Março - Sinduscon-PA
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Março - Sinduscon-PA
SINDUSCON-PA Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 10 - Nº 114/MARÇO 2015 Noêmia Jacob, secretária de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas. • Comitiva liderada pelo Sinduscon-PA participa do “Brasil Eficiente” em Brasília. Págs. 3 e 4. • Novo presidente do Fórum Norte/Nordeste da Indústria da Construção quer integrar mais as regiões. Pág. 9. • TCU lança “Cartilha de Boas Práticas em Obras Públicas”. Pág 10. www.sindusconpa.org.br Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará Sedop executa mais de 300 obras no Estado A diretoria do Sinduscon-PA mais uma vez demonstrou interação com o segmento, participando do evento “Brasil Eficiente: Propostas do Setor da Construção”, realizado neste mês em Brasília pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Na ocasião, foram apresentadas as principais demandas dessa indústria e do mercado imobiliário para uma plateia que teve mais de 100 deputados e senadores. Esta edição traz uma entrevista exclusiva com Noêmia Jacob, titular da novíssima Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). Ela adiantou, entre outros temas, que a meta prioritária é concluir os empreendimentos já licitados no Estado e que somam até agora R$1,7 bilhão. O Sinduscon-PA prestigiou a posse de Eduardo Lopes, novo presidente do Fórum Norte/Nordeste da Indústria da Construção Civil (FNNIC), que pretende intensificar as relações entre essas duas regiões. Destaque também para a palestra que abordou a importância da impermeabilização de estruturas e manutenção de edificações realizada pela Central de Serviços em parceria com o Sebrae e a empresa Vedacit, que tem 79 anos de atuação e é líder de mercado em produtos de alta tecnologia. Consulte na página 12 a nossa agenda de cursos, palestras e seminários. DIRETORIA DIRETORI EDITORIAL EDITORIAL SINDUSCON-PA Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará Marcelo Gil Castelo Branco Presidente Alex Dias Carvalho Vice-Presidente Jorge Manoel Coutinho Ferreira Diretor de Obras Públicas de Edificações Luiz Pires Maia Junior Diretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação Paulo Guilherme Cavalleiro de Macedo Diretor de Obras Públicas Rodoviárias Lázaro Ferreira de Castro Diretor Adjunto de Obras Públicas Rodoviárias Fernando de Almeida Teixeira Diretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo Wagner Jaccoud Bitar Diretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada Antônio Valério Couceiro Diretor de Indústria Imobiliária Luiz Carlos Correa de Oliveira Diretor de Relações do Trabalho Fernando José Hoyos Bentes Diretor Adjunto de Relações do Trabalho Fabrizio de Almeida Gonçalves Diretor de Materiais de Construção Paulo Henrique Domingues Lobo Diretor de Economia e Estatística Daniel de Oliveira Sobrinho Diretor Adjunto de Obras do Setor Elétrico Uma boa leitura! Armando Uchôa Câmara Junior Diretor Adjunto de Meio Ambiente A Diretoria. Jefferson Rodrigues Brasil Diretor Adjunto de Responsabilidade Social Feicon Batimat gera R$ 600 mi e atrai 118 mil visitantes Com enfoque na economia de água, energia e na industrialização do processo da construção civil, a Feicon Batimat – Salão Internacional da Construção, maior vitrine da construção civil da América Latina, em São Paulo, de 10 a 14 de março, na sua 21ª edição, reuniu cerca de 118 mil visitantes compradores, gerando negócios em torno de R$ 600 milhões, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), superando as expectativas. Essa edição contou com a participação de duas mil marcas nacionais e internacionais distribuídas numa área de 85 mil m². Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a Feicon Batimat apresentou, ao longo dos cinco dias do evento, novidades e soluções para o setor construtivo. Participaram do Salão representantes de mais de 25 países. Maria Oslecy Rocha Garcia Diretora Adjunta de Relações Institucionais Oriovaldo Mateus Diretor Regional Sul do Pará SUPLENTES DE DIRETORIA Álvaro Gomes Tandaya Neto 1º Suplente Alexandre de Souza Coelho 2º Suplente José Maria dos Reis Cardoso 3º Suplente Paulo Mauricio de Oliveira Sales 4º Suplente CONSELHO FISCAL Manoel Pereira dos Santos Júnior Antônio Clementino Rezende dos Santos Clóvis Acatauassú Freire Arthur de Assis Mello Antônio Fernando Wanderley Moreira José Nicolau Netto Sábado EXPEDIENTE Sede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PA Central de Serviços: Av. Nazaré, 649 – Nazaré - (91) 3241-8383 - Belém/PA Projeto Gráfico: Belle Époque Produtora/Gilvan Capistrano – Edição: Belle Époque/Gil Sóter/Gilvânia Sóter Redação: Roberto Rodrigues/Angélica Muller - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/Divulgação – Diagramação: Fábio Beltrão Produção: Gilvânia Sóter Coordenação: Eliana Veloso Farias www.sindusconpa.org.br 2 um evento importante para a nação. Apenas o deputado Joaquim Passarinho (PSD) se fez presente, a quem agradecemos a parceria”, ressaltou Marcelo Castelo Branco, que esteve acompanhado do vice-presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, além de José Maria Mendonça, vice-presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), o presidente da Coopercon-PA, Antonio Valério Couceiro e mais Maria Oslecy Garcia e Rodrigo Garcia, que integraram o grupo que representou o segmento da construção do Pará na capital federal. A agenda proposta pela CBIC teve como principal meta contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Foram enfocados assuntos importantes como a lei de licitações, redução da burocracia, a subempreitada, consolidação da legislação ambiental, o modelo de investimento de longo prazo e o combate à informalidade. “Enfatizo entre as várias propostas apresentadas a luta por medidas para redução da burocracia no setor”, destacou o presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Castelo Branco. “Estudos feitos pela CBIC demonstram que a burocracia onera os custos de produção de empreendimentos em 12,5%, o que acaba penalizando, e muito, o consumidor final”, observou. Fotos: Assessoria de Comunicação CBIC Evento da mais alta importância para um dos principais setores da economia no País, o “Brasil Eficiente: Propostas do Setor da Construção”, realizado em Brasília no dia 18 de março, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com apoio do Serviço Nacional da Indústria (Senai), apresentou para mais de 100 deputados federais e senadores, além de empresários do setor da construção e agentes do setor público as principais propostas e demandas de interesse do segmento, incluindo o mercado imobiliário. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), Marcelo Gil Castelo Branco, a programação atendeu às expectativas. “O objetivo foi plenamente alcançado, uma vez que foi apresentada a colaboração da CBIC a parlamentares de todos os Estados”, disse ele. “Participou um número expressivo deles, além de presidentes dos Sinduscons, membros das federações das indústrias e empresários do setor”, informou. A comitiva que esteve no encontro ficou ressentida, no entanto, pela baixíssima participação da bancada paraense no Congresso Nacional. “Nós lamentamos apenas a ausência de nossos parlamentares em ACONTECEU ACONTECEU Sinduscon-PA lidera comitiva no ‘Brasil Eficiente’ Rodrigo Garcia, Antonio Valério Couceiro, Marcelo Gil Castelo Branco e Maria Oslecy Garcia. 3 ACONTECEU ACONTECEU Segundo disse, o entrave já está sendo combatido no sindicato. “Enviamos exemplares das publicações a todos os órgãos municipais e estaduais contendo propostas para redução da burocracia”, revelou. “É inadmissível que empresas esperem por prazos superiores a um ano pela emissão de uma licença ambiental em áreas urbanas, e que a validade seja de apenas doze meses. O dano causado ao setor pelo excesso desnecessário da burocracia é de dimensões enormes”, enfatizou Marcelo Castelo Branco. A iniciativa do setor da construção no Congresso, segundo o presidente da CBIC, José Carlos Martins, tem como meta “aproveitar o atual momento de crise para identificar oportunidades”. Ele disse que os documentos apresentados aos parlamentares devem servir de subsídios para ações políticas imediatas por denotar posicionamentos do setor sobre projetos em tramitação na Câmara Federal e Senado. “Estamos convencidos que as medidas apresentadas, se adotadas pelo governo federal e Congresso, poderão melhorar substancialmente o desempenho e a produtividade da construção civil, um setor que teve papel fundamental no crescimento da economia nos últimos anos”, afirmou. Joaquim Passarinho, José Maria Mendonça e Alex Carvalho. 4 A intervenção de deputados e senadores diretamente nos fatos alusivos a escândalos econômicos também mereceu destaque do presidente da CBIC. “Nesse momento grave em que uma parcela considerável da população volta a protestar nas ruas contra a corrupção e a ineficiência do Estado, entendemos que o Congresso pode e deve assumir uma posição de protagonismo no cenário político”, ressaltou ele. APOIO – O ex-presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, entregou para representantes do Congresso o documento “A Construção Civil pensa o Brasil”, a agenda que reúne contribuições da área para o atual período legislativo em áreas como moradia de interesse social, saneamento básico, sustentabilidade, inovação tecnológica, responsabilidade social e qualificação do trabalhador. O senador Marcelo Crivella (PRB), representando o Senado, agradeceu a iniciativa e a agenda proposta