As Origens da Família Akwa
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As Origens da Família Akwa
As Origens da Família Akwa por João Vicente Akwa Agradecimentos pela colaboração à pesquisa a: Brent Mai, Centro de Estudos dos Alemães do Volga, Universidade de Concordia, Portland, EUA Tatiana Zimina (nascida Eckermann), descendente de alemães russos, Genealogista Amadora, Baley, Rússia Estrela, dezembro de 2012. 2 1. Introdução Este trabalho apresenta uma relação dos principais fatos históricos e de nomes relativos à Família Akwa. Os dados apresentados aqui foram obtidos em diversas fontes, como relatos familiares, registros de imigrantes, batizados, casamentos e óbitos, e listas de recenseamentos; e estão sujeitos a constantes revisões e correções caso novas informações sejam obtidas. A história da Família Akwa, apresentada a seguir, é a mais aceita atualmente e narra a trajetória da família desde o tempo em que seus integrantes viviam na Alemanha até a migração para a Rússia no século XVIII e, posteriormente, para o Brasil na segunda metade do século XIX. 2. O Sobrenome O sobrenome Akwa, se originou da palavra Acqua. Acqua (palavra "água" do latim) era o sobrenome original da família, que acabou sendo escrito como Aqua na Alemanha e, nos registros em russo, devido à ida da família para a Rússia no século XVIII, como Аква (escrito em russo, com o uso do alfabeto cirílico). No alemão, "aqua" também existe, por influência romana em tempos antigos, e é sinônimo de "wasser", significando a palavra “água”. Akva ou Akwa eram as escritas em inglês e alemão da pronúncia do nome escrito em russo, pois o alfabeto russo (cirílico) é diferente do alfabeto latino. Ou seja, o nome Akwa é igual ao nome Acqua, porém escrito em russo com o uso do alfabeto latino (o alfabeto do ocidente, que nós utilizamos). A escrita da pronúncia da palavra Aqua em alemão também pode ser feita como Akva ou Akwa, o que pode ter causado confusões durante os registros nas migrações da família. Estas cinco formas de escrita do sobrenome são encontradas nos registros, sempre para designar a mesma família. Acqua (em latim) Aqua (em latim e também em alemão) Аква (escrito em russo, com o uso do alfabeto cirílico) Аkwa ou Akva (escrito em russo, com o uso do alfabeto latino) Аkwa ou Akva (escrita da pronúncia da palavra Aqua por alguém que fale alemão) Na Rússia, também foram encontrados registros do nome escrito como Акуа (escrita da pronúncia “Aqua” no alfabeto cirílico) para a mesma família, indicando que as diferentes formas de escrita foram utilizadas para designar a mesma família. O nome escrito como Акова (Akova) também é encontrado em alguns registros da família. Akova na Rússia significa um pequeno curso da água. Por se tratar de uma palavra adquirida do latim, na Alemanha, a escrita do nome, durante os anos, seguiu trajetórias semelhantes à da escrita do nome da parte da família que migrou para a Rússia. Inicialmente escrito como Acqua ou Aqua, o nome passou a ser escrito na Alemanha como Ackva, Aqva, Ackfach, Ackfah, Ackvah, Achfaß, devido à pronúncia da palavra pelos nativos de linguagens de origem germânica, incluindo diversos dialetos. Apesar da escrita, todos são relativos à mesma família. Na Alemanha, as famílias de sobrenome Acqua, estão presentes, por séculos, na região da RenâniaPalatinado, às margens do rio Reno e próximo à França e Luxemburgo, no sudoeste da Alemanha. Nessa região, por mais de 10 gerações, ao longo de mais de 3 séculos, várias linhagens de famílias Acqua, em várias localidades, exerciam o ofício de moleiro. Moleiro (do latim molinarìus) ou müller (escrito em alemão) é uma antiga profissão ligada à moedura de cereais, especialmente à do trigo para a fabricação de farinha. O termo moleiro denominava tanto trabalhadores braçais de um moinho, como o proprietário de uma moenda. Devido ao ofício predominante dos Acqua na Alemanha, o brasão exibido na Figura 1 foi adotado como símbolo da família. Nessa figura, pode-se observar um escudo com itens de um moinho. Figura 1 – Brasão da família Acqua da Alemanha 3 Existem algumas teorias sobre a origem do nome na Alemanha. O nome pode ser originado da influência romana, a partir do século I, na região da Renânia-Palatinado bem como de migração de povos do sul da Europa para a região. Acredita-se que os primeiros integrantes da família na Alemanha seriam pessoas brancas de cabelos castanhos. A teoria da migração de povos do sul da Europa (como os italianos) para a Renânia-Palatinado pode ser reforçada pelo fato de que esse sobrenome existe na Itália e em outras partes do mundo que foram colonizadas