Em direção a uma
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Em direção a uma
Em direção a uma agricultura inteligente... DA N le Nitrogen* Directly Availab *Azoto diretamente disponível PT Smart Agriculture Nitrates.indd 1 1 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... O desafio O s fertilizantes minerais têm um papel essencial a desempenhar na resposta ao duplo desafio de alimentar uma população mundial em crescimento e de reduzir as alterações climáticas. Encontrando-se na vanguarda da revolução verde da agricultura, calcula-se que contribuam, atualmente, para mais de metade da produção alimentar e do fornecimento de proteínas a nível mundial. A Fertilizers Europe acredita que o enfoque da política agrícola Europeia deverá ser na melhoria do desempenho do sector agrícola, em termos da sua produtividade e eficiência. Isso permitirá que os agricultores Europeus aumentem a autossuficiência da Europa e a respetiva contribuição para as necessidades alimentares globais, conduzindo, igualmente, a uma produção agrícola mais sustentável. A intensificação sustentável da agricultura Europeia através da utilização eficiente de fertilizantes minerais pode ajudar o sector a responder aos principais objetivos políticos da UE. Os adubos de azoto diretamente disponível DAN (Directly Available Nitrogen) proporcionam aos agricultores e aos agrónomos um meio preciso e fiável para aumentar a produção alimentar e energética de uma forma ambientalmente aceitável. Os fertilizantes DAN, baseados em nitratos e amónio, associam os benefícios das duas formas mais simples de azoto reativo que estão diretamente disponíveis para as plantas. Esta brochura enuncia os principais aspetos do impacto agronómico e ambiental dos diferentes tipos de adubos azotados atualmente utilizados na Europa e os benefícios dos adubos DAN tais como Nitrato de Amónio (NA), nitrato de amónio com calcário (CAN) e Sulfonitrato de Amónio. 2 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 2 13/03/13 13:14 A família DAN “A utilização da forma correta de adubos azotados é de enorme importância, dado que produtos diferentes têm impactos ambientais diferentes” Daniella. “Associar boas práticas agrícolas com adubos DAN potencia a eficiência da utilização do azoto e minimiza as perdas ambientais” Danny. “Os adubos de azoto diretamente disponível DAN vão pôr comida suficiente na minha mesa, mesmo quando for crescida” Dani. DA N n able Nitroge Directly Avail 3 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 3 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... Capítulos Azoto essencial para a vida 5 Azoto na natureza Nutrição mineral Compreender o ciclo do azoto 6 Azoto a partir de nitratos Azoto a partir de amónio Azoto a partir de ureia Alimentar o mundo 9 Responder às necessidades alimentares da Europa Otimizar a produção e a qualidade Preservar o ambiente 12 Atenuar as alterações climáticas 15 Em direção a boas práticas agrícolas 16 Reduzir as emissões de amoníaco para o ar Controlar a lixiviação Produção otimizada de fertilizantes Potenciar a eficiência dos fertilizantes Fazer corresponder a aplicação de fertilizantes às necessidades das plantas Garantir a precisão da aplicação Otimizar a quantidade de adubos azotados Abordar a acidificação Bibliografia 18 4 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 4 13/03/13 13:14 DA N le Directly Availab Azoto: essencial para a vida Nitrogen Ao longo dos anos, a maioria dos agricultores Europeus tem vindo a considerar os adubos de azoto diretamente disponível DAN (directly available nitrogen) como sendo uma fonte eficaz e eficiente de azoto para as culturas. No entanto, são igualmente utilizadas outras fontes minerais de azoto que interagem com o solo de forma diferente. Essas diferenças têm de ser tidas em consideração quando se avaliam os respetivos desempenhos agronómicos e ambientais. A falta de azoto tem como consequência a diminuição da fertilidade dos solos, produções reduzidas e baixa qualidade das colheitas. Por outro lado, o azoto em excesso no solo pode passar para as águas subterrâneas e provocar a eutrofização das águas de superfície ou escapar para a atmosfera, eventualmente causando poluição e o aquecimento do clima. Nutrição mineral Os principais fertilizantes minerais têm origem em matérias-primas presentes na natureza que foram transformadas numa forma mais disponível para as plantas através de processamento industrial: 99% do azoto na Terra encontra-se armazenado na atmosfera. Esse azoto não está diretamente disponível para a maioria das plantas. Azoto na natureza O azoto (N) é um elemento essencial para a vida das plantas. Estimula o crescimento das raízes e a fotossíntese bem como a absorção de outros nutrientes para as plantas tais como fósforo (P) e potássio (K). Contudo, 99% do azoto na Terra encontra-se armazenado na atmosfera e menos de 1% está disponível na crusta terrestre. As moléculas de azoto (N2) na atmosfera são quimicamente inativas