pelos “bravos brasileiros que constroem o nosso país”. O 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Waldir Maranhão (PP), também elogiou a ação do setor. O conteúdo completo do documento “A Construção Civil pensa o Brasil” pode ser acessado no link http://tinyurl.com/64qsemo. MATÉRIA DE MATÉRIA CAPA DE CAPA Com exatas 308 obras em andamento até o momento dessa entrevista exclusiva a O CONSTRUIR, a primeira secretária da recém-criada pasta de Desenvolvimento Urbano e Obras Pública do Pará, Noêmia Jacob, disse que sua meta prioritária é concluir todos os empreendimentos que foram licitados no Estado e que juntos somam até agora um total de R$1,7 bilhão. Ela reconhece que, em nova gestão particular, “os desafios são enormes”, mas nada que a intimide para tornar a secretaria mais dinâmica. “A meta é fazer mais com menos”, afirmou. Natural de Belém e jornalista formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), ela acumula em várias áreas uma significativa experiência administrativa. Ao todo, são mais de dezesseis anos de vivência gerencial, com ênfase em planejamento estratégico, gestão de processos e de mudanças organizacionais. Na Caixa Econômica Federal (CEF), foi funcionária durante 25 anos, tendo atuado inclusive na Superintendência Regional do Amazonas e Pará. No período de 2012 a 2014, presidiu a Companhia de Habitação do Pará (Cohab), e no ano passado ocupou o mesmo cargo na Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) antes de ser convocada surpreendentemente pelo governador Simão Jatene (PSDB) para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). Na entrevista a seguir, ela fala de planejamentos agendados e em curso, compromissos públicos e eficiência da nova secretaria. Qual foi a sua reação ao receber o convite para assumir a Sedop dentro da ampla reforma da máquina administrativa do governo? Foi de total surpresa. A secretaria agregou Foto: Thiago Araújo/Agencia Pará Sedop cumprirá todas as suas metas, garante Noêmia Jacob Noêmia Jacob assume uma das mais importantes pastas do governo atividades de Planejamento e Desenvolvimento Urbano as quais eu tenho conhecimento e também das grandes obras do Estado que precisam ser finalizadas e entregues à população. Uma dimensão bem maior que os demais cargos que eu havia desempenhado no governo e algo que, confesso, jamais passou pela minha cabeça. Eu acreditava que seria mantida na Cosanpa até porque ainda estava em início de trabalho. Trata-se de uma pasta nova com amplas demandas. Qual o tamanho do desafio? Temos hoje 308 obras ativas, um estatuto da metrópole recém-editado que implica desafios enormes de planejamento e articulação entre todas as esferas de governo e ainda os planos de saneamento e de mobilidade que exigem uma atuação conjunta. Enfim, inúmeros desafios que iremos enfrentar um a um e com a urgência necessária. 5 mente, acompanhar os indicadores de saneamento e atuar para que o Estado possa ter melhorias nesses indicadores. Foto: Rodolfo Oliveira/Agência Pará DE CAPA MATÉRIA DEMATÉRIA CAPA 6 Qual a necessidade de criar uma secretaria que abrange o desenvolvimento urbano e obras públicas? A lógica é de garantir que a questão do desenvolvimento urbano e regional no que tange à infraestrutura e saneamento estivesse sob uma mesma gestão, garantindo a integração das políticas estaduais que andam nessa direção. As obras são consequência dessa necessidade de garantir a melhoria de vida da nossa população e a redução das desigualdades. Como exatamente a Sedop opera? Qual é a sua estrutura funcional? A Sedop possui dois blocos de atuação e está estruturada nessa direção. São dois adjuntos, um de Obras e outro de Desenvolvimento Urbano. Para esse último, há quatro diretorias, que são responsáveis por programas e investimentos, área metropolitana, integração regional e articulação comunitária. No que se refere a obras, temos a área de projetos e avaliação, planejamento e fiscalização. Haverá transformações ou ajustes internos para torná-la mais dinâmica? Esse é o grande desafio: fazer mais com menos. Fazer com que a máquina pública esteja tão azeitada que possamos cumprir nossa missão sem a necessidade de muitas contratações. Eu diria que o desafio é fazer com que todos caminhem em sintonia. Se todos compreenderem qual o seu papel e entenderem o significado do que fazem, tenho certeza que o senso de urgência chega na mesma proporção que o espírito público. Chegando à Sedop, qual é o seu principal foco? A eficiência na gestão das obras públicas e tentar garantir que possam se encerrar nos prazos acordados e sem tantos aditivos. Ou seja: garantir que possamos ganhar tempo no projeto para evitar “retrabalhos” e etapas não planejadas. Outro ponto fundamental é garantir a integração das políticas de