por italianos. A Figura 2 exibe os brasões de duas famílias italianas: os Dall”Acqua e os Acqua. Figura 2 – Brasões das famílias italianas Dall’Acqua e Acqua Conforme Werner Ackva explica no livro "Die Ackva-Mühlen vom 17. bis 20.", o ancestral mais antigo que se tem registro das famílias Acqua da Alemanha foi Nikolaus Ackva ou Aqua, nascido em 1580 e falecido em 1647. Nikolaus foi pai de Johann Aqua, nascido em 1600 e falecido em 1659, e de Christian Ackva, falecido em 1661. Acredita-se que a família de Nikolaus Ackva tenha migrado da França para a Alemanha (região da Renânia-Palatinado) por volta de 1560. A família era de Religião Protestante, eram Calvinistas, também chamados de Huguenotes na França. Eles teriam fugido dos conflitos religiosos que ocorreram na época na França, migrando para a Alemanha, onde se uniram aos Evangélicos de Confissão Luterana. Conforme explica Werner Ackva, quase toda a família Ackva (Aqua, Aqva, Ackfach, Ackfah, Ackvah, Achfaß) na Alemanha é protestante, exceto algumas linhagens incluindo a de Gutenberg. Na Alemanha, devido às instabilidades políticas e religiosas, era comum o fato de partes de famílias converterem-se de uma religião para outra. Podiam existir ramos distintos de uma mesma família com religiões diferentes. Durante o desenvolvimento desta pesquisa, foi encontrado o registro do casamento de Joels Petrus Aqua, filho de Anthoni Josephi Aqua, e de Maria Anna Weninguer em 12 de outubro de 1750 na localidade de Hochheim, próximo a Mainz na Alemanha. No registro, constava que Joels Petrus Aqua era Italiano. Fica evidente que Joels pertence à outra família distinta dos Ackva descendentes de Nikolaus Ackva, que já estavam presentes na Alemanha antes dessa época. No entanto, esse documento reforça a hipótese que o nome Aqua na Alemanha é originário da Itália, podendo ter existido migração de alguns ramos da família para a Alemanha, França e países vizinhos em diferentes épocas da história. Na Figura 3, é exibido o registro desse casamento, obtido no livro de casamentos da igreja católica de Hochheim. Figura 3 – Registro do casamento de Joels Petrus Aqua e Maria Anna Weninguer, Hochheim, 12 de outubro de 1750 4 Na Itália, existe o nome Acqua, suas variantes como Dell'Acqua ou Dall'Acqua, derivações como Acquali, Acquani, Acquati, Acquaro, Acquarolo, Acquaroli, Acquaioli, Acquarella, Acquarelli, Acquarone, e compostos como Acquafredda, Acquafresca, Acquamorta, Acquaviva, Acquasanta. Conforme mencionado na pesquisa da Família Dall'Acqua do Rio Grande do Sul, a forma Acqua isolada é rara, sendo que as variantes mais comuns estão no Norte da Itália e as derivações no Sul. Praticamente todas as formas originam-se de topônimos, isto é, de locais servidos por correntes, fontes ou lagos. Há registros de que os Dall'Acqua seriam originários de Vicenza, onde a família floresceu até o ano de 1224. Uma das famílias Acqua da Renânia-Palatinado que habitava a região de Mainz, na Alemanha, migrou no século XVIII para o vale do rio Volga na Rússia, atrás de melhores condições de vida, sendo incluída no grupo étnico que ficou conhecido como “Os Alemães do Volga”. A família viveu 110 anos naquela região antes que um membro seu migrasse para o Brasil em 1876, sendo registrado no Brasil como João Akwa. No Brasil, João Akwa casou-se com Margarida Klock e teve muitos descendentes que viveram e vivem em diversas cidades no estado do Rio Grande do Sul. Não foram encontrados registros que provem a ligação da família Aqua que migrou para a Rússia com os Ackva descendentes de Nikolaus Ackva, com a família de Joels Petrus Aqua e nem com os Acqua da Itália. Os fatos mencionados anteriormente são de algumas hipóteses da origem dos Aqua na Alemanha. Devido a isso, considera-se, de certo, que o primeiro nome da família Aqua é o de Johannes Acqua, nascido em 1726, que migrou da Alemanha para a Rússia com sua família. 3. Os Alemães do Vale do Rio Volga na Rússia Os Alemães do Volga (Wolgadeutsche ou Russlanddeutsche, em alemão) pertenciam a um grupo étnico alemão que viveu próximo ao Rio Volga, na Rússia. Foram convidados por Catarina, a Grande, por volta de 1763, para colonizar o Baixo Volga, próximo ao mar Cáspio, nas regiões de Samara e Saratov. A maioria (95%) dos que se instalaram nas colônias alemãs do Volga eram refugiados dos estados devastados pelas guerras, onde conflitos religiosos e dificuldades econômicas haviam criado um clima propício para a emigração. Algumas famílias também eram oriundas de países próximos à Alemanha, como Bélgica, França e Luxemburgo. A maior parte dos alemães veio de Hesse e da Renânia-Palatinado, na