(POP) - Serviço de Fisioterapia
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(POP) - Serviço de Fisioterapia
HGV Hospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia Fisioterapia Procedimento Operacional Padrão APRESENTAÇÃO No mundo atual, empirismo e achismo deram lugar à comprovação e às evidências científicas. No século XXI não há lugar para estagnação de pensamento e ação, especialmente ao se tratar de saúde. A busca de conhecimento, a experimentação cientifica e a quantidade de informações disponíveis, associadas aos avanços tecnológicos e de informática, possibilitam a universalização do saber. A evolução das ciências da saúde na constante descoberta de novos métodos e procedimentos diagnósticos e terapêuticos tem auxiliado os profissionais que lidam com o maior todos os bens: a vida. Com a fisioterapia não é diferente. Os profissionais, por exigência do mercado, são constantemente solicitados a se manterem atualizados, a buscar um aperfeiçoamento contínuo em seus conhecimentos e a derrubar antigos paradigmas, aderindo ao novo, desde que fundamentado cientificamente. A excelência na prestação de serviços em saúde deve partir da uniformização de condutas, melhorando o atendimento e minimizando riscos e erros. O Procedimento operacional padrão (POP) é a descrição detalhada de todas as operações necessárias à realização de uma atividade e estabelece um roteiro padronizado para a execução da atividade em si mesma. O POP consta de vários atributos: definição, materiais, produtos ou recursos utilizados, objetivos, procedimentos, recomendações, responsabilidade na execução e referências bibliográficas, tendo como objetivo uniformizar procedimentos, melhorando os resultados e minimizando os danos aos pacientes e a instituição. A primeira edição do Procedimento Operacional Padrão da Fisioterapia lançada em maio de 2012 trata da padronização de condutas fisioterapêuticas. Foi elaborado em consenso coletivo e construção compartilhada. Portanto, é produto da colaboração de toda a equipe dos profissionais que trabalham no Hospital Getúlio Vargas, tendo sido organizado pela Coordenação e pela Supervisão do Serviço de Fisioterapia, Este manual de procedimentos operacionais terá validade de dois anos, quando deverá ser revisto e atualizado. Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F Mestre em Bioengenharia, Doutoranda em Engenharia Biomédica. Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas 2 HGV H ospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia AGRADECIMENTOS. Uma equipe é um grupo de pessoas com compatibilidade de saberes e habilidades técnicas e profissionais, que se unem para trabalhar em prol de um objetivo comum. Para ser eficiente, uma equipe deve funcionar como uma orquestra, onde cada um mesmo tocando instrumentos diferentes, produz música única e harmoniosa, refletindo o trabalho conjunto dos músicos. Ao se propor a construção coletiva do POP, procurou-se compartilhar conhecimentos e responsabilidades. As palavras chaves de uma equipe que funciona de maneira orquestrada devem ser: participação, responsabilidade, relacionamento, solidariedade e divisão de tarefas dentro do grupo. Este trabalho só foi possível, por que contamos com a boa vontade, interesse e participação da maioria dos membros da equipe de fisioterapeutas do HGV. Houve uma prontidão e presteza dos colegas fisioterapeutas em contribuir para a construção coletiva deste instrumental escrito. Obrigada a todos que colaboraram. Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F Mestre em Bioengenharia, Doutorando em Engenharia Biomédica. Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas 3 FISIOTERAPEUTAS DO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS a RESPONSÁVEIS PELA 1 EDIÇÃO DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Coordenação do Serviço de Fisioterapia José Dílson M. Filho Supervisor de Fisioterapia. Coordenação Técnica de Elaboração do Manual. Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho José Dílson M. Filho Fisioterapeutas Ana Cristina de Carvalho Melo Anne Shirley Meneses Costa Cassio Silva Magalhães Giovanna Tereza Raposo Nani Gracelia Maria da Silva José Dílson M. Filho José Rangel B. Melo Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Luciano Brito Santos Marcelo Sousa Maia Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Maria Auxiliadora Aguiar Chaves Maíra Damasceno Cunha Maria Goretti Raulino Costa Manoel de Jesus Moura Júnior Maria Iradir Feitosa Olívia da Rocha Mafra Pedro Mendes F. Junior Raimundo José Carneiro Rebeca Pires da C. Rêbelo Relândia C. M. R. Ratts Silvana Maria Veras Neves Colaboradores. Anderson Moura Bonfim de Sousa Antônio José Freire Passos Filho CREFITO 3282-F 9854-F 75811-F 107957-F 24525-F 13352-F 105417-F 92158-F 72629-F 112808-F 1600-F 5369-F 116982-F 1958-F 24339-F 2025-F 65707-F 12616-F 2059-F 49203-F 11085-F 6507-F 4179-LTF 142395-F 4 SUMÁRIO POP Nº. Especificação Pág. 01 Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com 09 abordagem neuro-musculoesquelética – Abordagem ambulatorial 02 Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com 14 abordagem cardiorrespiratória-nível ambulatorial 03 Consulta e diagnostico cinético-funcional abordagem hospitalar 04 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição do 23 pulso arterial 05 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da 26 frequência respiratória 06 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da 28 pressão arterial 07 Oxìmetria de pulso 08 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 33 brônquica. Recurso terapêutico manual: vibração e vibro compressão 09 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 35 brônquica. Recurso terapêutico manual: técnica de expiração forçada (TEF). Aumento do fluxo expiratório (AFE) 10 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 37 brônquica. Recurso terapêutico mecânico: shaker 11 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de 39 expansão pulmonar. Recurso terapêutico mecânico: inspirômetro de incentivo. 12 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 41 brônquica. Recurso terapêutico mecânico: threshold 13 Inaloterapia 43 14 Manovacuometria 45 15 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional Medida de pico 47 de fluxo: peak-flow 16 Cinesioterapia respiratória (RTA) 17 31 Reequilíbrio toráco-abdominal 48 5 17 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 50 brônquica. Recurso terapêutico manual: Expiração lenta total com a glote aberta (ELTGOL) 18 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 52 brônquica. Recurso terapêutico manual: drenagem autógena 19 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de 54 expansão pulmonar. Recurso terapêutico manual: exercícios respiratórios 20 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: diafragmático 21 Cinesioterapia respiratória - Exercícios respiratórios: freno labial 58 22 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 59 Exercícios respiratórios: exercícios de inspiração máxima sustentada (SMI) 23 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 60 Exercícios respiratórios: soluços inspiratórios 24 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 61 Exercícios respiratórios: inspiração em tempos 25 Cinesioterapia respiratória-Técnica de expansão pulmonar. 62 Exercícios respiratórios: expiração abreviada 26 Reabilitação cardiopulmonar – ambulatorial 27 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 64 Manobras de expansão pulmonar 28 Cinesioterapia respiratória brônquica. Técnica do AFE 29 30 31 32 - Técnica 56 63 de desobstrução 66 Cinesioterapia respiratória -Técnica de expansão pulmonar. 68 Exercício respiratório diafragmático Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 70 Exercício respiratório com suspiros Exercício respiratório suspiros inspiratórios 72 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 74 Exercício respiratório com expiração abreviada 33 Espirômetro de incentivo fluxo-dependente 76 34 Exercício respiratório com freno labial 79 35 Exercício respiratório com inspiração máxima sustentada 81 6 36 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica 83 técnica de vibro compressão 37 Técnica de aceleração do fluxo expiratório (AFE) 86 38 Técnica de tapotagem 89 39 Técnica de tosse assistida 92 40 Técnica de reeducação diafragmática 95 41 Manobra de pressão negativa de Farley Campos 98 42 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 101 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 104 43 Suporte ventilatório não invasivo 44 Treinamento resistivo da musculatura respiratória com carga 107 linear 45 Técnica de expiração forçada 46 Técnica de aspiração em pacientes com traqueostomia ou com 111 tubo ora traqueal em sistema aberto 47 Técnica de vibro compressão 115 48 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 118 49 Exercício respiratório com descompressão torácica 50 Cinesioterapia respiratória brônquica. Técnica de vibração. Técnica de desobstrução 123 51 Cinesioterapia respiratória brônquica. Terapêutica inalatória Técnica de desobstrução 125 52 Ventilação não invasiva em unidade de terapia intensiva - VNI 127 53 Ventilometria 130 54 Transporte do paciente em uso de ventilação mecânica invasiva 133 55 Coleta de secreção traqueal 135 56 Umidificação e aerossol terapia 138 57 Válvula flutter umidificação e aerossol terapia 140 58 Válvula Flutter 143 59 Espirometria de Incentivo em pacientes de UTI 145 60 Padronização de exercícios com shaker na UTI 148 109 manobra de compressão e 121 7 61 Utilização do threshold para treinamento da musculatura 151 respiratória em UTI 62 Aspiração traqueal de pacientes intubados e traqueostomizados 154 em ventilação mecânica, com sistema de aspiração fechado. 63 Decanulação 157 64 Fisioterapia no pós-operatório ginecológico 160 65 Fisioterapia no pós-operatório imediato de mama 163 66 Mobilização passiva 166 67 Alongamento passivo 169 68 Exercícios resistidos 173 69 Alongamento estático 178 70 Alongamento 180 71 Mobilização neural 182 72 Conceito Bobath 184 73 Técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva - Kabat 187 74 Técnica de reeducação postural global 195 75 Estabilização segmentar vertebral 198 76 Osteopatia 201 77 Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) 205 78 Estimulação elétrica funcional (FES) 208 79 Calor superficial 211 80 Crioterapia 214 81 Ultra-som terapêutico (US) 217 82 Mecanoterapia - barra paralela 220 83 Mecanoterapia - barra de Ling 222 84 Mecanoterapia - escada progressiva 224 85 Mecanoterapia - prancha de equilíbrio Balancim 226 86 Mecanoterapia - prancha ortostática 228 87 Mecanoterapia - rampa 230 8 POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA – ABORDAGEM AMBULATORIAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/05 1. Definição O exame neuro-cinesio-funcional é a inspeção, palpação, medidas e ausculta do corpo e suas partes, é o passo que se segue à tomada da história clínica de um paciente, precedendo a intervenções fisioterapêuticas. Produtos utilizados Maca, estetoscópio, tensiometro, relógio com ponteiro de segundos, martelo para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes texturas e formatos. 2. Objetivo Possui três propósitos distintos. O primeiro é localizar uma queixa a uma região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética, com o objetivo de localizar topograficamente o comprometimento do sistema neuromio-osteoarticular. O segundo é qualificar e quantificar os déficits motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas terapêuticas a curto, médio e longo prazo, adequando a disfunção às modalidades terapêuticas, 9 POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 02/05 determinando ainda a adequada progressão, segundo a evolução do quadro clínico e neurofuncional do paciente. O paciente deverá ser reexaminado após um tempo determinado pelo fisioterapeuta que poderá se de 3 a 7 dias para pacientes internados e de duas a quatro semanas para pacientes ambulatoriais. Procedimento O paciente é examinado pelo fisioterapeuta de uma maneira global e específica. Global no que se refere ao sistema neuro-músculo-esquelético como um todo, e especifico, abordando o(s) sistema(s) e o(s) seguimento(s) envolvidos na lesão neuro-mio-osteo-articular. O diagnóstico cinesiofuncional deve constar das seguintes etapas: Anamnese: Utiliza-se uma ficha especifica do Serviço de Fisioterapia para pacientes internados ou ambulatoriais. Consiste em um conjunto de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa principal. Deve iniciar-se com a identificação do paciente, seguida da queixa principal e da história clínica onde são coletados dados subjetivos. A história clínica deve ser realizada de forma minuciosa, com o objetivo de, identificar as alterações que interferem na postura estática, biomecânica e na dinâmica do corporal. 10 POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA Elaborado: Maio /2012 Válido: 2 anos Página: 03/05 Sinais e sintomas – devem ser questionados, tomando como base a queixa principal, abordando os mais importantes e comumente encontrados nas patologias que acometem o sistema mio-osteo-articular, sejam ortopédicas, neurológicas, vasculares, reumatológicas e/ou traumáticas, dentre outras. O Exame Neuro-cinesio-funcional compreende as seguintes etapas: Exame subjetivo Verificação do pulso, da pressão arterial e da frequência respiratória. Observação estática e dinâmica. Palpação suave. Pontos gatilhos (quando houver) Teste de movimentos ativos. Teste de movimentos passivos. Testes de movimentos resistidos Teste Muscular Exame Neurológico Básico Padrões de dor referida Testes clínicos especiais segundo as regiões e sistemas que estão sendo examinado. Exame da marcha. Análise dos exames radiológicos e laboratoriais. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 11 POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA Elaborado: Maio /2012 Válido: 2 anos Página: 04/05 4. Referências GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesquelético, 2a edição. Editora Artmed, 2005. HOPPENFELD S. Propedêutica ortopédica: Coluna e Extremidades – Rio de Janeiro. Atheneu. 2007. KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora. Manole, 2007. MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005. SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005. SIZINHO Herbrt & RENATO Xavier: Ortopedia e Traumatologia. 4ª edição. São Paulo. Artmed 2009. 12 POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA Válido: 2 anos Página: 05/05 O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2007. PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação músculo esquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. ELABORADO POR: REVISADO POR: Maria Ester Ibiapina Laiana Sepúlveda Mendes de Carvalho. Andrade APROVADO POR: de José Dílson M. Filho CREFITO 1600-F 13 POP 02 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definição Exame realizado pelo profissional de uma maneira global e específica. Global no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que alterações pulmonares interferem em outros sistemas. Realizada de forma minuciosa composta de algumas etapas: anamnese, sinais e sintomas, exame físico diagnóstico cinesiológico funcional e plano de tratamento. 2. Material Utilizado 3. Maca, estetoscópio, esfignomanometro, manovacuometro, peak flow, termômetro, oxímetro. 4. Objetivo Identificar as alterações que interferem na mecânica respiratória, obtendo condições de traçar de forma eficaz o tratamento adequado para cada paciente de acordo com o acometimento cardiorrespiratório. Procedimento Inicialmente utiliza-se uma ficha específica para fisioterapia respiratória elaborada para esse setor. 14 POP 02 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 02/03 O paciente é examinado pelo profissional de uma maneira global e específica. Global no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que alterações pulmonares interferem em outros sistemas. Anamnese – realizada de forma minuciosa com o objetivo de identificar as alterações que interferem na mecânica respiratória. Consiste em um conjunto de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa principal. Sinais e sintomas – ressaltar os mais importantes e mais comumente encontrados nas doenças respiratórias, como por exemplo: tosse, expectoração, dor torácica, dispneia, padrão respiratório, cianose, ausculta pulmonar, dentre outros. Exame físico – deve-se levar em consideração o paciente como um todo e não apenas o seu tórax ou a pneumopatia/cardiopatia que ele apresenta. Alguns aspectos são inicialmente vistos na realização da anamnese, porém devem ser mais detalhados no exame físico, como tipos de padrões respiratórios, ausculta pulmonar, movimentação diafragmática, eficácia da tosse, utilização da musculatura respiratória, tipo de tórax, etc. Manovacuometria – verificação das pressões respiratórias (PImáx – Pressão Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima). 15 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 02 Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 03/03 Peak Flow – verificação da permeabilidade das vias aéreas é um aparelho para diagnóstico, monitorização e controle da asma, utilizado também nos portadores de pneumopatias crônicas. Termômetro – verificação da temperatura corporal Oxímetro – verificação saturação de oxigênio 5. Responsabilidade Fisioterapeutas 6. Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho. Costa CREFITO 1600-F 16 POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/06 1. Definição É o conjunto de ações que visa à obtenção do maior número possível de informações sobre um determinado paciente. Devendo ter abordagem subjetiva e objetiva, precedendo a intervenções fisioterapêuticas. 2. Produtos utilizados Maca, estetoscópio, tensiômetro, relógio com ponteiro de segundos, martelo para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes texturas e formatos. 3. Objetivo Possui três propósitos distintos. O primeiro é definir o quadro clinico do paciente para a tomada de decisão adequada. Localizar uma queixa a uma região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou seja, determinar cardiorrespiratória, o nível com o de disfunção objetivo de neuro-músculo-esquelética localizar topograficamente e o comprometimento local e sistêmico do paciente. O segundo é qualificar e quantificar os déficits motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas terapêuticas a curto, médio e longo prazo, adequando a disfunção às modalidades terapêuticas, determinando ainda a adequada progressão, segundo a evolução do quadro clínico, neurofuncional e cardiorrespiratório do paciente. O paciente deverá ser reexaminado antes de cada nova intervenção hospitalar, onde deverão ser analisados críticos evidenciados na abordagem anterior. 17 POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR Válido: 2 anos Página: 02/06 4. Procedimento Consulta ao prontuário e exames Anamnese Exame Físico Condições gerais do paciente Avaliação do nível de consciência Sinais vitais Frequência respiratória Febre Frequência de pulso Pressão arterial Exame Físico do Tórax Inspeção Forma do tórax Expansibilidade torácica Configuração tóracoabdominal Sinais e Sintomas de Desconforto Respiratório 18 POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO- FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 03/06 Dispnéia Sudorese e cianose Retrações inspiratórias Sinal Hoover Dor torácica Palpação Palpação do tórax Palpação do diafragma Percussão Ausculta Pulmonar Ruídos normais Ruídos advertícios Atrito pleural Sopros Ausculta da Voz Medidas de Variáveis respiratórias Avaliação da Força Muscular Respiratória Volumes Pulmonares Avaliação da motricidade Motricidade Voluntária Teste de movimentos ativos. 19 POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO- FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 04/06 Teste de movimentos passivos. Testes de movimentos resistidos Exame Neurológico Básico Padrões de dor referida Tabela Graduação de Força Muscular Porcentagem da Força Muscular Grau Características em Relação a um Movimento Normal (%) 0 1 2 3 4 5 Não existe contração muscular (sem movimento) Existe contração perceptível sem haver, no entanto, movimento (há indicio de movimento). Músculo é capaz de se movimentar quando a gravidade é eliminada. Músculo é capaz de se movimentar contra a gravidade, porém não contra a resistência. Músculo é capaz de se movimentar contra algum grau de resistência Músculo é capaz de se movimentar contra gravidade e resistência sem sinal de fadiga 0 0 – 10 11 – 25 26 - 50 51 - 75 76 - 100 20 POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO- FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 05/06 Evidenciar a presença de déficits motores; Monoplegia Hemiplegia Paraplegia Tetraplegia Diplegia (paresia) Motricidade Passiva Evidenciar a presença de Movimentos Involuntários Tremores Diastonia Coréia Atetose Mioclonias Balismo Tiques 5. Responsabilidade Fisioterapeutas 6. Referências JERRE, G; SARMENTO, V; VEJA, JM; LOPES, NS. Fisioterapia em UTI – Vol. I – Avaliação e Procedimento. Editora Atheneu, São Paulo. 2006. KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora. Manole, 2007. 21 POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 06/06 MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005. SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005. ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Pedro Carvalho José Dilson Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 22 POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definição É a ondulação exercida pela expansão das artérias segundo a contração do coração. No adulto e crianças maiores os locais mais indicados para verificação: Artérias radiais, temporal, carótida, braquial, femoral, pediosa e precordial. No recém nato a mais utilizada é o pulso apical. 2. Objetivo Verificar a frequência de batimentos cardíacos em um minuto e evidenciar a presença de alteração na frequência cardíaca. 3. Material Utilizado Relógio de parede ou pulso que possuam ponteiro de segundos Estetoscópio Álcool a 70% Bolas de algodão 23 POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 02/03 4. Procedimentos: Higienização das mãos. Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante. Com os dois dedos médios e indicador da mão direita, localizar a artéria radial na região lateral do punho. Ao sentir a pulsação, pressionar levemente a artéria radial, contando assim a frequência cardíaca durante 1 minuto, observando outras características de amplitude e ritmo. Registrar o procedimento no plano terapêutico da Fisioterapia comunicando eventuais anormalidades. Observar frequência e regularidade. A frequência do pulso no recém nato é, em média de 10 batimentos. por minuto (bpm) podendo chegar ao limite de 70 a 170 bpm. Após os 12 anos a média fica em torno de 90 bpm com variação de 70 a 110 bpm, no adulto: 60 a 80 bpm. Não verificar o pulso no braço onde foi feito cateterismo cardíaco ou Em presença de fístula em paciente em programa de hemodiálise 24 POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 03/03 5. Responsabilidade Fisioterapeuta Médicos Enfermeiros 6. Referência. O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2007. ELABORADO POR: Gracelia Maria da Silva REVISADO POR: José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600F 25 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 05 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 NOME DO PROCEDIMENTO Válido: 2 anos CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Página: 01/02 1. Definições Consiste em mensurar o número de incursões respiratórias em um minuto. Tipos de movimentos respiratórios: • Torácico ou Costal • Abdominal ou Diafragmática 2. Objetivo Para verificar a presença de alteração na frequência respiratória fisiológica a fim de intervir frente à mesma. 3. Material Utilizado Relógio de pulso com ponteiro de segundos. 4. Procedimento Higienizar as mãos com álcool gel Verificar a frequência respiratória antes de Iniciar procedimento fisioterápico ou quando a sintomatologia apresentada pelo paciente sugerir alteração Observar e contar os movimentos do tórax e abdômen durante um minuto Registrar o procedimento no prontuário e comunicar ao enfermeiro eventuais anormalidades. 26 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 05 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 NOME DO PROCEDIMENTO Válido: 2 anos CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Página: 02/02 5. Responsabilidade Fisioterapeuta Médicos Enfermeiros 6- Referencias O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2007. ELABORADO POR: Gracélia Maria da Silva REVISADO POR: Rebeca Pires R C Ferreira APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 06 Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Página: 01/03 1. Definições Consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo. Pressão arterial máxima ou sistólica: é a maior força exercida pelos batimentos cardíacos. Pressão arterial mínima ou diastólica: é a menor força exercida pelos batimentos cardíacos. 2. Objetivo Para verificar a presença de alterações na pressão arterial fisiológica a fim de Intervir frente às mesmas. Não realizar qualquer procedimento caso apresente alteração. 3. Material: Estetoscópio ou Doppler (estetoscópio ultrassônico utilizado para). Verificar a pressão arterial em recém natos. Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital; Álcool 70%; Bolas de algodão Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital; Álcool 70%; Bolas de algodão 28 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 06 Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Página: 02/03 4. Procedimento Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante; Higienizar as mãos com álcool gel; Limpar o estetoscópio (as olivas e o bulbo) ou Doppler friccionado três vezes com algodão embebido em álcool 70%; Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente Posicionar o braço do paciente apoiando em superfície, de forma confortável, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima. Colocar o manguito a 4 cm acima da prega do cotovelo, ajustando-o ao braço sem apertar; Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo, colocar o estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria evitando pressão muito forte; Fechar a válvula da pera do manguito e insuflar o manguito até sentir cessar os batimentos da artéria (ir até mais ou menos 200 mm/hg) ; Soltar lentamente a válvula da pera até auscultar o primeiro batimento, (que equivale à pressão sistólica), observando a equivalência no manômetro; Continuar a descompressão considerando a pressão diastólica quando houver um abafamento do som, ou seu desaparecimento, observar sua equivalência no manômetro; Abrir a válvula a após a saída de todo o ar retirar o manguito; Fazer a desinfecção do estetoscópio com álcool 70%; Higienizar as mãos. 29 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 06 Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Elaborado: mês/ano Válido: tempo em ano AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Página: 03/03 Registrar o procedimento no plano terapêutico de fisioterapia, informando ao enfermeiro eventuais anormalidades. 5. Responsabilidade Fisioterapeuta Medico Enfermeiros 6. Referências O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2007. ELABORADO POR: Gracelia Maria da Silva REVISADO POR: Rebeca Pires R C Ferreira APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 30 POP 07 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 OXÌMETRIA DE PULSO Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definição Método de avaliação respiratória não invasivo. Fornece a leitura de saturação de sangue. - Produto utilizado Oxímetro. 2. Objetivo Aferir o fornecimento instantâneo da saturação de oxigênio do sangue arterial à medida que alguns procedimentos fisioterapêuticos estão sendo realizados, visando o equilíbrio da relação ventilação/perfusão. Procedimento Coloca-se em qualquer um dos dedos da mão do paciente, de preferência em no dedo indicador. Evitar movimento do equipamento ou extremidades frias (sudorese ou molhada) 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. Ed Atheneu, 1999 SARMENTO, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. MACHADO, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 07 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 OXÌMETRIA DE PULSO Válido: 2 anos Página: 02/02 ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 32 POP 08 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E VIBROCOMPRESSÃO Página: 01/02 1. Definições São movimentos rítmicos através de contrações isométricas alternadas e rápidas dos membros superiores trabalhando em sinergia com a palma da mão aplicada perpendicularmente sobre o tórax, durante a fase expiratória, em uma freqüência de 3 a 75 Hz, podendo ser associado à compressão. 2. Produtos utilizados Maca e/ou cadeira e terapia manual 3. Objetivos Desobstrução brônquica, depuração de secreções brônquicas. Procedimento Realizar na fase expiratória; Terapeuta deve colocar as mãos na região torácica de acordo com a ausculta pulmonar; Executar uma leve pressão na região torácica, para potencializar o efeito vibratório para o tórax do paciente. 4. Responsabilidade Fisioterapeutas 5. Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 08 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E VIBROCOMPRESSÃO Página: 02/02 ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Anne Shirley Meneses Costa Relândia Cristina Machado Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, 1600-F CREFITO 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 09 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA. Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) 1. Página: 01/02 Definição Classificada como ativa na criança maior. Na criança pequena, é realizada por meio de uma pressão manual tóraco-abdominal executada pelo fisioterapeuta e qualificada como lenta e passiva. Durante essa manobra, a pressão intratorácica e o fluxo bucal aumentam simultaneamente durante a fase expiratória. - Produtos utilizados Maca e terapia manual 2. Objetivos Desinsuflar o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morto e residual e aumentando o volume de ar corrente. Possibilitando a maior ventilação pulmonar e melhorar a mobilidade da caixa torácica. A pressão expiratória poderá, na sua fase final, estimular a tosse e, quando a presença de acúmulo de secreção nos pulmões do paciente será também estimulada a expectoração. Procedimento Pode ser realizada em posição supina ou decúbito elevado; Ao expirar (forma passiva) ou ser estimulado a expirar (forma ativa-assistida), a compressão manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mãos na região torácica e a outra na região abdominal. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 35 POP 09 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA. RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) Página: 02/02 4. Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008 IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: Anne Shirley Meneses Costa APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 10 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER Página: 01/02 1. Definições Aparelho utilizado para desobstrução brônquica que combina técnicas de oscilação oral de alta freqüência e pressão expiratória positiva. - Produtos utilizados Cadeira, Shaker 2. Objetivo Aumentar a eliminação de secreção das vias aéreas. Procedimento Aparelho na posição horizontal e inclinado levemente para baixo até que se sinta um máximo efeito oscilatório; Colocar na boca – inspiração profunda e lenta feita pelo nariz ou boca em torno do aparelho mantida por 3 a 5 segundos, seguida pela expiração numa freqüência mais rápida que a normal. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 10 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: Página: 02/02 APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Anne Shirley Meneses Costa Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 11 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos Página: 01/02 RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO DE INCENTIVO 1. Definições São aparelhos com a finalidade de tratar ou prevenir complicações pulmonares, principalmente no período de pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas. - Produtos utilizados Cadeira e voldyne 2. Objetivos Aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos pacientes. Estimular as inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados; Maior ventilação de zonas pulmonares antes pouco ventiladas; Procedimento Realizar na posição sentada ou semi-sentada; Solicitar ao paciente que realize uma expiração máxima e, posteriormente, inspire profundamente de forma lenta através do aparelho, seguida por uma pausa inspiratória em torno de 3 segundos. Evitar uso de musculatura acessória. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 11 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos Página: 02/02 RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO DE INCENTIVO 4. Referências IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo:Manole. 2003. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 40 POP 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD Página: 01/02 1. Definições Dispositivo que permite pressão específica e consistente para melhorar força e endurance da musculatura inspiratória. - Produtos utilizados Cadeira e threshold 2. Objetivo Melhorar a força ou alteração da endurance dos músculos respiratórios.. Procedimento Ajustar a carga com o pino de controle de pressão de acordo com a PImáx; Adaptar o bocal no equipamento; Posicionar adequadamente o paciente, de preferência, sentado; Colocar o clipe nasal; Orientar o paciente fazer inspirações evitando o uso de musculatura acessória. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. 41 POP 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa Página: 02/02 REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 42 POP 13 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 INALOTERAPIA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definição Recurso utilizado para a liberação de pequenas partículas (aerossóis) de solução salina hipo-iso-hipertônica, para manter a umidade adequada das vias aéreas, permitindo que a respiração funcione apropriadamente, facilitando a liberação de secreções. - Produtos utilizados Cadeira, soro, medicação (broncodilatadores conforme prescrição médica) e aparelho de inalação. 2. Objetivos Mobilizar e fluidificar as secreções mucosas; Aliviar o edema da mucosa; Reduzir o broncoespasmo. Melhorar ventilação pulmonar. Procedimento Realizar na posição sentada ou em decúbito lateral; preparar medicação com soro de acordo com a prescrição médica; ajustar a mascara facial, evitando irritação ocular; respirar calmamente com a máscara ajustada por 15 minutos. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 13 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 INALOTERAPIA Válido: 2 anos Página: 02/02 ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Anne Shirley Meneses Costa Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 14 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 MANOVACUOMETRIA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definição Aparelho com a finalidade de quantificar a PImáx e PEmáx como forma de obter critérios para o treinamento muscular respiratório. - Produtos utilizados Cadeira, manovacuômetro e clip nasal. 2. Objetivo Identificar os vários níveis de comprometimento muscular respiratório através das medidas de pressões respiratórias máximas (PImáx – pressão Inspiratória máxima) e PEmáx (pressão expiratória máxima). Procedimento Paciente sentado; Usar o clip nasal; O manovacuômetro é conectado ao tubo onde em sua extremidade acopla-se uma peça bucal com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões geradas pela musculatura da face e orofaringe. As pressões mensuradas devem ser mantidas em torno de dois segundos e são repetidas por três vezes considerando a de maior valor. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. 45 POP 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 MANOVACUOMETRIA Válido: 2 anos Página: 02/02 ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 15 Edição 001 CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL MEDIDA DE PICO DE FLUXO: PEAK-FLOW Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/01 1. Definição Aparelho importante para a monitorização da permeabilidade das vias aéreas, principalmente para a monitorização e o controle da asma, pois ele determina o pico de fluxo expiratório. (PFE) - Produtos utilizados Cadeira, peak-flow 2. Objetivo Identificar evolução de obstrução de vias aéreas; analisar efetividade da tosse; Monitorar tratamento fisioterapêutico. Procedimento Paciente sentado; Realizar uma inspiração lenta profunda de preferência oral; Fazer apnéia pós-inspiratória seguida de uma expiração forçada instantânea; Evitar utilização de musculatura acessória. 3.Responsabilidade Fisioterapeutas 4.Referências Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008. COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999. ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Anne Shirley Meneses Costa Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 16 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos REEQUILÍBRIO TÓRACO-ABDOMINAL (RTA) Página: 01/02 1. Definição O método RTA é uma técnica de fisioterapia que tem por objetivo incentivar a ventilação pulmonar e promover a higiene brônquica, através da reorganização do sinergismo muscular respiratório, que se perde na presença de disfunção respiratória. Baseia-se no alongamento e fortalecimento dos músculos respiratórios, além da facilitação da adequação da tonicidade muscular, na tentativa de vencer as tensões elásticas e obstruções pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias. - Produtos utilizados Maca e conhecimentos de terapia manual 2. Objetivos Reduzir o Esforço Muscular Ventilatório; Remover Secreções; Desbloquear o Tórax; Reintegrar as Atividades Respiratórias e não Respiratórias; Melhorar qualidade de vida. Procedimento Pode ser realizada em vários decúbitos; não deve-se solicitar inspirações profundas e sim oferecer condições para que o paciente realize; Estimulação proprioceptiva e fortalecimento do diafragma Realizados através de apoio tóraco-abdominal; abdominal inferior e íleocostal; ginga torácica dentre outros. 3.Responsabilidade Fisioterapeutas 4.Referências LIMA, M.P.; CUNHA, C.C. Curso Básico de Reequilíbrio Tóraco-abdominal, 2007, São Paulo. 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP16 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 MANOVACUOMETRIA Válido: 2 anos Página: 02/02 ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Anne Shirley Meneses Costa Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 17 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL) Página: 01/02 1. Definição É uma técnica que consiste em realizar uma expiração lenta total com a glote aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito lateral. É uma expiração lenta, iniciada na CRF (capacidade Residual funcional) e continua até VR (volume residual). - Produtos utilizados Maca e conhecimentos de terapia manual 2. Objetivo Arrastar a secreção das vias aéreas distais do lado do tórax que fica apoiado. Procedimento Paciente em decúbito lateral, posicionado com a região a ser desobstruída do lado apoiado, que deseja remover secreções; Realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta; O fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente e exerce uma pressão abdominal infra lateral e uma pressão de contra-apoio no nível do gradil costal com a outra mão. Esta compressão abdominal favorece maior esvaziamento pulmonar. Acompanhar a expiração do paciente até obter uma completa deflação do pulmão infralateral; 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 50 POP 17 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL) Página: 02/02 4. Referências SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000. ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 51 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 18 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM AUTÓGENA Página: 01/02 1. Definição Técnica de auto-remoção de secreções brônquicas por meio de ventilações a diferentes volumes pulmonares com expirações lentas e ativas. - Produtos utilizados Maca e terapia manual 2. Objetivos Deslocar e mobilizar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas centrais para serem eliminadas. Procedimento O paciente deve estar na posição sentada, com as costas retas, as mãos colocadas sobre as porções superior esquerda e direta do tórax para perceber a mobilização das secreções ou ainda, sobre o tórax e ao abdome para um autocontrole do exercício. O exercício começa com uma inspiração nasal seguida de uma pausa. A expiração pode ser feita pelo nariz ou pela boca: - De maneira passiva: fluxo de ar inicial rápido sem ação dos músculos respiratórios. - De maneira ativa: fluxo expiratório lento com sustentação dos músculos respiratórios. O tempo de duração da expiração é determinado pela situação do muco nas vias aéreas; assim, se houver menos secreção nas vias aéreas proximais, a expiração terá duração mais longa, sendo mais curta se as secreções ocuparem uma posição proximal. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 52 POP 18 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM AUTÓGENA Página: 02/02 4. Referências SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009. POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000. ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: Anne Shirley Meneses Costa APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 53 POP 19 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS Página: 01/02 1. Definição São exercícios que possibilitam melhora da função pulmonar. São vários tipos dependendo do quadro clínico do paciente. - Produtos utilizados Maca e/ou cadeira, e conhecimentos de terapia manual. 2. Objetivo Melhorar mecânica ventilatória. Procedimentos Depende da área pulmonar que tem intenção de ser trabalhada Paciente em decúbito dorsal ou sentado 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. 54 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 19 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS Página: 02/02 ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 20 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definição O diafragma é o principal músculo da inspiração. Exercício respiratório que promova a otimização da respiração diafragmática. - Produtos utilizados Maca e/ou cadeira e terapia manual 2. Objetivos Eliminar o uso de musculatura acessória; aumentar a ventilação; melhorar a oxigenação; reduzir índice de complicações pulmonares. Procedimentos Posicionamento de uma das mãos sobre a região abdominal do paciente Aplicação de uma pressão apenas para que possibilite a conscientização do movimento a ser realizado. Solicita ao paciente algumas inspirações profundas pelo nariz, observando nessa fase a elevação da região abdominal. 3. Responsabilidade Fisioterapeuta 4. Referências AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. 