Desenvolvimento Físico - Grupo Escoteiro Araguaçú
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Desenvolvimento Físico - Grupo Escoteiro Araguaçú
Desenvolvimento Físico O Personagem Símbolo é Bagheera: “Quem, melhor que Bagheera, poderia ser, para lobinhos e lobinhas, o símbolo do desenvolvimento físico? “Nascida em cativeiro, a pantera negra rompe com as garras a fechadura que a isolava do mundo e, graças a sua força, conquista uma liberdade sem a qual sua vida perderia todo sentido. “Negra e lustrosa, ágil nos movimentos e ligeira no andar, forte e sagaz, Bagheera ensinou a Mowgli a destreza da caça, a forma de se mover rápida e silenciosamente em meio à vegetação e a necessidade de estar atento a todos os sons e movimentos da jângal. “Andarilha e curiosa, ela sabe que alimentos são bons e quais os que podem lhe fazer mal; quando se cansa, sabe encontrar um lugar seguro onde dormir. O cuidado com seu corpo, longe de ser fruto de vaidade, atende a suas necessidades de segurança, garante sua agilidade e preserva seu vigor físico. “Seguindo e observando Bagheera – que conhece os segredos para sobreviver, é hábil no uso de sua destreza e sabe defender-se dos males que a cercam no desconhecido – meninos e meninas aprenderão a proteger sua vida, a desenvolver seu corpo e a cuidar da sua saúde, os três grandes objetivos que lobinhos e lobinhas podem alcançar nesta área de desenvolvimento”. Infância Média (7 a 9 anos) Infância Tardia (9 a 11 anos) Objetivo Final • Eu me esforço para seguir as orientações dos mais velhos para ter um corpo forte e sadio. • Aprendi a avaliar os riscos das atividades e das brincadeiras em que tomo parte. Assumir a parcela de responsabilidade que lhe cabe no desenvolvimento harmônico do seu corpo, reconhecendo-o e respeitando-o como obra de Deus. • Sem em que lugar do meu corpo estão localizados os órgãos mais importantes. • Conheço as principais doenças que eu posso ter e sei por que elas podem me atacar. • Participo de atividades que me ajudam a ter um corpo cada vez mais forte, mais ágil, mais veloz e mais flexível. • Quando alguma coisa me irrita, eu digo isso sem precisar brigar com os outros e sem fazer pirraças. • Entendo para que servem os sistemas mais importantes do meu corpo. • Eu tenho hábitos que protegem a minha saúde, como por exemplo, evitar as queimaduras de sol. • Eu consigo usar cada vez com mais habilidade minhas mãos, meus braços, meus pés e minhas pernas. • Acerto minhas diferenças com os companheiros sem ter que apelar para a força bruta. Procurar a ordem em seu organismo, conhecendo os processos biológicos que o regulam, protegendo sua saúde, aceitando suas possibilidades e limitações físicas e orientando suas forças e seus impulsos. • Eu me preocupo com a limpeza do meu corpo. • Ajudo a limpar e arrumar os lugares em que costumo estar. • Tento comer de tudo e não digo que não gosto de alguma coisa antes de provar. • Só como nas horas certas e não passo o dia “beliscando” bobagens. • Faço a tempo e com calma os meus deveres da escola. • Ando sempre limpo, o que se pode notar, por exemplo, pelo meu cabelo, pelas minhas orelhas, pelos meus dentes e pelas minhas unhas. • Ajudo a manter limpos e arrumados minha casa e outros lugares em que brinco ou estudo. • Sei que tenho que comer alimentos que me ajudem a crescer. • Quando como ou preparo alguma comida, eu lavo as mãos e me preocupo com que tudo esteja limpo. • Sei distribuir bem o meu tempo entre as coisas que tenho para fazer. • Durmo o tempo que necessito para descansar bem. Valorizar seu aspecto e cuidar de sua higiene pessoal e da limpeza do ambiente que o cerca. Manter uma alimentação saudável e adequada. Administrar corretamente seu tempo, buscando o equilíbrio entre suas diversas obrigações e repousando adequadamente. Infância Média (7 a 9 anos) • Gosto de fazer atividades ao ar livre. • Gosto