Parte 5 - International Rivers
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Parte 5 - International Rivers
ANEXOS Em razão dos fatos e considerações expostos acima, solicitamos que Vossa Excelência reconsidere os planos para as hidrelétricas no rio Madeira, pois a construção, como dissemos inicialmente, trará custos ambientais, econômicos e sociais muito altos para a Amazônia e o país. Atenciosamente. A - Cartas, Declarações e Moções Alcides Faria Ecoa – MS Oscar Rivas Sobrevivência – Amigos da Terra / Paraguai Glenn Switkes IRN – SP Antonio Soler Centro de Estudos Ambientais – RS Elisangela Soldatelli Paim Núcleo Amigos da Terra / Brasil - RS Renato Cunha GAMBA – BA Lucia Ortiz Grupo de Trabalho Energia do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Maurício Galinkin Fundação Centro Brasileiro de Referência e Apoio Cultural Fundação CEBRAC – DF Porto Alegre, 26 de Junho de 2006. A Sua Excelência o Senhor Luís Inácio da Silva Presidente da República Brasília – DF Senhor Presidente, Vimos por meio deste manifestar nossa extrema preocupação com a decisão de seu Governo de construir duas grandes hidrelétricas no rio Madeira, o qual, como é de vosso conhecimento, é o segundo maior rio da bacia amazônica, sendo uma área de grande diversidade biológica e relevância para a conservação da biodiversidade mundial. O barramento promoverá danos irreversíveis sobre esta diversidade, particularmente sobre os peixes, afetando a pesca, um dos suportes da economia da região e, portanto, a sobrevivência de milhares de famílias. Os impactos sociais, ambientais e econômicos serão observados desde o alto Madeira até sua foz e também no rio Amazonas. A experiência da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, mostra que os impactos a jusante das grandes barragens amazônicas são tão sérios quanto os da área inundada. A retenção de sedimentos prejudica a fertilidade da várzea, afetando famílias de agricultores. A inviabilidade econômica do empreendimento é evidenciada pela previsão de gastos superiores a 18 bilhões de reais na construção e outros 10 nas linhas de transmissão. A insistência no modelo de construção de mega-hidrelétricas na Amazônia condena o país à insegurança energética, pois se prevê que mais da metade da nova capacidade de geração venha das obras do Madeira e de Belo Monte, no rio Xingu – também esta uma obra sem comprovada viabilidade. Aqui vale recordar parte de uma carta enviada ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, 2004) por centenas de organizações nacionais e de outros países: “Uma política energética correta, de acordo com os interesses do país, deve privilegiar a eficiência ... Tecnicamente está comprovado que é possível produzir mais com a mesma quantidade de energia elétrica gerada atualmente ... É necessário redirecionar parte dos investimentos previstos em geração para o desenvolvimento tecnológico; para o suporte a sistemas de produção adequados; para a substituição de motores elétricos antigos por motores eficientes; para novos sistemas de iluminação e para a diminuição de perdas na transmissão, considerando que, neste caso, os índices brasileiros estão muito acima dos aceitáveis internacionalmente. Deve também fazer parte desta nova política que propomos a ‘repotenciação’ das hidrelétricas mais antigas. Estudos indicam que estas medidas permitiriam o aumento de pelo menos 20% na quantidade de energia disponível”. O Banco Mundial, recentemente, apontou que potencialmente é possível economizar 25% da energia elétrica consumida no país, uma cifra que muitos especialistas consideram conservadora. Existem alternativas disponíveis dentre elas o aporte de “novas” energias através da produção por fontes renováveis e de menor impacto, particularmente a eólica, biomassa e a solar; sendo que no caso desta última é fundamental sua disseminação no aquecimento de água nos domicílios, responsáveis por até 8% do consumo nacional de energia elétrica. 206 Temistocles Marcelo Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Luis Fernando Novoa ATTAC Telma D. Monteiro ATLA – Associação Terra Laranjeiras - SP Luciana Badin Pereira Lima Ibase – RJ Cleber Rodrigues de Paula Associação Caeté - Cultura e Natureza – SC Issac Gerardo Rojas Ramirez COECOCeiba – Amigos da Terra / Costa Rica Jorge Oscar Daneri Fundación M´Biguá, Ciudadanía y Justicia Ambiental Entre Ríos – Argentina Alípio Valdez CERDET – Amigos da Terra / Bolívia Edmilson Pinheiro Fórum Carajás – MA Alessandro Menezes Rios Vivos Brasil Manoel Paiva Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias Quimicas de Barcarena – PA Magnolia Said ESPLAR Centro de Pesquisa e Assessoria – CE Margarita Flórez ILSA – Colômbia Rubens Harry Born Vitae Civilis Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz - SP Carlos Durigan FVA - Fundação Vitória Amazônica Alessandro Menezes Rede Pantanal Paula Johns REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano 207 Rio de Janeiro, 13 de Julho de 2006 Zuleica Nycz Apromac- Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte – PR Fabrina Furtado Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais Paula Johns Rede Tabaco Zero Maria Ivonete Barbosa Tamboril Professora - pesquisadora da Universidade Federal de Rondônia - RO Sérgio Guimarães Instituto Centro Vida - MT Rosane Bastos Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado; Nioaque - MS Paulo Brack Professor - pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – RS Sergio Leitão Greenpeace Brasil Ricardo Verdum Instituto de Estudos Socioeconômicos INESC - DF Adriana Ramos Instituto Socioambiental (ISA) – DF Rafael Filippin Liga Ambiental - PR Guilherme Carvalho Fórum da Amazônia Oriental Wesley Ferreira Movimento dos Atingidos por Barragens - RO Marco Antônio Trevalier Movimento dos Atingidos por Barragens 208 Para Luis Alberto Moreno, Presidente do BID Com cópia: Demian Fiocca, Presidente do BNDES John Briscoe, Diretor do Banco Mundial para o Brasil Waldemar Wirsig, Representante do BID no Brasil Bancos privados assinantes Princípios do Equador: Banco Real, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, HSBC, Rabobank, Unibanco Prezado Sr. Presidente Escrevemos-lhe para manifestar nossa extrema preocupação com notícias indicando que o Banco Interamericano de Desenvolvimento planeja financiar parte da construção do complexo hidrelétrico / hidroviário do rio Madeira, como noticiado pela Folha de São Paulo de 4 de junho de 2006, na matéria “Criticado, projeto de usinas prevê R$ 20 bi à Amazônia”; no The Economist de 1° de junho de 2006, na matéria “Damned if you do”; no Rondonotícias de 26 de maio de 2006, na matéria “Prefeitura municipal do Porto Velho firma parceria com o BID”; na Carta Maior, de 6 de abril de 2006, na matéria “BNDES e BID firmam parceria para financiar megaprojetos privados” e na Gazeta Mercantil, de 17 de fevereiro de 2006, na matéria “BID vai destinar US$ 400 milhões para infra-estrutura”. Como é de vosso conhecimento, o Madeira é o segundo maior rio da bacia amazônica e tem a condição de ser um “ponto focal” mundial em biodiversidade. O barramento promoverá danos irreversíveis sobre esta diversidade, desde o alto Madeira até sua foz, e mesmo no rio Amazonas, para o qual é o principal carregador de sedimentos. O corredor ecológico do rio Madeira tem 750 espécies de peixes e 800 de aves. A perda de peixes de alto valor econômico - o que fatalmente ocorre com a construção de barragens - vai afetar a pesca, um dos suportes da economia da região e da sobrevivência para milhares de famílias. A segurança alimentar e o abastecimento protéico poderão ser afetados. Em 2004, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou que iria apoiar o conjunto de empreendimentos no Madeira para fomentar a expansão agrícola na região, através da ocupação de 30 milhões de hectares entre Brasil, Bolívia e Peru, como parte do conjunto de projetos da Iniciativa de Integração da Infra - estrutura da América do Sul (IIRSA) - processo do qual o BID faz parte como membro da coordenação operacional, juntamente com a Corporação Andina de Fomento (CAF) e o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Rio Prata (Fonplata). É evidente que duas das hidrelétricas - Santo Antônio e Jirau - são apenas as primeiras do conjunto de empreendimentos que visa implantar uma hidrovia industrial nos rios Madeira, Beni e Madre de Dios. O custo do projeto, estimado oficialmente em US$ 9 bilhões para as represas e mais de US$ 1 bilhão para um corredor de transmissão até a região Sudeste, percorrendo mais de dois mil quilômetros, não se justifica porque existem alternativas mais lógicas economicamente, como a premente necessidade de investimento em eficiência energética. O Banco Mundial julgou, conservadoramente, que este número poderia ser 25% da produção elétrica de origem hidráulica no país - cerca de 20 GW ou mais de três vezes o que será produzido pelas duas hidrelétricas. É importante que o senhor tenha também conhecimento de que os estudos de impacto ambiental apresentados pelas empresas Furnas e Odebrecht, foram considerados inadequados por técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o que levou este órgão do governo federal a solicitar estudos complementares sobre vários temas, dentre eles alguns daqueles que citamos anteriormente. 