e não são facilmente absorvidas pelas plantas. A agricultura ainda diminui mais o azoto reativo existente no solo. O azoto é absorvido durante o crescimento das plantas e, em seguida, exportado do campo, principalmente nas proteínas, quando as culturas são colhidas. Precisa de ser reposto através de fontes orgânicas e minerais de azoto. Consequentemente, os fertilizantes, quer sejam aplicados sob a forma de estrume ou de azoto mineral, constituem um elemento crucial da agricultura sustentável. } O azoto (N), proveniente do ar, é essencial enquanto componente importante das proteínas vegetais. } O fósforo (P), extraído de jazidas de minério, é um componente dos ácidos nucleicos e dos lípidos e é crucial para a transferência de energia. } O potássio (K), extraído de jazidas de minério, desempenha um papel relevante no metabolismo vegetal, para a fotossíntese, a ativação enzimática, a osmorregulação, etc. As principais fontes minerais de adubos azotados utilizados na Europa são: DA N } O nitrato de amónio (NA) que contém azoto sob a forma de NH4+ (amónio) e NO3 (nitrato) em percentagens iguais. DA N } O nitrato de amónio com calcário (CAN) que contém adicionalmente calcário, dolomítico ou calcítico. Directly Available Nitrogen Directly Available Nitrogen } O nitrato de amónio-ureia (UAN) que é uma solução aquosa de ureia e nitrato de amónio. } A ureia que contém azoto na sua forma amida (NH 2 ). 5 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 5 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... Compreender o ciclo do azoto O azoto é submetido a transformações no solo, consoante a composição do azoto aplicado. Enquanto a forma nítrica é absorvida diretamente pela planta, podem ocorrer perdas quando as formas amoniacal e ureica têm, primeiro, de ser transformadas em nitratos. 1 A energia, sob a forma de gás natural, é combinada com o azoto do ar para formar amoníaco, o principal componente dos adubos azotados (NA, ureia). 3 A absorção dos nitratos é rápida devido à sua elevada mobilidade. A maioria das plantas prefere a forma nítrica à forma amoniacal. 4 A absorção do amónio é mais lenta do que a dos nitratos. O amónio encontra-se ligado a partículas de argila no solo e as raízes têm de o alcançar. Consequentemente, a maioria do amónio é nitrificada antes de ser absorvida pelas plantas. 2 Os adubos azotados podem ser aplicados sob a forma de azoto mineral, amoniacal, nítrico, ureico ou em mistura, e como fertilizantes orgânicos e estrume que contêm compostos azotados orgânicos complexos e amónio. 5 1 DANA N Directly Available 2 A nitrificação levada a cabo pelas bactérias do solo converte o amónio em nitratos ao longo de um período que varia entre alguns dias e algumas semanas. O protóxido de azoto e o óxido nítrico são libertados para a atmosfera durante o processo. 6 A desnitrificação ocorre quando os microrganismos têm falta de oxigénio (alagamento e compactação do solo). Neste processo, as bactérias do solo convertem os nitratos e os nitritos em protóxido de azoto, óxido nítrico e azoto elementar. Estes são libertados para a atmosfera. 7 A imobilização transforma o azoto mineral em matéria orgânica do solo. A atividade dos micróbios do solo é principalmente estimulada pelo amónio. O azoto imobilizado não fica imediatamente disponível para a absorção pelas plantas; primeiro, precisa de ser mineralizado. A mineralização da matéria orgânica do solo (e do estrume) liberta amónio para o solo. 8 A hidrólise da ureia pelas enzimas do solo converte a ureia em amónio e CO2 gasoso. Consoante a temperatura, a hidrólise demora entre um dia a uma semana. O pH do solo em torno dos grânulos de ureia aumenta significativamente durante o processo, favorecendo a volatilização do amoníaco. Produção N2O + NO + N2 N2O + NO NH3 Nitrogen 9 Volatilização Aplicação NH3 3 Absorção 4 Absorção 5 Nitrificação NO2– NO2– 6 Desnitrificação NO3– NH4+ Matéria orgânica do solo 8 Hidrólise Imobilização e mineralização Azoto Amónio 10 Lixiviação NO3– 6 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 6 Transformação da ureia, do amónio e dos nitratos no solo. A ureia sofre as maiores perdas durante a transformação; os nitratos as menores. 13/03/13 13:14 CO DA N le Directly Availab Produto Nitrogen Teor em azoto N-ureico CO(NH2)2 Hidrólise N-amoniacal (NH4+) Nitrificação N-nítrico (NO3-) Nitrato de Amónio 50% 50% Nitrato de Amónio com Calcário 50% 50% 25% 25% Nitrato de Amónio-Ureia 50% Absorção 100% Ureia As formas frequentes de adubos azotados minerais contêm azoto sob a forma nítrica, amoniacal ou amídica, em diferentes proporções. Apenas os nitratos são facilmente absorvidos pelas plantas. A amida e o amónio são transformados em nitratos por hidrólise e nitrificação. 9 A volatilização do amoníaco ocorre quando o amónio é convertido em amoníaco, que é libertado para a atmosfera. Um nível elevado de pH do solo favorece essa conversão. Se ocorrer à superfície do solo, as perdas são mais elevadas. Estas duas condições verificam-se quando a ureia é espalhada e não incorporada e absorvida imediatamente. 