Um OUtrO qUe nãO eU mesmO
Transcrição
Um OUtrO qUe nãO eU mesmO
Um Outro que não eu mesmo Para o edital nº 02/10/CCJ Copatrocínio para Primeiras Obras Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria da Cultura Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso Proponente do Projeto: Cooperativa Paulista de Dança São Paulo, junho de 2010 objetivos Criar e apresentar uma obra coreográfica em linguagem contemporânea de dança a partir do diálogo com recursos multimidiáticos, de aproximadamente 40 minutos, a partir do estudo da questão da aproximação do outro dentro do universo homoerótico masculino. Transpor para a prática de pesquisas corporais um tema (o universo homoerótico) que ainda fica muito restrito ao campo teórico da dança (nas discussões sobre gênero e dança, por exemplo) e abordá-lo por meio de recursos investigativos multimidiáticos. Realizar 10 (dez) apresentações do espetáculo, seguidas por debate e interação com o público presente. Realizar 02 (dois) workshops sobre a relação dança e multimídia. Criar um blog para expor os procedimentos e práticas da pesquisa. descrição justificativa O projeto Um outro que não eu mesmo é composto pela criação e montagem de um espetáculo em dança contemporânea multimídiático e por ações de aproximação com o público. O espetáculo terá como tema de investigação o estudo do universo homoerótico masculino, com foco na questão da aproximação do outro – e do relacionamento com ele - dentro desse universo. A partir dessa proposição, serão levantados questionamentos que possam direcionar um percurso de trabalho, mas que não sejam determinantes em apontar respostas ou soluções ao tema, e sim funcionem como um laboratório de idéias sobre as quais se possa compor uma obra coreográfica. Falar sobre relacionamentos homoeróticos masculinos implica em falar sobre algo que desafia os paradigmas sociais tradicionalmente estabelecidos, razão pela qual, apesar de o tema ser cada vez mais discutido pela sociedade e pela mídia, ainda ser freqüentemente enfocado sob perspectivas distorcidas ou regidas pelo preconceito. O termo homoerotismo toma um sentido que desqualifica moralmente o que se classifica como homossexualidade (um desvio, uma anormalidade, uma doença, um vício, uma perversão) e amplia a consciência sobre o assunto. Em diversos campos do saber, tentativas de explicações e teorias buscam um entendimento mais preciso sobre as questões levantadas por esse tipo de relação. Porém, no universo da dança, essa discussão normalmente fica restrita ao campo teórico (nas discussões sobre gênero e dança, por exemplo), sendo pouco transposta para a prática de pesquisas corporais que resultem em coreografias sobre esse tema. No imaginário social e popular, a relação entre os homens e a dança normalmente são concebidas por padrões estereotipados e preconceituosos. Este projeto pretende justamente confrontar os discursos e imagens pré-concebidas sobre os relacionamentos homoeróticos masculinos, indo além da teoria. Tal como num procedimento científico, serão formuladas perguntas sobre o tema investigado que levem a algum tipo de processo técnico e metodológico. Como por exemplo: Quantas e quais mudanças profundas são necessárias para que as relações homoeróticas se tornem um elemento natural no contexto social? Além da montagem, o projeto desenvolverá três ações de aproximação com o público: Promover um debate com o público após cada apresentação, a respeito do processo de criação do espetáculo. A intenção é tentar oferecer à platéia mais referências para o entendimento e apreciação não somente do que assistiram, mas também da dança contemporânea e suas relações com o universo audiovisual. Realizar 02 (dois) workshops gratuitos (detalhamento no item “workshop”) com 3 horas de duração cada um sobre o processo de criação do espetáculo multimídia. Criar de um blog onde as pessoas possam acompanhar o processo de criação, dar sugestões e compartilhar idéias, ampliando o acesso dos interessados na construção de um espetáculo em dança contemporânea multimídia. Desta maneira, as hipóteses inicialmente investigadas estarão em cena - no corpo que dança, na musculatura, no vídeo - e não somente enquanto recurso temático ou veiculação de informações. Como intérprete-criador, é