209 Entendemos que a decisão de financiar o represamento do segundo maior rio da bacia amazônica não deve ser tomada sem que cuidadosas análises dos impactos diretos e indiretos da obra - como o impulso definitivo para o desmatamento da Amazônia Ocidental. Vale lembrar que a região amazônica tem uma enorme importância para clima global; é uma fonte de recursos genéticos; possui uma diversidade cultural e biológica única e influi no regime de chuvas de extensas regiões da América do Sul. O BID não deve repetir a experiência recente de financiar hidrelétricas, como Cana Brava e Campos Novos, empreendimentos nos quais os atingidos tiveram direitos fundamentais atropelados pelos empreendedores. Por fim, queremos dizer-lhe que nos colocamos a vossa disposição para, a qualquer momento, discutir e apresentar com mais profundidade elementos sobre as conseqüências dos empreendimentos previstos para o rio Madeira. Assinam: Fundación PROTEGER - miembro de UICN Director General, Jorge Cappato Coordinador Nacional, Comité Argentino de la UICN Punto Focal ONG para Argentina, Convención de Ramsar Balcarce 1450 - 3000 Santa Fe – Argentina Josie Lee, Co-International Liaison Officer Friends of the Earth Friends of the Earth Melbourne 312 Smith St / PO Box 222 Fitzroy 3065 - Australia Alípio Valdez CER-DET Amigos de la Tierra - Bolivia Patrícia Molina Fobomade - Bolívia Alcides Faria ECOA – MS - Brasil Amar – Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária - Brasil Assembléia Permanente das Entidades em Defesa do Meio Ambiente Rio de Janeiro - Brasil 210 Edi Fonseca Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural Porto Alegre - Brasil Elisangela Paim Núcleo Amigos da Terra / Brasil Gisele Neuls Instituto Centro de Vida – ICV - Brasil GT Ambiente AGB-Rio e AGB-Niterói Rio de Janeiro - Brasil Lucia Ortiz GTEnergia do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para Meio Ambiente e Desenvolvimento - Brasil Marco Antônio Treveiler Movimento dos Atingidos por Barragens - Brasil Julianna Malerba Brasil Democrático e Sustentável - Brasil Rafael Filippin Liga Ambiental – PR - Brasil Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais Brasil Associação dos Geógrafos Brasileiros Rio de Janeiro – Brasil Rede Social de Justiça e Direitos Humanos - Brasil Bicuda Ecológica Rio de Janeiro – Brasil Ricardo Verdum Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC – DF - Brasil Wesley Ferreira Movimento dos Atingidos por Barragens Rondônia - Brasil Zuleica Nycz Apromac – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte - Brasil Grainne Ryder Policy Director Probe International Toronto Canada Sara Larrain R-T Directora Programa Chile Sustentable Seminario 774 - Santiago, Chile FECON - Federación de Organizaciones Conservacionistas de Costa Rica Costa Rica Leo Saldanha Environment Support Group 105, East End B Main Jayanagar 9th Block East Bangalore 560069. INDIA Rosa Filippini, Presidente Amici della Terra Italia (Friends of the Earth Italy) Adrian Pereira Peoples Communications Centre Malaysia Claudia Campero Coalición de Organizaciones Mexicanas por el Derecho al Água México Comité ProDefensa de Arcediano AC - Jalisco, México Educación para la Paz A.C. (EDUPAZ) - Chiapas, México Isaac Rojas Ramirez COECOCeiba – Amigos de la Tierra Costa Rica David Reyes RED LAR ECUADOR Alejandro de Valdez N24-33 y la Gasca - Quito – Ecuador Juan N. Rojas Coalicion Anti Represas en los Rios Torola y Lempa CARTYL - El Salvador KoBra - Kooperation Brasilien e.V. Bundesweiter Zusammenschluß der Brasiliensolidaritätsgruppen Habsburgerstr. 9 79104 Freiburg i. Br. - Germany Dirk Oesselmann Projektstelle entwicklungspolitische ökumenische Bildung Comenius Institut Schreiberstr. 12 - Germany Mirian Miranda, Comite Ejecutivo La Organizacion Fraternal Negra Hondureña, OFRANEH - Honduras Instituto Mexicano para el Desarrollo Comunitario A.C. (IMDEC) - México Kupuri AC - Nayarit, México Movimiento Mexicano de Afectados por las Presas y en Defensa de los Ríos (MAPDER) México Movimiento Mexicano de Afectados por las Presas y en Defensa de los Ríos -Nayarit (Mapder) Nayarit, México Dr. Francisco Valdés Perezgasga Presidente Prodefensa del Nazas, A.C. Duraznos 1326 Col. Ampliación Bellavista Gómez Palacio, Durango - México Johan Frijns Coordinator, BankTrack Boothstraat 1c 3512 BT Utrecht - The Netherlands 211 Nicole Walshe Both ENDS Nieuwe Keizersgracht 45 1018 VC Amsterdam The Netherlands Kåre Olerud (s) Head of Information International Coordinator Norges Naturvernforbund / Friends of the Earth Norway P.O.Box 342 Sentrum, 0101 OSLO - N o r w a y Damien Ase Principal Lawyer Center for Environmental Law and Community Rights Inc. Friends of the Earth-Papua New Guinea Oscar Rivas Coordinador general SOBREVIVENCIA, Amigos de la Tierra Paraguay cc 1380 ASUNCIÓN - Paraguay Joan Carling, Chairperson, Cordillera Peoples Alliance Philippines Samuel Martín-Sosa Rodríguez Responsable de Internacional/International Coordinator Ecologistas en Acción Marqués de Leganés 12, 28004 – Madrid - Spain Ed Matthew Friends of the Earth England, Wales, and Northern Ireland Friends of the Earth 26-28 Underwood Street London N1 7JQ - United Kingdom David Waskow Friends of the Earth United States Paula Palmer, Executive Director Global Response United States Glenn Switkes International Rivers Network United States Noah Madlin, Director Rainforest Action Group for Indigenous Peoples 2505 E.Orvilla Road Hatfield, PA 19440 United States Nadia Martinez, Co-Director Sustainable Energy and Economy Network (SEEN) United States Manaus, 16 de setembro de 2006 MOÇÃO DE APOIO À CAMPANHA POPULAR VIVA O RIO MADEIRA VIVO “SEM BARRAGENS O RIO CORRE E CONDUZ A VIDA” Nós, Amazônidas dos estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Pará, Roraima e Amapá, reunidos na grande assembléia denominada “Mutirão pela Amazônia”, promovida pela CNBB Regional Norte I, Cáritas Manaus, Pastorais Sociais e Cáritas Brasileira com apoio da Rede de Educação Cidadã – Talher Amazonas, INPA, Consea/AM, Faculdade Salesiana, AEC Amazonas, Faculdade Salesiana, reunidos em Manaus, entre os dias 14 a 16 de setembro de 2006, no Centro de Formação Laura Vicunha, sob o lema “Amazônia para os amazônidas”, após debatermos os sonhos e os desafios e nossos povos, decidimos apoiar incondicionalmente a luta dos ribeirinhos e ribeirinhas, povos indígenas contactados ou não, pescadores e demais populações que vivem e precisam do Rio Madeira pra continuar a conduzir a vida e afirmar nosso compromisso em defesa da Biodiversidade da Amazônia Brasileira e se posicionando contrários à construção de barragens no Rio Madeira, principal alimentador do Rio Amazonas. Entendemos com nossa ciência amazônica, construída no dia-a-dia de vivência ao longo dos rios e florestas, experiência de projetos como Balbina e Tucuruí que, barrar o rio Madeira é ameaçar a vida de centenas de milhares de homens e mulheres...sem barragens o rio corre e conduz a vida. Decidimos nos posicionar contrários às barragens e hidrovia no Madeira porque este projeto instiga a expansão da agronegócio da soja, do boi e a concentração fundiária – e por outro lado provoca a migração dos pequenos agricultores. Por outro lado este projeto se defronta com o Programa Amazônia Sustentável – PAS do Ministério do Meio Ambiente, haja visto que não há interlocução entre as políticas de sustentabilidade; não há estudo e participação das populações da grande bacia hidrográfica do Rio Madeira no debate do referido projeto; não há um estudo sério com relação aos povos indígenas que serão ameaçados brutamente pelo projeto em especial os ainda sem contatos com nossa sociedade. Entendemos que as grandes obras de infra-estrutura, calcadas na proposta desenvolvimentista de fato tem gerado exclusão social das populações amazônidas. Estas obras direcionam para o interesse e a “viabilidade econômica” dos investidores, não considerando a “in-viabilidade” social, ambiental e cultural da região. Defendemos a integração soberana dos povos da grande família pan-amazônia na sua diversidade sócio, ambiental, econômica e cultural. Diante do exposto, na defesa da “Vida em abundância” das atuais e futuras gerações, certos de que a Mãe Natureza nos oferece uma diversidade de possibilidade de geração de energias positivas para todos e de que a Amazônia não deve ser utilizada apenas como uma mercadoria à exaustão, para alimentar a concentração de poder e renda ou moeda de troca política, Abaixo Assinamos, contrários ao processo de licenciamento às obras do Complexo Rio Madeira, solidários a Campanha Popular Viva o Rio Madeira Vivo Nicholas Hildyard The Corner House Station Road Sturminster Newton Dorset DT10 1YJ - United Kingdom Aaron Goldzheimer Environmental Defense - United States 212 213 Riberalta,12 de Octubre del 2006 Pronunciamiento de la Región Amazónica de Bolivia en torno a las represas proyectadas sobre el río Madera. Nosotros los representantes de organizaciones