O BID define o plano de investimento para os
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O BID define o plano de investimento para os
: : assinaturas 11-3178-1033 03.10.06 > ano 4 > nº 175 1/4 u m a p u b l i c a ç ã o s e m a n a l da Plano Editorial : : fundos setoriais : : financiamento - I A aplicação dos recursos está atrasada O BID define o plano de investimento para os próximos quatro anos... A execução do orçamento dos fundos setoriais está atrasada e o Ministério da Ciência e Tecnologia está fazendo um esforço para aplicar os recursos até dezembro. No dia 25, o Ministério vai reunir os comitês dos fundos setoriais para fazer um balanço das ações deste ano e definir as prioridades para 2007. E deve explicar que a baixa taxa de execução decorre do atraso na aprovação e liberação do orçamento da União para este ano. Além disso, depois de aprovado o orçamento, o ministro Sérgio Rezende conseguiu a liberação extra de cerca de R$ 400 milhões, o que elevou o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para R$ 1,2 bilhão. Isso, de acordo com o MCT, dificultou o cumprimento da determinação de antecipar a execução orçamentária. O esforço agora é para executar neste último trimestre entre 97% e 99%, patamar alcançado nos últimos anos, mas, o MCT já admite a possibilidade de não conseguir aplicar os R$ 200 milhões destinados à subvenção de projetos inovadores: os editais lançados pela Finep prevêem a assinatura dos contratos em dezembro. Diretor Editorial: Wilson Moherdaui Editora Executiva: Fátima Fonseca Editores Assistentes: Carmen Lúcia Nery (Rio de Janeiro) e Gilson Euzébio (Brasília) Repórter: Fabiano Candido Arte: Denis Torquato Diretor de Marketing: Márcio Valente Gerente Geral de Publicidade: Silvia Meurer : : TI & Governo é uma publicação semanal da Plano Editorial Ltda. Av. Paulista, 1.159, 10º andar, CEP 01311-921, telefone (11) 3178-1000, Fax (11) 3178-1001 - São Paulo, SP [email protected] http://www.planoeditorial.com.br Diretor Responsável: Wilson Moherdaui (MT 10.821) O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está conversando com o governo brasileiro para verificar o interesse do Brasil em programas estruturantes, que poderão ser financiados pelo organismo internacional. Os programas de interesse do Brasil serão incluídos no plano de ação do BID para os próximos quatro anos. A idéia é concluir o plano no final do primeiro semestre de 2007, quando sai também o Programa Plurianual do governo federal. Para isso, os técnicos do BID têm conversado com os ministérios de Ciência e Tecnologia, Planejamento, Cidades e Fazenda. As discussões vão envolver também a Finep e a ABDI. O economista do BID, Wagner Guerra Júnior, lembra que, na década de 90, o país assistiu a um processo intenso de modernização do Estado a partir da proposição de grandes programas estruturantes, como o PNAGE, o PNAF-M, o Interlegis e o Promoex. Esses programas contribuíram para a modernização dos governos estaduais e municipais, incluindo as assembléias legislativas e os Tribunais de Contas. No final dos anos 90, com a Lei de Responsabilidade Fiscal que proíbe os empréstimos de governo a governo, houve uma redução no tamanho dos projetos. Para acompanhar essa realidade, o BID passou a tratar as tecnologias de informação e comunicação como um componente transversal. “Se no novo PPA o governo propuser um programa nacional de e-gov, o BID vai apreciar. Hoje, porém, os programas nacionais, que estão na meia vida para o final, são focados e as TICs são apoiadas em ações transversais”, observa. : : financiamento - II ... e cria novos programas. Na revisão de seus projetos, o BID está criando novos programas, como o Pro-Cidade, que deve ser aprovado em outubro e tem como foco o desenvolvimento urbano integrado de pequenos municípios. A TI entra como um componente de fortalecimento institucional, permitindo investimentos em cadastros e e-gov. O financiamento será limitado a R$ 50 milhões, com contrapartida de 50%; a