objetivo do proponente deste projeto encontrar um referencial de pesquisa em seu próprio corpo. Sendo assim, a pesquisa coreográfica tentará encontrar possibilidades expressivas dentro do universo da dança que possa dialogar com o pensamento contemporâneo. O objetivo é dispensar o instrumental mais fácil e as referências mais óbvias sobre o universo temático proposto e construir recursos investigativos, fugindo do risco de tratar um assunto tão complexo de modo banal. Para isso, o trabalho cênico contará com um diálogo constante entre coreografia e vídeo, de forma que o vídeo seja a ferramenta para encontrar uma aproximação com o outro, um relacionamento com o outro. O corpo apresentado no vídeo é o mesmo corpo do bailarino em cena, mas ao mesmo tempo já é outro. É outro no tempo (passado), na forma (close, o detalhe, a parte), no espaço (ângulo de visão) e ainda assim é o mesmo. O vídeo aparecerá em cena toda vez que o diálogo com o outro for necessário, apresentando como resposta e suporte para esse corpo outro em si mesmo. O corpo do bailarino é o mesmo, mas sua movimentação não é necessariamente a mesma. A contraposição do momento em que a coreografia é a mesma e do momento em que ela é distinta colocam exatamente a questão da alteridade em evidência. O vídeo se desdobra em quatro pontos de exibição em um vídeo-cenário desenhado para a imersão do público no discurso coreográfico de cada um dos vídeos, assim como o do bailarino, ao centro (vizualizar no croquis anexo). Cada um dos pontos de vídeo contará com um vídeo essencialmente diferente, sempre de modo a discutir a questão da alteridade como apresentada anteriormente. É importante frisar que apesar do vídeo ser apresentado com auxílio de uma estrutura multimídia do vídeocenário, ele é uma extensão do processo coreográfico e, assim, parte da coreografia. cronograma etapa 1 pesquisa e criação equipe mês 1 mês 2 intérprete e pesquisa pesquisa criador da corporal, corporal, coreografia montagem montagem cênica, cênica, reuniões de reuniões de pesquisa pesquisa vídeo: criação, criação, pesquisa criação e mise pesquisa en scène técnica e técnica e reuniões de reuniões de pesquisa pesquisa iluminador e criação de criação de operador de propostas do propostas do iluminação plano de luz plano de luz músico e criação de criação de operador de propostas de propostas de trilha sonora trilha trilha figurinista criação de criação de propostas propostas dos figurinos dos figurinos fotógrafo observação propostas de ensaios de registro fotográfico mês 3 pesquisa corporal, montagem cênica, reuniões de pesquisa criação, pesquisa técnica e reuniões de pesquisa criação de propostas do plano de luz criação de propostas de trilha criação de propostas dos figurinos definição do registro fotográfico mês 4 pesquisa corporal, montagem cênica, reuniões de pesquisa criação, pesquisa técnica e reuniões de pesquisa criação de propostas do plano de luz definição da trilha etapa 2 apresentação mês 5 apresentações públicas, participação nos workshops e debates apresentações públicas, participação nos workshops e debates acompanhamento das apresentações acompanhamento das apresentações definição dos acompanhamento figurinos das apresentações sessão de registro do fotos para espetáculo divulgação análise dos procedimentos A partir da pesquisa teórica, a análise dos procedimentos será processual, ocorrendo em três momentos inicialmente delimitáveis, porém não seqüenciais. O primeiro deles será resultante da pesquisa teórica, e buscará ampliar os dados referentes ao universo homoerótico. Deste modo, será possível aprofundar o estudo sobre o tema, questionando a justaposição de gêneros, estilos ou temáticas variadas, sem um propósito consistente e conseqüente dentro da pesquisa. descrição das atividades a serem desenvolvidas para a criação da coreografia multimidiática pesquisa teórica Reunião de informações de textos, vídeos, fotos, entrevistas e imagens que fundamentem teoricamente este projeto de pesquisa e que sejam pertinentes ao atender os objetivos de um estudo coreográfico multimidiático. Discussão do tema proposto com outros profissionais ligados à pesquisa do universo homoerótico, no formato de conversas, entrevistas e debates. O blog tem papel