e instituciones de la región norte amazónica,reunidos en la ciudad de Riberalta,hemos tomado conocimiento,con mucha alarma; Que,el pasado 11 de septiembre la Autoridad Brasileña del Medio Ambiente (IBAMA) ha aprobado el Estudio de Impacto Ambiental para la construcción de dos represas sobre el río Madera en el territorio del Brasil; Que,datos contenidos en el propio estudio,según han denunciado desde hace tiempo científicos tanto de Bolivia como de Brasil,revelan que el área de inundación llegará hasta Bolivia,lo que quiere decir que ya no habrá más variación estacional del nivel del agua; Que,las autoridades del Brasil no se han preocupado de consultar a Bolivia pretendiendo ignorar normas internacionales para el uso de aguas que son de curso internacional; Que,las represas harán disminuir la velocidad con que corre el agua y que esto hará que el agua cambie,que sea de mala calidad y que los ríos más pequeños que entran al Madera y Mamoré sean los que más sufran las consecuencias; Por tanto resolvemos: Pedir al Gobierno Nacional,con carácter de suma urgencia,que intervenga inmediatamente ante el gobierno del Brasil y ante los organismos internacionales,como las Naciones Unidas,en defensa de nuestro territorio,de nuestros ríos,la flora y la fauna,el medio ambiente y de nuestra forma de vida;asimismo pedimos que se reconozca y se tome en cuenta nuestro derecho a ser oportunamente informados de los trámites y resultados de estas gestiones. Advertir al gobierno brasilero que defenderemos nuestro territorio en todas las instancias internacionales,mostrando al mundo como se proyectan obras pasando por encima de las poblaciones que habitan la Amazonía y el medio ambiente. Convocar a los hermanos brasileros preocupados y a ser afectados por las obras,a unirnos en una protesta mundial junto a todos los pueblos y naciones del mundo por la defensa de nuestro territorio amazónico. María del Rosario Avirá Concejo Municipal Guayaramerín Antonio Argani M. Comunidad San Pedro - Guayaramerín María Elena Baldelomar Concejo Municipal Guayaramerín Victor Fabiano Pinto M. Pdte.Asociación Pescadores (ASOPRIC) - Guayaramerín Que,los pobladores de la amazonía boliviana seremos afectados con el deterioro de nuestras condiciones de vida porque los ríos y el bosque hasta el día de hoy,nos dan la mayor parte de nuestros alimentos y nos proveen lo necesario para la vida,sabemos que estos cambios que se avecinan van a espantar a los peces y les van a traer enfermedades y muerte,y lo mismo a las aves y otros animales de los ríos y a los animales del bosque como también se afectará seriamente la recolección de la castaña y especies maderables; Teresa Oñez Vargas Concejal Municipal Guayaramerín Pedro Oliva Miranda Asociación de Pescadores Beni-Pando - Guayaramerín Herminia Sandoval S. Concejal Municipal Riberalta Que,la elevación del río Madera y Mamoré afectarían gravemente a los ríos Yata,Beni, Abuná y otros arroyos pequeños. Estos ríos ya no bajarán de nivel,la época de llenura será indefinida.Esto contaminará las aguas que tenemos para beber,traerá mayores problemas de malaria,dengue,leishmaniasis,diarrea infantil y tal vez otras enfermedades que ahora hay poco o que no conocemos,como ya ha pasado en otras represas del Brasil; Gari Julio Mendoza C. Universidad Autónoma del Beni Guayaramerín Erlan Domínguez N. OCMA Guayaramerín Feliciano Neri Strio.General Com.San Miguel Guayaramerín Que,el impacto de la represas en estos ríos no ha sido tomado en cuenta para la Evaluación de Impacto Ambiental; Que,con el tiempo el fondo del río subirá de nivel,lo cual,agravará aún más el problema de las inundaciones; Que,los habitantes del área rural de la región amazónica sabemos que las tierras del bosque no son muy buenas para la agricultura,y que por eso cultivamos en los bañados que los ríos nos dejan cuando pasan las lluvias y que estas áreas,especialmente las que están más cerca al Madera y Mamoré quedarán inundadas de manera permanente; Que las dos represas mencionadas son sólo parte de un proyecto más grande que comprende otras dos represas más;una de ellas entre Abuná y Guayaramerín y que ésta represa posiblemente haga desaparecer a Cachuela Esperanza,Villa Bella y otros pueblos y comunidades de la región. Que,hemos llegado a conocer con mucha preocupación que en la prensa del Brasil y hasta de otros países,este problema ya está siendo debatido ampliamente y desde hace mucho tiempo,pero que en este debate las autoridades competentes de nuestro país, Bolivia brillan por su silencio. 214 Que,ante ésta grave amenaza en la que se encuentra la región amazónica es necesario y urgente que el Gobierno Boliviano en coordinación con las autoridades departamentales y la sociedad civil en su conjunto,asuma una posición y adopte una política de estado al respecto,con el fin de precautelar la soberanía nacional y el presente y futuro de la región norte amazónica. Heber Muñoz Burgos Presidente Foro Regional Norte Amazónico Gilberto Durán Suárez Strio.General Comunidad Santa Emilia - Guayaramerín Ing.Luis A.Ruiz Durán Director Universidad Autónoma del Beni Guayaramerín Jhon Khanny Mamani T. Comunidad Santa Emilia - Guayaramerín Eddita Guari Yananco CAIC Socia Riberalta Crispin Morobay C. Strio.General Comunidad Santa Lucia - Guayaramerín Germán Rivero T. Responsable Mesa Defensorial Pablo Farfan Strio.de Tierra Territorio Comunidad 27 de Mayo. Guayaramerín Soilo Saucedo Campos Strio.Tierra Territorio FSUTCRVD Riberalta 215 La Paz, 07 de noviembre de 2006 REPUBLICA DE BOLIVIA - MINISTERIO DE RELACIONES Y CULTOS Fidel Vasquez Paruma FSUTCRVD Abrahan Imohoco Oni Comité Binacional del Medio Ambiente Erminia Sandoval Honorable Concejo Municipal Riberalta Elva Trujillo R. FSUTCRVD (Vocal) Mireya Chávez Sanjinez CSUTCG Guayaramerin Secretaria General Ana María Bayro B. CIPCA – Norte Jaime Roca TIM II Territotio Indígena Ruperto Amutari TIM II Comunidad Palestina Territorio Indígena Ramón Vaca Paz Asociación de Pescadores Secretario de Organización Sergio Antonio Gonzales CEJIS – Riberalta VREC/DGLF/UMA/213/2006 MINISTRO DE RELACIONES EXTERIORES DE LA REPUBLICA FEDERATIVA DEL BRASIL Brasilia Excelentísimo Señor Ministro: Tengo a bien dirigirme a Vuestra Excelencia para manifestarle la preocupación de mi Gobierno y de las regiones colindantes con el Río Madera de mi país, de los probables impactos ecológicos y ambientales de la construcción en territorio brasileño de las Presas Jirau y San Antonio en el marco de Proyectos Hidroeléctricos. Entre los impactos probables, se considera la inundación en el territorio boliviano, como efecto de los embalses que afecta, por un lado, la existencia del bosque amazónico de la Cuenca del Madera, de alta riqueza en castaña y por otro las posibilidades de construcción de proyectos hidroeléctricos para satisfacer las demandas regionales y locales de energía e inclusive la inundación de Cachuela Esperanza, lo que inviabilizaría el Proyecto, cuya construcción fue acordada en el marco del Convenio de Cooperación Técnica y Económica relativo a la Central Hidroeléctrica de Cachuela Esperanza de 08 de febrero de 1984 y mediante Acuerdo de agosto de 1988. Asimismo, las poblaciones de fauna íctica serían afectadas, teniendo como efecto una baja considerable del potencial pesquero de la región, con consecuencias directas sobre los ingresos de los pescadores. Mirian Nelva Saravia P. TIM II Portachuelo Medio Constantino Ortiz S. Comunidad Villa Lidita Riberalta Como es de su conocimiento de Vuestra Excelencia, nuestros países han firmado diversos instrumentos internacionales, para la protección, conservación, investigación, navegación fluvial, uso racional, intercambio de información y fiscalización de los recursos amazónicos y en especial de las áreas fronterizas. Iver Beyuma Chao CIRABO – Base Juan Carlos Canamary Franco Representante de la Comunidad Naranjal Soilo Saucedo Campos Secretario Tierra Territorio FSUTCRVD Riberalta Jesús Miashiro Tirina Maestros Rurales Guayaramerín A su vez, el Convenio entre ambos Países para la preservación, conservación y fiscalización de los recursos naturales en el área fronteriza de 15 de agosto de 1990, establece que las partes contratantes, en conformidad con sus respectivas legislaciones internas, se comprometen a proteger los bosques naturales y a preservar sus recursos, principalmente en al Zonas Fronterizas Binacionales, realizando estudios coordinados dirigidos a la aplicación, en Bolivia y Brasil, de planes, programas y proyectos que permiten el aprovechamiento racional de los recursos naturales. Erlan Domínguez N. OCMA Guayaramerin Victor H.Antelo Juárez Asoc.Pescadores Amazónicos Riberalta Gilberto Duran S. Secretario General Comunidad Santa Emilia 216 Luis Arturo Yanamo A. Radio San Miguel Riberalta CLASIFICACIÓN: URGENTE Al Excelentísimo Señor Emb. Celso Amorin Alcides Carpio P. CARITAS Guayaramerín Guayaramerin Pedro Farfán Comunidad 27 de Noviembre Kemel Miyashiro F. IPHAE Riberalta Luis Granito Ishita FOBOMADE Juan Carlos Canamari Serato Foro Regional Norte Amazónico Siempre entendimos en Bolivia, que el proyecto Madera – Madeira forma parte de la