Alemanha. As condições entre os alemães eram muito instáveis. Naquela época, a área que é hoje a Alemanha era um conglomerado de mais de 300 principados e ducados que frequentemente mudavam de mãos, e, portanto, as religiões, também. Muitos camponeses alemães, buscando uma forma de praticar a sua religião escolhida e para melhorar a sua posição social migraram. Em 1762, Catarina II (Catarina, a Grande), nascida como Sophia Augusta Frederica de Anhalt-Zerbst, descendente de alemães, sobe ao poder na Rússia. Ela cria manifestos convidando os alemães a se estabeleceram na região do rio Volga, para povoar aquela região. Os manifestos, entre outros itens, prometeram a liberdade política e religiosa nas colônias, a isenção do serviço militar, e 30 anos sem pagamento de impostos. Com o advento da política de nacionalismo russo no final do século XIX, após morte de Catarina II, os russos alemães perderam os privilégios concedidos na época de Catarina, tais como isenção do serviço militar e do pagamento de impostos, além da própria autonomia de gestão das colônias. Em consequência, a maior parte deles deixou a Rússia. Alguns retornaram para a Alemanha, outros emigraram para os Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil. Poucos permaneceram na Rússia. Os emigrantes que optaram por viver no Brasil estabeleceram-se, em sua maioria, na região sul do Brasil. Na migração ao Brasil, seguiram a mesma rota dos demais imigrantes alemães, porém nascidos na Alemanha, que vieram ao país. Na migração ao Brasil, partiram de portos como os de Hamburgo na Alemanha e da Antuérpia na Bélgica. Mais tarde, ocorreu uma série de genocídios e perseguições contra os descendentes de alemães, que na Rússia permaneceram, composta por uma série de assassinatos em massa e ações genocidas que ocorreram na década de 1910, 1920, 1930, e 1940. Em todos, de 1915 a 1945, provavelmente, mais de um milhão de alemães russos morreram de causas não naturais em três sucessivos governos russos: do czar Nicolau II, e de Lênin e de Stalin, já no comunismo (século XX); principalmente por meio de execuções em massa, trabalho forçado, inanição deliberada e deportações brutais. Com isso, o restante dos descendentes de alemães partiu ou se espalhou por diferentes regiões. 5 3. Linha do Tempo da Família Akwa e das Famílias Relacionadas Na Alemanha, Antes da Migração para a Rússia *1766. Um número desconhecido de famílias Acqua vivia na aldeia de Kutonin (não identificada atualmente e nem na época, através dos registros), região de Mainz na Alemanha (na região da Renânia-Palatinado), no período anterior a 1766. Mainz (em português Mogúncia, em latim Moguntiacum, em francês Mayence) é uma cidade da Alemanha, capital do estado federal de Renânia-Palatinado. Mainz situa-se na margem esquerda do rio Reno, frente à confluência com o rio Meno. No século I depois de Cristo, a cidade foi ocupada pelo Império Romano, depois de batalhas com os povos germânicos residentes no local e sendo a capital da província romana da Germânia Superior. As construções romanas, como fortificações, aquedutos e obras de engenharia estão preservadas até hoje. * 14 de setembro de 1766. Em 14 de setembro de 1766, os pioneiros imigrantes alemães partiram de Lübeck na Alemanha na galiota (embarcação) de Lübeck "DER JAN" comandada pelo capitão Markus Dragun com destino a região do Volga. Entre os colonos consta Johann Aqua, Católico Romano, mercador na região da cidade de Mainz na Alemanha, de documento de identidade de número 5671. Sua esposa Marianna Aqua e seus filhos Johann Baptist Aqua (com 20 anos) e Maria Appolonia Aqua (com 21 anos). O provável trajeto deles é exibido na Figura 4. Eles foram com a embarcação até São Petesburgo (que também já foi chamada de Leningrado). De lá partiram por terra e por rios até a região do rio Volga, mais ao sul. Como o Volga tem seu curso para o sul, desembocando no mar Cáspio, que é um mar fechado, necessariamente eles tiveram que vir do norte por terra em alguns trechos. Figura 4 – Provável trajeto da migração alemã para a região do Volga, entre 1763 e 1768 Na Rússia, Após a Migração da Alemanha * Rohleder em 1766. Oriundos de Mannheim, região da Renânia-Palatinado, na Alemanha, os Lederhose ou Lederhos (como era escrito de acordo com a pronúncia aproximada no alemão) se instalam em 14 de julho de 1766 na colônia de Rohleder, onde permaneceram e, anos depois, parte da família também migrou 6 para colônias Católicas Romanas vizinhas. Consta nos dados da colônia de Rohleder que no lote 32 se instalaram Peter Lederhose ou Lederhos (40 anos), lavrador de Mannheim, Alemanha, sua esposa