de praticar esportes. • Gosto de brincar com companheiros da minha idade. Infância Tardia (9 a 11 anos) • Ajudo a organizar as excursões da Alcatéia. • Pratico esportes, conheço as regras dos jogos e sei perder. • Gosto de brincar com outros meninos e meninas e respeito as regras dos jogos. Objetivo Final Conviver constantemente com a natureza e participar de atividades desportivas e recreativas, assumindo a competição como algo secundário. Desenvolvimento Intelectual O Personagem Símbolo é Kaa: “Kaa, a serpente píton, inteligente, experiente e engenhosa, é a mais indicada para representar o desenvolvimento intelectual. “De sangue frio, certeira, que se engana pouco, sem veneno nem agressividade, esta serpente tem tudo a ver com o conhecimento que, como ela, é preciso e concreto. “Dona de uma experiência que acumulou durante sua longa existência – mais longa do que ela mesma, que mede cerca de nove metros – Kaa se tornou astuta com a idade, e usa a sua astúcia sem parecer que a tem, lenta e seguramente. Apesar de sua tremenda força muscular e de ser capaz, se necessário, de engolir vítimas do tamanho de um macaco, Kaa, dominando seus próprios instintos, respeita Mowgli, o salva várias vezes e a ele transmite sua perícia e maestria. “Deslizando pelas águas seu corpo de cor castanha amarelada com grandes manchas escuras, possui a capacidade de se disfarçar entre as luzes e sombras produzidas pelas folhas das árvores. A engenhosidade lhe permitiu salvar Mowgli das tocas frias, usando seu corpo como uma lança para romper o mármore e logo como uma escada, para que Mowgli subisse por ele, desde o fundo do poço onde o deixaram seus seqüestradores. E não foi só aí que seu corpo atendeu às necessidades de Mowgli; em outras ocasiões, serviu como balanço, colchão, mola ou balsa. “Mudando de pele a intervalos mais ou menos regulares, como que buscando uma constante adaptação a tempos novos, Kaa – a que sugere, a curiosa, a que tem boa memória – será, com seu admirável poder de fascinação, a nossa maior aliada para motivar a criatividade nos lobinhos e lobinhas. Infância Média (7 a 9 anos) • Converso com os demais sobre as coisas que me chamam a atenção. • Gosto de participar de atividades onde posso conhecer coisas novas. • Leio as histórias recomendadas por meus pais, por meus professores e pelos escotistas da minha Alcatéia. • Eu não me esqueço das coisas que me acontecem. • Posso contar com detalhes os casos de aventuras que acontecem na Alcatéia. • Gosto de participar dos jogos de observação. Infância Tardia (9 a 11 anos) Objetivo Final • Eu me interesso por aprender coisas novas. • Gosto de pesquisar e descobrir como as coisas funcionam. • Sou capaz de contar aos outros o que leio e o que aprendo. Ampliar continuamente seus conhecimentos, mediante o autodesenvolvimento e a aprendizagem sistemática. • Relaciono as coisas imaginárias com as que aconteceram de verdade. • Tiro minhas próprias conclusões dos contos e das histórias que leio. • Gosto dos jogos em que tenho que usar minha agilidade mental. Atuar com agilidade mental diante de situações as mais diversas, desenvolvendo sua capacidade de pensar, inovar e avaliar riscos, sem medo de enfrentá-los. 2 Infância Média (7 a 9 anos) • Participo dos trabalhos manuais da minha Alcatéia. • Conheço as principais ferramentas e sei para que servem. Infância Tardia (9 a 11 anos) Objetivo Final • Pratico continuamente minhas habilidades manuais. • Faço trabalhos manuais cada vez melhores. Unir os conhecimentos teóricos e práticos mediante a aplicação constante de suas habilidades técnicas e manuais. • Sei que as pessoas fazem nas profissões mais conhecidas. • Participo de atividades que me ajudam a conhecer mais sobre os diferentes trabalhos das pessoas. • Consigo demonstrar as coisas diferentes que sei fazer. • Participo das representações e “esquetes” sobre as