integración física estratégica entre Bolivia y Brasil, razón por la cual propongo a Vuestra Excelencia retomar este espíritu, y articular dicho Proyecto con obras conjuntas que beneficien, por igual, a nuestros países. En el marco de las relaciones bilaterales de alto nivel establecidas entre nuestros países, mi Gobierno solicita expresamente la remisión del tratamiento de este tema a una Comisión Binacional para análisis de Proyectos relativos al Río Madera, propuesta mediante Nota Verbal VREC/DGAB/DAM/539/04. Con este motivo, hago propicia la oportunidad para reiterar a Vuestra Excelencia, las seguridades de mi distinguida consideración. MBMC/ymc David Choquehuanca MINISTRO DE RELACIONES EXTERIORES Y CULTOS 217 Cochabamba, 8 de diciembre de 2006 VOTO RESOLUTIVO Nosotros, representantes de las instituciones abajo firmantes, ante los trámites actualmente en curso en el Brasil para la construcción de represas en el Río Madera manifestamos: Que datos contenidos en el Estudio de Impacto Ambiental de las represas del Río Madera en el Brasil revelan que Bolivia sufrirá serios impactos como ser: la inundación de territorio nacional; al aumento de la incidencia de la malaria y la introducción de nuevas enfermedades; la pérdida de tierras de cultivo debido a la inundación; la disminución drástica de la pesca y la extinción de la pesca comercial; la intromisión en el territorio nacional de pescadores y garimpeiros del Brasil desplazados por las represas, la destrucción de las condiciones locales para la construcción de obras de autoabastecimiento de energía eléctrica; Que las dos represas que impulsa unilateralmente el Brasil mencionadas son sólo parte de un proyecto más grande que comprende otras dos represas más, una de ellas entre Abuná y Guayaramerín, represa que hará desaparecer a Cachuela Esperanza, Villa Bella y otras comunidades campesinas e indígenas y que provoque la inundación de Moxos; Que parte de este proyecto es una hidrovía de 4000 km., que representa solamente los intereses de los soyeros del Brasil y que para Bolivia implicará la intervención en los principales ríos de la región con un impacto radical en el medio ambiente y en nuestros medios de vida; Que en una evaluación del Estudio de Impacto Ambiental contratada por el Ministerio Público de Rondonia del Brasil no sólo ha confirmado los impactos mencionados sino que además los ha censurado por no mostrarlos en su real dimensión, y por haber evitado llevar los estudios a una mayor profundidad; Que a pesar de la información del EIA y de la evaluación arriba mencionada las autoridades del Gobierno Brasilero se niegan a aceptar los impactos en Bolivia, negándolos expresamente; lo cual constituye una actitud sumamente agresiva y humillante hacia Bolivia; Por tanto resolvemos pedir al Gobierno Nacional: Que intervenga con energía tanto ante el Brasil como ante instancias multilaterales, en defensa de nuestro territorio, el medio ambiente, nuestra forma de vida y de nuestros recursos geoestratégicos; Que rechace cualquier negociación o acuerdo con el Brasil que favorezca la construcción de las mencionadas represas y el proyecto de la hidrovía; y, Que se reconozca y se tome en cuenta nuestro derecho a ser informados de los trámites y resultados de estas gestiones. Cochabamba, Cumbre Social por la Integración de los Pueblos. 218 Toribia Lero Quispe CONAMAQ Zulema Paniagua Sucre Casilda Copana Luis Granito FOBOMADE Javier Aramayo PRESIDENTE FOBOMADE David Heca Lic.Heber Muñóz Burgos STRIO DE RR.N.M - CSUTCO Martina Santos STRIA.DE ORGANIZACIÓN CONLAGTRAHO Pamela Ledesma APDHC Juan Carlos Pesoa Vicepresidente de la Asociación Boliviana De Turismo Solidario Comunitario (TUSOCO) Manuel Lima Strio.Ejecutivo F.S.U.T.C.P. Alex Blacutt Pandal FOBOMADE-CH Trabajadora Social CUBA Esteban Llanos Pte.CODERIP Segundina Flores STRIA.GENERAL a.i. FNMCB-“BS ” Issac Avalos Cuchallo Secretario Ejecutivo CSUTCB 219 Cobija, 3 de Febrero del 2007 Pronunciamiento del Norte Amazónico de Bolivia frente a la próxima reunión de los presidentes de los gobiernos de Bolivia y Brasil, Evo Morales e Ignacio Lula Da Silva, sobre las represas del Río madera. Unir nuestros esfuerzos con los de nuestros hermanos brasileros afectados por las represas para construir una sola protesta mundial y convocamos a la solidaridad de los pueblos del mundo en defensa de nuestro territorio amazónico. Por la unidad de nuestras organizaciones sociales: Nosotros los representantes de organizaciones sociales de la región norte amazónica, reunidos en la ciudad de Cobija, hemos tomado conocimiento: Que, a fines del mes de febrero del presente año, se reunirán en Brasilia los presidentes de Bolivia, Evo Morales y de Brasil, Ignacio Lula da Silva, para tratar diferentes temas de la agenda entre ambos países, entre los que se encuentran las represas que el gobierno brasileño pretende construir sobre el río Madera. Manuel Lima B. Secretario Ejecutivo - Federación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Pando Fsutcp-Bolivia Que los impactos sociales y ambientales de dichas obras se extienden río arriba, sobre el territorio boliviano y sobre toda la cuenca del Madera, afectando las condiciones más básicas de vida de las familias que viven a orillas no solo del río Madera sino también de los afluentes y riachuelos, en Bolivia como en Brasil, condenándolos a la expulsión de sus territorios. Cesar Viquiña R. Secretario Tierra Territorio Comunidad Reserva Que ante la magnitud de los daños mencionados, no hay compensación posible, como tampoco se puede negociar otra cosa que la suspensión total de la construcción de las represas del Madera. Segundo Saravia P. Coordinador Movimiento Social en defensa de la cuenca del Río Madera y de la Región Amazónica Que para la construcción de tales obras el gobierno de Brasil está buscando el aval del gobierno boliviano a través de negociaciones cuyo contenido desconocemos y de lo cual no hemos sido informados, menos consultados; no obstante que las vienen implementando hace ya más de dos años. Demetrio Mariaca S. Secretario de Actas Comunidad Bella Flor Que los estudios de evaluación de impacto ambiental ni siquiera han analizado los efectos de las obras en territorio boliviano, por lo que las autoridades brasileñas no tienen ninguna base para afirmar que no hay impactos fuera de Brasil.Que es obligación de los promotores del proyecto probar que no existen impactos ambientales, y no de los posibles afectados, en virtud del principio de precaución que rige las normas de derecho ambiental internacional. Carlos Chipunavi M. Secretario General Comunidad Las Piedras Que por principios del Derecho sobre ríos internacionales cada Estado puede aprovechar las aguas en razón de sus necesidades siempre que no cause perjuicio sensible a otro Estado de la Cuenca. Es tiempo de que la planificación de nuestro desarrollo se haga en base a los conocimientos que tenemos sobre nuestro territorio, nuestras necesidades y por tanto con nuestra participación.Por ello las posiciones que el país lleve a las negociaciones entre países deben ser previamente debatidas con las organizaciones sociales de la región. Por tanto resolvemos: Pedir al Gobierno Nacional, con carácter de suma urgencia, que asuma y coordine una posición nacional firme de rechazo a la construcción de las represas sobre el río Madera, que el gobierno de Brasil pretende llevar adelante, en el afluente más caudaloso del Amazonas, afectando la vida de miles de familias ribereñas, poblaciones amazónicas y la salud del planeta. Advertir al gobierno brasilero que defenderemos nuestro territorio ante todos los organismos y tribunales internacionales, a los que podamos acceder, en caso de que no se analicen los proyectos con la profundidad y alcance que la magnitud de los impactos determina y se recapacite en las consecuencias de afectar la subcuenca más importante del Amazonas. 