10 A lixiviação dos nitratos ocorre principalmente no inverno, quando as chuvas arrastam os nitratos residuais e mineralizados sob a zona das raízes. Uma fertilização precisa reduz a lixiviação durante e após o período de crescimento. 1 Produção CO2 Azoto a partir de amónio Os nitratos (NO3-) são facilmente absorvidos pelas plantas com taxas elevadas. Ao contrário da ureia ou do amónio, encontramse imediata e totalmente disponíveis como nutrientes. Os nitratos apresentam uma mobilidade extremamente elevada no solo e alcançam rapidamente as raízes das plantas. Consequentemente, aplicar azoto sob a forma de nitrato de amónio ou de nitrato de amónio com calcário, proporciona um fornecimento diretamente disponível de nutrientes. O amónio (NH4+) é absorvido pelas plantas a taxas reduzidas. O ião carregado positivamente fixa-se aos minerais do solo e apresenta uma menor mobilidade do que o ião nitrato (NO3-). Consequentemente, as raízes das plantas têm de crescer em direção ao amónio. A maioria do amónio é transformada em nitratos pelos micróbios do solo. Este processo de nitrificação depende da temperatura e demora entre uma a várias semanas. A absorção de nitratos carregados negativamente está associada à absorção de nutrientes carregados positivamente, tais como magnésio, cálcio e potássio. Outra parte do amónio é imobilizada pelos micróbios do solo e apenas libertada durante períodos de tempo mais prolongados, formando, deste modo, matéria orgânica do solo. É importante referir que, essencialmente, todo o azoto no solo, quer seja aplicado sob a forma ureica, amoniacal ou nítrica, acaba por se transformar em nitratos antes de ser absorvido pelas plantas. Se os nitratos forem aplicados diretamente, são evitadas as perdas devidas à transformação da ureia em amónio e do amónio em nitratos. Ureia 2 Azoto a partir de nitratos Aplicação CO2 dióxido de carbono (gasoso) amoníaco (gasoso) NH amónio + 4 CO (NH2)2 NO3- nitrato NO nitrito NO óxido nítrico (gasoso) N2O protóxido de azoto (gasoso) N2 azoto (gasoso) 2 Estas perdas são o principal motivo para a menor eficiência do azoto observada com a ureia. É igualmente este o motivo pelo que a ureia, sempre que possível, deve ser incorporada no solo imediatamente após a aplicação. ® Yara Ureia PT Smart Agriculture Nitrates.indd 7 As raízes das plantas não absorvem diretamente a forma ureica do azoto em quantidades significativas. Primeiro, a ureia tem de ser hidrolisada em amónio, pelas enzimas do solo, o que demora entre um dia a uma semana, consoante a temperatura. Para que a hidrólise ocorra é necessária humidade. Contudo, o amónio produzido pela hidrólise da ureia não se comporta exatamente como o amónio proveniente do nitrato de amónio. A hidrólise da ureia resulta numa alcalinização de curto prazo na vizinhança imediata do granulado de ureia aplicado. Isso desloca o equilíbrio natural entre o amónio (NH4+) e o amoníaco gasoso (NH3) na direção deste, tendo como consequência perdas por volatilização. A utilização de um inibidor da urease pode ajudar a minimizar essas perdas. CO(NH2)2 ureia NH3 Azoto a partir de ureia 7 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... Com as previsões da OAA de que a população mundial atingirá os 9,1 mil milhões até 2050, a produção alimentar terá de aumentar em 70%. 8 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 8 13/03/13 13:14 DA N le Directly Availab Alimentar o mundo Nitrogen O crescimento da população mundial e o aumento das preocupações ambientais estão a trazer a agricultura para o centro das atenções com perspetivas totalmente novas. De que modo pode a política agrícola conciliar a segurança alimentar e a proteção ambiental? De que forma o desempenho agronómico pode ser ponderado relativamente à carga ambiental? Qual é o papel dos fertilizantes minerais e quais são as melhores opções? Responder às necessidades alimentares da Europa T al como realçado pela OAA, durante os últimos cinquenta anos, a «revolução verde» triplicou a produção alimentar graças, em grande parte, à utilização de fertilizantes minerais. Ao mesmo tempo, a população mundial aumentou de 3 para 7 mil milhões de pessoas. A população está a aumentar mas os terrenos aráveis são limitados (Fig. 1).Com as previsões da OAA de que a população mundial atingirá os 9,1 mil milhões de pessoas até 2050, a produção alimentar terá de aumentar em 70%. Além disso, a diminuição da quantidade de terrenos disponíveis para conversão em agricultura significa que a otimização da produção nas áreas agrícolas existentes é um imperativo. [ref. 1] A utilização da forma de azoto correta, tal como a disponibilizada pelos adubos DAN, é da maior relevância. Pode ajudar a alimentar o mundo e a preservar o ambiente. A agricultura Europeia é uma das mais eficientes e produtivas a nível mundial. No entanto, a União Europeia emergiu como o maior importador mundial de produtos