Anna Maria (45 anos), os filhos Mathias (16 anos), Joseph (14 anos), Regina (10 anos) e Maria Theresia (2 anos). Algumas imagens de Rohleder são exibidas na Figura 5. Mapa em 1935 Igreja Católica Mãe de Deus em Rohleder Igreja Católica em 2008 Figura 5 – Imagens de Rohleder * Seelmann em 1767. Há registros de que uma família Akva ou Akwa (com sobrenome escrito nesses registros conforme era a pronúncia do nome no alemão e no russo, de forma semelhante em ambas às línguas, mas considerando a letra “w” como tendo o som de “v”, como ocorre no alemão) esteve na colônia de Seelmann (hoje Rovnoye, 50º46' N 46º03' E), mas migrou para a colônia Católica Romana de Keller, onde ela consta nos registros deste mesmo ano, mas registrada como família Aqua. A família não permaneceu em Seelmann. Consta nos registros que apenas uma única família Acqua migrou para a região do Volga. *Keller em 1767. Constam nos registros de imigrantes daquele ano que uma família Acqua (escrita no latim) ou Aqua (escrita no alemão e também no latim) estava entre as famílias fundadoras da colônia. A família residia no assentamento de número 64 (apenas 1 família). A família se estabeleceu em 5 de setembro de 1767 nessa colônia. Consta também o nome de Johannes Acqua (João Acqua, em português) chefe da família. Johannes Acqua é descrito como tendo 41 anos de idade e sendo um empresário do comércio, natural da aldeia de Kutonin, Mainz, na Alemanha. Também são mencionados: sua esposa Marianna Acqua (com 43 anos de idade) e seus filhos Johannes Baptist Acqua (neste registro com 18 anos) e Maria Appolonia Acqua (neste registro com 20 de idade). Apesar das divergências no registro da idade dos filhos em relação ao registro da partida de Lübeck em 14 de setembro de 1766, é evidente de que se trata da mesma família que partira da Alemanha. A família fez uma viajem de quase 1 ano da Alemanha para a colônia de Keller na Rússia. O sobrenome Aqua consta entre as famílias fundadoras da colônia de Keller, conforme Figura 6 a seguir. Após 7 anos, a família migrou para a colônia de Neu-Kolonie, pois Keller foi completamente destruída no ano de 1774 por um ataque dos nômades quirguizes. * Rohleder em 1767. A família Lederhos foi registrada no censo daquele ano, ocupando o assentamento de número 32 (Provavelmente 1 família). Consta o nome de Peter Lederhos (Pedro Lederhos, em português, chefe da família). * Seelmann em 1767. Michael Müller (1743), de religião católica, sapateiro e natural de Ingolstadt, na Alemanha, se estabelece no assentamento de número 66, juntamente com sua esposa Anna Maria (1744), também nascida na Alemanha. Com o tempo a família cresce e também ocupa outras colônias vizinhas. *Keller em 1774. A colônia de Keller é atacada pelo povo quirguiz e é completamente destruída. Os quirguizes são indivíduos pertencentes ao grupo étnico turcomano encontrado principalmente no Quirguistão. Os colonos sobreviventes migraram principalmente para a colônia católica de Neu-Kolonie. O mapa de Neu-Kolonie, na margem esquerda do rio Volga, pode ser visto na Figura 6. Atualmente a colônia de Neu-Kolonie também não existe mais, devido à expulsão dos colonos alemães anos depois e à construção de uma represa na cidade de Volgogrado, que causou o alagamento da área (Figura 7). 7 Figura 6 – Famílias fundadoras de Keller em 1767 com os números dos assentamentos Mapa de Neu-Kolonie de 1935 Imagem de satélite do local onde ficava a colônia de Neu-Kolonie Figura 7 – Imagens de Neu-Kolonie *Herzog em 1798. Parte da família Lederhose ou Lederhos se instala na colônia Católica Romana de Herzog. Nos censos de 1816/1834, 1850 e 1857 não foram encontrados registros da permanência da família nesta colônia. Essa família se instalou em Neu-Kolonie. * Neu-Kolonie em 1798. Famílias de Lederhos são encontradas nos registros do censo deste ano, conforme Figura 8. A família cresceu e ocupou algumas colônias. Consta no censo de 1798 de Neu-Kolonie a família de Mattias Lederhos (nascido na Alemanha em 1741), filho de Peter Lederhos e Anna Maria Lederhos, vivendo no lote de número 12. Mattias Lederhos vivia com sua esposa Katharina Frank (nascida em 1751 na Alemanha) e seus filhos Agnesa Lederhos (1779), casada com Johann Schmidt; Anton Lederhos (17831818); Elisabeth Lederhos (1784); Johannes Lederhos (1787); e Philipp Lederhos (1791), que mais tarde se casou com Margaretha (1795). No lote 13 habitavam Johann Schmidt (23 anos) (Шмидт em russo), e sua esposa Agnessa Lederhos (19 anos) e sua filha Margaretha (1 ano). 