220 Nimia Otha T. Comunidad Las Piedras Armando Trujillo Secretario Ejecutivo - Sub Central Bella FlorShirley Segovia Assis Secretaria Ejecutiva - Sub Central Campesina PorvenirPando-Bolivia Rene Cabina Landivar Comunidad Campesina 5 de Agosto Provincia Nicolas Suarez Pando Maritza Méndez B. Secretaria de Capacitación Sindical COD Cobija-Pando Roly Arauz B. Presidente - Comunidad Lago Victoria Heber Muñoz Burgos Presidente Foro Regional Amazónico Secretario de Recursos Naturales y Planificación CSUTCB Jose Luis Andrade Secretario General - Comunidad Canadá, Sena Sub Central Confesor Tirina Soria Comunidad Genechiquia Facilitador TIM Profesor Turno Franklin Rojas R. Vicepresidente - Comunidad Bella Brisa Justina Vélez V. OTB Tajibo Wilman Melgar Vicepresidente - Comunidad Canahan Eddy Salinas Sánchez Secretario Transporte y Comunicación - Federación Sindical Unica de Trabajadores Campesinos – Regional Madre de Dios Jesuzaida Vaca A. Secretaria Tierra Territorio - Comunidad Canahan Antonio Melgar T. Presidente - Comunidad Derrepente Edwin Medina A. Presidente Junta Escolar - Comunidad Viña del Río Provincia Madre de Dios, Margen Río Beni Carlos Lurisis Puro 1 º Vocal Sub Central Comunidad Loma Alta 221 Porto Velho, 5 de marzo de 2007 Declaración del Movimiento Social en Defensa de la Cuenca del Madera y de la Región Amazónica No pasarán sobre el pueblo del Madera Los miembros y representantes de las comunidades ribereñas, de organizaciones campesinas y de afectados por represas del Estado de Rondonia y de los departamentos de Pando (Bolivia) y Madre de Dios (Perú), dando continuidad a los compromisos firmados en Cobija, de construir un Movimiento Social de las Comunidades del Madera, nos reunimos en Porto Velho para organizar la resistencia conjunta a los grandes proyectos programa dos para beneficiar al agronegocio y empresas mineras y madereras, en particular el Proyecto del Complejo del Madera. Este proyecto sería iniciado con la construcción de 2 hidroeléctricas en el lado brasilero (Santo Antonio y Jirau), 1 en el tramo binacional del río Madera y otra en territorio boliviano (Cachuela Esperanza), viabilizando la extensión de la hidrovía del Madera, através de sus afluentes, en dirección al Pacífico. La energía producida sería casi toda orientada para el centro sur del Brasil através de una línea de transmisión de más de 3000 Km. Abigail Idagua Maza Secretario de Actas - Comunidad Loma Alta Delmira Diez M. Secretaria General - Comunidad Santa Lourdes Aldo Maruja Titina Comunidad Cayusal Leiner Alonso Rojas Vocal Cooperativa Integral Agraextractivista Campesinos de Pando (COINACAPA) Leopoldo Vaca Nishida Secretario de Actas - Cooperativa Integral Agraextractivista Campesinos de Pando (COINACAPA) 222 Dorotea Monje Presidenta Comunidad Las Amalias Abelardo Gonzales Presidente OTB Puerto Consuelo Ruben Machuqui Profesor - Comunidad Las Amalias Hermes Anasto Vicepresidente - Comunidad Portachuelo Bajo Amalia Gamez Moreno Delegada Comunidad Las Amalias Carmen Parada Secretaria General - Federación Sindical Unica de Trabajadores Campesinos Regional Madre de Dios Mirza Monje Tirina Delegada Comunidad Portachuelo Bajo Harry Lima Britto Vicepresidente - Sindicato Agrario de Trinchera Lucio Sivi Comunidad Lago Victoria Felsy Arana Pardo Secretaria General - OTB Nueva Esperanza El proyecto del Complejo Madera pretende ser un enorme extractor de energía unido a un corredor de exportaciones bioceánico. El Madera sería transformado en plataforma para los mercados dirigidos a la Amazonia Occidental, un proyecto que consolidaría la presencia del capital monopolista en una región estratégica y cuyo efecto inmediato sería la degradación del modo de vida de las naciones indígenas y de las comunidades ribereñas y el desmembramiento y la desestructuración acelerada de las economías locales, de la agricultura familiar y de los precarios centros urbanos. Como un proyecto con tal perfil podría estar al servicio del desarrollo del país y de la región? Ningún “desarrollo ” se obtiene con la supresión de las potencialidades y de los protagonismos locales. Qué país es ese que insiste en negar a los pueblos que le dieron origen, que insiste en quemar, inundar, arrancar y avasallar con tractores a las comunidades enraizadas en la Amazonía en nombre de los “grandes negocios ”? Y qué región es esa que no existe para si, sino en función de las necesidades externas? La Amazonía como colonia de la colonia precisa ser todavía más servil al Imperio? La orden es: el robo organizado, el saqueo racional y sustentable de nuestras riquezas através de un nuevo tipo de planificación territorial privada y transnacional propuesto por instituciones financieras internacionales en complicidad con el Gobierno y el sector privado. El IIRSA – Iniciativa para la Integración Regional Sud--Americana es un paquete de emprendimientos de transportes y energéticos y de aparatos (des)regulatorios, concebido por el BID (Banco Interamericano de Desarrollo), para establecer una nueva forma de gestión del territorio sudamericano, y de la Amazonía en particular. El proyecto del Complejo Madera, montado como un gran proyecto piloto para atraer inversores privados, es el carro jefe de IIRSA. Por eso, los estudios ambientales realizados para el “aprovechamiento ” del Madera, y los procedimientos político-administrativos derivados, fueron adecuados y encajonados de tal modo de que sean convenientes a los mercados.La reducción de las exigencias sociales, ambientales, institucionales y económicas sería prueba de “apertura ” y de la “buena voluntad ” del país con los capitales, para que continúen viniendo y mandando libremente. El riesgo de los inversores del Proyecto del Madera es transferido dañando la vida de la población del Madera; maquillaje de los datos relativos a la contaminación por mercurio, a la expansión potencial de los focos de malaria y de las áreas potencialmente inundables; disimulación de los efectos de la ruptura de la economía pesquera por efecto del fin del ciclo migratorio de los peces con la construcción de las represas. 223 No se dieron el trabajo de realizar estudios del impacto urbano que traerían la gran cantidad de trabajadores de las obras de las centrales, sus empleos transitorios y consecuencias permanentes en términos de exclusión social y violencia redoblada, ningún esfuerzo de recuperación y capacitación de las instituciones públicas reguladoras, mucho menos de su articulación transversal; absoluto desprecio de las comunidades indígenas y ribereñas a su modo de ser, a su sofisticada economía agroextrativista, a su identidad unida al territorio y a su sabiduría innata. Los verdaderos sujetos e hijos de la tierra sonvistos como obstáculos en medio del camino, los próximos a despejar: ¿Un camino hecho de cuerpos para que pasen las mercaderías por encima? MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA MOÇÃO No 083, DE 18 DE MAIO DE 2007 Aproveitamento hidrelétrico do rio Madeira. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições e competências que lhe são conferidas pela Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto no 99.274, de 6 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, resolve: Por eso los movimientos sociales del Madera nos unimos para decir: no pasarán! Por eso repudiamos y consideramos inaceptable la postura del gobierno brasilero de querer otorgar licencia a cualquier costo y rápidamente al proyecto de las represas de Santo Antonio y Jirau. Es inadmisible que se inicie el proceso de otorgación de licencia de obras cuyos impactos fueron deliberadamente enmascarados y minimizados por los proponentes del proyecto en el Estudio de Evaluación de Impacto Ambiental/Relatorio de Impacto Ambiental entregado al IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. Ante los hechos exigimos que los órganos gubernamentales tomen las siguientes medidas: -La anulación del proceso de licenciamento de las Represas de Santo Antonio e Jirau. -Denegar en su totalidad del proyecto del Complejo do río Madera por su carácter transnacional, predatorio y concentrador; Para concretar nuestros objetivos comunes planeamos medidas de auto-defensa y de auto-organización del territorio común del Madera. Fue aprobada una agenda conjunta que involucra formación, luchas y difusión. Tenemos el derecho de consulta y rechazo conrelación a cualquier prospección de datos, informaciones y estudios sobre nuestro territorio, tradicionalmente ocupado. Si el territorio es memoria, fuente de identidad, cuerpo carne de muchos, nadie puede querer rediseñarlo en función de intereses particulares travestido como si fuesen “intereses del país ”. Decisión medida o acuerdo que no respete este principio elemental de autodeterminación, no será acatado ni legitimado por los pueblos del Madera, desde ya organizados para si mismos. Porto Velho, 5 de marzo de 2007, Movimentos dos Atingidos por Barragens –MAB/Brasil Movimentos dos Sem Terra-MST/Brasil Considerando que não está explícito no Relatório de Impacto Ambiental - RIMA e não foram obedecidas as diretrizes do Art. 5o da Resolução CONAMA no 001, de 23 de janeiro de 1986, em especial o inciso I, que alega que se devem contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução; Considerando que no RIMA é citado que rios da Amazônia apresentam mais da metade do potencial hidrelétrico brasileiro e ainda não foram completamente inventariados, não se sabendo onde encontram-se as melhores partições de queda d’água, que é uma alternativa locacional e levando-se em consideração ainda que o RIMA não faz nenhuma menção sobre o aproveitamento do gás de Urucum para gerar energia elétrica, que é mais uma alternativa tecnológica para geração de energia; Considerando que no Estado de Rondônia não há por ora déficit de energia elétrica, e que chegamos até a abastecer a cidade de Rio Branco no Acre e, tendo em vista que em breve será concluído o gasoduto de Urucum que abastecerá a termelétrica da empresa Termonorte, onde já está em operação a fase I, produzindo 64MW e estão em vias de conclusão as obras da fase II que produzirá 304MW ao receber o gás de Urucum, gerando um total de 404MW de energia elétrica suficiente para abastecer Rondônia, Rio Branco no Acre e outros locais isolados; Considerando que o Termo de Referência que norteia os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e Relatório