujos valores não sofrem tributação por tais exações. Federal TRF 3ª Região 12/11/2004 Pólo Ativo: Bradespar S/A Pólo Passivo: Delegado da Receita Federal em São Paulo R$ 305.524.775,96 Concedida liminar em novembro de 2004. Em novembro de 2006 foi proferida sentença julgando improcedente a ação e denegando a segurança. Apresentada apelação que foi recebida nos efeitos devolutivo e suspensivo, mantendo, portanto, suspensa a exigibilidade dos valores envolvidos. f. principais fatos Em em agosto de 2014 protocolada petição requerendo a desistência parcial da ação relativamente ao PIS período de dezembro/02 a novembro/13 e COFINS período de fevereiro/04 á novembro/13 para gozo do benefício fiscal trazido pela Lei n.º 11.941/09, cujo prazo foi prorrogado pelo artigo 2º da Lei n.º 12.996/14. Débitos pagos. Aguardando homologação. g. chance de perda (provável, possível ou Não aplicável remota) h. análise do impacto em caso de perda Valores pagos em 25/08/2014. do processo i. valor provisionado (se houver provisão) Não aplicável 31 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processo administrativo da controlada Antares Processo Administrativo nº 10882.002239/2010-70 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos Processo Administrativo n.º 10882.002239/2010-70. Autuação, pela Receita Federal do Brasil, por ser sucessora de parcela cindida da VBC Participações S.A., relativamente à compensação nesta empresa de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa de contribuição social sobre o lucro, quando de sua cisão total e consequente extinção, em montante superior à trava de 30% imposta pelos artigos 42 e 58 da Lei nº 8.981/95. Administrativo Câmara Superior de Recursos Fiscais 10/08/2010 Pólo Ativo: União Federal (Secretaria da Receita Federal do Brasil) Pólo Passivo: Antares Holdins Ltda (empresa controlada da Bradespar) R$ 233.307.942,82 Trata-se de auto de infração de IRPJ e da CSL, relativo ao período-base encerrado em novembro de 2006, mediante o qual a fiscalização alega que a VBC Participações S.A. ("VBC"), que foi cindida e teve parte de seu acervo incorporado pela Antares Holdings Ltda, teria compensado indevidamente o seu prejuízo fiscal e base de cálculo negativa, na declaração de informações econômico-fiscais da pessoa jurídica - DIPJ, apresentada no momento de sua incorporação, pela inobservância da trava de 30%. Diante da autuação, foi apresentada impugnação em setembro de 2010. Em novembro de 2010, a impugnação foi julgada improcedente em decisão de 1ª instância administrativa. Contra essa decisão, foi interposto recurso voluntário o qual, em abril de 2013 o CARF julgou parcialmente procedente afastando a aplicação da multa de ofício de 75%. Foram interpostos recurso especial da Fazenda Nacional o contrarrazões da empresa os quais aguardam julgamento na CSRF. g. chance de perda (provável, possível ou Possível remota) Se houver perda do processo na esfera administrativa, o caso será discutido na justiça, onde a h. análise do impacto em caso de perda perspectiva de perda é possível, em razão dos fundamentos de fato e de direito envolvidos. Na do processo hipótese de haver perda em eventual futuro processo judicial o valor envolvido terá que ser pago, sensibilizando o resultado do exercício. Não há provisão para a contingência, uma vez que a perspectiva de perda do processo é i. valor provisionado (se houver provisão) possível. 32 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processos da controlada VALEPAR Mandado de Segurança 2007.51.01.022752-4 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos 3ª Turma Especializada 2ª instância judicial 06/09/2007 VALEPAR (Impetrante) e Delegado da Receita Federal de Fiscalização do Rio de Janeiro (Impetrado) Não há Em setembro de 2007, a VALEPAR impetrou Mandado de Segurança objetivando garantir o seu direito de não incluir os valores recebidos a título de JCP na base de cálculo do PIS e da COFINS no período de 2004 em diante, argumentando, em síntese, que os mesmos têm natureza de dividendos, e não de receita financeira. Em razão de sentença denegatória da segurança, a VALEPAR interpôs Recurso de Apelação, o qual foi recebido no duplo efeito. Em face dessa decisão, a Fazenda Nacional interpôs Agravo de Instrumento e, posteriormente, Agravo Interno, no qual foi proferida decisão desfavorável à VALEPAR, tornando os valores em discussão plenamente exigíveis. Diante disso, foi protocolizado pedido de reconsideração e, em seguida, foi impetrado novo Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1 com depósito judicial. O Recurso de Apelação da Valepar teve o provimento negado. Em face dessa decisão forma opostos Embargos de Declaração, os quais foram desprovidos e posteriormente foram interpostos Recursos Especial e Extraordinário, os quais foram admitidos. f. principais fatos Em abril de 2013 foram apresentadas as contrarrazões aos recursos excepcionais interpostos. Em dezembro de 2013 foi protocolada petição pela VALEPAR desistindo parcialmente em caráter irrevogável do prosseguimento do feito, bem como renunciando ao direito sobre o qual se funda a ação relativamente aos fatos geradores de outubro/2004, abril/2005, outubro/2005, abril/2006, outubro/2006, abril/2007, outubro/2007, abril/2008 e outubro/2008, requerendo a extinção do processo, nos termos do art. 269, inciso V do Código de Processo Civil relativamente a estes débitos, uma vez que optou por quitar referidos valores nos termos da Lei nº 11.941/2009, cujo prazo de adesão foi reaberto pelo art. 17 da Lei nº 12.865/13. Em março de 2014 foram disponibilizadas as decisões que homologaram a desistência parcial e inadmitiu os recursos especial e extraordinário. Logo após foram apresentados recursos de agravo pela VALEPAR, contra os despachos denegatórios do recurso especial e extraordinário. . Em fevereiro/2016 foi negado provimento ao agravo em recurso especial da Valepar. O STJ aplicou o entendimento resultante do julgamento do Leading Case sobre o tema (RESP 1200492 - de autoria da Refinaria de Petróleo Ipiranga). O resultado do Leading Case foi desfavorável aos contribuintes, com a prevalência da tese de que o juros sobre o capital próprio não pode ser equiparado aos dividendos, e portanto, compõe a base de cálculo das contribuições ao PIS/PASEP e da COFINS. Concluíram que as Leis nº 10.637/2002 e 10.833/2003 definem como base de cálculo de PIS/COFINS o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua classificação contábil. Embora o caso da Ipiranga ainda esteja pendente de julgamento do recurso apresentado pela empresa, os Tribunais Superiores já pacificaram entendimento no sentido de que os julgamentos proferidos em sede de repetitivo ou repercussão geral são imediatamente aplicáveis e vinculativos, inclusive antes da publicação do inteiro teor do acórdão paradigma ou do trânsito em julgado. O desfecho foi o mesmo para o agravo em recurso extraordinário, julgado pelo STF em abril/2016, para o qual o provimento foi negado sob o fundamento de que a discussão possui natureza infraconstitucional e que eventual violação à Constituição Federal seria meramente reflexa. Provável para os débitos remanescentes (ou seja, aqueles que não foram incluídos na desistência parcial relativa ao Parcelamento Especial da Lei nº 12.865/13. Para os débitos que g. chance de perda (provável, possível ou foram incluídos, o prognóstico restou prejudicado.) Quando ocorrer o trânsito em julgado das remota) decisões que negaram provimento aos agravos em recurso especial e extraordinário, o prognóstico restará prejudicado, uma vez que será encerrado o caso. h. análise do impacto em caso de perda do processo Em caso de decisão final desfavorável em ambos os processos judiciais (este e o Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1), o depósito judicial remanescente, efetuado nos autos do Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1, será convertido em renda da União Federal. Ademais, a Companhia passará a incluir, nos anos subsequentes, os valores recebidos a título de JCP, na base de cálculo do PIS e da COFINS. Destacamos que os depósitos judiciais estão vinculados ao mandado de segurança nº 2011.51.01.011763-1 e que neste processo ainda não foi proferida a decisão do STJ no sentido de aplicar a decisão do leading case, embora isso já seja esperado. Convém relembrar que ambos os processos já haviam sido classificados como perda provável. i. valor provisionado (se houver provisão) O valor em discussão encontra-se depositado nos autos do Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1. 33 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processo Administrativo 12898.001.542/2009-78 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos 2ª instância administrativa - Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) 25/09/2009 Delegado de Administração Tributária do Rio de Janeiro (Autor) e VALEPAR (Ré) R$ 62.902.356,92 (atualizado para 31/12/2015). Em setembro de 2009, a VALEPAR foi autuada para a cobrança de supostos débitos de PIS e de COFINS relativos aos períodos de 2004 a 2008, em virtude da não inclusão dos valores recebidos a título de JCP na base de cálculo dessas contribuições. Foi proferida decisão julgando procedente, em parte, o lançamento. Em relação a parte desfavorável a VALEPAR (outubro/04 a outubro/08), foi lavrada nova cobrança (Processo Administrativo 16682.720266/2010-61). Quanto à parte favorável à VALEPAR (abril/04), foi interposto Recurso de Ofício pelo Fisco. f. principais fatos Em razão do desmembramento efetuado pela RFB, a discussão no presente processo reside apenas sobre o período de abr/04. Os demais (out/04 a out/08) foram objeto de cobrança no Processo Administrativo 16682.720266/2010-61. O Recurso de Ofício interposto pelo Fisco teve provimento negado à unanimidade. Após admitido o Recurso Especial apresentado pela Fazenda Nacional, este teve o provimento negado à unanimidade em julgamento ocorrido em março/2016. Aguarda-se intimação da decisão, bem como eventual embargos de declaração por parte da Fazenda Nacional. Perda Remota. (Prognóstico alterado pelo escritório patrono em dezembro de 2013, após análise de documentos que demonstram que inexiste dúvida quanto à aplicação ao caso do art. 150, § g. chance de perda (provável, possível ou 4º do CTN, e não do art. 173, I do CTN. Sendo assim, considerando que o único débito remota) controlado pelo Processo nº 12898.001542/2009-78 tem fato gerador abril/2004, optou-se pela alteração para perda remota.) h. análise do impacto em caso de perda do processo Em caso de decisão final desfavorável a VALEPAR terá que pagar do valor de R$ 62.902.356,92 (atualizado para 31/12/2015). Isso porque, após o desmembramento deste processo, este passou a controlar apenas o período de abril/2004. Os demais períodos (out/2004 a out/2008) estão controlados no Processo administrativo nº 16682.720266/2010-61 e, para estes, há depósito judicial no Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1. Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de i. valor provisionado (se houver provisão) contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. 34 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processo Administrativo 16682.720266/2010-61 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos 2ª instância administrativa - Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) 28/06/2011 Delegado de Administração Tributária do Rio de Janeiro (Autor) e VALEPAR (Ré) R$ 604.783.062,72 (31/12/2013). Devido a Adesão à Anistia, transferimos para o Contas a Pagar o valor de R$ 596.756.668,93 (valor atualizado até setembro/13) – Esses valores foram mantidos com data-base 2013, considerando a adesão ao Parcelamento Especial da Lei nº 12.865/13. Em junho de 2011, em razão da decisão favorável ao Fisco proferida nos autos do PA nº 12898.001.542/2009-78, a VALEPAR recebeu carta cobrança no montante de R$ 526.346.562,51, que objetiva a cobrança dos valores de PIS e de COFINS relativos ao período de out/04 a out/08 supostamente incidentes sobre os valores recebidos a título de juros sobre capital próprio (“JCP”). A VALEPAR requereu o cancelamento da cobrança, uma vez que havia decisão favorável nos autos do Mandado de Segurança 2007.51.01.022752-4, suspendendo a exigibilidade dos supostos débitos. No entanto, com a publicação, em julho de 2011, de decisão desfavorável nos autos do referido Mandado de Segurança, os valores tornaram-se plenamente exigíveis e a Receita Federal manteve a mencionada cobrança, abrindo novo prazo para defesa sem a incidência de multa. A VALEPAR impetrou, em agosto de 2011, novo Mandado de Segurança 2011.51.01.011763-1 para garantir seu direito de não incluir os valores recebidos a título de JCP na base de cálculo do PIS e da COFINS. f. principais fatos Em agosto de 2011, os autos foram encaminhados à DEMAC. Em dezembro de 2013 foi protocolada petição pela VALEPAR, informando que quitou a dívida objeto do presente processo com os benefícios do inciso I, do parágrafo 3º, do art. 1º da Lei 11.941/09, cujo prazo para adesão foi reaberto pela Lei 12.865/136, requerendo a baixa do débito e o arquivamento do processo. Em 31 de janeiro de 2014 foi protocolada petição pela VALEPAR informando que manifestou a desistência/renúncia parcial dos mandados de segurança nº 2011.51.01.011763-1 e nº 2007.51.01.022752-4, relativamente aos fatos geradores de outubro/2004, abril/2005, outubro/2005, abril/2006, outubro/2006, abril/2007, outubro/2007, abril/2008 e outubro/2008, requerendo a extinção daqueles processos, nos termos do art. 269, CPC, relativamente àqueles débitos, uma vez que optou por quitar referidos valores com os mencionados benefícios da Lei nº 11.941/09. Aguarda-se manifestação da Receita Federal com relação à quitação dos débitos deste processo, mediante conversão em renda de parte do depósito judicial nos autos do mandado de segurança nº 2011.51.01.011763-1. g. chance de perda (provável, possível ou Prejudicada (Considerando a adesão ao Parcelamento Especial da Lei nº 12.865/13). remota) h. análise do impacto em caso de perda do processo i. valor provisionado (se houver provisão) 35 – Formulário de Referência - 2016 Tendo em vista a adesão ao Parcelamento Especial da Lei nº 12.865/13, este item não é aplicável. - 4. Fatores de risco Processo Administrativo 16682.720578/2011-55 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração 2ª instância administrativa 03/08/2011 d. partes no processo Delegado de Administração Tributária do Rio de Janeiro (Impugnado) e VALEPAR (Impugnante) e. valores, bens ou direitos envolvidos R$ 83.899.904,21 (31/12/2015). Em agosto de 2011 a VALEPAR foi intimada do Auto de Infração que deu origem ao Processo Administrativo nº 16682.720578/2011-55 para cobrança de supostos débitos de PIS e COFINS incidentes sobre valores recebidos a título de JCP em outubro/09 e aplicação de multa de ofício de 75% no valor de R$ 151.358.146,37. Foi apresentada Impugnação somente quanto à aplicação da multa, uma vez que os demais valores são objeto do Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1, que foi julgada improcedente. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário interposto pela VALEPAR. f. principais fatos Foi proferido acórdão provendo parcialmente o recurso interposto pela VALEPAR para declarar a inexistência de concomitância entre o presente processo e o mandado de segurança nº 2011.51.01.011763-1, bem como determinou a baixa dos autos para a Delegacia de Julgamento apreciar o mérito. Os autos baixaram à DEMAC e em setembro de 2013 a VALEPAR foi intimada do novo acórdão que acolheu integralmente a Impugnação, cancelando o lançamento e determinando a remessa dos autos ao CARF, por força de Recurso de Ofício. O processo foi distribuído ao Relator Gilberto de Castro Moreira Junior, no CARF, em janeiro de 2014 e redistribuído ao Relator Eduardo Garrosino Barbieri em março de 2015. Em julho de 2015 o processo foi distribuído para a 2ª Turma Ordinária, 2ª Câmara da 3ª Seção de Julgamento do CARF. Em dezembro de 2015, o processo foi redistribuído ao Relator Luiz Augusto do Couto Chagas. Em sessão de julgamento de março de 2016 foi negado provimento ao recurso de ofício, por unanimidade, tendo ocorrido a formalização do acórdão no mesmo mês. Em abril de 2016, o processo foi enviado ao arquivo digital da Receita Federal. g. chance de perda (provável, possível ou Prejudicada (Considerando o encerramento do processo). remota) Caso a VALEPAR tivesse decisão desfavorável, deveria recolher os valores referentes à multa de h. análise do impacto em caso de perda ofício. No entanto, considerando a decisão favorável de março/2016, a Valepar não terá do processo desembolso relativo a este caso. Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a VALEPAR fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de i. valor provisionado (se houver provisão) contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. 36 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processo Administrativo 16682.721174/2011-89 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos 2ª instância administrativa – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) 22/12/2011 Delegado de Administração Tributária do Rio de Janeiro (Autor) e VALEPAR (Ré) R$ 70.101.230,25 (31/12/2015). Em dezembro de 2011, a VALEPAR foi intimada do Auto de Infração que deu origem ao Processo Administrativo 16682.721174/2011-89, no valor de R$ 129.431.725,02, para cobrança de valores de PIS e COFINS supostamente incidentes sobre valores recebidos a título de JCP em abril/10 e aplicação de multa de ofício de 75%. Foi apresentada Impugnação quanto à aplicação da multa, uma vez que os demais valores são objeto do Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1, tendo sido julgada procedente para cancelar a referida multa, porém mantidos os juros, o que levou à interposição de Recurso Voluntário desta parte. f. principais fatos Negado provimento ao Recurso Voluntário e a VALEPAR decidiu não recorrer, considerando que não haverá prejuízo, tendo em vista o depósito judicial no MS. A parcela de exigência mantida pelo auto de infração corresponde precisamente ao valor principal do PIS e da COFINS incidentes sobre o JCP pagos em abril de 2010, corrigidos, sendo que os valores lançados visam prevenir a decadência e se encontram com sua exigibilidade suspensa. Em março/2015 foi recebida intimação para informar que houve retificação no acórdão proferido pelo CARF, para constar o Recurso de Ofício da Receita Federal. A VALEPAR apresentou Recurso Voluntário contra a multa cobrada em 17 de abril de 2015. O processo foi distribuído para a 3ª Câmara da 3ª Seção de Julgamento do CARF e para o Relator Luiz Augusto do Couto Chagas. Em março/2016 foi negado provimento ao Recurso de Ofício da Fazenda Nacional e ao Recurso Voluntário da VALEPAR. A VALEPAR decidiu não recorrer, considerando que não haverá prejuízo, tendo em vista o depósito judicial no Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1. O acórdão foi formalizado em 30 de março de 2016 e o processo foi enviado ao arquivo digital da Receita Federal em 18 de abril de 2016. Remota. O prognóstico foi alterado para “perda remota” pelo escritório patrono em março de 2015, em razão do desmembramento realizado pela Receita Federal do Brasil. Este processo g. chance de perda (provável, possível ou passou a controlar apenas o valor da multa cobrada, sendo o valor do principal cobrado no remota) processo administrativo nº 16682.720860/2015-66. No entanto, diante da formalização do acórdão que negou provimento ao recurso de ofício e do envio ao arquivo digital da Receita Federal, o prognóstico passar a ser “prejudicado”. h. análise do impacto em caso de perda do processo Caso a VALEPAR tivesse decisão desfavorável, deveria recolher os valores referentes à multa. No entanto, considerando a decisão favorável de março/2016, a VALEPAR não terá desembolso relativo a este caso. i. valor provisionado (se houver provisão) Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a VALEPAR fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. 37 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processo Administrativo 16682.720860/2015-66 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos 2ª instância administrativa - CARF 18/03/2015 Delegado da Receita Federal de administração tributária – RJ (Autor) e VALEPAR (Ré) R$ 105.573.529,84 (31/12/2015) Em março de 2015 foi recebida Intimação nº 578/2015, que deu origem a este processo administrativo. Determinada a retificação do acórdão anteriormente proferido pelo CARF nos autos do processo administrativo nº 16682.721174/2011-89, o qual autorizou a interposição de recurso de ofício pela Receita Federal. Em 30 de março de 2015 foi recebida a intimação nº 688/2015 para determinar que neste processo conste apenas o principal referente ao período de abril/2010. A multa de ofício referente ao mesmo período restou controlada pelo processo administrativo nº 16682.721174/2011-89. Provável. (Considerando que é relativo ao valor principal de PIS e COFINS, originário do PA g. chance de perda (provável, possível ou 16682.721174/2011-89, e que é um processo de mero acompanhamento do Mandado de remota) Segurança 2011.51.01.011763-1, tem o mesmo prognóstico deste, ou seja, perda provável.) h. análise do impacto em caso de perda do processo Não haverá impacto, tendo em vista o depósito judicial no Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1. i. valor provisionado (se houver provisão) R$ 105.573.529,84 (31/12/2015) 38 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Mandado de Segurança 2011.51.01.011763-1 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal 3ª instância judicial 05/08/2011 VALEPAR (Impetrante) e Delegado da Receita Federal de Fiscalização do Rio de Janeiro (Impetrado) Total de depósitos judiciais realizados desde 05/08/2011: R$ 1.791.696.660,11 (em 31/12/2015) Em agosto de 2011, a Valepar impetrou Mandado de Segurança objetivando garantir seu direito de não incluir os valores recebidos a título de JCP na base de cálculo do PIS e COFINS no período de 2004 em diante, argumentando, em síntese, a desigualdade do tratamento dado aos contribuintes em função do regime de tributação e/ou domicílio do sócio. Nessa mesma data foi realizado depósito judicial no valor de R$ 954.402.882,91, referente aos valores de principal e juros do período de outubro/04 a abril/11, visando suspender a exigibilidade do crédito tributário. Em agosto de 2011 foi proferida decisão indeferindo o pedido de liminar, razão pela qual foi interposto Agravo de Instrumento. Foi proferida decisão indeferindo o efeito suspensivo pleiteado, de modo que a Valepar efetuou novo depósito judicial dos valores referentes ao PIS e à COFINS supostamente incidentes sobre os valores de JCP distribuídos em outubro/11 no valor de R$ 103.251.248,82. Em abril/2012 foi realizado novo depósito no valor total de R$ 172.744.995,96 em novembro/2012, no valor total de R$ 84.481.740,75. Face à sentença que julgou extinto o processo sem resolução do mérito, tendo em vista uma suposta litispendência com o Mandado de Segurança nº 2007.51.01.002752-4. Foi interposto Recurso de Apelação pela Valepar, ao qual foi negado seguimento. Foi realizado depósito judicial com relação à distribuição de abril/2013, no valor de R$ 114.132.961,30. Em agosto de 2013 a Fazenda Nacional apresentou contrarrazões aos embargos de declaração da VALEPAR. Em setembro de 2013, os embargos foram julgados e desprovidos pela 3ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Interpostos Recursos Especial e Extraordinário pela Valepar. Foi realizado depósito judicial com relação à distribuição de outubro/2013, no valor de R$ 132.333.944,42. f. principais fatos Em dezembro de 2013 foi protocolada petição desistindo parcialmente do feito e renunciando ao direito no qual se funda a ação, apenas em relação aos fatos geradores out/2004, abr/2005, out/2005, abr/2006, out/2006, abr/2007, out/2007, abr/2008 e out/2008, para a conversão em renda com os benefícios de pagamento à vista, trazidos na Lei nº 12.865/2013. Em março de 2014 foram disponibilizadas as decisões que homologaram a desistência parcial e inadmitiu os recursos especial e extraordinário. Logo após foram apresentados recursos de agravo pela VALEPAR, contra os despachos denegatórios do recurso especial e extraordinário. Após a distribuição dos processos ao Ministro Relator Benedito Gonçalves, em setembro de 2015 foi publicada decisão monocrática que negou provimento ao agravo em recurso especial da VALEPAR. Diante disso, e pelo fato de o Leading Case (RESP 1200492 - de autoria da Refinaria de Petróleo Ipiranga) ainda não ter sido julgado naquela data, a VALEPAR apresentou agravo regimental, o qual não foi julgado até o momento. Estima-se que o Tribunal aplique o entendimento resultante do julgamento do Leading Case sobre o tema (RESP 1200492 - de autoria da Refinaria de Petróleo Ipiranga). O resultado do Leading Case foi desfavorável aos contribuintes, com a prevalência da tese de que o juros sobre o capital próprio não pode ser equiparado aos dividendos, e portanto, compõe a base de cálculo das contribuições ao PIS/PASEP e da COFINS. Concluíram que as Leis nº 10.637/2002 e 10.833/2003 definem como base de cálculo de PIS/COFINS o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua classificação contábil. Foi realizado depósito judicial com relação à distribuição de abril/2014, no valor de R$ 144.410.468,97. Foi realizado depósito judicial com relação à distribuição de outubro/2014, no valor de R$ 104.557.844,47. Foi realizado depósito judicial com relação à distribuição de abril/2015, no valor de R$ 96.673.921,18. Em dezembro de 2015 a VALEPAR protocolou petição com intuito de requerer a suspensão da decisão de conversão/levantamento do depósito judicial até que haja decisão final nos embargos à execução nº 0081398-72.2015.4.02.5101. (Vide execução fiscal nº 0053784-92.2015.4.02.5101 neste Formulário de Referência) g. chance de perda (provável, possível ou Possível remota) h. análise do impacto em caso de perda do processo Em caso de decisão final desfavorável, o montante remanescente do depósito judicial será convertido em renda da União Federal. Ademais, a Companhia passará a incluir, nos anos subsequentes, os valores recebidos a título de JCP, na base de cálculo do PIS e da COFINS. i. valor provisionado (se houver provisão) R$ 1.616.717.997,20 (depósito atualizado em 31/12/2015) 39 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Processo Administrativo 16682.720.038/2015-03 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos 1ª instância administrativa – Delegacia da Receita Federal de administração tributária – RJ 21/01/2015 Secretaria da Receita Federal do Rio de Janeiro (DEMAC – RJO) (Autuante) e Valepar (Ré) R$ 955.037.513,68 (31/12/2015). Trata-se de cobrança de valores recebidos a título de juros sobre o capital próprio na base do PIS e da COFINS, referentes a out/10 a out/12. Em 21 de janeiro de 2015, a Valepar tomou ciência dos autos de infração e no dia seguinte houve a remessa dos autos à Divisão de Controle e Acompanhamento Tributário -DEMAC-RJ. Em 19 de fevereiro de 2015 foi protocolada a Impugnação. Em 10 de setembro de 2015, ciência do acórdão que excluiu os juros e manteve suspensa a exigibilidade do principal, diante do depósito integral no mandado de segurança. Foi apresentado Recurso Voluntário pela Valepar em outubro de 2015. Aguarda-se julgamento pelo CARF. g. chance de perda (provável, possível ou Remota. remota) h. análise do impacto em caso de perda Este crédito tributário está com a exigibilidade suspensa face ao depósito realizado nos autos do processo do MS 2011.51.01.011763-1. Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de i. valor provisionado (se houver provisão) contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. Processo Administrativo 16682.720892/2015-61 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos 1ª instância administrativa – Delegacia da Receita Federal de administração tributária – RJ A intimação foi recebida em 08/04/2015. União Federal (Autora) e Valepar (Ré) Não há valor envolvido, considerando que foi ajuizada a execução fiscal nº 005378492.2015.4.02.51015. Notificação para pagamento em 30 dias, da cobrança objeto da Intimação nº 739/2015, que se volta para o primeiro depósito realizado no Mandado de Segurança nº 2011.51.01.011763-1. A intimação foi recebida em 08.04.2015, o que levou à impetração do Mandado de Segurança nº 0046637-15.2015.4.02.5101 em 07.05.2015. g. chance de perda (provável, possível ou Possível. remota) h. análise do impacto em caso de perda do processo O valor em cobrança neste processo é objeto da Execução Fiscal nº 0053784-92.2015.4.02.5101 (vide informações específicas sobre a execução fiscal neste Formulário de Referência.) i. valor provisionado (se houver provisão) Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. 40 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Mandado de Segurança 0046637-15.2015.4.02.5101 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro (origem) 2ª instância 07/05/2015 Valepar (impetrante) e Delegado da Receita Federal de Fiscalização no Rio de Janeiro (autoridade impetrada) Não há valor envolvido, considerando que foi ajuizada a execução fiscal nº 005378492.2015.4.02.5101. Mandado de Segurança contra a Intimação 739/2015. Cobrança dos valores de PIS e COFINS sobre juros sobre capital próprio relativos aos períodos de apuração 10/2013, 04/2014 e 10/2014, e multa de mora de 20%. Como consequência do entendimento equivocado da FN em relação à multa, os valores depositados no MS nº 2011.51.01.011763-1 foram realocados e a Fazenda Nacional entendeu que depósito judicial não estava integral. Impetrado Mandado de Segurança em 07 de maio de 2015. Em 25 de maio de 2015, a Procuradoria da Fazenda Nacional e a DEMAC/RJ apresentaram suas manifestações. Após ser indeferida a liminar, a Valepar apresentou recurso de agravo ao Tribunal. No entanto, em 17 de agosto de 2015, a Valepar apresentou pedido de desistência do mandado de segurança, o qual foi homologado em sentença publicada em 10 de setembro de 2015. A desistência ocorreu em razão do ajuizamento da execução fiscal nº 0053784-92.2015.4.02.5101, para a qual foi apresentada a devida defesa. Em 03 de dezembro de 2015, a Fazenda Nacional juntou petição e não demonstrou interesse em apresentar recurso. Os autos foram baixados em 17 de dezembro de 2015. g. chance de perda (provável, possível ou Possível, porém após o encerramento do processo pode ser considerado “prejudicada”. remota) nº 0053784- h. análise do impacto em caso de perda do processo O valor em cobrança neste processo é objeto da Execução Fiscal 92.2015.4.02.5101. i. valor provisionado (se houver provisão) Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. 41 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Execução Fiscal nº 0053784-92.2015.4.02.5101 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos 8ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro (origem) 1ª instância 26/05/2015 Valepar (Executada) e União Federal (Exequente) R$ 447.430.054,16 em 31/12/2015 + Custo Seguro-Garantia: 0,4% a.a Ajuizada execução Fiscal para cobrança dos valores de PIS e COFINS sobre juros sobre capital próprio relativos aos períodos de apuração 10/2013, 04/2014 e 10/2014, e multa de mora de 20%. Como consequência do entendimento equivocado da FN em relação à multa, os valores depositados no MS nº 2011.51.01.011763-1 foram realocados e a FN entendeu que depósito judicial não estava integral. Em 26 de maio de 2015 foi registrada a existência da execução fiscal no sistema da Justiça Federal. Em 24 de junho de 2015, a Valepar juntou o segurogarantia aos autos e se deu por citada. Apresentado Embargos à Execução em 23 de julho de 2015. A Fazenda Nacional apresentou Impugnação em 23 de setembro de 2015 e a Valepar apresentou Réplica em seguida, bem como petição com os quesitos ao perito e indicação de assistente técnico. Em 18 de novembro de 2015 foi proferido despacho deferindo o pedido de produção de provas da Valepar. Em dezembro de 2015 a Fazenda Nacional peticionou informando que não produziria provas. Em 14 de dezembro de 2015, a Valepar apresentou seus quesitos, indicou assistente técnico e apresentou documentos suplementares. Em 22 de janeiro de 106, a Fazenda Nacional foi intimada, porém não se manifestou. Em 10 de março de 2016, os autos foram encaminhados ao perito para apresentar proposta de honorários. Em 31 de março de 2016, a Valepar foi intimada a pagar os honorários, o que foi realizado pela empresa. g. chance de perda (provável, possível ou Possível. remota) h. análise do impacto em caso de perda No caso de decisão final desfavorável, a Valepar terá que pagar o valor de R$ 447.430.054,16 do processo (em 31/12/2015). Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de i. valor provisionado (se houver provisão) contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. Ação Ordinária nº 0017453-03.2015.4.01.3400 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos 20ª Vara Federal DF (origem) 1ª instância judicial 31/03/2015 Valepar (Autora) e União Federal (Ré) R$ 32.225.004,77 atualizado para 31/12/2015 + Custo Seguro-Garantia: 0,4% a.a Ação anulatória para discussão de débitos oriundos do processo administrativo 18471000.001/2005-96, que discute a não inclusão dos valores recebidos a título de Juros sobre o Capital Próprio na base do PIS sob a égide da Lei nº 9.718/98. Após a ciência formal sobre a decisão do CARF no processo administrativo 18471-000.001/2005-96, verificou-se que, com relação ao mérito e para alguns períodos, a via administrativa foi esgotada. Ação ajuizada em 31 de março de 2015. Em 06 de abril de 2015 foi deferido o provimento cautelar pleiteado, independentemente de qualquer garantia, para determinar a suspensão da exigibilidade do crédito tributário a título de contribuição ao PIS incidente sobre receitas de juros sobre o capital próprio relativa aos fatos geradores de 12/2000, 12/2001 e 11/2002. Em 22 de junho de 2015, os autos foram devolvidos na secretaria pela Fazenda Nacional, com agravo de instrumento. Aguarda-se o julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. g. chance de perda (provável, possível ou Possível. remota) h. análise do impacto em caso de perda do processo Caso sobrevenha uma decisão desfavorável, a Valepar deverá pagar o valor cobrado no processo. i. valor provisionado (se houver provisão) Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. 42 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco Ação Ordinária nº 20109-30.2015.4.01.3400 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo 22ª Vara Federal DF (origem) 2ª instância judicial 15/04/2015 Valepar (Autora) e União Federal (Ré) R$ 3.161.970,06 atualizado para 31/12/2015 e demais valores que venham a ser remetidos para e. valores, bens ou direitos envolvidos o exterior pela Valepar, a título de juros sobre o capital próprio. Ajuizada ação ordinária visando a obter provimento que autorize a quitação do imposto sobre a renda retido na fonte nas remessas para o exterior de valores a título de juros sobre o capital próprio, mediante a utilização de créditos tributários desta empresa, a qual foi recentemente obstada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em virtude da publicação da Solução de f. principais fatos Consulta Cosit 60/2015. Ajuizamento em 15 de abril de 2015 e tutela deferida em 22 de abril de 2015. Em 2 de maio de 2015, a Procuradoria da Fazenda Nacional apresentou agravo de instrumento. Aguarda-se julgamento. g. chance de perda (provável, possível ou Perda remota: para fatos geradores após publicação da Solução Cosit 110/2015 e Perda possível: para fatos geradores anteriores à publicação da Solução Cosit 110/2015. remota) Caso seja suspensa a tutela deferida à Valepar, deverá ser considerada a necessidade de pagamento do IRRF (via DARF), para a realização da distribuição de JCP ao exterior. Se o h. análise do impacto em caso de perda pagamento do IRRF for efetuado via PERD Comp e a tutela cassada após a distribuição, é recomendável que a Valepar efetue o depósito do valor de IRRF exigido, no prazo de 30 dias do processo contados da revogação da tutela. Neste caso, será necessário buscar a devolução dos créditos utilizados para compensação. Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de i. valor provisionado (se houver provisão) contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. Processo Administrativo nº: 16682.904.269/2013-06 Descrição a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos 1ª instância administrativa - Delegacia da Receita Federal de administração tributária – RJ 13/11/2014 Delegado da Receita Federal de administração tributária – RJ (Autor) e Valepar (Ré) R$ 6.490.934,98 atualizado para 31/12/2015 Em 12 de dezembro de 2014 foi protocolada a Manifestação de Inconformidade da Valepar e, na mesma data, remessa à Divisão de Orientação e Análise Tributária -DEMAC-RJ. Em 30 de janeiro de 2015, foi remetido à Delegacia da Receita Federal de Ribeirão Preto-SP para julgamento. Em 25 de março de 2015, protocolada petição em reposta à intimação nº 100000014025015, que cobra débitos cuja exigibilidade está suspensa pela manifestação de inconformidade interposta no presente processo. Aguarda-se julgamento da manifestação de inconformidade. g. chance de perda (provável, possível ou Possível. remota) O caso envolve questões de prova e realização de perícia, de modo que o resultado dependerá h. análise do impacto em caso de perda do entendimento dos julgadores nesse caso específico, bem como do resultado da perícia. Caso do processo sobrevenha decisão desfavorável, será cobrado o valor provisionado. Não aplicável, tendo em vista que em setembro/2015 a Valepar fez o estorno na contabilidade das contingências com prognóstico de perda possível/remota. Ou seja, adotou-se o critério de i. valor provisionado (se houver provisão) contabilização somente das contingências com prognóstico de perda provável a partir do referido mês. Em 2015, o valor total provisionado dos processos descritos da controlada VALEPAR foi de R$ 1.617 milhões. 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores contrárias sejam A BRADESPAR não possui nenhum processo nas condições mencionadas neste item. 43 – Formulário de Referência - 2016 4. Fatores de risco 4.5 - Processos sigilosos relevantes A BRADESPAR figura, juntamente com a Litel Participações S.A. (LITEL), no polo passivo de uma execução de sentença arbitral proposta em outubro de 2014, pela Elétron S.A. (ELÉTRON), que tramita perante a 5ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Referida sentença arbitral é objeto de Ações Anulatórias em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na execução, a ELÉTRON postulou a entrega de 37.500.000 ações ordinárias de emissão da VALEPAR, mediante o pagamento do preço definido na sentença arbitral objeto da execução. Após as impugnações apresentadas pela BRADESPAR e pela LITEL, a ELÉTRON pediu, em 04 de março de 2015, e obteve deferimento, a conversão da execução em pagamento por perdas e danos. Sobre essa conversão houve recurso ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ), que manteve a conversão da execução, porém determinou a apuração do valor das perdas e danos por meio de perícia, que ainda não se iniciou. A BRADESPAR e a LITEL apresentaram recurso ao STJ, contra a decisão do TJ/RJ. Ainda com base na mencionada sentença arbitral, a ELÉTRON propôs, em outubro de 2015, nova arbitragem contra a BRADESPAR e a LITEL, reclamando indenização por danos que alega ter sofrido em decorrência da oscilação do preço das ações pleiteadas. Essa nova arbitragem está na fase inicial de formação do quadro de árbitros. A partir da análise dos processos arbitrais e judiciais acima referidos, os assessores jurídicos da BRADESPAR consideram serem boas as chances de anulação da decisão arbitral, ou a comprovação da inexistência de perdas a serem indenizadas. 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto A BRADESPAR não possui nenhum processo nas condições mencionadas no item 4.6. 4.7 - Outras contingências relevantes A BRADESPAR, por força do Instrumento Particular de Contrato de Compra e Venda de Ações representativas do capital social da Bradesplan Participações Ltda. (BRADESPLAN), celebrado com o Banco Bradesco S.A. (BRADESCO), em maio de 2006, é responsável por processos judiciais tributários (PIS e COFINS) da ex-controlada BRADESPLAN. Em 31 de dezembro de 2015, o valor atualizado correspondia a R$ 24.587 mil (31 de dezembro de 2014 – R$ 27.273 mil). No saldo de depósitos judiciais, em 31 de dezembro de 2015, no montante de R$ 5.993 mil (31 de dezembro de 2014 – R$ 5.365 mil) está relacionado à COFINS, que deverá ser restituído pela Receita Federal do Brasil (RFB), relativo ao processo acima mencionado. 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados Não aplicável em função da BRADESPAR não ser categorizada como emissor estrangeiro. 44 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos 5. Gerenciamento de riscos e controles internos 5.1 – Política de gerenciamento de riscos Em relação aos riscos indicados no item 4.1, informar: a) se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política A BRADESPAR não possui política formalizada de gerenciamento de Risco. Sua Principal investida VALE A VALE entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar seu plano de crescimento, planejamento estratégico e flexibilidade financeira. Dessa forma, desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de proporcionar uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. As diretrizes e orientações para a estratégia de gestão do risco corporativo estão estabelecidas na Política de Gestão de Risco Corporativo da Companhia, aprovada pelo Conselho de Administração originalmente em 22 de dezembro de 2005 e alterada em 25 de agosto de 2011. A Política de Gestão de Risco Corporativo também contempla a estrutura de governança da gestão dos riscos corporativos, conforme será detalhado no item (b) (iii) a seguir. b) os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos, quando houver, incluindo: A BRADESPAR não possui política formalizada de gerenciamento de Risco. Sua Principal investida VALE A Política de Gestão de Risco Corporativo da Companhia se fundamenta nos seguintes princípios: (i) apoiar o plano de crescimento, o planejamento estratégico e a continuidade dos negócios; (ii) fortalecer a estrutura de capital e gestão de ativos; (iii) permitir adequado grau de flexibilidade na gestão financeira; e (iv) fortalecer as práticas de governança corporativa da VALE. i. os riscos para os quais se busca proteção A BRADESPAR não possui instrumentos para proteção. Sua Principal investida VALE A VALE busca proteção para os principais riscos que possam impactar de forma adversa e relevante os objetivos traçados pela alta administração da VALE, sua reputação bem como os seus resultados financeiros e operacionais, os quais se encontram descritos no item 4.1 deste Formulário de Referência, dentre os quais se destacam: (i) riscos que possam impactar as operações da VALE, em especial relativos a eventos, sejam de força maior ou decorrentes dos processos ordinários da Companhia e suas controladas que possam impactar o seu processo produtivo e utilização da capacidade instalada; (ii) riscos associados às decisões estratégicas da VALE para fins de atingimento dos seus objetivos e/ou decorrentes da habilidade da VALE se proteger ou se adaptar a mudanças no setor de mineração, em 45 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos especial relativos à demanda dos seus produtos, estrutura de capital da Companhia e atuação em diferentes mercados; (iii) riscos de sanções legais ou regulatórias, instauração de processos legais contra a VALE e suas controladas, cuja perda ou aplicação de penalidades, possa impactar a Companhia de forma relevante, do ponto de vista financeiro, operacional ou causar danos à sua imagem; (iv) riscos de paralisação das atividades de projetos da VALE e de suas controladas em virtude da não obtenção ou não renovação de licenças regulatórias, incluindo mas não se limitando a licenças ambientais; (v) risco de aumentos dos custos das operações da VALE, em virtude não só de condições de mercado como também decorrente de alterações legais e regulatórias nas localidades nas quais a VALE opera; e (vi) riscos associados à falta de consistência e adequação dos sistemas e controle de operações e projetos da VALE, incluindo mas não se limitando a sistemas de informações, bem como à falhas no gerenciamento dos controles internos da VALE. ii. os instrumentos utilizados para proteção A BRADESPAR não possui instrumentos para proteção. Sua Principal investida VALE A gestão de risco operacional é a abordagem estruturada que a VALE utiliza para gerir a incerteza relacionada à eventual inadequação ou deficiência de processos internos, bem como a pessoas, sistemas e eventos externos, de acordo com os princípios e diretrizes da ISO 31000. Os principais riscos são monitorados periodicamente, bem como a efetividade dos seus controles-chave de prevenção/mitigação e a execução de suas estratégias de tratamento. Assim, a VALE procura ter uma visão clara de seus principais riscos, atuando sobre eles de forma sistemática por meio da adoção de medidas de proteção ou mitigação, dentre as quais, por exemplo: (i) definição de indicadores e parâmetros para fins de acompanhamento dos riscos; (ii) desenvolvimento de soluções tecnológicas para a otimização dos processos da VALE; (iii) investimentos na capacitação de empregados da VALE atuantes no planejamento e execução de seus projetos; (iv) adoção de ações para aprimorar a eficiência nos processos de licenciamento de seus projetos, de forma a evitar atrasos e paralisações, como por exemplo, (a) promoção de maior integração entre as equipes de meio ambiente e desenvolvimento de projetos, (b) o desenvolvimento de um Guia de Melhores Práticas para Licenciamento Ambiental e o Meio Ambiente, (c) a montagem de equipes de especialistas altamente qualificados, (d) incentivo à maior interação com as agências ambientais; (v) aperfeiçoamento contínuo dos sistemas de gestão de saúde e segurança da VALE bem como realização de disseminação perene de informação e campanhas de prevenção na VALE para melhoria dos padrões de saúde e segurança dos colaboradores; (vi) controle e gerenciamento de passivos ambientais em suas unidades, bem como aplicação de medidas corretivas visando estabelecer níveis de qualidade compatíveis com um determinado uso futuro; (vii) elaboração de estudos ambientais voltados à delimitação da extensão da degradação ambiental e dos riscos potenciais à saúde e ao meio ambiente; 46 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos (viii) escolha de parceiros de alto nível e manutenção um relacionamento justo e de parceria de longo prazo junto aos seus principais fornecedores, clientes e sócios em joint-ventures da VALE; (ix) gerenciamento de um portfólio de energia, composto por usinas hidrelétricas de autoprodução e contratos de fornecimento de longo prazo, com base nas necessidades energéticas atuais e previstas das suas operações de mineração, de forma a mitigar o risco de aumento de custo e/ou falta de energia; (x) ênfase na redução de custos, disciplina de capital, gestão de passivos, gestão de capital de giro e desinvestimentos. (xi) de forma mitigar riscos relativos a extração, (a) detenção de (uma base de ativos extensa e de alta qualidade nos negócios em que atua, sem depender única e exclusivamente de determinadas minas, (b) realização de investimentos significativos na exploração mineral, pois, com a realização de mais amostragens, reduz o risco de estimativa das reservas; (c) reabastecimento contínuo de sua base de reservas por meio de novos projetos para evitar o esgotamento das minas; (c) diversificação da sua atuação em diversas localidades geográficas bem como por meio da extração de diversos tipos de minerais; (xii) adoção de controles internos e mecanismos para detectar falhas de controle e obter informações sobre os casos de quebra de conduta, especialmente por meio do Canal de Denúncias; (xiii) monitoramento sistemático de mudanças nas políticas governamentais e de regulamentação do setor, para reagir rapidamente e se adequar tempestivamente a estas mudanças, bem como, quando aplicável, participar de discussões relativas a tais mudanças por meio de entidades representativas do setor de mineração das quais participa; (xiv) promoção de suas atividades de forma responsável em todas as localidades em que está presente, almejando o respeito às comunidades e ao meio ambiente; (xv) acompanhamento contínuo das contingências e processos judiciais da VALE, envidando todos os esforços na defesa dos processos nos quais a VALE e suas controladas são parte; e (xvi) adoção, em situações de crise e desastres, de medidas que incluem (a) planos de continuidade do negócio que contemplam resposta imediata para salvaguardar as pessoas, os ativos e a imagem da VALE, (b) soluções alternativas para a garantia da continuidade do negócio e agilidade na recuperação para retorno ao fluxo produtivo normal e (c) sistemas de monitoramento e previsão das condições meteorológicas. iii. a estrutura organizacional de gerenciamento de riscos A BRADESPAR não possui estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos. Sua Principal investida VALE O Comitê Executivo de Gestão de Risco, criado pelo Conselho de Administração, é o principal órgão da estrutura de gestão de risco. Ele é responsável por apoiar a Diretoria Executiva nas análises de riscos e por emitir pareceres referentes à gestão de riscos do Grupo VALE. É responsável também pelo monitoramento e gerenciamento dos riscos corporativos, bem como pela supervisão e revisão dos princípios e instrumentos de gestão de risco corporativo, além do reporte periódico à Diretoria Executiva da VALE sobre os principais riscos e as respectivas exposições. 47 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos O Comitê Financeiro é responsável por emitir parecer sobre as políticas de riscos corporativos da VALE. O Conselho de Administração é o órgão responsável pela aprovação destas políticas. A Diretoria Executiva é responsável por aprovar os desdobramentos da Política de Gestão de Risco Corporativo em normas, regras e responsabilidades e por informar ao Conselho de Administração sobre estes procedimentos. As normas e procedimentos de gestão de riscos complementam a Política de Gestão de Risco Corporativo e definem práticas, processos, controles, papéis e responsabilidades na VALE no que se refere à gestão dos riscos. Compete à Gerência Executiva de Melhorias Operacionais: Consolidar o perfil de risco da VALE, com reporte periódico à Liderança Sênior e Comitê Executivo de Risco. Prover informações sobre os principais riscos da VALE para os stakeholders internos e externos. Isto inclui um reporte anual para a Auditoria Interna, com o objetivo de preparação do Plano Anual de Auditoria. Compete às Áreas de Negócio e Áreas de Suporte de toda a VALE: Identificar, analisar, avaliar e tratar seus principais riscos, com revisões periódicas e a cada mudança significativa nas circunstâncias dos riscos. Monitorar a evolução do nível de risco, o status de eficiência dos controles chave de prevenção/mitigação dos riscos e o andamento da execução dos planos de ação de redução dos riscos, e reportar as informações, pelo menos trimestralmente, às áreas de suporte encarregadas dos processos específicos de gestão de riscos e à Gerência Executiva de Melhorias Operacionais A área que responde pela gestão do risco financeiro na VALE é a Diretoria de Tesouraria e Finanças, e engloba as áreas de Seguros e de Gestão de Risco de Mercado e Crédito. A gestão do risco operacional é coordenada pela Gerência Executiva de Melhoria Operacional. É responsabilidade da área de gestão de riscos financeiro definir e propor ao Comitê Executivo de Gestão de Risco operações ou medidas de mitigação de riscos de mercado consistentes com a estratégia da VALE. Para suportar a Gerência de Risco de Mercado e crédito no encaminhamento de propostas ao Comitê Executivo de Risco e auxiliar na verificação da efetividade da política de riscos financeiros adotada, a área de back-office, integrante da Diretoria Global de Tesouraria e Finanças, realiza o acompanhamento dos instrumentos financeiros contratados. Além disso, o back-office é responsável pela confirmação das características financeiras das operações, bem como das contrapartes com as quais as operações foram realizadas e reporta o valor justo das posições. Esta área avalia também se as operações foram realizadas de acordo com a aprovação interna. c) a adequação da estrutura operacional e de controles internos para verificação da efetividade da política adotada A BRADESPAR não possui estrutura operacional de controle de controles internos. Sua Principal investida VALE Em alinhamento com a política de gestão de riscos, a VALE possui uma gerencia de controles internos que avalia a eficácia do ambiente de controles relacionados aos reportes financeiros. São estabelecidos processos para fornecer segurança em relação à confiabilidade das demonstrações contábeis. O processo de avaliação de controles internos prevê atuação conjunta com as áreas de negócio para avaliação de riscos, mapeamento de processos, avaliação da conformidade dos mesmos com as demais políticas e normas, 48 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos definição de controles, elaboração de relatórios de monitoramento de indicadores e reportes de implementação de planos de ação. Adicionalmente, a auditoria interna também participa no processo de compliance com as normas estabelecidas. 5.2 – Política de gerenciamento de riscos de mercado a) se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política A BRADESPAR não possui política formalizada de gerenciamento de Risco. Sua Principal investida VALE A gestão dos riscos da VALE é feita de forma integrada, de modo a garantir que o nível total de risco corporativo permaneça alinhado às diretrizes definidas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva. Desta forma, a Política de Gestão de Risco Corporativo, aprovada pelo Conselho de Administração em 22 de dezembro de 2005 e alterada em 25 de agosto de 2011, estabelece diretrizes que se aplicam à gestão do conjunto dos riscos corporativos aos quais a VALE está exposta, e não especificamente somente aos riscos de mercado. Dentre estas diretrizes destacamos as seguintes: Mensurar e monitorar o risco corporativo do Grupo de forma consolidada, considerando o efeito de diversificação, quando aplicável, de seu conjunto de negócios. Avaliar o impacto de novos investimentos, aquisições e desinvestimentos no perfil de risco corporativo do Grupo. Adequar o perfil de risco corporativo do Grupo às necessidades de seu plano de crescimento, do seu planejamento estratégico e da continuidade dos seus negócios. São vedadas operações financeiras com estruturas de derivativos alavancadas. b) objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado, quando houver, incluindo: i. os riscos de mercado para os quais se busca proteção Tendo em vista que a 6ª Emissão de Debêntures da BRADESPAR vence em julho de 2018, a Companhia entende que o risco de grandes elevações na taxa de juros é relativamente baixa, razão pela qual não adota nenhuma política de proteção para eventuais flutuações. Sua Principal investida VALE A VALE busca proteção para os principais riscos de mercado aos quais está exposta quais sejam: (i) taxas de câmbio e taxas de juros e (ii) preços de produtos e insumos, os quais se encontram descritos no item 4.2 deste Formulário de Referência. ii. a estratégia de proteção patrimonial (hedge) A BRADESPAR não possui estratégia de proteção patrimonial. 49 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos Sua Principal investida VALE Periodicamente é feita uma avaliação do potencial impacto da exposição aos fatores de risco de mercado supramencionados para apoiar os processos de tomada de decisão quanto à estratégia de proteção adequada. Quando necessário para adequar o perfil de risco do Grupo e reduzir a volatilidade de seus fluxos de caixa futuros, estratégias de mitigação de risco de mercado são avaliadas e implementadas em linha com estes objetivos. Algumas destas estratégias utilizam instrumentos financeiros, incluindo derivativos. As carteiras compostas pelos instrumentos financeiros são monitoradas mensalmente de forma consolidada, permitindo o acompanhamento dos resultados financeiros e seu impacto no fluxo de caixa. A exposição cambial do fluxo de caixa da VALE é avaliada em conjunto com as demais exposições a riscos de mercado – preços de produtos e insumos e taxas de juros - e mitigada quando considerado necessário para apoiar o plano de crescimento, o planejamento estratégico e a continuidade dos negócios da VALE. Diversas formas de mitigação podem ser utilizadas: operações financeiras através do uso de derivativos com objetivo de hedge, linhas de crédito compromissadas garantindo liquidez, ou eventualmente decisões estratégicas com o objetivo de redução do risco de fluxo de caixa. Em linha com a sua política de gestão de riscos, a VALE pode utilizar estratégias para mitigar o risco de preço de produtos e insumos, incluindo a realização de operações a termo, contratos futuros e zerocostcollars (um tipo de hedge envolvendo a compra e a venda simultânea de opções, de forma que o prêmio total da operação seja zero). Para mais informações ver o item (iii) abaixo. iii. os instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) A BRADESPAR não possui instrumentos para proteção patrimonial. Sua Principal investida VALE Os instrumentos financeiros utilizados para proteção patrimonial incluem predominantemente operações a termo, swaps, futuros e zero cost-collars (um tipo de hedge envolvendo a compra e a venda simultânea de opções, de forma que o prêmio total da operação seja zero). Os programas de proteção patrimonial contratados pela VALE e seus objetivos são os seguintes: • Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao CDI: com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter para dólares norte-americanos o fluxo de caixa de dívidas indexadas ao CDI nos contratos de empréstimos e financiamentos.Nestas operações, a VALE paga taxas fixas e/ou flutuantes (Libor) em dólares norteamericanos e recebe remuneração em reais atrelada ao CDI. • Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados à TJLP: com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter para dólares norte-americanos o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP em contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a VALE paga taxas fixas e/ou flutuantes (Libor) em dólares norte-americanos e recebe remuneração em reais atrelada à TJLP. • Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais com taxas fixas: com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter para dólares norte-americanos o fluxo de caixa de dívidas denominadas em reais a taxas fixas em contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a VALE paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe taxas fixas em reais. • Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao IPCA: com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter para dólares norte-americanos o fluxo de caixa de dívidas indexadas ao IPCA em contratos de debêntures. Nestas operações, a VALE paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe remuneração em reais atrelada ao IPCA. 50 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos • Programa de proteção para os empréstimos e financiamentos em euros: com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter para dólares norteamericanos o fluxo de caixa de dívidas em euros. Nestas operações, a VALE recebe taxas fixas em Euros e paga remuneração atrelada a taxas fixas em dólares norte-americanos. • Programa de hedge cambial para desembolsos em dólares canadenses: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações a termo para mitigar a exposição originada pelo descasamento cambial entre as receitas denominadas em dólares norte-americanos e os desembolsos em dólares canadenses. • Programa de proteção para operações de compra de produtos de níquel: com o objetivo de reduzir o risco de descasamento de preço entre o período de compra de produtos de níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período de venda do produto final, foram realizadas operações de proteção. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. • Programa de vendas de níquel a preço fixo: com o objetivo de manter a exposição das receitas a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da London Metal Exchange (LME) no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a coincidir com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço fixado. • Programa de proteção para operações de compra de produtos de cobre: com o objetivo de reduzir o risco de descasamento de preço entre o período de compra de produtos de cobre (sucata e outros) e o período de venda do produto final, foram realizadas operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos para produzir cobre para os clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas de cobre com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão. • Programa de hedge para compra de óleo combustível – Bunker Oil: com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações dos preços do óleo combustível (Bunker Oil) na contratação/disponibilização de frete marítimo e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da VALE, foram realizadas operações de hedge deste insumo. As operações são feitas geralmente através da contratação de compras a termo e zero cost-collars. Hedge Accounting De acordo com o CPC 38 “Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração”, todos os derivativos, designados em relacionamento de hedge ou não, são registrados no balanço patrimonial a valor justo e os ganhos ou perdas de valor justo são registrados no resultado corrente, a não ser se qualificado como hedge accounting. Um derivativo deve ser designado em um relacionamento de proteção para ser qualificado para hedge accounting. Esta norma inclui determinação de quais parcelas de hedge são consideradas eficazes ou ineficazes. Em geral, uma relação de hedge é eficaz quando uma mudança no valor justo do derivativo é compensada por uma mudança igual e contrária no valor justo do item protegido. De acordo com esta norma, testes de eficácia são realizados de maneira a avaliar a eficácia e quantificar a ineficácia dos hedges designados. Um hedge de fluxo de caixa é uma proteção à exposição na variabilidade do fluxo de caixa futuro esperado, atribuível a um risco particular, como uma compra ou venda futura. Se um derivativo é designado como hedge de fluxo de caixa, a parcela eficaz nas mudanças do valor justo do derivativo é registrada em outros lucros abrangentes, sendo reconhecido no resultado quando o item protegido afetar o resultado do período. Já a parcela ineficaz das mudanças no valor justo de derivativos designados como hedge é registrada no resultado. Se uma parcela do contrato de derivativo é excluída para fins de teste de eficácia (por exemplo, o valor no tempo), o valor de tal parcela excluída é incluído no resultado. 51 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos iv. os parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos A BRADESPAR não possui parâmetros para o gerenciamento de riscos. Sua Principal investida VALE Os parâmetros utilizados para verificar o enquadramento ou desenquadramento da exposição da VALE são: (i) verificação da execução dos programas mencionados no item 5.2(iii), acima; (ii) análise e constante monitoramento dos volumes contratados; e (iii) observância à adequação dos prazos de vencimento, considerando suas respectivas estratégias de proteção, garantindo que não haja desenquadramento de nossas exposições. O desenquadramento entre exposição e estratégias de proteção pode ocorrer se: a. os volumes/valores contratados de proteção se tornarem superiores aos volumes/valores da respectiva exposição; b. a exposição para a qual se buscou proteção deixar de existir; ou c. houver descasamento de vencimentos entre as estratégias de proteção e suas respectivas exposições. Para evitar o potencial desenquadramento em virtude do disposto no item “(iii).a” acima, o procedimento adotado é o acompanhamento periódico dos volumes/valores a realizar utilizados como base para a proposta das estratégias de proteção. No caso de proteção para preços de insumos, por exemplo, se as estimativas atualizadas de consumo apontarem para uma queda nos volumes em relação às estimativas iniciais utilizadas para a proposta das estratégias de proteção, os volumes da estratégia de proteção serão ajustados de acordo. Para evitar o potencial desenquadramento em virtude do disposto no item “(iii).b”, se no acompanhamento periódico a exposição inicialmente estimada não se concretizar, a estratégia de proteção é encerrada imediatamente (unwind das posições contratadas). Já para o potencial desenquadramento em virtude do disposto item “(iii).c”, são verificados constantemente o alinhamento entre o vencimento das estratégias de proteção contratadas e o vencimento da exposição inicialmente estimado. v. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos A BRADESPAR não opera instrumentos financeiros. Sua Principal investida VALE A VALE pode, quando necessário, alocar limites de risco específico às atividades gerenciais que deles necessitem, incluindo, mas não se limitando a, limites de risco de mercado, de crédito corporativo e soberano, de acordo com o limite aceitável de risco corporativo. Warrants recebidos com a venda de parte da produção futura de ouro (subproduto) da VALE: Estes 52 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos warrants configuram uma opção de compra americana e foram recebidos como parte do pagamento pela venda de fluxos do ouro pagável produzido como subproduto da mina de cobre do Salobo e de certas minas de níquel de Sudbury. Opções de compra em debêntures: A VALE possui contratos de debêntures nos quais os credores possuem opções de compra de determinada quantidade de ações ordinárias de emissão da Ferrovia Norte Sul S.A., posteriormente alterada para ações de emissão da VLI. O preço de exercício destas opções corresponde ao saldo devedor das debêntures nas respectivas datas de exercício. Opções relacionadas a ações da Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (“MBR”): A VALE celebrou um contrato que possui opções relacionadas a ações da MBR. Se observadas certas condições contratuais contingentes, fora do controle do comprador, como o caso de ilegalidade por mudanças na lei, há uma cláusula no contrato que dá ao comprador o direito de revender sua participação para a VALE. Neste caso, a VALE poderia optar pela liquidação através de caixa ou ações. Por outro lado, a VALE possui o direito de recomprar esta participação minoritária na subsidiária. Posições em derivativos embutidos: o fluxo de caixa da VALE também está exposto a riscos de mercado associados a contratos que contêm derivativos embutidos ou funcionam como derivativos. Sob a perspectiva da VALE, podem incluir, mas não estão limitados a, contratos comerciais, contratos de compra, contratos de aluguel, títulos, apólices de seguros e empréstimos. Os derivativos embutidos observados em 31 de dezembro de 2015 são os seguintes: 1) Contratos de compra de matérias-primas e concentrado de níquel que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos. 2) Compra de gás para VALE de pelotização em Omã. A VALE de Pelotização VALE Omã (LLC), subsidiária da VALE, possui um contrato de compra de gás natural que apresenta uma cláusula que define que um prêmio poderá ser pago caso o preço de venda da pelota da VALE seja superior a um nível pré-determinado no contrato de fornecimento de gás. Esta cláusula é considerada um derivativo embutido, cujo valor justo e seu respectivo valor em risco não eram materiais em 31 de dezembro de 2015. vi. a estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos A BRADESPAR não possui estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos. Sua Principal investida VALE O gerenciamento de riscos de mercado é realizado pela mesma estrutura organizacional descrita no item 5.1 (b) (iii) acima. c) adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada A BRADESPAR não possui adequação da estrutura operacional. Sua Principal investida VALE O monitoramento e a avaliação periódica da posição consolidada de instrumentos financeiros utilizados na mitigação dos riscos de mercado da VALE permitem acompanhar os resultados financeiros e o impacto no fluxo de caixa, bem como garantir que os objetivos inicialmente traçados sejam atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado mensalmente para acompanhamento gerencial. Para tal, a área de back-office, integrante da Diretoria Global de Tesouraria e Finanças, realiza o acompanhamento de tais instrumentos financeiros, possuindo como responsabilidade a confirmação das 53 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos características financeiras das operações, bem como as contrapartes com as quais as operações foram realizadas e reportar o valor justo das posições. Esta área avalia também se as operações foram realizadas de acordo com a aprovação interna. Além desta área, a área de controles internos atua para verificar a integridade dos controles que mitigam riscos nas operações contratadas dentro dos critérios de governança expostos acima. 5.3 – Descrição dos controles internos Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a) as principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las Não ocorreram eventuais imperfeições, e, consequentemente, não houve necessidade de providências a serem tomadas, na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas do emissor, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013. b) as estruturas organizacionais envolvidas A BRADESPAR não possuí estrutura de controles internos. c) se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração do emissor, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento A BRADESPAR não possuí estrutura de controles internos. d) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria independente Considerando nossos conhecimentos e os trabalhos realizados pelo auditor independente que tem como objetivo garantir a adequação das demonstrações contábeis da BRADESPAR S.A., não há deficiências ou recomendações sobre os controles internos no relatório do auditor independente que pudessem afetar de maneira significativa as nossas demonstrações contábeis. e) comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas Uma vez que não existem deficiências ou recomendações no relatório do auditor independente, não existem comentários dos diretores. 5.4 - Alterações significativas Com relação ao último exercício social, não houve alterações significativas nos principais riscos aos quais a BRADESPAR está exposta. 5.5 - Outras informações relevantes A BRADESPAR não apresenta riscos significativos em suas operações próprias, exceto os riscos relacionados aos investimentos em suas investidas, principalmente a VALE, a qual tem seu gerenciamento de risco de crédito, risco de mercado e risco de liquidez realizado de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico através de 54 – Formulário de Referência - 2016 5. Gerenciamento de riscos e controles internos modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. 55 – Formulário de Referência - 2016 6. Histórico do emissor 6. Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Data de Constituição do Emissor 30.3.2000 Forma de Constituição do Emissor Constituída como Empresa de Administração e Participações - Cia. aberta País de Constituição Brasil Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado Data de Registro CVM 7.8.2000 6.3 - Breve histórico Na Assembleia Geral Extraordinária de 30.3.2000, foi aprovada cisão parcial do Patrimônio Líquido do Banco Bradesco S.A., com versão da parcela cindida para a constituição da BRADESPAR S.A. Alguns investimentos detidos pelo Bradesco em empresas não financeiras foram transferidos para a BRADESPAR naquela data. Os acionistas do Bradesco, além de manterem a sua participação acionária, receberam ações de emissão da BRADESPAR, na mesma quantidade, espécie e classe de ações que possuíam no capital do Banco Bradesco S.A. A cisão foi homologada pelo Banco Central no dia 26.5.2000, sendo a BRADESPAR registrada como companhia aberta pela CVM no dia 7.8.2000, e iniciando sua negociação na Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA no dia 10.8.2000. Apesar de não ser obrigatória, foi realizada Oferta Pública de aquisição de ações de emissão da BRADESPAR por seus acionistas controladores. Essa Oferta Pública teve o objetivo de permitir que os acionistas minoritários do Banco Bradesco, que não desejassem permanecer como acionistas da BRADESPAR, pudessem retirar-se da empresa. No entanto, como não foram verificadas ofertas vendedoras na operação, o leilão marcado para o dia 6.9.2000 foi cancelado, mostrando a confiança depositada pelos acionistas na BRADESPAR. Como companhia de investimentos, a BRADESPAR tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial, que inclui dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da VALEPAR/VALE, juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da CPFL Energia e ganhos realizados na alienação de investimentos. Os principais fatores que afetam os resultados operacionais de suas investidas também afetam os resultados operacionais da BRADESPAR. 6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Não houve e não há qualquer evento dessa natureza relacionado à Companhia. 6.6 - Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 56 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 7. Atividades do emissor 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas A BRADESPAR é uma companhia de investimentos, controlada pelo mesmo grupo controlador do Banco Bradesco, tendo sido constituída em 30 de março de 2000, por meio da cisão parcial do Banco Bradesco, para atender dois objetivos: (i) receber parcelas do patrimônio do Banco Bradesco, cindidas em conformidade com a regulamentação do Banco Central, correspondentes a participações societárias não financeiras em sociedades atuantes nos setores de mineração, siderurgia, energia, TV por assinatura e tecnologia de informação; e (ii) permitir a administração mais ativa de investimentos não financeiros. Em 31 de dezembro de 2015, sua carteira de investimentos era composta por duas investidas: a VALE e a CPFL Energia. Como companhia de investimentos, a BRADESPAR tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial, que inclui dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da VALEPAR/VALE, juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da CPFL Energia e ganhos realizados na alienação de seus investimentos. A receita operacional da BRADESPAR em 31 de dezembro de 2015 foi negativa em R$ 2,45 bilhões, composta, basicamente, por equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE e R$ 26,5 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR. A atuação da BRADESPAR é focada na criação de valor para seus acionistas por meio de seus investimentos. Para isso, busca contribuir para o crescimento das companhias investidas e avalia, continuamente, mecanismos e estruturas que confiram maior liquidez às suas participações. Principais atividades da controlada VALE Maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas, matérias-primas essenciais para a indústria siderúrgica, a VALE é também a maior produtora mundial de níquel, com aplicações na indústria de aço inoxidável e ligas metálicas utilizadas na produção de aeronaves, automóveis, equipamentos de mineração e energia, telefones celulares, baterias, baterias especiais para veículos elétricos híbridos, entre muitos outros. Também produz manganês, ferro ligas, carvão térmico e metalúrgico, cobre, metais do grupo da platina, ouro, prata, cobalto, potássio, fosfatos e outros nutrientes fertilizantes, matérias-primas importantes para a indústria e a agricultura global. Para sustentação da sua estratégia de crescimento, a Companhia opera ainda grandes sistemas de logística no Brasil e outras regiões do mundo, incluindo ferrovias, terminais marítimos e portos, integrados às suas operações de mineração. Diante de um cenário de desaceleração do crescimento econômico mundial, especialmente na China, e inserida no contexto de uma indústria fundamentalmente cíclica, portanto, exposta à alta volatilidade de preços, a VALE apresentou sólido desempenho operacional, alavancando suas vantagens competitivas, lançando várias iniciativas bem-sucedidas para a redução expressiva de custos e aumento da eficiência. Neste contexto, cumpre destacar o projeto S11D, localizado na região sudeste do Pará, que representa a expansão da atividade de extração de minério de ferro no Complexo Minerador de Carajás. Considerado marco histórico dentre todos os projetos executados pela VALE, quando entrar em operação, no final de 2016, a Companhia terá reforçada sua posição de líder global no mercado de mineração. O projeto prevê o custo de produção de minério mais baixo do mundo, que, aliado a alta qualidade do produto e estratégia de transporte por meio de navios exclusivos (VALEMAX), faz da VALE referência nesse mercado e reforça o seu comprometimento com a criação de valor aos seus acionistas. 57 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais Como companhia de investimentos, a BRADESPAR tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial, que inclui dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da VALEPAR/VALE, juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da CPFL Energia e ganhos realizados na alienação de seus investimentos. A receita operacional da BRADESPAR em 31 de dezembro de 2015 foi negativa em R$ 2,45 bilhões, composta, basicamente, por equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE e R$ 26,5 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR. Em 31 de dezembro de 2015, a carteira de investimentos da BRADESPAR era composta por duas investidas: VALE (5,88% detidos indiretamente por meio da VALEPAR) e CPFL Energia (5,25% detidos indiretamente por meio das subsidiárias integrais ANTARES e BRUMADO). A BRADESPAR é uma Holding que tem por objeto social a participação como sócia ou acionista em outras sociedades e, portanto, não apresenta informações por segmentos. Em relação à CPFL Energia, a BRADESPAR saiu do grupo de controle em dezembro de 2006, e atualmente recebe apenas dividendos e juros sobre o capital próprio. Cumpre destacar que, as informações citadas a seguir, referem-se à informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais da VALE, conforme descrito do Formulário de Referência da referida companhia, sendo o conteúdo, portanto, de responsabilidade da mesma. VALE a) produtos e serviços comercializados (i) Minerais Ferrosos – Compreende a extração de minério de ferro e produção de pelotas, bem como os sistemas norte, sul e sudeste de transporte, incluindo ferrovias, portos, terminais e embarcações, vinculados às operações de mineração. A exploração de minério de manganês e a produção de ferroligas também estão incluídos neste segmento. o Minério de ferro e pelotas de minério de ferro. A Vale opera quatro sistemas no Brasil para a produção e distribuição de minério de ferro, os quais são conhecidos como sistemas Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os sistemas Norte e Sudeste estão totalmente integrados e consistem em minas, ferrovias, terminais marítimos e um porto. O sistema Sul consiste em três complexos de mineração e dois terminais marítimos. A Vale também tem operações com pelotas de minério de ferro em vários locais, algumas das quais realizadas através de joint ventures. A Vale opera 11 usinas de pelotização no Brasil e duas em Omã. As operações de três de suas usinas de pelotização no Brasil foram suspensas desde o quarto trimestre de 2012, em resposta às condições de mercado, tendo sua capacidade sido parcialmente substituída por Tubarão VIII, uma usina mais eficiente. Adicionalmente, a Vale tem uma participação de 50% na Samarco, joint venture que opera um sistema integrado nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, no Brasil. As operações da Samarco foram suspensas depois da ruptura da sua barragem de rejeitos de Fundão em novembro de 2015. A Vale ainda detém uma participação de 25% em duas empresas de pelotização na China. o Logística de infraestrutura: A Vale é uma operadora líder de serviços de logística no Brasil e em outras regiões do mundo, com ferrovias, terminais marítimos, centros de distribuição e portos. Dois dos quatro sistemas de minério de ferro da Vale incluem uma rede ferroviária integrada a um porto e terminais. A Vale também tem uma participação na MRS Logística S.A. ("MRS"), que transporta os produtos de minério de ferro da Vale das minas do Sistema Sul aos seus terminais marítimos, e na VLI S.A. (“VLI”), que fornece soluções logísticas integradas para cargas em geral através de ferrovias e terminais terrestres e marítimos no Brasil. A infraestrutura logística para apoiar as operações da Vale no Sudeste da África estão em ramp up. A Vale possui e freta navios para transporte de produtos a granel, que vende aos 58 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor clientes com base no custo e frete (“CFR”). o Minério de manganês e ferroligas. A Vale realizada suas operações de mineração de manganês por meio da holding (Vale S.A.) e de subsidiárias no Brasil, bem produz diversos tipos de ferroligas de manganês por intermédio de uma subsidiária integral no Brasil. (ii) Carvão – Compreende a extração de carvão e serviços de logística relacionados. A Vale executa suas operações de carvão principalmente em Moçambique por meio da Vale Moçambique S.A., onde as operações de carvão metalúrgico e térmico estão em ramp up. A Vale também tem uma operação de carvão na Austrália por meio da Rio Doce Austrália Pty Ltd. (“Vale Australia”), onde produz carvão metalúrgico em Carborough Downs. A Vale tem também participações minoritárias em um produtor chinês de carvão e coque. (iii) Metais básicos – Compreende a produção de minerais não ferrosos, incluindo as operações de níquel (coprodutos e subprodutos), cobre e investimentos em coligadas de alumínio. o Níquel. As principais minas de níquel e operações de processamento são operadas pela subsidiária integral da Vale, a Vale Canada Limited (“Vale Canada”), com operações no Canadá e na Indonésia. A Vale também tem operações de níquel em Onça Puma, no estado do Pará, no Brasil. Também é proprietária e opera, ou tem participações, em refinarias de níquel no Reino Unido, Japão, Taiwan, China e Coreia do Sul. A Vale está atualmente em ramp up das suas operações de níquel na Nova Caledônia; o Cobre. No Brasil, a Vale produz concentrados de cobre em Sossego e Salobo, em Carajás, no estado do Pará. A Vale está concluindo a fase de ramp up das operações em Salobo. No Canadá, a Vale produz concentrados de cobre, anodos de cobre e cátodos de cobre associados a suas operações de mineração de níquel em Sudbury e Voisey’s Bay. No Zâmbia, a joint venture da Vale produz concentrados de cobre no Lubambe, no cinturão de cobre do Zâmbia. o Cobalto, PGMs e outros metais preciosos. A Vale produz cobalto como um subproduto de suas operações de mineração e processamento de níquel no Canadá e refina a maior parte deste em suas instalações em Port Colborne, na Província de Ontário, Canadá. Também produz cobalto como um subproduto de suas operações de níquel na Nova Caledônia, as quais estão atualmente em fase de ramp up. A Vale produz metais do grupo de platina (PGMs) como subprodutos de suas operações de mineração e processamento de níquel no Canadá. Os PGMs estão concentrados nas instalações de Port Colborne e são refinados em sua refinaria de metais preciosos em Acton, na Inglaterra. A Vale produz ouro e prata como subprodutos de suas operações de mineração e processamento de níquel no Canadá, e ouro também como subproduto de sua mineração de cobre no Brasil. 59 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor (iv) Fertilizantes – Compreende três importantes grupos de nutrientes: potássio, fosfatados e nitrogênio. A Vale realiza suas operações de potássio em Rosário do Catete, no estado de Sergipe, Brasil. As principais operações de fosfatados da Vale são realizadas por sua subsidiária Vale Fertilizantes S.A., a qual detém a maior parte de ativos de fertilizantes da Vale no Brasil. A Vale Fertilizantes é a maior produtora brasileira de fertilizantes de rocha fosfática e fosfatados e a segunda maior produtora brasileira de nitrogenados. A Vale também tem uma operação na mina de rocha fosfática no Peru. (iv) Outros – Compreendem os investimentos em joint ventures e coligadas em outros negócios. As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são geralmente derivadas dos registros contábeis mantidos de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil, com algumas realocações mínimas entre os segmentos. b) Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do Emissor 2015 Em R$ milhares 2014 2013 % do total Segmento Minerais Ferrosos Carvão Metais Básicos Fertilizantes Outros Receita Total c) Receita líquida Receita líquida 55.413.000,00 64,81 % do total 60.395.000,00 Receita líquida % do total 68,42 74,56 75.668.000,00 1.739.000,00 2,03 1.740.000,00 1,97 2.188.000,00 2,16 20.491.000,00 23,97 18.137.000,00 20,55 15.746.000,00 15,51 7.442.000,00 8,70 5.656.000,00 6,41 6.038.000,00 5,95 414.000,00 0,48 2.347.000,00 2,66 1.850.000,00 1,82 85.499.000,00 100,00 88.275.000,00 100,00 101.490.000,00 100,00 Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do Emissor Em R$ milhares Segmento 2015 2014 % do total Receita líquida Lucro/ Lucro/ Prejuízo % do total Minerais Ferrosos (8.533.000,00) 19,30 1.109.000,00 Carvão (16.097.000,00) 36,41 Metais Básicos (17.553.000,00) 39,70 (707.000,00) Fertilizantes Outros Operações descontinuadas - Carga geral Lucro Líquido Total 60 – Formulário de Referência - 2016 2013 Prejuízo % do total 116,25 7.588.000,00 6.593,04 (1.866.000,00) (195,60) (528.000,00) (458,77) 4.793.000,00 502,41 (781.000,00) (678,59) 1,60 (2.206.000,00) (231,24) (6.088.000,00) (5.289,73) (1.323.000,00) 2,99 (876.000,00) (91,82) (72.000,00) (62,56) - - - - (3.909,00) (3,40) (44.213.000,00) 100,00 954.000,00 100,00 115.091,00 100,00 7. Atividades do emissor 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais A BRADESPAR é uma companhia de investimentos e depende do resultado de seus investimentos e de sua capacidade de alienar tais investimentos em condições favoráveis. Atualmente, os investimentos da BRADESPAR estão concentrados, indiretamente, na VALE e na CPFL Energia. Como companhia de investimentos, a BRADESPAR tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial, que inclui dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da VALEPAR/VALE, juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da CPFL Energia e ganhos realizados na alienação de investimentos. A receita operacional da BRADESPAR em 31 de dezembro de 2015 foi negativa em R$ 2,45 bilhões, composta, basicamente, por equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE e R$ 26,5 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR. A BRADESPAR é uma Holding que tem por objeto social a participação como sócia ou acionista em outras sociedades e, portanto, não apresenta informações por segmentos. Cumpre destacar que, as informações citadas a seguir, referem-se à informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais da VALE, conforme descrito do Formulário de Referência da referida companhia, sendo o conteúdo, portanto, de responsabilidade da mesma. VALE a. Características do processo de produção b. Características do processo de distribuição c. Características dos mercados de atuação, em especial: i. condições de competição nos mercados ii. participação em cada um dos mercados d. Eventual sazonalidade e. Principais insumos e matérias primas, informando: i. descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável ii. eventual dependência de poucos fornecedores iii. eventual volatilidade em seus preços 1. Minerais Ferrosos Os negócios de minerais ferrosos da VALE incluem exploração de minério de ferro, produção de pelotas, exploração de minério de manganês e produção de ferroligas. Cada uma dessas atividades é descrita abaixo. 61 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 1.1 Minério de ferro e pelotas de minério de ferro 1.1.1 Operações de minério de ferro A VALE realiza operações de minério de ferro no Brasil, principalmente por meio da (a) VALE S.A., empresa controladora, (b) da sua subsidiária integral, a Mineração Corumbaense Reunida S.A. (“MCR”) e (c) da subsidiária da VALE, a Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (“MBR”). As minas da VALE, que são todas a céu aberto, e suas operações estão essencialmente concentradas em três sistemas: o Sistema Sudeste, o Sistema Sul e o Sistema Norte, cada um deles com capacidade de transporte própria. A Vale também realiza operações de mineração no Sistema Centro-Oeste e detém uma participação de 50% na Samarco. As operações da Samarco foram suspensas após a ruptura em uma de suas barragens de rejeitos de Fundão localizada no Estado de Minas Gerais em novembro de 2015. A VALE realiza todas as operações de minério de ferro no Brasil sob concessões do governo federal, as quais foram concedidas por um período indeterminado. Companhia / Sistema de mineração VALE Sistema Carajás, Norte Estado Pará Sistema Sudeste Descrição / Histórico Local Mineralização no Minas a céu aberto e Minério de hematita de do usinas de alto teor (teor de ferro de processamento de mais de 66% em média). minério. Divididas entre Serra Norte, Serra Sul e Serra Leste. Desde 1985, a VALE realiza atividades de mineração na Serra Norte, que é subdividida em três áreas principais (N4W, N4E e N5) e duas instalações principais de beneficiamento. Em 2014, a VALE deu início a uma nova mina e unidade de beneficiamento na Serra Leste. A VALE espera que suas operações da Serra Sul, onde está implementando seus projetos S11D, se iniciem em 2016. Quadrilátero Ferrífero, no Estado de Minas Gerais Três complexos de mineração: Itabira (duas minas, com três usinas principais de beneficiamento), Minas Centrais (três minas, com três usinas principais de beneficiamento e uma usina secundária) e Mariana (três minas, com duas usinas principais de beneficiamento). 62 – Formulário de Referência - 2016 As reservas de minério apresentam altos índices de minério de itabirito em relação ao de minério de hematita. O minério de itabirito apresenta um teor de ferro entre 35% e 60%, sendo necessária concentração para atingir o teor para embarque. Operações Fonte de energia Acesso / Transporte Operações de mineração a céu aberto. O processo de beneficiamento consiste apenas de operações de medição, incluindo peneiramento, hidroclonagem, britagem e filtragem. O resultado do processo de beneficiamento consiste em sinter feed, pellet feed e minério granulado. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. O minério de ferro é transportado pela Estrada de Ferro Carajás (“EFC”) até o terminal marítimo de Ponta da Madeira, no estado do Maranhão. O minério de ferro da Serra Leste é transportado por caminhões do local da mina até a ferrovia EFC. Operações de mineração a céu aberto. Geralmente processamos o run of mine (“ROM”) por meio de britagem padrão, seguida das fases de classificação e concentração, produzindo sinter feed, minério granulado e pellet feed nas usinas de beneficiamento localizadas junto aos complexos de Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. A ferrovia Estrada de Ferro Vitória a Minas (“EFVM”) liga essas minas ao porto de Tubarão. 7. Atividades do emissor Companhia / Sistema de mineração Sistema Sul Local Quadrilátero Ferrífero, no Estado de Minas Gerais Descrição / Histórico Três complexos de mineração: Minas Itabirito (quatro minas e três usinas principais de beneficiamento), Vargem Grande (três minas e duas usinas principais de beneficiamento) e Paraopeba (quatro minas e duas usinas de beneficiamento).Parte dessas operações é conduzida pela nossa subsidiária MBR. Sistema Centro-Oeste (1) Estado do Operações de Mato Grosso mineração a céu do Sul aberto. Duas minas e duas usinas localizadas na cidade de Corumbá. Samarco Quadrilátero Ferrífero, no Estado de Minas Gerais Mineralização As reservas de minério apresentam altos índices de minério de itabirito em relação ao minério de hematita. O minério de itabirito apresenta um teor de ferro entre 35% e 60%, sendo necessária concentração para atingir o teor para embarque. Operações mineração. Fonte de energia Acesso / Transporte Operações de mineração a céu aberto. Geralmente processamos ao ROM por meio de britagem padrão, seguida das fases de classificação e concentração, produzindo sinter feed, minério granulado e pellet feed nas usinas de beneficiamento localizadas junto aos complexos de mineração. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. A MRS, transporta os produtos de minério de ferro da VALE das minas para os terminais marítimos da Ilha Guaíba e Itaguaí, no estado brasileiro do Rio de Janeiro. A ferrovia EFVM liga determinadas minas ao porto de Tubarão. Parte das vendas é transportada por meio de barcaças que trafegam pelo rio Paraguai para os portos na Argentina, seguindo para os mercados europeu e asiático a partir de lá. Minério de hematita, que Operações de Fornecida por gera, mineração a céu meio da rede predominantemente, aberto. O processo elétrica nacional. minério granulado. de beneficiamento Adquirida de para o funcionamento empresas de da mina consiste na serviços públicos britagem padrão e regionais. fases de classificação, Outra parte das produzindo vendas é entregue granulados e finos. aos clientes nos portos de Corumbá. Sistema integrado Minério de itabirito. composto de duas minas, três usinas de beneficiamento, três minerodutos, quatro usinas de pelotização e um porto. Operações de mineração a céu aberto. As três usinas de beneficiamento, localizadas na instalação, processam o ROM por meio de britagem, moagem e concentração, produzindo pellet feed e sinter feed. As operações de mineração da Samarco foram suspensas devido à ruptura da barragem de rejeitos de Fundão localizada no Estado de Minas Gerais em novembro de 2015. (1) Parte das operações da VALE no Sistema Centro-Oeste é conduzida pela MCR. 63 – Formulário de Referência - 2016 Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Adquirida de empresas de serviços públicos regionais ou produzida pela Samarco. As minas da Samarco atendem as usinas de pelotização da Samarco por meio de três minerodutos de aproximadamente 400 km de extensão. Esses minerodutos transportam o minério de ferro das usinas de beneficiamento até as usinas de pelotização, e das usinas de pelotização até o porto, no estado do Espírito Santo. 7. Atividades do emissor 1.1.2 Produção de minério de ferro A tabela a seguir apresenta informações sobre a produção de minério de ferro da VALE. Produção no exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 Mina/Usina Tipo 2014 2015 (milhões de toneladas métricas) Taxa de Recuperação do Processo em 2015 (%) Sistema Sudeste Itabira A céu aberto 34,0 35,5 35,5 55,2 Minas Centrais A céu aberto 37,8 33,0 41,2 67,7 Mariana A céu aberto 37,6 38,9 35,9 81,8 109,4 107,4 112,6 Total do Sistema Sudeste Sistema Sul Minas Itabirito A céu aberto 31,0 33,0 31,6 72,3 Vargem Grande A céu aberto 22,0 25,0 29,3 70,7 Paraopeba A céu aberto 26,0 28,2 25,8 95,1 79,0 86,2 86,7 Total do Sistema Sul Sistema Centro-Oeste Corumbá A céu aberto 4,5 3,8 2,8 64,1 Urucum A céu aberto 2,0 2,1 1,7 82,6 6,5 5,8 4,5 Total do Sistema Centro-Oeste Sistema Norte Serra Norte A céu aberto 104,9 117,4 127,6 98,2 Serra Leste A céu aberto - 2,2 2,0 98,7 Total do Sistema Norte 104,9 119,6 129,6 Total da Vale (2) 299,8 319,0 333,4 10,9 13,1 12,7 310,7 332,1 346,1 Samarco (3) Total A céu aberto 53,6 (1) A mina e as usinas de Água Limpa fazem parte das operações das Minas Centrais e pertencem à Baovale Mineração S.A. (“Baovale”). A VALE tem 100% das ações com direito a voto e 50% das ações totais da Baovale. Os dados de produção para Água Limpa não foram ajustados para refletir nosso controle acionário. (2) Os dados de produção não incluem a compra de minérios por terceiros de 12,5 Mt em 2015, 12,3 Mt em 2014 e 10,6 Mt em 2013. (3) Os dados de produção para Samarco, onde a VALE tem participação de 50%, foram ajustados para refletir a participação acionária da VALE. 64 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 1.1.3 Operações de pelotas de minério de ferro A VALE produz pelotas de minério de ferro no Brasil e em Omã, diretamente e por intermédio de joint ventures, conforme apresentado na tabela a seguir. A VALE tem também uma participação de 25% em duas usinas de pelotização de minério de ferro na China, a Zhuhai YPM Pellet Co., Ltd. (“Zhuhai YPM”) e Anyang Yu VALE Yongtong Pellet Co., Ltd. ("Anyang"). A capacidade total da VALE estimada é de 64,7 milhões de toneladas anuais (“Mtpa"), incluindo a plena capacidade de suas usinas de pelotização em Omã, mas não incluindo suas joint ventures Samarco, Zhuhai YPM e Anyang. Do total da produção de pelotas em 2015, incluindo a produção das suas joint ventures, 68,6% correspondeu a pelotas para alto-forno e 31,4% correspondeu a pelotas para redução direta, as quais são usadas nas siderúrgicas que utilizam o processo de redução direta, em vez da tecnologia de alto-forno. A VALE supriu todas as necessidades de minério de ferro de suas usinas de pelotização de propriedade integral e parte das necessidades de minério de ferro da Samarco e Zhuhai YPM. Em 2015, a VALE vendeu 9,8 milhões de toneladas métricas da produção da mina para a Samarco e 0,9 milhão de toneladas métricas de produção de pelotas para a Zhuhai YPM. A VALE suspendeu suas vendas de minério bruto à Samarco devido à suspensão das operações de mineração da Samarco causada pela ruptura da barragem de rejeitos de Fundão da Samarco em novembro de 2015. Capacidade nominal Companhia / Usina Descrição / Histórico (Mtpa) Fonte de energia Outras informações Participação da Vale (%) Parceiros Brasil: VALE Tubarão Três unidades de 36,7 (1) (Estado do pelotização de propriedade Espírito Santo) integral (Tubarão I, II e VIII) e cinco usinas arrendadas. Recebe o minério de ferro das minas da VALE do Sistema Sudeste e a distribuição é feita por meio de nossa infraestrutura de logística. A usina de Tubarão VIII começou a operar no primeiro semestre de 2014. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. Fábrica Parte do Sistema Sul. 4,5 (Estado de Recebe minério de ferro Minas Gerais) das minas João Pereira e Segredo. A produção é em sua maioria transportada pela MRS e EFVM. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. 100,0 - Vargem Grande (Estado de Minas Gerais) Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. 100,0 – Parte do Sistema Sul. 7,0 Recebe minério de ferro das minas de Sapecado, Galinheiro, Capitão do Mato e Tamanduá, e a produção é em sua maioria transportada pela MRS. 65 – Formulário de Referência - 2016 As operações 100,0 realizadas nas usinas de pelotização Tubarão I e II foram suspensas em 13 de novembro de 2012, devido às mudanças na demanda da indústria siderúrgica por matéria-prima, e foram substituídas pelas operações realizadas na usina Tubarão VIII, uma usina mais nova e mais eficiente. - 7. Atividades do emissor São Luís Parte do Sistema Norte. 7,5 (Estado do Recebe o minério de ferro Maranhão) das minas de Carajás e a produção é enviada para os clientes por meio do terminal marítimo de Ponta da Madeira. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE. No dia 8 de outubro de 100,0 2012, a VALE suspendeu as operações na usina de pelotização de São Luís, por razões semelhantes às que levaram à suspensão das operações nas usinas Tubarão I e II. - Samarco Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Adquirida de empresas regionais de energia elétrica ou produzida diretamente pela Samarco. Em 2014, a VALE 50,0 iniciou a operação da quarta usina de pelotização com capacidade de 8,3 Mtpa, o que aumentou a capacidade nominal de pelotização da Samarco para 30,5 Mtpa. BHP Billiton Brasil Ltda. Quatro usinas de 30,5 pelotização com capacidade nominal de 30,5 Mtpa. As usinas de pelotização estão localizadas na unidade de Ponta Ubu, em Anchieta, no Estado do Espírito Santo. A quarta fábrica de pelotas começou a operar no primeiro semestre de 2014. Em janeiro de 2016, a Samarco suspendeu suas operações de pelotização quando a produção de pelotas se tornou indisponível em consequência da suspensão de suas operações de mineração em novembro de 2015. Omã: VALE Oman Complexo industrial da 9,0 Pelletizing VALE. Duas usinas de Company LLC pelotização com uma capacidade total nominal de 9,0 Mtpa. As usinas de pelotização são integradas ao centro de distribuição da VALE, com capacidade nominal de 40,0 Mtpa. Fornecida por meio As instalações de Omã 70,0 da rede elétrica são abastecidas pelo nacional. minério de ferro do Quadrilátero de Ferro, Estado de Minas Gerais, através do porto de Tubarão. Oman Oil Company S.A.O.C. (1) As licenças operacionais ambientais da VALE para as usinas de pelotização de Tubarão dispõem sobre uma capacidade de 36,2 Mtpa. 66 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 1.1.4 Produção de pelotas A tabela a seguir apresenta informações sobre principal produção de pelotas de minério de ferro da VALE. Exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 Empresa 2014 2015 (milhões de toneladas métricas) Vale(1) 39,0 43,0 46,2 Samarco(2) 10,6 12,1 12,3 Produção Total 49,6 55,1 58,5 (1) O número indica a produção real, incluindo a plena produção de usinas da VALE de pelotização em Omã e das quatro usinas de pelotização, arrendadas no Brasil em 2008 e de uma usina de pelotização que a VALE arrendou no Brasil em 2012. A VALE assinou um contrato de arrendamento operacional de dez anos para a usina de pelotização da Itabrasco, em outubro de 2008. A VALE assinou um contrato de arrendamento operacional de cinco anos para a usina de pelotização de Kobrasco, em junho de 2008, renovado por mais cinco anos em 2013. A VALE assinou um contrato de arrendamento operacional de 30 anos para as duas usinas de pelotização da Nibrasco, em maio de 2008. No dia 1º de julho de 2012, a VALE assinou um arrendamento operacional de três anos da unidade de pelotas de Hispanobras, o qual foi renovado por mais três anos em 2015, e começou a consolidar a produção da referida unidade com a produção da VALE. (2) Os dados de produção para a Samarco foram ajustados para refletir o controle acionário da VALE. 1.1.5 Clientes, vendas e comercialização A VALE fornece todo seu minério de ferro e pelotas (inclusive a participação da VALE em joint venture de produção de pelotas) para a indústria siderúrgica. Os níveis existentes e esperados da demanda por produtos siderúrgicos afetam a demanda por seu minério de ferro e pelotas. A demanda por produtos siderúrgicos é influenciada por diversos fatores, como a produção industrial global, a construção civil e os gastos com infraestrutura. Em 2015, a China respondeu por 54% dos embarques de minério de ferro e pelotas da VALE e a Ásia, como um todo, respondeu por 69%, enquanto a Europa, por sua vez, respondeu por 15%, seguida pelo Brasil, com 11%. Os dez maiores clientes da VALE adquiriram, juntos, 126 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas de sua produção, representando 38% do volume de vendas de minério de ferro e pelotas da VALE em 2015 e 35% da receita total de minério de ferro e pelotas da VALE. Em 2015, nenhum cliente respondeu individualmente por mais de 10% dos embarques de minério de ferro e pelotas da VALE. Em 2015, os mercados asiáticos (principalmente Japão, Coreia do Sul e Taiwan), europeu e brasileiro foram os principais mercados de pelotas para alto-forno, enquanto o Oriente Médio, a América do Norte e a África do Norte foram os principais mercados para pelotas para redução direta. A VALE confere grande ênfase ao serviço de atendimento ao cliente, a fim de melhorar sua competitividade. A VALE trabalha com seus clientes para entender seus principais objetivos e fornecer aos mesmos as soluções em minério de ferro que atendam às suas necessidades específicas. Por meio de sua experiência em processos de mineração, aglomeração e fabricação de ferro, a VALE busca as soluções técnicas que possibilitem um equilíbrio entre o melhor uso de seus ativos de mineração de classe mundial e a satisfação de seus clientes. A VALE acredita que sua capacidade de oferecer aos clientes uma solução completa de minério de ferro e a qualidade de seus produtos são vantagens extremamente importantes que ajudam a melhorar a sua competitividade com relação aos concorrentes que podem estar em uma localização geográfica mais conveniente. Além de fornecer assistência técnica a seus clientes, a VALE tem escritórios de suporte de vendas em St. Prex (Suíça), Tóquio (Japão), Seul (Coreia do Sul), Cingapura, Dubai (EAU) e Xangai (China), os quais auxiliam nas vendas realizadas pela VALE International. Esses escritórios também 67 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor permitem manter um contato mais próximo com os clientes da VALE, monitorar suas exigências e o desempenho de seu contrato, além de garantir que os clientes da VALE recebam os produtos em tempo hábil. Em 2015, a VALE lançou um novo produto de finos de minério de ferro (Brazilian Blended Fines ou “Finos Mistos de Minério de Ferro”) para atender melhor às necessidades do mercado. Os Finos Mistos de Minério de Ferro são uma mistura de finos de Carajás e do Sistema Sul com um bom desempenho metalúrgico e de sinterização. O referido produto é vendido a partir do Terminal Marítimo de Teluk Rubiah na Malásia, que, por estar mais próximo dos clientes asiáticos, reduz o tempo de alcance desses mercados, além de permitir atender clientes cuja infraestrutura de recebimento de carga e escala de produção não permitem receber grandes lotes de carga, aumentando, dessa forma, a capilaridade de distribuição da VALE, por meio da utilização de embarcações menores. A VALE vende minério de ferro e pelotas por meio de diferentes acordos, incluindo contratos de longo prazo com clientes, e em vendas spot, por meio de leilões e plataformas de negociação. A precificação da VALE está geralmente ligada aos índices de preços do mercado spot tais como o IODEX e utiliza uma variedade de mecanismos, inclusive preços spot e preços médios atuais durante determinados períodos. Nos casos em que os produtos são entregues antes que o preço final seja determinável, a VALE reconhece a venda com base em um preço provisório com um reajuste subsequente que reflete o preço final. Em 2015, a VALE protegeu parte de sua exposição total aos preços do óleo combustível referente (a) à sua própria frota e aos contratos de fretamento de longo prazo (utilizados para cobrir parte de suas necessidades de transporte com relação às suas vendas de CFR – Cost and Freight) e (b) às suas vendas FOB - Free on Board - e domésticas. A partir de 2016, a VALE não está mais fazendo transações de hedge de óleo combustível. As transações de hedge de óleo combustível da VALE referentes à sua própria frota e a todos os contratos de fretamento foram todas liquidadas em 2015, mas a VALE ainda tem posições de hedge abertas referentes às suas vendas FOB e domésticas, cuja liquidação ocorrerá ao longo de 2016. 1.1.6 Concorrência O mercado global de minério de ferro e pelotas é extremamente competitivo. Os principais fatores que afetam a concorrência são preço, qualidade e variedade dos produtos oferecidos, confiabilidade, custos operacionais e custos de transporte. Os maiores concorrentes da VALE no mercado asiático estão localizados na Austrália e incluem subsidiárias e afiliadas da BHP Billiton PLC (“BHP Billiton”), Rio Tinto Ltd. (“Rio Tinto”) e Fortescue Metals Group Ltd. (“FMG”). A VALE é competitiva no mercado asiático por dois motivos. Primeiramente, as siderúrgicas geralmente procuram obter tipos (ou misturas) de minério de ferro e pelotas que as permitam produzir o produto final desejado da maneira mais econômica e eficaz. O minério de ferro da VALE tem baixos níveis de impurezas e outras propriedades que costumam resultar em custos mais baixos de processamento. Por exemplo, além de seu alto teor, o teor de alumina de seu minério de ferro é muito baixo comparado ao dos minérios australianos, reduzindo o consumo de coque e aumentando a produtividade nos altos-fornos, o que é importante especialmente durante períodos de grande demanda. Quando a demanda do mercado é muito intensa, o diferencial de qualidade da VALE geralmente se destaca junto aos clientes. Em segundo lugar, as siderúrgicas frequentemente desenvolvem relações de venda baseadas no fornecimento confiável de uma mistura específica de minério de ferro e pelotas. A operação e controle dos sistemas logísticos integrados dos Sistemas Norte e Sudeste ajudam a garantir que os produtos sejam entregues no prazo e a um custo relativamente baixo. Além disso, a VALE continua desenvolvendo uma carteira de frete de baixo custo, com o objetivo de melhorar sua capacidade de oferta de produtos ao mercado asiático a preços competitivos com base no CFR, apesar dos custos mais altos do transporte, comparados aos produtores australianos. Para apoiar essa estratégia, a VALE construiu dois centros de distribuição, um em Omã e outro na Malásia, e opera duas estações flutuantes de transbordo (“FTS”) nas Filipinas. A VALE celebrou contratos de frete de médio e longo prazo, e possui ou fretou navios, inclusive transportadores de minério de grande porte, denominados Valemax. Os referidos navios reduzem o consumo de energia e emissões de gases do efeito estufa, transportando uma maior quantidade de carga em uma única viagem, oferecendo custos de transporte mais baixos. Esses investimentos aumentam a velocidade e a flexibilidade para personalização e reduzem o tempo de entrada no mercado exigido para os produtos da VALE. 68 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Os principais concorrentes da VALE no mercado europeu são Kumba Iron Ore Limited, Luossavaara Kiirunavaara AB (“LKAB”), Société Nationale Industrielle et Minière (“SNIM”) e Iron Ore Company of Canada (“IOC”), uma subsidiária da Rio Tinto. A VALE é competitiva no mercado europeu pelos mesmos motivos que é competitiva na Ásia, mas também por causa da proximidade de suas instalações portuárias dos clientes europeus. O mercado brasileiro de minério de ferro também é competitivo e inclui vários pequenos produtores de minério de ferro. A Anglo American está reforçando o projeto Minas-Rio. Algumas siderúrgicas, como Gerdau S.A. (“Gerdau”), Companhia Siderúrgica Nacional (“CSN”), Vallourec Tubos do Brasil S.A., Usiminas e ArcelorMittal também têm operações de minério de ferro. Embora o fator preço seja importante, qualidade e confiabilidade também são importantes fatores competitivos. A VALE acredita que seus sistemas de transporte integrado, seu minério de alta qualidade e seus serviços técnicos fazem da VALE um forte concorrente no mercado brasileiro. No segmento de pelotas, os principais concorrentes da VALE são LKAB, ArcelorMittal Mines Canada (antiga Quebec Cartier Mining Co.), Iron Ore Company of Canada (IOC) e Bahrain Stell (antiga Gulf Industrial Investment Co.). 1.2 Minério de manganês e ferroligas 1.2.1 Operações e produção de minério de manganês A VALE realiza suas operações de manganês no Brasil por meio da VALE S.A. e de suas subsidiárias integrais VALE Manganês S.A. (“VALE Manganês”) e MCR. Suas minas produzem três tipos de derivados de manganês: minério metalúrgico, utilizado principalmente na produção de ferroligas de manganês; matéria prima para produzir carbono e aço inoxidável; dióxido de manganês natural, adequado à fabricação de baterias eletrolíticas; e minério químico, utilizado em vários setores para a produção de fertilizantes, tratamento da água, pesticidas e ração animal, além de ser usado também como pigmento na indústria de cerâmica. Complexo de mineração Azul Companhia VALE S.A. Local Descrição / Histórico Mineralização Pará Operações de mineração a céu aberto e usinas de beneficiamento locais. Morro da Mina VALE Manganês Minas Gerais Operações de Minérios de baixo mineração a céu teor (teor de 24% aberto e uma de manganês). grande usina de beneficiamento. Em janeiro de 2015, a VALE suspendeu as operações devido às condições do mercado. Urucum Mato Grosso Operações do Sul mineração subterrânea usinas beneficiamento locais. MCR 69 – Formulário de Referência - 2016 Minérios de alto teor (teor mínimo de 40% de manganês). de Minérios de alto teor (teor mínimo e de 40% de de manganês). Operações Fonte de energia Acesso / Transporte Britagem e Fornecida por meio fases de da rede elétrica classificação, nacional. Adquirida produzindo de empresas de granulados e serviços públicos finos. regionais. O minério de manganês é transportado por caminhão e pela EFC até o terminal marítimo de Ponta da Madeira. Britagem e triagem/ fases de classificação média densa, produzindo granulados e finos para as usinas de ferroliga de Barbacena e Ouro Preto. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Adquirida de empresas de serviços públicos regionais. O minério de manganês é transportado por caminhão para as usinas de ferroliga de Barbacena e Ouro Preto. Britagem e Fornecida por meio fases de da rede elétrica classificação, nacional. Adquirida produzindo de empresas de granulados e serviços públicos finos. regionais. O minério de manganês é transportado para o porto de Rosário (Argentina) por meio de barcaças que 7. Atividades do emissor trafegam nos rios Paraguai e Paraná. A tabela a seguir apresenta informações sobre nossa produção de minério de manganês: Produção no Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Mina Tipo Azul 2014 2015 (milhões de toneladas métricas) Recuperação do Processo em 2015 (%) A céu aberto 1,9 1,7 1,7 54,0 Morro da Mina A céu aberto 0,1 0,1 - - Urucum Subterrânea 0,4 0,6 0,7 83,0 2,4 2,4 2,4 (1) Total (1) A VALE suspendeu as operações da mina Morro da Mina em 2015 devido às condições do mercado. 1.2.2 Operações e produção de ferroligas A VALE realiza seus negócios de ferroligas de manganês por meio de sua subsidiária integral VALE Manganês. A produção de ferroligas de manganês consome quantidades significativas de eletricidade, representando 2,7% de consumo total da VALE no Brasil em 2015. A eletricidade utilizada nas usinas de ferroligas da VALE é fornecida por meio de contratos de compra de energia de longo prazo. Para obter informações sobre os riscos associados a possíveis problemas no fornecimento de energia, ver o item 4.1 deste Formulário de Referência. A VALE produz vários tipos de ferroligas de manganês, como ligas de manganês de alto e médio carbono e ferro-silício-manganês. Usina Local Descrição / Histórico Usinas de Minas Cidades de Barbacena tem seis fornos, Gerais Barbacena e Ouro duas estações de refino e uma Preto usina de briquetagem. Ouro Preto tem três fornos. Capacidade nominal Fonte de energia 74.000 toneladas são processadas por ano na usina de Barbacena e 65.000 toneladas por ano na usina de Ouro Preto. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Adquirida de produtor independente, por meio de contratos compra de energia. Usina da Bahia Cidade de Simões Quatro fornos, dois 150.000 toneladas por Fornecidas por meio da rede Filho conversores e uma usina de ano. elétrica nacional. Energia sinterização. também adquirida de CHESF ou por meio de contratos de compra de energia. A tabela a seguir apresenta informações sobre a produção de ferroligas de manganês da VALE. Produção no Exercício encerrado em 31 de dezembro de Usina 2013 2014 2015 (mil toneladas métricas) Barbacena 45 50 6 Ouro Preto 48 8 1 Simões Filho 82 113 92 Total 175 171 99 70 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor A VALE suspendeu as operações na usina de Ouro Preto em fevereiro de 2014, devido às condições do mercado. Em janeiro de 2015, o contrato de compra de energia, por meio do qual a VALE adquiriu energia para suas usinas de Barbacena e Ouro Preto, venceu e a VALE suspendeu também as operações de sua usina de Barbacena. A VALE está considerando alternativas para fornecimento de energia a essas usinas, levando em conta os preços da energia e as atuais condições do mercado para ferroligas de manganês. 1.2.3 Minério de manganês e ferroligas: vendas e concorrência Os mercados de manganês e ferroligas são altamente competitivos. A concorrência no mercado de minério de manganês ocorre em dois segmentos. O minério de manganês de alto teor compete em bases transoceânicas globais, enquanto o minério de baixo teor compete em bases regionais. Para algumas ferroligas de manganês, o minério de alto teor é obrigatório, enquanto para outras, os minérios de alto e baixo teor são complementares. Os principais fornecedores de minérios de alto teor estão localizados na África do Sul, Gabão, Austrália e Brasil. Os principais produtores de minérios de baixo teor estão localizados na Ucrânia, China, Gana, Cazaquistão, Índia e México. O mercado de ferroligas de manganês é caracterizado por um grande número de participantes que competem principalmente com base no preço. Os principais fatores competitivos desse mercado são os custos do minério de manganês, da eletricidade, da logística e dos redutores, tais como cobre, carvão e carvão vegetal. A VALE concorre com produtores independentes e integrados que também operam seu próprio minério. Os concorrentes da VALE estão localizados principalmente em países que produzem minério de manganês ou aço carbono. 2. Metais básicos 2.1 Níquel 2.1.1 Operações A VALE realiza suas operações de níquel principalmente por meio de sua subsidiária integral VALE Canada, a qual opera dois sistemas de produção de níquel, um na região do Atlântico Norte e outro na região da Ásia-Pacífico. Ainda opera um terceiro sistema de produção de níquel, Onça Puma, na região do Atlântico Sul. Suas operações de níquel estão apresentadas na tabela a seguir. 