profissões e os ofícios. • Gosto de desenhar e de pintar. • Canto, danço e preparo peças teatrais com meus amigos da Alcatéia. • Nas atividades que eu faço, se nota o que eu penso e o que eu sinto. • Tento falar claramente e conhecer novas palavras. • Gosto quando os outros falam direito. Escolher sua vocação, considerando conjuntamente suas aptidões, possibilidades e interesses, além das necessidades da comunidade, mantendo-se fiel a ela e valorizando, sem preconceitos, as demais opções. Externar o que pensa e o que sente por intermédio dos distintos meios de expressão, criando nos ambientes em que atua oportunidades que facilitem o encontro, o crescimento e o mútuo aperfeiçoamento das pessoas. • Eu me interesso por conhecer e usar novas ferramentas. • Sei como se usam e para que servem os objetos que conheço e consigo ensinar os outros a usá-los. • Eu me interesso em saber porque as coisas acontecem. • Procuro descobrir soluções para os problemas que aparecem nas coisas que estou fazendo. Reconhecer o saber científico como um importante caminho para compreender o homem, a sociedade e o mundo, e utilizar a tecnologia como um meio a serviço do homem. Desenvolvimento do Caráter O Personagem Símbolo é Baloo: “Como os lobos de Seeonee, cuja liberdade provinha da aceitação e do cumprimento da lei, lobinhos e lobinhas se preparam para serem livres, vivendo de acordo com seus valores. “Baloo, o grande urso pardo, é o encarregado de ensinar a lei aos filhotes de lobo, com bondade e firmeza. Quem melhor do que ele para representar ante as crianças a formação do caráter? “Suficientemente grande e forte para não despertar o apetite dos predadores, e com hábitos alimentares que não o transformam em competidor de outros animais, este urso da Índia mantém com os demais habitantes da jângal uma relação de respeito, caracterizada pela ausência de medos e disputas. “Severo e terno ao mesmo tempo, lento de movimentos e apreciado por todos por ser sábio, Baloo ensina a ser forte, a viver em paz com os demais e a orientar a vida de acordo com princípios. Como todo bom educador, ele não está sempre presente, mas aparece sempre que sua presença é necessária. Salvo circunstâncias especiais, não toma a iniciativa, mas a ele se recorre a cada vez que surge um problema; e se confia em seu bom julgamento, derivado da sua larga experiência. “Baloo se angustia, se interessa e se mobiliza por coisas realmente importantes, o que não o impede de ser alegre. Maturidade que não é desprovida de alegria e de bom humor. Maturidade sorridente, de quem leva a vida seriamente, mas que não se toma a si mesmo com demasiada seriedade, pois há sempre algo estranho e inquietante no excesso de seriedade. “Junto a Baloo, o sábio com humor e, por isso, duas vezes sábio, meninos e meninas aprendem a Lei e a alegria de viver de acordo com ela”. Infância Média (7 a 9 anos) Infância Tardia (9 a 11 anos) Objetivo Final 3 Infância Média (7 a 9 anos) • Sei o que eu posso fazer. • Reconheço e aceito meus erros. • Participo de atividades que me ajudam a descobrir o que posso fazer. Infância Tardia (9 a 11 anos) • Sei o que posso e o que não posso fazer. • Aceito meus defeitos e sei que existem coisas que ainda não posso fazer. • Dou importância às coisas que faço bem feitas. Objetivo Final Conhecer suas possibilidades e limitações, aceitando-as com capacidade de autocrítica e mantendo, por sua vez, uma boa imagem de si mesmo. • Aceito os conselhos dos meus pais, dos meus professores e dos escotistas da minha Alcatéia que podem me ajudar a ser melhor. • Entendo que é bom escolher metas que me ajudem a ser sempre melhor. • Eu escolho tarefas e metas que me ajudem a superar meus defeitos. • Faço bem os trabalhos de que me encarrego. Ser o principal responsável pelo seu desenvolvimento, assumindo a vida como um processo permanente de aperfeiçoamento. • Conheço