fundamental nessa etapa. pesquisa prática Promoção de laboratórios práticos onde o intérprete-criador possa explorar os conceitos advindos da pesquisa teórica, desenvolvendo o estudo coreográfico por meio de improvisações e movimentações exploratórias. O processo criativo da videocoreografia será feito nessa mesma etapa, contando com filmagens, desenhos e anotações dos laboratórios práticos para o desenvolvimento do vídeo. O segundo momento parte dos laboratórios práticos. Nesta fase, o foco será a orientação do trabalho coreográfico e vídeo-coreográfico, explorando-se a integração da pesquisa teórica com a construção videográfica. Este momento terá a finalidade de reelaborar as experiências do intérprete-criador para suscitar novas questões, aumentando os recursos disponíveis que constituirão a base criativa deste projeto. As definições que serão levadas para os ensaios funcionarão como uma base consistente, porém com uma flexibilidade passível de transformação durante o processo. O terceiro momento pode ser entendido como uma síntese dos dois anteriores. Através da criação (e utilização) de um blog para compartilhar em rede as informações coletadas para a pesquisa e publicar as impressões pessoais de pesquisa do intérprete-criador advindas dos laboratórios práticos, será criado um terceiro espaço de atuação, possibilitando a interferência do público na criação da obra. É de interesse que o blog esteja operante desde o início do processo. A análise comparativa desses três processos permitirá entender como os conceitos estudados auxiliaram no desenvolvimento exploratório e na ampliação das possibilidades de movimento e criação do vídeo. Desse modo, será possível ter um parâmetro comparativo entre “antes” e “depois”, possibilitando observar modificações da criação em dança. O material advindo dessa análise constituirá matéria-prima para reconhecer como o trabalho de pesquisa auxiliou na realização dos movimentos e na gestação de cenas e imagens sobre as quais se pode compor, transcendendo assim a teoria e atuando no desenvolvimento poético, criativo e expressivo do intérpretecriador. Esse diálogo todo (em todos os seus momentos) inclui também a criação do vídeo, da coreografia para o vídeo e da coreografia do vídeo. descrição das atividades a serem desenvolvidas para a aproximação com o público A idéia de realizar uma conversa com o público após cada espetáculo faz-se necessária enquanto possibilidade de aproximação entre artistas e público para o conhecimento e desdobramento do contato ao vivo com o produto cultural. No entanto, o público não está delimitado somente como o público presente no espetáculo e no debate posterior, mas incluem-se também todos os participantes das intervenções com o blog (pesquisadores, coreógrafos, bailarinos e visitantes em geral) e dos workshops, de forma que todo o processo criativo poderá ser exposto ao público geral. croquis cenográfico descrição das atividades a serem desenvolvidas para a realização dos workshops proposta do workshop objetivos O projeto tem por objetivo realizar 02 (dois) workshops gratuitos de 3 horas cada. Os workshops serão ministrados pelos criadores da coreografia e da vídeo-coreografia, no mesmo espaço onde ocorrerão as apresentações. O público alvo são bailarinos, artistas multimídia, fotógrafos, videomakers, pesquisadores e estudantes nas áreas de artes visuais, dança e correlatas a partir de 14 anos. Serão disponibilizadas 30 vagas para cada workshop. Caso o número de inscrições ultrapasse o número de vagas, estas serão distribuídas para os trinta primeiros inscritos. metodologia A vivência terá como fio condutor o processo de criação do espetáculo Um outro que não eu mesmo: as idéias, os conceitos, a pesquisa de movimentação e a relação corpo-mídia. O que irá permitir a troca de experiências e de conhecimentos. Serão discutidas questões relativas aos conceitos de coreografia e coreografia multimídia, levantando discussões sobre as diferenças entre coreografar, coreografar para vídeo, coreografar junto de um vídeo e coreografar com o vídeo, assim como o que é dançar para cada uma dessas propostas. plano de divulgação e apresentação Utilizar os mailings dos criadores (e, se possível, o mailing de interessados do CCJ) para a divulgação