agrícolas. As importações da Europa ultrapassam as suas exportações em 65 milhões de toneladas, com um aumento de 40 % ao longo da última década. A área fora da União Europeia necessária para produzir essas importações perfaz quase 35 milhões de hectares, aproximadamente a dimensão da Alemanha [ref. 2]. Fig. 1 população mundial versus terrenos aráveis disponíveis 1995 - 2030 Arable area Área arável (ha person) (ha per por pessoa) 0,3 São necessários progressos adicionais na produção e na fertilidade para responder aos desafios do século XXI. Os fertilizantes minerais são cruciais para apoiar a utilização eficiente dos terrenos aráveis e podem ajudar a assegurar a segurança alimentar à escala global e a proteger florestas e pastagens da conversão em terrenos aráveis evitando, consequentemente, a alteração da utilização da terra e as respetivas perdas de carbono. 8,5 7,5 0,25 6,5 0,2 5,5 1998 Tal como demonstrado anteriormente, a utilização da forma de azoto correta, tal como a disponibilizada pelos adubos DAN, é da maior relevância. 2030 A população mundial está a aumentar mas os terrenos aráveis são limitados [ref. 1]. ield t/ha 4 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 9 World population População mundial (mil milhões) (billion) 3 Fertilizers Manure 9 Soil reserves of nutrients 13/03/13 13:14 2 Em direção a uma agricultura inteligente ... Otimizar a produção e a qualidade A utilização da fonte adequada de fertilizante é essencial. Diferentes fontes minerais de azoto apresentam efeitos diferentes sobre a produção e a qualidade das colheitas. Este é um facto bem conhecido pelos agricultores Europeus desde há décadas. 95% dos agricultores Europeus confiam nos fertilizantes minerais. A diferença de desempenho entre as várias fontes minerais de azoto é principalmente devida a diferenças nas perdas, especialmente por volatilização mas igualmente por lixiviação. Algumas dessas perdas são agravadas por uma disparidade entre o fornecimento de azoto e a absorção pelas plantas. Estudos de campo na França, na Alemanha e no Reino Unido demonstraram que os adubos DAN proporcionaram, de forma consistente, produções superiores e uma melhor qualidade das colheitas do que a ureia. A maior parte do desempenho inferior observado com a UAN e a ureia pode ser compensado com uma dose superior de azoto, embora à custa de um aumento da carga ambiental. As boas práticas agrícolas e as ferramentas agrícolas de precisão podem melhorar a eficiência dos fertilizantes e minimizar as perdas de azoto. 10 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 10 13/03/13 13:14 DA N le Directly Availab Fig. 3 Fig. 2 comparação de produção para o na e o uan em frança França (Fig. 2) Alemanha (Fig. 3) Na Alemanha, foram realizados 55 ensaios de campo entre 2004 e 2010 com cereais de inverno e diversos tipos de solo. Para a taxa de azoto ideal, que foi em média de 210 kg/ ha, o nitrato de amónio com calcário (CAN) proporcionou uma produção 2% superior e um teor em proteínas 0,23 pontos superior à ureia. Foram necessários 15 kg N/ha (7,1%) adicionais de ureia para atingir o nível económico ótimo [ref. 4]. Response curves for AN and UAN in France 9 1,0 t / ha 0,8 7 182 kg N 6 209 kg N 0 50 100 150 200 250 300 França (Fig. 7) Os resultados da experiência ADA em França (NA vs. Ureia) demonstram que, a longo prazo (utilização repetida ano após ano), o NA proporcionou uma melhor eficiência de azoto comparativamente à ureia. Para qualquer taxa de aplicação, a produção com NA é superior em 4 a 6% comparativamente à ureia com trigo e colza. É necessária uma dose adicional de 40 kg N para obter a mesma produção com ureia [ref. 6]. better yield Melhor produção com withCAN CAN 0,0 fields Terrenos kg N // ha kg ha As curvas de resposta ao azoto (N) dos ensaios indicam que, em média, teriam sido necessários 27 kg adicionais de azoto com UAN para atingir o nível económico ótimo [ref. 3]. Dos 55 terrenos fertilizados com o nível de N ideal na Alemanha, 75 % originaram uma melhor produção com nitrato de amónio com calcário (CAN) e 25 % originaram uma melhor produção com ureia [ref. 4]. Fig. 4 Fig. 5 n adicional necessário para a mesma produção teor em proteínas para uma taxa de n idêntica % 120 12,8 +18 % +14 % 12,6 110 12,4 100 90 -0,3 % 12,2 AN NA UAN uan UUrea reia Para manter a mesma produção, foi necessário significativamente mais azoto proveniente da ureia e da UAN do que do nitrato de amónio [ref. 5]. -0,5 % 12,0 NA Fig. 6 Fig. 7 produção para taxas de n idênticas eficiência do azoto t/ha Índice de produção (base 100 = dose de NA) 110 8,8 100 8,6 Produção: +4% 90 80 -0,31 t/ha 8,4 -0,39 t/ha -40 kg N 70 60 8,2 NA Ureia 50 8,0 Ureia uan O teor em proteínas foi inferior nos terrenos fertilizados com ureia ou UAN do que com nitrato de amónio [ref. 5] % O estudo mais exaustivo que comparou diferentes formas de adubos azotados foi realizado em nome do Ministério do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA) do governo