a Lei e a Promessa do Lobinho e sei o que elas significam. • Eu prometi cumprir a Lei e a Promessa do Lobinho. • Sei o que significa cumprir a Lei e a Promessa na minha vida diária. • Tento cumprir a Lei e a Promessa na Alcatéia, na minha casa e na minha escola. Construir seu projeto de vida de acordo com a Lei e a Promessa Escoteiras. • Sei o que significa dizer a verdade. • Aprendi que nas coisas que faço com meus companheiros e amigos devo cumprir a Lei do Lobinho. • Participo de jogos e representações que mostram a importância de se dizer a verdade. • Digo a verdade, mesmo que às vezes não goste das conseqüências. • Entendo que tenho que cumprir a Lei do Lobinho também na minha casa. • Ajudo a nossa Alcatéia a ser um lugar onde sempre se diz a verdade. Agir em consonância com os valores que o inspiram. • Estou quase sempre muito alegre. • Participo com alegria das atividades da Alcatéia. • Tenho bom humor e posso fazer piadas sem zombar dos outros. • Escuto aos demais lobinhos e lobinhas, aos meus pais e aos escotistas da minha Alcatéia. • Enfrento as dificuldades com bom humor. • Eu fico feliz quando consigo alcançar o que quero e também quando meus companheiros têm bons resultados. • Eu ajudo a Alcatéia a ser alegre sem que uns zombem dos outros. • Eu me dou bem com todos os lobinhos e lobinhas da Alcatéia. • Tenho amigos e amigas com os quais brinco e me encontro sempre. Enfrentar a vida com alegria e senso de humor. Reconhecer, nos grupos de que participa, um apoio para o seu crescimento e para a realização do seu projeto de vida. Desenvolvimento Afetivo O Personagem Símbolo é Rikki-tikki-tavi: “Rikki-tikki-tavi, o pequeno mangusto de corpo alongado, pelagem lustrosa, focinho rosado e olhar brilhante como brasa, é o amigo inquieto e valente que motivará lobinhos e lobinhas no desenvolvimento de suas emoções e sentimentos. “Uma grande torrente de água, produto das chuvas de verão que acontecem na Índia, arrastou este pequeno mangusto para fora de sua toca, o deixou tonto e o atirou no gramado do emaranhado jardim de um velho bungalow indiano, onde encontrou Teddy, um menino inglês que vivia sozinho com seus pais. “A partir desse momento Rikki-tikki-tavi se converte em amigo inseparável do menino e de sua família. Curioso e terno, demonstra rapidamente sua alegria e seus afetos, se deixando acariciar sobre os 4 joelhos de todos, subindo aos ombros de seu amigo, acariciando-o com seu focinho curioso e dormindo todas as noites na almofada de sua cama. “Rikki-tikki-tavi sabe que a gratidão e os afetos não se demonstram apenas pelo contato físico, mas também buscando o bem de quem se ama e estando disponível para ajudá-lo em todas as circunstâncias, inclusive diante do perigo. “Em pouco tempo Rikki-tikki-tavi teve a oportunidade de demonstrá-lo, livrando a família do perigo que representavam Nag e Nagaina, as grossas cobras negras de um metro e meio de comprimento, venenosas, de cabeça erguida e capuz estendido, de coração gelado e silvo soturno, de olhos malvados que nunca mudam de expressão; e também de Karait, a minúscula serpente da cor da terra, muito mais mortífera que as cobras porque, sendo pequena, ninguém a acredita tão perigosa. “Rikki-tikki-tavi, o manso e valente mangusto de olhos de brasas, o que nunca fica quieto, o que não se assusta, o sempre alegre, o que vai ao combate dançando, com aquele balanço misterioso e aquele andar ondulante herdado de sua família, encherá os lobinhos e lobinhas de emoção e representará diante deles o mundo dos afetos”. Infância Média (7 a 9 anos) • Procuro não esconder minhas alegrias, minhas tristezas, as coisas de que gosto e as que me dão medo. • Aceito me separar da minha família, quando vou acampar com a Alcatéia. Infância Tardia (9 a 11 anos) • Posso falar com os outros sobre coisas que me deixam alegre e sobre as que me deixam triste. • Aceito