da pesquisa, chamando à atenção para o uso do blog como mediador das relações entre criadores e público. Promover um intercâmbio de idéias entre os criadores e outros pesquisadores do tema “homoerotismo” e das questões de gênero, por meio da divulgação da existência do blog em sites e redes sociais relacionados aos temas, incitando-os a participar do desenvolvimento do projeto criando textos, críticas, ensaios, artigos, imagens fotográficas ou videográficas, etc. ficha técnica do espetáculo Divulgar a pesquisa em sites especializados em cultura GLBT como o Mix Brasil ( http://mixbrasil.uol.com.br/). Criação, Concepção e Performance coreográfica: Robson Ferraz Apresentar o desenvolvimento da pesquisa, em formato de palestras, em universidades da Capital e do interior de São Paulo como: USP, UNESP, PUC , Unicamp e outras universidades com cursos de formação de bailarinos e coreógrafos. Figurino: Mariana Costa Confecção e distribuição em São Paulo, de flyer da apresentação, com locais, datas e ações direcionadas (workshops e blog). Contratar assessoria de imprensa para a divulgação da pesquisa e das apresentações em mídias impressas e televisivas. Promover ampla divulgação do espetáculo nos arredores dos locais das apresentações, assim como em centros de cultura em geral. Convidar Ongs que trabalham com a cultura GLBT para acompanhar e apreciar as apresentações e discussões. Firmar parcerias e distribuição de convites para programas de formação artística como o Programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo. Criação, Desenvolvimento e Mise en Scène do Vídeo: Priscilla Davanzo Criação e operação da Trilha Sonora: Allen Ferraldo Criação e operação de Luz: André Prado Segue o currículo dos integrantes. formação acadêmica 2009 - Massoterapeuta pelo Senac Santana. 2006 – Título de Bacharel em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 2005/2006 – Iniciação Científica na área de Artes. Bolsista SAE/UNICAMP. Pesquisa – “O Olhar Estupefato – O coreógrafo Alejandro Ahmed e o Cena 11 Cia. de Dança utilizados como referencial estético no processo coreográfico em dança contemporânea”. Início em agosto de 2005 com conclusão em julho de 2006. 2004/2005 – Iniciação Científica na área de Artes. Bolsista SAE/UNICAMP. Pesquisa – “Arquitetura do Corpo – Análise dos Conceitos Corporais em Bartenieff Fundamentals™”, sob orientação da profa. Marisa Lambert. Início em agosto de 2004 com conclusão em julho de 2005. formação complementar em dança Robson Ferraz criação, concepção e interpretação (11) 71664747 / (11) 325745-70 [email protected] Robson Ferraz é bailarino, massoterapeuta, criador-intérprete e professor de dança contemporânea. Possui graduação em Dança pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2006). Integrou o elenco da Cia. Borelli de Dança e da Cia. Fragmento de Dança como intérprete e professor em oficinas e workshops. Desde 1999 atua em pesquisa e ensino de práticas corporais em associação com outras linguagens. Fundou em 2009 a Associação Desvio de dança contemporânea, juntamente com os bailarinos Leandro Berton, e Tatiana Tardioli com o objetivo de potencializar trabalhos artísticos colaborativos relacionados à dança contemporânea e suas interfaces de produção. A Desvio se apresenta como uma rede, onde se evidenciam a construção coletiva do conhecimento, a troca de idéias e a colaboração com outros profissionais das artes performativas. Técnica Clássica: Valéria de Mattos e Ângela Nolf. Técnicas de Moderno, Contemporâneo, Consciência Corporal e Dança-teatro: Sandro Borelli, Alejandro Ahmed, Vanessa Macedo, Joana Lopes, Holly Cavrel, Marisa Lambert e Daniela Gatti. atuação profissional 2009/2010 – Analista de projetos artísticos na área de Dança para a empresa Projecta (Planejamento e gestão de ações Culturais). http://www.projectaconsultoria.com.br/ 2009/2010 - Ministra aulas de Dança no CEU Perus pelo projeto: Dança Vocacional da prefeitura do Município de São Paulo. 2009 – Ministrou aulas de Expressão Corporal para o Curso de Licenciatura em Teatro da Faculdade Mozarteum de São Paulo. 2008 – Ministrou aulas pela Cia. Borelli no Espaço Maquinaria em São Paulo/SP, no Festival de Artes Cênicas do Pará em Belém/PA e pela Cia. Fragmento no Circuito Sesi de Dança no Estado de São Paulo – Dança Contemporânea. 