Save the Date!
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PLDATA NEWSLETTER OF THE PORTUGUESE LANGUAGE DIVISION OF THE AMERICAN TRANSLATORS ASSOCIATION Volume XVIII | Issue 1 | April 2009 Díli,capital do Timor-Leste, pela manhã Contents Editor´s Corner Administrator´s Corner Interview Robert Finnegan in Timor-Leste Thelma Sabim on Leon Mindlin Reforma Ortográfica Aconteceu em Orlando Keeping your PC in Shape Payment Practices at ATA PLD Mid-Year Conference Proposal for Presentation Registration Form Member Profiles Poetry Corner 2 2 Save the Date! marquem seus calendários 3 6 8 9 10 11 PLD Mid-Year Conference June 6-7, University of Massachusetts Amherst 12 14 15 16 Be prepared for two days of intense learning and networking! Editor´s Corner While techy colleagues scramble to find an electronic spellchecker with the new and unified Portuguese spelling, I find a delightfully sarcastic piece in Veja magazine: "Eu sou um ardoroso defensor da reforma ortográfica. A perspectiva de ser lido em Bafatá, no interior da Guiné-Bissau, da mesma maneira que sou lido em Carinhanha, no interior da Bahia, me enche de entusiasmo. Eu sempre soube que a maior barreira para o meu sucesso em Bafatá era o C mudo. Aguarde-me, Bafatá!" (Mainardi, VEJA, October 08) My unauthorized translation: "I am a passionate defender of the ortographic reform. The prospect of having my writings read in Bafatá, deep inside Guinea-Bissau, the same way they are read in Carinhanha, in deepest Bahia, excites me to no end. I always knew that the biggest obstacle to my success in Bafatá was the mute 'c'. Bafatá, here I come!" Jokes aside, the relevance of the new agreement is much more political than linguistic, of course. Did you know that, until 2009, Portuguese was the only Western language with two official orthographies? One was the Brazilian, used in Brazil, and the other the Portuguese, used in Portugal and its former African and Asian colonies. If a document was written in Portugal with the charming luso consonants, as in "acto" or "amnistia", it arrived incorrect in Brazil and had to be rewritten! From now on, everything written in a country where Portuguese is spoken can be read in all the others, no adaptation needed. The agreement will also benefit book exchanges among all eight lusophone countries in the world. Until now, all African countries used only the Portuguese orthography but now they will be able to import books from Brazil, too. The government of Mozambique, for example, had been interested in buying Brazilian books but couldn't, since they would create confusion among schoolage children. Problem solved. I read in Veja that Língua Geral, a publishing house in Brazil, has launched a children's collection called Mama África, with books illustrated and written by renowed African authors and artists. I kind of like that. Tereza Braga Administrator´s Corner We are just a little more than two months away from the PLD mid-year conference. Mark your calendars for the weekend of June 6-7, at the University of Massachusetts Amherst. Fortunately for us, rescheduling the conference from its original April date means that New England will likely be beautiful in late spring, and the weather friendlier. For me, a PLD meeting at Amherst will be very special, since my oldest son is an Amherst College alumnus. I have very fond memories of the small town atmosphere, quaint shops, bookstores and cafes, and the hustle and bustle of students from the university and the area colleges. And it will be bustling, because it is UMass Alumni weekend! The goal of organizing the PLD conference in Amherst is to tap into the large pool of students scattered among five colleges and UMass and inform them of the array of possibilities in the translation and interpreting fields. Massachusetts, and the Boston area in particular, has both an old Portuguese immigrant community and a more recent Brazilian one, and this has pushed local governments into providing social services with linguistic support. There is a growing need for language professionals who can interpret in a medical setting, provide legal help in the courts, and bridge the gap between the Portuguese or Brazilian immigrant and the community they live in. The conference program is shaping nicely. There is still time to sign up to make a presentation. We will be accepting proposals until April 20. The Mid-Year Conference is an excellent opportunity to make a presentation and share your experience and knowledge with your peers in a friendly and informal environment. Look for news on registration, lodging and the conference program both in the PLD-Online and on the ATA website. Remember that you can always contact the PLD administration for more information. We will keep you up to date on the conference preparations. I hope to see many of you in Massachusetts in June. Until then, enjoy the spring or the fall, if you live in the Southern Hemisphere. Eloisa Marques 2 Nosso Homem em Díli: Missão em Timor-Leste Entrevista com Robert Finnegan Tereza Braga Robert, este mundo está mesmo minúsculo... Aqui estamos nós dois, falando português, numa conexão cibernética de Dallas para Díli. Antes de qualquer coisa, esclareça a ortografia em português do novo país: Timor Leste ou Timor do Leste? Com hífen ou sem hífen? Timor não entrou no acordo ortográfico. Ainda estão tentando aprender o português antigo! Bem, o que vejo, tanto em português como em inglês, é Timor-Leste. interior da Amazônia brasileira, mais alguns prédios grandes de governo e muitos pequenos hotéis para os estrangeiros. Eletricidade instável, a maior parte da cidade uma favela, prédios ainda em ruínas como consequência das crises de 1999 e 2006. O interior é bem menos desenvolvido nada de eletricidade, só geradores para quem pode pagar. É como voltar à idade pré-industrial. A história se repete... Então dênos uma ideia do panorama linguístico aí. Bem, eu nem estava falando do acordo, homem. E