preparação do projeto será mais rápida e simplificada; o tempo de análise, que hoje leva até um ano e meio, será reduzido, com a análise sendo realizada no país; e sobretudo o financiamento será contabilizado em moeda local, eliminando o risco cambial presente hoje no PNAFM. Outro programa em gestação prevê a atuação do BID diretamente nos Estados, como um parceiro para o desenvolvimento econômico. A TI entrará como apoio ao desenvolvimento do Estado. A idéia é passar a apoiar projetos integrados, que busquem o desenvolvimento do Estado em todas as áreas. O BID quer investir ainda num programa que, entre outras frentes, vai atuar no treinamento da mão-de-obra com inserção tecnológica. O BID vai criar seis escritórios para esse programa na América Latina e um deles será no Brasil, onde o Ministério do Planejamento já manifestou interesse. /4 03.10.06 > ano 4 > nº 175 : : lei de informática A regulamentação pode atrair os investimentos A publicação do decreto 5906 no último dia 27, regulamentando a Lei de Informática, vai permitir que muitas empresas retomem investimentos que estavam suspensos há quase dois anos. Para a Abinee, a insegurança gerada pela falta de regulamentação da Lei, sancionada no final de 2004, levou a indústria de informática a segurar seus planos de investimentos. Agora, o setor deve liberar os investimentos represados e, com isso, deve elevar o volume de recursos em P&D no próximo ano, conforme previu o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. “A regulamentação deu os balizamentos para que a indústria possa trabalhar”, diz Dario Bampa, diretor superintendente da Abinee. Ele acha que a publicação do decreto 5906 abre caminho para a regulamentação do dispositivo da Lei 11.077, de 2004, que prevê o uso do poder de compra do Estado para estimular a produção nacional. A proposta de regulamentação está emperrada no Ministério do Planejamento. Outro problema para a indústria é o excesso de burocracia do governo: o processo de enquadramento de uma empresa no PPB (processo produtivo básico) demora até 300 dias. : : freqüência nas escolas O sistema ficará em teste até 2007 O Projeto Presença, com o qual o governo pretende implementar o controle eletrônico de freqüência nas escolas públicas, deve ficar em teste até o primeiro semestre de 2007. Carlos Roberto Magalhães, superintendente do Serpro – empresa contratada pelo Ministério da Educação para implantar o projeto – estima que a tecnologia estará pronta para ser adotada em todas as 180 mil escolas a partir de abril. Segundo ele, serão feitos pilotos em seis cidades, nas quais o sistema está sendo instalado. Magalhães ressalta a importância dos pilotos para a maturação da tecnologia e adequação tanto das soluções quanto dos equipamentos às necessidades do MEC. As escolas de Capão da Canoa (RS) foram as primeiras a testar a tecnologia e a apontar a necessidade de alterações nos equipamentos. O alto falante, segundo ele, precisou ser trocado por um mais robusto e o dispositivo de leitura digital também passou por adaptações. : : política As redes locais do Serpro terão só software livre A regional do Serpro em Recife concluiu a implementação de software livre em toda sua rede local. O modelo será usado pelas outras unidades do Serpro, informa Sergio Rosa, diretor da estatal. “Desde o início do governo, trabalhamos para implantar uma rede pura em software livre”, conta Robinson Margato Barbosa, superintendente de produtos e serviços do Serpro. Antes, a rede do Serpro usava somente software proprietários. De acordo com Deivi Kuhn, assessor da diretoria da empresa, alguns serviços já rodavam em sofware livre. O principal desafio foi colocar o diretório e os serviços a ele associados em software livre. “A regional de Recife não tem mais nenhum componente proprietário na rede local”, afirmou. Até o final do ano, o Serpro pretende implantar o novo sistema, que agrega novas funcionalidades, em todas as suas regionais. : : inclusão digital Novas