quando me dizem, na Alcatéia, que fiz alguma coisa errada, ainda que nem sempre esteja de acordo. Objetivo Final Alcançar e manter um estado interior de liberdade, equilíbrio e maturidade emocional. • Aceito as opiniões de meus companheiros, mesmo quando eu penso de outro jeito. • Sou atencioso com os outros lobinhos e lobinhas e gosto que sejam atenciosos comigo. • Gosto de fazer novos amigos. • Penso muito bem antes de fazer qualquer coisa. • Digo o que penso sem ofender ou insultar meus companheiros e sem zombar deles. • Sou cada vez mais amigo dos meus amigos, mas também aprecio os meus companheiros. Adotar uma conduta assertiva e uma atitude afetuosa em relação aos demais, sem inibições nem agressividade. • Converso e convivo bem com todas as pessoas. • Ajudo os novos lobinhos e lobinhas para que se sintam contentes na Alcatéia. • Estou sempre disposto a ajudar. • Convivo com meus companheiros, sem me importar com sua raça, com o emprego dos seus pais ou se eles têm ou não têm dinheiro. Fundamentar no amor a construção de sua felicidade pessoal, servindo aos outros sem esperar recompensa e valorizando-os pelo que são. • Sei como uma mulher fica grávida, como nascem os bebês e o que fazem o homem e a mulher nesses processos naturais. • Trato com bondade, com justiça e da mesma maneira a todos os meus companheiros, meninos e meninas. Conhecer, aceitar e respeitar sua sexualidade e a do sexo complementar, como expressão do amor. • Conheço as diferenças físicas entre o homem e a mulher e não vejo nisso motivo para piadas. • Pergunto aos meus pais sempre que não entendo sobre assuntos de sexo e escuto com atenção suas respostas. • Brinco e faço atividades do mesmo jeito, com meninos e com meninas. • Sou carinhoso com meus pais e demais familiares. • Sou carinhoso com meus irmãos, gosto de estar junto com eles e procuro não brigar. • Conto para a minha família as coisas que fazemos na Alcatéia. • Convivo com a família de meus amigos e os convido a conviver com minha família. Reconhecer a família como base da sociedade, convertendo a sua em uma comunidade de amor conjugal, filial e fraterno. 5 Desenvolvimento Social O Personagem Símbolo é Kotick: “Kotick, a foca adolescente de espírito aventureiro, que persegue sem trégua um ideal que parece impossível, é o símbolo da solidariedade e da justiça. Embora sua pele branca chame muita atenção, o que na verdade a destaca é sua preocupação com os demais. “Apesar da arrogância do poderoso lobo marinho, da apatia do velho elefante do mar, das zombarias dos pássaros grosseiros que vivem às custas dos outros, da estúpida indiferença das morsas, da surpreendente incredulidade de seus companheiros, da resignação dos próprios pais, Kotick enfrenta o perigo e recorre a soluções audaciosas que lhe permitem salvar seu povo, vítima dócil dos caçadores de pele. “Sensível à dor alheia, não se resigna ante a injustiça que parece inevitável e faz com que os demais o sigam, abandonando o conhecido mas perigoso, e lutem por uma terra segura, embora desconhecida. Autêntico líder, não lhe importa que o considerem louco, zombem dele ou lhe atribuam intenções obscuras. “Com idéias claras e capazes de fazer com que as coisas aconteçam, Kotick encontra por fim as aparentemente tolas vacas marinhas, que o conduzem às praias salvadoras, onde não poderá chegar a mão exterminadora dos caçadores. “Kotick, o grande nadador, o obstinado, o generoso, o que pensa primeiro nos outros, será o juvenil companheiro de lobinhos e lobinhas em sua caminhada ao encontro do próximo”. Infância Média (7 a 9 anos) • Compartilho o que tenho com meus companheiros e companheiras. • Cumpro as tarefas de serviço de que me encarregam na Alcatéia. • Participo de jogos e atividades sobre os direitos das crianças. • Sei porque tenho que respeitar as decisões tomadas pelos mais velhos. • Ajudo aos meus companheiros