em inglês? No site do Departamento de Estado, que acabo de visitar, consta "TimorLeste". E a ONU, usa "East Timor"? Alguém usa "East Timor"? Todo mundo "atualizado" usa Timor-Leste. Entendido. Agora sobre o país dessa sua última aventura. Você não escapa de dar uma aulinha para a PLD. É verdade que Timor-Leste é o país mais pobre da Ásia? Sim, é considerado o país mais pobre da Ásia, onde 80% da população vivem com menos de um dólar por dia. Sei que tem a taxa de natalidade mais alta do mundo cada mulher dá à luz uma média de 7,8 filhos! Mais de metade da população tem 15 anos ou menos e o desemprego é g eneralizado. Impressionante. Fale um pouco da capital... Díli, a capital, tem infraestrutura de uma cidade de tamanho médio do resolveram liberar as colônias, um grupo com tendências de esquerda declarou independência e logo em seguida a Indonésia, com apoio de alguns países poderosos, invadiu o território. Os indonésios baniram o uso do português, assim somente pessoas que foram escolarizadas antes de 1974 falam bem o português, e hoje em dia os jovens, que estão aprendendo agora. Nossa! Estou preparando um artigo sobre minha experiência angolana há uns anos atrás e isso aí está parecendo uma Luanda asiática, só que sem o petróleo. Agora sobre o povo, Robert. Li que a população de Timor-Leste está um pouquinho acima de um milhão de habitantes e que o português só é falado por 13% da população. Verdade? Sim, embora tenha sido colônia portuguesa desde o século 16 , os portugueses deixaram o povo no interior bastante à vontade, só cobrando impostos e forçando as aldeias a fornecer mão de obra esporadicamente. Há apenas cem anos ainda viviam como "índios", eram inclusive caçadores de cabeças! Quando os portugueses tiveram a Revolução dos Cravos e Um jornalista português diz sobre Timor-Leste que é um país onde se falam todas as línguas e não se fala nenhuma. Isso porque, na verdade, num país do tamanho do estado brasileiro de Sergipe, há mais de uma dúzia de línguas faladas no interior. O tetum é a língua mais falada, e a variante dela, o tetum praça, é a dominante. A língua tetum em si é completamente diferente do português. Isso posto, ela importou do português a maior parte de seu vocabulário - ao ouvir, você reconhece e pode muitas vezes entender o que estão dizendo! Assim, temos o tetum, a língua mais falada mas ainda sendo padronizada, e o português, falado somente pelos velhos e pelas elites, e que os jovens estão aprendendo ag or a (o u me lh or, "e st ão a aprender", pois é português de Portugal). Depois há o bahasa (indonésio), que foi imposto nas escolas e no governo durante a ocupação, e o inglês, devido à maciça intervenção internacional em Timor-Leste desde a consulta popular da independência e as represálias do exército e milícias da Indonésia. Assim, você encontra pessoas que falam um pouco de várias línguas, mas não falam nenhuma muito bem! 3 Conte-nos um pouco sobre sua missão. Trata-se de uma equipe de investigação de crimes graves da ONU, correto? A coisa entãofoi muito feia por aí? Crimes contra a humanidade? Eu trabalho como tradutor e intérprete na Equipe de Investigação de Crimes Graves (SCIT-Serious Crimes Investigation Team) da ONU em Timor-Leste. A nossa missão específica é investigar os casos de crimes contra a humanidade cometidos no período imediatamente antes, durante e depois da consulta popular realizada em 1999, onde o povo do país votou para ficar independente da Indonésia. Está estimado que mais de um terço da população (duzentas mil pessoas) foi morto no período desde a invasão em 1974 até a consulta popular, em 1999. Em termos de porcentagem da população, foi o pior caso de genocídio da história. Contudo, este período não está sob investigação pela ONU. Em 1999, durante um período na qual a Indonésia assinou acordos com a ONU para garantir a paz no território em preparação para a consulta popular, onde o povo escolheria entre autonomia dentro da Indonésia ou independência, houve milhares de incidentes de tortura, assassinato, violação sexual e deslocamento forçado envolvendo mais de cem mil pessoas. Foi uma campanha de terror desencadeada contra o povo timorense, que se intensificou ainda mais depois da divulgação dos resultados. Os militares e milícias da Indonésia destruíram até 80% de toda a infra-estrutura ao deixar o país. Uma força militar internacional, autorizada pela ONU, teve que intervir para restabelecer a ordem e a paz. Nossa unidade faz as investigações, exames forenses etc. desses incidentes de 1999 e está encarregada de preparar processos contra os perpetradores. Existem outras missões no país, além dessa da ONU? A missão em si é denominada UNMIT-United Nations Integrated Mission in Timor-Leste. Além da ONU propriamente dita, há mais de uma dúzia de agências da ONU, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), OIM (Organização Internacional de Migração), FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), OIT (Organização Internacional do Trabalho), PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e agências humanitárias (OCHA, UNHCR, UNIFEM, WFP etc.). Trata-se de um dos países mais jovens do mundo, o que significa que ainda estão construindo tudoinstituições, legislação etc., além de estar ainda se recuperando da destruição de 1999-2000 e da crise de 2006. Você é parte de uma equipe grande, só de tradutores? Há intérpretes também? Quantos idiomas? Faço parte de uma equipe de três tradutores na combinação português-inglês. Além disso, existem cinco equipes de investigação, cada uma com tradutores/intérpretes das línguas locais e de bahasa, que trabalham mais no interior do país. Além da unidade de tradução e interpretação da SCIT, existe uma unidade maior que presta serviços para a UNMIT toda, além de tradutores e intérpretes nas diferentes agências da ONU. Estamos começando a organizar atividades conjuntas de capacitação, especialmente para os colegas de tetum, pois, como você