Britânico entre 2003 e 2005 [ref. 5]. Para além de diferenças quantitativas, o estudo destacou a variabilidade de resultados observados com a ureia e a UAN. Consequentemente, as taxas adicionais de aplicação de azoto necessárias com ureia e UAN não se podem prever com a mesma fiabilidade que para o nitrato de amónio. Yield Produção com urea ureia with 0,2 % Reino Unido (Figs. 4,5,6) 0,6 0,4 5 4 comparação de produção na/ureia em 55 locais na alemanh a Yield comparison AN / Urea at 55 locations in Germany NA UAN 8 t / ha Para a taxa de azoto ideal, que foi em média de 182 kg/ha, o nitrato de amónio proporcionou uma produção de mais 0,26 t e um teor em proteínas 0,75 pontos superior à UAN. Foram necessários 27 kg N/ha (15 %) adicionais de UAN para atingir o nível económico ótimo [ref. 3]. Nitrogen NA uan Ureia 40 0 50 100150200250 300 Dose N (kg/ha) A produção foi igualmente inferior com ureia e UAN do que com nitrato de amónio [ref. 5]. Efeito ao longo do tempo de diferentes formas de N aplicadas. (Rede ADA 2008-2011, resultados de 30 testes em colza, trigo e cevada) [ref. 6]. 11 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 11 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... Preservar o ambiente Os adubos de azoto diretamente disponível DAN (nitrato de amónio e nitrato de amónio com calcário) demonstraram vantagens ambientais inequívocas relativamente a outras formas de adubos azotados. Apresentam uma pegada de carbono inferior ao longo do seu ciclo de vida, incluindo produção e aplicação, e uma menor volatilização do amoníaco mesmo quando não são incorporados no solo. Reduzir as emissões de amoníaco para o ar O Inventário Europeu das Emissões (EMEP) calcula que 94% de todas as emissões de amoníaco são causadas pela agricultura, tendo cerca de 80 % dessas emissões origem em fontes orgânicas. A volatilização do amoníaco é uma perda direta de azoto e, por isso, uma carga ambiental significativa. O amoníaco volatizado desloca-se para além das fronteiras nacionais, causando acidificação e eutrofização das terras e das águas. Além disso, o amoníaco volatilizado contribui significativamente para a formação de micropartículas (PM 2,5) que, por sua vez, podem contribuir para graves problemas de saúde. Por este motivo, o Protocolo de Gotemburgo CEE/ONU e a Diretiva sobre Valores-limite Nacionais de Emissão da UE propõem medidas e limites para controlar as emissões de amoníaco independentemente da fonte. Há muito tempo que se sabe que a ureia ou a UAN provocam perdas por volatilização superiores às do nitrato de amónio ou do nitrato de amónio com calcário. As perdas de amoníaco a partir da ureia podem ser reduzidas através da sua incorporação no solo após a aplicação. Contudo, isto apenas é exequível para culturas semeadas na primavera. Fig. 8 emissões médias de amoníaco por kg de azoto aplicado para diferentes tipos de fertilizantes Perdas por Terrenos aráveis volatilização [% N] Pastagens EMEPDefraEMEPDefra CAN NA 0,6% 3 (-3-10)% 1.6% 2 (-4-13)% UAN 6% 14 (8-17)% 12% N.D. Ureia 11,5% 22 (2-43)% 23% 27 (10-58)% A tabela inclui dados do Inventário Europeu das Emissões oficial (EMEP) bem como de um estudo do Ministério do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA) do Governo do Reino Unido. Em todos os casos, as perdas por volatilização são significativamente superiores para a ureia e o UAN do que para o nitrato de amónio (com calcário) [refs. 7,8,9]. As perdas das pastagens são geralmente consideradas superiores às dos solos aráveis, dado que os fertilizantes são habitualmente aplicados à superfície (Fig. 8). A utilização de fertilizantes com ureia dá origem a perdas de até 58% de N sob a forma de amoníaco, dependendo das condições naturais locais. As medidas disponíveis para minimizar o amoníaco proveniente da agricultura incluem rações com baixo teor em azoto, sistemas de alojamento com baixas emissões para gado, suínos e aves, sistemas de purificação do ar, armazenamento de estrume coberto, aplicação de estrume e adubos sólidos com baixo teor em amoníaco, incineração do estrume de aves e substituição da ureia (CEE/ONU, 2007). 12 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 12 13/03/13 13:14 DA N le Directly Availab Controlar a lixiviação As concentrações elevadas de nitratos nas águas subterrâneas e de superfície são indesejáveis. A Diretiva Nitratos da UE de 1991 estabeleceu o limite tolerável em 50 mg/l. De um modo geral, a lixiviação de nitratos é independente da fonte de azoto. Pode resultar da matéria orgânica do solo, dos adubos orgânicos ou dos fertilizantes minerais se não forem devidamente aplicados. A lixiviação dos nitratos ocorre quando o solo se encontra saturado com água e os nitratos são arrastados para além da zona das raízes por ação das águas de percolação provenientes das chuvas ou das regas. Os nitratos não se encontram ligados às partículas do solo e permanecem na solução do solo, onde se movimentam livremente conjuntamente com a água do