8 Figura 8 – Primeiras famílias que habitavam Neu-Kolonie, registro de 1798 * Seelmann em 1798. A família de Michael Müller, nascido na Alemanha em 1743, e de sua esposa Anna Maria, nascida na Alemanha em 1744, é registrada no censo daquele ano na colônia. A família habitava o assentamento de número 23. O casal teve os filhos: Margaretha Müller (1770), que mais tarde casou com Georg Kornman; Johann Adam Müller (1780), que mais tarde casou com Anna Maria Aqua (1778); Peter Müller (1786); e Veronika Müller, que mais tarde casou com Johann Georg Aqua (1788). Anna Maria Aqua (1778) e Johann Georg Aqua (1788) eram filhos de Johannes Aqua (1726) e de Margaretha Krug (1751). * Neu-Kolonie em 1798. Consta no censo de 1798, o nome de Heinrich Muhlhausen (38 anos) vivendo no lote 27 com sua esposa Margaretha Krug (47 anos), que era casada, em seu primeiro casamento, com Johannes Acqua (1726), já falecido antes de 1798. Também viviam no assentamento de número 27 Johann Georg Acqua (João Jorge Acqua, em português, com 11 anos), Antonetta Acqua (22 anos) e seu marido Martin Ruddel (19 anos), Margaretha Acqua (15 anos), e Apollonia Acqua (10 anos); filhos e genro de Margaretha Krug. Consta também que Johannes Baptist Acqua (45 anos), filho homem mais velho de Johannes Acqua (1726), vivia no assentamento de número 45, e que tinha 45 anos em 1798. Como o primeiro marido de Margaretha Krug (47 anos) foi Johannes Acqua (1726), conclui-se que Johannes Acqua (1726) ficou viúvo de sua primeira esposa Marrianna Acqua (1724) provavelmente antes de 1776, ano no qual nasceu a primeira filha de seu segundo casamento com uma esposa bem mais jovem. Johannes Acqua (1726) e Margaretha Krug (47 anos) ainda tiveram mais uma filha que não consta na listagem do censo de 1798, que foi Anna Maria Aqua, mais tarde casada com Johann Adam Müller, filho de Michael Müller e Anna Maria Müller. A listagem da família no censo de 1798 de Neu-Kolonie pode ser vista na Figura 9. Figura 9 – Família Aqua recenseada em 1798 em Neu-Kolonie * Neu-Kolonie em 1811. No censo de 1811, é descrito que Johannes Specht (1783 - 1834), casado com Appolonia Aqua (1789), vivia no assentamento de número 43 aos 28 anos de idade. Também foi mencionada a morte de Johann Baptist Aqua, nascido na Alemanha em 1747, com 45 anos em 1798; em 1808, aparentemente sem deixar descendentes. Ele também estava vivendo no lote 43. A figura 10 exibe essa descrição, porém com escrita cursiva em russo e com o uso do alfabeto cirílico. Mais tarde o casal Johannes Specht (1783 - 1834) e Appolonia Aqua (1789) teve os seguintes filhos: Fidelius Specht (1818), que se casou com Appolonia Gerhardt; Magdalena Specht (1820); Johannes Specht (1825), que se casou com Katharina Roskopf; Martin Specht (1828), que se casou com Anna Maria Hoff; Georg Specht (1832), que se casou com Eva Seitz; e Margaretha Specht. 9 Figura 10 – Censo de 1811 para Neu-Kolonie * Neu-Kolonie em 5 de setembro de 1834. No censo daquele ano, consta que a família Acqua vivia no assentamento número 3. É mencionado, conforme a Figura 11, Johann Georg Acqua (ou Аква em russo), falecido em 1822 aos 34 anos, como sendo o patriarca da família na época. São listados também, sua esposa Veronika Müller (1787), e seus filhos Heinrich, Johannes, Michael, Michael (falecido bebe) e Appolonia. São listados também: Susanna (esposa de Heinrich), Johannes (1828) e Magdalena (filhos de Heinrich), Elisabeth e Margaretha (esposa e filha de Johannes (1808)), Katharina (filha de Michael (1810)). Na quinta coluna da tabela presente na figura, são exibidas as idades ou a data de falecimento (no caso dos falecidos anteriormente) das pessoas listadas no censo. Veronika Müller (1787) era filha de Michael Müller e Anna Maria Müller e irmã de Johann Adam Müller, casado com a irmã de Johann Georg Acqua; Anna Maria Aqua. * Neu-Kolonie em 1834. Consta a família de Philipp Lederhos, filho de Mattias Lederhos e Katharina Frank, nascido em 1791. Philipp Lederhos (1791) casou-se pela primeira vez com Margaretha, com quem teve os filhos: Konrad Lederhos (1817), que casou com Anna Maria Jungblut; Margaretha Lederhos (1820); Katharina Lederhos (1822); Anton Lederhos (1824), que casou com Margaretha Schwerdt; Johannes Lederhos (1827), que se casou com Katharina Gofses; Kunigunda Lederhos, que casou com Johannes Aqua (1855), filho de Heinrich Aqua e Susanna; e Peter Lederhos, que casou com Elisabeth Schwerdt. Mais tarde, após a morte de Margaretha, Philipp Lederhos (1791) se casou com Margaretha Dolson, com quem teve os filhos Heinrich Lederhos (1838) e Philipp Lederhos (1842). Figura 11 – Família Aqua recenseada em 1834 em Neu-Kolonie 10 * Neu-Kolonie em 1º de julho de 1850. No censo daquele ano a família