pode imaginar, são pessoas sem formação específica em tradução (não existe curso do tipo no país). Também estamos tendo aulas de tetum. Eu também venho participando das traduções e achei interessante o malote para correspondência com vocês. O correio é enviado para Darwin, em outro continente!... Qual a distância para a Austrália? O sistema de correio aqui ainda é precário. O correio é mandado para Darwin e daí levado por avião até Timor. É bem perto. E há voos regulares da ONU (de graça) de Darwin para Díli, onde eu trabalho, e voos para Bali, na Indonésia, a duas horas de voo daqui. Qual é o tipo físico e características predominantes da população? Como é o seu relacionamento com a população? Ficou entranhada alguma característica do colonizador português? Fisicamente o povo não parece asiático. É mais parecido com o povo indígena da Austrália, talvez. Há gente de muitos lugares aqui – Chin a, Indo nési a e Aust ráli a, principalmente. E há aquela miscigenação pela qual o português é conhecido no Brasil. Há muitos edifícios e igrejas no estilo português. O povo é bem católico - aos domingos de manhã as ruas estão cheias de famílias caminhando para a missa. Devo dizer que o povo daqui é o mais acolhedor e espontâneo que já conheci! Ao passar até nos acampamentos de refugiados (que estão todos sendo desmontados e os refugiados retornados a suas aldeias), as crianças e jovens - "para onde chamam "ba ne'ebe?"vai?" - se quiser parar para conversar, vão convidá-lo para onde moram, para passar o dia todo com você, tentando se comunicar. Eles têm sede de aprender português e, em geral, têm atitude positiva em relação aos "malai" (estrangeiros). Além da arquitetura, religiosidade e língua, a maioria dos nomes e sobrenomes das pessoas é em português. 4 Guerreiros do Timor-Leste A maior influência, contudo, acho que seja o interesse atual de Portugal nesta ex-colônia. Portugal é um dos países que mais fazem doações e existem muitos programas de cooperação com Timor-Leste. E a culinária, a arquitetura? Reconhece-se algo que se assemelhe ao Brasil, por exemplo? Existe uma arquitetura indígena que se tenta estilizar nos prédios do governo. No restante, há a arquitetura portuguesa, e, infelizmente, a "arquitetura" da favela - casa de zinco, bambu, lona etc. Sobre a culinária, para falar a verdade, por questões de higiene, tenho comido pouco nos restaurantes de comida local. Comem muitos tipos de verduras, feijão, carne e peixe, normalmente desfiado, e bastante pimenta. Como aqui há uma comunidade estrangeira grande, com poder aquisitivo para comer fora (e que estão fora das suas casas, vivendo em hotéis), a maioria dos restaurantes é de estrangeiros. Assim sendo, temos comida da Indonésia, Tailândia, Austrália, Portugal, Filipinas etc., além de comida internacional. O que falta aqui é uma boa churrascaria! Fale um pouco de você. Americano, nascido em Los Angeles, engenheiro eletrônico... Como foi parar em Belém do Pará e depois em Timor-Leste? Algum outro país nesse meio de campo? Bem, na verdade nunca terminei meu curso de engenharia (como não terminei meu curso de tradução). Depois de servir no Exército americano, ingressei no curso de eletrônica, mas resolvi pegar mochila e pedir carona pela América, em 1978. Depois de atravessar o continente, parei em Quebec, Canadá, onde primeiro tentei ser agricultor e depois ingressei na vida religiosa. Como missionário, trabalhei no México (Michoacán), antes de ir para o Brasil. Em Porto Alegre, conheci minha esposa e começamos um trabalho cristão em Belém. Em 1990, resolvi viver uma vida mais secular e comecei a ensinar inglês. Daí passei para a tradução e nunca mais larguei. Organizei um grupo informal de pessoas que queriam aprender tradução e interpretação, o qual depois evoluiu para minha empresa, chamada Contact, em 1991. A minha vida profissional e empresarial estava estável e confortável, quando vi um anúncio de vaga para tradutor da ONU em Timor-Leste. Mencionei para minha esposa e ela incentivou a que me candidatasse. Participei de duas entrevistas e me aceitaram. A essa altura, a esposa não quis mais! Mas eu pensei: com cinqüenta anos, uma família grande (dez filhos e dois netos) quase criada, é um momento que dá para fazer loucura. E mais, se não fizer agora, duvido que faça mais tarde. Então, aceitei o desafio e aqui estou! Não sei se vou ficar. Como a situação de segurança aqui não é estável, a ONU não autoriza a vinda das famílias. Eu, porém, não posso viver sem a minha. Por isso, a minha esposa deve me visitar no final do mês e vamos decidir se ela quer mudar para a região. Visitaremos Darwin, é claro, e Bali, antes que ela venha aqui conhecer este jovem país. Não sei o que o futuro nos reserva, mas com certeza será uma aventura! Coragem vocês têm, e muita... Robert, muito obrigada por esta ótima conversa. Foi no congresso de São Francisco da ATA que finalmente nos conhecemos pessoalmente. Eu tive que perder Orlando, em novembro. E você? O que está achando da ATA e dos nossos congressos? Sim, foi em São Francisco que conheci pessoalmente muitos colegas que somente conhecia de nome e pela internet! Fui ao congresso em Orlando e saí diretamente de lá para o curso de introdução da ONU em Brindisi, Itália. Acho que os eventos da ATA e o congresso anual em particular são muito importantes, tanto para o crescimento profissional e pessoal dos tradutores, como em termos de fazer contatos. E são divertidos! Vou fazer de tudo para estar em Nova York este ano. Sou da diretoria da ABRATES no Brasil e queremos emular muitas das atividades e atitudes da ATA e adaptá-las à realidade brasileira. 