solo. O amónio encontra-se principalmente ligado a partículas de argila no solo e, consequentemente, é menos propenso a lixiviação. Durante o período de crescimento praticamente não se verifica qualquer lixiviação. A maior parte da perda de nitratos para a água ocorre fora do período de cultura, durante o inverno. Consequentemente, o objetivo global é minimizar as concentrações de nitratos no solo no final do período de colheita. Para os cereais de inverno, a aplicação de azoto até à taxa económica ótima irá maximizar a produção, permitindo, simultaneamente, a redução significativa da concentração de nitratos no solo após a colheita e, consequentemente, o risco de lixiviação. A taxa ideal de aplicação de azoto minimiza igualmente o azoto residual (Fig. 9). A lixiviação de nitratos ocorre independentemente da fonte de azoto. A ureia é rapidamente transformada em amónio por hidrólise e, posteriormente, na forma nítrica através da atividade microbiana, o que provoca libertação de emissões fora do período de crescimento. Adicionalmente, a molécula de ureia apresenta uma mobilidade elevada e pode ser diretamente arrastada para o subsolo por precipitações abundantes após a aplicação. Nitrogen A lixiviação pode ser minimizada através de: }Determinação do teor em azoto do solo por amostragem e análise adequadas }Fracionamento das aplicações de azoto para assegurar uma absorção rápida pelas plantas durante o período de crescimento }Utilização de adubos DAN com uma libertação de azoto rápida e previsível, tal como o nitrato de amónio }Ajuste da aplicação de azoto às necessidades reais das culturas, sempre que possível, utilizando ferramentas agrícolas de precisão }Facilitação de um sistema radicular profundo e extenso para utilizar o azoto de forma mais eficiente }Manutenção de uma estrutura porosa do solo Pode ser minimizada utilizando boas práticas agrícolas. }Absorção do azoto residual através de culturas intercalares e de cobertura }Assegurar uma nutrição equilibrada para que o azoto disponível possa ser absorvido. Fig. 9 Optimum Nideal supply Fornecimento de N 10 100 9 80 8 60 7 40 6 20 5 4 0 50 100 150 200 250 300 0 350 Azoto Residual Residual Nitrogen(kg (kgN/ha) N/ha) Rendimento em grão (t/ha) Grain yield (t/ha) rendimento em grão e azoto residual versus taxa de aplicação de n application (kg N/ha) TaxaNde aplicaçãorate de N (kg N/ha) O azoto residual no solo após a colheita e, consequentemente, o risco de lixiviação, diminui significativamente para a taxa ideal de aplicação de N. [ref. 10]. 13 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 13 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... Fertilizantes diferentes possuem diferentes impactos agronómicos e ambientais. Para avaliar o impacto de um adubo azotado, tem de ser executada uma análise do ciclo de vida. Historicamente, os adubos DAN apresentam melhores desempenhos na Europa. Produção otimizada de fertilizantes Os adubos azotados minerais são produzidos extraindo azoto da atmosfera. O processo necessita de energia e liberta CO2, um gás com efeito de estufa, o que contribui para as alterações climáticas. Graças a melhorias contínuas, as instalações Europeias de produção de fertilizantes funcionam presentemente a níveis próximos do mínimo energético tecnológico, encontrando-se atualmente as instalações de produção de amoníaco na Europa entre as melhores do mundo (Fig. 10 e 11). Para além de protóxido de azoto, a produção de fertilizantes pode libertar óxido nítrico, um potente gás com efeito de estufa. Os membros da Fertilizers Europe instalaram uma nova tecnologia catalítica para reduzir a maioria do protóxido de azoto libertado durante a produção. No futuro, caso a tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CAC) se torne disponível, os fertilizantes com nitratos tornarse-ão ainda mais a escolha preferida. Em geral, o CO2 originado nos processos industriais e na produção de energia precisa de um processo dispendioso de purificação/concentração antes de se tornar disponível para a CAC. Com a produção de adubos DAN, o CO2 já é puro e está pronto para a utilização na CAC. Fig. 11 progresso da eficiência energética na produção de amoníaco eficiência energética das fábricas de amoníaco a nível mundial (média regional) Processo Haber-Bosch 100 80 60 Conversão por vapor do gás natural 40 Limite tecnológico = 27GJ/t de NH3 20 0 1930 1950 1960 1975 20002010 O consumo energético das fábricas de fertilizantes Europeias diminuiu ao longo do tempo e, hoje em dia, situa-se próximo do limite tecnológico teórico [ref. 11]. GJ LHV por tonelada de amoniaco, 2011 Fig. 10 120 GJ por tonelada de amoníaco O impacto para as alterações climáticas de um fertilizante pode ser medido pela sua pegada de carbono, que é expressa em kg CO2 eq/ kg de azoto produzido. No entanto, para compreender o verdadeiro impacto de um produto sobre o clima, tem de ser executada uma análise do ciclo de vida (ACV) que abrange todas as etapas desde a produção até à absorção pelas plantas. Uma comparação detalhada sobre as pegadas de carbono respetivas dos ciclos de vida de vários tipos de fertilizantes é igualmente fornecida na secção seguinte (Fig. 12). 