parcerias para telecentros O Serpro está negociando parcerias em telecentros para retomar o programa de inclusão digital, com a doação de equipamentos, assim que terminar a proibição imposta pela legislação eleitoral. No início do ano, o Serpro inaugurou 23 telecentros. Com a sanção da nova lei eleitoral, em maio, a estatal teve que suspender a doação de equipamentos para montagem de telecentros. “Paramos a distribuição de equipamentos, mas mantivemos as negociações de parcerias”, informa Luiz Cláudio Mesquita de Souza, coordenador de inclusão digital do Serpro. Segundo ele, já foram formalizadas parcerias com 70 entidades, mas a liberação dos equipamentos só será feita quando terminar o período de proibição. O Serpro dispõe de equipamentos usados suficientes para implantar 300 telecentros. Para Deivi Kuhn, assessor da diretoria do Serpro, o principal trabalho na montagem de um telecentro é a formação das parcerias, assegurando a continuidade das atividades. “O grande problema do telecentro hoje é a sustentabilidade”, comenta. : : suporte A SLTI cria rede para o Cacic A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) criou uma rede de prestadores de serviços, com mais de 200 cadastrados, qualificados para dar suporte ao software Cacic (Configurador Automático de Informações Computacionais). O Cacic, desenvolvido pela Dataprev, é uma ferramenta para a realização de inventários no parque tecnológico de TI, e é utilizado no setor público e também nas empresas privadas. /4 03.10.06 > ano 4 > nº 175 : : governo eletrônico - I Parceiros criam a rede Inlets ... Para dar continuidade a parceria de integração de conhecimento entre os institutos dedicados a pesquisar e desenvolver sistemas e metodologias para o setor público, reunidos no projeto eGoia (que termina este mês), os parceiros criaram a Rede Internacional de Laboratórios para Tecnologia e Serviços em Governo Eletrônico (Inlets). O anúncio do portal www.inlets.org foi feito na semana passada, em São Paulo, durante o encontro da Aliança para Sociedade da Informação (@Lis), comissão da União Européia gestora do eGoia. Para Roberto Agune, superintendente da Fundap, o portal vai dar continuidade ao projeto e garantir a troca de informações entre os países europeus e da América Latina. “A nova iniciativa vai ampliar a capacidade de troca de informação, sobretudo, para ampliar o conhecimento em um dos principais temas para o setor: a interoperabilidade de soluções no atendimento aos usuários dos serviços públicos”, afirmou Agune. Os principais temas a serem pesquisados pelos parceiros serão: mobilidade, modernização, usabilidade e padronização. O eGoia, Programa de Inovação e Acesso em Governo Eletrônico, reuniu nos últimos três anos, em uma rede, 11 laboratórios e institutos de pesquisa do Brasil, Portugal, Peru, Alemanha e Inglaterra. Como resultado, o governo de São Paulo desenvolveu os portais Cidadão.SP (www.cidadaosp.gov) e o projeto Centro de Pesquisa HomemComputador. : : governo eletrônico - II ... e a Abep articula nova fase do eGoia. A Abep, o Ministério do Planejamento e o Centro de Pesquisa Renato Archer estão desenvolvendo um projeto para a fase 2 do eGoia. De acordo com Paulo Alcântara, diretor-executivo da Abep, o eGoia, mesmo com a rede Inlets em operação, precisa ser mantido no Brasil. “A meta de uma nova etapa é estender a cultura de integração e interoperabilidade para todos os Estados brasileiros”, explica. Na primeira fase do projeto, o eGoia foi levado a cinco Estados -- Bahia, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul -- além de São Paulo. “O Rio Grande do Sul e o Ceará já estão desenvolvendo soluções interoperáveis por webservice”, informa Alcântara. O RS trabalha na unificação do cadastro do cidadão e o Ceará desenvolve integração nas relações do Estado com as empresas. : : parceria - I A Prodesp cria um centro de tecnologia ... A Empresa de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) vai montar um Centro de Tecnologia