56 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 20 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO ELABORADO POR: REVISADO POR: Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 02/02 APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 57 POP 21 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: FRENO LABIAL Página: 01/01 1. Definição Consiste na expiração com lábios franzidos ou dentes semifechados. - Produtos utilizados Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual 2. Objetivos Melhorar a ventilação e a oxigenação pela manutenção da pressão positiva nas vias aéreas • • • Procedimentos Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado Expiração oral com dentes cerrados provocando pressão positiva mantendo assim alvéolos abertos 3. Responsabilidade Fisioterapeuta 4. Referências AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: Anne Shirley Meneses Costa APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 58 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 22 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: abril/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXERCÍCIOS DE INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (SMI) Página: 01/01 1. Definição São exercícios respiratórios durante os quais uma inspiração máxima é mantida por cerca de três segundos. -Produtos utilizados Maca e terapia Manual 2. Objetivo Aumentar a ventilação e oxigenação Procedimentos Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado Realização de inspiração máxima sustentada por aproximadamente três segundos. Evitar utilização de musculatura acessória 3. Responsabilidade Fisioterapeuta 4. Referências AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 59 POP 23 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/01 1. Definição Exercícios baseados em um padrão específico de sucessivos e pequenos volumes inspiratórios até alcançar a capacidade inspiratória. - Produtos utilizados Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual 2. Objetivos Aumentar a ventilação nas zonas basais Procedimentos Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado Posiciona a mão na região inferior torácica ou abdominal Solicita que o paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas até que atinja a capacidade inspiratória máxima. • A expiração deve ser orientada para que seja realizada de forma suave e pela boca 3. Responsabilidade • • • • Fisioterapeuta 4. Referências AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: APROVADO POR: Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 60 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 24 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: INSPIRAÇÃO EM TEMPOS Elaborado: abril/2012 Válido: 2 anos Página: 01/01 a. Definição Exercício adaptado do exercício de soluços inspiratórios. -Produtos utilizados Maca e/ou cadeira e terapia manual 2. Objetivos Melhorar complacência torácica e pulmonar e aumentar a capacidade inspiratória. Procedimentos O paciente deve ser orientado a inspirar pelo nariz de forma suave, mantendo apnéia após cada inspiração. Fase inspiratória pode ser fracionada em três ou em até seis tempos. A expiração deve ser realizada de forma suave pela boca. 3. Responsabilidade Fisioterapeuta 4. Referências AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 61 POP25 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXPIRAÇÃO ABREVIADA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/01 1. Definição Exercício que utiliza inspirações fracionadas, intercaladas por breves expirações até atingir a capacidade pulmonar total. -Produtos utilizados Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual 2. Objetivos Expansão pulmonar Procedimentos Paciente deve ser orientado a respirar pelo nariz Respirar uma pequena quantidade de ar Voltar a inspirar Repetir três ou mais vezes até atingir a capacidade inspiratória máxima 3. Responsabilidade Fisioterapeuta 4. Referências AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. ELABORADO POR: Maíra Damasceno Cunha REVISADO POR: APROVADO POR: Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 26 Edição 001 Elaborado: abril/2012 REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR – AMBULATORIAL Válido: tempo em ano Página: 01/01 1. Definição Programa multiprofissional, compreendendo todas as medidas terapêuticas que possam beneficiar pacientes com peneumopatias. -Produtos utilizados Bicicleta ou esteira ergométrica 2. Objetivos Melhora da capacidade funcional respiratória; atingir um nível de independência e atividade na comunidade; melhorar qualidade de vida. Procedimentos Orientar o paciente sobre o treinamento Monitorar variáveis fisiológicas (sinais vitais e oximetria) antes, durante e após (nessa fase utilizar também escala de Borg) o procedimento. 3. Responsabilidade Fisioterapeuta 4. Referências SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005. COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 199. ELABORADO POR: Anne Shirley Meneses Costa REVISADO POR: Maíra Damasceno Cunha APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 63 POP 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 01/02 5. Definição: A expansão pulmonar consiste na dilatação volumétrica dos pulmões, isto ocorre em cada inspiração, à medida que o fluxo aéreo entra nas vias aéreas, e insufla os pulmões. A reexpansão pulmonar e realizada manual e/ou mecanicamente em áreas ou zonas pulmonares que não estejam dilatando fisiologicamente. 6. Objetivo: O objetivo primordial recrutar os alvéolos sadios do pulmão que tivera um de seus segmentos acometidos ou ainda recrutar alvéolos adicionais do pulmão oposto, em casos de colapso pulmonar total, para que esta forma seja normalizado o gradiente Ventilação-Perfusão (V/P). Destacam-se ainda como outros objetivos a minimização de retenção de secreções, reexpansão de áreas atelectasiadas e aumento da complacência pulmonar. 64 POP 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 02/02 7. Procedimento: Manobra de prolongada, compressão-descompressão Exercícios torácica súbita, de respiração diafragmática, expiração soluços lenta inspiratórios, sustentação máxima da inspiração. 8. Referências COSTA, DIRCEU. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2004. KNOBEL, ELIAS. Terapia em Pneumologia. Athneu, 2002. 9. Responsabilidade ELABORADO POR: Maria Iradir Feitosa CREFITO 2025-F REVISADO POR: Pedro Mendes F. Junior APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, 1600-F CREFITO 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 28 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TÉCNICA DO AFE Página: 01/02 1. Definições Consiste em expiração ativa ou passiva associada a movimento tóracoabdominal sincronizado gerado pela compressão manual do terapeuta durante a expiração 2. Materiais utilizados • Mãos 3. Objetivo Facilitar deslocamento de secreções através do esvaziamento passivo de ar dos pulmões. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções. 4. Procedimento • Paciente em decúbito elevado, ao expirar, terapeuta faz compressão manual com uma mão na região torácica e a outra na região abdominal; • A mão no tórax faz compressão obliqua, de cima para baixo, de frente para trás; a outra mão faz movimento obliquo, de baixo para cima, de frente para trás; 66 POP 28 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: abr/ 2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TÉCNICA DO AFE Página: 02/02 5. Recomendações 1. A técnica é recomendada para crianças com mucoviscidose; 2. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções. 6. Contra-Indicações 1. Pneumotórax; 2. Contusões torácicas; 3. Ressecção e sutura traqueal; 4. Fratura de costelas 7. Referência - MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. - PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007. 7. Responsabilidade Fisioterapeutas ELABORADO POR: Maria Chaves Auxiliadora CREFITO 5369 -F REVISADO POR: Aguiar APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes José Dilson Marques Filho de Carvalho CREFITO 13.352-F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 29 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO Página: 01/02 1. Definições Consiste em realizar estímulo abdominal com contração diafragmática que resultará em maior deslocamento da parede abdominal, associada ao aumento da pressão transdiafragmática e do diâmetro antero-posterior do abdome. 2. Materiais utilizados Maca 3. Objetivo Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais, pela maior excursão do músculo diafragma. 4. Procedimento O exercício diafragmático é realizado aplicando estímulo manual na região abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal. 5. Recomendações A técnica pode ser executada em conjunto com manobras de remoção de secreção brônquica em processos agudos e crônicos, que provocam redução do volume pulmonar. 68 POP 29 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO Válido: 2 anos Página: 02/02 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:, Terapia Intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 69 POP 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 01/02 1. Definições Exercício respiratório que possibilita a expansão das zonas basais pulmonares através do aumento da capacidade residual funcional (CRF) e do volume de reserva inspiratório (VRI). - Produtos utilizados Cadeira ou cama 2. Objetivo Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares 3. Procedimento Posicione o paciente de forma confortável. Paciente com o tórax em posição vertical (sentado na cadeira ou na cama). Analise os objetivos do exercício. o Explique que os benefícios da técnica variam entre os indivíduos. o Fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspirações nasais curtas e sucessivas, até atingir a capacidade pulmonar total. o Logo após a realização da inspiração deve ser executada a expiração pela boca sem a realização de uma apnéia pós-inpiratória. o Repetir 10 vezes os exercícios. 70 POP 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA 4. Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 02/02 Responsabilidade Fisioterapeutas 5. Referências IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. Pulz, C. Guizili, S. Peres, P.A.T. Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos. São Paulo: Editora Atheneu, 2006 ELABORADO POR: Rebeca Pires R C Ferreira REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes Maria Auxiliadora Aguiar de Carvalho Chaves. CREFITO 5369 -F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 71 POP 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS INSPIRATÓRIOS Válido: dois anos Página: 01/02 1. Definições São exercícios realizados com a finalidade de aumentar a força muscular diafragmática e contribuir para melhor distribuição da ventilação. 2. Materiais utilizados Maca. 3. Objetivo Melhorar a força e endurance muscular ventilatória, aumentar a saturação da hemoglobina no sangue arterial e os volumes pulmonares e, distribuir homogeneamente a ventilação. 4. Procedimento O exercício consiste em inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até atingir a capacidade inspiratória máxima. As inspirações são breves para que não haja grande variação pressórica intrapulmonar e, com isto, seja possível ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. A expiração deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistência labial. 5. Recomendações A técnica pode ser associada à colocação das mãos na região abdominal ou torácica inferior com leve compressão na região estimulada. 72 POP 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS INSPIRATÓRIOS Válido: 2 anos Página: 02/02 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves CREFITO 7286 – F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F Rebeca Pires R C Ferreira APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 73 POP 32 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA Página: 01/02 1. Definições É um exercício indicado para os processos de perda de volume pulmonar, onde, ao aumentar a pressão inspiratória aumenta-se também o volume gerado fazendo com que ocorra equilíbrio das constantes de tempo, favorecendo a relação ventilação/perfusão (V/Q). 2. Materiais utilizados Não há. 3. Objetivo Aumentar o volume inspirado, expandindo áreas colapsadas ou prevenindo seu colabamento e melhorando a relação ventilação/perfusão (V/Q). 4. Procedimento O exercício consiste de inspiração nasal de pequeno volume seguida de expiração breve entre os lábios, sem expirar todo o volume inspirado; posteriormente, realiza-se nova inspiração de médio volume pulmonar e nova expiração. Por último, realiza-se uma inspiração até a capacidade máxima e expira-se prolongada e suavemente. Este exercício mantém uma relação inspiração/expiração de 3:1, baseando-se na sustentação de elevada pressão intratorácica média. 74 POP 32 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA Página: 02/02 5. Recomendações A técnica pode ser associada ao frenolabial e ao estímulo manual com leve compressão na região durante a fase expiratória. 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 7. Responsabilidade ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves CREFITO 7286 – F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F Relândia C. M. R. Ratts APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 33 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições Aparelho projetado para estimular o paciente, pelo biofeedback visual e/ou auditivo, a realizar inspirações máximas sustentadas, e, assim, prevenir ou reverter o colapso alveolar. 2. Materiais utilizados Respiron – aparelho portátil que apresenta esferas dentro de um ou mais cilindros, as quais são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo inspiratório gerado pelo paciente. Essas esferas promovem um efeito de biofeedback visual, indicando as taxas de fluxos obtidas em escalas contidas nos cilindros. 3. Objetivo Promover a reinsuflação ou hiperinsuflação de alvéolos totalmente ou parcialmente colapsados, por meio do aumento da pressão transpulmonar decorrente da queda da pressão pleural. 4. Procedimento O paciente deve ser motivado a fazer inspirações máximas e instruído a: a. Envolver o bocal do aparelho com os lábios, de forma que evite a entrada de ar externamente a ele. b. Segurar o espirômetro na posição vertical, dentro do seu campo de visão. 76 POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Válido: 2 anos Página: 02/03 c. Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo inspiratório constante até atingir o fluxo prescrito. Essa inspiração deve ser iniciada a partir da capacidade residual funcional, ponto de equilíbrio do sistema respiratório. d. Retirar os lábios do bocal. e. Realizar uma pausa pós-inspiratória de três a cinco segundos. f. Expirar até a capacidade residual funcional, de maneira suave, sem realizar expiração forçada. g. Repetir as inspirações de cinco a dez vezes, podendo haver descanso entre elas para evitar a ocorrência de hiperventilação. 5. Recomendações O Respiron está indicado nas condições que predispõem o desenvolvimento de atelectasia, como cirurgias abdominais altas, cirurgias torácicas e em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 77 POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Válido: 2 anos Página: 03/03 7. Responsabilidade ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 78 POP 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições Consiste em realizar expiração suave contra a resistência imposta pelos lábios franzidos ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratório ser curto ou longo. 2. Materiais utilizados 3. Objetivo Restaurar o padrão respiratório, com redução da frequência respiratória se o tempo expiratório for prolongado e aumentar o volume corrente, com consequente diminuição do trabalho respiratório, além de mobilizar secreções brônquicas e reexpandir tecido pulmonar colapsado. 4. Procedimento O paciente realiza uma expiração com lábios ou dentes semicerrados, de maneira suave e controlada, não sendo forçada, e não muito prolongada, mantendo-se a relação inspiração/expiração (I: E) de 1:2. 5. Recomendações A técnica pode ser executada na fase expiratória dos exercícios respiratórios diafragmáticos, de expansão torácica, soluços inspiratórios em tempos equivalentes e expiração abreviada. 79 POP 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL Válido: 2 anos Página: 02/02 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SP: SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, Manole, 2009. 7. Responsabilidade ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho CREFITO 13.352 - F Fisioterapeuta, CREFITO Silvana Maria Véras Neves CREFITO 7286 – F Rebeca Pires da C. Rêbelo 1600-F 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 35 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições Este exercício está indicado para aumentar o volume pulmonar com dor e desvantagem mecânica por redução na complacência pulmonar e/ou de caixa torácica ou aumento da resistência, resultando em desequilíbrio na relação ventilação/perfusão (V/Q). 2. Materiais utilizados Não há. 3. Objetivo Aumentar o volume pulmonar e melhorar a relação ventilação/perfusão. 4. Procedimento O exercício consiste em um esforço inspiratório máximo, de forma lenta, pela via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória. Mantém-se a inspiração máxima por cerca de três segundos, realizando, a seguir, a expiração sem esforço. 5. Recomendações A inspiração deve ser lenta para diminuir a velocidade e aumentar a força de contração muscular, e máxima com pausa ao final para que o recrutamento de fibras musculares gere maior redução da pressão intratorácica, melhorando, assim, a distribuição do gás. 81 POP 35 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA Válido: 2 anos Página: 02/02 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 7. Responsabilidade ELABORADO POR: Silvana Maria Véras Neves CREFITO 7286 – F Relândia C. M. R. Ratts REVISADO POR: APROVADO POR: Pedro Mendes F. Junior José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 82 POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 01/03 1. Definições É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais, aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e moderada. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 4. Objetivo Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas para as vias aéreas centrais por meio do tixotropismo (mudança de viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica pode gerar. 5. Procedimento • Realizar a higienização das mãos; • Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); • Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. • Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; • Paciente permanece em decúbito dorsal; • Colocar luvas e máscara de proteção; 83 POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 02/03 • Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a outra mão sobre a primeira; • Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo sobre a Parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido das mãos, Durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção oposta ao movimento de expansão torácica. • Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 6. Recomendações A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção, como os com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmáticos, entre outros. 7. Referência CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005. 84 POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 03/03 TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000. 8. Responsabilidade Fisioterapeutas ELABORADO POR: REVISADO POR: Relândia Cristina Machado Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 85 POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE) Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições É considerada como sendo uma energia aplicada pelas mãos do fisioterapeuta sobre o tórax do paciente, assumindo a função da tosse quando a mesma encontra-se ineficaz, seja, por imaturidade, particularidades anatomofisiológicas, fadiga muscular, ou ainda, em determinadas situações particulares como em casos de intubação orotraqueal ou traqueostomia. De forma geral a AFE é definida como sendo um movimento tóraco–abdominal sincrônico, provocado pelas mãos do fisioterapeuta durante a expiração. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 3. Objetivo Promover o aumento do fluxo aéreo expiratório na traquéia e nos primeiros troncos brônquicos à grande velocidade (AFE rápida), ou em brônquios mais profundos, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar para permitir a eliminação de secreções mais distais (AFE lenta). A AFE procura esvaziar passivamente os pulmões de secreções através do aumento do fluxo expiratório. 86 POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE) Válido: 2 anos Página: 02/03 4. Procedimento • Realizar a higienização das mãos; • Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); • Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. • Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; • Paciente permanece em decúbito dorsal ou leito elevado de 30º a 40º; • Colocar luvas e máscara de proteção; • Colocar uma das mãos aberta, com dedos aduzidos, sobre a região do esterno, aplicar uma pressão expiratória no sentido caudal (apêndice xifóide em direção à crista ilíaca); • A outra mão comprimir o abdome na fase expiratória para impedir o deslocamento da pressão gerada pela compressão exercida na região torácica; • Mãos torácica e abdominal agem simultaneamente; • Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 5. Recomendações • A técnica preconiza que o esforço expiratório atinja o volume residual, portanto a compressão abdominal é importante para posicionar o diafragma à medida que a compressão torácica desinsufla o pulmão até atingir o volume desejado. 87 POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE) Válido: 2 anos Página: 03/03 • É indicada em seqüelas pulmonares pós-cirúrgicas e problemas respiratórios de origem neurológica ou traumática, sempre que a secreção for um fator agravante. 6. Referência ANTUNES, L. C. O. et al. Efeitos da fisioterapia respiratória convencional versus aumento do fluxo expiratório na saturação de O2, freqüência cardíaca e freqüência respiratória, em prematuros no período pós - extubação. Revista brasileira de fisioterapia, v. 10, n. 1, p. 97 – 103; 2006. FREITAS, A. Particularidades sobre a assistência fisioterapêutica respiratória em pediatria e neonatologia: manobras de higiene brônquica. In: SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente critica: rotinas clínicas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005. PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SARMENTO G. J. V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. Barueri: Manole; 2007. p.1-6: O histórico da fisioterapia em pediatria: 7. Responsabilidade Fisioterapeutas ELABORADO POR: Relândia Cristina Machado REVISADO POR: Pedro Mendes F. Junior Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 88 POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE TAPOTAGEM Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições É uma técnica de desobstrução brônquica, realizada com o auxílio das mãos, com punho ou dedos em forma de concha, durante a expiração, que promove ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias, proporcionando vibrações e deslocamento das secreções da árvore brônquica. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 3. Objetivo Promover o deslocamento de secreção em brônquios de maior calibre e na traquéia, tornando fácil a remoção pela tosse ou aspiração. 4. Procedimento • Realizar a higienização das mãos; • Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); • Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. • Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; • Paciente permanece em decúbito dorsal, ventral ou lateral; • Colocar luvas e máscara de proteção; 89 POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE TAPOTAGEM Válido: 2 anos Página: 02/03 • Colocar uma mão, em forma de concha, sobre a área envolvida do tórax do paciente; • Realizar, na fase expiratória, movimentos ritmados e compassados sobre o lobo ou segmento que se encontra com secreção; • Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 5. Recomendações * Respeitar regiões dolorosas e proeminências ósseas acentuadas. * Não deve ser feita com muita força, mas sim com técnica. * Proteger a região a ser tapotada com um tecido. * A manobra deve causar um som ressoante. * O paciente deve ficar em uma posição confortável, de forma que haja um relaxamento da musculatura do tórax e da cintura escapular. 