5 Traduzindo um Tradutor ao mestre Leon Mindlin, com carinho Thelma Sabim Note: The article below was written in October 2008. Our colleague and friend Leon Mindlin died on January 20, 2009, at home in New York, surrounded by family. He was watching President Obama's inauguration on television. Here is an excerpt from an article written by his daughter Jessica: "Antes de decidir ser tradutor independente em tempo integral, trabalhou numa companhia de produtos farmacêuticos. Leon é engenheiro químico, mas a paixão dele sempre foi a química das palavras." uma reunião na casa da Edna Ditaranto, nos idos de 1989, e lá encontrei um grupo de tradutores, entre eles Leon. Mantive contato por telefone com alguns deles, que me ajudaram em diversas situações no início da carreira de tradutora. Quando tive uma dúvida sobre um termo técnico e não sabia a quem recorrer, arrisquei ligar para Leon e aos poucos comecei a aprender algumas técnicas de pesquisa com este senhor de cabelos brancos ao estilo Albert Einstein. Para todas as dúvidas de terminologia que tinha, Leon sempre sugeria uma boa solução e, se ele não soubesse no momento, ficava curioso "em pesquisar para aprender". Foi ele que me indicou o Coppernic, um programa para ajudar a fazer pesquisa na Internet. "He died on Tuesday night, after we watched the Inauguration together. He was aware of what was happening. (He was able to show his irritation with Rick Warren such that we muted the preacher's convocation.) When I said to him, "Dad, Barack Obama is being sworn in. It's his inauguration day." My dad replied, "MY inauguration day." These were the last words my father spoke. The ultimate leftist and wordsmith that he was, I Aos poucos fui conhecendo os have no doubt he loved the detalhes marcantes de sua vida double entendre." profissional. Ele foi um dos sócios fundadores do Sindicato Nacional dos Tradutores do Brasil Depois de várias tentativas de (SINTRA), fundado em 1988. Leon entrevistar Leon Mindlin e de conta que, na primeira reunião que o u t r a s t a n t a s f r a c a s s a d a s fizeram, um outro sócio fundador s u g e s t õ e s p a r a q u e e l e comentou que tinha comprado e s c r e v e s s e u m a uma conexão de facsímile, uma miniautobiografia, cheguei à novidade para todos! conclusão que o jeito era eu mesma escrever sobre esse Outro aspecto notável desse colega e amigo que conheço há nosso colega é que ele é membro mais de 15 anos. Assim todos v i t a l í c i o d a A T A , c o m poderão conhecer um pouco essa credenciamento em todas os pares figura "histórica" na Divisão de de línguas com as quais trabalha, Português e na ATA. ou seja, do alemão, francês, espanhol e português para o Como faz muito tempo que o inglês, mas, de quebra, também do conheço, custei a lembrar quando inglês para o português. Este foi a primeira vez que encontrei recorde é só dele. Acabei me Leon Mindlin. Tinha aceitado um casando com outro fã de Leon que convite do Mário Ferreira para ir a sempre acompanhou com muito 6 interesse todas as conquistas que ele fazia nos credenciamentos da ATA. Não posso revelar, mas a inscrição dele na ATA é menor que 0300. Isso indica os anos de experiência que ele tem para dar e vender numa organização com mais de 10.000 membros. Este tradutor, que imigrou primeiro da Polônia para o Brasil e depois par a Nov a York, tev e out ras experiências profissionais. A mais marcante e da qual ele lembra com muito gosto foi a da Coca-Cola. Leon trabalhou 11 anos na fábrica da Coca-Cola em São Paulo, onde foi responsável pelo controle de qualidade e depois diretor técnico. Morou também vários anos em Recife e diz que é para lá que gostaria de ir quando se aposentar. De São Paulo, a carreira trouxe-o de volta aos Estados Unidos com a família. Antes de decidir ser tradutor independente em tempo integral, trabalhou numa companhia de produtos farmacêuticos. Leon é engenheiro químico, mas a paixão dele sempre foi a química das palavras. Sei que houve algumas idas e vindas entre os Estados Unidos e o Brasil, e fico pensando como ele fazia para carregar todos os dicionários e glossários que tem de um país para outro. Numa ocasião em que Leon mudou-se para um outro apartamento, fui ajudá-lo e me admirei do volume de dicionários que ele tinha. Só vi outra biblioteca daquele porte na casa do Mário Ferreira. Lembro de uma sacola que havia numa das prateleiras, cheia de anotações; eram termos de alemão que um dia virariam um glossário (acho que todos nós, tradutores, temos uma sacola ou pasta dessas, não é?). Mas o que me impressionou é que estavam escritos à mão... daí a preciosidade daqueles arquivos. Com certeza for am gar impado s com mui to cuidado por ele. Além do apoio em terminologia, Le on ta mb ém me aj ud ou a entender muita coisa sobre a ATA e a política dessa associação da qual conhecia muito bem os estatutos. Sei que ele não gosta de viajar e lembro-me de tê-lo visto apenas duas vezes nas reuniões da ATA; ele, porém, não deixa de participar de lo ng e c om su ge st õe s e comentários, e sempre manda seu voto por meu intermédio às urnas. Em 1995, na primeira conferência da PLD realizada em OrlandoFlorida, chamada naquela época de "reunião de primavera" , o Leon prestigiou o evento proferindo uma palestra sobre a importância de pesquisar terminologia e manter glossários. Compartilhou também com os participantes várias dicas sobre "algo novo"... a Internet. Uma das virtudes que admiro nele é a dedicação à pesquisa de terminologia: investe o tempo que for necessário para esclarecer dúvidas e com isso economiza tempo no processo de tradução. Foi um dos primeiros tradutores a ditar suas traduções. Uma de suas muitas frases típicas é: "Tenho pouco dinheiro, mas tenho menos tempo ainda". Certa vez, depois de relutar muito, liguei num domingo pela manhã para Leon para pedir uma ajuda técnica, porque não tinha outro recurso. Ele atendeu, anotou a pergunta e disse que me daria uma resposta mais tarde. Depois de algumas horas, ligou e me deu uma solução excelente. Explicou-me tamb ém que seu pass atempo preferido é ouvir ópera nas manhãs de domingo. A partir desse dia, passei a ligar só nos domingos à tarde. Que finesse a do meu amigo! 