projeto político pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO
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COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ASSAÍ – 2.013 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 02 JUSTIFICATIVA 04 FILOSOFIA DA ESCOLA 06 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 10 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS 19 DIAGNÓSTICO 20 FUNDAMENTAÇÃO 45 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES 58 REGIME DE FUNCIONAMENTO 94 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 142 ANEXOS 144 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUND., MÉDIO E EJA 213 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PARTE DIVERSIFICADA E CELEM 436 PROPOSTA PED. CUR. – DISCIPLINAS TÉCNICAS: CURSO MEIO AMBIENTE 463 PPC – DISCIPLINAS TÉCNICAS: CURSO SEGURANÇA DO TRABALHO 538 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO ESPECIAL 637 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. APRESENTAÇÃO “Todo projeto supõe “rupturas” com o presente e “promessas” para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.” (GADOTTI, 1994, p.579). Este Projeto Político Pedagógico é um documento direcionador das ações pedagógicas e educativas, do Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Ensino Fundamental, Médio e Profissional de Assaí – PR, ele representa o resultado dos estudos e participação dos profissionais dos diversos segmentos dessa Instituição de Ensino, constituindo-se um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa. Acredita – se que esse é o caminho mais acertado para reinventar a escola, ressignificando suas finalidades e objetivos. Ressaltamos nesse momento, que não foi possível reestruturar o documento na íntegra por completo, dessa forma, elegemos alguns itens a serem reestruturados, como a remoção de alguns conceitos do construtivismo, reelaborouse os conceitos da Pedagogia Histórico Crítica e a caracterização da população: estudantes, pais, professores e Equipe de Direção e Pedagogos, também a atualização do quadro institucional de docentes, funcionários, Associação de pais Mestres e Funcionários dessa instituição de Ensino, atualização do Conselho Escolar, além da Proposta Pedagógica Curricular em consonância com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Paraná e a inserção da Modalidade de Ensino o Curso Segurança do Trabalho, bem como a atualização das Matrizes Curriculares dos cursos ofertados por essa Instituição de Ensino. O presente Projeto Político Pedagógico direcionou-se num roteiro de trabalho de acordo com As bases legais: A Instrução Normativa nº 009/2011 da SUED/SEED, que orienta a elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica; a Lei nº9394/1996, Diretrizes e Bases da PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 3 Educação Nacional; a Deliberação nº014/1999 – CEE, normatiza a elaboração do Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica; a resolução nº 04/2010 CEB/CNE, define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica; a resolução nº 3011 - GS/SEED; A Resolução nº07/2010 – CNE/CEB e a Instrução 008/2011, fixa as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de 9 anos e as Diretrizes curriculares Orientadoras do Estado do Paraná. Compreendemos que o Projeto Político Pedagógico é a alma da escola; portanto, simboliza a vida e o trabalho de todas as pessoas que fazem à educação no dia-a-dia. Quando falamos em vida, está presente a dinâmica de construção, de processo, de inacabado e é assim que ele se apresenta, sendo construído a cada ação pedagógica que desenvolvemos. No entanto, por representar um instrumento político, cultural e científico e ser decorrente de construção coletiva, engloba opiniões acerca de funções fundamentais como: Conceitos de Educação; Conhecimento; Ensino e a Práxis docente. O processo vivenciado para elaboração do Projeto Político Pedagógico, ampliou referências sobre os processos e práticas pedagógicas, além de compreender e capacitar os envolvidos no processo, mantendo o compromisso com o ensino e a ética. Durante esse ano letivo de 2013, retomaremos os estudos e discussões, acerca do Projeto Político Pedagógico, principalmente sobre a Avaliação e ao Conselho de Classe, bem como outras atualizações que se fizerem necessárias. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 4 JUSTIFICATIVA [...] a primeira ação que me parece fundamental para nortear a organização do trabalho da escola é a construção do projeto pedagógico assentado na concepção de sociedade, educação e escola que vise à emancipação humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como processo. E, ao se constituir como processo, o projeto político-pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe escolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo político-pedagógico. (VEIGA, 1996, p.157) O Colégio Estadual Barão do Rio Branco, vem buscando alternativas para a construção de um Projeto Político Pedagógico capaz de enfrentar os desafios da mudança e da transformação na organização do processo de trabalho pedagógico e na gestão exercida pelos interessados, implicando no repensar da estrutura do poder da escola, enriquecendo e melhorando o atendimento aos estudantes, com um ensino comprometido de qualidade, considerando a teoria pedagógica progressista, partindo da prática social, compromissada em solucionar os problemas da educação, do currículo e do processo ensino-aprendizagem da escola. O nosso Projeto Político Pedagógico é fruto da projeção de um trabalho que envolve a participação dos profissionais da educação, professores, estudantes e funcionários coordenados por uma liderança profissional democrática, pois o Projeto Político Pedagógico é a construção coletiva da identidade da escola pública democrática e de qualidade para todos. O projeto define uma construção de homem, sociedade, conhecimento, educação, cultura, cidadania, ensino, aprendizagem e avaliação articulada à dimensão político-pedagógica de produzir uma concepção de educação e sociedade democrática. O Projeto Político Pedagógico explicita os fundamentos teórico- metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação da escola. Fica claro que construí-lo, executá-lo e avaliá-lo é tarefa da escola; tarefa que não se limita ao âmbito das relações interpessoais, mas que se torna realisticamente situada nas estruturas e funções específicas da escola, nos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 5 recursos e limites que singularizam, envolvendo ações continuadas em prazos distintos. Vasconcelos (1991, p.26) considera que: [...] mais importante do que ter um texto bem elaborado, é construirmos um envolvimento e o crescimento das pessoas, principalmente dos educadores, no processo de elaboração do projeto, através de uma participação efetiva naquilo que é essencial na instituição. É preciso que haja uma profunda reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação do seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. [...] O que se requer dos educadores, para essa tarefa, é, fundamentalmente, competência. Construir ética e politicamente a autonomia não teria significado se não se aliassem à perspectiva éticopolítica a dimensão técnica o domínio seguro de conhecimentos específicos, a utilização de uma metodologia eficaz, a consciência crítica e o propósito firme de ir ao encontro das necessidades concretas de sua sociedade e de seu tempo. (RIOS, 1993, p.18) O Projeto Político Pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades, alicerçando o trabalho pedagógico escolar enquanto o processo de construção contínua: nunca é pronto e acabado. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 6 FILOSOFIA DA ESCOLA Para que a escola possa reorganizar o conhecimento ordinário na cultura vivida, e dar significado ao conhecimento escolar o ponto de partida deve ser uma didática para a pedagogia histórico-crítica, partindo da prática social: nível de desenvolvimento atual do educando e da teoria. A problematização tem como finalidade selecionar as principais interrogações levantadas na prática social e dos caminhos a serem explorados a fim de promover a aprendizagem significativa, realçando o papel dos conceitos tais como: zona de desenvolvimento imediato, cooperação, imitação, entre outros e o momento de síntese, ou seja, de convergência do senso comum, da experiência pregressa do estudante, com o saber científico, pois o problema da educação não se apresenta isolado e sim interligado aos impasses e dificuldades vividos na economia, política, cultura, na crise da ética e da religiosidade, prendendo-se aos desajustes da própria estrutura que constitui a formação histórica do país. Associa-se hoje, a uma conjuntura negativa, cujos indicadores nos são, diariamente, apontados como: quadro de desemprego, arrocho salarial, concentração de rendas e recessão. As migrações internas causadas por uma política deficitária que agrava consideravelmente a problemática rural e as áreas de habitação, saúde e nutrição, agravando-se com preocupantes indicadores comportamentais e culturais. Surge dessa maneira, uma crise de valores e das instituições que atinge os grupos sociais e organizações diretamente envolvidas na educação, na família, na escola e no meio infanto-juvenil, muitas vezes relacionada à desestruturação familiar. O Projeto Político Pedagógico construído pela comunidade escolar do Colégio Estadual Barão do Rio Branco é o definidor de critérios para a organização curricular e para a seleção de conteúdos, embora o Estado legitimamente constituído assuma o papel de formulador de políticas integrativas, principalmente com o intuito de preservar a unidade nacional respaldado na legislação que estabelece as prescrições mais amplas, em termo dos fundamentos, princípios e orientações. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 7 A construção do Projeto Político-Pedagógico está sendo marcada por três atos bem distintos, porém interdependentes que são o ato situacional que descreve a realidade na qual desenvolvemos nossa ação que é o desvelamento da realidade sociopolítica, econômica, educacional e ocupacional. O ato conceitual que diz respeito à concepção ou visão de sociedade, homem, educação, escola, currículo, ensino e aprendizagem e o ato operacional que nos orienta como realizar nossa ação, na tomada de decisão de como vamos atingir nossas finalidades, nossos objetivos e nossas metas, atendendo as normas da Secretaria de Estado da Educação do Paraná e as orientações do Núcleo Regional de Ensino de Cornélio Procópio - PR. Expressa nele, as intenções da comunidade assaiense, da comunidade escolar Barão do Rio Branco, as quais buscam mudanças profundas de práxis escolar, bem como procuramos atingir os objetivos propostos na LDB, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação do Paraná e o Estatuto da Criança e do Adolescente. A urgência de uma mudança radical, nesta atual situação, tem levado as escolas do Paraná a assumirem um sério compromisso na busca de melhoria no ensino, alicerçadas em propostas claras, dentro de um projeto global que supere todo o corporativismo, interesse e posição parcial. Soluções e caminhos novos são traçados e, um deles é o Projeto PolíticoPedagógico elaborado em cada estabelecimento de ensino e que proporcionará oportunidades educacionais de qualidade, de seu conteúdo curricular e da direção política a seguir, para que se produza um novo projeto de sociedade, um novo homem. O Projeto Político Pedagógico em constante construção cria possibilidades de definição de metas coletivas, redefinindo a atuação do professor e do estudante, com a participação de todos os segmentos da sociedade envolvidos nas atividades escolares, comprovando que a construção da cidadania só se faz de maneira coletiva, sendo assim, a filosofia adotada pelo estabelecimento é a Construção do Conhecimento, que também prevê o exercício da cidadania, o respeito, reconhecimento, aceitação e a valorização das diversidades: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] étnicas, religiosas, culturais, sócio-econômicas, lingüísticas, 8 de capacidades, que conformam a composição dos grupamentos humanos de cunho democrático; na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é , uma educação de qualidade para todos, eliminando rótulos, preconceitos, mecanismos de exclusão de estudantes que , por diversas razões, contrariam as expectativas do sistema educacional escolar e acabam discriminados e em situação de desvantagem. Planejamento estratégico e operacional, para atingir as metas educacionais curriculares e extracurriculares, com o foco no estudante, foi elaborado e registrado, ordinariamente, durante as reuniões pedagógicas do corpo docente e da APMF, nos Conselhos de Classe e encontros espontâneos. Visando o êxito curricular e extracurricular, as melhorias operacionais, a produtividade de professores, estudantes e funcionários, a Direção: incentiva de diversas formas a participação dos professores nos cursos de capacitação, de extensão universitária, de estudo em grupos e individual; valoriza a introdução de novas metodologias e técnicas de ensino na sala de aula e das atividades extracurriculares (excursões, visitas, pesquisas de campo, entrevistas, teatro, campanhas de conscientização, etc., como indicadores da melhoria do planejamento operacional; controla e zela pela reposição das aulas dos professores faltosos; zela pelo cumprimento da carga horária e reposição das aulas, reformulando o Livro Ponto dos três períodos, conforme instrução do N.R.E.; zela pela reposição de conteúdos programáticos dos estudantes faltosos às aulas por diversos motivos; zela pela identificação e conhecimento pessoal de seus profissionais, criando um sistema de registro próprio. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 9 Este projeto tem por fim, essencialmente, a equiparação de oportunidades educacionais escolares para igualar os direitos de todos à educação, com ênfase aos estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais. Promoção de processos permanentes e contínuos de discussão e reflexão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação da sua intencionalidade educativa, para todos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 10 a) IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 01. Denominação: 0028 Colégio Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. 02. Endereço: Rua Manoel Ribas, nº 1.103, Centro. 03. CEP: 86.220-000 Telefone: (43) 3262 1122 04. Município: 0190 Assaí – Estado do Paraná. 05. Localização: ( X ) Zona Urbana ( ) Zona Rural 06. NRE: 08 Cornélio Procópio 07. Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 08. Distância do Colégio ao NRE: 50 Km 09. Nº total de estudantes em 2013: 1116 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA O Colégio Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, originou-se da fusão de cinco escolas, assim delineado: GRUPO ESCOLAR DE ASSAÍ; CURSO NORMAL REGIONAL DE ASSAÍ; GINÁSIO MUNICIPAL DE ASSAÍ; ESCOLA NORMAL SECUNDÁRIA DE ASSAÍ; COLÉGIO COMERCIAL DE ASSAÍ. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 11 O “Grupo Escolar de Assaí” foi fundado no Governo Exmº Interventor Sr. Manoel Ribas, no ano de 1.934. Localizava-se no local onde, atualmente, é a Igreja Matriz São José. Foi oficializado no ano de 1.935 e inaugurado em 1.945. Denominação do Estabelecimento: Decreto n.º 20.383 de 14/fevereiro/1.958. Ato oficial de criação: Decreto n.º.14.726 de 24/fevereiro/1.958. Os diretores do Grupo Escolar de Assaí foram: Professor Antonio Marcondes; Professor Tomaz Aimone, nomeado pelo decreto interventorial n.º 8085 de 31/01/39; Professor Hélio Namuanu e no 2º semestre foi substituído por João Sosnitzki, nomeado pelo decreto interventorial de 29/junho/1940 e assumiu a direção em 15/07/1940; Em 1947, o Professor José Carlos de Oliveira Carneiro; Em 1949, a Professora Maria Jesus Rodrigues de Pilhar; Em 1957, a Professora Olinda Toshiko Imano, nomeada pelo decreto n.º 9875 de 04/05/57. O Grupo Escolar de Assaí em dezembro de 1.958, passou a denominar-se Escola de Aplicação “Duque de Caxias” por Decreto Governamental n.º 20.388, devido a criação da “Escola Normal Secundária” e os diretores dessa escola foram: Em 1959 a Professora Dircélia de Pilar Scarante Lopes, nomeada pela portaria n.º 4149 de 16/11/59; Em 1960, o Professor José de Pieri, nomeado pela portaria 1354 de 20/02/60; Em 1961, a Professora Aparecida Luzia dos Santos, nomeada pelo decreto n.º 542 de 17/02/61; Em 1961, a Professora Emiko Kamikawa, nomeada pelo decreto n.º 1718 de 20/04/61; Em 1964, a Professora Mineko Ogawa, nomeada pela portaria n.º 642 164 de 27/02/64; Em 1966, a Professora Nobue Hiura Taniguchi; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 12 Em 1967, a Professora Dircélia do Pilar Scarante Lopes, nomeada pela portaria n.º 7 294 de 29/05/67; Em 1968, a Professora Rita Tereza Haise, nomeada pela portaria n.º 4 889 de 19/04/68; Em 1970, a Professora Therezinha Thomaz da Silva, nomeada pela portaria n.º 7560 de 06/08/70; Em 1974, a Professora Ana Gonsales Soares, nomeada pela portaria n.º 2 317/73 de 03/12/73; Em 1975, a Professora Luiza Kiyomi Assaoka, nomeada pela resolução n.º 71/75 de 23/04/75. O “Curso Normal Regional de Assaí” teve início em 1.950, para atender ao grande número de professores leigos, pela Portaria: n.º 314/50 de 06/maio/1.950 e em 1959, mudou de denominação passando a chamar-se Escola Normal Regional “Barão do Rio Branco”. Do período de 1963 a 1965, recebeu a denominação de Escola Normal de Grau Ginasial “Barão do Rio Branco”. Do período de 1966 a 1976, recebeu a denominação de Ginásio Estadual “Barão do Rio Branco”, pelo Decreto de Criação e Denominação n.º 19.685/65 de 13/10/65, pela Autorização de Funcionamento – Portaria n.º 7.148/65 de 29/12/65. Em 1975, o Ginásio Estadual “Barão do Rio Branco”, cria a extensão da Escola de Pau D´Alho, pela Resolução n.º 260/75 de 19/05/75, com implantação gradativa das séries: 1975 - 5ª série; 1976 - 6ª série; 1977 - 7ª série; 1978 - 8ª série. Do período de 1977 a 1982, o Ginásio Estadual “Barão do Rio Branco”, passou a denominar-se Complexo Escolar “Duque de Caxias” – Escola Barão do Rio Branco – Ensino de 1º Grau, pelos documentos, assim especificados: Pelo Decreto de Criação n.º 2.844/77 de 17/01/77. Pela Autorização de Funcionamento n.º 2.844/77 de 17/01/77. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 13 Reconhecimento n.º 2.644/81 de 19/11/81. Aprovação do Plano Implantação da Lei n.º 5692/71 ,Parecer n.º 006/77 de 04/02/77. Homologação do Parecer n.º 006/77 da Implantação do Ensino de 1º grau. Resolução n.º 514/77 de 31/03/77. Autorização para funcionamento das 5ª, 6ª, 7ª e 8º séries de 1º grau, período noturno. Portaria n.º 749/77 de 09/05/77. Do Período de 1983 A 1989, foi denominado pela Resolução n.º 678/83, Escola Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino de 1º Grau. Em 1983, foi criada a Escola Estadual de Pau D‟Alho – Ensino de 1º Grau, pela Resolução nº 113/83 de 30/01/83 e a partir dessa data inicia a extinção gradativa da Escola Estadual “Barão do Rio Branco”, no Distrito de Pau D‟Alho do Sul, sendo: Em 1983, 5ª e 6ª séries; Em 1984, 5ª, 6ª e 7ª séries; Em 1985, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries, cessando definitivamente. Do período de 1989 a 1991, passou a denominar-se Escola Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo, pelos documentos de Autorização de Funcionamento do Curso de 1º Grau Supletivo - Função Suplência de Educação Geral – Fase II, pela Resolução n.º 422/89 de 16/02/1989, pelo Reconhecimento do Curso de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral - Fase II e Resolução n.º 562/1991 de 18/02/1991. Em 1992, passou a denominar-se Colégio Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino de 1º Grau – Regular e Supletivo e 2º Grau Supletivo, pelos documentos de Autorização de Funcionamento do Curso de 2º grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral Fase III, pela Resolução n.º 2.214/1992 de 09/07/1992 e pelo Reconhecimento n.º 2.672/95 de 28/06/1995. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 14 Em 1994, houve a cessação definitiva das atividades escolares de 1ª a 4ª séries do Ensino de 1º Grau, pela Resolução nº 5764/1994, por motivo da municipalização desse ensino. Neste mesmo ano, passamos a compartilhar o prédio com a Escola Municipal de Assaí – Ensino de 1º grau Regular, mantida pela Prefeitura Municipal de Assaí, pela Resolução n.º 5.765/94 de 01/12/1994. Em 1999, houve alteração de nomenclatura do Curso Supletivo, pelo qual a esta Instituição de Ensino reorganizou-se de acordo com a legislação vigente e passou a denominar-se Educação de Jovens e Adultos. Ainda em 1999, houve a alteração do nome dessa Instituição de Ensino, de Colégio Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino de 1º Grau – Regular e Supletivo e 2º Grau Supletivo para Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental e Médio. A Educação de Jovens e Adultos cessa gradativamente o Ensino Médio – Fase III – Supletivo, desde 01/07/2001, pela Resolução Autorização 2214/1992, pelo Parecer 0157/2001 – do Conselho Estadual de Educação e a cessação definitiva 1783 de 01/08/2001 e 15/08/2001. A Autorização 1783 01/08/2001 15/08/2001 15/08/2003, autoriza funcionamento do Ensino Fundamental – Fase II, da Educação de Jovens e Adultos, desde 01/07/2001, com implantação gradativa, pelo Parecer 0157/2001- CEE, pelo Reconhecimento 1783 01/08/2001 15/08/2001, que reconhece o Ensino Fundamental – Fase II – da Educação de Jovens e Adultos; desde 01/07/2001, Parecer 0157/2001 do Conselho Estadual de Educação. Pela Autorização 1783 01/08/2001 15/08/2001 15/08/2003, autoriza o funcionamento do Ensino Médio – da Educação de Jovens e Adultos, desde 01/07/2001, com implantação gradativa, pelo Parecer 0157/ 2001 CEE e pelo Reconhecimento 1783 01/08/2001 15/08/2001, reconhece o Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos, desde 01/07/2001, pelo Parecer 157/2001 – CEE. Pela Autorização 2359 31/08/2005 30/09/2005 04/04/2007, autoriza o funcionamento da Sala de Recursos/ Ensino Fundamental de 5ª a 8 séries, do anos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] finais do Ensino Fundamental, na 15 Área da Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem, desde 04/04/2005, com 20 horas, pelo Parecer 1287/2005 – CEE. Em 2006, houve a alteração da denominação dessa Instituição de Ensino, de Colégio Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino Fundamental e Médio, para Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, pela Autorização 2832 14/06/2006 17/07/2006 01/02/2008, que autoriza o funcionamento da Sala de Recursos / Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, dos anos finais do Ensino Fundamental, na Área da Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem, a partir de 2006, com 20 horas, Parecer 1429/2006 – CEE. A Autorização 1007 – 22/03/2006 – 12/04/2006 31/12/2006, autoriza o funcionamento do Curso Técnico em Meio Ambiente – Área Profissional: Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, com oferta presencial, desde 2005, com implantação gradativa, pelo Parecer 0159/2006 DEP – Departamento de Educação Profissional. A Autorização 373 14/02/2006 16/03/2006 31/12/2006, autoriza o funcionamento do Curso Técnico em Meio Ambiente, Área Profissional: Meio Ambiente Subsequente ao Ensino Médio, na modalidade de oferta presencial, desde 2005, pelo Parecer 0017/2006 – DEP – Departamento de Educação Profissional. Os diretores do Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP foram: O Professor José Carlos de Oliveira Carneiro, foi diretor pela Portaria n.º 195. Do período de 13/03/1956 a 25/02/1968, pela Portaria 857/1966 de 25/02/1966; a Professora Kumagae Kazuko. Do período de março de 1968 a fevereiro de 1969, a Professora Elenice Yohiko Ikeda Imano, pela portaria n.º 3 956/68 de 29/03/68. Do período de fevereiro de 1969 a fevereiro de 1970, a Professora Zilá de Araújo Buba, pelo ato administrativo n.º 3/69 e portaria n.º 5 418/69 DE 03/07/69; A Professora Irani Paiva Carvalho, do período de março de 1970 a fevereiro de 1979, pela portaria n.º 2 942/70 de 13/03/1970. A Professora Ronilde Leite da Silva, do período de março de 1979 a abril de 1979, pelo ato administrativo n.º 09/79 de 21/03/1979. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 16 Do período de abril de 1979 a fevereiro de 1980, a Professora Aparecida Hatsumi Hatori, pela resolução n.º 419/79 de 25/04/79; De fevereiro de 1980 a julho de 1983, a Professora Ronilde Leite da Silva, pela resolução n.º 229/80 de 27/02/1980. De julho de 1983 a abril de 1985, a Professora Ana Gonsales Soares, pela resolução n.º 2 685/83 de 19/07/1983. De abril de 1985 a julho de 1986, o Professor Inácio Tamotsu Kikuti, pela resolução n.º 1 558/85 de 15/04/1985. Do período de julho de 1986 a dezembro a 1987 – Professora Maria Teruko de Oliveira, pela resolução n.º 3 123/86 de 09/07/1986. De janeiro de 1988 a julho de 1993, a Professora Aparecida Hatsumi Hatori, pela resolução n.º 4 879/87 de 28/12/1987 , portaria n.º 1 912/88 de 10/08/1988 , resolução n.º 3 449/89 de 11/12/1989, portaria n.º 511/91 de 16/04/1991. De julho de 1993 a maio de 1995, a Professora Maria Inês Matsunaga Duarte, pela resolução n.º 3 901/93 de 30/07/1993. O Professor Claiton Luis Rocha, do período de maio de 1995 a março de1997, pela resolução 1 963/95 de 12/05/1995. A Professora Ednalva Rodrigues, de abril de 1997 a dezembro de 1997, pela portaria n.º 1158/97. De janeiro de 1998 a dezembro de 2000, a Professora Cátia Rocha Gonçalves, pela resolução n.º 4.282/97. A Professora Leni de Oliveira, do período de janeiro de 2001 a dezembro de 2005, pela resolução nº 00015/01, pela resolução nº 3069/01 e pela resolução nº 4254/03. Do período de janeiro de 2006 a fevereiro de 2007, a Professora Janete de Oliveira Santos, pela resolução nº58/06. A Professora Inês Kiyomi Koguissi Morikawa, do período de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2008, pela resolução 5909/08. A Professora Edna de Souza Gaspar, do período de fevereiro de 2008 a dezembro de 2011, pela resolução 980/08 e pela resolução 5909/2008. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 17 A Professora Inês Kiyomi Koguissi Morikawa, do período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, pela resolução 6012/2011 DOE 06/01/2012. O “Ginásio Municipal de Assaí” passou a funcionar no prédio do Ginásio Estadual Barão do Rio Branco em 09 de março de 1.950 e passou a ter esta denominação de acordo com o Decreto n.º 12.407 de 19/10/1950 e pela criação do 2º ciclo Ato n.º 13 de 10/04/1960 da Inspetoria Seccional de Londrina, depois passou a ter a denominação de “Colégio Estadual de Assaí”, pela Portaria n.º 713 de 09/08/1962. Também houve a mudança da sede da Rua Manoel Ribas para a Rua Salgado Filho, do outro lado Rua: Riichi Tatewaki, pela Portaria 553 de 08/07/1960. A “Escola Normal Secundária de Assaí”, foi fundada em 1957, instalada em 15/01/1957, pelo Decreto n.º 7.695/1957. A seguir em 1959, passou a ter a denominação de Escola Normal Secundária “Duque de Caxias”. Recebeu a denominação de Escola Normal Colegial “Duque de Caxias”, a partir de 1.963. Em 1978, passou a fazer parte do Colégio Estadual Conselheiro Carrão, recebendo a denominação de Escola Normal Colegial Estadual “Duque de Caxias”. Seus diretores foram: Professora Zilá de Araújo Buba, nomeada em 15/02/1957. Professora Kumagae Kazuko, assumiu em 1960. Professora Laurita Grein Teixeira, dirigiu o estabelecimento de 1.961 a 1.962. Professor José de Pieri dirigiu a escola de 1.963 a 1968. Professora Cyria Aparecida Antonio, nomeada através da portaria n.º 6.465 de 27/05/1968 que permaneceu até 1.970. Professora Elenice Cardoso Bagatin, nomeada pela portaria n.º 4.032/71, permanecendo no cargo até 1.973. Professora Ronilde Leite da Silva assumiu através da resolução 488/1974 ficando até 1.978, quando a Instituição de Ensino foi transferida para o Colégio Estadual Conselheiro Carrão. O “Colégio Comercial de Assaí” instalou-se no prédio em 13/08/1969, vindo do Colégio Estadual de Assaí e em 1971, recebeu a denominação de Colégio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 18 Comercial Estadual “Massayuki Matsumoto”, teve os diretores: Atsushi Tanigushi e Katsumi Adherbal Imano. O Colégio Comercial Estadual “Massayuki Matsumoto” retornou ao local de origem em 1978, ou seja, Colégio Estadual de Assaí, com a implantação da lei 5692/1971. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] b) NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS. - Ensino Fundamental dos anos finais, do 6º ao 9º ano; - Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado; - Curso Técnico em Meio Ambiente – Subseqüente; - Curso Técnico em Segurança do Trabalho – Subseqüente; - Educação de Jovens e Adultos; Ensino Fundamental: Individual e Coletivo; Ensino Médio: Individual e Coletivo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 19 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 20 c) DIAGNÓSTICO. Considerando que vivemos numa sociedade em que o modelo sócio econômico é capitalista e tem conseqüências, nem sempre positivas, sendo representado pelo crescente número de excluídos e pela contínua concentração de renda. A educação, sempre considerada como prioridade pelos órgãos governamentais, continua sendo elitista, onde os menos favorecidos lutam por uma escola pública mais eficiente e por um acesso à Universidade mais democrático e menos excludente, pois o que se tem é uma educação que leva ao individualismo egoísta, ao hedonismo e à concorrência sem limites. O ser humano fica, assim, reduzido a um mero instrumento de produção, consumo e prazer. As mercadorias, o dinheiro, o erotismo e a exploração das emoções fortes valem mais do que a pessoa e seus valores. Nesse panorama, porém, a ciência e a tecnologia tiveram avanços significativos, revolucionando a produção, o próprio ambiente escolar e o comportamento das pessoas: internet, telefonia celular, televisão e outros meios de comunicação que oferecem ao homem comodidade, segurança e precisão. Com tudo isso, pode-se perceber o acesso das pessoas aos bens de consumo. Mediante esse aspecto, a escola também tem propiciado na medida do possível, o acesso permanente a rede internet em seus dois laboratórios de informática, que ainda não atende a todas as necessidades dos estudantes, mas é um caminho a ser percorrido, buscando a revitalização desse atendimento por programas tanto na esfera federal, quanto estadual na ampliação para a demanda existente, nesse sentido buscam-se melhorias para o acesso dos estudantes a rede de internet, no sentido de ampliar as consultas bibliográficas, bem como a ênfase na construção do conhecimento dos estudantes, aqui matriculadas e seguindo a legislação vigente. Essa Instituição de Ensino de Educação Básica encontra-se regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996, pelos dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente nº 8069/1990, pela Resolução nº 04/2010 – CEB/CNE que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 21 Ensino Fundamental de nove anos, tem como mantenedora a Secretaria de Estado da Educação, com o financiamento e pelas políticas públicas de educação, nesse sentido, faz-se necessário compreender que essa Instituição de Ensino é uma entidade pública, que proporciona o acesso de todos que procuram o ensino público. Considerando que todo projeto político pedagógico não pode distanciar-se do contexto histórico, torna-se imperativo levar em consideração a realidade do nosso município, que segundo dados do IBGE, o censo de 2010 apontou uma população de 16.368 pessoas, sendo 8.349 mulheres e 8.019 homens e uma população urbana de 13.601 pessoas e a população rural de 2767 pessoas, embora a população esteja concentrada na área urbana, a principal economia do município é agrícola, apresentando uma capacidade de produção de 47.840 toneladas de soja, 26.300 toneladas de trigo, 3.740 toneladas de uva, a agropecuária corresponde a 15% do PIB do município com 9.800 cabeças de bovinos, eqüinos com 400 cabeças, galináceos 742.000 cabeças, ovinos 190 cabeças e 2570 cabeças de suínos. A indústria corresponde a 27% do PIB do município com predominância da indústria metalúrgica e têxtil, destacando-se a Jumbo Indústria Mecânica Ltda, a Metalúrgica Veipa Ltda, a TC Marca Indústria e Comércio Ltda e a Unidade Industrial de Fios da Integrada – Cooperativa Agroindustrial, empregando cerca de 1.200 pessoas. Quanto a localização e espaços físicos do Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP, está localizado em um lote de terras sob n.º 03, Quadra E-6 com uma área de 6.000 m² na região leste da cidade de Assaí, na rua Manoel Ribas n.º 1.103 – esquina com rua Equador, quadra n.º 3, na área central da cidade. Este Estabelecimento tem uma construção própria para fins escolares mantida pelo Governo do Estado do Paraná. Tem como área total do terreno: 6.000 m2 e área ocupada pela construção: 4.366,90 m2. Número de pavilhões, blocos que constituem o Prédio Escolar: 12. Bloco 01: 09 salas de aula e 13 dependências administrativas; Bloco 02: 04 salas construídas em 1.990; Pátio coberto; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 22 Bloco 03: Auditório construído e inaugurado em 19/03/1949, no Governo de Moisés Lupion; Bloco 04: quadra polivalente 1; Bloco 05: salas de aula e Laboratório de Física, Química e Biologia; Bloco 06: 06 salas de aula e 07 dependências administrativas construídas e inauguradas em fevereiro de 1.978, no Governo de Jayme Canet e administração municipal de Yoshihiro Nonomura, que construiu mais 03 salas de aula, destinadas hoje para o Curso do CELEM; Bloco 07: Casa do guardião; Bloco 08: quadra polivalente 2; Bloco 09: pátio de lazer; Bloco 10: quadra polivalente 3; Bloco 11: cozinha. Esta entidade de Ensino recebe uma demanda heterogênea proveniente de uma comunidade local que tem como característica principal a cultura japonesa, pela qual a cidade é conhecida como a “cidade dos japoneses”, por ser colonizada por imigrantes japoneses e por manter as tradições dessa cultura, como: O Bon Odori é um festival que ocorre anualmente durante o verão, sempre após o pôr do sol, pois prevalece a crença de que os espíritos somente saem durante a noite. O Bon Odori é um festival de tradição budista. Festival Tanabata é uma comemoração de origem japonesa que ocorre na sétima noite do sétimo mês do ano, que teve como origem uma lenda japonesa. Rikujoo é um modelo de atividade esportiva de atletismo, de tradição japonesa, com fundamentação nos bons relacionamentos sócios comunitários. Taiko significa tambor em japonês, sendo a arte de tocar tambores, pelos quais os jovens descendentes treinam o ano todo e fazem apresentações em vários eventos, tanto no aniversário da cidade como na ocasião da Expoasa. Expoasa é uma das mais antigas feiras de exposições do Brasil, com mostra dos vários produtos agrícolas, quanto saborear pratos típicos da Culinária Japonesa. Undokai é um dia de Campo ou dia de esportes. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 23 De maneira especial, os traços da cultura japonesa em Assaí e na comunidade escolar são significativos, pois se tem uma parcela expressiva de estudantes descendentes de japoneses, estudando nessa Instituição de Ensino. Ao se falar dos estudantes faz-se necessário expressar que muitos são provenientes de famílias que tem a preocupação de acompanhar os estudos dos filhos, que faz parte da cultura dessa comunidade dos conhecimentos elaborados da escola sua dinâmica de vida, na busca incessante dos saberes filosóficos, sociais e estruturantes da dinâmica cultural. Nesse diagnóstico, nosso olhar coletivo está voltado sobre a nossa realidade, na qual estamos procurando interferir com programas de atividade complementar, que visam a melhorar a vida de nossos estudantes na perspectiva da filosofia educacional dessa instituição. Por outro lado, há uma demanda de estudantes, embora em número menor, que vem de famílias que vivenciam problemas, como falta de empregos e de uma política agrícola, entre outros problemas. Além de uma concentração urbana, que, por sua vez, pode gerar problemas de violência, delinquência juvenil, consumo de drogas, pelos quais fazem sentir seus resquícios na escola. Pensando em caracterizar essa população de estudantes do Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP, pode-se afirmar que não constituem uma parcela de uma comunidade específica. Há uma mistura um tanto heterogênea, pois esses estudantes são oriundos das mais variadas localidades do meio urbano, centro e periferia, bem como da zona rural, caracterizando-se assim uma diversidade muito grande de realidades. Entre os pais, também há grande variação, tanto espacial quanto de formação educacional, variando desde o analfabeto até profissionais liberais com nível superior e especialista, conforme apontado pela tabulação, dos dados do questionário socioeconômico aplicado e assim delineado: Escolaridade dos pais 1ª a 4ª série 5ª a 8ª série Ensino Fundamental (649 estudantes pesquisados) 24% 24,2% PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Médio Integrado (110 estudantes pesquisados) 40,91% 18,18% Pós Médio Subsequente (80 estudantes pesquisados) 42,42% 18,18% EJA (91 estudantes pesquisados) 38,46% 5,49% COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Escolaridade das mães Renda familiar Quantidade de pessoas que moram com o estudante. Residência que o estudante mora Localização da residência do estudante 24 Ensino Médio Ensino Superior Especialização Mestrado Doutorado Não estudaram Não souberam Não responderam 1ª a 4ª série 5ª a 8ª série Ensino Médio Ensino Superior Especialização Mestrado Doutorado Não estudaram Não souberam Não responderam 31,5% 8,1% 1,5% 0,2% 0% 3,5% 7% 0% 20,5% 24,9% 37,2% 8,4% 3,5% 0% 0% 3,6% 1,9% 0% 31,82% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 9,09% 36,36% 0% 36,36% 4,55% 0% 4,55% 0% 4,55% 0% 13,64% 13,64% 1,52% 1,52% 0% 0% 9,09% 6,06% 7,58% 34,85% 19,7% 22,73% 6,06% 0% 0% 0% 13,64% 0% 3,03% 0% 1,10% 0% 0% 0% 18,68% 17,58% 18,68% 37,36% 12,09% 0% 2,2% 0% 0% 0% 26,37% 9,89% 12,09% Até 1 salário mínimo. De 1 a 3 salários mín. De 3 a 6 salários min. De 6 a 9 salários min. Acima de 10 salários min. Somente Bolsa Escola Nenhuma renda Não souberam 1 2 3 4 5 6 7 8 Não souberam Não responderam 22,1% 48,3% 20,1% 4,2% 1,7% 2,1% 1,2% 0,3% 0% 0% 2,5% 9,4% 28% 34,1% 25,8% 0% 0% 0% 0,2% 0% 4,55% 50% 31,82% 9,09% 0% 0% 0% 0% 0% 4,55% 18,18% 18,18% 27,27% 9,09% 18,18% 0% 0% 0% 0% 9,09% 10,61% 46,97% 31,82% 7,58% 0% 0% 0% 0% 0% 3,3% 12,12% 19,7% 27,27% 18,18% 18,18% 0% 0% 0% 0% 4,55% 26,37% 53,85% 0% 2,2% 0% 0% 1,1% 0% 0% 16,48% 6,59% 13,19% 0% 27,47% 19,78% 0% 0% 0% 0% 32,97% Própria Alugada Cedida Não souberam Não responderam Zona rural Zona urbana Não souberam Não responderam 69,5% 15,8% 13,5% 1,2% 0% 18,1% 81,5% 0,4% 0% 90,91% 4,55% 4,55% 0% 0% 4,55% 95,45% 0% 0% 63,64% 18,18% 9,09% 0% 9,09% 18,18% 72,73% 1,52% 7,58% 14,29% 81,32% 0% 1,1% 3,3% 14,29% 81,32% 1,1% 3,3% A formação acadêmica dos professores dessa Instituição de Ensino é assim constituída: - Graduação completa: 93,25%; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 25 - Graduação incompleta: 6,75%; - Sem Pós Graduação: Modalidade Especialização: 16%; - Uma Pós Graduação: Modalidade Especialização: 59,6%; - Duas Pós Graduação: Modalidade Especialização: 11%; - Três Pós Graduação na modalidade Especialização: 6,7%; - Pós Graduação na modalidade Mestrado: 6,7%. Quanto aos funcionários de Apoio Técnico pedagógico, constituído pelos agentes I e II, dessa Instituição de Ensino é assim constituída: - Graduação completa: 49%; - Graduação incompleta: 51%; - Sem Pós Graduação: Modalidade Especialização: 52%; - Uma Pós Graduação: Modalidade Especialização: 32%; - Duas Pós Graduação: Modalidade Especialização: 15,5%. A equipe de direção e professores pedagogos preenche todos os requisitos que a função exige, fazendo com que a população do Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP tenha hoje bom suporte de atendimento por parte de todos que aqui prestam serviços. Os recursos humanos que essa Instituição de Ensino dispõe para realizar o projeto político pedagógico são pessoas que trabalham sabendo a importância da contribuição de cada uma para a qualidade da educação que essa escola está buscando oferecer à comunidade e também tem conhecimento do sentido profundo e nobre de trabalhar para uma organização cujo objetivo maior é contribuir para a melhoria do mundo ao redor. Apresentam-se, nos quadros a seguir, os recursos humanos tanto do institucional (mestres e funcionários) como os de apoio em instâncias colegiadas como a Associação de Pais Mestres e Funcionários e Conselho Escolar dessa Instituição de Ensino. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] QUADRO INSTITUCIONAL NOME INÊS KIYOMI KOGUISSI DISCIPLINA/FUNÇÃO DIRETORA /ARTE VÍNCULO QPM AKEMI OZEKI SHIMADA DIRETORA AUXILIAR/ARTE QPM CÁTIA ROCHA GONÇALVES DIRETORA AUXILIAR/ CIÊNCIAS QPM ADRIANA RODRIGUES DE SOUZA INGLÊS QPM ADRIANO PEREIRA DE ALMEIDA GEOGRAFIA – DISCIPLINAS TÉCNICAS PSS AISLAN JOSÉ DE MELLO CORREIA FILOSOFIA PSS ALEXANDRE BUENO GANDRA INFORMÁTICA APLICADA PSS AMAURI DUARTE GEOGRAFIA QPM ANDREA CRISTINA ROCHA VIEIRA INGLÊS – LÍNGUA PORTUGUESA PSS ANDREA DE ASSIS MOREIRA EDUCAÇÃO ESPECIAL QPM ANDREA LUZIA MIYAZAKI EDUCAÇÃO FÍSICA PSS CÁTIA ROCHA GONÇALVES CIÊNCIAS PEDAGOGA QPM CLAIR MIDORI NOMURA MATEMÁTICA QPM CLÁUDIA FRANCISCO PELATI MATEMÁTICA QPM CLÓVIS FRANSCISCO PELATI SOCIOLOGIA/HISTÓRIA PSS CRISTIANE CARVALHO GARCEZ MATEMÁTICA PSS CRISTINA APARECIDA FLÂMIA DE AZEVEDO GEOGRAFIA QPM DENISE ELIZABETH PASQUALETTO DISCIPLINAS TÉCNICAS QPM CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE/SEGURANÇA DO TRABALHO DULCINÉIA SOARES DE OLIVEIRA LÍNGUA QPM ESPANHOLA/DISCIPLINAS TÉCNICAS ELENICE FELIS DA SILVA CIÊNCIAS QPM ELIA MIKA KUMAGAI LÍNGUA PORTUGUESA QPM ERICA CRISTINA DA COSTA INFORMÁTICA APLICADA PSS ERIKA APARECIDA RIBEIRO LÍNGUA PORTUGUESA PSS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 26 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] FRANCISCA MICHELLI LOPES CIÊNCIAS QPM FRANCISLENE ROSA DE VALE PORTUGUÊS/INGLÊS QPM HATSUE AOKI HAYASHI ADM LOCAL – LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA QPM HENRIQUE ZAMARIANO EDUCAÇÃO FÍSICA QPM ILCEMARA REGINA GOMES UEMURA PORTUGUÊS/INGLÊS QPM INES MEDEIROS FRANCISCA PORTUGUÊS QPM ISANDRA CRISTIANE RAMALHO DE AQUINO LÍNGUA ESPANHOLA e LÍNGUA PORTUGUESA QPM JANE DE OLIVEIRA RIBEIRO GEOGRAFIA QPM JOSIANE APARECIDA SANTANA CHEFFER CIÊNCIAS PSS JOSIANE DE ASSIS MOREIRA SARAGON CIÊNCIAS PSS KELLYTON MOIZES GLIEBUS BARBIERI SEGURANÇA DO TRABALHO QPM LAÍDE PEREIRA DE MENDONÇA LARISSA BÁRBARA CRUZ MARTINS QPM ARTE PSS LAURA RODRIGUES DOS SANTOS GEOGRAFIA QPM LENI DE OLIVEIRA MATEMÁTICA QPM LIGIA AMAOKA MATEMÁTICA QPM LILIAN DALETE SIQUEIRA DISCIPLINAS TÉCNICAS SEGURANÇA DO TRABALHO PSS LUCÉLIA PINGERNO EDUCAÇÃO FÍSICA QPM MÁRCIA CRISTINA ROCHA COORDENAÇÃO – CURSO QPM TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO MATEMÁTICA MARIA GORETTI ALVES BIOLOGIA QPM MARIA ZÉLIA BEZERRA LOPES SECRETARIA QPM MEIRE ANNE TEODORO EDUCAÇÃO ESPECIAL QPM MELISSA ANDRESSA DE CASSIA MARTINS LÍNGUA PORTUGUESA/INGLÊS QPM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 27 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] MELISSA KINOSHITA MINAMI LÍNGUA JAPONESA PSS MIRIAM LOPES PAULO GEOGRAFIA PSS NEIVA SEVERINO DOS SANTOS LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA INGLESA QPM POLIANA LÁZARA MALCOM FAUSTINO LÍNGUA PORTUGUESA PSS PRISCILA DE CASTRO BARROS GRECA MATEMÁTICA QPM QUELITA APARECIDA DOS SANTOS GEOGRAFIA PSS RAFAEL AMARAL FERREIRA FILOSOFIA PSS RAFAEL ELIAS DE OLIVEIRA SOCIOLOGIA PSS REGIANE DOS SANTOS VIEIRA LÍNGUA PORTUGUESA QPM REGINA APARECIDA GOES LÍNGUA PORTUGUESA QPM REGINA CÉLIA FURLANETTO QUÍMICA QPM REGIS LANDI TAMBASCO GLORIA DISCIPLINAS TÉCNICAS PSS RENATO HENRIQUE SANCHES BARROS HISTÓRIA PSS ROSA MARIA BUENO CIÊNCIAS QPM ROSANA GONÇALVES TORQUATO LÍNGUA PORTUGUESA QPM ROSE FÁTIMA DE MELO HISTÓRIA QPM ROSILENE MARIA DOS SANTOS DISCIPLINAS TÉCNICAS TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE PSS ROSIMEIRE RODRIGUES DA CRUZ PROFESSORA INTÉRPRETE LIBRAS PSS ROSSIELY ELIZABETH DE TORRES EDUCAÇÃO FÍSICA ROCHA PSS SANDRA MARA DE OLIVEIRA GONÇALVES EDUCAÇÃO AMBIENTAL QPM SILVANA DALÁGUA MATEMÁTICA/CIÊNCIAS QPM SÍLVIA APARECIDA CÂNDIDA PROFESSORA LABORATORISTA QPM SÍLVIO RAVAGNANI HISTÓRIA PSS SUELI DE FÁTIMA MARTINI RAMALHO QUÍMICA QPM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 28 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] VALDOMIRO DOMINGUES PAES EDUCAÇÃO FÍSICA QPM VANESSA FUJIHARA LÍNGUA PORTUGUESA PSS VANILDA CORREA DO CARMO HISTÓRIA QPM ZILA RUFINO DA SILVA MATEMÁTICA QPM ALAÍDE ALVES DA SILVA AUXILIAR SERV. GERAIS CLT AMÉLIA AKEMI HIRANO YONEMURA BIBLIOTECÁRIA QPPE ANA JOVITA FERNANDES BEBIANO TECN. ADMINISTRATIVO QFEB CREUNICE APARECIDA COSMOS AUXILIAR SERV. GERAIS CLT ELIZABETE COSMO RODRIGUES DA SILVA AUXILIAR SERV. GERAIS PEAD ELIZABETH DE TORRES ROCHA AUXILIAR SERV. GERAIS QFEB ESMERINDA COSMOS DE SOUZA AUXILIAR SERV. GERAIS QFEB GISELE DEMARIA LUCATTO RIBEIRO TÉCN. ADMINISTRATIVO QFEB HILDA MARIA DAS GRAÇAS SANTOS EQUIPE PEDAGÓGICA QPM INÊS BRITO DA SILVA EQUIPE PEDAGÓGICA QPM IRACELIS MARIA DE ALMEIDA ALVES TÉCN. ADMINISTRATIVO QFEB IVONE DE FÁTIMA CAMARGO TÉCN. ADMINISTRATIVO QFEB JANETE DE OLIVEIRA SANTOS COORDENADOR DE CURSO QPM JOSÉ FERREIRA GANDRA TÉCN. ADMINISTRATIVO QFEB JUCILENI RIBEIRO DA SILVA TÉCN. ADMINISTRATIVO QFEB QUADRO DE APOIO LUCIMARY APARECIDA CORDEIRO EQUIPE PEDAGÓGICA LIBANIO PSS MARIA APARECIDA BAZEIO AUXILIAR SERV. GERAIS CLT MARIA APARECIDA CANDIDO DE OLIVEIRA PROFESSORA PEDAGOGA QPM MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA SILVA TÉCN. ADMINISTRATIVO QPPE MARIA HENRIQUE DA SILVA AUXILIAR SERV. GERAIS CLT PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 29 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] MARIA LÚCIA DA SILVA AUXILIAR. SERV. GERAIS QFEB MARIA LUZIA DO CARMO ARRUDA AUXILIAR. SERV. GERAIS CLT NELSON CARDOSO AUXILIAR SERV. GERAIS QFEB NEUCELIA MELLO DA SILVA AUXILIAR SERV. GERAIS PSS NEUZA DE LOURDES BEZERRA AUXILIAR SERV. GERAIS QFEB RUTE LIBANIO PROFESSORA PEDAGOGA QPM SIRLÉIA DA SILVA PROFESSORA PEDAGOGA QPM VALDOMIRA PROFESSOR DOS SANTOS AUXILIAR SERV. GERAIS QFEB VERA LÚCIA DIOGO TÉCN. ADMINISTRATIVO QFEB WANDERLEY SUEIRO SECRETÁRIO DE ESCOLA QPM WILSON RODRIGO CANDIDO TÉCN. ADMINISTRATIVO QFEB ZENITA RUFINO DA SILVA COORDENADOR DE ESTÁGIO QPM ZILDA ALVES DE SOUZA AUXILIAR SERV. GERAIS CLT EDNÁ DE SOUZA GASPAR PRESIDENTE CONS. ESC. HILDA MARIA DAS GRAÇAS SANTOS REPR. DA EQUIPE PEDAGÓGICA CONS. ESC. JANE DE OLIVEIRA RIBEIRO REPR. DO CORPO DOCENTE - EF CONS. ESC. INÊS KIYOMI MORIKAWA REPR. DO CORPO DOCENTE - EF/EJA CONS. ESC. REGINA APARECIDA GOES REPR. DO CORPO DOCENTE - EM/EJA CONS. ESC. NEIVA SEVERINO DOS SANTOS REPR. DO CORPO DOCENTE - EDUC. PROF. CONS. ESC. IRACELIS MARIA DE ALMEIDA REPR. DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS CONS. ESC. ZILDA ALVES DE SOUZA REPR. DOS FUNCIONÁRIOS DE SERV. GERAIS CONS. ESC. HENRIQUE GASPAR REPR. DO CORPO DISCENTE EF CONS. ESC. CONSELHO ESCOLAR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 30 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] THAÍS DOMINGUES DE SOUZA REPR. DO CORPO DISCENTE – EDUC. PROF CONS. ESC. PATRÍCIA PEREIRA BERTO REPR. DO CORPO DISCENTE - EF/EJA CONS. ESC. EDNO POLICARPO REPR. DO CORPO DISCENTE -EM/EJA CONS. ESC. MÁRCIA CRISTINA ROCHA PEREIRA REPR. DE PAIS DE ALUNOS - EF CONS. ESC. MÁRCIA LAURINDO ALVES REPR. DE PAIS DE ALUNOS – EDUC. PROF. CONS. ESC. JOÃO PAULO MARTINS REPR. DOS MOV. SOCIAIS CONS. ESC. ORGANIZ. DA COMUNIDADE APMF LUIZ CLAUDIO CANDIDO PRESIDENTE APMF EDMAR DE SOUZA LIMA VICE-PRESIDENTE APMF MARCOS PAULO ISIDORO SOBRAL 1º SECRETÁRIO APMF ZENAIDE PERPÉTUO CAMARGO 2º SECRETÁRIO APMF ELIZABETH AHOI OKABE 1º TESOUREIRO APMF MARLENE DAVID DE MORAES 2º TESOUREIRO APMF GILDA MARIA MEDEIROS DE SOUZA 1º DIRETOR SÓCIOCULTURAL APMF LUCIANA ROSA TAMURA 2º DIRETOR SÓCIOCULTURAL APMF ALCIDES NIEVAS MURÇA 1º CONSELHEIRO DELIBERATIVO E FISCAL APMF JORGE PIRES CORREA 2º CONSELHEIRO DELIBERATIVO E FISCAL APMF SEBASTIÃO APARECIDO BATISTA 3º CONSELHEIRO DELIBERATIVO E FISCAL APMF MIDORI FUCUDA 1º SUPLENTE DE CONSELHEIRO DELIBERATIVO E FISCAL APMF ADRIANA DE OLIVEIRA BASTOS 2º SUPLENTE DE CONSELHEIRO DELIBERATIVO E FISCAL APMF LUZIA UENO 3º SUPLENTE DE APMF PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 31 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 32 CONSELHEIRO DELIBERATIVO E FISCAL GRÊMIO ESTUDANTIL GABRIEL CALDEIRA SCALIONTE PRESIDENTE GRÊMIO ESTUDANTIL ANA PAULA E. DOS SANTOS VICE - PRESIDENTE GRÊMIO ESTUDANTIL MARIANE GOMES DE SOUZA SECRETÁRIO GERAL GRÊMIO ESTUDANTIL LUCAS HENRIQUE RODRIGUES LUCAS HENRIQUE RODRIGUES GRÊMIO ESTUDANTIL GENILSON ALEIXO TESOUREIRO GERAL GRÊMIO ESTUDANTIL GABRIEL PEREIRA DA SILVA 1º TESOUREIRO GRÊMIO ESTUDANTIL THAYNAN H. DE OLIVEIRA DIRETOR SOCIAL GRÊMIO ESTUDANTIL KEROWLYNE SANTOS DIRETOR DE IMPRENSA GRÊMIO ESTUDANTIL JEFERSON SOARES DA SILVA DIRETOR DE ESPORTES GRÊMIO ESTUDANTIL EDUARDO PEREIRA CAVALSANI BARBOSA DIRETOR DE CULTURA GRÊMIO ESTUDANTIL THAYANY RAYUME MAKIYAMA DOS SANTOS DIRETOR DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE GRÊMIO ESTUDANTIL Para o aperfeiçoamento dos profissionais da educação que visa o aprimoramento da prática pedagógica, a formação inicial e continuada do pessoal desse Estabelecimento de Ensino tem levado em consideração as complexas e profundas transformações da sociedade mundial, a globalização, o acelerado processo de digitalização das relações, a automação dos postos de trabalho tem contribuído para o aumento da escolarização da população. A corrida pela qualificação profissional, na busca de melhores colocações no mercado de trabalho, tem elevado o patamar da formação inicial ao nível da educação superior. Nos sistemas de ensino não é diferente. A própria LDB, em seu artigo 62, dispõe: “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 33 em nível superior [...]”, confirmando a tendência de elevação da escolaridade como elemento indispensável ao trabalhador em educação. Desta forma, a construção de projetos de formação continuada torna-se inadiável e imprescindível. A formação do docente constitui-se um processo dinâmico e com possibilidade de aperfeiçoamento crescente, podendo-se entendê-lo como um processo contínuo. Santos (1998, p.124) denomina: [...] formação continuada ou formação contínua, ou formação em serviço, em sentido mais estrito, todas as formas deliberadas e organizadas de aperfeiçoamento profissional do docente, seja através de palestras, seminários, cursos, oficinas ou outras propostas. Assim sendo, a formação contínua consiste em propostas que vise à qualificação, a capacitação, do docente para uma melhoria de sua prática, por meio do domínio de conhecimentos e métodos do campo de trabalho em que atua. Os conteúdos a serem desenvolvidos através da educação contínua podem ter como objetivos superar problemas ou lacunas na prática docente ou atualizar o professor, por meio de conhecimentos decorrentes de novos saberes das diferentes áreas do conhecimento. A formação oportuniza o professor não só o saber em sala de aula. Ele precisa conhecer as diversas práticas analisadas na perspectiva histórico, sócio cultural. E ainda, precisa conhecer o desenvolvimento do seu estudante nos seus múltiplos aspectos: afetivo, cognitivo e social, bem como refletir criticamente sobre seu papel diante de seus estudantes e da sociedade. Nos dias atuais, a formação continuada é imprescindível e, deixando de ser entendida apenas como complementação de formação inicial, vem “contribuir para melhorar a escola, reinventando-a, redefinindo, em simultâneo, os contornos de uma profissionalidade docente”. (Canário apud Porto, 2000, p.32). Munido desses saberes elementares, os frutos serão colhidos no ambiente de sala de aula ou fora dele. Nesse sentido, o Colégio Estadual Barão do Rio Branco incentiva e subsidia, oferecendo condições do corpo docente e funcionários participarem dos cursos de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 34 formação continuada promovidos pela SEED e outras entidades. Ainda, a escola como entidade educacional abriga projetos educacionais e de pesquisas, tendo como participantes professores, estudantes, funcionários e comunidade. Destacando-se o Projeto Contação de Histórias do Norte do Paraná: Memória e Aprendizagem em História com o subprojeto: Relatos sobre a contribuição dos Catadores na Construção da Cultura do Algodão no Município de Assaí-PR, na década de 1950, enquanto projeto de pesquisa concluído. Como resultado da participação dos professores no referido projeto temos a edição de um livro em homenagem aos catadores de algodão, tendo como coautores estudantes do Ensino Fundamental e Médio, publicado pelo Departamento de Ensino Médio da SEED e um álbum de fotos contando a história do trabalho nos algodoais em ASSAÍ-PR, publicado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. Nesse ano de 2013, continua outra fase do Projeto Contação de Histórias do Norte do Paraná: Memória e Aprendizagem em História com o subprojeto: Relatos do Cotidiano dos descendentes de japoneses, no período da 2ª Guerra Mundial, na cidade de Assaí – PR. Atendendo a essa proposta os professores e funcionários, participam dos seguintes planos de formação continuada: - Grupos de Estudo: realizado por área de conhecimento, em cinco encontros, em que os professores têm a oportunidade de trocar experiências com os professores das outras escolas estaduais do município, de acordo com o cronograma da SEED; - Jornada Pedagógica – destinada aos pedagogos da escola, realizada em quatro encontros com pedagogos das cidades vizinhas, de acordo com o cronograma do NRE; - Capacitação Descentralizada – para todos os profissionais da educação, realizada no início do período letivo e no mês de julho, de acordo com o cronograma do NRE; - Projeto Contação de Histórias do Norte do Paraná: Memória e Ensino Aprendizagem em História - para professores da Rede Estadual do Paraná, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 35 com um encontro mensal, aos sábados no Museu Histórico de Londrina, numa parceria com o Museu Histórico de Londrina e a Universidade Estadual de Londrina, nesse ano de 2013. A distribuição e ocupação do tempo obedecem às instruções da Secretaria de Estado da Educação – Superintendência de Educação para elaboração do calendário escolar para a rede Pública Estadual de Educação Básica com o propósito de assegurar a oferta da Educação Básica com qualidade, considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996, de 20/12/1996, a Lei Complementar Estadual nº 103, de 15/03/2004 e a Deliberação nº 02/02 – CEE, bem como a Resolução nº 3979/2010 do GS/SEED e a Instrução nº 009/2010 da SUED/SEED. A política de autonomia escolar adotada pelo Governo do Paraná, garante ao estabelecimento de ensino a elaboração de calendário próprio para atender às necessidades da comunidade onde a escola está inserida, desde que cumpridas as exigências da legislação educacional em vigor. A carga horária mínima anual é de oitocentas (800) horas, distribuídas por um mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar, obedecendo a LDB e critérios da SEED. As férias escolares e períodos de recesso estão organizados em 60 dias durante o ano letivo. São respeitados os feriados nacionais, estaduais e municipais, sendo os municipais: 19 de março (Padroeiro do Município – São José) e 1º de maio (Aniversário da cidade). As reuniões de Conselho de Classe são em número de 5 (cinco), as reuniões Pedagógicas são em nº de 3 (três); as reuniões de Conselho Escolar são promovidas quando existem assuntos a serem resolvidos convocadas pelo presidente ou 1/3 dos membros; as reuniões da APMF são realizadas de acordo com o Estatuto da mesma ou interesse de um dos membros; as reuniões de pais são feitas através de palestras e entrega de boletins, logo após o Conselho de Classe. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 36 O período destinado ao Planejamento são de 2 (dois) dias no início do ano letivo e 1 (um) dia no 2º semestre como replanejamento. A formação continuada acontece em duas etapas: 3 (três) dias no início do ano letivo e 3 (três) dias no início do 2º semestre. Os espaços escolares denominados pedagógicos como o Laboratório de Ciências, Química e Física: muito usado pelos professores e estudantes para aulas experimentais. O Laboratório de Informática: é de natureza pedagógica, destinando-se, prioritariamente, ao desenvolvimento de atividades escolares e como forma de democratizar e universalizar o acesso às tecnologias de informação e comunicação por meio da incorporação, pelos sujeitos da educação e por toda comunidade escolar os estudantes, professores, funcionários, APMF, pais de estudantes, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, utilizando de forma consciente e responsável desses recursos; Auditório: usado para palestras, festival de talentos, teatro, exposições, para aulas de educação física nos dias chuvosos e outros; Biblioteca: usada por todos os estudantes e professores para pesquisas, análises, trabalhos, leituras diversas, além da máquina copiadora, que lá se encontra; Videoteca: o kit tecnológico está instalado dentro da biblioteca para gravação de programas da TV Escola e teleconferências, além do acervo de vídeos sobre vários assuntos utilizados em todas as disciplinas; Quadras de Esporte: possuímos 03 quadras esportivas utilizadas para as aulas práticas de educação física, gincanas, apresentações de datas comemorativas, festas juninas entre outras; Cantina Comercial: usada para angariar fundos para a manutenção de material de expediente, como: cartuchos de tinta para impressora, tinta para mimeógrafo, complementação da merenda escolar, materiais diversos utilizados em sala de aula, entre outras necessidades devidamente aprovadas pela APMF desse Estabelecimento de Ensino; Cozinha: local do preparo da refeição servida aos estudantes e funcionários. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 37 Refeitório: adaptado com mesas e bancos para acomodação dos estudantes no horário do lanche; Sala da Equipe Pedagógica: destinada ao atendimento de estudantes e professores, pesquisas, análises de textos, correspondências pertinentes à equipe pedagógica; Sala da Direção: destinada a receber pais, pessoas da comunidade para pequenas reuniões, discussões e resoluções de problemas que surgem no dia-a-dia; Sala dos Professores: local destinado à acomodação e refeição dos docentes, pequenas reuniões, local de estudos, elaboração e correção de provas; Secretaria: destinada à elaboração de documentação escolar; Depósito de Merenda: onde são armazenados todos os alimentos recebidos; Depósito de Materiais de Limpeza: onde são guardados os materiais de limpeza; Salas de Aula: local destinado ao ensino e aprendizagem; Banheiros: local destinado às necessidades fisiológicas e higiene de funcionários e estudantes. A estrutura dos cursos e turmas deste Estabelecimento de Ensino, tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental – 2º segmento – diurno e EJA no noturno, Ensino Médio – EJA – noturno, Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado – diurno e noturno e o Curso Técnico em Meio Ambiente – Subseqüente – noturno, Curso Técnico em Segurança do Trabalho na modalidade Subseqüente - noturno e CELEM: Língua Japonesa e Língua Espanhola – diurno e horário intermediário entre o turno vespertino e noturno, Sala de Apoio Pedagógico do 6º ao 9º ano – diurno, para Língua Portuguesa e Matemática, Atividade complementar em contraturno de Aprofundamento de Aprendizagem para produção e interpretação de textos com 1 turma, de 25 alunos complementar e Atividade na área esportiva sendo destinado horas para o treinamento da modalidade esportiva do Tênis de mesa com1 turma, de 25 alunos; Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Permanentes para uma turma de 25 alunos do 6º ano e 25 alunos para o 7º ano, sendo: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 38 Atividade Complementar: Esporte e Lazer - Brinquedos e brincadeiras; Atividade Complementar: Esporte e Lazer – Xadrez; Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Tratamento da Informação; Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Leitura; Atividade Complementar: Experimentação e Iniciação Científica: Técnicas para manipulação de equipamentos de laboratório, botânica, zoologia, astronomia e citologia. Apoio Especializado nas áreas de Deficiência Intelectual e Visual no período diurno e Apoio Pedagógico Especializado ao surdo no período diurno e noturno e a Comunicação Alternativa no período diurno, observadas, em cada caso, a legislação vigente e as normas especificamente aplicáveis. PREVISÃO DO DEMONSTRATIVO DE TURMAS - PERÍODO LETIVO: 2013 MATUTINO: 6º ano: 3 turmas: A/B/C: 99 alunos; 7º ano: 3 turmas: A/B/C: 90 alunos; 8º ano: 4 turmas: A/B/C/D: 127 alunos; 9º ano: 4 turmas: A/B/C/D: 120 alunos; 1ª SÉRIE (Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado) – 2 turmas: A/B 70 alunos; 2ª SÉRIE (Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado) – 2 turma: A/B 60 alunos; 3ª SÉRIE (Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado) – 1 turma: A/B 49 alunos; 4ª SÉRIE (Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado) – 1 turma: A 32 alunos; Sala de Apoio Pedagógico do 6º ao 9º ano de Língua Portuguesa – 1 turma, com 20 alunos; Sala de Apoio Pedagógico do 6º ao 9º ano de Matemática – 1 turma, com 20 alunos; Sala de Recursos no período da Manhã: 1 turma : 5 alunos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 39 VESPERTINO: 6º ano: 1 turmas: D 30 alunos; 7º ano:1 turma: D 27 alunos; 8º ano:1 turma: E 16 alunos; 9º ano: 1 turma: E 11 alunos; Sala de Apoio Pedagógico do 6º ao 9º ano de Língua Portuguesa – 1 turma, com 20 alunos; Sala de Apoio Pedagógico do 6º ao 9º ano de Matemática – 1 turma, com 20 alunos; Atividade Complementar: Aprofundamento de Aprendizagem para produção e Interpretação de textos - 1 turma, com 25 alunos; Atividade Complementar: Esporte e Lazer- Tênis de Mesa - 1 turma, com 25 alunos; Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Permanentes para uma turma de 25 alunos do 6º ano: - Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Leitura; - Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Tratamento da Informação; - Atividade Complementar: Experimentação e Iniciação Científica: projeto de Iniciação Científica; - Atividade Complementar: Cultura e Arte - Dança; - Atividade Complementar: Esporte e Lazer – Xadrez. Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Permanentes para uma turma de 25 alunos do 7º ano: - Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Leitura; - Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Tratamento da Informação; - Atividade Complementar: Experimentação e Iniciação Científica: projeto de Iniciação Científica; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 40 - Atividade Complementar: Cultura e Arte - Dança; - Atividade Complementar: Esporte e Lazer – Xadrez. Sala de Recursos: 07 alunos; CAEDV no período vespertino par atender os estudantes com deficiência visual- 02 estudantes do Colégio Estadual Barão do Rio Branco e 01 do Colégio Estadual Conselheiro Carrão. CELEM: ESPANHOL: 1º PERÍODO: 3 turmas: A/B/C (intermediário): 68 alunos; 2º PERÍODO: 2 turmas: A/B: 30 alunos; JAPONÊS: 1º PERÍODO: 1 turma: A 18 alunos; 2º PERÍODO: 1 turma: A 18 alunos; 3º PERÍODO: 1 turma: A 10 alunos. EDUCACAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NOTURNO EJA – ENSINO FUNDAMENTAL INDIVIDUAL E COLETIVO FUNDAMENTAL: com 6 cronogramas e 108 alunos; EJA – ENSINO MÉDIO; INDIVIDUAL E COLETIVO: com 8 cronogramas e 122 alunos. ENSINO MÉDIO INTEGRADO NOTURNO 3ª SERIE (Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado): 1 turma: B 17 alunos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 41 4ª SERIE (Curso Técnico em Meio Ambiente – Integrado): 1 turma: B 11 alunos. ENSINO MODALIDADE SUBSEQUENTE: 1º Período (Curso Técnico em Segurança do Trabalho): 1 turma: A 32 alunos; 2º Período (Curso Técnico em Segurança do Trabalho): 1 turma: A 25 alunos; 3º Período (Curso Técnico em Segurança do Trabalho): 1 turma: A: 23 alunos. Ao descrever no demonstrativo de turmas do ano letivo de 2013, destacando-se a organização de turmas dos anos finais do Ensino Fundamental organizadas em anos de 6º ao 9º ano, com implantação de forma simultânea desde o ano letivo de 2012, atendendo a legislação vigente, pela Lei Federal n. 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Resolução n. 7/2010CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos; a Deliberação n. 03/2006-CEE/CEB e o Parecer n. 407/2011CEE/CEB, que responde a consulta da SEED. As condições para o atendimento a alunos com necessidades educacionais dão-se pelo Apoio Especializado nas áreas de Deficiência Intelectual e Visual, são realizadas com o atendimento em contraturno, tendo em vista, as necessidades educacionais especiais definidas pelos problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola proporciona, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem, e correspondem: dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências; dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis; condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos e superdotação / Altas Habilidades. Quanto ao PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 42 atendimento especializado na área da deficiência visual, para portadores de cegueira e/ou baixa visão. Enquanto o Apoio Pedagógico Especializado ao surdo e a Comunicação Alternativa é no turno em que o aluno está matriculado, pois o professor e o intérprete acompanham os alunos em sala de aula, sendo a atuação do professor especializado em comunicação alternativa, para atuar no contexto da sala de aula, onde o apoio fundamenta-se na mediação da comunicação entre o aluno, grupo social e o processo de ensino aprendizagem, cujas formas de linguagem oral e escrita se diferenciam do convencionado e ao interprete oferecer suporte pedagógico, utilizando a linguagem de sinais, sendo a libras uma mediação do processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento de todas as atividades escolares, rompendo bloqueios de comunicação objetivando a integração dos surdos e ouvintes, exercendo somente as funções comunicativas tradutórias simultâneas da Língua Portuguesa para libras e vice versa. As atividades complementares oferecidas por esta Instituição de ensino são o Centro de Língua Estrangeira Moderna o CELEM com as Línguas espanhola e japonesa, as salas de apoio a Sala de Apoio Pedagógico do 6º ao 9º ano de Matemática e Língua Portuguesa e a Atividade Complementar: Aprofundamento de Aprendizagem para produção e Interpretação de textos e Esporte e Lazer na modalidade de Tênis de mesa. Essas atividades complementares são feitas em período contraturno, sendo os alunos que estudam no período da manhã freqüentam o turno da tarde e os que estudam a tarde freqüentam o turno da manhã e atendem as especificidades, assim delineadas: O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas oferece cursos de línguas estrangeiras modernas extracurriculares, como: espanhol e japonês aos estudantes e funcionários dessa Instituição de Ensino, bem como também oferece 10% das vagas para a comunidade externa. A principal finalidade do CELEM é promover a cultura e o conhecimento, de forma a possibilitar alternativas de crescimento cultural aos estudantes, além dos conhecimentos socializados na Educação Básica. A Sala de Apoio Pedagógico do 6º ao 9º ano de Matemática e Língua Portuguesa, tem como perspectiva atender aos estudantes que apresentam PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 43 dificuldades de aprendizagem, não somente nessas áreas, mas também em aptidões de interpretação, de relacionar, de analisar, de sintetizar, de comparar e de argumentar. O tempo de permanência do estudante na sala de apoio dependerá da superação de suas dificuldades, podendo afastar-se ao extrapolar suas dificuldades e dessa forma, abrir vaga para atender outro estudante. A Atividade Complementar de Aprofundamento de Aprendizagem para produção e Interpretação de textos, tem como expectativa promover atividades, pelo qual o estudante tenha oportunidades de entrar em contato com uma variedade significativa de textos orais e escritos, adequados à situação comunicativa em que estão inseridos, no sentido de oferecer as condições necessárias à produção de textos diversificados, orais e escritos, com propósitos e leitores reais, tendo como finalidade de aprofundar a aprendizagem na escrita, leitura e interpretação de textos e a Atividade Complementar Esporte e Lazer tem como finalidade trabalhar a modalidade esportiva do Tênis de Mesa, sendo essa uma tradição esportiva dessa Instituição de Ensino. As condições físicas desse estabelecimento de Ensino são adequadas para o atendimento dos estudantes, bem como para seu uso, pois nos últimos dez anos sofreu várias reformas, além da construção de uma quadra de esportes coberta e recentemente o prédio foi pintado. Porém a acessibilidade, ainda é precária e necessita de adequações físicas. Quanto aos cuidados com a segurança de incêndios, tem vários extintores, atendendo as possíveis necessidades de sinistros, a cozinha está de acordo com as normas de prevenção, pois foi construída uma central de gás. Este ano a escola, com recursos da APMF instalou algumas câmeras de segurança, que foi acordado em assembléia dos pais, por motivos apontados por eles, que elencaram alguns pontos favoráveis como o de inibir pequenos furtos, brigas, o bullying e também como aliada do trabalho pedagógico, pois é mais um mecanismo para inibir os alunos de gazear aulas. Os resultados educacionais como aprovação e evasão, são dados estudados em reuniões de conselho de classe e reuniões pedagógicas, onde são analisados os relatórios finais, discutidos, analisados, bem como são levantados possíveis ações pedagógicas para superação dessa realidade, que no ano de 2010 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 44 teve um índice de 91,11% de aprovação e evasão de 2,55% dos alunos matriculados na Educação Básica. Os dados das avaliações externas são levados em consideração, para estudos, análise e proposição de melhorias, levando-se em conta que apresentam dados relevantes, como a da Taxa de aprovação, desempenhos de Matemática e Língua Portuguesa na Prova Brasil/SAEB, IDEB e meta do IDEB para 2011, conforme os dados oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, de acordo com a tabela abaixo: Colégio Estadual Barão do Rio Branco - EFMP. Município: Assaí - PR Escola: Resultados da Rede Estadual – Anos Finais do Ensino Fundamental Prova Brasil/SAEB Taxa de Aprovação Nível 2005 2007 2009 Brasil 76,3 78,7 80,5 Paraná 75,7 82,3 82,6 Município 88,1 88,0 85,9 Escola 87,7 94,2 91,9 Dados disponíveis em: Matemática 2005 2009 2007 2009 2007 2009 2011 232,87 241,63 242,86 226,60 229,96 239,73 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 3,8 238,13 252,13 250,74 223,11 235,72 246,23 3,3 4,0 4,1 3,3 3,5 3,8 248,59 4,1 4,1 4,1 4,1 4,2 4,5 272,76 265,34 259,10 247,21 252,05 255,93 4,3 4,6 4,8 4,3 4,5 4,8 267,13 253,01 2005 238,00 2007 2009 Meta do IDEB 2005 263,70 2007 IDEB Língua Portuguesa 248,77 http://portalideb.inep.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6&Itemid=6 Nesse sentido, a Equipe Pedagógica e professores deste Estabelecimento de Ensino, visando uma educação com base em dados qualitativos no processo de ensino e aprendizagem vem debatendo sobre questões pertinentes as causas e conseqüências do fracasso escolar, bem como formas de reverter o presente processo. A relação entre idade e série deste Estabelecimento de Ensino, apresenta um percentual total de 8% fora da idade e série, conforme os dados da tabela abaixo, que apresenta dados discriminados por série. Série Matrícula Ativa (com frequência) (A) 5ª 181 6ª 162 7ª 144 8ª 133 TOTAL 620 Até 12 anos Até 13 anos Até 14 anos 15 7 Até 15 anos 7 15 14 Até 16 anos + de 16 anos Total de alunos com idade superior à série respectiva (B) Taxa de Distorção (B/A) x 100 22 12% 3 2 1 13 8% 4 2 2 8 6% 4 1 5 4% 8 4 48 8% 7 Permite-se pelos dados da tabela, compreender que está se atenuando a cada ano esse percentual, mas 8% ainda é um número significativo que precisa ser PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 45 revertido por ações pedagógicas, para que o projeto político pedagógico desse estabelecimento de Ensino cumpra seu papel social na comunidade assaiense. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 46 d) FUNDAMENTAÇÃO SONHOS Primeiro, é preciso sonhar, Depois acreditar, Acreditar muito No sonho que sonhar. E de repente... Acontecerá, O sonho se realizará! Chegará, assim, sem anúncio, Com prenúncio de quem quer ficar, E ficará! Mas primeiro, é preciso Sonhar, Depois acreditar no sonho, Investir nele, Para que ele possa vir a ser Um sonho real. Porque ser é ainda melhor, Muito melhor do que apenas Sonhar. E é por sonhos que nos tornamos vida. E é por sonhos que Construímos realidades. (Edmar Henrique Rabelo) A palavra sonho aqui é evidentemente entendida como nossos objetivos, nossos desejos a serem construídos, a serem transformados em realidade. Não são utopias ou desejos fúteis, mas compromissos que direcionam nossos esforços na consecução dos mesmos. O sonho do qual mencionamos aqui, é na verdade, a visão antecipada do que pretendemos alcançar com o esforço comunitário, persistente e inteligente. Diante desse sonho de uma escola que almejamos, queremos também uma escola transformadora, no que se refere à educação, sendo segundo Saviani (1985, p. 76). "Uma atividade que supõe uma heterogeneidade real e uma homogeneidade possível; uma desigualdade no ponto de partida e uma igualdade no ponto de chegada", dessa forma, possibilitam-se o ensino e aprendizagem de qualidade a todos no ponto de chegada. Nós educadores e profissionais do Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional almejamos construir uma escola de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 47 qualidade transformadora, para tanto elegemos algumas metas, que se constituem em nossas ambições, nesse marco, conforme argumentamos: - Tendo em vista, a continuidade dos estudos e, sobretudo o respeito aos estudantes que vem da modalidade dos anos iniciais do Ensino Fundamental de nove anos, asseguramos a retomada de assuntos pertinentes a essa fase dos estudos para o prosseguimento para os anos finais, dessa modalidade de ensino, para que haja uma inserção real do estudante do 6º ano na sequência de seus estudos, bem como do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, o aprofundamento de conceitos teóricos, também se levando em conta a experiência escolar e cultural adquiridas durante todo o Ensino Fundamental; - queremos uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrática, com homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, capazes de superar os preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam os direitos e deveres presentes na Constituição Brasileira; - partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que valores como solidariedade, fraternidade e honestidade, devem transcender as barreiras do individualismo, pois a cada momento de nossas vidas, estamos juntos construindo a nossa história, buscando liberdade e a felicidade desejada por todos; - sabemos que o ser humano é o sujeito principal da construção da sociedade e, por conseguinte, da história; portanto, queremos que este homem busque a verdade, que tenha ideais e objetivos definidos, e que seja agente transformador da sociedade. Pensando na concretização de nossas ambições e na concepção de educação, bem como nos condicionantes que requerem a sua eficácia, este Estabelecimento de Ensino promove acesso ao conhecimento pela Pedagogia Histórico-Crítica, que têm como fundamento teórico metodológico o materialismo histórico do qual se origina essa pedagogia, que em sala de aula, se expressa na metodologia dialética de construção sócio – individualizada do conhecimento, levando o estudante à reelaborar do seu conhecimento de um novo saber enriquecido e fortalecido pelo prazer da produção individual e coletiva. Ao adotar o referencial da prática dessa pedagogia, é necessário assumir um posicionamento PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 48 sobre o que é educação e o que significa educar seres humanos. Segundo Saviani, (2003, p.103): "A Pedagogia Crítica implica a clareza dos determinantes sociais da educação, a compreensão do grau em que as contradições da sociedade marcam a educação e, conseqüentemente como é preciso se posicionar diante dessas contradições e desenreda a educação das visões ambíguas, para perceber claramente qual é a direção que cabe imprimir a questão educacional". Com a apresentação da Pedagogia Histórico-Crítica, Saviani almeja encontrar o ponto correto da vara, ou seja, o ponto que não está curvo para o lado da Pedagogia Nova, mas que também não está curvo para o lado da Pedagogia Tradicional. Dessa forma, ele enfatiza que é a retomada do conteúdo sim, mas de maneira expressiva, excedendo os limites dos conteúdos como na escola tradicional, mas com significância social e humana. Nesse sentido, a Pedagogia Histórico Crítica, com foco no conteúdo significativo, está justamente nas teorias e métodos que valorizem e fundamentem a prática educativa, no sentido de favorecer as transformações sociais, que é o que essa Instituição de Ensino busca na concretização da prática pedagógica de seus profissionais. Ao pensar a educação ofertada, como formação dos nossos estudantes, as teorias críticas pelo domínio dos conteúdos, podem favorecer a consciência crítica para a transformação individual e coletiva das causas sociais. Ao pensar nesses estudantes, no final da infância e no início da adolescência, que ingressam nos anos finais do Ensino Fundamental, nesta Instituição de Ensino, que vem apropriando-se dos direitos garantidos pela legislação, que se destaca a Constituição Federal de 1988, sendo reforçada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, articulados com o ensino e aprendizagem de qualidade. Neste sentido, o ECA, destaca-se no Artigo 53: A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 49 I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; (BRASIL, 1990). Ao abordar o direito de ser respeitado por seus educadores, faz - se necessário entender o respeito às fases de desenvolvimento da cognição, para que o ensino e aprendizagem ocorram sem fragmentação dos conteúdos essenciais presentes tanto nas diretrizes curriculares orientadoras, na proposta pedagógica curricular e no plano de trabalho docente, documentos esses que amparam o trabalho em sala de aula. As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, é um direito subjetivo à educação, pois a ampliação de jornada escolar é mais uma forma de garantir a qualidade de ensino ofertada e em concordância com a Instrução nº 007/2012 – SEED/SUED Ao levar-se em conta a educação dos anos iniciais em que o estudante está na infância e dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que o estudante está na adolescência, seja qual for à fase, a educação, para alguns sociólogos clássicos expressam uma doutrina pedagógica, que se apóia na concepção do homem e sociedade. O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e comunidade. Fundamentalmente, Durkheim, 1973: 44, parte do ponto de vista que o homem é egoísta, que necessita ser preparado para sua vida na sociedade, este processo é realizado pela família e também pelas escolas. Para tanto, leva-se em consideração sua argumentação: ”A ação exercida pelo homem sobre as que ainda não estão maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual está destinado”. Nessa concepção de educação, é impossível separar a educação do mundo da vida, ou seja, a educação da sociedade, que é formada por esse homem, conforme destaca Saviani, que trata a ação de educar como um ato produtivo e consumível ao mesmo tempo, pois o professor trabalha com os conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade e o ensino e a aprendizagem, desse conhecimento é enriquecido pela argumentação e discussão, sendo consumido PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 50 pelos estudantes numa perspectiva dialética da construção do conhecimento com significância para os estudantes. Ressaltando que o homem é parte inerente da sociedade, não podemos separar o homem educador e o homem educando dessa sociedade, pois ambos em consonância completam –se, conforme parte da argumentação de Vieira Pinto, 2.000, p 108 – 110: “É sempre a sociedade que dita a concepção que cada educador tem seu papel, de modo de executá-lo, das finalidades de sua ação, tudo isso de acordo com a posição que o próprio educador ocupa na sociedade. A noção de posição está tomada aqui no sentido histórico – dialético amplo e indica por isso não só os fundamentos materiais da realidade social do educador, mas igualmente o conjunto de suas idéias em todos os terrenos, e muito particularmente no da própria educação. [...] Se a sociedade é o verdadeiro educador do educador, sua ação se exerce sempre concretamente, isto é, no tempo histórico, no momento pelo qual está passando seu processo de desenvolvimento. Por isso, em cada etapa do desenvolvimento social, o conteúdo e a forma da educação que a sociedade dá aos seus membros vão mudando de acordo com os interesses gerais de tal momento.” Nessa perspectiva, a escola é definida como uma micro comunidade democrática. Seria o esboço da “socialização democrática”, ponto de partida para reforçar a democratização da sociedade. Segundo Saviani, que tem seu nome consagrado pela luta pela democracia, em nome de uma educação transformadora em que cada indivíduo possa obter sua autonomia pelo conhecimento. Acredita - se que preparar o estudante – homem para o exercício da cidadania não é apenas transmitir conhecimento, conteúdos, mas sim mediar o conhecimento, de modo que ele possa ter condições de buscar as fontes, sendo que nesse processo o professor é aquele deve mostrar os caminhos e orientar de forma, que possibilite a ampliação de um olhar crítico que lhe permita sair do labirinto, digo as dificuldades do cotidiano. Concebendo a avaliação, como mais um elemento do processo de ensino e aprendizagem, o qual nos permite conhecer o resultado de nossas ações pedagógicas e, por conseguinte, melhorá-las, a proposta curricular desse Estabelecimento de Ensino, bem como a legislação vigente, prima por conceder PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 51 uma grande importância à avaliação, reiterando que ela deve ser: contínua, formativa e personalizada. Nesse sentido, faz-se necessário entender que a avaliação também deve ser eficaz e mediadora, conforme as considerações da autora: A avaliação mediadora pretende se opor ao modelo transmissivo, perseguindo uma ação reflexiva e desafiadora do professor, em termos de favorecer a troca de idéias entre e com seus alunos, contribuindo efetivamente para maior compreensão e aprofundamento do objeto do conhecimento. A ação avaliativa, enquanto mediação, não está no final do processo, mas pretende se fazer presente entre uma tarefa do aluno e a etapa posterior de construção, por ele, de um saber enriquecido complementado. (HOFFMANN, 1998, p.90) Ao se pensar na avaliação como parte do processo de ensino e aprendizagem, quebrando o paradigma da visão tradicional de que a avaliação é final de processo, possibilita-se o acompanhamento de todas as etapas do processo avaliativo, favorecendo procedimentos menos classificatórios e excludentes e dessa forma, possibilitar que o processo avaliativo torne-se seja mais político pelo debate das teorias e práticas docentes na Instituição Escolar. A recuperação no contexto da avaliação é retomar o caminho da aprendizagem, revendo os conceitos que não foram assimilados durante o processo de ensino e aprendizagem e em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996, que delineia em um dos itens de seu Art. 24: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. (BRASIL, 1996). Pensando sobre os dados qualitativos, entende-se que a aprendizagem é fator primordial da educação como um todo e deve ser o ponto de partida para o trabalho pedagógico, necessitando discutir-se amplamente em reuniões de Conselho de Classe, que a autora destaca: O conselho de classe é uma atividade em que a avaliação é constituída a partir das experiências vividas na sala de aula. A construção da avaliação é feita através da oportunidade de rever métodos, uma vez que, os professores juntamente com o coordenador pedagógico refletem sobre os PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 52 acontecimentos escolares e juntos analisam a atitude a ser tomada (DALBEN, 2004). Dessa forma, o Conselho de Classe é mais uma oportunidade de repensar a prática pedagógica, ancorando-se nos parâmetros de metas a serem cumpridas como o currículo, o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos essenciais a formação dos estudantes, rever procedimentos não tiveram sucesso, bem como os que obtiveram sucesso para proposição de ações pedagógicas para sanar as dificuldades e dar continuidade nas ações que estiverem dando resultados positivos. Essas idéias, presentes no papel e no discurso formal de nossos docentes, precisam, porém, concretizarem-se e desenvolverem-se para melhorar as práticas cotidianas (as quais infelizmente divergem do discurso e dos papéis) para uma direção inovadora que traga um aumento da qualidade do ensino compromissados com o ensino e aprendizagem. Ao se pensar no compromisso ligado ao processo de ensino e aprendizagem, faz-se necessário repensar sobre a autonomia da escola, que deve levar em consideração às diversas dimensões da instituição escolar, quer no tocante à sua organização interna, fazendo elos entre a parte administrativa e a pedagógica, no sentido, de que a escola, enquanto centro das políticas educativas, deve pautarse nos seguintes critérios: a democratização, a igualdade de oportunidades e a qualidade do serviço público de educação, os quais podem constituir-se meios para uma escola autônoma. Quanto à gestão escolar e seus mecanismos para que a participação de todos seja de forma efetiva, esta Instituição de Ensino incentiva os professores e funcionários a fazerem parte das decisões desde a aplicação de melhorias no prédio a parte pedagógica, pois tem ciência de que quando as pessoas participam elas sentem que fazem parte do processo, isso ajuda na concretização da gestão democrática. Sobre a gestão democrática, os autores destacam: [...] a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) trata da questão da gestão da educação, ao determinar os princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a gestão democrática. Mais adiante PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 53 (art. 14), a referida lei define que os sistemas de ensino devem estabelecer normas para o desenvolvimento da gestão democrática nas escolas públicas de educação básica e que essas normas devem, primeiro, estar de acordo com as peculiaridades de cada sistema e, segundo, garantir a “participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola”, além da “participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”. (BORDIGNON; GRACINDO, 2004, p.147) Neste sentido, o Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino é ativo,composto de representantes de todos os segmentos escolares, com representante de professores, representante dos funcionários, representante de pais e representante de alunos, além de representantes da sociedade civil, os quais participam de vários eventos desde a aprovação do calendário escolar, da redação de documentos como o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar dentre outros apreciado em reuniões de Conselho Escolar, eventos esses com a perspectiva de subsidiar o trabalho pedagógico, enquanto atividade fundamental para o desenvolvimento de todas as atividades educativas, com qualidade no âmbito escolar, pois temos sempre oportunidades para avançarmos nesta expectativa de enriquecimento curricular e pedagógico. Visando a gestão democrática, onde o acesso é garantido a todos, assim como a permanência, a capacitação continuada dos educadores e a qualidade do ensino e aprendizagem, temos a clareza de que a Educação é um direito de todos, independentemente de sua classe social e com o advento da Constituição de 1988 e dos diplomas legais complementares, o panorama jurídico (da educação) alterou-se significativamente, em especial no que diz respeito a educação infantil e o ensino fundamental da criança e do adolescente. De todos os direitos sociais constitucionalmente assegurados, dessa forma, percebe-se o cuidado, a clareza e a contundência do que a regulamentação do Direito à Educação. Assim manifestou-se o texto constitucional ao se referir à educação, no seu Art.205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 54 Pode - se perceber que foi transformadora efetivamente a preocupação do legislador em dar, às normas, instrumental de exigibilidade e caráter de cogente. Tal caráter é encontrado tanto na Constituição Federal como nas dos Estados e nas Leis Orgânicas dos Municípios. Também não podem ser olvidados o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 em seu título II, que trata dos Princípios e Fins da Educação Nacional, Art.2º, que assim fala do direito a Educação: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Quando menciona - se Educação, Direito e Cidadania, tem - se que refletir sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, seus fundamentos, seus princípios, a concepção de cidadania aí formulada, a educação como um dos direitos fundamentais para o exercício desta cidadania e o papel da escola como um dos agentes importantes no esclarecimento e na promoção destes direitos. É preciso analisar que o que está em questão, não é apenas o conjunto de normas e regras que disciplinam o assunto, mas uma reflexão sobre cidadania e direitos humanos e sua relação com a educação que ora disponibiliza -se nas modalidades de Ensino que esta escola oferta. De acordo com os anseios internos da escola e as políticas públicas educacionais, dentre elas a LDB, em seus artigos 14 e 15, apresenta as seguintes determinações: Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. [...] Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 55 Assim, de nada adianta uma Lei de Gestão Democrática do Ensino Público que "concede autonomia" pedagógica, administrativa e financeira às escolas, se diretor, professores, estudantes e demais atores do processo desconhecem o significado político da autonomia, a qual não é dádiva, mas sim uma construção contínua, individual e coletiva. Para pensar este conceito, VIEIRA (2002) indica a autonomia que não pode ser percebida como um objetivo por excelência, pois é ela que possibilitará ao sujeito "instituir", "criar suas próprias leis", deixando de viver sempre o "instituído" que lhe é estranho. Também Freire, 2.001 afirma: “[...] O mundo não é. O mundo está sendo. [...] Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente. [...] caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade [...]”, portanto, ele retrata a razão emancipatória que possibilita a visão da totalidade. Dessa forma, o Projeto Político Pedagógico, deste Estabelecimento de Ensino, procura na autonomia construída, permitir aos professores, estudantes, coordenadores e diretores estabelecerem uma comunicação dialógica, para propiciar a criação de estruturas metodológicas mais flexíveis para reinventar sempre que for preciso. Porque a confirmação desse contexto só poderá ser dada em uma escola autônoma, onde as relações pedagógicas são humanizadas. Quanto à capacitação continuada dos educadores podemos falar que conceitos de inteligência são aliados ao conhecimento, informação, equilíbrio emocional e na capacidade de resolver problemas do dia a dia, refletindo de forma definitiva em causas mais complexas como o ensinar e aprender e novas informações surgem a cada momento, e os profissionais, principalmente os professores, os grandes lapidares da inteligência, não podem estagnar-se, a fim de não comprometer a causa mais nobre da profissão que é o ensino em todas as suas manifestações. Portanto, essa Instituição de Ensino ao fomentar uma Política de Capacitação Docente, compromete-se em facilitar aos seus professores, a oportunidade de adquirir conhecimentos e informações; e como consequência dessa atitude oportuniza-se aos seus docentes a participarem de grupos de estudos, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 56 simpósios, encontros e cursos, onde a participação é democrática e os profissionais ficam cada vez mais fortalecidos. Pensando o currículo como mediador do interesse do estudante, pois é nesse estudante que se centra o processo educativo escolar e que também se materializa toda ação educativa, atendendo os interesses da sociedade. Quando fala – se em currículo temos embutido nossas escolhas intencionais, os caminhos a serem trilhados para que a escola ensine e o estudante aprenda; sem receitas prontas e acabadas, mas um caminho a ser construído coletivamente, para não perdermos o objetivo maior do ensinar e aprender. Refletindo sobre esses caminhos nos inspiramos na história: Aventuras de Alice no País das Maravilhas, assim delineado: Gatinho de Cheshire [...] pensou Alice, e continuou. "O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?" "Isso depende muito de para onde você quer ir", respondeu o Gato. "Não me importo muito para onde...", retrucou Alice. "Então não importa o caminho que você escolha", disse o Gato. "[...] contanto que dê em algum lugar", Alice completou. "Oh, você pode ter certeza que vai chegar", disse o Gato, "se você caminhar bastante”. (CARROLL, p.43) Embora a citação de trecho das aventuras de Alice não ofereça um suporte teórico, ela nos faz pensar que sem planejamento, não é possível estimar o ponto de chegada e dentro dessa perspectiva no seu papel de educar, a escola vem buscando caminhar, vivenciando o currículo na totalidade das relações que se estabelecem no ambiente escolar, indicando as metas e propostas, onde se dá a ação educativa numa dinâmica e especificidades próprias se realizam em ações concretas cotidianas. Também é o que se relaciona ao conjunto de experiências, organizadas pela escola e pela qual ela se responsabiliza e disponibiliza aos estudantes, com o objetivo que os estudantes aprendam algo, pois a escola deve ensinar sendo este o pressuposto do qual nós educadores partimos. Ainda discutindo sobre o currículo, Sacristan define: O currículo deve ser entendido como processo, que envolve uma multiplicidade de relações, abertas ou tácitas, em diversos âmbitos, que vão PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 57 da prescrição à ação, das decisões administrativas às práticas pedagógicas, na escola como instituição e nas unidades escolares especificamente. Para compreendê-lo e, principalmente, para elaborá-lo e implementá-lo de modo a transformar o ensino, é preciso refletir sobre grandes questões. (SACRISTAN, 1998) Ao considerar o currículo, enquanto práticas pedagógicas intencionais para o processo de ensino e aprendizagem, enquanto grandes questões desse processo fazem-se necessário compreender que o letramento é essencial, pois envolve as práticas sociais da leitura e escrita que Soares, 2002, p. 144 aponta como: “[...] letramento são as práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação, bem como as consequências delas sobre a sociedade”. Neste sentido, essas práticas sociais em ação envolvem a interpretação e reinterpretação, pois está além da alfabetização que deve ser realizada nos anos iniciais do Ensino Fundamental, enquanto os anos finais do Ensino Fundamental devem-se trabalhar com múltiplos espaços de letramento que Soares, 2002, p.156, assim define “[...] diferentes espaços de escrita e diferentes mecanismos de produção, reprodução e difusão da escrita resultam em diferentes letramentos”, que contribuam para um estudante mais crítico em relação as suas leituras de mundo em seu contexto histórico e social. É nesta reflexão coletiva, sobre o que planejamos e o que fazemos na escola que podemos encontrar caminhos para uma escola de qualidade humanizadora. Nesse patamar pedagógico queremos uma escola da vida, como destaca Pistrak: “A escola fora da vida, fora da política, é uma mentira, uma hipocrisia e que sem teoria pedagógica revolucionária não poderá haver prática pedagógica revolucionária. É na relação teórico – prática que se gesta a pedagogia transformadora da escola e da sociedade”. (PISTRAK, 2000) A escola do ponto de vista pedagógico e político pretendem ser viável e exeqüível do ponto de vista técnico e construtivo. Acredita - se constituir nisso a missão do ensinar e aprender: vislumbrar, projetar para o futuro, a partir de dados PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 58 concretos da vida social, viabilizando sempre uma educação eficaz, resgatando e reforçando o papel da educação, segundo Paulo Freire: “O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexão, pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca. Eis aqui a raiz da educação”. Com as idéias defendidas por Paulo Freire e a consciência de que o caminho para a construção de uma sociedade justa passa, impreterivelmente, pela retomada de um processo de valorização da educação, essa educação que, antes de ser uma caixa escura e rija na quais os homens de hoje deverão ir aos poucos sendo moldados conforme a forma, deve ser tal que permita ao estudante o exercício de sua liberdade e de suas potencialidades, respeitando-se sempre a diversidade e a capacidade inerente ao ser humano de se auto educar e de refletir sobre a sua realidade. Nesse sentido, pode-se pensar que cada ser humano é único, cada um tem seu ritmo, suas aptidões, seus interesses e é de fundamental importância que o ensino e a aprendizagem potencializem o desenvolvimento dessas aptidões, sendo necessária uma dinâmica de uma constante avaliação de todo o processo. Dessa forma, pode-se complementar destacando que é preciso que o Projeto Político Pedagógico também projete, para além do muro escolar. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 59 e) PROPOSIÇÃO DE AÇÕES. Tendo como eixo direcionador uma formação integral com princípios religioso, ético, reflexivo-crítico, investigativo e construtivo, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Barão do Rio Branco estabelece como linhas de ação a concretização de seus objetivos gerais, numa perspectiva coletiva de trabalho e em consonância com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Paraná, contextualizada num processo interdisciplinar das áreas do conhecimento, assim delineadas: - Promover um programa de estudos sobre os princípios da Educação Histórico-crítica, para que a comunidade escolar do Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, baseada nesses princípios, reafirme seu compromisso na construção de uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrática; - Proporcionar palestras em parceria com o programa “se liga” da Secretaria Municipal de Saúde, que tem como premissa fornecer a formação de multiplicadores de Saúde, tendo como público alvo os estudantes da Escola Básica do diurno. - Implantação do Programa de Leitura, incentivando os estudantes o prazer pela leitura, proporcionando no tempo escolar, espaço para leituras, com livros pré selecionados pelos professores e em horário agendado, conforme cronograma de rodízio. - Realizar um Planejamento Conjunto para que a interdisciplinaridade seja concretizada, tornando-se uma prática constante em todos os segmentos do colégio; - Implementar atividades de formação profissional, com foco no aprimoramento da prática pedagógicas dos educadores desse Colégio, tornando uma prática constante em cursos, oficinas e palestras, simpósios e grupos de estudos; - Intensificar a participação de todos os segmentos nas atividades realizadas pelo colégio para que haja articulação e integração da comunidade escolar; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 60 - Propiciar a participação dos estudantes, em reuniões conjuntas e de Conselho de Classe, tendo pelo menos um representante de cada turma, preparando-o efetivamente para o cumprimento de seu papel sócio-cultural; - Articular a integração de todos os segmentos do colégio, promovendo gincanas, encontros, reuniões, jogos internos e externos, mostras científicas e culturais, palestras, comemorações sociais e religiosas ao longo do ano letivo; - Apropriar a Proposta Pedagógica Curricular e aplicação da mesma em todos os níveis de ensino do colégio, vinculando entre teoria e prática. Que sejam socializados os conteúdos entre os técnicos e professores dos vários segmentos, bem como um maior esclarecimento acerca da Proposta Pedagógica e operacionalizá-la, através de programas de complementação curricular; - Fomentar a formação integral do educando, na elaboração de conteúdo específico e condizente com as diferentes faixas etárias, interesses e realidades dos estudantes, permitindo a troca de experiências, selecionando conteúdos baseados na realidade local, proporcionando maior acervo bibliográfico e atendimento especializado, palestras mensais sobre temas bem diversificados e de interesse do estudante e formação de grupos de ação participativa na comunidade escolar e social; - Promover a comunicação de forma eficiente e eficaz, os eventos culturais e sociais para toda a comunidade escolar através de informativos, criando uma cultura de comunicação e diálogo entre todos; - Integrar a Escola e a Família, de forma consolidada, em reuniões de pais e mestres com momentos de lazer: jogos, danças, esportes e teatros, no final de cada bimestre com temas pertinentes a educação dos filhos e a relação pais e filhos, entre outros. Na perspectiva de alcançar os objetivos propostos este Estabelecimento de Ensino propõe - se atender as linhas de ação, vinculando-se as teorias críticas da educação, pela qual podem ser apontados como um referencial importante para ampliarmos nossa ação pedagógica. Sendo, o Trabalho Pedagógico, o âmago dessa Instituição de Ensino, na medida em que o seu núcleo é o trabalho com o conhecimento, que, por sua vez, é PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 61 a especificidade da escola, constituindo-se como a grande finalidade da práxis educativa, por isso é fundamental o redimensionamento da atividade de organização do Trabalho Pedagógico, que não se reduz absolutamente aos pedagogos. Muito pelo contrário, a organização do Trabalho Pedagógico, no seu autêntico sentido, tem a ver com todos os sujeitos e com todas as instâncias formativas no interior da escola, e conseqüentemente em todas se dão, desde a prática mais singular em sala de aula, até a efetivação do currículo em suas várias dimensões. Com vistas a uma formação integral do estudante, a escola oportuniza aos seus estudantes o estágio não obrigatório, que se constitui por todo e qualquer tipo ou modalidade de estágio que não faça parte do Currículo, entre eles o estágio remunerado, não interferindo na aprovação/reprovação do estudante, pois não é computado como componente curricular, em conformidade com a Lei nº 11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes, obedecerá ao que estabelece a Deliberação nº 02/2009 do Conselho Estadual de Educação do Paraná e ao que especifica a Instrução 006/2009 da SUED/SEED do Estado do Paraná, sendo desenvolvida por um professor orientador designado por essa Instituição de Ensino, que promoverá a avaliação das atividades do estagiário nas dimensões ética e profissional. Como forma de Complementação Curricular e expansão das atividades pedagógicas, essa Instituição de Ensino, oferece em período contraturno Atividades Complementares, viabilizando o acesso, permanência e participação dos estudantes em atividades pedagógicas, nos seguintes núcleos de conhecimento, assim descritos: - Apoio a Aprendizagem em salas de apoio pedagógico, que atende estudantes do 6º ao 9ºano, para os estudantes com defasagem de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, tendo aulas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme o disposto na Resolução Nº 208/04 – SEED. - Apoio especializado nas áreas da Deficiência Intelectual, Visual e Auditiva (intérprete), bem como o serviço de comunicação alternativa, que tem como premissa apoiar e complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, segundo a Lei de Diretrizes e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 62 Bases da Lei Nacional nº9394/96, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01- CNE, Resolução 02/01 – CNE, Deliberação 02/03 – CEE - PR, que expediu a Instrução nº05/04. - Ainda, como apoio a Aprendizagem, oferta o CELEM - Centro de Língua Estrangeira Moderna, atende os estudantes da Educação Básica com oferta extracurricular de Língua Espanhola e Língua Japonesa, obedecendo os dispostos na Instrução Normativa nº 19/2008 – SUED/SEED: CELEM, a Instrução nº 11/2009 – SUED/SEED: Matrizes Curriculares, a Lei Federal 11.161/2005 – Língua Espanhola, o Parecer 331/2009 – CEE/CEB: Língua Espanhola e a Deliberação 06/09 –CEE: Implantação de Língua Espanhola. Atividade Complementar de Aprofundamento de Aprendizagem para produção e interpretação de textos e Esporte e Lazer. As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, tem como premissa desenvolver a qualidade do ensino e aprendizagem, com vistas as especificidades de cada macrocampo, assim descritas, tendo iniciado em 2012 com a turma de 6º ano e em 2013 ampliando-se para o 7º ano: Atividade Complementar: Esporte e Lazer - Brinquedos e brincadeiras, com vistas a promover o desenvolvimento das relações sociais e a linguagem através do lúdico, no sentido de utilizar brinquedos e brincadeiras, uma maneira para fomentar a qualidade do relacionamento do estudante com o meio nos diferentes espaços. Atividade Complementar: Esporte e Lazer – Xadrez, com a finalidade de contribuir para sua permanência na escola, sua integração social, o desenvolvimento do pensamento complexo, melhorar o raciocínio, a coordenação motora fina, a concentração. Tudo isso poderá incidir na disciplina e aprendizagem escolar por conta dos elementos trabalhados no jogo de xadrez e que são fundamentais para a saúde mental e para o seu sucesso como estudante e cidadão com ampla visão de mundo. Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Tratamento da Informação, de forma a proporcionar a aprendizagem matemática com o uso de ferramentas computacionais, no sentido de favorecer a interpretação e contribuir PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 63 para uma nova visão da matemática, com perspectivas de melhorar a leitura matemática de conteúdos referentes ao tratamento da informação. Atividade Complementar: Aprofundamento da Aprendizagem – Leitura, no intuito de promover o hábito de ler, a partir de uma concepção da leitura como um ato de prazer, para além do espaço escolar. Atividade Complementar: Experimentação e Iniciação Científica: Técnicas para manipulação de equipamentos de laboratório, botânica, zoologia, astronomia e citologia, de forma a sensibilizar para o gosto pela ciência, a partir de atividades experimentais, uso de recursos tecnológicos e situações problematizadoras no laboratório de ciências e em outros ambientes. Nesse pressuposto, de atender os estudantes para a melhoria no aspecto qualitativo do ensino e aprendizagem, também é importante ressaltar a relação entre a função docente e demais funções no interior da escola, viabilizam uma integração mais eficiente, pois todos têm como papel educar, cabendo ao docente o ensino formal e as demais funções a educação informal e sempre que haja necessidade de melhoria nestes atendimentos. A gestão dessa Instituição de Ensino e sua autonomia se fazem de forma participativa, visando à qualidade total. São estes mecanismos de participação de gestão democrática que permitem a participação dos professores, funcionários, pais e estudantes no processo de eleição do diretor (escolha participativa), do Conselho Deliberativo Escolar e nos Conselhos de Classe. O papel específico de cada segmento da comunidade escolar do Colégio Estadual Barão do Rio Branco é: Quanto aos estudantes: - Solicitar orientação e atender as determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbitos de competência, especialmente da equipe pedagógica e dos professores; - Participar de agremiações estudantis; - Comparecer e participar das aulas e atividades programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento, de acordo com as normas vigentes; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 64 - Apresentar-se às aulas e outras atividades do estabelecimento, devidamente trajado, de acordo com as normas vigentes; - Solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação das mesmas; - Requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si, quando maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor; - Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade. Quanto aos pais: - Acompanhar o processo pedagógico, bem como participar de definições das propostas educacionais; - Tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de comunicação, do rendimento escolar e de sua freqüência; - Participar das decisões da escola, respeitando a legislação vigente; - Comparecer ao estabelecimento de ensino sempre que achar necessário e também quando sua presença for solicitada; - Colaborar para a eficiência das ações pedagógicas e da disciplina do processo educacional, comunicando o motivo da ausência prolongada de seus filhos às aulas. Quanto aos professores em regime de docência: - São os profissionais habilitados que têm como papel principal promover a formação cultural, ética e pedagógica, visando o desenvolvimento do educando para o exercício da cidadania. - Elaborar com os pedagogos o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes curriculares pedagógicas da mantenedora, contemplando: Introduzir na escola a discussão da Agenda 21, ampliando assim, a discussão tanto nos recintos escolares, como no meio familiar e social as questões do meio ambiente, visando a sustentabilidade social e econômica, atendendo às necessidades humanas para uma vida digna e a proteção do meio ambiente. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 65 Incentivar os estudantes a participar das ações da Agenda 21 escolar deste Estabelecimento de Ensino, que tem como prioridades: Criação de Horta comunitária, Implantação de lixeiras no ambiente escolar, capacitação natural da água da chuva, diminuir o consumo de água, construção de um jardim, troca do sinal (devido a poluição sonora) e plantar árvores frutíferas no entorno da escola. Oportunizar políticas e estratégias efetivas de inclusão, que propiciem o acesso de todos, reconhecendo, respeitando e atendendo as diferenças individuais, conforme adaptações curriculares, que são indispensáveis à formação educacional, com garantias de manter–se na escola e aprender. Fazer do cotidiano da sala de aula uma prática para estudos, discussões e atividades da Cultura Afro – Brasileira na perspectiva de não apenas elevar a auto – estima e compreensão de sua etnia, mas de todas as etnias, afirmando uma sociedade multicultural e pluriétnica. Oportunizar a participação dos estudantes de várias faixas etárias em Jogos Escolares, promovendo o desporto educacional, através de jogos que envolvam várias modalidades esportivas. Proporcionar o acesso, promovendo o aprofundamento do conhecimento artístico e cultural dos estudantes em Festival de Arte da Rede Estudantil (FERA). Incentivar a participação dos estudantes no Com Ciência para que interajam com a produção científico-tecnológica mediante experimentos, discussões e de projetos alternativos e, assim, se apercebam da necessidade não só de ter domínio do conhecimento historicamente produzido como da necessidade de discuti-lo e divulgá-lo. - Escolher, junto com os pedagogos, livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da mantenedora; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 66 - Desenvolver as atividades de sala de aula e avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico do estudante; - Aprimorar a prática pedagógica através da participação em grupos de estudo, encontros, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; - Participar dos processos coletivos de aprimoramento profissional, avaliando seu próprio trabalho e da escola com vistas à melhoria do rendimento do processo ensino e aprendizagem; - Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos em calendário escolar, ainda participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, conselhos de classe, reuniões pedagógicas e outras atividades promovidas por esse Estabelecimento de Ensino; - Cumprir à hora-atividade, que corresponde 20% da carga horária, sendo esse tempo reservado para atividades diversificadas como: Leitura de documentos; Elaboração do planejamento anual; Planejamento e preparação das aulas; Atendimento aos estudantes; Discussão entre professores sobre os aspectos dos conteúdos curriculares; Elaboração de projetos educacionais individuais e ou com outros professores de forma interdisciplinar; Elaboração de projetos de pesquisa; Pesquisa de campo; Atendimento aos pais; Preparação de material para atividades ou avaliações; Correção de avaliações e atividades; Diálogo com a Equipe de Professores Pedagogos sobre assuntos pertinentes à Educação; Organização do livro registro; Organização de técnicas de ensino; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 67 Digitação de atividades; Leitura de editais; Participação em reuniões para atendimento e integração das ações escolares; Análise de vídeos e DVDs educativos; - Preparação de atividades específicas para recuperação paralela de conteúdos, estabelecendo estratégias de recuperação de estudos a serem proporcionadas aos estudantes que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do índice desejado; - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com estudantes, pais e com os diversos segmentos da comunidade; - Estabelecer harmonia disciplinar e de conteúdos em sala de aula; implementando os processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano do estudante; - Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social. Quanto ao Técnico-administrativo: - Escriturar toda documentação e correspondência da escola. - Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento dos estudantes, de forma a permitir, que em qualquer época, a verificação: da identidade e da regularidade da vida escolar do estudante e a autenticidade dos documentos escolares. - Redigir as correspondências que lhe são confiadas. - Rever todo expediente a ser submetido a despacho da diretora. - Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades competentes. - Apresentar em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados pela diretora ou outra pessoa no estabelecimento. Quanto aos Serviços Gerais: - Efetuar a limpeza e manter a ordem nas instalações escolares; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 68 - Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e qualitativamente, seguindo normas de higiene e saúde; - Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação; - Informar os estudantes sempre que os mesmos solicitarem; - Atender as necessidades dos estudantes, encaminhá-los ou acompanhálos para atendimento com presteza. Quanto à Diretora e Diretora Auxiliar: - Garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Pedagógico. - Elaborar e submeter o Projeto Político-Pedagógico à aprovação do Conselho Escolar; - Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléias; - Elaborar os planos de aplicação financeira, respectiva prestação de contas e submeter apreciação e aprovação do Conselho Escolar; - Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas pela mantenedora; - Elaborar e encaminhar à Secretaria de estado da Educação, as propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar; - Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; - Propor à mantenedora, após aprovação do Conselho escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; - Oportunizar a participação dos professores, dos pedagogos, dos funcionários administrativos e serviços gerais, estudantes e pais a participarem das decisões gerais da escola. Quanto aos Professores Pedagogos: - Coordenar no estabelecimento de ensino as diretrizes pedagógicas propostas nesse Projeto Político-Pedagógico; - Esclarecer os objetivos das ações a serem desenvolvidas; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 69 - Implementar com todos os segmentos dessa Instituição de Ensino o Projeto Político-Pedagógico; - Subsidiar a direção com critérios para definição do calendário escolar, organização de turmas, do horário semanal e distribuição de aulas; - Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos nesse estabelecimento de ensino; - Assessorar os professores e estudantes, fazendo com que haja interligação/ interação da educação como um todo; - Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas; - Acompanhar o processo de ensino e de aprendizagem, analisando os resultados dessa aprendizagem com vistas a sua melhoria; - Subsidiar o processo de ensino e de aprendizagem indicando sugestões de trabalho aos docentes e estudantes; - Participar dos processos coletivos de aprimoramento profissional, avaliando seu próprio trabalho e da escola, com vistas à melhoria do rendimento do processo ensino e aprendizagem; - Assessorar o diretor nas avaliações de produtividade dos docentes deste Estabelecimento de Ensino. Reconhecendo a importância do relacionamento entre os aspectos pedagógicos e administrativos, este Estabelecimento de Ensino mantém um relacionamento cooperativo entre o pedagógico e o administrativo, pois ambos dependem um do outro para avançar em suas metas traçadas, que de uma forma ou outra se reverte em favor da educação e que tem sido sempre presentes nessas ações. Para facilitar a operacionalização de todas as ações se faz necessário à presença de diferentes instâncias colegiadas em que articuladas garante a execução das ações delineadas nesse projeto. Assim, o papel das instâncias colegiadas do Colégio Estadual Barão do Rio Branco é: Quanto ao Conselho Escolar: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 70 O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com objetivo de estabelecer para o Projeto Pedagógico da escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela mantenedora. O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. As reuniões de Conselho Escolar são promovidas sempre quando existem assuntos a serem resolvidos convocados pelo presidente ou 1/3 dos membros. Quanto ao Conselho de Classe: O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino tendo como objetivo avaliar o processo ensino e de aprendizagem na relação professor/estudante e os procedimentos adequados a cada caso. Haverá tantos Conselhos de Classe quantos forem as turmas do estabelecimento de ensino. O Conselho de Classe tem como papel: - Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo de ensino e de aprendizagem proposto pelo plano curricular; - Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos estudantes; - Analisar os resultados da aprendizagem, na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; - Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos estudantes entre si. Quanto à A.P.M.F: É um órgão de representação dos pais e professores do estabelecimento e não tem caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 71 remunerados os seus dirigentes e conselheiros. A APMF tem como principal papel colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e na integração família-escola-comunidade, mediante ação integrada ao Conselho Escolar, deliberando e debatendo assuntos no âmbito pedagógico para o bom caminhar desse Estabelecimento de Ensino. As reuniões da APMF são realizadas de acordo com o Estatuto da mesma ou interesse de um dos membros. Quanto ao Grêmio Estudantil: O Grêmio Estudantil é uma instância colegiada em que os estudantes participam de vários cargos, pelo qual desenvolvem habilidades de liderança e visão crítica da realidade. Quanto à Eleição de Representante de Turma: Oportunizar novas lideranças, onde os mesmos são eleitos de forma democrática e participam das decisões importantes em relação à turma e à escola. Os recursos humanos que essa Instituição de Ensino dispõe para realizar o projeto político-pedagógico são pessoas que trabalham sabendo a importância da contribuição de cada uma para a qualidade da educação que essa escola está sendo capaz de oferecer à comunidade e também tem conhecimento do sentido profundo e nobre de trabalhar para uma organização cujo objetivo maior é contribuir para a melhoria do mundo ao redor. Quanto aos recursos físicos, essa Instituição de Ensino tem: - Um ambiente físico, conforme consta na introdução desse projeto, que contribui para a educação e a formação dos estudantes: limpeza, organização, funcionalidade e agradabilidade. - O funcionamento eficaz e harmônico dos diversos processos de apoio: documentação, contabilidade, compras, serviços gerais e outros. Para a manutenção e a operacionalização das ações, esse Estabelecimento de Ensino, também dispõe de recursos financeiros, fazendo melhor uso possível e administrando - os de forma eficiente, que são: - Fundo Rotativo, PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e APMF (recursos provenientes de doações). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 72 Esse colégio obedece às instruções da Secretaria de Estado da Educação – Superintendência de Educação para elaboração do calendário escolar para a rede Pública Estadual de Educação Básica com o propósito de assegurar a oferta da Educação Básica com qualidade, considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, de 20/12/96, a Lei Complementar Estadual nº 103, de 15/03/2004 e a Deliberação nº 02/02 – CEE. A política de autonomia escolar adotada pelo Governo do Paraná, garante ao estabelecimento de ensino a elaboração de calendário próprio para atender às necessidades da comunidade onde a escola está inserida, desde que cumpridas as exigências da legislação educacional em vigor. Para o aperfeiçoamento dos profissionais da educação que visa o aprimoramento da prática pedagógica, a formação inicial e continuada do pessoal desse Estabelecimento de Ensino tem levado em consideração as complexas e profundas transformações da sociedade mundial, a globalização, o acelerado processo de digitalização das relações, a automação dos postos de trabalho têm contribuído para o aumento da escolarização da população. A corrida pela qualificação profissional, na busca de melhores colocações no mercado de trabalho, tem elevado o patamar da formação inicial ao nível da educação superior. Nos sistemas de ensino não é diferente. A própria LDB, em seu artigo 62, dispõe: “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior [...]”, confirmando a tendência de elevação da escolaridade como elemento indispensável ao trabalhador em educação. Desta forma, a construção de projetos de formação continuada torna-se inadiável e imprescindível. A formação do docente constitui-se um processo dinâmico e com possibilidade de aperfeiçoamento crescente, podendo-se entendê-lo como um processo contínuo. Santos (1998, p.124) denomina: [...] formação continuada [...] todas as formas deliberadas e organizadas de aperfeiçoamento profissional do docente, seja através de palestras, seminários, cursos, oficinas ou outras propostas. Assim sendo, a formação contínua consiste em propostas que visem a qualificação, a capacitação, do docente para uma melhoria de sua prática, por meio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 73 do domínio de conhecimentos e métodos do campo de trabalho em que atua. Os conteúdos a serem desenvolvidos através da educação contínua podem ter como objetivos superar problemas ou lacunas na prática docente ou atualizar o professor, por meio de conhecimentos decorrentes de novos saberes das diferentes áreas do conhecimento. A formação oportuniza o professor não só o saber em sala de aula. Ele precisa conhecer as diversas práticas analisadas na perspectiva histórico, sócio cultural. E ainda, precisa conhecer o desenvolvimento do seu estudante nos seus múltiplos aspectos: afetivo, cognitivo e social, bem como refletir criticamente sobre seu papel diante de seus estudantes e da sociedade. Nos dias atuais, a formação continuada é imprescindível e, deixando de ser entendida apenas como complementação de formação inicial, vem “contribuir para melhorar a escola, reinventando-a, redefinindo, em simultâneo, os contornos de uma profissionalidade docente”. (Canário apud Porto, 2000, p.32). Munido desses saberes elementares, os frutos serão colhidos no ambiente de sala de aula ou fora dele. Nesse sentido, o Colégio Estadual Barão do Rio Branco incentiva e subsidia, oferecendo condições do corpo docente e funcionários participarem dos cursos de formação continuada promovidos pela SEED e outras entidades. Ainda, a escola como entidade educacional abriga projetos educacionais e de pesquisas, tendo como participantes professores, estudantes, funcionários e comunidade. Destacando-se o Projeto Contação de Histórias do Norte do Paraná: Memória e Aprendizagem em História com o subprojeto: Relatos sobre a contribuição dos Catadores na Construção da Cultura do Algodão no Município de Assaí-PR, na década de 1950, enquanto projeto de pesquisa concluído. Como resultado da participação dos professores no referido projeto temos a edição de um livro em homenagem aos catadores de algodão, tendo como coautores estudantes do Ensino Fundamental e Médio, publicado pelo Departamento de Ensino Médio da SEED e um álbum de fotos contando a história do trabalho nos algodoais em ASSAÍ-PR, publicado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 74 Nesse ano de 2013, continua outra fase do Projeto Contação de Histórias do Norte do Paraná: Memória e Aprendizagem em História com o subprojeto: Relatos do Cotidiano dos descendentes de japoneses, no período da 2ª Guerra Mundial, na cidade de Assaí – PR. Atendendo a essa proposta os professores e funcionários, participam dos seguintes planos de formação continuada: - Grupos de Estudo: realizado por área de conhecimento, em cinco encontros, em que os professores têm a oportunidade de trocar experiências com os professores das outras escolas estaduais do município, de acordo com o cronograma da SEED; - Jornada Pedagógica – destinada aos pedagogos da escola, realizada em quatro encontros com pedagogos das cidades vizinhas, de acordo com o cronograma do NRE; - Capacitação Descentralizada – para todos os profissionais da educação, realizada no início do período letivo e no mês de julho, de acordo com o cronograma do NRE; - Projeto Contação de Histórias do Norte do Paraná: Memória e Ensino Aprendizagem em História - para professores da Rede Estadual do Paraná, com um encontro mensal, aos sábados no Museu Histórico de Londrina, numa parceria com o Museu Histórico de Londrina e a Universidade Estadual de Londrina, nesse ano de 2013. A escola tem como aspecto relevante propiciar ao estudante condições de construir novas identidades, novas formas de configuração e de relação entre seus sujeitos e seus territórios, pois este Estabelecimento de Ensino, possuí uma dinâmica própria de saberes, hábitos, valores, modos de pensar, estratégias de dominação e resistências, que não se limita a fazer seleção, mas estar oportunizando a discussão e aprendizagem, realizando um trabalho de reorganização, reestruturando saberes. Pensando na organização do Ensino Fundamental de 09 anos, há uma preocupação em oferecer suporte pedagógico, para que essa implantação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 75 transcorra de uma forma tranquila sem prejuízos para os estudantes, nesse sentido esta Entidade de Ensino pretende-se organizar da seguinte forma: - Realizar um levantamento sobre os conteúdos trabalhados do 1º ao 5º ano, para que seja garantido aos estudantes nesse momento de implantação da matriz curricular do Ensino Fundamental de nove anos e assegurar uma continuidade no processo do ensino e aprendizagem, para que assim não ocorram lacunas nesse processo; - Oportunizar a interação dos educadores aos dados levantados sobre o currículo trabalhado do 1º ano ao 5º ano, no sentido de subsidiar a elaboração do plano de trabalho docente; - Propiciar aos educadores momentos para que possam discutir seu plano docente com a Equipe Pedagógica; - Realizar reunião com pais ou responsáveis dos estudantes já matriculados para esclarecer sobre a implantação simultânea do Ensino de 09 anos, bem como com os estudantes já matriculados em 2011 para dar ciência das mudanças; -Elaborar um plano de ação para subsidiar os estudantes que apresentarem dificuldades no processo de adequação ao ensino de 09 anos; - Realizar uma reunião no inicio do ano letivo para os pais e estudantes que realizaram a 1ª matrícula nesta Instituição de Ensino, para dar ciência das normas do Colégio, Sistema de Avaliação e o Ensino de 09 anos. O Colégio Barão busca traçar a vida cotidiana com todas as suas demandas e tensões, pois ela pode ser um pequeno palco em que os ensaios para a vida alargada na cidade acontecem. É desde a rua, desde o bairro que nos podemos tornar cidadãos do mundo, como diria Paulo Freire, (1995, p.25), pois ninguém “ganha o mundo” sem vínculos e laços locais: “Antes de tornar-se um cidadão do mundo, fui e sou um cidadão do Recife, [...]. Ninguém se torna local a partir do universal. O caminho existencial é inverso”. E nesse pressuposto ele complementa declarando: “Sou primeiro recifense, pernambucano, nordestino. Depois, brasileiro, latino-americano, gente do mundo”. Ao valorizar a cultura e diversidade local, de um currículo voltado a essas realidades, que o nosso estudante sinta parte desse contexto social, de assaiense PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 76 para o mundo. Dessa forma, a escola tem possibilidades de vivenciar práticas democráticas, pela convivência e diversidade em valores praticados na escola e fora dela, para além de conceitos, que tem caracterizado o currículo dessa escola. Pensando em uma educação que atravesse os tempos cotidianos das novas gerações na direção das aprendizagens democráticas e de conhecimentos que digam do passado e do presente da humanidade que habita cada um de nós, procuram-se utilizar a melhor maneira os espaços educativos, internos e externos à escola. Os laboratórios são usados de acordo com as necessidades pedagógicas dos professores e estudantes. A biblioteca é muito visitada tanto pelos estudantes quanto pelos professores para pesquisas, trabalhos, leituras informativas e também prazerosas. Também temos a Biblioteca Municipal onde os estudantes buscam a complementação de dados e informações importantes para a construção do saber. Apesar desse Estabelecimento não poder contar com um museu em Assaí, quando o professor sente necessidade de enriquecimento e complementação dos conteúdos propostos em sala de aula leva os estudantes a museus das cidades próximas, como o Museu Histórico de Londrina. Além, desses espaços outros como: parques, praças, entre outros, dentro ou fora da cidade, também são utilizados de acordo com os anseios apresentados no dia a dia da escola. Para compatibilizar a otimização do rendimento e da aprendizagem com a demanda escolar, a organização de turmas obedece a critérios pedagógicos. A distribuição das turmas por professor segue a legislação estadual para distribuição de aulas da SEED. Destacando que, as turmas de Sala de Apoio e as salas de complementação curricular, necessitam de professores inovadores, com compromisso de desenvolver um trabalho diferenciado, buscando metodologias que atendam as diferenças individuais dos estudantes e contribuam decisivamente para a superação das dificuldades de aprendizagem. Pensando a avaliação como parte relevante do processo ensino e aprendizagem e uma proposta formativa do estudante, esse Estabelecimento de Ensino considera a avaliação como um tema provocativo e desafiador, que necessita de discussões e estudos, pela qual propõe atos concretos de estudos em PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 77 reuniões pedagógicas e em grupos de estudo, pois entende que a avaliação perpassa todas as atividades escolares e com ela está embutida nos mecanismos de acesso, desde a chegada à escola; correspondendo a uma determinada forma de olhar a questão pedagógica, o desenvolvimento do estudante e a construção do conhecimento. Atendendo a legislação vigente, bem como o Regimento Interno dessa Instituição de Ensino, que considera a Avaliação, como contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). O registro do resultado das avaliações, referente aos anos finais do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio Integrado, de cada disciplina serão lançados semestralmente e a média anual (M.A.) será obtida da média ponderada desses resultados de cada semestre, conforme especificado pela fórmula: M.A.= 1ºS X 4 + 2º S X 6 10 O registro do resultado das avaliações do Curso Subseqüente em Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, serão lançados em cada disciplina por 1ª nota e 2ª nota, sendo a média semestral/final, obtida pela média ponderada, desses resultados, como especificado pela fórmula: 1º nota X 4 + 2º nota X 6 10 O registro da Educação de Jovens e Adultos, para os estudantes que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a Média Final (MF) corresponderá à média aritmética das Avaliações Processuais (A), ou seja, a soma das notas de cada PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 78 avaliação, divididas pelo número de avaliações efetuadas, devendo os mesmos atingir no mínimo a nota 6,0 (seis vírgula zero), conforme detalhado pela fórmula: Média Final ou MF = soma das avaliações processuais (A) número de avaliações processuais Para realização de uma avaliação eficiente, necessita-se de fatos – resultados concretos, que deve acontecer durante o desenrolar de um projeto, do ano letivo e não só no final, porque o objetivo maior da avaliação é gerar ações corretivas e preventivas, que resultam em melhorias. Depois que acabou, para que avaliar? Tendo-se em vista, que é necessário corrigir o percurso durante o processo de ensino e aprendizagem, a recuperação paralela será ofertada concomitantemente a esse processo, aplicando-se outra estratégia de ação, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas, como retomada de conteúdos, para a apropriação dos conhecimentos básicos, inclusive com a aplicação de outros instrumentos avaliativos. Os resultados da recuperação paralela serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um elemento do aproveitamento escolar, sendo registrado no Livro Registro de Classe. Após o processo de avaliação e recuperação paralela, os resultados para a promoção dar-se-á pela adoção do quadro síntese do sistema de avaliação assim especificado: FREQUENCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO = ou > 6,0 APROVADO = ou > 75% < 6,0 REPROVADO < 75% qualquer REPROVADO = ou > 75% PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 79 Dessa forma, entende-se que a promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. Observandose a freqüência mínima exigida por lei. O processo de Classificação é um procedimento de caráter pedagógico para posicionar o estudante na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais podendo ser realizada, da seguinte forma: - por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; - por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; - independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais. A classificação deve ser centrada na aprendizagem e com ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais, com os seguintes procedimentos: - organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; - proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; - comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento; - arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; - registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno. No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação, sendo vedada à classificação para essa modalidade de ensino. Na modalidade de ensino da Educação de Jovens e Adultos, os procedimentos de classificação poderão ocorrer dentro dos seguintes critérios: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 80 - por promoção, para os estudantes que cursaram com aproveitamento suficiente e por ações pedagógicas, de acordo com o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino; - por transferência para os estudantes procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, levando-se em conta sua experiência e nível de aprendizagem; - para os casos especiais quando não for possível determinar a classificação, a direção da escola nomeará uma comissão de três professores ou especialistas que darão parecer conclusivo; - independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno no nível de ensino compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais; - análise da carga horária cursada pelo estudante, que poderá posicioná-lo, para matrícula na disciplina, em 25%, 50%, 75% ou 100% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental - Fase II e, no Ensino Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, conforme o Regimento Escolar. A reclassificação também é um procedimento pedagógico que avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, cabendo aos professores verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/disciplina, dando conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação e fazer o acompanhamento conforme as normas regimentais deste Estabelecimento de Ensino. Na modalidade Educação de Jovens e Adultos - EJA, a reclassificação deverá considerar aspectos como: - que o aluno deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga horária definida para cada disciplina, no Ensino Fundamental - Fase II e no Ensino Médio, de acordo com a legislação vigente; - que o estudante seja aprovado em prova aplicada pela escola, com base nos conteúdos essenciais de cada disciplina constante na proposta pedagógica PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 81 curricular das disciplinas, seguindo o parecer de uma comissão de três professores ou especialistas que atestem o grau de desenvolvimento e maturidade do estudante, bem como indicar quais os conteúdos que deverá cursar em cada disciplina; - o processo de reclassificação poderá reposicionar o estudante, devendo cursar ainda 50% ou 25% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental Fase II ou do Ensino Médio, conforme as normas regimentais desta Instituição de Ensino. A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o estudante possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum, devendo o estudante ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna e realizar a adaptação de estudos durante o período letivo, devidamente registrado em ata de resultados, conforme especificado no regimento Escolar. O aproveitamento estudos concluídos com êxito será aproveitado e a carga horária efetivamente cumprida pelo estudante, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso. Na Educação de Jovens e Adultos – EJA o estudante poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito por meio de cursos organizados por disciplina ou de exames supletivos, apresentando comprovação de conclusão e na Educação Profissional, em cursos subseqüentes, o aproveitamento de estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas no Ensino Médio. A avaliação para fins de aproveitamento de estudos, nos cursos da Educação Profissional, será realizada conforme critérios estabelecidos no Plano de Curso, sendo vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao Ensino Médio em concordância com as normas regimentais. O regime de progressão parcial, é uma forma de atender ao estudante que não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 82 cursá-las subseqüente e concomitantemente às séries seguintes, sendo que essa Instituição de Ensino, sendo prevista essa oferta de progressão parcial para as 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e serão cursadas pelo estudante em turno contrário ao da série em que foi matriculado, conforme especificidades do Regimento Interno dessa Instituição. Ao se pensar nesse aspecto da Avaliação de Sistema, como a Prova Brasil, índices de evasão, percebe-se, que os resultados da escola em relação aos outros níveis são satisfatórios, mas entendemos que precisamos melhorar e nesse sentido, os profissionais das diferentes áreas do conhecimento, envolvidos no processo de ensino e aprendizagem frente aos resultados obtidos, tendo em vista a reversão ou a melhoria desses resultados, propõem: Buscar o aperfeiçoamento da postura profissional, ou seja, procurar meios que propiciem e aproximem do cotidiano do estudante aos conteúdos trabalhados, a fim de tornar mais acessível e desmistificados, oportunizando um aprendizado motivador e efetivo. Garantindo a permanência do educando no âmbito escolar, pois se acredita que para se chegar a um resultado eficaz, faz-se necessário transcender os “muros” da escola e entrar cada vez mais nas questões da vida real, conhecendo os estudantes e valorizando suas diferenças e capacidades. Promover a reflexão sobre a importância do conhecimento por meio dos estudos em sala de aula e além dela. Realizando um trabalho que propicie a autoestima do estudante, onde o mesmo passe a perceber que o conhecimento adquirido favorece seu crescimento afetivo e intelectual. Diante do exposto esperase que amenize o índice de evasão. Sendo este um número não tão expressivo em nosso Estabelecimento de Ensino, mas temos a pretensão que o referido índice diminua e nosso alunado permaneça na escola, pois ela lhe é fundamental para sua formação de cidadão. A importância de rever as causas do fracasso escolar nos remete a uma reflexão de postura profissional, só há aprimoramento quando se tem a consciência da necessidade de reelaborarmos nossa prática pedagógica. Quanto ao desempenho de pessoas e processos, esse Estabelecimento de Ensino, tem projeto de avaliar regularmente, como forma de corrigir o rumo, ou seja, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 83 os desvios observados e otimizar o trabalho de todos, em um processo contínuo de aperfeiçoamento. Portanto, além de ter estabelecido previamente objetivos e metas a serem atingidos, é preciso acompanhar os resultados que está sendo obtido, comparar os resultados alcançados e avaliar o desempenho. Com o objetivo de mostrar a real função da escola, as ações pretendidas devem ter a escola como um espaço de produção de sujeitos, que se definem e redefinem a partir das suas posições de gênero, etnia, classe, bem como da forma como a escola organiza seu trabalho pedagógico no tempo e espaço. É na organização, na segmentação e na seriação dos sujeitos e das atividades, dos conteúdos e das salas que se escolarizam mentes e corpos, que se produzem os sujeitos ajustados às necessidades da sociedade. Além disso, o próprio prédio da escola, no que tange a sua localização, a sua organização interna, aos seus símbolos, está impregnado de valores, de conteúdos simbólicos do currículo oculto, afirmando ou ocultando saberes, apontando exemplos, indicando destinos. Conforme argumentação de Louro, 1996, p. 128: “[...] é no dia-a-dia comum, nas ações rotineiras e aparentemente banais, que a escola produz e reproduz os sujeitos nas suas diversidades e desigualdades. É também nesses espaços cotidianos que os sujeitos constroem suas respostas, suas resistências e adesões [...]”. Portanto, é na totalidade de sua organização, de seus conteúdos, de suas relações, que a escola ensina um jeito de ser, de se relacionar, de interpretar e estar no mundo. Dentre os grandes objetivos desse estabelecimento de ensino, está o anelo coletivo de que todas as crianças a ele tenham acesso, bem como obtenham êxito dentro do sistema escolar. Mas isso ainda é pouco: o êxito na escola deve contribuir efetivamente para o êxito na vida, cujos parâmetros seriam o pleno desenvolvimento como pessoa; o preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Para a promoção de um ensino de qualidade este Estabelecimento de Ensino tem práticas avaliativas formativas que redimensionam – se sempre que PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 84 necessário, seguindo criteriosamente o planejamento feito pelos docentes e equipe pedagógica, objetivando que essas práticas avaliativas sejam bem sucedidas, indicando – se metodologias adequadas as necessidades do educando. Assim, o processo de ensino – aprendizagem tem como finalidade atender as expectativas educativas com qualidade de forma que todos os envolvidos possam assegurar um ensino eficaz, capaz de planejar e executar práticas avaliativas funcionais, com o intuito de contribuir na formação educacional pretendida por essa Instituição de Ensino. Ainda, pensando na sociedade do diverso, no qual se têm as diferentes etnias, gênero, estrutura física, classe social diferenciada e que a aceitação e a inclusão se tornam um grande desafio, a Equipe Multidisciplinar formada por educadores, de diferentes grupos da comunidade escolar elabora a cada semestre um plano de ação para atender as demandas existentes no cotidiano escolar como: - Leitura, debate e reflexão sobre a Lei 10.639/03 para explanação da referida Lei. - Apresentação do Filme: Amistad, que aborda o Racismo e luta Absolucionista para discussão sobre o racismo e o preconceito e levantamento de experiências que envolvem o racismo e preconceito. - Apresentação de recorte do Vídeo da Secretaria de Estado da Educação SEED - História e cultura indígena brasileira com debate de temas como: a obrigação em estudar a gramática portuguesa e a cultura européia imposta aos indígenas pelos dominantes, no sentido de pensar os mecanismo de exclusão social do indígena, salientando as contribuições do indígena ao nosso patrimônio histórico e cultural. - Adaptação dos textos III - A noção Moderna de sexualidade; texto IV - O corpo de sexualidade; texto V - Identidade do gênero e Orientação sexual e do teto VI - Orientação sexual: desejos, comportamentos e identidades sexuais. - Estudos dos artigos do Estatuto da igualdade racial instituído pela Lei 12.288/2010. Palestra com o especialista da área de Educação Sexual, sobre sexualidade e orientação sexual entre os jovens. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 85 - Leitura e interpretação de textos de Martin Luther King. - Biografia de cantores americanos com origem africana. - Leitura e interpretação de Contos africanos e obras literárias como Escrava Isaura entre outros. - Filme Sonho impossível, no intuito de levar os estudantes a pensar positivamente bem como a se apresentarem com o espírito de vencedor no sentido de ultrapassar as barreiras do preconceito. - Pesquisa sobre a Fauna e Flora Africana. - Confecção de painel com as contribuições dos africanos às sociedades. Divulgar a cultura africana para valorização e respeito da mesma. - Pesquisas sobre as patologias associadas às etnias no sentido de realizar o mapeamento da origem dos estudantes do Colégio para contribuir na construção da sua identidade. - Realização de Seminários com os temas: A libertação e a liberdade dos africanos no Brasil; As dificuldades da colocação profissional dos descendentes africanos; A prática da Lei 10.639/03 e 11.645/2008; A promoção da igualdade de oportunidades; Levar os estudantes a compreender melhor as questões que envolvem os direitos humanos como liberdade, oportunidades e respeito. As ações presentes neste tópico de proposição de ações são delineadas no sentido, de melhorar a qualidade de Ensino e Aprendizagem desta Instituição de Ensino e que podem ser alteradas durante todo o processo educativo, sempre que se fizerem necessárias, considerando-se a qualidade da educação ofertada. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação institucional no Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP é uma ação de importância no âmbito escolar, pois avalia os profissionais envolvidos na educação, sendo este previsto neste Projeto Político Pedagógico, o qual tem o objetivo analisar a qualidade de sua gestão e dos resultados alcançados. O ensino – aprendizagem dos estudantes é um dos componentes da avaliação institucional, assim como o nível de formação dos profissionais da escola. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 86 Este estabelecimento de Ensino tem uma proposta de avaliação institucional no nível escolar dos Professores, Funcionários de Apoio Técnico Administrativo e Auxiliar de Serviços Gerais construído coletivamente, que visa a potencialização e desenvolvimento do desempenho institucional, conforme segue: a) AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROFESSOR Este questionário não é somente um instrumento de avaliação, mas um momento de reflexão para melhoria do processo. É importante que você seja íntegro ao responder o questionário, para que haja veracidade e se obtenha qualidade do instrumento. Identificação ( ) Nome do avaliador ___________________________________ ( ) Nome do avaliado ____________________________________ Caracterização ( ) sou avaliador ( ) estou fazendo minha auto - avaliação PLANO DOCENTE 1. Os objetivos do Plano de trabalho atendem as Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - SEED. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 2. Na elaboração do Plano Docente realiza atualizações necessárias ao bom desempenho em sala de aula ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 3. Viabiliza participação em atividades extra curriculares, como FERA, COM CIÊNCIA, ou outros. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 87 ATITUDES PEDAGÓGICAS 1.Promove harmonia em sala de aula. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 2. Como mediador do saber é incentivador do estudo e da reflexão ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 3. Implementa adaptações curriculares aos estudantes que necessitam da flexibilização do currículo. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 4. Fornece instruções claras nas atividades propostas para os estudantes (oral e escrita). ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes COMPROMISSO COM A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 1. Pontualidade ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 2. Assiduidade ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 3. Entrega prontamente nos prazos estabelecidos pela secretaria o livro registro e notas parciais. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 4. Entrega de Plano docente ou planejamentos, bem como documentos quando solicitado. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO outros COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 88 APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL 1. Participa de Cursos de atualização ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 2. Estuda na Hora atividade ou em casa ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 3. Aplica em sala de aula, os conhecimentos obtidos em cursos de capacitação ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes RELACIONAMENTO 1. Empenha-se para integrar ao grupo de trabalho, mantendo uma relação de respeito com seus colegas de trabalho e estudantes. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 2. Apresenta atitudes de companheirismo ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 3. Compreensão com a distribuição de trabalho, horário e material didático. ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes Comentário ou sugestões: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Assaí, ___/ ____/____. ____________________ Assinatura do avaliado PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO _____________________ Assinatura do Avaliador COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 89 ______________________ Assinatura da Direção b) AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO FUNCIONÁRIO DE APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Este questionário não é somente um instrumento de avaliação, mas um momento de reflexão para melhoria do processo. É importante que você seja íntegro ao responder o questionário, para que haja veracidade e se obtenha qualidade do instrumento. Identificação ( ) Nome do avaliador ___________________________________ ( ) Nome do avaliado ____________________________________ Caracterização ( ) sou avaliador ( ) estou fazendo minha auto - avaliação PLANO DE TRABALHO A forma que realiza as seguintes atividades: 1. Escrituração de toda documentação de sua responsabilidade , bem como as correspondências da escola. ( ) prontamente ( ) de acordo com as prioridades ( ) somente quando exigido. 2. Organização do arquivo escolar e o registro de assentamento dos estudantes, de forma a permitir, que em qualquer época, a verificação: da identidade e da regularidade da vida escolar do estudante e a autencidade dos documentos escolares. ( ) prontamente ( ) de acordo com as prioridades ( ) somente quando exigido. 3. Adequação dos materiais, evitando desperdício. ( ) empenha-se de forma consciente da minha responsabilidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 90 ( ) procuro atender ( ) somente quando exigido ATITUDES PEDAGÓGICAS 1.Promove harmonia entre os funcionários e com os estudantes. ( ) Empenha-se continuamente no empreendimento do respeito nas relações humanas. ( ) Realiza os trabalhos de atendimento conforme está disposto no contrato de trabalho. ( ) Possui dificuldades para relacionar-se. 2. Como funcionário da educação é incentivador do estudo e da reflexão. ( ) Empenha-se continuamente em ações que promovem a pesquisa e o crescimento intelectual dos envolvidos na educação. ( )Indica as situações de estudo ( ) Limita-se a informar sobre cursos e outros. COMPROMISSO COM A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 1.Pontualidade ( ) Cumpre rigorosamente o horário ( ) Empenha-se sempre em cumprir rigorosamente o horário. ( ) Nem sempre cumpre o horário determinado 2.Assiduidade ( ) Cumpre rigorosamente os dias de trabalho. ( ) Empenha-se sempre em cumprir rigorosamente os dias de trabalho determinado. ( ) Nem sempre cumpre os dias de trabalho determinado 3. Faço tudo que posso para cumprir meu trabalho no horário e data proposta. ( ) sempre cumpro rigorosamente meu trabalho em tempo hábil. ( ) Com freqüência realizo meu trabalho ( ) Nem sempre cumpre o trabalho. APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL 4. Participa de Cursos de atualização ( ) Realizo cursos com freqüência ( ) Procuro quando posso realizar os cursos ofertados ( ) Não realizo cursos de aperfeiçoamento 5. Aplica os conhecimentos obtidos em cursos de capacitação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 91 ( ) Sempre que obtenho conhecimentos novos aplico-os em minhas atividades. ( ) Nem sempre aplico os conhecimentos. ( ) Não. Não me prontifico à capacitação. RELACIONAMENTO 1. Empenha-se para integrar ao grupo de trabalho, mantendo uma relação de respeito com seus colegas de trabalho e estudantes. ( ) Tem facilidade para relacionar-se com os colegas de trabalho. ( ) Mesmo com dificuldades procuro manter bom relacionamento com o grupo de trabalho. ( ) Não mantenho contato constante com o grupo de trabalho. 2. Apresenta atitudes de companheirismo, colaborando com os colegas, inclusive de outros setores. ( ) Apresenta comportamento de ajuda mútua a todos. ( ) Nem sempre posso contribuir com os meu colegas de trabalho. 3. Compreensão com a distribuição de trabalho e horário. ( ) Apresento disposição para contribuir na realização das minhas tarefas e nos horários determinados. ( ) Nem sempre posso contribuir na realização das minhas tarefas e nos horários determinados. Comentário ou sugestões: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Assaí, ___/ ____/____. __________________ Assinatura do avaliado _______________________ Assinatura do Avaliador ______________________ Assinatura da Direção PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 92 c) AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO FUNCIONÁRIO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS. Este questionário não é somente um instrumento de avaliação, mas um momento de reflexão para melhoria do processo. É importante que você seja íntegro ao responder o questionário, para que haja veracidade e se obtenha qualidade do instrumento. Identificação ( ) Nome do avaliador ___________________________________ ( ) Nome do avaliado ____________________________________ Caracterização ( ) sou avaliador ( ) estou fazendo minha auto - avaliação PLANO DE TRABALHO 1. Efetua a limpeza e mantém a ordem nas instalações escolares e ou a cozinha. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não 2. Prepara e serve a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e qualitativamente, seguindo normas de higiene e saúde.(somente as merendeiras). ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não 3. Faço uso adequado dos materiais de limpeza, evitando desperdício. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] ATITUDES PEDAGÓGICAS 1.Promove harmonia entre os funcionários e com os estudantes. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não 2. Como funcionário da educação é incentivador do estudo e da reflexão. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não COMPROMISSO COM A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 1. Pontualidade ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não 2. Assiduidade ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não 3. Faço tudo que posso para cumprir meu trabalho no horário e data proposta. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL 1. Participa de Cursos de atualização ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 93 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 94 2. Aplica os conhecimentos obtidos em cursos de capacitação. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não RELACIONAMENTO 1. Empenha-se para integrar ao grupo de trabalho, mantendo uma relação de respeito com seus colegas de trabalho e estudantes. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não 2. Apresenta atitudes de companheirismo, colaborando com os colegas, inclusive de outros setores. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não 3. Compreensão com a distribuição de trabalho, horário e com materiais de limpeza. ( ) Sim – sempre ( ) Sim – com freqüência. ( ) Sim – às vezes ( ) Não Comentário ou sugestões: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Assaí, ___/ ____/____. ____________________ _______________________ __________________________ Assinatura do avaliado Assinatura do Avaliador Assinatura da Direção PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 95 f) REGIME DE FUNCIONAMENTO. Os anos finais do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, a partir de 2012, serão organizados em anos, com duração de quatro anos, sendo a oferta nos turnos manhã e tarde. O Ensino Médio Integrado Técnico em Meio Ambiente está organizado em séries, sendo da 1ª série a 4ª série, com duração de quatro anos, sendo a oferta nos turnos matutino e noturno. O Ensino Técnico em Meio Ambiente, modalidade Subseqüente está organizado em séries, da 1ª série a 3ª série, com duração de três semestres ou um ano e meio, sendo a oferta o turno noturno. Ensino Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade Subseqüente está organizado em séries, da 1ª série a 3ª série, com duração de três semestres ou um ano e meio, sendo a oferta o turno noturno. A Educação de Jovens e Adultos é ofertada na modalidade de Ensino Fundamental com carga horária de 1600/1610 horas ou 1920/1932 horas aulas e o Ensino Médio com carga horária de 1200/1306 horas ou 1440/1568 horas aulas, por disciplinas tanto coletivas quanto individuais, sendo a oferta o turno noturno. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – manhã. SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO: 0190 - ASSAI ESTABELECIMENTO: 0028 - RIO BRANCO, C E BR DO - E FUND MEDIO ENDEREÇO: Rua Manoel Ribas, 1103, Centro, Assaí-Pr ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO MODULO: 40 SEMANAS TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 DISCIPLINAS FORMA: SIMULTÂNEA / ANOS 6º 7º 8º 9º Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 4 4 Educação Física 2 2 2 2 1 1 Geografia 4 4 3 3 História 3 3 4 4 Lingua Portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4 23 23 23 23 2 2 2 2 BASE Ensino Religioso* NACIONAL COMUM SUB-TOTAL PARTE DIVERSIFICA DA L.E. - INGLES SUB-TOTAL 2 2 2 2 TOTAL GERAL 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa Assaí, 25 de agosto de 2011. Direção Edná de Souza Gaspar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 96 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – tarde. SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO: 0190 - ASSAI ESTABELECIMENTO: 0028 - RIO BRANCO, C E BR DO - E FUND MEDIO ENDEREÇO: Rua Manoel Ribas, 1103, Centro, Assaí-Pr ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO MODULO: 40 SEMANAS TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 DISCIPLINAS FORMA: SIMULTÂNEA / ANOS 6º 7º 8º 9º Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 4 4 Educação Física 2 2 2 2 1 1 Geografia 4 4 3 3 História 3 3 4 4 Lingua Portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4 23 23 23 23 2 2 2 2 BASE Ensino Religioso* NACIONAL COMUM SUB-TOTAL PARTE DIVERSIFICA DA L.E. - INGLES SUB-TOTAL 2 2 2 2 TOTAL GERAL 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa Assaí, 25 de agosto de 2011. Direção Edná de Souza Gaspar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 97 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO INTEGRADO – MEIO AMBIENTE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 98 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 99 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO TÉCNICO SUBSEQÜENTE – MEIO AMBIENTE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 100 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO TÉCNICO SUBSEQÜENTE –SEGURANÇA DO TRABALHO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 101 MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II - 1600/1610 HORAS OU 1920/1932 H/A. DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA 100% TOTAL DE HORAS/AULA 75% TOTAL DE HORAS/AULA 50% TOTAL DE HORAS/AULA 25% LÍNGUA 280 336 252 168 84 PORTUGUESA ARTES 94 112 84 56 28 LEM – INGLÊS 213 256 192 128 64 EDUCAÇÃO 94 112 84 56 28 FÍSICA MATEMÁTICA 280 336 252 168 84 CIÊNCIAS 213 256 192 128 64 NATURAIS HISTÓRIA 213 256 192 128 64 GEOGRAFIA 213 256 192 128 64 ENSINO 10 12 XXXX XXXX XXXX RELIGIOSO* *DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 102 MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO – FASE III - 1200/1306 HORAS OU 1440/1568 H/A DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA 100% TOTAL DE HORAS/AULA 75% TOTAL DE HORAS/AULA 50% TOTAL DE HORAS/AULA 25% LÍNGUA 174 208 156 104 52 PORTUGUESA E LITERATURA LEM – INGLÊS 106 128 96 64 32 ARTE 54 64 48 32 16 FILOSOFIA 54 64 48 32 16 SOCIOLOGIA 54 64 48 32 16 EDUCAÇÃO 54 64 48 32 16 FÍSICA MATEMÁTICA 174 208 156 104 52 QUÍMICA 106 128 96 64 32 FÍSICA 106 128 96 64 32 BIOLOGIA 106 128 96 64 32 HISTÓRIA 106 128 96 64 32 GEOGRAFIA 106 128 96 64 32 LEM – 106 128 XXXX XXXX XXXX ESPANHOL* *LEM – ESPANHOL - DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 103 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1 - OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1.1 PERFIL DO EDUCANDO 1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO - Organização Coletiva - Organização Individual 1.3 NÍVEL DE ENSINO 1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II 1.3.2 Ensino Médio 1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL 1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS 1.6 FREQÜÊNCIA 1.7 EXAMES SUPLETIVOS 1.8 CONSELHO ESCOLAR 1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO 1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR 1.11 LABORATÓRIO 1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS 2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS 3 - INDICAÇÃO DA FASE DE ESTUDOS 4 - MATRIZ CURRICULAR 4.1 Ensino Fundamental – Fase II 4.2 Ensino Médio 5 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E SEUS RESPECTIVOS 6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO 6.1 Concepção de Avaliação 6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 104 6.3 Recuperação de Estudos 6.4 Aproveitamento de Estudos 6.5 Classificação e Reclassificação 7 - REGIME ESCOLAR 7.1 ORGANIZAÇÃO 7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO 7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio 7.3 MATRÍCULA 7.4 MATERIAL DIDÁTICO 7.5 AVALIAÇÃO 7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO 7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO 7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO 8 - RECURSOS HUMANOS 8.1 Atribuições dos Recursos Humanos 8.1.1 Direção 8.1.2 Professor Pedagogo 8.1.3 Coordenações 8.1.4 Docentes 8.1.5 Secretaria e Apoio Administrativo 9 - BIBLIOGRAFIA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 105 1 - OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS De acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais da Educação de Jovens e Adultos o objetivo é a integração de ações do poder público a fim de conduzir à erradicação do analfabetismo, assegurando o direito à escolarização àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudo na idade própria, bem como, a garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade, considerando as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho, respeitando o ritmo próprio de cada aluno no processo ensinoaprendizagem, conforme o tempo disponível do aluno trabalhador, visando de acordo com a demanda a superação dos índices de analfabetismo e a busca da autonomia moral e intelectual dos educandos da EJA. 1.1 PERFIL DO EDUCANDO Considerando o perfil diferenciado dos educandos jovens, adultos e idosos da nossa escola, que apesar de diferentes experiência de vida, por algum motivo tiveram que afastar-se da escola devido a fatores sociais, econômicos, políticos, culturais ou pelo ingresso prematuro no mundo do trabalho, ou pela evasão e repetência escolar, a escola através desta modalidade de ensino tem garantido o retorno e a permanência destes alunos à escolarização formal, por meio de políticas publicas, direcionadas especificamente a este atendimento, de forma permanente e contínua, enquanto houver demanda, dispensando atenção especial no atendimento educacional a essa população. Além das características da faixa etária esta escola atende as mulheres que alguma forma foram impedidas das práticas educativas em algum momento de sua história de vida, educandos com necessidades especiais e alunos trabalhadores do campo que quase totalizam a nossa comunidade escolar, nessa modalidade de ensino, bem como, indígenas que demandam uma educação que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupo(APED). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 106 1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais. Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos – Presencial que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo. Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como: 1. pesquisa e problematização na produção do conhecimento; 2. desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar; 3. registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e socialização dos conhecimentos; 4. vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural. Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações sobre a organização da modalidade. Organização Coletiva Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 107 conteúdos de forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos na história de vida de cada educando. A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-estabelecido. Organização Individual A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às condições de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados. 1.3 NÍVEL DE ENSINO 1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem. Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio. 1.3.2 Ensino Médio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 108 O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica. 1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente estes educandos. Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de: 1. deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva; 2. condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; 3. superdotação/altas habilidades. É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.1 Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas, também, 1 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 109 de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar. Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades. 1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução própria. 1.6 FREQÜÊNCIA A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de 100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio, sendo que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco por cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula. 1.7 EXAMES SUPLETIVOS Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 110 1.8 CONSELHO ESCOLAR O conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político pedagógico e o Regimento da Escola, para o cumprimento da função social e especifica da escola. O Conselho Escolar do nosso Estabelecimento de Ensino contempla representatividade dos diversos segmentos da sociedade e de todas modalidades de Ensino ofertadas; sendo a Educação de jovens e Adultos representados por oito membros, nas categorias de pais alunos e professores, assim representados: - Um professor do Ensino Fundamental – EJA; - Um professor do Ensino Médio – EJA; - Um aluno do Ensino Fundamental – EJA; - Um aluno do Ensino Médio – EJA; - Dois pais do Ensino Fundamental – EJA; - Dois pais do Ensino Fundamental – EJA; 1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, como material de apoio. Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão utilizar outros recursos didáticos. 1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 111 A Biblioteca Escolar deste estabelecimento de Ensino possui um acervo bibliográfico diversificado e atende alunos das várias modalidades de ensino que a escola oferece, ou seja, Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) EJA ( 6ª a 8ª e Ensino Médio Ensino profissionalizante, Ensino Médio Subseqüente, Celem e a comunidade em geral. A Biblioteca procura participar ativamente do processo ensino- aprendizagem. Considerada o eixo do desenvolvimento escolar, deve servir de base aos objetivos da escola, ao proporcionar integração com o currículo e ao mesmo tempo oferecer material que atenda às necessidades de seus usuários. Para que os objetivos educacionais da escola sejam alcançados é necessário que a biblioteca escolar participe deste processo, cumprindo com seus objetivos, quais sejam :cooperando eficazmente com o programa escolar proporcionando aos alunos materiais adequados , estimulando e incentivando a leitura, colaborando com os professores para seleção adequada de bibliografias aos conteúdos de ensino , bem como a disseminação da informação. Observamos que os alunos em geral apresentam grandes dificuldades com relação ao ato de ler, pensar, refletir, observar, analisar e planejar, demonstrando desinteresse em integrar e avançar no processo do conhecimento, pois estão despreparados para a busca da informação. A Biblioteca é o elemento fundamental no processo ensino-aprendizagem e serve como suporte básico para a formação integral dos educandos, pois o aluno que usa a biblioteca apresenta um rendimento maior do que aquele que não costuma freqüentá-la. A Biblioteca pode e deve, através de seu programa, aproximar o educando de uma realidade que ele vivenciará no seu dia-a-dia, como profissional e como cidadão. Ela pode participar de forma criativa no esforço de preparar o cidadão do século XXI. 1.11 LABORATÓRIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] É de natureza pedagógica, destinando-se, prioritariamente, 112 ao desenvolvimento de atividades escolares e como forma de democratizar e universalizar o acesso às tecnologias de informação e comunicação por meio da incorporação, pelos sujeitos da educação e por toda comunidade escolar os alunos, professores, funcionários, APMF, pais de alunos, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, utilizando de forma consciente e responsável desses recursos. 1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS A escola é um dos espaços onde os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo por meio da atividade reflexiva. E a sociedade atual vivencia um processo de grandes transformações, os avanços científicos e tecnológicos alcançados, especialmente o desenvolvimento das tecnologias digitais como o computador, a internet, a Tv, vídeo cassete, aparelho de som e data show que criam a oportunidade de o professor ter nas mãos soluções no momento exato da aula ou quando surgem dúvidas. Isso estimula o aluno à pesquisa e o adapta à realidade atual e a globalização. O ensino teórico transforma-se com o uso de imagens ou com a combinação desses aparelhos num ensino baseado na pesquisa, no novo, na democracia do conhecimento e da cultura, interagindo aluno x professor e aluno x mundo, tal a diversidade de acessos e comunicações. 2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004) PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 113 A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos2. Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com: a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural; b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça; c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e tempo; Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais 2 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 114 próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história. A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do trabalho na vida humana. É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas características. E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná: I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos processos educativos formais; II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do que na relação qualitativa com o conhecimento; III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros; IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade social; V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento. Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirão o desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 115 - Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem; - Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios educandos; - O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos; - Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do trabalho; - Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e democráticos; Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não se refere exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógicacurricular que considere o tempo/espaço e a cultura desses grupos. 3 - INDICAÇÃO DA FASE DE ESTUDOS Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos. 4 - MATRIZ CURRICULAR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 116 4.1 Ensino Fundamental – Fase II - 1600/1610 horas ou 1920/1932 H/A. DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA 100% TOTAL DE HORAS/AULA 75% TOTAL DE HORAS/AULA 50% TOTAL DE HORAS/AULA 25% LÍNGUA 280 336 252 168 84 PORTUGUESA ARTES 94 112 84 56 28 LEM - INGLÊS 213 256 192 128 64 EDUCAÇÃO 94 112 84 56 28 FÍSICA MATEMÁTICA 280 336 252 168 84 CIÊNCIAS 213 256 192 128 64 NATURAIS HISTÓRIA 213 256 192 128 64 GEOGRAFIA 213 256 192 128 64 ENSINO 10 12 XXXX XXXX XXXX RELIGIOSO* *DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO. 4.2 Ensino Médio – Fase III - 1200/1306 horas ou 1440/1568 H/A DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA 100% TOTAL DE HORAS/AULA 75% TOTAL DE HORAS/AULA 50% TOTAL DE HORAS/AULA 25% LÍNGUA 174 208 156 104 52 PORTUGUESA E LITERATURA LEM - INGLÊS 106 128 96 64 32 ARTE 54 64 48 32 16 FILOSOFIA 54 64 48 32 16 SOCIOLOGIA 54 64 48 32 16 EDUCAÇÃO 54 64 48 32 16 FÍSICA MATEMÁTICA 174 208 156 104 52 QUÍMICA 106 128 96 64 32 FÍSICA 106 128 96 64 32 BIOLOGIA 106 128 96 64 32 HISTÓRIA 106 128 96 64 32 GEOGRAFIA 106 128 96 64 32 LEM – 106 128 XXXX XXXX XXXX ESPANHOL* *LEM – ESPANHOL - DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 117 5 - CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do conteúdo do ensino. Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades. Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas diretrizes. No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias, princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 118 6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO 6.1 Concepção de Avaliação A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica. Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta. A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios: - investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos; - contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica; - sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo; - abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do educando; - permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola. Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem. Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 119 que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante o atual processo de escolarização. A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos. É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será analisado pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica. 6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas a) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa; b) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no decorrer do processo ensinoaprendizagem não terão registro de nota para fins de promoção e certificação. c) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero); para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 120 carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual; d) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos; e) para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero); f) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando; g) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver; h) na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem, sendo registradas 04 (quatro) notas para fins de cálculo da média final; i) no Ensino Fundamental - Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na documentação escolar, por não ser objeto de retenção. 6.3 Recuperação de Estudos A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela 121 se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos. A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando. Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar. 6.4 Aproveitamento de Estudos O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos. 6.5 Classificação e Reclassificação Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar. 7 - REGIME ESCOLAR O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a demanda de alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 122 autorização do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação. As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz curricular. Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação – em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em comunidades de difícil acesso, dentre outros. 7.1 ORGANIZAÇÃO Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06, nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação. 7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as seguintes ofertas: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 123 a) organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as vagas para matrícula na organização coletiva; b) a disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na organização coletiva. 7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de 100% da carga horária total estabelecida. 7.3 MATRÍCULA Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e Adultos: a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente; b) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela mantenedora; c) educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente; d) no Ensino Fundamental - Fase II, a disciplina de Ensino Religioso é de matrícula facultativa para o educando; e) no Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula facultativa para o educando e entrará no cômputo das quatro disciplinas que podem ser cursadas concomitante; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 124 f) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito por meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s) à conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento Escolar; g) para os educandos que não participaram do processo de escolarização formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de escolarização formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos por processo de classificação, definidos no Regimento Escolar; h) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos, aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos, desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da data da matrícula inicial; i) educando desistente, por mais de dois anos, a contar da data de matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá refazer a matrícula inicial, podendo participar do processo de reclassificação; j) educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de 02 (dois) meses consecutivos ou por mais de dois anos, a contar da data de matrícula inicial, no seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem aproveitamento da carga horária cursada e os registros de notas obtidos, caso opte novamente por cursar essa disciplina. No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 125 dos cursos, o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a duração e a carga horária das disciplinas. O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que compõem o Guia de Estudos: a organização dos cursos; o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar; a dinâmica de atendimento ao educando; a duração e a carga horária das disciplinas; os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos; o material de apoio didático; as sugestões bibliográficas para consulta; a avaliação; outras informações necessárias. 7.4. MATERIAL DIDÁTICO O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos. 7.5 AVALIAÇÃO a) avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente; b) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 126 c) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no regimento escolar; d) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero); e) para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual; f) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos; g) a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos at ingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero); h) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO próprios, a fim de que sejam COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 127 asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando; i) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver; j) para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina; k) no Ensino Fundamental - Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na documentação escola, por não ser objeto de retenção. l) para fins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino Religioso, na documentação escolar, o educando deverá ter frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina. 7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os 128 educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos. A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando. Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar. 7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO. Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na legislação vigente. 7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora. 7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED, oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 129 8. - RECURSOS HUMANOS 8.1 Atribuições dos Recursos Humanos De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos. 8.1.1 Direção O diretor do estabelecimento de ensino é o responsável legal das modalidades de ensino ofertadas, que neste estabelecimento são: Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Educação de Jovens e Adultos. A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos democráticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor, sendo o diretor(a) o responsável pela efetivação da gestão democrática e de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino. É do seu desempenho e da sua habilidade conduzir, positivamente sobre todos os setores a qualidade do ambiente, do clima escolar e do processo ensinoaprendizagem. A fim de desencumbir-se do seu papel diretor (a) assume uma série de funções tanto de natureza administrativa quanto pedagógica que são: Compete ao diretor (a): - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; - responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 130 - coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar; - coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação; - implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; - coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar; - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; - elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público; - prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público; - coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação; - garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da administração estadual; - encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar; - deferir os requerimentos de matrícula; - elaborar com a Equipe Pedagógica o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação; - acompanhar com a Equipe Pedagógica o trabalho docente, referente às reposições de horas aula aos discentes; - assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade estabelecidos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 131 - promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar; - propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; - participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação; - supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional; - presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; - definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico administrativa e equipe auxiliar operacional; - articular processos de integração da escola com a comunidade; - solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED; - organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de Curso; - participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar; - cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 132 - disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial; - assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; - cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. 8.1.2 Professor Pedagogo A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação e implementação do estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Na formação escolar de uma comunidade o pedagogo exerce papel relevante de responsabilidade social, sendo ele o articulador do processo pedagógico. Compete à equipe pedagógica: - coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; - orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; - participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; - coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 133 - orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; - promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; - participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; - organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; - coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe; - subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; - organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; - proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; - coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; - participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; - orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 134 - coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; - participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura; - acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática; - propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; - coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; - colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação; - coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino; - acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino; - acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação - Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares; - promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social; - coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; - acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; - participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 135 - orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; - organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes; - orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha Individual de Controle de Nota e Freqüência, sendo esta específica para Educação de Jovens e Adultos; - organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; - organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino; - solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais; - coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; - acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral; - acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário; - acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos; - orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; - manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 136 informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular; - assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangueiras Modernas e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna; - acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de Escola Base para as Escolas Itinerantes); - orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos; - coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento de ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida autorização); - assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; - elaborar seu Plano de Ação; - cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no administrativo, tais como: - Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada disciplina; - Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e exames supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões) específica(s) dessa(s) ação(ões). - Acompanhar o estágio não-obrigatório. 8.1.3 Coordenações PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] As Coordenações de Ações Pedagógicas 137 Descentralizadas – Coordenação Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos, têm como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar, quando autorizadas e regulamentadas pela mantenedora. Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas: Coordenador Geral - Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas Descentralizadas. - Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE. - Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação. - Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção do Estabelecimento. - Acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento. - Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no Sistema. - Organizar a documentação dos educandos para a matrícula. - Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos. - Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas. - Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas. - Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o atendimento - os educandos de todas as turmas. - Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas durante as horas-atividade dos professores. - Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 138 - Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em comunidades que necessitam de escolarização. - Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes. - Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente. - Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE, quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua coordenação. Coordenador Itinerante - Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas Descentralizadas. - Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos. - Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas. - Observar e registrar a presença dos professores. - Atender à comunidade nas solicitações de matrícula. - Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico. - Solicitar e distribuir as listas de freqüência e de nota dos educandos. - Encaminhar as notas e freqüências dos educandos para digitação. - Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral qualquer problema neste procedimento. - Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula. - Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade. - Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com os professores; Coordenador de Exames Supletivos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 139 - Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames Supletivos. - Tomar conhecimento do edital de exames. - Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital. - Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames possam ser executados. - Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos. - Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da emissão de Relatório de Inscritos. - Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário, para execução dos exames. - Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em Braille e as ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso. - Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o DET/CEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais. - Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização dos Exames. - Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs. - Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a realização dos Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em especial a organização e o preenchimento dos cartões-resposta. - Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança e tranqüilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos Exames. - Divulgar as atas de resultado. - Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames On Line. 8.1.4 Docentes PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] O corpo docente da Educação de Jovens e Adultos 140 deste Estabelecimento de Ensino é composto por professores com formação específica para cada disciplina, que participam constantemente de capacitações, grupos de estudos, cuja finalidade é estar ampliando e aprofundando a sua prática pedagógica e sua atualização profissional. Aos docentes cabe também: - Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica deste Estabelecimento Escolar. - Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos. - Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino que respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando jovem, adulto e idoso deste Estabelecimento; O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e nas ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá atuar em todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e individuais. 8.1.5 Secretaria e Apoio Administrativo A secretaria e o apoio administrativo é o setor que serve de suporte ao funcionamento da Educação de Jovens e Adultos e dos demais setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a organização da EJA prevista nesta proposta. 9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 141 para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394. Disponível: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf, acesso em: 24 set. 2010. BRASIL. Parecer 011/2000 - Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA. Brasília: CNE, 2000. BRASIL. Parecer 004/1998 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília: CNE, 1998. BRASIL. Parecer 015/1998 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: CNE, 1998. BRASIL. Resolução 03/1998 -. Brasília: CEB, 1998. BRASIL. – Constituição da Republica Federativa do Brasil, 1998. 27 ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2001. BRASIL. Decreto 2494/98 da Presidência da República. Brasília: Diário Oficial, 1998. BRASIL. Parâmetros Curriculares Fundamental. Brasília: MEC, 1997. Nacionais 2º segmento do Ensino BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasília: MEC, 1997. BRASIL. Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos. Brasília: Câmara dos Deputados, 2000. BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998. CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17 DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997. DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível de Escolarização da População. mimeog. DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. mimeog. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 142 DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a Educação de Jovens e Adultos. mimeog. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40. OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). 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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 144 MELUCCI, A. A invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas. Petrópolis: Vozes, 2001. MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis. Projeto Político Pedagógico: Construção e implementação na escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. PISTRAK, M. M. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2000. SANTIAGO, Anna Rosa Fontella. Projeto Político Pedagógico da Escola: Desafio à Organização dos Educadores. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.) Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. 20. ed. Campinas: Papirus, 1995. VEIGA, Ilma Passos. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1996. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma construção Coletiva. 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ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] ANEXOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 145 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 146 PLANO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO - Técnico em Meio Ambiente. O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Meio Ambiente Integrado será realizado gradativamente a partir da 3ª série, desenvolvendo observações vinculadas aos conteúdos em desenvolvimento, pesquisas bibliográficas e em campo, passando pela definição e elaboração de projetos internos e externos à escola, até a realização de estágios técnicos monitorados em empresas em áreas afins, instituições de todos os setores da sociedade incluindo a própria escola e a comunidade do entorno. As avaliações do estudante serão realizadas, pela escola através de relatórios escritos que deverão ser apresentados ao Coordenador de Estágio, mostrando os resultados alcançados, as dificuldades encontradas e a pertinência do conteúdo com a proposta curricular do Curso e do Plano de Estágio elaborado. A realização dos processos de observação, entrevistas e aplicação de questionários como instrumentos de coleta de dados e informações serão utilizados durante suas práticas principalmente na terceira série e servirão como subsídios para definição e elaboração de projetos, de pesquisas e avaliação dos progressos realizados. Toda metodologia utilizada será detalhada no Plano de Orientação e Prática para o trabalho de estágio que será desenvolvido pela escola devendo integrar o Regimento Escolar por suas peculiaridades seguindo as orientações do Ofício 47/04 - SEED constante da Coletânea II - SEED/DEP de 2.004 e outras legislações pertinentes. O Estágio Profissional Supervisionado terá carga horária mínima de 360 horas/aula a serem cumpridas em prazo determinado pela legislação vigente, podendo será realizado de forma concomitante ao curso, sendo supervisionado por professor qualificado e habilitado na área em nível superior. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO então COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 147 Caberá à SEED com a mediação dos NREs, a articulação e negociação com instituições públicas de âmbito Federal, Estadual e Municipais incluindo as universidades, autarquias, fundações, institutos e empresas de economia mista que atendam as necessidades para a assinatura de convênios específicos visando o cumprimento do estágio profissional supervisionado obrigatório. A escola realizará convênios para o estágio. A filosofia da prática orientada em Meio Ambiente é que todo espaço antrópico ou não é passível de intervenção para estudo ou desenvolvimento de projeto seja ele: a cidade, o bairro, a escola, a empresa, o clube, instituições públicas, espaços comunitários, hospitais, o comercio, a indústria, os prestadores de serviços, o poder público, os parques, as praças, a rede pluvial, os rios e córregos, as matas, as áreas preservadas ou degradadas. Todos são recursos de ensino e de pesquisa para um trabalho, uma prática ou um projeto ambiental, independentemente das dimensões.O trinômio metodológico é ver/diagnosticar, julgar/analisar/ e agir/propor/executar. A avaliação do plano de Estágio será desenvolvido conforme as sugestões de fichas, a seguir: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] RELATÓRIO DE ESTÁGIO Estudante(a): Modalidade: Localização de realização do estágio: Carga Horária: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Data: 148 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 149 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 1 . Estudante(a): 2 . Orientadora de estágio: 3 . Projeto/atividade em que atuará: 4 . Caracterizar a importância e os objetivos do trabalho: 5 . Descrever as atividades que foram desenvolvidas: 6 . Cronograma das atividades com carga horária: 7 . Data: _______/____________________de_________. ............................................ Coordenador do Curso PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................. Coordenador do Estágio. COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 150 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] ESTÁGIOS REALIZADOS NO PERÍODO DE Data Atividade TOTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Assunto Autor COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 151 PLANO DE ESTÁGIO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO. 1) Identificação do curso Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho Área profissional: Saúde Carga horária total: 1.700 horas - Do curso: 1.500 horas - Do estágio: 200 horas 2) Coordenação de Estágio Nome do professor: Ano letivo: 2.012 3) Justificativa O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade, especificamente no mundo das ocupações. A LDB neste sentido é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos, destaca competências de caráter geral da qual a capacidade de aprender é decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e prática, de modo a entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e suas tarefas laborais. A Educação Profissional proposta pela atual LDB está comprometida com os resultados de aprendizagem, portanto, a prática profissional constitui e organiza o currículo, onde a formação de um profissional é capaz de inserir tal trabalhador no mundo globalizado, agindo e transformando, através da sua participação direta em PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 152 situações reais de vivência e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da área da saúde, no caso dos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, que atuando na área tem por obrigação e responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade física do trabalhador. Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja, dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar. O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá-la. Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação acadêmica, entendida como formação teórica prática. O Plano de Estágio do Estabelecimento, constitui ponto importante, para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio Profissional Supervisionado dos alunos. 4) Objetivos do estágio - Contribuir para a formação profissional de nível técnico na área de Segurança do Trabalho, por meio do desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho e seus ambientes, que assegure concebê-lo como ato educativo em que a teoria e a prática são indissociáveis. 5) Local de realização do estágio Os Estágios serão realizados em Empresas ou Instituições Públicas ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades compatíveis com PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 153 a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando. 6) Distribuição da carga horária A carga horária total do Estágio será de 200 horas/aula, sendo 100 horas/aula no segundo semestre, e 100 horas/aula no terceiro semestre e não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais. 7) Aproveitamento Profissional O aluno que no decorrer do curso, comprovadamente estiver trabalhando em empresas onde exerça atividade compatível com a realizada em seu Estágio Profissional Supervisionado, poderá requerer na forma regimental junto a Secretaria do Colégio o aproveitamento das horas trabalhadas para o cumprimento das horas do estágio no máximo 30% do total da carga horária de estágio. Juntamente com o requerimento de dispensa do estágio, o aluno deverá anexar documentação comprobatória de vínculo empregatício não inferior a seis meses, com declaração da Empresa contendo as atividades desempenhadas pelo seu funcionário ligadas a área de saúde e segurança do trabalhador. A dispensa será concedida mediante análise da documentação pelo Coordenador de Estágio. 8) Atividades do estágio Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o educando deverá realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação do Técnico em Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos setores e departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali desenvolvidas e dos possíveis riscos ambientais. O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do setor competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto, estará principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina diária do Técnico em Segurança do Trabalho. Para tanto é preciso estar atento(a) quanto: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] SEGUNDO SEMESTRE – 100 horas/aula 1. Inspeção de Segurança - Sistema ou processo de escolha para a realização. - Tipo de inspeção habitualmente realizada. - Outras inspeção e periodicidade. - Sistema de encaminhamento dos problemas levantados. - Processo de análise e solução (nível hierárquico). - Outras inspeções de checagem. 2. CIPA - Processo de recrutamento dos empregados para a candidatura na C.I.P.A. - Apresentação dos candidatos e tempo médio antes da eleição. - Edital de convocação para a eleição. - Escolha dos membros representantes do empregador. - Processo de eleição e apuração de votos. - Elaboração dos documentos exigidos pela fiscalização. - Posse dos novos membros. - Acompanhamento em pelo menos 03 (três) reuniões. - Elaboração de atas das reuniões acompanhadas. - Lay-out e mapa de risco. 3. E.P.I. e E.P.C. - Tipos e finalidades. - Processo de análise em relação ao risco e prescrição de E.P.I. - Características dos riscos, E.P.I. em uso e carência de E.P.I. adequados. - Sistema de fornecimento e controle. - Processos de conscientização utilizados quanto ao uso obrigatório do E.P.I. - Problemas e dificuldades apresentados pelo funcionário e empregador. 4. Agentes Físicos - Identificação, avaliação, controle e sugestões. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 154 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Consideram-se Agentes Físicos, dentre outros: Ruídos, 155 Vibrações, Temperaturas Anormais, Pressões Anormais, Radiações Ionizantes, Radiações Não Ionizantes e Umidade. 5. Agentes Químicos - Identificação, avaliação, controle e sugestões. Consideram-se Agentes Químicos, dentre outros: Névoas, Neblinas, Poeiras, Fumos, Gases e Vapores. 6. Agentes Biológicos - Identificação, avaliação, controle e sugestões. Consideram-se Agentes Biológicos, dentre outros: Bactérias, Fungos, “Rickettisia”, Helmintos, Protozoários e Vírus. 7. Riscos Ergonômicos e de Acidentes - Identificação, avaliação, controle e sugestões. Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Arranjo Físico, Máquinas e Equipamentos, Ferramentas Manuais Defeituosas, Inadequadas ou Inexistentes, Eletricidade, Sinalização, Perigo de Incêndio ou Explosão, Transporte de Materiais, Edificações e Armazenamento Inadequado. Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Trabalho Físico Pesado, Postura Incorreta, Treinamento Inadequado ou Inexistente, Trabalho em Turnos e Noturno, Atenção e Responsabilidade, Monotonia e Ritmo Excessivo. TERCEIRO SEMESTRE – 100 horas/aula 1. Investigação de Acidentes - Sistema de escolha da equipe. - Tempo (Médio) após ocorrido o Acidente. - Documento e impressos utilizados. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 156 - Técnicas aplicadas para a investigação. - Encaminhamento para a C.I.P.A. - Acompanhamento da Análise do Acidente. 2. Sinalização - Sistema de sinalização de segurança utilizada. - Deficiência de sinalização. - Sugestão para novas sinalizações e/ou alterações nas atuais. - Verificação de todos os itens que impliquem na sinalização obrigatória. inclusive sistema de utilização de cores para tubulações e outros de acordo com a NR – 26. 3. Cálculo de Custo - Sistemas utilizados para levantamento de estatísticas de A.T. - Processo utilizado para avaliação de custos diretos e indiretos. - Sistemas de Cálculos adotados. - Processos de encaminhamento dos levantamentos estatísticos. - Avaliação, resultado e medidas que são apresentadas. 4. Caldeira - Tipo e características de caldeiras em operação. - Sistema de supervisão e controle do Livro de Registro. - Inspeção periódica. - Operadores habilitados e treinados. - Sistema de funcionamento e operação da caldeira. - Tempo de funcionamento e/ou operação. - Aspectos comparativos de todos os itens estabelecidos na NR – 13 e a situação atual da caldeira em estudo. 5. Legislação - Aplicabilidade das NRs incidentes na atividade de estágio que está sendo aplicada e o que falta. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 157 6. Proteção contra Incêndios - Prevenção e Combate a Incêndios. - Legislação Municipal de Incêndios. - Equipamentos de Combate a Incêndios. - Brigadas de Incêndios. - Planos de Emergência. 7. Análise de Riscos - Técnicas de Análise. - Árvore de causas e falhas. - Análise dos acidentes e incidentes. As atividades de Estágio deverão estar relacionadas obrigatoriamente nas áreas de concentração definidas pela Coordenação do Curso e propostas neste item. O estagiário que desenvolver seu Estágio na empresa ou instituição em que trabalha deverá fazê-lo fora de suas atividades de rotina, se dentro delas, com caráter inovado e diferenciado observando todos os critérios previstos neste Plano. 9) Atribuições do Estabelecimento de Ensino Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos. Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus alunos. Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos exigidos pelas diretrizes curriculares. Preparar e providenciar Acordo de Cooperação com as Instituições que se proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de Compromisso com o estagiário. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 158 10) Atribuições do Coordenador de Estágio Estabelecer com a Equipe Pedagógica do Colégio as orientações gerais sobre o Estágio. Identificar campos de estágio, estabelecer contatos e convênio com empresas;. Elaborar o plano de trabalho e sua regulamentação, conforme legislação específica; Coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes ao estágio, em conjunto com os demais professores; Organizar e manter prontamente disponíveis documentos e registros referente ao estágio. Receber e rubricar a comunicação de carga horária cumprida pelo estagiário; Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso; Nomear e organizar a banca examinadora do relatório final; Avaliar os relatórios apresentados pelo estagiário. 11) Atribuições do órgão/instituição que concede o estágio Orientar o estagiário a realizar seu Estágio, através do Supervisor da Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado das aulas teórico-práticas; Controlar a freqüência do estagiário; Oferecer ao estagiário oportunidades para um aprendizado teórico-prático e sociocultural; Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários e indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio; Orientar e atribuir ao estagiário, tarefas compatíveis com a natureza do estágio, de acordo com as atividades previstas no Plano de Estágio; Prestar informações sobre o desenvolvimento do Estágio e das atividades do estagiário que venham ser solicitadas pela Instituição de Ensino, comunicando quaisquer irregularidades. 12) Atribuições do estagiário PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 159 Elaborar o Relatório e adequá-lo de acordo com as instruções recebidas pela Coordenação de Estágio; Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais; Preencher os requisitos necessários ao desenvolvimento do Relatório. Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Acordo de Cooperação; Empenhar-se na busca de conhecimento e assessoramento necessário ao desempenho das atividades de estágio; Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do andamento do estágio; Manter sigilo profissional, de qualquer informação confidencial que se tome conhecimento durante o Estágio em com ele relacionado.; Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder pelos danos pessoais e materiais causados; 13) Forma de acompanhamento do estágio O estagiário deverá ser acompanhado durante seu Estágio por profissionais habilitados, tais como: a – Coordenador de Estágio: será o elo de ligação entre o Colégio e o local da realização do Estágio, apresentando e direcionando o Plano de Trabalho de Estágio que deverá ser traçado juntamente com o estagiário, sendo instrumento a ser seguido pelo supervisor no local da realização do Estágio. b – Supervisor da Instituição concedente: será o responsável pela condução e concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de acordo com o Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino. 14) Avaliação do Estágio A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo portanto estar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 160 presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação à proposta. Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular: Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado; Ficha de Avaliação do Estagiário; Ficha do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente; Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional Supervisionado; Banca examinadora; O Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio. A nota do Estágio do Segundo Semestre será a média entre a nota apresentada pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente e a nota atribuída na avaliação proposta pela Coordenação de Estágio (Relatório Parcial). No Terceiro Semestre será a média entre a nota apresentada pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente e a nota atribuída na avaliação proposta pela Coordenação de Estágio (Relatório Final). O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero). Será considerado reprovado o aluno que: a) obtiver freqüência inferior a 100% (cem por cento) e aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero); b) não entregar a Ficha de Controle e o Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional Supervisionado em data prevista. Banca Examinadora PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 161 A banca examinadora será composta por 3 (três) membros, sendo obrigatória a presença DO COORDENADOR DE ESTÁGIO. A apresentação do Relatório Final perante à banca realizar-se-á pelo menos duas semanas antes do término do semestre. A exposição das atividades desenvolvidas será com tempo determinado entre 10 a 15 minutos (máximo) já inclusos os questionamentos da banca. A banca examinadora, na avaliação, deve observar a extensão do trabalho, o seu nível de correção, a observância das diretrizes, os objetivos, métodos e técnicas empregados, a sua apresentação física, a certeza de sua autoria e ainda o domínio do conteúdo do trabalho, a clareza, objetividade, a coerência, o entendimento das perguntas e segurança nas respostas. A banca, através de sugestões, determinará as possíveis correções a serem feitas no relatório estágio, devendo o aluno entregar as correções no prazo determinado pela Coordenação de Estágio. 15) Disposições finais O aluno deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente; A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo previsto neste Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma; A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso Técnico em Segurança do Trabalho; O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas reprovado ou que não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado reprovado no respectivo semestre; A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido todos os itens necessários para aprovação no Estágio. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 162 c. Descrição das práticas profissionais previstas: Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos, SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins. A avaliação do plano de Estágio será desenvolvido conforme as sugestões de fichas, a seguir: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] RELATÓRIO DE ESTÁGIO Estudante(a): Modalidade: Localização de realização do estágio: Carga Horária: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Data: 163 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 164 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 1 . Estudante(a): 2 . Orientadora de estágio: 3 . Projeto/atividade em que atuará: 4 . Caracterizar a importância e os objetivos do trabalho: 5 . Descrever as atividades que foram desenvolvidas: 6 . Cronograma das atividades com carga horária: 7 . Data: _______/____________________de_________. ............................................ Coordenador do Curso PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................. Coordenador do Estágio. COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 165 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] ESTÁGIOS REALIZADOS NO PERÍODO DE Data Atividade TOTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Assunto Autor COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 166 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULDISCIPLINAR. AÇÕES E ESTRATÉ GIAS AÇÃO Nº 06 - Adaptação dos textos III- A noção Moderna de sexualidade‟; texto IV- O corpo de sexualidade; texto V- Identidade do gênero e Orientação sexual e do teto VI- Orientação sexual: desejos, comportame ntos e OBJETI VOS JUSTIFICA TIVA RESPONS ÁVEL PERÍOD O PREVIST O PARA REALIZA ÇÃO ATIVIDA DE CONCL UIDA AVALIA ÇÃO DAS ATIVIDA DES AÇÃO Nº 06 AÇÃO Nº 06 AÇÃO Nº 06 AÇÃO Nº 06 AÇÃO Nº 06 AÇÃO Nº 06 13/09 a 20/09/ Não - Visto conflitos de História, L. estudante gerados pela Portuguesa e s compreensão ciências que envolvem orientados a sexualidade pela questões e multidisciplina que orientação envolvem sexual, a presente sexualidad estudo e oportunizará a reflexão sobre as no reflexão sobre o desenvolv s científicos e er cotidianos o respeito a que diversidad propiciará e reflexão no sentido de gênero. de atitudes e r. conhecimento promover debate a sentido de sexuais. Leitura, a e comportamen tos pertinentes a as Professores - Levar os identidades - os situação. questões abordadas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO equipe COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] nos 167 textos lidos AÇÃO Nº 07 - Leitura e interpretação de textos de Martin Luther King - interpretação textos com gêneros diversificado s; - Biografia de cantores estudante a entrar em africano AÇÃO Nº 07 O Professores conhecimento a literatura e arte de autores de L. possibilita Portuguesa e posicionar Inglesa as orientados e pela equipe diferenças com desigualdade s o AÇÃO Nº 07 21/09/ a 30/09/ Não AÇÃO 08 AÇÃO 08 03/10/ a 14/10/ Não AÇÃO Nº 07 multidisciplina que justifica AÇÃO Nº 07 r as atividades de africanos , no sentido da leitura pois estas devem contribuir par o origem AÇÃO Nº 07 frente valorizaçã americanos com - Levar os contato Leitura e de AÇÃO Nº 07 do potencial ampliar os conhecimento s africano. dos estudantes sobre personagens referenciais. AÇÃO 08 - Leitura e AÇÃO Nº 08 AÇÃO 08 AÇÃO 08 Visto a Professores interpretação - Levar os necessidade de de estudante de promover Portuguesa e a um História Contos africanos e entrar novo L. obras em olhar para os orientados literárias contato descedentes pela como com africanos multidisciplina Escrava literatura afrobrasileiro Isaura entre africana e s a atividade outros . literatura proposta que conta mostra a história relevante. a e se PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO r equipe AÇÃO 09 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 168 dos africanos no Brasil , no sentido de compreen der a cultura africana e a importânci a desses para a história brasileira. AÇÃO 09 - Filme AÇÃO 09 AÇÃO 09 AÇÃO 09 - Levar os - Professores Sonho estudante Considerando de impossível s a pensar as Portuguesa, positivame dificuldades e nte que orientados bem como a os AÇÃO 09 18/10/ L. geografia estudantes pela se dos multidisciplina apresentar minoritários em com o encontram se espírito de para vencedor adaptarem no sentido aos a grupos de maiores, nos ultrapassa quais r encontram as grupos se barreiras fragilizados, a do atividade preconceit proposta o, apresenta-se pertinente para PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO r equipe a 21/10/ AÇÃO 09 Não AÇÃO 09 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 169 promover auto estima desses estudantes fortificandoos para os enfrentamernt os. AÇÃO 10 Pesquisa AÇÃO 10 AÇÃO 10 AÇÃO 10 - Informar, Considerando Professores sobre a orientar e as diferenças de Fauna e debater culturais e ambientais, o orientados as História geografia Flora sobre Africana atitudes presente pela cotidianas estudo multidisciplina dos contribui para r africanos a frente compreensão ao meio de práticas e ambiente atitudes no sentido valorização de ao compreen ambiente. AÇÃO 10 AÇÃO 10 24/10/ Não AÇÃO 10 a 28/10/ equipe de meio der a sua prática no Brasil. AÇÃO 11 AÇÃO 11 AÇÃO 11 AÇÃO 11 - Confecção - Divulgar O Professores de painel a cultura reconhecime de com as africana nto do valor e e geografia contribuições para do respeito a orientados dos africanos valorizaçã cultura pela equipe às oe africana muldisciplinar sociedades. respeito contribui para da que os mesma. estudantes PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO História AÇÃO 11 31/10/ a 04/11/ AÇÃO 11 Não AÇÃO 11 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 170 possam refletir sobre a importância dos africanos para a sociedade brasileira. AÇÃO 12 AÇÃO 12 AÇÃO 12 - - Fazer o Considerando Professores Levantament mapeame que de o estatístico nto reconhecime e Matemática da origem nto da origem orientados dos dos contribui para pela estudantes estudante pensar multidisciplina do s identidade, a origem colégio da do AÇÃO 12 o a com Colégio atividade mapeamento para proposta em edital. contribuir torna -Pesquisas na relevante sobre construçã para que os patologias o da estudantes associadas identidade possam as etnias . reconhecer as a História AÇÃO 12 08/11/ AÇÃO AÇÃO 12 12 AÇÃO 13 AÇÃO 13 A 11/11/ equipe r se elementos de sua identidade. AÇÃO 13 AÇÃO 13 SEMINÁRIO - Levar os Tendo S estudante vista que o TEMAS: s trabalho a AÇÃO 13 em - A compreen sistematizado libertação e der melhor no ano letivo as teve dos africanos questões objetivo no Brasil que mudança de envolvem atitudes os direitos frente a - liberdade As dificuldades como a a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO AÇÃO 13 AÇÃO 13 Equipe 16/11/ multidisciplina A r 18/11/ Não COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] da colocação humanos diversidade, profissional como os seminários dos liberdade, vem descendente oportunida contribuir s africanos; des para - A prática respeito da Lei e 171 o fechamento dessas 10.639/03 e atividades 11.645/2008 como - A de utilizar os promoção da conhecimento igualdade s de durantes oportunidade atividades s para forma adquiridos e as discutir repensar os valores de nossa sociedade, tendo em vista que para as mudanças com a aquisição de direitos muitos já perderam sua vida . Obs. As atividades ainda não realizadas possuem datas previstas e estão sujeitas as modificações. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 172 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Assaí - Paraná NRE: Cornélio Procópio MACROCAMPO Aprofundamento da Aprendizagem TURNO Vespertino CONTEÚDO Gêneros discursivos OBJETIVO Promover atividades por meio das quais o aluno entre em contato com uma variedade significativa de textos orais e escritos, adequados à situação comunicativa em que estão inseridos, no sentido de oferecer as condições necessárias à produção de textos diversificados, orais e escritos, com propósitos e leitores reais, tendo como finalidade de aprofundar a aprendizagem na escrita, leitura e interpretação de textos. ENCAMINHAMENTO Para que a proposta se efetive, o caminho a ser percorrido METODOLÓGICO propiciará a incursão lúdica e produtiva dos alunos no universo das idéias. Opta-se, nesse intuito, pelo Método Recepcional de Leitura descrito por Aguiar e Bordini (1993), que parte do familiar para o novo, do próximo para um horizonte distante (mas universal) no tempo e no espaço, e permite instigar a produção de textos. Considerando o que sugere o método recepcional, haverá, inicialmente, um momento de diálogo com os PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 173 alunos, conduzido por questões como: Quem já leu um texto, ouviu uma música ou assistiu a alguma cena que lhe provocou emoções porque parecia estar falando de sua história de amor? Alguém gostaria de contar um ou mais casos em que isso ocorreu? Quando há coincidência entre nossa vida sentimental e aquilo que uma música ou um texto está dizendo, ou ainda aquilo que um filme ou uma novela está representando, o que sentimos? Tendo constatado o interesse dos alunos pelo assunto e sua participação no diálogo, será motivada a apreciação da imagem de uma pintura artística (ou várias em seqüência) cujo tema seja o amor e, simultaneamente, deve-se propiciar um som ambiente, no sentido de constituir uma dinâmica para o trabalho. Assim que terminar a canção, nada será dito de imediato e sim aguardar o retorno dos estudantes. A seguir, serão realizadas algumas considerações e, ainda, perguntas que estimulem a continuidade dos comentários, sem entrar, por enquanto, em questões formais, a não ser que partam dos alunos. Para concluir o momento de discussão, serão realizadas produções de textos orais e escritos diversificados, literários e não literários, valorizando a linguagem verbal e a não verbal. Essas produções partirão sempre de momentos prazerosos de recepção de textos, nos quais é fundamental desinibir os alunos e aguçar sua sensibilidade. Em um primeiro momento, as discussões não devem forçar a caracterização formal dos textos, pois a intenção é saboreá-los, percebendo como falam sobre o amor entre casais, um sentimento humano que permeia textos de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 174 várias épocas, tocando os corações, principalmente quando tratado pela literatura. Posteriormente, essa caracterização pode ser realizada, com a divisão dos alunos em grupos. A cada equipe caberá a tarefa de analisar um ou alguns dos gêneros que compõem o material já apreciado. Por meio de um seminário, os grupos apresentarão os resultados de seus estudos, havendo a oportunidade de comparação entre os vários textos. Como o foco da proposta é a produção de texto, as orientações de Antunes (2003, p. 44-6) no que se refere a atividades de escrita norteiam, ao lado do método recepcional, os passos a serem dados. A autora aponta a necessidade de que haja três momentos na produção escrita: o planejamento do que e de como se vai dizer, o ato de escrever em si e a revisão do texto. Portanto, no desenvolvimento desta proposta, serão respeitadas essas etapas. Além de pinturas, músicas, diálogos e discussões, as atividades contemplarão poemas, contos, “receitas” para se viver um grande amor, textos jornalísticos, pesquisa de termos românticos que os apaixonados usavam e usam ao se dirigirem um ao outro, elaboração de gráficos, dramatizações, trechos de filme, composição de paródia, produção de vídeo, transformação de peça teatral em conto e de romance em peça teatral, rádios-novela, resumos, memórias, cartas de amor, classificados, recados, tiras, charges e outros tipos de texto que as necessidades e/ou interesses dos alunos tornarem relevantes. As produções escritas serão divulgadas em periódicos elaborados pelos próprios alunos e através de murais, a fim de circularem no ambiente da escola e fora PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 175 dele. Os trabalhos que envolvam a oralidade serão divulgados por meio de apresentações à comunidade escolar e/ou abertas à comunidade do município em geral. AVALIAÇÃO Será levado em consideração a criação e a recepção de textos, a melhora no desempenho da leitura, com produções de valor qualitativo que amplia a competência discursiva de quem escreve e o desenvolvimento do pensamento, no sentido de influenciar na formação do ser humano. RESULTADOS PARA O ALUNO: ESPERADOS compreendam a Espera-se que os estudantes literatura enquanto produção humanizadora e universal considerando a linguagem como fundamento para formação de conceitos e que ao navegar pelas várias idéias e formas de um repertório múltiplo de textos, o aluno possa construir sentidos e chegar às intenções que pretende atingir. Sua escrita mostrar-se-á clara e precisa, de acordo com o que a situação comunicativa exige. PARA A ESCOLA: Acredita-se que ao promover o desenvolvimento da leitura, interpretação e escrita, qualidade do trabalho pedagógico supere a suas expectativas, e que acabe por resultar na melhora do ensino e aprendizagem, conhecimento. ampliando os horizontes do Somando-se a esse trabalho de estimulação, as práticas discursivas a que terá acesso, alcançará um melhor desempenho nas mais diversas áreas do conhecimento e, por conseguinte, nas provas que PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 176 avaliam o nível qualitativo da escola. O índice de reprovação tende a baixar e o do IDEB a subir. O aluno passará a ter maiores condições de se destacar nas olimpíadas realizadas nas escolas, especialmente na de Língua Portuguesa, e em tantos outros concursos promovidos para incentivar a produção de textos. PARA A COMUNIDADE: As produções desenvolvidas pelos alunos depois de concluída a atividade pedagógica de complementação curricular nos quais serão divulgadas na forma de murais, periódicos e apresentações, no decorrer de sua realização, possui o propósito de promover o valor da leitura, interpretação e escrita, no qual os estudantes com um pensamento mais critico poderá muito contribuir para com sua comunidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008. BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: A formação do Leitor. 2 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 177 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Assaí - Paraná NRE: Cornélio Procópio MACROCAMPO Esporte e Lazer TURNO Vespertino CONTEÚDO Aspectos fundamentais para o desenvolvimento motor como a percepção, equilíbrio, lateralidade, imagem do corpo, auto coordenação imagem, motora fina associação e grossa, visual motora, movimento de locomoção,movimentos uniformes, orientação espacial, direcionalidade, coordenação entre olhos e mãos, coordenação entre olhos e pés, mira ocular,cinestesia, habilidade de percepção motora, explosão de movimento, educação dos movimentos no intuito de trabalhar os aspectos fundamentais para o desenvolvimento técnico do tênis de dos tênis de mesa como formas de segurar a raquete, efeitos, saque, movimentos específicos, erros comuns, entre outros. OBJETIVO - Promover o Tênis de Mesa, levando sua prática para crianças e adolescentes, no sentido de ocupar o tempo ocioso dessas desses jovens com uma atividade saudável, através do esporte, bem como popularizar o esporte com a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 178 finalidade de promover a integração Social, desenvolver o esporte e revelar novos atletas, no qual deve contribuir para melhorar a circulação sanguínea, desenvolver a velocidade de raciocínio e a habilidade, aumentar a coordenação motora, reflexos e também desenvolver a disciplina e concentração, o que poderá incidir na aprendizagem escolar. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO - Discussão com os alunos, sobre a importância e o beneficio da prática esportiva. - Contextualizar o tênis de mesa, realizando seu histórico. - Trabalhar os elementos do condicionamento motor e de atenção necessários à atividade esportiva do tênis de mesa. - Apresentação das regras do esporte - Mostrar vídeos da modalidade para análise da técnica com fins educativos. AVALIAÇÃO Será levado em consideração como o estudante incorpora os elementos que compõe a modalidade esportiva trabalhada e como realiza a sua aplicação, observando seu potencial esportivo e formador. RESULTADOS PARA O ALUNO: ESPERADOS compreendam a modalidade esportiva do tênis de mesa PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Espera-se que os estudantes COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] como uma atividade saudável que proporciona o 179 bem estar, melhores condições de participação na modalidade esportiva e que também contribui para o desenvolvimento das condições do aprender como atenção, concentração entre outros. PARA A ESCOLA: Tendo em vista que a escola já possui tradição nessa modalidade esportiva e que possui bons resultados, a atividade contribuirá para permanência dessa cultura esportiva. PARA A COMUNIDADE: Com a prática desse esporte muito estudantes terão seu tempo ocioso preenchido com uma atividade esportiva, evitando assim que muitos estudantes vivenciem situações de risco, minimizando assim alguns desafios contemporâneos como é o caso das drogas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARANÁ. Diretrizes Curriculares: Curitiba: SEED, 2008. PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Educação Física. COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 180 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO NRE: Cornélio Procópio – PR. MUNICÍPIO: Assaí – PR. ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP. ANO LETIVO: 2013. MACROCAMPO Aprofundamento da Aprendizagem Leitura TURNO Vespertino ENSINO Fundamental – 6º ano CONTEÚDO Leitura: - produtores do texto - tema do texto; -conceitos - Interlocutor - finalidade OBJETIVO - Promover o hábito de ler, a partir de uma concepção da leitura como um ato de prazer, para além do espaço escolar. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A presente proposta é pautada na ideia da Língua Portuguesa enquanto discurso como prática social, focando a leitura como produção da cultura. Nesse sentido, a formação de um estudante leitor, está voltada na construção de uma concepção de leitura que considera prazeroso o ato de ler. Dessa forma, adotará alguns PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 181 procedimentos com a finalidade de introduzir a leitura para além do espaço escolar. 1º- Sondagem- ideias prévias sobre a leitura: Através de um questionário serão coletadas informações sobre hábitos e preferências a respeito da leitura; 2º Apresentação de diversos materiais de leitura: A partir dos gostos e preferências serão apresentados os materiais de leitura. Será focada, a leitura como forma de comunicação humana. Serão observadas as preocupações discutidas nos textos, através da identificação do tema, a intenção do autor, a produção e o produtor do texto. Para tanto, adotará os seguintes procedimentos: - Identificação do autor e ano de produção; - Ler três vezes o texto; - Identificar o tema; - Utilizar o dicionário para conhecer as palavras não compreendidas; - Listar os conceitos que compreendem a temática; 4º Levantamento de autores literários na localidade. Através de uma pesquisa, fazer o levantamento de obras e autores da localidade. Utilizar um questionário, que enviado a toda a comunidade escolar empreenderá nomes e obras. A seguir, contatar, esses autores e realizar encontros para conhecimento do autor e obra. 3º Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros: A leitura se dará a partir de textos curtos e simples de diferentes gêneros a respeito de um mesmo tema, adotando os procedimentos acima. A seguir, será introduzida a leitura de livros literários respeitando o nível cognitivo dos estudantes e respeitando a suas potencialidades, iniciando pelos autores da localidade. A PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 182 leitura será iniciada na sala de aula, com discussões e registro das impressões sobre o texto lido, e produção de um texto individual sobre o tema, no qual o aluno passa a ser o autor do texto. A forma do registro deve ser discutida com os estudantes para tornar um ato prazeroso e não imposto. O sentido e o significado dos textos literários devem ser apresentados individualmente e debatidos no coletivo. Para ampliação do universo da leitura e melhor compreensão dos textos, considera relevante, a pesquisa sobre a produção da obra e autor. Após a pesquisa, indicase a formalização em dramatização e exposição em painéis. O ambiente de leitura deve conter elementos que a viabilize de forma descontraída e que a caracterize como um lazer. Pode-se utilizar de som ambiente, espaços motivadores, espaços abertos, outros espaços que não seja o da sala de aula, outros que não seja o escolar. Considera-se relevante também, trazer alguns elementos concretos dos textos para que os estudantes possam visualizar a temática trabalhada nos textos e/ou outras linguagens como o de documentários, imagens e depoimentos de sujeitos da localidade sobre o tema. 5º Organização de sarau: Apresentação das leituras realizadas. Fazer a seleção de algumas leituras, segundo a preferência dos estudantes para as declamações e dramatizações. Também apresentar os textos produzidos pelos estudantes. 6º Organização de uma coletânea de textos: Realizar uma coletânea dos textos para produção de um material de divulgação da leitura, pode ser em forma de livro ou de jornal. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] AVALIAÇÃO 183 Será levada em consideração a concepção de leitura construída pelos estudantes e a sua postura diante da leitura. A forma como interpreta e analisa a leitura será ponto essencial da avaliação. Também considera o tempo destinado à leitura para avaliação da concepção. RESULTADOS PARA O ALUNO: Espera-se que os estudantes ESPERADOS compreendam a leitura como um ato de prazer e não um ato mecânico, sendo as palavras tomadas de sentido e significados. Ainda, que possam incorporar a leitura para além dos muros da escola e que essa leitura seja uma prática do seu cotidiano. PARA A ESCOLA: Com a compreensão da leitura como forma de comunicação e expressão deve contribuir para os estudos em todas as disciplinas. A ideia da leitura como algo natural na vida das pessoas promoverá o hábito de ler em todos os momentos , facilitando no processo de ensino e aprendizagem em todas as áreas do conhecimento, promovendo assim um leitor permanente. PARA A COMUNIDADE: Tendo em vista a necessidade de construir estudantes leitores, a proposta deve contribuir para que os estudantes tenham uma concepção de leitura que produza efeitos na sociedade em que vive. A leitura, como expressão de ideias, traz para os estudantes a compreensão do significado da linguagem na vida das pessoas na sua comunidade, o que vê ajudar a construir um leitor critico para atuar na sociedade, sendo capaz de analisar e compreender diferentes textos e aplicá-los no PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 184 seu cotidiano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa Curitiba: SEED, 2008. BRONCKART, J.P. Atividade de linguagem, textos e discursos. São Paulo: Educ, 1999. PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 185 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO NRE: Cornélio Procópio – PR. MUNICÍPIO: Assaí – PR. ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP. ANO LETIVO: 2013. MACROCAMPO Aprofundamento da Aprendizagem ATIVIDADE Formação do leitor crítico por meio do Método Recepcional. TURNO Vespertino ENSINO Fundamental – 7º ano Gêneros textuais da esfera literária, contemplando os eixos do ensino de Língua Portuguesa: leitura, oralidade, produção e análise lingüística. Conto; Fábula; Crônica; Romance; Poema; CONTEÚDO Poesia; Cordel; Haicai; Rondó; Soneto; Tragicomédia; Drama; Farsa; Auto. OBJETIVO Pretende-se no decorrer do projeto apresentar aos alunos alguns textos literários, com o intuito de desenvolver nos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 186 mesmos o hábito de leitura prazerosa. Devemos levar em consideração que o Método Recepcional almeja conduzir o aluno aos mais diversos gêneros textuais literários, uma vez que acreditamos que a literatura literária é importantíssima para o processo de humanização do ser humano, bem como sua contribuição para formação das personalidade do indivíduo e também para formação da cultura de leitores. O objetivo geral será Formar o leitor crítico, tendo como metodologia, o Método Recepcional, tendo como foco principal gêneros textuais da esfera literária, atendendo os eixos do ensino de Língua Portuguesa: leitura, oralidade, produção escrita e análise lingüística. Espera-se que os alunos sejam sensibilizados de que o texto literário pode tratar de temas delicados de uma maneira bem mais estética e elaborada, diferente daquilo que ele está acostumado a ler. Não podemos deixar de frisar é claro que toda leitura é valida, e tem lugar em nossa formação como leitores, mas o objetivo principal desse projeto é fazer com que os alunos incorporem o hábito de leitura literária, uma vez que acreditamos que os alunos fazem leituras porém de outros gêneros textuais. Apontar características marcantes do texto Literário; Contribuir com a formação de leitores através do Método Recepcional; Introduzir o texto Literário no cotidiano dos alunos; Ampliar o Horizonte de leitura dos alunos. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A proposta para aplicação do projeto é direcionada à alunos do Ensino Fundamental do turno matutino do 8 ano. Acreditamos que, por meio da Estética da Recepção, é PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 187 possível desenvolver nos alunos o gosto pela leitura, visto que, muitas vezes, os jovens se mostram desmotivados quanto à leitura de obras literárias. Portanto, a intenção desse projeto é também verificar a eficácia do método Recepcional, pois este parte do que o aluno já conhece, ou seja, daquilo que aluno tem contato, e rompe com o horizonte de expectativas dos mesmos, ampliando suas leituras, que geralmente estão desvinculadas da leitura literária. Parte-se de textos mais simples, menos complexos para textos mais complexos, em termos de enredo, temática, literariedade. O método recepcional se constitui em cinco etapas, a qual poderemos melhor entendê-las, segundo autora Alice Atsuko Matsuda (2008), baseada nas autoras Bordini e Aguiar. 1) 1)- Determinação do horizonte de expectativa: momento em que o professor verificará os interesses dos alunos, a fim de prever estratégias de ruptura e transformação do mesmo; 2) 2)- Atendimento do horizonte de expectativas: etapa em que se proporcionarão à classe experiências com textos literários que satisfaçam suas necessidades quanto ao objeto escolhido e as estratégias de ensino; 3) 3)- Ruptura do horizonte de expectativas: momento em que serão introduzidos textos e atividades de leitura que abalem as certezas e costumes dos alunos seja em termos de literatura ou de vivencia cultural; 4) 4)- Questionamento do horizonte de expectativas: fase em PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 188 que serão comparados os dois momentos anteriores, verificando que conhecimentos escolares ou vivencias pessoais, em qualquer nível, proporcionaram aos alunos facilidade de entendimento do texto e/ou abriram-lhes caminhos para atacar os problemas encontrados; 5) 5)- Ampliação do horizonte de expectativas: última etapa, em que os alunos tomarão consciência das alterações e aquisições obtidas através da experiência com a literatura. Conscientes de suas novas possibilidades de manejo com a literatura partem para a busca de novos textos, que atendam a suas expectativas ampliadas no tocante a temas e composição mais complexos. Para o desenvolvimento do projeto faz-se necessário duas professores de Língua Portuguesa. Ao desenvolver cada etapa do método serão também contemplados os eixos do ensino de LP por meio de atividades de leitura, oralidade, produção e análise lingüística, ou seja, com a leitura do texto será desenvolvido análise de interpretação e análise lingüística; ao discutir o tema tratado no texto, pode-se promover um debate regrado, pode-se solicitar uma resenha ou resumo ou produção de conto, crônica, poesia; a partir das produções dos alunos, realizaremos a análise lingüística e trataremos de questões pontuais de gramática... Será levado em consideração a acepção de leitura que o aluno traz consigo e sua postura diante do texto literário. A AVALIAÇÃO maneira como o aluno interpreta e analisa a leitura será um dos pontos essenciais do projeto, pois pretende-se observar a reação do aluno antes e depois do contato com o texto literário. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 189 Também será considerado o tempo destinado para as leituras. A avaliação será formativa, verificando o desempenho do aluno no decorrer do processo, analisando a sua maturidade como leitor a cada etapa vencida. PARA O ALUNO: Aprimoramento na escrita; Aprimoramento na leitura; Aprimoramento na oralidade; Melhora na interpretação; Aprimoramento de senso crítico; Melhora no relacionamento com demais alunos e professores; Aprimoramento na análise de textos literários; Contribuir para melhor o rendimento nas demais disciplinas. RESULTADOS ESPERADOS PARA A ESCOLA: Formação de Leitores críticos; Aprimoramento de metodologias; Aprimoramento de estratégias de ensino; Melhora no IDEB; Melhora no relacionamento entre aluno/aluno e aluno/professor; Apresentar o Método Recepcional aos demais professores; PARA A COMUNIDADE: Construir estudantes leitores; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 190 Produzir leitores atuantes de forma crítica na sociedade; Construir leitores que saibam utilizar a linguagem em diferentes contextos; Construir leitores que saibam aplicar e compreender diferentes gêneros textuais em seu cotidiano. BORDINI, Maria da Gloria; AGUIAR, Vera Teixeira de. Método Recepcional, In:___. Literatura – a formação do leitor: alternativas metodológicas. 2 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. BRONCKART, J.P. Atividade de linguagem, textos e discursos. São Paulo: Educ, 1999. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Língua portuguesa. Curitiba: SEED, 2008 DOLZ, J; SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência Suíça (Francófona). In: ROJO, Roxane; CORDEIRO, G.S. Gêneros orais e escritos na escola. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais no ensino de Língua. In:___. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. MATSUDA. Alice Atsuko. Tecendo a aula de Português. In: OLIVEIRA, Vanderléia da Silva (Org.). Educação Literária em foco: entre teorias e práticas. Grupo de pesquisa CRELIT – UENP – CP, 2008. ZAPPONE, Mirian Hisae Yaegashi. Estética da Recepção. In: BONNICI, Thomas, ZOLIN, Lúcia Osana (Orgs.). Teoria Literária – abordagens históricas e tendências contemporâneas. 2 .ed. ver. e ampl. Maringá: Eduem, 2005. PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 191 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO NRE: Cornélio Procópio – PR. MUNICÍPIO: Assaí – PR. ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP. ANO LETIVO: 2013. MACROCAMPO Aprofundamento da Aprendizagem ATIVIDADE Tratamento da Informação TURNO Vespertino ENSINO Fundamental – 6º e 7º ano. CONTEÚDO Tratamento da informação: -Organização, leitura e interpretação de dados em tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; - Organização de dados em tabelas; - Gráfico de colunas e barras simples; - Gráfico de setores; - Porcentagem. OBJETIVO - Promover a aprendizagem matemática com o uso de ferramentas computacionais, no sentido de favorecer a interpretação e contribuir para uma nova visão da matemática, com perspectivas de melhorar a leitura matemática de conteúdos referentes ao tratamento da informação. ENCAMINHAMENTO A presente proposta é pautada na ideia da construção do conhecimento, fazendo com que o estudante participe PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] METODOLÓGICO ativamente dessa construção. Nesse 192 sentido, será oportunizado ao estudante a coleta de dados, organizar esses dados em tabelas, construir gráficos a partir desses dados, analisar os dados, utilizando a técnica de análise de conteúdo, em que constituídos de categorias possibilitará melhor entendimento do resultado do material coletado, utilizando-se em todas as etapas de ferramentas computacionais. Desse modo, a proposta se constitui por etapas. A construção do conhecimento, tendo como meta a organização, leitura e interpretação de dados em tabelas, inicia-se no processo de coleta de dados. O proposto é coletar dados sobre o número de portas e janelas existentes na estrutura física da escola, através de um questionário elaborado pelos estudantes no computador. A seguir, será realizado o trabalho de organização dos dados, no qual os estudantes, de acordo com o questionário, abrirão categorias conforme a técnica de categorização, para entender as respostas dadas pelos estudantes. A seguir será realizada a contagem e o percentual dos dados. Após esse levantamento dos dados, os resultados deverão ser colocados em tabelas de acordo com cada categoria. As categorias selecionadas são compostas pelos seguintes temas, na perspectiva de quantidade e qualidade: portas, salas de aulas, outros ambientes, alunos, turmas, janelas, iluminação, ventilação, acesso. Para cada categoria, deverão ser elaborados listas, diagramas, quadros tabelas, e gráficos para representação dos dados no computador. Na análise, serão organizadas as categorias em subcategorias para entender a razão da organização da PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 193 estrutura da escola, focando a qualidade. Para concluir será proposta, uma leitura crítica das informações possibilitando a interpretação e análise dessas informações nas diferentes representações. AVALIAÇÃO Será levado em consideração como o estudante aplica os conhecimentos matemáticos de forma a organizar, representar, interpretar e analisar informações. Será observado a capacidade individual do aluno e o potencial da aprendizagem nas etapas do processo de ensino e aprendizagem. RESULTADOS PARA O ALUNO: ESPERADOS compreendam o tratamento das informações como uma comunicação Espera-se que os estudantes das informações, nos quais possam representar essas informações através de diferentes formas, com possibilidades de uma leitura crítica dos dados, visando a compreensão de uma realidade. PARA A ESCOLA: Tendo em vista as dificuldades que os estudantes possuem em realizar a leitura de informações impressas em tabelas e gráficos, a presente proposta deve contribuir para que os estudantes possam entender o processo de construção, organização, representação de informações, no sentido que esses dados possam ser interpretados e analisados, contribuindo, assim, para dar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] sentido aos conteúdos 194 estudados na escola, sendo incorporados de forma cotidiana. PARA A COMUNIDADE: Com a compreensão do processo de tratamento da informação, a visão dos estudantes em relação às representações da informação passará a ter outro significado, contribuindo para a construção de um sujeito constituído de diferentes leituras, com um olhar crítico para as informações, o que favorecerá para atuar numa sociedade em que está pautada na informação. REFERÊNCIAS CAZORLA, I. M. e SANTANA, E. R. dos S. Tratamento BIBLIOGRÁFICAS da informação para o ensino fundamental e médio. Itabuna: Via Litterarum, 2006a. PARANÁ. Diretrizes Curitiba: SEED, 2008. PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Curriculares da Matemática. COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 195 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO NRE: Cornélio Procópio – PR. MUNICÍPIO: Assaí – PR. ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP. ANO LETIVO: 2013. MACROCAMPO Experimentação e Iniciação Científica ATIVIDADE Projeto de Iniciação Científica TURNO Vespertino ENSINO Fundamental – 6º e 7º ano. CONTEÚDOS -Astronomia: - Astros - Movimentos terrestres - Movimentos celestes -Matéria: - Constituição da matéria Sistemas Biológicos - Células -Morfologia e fisiologia dos seres vivos Energia: - Formas de energia - Transmissão de energia Biodiversidade: - Origem da vida - Organização dos seres vivos - Sistemática PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] OBJETIVOS 196 Sensibilizar para o gosto pela ciência, a partir de atividades experimentais, uso de recursos tecnológicos e situações problematizadoras; Adquirir os conhecimentos necessários para a manipulação de equipamentos tecnológicos, como microscópio e máquina fotográfica e a partir deles desenvolver o conhecimento científico; Desenvolver habilidades para o trabalho científico a partir da realização de experimentos e manipulação de equipamentos de laboratório; Desenvolver olhar sensível para o mundo biológico, de forma a enxergar como a vida se processa, desde os modos de vida simples. Identificar a presença da ciência e tecnologia em nossas vidas e o modo como altera a sociedade; Valorizar processos internos do trabalho científico, como os problemas abordados, o papel da descoberta, a importância da experimentação, o formalismo matemático e a evolução do conhecimento científico. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Esta proposta está pautada num ensino lúdico a partir de atividades experimentais para o desenvolvimento de conceitos científicos. Num primeiro momento será realizado um levantamento dos interesses dos alunos como objeto de estudo da área das ciências, como animais, plantas, fungos, solo, água, astronomia, ar, entre outros que possam surgir. A partir dessa identificação será proporcionado aos alunos momentos de manipulação e aquisição das técnicas necessárias para manipulação de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] equipamentos de laboratório, orientações 197 sobre os cuidados ao utilizar estes equipamentos e reagentes e técnicas para utilização de equipamentos como máquina fotográfica (como utilização da função macro, por exemplo), microscópio e estereomicroscópio. A partir do domínio destas técnicas os alunos poderão sair a campo o mesmo ao jardim do colégio para coletar espécimes de interesse de estudo e também fotografá-los. Os exemplares coletados, como uma flor, uma raiz, uma formiga, uma joaninha, ou mesmo uma porção de solo, serão nossos objetos de estudo no laboratório. Os exemplares coletados poderão ser observados no microscópio ou no estereomicroscópio dependendo do espécime e serão nossos modelos para fotografias que orientaram nossos estudos, pesquisas e/ou atividades experimentais. Poderão ainda ser abordados como objeto de estudo fotografias com a utilização da função macro e zoom de elementos naturais como flores, caules e folhas vegetais, sementes em germinação, de pequenos insetos, de anelídeos, da Lua, entre outros e estruturas microscópicas como grão de pólen, celulares de vegetais, cortes histológicos vegetais, etc. A partir destas imagens partiremos para pesquisa, experimentos e entendimento do mundo natural que nos cerca, para as aferições de como a vida e a natureza se processa. AVALIAÇÃO O processo de ensino e aprendizagem está pautado numa prática investigativa, que será desenvolvido a partir de situações dialógica-problematizadora. Todas as ações de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 198 estudo dos fenômenos científicos pautar-se-á em instigar os alunos para a investigação, a pesquisa e construção do conhecimento de forma significativa à sua vivência e necessidade do cotidiano. Nesse sentido a avaliação será processual e contínua no qual as observações sistemáticas do cotidiano escolar se dará em várias momentos de aprendizagem como investigativas, na a participação realização de nas atividades experimentos, na investigação de fatos ou fenômenos, na produção de relatórios, na observância do interesse apresentado às atividades desenvolvidas. RESULTADOS ESPERADOS PARA O ALUNO Espera-se que os alunos possam apresentar uma melhorara significativa na aprendizagem de ciências e também das demais disciplinas visto que as atividades desenvolvidas por meio deste projeto requerem atenção, concentração, observação sistemática, leitura de textos diversos, análise de imagens, uso de equipamentos tecnológicos, análise do seu cotidiano e da natureza que o cerca, registros sistemáticos das atividades práticas realizadas, entre outros. Pode-se presumir também que o aluno seja capaz de compreender a ciência e dominar a linguagem que explica o mundo natural visível (rochas, seres vivos pluricelulares) e invisível (micro-organismos), e identificar a influência dos recursos tecnológicos na sociedade, ou seja estar alfabetizado cientificamente. PARA A ESCOLA A partir das premissas apontadas acima, fica evidente que a escola poderá apresentar resultados mais PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 199 satisfatórios em processos avaliativos internos e externos como a Prova Brasil, SAEB e em participações em Olimpíadas de Astronomia - OBA, Matemática – OBMEP, dentre outras. Espera-se também que as aulas das disciplinas do currículo de núcleo comum sejam mais produtivas devido ao amadurecimento acadêmico que os alunos poderão adquirir. PARA A COMUNIDADE Se partirmos do pressuposto que estaremos formando alunos com grande capacidade de conhecimento e discussão a cerca do caráter humano da ciência, de identificação de sua presença e formas de construção, podemos esperar que a sociedade receba cidadãos com maior capacidade argumentativa, com capacidade de compreender as entrelinhas do mundo social que nos cerca, permitirão que a sociedade tenha maior capacidade de manifestar conhecimentos suas opiniões sistematizados embasadas e em historicamente construídos, com isso uma sociedade que melhor expresse suas opiniões a partir de evidências cotidianas, que permitam interpretar o mundo físico e social e atuar sobre ele. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GIL-PEREZ, Daniel Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 2ª Ed. São Paulo. Editora Cortez, 1995. AZEVEDO, Maria Cristina P. S. Ensino por Investigação: Problematizando as Atividades em sala de aula. In: CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. 1 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004, v. 1, p. 19-33 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 200 CHASSOT, Attico. Alfabetização Científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, jan./fev./mar/abr., n 22, 89-100, 2003. NASCIMENTO, Viviane Briccia do. A Natureza do Conhecimento Científico e o Ensino de Ciências. In: CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org). Ensino de Ciências: Unindo a pesquisa e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. p.35-57. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Ciências. Curitiba: SEED, 2008. PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 201 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO NRE: Cornélio Procópio – PR. MUNICÍPIO: Assaí – PR. ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP. ANO LETIVO: 2013. MACROCAMPO Cultura e Arte ATIVIDADE Dança TURNO Vespertino ENSINO Fundamental – 6º e 7º ano. Estruturante CONTEÚDO Dança Básico Danças circulares Específicos - Contemporâneas, folclóricas, sagradas. - Concepção de dança como manifestação cultural - Danças Típicas do Paraná - Danças Típicas local OBJETIVO - Promover a continuidade das danças típicas da localidade no sentido de manter as tradições para gerações futuras na perspectiva da constituição da identidade. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A presente proposta possui a finalidade de trabalhar a dança como espaço da constituição da identidade local, numa perspectiva de manter as tradições da comunidade tipicamente japonesa, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO que hoje está em vias de COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] esquecimento por conta das mudanças coreografias, e também criar a tradição da 202 de suas dança nordestina, no intuito de não perder a identidade local, no qual a grande maioria de moradores da cidade de Assaí são formados por imigrantes japoneses e nordestinos. O primeiro passo será o de promover a concepção da dança como manifestação cultural, tendo em vista a identificação das tradições Isso se dará em forma de vídeos, filmes, textos, fotografias e depoimentos. A seguir, através de exemplos de danças típicas fomentará a aprendizagem sobre a importância das manifestações da culturais para formação da identidade. Inicialmente, com exemplos da danças que marcam a identidade do Estado do Paraná e a seguir a local. Numa perspectiva de identidade, a dança japonesa que hoje perde seus traços iniciais, será apresentada através de seus passos e seus significados para fortalecer a concepção da dança como manifestação cultura. A linguagem da dança, será ressaltada no intuito de que os estudantes possam sentir a dança de forma a entende-la como forma de comunicação. A dança nordestina, também será trabalhada por conta do número de nordestino que se apresentaram na colonização e ainda se encontram presente na comunidade, seguindo as mesmas orientações metodológicas da dança japonesa. AVALIAÇÃO Será levado em consideração o processo de interação dos estudantes com as danças de tradições dos seus moradores e as relações com as diferentes culturas presentes na comunidade e a forma como concebem as danças presentes nessas culturas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 203 RESULTADOS PARA O ALUNO: Espera-se com essa atividade que haja ESPERADOS maior envolvimento dos estudantes em relação à cultura local, de forma a dar sentido e significados as tradições presentes na comunidade favorecendo ao relacionamento entre a tradição e identidade. PARA A ESCOLA: Com a apreensão do sentido da dança como manifestação cultural, os estudantes passam a incluir o respeito as diferentes culturas contribuindo para o entendimento das diferenças culturais promovendo um ambiente escolar um relacionamento tranqüilo entre seus pares. PARA A COMUNIDADE: Tendo em vista a necessidade do reconhecimento cultural e o desenvolvimento humano, a presente atividade contribui para construir novos olhares e novas condutas diante de sua comunidade bem como manter as danças de tradições da comunidade local que favorecerá a construção/reconstrução da identidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barreto, Débora. Dança... ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas: UNICAMP, 1998. Nanni, Dionísia. Dança educação - Princípios, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Sprint, 1995 PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Arte. Curitiba: SEED, 2008. ________Cultura do Paraná.http://pt.wikipedia.org/wiki Acesso:03/05/2012 ____________. Dança educação - Pré universidade. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO escola à COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 204 _________Danças Típicas do Sul. http://dancastipicas.info/mos/view/Sul/. Acesso: 03/05/2012 PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 205 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO NRE: Cornélio Procópio – PR. MUNICÍPIO: Assaí – PR. ESCOLA: Colégio Estadual Barão do Rio Branco – EFMP. ANO LETIVO: 2013. MACROCAMPO Esporte e Lazer ATIVIDADE Xadrez TURNO Vespertino ENSINO Fundamental - 6º e 7º ano. Estruturante CONTEÚDO - Jogos e brincadeiras. Básico - Jogos de tabuleiro Específicos Os conteúdos específicos terão uma abordagem quanto aos aspectos para o desenvolvimento de funções relevantes para aprendizagem escolar e para o xadrez como a atenção, visão do todo, percepção e estratégias; postura, técnica, e trabalho de grupo; formação do pensamento complexo, os erros comuns e a importância de utilizar o raciocínio para jogadas de efeito e para o desenvolvimento cognitivo, tendo em vista: - Histórico da modalidade; - Nomes das peças e valores; - Posição das peças, - Regras de movimento das peças; movimentos especiais; - Estratégias; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 206 - Captura; promoção; roque; xeque-mate e empate; - Registro de movimentos; - Provas de xadrez rápido, relâmpago, convencional. OBJETIVO - Promover o Xadrez, levando sua prática para os estudantes do Ensino Fundamental, no sentido de contribuir para sua permanência na escola, sua integração social, o desenvolvimento do pensamento complexo, melhorar o raciocínio, a coordenação motora fina, a concentração. Tudo isso poderá incidir na disciplina e aprendizagem escolar por conta dos elementos trabalhados no jogo de xadrez e que são fundamentais para a saúde mental e para o seu sucesso como estudante e cidadão com ampla visão de mundo. Partindo do pressuposto de que o xadrez é um jogo, esta ENCAMINHAMENTO proposta está pautada no ensino lúdico, possibilitando a METODOLÓGICO motivação e a integração social entre os estudantes. O ensino do xadrez inicia-se pela história de onde surgiu o jogo, bem como a conceituação. Usando da dinâmica: “Que peça é essa?” Ir apresentando os elementos do jogo e peça por peça, seu valor no jogo, bem como seus movimentos no jogo: - O movimento do peão, inserção do cavalo no jogo, inserção da torre no jogo, inserção do bispo no jogo, inserção da rainha no jogo; - o xeque mate com a inserção do rei e técnicas de proteção; - Xeque mate: com duas torres; com uma rainha e uma torre; com os peões e um cavalo; com os peões e uma PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 207 rainha e com os peões e um bispo; - Jogadas básicas; - Jogadas estratégicas; - Xeque mate em cinqüenta jogadas; - Como "afogar" o rei. De forma a possibilitar o ensino e aprendizagem do passo a passo dos movimentos de cada peça e algumas jogadas clássicas, mas dando foco maior à criatividade dos alunos e incentivando o raciocínio lógico dos mesmos, tendo como foco o conhecimento prévio como ponto de partida para aprendizagem do xadrez e a prática do jogo para que os estudantes possam usufruir de seus benefícios de forma significativa na aprendizagem. Participação ativa e dinâmica dos estudantes nos jogos e em campeonatos promovidos pela escola e externos, de forma que possam aplicar os conhecimentos adquiridos durante as aulas de xadrez. Recursos Didáticos - Tabuleiros; - Jogo de xadrez; - TV multimídia; - Laboratório do Paraná Digital AVALIAÇÃO Será levado em consideração como o estudante incorpora os elementos que compõem a modalidade esportiva trabalhada e como realiza a sua aplicação, observando seu potencial esportivo e formador. RESULTADOS PARA O ALUNO: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Espera-se que os estudantes COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] ESPERADOS 208 compreendam a modalidade esportiva do xadrez como uma atividade saudável que proporciona o bem estar, vigora a mente, melhora as condições de participação na modalidade esportiva e que também contribui para o desenvolvimento das condições do aprender como atenção, concentração, sua visão de mundo entre outros. PARA A ESCOLA: Tendo em vista que a escola já possui tradição nessa modalidade esportiva e que possui bons resultados, a atividade contribuirá para permanência dessa cultura esportiva bem como incorporar essa modalidade de forma cotidiana. PARA A COMUNIDADE: Com a prática desse esporte muitos estudantes terão seu tempo ocioso preenchido com uma atividade esportiva, evitando assim que muitos estudantes vivenciem situações de risco, minimizando assim, alguns desafios contemporâneos como é o caso das drogas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______. Considerações gerais sobre a aprendizagem de xadrez no ensino fundamental e médio. 