de Impactos Ambientais (RIMA) foi pouco abrangente, cobrindo apenas parte da bacia hidrográfica do rio Madeira, no trecho de Porto Velho até Abunã, que é de aproximadamente 300Km e, levando-se em consideração que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA apresentou o Termo de Referência para o EIA/RIMA, sem que os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental tivessem sido concluídos e tendo em vista ainda que deveria ter sido considerada integralmente toda a bacia hidrográfica do rio Madeira que é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos a atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, conforme está explícito na Lei no 9.433 de janeiro de 1997; Movimento dos Pequeños Agricultores-MPA/Brasil Federación Sindical Unica de Trabajadores Campesinos de Pando -FSUTC-Pando)/Bolivia Federación Departamental de Mujeres Campesinas de Pando “Bartolina Sisa ” – FDMCP-BS/Bolivia Considerando que a unidade territorial da bacia do rio Madeira abrange os países Brasil, Bolívia e Peru, num percurso de 4.225 quilômetros de rios, a montante de Porto Velho, abrangendo mais expressivamente os rios Guaporé (Brasil), Mamoré (Brasil e Bolívia), Bene (Bolívia) e Madre de Dios (Peru) e seus afluentes e tendo em vista que os rios que formam a bacia do rio Madeira abrangem os estados brasileiros de Rondônia e também os estados do Amazonas, Acre e Mato Grosso que não participaram do EIA; Comunidad Cristiana de Huetepuhe-Puerto Maldonado/Perú Considerando que o Governo Federal deliberou recentemente que não serão construídas eclusas no rio Madeira e nem canal de adução para torná-lo navegável, alegando que só interessa ao país as questões energéticas, suprindo o déficit de energia elétrica, onde os estudos apontam que daqui a cinco anos haverá um apagão por falta de energia e revendo o conteúdo apresentado no RIMA no item justificativa do projeto, onde está explícito que “A construção dos sistemas de navegação incorporados às usinas tornará o rio Madeira integralmente navegável e constitui o primeiro passo para formação de um sistema hidroviário a ser formado, além do próprio Madeira, pelo rios Guaporé, Beni (na Bolívia) e Madre de Dios (no Peru)”, ocultando por trás de tudo isto, um grande programa para a América do Sul de nome IIRSA (Integração 224 225 de Infra-Estrutura da América do Sul) que representa um velho modelo de desenvolvimento baseado em grandes volumes financeiros sem, contudo, considerar o desenvolvimento como resultado de interações entre populações locais, excluindo povos da floresta, ribeirinhos, pescadores; Considerando que o projeto do complexo hidrelétrico do rio Madeira projetado por FURNAS e Odebrecht, prevê as inclusas e canais de adução para navegação, tanto na barragem de Santo Antônio como na de Jirau, conforme pode ser visto no RIMA apresentado por FURNAS, especificamente nas plantas do arranjo estrutural das barragens, mostrando que os empreendimentos foram construídos também para tornar o rio Madeira uma hidrovia para navegação, inclusive até as estruturas de navegação foram dimensionadas, destacando que a barragem de Jirau terá um canal de navegação de 3km e Santo Antônio de 1,5km, o que torna claros os objetivos do empreendimento e que a mudança inesperada do Governo Federal de retirar as eclusas e canais de adução para navegação, não passa de uma manobra política para confundir a opinião pública e licenciar o empreendimento, ocultando da sociedade um dos grandes objetivos do projeto; Considerando que haverá inundação além da calha do rio Madeira, conforme é descrito no RIMA, onde se prevê que no reservatório de Santo Antônio o lago formado será de 271km² dos quais 107km² ou 10.700ha serão inundados além da calha do rio e no reservatório de Jirau será inundado além da calha do rio 123,9km² ou 12.390ha e no próprio descritivo do RIMA paira dúvida sobre a área inundada, onde é citado na página 57 que serão inundadas pequenas parcelas (não quantificadas) das Unidades de Conservação: Floresta Estadual de Rendimento Sustentável Rio Vermelho A, B, C, Reserva Extrativista Jaci-Paraná e Estações Ecológicas Estaduais Três Irmãos e Mujica Nava, inclusive está escrito que só em topografias futuras poderá ser averiguado com mais precisão estas áreas alagadas, o que torna claro que a questão de alagamento é muito incerta inclusive o próprio IBAMA solicitou oficialmente de FURNAS uma série de complementações e adequações ao projeto que integra um grande pacote de obras anunciadas pelo governo para iniciar em 2006, sendo que uma das reivindicações é com relação a exata dimensão da área alagada, seguido da vida útil do reservatório sem a necessidade de dragagem pelo fato do rio carregar grande quantidade de sedimentos e matéria orgânica e à medida que os sedimentos vão causando assoreamento e, consequentemente, diminuição da profundidade, pode haver aumento da área inundada, sendo esta questão dos sedimentos comprovada através de dados oficiais apontando que o rio Madeira é responsável pelo despejo de 50% dos sedimentos do rio Amazonas; e Considerando as diversas irregularidades no processo, ocultação dos reais interesses do complexo do rio Madeira, impactos adversos que surgirão afetando sobremaneira as populações locais, a fauna, flora e biodiversidade do ecossistema amazônico, resolve: Aprovar Moção a ser encaminhada ao Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, solicitando que sejam complementadas todas as lacunas verificadas na análise realizada e que sejam demonstrados de forma oficial para a população os reais objetivos do empreendimento e a sua viabilidade ambiental. Sr. John Briscoe Diretor do Banco Mundial para o Brasil SN, Qd. 2, Lt. A, Ed. Corporate Financial Center Cj. 303/304 – Brasília, DF 70712-900 C/C: Silas Rondeau Cavalcante Silva, Ministro Estado, Ministério de Minas e Energia Dilma Vana Rousseff, Ministra-Chefe da Casa Civil Ref: Cooperação Banco Mundial e Ministério de Minas e Energia e o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira Brasília, 18 de maio de 2007 Prezado Sr. Briscoe: É por meio desta que exigimos imediata transparência no que diz respeito aos acordos de cooperação técnica entre o Banco Mundial e o Ministério de Minas e Energia. Esta cooperação vem ocorrendo sem nenhuma transparência; documentos produzidos através deste acordo não estão sendo divulgados ao público, enquanto resultados parciais e incompletos estão sendo mal interpretados pela imprensa e também por representantes do Governo. Desde o início desse processo o público vem sendo negado qualquer acesso à informação qualificada ou aos documentos e estudos sendo preparados no âmbito do Projeto de Assistência Técnica no Setor Energético (ESTAL, sigla em inglês). De acordo com as informações no site do Banco Mundial, esse projeto tem como principais objetivos: 1) O desenvolvimento de mercados e regulação; 2) benefícios para os pobres - aumentar o acesso e a disponibilidade da eletricidade, gás natural e GLP; 3) manejo ambiental - fortalecer a estrutura ambiental do setor, seu gerenciamento, capacidade e procedimentos de licenciamento; 4) planejamento de expansão - desenvolver uma estratégia e metodologias para atender a demandas futuras, integrar fontes múltiplas de energia, assim como possibilidades de demanda e oferta; e 5) fortalecimento institucional - aumentar a capacidade do governo para desenvolver políticas, implementar reformas, coordenar iniciativas múltiplas e monitorar progresso. É significante que, “a pedido do Ministério das Minas e Energia, o ESTAL também financiará estudos de viabilidade econômica, a serem contratados externamente pelo Governo brasileiro, sobre um possível complexo hidrelétrico no rio Madeira”. Apesar da afirmação do Banco que “os resultados desses estudos não implicam em uma posição ou avaliação do projeto do Rio Madeira pelo Banco Mundial” é evidente que a relação entre o Ministério de Minas e Energia e o Banco Mundial está sendo manipulada. Como exemplo podemos citar o estudo realizado pelo Dr. Sultan Alam, contratado pelo Banco Mundial através do ESTAL, para analisar os impactos da sedimentação na hidrelétrica de Santo Antônio, parte do complexo hidrelétrico do rio Madeira. No dia 24 de abril deste ano, a Ministra da Casa Civil, Sra. Dilma Rousseff foi citada em vários meios de comunicação por ter declarado que: “Um primeiro problema relativo aos sedimentos foi descartado, uma vez que foi contratado pelo Ministério de Minas e Energia, via Banco Mundial, o doutor Sultan Ali (SIC), um dos maiores sedimentologistas...Esse sedimentologista considerou o projeto bastante adequado, dizendo que não tinha a menor hipótese de haver erosão ou sedimentação que comprometesse, do ponto de vista ambiental, as duas usinas. Pelo contrário, ele as elogiou bastante”. No mesmo dia a Rede Brasil solicitou uma cópia deste estudo ao escritório do Banco Mundial em Brasília e recebeu a resposta de que era necessário fazer a solicitação ao Ministério de Minas e Energia. O Ministério negou esse acesso. 