7 REFORMAOrtográfica Mário Persona Prezado amigo: Circunflexo sobre meu notebook, fui surpreendido por seu e-mail e pelo comentário agudo com acento carioca que, diga-se de passagem, é consoante à sua crase. Você espera que eu trema de sua preposição? Pareceu-me ser essa a tônica do julgamento vogal que fez de minha decisão de adotar a nova ortografia. . Apesar de você tentar pontuar, com acentuado sarcasmo, minha adesão à reforma ortográfica, saiba que isso não me torna um entusiasta da causa. A reação normal, na minha idade, está mais para buscar outro tipo de reforma. Mas, como já não tenho reforma e nem estou reformado, adoto a nova ortografia como forma de garantir meu assento no mercado. No fundo, o objetivo do acordo ortográfico é acabar com o excesso de letrinhas do português de Portugal. Para que fosse acordo, o Brasil acordou com mudanças mínimas, só pra português ver. O português, que trabalhava de facto, agora irá trabalhar de fato. A gravata permanece a mesma. Qualquer um sabe que antes de reformar é preciso construir, algo que ainda não foi feito no Brasil e na maioria dos países que falam Camões. A reforma nem será percebida em muitas escolas onde "acento" ainda é sinônimo de cadeira. Vi uma professora de português, que ia se casar, convidar as amigas com um cartãozinho grafado "Chá de Conzinha". Pode apostar que professoras assim adotarão a nova ortografia e passarão a ensinar que o coletivo de aranhas é alcateia. Para quem digita, as vantagens da nova ortografia são proporcionais aos acentos eliminados. Quantas vezes você precisou voltar ao "u" para colocar o trema? O corretor de meu Word vivia rindo da minha cara com seus lábios ondulados sob a palavra. Agora sou eu quem ri. Deixei o Word de lado e adotei o Writer do BrOffice, pelo menos até a Microsoft corrigir seu corretor. O Bill Gates deve estar preocupadíssimo com minha decisão. Não aguento você arguir que usamos pouco o antiquíssimo trema. Isso é consequência da obliquidade de seu julgamento exíguo de minha linguística. Ainda que eu enxágue meus textos da vã eloquência, até mesmo um delinquente, um alcaguete ou um equino sabe que é inexequível um texto sem trema na velha ortografia. Especialmente por ser este um alcaguete herdado da consanguinidade literária de um idioma grandiloquente como o nosso. É inegável que a reforma movimentará o mercado para adaptar tudo e todos aos novos tempos ortográficos. A falta de informação criará situações inusitadas, como a da empresa que há alguns anos teve sua importação barrada por um funcionário da alfândega. A documentação, preenchida no exterior com caracteres não acentuados, indicava a importação de "macas", mas as caixas traziam "maçãs". Portanto, não se surpreenda se encontrar algum "adevogado" por aí querendo processar, por assédio sexual, quem entrar na secretaria. E também por agressão, se bater antes de entrar. A eliminação dos acentos acentuará o ganho das agências de comunicação, que presta rão serviços de correção dos textos de seus clientes em sites e material impresso. Publicitários e gráficas ganharão com a reforma geral das embalagens de seus clientes. Ainda vamos ver embalagens de linguiça com "Zero Trema". E por que não, se até embalagem de água já traz "Zero Caloria"? Ainda vamos ver na TV entrevistas com "especialistas" sobre os benefícios de se comer linguiça sem trema: Entrevistadora: "Você acha que a venda de linguiça sem trema será obrigatória em nosso país?" Entrevistado: "Bem, caso isso aconteça, o Brasil poderá importar o produto de Portugal até adaptar sua produção. Os portugueses sempre fabricaram linguiça sem trema". A reforma ortográfica trará problemas para alguns segmentos na hora de vender seus produtos. É o caso dos fabricantes de para-raios. Aquilo que antes servia para parar os raios tornou-se um aliado deles. Os familiares de paraquedistas já não poderão processar o fabricante do equipamento que não abriu. Afinal, apenas a versão antiga tinha a função de parar quedas. A nova é feita para elas acontecerem. Apesar de não saltar, me preocupo por viajar muito de avião, mas não pense que eu trema por isso. A reforma não irá afetar o software das aeronaves, que é escrito em inglês sem acentuação, evitando assim um "Bug do Milênio" só nosso, tipo "Bug do Português". O problema está na fila. Em um país onde o acesso a uma boa educação foi atropelado pelo acesso a um maior poder de compra, imagine as filas nos balcões das companhias aéreas, com as pessoas querendo saber se precisarão viajar de pé no voo que perdeu o acento. Mario Persona é consultor, escritor e palestrante. Esta crônica faz parte dos temas apresentados em seus livros e suas palestras. Veja em www.mariopersona.com.br 8 o ACONTECEU d n a l r mO e Neste número do PLDATA, o primeiro depois da conferência da ATA em Orlando, Flórida, quero aproveitar para agradecer tanto aos colegas que fizeram palestras voltadas especificamente para os membros da Divisão de Português quanto àqueles que escolheram temas dirigidos a um público mais geral. É sempre motivo de orgulho para a divisão ver a participação ativa e engajada de nossos membros na ATA. Foi um desapontamento para mim não ter conseguido trazer o Distinguished Speaker que havíamos convidado, Paulo Henriques Britto, tradutor literário, poeta e professor da PUC-Rio. Acredito que a vinda de um tradutor ou professor convidado pela PLD do Brasil, de Portugal ou de outros países de língua portuguesa enriquece a experiência da divisão porque oferece aos membros uma visão diversa daquela com que nos acostumamos no dia-a-dia da profissão aqui nos Estados Unidos. Essa renovação é saudável e a ATA reconhece isso e nos apóia sempre que possível. Mesmo sem nosso Distinguished Speaker, tivemos vários palestrantes que se distinguiram de diversas formas. Giovanna Lester apresentou o seminário "Marketing Without Borders", enfatizando as estratégias, técnicas e instrumentos que desenvolveu ao longo dos anos para atrair e manter a clientela desejada. Naomi Sutcliffe de Moraes fez um seminário intitulado "An Introduction to