2008 - Ministrou aulas pela Oficina Cultural Regional Carlos Gomes em Limeira/SP e em Mogi Mirim/SP – Dança Contemporânea e Consciência corporal. 2007 – Ministrou aulas pela Cia. Borelli e pela Cia. Fragmento na Galeria Olido em São Paulo/SP – Dança Contemporânea. 2006 - Ministrou aulas pela Cia. Borelli no Circuito Sesi de Dança no Estado de São Paulo/SP – Dança Contemporânea. 2004 – Ministrou aulas na APAE Cultural em Limeira/SP – Dança Contemporânea/ Teatro. 2003 – Ministrou aulas no PRODECAD/UNICAMP em Campinas/SP – Técnicas Circenses. produção artística e cultural 2009/2010 – Criou com a Desvio a Jan Session para crianças: Dançar é brincadeira. (interface corpo/música/materias recicláveis) 2007/2009 – Integrou o elenco da Cia. Fragmento de Dança na função de intérprete e professor de dança e consciência corporal em oficinas e workshops sob a direção de Vanessa Macedo. 2006/2009 – Integrou o elenco da Cia. Borelli de Dança na função de intérprete e professor de dança e consciência corporal em oficinas e workshops sob a direção do coreógrafo Sandro Borelli. 2006 - Coreografou o trabalho solo “Entre as Aleluias e Agonias do Ser”, interpretado por Robson Ferraz dentro do evento – “O Masculino na Dança”. 2004 – Coreografou o trabalho “Eu me Olho”, solo interpretado por Robson Ferraz sob orientação de Ângela Nolf em São Paulo/SP. 2004 - Coreografou o trabalho “O Dibuk”, com alunos da Oficina Cultural Gerson de Abreu em Iguape/SP. Priscilla Davanzo criação, desenvolvimento e mise en scène do vídeo (11) 88575930 / (11) 30312443 [email protected] Priscilla Davanzo é artista multimídia, performer e vídeoartista graduada em Artes Plásticas pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP (2003) e mestre em Artes Visuais pela mesma instituição (2006). Se destaca como pesquisadora, performer e body artista com muita ênfase nas discussões voltadas ao corpo humano e na linguagem multimídia, tendo exposto seu trabalho nacional e internacionalmente. Atualmente tem trabalhado muito com produções artísticas em vídeo e design, sem nunca deixar de lado o ensino de práticas performáticas multimídia em oficinas e workshops que sempre manteve paralelamente a seu trabalho. formação acadêmica 2006 - Mestrado em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP). Bolsista CAPES. Pesquisa: “corpo obsoleto: projetos artísticos para uma nova concepção do corpo humano” sob orientação do Prof. Dr. Milton Terumitsu Sogabe onde desenvolveu como resultado prático da pesquisa uma série de 10 performances e vídeo-performances. Início em março de 2004 com conclusão em julho de 2006. 2003 – Licenciatura em Artes Plásticas pela Universidade estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP). 2001/2002 – Iniciação Científica na área de Artes Plásticas. Pesquisa – “O Corpo Reprojetado nos Figurinos do Teatro da Bauhaus” sob orientação do Prof. Dr. Milton Terumitsu Sogabe. Início em abril de 2001 com conclusão em junho de 2002. 1998 – Técnico em Edificações pela Escola Técnica Federal de São Paulo (ETFSP). atuação profissional 2010 - Júri para a seleção de projetos para os editais de artes plásticas do Museu São Carlos. São Carlos / SP. 2010 - Oficina de vídeo-performance para o SESC Paulista. São Paulo 2009 - Palestra uma nova perspectiva : uma nova escala : nossa época anuncia a volta do sentido puro. (ETE Rocha Mendes) 2009 - Palestra uma nova perspectiva : uma nova escala : nossa época anuncia a volta do sentido puro. (Faculdade Taboão da Serra) 2007-9 - Criação e realização de animação, web design, edição de vídeo, tratamento de imagem, efeitos e encoding para a Gasolina filmes. São Paulo. 2004 - Palestra Corpo Obsoleto: projetos artísticos para uma nova concepção do corpo humano (Instituto de Artes da UNESP/SP) 2004 - Palestra Body Art. (Instituto de Artes da UNESP/SP) 2004 - Curadoria e Organização da segunda edição do evento [In.CoRpo.Ro]. (Galeria do Instituto de Artes da UNESP) 2004 - Curadora da Output Galeria de Arte para o evento Pulgueiro. 