71 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Sistema de mineração / Companhia Local Descrição / Histórico Operações Título de mineração Fonte de energia Acesso / Transporte Atlântico Norte VALE Canada Canadá — Operações integradas de Sudbury, mineração, moagem, Ontário smelting e refino para transformar minério em níquel refinado, com uma capacidade nominal de 66.000 toneladas métricas de níquel refinado por ano e alimentação adicional de óxido de níquel para a refinaria no País de Gales. As operações de mineração em Sudbury começaram em 1885. A VALE adquiriu as operações de Sudbury em 2006. Principalmente operações de mineração subterrâneas com corpos de minério de níquel sulfetado que também contêm alguma quantidade de cobre, cobalto, PGMs, ouro e prata. Direitos minerais patenteados sem prazo de validade; leases de mineração terminando entre 2016 e 2035; e licença de mineração de Também realizamos o ocupação com smelting e o refino de um prazo de validade produto intermediário, o indeterminado(1) . concentrado de níquel, de operações da VALE em Voisey’s Bay. Além de produzir níquel acabado em Sudbury, enviamos um produto intermediário de óxido de níquel para nossa refinaria de níquel no País de Gales para o processamento dos produtos finais. A VALE também tem capacidade para enviar óxido de níquel às refinarias asiáticas da VALE. Como parte dos esforços da VALE para reduzir as emissões de dióxido de enxofre e outras emissões no ar com o intuito de atender às mudanças normativas de Ontário e Manitoba e racionalizar seus ativos de fundição e refino em todo o Canadá, a VALE modificará seus processos, incluindo uma mudança para um único alto-forno em Sudbury em 2017. Fornecida pela rede elétrica de Ontário e produzida diretamen te pela VALE. Localizado na rodovia TransCanadá e duas principais ferrovias que atravessam a área de Sudbury. Os produtos acabados são entregues para o mercado norteamericano por caminhão. Para clientes no exterior, os produtos são carregados em contêineres e viajam de maneira intermodal (caminhão/trem/nav io cargueiro) para os portos da costa leste e oeste do Canadá. VALE Canada Canadá — Operações integradas de Thompson, mineração, moagem, Manitoba smelting e refino para transformar minério em níquel refinado, com uma capacidade nominal de 50.000 toneladas métricas de níquel refinado por ano. A mineralização na Thompson foi descoberta em 1956 e as operações na Thompson foram adquiridas em 2006. Principalmente operações de mineração subterrâneas com corpos de minério de níquel sulfetado que também contêm alguma quantidade de cobre e cobalto. Fornecida por empresas de serviços públicos da província. Os produtos acabados são entregues para o mercado norteamericano por caminhão. Para clientes no exterior, os produtos são carregados em contêineres e viajam de maneira intermodal (caminhão / trem / navio cargueiro) para o destino final, por meio dos portos da costa leste e oeste do Canadá. 72 – Formulário de Referência - 2016 O concentrado é combinado com o concentrado de níquel de operações da VALE em Voisey’s Bay para smelting e refino até chegar a um produto de chapa de níquel de alta qualidade. A VALE está considerando eliminar os processos de smelting e refino em Thompson devido às normas federais de emissão de dióxido de enxofre que entraram em vigor em 2015. A VALE assegurou uma Pedido junto ao Conselho de Locações vence entre 2020 e 2025; os leases de mineração vencem em 2034. 7. Atividades do emissor Sistema de mineração / Companhia Local Descrição / Histórico Título de mineração Fonte de energia Acesso / Transporte As concessões de mineração terminam em 2027, com direito a renovações posteriores, sempre com prazo de dez anos. A energia de Voisey’s Bay é 100% fornecida pelos geradore s a diesel da VALE. A energia na refinaria de Long Harbour é fornecida pela empresa de serviços públicos da província. Os concentrados de níquel e cobre são transportados até o porto por caminhões e enviados por navios de granéis sólidos para os mercados externos ou paras as operações da VALE em Long Harbour e outras operações canadenses para um refino adicional Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Transportados para o cliente final no Reino Unido e na Europa continental por caminhão. Os produtos enviados para clientes no exterior são transportados por caminhão até os portos de Southampton e Liverpool e embarcados por contêineres oceânicos. Operações prorrogação da implementação de seu atual Plano de Prevenção da Poluição nos termos da Lei Canadense de Proteção Ambiental com a Environment Canadá que permite o smelting e refino até 2018, sujeito ª limites negociados de emissões. VALE Canada — Mineração integrada a céu Newfoundland & Voisey’s Bay aberto, moagem, refino de Labrador Limited e Long minério em produtos Harbour intermediários – e acabados Newfoundlan de níquel e concentrados de d e Labrador cobre com uma capacidade nominal prevista de aproximadamente 50.000 toneladas métricas de níquel refinado por ano com o crescimento da usina de Long Harbour. As operações de Voisey’s Bay começaram em 2005 e foram compradas pela VALE em 2006. Compreende a mina a céu aberto Ovoid, e depósitos para operações subterrâneas em estágios posteriores. Extraímos corpos de minério de níquel sulfetado, que também contêm alguma quantidade de cobre e cobalto. A maior parte dos concentrados de níquel é atualmente enviada para as operações da VALE em Sudbury e Thompson, para o processamento final (smelting e refino), enquanto o concentrado de cobre é vendido ao mercado. A usina de Long Harbour continuou em ramp-up em 2015. Durante a preparação em 2015, Long Harbour processou uma mistura de concentrados de alto teor de níquel de Voisey’s Bay com matt de níquel de PT VALE Indonesia Tbk – PTVI e irá migrar para concentrados de Voisey’s Bay em 2016. VALE Limited Processa um produto – intermediário de níquel, o óxido de níquel, fornecido pela operação em Sudbury ou Matsuzaka para produzir níquel refinado na forma de pó e pelotas. Europe Reino Unido — Clydach, País de Gales Refinaria de níquel autônoma (produtora de níquel refinado), com capacidade nominal de 40 mil toneladas métricas por ano. A Refinaria de Clydach iniciou suas operações em 1902 e foi adquirida pela VALE em 2006. 73 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Ásia-Pacífico PT Indonesia (“PTVI”) VALE Indonésia — Área de mineração a céu Tbk Sorowako, aberto e a respectiva Sulawesi instalação de processamento (produtora de matte de níquel, um produto intermediário), com capacidade nominal de aproximadamente 80.000 toneladas métricas de níquel em matte por ano. As ações da PTVI são negociadas na Bolsa de Valores da Indonésia. A VALE detém, indiretamente, uma participação de 59,3% no capital social da PTVI e a Sumitomo Metal Mining Co., Ltd. ("Sumitomo") detém 20,2%, Sumitomo Corporation detém 0,1% e o público detém 20,5%. A PTVI foi constituída em 1968, iniciou suas operações em 1978 e foi adquirida pela VALE em 2006. VALE Nouvelle- Nova Calédonie S.A.S Caledônia (“VNC”) Província do Sul VALE Limited Operações de mineração e processamento (produtora de óxido de níquel, hidróxido de níquel e carbonato de cobalto). As ações da VNC são detidas pela VALE (80,5%), Sumic (14,5%) e Société de Participation Minière du Sud Caledonien SAS (“SPMSC”) (5%). (2) Japan Japão - Refinaria de níquel autônoma Matsuzaka (produtora de níquel intermediário e refinado), com capacidade nominal de 60.000 toneladas métricas por ano. A VALE tem uma participação de 87,2% das ações e a Sumitomo detém o restante das ações. A refinaria foi construída em 1965 e adquirida pela VALE em 2006. 74 – Formulário de Referência - 2016 A PTVI extrai minério de níquel laterítico e produz matte de níquel, que é enviado principalmente para refinarias de níquel no Japão. De acordo com os contratos de venda garantida durante a vida útil da mina, a PTVI vende 80% de sua produção para a sua subsidiária integral VALE Canada e 20% para a Sumitomo. O contrato de trabalho vence em 2025 com direito a duas prorrogações consecutivas de 10 anos, sujeito à aprovação do Governo da Indonésia. Produzida pelas usinas hidroelétricas de baixo custo da PTVI no Rio Larona (atualmente existem três unidades). A PTVI possui geradores térmicos para complementar seu suprimento de energia hidroelétrica com uma fonte de energia que não está sujeita a fatores hidrológicos. Transportados por caminhão por aproximadam ente 55 km até o porto do rio, em Malili, e carregados em barcaças para carregar navios de carga geral para envio. As operações de níquel da VALE na Nova Caledônia estão em ramp up. A VNC utiliza um processo de lixiviação ácida de alta pressão ("HPAL") para tratar minérios laterítico limonítico e laterítico saprolítico. A VALE espera continuar o ramp up na VNC nos próximos dois anos, para alcançar uma capacidade de produção nominal de 57.000 toneladas métricas por ano de níquel contido no óxido de níquel, que serão posteriormente tratadas nas refinarias da VALE na Ásia, na forma de massa de hidróxido (IPNM), além de 4.500 toneladas métricas de cobalto, na forma de carbonato. Concessões de mineração terminando entre 2016 e 2051. A VNC solicitou uma renovação da única concessão prevista para vencer em 2015. Fornecida por meio da rede elétrica nacional e por produtores independentes. Os produtos são carregados em contêineres e transportados por caminhão por aproximadam ente 4 km até o porto de Prony e embarcado em contêiner oceânico. Produz produtos – intermediários para posterior processamento em refinarias na Ásia e Reino Unido da VALE, e os produtos acabados de níquel utilizando matte de níquel fornecido pela PTVI. Fornecida por Os produtos meio da rede são elétrica transportados nacional. por caminhão Adquirida de em estradas empresas de públicas para serviços clientes no públicos Japão. Para regionais. clientes no exterior, os produtos são carregados em contêineres na usina e enviados dos portos de 7. Atividades do emissor Yokkaichi Nagoya. VALE Limited Taiwan Taiwan - Refinaria de níquel autônoma Kaoshiung (produtora de níquel refinado), com capacidade nominal de 18.000 toneladas métricas por ano. A refinaria iniciou a produção em 1983 e foi adquirida pela VALEe em 2006. VALE Nickel China (Dalian) Co. Ltd Dalian, Liaoning - Refinaria de níquel autônoma (produtora de níquel refinado), com capacidade nominal de 32.000 toneladas métricas por ano. A VALE detém 98,3% das ações e a Ningbo Sunhu Chemical Products Co., Ltd. possui o 1,7% restante. A refinaria iniciou a produção em 2008. e Produz níquel refinado, – principalmente para o setor de aço inoxidável, usando produtos intermediários das operações da VALE em Matsuzaka e Nova Caledônia. Fornecida por Transportados meio da rede por caminhão elétrica em estradas nacional. públicas para Adquirida de clientes em empresas de Taiwan. Para serviços clientes no públicos exterior, os regionais. produtos são carregados em contêineres na usina e enviados pelo porto de Kaoshiung. Produz níquel refinado para – o setor de aço inoxidável, usando produtos intermediários, de operações da VALE em Matsuzaka e Nova Caledônia. Fornecida por O produto é meio da rede transportado elétrica por caminhão nacional. em estradas Adquirida de públicas e por empresas de linhas férreas serviços para os públicos clientes na regionais. China. Também é fornecido em contêineres para o exterior e alguns clientes nacionais. A mina de Onça Puma está construída sobre uma jazida de níquel laterítico de minério de laterita saprolítico. A operação produz ferro-níquel através do processo de forno elétrico rotativo. Estamos atualmente operando com uma única linha, com capacidade nominal estimada de 25.000 toneladas métricas por ano. Vamos avaliar as oportunidades para reiniciar as operações da segunda linha, dependendo das perspectivas de mercado e considerações de desempenho em forno de linha única. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. Atlântico Sul VALE/Onça Puma Brasil Ourilândia do Norte, Pará Operação de mineração, smelting, produzindo ferroníquel de alta qualidade para aplicação na indústria de aço inoxidável. Concessão de mineração por período indeterminado. O ferro-níquel é transportado por ferrovia até o terminal marítimo de Vila do Conde, no estado brasileiro do Pará. A exportação é realizada em contêineres oceânicos. (1) Em Sudbury, oito concessões vencerão em 2016. A VALE apresentou pedidos para a renovação dessas concessões, mas o processo de aprovação poderá levar vários anos. A VALE poderá continuar com as operações enquanto o processo de aprovação está em andamento. (2) A Sumic é uma joint venture entre a Sumitomo e a Mitsui. Como a VNC não atingiu uma determinada meta de produção até dezembro de 2015, a VALE Canada irá comprar todo o controle acionário da Sumic na VNC de acordo com o acordo de acionista da VNC. O preço de compra da ação é de US$135 milhões e a VALE Canadá irá liquidar um valor total de US$ 218 milhões do financiamento da dívida concedido pela Sumic à VNC. A transação será concluída em março de 2016, mas o pagamento do valor de compra da ação pela VALE Canadá e a liquidação do financiamento da dívida pela Sumic deverão ser feitos em março de 2017. Após a conclusão da transação em março de 2016, a VALE terá 95% das ações da VNC O outro acionista, SPMSC, tem a obrigação de aumentar sua participação na VNC para 10% em até dois anos a partir do início da produção comercial. 75 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 2.1.2 Produção A tabela a seguir apresenta a produção anual da VALE por mina em operação (ou agrupada para o caso das áreas de operação em Sulawesi, operadas pela PTVI, na Indonésia) e o teor médio de minério contido de níquel e cobre. A produção das minas em Sulawesi representa o produto proveniente da estação de peneiramento de PTVI para a unidade de processamento de PTVI e não inclui perdas de níquel derivadas de secagem e do derretimento. Para as operações da VALE em Sudbury, Thompson e Voisey’s Bay, a produção e o teor médio representam o produto enviado para as respectivas plantas de processamento dessas operações e não incluem ajustes ligados a beneficiamento, smelting ou refino. Para a operação de VNC, na Nova Caledônia, a produção e o teor médio representam a produção local de minério sem incluir as perdas durante o processamento. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 2014 Teor Produção Minas operação Ontário Cobre (%) 2015 Teor Níquel (%) Produção Cobre (%) Teor Produção Níquel (%) Cobre (%) Níquel (%) em em Copper Cliff North Creighton Stobie Garson Coleman Ellen Totten Gertrude Total operações Ontário das em Minas operação Manitoba em em Thompson Birchtree Total operações Manitoba das em Minas operação Voisey’s Bay em em 913 1,32 1,28 1.053 1,45 1,34 1.138 1,42 1,38 915 2,01 2,19 903 1,81 2,47 774 2,00 2,33 1.887 0,59 0,65 2.089 0,58 0,66 1.471 0,63 0,73 815 1,42 1,75 678 1,39 1,75 778 1,39 1,94 1.515 3,15 1,52 1.385 3,10 1,52 1.309 2,95 1,56 109 0,49 1,00 181 0,62 1,07 165 0,70 0,95 64 1,84 1,92 303 1,98 1,50 528 1,88 1,62 196 0,32 0,89 - - - - - - 6.414 1,61 1,33 6.591 1,57% 1,64 1,46 1.175 - 2,07 1.184 - - 1,82 564 - 1,47 1.727 - 1,71 1,36 6.164 1,95 613 - 1,39 545 - 1,39 1.788 - 1,84 1.729 - 1,78 76 – Formulário de Referência - 2016 1.163 7. Atividades do emissor Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 2014 Teor Produção Ovoid Áreas mineração operação Sulawesi Cobre (%) 2015 Teor Níquel (%) Produção Cobre (%) Teor Níquel (%) Produção Cobre (%) Níquel (%) 2.318 1,68 2,89 2.243 1,54 2,58 2.328 1,51 2,57 4.369 - 2,00 4.391 - 1,99 4.694 - 1,99% 1.860 - 1,36 2.134 - 1,44 2.561 - 1,41% 263 - 2,28 1.358 - 2,19 1.024 - 2,13% de em em Sorowako Minas em operação na Nova Caledônia VNC Minas operação Brasil Onça em no Puma 77 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor A tabela a seguir apresenta informações sobre a produção de níquel da VALE, incluindo: (i) níquel refinado nas instalações da VALE; e (ii) produtos intermediários para venda. Os dados abaixo estão apresentados com base na fonte de minério. Produção no exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 Mina 2014 2015 Tipo (mil toneladas métricas) Sudbury(1) Subterrânea 69,4 64,3 54,4 Thompson(1) Subterrânea 24,5 26,1 24,8 Voisey’s Bay(2) A céu aberto 63,0 48,3 53,0 Sorowako(3) A céu aberto 78,8 78,7 79,5 Onça Puma(4) A céu aberto 1,9 21,4 24,4 Nova Caledônia(5) A céu aberto 16,3 18,7 26,9 - 6,4 17,5 27,6 260,2 274,9 290,6 Externo(6) Total(7) (1) Produção apenas de níquel primário (ou seja, não inclui o níquel secundário de terceiros); (2) Inclui o níquel refinado produzido nas operações da VALE em Sudbury e Thompson, porém informado com base na fonte do minério na Voisey's Bay; (3) Esses números não foram reajustados para refletir a participação da VALE. A VALE tem uma participação de 59,2% na PTVI, proprietária das minas de Sorowako; (4) Apenas produção primária. Níquel contido em ferro-níquel; (5) Níquel contido em hidróxido de níquel (“NHC”) e óxido de níquel (“NiO”). Esses números não foram reajustados para refletir na participação da VALE. A VALE tem uma participação de 80,5% na VNC; (6) Níquel refinado processado em nas instalações da VALE utilizando recursos adquiridos de terceiros; e (7) Esses números não incluem tolling of feeds para terceiros. 2.1.3 Clientes e vendas Os clientes de níquel da VALE estão distribuídos no mundo inteiro. Em 2015, 48% do total das vendas de níquel refinado da Vale foram enviados para clientes na Ásia, 24% na América do Norte, 27% na Europa e 1% para outros mercados. A VALE tem contratos de curto prazo de volume fixo com os clientes para a maioria das vendas anuais previstas de níquel. Esses contratos, em geral, proporcionam uma demanda estável de uma porção significativa de nossa produção anual. O níquel é um metal negociado em bolsa, cotado na London Metal Exchange (“LME”), e a maioria dos produtos de níquel tem seu preço definido de acordo com um desconto ou prêmio sobre o preço na LME, dependendo principalmente das características físicas e técnicas do produto de níquel. Os produtos de níquel refinado da VALE representam o que é conhecido na indústria como níquel “primário”, ou seja, o níquel produzido principalmente de minérios de níquel (ao contrário do níquel “secundário”, que é recuperado de material reciclado que contém níquel). Os produtos de níquel primário refinados distinguem-se de acordo com as seguintes características, as quais determinam o nível de preço do produto e sua adequação para várias aplicações de uso final: teor de níquel e de pureza: (i) os produtos intermediários têm vários níveis de teor de níquel, (ii) o ferro-gusa de níquel tem de 1,5% a 6% de níquel, (iii) o ferro-níquel tem de 10% a 40% de níquel, (iv) níquel refinado com menos de 99,8% de níquel, incluindo produtos como Tonimet™ e Utility Nickel™, (v) o teor de níquel LME padrão tem, no mínimo, 99,8% de níquel, e (vi) o níquel de alta pureza tem no mínimo 99,9% de níquel e ausência de impurezas de elementos específicos; forma (como pelotas, discos, quadrados e tiras); e tamanho (que varia de acordo com o tipo de produto e abrange de produtos esféricos, como pós inferiores a um mícron ou granulados de 5 mm de diâmetro, a formas retangulares, como folhas 78 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor catódicas de 1.000 mm x 750 mm x 15 mm). Em 2015, as principais aplicações finais do níquel foram: aço inoxidável (67% do consumo mundial de níquel); ligas não ferrosas, ligas de aço e fundição (17% do consumo mundial de níquel); revestimento de níquel (7% do consumo mundial de níquel); e aplicações especiais, como baterias, produtos químicos e pó metalúrgico (9% do consumo mundial de níquel). Em 2015, 58% das vendas de níquel refinado da VALE foram feitas para aplicações que excluem o aço inoxidável, em comparação à média da indústria de produtores de níquel primário de cerca de 33%, proporcionando maior estabilidade para os volumes de venda da VALE. Como resultado do foco da VALE nesses segmentos de alto valor, os preços médios praticados de níquel refinado têm tipicamente superado os preços à vista do metal na LME. A VALE oferece vendas e suporte técnico aos seus clientes no mundo inteiro. A VALE tem uma rede de marketing global bem estabelecida para o níquel refinado, baseada em Toronto, no Canadá. A VALE também tem escritórios de vendas e suporte técnico em St. Prex (Suíça), Saddle Brook, New Jersey (Estados Unidos), Tóquio (Japão), Xangai (China), Cingapura, e Kaohsiung (Taiwan). 2.1.4 Concorrência O mercado global de níquel é altamente competitivo. As principais vantagens competitivas da VALE são suas minas de longa vida, seus baixos custos de produção com relação a outros produtores de níquel, suas sofisticadas tecnologias de exploração e processamento e sua carteira de produtos diversificada. Seu marketing de alcance mundial, mix de produtos diversificados e suporte técnico orientam seus produtos para as aplicações e regiões geográficas que oferecem as maiores margens aos seus produtos. O fornecimento de níquel da VALE representou 15% do consumo mundial de níquel primário em 2015. Além da VALE, os maiores fornecedores na indústria de níquel (cada um com suas próprias instalações integradas, incluindo operações de mineração, processamento, refino e comercialização de níquel) são Mining and Metallurgical Company Norilsk Nickel, Jinchuan Nonferrous Metals Corporation e Glencore South 32. Em conjunto com a VALE, essas empresas representaram aproximadamente 46% da produção mundial de níquel primário refinado em 2015. Embora a produção de aço inoxidável seja um importante fator na demanda global de níquel, os produtores de aço inoxidável podem usar os produtos de níquel com uma ampla variedade de teor de níquel, inclusive o níquel secundário (sucata). A escolha entre o níquel primário e o secundário baseia-se principalmente em seus preços relativos e disponibilidade. Entre os anos de 2012 e 2015, o níquel secundário contribuiu com cerca de 40% a 43% do total de níquel utilizado na fabricação de aço inoxidável e o níquel primário contribuiu com cerca de 57% a 60%. O ferro-gusa de níquel, um produto de baixo teor de níquel, fabricado principalmente na China a partir de minérios lateríticos importados é adequado para a produção de aço inoxidável. Nos últimos anos, a produção doméstica de ferro-gusa de níquel na China é responsável pela maior parte do crescimento do fornecimento de níquel no mundo. A partir de janeiro de 2014, a produção de ferro-gusa de níquel na China foi negativamente afetada pela restrição à exportação de minérios não processados da Indonésia. Consequentemente, estima-se que a produção de ferro-gusa de níquel caiu 20% ano após ano para aproximadamente 360.000 toneladas métricas, representando 19% do fornecimento mundial de níquel primário. Os estoques significativos de minérios da Indonésia na China, assim como o crescimento das exportações de minério das Filipinas, atenuaram o efeito dessa queda na produção de ferrogusa de níquel em 2015. A VALE prevê que a produção de ferro-gusa de níquel na China irá cair ainda mais em 2016 e 2017, com a depleção das reservas de minério de alta qualidade na China. 79 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor A concorrência no mercado de níquel baseia-se principalmente na qualidade, confiabilidade de fornecimento e preço. A VALE acredita que suas operações são competitivas no mercado de níquel em razão da alta qualidade de seus produtos de níquel e seus custos de produção comparativamente baixos. 2.2 Cobre 2.2.1 Operações A Vale realiza suas operações de cobre no Brasil por meio da matriz e no Canadá por intermédio de suas subsidiárias. Complexo de mineração / Local Local Descrição / Histórico Mineralização / Operações Título de mineração Fonte de energia Acesso / Transporte Brasil VALE/Sossego Carajás, Duas áreas principais de Estado do cobre, Sossego e Pará Sequeirinho e uma instalação de processamento para concentrar o minério. Sossego foi desenvolvida pela VALE e iniciou a produção em 2004 e tem uma capacidade nominal de 100.000 Terapascal (“tpa”) de concentrados de cobre. O minério de cobre é explorado pelo método de mina a céu aberto e o seu funcionamento é processado por meio de britagem primária e transporte, moagem SAG (um moinho semiautógeno que utiliza um grande tambor rotativo cheio de minério, água e esferas trituradoras de aço que transformam o minério em uma pasta fina), moagem, flutuação de cobre em concentrado, descarte de resíduos, espessador de concentrado, filtragem e descarga. Concessão de mineração por período indeterminado. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Produzida diretamente pela VALE ou adquirida por meio de contratos de compra de energia. O concentrado é transportado de caminhão até o terminal de armazenamento em Parauapebas e, em seguida, levado pela EFC até o porto de Itaqui, em São Luís, no estado do Maranhão. A VALE construiu uma estrada de 85 km para ligar Sossego a Parauapebas. VALE/Salobo Carajás, A usina de Estado do beneficiamento Salobo I Pará iniciou a produção em 2012 e tem uma capacidade total de 100.000 tpa de concentrados de cobre. A mina a céu aberto e a usina estão concluindo a elevação de sua capacidade para 200.000 tpa de concentrados de cobre com a total implementação da expansão de Salobo II. A mina de cobre e ouro de Salobo da VALE é explorada pelo método de mina a céu aberto e o minério é processado por meio de britagem primária e secundária padrão, transporte, trituração por pressão de rolete, fresagem com esfera, flutuação de concentrado de cobre, descarte de resíduos, espessador de concentrado, filtragem e descarga. Concessão de mineração por período indeterminado. Fornecida por meio da rede elétrica nacional. Adquirida por meio de contratos de compra de energia. O concentrado é transportado de caminhão até o terminal de armazenamento em Parauapebas e, em seguida, levado pela EFC até o porto de Itaqui, em São Luís, no estado do Maranhão. A VALE construiu uma estrada de 90 km para ligar Salobo a Parauapebas. 80 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Canadá — Consulte – Metais básicos A VALE gera dois produtos Consulte a tabela de operações de níquel da VALE. – Níquel - Operações intermediários de cobre, quais sejam: concentrados de cobre e anodos de cobre A VALE também produz produtos acabados de cobre, cátodos de cobre eletrolítico como subproduto de operações de refino de níquel da VALE. Como parte dos esforços da VALE para reduzir as emissões de dióxido de enxofre e outras emissões de ar com intuito de atender as mudanças normativas de Ontário e Manitoba, e racionalizar seus ativos de fundição e refino em todo o Canadá, a VALE modificará seus processos inclusive mudando para um único alto-forno em Sudbury em 2017. Para a VALE se preparar para essa mudança, a VALE fechará a sua unidade de produção de anodo de cobre em Sudbury em 2016, resultando no crescimento da produção de cobre concentrado e cobre intermediário. VALE Canada Canadá Sudbury, Ontário VALE Canada/Vois ey’s Bay Canadá — Consulte — Metais Na Voisey’s Bay, a VALE Consulte a tabela de operações de níquel da VALE Voisey’s Bay, básicos — Níquel - produz concentrados de Newfoundland Operações cobre. and Labrador Zâmbia Lubambe Zambian Copperbelt Mina de cobre Lubambe que inclui uma mina subterrânea, usina e infraestrutura relacionada. Teal Minerals (“TEAL”) (joint venture 50/50 da VALE com a Afrian Rainbow Minerals (“ARM”) tem uma participação indireta de 80% em Lubambe. ZCCM Investments Holdings PLC detém a participação restante (20%). 81 – Formulário de Referência - 2016 Capacidade nominal de produção de 45.000 toneladas métricas por ano de cobre em concentrados. A produção foi iniciada em outubro de 2012. Concessões de Contrato de mineração abastecimento de terminam em energia de longo 2033. prazo com a Zesco (fornecedora de energia de propriedade do governo da Zâmbia). Os concentrados de cobre são transportados por caminhão para os smelters locais. 7. Atividades do emissor 2.2.2 Produção A tabela a seguir apresenta informações sobre a produção de cobre da VALE. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Mina 2014 Tipo 2015 (mil toneladas métricas) Brasil: Salobo A céu aberto 65 98 155 Sossego A céu aberto 119 110 104 Sudbury Subterrânea 103 98 98 Voisey’s Bay A céu aberto 36 33 32 Thompson Subterrânea 2 2 1 Externo(1) - 24 29 23 A céu aberto e subterrânea 11 - Subterrânea 9 10 10 370 380 424 Canadá: Chile: Tres Valles(2) Zâmbia: Lubambe(3) Total (1) (2) (3) Processamos cobre em instalações da VALE utilizando recursos adquiridos de terceiros; A Vale vendeu a mina de Tres Valles em dezembro de 2013. O nível da produção de 2013 na tabela vai até o final de outubro; e A capacidade de produção atribuível à Vale é de 40%, o que representa 80% de participação indireta por meio da nossa participação de 50%. 2.2.3 Clientes e vendas O cobre em concentrado de Sossego e Salobo é vendido nos termos de contratos de médio e de longo prazos firmados com smelters de cobre na Europa, Índia e na Ásia. A VALE mantém contratos de médio prazo de fornecimento de cobre com a Glencore Canada, para a venda de anodos de cobre e grande parte dos concentrados de cobre produzidos em Sudbury. Os concentrados de cobre da Voisey’s Bay são vendidos no âmbito de contratos de médio prazo para clientes na Europa. O cobre eletrolítico de Sudbury é vendido na América do Norte no âmbito de contratos de venda de curto prazo. 2.2.4 Concorrência O mercado global de cobre refinado é altamente competitivo. Os produtores são mineradoras integradas e smelters não integrados, cobrindo todas as regiões do mundo; os consumidores são, principalmente, produtores de fios e ligas de cobre. A concorrência ocorre principalmente em nível regional e é baseada principalmente nos custos de produção, qualidade, confiabilidade de abastecimento e custos de 82 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor logística. Os maiores produtores de mundo de catodo de cobre são a Corporación Nacional del Cobre de Chile ("Codelco"), Aurubis AG, Freeport-McMoRan Copper & Gold Inc. ("Freeport-McMoRan"), Jiangxi Copper Corporation Ltd e Glencore operando pela matriz ou por meio de subsidiárias. A participação da VALE no mercado global de cátodos de cobre refinado é marginal, uma vez que a VALE assume uma posição mais competitiva no mercado de cobre concentrado. O cobre em concentrado e o anodo de cobre são produtos intermediários na cadeia de produção do cobre. Os mercados de concentrado e de anodo são competitivos, com vários produtores, mas com menos participantes e menores volumes do que no mercado de catodos de cobre, devido aos altos níveis de integração dos grandes produtores de cobre. No mercado de cobre em concentrado, os principais produtores são companhias de mineração localizadas na América do Sul, enquanto os consumidores são smelters situadas principalmente na Europa e na Ásia. A concorrência no mercado do concentrado de cobre ocorre principalmente em nível mundial e é baseada nos custos de produção, qualidade, custos de logísticas e confiabilidade de abastecimento. Os maiores competidores no mercado de cobre em concentrado são a BHP Billiton, Freeport McMoRan, Glencore, Codelco e Antofagasta plc, operando pela matriz ou por meio de subsidiárias. A fatia de mercado da VALE em 2015 correspondia a cerca de 4% do mercado total de concentrado de cobre não integrado. O mercado de anodo/blíster de cobre é bastante limitado. Em geral, os anodos são produzidos para abastecer a refinaria integrada de cada empresa. O comércio de anodos/blíster fica limitado às instalações que têm mais capacidade de smelting do que de refino ou a situações em que a economia nos custos de logística é um incentivo à compra de anodos de outros smelters. Os maiores competidores no mercado de anodo de cobre em 2015 foram a Codelco, Glencore e China Nonferrous Metals, operando no nível de matriz ou por meio de subsidiárias. 2.3 PGMs e outros metais preciosos Como subprodutos das operações de níquel da VALE em Sudbury, no Canadá, são extraídas quantidades significativas de metais do grupo da platina, assim como pequenas quantidades de ouro e prata. A VALE opera uma instalação de processamento em Port Colborne, em Ontário, que produz produtos intermediários de PGMs, ouro e prata, usando produção de sua operação em Sudbury. A VALE tem uma refinaria em Acton, Inglaterra, onde processa seus produtos intermediários, bem como materiais comprados de terceiros e produtos toll-refined. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, os concentrados de PGM provenientes das operações canadenses da VALE foram responsáveis por cerca de 60% de sua produção de PGM, que também inclui metais adquiridos de terceiros. O departamento comercial de metais básicos da VALE vende seus PGMs e outros metais preciosos, assim como produtos de terceiros e toll-refined, com base em comissão. Seus concentrados de cobre de suas minas Salobo e Sossego em Carajás, no Estado do Pará, Brasil, também contêm ouro, cujo valor é considerado na venda desses produtos. Em fevereiro de 2013, a VALE Switzerland S.A. firmou um acordo com a Silver Wheaton Corp. para vender 70% do ouro produzido como subproduto de suas minas de níquel de Sudbury, no Canadá, nos próximos 20 anos e com a Silver Wheaton (Caymans) Ltd. para vender 25% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto da sua mina de cobre de Salobo, no Brasil, durante a vida da mina. Adicionalmente, em 2 de março de 2015, a VALE celebrou aditivo do contrato firmado com a Silver Wheaton (Caymans) Ltd., uma subsidiária integral com a finalidade de vender um fluxo adicional de 25% de ouro pagável, produzido como subproduto da mineração de cobre na mina de Salobo durante a vida útil da mina. De acordo com o contrato de goldstream, a Silver Wheaton recebeu 141.879 onças troy de ouro em 2015. 83 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor A tabela a seguir apresenta as informações sobre a nossa produção de metais preciosos. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Mina 2014 Tipo 2015 (milhares de onças troy) Sudbury: Platina Subterrânea 145 182 154 Paládio Subterrânea 352 398 341 Ouro Subterrânea 91 83 89 117 160 251 78 78 80 Salobo: Ouro A céu aberto Sossego: Ouro (1) A céu aberto Os números representam 100% da produção de ouro da Salobo e Sudbury e não deduzem a porção de ouro vendida para a Silver Wheaton. 2.4 Cobalto A VALE recuperou quantidades significativas de cobalto como subproduto de suas operações de níquel. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, a VALE produziu 1.448 toneladas métricas de cobalto metálico refinado em sua refinaria de Port Colborne e 2.926 toneladas métricas de cobalto em um produto intermediário baseado em cobalto em suas operações de níquel no Canadá e na Nova Caledônia, e sua produção restante de cobalto consistiu de 159 toneladas métricas de cobalto contido em outros produtos intermediários (como concentrados de níquel). Como resultado do ramp-up das operações da VNC em Nova Caledônia, a produção de cobalto intermediário da VALE como subproduto da sua produção de níquel está aumentando. A VALE vendeu cobalto em uma base global. Seu cobalto metálico, refinado por processo elétrico em nossa refinaria de Port Colborne, possui altíssimos níveis de pureza (99,8%), valor superior a especificação de contrato da LME. O cobalto metálico é usado na produção de várias ligas, sobretudo em aplicações aeroespaciais, assim como na fabricação de produtos químicos à base de cobalto. A tabela a seguir apresenta as informações sobre a nossa produção de cobalto. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Mina Sudbury Tipo Subterrânea 2014 2015 (toneladas métricas) 853 833 751 Thompson Subterrânea 292 489 365 Voisey’s Bay A céu aberto 1.256 952 849 Nova Caledônia A céu aberto 1.117 384 2.391 13 84 177 3.532 743 4.533 Fontes externas(1) Total 84 – Formulário de Referência - 2016 - 7. Atividades do emissor 3. Carvão 3. 1 Operações A VALE produz carvão metalúrgico e térmico por meio de suas subsidiárias VALE Moçambique, que opera a mina de Moatize, e a VALE Australia, a qual opera a mina de Carborough Downs. A VALE também detém uma participação minoritária na empresa chinesa, Henan Longyu Energy Resources Co., Ltd. (“Longyu”). Em dezembro de 2014, A VALE firmou um contrato de investimento para a Mitsui adquirir 15% de sua participação na VALE Moçambique. Sua participação acionária na VALE Moçambique será transferida para uma empresa controlada pela VALE (85%) e pela Mitsui (15%). O valor atribuído à participação de 15% da Mitsui na VALE Moçambique é de US$ 450 milhões, sendo a Mitsui responsável por 15% dos gastos de capital incorridos desde a assinatura do contrato. A transação está sujeita a certas condições precedentes e o fechamento está previsto para 2016. Companhia Complexo mineração / de Local Descrição / Histórico Mineralização Operações / Título de Fonte mineração energia de Acesso Transporte Tete, Moçambique Mina a céu aberto, que foi desenvolvida diretamente pela VALE. As operações iniciaram em agosto de 2011 e deverão alcançar uma capacidade de produção nominal de 22 Mtpa, considerando a expansão de Moatize, composta de carvão metalúrgico e térmico, e a expansão do Corredor de Logístico de Nacala. A VALE tem uma participação de 95,0% e o restante é de propriedade da Empresa Moçambicana de Exploração Mineira, S.A. Por ocasião da conclusão do contrato firmado em dezembro de 2014, a Mitsui irá adquirir 15% da participação da VALE na VALE Moçambique. Produz carvão metalúrgico e térmico. O principal produto de marca da Moatize é o Chipanga premium hard coking coal, mas há flexibilidade operacional para vários produtos. O portfólio de produtos ideal virá como resultado de testes de mercado. O carvão das minas é processado em uma unidade de lavagem de carvão (“CHPP”) com capacidade para 4.000 toneladas métricas por hora. A concessão de mineração que termina em 2032, renovável após essa data. Fornecida por empresas de serviços públicos locais. Carborough Downs Bowen Basin, Adquirida da AMCI em 2007. As Queensland concessões de mineração de Carborough Downs englobam a Rangal Coal Measures, de Bowen Basin, com as jazidas de Leichardt e Vermont. Ambas as jazidas têm propriedades de coqueificação e podem ser beneficiadas para produzir produtos de carvão metalúrgico e de injeção de carvão pulverizado (“PCI”). A VALE tem uma participação de 90,0% e o restante é de propriedade da JFE, Posco. Carvão metalúrgico. A jazida de Leichardt é o principal objetivo de desenvolvimento da VALE e constitui 100% de sua reserva e base de recursos atuais. O carvão de Carborough Downs é processado na CHPP de Carborough Downs, com capacidade de processamento de 1.000 toneladas métricas por hora. Os arrendamento s de mineração vencem em 2035 e 2039. Fornecidas por meio da rede elétrica nacional. Adquiridas de empresas locais de serviços de energia. / Moçambique VALE Moçambique Moatize O carvão é transportado da mina para o porto de Beira pela ferrovia Linha do Fornecimento Sena e, a partir de de back-up no janeiro de 2016 local. para o porto de Nacala-à-Velha pelo Corredor de Nacala. Austrália 85 – Formulário de Referência - 2016 O produto é carregado em trens na estação ferroviária de carga e transportado 163 km até o Terminal Dalrymple Bay Coal, em Queensland, Austrália. 7. Atividades do emissor 3.2 Produção A tabela a seguir apresenta as informações sobre a produção de carvão comercializável da VALE. Produção no Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Operação Tipo de mina 2014 2015 (mil toneladas métricas) Carvão metalúrgico: VALE Australia Integra Coal(1) (4) Subterrânea e a céu aberto 1.410 715 - Isaac Plains(2) A céu aberto 656 746 - Carborough Downs(3) Subterrânea 2.447 1.857 2.383 A céu aberto 2.373 3.124 3.401 6.885 6.443 Vale Moçambique Moatize(5) Carvão metalúrgico total 5.784 Carvão térmico: VALE Australia Integra Coal(1) A céu aberto 87 92 - Isaac Plains(2) A céu aberto 347 326 - A céu aberto 1.444 1.784 1.560 1.878 2.202 1.560 VALE Moçambique Moatize(5) Carvão térmico total (1) Esses números correspondem à participação acionária da VALE de 64,8% na Integra Coal a partir da venda de participação acionária da VALE em dezembro de 2015; (2) Esses números correspondem à participação acionária de 50,0% em Isaac Plains a partir da venda da participação acionária da VALE em novembro de 2015; (3) Os números para 2013 e 2014 correspondem à participação acionária da VALE de 85,0% em Carborough Downs. A participação acionária da VALE em Carborough Downs aumentou para 90% em dezembro de 2014; os números de 2015 correspondem à participação acionária da VALE de 90% na Carborough Downs; (4) As operações de Integra Coal e de Isaac Plains estão suspensas desde maio e novembro de 2014, respectivamente, e a participação da VALE em cada mina, bem como nos respectivos ativos, foi vendida em dezembro e novembro de 2015, respectivamente; e (5) Esses números correspondem à produção de 100% de Moatize, não estando reajustados para refletir nossa parte. 86 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 3.3 Clientes e vendas As vendas de carvão das operações australianas da VALE são voltadas, principalmente, para a Ásia. As vendas de carvão das operações da VALE em Moatize, em Moçambique, visam os mercados globais de aço e energia, incluindo a Ásia, Índia, África, Europa e as Américas. As joint ventures da VALE de carvão chinesas direcionara suas vendas ao mercado interno chinês. 3.4 Concorrência A indústria mundial de carvão, basicamente composta pelos mercados de carvão mineral (carvão metalúrgico e térmico) e carvão marrom/linhito, é altamente competitiva. A demanda por aço, especialmente na Ásia, sustenta a forte demanda por carvão metalúrgico. enquanto a demanda por eletricidade sustenta a demanda por carvão térmico. A VALE espera um fornecimento robusto e preços mais baixos para o carvão metalúrgico nos próximos anos, que reduzirão os investimentos em novos projetos greenfield, podendo resultar em desequilíbrios no fornecimento no longo prazo. As limitações portuárias e ferroviárias em certas regiões produtoras, que não podem ser resolvidas sem gastos significativos de capital, podem levar a uma disponibilidade apenas limitada de acréscimo de produção de carvão metalúrgico. A concorrência na indústria de carvão baseia-se, principalmente, na economia dos custos de produção, na qualidade do carvão e nos custos de transporte. As principais vantagens competitivas da VALE são a conclusão de um novo e competitivo corredor de transporte, a proximidade em relação aos mercados do Atlântico e Indiano (comparados aos seus principais concorrentes) e o tamanho e a qualidade das reservas da VALE. Os principais participantes do mercado de carvão transoceânico são as subsidiárias e afiliadas e joint ventures da BHP Billiton, Glencore Xstrata, Anglo American, Rio Tinto, Teck Cominco, Peabody, Walter Energy e o Grupo Shenhua, entre outros. 4. Fertilizantes 4.1 Fosfatados e nitrogênio A VALE opera o negócio de fosfatados através de uma subsidiária e uma joint venture, como apresentado na tabela a seguir: Nossa participação Votante Total Companhia Local Parceiros VALE Fertilizantes Uberaba, Brasil 100,0 100,0 – Compañia Minera Miski Mayo Bayóvar, Peru(1) S.R.L., localizada em Bayóvar, Peru. 51,0 40,0 Mosaic, Mitsui & Co (%) (1) A participação da VALE na Compañia Minera Miski Mayo S.R.L é mantida através da MVM Resources International, B.V. 87 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor A VALE Fertilizantes é produtora de rocha fosfática, fertilizantes fosfatados ("P") (por exemplo, fosfatado monoamônico ("MAP"), fosfatado bicálcico ("DCP"), superfosfatado triplo ("TSP") e superfosfatado simples ("SSP") e fertilizantes nitrogenados ("N") (por exemplo, amônia e nitrato de amônio). É a maior produtora de nutrientes agrícolas à base de fosfatado e nitrogênio no Brasil. A VALE Fertilizantes opera as seguintes minas de rocha fosfática por meio de concessões por tempo indeterminado: Catalão, no Estado de Goiás, Tapira, Patos de Minas e Araxá, todas no Estado de Minas Gerais, e Cajati, no Estado de São Paulo. Além disso, a VALE Fertilizantes tem nove plantas de processamento para a produção de nutrientes à base de fosfatado e nitrogênio, localizadas em Catalão, no estado de Goiás; Araxá, Patos de Minas e Uberaba, todas localizadas no estado de Minas Gerais; e Guará, Cajati e três usinas em Cubatão, todas localizadas no estado de São Paulo. Desde 2010, a VALE também opera a mina de rocha fosfática Bayóvar, no Peru, com capacidade nominal de 3,9 Mtpa, por meio de uma concessão por período indeterminado. A tabela a seguir apresenta as informações sobre da produção de rocha fosfática da VALE. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Mina 2014 Tipo 2015 (mil toneladas métricas) Bayóvar A céu aberto 3.546 3.801 3.881 Catalão A céu aberto 1.057 1.055 1.000 A céu aberto 1.869 2.005 1.970 Patos de Minas A céu aberto 53 73 23 Araxá A céu aberto 1.111 883 707 Cajati A céu aberto 640 605 581 8.277 8.421 8.163 Tapira (1) Total (1) A operação de Patos de Minas foi suspensa no terceiro tremeste de 2015 devido às condições de mercado. A tabela a seguir apresenta as informações sobre a produção de nutrientes da VALE à base de fosfatado e nitrogênio. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Produto Fosfatado monoamônico (MAP) 2014 2015 (mil toneladas métricas) 1.128 1.065 1.097 905 910 866 2.102 1.854 1.953 Fosfatado bicálcico (DCP) 444 502 480 Amônia (1) 347 178 138 Ureia (2) 219 - - Ácido nítrico 416 469 475 Nitrato de amônio 419 485 515 Superfosfatado triplo (TSP) Superfosfatado simples (SSP) (1) Após a venda da Araucária em junho de 2013, a VALE só produziu amônia em sua planta de Cubatão;e (2) Após a venda da Araucária em junho de 2013, a VALE não produziu mais ureia. 88 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 4.2 Potássio As operações de potássio da VALE estão concentradas no Brasil e são conduzidas pela controladora do grupo, a VALE S.A., por meio de sua matriz, mediante concessões de mineração de prazo indeterminado. A Vale detém um contrato de leasing da mina Taquari-Vassouras, a única mina de potássio no Brasil (em Rosário do Catete, no Estado de Sergipe), com a Petrobras desde 1992. Em abril de 2012, a VALE estendeu a concessão para mais 30 anos. A tabela a seguir apresenta as informações sobre a sua produção de potássio. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Mina Taquari-Vassouras Tipo Subterrânea 2014 2015 (mil toneladas métricas) 492 492 Recuperação do Processo em 2015 (%) 481 82,9 4.3 Clientes e vendas Todas as vendas de potássio da mina de Taquari-Vassouras são para o mercado brasileiro. Em 2015, as vendas da VALE representaram, aproximadamente, 5% do total de potássio entregue no Brasil. A VALE tem uma presença sólida e um longo relacionamento com os maiores participantes do segmento no Brasil, com mais de 50% das vendas em 2015, sendo geradas a partir de quatro clientes tradicionais. Os produtos da VALE à base de fosfatado (MAP, TSP, SSP) são vendidos principalmente para a indústria misturadora de fertilizantes. Em 2015, as vendas da VALE representaram aproximadamente 31% do total de fosfatado entregue no Brasil. No segmento de alta concentração, a produção da VALE representou 86% da produção total no Brasil em 2015. No segmento de nutrientes com baixa concentração de fosfatado, a produção da VALE representou, aproximadamente, 38% do consumo total no Brasil com produtos como SSP em 2015. O segmento de nitrogênio da VALE produz 100% do nitrato de amônio produzido no Brasil. Além disso, a VALE é um fornecedor líder global de nitrato de amônio de grau explosivo no mercado brasileiro. 4.4 Concorrência A indústria é dividida em três grupos principais de nutrientes: potássio, fosfatado e nitrogênio. Os recursos de potássio ao redor do mundo são limitados, sendo Canadá, Rússia e Bielorrússia os principais fornecedores, tendo cada um poucos produtores. A indústria exige um alto nível de investimento e um longo período para a maturação dos projetos. Além disso, o segmento de potássio é altamente concentrado com cinco produtores principais, detendo 69% da capacidade total de produção mundial. A rocha fosfática está mais acessível, mas os grandes exportadores estão localizados no Marrocos, Argélia, Jordânia, Egito e Peru. Os cinco principais produtores de rocha fosfática (China, Marrocos, Estados Unidos, Rússia e Jordânia) representam 78% da produção global em 2015, da qual, cerca de 10% são exportados. No entanto, produtos de maior valor agregado, como MAP e DAP, são normalmente comercializados ao invés de rocha fosfática, devido à eficiência de custo. 89 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor O Brasil é um dos maiores mercados de agronegócios do mundo devido à sua grande produção, exportação e consumo de grãos e biocombustíveis. É o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo e um dos maiores importadores de potássio, fosfatados e nitrogênio. O Brasil importa 95% do potássio que consome, isto significou aproximadamente 5,1 Mtpa de K2O (óxido de potássio) em 2015, 8% menor que em 2014, de produtores canadenses, bielorrussos, russos, alemães, chilenos e israelenses, em ordem decrescente. Em termos de consumo global, China, Estados Unidos, Brasil e Índia representaram 58% do total em 2015, sendo que somente o Brasil representava 14% do consumo total global. As operações da VALE e projetos de potássio são altamente competitivos em termos de custo e logística para suprir o mercado brasileiro. A maior parte do concentrado de rocha fosfática é consumida localmente por produtores integrados na cadeia de fosfatados, com o mercado transoceânico correspondendo em 2015 a 14% da produção total de rocha fosfática. Os principais exportadores de rocha fosfática estão concentrados no Norte da África, basicamente, por meio de empresas estatais, com o marroquino OCP Group, que detinha em 2015 29% do mercado transoceânico total. O comércio transoceânico de rocha fosfática supre os produtores não integrados de fertilizantes fosfatados, como por exemplo SSP, TSP e MAP. O Brasil importa 54% do fosfato que consome, que alcançou aproximadamente 2,6 Mtpa de P2O5 equivalente (pentóxido de fósforo) em 2015, 17% menor que 2014, sendo os principais produtores: Marrocos, Rússia, Estados Unidos e China, em ordem decrescente. As operações de fosfato da VALE são altamente competitivas em termos de custo e logística para suprir o mercado brasileiro. Os fertilizantes à base de nitrogênio são derivados basicamente de amônia (NH3), que, por sua vez, é produzida a partir do nitrogênio presente no ar e no gás natural, fazendo dele um nutriente com alto nível de energia. A amônia é o principal componente dos fertilizantes à base de nitrogênio, assim como nitrato de amônio e ureia A produção de fertilizantes à base de nitrogênio apresenta um perfil regional devido ao alto custo associado ao transporte e armazenamento da amônia, que requer instalações refrigeradas e pressurizadas. Como resultado disso, em 2015, apenas 10% da amônia produzida no mundo é comercializada nos mercados mundiais. A Ásia recebe o maior volume de importações, representando 34% do mercado mundial. Os principais países exportadores são Rússia, Trinidad e Tobago e Canadá. A operação de nitrogênio é altamente competitiva em termos de custo e logística para suprir o mercado brasileiro. 5. Infraestrutura 5.1 Logística A VALE desenvolveu o segmento de logística baseado nas necessidades de transporte das operações de mineração, além de também fornecermos serviços de transporte para outros clientes. A VALE opera seus negócios de logística na controladora do grupo, por intermédio de subsidiárias, coligadas e joint ventures, conforme apresentado na tabela a seguir: 90 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Nossa participação Votante Companhia Total Negócios Local VALE Operações ferroviárias (EFVM e EFC), portuárias e em terminais marítimos. Brasil – VLI (1) Operações ferroviárias, portuárias, em terminais terrestres e marítimos. Detenção de determinados ativos de logística de carga geral. Brasil 37,6 MRS Operações ferroviárias. Brasil 47,1 48,2 CSN, Usiminas Participações e Logísticas e Gerdau CPBS Operações de terminais marítimos e portuários. Brasil 100,0 100,0 - Operações de terminais marítimos e portuários Indonésia 59,2 59,2 Sumitomo, públicos Argentina 100,0 100,0 - Malaui 43,4 43,4 Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, P.E. Moçambique 43,4 43,4 Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, P.E. Moçambique 80,0 80,0 Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, P.E. Malaui 100,0 100,0 - Sistema Fluvial no Paraguai e no Paraná (Comboios). Paraguai 100,0 100,0 - VNC(5) Operações de terminais marítimos e portuários. Nova Caledônia 80,5 80,5 Sumic, SPMSC VMM Operações de terminais marítimos e portuários. Malásia 100,0 100,0 - Voisey’s Bay e Long Harbour, em Newfoundland and Labrador 100,0 100,0 – 100,0 100,0 – PTVI PTV VALE Logística Argentina Operações portuárias. (2) CEAR (4) Ferrovia. CDN (3) (4) Operações de terminais marítimos e ferroviários. CLN (4) Operações portuárias. ferroviárias (%) Parceiros – 37,6 e – FI-FGTS, Mitsui e Brookfield investidores VALE Logistics Limited (4) Operações ferroviárias. Transbarge Navegación VALE Operações portuárias. Newfoundland & Labrador Limited VALE Oman Operações de terminais Distribution Center Oman marítimos e portuários. LLC (1) BNDES detém debêntures emitidas pela VALE, que são intercambiáveis em parte de participação da VALE na VLI. Caso o BNDES exerça seu direito nessas debêntures, a participação da VALE na VLI seria reduzida em 8%; (2) A VALE detém o controle de sua participação na CEAR através de uma participação de 85% na SDCN, que possui 51% da CEAR; (3) A VALE detém o controle de sua participação na CDN através de uma participação de 85% na SDCN, que possui 51% da CDN; (4) Na conclusão das transações com a Mitsui, a VALE possuía 21,7% do capital total com direito a voto da CEAR, 21,7% do capital total com direito a voto da CDN, 40% do capital total com direito a voto da CLN e 50% do capital total com direito a voto da VLL; e (5) Após a conclusão da venda da participação da Sumic de 10,5% na VNC para a VALE em março de 2016, a VALE terá 95% das ações da VNC. 91 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 5.1.1 Ferrovias Brasil o Estrada de Ferro Vitória a Minas (“EFVM”). A ferrovia EFVM liga as minas da VALE do Sistema Sudeste na região do Quadrilátero Ferrífero, no Estado de Minas Gerais, ao porto de Tubarão, em Vitória, Espírito Santo. A VALE opera esta ferrovia de 905 km sob uma concessão renovável de 30 anos, que terminará em 2027. A EFVM consiste em duas linhas ferroviárias ao longo de uma distância de 601 km, permitindo uma operação ferroviária contínua em direções opostas, e um ramal de linha única de 304 km. Há indústrias manufatureiras localizadas nesta área e importantes regiões agrícolas também são acessíveis por ela. A VLI tem direitos de utilização da capacidade de transporte ferroviária em nossa linha da EFVM. Em 2015, a EFVM transportou diariamente em média 341,6 toneladas métricas de minério de ferro, ou um total de 80,2 bilhões de tku de minério de ferro e outras cargas. A EFVM também transportou 967 mil passageiros em 2015. Em 2015, a VALE tinha uma frota de 333 locomotivas e 15.263 vagões na EFVM. o Estrada de Ferro de Carajás (“EFC”). A EFC liga as minas da VALE do Sistema Norte na região de Carajás, no Estado do Pará, ao terminal marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, no Estado do Maranhão. A VALE opera a EFC em um regime de concessão renovável de 30 anos, que terminará em 2027. A EFC estende-se por 892 km de minas de Carajás ao terminal marítimo de Ponta da Madeira, situado próximo ao Porto de Itaqui. A principal carga da ferrovia é minério de ferro, transportado principalmente para a companhia. A VLI tem direitos de utilização da capacidade de transporte ferroviário na estrada de ferro EFC da VALE. Em 2015, a estrada de ferro EFC transportou diariamente em média 357,9 toneladas métricas de minério de ferro. Em 2015, a EFC transportou um total de 120,3 bilhões de tku de minério de ferro e outras cargas. A EFC também transportou 301 mil passageiros em 2015. A EFC opera o trem de maior capacidade na América Latina, que mede 3,5 km de comprimento o qual tem um peso bruto de 42,01 toneladas métricas, quando carregado e conta com 330 vagões. Em 2015, a EFC tinha uma frota de 284 locomotivas e 17.125 vagões. As principais cargas da EFVM e EFC são: o o o o minério de ferro, pelotas e minério de manganês, transportados para a companhia e para os clientes da VALE; aço, carvão, ferro-gusa, calcário e outras matérias-primas transportadas para clientes com siderúrgicas localizadas ao longo da ferrovia; produtos agrícolas, tais como grãos e farelo de soja e fertilizantes; e outras cargas em geral, como celulose, combustíveis e produtos químicos. A VALE cobra tarifas de mercado para o frete aos clientes, inclusive pelotas procedentes de joint ventures e outras empresas nas quais a VALE não tem uma participação acionária de 100%. As tarifas variam de acordo com a distância percorrida, o tipo de produto transportado e o peso do frete em questão, e são regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (“ANTT”). A VLI fornece soluções integradas de logística através de 7.920 km de ferrovias no Brasil (Ferrovia Centro-Atlântica e Ferrovia Norte-Sul), oito terminais terrestres com uma capacidade total de armazenamento de 730.000 toneladas e três terminais marítimos e operações portuárias. A VALE tem uma participação de 37,6% na VLI e faz parte de um acordo de acionistas com FI-FGTS, Mitsui e Brookfield, que possuem a participação acionária restante na VLI. 92 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Os principais ativos da VLI são: o Ferrovia Centro-Atlântica. Rede ferroviária regional do centro-leste do sistema ferroviário brasileiro sob uma concessão renovável de 30 anos, que terminará em 2026. A rede centroleste possui 7.220 km de trilhos, que se estendem pelos estados de Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. o Ferrovia Norte-Sul. Uma subconcessão renovável de 30 anos para a operação comercial de um trecho de 720 km da ferrovia Norte-Sul no Brasil entre as cidades de Açailandia, no Estado do Maranhão, e Porto Nacional, no Estado do Tocantins. Essa ferrovia está ligada à EFC, criando um novo corredor para o transporte de carga geral, principalmente para a exportação de grãos como soja, arroz e milho, produzidos na região centro-norte do Brasil. o O direito de usar capacidade de transporte nas ferrovias da VALE, EFVM e EFC para carga geral; e o O direito de usar capacidade e transporte dos terminais da VALE, Tubarão e Praia Mole para carga geral. Em 2015, a VLI transportou um total de 34,8 bilhões de tku de carga geral, incluindo 21,3 bilhões de tku da Ferrovia Centro-Atlântica e da Ferrovia Norte-Sul e 13,5 bilhões de tku através de acordos operacionais com a VALE. Adicionalmente, a VALE detém participação direta e indireta na MRS Logística S.A. (“MRS”), companhia que detém a concessão para operar a estrada de ferro que liga os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e possui 1.643 km de extensão. Em 2015, a MRS transportou um total de 167 milhões de toneladas métricas de carga, incluindo 80,7 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e outras cargas da VALE. África O Corredor de Nacala, atualmente em fase de ramp up, liga a mina de Moatize ao terminal marítimo de Nacala-à-Velha, situado em Nacala, Moçambique, cruzando a República do Malaui. O corredor de Nacala consiste de uma ferrovia e infraestrutura portuária, incluindo trechos greenfield e reabilitação de ferrovias existentes em Moçambique e Malaui e um novo terminal portuário de carvão em Moçambique. O Corredor Nacala permitirá a expansão da mina de Moatize e oferecerá suporte às operações da VALE na África Meridional. Em Moçambique, a VALE está operando sob dois contratos de concessão, um relacionado à nova ferrovia de Moçambique e o outro relacionado ao porto de carvão recém-construído, ambos mantidos por sua subsidiária Corredor Logístico Integrado de Nacala S.A. (“CLN”), os quais vencem em 2042, sujeita à prorrogação. Adicionalmente, a VALE está reformando as ferrovias existentes sob a concessão detida por sua subsidiária Corredor de Desenvolvimento do Norte S.A. (“CDN”), a qual expira em 2035. No Malaui, a VALE está operando sob a concessão detida por sua subsidiária VALE Logistics Limited (“VLL”), a qual expira em 2044, sujeita à renovação, e está reabilitando as ferrovias existentes que estão sob a concessão detida por sua subsidiária Central East African Railway Company Limited ("CEAR"), a qual foi prorrogada em 2013, com uma renovação automática por um período de 30 anos a contar do início dos serviços ferroviários sob a concessão de ferrovia greenfield da VLL. Em dezembro de 2014, a VALE firmou um contrato de investimento para a Mitsui adquirir metade de sua participação no Corredor Nacala. A participação acionária indireta da VALE na CLN, CDN, VLL e na CEAR será transferida para uma empresa controladora detida conjuntamente (50% cada) e controlada pela VALE e pela Mitsui. A Mitsui investirá US$ 313 milhões nessa empresa controladora, em instrumentos de equity e quasi-equity. A VALE e a Mitsui estão procurando financiamento do projeto para substituir parte da aplicação de recursos financiados pela VALE. A transação está sujeita a determinadas condições precedentes e o fechamento está previsto para 2016. 