Acqua foi listada nos assentamentos de números 6, 7, 8 (3 casas com família Aqua), conforme pode ser visualizado na Figura 12, que exibe um recorte do censo de 1850 de Neu-Kolonie. No assentamento de número 7, viviam Heinrich Aqua (1805), filho mais velho de seu pai Johann Georg Acqua ou Аква (*1788 / +1822), sua esposa Susanna, o filho mais velho Johannes e sua esposa Kunigunda (pais de João Akwa, que migrou para o Brasil anos mais tarde), e os demais filhos mais novos Wilhelm, Heinrich e Joseph; e suas filhas Magdalena e Katharina. Nos assentamentos de número 7 e 8, viviam os irmãos de Heinrich Aqua (1805), Johannes Aqua (1808) e Michael Aqua (1810). Johannes Aqua (1808) vivia no assentamento 7 juntamente com sua esposa Anna Elisabeth, os filhos Michael e Johannes, e as filhas Katharina e Appolonia. Michael Aqua (1810) vivia no assentamento 8 com sua esposa Anna Maria, seus filhos Johannes, Michael e Georg, e sua filha Katharina. * Neu-Kolonie em 20 de outubro de 1857. Pessoas com sobrenome Aqua foram listadas nos assentamentos de números 6,7, 8, 9, 53, 73 e 79 (3 casas com famílias Aqua, pois em 3 delas haviam mulheres Aqua casadas com seus maridos: 53, 73 e 79). Conforme recorte do censo de Neu-Kolonie de 1857, exibido na Figura 13, são listados no lote de número 6-7, Heinrich Aqua (52 anos), sua segunda esposa Maria Anna Philipp (49 anos), e seu filho Johannes (1828) (com 29 anos) com sua mulher Kunigunda Lederhos (27 anos) e seus filhos Anna Barbara (6 anos) e Johannes Aqua (1855) (com 2 anos). Johannes Aqua (1855) mais tarde migrou para o Brasil, onde foi registrado como João Akwa, com data de nascimento em 8 de abril de 1855 e com pais João Akwa (registro em português no Brasil) e Cunegundes Letterhaus (provavelmente Lederhose ou Lederhos, pois existiam muitas dificuldades no registro devido a falta de compreensão da escrita e pronúncia dos nomes, e também porque não foram encontrados registros nos Censos do sobrenome escrito como Letterhaus na região do Volga). No mesmo lote, também viviam: Wilhelm (filho de Heinrich Aqua (52 anos)) e sua esposa Anna Maria Riegelhof, com seus filhos Philipp, Johannes e Anna Maria; e os demais filhos de Heinrich Aqua (52 anos), Heinrich (16 anos) e Joseph. No assentamento 7-8, viviam Johannes Aqua (1808), irmão de Heinrich Aqua (52 anos), com sua esposa Elisabeth Dardorfer, os filhos Johannes e Michael com sua esposa Barbara Stankowitsch e filha Katharina Margaretha, e sua filha Anna Margaretha. No assentamento de número 8-9, vivia Michael Aqua (irmão de Heinrich Aqua (52 anos)), com sua esposa Anna Maria Kloster, os filhos Johannes, Michael, Georg e Heinrich Peter, e suas filhas Katharina, Barbara e Margaretha. A primeira esposa de Heinrich Aqua (52 anos), avó de Johannes Aqua (1855), que mais tarde migrou ao Brasil, faleceu entre 1850 e 1857. Na Figura 14, uma fotografia do documento do recenseamento é exibida, com o texto do documento escrito em russo e no alfabeto cirílico. Figura 12 – Família Aqua recenseada em 1850 em Neu-Kolonie 11 * Neu-Kolonie em 20 de outubro de 1857. Famílias Lederhose ou Lederhos (pronúncia no alemão), Ледергосъ (em russo), nos assentamentos de números 7, 57, 70, 71, 72, 76, 93 e 130 (provavelmente 8 moradias com pessoas deste sobrenome). * Região do Volga na segunda metade do século XIX e início do século XX. Foram reduzidos os privilégios concedidos aos colonos alemães no século XVIII e começam ocorrer séries de perseguições às famílias das colônias do Volga. Inúmeras famílias migram para diversos locais do mundo. Outras famílias que permaneceram por mais algum tempo nas colônias do Volga foram deportadas pelo governo russo para regiões como a da Sibéria. A família de Tatiana Zimina, genealogista amadora e colaboradora dessa pesquisa, de Baley, na Rússia, consta entre as famílias de alemães do Volga que foram deportadas para a Sibéria durante os governos comunistas na Rússia. No Brasil, Depois da Migração de Johannes Aqua (1855) * Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1876. Desembarca no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1876 o Navio a Vapor Kepler, vindo da Antuérpia, Bélgica, em 14 de novembro de 1876. O navio transportou 78 imigrantes alemães do Volga com destino ao Rio Grande do Sul (via Rio de Janeiro). Os colonos eram oriundos de colônias próximas à Samara e Saratov, na região do Volga na Rússia. Entre os imigrantes estava Johannes Aqua (1855), passageiro de número 4, descrito como tendo com 21 anos de idade, solteiro, católico romano, agricultor e oriundo de Samara na Rússia. Um recorte da lista de passageiros disponível no website