desenvolvimento urbano, o apoio aos municípios na elaboração de seus planos de mobilidade, saneamento etc. e, obvia- Secretária e equipe inspecionam obras do ginásio poliesportivo Falando em objetivos, quais são as metas traçadas para 2015 e em especial no quadriênio? A principal é a finalização de obras importantes para o Estado, como o Hospital Oncológico Infantil, a primeira etapa da Avenida Independência e da Avenida Perimetral, o Centro de Convenções de Marabá e o Hospital Santa Rosa de Abaetetuba. Estamos discutindo o Plano Plurianual, e é desse esforço de pensar o Estado que se definirão os projetos a serem realizados nesse novo mandato. A primeira tarefa é concluir todas as obras que estão já licitadas e que, sozinhas, já somam investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão. Qual a origem dos próximos investimentos previstos? Os recursos são provenientes do Orçamento do Estado, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Orçamento Geral da União e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Atualmente, a maior parte dos investimentos é proveniente do Tesouro Estadual. O ritmo de trabalho é intenso no canteiro de obras do novo Hospital Regional Abelardo Santos, que está sendo construído pelo governo do Estado no distrito de Icoaraci, em Belém. São 360 operários trabalhando no prédio principal, que terá dez andares, com 259 leitos, e mais um prédio anexo onde serão instalados auditórios, cozinha, refeitório, lavanderia, vestiário e área de manutenção. Esse será o maior hospital público da Região Metropolitana de Belém (RMB), beneficiando cerca de 1,2 milhão de pessoas. moderna e equipado com aparatos científicos e tecnológicos atualizados, o hospital deverá aumentar em mais de 200% a oferta de leitos, tornando-se um dos mais modernos da América Latina e referência em ensino, pesquisa e extensão na área da saúde”, enfatizou. OBRAS OBRAS “Abelardo Santos” será referência na América Latina A área de construção do novo Abelardo Santos é de 45 mil metros quadrados, sete vezes maior que a do antigo hospital, que funcionava no mesmo local e foi demolido. O trabalho é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). As obras acabam de chegar ao oitavo pavimento. “A meta é concluir toda a estrutura do prédio principal, ou seja, chegar à décima laje até o mês de junho”, informa o engenheiro Paulo Leão. As etapas seguintes incluem instalações elétricas e hidrossanitárias e os serviços de acabamento da obra, como paisagismo, climatização, instalações de gases medicinais, instalações hidráulicas de prevenção e combate à incêndio, além da aquisição e instalação dos equipamentos. “A obra será entregue pronta, com todos os equipamentos e movelaria no fim deste ano”, garante o engenheiro. No hospital funcionarão várias clínicas, entre elas a pediátrica, cirúrgica, médica e de traumatologia. O espaço também oferecerá serviço de terapia renal, Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) infantil e adulto, centro cirúrgico com cinco salas, unidade de transplante, maternidade, laboratório de análises clínicas, serviço de reabilitação e centro de diagnóstico por imagem, que fará os exames Para o diretor interino do Abelardo Santos, mais modernos de mamografia, ressonância magWalter Amoras, além de melhorar o atendimento à nética e tomografia computadorizada. população, o novo hospital deve se tornar referência na área do ensino e pesquisa. “Com estrutura Fonte: Agência Pará/ Ascom-Sedop 7 CBIC CBIC CBIC promove encontro internacional sobre infraestrutura e PPPs em Brasília Promover o diálogo sobre o mercado de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) e contribuir com o crescimento e desenvolvimento do setor da construção no Brasil. Esse é o objetivo do “International Meeting: Infrastructure and PPPs”, grande evento que será realizado nos dias 27 e 28 de abril em Brasília. A programação é uma realização da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com a Cica (Confederation of International Contractors Associations) e a FIIC (Federación Interamericana de la Industria de la Construcción), e contará , na abertura oficial com a presença de José Carlos Martins, presidente da CBIC; Emre Aykar, presidente da Cica; e Juan Ignacio Silva, que preside a FIIC. Entre os temas que serão debatidos estão o financiamento de longo prazo, garantias, resolução de conflitos e a criação de um centro de excelência em PPPs, dentre vários outros enfoques. A realização está direcionada a agentes de governo, empresários, investidores e financiadores, por exemplo. Na ocasião, empresas e corporações brasileiras e estrangeiras terão a oportunidade de trocar experiências. Estão confirmados seis palestrantes internacionais, entre os quais Marc Frilet, vice-presidente do Grupo de