quando eles têm que dirigir alguma coisa, na escola e na Alcatéia. • Aceito as regras da minha casa, da minha escola e da minha Alcatéia. Infância Tardia (9 a 11 anos) • Respeito as opiniões dos demais. • Ajudo sempre nas tarefas de serviço que a Alcatéia deve realizar. • Conheço os direitos da criança e os relaciono com situações que conheço e com outras de que já ouvi falar. • Respeito meus pais e meus professores e as decisões que eles tomam. • Elejo com meus companheiros os Primos e os que dirigem as atividades de que participo, e sempre ajudo ao que ganhou a eleição. • Compreendo e respeito as normas estabelecidas na minha casa, na minha escola e na minha Alcatéia, embora nem sempre esteja de acordo com elas. • Digo com respeito o que gosto e o que não gosto nas normas da minha casa, da minha escola e da minha Alcatéia. Objetivo Final Viver sua liberdade de um modo solidário, exercendo seus direitos, cumprindo suas obrigações e defendendo igual prerrogativa para os demais. Reconhecer e respeitar a autoridade legitimamente constituída. Cumprir as normas que a sociedade decidiu estabelecer para si própria. 6 Infância Média (7 a 9 anos) • Sei onde estão os bombeiros, a polícia, o hospital e alguns serviços públicos do lugar onde vivo. • Ajudo em minha casa logo que me pedem. • Colaboro naquilo que posso em campanhas de ajuda aos que mais necessitam. • Conheço os símbolos do meu país. • Respeito os símbolos do meu país. • Participo com respeito e entusiasmo das celebrações patrióticas. • Sei quais são as diversas Seções do meu Grupo Escoteiro e posso citar seus nomes. • Participo de atividades com outras Seções do meu Grupo Escoteiro. • Sei quais são os países da América. • Conheço as principais árvores, plantas, animais, peixes e aves da região em que vivo. • Cuido das plantas do jardim da minha casa. • Semeio e cuido de uma ou de várias plantas. Infância Tardia (9 a 11 anos) Objetivo Final • Sei quais são e onde estão os principais serviços públicos do lugar onde vivo. • Ajudo sempre nas tarefas que tenho que fazer em minha casa e em minha escola. • Participo sempre de campanhas que ajudam os que mais necessitam. Participar ativamente da vida das comunidades em que está inserido, contribuindo para criar uma sociedade justa, participativa e fraterna. • Conheço alguma coisa típica do lugar onde vivo. • Gosto da cultura do meu país e das suas diversas formas de expressão. • Participo das atividades da Alcatéia em que se expressa a cultura do meu país. • Posso citar os nomes da maioria dos Grupos Escoteiros que existem nas proximidades do meu. • Participo de atividades com Alcatéias de outros Grupos Escoteiros. • Conheço as bandeiras dos outros países da América. • Participo de atividades em que aprendo como a paz é importante. • Conheço os principais animais e plantas de meu país que podem desaparecer, se não fizermos alguma coisa em seu benefício. • Cuido das árvores e das plantas nos lugares em que brinco, estudo ou vivo. • Mantenho um pequeno jardim. Adotar como seus os valores da Pátria. Promover a cooperação internacional, a fraternidade mundial e a aproximação entre os povos, lutando pela compreensão e pela paz. Contribuir para preservar a qualidade de vida, por meio da preservação do meio ambiente. Desenvolvimento Espiritual O Personagem Símbolo é Francisco: “A juventude de Francisco de Assis, apesar de haver transcorrido por volta do ano 1200, bem que podia se comparar com a vida de certos jovens de hoje em dia: filho de uma família rica, não havia festa de que ele não participasse; nos torneios entre os nobres, se destacava por sua galhardia e elegância; por toda a parte, esbanjava dinheiro, entusiasmo e amor pela aventura. “Entre os 20 e 22 anos se produz em sua vida um processo de reflexão e uma busca de Deus não isenta de tropeços, já que na mesma época teve de empunhar armas em