2005 Disponível em: <http://www.persocom.com.br/bcx/aprendxad004.htm> Acesso em: 31 out. 2012. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Física. Curitiba: SEED, 2008. RAPPAPORT, Clara Regina; Fiori, Wagner R.; Davis, Cláudia. Psicologia do desenvolvimento: idade escolar e a adolescência. V. 5. São Paulo: EPU, 1982 REZENDE, Sylvio. Xadrez pré-escolar: uma abordagem pedagógica. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2005. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 209 SÁ, Antonio V. M. O Xadrez e a educação: experiências nas escolas primárias e secundárias da França. Rio de Janeiro, 1988. PARECER DO NRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 210 CALENDÁRIO ESCOLAR – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE (diurno) SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio Estabelecimento: Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Assaí Ensino fundamental e profissional (diurno) D Janeiro S T Q Q S S 1 2 6 7 8 9 13 14 15 16 20 21 22 23 27 28 29 30 3 4 5 10 11 12 17 18 19 24 25 26 31 1 Dia Mundial da Paz D 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 Abril T Q Q 2 3 4 9 10 11 16 17 18 23 24 25 30 D 3 10 17 24 11 a 13 Carnaval S 5 12 19 26 Março T Q Q S 1 5 6 7 8 12 13 14 15 19 20 21 22 26 27 28 29 Fevereiro S T Q Q S S D S 1 2 4 5 6 7 8 9 16 3 4 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 18 19 20 21 22 23 17 18 25 26 27 28 24 25 31 S D S 6 13 22 5 6 20 dias 12 13 27 19 20 26 27 Maio T Q Q 1 2 7 8 9 14 15 16 21 22 23 28 29 30 S 2 9 18 16 dias 23 30 29 Paixão S 3 10 17 24 31 S D 4 11 19 2 18 dias 9 25 16 23 30 S 3 10 17 24 Junho T Q Q S S 1 4 5 6 7 8 19 11 12 13 14 15 dias 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29 1 Dia do Trabalho 21 Tiradentes 30 Corpus Christi D 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 Julho T Q Q 2 3 4 9 10 11 16 17 18 23 24 25 30 31 S 5 12 19 26 Agosto S D S T Q Q 6 8 1 13 dias 4 5 6 7 8 20 11 12 13 14 15 27 5 18 19 20 21 22 dias 25 26 27 28 29 S 2 9 16 23 30 Setembro S D S T Q Q 3 10 21 1 2 3 4 5 17 dias 8 9 10 11 12 24 15 16 17 18 19 31 22 23 24 25 26 29 30 07 Dia do Funcionário de Escola D S 6 7 13 14 20 21 27 28 Outubro T Q Q 1 2 3 8 9 10 15 16 17 22 23 24 29 30 31 S 4 11 18 25 S D 5 12 20 3 19 dias 10 26 17 24 12 N. S. Aparecida Novembro S T Q Q S 1 4 5 6 7 8 11 12 13 14 15 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29 6 7 21 13 14 dias 20 21 27 28 7 Independência S D S 2 9 20 1 2 16 dias 8 9 23 15 16 30 22 23 29 30 2 Finados 15 Proclamação da República 15 Dia do Professor S S Dezembro T Q Q S S 3 4 5 6 7 13 10 11 12 13 14 dias 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 31 19 Emancipação Política do PR 25 Natal 20 Dia Nacional da Consciência Negra Dias letivos 1º Semestre: 2º Semestre: Total: 102 100 202 Férias Discentes Janeiro 31 fevereiro 13 julho 18 dezembro 13 Total 75 Férias/Recesso/Docent janeiro/férias 30 janeiro/julho/recesso15 dez/recesso 13 outros recessos 2 Total 60 Início/Término das aulas Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica/Escolala Semana Pedagógica-NRE/SEED Replanejamento 02/10) Formação Continuada (07/05 e (17/12 - contraturno) Conselho de Classe Reunião Pedagógica (em contraturno: 11/03, 29/08 e 04/11) Feriado Municipal Atividade de Integração Escola/Comunidade PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] CALENDÁRIO ESCOLAR – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS –EJA (noturno) SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio Estabelecimento: Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Assaí Educação de Jovens e Adultos - EJA D Janeiro S T Q Q S S 1 2 6 7 8 9 13 14 15 16 20 21 22 23 27 28 29 30 3 4 5 10 11 12 17 18 19 24 25 26 31 1 Dia Mundial da Paz D 7 14 21 28 Abril S T Q Q 1 2 3 4 8 9 10 11 15 16 17 18 22 23 24 25 29 30 D 3 10 17 24 11 a 13 Carnaval S 5 12 19 26 Março T Q Q S 1 5 6 7 8 12 13 14 15 19 20 21 22 26 27 28 29 Fevereiro S T Q Q S S D S 1 2 4 5 6 7 8 9 16 3 4 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 18 19 20 21 22 23 17 18 25 26 27 28 24 25 31 Maio S D S T Q Q 6 1 2 13 22 5 6 7 8 9 20 dias 12 13 14 15 16 27 19 20 21 22 23 26 27 28 29 30 S 2 9 18 16 dias 23 30 29 Paixão S 3 10 17 24 31 S D 4 11 20 2 18 dias 9 25 16 23 30 S 3 10 17 24 Junho T Q Q S S 1 4 5 6 7 8 20 11 12 13 14 15 dias 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29 1 Dia do Trabalho 21 Tiradentes 30 Corpus Christi D 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 Julho T Q Q 2 3 4 9 10 11 16 17 18 23 24 25 30 31 S 5 12 19 26 Agosto S D S T Q Q 6 8 1 13 dias 4 5 6 7 8 20 11 12 13 14 15 27 5 18 19 20 21 22 dias 25 26 27 28 29 S 2 9 16 23 30 Setembro S D S T Q Q 3 10 22 1 2 3 4 5 17 dias 8 9 10 11 12 24 15 16 17 18 19 31 22 23 24 25 26 29 30 07 Dia do Funcionário de Escola D S 6 7 13 14 20 21 27 28 Outubro T Q Q 1 2 3 8 9 10 15 16 17 22 23 24 29 30 31 S 4 11 18 25 Novembro S D S T Q Q 5 12 21 3 4 5 6 7 19 dias 10 11 12 13 14 26 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 12 N. S. Aparecida S 1 8 15 22 29 6 7 21 13 14 dias 20 21 27 28 7 Independência S D S 2 9 20 1 2 16 dias 8 9 23 15 16 30 22 23 29 30 2 Finados 15 Proclamação da República 15 Dia do Professor S S Dezembro T Q Q S S 3 4 5 6 7 13 10 11 12 13 14 dias 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 31 19 Emancipação Política do PR 25 Natal 20 Dia Nacional da Consciência Negra Dias letivos 1º Semestre: 2º Semestre: Total: 102 100 202 Férias Discentes Janeiro 31 fevereiro 13 julho 18 dezembro 13 Total 75 Início/Término das aulas Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica/Escolala Semana Pedagógica-NRE/SEED Feriado Municipal PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Férias/Recesso/Docent janeiro/férias 30 janeiro/julho/recesso15 dez/recesso 13 outros recessos 2 Total 60 contraturno Replanejamento em 02/10) Formação Continuada (07/05 e Reunião pedagógica (contraturno) Atividade de Integração Escola/Comunidade 211 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 212 CALENDÁRIO ESCOLAR – MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE (noturno) SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio Estabelecimento: Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Assaí Educação profissional - Noturno D Janeiro S T Q Q S S 1 2 6 7 8 9 13 14 15 16 20 21 22 23 27 28 29 30 3 4 5 10 11 12 17 18 19 24 25 26 31 1 Dia Mundial da Paz D 7 14 21 28 Abril S T Q Q 1 2 3 4 8 9 10 11 15 16 17 18 22 23 24 25 29 30 D 3 10 17 24 11 a 13 Carnaval S 5 12 19 26 Março T Q Q S 1 5 6 7 8 12 13 14 15 19 20 21 22 26 27 28 29 Fevereiro S T Q Q S S D S 1 2 4 5 6 7 8 9 16 3 4 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 18 19 20 21 22 23 17 18 25 26 27 28 24 25 31 S 2 9 18 16 dias 23 30 29 Paixão Maio S D S T Q Q 6 1 2 13 22 5 6 7 8 9 20 dias 12 13 14 15 16 27 19 20 21 22 23 26 27 28 29 30 S 3 10 17 24 31 S D 4 11 20 2 18 dias 9 25 16 23 30 S 3 10 17 24 Junho T Q Q S S 1 4 5 6 7 8 20 11 12 13 14 15 dias 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29 1 Dia do Trabalho 21 Tiradentes 30 Corpus Christi D 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 Julho T Q Q 2 3 4 9 10 11 16 17 18 23 24 25 30 31 S 5 12 19 26 Agosto S D S T Q Q 6 8 1 13 dias 4 5 6 7 8 20 11 12 13 14 15 27 5 18 19 20 21 22 dias 25 26 27 28 29 S 2 9 16 23 30 Setembro S D S T Q Q 3 10 22 1 2 3 4 5 17 dias 8 9 10 11 12 24 15 16 17 18 19 31 22 23 24 25 26 29 30 07 Dia do Funcionário de Escola D S 6 7 13 14 20 21 27 28 Outubro T Q Q 1 2 3 8 9 10 15 16 17 22 23 24 29 30 31 S 4 11 18 25 S D 5 12 21 3 19 dias 10 26 17 24 12 N. S. Aparecida Novembro S T Q Q S 1 4 5 6 7 8 11 12 13 14 15 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29 6 7 21 13 14 dias 20 21 27 28 7 Independência S D S 2 9 20 1 2 16 dias 8 9 23 15 16 30 22 23 29 30 2 Finados 15 Proclamação da República 15 Dia do Professor S S Dezembro T Q Q S S 3 4 5 6 7 13 10 11 12 13 14 dias 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 31 19 Emancipação Política do PR 25 Natal 20 Dia Nacional da Consciência Negra Dias letivos 1º Semestre: 2º Semestre: Total: 104 102 206 Férias Discentes Janeiro 31 fevereiro 13 julho 18 dezembro 13 Total 75 Início/Término das aulas Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica/Escolala Semana Pedagógica-NRE/SEED Feriado Municipal PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Férias/Recesso/Docent janeiro/férias 30 janeiro/julho/recesso15 dez/recesso 13 outros recessos 2 Total 60 contraturno Replanejamento em 02/10) Formação Continuada (07/05 e ( contraturno ) Conselho de Classe Reunião Pedagógica ( contraturno ) Atividade de Integração Escola/Comunidade Complementação de Carga Horária: 12 h. (PPP) COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] CALENDÁRIO ESCOLAR – CURSO SUBSEQUENTE EM TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO (noturno) SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio Estabelecimento: Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Assaí Educação profissional subsequente- Noturno D S Janeiro T Q Q S S 1 2 6 7 8 9 13 14 15 16 20 21 22 23 27 28 29 30 3 4 5 10 11 12 17 18 19 24 25 26 31 1 Dia Mundial da Paz D 7 14 21 28 Abril S T Q Q 1 2 3 4 8 9 10 11 15 16 17 18 22 23 24 25 29 30 D S 3 4 10 11 17 18 24 25 11 a 13 Carnaval S 5 12 19 26 Março T Q Q S 1 5 6 7 8 12 13 14 15 19 20 21 22 26 27 28 29 Fevereiro T Q Q S S D S 1 2 5 6 7 8 9 16 3 4 12 13 14 15 16 dias 10 11 19 20 21 22 23 17 18 26 27 28 24 25 31 S 2 9 18 16 dias 23 30 29 Paixão Maio S D S T Q Q 6 1 2 13 22 5 6 7 8 9 20 dias 12 13 14 15 16 27 19 20 21 22 23 26 27 28 29 30 S 3 10 17 24 31 S D 4 11 20 2 18 dias 9 25 16 23 30 S 3 10 17 24 Junho T Q Q S S 1 4 5 6 7 8 20 11 12 13 14 15 dias 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29 1 Dia do Trabalho 21 Tiradentes 30 Corpus Christi D 7 14 21 28 Julho S T Q Q 1 2 3 4 8 9 10 11 15 16 17 18 22 23 24 25 29 30 31 S 5 12 19 26 Agosto S D S T Q Q 6 8 1 13 dias 4 5 6 7 8 20 11 12 13 14 15 27 5 18 19 20 21 22 dias 25 26 27 28 29 S 2 9 16 23 30 Setembro S D S T Q Q 3 10 22 1 2 3 4 5 17 dias 8 9 10 11 12 24 15 16 17 18 19 31 22 23 24 25 26 29 30 07 Dia do Funcionário de Escola D S 6 7 13 14 20 21 27 28 Outubro T Q Q 1 2 3 8 9 10 15 16 17 22 23 24 29 30 31 S 4 11 18 25 Novembro S D S T Q Q 5 12 21 3 4 5 6 7 19 dias 10 11 12 13 14 26 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 12 N. S. Aparecida S 1 8 15 22 29 6 7 21 13 14 dias 20 21 27 28 7 Independência S D S 2 9 20 1 2 16 dias 8 9 23 15 16 30 22 23 29 30 2 Finados 15 Proclamação da República 15 Dia do Professor S S Dezembro T Q Q S S 3 4 5 6 7 13 10 11 12 13 14 dias 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 31 19 Emancipação Política do PR 25 Natal 20 Dia Nacional da Consciência Negra Dias letivos 1º Semestre: 2º Semestre: Total: 100 100 200 Férias Discentes Janeiro 31 fevereiro 13 julho 18 dezembro 13 Total 75 Início/Término das aulas Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica/Escolala Semana Pedagógica-NRE/SEED Feriado Municipal PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Férias/Recesso/Docent janeiro/férias 30 janeiro/julho/recesso15 dez/recesso 13 outros recessos 2 Total 60 contraturno Replanejamento em 02/10) Formação Continuada (07/05 e ( contraturno ) Conselho de Classe Reunião Pedagógica ( contraturno ) Atividade de Integração Escola/Comunidade Complementação de Carga Horária: 36 h. (PPP) 213 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR BASE NACIONAL COMUM DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 214 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 215 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA. 1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA A escola é o lugar de socializar conhecimentos. E para muitos dos nossos alunos este é o único meio de acesso para o conhecimento científico, no qual pode exercitar a reflexão filosófica a ter contato com a arte. Assim, é necessário adotarmos e pensarmos num currículo de Arte para a Educação Básica e EJA, que propicie a socialização do conhecimento de modo contextualizado. Com isso, favorecemos os estudantes a compreender as produções científicas e criações artísticas que ocorrem no seu entorno a refletir criticamente sobre as contradições que existem. Dessa forma, é preciso conhecer o histórico do ensino de Arte para aprofundarmos e compreendermos a posição atual do ensino de arte no país e no Paraná, para propiciarmos um conhecimento com igualdade para todos os educandos. No período colonial, os jesuítas instituíram a primeira forma de arteeducação. Era uma educação de tradição religiosa, cujos registros revelavam o uso pedagógico da arte, e o trabalho de catequização dos indígenas também se dava com o ensino de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Entre 1972 a 1800 com a extinção do currículo dos jesuítas, o ensino de arte torna-se relevante, pois enfatizava o ensino das ciências naturais e estudos literários, mas, na prática, não se registrou grandes mudanças. Padres e mestres eram responsáveis pelo ensino que se baseava nos estudos de gramática, retórica, latim e música. No início do século XIX, incluíram em seu currículo estudos do desenho associado à matemática. Em 1808, vêm para o Brasil a família real portuguesa, e com eles, artistas a fim de atender a corte em termos culturais – a chamada Missão Francesa, vinculada ao estilo Neoclássico, que ficou encarregado da fundação da Academia de Belas Artes. Nesse período, os colégios seminários se transformaram em PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 216 estabelecimentos públicos, e também houve o processo de dicotomização do ensino de Arte: Belas Artes e Música para formação estética e o de artes manuais e industriais. No Paraná, foi criada a Escola de Belas Artes e Indústrias, que teve um papel importante no desenvolvimento das artes plásticas e da música, dando origem à escola profissional Feminina. Em 1890, com a proclamação da República, ocorreu a primeira reforma educacional do Brasil republicano, marcada pelos conflitos de ideias positivas e liberais, acabando por direcionar o ensino da Arte para a valorização das técnicas e artes manuais. O governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) propunha a generalização do ensino profissionalizante: na ditadura militar (1964 a 1985), o ensino técnico obrigatório par ao 2° grau e na metade da década de 1990, a pedagogia das competências e habilidades que fundamentaram os Parâmetros Curriculares Nacionais. Em 1971, com a Lei n° 5.692/71 tornou-se obrigatório o ensino da Arte nos Currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série) e na época era denominada de 1° e 2° graus. Foi uma época de repressão política e cultural e o ensino da Arte (disciplina de Educação Artística) tornou-se obrigatório no Brasil, com concepções tecnicistas centradas nas habilidades e técnicas, minimizando o trabalho criativo e sentido estético da Arte. Cabia ao professor trabalhar com o aluno, o domínio dos materiais, e no currículo escolar, a disciplina Educação Artística passou a compor a área de conhecimentos, denominada de Comunicação e Expressão. Em 1990, a pedagogia histórico-crítica fundamentou o Currículo Básico para Ensino de 1° grau, publicado em 1990, e o Documento de Reestruturação do Ensino de 2° grau da Escola Pública do Paraná. Tais propostas curriculares pretendiam fazer da escola um instrumento para a transformação social e nelas o ensino de Arte retomou a formação do aluno pela humanização dos sentidos saber estético e trabalho artístico. Em 1995 após 4 anos de trabalho de implementação das propostas, esse processo foi interrompido pela mudança das políticas educacionais que se apoiavam em outras bases teóricas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 217 Entre 1997 e 1999 surgiram os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) focados em trabalhos com temas e projetos. Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os professores de Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais da Educação (NRE) e Instituições de Ensino Superior (IES) para retomada de uma prática reflexiva visando a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais. Esse processo tomou o professor como sujeito que pesquisa, refletindo sua prática e registrando sua práxis. Houve também a mudança da nova diretriz curricular com a instrução secretaria n° 015/2006, que definia o mínimo de duas aulas semanais para todas as disciplinas e a retomada do concurso público para professores. Para consolidar o quadro próprio do magistério, era necessário um profissional habilitado na disciplina de atuação, o que favorecia a continuidade e qualidade dos estudos teóricos e pedagógicos propostos, principalmente para a Arte. Além disso, as escolas receberam materiais didáticos com a produção e distribuição do livro didático de Arte. Ainda ocorreu o recebimento e acesso nas escolas a equipamentos e recursos tecnológicos, a oportunidade de formação continuada, com a participação dos professores em simpósios, grupos de estudos, que ampliam e estimulam os estudos do professor pesquisador. Neste contexto de mudanças e avanços recentes, o ensino de arte pode se transformar com reflexões e ações compreendendo este como campo de conhecimento, pode alcançar o objetivo proposto para a disciplina. Assim pretende-se que através da disciplina de Arte os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística, para expandir sua capacidade de criação e desenvolver pensamento crítico e compreender os elementos que estruturam e organizam as linguagens da arte e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Devera ocorre a apropriação prática e teórica de técnicas, de modos de compor das artes visuais, da dança, do teatro e do desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmoniosos. Dessa forma, o aluno terá acesso às diversas linguagens de arte (Artes Visuais, Teatro, Música e Dança), podendo proporcionar a familiarização com PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 218 diversas formas de produção artística. Serão mediados pela percepção e apropriação desse conhecimento, permitindo que conheça a própria cultura profundamente, valorizando-a, construindo uma identidade cidadã-pessoal e social, abrindo caminhos para conhecer seu passado, vivendo o presente, projetando seu futuro. 2. Conteúdos de Ensino Os conceitos necessários para a compreensão de cada uma das áreas de Arte (Música, Arte visuais, Teatro e Dança) são apresentados separadamente para melhor entendimento, mas que devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada possibilitando a prática pedagógica do professor e no Ensino Médio, os conteúdos serão retomados de maneira mais aprofundada, evidenciando a experiência escolar e cultural do aluno. Os conteúdos estruturantes de Arte são: Elementos formais: está relacionado a forma propriamente dita, aos recursos empregados numa obra, os elementos da cultura presente tanto nas produções humanas quanto na natureza. No processo pedagógico, o professor de Arte deverá aprofundar o conhecimento de sua área de habilitação articulando com outras áreas através de outros conteúdos estruturantes. Composição: é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais presentes numa produção artística da área de artes visuais, música, teatro ou dança que resultam numa borá com imensa variedade de técnicas e estilos. Movimentos e períodos: se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte que revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística e explicitam as relações do movimento artístico com gênero, estilo ou corrente artística. É o conteúdo que pode facilitar a compreensão do aluno em conhecimento de Arte desde que esteja presente em vários momentos do ensino estabelecendo relações com outras áreas e períodos históricos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 219 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES FUNDAMENTAL, MÈDIO E EJA MÚSICA ELEMENTOS FORMAIS: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade. COMPOSIÇÃO: Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Contemporânea, Escalas, Sonoplastia, Estrutura, Gêneros (erudita, folclórica...), Técnicas (instrumental, vocal, mista, improvisação...). MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo, Vanguardas Artísticas, Arte Engajada, Música Serial, Música Eletrônica, Música Minimalista, Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria cultural, Word Music, Arte Latino-Americana... ARTES VISUAIS ELEMENTOS FORMAIS: Ponto, Linha, Superfície, Textura, Volume, Luz, Cor. COMPOSIÇÃO: Figurativa, Abstrata, Figura-fundo, Bidimensional, Tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros (paisagem, retrato, natureza-morta...), Técnicas (pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo...) MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte Pré Histórica, Arte no Antigo Egito, Arte Greco Romana, Arte Pré Colombiana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Românica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Flauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op Art, Arte Naif, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino Americana, Muralismo... TEATRO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] ELEMENTOS FORMAIS: Personagem (expressões corporais, 220 vocais, gestuais, e faciais), Ação, Espaço. COMPOSIÇÃO: Representação, Texto dramático, Dramaturgia, Roteiro, Espaço cênico, Sonoplastia, Iluminação, Cenografia, Figurino, Adereços, Máscara, Caracterização, Maquiagem, Gêneros (Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua...), Técnicas (jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto – manipulação, bonecos, sombras – improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção... MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento. Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Arte Engajada, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino Americana... DANÇA ELEMENTOS FORMAIS: Movimento Corporal, Tempo, Espaço. COMPOSIÇÃO: Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de Apoio, Salto e queda, Rotação, Formação, Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia, Gêneros (Folclóricas, de Salão, Étnica...), Técnicas (Improvisação, Coreografia...). MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte Pré Histórica, Arte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança Clássica, Dança Moderna, Dança Contemporânea, Hip Hop, Arte Latino Americana... 3. METODOLOGIA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 221 As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referencias sobre sua funcão social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer. Dessa forma, na introdução dos fundamentos teórico-metodológicos podemos abordar a forma como a arte é compreendida no cotidiano dos estabelecimentos de ensino, e como as pessoas se defrontam com o problema de conceituá-la. Tal abordagem está embasada nos campos de estudo da estética, da história e da filosofia. O ensino sobre a história do Paraná, a história e cultura afrobrasileira, africana e indígena, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra criança e o adolescente, Direito das crianças e adolescentes, Educação Tributária, Educação Ambiental, Agenda 21 Escolar. Ainda deve ocorrer introdução no conteúdo de Arte, a história do Paraná, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, prevenção ao uso indevido de drogas, trabalhando as possibilidades de diversidade. O perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve ser compreendida conhecendo sua história, cultura e costumes, para entender que este sujeito portador de diferentes experiências de vida, em algum momento, por algum motivo, afastou-se da escola. Dentre esses fatores podem ser o ingresso ao trabalho prematuramente, a evasão ou repetência escolar. Portanto, deve-se levar em consideração o perfil do aluno da EJA, seja jovem, adulto ou idoso, contemplando ações pedagógicas específicas para aqueles que deixaram de dar continuidade aos seus estudos por motivos alheiros a sua vontade. O encaminhamento metodológico para a disciplina de Arte do ensino fundamental e médio da EJA deve estar pautado nos três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. O eixo central cultura será o norteador da ação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 222 pedagógica, pois dele emanarão os outros dois, trabalho e tempo. Devemos trabalhar a diversidade cultural, percebendo as experiências vividas dos alunos, dando oportunidades de compartilhar e sistematizar os seus sabores, construindo ou reconstruindo o conhecimento. Os eixos específicos da disciplina que devem ser trabalhados são: Arte e estética, Arte e identidade, e Arte e sociedade. Destas derivarão as temáticas e conteúdos que serão desenvolvidas em células de aula. Como experiência estética deve-se proporcionar ao aluno a aproximação com as produções artísticas para haver sensibilização, descobertas, encontros com as emoções, resultando num pensamento filosófico, crítico e reflexivo. O eixo temático arte e identidade abordará sobre a representação através de textos e imagens, a produção das identidades, individuais ou coletivas. E o eixo Arte e sociedade abrangerão temas da vida social como: relação do homem com o trabalho, as relações de gênero, a ocupação do espaço urbano, entre outros. 4. Avaliação A avaliação em Arte deverá permitir que o aluno amplie seu conhecimento e que ele não permaneça sempre com os mesmos gostos, transcendendo os limites do gosto e afinidade pessoal. Deve, ainda, transpor a função de mero instrumento para medir a apreensão de conteúdos e buscar uma aprendizagem realmente significativa para o aluno. A avaliação será contínua e cumulativa do desempenho do aluno levando em consideração sua capacidade individual e sua participação nas atividades realizadas, buscando propiciar aprendizagem socialmente relevante para o aluno, e quando ele não alcançar esse resultado esperado, deverá proporcionar a recuperação de estudos e aqueles que apresentarem dificuldades. Será avaliado como o aluno soluciona problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas. Nas discussões em grupo, o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 223 O processo diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhadas, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos fazem consigo. Será avaliado como o aluno soluciona problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas. Nas discussões em grupo, o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. O processo diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhadas, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo. Será realizado um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades. Os instrumentos de avaliação serão diversificados podendo ser através de prova (objetiva e subjetiva), pesquisa bibliográfica, trabalho individual ou em grupo, produção de trabalho artístico, seminário e registros em forma de relatório, gráfico, áudio visual, entre outros. Critérios gerais de Avaliação: As expectativas de aprendizagem para a disciplina de Arte são: - Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; - Produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singela e social; - Apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e meios, relacionados à produção, divulgação e consumo. O ensino de Arte deve contemplar os três momentos da organização pedagógica: o teorizar, o sentir e o perceber, e o trabalho artístico. Em sala da de aula, o trabalho pode ser iniciado por qualquer um deles, ou pelos três simultaneamente. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 224 O teorizar é o trabalho metodológico que evidencia a cognição, o aprender o conhecimento em arte produzido historicamente. O sentir e o perceber são processos em que os alunos têm acesso às obras de arte, de música, teatro, dança e artes visuais, familiarizando com diferentes formas de produção artística. É o envolver e apreciar na dimensão estética, conforme as experiências e conhecimento que o aluno traz da sua vivência, e isso reflete na sua fruição e percepção que pode ser superficial ou mais aprofundada. E, finalmente, o trabalho artístico é o processo de produção dos alunos que ele interioriza e familiariza, humanizando os sentidos. Nesse sentido, o encaminhamento para que o aluno possa passar pelos três momentos: sentir e perceber, teorizar e a prática artística nas quatro áreas de Arte podem ser assim trabalhados. Artes Visuais Os aspectos presentes nas sociedades contemporâneas como formas e diferentes imagens devem ser abordadas pelo professor, simultaneamente com a produção pictórica de conhecimento universal e de artistas consagrados. Quanto a prática pedagógica, poderá partir da análise e produção de trabalhos relacionados a composição em imagens bidimensionais através do desenho, pintura, gravura, fotografia e propaganda visual, e nas imagens tridimensionais através da escultura, instalação, produção arquitetônica. É relevante que os conteúdos estejam relacionados com as realidades dos alunos, para isso o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região. Há possibilidade de transformação da realidade se o professor trabalhar as Artes Visuais sob a perspectiva história e crítica, desenvolvendo uma discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível, permitindo um olhar sobre o aspecto humano-social. E esse processo o professor pode PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 225 desenvolver estabelecendo relações entre os conhecimentos do aluno e a imagem proposta. Dança Na escola, o ensino da Dança deverá ter relação de conteúdo com elementos culturais e trabalhar com elementos formais, tais como: movimento corporal, espaço e tempo. O elemento movimento corporal é o principal em que as atividades serão de experimentação de movimentos, improvisação e criação. Esses são fundamentais para alcançar os objetivos do ensino da dança na escola, o entendimento como expressão, compreendendo as realidades próximas e distantes, percebendo o movimento corporal nos aspectos sociais, culturais e históricos, e considerando questões como alunos com necessidades especiais motoras e a religião, tendo o cuidado de não impor o caráter litúrgico nas mesmas. Música A criança desde seu nascimento é exposta a uma grande oferta musical que resulta na preferência ou não de determinada música. Um dos fatores que podem interferir nas escolhas é a herança cultural, e, por isso, é necessário contextualizar, apresentar as características, mostrando as influencias de diversas regiões e povos nas composições musicais. E para que o aluno possa entender melhor a música é necessário criar o hábito de ouvir os sons atentamente, identificando os elementos formadores, as variações e a maneira como os sons são distribuídos e organizados numa composição musical. Assim, é nas aulas de Arte que devemos oportunizar essa vivencia com elementos sonoros e musicais. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 226 Teatro O teatro é a área de conhecimento em Arte que o aluno tem oportunidade de se colocar no lugar do outro, podendo experimentar o mundo sem correr risco. Essa possibilidade pode resultar na aprendizagem que desenvolva a criatividade, a socialização, a memorização e a coordenação. Há diferentes possibilidades de encaminhamentos para o ensino de teatro, mas é necessário proporcionar momentos para teorizar, sentir e perceber, e produção do trabalho artístico. É necessário que o aluno compreenda que o teatro é uma forma artística que aprofunda e transforma sua visão de mundo, pois o ato de dramatizar é uma construção social do homem. O teatro na sala de aula pode promover a relação do aluno com o mundo, desenvolvendo a intuição e a razão através da percepção, sensação, emoção, elaboração e racionalização, relacionando consigo ou com o outro, que podem contribuir para integrar e desenvolver o conhecimento estético e artístico ampliando seu modo de pensar e compreender as representações de mundo, a partir de diferentes meios socioculturais. 5. Referências BENNETT, R. Uma Breve História da Música. Tradução: Maria Tereza Resende Costa, Rio de Janeiro: Jorge Zanur, 1986. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004. BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 227 BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: Lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1971. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n. 8069/90: Estatuto da Criança e do Adolescente. ECA, Brasília, 1990. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: Lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1996. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n. 10639/03: Lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 2003. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n. 11645/08: Lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 2008. BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. ECO, Umberto. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976. LIMA, E. S. Avaliação na escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba. SEED/DEPG, 1990. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 228 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos. Curitiba, 2006. PAREYSON, L. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989. PEIXOTO, M.I.H. Arte e grande público: a distancia a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. REZENDE E FUSARI, M.F. de & FERRAZ, M. H. C. de T. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo, Cortez, 1993. SACRISTÁN. J.G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. TRad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA. 1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA Na história da humanidade, o desejo de conhecer o objeto de estudo da Biologia, a vida, sempre esteve presente. Nos seus primórdios, o ser humano aprendeu a utilizar as plantas e os animais em seu proveito. Aprendeu a evitar plantas venenosas e como tratar os animais, além de adotar técnicas de caça. Partindo também dos conhecimentos acerca da utilidade e da época de frutificação de variados vegetais, desenvolveu a agricultura, aprendendo a garantir de maneira mais constante e previsível, o sustento das comunidades. Os conhecimentos na área da Biologia, embora empíricos e como exercício prático do dia a dia, existem já desde a época da pré-história. O acúmulo de conhecimentos com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser humano a diferentes concepções de vida, de mundo PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 229 e de seu papel como integrante deste. Esse interesse sempre esteve atrelado à necessidade de garantir a sobrevivência humana. O estudo da historicidade da Biologia e da Ciência como um todo é quem vai possibilitar o reconhecimento da ciência como uma reconstrução possível, fruto de erros e acertos e recheada de intencionalidade humana. Quando os conteúdos são abordados a partir do questionamento sobre sua gênese, quando estudados visando entender as razões e motivos que os engendraram, parece que se tornam mais plausíveis, mais compreensíveis aos estudantes. Sendo assim, é o estudo da História da Ciência que nos mostra os contextos dos quais emergiram os conhecimentos científicos de cada época, a influência religiosa, econômica, política e social, que estavam submetidos e impulsionaram sua construção de maneira intencional. Descreveremos abaixo os principais pensamentos pelo qual caminhou o a Biologia ao longo da sua história: o pensamento descritivo, o mecanicista, evolutivo e da manipulação genética. O período do pensamento biológico descritivo, a ciência tem como principal característica a descrição das características anatômicas, estruturais e comportamentais dos seres vivos, tanto em zoologia quanto em botânica. Um pesquisador de grande contribuição deste período foi Carl von Linné (1707-1778), que com sua sistematização das características descritivas organizou e classificou os seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes categorias. Isso foi possível e coerente com o período histórico, pois na época, a igreja tornou-se uma instituição poderosa, com influência nos âmbitos social, religioso, político e econômico. Sem dúvidas, este período contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento do conhecimento biológico, pois possibilitou a organização e comparação dos seres vivos coletadas em diferentes locais. Porém, algumas idéias sobre evolução, por exemplo, jamais poderiam ser aceitas e discutidas neste período histórico. No período do pensamento biológico mecanicista, alguns acontecimentos e transformações sociais, políticas, culturais e econômicas propiciaram, no período histórico conhecido como renascimento, momentos de possibilidades voltadas a sistematização do conhecimento científico com o desenvolvimento da ciência.O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 230 pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e fisiológica. Para compreender o funcionamento dos organismos vivos, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, com o propósito de compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de cada uma delas. O pensamento biológico evolutivo se caracteriza por apresentar proposições consistentes a cerca da evolução biológica, em oposição a idéia de imutabilidade das espécies que predominou no meio científico e cultural até o início do século XIX. A imutabilidade dos seres vivos desde sua criação foi questionada e deu lugar à reorganização temporal dessas espécies, inclusive a humana. O pensamento evolutivo lançou na história da ciência, um novo olhar sobre os fenômenos da natureza, vista até então como contemplativa, imutável e mantida por forças físicas mecânicas. Inferia incertezas quanto às funções dos órgãos, dando novo sentido ao funcionalismo, ou seja, contribuía para o entendimento dos órgãos anatômicos não mais como função dada, mas como função desenvolvida sob a influência do ambiente nas características dos seres vivos. O pensamento biológico da manipulação genética é caracterizado pela ratificação dos trabalhos de Mendel, construindo um novo modelo explicativo para compreender os seres vivos vinculado diretamente ao material genético. Os estudos realizados por Thomas Morgan, também contribuíram de forma significativa para os avanços da genética como ciência. Neste contexto, a Biologia passou a ser vista como ciência utilitária em diversos ramos do conhecimento ou pela aplicabilidade se seus conhecimentos em outros campos, como a medicina, a agricultura, farmacologia, entre outros. A Biologia molecular surge e pode ser apontada como o cerne do avanço científico, principalmente nas áreas de bioquímica, biofísica e da própria Biologia, propiciando o avanço da Biotecnologia. Nesse sentido, o ensino de Biologia tem como principal objetivo a compreensão do fenômeno vida e como ela se processa em todos os aspectos. É a aquisição e domínio desses saberes que vai permitir ao estudante debater, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 231 questionar e opinar de forma coerente sobre assuntos de nosso cotidiano baseado em conhecimentos científicos e não em conhecimentos e crendices populares. O estudo da Biologia, da compreensão do saber científico sistematizado não deve ser meramente transmitido, revelado ao adquirido pela simples observação, ele é construído a partir de referências múltiplas, num processo de ir e vir constante e incansável, num exercício de aproximação e distanciamento que engendra uma visão de mundo que se modifica a cada dia. CONTEÚDOS Os conteúdos são organizados em dois grupos: estruturantes e básicos. Os conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar (PARANÁ, 2008 p.55) – e neste caso, da Biologia – considerados basilares e fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo: a vida. Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não seriados nem hierarquizados sendo abordados ao longo dos três anos do Ensino Médio. Sendo apresentados da seguinte forma: organização dos seres vivos, mecanismos biológicos, biodiversidade, manipulação gênica. Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes. Não podendo ser suprimidos nem reduzidos. Os conteúdos básicos não estão apresentados por série, e sim seqüenciados, de modo a orientar o trabalho de seleção de conteúdos específicos no Plano de Trabalho Docente. Sendo os que seguem: Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogênicos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia; Mecanismos de desenvolvimento embriológico; Transmissão das características hereditárias; Teorias evolutivas; Organismos geneticamente modificados; Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 232 Os conteúdos serão abordados de modo dar continuidade aos conhecimentos adquiridos na etapa anterior de Ensino Fundamental I e II, na disciplina de Ciências, buscando estabelecer os novos conteúdos a partir daqueles já construídos anteriormente. METODOLOGIA A inserção da história e filosofia da ciência permite identificar a concepção de ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico, bem como as interferências que tal concepção sofre e provoca no processo de construção de conceitos sobre o fenômeno VIDA, reafirmado como objeto de estudo da Biologia (PARANÁ, 2008 p.50). O Ensino de Biologia deve ser um meio para que professores e alunos compreendam criticamente as inter-relações, fenômenos e objetos do fenômeno vida. Os conteúdos devem possibilitar o retomar da história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos. As interações que o aluno vivencia no âmbito escolar é que farão com que se aproprie dos modelos e teorias científicas, rompendo o que Bachelard denomina de obstáculos epistemológicos, que pode ser entendido como a superação do conhecimento vulgar para o conhecimento científico. De acordo com o mesmo autor, é por meio das “rupturas que o conhecimento científico se constrói, é uma psicanálise dos erros iniciais, erros epistemológicos, cometidos pelos alunos na interação do objeto de estudo” (BACHELARD, 1977). As Diretrizes Orientadoras enfatiza que “como construção, o conhecimento é sempre inacabado. Assim a uma idéia atribui-se valor quando ela pode ser frequentemente usada”. Nesse sentido, os conhecimentos adquiridos no âmbito escolar devem ser “aqueles que, através de suas práticas, é capaz de mobilizar os meios e as competências necessárias para atingir um fim determinado em uma situação dada” (CHARLOT, 2005, p. 90). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 233 É por meio dos saberes, dos conhecimentos sistematizados, que a disciplina de Biologia pode tornar o indivíduo capaz de humanizar, socializar, de ser portador de uma parte do patrimônio humano construído e sistematizado ao longo do tempo. Visto que o avanço da Biologia foi e é determinado pelas necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento, em diferentes contextos históricos. Nem sempre o ensino de Biologia foi observado por esta óptica. Assim, a partir das reflexões expostas, faz-se necessário apontar para a adequada e ampla formação do professor para não se tornar um “transmissor mecânico de conteúdos de seu livro texto”, como salientam Carvalho e Gil-Perez (1995, p. 21). Isso implica uma formação voltada ao estudo e desenvolvimento curricular, desenvolvimento de autonomia profissional, pesquisa sobre docência e ensino-aprendizagem. Para isso, Schön (1992) propõe a formação do “profissional reflexivo”, onde a formação não se constrói apenas por acumulação de cursos ou técnicas, mas também por meio “de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal” (SHÖN, In: NÓVOA, 1998, p. 25). Refletir a partir desta perspectiva significa “pensar criticamente o ensino de Biologia, as abordagens do processo e o vínculo pedagógico em consonância com a as práticas sociais” (PARANÁ, 2008 p. 51). Nesse sentido, busca-se o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes de modo integrado para entender como a vida acontece, evolui e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes da manipulação do material genético. A Biologia e sua prática pedagógica tem como finalidade contribuir para a inserção do estudante na sociedade em que vive como cidadão atuante, capaz de refletir sobre os princípios que governam a vida no planeta, levando-o a entender que o seu futuro e de todas as espécies está condicionando às diferentes formas de apropriação que se fazem da natureza. Para tanto serão utilizados formas e os instrumentos mais adequados para a apropriação construtiva dos conteúdos, aprendizagem dos alunos e efetiva incorporação dos conteúdos, não apenas como PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 234 exercício mental, mas como uma necessidade social capaz de questionar o seu cotidiano para que busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica. Acrescenta-se ainda, para contemplar as leis 10.639/03 e 11. 645/08, a desmistificação do conceito de raças, a evolução humana a partir de sua origem no continente Africano, as contribuições da cultura afro e indígena relacionada ao uso de ervas medicinais, a anemia falciforme, como caráter evolutivo, de acordo como Neodarwinismo, entre outras abordagens possíveis. Faz-se necessário também, de acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, Educação Fiscal e Educação do Campo, o estudo da Biologia relacionado a estas temáticas, visto que o meio ambiente também é objeto de estudo da Biologia, principalmente, nos conteúdos de Botânica, Zoologia e Ecologia. Nesse sentido, propõe-se uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas centradas num único método É necessário que os conteúdos Biológicos sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora. A abordagem histórica deve estar sempre presente nas ações didático-pedagógicas, visto que ela “aproxima cognitivamente o conhecimento científico do conhecimento comum” (CASTRO, 2006). Os conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas que favoreçam reflexões sobre a prática pedagógica e criem condições de aprimorar o desenvolvimento intelectual dos alunos e de professores de modo que “ensinar ciência incorpora a idéia de ensinar sobre ciência” (CARVALHO, 2006) sobre influência das reflexões sobre a história e filosofia das ciências.. As atividades experimentais estão presentes no ensino de Biologia desde sua origem e são estratégias de ensino fundamentais. Podem contribuir para a superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos biológicos, não somente PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 235 por propiciar interpretações, discussões e confrontos de ideias entre os estudantes, mas também pela natureza investigativa. É preciso superar o entendimento de que atividades experimentais sempre devem apresentar resultados verdadeiros. Desse modo, pode-se ampliar a crítica sobre as atividades experimentais espetaculares, coloridas, com efeitos explosivos que invariavelmente alcançam resultados esplêndidos. De fato, tais atividades devem ser consideradas estratégias de ensino que permitam o estudante refletir sobre o conteúdo em estudo e os contextos que o envolvem. Tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o ensino é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos adequados à mediação pedagógica. A escolha adequada desses elementos contribui para que o estudante se aproprie de conceitos científicos de forma mais significativa e para que o professor estabeleça critérios e instrumentos de avaliação. O processo ensinoaprendizagem pode ser melhor articulado com o uso de: • recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros; • de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; • de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates. Diante de todas essas considerações propõem-se alguns elementos da prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Biologia, tais como: a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico, entre outros. Cabe ressaltar que frente as recentes alterações em nossa legislação, faz-se necessário acrescentar ainda sempre de forma articulada com os conteúdos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 236 supracitados, com intuito de conduzir a formação completa de cidadão conhecedor de seus direitos e deveres na sociedade, os seguintes conteúdos: História do Paraná – Lei nº13381/01; História e Cultura afro-brasileira – Lei nº10.639; Cultura Africana e Indígena e música – Lei nº11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Direitos das crianças e do adolescente L. F. nº11525/07; Educação tributária Dec. nº1143/99 e Portaria nº413/02; Educação Ambiental L. F. nº 9795/99, Dec. nº4201/02. Os conteúdos obrigatórios serão abordados conforme a pertinência dos conteúdos específicos, os quais serão detalhados no Plano de Trabalho Docente. Para a Educação de Jovens e Adultos faz-se necessário a integração com os eixos cultura, trabalho e tempo. Essa inserção é pertinente, pois o estudante da Educação de Jovens e Adultos apresenta uma cultura e vivência devido a sua experiência de vida e por já participarem do mercado do trabalho. A cultura acumulada como produto da atividade humana, não se pode ignorar sua dimensão histórica. No terreno da formação humana, a cultura é o elemento de mediação entre o indivíduo e a sociedade e, nesse sentido, tem duplo caráter: remete o indivíduo à sociedade e é, também, o intermediário entre a sociedade e a formação do indivíduo (PARANÁ, 2006). Nesse sentido, propõe-se uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos à cultura que o estudante da Educação de Jovens e Adultos traz para a escola. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas centradas num único método. AVALIAÇÃO Práticas avaliativas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 237 Avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias. Esse mecanismo deve atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previsto na LDB n° 9394/96 que considera a avaliação como um processo “continuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Para tanto serão utilizados como instrumentos de avaliação diversas atividades cotidianas, como: relatórios, atividades, discussões, provas, trabalhos, seminários, entre outros. Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. Ao aluno com alguma dificuldade na aquisição de conhecimentos e no rendimento escolar serão oferecidos a Recuperação de estudos. A Recuperação de Estudos será realizada, no decorrer das aulas, por meio de orientação de estudos e em atividades diversificadas adequadas às dificuldades dos alunos. Também poderá ocorrer Recuperação de Estudos com outras oportunidades de rever conceitos, em atividades alternativas, fatos e procedimentos, levando em consideração os conteúdos não apropriados pelo aluno, proporcionando dar condições ao estudante de reaprender esses conceitos, bem como possibilitar a alteração em seus resultados, tanto qualitativos quanto quantitativos. Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 238 Critérios gerais de avaliação Foram definidos os critérios – relacionados abaixo – que estabelecem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Espera-se que o aluno seja capaz de: Reconhecer e compreender a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Compreender a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso). Reconhecer a importância e identificar os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células. Reconhecer a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos e o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos. Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais. REFERÊNCIAS ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971. CARVALHO, A. M. P. (Org). Ensino de Ciências: unindo pesquisa e prática. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2006. CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 239 CASTRO, Ruth Schmitz. Uma e outras histórias. In: CARVALHO, A. M. P. (Org.) Ensino de Ciências: Unindo pesquisa e prática. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2006. CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação de professores e globalização. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2005. COLL, Cesar; MARTIN, Elena; MAURI, Tereza; MIRAS, Mariana; ONRUBIA, Javier; SOLÉ, Isabel; ZABALA, Antoni. O construtivismo na sala de aula. 6ª Ed. São Paulo. Editora Afiliada, 2004. KRASILCHIK, Myriam. Prática de ensino de Biologia. São Paulo, Edusp, 2005. KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 8ª Ed. São Paulo. Editora Perspectiva, 2003. Paraná, SEED. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008. SHÖN, Donald A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: Nóvoa, Antônio (Org.) Os professores e sua formação. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2ª Ed. 1995. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 4ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Vozes, 2002. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA. 1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 240 A disciplina e o ensino de Ciências no Ensino Fundamental, no Estado do Paraná, estão de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica e em consonância com a pesquisa científica e os conteúdos estruturantes: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade; que visam desenvolver a capacidade dos estudantes de buscar explicações científicas para os fatos, através de posturas críticas, referenciadas pelo objeto de estudo da disciplina de ciências, o “conhecimento científico, que resulta da investigação da Natureza”, envolvendo os aspectos da história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais, possibilitando aprendizagem de conceitos científicos numa perspectiva histórica social, tecnológica, cultural, ética e político de forma significativa. Pensando o ensino de ciências em sua dimensão histórica, construída, destacam-se alguns momentos históricos que propiciaram as discussões e crescimento da disciplina numa dimensão científica e crítica de conteúdos para o desenvolvimento do estudante do Ensino Fundamental. No século XIX o professor detinha o conhecimento e os alunos deveriam registrar e decorar as informações transmitidas a ele. No final da década de 1950 surgiu uma nova proposta voltada às práticas de laboratório com o objetivo de formar pequenos cientistas, mas impedia o desenvolvimento crítico e criativo dos alunos, pois as aulas seguiam modelos prépreparados. Também não levavam em conta as questões ambientais e sociais. Na década de 1970, passou-se a cobrar do aluno sua capacidade de observação durante as experimentações, mas isso também não levava ao conhecimento e na década de 1980 os currículos começaram a contemplar as questões ambientais e de saúde. Atualmente, o ensino de Ciências espera que o estudante seja capaz de levantar hipóteses, construir seu conhecimento através da ação e investigação, nesse argumento faz-se necessário distinguir os campos de atuação da ciência, seus contextos e valores, como também, os objetivos dispensados à disciplina de Ciências no âmbito escolar. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 241 Diante do exposto, a disciplina de Ciências tem como fundamento o conhecimento científico proveniente da ciência construída historicamente pela humanidade. Os fatos cotidianos e os conhecimentos adquiridos ao longo da história podem ser entendidos pela interação das várias áreas do conhecimento, revelando a importância da Química, da Física, da Biologia, da Astronomia e das Geociências, que se complementam para explicar os fenômenos naturais e as transformações e interações que neles se apresentam. Os fenômenos não são explicados apenas por um determinado conhecimento, portanto, é importante estabelecer as relações possíveis entre as disciplinas, identificando a forma com que atuam e as dimensões desses conhecimentos, pois o diálogo com as outras áreas do conhecimento gera um movimento de constante ampliação da visão a respeito do que se estuda ou se conhece. Outro aspecto a ser desenvolvido pelo ensino de Ciências no Ensino fundamental é a reflexão sobre a importância da vida no Planeta. Isso inclui a percepção das relações históricas, biológicas, éticas, sociais, políticas e econômicas, assim como, a responsabilidade humana na conservação e uso dos recursos naturais de maneira sustentável, uma vez que dependemos do Planeta e a ele pertencemos. Considera-se importante que o estudante tenha acesso ao conhecimento científico a fim de compreender conceitos e relações existentes entre o ambiente, os seres vivos e o universo, numa concepção flexível e processual, por meio do saber questionador e reflexivo. Da mesma forma, se faz necessário possibilitar ao estudante perceber os aspectos positivos e negativos da ciência e da tecnologia, para que ele possa atuar de forma consciente em seu meio social e interferir no ambiente, considerando a ética e os valores sociais, morais e políticos que favorecem a vida. Dessa forma, é importante que o ensino desenvolvido na disciplina de Ciências no Ensino Fundamental, possibilite ao estudante, a partir de seus PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 242 conhecimentos prévios, a construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e se posicionar criticamente. 2. CONTEÚDOS 6º ano Conteúdos Estruturantes - Astronomia - Matéria - Sistemas Biológicos - Energia - Biodiversidade Conteúdos Básicos - Universo - Sistema Solar - Movimentos terrestre. - Movimentos celestes - Astros - Constituição da Matéria - Níveis de organização celular - Formas de energia - Conversão de energia - Transmissão de energia - Organização dos seres vivos - Ecossistema - Evolução dos seres vivos 7º ano Conteúdos Estruturantes - Astronomia - Matéria PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] - Sistemas Biológicos - Energia - Biodiversidade Conteúdos Básicos - Astros - Movimentos terrestres - Movimentos celestes - Constituição da matéria - Célula - Morfologia e fisiologia dos seres vivos - Formas de energia - Transmissão de energia - Origem da vida - Organização dos seres vivos - Sistemática 8°Ano Conteúdos Estruturantes - Astronomia - Matéria - Sistemas Biológicos - Energia - Biodiversidade Conteúdos Básicos: - Origem e Evolução do Universo - Constituição da Matéria - Célula - Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Formas de Energia PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 243 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 244 - Evolução dos Seres Vivos 9º ano Conteúdos Estruturantes - Astronomia - Matéria - Sistemas Biológicos - Energia - Biodiversidade Conteúdos Básicos - Astros - Gravitação Universal - Propriedades da Matéria - Morfologia e fisiologia dos seres vivos - Mecanismos de herança genética - Formas de energia - Conservação de Energia - Interações Ecológicas 3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS A disciplina e o ensino de ciências buscam compreender o ambiente em que vivemos atuando como cidadãos, buscando soluções e enfrentando os obstáculos referentes às situações do cotidiano, intervindo positivamente no ambiente por meio do conhecimento da ciência e da tecnologia para um maior conhecimento e participação da nossa sociedade. Nesse cenário é preciso a compreensão dos aspectos discutidos nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências, que destacam: a) Considerações a respeito dos Métodos Científicos b) Formação de Conceitos Científicos na Idade Escolar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 245 c) Conhecimento Científico Escolar d) Aprendizagem Significativa no Ensino de Ciências. Considerações a respeito dos Métodos Científicos Ao fazer um passeio pela Historia da Ciência, Thomas Kuhn salienta que se fosse estudada em detalhes “poderia produzir uma transformação decisiva na imagem de ciência que atualmente nos domina” (KUHN, 2003). Tomemos como exemplo o método científico - que ganhou força no século XIX – que apresentou posicionamentos divergentes ao longo do tempo, indicando que o caminho percorrido pelos pesquisadores evidencia o momento histórico vivenciado. De acordo com Bachelard, a ciência, como um todo, em suas diferentes áreas, trabalha com o método de seu tempo que vão ao encontro do seu objeto de estudo. Faz-se necessária a observação dos livros didáticos, cuja interpretação pode apontar que os métodos científicos são simplesmente aqueles ilustrados pelas técnicas de manipulação juntamente com operações lógicas. Daí a importância do atrelamento da história da ciência ao ensino, pois permitirá identificar que não existe um único método científico, mas a configuração de métodos que se alteram com o passar do tempo. Parece claro que uma das funções do ensino de ciências é propiciar o acesso aos conhecimentos contemporâneos e a sua não neutralidade no sentido que permita ao aluno apropriar-se do conhecimento científico, de seu potencial explicativo e transformador da realidade, como apontam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências: “[...] se faz necessário ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cotidiana.” (PARANÁ, 2008, p.57). Formação de Conceitos Científicos na Idade Escolar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 246 O sujeito do conhecimento, ou seja, aquele que aprende o estudante chega até a escola com algum conhecimento científico que se fazem presentes no cotidiano tanto por intermédio dos objetos e processos tecnológicos que permeiam as diferentes esferas da vida contemporânea quanto pelas formas de explicação cientifica, com a disseminação de sua terminologia e a divulgação fragmentada de seus resultados e modelos explicativos. O que se pretende apontar, é que partindo do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZPD) de Vygotsky, que representa a distância entre o que o aluno já sabe e consegue efetivamente fazer ou resolver por ele mesmo e o que o estudante não sabe, mas pode vir, a saber. Em outras palavras, a ZDP, é o espaço no qual “graças a interação e à ajuda de outros, uma pessoa pode trabalhar e resolver um problema ou realizar uma tarefa de uma maneira e em um nível que não seria capaz de ter individualmente (COLL, 2004, p.128). As estruturas cognitivas dependem desse processo para evoluírem e somente serão construídas à medida que novos conceitos forem trabalhados. A partir da descrição acima, podemos retornar a discussão a respeito a aprendizagem de conceitos científicos pelo estudante. O aprendizado de ciências inicia muito antes do contato da escola e ocorre dentro e fora dela. Vale ressaltar que conhecimento empírico do aluno não constitui conhecimento sistematizado, já o conhecimento escolar, além de apresentar-se sistematizado, objetiva o desenvolvimento da criticidade no estudante, para que seja capaz de atuar na sociedade em que vive de modo coerente e pautado no saber historicamente construído. As interações que o aluno vivencia no âmbito escolar é que farão com que se aproprie dos modelos e teorias científicas, rompendo o que Bachelard denomina de obstáculos epistemológicos, que pode ser entendido como a superação do conhecimento vulgar para o conhecimento científico. De acordo com o mesmo autor, é por meio das “rupturas que o conhecimento científico se constrói, é uma psicanálise dos erros iniciais, erros epistemológicos, cometidos pelos alunos na interação do objeto de estudo” (BACHELARD, 1977). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 247 Para tanto se faz necessário não apenas saber se o conhecimento vulgar existe, é preciso, identificá-lo, conhecê-lo, psicanalizá-lo para que possa problematizá-lo, localizar suas contradições e limitações e então buscar a desestabilização das afirmações dos estudantes para então, levá-los a compreensão de outro conhecimento, distintamente sistematizado. Conhecimento Científico Escolar As Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências apontam a importância da superação dos obstáculos conceituais para que ocorra a apropriação do conhecimento científico. A história da ciência, nesse ponto pode propiciar ao professor compreender como se desenvolveu o conhecimento científico, já que muitas vezes, os alunos apresentam conhecimentos alternativos semelhantes aos dos primeiros pesquisadores. Nesse sentido, é preciso: [...] que teorias, modelos, conceitos e definições com base nas quais se laboram os conteúdos programáticos escolares reflitam, também, seu processo de produção, de modo que se explore a historicidade do conhecimento veiculado e se explicite seu caráter simultaneamente verdadeiro e provisório, o qual, sendo elucidativo e interpretativo para uma compreensão do real, constitui, portanto, uma verdade temporal (DELIZOICOV; ANGOTTI; PERNAMBUCO, 2007, p.186). A partir das reflexões expostas, faz-se necessário apontar para a adequada e ampla formação do professor para não se tornar um “transmissor mecânico de conteúdos de seu livro texto”, como salienta Carvalho e Gil-Perez (1995, p. 21). Isso implica uma formação voltada ao estudo e desenvolvimento curricular, desenvolvimento de autonomia profissional, pesquisa sobre docência e ensinoaprendizagem. Para isso, Schön (1992) propõe a formação do “profissional reflexivo”, onde a formação não se constrói apenas por acumulação de cursos ou técnicas, mas também por meio “de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal” (SHÖN, In: NÓVOA, 1998, p. 25). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 248 A formação docente, a aquisição do saber ensinar ou mesmo do aprender ensinar, não se reduz ao curso universitário, é uma caminhada longa e complexa que envolve o próprio desejo de se constituir professor. Nesse sentido, Carvalho e Gil-Perez (1995), apontam alguns aspectos importantes e necessários em um professor para dar continuidade a sua formação inicial, já que a formação tem início no curso de graduação, mas continua durante toda a carreira docente: Ter conhecimento da história da ciência, visto que esta é uma construção humana, provisória e intencional. O saber da origem dos conhecimentos científicos, do contexto no qual foram construídos constitui uma maneira de “associar os problemas que originaram sua construção” (CARVALHO; PEREZ, 1995) inferindo sua historicidade, intencionalidade e necessidade em cada contexto. Ter compreensão dos métodos utilizados na construção dos conhecimentos científicos, ou seja, do método científico de cada período histórico. Estabelecer relações entre Ciência Tecnologia e Sociedade como uma análise crítica e interdisciplinar da Ciência e da Tecnologia num contexto social, com o objetivo de compreender os aspectos gerais do fenômeno científico-tecnológico e a importância dessa tríade na definição das condições da vida humana, que extrapolam o âmbito acadêmico para se converterem em centros de atenção e de interesse do conjunto da sociedade. Estar sempre em consonância com as alterações ou acréscimos recentes do progresso científico alcançado, tendo em vista a dinamicidade da ciência, como um processo mutável e construído historicamente para superação da concepção da “ciência morta” (DELIZOICOV; ANGOTTI; PERNAMBUCO, 2007, p. 33), ou seja, única, verdadeira, imutável e inquestionável. É evidente que não pode faltar ao professor o saber referente aos conteúdos a serem ensinados, bem como suas relações curriculares de modo a torná-los instigantes e significativos aos estudantes. Faz-se necessário, também o conhecimento pedagógico que reside nos procedimentos de transmissão, que reúne características específicas como a complexidade, a acessibilidade, a observalidade e a utilidade social. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 249 Nesse contexto de formação, somos levados a concluir que o saber dos professores “é um saber plural, formado pelo amálgama, mais ou menos coerente, de saberes oriundos da formação profissional e de saberes disciplinares, curriculares e experienciais” (TARDIF, 2002, p. 36). Nesse sentido, a formação e a construção da identidade docente é um processo dinâmico ao longo da carreira profissional, na qual o professor progressivamente legitima e ressignifica sua prática docente. Aprendizagem Significativa no Ensino de Ciências A aprendizagem significativa pode ser compreendida como a aquisição de novos conhecimentos a partir do conhecimento empírico do estudante, ao qual atribui novos significados. Em outras palavras, os novos conhecimentos que se adquirem relacionam-se com o conhecimento prévio que o aluno possui, reestruturando, assim sua rede cognitiva. Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo. Longe disso. Ele deve fazer uso dos significados que já internalizou, de maneira substantiva e não arbitrária, para poder captar os significados dos materiais educativos. Nesse processo, ao mesmo tempo em que está progressivamente “diferenciando sua estrutura cognitiva, está também fazendo a reconciliação integradora de modo a identificar semelhanças e diferenças e reorganizar seu conhecimento. Quer dizer, o aprendiz constrói seu conhecimento, produz seu conhecimento” (MOREIRA; MASINI, 2005). O estabelecimento dessas relações depende das mediações e estratégias utilizadas pelo professor, pois “dependem da organização dos conteúdos, de material didático de apoio potencialmente significativo” (PARANÁ, 2008), da utilização de metodologias adequadas a cada conteúdo a ser ensinado e da internalização dos conhecimentos pelos estudantes a partir daqueles já presentes em sua estrutura cognitiva. Por outro lado, quando a estrutura cognitiva do indivíduo não possui conceitos relevantes, (estes chamados por Ausubel de subsunçores) diferenciados e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 250 estáveis para articular ou relacionar a nova informação ou conhecimento, o estudante poderá assimilá-los de forma mecânica. O conhecimento aprendido mecanicamente pode ir “paulatinamente sendo relacionado com novas idéias e reorganizado na estrutura cognitiva caso o sujeito continue interagindo com a nova informação” (MOREIRA; LEMOS, 2005). Tendo em vista os pressupostos expostos e em consonância com a as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná de Ciências: [...] a construção de significados pelo estudante é resultado de uma complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o professor de ciências como mediador do processo de ensino-aprendizagem. O estudante é o responsável final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos conteúdos científicos escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do professor, também, a responsabilidade de orientar e direcionar tal processo de construção (PARANÁ, 2008, p.63). O conjunto dessas representações vão determinar a identidade do evento educativo cujo objetivo, a ocorrência de aprendizagem significativa, depende que os significados das representações sejam previamente captados e compartilhados. A vivência cotidiana de um ensino potencialmente significativo, ou seja, efetivamente voltado para favorecer a aprendizagem significativa pelo aluno, permitirá que ele, ao longo do seu processo de escolarização, compreenda a natureza do conhecimento científico. Tal aspecto evidencia o caráter complexo e dinâmico do ensino e aponta para a importância do planejamento, do ensino propriamente dito e dos processos de avaliação final. 4. AVALIAÇÃO A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 251 ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Uma das possibilidades de valorizar aspectos qualitativos no processo avaliativo é considerar o que Hoffmann (1991) conceitua como avaliação mediadora em oposição a um processo classificatório, sentencioso, com base no modelo “transmitir-verificar-registrar”. Assim, a avaliação como prática pedagógica que compõe a mediação didática realizada pelo professor é entendida como “ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as” (HOFFMANN, 1991, p. 67). A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. Práticas avaliativas Dessa forma, a avaliação na disciplina de Ciências tem uma proposta de ser processual e contínua, no qual os conteúdos serão abordados de acordo com os temas estruturantes. Os alunos serão observados em várias situações de aprendizagem, como: produção de textos, provas escritas e orais, apresentação de trabalhos, participação nas aulas e em outras atividades propostas. Para apreciar os resultados, serão analisados os acréscimos adquiridos com a aprendizagem, respeitando as individualidades do educando. Quanto à atribuição de notas, será de forma somativa com a aplicação de diferentes instrumentos. Ao aluno com alguma dificuldade na aquisição de conhecimentos e no rendimento escolar serão oferecidos estudos de recuperação no decorrer das aulas, isto é concomitante ao ensino, por meio de orientação de estudos e em atividades diversificadas adequadas às dificuldades dos alunos, tendo por finalidade recuperar os conteúdos não apropriados, os quais deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 252 - Retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação, isto é, oferta de outras oportunidades de rever conceitos, em atividades alternativas, fatos e procedimentos, levando em consideração os conteúdos não apropriados pelo aluno. - Reavaliação do conteúdo. A reavaliação integrará o processo de recuperação de estudos e também levará em consideração a totalidade tanto dos conteúdos, quanto dos valores das avaliações como um todo, proporcionando dar condições ao estudante de reaprender conceitos, bem como possibilitar a alteração em seus resultados, tanto qualitativos quanto quantitativos. Critérios Gerais de avaliação: Tendo em vista, os conteúdos estruturantes e básicos da disciplina de Ciências e a avaliação como parte do processo de ensino e aprendizagem, essa disciplina estabelece, que o estudante deverá produzir textos e definições com coerência e coesão, demonstrando: - Compreender os aspectos e leis do universo em astronomia, conceituando os astros, os movimentos terrestres e celestes, bem como identificar aspectos da origem e evolução do universo, numa perspectiva dialética da compreensão desses conteúdos. - Conhecer os aspectos da constituição da matéria e suas propriedades, descrevendo com argumentação teórica e coloquial suas definições, bem como a compreensão de cada propriedade. - Compreender os fundamentos teóricos que descrevem os sistemas biológicos, desde os níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia dos seres vivos e mecanismos de herança genética, nas dimensões de saúde social e qualidade de vida. - Identificar os vários aspectos de energia, seus fundamentos e leis, desde as formas de energia, conservação e transmissão de energia, conceituando e fazendo relações práticas, visando a sustentabilidade energética em nosso planeta. - Entender o conceito de Biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, os ecossistemas, os processos evolutivos da origem da vida, a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 253 sistemática e as interações ecológicas que descrevem os fundamentos teóricos dessas relações. 5. METODOLOGIA O Ensino de Ciências visa à compreensão do ambiente em que vivemos, atuando como cidadãos, buscando soluções e enfrentando os obstáculos referentes às situações do cotidiano, intervindo positivamente no ambiente. Para tanto, propõe-se o trabalho da seguinte forma: No início do 6º ano, retomar os conteúdos já vistos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, enquanto possibilidades da continuidade dos conhecimentos dessa fase da infância, levando-se em conta o conhecimento prévio, enquanto ferramenta pedagógica para novas aprendizagens, considerando-se o desenvolvimento individual de cada estudante. Valores pessoais, familiares, desenvolvendo a reflexão e o exercício consciente da cidadania na transformação social, através de programas e feiras culturais sobre as diversas fases da vida. Articulação, ação, reflexão no trabalho em grupos e no exercício do saber do grupo e individualmente. Desenvolvimento da observação, investigação, experimentação utilizando ou não o laboratório. Apresentação de seminários. Debates, discussões e reflexões, em trocas de ideias sobre temas atuais. História em quadrinhos. Produção de textos. Produção de desenhos a partir de temas propostos. Confecção de cartazes. Observações de campo. Consultas bibliográficas e referências da internet direcionadas. Visitas à SANEPAR e estação de tratamento de água, ao observatório de astronomia e planetário da Universidade Estadual de Londrina. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 254 Articulação com os conteúdos estruturantes e básicos com os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei n.o.13.381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena /Equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e n. o. 11.645/08), música (Lei nº11. 769/08) prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental; educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. Direito das crianças e Adolescente LF n. o. 11.525/07 Educação Tributária Dec. n.o. 1.143/99, Portaria n.o. 413/02, Educação Ambiental LF n.o. 9.795/99, tendo em vista a abordagem teórica desses conhecimentos com atividades diferenciadas como: escrever e montar paródias com enfoque em preservação do meio ambiente, prevenção de gravidez e drogas na adolescência; enfrentamento a violência, bem como o direito das crianças e do adolescente. A Educação Fiscal – palestras sobre cidadania: Os deveres e direitos do cidadão, com enfoque na educação fiscal e Agenda 21 – participar da agenda 21 escolar na questão da diminuição do consumo de água, tanto na escola quanto na sua residência, utilizando como material de pesquisa o demonstrativo da SANEPAR e o uso sustentável dos bens de consumo, de forma a diminuir os lixos; a astronomia indígena de como eram vistas as constelações pelos índios, dentre outros aspectos. Na Educação de Jovens e Adultos os conteúdos serão orientados pelos eixos articuladores cultura, trabalho e tempo. 6. REFERÊNCIAS BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro, Editora Contraponto, 1977. BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2002. BORGES, R. M. R. Em debate: cientificidade e educação em Ciências. Porto Alegre: SE/CEC/RS, 1996. BRASIL. Lei nº 11525/07: Direito das crianças e adolescente. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/94487/lei-11525-07, acesso em 1 dez 2011. BRASIL. Educação fiscal-Programa. <http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/educacao-fiscal/programa.htm>, acesso em 16 dez 2011. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 255 BRASIL. Lei 11.645/08: Música, Africana e indígena. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>, acesso em 22 ago. 2011. BRASIL. Lei 9.795/99: Educação Ambiental http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>, acesso em 25 ago. 2011. < BRASIL. Lei 10.639/03: História e cultura afro-brasileira. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm, acesso em 2 set. 2011. BRASIL. Orientação Sexual. <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf, acesso em 16 nov.2011. BRASIL. Portaria nº 413/02: Educação Tributária. http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/portarias/2002/interministeriais/portinter 413.htm, acesso em 11 dez 2011. BRASIL. Violência contra a criança e o adolescente: proposta preliminar de prevenção e assistência a violência doméstica. Brasília: Ministério da Saúde, SASA, 1997. CANIATO, R. O céu. São Paulo: Ática, 1990. CARVALHO, Anna M. Pessoa de; GIL-PEREZ, Daniel. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1997. CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação de professores e globalização. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2005. COLL, Cesar; MARTIN, Elena; MAURI, Tereza; MIRAS, Mariana; ONRUBIA, Javier; SOLÉ, Isabel; ZABALA, Antoni. O construtivismo na sala de aula. 6ª Ed. São Paulo. Editora Afiliada, 2004. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 2ª Ed. São Paulo. Editora Cortez, 2007. KUHN, Thomas S. 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Olimpíada brasileira de Astronomia.<http://www.oba.org.br/site/index.php>, acesso em 16/12/2011. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA. 1-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 257 Vivenciamos nos últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação Física numa perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina como área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua história. Trata-se, portanto, privilegiar nas aulas de Educação Física além da aprendizagem de movimentos, e a aprendizagem sobre movimentos e nos aspectos contemporâneos. Neste sentido, como enfatizam Taborda e Oliveira, (apud PARANÁ, 2005, p. 10) seus objetivos a Educação Física devem estar voltadas para a humanização das relações sociais, considerando a noção de corporalidade, entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas, esse entendimento me permite ampliar as possibilidades da intervenção educacional dos professores de Educação Física, superando a dimensão meramente motriz de uma aula, sem no entanto, negar o movimento como possibilidade de manifestação humana e, desse modo contemplar o maior número possível de manifestações corporais explorando os conhecimentos já trazidos pelos educandos e a sua potencialidade formativa. Segundo SOARES, et al (1992, p. 50) a Educação Física é conceituada como: [...] uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: o jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que configuram uma área de conhecimentos que podemos chamar de cultura corporal. Esses conteúdos expressam um sentido /significado nos quais se interpenetram. A partir desse entendimento a proposta para a disciplina de Educação Física deve favorecer o estudo, a integração e a reflexão da cultura corporal de movimentos, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transforma-la, instrumentalizando-o para usufruir das atividades propostas em beneficio da sua inserção social, levando-o a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais que favoreçam o desenvolvimento de atitudes positivas, contemplando assim todas as PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 258 manifestações corporais e culturais, partindo da realidade local para as diferentes culturas. Cabe aos professores de Educação Física mediar o processo de ensinoaprendizagem deflagrado nas aulas de Educação Física quanto á construção de um ambiente que proporcione ao aluno a aprendizagem dos conteúdos significativos para o seu processo de conhecimento e desenvolvimento, incrementando sua capacidade para tomar decisões relacionadas á atividade física, isto é, movimento corporal humano. Nesta concepção, o que se tem proposto, é um projeto educativo que atenda igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Com bases nestes avanços, estabelece com obrigatoriedade nos conteúdos de Educação Física a LEI Nº 11.645/08, o ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil vem com a finalidade de incluir esses diferentes sujeitos ao contexto. Dessa forma, é necessário um currículo que proporcione aos estudantes realizar estudos para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo, atendendo cada um em sua especificidade, de uma forma que possa promover a aprendizagem dos conhecimentos, com inclusão de todos os sujeitos históricos em todos as modalidades ofertadas no ensino fundamental, médio e eja. Entende-se que os processos educativos se inserem também em relação a Educação Ambiental que é regida nacionalmente pela LEI Nº9795/99, inserida como prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidade de ensino, como também diversidade de gênero, educação do campo, educação indígena e educação afro. 2-CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA * A forma de se aplicar os conteúdos devem ser de acordo com a modalidade. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CONTEÚDOS BÁSICOS COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] SAÚDE (Ensino Fundamental, Médio e Eja) SAÚDE (Ensino Fundamental,Ensino Médio e Ejja) ESPORTES (Ensino Fundamental ,Médio e Eja) JOGOS (Ensino Fundamental, Médio e Eja) GINÁSTICA (Ensino Fundamental, Médio e Eja) DANÇA (Ensino Fundamental, Médio e Eja) - Definição de saúde - Atividade física na produção de saúde. - Sedentarismo. - Postura. - Anabolizantes e suas conseqüências - Controle de freqüência cardíaca. - Definição de saúde. - Obesidade - Stresse. - Hábitos Alimentares - LER E DORT - Ergonomia - Corpo do trabalhador e seus sacrifícios. - Controle de freqüência cardíaca - Envelhecer com saúde. - Definições de Esporte - Historia e origem - Princípios básicos (fundamentos) - Táticas e regras - Esporte como fenômeno global - Atividades práticas. - Definição de jogo - Aspectos históricos sociais. - Tipos de jogos; jogos cooperativos, jogos recreativos/ jogos lúdicos, jogos intelectivos , jogos de dramatização e jogos pré – desportivos. - Diferentes manifestações culturais. - Atividades práticas. - Historia e origem - Tipos de ginásticas: ginástica artística, ginástica rítmica, ginástica laboral e ginástica de academia. - Princípios básicos. - Atividades práticas. - Historias e origem - Tipos de dança: dança folclóricas, danças circulares, danças de salão, danças criativas. - Expressão corporal / atividade rítmicas; - Danças da cultura local. - Atividades práticas. 3-FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 259 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 260 A Educação Física procura atender os alunos da educação fundamental e do ensino médio sob o ponto de vista da interação interdisciplinar e onde o físico e o intelecto caminham juntos, proporcionando um atendimento integral de corpo e mente, respeitando-se as diversas faixas-etárias , deixando o aluno inteirado do seu compromisso em manter a saúde através de práticas corporais e regras préestabelecidas nos diversos desportos. Na Educação de jovens e adultos - EJA, devem ser contemplados os três eixos articuladores cultura, trabalho e tempo privilegiando um público diverso (jovens, adultos, idosos, povos das florestas, ribeirinhos, indígenas, populações do campo, entre outros) que não teve acesso ou não pode dar continuidade á escolarização mesmo por fatores, normalmente, alheios a sua vontade. Esses educandos possuem uma gama de conhecimentos adquiridos em outras instâncias sociais, visto que, a escola não é o único espaço de produção e socialização de saberes. O atendimento a esses alunos não se refere, exclusivamente a uma determinada faixa etária, mas a diversidade sócio – cultural dos mesmos. Considerando que os educandos frequentadores dessa modalidade de ensino encontram-se inseridos no mundo do trabalho, é importante que o esquema pedagógico nas aulas de Educação Física seja compatível com as peculiaridades dessa parcela de educandos. Desse modo, a aprendizagem do movimento deve ceder espaço as praticas que estejam direcionadas para e sobre o movimento, focalizando aspectos relacionados ao desenvolvimento de atitudes favoráveis á realização de atividades físicas e ao aprofundamento do entendimento de conceitos relacionados a essas atividades. Potencializando as possibilidades de participação ativa de pessoas com demandas educacionais especificas em programas com foco na atividade física / movimento corporal humano. Considerando que a sustentação para ações pedagógicas direcionadas ao processo de escolarização dos alunos encontra-se em fase de construção, carecendo ainda da produção de conhecimentos capazes de contribuir para a consolidação da participação da Educação Física nas diversas modalidades de ensino. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 261 A Educação Física deverá valorizar a diversidade cultural dos educandos e a riqueza das suas manifestações corporais, a reflexão das problemáticas sociais e a corporalidade entendida como expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas, considerando que os três eixos norteadores da Eja devem ser respeitados (cultura, o trabalho e o tempo )e serem estruturados para enriquecer o trabalho pedagógico. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO As propostas pedagógicas de trabalho de Educação Física no ensino Fundamental, Médio e Eja devem sempre primar pela participação consciente dos alunos possibilitando a ele o entendimento do que é tratado de maneira específica nesta disciplina e dos diferentes aspectos das suas práticas na realidade social. Nesta direção, os métodos que proporcionarão a apresentação dos conteúdos através de: Aulas teóricas, aulas práticas, pesquisas, seminários, TV multimídia, laboratório de informática, trabalhos em grupo (discussão de textos), apresentação de trabalhos e coreografias. Aplicar atividades práticas individuais e em grupos, aulas expositivas e dialógicas, apresentação de trabalhos, debates, palestras. - Textos explicativos para a conscientização da importância do alongamento e atividades físicas. - Textos sobre saúde, primeiros socorros, sedentarismos, postura e desvios posturais, controle da frequência cardíaca, anabolizantes LER e DORT, Ergonomia, qualidade de vida. - Definições de jogo, aspectos históricos sociais, tipos de jogos: cooperativos, recreativos/ lúdicos, jogos intelectuais, de dramatização e jogos prédesportivos, atividade prática. - História e origem da ginástica, tipos de ginásticas: artística, rítmica, laboral e ginástica de academia. Princípios básicos e atividades práticas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 262 História e origem da dança, tipos de dança; folclórica, circulares, de salão e danças criativas. Expressão corporal/atividades rítmicas, danças da cultura local e atividades práticas. - Definição de lazer, aproveitamento do tempo livre, lazer e benefícios para a saúde; - TV multimídia; - Laboratório de informática com atividades que contemplem os desafios educacionais contemporâneos; - Podendo os conteúdos ser distribuídos de forma informática, prática ou teórica e poderão ser modificados de acordo com cada realidade. 4- AVALIAÇÃO: A avaliação proposta para as diversas modalidades de ensino deve ser entendida sobre a necessidade da avaliação qualitativa e voltada a realidade. Proceder a avaliação da aprendizagem clara e consciente, é entendê-la como processo continuo e sistemático de obter informações, de perceber progressos e de orientar os alunos para a superação das suas dificuldades. A avaliação devera ser feita com observação direta do professor em relação ao envolvimento do aluno no conteúdo e sempre voltado a indicação de caminhos mais adequados e satisfatórios para a realidade do aluno dentro da ação pedagógica. A avaliação devera ser clara e consciente, observar os progressos e orientar os alunos para a superação das suas dificuldades. A avaliação deverá compreender formas como a linguagem corporal, a escrita, a oral, por meios de provas teóricas, de trabalhos, de fichas proporcionando um amplo conhecimento e utilizando métodos de acordo com as situações e objetivos que se quer alcançar. Levar em consideração que educandos idosos (no caso da Eja) ou com menos habilidades, os com necessidades especiais e o grau de desenvolvimento que possuem, bem como as suas experiências anteriores, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 263 respeitando os tempos individuais e a cultura de cada educando para que, com isso, ele seja sujeito nas relações sociais. Valorizar a diversidade e os desafios educacionais contemporâneos e reconhecer as diferenças dentro do processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica voltada às necessidades do educando, considerando o seu perfil e a função social da Escola, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção da autonomia. Lembrando o principio da inclusão de todos na cultura corporal de movimento, a avaliação deve propiciar um auto-conhecimento e uma análise possível das etapas já vencidas no sentido de alcançar os objetivos propostos. PRÁTICAS AVALIATIVAS Atividades multidisciplinares como: Educação Indígena, Educação Afro, Drogas e Meio Ambiente devem ser contempladas nas atividades práticas em todas as modalidades educacionais por se entender que fazem parte do cotidiano de uma educação que acompanha o processo evolutivo educacional. Estas práticas devem estar presente durante todo o processo educacional, e não somente em períodos específicos, sempre direcionando a maior participação dos alunos em sala de aula, cada qual voltado e direcionado para a modalidade trabalhada. Quanto a Recuperação de Estudos, esta acontecerá no decorrer de todo o ano letivo nas modalidades do ensino Fundamental e Médio, considerando as diferenças e potencialidades do aluno , e de cada modalidade almejando o processo gradual e o alcance dos objetivos durante o processo ensino-aprendizagem., já que a avaliação é um processo contínuo, mas que deve ser aplicado adequadamente, dependendo do público-alvo. #CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 264 Discussões sobre desafios educacionais contemporâneos que circulam nas esferas sociais; Conhecimentos sobre regras e fundamentos dos desportos; A participação nas atividades propostas; Aplicar as regras sobre os diversos desportos Contemplar a ginástica ,os jogos, as danças; Atividades de pesquisa que contemplem a Saúde. Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos. 5-ACÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS -Jogos cooperativos; .Apresentação de danças; .Festival; .Ginásticas; .Realização de oficinas; .Pesquisas; .Uso de multimídia. 6- REFERÊNCIAS ADORNO, Theodor. Teoria da semi-cultura. Educação & Sociedade. ano XVII, n. 56, dez. 1996. AMARAL, Wagner Roberto. A política de educação de jovens e adultos desenvolvida pela APEART no Paraná: recontando sua história e seus princípios, seus passos e (des) compassos. 2002. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual Paulista, Marília. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 265 ANDERY, Maria Amália. Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje. In: ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC. 1998. p.11-18 e p.435- 446. ARROYO, Miguel Gonzáles. Trabalho - Educação e Teoria Pedagógica. In: FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 138-165. ARROYO, Miguel Gonzáles. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão. Revista Alfabetização e Cidadania, São Paulo: RAAAB, n. 11, abr. 2001. BEISEGEL, Celso R. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire no Brasil. 3.ed. São Paulo : Ática, 1992. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, 1994. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes para uma política nacional de educação de jovens e adultos. Cadernos de Educação Básica. 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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 266 COLL, C. Psicologia e Currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar, 2. ed, São Paulo: Ática, 1997. COLL, C. Pozo, J.I. Saraiba, B; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Medicas, 2000. CORBIN, C.B. The fiel of Physical Education: common goals, not common roles. JOPERD, Reston, p. 79-87, 1993. COUTO, Miguel. No Brasil só há um problema nacional: a educação do povo. Rio de Janeiro : Typ. Jornal do Comércio, 1933, p.190. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 016 de 8 de dezembro de 1995. Normas para o funcionamento dos CES/NAES. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 1995. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 01 de 12 de novembro de 1996. Projeto de reestruturação dos cursos de 1º e 2º graus supletivo. 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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 269 SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como política cultural: Henry Giroux. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999, p.51-76. SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e cultura como práticas de significação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da . O currículo como fetiche. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000A, p. 3-25. SILVA, Tomaz Tadeu da. Quem escondeu o currículo oculto? In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2000b, p. 77-81. SOARES, C.L.; et all. Metodologia do Ensino de Educação Fisica. São Paulo: Cortez, 1992. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1986. SOUZA, E.S. VAGO. T. M. 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Nelson Mandela O Ensino Religioso constitui-se como disciplina, com um novo olhar, uma nova perspectiva configurada na LDBEN 9394/96, artigo 33 e nova redação na Lei 9475/97, superando o proselitismo no espaço escolar. O entendimento sobre essa importante e fundamental área do conhecimento humano implica em uma concepção que tem por base o multiculturalismo religioso. Neste enfoque o sagrado e suas diferentes manifestações religiosas, possibilitam a reflexão sobre a realidade, numa perspectiva de compreensão religiosa, possibilitando a reflexão sobre si e para o outro, na diversidade universal do conhecimento religioso. Com isso, pode-se assegurar o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, nas diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural, considerando o igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso as diferentes fontes da cultura nacional a todos os brasileiros. Neste pressuposto ao longo desta discussão resultou-se com um documento no sentido de estabelecer com obrigatoriedade os conteúdos: História do Paraná (Lei nº.13.381/01); História da cultura Afro-brasileira (Lei nº.10.639/03): Africana e Indígena; (Lei nº.11.645/08); Música ( Lei.11645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação fiscal; Enfrentamento à violência contra a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] criança e o adolescente; 271 Direito das Crianças e Adolescente (L.F.11.525/07); Educação Tributária (Dec. nº. 1143/9 e Portaria nº413/02); Educação Ambiental ; (L.F. nº9795/99, Dec.nº4201/02) vêm com a finalidade de incluir esses diferentes sujeitos ao contexto. 2. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PAISAGEM RELIGIOSA UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO TEXTO SAGRADO 6º ano CONTEÚDOS BÁSICOS Organizações Religiosas Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1) Organizações Religiosas . Os fundadores e/ou lideres religiosos . As estruturas hierárquicas . Respeito à diversidade religiosa . Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa. . Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição . Brasileira: respeito à liberdade religiosa . Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão . Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas . Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 272 2) - Lugares Sagrados Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais. . Lugares na natureza; rios, lagos, montanhas,grutas,cachoeiras, etc. . Lugares construídos; templos, cidades sagradas, cemitérios, etc. 3) - Textos Sagrados orais ou escritos . São ensinamentos Sagrados transmitidos pelas diferentes culturas religiosas. Como cantos, narrativas, poemas, orações, pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo contadas pelos mais velhos, escritas cuneiformes, hieróglifos egípcios, etc. Textos grafados como o dos Vedas, O velho e o Novo Testamento, o Tora, o Al Corão e também os textos Sagrados das tradições Orais das culturas africana e indígena. 4) - Símbolos Religiosos . Ritos . Mitos . Cotidiano. 7º ano CONTEÚDOS BÁSICOS Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos Vida e Morte CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1) - Temporalidade Sagrada: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 273 . Tempo Sagrado . Tempo Profano 2) - Festas Religiosas: . Peregrinações . Festas familiares . Festas nos templos . Datas comemorativas. 3) – Ritos: . Os ritos de passagens . Os mortuários . Os propiciatórios, entre outros. 4) – Vida e Morte: . O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas . A reencarnação. . Além da morte, ancestrais, espíritos dos antepassados que se tornam presentes. . Ressurreição. . Forma como cada cultura/organização religiosa encara a questão da morte. 3. METODOLOGIA É proposto ao aluno nas aulas de Ensino Religioso, a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestação religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura na qual estão inseridos. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa em relações éticas diante da sociedade fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceitos e discriminações e o conhecimento que todos são portadores de singularidade irredutível. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 274 Através do conhecimento histórico e da evolução das religiões, embasados na analise das Paisagens Religiosas, do Universo Simbólico e Religioso, Textos Sagrados, Lugares e Templos Sagrados, Ritos, Mitos, Vida e Morte, resignações que visam assegurar a liberdade religiosa, os Direitos Humanos, bem como todas as bases pré determinadas na Constituição Brasileira, implica em uma concepção sobre o multiculturalismo religioso. Assim, por meio desta observação e do uso da comunicação do cotidiano será proposto às situações vivenciadas através das experiências do aluno em seu convívio social. 4. AVALIAÇÃO O aluno será observado em diferentes situações de aprendizagem em que será levado em consideração: Análise das produções, auto-avaliação, sociabilidade, afetividade, ética, compromisso, integração, aceitar as diferenças de credo, reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social, participação na expectativa da aprendizagem e de sua transformação mediante a compreensão das manifestações culturais, religiosas e sociais 5. REFERÊNCIAS ASSINTEC. Apontando novos Caminhos para o Ensino Religioso. Subsidio para 5 ª série SEED/ASSINTEC - 2003. ASSINTEC. Ensino Religioso: sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC, 2002. BRASIL. Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso. Parâmetros curriculares nacionais: ensino religioso. 2 ed.São Paulo; AM. Edições, 1997. COSTELLA, Domenico O fundamento epistemológico do ensino religioso, In. Junqueira, Sergio Wagner. Raul (Orgs) O ensino religioso no Brasil. Curitiba, Champagnat, 2004 DIMENSTEIN, GILBERTO. O Cidadão de Papel. São Paulo: Editora Ática, 2003 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 275 ELIADE, Eiade, COULIANO Loan P., Dicionário das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2009. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 126 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2006. LAMA, Dalai, Uma Ética para o Novo Milênio, Rio de Janeiro, Sextante, 2000. NOVAES,CARLOS EDUARDO, RODRIGUES,VILMAR. principiantes, São Paulo, Editora Ãtica,2003 Cidadania para PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica, Curitiba: 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Lei 13.381/01 – Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de História do Paraná PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Lei 10.639/03 - História e Cultura Afro-Brasileira PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Lei 11.645/08 – História e Cultura dos povos Indígenas do Brasil PARANA. Secretaria de estado da educação, O Sagrado no Ensino Religioso, Curitiba: 2008. _____ Alcorão Sagrado. Versão Portuguesa diretamente do árabe por Samir El Hayek. Rio de Janeiro: Editora Otto Pierre, Editores, 1980. _____ Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus Ilustrada. Trad. Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin. São Paulo: Sociedade Bíblica Católica Internacional e Edições Paulina, 1990. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 276 _____ 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos 1948 à1998. Conquistas e Desafios, Ordem dos Advogados do Brasil, Comissão Nacional de Direitos Humanos Conquistadas e Desafios. Brasília. OAB. Conselho Federal, 1998 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA. 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA No Brasil, a escola pública se tornou um ambiente de intensa reflexão e estudo – sobretudo nas últimas décadas – em virtude de sua característica de heterogeneidade, ou seja, a escola recebe diversos grupos de indivíduos que compõem as muitas classes sociais da população, cada qual com seus desejos, suas referências culturais e aspirações. Tal realidade justificou o processo de reflexão, uma vez que cabe se perguntar qual a função histórica que a escola pública deve desempenhar; como trabalhar de forma igualitária com todos os grupos sociais e qual o projeto de sociedade que a escola pode colaborar a construir. Compreendendo a escola como um local de socialização dos indivíduos, podemos acreditar que sua atuação pode ser transformadora da realidade social, principalmente por que deve colaborar com a atuação dos alunos das classes populares como sujeitos, ao permitir contato com o conhecimento produzido historicamente pela humanidade. As disputas sobre o papel da escola, e sua forma de atuação são em si disputas políticas. Ao optar pela necessidade de trabalhar conteúdos curriculares que se afirmem como emancipadores, a escola define qual sua ação política e configurasse como instrumento capaz de permitir a maior atuação dos grupos sociais dentro da sociedade como um todo. A opção por um currículo evidentemente político-emancipador fundamenta a organização de uma prática pedagógica que une as teorias de cada uma das disciplinas e seu caráter prático. A proposta seguida pelo Estado do Paraná é fruto de intensa discussão pelos diversos atores educacionais, e presa pela vertente PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 277 histórico-crítica, vinculada ao materialismo histórico-dialético, o que pressupõe que o papel político seguido pela educação paranaense vai permitir uma atuação mais autônoma dos alunos na realidade social que os cercam. A filosofia, como conhecimento amplo e abrangente, voltado para o questionamento profundo e inquietante pode colaborar com o alcance dessa visão crítica da sociedade e proporcionar uma atuação mais independente e consciente dos alunos, capaz de transformar a realidade social econômica e política das mais diversas classes sociais que fundamentam nossa sociedade. O currículo idealizado pelo governo paranaense deve seguir os ideais da vertente histórico-crítica, sobretudo no que se refere à construção de saberes que possibilitem à transformação da realidade social dos nossos alunos, permitindo que todos recebam na educação básica, uma formação ao mesmo tempo teórica e prática nos moldes idealizados por Gramsci de uma formação humanista e tecnológica. Assim, defende as diretrizes, um currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento, o que possibilitará o alcance de tal ideal. As disciplinas que formam os currículos escolares devem estar sintonizadas com esse ideal e organizar-se de forma a alcançá-lo. No Brasil, a filosofia está presente no currículo desde o ensino jesuítico que vigorou durante todo o período da colonização do país. É evidente que a prática adotada por esse grupo seguia os modelos definidos exclusivamente pela igreja católica, prezando por uma formação moral e intelectual sob os cânones do cristianismo, que definitivamente não atendiam a necessidade dos grupos – indígenas – com os quais trabalhavam. Esse sistema atendia aos interesses da elite econômica e do poder colonial. Ainda no decorrer da história do país, a filosofia figurou como disciplina obrigatória, durante a república, o que não significou a possibilidade de uma crítica da sociedade vigente até então. Em 1932, com a promulgação do Manifesto da Escola Nova – documento que pretendia reestruturar a educação do país – a filosofia, e as humanidades em geral acabam ficando fora do currículo oficial, privilegiando, sobretudo após a era Vargas, um ensino voltado à educação técnica e profissional. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 278 Em 1961, a lei de diretrizes e bases acaba com a obrigatoriedade da disciplina no ensino médio e no período da ditadura ela é simplesmente banida dos currículos escolares dos cursos do segundo grau, por não servir aos interesses políticos do regime. A partir da década de 1980, o processo de reabertura política do país e as discussões sobre a necessidade de redemocratização, possibilitaram o retorno da filosofia ao ensino médio em vários estados, de forma estabelecida por leis estaduais. Apenas em 1994, por iniciativa do departamento do ensino médio, as discussões sobre a filosofia voltaram à pauta procurando definir como deveria ser trabalhada a disciplina no antigo segundo grau. Essa proposta, porém, não definia que conteúdos seriam trabalhados, apenas estabeleciam os critérios para a avaliação. Mesmo com a LDB n. 9.394/96, a filosofia no ensino médio não alcançou sua emancipação e participação autônoma como disciplina escolar. Vale lembrar que nesse ano, a implantação da filosofia e da sociologia como disciplinas obrigatórias sofrem um veto do presidente Fernando Henrique Cardoso, acreditando que no ensino médio, a filosofia perderia seu caráter questionador e sua própria natureza. Na verdade, a criação de pensamentos críticos e voltados ao embate ao diálogo além, é claro, da dimensão política da disciplina, são temas suficientemente trabalhados no ensino médio. O problema é que ainda nesse período, a filosofia e sociologia figuram apenas como temas transversais, capazes de relacionarem-se com as demais disciplinas. Segundo o proposto pela mesma LDB, os alunos do ensino médio deveriam ter, ao final do curso, a capacidade de “dominar os conceitos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania”. A filosofia e sua implantação no ensino médio, contou com a promulgação da lei n. 11.684, que corrigiu a LDB anterior e instituiu a disciplina como obrigatória nessa modalidade de ensino. Essa lei, porém, não soluciona definitivamente o embate conduzido pelos intelectuais e filósofos do país pela legitimação da importância da disciplina para o ensino médio. Cabe então, dentro da prática escolar, definir e sistematizar a disciplina, para que mesmo a longo prazo, os resultados se mostrem mais benéficos que supérfluos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 279 No caso específico da Educação de Jovens e Adultos – EJA – o estado do Paraná possibilitou uma grande discussão durante os anos de 2003 a 2005 que envolviam além do departamento de educação de jovens e adultos (DEJA), os professores e as escolas que oferecem essa modalidade de ensino. O fruto dessa reflexão coletiva, as Diretrizes EJA serviu de documento para a criação de uma proposta de ensino que atenda as necessidades específicas dos alunos que serão atendidas pelas escolas durante a vida adulta. 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS A história da filosofia acompanha o desenvolvimento da humanidade. Na antiguidade a preocupação da filosofia era a natureza e as origens do cosmo e da matéria que fundamentou tudo o que existe – arché – dando ênfase, a busca por uma organização mais sistemática das forças com os quais os homens haviam de se relacionar. Com o passar do tempo, a filosofia antiga se volta para o homem e sua natureza, dando origem as primeiras noções que definiam a ética e as relações políticas. Fundamentada num pensamento que remete a mais de 2600 anos com Sócrates, a filosofia é a forma de pensamento capaz de problematizar a temática da escola e do conhecimento. Nesse período, o embate sobre o conhecimento causado pela discussão entre Sócrates e os Sofistas, que duvidavam da possibilidade de alcançar o conhecimento verdadeiro frente à simples possibilidade da retórica e da persuasão, já transformou a maneira como os homens passaram a encarar o conhecimento. Completamente avesso as ideias dos Sofistas, Sócrates inaugurou a possibilidade de alcançar um conhecimento mais profundo e verdadeiro, mais “inteligível” e inovador, distante das impressões dos mitos e dos sentidos. É claro que ambas as referências teóricas – Sócrates e Sofistas – são consideradas válidas e são apenas alguns dos pontos de vista possíveis e inteiramente compreensíveis pela disciplina. Tal postura, de não chegar a uma conclusão definitiva pode causar estranhamento aos alunos do ensino médio. Nos seus primeiros contatos com a disciplina. No entanto, esse problema pode ser bem PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 280 utilizado pela filosofia com o uso de métodos e técnicas de ensino adequadas. O estranhamento provocado pela disciplina é caminho para a compreensão de que o mundo é algo a ser pensado, e questionado. Não é finito e óbvio, assim, pode ser fruto de observação e de mudança. Com o surgimento do cristianismo, novas noções são introduzidas no pensamento filosófico. A forte hierarquização política e social pregada pela religião colaborou para a configuração do novo modelo de sociedade que surgia. Já na idade média, a Patrística e a Escolástica – dois grandes modelos de filosofia cristã – fundamentam uma nova concepção de homem, como ser de igualdade divina, e de características intrinsecamente sociais, além de fundamentar, numa ordem teológica de explicação, todos os aspectos da vida humana e natural, onde a verdade era revelada unicamente pela bíblia. Já na modernidade, os temas se invertem. Se o centro das discussões no período anterior era Deus e seus desígnios, na idade moderna, o espírito investigador da filosofia se volta para a valorização do homem e de sua natureza humana, não mais como ligação exclusiva a Deus, e sim, como ser dotado de razão. A valorização da teoria conhecida como antropocentrismo marca a filosofia do período dando origem a uma forma de pensar que confia ao homem a busca pelas soluções dos problemas enfrentados por eles. Assim, é nesse período que surgem as compreensões cientificas da sociedade, dando ao homem a capacidade de pensar por si mesmo e obedecer a critérios que não fossem à bíblia e a revelação divina. A filosofia contemporânea é marcada pela busca da compreensão da sociedade em seu tempo, voltada à secularização e a sociabilidade que define a forma de vida do período. Depois do século XIX, a filosofia é marcada pela grande variedade de temas e preocupações objetivando uma ação filosófica ampla, capaz de questionar as diversas ações do conhecimento humano. Quanto a EJA pode-se ressaltar a especificidade da proposta. Por se tratarem de alunos adultos, com práticas sociais já definidas e com histórias de vida das mais diferentes, as diretrizes do EJA propõem uma construção dos saberes ao redor de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 281 três eixos que deverão servir de articulação entre os conteúdos que serão trabalhados pela filosofia e os alunos dessa modalidade de ensino. Por mais heterogenias que sejam as histórias de vida de cada um, os eixos podem servir de referência para a prática educacional. Os três eixos são: A Cultura; O Tempo; e O trabalho. Sobretudo, a proposta dos eixos é superar uma descontinuidade histórica provocada por certa desvalorização de determinados grupos étnicos e sociais. Por um longo tempo a escola tem privilegiado uma forma de conhecimento comum às elites brancas, o que exclui, negros, indígenas e as classes populares. Esses grupos, deixados de lado pela escola, não conseguem se apropriar dos conhecimentos e propostas dessa instituição durante a idade escolar, voltando à mesma apenas na vida adulta. Tal postura exige uma construção de saberes que rompa com o modelo vigente no ensino regular, privilegiando o que o aluno já traz em sua bagagem intelectual. 3. OBJETIVOS GERAIS 1- MITO E FILOSOFIA Considerando a capacidade racional dos homens como seu fundamento para a busca de resoluções de seus problemas, podemos identificar tanto nos mitos como na explicação racional – filosofia – aspectos lógicos que fundamentam o conhecimento e a intervenção do homem na sua relação com a natureza e com outros homens. Assim, a relação entre a filosofia e o mito se fundamenta na igualdade da qual derivam e de sua função, ou seja, são frutos da capacidade de pensamento do homem e pretendem de alguma forma explicar a realidade na qual os homens estão inseridos. 2- TEORIA DO CONHECIMENTO Preocupada em desvendar como é realizado e alcançado o conhecimento humano, a teoria do conhecimento é fundamental para a compreensão da forma PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 282 como os homens alcançam a verdade, de quais critérios são utilizados para esse alcance, bem como qual a origem desse conhecimento e qual sua ligação com a realidade. 3- ÉTICA Responsável pela problematização da ação humana, o estudo da ética ira abordar de forma filosófica a relação entre a ação humana e a concordância com as normas, o que obrigatoriamente leva a uma relação com a quebra da liberdade. Vale à pena proporcionar aos alunos o contato com uma visão da ética que justifique o pensar sobre a própria ação compreendendo que agir com base numa reflexão é melhor do que agir por impulso. 4- FILOSOFIA POLÍTICA Voltada para o estudo das relações de poder que fundamentam a sociedade, a filosofia política no ensino médio deverá problematizar junto aos alunos sua própria participação dentro dessas esferas de poder. Justificado por um sistema de direitos e deveres e fundamentada numa organização baseada num conjunto de leis, as sociedades modernas devem ser fruto de análise de nossos alunos, sobretudo, nas questões que envolvam a participação deles nesse sistema. 5- FILOSOFIA DA CIÊNCIA O objetivo da análise da filosofia da ciência é problematizar de forma lógica os fundamentos que dão origem a as ciências e quais são os caminhos seguidos por elas na busca de seus resultados. Por meio dessa rotina de estudo podemos compreender que a ciência é algo mutável, não definitivo, mas sim, sempre capaz de buscar novas formas de interpretação e ligada ao momento histórico no qual está inserida. 6- ESTÉTICA Voltada para o a descoberta da relação do homem com a sua capacidade sensível, a filosofia estética procura mostrar aos alunos do ensino médio que a sociedade não e apenas marcada pela técnica e pela ciência, mas que a imaginação, a intuição e a contemplação são elementos estruturantes da capacidade humana de pensamento. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 283 4. METODOLOGIA Na tentativa de alcançar a compreensão do embate das diversas correntes filosóficas, a filosofia pode sistematizar seus conteúdos por meio de três formas principais expostas nas DCEs de filosofia – com base no texto de Farrater Mora – da seguinte forma: • a divisão cronológica linear: Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Renascentista, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea, etc.; • a divisão geográfica: Filosofia Ocidental, Africana, Filosofia Oriental, Filosofia Latino-Americana, dentre outras, etc.; • a divisão por conteúdos: Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética, Filosofia da Ciência, Ontologia, Metafísica, Lógica, Filosofia da Linguagem, Filosofia da História, Epistemologia, Filosofia da Arte, etc. DCE – Filosofia. 2009. pág. 39 Considerando essas três formas e atentando às suas falhas e pontos positivos, podemos afirmar que as DCEs optam por um roteiro de ensino capaz de privilegiar um método que irá ao mesmo tempo contemplar a dimensão cronológica e espacial da disciplina. Tal orientação é fundamentada na organização com base em conteúdos estruturantes, que abordam os diversos temas da filosofia, e permitem um acesso aos materiais produzidos pela disciplina no decorrer da humanidade, sem excluir o aspecto geográfico e cronológico da disciplina. A opção por conteúdos não deve ser entendida como um esgotamento da disciplina, nem como uma sistematização única a ser seguida. Tal conjunto serve como roteiro, básico a ser seguido no ensino médio. As leituras de cada um dos professores, suas experiências e habilidades nortearão as aulas por meio dos recortes e das definições dos conteúdos básicos e desdobramentos dos conteúdos estruturantes definidos pela DCE. Além dos objetivos expressos desde a LDB n. 9.394/96 que afirmava que a filosofia e a sociologia devem servir como mecanismos para a atuação cidadã de nossos alunos, podemos afirmar que a filosofia no ensino médio irá propor uma nova visão da sociedade, objetivando a participação política dos egressos do ensino médio paranaense. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 284 Compreender que a sociedade é uma construção sistemática, que obedece a interesses humanos de ordem espacial e cronológica é caminho para que seja feita uma análise mais profunda da sociedade, do seu funcionamento e objetivos e é claro, que possibilite uma mudança da maneira como essa sociedade funciona. Como contido na DCE, o ensino de filosofia não pode fugir da própria origem dessa peculiar forma de conhecimento, que por ter surgido na Grécia antiga – berço da democracia e da política – deve essencialmente desaguar numa prática social voltada para construção e reconstrução da sociedade. Assim, o governo paranaense define, por meio das DCEs, um ensino de filosofia que preze pela formação e articulação de conceitos. A ideia de conceito deve ficar aqui definida como criação fruto do processo de estranhamento frente a problemas, que com a ajuda e análise de textos filosóficos, são criados e recriados para apropriação dos alunos. Os conceitos são articulações onde fica expressa a forma de pensar, discutir, argumentar de cada um dos alunos procurando trazer para si as ideias e proposições feitas pelos filósofos em seus escritos. A opção pela formação de conceitos se deve, sobretudo, por uma característica fundamental dessa forma de conhecimento, a saber, a criação de conceitos remete a uma série de problemáticas envolvendo o contexto histórico, a articulação com outros conceitos, a busca pela resposta de um ou vários problemas, a compreensão de que é socialmente construído entre outras. Ao procurar compreender tais articulações, os alunos acabam por interiorizar as temáticas desses problemas fundamentando seu aprendizado. O trabalho com tal forma de organização pedagógica irá exigir do professor de filosofia a capacidade de articular a leitura de texto com a busca pelo estranhamento permitindo espaços de problematização, onde estejam presentes os problemas da vida real com os evidenciados nos textos e temas trabalhados. Ao selecionar os textos, organizar leituras, debates, sugerir pesquisas, o professor irá permitir o específico na prática filosófica: a criação de conceitos. A filosofia ainda deve ser trabalhada tendo como eixo norteador quatro momentos que servem de rotina para a apresentação dos temas filosóficos. Cada PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 285 um desses momentos – a mobilização para o conhecimento; a problematização; a investigação e a criação de conceitos – permitem aos nossos alunos um contato mais especifico e autônomo em relação aos conteúdos ensinados, partindo de imagens, trechos de filmes ou textos, que sirvam de motivação para a busca pelo conhecimento, e desenvolvendo o tema, por meio de investigação e problematização, afim de que o aluno, no final do trabalho esteja apto para formular algum tipo de pensamento/ definição daquilo que foi trabalhado. Assim, podemos definir que os encaminhamentos metodológicos das aulas poderão se organizar da seguinte forma: Aulas expositivas que permitam a compreensão dos alunos do texto trabalhado pelo professor; Leitura e análise de textos, imagens, músicas e vídeos que abram caminho para a discussão e estranhamento por parte dos alunos. Organização de temas e de debates onde cada aluno poderá ao mesmo tempo expor suas ideias e pensar sobre as ideias dos demais, articulando ambas a fim de estabelecer um conceito mais amplo. As aulas ainda deverão se apropriar adequadamente dos recursos tecnológicos encontrados a disposição nas salas de aula e propor trabalhos que evidenciem o caráter questionador e a curiosidade dos alunos. 5. AVALIAÇÃO A avaliação na filosofia ainda conta com algumas especificidades. Diferente de outras disciplinas, não cabe a filosofia apenas medir quando dos conteúdos foram assimilados pelos alunos. Ela deve ser organizada de outra forma, seguindo os conceitos identificados na LDB n. 9.394/96, onde a avaliação em filosofia deve ser diagnostica e processual a fim de observar quanto da aula foi realmente interiorizada pelo aluno. 5.1. PRÁTICAS AVALIATIVAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 286 Os instrumentos utilizados deverão ser capazes de impelir nossos alunos na busca pela realização e conceitos e de suas articulações com a vida em sociedade. Para tanto, poderão ser organizados as seguintes práticas avaliativas: Organização de debates; Roteiros de pesquisa; Análise de texto e vídeos; Provas objetivas, dissertativas e redações. Assim, a avaliação em filosofia deverá pensar sobre os seguintes aspectos: Qual o discurso do aluno com o primeiro contato do tema? Quais conceitos foram corretamente trabalhados e como o aluno encontrou articulações para eles? Qual o discurso realizado pelo aluno ao final da problematização e dos trabalhos? Quanto o aluno avançou no conhecimento? Esses elementos evidenciam o caráter processual da avaliação em filosofia partindo do principio que é preciso saber sobre o que o aluno sabia antes e o que sabe agora. 5.2. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 1- MITO E FILOSOFIA: obter a compreensão sobre a relação entre mito e filosofia identificando-os como exercícios do pensamento humano e formas de explicações ligadas ao momento histórico. 2- TEORIA DO CONHECIMENTO: o aluno deverá desvendar a questão do conhecimento como algo construído socialmente e quais são os critérios utilizados para que seja possível definir como conheço algo. 3- ÉTICA: pensar sobre a própria ação como sendo determinada por momentos históricos específicos e ligada a conceitos sociais e normas aceitas ou não pelo grupo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 287 4- FILOSOFIA POLÍTICA: adquirir conhecimento sobre as relações de poder e de funcionamento da vida política repensando sobre a própria ação dentro dessas esferas. 5- FILOSOFIA DA CIÊNCIA: analisar os fundamentos que dão origem a ciências e quais as especificidades que organizam esse sistema – caminhos e resultados. 6- ESTÉTICA: identificar a imaginação, a sensibilidade e a criatividade como elementos característicos da ação humana e definidores de nossa ação e escolhas. 6. CONTEÚDOS CURRICULARES A proposta do ensino de filosofia no ensino regular obedece a distribuição de conteúdos estruturantes durante os quatro anos do ensino técnico em meio ambiente ofertado pelo colégio. Os conteúdos a serem trabalhados são Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Filosofia da Ciência; Estética. Estes devem ser entendidos como conteúdos basilares, que por causa de seus sentidos político e educacional ganham o status de básicos aos alunos do ensino médio. Aos professores caberá decidir, dentro de seus recortes e abordagens, definir quais os temas mais específicos a serem tratados dentro dos conteúdos estruturantes. Assim, aquele com maior experiência em trabalhos ligados a filosofia ética de determinado período poderá dar melhor andamento ao tema em virtude de seus conhecimentos, isso é claro, levando em consideração outros temas e abordagens a fim de garantir a pluralidade de pensamento característico da disciplina. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 288 Os seis conteúdos estruturantes podem ser desmenbrados nos seguintes conteúdos específicos: Mito e filosofia Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia? Teoria do conhecimento Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica. Ética: Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. Filosofia Política Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa. Filosofia da Ciência Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 289 Ciência e ideologia; Ciência e ética. Estética: Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade. 7. REFERÊNCIAS CHAUí, Marilena. Convite a filosofia. Ed. Ática.13ª. Ed. São Paulo. 2004. _____________. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. Ed. Ática. São Paulo. 2003. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é filosofia. 2ª Edição. Editora 34. São Paulo. 2005. DIMENSTEIN, Gilberto (org.). Dez lições de filosofia. Ed. FTD. São Paulo. 2008 FIGUEIREDO, Vinicius de (org). Filósofos na sala de aula. Volumes 1 e 2. Berlendis & Venecchia. São Paulo. 2007. KANT, Immanuel. Critica da razão pura. Coleção grandes mestres do pensamento. São Paulo. 2002. MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-Pr. 2009. MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia. Zahar Editores. Rio de Janeiro. 2007. MARCONDES, Danilo. JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário Básico de Filosofia. Zahar editores. Rio de Janeiro. 2006 MARX, Karl. Manuscritos econômicos e filosóficos. Ed. Marin Claret. São Paulo. 2004. NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia. Ed. Globo. São Paulo. 2002. REZENDE, Antonio (org). Curso de filosofia. Zahar Editores. Rio de Janeiro. 2005. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 290 PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Filosofia. SEED. Curitiba. 2008. VITA, Luis Washington. Introdução a Filosofia. Editora Melhoramentos. São Paulo. 1965. WEBER, Max. A política como vocação. In. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo. Ed. Martin Claret. 2004 p. 60. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte se que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza. Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a Humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem prática e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as primeiras sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia , talvez a mais antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos. Entretanto, apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos, como os árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física demonstram que, até o período do Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C.) e à Física de Aristóteles (384-322 a.C.). As explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de acordo com o que se conhece sobre ele. Aristóteles, no século IV a.C., apresentou argumentos bastante convincentes para mostrar a forma arredondada da Terra e desenvolveu uma Física para tentar compreender a nova PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 291 visão de mundo terrestre. Essa ideia trazia alguns questionamentos, dentre eles: como pessoas e objetos moventes não caíam da Terra? Um percurso pode iniciar e terminar no mesmo lugar? Como a Terra não cai, já que não há nada que a segure, como se supunha haver, quando se imaginava que ela fosse plana? Por outro lado, como se observava que alguns corpos celestes não se aproximavam nem se afastavam do centro do Universo, Aristóteles imaginou que existiria um quinto elemento, o éter, que a tudo preencheria acima da Lua. Dessa forma o Universo seria dividido em dois mundos: o sublunar, localizado abaixo da Lua, formado pelos quatro elementos (terra, água, fogo e ar), e o supra lunar, localizado a partir da Lua, formado por éter. A Física aristotélica nega o vácuo e foge da ideia de infinito, pois, na sua época, a existência de espaços vazios de matéria era inconcebível. Acima da Lua haveria cascas esféricas feitas de éter, chamadas de orbes que, encaixadas umas nas outras, seriam responsáveis pelo movimento de arraste dos planetas em torno da Terra. As inconsistências e insuficiências dos modelos explicativos do Universo exigiram novos estudos que produziram novos conhecimentos físicos. Tais estudos foram estimulados pelas mudanças econômicas, políticas e culturais iniciadas no final do século XV com a ampliação da sociedade comercial. Esses acontecimentos acentuaram ao longo dos séculos seguintes, levaram ao fim a sociedade medieval e abriram caminho para a Revolução Industrial do século XVIII. Naquele contexto histórico, Galileu Galilei (1562-1643) inaugurou a Física que conhecemos hoje. De suas observações pelo telescópio, desfez o sacrário dos lugares naturais, da dicotomia entre terra e céu, entre mundo sublunar e supra lunar e contribuiu para a afirmação do sistema copernicano. O Universo deixaria de ser finito e o céu deixou de ser perfeito. O espaço passou a ser mensurável, descrito em linguagem matemática. A ciência alicerçava em dois pilares principais: - A Matemática como linguagem para expressar leis, ideias e elaborar modelos para descrever os fenômenos físicos; - A experimentação como forma de questionar a natureza, de comprovar ou confirmar ideias e de testar novos modelos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 292 Essa primeira revolução industrial se fez mais com conhecimento técnico, isto é, realizado por técnicos, e não pelos homens da ciência. Mas a incorporação das máquinas à indústria uniu técnicos e cientistas na busca pela compreensão da ciência do calor, para melhoria técnica das máquinas8, contribuindo para o avanço industrial. Até meados do século XIX, todos os problemas, aparentemente, poderiam ser resolvidos pela Física Newtoniana, pelas leis da termodinâmica e pelas equações de Maxwell. Entretanto, faltava algo, uma base experimental para comprovar a existência do éter, meio hipotético que possuiria propriedades especiais e supunha se que fosse através dele que as ondas eletromagnéticas se propagavam. Esse meio, o éter, que tinha sido considerado por René Descartes no século XVII, foi retomado no século XIX, pois a intenção era manter a imagem de um Universo mecânico criado pelo homem no século XVII. Uma nova revolução no campo de pesquisa da Física marcou o início do século XX. Em 1905, Einstein apresentou a teoria da relatividade especial ao perceber que as equações de Maxwell não obedeciam às regras de mudança de referencial da teoria newtoniana. Ao decidir pela preservação da teoria, Einstein alterou os fundamentos da mecânica e apresentou uma nova visão do espaço e do tempo, sem o éter. No período entre guerras, os trabalhos dos diversos cientistas que fugiram dos governos autoritários fascistas11 levaram muitos cientistas a se transferirem para outros países, onde tinham mais liberdade para desenvolver suas pesquisas, especialmente os Estados Unidos, e cujos trabalhos abriram caminho para o desenvolvimento da mecânica quântica. A interpretação probabilística da matéria e a descrição da natureza em função de interações passaram a nortear o desenvolvimento da Física no mundo. No Brasil, em 1934, foi criado o curso de Sciencias Physicas, na Faculdade de Philosophia, Sciencias e Letras da Universidade de São Paulo, para formar bacharéis e licenciados em Física. Isso permitiu que a Física12, como campo de pesquisa e criação de novos conhecimentos, começasse a se desenvolver efetivamente no país. Os novos fatos científicos do século XX obrigaram os físicos a refletirem sobre o próprio conceito de ciência, sobre os critérios de verdade e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 293 validade dos modelos científicos, entretanto, o mesmo não ocorreu com o ensino de Física no Brasil, que não sofreu grandes alterações até meados da década de 1940. Entende-se, então, que a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar para cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. O ponto de partida da prática pedagógica são os conteúdos estruturantes, propostos nestas Diretrizes Curriculares com base na evolução histórica das idéias e dos conceitos da Física. Para isso, os professores devem superar a visão do livro didático como ditador do trabalho pedagógico, bem como a redução do ensino de Física à memorização de modelos, conceitos e definições excessivamente matematizados e tomados como verdades absolutas, como coisas reais. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual para além de uma equação matemática, sob o pressuposto teórico de que o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e social. Três campos de estudo da Física e que completam o quadro teórico desta ciência no final do século XIX: - A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton em duas obras: Pilosophiae naturalis principia mathematica (os Principia) e Opticks (Óptica); - A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius, Kelvin, Helmholtz e outros; - O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos de homens como Ampére e Faraday. A primeira síntese refere-se ao estudo dos movimentos (mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por outros cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Centra nas leis do movimento dos corpos materiais, sua descrição e suas causas. Com esses estudos, o Universo passou a ser descrito a partir de entidades como o espaço e o tempo, e as causas dos movimentos explicadas pela ação das forças. Os conceitos de massa, espaço e tempo se fizeram presentes desde que os homens iniciaram seu contato com a natureza, mas foi Newton que elaborou a primeira concepção (científica). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Os COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 294 conceitos explicitados por Newton são considerados entidades20 no estudo dos movimentos porque eles são fundamentais para a sustentação da teoria. A Física newtoniana ampara em ideias mecanicistas e deterministas de mundo e sustenta na ideia de que se conhecêssemos a posição inicial, o momentum da partícula e sua massa, todo o seu futuro poderia ser determinado. A segunda síntese, a termodinâmica, deu-se a partir do estudo dos fenômenos térmicos e sua axiomatização. É resultante da integração entre os estudos da mecânica e do calor, de onde se desenvolveu o Princípio da Conservação da Energia. O estabelecimento do princípio da conservação da energia se expressa na primeira lei da termodinâmica por meio do conceito de energia interna de um sistema. Entretanto, a irreversibilidade dos fenômenos espontâneos exigia a formulação de outra lei, pois, aparentemente, existia uma violação da primeira lei: não era possível a transformação integral de calor em trabalho. A constatação da aparente violação da primeira levou à formulação da segunda lei da termodinâmica e à construção do conceito de entropia. Assim, o calor (entendido como uma das várias manifestações da energia), o conceito de temperatura e a entropia são essenciais para a compreensão do corpo teórico da termodinâmica, por isso são considerados, por estas diretrizes, entidades fundamentais. A terceira síntese, do eletromagnetismo, deu-se a partir do estudo dos fenômenos elétricos e magnéticos. Sua elaboração deve a estudos de diversos cientistas, entre eles Ampère, Faraday e Lenz. Os resultados desses estudos permitiram a Maxwell sistematizar as quatro leis do eletromagnetismo. Após um período de prevalência do método indutivo de Newton, com a publicação dos Principia, no século XVIII, o método hipotético voltou à tona para explicar os fenômenos ligados à gravitação, à eletricidade, ao magnetismo e à óptica, entre outros. Uma série de fluidos sutis (por exemplo, o éter) foi considerada para explicar estes fenômenos (BEZERRA, 2006). Nesse contexto científico trabalharam Faraday e Maxwell, ambos contrários à ideia da ação à distância. Faraday, ao formular a hipótese de linhas de força, instituiu a ideia de ação contínua. Maxwell, através de uma analogia entre as linhas de força e o fluído incompressível (o éter), estabeleceu PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 295 conexão entre os fenômenos descobertos por Faraday, em busca de uma teoria para o campo eletromagnético. Para Maxwell, a energia é fundamental em termos de impulsos e força, em substituição à descrição mecânica newtoniana. O campo eletromagnético não é meramente disposicional, possui energia, ou seja, é uma entidade física com existência real (Bezerra, 2006). Mas, apesar de dotado de energia própria, o campo de Maxwell está associado ao éter, isto é, a um meio mecânico. Assim, a Física chegou ao final do século XIX com um quadro conceitual de referência constituído nestes três campos: movimento (mecânica e gravitação), termodinâmica e eletromagnetismo. Esse conjunto teórico e a visão de mundo deles decorrente ficaram conhecidos como Física Clássica. Muitos pesquisadores desta época acreditavam que todos os problemas relacionados a questões físicas resolveriam com essa teoria clássica. Serão objetos de análise no trabalho docente: os sujeitos (docentes e estudantes), os processos de seleção e socialização dos conteúdos escolares, o processo de avaliação, a realidade escolar, bem como a sociedade em que vivemos. Para selecionar e abordar os conteúdos de ensino é preciso considerar a sociedade e o contexto histórico em que o conhecimento é produzido. Isso requer considerar as ideias de um cientista à luz do seu tempo e não limitar a contar histórias ou lendas. Ao preparar sua aula o professor deve ter em vista que a produção científica não é uma cópia fiel do mundo ou da realidade perceptível pelo senso comum, mas uma construção racional, uma aproximação daquilo que se entende ser o comportamento da natureza. Assim: - O processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve considerar o conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em suas relações sociais. Interessam, em especial, as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista científico; - A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 296 proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar; - Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um pré-requisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático. O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do professor como é o computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua eficiência, assim como a de outras ferramentas, está associada ao controle do trabalho pedagógico, responsabilidade do professor. “A importância da escola está na possibilidade de realizar a dupla face da pesquisa: apetrechar tecnicamente para fundar competência tecnológica e fazer pensar e se repensar na linha de transformação” (BARRETO, 2007, p. 06), o que é plausível quando o professor pode ir além das possibilidades apresentadas por um livro, qualquer que seja ele. Os modelos científicos buscam representar o real, sob a forma de conceitos e definições. Para descrever e explicar os objetos de estudo a comunidade científica formula leis universais, amparadas em teorias aceitas, mediante rigoroso processo de validação em que se estabelece “uma verdade” sobre o objeto. Na escola, o conhecimento científico pode ser tratado por meio de modelos, visto que o conhecimento científico também é expresso através deles. Mas, ao abordá-los, além de conhecer os modelos, o professor precisa entender as ideias e argumentos que levaram a sua construção. A utilização problemas matemáticos no ensino de física, será realizado , mas entende que a resolução de problemas deve permitir que o estudante elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples substituição de um valor para obter um valor numérico de grandeza. A História da Ciência faz parte de um quadro amplo que é a História da Humanidade e, por isso, é capaz de mostrar a evolução das idéias e conceitos nas diversas áreas do conhecimento. Em Física, essa evolução traçou um caminho pouco linear, repleto de erros e acertos, de avanços e retrocessos típicos de um PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 297 objeto essencialmente humano, que é a produção científica. Essa história deve, também, mostrar a não-neutralidade da produção científica, suas relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, enfim, os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência. O professor deve agregar, ao planejamento das aulas, a História da Ciência, para contextualizar a produção do conhecimento em estudo. É fundamental que o professor compreenda o papel dos experimentos na ciência, no processo de construção do conhecimento científico. Essa compreensão determina a necessidade (ou não) das atividades experimentais nas aulas de física. Um experimento deve ser planejado após uma análise teórica. A ideia ingênua de que devemos ir para o laboratório com a “mente vazia” ou que “os experimentos falam por si” é um velho mito científico (SILVA E MARTINS, 2003, p. 57). Ao adotar a experimentação e propor atividades experimentais, o professor, mais do que explicar um fenômeno físico, deve assumir uma postura questionadora de quem lança dúvidas para o aluno e permite que ele explicite suas ideias, as quais, por sua vez, serão problematizadas pelo professor. A problematização de situações que envolvam um conteúdo físico possibilita aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas pelo professor. Observem os seguintes passos: - Iniciar um conteúdo a partir de uma problematizarão exige do professor muito mais uma postura questionadora, como citado acima, do que a do professor que responde as questões ou fornece explicações; - Na sequência, cabe ao professor a organização do conhecimento para a compreensão do conteúdo problematizado, através do encaminhamento metodológico mais apropriado escolhido também por ele; - O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias de ensino, deve possibilitar, ao estudante, analisar e interpretar as situações iniciais propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento (Delizoicov & Angotti, 2000, p. 54-55). O trabalho com textos científicos, algumas contribuições: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 298 - Ler o texto e apresentar por escrito, com questões e dúvidas ou, ainda, lêr para ser discutido em outro momento; - Solicitar aos alunos que tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza (jornal, revista, história em quadrinho, etc.) que contemplem um conteúdo definido pelo professor; - Assistir a um filme (exemplo: Apollo 13) de ficção científica e, depois, ler um texto de divulgação científica que aborde o mesmo tema. Esta é uma maneira de estimular o aluno para a leitura; - Fazer uma leitura acompanhada da resolução de problemas qualitativos ou quantitativos. Por último, o texto não deve ser lido como se fosse um manual. Para isso deve evitar perguntas com respostas diretas que não permitam uma reflexão em torno dos saberes divulgados no texto. É importante que as questões propostas despertem o interesse do estudante. Faz necessário uma reflexão crítica do docente quanto ao uso de um recurso tecnológico e a forma de incorporação à sua ação pedagógica. A partir daí, se estabelece o uso de um recurso tecnológico em função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar. Os computadores podem ser utilizados para se fazer animações, ou seja, representações dos movimentos que, nos livros didáticos, são representados por figuras estáticas, em apenas duas dimensões, o que pode tornar o fenômeno incompreensível para os estudantes. A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como espaço sociocultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do conteúdo do ensino. Nesse enfoque, a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 299 organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades. Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas diretrizes. No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias, princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica. eixos articuladores propostos para as Diretrizes Curriculares: cultura, trabalho e tempo, os quais deverão estar inter-relacionados. Como eixo principal, a cultura norteará a ação pedagógica, haja vista que dela emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Portanto, é necessário manter o foco na diversidade cultural, percebendo, compartilhando e sistematizando as experiências vividas pela comunidade escolar, estabelecendo relações a partir do conhecimento que esta detém, para a (re) construção de seus saberes. A cultura, entendida como prática de significação, não é estática e não se reduz à transmissão de significados fixos, mas é produção, criação e trabalho, sob uma perspectiva que favorece a compreensão do mundo social, tornando-o inteligível e dando-lhe um sentido. Para Silva (2000b, p.12) “o currículo, como o conhecimento e a cultura, não pode ser pensado fora das relações de poder”, pois é produzido nas interações sociais. O trabalho, outro eixo articulador, ocupa a base das relações humanas desenvolvidas ao longo da vida. É fruto da atividade humana intencional que busca adaptar-se às necessidades de sobrevivência. Para Andery (1998), a interação homem-natureza é um processo permanente de mútua transformação. A criação de instrumentos, a formulação de idéias e formas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 300 específicas de elaborá-las são características identificadas como eminentemente humanas. Assim, a sociedade se organiza de forma a produzir bens necessários à vida humana, uma vez que as relações de trabalho e a forma de dividi-lo e de organizá-lo compõem sua base material. Além dos já citados, a escola deve ter como princípio metodológico um terceiro eixo mediador que consiste em valorizar os diferentes tempos necessários à aprendizagem do educando da EJA. Assim, devem ser considerados os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas características, como aquelas típicas dos movimentos sociais, das comunidades indígenas, dos educandos privados de liberdade, das comunidades ribeirinhas, dos portadores de necessidades especiais, dos trabalhadores sazonais. Portanto, considerar o tempo também como um dos eixos implica compreender suas variantes: o tempo escolar e o tempo pedagógico. A atuação do educador da EJA é fundamental para que os educandos percebam que o conhecimento tem a ver com o seu contexto de vida, que é repleto de significação. Os docentes se comprometem, assim, com uma metodologia de ensino que favorece uma relação dialética entre sujeito-realidade-sujeito. Se esta relação dialética com o conhecimento for de fato significativa, então as metodologias escolhidas foram adequadas. Desse modo, é possível perceber que as metodologias de ensino, relativas à atividade docente e ao modo de organização/estruturação do currículo prescrito, desempenham importante papel para o êxito do processo ensino-aprendizagem. Esse êxito será tanto maior quanto o espaço escolar estiver entendido e vivido de modo democrático e comprometido com a superação de preconceitos e desigualdades, com diálogo entre grupos sociais diversos e, sobretudo, tendo o interesse coletivo como valor fundamental. Nas considerações ora apresentadas, propõe-se a organização de um modelo pedagógico próprio para esta modalidade de ensino da Educação Básica, que propicie condições adequadas para a satisfação das necessidades de aprendizagem dos educandos nas suas especificidades, tendo em vista que a seleção de conteúdos e as respectivas metodologias para o seu desenvolvimento representam um ato político, pedagógico e social. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 301 CONTEÚDOS MOVIMENTO CONTEÚDOS BÁSICOS * Momentum e inércia ESTRUTURANTES TERMODINÂMICA CONTEÚDOS BÁSICOS * Leis da Termodinâmica: ELETROMAGNETISMO CONTEÚDOS BÁSICOS *Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas * Conservação de quantidade Lei zero da * Força eletromagnética termodinâmica Equações de Maxwell: Lei de de movimento Gauss para eletrostática/Lei (momentum) de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de 1ª Lei da * Variação da Faraday Termodinâmica quantidade de movimento = Impulso 2ª Lei da *2ª Lei de Newton Termodinâmica *3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio * Energia e o Princípio da Conservação da PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO * A natureza da luz e suas propriedades COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 302 energia * Gravitação Observação: Todos os conteúdos acima relacionados são contemplados na EJA (Educação de Jovens e Adultos). A grade curricular do Colégio possui a Diciplina de Física no 1º ano e 2º ano, no curso Técnico em Meio Ambiente. CONTEÚDOS CONTEÚDO ESTRUTURANTE – MOVIMENTO No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as ideias de conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e leis de conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia, desenvolvida nos estudos da termodinâmica, no século XIX, e considerada uma das mais importantes leis da Física. A conservação de momentum está enraizada na própria concepção de homogeneidade do espaço – simetria de translação no espaço – ao menos do ponto de vista clássico. Além disso, encontra lugar no estudo de colisões ou de eventos em que algum tipo de recuo se manifesta, como no caso de colisões entre partículas. A conservação de momentum é também um instrumento da Física de partículas, uma importante área da Física moderna, ligada à cosmologia e à teoria quântica de campos, pois as colisões são importantes para o estudo do comportamento, constituição e interações de partículas subatômicas (EISBERG,1979). Os conceitos de momentum e impulso carregam as ideias fundamentais de espaço, tempo e matéria (massa). Um sistema físico que evolui conduz aos conceitos de momentum e impulso e é formado por essas entidades – espaço, tempo e massa. Nesse contexto, também são fundamentais os conceitos de referenciais da mecânica clássica e da relativística. Ainda, a concepção de matéria, tanto da mecânica clássica como da mecânica relativística e quântica, deve ser considerada porque a evolução do conceito de interação depende dessa concepção. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 303 Outro importante conceito a ser trabalhado é o de força, definido a partir da variação temporal da quantidade de movimento, que constitui a segunda lei de Newton. A variação da quantidade de movimento conduz à ideia de impulso, um importante conceito da teoria newtoniana. Para abordar o conceito de força, as ideias de matéria e espaço devem estar bem fundamentadas, evitando-se, assim, o risco de reduzi-lo à mera discussão matemática. Ainda no contexto do estudo do Movimento, é importante a abordagem da gravitação universal. A teoria da Gravitação Universal de Newton partiu das Leis de Kepler, mas ao invés de considerar as órbitas planetárias como elípticas, assumiu-as como circulares. Isso levou à elaboração da lei dos quadrados – aceleração inversamente proporcional ao quadrado da distância. Essa lei tem validade para o cálculo e a compreensão das órbitas de qualquer planeta. CONTEÚDOS BÁSICOS Momentum e inércia Conservação de quantidade de movimento (momentum) Variação da quantidade de movimento = Impulso 2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio Energia e o Princípio da Conservação da energia Gravitação CONTEÚDO ESTRUTURANTE - TERMODINÂMICA No campo da termodinâmica, os estudos podem ser desdobrados a partir das Leis da termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor (entendido como energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de energia, sobretudo os trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs. A Lei Zero da termodinâmica é um bom enfoque para o estudo das noções preliminares de calor como energia em trânsito, equilíbrio térmico, propriedades termométricas e até uma breve discussão sobre medidas de temperatura. O conceito de temperatura PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 304 deve ser abordado como modelo baseado em propriedades de um material, não uma mera medida do grau de agitação molecular de um sistema. A primeira lei da termodinâmica, que também porta a ideia de calor como forma de energia, permite identificar sistemas termodinâmicos postos a realizar trabalho. Os conceitos de calor e trabalho, hoje, são entendidos como processos de transferência/transformação de energia, ou seja, a energia está diretamente ligada ao trabalho. Destacando-se, mais uma vez, a Lei da Conservação da Energia como uma importante lei da Física. O estudo da segunda lei da termodinâmica é importante para a compreensão das máquinas térmicas, mas vai além, pois conduz ao conceito de entropia. Nem todos os eventos que obedecem à Lei da Conservação da Energia podem, de fato, acontecer, o que se deve à existência de outro princípio natural – os processos espontâneos são irreversíveis, o que colabora para que cresça a desordem do sistema, medida pela entropia. No trabalho pedagógico com a termodinâmica, recomenda-se a apresentação da teoria cinética, que aplica as leis da mecânica newtoniana a moléculas individuais de um sistema, bem como uma abordagem qualitativa do teorema da eqüipartição da energia, cujas limitações tiveram papel importante no desenvolvimento da mecânica quântica e da mecânica estatística. Novamente, o conceito de entropia tem papel importante, pois sua interpretação estatística, apresentada por Boltzmann, fortalece as hipóteses da terceira lei da termodinâmica. Ainda, contribui para a elaboração de ideias dentro da termodinâmica como a da quantização da energia e a consideração de que as moléculas dos sistemas em estudo são numerosas e os valores médios de suas propriedades podem ser calculados, mesmo sem nenhuma informação sobre suas moléculas específicas. 2 CONTEÚDOS BÁSICOS Lei zero da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica CONTEÚDO ESTRUTURANTE - ELETROMAGNETISMO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 305 Historicamente, um dos resultados mais importantes dos trabalhos de Maxwell é a apresentação da luz como uma onda eletromagnética e o estudo das suas equações que levam às quatro leis do eletromagnetismo clássico Estudar o eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que pode conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao estudo de campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo leva à ideia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo magnético, o que leva às equações de Maxwell. O trabalho sobre o eletromagnetismo enseja, ainda, tratar conteúdos relacionados a circuitos elétricos e eletrônicos, responsáveis pela presença da eletricidade e dos aparelhos eletroeletrônicos no cotidiano, com a presença da eletricidade em nossas casas. Esses temas ainda são objetos de estudo em muitas pesquisas, sejam relativas à tecnologia incorporada aos sistemas produtivos ou aos novos materiais e técnicas. Ao serem abordados na escola, é preciso considerar, também, seu papel nas mudanças econômicas e sociais da sociedade contemporânea, bem como o fato de não serem acessíveis para todos. A teoria elaborada por Maxwell deu à natureza ondulatória da luz uma sólida envergadura teórica. Todavia, trabalhos realizados no final do século XIX e início do século XX, especialmente por Planck e Einstein, levaram ao estabelecimento da natureza corpuscular – os quanta da luz – que revelaram a natureza dual da luz. Para uma abordagem em Física Moderna, é importante, também, o trabalho com o efeito fotoelétrico e a compreensão que a descoberta dos quanta de luz deu início à mecânica quântica e à imutabilidade da velocidade luz, como um dos princípios da relatividade. CONTEÚDOS BÁSICOS Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas Força eletromagnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday A natureza da luz e suas propriedades PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 306 Apontar a perspectiva para a elaboração destas Diretrizes implica em pensar na transposição didática que regula a ligação entre a física como campo de conhecimento e disciplina escolar. Dessa forma os conteúdos obrigatórios: História do Paraná (Lei n º13381/01); História e cultura afro-brasileira; Africana e indígena (Lei nº 11.645/08); Música (Lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Direito das crianças e Adolescente L. F. nº 11525/07; Educação Tributária Dec. nº 1143/99 e Portaria nº413/02 Educação Ambiental L.F. nº9795/99, Dec. Nº 4201/02. serão trabalhados inseridos nos conteúdos básicos da disciplina. A edição da Lei 11645/2008, é um marco histórico simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas antirracistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira.Importante destacar a luta dos movimentos sociais ao criar um conjunto de estratégias por meio das quais os segmentos populacionais considerados diferentes passaram cada vez mais a destacar politicamente as suas singularidades, cobrando que estas sejam tratadas de forma justa e igualitária, exigindo que o elogio à diversidade seja mais do que um discurso sobre a variedade do gênero humano. A Lei veio corroborar este entendimento, reconhecendo que indígenas e negros convivem com problemas de mesma natureza, embora em diferentes proporções. Nesse sentido, é na escola onde as diferentes presenças se encontram e é nas discussões sobre currículo onde estão os debates sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos, as relações sociais, os valores e as identidades dos alunos e alunas. Abordar a questão com lucidez e sensibilidade, reafirmando o fato de que a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 307 educação deve concorrer para a formação de cidadãos orgulhosos de seu pertencimento etnicorracial, qualquer que seja este, cujos direitos devem ser garantidos e cujas identidades devem ser valorizadas, incluem no contexto de estudos e atividades cotidianas, tanto a contribuição histórico-cultural dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, quanto às contribuições de raiz africana e européia. A LDB, em seu Art. 22, determina que: “A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Assim compete ao educador construir uma positiva educação para as relações etnicorraciais. Como: - Implementar ações, inclusive dos próprios educandos, de pesquisa, desenvolvimento e aquisição de materiais didático-pedagógicos que respeitem, valorizem e promovam a diversidade a fim de subsidiar práticas pedagógicas adequadas a educação para as relações etnicorraciais. - Prover as bibliotecas e as salas de leitura de materiais didáticos e paradidáticos sobre a temática Etnicorracial adequados à faixa etária e à região geográfica das crianças. - Incentivar e garantir a participação dos pais e responsáveis pela criança na construção do projeto político pedagógico e na discussão sobre a temática etnicorracial. - Abordar a temática étnico racial como conteúdo multidisciplinar e interdisciplinar durante todo o ano letivo, buscando construir projetos pedagógicos que valorizem os saberes comunitários e a oralidade, como instrumentos construtores de processos de aprendizagem. - Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas, participativas e interdisciplinares, que possibilitem ao educando o entendimento de nossa estrutura social desigual; - Incluir a temática de história e cultura africana, afro brasileira e indígena entre os conteúdos avaliados pelo ENEM; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 308 - Incluir, nas ações de revisão dos currículos, discussão da questão racial e da história e cultura africana, afro brasileira e indígena como parte integrante da matriz curricular. Em 1999 a Lei nº 9795/99 que estabeleceu a Política Nacional de Educação Ambiental, veio regulamentar o direito já consagrado na Lei Maior determinando a inserção, de forma interdisciplinar, da educação ambiental em todas as instituições de ensino, formais e não-formais públicas ou privadas. A Lei 9.795/99 estabelece que a Educação Ambiental deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, respeitando em suas diretrizes nacionais aquelas a serem complementadas discricionariamente pelos estabelecimentos de ensino (artigo 26 da LDB) com uma parte diversificada exigida pelas características regionais e locais, conforme preceitua o princípio citado no 4º, inciso VII da Lei 9.795/99, que valoriza a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais e nacionais, e o artigo 8º, incisos IV e V que incentivam a busca de alternativas curriculares e metodológicas na capacitação da área ambiental e as iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de material educativo. No Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. E no Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 309 psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendose a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. Os princípios e objetivos da Educação Ambiental se coadunam com os princípios gerais da Educação contidos na Lei 9.394, de 20/12/1996 (LDB - Lei de Diretrizes e Bases) que, em seu artigo 32, assevera que o ensino fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante: [...] II – a compreensão do ambiental natural e social do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Assim sendo o educador deverá: - Estimular à visão complexa da questão ambiental, a partir das interações dinâmicas entre ambiente, cultura e sociedade, situando a questão ambiental no tempo e no espaço, considerando as influências políticas na relação humana com o ambiente, bem como o estudo da diversidade biológica e seus processos ecológicos vitais; - Abordar a Educação Ambiental com uma dimensão sistêmica, inter, multi e transdisciplinar, de forma contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento e componentes curriculares em projetos e atividades inseridos na vida escolar e acadêmica, enfatizando a natureza como fonte de vida e relacionando o meio ambiente com outras dimensões como a pluralidade étnico-racial, enfrentamento do racismo ambiental, justiça social e ambiental, saúde, gênero, trabalho, consumo, direitos humanos, dentre outras; - Abordar de forma dinâmica da hidrosfera, crítica os aspectos constituintes e determinantes da atmosfera, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO biosfera, sociosfera e tecnosfera, COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 310 contextualizando os conhecimentos a partir da dinâmica da paisagem, da bacia hidrográfica, do bioma, do clima, dos processos geológicos, das ações antrópicas e suas interações, analisando os diferentes recortes territoriais, cujas riquezas e potencialidades, os usos e os problemas devem ser identificados e valorados; -Incentivar à pesquisa e à apropriação de instrumentos técnicos e metodológicos que aprimorem a cidadania ambiental, com a participação ativa nas tomadas de decisões, com responsabilidade individual e coletiva (pública e privada) em relação ao meio ambiente local, regional e global; - Valorizar a diversidade sob a ótica da Educação Ambiental, trazendo os múltiplos saberes e olhares científicos, de povos originários e tradicionais sobre o meio ambiente, captando os vários sentidos que os grupos sociais lhes atribuem, numa perspectiva transdisciplinar; - Promover espaços estruturantes nas escolas e comunidades , que incentivem a participação da comunidade escolar no planejamento e gestão de projetos de conservação, preservação e recuperação ambientais voltados para a melhoria da qualidade de vida, combatendo práticas relacionadas ao desperdício, degradação e consumismo; - Abordar a Educação Ambiental que propicie uma postura crítica e transformadora de valores, de forma a reorientar atitudes para a construção de sociedades sustentáveis, reconhecer o protagonismo social e colocar o próprio educando como componente, agente da gestão sustentável e beneficiário da repartição de recursos do meio ambiente. - Promover reflexão sobre as injustiças sociais e ambientais que recaem de forma desproporcional sobre os grupos e as etnias vulnerabilizados, contribuindo para o Mapeamento do Racismo Ambiental no Brasil. AVALIAÇÃO A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados nestas Diretrizes Curriculares, ou seja, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes. Isso pressupõe o acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à compreensão dos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 311 aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das idéias em Física e da não-neutralidade da ciência. Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo educativo. Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento pedagógico Embora o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação será um instrumento auxiliar a serviço da aprendizagem dos alunos, cuja finalidade é sempre o seu crescimento e sua formação. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer. A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar. Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar: - A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; - A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos e não científicos; - A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física. Quanto aos instrumentos: Relatórios Pesquisas Exposição de modelos , painéis, cartazes Debates Provas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 312 Sínteses Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola quando cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico. É preciso construir uma cultura avaliativa que propicie à escola questionar o seu papel e comprometer-se com a construção e socialização de um conhecimento emancipatório. A avaliação é um meio e não um fim em si. É um processo contínuo, diagnóstico, dialético e deve ser tratada como integrante das relações de ensinoaprendizagem. Na relação dialética presente na avaliação, o educando confronta-se com o objeto do conhecimento que o levará à participação ativa, valorizando o fazer e o refletir. Assim, o erro no processo de ensino e aprendizagem assume caráter mediador, permitindo tanto ao educando como ao educador reverem os caminhos para compreender e agir sobre o conhecimento, sendo um ponto de partida para o avanço na investigação e suporte para a internalização. O erro serve para direcionar a prática pedagógica, como diagnóstico que permite a percepção do conhecimento construído. Com isso, descaracteriza-se o processo de controle como instrumento de aprovação ou reprovação. Por outro lado, o acerto desencadeia no educando ações que sinalizam possibilidades de superação dos saberes apropriados para novos conhecimentos. Nessa perspectiva, é necessário repensar os instrumentos de avaliação, reavaliá-los e ressignificá-los para que, de fato, possam atingir seus objetivos; ou seja, que tenham significado para o educando, que não exijam somente memorização ou conteúdo específico para uma prova, que sejam reflexivos, relacionais e compreensíveis. Os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como ponto de partida real, realizando a avaliação a partir das experiências acumuladas e das transformações que marcaram o seu trajeto educativo. A avaliação será significativa se estiver voltada para a autonomia dos educandos. A avaliação implica o coletivo da escola e possibilita a indicação de caminhos mais adequados e satisfatórios para a ação pedagógica. Em outras palavras, a avaliação não pode ser um mecanismo para classificar, excluir ou promover o aluno, mas um parâmetro da práxis pedagógica que toma os erros e os acertos como elementos sinalizadores para o seu replanejamento. Assim, a prática avaliativa deve superar o autoritarismo, o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 313 conteudismo e o ato de avaliar como objeto de punição, estabelecendo-se uma nova perspectiva, marcada pela autonomia do educando. Pautados no princípio da educação que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças, o processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica deve estar voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil e a função social da EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção da autonomia. Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas ideias. Isso o levará a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma prática demonstrativa, isto é, realizada pelo professor, pode-se pedir um relato explicativo, por escrito, da experiência. O relatório individual e o relato explicativo são, nesse caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses instrumentos estarão os critérios de avaliação. Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos estudantes e, se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu planejamento. Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção do conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização deste conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola quando cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico. Ações Didático Pedagógicas O professor abordará os modelos científicos em suas possibilidades e limitações, de modo a extrapolar o senso comum e rejeitar o argumento de que para aprender Física o pré-requisito é saber Matemática. Na sala de aula , o conheci mento científico pode ser tratado por meio de modelos, visto que o conhecimento científico também é expresso através deles, esses modelos são elaborações humanas, criadas para entender determinado fenômeno ou evento físico, válidos para determinados contextos históricos. A utilização de problemas matemáticos no ensino de física, será de forma que permita o estudante elaborar hipóteses além das solicitadas pelo exercício e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 314 que extrapole a simples substituição de um valor para obter um valor numérico de grandeza. O estudante deve encontrar a relação entre grandezas físicas envolvidas - uma expressão matemática literal para depois realizar o cálculo e chegar a um valor. Esse encaminhamento pode contribuir para que o estudante não disponha apenas de fórmulas matemáticas, mas que perceba nelas uma teoria física, permitindo um envolvimento maior com essas teorias e, por consequência, uma aprendizagem muito mais significativa. A História da Ciência será agregada ao planejamento das aulas, para contextualizar a produção do conhecimento em estudo. As considerações expostas a respeito da História da Ciência, incorporadas ao estudos , ajuda o estudante a compreender que a busca do conhecimento físico não foi e não é um caminho de direção única, tampouco linear, mas repleto de dúvidas, contradições, erros e acertos, motivado por interesses diversos. A problematização de situações que envolvam um conteúdo físico possibilita aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas, conforme destaca: “O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias de ensino, deve possibilitar, ao estudante, analisar e interpretar as situações iniciais propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento (Delizoicov & Angotti, 2000, p. 54-55).” Uma diversidade de aparatos experimentais será construída na própria escola, pelos estudantes, orientados pelo professor na complementação de materiais e equipamentos que atendam a grupos pequenos, para facilitar a interação entre eles, como : balanças, trenas, cronômetros, termômetros, suportes metálicos, molas e massas aferidas, dinamômetros, lentes, prismas, ímãs, instrumentos de medidas (multímetro, por exemplo), fontes de corrente e tensão, fontes de luz, reagentes, frascos, materiais elétricos, ferramentas e outros. A utilização de textos deve ser visto como instrumento de mediação entre aluno-aluno e aluno-professor, a fim de que surjam novas questões e discussões, trazer às aulas de Física textos de obras de grandes físicos para a formação do leitor crítico, por meio da História da evolução das ideias e conceitos da Física presente nestas obras. Trabalhar textos com as seguintes sugestões: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 315 - Ler o texto e apresentá-lo por escrito, com questões e dúvidas ou, ainda a leitura para discussões em outro momento; - Solicitar aos alunos que tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza (jornal, revista, história em quadrinho, etc.) que contemplem um conteúdo definido pelo professor; -Assistir a um filme (exemplo: Apollo 13) de ficção científica e, depois, ler um texto de divulgação científica que aborde o mesmo tema. Esta é uma maneira de estimular o aluno para a leitura; - Fazer uma leitura acompanhada da resolução de problemas qualitativos ou quantitativos. Os computadores serão utilizados para se fazer animações, ou seja, Representações dos movimentos que, nos livros didáticos, são representados por figuras estáticas, em apenas duas dimensões, o que pode tornar o fenômeno incompreensível para os estudantes. Diferente das animações, as simulações permitem uma interatividade entre o estudante e a máquina e podem ser utilizadas on-line. O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do professor como é o computador, a televisão, a rede web, a pesquisa como parte integrante do processo educativo, acredita – se que apenas com o conhecimento advindo dela o professor pode posicionar-se autonomamente e ocupar o centro do processo de ensino e aprendizagem. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Critérios de encaminhamento dos alunos para Recuperação De Estudos. “ A recuperação de estudos é um dos mecanismos para atender à diversidade e a característica e ritmos de aprendizagem dos alunos será afertado oportunidades de aprendizagem redirecionando ações de modo que as dificuldades diagnosticadas possam ser superadas. As recuperações são de caráter contínuo e partem das analises das informações de avaliação disgnóstica registrada pelo professor regente, cabendo a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 316 este a identificação das dificuldades dos alunos, a definição dos conteúdos, das expectativas de aprendizagem, e dos procedimentos avaliatórios a serem adotados. Desenvolver atividades significativas e diversificadas que levem o aluno a superar suas dificuldades de aprendizagem utilizando de diferentes materiais para favorecer a aprendizagem do aluno, avaliando os avanços obtidos pelos alunos e redirecionar o trabalho, quando as dificuldades persistirem. REFERENCIAS : ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. In: Revista Ciência e Cultura 38 (12), dezembro, 1986, p. 1970-1983. BARRETO, E. S. de S. A avaliação da educação básica entre dois modelos. In: www.anped.org.br/reunioes/23/textos/0524/.pdf. Acesso em: 28/11/2007. Brasil. Decreto 4.281, de 25.06.2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. DOU 26.06.2002. Brasil. Lei 9.795, de 27.04.1999. Dispõe sobre Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. DOU 28.04.1999. BRASIL. Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 9 jan. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10639.htm>. LORENZ, K. M. Os livros didáticos e o ensino de ciências na escola secundária brasileira no século XIX. In: Revista Ciência e Cultura 38, n. 3, p. 426-435, março,1986. LUCKESI, C. C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? In: http://www. artmed.com.br/patioonline.htm. Acesso em: outubro, 2004. PARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio – Documento elaborado para elaboração do Projeto. Curitiba: Seed, 1994. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 317 Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC, [s.d.]