Aplicada (CTA) para avaliar as soluções de TIC do mercado. Os testes do CTA, atrelados a projetos futuros ou em andamento, vão gerar relatórios de avaliação publicados no portal que será criado. Segundo Luiz Renato Acquesta, analista de informática da Prodesp, o Estado pretende diminuir a distância entre o governo e os fornecedores e ampliar a adoção de novas tecnologias. Apesar de abrir as portas para os fornecedores, o regulamento do CTA deixa claro que a análise das soluções não garante a compra em futuras licitações. A Prodesp já planeja avaliar soluções de WiFI, WiMAX, WiMASH, VPN, entre outras. A formalização do CTA deverá sair ainda em outubro, e o início da operação está programado para novembro. : : parceria - II ... e planeja montar uma oficina móvel. A Superintendência de Tecnologia da Prodesp quer montar uma oficina móvel para realizar as pesquisas do Laboratório Homem-Computador. Atualmente o laboratório, que avalia a qualidade e receptivdade dos serviços públicos eletrônicos do Estado, funciona no Poupatempo de Guarulhos. De acordo com Renato Facis, especialista de suporte a gestão, a idéia é levar a pesquisa aos locais onde se encontram os verdadeiros usuários dos diferentes serviços. “O site da Secretaria de Agricultura, por exemplo, não é utilizado pelo público que freqüenta o Poupatempo de Guarulhos. É preciso ir até esse usuário”, defende. O mesmo acontece com os sites do Departamento de Estradas e Rodagem e com a Imprensa Oficial. A Prodesp, que pretende iniciar a operação da unidade móvel em 2007, cotou o valor do projeto e está buscando a iniciativa privada para parceria. Segundo Facis, o custo para a estrutura itinerante é de R$ 170 mil entre o automóvel, conectividade, equipamentos, sistemas e periféricos específicos para acessibilidade. : : municípios A Procempa busca um modelo ASP A Empresa de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa) está desenvolvendo um modelo de prestação de serviços para atender as prefeituras. A idéia é fechar parcerias com fornecedores de sistemas para estabelecer um modelo de negócios em ASP (Application Service Provider). Segundo André Imar Kulczynski, presidente da Procempa, a empresa deverá fornecer a infra-estrutura para hospedagem (collocation) e software house, sistemas de folha de pagamento e recursos humanos, entre outros. A cidade de Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre, poderá a ser primeira beneficiada. “Estamos conversando com a cidade para implantar um projetopiloto e assim reunir os pré-requisitos necessários, tanto para a formatação do sistema, quanto para o modelo de negócios”, informa. /4 03.10.06 > ano 4 > nº 175 : : anuário informática hoje : : prêmio - I O mercado de TI cresce 45,46% e chega a US$ 15 bilhões A Bematech é a empresa do ano O mercado brasileiro de Tecnologia da Informação fechou 2005 com um desempenho muito bom, como mostra o levantamento do Anuário Informática Hoje 2006, lançado, na semana passada, pela Plano Editorial. As 249 empresas analisadas, das áreas de hardware, software e serviços, tiveram uma receita líquida de US$ 15 bilhões, o que representou um crescimento, em dólares, de 45,46% em relação aos US$ 10,3 bilhões do ano anterior. A maioria das empresas listadas no ranking reportou crescimento da receita líquida acima de 30%. O segmento de hardware apresentou o maior percentual de crescimento (56,3%) de todo o setor, na receita líquida, que saltou de US$ 3,6 bilhões, em 2004, para US$ 5,7 bilhões, no ano passado. Outro destaque foi a área de integração – que a partir da edição deste ano do Anuário tem uma seção específica –, que vem crescendo por causa da necessidade das empresas de alinhar a estrutura de TI com a gestão dos negócios. Os projetos contratados representaram 17% da receita do segmento de serviços, que foi de US$ 7,25 bilhões. As empresas da área de software reportaram uma receita líquida de US$ 2,1 bilhões, 14% da receita total apurada, com crescimento de 22,13% em relação