226 227 Somente duas semanas depois foi que a Rede Brasil obteve uma cópia do estudo através de meios não oficiais (desde então a versão em inglês do documento foi publicado no site do IBAMA; mas não em português). O fato de que a sociedade brasileira foi negada acesso a um documento público de grande relevância para o debate em torno de um projeto de R$ 43 bilhões como o complexo hidrelétrico do rio Madeira é ilegal e por si só muito grave. No entanto, mais grave ainda foi o fato de que os comentários da Ministra Dilma Rousseff não apresentaram o estudo do Dr. Sultam Alam, muito menos seus resultados, de forma correta. Ao contrário do que declarou a Ministra, o estudo do Dr. Alam teve como objetivo analisar se a engenharia da hidrelétrica de Santo Antônio (parte do complexo do rio Madeira) possibilita uma gestão adequada dos sedimentos, e caso contrário, como pode ser melhorada. Como objetivo secundário, o estudo tentou avaliar o impacto dos sedimentos nas curvas de remanso no reservatório Santo Antônio. Vale ressaltar que qualquer projeto de desenvolvimento precisa passar por uma discussão aberta e democrática e não ser objeto de decisões secretas ou referencias precipitadas resultantes de uma associação entre o setor elétrico e o Banco Mundial. Isso é ainda mais válido para um projeto de alto valor financeiro e potenciais impactos socioambientais como o complexo hidrelétrico do rio Madeira. Aguardamos uma pronta resposta com sugestões de como o Banco Mundial planeja lidar com as preocupações e exigências aqui citadas. Para isso seria importante contar com a realização de uma reunião entre as Redes abaixo e o Sr, John Briscoe; Atenciosamente, Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais e Membros do GT Energia do FBOMS: Como os principais impactos ambientais sendo debatidos no âmbito do licenciamento do complexo hidrelétrico envolve não a hidrelétrica de Santo Antônio mas a hidrelétrica Jirau - localizada rio acima - que sequer é considerada pelo estudo financiado pelo Banco Mundial, a declaração da Ministra de que “…não tinha a menor hipótese de haver erosão ou sedimentação que comprometesse, do ponto de vista ambiental, as duas usinas…” é simplesmente falsa. Além disso, o fato que o Dr. Alam sugere mudanças na engenharia do projeto nos parece indicar que suas conclusões só podem ser consideradas como “elogios” por alguém que insiste em enganar a sociedade, e aparentemente com o consentimento do Banco Mundial. Instituto Madeira Vivo Outro grave problema se refere ao fato que outro estudo do Banco Mundial - ainda não finalizado o que nos leva a supor que está sendo analisado e revisado – foi divulgado por motivos políticos. Neste caso do estudo sobre licenciamento ambiental, no dia 11 de maio deste ano, o Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson Hubner “apresentou dados de um levantamento ainda não divulgado, realizado pelo Banco Mundial, sobre o licenciamento ambiental no Brasil. Embora não tenha apresentado as conclusões gerais do estudo, o secretário executivo do MME divulgou um dos trechos do trabalho, no qual foram analisados os processos de licenciamento de 63 usinas hidrelétricas entre 1997 e 2006. Nesses casos, a emissão da licença prévia — hoje obrigatória para a realização dos leilões de energia elétrica — levou, em média, 1.188 dias. A legislação ambiental prevê o prazo máximo de um ano, três vezes menor do que acontece na prática”. International River Network Fórum Independente Popular do Madeira 4 Cantos do Mundo Greenpeace A Rede Brasil solicitou a cópia deste estudo também e foi informada pelo escritório do Banco Mundial de Brasília, que “Não existe um estudo finalizado. Este é um trabalho em preparação. E é política do Banco só disseminar documentos finalizados, depois de informar o cliente”. É extremamente não profissional e um sinal de desrespeito pelo direito da sociedade à informação, que o Banco permite uma divulgação seletiva de partes do estudo ainda não finalizado mas nega qualquer acesso à sociedade civil. Assim sendo, exigimos: A imediata publicação de todos os documentos produzidos pelo convênio MME/BM; A realização de uma consulta ampla entre o Banco Mundial e organizações da sociedade civil sobre a política energética nacional e o complexo do Rio Madeira; A realização de uma consulta do Banco Mundial com especialistas independentes sobre o projeto do rio Madeira. Finalmente, esperamos que o Banco Mundial melhore sua atuação e transparência na sua cooperação técnica com o governo Brasileiro já que o processo acima citado viola a própria “política de divulgação de informação” do Banco Mundial. 228 229 La Paz, 10 de Julio de 2007 REPUBLICA DE BOLIVIA MINISTERIO DE RELACIONES Y CULTOS proporcionen los últimos estudios realizados y toda la información relevante, de forma tal que nuestro encuentro sea lo más productivo posible. Estimado Celso, no voy a negar la gravedad del problema, pero estoy seguro que con el diálogo, la compresión y la voluntad de nuestros dos gobiernos encontraremos una solución satisfactoria para nuestros dos países y el medio ambiente. Al Excelentísimo Señor Emb. Celso Amorin Con este motivo, hago propicia la oportunidad para reiterar a Vuestra Excelencia, las seguridades de mi distinguida consideración. MINISTRO DE RELACIONES EXTERIORES DE LA REPUBLICA FEDERATIVA DEL BRASIL Brasilia.- David Choquehuanca MINISTRO DE RELACIONES EXTERIORES Y CULTOS Estimado Celso En el marco de la fraternidad y cooperación que caracterizan las relaciones de nuestros dos países deseo expresarte la preocupación del gobierno de Bolivia en torno a la reciente aprobación de la licencia ambiental previa Nº 251/2007 del IBAMA que allana el camino para la licitación de los proyectos hidroeléctricos de Jirau y San Antonio en el río Madera que transcurre por nuestros dos países. Como lo manifestamos en reiteradas oportunidades, Bolivia considera que, antes de realizar una licitación de proyectos hidroeléctricos tan cercanos al territorio de Bolivia, es necesario realizar Estudios de Impacto Ambiental integrales que abarquen toda la extensión de la cuenca del Madera incluyendo, por supuesto, el área comprendida en territorio boliviano. Cabe destacar que el proyecto Jirau se encuentra a 84 Km de la frontera con Bolivia y comprende un embalse de 258 Km2, mientras el proyecto San Antonio está ubicado a 190 Km. y prevé un reservorio de 271 Km2. En esta medida, lamentamos y expresamos nuestra contrariedad porque se procedió a expedir la respectiva licencia ambiental para la licitación de estas dos hidroeléctricas antes de haberse realizado este análisis integral de los impactos ambientales, sociales y económicos considerando los afluentes del río Madera que se encuentran en territorio boliviano. Así mismo estamos preocupados porque dicha licencia ambiental habría tomado en cuenta otros Estudios de Impacto Ambiental, además de los realizados por ODEBRECHT – FURNAS, que no fueron proporcionados oportunamente al gobierno de Bolivia para su análisis pese al compromiso alcanzado durante las reuniones que mantuvimos el pasado año. Esta preocupación se acrecienta cuando leemos las 33 condiciones que la licencia previa establece como medidas de mitigación de estos dos proyectos ya que muchas de ellas tienen alcance internacional e involucran también a Bolivia. Entre estas condiciones leemos medidas para monitorear y controlar los impactos en los recursos pesqueros especialmente de peces migratorios, los impactos en la salud por la malaria, la rabia transmitida por murciélagos hematófagos y otras plagas, los impactos por el incremento de la tasa de sedimentación en el lecho del madera que pueden afectar a territorio boliviano, el posible incremento de los niveles de mercurio en el agua y otros aspectos que nos confirman que es imperativo hacer un estudio de impacto ambiental también en Bolivia, antes de proseguir con estos emprendimientos hidroeléctricos. Por todas estas razones y tomando en cuenta que nuestros países han firmado diversos instrumentos internacionales, para la protección, conservación, investigación, navegación fluvial, uso racional, intercambio de información y fiscalización de los recursos amazónicos y en especial de las áreas fronterizas, es de suma urgencia que a la brevedad posible podamos sostener un encuentro político de alto nivel para encaminar esta problemática. Asi mismo considero necesario que nos 230 231 B - ORGANIZAÇÕES E MOVIMENTOS TRABALHANDO EM DEFESA DO RIO MADEIRA, SEUS POVOS E FLORESTAS C - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS Agência Nacional das Águas (Ana) - www.ana.gov.br Amigos da Terra, Amazônia Brasileira - www.amazonia.org.br Articulación sobre Infraestructura y Energía - www.infraest-energ-sudamerica.org Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - www.aneel.gov.br (apresentação Rio Madeira - www.aneel.gov.br/hotsite/hotsite_ver2/HTM%20textos/uhe_san_apresentacao.html) Bank Information Center – www.biceca.org/es/Project.Overview.138.aspx Bank Track - www.banktrack.org/?show=dodgy&id=38 Comissão Pastoral da Terra - www.cptnac.org.br Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) http://www.bndes.gov.br/conhecimento/seminario/caf_20.pdf Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - www.eletrobras.gov.br