the European Union, U.S., and U.K. Legal Systems", em que discorreu com sua competência habitual sobre as diferenças e semelhanças básicas entre os sistemas legais dos dois países e da União Européia. Zarita Araújo-Lane, nossa colega portuguesa, participou de um painel de tradutores que apresentou um seminário sobre "Mental Health Terminology", explorando a terminologia de dois importantes grupos de doenças mentais em alemão, espanhol, francês e português. Entre as sessões, destacaram-se: "Never Out of School: Translation of Educational Documents", por Clarissa Surek-Clark. Clarissa fez uma apresentação extremamente didática das diferenças entre os sistemas educacionais brasileiro e americano e das dificuldades que o tradutor encontrará para entender e resolver questões de tradução de currículos e outros documentos escolares. Ana Iaria nos presenteou com duas excelentes palestras sobre sua especialidade, os desafios da tradução jurídica: "Objection Your Honor: What to do When your Translation is Overruled" e "Remedies in Common Law and Equity: What to do When You Are Faced with this Term". Ana apresentou de modo claro e conciso os exemplos mais flagrantes das dificuldades de traduzir termos comuns de Direito dadas as diferenças nos sistemas jurídicos do Brasil, da Inglaterra e dos Estados Unidos. Ja ym e C os ta P in to fe z u ma ap re se nta çã o extremamente interessante sobre "Translating the Professors: The Brazilian Edition of the Harvard Business Review", em que mostrou com exemplos práticos a diferença de registro entre as edições brasileira e americana , e como no Brasil se impõe o registro mais erudito na tradução, em comparação com o estilo menos formal da edição original em inglês, em função do público desse periódico no Brasil. Reynaldo Pagura, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fez um apanhado geral do treinamento de um intérprete de conferência "Strategies and Techniques for Interpreter Training" - , com demonstrações e exemplos práticos de interpretação do espanhol, francês e português para o inglês. Renato Beninatto mais uma vez mostrou que está sempre um passo à frente na tecnologia desafiando o público a acreditar em "Collaborative Translation" e repensar conceitos tradicionais do processo de tradução. Cris Silva e Giovana Boselli demonstraram com humor e muito entusiasmo um experimento combinando o uso de tradução por máquina e ferramentas de auxílio à tradução, com resultados às vezes surpreendentes. Izabel Arocha, presidente da International Medical Interpreters Association, fez um histórico do processo de certificação de intérpretes médicos, na palestra "International Interpreters Association Medical Interpreter Certification: An Update". Marilda Averbug, intérprete de conferência e uma das três vice-presidentes da AIIC, apresentou, juntamente com Barry Olsen, o documentário The Whisperers, que procura mostrar as qualidades essenciais que o intérprete de conferência deve possuir e o dia-a-dia da vida do intérprete visto de vários ângulos. 9 ATA Annual Conference 2008/ Orlando, FL Session: Keeping your PC in Shape by Doris Schraft Carey Holzman co-hosts a radio show (also streamed and archived on-line) called ! Computer America. He gave a lively, audience-friendly presentation in Orlando on ways to use the Windows platform effectively, with a minimal investment of time and expense ! in fact, often cost-free. Noting that his recommendations are not intended as official endorsements, he offered software suggestions for accomplishing a variety of tasks. ! You can easily find these sites and software programs on-line. Are you looking for… ! ! free antivirus software? Try avast! or AVG. Trend Micro's HouseCall is an on-line virus-diagnosis site if you want a second opi nio n wi tho ut uninstalling your current antivirus software. Superantispyware.com is al so fr ee ; a $2 0 l if e subscription is available as well. Tip: Run any antispyware program on full scan, more than once if need be, until all is clean. a place to get answers to your computer questions? Protonic.com answers ! questions free of charge, online and via email. It may take 1-2 days to get an answer. Te c h g u y. o r g p r o v i d e s answers on-line. Anyone can respond, so you may get a quick answer. A site moderator removes any malicious advice. a way to test your firewall for vulnerabilities? Try the free firewell test ! ca ll ed Sh ie ld s UP !! at grc.com. remote access to your home computer? Try LogMeIn or GoToMyPC to learn how to configure it for remote access. ways to back up your computer to a remote offsite location? Try carbonite.com, where you can upload files when your computer is idle; or m o z y. c o m , w h i c h i s effectively the same thing. You can then access these backed-up files from the site remotely. As for security considerations, the information is encrypted, and you have a password for access. Note that the initial backup may take up to a week, so yo u sh ou ld le av e yo ur computer on full-time during this period. Later updates will be quicker, as they will only move new and updated files. a password manager? If you can't remember all those user IDs and passwords, Roboform and Roboform2Go (runs from a flash drive) will remember and log you in to your passworded accounts online. Tip: For appropriate security, a password should contain at least 14 letters and numbers. a desktop search application? Try Windows Search 4.0, Google Desktop Search, or Copernic. And from the audience, PLD member Naomi de Moraes put in a good word for Archivarius. Additional tips and items of interest: *For those concerned about the security of the Internet Explorer 6 web browser, IE7 is much more secure than IE6. *It's a good idea to do Microsoft updates quickly when they become available, before hackers can reverse-engineer the fixes. *Although putting your laptop on Standby or Sleep mode allows you to resume operation quickly after closing the laptop, these modes drain the battery. Hibernation mode doesn't drain the battery. *Modern laptops don't need defragging, due to clustering. Also, never defrag a flash drive. *Housekeeping tip: To clean up long listings of temporary files: Start / Run: %temp% [Enter]. Doris Schraft has been engaged in translation and editing in the Washington, DC, area for more than 30 years. She freelances from Spanish, Portuguese, and French into English . 