93 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor 5.1.2 Portos e terminais marítimos Brasil A VALE opera terminais marítimos, principalmente como meio de concluir a entrega do seu minério de ferro e pelotas a navios graneleiros que atendem ao mercado transoceânico. Para mais informações, ver o item 1.1 "Minério de Ferro e Pelotas” nesta seção do Formulário de Referência. A VALE também usa seu porto e seus terminais para movimentar cargas de clientes. Terminal de Tubarão. O Terminal de Tubarão, que ocupa uma área de cerca de 18 quilômetros quadrados, está situado no município de Vitória, no Estado do Espírito Santo e possui o terminal marítimo de minério de ferro e os terminas de carga geral (o Terminal de Granéis Líquidos, e o Terminal de Produtos Diversos). o O terminal marítimo de minério de ferro dispõe de dois píeres. O Píer I pode manter dois navios atracados ao mesmo tempo, um de até 170.000 DWT, no bordo sul, e outro de até 210.000 DWT, no bordo norte. O Píer II pode atender a um navio de até 405.000 DWT de cada vez, com profundidade limitada a 23 metros abaixo da linha d'água. No Píer I, há dois carregadores de navio que podem carregar até 13.500 toneladas métricas por hora cada. No Píer II, há dois carregadores de navios que podem funcionar alternadamente e podem carregar, cada um, até 16.000 toneladas métricas por hora continuamente. Em 2015, a VALE embarcou 105,4 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas neste terminal. O terminal marítimo de minério de ferro tem um pátio de armazenamento com capacidade de 3,4 milhões de toneladas métricas. o O Terminal de Produtos Diversos movimentou 8,1 milhões de toneladas métricas de grãos e fertilizantes em 2015. A VLI tem direito de utilizar capacidade de movimentação do Terminal de Produtos Diversos. o O Terminal de Granéis Líquidos movimentou 614,6 mil toneladas métricas de combustível em 2015. A VLI tem o direito de usar capacidade de movimentação do Terminal de Granéis Líquidos. Terminal de Praia Mole. Terminal de Praia Mole é principalmente um terminal de carvão e movimentou 12,3 milhões de toneladas métricas de carvão em 2015. A VLI tem o direito de usar capacidade de movimentação do Terminal de Praia Mole. Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira está localizado no município de São Luís, no Estado do Maranhão. O Píer I pode acomodar navios de até 420.000 DWT e possui uma taxa máxima de carregamento de 16.000 toneladas por hora. O Píer III, com dois ancoradouros e três carregadores, pode acomodar navios de até 200.000 DWT em seu berço sul e 180.000 DWT em seu berço norte (ou dois navios de 180.000 DWT simultaneamente), dependendo das condições da maré, com taxa máxima de carregamento de 8.000 toneladas métricas/hora em cada. O Píer IV (berço sul) é capaz de acomodar navios de até 420.000 DWT e tem dois carregadores de navios que funcionam alternadamente com uma taxa máxima de carregamento de 16.000 toneladas por hora. As cargas embarcadas através do terminal marítimo de Ponta da Madeira consistem na própria produção da VALE de minério de ferro e manganês. Em 2015, foram movimentadas 124,7 milhões de toneladas métricas de minério de ferro pelo terminal. O terminal marítimo de Ponta da Madeira possui um pátio de armazenamento com capacidade estática de 8,9 milhões de toneladas, que será expandida para 10,7 milhões de toneladas. A VLI atualmente armazena e opera com fertilizantes, grãos, ferro-gusa e minério de manganês, os quais são embarcados através do Porto de Itaqui. Terminal marítimo de Itaguaí – Cia. Portuária Baía de Sepetiba (“CPBS”). A CPBS é uma subsidiária integral que opera o terminal de Itaguaí, no Porto de Itaguaí, em Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro, arrendado da Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ. O terminal marítimo de Itaguaí tem um cais que permite carregar embarcações de até 17,8 metros de calado e até 200.000 DWT de capacidade. Em 2015, o terminal carregou aproximadamente 22,0 milhões de toneladas métricas de minério de ferro. 94 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Terminal Marítimo de Ilha Guaíba. Operamos um terminal marítimo na Ilha Guaíba, na baía de Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro. O terminal de minério de ferro tem um píer (com dois berços) que permite o carregamento de navios de até 350.000 DWT. Em 2015, o terminal carregou aproximadamente 47,3 milhões de toneladas métricas de minério de ferro. A VLI também opera o Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), pertencente à Petrobras, no Estado de Sergipe; o terminal marítimo de Santos (TIPLAM), no Estado de São Paulo, de propriedade conjunta da VLI e da VALE Fertilizantes e o Píer II no porto de Itaqui que pode acomodar navios de até 155.000 DWT e possui uma taxa de carga máxima de 8.000 toneladas por hora. Argentina A VALE Logística Argentina S.A. ("VALE Logística Argentina") opera um terminal no porto de San Nicolas, localizado na província de Buenos Aires, Argentina, no qual tem a permissão de uso para usar um pátio de armazenamento de 20.000 metros quadrados até outubro de 2016 e um acordo com terceiros para um pátio de armazenamento extra de 15.000 metros quadrados. A VALE movimentou 2,7 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e manganês por meio desse porto em 2015, vindos de Corumbá, Brasil, e transportado pelos rios Paraná e Paraguai, para embarques para os mercados brasileiro, asiático e europeu. A taxa de carregamento deste porto é de 24.000 toneladas/dia e descarregamento de 13.200 toneladas/dia. Canadá A VALE Newfoundland and Labrador Limited opera um porto como parte de sua operação de mineração em Voisey’s Bay, Labrador, e um porto como parte de sua operação de beneficiamento em Long Harbour, Newfoundland. O porto de Voisey’s Bay é usado para embarque de níquel e cobre e reabastecimento. O porto de Long Harbour é usado para receber concentrado de níquel de Voisey’s Bay juntamente com mercadorias e materiais exigidos para a operação de Long Harbour. Omã A VALE Oman Distribution Center LLC opera um centro de distribuição em Liwa, Sultanato de Omã. O terminal marítimo tem um grande cais de águas profundas, uma plataforma de 600 metros de comprimento ligadas à praia através de uma ponte com 700 metros de comprimento, e é integrado a um pátio de armazenamento com uma capacidade de processamento de movimentação de 40 Mtpa de minério de ferro e pelotas ao ano. A taxa nominal de carregamento desse porto é de 10.000 toneladas/hora e descarregamento nominal de 9.000 toneladas/hora. Indonésia A PTVI é proprietária e opera dois portos na Indonésia que oferecem suporte a suas atividades de mineração de níquel. O porto especial de Balantang está localizado na Vila de Balantang, na região sul de Sulawesi, com dois tipos de píeres, com capacidade total de 10.000 DWT: dois recursos para barcaças com capacidade de até 4.000 DWT cada para granéis secos e um cais para carga geral para navios de até 2.000 DWT. O porto especial de Tanjung Mangkasa está localizado na Vila de Lampia, na região sul de Sulawesi, com boias de amarração que podem acomodar navios com capacidade de até 20.000 DWT, e um terminal que pode acomodar navios-tanque com capacidade de até 2.000 DWT, totalizando uma capacidade de 22.000 DWT. Recentemente o terminal de cais de 2.000 DWT foi ampliado para aumentar sua capacidade em 5.000 DWT, estando sua colocação em uso prevista para ocorrer em junho de 2016. Até julho de 2016, a Tanjung Mangkasa deverá ter uma capacidade total de 25.000 DWT. 95 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Nova Caledônia A VALE detém e opera um porto na Baia de Prony, Província Sul, Nova Caledônia. Esse porto tem três terminais, incluindo um terminal de balsa para passageiros capaz de atracar dois navios de até 50 metros de comprimento, um cais para granéis secos onde os navios de até 55.000 DWT podem descarregar a uma taxa de 8.000 toneladas por dia e um cais para carga geral onde navios de até 215 metros de comprimento podem atracar. O cais para carga geral pode movimentar contêineres a uma taxa de 10 unidades por hora e combustíveis líquidos (GLP, BPF, Diesel) a uma taxa de 350 metros cúbicos por hora, e carga fracionada. O pátio de contêineres do porto, com uma área de aproximadamente 13.000 metros quadrados, pode receber até 1.000 unidades. Um pátio de armazenamento de granéis está ligado ao porto por uma esteira e possui uma capacidade de armazenamento de 94.000 toneladas de calcário, 95.000 toneladas de enxofre e 60.000 toneladas de carvão. Malásia O Terminal Marítimo de Teluk Rubiah (“TRMT”) está localizado no Estado de Perak, na Malásia, e tem um cais com dois ancoradouros que permite a descarga de navios com uma capacidade de aproximadamente 400.000 DWT e a carga de navios com uma capacidade de até 220.000 DWT. Em 2015, o terminal descarregou 15,2 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e carregou 14,2 milhões de toneladas métricas de minério de ferro. 5.1.3 Navegação A VALE continuou a operar uma frota de embarcações de baixo custo, composta por navios próprios e navios afretados por meio de contratos de médio e longo prazo, para transportar suas cargas do Brasil para seus mercados. A VALE tem 18 embarcações em operação, incluindo sete grandes mineraleiros, com capacidade de 400.000 DWT cada, e outros 9 graneleiros capesize com capacidades de 150 mil a 250 mil DWT. A VALE também opera 27 grandes mineraleiros por meio de contratos de longo prazo. Para apoiar a sua estratégia de entrega de minério de ferro, a VALE possui 2 estações de transferência flutuantes, situadas em Subic Bay nas Filipinas, que transferem o minério de ferro de seus navios grandes graneleiros para embarcações menores, que entregam a carga aos seus destinos. A VALE espera com esse serviço melhorar sua capacidade de oferecer seus produtos de minério de ferro no mercado asiático, com preços competitivos. Em 2015, a VALE embarcou aproximadamente 188 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas na modalidade de vendas CFR e Custo, Seguro e Frete (CIF). Em 2014 e 2015, a VALE firmou acordos de cooperação estratégica para o transporte de minério de ferro com empresas de embarque e instituições financeiras, sediadas na China e em Hong Kong. De acordo com esses acordos, a VALE (i) vendeu 12 de seus imensos transportadores de minério de 400.000 por um valor agregado de US$ 1.316 bilhão em dezembro de 2015 e (ii) negociou contratos de fretamento de longo prazo com armadores chineses para assegurar a capacidade de transporte de longo prazo de embarcar seu minério de ferro do Brasil para a Ásia e se proteger contra a volatilidade dos custos do frete. Além disso, a VALE vendeu três de seus navios cargueiros por aproximadamente US$23 milhões em 2015. Na hidrovia do Paraná e Paraguai, a VALE transportou minério de ferro e manganês, por meio da sua subsidiária Transbarge Navigación, que transportou 3,86 milhões de toneladas por via fluvial em 2015, e outros comboios afretados. As barcaças são descarregadas nos terminais dos clientes locais da Vale em terminais contratados na Argentina ou nas dependências da subsidiária da VALE e, a VALE Logística Argentina, que carrega minério nos navios oceânicos. A VALE Logística Argentina carregou 2,1 milhões de toneladas de minério (de uma capacidade total de 3 milhões de toneladas), no porto Saint Nicolas em embarcações marítimas em 2015. 96 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor A VALE gerencia uma frota de 25 rebocadores, sendo que 25 são de nossa propriedade. A VALE opera diretamente nove rebocadores nos portos de Vitória e Mangaratiba, nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, respectivamente. Quatro rebocadores nos portos de São Luís e Aracaju, nos Estados brasileiros do Maranhão e Sergipe, respectivamente, são operados por empresas de consórcio, nas quais a VALE tem uma participação de 50%. Outros doze rebocadores são fretados a terceiros e operados por eles, sob sua responsabilidade, em outros portos do Brasil. 5.1.4 Energia A VALE gerencia seu portfólio de geração de energia baseado nas necessidades atuais e previstas de energia para suas operações, com o objetivo de reduzir custos e minimizar o risco com problemas no fornecimento de energia. Brasil A gestão e o fornecimento eficaz de energia no Brasil são prioridades para a VALE, dadas as incertezas associadas às mudanças no ambiente regulatório e os riscos de aumento nas tarifas. Em 2015, a capacidade da VALE instalada no Brasil era de 1,2 GW. A VALE utilizou a eletricidade produzida por essas usinas para suprir as suas necessidades internas de consumo. Atualmente, a VALE tem uma participação direta em três usinas hidroelétricas e quatro usinas hidroelétricas de pequeno porte em operação. A usina hidroelétrica Candonga está localizada na região Sudeste, a de Machadinho está localizada na região Sul, a de Estreito localizada na região Norte. As usinas hidroelétricas de pequeno porte de Ituerê, Melo, Glória e Nova Maurício estão localizadas na região Sudeste. A VALE tem também participações indiretas nas usinas hidrelétricas de Igarapava, Porto Estrela, Funil, Candoga, Aimorés, Capim Branco I e Capim Branco II, através de sua participação de 55% na Aliança Geração. Essas usinas hidroelétricas estão localizadas na região sudeste e parte de sua eletricidade gerada é direcionada para as operações da VALE através de um contrato de compra de energia com a Aliança Geração. Por meio de sua subsidiária Aliança Norte Energia Participações S.A., a VALE possui também uma participação indireta de 4,59% no capital social da Norte Energia S.A. (“NESA”), sociedade constituída para desenvolver e operar a hidrelétrica de Belo Monte, no Estado do Pará que deverá iniciar suas operações no primeiro trimestre de 2016. A participação da VALE no projeto Belo Monte confere o direito de adquirir 9% da energia elétrica gerada pela usina, conforme um contrato de compra de energia de longo prazo, celebrado em 2012. A VALE também produz, através de sua subsidiária Biopalma da Amazônia S.A. (“Biopalma”), óleo de palma no Estado do Pará, com o objetivo principal de produzir biodiesel no futuro por meio de uma usina extrativa a ser instalada pela Biopalma. O biodiesel será misturado com diesel normal para produzir um combustível chamado B20 (com 20% de biodiesel), o qual será usado na frota de locomotivas da VALE, caminhões de mineração e maquinário pesado nas operações do Sistema Norte. Canadá Em 2015, as usinas hidrelétricas da VALE em Sudbury produziram 17% da demanda de eletricidade para as operações da VALE em Sudbury. Essas usinas consistem de cinco estações de geração separadas com uma capacidade instalada de 56 MW. A geração das usinas é limitada pela disponibilidade de água e também por restrições de um plano de gerenciamento de água imposto pelo governo da província de Ontário. Em 2015, a demanda média de energia elétrica foi de 195 MW para todas as minas e usinas de superfície na área de Sudbury. Em 2015, a geração a diesel supriu 100% das necessidades elétricas das operações da VALE em Voisey’s Bay. A VALE tem seis geradores a diesel no local, com capacidade variando entre 12 MW e 14 MW, com o objetivo de atender demandas sazonais. 97 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Indonésia O custo da energia é um componente significativo do custo de produção de níquel para o processamento de minérios lateríticos e saprolíticos nas operações da PTVI, na Indonésia. Uma grande parte das necessidades de energia dos fornos elétricos da PTVI é fornecida por um baixo custo por suas três usinas hidroelétricas situadas no Rio Larona: (i) a usina de Larona, possui uma capacidade de geração média de 165 MW, (ii) a usina de Balambano, que possui uma capacidade média de 110 MW, e (iii) a usina de Karebbe, com 90 MW de capacidade média de geração. Essas usinas ajudam a reduzir custos, substituindo o diesel utilizado para geração de energia por energia hidroelétrica, reduzindo as emissões de CO2, substituindo a geração não renovável, o que possibilita a VALE a aumentar a capacidade de produção atual de níquel na Indonésia. 6. Outros investimentos A VALE detém uma participação de 25% em duas usinas de pelotização de minério de ferro na China: Zhuhai YPM e Anyang. O restante da participação na Zhuhai YPM pertence à Zhuhai Yueyufeng Iron and Steel Co. Ltd. e à Halswell Enterprises Limited, enquanto a participação restante na Anyang pertence à Anyang Iron & Steel Co., Ltd. A VALE detém uma participação de 25% na operação de carvão na China, em Longyu (na província de Henan). Longyu produz carvão metalúrgico e térmico e outros produtos correlatos, pertencendo o restante do capital a Yongmei Group Co., Ltd. (antiga Yongcheng Coal & Electricity (Group) Co. Ltd.), Shanghai Baosteel International Economic & Trading Co., Ltd. e outros acionistas minoritários. A VALE detinha também uma participação de 25% na Shandong Yankuang International Coking Company Limited. (“Yankuang”), joint venture chinesa que produz coque de carvão metalúrgico, metanol, óleo de alcatrão e benzeno, pertencente o restante a Yankuang Group Co. Ltd. e a Itochu Corporation. No entanto, em 15 de dezembro de 2014 a VALE entrou em um acordo com a Itochu Corporation para a venda da sua participação em Yankuang para o Yankuang Group pelo montante total de US$1,00 (um real). Referida venda obteve a aprovação do Governo chinês em 30 de março de 2015 para a saída da VALE e de Itochu Corporation de referida joint venture, sendo que a venda da participação acionária detida pela VALE e pelo Itochu Corporation em Yankuang ao Yankuang Group foi considerada concluída na referida data. A VALE tem uma participação indireta de 25% na Korea Nickel Corporation, que opera uma refinaria de níquel na Coreia do Sul. A participação restante pertence a Korea Zinc Co., Ltd., Posteel Co., Ltd., Young Poong Co., Ltd., Pohang Technology College e vários investidores individuais. A Korea Nickel Corporation produz níquel acabado para o setor de aço inoxidável usando produtos intermediários de operações da VALE em Matsuzaka e Nova Caledônia. A VALE é detentora de 50,0% do capital social da California Steel Industries, Inc. (“CSI”), uma produtora de aço laminado plano e de dutos, localizada na Califórnia, Estados Unidos. O restante pertence à JFE Steel. A capacidade de produção anual da CSI é de aproximadamente 2,8 milhões de toneladas métricas de produtos planos e tubulares. Além disso, a VALE detém uma participação de 26,9% na ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (“TKCSA”), uma usina de placas de aço integrada localizada no Estado do Rio de Janeiro. A usina começou suas operações em 2010 e produziu 4,0 Mt em 2015. A capacidade de produção final da TKSCA é de 5,0 Mtpa de placas e irá consumir 8,5 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas de minério de ferro por ano, quando atuando em capacidade total, fornecidas exclusivamente pela VALE. A VALE também está envolvida em dois outros projetos siderúrgicos no Brasil: a Companhia Siderúrgica do Pecém ("CSP"), que está em construção, e a Aços Laminados do Pará ("Alpa"), que está sob análise tendo em vista questões pendentes que estão sendo discutidas com o governo brasileiro. Adicionalmente, a VALE tem participações minoritárias em duas empresas de mineração de bauxita, ambas no Brasil: Mineração Rio do Norte S.A. ("MRN") e Mineração Paragominas S.A. ("Paragominas"), observado que a VALE concordou em transferir integralmente a sua participação na Paragominas para a Norsk Hydro ASA (“Hydro”). Em 2014, a VALE vendeu parte da sua participação da Paragominas para a Hydro, e espera concluir a venda da participação indireta de 13,63% para a Hydro em 2016. 98 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor A VALE concordou em vender suas licenças de exploração de hidrocarboneto em terra firme no Peru, sujeitas às aprovações regulatórias. A VALE também tem licenças para exploração em alto mar no Brasil, que estão sendo abandonadas, sujeitas às aprovações regulatórias. e. Principais insumos e matérias primas: i. Descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável A VALE tem o compromisso de construir um modelo de negócio sustentável e contribuir para uma sociedade mais justa, ambientalmente equilibrada e economicamente próspera. A VALE adota a estratégia, em relação aos seus fornecedores, de manter um relacionamento de longo prazo, de forma a promover parcerias que visem ganhos para ambas as partes, por meio de desenvolvimento e inovação contínuos e fornecimento de bens e serviços de qualidade com custo compatível. No sentido de alcançar melhoria contínua e contribuir para avanços na cadeia produtiva, a gestão do relacionamento com os seus fornecedores engloba as seguintes etapas: (i) Certificação e Cadastro dos fornecedores com base nos seus valores e considerando, adicionalmente, a identificação e análise dos riscos de fornecimento (ambientais, institucionais, trabalhistas, previdenciários, financeiros, saúde e segurança, ética e responsabilidade social); (ii) Due Dilligence de terceiros com a finalidade de mitigar riscos reputacionais decorrentes de um eventual envolvimento de seus parceiros comerciais em eventos que violem direitos humanos ou leis anticorrupção aplicáveis à VALE, como Foreign Corrupt Practices Act – FCPA, UK Bribery Act e a lei brasileira contra a corrupção (Lei Federal nº 12.846, de 1º de agosto de 2013); (iii) Monitoramento da saúde financeira de seus principais fornecedores de materiais, equipamentos e serviços; (iv) Avaliação periódica de desempenho para garantir o atendimento aos requisitos aplicáveis e definidos na etapa da contratação, bem como a aderência às expectativas do contrato; (v) Desenvolvimento e apoio na capacitação dos fornecedores; e (vi) Fomento e prospecção de novos fornecedores. Em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, a VALE respeita e promove os direitos humanos em suas atividades, ao longo de sua cadeia produtiva e nas regiões onde está inserida. Nesse sentido, a VALE busca estabelecer relação comercial com fornecedores que compartilhem dos seus princípios e valores e que respeitem os direitos humanos. Os princípios e valores da VALE são divulgados aos seus fornecedores através do Código de Ética e Conduta do Fornecedor, documento que é assinado por todas as empresas que possuem contrato com a VALE. Ressalta-se que o referido Código se encontra disponível para consulta no website da Companhia (www.vale.com). Os contratos com fornecedores são precedidos de consulta à lista divulgada pelo site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que relaciona pessoas físicas ou jurídicas flagradas na prática de submissão de trabalhadores a condições análogas à de escravo, e à lista CEIS (Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas 99 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor e Suspensas) que relaciona empresas inidôneas e suspensas pelo governo federal. Outras consultas às listas de sanção públicas podem ser aplicadas em casos específicos. As diretrizes e critérios adotados pela VALE para avaliar seus fornecedores incluem, além dos já citados, requisitos legais ambientais aplicáveis aos fornecedores cujos processos operacionais envolvem o uso de recursos naturais ou são considerados potencialmente poluidores ou capazes de causar degradação ambiental. Adicionalmente a esses aspectos legais, são considerados os critérios para Gestão Ambiental da VALE e os princípios da sua Política de Desenvolvimento Sustentável. No tocante aos destinatários de resíduos gerados nos processos produtivos da VALE, todos são submetidos a auditorias por parte do Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável visando a sua homologação inicial e revalidação periódica. As principais legislações ambientais observadas no processo de contratação de fornecedores são: a) Licenciamento Ambiental - Lei Federal 6938/81 – Política Nacional de Meio Ambiente - Resolução Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) 237/97 - Lei Complementar 140/11 - Resolução Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) 01/86 - Lei Federal 10165/00 - Lei Federal 12651/12 - Instruções Normativas IBAMA (Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis) 96/06 e 97/06. b) Defensivos Agrícolas - Lei Federal 7802/99 - Decreto Federal 4047/02 - Lei 6360/76 – ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária c) Transporte de Produtos Perigosos - Decreto 96044/88 - Resolução ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) 420/02 d) Material Radioativo - Resolução CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) NE 2.01 - Resolução CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) NE 5.02 e) Material Explosivo - Decreto Federal 3665/00 f) Produtos Químicos Controlados - Portaria Ministério da Justiça 1274/2003. 100 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor ii. Eventual dependência de poucos fornecedores Os principais insumos adquiridos pela VALE em 2015 foram: Combustíveis líquidos e sólidos, pneus, peças e componentes de equipamentos de mineração, ferroviários. Além disso, as principais prestações de serviços consistiram em instalação e montagem de equipamentos, manutenção de reparo de instalações e serviços de gerenciamento de projetos. Em 2015, as principais categorias de equipamentos adquiridas pela área de suprimentos foram equipamentos de cominuição e vagões. Os maiores grupos de fornecedores da VALE destes equipamentos são a Sandvik e Qiqihar Railway Rolling Stock, respondendo conjuntamente por 3,2% do total de compras de Suprimentos no período. O consumo de combustíveis é bastante intenso, sobretudo nas operações e no transporte de minério de ferro. O principal fornecedor deste insumo é a Petrobras Distribuidora, que concorreu com aproximadamente 80% das compras de combustíveis da VALE em 2015. Durante esse período, a VALE utilizou 59% da energia elétrica proveniente da autoprodução no Brasil, sendo o restante consumido por meio da compra de energia no mercado, cujos principais fornecedores foram a Cemig, Eletronorte e Enertrade. Os dez maiores fornecedores de insumos, equipamentos e serviços concorreram com 22% das compras totais de suprimentos até 31 de dezembro de 2015. iii. Eventual volatilidade em seus preços A VALE possui alguns contratos nos quais os preços são atrelados a índices de mercado (fórmulas paramétricas) e, portanto, sujeitos a essas volatilidades. Os preços também podem variar em relação a preços históricos dependendo da condição de oferta versus procura presente no mercado no momento da concorrência. Para informações adicionais relativas à eventual volatilidade dos preços dos produtos da VALE, ver o item 4.2 deste Formulário de Referência. 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total A BRADESPAR não possui nenhum cliente responsável por mais de 10% da receita líquida, que a companhia traz proporcionalmente de sua controlada VALE, conforme informação obtida da própria controlada. 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades a) necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações Relação com a Administração Pública A BRADESPAR mantém excelente relacionamento com o órgão regulador e fiscalizador abaixo mencionado e com o mercado em geral, o que contribui para o adequado cumprimento de suas funções, demonstrado pelos elevados padrões exigidos em função de seu status de companhia aberta com ações cotadas também nas bolsas de valores da Inglaterra e Espanha. Comissão de Valores Mobiliários - CVM É a agência governamental encarregada de zelar pela integridade do funcionamento do mercado de capitais brasileiro. A ela cabem as atividades de regulação e fiscalização da atuação dos investidores, intermediários financeiros, bolsas de valores e companhias abertas brasileiras. 101 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor b) política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental A Companhia não possui política ambiental. c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades Não há dependência de patentes, marcas licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento da BRADESPAR. 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior a) receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação na receita líquida total do emissor A BRADESPAR tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial, que inclui dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da VALEPAR/VALE, juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da CPFL Energia e ganhos realizados na alienação de investimentos. O total das receitas operacionais de 2015 da BRADESPAR, no montante negativo de R$ 2,45 bilhões, é composto, basicamente, por equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE e R$ 26,5 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR. b) receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total do emissor A BRADESPAR não possui receita diretamente proveniente de clientes atribuídos em países estrangeiros. c) receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor A BRADESPAR não possui receita proveniente de países estrangeiros. 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades A BRADESPAR não possui receita proveniente de países estrangeiros. 7.8 - Políticas socioambientais Em relação a políticas socioambientais, indicar: a) se o emissor divulga informações sociais e ambientais A BRADESPAR não divulga informações sociais e ambientais. b) a metodologia seguida na elaboração dessas informações A BRADESPAR não divulga informações sociais e ambientais. c) se essas informações são auditadas ou revisadas por entidade independente A BRADESPAR não divulga informações sociais e ambientais. 102 – Formulário de Referência - 2016 7. Atividades do emissor Adicionalmente, cabe destacar que os principais aspectos de responsabilidade e contribuição com a sustentabilidade na BRADESPAR são a atuação, as práticas e as políticas de suas empresas investidas em relação ao tema. Por isso, a BRADESPAR avalia o desempenho e gestão dessas empresas considerando não apenas o pilar financeiro, mas também o social e o ambiental. Nesse sentido, em relação à VALE, a incorporação da sustentabilidade aos negócios é um dos pilares da estratégia da empresa, que tem na essência de sua atuação a transformação de recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável. Continuamente, a VALE busca aumentar a eficiência de sua operação, minimizando seu impacto ambiental e gerando valor aos seus públicos por meio do investimento em ativos de classe mundial, com vida útil longa, baixo custo, e gestão orientada por políticas exigentes e aderentes às melhores práticas globais de sustentabilidade. 7.9 - Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes . 103 – Formulário de Referência - 2016 8. Negócios extraordinários 8. Negócios extraordinários 8.1 – Negócios extraordinários Não houve aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios da BRADESPAR. 8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Não houve alterações significativas na forma de condução dos negócios da BRADESPAR. 8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Não há contratos relevantes celebrados pela BRADESPAR e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais. 8.4 - Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 104 – Formulário de Referência - 2016 9. Ativos relevantes 9. Ativos relevantes 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros Não existem outros bens relevantes, relativos ao ativo não circulante, que não tenham sido divulgados neste item. 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não há ativos imobilizados relevantes para o desenvolvimento das atividades da BRADESPAR. 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis, tais como patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia, nome de domínio na rede mundial de computadores Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não há ativo não circulante relevante para o desenvolvimento das atividades da BRADESPAR que se enquadrem neste item. 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Razão social Exercício social CPFL Energia S.A. CNPJ Código CVM Tipo sociedade Valor Contábil variação % Valor de mercado variação % Montante de dividendos recebidos (reais) 02.429.144/0001-93 1866-0 31/12/2015 -15,278927 31/12/2014 -3,143007 31/12/2013 -10,794393 País sede Coligada Brasil 0,000000 0,00 Valor mercado 0,000000 51.997.844,55 Valor contábil 0,000000 43.014.134,36 UF sede Município sede Data Valor (reais) SP São Paulo 31/12/2015 791.733.894,09 Descrição das atividades desenvolvidas Participação do emissor (%) A CPFL é uma sociedade por ações de capital aberto, constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades, dedicadas primariamente às atividades de geração, distribuição e comercialização de energia elétrica. 5,25 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A missão da BRADESPAR é criar valor para seus acionistas, combinando gestão ativa e investimentos com efetiva participação nas decisões estratégicas das empresas investidas. Com a privatização do setor elétrico brasileiro, a CPFL passou a atuar, de forma indireta, no segmento de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, que no decorrer dos anos demonstrou ser uma excelente opção de negócio. A BRADESPAR busca contribuir para o crescimento das companhias investidas e avalia mecanismos e estruturas que confiram maior liquidez as mesmas. A participação na investida proporcionou à BRADESPAR, ao longo dos anos, evolução positiva em sua lucratividade, refletindo-se em crescimento expressivo no valor e na remuneração de suas ações. CNPJ Código CVM Tipo sociedade Valor Contábil variação % Valor de mercado variação % Montante de dividendos recebidos (reais) 01.772.413/0001-57 - Controlada Brasil 31/12/2015 -2,010924 0,000000 32.965.470,62 Valor mercado 31/12/2014 2,600403 0,000000 61.074.023,93 Valor contábil 31/12/2013 4,308479 0,000000 25.884.897,09 Razão social Exercício social VALEPAR S.A. País sede UF sede Município sede Data Valor (reais) RJ Rio de Janeiro 31/12/2015 8.351.457.705,07 Descrição das atividades desenvolvidas Participação do emissor (%) A VALEPAR é uma sociedade por ações de capital fechado, que tem por objeto, exclusivamente, participar como acionista da VALE S.A. 17,44 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A missão da BRADESPAR é criar valor para seus acionistas, combinando gestão ativa e investimentos com efetiva participação nas decisões estratégicas das empresas investidas. Com a participação na VALE (indiretamente atraves da VALEPAR), a Companhia vislumbrou uma grande oportunidade de investimento no setor de mineração no Brasil, o qual foi comprovado com a geração de valor para os acionistas no decorrer dos anos. A BRADESPAR busca contribuir para o crescimento das companhias investidas e avalia mecanismos e estruturas que confiram maior liquidez as mesmas.A participação na investida proporcionou à BRADESPAR, ao longo dos anos, evolução positiva em sua lucratividade, refletindo-se em crescimento expressivo no valor e na remuneração de suas ações. 9.2 - Outras informações relevantes Item 9.1.c) Em 2015, 2014 e 2013, considera-se para o montante de dividendos recebidos, juros sobre capital próprio, líquidos de Imposto de Renda. Em 2015, a BRADESPAR não recebeu dividendos da CPFL. 105 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores 10. Comentários dos diretores 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais a) Condições financeiras e patrimoniais gerais A BRADESPAR é uma companhia de investimentos, controlada pelo mesmo grupo controlador do Banco Bradesco, tendo sido constituída em 30 de março de 2000, por meio da cisão parcial do Banco Bradesco, para atender dois objetivos: (i) receber parcelas do patrimônio do Banco Bradesco, cindidas em conformidade com a regulamentação do Banco Central, correspondentes a participações societárias não financeiras em sociedades atuantes nos setores de mineração, siderurgia, energia, TV por assinatura e tecnologia de informação; e (ii) permitir a administração mais ativa de investimentos não financeiros. Em 31 de dezembro de 2015, sua carteira de investimentos era composta por duas investidas: a VALE e a CPFL Energia. Sua receita operacional é proveniente basicamente: (i) do resultado da equivalência patrimonial na VALEPAR/VALE, que inclui juros sobre o capital próprio e/ou dividendos recebidos; (ii) dos juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR; (iii) dos juros sobre capital próprio e/ou dividendos recebidos da CPFL Energia; e (iv) dos ganhos realizados na alienação de investimentos. A receita operacional da BRADESPAR em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ 2,4 bilhões negativos, composta por R$ 2,5 bilhões de equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE e R$ 26,5 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR. Variações no resultado da VALE e na distribuição do resultado da CPFL Energia poderão impactar, proporcionalmente, os resultados operacionais da BRADESPAR. Sobre a VALE Maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas, matérias-primas essenciais para a indústria siderúrgica, a VALE é também a maior produtora mundial de níquel, com aplicações na indústria de aço inoxidável e ligas metálicas utilizadas na produção de aeronaves, automóveis, equipamentos de mineração e energia, telefones celulares, baterias, baterias especiais para veículos elétricos híbridos, entre muitos outros. Também produz manganês, ferro ligas, carvão térmico e metalúrgico, cobre, metais do grupo da platina, ouro, prata, cobalto, potássio, fosfatos e outros nutrientes fertilizantes, matérias-primas importantes para a indústria e a agricultura global. Para sustentação da sua estratégia de crescimento, a Companhia opera ainda grandes sistemas de logística no Brasil e outras regiões do mundo, incluindo ferrovias, terminais marítimos e portos, integrados às suas operações de mineração. Diante de um cenário de desaceleração do crescimento econômico mundial, especialmente na China, e inserida no contexto de uma indústria fundamentalmente cíclica, portanto, exposta à alta volatilidade de preços, a VALE apresentou sólido desempenho operacional, alavancando suas vantagens competitivas, lançando várias iniciativas bem-sucedidas para a redução expressiva de custos e aumento da eficiência. Neste contexto, cumpre destacar o projeto S11D, localizado na região sudeste do Pará, que representa a expansão da atividade de extração de minério de ferro no Complexo Minerador de Carajás. Considerado marco histórico dentre todos os projetos executados pela VALE, quando entrar em operação, no final de 2016, a Companhia terá reforçada sua posição de líder global no mercado de mineração. O projeto prevê o custo de produção de minério mais baixo do mundo, que, aliado a alta qualidade do produto e estratégia de transporte por meio de navios exclusivos (VALEMAX), faz da VALE referência nesse mercado e reforça o seu comprometimento com a criação de valor aos seus acionistas. A VALE é registrada na BM&FBOVESPA (VALE3 e VALE5), na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) (VALE e VALE.P), na NYSE Euronext Paris (VALE3 e VALE5) e na Latibex (XVALO e XVALP). Os principais destaques do desempenho da VALE, em 2015, foram: • • • Investimentos que totalizaram US$ 8,4 bilhões; Oferta anual de minério de ferro de 345,9 Mt, e produção de níquel e cobre, atingindo, respectivamente, 291.000 e 423.800 toneladas ; e Distribuição de dividendos no montante de US$ 1,5 bilhão. 106 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores A BRADESPAR considera que as atuais condições financeiras e patrimoniais da VALE são saudáveis para o seu ramo de atividade. Sobre a CPFL A CPFL Energia, maior empresa privada do setor elétrico brasileiro, é uma holding que atua por meio de suas subsidiárias dedicadas aos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, nos mercados livre e regulado. Com mais de 100 anos de atuação no Brasil, possui ações listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, segmento de listagem diferenciado que reúne as empresas que aderem às melhores práticas de governança corporativa. Todas as suas ações são ordinárias, ou seja, dão direito de voto e os acionistas tem assegurado tag along de 100% em caso de alienação do controle acionário. O grupo de controle da empresa é formado pelo Fundo de Investimentos em ações BB Carteira Livre (Previ), pela Camargo Corrêa e pelo Fundo de Investimentos em Participações Energia São Paulo (Funcesp, Petros, Sistel e Sabesprev). Das ações em circulação no mercado (free float), 5,3% pertencem à BRADESPAR. A BRADESPAR entende que as atuais condições financeiras e patrimoniais da CPFL Energia são suficientes para o desenvolvimento de seus negócios em todas suas áreas de atuação. Cenário Econômico e Resultados da BRADESPAR 2015 Em 2015, o real teve uma desvalorização de 47,0% em relação ao dólar norte-americano, atingindo R$ 3,9048 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2015 comparado com R$ 2,6562 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2014. O Banco Central aumentou a taxa básica de juros, partindo de 11,75% em dezembro de 2014 para 14,25% em dezembro de 2015. Indicamos abaixo dados referentes aos resultados da BRADESPAR (Consolidado), no ano de 2015: • • • • • receita operacional bruta de -R$ 2,4 bilhões; resultado do exercício -R$ 2,6 bilhões; patrimônio líquido de R$ 7,9 bilhões; rentabilidade anualizada de -32,8% sobre o patrimônio líquido médio (*); e valor contábil dos investimentos de R$ 8,4 bilhões. (*) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido. A seguir relacionamos o valor contábil e de mercado, do principal investimento detido pela BRADESPAR em 31 de dezembro de 2015: R$ milhões VALEPAR / VALE (1) Valor Contábil Valor de Mercado 8.351,5 3.937,3 (1) O valor de mercado da VALEPAR / VALE considera a cotação de fechamento na BM&FBovespa das ações ordinárias e preferenciais da VALE (VALE3 e VALE5), no dia 31 de dezembro de 2015, multiplicada pelo número de ações da VALE detidas indiretamente pela Companhia. 2014 Em 2014, o real teve uma desvalorização de 13,4% em relação ao dólar norte-americano, atingindo R$ 2,6562 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2014 comparado com R$ 2,3426 por US$ 1,00 em 31 de 107 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores dezembro de 2013. O Banco Central aumentou a taxa básica de juros, partindo de 10,0% em dezembro de 2013 para 11,75% em dezembro de 2014. O Brasil vivenciou, em 2014, mais um momento de sua bem consolidada democracia, ao promover eleições de grande repercussão na opinião pública – envolvida pelo vigor das campanhas e acirrada disputa nas urnas. Cabe, agora, aos agentes econômicos revisitar projeções e estratégias, emoldurando mudanças que possam conduzir o País a um salto de desenvolvimento. Há razões de otimismo quanto ao Brasil de amanhã e, neste contexto, espera-se que as sinalizações sobre a política econômica doméstica e fatores externos, tais como a recuperação da economia norteamericana e os esforços de retomada das economias vinculadas ao Euro, possam criar oportunidades de crescimento no País. Indicamos abaixo dados referentes aos resultados da BRADESPAR (Consolidado), no ano de 2014: • • • • • receita operacional bruta de R$ 74,0 milhões; resultado do exercício R$ 101,5 milhões; patrimônio líquido de R$ 8,9 bilhões; rentabilidade anualizada de 1,2% sobre o patrimônio líquido médio (*); e valor contábil dos investimentos de R$ 8,5 bilhões. (*) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido. A seguir relacionamos o valor contábil e de mercado, do principal investimento detido pela BRADESPAR em 31 de dezembro de 2014: R$ milhões VALEPAR / VALE (1) Valor Contábil Valor de Mercado 8.522,8 6.627,7 (1) O valor de mercado da VALEPAR / VALE considera a cotação de fechamento na BM&FBovespa das ações ordinárias e preferenciais da VALE (VALE3 e VALE5), no dia 31 de dezembro de 2014, multiplicada pelo número de ações da VALE detidas indiretamente pela Companhia. 2013 Em 2013, o real teve uma desvalorização de 14,6% em relação ao dólar norte-americano, atingindo R$ 2,3426 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2013 comparado com R$ 2,0435 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2012. O Banco Central aumentou a taxa básica de juros, partindo de 7,25% em dezembro de 2012 para 10,0% em dezembro de 2013. O ano de 2014 se apresentou desafiador diante do início da redução de estímulos monetários nos EUA e também da ligeira desaceleração do crescimento chinês. Um cenário a ser superado pelos países emergentes, que, por outro lado, constitui-se em uma oportunidade singular para que essas nações melhorem seus fundamentos macroeconômicos e institucionais. O Brasil não está imune a esse contexto externo, mas está mais preparado para enfrentar os desafios. A retomada da atividade econômica no País nos últimos meses de 2013 tem sido suportada principalmente por investimentos produtivos, que tendem a se intensificar com o atual programa de concessões públicas na área de infraestrutura e pelos eventos esportivos de grande porte que ocorrerão entre 2014 e 2016. Indicamos abaixo dados referentes aos resultados da BRADESPAR (Consolidado), no ano de 2013: • • • • • receita operacional bruta de R$ 68,0 milhões; resultado do exercício -R$ 47,7 milhões; patrimônio líquido de R$ 9,0 bilhões; rentabilidade anualizada de -0,6% sobre o patrimônio líquido médio (*); e valor contábil dos investimentos de R$ 8,3 bilhões. (*) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido. 108 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores A seguir relacionamos o valor contábil e de mercado, do principal investimento detido pela BRADESPAR em 31 de dezembro de 2013: R$ milhões VALEPAR / VALE (1) Valor Contábil Valor de Mercado 8.306,8 10.807,0 (1) O valor de mercado da VALEPAR / VALE considera a cotação de fechamento na BM&FBovespa das ações ordinárias e preferenciais da VALE (VALE3 e VALE5), no dia 31 de dezembro de 2013, multiplicada pelo número de ações da VALE detidas indiretamente pela Companhia. b) Estrutura de capital O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal. Quantidade de Ações Estrutura de Capital Dez15 Dez14 Dez13 ON 122.523.049 122.523.049 122.523.049 PN 227.024.896 227.024.896 227.024.896 Total Integralizado 349.547.945 349.547.945 349.547.945 Ações em Tesouraria (ON) (351.600) - Ações em Tesouraria (PN) (1.162.300) - Total em Circulação 348.034.045 349.547.945 349.547.945 Em reunião do Conselho de Administração de 3 de agosto de 2015, deliberou-se a renovação do programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, mantendo as mesmas quantidades, sem redução do capital social e autorizou-se que a Diretoria da Companhia adquira até 24.800.000 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 2.600.000 ordinárias e 22.200.000 preferenciais, pelo prazo de 365 dias. A autorização tem por objetivo a aplicação de recursos existentes em “Reserva de Lucros – Estatutária”, disponíveis para investimentos. Em reunião do Conselho de Administração de 5 de agosto de 2015, deliberou-se a redução da quantidade de ações a serem adquiridas para até 23.100.000 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo o valor até 2.200.000 ordinárias e 20.900.000 preferenciais, visando a adequá-la às disposições do Artigo 3° da Instrução CVM n° 10, de fevereiro de 1980. Até 31 de dezembro de 2015, foram adquiridas e permaneciam em tesouraria 351.600 ações ordinárias e 1.162.300 ações preferenciais, no montante de R$ 20.310 mil. O custo mínimo, médio e máximo por ação ON é de R$ 10,35, R$ 11,57 e R$ 12,68, e por ação PN é de R$ 13,44, R$ 13,97 e R$ 14,38, respectivamente. O valor de mercado dessas ações, em 31 de dezembro de 2015, era de R$ 4,44 por ação ON e R$ 4,99 por ação PN. Em 31 de dezembro de 2015, o capital social total da BRADESPAR era de R$ 4,1 bilhões, composto por 349.547.945 ações, sendo 122.523.049 ações ordinárias e 227.024.896 ações preferenciais. Em 31 de dezembro de 2014, o capital social total da BRADESPAR era de R$ 4,1 bilhões, composto por 349.547.945 ações, sendo 122.523.049 ações ordinárias e 227.024.896 ações preferenciais. Em 31 de dezembro de 2013, o capital social total da BRADESPAR era de R$ 4,1 bilhões, composto por 349.547.945 ações, sendo 122.523.049 ações ordinárias e 227.024.896 ações preferenciais. Padrão de Financiamento das Operações da BRADESPAR Nos últimos 3 exercícios sociais, os ativos da BRADESPAR foram fundamentalmente financiados por meio de capital próprio conforme o quadro a seguir: 109 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores R$ milhões Dez15 % em relação ao passivo total Dez14 % em relação ao passivo total Dez13 % em relação ao passivo total Patrimônio Líquido dos acionistas Controladores 7.917 81,7% 8.938 84,3% 9.034 Capital de Terceiros (1) 1.777 18,3% 1.661 15,7% 1.825 83,2% 16,8% Passivo Total 9.694 100,0% 10.599 100,0% 10.859 100,0% (1) Passivo Total excluindo-se o Patrimônio Líquido. c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Os administradores da Companhia, com base em análise de seus indicadores de desempenho e de sua geração operacional de caixa, entendem que a Companhia tem plenas condições para honrar suas obrigações de curto, médio e longo prazos, bem como seus respectivos juros, com recursos provenientes da sua geração operacional de caixa. Não obstante o entendimento da Administração da Companhia, caso sejam necessários recursos à complementação de tal montante, estes serão obtidos por meio de empréstimos bancários ou outros financiamentos a serem avaliados e contratados pela Companhia, alienação de ativos, bem como por meio de outras distribuições públicas de valores mobiliários da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia estava em cumprimento de todas as obrigações financeiras estabelecidas nos instrumentos de dívida mencionados na alínea “f” abaixo e acredita que continuará a honrar tais compromissos sem que tal fato implique em qualquer impacto negativo relevante em seus negócios ou performance financeira. Para melhor entendimento da capacidade de pagamento da Emissora em Relação aos seus compromissos financeiros assumidos, informamos a seguir o índice de liquidez geral da Companhia. Indicador de Liquidez Indicador Liquidez Geral (*) 2015 2014 2013 0,8 1,2 1,4 (*) Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) Em linhas gerais, o índice de Liquidez Geral apresentou reduções nos últimos dois anos, em função, basicamente, da diminuição dos Ativos de Recebíveis de Ações Preferencias Resgatáveis, mas vem mantendo uma margem de cobertura, se compararmos os ativos da companhia vis a vis os compromissos assumidos, que são representados, principalmente, por debêntures a pagar. Ao final de 2015 o índice atingiu 0,8, sendo que em 2014 o índice foi de 1,2 e em 2013 1,4. O índice de liquidez geral foi obtido através da somatória do Caixa e Equivalentes de Caixa, Recebíveis de Ações Preferenciais Resgatáveis, Títulos Disponíveis para Venda, Tributos a Compensar ou a Recuperar, Depósitos Judiciais e Outros Valores a Receber, dividida pela somatória dos Passivos Circulantes e Não Circulantes. Estes dados foram extraídos do Balanço Patrimonial Consolidado da BRADESPAR. d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas As principais fontes de recursos da Companhia são: • • • • • os dividendos e/ou juros sobre capital próprio distribuídos pelas investidas da Companhia; os juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR; os recursos provenientes das vendas de participações societárias; as emissões de títulos de dívida no mercado de capitais brasileiro e internacional; e os aumentos de capital. 110 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores As principais fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes da Companhia foram originadas, principalmente: • em 2015, por: (i) recebimento de R$ 67,2 milhões referentes a juros sobre o capital próprio e dividendos da VALEPAR/VALE e juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR e (ii) recebimento de R$ 300,1 milhões referentes ao resgate de 5.174.863 ações preferenciais da VALEPAR; • em 2014, por: (i) recebimento de R$ 165,3 milhões referentes a juros sobre o capital próprio e dividendos da VALEPAR/VALE e juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR; (ii) recebimento de R$ 52,0 milhões referentes a dividendos da CPFL Energia; e (iii) recebimento de R$ 507,3 milhões referentes ao resgate de 8.746.256 ações preferenciais da VALEPAR; e • em 2013, por: (i) recebimento de R$ 172,3 milhões referentes a juros sobre o capital próprio e dividendos da VALEPAR/VALE e juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR; (ii) recebimento de R$ 43,0 milhões referentes a dividendos da CPFL Energia; e (iii) recebimento de R$ 192,7 milhões referentes ao resgate de 3.321.672 ações preferenciais da VALEPAR. Recursos Provenientes das Atividades de Financiamento Os recursos provenientes de atividades de financiamento da Companhia foram originados, basicamente: • durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, pela captação de recursos por meio da emissão de Debêntures da Sexta Emissão Pública no valor total de R$ 1,260 bilhão, os quais foram utilizados para a quitação das obrigações relativas às Debêntures da Quinta Emissão Pública da Companhia; • durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, não houve captação de recursos provenientes de atividades de financiamento; e • durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, pela captação de recursos por meio da emissão de Debêntures da Quinta Emissão Pública no valor total de R$ 1,0 bilhão, os quais foram utilizados para a quitação das obrigações relativas às Debêntures da Segunda Série da Terceira Emissão Pública e da 4ª Emissão Pública da Companhia. e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez As fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes citadas no item 10.1 “d” que foram utilizadas nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 são adequadas, e continuarão a ser utilizadas em eventual deficiência de liquidez. f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: A tabela a seguir apresenta informações financeiras selecionadas com relação ao endividamento, em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013: 111 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores Saldo (R$ milhões) Instrumento Custo Pagamento Vencimento Obrigações Principais (R$ milhões) 2015 2014 2013 Debêntures da Primeira Emissão 0 0 0 125% da variação do CDI Semestral Janeiro de 2012 Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$2.000,000 Notas Promissórias da Primeira Emissão 0 0 0 106% da variação do CDI No vencimento Janeiro de 2009 Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$2.000,000 Notas Promissórias da Segunda Emissão 0 0 0 110% da variação do CDI No vencimento Julho de 2009 Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$2.000,000 Debêntures da Segunda Emissão 0 0 0 105% na Primeira Série e 108% na Segunda Série, da variação do CDI No vencimento Julho de 2010 para a Primeira Série e Julho de 2011 para a Segunda Série Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$2.000,000 Debêntures da Terceira Emissão 0 0 0 103,8% na Primeira Série e 105,5% na Segunda Série, da variação do CDI No vencimento Julho de 2012 para a Primeira Série e Julho de 2013 para a Segunda Série Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$2.000,000 Debêntures da Quarta Emissão 0 0 0 103,5% da variação do CDI No vencimento Julho de 2013 Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$2.000,000 Debêntures da Quinta Emissão 0 1.165,1 (1) 1.045,7 (1) 105,3% da variação do CDI No vencimento Julho de 2015 Debêntures da Sexta Emissão 1.347,7 (2) 0 0 105,5% da variação do CDI No vencimento Julho de 2018 Dívida Bruta 1.347,7 1.165,1 1.045,7 - - - - 378,0 312,0 258,7 - - - - 969,7 853,1 787,0 - - - - Disponibilidades, títulos e valores mobiliários de curto e longo prazo Dívida Líquida Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$3.000,000 Manutenção de endividamento líquido abaixo de R$3.000,000 (1) Emitidas em 4 de julho de 2013. (2) Emitidas em 6 de julho de 2015. Em 6 de julho de 2015, a BRADESPAR efetuou sua Sexta Emissão Pública de Debêntures em série única, sendo 126.000 Debêntures no valor unitário de R$ 10 mil totalizando R$ 1,260 bilhão com vencimento em 1096 dias a contar da data de emissão. Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 105,5% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A., calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Debênture e serão pagos junto com o principal. As Debêntures não contam com garantia. Em 6 de julho de 2015, a BRADESPAR efetuou o pagamento do principal e juros das Debêntures da Quinta Emissão no montante de R$ 1,240 bilhão. Em 2014 não houve emissão de dívida. Em 4 de julho de 2013, a BRADESPAR efetuou sua Quinta Emissão Pública de Debêntures em série única, sendo 100.000 Debêntures no valor unitário de R$ 10 mil totalizando R$ 1 bilhão com vencimento em 732 dias a contar da data de emissão. Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 105,3% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A., calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Debênture e serão pagos junto com o principal. As Debêntures não contam com garantia. Em 4 de julho de 2013, a BRADESPAR efetuou o pagamento do principal e juros da Segunda Série das Debêntures da Terceira Emissão no montante de R$ 610,8 milhões e da Quarta Emissão de Debêntures no montante de R$ 376,2 milhões. Em 4 de julho de 2012, a BRADESPAR efetuou sua Quarta Emissão Pública de Debêntures em série única, sendo 35.000 Debêntures no valor unitário de R$ 10 mil totalizando R$ 350 milhões com vencimento em 365 dias a contar da data de emissão. 112 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 103,5% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A., calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Debênture e serão pagos junto com o principal. As Debêntures não contam com garantia. Em 4 de julho de 2012, a BRADESPAR efetuou o pagamento do principal e juros da Primeira Série das Debêntures da Terceira Emissão no montante de R$ 322,1 milhões. Em 4 de julho de 2011, a BRADESPAR efetuou a emissão pública de Debêntures em duas séries, sendo a primeira de 29.000 Debêntures no valor unitário de R$ 10 mil totalizando R$ 290 milhões com vencimento em 366 dias a contar da data de emissão e a segunda de 51.000 Debêntures no valor unitário de R$ 10 mil totalizando R$ 510 milhões com vencimento de 731 dias a contar da data de emissão. Os juros da primeira série foram correspondentes à variação acumulada de 103,8% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A. e de 105,5% para a segunda série, calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Debênture e serão pagos junto com o principal. As Debêntures contam com a seguinte garantia: alienação fiduciária de 15.581.955 (quinze milhões, quinhentas e oitenta e uma mil, novecentas e cinquenta e cinco) ações preferenciais da classe C emitidas pela VALEPAR subscritas e integralizadas pela Companhia. Em 4 de julho de 2011, a BRADESPAR efetuou o pagamento do principal e juros da Segunda Série das Debêntures no montante de R$ 807,5 milhões. Em 9 de julho de 2010, a BRADESPAR efetuou o pagamento do principal e juros da Primeira Série das Debêntures no montante de R$ 152,9 milhões. Em 13 de julho de 2009, a BRADESPAR efetuou a emissão pública de Debêntures em duas séries, sendo a primeira de 140.000 Debêntures no valor unitário de R$ 1 mil totalizando R$ 140 milhões com vencimento em 361 dias a contar da data de emissão e a segunda de 660.000 Debêntures no valor unitário de R$ 1 mil totalizando R$ 660 milhões com vencimento de 721 dias a contar da data de emissão. Os juros da primeira série foram correspondentes à variação acumulada de 105% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A. e de 108% para a segunda série, calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Debênture e serão pagos junto com o principal. As Debêntures contam com a seguinte garantia: alienação fiduciária de 100% das ações preferenciais da classe C emitidas pela VALEPAR subscritas e integralizadas pela Companhia. Em 14 de janeiro de 2009, a BRADESPAR efetuou a emissão pública de 690 Notas Promissórias no valor unitário de R$ 1 milhão totalizando R$ 690 milhões com vencimento em 180 dias a contar da data de emissão. Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 110% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A. calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Nota Promissória e foram pagos junto com o principal. As Notas Promissórias contavam com as seguintes garantias: (i) alienação fiduciária de 53,1% das ações preferenciais da classe C emitidas pela VALEPAR, detidas diretamente pela BRADESPAR; e (ii) alienação fiduciária de 53,1% das ações ordinárias da CPFL Energia, detidas indiretamente pela BRADESPAR. O pagamento do principal e juros ocorreu no dia 13 de julho de 2009, no montante de R$ 729,5 milhões. Em 14 de janeiro de 2009, a BRADESPAR efetuou a emissão pública de 610.000 Debêntures no valor unitário de R$ 1 mil totalizando R$ 610 milhões com vencimento em 36 meses a contar da data de emissão. Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 125% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A. calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Debênture e foram pagos junto com o principal. 113 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores As Debêntures contavam com as seguintes garantias: (i) alienação fiduciária de 46,9% das ações preferenciais da classe C emitidas pela VALEPAR, detidas diretamente pela BRADESPAR; e (ii) alienação fiduciária de 46,9% das ações ordinárias da CPFL Energia, detidas indiretamente pela BRADESPAR. O pagamento antecipado de 99% do principal e juros ocorreu no dia 22 de maio de 2009, no montante de R$ 633,4 milhões, e pagamento do saldo remanescente da totalidade das Debêntures ocorreu no dia 19 de junho de 2009, no montante de R$ 6,4 milhões. Em 18 de julho de 2008, a BRADESPAR efetuou a emissão pública de 1.400 Notas Promissórias no valor unitário de R$ 1 milhão, totalizando R$ 1,4 bilhão com vencimento em 180 dias a contar da data de emissão. Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 106,0% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A. calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Nota Promissória e foram pagos junto com o principal. As Notas Promissórias contavam com as seguintes garantias: (i) alienação fiduciária de 100% das ações preferenciais da classe C emitidas pela VALEPAR, detidas diretamente pela BRADESPAR; e (ii) alienação fiduciária de 100% das ações ordinárias da CPFL Energia, detidas indiretamente pela BRADESPAR. O pagamento do principal e juros ocorreu nos dias 02 de janeiro de 2009 e 14 de janeiro de 2009, no montante de R$ 1.495,539 milhões. (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes Não há contratos de empréstimo e financiamento relevantes. (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras Não há outras relações de longo prazo com instituições financeiras. (iii) grau de subordinação entre as dívidas Não há grau de subordinação contratual entre as dívidas. Adicionalmente, considerando a totalidade das obrigações registradas no passivo circulante e não circulante do balanço patrimonial da Companhia e o respectivo grau de subordinação entre elas, informamos que: (i) as obrigações de natureza fiscais e legais correspondiam em 2015 a 22,4%, em 2014 a 27,9% e em 2013 a 40,9%; (ii) as obrigações de natureza quirografária (debêntures e notas promissórias) correspondiam em 2015 a 75,8%, em 2014 a 70,1% e em 2013 a 57,3%; e (iii) os créditos com acionistas, representados, basicamente, pelos dividendos e jcp a pagar, correspondiam em 2015 a 1,8%, em 2014 a 2,0% e em 2013 a 1,8%. (iv) eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições Não há restrições impostas à Companhia em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. Somente as Ações resgatáveis da VALEPAR estiveram sujeitas à restrição de negociação até 1 o de agosto de 2010, de acordo com o disposto no Acordo de Acionistas Preferencialistas e Ordinaristas da VALEPAR, firmado em 10 de julho de 2008. g) limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados 114 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores Não há limites de utilização dos financiamentos já contratados. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Com relação às alterações significativas nos itens do balanço patrimonial Consolidado, apresentamos abaixo um comparativo entre os principais eventos significativos nos seguintes períodos: Balanço Patrimonial - Consolidado Análise Vertical % R$ m il Dez15 Dez14 Dez13 Dez15 Dez14 Dez13 Análise Horizontal Dez15xDez14 Dez14xDez13 R$ R$ % % Ativo Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Recebíveis de Ações Preferenciais Resgatáveis Outros Valores a Receber 377.977 948.974 1.117.283 3,9 9,0 10,3 (570.997) (60,2) (168.309) 377.977 312.003 258.678 3,9 2,9 2,4 65.974 21,1 53.325 20,6 307.840 527.418 - 2,9 4,9 (307.840) (100,0) (219.578) (41,6) (0,6) - 329.131 331.187 3,1 3,0 (329.131) (100,0) (2.056) 9.316.474 9.649.945 9.741.485 96,1 91,0 89,7 (333.471) (3,5) (91.540) (0,9) Ativo Realizável a Longo Prazo 964.995 1.127.075 1.434.623 10,0 10,6 13,2 (162.080) (14,4) (307.548) (21,4) Títulos Disponíveis para Venda 791.734 934.518 964.843 8,2 8,8 8,9 (142.784) (15,3) 300.142 - - 2,8 (19.924) Ativo Não Circulante Recebíveis de Ações Preferenciais Resgatáveis Tributos a Compensar ou a Recuperar - - - - (15,1) 167.268 187.192 146.974 1,7 1,8 1,4 5.993 5.365 22.664 0,1 0,1 0,2 8.351.458 8.522.846 8.306.835 86,1 80,4 76,5 21 24 27 0,0 0,0 0,0 9.694.451 10.598.919 10.858.768 100,0 100,0 Passivo Circulante 34.290 1.214.912 33.460 0,4 Obrigações Fiscais 3.718 17.909 1.125 0,0 Dividendos e JCP a Pagar 3.785 4.645 4.623 0,0 Depósitos Judiciais Investim entos Im obilizado Total * Passivo Debêntures Outras Obrigações Passivo Não Circulante Debêntures Imposto de Renda e Contribuição Social Provisões e Obrigações Legais Patrim ônio Líquido Consolidado Capital Social Realizado Reserva de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Ações em Tesouraria Ajuste de Avaliação Patrimonial Total - 1.165.109 - - - 40.218 27,4 11,7 (17.299) (76,3) (171.388) (2,0) 216.011 (3) (12,5) (3) (11,1) 100,0 (904.468) (8,5) (259.849) (2,4) 11,5 0,3 (1.180.622) (97,2) 1.181.452 3.530,9 0,2 0,0 (14.191) (79,2) 16.784 1.491,9 0,0 0,0 (860) (18,5) 22 11,0 - (1.165.109) 26.787 27.249 27.712 0,3 0,3 0,3 446.012 1.791.083 18,0 4,2 16,5 1.296.956 1.045.686 13,9 - 9,6 1.347.692 417.733 3,7 3,8 3,8 358.876 407.422 (3,1) (100,0) (10,6) 628 1.742.968 1.347.692 (30.325) (300.142) (462) (48.546) (1,7) 1.165.109 2,6 0,5 - (463) (1,7) 290,8 (1.345.071) (75,1) - (1.045.686) - (11,9) (10.311) (2,5) 36.400 38.590 327.664 0,4 0,4 3,0 (2.190) (5,7) (289.074) (88,2) 7.917.193 8.937.995 9.034.225 81,7 84,3 83,2 (1.020.802) (11,4) (96.230) (1,1) 4.100.000 4.100.000 4.100.000 42,3 38,7 37,8 2.958.737 3.437.804 (0,0) 27,9 31,7 (110) 20.200 (20.310) 259.956 254.882 2.698.781 3.182.922 - - 0,2 (0,2) (2.958.847) - 2,5 2,3 (239.756) (92,2) 25,5 29,3 (2.698.781) (100,0) - - 3.817.303 1.879.258 1.496.421 39,4 17,7 13,8 9.694.451 10.598.919 10.858.768 100,0 100,0 100,0 (20.310) 1.938.045 (904.468) 103,1 (8,5) (479.067) 5.074 (484.141) - (13,9) 2,0 (15,2) - 382.837 25,6 (259.849) (2,4) Recebíveis de Ações Resgatáveis Em 2015, a BRADESPAR e sua Controlada Indireta BRUMADO (Empresa que tem por objetivo a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia ou acionista), receberam da VALEPAR o montante de R$ 300.142 mil, relativo ao resgate de 5.174.863 ações e juros de R$ 26.508 mil. Em 2014, a BRADESPAR e sua Controlada Indireta BRUMADO receberam da VALEPAR o montante de R$ 507.283 mil, relativo ao resgate de 8.746.256 ações. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo das ações resgatáveis classe C, corresponde a 5.174.863 ações equivalente a R$ 300.142 mil, e o saldo atualizado dos juros a receber das ações preferenciais resgatáveis, correspondia a R$ 7.698 mil. Em 2013, a BRADESPAR recebeu da VALEPAR o montante de R$ 192.656 mil, relativo ao resgate de 3.321.672 ações preferenciais. A BRADESPAR e sua controlada indireta BRUMADO possuíam 13.921.119 ações preferenciais resgatáveis classe “C”. 115 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores Em 31 de dezembro de 2013, o saldo atualizado dos juros a receber das ações preferenciais resgatáveis da BRADESPAR e de sua controlada indireta BRUMADO, correspondia a R$ 20.222 mil (31 de dezembro de 2012 – R$ 24.444 mil). Outros Valores a Receber Em 2015, os saldos de 2014 dos valores a receber no montante de R$ 329.131 mil, foram baixados da seguinte maneira: i) recebimentos parciais dos Juros sobre o Capital próprio, no montante de R$ 32.965 mil; e ii) Aumento de Capital na investida VALEPAR em Dezembro/2015, sem emissão de novas ações, mediante a capitalização de créditos de acionistas, detentores das ações ON e PN classe A, referente a parcela não liquidada financeiramente dos Juros sobre o Capital Próprio deliberados em 24/06/2014 e 18/12/2014, no montante de R$ 296.166 mil. Em 2014, os valores a receber, no montante de R$ 329.131 mil, referem-se, substancialmente, a juros sobre o capital próprio a receber da VALEPAR. Em 2013, os valores a receber, no montante de R$ 331.187 mil (2012 – R$ 412.298 mil) referem-se, substancialmente, a juros sobre o capital próprio a receber da VALEPAR. Títulos Disponíveis para Venda Os títulos disponíveis para venda referem-se às ações da CPFL Energia, detidas indiretamente pela BRADESPAR. As ações da CPFL são classificadas em títulos disponíveis para venda a valor de mercado, com contrapartida no patrimônio líquido. Em 31 de dezembro 2015, a BRADESPAR detinha indiretamente 52.156.383 ações da CPFL Energia, com valor de mercado de R$ 792 milhões, 15,3% inferior à mesma data do ano anterior. A cotação da ação da CPFL em 31 de dezembro de 2015 era de R$ 15,18. Em 31 de dezembro 2014, a BRADESPAR detinha indiretamente 50.541.820 ações da CPFL Energia, com valor de mercado de R$ 935 milhões, 3,1% inferior à mesma data do ano anterior. A cotação da ação da CPFL em 31 de dezembro de 2014 era de R$ 18,49. Em 31 de dezembro 2013, a BRADESPAR detinha indiretamente 50.541.820 ações da CPFL Energia, com valor de mercado de R$ 965 milhões, 10,8% inferior à mesma data do ano anterior. A cotação da ação da CPFL em 31 de dezembro de 2013 era de R$ 19,09. Investimentos A oscilação na conta de investimentos está relacionada, basicamente, à equivalência patrimonial e ao ajuste de avaliação patrimonial (ajuste reflexo) oriundos da VALEPAR/VALE, e está sendo comentada no item 10.8 a. Debêntures a Pagar Em 6 de julho de 2015, a BRADESPAR efetuou a sexta emissão pública de 126.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10.000 (dez mil reais), totalizando R$ 1.260,0 milhões, com vencimento em 1.096 dias a contar da data de emissão. As debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 105,5% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI “over extra grupo” - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, base 252 dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o valor nominal unitário das debêntures, calculadas desde a data de emissão até o final do período de capitalização, pro rata temporis. Os recursos, obtidos por meio da emissão das debêntures, foram destinados para a quitação integral relativas às debêntures da série única da 5ª (quinta) emissão, cujo vencimento ocorreu em 6 de julho de 2015. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo atualizado correspondia a R$ 1.347,7 milhões (2014 – R$ 1.165,1 milhões). 116 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores Em 2014, a BRADESPAR não efetuou emissão pública de debêntures. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo atualizado correspondia a R$ 1.165,1 milhões (31 de dezembro de 2013 – R$ 1.045,7 milhões). Em 2013, a BRADESPAR efetuou a quinta emissão pública de 100.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10.000 (dez mil reais), totalizando R$ 1.000.000, com vencimento em 732 dias a contar da data de emissão, ou seja, no dia 6 de julho de 2015. As debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 105,3% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI “over extra grupo” - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, base 252 dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o valor nominal unitário das debêntures, calculadas desde a data de emissão até o final do período de capitalização, pro rata temporis. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo atualizado correspondia a R$ 1.045,7 milhões (31 de dezembro de 2012 – R$ 951,3 milhões). Em 4 de julho de 2012, a BRADESPAR efetuou a quarta emissão pública de 35.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00 (dez mil reais), totalizando R$ 350,0 milhões, com vencimento em 365 dias a contar da data de emissão, ou seja, no dia 4 de julho de 2013. As debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 103,5% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI “over extra grupo” - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, base 252 dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o valor nominal unitário das debêntures, calculadas desde a data de emissão até o final do período de capitalização, pro rata temporis. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo atualizado correspondia a R$ 951,3 milhões (2011– R$ 846,9 milhões). Demonstração do Resultado Com relação às alterações significativas nos itens da Demonstração do Resultado, estão sendo comentadas no item 10.2 a. 10.2 - Resultado operacional e financeiro a) Resultados das operações do emissor, em especial: i. Descrição de quaisquer componentes importantes da receita ii. Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Receita Operacional Como Companhia de investimentos, a BRADESPAR tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial da VALEPAR/VALE, que inclui dividendos e juros sobre o capital 117 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores próprio, juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR e dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da CPFL Energia. A BRADESPAR, em 2015, registrou receita operacional negativa de R$ 2,45 bilhões, composta, basicamente, por equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE. A VALE, ainda que operando em um cenário desafiador, obteve sólido desempenho operacional, alcançando diversos recordes anuais de produção em 2015, tais como: oferta de minério de ferro de 345,9 milhões de toneladas e a produção de níquel e cobre, atingindo, respectivamente, 291.000 e 423.800 toneladas. Cumpre destacar que, em 2014, a VALE foi afetada por ajustes contábeis não recorrentes, contribuindo desfavoravelmente para seus resultados, que incluem, principalmente, perdas com variações monetárias e cambiais, impairment de ativos e perdas nos swaps de moedas e taxas de juros, entre outros. No entanto, foi um período em que a empresa apresentou forte desempenho operacional, com recordes anuais de produção de minério de ferro, cobre, ouro, e a melhor marca em níquel desde 2008. Ressalte-se ainda o esforço de corte de custos, disciplina nos investimentos e foco no core business. O resultado de equivalência patrimonial na BRADESPAR, excluindo os efeitos contábeis não recorrentes, foi de R$ 467,6 milhões, totalizando uma receita operacional ajustada de R$ 611,3 milhões. Com a inclusão dos ajustes contábeis não recorrentes, que não afetaram o resultado financeiro, a BRADESPAR apresentou, em 2014, receita operacional de R$ 74,0 milhões, composta por R$ 69,7 milhões de equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE, R$ 91,7 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR e R$ 52,0 milhões de dividendos recebidos da CPFL Energia. Cumpre destacar que, em 2013, a VALE foi afetada por ajustes contábeis não recorrentes, na sua maioria não caixa, contribuindo desfavoravelmente para seus resultados, que incluem, principalmente, a adesão ao acordo de refinanciamento de tributos federais (REFIS), impairment de ativos e perdas com variações monetárias e cambiais. No entanto, foi um período em que a empresa obteve sólidos resultados em todos os seus negócios, além dos benefícios obtidos com o esforço de corte de custos, disciplina nos investimentos e foco no core business. O resultado de equivalência patrimonial na BRADESPAR, excluindo esses efeitos contábeis não recorrentes, foi de R$ 1,4 bilhão, totalizando uma receita operacional ajustada de R$ 1,6 bilhão. Com a inclusão dos ajustes contábeis não recorrentes, que não afetaram o resultado financeiro, a BRADESPAR apresentou, em 2013, receita operacional de R$ 68,0 milhões, composta por R$ 117,2 milhões de equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE, R$ 142,2 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR e R$ 43,0 milhões de dividendos recebidos da CPFL Energia. Resultado Financeiro A despesa financeira da BRADESPAR, em 2015, atingiu R$ 101,0 milhões, devido, principalmente, aos juros das debêntures da BRADESPAR, calculados com base no CDI, que passou, na média, de 10,81% em 2014 para 13,25% em 2015, impactado pelo aumento da taxa básica de juros (SELIC) no período. As despesas/receitas financeiras da BRADESPAR, em 2014, atingiram R$ 86,9 milhões, devido, principalmente, aos juros das debêntures da BRADESPAR, calculados com base no CDI, que foi, na média, de 8,06% em 2013 para 10,81% em 2014, impactado pelo aumento da taxa básica de juros (SELIC) no período. As despesas/receitas financeiras da BRADESPAR, em 2013, atingiram R$ 65,8 milhões, devido, principalmente, aos juros das debêntures da BRADESPAR, calculados com base no CDI. Despesas de Pessoal, Gerais e Administrativas Em 2015, as despesas de pessoal totalizaram R$ 3,7 milhões, com redução de 12,4% em relação ao ano anterior. As despesas gerais e administrativas somaram R$ 4,9 milhões em 2015. As despesas são compostas basicamente por serviços advocatícios e consultorias para gestão dos negócios da companhia, 118 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores bem como gastos com editais e publicações em jornais e taxas da Bovespa. VALE ressaltar que a Diretoria Executiva da companhia está constantemente reavaliando todas as despesas e sempre buscando as melhores alternativas para reduzi-las, com a adoção de medidas que melhorem sua gestão, tais como renegociação de contratos com fornecedores, abertura de concorrência para contratação de escritórios de advocacia e consultorias, buscando constantemente melhores condições de preços e custo benefício, preservando a sua estrutura de capital saudável. Em 2014, as despesas de pessoal totalizaram R$ 4,2 milhões, com redução de 37,8% em relação ao ano anterior. As despesas gerais e administrativas somaram R$ 3,2 milhões em 2014, inferiores em 40,6% comparadas ao mesmo período do ano anterior. As despesas são compostas basicamente por serviços advocatícios e consultorias para gestão dos negócios da companhia, bem como gastos com editais e publicações em jornais e taxas da Bovespa. VALE ressaltar que a Diretoria Executiva da companhia está constantemente reavaliando todas as despesas e sempre buscando as melhores alternativas para reduzi-las, com a adoção de medidas que melhorem sua gestão, tais como renegociação de contratos com fornecedores, abertura de concorrência para contratação de escritórios de advocacia e consultorias, buscando constantemente melhores condições de preços e custo benefício, preservando a sua estrutura de capital saudável. Em 2013, as despesas de pessoal, gerais e administrativas somaram R$ 12,2 milhões, com redução de 2,6% em relação ao ano anterior. As despesas são compostas basicamente por serviços advocatícios e consultorias para gestão dos negócios da companhia, bem como gastos com editais e publicações em jornais e taxas da Bovespa. VALE ressaltar que a Diretoria Executiva da companhia está constantemente reavaliando todas as despesas e sempre buscando as melhores alternativas para reduzi-las, com a adoção de medidas que melhorem sua gestão, tais como renegociação de contratos com fornecedores, editais e publicações em jornais, abertura de concorrência para contratação de consultorias, buscando constantemente melhores condições de preços e custo benefício, preservando a sua estrutura de capital saudável. 119 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores Resultado do Exercício Em 2015, a BRADESPAR reportou prejuízo de R$ 2,59 bilhões, incluindo ajustes contábeis não recorrentes. Na VALE, esses ajustes contábeis referem-se, principalmente, a impairment de ativos e investimentos e perdas com variações monetárias e cambiais, entre outros, totalizando R$ 37,5 bilhões, impactando negativamente em R$ 2,06 bilhões o resultado de equivalência patrimonial na BRADESPAR. Com a exclusão desses ajustes contábeis não recorrentes, a Companhia apresentou prejuízo ajustado de R$ 527,9 milhões. O lucro líquido ajustado da BRADESPAR, em 2014, excluindo os efeitos contábeis não recorrentes, foi de R$ 474,4 milhões. Na VALE, esses ajustes contábeis referem-se, principalmente, a perdas com variações monetárias e cambiais, impairment de ativos e perdas nos swaps de moedas e taxas de juros, entre outros, totalizando R$ 9,1 bilhões, impactando negativamente em R$ 537,3 milhões o resultado de equivalência patrimonial na BRADESPAR. Cumpre destacar que a BRADESPAR, com a adesão ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) ocorrida em agosto de 2014, referente a não inclusão nas bases de cálculo do PIS e da COFINS, dos juros sobre o capital próprio recebidos das sociedades investidas, registrou impacto positivo de R$ 164,3 milhões no seu resultado contábil. Com a inclusão dos ajustes contábeis não recorrentes, que não afetaram o resultado financeiro, a BRADESPAR apresentou lucro líquido de R$ 101,5 milhões no ano. Em 2013, o lucro líquido ajustado da BRADESPAR, excluindo os efeitos contábeis não recorrentes, foi de R$ 1,5 bilhão. Na VALE, esses ajustes contábeis referem-se, entre outros, às despesas financeiras líquidas e efeitos tributários relacionados ao REFIS, bem como impairment de ativos, principalmente ao projeto de potássio Rio Colorado, e perdas com variações monetárias e cambiais, totalizando R$ 26,6 bilhões, impactando negativamente em R$ 1,6 bilhão o resultado de equivalência patrimonial na BRADESPAR. Com a inclusão dos ajustes contábeis não recorrentes, que não afetaram o resultado financeiro, a BRADESPAR apresentou um prejuízo de R$ 47,7 milhões no ano. Em 2012, o lucro líquido ajustado da BRADESPAR, excluindo os efeitos contábeis não recorrentes, foi de R$ 1,2 bilhão em 2012. Na VALE, em 2012, esses ajustes contábeis não recorrentes referem-se à impairment de ativos e de investimentos, entre outros, totalizando R$ 12,4 bilhões, impactando negativamente em R$ 731,9 milhões o resultado de equivalência na BRADESPAR. Com a inclusão dos ajustes contábeis não recorrentes, que não afetaram o resultado financeiro, o lucro líquido da BRADESPAR foi de R$ 486,1 milhões no ano. b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços A BRADESPAR, como companhia de investimentos, não tem variações das receitas diretamente atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços. Porém pode ser afetada pelos efeitos destas variações nos resultados de suas controladas indiretas, a VALE e a CPFL Energia. Variações das receitas da VALE e da CPFL Energia poderão impactar de forma relevante os resultados operacionais da BRADESPAR e os principais fatores que afetam seus respectivos resultados operacionais também afetam os da Companhia. Com relação à VALE: • a redução na demanda de aço pode afetar desfavoravelmente a procura por minério de ferro, pelotas e níquel; 120 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • um desenvolvimento econômico negativo nos principais mercados da VALE, especialmente na China, pode reduzir a demanda dos produtos da VALE, resultando em receitas mais baixas e menor lucratividade; os preços do níquel, alumínio e cobre, os quais são negociados ativamente nas bolsas mundiais de commodities, estão sujeitos a volatilidade significativas; uma maior substituição da utilização de níquel primário pode afetar negativamente os negócios de níquel; a redução da demanda global de aço ou dos produtos agrícolas brasileiros poderá diminuir a demanda pelos serviços de logística da VALE; a VALE pode não ser bem sucedida na integração de negócios que venham a ser adquiridos; o setor de mineração é altamente competitivo e a VALE poderá ter dificuldades em competir de maneira eficaz com outras mineradoras no futuro; a demanda pelos produtos em períodos de pico pode ultrapassar a capacidade de produção da companhia, o que não permitirá atender à demanda dos clientes; as condições políticas, econômicas, regulatórias e sociais nos países em que a VALE opera ou nos quais tem projetos podem afetar desfavoravelmente suas operações; atos de protesto podem dificultar operações e projetos de mineração e logística da VALE; os projetos estão sujeitos a riscos que podem resultar em aumento de custos, atrasos ou impedir o sucesso de sua implementação; muitas das operações da VALE dependem de joint ventures ou consórcios, e os negócios da VALE podem ser adversamente afetados se os seus parceiros falharem no cumprimento de seus compromissos; as operações dependem de autorizações de agências reguladoras em várias jurisdições, e as mudanças nas regulamentações podem afetar adversamente os negócios da VALE; as regulamentações ambientais, de saúde e segurança podem afetar adversamente os negócios da VALE; as estimativas de reservas podem divergir consideravelmente da quantidade de minerais que venham a ser extraídas e as estimativas da vida útil de uma mina podem revelar-se inexatas. Da mesma forma, as flutuações do preço de mercado assim como as mudanças nos custos operacionais e de capital podem tornar economicamente inviáveis algumas das reservas de minério; a VALE pode não conseguir reabastecer as reservas, o que causaria efeitos adversos para as perspectivas de mineração; mesmo se descobertos depósitos minerais, a VALE continuará sujeita aos riscos de exploração e de produção, que podem afetar de maneira negativa o processo de mineração; os custos de extração podem aumentar à medida que as reservas se esgotam; a VALE enfrenta dificuldades com eventuais falta de equipamentos, serviços e mão de obra especializada; aumento nos custos ou escassez de energia podem afetar adversamente os negócios da VALE; e as flutuações das taxas de câmbio e inflação. Com relação à CPFL Energia: • • • • • • • • • as variações das tarifas de eletricidade; a migração dos consumidores do ambiente regulado para tornarem-se consumidores livres; custo de aquisição de energia elétrica; perdas de energia elétrica; condições hidrológicas no Brasil; uma crise de energia (como ocorreu em 2001-2002) e racionamento relacionado a tal crise; nível de alavancagem financeira; flutuações de taxas de câmbio e inflação; e mudanças no ambiente regulatório, incluindo critérios de reavaliação de tarifas. A seguir, apresentamos os comentários dos próprios diretores das nossas controladas sobre estas variações: 121 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores VALE Variações nas taxas cambiais A maior parte da receita da VALE é expressa em dólares americanos, enquanto a maior parte dos custos de bens vendidos é expressa em diferentes moedas, sobretudo o real (49% em 31 de dezembro de 2015), além do dólar americano (34% em 31 de dezembro de 2015), dólares canadenses (13% em 31 de dezembro de 2015), rupias indonésias, dólares australianos, euros e outras. Assim, as mudanças nas taxas cambiais afetam a margem operacional da VALE. A maior parte da dívida de longo prazo está expressa em outras moedas além do real, principalmente o dólar americano (cerca de 81% em 31 de dezembro de 2015). Como a moeda funcional da VALE é o real, as mudanças no valor do dólar americano, em relação ao real, provocam variações no passivo líquido, que resultam em ganhos ou perdas cambiais nos resultados financeiros. Em 31 de dezembro de 2015, a dívida expressa em reais era de R$20,508 bilhões. Como a maior parte da receita está vinculada a dólares americanos, a VALE utiliza derivativos para converter dívida de reais para dólares americanos. Como consequência da depreciação do real em relação ao dólar americano no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 e da inflação, a variação monetária e cambial líquida causou um impacto negativo no lucro líquido de R$ 25,5 bilhões no exercício. O resultado líquido dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para converter a dívida em reais para dólares americanos para proteção do fluxo de caixa contra a volatilidade cambial, produziu efeito contábil negativo de R$ 4,6 bilhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, dos quais R$ 1,0 bilhão geraram efeito de caixa negativo. Variações nas taxas de inflação As receitas da VALE não são significativamente afetadas por taxas de inflação. Variações atribuíveis a modificações de preços, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços A receita operacional da VALE é diretamente impactada por modificações de preços de seus produtos e serviços, bem como por alterações de volumes vendidos. CPFL Tarifas Reguladas de Distribuição O resultado das operações é afetado significativamente por mudanças nas tarifas reguladas de energia elétrica. Mais especificamente, a maior parte da receita é derivada da venda de energia elétrica para Consumidores Finais cativos com base em tarifas reguladas. Em 2015, as vendas para consumidores cativos representaram 69,7% da quantidade de energia elétrica vendida e 65,7% da receita operacional, em comparação com 69,8% e 67,3%, respectivamente, em 2014. Essas proporções podem diminuir se os clientes migrarem da situação de Consumidores Finais cativos para Consumidores Livres. As receitas operacionais e margens dependem substancialmente do processo de revisão das tarifas, e a administração da CPFL empenha-se em manter um relacionamento construtivo com a ANEEL, com o governo e com os demais participantes do mercado, para que o processo de revisão de tarifas reflita adequadamente os interesses dos consumidores e acionistas. Vendas a Consumidores Potencialmente Livres A regulamentação do setor permite que determinados consumidores possam deixar o ambiente de tarifas reguladas e se tornar consumidores “livres”, com direito a contratar seu fornecimento de energia elétrica com qualquer fornecedor. Em comparação ao número total de consumidores cativos da Companhia, o número de Consumidores Potencialmente Livres é relativamente pequeno. Essas receitas consistem nas tarifas cobradas pelo uso da rede de distribuição (TUSD). Mesmo que um consumidor decida migrar do sistema de tarifas reguladas para se tornar um Consumidor Livre, ele ainda terá que pagar a tarifa pelo uso do sistema de distribuição, ou TUSD. No que tange a redução na receita de vendas, a CPFL é capaz de reduzir, em alguns casos, a energia contratada para suprir estes clientes no próprio ano em que ocorrer a migração, enquanto que em outros casos a empresa pode compensar este excesso através do ajuste da 122 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores energia a ser comprada em períodos futuros. Desta forma, a CPFL não acredita que perdas de Clientes Potencialmente Livres teriam impacto adverso material no resultado das operações. Historicamente, poucos dos Consumidores Potencialmente Livres optaram por tornarem-se Consumidores Livres. A CPFL acredita que isto ocorreu (i) por estes consumidores terem considerado que as vantagens de um contrato de longo prazo com taxas de energia elétrica inferiores à tarifa regulada são superadas pelas desvantagens relacionadas a custos adicionais (em particular, a tarifa pelo uso do sistema de transmissão) e pelo risco de flutuação dos preços no longo prazo e (ii) porque parcela significativa dos Consumidores Potencialmente Livres, que celebraram contratos antes de julho de 1995, ficam limitados a mudar para fornecedores que adquirem energia elétrica de fontes de energia renovável, tais como PCHs ou biomassa. Não se espera que um número substancial dos consumidores tornem-se Consumidores Livres, mas as perspectivas a longo prazo desta migração entre diferentes mercados (cativo e livre) e seu impacto no resultado são difíceis de serem previstas. Preços para a Energia Elétrica Adquirida Os preços da energia elétrica adquirida pelas distribuidoras nos termos de contratos de longo prazo firmados no ambiente de contratação regulada são (i) aprovados pela ANEEL, no caso de contratos assinados antes do Novo Modelo do Setor Elétrico, e (ii) determinados em leilões para aqueles assinados após o Novo Modelo, enquanto os preços da energia elétrica comprada no ambiente de contratação livre baseiam-se em índices de mercado prevalentes, de acordo com o contrato bilateral. Em 2015, foram adquiridos 58.607 GWh, em comparação aos 58.979 GWh adquiridos em 2014. Os preços nos contratos de longo prazo são corrigidos anualmente para refletir os aumentos em determinados custos de geração e a inflação. A maioria dos contratos tem reajustes vinculados ao reajuste anual nas tarifas de distribuição, de forma que os aumentos de custos são repassados aos consumidores por meio de aumentos de tarifas. Como uma crescente parcela da energia elétrica é adquirida em leilões públicos, o êxito das estratégias nesses leilões afeta as margens e a exposição ao risco de preço de mercado, uma vez que a capacidade de repassar os custos de aquisição de energia elétrica estará vinculada ao êxito na projeção da expectativa de demanda. c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor, quando relevante A BRADESPAR, como companhia de investimentos, não sofre impacto no resultado operacional e no resultado financeiro devido à variação na taxa de inflação, nos preços dos principais insumos e produtos, no câmbio e na taxa de juros, sendo afetada pelos efeitos destas variações nos resultados de suas controladas indiretas, a VALE e a CPFL Energia. Variações das receitas da VALE e da CPFL Energia poderão impactar de forma relevante os resultados operacionais da BRADESPAR e os principais fatores que afetam seus respectivos resultados operacionais também afetam os da Companhia. A seguir, apresentamos os comentários dos próprios diretores das nossas controladas sobre estas variações: VALE Os comentários sobre impacto da inflação, da variação de preços dos principais produtos e do câmbio na VALE, estão descritos no item 10.2.b. A VALE está exposta aos riscos da taxa de juros de empréstimos e financiamentos. A dívida atrelada à taxa de juros em dólares americanos consiste principalmente em empréstimos, incluindo operações de prépagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral estas dívidas são indexadas à Libor (London Interbank Offered Rate). A taxa flutuante de suas dívidas expressa em reais inclui debêntures, empréstimos obtidos com o BNDES, ativos fixos e financiamento para a aquisição de serviços no mercado brasileiro. Os juros dessas obrigações estão atrelados principalmente ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), a taxa de juros de referência no mercado interbancário brasileiro, e a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). A VALE utiliza operações de swap para converter grande parte desta dívida para taxas fixas em dólares americanos. Em 31 de dezembro de 2015, antes das operações de swap, 18% da dívida era denominada em reais, e os demais 82% denominados em outras moedas. Em 31 de 123 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores dezembro de 2014, 22% da dívida era denominada em reais, e os demais 78% denominados em outras moedas. Em 31 de dezembro de 2013, 22% da dívida era denominada em reais, e os demais 78% denominados em outras moedas. Em 31 de dezembro de 2015, cerca de 42,4% da dívida estava atrelada a taxa de juros flutuante, em comparação a cerca de 45,2% em 31 de dezembro de 2014 e 45,3% em 31 de dezembro de 2013. Os custos de óleo combustível e gases são um componente importante do custo de produção e representou 6,3% do custo total de produtos vendidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, 7,3% em 2014 e 7,4% em 2013. A diminuição do preço do petróleo e do gás afeta positivamente todos os negócios da VALE, de acordo com os preços locais praticados em cada unidade operacional. Os custos de eletricidade representaram 2,8% do custo total de produtos vendidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, 2,4% em 2014 e 2,7% em 2013. CPFL Todas as operações da CPFL estão no Brasil, e por essa razão são afetados pela conjuntura econômica brasileira. Em especial, o desempenho geral da economia brasileira afeta a demanda de energia elétrica, e a inflação afeta os custos e as margens. Alguns fatores podem afetar significativamente a demanda por energia, dependendo da categoria de consumidores: Consumidores Residenciais e Comerciais. Essas classes são muito afetadas por condições climáticas, o desempenho do mercado de trabalho, distribuição de renda, disponibilidade de crédito, entre outros fatores. Temperaturas elevadas e aumento dos níveis de renda causam um aumento na procura por energia elétrica e, portanto, aumentam as vendas. Consumidores Industriais. O consumo dos consumidores industriais está relacionado ao crescimento econômico e investimento, relacionados principalmente à produção industrial. Nos períodos de crise financeira, esta categoria sofre o maior impacto. A inflação afeta os negócios principalmente pelo aumento dos custos operacionais e despesas financeiras devido aos encargos de dívidas serem corrigidos pela inflação. A empresa pode recuperar uma parte desse aumento de custos por meio do mecanismo de recuperação de custos da Parcela A, porém existe um atraso entre o momento em que o aumento de custos é incorrido e aquele no qual as tarifas reajustadas são recebidas. Os valores que são devidos com base na Parcela A são principalmente atrelados à variação da taxa SELIC até que sejam repassados às tarifas e os custos vinculados à parcela B são indexados ao IGP-M líquido do fator X. A depreciação do Real aumenta o custo do serviço da dívida em moeda estrangeira e os custos de compra de energia elétrica da usina de Itaipu, um dos principais fornecedores, que reajusta os preços com base em seus custos parcialmente atrelados a dólares norte-americanos. A conjuntura econômica brasileira caracteriza-se por significativas variações nos índices de crescimento econômico, que foi muito lento de 2001 a 2003 (1,7% a.a.) e com uma recuperação econômica entre 2004 e 2008 (4,8% a.a.). Essa tendência foi interrompida pela crise financeira internacional em 2009. Desde então, a atividade econômica brasileira é afetada pelo cenário internacional e o desempenho industrial mostrou resultados moderados devido às menores exportações, expectativas desfavoráveis dos investidores e deficiências de infraestrutura. O PIB apresentou crescimento a taxas menores nesse período, atingindo uma taxa de crescimento médio de 2,1% entre 2009 e 2014. Em 2015, o produto interno bruto do Brasil apresentou retração de 3,8% sendo que a redução na demanda, combinada com condições políticas desfavoráveis agravadas por suspeitas de corrupção, impactaram a atividade econômica brasileira. Estas condições também levaram a uma significativa desvalorização do real. A Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito do Brasil em 9 de Setembro de 2015; a Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito do Brasil de BBBpara BB+ em 16 de dezembro de 2015; e a Moody’s Investors Service rebaixou, em 24 de fevereiro de 2016, a nota de crédito do Brasil para Ba2 com perspectiva negativa. Estes rebaixamentos refletem as condições econômicas desfavoráveis, adversidades na reforma de políticas fiscais e o aumento da incerteza política no Brasil. O risco de crédito da Companhia é avaliado pela Standard and Poor’s e pela Fitch Ratings. Estas avaliações refletem, entre outros fatores, perspectivas acerca do setor elétrico brasileiro, o contexto político e 124 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores econômico, o risco-país, as condições hidrológicas nas áreas onde as geradoras estão localizadas, a performance operacional e o nível de endividamento, além da nota de crédito dos acionistas controladores. Neste contexto, a nota de crédito da Companhia foi reduzida em 2015 de AA+ para AA por ambas as agências, como resultado do rebaixamento da nota de crédito do Brasil devido às alterações no cenário político e econômico descrito anteriormente. O rebaixamento da nota de crédito da Companhia pode aumentar o custo de capital e levar as instituições financeiras a incluir cláusulas restritivas adicionais em suas dívidas. Além disso, os indicadores de renda e emprego, as vendas no varejo, principalmente eletrodomésticos, e a disponibilidade de crédito, que são os principais indicadores de consumo de energia, apresentaram fraco desempenho em 2015. A força do mercado doméstico, refletindo uma deterioração no mercado de trabalho e consumo das famílias, afetou de forma negativa as operações. 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras a) Introdução ou alienação de segmento operacional Não houve introdução ou alienação de segmento operacional. b) Constituição, aquisição ou alienação de participação societária Nos anos de 2015, 2014 e 2013 a BRADESPAR não constituiu, adquiriu ou alienou qualquer participação societária. c) Eventos ou operações não usuais Não houve eventos ou operações não usuais. 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor a) mudanças significativas nas práticas contábeis As demonstrações contábeis da BRADESPAR estão sendo apresentadas de acordo com os pronunciamentos do CPC. Os Diretores da BRADESPAR informam que não ocorreram mudanças significativas nas práticas contábeis utilizadas pela Companhia nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013. b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Não houve efeitos significativos no patrimônio líquido e no lucro líquido da BRADESPAR nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013, em decorrência de alterações em práticas contábeis. c) Ressalvas e ênfases presentes no relatório do auditor Não ocorreram ressalvas e ênfases no relatório dos auditores independentes. 10.5 - Políticas contábeis críticas Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não circulantes, planos de pensão, ajustes de 125 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros. A apresentação das demonstrações contábeis em conformidade com os princípios de reconhecimento e mensuração pelos padrões de contabilidade emitidos pelo CPC e IASB requer que a Administração da Companhia faça julgamentos e preparem estimativas e pressupostos que poderão afetar o valor dos ativos e passivos apresentados. Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente dos ativos e passivos, em cada período, e nas ações que se planeja realizar, sendo permanentemente revistas com base em novas informações disponíveis. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas. Mesmo com revisões, os resultados reais futuros poderão divergir das estimativas. As estimativas e pressupostos significativos utilizados pela Administração da Companhia estão apresentados a seguir: Classificação e avaliação dos ativos financeiros A classificação dos ativos financeiros é baseada na intenção da Administração na data da aquisição dos títulos, em mantê-los ou negociá-los. O tratamento contábil utilizado depende da classificação dos títulos. Estimamos o valor justo utilizando preços cotados de mercado, quando disponíveis. Observamos que o valor pode ser afetado pelo volume de ações negociadas e pode, também, não refletir os “prêmios de controle” resultantes dos acordos de ações com acionistas. Entretanto, a Administração acredita que os preços cotados de mercado são os melhores indicadores do valor justo. Na determinação do valor justo, quando os preços cotados de mercado não estão disponíveis, há o julgamento da Administração, já que os modelos são dependentes de nosso julgamento com relação a que peso atribuir aos diferentes fatores e à qualidade das informações que recebemos. O julgamento deve determinar, inclusive, se um decréscimo no valor justo abaixo do custo atualizado de um título disponível para venda não é temporário, de maneira a exigir que seja possível reconhecer uma desvalorização (impairment) do ativo e que possamos refletir a redução como despesa. Pela avaliação, quando uma desvalorização não é temporária, a Administração decide qual período histórico deve ser considerado e quão severa uma perda pode ser reconhecida. Provisões contábeis e passivos contingentes Nós constituímos provisões contábeis levando em consideração a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, quando individualmente relevantes, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação. Monitoramos continuamente os processos judiciais em curso para avaliar, entre outros aspectos: (i) sua natureza e complexidade; (ii) o desenvolvimento dos processos; (iii) a opinião dos nossos consultores jurídicos; e (iv) a nossa experiência com processos similares. Ao determinar se uma perda é provável e ao estimar seu valor, nós também consideramos: a. a probabilidade de perda decorrente de reclamações que ocorreram antes ou na data das demonstrações contábeis, mas que foram identificadas por nós após a data destas demonstrações, porém antes da publicação; e b. a necessidade de divulgar as reclamações ou eventos que ocorrem após a data das demonstrações contábeis, porém antes da sua publicação. Impostos sobre os lucros A avaliação do valor do imposto de renda e da contribuição social é complexa e a nossa avaliação está relacionada à análise dos impostos diferidos ativos e passivos e de impostos a pagar. Em geral, a nossa avaliação exige que estimemos os valores futuros de imposto de renda corrente e diferido. A avaliação da 126 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores possibilidade de realização de um imposto diferido é subjetiva e envolve avaliações e premissas que são inerentemente incertas. A realização de ativos fiscais diferidos está sujeita a mudanças nas taxas de juros futuras e desenvolvimentos de nossas estratégias. O suporte para nossas avaliações e premissas pode mudar ao longo do tempo e é resultado de eventos ou circunstâncias não previstos, que afetam a determinação do valor de nosso passivo de impostos. É necessário julgamento significativo para determinar se é provável que uma posição de imposto de renda seja sustentada, mesmo após o resultado de qualquer procedimento administrativo ou judicial com base em méritos técnicos. Também é necessário julgamento para determinar o valor de um benefício elegível para reconhecimento em nossas demonstrações contábeis consolidadas. Adicionalmente, monitoramos a interpretação da legislação tributária e as decisões de autoridades fiscais e judiciais, para que possamos ajustar qualquer julgamento anterior de imposto de renda acumulado. 10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços; iv)contratos de construção não terminada; e v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos; b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não houve itens relevantes que não foram evidenciados nas demonstrações contábeis. 10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor b) natureza e o propósito da operação c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Não houve itens relevantes que não foram evidenciados nas demonstrações contábeis. 10.8 - Plano de negócios a) investimentos, incluindo: i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; ii) fontes de financiamento dos investimentos; iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos A BRADESPAR é uma companhia de investimentos, controlada pelo mesmo grupo controlador do Banco Bradesco S.A., tendo sido constituída em 30 de março de 2000, por meio da cisão parcial do Banco Bradesco S.A. Em 31 de dezembro de 2015, sua carteira de investimentos era composta por duas investidas: a VALE e a CPFL Energia. Sua receita operacional é proveniente basicamente: (i) do resultado da equivalência patrimonial na VALEPAR / VALE, que inclui juros sobre o capital próprio e/ou dividendos recebidos; (ii) juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR; (iii) juros sobre capital próprio e/ou dividendos recebidos da CPFL Energia; e (iv) dos ganhos realizados na alienação de investimentos. A receita operacional da BRADESPAR em 31 de dezembro de 2015 foi de -R$2,45 bilhões, composta por R$ 2,47 bilhões de equivalência patrimonial negativa da VALEPAR/VALE e R$ 26,5 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da VALEPAR. Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos são registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial, conforme o quadro abaixo: 127 – Formulário de Referência - 2016 10. Comentários dos diretores R$ m ilhões Ajustes decorrentes da avaliação pelo m étodo de equivalência patrim onial dos investim entos 2015 Controladora (2.422) 54 Consolidado (2.475) (70) 2014 2013 (3) (117) As participações societárias diretas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial da BRADESPAR são demonstradas a seguir: Quantidade de Quantidade de Ações Possuídas Cotas Possuídas Participação Total do Investimentos - R$ milhões no Capital (em mil) (em mil) Social % ON 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2013 Empresas ANTARES VALEPAR (1) (1) (2) - 323 100,00 909 1.076 1.123 276 - 17,44 8.351 8.523 8.307 9.260 9.599 9.430 Total (1) A empresa teve suas inf ormações ref erentes a 31 de dezembro de 2015 revisadas pelos mesmos auditores independentes da Bradespar; e (2) Controlada de Controle Compartilhado. O investimento no Consolidado está assim representado: Total dos Investim entos - R$ m ilhões Em presas - VALEPAR - VALEPAR - ajuste reflexo Total Geral (1) 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2013 5.008 7.212 7.399 3.343 1.311 908 8.351 8.523 8.307 (1) Ajustes de avaliação patrimonial, conforme Lei nº 11.638/07 e CPCs 2 e 8, que são registrados em contrapartida ao patrimônio líquido. b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor Não foram divulgadas a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente nossa capacidade produtiva. c) novos produtos e serviços, indicando: i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; ii) montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; iv) montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não há novos produtos e serviços no plano de negócios da Companhia. 10.9 - Outros fatores com influência relevante Não existem outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não foram mencionados nesta seção. 128 – Formulário de Referência - 2016 11. Projeções 11. Projeções 11.1 - Projeções divulgadas e premissas A Companhia não divulgou projeções ou estimativas a serem incluídas neste item. 11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas A Companhia não divulgou projeções ou estimativas a serem incluídas neste item. 129 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração 12. Assembleia e administração 12.1 Descrição da estrutura administrativa A estrutura administrativa da BRADESPAR é composta pelo Conselho de Administração, eleito pela Assembleia de Acionistas, e pela Diretoria, eleita pelo Conselho de Administração. De acordo com o Estatuto Social: - O Conselho de Administração é composto de 3 (três) a 12 (doze) membros eleitos pela Assembleia Geral, permitida a reeleição. - A Diretoria da Sociedade, eleita pelo Conselho, é composta de 2 (dois) a 5 (cinco) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente e de 1 (um) a 4 (quatro) Diretores sem designação especial. - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor-Presidente ou principal executivo da Companhia não poderão ser acumulados pela mesma pessoa, excetuadas as hipóteses de vacância que deverão ser objeto de divulgação específica ao mercado e para as quais deverão ser tomadas as providências para preenchimento dos respectivos cargos no prazo de 180 (cento e oitenta) dias. O mandato dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria será de 1 (um) ano e estender-se-á até a posse dos novos Administradores eleitos. a. atribuições de cada órgão e comitê identificando se possuem regimento interno próprio: A BRADESPAR não possui Comitês. Atribuições do Conselho de Administração: a) zelar para que a Diretoria esteja, sempre, rigorosamente apta a exercer suas funções; b) cuidar para que os negócios sociais sejam conduzidos com probidade, de modo a preservar o bom nome da Sociedade; c) fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade; d) aprovar os orçamentos anuais, os planos de investimentos e os novos programas de expansão da Companhia; e) autorizar a Diretoria a contrair empréstimos, renunciar direitos e transigir em valores que representem responsabilidade superior a 1% (um por cento) do Patrimônio Líquido da Companhia, constante do último balanço aprovado em Assembleia Geral; f) autorizar, nos casos de operações com empresas não integrantes da Organização BRADESPAR, a aquisição, alienação e a oneração de bens integrantes do Ativo Permanente e de participações societárias de caráter não-permanente da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas, quando de valor superior a 1% (um porcento) de seus respectivos Patrimônios Líquidos, constantes do último balanço aprovado em Assembleia Geral ou Reunião de Sócios-Cotistas; g) deliberar sobre: 1) negociação com ações de emissão da própria Sociedade, inclusive a negociação com opções de venda e de compra referenciadas em ações de emissão da própria Sociedade, de acordo com o Parágrafo Sétimo do Artigo 6o, deste Estatuto Social; 2) emissão, pela Sociedade, de Notas Promissórias e Debêntures Simples, não conversíveis em ações e sem garantia real; h) autorizar a concessão de qualquer modalidade de doação, contribuição ou auxílio, independentemente do beneficiário; i) aprovar o pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio propostos pela Diretoria; j) submeter à Assembleia Geral propostas objetivando aumento do limite do Capital Autorizado ou redução do Capital Social integralizado, grupamento, bonificação ou desdobramento de suas ações, operações de 130 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração fusão, incorporação ou cisão, emissão de debêntures conversíveis em ações e reformas estatutárias da Sociedade; k) deliberar sobre associações, envolvendo a Sociedade ou suas Controladas, inclusive participação em acordos de acionistas; l) fixar o voto a ser dado pela Companhia nas Assembleias Gerais e reuniões das Sociedades em que participe como sócia, acionista ou quotista, inclusive aprovando a escolha dos administradores de sociedades controladas ou coligadas a serem eleitos com o voto da Companhia; m) aprovar a aplicação de recursos oriundos de incentivos fiscais; n) examinar e deliberar sobre os orçamentos e demonstrações contábeis submetidos pela Diretoria; o) avocar para sua órbita de deliberação assuntos específicos de interesse da Sociedade e deliberar sobre os casos omissos; p) limitado ao montante global anual aprovado pela Assembleia Geral, realizar a distribuição das verbas de remuneração e previdenciária aos Administradores; q) autorizar, quando considerar necessária, a representação da Sociedade individualmente por um membro da Diretoria ou por um procurador, devendo a respectiva deliberação indicar os atos que poderão ser praticados. O Conselho poderá atribuir funções especiais à Diretoria e a qualquer dos membros desta, bem como instituir comitês para tratar de assuntos específicos. Desde 2015 o Conselho de Administração dispõe de Regimento Interno próprio. Atribuições da Diretoria: Aos Diretores compete administrar e representar a Sociedade, com poderes para obrigá-la em quaisquer atos e contratos de seu interesse, podendo transigir e renunciar direitos e adquirir, alienar e onerar bens. A Diretoria não possui Regimento Interno próprio. a. data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês Conselho Fiscal: passou a ser permanente na AGOE de 24.4.2015 A BRADESPAR não possui Comitês. b. mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê e de seus membros, identificando o método utilizado: Dado o foco de negócio da BRADESPAR, bem como sua estrutura administrativa e a inexistência de comitês, os mecanismos de avaliação do Conselho de Administração e da Diretoria são bastante simplificados, baseados em objetivos e metas estabelecidos para o período, a partir do planejamento estratégico empresarial. A avaliação dos órgãos é conduzida pelo Presidente do Conselho de Administração. Mecanismos e Métodos de Avaliação dos Membros do Conselho de Administração e da Diretoria Conforme já mencionado no item 12.1.c deste Formulário de Referência, dado o foco de negócio da BRADESPAR, bem como sua estrutura administrativa e a inexistência de comitês, os mecanismos e métodos de avaliação do Conselho de Administração e da Diretoria são bastante simplificados, baseados em objetivos e metas estabelecidos para o período, a partir do planejamento estratégico empresarial. c. em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais Compete especificamente a cada membro da Diretoria: a) Diretor-Presidente: 131 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração I. presidir as reuniões da Diretoria; II. coordenar a atuação dos Diretores sob sua supervisão, acompanhando os respectivos desempenhos; III. fixar os trabalhos a serem desenvolvidos pelos Diretores sem designação especial, no âmbito das atribuições que lhes forem fixadas pelo Conselho de Administração; IV. gerir operacional e administrativamente a Sociedade; V. estabelecer as normas internas e operacionais; VI. propor a submissão de questões ao Conselho de Administração; b) Diretores sem designação especial: I. coordenar e dirigir as atividades de suas respectivas áreas, reportando-se ao Diretor-Presidente; II. colaborar com o Diretor-Presidente no desempenho de seus encargos, prestando suporte administrativo e operacional no desenvolvimento das atividades da Sociedade; III. estruturar os serviços operacionais da Sociedade, de acordo com as normas estabelecidas pelo Diretor-Presidente. 