Conselho Indigenista Missionário - www.cimi.org.br Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - www.coiab.com.br Ecologia e Ação - www.riosvivos.org.br Fóro Boliviano Medio Ambiente y Desarrollo - www.fobomade.org.bo/rio_madera/rio_madera.php Empresa de Pesquisa Energética (EPE) - www.epe.gov.br Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Licenciamento Ambiental Federal - www.ibama.gov.br/licenciamento Fundação Heinrich Böll - www.boell-latinoamerica.org/pt/nav/35.htm Ministério do Meio Ambiente (MMA) - www.mma.gov.br Grupo de Pesquisa Energia Renovável Sustentável - www.gpers.unir.br/index.html Ministério de Minas e Energia (MME) - www.mme.gov.br Grupo de Trabalho Amazônico – www.gta.org.br GT Energia/ Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento www.fboms.org.br Instituto Madeira Vivo - www.riomadeiravivo.org International Rivers – www.internationalrivers.org/en/os-rios-da-amaz-nia/hidrel-tricas-rio-madeira Ministério Público do Estado de Rondônia - www.mp.ro.gov.br/web/guest/Interesse-Publico/Hidreletrica-Madeira Ministério Público Federal em Rondônia - http://www.prro.mpf.gov.br/ Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) www.planejamento.gov.br/arquivos_down/noticias/pac/070123_PAC_INFRA-ESTRUTURA.pdf Kanindé – Defensa Etno-Ambiental - www.kaninde.org.br Movimento dos Atingidos por Barragens - www.mabnacional.org.br Núcleo Amigos da Terra Brasil - www.natbrasil.org.br Projeto Brasil Sustentável e Democrático - www.brasilsustentavel.org.br 232 D - OUTRAS INSTITUIÇÕEs Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - www.iadb.org/index.cfm?language=portuguese Projeto Território Madeira-Mamoré - www.tmm.org.br Banco Mundial (BM) - web.worldbank.org Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais - www.rbrasil.org.br Comissão Mundial de Barragens (CMB) - www.dams.org Rede Brasileira pela Integração dos Povos - www.rebrip.org.br/_rebrip/ Corporação Andina de Fomento (CAF) - www.caf.com/view/index.asp?pageMS=9382&ms=8 WWF Brasil - www.wwf.org.br Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sul Americana (IIRSA) - www.iirsa.org 233 ALEXIS BASTOS/RIOTERRA E - PUBLICAÇÕES E MATERIAL SOBRE O COMPLEXO HIDRELÉTRICO DO RIO MADEIRA Agência Brasil. Usinas do Rio Madeira: Problema ou Solução? 2007 - www.agenciabrasil.gov.br/grandesreportagens/2007/06/14/grande_reportagem.2007-06-14.8148844643 Amigos da Terra Amazônia Brasileira e Bank Track. Projetos Complexos, Mega Riscos, 2007 - www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=252487 Amigos da Terra Amazônia Brasileira e International Rivers Network. Estudos Não Confiáveis: 30 Falhas do EIA-Rima do rio Madeira, 2006 - www.amazonia.org.br/guia/detalhes.cfm?id=226345&tipo=6&cat_id=46&subcat_id=200 Comité para la Gestión Integral del Agua en Bolivia - CGIAB, y Fobomade. El Norte Amazónico de Bolivia y el Complejo del Rio Madeira, 2007 - http://www.fobomade.org.bo/rio_madera/madera_bolivia.php Garzon, L. F. N. Rio Madeira é alvo de vale-tudo dos grandes negócios - www.rbrasil.org.br/content,0,0,2210,0,0.html GT Energia/FBOMS Eficiência Energética, 2007 - www.teiacomunicacao.com.br/eficiencia/ IBAMA. Parecer técnico do Ibama desfavorável ao licenciamento, 2007 Instituto Madeira Vivo. Cartilha de Mobilização Social Barragens no Madeira e a Cidade de Porto Velho, 2006 - www. riomadeiravivo.org/fiquepordentro/mobilizacaosocial.zip Manifesto da Sociedade Brasileira de Ictiologia sobre a importância da conservação dos grandes bagres do rio Madeira - www.sbi.bio.br/ManifestoBagres.pdf Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Hidrelétricas no Rio Madeira: energia para quê e para quem?, 2007 www.mabnacional.org.br/materiais/cartilha_rio_madeira.pdf Núcleo Amigos da Terra Brasil. O maior tributário do rio Amazonas ameaçado, 2007 - http://www.riosvivos.org.br/dowloads/rio_madeira_portugues.pdf Ribeiro, B. Veríssimo, A. e Pereita, K. O Avanço do Desmatamento sobre as Áreas Protegidas em Rondônia, IMAZON, 2005 - www.ufra.edu.br/pet_florestal/downloads/desfloestamento%20em%20UCS%20Rondonia.pdf WWF Brasil. Agenda Elétrica Sustentável 2020, 2007 - http://www.riomadeiravivo.org/fiquepordentro/wwf_energia_2ed_ ebook.pdf 234 235 ÁGUAS TURVAS - Quem é quem Glenn Switkes é mestre em Jornalismo, diretor da International Rivers na América Latina. Lais da Costa Manso é graduada em Sociologia pela Universidade de São Paulo, consultora autônoma em Gestão Social, coordena o projeto de Monitoramento e Avaliação do Programa de Reabilitação da Área Central de São Paulo. Maria Cristina Meirelles é consultora autônoma, especialista em projetos sociais. Fabrina Furtado é mestre em Economia Política Internacional e secretária executiva da Rede Brasil. Michael Goulding é professor doutor do INPA. Jorge Molina Carpio é engenheiro e hidrólogo do Instituto de Hidráulica e Hidrologia e da Universidad Mayor de San Andrés, Bolívia. Geraldo Mendes dos Santos é doutor em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, pesquisador e professor na pós-graduação da Coordenação de Pesquisas em Biologia Aquática do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Rajindra Kaur Singh é arquiteta pela Universidade Federal do Paraná, especialista em Desenvolvimento Territorial Regional e Análise Sócio-econômica. Ronaldo Borges Barthem é doutor em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, pelo INPA, professor do Museu Emilio Goeldi, Belém. Erin A. Barnes é mestre em Gerenciamento Ambiental na Escola Florestal e de Estudos Ambientais da Universidade de Yale. Silas Antônio Rosa é MBA em Gestão de Cooperativas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia, atual Secretário de Saúde de Porto Velho (RO) Zuleica C. Castilhos é doutora em Geociências (Geoquímica) e pesquisadora do Centro de Tecnologia Mineral CETEM), do Ministério de Ciência e Tecnologia. Silvio Rodrigues Persivo é doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará (UFPA), professor da Faculdade de Ciências Administrativas e Tecnologia, Porto Velho, consultor da Federação do Comércio do Estado de Rondônia. Ana Paula Rodrigues é doutoranda do curso de pós-graduação em Geociências da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ana Paulina Aguiar Soares é doutoranda em Geografia pela Universidade Sorbone Paris III Emmanuel de A. Farias Jr. é mestrando pelo PPGSCA/UFAM Luciane Silva da Costa é graduada em Ciências Sociais pela UFAM Pedro Fonseca Leal é doutorando em Antropologia pelo PPGA-UFF Simone de Castro Tavares Coelho é socióloga e doutora em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo, consultora autônoma, especialista em Políticas do Terceiro Setor. Takako Matsumura-Tundisi é pós-doutorado em Bioquímica e Zooplâncton, pela University Of Southampton, Inglaterra, pesquisadora do Instituto Internacional de Ecologia Wilsea Maria Batista de Figueiredo é mestre em Ciências Biológicas pela UFPA, e pesquisadora da UFPA. Simone de Castro Tavares Coelho é socióloga e doutora em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo. É consultora autônoma, especialista em Políticas do Terceiro Setor. Thereza C. C. Menezes é doutora em Antropologia Social pelo PPGAS-MN/UFRJ” Artur de Souza Moret é Doutor em Planejamento Energético pela Unicamp e professor da Universidade Federal de Rondônia. Um Eia Rima Cheio de Falhas... Rajindra Kaur Singh é arquiteta pela Universidade Federal do Paraná e especialista em Desenvolvimento Territorial Regional e Análise Sócio-econômica. Alexandre Kemenes é doutorado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), professor do INPA. José Galizia Tundisi é historiador e livre-docente em Limnologia na Universidade de São Paulo. Foi pesquisador e presidente do Instituto Internacional de Ecologia. Artur de Souza Moret é doutor em Planejamento Energético pela Unicamp e professor da Universidade Federal de Rondônia. Ronaldo Borges Barthem é graduado em biologia marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Bruce Forsberg é pós-doutorado na Ecologia de Ecossistemas pela University of Washington (EUA), pesquisador e professor do INPA. Michael Goulding é Professor Doutor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Horácio Schneider é biólogo pela Universidade Federal do Pará e fez pós-doutorado em Genética Molecular e de Microorganismos na Stanford University (EUA). Horácio Schneider é doutor em Genética Molecular e de Microorganismos na Stanford University (EUA). José Galizia Tundisi é formado em história natural, é livre-docente em Limnologia pela Universidade de São Paulo, presidente do Instituto Internacional de Ecologia, pesquisador convidado do Instituto de Estudos Avançados, São Carlos. 236 Philip Martin Fearnside é PhD em Ciências Biológicas pela Universidade de Michigan (EUA), e pesquisador do INPA. Silas Antônio Rosa é graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo, tem MBA em Gestão de Cooperativas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), e é mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia. Atualmente é Secretário de Saúde de Porto Velho (RO). 237 DESMATAMENTO NA ÁREA DO RIO MADEIRA