10 ATA Annual Conference 2008/ Orlando, FL Session: Payment Practices by Kim Olson I attended the last session on the last day of the conference, entitled "Payment Before, During and After the Project," presented by ATA member Ted Wosniak. Ted is the president of Payment Practices, Inc ., an onl ine dat aba se tha t provides information to translators on client's payment practices. One might ask why a translator with over 20 years' experience would decide to attend this session. My reasons were two-fold. First, I wanted to learn about the processes in place, especially anything new, in an ongoing effort to remain current in the profession. Second, I wanted to hear of Ted's experiences, given my own up-close-and-personal familiarity with the topic. I had had the unfortunate experience of not receiving payment on two occasions during my career. One was in my earliest days as a freelancer, when a client failed to pay a very la rge in voice and seemingly disappeared from the face of the earth. I felt I had no recourse to resolve the situation. The second time, I was successful in taking a client to Small Claims Court in Washington, DC, where the judge ruled in my favor, and I secured the funds owed me by garnering funds from the company bank account. Both of these experiences are over a decade old, however, so I was curious to hear about the current "state of the art." The session was surprisingly wellattended given its place on the conference schedule. Ted, while very laid back, was methodical in his approach. He began by introducing himself and his firm and then requesting that questions and comments be held until the end because he did not want to open the door to everyone's "war stories," at least not until he had had his say. Attendees did not have to take notes because he had a very detailed power point presentation accompanied by a handout. ! problems/changes) Make the deadline After the project His introduction consisted of saying that payment problems continue to exist in our profession. However, by following his recommendations, the number of incidences could be vastly reduced. He then went on to outline the steps involved: ! ! ! Before accepting the project ! Key to this step is verifying the authenticity of the potential client. A request for one's services, while gr at if yi ng , sh ou ld ma ke th e translator go into due diligence mode in terms of background checking. All of this is designed to determine "if a client is really a client," and more importantly, likely to pay. ! ! ! ! ! ! ! Get the contact data Beware of "freemail" addresses and P.O. boxes Get references: Ted referred to se ve ra l on li ne so ur ce s of information Resist the urge to bow to pressure to respond to the client until basic queries have been answered Agree on the terms D e t e r m i n e t h e acceptable/standard terms: (net 30, 60 or 90? 2/10 net 30? When the client gets paid?) Terms should also include file format, delivery method, etc. as well as other areas where disputes could arise. During the project ! ! ! ! Follow instructions closely Keep the client informed of any problems Keep records (changes, additions, deletions) Ask for verification of receipt (and remind them about ! ! ! Send complete invoice with payment details Localize your invoice for your target country, if applicable Send the invoice promptly (with the files if possible) to the correct recipient Know how to handle complaints (stay professional, review the client's instructions, if there were "mistakes" or "needed improvement," try to reach a compromise) It's your call whether to adjust the invoice (how much was involved, will you ever be likely to work for this client again, will adjustment ensure payment) Dunning when to send a "friendly reminder" of payment due Collection (collection agencies, small claims and other courts, local colleagues, etc.) Report your experiences to the rest of us! The session was full of very useful information. The speaker was highly engaging, and the depth of the topic eye-opening, even to a veteran. It also offered plenty of information to take home to put into use. Kim Olson is an ATA-certified translator of Portuguese to English. 24 years of experience. Business/finance, legal, international development, microbiology and education. MBA from George Washington University. She lives with her husband and two daughters in Fairfax, Virginia. 11 PLD Mid-Year Conference Proposal for Conference Presentation PORTUGUESE LANGUAGE DIVISION OF THE AMERICAN TRANSLATORS ASSOCIATION Portuguese Language Division Mid-Year Conference June 6 and 7, 2009 University of Massachusetts at Amherst We invite you to make a presentation at the 2009 PLD Mid-Year Conference. Submission deadline is April 20th. Share your expertise and knowledge as a translator or interpreter, and help make this conference the best ever. Reminder: All conference presenters must register for the conference. Name: ____________________________________________________ ATA member? l Yes l No Street address: _____________________________________________________ City: _______________ State/Province: _______________________________ Zip/Postal Code: ____________ Country: _______ Phone: _____________________ Fax: _____________________ Email: ___________________________ Title of presentation: ___________________________________________________________________ Language in which the presentation will be made: l Portuguese l English Length of presentation: l 1 h l1½h Is this: l An individual