12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais a. prazos de convocação A BRADESPAR disponibiliza toda a documentação referente às assembleias com prazo de, pelo menos, 30 dias de antecedência. Em 2016, os documentos referentes à AGO de 25.4.2016 foram disponibilizados ao mercado em 21.3.2016. b. competências As Assembleias Gerais, convocadas e instaladas de acordo com a lei e o Estatuto Social, têm poderes para decidir todos os negócios relacionados ao objeto da Sociedade e tomar as decisões que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. Esse tema é tratado no Capítulo XI (Artigos 121 a 137) da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Em conformidade com o Art. 132 da Lei n o 6.404/76, as Sociedades por Ações devem realizar sua Assembleia Geral Ordinária nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para tratar das seguintes matérias: I - tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; II - deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e III - eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal. Para os demais casos, tais como reforma do estatuto social, deliberação sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas, grupamento e desdobramento de ações, deve ser convocada Assembleia Geral Extraordinária. c. endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise Os documentos relativos às Assembleias Gerais, como Editais de Convocação e Propostas do Conselho de Administração, bem como o Manual para Participação dos Acionistas em Assembleias Gerais, são colocados à disposição dos acionistas na Sede da Sociedade, Avenida Paulista, 1.450, 9 o andar, Cerqueira César, São Paulo, SP - CEP 01310-917; no Departamento de Ações e Custódia do Banco Bradesco S.A., Instituição Financeira Depositária das Ações da Sociedade, Núcleo Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP - CEP 06029-900, e disponibilizados no site www.bradespar.com - Seção Comunicação - Fatos Relevantes, estando também disponíveis nos sites da BM&FBovespa e CVM. d. identificação e administração de conflitos de interesses 132 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração De acordo com o disposto no Artigo 115, Parágrafo 4 o, da Lei no 6.404/76, a deliberação tomada em decorrência do voto de acionista que tem interesse conflitante com o da Companhia é anulável. O acionista responderá pelos danos causados e será obrigado a transferir, para a Companhia, as vantagens que tiver auferido. e. solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto A Administração da BRADESPAR não solicita procurações para o direito de voto, ficando a critério do acionista a sua representatividade nas Assembleias Gerais. f. formalidades necessárias para aceitação de procurações outorgadas por acionistas, indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma, notarização, consularização e tradução juramentada e se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico Quando o acionista se fizer representar por procurador, a regularidade da procuração terá de ser examinada antes do início das Assembleias Gerais. Com o objetivo de dar celeridade ao processo e facilitar os trabalhos das Assembleias, o comprovante de titularidade das ações, o instrumento de mandato e eventual declaração de voto, podem, a critério do acionista, ser depositados na sede da Sociedade, preferencialmente, com até 2 (dois) dias úteis antes da data prevista para a realização das Assembleias Gerais; no Banco Bradesco S.A. - Instituição Financeira Depositária das Ações da Sociedade - Secretaria Geral - Área Societária – Núcleo Cidade de Deus - 4o andar do Prédio Vermelho - Vila Yara - Osasco, SP CEP 06029-900. Cópia da documentação poderá ainda ser encaminhada por intermédio do e-mail [email protected] . As procurações lavradas em língua estrangeira, antes de seu encaminhamento à Sociedade, devem ser vertidas para o Português, por meio de tradução juramentada, e registradas as suas traduções no Registro de Títulos e Documentos. g. formalidades necessárias para aceitação do boletim de voto a distância, quando enviados diretamente à companhia, indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma, notarização e consularização Ainda não há, na Companhia, aceitação do boletim de voto a distância. h. se a companhia disponibiliza sistema eletrônico de recebimento do boletim de voto a distância ou de participação a distância Não há, na Companhia, sistema eletrônico de recebimento de boletim de voto a distância ou de participação a distância. i. instruções para que acionista ou grupo de acionistas inclua propostas de deliberação, chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do conselho fiscal no boletim de voto a distância Ainda não há, na Companhia, aceitação do boletim de voto a distância j. se a companhia disponibiliza fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias Disponibilização dos seguintes canais eletrônicos para envio de comentários dos acionistas: [email protected] 133 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração k. outras informações necessárias à participação a distância e ao exercício do direito de voto a distância Não há participação a distância e exercício do direito de voto a distância. 12.3 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração a. Número de reuniões realizadas no último exercício social, discriminando entre número de reuniões ordinárias e extraordinárias O Conselho realizou, no último exercício social, o total de 17 reuniões, sendo 2 ordinárias e 15 extraordinárias. b. Se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do Conselho: Não existe acordo de acionistas da BRADESPAR. c. Regras de identificação e administração de conflitos de interesses: De acordo com o Artigo 156 da Lei no 6.404/76, é vedado ao administrador intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da Sociedade, bem como na deliberação que a respeito tomarem os demais administradores, cumprindo-lhe cientificá-los de seu impedimento e fazer constar, em ata de reunião do Conselho de Administração ou da Diretoria, a natureza e extensão do seu interesse. Ainda que observado o acima exposto, o administrador somente pode contratar com a companhia em condições razoáveis ou equitativas, idênticas às que prevalecem no mercado ou em que a companhia contrataria com terceiros. O negócio contratado com infração do disposto acima é anulável e o administrador interessado será obrigado a transferir para a companhia as vantagens que dele tiver auferido. Após ser identificada, a pessoa envolvida no conflito de interesse deve ser afastada da resolução do mesmo, o qual fica sob responsabilidade do Conselho de Administração da Sociedade, garantindo que as infrações e violações sejam seguidas de ações disciplinares aplicáveis, independentemente do nível hierárquico, sem prejuízo das penalidades legais cabíveis. 12.4 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem Não há. 134 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração 12.5. Informações sobre os membros do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal. Conselho de Administração a. nome: Lázaro de Mello Brandão b. data de nascimento: 15.6.1926 c. profissão: Bancário d. CPF: 004.637.528/72 e. cargo eletivo ocupado: Presidente do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 16 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Presidente do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo) nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Presidente do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil setor de atividade: Arrendamento Mercantil. cargo: Presidente do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: 135 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração Presidente do Conselho de Administração: BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. BSP Park Estacionamentos e Participações S.A. Presidente do Conselho de Administração e Diretor-Presidente: BBD Participações S.A. Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Presidente da Mesa Regedora e Diretor-Presidente: Fundação Bradesco Diretor-Presidente: NCD Participações Ltda. NCF Participações S.A. Nova Cidade de Deus Participações S.A. Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social Gerente: Bradport - S.G.P.S. Sociedade Unipessoal, Lda. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 136 – Formulário de Referência - 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Luiz Carlos Trabuco Cappi b. data de nascimento: 6.10.1951 c. profissão: Bancário d. CPF: 250.319.028/68 e. cargo eletivo ocupado: Vice-Presidente do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 7 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). No período de 29.4.2009 a 27.4.2014, exerceu o cargo de Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração (Conselheiro Executivo) e Diretor-Presidente. No período de 10.3.2009 a 11.3.2014, exerceu o cargo de Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Executivo), cumulativamente com o de Diretor-Presidente. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil setor de atividade: Arrendamento Mercantil. cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração (Conselheiro Executivo) e Diretor-Presidente No período de 30.4.2009 a 29.4.2014, exerceu o cargo de Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Executivo), cumulativamente com o de Diretor-Presidente. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Presidente do Conselho de Administração: Elo Participações S.A. 137 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Vice-Presidente do Conselho de Administração: Banco Bradesco Europa S.A. BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. BSP Park Estacionamentos e Participações S.A. Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretor Vice-Presidente: BBD Participações S.A. Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Diretor-Presidente: Aicaré Holdings Ltda. Alvorada Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Alvorada Serviços e Negócios Ltda. Amapari Holdings S.A. Andorra Holdings S.A. Aporé Holdings S.A. Aquarius Holdings Ltda. Aranaú Holdings S.A. Baíra Holdings Ltda. Banco Alvorada S.A. Banco Boavista Interatlântico S.A. Banco Bradescard S.A. Banco Bradesco BBI S.A. Banco Bradesco Cartões S.A. Banco Bradesco Financiamentos S.A. Banco CBSS S.A. Baneb Corretora de Seguros S.A. Bankpar Brasil Ltda. Bankpar Consultoria e Serviços Ltda. Barinas Holdings S.A. BCN - Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda. BEC - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. BEM - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. BF Promotora de Vendas Ltda. BMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. BP Promotora de Vendas Ltda. Bpar Corretagem de Seguros Ltda. Bradescard Elo Participações S.A. Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. Bradesco Services Co., Ltd. 138 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Bradescor Corretora de Seguros Ltda. Bradesplan Participações Ltda. Bram - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Caetê Holdings Ltda. Carson Holdings Ltda. Celta Holdings S.A. Cidade Capital Markets Ltd. Columbus Holdings S.A. Elba Holdings Ltda. Elvas Holdings Ltda. Embaúba Holdings Ltda. Everest Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Ganant Corretora de Seguros Ltda. Ibi Corretora de Seguros Ltda. Imagra Imobiliária e Agrícola Ltda. Japira Holdings S.A. Lecce Holdings S.A. Lyon Holdings Ltda. Manacás Holdings Ltda. Maníbu Holdings Ltda. Marselha Holdings Ltda. Miramar Holdings S.A. Nova Marília Administração de Bens Móveis e Imóveis Ltda. Nova Paiol Participações Ltda. Promosec Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros PTS Viagens e Turismo Ltda. Rubi Holdings Ltda. Serel Participações em Imóveis S.A. Settle Consultoria, Assessoria e Sistemas Ltda. ShopFácil Soluções em Comércio Eletrônico S.A. STVD Holdings S.A. Taíba Holdings Ltda. Tandil Holdings Ltda. Tapajós Holdings Ltda. Tempo Serviços Ltda. Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Tibre Holdings Ltda. Titanium Holdings S.A. Treviglio Holdings Ltda. União Participações Ltda. Varese Holdings Ltda. Veneza Empreendimentos e Participações S.A. 139 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Viareggio Holdings Ltda. Diretor Vice-Presidente: Banco Bradesco BERJ S.A. NCD Participações Ltda. NCF Participações S.A. Nova Cidade de Deus Participações S.A. Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social Diretor: Alvorada Administradora de Cartões Ltda. Brasilia Cayman Investments II Limited Brasilia Cayman Investments III Limited Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi Quixaba Empreendimentos e Participações Ltda. Gerente: Bradport - S.G.P.S. Sociedade Unipessoal, Lda. Vice-Presidente da Mesa Regedora e Diretor Vice-Presidente: Fundação Bradesco n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 140 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Denise Aguiar Alvarez b. data de nascimento: 24.1.1958 c. profissão: Educadora d. CPF: 032.376.698/65 e. cargo eletivo ocupado: Membro do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 16 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheira Não Executiva) nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheira Não Executiva) se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações setor de atividade: Holdings. cargos: Membro do Conselho de Administração e Diretora. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Membro do Conselho de Administração: BBD Participações S.A. Membro do Conselho de Administração e Diretora Adjunta: Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição 141 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Membro da Mesa Regedora e Diretora Adjunta: Fundação Bradesco Membro do Conselho Deliberativo: Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) Membro do Conselho Curador: Fundação Roberto Marinho Membro do Conselho Consultivo: Associação Pinacoteca Arte e Cultura - APAC Canal Futura Fundação Dorina Nowill para Cegos Diretora-Presidente: ADC Bradesco - Associação Desportiva Classista Diretora Adjunta: NCD Participações Ltda. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 142 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: João Aguiar Alvarez b. data de nascimento: 11.8.1960 c. profissão: Engenheiro Agrônomo d. CPF: 029.533.938/11 e. cargo eletivo ocupado: Membro do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 5.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 16 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo) nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo) se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações setor de atividade: Holdings. cargos: Membro do Conselho de Administração e Diretor. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Membro do Conselho de Administração: BBD Participações S.A. Membro da Mesa Regedora e Diretor Adjunto: Fundação Bradesco 143 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Membro do Conselho de Administração e Diretor Adjunto: Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Diretor Adjunto: NCD Participações Ltda. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 144 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Carlos Alberto Rodrigues Guilherme b. data de nascimento: 21.12.1943 c. profissão: Bancário d. CPF: 021.698.868/34 e. cargo eletivo ocupado: Membro do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 5.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 7 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo) nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo) se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil setor de atividade: Arrendamento Mercantil. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo) se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Membro do Conselho de Administração: BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. BSP Park Estacionamentos e Participações S.A. Membro do Conselho de Administração e Diretor: BBD Paticipações S.A. Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações 145 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente: Fundação Bradesco Membro do Conselho de Administração e Diretor Gerente: Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Diretor-Presidente: Banco Bradesco BERJ S.A. Diretor Gerente: NCD Participações Ltda. Diretor: NCF Participações S.A. Nova Cidade de Deus Participações S.A. Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 146 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Milton Matsumoto b. data de nascimento: 24.4.1945 c. profissão: Bancário d. CPF: 081.225.550/04 e. cargo eletivo ocupado: Membro do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 5.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 5 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo) se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil setor de atividade: Arrendamento Mercantil. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Membro do Conselho de Administração: BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. BSP Park Estacionamentos e Participações S.A. Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações Membro do Conselho de Administração e Diretor: BBD Participações S.A. 147 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente: Fundação Bradesco Membro do Conselho de Administração e Diretor Gerente: Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Diretor-Presidente: Alvorada Administradora de Cartões Ltda. Diretor Gerente: NCD Participações Ltda. Diretor: NCF Participações S.A. Nova Cidade de Deus Participações S.A. Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 148 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: José Alcides Munhoz b. data de nascimento: 23.7.1948 c. profissão: Bancário d. CPF: 064.350.330/72 e. cargo eletivo ocupado: Membro do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 5.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 2 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo), tendo exercido, no período de 3.1.2012 a 9.3.2014, o cargo de Diretor Vice-Presidente Executivo. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil setor de atividade: Arrendamento Mercantil. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo), tendo exercido, no período de 30.4.2012 a 29.4.2014, o cargo de Diretor Vice-Presidente. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Membro do Conselho de Administração: BBD Participações S.A. BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. BSP Park Estacionamentos e Participações S.A. 149 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações Membro do Conselho de Administração e Diretor Gerente: Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente: Fundação Bradesco Diretor-Presidente: Quixaba Empreendimentos e Participações Ltda. Diretor Gerente: NCD Participações Ltda. Diretor: NCF Participações S.A. Nova Cidade de Deus Participações S.A. Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 150 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Aurélio Conrado Boni b. data de nascimento: 19.7.1951 c. profissão: Bancário d. CPF: 191.617.008/00 e. cargo eletivo ocupado: Membro do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 5.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 1 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo). nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo), tendo exercido, no período de 3.1.2012 a 9.3.2015, o cargo de Diretor Vice-Presidente Executivo. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil setor de atividade: Arrendamento Mercantil cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Não Executivo), tendo exercido, no período de 30.4.2012 a 29.4.2015, o cargo de Diretor Vice-Presidente. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Vice-Presidente do Conselho de Administração: Fidelity Processadora e Serviços S.A. 151 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Membro do Conselho de Administração e Diretor Gerente: Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Membro do Conselho de Administração: BBD Participações S.A. BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. BSP Park Estacionamentos e Participações S.A. Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações CPM Holdings Limited IT Partners Ltd. Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente: Fundação Bradesco Diretor-Presidente: Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi Diretor Gerente: NCD Participações Ltda. Diretor: NCF Participações S.A. Nova Cidade de Deus Participações S.A. Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 152 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Eduardo Parente Menezes b. data de nascimento: 14.10.1971 c. profissão: Engenheiro d. CPF: 815.040.477/53 e. cargo eletivo ocupado: Membro do Conselho de Administração f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Conselheiros que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Não. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Independente, em consonância com o disposto no Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC. l. número de mandatos consecutivos: 0 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro do Conselho de Administração (Conselheiro Independente). nome da empresa: Prumo Logística S.A. setor de atividade: Infraestrutura cargo: Diretor-Presidente, de 2014 a 2015. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. nome da empresa: MRS Logística S.A. setor de atividade: Transporte ferroviário cargo: Diretor-Presidente, de 2009 a 2014. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. nome da empresa: Alcoa Latin America setor de atividade: Alumínio cargo: Membro do Conselho Consultivo, de 2013 a 2014. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. 153 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração nome da empresa: Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários setor de atividade: Associação de classe cargo: Presidente do Conselho da ANTF, de 2009 a 2013 e Membro do Conselho da ANTF, de 2013 a 2014. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 154 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Diretoria a. nome: Fernando Jorge Buso Gomes b. data de nascimento: 6.6.1956 c. profissão: Economista d. CPF: 370.624.177/34 e. cargo eletivo ocupado: Diretor-Presidente f. data de eleição: 11.5.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Diretores que serão eleitos na 1a Reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Diretor de Relações com Investidores. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 1 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Diretor-Presidente. nome da empresa: Banco Bradesco BBI S.A. setor de atividade: Bancos múltiplos, com carteira comercial. cargo: Diretor, de 12.12.2006 a 20.4.2015 se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Membro do Conselho de Administração e Diretor-Presidente: 2bCapital S.A. Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor: VALEPAR S.A. Membro Titular do Conselho de Administração: VALE S.A. 155 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Diretor-Presidente: 2bCapital Participações Ltda. Antares Holdings Ltda. Brumado Holdings Ltda. Diretor: Millennium Security Holdings Corp n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 156 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente b. data de nascimento: 7.6.1959 c. profissão: Engenheiro d. CPF: 373.766.326/20 e. cargo eletivo ocupado: Diretor f. data de eleição: 11.5.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Diretores que serão eleitos na 1a Reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Não. l. número de mandatos consecutivos: 2 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Diretor. nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Diretor Vice-Presidente Executivo se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. nome da empresa: Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil setor de atividade: Arrendamento Mercantil cargo: Diretor Vice-Presidente se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Presidente do Conselho de Administração: 2bCapital S.A. Bradesco Securities Hong Kong Limited Bradesco Securities, Inc. 157 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Bradesco Securities UK Limited Vice-Presidente do Conselho de Administração: VALE S.A. VALEPAR S.A Membro do Conselho de Administração: Banco Bradesco Europa S.A. BBD Participações S.A. Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações Membro do Conselho de Administração e Diretor-Gerente: Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Presidente: Banco Bradesco Argentina S.A. Diretor Vice-Presidente: Banco Bradescard S.A. Banco Bradesco BBI S.A. Banco Bradesco BERJ S.A. Banco Bradesco Cartões S.A. Banco Bradesco Financiamentos S.A. Baneb Corretora de Seguros S.A. Bankpar Brasil Ltda. Bankpar Consultoria e Serviços Ltda BEC - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. BEM - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. BF Promotora de Vendas Ltda. BP Promotora de Vendas Ltda. Bpar Corretagem de Seguros Ltda. Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. Bradesco Services Co., Ltd. Bradescor Corretora de Seguros Ltda. Bram - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ganant Corretora de Seguros Ltda. Ibi Corretora de Seguros Ltda. Imagra Imobiliária e Agrícola Ltda. PTS Viagens e Turismo Ltda. 158 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração ShopFácil Soluções em Comércio Eletrônico S.A. Tempo Serviços Ltda. Diretor Gerente: NCD Participações Ltda. Diretor: Aicaré Holdings Ltda. Alvorada Administradora de Cartões Ltda. Alvorada Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Alvorada Serviços e Negócios Ltda. Amapari Holdings S.A. Andorra Holdings S.A. Antares Holdings S.A. Aporé Holdings S.A. Aquarius Holdings Ltda. Aranaú Holdings S.A. Baíra Holdings Ltda. Banco Alvorada S.A. Banco Boavista Interatlântico S.A. Banco CBSS S.A. Barinas Holdings S.A. BCN - Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda. BMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Bradescard Elo Participações S.A. Bradesplan Participações Ltda. Brasilia Cayman Investments II Limited Brasilia Cayman Investments III Limited Brumado Holdings Ltda. Caetê Holdings Ltda. Carson Holdings Ltda. Celta Holdings S.A. Cidade Capital Markets Ltd. Columbus Holdings S.A. Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi Elba Holdings Ltda. Elvas Holdings Ltda Embaúba Holdings Ltda. Everest Leasing S.A. Arrendamento Mercantil 159 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Japira Holdings S.A. Lecce Holdings S.A. Lyon Holdings Ltda. Manacás Holdings Ltda. Manibu Holdings Ltda. Marselha Holdings Ltda. Millennium Security Holdings Corp Miramar Holdings S.A. NCF Participações S.A. Nova Cidade de Deus Participações S.A. Nova Marília Administração de Bens Móveis e Imóveis Ltda. Nova Paiol Participações Ltda. Promosec Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Quixaba Empreendimentos e Participações Ltda. Rubi Holdings Ltda. Serel Participações em Imóveis S.A. Settle Consultoria, Assessoria e Sistemas Ltda. STVD Holdings S.A. Taíba Holdings Ltda Tandil Holdings Ltda. Tapajós Holdings Ltda. Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Tibre Holdings Ltda. Titanium Holdings S.A. Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social Treviglio Holdings Ltda. União Participações Ltda. Varese Holdings Ltda. Veneza Empreendimentos e Participações S.A. Viareggio Holdings Ltda. Membro da Mesa Regedora e Diretor-Gerente: Fundação Bradesco Gerente: Bradport - S.G.P.S. Sociedade Unipessoal, Lda. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. 160 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. Conselho Fiscal a. nome: Ariovaldo Pereira b. data de nascimento: 16.7.1952 c. profissão: Contador d. CPF: 437.244.508/34 e. cargo eletivo ocupado: Membro Efetivo do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 6 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Efetivo do Conselho Fiscal. nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Membro Efetivo do Conselho Fiscal. Exerceu o cargo de Superintendente Executivo, de 1º.9.2009 a 29.1.2016. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. 161 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. a. nome: João Batista de Moraes b. data de nascimento: 13.9.1957 c. profissão: Advogado d. CPF: 863.025.078/04 e. cargo eletivo ocupado: Membro Efetivo do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 11 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Efetivo do Conselho Fiscal nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Superintendente Executivo, de 1999 a 2013. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. 162 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. a. nome: Marcos Antônio Martins b. data de nascimento: 14.5.1963 c. profissão: Administrador de Empresas d. CPF: 038.161.028/40 e. cargo eletivo ocupado: Membro Efetivo do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 3 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Efetivo do Conselho Fiscal nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Superintendente Executivo se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 163 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Walter Luis Bernardes Albertoni b. data de nascimento: 29.9.1968 c. profissão: Advogado d. CPF: 147.427.468/48 e. cargo eletivo ocupado: Membro efetivo do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016(1) g. data da posse: 11.5.2016(2) h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Não. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 0 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: Bradespar S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro efetivo do Conselho Fiscal. (1, 2) Data da eleição e posse como membro suplente. Em 20.7.2016 houve a assunção e investidura ao cargo de membro efetivo. nome da empresa: Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS setor de atividade: Óleo e gás. cargo: Conselheiro Fiscal (Titular). se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. nome da empresa: Albertoni Sociedade de Advogados setor de atividade: Prestação de serviços jurídicos e de consultoria. cargo: Sócio. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. nome da empresa: Associação de Investidores no Mercado de Capitais - AMEC setor de atividade: Associação sem fins econômicos, voltada à defesa dos direitos e interesses dos acionistas minoritários e investidores. cargo: Consultor Jurídico. 164 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. nome da empresa: Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional setor de atividade: Regulação do Mercado Mobiliário e Bancário. cargo: Conselheiro Suplente, de 2012 a 2015. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Não. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 165 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Luis Claudio de Freitas Coelho Pereira b. data de nascimento: 6.8.1972 c. profissão: Contador d. CPF: 147.503.068/19 e. cargo eletivo ocupado: Membro Efetivo do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Não. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 2 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Efetivo do Conselho Fiscal. nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Superintendente Executivo se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 166 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Clayton Neves Xavier b. data de nascimento: 3.12.1972 c. profissão: Economista d. CPF: 103.750.518/21 e. cargo eletivo ocupado: Membro Suplente do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 3 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Suplente do Conselho Fiscal. nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Superintendente Executivo. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 167 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Paulo Ricardo Satyro Bianchini b. data de nascimento: 11.9.1955 c. profissão: Administrador de Empresas d. CPF: 666.764.448/87 e. cargo eletivo ocupado: Membro Suplente do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 5 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Suplente do Conselho Fiscal. nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Superintendente Executivo. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 168 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Vicente Carmo Santo b. data de nascimento: 5.4.1961 c. profissão: Administrador de Empresas d. CPF: 011.316.688/55 e. cargo eletivo ocupado: Membro Suplente do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Sim. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 4 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Suplente do Conselho Fiscal. nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Superintendente Executivo. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 169 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração a. nome: Mário Luna b. data de nascimento: 6.2.1958 c. profissão: Economista d. CPF: 666.963.808/68 e. cargo eletivo ocupado: Membro Suplente do Conselho Fiscal f. data de eleição: 25.4.2016 g. data da posse: 11.5.2016 h. prazo do mandato: de 1 (um) ano, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2017. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não há. j. se foi eleito pelo controlador ou não: Não. k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo emissor para determinar a independência: Sim, trata-se de Conselheiro Fiscal independente, eleito pelos Acionistas, cuja função, nos termos da legislação vigente, é fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. l. número de mandatos consecutivos: 2 m. informações sobre: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa: BRADESPAR S.A. setor de atividade: Emp. Adm. Part. - Extração Mineral. cargo: Membro Suplente do Conselho Fiscal. nome da empresa: Banco Bradesco S.A. setor de atividade: Bancos. cargo: Superintendente Executivo. se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: Sim. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor: Não há. n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal: Não há. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não há. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não há. 170 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração 12.6. Percentual de participação no último exercício, em relação aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, nas reuniões realizadas pelo respectivo órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo: Membros do Conselho de Administração Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse % de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse Lázaro de Mello Brandão - Presidente 94% Luiz Carlos Trabuco Cappi - Vice-Presidente 94% Denise Aguiar Alvarez - Membro 83% João Aguiar Alvarez - Membro 94% Carlos Alberto Rodrigues Guilherme - Membro 18 94% Milton Matsumoto - Membro 100% José Alcides Munhoz - Membro 89% Aurélio Conrado Boni - Membro 44% Não era membro no último exercício. Eduardo Parente Menezes - Membro Membros do Conselho Fiscal Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse % de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse Ariovaldo Pereira - Efetivo 100% João Bastista de Moraes - Efetivo 75% Marcos Antônio Martins - Efetivo 100% Não era membro no último exercício. Walter Luis Bernardes Albertoni - Efetivo Luis Claudio de Freitas Coelho Pereira - Efetivo 4 100% Clayton Neves Chavier - Suplente 25% Paulo Ricardo Satyro Bhianchini - Suplente 0% Vicente Carmo Santo - Suplente 0% Mário Luna - Suplente 0% 171 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração 12.7 Informações do item 12.5, letras “a” a “l”, em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários: A Companhia não possui comitês. 12.8 Percentual de participação, em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários, nas reuniões realizadas pelo respectivo órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo: A Companhia não possui comitês. 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores a. administradores do emissor: Os membros do Conselho de Administração, Denise Aguiar Alvarez e João Aguiar Alvarez, são irmãos. b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor: Não há. c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor: Não há. d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor: A senhora Denise Aguiar Alvarez e o senhor João Aguiar Alvarez, Membros do Conselho de Administração do emissor, são filhos da senhora Lina Maria Aguiar, Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações e Membro da Mesa Regedora da Fundação Bradesco. 172 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração 12.10. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social: Fernando Jorge Buso Gomes - Diretor-Presidente 2013 Empresa 2014 CNPJ 2015 Controlada Cargo Obs. Controlada Cargo Obs. Controlada Cargo Obs. VALEPAR S.A. 01.772.413/000157 - - - - - - Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor - Direta VALE S.A. 33.592.510/000154 - - - - - - Membro Titular do Conselho de Administração - Indireta Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente – Diretor 2013 Empresa 2014 CNPJ 2015 Controlada Cargo Obs. Controlada Cargo Obs. Controlada Cargo Obs. VALEPAR S.A. 01.772.413/000 1-57 - - - Membro Efetivo do Conselho de Administração - Direta Vice-Presidente do Conselho de Administração - Direta VALE S.A. 33.592.510/000 1-54 - - - Membro Efetivo do Conselho de Administração - Indireta Vice-Presidente do Conselho de Administração - Indireta 173 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração 12.10. b. controlador direto ou indireto do emissor: Lázaro de Mello Brandão - Presidente do Conselho de Administração 2013 Empresa CNPJ Cargo BBD Participações S.A. Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações 07.838.611/0 001-52 61.529.343/0 001-32 Presidente do Conselho de Administração e DiretorPresidente Presidente do Conselho de Administração e DiretorPresidente Obs. - - Controla dor 2014 Cargo 2015 Obs . Controlador Obs. Indireto Presidente do Conselho de Administra ção e DiretorPresidente - Indireto Direto Presidente do Conselho de Administra ção e DiretorPresidente - Direto - Direto Indireto Presidente do Conselho de Administra ção e DiretorPresidente Direto Presidente do Conselho de Administra ção e DiretorPresidente - Direto Presidente da Mesa Regedora e DiretorPresidente - Direto Presidente da Mesa Regedora e DiretorPresidente - - Controla dor Cargo Fundação Bradesco 60.701.521/0 001-06 Presidente da Mesa Regedora e DiretorPresidente NCF Participações S.A. 04.233.319/0 001-18 DiretorPresidente - Direto DiretorPresidente - Direto DiretorPresidente - Direto Nova Cidade de Deus Participações S.A. 04.866.462/0 001-47 DiretorPresidente - Indireto DiretorPresidente - Indireto DiretorPresidente - Indireto 174 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração Luiz Carlos Trabuco Cappi - Vice-Presidente do Conselho de Administração Empresa BBD Participações S.A. CNPJ 2013 Cargo Membro do 07.838.611/0001- Conselho de 52 Administração e Diretor Cidade de Deus Membro do - Companhia 61.529.343/0001- Conselho de Comercial de 32 Administração Participações e Diretor Fundação Bradesco 60.701.521/000106 Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente NCF Participações S.A. 04.233.319/000118 Diretor Nova Cidade de Deus 04.866.462/0001Participações 47 S.A. Diretor Obs. - - Controlador 2014 Cargo Obs. Controlador 2015 Obs. Indireto VicePresidente do Conselho de Administração e Diretor VicePresidente - Indireto Direto VicePresidente do Conselho de Administração e Diretor VicePresidente - Direto - Direto Indireto VicePresidente do Conselho de Administração e Diretor VicePresidente Direto VicePresidente do Conselho de Administração e Diretor VicePresidente - Direto VicePresidente da Mesa Regedora e Diretor VicePresidente - - Controlador Cargo - Direto VicePresidente da Mesa Regedora e Diretor VicePresidente - Direto Diretor VicePresidente - Direto Diretor VicePresidente - Direto Indireto Diretor VicePresidente - Indireto Diretor VicePresidente - Indireto - Denise Aguiar Alvarez e João Aguiar Alvarez - Membro do Conselho de Administração Empresa CNPJ 2013 Cargo BBD Participações S.A. 07.838.611/000152 Membro do Conselho de Administração Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações 61.529.343/000132 Membro do Conselho de Administração e Diretor (a) 60.701.521/000106 Membro da Mesa Regedora e Diretor (a) Adjunto (a) Fundação Bradesco 175 – Formulário de Referência – 2016 Obs. - - - Controlador 2014 Cargo Indireto Membro do Conselho de Administração Direto Membro do Conselho de Administração e Diretor (a) Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor (a) Adjunto (a) Obs. - - - Controlador 2015 Cargo Obs. Controlador Indireto Membro do Conselho de Administração Direto Membro do Conselho de Administração e Diretor (a) - Direto Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor (a) Adjunto (a) - Direto - Indireto 12. Assembleia e administração Carlos Alberto Rodrigues Guilherme - Membro do Conselho de Administração Empresa CNPJ 2013 Cargo BBD Membro do 07.838.611/0001Participações Conselho de 52 S.A. Administração Cidade de Deus Membro do Companhia 61.529.343/0001Conselho de Comercial 32 Administração de Participações Obs. - - Controlador 2014 Cargo Obs. Indireto Membro do Conselho de Administração - Direto Membro do Conselho de Administração Controlador 2015 Controlador Cargo Obs. Indireto Membro do Conselho de Administração e Diretor - Indireto Direto Membro do Conselho de Administração e Diretor - Direto - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente - Direto - Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente NCF 04.233.319/0001Participações 18 S.A. Diretor - Direto Diretor - Direto Diretor - Direto Nova Cidade de Deus 04.866.462/0001Participações 47 S.A. Diretor - Indireto Diretor - Indireto Diretor - Indireto Fundação Bradesco 60.701.521/000106 Milton Matsumoto - Membro do Conselho de Administração Empresa CNPJ 2013 Cargo Obs. Controlador 2014 Cargo Obs. Controlador 2015 Cargo Obs. Controlador BBD Membro do 07.838.611/0001Participações Conselho de 52 S.A. Administração - Indireto Membro do Conselho de Administração - Indireto Membro do Conselho de Administração e Diretor - Indireto Cidade de Deus Membro do Companhia 61.529.343/0001Conselho de Comercial 32 Administração de Participações - Direto Membro do Conselho de Administração - Direto Membro do Conselho de Administração - Direto - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente NCF 04.233.319/0001Participações 18 S.A. Diretor - Direto Diretor - Direto Diretor - Direto Nova Cidade de Deus 04.866.462/0001Participações 47 S.A. Diretor - Indireto Diretor - Indireto Diretor - Indireto Fundação Bradesco 60.701.521/000106 176 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração José Alcides Munhoz e Aurélio Conrado Boni - Membros do Conselho de Administração 2013 Empresa CNPJ Cargo 2014 Obs. BBD Participações S.A Membro do Conselho 07.838.611/0001-52 de Administra ção Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações Membro do Conselho 61.529.343/0001-32 de Administra ção - - Controlador Cargo Obs . Controlado r 2015 Obs. Indireto Membro do Conselho de Administra ção - Indireto Direto Membro do Conselho de Administra ção - Direto - Direto Indireto Membro do Conselho de Administraçã o Direto Membro do Conselho de Administraçã o - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente - - Controlador Cargo 60.701.521/0001-06 Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente NCF Participações S.A. 04.233.319/0001-18 Diretor - Direto Diretor - Direto Diretor - Direto Nova Cidade de Deus Participações S.A. 04.866.462/0001-47 Diretor - Indireto Diretor - Indireto Diretor - Indireto Fundação Bradesco Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente – Diretor Empresa CNPJ BBD Participações S.A. 2013 Cargo Obs. 07.838.611/000152 Membro do Conselho de Administração - Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações 61.529.343/000132 Membro do Conselho de Administração - Fundação Bradesco 60.701.521/000106 Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente NCF Participações S.A. 04.233.319/000118 Nova Cidade de Deus Participações S.A. 04.866.462/000147 Controlador 2014 Cargo Obs. Indireto Membro do Conselho de Administração - Direto Membro do Conselho de Administração - - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente Diretor - Direto Diretor - Indireto Controlador 2015 Controlador Cargo Obs. Indireto Membro do Conselho de Administração - Indireto Direto Membro do Conselho de Administração - Direto - Direto Membro da Mesa Regedora e Diretor Gerente - Direto Diretor - Direto Diretor - Direto Diretor - Indireto Diretor - Indireto 12.10.c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas: Não há. 177 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração 12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos Administradores A BRADESPAR não possui quaisquer acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores. 12.12 - Práticas de Governança Corporativa A. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC A BRADESPAR adota diversas práticas promulgadas pelo mencionado código, principalmente no que se refere aos seguintes fundamentos: 1. Sócios Estatuto Assembleia geral Liquidez dos títulos 2. Conselho de Administração Atribuições Composição do conselho de administração Classes de conselheiros Prazo do mandato Disponibilidade de tempo Presidente do Conselho Regimento interno Reuniões do conselho de administração Confidencialidade Relacionamentos do conselho de administração 3. Diretoria Atribuições Indicação dos diretores Relacionamento com partes interessadas Transparência Acesso às instalações, informações e arquivos 4. Órgãos de fiscalização e controle Auditoria Independente Gerenciamento de riscos, controles internos e conformidade (compliance) 5. Conduta e Conflito de Interesses Política de negociação de ações Política de divulgação de informações 178 – Formulário de Referência – 2016 12. Assembleia e administração 12.13. 1) Outras informações relevantes: Cargos ocupados pelos membros do Conselho de Administração, nos termos do item 4.4. do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, com exceção dos já mencionados nos itens 12.5 e 12.10: Lázaro de Mello Brandão - Presidente do Conselho de Administração Empresa Cargo Associação Comercial do Rio de Janeiro Conselheiro de Honra do Comitê Adolpho Bloch Conselho Empresarial de Cultura Comunitas: Parcerias para o Desenvolvimento Solidário Sócio-Fundador e Membro do Conselho Geral Denise Aguiar Alvarez - Membro do Conselho de Administração Empresa Cargo Associação de Apoio ao Programa Alfabetização Solidária - AAPAS Sócia Efetiva Comunitas: Parcerias para o Desenvolvimento Solidário Membro do Conselho Geral Sócia Luiz Carlos Trabuco Cappi - Vice-Presidente do Conselho de Administração. João Aguiar Alvarez, Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, Milton Matsumoto, José Alcides Munhoz, Aurélio Conrado Boni e Eduardo Parente Menezes - Membros do Conselho de Administração. Empresa Cargo Não há 2) Informações relativas às Assembleias da BRADESPAR S.A., realizadas nos últimos 3 (três) anos. Assembleias Data da realização 2013 2014 2015 29 de abril 28 de abril 24 de abril Casos de instalação em segunda convocação Quorum de instalação de cada assembleia 179 – Formulário de Referência – 2016 Não há. 88,67% das ONs e 32,33% das PNs 82,04% das ONs e 33,24% das PNs 83,24% das ONs e 32,97% das PNs 13. Remuneração dos administradores 13. Remuneração dos administradores 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária a) Objetivos da política ou prática de remuneração As práticas de remuneração para os Administradores da BRADESPAR, que compreende o Conselho de Administração, a Diretoria e o Conselho Fiscal têm por objetivo reconhecer os serviços prestados por estes profissionais, estimulando-os na busca de soluções, visando à satisfação dos acionistas. b) Composição da remuneração, indicando: I. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração e Diretoria A remuneração dos Administradores está consubstanciada em Remuneração Fixa, representada por Remunerações Mensais fixadas para o período de vigência do seu mandato, e Remuneração Variável atribuída de acordo com o critério de múltiplas Remunerações Mensais, até o limite autorizado pela Assembleia de Acionistas. A decisão pelo pagamento da remuneração variável, bem como o(s) Administrador(es) a ser(em) contemplado(s), cabe exclusivamente ao Conselho de Administração. O Administrador será remunerado pelo cargo principal que ocupa na BRADESPAR, ou seja, como exemplo, um Administrador da BRADESPAR será remunerado pelo cargo que ocupa na referida instituição e não o será por outros cargos que eventualmente ocupe em suas Controladas e vice-versa, exceto quando autorizado pelo Conselho de Administração. Paralelamente, pode haver Administradores indicados pelos Controladores da Bradespar que só serão remunerados pelas funções exercidas nos Controladores ou empresas sob controle comum, não o sendo pela BRADESPAR. Por força do Ofício-Circular/CVM/SEP/No 002/2016, estamos indicando no item 13.2, nos anos de 2015, 2014 e 2013, os valores correspondentes às contribuições para o INSS pagas pela BRADESPAR e reconhecidas em seu resultado. Conselho Fiscal A Remuneração dos Membros Efetivos do Conselho Fiscal é fixada pela Assembleia Geral que os eleger e não poderá ser inferior, para cada membro em exercício, a 10% (dez por cento) da remuneração mensal que, em média, for atribuída a cada Diretor como remuneração fixa, não computados, nos termos da legislação vigente, benefícios, verbas de representação e participação nos lucros da Sociedade, a qualquer título. Os membros suplentes somente serão remunerados quando em substituição aos Membros Efetivos, nos casos de vacância, ausência ou impedimento temporário. II. em relação aos 3 últimos exercícios sociais, qual a proporção de cada elemento na remuneração total Segue quadro demonstrativo, destacando que a proporção de cada elemento na remuneração total dos Administradores não é fixa, podendo variar anualmente. 180 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2015 Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Remuneração Fixa Anual (1) 100,00% 32,13% 100,00% Remuneração Variável (2) 0,00% 36,11% 0,00% Benefício Pós-Emprego 0,00% 31,76% 0,00% Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Remuneração Fixa Anual (1) 0,00% 42,11% 100,00% Remuneração Variável (2) 0,00% 57,89% 0,00% Benefício Pós-Emprego 0,00% 0,00% 0,00% Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Remuneração Fixa Anual (1) 0,00% 40,44% 100,00% Remuneração Variável (2) 0,00% 47,79% 0,00% Benefício Pós-Emprego 0,00% 11,77% 0,00% (3) Total 100,00% 100,00% 100,00% (3) Total 0,00% 100,00% 100,00% (3) Total 0,00% 100,00% 100,00% (1) a(o) proporção/percentual destacada(o) na coluna Remuneração Fixa Anual engloba o valor do INSS reconhecido no resultado da Sociedade; (2) a(o) proporção/percentual destacada(o) na coluna Remuneração Variável engloba o valor do INSS reconhecido no resultado da Sociedade; e (3) os valores correspondentes a benefícios pós-emprego referem-se ao Plano de Previdência dos Administradores. III. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Conselho de Administração e Diretoria Cabe ao Conselho de Administração, depois de aprovado o montante global da remuneração dos Administradores pela Assembleia de Acionistas, definir o valor da remuneração de cada Administrador, observadas as seguintes regras: • o montante global aprovado será distribuído em parcelas fixas mensais e iguais no decorrer da vigência do mandato do Administrador; e • a exclusivo critério do Conselho de Administração, parte do montante global poderá ser distribuído como Remuneração Variável a Administrador por ele definido. Definição do pagamento da Remuneração Variável Ao Administrador definido pelo Conselho de Administração, a Remuneração Variável corresponderá a múltiplos iguais da Remuneração Mensal a que cada Administrador a ser contemplado estiver recebendo na data da deliberação pelo pagamento da Remuneração Variável. O total da Remuneração Variável será pago em data que deverá ser definida pelo Conselho de Administração, pelo valor líquido das deduções, aos mesmos títulos e percentuais daquelas que incidem sobre a Remuneração Mensal, mediante crédito em conta corrente do Administrador. Concomitantemente, 50% do valor líquido da Remuneração Variável paga será destinado à aquisição de ações PN de emissão da BRADESPAR, as quais ficarão gravadas e indisponíveis (“Ações Restritas”). As Ações Restritas tornar-se-ão disponíveis em 3 (três) parcelas iguais, anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela no ano subsequente, contado a partir do primeiro dia útil seguinte ao da data do início de sua indisponibilidade (“Período de Diferimento”). IV. razões que justificam a composição da remuneração A composição da remuneração da BRADESPAR tem como principais razões: • propiciar o alinhamento entre as práticas de remuneração dos Administradores e os interesses da Sociedade, de maneira que as decisões tomadas sejam as melhores possíveis, buscando criar valor para os seus acionistas e investidores; e 181 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores • garantir que a prática de remuneração esteja relacionada com objetivos que busquem a valorização da Sociedade, não incentivando comportamentos que elevem a exposição ao risco acima dos níveis considerados prudentes nas estratégias de curto, médio e longo prazos adotadas. V. a existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para esse fato Existem membros não remunerados, que renunciam receber valor de remuneração a qualquer título, pois são remunerados pelas funções exercidas nos controladores ou empresas sob controle comum. c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Para o estabelecimento da remuneração, o Conselho de Administração baseia-se, principalmente, (i) nas responsabilidades dos Administradores, considerando os cargos que ocupam e as funções que desempenham; (ii) no tempo dedicado às suas funções; (iii) na competência e reputação profissional, tendo em vista a sua experiência e qualificação; e (iv) no valor de seus serviços no mercado. d) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho Não se aplica, em função da resposta ao item 13.1.c. e) Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo Vide resposta ao item 13.1.b.IV. f) Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos A BRADESPAR não pratica esse tipo de remuneração para os Órgãos citados. g) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor A BRADESPAR não pratica esse tipo de remuneração. 182 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente (2016) - Valores Anuais Órgão Nº total de membros N° de membros remunerados Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participações em reuniões Comissões Outros Conselho de Administração 8 8 240.000,00 240.000,00 - Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 2 1 1.230.000,00 1.230.000,00 1.230.000,00 1.230.000,00 5 5 600.000,00 600.000,00 - 15 14 2.070.000,00 2.070.000,00 1.230.000,00 1.230.000,00 - - Descrição de outras remunerações variáveis - Do total da remuneração Variável 50% do valor líquido será destinado à aquisição de ações PN de emissão da Sociedade, as quais ficarão gravadas e indisponíveis (“Ações Restritas”), tornandose disponíveis em 3 (três) parcelas iguais, anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela no ano subsequente da data do efetivo pagamento. Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Baseada em ações - 1.500.000,00 - - 1.500.000,00 - - Os valores correspondentes a benefícios pósemprego referem-se ao Plano de Previdência dos Administradores mencionado no item 13.10 - - 240.000,00 3.960.000,00 600.000,00 4.800.000,00 Observações Total da remuneração 183 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores Remuneração total do Exercício Social de 2015 - Valores Anuais Órgão Nº total de membros N° de membros remunerados Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participações em reuniões Comissões Outros Conselho de Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Administração 10,25 2 5 0,67 1 2 96.000,00 1.084.800,00 170.880,00 80.000,00 904.000,00 142.400,00 16.000,00 180.800,00 28.480,00 Valor do INSS reconhecido no resultado da Sociedade 1.219.200,00 1.219.200,00 - Total 17,25 3,67 1.351.680,00 1.126.400,00 225.280,00 1.219.200,00 1.219.200,00 Descrição de outras remunerações variáveis - Remuneração Variável, R$ 1.016.000,00. 50% do valor líquido foi destinado à aquisição de ações PN de emissão da Sociedade, as quais ficaram gravadas e indisponíveis (“Ações Restritas”), tornandose disponíveis em 3 (três) parcelas iguais, anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela no ano subsequente da data do efetivo pagamento INSS reconhecido no resultado da Sociedade R$ 203.200,00. Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Baseada em ações - 1.072.240,00 - - 1.072.240,00 - - Os valores correspondentes a benefícios pósemprego referem-se ao Plano de Previdência dos Administradores mencionado no item 13.10 - - 96.000,00 3.376.240,00 170.880,00 3.643.120,00 Observações Total da remuneração 184 – Formulário de Referência – 2016 - - 13. Remuneração dos administradores Remuneração total do Exercício Social de 2014 - Valores Anuais Órgão Nº total de membros N° de membros remunerados Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participações em reuniões Comissões Outros Conselho de Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Administração 9 2 5 1,33 2,33 1.843.200,00 311.040,00 1.536.000,00 259.200,00 307.200,00 51.840,00 Valor do INSS reconhecido no resultado da Sociedade 2.534.400,00 2.534.400,00 - Total 16,00 3,66 2.154.240,00 1.795.200,00 359.040,00 2.534.400,00 2.534.400,00 Descrição de outras remunerações variáveis - Remuneração Variável, R$ 2.112.000,00. 50% do valor líquido foi destinado à aquisição de ações PN de emissão da Sociedade, as quais ficaram gravadas e indisponíveis (“Ações Restritas”), tornandose disponíveis em 3 (três) parcelas iguais, anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela no ano subsequente da data do efetivo pagamento INSS reconhecido no resultado da Sociedade R$ 422.400,00. Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Baseada em ações - - - - Observações - - - - Total da remuneração - 4.377.600,00 311.040,00 4.688.640,00 185 – Formulário de Referência – 2016 - - 13. Remuneração dos administradores Remuneração total do Exercício Social de 2013 - Valores Anuais Órgão Nº total de membros N° de membros remunerados Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participações em reuniões Comissões Outros Descrição de outras remunerações variáveis Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Baseada em ações Conselho de Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Administração 8 2 5 2,00 1,83 2.640.000,00 242.400,00 2.200.000,00 202.000,00 440.000,00 40.400,00 Valor do INSS reconhecido no resultado da Sociedade 3.120.000,00 3.120.000,00 Remuneração Variável, R$ 2.600.000,00. 50% do valor líquido foi destinado à aquisição de ações PN de emissão da Sociedade, as quais ficaram gravadas e indisponíveis (“Ações Restritas”), tornandose disponíveis em 3 (três) parcelas iguais, anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela no ano subsequente da data do efetivo pagamento INSS reconhecido no resultado da Sociedade R$ 520.000,00. Total 15 3,83 2.882.400,00 2.402.000,00 480.400,00 3.120.000,00 3.120.000,00 - - 768.000,00 - - 768.000,00 - Observações - Os valores correspondentes a benefícios pósemprego referem-se ao Plano de Previdência dos Administradores mencionado no item 13.10 - - Total da remuneração - 6.528.000,00 242.400,00 6.770.400,00 186 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal a) Órgão (vide tabela em “c.ii” abaixo) b) Número total de membros (vide tabela em “c.ii” abaixo) c) Número de membros remunerados (vide tabela em “c.ii” abaixo) d) Em relação ao bônus: I. valor mínimo previsto no plano de remuneração A BRADESPAR não estabelece valor mínimo no plano de remuneração para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. II. valor máximo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração para o exercício corrente: Remuneração variável prevista para o exercício social corrente 2016 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 8 2 5 15 N° de membros remunerados - 1 - 1 Bônus - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - 1.230.000,00 - 1.230.000,00 Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Participação nos resultados - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Órgão III. atingidas valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem A BRADESPAR não estabelece valor de remuneração associado automaticamente ao atingimento de metas para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. 187 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores IV. valor efetivamente reconhecido nos resultados Remuneração variável – exercício social encerrado em 2015 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 10,25 2 5 17,25 N° de membros remunerados - 1 - 1 Bônus - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - 1.016.000,00 - 1.016.000,00 Participação nos resultados - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - - - - Órgão Nº total de membros Remuneração variável – exercício social encerrado em 2014 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 9 2 5 16 N° de membros remunerados - 1,33 - 1,33 Bônus - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - 2.112.000,00 - 2.112.000,00 Participação nos resultados - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - - - - Órgão 188 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores Remuneração variável – exercício social encerrado em 2013 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 8 2 5 15 N° de membros remunerados - 2 - 2 Bônus - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - 2.600.000,00 - 2.600.000,00 Participação nos resultados - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - - - - Órgão e) Em relação à participação no resultado: I. valor mínimo previsto no plano de remuneração A BRADESPAR não estabelece valor a título de participação no resultado no plano de remuneração para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. II. valor máximo previsto no plano de remuneração A BRADESPAR não estabelece valor a título de participação no resultado no plano de remuneração para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. III. atingidas valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem A BRADESPAR não estabelece valor a título de participação no resultado no plano de remuneração para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. IV. valor efetivamente reconhecido no resultado dos 3 últimos exercícios sociais A BRADESPAR não estabelece valor a título de participação no resultado no plano de remuneração para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária A BRADESPAR não possui plano de remuneração baseada em ações para o Conselho de Administração e Diretoria Estatutária. Em consonância com a Norma sobre Remuneração dos Administradores da BRADESPAR, quando do pagamento de Remuneração Variável, 50% do valor líquido pago ao Administrador será destinado à aquisição de ações preferenciais de emissão da Sociedade, as quais ficarão gravadas e indisponíveis (“Ações Restritas”). As Ações Restritas tornar-se-ão disponíveis em 3 (três) parcelas iguais, anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela um ano após a data da aquisição das ações. 189 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores 13.5 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária A BRADESPAR não possui plano de remuneração baseada em ações para o Conselho de Administração e Diretoria Estatutária. 13.6 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária A BRADESPAR não possui plano de remuneração baseado em opções de ações para o Conselho de Administração e Diretoria Estatutária. 13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária A BRADESPAR não possui plano de remuneração baseado em opções de ações para o Conselho de Administração e Diretoria Estatutária. 13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7 - Método de precificação do valor das ações e das opções A BRADESPAR não possui plano de remuneração baseado em opções de ações para o Conselho de Administração e Diretoria Estatutária. O pagamento da Remuneração Variável dos Administradores é contabilizado em Despesas de Pessoal com recolhimento de encargos sociais (INSS) e reconhecido no próprio exercício. Do total líquido (após descontos legais) creditado em conta corrente do Administrador, é debitado 50% para aquisição de Ações PN de emissão da Sociedade, que ficam gravadas em seu nome e indisponíveis para negociação, e liberadas 1/3 a cada ano nos exercícios seguintes. 13.9 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Órgão BRADESPAR Cidade de Deus Cia. Cial de Participações BBD Participações Banco Bradesco ON PN ON PN ON PN ON PN 440.977 987.577 8 - 55.220.883 - 15.179.982 24.254.704 Diretoria - 13.155 1 - 3.341.805 251.206 53.856 127.899 Conselho Fiscal - - - - - 636.037 79 79 Conselho de Administração 190 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Órgão Nº total de membros N° de membros remunerados Nome do Plano Quantidade de administradores que reúnem condições para se aposentar Condições para se aposentar antecipadamente Conselho de Administração Diretoria Estatutária 10 1 - 1 Plano de Previdência da Organização Bradesco - - Caso o participante tenha idade superior a 55 anos ao se desligar da Organização, estiver aposentado pelo INSS e tiver permanecido no Plano por 10 ou mais anos, poderá optar pelo recebimento de Renda Mensal Imediata, proporcional, resultante do montante acumulado na conta individual do participante (contribuições da empresa e do participante). Valor acumulado atualizado das contribuições acumuladas até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa às contribuições feitas diretamente pelos administradores - 4.786.098,07 Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores - 1.072.240,00 Possibilidade de resgate antecipado e condições Há possibilidade de resgate antecipado após dois exercícios subsequentes às contribuições efetuadas, observadas as normas que regem a matéria. 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Justificativa para o não preenchimento do quadro: A Companhia conta, em seus órgãos de administração e fiscalização, com profissionais associados ao Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças IBEF - Rio de Janeiro (“IBEF”). O IBEF, em 2 de março de 2010, obteve, perante a 5a Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (processo 201051010028885), liminar com o seguinte teor: “Isto posto, DEFIRO a liminar postulada, determinando a suspensão da eficácia do subitem 13.11, do anexo 24 da Instrução CVM nº 480, em relação aos associados do IBEF, e, por consequência, às sociedades às quais estejam vinculados, vedada a aplicação de qualquer sanção aos associados ou às sociedades às quais pertençam, até ulterior decisão deste Juízo.” Em 17 de maio de 2013 foi prolatada a sentença de mérito no processo em referência, por intermédio da qual a liminar mencionada acima foi ratificada e o pedido formulado pelo IBEF foi julgado procedente, tendo sido determinado à ré – CVM -, que: “...se abstenha de implementar a exigência contida no subitem 13.11 do Anexo 24 da Instrução CVM 480, bem como, de aplicar qualquer penalidade relacionada ao descumprimento da referida exigência, aos associados do IBEF e às sociedades às quais estejam vinculados..”. A CVM interpôs recurso de apelação, que foi recebido apenas no efeito devolutivo, e os autos foram remetidos ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, conforme despacho proferido em primeira instância no dia 19/12/2013. A razão para a abstenção na divulgação dos valores máximo, médio e mínimo de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização das sociedades tem por base a preservação de direitos individuais à privacidade e à segurança das pessoas físicas que integram os referidos órgãos estatutários. Em respeito a esses direitos individuais e à decisão judicial acima referida, a Companhia não divulgará as informações, salvo determinação judicial em sentido contrário. 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria A BRADESPAR não pratica esse tipo de remuneração para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. 191 – Formulário de Referência – 2016 13. Remuneração dos administradores 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal 2015 2014 2013 % 0,00 100,00 0,00 % 0,00 0,00 0,00 % 0,00 0,00 0,00 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam A BRADESPAR não pratica esse tipo de remuneração para o Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal. 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor 2013 a 2015 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Controladores diretos e indiretos 0 0 0 0 Controladas do emissor 0 0 0 0 Sociedades sob controle comum 0 0 0 0 Item Demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas 2013 a 2015 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Controladores diretos e indiretos 0 0 0 0 Controladas do emissor 0 0 0 0 Sociedades sob controle comum 0 0 0 0 Item 13.16 - Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 192 – Formulário de Referência – 2016 14. Recursos humanos 14. Recursos humanos 14.1 - Descrição dos recursos humanos a) Número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) b) Número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) c) Índice rotatividade A BRADESPAR, em sua estrutura organizacional, possui apenas sua Diretoria Estatutária e seu Conselho Fiscal remunerados, não tendo, portanto, informações sobre recursos humanos a serem prestadas, mais especificamente, sobre quantidade de empregados, quantidade de terceirizados e índice de rotatividade. 14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos A BRADESPAR, em sua estrutura organizacional, possui apenas sua Diretoria Estatutária e seu Conselho Fiscal remunerados, não tendo, portanto, informações sobre recursos humanos a serem prestadas, mais especificamente sobre alterações relevantes em relação ao divulgado no item 14.1 deste Formulário de Referência. 14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados a) Política de salários e remuneração variável b) Política de benefícios c) Características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados nãoadministradores, identificando: i. Grupo de beneficiários ii. Condições para exercício iii. Preços do exercício iv. Prazos do exercício v. Quantidade de ações comprometidas pelo plano A BRADESPAR, em sua estrutura organizacional, possui apenas sua Diretoria Estatutária e seu Conselho Fiscal remunerados, não tendo, portanto, informações sobre recursos humanos a serem prestadas, mais especificamente sobre política de remuneração de empregados. 14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos A BRADESPAR, em sua estrutura organizacional, possui apenas sua Diretoria Estatutária e seu Conselho Fiscal remunerados, não tendo, portanto, informações sobre recursos humanos a serem prestadas, mais especificamente sobre relações com sindicatos. 14.5 – Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 193 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico 15. Controle e grupo econômico 15.1 / 15.2 - Posição acionária BRADESPAR Acionista Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração 61.529.343/0001-32 Brasileira-SP Não Sim 18/10/2007 44.883.224 36,630000% 300.960 0,130000% Acionista residente no exterior Não 45.184.184 12,930000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Nova Cidade de Deus Participações CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 04.866.462/0001-47 Brasileira-SP Não Sim 11/07/2011 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 1.675.008 1,370000% 728.013 0,320000% 2.403.021 0,690000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista NCF Participações S.A. CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 04.233.319/0001-18 Brasileira-SP Não Sim 11/07/2011 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 30.388.376 24,800000% 2.235.627 0,980000% 32.624.003 9,330000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Fundação Bradesco CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 60.701.521/0001-06 Brasileira-SP Não Sim 11/07/2011 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 18.179.304 14,840000% 0 0,000000% 18.179.304 5,200000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista JGP Gestão de Recursos Ltda CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração 02.312.792/0001-65 Brasileira-RJ Não Não 23/06/2016 Acionista residente no exterior Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 0 0,000000% 12.153.100 5,350000% 12.153.100 3,480000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Morgan Stanley CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 0 Norte-americana Não Não 12/08/2016 Sim Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 0 0,000000% 11.363.147 5,010000% 11.363.147 3,250000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Ações em Tesouraria Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 351.600 0,290000% 1.162.300 0,510000% 1.513.900 0,430000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Outros Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 27.045.537 22,070000% 199.081.749 87,700000% 226.127.286 64,690000% 227.024.896 100,00000% 349.547.945 100,00000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL 0 Ações % 0,00% TOTAL 122.523.049 100,00000% 194 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico CIDADE DE DEUS CIA. COMERCIAL DE PARTICIPAÇÕES Controladora / Investidora CPF/CNPJ acionista Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações 61.529.343/0001-32 Composição capital social Acionista Fundação Bradesco CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 60.701.521/0001-06 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 2.566.968.222 33,410000% 0 0,000000% 2.566.968.222 33,410000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Lia Maria Aguiar CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 003.692.768-68 Brasileira-SP Não Sim 31/03/2014 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 496.778.330 6,460000% 0 0,000000% 496.778.330 6,460000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Lina Maria Aguiar CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 017.080.078-49 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 658.027.532 8,560000% 0 0,000000% 658.027.532 8,560000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Maria Angela Aguiar CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 000.548.238-03 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 362.704.832 4,720000% 0 0,000000% 362.704.832 4,720000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Nova Cidade de Deus Participações CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 04.866.462/0001-47 Brasileira-SP Não Sim 14/04/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 3.471.820.355 45,180000% 0 0,000000% 3.471.820.355 45,180000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista OUTROS Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 128.069.761 1,670000% 0 0,000000% 128.069.761 1,670000% 0 0,00000% 7.684.369.032 100,00000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% TOTAL 7.684.369.032 100,00000% FUNDAÇÃO BRADESCO Controladora / Investidora CPF/CNPJ acionista Fundação Bradesco 60.701.521/0001-06 Composição capital social Acionista OUTROS Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 1 100,000000% 0 0,000000% 1 100,000000% 0 0,00000% 1 100,00000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL 0 Ações % 0,00% TOTAL 1 100,00000% 195 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico NCF PARTICIPAÇÕES S.A. Controladora / Investidora CPF/CNPJ acionista NCF Participações S.A. 04.233.319/0001-18 Composição capital social Acionista Fundação Bradesco CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 60.701.521/0001-06 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 284.607.387 25,130000% 1.009.413.289 100,000000% 1.294.020.676 60,410000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 61.529.343/0001-32 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 846.292.071 74,720000% 0 0,000000% 846.292.071 39,510000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Nova Cidade de Deus Participações CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 04.866.462/0001-47 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 1.694.413 0,150000% 0 0,000000% 1.694.413 0,080000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista OUTROS Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000% 1.009.413.289 100,00000% 2.142.007.160 100,00000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% TOTAL 1.132.593.871 100,00000% NOVA CIDADE DE DEUS PARTICIPAÇÕES S.A. Controladora / Investidora CPF/CNPJ acionista Nova Cidade de Deus Participações Composição capital social 04866462/0001-47 Acionista Fundação Bradesco CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 60.701.521/0001-06 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 138.036.211 46,300000% 315.902.805 100,000000% 453.939.016 73,930000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista BBD Participações S.A. CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 07.838.611/0001-52 Brasileira-SP Não Sim 24/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 160.087.583 53,700000% 0 0,000000% 160.087.583 26,070000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista OUTROS Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000% 315.902.805 100,00000% 614.026.599 100,00000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL 0 Ações % 0,00% TOTAL 298.123.794 100,00000% 196 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico BBD PARTICIPAÇÕES S.A. Controladora / Investidora CPF/CNPJ acionista BBD Participações S.A. 07.838.611/0001-52 Composição capital social Acionista Lázaro de Mello Brandão CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF 004.637.528-72 Brasileira-SP Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior Não Sim 04/01/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 12.821.000 7,280000% 0 0,000000% 12.821.000 4,150000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista Ações em Tesouraria CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF - - Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior Não Não 13/07/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 75.490.888 42,840000% 6.676.675 5,020000% 82.167.563 26,580000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista NCD Participações LTDA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 48.594.139/0001-37 Brasileira-SP Não Não 04/01/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 0 0,000000% 71.514.058 53,820000% 71.514.058 23,140000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% Acionista OUTROS Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 87.894.411 49,880000% 54.679.878 41,160000% 142.574.289 46,130000% 132.870.611 100,00000% 309.076.910 100,00000% Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL Ações % 0 0,00% TOTAL 176.206.299 100,00000% NCD PARTICIPAÇÕES LTDA Controladora / Investidora CPF/CNPJ acionista NCD Participações LTDA 48.594.139/0001-37 Composição capital social Acionista Fundação Bradesco CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista residente no exterior 60.701.521/0001-06 Brasileira-SP Não Sim 01/03/2016 Não Qtde. ações ordinárias (Unidades) 0 Ações ordinárias % 0,000000% Qtde. ações preferenciais (Unidades) 0 Ações preferenciais % 0,000000% Qtde. total de ações (Unidades) 679.743.109 Total ações % 99,9999% Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 0 0,000000% 0 0,000000% 1 0,0001% 0 0,00000% 679.743.110 100,00000% Acionista OUTROS Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) TOTAL 0 Ações % 0,00% TOTAL 0 0,00000% 197 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico 15.3 - Distribuição de capital Data da última assembléia / Data da última alteração 18/08/2016 Quantidade acionistas pessoa física (Unidades) 87.660 Quantidade acionista pessoa jurídica (Unidades) 11.984 Quantidade investidores institucionais (Unidades) 374 Ações em Circulação Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantidas em tesouraria. Quantidade Ordinárias (Unidades) 26.604.561 21,7139% Quantidade Preferênciais (Unidades) 221.550.213 97,5885% Total 248.154.774 70,9931% 15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico O organograma a seguir demonstra a nossa estrutura de participação acionária em 18 de agosto de 2016: BBD PART. S.A. (ADMINISTRADORES/ FUNCIONÁRIOS) 53,70% ON 26,07% TOTAL NOVA CIDADE DE DEUS 46,30% ON 100,00% PN 73,93% TOTAL FUNDAÇÃO BRADESCO 45,18% ON 45,18% TOTAL CIDADE DE DEUS FAMÍLIA AGUIAR 21,41% ON 21,41% TOTAL 33,41% ON 33,41% TOTAL 25,13% ON 100,00% PN 60,41% TOTAL 74,72% ON 39,51% TOTAL 0,15% ON 0,08% TOTAL NCF 36,63% ON 0,13% PN 12,93% TOTAL 24,80% ON 0,98% PN 9,33% TOTAL 1,37% ON 0,32% PN 0,69% TOTAL BRADESPAR S.A. 14,84% ON 5,20% TOTAL 22,36% ON 98,57% PN 71,85% TOTAL OUTROS Obs.: As participações foram calculadas com base no capital total, inclusive ações em tesouraria. 198 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico a) Controladores diretos e indiretos Em 18 de agosto de 2016, o capital social da BRADESPAR era composto por 349.547.945 ações, sendo 122.523.049 ações ordinárias e 227.024.896 ações preferenciais, sem valor nominal. Para uma melhor visualização das empresas que integram o Grupo Econômico, verificar o organograma, que está representado acima. Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações A Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações é uma empresa holding, que detém 36,63% do capital votante e 12,93% do capital total da BRADESPAR, e também administra, compra e vende valores mobiliários e outros ativos por conta própria. Seus acionistas são: a Nova Cidade de Deus, com 45,18% de suas ações ordinárias e do capital total; a Fundação Bradesco, com 33,41% de suas ações ordinárias e do capital total; e a Família Aguiar, com 21,41% de suas ações ordinárias e do capital total, em 18 de agosto de 2016. O Capital Social é composto por ações ordinárias, escriturais, nominativas, sem valor nominal. Nova Cidade de Deus Participações S.A. A Nova Cidade de Deus Participações S.A. é uma empresa holding, que detém investimentos em outras empresas, especialmente naquelas que, direta ou indiretamente, detêm o capital da BRADESPAR com direito a voto. Em 18 de agosto de 2016, sua participação direta na BRADESPAR era de 1,37% de ações ordinárias e 0,69% do capital total e, possuía indiretamente, por meio de sua participação na Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações, 20,98% de ações ordinárias e 7,51% do total de ações da BRADESPAR. O Capital Social da Nova Cidade de Deus Participações S.A. é dividido em ações ordinárias classe A, classe B e preferenciais. A propriedade das ações ordinárias classe B é limitada a: membros de nossa Diretoria Executiva; antigos membros de nossa Diretoria Executiva, que tenham tornado-se membros de nosso Conselho de Administração; antigos membros de nossa Diretoria Executiva, que tenham tornado-se membros do Conselho de Administração de uma ou mais de nossas subsidiárias; e sociedade comercial ou civil cujas ações ou cotas, com direito de voto, pertençam na sua maioria à pessoas acima indicadas. A titularidade das ações ordinárias classe A da Nova Cidade de Deus Participações S.A. é privativa das pessoas que têm direito de deter ações ordinárias classe B, bem como de associações civis e fundações de direito privado, cuja administração esteja a cargo destas pessoas ou de dirigentes por ela nomeadas. Somente os detentores de ações ordinárias classe A e B da Nova Cidade de Deus Participações S.A. têm direito a voto. Família Aguiar Três membros da Família Aguiar, juntamente com o espólio do Sr. Amador Aguiar, indiretamente, possuíam em 18 de agosto de 2016, por meio de suas participações na Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações 9,94% de ações ordinárias e 3,56% do total de ações da BRADESPAR. Fundação Bradesco A Fundação Bradesco é uma instituição, cujo principal objetivo social é promover a inclusão social por meio da educação e atuar como multiplicador das melhores práticas pedagógico-educacionais junto à população brasileira socioeconomicamente desfavorecida e que detêm, direta e indiretamente, por meio de sua participação na Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações, Nova Cidade de Deus Participações S.A. e NCF Participações, 60,85% de ações ordinárias, 0,94% de ações preferenciais e 199 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico 21,94% do total de ações da BRADESPAR. De acordo com os termos do estatuto social da Fundação Bradesco, sua Mesa Regedora, órgão deliberativo máximo, é composta por nossos Conselheiros, membros da Diretoria Executiva e Diretores Departamentais, assim como os Conselheiros e Diretores da Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações, sem direito a remuneração. BBD Participações S.A. A BBD Participações S.A., indiretamente, possuía 5,47% de nossas ações ordinárias e 1,96% do total de nossas ações, em 18 de agosto de 2016, por meio de sua participação na Nova Cidade de Deus Participações S.A.. A BBD é uma empresa holding, que foi constituída para deter participações em nosso capital e no capital de nossos acionistas diretos e indiretos. Somente podem deter ações da BBD, membros do Conselho de Administração e Diretoria Estatutária do BRADESCO e da BRADESPAR, bem como funcionários qualificados. Entretanto, somente os Conselheiros e Diretores Estatutários podem possuir ações com direito a voto. A maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e Diretoria Estatutária possui ações na BBD. NCF Participações S.A. A NCF Participações é uma empresa holding controlada pela Cidade de Deus Participações S.A. e a Fundação Bradesco. Em 18 de agosto de 2016, a NCF Participações S.A., diretamente, possuía 24,80% de ações ordinárias e 9,33% do total de ações da BRADESPAR. b) Controladas e Coligadas Principais Sociedades, com participação direta e indireta: Participação, direta e indireta da BRADESPAR (em %) 2015 2014 2013 Antares Holdings Ltda. 100,00 100,00 100,00 Millenium Security Holdings Corp. 100,00 100,00 100,00 Brumado Holdings S.A. 100,00 100,00 100,00 (1) 17,44 17,44 17,44 5,88 5,88 5,88 VALEPAR VALE (1) (1) Empresas cujo controle é compartilhado. Antares Holdings Ltda. (ANTARES) A ANTARES tem por objeto a administração, locação, compra e venda de bens próprios e a participação em outras sociedades como cotista ou acionista. Millennium Security Holdings Corp. (MILLENNIUM) A MILLENNIUM tem por objeto ingressar em qualquer ato ou atividade que sejam permitidas por qualquer lei no momento vigente nas Ilhas Virgens Britânicas. Brumado Holdings Ltda. (BRUMADO) A BRUMADO tem por objeto a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia ou acionista. Valepar S.A. (VALEPAR) A VALEPAR é uma sociedade por ações de capital fechado, que tem por objeto, exclusivamente, participar como acionista da Vale S.A. (VALE). 200 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Vale S.A. (VALE) A VALE é uma sociedade anônima de capital aberto que tem como atividades preponderantes, a pesquisa, produção e comercialização de minério de ferro e pelotas, níquel, fertilizantes, cobre, carvão, manganês, ferroligas, cobalto, metais do grupo de platina e metais preciosos. Além disso, atua nos segmentos de energia e siderurgia. c) Participações do emissor em sociedades do grupo As participações da BRADESPAR em sociedades do grupo estão listadas no item 15.4.”b”. d) Participações de sociedades do grupo no emissor Não existem participações de sociedades do grupo na BRADESPAR. e) Sociedades sob controle comum A BRADESPAR é uma sociedade que possui os mesmos controladores do Banco Bradesco S.A. 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Não existe Acordo de Acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual os Controladores sejam parte, regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão do Emissor. 15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Em 22 de julho de 2013, houve a exclusão da Credit Suisse Hedging-Griffo da posição acionária, que passou a deter menos de 5% da mesma classe de ações da BRADESPAR, passando a deter 5.624.814 ações ordinárias emitidas pela Companhia, que correspondia a 4,59% do total nessa espécie de ação. Em 22 de julho de 2014, houve a exclusão da Geração Futuro Corretora de Valores S.A. da posição acionária, que passou a deter menos de 5% da mesma classe de ações da BRADESPAR, passando a deter 10.151.800 (dez milhões, cento e cinquenta e uma mil e oitocentas) ações preferenciais de emissão da Companhia, representando 4,47% do total de ações emitidas da referida classe. Em 17 de setembro de 2014, houve alienação de ações preferencias da BlackRock na posição acionária, que passou a deter 23.898.476 (vinte e três milhões, oitocentos e noventa e oito mil e quatrocentos e setenta e seis) ações preferencias da Companhia, representando 10,53% do total de ações emitidas da referida classe. Em 18 de setembro de 2014, houve alienação de ações preferencias da Templeton Asset Management na posição acionária, que passou a deter 11.334.103 (onze milhões, trezentos e trinta e quatro mil e cento e três) ações preferenciais da Companhia, representando 4,99% do total de ações emitidas da referida classe. Em 29 de maio de 2015, houve alienação de ações preferencias da BlackRock na posição acionária, que passou a deter, de forma agregada, 3.282.642 (três milhões, duzentos e oitenta e dois mil e seiscentos e quarenta e dois) ações preferenciais da Companhia, representando aproximadamente 1,45% do total de ações emitidas da referida classe. Em 05 de janeiro de 2016, a GAP Gestora de Recursos Ltda. (CNPJ nº 06.788.911/0001-01) e a GAP Prudential LT Gestão de Recursos Ltda. (CNPJ nº 09.240.891/0001-28), informaram à BRADESPAR que os fundos administrados pela GAP Asset Management passaram a deter, a quantidade total de 13.883.000 ações preferenciais (BRAP4), correspondentes a 6,12% das ações de emissão da BRADESPAR S.A. 201 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Esclareceram ainda que a referida participação não tem intenção de adquirir o controle da companhia, tratando-se de investimento para os fundos/carteiras que não objetiva alterar a administração, composição de controle ou regular o funcionamento da companhia. Em 29 de janeiro de 2016, os Fundos de Investimento e/ou Carteiras (“FUNDOS”), geridos pela Oceana Investimentos Administradora de Carteira de Valores Mobiliários Ltda CNPJ nº 09.326.542/0001-23, e representados pelo seu administrador BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A, informaram, que passaram a deter 11.774.900 (onze milhões setecentos e setenta e quatro mil e novecentas) ações preferenciais da BRADESPAR. Portanto, a participação dos FUNDOS na Companhia representa atualmente 5,19% (cinco inteiros e dezenove centésimos por cento) das ações preferenciais de emissão da Companhia.” Em 17 de maio de 2016, houve alienação de ações preferencias da Oceana Investimentos na posição acionária, que passou a deter, 8.045.300 (oito milhões, quarenta e cinco mil e trezentas) ações preferenciais da BRADESPAR. Portanto, a participação dos FUNDOS na Companhia representa atualmente 3.54% (três inteiros e cinquenta e quatro centésimos por cento) das ações preferenciais de emissão da Companhia. Em 15 de junho de 2016, houve alienação de ações preferencias da GAP Asset Management na posição acionária, que passou a deter 9.570.985 (nove milhões, quinhentos e setenta mil, novecentos e oitenta e cinco) ações preferenciais (BRAP4), correspondentes a 4,22% das ações preferenciais de emissão da BRADESPAR S.A. Em 23 de junho de 2016, a JGP Gestão de Recursos Ltda e a JGP Gestão Patrimonial Ltda, na qualidade de gestoras de fundos de investimento e investidores não residentes, e representados pelo seu administrador BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A, informaram, que passaram a deter 12.153.100 (doze milhões, cento e cinquenta e três mil, e cem) ações preferenciais da BRADESPAR. A referida participação dos investidores representa 5,35% das ações preferenciais de emissão da Companhia. A partir de 12 de agosto de 2016, o Morgan Stanley, de forma agregada por meio de suas subsidiárias (Morgan Stanley Capital Services LLC, Morgan Stanley & Co. International plc, Morgan Stanley Uruguai Ltda, Morgan Stanley & Co. LLC, Morgan Stanley Smith Barney LLC, Caieiras Fundo de Investimento Multimercado e Fórmula XVI Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado – Investimento no Exterior) passou a deter a quantidade de 11.363.147 ações preferenciais, correspondentes a 5,01% das ações de emissão da BRADESPAR S.A. 15.7 - Principais operações societárias Não houve eventos societários no emissor, controladas ou coligadas. Cumpre destacar que, as informações citadas a seguir, referem-se à informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais da VALE, conforme descrito do Formulário de Referência da referida companhia, sendo o conteúdo, portanto, de responsabilidade da mesma. VALE 2015 Revisão do projeto de minério de ferro Simandou, na República da Guiné A Vale adquiriu junto a BSG Resources Ltd. (“BSGR”) em 30 de abril de 2010 participação de 51% na BSG Resources (Guinea) Ltd., hoje denominada VBG – Vale BSGR Limited (“VBG”) que detinha à época, concessões de minério de ferro em Simandou Sul (Zogota) e licenças de exploração em Simandou Norte (blocos 1 e 2), na República da Guiné. Em 13 de março de 2015, a Vale transferiu sua participação acionária na VBG de volta à BSGR, em virtude da revogação pelo Governo da Guiné dos direitos minerários para as áreas de concessão Simandou e Zogota detidas pela VBG. 202 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Considerando a natureza da operação acima, e por não envolver sociedade direta ou indiretamente controladora da Vale, não há que se falar na adoção de mecanismos para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas da Companhia. Venda de Participação na MBR A Vale celebrou, em 29 de julho de 2015, Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, com o Fundo de Investimento em Participações Multisetorial Plus II (“FIP Plus II ”), cujas cotas são detidas nesta data pelo Banco Bradesco BBI S.A., por meio do qual prometeu alienar ações preferenciais classe A, representativas de 36,4% do capital social da Minerações Brasileiras Reunidas S.A. – MBR (“MBR”), pelo preço de R$4 bilhões, sujeito a condições suspensivas usualmente aplicáveis, incluindo a prévia aprovação da operação pelo CADE. Após a conclusão da operação a Vale será proprietária, direta e indiretamente, de 61,9% do capital total e 98,3% do capital ordinário da MBR. A Vale também deterá uma opção de compra das ações da MBR detidas pelo FIP Plus II. Em 1 de setembro de 2015, Vale e o FIP Plus II concluíram a venda de 36,4% do capital social da Minerações Brasileiras Reunidas S.A. – MBR por meio do cumprimento das condições precedentes necessárias à liquidação da operação. A transação está relacionada com o anúncio realizado no dia 30 de julho de 2015 e o montante recebido pela Vale por meio da alienação das ações preferenciais classe A foi de R$ 4 bilhões, transferido em uma única parcela. A Vale tem a opção de recomprar as ações de emissão da MBR atualmente detidas pelo BBI, sucessor do FIP Plus II. Devolução e cessão de blocos exploratórios Em 27 de julho de 2015, foi protocolado na ANP pedido de devolução dos direitos exploratórios dos blocos relativos ao contrato de concessão BM-ES-27. No dia 24 de setembro de 2015, o Decreto do Supremo No. 030-2015-EM aprovou a cessão dos direitos exploratórios do Contrato do Bloco XXI, no Peru, da VALE OLEO & GAS PERU S.A.C para a GOLD OIL PERU S.A.C. Em 28 de outubro de 2015, foi aprovada a extinção do Conselho de Administração, substituição do Diretor-Presidente e Diretor, e incorporação da VALE ÓLEO E GAS à empresa do grupo. Considerando a natureza da operação acima, e por não envolver sociedade direta ou indiretamente controladora da Vale, não há que se falar na adoção de mecanismos para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas da Companhia. Venda da mina de Isaac Plains Em novembro de 2015, a Vale concluiu a venda de sua participação de 50% na joint venture Isaac Plains e todos os ativos correlatos à Stanmore Coal Limited (“Stanmore”). Nos termos deste contrato, a Vale pagará A$21,6 milhões em 12 prestações mensais à Stanmore, que assumirá as responsabilidades da Vale decorrentes do contrato de joint venture. A Stanmore concordou em pagar royalties para a Vale no valor de A$2,0 por tonelada pelo carvão produzido e vendido na mina de carvão de Isaac Plains durante um período de 10 anos, sujeito a certos limites mínimos de preços, até um valor agregado de A$ 21,6 milhões. Considerando a natureza da operação acima, e por não envolver sociedade direta ou indiretamente controladora da Vale, não há que se falar na adoção de mecanismos para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas da Companhia. Venda das operações de carvão da Integra 203 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Em dezembro de 2015, a Vale concluiu a venda de sua participação de 68,4% na Joint Venture de Carvão da Integra (“ICJV”) e todos os ativos correlatos à Glencore Plc (“Glencore”). Em compensação, a Glencore concordou em pagar royalties para a Vale no valor de A$ 1,50 por tonelada pelo carvão produzido e vendido pela ICJV, com base nos direitos minerais atualmente em poder da ICJV, proporcional à participação da Vale na ICJV antes da venda e limitados a um volume anual de dois milhões de toneladas métricas por dez anos. Como parte da transação, a Glencore assumiu algumas, mas não todas, obrigações da ICJV, inclusive certos contratos de logística “de compra obrigatória”. Considerando a natureza da operação acima, e por não envolver sociedade direta ou indiretamente controladora da Vale, não há que se falar na adoção de mecanismos para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas da Companhia. 2014 Venda de participação na VALE Moçambique e no Corredor Logístico de Nacala Em 9 de dezembro de 2014, a VALE celebrou um acordo de investimentos com o Mitsui, por meio do qual a Mitsui irá deter, sujeito ao cumprimento de condições precedentes, 15% da participação da VALE na VALE Moçambique (proprietária de 95% da mina de Moatize) e 50% da participação da VALE no Corredor Logístico de Nacala (“Corredor de Nacala”). A transação envolve o aumento de capital e transferência parcial de dívida contraída por Moatize e pelo Corredor de Nacala junto à VALE, passando a VALE a deter indiretamente 81% da mina de Moatize e aproximadamente 35% do Corredor de Nacala, com controle compartilhado com a Mitsui. O valor atribuído à participação da Mitsui de 15% na VALE Moçambique é de US$ 450 milhões. Adicionalmente, a Mitsui poderá pagar mais US$ 30 milhões relacionados a uma cláusula de earn out. Por outro lado, há uma cláusula de claw-back de até US$ 120 milhões. Tanto os valores de earn out quanto os de claw-back estão condicionados a metas de recuperação em massa da usina de beneficiamento e a metas de produção acordadas entre a VALE e a Mitsui. Como resultado dessas cláusulas, o valor final atribuído à participação de 15% na VM pode variar entre US$ 330 milhões e US$ 480 milhões. Adicionalmente, a Mitsui será responsável por financiar, de forma pro-rata a sua participação de 15%, sua parcela no investimento necessário para completar a expansão da mina de Moatize, cujo valor é estimado em US$ 188 milhões. Na conclusão da transação, a Mitsui contribuirá com US$ 313 milhões para financiar o Corredor de Nacala e, portanto, deterá 50% desses instrumentos, compartilhando o controle do Corredor de Nacala com a VALE. Até a conclusão da transação e o aporte da Mitsui, a VALE continuará a financiar o Corredor de Nacala com empréstimos pontes da própria VALE. A conclusão da transação está sujeita a algumas condições precedentes e está prevista para ocorrer no ano de 2015, incluindo as aprovações governamentais das jurisdições nas quais estão situadas as partes envolvidas na operação. Venda de participação na VALE Florestar Em 4 de junho de 2014, a VALE anunciou que celebrou com uma subsidiária da Suzano Papel e Celulose S.A. (“Subsidiária Suzano”), empresa produtora de celulose de eucalipto, acordo para venda da totalidade de sua participação na VALE Florestar Fundo de Investimento em Participações (“FIP VALE Florestar”), pelo montante de R$ 205 milhões. Todas as condições precedentes usuais e aprovações, inclusive, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE foram cumpridas, e, dessa forma, a transação foi efetivada em 8 de agosto de 2014. BNDESPar, Petros e FUNCEF, demais quotistas do FIP VALE Florestar também alienaram suas respectivas participações à Subsidiária Suzano, que passou a deter 100% do FIP VALE Florestar. Venda de ativos de transporte marítimo e acordo de cooperação 204 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Em setembro de 2014, a VALE International e a China Ocean Shipping Company (“Cosco”) celebraram acordo de cooperação estratégica para o transporte marítimo de minério de ferro. Nos termos do acordo, quatro navios VLOCs (Very Large Ore Carriers), de 400 mil toneladas de porte bruto, atualmente pertencentes e operados pela VALE International, serão vendidos à Cosco para serem afretados para a VALE em contrato de fretamento de longo prazo. A transação visa reduzir a base de ativos e liberar capital, preservando a capacidade de transporte marítimo de minério de ferro da VALE. O valor desta transação será divulgado após a sua conclusão. Também em setembro de 2014, a VALE International e a China Merchants Group firmaram um acordo que contempla cooperação estratégica entre duas empresas no transporte marítimo de minério de ferro. Nos termos deste acordo, as companhias ajustaram a celebração de um contrato de afretamento de longo prazo para o transporte de minério de ferro do Brasil para a China em navios VLOCs a serem construídos e operados pelo China Merchants Group. Nos termos deste acordo, as duas empresas concordaram em assinar um contrato de afretamento por um período de 25 anos para transportar minério de ferro da VALE Brasil para a China a partir de 10 navios VLOCs que serão construídos pelo China Merchants Group. Venda de participação societária na Mineração Paragominas S.A. Em 09 de novembro de 2014, a VALE Austria Holdings GmbH, atualmente denominada VALE International Holdings GmbH (VALE Austria) alienou para Norsk Hydro ASA (Hydro) ações emitidas pela Mineração Paragominas S.A. representativas de 20% de seu capital total. Uma vez que tais transações estão relacionadas à venda da totalidade das ações da Norsk Hydro ASA (Hydro), ver o item “Venda da totalidade das ações da Norsk Hydro” acima, relativa ao exercício de 2013, para informações adicionais sobre a mesma. 2013 Aumento de participação no projeto de carvão Belvedere Em 31 de janeiro de 2013, a VALE Belvedere Pty Ltd. assinou acordos para completar uma opção de compra exercida em junho de 2010, através da qual comprou uma participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere de uma subsidiária da Aquila Resources Limited (Aquila). O preço da compra, de A$ 150 milhões (equivalente a US$ 156 milhões usando a taxa AUD/USD de 1,04), é equivalente ao valor de mercado determinado por um avaliador independente contratado pela VALE e pela Aquila à época. Como resultado desta transação, a VALE Belvedere Pty Ltd. aumentou a sua participação em Belvedere para 100%. Adicionalmente, a VALE Belvedere Pty Ltd. acordou em pagar A$ 20 milhões (equivalente a US$ 21 milhões) para encerrar os litígios e disputas relativas à Belvedere com a Aquila. Ao todo, a VALE pagou US$ 338 milhões por 100% de Belvedere. Belvedere é uma opção futura de crescimento e consiste em um projeto de mina subterrânea de carvão localizada na região sul do Bowen Basin, próximo à cidade de Moura, no estado de Queensland, Austrália. O projeto foi aprovado pelo Conselho de Administração da VALE. De acordo com estimativas preliminares, Belvedere tem potencial para atingir uma capacidade de produção de 7,0 milhões de toneladas métricas por ano, majoritariamente de carvão metalúrgico. Aumento de participação nas usinas hidrelétricas Capim Branco I e II Em 12 de março de 2013, a VALE, juntamente com Cemig Capim Branco Energia S.A., adquiriu, através do exercício do direito de preferência previsto no contrato de constituição do Consórcio Capim Branco, por R$ 223.030.470,52, participação de 12,47% da Suzano Papel e Celulose S.A. e Suzano Holding S.A. no capital das usinas hidrelétricas Capim Branco I e II. Em consequência, a VALE passou a deter 60,89% de Capim Branco I e II, podendo gerar 1.524 gigawatts hora por ano de energia até o final da concessão em 2036. A aquisição de participação adicional nas usinas hidrelétricas Capim Branco I e II adiciona valor na medida em que produz redução imediata do custo de energia para nossas operações, tratando-se de investimento de baixo risco e com retorno claramente superior ao custo de capital da VALE. 205 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Devolução e cessão de blocos exploratórios Em 28 de junho de 2013, a VALE e demais participantes do Consórcio SF-T-80 receberam a autorização pela Agência Nacional do Petróleo para a devolução dos blocos da Bacia do São Francisco (SF-T-80, 82, 83 e 93). Adicionalmente, em 07 novembro de 2013, a VALE celebrou acordo com a GDF (Gaz de France), por meio do qual cedeu à GDF sua participação nos blocos da Bacia do Parnaíba (BT-PN-2 e BT-PN3), por cerca de R$ 24 milhões. A conclusão da transação e o pagamento do referido valor estão sujeitos à aprovação da cessão pela ANP. Venda de participação na VLI Em 18 de setembro de 2013, a VALE celebrou acordos para a venda de 20% do capital total da VLI para a Mitsui & Co. (Mitsui) por R$ 1,5 bilhão e 15,9% do capital da VLI por R$ 1,2 bilhão para o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS (FI-FGTS), cujo patrimônio é administrado pela Caixa Econômica Federal. A referida transação foi concluída em 14 de abril de 2014. Os valores provenientes da venda para o FI-FGTS e R$ 800 milhões dos recursos da venda para a Mitsui serão compostos de um aporte de capital na VLI, a qual emitirá novas ações para a Mitsui e FI-FGTS. Os valores aportados na VLI serão utilizados para financiar parte do plano de investimentos da VLI. O valor remanescente da transação, R$ 709 milhões, foi pago diretamente para a VALE pela Mitsui. Adicionalmente, em 23 de dezembro de 2013, a VALE celebrou acordo com um fundo gerido pela Brookfield Asset Management (Brookfield) para a venda de 26,5% de sua participação no capital da VLI, por R$ 2 bilhões. A referida transação foi concluída em 19 de agosto de 2014, passando a VALE a deter 37,6% do capital total da VLI. A VALE, a Mitsui, o FI-FGTS e a Brookfield controlam em conjunto a VLI, mediante um acordo de acionistas. Venda da totalidade das ações da Norsk Hydro Em 14 de novembro de 2013, a VALE anunciou a venda da totalidade de sua participação de 22% na Norsk Hydro ASA (Hydro), detidas pela sua subsidiária VALE Austria Holdings GmbH, atualmente denominada VALE International Holdings GmbH (VALE Austria), ao preço de NOK 25,00 por ação, resultando no montante de NOK 11,196 bilhões, equivalente a US$ 1,822 bilhão (equivalente a R$ 4,243 bilhões). A VALE Austria era detentora destas ações desde 2011, quando reestruturou o portfólio de ativos de alumínio. Após a conclusão desta transação, a VALE Austria não detém mais participação na Hydro. No âmbito desta mesma operação, em 09 de novembro de 2014, a VALE Austria Holdings GmbH, atualmente denominada VALE International Holdings GmbH (VALE Austria) alienou para Norsk Hydro ASA (Hydro) ações emitidas pela Mineração Paragominas S.A. representativas de 20% de seu capital total, em decorrência do exercício de uma put option. A parcela remanescente de 20% de participação detida pela VALE Austria no capital social da Mineração Paragominas S.A. também está sujeita a um put option da VALE, a qual poderá ser exercida a partir de 28 de fevereiro de 2016. Venda de participação em Tres Valles Em 12 de dezembro de 2013, a VALE concluiu a venda da Sociedad Contractual Minera Tres Valles (Tres Valles) por US$ 25 milhões (equivalente a R$ 54 milhões) para Inversiones Porto San Giorgio S.A (ISG), empresa controlada pelo grupo chileno Vecchiola S.A. Tres Valles é uma empresa produtora de cobre catodo na região de Coquimbo no Chile. A transação incluiu a participação total da VALE de 90% no capital de Tres Valles e também certos direitos minerários detidos pela VALE na região de Coquimbo. Tres Valles possui minas subterrânea e a céu aberto e tem capacidade de produção de até 18.500 toneladas métricas ano de cobre catodo. Venda de ativos em geração de energia Em 19 de dezembro de 2013, a VALE celebrou acordos com a CEMIG Geração e Transmissão S.A. (“CEMIG GT”) para a venda de 49% de sua participação de 9% no capital da Norte Energia S.A. (“Norte 206 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Energia”), empresa responsável pela construção, operação e exploração da usina hidrelétrica de Belo Monte (Belo Monte), por R$ 305 milhões, e para a formação de uma joint venture constituída por ativos de geração de energia. Com esse objetivo, foram criados dois veículos distintos para abrigar projetos e ativos de geração de energia. No primeiro, Aliança Norte Energia Participações S.A. (“Aliança Norte”), constituído por VALE e CEMIG GT, respectivamente com 51% e 49% no capital total. A formação desta empresa aconteceu em duas etapas: inicialmente a VALE transferiu a sua participação de 9% na Norte Energia para a sua subsidiária Aliança Norte e, na sequência, a CEMIG GT adquiriu 49% das ações desta empresa pelo valor de aproximadamente R$ 305 milhões. Esta transação foi concluída no dia 31 de março de 2015, tendo a VALE reduzido a sua participação no capital total da Norte Energia a 4,59%, mas permanecendo com o direito de adquirir 9% da energia produzida pela usina, conforme contrato de compra de energia de longo prazo firmado em 2012. O segundo veículo, Aliança Geração de Energia S.A. (“Aliança Geração de Energia”), constituído por VALE e CEMIG GT, respectivamente com 55% e 45% no capital total, mediante o aporte de suas participações nos seguintes ativos de geração de energia: Porto Estrela, Igarapava, Funil, Capim Branco I e II, Aimorés e Candonga. Tais usinas possuem 1.158 MW de capacidade instalada atribuível e energia assegurada de 652 MW médios. O fornecimento de energia elétrica para operações da VALE será assegurado por contrato de longo prazo com a Aliança Geração de Energia, de forma a manter a mesma quantidade de energia fornecida atualmente para as nossas operações. A transação relativa à Aliança Geração de Energia foi concluída em 27 de fevereiro de 2015, sendo que tal conclusão não implicou em nenhum desembolso ou ingresso financeiro e foi executada mediante o aporte dos ativos acima mencionados. Venda de ativo de ácido fosfórico purificado Em 20 de dezembro de 2013, a VALE assinou com a Israel Chemicals Ltd. (ICL) acordo para a venda da integralidade de sua participação, correspondente a 44,25%, no capital da Fosbrasil, empresa produtora de ácido fosfórico purificado, localizada em Cajati, Estado de São Paulo, por US$ 52 milhões. A referida transação foi concluída em 18 de dezembro de 2014, após cumpridas as condições precedentes usuais e aprovações, inclusive, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Venda de ações da Log-in Em 26 de dezembro de 2013, a VALE promoveu um leilão, nos termos da Instrução da CVM nº 168, de 23 de dezembro de 1991, conforme alterada, para a alienação de 28.737.367 ações ordinárias de sua titularidade de emissão da Log-in Logística Intermodal S.A. (Log-in), companhia listada na BM&FBOVESPA (ticker symbol: LOGN3), correspondente à integralidade das ações ordinárias de emissão da Log-in então detidas pela VALE, pelo preço de R$ 8,11 por ação, totalizando R$ 233 milhões. A concretização desta transação ocorreu em 02 de janeiro de 2014. 2012 Arrendamento de ativos e direitos minerarios de potássio Em 23 de abril de 2012, a VALE assinou com a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) a renovação do contrato de arrendamento de ativos e direitos minerarios de potássio em Sergipe por um período de 30 anos, permitindo a continuidade da lavra de potássio em Taquari-Vassouras e o desenvolvimento do projeto Carnalita. Quando entrar em produção, estima-se que Carnalita será a maior operação de potássio do Brasil, com capacidade estimada de produção de 1,2 milhão de toneladas por ano de potássio. O contrato está em linha com a estratégia de crescimento da VALE para se tornar um dos líderes globais na indústria de fertilizantes. Venda de participação na CADAM 207 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Em 26 de abril de 2012, a VALE celebrou contrato para a venda de sua participação de 61,5% na Cadam S.A (CADAM), por US$ 30,1 milhões (equivalentes a R$ 58,0 milhões na data da transação), para a KaMin LLC (uma empresa norte-americana de capital fechado). A CADAM é uma produtora de caulim que opera mina a céu aberto no estado do Amapá, uma usina de beneficiamento e um porto privado, ambos no estado do Pará. A mina e a usina são interligadas por um mineroduto de 5,8km. Nos termos do referido contrato, a VALE receberá US$ 30,1 milhões pelo controle acionário da CADAM, a serem pagos durante um período de cinco anos. Deste valor total, US$ 11.0 milhões já foram recebidos pela VALE até 31 de dezembro de 2014. A operação foi concluída em 07 de maio de 2012. A venda da CADAM é parte dos esforços contínuos da Companhia de otimização do portfólio de ativos. Juntamente com a venda da Pará Pigmentos S.A. (PPSA), em 2010, a venda da CADAM consolida alienação do negócio de caulim. A estratégia da VALE de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltiplas opções, e uma gestão ativa de portfólio é uma ação muito importante para otimizar a alocação de capital e focar a atenção da administração. Venda de ativos de carvão na Colômbia Em 25 de maio de 2012, a VALE, juntamente com a VALE Internacional Holdings Gmbh e a VALE Internacional S.A., assinou acordo de venda das suas operações de carvão térmico na Colômbia para CPC S.A.S., uma afiliada da Colombian Natural Resources S.A.S. (CNR), uma companhia de capital fechado, por US$ 407 milhões em dinheiro (equivalentes a R$ 843 milhões na data da transação). Em 20 de junho de 2012, a transação foi aprovada pelos órgãos reguladores responsáveis, e a venda foi concluída em 25 de junho de 2012. As operações de carvão térmico na Colômbia constituem um sistema integrado minaferrovia-porto que consiste em: (a) 100% da mina de carvão de El Hatillo e o depósito de carvão de Cerro Largo, ambos localizados no departamento de Cesar; (b) 100% da Sociedad Portuária Rio Córdoba (SPRC), operação portuária de carvão na costa atlântica da Colômbia, e (c) participação de 8,43% na ferrovia Ferrocarriles Del Norte de Colombia S.A. (FENOCO) que detém a concessão e operação da ferrovia que liga as minas de carvão ao SPRC. A venda das operações de carvão térmico na Colômbia é parte de esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos da Companhia. A estratégia da VALE de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltiplas opções, e uma gestão ativa de portfólio é uma ação importante para otimizar a alocação de capital e focar a atenção da administração. Venda de ativos de ferro ligas de manganês na Europa Em 10 de julho de 2012, a VALE, juntamente com a VALE Internacional S.A., assinou acordo de venda das suas operações de ferro ligas de manganês na Europa para subsidiárias da Glencore International Plc., uma companhia listada nas bolsas de Londres e Hong Kong, por US$ 160 milhões (equivalentes a R$ 325 milhões) em dinheiro. As operações de ferro ligas de manganês na Europa consistem em: (a) 100% da VALE Manganèse France SAS, localizada em Dunkerque, na França; e (b) 100% da VALE Manganese Norway AS, localizada em Mo I Rana, na Noruega. A venda foi concluída em 31 de outubro de 2012, após a verificação de todas as condições precedentes. A venda das operações de ferro ligas de manganês na Europa é parte de esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos da Companhia. A estratégia da VALE de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltipla opções, sendo a gestão ativa de portfólio uma ação importante para otimizar a alocação de capital e concentração dos esforços da administração. Venda de ativos de transporte marítimo Em 31 de agosto de 2012, a VALE celebrou um acordo de venda por US$ 600 milhões e posterior afretamento de 10 navios large ore carriers com Polaris Shipping Co. Ltd. (Polaris). Estes navios foram adquiridos em 2009/2010 e convertidos de oil tankers para ore carriers, cada um com capacidade de aproximadamente 300.000 DWT, para que a VALE tivesse à sua disposição uma frota marítima dedicada ao transporte de minério de ferro para seus clientes. Os navios vendidos serão afretados de volta pela VALE através de contratos de afretamento de longo prazo com a Polaris. Além de liberar capital, a transação preserva a capacidade da VALE de transporte marítimo de minério de ferro, com os navios à disposição mas eliminando os riscos de propriedade e operação. Esta transação faz parte de esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos da Companhia, aperfeiçoando a alocação de capital além de reforçar o balanço. 