aos US$ 1,7 bilhão do exercício anterior. Fabricantes de hardware, provedores de serviços, fornecedores de software e empresas de canais de distribuição e revenda de produtos são unânimes em apontar o câmbio, a retração do mercado cinza e a MP do Bem (Medida Provisória 255) como os principais fatores responsáveis por esse desempenho positivo. Na análise das empresas, a Bematech foi a que mais se destacou, de acordo com os critérios que definem a empresa do ano: índices econômicos, estratégia empresarial, investimentos (inclusive em P&D) e base instalada. Nascida de uma incubadora tecnológica em Curitiba, Paraná, a Bematech está completando 16 anos, como uma das mais bem-sucedidas empresas de soluções para automação de processos no comércio e no setor bancário. Com um faturamento estimado em R$ 170 milhões para este ano, a empresa tem planos de fechar 2007 com receita de R$ 210 milhões, crescimento que pode superar os índices projetados, se for concretizada a meta de aquisições. “Queremos ainda este ano fechar a compra de duas empresas no setor”, revela o presidente Marcel Malczewski. A Bematech se prepara também para a abertura de capital, o que deve ocorrer no próximo ano. : : prêmio - II Os projetos de P&D mais inovadores Como reconhecimento ao trabalho das empresas que investem em P&D no Brasil, usando os benefícios da Lei de Informática, a Plano Editorial criou o Prêmio Excelência em P&D, que elege os melhores projetos, que são publicados numa seção específica do Anuário Informática Hoje. Na edição deste ano, foram inscritos 18 projetos para concorrer ao prêmio, que está em sua terceira edição. Alguns dos produtos que resultaram de um trabalho de parceria entre a indústria e instituições acadêmicas e de pesquisa, já estão até fazendo sucesso comercial, não só no Brasil mas também no exterior. Outros vêm ajudando a melhorar a qualidade de vida da população. E outros viraram uma ferramenta que as empresas estão usando para alcançar metas de aumento de eficiência e de redução de custos. Ao lado, os cinco projetos premiados este ano: Motocoder O projeto foi criado pela Motorola para estimular o desenvolvimento de aplicativos para celulares e, no Brasil tem a participação do C.E.S.A.R, de Recife. O projeto contribui para a formação de mão-de-obra especializada para software voltado às telecomunicações. Baterias ecológicas Desde 2004 a CP Eletrônica desenvolve um projeto para substituir as baterias convencionais utilizadas nos no-breaks por célula a combustível, uma nova fonte de energia que não polui o meio ambiente e ainda permite aumentar a autonomia dos equipamentos. A CP Eletrônica acredita que a tecnologia se tornará viável, do ponto de vista econômico, a partir de 2009. Centro de excelência Implantado pela Motorola no segundo semestre de 2004, o Brazil Test Center conta com a parceria de instituições brasileiras de ensino, pesquisa e desenvolvimento, e já se tornou parte intrínseca do processo de desenvolvimento de produtos da Motorola. Com o Brazil Test Center, a Motorola passou a centralizar no país todo o processo de verificação de software dos celulares que lança mundialmente. PertoFit Um terminal de auto-atendimento bancário (ATM) multifuncional, modular, com arquitetura aberta e que pode ser configurado de acordo com a aplicação desejada pelo cliente – esse é o resultado do projeto PertoFit, desenvolvido pela Perto. Lançado em junho de 2005, o terminal PertoFit já está sendo utilizado por diversas instituições financeiras no Brasil – e também no exterior. Linha remota Mais de 1.300 localidades no Brasil já estão sendo beneficiadas pelo resultado de um projeto inovador, conduzido pelo departamento de desenvolvimento da área de comunicações da Siemens. O produto, chamado Unidade de Linha Remota, se destina a atender as metas de universalização da Anatel para a telefonia fixa. A grande novidade está na integração da tecnologia de voz sobre IP à transmissão via satélite para atender pequenas localidades.