6. Referência COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002. FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005. 90 POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio/2012 TÉCNICA DE TAPOTAGEM Válido: 2 anos Página: 03/03 7. Responsabilidade Fisioterapeutas ELABORADO POR: Relândia Cristina Machado REVISADO POR: Pedro Mendes F. Junior Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 91 POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA Válido: dois anos Página: 01/03 1. Definições É uma técnica que consiste na aplicação de uma pressão externa manual sobre o tórax, fornecendo assim um auxílio da tosse. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 3. Objetivo Ajudar no incremento da tosse em pacientes que tenham diminuição da força dos músculos envolvidos no ato de tossir. 4. Procedimento 1. Realizar a higienização das mãos; 2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); 3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. 4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; 5. Paciente permanece sentado ou semi-sentado; 6. Colocar luvas e máscara de proteção; 7. Colocar as mãos sobre a caixa torácica; 8. Pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda, seguida de uma breve apneia e, posterior, expiração abrupta; 92 POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA Válido: 2 anos Página: 02/03 9. O terapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado, simulando com isso, o mecanismo natural da tosse. 5. Recomendações • Com o objetivo de ampliar o movimento torácico da tosse, o paciente pode realizar uma extensão de tronco durante a inspiração e efetuar a flexão do tronco durante o ato de tossir. • Quando o paciente está inconsciente, não é colaborativo ou a tosse voluntária está abolida, realizar a estimulação do reflexo de tosse por ação mecânica, comprimindo a região abaixo da tireóide ou acima da fúrcula esternal. 6. Referência CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002 FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005. 93 POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA Válido: 2 anos Página: 03/03 6. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Relândia Cristina Machado REVISADO POR: Pedro Mendes F. Junior Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 94 POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições A técnica promove o uso correto do diafragma e o relaxamento dos músculos acessórios da respiração, melhorando a ventilação, a troca gasosa e reduzindo o trabalho muscular. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 3. Objetivo Exercitar predominantemente o diafragma, diminuindo a contribuição dos outros músculos respiratórios, aumentar a ventilação do indivíduo, melhorar a oxigenação e reduzir o índice de complicações pulmonares pós-operatórias. Com essa técnica ensina-se ao paciente a sincronizar a inspiração com a expansão abdominal o mais lenta e profundamente possível. 4. Procedimento 1. Realizar a higienização das mãos; 2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); 3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. 4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; 95 POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA Válido: 2 anos Página: 02/03 5. Paciente em decúbito dorsal, com posterior progressão para variadas posições como sentado e em pé; 6. Colocar luvas e máscara de proteção; 7. Colocar uma mão sobre o esterno e a outra sobre a região média do reto abdominal do paciente; 8. Orientar o paciente a inspirar lentamente pelo nariz e incentivá-lo a direcionar o ar de modo que a mão da região abdominal se eleve gradualmente durante a inspiração; 9. Aplicar firme pressão sobre a mão abdominal imediatamente antes da inspiração e, à medida que o paciente inspire lentamente, o terapeuta diminui a pressão. 10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 5. Recomendações • A reeducação diafragmática também pode ser realizada durante a respiração diafragmática, onde o estímulo consiste em dar propriocepção no diafragma, buscando uma contração voluntária máxima possível do músculo, no final da expiração e início da inspiração. • O comando verbal é muito importante durante essa manobra, pois mantém o paciente consciente da respiração correta. 96 POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA Válido: 2 anos Página: 03/03 6. Referência COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002. IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003 PASTÓ, M. et al. Características de la actividad mecânica de los músculos respiratorios durante la técnica de “respiración diafragmatica”. Arch Bronconeumol, n. 36, p. 13-8, 2000. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Relândia Cristina Machado REVISADO POR: Pedro Mendes F. Junior Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 97 POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Válido: 2 anos FARLEY CAMPOS Página: 01/03 1. Definições Manobra de redirecionamento do fluxo inspiratório. Consiste na mobilização da caixa torácica com a compressão manual durante toda a expiração (acompanhando o movimento do gradil costal), sendo bruscamente retirada no início da inspiração, com o objetivo de insuflar o pulmão. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 3. Objetivo Promover o aumento da ventilação da área pulmonar correspondente evitando o colabamento, melhorar a difusão e perfusão e facilitar a mobilidade costal que se encontra abolida ou diminuída. 4. Procedimento 1. Realizar a higienização das mãos; 2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); 3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. 4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; 5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado; 98 POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio /2012 MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Válido: 2 anos FARLEY CAMPOS Página: 02/03 6. Colocar luvas e máscara de proteção; 7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais; 8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida de uma expiração oral; 9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no ato expiratório do paciente, e descompressão brusca no início da inspiração; 10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 5. Recomendações • Pode ser também aplicada passivamente em pacientes não cooperativos. 6. Referência CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002. POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. 2ª Porto Alegre: ArtMed; 2004. 6. Responsabilidade Fisioterapeuta 99 POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Válido: 2 anos FARLEY CAMPOS Página: 03/03 ELABORADO POR: REVISADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Relândia Cristina Machado Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F APROVADO POR: José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 100 POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória, utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração, utilizado para a higienização. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 3. Objetivo Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a desobstrução broncopulmonar. 101 POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio /2012 TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Válido: 2 anos Página: 02/03 4. Procedimento 1. Realizar a higienização das mãos; 2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); 3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. 4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; 5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado; 6. Colocar luvas e máscara de proteção; 7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais; 8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida de uma expiração oral; 9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no início do ato expiratório do paciente; 10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 5. Recomendações 6. Referência ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003. 102 POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Válido: 2 anos Página: 03/03 CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: REVISADO POR: Relândia Cristina Machado Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 103 POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 01/03 1. Definições Consiste no conjunto de técnicas capazes de gerar ventilação assistida por meio de pressão positiva intermitente, através de máscara ou dispositivo semelhante, em substituição a próteses endotraqueais. Produtos utilizados Máscara facial ou nasal Ventilador de pressão positiva 2. Objetivo a. Fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração, melhorando as condições da mecânica torácica e do parênquima pulmonar permitindo aumento da pressão alveolar e da oxigenação. b. Reduzir a atividade excessiva do diafragma. c. Diminuir a necessidade de entubação e suas complicações associadas. d. Reduzir o tempo de internação. 3. Procedimento Lavar as mãos; • Verificar o funcionamento do equipamento (gerador de fluxo, fluxômetro e respirador); 104 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 43 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 02/03 • Avaliar o estado de consciência do paciente; • Explicar ao paciente, através de uma linguagem simples, como se comunicar através de códigos para alertar a equipe de enfermagem em casos de dor e desconforto; • Explicar a técnica e suas vantagens ao paciente; • Posicionar o paciente confortavelmente na cama e elevar a cabeceira de 30 a 40°; • Realizar monitorização de oximetria de pulso, freqüência cardíaca, pressão arterial e freqüência respiratória com alarmes ligados; • Ajustar PEEP; • Fixar máscara de forma confortável ao paciente, evitando vazamentos de ar e pressões elevadas; • Programar alarmes (pressão inspiratória mínima e máxima, PEEP mínimo, mínimo volume corrente e mínimo volume minuto). Realizar reavaliação constante na primeira hora; • Observar com freqüência a tolerância à ventilação não invasiva (VNI), sinais de fadiga muscular, como dispnéia, atividades de músculos respiratórios, estado de consciência e conforto do cliente. • Manter acessórios para ventilação de urgência ou intercorrências e carro de emergência perto do paciente; 4. Responsabilidade Fisioterapeutas, enfermeiros e médicos. 105 POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 03/03 5. Referências IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. Pulz, C.;Guizili, S.;Peres, P.A.T.Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos.Sâo Paulo: Editora Atheneu, 2006 ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Rebeca Pires R. C. Ferreira José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 106 POP 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições Exercício que tem a finalidade de treinar músculos inspiratórios, aumentando a força e/ou resistência desses músculos para proporcionar melhora da função pulmonar. 2. Materiais utilizados Threshold - cilindro de plástico (1,5 cm de diâmetro interno) que possui uma válvula com regulador de pressão interna, controlada pela tensão da mola. 3. Objetivo Aumentar a força ou a endurance muscular ventilatória. 4. Procedimento O exercício consiste em inspirar através do bocal com utilização de clipe nasal e gerar uma pressão subatmosférica capaz de abrir a válvula. Quando a pressão gerada for maior que a exercida pela mola, o ar é inspirado através do aparelho. A sobrecarga é aumentada com o aumento de resistência da mola. O treinamento deve ser realizado de três a sete vezes por semana, com duração de 10 a 30 minutos (uma ou duas vezes ao dia) e intensidade de 30 a 70% da PImáx. 107 POP 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR Válido: 2 anos Página: 02/02 5. Recomendações O treinamento muscular respiratório é um recurso a ser utilizado em situações clínicas em que a fraqueza da musculatura respiratória é identificada. 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 7. Responsabilidade ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 108 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 45 Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É a combinação de uma ou duas expirações consecutivas, seguidas de uma pausa ou controle da respiração. 2. Materiais utilizados 01 bocal 3. Objetivo Eliminar o muco da árvore brônquica. 4. Procedimento O paciente realiza uma inspiração diafragmática, a médio volume, com relaxamento da cintura escápulo-umeral e com a boca e a glote abertas. O ar é comprimido usando a força da contração dos abdominais seguida de uma expiração brusca e longa o suficiente para mobilizar as secreções mais periféricas. 5. Recomendações A técnica pode ser executada por pacientes cooperativos, desde crianças até idosos. Dentre as prováveis contra-indicações cita-se a presença de broncoespasmo e a não execução da técnica pós-prandial. 109 POP 45 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA Válido: 2 anos Página: 02/02 6. Referências BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SP: SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, Manole, 2009. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 110 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 46 Edição 001 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM SISTEMA ABERTO Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/04 1. Definições É a retirada passiva de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou traqueóstomo de forma asséptica, por meio de um cateter conectado a um sistema de sucção (aspirador elétrico ou rede de vácuo). 2. Materiais utilizados a. Soro Fisiológico a 0,9%. b. Seringa estéril. c. Sonda para aspiração traqueal (endotraqueal, orotraqueal, nasotraqueal). d. Equipamentos de proteção individual (EPIs) - óculos, luva estéril, máscara, capote, touca. e. Aspirador elétrico ou a vácuo. f. Gaze estéril. g. Extensão de silicone estéril. 3. Objetivo Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral do paciente. 111 POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM SISTEMA ABERTO Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 02//04 4. Procedimento • Realizar a higienização das mãos; • Aferir os sinais vitais; • Colocar os equipamentos de proteção individual (EPIs); • Colocar todo o material que será utilizado próximo ao leito do paciente; • Explicar a finalidade do procedimento ao paciente quando este estiver consciente; • Proteger os olhos do paciente das secreções; • Elevar o decúbito a 30º ou 40º; • Testar o funcionamento do aspirador antes de utilizá-lo; • Abrir a embalagem da sonda de aspiração de forma a expor apenas a parte que será conectada à fonte de aspiração, segurando o invólucro com uma mão (esquerda) e a sonda com a outra (direita) para evitar contaminação e vice-versa se o profissional for canhoto; • Da mesma forma, ligar a fonte de sucção com a mão esquerda e desconectar a macronebulização ou ventilador (se for o caso), segurando a sonda com a mão direita durante a aspiração e vice-versa se o profissional for canhoto; • Introduzir a sonda de aspiração na cânula ou tubo traqueal, sem sucção até o ponto de resistência estimulando o reflexo da tosse, liberando o vácuo durante a expiração; 112 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 46 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM SISTEMA ABERTO • Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 03/04 Manter a sonda de aspiração por um tempo máximo de 15 segundos, tirando-a da traquéia suavemente; dar intervalos de alguns segundos entre cada aspiração, intercalando com oxigênio, caso necessário; • Instilar Soro Fisiológico a 0,9% na cânula ou tubo com uma seringa estéril, conforme a secreção esteja espessa ou se constate a presença de rolhas; • Ralando com a repetir a aspiração quantas vezes for necessário, sempre intercalando com a ventilação do paciente; • Após o procedimento, desconectar a sonda da fonte de aspiração e descartá-la; • Lavar o sistema de aspiração com Soro Fisiológico a 0,9% ou água destilada e desligar o aspirador; • Desconectar a extensão de silicone e enviá-la para a esterilização e quando não for possível, proteger a extremidade com o invólucro da sonda de aspiração. • OBS: a secreção aspirada deve ser desprezada a cada seis horas ou quando necessário e, o recipiente deve ser lavado com água e detergente. 5. Recomendações a. A aspiração deverá ser realizada somente quando necessária, isto é, quando houver sinais sugestivos da presença de secreção nas vias b. aéreas (som sugestivo na ausculta pulmonar, secreção visível no tubo, padrão denteado na curva fluxo-volume observado no ventilador) e nunca de rotina. 113 POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM SISTEMA ABERTO • Página: 04/04 Caso haja resistência na retirada da sonda durante a aspiração, deve-se desconectar a fonte de sucção antes de retirá-la. • Se o paciente estiver sob ventilação mecânica com PEEP ou FiO² altas, será necessário pré-oxigenar com FiO² a 100% durante um minuto antes de desconectá-lo do ventilador. 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta e Enfermeiro(a) ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 114 POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais, aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e moderada. 2. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável 3. Objetivo Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas para as vias aérea centrais por meio do tixotropismo (mudança de viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica pode gerar. 4. Procedimento • Realizar a higienização das mãos; • Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); • Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. • Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; • Paciente permanece em decúbito dorsal; • Colocar luvas e máscara de proteção; 115 POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO Válido: 2 anos Página: 02/03 • Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a outra mão sobre a primeira; • Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo sobre a parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido das mãos, durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção oposta ao movimento de expansão torácica. • Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 6. Recomendações A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção, como os com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmáticos, entre outros. 7. Referência CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005. 116 POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO Válido: 2 anos Página: 03/03 TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000. 8. Responsabilidade ELABORADO POR: Relândia Cristina Machado REVISADO POR: Pedro Mendes F. Junior Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 117 POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória, utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração, utilizado para a higienização. 2. 3. Materiais utilizados • Luvas de procedimentos • Máscara descartável Objetivo Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a desobstrução broncopulmonar. 4. Procedimento 11. Realizar a higienização das mãos; 12. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima); 118 POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Válido: 2 anos Página: 02/03 13. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. 14. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; 15. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado; 16. Colocar luvas e máscara de proteção; 17. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais; 18. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida de uma expiração oral; 19. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no início do ato expiratório do paciente; 20. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas. 5. Referência ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003. CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002. 119 POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Válido: 2 anos Página: 03/03 6. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Relândia Cristina Machado REVISADO POR: Pedro Mendes F. Junior Reinaldo Ratts CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 120 POP 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições Exercício também conhecido como manobra de pressão negativa de Farley Campos ou de descompressão torácica abrupta localizada. 2. Materiais utilizados Não há. 3. Objetivo Buscar a negativação da pressão pleural regional com consequente direcionamento do fluxo de ar para a região. 4. Procedimento O exercício consiste na realização de pressão manual na região torácica acometida, em geral, a região torácica inferior. Solicita-se a realização de uma expiração prolongada e, em seguida, uma inspiração nasal prolongada. No início da fase inspiratória, realiza-se uma resistência com as mãos, as quais são retiradas abruptamente, promovendo uma descompressão local. 5. Recomendações A técnica pode ser empregada em casos de derrame pleural, pois acredita-se que a variação da pressão pleural provocada pela compressão e descompressão torácica atue no sistema de reabsorção do líquido pleural. 121 POP 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA Válido: 2 anos Página: 02/02 6. Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. 7. Responsabilidade ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 122 POP 50 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02 1. Definições Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se realiza na expiração. 2. Materiais utilizados • Mãos • Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias 3. Objetivo Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração, mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral do paciente. 4. Procedimento • Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço; • As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar; • Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de inspiração profunda; • Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil costal na expiração (para frente e para baixo); • Associado à compressão torácica expiratória denomina-se vibrocompressão • Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas vibratórias); • Possibilita a mensuração da vibração produzida; 123 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 50 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02 OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco brônquico, tornando-o mais fluido; 5. Contra-indicações 3. Fraturas de costelas ou esterno. 