41 40 39 38 37 36 35 34 32 Europa (EU-27) EUA Arábia Norte de Ucrânia Rússia Saudita África A eficiência energética média das fábricas de amoníaco Europeias encontra-se entre as melhores do mundo [ref. 12]. 14 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 14 13/03/13 13:14 DA N le Directly Availab Nitrogen Atenuar as alterações climáticas A produção, o transporte e a utilização de fertilizantes minerais contribuem direta e indiretamente para as emissões de gases com efeito de estufa (gee), particularmente o dióxido de carbono (co2 ) e o protóxido de azoto (n2o). S imultaneamente, os fertilizantes melhoram a produtividade agrícola e estimulam a absorção de CO2 pelas culturas e a captura no solo. Aumentam a produção e reduzem a necessidade de cultivar novas terras, evitando, desse modo, as emissões de GEE devidas à alteração do uso das terras - a alteração do uso das terras por si só representa 12 % das emissões globais de GEE [ref. 13]. A análise do ciclo de vida estabelece as emissões e absorções globais de GEE de um fertilizante. Para atingir a mesma produção global, a pegada de carbono dos adubos DAN é cerca de 25% inferior. A análise do ciclo de vida dos fertilizantes estabelece as emissões e absorções de GEE na produção, transporte e armazenamento de fertilizantes, bem como durante a aplicação e o crescimento das culturas (ou seja, durante todas as etapas da «vida» de um fertilizante). Isso proporciona uma melhor compreensão do que pode e deve ser feito para melhorar o equilíbrio global do carbono. Para tornar comparáveis os diferentes GEE’s, estes são convertidos em CO2 equivalentes (CO2 eq). Diferentes tipos de fertilizantes possuem diferentes pegadas de carbono. A ureia emite menos CO2 durante a produção do que o nitrato de amónio. Após a aplicação, essa diferença inverte-se dado que a ureia liberta o CO2 contido na sua molécula. Em média, prevê-se que seja libertado mais N2O do solo após a aplicação de ureia comparativamente a um adubo DAN [ref. 14]. comparação das emissões de carbono de diferentes tipos de fertilizantes 14 kg de CO2 equivalente/kg de N Consequentemente, a pegada de carbono do ciclo de vida é superior para a ureia do que para os adubos DAN. Adicionalmente, as perdas por volatilização da ureia e a menor eficiência do azoto têm de ser compensadas por uma dose superior em cerca de 15%, que é adicionada à pegada de carbono. Logo, quando se mede a pegada de carbono de um determinado tipo de fertilizante é essencial comparar todo o ciclo de vida do produto (Fig. 12). Fig. 12 12 10 DA N Directly Available Nitrogen 8 6 4 2 0 CAN NA CO2 da produção CO2 da aplicação UAN Ureia N2O da produção N2O da aplicação Ureia + 15%N CO2 do transporte A pegada de carbono do ciclo de vida do nitrato de amónio é inferior à da ureia e da UAN. Quando se compensa a menor eficiência da ureia e da UAN com uma dose superior, a diferença ainda é mais acentuada [ref. 15]. 15 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 15 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... Em direção a boas práticas agrícolas A regra de ouro para a utilização de adubos azotados permanece simples: aplicar o produto correto à taxa correta, no local correto, no momento correto. Os fertilizantes com um perfil de libertação fiável e características de aplicação precisas reduzem as perdas e melhoram a absorção pelas plantas. Potenciar a eficiência dos fertilizantes Fazer corresponder a aplicação de fertilizantes às necessidades das plantas O azoto tem de estar disponível em quantidades suficientes para não limitar o crescimento das plantas e a produção. Contudo, o azoto em excesso, para além das necessidades de curto prazo das plantas, pode ser libertado para o ambiente ou ter como consequência o consumo de luxo. Fazer corresponder exatamente a disponibilidade de azoto às necessidades das plantas em cada momento e ao fornecimento efetivo de nutrientes pelo solo maximiza a produção, minimiza o impacto ambiental e otimiza o lucro (Fig. 13). Fig. 13 Monitorização da cultura Necessidade de fertilizante 2ª adubação Garantir a precisão da aplicação 1ª adubação Fornecimento de azoto pelo solo Fevereiro Março Afilhamento Abril Encanamento Maio Junho Espigamento O estudo do DEFRA realçou a falibilidade da ureia, tendo detetado perdas por volatilização que variaram entre 2 a 58% do azoto aplicado. Encontram-se disponíveis no mercado diversas ferramentas para medir as necessidades de azoto das plantas e para ajustar as aplicações de adubos azotados em conformidade. 