do Arquivo Nacional do Brasil com o nome dele pode ser observada na Figura 15. Na Figura 16, a relação dos alemães russos que vieram com o navio ao Rio Grande do Sul pode ser vista. Os passageiros de número 38 a 41, da família Specht, são descendentes (netos) de Appolonia Aqua (1789), casada com Johannes Specht (1783 - 1834). Na Figura 16, os passageiros das linhas amarelas eram originários das colônias próximas à Samara e os demais de colônias próximas de Saratov. Figura 13 – Família Aqua recenseada em 1857 em Neu-Kolonie 12 Figura 14 – Fotografia do registro da família no censo de 1857 em Neu-Kolonie Figura 14 – Recorte da lista de passageiros do navio a vapor Kepler, no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1876 * Rio Grande do Sul, em 1877. Johannes Aqua (1855), filho de Johannes Aqua (1828) e Kunigunda Lederhos (1830), chega ao Rio Grande do Sul no ano de 1877. Sabe-se que ele teve como destino final as colônias de Paverama (na época, pertencentes à cidade de Taquari). No Rio Grande do Sul foi registrado como João Akwa, com mesma procedência, data de nascimento e pais de mesmo nome. *Paverama em 1882. João Akwa casa com Margarida Klock ou Glock (filha de imigrantes alemães, mas já nascida no Brasil) em 2 de dezembro de 1882. O casamento foi registrado na cidade de Montenegro. O casal teve 17 filhos. Na Figura 17, uma fotografia do casal João Akwa e Margarida Klock é exibida. *Brasil, depois 1882. Os descendentes de João Akwa e Margarida Klock constituem famílias e se espalham por diferentes cidades do estado do Rio Grande do Sul, como Teutônia, Estrela e São Sebastião do Caí. 13 Figura 16 –Lista dos passageiros alemães russos do vapor Kepler, no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1876 Figura 17 – Margarida Klock (1867 - 1958) e João Akwa (1855 – 1940) 14 4. Descendentes de Johannes Acqua / Aqua (1726) Os descendentes de Johannes Acqua, nascido na Alemanha em 1726 e falecido em Neu-Kolonie, Volga, Rússia, antes de 1798, podem ser exibidos mais organizadamente com o diagrama a seguir. 1. Johannes Acqua / Aqua n. 1726 - falecido antes de 1798 c. 1º Marianna n. 1724 - falecida antes de 1776 2. Johannes Baptist Aqua n. 1749 - f. 1808 (não deixou descendentes) 2. Maria Appolonia Aqua n. 1747 1. Johannes Acqua / Aqua n. 1726 - falecido antes de 1798 c. 2º Margaretha Krug n. 1751 (depois da morte de Johannes Acqua n. 1726 ela casou com Heinrich Muhlhausen n. 1760) 2. Antonetta Aqua n. 1776 c. Martin Ruddel 2. Anna Maria Aqua n. 1778 c. Johann Adam Müller n. 1780 2. Margaretha Aqua n. 1783 2. Johann Georg Aqua n. 1788 - f. 1822 c. Veronika Müller n. 1787 3. Heinrich Aqua n. 1805 - falecido depois de 1857 c. 1º Susanna n. 1808 - falecida entre 1850 e 1857 4. Johannes Aqua n. 1828 c. Kunigunda Lederhos n. 1830 5. Anna Barbara Aqua n. 1851 5. Johannes Aqua n. 1855 - f. 1940 (registrado como João Akwa no Brasil) 4. Magdalena Aqua n. 1832 4. Wilhelm Aqua n. 1835 c. Anna Maria Riegelhoff n. 1834 5. Philipp Aqua n. 1853 5. Johannes Aqua n. 1855 5. Anna Maria Aqua n. 1857 4. Katharina Aqua n. 1837 4. Heinrich Aqua n. 1841 4. Joseph Aqua n. 1843 3. Heinrich Aqua n. 1805 - falecido depois de 1857 c. 2º Maria Anna Philipp n. 1808 - falecida depois de 1857 3. Johannes Aqua n. 1808 - falecido depois de 1857 c. Elisabeth Dandörfer n. 1811 4. Michael Aqua n. 1837 c. Barbara Stankowitsch n. 1838 5. Katharina Margaretha Aqua n. 1857 5. Klemens Aqua n. 1861 4. Johannes Aqua n. 1842 4. Anna Margaretha Aqua n. 1854 3. Michael Aqua n. 1810 c. 1º com mulher desconhecida 4. Katharina Aqua n. 1831 15 3. Michael Aqua n. 1810 c. 2º Anna Maria Kloster n. 1819 4. Johannes Aqua n. 1839 4. Michael Aqua n. 1844 4. Katharina Aqua n. 1846 4. Georg Aqua n. 1848 - f. 1852 4. Barbara Aqua n. 1851 4. Margaretha Aqua n. 1853 4. Heinrich Peter Aqua n. 1856 3. Michael Aqua n. 1816 - f. 1816 3. Appolonia Aqua n. 1819 2. Appolonia Aqua n. 1789 c. Johannes Specht n. 1783 - f. 1834 3. Fidelius Specht n. 1818 c. Appolonia Gerhardt 3. Magdalena Specht n. 1820 3. Johannes Specht n. 1825 c. Katharina Roskopf 3. Martin Specht n. 1828 c. Anna Maria Hoff 3. Georg Specht n. 1832 c. Eva Seitz 3. Margaretha Specht Os descendentes de Johannes Aqua, nascido na Alemanha em 1855 e falecido como João Akwa em Paverama, Brasil, em 1940, podem ser exibidos mais organizadamente com o diagrama a seguir, sendo que o diagrama está completo para a descendência masculina apenas. Para a descendência feminina, o restante dos nomes até meados de 2012 podem ser consultados no livro “História e descendência dos Leidemer, Klock e Schmidt: da Alemanha para o Brasil” de autoria de Renato Francisco Schmidt (Frei Eugênio Schmidt), publicado pela Editora Evangraf (e-mail: [email protected]). 