2003 - Palestra Corpo Mídia: As vacas e outras crias. (Faculdade Casper Líbero/SP) 2003 - Palestra Body Art e o processo criativo. (FAINC/Santo André) 2003 - Palestra Body Art: processo criativo. (UNICSUL/SP) 2003 - Palestra Processos Criativos. (Faculdade de Belas Artes/SP) 2002 - Palestra Body Art. ( Faculdade de Belas Artes/SP) 2002 - Palestra Corpo, comunicação e arte. (PUC/SP) 2001-9 - Crítica de cinema, música e artes visuais, responsável ainda pela coluna Sem Título no magazine digital SOSNI. www.sosni.com.br 2000 - Participação na mesa de debate O Corpo Como Suporte Artístico dentro da exposição Body Art 2000 (Paço Municipal de Santo André) 1998 - Participação na mesa de debate Body Art: Piercings, Tatuagens, Mutilações e Pinturas dentro do 6° Festival Mix Brasil da Diversidade Sexual (Museu da Imagem e do Som/SP) produção artística e cultural 2008 - Fotografias e Performance apresentados na exposição coletiva Pétalos Gloster. (Galeria de Arte Del Palacio El Victorial. Buenos Aires) Curadoria Adrian Carrera 2007 - Vídeo Silencio. dir. Priscilla Davanzo. 2007, SP. documentário de videoart sobre as linhas férreas da cidade e sua poéticas. 2007 - Roteiro de vídeo. Jaguaribe Carne: alimento da Guerrilha Cultural. dir. Marcelo Garcia & Fábia Fuzeti. 2007, SP. documentário sobre o grupo paraibano Jaguaribe Carne. Prêmio Petrobrás Cultural. 2006 - Sala Especial com as somatogravuras do projeto dna (III Bienal de Gravura de Santo André) Exibição do documentário de videoart DNA: Reimpressão (dir. Fábia Fuzeti. 2006, SP) sobre o projeto dna. 2005 - Performances Achtung e 1/2 Mensch apresentadas dentro do festival Ex Teresa (Ex Teresa, México) 2004 - Participação como pesquisadora e artista de body art no documentário Desenho de Corpo. (dir. Mônica Simões. 2004, SP) 2004 - Participação como pesquisadora e artista de body art no documentário The Human Canvas para o programa Taboo. (National Geographic Television/Washington DC/EUA) 2004 - Exposição Individual 4 procedimentos para um novo corpo, conjunto de 4 performances multimídia desenvolvidas junto à pesquisa do mestrado. (Galpão da Casa das Retortas) 2004 - Publicação do artigo Priscilla Davanzo: Uma Mulher: Uma Vaca [Uma Artista de Corpo e Alma]. [por Prof. Dr. Omar Khouri] (O Alfinete/Pirajuí) artigo sobre o conjunto da produção artística 2003 - As somatogravusta do projeto dna são selecionadas para a exposição coletiva Feira. (Galeria Virgílio) Curadoria Marcio Harum 2002 - Atuação no vídeo Freak Gallery. (dir. Bia Guedes. 2002, SP) 2002 - Intervenção site specific na exposição coletiva Cativeiro (ex Aços Darba) Curadoria Marcio Harum 2002 - Fotografias selecionados para o salão Foto São Paulo (Estação Julio Prestes) 2000 - Lançamento do documentário Geotomia. (dir. Marcelo Garcia. 2000, SP) sobre o trabalho de body art as vacas comem duas vezes a mesma comida. 2000 - Apresentação do trabalho body art/mulimídia As Vacas Comem Duas Vezes a Mesma Comida na exposição coletiva Body Art 2000 (Casa do Olhar. Santo André/ SP) formação em outras áreas Desenho e criação de linguagem plástica pessoal no Atelier Silvio Dworecki (2003 –2004); Desenho e pintura com Dalton de Luca (1998); Escultura com Betânia Galas e Cíntia Valente (1998); Workshop de aquarela e desenho com Rubens Matuck (1997) atuação profissional Mariana Costa figurino (11) 8272-6991 / (11)3813-9904 [email protected] formação acadêmica Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2000-2006). Disciplina de pós-graduação na FAU - USP: Produtos em processo: o gesto na arte do Prof. Dr. Silvio Melcer Dworecki como aluna especial (1º sem/ 2007). “Ensaio sobre o Movimento no Espaço”. Monografia desenvolvida como parte integrante do Trabalho Final de Graduação – TFG, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Orientador: Prof. Ivan Piccoli. São Paulo, 2006. Atua como bailarina estagiária da Companhia de dança contemporânea ‘P.U.L.T.S.