Mundo afora - Greve e protestos de professores - Sindppd-RS
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Mundo afora - Greve e protestos de professores - Sindppd-RS
Mundo afora - Greve e protestos de professores sacodem Argentina Uma greve nacional dos professores e vários protestos reunindo milhares de pessoas sacudiram nesta segunda-feira (9/4) toda a Argentina depois da morte, na semana passada, de um professor, vítima de um policial durante uma manifestação na província de Neuquen (sul do país). A Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) divulgou a sua solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras argentinos. Milhares de manifestantes se concentraram no centro de Neuquen, uma Província da Patagônia, para denunciar a repressão policial e o governador da Província, Jorge Sobisch, candidato à eleição presidencial de outubro. Um protesto semelhante, convocado por diversas organizações sociais, sindicais e de defesa dos direitos humanos estava marcada para esta segunda-feira diante da “casa da Província de Neuquen”. “O giz não se mancha de sangue”, clamaram os manifestantes, cinco dias depois da morte de um professor de 42 anos, atingido na cabeça por uma granada lacrimogênea disparada por um policial. Em várias Províncias há protestos de professores que querem aumento de salário –reivindicação comum a várias categorias do serviço público que exigem ao menos a reposição das perdas com a inflação de quase 10% em 2006. Além da greve de 24 horas dos professores, várias outras categorias sociais se juntaram a este dia de mobilização com interrupções de trabalho de uma hora ou duas, como alguns funcionários e motoristas de ônibus e de metrô em Buenos Aires Fonte: France Presse (09/04/2007) Nota da CONLUTAS TODO APOIO E SOLIDARIEDADE À LUTA DOS TRABALHADORES ARGENTINOS A Coordenação Nacional de Lutas – CONLUTAS – vem manifestar sua mais irrestrita solidariedade aos trabalhadores Argentinos, professores à frente, que lutam neste momento em seu país, em defesa da melhoria de seus salários e contra a repressão assassina que acaba de tirar a vida de um trabalhador – Carlos Fontealba – na província de Neuquen. A reivindicação dos professores argentinos, por um salário digno, é a mesma reivindicação de todos os trabalhadores, do Brasil e da América Latina, que lutam por uma vida digna. Que enfrentam a política de rapina que as multinacionais praticam contra nossos países com a conivência de nossos governantes. A agressão assassina que ceifou a vida do companheiro em Neuquen é parte da mesma política de criminalização e repressão implacável a todos os trabalhadores e movimentos sociais que lutam na América Latina em defesa de seus direitos e interesses. É a única resposta que podem dar governantes como Sobisch e Kirchner, cujo compromisso é apenas o de atender os interesses do imperialismo e das grandes empresas transnacionais. Por todas estas razões afirmamos que a luta dos professores e dos trabalhadores argentinos é a mesma luta dos trabalhadores brasileiros e de todos os países da nossa região. Nos irmanamos em sua luta, pois é a nossa luta também. Reafirmamos, por outro lado, a opinião de nossa organização pela urgência de construirmos formas de coordenação de nossas lutas em nossa região. Se o inimigo nos ataca de forma coordenada em todos os nossos países, com a conivência de todos os nossos governos, os trabalhadores precisam também coordenar sua luta para enfrentá-los e derrotá-los. Nossa solidariedade aos familiares e amigos do professor assassinado. Nos somamos, por todas as formas que estiverem ao nosso alcance à luta de nossos irmãos argentinos. Força, companheiros! Carlos Fontealba está presente em nossa luta. E na luta venceremos! São Paulo, 09 de abril de 2007 Coordenação Nacional da CONLUTAS