208 – Formulário de Referência – 2016 15. Controle e grupo econômico Venda de ativos de fertilizantes Em 18 de dezembro de 2012, a VALE Fertilizantes S.A. assinou com a Petrobras um acordo para a venda da sociedade Araucária Nitrogenados, operação para produção de nitrogenados, localizada em Araucária, Estado do Paraná, pelo valor de US$ 234 milhões, sujeito a ajustes. Em 31 de maio de 2013 ocorreu o fechamento da transação com a transferência das ações da Araucária Nitrogenados de propriedade da VALE Fertilizantes para a Petrobras. Como previsto, o pagamento vem ocorrendo em parcelas trimestrais em valores equivalentes aos royalties devidos pela VALE Fertilizantes, incorporadora da VALE Potássio do Nordeste S.A., relativos ao arrendamento de direitos minerários de Taquari-Vassouras e do projeto Carnalita. A operação foi aprovada sem restrições pelo CADE em 15 de maio de 2013. Venda de participação em concessão de óleo e gás Em 21 de dezembro de 2012, a VALE assinou acordo com a Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda. (Statoil) para venda de sua participação de 25% da concessão BM-ES-22A na Bacia do Espírito Santo pelo valor de US$ 40 milhões (equivalentes a aproximadamente R$ 90 milhões) à vista. A efetivação desta transação ocorreu em 19 de março de 2014. A estratégia da VALE de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltiplas opções, sendo a gestão ativa do portfólio uma ação importante para otimizar a alocação de capital e a concentração dos esforços da administração 15.8 - Outras informações relevantes...... Item 15.1 / 15.2 Demais informações sobre os controladores: Fundação Bradesco: participa do controle acionário da BRADESPAR (5,20% do capital total). Em virtude de tratar-se de entidade de utilidade pública, a mesma não possui acionistas a serem identificados. A administração do Bradesco (Diretoria e Conselho de Administração) compõe a Mesa Regedora da Fundação Bradesco, Órgão Deliberativo máximo desta Entidade; e BBD Participações S.A.: Os outros acionistas da BBD Participações S.A., detentores de 46,17% do capital total, não indicados na posição acionária, todos pessoas físicas, individualmente não possuem percentual superior a 3,5% do capital total. A partir de 12 de agosto de 2016, o Morgan Stanley, de forma agregada por meio de suas subsidiárias (Morgan Stanley Capital Services LLC, Morgan Stanley & Co. International plc, Morgan Stanley Uruguai Ltda, Morgan Stanley & Co. LLC, Morgan Stanley Smith Barney LLC, Caieiras Fundo de Investimento Multimercado e Fórmula XVI Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado – Investimento no Exterior) passou a deter a quantidade de 11.363.147 ações preferenciais, correspondentes a 5,01% das ações de emissão da BRADESPAR S.A. A posição acima já engloba instrumentos financeiros derivativos com previsão de liquidação física referenciados em 61.500 ações preferenciais da Companhia. Atingiu, ainda, posição vendida de 6.700.391 ações preferenciais, equivalente a 3,0% do número total de ações preferenciais da Companhia. Por fim, o Morgan Stanley atingiu exposição econômica comprada por meio de instrumentos financeiros de derivativos com previsão de liquidação financeira referenciados em 9.290.000 ações preferenciais da Companhia ou 4,1% do número total de ações preferenciais da Companhia; e exposição econômica vendida por meio de instrumentos financeiros derivativos com previsão de liquidação financeira referenciados em 4.795.730 ações preferenciais da Companhia ou 2,1% do número total de ações preferenciais da Companhia. 209 – Formulário de Referência – 2016 16. Transações partes relacionadas 16. Transações partes relacionadas 16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas As transações entre o emissor e suas partes relacionadas são eventuais e as decisões são tomadas pela Diretoria ou pelo Conselho de Administração, nos termos da Lei das Sociedades por Ações e do Estatuto Social. 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não há transações com partes relacionadas em 2015, 2014 e 2013. 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Em linhas gerais, todos os termos e condições dos contratos da Companhia com partes relacionadas estão de acordo com os termos e condições que normalmente são praticados em contratação com bases comutativas e de mercado, como se a contratação se desse com uma parte não relacionada à Companhia. 16.4 – Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 210 – Formulário de Referência – 2016 17. Capital social 17. Capital social 17.1 - Informações sobre o capital social Data da autorização ou aprovação Valor do capital (Reais) Tipo de capital Capital Emitido 29/04/2013 4.100.000.000,00 Tipo de capital Capital Subscrito 29/04/2013 4.100.000.000,00 Tipo de capital Capital Integralizado 29/04/2013 4.100.000.000,00 Tipo de capital Capital Autorizado 15/10/2007 5.000.000.000,00 Prazo de integralização Quantidade de ações ordinárias (Unidades) Quantidade de ações preferenciais (Unidades) Quantidade total de ações (Unidades) 29/04/2013 122.523.049 227.024.896 349.547.945 29/04/2013 122.523.049 227.024.896 349.547.945 29/04/2013 122.523.049 227.024.896 349.547.945 17.2 - Aumentos do capital social Não houve aumento de capital entre 2015 e 31.5.2016. Data de deliberação Orgão que deliberou o aumento Data emissão Valor total emissão (Reais) Tipo de aumento Ordinárias (Unidades) Preferênciais (Unidades) Total ações (Unidades) Subscrição / Capital anterior 29/04/2013 AGE 29/04/2013 200.000.000,00 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 Preço emissão Fator cotação - R$ por Unidade Preço emissão Fator cotação - R$ por Unidade Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização . Data de deliberação Orgão que deliberou o aumento Data emissão Valor total emissão (Reais) Tipo de aumento Ordinárias (Unidades) Preferênciais (Unidades) Total ações (Unidades) Subscrição / Capital anterior 27/04/2012 AGE 27/04/2012 680.000.000,00 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização . 17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não houve desdobramento, grupamento e bonificação de ações nos exercícios de 2015, 2014 e 2013. 17.4 - Informações sobre reduções do capital social Justificativa para o não preenchimento do quadro: Nos exercícios de 2015, 2014 e 2013 não houve redução de capital da Sociedade. 17.5 - Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 211 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários 18. Valores mobiliários 18.1 - Direitos das ações Espécie de ações ou CDA Ordinária Tag along 100,000000 Direito a dividendos Dividendo Mínimo Obrigatório De acordo com o inciso III do Artigo 23 do Estatuto Social da Bradespar, é assegurado aos acionistas, em cada exercício, a título de dividendo mínimo obrigatório, 30% do lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do Artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Portanto, esse percentual está acima do percentual mínimo de 25% estabelecido pelo § 2º do Artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Dividendos Intermediários A Diretoria mediante aprovação do Conselho de Administração está autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmente semestrais e mensais, à conta de Lucros Acumulados ou Reservas de Lucros existentes (§ 1º do Art.23 do Estatuto Social). Poderá, ainda, autorizar a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio em substituição, total ou parcial, aos dividendos intermediários ( § 2º do Art. 23 do Estatuto Social). Direito a voto Pleno Conversibilidade Não Direito a reembolso de capital Sim Descrição das características do reembolso de capital As ações ordinárias possuem direito a reembolso de capital, entretanto as ações preferenciais possuem prioridade no reembolso do Capital Social, em caso de liquidação da Sociedade. Restrição a circulação Não Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários No Estatuto Social não constam quaisquer condições adicionais às existentes em lei para que sejam alterados os direitos assegurados pelos valores mobiliários emitidos pela Sociedade. Resgatável Não Outras características relevantes Não existem outras características que julgamos relevantes 212 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários Espécie de ações ou CDA Preferencial Tag along 80,000000 Direito a dividendos Dividendo Mínimo Obrigatório De acordo com o inciso III do Artigo 23 do Estatuto Social da Bradespar, é assegurado aos acionistas, em cada exercício, a título de dividendo mínimo obrigatório, 30% do respectivo lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do Artigo 202 da Lei no 6.404/76. Portanto, esse percentual está acima do percentual mínimo de 25% estabelecido pelo § 2º do Artigo 202 da Lei no 6.404/76. Dividendos Intermediários A Diretoria mediante aprovação do Conselho de Administração está autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmente semestrais e mensais, à conta de Lucros Acumulados ou Reservas de Lucros existentes (§ 1º do Art.23 do Estatuto Social). Poderá, ainda, autorizar a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio em substituição, total ou parcial, aos dividendos intermediários ( § 2º do Art. 23 do Estatuto Social). Acionistas Detentores de Ações PN As ações preferenciais conferirão, aos seus titulares, dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias (letra "b" do § 2º do Art. 6º do Estatuto Social). Direito a voto Sem Direito Conversibilidade Não Direito a reembolso de capital Sim Descrição das características do reembolso de capital As ações preferenciais possuem prioridade no reembolso do Capital Social, em caso de liquidação da Sociedade. Restrição a circulação Não Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários No Estatuto Social não constam quaisquer condições adicionais às existentes em lei para que sejam alterados os direitos assegurados pelos valores mobiliários emitidos pela Sociedade. Resgatável Não Outras características relevantes Não existem outras características que julgamos relevantes 18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Não há regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública. 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Não há exceções ou cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no Estatuto Social da Sociedade. 18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados Exercício social 31/12/2015 Trimestre Valor Mobiliário Espécie 31/03/2015 Ações Ordinária Valor maior Valor menor cotação cotação Fator cotação Valor média diária (Reais) (Reais) Entidade administrativa Volume financeiro negociado (Reais) Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 15.328.960 11,48 8,36 R$ por Unidade 9,93 Classe Mercado 30/06/2015 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 13.707.875 11,15 8,12 R$ por Unidade 9,33 30/09/2015 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 7.344.816 8,69 6,34 R$ por Unidade 7,77 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 11.280.574 7,98 4,11 R$ por Unidade 5,82 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.414.375.748 13,40 9,49 R$ por Unidade 11,50 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 2.757.989.266 13,11 9,16 R$ por Unidade 10,75 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.347.954.655 10,24 7,33 R$ por Unidade 9,05 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.152.127.070 9,22 4,68 R$ por Unidade 6,75 31/12/2015 31/03/2015 30/06/2015 30/09/2015 31/12/2015 Ações Ações Ações Ações Ações Ordinária Preferencial Preferencial Preferencial Preferencial 213 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários Exercício social 31/12/2014 Trimestre Valor Mobiliário Espécie 31/03/2014 Ações Ordinária 30/06/2014 30/09/2014 Ações Ações Ordinária Ordinária Valor maior Valor menor cotação cotação Fator cotação Valor média diária (Reais) (Reais) Entidade administrativa Volume financeiro negociado (Reais) Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 22.752.948 18,14 14,04 R$ por Unidade 14,31 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 16.523.429 16,70 15,18 R$ por Unidade 14,35 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 32.157.622 18,16 14,19 R$ por Unidade 14,82 18.837.416 15,07 10,50 R$ por Unidade 11,68 Classe Mercado 31/12/2014 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 31/03/2014 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 2.079.260.465 21,94 16,72 R$ por Unidade 17,43 30/06/2014 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.931.858.892 19,48 17,61 R$ por Unidade 16,95 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.667.551.198 21,97 16,62 R$ por Unidade 17,86 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.688.357.406 18,12 11,56 R$ por Unidade 13,59 Entidade administrativa Volume financeiro negociado (Reais) 30/09/2014 Ações Preferencial 31/12/2014 Ações Exercício social 31/12/2013 Trimestre Valor Mobiliário Espécie 31/03/2013 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 126.647.760 31,37 24,15 R$ por Unidade 22,36 30/06/2013 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 20.793.626 25,04 15,52 R$ por Unidade 16,75 30/09/2013 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 70.877.201 20,76 15,51 R$ por Unidade 15,34 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 14.033.213 21,77 18,70 R$ por Unidade 16,44 Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 2.442.222.784 32,47 24,50 R$ por Unidade 22,76 2.480.722.860 25,99 19,58 R$ por Unidade 18,72 31/12/2013 31/03/2013 Ações Ações Preferencial Classe Mercado Ordinária Preferencial Valor maior Valor menor cotação cotação Fator cotação Valor média diária (Reais) (Reais) 30/06/2013 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 30/09/2013 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 2.264.249.893 25,72 18,85 R$ por Unidade 19,06 31/12/2013 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 2.051.575.283 26,58 22,77 R$ por Unidade 20,34 214 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários 18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil Valor mobiliário Debêntures Identificação do valor mobiliário Sexta Distribuição Pública de Debêntures Data de emissão 06/07/2015 Data de vencimento 06/07/2018 Quantidade (Unidades) 126.000 Valor nominal global (Reais) 1.260.000.000,00 Saldo devedor em aberto na data de 1.347.692.000,00 encerramento do último exercício social Restrição a circulação Não Descrição da restrição - Conversibilidade Não Possibilidade resgate Sim Hipótese e cálculo do valor de resgate A Companhia poderá realizar o resgate antecipado da totalidade das Debêntures, a seu exclusivo critério, a qualquer tempo. Na hipótese de Resgate Antecipado das Debêntures, a Emissora deverá pagar aos Debenturistas percentual adicional de 0,03% (três centésimos por cento), incidente sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures ou o saldo do Valor Nominal Unitário das Debêntures não amortizado, acrescido da Remuneração devida, calculado pro rata temporis . As Debêntures somente poderão ser resgatadas antecipadamente se o forem em sua totalidade, sendo certo que a Emissora apenas poderá promover a quitação parcial de suas obrigações se o fizer por meio de amortização. A Emissora poderá promover o resgate antecipado da totalidade das Debêntures em circulação mediante publicação de aviso aos Debenturistas, com antecedência mínima de 2 (dois) dias, e envio de comunicação escrita ao Agente Fiduciário. A Emissora, em conjunto com o Agente Fiduciário, deverá enviar comunicação escrita à CETIP, com antecedência mínima de 2 (dois) dias, informando a data e o procedimento do Resgate Antecipado. O Agente Fiduciário se obriga, desde já, a tomar todas as providências necessárias para o acompanhamento do Resgate Antecipado dentro do prazo estipulado na Notificação de Resgate ao Agente Fiduciário. A Notificação de Resgate ao Agente Fiduciário deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: (i) o valor de resgate correspondente ao pagamento do Valor Nominal Unitário ou saldo do Valor Nominal Unitário não amortizado das Debêntures, acrescido (a) da respectiva Remuneração, calculada pro rata temporis desde a data de emissão até a data de seu efetivo pagamento; e (b) do prêmio de Resgate Antecipado das Debêntures, a ser calculado, e (ii) quaisquer outras informações necessárias à operacionalização do Resgate Antecipado. Características dos valores mobiliários As características estão descritas no item 18.10. Os direitos assegurados aos debenturistas poderão ser alterados mediante deliberação em Assembleia Geral de Debenturistas, da seguinte forma: Qualquer matéria de interesse dos Debenturistas, incluindo, mas não se limitando, as alterações nas características e condições das Debêntures e da Emissão, deverá ser aprovada por Debenturistas que representem, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em Circulação, salvo Condições para alteração dos direitos nos casos em que for estabelecido quorum específico. As alterações na Remuneração, prazos de vencimento, assegurados por tais valores mobiliários repactuação, resgate antecipado, amortização, quorum de deliberação das Debêntures ou cláusulas de vencimento antecipado, deverão contar com aprovação de Debenturistas representando, no mínimo, 90% (noventa por cento) das Debêntures em Circulação. Os quoruns de deliberação para as Assembleias Gerais de Debenturistas são os previstos acima, inexistindo quaisquer outros quoruns, a não ser que legislação futura venha a prevê-los. Outras características relevantes Não há outras características relevantes. Não houve emissão de outros valores mobiliários em 2014. 18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação O principal mercado de negociação das ações ordinárias e preferenciais da BRADESPAR é a BM&FBovespa, respectivamente, sob os códigos “BRAP3” e “BRAP4”, desde 10 de agosto de 2000. 215 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros a) país Espanha. b) mercado Latibex. c) entidade administradora do mercado no qual os valores mobiliários são admitidos à negociação Bolsas e Mercados da Espanha S.A. (BME). d) data de admissão à negociação 10 de julho de 2001. e) se houver, indicar o segmento de negociação Não há segmento de negociação. f) data de início de listagem no segmento de negociação Não há segmento de negociação. g) percentual do volume de negociações no exterior em relação ao volume total de negociações de cada classe e espécie no último exercício BRAP4 (PN) – 0,79944611% no exterior. BRAP3 (ON) – 3,68566110% no exterior. h) se houver, proporção de certificados de depósito no exterior em relação a cada classe e espécie de ações Não há proporção de certificados de depósito no exterior em relação a cada classe e espécie de ações. i) se houver, banco depositário Não há banco depositário. j) se houver, instituição custodiante A instituição custodiante depende de cada acionista. 216 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários 18.8 – Descrição de outros títulos emitidos no exterior Justificativa para o não preenchimento do quadro: A companhia não emitiu título no exterior. 18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Em 06 de julho de 2015, a BRADESPAR efetuou a sexta emissão pública de 126.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00, totalizando R$ 1.260.000.000,00, em série única, com vencimento em 1096 dias a contar da data da emissão, ou seja, no dia 6 de julho de 2018. As Debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 105,5% (cento e cinco inteiros e cinco décimos por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI “over extra grupo” Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures, calculadas desde a Data de Emissão até o final do Período de Capitalização, pro rata temporis. Não houve emissão de outros valores mobiliários em 2014. Em 04 de julho de 2013, a BRADESPAR efetuou a quinta emissão pública de 100.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00, totalizando R$ 1.000.000.000,00, em série única, com vencimento em 732 dias a contar da data da emissão, ou seja, no dia 6 de julho de 2015. As Debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 105,3% (cento e cinco inteiros e três décimos por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI “over extra grupo” Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures, calculadas desde a Data de Emissão até o final do Período de Capitalização, pro rata temporis. Em 04 de julho de 2012, a BRADESPAR efetuou a quarta emissão pública de 35.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00, totalizando R$ 350.000 mil, em série única, com vencimento em 365 dias a contar da data da emissão, ou seja, no dia 4 de julho de 2013. As Debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 103,5% (cento e três inteiros e cinco décimos por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI “over extra grupo” - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures, calculadas desde a Data de Emissão até o final do Período de Capitalização, pro rata temporis. Em 04 de julho de 2011, a BRADESPAR efetuou a terceira emissão pública de 80.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00, totalizando R$ 800.000 mil, sendo duas séries: na primeira série foram alocadas 29.000 debêntures, com vencimento em 366 dias a contar da data da emissão, ou seja, no dia 4 de julho de 2012 e na segunda série foram alocadas 51.000 debêntures, com vencimento em 731 dias a contar da data de emissão, ou seja, no dia 4 de julho de 2013. As Debêntures da Primeira Série farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 103,8% (cento e três inteiros e oito décimos por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI “over extra grupo” - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures. As Debêntures da Segunda Série farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 105,5% (cento e cinco inteiros e cinco décimos por cento) da Taxa DI, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures, ambas calculadas desde a Data de Emissão até o final do Período de Capitalização, pro rata temporis. Em 13 de julho de 2009, a BRADESPAR efetuou a segunda emissão pública de 800.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, totalizando R$ 800.000 mil, sendo duas séries: na primeira foram alocadas 140.000 debêntures, com vencimento em 361 dias e na segunda foram alocadas 660.000 debêntures, com vencimento em 721 dias a contar da data de emissão. Os juros da primeira série foram correspondentes a 105,00% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, base 252 dias, calculados pro rata temporis desde a data de emissão até o final do período de capitalização e foram pagos junto com o principal em 9 de julho de 2010, no montante de R$ 152.873 mil. Os juros da 217 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários segunda série corresponderam a 108,00% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, base 252 dias, calculados pro rata temporis desde a data de emissão até o final do período de capitalização e foram pagos junto com o principal em 4 de julho de 2011, no montante de R$ 807.481 mil. Em 14 de janeiro de 2009, a BRADESPAR efetuou a primeira emissão pública de 610.000 Debêntures no valor unitário de R$ 1.000,00 totalizando R$ 610.000 mil, com vencimento em 36 meses a contar da data de emissão. Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 125,00% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A., calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Debênture. O pagamento antecipado do principal e juros ocorreu nos dias 22 de maio e 19 de junho de 2009, no montante de R$ 639.818 mil. Em 14 de janeiro de 2009, a BRADESPAR efetuou a segunda emissão pública de 690 Notas Promissórias no valor unitário de R$ 1.000.000,00 totalizando R$ 690.000 mil, com vencimento em 180 dias a contar da data de emissão. Os juros foram correspondentes à variação acumulada de 110,00% das taxas médias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia, base 252 dias, divulgada diariamente pela CETIP S.A., calculados pro rata temporis até o pagamento de cada Nota Promissória. O pagamento do principal e juros ocorreu no dia 13 de julho de 2009, no montante de R$ 729.525 mil. 18.10 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios a) Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Os recursos obtidos por meio da Sexta Emissão Pública de Debêntures da BRADESPAR em 06 de julho de 2015, no montante de R$ 1,26 bilhão, foram destinados para a quitação das obrigações, principal e acessória, relativas às debêntures da Quinta Emissão da BRADESPAR, emitidas pela companhia em 4 de julho de 2013. Em 2014 não houve ingresso de recursos de oferta pública. Os recursos obtidos por meio da Quinta Emissão Pública de Debêntures da BRADESPAR em 04 de julho de 2013, no montante de R$ 1,0 bilhão, foram destinados para a quitação das obrigações, principal e acessória, relativas às debêntures da Segunda Série da Terceira Emissão da BRADESPAR e da Quarta Emissão de Debêntures, emitidas pela companhia em 4 de julho de 2011 e 4 de julho de 2012, respectivamente. Os recursos obtidos por meio da Quarta Emissão Pública de Debêntures da BRADESPAR em 04 de julho de 2012, no montante de R$ 350,0 milhões, foram destinados para a quitação das obrigações, principal e acessória, relativas às debêntures da Primeira Série da Terceira Emissão da BRADESPAR, emitida pela companhia em 4 de julho de 2011. Os recursos obtidos por meio da Terceira Emissão Pública de Debêntures da BRADESPAR em 04 de julho de 2011, no montante de R$ 800,0 milhões, foram destinados para a quitação das obrigações, principal e acessória, relativas às debêntures da segunda emissão da BRADESPAR, emitida pela companhia em 13 de julho de 2009. Os recursos obtidos por meio: (i) da Segunda Emissão Pública de Debêntures em 13 de julho de 2009; (ii) da Primeira Emissão Pública de Debêntures em 14 de janeiro de 2009; e (iii) da Segunda Emissão Pública de Notas Promissórias em 14 de janeiro de 2009, foram destinados para a quitação de dívidas relacionadas, basicamente, à Notas Promissórias. Já os recursos captados por meio da Primeira Emissão de Notas Promissórias da BRADESPAR em 18 de julho de 2008, no montante de R$ 1,4 bilhão, foram utilizados pela Emissora para a subscrição de novas ações resgatáveis da VALEPAR, realizada na mesma data, no âmbito do Aumento de Capital da VALE. b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não houve desvios entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos das ofertas públicas. 218 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários 219 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não houve desvios entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos das ofertas públicas. 18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros Não ocorreram ofertas públicas de aquisição relativas a ações de emissão de terceiros nos últimos 3 exercícios sociais. 18.12 - Outras informações relevantes Item 18.4 As cotações mínima e máxima informadas consideram o efeito do reinvestimento de dividendos. Item 18.5 Sexta Distribuição Pública de Debêntures Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: i. vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado O vencimento das Debêntures ocorrerá em 1096 (um mil e noventa e seis) dias a contar da Data de Emissão, ou seja, no dia 6 de julho de 2018. O Agente Fiduciário poderá declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações relativas às Debêntures e exigir o imediato pagamento, pela Emissora, do Valor Nominal Unitário das Debêntures acrescido da Remuneração devida desde a Data da Emissão, até a data do efetivo pagamento, acumulada pro rata temporis, e demais encargos, independentemente de aviso, interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial, na ocorrência de qualquer um dos seguintes eventos: (a) descumprimento, pela Emissora, de qualquer obrigação pecuniária prevista nesta Escritura, não sanada no prazo de 2 (dois) Dias Úteis de seu vencimento; (b) transferência do controle acionário direto ou indireto da Emissora que resulte em redução de Rating abaixo de “brA” ou equivalente no curto prazo pela Fitch Ratings, ou de nota equivalente pela Moody’s América Latina ou Standard & Poors; (c) ocorrência de (i) extinção, liquidação, dissolução ou insolvência da Emissora; (ii) pedido de recuperação judicial feito pela Emissora, independente de deferimento do processamento da recuperação judicial ou da sua concessão pelo juiz competente; (iii) propositura, pela Emissora, de plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor ou classe de credores, independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial do referido plano; (iv) pedido de autofalência, pedido de falência não elidido no prazo legal ou decretação de falência ou, ainda, qualquer procedimento similar que venha a ser criado por lei, requerido ou decretado contra a Emissora; (d) a soma do endividamento total líquido da Emissora e de suas subsidiárias integrais, apurado trimestralmente de forma consolidada, ultrapassar R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais); (e) descumprimento pela Emissora, de qualquer obrigação não pecuniária (incluindo covenants não financeiros) relacionada às Debêntures e estabelecida nesta Escritura não sanada no prazo de até 30 (trinta) dias contados da notificação encaminhada pelo Agente Fiduciário nesse sentido; 220 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários (f) provarem-se falsas ou revelarem-se incorretas ou enganosas quaisquer das declarações ou garantias prestadas pela Emissora nesta Escritura ou no Contrato de Coordenação; (g) sentença transitada em julgado prolatada por qualquer juiz ou tribunal declarando a ilegalidade, nulidade ou inexequibilidade desta Escritura ou descumprimento de qualquer decisão judicial transitada em julgado de natureza condenatória contra a Emissora, em valor individual ou agregado igual ou superior a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), ou seu equivalente em outra moeda, exceto se a referida sentença transitada em julgado referir-se a litígio (i) para o qual tenha-se constituído provisão; (ii) que tenha sido objeto de nota explicativa nas demonstrações financeiras da Emissora; ou (iii) descrito em seu formulário de referência; (h) vencimento antecipado ou inadimplemento no pagamento, nas respectivas datas de vencimento, não sanada ou questionada judicialmente, com obtenção de liminar favorável à Emissora, em até 15 (quinze) dias corridos, de quaisquer outras obrigações financeiras, de forma agregada ou individual, contraídas pela Emissora, no mercado local ou internacional, cujo valor considerado em conjunto seja superior a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais); (i) protesto legítimo de títulos contra a Emissora em valor individual ou agregado superior a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), por cujo pagamento a Emissora seja responsável, salvo se, no prazo de 15 (quinze) dias corridos contados da data de intimação do referido protesto, seja validamente comprovado ao Agente Fiduciário pela Emissora que (i) o protesto foi efetuado por erro ou má-fé de terceiros; (ii) o protesto for cancelado, ou ainda, (iii) forem prestadas garantias em juízo; (j) distribuição de dividendos, pagamento de juros sobre o capital próprio ou a realização de quaisquer outros pagamentos a seus acionistas, caso a Emissora esteja em mora com quaisquer de suas obrigações pecuniárias estabelecidas nesta Escritura, ressalvado, entretanto, o pagamento da remuneração mínima obrigatória prevista no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; (k) resgate, amortização de ações ou redução de capital da Emissora sem o consentimento prévio dos Debenturistas reunidos em AGD, exceto se realizado para absorção de prejuízos; (l) transformação da Emissora em sociedade limitada, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das Sociedades por Ações; (m) transferência ou por qualquer forma cessão, ou promessa de cessão, a terceiros dos direitos e das obrigações que respectivamente adquiriu e assumiu na presente Escritura, sem a prévia anuência dos Debenturistas reunidos em AGD especialmente convocada para esse fim; (n) desapropriação, confisco ou qualquer outra medida de qualquer entidade governamental que resulte na perda da propriedade ou posse direta da parte substancial de seus ativos ou na incapacidade de gestão de seus negócios, pela Emissora, desde que tal desapropriação, confisco ou outra medida afete substancialmente a capacidade de pagamento pela Emissora de suas obrigações relativas às Debêntures; (o) a incorporação, a fusão ou a cisão da Emissora, sem a prévia e expressa autorização dos Debenturistas em AGD convocada com esse fim, dispensada essa aprovação se for assegurado aos Debenturistas que o desejarem, o resgate pela Emissora das Debêntures de que forem titulares, durante o prazo mínimo de seis meses a contar da data de publicação do ato societário referente à operação, nos termos do artigo 231, parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações; (p) se as obrigações de pagar da Emissora previstas nesta Escritura deixarem de concorrer, no mínimo, em condições pari passu com as demais dívidas quirografárias da Emissora, ressalvadas as obrigações que gozem de preferência por força de disposição legal; (q) tiver sido alterado o objeto social disposto no Estatuto Social da Emissora, de maneira que (i) altere substancialmente as atividades atualmente praticadas e o ramo de negócios atualmente explorados pela Emissora; e (ii) afete substancialmente a capacidade de pagamento pela Emissora de suas obrigações relativas às Debêntures; 221 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários (r) alienação de ativos operacionais que, individual ou conjuntamente, durante a vigência das Debêntures, resulte em redução do ativo da Emissora superior a 20% (vinte por cento), exceto se tal alienação objetivar a captação de recursos para (i) a capitalização da Emissora, (ii) investimentos na atividade produtiva da Emissora, (iii) substituição de bens antigos por outros novos com a mesma finalidade, ou (iv) eliminação de ativos operacionais obsoletos ou inservíveis. O limite acima estabelecido será apurado levando-se em conta o ativo da Emissora no seu último exercício social; e (s) ocorrência das hipóteses mencionadas nos artigos 333 e 1.425 do Código Civil Brasileiro (Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002). ii. juros As Debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 105,5% (cento e cinco inteiros e cinco décimos por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DII “over extra grupo” – Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, no Informativo Diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br), base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, expressa na forma percentual ao ano (“Taxa DI”), incidentes sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures. iii. garantia e, se real, descrição do bem objeto As debêntures não possuem garantia. iv. na ausência de garantia, se o crédito é quirografário ou subordinado As Debêntures são da espécie quirografária. v. eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos Não há restrições quanto à distribuição de dividendos exceto ao previsto no subitem i - (j) acima. À alienação de determinados ativos Não há restrições quanto à alienação de ativos exceto ao previsto no subitem i - (r) acima. À contratação de novas dívidas Não há restrições quanto à contratação de novas dívidas exceto ao previsto no subitem i - (d) acima. À emissão de novos valores mobiliários Não há restrições quanto à emissão de novos valores mobiliários exceto ao previsto na Instrução CVM n.º 476 onde o ofertante não poderá realizar outra oferta pública da mesma espécie de valores mobiliários do mesmo emissor dentro do prazo de 4 (quatro) meses contados da data do encerramento da oferta, a menos que a nova oferta seja submetida a registro na CVM. vi. o agente fiduciário, indicando os principais termos do contrato Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Principais termos do contrato: 222 – Formulário de Referência – 2016 18. Valores mobiliários (a) Proteger os direitos e interesses dos debenturistas, empregando no exercício da função o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo emprega na administração dos seus próprios bens; (b) Renunciar à função, na hipótese de superveniência de conflito de interesse ou de qualquer outra modalidade de inaptidão; (c) Conservar em boa guarda toda a escrituração, toda a correspondência e demais papéis relacionados ao exercício de suas funções; (d) Verificar, no momento de aceitar a função, a veracidade das informações contidas em todos os contratos relacionados à Emissão, diligenciando no sentido de que sejam sanados as omissões, falhas ou defeitos de que tenha conhecimento; (e) Acompanhar a observância da periodicidade na prestação das informações obrigatórias, alertando os debenturistas acerca de eventuais omissões ou inverdades constantes de tais informações; (f) Emitir parecer sobre a suficiência das informações constantes das propostas de modificações nas condições da Emissão; (g) Solicitar, quando necessário, auditoria extraordinária na Emissora; (h) Convocar, quando necessário, a Assembleia de Debenturistas, publicando os anúncios pertinentes na forma da Escritura de Emissão; (i) Comparecer à Assembleia de Debenturistas a fim de prestar as informações que lhes forem solicitadas; (j) Manter atualizada as relações dos Debenturistas e seus endereços mediante, inclusive, gestões junto à Emissora; (k) Fiscalizar o cumprimento de cláusulas constantes da Escritura de Emissão, especialmente daquelas impositivas de obrigações de fazer e de não fazer; (l) Notificar os debenturistas, no prazo e forma previstos na Escritura de Emissão, de qualquer inadimplemento pela Emissora de obrigações assumidas na Escritura de Emissão; (m) Solicitar, quando julgar necessário para o fiel desempenho de suas funções, certidões atualizadas dos distribuidores cíveis da Vara da Fazenda Pública do foro da sede da Emissora; (n) A Pentágono não será obrigada a efetuar nenhuma verificação de veracidade nas deliberações societárias e em atos da administração da Emissora ou ainda em qualquer documento ou registro que considere autêntico e que lhe tenha sido encaminhado pela Emissora ou por terceiros a seu pedido, para se basear nas suas decisões; e (o) Elaborar relatório destinado aos debenturistas, nos termos do art. 68, § 1º, b, da Lei 6.404/76, na forma disposta na legislação federal e regulamentar aplicável. 223 – Formulário de Referência – 2016 19. Planos de recompra/tesouraria 19. Planos de recompra/tesouraria 19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor Período recomp. Reservas e lucros disp. (Reais) 04/08/2015 à 03/08/2016 2.698.782.928,26 Data delib. Qtde. prevista (Unidades) % rel. circ. Qtde. adquirida aprovadas (Unidades) PMP Fator de cotação % adquirido Ordinária 2.200.000 9,168989 0 0 R$ por Unidade 0,0000 Preferencial 20.900.000 10,427679 0 0 R$ por Unidade 0,0000 Espécie Classe Outras caracter. 05/08/2015 Data-base: 31.12.2014 Objetivo: Adequar a quantidade de ações a serem adquiridas relativa ao programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do Capital Social. Intermediárias: Bradesco S.A. CTVM - Av. Paulista, 1.450, 7º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Praia de Botafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. Período recomp. Reservas e lucros disp. (Reais) 04/08/2015 à 03/08/2016 2.698.782.928,26 Data delib. Qtde. prevista (Unidades) % rel. circ. Qtde. adquirida aprovadas (Unidades) Ordinária 2.600.000 11,019788 351.600 Preferencial 22.200.000 11,148602 1.162.300 Espécie Classe PMP Fator de cotação % adquirido 11,57 R$ por Unidade 13,5231 13,97 R$ por Unidade 5,2356 Outras caracter. 03/08/2015 Data-base: 31.12.2014 Objetivo: Renovar o programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, mantendo as mesmas quantidades, sem redução do Capital Social. Intermediárias: Bradesco S.A. CTVM - Av. Paulista, 1.450, 7º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Praia de Botafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. Período recomp. Reservas e lucros disp. (Reais) 04/08/2014 à 03/08/2015 3.182.923.893,58 Data delib. Qtde. prevista (Unidades) % rel. circ. Qtde. adquirida aprovadas (Unidades) PMP Fator de cotação % adquirido Ordinária 2.600.000 10,857210 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Preferencial 22.200.000 11,084144 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Espécie Classe Outras caracter. 13/01/2015 Data-base: 31.12.2013 Objetivo: Elevar a quantidade de ações a serem adquiridas relativa ao programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do Capital Social. Intermediárias: Bradesco S.A. CTVM - Av. Paulista, 1.450, 7º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Praia de Botafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. Período recomp. Reservas e lucros disp. (Reais) 04/08/2014 à 03/08/2015 3.182.923.893,58 Data delib. Qtde. prevista (Unidades) % rel. circ. Qtde. adquirida aprovadas (Unidades) PMP Fator de cotação % adquirido Ordinária 500.000 1,919591 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Preferencial 1.000.000 0,451496 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Espécie Classe Outras caracter. 28/07/2014 Data-base: 31.12.2013 Objetivo: Renovar o programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, mantendo as mesmas quantidades, sem redução do Capital Social. Intermediárias: Bradesco S.A. CTVM - Av. Paulista, 1.450, 7º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Praia de Botafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. Período recomp. Reservas e lucros disp. (Reais) 02/08/2013 à 01/08/2014 3.690.367.961,76 Data delib. Qtde. prevista (Unidades) % rel. circ. Qtde. adquirida aprovadas (Unidades) PMP Fator de cotação % adquirido Ordinária 500.000 1,919591 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Preferencial 1.000.000 0,451497 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Espécie Classe Outras caracter. 30/07/2013 Data-base: 31.03.2013 Objetivo: Renovar o programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, mantendo as mesmas quantidades, sem redução do Capital Social. Intermediárias: Bradesco S.A. CTVM - Av. Paulista, 1.450, 7º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Praia de Botafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. 224 – Formulário de Referência – 2016 19. Planos de recompra/tesouraria Período recomp. Reservas e lucros disp. (Reais) 01/02/2013 à 01/08/2013 3.457.501.647,05 Data delib. Qtde. prevista (Unidades) % rel. circ. Qtde. adquirida aprovadas (Unidades) PMP Fator de cotação % adquirido Ordinária 500.000 1,919591 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Preferencial 1.000.000 0,451497 0 0 R$ por Unidade 0,0000000 Espécie Classe Outras caracter. 31/01/2013 Data-base: 30.09.2012 Objetivo: Renovar o programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, mantendo as mesmas quantidades, sem redução do Capital Social. Intermediárias: Bradesco S.A. CTVM - Av. Paulista, 1.450, 7º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Praia de Botafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. 19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria Exercício social 31/12/2015 Espécie ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Ordinária Movimentação Quantidade (Unidades) Saldo inicial Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) - Aquisição 351.600 4.068.925,00 11,57 Alienação - - - Cancelamento - - - Saldo final 351.600 4.068.925,00 Relação ações em circulação (%) Espécie ação 11,57 1,3423 Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Preferencial Movimentação Quantidade (Unidades) Saldo inicial Aquisição Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) 1.162.300 16.240.937,00 13,97 Alienação - - - Cancelamento - - - Saldo final 1.162.300 Relação ações em circulação (%) 225 – Formulário de Referência – 2016 16.240.937,00 13,97 0,5251 19. Planos de recompra/tesouraria Exercício social 31/12/2014 Espécie ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Ordinária Movimentação Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) Saldo inicial - - - Aquisição - - - Alienação - - - Cancelamento - - - Saldo final - - - Relação ações em circulação (%) Espécie ação - Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Preferencial Movimentação Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) Saldo inicial - - - Aquisição - - - Alienação - - - Cancelamento - - - Saldo final - - - Relação ações em circulação (%) 226 – Formulário de Referência – 2016 - 19. Planos de recompra/tesouraria Exercício social 31/12/2013 Espécie ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Ordinária Movimentação Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) Saldo inicial - - - Aquisição - - - Alienação - - - Cancelamento - - - Saldo final - - - Relação ações em circulação (%) Espécie ação - Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Preferencial Movimentação Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) Saldo inicial - - - Aquisição - - - Alienação - - - Cancelamento - - - Saldo final - - - Relação ações em circulação (%) - 19.3 - Outras informações relevantes Item 19.1 Campo “Reservas e lucros disp. (Reais)”: Montante preenchido trata-se de Reservas Estatutárias. Campo “Qtde. prevista (Unidades)”: (i) Em 13 de janeiro de 2015, em Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, foi aprovada a elevação da quantidade de ações a serem adquiridas pela Diretoria da Companhia, alterando de 1.500.000 ações nominativas-escriturais para 24.800.000 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 2.600.000 ordinárias e 22.200.000 preferenciais, com o objetivo de permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do capital social; e (ii) Em 05 de agosto de 2015, em Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, foi aprovada a redução da quantidade de ações a serem adquiridas pela Diretoria da Companhia, alterando de 24.800.000 ações nominativas-escriturais para 23.100.000 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 2.200.000 ordinárias e 20.900.000 preferenciais, com o objetivo de permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do capital social. Item 19.2 Em março de 2016, não houve movimentações de ações Ordinárias e Preferenciais em tesouraria. 227 – Formulário de Referência – 2016 20. Política de negociação 20. Política de negociação 20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários a. data de aprovação 30.7.2002 b. pessoas vinculadas Estão abrangidos pela Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da BRADESPAR S.A. seus Acionistas Controladores, diretos e indiretos, os membros do Conselho de Administração, Diretores, membros do Conselho Fiscal, bem como os membros de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, e todos aqueles que, em virtude de seu cargo, função ou posição na BRADESPAR ou em suas ligadas, tomem conhecimento de informações relativas a atos ou fatos relevantes. c. principais características A Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da BRADESPAR S.A. tem como diretrizes a Instrução CVM no 358, de 3 de janeiro de 2002, estabelecendo, principalmente: 1. A obrigatoriedade dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, de informar a BRADESPAR S.A. a titularidade e as negociações realizadas com valores mobiliários emitidos pela própria sociedade, por suas Controladoras e suas Controladas, desde que estas sejam companhias abertas; 2. A obrigatoriedade dos Acionistas Controladores, diretos ou indiretos, e dos acionistas que elegerem membros do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal, bem como qualquer pessoa natural ou jurídica, ou grupo de pessoas, agindo em conjunto ou representando um mesmo interesse, de prestar informações à Sociedade sempre que atingir participação direta ou indireta, que corresponda a 5% (cinco por cento) ou mais de espécie ou classe de ações representativas do capital da BRADESPAR S.A.; 3. A obrigatoriedade de prestar informações pela pessoa ou grupo de pessoas representando um mesmo interesse, titular de participação acionária igual ou superior a 5% (cinco por cento), cada vez que a referida participação se eleve em 5% (cinco por cento) da espécie ou classe de ações representativas do Capital Social da BRADESPAR S.A.; 4. A obrigatoriedade das pessoas mencionadas no item “2” acima de informar a alienação ou extinção de ações e demais valores mobiliários, ou de direitos sobre eles, cada vez que a participação do titular na espécie ou classe dos valores mobiliários em questão atingir o porcentual de 5% (cinco por cento) do total desta espécie ou classe, e cada vez que tal participação se reduzir em 5% (cinco por cento) do total da espécie ou classe; 5. A obrigatoriedade dos Acionistas Controladores, diretos ou indiretos, Membros do Conselho de Administração, Diretores, Membros do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, ou por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na BRADESPAR S.A., suas Controladoras, Controladas ou Coligadas, tome conhecimento de informação relativa a ato ou fato relevante, de abster-se de negociar em determinados períodos impeditivos. d. previsão de períodos de vedação de negociações e descrição dos procedimentos adotados para fiscalizar a negociação em tais períodos Os Acionistas Controladores, diretos ou indiretos, Membros do Conselho de Administração, Diretores, Membros do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, ou por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na BRADESPAR 228 – Formulário de Referência – 2016 20. Política de negociação S.A., suas Controladoras, Controladas ou Coligadas, tome conhecimento de informação relativa a ato ou fato relevante, deverão abster-se de negociar os valores mobiliários de emissão da Sociedade ou a eles referenciados: a. antes da divulgação ao mercado de ato ou fato relevante ocorrido nos negócios da BRADESPAR; b. no período de 15 (quinze) dias anterior à divulgação das informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP) da BRADESPAR S.A.; c. se existir a intenção de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização societária; e d. em relação aos Acionistas Controladores, diretos ou indiretos, Membros do Conselho de Administração e Diretores, sempre que estiver em curso a aquisição ou a alienação de ações de própria emissão da BRADESPAR S.A., por ele ou por suas Controladas, Coligadas ou outra Sociedade sob controle comum, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim, exclusivamente nas datas em que a própria Sociedade negocie ou informe à Corretora que negociará com ações de sua emissão. Todos os administradores da Sociedade recebem, no início de cada exercício, e sempre que ocorrer alteração, calendário especificando os períodos nos quais estarão impedidos de negociar com valores mobiliários de emissão da Sociedade ou a eles referenciados. Paralelamente, é efetuado acompanhamento das cotações dos valores mobiliários de emissão da Sociedade a fim de se identificar eventuais oscilações que requeiram investigação. e. locais onde a política pode ser consultada Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da BRADESPAR S.A. está disponível no site de relações com investidores da BRADESPAR (www.bradespar.com /ri) – A BRADESPAR – Governança Corporativa – Documentos Corporativos e também nos websites da CVM (www.cvm.gov.br) e BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). 229 – Formulário de Referência – 2016 20. Política de negociação 20.2 - Outras informações relevantes As vedações previstas no Item 20.1 aplicam-se ainda: a) a quem quer que tenha conhecimento de informação referente a ato ou fato relevante, sabendo que ainda não foi divulgado ao mercado, em especial àqueles que tenham relação comercial, profissional ou de confiança com a BRADESPAR, tais como auditores independentes, analistas de valores mobiliários, consultores e instituições integrantes do sistema de distribuição, os quais deverão ser informados da relevância da informação por quem lhes tenha dado conhecimento, competindo-lhes verificar a respeito da divulgação da informação antes de negociar com valores mobiliários da BRADESPAR ou a eles referenciados; e b) aos Membros do Conselho de Administração e Diretores que se afastem da administração da BRADESPAR antes da divulgação pública de negócio ou fato iniciado durante seu período de gestão, e estender-se-á pelo prazo de 6 (seis) meses após o seu afastamento. As vedações previstas deixarão de vigorar tão logo a BRADESPAR divulgue o fato relevante ao mercado, salvo se a negociação com as ações puder interferir nas condições dos referidos negócios, em prejuízo dos acionistas da BRADESPAR ou dela própria. A Política de Negociação de Valores Mobiliários é parte integrante do Instrumento de Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários de emissão desta Sociedade, o qual está disponibilizado no site www.bradespar.com – A BRADESPAR – Governança Corporativa – Documentos Corporativos, estando também disponível nos sites da BM&FBovespa e CVM. 230 – Formulário de Referência – 2016 21. Política de divulgação 21. Política de divulgação 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações Em ambiente interno, a Alta Administração esclarece que, embora o conhecimento de informações privilegiadas seja inerente ao trabalho desenvolvido por colaboradores da Companhia e de empresas ligadas, o uso dessas informações em benefício próprio ou de terceiros, enquanto não divulgadas ao Mercado, configura ato ilícito que afronta princípios básicos da Sociedade, como responsabilidade, ética, transparência, lealdade e boa-fé, sujeitando, ainda, o "insider" e demais beneficiários a sanções nas esferas cível, administrativa e criminal. Evidenciam, ainda, alguns cuidados que devem ser observados na condução de suas atividades, quais sejam: a) reler periodicamente o "Instrumento de Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários", ao qual se encontra anexo o respectivo "Termo de Adesão" disponível no site na Internet (www.bradespar.com. ), estimulando esse procedimento por parte de sua equipe; b) envolver tão-somente as pessoas consideradas imprescindíveis nas ações que possam resultar em atos ou fatos que configurem informações privilegiadas; c) demonstrar aos envolvidos a responsabilidade legal de cada um, alertando-os de que as operações, atos ou fatos em desenvolvimento são sigilosos e não devem ser comentados nem com os próprios familiares; d) manter seguro o meio em que as informações se encontram armazenadas (papel ou em mídia magnética), restringindo qualquer tipo de acesso não autorizado, abstendo-se, ainda, de transferilas ou transmiti-las a terceiros de forma não adequadamente protegida; e e) obter de seus subordinados que, no exercício de suas atividades, tenham acesso à informação privilegiada, bem como de terceiros que também tenham igual acesso, como auditores independentes, advogados, analistas e assessores financeiros, contadores, consultores e demais entidades integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, o Termo de Adesão ao "Instrumento de Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários". 21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas A divulgação de ato ou fato relevante na Sociedade dá-se de forma centralizada, o que facilita o controle dessas informações, onde os envolvidos seguem à risca o descrito no Item 21.1 anterior. A Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante da BRADESPAR S.A. é parte integrante do Instrumento de Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários de emissão desta Sociedade e têm por objeto o estabelecimento de elevados padrões de conduta, que devem ser observados pela BRADESPAR, pelos Acionistas Controladores, diretos ou indiretos, membros do Conselho de Administração, Diretores, membros do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, e por quem quer que, em virtude do cargo, função ou posição na BRADESPAR, suas controladoras, controladas ou coligadas, tenha conhecimento de informação relativa a Ato ou Fato Relevante, os quais, sem prejuízo das regras específicas estabelecidas, devem pautar a sua conduta com base nos seguintes princípios gerais: 1. atentar para a sua responsabilidade social, especialmente para com os Investidores, os que na BRADESPAR trabalham, bem como para com a comunidade em que atuam; 2. envidar todos os esforços em prol da eficiência do mercado, de forma que a competição entre os Investidores se dê na interpretação da informação divulgada, jamais no acesso à informação privilegiada; 3. ter sempre a consciência de que a informação transparente, precisa e oportuna constitui o principal instrumento à disposição do público investidor e, especialmente, dos acionistas da BRADESPAR para que lhes seja assegurado o indispensável tratamento equitativo; e 231 – Formulário de Referência – 2016 21. Política de divulgação 4. assegurar que a divulgação de informações acerca da situação patrimonial e financeira da Sociedade seja correta, completa e contínua. O referido instrumento foi aprovado em julho de 2.002, o qual está disponibilizado no site www.bradespar.com – A BRADESPAR - Governança Corporativa - Documentos Corporativos, estando também disponível nos sites da BM&FBovespa e CVM e tem como diretrizes básicas a Instrução CVM n o 358, de janeiro de 2002. 21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações A responsabilidade pela execução e acompanhamento do Instrumento de Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da BRADESPAR S.A. é do Diretor de Relações com Investidores. 21.4 - Outras informações relevantes Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 232 – Formulário de Referência – 2016