4. Pacientes idosos ou com osteoporose. 5. Hemoptise. 6. Hemorragia pulmonar. 6. Referência - MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. - PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Maria Auxiliadora Aguiar Chaves CREFITO 5369-PI REVISADO POR: José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 124 POP 51 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02 1. Definições Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se realiza na expiração. 2. Materiais utilizados • Mãos • Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias 3. Objetivo Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração, mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e oxigenação adequada a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral do paciente. 4. Procedimento • Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço; • As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar; • Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de inspiração profunda; • Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil costal na expiração (para frente e para baixo); • Associado à compressão torácica expiratória denomina-se vibrocompressão • Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas vibratórias); • Possibilita a mensuração da vibração produzida; 125 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 51 Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02 OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco brônquico, tornando-o mais fluido; 5. Contra- indicações 7. Fraturas de costelas ou esterno. 8. Pacientes idosos ou com osteoporose. 9. Hemoptise. 10. Hemorragia pulmonar. 6. Referência - MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. - PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Maria Auxiliadora Aguiar Chaves CREFITO 5369-PI REVISADO POR: José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 126 POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 01/03 1. Definições É a utilização de substâncias terapêutica por via inalatória com deposição das mesmas diretamente no sistema respiratório. 2. Materiais utilizados • Nebulizador, kit de nebulização, soro, medicação 3. Objetivo Deposição de fármaco no sistema respiratório; alteração da reologia do muco através da fluidificação da secreção; facilitar a higiene brônquica. 4. Medicamentos utilizados • Berotec ( fenoterol)- broncodilatador β-adrenérgico de efeito rápido e curta duração; • Atrovent ( brometo de ipatrópio)- anticolinérgico utilizado para potencializar o efeito do fenoterol; 5. Procedimento • Preparar o material de forma asséptica; • Checar FC antes e após a administração de broncodilatador; • Montar kit e regular o fluxo de O2/ ou ar comprimido ou ligar aparelho na corrente elétrica; • Colocar paciente em posição confortável e orientar a respiração; • Anotar procedimento no prontuário e possíveis reações. 127 POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 02/03 6. Recomendações 11. A quantidade de soro deverá ser de 5ml 12. Quantidade de gotas de berotec deverá ser de 1gota para cada 4kg; em cardiopatas usar 1gota apara cada 5-6kg; 13. A quantidade de atrovent varia de 20 a 40 gotas 14. O fluxo de ar comprimido deverá ser de 5-6l/min; 15. O uso de oxigênio será justificado na presença de baixa oximetria, cianose, dispnéia, taquicardia e confusão mental; 16. A técnica deve ser aplicada principalmente em doenças que comprometem a estrutura e a luz dos brônquios; 17. Asma, DPOC, Fibrose cística; 18. Repouso prolongado com predisposição ao acúmulo de secreções; 19. Pacientes com HIV, para tratamento e prevenção de infecções. 7. Riscos 5. Reações adversas; 6. Reatividade das vias aéreas; 7. Efeitos sistêmicos dos aerossóis 128 POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 03/03 8. Referência - MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. - PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007. 9. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Maria Auxiliadora Aguiar Chaves CREFITO 5369 -F REVISADO POR: José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, 1600-F CREFITO 129 POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio2012 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA- VNI Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições Administração de qualquer forma de suporte ventilatório utilizando-se de técnicas que não requerem uma via aérea artificial com tubo endotraqueal (TOT) , máscara laríngea ou traqueostomia (TQT). Tem sido utilizada como estratégia fisioterapêutica em pacientes no período pós-operatório, e pode ser efetiva na redução da taxa de intubação, se mortalidade e morbidade, de infecções nosocomiais e de permanência em UTI e hospital. 2. Produtos utilizados Ventilador Mecânico Convencional; Gerador de fluxo; Ventilador específico para Ventilação não Invasiva; Interfaces: Máscara nasal, máscara facial, máscara facial total, capacete; Fixador cefálico. Fonte de Oxigênio ou ar comprimido Máscaras descartáveis e luvas de procedimento 3. Objetivos Proporcionar assistência ventilatória para melhorar a oxigenação e reduzir a retenção de CO2, diminuir o trabalho respiratório e o metabolismo anaeróbio, sem que haja necessidade de Intubação orotraqueal. 130 POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio2012 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA- VNI Válido: 2 anos Página: 02/03 4. Procedimento Lavar as mãos Explicar o procedimento e sua importância ao ao doente Posicionar o paciente no leito Adequar à interface a anatomia do paciente Montar o gerador de fluxo ou ventilador mecânico Ligar a fonte de O2 ou ar comprimindo Ajustar os parâmetros ventilatórios Iniciar o procedimento Investigar fulga aérea 5. Recomendações VNI não deve ser iniciada em pacientes confusos, incapazes de cooperar e que apresentem instabilidade hemodinâmica, caracterizada pelo uso de aminas vasopressoras e arritmias complexas; Uso de O2 suplementar é necessário; Cuidados para evitar fulga aérea na interface; 6. Referências MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo1-1º módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010 131 POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio2012 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE Válido: 2 anos TERAPIA INTENSIVA- VNI Página: 03/03 GAMBAROTO, G; Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. São Paulo. ATHENEU, 2006. 7. Responsabilidade Médico (a), Fisioterapeuta e Enfermeiro(a) ELABORADO POR: REVISADO POR: Maria Goretti Marlins Raulino Giovanna Costa - Crefito 1958 F Tereza APROVADO POR: Raposo Nani - Crefito 107957 F Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 132 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 54 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 VENTILOMETRIA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definição Ventilometria é a mensuração dos volumes pulmonares espontâneos; volume corrente e volume minuto, que pode ser realizada em pacientes comatosos, com diminuição do nível de consciência e conscientes. 2. Produtos utilizados Ventilômetro Conector para tubo ou traqueóstomo Bocal Luvas de procedimento Máscara descartável 3. Objetivo Avaliar os valores da respiração espontânea e se necessário instalar a Ventilação Mecânica com objetivo de melhorar o quadro clínico do paciente e minimizar os possíveis efeitos colaterais, em especial na hemodinâmica. É usada como parâmetro no desmame para possível extubação. 4. Procedimento Lavar as mãos Calçar as luvas de procedimento Orientar o paciente sobre a necessidade e como será realizada a técnica 133 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 54 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 VENTILOMETRIA Válido: 2 anos Página: 02/02 Adaptar o Ventilômetro no tubo endotraqueal, traqueostomiaou no bocal e posicioná-lo na boca do paciente Zerar o Ventilômetro. Deixar o paciente respirar espontaneamente por um minuto Retirar o Ventilômetro e anotar o resultado. Repetir o rpocedimento três vezes Para a mensuração do volume corrente é verificado apenas o volume dentro de um ciclo respiratório. Repetir o procedimento três vezes Anotar o melhor resultado dos três 5. Recomendações Indicado para todo paciente em processo de desmame ventilatório Evitar tosse durante o procedimento 6. Referência MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201 7. Responsabilidade Fisioterapeutas, Médicos, Enfermeiros ELABORADO POR: Giovanna Tereza Nani - Crefito 107957 F REVISADO POR: Raposo Maria Goretti Marlins Raulino Costa - Crefito 1958 F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 134 POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio/2012 NOME DO PROCEDIMENTO TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO Válido: tempo em ano MECÂNICA INVASIVA Página: 01/03 1. Definições A transferência temporária ou definitiva de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva em uso de Ventilação Mecânica pode ocorrer dentro ou fora do ambiente hospitalar, sendo a Tomografia Computadorizada e o deslocamento ao Centro Cirúrgico as causas mais frequentes para o transporte intra-hospitalar. O ventilador de transporte tem mostrado superioridade sobre a ventilação manual em relação à oxigenação, a entrega de volume corrente (VC) constante e a maior sincronia com os ciclos do paciente. 2. Produtos utilizados Maca de transporte Bala de Oxigênio. Mascara facial e luvas de procedimento Ventilador de transporte Ambos com reservatório capaz de oferecer fração inspirada de Oxigênio de 85% a 100 %. Válvula de Müller Estetoscópio Oxímetro e monitor Prontuário do paciente 135 POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012 TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO Válido: tempo em ano MECÂNICA INVASIVA 3. Página: 02/03 Objetivo O transporte acontece principalmente quando um paciente crítico necessita de realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que não estão disponíveis no local onde ele está internado. 4. Procedimento Verificar prescrição médica Realizar checklist Avaliar as condições de proteção da via aérea Avaliar os equipamentos de oxigenoterapia e interfaces necessárias durante o transporte Avaliar a fixação da via aérea artificial e pressão do balonete Aspirar via aérea se necessário Checar bateria dos equipamentos Checar o cilindro de Oxigênio, que deve conter uma quantidade necessária para suprir o paciente por pelo menos trinta minutos. No caso de presença de drenos torácicos, sondas e acessos, assegurar a adequada fixação. Ligar o Ventilador de transporte e ajustar os parâmetros adequados Iniciar o transporte com segurança 136 POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 NOME DO PROCEDIMENTO Transporte do paciente em uso de Ventilação Mecânica Válido: tempo em ano Invasiva Página: 03/03 5. Recomendações Comunicar-se com o local de destino para que este esteja aguardando o paciente, evitando atrasos. Conhecer o trajeto a ser feito e, se possível, à distância a ser percorrida e o caminho a ser seguido, para que se possa estimar o tempo gasto no transporte. Verificar se há disponibilidade de elevadores e rampas O paciente submetido ao transporte deve receber a mesma monitorização oferecida no ambiente de UTI Ao planejar o transporte de um paciente crítico, a equipe deve prever todas as intercorrências que possam surgir durante o deslocamento. 6. Referência MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo 1, 3º módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010. 8. Responsabilidade Fisioterapeuta, Enfermeiros e médicos. ELABORADO POR: REVISADO POR: Giovanna Tereza Raposo Nani Crefito 107957 F José Dilson Marques Filho Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 137 POP 56 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É um procedimento de coleta de secreção traqueal para posterior análise laboratorial, com o objetivo de diagnosticar a presença de agentes infecciosos na secreção do paciente. 2. Produtos utilizados • Luva estéreo; • Suabe; • Sonda de aspiração (N° 12 ou 14); • Seringa de 10 ml (estéreo); • Soro fisiológico 0,9% (10 ml); • Agulha. 3. Indicação • Secreção Muco purulenta ou Purulenta; • Outras suspeitas de infecção do paciente; 4. Procedimento • Abra o campo estéreo da luva; • Despeje a sonda e a seringa no campo estéreo da luva; • Abra as ampolas de soro fisiológico; • Calce as luvas estéreis; • Coloque o soro fisiológico no interior da seringa, utilizando a agulha; • Coloque a sonda conectada à seringa; 138 POP 56 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL Válido: 2 anos Página: 02/02 • Pressione levemente a seringa para preencher a sonda com soro fisiológico; • Introduza a sonda no interior do tubo ou cânula de traqueostomia (TOT ou TQT); • Pressione a seringa para despejar o soro, através da sonda, no interior da traqueia do paciente; • Tracione a sonda de volta, ao mesmo tempo em que, suga a mistura de soro com secreção através da seringa; • Retire a tampa pequena do suabe; • Coloque a ponta da sonda no interior do suabe; • Despeje a mistura, contida na sonda, no interior do suabe; • Lacre o suabe com a tampa que contém uma espátula; • Identifique o suabe com os dados do paciente (leito, nome...). 5. Referências • Cultura de secreção traqueal. Hospvirt.. Disponível em: <http: www.hospvirt.org.br/../sectraq.html>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012. • Coleta de secreção traqueal. UNB. Disponível em: <http: www.vsites.unb.br/../coleta.ppt>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012. • Cuidados intensivos durante o procedimento de aspiração traqueal. EFD. Disponível em: <http: www.efdeportes.com/efd143/procedimentos.pdf> Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 6. Responsabilidade Fisioterapeutas e Enfermeiros ELABORADO POR: José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F REVISADO POR: APROVADO POR: Pedro Mendes F. Junior Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 139 POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições O aquecimento e a umidificação do ar inspirado são funções do nariz e da traqueia. Além de aquecer e umidificar o ar inspirado, essas estruturas também exercem a função de filtro, pois a superfície irregular e o fluxo turbulento de ar que passa por elas impedem que as partículas maiores do que 5 m cheguem até a traqueia. Todo esse arsenal fisiológico é suprimido ao se utilizar a via aérea artificial, o que pode prejudicar o epitélio das vias aéreas e causar alterações na função do sistema respiratório. A aerossolterapia, ou inaloterapia, corresponde a administração, por via inalatória, de substancias medicamentosas ou não, sendo uma terapia de baixo custo, fácil de ser aplicada e bem estabelecida na literatura. Por meio da aerossolterapia, pode-se administrar mucoliticos, anti-inflamatórios, broncodilatadores solução salina hipertônica, antibióticos e terapia gênica. 2. Produtos utilizados Umidificadores aquecidos Trocadores de calor e umidade • Higroscópicos • Hidrofóbicos • Inaladores • Nebulizadores 140 POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA Válido: 2 anos Página: 02/03 3. Objetivo Manter a devida umidificação aos pacientes com assistência ventilatória mecânica invasiva ou pacientes com respiração espontânea, para prevenir riscos decorrentes de desidratação das vias aéreas, destruição e desorganização do epitélio ciliar , espessamento do muco e ulceração da mucosa . 4. Procedimento 5. Responsabilidade Fisioterapeutas e enfermeiros 6. Referência • Consenso de Brasileiro de Ventilação Mecânica. J Bras Pneumol. 2007; 33. • LucatoJJ.Umidificação e aquecimento das vias aéreas dos pacientes submetidos a ventilação mecânica: o papel dos trocadores de calor e umidade . In: Sarmento GJ, Veja JM, Lopes NS. Fisioterapia em UTI. Avaliação e Procedimentos. 1 ed. São Paulo : Atheneu;2006.v.1. 141 POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA Válido: 2 anos Página: 03/03 ELABORADO POR: Anderson Moura Bonfim de Sousa Antônio José Freire Passos Filho REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352 - F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 142 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 58 Edição 001 ElaboradoMaio/2012 VÁLVULA FLUTTER Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É um recurso terapêutico instrumental que se constitui em importante estratégia para a remoção de secreções de vias aéreas intratorácicas em pacientes obstrutivos crônicos. 2. Materiais utilizados Flutter – aparelho portátil, em forma de cachimbo, composto por um bocal, um cone circular, uma esfera de aço inoxidável de alta densidade e um capuz protetor perfurado. • Objetivo Auxiliar a eliminação de secreções brônquicas, interrompendo o ciclo vicioso: obstrução, infecção, inflamação e lesão pulmonar. • Procedimento O exercício consiste em posicionar o aparelho nos lábios, envolvendo completamente o bocal, de forma que não haja escape de ar durante sua utilização. Realizar uma inspiração nasal, seguida de pausa pós-inspiratória com duração de dois a três segundos. A expiração deve ser oral com velocidade suficiente para movimentar a esfera. A sequência deve ser repetida por 10 a 15 ciclos respiratórios, com tempo médio de 15 minutos por sessão, dependendo da quantidade de secreção a ser mobilizada. 143 POP 58 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 ElaboradoMaio/2012 VÁLVULA FLUTTER Válido: 2 anos Página: 02/02 O posicionamento a ser adotado pelo paciente no momento da utilização do flutter é a posição sentada. • Recomendações O paciente não deve permitir o acúmulo de volume de ar na cavidade oral, para que as ondas de pressão não se dissipem neste local. Para evitar tal mecanismo, o paciente deve manter uma contração da musculatura orofacial. • Referência BRITO, R.R. Recursos manuais e respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. instrumentais em fisioterapia MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008 SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009. • Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: REVISADO POR: Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 144 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 59 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI Válido: 2 anos Página: 01/03 8. Definições São utilizados com finalidade de prevenir ou tratar complicações pulmonares principalmente no período pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas. 2 Produtos utilizados Luvas de procedimento Incentivadores Bocal 3 Objetivo - Estimulação de inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados, levando a uma maior ventilação de zonas pulmonares, antes ouço ventiladas, bem como um aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos pacientes. 4 Tipos de Incentivadores VOLDYNE TRIFLOW 145 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 59 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 Inspirometria de Incentivo em pacientes de UTI Válido: 2 anos Página: 02/03 4 Procedimento • Explicar o procedimento e sua importância ao paciente se necessário. • Realizar inicialmente a medida da pressão inspiratória máxima (não necessariamente em toda terapia). • Ajustar a pressão do aparelho (iniciar com 30% a 40% da pressão respiratória máxima). • Posicionar o paciente sentado no leito elevando a cabeceira 45° ou sentado na poltrona. • Manter os ombros e musculatura respiratória acessória relaxados ( posição confortável). • Colocar clipe no nariz do paciente se necessário. • Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realize uma inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho. • A resistência é dada por meio da abertura da válvula, então o treinamento é eficiente quando se escutar o fluxo do ar passar através da válvula. 5 Recomendações Observar o nível de esforço do paciente, avaliando-se FC, P.A e tolerância ao exercício, tendo o cuidado de não levar o paciente a fadiga. 146 POP 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI Válido: 2 anos Página: 03/03 6. Referência TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta. ELABORADO POR: REVISADO POR: Giovanna Tereza Raposo Maria Goretti Raulino Costa Nani Crefito 107957 F Crefito 1958 F APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 147 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 60 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA UTI Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições Aparelho portátil que produz na expiração uma pressão positiva com oscilação de alta freqüência, dilatando os brônquios até as suas ramificações mais finas, promovendo a mobilização do muco e a diminuição do trabalho respiratório. 2. Produtos utilizados Luvas de procedimento Peça bucal, o corpo do aparelho. Uma esfera de aço inoxidável Um capuz perfurado • Objetivo Gerar uma pressão positiva oscilante, onde o fluxo de ar expirado eleva a esfera metálica, que volta a cair pela ação do seu próprio peso. A sucessão muito rápida deste evento – elevação e queda da esfera fazem vibrar o ar no interior do aparelho. Essa vibração se transmite para a caixa torácica e árvore brônquica do paciente mobilizando as secreções e facilitando a expectoração. • Procedimento -Posicionar o paciente sentado em 45 graus na cama ou poltrona com ombros e pescoço relaxados 148 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 60 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA UTI Válido: 2 anos Página: 02/03 - Pedir para o paciente segurar o aparelho - Orientar o paciente a colocar o Shaker na boca. mantendo-o em ângulo reto com os lábios. - Solicitar ao paciente que inspire pelo nariz profundamente, apertar o bocal entre os lábios, não permitindo acúmulo de ar nas bochechas. - Solicitar ao paciente que expire profundamente utilizando os músculos abdominais, relaxando o tórax e os ombros e não retirar o aparelho da boca. - O número de repetições depende das condições e necessidades do paciente. - Ao término dos exercícios, solicitar a realização da tosse. - Nos desmames de traqueostomia, fazer uso de válvula fonatória unidirecional ao Shaker, com o Cuff desinsuflado. • Recomendações -Iniciar o trabalho com Shaker após exercícios convencionais -Registrar o número de repetições na evolução de Fisioterapia - Paciente deve estar consciente e atendendo a comandos • Referência TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória Moderna. São Paulo. Manole, 1999. 