defesa de sua cidade natal, atravessar a dura prova de um ano de prisão e enfrentar uma séria doença. “Depois desse período, sua vida passa por uma mudança profunda, que o converte em uma pessoa muito diferente: renuncia à vida mundana, à sua herança, aos torneios e às festas; dá aos outros tudo 7 o que tem; dedica muitas horas à oração e à vida apostólica e escolhe viver com simplicidade e humildade, inteiramente dedicado ao serviço aos mais pobres e ao anúncio do Evangelho. “É tão grande a força de sua mensagem e o testemunho dos seus atos que outros jovens se uniram prontamente à sua obra e, antes que Francisco completasse 40 anos, eram mais de 5000 os religiosos da Ordem Franciscana, que haviam aprendido de seus lábios e pelo seu exemplo que ‘a perfeita alegria consiste em aceitar com ânimo, por amor de Cristo, toda a sorte de tristezas e de dores’. “A caridade de Francisco se expressa em um apostolado tão aberto e universal que sua figura transcende o mundo católico e se converte, hoje, em exemplo para todos. Para ele, nunca existiu um homem que fosse estranho a seu coração: os leprosos, os bandoleiros, os nobres e os plebeus, cristãos e muçulmanos, todos foram seus irmãos. “Mais ainda, ninguém como Francisco confraternizou com o universo inteiro: foi irmão do sol, da água, das estrelas, das aves e das feras. “Francisco, testemunho de humildade, amante da natureza, amigo dos animais e, sobretudo, servo de Deus, é o companheiro ideal para ajudar lobinhos e lobinhas em seu desenvolvimento espiritual”. Infância Média (7 a 9 anos) • Gosto muito da natureza e da vida ao ar livre. • Reconheço as boas ações dos meus companheiros da Alcatéia. • Tenho interesse em conhecer cada vez mais sobre Deus e sobre minha religião. • Participo com minha família das celebrações religiosas da minha igreja. • Participo das celebrações religiosas da minha Alcatéia. • Participo das orações que fazemos na Alcatéia. • Conheço as principais orações da Alcatéia. • Participo com minha família das orações que fazemos lá em casa. • Conheço a história de algumas pessoas que viveram de acordo com sua fé. • Entendo que as coisas que aprendo em minha religião devem aparecer no meu comportamento em casa. • Sei que existem pessoas que são muito boas, embora não tenham a mesma religião que eu. Infância Tardia (9 a 11 anos) • Aprendi a conhecer a natureza como obra de Deus. • Gosto quando as pessoas fazem coisas boas para as demais. Objetivo Final Buscar sempre a Deus, de forma pessoal ou comunitária, aprendendo a reconhecê-lo nos homens e na Criação. • Pergunto aos outros sobre as coisas que me interessam em minha religião. • Participo de atividades em que aprendo sobre minha religião. • Ajudo nas celebrações religiosas da minha Alcatéia. Aderir a princípios espirituais, vivenciando ou buscando uma religião que os expresse e aceitando os deveres que decorrem dessa adesão. • Compreendo a importância de rezar junto com a Alcatéia. • Rezo nos momentos importantes do dia. • Às vezes, sou eu que dirijo as orações que fazemos na Alcatéia. Praticar a oração individual e comunitária, como expressão de amor a Deus e como um meio de se relacionar com Ele. • Percebo quando as pessoas vivem de acordo com os ensinamentos de sua religião. • Compreendo que os ensinamentos da minha religião devem aparecer no meu comportamento com meus companheiros. Incorporar seus princípios religiosos a sua conduta, buscando coerência entre sua fé, sua vida pessoal e sua participação na sociedade. • Todos os meus companheiros são importantes, embora não tenham a mesma religião que eu. • Reconheço que existem religiões diferentes da minha. Dialogar com todas as pessoas, qualquer que seja sua confissão religiosa, buscando estabelecer vínculos de comunhão entre os homens e uma aproximação comum em busca da verdade. 8
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