5. João Akwa n. 1855 - f. 1940. c. Margarida Klock n. 1867 - f. 1958. 6. Isabel Akwa n. 1884 6. Josefina Akwa n. 1886 6. Jakob Akwa n. 1887 - falecido ainda bebe 6. Kunigunda Akwa n. 1889 6. Anna Maria Akwa n. 1890 - f. 1941 6. Matias Emílio Akwa n. 1891 - f. 1957 c. Maria Florentina Jantsch n. 1895 - f. 1980 7. Teolinda Akwa n. 1922 7. José Wilibaldo Akwa n. 1931 6. Maria Tereza Akwa n. 1893 6. Pedro Akwa n. 1895 c. Susana Alvina Zwirtes 7. Olinda Akwa 7. José Vendelino Akwa n. 1922 c. Cecília Lauermann 8. Aníbal Afonso Akwa 16 8. Paulo Akwa 7. Amanda Akwa 7. Olga Akwa 7. Matilde Akwa 7. Sibila Akwa 7. Tereza Akwa 6. Otília Akwa n. 1896 - f. 1986 6. Quintino Akwa n. 1901 - f. 1902 6. Wendelino Akwa n. 1903 - f. 1986 c. Maria Antônia Pereira Dutra n. 1912 - f.1982 7. Herondina Akwa n. 1949 7. João Aleixo Akwa n. 1951 c. Neusa Teresinha Müller n. 1959 8. Juliana Akwa n. 1979 8. João Vicente Akwa n. 1984 6. Emília Akwa 6. Benícia Akwa 6. Olívia Akwa n. 1908 - f. 1994 6. Idalina Akwa 6. Virgulino Akwa c.Teodolina Josefina Fritsch 7. Auri Reinaldo Akwa c. Vali Eva Juchem 8. Maria Leda Akwa 8. Leda Gorete Akwa 8. Dilce Janete Akwa 8. Vera Eliane Akwa 8. João Adriano Akwa 8. Pedro Alexandre Akwa 7. Romaldo Carlos Akwa c. Adelina Laura Juchem 8. Maria Natalícia Akwa 8. Jorge Luiz Akwa 8. Tania Terezinha Akwa 6. Wanda Akwa 5. Mapas dos Principais Locais Mencionados no Texto Para uma melhor compreensão dos locais mencionados neste trabalho, são exibidos mapas nas Figuras 18, 19 e 20. A primeira figura exibe a região da Renânia-Palatinado na Alemanha e, as duas últimas, a região do vale do rio Volga na Rússia. Na Figura 18, pode-se observar a cidade de Mainz, próxima ao lar dos integrantes da família Acqua que migraram para a região do Volga, na Rússia, em 1766. A região do Volga, por sua vez, é exibida nas Figuras 19 e 20, que exibe a região com suas colônias alemãs. 6. Considerações Finais Conforme explicado no início deste texto, os dados apresentados aqui estão sujeitos a constantes revisões e correções, caso novas informações sejam obtidas. Informações que ainda faltam na pesquisa, como as que podem ser obtidas nos primeiros registros de João Akwa (1855 – 1940) no Brasil, seriam úteis para a compreensão de como se procedeu ao registro do sobrenome pela primeira vez no Brasil. Esse texto é a primeira iniciativa na busca sobre as origens da Família Akwa e a história sobre a família apresentada nele é a mais aceita atualmente. 17 Localização da Renânia-Palatinado na Alemanha Figura 18 – Região da Renânia-Palatinado 7. Referências para a Pesquisa 1) CVGS - The Center for Volga German Studies. At Concordia University. Disponível em <http://cvgs.cuportland.edu/index.cfm> 2) AHSGR - American Historical Society of Germans From Russia. Disponível em <http://www.ahsgr.org/search.htm> 3) Fórum de discussão: Neu-Kolonie. Pessoas. Dados. Em russo: Ной Колония. Люди. События. Факты. Disponível em <http://forum.wolgadeutsche.net/viewtopic.php?f=141&t=2221&p=56586#p56586> 4) Dados obtidos dos registros das colônias e dos censos de Neu-Kolonie de 1798, 1811, 1834, 1850 e 1857. 18 Figura 19 – Região do rio Volga na Rússia 19 Figura 20 – Colônias Alemãs na região do rio Volga na Rússia 5) Listas de passageiros de navios a vapor que aportaram no Rio de Janeiro no século XIX, disponibilizadas pelo Arquivo Nacional < http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home> 6) Informações obtidas com familiares. 7) Schmidt, Renato Francisco. História e descendência dos Leidemer, Klock e Schmidt: da Alemanha para o Brasil. Evangraf: Porto Alegre, 2012. 8) Eherold. Disponível em < http://www.genealogy.net/vereine/PRFK/muehlen.ref/geschlechter.php> 9) Famílias da Renânia-Palatinado. Disponível em http://www.prfk.org/index.php/component/content/article/14-beispielbeitraege/83-pfaelzer-muellermuellergeschlechterverzeichnis-der-pfaelzischen-mueller-und-ihrer-familien 20 10) Ackva, Werner: Die Ackva-Mühlen vom 17. bis 20. Jahrhundert; in: Mühlen-Geschichte am Ellerbach und anderswo / Hrsg.: Freundeskreis der Burg Sponheim e.V. - Sponheim, 1991. S. 3-17 11) Informações familiares. 12) Das Familienbuch SCHWAN, alphabetisch sortiert. Zeitpunkt der Erstellung, 2004. Disponível em < http://www.wernerschwan.de/familie/familie_gfx/stammbaum.doc> 13) Os Dall´Acqua no Rio Grande do Sul, 2013. Disponível em < http://www.astolfi.com.br/HomePage/1.TELA_INICIO/2.REVISTAS_DE_FAMILIA/Edição_1998/ano_de_1998/revistas_1998%20%20Os%20Dall%20Acqua%20no%20Rio%20Grande%20do%20Sul.html>