149 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 60 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA UTI Válido: tempo em ano Página: 03/03 • Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Giovanna Tereza Nani Crefito 107957 F REVISADO POR: Raposo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 150 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 61 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições Aparelho portátil de carga limiar utilizado para treinamento da musculatura respiratória, visando melhorar a força e endurance dos mesmos. 2. Produtos utilizados THRESHOLD Bocal Luvas de procedimento Clipe nasal 3. Objetivo Verificar o acúmulo da pressão inspiratória máxima em pacientes traqueostomizados em processo de desmame da Ventilação Mecânica com o aparelho THESHOLD e alterações dos sinais vitais durante o treinamento. 4 Procedimento - Explicar o procedimento e sua importância ao paciente - Realizar inicialmente a medida da Pressão Inspiratória Máxima (PI Max) -Ajustar a pressão do aparelho ( Iniciar com 30% a 40% da pressão inspiratória máxima) . 151 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 61 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI Válido: 2 anos Página: 02/03 - Posicionar o paciente sentado no leito 45 graus ou sentado na poltrona - Manter ombros e musculatura respiratória acessória relaxada ( posição confortável) - Colocar clipe no nariz do paciente se necessário - Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realiza uma inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho. - A resistência é dada por meio da abertura de válvula, então o treinamento é eficiente quando se executa o fluxo de ar passar através da válvula. 5. Recomendações Anotar o nível de esforço do paciente, avaliando-se freqüência cardíaca, pressão arterial e tolerância ao exercício, tendo cuidado de não levar o paciente a fadiga. 6. Referência TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta 152 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 61 Edição 001 Elaborado: maio/2012 UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO Válido: tempo em ano DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI Página: 03/03 ELABORADO POR: Giovanna Tereza Nani Crefito 107957 F REVISADO POR: Raposo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 153 POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E Elaborado: Maio/2012 TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA, Válido: 2 anos COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 01/03 1. Definições Realização passiva de secreções da árvore traqueobrônquica, em doentes adultos, dependentes da Ventilação Mecânica, com a utilização máxima de 72 horas, que ocorre de forma asséptica em sistema de sucção fechado, conectado a um aspirador elétrico ou sistema de vácuo. 2. Produtos utilizados Luvas de procedimento Máscara descartável Soro fisiológico 0,9% Água destilada Seringa 10 ml ou 20 ml Óculos de proteção Látex de silicone esterelizado 3. Objetivo Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e oxigenação adequada a fim de evitar despressurização do ventilador principalmente em pacientes com SDRA, em que alta porcentagem de FIO2 e altos valores de PEEP estejam sendo utilizados. 154 POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E Elaborado: Maio/2012 TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA, Válido: 2 anos COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 02/03 4.Procedimento Lavar as mãos Providenciar material necessário Colocar máscara, óculos de proteção e luvas de procedimento Testar o funcionamento do aspirador Certificar-se de que o fecho da vávula de controle da aspiração está na posição OPEN Avançar o cateter sem sucção até a profundidade desejada, se for encontrada resistência, retirar o cateter 2-3 cm antes de aplicar aspiração Instilar soro fisiológico Segurar na válvula de controle e aplicar pressão com o polegar no ativador para iniciar a aspiração Repetir a aspiração quantas vezes for necessário Oxigenar a 100 % antes e após o procedimento Lavar o sistema de aspiração com agra destilada ao fim do procedimento 5. Recomendações Evitar aspirações prolongadas e agressivas, pois podem resultar na diminuição do volume corrente ou da ventilação administrada, flutuações das pressões das vias aéreas, alterações dos níveis de PEEP, barotraumas, Pneumotórax, Atelectasia ou hipoxemia 155 POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E Elaborado: Maio/2012 TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA, Válido: 2 anos COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 03/03 Duração da aspiração deve limitar-se a 15 segundos e o cateter deve ser totalmente recolhido da via aérea A aspiração deve ser realizada semente se necessária Observar a hemodinâmica do paciente durante o procedimento, enfatizando a oximetria e frequência respiratória 6. Referência Manual. Sistema de Aspiração de Ventilação Fechada . PORTEX® SUCTIONPRO 72™ .EUA ,2006. 7. Responsabilidade Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem. ELABORADO POR: Giovanna Tereza REVISADO POR: Raposo Nani – Crefito 107957 F F APROVADO POR: Maria Goretti Martins Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Raulino Costa – Crefito 1958 Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 156 POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 DECANULAÇÃO Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definição Decanulação é a retirada da cânula de traqueostomia. 2. Produtos utilizados Cânulas metálicas números variados Luvas estéreis Gase estéril Povidine Cadarço para fixação da cânula Borracha da extremidade do êmbolo de seringa 3. Objetivo Desmame da cânula de traqueostomia para que o paciente reassuma a sua autonomia respiratória sem uso de via aérea artificial. 4 Procedimento Métodos de decanulação : I – Procedimento imediato : Após a determinação de que a indicação para a traqueostomia foi resolvida e o paciente está estável, a cânula é removida e o paciente imediatamente começa usar a via aérea natural para troca gasosa e a remoção de secreção. 157 POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/ 2012 DECANULAÇÃO Válido: 2 anos Página: 02/03 II- Procedimento gradual com troca de cânula: a cânula de traqueostomia é substituída em intervalos por uma cânula de menor tamanho, permitindo o fechamento gradual do estoma, permitindo assim a avaliação da possibilidade de oclusão da mesma. III- Procedimento gradual com oclusão da cânula: A abertura da traqueostomia é obstruída parcialmente em tempos progressivamente maiores. Eventualmente, o paciente pode ser capaz de tolerar a oclusão completa da cânula. 5. Recomendações Por se tratar de procedimento invasivo, deve-se ter cautela quanto ao risco de contaminação do trato respiratório. Fazer higienização e desobstrução diária da cânula. 6. Referência MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201 7. Responsabilidade Médico, Enfermeiro e Fisioterapeuta 158 POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 DECANULAÇÃO Válido: 2 anos Página: 03/03 ELABORADO POR: Giovanna Tereza Nani - Crefito 107957 F REVISADO POR: Raposo Maria Goretti APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Marlins Mendes de Carvalho Raulino Costa - Crefito 1958 F Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 159 POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Elaborado: Maio / 2012 Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições É emprego de técnicas específicas visando a reabilitação do assoalho pélvico 2. Objetivos Reeducação da função respiratória. Estimulação da função circulatória. Diminuição e prevenção do edema dos membros inferiores. Facilitação do retorno venoso. Prevenção de trombose venosa profunda. Restabelecer a miccional e vesical normal. Reeducação dos músculos abdominais. Redução da dor no local da cirurgia. Orientação gerais de postura, movimentos e atividades 3. Procedimento Lavar as mãos Luvas de procedimento; Verificação dos sinais vitais; Identificar-se para o cliente; Orientação posicionamento no leito com elevação de MMII a 45º graus Observar a sonda vesical do paciente e se o sistema de drenagem e a bolsa coletora; Manter sonda em bom posicionado, evitando alças ou dobras facilitando a movimentação da paciente. 160 POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Elaborado: Maio / 2012 Válido: 2 anos Página: 02/03 • Orientar o paciente a assumir uma posição confortável com bom alinhamento do corpo mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou 40°; • Incentivar o paciente a trocar de posição frequentemente; • Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor); • Estimular a movimentação ativa no leito e a independência AVDs; • Estimular a deambulação precoce; • Reduzir a dor; • Manter força muscular e a amplitude de movimentos; • Orientar os exercícios para a região perineal; • Promover relaxamento corporal; • Posicionamento adequado no leito; • Melhorar mobilidade, flexibilidade, coordenação motora; • Promover a reeducação postural; • Promover a conscientização corporal • Retirar luvas de procedimento • Lavar as mão 4. Responsabilidade Fisioterapeuta 161 POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Elaborado: Maio 2012 Válido: 2 anos Página: 03/03 5. Referência POLDEN, M; MANTLE, J. Fisioterapia em Obstetrícia e Ginecologia. 2. ed. São Paulo: Santos, 2000. REZENDE; Jorge de, Obstetrícia, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 10° Edição, 2005. SALVATORE, Carlos Alberto. Ginecologia Operatória. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. SMELTZER; Suzanne C.; Bare, Brenda G; tratado de Enfermagem MédicoCirurgica, Volume 3, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 10° Edição, 2005 ELABORADO POR: Gracelia Silva REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 162 POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições Consiste no emprego de técnicas que promovem a reeducação da cintura escapular e membros superiores, orientação dos cuidados pós operatórios e prevenção das complicações de linfáticas. 2. Objetivo Prevenir: edema, enfisema cutâneo, retrações cicatriciais, fibrose, lipoma, seroma, déficit de sensibilidade e contratura muscular. 3. Materiais Utilizados Luvas de procedimento; Termometro Tensiometro e estetocópio 4. Procedimento Lavar as mãos Verificação dos sinais vitais; Identificar-se para o cliente; Orientação posicionamento no leito com elevação de membros inferiores a 45º graus e do membro superior, do lado do procedimento cirúrgico, elevado a 30º graus; 163 POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Elaborado: Maio/ 2012 Válido: 2 anos Página: 02/03 Observar a inserção do dreno na região torácica do paciente e se o sistema de drenagem está corretamente imerso no frasco em selo d’água; Manter dreno bem posicionado evitando alças, dobras epermitindo liberdade de movimentos . Orientar o paciente a assumir uma posição confortável, com bom alinhamento do corpo e mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou 40°; Orientar para que quando esteja em posição lateral, coloque uma toalha enrolada embaixo do tubo de drenagem para evitar que o seu peso provoque tracionamento e consequentemente dor; Incentivar a mudança de decúbito a cada 2 horas; Pinçar o tubo de drenagem sempre que houver necessidade de elevar o frasco acima do nível do leito. Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor); Orientação quanto a amplitude de movimento (ADM) até 90º graus nos 15 primeiros dias do pós operatório; Mobilização da cintura escapular escapular e do complexo articular do ombro; Mobilização do membro superior do lado mesmo lado da cirurgia ; Movimentação ativa dos membros Inferiores; Exercícios de Ponte; 164 POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 03/03 Drenagem linfática torácica; Exercícios dinâmicos (respiratórios, MMSS, cervical) 5. Responsabilidade Fisioterapeuta 6. Referência MENKE, C.H. et al. Rotinas em Mastologia 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007 CAMARGO, M.C.; MARX, A.G. Reabilitação Física no Câncer de Mama. São Paulo: Roca, 2000. ELABORADO POR: Gracelia Silva REVISADO POR: Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 165 POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Abril /2012 MOBILIZAÇÃO PASSIVA Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definição É uma técnica de terapia manual passiva que exige habilidade, podendo ser aplicada às articulações e aos tecidos moles relacionados com velocidades e ADM variadas, com movimentos fisiológicos ou acessórios terapêuticos. Objetivos Modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a ADM; Tratar a hipomobilidade articular reversível; Prevenir a degeneração e os efeitos limitadores da imobilidade. Materiais utilizados Luvas de procedimento; Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta. Procedimento Realizar a higienização das mãos; Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; Calçar luvas de procedimento; Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o plano de movimento correto para o procedimento de mobilização; Estabilizar de modo firme e confortável uma parte da articulação, geralmente o osso proximal; 166 POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Abril /2012 MOBILIZAÇÃO PASSIVA Válido: 2 anos Página: 02/03 A força de tratamento deve ser aplicada o mais perto possível da superfície articular oposta; A direção do movimento durante o tratamento deve ser paralela ou perpendicular ao plano de tratamento; As técnicas de separação deverão ser aplicadas perpendicularmente ao plano de tratamento; As técnicas de deslizamento são aplicadas paralelamente ao plano de tratamento; 2. Precauções Gerais A mobilização deve ser usada com extremo cuidado nas condições a seguir, se os sinais e a resposta do paciente forem favoráveis: Malignidade; Doença óssea detectável em radiografias; Fratura não-consolidada ( dependendo do local e da estabilização dada) Dor excessiva; Artroplastias totais Tecido conjuntivo recém-formado ou enfraquecido; Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo; 167 POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Abril /2012 MOBILIZAÇÃO PASSIVA Válido: 2 anos Página: 03/03 Pessoas idosas com tecido conjuntivo enfraquecido e circulação limitada 3. Referências I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição. Artmed, 2009. II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª edição. São Paulo; Manole; 2009. III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética. Artmed; 2003. 7. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Luciano Brito Santos CREFITO 72.629-F Laiana Sepulveda de Andrade Mesquita Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Marcelo Sousa Maia. Fisioterapeuta, CREFITO CREFITO: 112808-F 1600-F 168 POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ALONGAMENTO PASSIVO Válido: 2 anos Página: 01/04 1. Definição É um termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica elaborada para aumentar extensibilidade dos tecidos moles, melhorando, desse modo, a flexibilidade com aumento do tamanho das estruturas que, de modo a se adaptarem, encurtaram-se e tornaram-se hipomóveis com o tempo. 2. Objetivos Aumentar flexibilidade e extensibilidade dos tecidos moles; Manter a ADM de articulações não comprometidas; Aumentar a ADM de articulações comprometidas; Melhorar o desempenho muscular; Diminuir os efeitos da imobilidade no leito. Produtos utilizados Luvas de procedimento; Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta. Procedimento Realizar a higienização das mãos; Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; Calçar luvas de procedimento; Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o plano de movimento correto para o procedimento de alongamento; 169 POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ALONGAMENTO PASSIVO Válido: 2 anos Página: 02/04 Mover o membro lentamente ao longo da amplitude livre até o ponto de restrição dos tecidos; Estabilizar com firmeza o segmento proximal e mover o segmento distal; Para alongar um músculo multiarticular, estabilizar o segmento proximal ou distal onde o músculo limitador se insere. Alongar o músculo sobre uma articulação de cada vez e, depois, sobre todas as articulações simultaneamente, até que o comprimento máximo dos tecidos moles seja alcançado. Para minimizar as forças compressivas nas articulações pequenas, alongar primeiro as articulações distais, depois as proximais; Aplicar um alongamento de baixa intensidade, de maneira lenta e sustentada; Manter a posição alongada por 30 segundos ou mais; Liberar gradualmente a força de alongamento e permita que o paciente e o fisioterapeuta descansem por um momento, mantendo os tecidos limitadores da amplitude em uma posição confortavelmente alongada. Repetir então a sequência várias vezes. 170 POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ALONGAMENTO PASSIVO Válido: 2 anos Página: 03/04 Precauções Gerais Não forçar passivamente uma articulação além de sua ADM normal; Cuidado extra deve ser dado a pacientes com suspeita ou confirmação de osteoporose decorrente de doença, repouso prolongado no leito, idade ou uso prolongado de esteroides; Proteger fraturas recém-consolidadas; Evitar o alongamento vigoroso de músculos e tecidos conjuntivos que tenham sido imobilizados por um longo período; Progredir gradualmente a dosagem (intensidade, duração e frequência) das intervenções de alongamento para minimizar o trauma dos tecidos moles e a dor muscular pós-exercício; Evitar alongar tecido edematoso; Evitar alongar excessivamente músculos enfraquecidos. 3. Referências I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição. Artmed, 2009. II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª edição. São Paulo; Manole; 2009. III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética. Artmed; 2003. 171 POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ALONGAMENTO PASSIVO Válido: 2 anos Página: 04/04 4. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Luciano Brito Santos CREFITO 72.629-F REVISADO POR: Laiana Sepulveda de Andrade APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 172 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68 Edição 001 Elaborado:Maio/2012 EXERCÍCIOS RESISTIDOS Válido: 2 anos Página: 01/05 1. Definição É qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa de modo manual ou mecânico. 2. Objetivos Otimização do desempenho muscular; Aumento da força dos tecidos conjuntivos; Aumento da densidade mineral óssea ou retardo na desmineralização; Diminuição da sobrecarga nas articulações durante atividade física; Redução do risco de lesões nos tecidos moles durante as atividades físicas; Possível melhora no equilíbrio; Aumento da sensação de bem-estar físico; Possível melhora na percepção de incapacidade e qualidade de vida. Materiais utilizados Luvas de procedimento; Faixas elásticas; Tubos elásticos; 173 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68 Edição 001 Elaborado:Maio/2012 EXERCÍCIOS RESISTIDOS Válido: 2 anos Página: 02/05 Tornozeleiras; Halteres; Rolos para apoio Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta durante os exercícios de resistência manual. 3. Procedimento Realizar a higienização das mãos; Explicar o plano de exercícios e os procedimentos ao paciente; Calçar luvas de procedimento; Selecionar e prescrever as formas apropriadas de exercícios resistidos: resistência manual, mecânica ou ambos; Se implementar exercícios com resistência mecânica, determinar qual o equipamento necessário; A resistência deve ser aplicada na extremidade distal do segmento onde se insere o músculo a ser fortalecido; 174 POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio/2012 EXERCÍCIOS RESISTIDOS Válido: 2 anos Página: 03/05 Durante o exercício concêntrico, a resistência deverá ser aplicada na direção diretamente oposta ao movimento desejado, à medida que, durante o exercício excêntrico, a resistência é aplicada na mesma direção do movimento desejado; Para exercícios resistidos sem apoio de peso, a estabilização externa de um segmento é geralmente aplicada na inserção proximal do músculo a ser fortalecido; Ajustar o alinhamento, a estabilização ou a quantidade de resistência se o paciente for incapaz de completar a ADM disponível; Em geral, para a maioria dos adultos, usa-se de 08 a 12 repetições de um movimento específico contra uma carga de exercício moderada; Diminuir a quantidade de resistência se o paciente não puder completar de 08 a 12 repetições; Após um breve descanso, fazer repetições adicionais; uma segunda série de 08 a 12 repetições, se possível; Para uma sobrecarga progressiva, primeiro aumentar o número de repetições ou séries; em um ponto mais a frente no programa de exercícios, aumentar gradualmente a resistência; 175 POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio/2012 EXERCÍCIOS RESISTIDOS Válido: 2 anos Página: 04/05 Avaliar as respostas do paciente antes, durante e depois do exercício. 4. Precauções Gerais Alertar o paciente de que não deve ocorrer dor durante o exercício; Não iniciar o treinamento resistido com um nível máximo de resistência; Não aplicar resistência através de uma articulação instável; Evitar movimentos balísticos descontrolados; Interrompa os exercícios se o paciente apresentar dor, tontura ou falta de ar não usual ou súbita. 1. Referências I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição. Artmed, 2009. II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª edição. São Paulo; Manole; 2009. III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética. Artmed; 2003. 176 POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio/2012 EXERCÍCIOS RESISTIDOS Válido: 2 anos Página: 05/05 2. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: Luciano Brito Santos CREFITO 72.629-F REVISADO POR: Laiana Sepulveda de Andrade APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 177 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 69 Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO Elaborado:Maio /2012 Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definição A Manobra terapêutica passiva na qual o músculo e colocado na posição de alongamento máximo e é mantido nessa posição por um determinado período de tempo para aumenta o comprimento de estruturas de tecidos moles patologicamente encurtados e desse modo aumentar a amplitude de movimento. 2. Objetivos Facilitar o relaxamento muscular; Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares. Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade das partes moles adjacentes à esta articulação 3. Materiais utilizados Luva de procedimento Máscara de proteção individual Maca ou cadeira 4. Procedimento Providenciar todo material necessário ao tratamento; Explicar o tratamento e a finalidade do mesmo ao paciente; Realizar a proteção individual; Iniciar o tratamento; O paciente deve estar bem posicionado a área de contato entre o fisioterapeuta e o segmento do corpo a ser alongado deve ser aquela que tenha uma boa alavanca para alongar todo grupo muscular do desejado; Mantenha o alongamento de 15-60 segundos por articulação. Respeitar o limiar de dor do paciente. 178 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 69 Edição 001 NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO Elaborado:Maio /2012 Válido: 2 anos Página: 02/02 5. Referências PRENTICE, E.W. Técnicas de reabilitação em Medicina Esportiva. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2002. KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1998. HERBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Prática. 3ª ed. São Paulo: Artmed, 2003. 6. Responsabilidade Fisioterapeuta ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Marcelo Sousa Maia. CREFITO: 112808-F Laiana Sepulveda de Andrade José Rangel B. Melo Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 179 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 70 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ALONGAMENTO Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições São exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. - Produtos utilizados Maca 2. Objetivo Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade das partes moles adjacentes à esta articulação; Prevenir o encurtamento muscular; Facilitar o relaxamento muscular; Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas. Procedimento O fisioterapeuta aplica uma força externa para mover o segmento envolvido do corpo levemente além do ponto de resistência do tecido e da amplitude de movimento disponível. 180 POP 70 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ALONGAMENTO Válido: 2 anos Página: 02/02 O fisioterapeuta controla manualmente o local de estabilização assim como a direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento. O alongamento manual deve ser empregado de modo estático e progressivo, e mantido por cerca de 30 a 60 segundos, sendo repetido por vários outros ciclos. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências KISNER, C; COLBY,L.A. Exercícios Terapêuticos.Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Manole. 2005. DANTAS, E.H. M. Alongamento e flexionamento. 5°ed. Editora: Shape, Rio de Janeiro, 2005. ELABORADO POR: Olívia da Rocha Mafra REVISADO POR: Laiana Sepulveda de Andrade APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 181 POP 71 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MOBILIZAÇÃO NEURAL Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições O tecido conectivo do SNC e do SNP oferece proteção, permitem o alongamento e é inervado, um sistema circulatório extrínseco supre um sistema intrínseco que se ramifica para um suprimento sanguíneo intrafascicular, alterações no fluxo axoplasmático repercutem na saúde do nervo e assim como do tecido por ele enervado. - Produtos utilizados Raciocínio clínico; Eletroneuromiografia; Avaliação global; Condições psicológicas do paciente; 2. Objetivo Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares Procedimento Movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos; Efeitos mecânicos/fisiológicos locais: Melhora troca de fluidos e circulação; Fluxo axoplasmático normal; Rompe adesões; Reduz inflamações e dor; Os movimentos devem ser oscilatórios e não sustentados; Três séries de 15 repetições 2 a 3 vezes por dia; 182 POP 71 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MOBILIZAÇÃO NEURAL Válido: 2 anos Página: 02/02 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências BESSA, Isabel Moura. Testes Neurodinâmicos do Membro Superior. EssFisioONLINE, 1(1):20-30, 2004. MAKOFSKY, H. W. Coluna Vertebral – Terapia Manual. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2006. MAHMUD, M. A. I. et al. Relação entre Tensão Neural Adversa e estudos de Condução Nervosa em Pacientes com Sintomas da Síndrome do Túnel do carpo. Arquivos de Neuropsiquiatria; 64(2-A): 277-282, 2006. SILVA, R. B. X.; SALGADO, A. S. I. Fisioterapia Manual na Síndrome Dolorosa Miofascial. Terapia Manual; 2(2): 74-77, 2003. ZAMBERLAN AL, KERPPERS ILMobilização neural como um recurso fi sioterapêutico na reabilitação de pacientes com acidente vascular encefálico. Revista SalusGuarapuava-PR. jul./dez. 2007; 1(2) APROVADO POR: REVISADO POR: ELABORADO POR: Manoel de Jesus Moura Júnior Laiana Sepulveda de Andrade Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 183 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 72 Edição 001 Elaborado: Maiol/2012 CONCEITO BOBATH Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições É uma técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de um movimento ou controle estático normal. - Produtos utilizados Macas, Tablados, Rolos, Bancos 2. Objetivo Diminuir a espasticidade; Introduzir movimentos automáticos e voluntários a fim de preparar para os movimentos funcionais; Procedimento O paciente é submetido a um tratamento individualizado, onde é submetido à facilitação do movimento. Ele é solicitado a realizar ajustamentos automáticos da postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio. 184 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 72 Edição 001 Elaborado:Maio/2012 CONCEITO BOBATH Válido: 2 anos Página: 02/03 O fisioterapeuta utiliza uma abordagem de posturas de inibição reflexa, onde o paciente recebe o máximo de informações proprioceptivas e esteroceptivas. O paciente é deslocado e mantido por pontos precisos de modo a reagir ativamente pelas reações desejadas. Desta forma, o paciente adquire experiência sensório motora normal dos movimentos de base. Os familiares ou pessoas que cuidam do paciente são incluídos na sessão de terapia onde lhes são ensinadas técnicas de posicionamento, transferências e exercícios que deverão ser usados em casa. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências BOBATH, B. Hemiplegia em adultos: avaliação e tratamento. 3. ed. São Paulo: Manole, 2001. BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral.São Paulo: Manole, 1989. 185 POP 72 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/ 2012 CONCEITO BOBATH Válido: 2 anos Página: 03/03 BOBATH, K. Uma base neurofisiológica para o tratamento da paralisia cerebral. 2. ed. SãoPaulo: Manole, SD. ELABORADO POR: Olívia da Rocha Mafra REVISADO POR: Laiana Sepulveda de Andrade APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 186 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/08 1-Definição Técnicas que promovem e\ou aceleram as respostas do mecanismo neuromuscular através da estimulação de receptores. 2-Material Utilizado As mãos do terapeuta e uma cama. 3-Procedimentos 1) Padrão de Facilitação- são padrões de movimentos funcionais. Objetivo: solicitar respostas harmônicas e sinérgicas; Estiramento: -Estímulo de Estiramento -Reflexo de Estiramento Objetivos: - Iniciar movimentação voluntária pelas repetições dos reflexos de estímulos. - aumentar força muscular - favorecer respostas mais rápidas 187 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 02/08 - permitir o aproveitamento de todo potencial para o movimento; Contra Indicação: - dor - espasticidade: fase aguda de qualquer patologia - transplante recente; pacientes cujas estruturas esqueléticas, articulares e moles não possam ser submetidas a movimentos bruscos. 2) Tração Aproximação: – estimulam os proprioceptores localizados nas articulações. Objetivos da Tração: - facilitar movimentos, especialmente os anti-gravitacionais; - adicionar um alongamento ao tecido muscular quando o reflexo de estiramento está sendo utilizado. Objetivos da Aproximação: – promover a estabilidade - facilitar a tomada de peso - resistir a algum componente de movimento 188 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 03/08 Contra Indicação: - em processos agudos articulares - presença de dor - fraturas intramusculares - osteoporose - cirurgias recentes - amputados de membros inferiores 3) Contatos Manuais – é o emprego das mãos exercendo pressão na pele que recobre a musculatura do padrão, dando segurança ao paciente e impondo solicitação que o trabalho muscular. Objetivos: - estimular os receptores cutâneos e de pressão do paciente - dar a informação correta da direção do movimento; - incrementar a capacidade de contração muscular. 4) Comando Verbal – é a comunicação do profissional com o paciente. Objetivo: - estabelecer uma solicitação ao paciente, o tom do comando verbal interfere na qualidade da resposta. 189 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 04/08 5) Estímulo Verbal Objetivo: - ajudar o paciente a controlar e corrigir sua posição e seus movimentos. 6) Sincronização dos movimentos – é a sequência de contração muscular que ocorre em toda atividade motora. Objetivo: - obter um movimento coordenado. 7) Resistência Máxima É a maior força de resistência que se pode aplicar a uma contração muscular fisiológica. Objetivo:- facilitar a habilidade do músculo em se contrair; -aumentar o controle motor; --ajudar o paciente a adquirir consciência dos movimentos; --aumentar a força muscular. 8) Irradiação e Reforço - é a deflagração da resposta ao estímulo, que pode aumentar a facilitação (contração) ou inibir (relaxamento) – nos músculos sinérgicos e padrões de movimento. 190 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 05/08 8) Diagonais – para cada segmento existem duas diagonais: funcional e primitiva. 9)Diagonais de MMII: a) Diagonal Funcional – padrão original: flexão, adução e rotação externa. Contatos Manuais: Distal - os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e interna do pé, na altura do primeiro metatarso; polegar abduzido apoiando na região dorsal e externa do pé. Proximal – todos os dedos juntos, a mão apóia na região anterointerna da coxa, logo acima da articulação do joelho. Comando Verbal: levante os dedos e pé, calcanhar para longe de mim e leve a perna para cima e para dentro (ou em direção ao ombro oposto). Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido. Diagonal Primitiva – padrão original: flexão, abdução e rotação interna. Contatos Manuais: Distal: os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e externa do pé, polegar abduzido apoiando na região interna do pé, logo abaixo do primeiro metatarso. 191 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 06/08 Proximal: todos os dedos juntos, a mão apóia na região anteroexterna da coxa, logo acima da articulação do joelho. Comando verbal: levante os dedos do pé, calcanhar para mim, força para cima e para fora. Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido. *Padrões Bilaterais de Membros Inferiores: consiste no trabalho simultâneo dos membros inferiores. -Objetivos: Irradiar impulsos nervosos de um membro com musculatura mais forte para um membro com musculatura mais débil; Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha; Diagonais de Membros Inferiores *Diagonal Primitiva Padrão Original: flexão, abdução e rotação externa. Contatos Manuais: Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do paciente), os quatros dedos juntos do bordo radial e o polegar no bordo ulnar. Proximal: todos os dedos juntos na região posterior do antebraço. 192 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 07/08 Comando Verbal: levante os dedos e a mão, gire o polegar e força para cima e para fora com o polegar apontando para o chão. Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido. *Diagonal Funcional Padrão Original: flexão, adução e rotação externa. Contatos Manuais Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do paciente), os quatros dedos juntos do bordo ulnar e o polegar abduzido no bordo radial na região palmar da mão. Proximal: todos os dedos juntos na região anterior do antebraço Comando Verbal: aperte minha mão, dobre o punho e força para cima e em direção ao seu rosto. Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido. *Padrões Bilaterais de Membros Superiores: consiste no trabalho simultâneo dos membros superiores. 193 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73 Edição 001 TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 08/08 Objetivos: -Irradiar força, coordenação e impulsos nervosos de um membro forte para um membro fraco: -Obter e melhorar a coordenação: Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha. 4-Responsabilidade Fisioterapeuta 5-Referências ADLER, Susan S.; DOMIN. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - 2ª edição Revista e Ampliada Editora Manole, 2007. ELABORADO POR: Ana Cristina de Carvalho Melo REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 194 POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições Caracteriza-se por um conjunto de técnicas realizadas para alongar de forma estática as cadeias musculares e fortalecer isometricamente a musculatura para vertebral, auxiliando na melhora das alterações posturais e contraturas. Na reeducação postural global o alongamento é global, alongando vários músculos simultaneamente, pertencentes à mesma cadeia muscular, partindo do pressuposto de que um músculo encurtado cria compensações em músculos próximos ou distantes. - Produtos utilizados Terapia manual e maca. 2. Objetivo Promover ganho de flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular em pacientes com comprometimentos posturais associados com a sintomatologia dolorosa. Além disso, promove a melhora da estabilidade, reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de endireitamento e equilíbrio. 195 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 74 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL Válido: 2 anos Página: 02/03 Procedimento Preconiza a utilização de posturas específicas para o alongamento de músculos organizados em cadeias musculares, sendo considerado de longa duração (aproximadamente 15 a 20 minutos em cada postura). Durante o procedimento, exige-se a participação ativa do paciente, através de padrões respiratórios e posturas específicas. As posturas deitadas permitem insistir no bom alinhamento da cervical, tórax, coluna vertebral, ombros, cotovelos, mãos, pelve, quadril, joelhos, e nos pés. Já as posturas em pé permitem fortalecer e trabalhar melhor a coluna vertebral, quadril, joelhos, pés, ombros, região lombar e torácica e no esquema corporal. A postura sentada trabalhase a coluna vertebral, quadril, joelhos, e esquema corporal. Todas as posturas devem ser conciliadas com a respiração de auto crescimento e abaixamento ativa das costelas, tração manual cervical e lombar. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências ROSARIO, J.L. P. et al. Reeducação postural global e alongamento estático segmentar na melhora da flexibilidade, força muscular e amplitude de movimento: um estudo comparativo. Fisioter Pesq. [online]. 2008, vol.15, n.1. 196 POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL Válido: 2 anos Página: 03/03 GOMES, B. M; NARDONI, G C G, LOPES, P. G., GODOY, E. O efeito da técnica de reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico, Acta fisiatr 2006; 13(2): 103-108. SOUCHARD, E. Ginástica Postural Global, São Paulo, Editora Martins Fontes, 1984. ELABORADO POR: REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 197 POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições É uma técnica de avaliação e fortalecimento muscular da musculatura profunda do tronco, como os multífidos e transverso do abdômen. É indicado em pacientes com lombalgias, cervicalgias, hérnias de discos, espondilolisteses e espondilólises, pós-operatórios de cirurgia de escolioses e qualquer patologia que comprometa o equilíbrio e força desse grupo muscular. - Produtos utilizados Para avalição desses grupos musculares e controle motor é utilizado o aparelho de unidade pressórica de biofeedback, o Stabilizer®, um instrumento que permite registrar as alterações pressóricas numa bolsa pneumática. 2. Objetivo Avaliar a força do músculo transverso do abdômen e multífidos através do stabilizer, e ensinar o paciente a fortalecer esses músculos profundos, melhorando a estabilidade do tronco e melhorando a sintomatologia dolorosa. 198 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 75 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL Válido: 2 anos Página: 02/03 Procedimento Para avaliação do músculo transverso do abdômen é realizado o teste em decúbito ventral. No teste em decúbito ventral o Stabilizer deve ser posicionado em baixo do abdômen e inflada de ar até a linha de base de 70 mmHg, que corresponde a faixa castanha no manômetro de pressão do aparelho. O paciente deve ser orientado para puxar a parede abdominal para cima e para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta posição por 10 segundos. Espera-se que essa pressão diminua entre 6 e 10mmhg. Para avaliar a estabilidade dos múltífidos, deve-se realizar o teste em decúbito dorsal. No teste em decúbito dorsal, a bolsa de pressão deve ser posicionada debaixo da coluna lombar e inflada de ar até a linha de base de 40 mmHg (faixa cor-de-laranja). O indivíduo será orientado para puxar a parede abdominal para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta posição por 10 segundos. A pressão deverá permanecer a 40 mmHg (ou seja, sem nenhum movimento da coluna) para ser considerada como estável. Esses testes serão realizados três vezes com um intervalo de 30 segundos entre eles e deve ser levado em consideração o teste com maior desempenho. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 199 POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL Válido: 2 anos Página: 03/03 4. Referências FRANCA, F. J. R.; BURKE, T. N.; CLARET, D. C.; MARQUES, A. P. Estabilização segmentar da coluna lombar nas lombalgias: uma revisão bibliográfica e um programa de exercícios. Fisioter Pesq. 2008, vol.15, n.2, pp. 200-206. BARR KP, GRIGGS M, CADBY T. Lumbar stabilization: core concepts and current literature, part 1. Am J Phys Med Rehabil. 2005;84:473-80 ELABORADO POR: REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 200 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 76 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 OSTEOPATIA Válido: 2 anos Página: 01/04 1. Definições Caracteriza-se como diferentes métodos de tratamento na fisioterapia: mobilização, manipulação, massagem do tecido conectivo, massagem de fricção transversa, entre outras. A osteopatia se baseia em 4 princípios básicos: A estrutura determina a função: os ossos, músculos, fáscias, glândulas, vísceras, pele entre outras estruturas representam várias partes do corpo, cada uma com sua função. A enfermidade não pode desenvolver se a estrutura estiver em harmonia. A unidade do corpo: o corpo humano tem a faculdade de encontrar e reencontrar seu equilíbrio, é o que se chama de homeostasia, logo o sistema miofascioesquelético, é capaz de armazenar os traumas que sofre. A auto cura: o corpo tem a propriedade de evitar e eliminar doenças, desde que os meios não estejam bloqueados por desarmonia. A lei da artéria: o sangue é o meio de transporte de todos os elementos e é o que assegura a imunidade natural. O seu bloqueio irá gerar uma circulação deficiente, resultando em um retorno venoso lento, provocando paralisações venosas, acúmulo de toxinas e debilitando o órgão, permitindo o aparecimento de enfermidades. A osteopatia é uma concepção terapêutica e diagnóstica das disfunções de mobilidade articular e teciduais em geral. - Produtos utilizados Maca e Conhecimentos sobre Terapia manual. 201 POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 OSTEOPATIA Válido: 2 anos Página: 02/04 2. Objetivo Promover melhora da sintomatologia dolorosa, aumento da amplitude de movimento e mobilidade articular e tecidual em geral, atuando no tratamento de diversas disfunções de movimento do sistema musculoesquelético. Procedimento A osteopatia utiliza de vários tipos de manipulações. As técnicas se dividem em duas: as estruturais e as rítmicas. As estruturais são realizadas no sentido da barreira motriz, contra a restrição da mobilidade e obedece a lei da dor. Elas vão ao sentido da restrição da mobilidade, a fim de romper aderências e regularizar o tônus para restaurar a função e a mobilidade articular. As rítmicas controlam o ritmo e a repetição, utilizando-se de movimentos de translações, trações e compressão, angulações e impulsos. Cada movimento ativo e passivo é acompanhado de numerosos reflexos de angulação e adaptação, incluindo fenômenos de facilitação e inibição ao nível dos mecanorreceptores. As técnicas estruturais se resumem em 202 POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 OSTEOPATIA Válido: 2 anos Página: 03/04 técnicas com thrust, que é realizada dentro dos limites fisiológicos articulares, são movimentos de alta velocidade e curta amplitude, causando separação das superfícies articulares no meio das amplitudes, sem provocar traumatismos. As técnicas rítmicas, são em número maior, dividindo-se em: Técnicas de stretching: estira os ligamentos, fáscias, músculos e tendões, sendo movimentos de curta amplitude e a força deve ser aplicada de maneira lenta e gradual para relaxar o tecido. A medida que ocorre o relaxamento, aumentase o estiramento para aproveitar a nova amplitude ganha. Técnica de bombeio: são técnicas para liberação de ligamentos e aponeuroses, bobeando-se com tração e pressão alternadamente com relaxamento para aproveitar a nova amplitude ganha. Técnica articulatória: dirige-se aos elementos Peri articulares (cápsula, ligamentos, fáscias), baseadas em movimentos repetitivos, e passivos associados a uma ou várias alavancas. Sentindo as informações dos tecidos, o terapeuta aumenta ou diminui a intensidade de suas ações. Técnicas de inibição: é utilizada para desativação de pontos trigger (gatilho), dirigindo-se aos espasmos musculares, consiste em exercer uma pressão perpendicular sobre o músculo ou ligamento buscando a inibição, relaxamento e provocando um aumento circulatório e uma diminuição da resposta eferente. 203 POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 OSTEOPATIA Válido: 2 anos Página: 04/04 Técnicas de energia muscular: utiliza de contrações isométricas e barreira motriz e utiliza movimentos nos três planos no espaço. O paciente empurra em direção oposta e o terapeuta resiste ao movimento fazendo uma contra força. Cada contração muscular é seguida de um período de descontração. Após 3 contrações, ganha-se uma nova barreira motriz. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências QUEF, B; PAILHOUS, P. Osteopatia: manipulações práticas de coluna vertebral. São Paulo, Lovise, 1995. BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. Santos-SP, Summus editorial, 2000. ELABORADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita REVISADO POR: Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 204 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 77 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA Válido: 2 anos (TENS) Página: 01/03 1. Definições A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica analgésica simples e não invasiva usada principalmente para o manejo sintomático de dor aguda e dor crônica de origem benigna. Contudo, a TENS é também usada no atendimento paliativo para lidar com a dor causada por doença óssea metastática e neoplasias. Alega-se também que a TENS exerça efeitos anti eméticos e favoreça a regeneração dos tecidos. - Produtos utilizados Avaliação global Aparelho TENS Eletrodos Gel Fita adesiva Condições psicológicas e patológicas do paciente 2. Objetivo Analgesia Procedimento Durante aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta da pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. Para fixação destes é necessário o uso de um gel condutor (à base de água) e fita adesiva. 205 POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA Válido: 2 anos (TENS) Página: 02/03 No modo convencional de administrar TENS usa-se as características elétricas que ativam seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar fibras nociceptivas de menor diâmetro, o que produzirá o alívio da dor. Há três tipos de estimulação: Convencional, Acupuntura e BreveIntenso. O Convencional é usado em fases agudas e sem limite de tempo, com freqüência de 50-100 Hz, Largura de pulso de 40-80 us, intensidade baixa e sensação de parestesia. A Acupuntura é usada em fases crônicas com freqüência de 4-10 Hz, largura de pulso 100-150 us, intensidade alta durante 20 minutos e há contrações musculares rítmicas. O Breve-Intenso é usado com freqüência de 150-200 Hz, largura de pulso de 150-250 us, intensidade alta com duração menor que 10 minutos. Efeitos mecânicos/fisiológico local: a) Alívio da dor aguda e crônica; b) Melhora do fluxo sanguíneo; c) Melhora da mobilidade; d) Redução da inflamação 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole, São Paulo. 11ª ed; 2003. 259-282. 206 POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA Válido: 2 anos (TENS) Página: 03/03 • KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005 • GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos, recursos e patologias; 2004 • AGNE, Jones E.. Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti, 2009. • PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004. • STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed; ELABORADO POR: Manoel de Jesus Moura Júnior REVISADO POR: Laiana Sepulveda de Andrade APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 207 POP 78 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definição A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a produzir contrações mediante trens de pulsos, que despolariza o motoneurônio, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo em grupos musculares paralisados, e afetar as vias sensoriais, contribuindo para a normalização das atividades reflexas motoras básicas. - Produtos utilizados Aparelho de FES; GEL hidrossolúvel Eletrodos (Silicone-carbono e Auto-adesivos). Importante: os eletrodos devem ter como meio de acoplamento GEL hidrossolúvel). 2. Objetivo Favorecer ou produzir movimento funcional, bem como manutenção do trofismo muscular em pacientes com déficit funcional de origem neurológica ou extra neurológica, de força, ou quando não é possível a realização da cinesioterapia ativa ou passiva. Procedimento Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares (técnica coplanar ou contra planar); 208 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 78 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) Válido: 2 anos Página: 02/03 Ajuste de parâmetros; intensidade dos trens de pulso de acordo com a sensibilidade do paciente. Parâmetros: Sugestão dos parâmetros -Modo de Utilização • MMSS Fibras vermelhas: T=250 f=35-50 F. Mistas: T=250 f=50-80 F Brancas: T=250 f= 65-100 • MMII Fibras vermelhas: T=255 f=50-80 F. Mistas: T=255 f=50-80 F. Brancas: T=255 f= 65-100 T= tempo de pulso em m/s; f= frequência em Hz. Efeitos mecânicos/fisiológico local: Metabolismo celular Aumento de oxigenação Liberação de metabólitos Dilatação arterial Irrigação sanguínea no músculo Reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para atingir o limiar do motoneurônio, despolarizando-o. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 209 POP 78 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) Válido: 2 anos Página: 03/03 9. Referências • KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005. • GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos, recursos e patologias; 2004 • AGNE, Jones E. . Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti, 2009. • PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004. • STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed; ELABORADO POR: Manoel de Jesus Moura Júnior REVISADO POR: Laiana Sepulveda de Andrade APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 210 POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado:Maio /2012 CALOR SUPERFICIAL Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições A termoterapia superficial ocorre devido a transferência de calor de uma modalidade física para o tecido, por meio da condução. - Produtos utilizados Bolsas Térmicas, Parafina, Turbilhão de água quente, Infra-vermelho. 2. Objetivo Melhorar a circulação; Aumentar o metabolismo celular; Reduzir o espasmo muscular; Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos; Diminuir a rigidez das articulações. Procedimento O fisioterapeuta aplica a ‘terapia por calor’’ por meio do uso de bolsas térmicas, sob o segmento acometido. Recomenda-se o uso de toalhas para evitar queimaduras. O tempo de aplicação varia conforme a patologia e o segmento acometido; Quando usado o Turbilhão de água quente, é importante limpar o local antes do tratamento, lavando a área com álcool ou sabão. A temperatura deve estar entre 37 a 45 ºC para braços e mãos, para as pernas em torno 37 a 40 ºC e corpo inteiro 37 a 39 ºC. O paciente faz a imersão do segmento acometido sobre o turbilhão durante um tempo entre 15 e 20 minutos; 211 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 79 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CALOR SUPERFICIAL Válido: 2 anos Página: 02/03 Quando usado o banho de Parafina,deve-se inicialmente fazer uma assepsia do local a ser tratado.É feito uma combinação da parafina com óleo mineral, pois este, reduz a temperatura ambiente da parafina. São utilizadas sacolas plásticas, toalhas de papel ou toalhas de pano para envolver o segmento corporal e é realizada uma aplicação de até 6 camadas de parafina. Na utilização do Infra-vermelho, a lâmpada é posicionada para permitir que a radiação iniciada na pele em ângulo reto de modo a facilitar a absorção máxima de energia. A distância entre a lâmpada e parte do corpo varia de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente entre 50 e 75 cm. A pele deve estar limpa e seca, sendo removidos todos os cremes. Os olhos devem ser cobertos, se houver possibilidade de irradiação. É recomendada uma cobertura com toalha protetora sob o segmento tratado. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências RODRIGUES, E; GUIMARAES, M. Manual de Recursos Fisioterapicos. Rio de Janeiro:Revinter, 1998. 212 POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 CALOR SUPERFICIAL Válido: 2 anos Página: 03/03 LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3.ed. São Paulo: Manole, 2001. NELSON, R. M. et al. Eletroterapia clínica. 3.ed. São Paulo: Manole, 2003. ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de Andrade Mesquita CREFITO Fisioterapeuta, CREFITO 92 158 1600-F 213 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 80 Edição 001 Elaborado: Maio /2012 CRIOTERAPIA Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definição O termo crioterapia significa ‘’terapia por frio’’.É a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por meio disso, rebaixando a temperatura tecidual. É a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por meio disto, rebaixando a temperatura tecidual. 2. - Produtos utilizados Bolsas Térmicas, Gelo, Turbilhão frio, Banho de imersão, Spray de vapor frio 3. Objetivos Provocar anestesia; Reduzir a dor; Diminuir o espasmo muscular; Estimular o relaxamento; Reduzir o metabolismo; Diminuir a inflamação e o edema. Materiais utilizados Luvas de procedimento; Bosas frias; Sacos plásticos para gelo; Cubos de gelo; 214 POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CRIOTERAPIA Válido: 2 anos Página: 02/03 Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta. Procedimento Realizar a higienização das mãos; Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; Calçar luvas de procedimento; Despir a área ser tratada; Examinar área a ser tratada e certificar-se que o paciente não possui alterações de sensibilidade no local; Constatar que não há contra indicação à realização da técnica; Colocar a bolsa fria ou saco plástico contendo cubos de gelo no local a ser tratado; Permanecer com a técnica por um intervalo de tempo entre 10 e 30 minutos dependendo do efeito pretendido; Ao final do tratamento observar a área a ser tratada; Certificar se a técnica atingiu o efeito desejado. 4. Precauções Gerais Pacientes hipertensos devem ser monitorados durante a aplicação da técnica; Interromper o tratamento ao detectar algum efeito não desejado; 215 POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 CRIOTERAPIA Válido: 2 anos Página: 03/03 Não aplicar em pacientes hipersensíveis ao frio; com alterações de sensibilidade ou Não aplicar a técnica por longos períodos de tempo; Não aplicar em áreas de solução de continuidade da pele. 5. Referências I – HEBERT S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição. Artmed, 2009. II – KISNER C, COLBY LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª edição. São Paulo; Manole; 2009. III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética. Artmed; 2003. 6. Responsabilidade Fisioterapeutas ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR: Olívia da Rocha Mafra Luciano Brito Santos CREFITO 72.629-F Ana Cristina de Carvalho Melo Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 216 POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US) Válido: 2 anos Página: 01/03 1. Definições O ultra-som é uma modalidade eletroterapêutica de penetração profunda, capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não térmicos (mecânico). - Produtos utilizados Avaliação global. Aparelho de Ultra-Som. Gel. Condições psicológicas do paciente. 2. Objetivo Estimular a cicatrização de lesões dos tecidos moles. Aliviar dor e espasmo muscular. Procedimento 1- Verificar a ausência de contra – indicações. 2- Posicionar o paciente em posição confortável e bem apoiado, expondo a parte do corpo a ser tratada e cobrindo as partes íntimas se necessário. 3- Verificar a sensibilidade, presença de erupções ou ferimentos abertos na área a ser tratada. 4- Selecionar a unidade da freqüência (1 ou 3 MHz) e o modo (contínuo ou pulsado) do ultra-som. 5- Verificar se a intensidade está 0 antes de ligar o aparelho. 217 POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US) Válido: 2 anos Página: 02/03 6- Acoplamento direto: I- Aplicar uma camada de gel no transdutor do ultra-som e na superfície a ser tratada. II- anter contato entre a superfície do transdutor e a área a ser tratada movimentando o transdutor de modo circular ou linear. III- Ajustar a intensidade do tratamento: 0,5 a 1,0 W/cm² para tecidos superficiais e 1,0 a 2,0 W/cm² para tecidos profundos. IV- Estabelecer a duração do tratamento de acordo com a área a ser tratada (5minutos para cada 100 cm²). 7- Finalizar o tratamento: I- Desligar a unidade de ultra-som antes de remover o transdutor. II- Limpar a cabeça do transdutor. III-Limpar a área tratada do paciente. IV- Inspecionar a área tratada. V- Ajudar a vestir o paciente se necessário. Efeitos mecânicos/fisiológicos locais: e) Aumento da velocidade de reparo do tecido e da cura de lesões; f) Melhora do fluxo sanguíneo; g) Aumento da extensibilidade das fibras de colágeno; h) Alteração da condução nervosa; i) Alteração da permeabilidade da membrana celular; j) Redução da dor; 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 218 POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US) Válido: 2 anos Página: 03/03 4. Referências KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole, São Paulo. 11ª ed; 2003. 211- 230. PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004. 245 – 282. STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed; 277 – 313. ELABORADO POR: Manoel de Jesus Moura Júnior REVISADO POR: Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 219 POP 82 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de deambulação com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta. - Produtos utilizados Piso em madeira para barra paralela antiderrapante, corpo composto em aço inoxidável e regulagem de altura (subida/descida) manual: permite o profissional adaptar a altura da barra paralela de acordo com a altura do paciente. 2. Objetivo Reeducação da marcha visando: correção, resistência muscular, equilíbrio estático e dinâmico, adaptações de aparelho, coordenação de movimentos. Procedimento O paciente passa de sentado para a posição bípede, etapa anterior ao treinamento da marcha, através do controle da musculatura da postura. A medida que o paciente aumenta o equilíbrio, estabilização e marcha estática através dos exercícios de fortalecimento, inicia-se a reeducação da marcha, no qual vai ser específico para cada patologia específica. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 220 POP 82 ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA Válido: 2 anos Página: 02/02 4. Referências CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo: Editora Manole. 2001. DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003. ELABORADO POR: REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 221 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 83 Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MECANOTERAPIA - BARRA DE LING Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É um equipamento que serve de suporte para diversos exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, especialmente dos músculos da coluna vertebral, amplitude de movimento, força e flexibilidade. Além disso, é utilizado para fixar exercitadores elásticos em tubo ou em faixas e também auxilia na reabilitação motora com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta. - Produtos utilizados O equipamento deve ser fixo na parede, constituído de madeira, com barra móvel que não acompanha o espaldar, com uma distancia entre a parede e espaldar: 13,5 cm e entre os bastões: 19cm. 2. Objetivo Ele busca auxiliar na realização dos alongamentos, fortalecimento dos músculos da coluna vertebral e membros superiores e inferiores, além de servir de fixação de theraband, auxiliando na realização de exercícios concêntricos e excêntricos. Procedimento Os exercícios realizados utilizando a escala de Ling vão depender do objetivo do tratamento fisioterapêutico. O fisioterapeuta deve acompanhar o paciente durante todo o procedimento, orientando o movimento e a região que será alongada ou fortalecida. 222 POP 83 ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MECANOTERAPIA- BARRA DE LING Válido: 2 anos Página: 02/02 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 4. Referências DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003. CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo: Editora Manole. 2001. ELABORADO POR: REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 223 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 84 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de deambulação podendo ser utilizada pelo fisioterapeuta em seus pacientes, com exercícios de grau variado, auxiliando no fortalecimento de membros inferiores, equilíbrio, treino de marcha, auxílio na coordenação motora e treino de AVD (Atividade de Vida Diária). - Produtos utilizados Possui ajuste das barras para diversas alturas, escada feita em madeira, com piso antiderrapante. 2. Objetivo Proporcionar treino de marcha, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dos movimentos dos membros inferiores e ganho de resistência muscular, maior trabalho de glúteo máximo, exigindo maior flexão quadril, joelho e tornozelo, maior grau de inclinação do tronco e impulso. Procedimento O requisito básico do paciente é ter equilíbrio estático e dinâmico. A técnica consiste em subir e descer as escadas, podendo ser de 2 modalidades: 224 POP 84 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA Válido: 2 anos Página: 02/02 Encontro dos 2 membros no mesmo degrau com movimentos gradativos, mas interrompidos, proporcionando maior base de sustentação e menos coordenação dos movimento. Usa-se em pacientes com pouca estabilidade e portadores de lesões unilaterais. Movimentos gradativos e contínuos que caracteriza a marcha natural, com o objetivo final de treinamento da marcha e das atividades da vida diária. Responsabilidade Fisioterapeutas 3. Referências KISNER C, COLBY L.A. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Editora Manole. 2004. DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos. Guia Teórico Para Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003. ELABORADO POR: REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 225 POP 85 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO BALANCIM Elaborado: Maio/2012 Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção e controle motor, necessário para o retorno gradual às atividades funcionais. Indicado para treino estático e dinâmico. - Produtos utilizados Plataforma central com borracha antiderrapante, fixada por correntes laterais que permite o balanço. 2. Objetivo Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção, controle motor e fortalecimento de membros inferiores. Procedimento O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e dinâmico. A técnica consiste em subir no balancim, e tentar-se manter em pé, evoluindo inicialmente com ajuda, sem ajuda, apoio bipodal e unipododal, sem e com perturbação. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 226 POP 85 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO BALANCIM Elaborado: Maio /2012 Válido: 2 anos Página: 02/02 4. Referências STARKEY, C. Agentes Elétricos. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São Paulo: Editora Manole; 2001. DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêutico: Guia Teórico Para Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003. ELABORADO POR: REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 227 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 86 Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições Utilizada para readaptação gradual do paciente à condição ortostática e para correção dos membros inferiores. A principal função da prancha ortostática é a colocação do paciente na posição de pé (posição ortostática ou angulação ortostática desejada para fins terapêuticos), sem que haja necessidade de nenhuma colaboração ativa do paciente seja ele tetraplégico, paraplégico e outros. - Produtos utilizados O equipamento é composto de cintas de segurança para garantir maior segurança ao paciente; rodas dianteiras e traseiras para facilitar o transporte da prancha (e do paciente); controle remoto (regulagem de subida e descida da maca) conferindo praticidade ao profissional ao posicionar o paciente na altura adequada ao tratamento desejado. 2. Objetivo Visa melhora de descarga de peso, propriocepção nas articulações de quadril e em membros inferiores, alinhamento de coluna, proporcionando benefício fisiológico global como circulação sanguínea, favorecendo o retorno venoso e a função gastrointestinal e urinária, e com a descarga de peso nos membros inferiores previne-se a osteoporose. 228 POP 86 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio /2012 MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA Válido: 2 anos Página: 02/02 Procedimento O procedimento consiste em colocar o paciente sobre a prancha ortostática e posiciona-lo em angulações diferentes e por períodos de tempo determinados, até que este atinja a posição vertical. O tempo de tratamento é variável, dependendo do tipo de patologia. Responsabilidade Fisioterapeutas 3. Referências DELIBERATO, P. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003. ANDREWS, J. R, HARRELSON, G. L, WILK K. E. Reabilitação Física das Lesões Desportivas. 2ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 2000. LIANZA S. Medicina de Reabilitação. 3ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 2001. ELABORADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita REVISADO POR: Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 229 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 87 Edição 001 Elaborado: Maio/2012 MECANOTERAPIA - RAMPA Válido: 2 anos Página: 01/02 1. Definições É um equipamento que possibilita o treinamento da marcha em plano inclinado, estimulando o equilíbrio dinâmico, melhorando a coordenação dos movimentos e resistência muscular. - Produtos utilizados Possui ajuste das barras para diversas alturas, rampa feita em madeira, com piso antiderrapante. 2. Objetivo Promover treinamento da marcha em plano inclinado, estimular o equilíbrio dinâmico, melhorar a coordenação dos movimentos e resistência muscular. Procedimento O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e dinâmico. A técnica consiste em subir e descer a rampa, onde a orientação. Depende do grau de equilíbrio do paciente. 3. Responsabilidade Fisioterapeutas 230 POP 87 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001 Elaborado: Maio/2012 MECANOTERAPIA - RAMPA Válido: 2 anos Página: 02/02 4. Referências HALL, C.M; BRODY, L.T. Exercício terapêutico na busca da função. Rio de Janeiro: Editora Guanabara; 2001. DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapeutico: Guia Teórico Para Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003. ELABORADO POR: REVISADO POR: Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita Ana Cristina de Carvalho Melo APROVADO POR: Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F 231