– Teatro coreográfico’ no Projeto ‘Primeiros Versos’. Diretor e coreógrafo: Marcelo Bucoff. (Desde Jun./2009). Atua como arte-educadora de dança contemporânea no Projeto Talentos Especiais da ASSAOC - Oficinas Culturais do Estado de São Paulo. (De Mai./2009 até o presente momento). Produção de figurino para o filme publicitário “Pantographic Study of the Soul in Photography” da Delicatessen Filmes, dirigido por Eduardo Sarpi e Gunter Sarfert, concorrente ao Festival de Cannes 2009. (Mai./2009). Design de estampas para as marcas Raya de Goeye, Thorrè, Têca, Clube Chocolate, Newgirls e desenvolvendo trabalhos em parceria com Claudio Feijó Estamparia para marcas como Sérgio K, La Cigale, Argentum entre outras (Ago./2005 até o presente momento). Conceito e produção de moda para a Marca de roupas La Cigale. (Out./2008 a Fev./2009). Criação e produção da cenografia dos showrooms de moda para a Tecelagem Moda Cores(2004 a 2008). Assistente do cenógrafo e diretor de arte Roni Hirsch no desenvolvimento de cenografia para desfile (evento Amni Hot Spot), fotos publicitárias, estandes para feiras de decoração (2005). Ilustrações para apostilas do curso de formação “Ginástica e Reorganização Corporal – Técnica Cláudia Mello” (Fev./2004 - Mar./2007). Assistente no Atelier do Prof. Dr. Silvio Dworecki - FAUUSP (Jun./2003 – Jan./2004). Monitoria na disciplina de Teoria da Arquitetura 3, ministrado pelo professor Celso Lomonte Minozzi, na Universidade Presbiteriana Mackenzie (2003). formação em dança-corpo Improviso Cênico/ Corpo e Contato com Diogo Granato - Espaço (de Jan./2008 até o presente momento) Ballet Clássico com Marina Boschi – Espaço MB Estúdio de Dança (Out./2007 até o presente momento); com Débora Salgueiro e José Ricardo Tomaselli - Studio 3 (Out./2004 – Out./2007) e com Norma Duarte - Academia Ismael Guiser experiência profissional Allen Ferraldo criação e operação de trilha sonora (11) 8420-2976 / (11)3637-1992 [email protected] formação acadêmica Bacharelado Música – Composição – IA / UNICAMP – 2006. “2°D.Pedro2°” - Teatro - Cia LCT Dir. Fernando Villar - Músico intérprete, diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada no “Teatro Sérgio Cardoso” Mar/09 - Abr/09. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Responsável pela criação e finalização musical e sonora do espetáculo. Supervisão da equipe de audiovisual. Contemplado pelo PAC Teatro 2008 de criação inédita. “Beije Minha Alma” - Dança – Cia Fragmento de Dança Dir. Vanessa Macedo - Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada na “Galeria Olido” Mar/08 - Abr/08. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Contemplado pelo Festival de Dança Cultura Inglesa 2008. “Sob a Nudez dos Olhos” - Dança - Cia Fragmento de Dança Dir. Ângela Nolf e Vanessa Macedo - Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada na “Galeria Olido” Mar/08 - Abr/08. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Contemplado pelo PAC Dança 2007 de criação inédita. “A Última Quimera” - Teatro - Cia LCT Dir. Georgette Fadel e Verônica Fabrini - Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada no “SESC Paulista” Ago/07 – Set/07. Reestréia e temporada no “Teatro Sérgio Cardoso” Out/07 – Dez/07. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Responsável pela criação e finalização musical e sonora do espetáculo. “Desculpe o Transtorno” - Dança - Dir. Edson Calheiros e Robson Ferraz – Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada no “Centro Cultural Vergueiro” Nov/06. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Responsável pela criação e finalização musical e sonora do espetáculo. “Chalaça: a peça” - Teatro - Cia LCT Dir. Márcio Aurélio - Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada no “SESC Santana” Jun/06 – Jul/06. Reestréia e temporada no “TUSP” Set/06 – Out/06. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Contemplado pelo Prêmio Flávio Rangel 2006. “Entre as Aleluias e Alegrias de Ser” - Dança - Dir. Robson Ferraz - Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada no “Centro Cultural Vergueiro” Nov/06. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Responsável pela criação e finalização musical e sonora do espetáculo. “Intersecções” - Teatro - Cia Apnéia Dir. Marcelo Lazzarato - Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada na “DACO / Unicamp” Jun/05. Viagens teatrais SESI Interior “Ago/05 - Out/05”. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. “Galvez, imperador do Acre” - Teatro - Cia LCT Dir. Márcio Aurélio - Diretor musical, sonoplasta, responsável técnico de som. Estréia e temporada no “Festival de teatro de Curitiba – SESC da Esquina” Mar/05. Reestréia e temporada no “Centro Cultural Vergueiro” Abr/05 – Jun/05. Gerenciamento do projeto no âmbito tecnológico e sonoro do espetáculo. Responsável pela criação e finalização musical e sonora do espetáculo. experiência profissional André Prado criação e operação de luz (11)7124-3485 / (11) 4828-3058 [email protected] formação profissional Aluno com matrícula trancada no 2º ano do curso de Rádio e Televisão da Universidade São Judas Tadeu; Técnico de Eletroeletrônica pela Escola Senai Abraão Jacob Lafer; Primeiros Socorros Contra Choque Elétrico, Formação de Brigada de Incêndio, Prevenção de Acidentes de Trabalho e Elaboração de Plano de Contingência pela Escola Senai Abraão Jacob Lafer e Prefeitura Municipal de Mauá; Técnica e Concepção de Iluminação Cênica ministrado pela iluminadora Cibele Forjaz; campo de atuação Operação, montagem, assessoria, locação e criação de Iluminação Cênica; Desenvolvimento de pesquisas técnicas e acadêmicas atinentes à Iluminação Cênica e Luminotécnica; Alguns dos principais trabalhos: “Kafka in Off”, do coreógrafo Sandro Borelli com a Cia Borelli – como e iluminador; “O Processo”, de Franz Kafka do coreógrafo Sandro Borelli com a Cia Borelli – como iluminador e operador de luz; “Tempo Branco”, criação coletiva sob orientação de Ângela Nolf para o projeto Feminino na Dança com Bia Sano, Lari Ballarotti e Adriana Coldebella - como iluminador; “Carne Santa”, do coreógrafo Sandro Borelli com a Cia Borelli – como iluminador e operador de luz; “Quimera”, de Érica Tessarolo com orientação artística de Marisa Lambert – como iluminador e operador de luz. “Sob a Nudez dos Olhos”, coreografia de Vanessa Macedo e direção artística de Ângela Nolf – como iluminador. “Beije minha Alma”, coreografia de Vanessa Macedo e direção artística de Ângela Nolf – como iluminador. “Carne Agonizante”, do coreógrafo Sandro Borelli com Cia de Dança da Fundação Clóvis Volpi de Belo Horizonte como iluminador. Espetáculo premiado como melhor criação de luz pelo premio Usiminas Simparc 2007; “Um Artista da Fome”, de Franz Kafka do coreógrafo Sandro Borelli com a Cia Borelli – como iluminador e operador de luz; “Jardim de Tântalo”, de Franz Kafka do coreógrafo Sandro Borelli com a Cia Borelli – como iluminador e operador de luz; ”Produto Perecível”, do coreógrafo Sandro Borelli com a Cia 2 do Balé da cidade de São Paulo – como iluminador; “Pequenas Paisagens”, com direção artística de Mariana Muniz e coreografia e interpretação de Armando Aurich com a Cia 2 do Balé da cidade de São Paulo – como iluminador; “Três Olhares sobre a Dança”, com o Grupo In Vitro – como iluminador; “Meu não Lugar”, com coreografia e interpretação de Marcos Buiati – como iluminador; “Our Love like a flowers and the rain and sea and the hours, com direção e coreografia de Edson Calheiros – Como iluminador; “Versos da Última Estação”, com direção de Adriana Guidotte e coreografia e interpretação de Vanessa Macedo com a Cia Fragmento – como iluminador. “O Lago dos Cisnes”, coreografia de Sandro Borelli para espetáculo de comemoração de 40 anos do Balé da Cidade de São Paulo – Como iluminador; “Ares Familiares”, Com Caleidos Cia de Dança – Como iluminador; “Hidrogênio”, coreografia de Lara Dau Vieira e trilha sonora original de Bocatto; “7, o Musical”, com Zezé Motta e Alessandra Maestrini e direção de Charles Muller e Cláudio Botelho – Como operador de luz; “A Noviça Rebelde”, com Kiara Sasso e direção de Charles Muller e Cláudio Botelho – Como operador de luz; informações adicionais O projeto Um outro que não eu mesmo, vem sendo pesquisado pelo proponente desde setembro de 2009. Este projeto conta com a colaboração do uso de uma sala para ensaios no Andar da Dança na Galeria Olido (2 encontros de 03 horas por semana). O termo homoerotismo foi criado por F. Karsh-Haack, em 1911, e utilizado neste mesmo ano pelo psicanalista Andor Ferenczi, em um trabalho sobre o tema. Não pretendemos de forma alguma neste projeto, simplesmente rebatizar moralmente a chamada “homossexualidade”, que por muitos ainda é vista como um desvio, uma anormalidade, uma doença, um vício, uma perversão. Ferenczi, com o termo, teve justamente a intenção de criticar o saber psicanalítico da época. Freud, em seu Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, de 1920, avalizou o emprego do termo que significa quaisquer práticas eróticas entre indivíduos do mesmo sexo biológico.