Trabalho PPP, James Perry e Jack Tieder, especialistas na área de construção e PPPs, e Roger 8 Fiszelson, diretor-geral da Cica. A Cica representa a indústria da construção, em nível mundial, e reúne três federações regionais em todo o mundo, representando 61 países. A FIIC representa a indústria da construção em dezoito países da América Latina. Nas abordagens que serão feitas estão os investimentos em infraestrutura, que são particularmente desejáveis no cenário atual por impactarem positivamente a produtividade da economia em todos os setores. Sabe-se que o governo brasileiro investe ainda pouco em infraestrutura: cerca de 1% do PIB (Produto Interno Bruto). Com base na experiência internacional, o investimento deveria ser, no mínimo, de 3% do PIB para manter o estoque de capital existente e melhorar a competitividade, afirmam estudiosos. Na América Latina, há uma consonância de que investimentos são capazes de aumentar taxas de crescimento do PIB potencial e reduzir a desigualdade social. Um exemplo considerado excelente são os países do leste asiático, que chegam a investir 5% do seu PIB em infraestrutura. O governo brasileiro já deu sinais que pretende ampliar o uso das concessões e PPPs e ministros de Estado e outros agentes governamentais têm demonstrado nos discursos públicos que isso é uma tendência no País. Maiores informações www.infraestruturaeppps. com.br/index-pt.html#home FNNIC mos incentivar a criação de núcleos para a busca de solução dos problemas comuns e que afetam o segmento”, propôs. O vice-presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, afirmou que está otimista com a nova gestão e considerou que o Fórum pode servir para “criar vetores cada vez mais fortes em favor do desenvolvimento econômico e social das regiões envolvidas”. Foto: Ascom-Sinduscon/AM A posse do mais novo presidente do Fórum Norte Nordeste da Indústria da Construção Civil (FNNIC), o engenheiro e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Eduardo Lopes, ocorreu em Manaus no dia 23 de março. Ele é o primeiro dirigente da região Norte a assumir o cargo. A cerimônia de posse foi realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). O presidente recém-empossado afirmou que a prioridade de sua gestão será integrar os Sinduscons da região Norte. “Esperamos, com isso, conseguir maior unidade, principalmente nesse momento de dificuldade pelo qual passa o País”, adiantou, destacando que todos os Estados do Norte possuem Sinduscons atualmente. Outro desafio será fazer com que as duas regiões (Norte e Nordeste) funcionem de forma coesa, respeitando as especificidades e potencializando as demandas em comum. Perspectivas - Na opinião do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, a capacidade de diálogo e a sensatez de Lopes será essencial no processo de aproximação das entidades do N/NE. “Acreditamos que ele [Eduardo Lopes] fará um brilhante trabalho”, destacou. De acordo com o presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Gil Castelo Branco, as duas regiões são igualmente importantes para o País, e agora tende a ter maior integração, o que favorecerá o trabalho. Ele sugeriu como ação a ser executada a aproximação junto aos parlamentares de ambas as regiões por uma agenda única. “As duas regiões estão longe do centro do poder, que é Brasília. Nesse sentido, acredito que pode- FNNIC FNNIC: presidente empossado quer integração entre regiões Alex Carvalho, Marcelo Castelo Branco, Wilker Barreto, Eduardo Lopes, José Carlos Martins e João Alberto Mota O Fórum N/NE da Indústria da Construção tem por objetivo abordar, discutir e indicar soluções para os diversos temas que afetam a classe construtora, assim como a sociedade e o País, além de estreitar os laços entre as lideranças que representam os diversos elos da construção civil. É constituído por Sinduscons das duas regiões em parceria com a CBIC. Como parte da programação do FNNIC, ocorreu, antes da cerimônia de posse, a palestra “Raio-X da Crise Nacional: as Razões da Crise e as Perspectivas de Futuro”, ministrada pelo cientista político Leonardo Barreto. 