presentation? l 2 hs l A panel presentation? (If this is a panel presentation, please list the name, address, telephone, fax, and email for each member of your panel on the form provided on the next page) Abstract (must not exceed 100 words; spell out all acronyms) _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ Biography (must not exceed 100 words; spell out all acronyms): _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 12 PLD Mid-Year Conference Proposal for Conference Presentation Other members on the panel presentation: Presenter 1 Name: ____________________________________________________ ATA member? l Yes l No Street address: _____________________________________________________ City: _______________ State/Province: _______________________________ Zip/Postal Code: ____________ Country: _______ Phone: _____________________ Fax: _____________________ Email: ___________________________ Biography (must not exceed 100 words; spell out all acronyms): _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ Presenter 2 Name: ____________________________________________________ ATA member? l Yes l No Street address: _____________________________________________________ City: _______________ State/Province: _______________________________ Zip/Postal Code: ____________ Country: _______ Phone: _____________________ Fax: _____________________ Email: __________________ Biography (must not exceed 100 words; spell out all acronyms): _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ Presenter 3 Name: ____________________________________________________ ATA member? l Yes l No Street address: _____________________________________________________ City: _______________ State/Province: _______________________________ Zip/Postal Code: ____________ Country: _______ Phone: _____________________ Fax: _____________________ Email:_____________ Biography (must not exceed 100 words; spell out all acronyms): _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ Please add more names in a separate page if necessary. Send your proposal to the PLD Administrator By e-mail: [email protected] By snail mail: Eloisa Marques 5526 Greystone Street; Chevy Chase MD 20815 13 PLD Mid-Year Conference Conference Registration Form 14 MEMBER Ubirajara ("Bira") Castro ATA CERTIFICATION: English into Portuguese OCCUPATION: Translator and voice-over artist, freelancer and with Fox Latin America and Turner Latin America LOCATION: Los Angeles PROUDEST ACCOMPLISHMENT: I was paying the bill at a restaurant in Brentwood, L.A. The waiter (Swiss, I learned later): "You are not from here, right?" I said: "No, I'm not. Why?" He said: "You are the first person to treat me as a human being since I began working here". I said: "I am from Brazil". I also feel very proud to have interpreted for actress Fernanda Montenegro when she was nominated for Best Actress Oscar® in 1999. Ana Regina Firmignac ATA CERTIFICATION: English into Portuguese OCCUPATION: Self-employed LOCATION: Davie, Florida PROUDEST ACCOMPLISHMENT: Being an interpreter. I think it is very challenging and demanding, and I like it very much. BACKGROUND: BA in English, Portuguese and German. Specialization in Translation and Interpretation. BACKGROUND: Film – School of Communications & Arts – University of São Paulo, 1976. WHY ARE YOU A PLD MEMBER? To keep myself updated professionally and to be in good company. MAJOR CHALLENGES IN THE T/I INDUSTRY: The biggest challenge is to keep myself updated with the fast and continuing changes that languages go through. WHY ARE YOU A PLD MEMBER? I think it is the best way to get to know colleagues and keep in touch with our area of work. MAJOR CHALLENGES IN THE T/I INDUSTRY: It is always difficult to learn a new program. The challenge is learning new things everyday and I love that! 15 corner Poetry EMILY DICKINSON (1830-1886) Translation: Isa Mara Lando Our lives are Swiss So still - so Cool Till some oldd afternoon The Alps neglect their Curtains And we look farther on! Nossas vidas são suíças Tão quietas - tão Frias Até que uma tarde vem Soltam os Alpes as suas Cortinas E divisamos mais além! Italy stands the other side! While like a guard between The solemn Alps The siren Alps Forever intervene! Eis a Itália do outro lado! Qual sentinelas, porém Os Alpes solenes Os Alpes sirenes para sempre intervêm! "Loucas Noites/Wild Nights", Isa Mara's rendition of 48 poems by Emily Dickinson, with translation notes and comments, will be out later this year. You are welcome to contact the author about it: [email protected] Volume XVIII | Issue 1 | April 2009 Chief Editor Tereza Braga Managing Editor Eloisa Marques Desktop Publishing Gustavo Brum ([email protected]) PLDATA IS A PUBLICATION OF THE PORTUGUESE LANGUAGE DIVISION (PLD) OF THE AMERICAN TRANSLATORS ASSOCIATION. Administrator Eloisa Marques Telephone 301-652-3788 Email |[email protected] Assistant Administrator Julia Pedro Email |[email protected] Secretary Alison Carroll Telephone 703-534-7649 Email |[email protected] Treasurer Elena Langdon Email |[email protected] Webmaster Nelson Laterman The statements made and the opinions expressed in the PLDATA are strictly those of the authors and do not necessarily reflect the opinion or judgement of the PLD, PLDATA, its editors or officers. We welcome submission of articles or materials for publication via email, fax or snail mail. Portuguese Language Division members receive this newsletter fre of charge. To receive a copy of PLDATA, please email Jamie Padula, [email protected], ATA Chapter and Division Relations Manager, or call (703) 683-6100, extension 3017. If you are interested in advertising in the PLDATA, please send an email to [email protected] The Portuguese Language Division is a division of the American Translators Association, a non-profit organization. 225 Reinekers Lane, Suite 590 Alexandria, VA 22314 Telephone 703-683-6100 Fax 703-683-6122 http://www.atanet.org www.ata-divisions.org/PLD 16