3ª adubação Monitorização da cultura É o caso do nitrato de amónio e do nitrato de amónio com calcário (CAN) mas, geralmente, não da ureia. A hidrólise da ureia e as perdas por volatilização dependem em grande medida das condições climáticas após a aplicação, especialmente durante as chuvas. Como aquelas não se podem prever com grande exatidão, pode verificar-se tanto uma insuficiência como um excesso de azoto. Uma nutrição equilibrada constitui outro dos pré-requisitos para uma utilização económica dos fertilizantes. Um fornecimento insuficiente de fósforo, potássio ou enxofre pode reduzir a eficiência da utilização do azoto. A amostragem periódica do solo fornece dados sobre o fornecimento efetivo de nutrientes pelo solo e as necessidades de fertilizante. Absorção de azoto pelas plantas aplicação fracionada de um adubo dan em trigo de inverno A aplicação fracionada é considerada uma boa prática agrícola na maioria das condições. Os fertilizantes que proporcionam uma libertação previsível do azoto disponível para as plantas são os mais indicados para uma aplicação fracionada. Julho Floração A necessidade efetiva de fertilizante depende tanto do fornecimento de azoto pelo solo como das necessidades das plantas. As ferramentas modernas de monitorização facilitam a monitorização das culturas e ajudam a ajustar as aplicações fracionadas de forma precisa [ref. 4]. Agosto A aplicação homogénea assegura um fornecimento ideal de azoto. Devido à sua maior densidade aparente e menor concentração em azoto, os adubos DAN proporcionam características de aplicação mais homogéneas do que a ureia. O vento pode degradar ainda mais a homogeneidade da aplicação com ureia, causando fornecimentos locais significativamente insuficientes ou excedentários. Um estudo, realizado na Alemanha, comparou a perda de ureia na aplicação com a do nitrato de amónio com calcário (CAN). Com uma largura de aplicação de apenas 21 metros, uma brisa ligeira de 4 m/s provocou uma variação de 26% na taxa de aplicação com ureia, enquanto que com CAN esta foi apenas de 6% [ref. 16]. 16 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 16 13/03/13 13:14 DA N le Directly Availab Nitrogen Fig. 14 mapeamento de biomassa e de azoto Otimizar a quantidade de adubos azotados Mapeamento de biomassa relativa por tecnologia de sensores As ferramentas agrícolas de precisão podem melhorar ainda mais a precisão da aplicação. A tecnologia de sensores disponibiliza aos agricultores um controlo em tempo real sobre a aplicação de fertilizantes e um cálculo baseado em GPS sobre o fornecimento de nutrientes. A necessidade de azoto das plantas é determinada de forma contínua durante a aplicação e, quando utilizada para uma aplicação homogénea de fertilizantes com nitratos, garante a produção mais elevada com a menor quantidade de fornecimento de azoto. Abordar a acidificação Em determinados solos, os adubos azotados podem ter um efeito acidificante que tem de ser corrigido por calagem. A aplicação de fertilizantes com uma elevada eficiência de azoto reduz a potencial acidificação e a necessidade de calagem. Os fertilizantes tais como o nitrato de amónio com calcário (CAN) contêm calcário, calcítico ou dolomítico, proporcionando poupanças adicionais tanto em custo como em tempo com a calagem. (Fig. 15) Biomass Biomassa <5,5 (5,1%) 5,5-6,0 (5,8%) 6,0-6,5 (7,3%) 6,5-7,0 (8,4%) 7,0-7,5 (11,3%) 7,5-8,0 (13,3%) 8,0-8,5 (13,6%) 8,5-9,0 (15,2%) 9,0-9,5 (12,4%) >9,5 (7,8%) Kg N/ha >110 (10,3%) 100-110 (10,2%) 90-100 (12,8%) 80-90 (18,1%) 70-80 (18,3%) 0m 100m 60-70 (19%) <60 (11,5%) Os sensores de azoto aplicam automaticamente as taxas ideais de azoto (azul) com base no mapeamento em tempo real da biomassa e da clorofila (verde), evitando tanto a subfertilização como a sobrefertilização. Trigo de inverno, Alemanha [ref. 17]. Fig. 15 necessidade de calagem Lime demand 120 kg CaO/100kg N Muitos ensaios de campo compararam a utilização da tecnologia de sensores com a prática agrícola comum, tendo demonstrado um aumento do teor em proteínas nas plantas de 0,2 – 1,2%, um aumento da produção de 7% e uma redução no fornecimento de azoto de 12% (Fig. 14). Esta tecnologia é igualmente utilizada juntamente com uma tecnologia de satélite para gerar mapas de aplicação. Mapeamento de recomendações de azoto por tecnologia de sensores 100 80 60 A necessidade de calagem com nitrato de amónio (com calcário) é significativamente inferior do que com ureia. [ref. 18] 40 20 0 CAN 27% NA UAN Ureia UAN + 10% N Ureia + 15% N Os sensores de azoto fornecem informação imediata sobre as efetivas necessidades de azoto. Os adubos DAN potenciam a eficiência do azoto e minimizam as perdas. 17 PT Smart Agriculture Nitrates.indd 17 13/03/13 13:14 Em direção a uma agricultura inteligente ... Bibliografia [ref. 1] Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (2003): Agricultura Mundial para 2015/2030. [ref. 2]Von Witzke H., Noleppa, S. (2010): EU agricultural production and trade: can more efficiency prevent increasing ‘land-grabbing’ outside of Europe? Humboldt Universität zu Berlin. Lesouder C., Taureau J. (1997): Fertilisation azotée, formes et modes d’actions. Perspectives Agricoles N° 221. 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