9 PARCERIA PARCERIA 10 TCU lança cartilha para facilitar obras O Tribunal de Contas da União (TCU) lançou recentemente a “Cartilha de Boas Práticas em Obras Públicas” e que já vem se tornando referência no País. A publicação é resultado da parceria realizada a partir de abril de 2013 durante o ciclo de Diálogos em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), promovido em Belém e nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Goiânia. Na cartilha está unificado o entendimento do TCU sobre os principais questionamentos levantados pelo setor da construção em relação às obras públicas, colocando, de forma clara e objetiva, a posição do TCU para quem vai contratar e como proceder, evitando dúvidas que emperram procedimentos. Para o presidente da Comissão de Obras Públicas (COP) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, elaborar uma cartilha sobre orçamento de obras em conjunto com o TCU teve um duplo sentido. “O primeiro, o de solidificar uma parceria construtiva entre executores de obras e fiscalizadores, demonstrando com isso interesses coincidentes em favor da sociedade. E, segundo, o de esclarecer, de forma fundamentada, diversas questões que afligem o setor nos processos licitatórios e na execução dos contratos, desmistificando várias inverdades que comumente geram litígios entre as partes”, afirmou. Com 152 páginas, a “Cartilha de Boas Práticas em Obras Públicas” expõe cada passo a ser seguido pelos gestores públicos para calcular o preço final de uma obra, considerando as três grandes etapas que consistem no levantamento e quantificação dos serviços: avaliação dos custos unitários, definição da taxa de BDI (“Budget Difference Inco- me” ou “Benefícios e Despesas Indiretas”) e formação do preço de venda. O presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Castelo Branco, destacou a importância da publicação: “É sem duvida um instrumento de grande valor e orientação aos executores de obras publicas”, avaliou. “Ela torna mais acessíveis as normas e critérios utilizados no processo de fiscalização do TCU e Estados. No encontro que fizemos com representantes do TCU, CBIC, Sinduscon e entidades públicas foi bastante esclarecedor, e um primeiro passo para aproximação com os órgãos de controle.” A cartilha também orienta quanto à correta utilização dos sistemas referenciais de custos da administração pública federal e auxilia na elaboração de planilhas para celebração de termos de aditamento contratual, além de apresentar as inovações e impactos do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) no processo orçamentário. Foto: Ascom/Sinduscon-PA Fator básico e considerado essencial para a durabilidade da obra sem ocorrência de prejuízos, a técnica da impermeabilização foi o tema de palestra realizada no dia 26 de março no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) numa parceria da Central de Serviços do Sinduscon-PA com o Sebrae e a empresa Vedacit. Impermeabilização é uma atividade que precisa ser devidamente planejada, uma vez que sua execução reduz custos e aumenta a eficiência. Com a programação, a proposta era instruir engenheiros, arquitetos, técnicos de construção e estudantes sobre as técnicas mais adequadas para impermeabilizar as estruturas e as edificações, evitando o “retrabalho”, erros de manuseio e desperdício de material. Conduzida pelo gerente de contas da Vedacit, Almir Vendrame, a palestra abordou temas como “Impermeabilização de estruturas atendendo a Norma de Desempenho 15575” e “Manutenção das edificações”. O conteúdo em geral englobou a aplicação de produtos impermeabilizantes em construções e reformas, com foco na prevenção e no uso das técnicas adequadas. A autônoma Raissa Silva observou que na região norte são registrados muitos problemas de infiltração. “Eu tinha muitas dúvidas que foram esclarecidas. O tema infiltração, para mim, foi o mais importante e esclarecedor”, afirmou. “O aprendizado é uma forma de levar eficiência às obras, e entender como funciona o processo de impermeabilização é fundamental para a realização de um serviço bem feito e duradouro, assim como a aplicação adequada dos produtos e dos sistemas são essenciais para alcançar o melhor desempenho.”, disse Vendrame, que é engenheiro de produção pós-graduado em Economia e Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). “Mesmo quem já possui experiência pode aperfeiçoar suas habilidades com os conhecimentos adquiridos na ocasião.” Para Rodrigo Pessoa, professor de engenharia da Faci Devry, que participou do evento acompanhado de dez alunos, “a palestra foi genial e a abordagem do tema bem direta, clara e objetiva. Toda a equipe está de parabéns pela iniciativa”, disse ele. Na opinião do estudante de Técnica em Edificações da UFPA Jailton da Silva Pereira, “a palestra mostrou práticas pouco vistas em sala de aula”. A inscrição para a palestra foi a doação de um brinquedo. O Sinduscon-PA mantém atividades filantrópicas em ações conjuntas com entidades parceiras e voltadas ao acolhimento de crianças em situação de risco. PALESTRA PALESTRA Palestra trata de impermeabilização em construções e reformas Participantes elogiaram a palestra e receberam kits End.: ROD. PA-150 (ALÇA VIÁRIA) KM 2,5 S/N - MARITUBA/PA TEL/FAX.: (91) 3184-8500 / 3184-8560 11 PROJETO CONSTRUIR PROJETO CONSTRUIR Novas oportunidades para qualificação profissional Para proporcionar aos trabalhadores do setor da construção a oportunidade de maior qualificação, a Central de Serviços do Sinduscon-PA promoveu dois cursos com temáticas específicas no mês de março. Entre os dias 12 e 13 foi realizado o curso “Trabalho em Altura NR35”, e no período de 23 a 27 “Gerenciamento de Projetos com MS Project 2010 – Ênfase em Construção Civil”. O instrutor Rubinei Bernardes explicou que o curso “NR-35” é obrigatório para profissionais que executam trabalhos acima de dois metros do nível inferior, onde há risco de queda. O curso foi solicitado pela construtora Polienge Engenharia e ministrado para 105 colaboradores no canteiro da obra “Viver Pratinha”, situado na Rodovia Artur Bernardes. Entre os participantes estava o ajudante BELÉM de pedreiro Reginaldo Araújo. “Agora já sei como executar o meu trabalho com mais segurança”, destacou. No curso “Gerenciamento de Projetos com MS Project”, com o registro de vinte participantes, foram abordados quatro módulos básicos de conteúdos práticos e com didática de fácil compreensão. Vinícius Almeida, especialista na área em Planejamento, Gestão e Controle de Obras Civis foi o instrutor. “É de grande importância estar repassando esses conhecimentos”, afirmou. Na opinião da estudante de Engenharia Civil Natália Sarmento, a palestra foi de grande utilidade. “Toda forma de conhecimento é válida, e o que eu aprendi aqui, com certeza, vai ajudar na minha carreira profissional”, salientou. CALENDÁRIO ABRIL/MAIO CURSOS/SEMINÁRIO CARGA HORÁRIA Curso: “Aperfeiçoamento para Mestre de Obras e Encarregados”. Período: 22/4 a 06/5/2015 Curso: “Trabalho em Altura NR-35”. Período: 4 a 5/5/2015 Curso: “Métodos Construtivos em Alvenaria Estrutural de Bloco Cerâmico e Alvenaria Estrutural Armada de Bloco de Concreto”. Período: 11 a 20/5/2015 Palestra: Instalações Prediais de Água Quente. Período: 14/5/2015 Palestra: Sistemas de Chuveiros Automáticos com CPVC Tigrefire. Período: 15/5/2015 Curso: “Leitura e Interpretação de Projetos da Construção Civil”. Período: 25/5 a 8/6/2015 Curso: “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR-10 – Básico”. Período: 08 a 19/6/2015 Palestra: “Requinte, Qualidade e Sustentabilidade” - Ações da ANPM para valorizar os pisos de madeira. Período: 11/6/2015 40h 8h 30h 2h 1h30 40h 40h 2h INSTRUTOR HORÁRIO Willy Castelo Branco Deivison Gomes Guerreiro Cássio Rodrigo da Silva Araújo 18h às 22h Paulo César C. Vieira Paulo César C. Vieira Deivison da Silva Aviz Jair Beltrão Júnior/ Rubinei Bernardes 18h30 às 20h30 Prof. Ivaldo Pontes Jankowsky 18h30 às 20h30 Informações e inscrições: Central de Serviços “Projeto Construir” Avenida Nazaré, 649 - (91) 3241-8383 - www.sindusconpa.org.br - e-mail: [email protected] q 12 18h às 22h 18h às 22h 18h30 às 20h 18h às 22h 18h às 22h de 36 slides contendo ilustrações dos diversos estágios das doenças e as técnicas de prevenção. Em seguida, a palestrante respondeu a questionamentos e esclareceu dúvidas. Ronildo Silva, que trabalha como montador de andaime, gostou da forma didática da apresentação e do conteúdo. “A palestra foi ótima e bem explicada. Tivemos a oportunidade de aprender como nos prevenir dessas doenças”, declarou. Ao final da palestra os participantes receberam uma cartilha ilustrada com os temas abordados. O material detalha os sintomas, tratamento, prevenção e também indica os locais onde encontrar atendimento clínico gratuito. Serviço As palestras são gratuitas e agendadas de acordo com a disponibilidade das construtoras. A empresa interessada em aderir ao projeto Construção Saudável deve preencher uma ficha cadastral no site do Sinduscon-PA (www.sindusconpa.org.br) ou por meio dos contatos: [email protected], (91)3241-8383 Foto: Ascom/ Sinduscon-PA No dia 30 março, os colaboradores da empresa Citing Construções receberam a palestra do Módulo II do projeto Construção Saudável, que aborda os temas tabagismo, alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Cinquenta e seis trabalhadores foram diretamente beneficiados pelas orientações ministradas no canteiro da obra Citing Way, situado na Travessa Angustura, no bairro do Marco. Luciney Santos, que compõe o quadro de técnicos de segurança do trabalho da construtora, aprovou a iniciativa do Sinduscon-PA. “A palestra é uma ferramenta de alto impacto, de motivação e conhecimento para os trabalhadores”, afirmou ele. “Quero parabenizar o sindicato por proporcionar essa oportunidade de conhecimento aos colaboradores. Espero que eles tenham absorvido todas as orientações e levem isso até mesmo para as suas famílias”, destacou Santos. Quarenta minutos foi o tempo da palestra apresentada pela técnica de enfermagem Jackeline Quadros, que utilizou um datashow para a apresentação CONSTRUÇÃO SAUDÁVEL CONSTRUÇÃO SAUDÁVEL Participantes aprovam palestra do ‘Construção Saudável’ Colaboradores no canteiro de obras Citing Way 13 ARTIGO JURÍDICO ARTIGO JURÍDICO A importância do Equipamento de Proteção Individual O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger. Os Equipamentos de Proteção Individual além de essenciais à proteção do trabalhador, visando a manutenção de sua saúde física e proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho, podem também proporcionar a redução de custos ao empregador. É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nível de ruído, por exemplo, está acima dos limites de tolerância previstos na NR-15. Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau de enquadramento, podendo ser de 10%, 20% ou 40%. Com a utilização do EPI a empresa poderá eliminar ou neutralizar o nível do ruído já que, com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à audição do empregado será eliminado. A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite de tolerância isenta a empresa do pagamento do adicional. Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado. Para a Justiça do Trabalho o fato de comprovar que o empregado recebeu o equipamento (por meio de ficha de entrega de EPI), por exemplo, não exime o empregador do pagamento de uma eventual indenização, pois a norma estabelece que o empregador deva garantir o seu uso, o que se faz através de fiscalização e de medidas coercitivas, se for o caso. Por Alex Brandão Assessor Jurídico do Sinduscon-PA Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff 14 15 ÍNDICES ÍNDICES C.U.B Desonerado Fevereiro de 2015 C.U.B Fevereiro de 2015 Projeto R - 1B PP - 4B R -8B PIS -B R1 - N PP - 4N R8 -N R16 -N R1 -A R 8 -A Custo R$/m2 Projeto 1.054,90 R16 - A 1.000,91 CAL - 8N 955,97 CSL -8N 709,08 CSL - 16N 1.242,06 CAL -8A 1.173,01 CSL - 8A 1.043,42 CSL - 16A 1.011,85 RP1Q 1.543,62 Gl 1.265,03 Custo R$/m2 1.335,17 1.206,76 1.046,24 1.399,88 1.287,50 1.134,02 1.515,51 1.059,28 606,25 Projeto R - 1B PP - 4B R -8B PIS -B R1 - N PP - 4N R8 -N R16 -N R1 -A R 8 -A Custo R$/m2 Projeto 1.001,12 R16 - A 955,69 CAL - 8N 913,46 CSL -8N 672,44 CSL - 16N 1.167,41 CAL -8A 1.106,99 CSL - 8A 984,08 CSL - 16A 954,77 RP1Q 1.462,61 Gl 1.202,34 Variação de Janeiro em relação a Dezembro 0,08% Custo R$/m2 1.264,74 1.140,54 986,55 1.320,41 1.220,64 1.072,68 1.433,81 987,82 573,04 Variação de Janeiro em relação a Dezembro: 0,08%. Discriminação dos projetos-padrões, de acordo com a ABNT NBR: Residencial Unifamiliar R1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios. R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios. R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios. RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório. Residencial Multifamiliar PIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos. PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos. PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo. Residencial Multifamiliar R8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo. R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo. R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos. R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo. R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo. Ocupação total em 31.02.15 (1) Belém 1.327 Ananindeua 319 Barcarena 421 Castanhal 27 Marabá 177 Parauapebas 651 Tucuruí 3 Santarém 73 Paragominas 53 Altamira 2.710 Subtotal 5.761 Estado PA(2) 7.865 Saldo no Mês 1.860 404 410 32 396 775 10 85 270 2.679 6.921 8.931 Saldo até 31/01 (3) -533 -85 11 -5 -219 -124 -7 -12 -217 31 -1.160 -1.066 Ocupação em Fevereiro -1,58 -1,16 0,28 -0,51 -3,96 -1,62 -2,28 -0,53 -14,85 0,10 *** -0,89 Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Assessoria Econômica/Sinduscon-Pa. (1) Dezembro/2013-RAIS/MTE (2) Corresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará. (3) Dados do CAGED/MTE Quadro de ocupação dos municípios mais representativos na geração de empregos formais da Construção Civil Paraense. * 16 Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito. Edificação comercial CSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo. CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo. Geografia do Emprego Formal* - Fevereiro de 2015 Municípios CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo. Residencial Popular RP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha. Índices do mês - Fevereiro 2015 Índice Mês Ano % % 12 Meses Fonte % C.U.B 0,08 4,194,26[1] C.U.B Desonerado 0,08 4,03 4,10 [1] Sinapi (*) 0,31 0,93 5,17 [2] Sinapi Desonerado (*) 0,32 0,97 5,01 [2] INCC - DI 0,31 1,23 6,96 [3] INCC - M 0,50 1,20 6,80 [3] Pavimentação 2,72 3,446,99[4] Terraplenagem 2,28 2,706,57[4] INPC 1,16 2,657,67[2] IPCA 1,07 2,107,87[2] IGP -M 0,27 1,03 3,84 [3] Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2) IBGE, (3) FGV. (*) Sinapi/Pa (4) Dnit