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/>. BRASIL. Orientações e Ações para a Educação das Relações Etnicorraciais. Brasília:MEC/Secad, 2006. PARANÁ/SEED/DESG. Reestruturação do Ensino de 2º Grau - Física. Curitiba: SEED/Desg, 1993. PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Física . Curitiba: Jam3 comunicação / SEED, 2008. PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos . Curitiba 2008. Cadernos para a Educação de www.eja.org.br/orientacaopedagogica Jovens e Adultos, disponível no site PARANÁ. Diretrizes Curriculares Orientadores da EJA/2006 (DCO/DCE/). Curitiba: 2008. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA. 1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA CAVALCANTI (1998), PONTUSCHKA (1993), KIMURA (2008), KAERCHER (2005) elucidam que o ensino de Geografia é de suma importância para a construção e formação do cidadão crítico reflexivo, sendo que por meio deste é, que se conhece o espaço, relacionando o real com global, proporcionando conhecer o ambiente em que se está inserido, a dinâmica do mundo globalizado e a relação do local com o global. A Geografia como ciência autônoma, surgiu no – século XIX, influenciado pela concepção positivista, caracterizando-se como naturalista. Os geógrafos deste período se preocupavam em fazer um detalhamento minucioso dos aspectos físicos de uma dada porção do planeta. Procuravam catalogar e explicar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 318 os fenômenos observados a caminho dos estabelecimentos de leis gerais, numa tentativa de sistematizar os conhecimentos. Os dois pesquisadores, responsáveis pela sistematização da ciência geográfica foram os alemães, Alexandre Von Humboldt e Karll Ritter, em meados do século XIX. Humboldt seguiu uma linha naturalista, realizou várias viagens pelos continentes, onde se atentou mais para uma efetiva descrição das características físico-naturais. Karl Ritter se preocupou em descrever os arranjos espaciais dos homens sobre os diferentes lugares. Vários foram os geógrafos, que no primeiro momento da geografia produziram importantes contribuições a respeito dos conhecimentos sobre o quadro natural, porém estes se davam de forma dissociado dos conhecimentos sobre o quadro humano. Ratzel (1844-1904) desenvolveu a linha determinista, ressaltando o determinismo dos lugares sobre os homens (o homem era produto do meio), por isso valorizou em seus estudos, o estudo dos lugares, cujo quadro natural e o humano se apresentavam desarticulados. Vidal De La Blache (1845-1918), desenvolveu a corrente possibilista, direcionando seu enfoque para o regional, limitando seus estudos a pequenas áreas, levando em conta os aspectos físicos e a eles sobrepondo o humano e econômico, acentuando a separação entre os elementos físico-naturais e humanosociais. Contudo mesmo sob enfoque regionalista, não conseguiu inter-relacionar o homem com o meio natural. Ao estudar as relações entre o meio e o homem, concebia que o meio exercia certa influência sobre o homem, e este por sua vez dependendo de seus recursos técnicos e de capital, poderia exercer influência sobre o meio, ou seja, o meio físico era tido como suporte para o desenvolvimento humano (MENDONÇA, 1993). Emmanuel de Martonne (1873-1955), acentuando ainda mais os estudos geográficos voltados para a descrição dos aspectos físico-naturais, se preocupou com o desenvolvimento da Geografia Física, se ocupando com o tratamento dos aspectos físico-naturais da paisagem, mas ele não fazia separação entre geografia física e a humana como a maioria dos seus contemporâneos, mas analisava detalhadamente fatos físicos, procurando assinalar as interações com o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 319 processo de ação do homem, da sociedade, e as transformações que ele realizava na natureza para melhor utilizá-la. Antes dos anos 50/60 a natureza do planeta era vista com todos os seus elementos componentes e a geografia, assim como a biologia, a geologia e outras, foram as ciências ambientais naquele período, posteriormente, passou a ser compreendida como meio ambiente – elementos naturais e sociais conjuntamente (MENDONÇA, 1993). As mudanças ocorridas no pensamento geográfico nos anos 1960, 1970, 1980, testemunham o desenvolvimento da corrente Marxista na produção do conhecimento geográfico. Voltou-se a preocupação para o estudo da organização do espaço e conjuntamente as relações sociais de produção através da estrutura de classes sociais e mais-valia, portanto, deixando de lado as discussões a respeito das questões ambientais como temário de preocupação dos estudos geográficos. A partir dos anos 1960 a Geografia passou a ser influenciada pelo marxismo e seu desenvolvimento foi mais intenso na área de abrangência do estudo da sociedade, ou seja, geografia humana, o que fez com que os estudos de geografia física fossem esquecidos. A Geografia Marxista, bem como a radical e a crítica deram grande ênfase aos estudos de geografia humana, mostrando forte proximidade com a sociologia, história e economia política, já a escola Francesa concentra os maiores expoentes que trataram o meio ambiente do ponto de vista geográfico sob nova perspectiva, entre eles destacam: George Bertand, Jean Tricart e Jean Dresch. Esta manteve forte influência no Brasil, fato que confirma é a fundação da Escola de Geografia da USP por franceses, em 1934. Dentro desta nova perspectiva, através da geografia física, no Brasil destacaram-se importantes pesquisadores dentre eles: Carlos Augusto Figueiredo Monteiro, Aziz Nacib Ab‟Saber e Orlando Valverde. Os conteúdos propostos têm como finalidade, estudos sobre o mundo em sua diversidade, identificando e avaliando as ações humanas em sociedades diversas, a fim de possibilitar uma participação propositiva e reativa nas questões espaciais e temporais, tendo como objetivo a perspectiva da formação de um ser PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] humano integrado, compreendendo a espacialidade e temporalidade 320 dos fenômenos geográficos. Os conhecimentos geográficos tornam-se significativos, na medida em que contribuem para valorizar e respeitar a sociodiversidade, levando os educandos a se reconhecer como parte integrante da sociedade. De acordo com as Diretrizes Curriculares, o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico onde é aplicada a metodologia histórico-crítico, e é entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade. “O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina” (SANTOS, 1996, p. 51). Para a Geografia é relevante a construção de conceitos, e a leitura política do espaço foram marcados pelo olhar estatal sobre o espaço. Os conceitos de paisagem, região e território, por exemplo, foram inicialmente tratados pela chamada geografia tradicional, no final do século XIX e início do XX. Por sua vez, o conceito de lugar ganhou destaque com a chamada geografia humanística, em meados do século XX. Já os conceitos de sociedade e natureza perpassaram de formas diversas os quadros teóricos da Geografia. Em cada linha teórica, o enfoque foi distinto, porém como par conceitual, eles compõem o pensamento e ultrapassam a condição de conceitos básicos da Geografia, de modo que se tornam categoria de análise do espaço geográfico. Ao considerar que esses conceitos se constituíram e reconstituíram em diferentes momentos históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas que definem e redefinem maneiras e ritmos de produzir o espaço e elaborar o pensamento, é fundamental que se explicitem quais referenciais teóricos são adotados nestas Diretrizes. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 321 As DCEs define o conceito de lugar desenvolvido pela vertente critica da Geografia, porque por um lado é espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem presentes, revelando especificidades, subjetividades e racionalidades. Por outro lado, é no espaço local que as empresas negociam seus interesses, definem onde querem se instalar ou de onde vão se retirar, o que afeta a organização socioespacial do(s) lugar(es) envolvido(s) pela sua presença/ausência. Outros lugares caracterizam-se por suas configurações socioespaciais simples, pouco atraentes para os interesses econômicos, por se situarem à margem das intensas relações de produção e exploração. Entretanto, essa diferenciação entre os lugares como espaços econômicos pode ser transitória, porque a qualquer momento outro lugar pode oferecer ao capital atrativos maiores quanto a equipamentos, localização, recursos naturais, humanos, etc. Segundo as Diretrizes Curriculares o conceito de território de ser abordado a partir das relações políticas que, nas mais variadas escalas, constituem territórios, cartografados ou não, claramente delimitados ou não, desde os que se manifestam nos espaços urbanos, como os territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação socioeconômica, até os regionais, internacionais e globais, segundo Haesbaert (2005, p.87), o território é um dos principais conceitos que tenta responder à problemática da relação entre a sociedade. As DCEs define o conceito de lugar desenvolvido pela vertente critica da Geografia, porque por um lado é espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem presentes, revelando especificidades, subjetividades e racionalidades. Por outro lado, é no espaço local que as empresas negociam seus interesses, definem onde querem se instalar ou de onde vão se retirar, o que afeta a organização socioespacial do(s) lugar(es) envolvido(s) pela sua presença/ausência de seu espaço. As relações vividas pelo homem da-se na superfície terrestre, o território, desde a sua origem, tem uma conotação fortemente vinculada ao espaço físico, ou seja, à terra e a sua utilização propicia melhores condições de explicar as dinâmicas territoriais e suas transformações. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 322 O conceito de território é central a ciência geográfica, assim como territorialidade, Saquet (2007, p.164), relata que a territorialização é marcada pelo movimento de apropriação e reprodução de relações sociais. Em, outras ciências como: a Ciência política, a Economia, a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia o termo território recebe outras abordagens cada qual com seu objetivo especifico, mas a abordagem concebida pelo geógrafo é explicada na citação abaixo: “Enquanto o geógrafo tende a enfatizar a materialidade do território, em suas múltiplas dimensões que deve(ria) incluir a interação sociedade-natureza....” (HAESBAERT, 2005, p.89). Por isso, diz-se que hoje, o conceito de território é fundamental para a análise do espaço geográfico e a compreensão da relação entre o global e o local, da tensão que existe entre a vontade dos interesses hegemônicos constituírem territórios globais (desterritorializados para muitos sujeitos sociais que neles se movimentam), gerenciados, por exemplo, pelo Banco Mundial e pelo FMI, e a vontade dos interesses locais, da sociedade territorializada, estabelecida no lugar. Em sala de aula, é importante abordar as diferentes territorialidades espaciais, desde os micros até os macroterritórios. Analisar como as relações de poder institucionalizadas ou não, exercidas por grupos, governos ou classes sociais, espacializam-se. Como ocorrem as disputas territoriais em diferentes escalas que interferem na (re) organização do espaço.. Assim, as desigualdades, conflitos e contradições, próprias da sociedade capitalista, materializam-se nas paisagens e podem ser reveladas sob uma análise crítica dos espaços ocupados pelos diferentes segmentos sociais, culturais, étnicos que compõem a sociedade. É necessário ainda que o conceito de Sociedade continue associado aos estudos demográficos e as estatísticas de diferentes tipos, como as econômicas, importantes para as discussões políticas sobre o planejamento ambiental, rural, industrial e urbano. Tais estudos permitem que sejam evidenciadas as contradições sociais – etnia, religião, gênero, faixa etária, densidade demográfica, migrações, entre outros – existentes numa mesma sociedade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 323 O Ensino da Geografia deve instrumentalizar os alunos para fazer a leitura do espaço geográfico compreendê-lo, utilizando a linguagem cartográfica e outras linguagens e conceitos sistematizados para essa área do conhecimento de modo a poder lidar com os problemas cotidianos e perceber a espacialidade da sociedade, com vista transformação. As condições de existência do aluno e seus familiares, os espaços de vivência, as relações cotidianas são o ponto de partida para desencadear o processo de aprendizagem da Geografia, a fim de que possa gradativamente estabelecer relações cada vez mais elaboradas entre esse cotidiano e a realidade mais ampla, para tanto é necessário que o professor procure saber os conhecimentos geográficos que o aluno já tem para sistematizá-los e amplia-los através da construção de conceitos e noções. Os objetivos gerais da disciplina de Geografia são: interpretar os fatos que acontecem no mundo, estabelecendo relações não só com esses fatos, mas deles com a realidade local onde vive, permitindo a comparação dos fenômenos geográficos e reconhecendo as semelhanças e diferenças existentes entre eles, explicando por que elas existem e assim relacioná-las com o cotidiano do aluno, assim como, adquirir o pleno domínio da linguagem geográfica e cartográfica, como mapa, gráficos, imagens de satélites, que constituem os fatos e maneiras de representar os fenômenos geográficos; saber usar escalas de tempos diferentes para descrever as transformações da Terra (tempo geográfico) e o ritmo das atividades humanas (movimentos de rotação e translação); identificar as diversidades culturais e econômicas e os conflitos decorrentes; selecionar e interpretar os conceitos de fatos geográficos e transferir para situações reais esses conhecimentos, sendo capaz de tomar posições critica com argumentações embasadas nessas situações; selecionar, identificar e relacionar situações reais (crises econômicos ou abastecimentos de energia, conflitos étnicos, etc) com os conceitos aprendidos na escola, tornando-se capaz de entendê-los; comparar os vários processos de formação econômica, identificando o papel que desempenham nas diferenças existentes entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos; compreender as mudanças ocorridas no espaço geográfico, identificando-as em seu PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 324 contexto histórico e estabelecendo entre elas uma relação temporal; relacionar as formas de apropriação do espaço geográfico pelo homem e os problemas ambientais causados por essas atividades no decorrer do tempo e em diferentes lugares; entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser usufruído por toda a humanidade contextualizando temas que são de interesse global, como a importância da água, o efeito estufa, as várias formas de poluição (do ar, da água, do solo), transferindo-os para a sua realidade. 2 – CONTEÚDOS 2.1 – Conteúdos Estruturantes Os conteúdos estruturantes da disciplina de Geografia estabelecem relações permanentes entre si, são tratados de forma contextualizada de acordo com as relações espaciais e temporais sendo inseridas a sociedade e a natureza. Nesse contexto as abordagens são: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: Discute-se neste conteúdo estruturante os espaços de produção como o industrial-urbano e o agropecuário-rural, as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os estados/províncias, os países e regiões. Relações de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários ara a manutenção da dinâmica da sociedade (capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais, na configuração socioespacial. Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante, especialmente o de Rede. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 325 Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Neste conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro (rua, bairro) até a escala macro (país, instituições internacionais). O papel do Estado e das forças política não estatal (ongs, narcotráfico, crime organizado, associações), bem como as redefinições de fronteiras, orientada por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são fundamentais. Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são Território e Lugar. DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste conteúdo estruturante. A produção d espaço geográfico, a criação de necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise neste conteúdo estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da paisagem. DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 326 Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são os de Região (singularidades e generalidades) e paisagem. Os conteúdos curriculares deverão ser abordados de acordo com o das dimensões baseadas nos conteúdos estruturantes contendo: 2.2 – Conteúdos Básicos 2.2.1 – Ensino Fundamental e EJA 6º ano Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A natureza e o indígena. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Características dos grupos étnicos afro As diversas regionalizações do espaço geográfico. A educação ambiental 7º ano A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 327 A relação do indígena com a natureza. As diversas regionalizações do espaço brasileiro. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos. Movimentos migratórios e suas motivações. Os quilombos paranaenses O espaço rural e a modernização da agricultura. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações. A educação ambiental 8º ano As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais. A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. Os movimentos migratórios e suas motivações. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Brasil: pais miscigenado. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. O equilíbrio ecológico e a educação ambiental. 328 9º ano As diversas regionalizações do espaço geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Os indicadores socioeconômicos da população negra brasileira. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. A educação ambiental A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. 2.2.1 – Ensino Médio (Técnico Meio Ambiente Integrado) e EJA A Geografia e o Meio Ambiente. Educação Ambiental e a Geografia. Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 329 Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos da população. As diversas regionalizações do espaço geográfico; A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. As diversas regionalizações do espaço brasileiro. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A transformação demográfica, estatísticos da população. a distribuição Movimentos migratórios e suas motivações. O espaço rural e a modernização da agricultura. A educação geográfica do campo. espacial e indicadores A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico. A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das transformações. As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico. O espaço rural e a modernização da agricultura. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 330 A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica, sua distribuição espacial estatísticos da população. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações A população negra brasileira. Indicadores socioeconômicos da população negra. O racismo no Brasil e a questão das cotas raciais. e os indicadores A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. O espaço em rede produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. 3 – Encaminhamentos Metodológicos Segundo a DCE de Geografia a metodologia adotada deverá permitir que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais que são inerentes à ciência geográfica, compreendendo o processo de produção e transformação do espaço geográfico, sendo assim, os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, associando os com a realidade próxima e distante dos alunos. O trabalho do professor no ensino de Geografia acontecerá a partir da intervenção intencional, considerando sempre o conhecimento prévio do aluno, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 331 criando situação problema, instigando-o e provocando-o nessa busca do conhecimento científico no sentido de superar o senso comum. Ainda a DCE ressalta que para a construção do conhecimento em sala de aula a contextualização do conteúdo é necessária, sendo que na perspectiva da DCE, contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo a realidade vivida do aluno, e principalmente situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas. No decorrer no trabalho com os conteúdos geográficos, o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da Geografia. O processo de ensino-aprendizagem deverá ocorrer de forma dialogada, dando ênfase ao questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteça. Sendo assim, com a realização de tais procedimentos o ensino de Geografia contribuirá para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica. Nos anos finais do Ensino Fundamental, o professor deverá trabalhar os conhecimentos necessários para o entendimento das inter-relações entre as dimensões econômica, cultural e demográfica, política e socioambiental presente no espaço geográfico. Já no Ensino Médio os conteúdos serão trabalhados “de forma aprofundada e mais complexa de modo a ampliar as relações estabelecidas entre os conteúdos, respeitando a maior capacidade de abstração do aluno e suas possibilidade de formações conceituais mais amplas”. (DCO, 2008, p.79). Já na EJA são considerados três eixos articuladores propostos nas Diretrizes: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se articular ao conteúdo, tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias, princípios, informações, etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica. As Leis da Educação Ambiental (Lei nº.9.795/99), dentro dos conteúdos de Geografia será trabalhado da seguinte maneira: identificando a importância dos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 332 conhecimentos geográficos para prevenir e conter a devastação ambiental. Ex: Aerofotogrametria, Sensoriamento remoto, Geoprocessamento, etc. Já a Educação Indígena (Lei nº 11.645/08), será dada uma maior ênfase para o resgate da importância da Terra pelos seus primeiros habitantes. A Cultura Afro-Brasileira (Lei nº. 10.639/03), dentre as possibilidades de valoração dessa rica cultura, podemos resgatar de inúmeras maneiras, sendo essa uma cultura milenar buscando o valor e a sua importância frente o ressurgir de tantas outras culturas, considerando as várias implicâncias para isso. Ademais, o trabalho pedagógico da história e da cultura afro-brasileira, assim como estudos sobre Educação do Campo e Educação Fiscal deverá ser realizados utilizando-se de textos, imagens, mapas e maquetes que tragam conhecimentos sobre o tema para ser discutido e ampliado em sala de aula. 4 AVALIAÇÃO A avaliação no âmbito escolar deve-se fazer presente tanto na forma de diagnóstico, como também no âmbito de investigação da prática pedagógica, ou seja, ela contribui no sentido de que nos permite conhecer o resultado de nossas ações pedagógicas. Segundo o PPP do Colégio Barão ela deverá ser contínua, formativa e personalizada. Nesse sentido, faz-se necessário entender que a avaliação também deve ser eficaz e mediadora, conforme as considerações da autora: “A avaliação mediadora pretende se opor ao modelo transmissivo, perseguindo uma ação reflexiva e desafiadora do professor, em termos de favorecer a troca de idéias entre e com seus alunos, contribuindo efetivamente para maior compreensão e aprofundamento do objeto do conhecimento. A ação avaliativa, enquanto mediação, não está no final do processo, mas pretende se fazer presente entre uma tarefa do aluno e a etapa posterior de construção, por ele, de um saber enriquecido complementado”. (HOFFMANN, 1998, p.90). Também no mesmo sentido, LIMA (2002), diz que: “Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 333 criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer novas práticas educativas. A avaliação portanto é parte integrante da vida do professor, pois ela proporciona subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento, contribuindo também para a compreensão das dificuldades das aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize, dandolhes condições para uma formação de pessoas que possam entender e compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos. A recuperação no contexto da avaliação é retomar o caminho da aprendizagem, revendo os conceitos que não foram assimilados durante o processo de ensino e aprendizagem e em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996, que delineia em um dos itens de seu Art. 24: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do períodos sobre os de eventuais provas finais”. (BRASIL, 1996). Pensando sobre os dados qualitativos, entende-se que a aprendizagem é fator primordial da educação como um todo e deve ser o ponto de partida para o trabalho pedagógico. Por isso, em lugar de avaliar apenas por meios de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: avaliação escrita, produção de texto, exercícios diversos, avaliação oral, trabalhos em grupos e individual, trabalho de investigação, analise de tabelas e gráficos, textos complementares, atividade em grupo extraclasse, uso de diferentes mapas, trabalho de campo (se houver condições e possibilidades), internet, utilização de jornais e revistas. Com o objetivo de auxiliar e facilitar a compreensão dos conteúdos utiliza-se recursos tecnológicos como: TV Escola, DVD, TV Paulo Freire, internet, retroprojetor, palestras, mapas, vídeos, livro Didático, jornais, etc. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 334 Na disciplina de Geografia a avaliação é concebida como um instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte integrante do dia a dia em sala de aula, ela deverá ser continua, pois ocorrerão no decorrer as aulas por meio de atividades diversificadas. Para finalizar, entendemos que a Geografia como disciplina é essencial na vida de todo cidadão, pois contribui para pensar o espaço enquanto totalidade no qual se passam todas as relações cotidianas. REFERÊNCIAS ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade: Uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987; ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003; BARBOSA, J. L. A arte de representar como reconhecimento do mundo: o espaço geográfico, o cinema e o imaginário social. UFF, geografia, ano II, n. 3, 2000; BASTOS, A .R.V.R. Espaço e Literatura: algumas reflexões teóricas. Rio de Janeiro: Ed. 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Considerando que escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior de estudantes, sendo esses sujeitos produzidos por diferentes meios culturais, o que torna um desafio trabalhar nessa perspectiva. Neste sentido, como se evidencia nas Diretrizes Curriculares o ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura escolar. Para pensar o ensino de história destaca-se as permanências, mudanças e rupturas ocorridas e suas contradições frente à ciência de referência no qual se busca propor novos encaminhamentos para essa disciplina na Educação Básica da Rede Pública Estadual. Logo, o ensino de história vêm buscando ao longo dos tempos afirmar-se como disciplina essencial para formação humana no qual com os ganhos da nova História a partir dos anos 60, passando pela Nova História Cultural na década de 1980 e por fim com a contribuição das correntes historiográficas que hoje se pauta nas idéias de Rusen muito tem acrescido para o desenvolvimento do pensamento histórico. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 338 Os novos rumos para a disciplina de história aponta para a necessidade do desenvolvimento da consciência histórica, no sentido de que proporciona olhar os sujeitos como sendo estão inseridos e fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que também um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Neste sentido, é necessário pensar na formação desses sujeitos. Dessa forma, o que se tem proposto é um projeto educativo que atenda igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Portanto, nesta visão estabelecem-se com obrigatoriedade os conteúdos: História do Paraná (Lei nº.13.381/01); História da cultura Afro-brasileira (Lei nº.10.639/03): Africana e Indígena; (Lei nº.11.645/08); Música ( Lei.11645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Direito das Crianças e Adolescente (L.F.11.525/07); Educação tributária (Dec. nº. 1143/9 e Portaria nº413/02); Educação Ambiental ; (L.F. nº9795/99, Dec.nº4201/02) vêm com a finalidade de incluir esses diferentes sujeitos ao contexto Nesse sentido, nos estudos históricos é necessário um currículo que propicie aos estudantes realizar sua leitura de mundo, atendendo cada um em sua especificidade de forma que possa promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, isto é , para todos, com a inclusão de todos os sujeitos históricos. Logo, o objetivo do ensino de história é o de desenvolver as condições para que o estudante possa ler o seu mundo e assumir formas de participação social, cultural, política, levando-o a compreender como se dão as relações no mundo contemporâneo, que considerando os conflitos inerentes às relações de trabalho, o ensino de história possui a finalidade de promover atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se insere, assim como contribuir para a atuação diante da problemática ambiental e os desafios PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 339 contemporâneos, por meio da compreensão de experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo. Portanto, os estudos de práticas e valores construídos ao longo do tempo possuem o intuito de compreender as ações humanas no tempo, no sentido de melhorar a qualidade no meio em que vive compreendendo a especificidade de cada sociedade e a concepção de tempo, articulando a consciência histórica que seus sujeitos possuem. Nessa concepção, incorporar conhecimentos históricos a uma sociedade que a cada dia se torna mais exigente e que se modifica de forma constante, se torna um desafio, assim busca-se a compreensão da construção histórica do mundo e suas diversidades, regionais, culturais, religiosas e políticas, assim como as formas de subsistência de cada grupo humano. Assim, utilizando-se de diferentes metodologias, valorizando os conhecimentos prévios dos estudantes na formação dos conceitos e práticas avaliativas que permitam mediar a produção dos conhecimentos históricos, os objetivos e finalidades do ensino de história podem levar o aluno a entender as mudanças e transformações das diversas sociedades em diferentes tempos contribuindo na forma de pensar, agir e se comportar perante a sociedade em que vivem buscando resoluções para os diversos problemas, enfrentamentos no decorrer do cotidiano. 2. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECIFÍFICOS ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Relações de trabalho; • Relações de poder; • Relações culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO assim como nos COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 340 6º ano Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias. A experiência humana no tempo. Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo. As culturas locais e a cultura comum. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A história como construção permanente. A produção do conhecimento histórico através do tempo: O trabalho do historiador. Fontes Históricas: Diferentes tipos de documentos históricos – fonte oral, escrita e sonora. Os vestígios dos sítios arqueológicos do Brasil e as civilizações pré-colombianas O homem e a sua produção histórica Os primeiros hominídeos: relações sociais e o cotidiano. O nomadismo, o sedentarismo e a produção de alimentos. As primeiras comunidades e o trabalho coletivo: a importância do fogo, da terra e das armas. O tempo nas sociedades Ocidentais, orientais, indianas, indígenas e africanas. As relações culturais de diferentes grupos humanos nas diversas sociedades em diferentes tempos. As relações do homem com o meio ambiente Organização política e social e religiosa das primeiras sociedades A vivencia da cidadania dos indígenas na atualidade. O trabalho nos diferentes momentos de expansionismo do homem: caçadores, pescadores e coletores a agricultores. As civilizações fluviais: A sobrevivência nas sociedades do crescente fértil – o poder da água Aspectos da cultura africana As civilizações agrícolas da Mesopotâmia e Egípcia e os seus diferentes sujeitos. O trabalho livre e escravo nas diferentes sociedades e tempos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 341 Os mitos e as lendas dos povos da antiguidade. Hebreus: origem, a posse da terra, a centralização política, a religião, o trabalho e a formação do território. As civilizações Gregas e Romanas: origem, governo, poder, economia e aculturação. As produções culturais do homem nas diferentes sociedades Preconceito, Discriminação Racial e Cidadania. Meio Ambiente. 7º ano CONTEÚDOS BÁSICOS A constituição Histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaços As relações de propriedade. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade. As relações entre o campo e a cidade. Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A terra e o seu valor em diferentes tempos As mudanças no mundo Ocidental: feudalismo; A organização do trabalho e a posse das terras e a formação das cidades Noções de propriedade para os povos indígenas e quilombolas no Brasil As grandes propriedades na constituição das cidades O trabalho na terra: servil, escravo e livre nas diferentes sociedades O trabalho dos africanos nas terras brasileiras e sua importância na economia brasileira A propriedade da terra para os Europeus e sua chegada na América Os diferentes sujeitos na organização da propriedade no Brasil colônia A constituição do latifúndio no Paraná e Brasil PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 342 O urbanismo Paraná e Brasil e as primeiras cidades (vilas e câmaras municipais) O papel do tropeirismo no surgimento das cidades no Paraná O crescimento das cidades e do comércio no século XII. Mudanças nos hábitos e costumes – as feiras como espaços de sociabilidade. Os Povos Indígenas do Brasil na época da colonização e na atualidade A educação no Brasil colônia A América e o sonho dourado –: O papel do ouro na expansão territorial brasileira l A movimentação das cidades com a vinda da Família Real no Brasil e os primeiros passos para emancipação política. Preconceito, Discriminação Racial e Cidadania. Meio Ambiente 8º ano CONTEÚDOS BÁSICOS O mundo do trabalho e os movimentos de resistências As relações da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade. Os trabalhadores e as conquistas de direito CONTEÚDOS ESPECÍFICOS As movimentações sociais do homem moderno Condições sociais dos diversos sujeitos sociais do Brasil colonial-escravos x mineradores As mudanças na sociedade e na economia do Brasil no II Império com a economia do café Os Novos trabalhadores do Brasil: a Imigração no séc. XIX O homem moderno e o poder das idéias As luzes conduzindo a sociedade PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 343 Tra Declaração de Direitos na Inglaterra e Declaração dos Direitos do homem e ns do for cidadão da França As lutas pelos direitos políticos como conquista de direitos humanos – Símbolosmda aç Às lutas pelos direitos humanos dos povos afro descendentes no Brasil õe Revolução Francesa e as lutas pelos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade no Brasil colonial. s Karl Marx e o sonho de uma nova sociedade não capitalista a Direitos Individuais e Sociais como garantia da cidadania m A globalização mudou a ótica do trabalho da família. bi Revoluções Burguesas e os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade -. en Os indígenas da América Norte suas semelhança s e diferenças com o Brasil tai s Os ideais das Revoltas Coloniais Nativistas (revolta de Beckmam, dos Emboabas, co dos Mascates, de Felipe dos Santos). A Constituição de 1824 – permanências e mudanças com a constituição de 1988 m As rebeliões Nacionais Inconfidência Mineira e Baiana e os heróis nacionais a Os novos sujeitos sociais com a vinda da Indústria co ns A chegada da Indústria e as mudanças de comportamento dos diversos sujeitos sociais oli A Revolução Industrial e mundo do trabalho; do artesanato a maquinofatura. da Tecnologias do século XX - reestruturação do mundo do trabalho. çã A luta operaria e os sindicatos no Brasil o A exploração do trabalho infantil e da mulher nas fábricas do séc. XVIII e do na atualidade ca A questão escravista no Brasil imperial. pit Os escravos depois da abolição ali Os conflitos sociais: Balaiada, Cabanagem, Sabinada, s A expansão imperialista na Ásia e na África. m o. O golpe na monarquia e a proclamação da República no Brasil. A República das Oligarquias. - A questão agrária no Brasil Di Preconceito, Discriminação Racial e Cidadania. vis ão PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do tra ba COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 344 Meio Ambiente 9º ano CONTEÚDOS BÁSICOS Relações de dominação e resistência: a formação do Estado e das Instituições sociais A constituição das instituições sociais. A formação do Estado. Sujeitos, Guerras e revoluções. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A sociedade e diferentes formas de organização Capitalismo Global e a sociedade da informática. Desenvolvimento Tecnológico e as comunidades virtuais hoje e as novas tecnologias do séc. XIX A organização social com os avanços tecnológicos na sociedade brasileira atual. A movimentação do homem do campo para a cidade: Êxodo rural, crescimento das cidades Sociedade industrial e a desigualdade social a partir da urbanização. Políticas ambientais e a terceirização de serviços A globalização mudou a ótica do trabalho da família. Relação de trabalho com o meio ambiente. Questões ambientais com a contaminação por armamentos. Cultura e o poder entre os afro-brasileiros na América Portuguesa O papel dos sindicatos na instituição de leis trabalhistas no governo de GV A globalização e a formação das sociedades de consumo Diferentes organizações de poder de Estado Os poderes do Estado – Monarquia Republica Ditadura, Aristocracia e Democracia. Os poderes do Estado brasileiro: Executivo, Legislativo e Judiciário. A formação do Estado Brasileiro Republicano PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 345 As constituições do Brasil Republicano A política do café com leite e suas permanências e mudanças com a atualidade Por um Estado brasileiro populista e nacionalista= Getúlio Vargas A Instituição do governo de ditadura no Brasil anos 64 A formação dos reinos africanos O imperialismo no século XIX A formação dos estados Nacionais nos séc. XIX O socialismo na Rússia e a implantação do Socialismo A Nova ordem mundial pós-guerra frio e a Queda das torres gêmeas nos EUA Lula e novo modelo de governo – Retrato do Brasil contemporâneo As resistências dos sujeitos a ordem instituída, seja social ou econômica. Os novos sujeitos na África do séc. XIX e XX: novos conflitos e novos personagens As revoltas sociais no Brasil republicano O messianismo de Canudos e Contestado Coronelismo e o poder de Padre Cícero As lutas operárias no Brasil Republicano A questão da terra: conflitos rurais e urbanos do governo das Oligarquias. A epidemia de Febre Amarela versus gripe A Cangaço: Robin Hood do Nordeste O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil. O Brasil no contexto das guerras mundiais A crise dos EUA hoje e a crise em 1929 A Era do radio e sua função social e política nos anos 40 no Brasil Martin Luther king e a luta pelos direitos dos negros Apartheid na África do século XX A guerra do Vietnã Os conflitos árabes islâmicos Che Guevara e a Revolução Cubana O poder da mídia e da indústria cultural dos bens culturais de massa PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 346 A resistência à ditadura militar no Brasil pelas manifestações artísticas Crises econômicas no Brasil e no mundo. Mudanças na produção e na produtividade após a década de 1930. A Constituição de 1988 Novo século. A Globalização e a nova ordem mundial Terceira Revolução Industrial Racismo e a cidadania Qual o destino dos 7 bilhões de habitantes do planeta? O Aquecimento global e a luta pela água. EJA ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS ESTRUTURANTES -Cultura -Trabalho -Tempo CONTEÚDOS BÁSICOS - A experiência humana no tempo - Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo - As culturas locais e a cultura comum - As relações de propriedade - A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade - As relações entre o campo e a cidade - Conflitos e resistências e a produção cultural campo/cidade - História das relações da humanidade com o trabalho - O trabalho e a vida em sociedade - O trabalho e as contradições da modernidade - Os trabalhadores e as conquistas de direitos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 347 - A constituição das instituições sociais - A formação do Estado - Sujeitos, Guerras e revoluções CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A História como construção permanente - A produção do conhecimento histórico través do tempo: O trabalho do historiador - O tempo nas sociedades Ocidentais, orientais, indianas, indígenas e africanas - Diferentes tipos de documentos históricos – fonte oral, escrita, sonora - Os vestígios humanos - Pré-história e os sítios arqueológicos - Origem do homem – a importância do fogo , da terra e das armas O homem e sua produção histórica - Os primeiros hominídeos - A sobrevivência dos povos da América e do Brasil - Os diferentes sujeitos no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma - A importância da agricultura no mundo antigo - O significado da guerra para Persas, Gregos e Romanos - As formas de poder nas sociedades antigas - As relações de trabalho nas sociedades asiáticas e européias - As cidades do mundo antigo – diferentes tipos de habitações - As formas de governo na Grécia e em Roma Heranças culturais do Egito, Mesopotâmia, Fenícios, Persas, Gregos e Romanos - Mumificação e ritual de morte – semelhanças de diferenças com a atualidade - As diferentes escritas entre Egito e Mesopotâmia - As leis e suas funções na Mesopotâmia, Grécia e Roma - As diferentes formas de crenças entre o monoteísmo Hebreu e o politeísmo das demais sociedades antigas - Os livros sagrados e sua função nas diferentes sociedades antigas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 348 - O papel da mulher na Grécia e em Roma e na atualidade - O pão e circo romano e suas semelhanças e diferenças na atualidade Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na atualidade – culto ao corpo - A arte na antiguidade – Egito, Grécia e Roma - representações e significados - Grandes monumentos históricos: Pirâmides, Zigurates, Muralha da China,Taj Mahal na Índia, Partenon na Grécia,Coliseu Romano, A Igreja de Santa .Sofia em Constantinopla O valor da terra em diferentes tempos - A propriedade e sua organização no feudalismo - Noções de propriedade para os povos indígenas e quilombolas no Brasil - Noções de propriedade para os povos pré-colombianos - Noções de propriedade para os povos africanos e chineses - A propriedade para os Europeus e sua chegada na América - A organização da propriedade no Brasil colônia - A constituição do latifúndio no Brasil colônia e império A organização social e econômica na cidade e no campo no ocidente e Oriente - Os diferentes sujeitos no feudo e suas funções - As relações de trabalho no feudo - Relações de trabalho no Brasil colônia - Os castelos medievais - As cidades e as doenças medievais - As mesquitas islâmicas - O campo e a cidade nas sociedades africanas - Brasil e primeiras cidades (vilas e câmaras municipais) - Os Povos Indígenas do Brasil na época da colonização e na atualidade - As cidades do açúcar e do ouro no Brasil - As cidades e o tropeirismo no Paraná - A educação no Brasil colônia PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 349 Diversas formas de resistência a ordem instituída - A crise de Roma e a volta do homem ao campo - colonato - As lutas pela terra no mundo romano e na Idade Média - A educação na idade média ocidental e suas semelhanças e diferenças com a atualidade - Os templários e as sociedades secretas - O legado de Maomé no Oriente Médio: pilares da crença muçulmana X mandamentos cristãos - Os diferentes sujeitos na sociedade muçulmana - Martinho Lutero e as 95 teses – a cisão da cristandade - As resistências dos povos pré-colombianos: a cruz, a espada e a fome - Os diferentes sujeitos sociais se rebelam no Brasil colônia: conflitos senhor versus escravo O homem moderno e o poder das idéias - As condições de Higiene da Inglaterra do séc. XVII/XVIII - A América e o sonho dourado – razões e conseqüências no séc. XVI e XXI - As relações de trabalho na era da Mineração no Brasil colonial - O trabalho dignifica o homem – as luzes conduzindo a sociedade - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Revoluções Burguesas - Simon Bolívar e o sonho da América forte e unida - Os indígenas da América Norte suas semelhança s e diferenças com o Brasil - Os novos sujeitos sociais com a vinda da Indústria - A chegada da Indústria e as mudanças de comportamento dos diversos sujeitos sociais - A Indústria do séc. XVIII e as novas relações de trabalho As novas condições sociais com a modernidade - O poder da máquina no séc. XVIII na Inglaterra e na atualidade - A exploração do trabalho infantil e da mulher nas fábricas do séc. XVIII e na atualidade - O luxo e o lixo das cidades da Europa - Inglaterra e França do séc. XVIII PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 350 semelhanças e diferenças com a atualidade - Novidades trazidas ao Brasil pela família real portuguesa - Condições sociais dos diversos sujeitos sociais do Brasil colonial–escravos x mineradores - O café as mudanças na sociedade e na economia do Brasil II Império - Novos personagens entram em cena – Imigração no séc. XIX no Brasil - A questão agrária no Brasil O homem e a luta pelos direitos sociais - Declaração de Direitos na Inglaterra e Declaração dos Direitos do homem e do cidadão da França - As lutas pelos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade no Brasil colonial - Constituição de 1824 – permanências e mudanças com a constituição de 1988 - Karl Marx e o sonho de uma nova sociedade não capitalista - Direitos Individuais e Sociais - Resistência do Brasil Império – Revolução Farroupilha e o orgulho de ser gaúcho - A guerra do Paraguai - As lutas pelos direitos humanos dos povos afro-descendentes no Brasil A sociedade e diferentes formas de organização - As comunidades virtuais hoje e as novas tecnologias do séc. XIX - As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América Portuguesa - A formação de poder entre os povos africanos - A formação dos sindicatos no Brasil – a organização sindical e as leis trabalhistas no Governo de Getulio Vargas Diferentes organizações de poder de Estado - Os poderes do Estado – Monarquia, Republica, Ditadura, Aristocracia e Democracia - Os poderes do Estado brasileiro: Executivo-Legislativo-Judiciário - A formação do Estado Brasileiro Republicano - As constituições do Brasil Republicano - A política do café-com-leite e suas permanências e mudanças com a atualidade - Por um Estado brasileiro populista e nacionalista – governo Getulio Vargas - O presidente Bossa nova e nova capital Brasilia PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 351 - A Instituição do governo de ditadura no Brasil anos 64 - A formação dos reinos africanos - O imperialismo no século XIX - A formação dos Estados Nacionais nos séc. XIX - O socialismo na Rússia e a implantação do Socialismo - A Nova ordem mundial pós guerra fria- Queda das torres gêmeas nos EUA - O mundo globalizado - Lula e novo modelo de governo - Retrato do Brasil contemporâneo As resistências dos sujeitos a ordem instituída, seja social ou econômica - A indústria do lazer e da arte do séc. XIX e na atualidade – semelhanças e diferenças - As revoltas sociais no Brasil republicano: O messianismo de Canudos e Contestado - Coronelismo e o poder de Padre Cícero - As lutas operárias no Brasil Republicano - A epidemia de Febre Amarela versus gripe A - Cangaço : Robin Hood do Nordeste - O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil - O Brasil no contexto das guerras mundiais - Guerra de trincheiras no inicio do século XX – a guerra e a morte - A crise dos EUA hoje e a crise em 1929 - Adolf Hitler e o Mein Kampf - O Holocausto Judeu e as bombas atômicas no Japão por ocasião da 2ª guerra mundial - A Era do radio e sua função social e política nos anos 40, no Brasil - Martin Luther king e a luta pelos direitos dos negros - O Apartheid na África do século XX - A guerra do Vietnã – a guerra que não acabou - Che Guevara e a Revolução Cubana - O poder da mídia e da indústria cultural dos bens culturais de massa – Beatles e os hippies - A resistência a ditadura militar no Brasil pelas manifestações artísticas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 352 - O futebol: uma paixão brasileira - O Aquecimento global e a luta pela água ENSINO MÉDIO – INTEGRADO NA ÁREA DO MEIO AMBIENTE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS 3ª ANO Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre. Urbanização e Industrialização. O Estado e as relações de poder. CONTEUDOS ESPECÍFICOS A construção da história através do trabalho: Concepção e conceitos históricos relacionados à forma de agir, de pensar, de representar, de se relacionar social, cultural e politicamente. A construção da história na perspectiva do trabalho e o tempo O trabalho do historiador na compreensão do mundo e do próprio homem em seu habitat Organização do trabalho para sobrevivência nos diferentes tempos e o meio ambiente. O trabalho e o desenvolvimento das civilizações nos primeiros tempos na América e no crescente fértil. Egípcios e Mesopotâmicos. O desenvolvimento das civilizações clássicas. Gregos e romanos As formas de produção na sobrevivência humana e suas principais características, religiosas (teocracia) e econômicas (agricultura com mão-de-obra escrava e servil). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 353 As características das sociedades no processo de ruralização com a servidão e a relação do poder no Feudalismo O aprimoramento das ferramentas de trabalho e as novas perspectivas comerciais A trajetória humana e as suas ferramentas de trabalho O aparecimento das cidades e o crescimento das atividades financeiras e o período de transição da economia feudal para o capitalismo comercial. A expansão do comércio e o crescimento das cidades. A expansão européia e a América antes da conquista. Expansão Marítima no período colonial brasileiro. A exploração das riquezas naturais do Brasil e as conseqüências para nossa sociedade. (ciclos econômicos e colonização) A constituição dos poderes As monarquias nacionais e o absolutismo. O Renascimento e os seus ideais. Os movimentos reformistas na questão religiosa e as novas doutrinas e afirmação do poder A escravidão como forma de dominação nos diferentes campos do trabalho: agricultura e mineração A era das Revoluções; Inglesa, Francesa e a organização dos Estados. A pobreza e a desigualdade social como produto de décadas de exploração de recursos naturais do Brasil A influência das redes sociais na formação da sociedade contemporânea; 4º ANO CONTEUDOS BÁSICOS Os sujeitos, as revoltas e as guerras. Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. Cultura e religiosidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Sujeitos históricos e seu papel na construção das sociedades Rebeliões e revoluções na América. Os sujeitos no processo de independência do Brasil. A participação dos brasileiros na emancipação política do Brasil Revoluções e unificações no século XIX na Europa. O capitalismo em expansão A expansão da indústria e o imperialismo. O império brasileiro e o segundo reinado. O totalitarismo e o nacionalismo. A primeira guerra mundial e a revolução russa. O período entre guerras: as democracias e as ditaduras. América latina no período entre guerras. A segunda guerra mundial. O mundo no pós-guerra. Brasil: do fim do estado novo ao segundo governo Vargas. A descolonização da África e a Revolução chinesa. O Brasil no período da Guerra Fria O fim da Guerra Fria e a globalização A América Latina na era da globalização Novo século – A globalização e a nova ordem mundial Terceira Revolução Industrial. Qual o destino dos 7 bilhões de habitantes do planeta? Aquecimento Global EJA - ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 354 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 355 Cultura Trabalho Tempo CONTEÚDOS BÁSICOS - Trabalho Escravo - Trabalho Servil - Trabalho Assalariado - Trabalho Livre - Urbanização e Industrialização - O Estado e as relações de poder - Cultura e religiosidade - Os sujeitos, as revoltas e as guerras - Movimentos sociais, políticos e culturais - Guerras e revoluções CONTEÚDOS ESPECÍFICOS O conceito de trabalho-livre , explorado e escravo - O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho escravo e servil – sociedades teocráticas, greco-romanas e medievais - Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho livre - O trabalho livre: as sociedades de consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades, as sociedades indígenas e africanas As cidades na Historia: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa Medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas - Urbanização e industrialização no Brasil - Urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 356 - Urbanização e industrialização no Paraná O Estado e as relações de poder - Os Estados teocráticos - Os estados na Antiguidade clássica - O estado e as igrejas medievais - A formação dos Estados Nacionais - As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias e a expansão do capitalismo - O Paraná no contexto de sua emancipação - O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo e positivismo) - O populismo e as ditaduras na América Latina - Os sistemas capitalistas e socialistas - Os Estados da América Latina e o Neoliberalismo A formação das religiões dos povos africanos, americanos , asiáticos,europeus - A formação das grandes religiões: hinduismo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo e islamismo - Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista - Reforma e contra reforma e seus desdobramentos culturais - Cultura e Ideologia no governo de Vargas - As manifestações Populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo Relações de dominação e resistência - Nas sociedades gregas e romanas na antiguidade: mulheres, crianças e escravos - Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma - Relações de dominação e resistência nas sociedades medievais: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes - Relações de resistência na sociedade ocidental moderna - As revoltas indígenas, africanas na América Portuguesa - Os quilombos e a comunidade quilombola no Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 357 As revoluções democráticas no ocidente: Inglaterra, França e EUA - Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX e o surgimento do Sindicalismo - A América portuguesa e as revoltas pela independência - As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano - As guerras mundiais nos século XX e a Guerra Fria - As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina - Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina - Os Estados Africanos e as guerras Étnicas - A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina - A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas 3. METODOLÓGIA O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. E, o que as Diretrizes Curriculares aponta é que a aprendizagem histórica ocorre quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, pesquisas de campo métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos têm a possibilidade de perceberem que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, entre outros), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas. Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir das evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade 358 de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico. Para continuidade dos estudos históricos consideram-se relevante articular os conhecimentos estudados no 1º segmento do Ensino Fundamental, sendo proposto para os anos finais as indicações apresentadas nas Diretrizes Curriculares. Serão apresentados os conteúdos temáticos que priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. Nos estudos históricos do curso Médio Integrado na sua formação em Técnico em Meio Ambiente a função fundamental da disciplina de história será o de promover o desenvolvimento da consciência histórica tendo como foco as mudanças do meio ambiente, no sentido de oferecer um repensar das ações que envolvem as questões ambientais no tempo. Na formação do EJA é fundamental que os educandos percebam o valor do conhecimento tácito com o seu contexto de vida repleto de experiências significativas, portanto, deve se utilizar uma metodologia que favoreça a relação dialética entre , sujeito-realidade-sujeito na busca da emancipação humana. Sobre o Método da História pode-se dizer que para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio: • do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas; • da fundamentação na historiografia; • da problematização do conteúdo; • essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos. Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do historiador. A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade (BITTENCOURT, 2004). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO por meio de uma consciência histórica COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 359 Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004) estabelece a seguinte metodologia no qual apresenta possibilidades pedagógicas para o trabalho docente: • descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele contém; • mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas; • situar o documento no contexto e em relação ao autor; • identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a identificar os seus limites e interesses. O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam: • os limites do livro didático; • as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico; • a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes contextos; • a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento histórico para compreensão do passado; • que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo trabalho de investigação do historiador. Ao adotar este encaminhamento metodológico, o professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele apresentadas são limitadas, seja pelo número de páginas do livro, pela vinculação do autor a uma determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 360 Isso não significa que o livro didático deva ser abandonado pelo professor, mas problematizado junto aos alunos, de modo que se identifiquem seus limites e possibilidades. Implica também a busca de outros referenciais que complementem o conteúdo tratado em sala de aula. Porém, como o livro didático é o documento pedagógico popular e usado nas aulas de História, Schmidt e Cainelli (2004), sugerem alguns encaminhamentos metodológicos para seu uso que permitam a sua transformação em uma fonte histórica: • ler o texto; • construir uma enunciação da idéia principal de cada parágrafo; • identificar e analisar as imagens e as ilustrações, os mapas e os gráficos; • relacionar as idéias do texto com as imagens, as imagens, os mapas e os gráficos; • explicar as relações feitas; • estabelecer relações de causalidade e significado sobre o que aparece no texto e nas imagens, imagens, mapas e gráficos; • identificar as idéias principais e secundárias do texto; • registrar, de forma organizada e hierarquizada, as idéias principais e as secundárias do texto (TREPAT, 1995, p. 1994-220; atividades adaptadas por SCHMIDT e CAINELLI. 2004 p. 140). Fundamentar o conhecimento na historiografia para compreensão das práticas, de suas relações com uma multiplicidade de leituras e interpretações históricas possíveis. Para isso, algumas questões poderão ser propostas aos estudantes: • Como o historiador chegou a essa interpretação? • Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões? • Existem outras pesquisas a esse respeito? • Que relações o historiador contemplou em sua análise? • No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos políticos, sócio-econômicos e culturais? • Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais? PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 361 • Estas idéias historiográficas têm relação com as idéias históricas produzidas pelos estudantes? • Como os estudantes desenvolvem essas idéias históricas? Neste sentido, o trabalho pedagógico com diversos documentos e fontes exigem que o professor esteja atento à rica produção historiográfica que tem sido publicada em livros, revistas especializadas e outras voltadas ao público em geral, muitas das quais disponíveis também nos meios eletrônicos. O estudo das histórias locais é uma opção metodológica que enriquece e inova a relação de conteúdos a serem abordados, além de promover a busca de produções historiográficas diversas. Segundo o historiador italiano Ivo Mattozzi (1998, p. 40), histórias locais permitem a investigação da região ou dos lugares onde os alunos vivem, mas também das histórias de outras regiões ou cidades. Assim Mattozzi (1998) aponta alguns caminhos para o estudo das histórias locais: • a importância da dimensão local na construção do conhecimento do passado e que há fenômenos que devem ser analisados em uma pequena escala; • a relação entre os fatos de dimensão local e os de dimensão nacional, continental ou mundial; • o estudo e a compreensão das histórias locais do Outro (como as histórias). (Dos indígenas, dos latino-americanos, dos africanos e dos povos do Oriente); • o respeito pelo patrimônio que testemunha o passado local; • os termos das questões relativas à administração e gestão do território em que vivem; • a função e o valor histórico-social das instituições incumbidas da conservação do patrimônio e do estudo do passado; • a utilização e divulgação pública de narrativas históricas das histórias locais. Sobre a importância da problematização dos conteúdos temáticos Assim algumas questões podem orientar uma abordagem problematizadora dos conteúdos, tais como: “por quê?”, “como?”, “quando?”, “o quê?”. Entretanto, essas questões não são suficientes, pois, como afirma SCHMIDT e CAINELLI( 2004, p. 53) além delas, será necessário levantar hipóteses acerca dos acontecimentos do passado, recorrer às fontes históricas, preferencialmente partindo do cotidiano dos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 362 alunos e do professor, ou seja, “trabalhar conteúdos que dizem respeito à sua vida pública e privada, individual e coletiva” Por meio dos conteúdos estruturantes, o professor deve discorrer acerca de problemas contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura AfroBrasileira, da História do Paraná e da História da cultura indígena, da Música, da Preservação ao uso indevido de drogas, da Sexualidade humana., da Educação fiscal, ao Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, aos Direitos das crianças e adolescente, a Educação Tributária e a Educação Ambiental constituintes da história desse país. Na análise das relações de trabalho dos grupos estudados é possível entender as diversas formas de organização social, onde no mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito específico, qual seja, do emprego assalariado. Nesse sentindo, para compreender como se formou este modelo e seus desdobramentos, faz-se necessário analisar alguns aspectos das relações de trabalho produzida ao longo do tempo. Para Hobsbawm (1998, p. 178-179), o conceito de modo de produção se refere a um modelo que explica a maneira de produzir em um determinado contexto histórico. Esse modelo explicativo pretende abarcar uma leitura de todas as relações de trabalho possíveis e de suas características nos diversos contextos espaço-temporais. A partir disso, é possível construir um novo olhar sobre as relações de trabalho pela ótica da chamada “História vista de baixo”. Essa proposta incluiu novas fontes para o estudo da História, a qual buscava detectar a voz dos excluídos, uma vez que os documentos oficiais privilegiavam, a priori, o olhar dos vencedores. Articulados aos demais Conteúdos Estruturantes, reconhecer as contradições de cada época, os impasses sociais da atualidade e dispor-se a analisá-los, a partir de suas causas, permite entender como as relações de trabalho foram construídas no processo histórico e como determinam a condição de vida do conjunto da população e formam a sua identidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 363 Outro estudo, o das relações de poder contribui para pensar as relações de trabalho e cultura, no sentido de entender que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio-históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, o que permite ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi tomada; de que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir a ela. Ao se propor as relações culturais como um dos Conteúdos Estruturantes para o estudo da História, entende-se a cultura como aquela que permite conhecer os conjuntos de significados que os homens conferiram à sua realidade para explicar o mundo. O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. O processo histórico constituído nesta relação pode ser chamado de cultura comum. Por fim, conforme é explicitado nas Diretrizes Curriculares de História, entende-se que os Conteúdos Estruturantes relações de trabalho, de poder e culturais permitem construir uma fundamentação histórica das abordagens relativas aos temas ou conteúdos básicos e aos conteúdos históricos específicos. Isto porque materializam as orientações do agir humano estruturado na formação do pensamento histórico. Esta formação histórica, baseada nos Conteúdos Estruturantes, é constituída por metodologias de ensino e de aprendizagem articuladas às especificidades dos ensinos fundamentais e médias numa perspectiva do desenvolvimento da consciência histórica. 4. AVALIAÇÃO No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino e aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 364 Para cumprir essa função, como aponta Lima (2002/2003),a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora que envolva o ensino e a aprendizagem, na qual se estabelece o sentido da avaliação: acompanhar o as desempenho desempenho futuro e no mudar as presente, práticas orientar insuficientes, possibilidades apontando de novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas. Nesse sentido, para avaliação do ensino e aprendizagem em história é proposto uma análise critica do processo,das práticas e critérios avaliativos. A avaliação como parte do trabalho docente, sendo ela processual, formativa, somativa tem por objetivo proporcionar subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento, devendo considerar a concepção de escola e de sociedade com que se trabalha e que indicam os sujeitos que se quer formar para a sociedade que se quer construir. Neste sentido, propõe formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. Portanto, a proposta curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos e no sentido da avaliação escolar como constituinte de um projeto de futuro social, o professor deve compreender a avaliação como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. Assim, a avaliação do processo ensino e aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor é determinado pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Assim, através de provas escritas, seminários, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 365 debates, produção de textos, iconografias, o estudante terá a oportunidade de demonstrar os conhecimentos históricos produzidos. A recuperação de estudos ocorrerá a partir da retomada do conteúdo, da modificação dos encaminhamentos metodológicos, que possam assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a reavaliação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção de orientar o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios sendo elementos de grande importância no processo avaliativo articulará todas as etapas da ação pedagógica. Com instrumentos de avaliação pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar como provas com questões objetiva e subjetivas, produções de textos, debate, entre outros, sendo atividades avaliativas com enunciados claros e objetivos estudante terá melhor compreensão da no qual o tarefa solicitada. Assim, os critérios estabelecidos se apresentam: - Compreensão sobre as dinâmicas das sociedades identificando sujeitos, suas culturas, suas histórias tendo como princípio diferentes a experiência humana no tempo assim como da utilização do documento para reflexão sobre a relação passado e presente. - Análise de textos escritos e iconográficos na perspectiva da compreensão da constituição Histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaços no sentido de perceber as relações de trabalho, poder e cultura. - Capacidade e a qualidade argumentativa no sentido de demonstrar conhecimentos apropriados para compreensão do mundo do trabalho e os movimentos de resistências na perspectiva das relações da humanidade com o trabalho - Leitura interpretativa, bem como produção de texto sobre as relações de dominação e resistência na formação do Estado e das Instituições sociais. Nesse processo a ação didática pedagógicas com vistas ao conhecimento histórico PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 366 ocorrerá através da leitura de textos escritos e iconográficos, produção de textos, debates e, pesquisas e a reflexão de temas pertinentes aos objetivos do ensino da disciplina. Neste sentido, será proporcionado ao estudante contato com fontes históricas no qual a narrativa histórica será produzida no intuito do desenvolvimento da consciência histórica. Atividades de incentivo a pesquisa apresenta-se como o grande desafio da disciplina, tendo como objetivo a implementação do subprojeto Contação de história do Norte do Paraná, no sentido de promover encaminhamentos metodológicos da pesquisa cientifica. 5. REFERÊNCIAS. ANDERY, Maria Amália. Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje. In: ANDERY, Maria Amália et al. 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Os conteúdos básicos articulados com os estruturantes enriquecem o trabalho do aprendente nos diversos gêneros: leitura, oralidade e escrita e sua abordagem deve privilegiar uma ação em que o aluno se sinta sujeito do processo educacional, onde professor e aluno trabalhem de forma epistêmica, capazes de analisar e refletir indicações referentes à construção do ensino e da aprendizagem, que não se limita ao espaço da sala de aula, mas sim, que o professor torna-se o mediador do conhecimento na formação do aprendente. O ensino da gramática, da compreensão de texto, oralidade, análise da linguagem, de acordo com as condições de produção e recepção surgem como elos desta necessidade e hoje se faz frente aos desafios educacionais contemporâneos, já que o estudo da língua privilegia o homem na sua totalidade. O trabalho com a linguagem, a leitura e a escrita deve ter o compromisso de favorecer uma ação que PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 371 leva à reflexão, à humanização e à inserção do sujeito no mundo e na cultura. A leitura e a escrita são vistas hoje como momento de resgate e construção do sujeito, uma vez que possibilita a instituição de valores, contribuindo para sua humanização, tornando-os não apenas espectadores, mas também participativos. Segundo uma visão baseada na interação e na teoria do discurso, tem-se que o ensino de língua materna deve ser uma prática mediadora do sujeito e da cultura, fazendo com que o aluno-sujeito compreenda-se como fruto de um processo no qual o seu “eu” se constrói em colaboração com outros “eus”, como produto de uma prática de criação coletiva. Assim, o sujeito que se pretende formar é o cidadão que, instrumentalizado pelo uso consciente da linguagem, possa interagir com o mundo à sua volta, compreendendo-o e transformando-o como construtor de sua própria história. É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita, e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Também se engajam nas diversidades, que tiveram sua origem em 1.948 com a Declaração dos Direitos Humanos. Em 2.001, a “Conferência Mundial” vem tratar das questões: Racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. No Brasil, a Constituição de 1.988 veio consolidar a Declaração dos direitos Humanos contemplando o “ECA” sob a Lei 8.069/90. Em 2.008 acontece a “Conferência Nacional dos Direitos Humanos em GLBT”. Em 2.006, o Ministério da Saúde lança a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, onde contempla o tabagismo, a gravidez na adolescência. Em 2.004 é lançada a campanha “Brasil sem Homofobia”. No Paraná, a Lei Estadual 11.733/97 trata da campanha de educação sexual nas escolas. A lei 11.734/97 torna-se obrigatório o programa de informação de prevenção da AIDS nas escolas. A lei 16.105/09 lança a orientação sobre a Gravidez na Adolescência. A lei 16.454/10 lança o combate à Homofobia. O Parecer CP/CEEnº 01/09, aprovado em 09/10/2.009 solicita normatização para inclusão do “nome social”nos registros escolares do aluno. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 372 Dessa forma, será possível a inserção de todos que frequentam a escola pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos. Como processo de seleção da cultura, foram definidos os seguintes eixos articuladores para a EJA: a cultura, o trabalho e o tempo. Em relação à cultura deve-se valorizar tudo aquilo que o aluno adquiriu durante o seu processo de formação familiar e religiosa e que agora irá somar, ou não, à escola que tem por objetivo inseri-lo num meio cultural diferenciado, com novos conceitos . É preciso observar se os conceitos culturais que o aluno entende por correto é conveniente no meio escolar. O aluno trabalhador da EJA , que se sustenta e sustenta a família faz parte do processo educacional e seu desempenho como trabalhador deve primar pela ética e sua formação faz parte de um processo político e que deve ser compatível com o desempenho educacional e social, sempre objetivando uma educação de qualidade. O tempo, neste processo, deve ser entendido como fator necessário para que o aluno se situe e compreenda seus limites e possibilidades , sua permanência e o sucesso do mesmo na sua asseguridade. O aluno precisa se situar e ter conhecimento de que houve um passado e haverá um futuro e que ele está colaborando com esta ação. A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações pedagógicas pautadas na construção do conhecimento da língua materna em todas as modalidades de ensino, respeitando-se cada educando e seu processo de evolução, de forma crítica, reflexiva, construtiva, engajada na realidade atual, de modo a proporcionar ao aluno uma formação que atenda às necessidades culturais, políticas, históricas, humanas e sociais, reforçando-se para a modalidade EJA os três eixos de formação, levando o aluno a observar e sentir a importância das mesmas nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação cidadã e levando a sociedade a uma melhoria qualitativa e quantitativa. 2-CONTEÚDOS DE ENSINO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 373 Entende-se por conteúdo de ensino os conhecimentos fundamentais para cada etapa do Ensino, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos alunos nas diversas disciplinas da Educação Básica, na formação do Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é de responsabilidade do professor. Tais conteúdos estão apresentados por série e devem ser tomados como ponto de partida para a organização da Proposta Pedagógica Curricular das escolas. Por serem conteúdos fundamentais para a série e a modalidade em que se encontra o aluno não podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos na Proposta Pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado e saber adequar os conteúdos dependendo da modalidade em questão. Os conteúdos de ensino são articulados com os conteúdos estruturantes da disciplina, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa seriação sequencial de conteúdos e sua leitura atenta e profunda é imprescindível para sua compreensão. Quando necessário serão desdobrados em conteúdos específicos respeitando-se as modalidades de ensino a que se está trabalhando e adequando os mesmos em cada modalidade, principalmente em relação aos três eixos de formação na EJA Tais conteúdos deverão receber abordagens contextualizadas histórica, social e politica, de modo a fazer sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação cidadã. Nele estará a expressão singular e de autoria de cada professor, da concepção curricular construída nas discussões coletivas. Na disciplina de Língua Portuguesa, o conteúdo estruturante é o Discurso como Prática Social, a partir dele, advém os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas (a leitura, a oralidade, a escrita e a análise linguística), conforme as esferas sociais de circulação (no ensino fundamental privilegiar também o lúdico): cotidiana, científica, escolar, imprensa, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 374 política, literária/artística, produção de consumo, publicitária, midiática, jurídica. Cabe ao professor selecionar os gêneros a serem trabalhados, não se prendendo à quantidade, mas preocupando-se com a qualidade do encaminhamento, a compreensão do uso do gênero e de sua esfera de circulação, já que a Língua deve agregar valores e privilegiar a sua aplicação, onde diversas formas de manifestação linguística ocorrerão no meio escolar. Aplicar os conhecimentos pesquisados e apreendidos nas práticas discursivas em todas as modalidades educacionais a respeito da diversidade de gênero, da cultura afro e indígena, uso de drogas e questões ambientais na contemporaneidade; 3-FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “Na sua condição de sistema de formas (…), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2.005, p. 156). Neste sentido, a linguagem é vista com fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a qual possibilita fácil acesso à leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos com um índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê. O ensino da Língua Portuguesa que deve privilegiar todas as modalidades de ensino seguiu e, em alguns contextos ainda segue, uma concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca TRAVAGIA(2.000), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática tradicional. Nesse aspecto deve-se atentar para as modalidades contempladas e sua forma adequada de aplicação, já que na educação básica deve-se trabalhar com uma PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 375 visão diferenciada da educação do ensino médio e na EJA adequar os três eixos, cultura, trabalho e tempo. As palavras estão carregadas de contexto ideológico, elas “são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em todos os domínios” (BAKHTIN / VOLOCHINOV, 1.999, p. 41). Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas, culturais, e outros; quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo. É necessário que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se envolva nas práticas de uso da língua, seja de leitura, oralidade e escrita. O letramento não é apenas conhecer o código linguístico, é saber ler, escrever, usar socialmente a leitura e a escrita, posicionando-se e interagindo com as exigências da sociedade às práticas de linguagem, demarcando sua voz no contexto social. O professor de Língua Portuguesa deve propiciar ao aprendente a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, entre outros) [...] (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas sociais, discursivas) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados) (FARACO, 2.002.p.101) A leitura dessas múltiplas linguagens proporcionam ao sujeito maior envolvimento, melhorando seu estado ou condição em aspecto sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômico.(SOARES, 1998. p.18) PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 376 Para uma nova prática, a visão de linguagem precisa ter como objeto de preocupação a interação verbal, isto é, a ação entre sujeitos historicamente situados que, via linguagem, se apropriam e transmitem um tipo de experiência acumulada. É importante ter claro que a compreensão que construímos sobre o real se dá linguisticamente. Assim, quanto maior o contato com a linguagem e por decorrência com o real, surgirão ideias cada vez mais elaboradas . O papel dos professores de Língua Portuguesa é o de garantir aos alunos o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder com seus próprios pontos de vista. Nesta perspectiva, entende-se que é a partir das experiências dos aprendentes que a Língua se transforma em objeto de reflexão, tendo em vista o resultado de sua produção oral. O estudo dos conhecimentos linguísticos deve propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem. A elaboração e utilização de materiais didáticos estão pautados na Proposta Curricular, permitindo sua flexibilização para a incorporação de especificidades e interesse dos alunos, não deixando de contemplar as diversidades num todo. (orientação sexual, de gênero, de sexo, faixa etária, raça/cor, etnia, pessoas com necessidades especias, problemas ambientais ,entre outros) 4-AVALIAÇÃO É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional destaca a chamada avaliação formativa “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos 377 dos resultados”. Na modalidade EJA, é importante estabelecer a conquista dos três eixos, conquistas porque são viáveis e precisam ser aplicados e fortalecidos como compromisso dom Estado e da Escola enquanto houver esta modalidade . De uma maneira geral a avaliação visa constatar se o aluno realmente aprendeu e atingiu os objetivos propostos, já que é o espaço perfeito para a reflexão e se a forma de aplicabilidade das avaliações estão contribuindo para a melhoria educacional, respeitando-se as modalidades de educação básica, educação do ensino médio e educação de jovens e adultos. Avaliar exige, antes que se defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios e objetivos, sendo que o educador deve entender que o aluno não deve ser apenas o ponto de partida e sim de chegada, ou seja, a avaliação é um processo contínuo de aprendizado, progredindo sempre na construção do conhecimento desejadodaí a importância de se conhecer cada modalidade de ensino e o que é necessário para o seu processo evolutivo e de qualidade. #PRÁTICAS AVALIATIVAS Os processos avaliativos que devem contemplar as modalidades de ensino em seus aspectos diferenciados são basicamente ações praticadas pelos alunos por meio de: assimilação de novos vocábulos; Interpretação de textos; aplicação e re-elaboração das atividades; projetos para solucionar problemas existentes na atual realidade; Consulta bibliográfica, internet, etc; Relatórios; Seminários; Leituras de textos informativos, literários, jornalísticos, etc; Resenhas; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 378 Atividades multidisciplinares como: Educação Indígena, Educação Afro, Drogas e Meio Ambiente devem ser contempladas nas práticas discursivas em todas as modalidades educacionais por se entender que fazem parte do cotidiano de uma educação que acompanha o processo evolutivo educacional. Estas práticas devem estar presente durante todo o processo educacional, e não somente em períodos específicos, sempre direcionando a maior participação dos alunos em sala de aula, cada qual voltado e direcionado para a modalidade trabalhada. Quanto a Recuperação de Estudos, esta acontecerá no decorrer de todo o ano letivo, considerando as diferenças e potencialidades de cada um, e de cada modalidade almejando o processo gradual e o alcance dos objetivos durante o processo ensino-aprendizagem., já que a avaliação é um processo contínuo, mas que deve ser aplicado adequadamente, dependendo do público-alvo. Será proporcionado ao aluno variados instrumentos para que sejam adequados a cada situação, levando-os a realizar atividades diversificadas que irão ao encontro da construção de conteúdos não assimilados; nesse sentido, será necessário acrescentar novos recursos materiais didáticos interessantes à faixa etária que explorem, mais incisivamante, o desenvolvimento da expressão oral e escrita, e trabalhar exercícios de fixação que explorem estrutura, produção, leitura e compreensão de textos. O atendimento individualizado é de suma importância, pois só assim se conhecerá as dúvidas e anseios de cada um, estratégia como esta funciona como incentivo para o resgate da autoestima e, consequentemente, melhoria na aprendizagem do educando. #CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Interpretar textos dos diversos gêneros que circulam nas esferas sociais; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Ler com clareza, desenvoltura e entonação; Produzir textos obedecendo os critérios de coerência e coesão textual; Expressar-se com desenvoltura; 379 Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos. 5-ACÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS Concurso de produção textual; Projeto de leitura; Apresentação de seminários; Realização de Oficinas; Excursões; Trabalhos de campo; Pesquisas; Participação em Conferências; Uso de multimídia; 6-REFERÊNCIAS _____. Diretrizes Curriculares Secretaria da Educação Básica de Língua Portuguesa – de Estado da Educação – Superintendência da Educação. Curitiba, 2.008. PARANÁ. Reformulação Curricular do Estado do Paraná. SEED/SUED:2.009 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 380 ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2.003 ____ . Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2.007. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9ª ed. São Paulo: Hucitec, 1.999. BRASIL. Lei nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1.996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei nº. 8.069/90 de 13 de julho de 1.990 Lei nº 10.639/03 : O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Brasília: Ministério da Saúde, 2.004. Conselho Nacional de Combate discriminação/Ministério da Saúde. Brasil sem Homofobia Lei n.º 11733/97: Campanha de Educação Sexual nas Escolas. Lei n.º 11734/97 : Programa de Informação e Prevenção da AIDS na escola. Lei n.º 16105/09 :Orientação sobre gravidez na adolescência. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO E EJA. 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO à COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 381 Antes do estudo o homem já utilizava a matemática intuitivamente na descoberta e nas necessidades básicas tais como tempo, moradia, cultivo da agricultura e criação de animais. Esse conhecimento se fez presente principalmente nas questões primitivas filosóficas em que na procura de respostas por exemplo: Como é o universo? Se a Terra é redonda? Através dos questionamentos, com a investigação é que se desenvolveu a Matemática. Hoje a Matemática se faz presente em todas as situações do dia-a-dia desde uma simples contagem até equações mais complexas usadas nas variadas Ciências. Ao acordar necessitamos de uma localização temporal e espacial (que horas são?; que dia é hoje?; onde estou?), ao comprar o pão, roupas, eletrodomésticos, ao usar o celular, computador, usar um táxi, abastecer o carro usamos Matemática. O objeto de estudo da disciplina de Matemática está em construção, contudo segundo FIORENTINI & LORENZATO está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, envolve a investigação de como o estudante entende e se apropria da Matemática, ”concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MORIM, 2004, p.70) Podemos iniciar a nossa exposição sobre o papel da matemática no desenvolvimento do aluno levando em consideração um importante fator: as atividades que envolvem matemática não contribuem exclusivamente para a formação do pensamento lógico-matemático, mas desenvolvem diversos aspectos da atividade intelectual; por exemplo, a capacidade de interpretar, de analisar, de criticar, de concluir e de verificar a validade de uma conclusão. Desenvolvem, também a criatividade, a intuição, o bom senso e a organização. Logo, o ensino da Matemática justifica-se, por desenvolver essas habilidades, que embasam a forma de raciocinar e de pensar dos educandos. Sendo incorporadas por eles, todas elas podem ser generalizadas no enfrentamento das situações cotidianas. O Colégio oportuniza diversas atividades complementares como sala de apoio, atividades da escola integral, Celem Japonês e Espanhol, tênis de mesa, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 382 educação especial (sala de recursos, interprete) para melhorar e contribuir na formação do educando. 2. CONTEÚDOS DE ENSINO 2.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais. Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares, para a Educação Básica da Rede Pública Estadual, são: (DCE página 78, 79, 80 e 81). Números e Álgebra Somar, subtrair, multiplicar, dividir, agrupar, desagrupar e algebrizar são termos presentes no dia-a-dia. É importante que o processo pedagógico permita ao estudante perceber que a matemática é uma construção decorrente da ação humana. E que os números são objetos abstratos, representações dos objetos concretos nos quais queremos lidar. Grandezas e Medidas O Conteúdo de Grandezas e Medidas auxilia o diálogo entre as pessoas, Estados e diferentes países pela sua universalidade. A compreensão do sistema monetário permite a interação das situações que mensuram o valor das mercadorias, possibilitando a discussão do valor do trabalho e é meio para entender decisões de ordem econômica no país. Além das medidas como a de comprimento, capacidade, tempo e outras, abordadas em sala de aula, as medidas de informática contribui na compreensão de significados matemáticos e no conhecimento sobre tecnologia. A Trigonometria, relações desenvolvidas a partir da necessidade do homem determinar, por exemplo, distâncias inacessíveis favorecem ao estudante compreender alguns fenômenos científicos. Geometrias PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 383 No ensino fundamental o estudante deve ter o espaço como referência, o mesmo ao perceber e analisar os objetos a sua volta, possa representá-lo. Portanto, o estudante deve compreender neste nível de ensino os conceitos de geometria plana, espacial e analítica, bem como ter noções de geometria não-euclidiana. Deve-se garantir ao estudante do Ensino Médio um aprofundamento da Geometria Plana e Espacial em um nível de abstração mais complexo em que o mesmo realize análises dos elementos que estruturam a geometria euclidiana, através da representação algébrica, ou seja, a geometria analítica plana. Portanto, nesta série é realizado o estudo das distâncias entre pontos, retas e circunferências; equações da reta, do plano e da circunferência; cálculos de área de figuras geométricas no plano e estudo de posições. Funções O conceito de Função em Matemática permite estabelecer uma correspondência entre as leis matemáticas e as leis geométricas, entre as expressões analíticas e os lugares geométricos. Visto que o estudante conheceu no Ensino Fundamental as relações entre variável dependente e independente. No Ensino Médio as abordagens devem ser ampliadas para que o estudante consiga identificar regularidades, estabelecer generalizações e apropriar-se da linguagem matemática para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e outras ciências. Tratamento da Informação É importante que o estudante do ensino fundamental conheça fundamentos básicos de Matemática que permitam ler e interpretar tabelas e gráficos, conhecer dados estatísticos, conhecer a ocorrência de eventos em um universo de possibilidades, cálculos de porcentagem e juros simples. Empresas fazem pesquisas para saber se determinado produto está sendo aceito ou não, políticos pesquisam nas ruas a preferência por determinado candidato. Todos esses dados analisados são transformados em uma linguagem simples e objetiva, os gráficos. Cotidianamente somos bombardeados por PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 384 informações e também propagandas do comércio nos meios de comunicação. O conhecimento denominado Tratamento da Informação auxiliará o estudante na leitura e interpretação dos gráficos, bem como discernir entre um gráfico tendencioso ou confiável e a tomar decisões que lhe sejam mais vantajosas como comprar à vista ou à prazo dependendo do desconto, escolher o empréstimo com a menor taxa de juro. O estudante já tem algum conhecimento que o permite resolver problemas simples de porcentagem e juros. Contudo no Ensino Médio esse conhecimento é ampliado na resolução de problemas que exigem análise e interpretação, trata de questões de porcentagem e juros que exigem cálculos elaborados e engloba uma grande variedade de técnicas para a resolução, oportunizando a compreensão da Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana. ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO Números e Álgebra: Sistemas de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Números decimais. Grandezas e Medidas: Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Sistema monetário; Geometrias: Geometria Plana; Geometria Espacial. Tratamento da Informação: Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem. 7° ANO Números e Álgebra: Números Inteiros; Números Racionais; Equação e Inequação do 1° grau; Razão e proporção; Regra de três simples. Grandezas e Medidas: Medidas de temperatura; Medidas de ângulos. Geometrias: Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometrias não-euclidianas. Tratamento da Informação Pesquisa Estatística; Média aritmética; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 385 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Moda e Mediana; Juros simples. 8°ANO Números e Álgebra: Números Racionais e irracionais; Sistemas de Equação do 1° grau; Potências; Monômios e Polinômios; Produtos Notáveis. Grandezas e Medidas: Medidas de comprimento; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de ângulos. Geometrias: Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometria não-euclidianas. Tratamento da Informação Gráficos e Informação; População e amostra. 9° ANO Números e Álgebra: Números Reais; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 386 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Propriedades dos Radicais; Equação do 2° grau; Teorema de Pitágoras; Equações Irracionais; Equaçôes Biquadradas; Regra de três composta. Grandezas e Medidas: Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no Triângulo Retângulo. Funções: Noção intuitiva de Função Afim; Noção intuitiva de Função Quadrática. Geometrias Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não-euclidianas. Tratamento da Informação Noções de Análise Combinatória; Noções de Probabilidade; Estatística; Juros Compostos. ENSINO MÉDIO Números e Álgebra PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 387 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Números Reais; Números Complexos; Sistemas Lineares; Matrizes e Determinantes; Polinômios; Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares. Grandezas e Medidas Medidas de Área; Medidas Volume; Medidas de Grandezas Vetoriais; Medidas de Informática; Medidas de Energia; Trigonometria. Funções Função Afim; Função Quadrática; Função Polinomial; Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica. Geometrias Geometria Plana; Geometria Especial; Geometria Analítica; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 388 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 389 Geometria não-euclidianas. Tratamento da Informação Análise Combinatória; Binômio de Newton; Estudo das Probabilidades; Estatística; Matemática financeira. 3. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS No início do séc. XX, surgiram mudanças no ensino de Matemática, houve mudanças dos métodos puramente sintéticos para um ensino baseados nas explorações indutivas e intuitivas, surgindo assim uma configuração da Educação Matemática. A Educação Matemática proporciona ao estudante a oportunidade de desenvolver valores e atitudes de natureza diversas, visando sua formação integral como cidadão. O papel do professor nesse processo, seria em analisar criticamente os pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios pedagógicos. É preciso que o professor reflita sobre a sua concepção de Matemática, levando em consideração dois aspectos: • pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros didáticos como algo pronto e acabado em que os capítulos se encadeiam de forma linear, seqüencial e sem contradições; • pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições no PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO fazer COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 390 matemático. Isto é sempre haverá novos problemas por resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII) Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino da Matemática. Isso implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto do seu fazer, do seu pensar e da sua construção histórica, buscando compreendê-los (MEDEIROS, 1987). Espera-se da Educação Matemática possibilidade aos estudantes de analises, discussões, conjunturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. O homem aprende Matemática para ampliar seus conhecimentos contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, ás possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas. (Barbosa 1998). Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade (RAMOS, 2004). Apontar a perspectiva da Educação Matemática para a elaboração destas Diretrizes implica em pensar na transposição didática que regula a ligação entre a Matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar. Dessa forma os conteúdos obrigatórios: História do Paraná (Lei n º13381/01); História e cultura afro-brasileira; Africana e indígena (Lei nº 11.645/08); Música (Lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Direito das crianças e Adolescente L. F. nº 11525/07; Educação Tributária Dec. nº 1143/99 e Portaria nº413/02 Educação Ambiental L.F. nº9795/99, Dec. Nº 4201/02. 391 serão trabalhados inseridos nos conteúdos básicos da disciplina. “ART. 26-A. Conforme a Lei 11.645 de 10 março de 2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Na disciplina de matemática, abordar conteúdos mediante a ideia de inseri-los numa perspectiva que contemple a história e cultura africana, Afro-Brasileira e Indígena. Encontra certas dificuldades devido a pouco material que fundamenta essas abordagens e dada a especificidade de cada conteúdo. No entanto, as tendências em Educação Matemática presentes nas Diretrizes Curriculares do Estado possibilitam várias abordagens da História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena no encaminhamento de conteúdos matemáticos, e também por meio de brincadeiras e jogos ensinados e praticados entre comunidades ou descendentes de africanos ou indígenas. Uma das sugestões foi o jogo SHISIMA, jogado pelas crianças da parte ocidental do Quênia. Na língua Tiriki, a palavra Shisima quer dizer “extensão de água”. Eles chamam as peças de imbalavali, ou pulgas-d‟água. As pulgas-d‟água movimentam-se tão rapidamente na água que é difícil acompanhá-las com o olhar. Além da investigação sobre o jogo (histórico, regras...), com a construção do tabuleiro é possível explorar conceitos matemáticos de geometria (raio,diâmetro, círculo, circunferência, frações, medidas. Outros jogos (mancala, do árabe naqaala – “mover”), ( o jogo da onça conhecido como Bororos como adugo, pelos guaranis como jaguá-ixive. È um jogo de estratégias conhecido em várias partes do mundo. Em matemática pode trabalhar Educação Ambiental, tendo como abordagem a qualificação de aspectos envolvidos em problemas ambientais favorece uma visão mais clara deles, ajudando na tomada de decisões e permitindo intervenções necessárias. A compreensão dos fenômenos que ocorrem no ambiente – poluição, desmatamento, limites, para o uso dos recursos naturais, desperdício terá ferramentas essenciais em conceitos (média, áreas, volumes, proporcionalidade, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 392 etc.), e procedimentos matemáticos (formulação de hipóteses, realização de cálculos, coleta, organização e interpretação de dados estatísticos, prática de argumentação etc.). Lei Nº 9.795 que dispõe sobre a educação ambiental, em seus capítulos I e II institui que, como parte dos processos educativos mais amplos, todos têm direito à Educação Ambiental. A articulação entre os conteúdos estruturantes com os específicos devem manter uma relação de interdependência constante para não correr o risco de haver desconexão do verdadeiro propósito, abandonando as abordagens fragmentadas e conseqüentemente enriquecendo o processo pedagógico. Não podemos nos esquecer que os alunos da Educação de Jovens e Adultos trazem uma bagagem cultural e vivencial muito rica e os conteúdos devem ser articulados tomando como proveito este fato. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos passaram a valorizar ainda: – as especificidades de tempo e espaço para seus educandos; – o tratamento presencial dos conteúdos curriculares; – a importância em se distinguir as duas faixas etárias (jovens e adultos) consignadas nesta modalidade de educação e; – a formulação de projetos pedagógicos próprios e específicos dos cursos noturnos regulares e os de EJA. Na Educação de Jovens e Adultos o Ensino de Matemática deve ser orientado pelos eixos articuladores cultura, trabalho e tempo. Dessa forma, consideram-se os estudantes como sujeitos que possuem um conhecimento cultural mais abrangente e ao valorizar a sua vivência o conteúdo científico torna-se mais significativo. Os conteúdos devem favorecer para que o mesmo valorize o trabalho como princípio educativo, contribuindo na preparação e permanência no mundo trabalho e não para o mercado de trabalho. É pensando no estudante do EJA como indivíduo social e trabalhador que se faz necessário a valorização do tempo de permanência física na escola, o tempo vivido e a disponibilidade do tempo de cada um na dedicação ao estudo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 393 4. AVALIAÇÃO 4.1. PRÁTICAS AVALIATIVAS As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002). Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do estudante com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos estudantes e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO A avaliação está predominante a serviço da ação, colocando o conhecimento obtido pela observação ou investimento, à serviço da melhoria da situação avaliada. Observar compreender, explicar uma situação não é avaliá-la, essas ações são apenas uma parte do processo. Para além da investigação e da interpretação da situação, a avaliação envolve necessariamente uma ação que promove a sua melhoria (HOFFMANN,2001.P.17). Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o estudante: • comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 394 • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema. Dessa forma, no processo pedagógico, o estudante deve ser estimulado a: • partir de situações-problema internas ou externas à matemática; • consultar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas; • elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; • persistir na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; • sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; • socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada; • argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29). O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem. RECUPERAÇÃO PARALELA Critérios de encaminhamento dos alunos para Recuperação Paralela. “ A recuperação paralela é um dos mecanismos para atender à diversidade e a característica e ritmos de aprendizagem dos alunos será afetado oportunidades de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 395 aprendizagem redirecionando ações de modo que as dificuldades diagnosticadas possam ser superadas. As recuperações são de caráter contínuo e partem das analises das informações de avaliação disgnóstica registrada pelo professor regente, cabendo a este a identificação das dificuldades dos alunos, a definição dos conteúdos, das expectativas de aprendizagem, e dos procedimentos avaliatórios a serem adotados. Desenvolver atividades significativas e diversificadas que levem o aluno a superar suas dificuldades de aprendizagem utilizando de diferentes materiais para favorecer a aprendizagem do aluno, avaliando os avanços obtidos pelos alunos e redirecionar o trabalho, quando as dificuldades persistirem. 5. AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS A proposta das diretrizes é articular os conteúdos estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p. 28). Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: • resolução de problemas; • modelagem matemática; • mídias tecnológicas; • etnomatemática; • história da Matemática; • investigações matemáticas. Resolução de problemas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 396 Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos para a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003). O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem (SCHOENFELD, 1997). Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do pensamento matemático, livre do apego às regras. O aluno pode lançar mão de recursos como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para utilizar sinais matemáticos (SMOLE & DINIZ, 2001). As etapas da resolução de problemas são: compreender o problema; destacar informações, dados importantes do problema, para a sua resolução, elaborar um plano de resolução; executar o plano; conferir resultados; estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável (POLYA, 2006). Etnomatemática Na década de 1970, Ubiratã D‟Ambrosio, propôs que os programas educacionais enfatizassem as matemáticas produzidas pelas diferentes culturas. A Etnomatemática tem como objetivo reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático que são percebidos por meio de diferentes teorias e praticas das mais diversas áreas que emergem os ambientes culturais. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 397 Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de síntese, reforçar suas próprias raízes” (D AMBROSIO, 2001, p. 42), tendo em vista aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir” (id. 1998, p. 18). Considerando o aspecto cognitivo, releva-se que o aluno é capaz de reunir situações novas com experiências anteriores, adaptando essas às novas circunstâncias e ampliando seus fazeres e saberes. “Graças a um elaborado sistema de comunicação, as maneiras e modos de lidar com situações vão sendo compartilhadas, transmitidas e difundidas” (D‟AMBROSIO, 2001, p. 32). Modelagem Matemática A modelagem matemática é [...] um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia-a-dia; os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas circunstâncias. (BARBOSA, 2001, p. 06) A modelagem matemática contribui para a formação critica do aluno porque ele trará suas experiências de vida aprimorando-as através do modelo matemático. Modelagem matemática é o processo que envolve a obtenção de um modelo. Este sob certa óptica, pode ser considerado um processo artístico, visto que, para se elaborar um modelo, além de conhecimento de Matemática, o modelador precisa ter uma dose significativa de intuição e criatividade para interpretar o contexto, saber discernir que conteúdo matemático melhor se adapta e também ter senso lúdico para jogar com as variáveis envolvidas. (BIEMBENGUT & HEIN, 2005, p. 12) Mídias tecnológicas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 398 É de suma importância o uso de mídias em Educação Matemática, ampliam as possibilidades de observação e investigação dos estudantes e professores, permitindo uma melhor construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta deforma dinâmica e o confronto entre teoria e a prática. A educação matemática explora a experimentação lúdica da tecnologia onde as premissas educacionais do ensino da educação matemática estão presentes, tais como a : criticidade, tentativa, exploração matemática, operações de novas tecnologias. Estimular o processo ensino-aprendizagem, novos saberes contemporâneos na educação matemática são os desafios do educador de hoje, proporciona um desafio educacional onde a qualificação baseada nas capacitações dos educadores são marcas iniciais que fundamentam essa transformação. As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentam e conjecturam sobre as atividades com as quais se envolvem na experimentação (BORBA & PENTEADO, 2001). História da Matemática A importância da História da Matemática é necessária para que o estudante possa entender cada etapa e seu desenvolvimento, tanto nas descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e ás correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço cientifico de cada época. A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais (MIGUEL & MIORIM, 2004). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 399 Investigação Matemática Em contextos necessariamente lidar de ensino e aprendizagem, com problemas muito investigar sofisticados na não significa fronteira do conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso. (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA 2006, p. 09) A investigação matemática é um método que leva o estudante a grandes descobertas, pode-se partir da resolução de um simples exercício e se relacionam com a resolução de problemas. Seus enunciados devem ser claros, para que não haja duvidas. Na investigação é u problema em aberto, por isso,as coisas acontecem de forma deferente do que na resolução de problemas e exercícios. Investigar é procurar conhecer o que não se conhece, esse é objetivo maior de toda ação pedagógica. Na investigação matemática, o estudante é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de conjectura-teste-demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006, p.10). Mesmo com todas as tendências apresentadas nas Diretrizes, nenhuma delas esgota a possibilidades para realizar com eficácia processo de ensinar e aprender Matemática, o ideal é promover a articulação entre elas. O uso das mídias, como softwares com planilhas eletrônicas, possibilitam a solução em um tempo menor do que o necessário mediante uso de caderno e lápis. Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que partam da vivência do estudante e, no processo de resolução, transcenda para o conhecimento aceito e validado cientificamente. A fundamentação para tal prática é encontrada na etnomatemática. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 400 É importante destacar que nos aprimoramos da concepção de tendências apontadas por FIORENTINI (1995,P,3) que considera como: um saber funcional, isto é, uma modalidade de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, criada na prática pedagógica cotidiana que se alimenta não só das teorias científicas (Psicologia, Antropologia, Sociologia, Filosofia e Matemática...), mas também de grandes eixos culturais, de ideologias formalizadas, de pesquisa, de experiências de sala de aula e das comunicações cotidianas. 6. REFERÊNCIAS PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED, 2008. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica 2005. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. 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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 401 BRASIL.Lei nº 8.069, de julho de 1990.Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1990. BURIASCO, R. L. C. de. Análise da produção escrita: a busca do conhecimento escondido. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O. JUNQUEIRA, S. R. A. (orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004. CAJORI, F. Uma história da matemática. Rio de Janeiro: Editora ciência moderna, 2007. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R.; Robbins, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. COUTINHO, L. Convite às geometrias não-euclidianas. 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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA : Para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de Química, considera-se essencial retomar fatos marcantes da história do conhecimento químico em suas inter-relações econômica, política e social. Inicialmente, o ser humano obteve a partir do fogo seus benefícios. Na história do conhecimento químico, por exemplo, vários fatos podem ser relembrados como forma de entender a constituição desse saber, entre eles a alquimia. Na Europa a alquimia chegou “[...] através de traduções de textos árabes, os quais, por sua vez, já eram traduções e adaptações de velhos textos helenísticos ou de tradições caldaicas” (ALFONSOGOLDFARB, 2001, p. 29). Os alquimistas europeus buscavam o elixir da vida eterna e a pedra filosofal (prática de transmutação dos metais em ouro). A burguesia, classe social emergente, começava a comandar a reestruturação do espaço e do processo produtivo no novo contexto econômico que se constituía. Decorre que houve um expressivo avanço dos estudos para a cura de doenças, em especial com o uso de substâncias químicas minerais. Os filósofos gregos Empédocles e Aristóteles acreditavam que as substâncias eram formadas por quatro elementos: terra, vento, água e fogo. Paralelamente, discorria outra teoria, o atomismo, que postulava que a matéria era PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 404 formada por átomos, partículas indivisíveis que se podiam considerar a unidade mínima da matéria. Esta teoria, proposta pelo filósofo grego Demócrito de Abdera, não foi popular na cultura ocidental, dado o peso das obras de Aristóteles na Europa. No entanto, tinha seguidores (entre eles Lucrécio) e a ideia ficou presente até o princípio da Idade Moderna. Entre os séculos III a.C. e o século XVI d.C a química estava dominada pela alquimia. O objetivo de investigação mais conhecido da alquimia era a procura da pedra filosofal, um método hipotético capaz de transformar os metais em ouro. Na investigação alquímica desenvolveram-se novos produtos químicos e métodos para a separação de elementos químicos. Deste modo foram-se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura química experimental. O fato é que a Química como ciência teve seu berço na Europa no cenário de desenvolvimento do modo de produção capitalista, dos interesses econômicos da classe dirigente, da lógica das relações de produção e das relações de poder que marcaram a constituição desse saber. A química, como é concebida atualmente, começa a desenvolver-se entre os séculos XVI e XVII. Nesta época estudou-se o comportamento e propriedades dos gases estabelecendo-se técnicas de medição. Aos poucos, foi-se desenvolvendo e refinando o conceito de elemento como uma substância elementar que não podia ser descomposto em outras. Também esta época desenvolveu-se a teoria do flogisto para explicar os processos de combustão. Por volta do século XVIII a química adquire definitivamente as características de uma ciência experimental. Desenvolvem-se métodos de medição cuidadosos que permitem um melhor conhecimento de alguns fenômenos, como o da combustão da matéria,Antoine Lavoisier, o responsável por perceber a presença do carbono nos seres vivos e a complexidade de suas ligações em relação aos compostos inorgânicos; e assentando finalmente os pilares fundamentais da química moderna. Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 405 sociedade. É importante ressaltar a influência do Oriente no estatuto procedimental da Química – as práticas alquímicas, dos boticários, perfumistas e da medicina oriental – que foram difundidas pelos árabes em séculos anteriores ao estabelecimento da Química como Ciência Moderna. Esses são pressupostos para uma abordagem pedagógica crítica da Química, que visa ultrapassar a subserviência da educação ao mercado de trabalho. A abordagem dos conteúdos no ensino da Química será direcionada pela construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e na Educação de Jovens e Adultos a inclusão dos eixos cultura, tempo e trabalho. CONTEÚDOS Conteúdos estruturantes MATÉRIA E SUA NATUREZA Conteúdos Básicos MATERIA • Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). • Estudo dos metais. • Tabela Periódica. SOLUÇÃO • Substância: simples e composta; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; • Temperatura e pressão; • Densidade; • Dispersão e suspensão; • Tabela Periódica. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] LIGAÇÃO QUÍMICA • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semilivres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia. REAÇÕES QUÍMICAS • Reações de Oxi-redução • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela Periódica BIOGEOQUÍMICA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VELOCIDADE DAS REAÇÕES • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, 406 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] concentração dos reagentes, inibidores); • Lei da velocidade das reações químicas; • Tabela Periódica RADIOATIVIDADE • Modelos Atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear); QUÍMICA SINTÉTICA EQUILÍBRIO QUÍMICO • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ). • Tabela Periódica GASES • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 407 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 408 FUNÇÕES QUÍMICAS • Funções Orgânicas • Funções Inorgânicas • Tabela Periódica METODOLOGIA O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento. O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química. Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Com o advento do novo milênio, o homem vive um novo momento histórico – a pósmodernidade – caracterizado pela economia pós-industrial, pela compreensão do homem como um ser pluridimensional, pelo estabelecimento de novas concepções de limites, distâncias e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 409 tempo, pelo sentimento de responsabilidade em relação aos recursos naturais, pela busca de qualidade de vida. Além disso, a velocidade com que são gerados novos conhecimentos científicos e tecnológicos, rapidamente difundidos e absorvidos pelo setor produtivo e pela sociedade em geral, exige nova postura, a permitir sua captação e transmissão. Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas ambientais. Essa análise proporcionará uma visão mais abrangente dos diversos motivos que levaram, por exemplo, a substituição da madeira pelo plástico. [...] devemos criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da disciplina, aprovei tando, no primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu mundo. (BERNARDELLI, 2004, p. 02) É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. De acordo com as Diretrizes para o Ensino Médio, a escola constitui-se historicamente como uma das formas de materialização da divisão das relações de trabalho e de produção, incidindo em espaço de acesso ao saber teórico, divorciado da práxis, numa representação abstrata feita pelo pensamento humano, e que corresponde a uma forma peculiar de sistematização, elaborada a partir da cultura de uma classe social. E, não por coincidência, é a classe que detém o poder material que possui também os instrumentos materiais para a elaboração do conhecimento. Nesta perspectiva, é demonstrada uma prática fragmentada, expressando uma função de reprodução por meio dos conteúdos escolares, dos métodos e formas de organização e gestão da instituição escolar. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 410 A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03, sendo obrigatório a abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei n. 11.645/08 e educação ambiental com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado. A importância da contextualização dos temas químicos sociais é evidenciada, pelo interesse despertado nos alunos quando se trata de assuntos vinculados diretamente ao seu cotidiano. Enquanto que, de acordo com Lima e Silva (1997, p.6) “o trabalho descontextualizado tem se mostrado com freqüência, improdutivo para promover a formação de um cidadão”. Neste contexto Santos e Schnetzler (1996) apontam que “.a função do ensino de química deve ser a de desenvolver a capacidade de tomada de decisão, o que implica a necessidade de vinculação do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido” (SANTOS E SCHNETZLER, 1996, p.28). Os desafios comtemporâneos serão abordados, levando-se em conta: A edição da Lei 11645/2008, é um marco histórico simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas antirracistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira.Importante destacar a luta dos movimentos sociais ao criar um conjunto de estratégias por meio das quais os segmentos populacionais considerados diferentes passaram cada vez mais a destacar politicamente as suas singularidades, cobrando que estas sejam tratadas de forma justa e igualitária, exigindo que o elogio à diversidade seja mais do que um discurso sobre a variedade do gênero humano. A Lei veio corroborar este entendimento, reconhecendo que indígenas e negros convivem com problemas de mesma natureza, embora em diferentes proporções. Nesse sentido, é na escola PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 411 onde as diferentes presenças se encontram e é nas discussões sobre currículo onde estão os debates sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos, as relações sociais, os valores e as identidades dos alunos e alunas. Abordar a questão com lucidez e sensibilidade, reafirmando o fato de que a educação deve concorrer para a formação de cidadãos orgulhosos de seu pertencimento etnicorracial, qualquer que seja este, cujos direitos devem ser garantidos e cujas identidades devem ser valorizadas, incluem no contexto de estudos e atividades cotidianas, tanto a contribuição histórico-cultural dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, quanto às contribuições de raiz africana e européia. A LDB, em seu Art. 22, determina que: “A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Assim compete ao educador construir uma positiva educação para as relações etnicorraciais. Como : - Implementar ações, inclusive dos próprios educandos, de pesquisa, desenvolvimento e aquisição de materiais didático-pedagógicos que respeitem, valorizem e promovam a diversidade a fim de subsidiar práticas pedagógicas adequadas a educação para as relações etnicorraciais. - Prover as bibliotecas e as salas de leitura de materiais didáticos e paradidáticos sobre a temática Etnicorracial adequados à faixa etária e à região geográfica das crianças. - Incentivar e garantir a participação dos pais e responsáveis pela criança na construção do projeto político pedagógico e na discussão sobre a temática etnicorracial. - Abordar a temática etnicorracial como conteúdo multidisciplinar e interdisciplinar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 412 durante todo o ano letivo, buscando construir projetos pedagógicos que valorizem os saberes comunitários e a oralidade, como instrumentos construtores de processos de aprendizagem. - Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas, participativas e interdisciplinares, que possibilitem ao educando o entendimento de nossa estrutura social desigual; - Incluir a temática de história e cultura africana, afrobrasileira e indígena entre os conteúdos avaliados pelo ENEM; - Incluir, nas ações de revisão dos currículos, discussão da questão racial e da história e cultura africana, afrobrasileira e indígena como parte integrante da matriz curricular. Em 1999 a Lei nº 9795/99 que estabeleceu a Política Nacional de Educação Ambiental, veio regulamentar o direito já consagrado na Lei Maior determinando a inserção, de forma interdisciplinar, da educação ambiental em todas as instituições de ensino, formais e não-formais públicas ou privadas. A Lei 9.795/99 estabelece que a Educação Ambiental deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, respeitando em suas diretrizes nacionais aquelas a serem complementadas discricionariamente pelos estabelecimentos de ensino (artigo 26 da LDB) com uma parte diversificada exigida pelas características regionais e locais, conforme preceitua o princípio citado no 4º, inciso VII da Lei 9.795/99, que valoriza a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais e nacionais, e o artigo 8º, incisos IV e V que incentivam a busca de alternativas curriculares e metodológicas na capacitação da área ambiental e as iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de material educativo. A Educação ambiental tem como princípios básicos em seu Art.4º: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 413 I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. E em seu Art. 5o tem como objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendose a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. Os princípios e objetivos da Educação Ambiental se coadunam com os princípios gerais da Educação contidos na Lei 9.394, de 20/12/1996 (LDB - Lei de Diretrizes e Bases) que, em seu artigo 32, assevera que o ensino fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante: (...) II – a compreensão do ambiental natural e social do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Assim sendo o educador deverá: - Estimular à visão complexa da questão ambiental, a partir das interações dinâmicas entre ambiente, cultura e sociedade, situando a questão ambiental no PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 414 tempo e no espaço, considerando as influências políticas na relação humana com o ambiente, bem como o estudo da diversidade biológica e seus processos ecológicos vitais; - Abordar a Educação Ambiental com uma dimensão sistêmica, inter, multi e transdisciplinar, de forma contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento e componentes curriculares em projetos e atividades inseridos na vida escolar e acadêmica, enfatizando a natureza como fonte de vida e relacionando o meio ambiente com outras dimensões como a pluralidade étnico-racial, enfrentamento do racismo ambiental, justiça social e ambiental, saúde, gênero, trabalho, consumo, direitos humanos, dentre outras; - Abordar de forma crítica os aspectos constituintes e determinantes da dinâmica da hidrosfera, atmosfera, biosfera, sociosfera e tecnosfera, contextualizando os conhecimentos a partir da dinâmica da paisagem, da bacia hidrográfica, do bioma, do clima, dos processos geológicos, das ações antrópicas e suas interações, analisando os diferentes recortes territoriais, cujas riquezas e potencialidades, os usos e os problemas devem ser identificados e valorados; - Incentivar à pesquisa e à apropriação de instrumentos técnicos e metodológicos que aprimorem a cidadania ambiental, com a participação ativa nas tomadas de decisões, com responsabilidade individual e coletiva (pública e privada) em relação ao meio ambiente local, regional e global; - Valorizar a diversidade sob a ótica da Educação Ambiental, trazendo os múltiplos saberes e olhares científicos, de povos originários e tradicionais sobre o meio ambiente, captando os vários sentidos que os grupos sociais lhes atribuem, numa perspectiva transdisciplinar; - Promover espaços estruturantes nas escolas e comunidades , que incentivem a participação da comunidade escolar no planejamento e gestão de projetos de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 415 conservação, preservação e recuperação ambientais voltados para a melhoria da qualidade de vida, combatendo práticas relacionadas ao desperdício, degradação e consumismo; - Abordar a Educação Ambiental que propicie uma postura crítica e transformadora de valores, de forma a reorientar atitudes para a construção de sociedades sustentáveis, reconhecer o protagonismo social e colocar o próprio educando como componente, agente da gestão sustentável e beneficiário da repartição de recursos do meio ambiente. - Promover reflexão sobre as injustiças sociais e ambientais que recaem de forma desproporcional sobre os grupos e as etnias vulnerabilizados, contribuindo para o Mapeamento do Racismo Ambiental no Brasil. As Ações Didático Pedagógicas Esta proposta contempla a utilização de modelos no ensino de química, para descrever comportamentos microscópicos, não palpáveis, como um dos fundamentos dessa ciência. Contudo eles são apenas aproximações necessárias. Considera-se, ainda, que esses modelos são válidos para alguns contextos e não para todos, ou seja, são localizados e seus limites são determinados quando a teoria não consegue explicar fatos novos que eventualmente surjam. É importante destacar que a referência aos modelos não é apenas para os modelos atômicos, mas também diz respeito aos modelos de moléculas, de reações químicas, de ligações químicas, de intermoleculares, os modelos quânticos e matemáticos, etc. Desse modo, a Química é uma ciência que é construída tendo por base o uso de diferentes modelos para o entendimento teórico dos diversos fenômenos que investiga no campo macroscópico. O Professor ao utilizar – se dos modelos para explicar determinadas ocorrências e fenômenos químicos deve saber qual modelo utilizar e o porquê na explicação dos fenômenos abordados na escola. Igualmente importante é o docente ajudar os alunos a elegerem o modelo mais adequado no estudo da Química desenvolvido PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO na escola, possibilitando-os pensar na COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 416 provisoriedade e na limitação dessas representações. Esse encaminhamento permite aos alunos compreender o significado dos modelos na ciência e que as elaborações científicas não devem ser tomadas como verdades imutáveis e definitivas. As atividades experimentais possibilitam questionamentos que permitem ao professor localizar as possíveis contradições e limitações dos conhecimentos explicitados pelos estudantes. À medida que as atividades experimentais transcorrem, é importante que o professor incentive os alunos a exporem suas dúvidas, que se manifestem livremente sobre elas para que conversem sobre o co ao trabalhar um texto devem-se tomar alguns cuidados. É preciso selecioná-lo considerando alguns critérios, tais como: linguagem, conteúdo, o aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o que pretende o professor atingir ao propor a atividade de leitura. O texto é um instrumento de mediação na sala de aula, entre aluno-aluno, aluno-conteúdo e aluno-professor, para que se vislumbrem novas questões e discussões. A Química estuda o mundo material e sua constituição. Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua formação e identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da leitura. Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos instrumentos de abordagens interdisciplinares no ensino de Química. Para o trabalho com textos Sugere-se: • fazer a leitura do texto e apresentação por escrito com questões e dúvidas ou a leitura do texto para discussão em outro momento; • solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza (jornal, revista, rótulos de vidros de remédios, etc.) e relacioná-los com o conteúdo químico a ser trabalhado; • assistir a um filme, por exemplo, Óleo de Lorenzo e relacionar a produção e o acúmulo de ácidos graxos no organismo com as doenças degenerativas. Na PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 417 sequência, fazer a leitura de um texto de divulgação científica sobre o mesmo assunto. É uma maneira de motivar o aluno para a leitura e um recurso que favorece questionamentos. Há também trabalhos publicados, disponíveis on-line, que podem dar suporte ao processo pedagógico. Tais como: • Revista Química Nova e Química Nova na Escola da Sociedade Brasileira de Química, www.sbq.org.br; • Revista Brasileira de Ensino de Química, publicação da Editora Átomo, Campinas, São Paulo, www.atomolinea.com.br/rebeq; • Revista Ciência & Ambiente, publicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Endereço eletrônico: www.ufsem.br/cienciaeambiente; • Revista Brasileira de História da Ciência. Endereço eletrônico: http://www. ifi.unicamp.br/~ghtc/sbhc.htm. Prever também o uso dos livros da Biblioteca do Professor, cujo acervo é composto por títulos sobre a história e filosofia da Ciência e sobre a metodologia do ensino de Química e de conteúdos da ciência de referência. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento. Um dos critérios de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 418 histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Por isso, avaliar não apenas por meio de provas, o professor deverá usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Quanto aos instrumentos : Relatórios Pesquisas Exposição de modelos , experimentos , painéis, cartazes Debates Provas Sínteses Seminário É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 419 REFERÊNCIAS ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/siope/leis/LDB.pdf>. Acesso em 15/08/2008. MAGALHÃES, M. Tudo o que você faz tem a ver com a química. São Paulo. Editora Livraria da Física, 2007, pg. 27-42. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do ensino de 2º grau – química. Curitiba: SEED/DESG, 1993 PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Química. Curitiba: Jam3 comunicação / SEED, 2008. Portal dia dia educação / CGE: http://www.diadia.pr.gov.br/cge SANTOS, W. L. P. e colaboradores. Química e Sociedade. Vol. Único, São Paulo: Nova Geração, 2005, pg. 97-100. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO E EJA. 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O contexto de nascimento da Sociologia como disciplina científica é marcado pelas conseqüências de três grandes revoluções: Revolução Francesa de 1789, a Revolução Industrial e o Iluminismo. As transformações provocadas nas esferas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 420 política, social e cultural da sociedade moderna têm raízes muito próximas que tratam de revoluções, movimentos inovadores de longo curso e profundidade nas alterações de comportamento. Preocupada com a realidade social do aluno e tendo como objeto de estudo as relações que se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, a disciplina deverá mostrar que não existe uma única forma de interpretar a realidade e esse diferencial deve fazer parte do trabalho do professor a fim de mostrar o aluno seu papel frente as mudanças sociais que ele mesmo vivência e é autor. Todas as mudanças que se processaram no período entre os séculos XVI a XIX resultaram em desequilíbrios e novas condições de vida para a população e, sobretudo o aparecimento de uma consciência social acerca das condições de vida. O legado mais notável para o surgimento da Sociologia como ciência foi o alargamento da percepção social além dos limites colocados pela tradição, religião ou metafísica. Sua introdução como disciplina escolar sofreu uma série de idas e voltas. A Sociologia ingressa no sistema escolar em 1891, com a reforma educacional proposta por Benjamin Constant, e aparece sob o título de Sociologia e Moral, préformatado pelo espírito positivista. Meados da década de 1920, a Sociologia integrou o currículo para a formação de educadores primários e secundários dos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco. Com a Reforma Capanema, em 1942, desaparece essa participação. O ambiente democrático da política nacional durante a década de 1950 e parte dos anos 60 trouxe a Sociologia presente nos cursos superiores de Ciências Sociais, e também no currículo de outros cursos graças à expansão das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras. No ensino médio, entretanto, sua inserção não se fez permanente. No período da chamada transição democrática, a partir de 1982, frustraramse as possibilidades e iniciativas de a disciplina vir a ser obrigatória nos currículos escolares. Em 2001, o retorno foi vetado. A LDB abriu perspectivas para a inclusão da Sociologia, porém seu sentido foi alterado. As Diretrizes Curriculares Nacionais esvaziou sua especificidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 421 O Conselho Nacional de Educação aprovou com base na Lei 9.394/96 a inclusão da Filosofia e da Sociologia no Ensino Médio. E no dia 02 de junho de 2008, é aprovado a inclusão da Filosofia e da Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio. A sociologia, como ciência autônoma e preocupada com um objeto específico pode colaborar com a formação em nossos alunos de uma consciência crítica. Não apenas apara aqueles que frequentam o técnico em meio ambiente, mas também aqueles que frequentam a modalidade EJA – Ensino de Jovens e Adultos. Os alunos e alunas dessa modalidade trazem consigo uma visão de mundo influenciada por seus traços culturais de origem e por sua vivência social, familiar e profissional. Pode-se dizer que eles trazem uma noção de mundo mais relacionada ao ver e ao fazer, uma visão de mundo apoiada numa adesão espontânea e imediata às coisas que vê. Ao escolher o caminho da escola, a interrogação passa a acompanhar o ver desse aluno, deixando-o preparado para olhar. Aberto à aprendizagem, eles vêm para a sala de aula com um olhar que é, por um lado, um olhar receptivo, sensível, e, por outro, é um olhar ativo: olhar curioso, explorador, olhar que investiga e que pensa. A busca pela adequação do currículo a realidade específica do aluno do EJA motivou a definição de três eixos centrais nos quais a prática docente deve estar apoiada. Esses eixos correspondem a temas conhecidos dos alunos, o que vai permitir uma intermediação mais realista entre o tema estudado e os conhecimentos prévios do aluno. Os três eixos são: A Cultura; O Tempo; e O trabalho. Adotar esses eixos é buscar uma descontinuidade histórica provocada por certa desvalorização de determinados grupos étnicos e sociais. Esses grupos, deixados de lado pela escola, não conseguem se apropriar dos conhecimentos e propostas dessa instituição durante a idade escolar, voltando à mesma apenas na vida adulta. Tal postura exige uma construção de saberes que rompa com o modelo PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 422 vigente no ensino regular, privilegiando o que o aluno já traz em sua bagagem intelectual. O bom acolhimento e a valorização do aluno, pelo professor de jovens e adultos possibilitam a abertura de um canal de aprendizagem com maiores garantias de êxito, porque parte dos conhecimentos prévios dos educandos para promover conhecimentos novos, porque fomenta o encontro dos saberes da vida vivida com os saberes escolares. Vale ressaltar ainda que no contexto mais específico do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, a sociologia pode servir de ponto de reflexão para que nossos alunos, futuros profissionais do meio ambiente, saibam pensar em seu papel como responsável pela manutenção da sociedade tal como ela está e ainda prezar pela preservação do meio ambiente e o uso consciente dos nossos recursos naturais. 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS Toda ciência está em constante processo de construção e se vale do conhecimento acumulado pelos intelectuais que lançaram as bases teóricometodológicas do pensar a realidade com método e espírito de indagação. Com a missão de prever, prover e intervir na realidade social, a Sociologia faz emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para reflexão e busca de solução pelos primeiros pensadores sociais: Comte, Durkheim, Weber e Marx. A Sociologia surgiu, portanto, com os movimentos de afirmação da sociedade industrial e toda a contradição deste processo. Encontram-se ainda na galeria de sociólogos clássico-tradicionais além dos acima citados, Tocqueville, Spencer e Vilfredo Pareto. Todos eles pensaram a sociedade européia de sua época, valendo-se da ciência para compreender o sentido da crise que a acometia e cada qual lhe lançou um olhar. Para Durkheim, a realidade social resulta da combinação das consciências individuais, além de advogar a prioridade do social sobre os indivíduos. Há o pressuposto que a sociedade é regida por leis e uma ciência que dela se ocupe deve chegar á formulação de grandes generalizações que a expliquem. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 423 Este autor elege os fatos sociais como objeto de estudo da ciência sociológica e para apreender as evidências dos fatos sociais com rigor científico, é preciso estabelecer regras para a investigação sociológica, afastando as pré-noções e tratar os fatos sociais como coisas. Quanto à educação, Durkheim via a mesma como uma instituição integradora por colocar nas novas gerações as condições essenciais para a sobrevivência da sociedade. Contemporâneo de Durkheim, Weber entende a Sociologia como uma ciência que pretende interpretar a ação social, explicando-a em seu desenvolvimento e efeitos, o que acabou produzindo o método conhecido como Sociologia Compreensiva. Weber não está preocupado em atingir a objetividade científica pela isenção do pesquisador e deixa claro o papel da subjetividade na produção do conhecimento. Para o mesmo, compreender o sentido da ação implica chegar ao significado que os sujeitos da ação conferem a ela, orientando-se pela conduta dos outros. A realidade é infinita e a finita mente humana é capaz de apreender dessa realidade apenas uma parcela, afirma Weber, portanto, o cientista deve ordená-la intelectualmente e uma forma de fazê-lo é a construção de tipos ideais. Karl Marx trabalha com a dialética materialista que procura a partir da crítica da sociedade da época, explicar a história das sociedades com base na crítica da sociedade da época, explicar a história das sociedades com base na produção econômico-material. O real é considerado uma totalidade concreta na abordagem metodológica do materialismo histórico. Marx reconhece a presença da ideologia no processo de investigação e faz da teoria uma construção de categorias conceituais que possam conter, também elas, as manifestações mais simples. Além de sua teoria sobre o processo de acumulação, Marx desenvolve a teoria do valor trabalho. Para este autor, o objeto de estudo da ciência social são as relações objetivas, materiais, determinadas, já que a sociedade se apresenta como uma realidade determinada historicamente. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 424 A Sociologia que se desenvolve na vertente do materialismo histórico toma a contradição social como princípio metodológico. Não há como formular teorias explicativas sobre aspectos da realidade sem o amparo de uma metodologia, ou seja, de uma concepção sobre o real e a ciência que inspire um modo de apreender a realidade e traduzi-la para a comunidade científica. Para se chegar ao ambicionado estatuto científico, a Sociologia trouxe para si a tarefa de definição do seu objeto de estudo expresso na forma genérica da sociedade, com o objetivo do conhecimento científico dar aos homens o controle da sociedade, agindo assim, a Sociologia passou por algumas teorias e teórico. A lógica positivista fica atenta no eliminar a subjetividade e que a visão de mundo do investigador possa “contaminar” o conhecimento objetivo; este pensamento está presente em Comte, Spencer, Durkheim e Parson, sendo que, este último, propõe desenvolveu o funcionalismo estrutural, reconhecendo na função exercida pelas forças institucionais e padrões culturais vigentes, a manutenção do sistema social. Na funcionalidade da ação social busca-se a explicação de determinadas situações históricas e não a procura de leis gerais da sociedade através de estudos comparativos de diferentes sistemas sociais; este pensamento está presente em Weber, em Alfred Schutz, Jon Ester, Adam Przerworsici e Raumond Bourdon. A metodologia dialética idealizada por Marx, propõe que o todo é mais que o conjunto das partes e suas relações, e reconhece que as parte contém o todo. O estruturalismo, tendo Claude Lévi-Strauss como autor principal, reconhece que as relações diferenciais são a chave para compreender a cultura e a sociedade, e a estrutura dos fenômenos sociais não é anterior à realização das relações, são simultâneas; Bourdieu dá ênfase à ciência social capaz de ir além dos modelos para apreender a natureza da vida social. No campo da educação este autor exemplifica o professor como alguém que herda capital cultural, recebe iniciação em leituras e desenvolve um gosto que o diferencia de trabalhadores de escritório. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 425 Vivendo hoje a fase de pós-modernidade, a Sociologia tem mostrado que nem a ciência, nem a técnica, nem a informática foram capazes de mudar a essência das relações, dos processos e estruturas de dominação da sociedade capitalista, afirma o sociólogo Octávio Ianni. Seu maior desafio está em perceber o novo e compreender como o velho se reproduz na realidade nova. A Sociologia crítica exercita oposições e desenvolve o espírito crítico, capaz de observar dialeticamente a realidade em seus movimentos contraditórios e paradoxais. Teóricos desta teoria são: Charles Mills, e representantes da Escola de Frankfurt Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin e Jurgen Habermas. Entre as tentativas da linha de procura do inusitado, estão Coser e Simmel que propõem o conflito como objeto da sociologia e não o consenso durkheimiano. O francês Edgar Morin faz a proposta da Sociologia do presente, onde sua intenção é apreender o irregular e, ao invés da ação social como unidade básica de análise, propõe estudar o acontecimento, único, surpreendente, desestruturador. No Brasil, a Sociologia crítica ganhou força e perspectiva própria através de Florestan Fernandes, para quem o pensamento crítico descortina as diversidades, as desigualdades e os antagonismos, apanhando os fenômenos sociais por diferentes perspectivas analíticas, capazes de compreender os grupos e classes sociais m sua situação histórica. Tomando o paradigma metodológico da histórica da ciência moderna, Thomas Kuhn vê as Ciências Sociais como imaturas, por não terem chegado à definição de um único paradigma científico. 3. OBJETIVOS GERAIS Os conteúdos estruturantes da disciplina de sociologia devem ser estudados segundo os seguintes temas: 1- Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: compreender as características da sociedade na qual a sociologia e seu modelo de reflexão surge evidenciando quais são as especificidades desse momento histórico e quais anseios a sociologia nascente busca atender. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 426 2- O processo de socialização e as instituições sociais: assimilar a ideia de socialização como um processo percebendo o papel das instituições na formação da nossa vida em grupo e da nossa noção de humanidade. 3- Trabalho, Produção e Classes Sociais: relacionar o modelo de trabalho capitalista com outras variantes históricas e espaciais de organização de trabalho e perceber como o modelo atual colabora com a construção de pontos específicos de nossa sociedade como a questão da desigualdade social. 4- Poder, Política e Ideologia: estudar a construção político-social da atualidade e discutir como ela surgiu e quais são seus pontos específicos percebendo como a criação de uma forma de governo implica na relação de dominação e na construção de interesses sociais de cada momento histórico. 5- Direito, cidadania e Movimentos sociais: elaborar uma visão realista sobre a atuação dos movimentos sociais e de sua ligação com a participação cidadã. 6- Cultura e indústria cultural: analisar as características da cultura brasileira, bem como a definição do termo comparando as demais formas de organização humana. Pensar sobre as características da sociedade moderna e definir como a cultura é exercida na atualidade levando-se em consideração os meios de comunicação em massa e as relações de globalização e pós-modernidade. 4. METODOLOGIA Como disciplina acadêmica e escolar, a Sociologia não está desvinculada dos fundamentos teóricos e metodológicos que a constituem como campo científico, pois é desvelando temáticas, problemas, metodologias é que se garante o pensamento crítico, assumindo uma concepção sociológica que permita “conciliar” as verdades trans-históricas. Os Conteúdos Estruturantes e os Conteúdos Básicos devem ser tratados de forma articulada, ressaltando que estes se desdobram em conteúdos específicos, próprios da contextualização dos fenômenos estudados. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 427 Partindo desse princípio, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento, avaliando-lhe os limites e potencialidade de explicação para os dias de hoje. A abordagem dada aos conteúdos deve estar relacionada à Sociologia Crítica, que permita compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real. Os conteúdos trabalhados e a metodologia escolhida devem responder ás demandas e possíveis inquietações e questionamentos dos alunos. Assim, a rotina de aulas será voltada para a apresentação de temas e situações que envolvam os conhecimentos sociológicos e as ferramentas criadas por esse sistema para compreender a sociedade. O professor deverá cuidar para que os alunos compreendam que a sociologia como ciência é responsável pela melhor análise construída sobre a sociedade da qual eles mesmos fazem parte identificando, por meio de apresentação, problematização e discussão de textos sociológicos as teorias de autores clássicos e modernos, buscando ao máximo montar uma unidade entre o que foi discutido e a prática vivenciada pelo aluno junto ao seu grupo social. O ensino da Sociologia deve contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais, explicando-a para além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da sociedade à luz da ciência. A ilustração dos fenômenos tratos como material e exemplos próximos à realidade do aluno favorece a percepção de realidade e estimula conhecer outras experiências. A sociologia ainda deverá trabalhar os conteúdos específicos levando em consideração as instruções que tratam da questão da História e cultura afrobrasileira e indígena, da política nacional de educação ambiental, da formação da educação do campo e da educação fiscal. Cada uma dessas instruções traz seus encaminhamentos metodológicos próprios, cabendo ao professor trabalhá-los durante sua prática docente. É possível mostrar a cientificidade da Sociologia quando se mostra que o conhecimento sociológico não é estático, e possibilita a compreensão de fenômenos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 428 que fazem parte da prática social do educando. Esse exercício pode ser também utilizado para debater acerca dos limites e possibilidades das teorias sociológicas clássicas frente a temas atuais. Ampliar a visão que tem de seu papel na comunidade, adquirir significados concretos para a vida e desenvolver o pensamento crítico no cotidiano, estas devem ser as principais capacidades que o currículo de Sociologia pode desenvolver nos alunos. Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino da Sociologia são propostos: Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando possível; Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos; Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de tv; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros. Destacam-se alguns encaminhamentos metodológicos que devem ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico: pesquisa de campo, análise de filmes e vídeos, crítica de textos sociológicos. As disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade e a partir das mesmas as relações interdisciplinares se estabelecem quando: Conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados á discussão e auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina; Ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina buscam-se nos quadros conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos que possibilitem uma abordagem mais abrangente desse objeto. A interdisciplinaridade está na abordagem teórica e conceitual dada do conteúdo de estudo, concretizando-se na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a compreensão desse conteúdo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 429 A Sociologia dialoga com diferentes disciplinas, mas principalmente com a Filosofia, História, Geografia, Antropologia, Economia e Estatística, entre outras, o que evidencia as limitações e as insuficiências das disciplinas em suas abordagens isoladas e individuais, mostrando também as especificidades próprias de cada disciplina para a compreensão de um objeto qualquer. Fica claro que as disciplinas não são fechadas em si, mas, a partir de suas especialidades, chamam uma às outras e, em conjunto, ampliam a abordagem dos conteúdos que modo que se busque a totalidade, numa prática pedagógica que leva em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento. 5. AVALIAÇÃO A avaliação deve estar centrada numa concepção formativa e continuada, concebida como mecanismo de transformação social e articulada aos objetivos da disciplina. Pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade. A prática avaliativa deverá prezar pela construção em nossos alunos de uma nova forma de olhar para as próprias relações sociais da qual fazem parte, montando uma argumentação da realidade social, que com base no referencial teórico visto pelos alunos modifique a maneira dos mesmos de enxergar os problemas sociais da própria comunidade. 5.1 PRÁTICAS AVALIATIVAS A avaliação em sociologia pode se valer de instrumentos de avaliação diversos. Esses podem ser: Registros de reflexos críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes; Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisas; pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica; Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 430 Participação nas pesquisas de campo; Produção de textos; Avaliações escritas e exercícios em sala de aula, sendo todas elas mostradas com objetivos no sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos e, sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. 5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1- Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: o aluno deverá alcançar a compreensão sobre as características da sociedade na qual a sociologia surge definindo quais são os problemas que se propõe a resolver. 2- O processo de socialização e as instituições sociais: o aluno deverá assimilar o conceito de socialização como um processo do qual faz parte. 3- Trabalho, Produção e Classes Sociais: o aluno deverá cria uma relação entre modelo de trabalho pensando em seu papel na criação das desigualdades sociais. 4- Poder, Política e Ideologia: obter conhecimento sobre formas de governo e perceber quais critérios justificam o modelo atual. 5- Direito, cidadania e Movimentos sociais: ser capaz de conceituar o que é um movimento social e qual o seu papel dentro das relações sociais. 6- Cultura e indústria cultural: o aluno deverá entender a cultura como um termo amplo, capaz de organizar a vida humana. Deverá também pensar sobre a relação dos teóricos da indústria cultural e sua contribuição para a vida moderna. 6. CONTEÚDOS CURRICULARES Conforme orientação estabelecida nas DCEs de Sociologia, os conteúdos curriculares “por serem conhecimentos fundamentais para as séries, não podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, cabe ao professor acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho naquilo que se constitui como conhecimento especializado e sistematizado” (SEED 2008). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 431 No plano docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. A seqüência proposta para a organização dos conteúdos estruturantes não deve ser considerada como uma organização de conteúdos estanques em si, já que uma das características da Sociologia é a constante articulação entre os diferentes conteúdos específicos. Em se tratando da modalidade de EJA, os conteúdos são trabalhados segundo a carga horária disponível para a disciplina que é de 64 horas aula. Nesse período de tempo todos os conteúdos estruturantes são contemplados segundo uma lógica estabelecida pelos professores, dando maior ênfase aqueles que se aproximem mais das exigências e das vivências dos nossos estudantes do EJA, sem é claro, suprimir nenhum deles. Os conteúdos do curso regular seguem a seguinte organização: Conteúdos Estruturantes e básicos: 1ª Série 1. Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: 1.1. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social. 1.2. Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx. 1.3. O Desenvolvimento da Sociologia no Brasil. 2. O processo de socialização as instituições sociais: 2.1. Conceitos básicos para a compreensão da vida social. 2.2. Processo de Socialização 2.3. Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas; 2.4. Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc) 3. Trabalho, Produção e Classes Sociais: 3.1. O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades. 3.2. Definição de trabalho e sua relação com emprego. 3.4. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições. 3.5. Globalização e Neoliberalismo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 432 3.6. Relações de trabalho. 3.7. Trabalho no Brasil. 3.8 Trabalho e desigualdade social: 3.9 Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais. 3.10. Relação desigualdade e participação política. 2ª Série 1. Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: 1.1. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social. 1.2. Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx. 1.3. O Desenvolvimento da Sociologia no Brasil. 2. Poder, Política e Ideologia: 2.1. Formação e desenvolvimento do Estado Moderno. 2.2. Democracia, autoritarismo e totalitarismo. 2.3. Estado no Brasil. 2.4. Conceitos de poder. 2.5. Conceitos de ideologia. 2.6. Conceitos de dominação e legitimidade. 2.7. As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. 3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: 3.1. Direitos: civis, políticos e sociais. 3.2. Direitos Humanos. 3.3. Conceitos de cidadania. 3.3. Movimentos Sociais. 3.4. Movimentos Sociais no Brasil. 3.5. A questão ambiental e os movimentos ambientalistas. 3.6. Papel e atribuições do técnico em Meio Ambiente na sociedade e sua inserção no mercado de trabalho. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 433 3.7. Áreas de atuação: empreendedorismo na profissão. 3.8. A ética ambiental e profissional no trabalho. 3.9. Instrumentos comportamentais importantes ao desempenho da função entre outros: liderança, motivação, relacionamento interpessoal, relações humanas como fatores de mudança na sociedade. 3.9. A questão das ONGs. 3ª Série 1. Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: 1.1. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social. 1.2. Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx. 1.3. O Desenvolvimento da Sociologia no Brasil. 2. Cultura e Industrial Cultural: 2.1.Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contrição na análise das diferentes sociedades. 2.2.Diversidade Cultural. 2.3.Identidade. 2.4.Indústria cultural. 2.5. Meios de comunicação de massa. 2.6. Sociedade de consumo. 2.7. Industrial cultural no Brasil. 2.8. Questões de gênero. 2.9. Cultura afro-brasileira e africana. 2.10. Culturas indígenas. 4ª Série 1. Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: 1.1. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 434 1.2. Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx. 1.3. O Desenvolvimento da Sociologia no Brasil. 2. Sociologia aplicada ao meio ambiente 2.1. Sociologia do desenvolvimento 2.2. Sociologia ambiental e agrária. Conteúdos obrigatórios: História do Paraná (Lei n º13381/01); História e cultura afro-brasileira; Africana e indígena (Lei nº 11.645/08); Música (Lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Direito das crianças e Adolescente L. F. nº 11525/07; Educação Tributária Dec. nº 1143/99 e Portaria nº413/02 Educação Ambiental L.F. nº9795/99, Dec. nº 4201/02. 7. REFERÊNCIAS BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro. Zahar. 2001 BOTTOMORE, Tom (Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução a ciência da sociedade. 2ª Ed. Editora Moderna. São Paulo. 1997. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Ed. LTC. Rio de Janeiro. 1989. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 435 GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª ed. Editora Artmed. Porto Alegre. 2005. IANNI, Octávio. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega 1975. JOHNSON. Allan G. Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editores. 1997. LAPLANTINE. François. Aprender antropologia. São Paulo. Ed. Brasiliense. 2002. LOWY, Michel. As aventuras do Barão de Munchhausen. São Paulo: Editora Ler, 1992 MARX, Karl. Manuscritos econômicos e filosóficos. Ed. Marin Claret. São Paulo. 2004. ___________. O Manifesto do Partido Comunista. Ed. Marin Claret. São Paulo. 2004. MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo Editora Cortez 1994. OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. COSTA, Ricardo Cesar Rocha da Costa. Sociologia para jovens do século XXI. Imperial novo milênio. Rio de janeiro. 2007. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 24ª Ed. 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Martin Claret. São Paulo. 2004. Sitios: http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_26/eduambiental.html http://www.ceh.uerj.br/revista/revista1_2008/barbara_digital.pdf http://br.monografias.com/trabalhos3/perfileducadorambiental/perfileducadorambient al.shtml PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARTE DIVERSIFICADA DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: LÍNGUA INGLESA. CELEM: LÍNGUA ESPANHOLA. LÍNGUA JAPONESA. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 437 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 438 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS DO ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO E EJA. 1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA O ensino/aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna desempenha um importante papel no currículo do Ensino Fundamental e Médio, apresentando-se como um dos saberes essenciais, pois, permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa e os insere como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos. Os conhecimentos de uma Língua Estrangeira Moderna propiciam a capacidade de estabelecer interações cada vez mais eficazes com um universo de pessoas cada vez maior, utilizando o idioma adquirido. O propósito também é de colocar o aluno em contato com temas comuns, escolares ou não, buscando ampliar sua compreensão de mundo e de si mesmo por meio de outra língua além da materna. O papel da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é o de construir uma consciência plurilíngüe e pluricultural; apreciar os costumes, tradições de outras culturas para melhor compreender a própria; aceitar as diferenças nas maneiras de expressão; conhecer e ampliar o vocabulário para desenvolver a compreensão e ser capaz de construir significação, e também desenvolver a capacidade de se comunicar na língua. 2. CONTEÚDOS Abaixo se sugere uma seriação dos conteúdos básicos já apresentados nas Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna, porém, sem a divisão por série/ano. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 439 Vale ressaltar, a necessidade da compreensão de retomada destes conteúdos em todas as séries. Disto depende compreensão significativa e efetiva destes conteúdos. Exemplificando, se um gênero ou qualquer outro conteúdo for estudado apenas em uma série, certamente muito se perderá do conhecimento de seus contextos de uso e de sua fixação. Caberá ao professor a seleção de gêneros textuais, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série/ano. CONTEÚDO ESTRUTURANTE O conteúdo estruturante de LEM é o discurso como prática social que tratará o Inglês de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita. CONTEÚDOS BÁSICOS: Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos. GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA Identificação do tema; Intertextualidade; Intencionalidade; Vozes sociais presentes no texto; Léxico; Coesão e coerência; Marcadores do discurso; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 440 Funções das classes gramaticais no texto; Elementos semânticos; Discurso direto e indireto; Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística. Acentuação gráfica; Ortografia. ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade do texto Intertextualidade; Condições de produção; Informalidade (informações necessárias para a coerência do texto); Vozes sociais presentes no texto; Vozes verbais; Discurso direto e indireto; Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; Léxico; Coesão e coerência; Funções das classes gramaticais no texto; Elementos semânticos; Recursos estilísticos (figuras de linguagem); Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Variedade linguística; Ortografia; Acentuação gráfica. 441 ORALIDADE Elementos extralingüísticos, entonação pausas , gestos , etc; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Vozes sociais presentes no texto; Variações lingüísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; Adequação da fala ao contexto; Pronúncia EJA – ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS O ensino da língua Inglesa na EJA , dadas as suas características , tem seu trabalho voltado para exploração de diversos gêneros textuais voltado para exploração de diversos gêneros textuais que propiciem a exposição do educando à língua dentro de um contexto, possibilitando a análise e estudo de sua estrutura , servindo também como ponte para o criar a interação entre as habilidades em cada contexto. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 6º ANO - Verb TO BE (Present) Pronouns Greetings Verbal and non-verbal language PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Numbers WH questions Possessive Adjectives The Alphabet Family relationships Indefinite Articles Singular and plural nouns Colors Questions words Occupations School subjects Prepositions Genitive Case Months of the year Ordinal Numbers Days of the week 442 7 º ano Verb To Be – Present Simple; Wh questions Prepositions Question words Nationalities Verb There To Be – Present Simple ( affirmative and negative statements ) Can for ability PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Adverbs Present Simple Countable and uncountable nouns Expressions of frequency Time expressions Genetive and possessive pronouns Musical instruments Pets False friends Irregular plural nouns Occupations Places of work Articles Object Pronouns Kinds of music and performances Present Continuous 8 º ano Imperative ( Affirmative and negative prepostions) Prepositions Locations and Directions Addresses in different countries There be Would like WH questions and WH words PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 443 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Determiners Future time expressions Object Pronouns Verb + gerund City characteristics Comparative of adjectives Seasons of the year Weather conditions Past Simple of regular and Irregular verbs Past time expressions Parts of the body Illnesses 9 º ANO Simple Past : Regular and Irregular verbs WH questions Time expressions Prepositions Life phases and events Past Continuos Reflexive Pronouns Parts of the body Quantifiers Superlative of adjectives Relative Pronouns PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 444 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Direct and Indirect Speechs Have to, can/may (permission) Can/could Phrasal Verbs Will (promises) First Conditional Reported Speech 445 ENSINO MÉDIO Conteúdos específicos : - Leitura de textos através de estratégias de leitura, reconhecimento do tipo de texto e linguagem utilizada, uso da linguagem não-verbal, palavras cognatas, inferência, palavras-chave e palavras repetidas, pistas tipográficas, referência contextual, seletividade, skimming e scanning, variantes linguísticas, coesão e coerência, estratégias verbais para comunicação e gêneros textuais. - Vocabulário Técnico relacionado com o meio ambiente: folders, manuais, guias, roteiros. - Temas: natureza, solo, ar, água, contaminação, conservação e preservação ambiental, doenças, produtos químicos, computação, etc. Pronomes pessoais: sujeitos e objetos. Adjetivos e pronomes possessivos. Pronomes interrogativos. Plural dos Substantivos. Caso Genitivo. Imperativo. Futuro com WILL e GOING TO. Going to X gonna. Pronomes indefinidos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 446 Many/much/few/little - Verbos modais - Falso cognatos - Grau dos adjetivos - Testes de vestibulares. - Revisão dos Tempos Verbais. - General Review about verb TO BE (Present, Past, Future) - The indefinite article 3. METODOLOGIA Para o ensino e a aprendizagem desta disciplina a proposta adotada nas Diretrizes de Língua Estrangeira Moderna, baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhtiniana concebe a língua como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro, que os sujeitos se constituem socialmente. Considerando essa concepção discursiva, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Para tal, a língua será tratada de forma dinâmica, e o conteúdo estruturante da disciplina, o discurso, se efetivará nas práticas da leitura, da escrita e da oralidade. A língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não apenas no sistema linguístico. Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O discurso só existe na forma de enunciados. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 447 O conhecimento da Língua Estrangeira Moderna, no Ensino Fundamental, irá contribuir para que o aluno, ao estudar outro idioma aprende como atribuir significados a realidade de modo que compreende a complexidade do mundo em que vive. Espera-se que o conhecimento do idioma seja desenvolvido de uma maneira participativa, onde alunos e professor possam discutir, e construir sentido, levando a uma prática reflexiva que evidencia que a aquisição da língua alvo é um processo contínuo. O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem como a sua significação. O texto, entendido como uma unidade de sentido pode ser verbal ou não verbal. Para Bakhtin (1992), o texto é a materialização de um enunciado e é entendido como unidade contextualizada da comunicação sócio-verbal. Ao ser exposto às diversas manifestações da língua estrangeira moderna e às suas implicações político-ideológicas, percebe-se que o aluno alarga seus horizontes e expande sua capacidade interpretativa e cognitiva. O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados (DCE, Língua Estrangeira Moderna, 2008). A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um texto significativo verbal e/ou não-verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de uma prática analítica e crítica, ampliar os conhecimentos linguístico-culturais e suas implicações sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que permitam o reconhecimento de seus elementos composicionais, bem como sua esfera de circulação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 448 Neste estudo textual também serão explorados a intertextualidade, a inferência, a intencionalidade, a análise linguística, assim como todos os outros conteúdos citados na Tabela de Conteúdos Básicos. O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor, criar condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se depara e assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. É importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual objetivo da produção e para quem se escreve em situações reais de uso. As atividades devem ser significativas, instigantes e devem remeter à pesquisa, discussão e reflexão e/ou às práticas discursivas. No Ensino Fundamental, o tempo destinado ao estudo de cada conteúdo pertencente às práticas discursivas precisam estar bem definidos no plano de trabalho docente, de modo que todos os conteúdos básicos sejam trabalhados de forma equitativa ao longo do semestre. Os trabalhos e pesquisas devem acontecer em sala de aula, aproveitando o tempo que este organização curricular propicia. Quanto a abordagem dos Desafios Educacionais Contemporâneos” que são eles:Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas; Relações ÉtnicoRaciais; Sexualidade; Violência na escola e os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros (LEI N.11.645, DE 10 DE MAIO DE 2008). Serão trabalhados concomitante aos conteúdos de Língua Estrangeira Moderna Inglês, propiciando uma discussão ampla com foco no ensino e aprendizagem. Objetivos da disciplina de LEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 449 A disciplina de LEM objetiva contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão. Propõe ainda superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina. Desta forma, espera-se que o aluno: • use a língua em situações de comunicação oral e escrita; • vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; • compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social; • tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; • reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. 4. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada aos fundamentos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB n. 9394/96 (DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. Para tal, é importante a organização do ambiente pedagógico, a escolha do material a ser utilizado, a elaboração do plano de trabalho docente e uma seleção de conteúdos criteriosa e articulada. Portanto, a avaliação não visa apenas a simples verificação de conhecimentos linguístico-discursivos, mas a construção de significados na interação com os textos e nas produções textuais. Espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos encaminhamentos e diferentes formas de avaliar. Para Esteban (2008), numa avaliação qualitativa os instrumentos escolhidos devem pretender estimular uma maior participação do sujeito que aprende na elaboração de respostas. O sujeito que aprende deve ser visto como ativo neste processo e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 450 também deve participar da avaliação. A auto-avaliação deve ser introduzida no processo acompanhando a dinâmica da avaliação até então realizada apenas pelo docente, então, a avaliação realiza-se com a compreensão de que o ato do conhecimento e o produto do conhecimento são inseparáveis. Considere-se ato de conhecimento, um ato de interpretação, uma assimilação de informação pelas estruturas mentais do sujeito e produto de conhecimento é uma reconstrução , uma modificação em seu estoque mental de saber acumulado. Destaca-se ainda, que a organização apresentada no Plano de Trabalho Docente deve ser socializada com o aluno, de modo que conheça, previamente, os objetivos de ensino definidos pelo professor, os conteúdos que serão ensinados, os instrumentos e os critérios de avaliação que serão utilizados. Assim, o aluno compreende a organização do trabalho do professor e, ao realizar as atividades em sala permite ao docente uma análise muito mais próxima e real do processo de ensino e aprendizagem, retomando, complementando e recuperando conteúdos que trarão resultados reais da aprendizagem. A avaliação deve ser uma investigação do processo de ensino e aprendizagem em sua complexidade e para avaliar é preciso produzir instrumentos e procedimentos que nos ajudem a dar voz e visibilidade ao que é silenciado e apagado. Com muito cuidado, porque a intenção não é melhor controlar e classificar, mas sim melhor compreender e interagir. A avaliação pode contribuir para formular outras compreensões das vivências compartilhadas no processo pedagógico (ESTEBAN, 2008, p.122). É importante que se definam critérios de avaliação para cada conteúdo, bem como se articule o instrumento avaliativo com os encaminhamentos metodológicos adotados. Práticas avaliativas Os processos avaliativos são basicamente ações praticadas pelos alunos por meio de: - assimilação de novos vocábulos; - interpretação de textos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 451 - aplicação e re-elaboração das atividades; - projetos para solucionar problemas existentes na atual realidade; - consulta bibliográfica, internet, etc; - relatórios; - seminários; - leituras de textos informativos, literários, jornalísticos, etc; - resenhas; Estas práticas devem estar presente durante todo o processo educacional, e não somente em períodos específicos, sempre direcionando a maior participação dos alunos em sala de aula. Recuperação de Estudos Quanto à Recuperação de Estudos, esta acontecerá no decorrer de todo o ano letivo, considerando as diferenças e potencialidades de cada um, almejando o processo gradual e o alcance dos objetivos durante o processo ensinoaprendizagem. Será proporcionado ao aluno variados instrumentos para que sejam adequados a cada situação, levando-os a realizar atividades diversificadas que irão ao encontro da construção de conteúdos não assimilados; nesse sentido, será necessário acrescentar novos recursos materiais didáticos interessantes à faixa etária que explorem, mais incisivamante, o desenvolvimento da expressão oral e escrita, e trabalhar exercícios de fixação que explorem estrutura, produção, leitura e compreensão de textos. O atendimento individualizado é de suma importância, pois só assim se conhecerá as dúvidas e anseios de cada um, estratégia como esta funciona como incentivo para o resgate da autoestima e, consequentemente, melhoria na aprendizagem do educando. A avaliação enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como apropriação do saber, como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula por meio da interação professor/aluno na relação ensino-aprendizagem. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 452 desenvolvido e identificar dificuldades. Caberá ao professor (re) planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superar os problemas identificados. As explicitações dos propósitos da avaliação e do uso de seus resultados podem favorecer atitudes menos resistentes ao aprendizado de Língua Estrangeira e permitirem que a comunidade, não apenas escolar, reconheça o valor desse conhecimento. (DCE, 2008, p. 71). Critérios de avaliação Os critérios de avaliação são definidos pelo professor ao preparar seu Plano de Trabalho Docente e estão diretamente ligados aos objetivos de ensino, aos conteúdos selecionados, às metodologias escolhidas e aos instrumentos avaliativos utilizados. É fundamental que o professor ao organizar seu trabalho, tenha clareza dessas suas escolhas e as exponha aos alunos antes da sua aplicação. Por exemplo: ao definir como instrumento avaliativo o debate a partir da leitura de um texto, o principal critério avaliativo é que o aluno expresse suas ideias oralmente com clareza, demonstrando ter atingido o objetivo proposto, ou seja, ter realizado uma leitura crítica do texto. Na relação desse critério com os conteúdos trabalhados, espera-se que o aluno demonstre que compreendeu o tema, as informações implícitas e explícitas, a intencionalidade, a finalidade e a intertextualidade do texto. Isso será o foco da análise do professor naquela atividade realizada pelo aluno. Os critérios avaliativos de uma produção textual, por sua vez, não se prendem apenas às partes linguísticas do texto, mas ao discurso e a textualidade. Portanto, deve-se observar se há no texto produzido pelo aluno elementos que percorrem todo o desenvolvimento, conferindo-lhe unidade; se no plano linguístico, os elementos são retomados convenientemente pelos recursos linguísticos adequados; se os elementos semânticos fazem sentido no texto; se não há contradição no texto; se as ideias estão articuladas umas com as outras. Enfim, verificar se no campo lógico-semântico-cognitivo ele corresponde aos aspectos citados anteriormente. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 453 Por meio de atividades diversas, realizadas em sala de aula, o professor poderá observar, nas práticas da oralidade, leitura e escrita, por exemplo, se os alunos: - usam os elementos do texto escrito, riqueza de vocabulário que o texto provoca e a ideia subliminar da semântica das palavras; - usam corretamente os elementos linguísticos que configuram, por exemplo, uma entrevista e que esteja de acordo com o assunto proposto; - usam informações importantes que devem estar contidas na produção; - usam a temporalidade, marcadores linguísticos e recursos linguísticos, informações relevantes para o público com que se pretende interagir; - lêem com entonação, expressividade, trabalho com a oralidade; - usam do léxico adquirido, marcadores linguísticos e recursos lingüísticos. - Interpretam textos dos diversos gêneros que circulam nas esferas sociais; - Lêem com clareza e desenvoltura e entonação; - Produzem textos obedecendo aos critérios de coerência e coesão textual; -Expressam-se com desenvoltura e clareza; Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos. 5. AÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS O texto apresenta-se como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüístico - discursivas. - Engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio do Inglês como prática social. - Trabalhar através de diversos gêneros discursivos textos que explicitem sobre os assuntos “História e cultura Afro”, “História do Paraná”, “Meio ambiente”, “História e cultura dos povos indíginas,” e também abordar os Desafios Educacionais Contemporâneos (Sexualidade, Prevenção ao uso indevido de drogas e violência e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 454 Educação Ambiental), conforme as leis 11.645/08, referente a cultura indígena nº9795/99 que trata do meio ambiente e 10.639/03 referente a Historia afro-brasileira e africana. - Abordar textos de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos relevantes para o desenvolvimento cultural, manifestados por um pensar e agir críticos. (ex: presentes na mídia nacional e internacional, no mundo editorial, etc). - Os conhecimentos lingüísticos serão trabalhados dependendo do grau de conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos alunos. - Ao trabalhar com as diferentes culturas, e importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade. - Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. - Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de um determinado contexto sociocultural particular. - O ensino de LEM estará articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si. O melhor método é aquele que educa, estabelece um diálogo aberto entre professor e aluno, que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim, instrumento de crescimento tanto para o aluno quanto para o próprio professor. Considerando que os adolescentes não são iguais e não apresentam um mesmo ritmo de aprendizagem, cabe ao professor o compromisso de atender as PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 455 diferenças individuais de seu grupo de alunos, adaptando o método segundo a sua capacidade. As metodologias são as formas que são encaminhadas as aulas; - Aulas expositivas. - Atividades escritas para fixação do conteúdo. - Atividades orais. - Jogos. - Brincadeiras. -Textos diversos. - Trabalhos em grupos. - Trabalhos em duplas. - Trabalhos individuais. - Apresentação de trabalhos. - Interpretação de textos. - Representações de textos e diálogos. - Colagens. - Leitura coletiva e individual. -Painéis. -Recortes. - Confecções de cartazes. - História em quadrinhos. - Músicas. - TV multimídia. REFERÊNCIAS PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação – SEED, 2008. BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem, São Paulo: Hucitec, 1998. ESTEBAN, M.T. (org)Escola, Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2008 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 456 GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate. Londrina, 2004. Mimeo. SILVA, J. F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M.T. Práticas avaliativas e Aprendizagens Significativas. 4 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA – CELEM: LÍNGUA ESPANHOLA E LÍNGUA JAPONESA. 1. Apresentação Geral da Disciplina O Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, que inicialmente, na década de 1980, funcionava nos municípios-sede dos Núcleos Regionais de Educação, ampliou suas atividades e atualmente está presente em 323 municípios paranaenses. Possui mais de 1.200 (mil e duzentos) cursos distribuídos entre nove idiomas: as línguas espanhola, francesa, inglesa, italiana, alemã, japonesa, ucraniana, polonesa e mandarim. A resolução 3.904/2008 de 27 de agosto de 2008 regulamenta e organiza a oferta deste ensino configurando-o como extracurricular, plurilinguista e gratuito, dividindo-o em duas modalidades: Básico e Aprimoramento e ofertando-o tanto para alunos matriculados na Rede Estadual de Educação Básica quanto para professores, agentes educacionais e comunidade. O curso Básico tem em média 2 (dois) anos de duração com carga horária total de 320 (trezentas e vinte) horas, distribuídas em 4 (quatro) horas-aula semanais. O curso de Aprimoramento possui 1 (um) ano de duração com carga horária total de 160 (cento e sessenta) horas, também distribuídas em 4 (quatro) horas-aula semanais. 2. Fundamentos Teóricos No que se refere ao ensino de língua estrangeira, percebeu-se que a prática da Abordagem Comunicativa em sala de aula, apesar de ter aspectos positivos ao PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 457 trabalhar a interpretação, a expressão e a negociação dos sentidos numa situação de fala, possui limites no que se refere à sua formação integral pois “não leva em conta as diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.” (DCE. p. 51). Pensando no plurilinguismo e nas diversidades cultural, identitária e linguística, a pedagogia crítica é o referencial teórico que norteia esta Proposta Curricular, visto que “valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais para a transformação da sociedade”. (DCE. p. 52) Assim, esta Proposta Curricular entende que através da pedagogia crítica, o aluno não deverá somente comunicar-se na língua estrangeira, mas deverá reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural de tal língua e perceber as infinitas possibilidades de construção de significados existentes no mundo em que vive. Para as DCEs, a língua é concebida como discurso, porque constrói os significados; e a cultura é entendida como “um processo dinâmico e conflituoso de produção de significados sobre a realidade em que se dá em qualquer contexto social”. (DCE. p. 54) Portanto, para o ensino de língua estrangeira, deve-se ter em conta que ensinar e aprender uma língua é também ensinar e aprender diferentes percepções de mundo e por isso, possui diferentes atribuições de sentido, independente de seu conhecimento linguístico. Visando alcançar esse objetivo, esta Proposta Curricular entende que o ensino de língua estrangeira deve contemplar os discursos sociais de tal língua na forma de distintos textos que proporcionarão sua análise e crítica, observando as relações existentes entre texto, língua, poder, grupos e práticas sociais. “[...] a ênfase do ensino recai sobre a necessidade de os sujeitos interagirem ativamente pelo discurso, sendo capazes de se comunicar de diferentes formas materializadas em diferentes tipos de textos, levando em conta a imensa quantidade de informações que circulam a sociedade”. (DCE. p. 58). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 458 Dessa forma, o ensino de língua estrangeira será pautado nos diversos gêneros textuais, cujo objetivo é aumentar a compreensão do aluno quanto ao uso da linguagem e promover o seu processo de construção de significados. Conforme Bakhtin, o texto não se prende somente ao aspecto sistêmico da língua, mas se organiza conforme suas condições materiais de produção dentro das diferentes esferas de atividades humanas, sendo denominado pelo teórico como gêneros do discurso. Nesta perspectiva, o trabalho desta Proposta Curricular propõe ao aluno a leitura crítica dos gêneros discursivos, visando superar a visão tradicional de leitura e buscando a construção independente de sentidos, utilizando como apoio sua cultura, sua língua e a ideologias aos quais está inserido. 3.Objetivos Gerais O conteúdo estruturante do ensino de língua estrangeira têm o Discurso como prática social, ou seja, o ensino de língua será dinamizado através da leitura, da oralidade e da escrita. Assim, esta Proposta Curricular pretende que em cada conteúdo trabalhado, o aluno possa: explorar o gênero em questão e sua aplicabilidade na sociedade; conhecer aspectos culturais diferentes da sua presentes no gênero; diferenciar a variação linguística formal da informal; realizar a prática de análise linguística; pesquisar em livros ou na internet o assunto abordado; discutir os temas propostos confrontando ou aprofundando informações; produzir um texto na língua estrangeira utilizando os recursos disponíveis em sala e com auxílio do professor. 4. Metodologia PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 459 No que se refere aos recursos em sala, tanto o aluno quanto o professor poderão utilizar os materiais disponíveis na escola: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, CDs, DVDs, CD-Rom, Internet, TV multimídia, Programas de computador, etc. Quanto a prática em sala, o CELEM tem como base a sequência didática que é uma estratégia de trabalho no qual o professor delineia o percurso pedagógico no qual deverá transitar seu aluno para construir e reconstruir seu próprio conhecimento adequando sua produção às questões sócio-culturais de contexto a que pertence. Seguindo a orientação das DCEs, em cada produção, escolhida conforme o gênero que se pretende estudar, serão trabalhados, conforme a necessidade e a possibilidade: Quanto à oralidade: Elementos extralinguísticos como entonação, gestos, etc; adequação do discurso ao gênero; vozes sociais; variações linguísticas; marcas linguísticas como coesão, coerência, gírias, repetição, etc; variações entre discurso oral e escrito; adequação da fala ao contexto; pronúncia. Quanto à leitura: Intencionalidade, intertextualidade, léxico, coesão e coerência, marcadores discursivos funções das classes gramaticais; discurso direto e indireto; denotação e conotação; recursos estilísticos; marcas linguísticas; variedade linguística; acentuação gráfica; ortografia. Tema Quanto à escrita: do texto, finalidade do texto; intencionalidade; intertextualidade; informatividade; vozes sociais; vozes verbais; discurso direto e indireto; conotação e denotação; léxico; coesão e coerência; funções das classes gramaticais; recursos estilísticos; marcas linguísticas; variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica. 5. Avaliação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 460 Sendo a metodologia baseada no gênero discursivo e na sequência didática, a prática avaliativa ocorrerá ao longo do desenvolvimento de produção do gênero estudado, conforme sua característica principal e utilizando outros gêneros de apoio (secundários). A avaliação ocorrerá de forma contínua e progressiva, no qual será observado a participação e comprometimento do aluno, sua interação com os elementos que constituem o ambiente de aprendizagem, verificando sua construção de significados por meio de suas produções textuais que serão trabalhadas nos três níveis: a leitura, a escrita e a oralidade. Assim, em conformidade com as DCEs, o aluno do CELEM será avaliado dentro dos seguintes critérios: Quanto à leitura, pretende-se que o aluno: Leia e compreenda o texto; Localize as informações implícitas e explícitas contidas no texto; Argumente a respeito do texto; Amplie seu léxico; Perceba os elementos que envolvem o gênero em questão; Analise as intenções do autor; Deduza os sentidos de palavras ou expressões a partir do contexto; Compreenda as diferenças de palavras ou expressões com sentido conotativo ou denotativo. Quanto à escrita, pretende-se que o aluno: Expresse-se com clareza; Saiba elaborar textos nas diferentes situações de produção e dentro do tema solicitado; Diferencie o uso da linguagem formal e informal de acordo com o contexto; Utilize os recursos textuais como a coesão, a coerência, a intertextualidade, etc; Utilize adequadamente os recursos linguísticos como a pontuação, as classes de palavras, etc; Saiba empregar adequadamente as palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, de acordo com o gênero proposto. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 461 Quanto à oralidade, pretende-se que o aluno: Faça uso dos elementos extralinguísticos como a entonação, gestos, etc; Adeque seu discurso ao gênero em questão; Respeite os turnos de fala; Faça uso adequado das variações linguísticas; Faça uso adequado das marcas linguísticas como a coesão, a coerência, as gírias, etc; Diferencie a necessidade do uso do discurso formal e informal; Adeque sua fala ao contexto; Faça uso adequado da pronúncia escolhida. 6. Conteúdos Curriculares Os conteúdos básicos estão diretamente relacionados aos diferentes gêneros discursivos e a seus elementos composicionais. No processo de ensino de língua estrangeira do CELEM serão trabalhados alguns gêneros dentro das seguintes esferas de circulação, com seus respectivos gêneros: Cotidiana (bilhete, carta pessoal, cartão de felicitações, cartão postal, convite, letra de música, receita culinária); Literária/artística (conto, crônica, fábula, história em quadrinhos, poema, autobiografia, biografia); Escolar (cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo); Jornalística (anúncio classificados, cartum, charge, entrevista, horóscopo, reportagem, sinopse de filme); Publicitária (anúncio, comercial para radio, folder, paródia, placa, publicidade comercial, slogan); Midiática (correio eletrônico, mensagem de texto, telejornal, telenovela, videoclipe); Produção e consumo (bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo); PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 462 Além disso, serão trabalhados, conforme a viabilidade de aplicação no processo de construção do gênero, os conteúdos obrigatórios: História do Paraná (Lei nº 133381/01); História e Cultura Afro-brasileira; Africana e indígena (Lei nº 11645/08); Música (Lei nº 11645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; Educação fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Direito da Criança e Adolescente. L.F. Nº 11525/07; Educação Tributária. Dec. Nº 1143/99 e Portaria nº 413/02; Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99. Dec. Nº 4201/02. 7. Referências ALONSO, Encina. ¿Como ser profesor/a y querer seguir siéndolo? 5. ed. Madrid: Edelsa, 2000. BENCINI, Roberta. Todas as leituras. Nova Escola. São Paulo. Nº 194. p. 30-37. ago. 2006. BUTT. Graham. O planejamento de aulas bem-sucedidas. 2 ed. São Paulo. SBS. 2009. COTTERALL. Sara. REINDERS. Hayo. Estrategias de Aprendizaje: Guía para profesores. São Paulo. SBS. 2007. CELEM. http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo =19. Acesso em 20/11/2011. DÍAZ, Rafael Hernández. Prácticas de fonética española para hablantes de portugués. Madrid: Arco Libros, 1999. FARRELL. Thomas S. C.. Planejamento de Atividades de Leitura para aulas de idiomas. São Paulo. SBS. 2003. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 463 GOH. Christine C. M. O ensino da conversação na sala de aula. São Paulo. SBS. 2008. GRIFFITH. Nia. 100 ideias para o ensino de idiomas. São Paulo. SBS. 2010. GURGEL,Thaís. Escrever de verdade. Nova Escola. São Paulo. Nº 219. p. 3845.jan/fev. 2009. JUEZ, Ángeles Sanz. Prácticas de léxico español para hablantes de portugués. Madrid: Arco Libros, 1999. _________________ Prácticas de gramática española para hablantes de portugués. Madrid: Arco Libros, 1999. MARTIN, Ivan. Espanhol. São Paulo. Ática. 2010. MASELLI, Vera Regina; PINHEIRO, Eliana Bighetti (coord.). Gramática Española São Paulo: Santillana-Moderna, 2002. MCKAY. Sandra L.. El profesor Reflexivo: guía para la investigación del comportamiento em el aula. São Paulo. SBS. 2007. MOÇO. Anderson. Gêneros, como usar. Nova Escola. São Paulo. Nº 224. p. 48-57. ago. 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação – Língua Estrangeira Moderna. Curitiba. 2009. QUESADA. Sebastián. Imágenes de América Latina. Madrid. Edelsa. 2010. TAMAMES. Ramón. QUESADA. Sebastián. Imágenes de España. Madrid. Edelsa. 2010. TOMLINSON. Brian. MASUHARA. Hitomi. A elaboração de materiais para curso de idiomas. São Paulo. SBS. 2005. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 464 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINAS TÉCNICAS DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE DO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 465 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ANÁLISE, CONTROLE E QUÍMICA AMBIENTAL – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. Apresentação da disciplina O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. No curso de Técnico em Meio Ambiente, a disciplina de química surge articulada ao meio ambiente, resultando na Química Ambiental, que é uma disciplina relativamente recente nas grades curriculares nacionais. Apesar de recente, assume, nos dias de hoje, um importantíssimo papel que ultrapassa o cenário nacional e ganha projeção internacional. Essa posição vem se consolidando nas ultimas décadas, com o amadurecimento das pesquisas que visam elucidar os processos químicos que ocorrem nos reservatórios no nosso planeta. Neste curso, a disciplina de Análise, Controle e Química Ambiental assume um papel importante e necessário, numa abordagem direcionada pela construção e reconstrução de significados de conceitos científicos, vinculada a contextos teóricos, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais. Sendo ainda, tudo isso fundamentado em resultados de pesquisas no meio ambiente. A disciplina tem o propósito de auxiliar a despertar interesse para as ciências ambientais, principalmente entendendo fenômenos que envolvam os importantes fluxos de matéria e energia entre os três grandes reservatórios reguladores hidrosfera, atmosfera e litosfera – e a relação da ação antrópica nos recursos naturais, seus efeitos e conseqüências. Justificativa O meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta vem sendo atingido por vários problemas que correspondem a esse campo do PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 466 conhecimento. Grande parte da humanidade sabe da potencialização do efeito estufa e do conseqüente aumento da temperatura da Terra, dos problemas causados pelo buraco da camada de ozônio na estratosfera, por onde passam os nocivos raios ultravioletas que atingem a superfície com maior intensidade. O agravamento do efeito estufa e os danos à camada de ozônio decorrem da atividade humana. O efeito estufa ocorre pela presença do dióxido de carbono na atmosfera, que teve suas taxas aumentadas significativamente em função da queima de combustíveis fósseis e das florestas. Por sua vez, os danos na camada de ozônio decorrem da liberação de gases na atmosfera como os clorofluorcarbonetos (aerossóis) e os óxidos de nitrogênio (motores de combustão interna). A situação é ainda mais delicada nos grandes centros urbanos devido à necessidade de transporte para um grande contingente populacional, o que potencializa a emissão daquelas substâncias. A crença de que o crescimento econômico está vinculado à exploração de recursos naturais tidos como inesgotáveis e sempre substituíveis pelos avanços da ciência e tecnologia, permeou o pensamento capitalista por muito tempo e apenas recentemente começou a ser questionada. Essas ideias podem desencadear críticas que condenam a Química e outras ciências, pois é um equívoco imaginar que seriam capazes de resolver plenamente esses problemas. Um exemplo disso é a modificação dos catalisadores e dos processos produtivos, cujo resultado é a diminuição dos custos e dos volumes de efluentes. Sabe-se, porém que, atualmente, o custo para a produção de um catalisador é muito alto e que apenas minimiza essa situação, mas não a resolve. Apesar disso, os incentivos à compra de automóveis e a ênfase no transporte particular continuam na sociedade capitalista. Assim, o conhecimento científico e a tecnologia não são bons ou maus a priori, o que se evidencia é a racionalidade desta sociedade baseada no lucro, no consumo desigual e no desperdício. Essas são as grandes causas dos nossos problemas ambientais. Metodologia PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 467 Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Por exemplo, numa situação cotidiana, faz sentido para todas as pessoas separar os resíduos orgânicos dos inorgânicos? Para alguém que tenha estudado e compreendido plásticos – resíduos orgânicos – a resposta é sim. Provavelmente essa pessoa terá tais critérios ao descartar esse material, pois sabe que o tempo de sua degradação natureza é longo. Então, conhecer quimicamente o processo de reciclagem e reaproveitamento pode contribuir para ações de manuseio correto desses materiais. o não significa que as pessoas que desconhecem tais processos e os conceitos científicos sejam incapazes de compreender a importância de separar e dar o destino adequado a resíduos orgânicos e inorgânicos. Porém, o ensino de Química de contribuir para uma atitude mais consciente diante dessas questões. A abordagem experimental também faz parte deste curso, sua importância está no seu papel investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos. As suspensões e as dispersões coloidais, por exemplo, constituem um importante escopo de saberes a serem explorados no meio em que os alunos vivem, pois nesse conteúdo estuda-se: poluição das águas, sangue, características do leite, os particulados na atmosfera, entre outros. Tais conteúdos devem compor os currículos escolares de química qualitativamente, como forma de explorar o meio em que estão inseridos os aprendizes. Avaliação A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento. Por isso, serão utilizados diversos instrumentos avaliativos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 468 produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica e de gráficos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas, políticas e, principalmente, ambientais, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino de Química Ambiental está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas. CONTEÚDOS: Conceitos gerais sobre a química ambiental; Poluição e contaminação; Conceitos gerais de química; Tipos de reações químicas; Estequiometria em reações simples; Cinética de reações simples; Equilíbrio químico; Polímeros; Poluição das águas; Indicadores de qualidade das águas; Padrões de qualidade de águas; Principais fontes de poluição das águas; Elementos de ecologia aquática; Algas e sua importância no tratamento de águas residuárias; Problemas causados por microorganismos ao abastecimento da água: parasitismo, toxidez, sabor e odor, cor e turbidez, interferência na floculação e decantação, obstrução de filtros, corrosão; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 469 Organismos aquáticos de interesse sanitário e suas características e as doenças por eles transmitidas: vírus, bactérias, algas, protozoários, fungos, animais invertebrados; Conseqüências da poluição aquática; Os metais de importância ambiente; Autodepuração dos corpos aquáticos; Os metais pesados e o meio; Consumo de oxigênio dissolvido; Curva de autodepuração: oxigênio dissolvido; Demanda bioquímica de oxigênio (DBO); Quantificação de cargas poluidoras; Eutrofização; Importância dos sedimentos no processo; Contaminação por microorganismos; Indicadores de poluição fecal; Estimativas de cargas poluidoras: vazão, concentração, carga, eficiência e noções básicas de balanço de massa; Doenças de veiculação hídrica; Controle da poluição hídrica; Poluição do solo: Ciclos do nitrogênio; Controle da poluição do solo; Fontes de contaminação; Padrões de contaminação; Tecnologias de tratamento de solos contaminados; Modificações antropogênicas do solo; A química verde; Poluição do ar: Ciclos do O2 e do CO2; Fontes de contaminação; Fatores que influenciam na poluição; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 470 Conseqüências da poluição do ar; Poluição do ar em ambientes internos; Efeito estufa; Chuva ácida; Poluição sonora: Som e ruído; Fontes de poluição sonora; Conseqüências da poluição sonora: Padrão de emissão de ruídos: Controle da poluição sonora – leis municipais, resolução CONAMA. Referências ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001. MORTIMER, E. F., MACHADO, A. H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São Paulo, v. 23, n. 2, abr 2000. Paraná, SEED. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba, 2009 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A escola é um local, dentre outros (família, trabalho, clube, igreja), onde não só os alunos, como também os professores, exercem sua cidadania, ou seja, reivindicam seus direitos e aprendem sobre seus deveres. A Educação Ambiental é um dos temas transversais, os quais objetivam levar o aluno a se perceber integrante, dependente e agente transformador do PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 471 ambiente, identificando seus elementos a as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente. Os Parâmetros Curriculares Nacionais deixam claro que o Meio Ambiente e conseqüentemente a Educação Ambiental devem ser trabalhados nas áreas de Ciências Naturais, e nesse caso especifico estamos tendo a oportunidade de termos em nosso município o próprio curso Técnico em Meio Ambiente. Nessas últimas décadas, com a crise em quase todos os setores da sociedade, um dos recursos é buscar soluções na Educação, e, nesse momento crucial, todos depositam suas esperanças na lógica da Educação, ou seja, é a educação que poderá mudar muitos setores da sociedade e solucionar e/ou amenizar muitos problemas atuais e futuros, principalmente os de ordem humana. PCNs (Brasil,1997). Diante de problemas sociais, como a falta de emprego e a busca de soluções para o avanço do desemprego, os governantes acabam por não se importar com o meio ambiente, pois os problemas sociais são maiores e, se solucionados, têm uma visibilidade perante a sociedade. Segundo Penteado (2000), a escola é fator determinante para a aprendizagem de valores e atitudes. Sabemos que o atual modelo econômico estimula um consumo crescente de bens materiais, mas, deparamos com a constatação de que há um limite para esse consumo que condena a vida na Terra a uma rápida destruição. Portanto, como vemos nos PCNs (Brasil, 1997), uma tarefa importante para o professor, associado ao tema Meio Ambiente, é a de proporcionar ao aluno o reconhecimento de fatores que produzam real bem-estar; ajudá-lo a desenvolver um espírito de critica quanto às induções ao consumismo, de modo a respeitar o ambiente e a sociedade. Sendo assim, escolas e professores devem trabalhar em prol de conseguir desenvolver a compreensão do meio ambiente e realizar atividades correlatas, as quais se dão a partir do próprio cotidiano da vida escolar dos educandos, podendo com isso o aluno estabelecer relações sobre o que aprende e a sua realidade cotidiana, ou seja, estabelecer ligações entre o que está aprendendo e o que já aconteceu. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 472 Para os PCNs (Brasil, 1997), a escola tem que se propor a trabalhar com atitudes, com a formação de valores, com o ensino de habilidades e procedimentos. Entendemos que atitudes simples adotadas na escola e/ou na própria sala de aula propiciam um começo para os alunos educarem–se ambientalmente. Atitudes simples que, por vezes, têm sido esquecidas por muitos professores e alunos como: manter a sala de aula organizada, não jogar lixo no chão, não rabiscar paredes e cortinas. Ensinar o valor e a importância de cada componente do Meio Ambiente, seja animal ou vegetal ou até mesmo o que significam para as vidas dos seres humanos, é essencial na escola. Quando o aluno passa a entender a importância que a natureza tem e exerce sobre os seres humanos e todos os animais, ele então será um cidadão mais cuidadoso com o Meio Ambiente. Muito se fala em Educação Ambiental, e nos noticiários de televisão, há assuntos relacionados ao Meio Ambiente de determinado lugar ou local. Escolas e professores têm que se propor a trabalhar com o intuito de desenvolver em seus alunos uma postura crítica diante da realidade da informação e dos valores veiculados pela mídia e daqueles trazidos de casa. Desta forma, faz-se necessário uma constante atualização por parte dos professores, frente a tantas informações e mudanças ocorridas diariamente; informações essas que alunos, muitas vezes, tiveram acesso antes do professor, cujo trabalho exige muita dedicação e tempo, ficando assim sobrecarregado de atividades que, por vezes, não permite a clara compreensão do que acontece a sua volta diariamente. Penteado (2000) considera que a Educação Ambiental é algo a ser realizado urgentemente devido a sua importância para a sociedade e para o futuro da humanidade. Para os PCNs (Brasil, 1997), uma tarefa importante para o professor, associada ao tema Meio Ambiente, é a de favorecer ao aluno o reconhecimento de fatores que produzam real bem estar, ajudá-lo a desenvolver um espírito de crítica às induções ao consumismo e o senso de responsabilidade e solidariedade no uso PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 473 dos bens comuns e recursos naturais, de modo a respeitar o ambiente e as pessoas de sua comunidade. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS A devastação do meio ambiente é conseqüência do interesse econômicosocial, e os problemas ambientais são produtos do processo do desenvolvimento capitalista principalmente do Primeiro Mundo. O Homem, através de seu trabalho, praticamente esgotou todos os recursos naturais, o que ocorreu desde a colonização do Brasil até os dias atuais. E, freqüentemente, noticiado nos telejornais o desmatamento da Amazônia e da Mata Atlântica, destruição muito intensa atualmente, com o intuito de suprir necessidades de ordem econômica que favoreça uma minoria. Segundo Mendonça (2002, p.124), “na evolução do conceito de Meio Ambiente, observa-se o envolvimento crescente das atividades humanas, sobretudo nas quatro últimas décadas, mas ele continua fortemente ligado a uma concepção naturalista, sendo que o homem socialmente organizado parece se constituir mais num fator que num elemento do ambiente”. Segundo os PCNs (1997), o termo „meio ambiente‟ tem sido utilizado para indicar um „espaço‟ (com seus componentes bióticos e abióticos) e suas interações, em que um ser vive e se desenvolve, trocando energia e interagindo com ele, sendo transformado e transformando-o. Depende assim, exclusivamente, do ser humano entender e compreender a dinâmica do meio ambiente, como diz Siqueira (1998, p. 20), “uma sociedade que prima pela valorização do provisório e do descartável tornou-se muito mais difícil à duração dos bons costumes de nossa relação positiva com a natureza”. Para Reigota (1998, p.21), meio ambiente, é “um lugar determinado e/ou percebido, onde estão em relações dinâmicas e em constante interação os aspectos naturais e sociais. Essas relações acarretam processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e sociais de transformação da natureza e da sociedade”. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 474 Sabemos que os ecossistemas precisam estar em equilíbrio dinâmico para que possam oferecer boas condições ao desenvolvimento da vida e a relação dos seres vivos entre si e com o ambiente, permitindo a sobrevivência das espécies. Portanto, a preservação do ambiente é uma questão de sobrevivência, também para a principal espécie que o degrada: a espécie humana. Por ignorância, falta de consciência ou por ambição comercial - que é a expansão de fábricas, indústrias em lugares de maior rentabilidade, em virtude da mão-de-obra barata, ou até mesmo para fugir dos sindicados e leis ambientais -, o ser humano agride constantemente o ambiente, causando o desequilíbrio e a extinção de espécies animais e vegetais, o que, por vez, traz prejuízos ao próprio homem. São práticas que há muito vem sendo feitas, e prejudiciais em maior ou menor grau, como se extrai do avanço da tecnologia existente hoje, a qual tem significado ônus e bônus à sociedade. Sabe-se que num passado não muito distante o homem não tinha a real compreensão de seus atos e possíveis conseqüências a futuras gerações. Para Mendonça (2002, p.126), é nesse momento que “o termo sócio aparece, então, atrelado ao termo ambiental, para enfatizar o necessário envolvimento da sociedade enquanto sujeito-elemento, parte fundamental dos processos relativos á problemática ambiental contemporânea”. Hoje se tornou muito difícil tratar de meio ambiente somente do ponto de vista da natureza, pois quando se pensa na problemática interação sociedadenatureza, percebemos que o termo sócio ambiental já é constantemente utilizado. De acordo com Penteado (2000), com o decorrer dos anos, a humanidade aumentou seu poder de intervenção na natureza para satisfazer suas necessidades. Hoje, a principal forma de produção e organização do trabalho é a industrialização, além disso, a mecanização da agricultura acarretou um processo de concentração populacional nas cidades. O processo tecnológico evoluiu rapidamente, impactando negativamente o Meio Ambiente, a exemplo da crescente ocorrência de desmatamentos e de áreas densamente povoada, produzindo toneladas de lixo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 475 Avanços na ciência e na biotecnologia são visíveis, mas a degradação da natureza, assim como a pobreza e a miséria não visualizam ainda soluções convincentes. Percebendo de perto problemas tão graves, a população começou a se movimentar com o intuito de acabar e/ou amenizar tais mazelas ambientais, dando origem aos movimentos ecológicos que, no início, preocuparam-se em preservar áreas naturais ainda não tocadas pela ação humana, criando-se parques e reservas ambientais. Acreditamos que grande parte dos problemas ambientais que vivenciamos podem ser resolvidos pela comunidade científica, através de novas tecnologias que combatam os problemas sugeridos. Os PCNs (Brasil, 1997), consideram que aquilo a que se assistiu no final do século XX, não foi só uma crise ambiental, mas uma crise civilizatória, em que o Homem para superar esses problemas exigira mudanças profundas na concepção de mundo, de natureza, de poder, de bem-estar, tendo por base novos valores individuais e sociais. No atual modelo de civilização, o homem não se considera integrante da natureza, mas a utiliza como objeto de poder econômico, bem estar, não se importando com as possíveis conseqüências futuras. Os PCNs (Brasil, 1997), definem questões ambientais como: “[...] o conjunto de temáticas relativas não só a proteção da vida no planeta, mas também a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida das comunidades [...]”. Entendemos que a educação é indispensável para a mudança de mentalidade e cultura. Nesse sentido, tem-se que os trabalhos relativos à Educação Ambiental na escola têm sido realizados desde os anos 1960, como destacamos, a seguir: A preocupação em relacionar a educação com a vida do aluno – seu meio, sua comunidade – não é novidade. Ela vinha crescendo especialmente desde a década de 60 no Brasil. Exemplos disso são atividades com os „estudos do meio‟. Porém, a partir da década de 70, o crescimento dos movimentos ambientalista passou a adotar explicitamente a expressão „Educação Ambiental‟ para qualificar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 476 iniciativas de universidades, escolas, instituições governamental e não-governamentais pelos quais se busca conscientizar setores da sociedade para questões ambientais. PCNs (Brasil, 1997, p.26). Reconhecemos que toda atividade humana tem um custo ecológico a ela vinculado; exemplos disso são as culturas de soja, trigo, algodão cultivadas pelos agricultores, que, para sua produção, promove-se o desmatamento de grandes áreas e a utilização de agrotóxicos para a manutenção da lavoura, os quais, se indevidamente manuseados, acarretam graves prejuízos ambientais. O Brasil transformou-se de sociedade agrária em uma das mais avançadas sociedades industriais e capitalistas do Terceiro Mundo. O interesse da lógica capitalista é o lucro, não se importando com a preservação do meio ambiente, mas, sim, de usufruí-lo para seu próprio benefício. De acordo com Siqueira (1998, p.20), “problemas ambientais estão intimamente relacionados com problemas sociais e vice-versa”. São comuns as indústrias instalarem-se em pequenos centros, em que, de início, recebem benefícios para seu funcionamento e, muitas vezes, tais unidades comprometem o meio ambiente, em nome dos serviços prestados à população. Podemos ver que a Educação Ambiental é necessária já nos primeiros anos escolares, como também o desenvolvimento de atividades propiciadoras de formação de uma consciência ambiental. Siqueira (1998, p.70), destaca alguns imperativos éticos para a questão da Educação Ambiental: 1)Reeducar as pessoas para uma melhor adequação entre a cultura visual e televisiva do meio ambiente e a práxis individual e social das pessoas; 2) Propor uma educação ambiental que atinja a dimensão plural da liberdade do homem, promovendo uma verdadeira metanóia; 3) Articular uma educação ambiental com um planejamento sócio-político que seja verdadeiramente condizente com as necessidades locais e regionais, possibilitando a interação e integração das pessoas com o meio ambiente circundante, ajudandoos no processo de preservação do espaço sócio-ambiental. Para a maioria das pessoas o rádio, a televisão e a imprensa são as únicas fontes de informação que possuem. Considerando o crescente aumento no número PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 477 de programas a tratar sobre o meio ambiente é que os professores têm o dever de orientar seus alunos, pois ao mesmo tempo em que se prega o respeito ao meio ambiente, também se difunde assustadoramente valores insustentáveis de consumismo, desperdício e tantos outros. É de fundamental importância nos preocuparmos com outrem e com as outras formas de vida, através de planejamento sócio-político que possibilite que as pessoas se interajam com o meio ambiente, ajudando-os no processo de preservação do espaço sócio-ambiental. Para Ramos (1997, p.130), “não devemos delegar a Educação Ambiental à obrigação da salvação do mundo no que tange a crise ambiental que nele ocorre. Mas, a Educação Ambiental sem dúvida alguma possui um importante papel na geração dos debates e socialização do tema”. Tendo em vista a tão importante função da escola, Ramos (1997, p.135) afirma: Devemos ressaltar ainda o papel da escola onde, neste ambiente da instituição formal, pode-se realizar a transformação da consciência coletiva do ser humano a escola, enquanto instituição voltada para a difusão do conhecimento – dentre outras instituições e de extrema importância para a efetivação da Educação Ambiental. A crise ambiental é resultado de um passado de muitos séculos de toda sorte de devastação ambiental, e para reverter esse quadro também necessita de muito tempo, mas a Educação Ambiental vem a contribuir em muito com a conscientização e a mudança de mentalidade das pessoas. CONTEÚDOS DE ENSINO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Sustentabilidade Desenvolvimento Humano e Indicadores Socioambientais Programas e Projetos de Educação Ambiental Saúde e Meio Ambiente Evolução Histórica da Educação Ambiental PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Conceituações sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental Educação Ambiental Formal e Informal 478 CONTEÚDOS BÁSICOS Marcos históricos da educação ambiental. Sustentabilidade e desenvolvimento humano. Indicadores socioambientais. Temáticas ambientais básicas. Agenda 21 Global, Nacional, Estadual e Local. Agenda ambiental empresarial. Política Nacional de Educação Ambiental e Programa Nacional de Educação Ambiental. Programas e Projetos de Educação Ambiental em empresas, escolas e comunidades. Participação comunitária e Educação Ambiental Atividades pedagógicas de Educação Ambiental e conscientização ambiental, envolvendo técnicas e recursos de ensino para ações de educação ambiental individuais e coletiva. Dinâmicas em grupo voltadas para atividades de sensibilização em educação ambiental. Sistemas racionais/responsáveis de aproveitamento dos recursos naturais. Saúde e Meio Ambiente. Doenças de veiculação hídrica, os sistemas de prevenção e a relação com a educação sanitária ambiental. Preservação e conservação ambiental. Experiências de Educação Ambiental no Brasil. Turismo em áreas naturais protegidas e ecoturismo sustentável. Atividades pedagógicas de educação e conscientização ambiental. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 479 AVALIAÇÃO Práticas avaliativas O Ensino de Educação Ambiental deve instrumentalizar os alunos para fazer a leitura dos conceitos sistematizados para essa área do conhecimento de modo a poder lidar com os problemas cotidianos e perceber a espacialidade da sociedade, com vista transformação. As condições de existência do aluno e seus familiares, os espaços de vivência, as relações cotidianas são o ponto de partida para desencadear o processo de aprendizagem, a fim de que possa gradativamente estabelecer relações cada vez mais elaboradas entre esse cotidiano e a realidade mais ampla, para tanto é necessário que o professor procure saber os conhecimentos que o aluno já tem para sistematizá-los e amplia-los através da construção de conceitos e noções. A avaliação tem como característica levar os alunos a compreender as relações entre homem/natureza local, regional, nacional e internacional de modo a perceber o lugar em que vive inserido nos espaços brasileiros e mundiais. Perceber que no espaço local há elementos que refletem relações amplas de ambiente internacional. Desta forma o ensino partirá sempre das experiências concretas dos alunos em seu local de vivência e irão se desdobrando de modo a permitir apropriação de noções e conceitos, e as relações entre seu espaço e os mais amplos. A escola tem como principal objetivo a educação de todos os alunos e não uma seleção dos “melhores”, sendo assim, a avaliação deve ser um processo contínuo. E, acima de tudo, não se trata apenas de avaliar o desenvolvimento do aluno, mas a própria relação ensino-aprendizagem. Poderá esta ser feita de diversas maneiras como: Avaliação escrita. Caderno de classe. Produção de texto. Exercícios diversos. Avaliação Oral. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Trabalhos em grupos e individual. Participação nas atividades. Participação nos debates. Trabalho de investigação. Analise de tabelas e gráficos. Textos complementares Atividade em grupo extraclasse. Uso de diferentes mapas. Trabalho de campo (se houver condições e possibilidades). Internet Utilização de jornais e revistas. 480 Com o objetivo de auxiliar e facilitar a compreensão dos conteúdos utiliza-se recursos tecnológicos como: TV Escola; DVD; TV Paulo Freire; Internet; Retro-projetor; Palestras; Mapas; Vídeos; Livro Didático; Jornais; TV Pen-drive, etc Critérios de avaliação Na disciplina de Educação Ambiental a avaliação é concebida como um instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte integrante do dia a dia em sala de aula. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 481 Proporcionar no educando o interesse pelo conhecimento cientifico, e transforma-lo em um saber adquirido, buscando meios que levem a responsabilidade para construir o espaço sem destruir a natureza. Tornar o aluno apto a compreender a importância de sua participação como ser social no processo de organização do espaço, relacionando-se com as transformações que ele vem promovendo de acordo com a sua necessidade e seu estágio sócio-cultural. Despertar no aluno o interesse pelo conhecimento científico, ativando o senso critico a partir do meio e do conhecimento já adquirido incorporando vocábulos e procedimentos novos, assumindo uma postura analítica diante do conjunto da natureza e da sociedade, sempre dinâmica, formando cidadãos, isto é pessoas lúcidas, criticas e responsáveis, capaz de analisar e interpretar os fatos e fenômenos geográficos num contexto atual. Na avaliação o professor tem a possibilidade de rever os métodos que vem utilizando e replanejar sua atuação, enquanto o aluno vai continuar dando conta em especial de seus avanços e de suas dificuldades. Através das informações conseguidas nas avaliações vamos intervir e propor procedimentos que levem o aluno a atingir novos parâmetros de conhecimento. A proposta de trabalho da disciplina de Educação Ambiental tem como referência o currículo básico para Escola Pública do Estado do Paraná e as orientações curriculares trabalhadas nos encontros descentralizados. A concepção da área entende o espaço como construção humana, onde a sociedade e a natureza se articulam e se explicam pelo trabalho social. As sociedades produzem o espaço conforme seus interesses em determinados momentos históricos. Portanto as relações ambientais e históricas vão adquirindo várias formas que materializam a organização social e econômica ao longo do tempo. Esse espaço que é histórico pode ser representado de várias formas. A Educação Ambiental deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 482 compreendê-la e identificar possibilidade de transformação no sentido de superar suas contradições. A Educação Ambiental como disciplina é essencial na vida de todo cidadão, pois contribui para melhorar o espaço enquanto totalidade no qual se passam todas as relações cotidianas. Proporcionar no educando o interesse pelo conhecimento cientifico em um saber adquirido, buscando meios que levem a responsabilidade para construir uma sociedade melhor sem destruir a natureza. Tornar o aluno apto a compreender a importância de sua participação como ser social no processo de organização do espaço e sustentabilidade, relacionandose com as transformações que ele vem promovendo de acordo com a sua necessidade e seu estágio sócio-cultural. Interpretar os fatos que acontecem no mundo, estabelecendo relações não só com esses fatos, mas deles com a realidade local onde vive permitindo a comparação dos fenômenos ambientais e reconhecendo as semelhanças e diferenças existentes entre eles, explicando por que elas existem e assim relacionálas com o cotidiano do aluno, assim como, ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem na natureza, tornando o capaz de “pensar” essa natureza e perceber-se como parte integrante dela, identificando as particularidades de uma paisagem, lugar ou território no espaço geográfico, reconhecendo os fenômenos encontrados, determinando o processo de formação e o papel da tecnologia dos grupos humanos que habitam ou já habitaram esse determinado lugar, promovendo uma visão interdisciplinar dos fatos e fenômenos ocorridos na natureza. Sendo assim, para melhor compreender os critérios adotados, objetivamos que os alunos possam ficar aptos para apreender e/ou fazer os itens abaixo. Adquirir o pleno domínio do conhecimento ambiental, como mapa, gráficos, imagens de satélites, que constituem os fatos e maneiras de representar os fenômenos naturais; Selecionar e interpretar os conceitos de fatos ambientais e transferir para situações reais esses conhecimentos, sendo capaz de tomar posições critica com argumentações embasadas nessas situações; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 483 Relacionar as formas de apropriação do espaço geográfico pelo homem e os problemas ambientais causados por essas atividades no decorrer do tempo e em diferentes lugares; Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser usufruído por toda a humanidade; Identificar as relações entre problemas ambientais e situação geográfica; Identificar as diversidades culturais e econômicas e os conflitos decorrentes; Selecionar, identificar e relacionar situações reais (crises econômicos ou abastecimentos de energia, conflitos étnicos, etc.) com os conceitos aprendidos na escola, tornando-se capaz de entendê-los; Comparar os vários processos de formação econômica, identificando o papel que desempenham nas diferenças existentes entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos; Compreender as mudanças ocorridas no espaço geográfico, identificando-as em seu contexto histórico e estabelecendo entre elas uma relação temporal; Posicionar-se e problematizar o mundo contemporâneo, considerando a complexidade das relações sociais, levando o aluno a tornar decisões diante de situações concretas, demonstrando capacidade de percepção e de estabelecimento de relações com a vida cotidiana, numa perspectiva interdisciplinar; Transferir e aplicar os conteúdos básicos da educação ambiental na caracterização do espaço brasileiro; Comparar e estabelecer as diferenças e semelhanças existentes entre o Brasil e os vários grupos de países do mundo; Identificar os principais problemas da sociedade brasileira, inclusive as questões ambientais: ser capaz de reconhecê-los em sua comunidade e utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula para agir como cidadão solidário, participante e crítico; Para finalizar, entendemos que a Educação Ambiental como disciplina é essencial na vida de todo cidadão, pois contribui para pensar as transformações ambientais enquanto totalidade no qual se passam todas as relações cotidianas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 484 REFERÊNCIAS: REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1998. MENDONÇA, Francisco. Geografia Sócio-ambiental. In: MENDONÇA, F e KOZEL, S (org). Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba: Ed. Da UFPR. PENTEADO, Heloisa Dupas. Meio Ambiente e Formação de Professores. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2000. BRASIL - Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. CALLAI, H.C.A. A geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino? Terra Livre. São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1998. MENDONÇA, Francisco. Geografia Sócio-ambiental. In: MENDONÇA, F e KOZEL, S (org). Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba: Ed. Da UFPR. PENTEADO, Heloisa Dupas. Meio Ambiente e Formação de Professores. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2000. RAMOS, Marcos Lupércio. Educação Ambiental – Causas e Soluções a Degradação Ambiental. In: Associação dos Gráficos Brasileiros – AGB. Geografia, Movimentos Sociais, Naturais, São Paulo, nº 19/20, p.128 á 137, nov.1997. SIQUEIRA, Josafá Carlos de: Ética e Meio Ambiente. São Paulo: Loyola, 1998. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. Apresentação da disciplina As relações entre a sociedade e natureza têm se pautado, historicamente, em idéias, hoje questionadas como a do predomínio humano sobre o mundo natural, da natureza a serviço das necessidades humanas e de que os recursos naturais são PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 485 ilimitados. O resultado desse modo de pensar, enraizado na cultura de lucro, na idéia de desenvolvimento a qualquer preço e no consumo de massa, tem sido a degradação das paisagens do planeta. Com efeito, da degradação ambiental, urge a degradação dos ecossistemas naturais, somada ao consumo excessivo dos recursos naturais não renováveis, á perda da biodiversidade e da diversidade cultural, aos conflitos advindos da má distribuição ecológica e econômica do patrimônio natural e material, produzindo riqueza e pobreza. Neste contexto, coloca-se em questão a ordem política e econômicafinanceira internacional globalizada, moldada num “estilo de desenvolvimento ecologicamente depredador, socialmente perverso, politicamente injusto, culturalmente alienado e eticamente repulsivo”. O desafio do terceiro milênio é a necessidade de mudar a forma de compreender o desenvolvimento e o crescimento entendidos nos modelos clássicos do liberalismo econômico. É preciso buscar novos estilos de vida que asseguram a capacidade de suporte dos ecossistemas, levando-se em conta além da variável econômica, os valores sociais, éticos e culturais. Entretanto, a humanidade vem sendo refém do mito do progresso, do crescimento sem limites, do atendimento às demandas de mercado para a geração de lucro de poucos, degradando essa matéria e energia de vida de modo insustentável: perdas irrecuperáveis na biota e do bioma, ações ambientais impactantes e irreversíveis, poluição atmosférica e outros desastres ambientais provocados pelos homens. O contraste a isso é a sustentabilidade, que tem relação direta com a ética, a qualidade de vida e o bem estarem para as gerações presentes e futuras. Pois os caminhos para a sustentabilidade passam necessariamente pela austeridade, sobriedade, simplicidade, pois afinal, o que se deve sustentar no desenvolvimento: a vida na Terra ou o crescimento contínuo que conflita com os fluxos de energia e de materiais da biosfera? Ecologia não é receita de bolo. Ela representa coisas diferentes para cada classe social, pois sua percepção está ligada ás experiências sociais concretas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 486 Para o pescador, a ecologia é a defesa do litoral, dos cardumes... Para os taxistas, começou com a campanha pelo uso do gás natural um combustível barato e 90% menos poluente. Para os seringueiros é a defesa da Amazônia e para o educador o poder de transformar o comportamento. [...] A sociedade atual apresenta-se globalizada, acelerada, complexa e socioambientalmente degradada. Essa degradação ambiental tem causas variadas, desde a ocupação desordenada do território e a baixa consciência ambiental até a ausência de mecanismo de gestão e participação, de monitoramento, de fiscalização e de políticas ambientais; e como conseqüências aí estão à desigualdade e a exclusão social. Esses fatos revelam-se como desafios à sociedade em geral e aos professores da educação profissional em meio ambiente, em particular, pois exigem, além dos novos parâmetros de formação e qualificação profissional frente ao mercado de trabalho, a construção de uma proposta educacional comprometida com uma educação ambiental crítica e transformadora. Definitivamente, é preciso compreender que meio ambiente não é sinônimo de natureza; que a problemática socioambiental não é desequilíbrio ecológico e que a educação ambiental não é ensino de ecologia, como define Layrargues (1999). Novos tempos, novas práticas, novas qualificações e competências. Assim, a escola pública que oferece um curso técnico em meio ambiente, precisa estar atenta a esse contexto e à educação ambiental crítica, que se comprometa com um projeto de desenvolvimento justo, solidário e sustentável para o país, promovendo o enfrentamento das condições sociais e ambientais do capitalismo contemporâneo, através de novas formas de produção, trabalho e consumo. Reconhecendo, assim, a necessidade de produção de conhecimento sobre a relação educação, trabalho e meio ambiente. O desenvolvimento de uma proposta de educação comprometida com comportamentos e valores direcionados para a cidadania implica, prioritariamente, a qualificação do professor. A questão não é apenas pedagógica, mas essencialmente política, uma vez que a educação tende a reproduzir e manter a estrutura do mundo produtivo Ambiental. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 487 CONTEÚDOS DE ENSINO Recursos hídricos: Gestão de bacias hidrográficas, águas superficiais e subterrâneas; Comitês de Bacias; Participação comunitária nos Comitês de Bacia e Agências; Agência Nacional de Águas – ANA; Políticas nacional e estadual de recursos hídricos; Desequilíbrio dos sistemas hídricos; Poluição e degradação hídrica; Ciclo hidrológico; Diagnóstico de bacias hidrográficas; Manejo de microbacias hidrográficas; Bacias hidrográficas paranaenses; Hidrografia municipal. Lei 9433/97 e Lei 4771/65 e suas aplicações na rede de bacias hidrográficas; Gerenciamento de bacias hidrográficas como unidade territorial de planejamento. Noções de silvicultura, áreas protegidas e paisagismo: Reconhecimento das espécies florestais; Propagação sexuada: conceitos, características, germinação, vigor, dormência, qualidade das sementes e quantidade de sementes; Propagação assexuada: conceitos, características, planta matriz e classificação; Viveiros: localização, instalação e manejo; Legislação para produção de sementes e mudas; Implantação de florestas; Princípios de manejo florestal; Planejamento e manejo de unidades de conservação, Praças e arborização urbana; Uso público: recreação e lazer, noções de turismo, turismo em áreas naturais protegidas; Noções de paisagismo. Pedologia/edafologia: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 488 Conhecer as principais formações rochosas das camadas da Terra e sua correlação com o solo; Compreender o processo de intemperismo físico e químico; Alteração de rochas e minerais e formação do perfil do solo; Fatores de formação do solo (relevo, clima, organismos, material de origem e tempo cronológico); Conhecer as principais características morfológicas do solo; Relacionar características morfológicas e propriedades dos solos; Conceituar conservação do solo do ponto de vista produtivo e ambiental; Conhecer práticas de conservação vegetativas e mecânicas; Processos de salinização e acidificação; Erosão em solos agrícolas e urbanos; Pedogênese; Edafologia; Energias alternativas: Conservação de energia e eficiência energética; Sistemas de energia; Fontes alternativas de energia; Energia solar térmica, termoelétrica e fotovoltaica; Energia eólica; Energia de biomassa, biocombustíveis (algas, etc.); Energia a hidrogênio e pilha de combustível; Energia a CO2 (efeito estufa); Biodiesel; Geotérmica; Hidráulica; Energia marinha; Energia e meio ambiente. Avaliação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 489 A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento. Por isso, serão utilizados diversos instrumentos avaliativos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de gráficos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas, políticas e, principalmente, ambientais, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. Ações Didático-Metodologicos Propõe-se um trabalho pedagógico por meio da dialética, que propicie ao aluno compreender a relação entre os recursos naturais como um mundo integrado, onde não há compartimentação dos elementos naturais, onde a vida se processa, onde os elementos orgânicos ou inorgânicos estão amarrados um ao outro numa cadeia que gera vida, que gera recursos num ciclo infinito, interrompido apenas pelo homem. Propõe-se desenvolver nos alunos a capacidade de administrar os recursos naturais de forma inteligente, de tal forma que se tenha progresso sem agredir o meio ambiente por meio de uma política racional dos recursos naturais, buscando o desenvolvimento sustentável de uma organização, levando ao gerenciamento os recursos oferecidos pela natureza para o desenvolvimento das empresas, indústrias, comércios, entidades, e outros, sem agredir o meio ambiente, ou seja, ser capaz de conduzir um desenvolvimento onde se gera valores capitais e valores ambientais. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 490 Referências GRASSI, M.T. As águas do planetaTerra. Química Nova na Escola, Cadernos Temáticos, 1, 31-40, 2001. FURTADO, C.H.F. Monitoramento de gases causadores do efeito estufa em reservatórios de usinas hidrelétricas. Dissertação de Mestrado, IQ/UNICAMP,80 p., 2001. BARROS, R.T.V. et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios. v. 2 – Saneamento, Belo Horizonte: DESA-UFMG, 1995. CHERNICHARO, C.A.L. Princípios do tratamento biológico de residuárias: Reatores anaeróbios. v. 5, Belo Horizonte DESA-UFMG, 1997. águas PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GESTÃO DE RESÍDUOS – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. Apresentação da disciplina A Gestão Resíduos pode ser entendida como a maneira de “conceber, implementar e administrar sistemas de manejo de resíduos sólidos urbanos, considerando uma ampla participação dos setores da sociedade e tendo como perspectiva o desenvolvimento sustentável. Com mananciais cada vez mais poluídos, escassez hídrica em todos os níveis, problemas relacionados à disposição dos resíduos produzidos pela sociedade capitalista e extremamente consumista e imediatista fazem-se necessário a aquisição de saberes relativos aos tipos, à disposição desses resíduos, à sua ação contaminante e aqueles referentes à melhor maneira de geri-los de forma a promover as intervenções necessárias para garantir o bem estar das populações atuais e futuras, bem como garantir a manutenção do meio ambiente e dos recursos disponíveis para as futuras gerações. A disciplina de Gestão de Resíduos assume um papel significativo no curso Técnico em Meio Ambiente, uma vez que a quantidade de resíduos produzidos pela humanidade cresce intensamente, principalmente no Brasil. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 491 O gerenciamento adequado do lixo produzido diariamente constitui um fator de intensa necessidade que requer conhecimento, investimento do poder público e de instituições privadas e ainda a participação da população. Para tanto, faz-se necessário, a aquisição dos conhecimentos necessários para haver em engajamento de todos os segmentos da sociedade. O profissional técnico em meio ambiente, tem papel relevante, já que pode atuar como disseminador de tais conhecimentos na população tanto na área de disseminação de conhecimento, de planejamento e gestão ambiental, bem como na área te tecnologia ambiental, ou, ainda, como fiscalizadores de projetos ambientais diversos. A disciplina estará articulada e embasada na Lei de Resíduos Sólidos nº 12.305/2010, sancionada recentemente após vinte anos tramitando no Congresso Nacional, que estabelece regras para o recolhimento de embalagens usadas, incentiva a indústria da reciclagem e proíbe os "lixões" a céu aberto, assim como a importação de qualquer tipo de resíduo. Apresenta como mérito, entre outros, a normatização da logística reversa. Isto é, agora as empresas são responsáveis pelo recolhimento de produtos descartados pelo consumidor. Essa prática já é comum na Europa, mas aqui o lobby de algumas empresas tentou evitar que se tornasse lei. Com a nova lei, as empresas de agrotóxicos, por exemplo, devem adotar procedimentos para receber de volta as sobras e as embalagens vazias de agrotóxicos, às suas custas. A lei também estabelece como princípio que a sociedade é responsável pelo lixo que produz. Também faz a diferença entre o que é resíduo (aquilo que pode ser reciclado ou reaproveitado) e rejeito (o que não se reaproveita). A crise ambiental contemporânea não pode ser compreendida nem resolvida, segundo perspectivas que isolam sociedade de natureza ou que ignoram uma delas. Os resíduos produzidos pela nossa sociedade gera grandes problemas de saúde e de contaminação dos recursos hídricos, do solo e do meio ambiente como um todo. A gestão de resíduos deve ser um processo, e, como tal, deve ser entendido e conduzido de forma integrada, tendo como pano de fundo e razão dos trabalhos, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 492 nesse caso, os resíduos sólidos e suas diversas implicações. Deve definir estratégias, ações e procedimentos que busquem o consumo responsável, a minimização da geração de resíduos e a promoção do trabalho dentro de princípios que orientem para um gerenciamento adequado e sustentável, com a participação dos diversos segmentos da sociedade, de forma articulada. Tudo isso com o intuito de amenizar os problemas que os resíduos sólidos têm causado pelo mundo, inclusive no Brasil. CONTEÚDOS DE ENSINO Gestão de resíduos sólidos e políticas públicas; Sistema de coleta e triagem de resíduos: Processo de tratamento/usinas de incineração; Disposição final/aterros, lixões, valas sépticas; Reciclagem/reutilização; Coleta seletiva de resíduos; Resíduos perigosos/tóxicos e outros; Contaminação ambiental/classes; Elementos para compreensão da problemática dos resíduos sólidos urbanos: aspectos econômicos, institucionais, sanitários e ambientais; Caracterização dos resíduos sólidos urbanos; Coleta convencional: parâmetros de coleta (freqüência, horário, acondicionamento, pontos e formas de coleta) e veículos coletores; Estação de transbordo ou transferência de resíduos sólidos urbanos; Gestão de resíduos sólidos urbanos e rurais; Reciclagem dos diferentes materiais; Técnicas de disposição dos resíduos sólidos em aterros sanitários; Técnicas de tratamento através da incineração; Técnicas de tratamento de resíduos orgânicos através da compostagem termofílica; Normas e legislações ambientais vigentes sobre resíduos sólidos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 493 Técnicas de acondicionamento, transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos dos serviços de saúde; Caracterização de resíduos; Princípios da microbiologia do tratamento de águas residuárias; Composição dos esgotos domésticos; Importância sanitária dos microorganismos; Biodegradação aeróbia e anaeróbia; Características físicas, químicas e biológicas dos esgotos; Processos de tratamento de águas residuárias; Sistema de tratamento de efluentes: lodos ativados, reatores anaeróbios e lagoas de estabilização; NBR 7229/93 – Projeto, construção e operação de tanques sépticos; Alternativas para disposição final do lodo de esgoto. Avaliação A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento. Por isso, serão utilizados diversos instrumentos avaliativos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de gráficos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas, políticas e, principalmente, ambientais, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. Ações Didático-Metodologicas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 494 Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento que propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Por exemplo, numa situação cotidiana, faz sentido para todas as pessoas separar os resíduos orgânicos dos inorgânicos? Para alguém que tenha estudado e compreendido plásticos – resíduos orgânicos – a resposta é sim. Provavelmente essa pessoa terá tais critérios ao descartar esse material, pois sabe que o tempo de sua degradação natureza é longo. Tem como finalidade contribuir para a inserção do aprendente na sociedade em que vive como cidadão atuante, capaz de refletir sobre os princípios que governam a vida no planeta, levando-o a entender que o seu futuro e de todas as espécies está condicionando às diferentes formas de apropriação que se fazem da natureza. Para tanto serão utilizados formas e os instrumentos mais adequados para a apropriação construtiva dos conteúdos, aprendizagem dos alunos e efetiva incorporação dos conteúdos, não apenas como exercício mental, mas como uma necessidade social; tais como uso do microscópio, internet, elaboração de projetos, retro-projetor, atividades experimentais, CD ROM, livros paradidáticos, pesquisas, atividades extraclasse, DVD, OAC, TV multimídia, atividades em laboratório, revistas de caráter científico, palestras, debates, coleta de materiais, visitas de campo,entre outros, para que o alunos busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica. Referências BRASIL. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Dados do Brasil para a primeira avaliação regional 2002 dos serviços de manejo de resíduos sólidos municipais nos países da América Latina e Caribe. Brasília: OPAS/OMS, 2003. CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo. São Paulo: Humanitas, 1998. LIMA, J. D., Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil; Rio de Janeiro, RJ: ABES, 2001 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 495 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR INFORMÁTICA APLICADA AO MEIO AMBIENTE – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Em meio à massificação de informações do nosso cotidiano, o domínio da informática se faz extremamente necessária. Relatórios, Planilhas, Ofícios, Cartas Comerciais, Atas, Editais, Atualizações pela Internet, e-mails etc, fazem parte do universo do Técnico em Meio Ambiente. O objetivo é formar profissionais qualificados e atentos às necessidades de aprimoramento e adaptação para atender as mudanças de uma sociedade em constante transformação. CONTEÚDOS DE ENSINO CONTEÚDOS BÁSICOS - Hardware; noções básicas - Software; Sistemas operacionais; Editores de textos, Planilhas eletrônicas; Software de apresentações; - Internet; - Navegadores para internet; - Metodologia do planejamento de pesquisa: fases da elaboração de um projeto utilizando Word e Excel e Power Point; e seus similares Writer; Calc; Impress. - Utilização de softwares para elaboração elementar de trabalhos científicos, e o uso de normas da ABNT utilizadas em meio eletrônico; - Software livre: Linux e seus aplicativos. FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICO A fundamentação teórica esta embasa nos manual do BrOffice na Aprendizagem Siginicativa (A Teoria de David Ausubel) sobre a Teoria Cognitiva de Aprendizagem, onde se trata da relação entre a associação do conhecimento científico ao conhecimento prévio do aluno e na conexão feita entre a absorção PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 496 deste conhecimento e seu uso no dia a dia. Também nos assuntos pertinentes ao Meio Ambiente que são inseridos dentro do contexto da informática. AVALIAÇÃO PRÁTICAS AVALIATIVAS: De forma geral a avaliação será contínua, dessa forma o aluno será avaliado pela: Atenção e participação em sala de aula; Avaliação da assimilação dos conteúdos através do desenvolvimento prático das tarefas durante as aulas, atendendo as exigências das atividades propostas. Avaliação individual e em grupo, com ou sem consulta; Desenvolvimento de atividades em classe e extraclasse, bem como consultas na Web, análise e interpretação de textos propostos , participação em debates, etc.; Apresentações de simulações das problemáticas propostas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Os critérios têm como objetivo a análise do desenvolvimento do aluno de um modo geral: O aluno tem de se mostrar participativo e comprometido com os temas propostos. (Obedecendo a datas, prazos de entregas, não apresentando fugas dos temas, ser solidário de um modo geral, demonstrar criatividade e raciocínio lógico, obediência de regras previamente estabelecidas) critérios estes válidos para desenvolvimentos de trabalhos práticos, teóricos e demais atividades. O aluno deve ser capaz de expressar o conhecimento absorvido de acordo com a proposta ( oral, escrita, encenada, debatida, problematizada, etc) e estabelecer relação entre o conhecimento prévio e o científico apresentado, sendo capaz de transpor este conhecimento de maneira prática para o seu dia a dia, para tanto tornam-se necessárias o uso de várias modalidades de práticas avaliativas, visando contemplar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 497 todos os tipos de expressões, favorecendo assim as aptidões individuais de cada um. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS Os conteúdos a serem estudados serão ministrados em aulas de exposição conceitual, e aulas práticas (sempre que possível) trabalhos em equipe com consulta de campo, web e bibliográfica - discussão dos temas por análise e interpretação de textos, vídeos ou debates visando à troca de experiências e conhecimentos já adquiridos pelos alunos. Elaboração e apresentação de seminários, teatros, dinâmica de grupos e atividades direcionando a um aprendizado enriquecedor onde possam ser expostos diferentes propostas e pontos de vista. Quanto aos recursos didáticos serão utilizados: Quadro Branco;TV multimídia;Uso do Laboratório de Informática para aulas práticas e consultas na Internet; Exibição de documentários; Apostilas complementares; REFÊRENCIAS MONTEIRO, Mário A. Introdução a Organização de Computadores. Editora LTC. 5ª. Edição. CAPRON / JOHNSON. Introdução à informática. Editora Pearson/Prentice Hall. 8ª. Edição. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA AMBIENTAL – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA As questões ambientais permeiam nos dias de hoje toda e qualquer atividade social e econômica. Não é recente a necessidade de políticas voltadas à preservação, conscientização, e projetos de economia sustentável. Diante as agressões sofridas pelo meio ambientes, intensifica-se também a necessidade de formação de profissionais que estejam aptos, principalmente no que se refere às leis ambientas vigentes a nível municipal, estadual, nacional e internacional. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 498 O conhecimento das leis se faz necessário para a formação do perfil do profissional do ambientalista, pois definem o embasamento legal das ações destes profissionais. CONTEÚDOS DE ENSINO CONTEÚDOS BÁSICOS Constituições: Constituições Federais e Estaduais Legislação federal: Noções de legislação ambiental, Estrutura organizacional da legislação ambiental brasileira; Código florestal brasileiro, Gestão de florestas, Legislação nacional de recursos hídricos, Licenciamento ambiental: normas e legislação, Compensação ambiental, Política nacional do meio ambiente: Lei 6938/81. Lei de crimes ambientais: Lei 9605/98 alterada pela Lei 6514/08 e regulamentado pelo Decreto 3179/99; Resoluções CONAMA Estadual e municipal: Legislação estadual e municipal do meio ambiente. Planos diretores: Estatuto da cidade Objetivos do milênio Normas reguladoras no trabalho e segurança ambiental: Indicadores ambientais de poluição e risco ambiental para diagnóstico e tomada de decisões; Noções sobre normas reguladoras de segurança ambiental e do trabalho – PPRA (Programa de Proteção a Riscos Ambientais, riscos estes relacionados ao ambiente de trabalho), Mapa de Risco etc. FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS O embasamento teórico esta fundamentado em: SIRVINKAS, Luis Paulo e CHIUVITE, Telma Bartholomeu Silva. AVALIAÇÃO PRÁTICAS AVALIATIVAS: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 499 A avaliação será contínua e cumulativa, dessa forma o aluno será avaliado pela: Atenção e participação em sala de aula; Exposição oral de seminários; Avaliação individual e em grupo, com ou sem consulta; Desenvolvimento de atividades em classe e extraclasse, bem como consultas na Web, análise e interpretação de textos propostos , entrevistas, participação em debates, etc.; Participação e Desenvolvimento de Projetos; Avaliação de relatórios de aulas experimentais. Apresentação de Trabalhos Práticos ( ex: maquetes, cartazes etc..) Apresentações de simulações das problemáticas propostas; Confecção de paródias, videos, encenações teatrais, etc. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Os critérios têm como objetivo a análise do desenvolvimento do aluno de um modo geral: O aluno tem de se mostrar participativo e comprometido com os temas propostos. ( Obedecendo datas, prazos de entregas, não apresentando fugas dos temas, ser solidário de um modo geral , demonstrar criatividade e raciocínio lógico, obediência de regras previamente estabelecidas ) critérios estes válidos para desenvolvimentos de trabalhos práticos, teóricos e demais atividades. O aluno deve ser capaz de expressar o conhecimento absorvido de acordo com a proposta ( oral, escrita, encenada, debatida, problematizada, etc) e estabelecer relação entre o conhecimento prévio e o científico apresentado, sendo capaz de transpor este conhecimento de maneira prática para o seu dia a dia, para tanto tornam-se necessárias o uso de várias modalidades de práticas avaliativas, visando contemplar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 500 todos os tipos de expressões, favorecendo assim as aptidões individuais de cada um. AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS : Os conteúdos a serem estudados serão ministrados em aulas de exposição conceitual, e aulas práticas (sempre que possível) trabalhos em equipe com consulta de campo, web e bibliográfica - discussão dos temas por análise e interpretação de textos,vídeos ou debates visando à troca de experiências e conhecimentos já adquiridos pelos alunos. Elaboração e apresentação de seminários, teatros, dinâmica de grupos e atividades direcionando a um aprendizado enriquecedor onde possam ser expostos diferentes propostas e pontos de vista. Quanto aos recursos didáticos serão utilizados: Quadro de giz;TV multimídia;Uso do Laboratório de Informática para consultas na Internet; Exibição de documentários; Visitas técnicas; Elaboração de relatórios;Apostilas complementares; Laboratório e vidrarias. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Giovanni Moraes de . Normas Regulamentadoras Comentadas. Editora LTR. 2007 . 6ª. Edição. CHIUVITE, Telma Bartholomeu Silva. RESUMÃO JURÍDICO DE DIREITO AMBIENTAL. Editora Bafisa. CRUZ, Ana Paula Fernandes Nogueira. Tutela Ambiental do Ar Atmosférico. Editora Esplanada. FILHO, Nylson Paim de Abreu. Constituição Federal, Legislação Administrativa e Legislação Ambiental. Editora Verbo Jurídico. MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. Malheiros Editores. PHILIPPI JR. Arlindo. Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental. Editora Manole. PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. LTR Editora SALANDINI, Elaine Vieira Saladini.Segurança e Medicina no Trabalho: Lei 6514. Editora Atlas.2008 SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer PPRA. PCMAT e MRA. Editora LTR SIRVINKAS, Luis Paulo. Manual de Direito Ambiental. Editora Saraiva. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 501 SOUZA, Jadir Cirqueira. Ação Civil Pública Ambiental. Editora Pillares. VITTA, Heraldo Garcia. Responsabilidade Civil e Administrativa por Dano Ambiental. Malheiros Editores. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE METODOLOGIA CIENTÍFICA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. Apresentação Geral da disciplina de Metodologia Científica A disciplina Metodologia Científica é eminentemente prática e deve estimular os estudantes para que busquem motivações para encontrar respostas às suas dúvidas. Se nos referimos a um curso superior estamos naturalmente nos referindo a uma Academia de Ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição de conhecimento deveriam ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através das normas acadêmicas vigentes. Dito isto, parece que fica claro que metodologia científica não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos, para ser verificado num dia de prova; trata-se de fornecer aos estudantes um instrumental indispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos da Academia, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área do conhecimento. Trata-se então de se aprender fazendo, como sugere os conceitos mais modernos da Pedagogia. Procuramos, na medida do possível, seguir rigorosamente as regras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para elaboração de trabalhos científicos. Caso alguma regra não esteja sendo cumprida, a responsabilidade é da desatenção do autor. Esta disciplina tem uma importância fundamental na formação do profissional. Se os alunos procuram a Academia para buscar saber, precisamos entender que Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do saber", se entendermos que "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo e "ciência" que dizer saber. Mas aprender a pesquisar é muito fácil. Os Objetivos da disciplina são: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 502 Fazer com que o aluno seja capaz de desenvolver capacidade de leitura e compreensão de textos e imagens. Fazer com que o aluno desenvolva a capacidade de fazer uma leitura crítica de textos. Fazer com que o aluno seja capaz de aprender, metodologicamente, a elaboração de trabalhos científicos escritos, assim como sua apresentação. Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação visando à confecção de estudos científicos. 2- Conteúdos de Ensino Os conteúdos e habilidades da área de comunicação, consideradas as suas formas e modalidades, passam a ser estratégicos, para a avaliação crítica, para o trabalho com segurança e confiabilidade, para a participação nos processos sociais e produtivos, para o relacionamento interpessoal, para a participação política. Incluem-se neste item a língua portuguesa, as línguas estrangeiras, a semiótica e os meios informatizados de comunicação. Ementa da disciplina de Metodologia Científica Método e metodologia da pesquisa Ciência, Método de pesquisa, Metodologia da pesquisa Elaboração do projeto de pesquisa Escolha do tema, Problema/situação problema, Hipóteses/questões norteadoras, Variáveis, Justificativa, Objetivos, Fundamentação teórica, Cronograma, Referências, anexos/apêndices. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 503 Editoração e normatização de textos acadêmicos segundo a ABNT. Estrutura de trabalhos acadêmicos, Elementos pré e pós-textuais, Elementos textuais, Introdução, Desenvolvimento e conclusão, Formatação gráfica, Orientações de trabalhos acadêmicos: orais e escritos. 3 – Fundamentos teóricos - metodológicos A fim de tomar o trabalho como princípio educativo, articulando ciência, cultura, tecnologia e sociedade, há que se recorrer a uma sólida formação geral fundamentada nos conhecimentos acumulados pela humanidade. A organização curricular deve promover a universalização dos bens científicos, culturais e artísticos tomando o trabalho como eixo articulador dos conteúdos, ou seja, como princípio educativo, respondendo às novas formas de articulação entre cultura, trabalho e ciência com uma formação que busque um novo equilíbrio entre o desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar intelectualmente. São utilizadas diversas técnicas de ensino-aprendizagem que se alternam em função do assunto tratado na aula. O professor é tido como um orientador dos alunos e não como um expositor permanente da matéria, pois a transmissão pura e simples dos seus conteúdos traz resultados bem menores ao aprendizado do que a discussão destes. Portanto, é solicitado trabalho de pesquisa realizado fora da sala de aula, discussão em grupos e a utilização dos recursos da TV Multimídia e da Internet em sala, aulas práticas no laboratório. Na abordagem dos conteúdos, os conceitos são correlacionados com a realidade, contemplando as sugestões dos alunos, quanto à pesquisa, avaliação, trabalhos complementares e práticas de laboratório. 4 - Avaliação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 504 Tomada como aspecto intrínseco ao processo educativo, a avaliação permite delinear, obter e fornecer informações para a tomada de novas decisões com vistas a atingir níveis mais elaborados de aprendizagem. Desta forma, a avaliação da aprendizagem fundamentar-se-á no processo de construção de conceitos e na aplicabilidade destes na resolução de problemas, bem como na resposta observada durante e após a experimentação e a prática de campo. A avaliação, assim, é uma tarefa constante do trabalho docente e deve acompanhar passo a passo o processo de ensino-aprendizagem, cumprindo funções didático-pedagógicas de diagnóstico e na dinamização de novas oportunidades de aprendizagem. Práticas avaliativas A disciplina utilizará como critérios de avaliação a assiduidade, a participação dos alunos no desenvolvimento das atividades da disciplina, além de uma nota a ser atribuída à confecção e apresentação de um Seminário em grupo, sobre um artigo científico de natureza didático-pedagógica. Formativa (avaliar o rendimento do aluno durante todo o processo de aprendizagem). Pontualidade nos trabalhos e avaliações, atividades extra e em classe. Interativa e diagnóstica: durante as aulas (diagnosticando e observando a participação, assiduidade, empenho). Trabalhos extraclasses, para reforçar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de modo que possa ver sua aplicação prática e sociabilização do conteúdo. Atividades práticas no laboratório de informática (trabalhos científicos, normas) Critérios gerais de avaliação A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica de modo a proporcionar ao aluno, com notas inferiores à média, possibilidades e alternativas de recuperação de conteúdos e notas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 505 O processo avaliativo dar-se-á concomitantemente ao desenvolvimento do processo de ensino, utilizando, entre outros, instrumentos, a seguir especificados: provas, testes, trabalhos individuais, trabalhos em grupos. 5 – Ações didáticas Pedagógicas Quadro de giz, TV multimídia, material de apoio (recortes, revistas, tiras), laboratório de informática, vídeo. Trabalhos extraclasses, para reforçar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de modo que possa ver sua aplicação prática e sociabilização do conteúdo. Atividades práticas no laboratório de informática articulando tramites e fatos reais do cotidiano. 6 – Referências BACCARELLI, Maria Regina Trevizan. MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA. De acordo com a NBR 15287 da ABNT/dez. 2005. Jaguariúna 2009 BARROS, A. J. P Et al. FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA. São Paulo: McGraw-hill, 1986. BASTOS, C. Et Al. INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA. Petrópolis: Vozes, 1993. BIBLIOTECA DA UNISINOS. GUIA PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (artigo, dissertação, projeto, trabalho de conclusão de curso e tese). São Leopoldo, 2009. Disponível no site www.ufpe.br/cap/images/aplicacao/abnt%202009%5B1%5D.pdf. Acesso em 15 de fevereiro de 2010. CERVO, A. L. Et Al. METODOLOGIA CIENTÍFICA. São Paulo: McGraw-hill 1983. ECO, U. COMO SE FAZ UMA TESE. São Paulo: Perspectiva, 1988. FREIRE, Paulo. A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER: em três artigos que se completam. 41a. ed. São Paulo: Cortez, 2001. _______. EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DE LIBERDADE. 20 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1992. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 506 FIORIN, José Luiz. PLATÃO, Francisco. PARA ENTENDER O TEXTO: LEITURA E REDAÇÃO. 10.ed. São Paulo: Ática, 1995. FONTANA, Niura Maria. ESTRATÉGIAS EFICAZES PARA RESUMIR. Chronos – Produção de textos científicos no ensino da língua portuguesa. Caxias do Sul: UCS, n.1, p.84-98, 1995. KOCHE. Vanilda Salton. BOFF, Odete Benetti. PAVANI, Cinara Ferreira. PRÁTICA TEXTUAL: ATIVIDADES DE LEITURA E ESCRITA. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. MARCONI, Martina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. TÉCNICAS DE PESQUISA. 5a edição. Ed. Atlas S.A. São Paulo, 2002. SILLVA, Edna Lúcia da. MENEZES, Estera Muszkat. METODOLOGIA DA PESQUISA E ELABORAÇÃO DE DISSERTAÇÃO. Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Laboratório de Ensino a Distância. 3a edição revisada e atualizada. Florianópolis, 2001. ZATTI, Ângela. VALESI, Rui. BRITTO, Marta. PEDAGOGIA 1: Metodologia Científica, Fundamentos Antropológicos e Leitura e Produção de Textos. 1 a edição. Curitiba: ITDE, 2007. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A área destinada as atribuições da disciplina Sistema de Gestão Ambiental é relativamente nova dentre as disciplinas tradicionais. A Gestão Ambiental, como praticada no Brasil, guarda estreita semelhança com aquela dos países desenvolvidos; isto é, sua principal função social é de contribuir para a redução dos efeitos adversos das atividades produtivas nos meios físicos e biológicos. Assim, está inserida no modelo de desenvolvimento econômico adotado pelos países desenvolvidos e a ele dá suporte. Conforme Longo e Rocha (2000), as mudanças em curso no cenário mundial têm afetado profundamente o ser humano, seu meio ambiente e a sua organização social. A sociedade moderna vive um momento de transição, caracterizado por profundos impactos provocados por novas tecnologias, com alterações de hábitos, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 507 valores e tradições, antes assumidos como imutáveis. O papel tradicional único reservado aos técnicos ambientais como profissionais capazes de identificar problemas e resolve-los, além da habilidade de realizar as soluções encontradas, será cada vez mais compartilhado com outras competências disciplinares. O conceito antes limitado a uma disciplina cede lugar a uma cultura, a ser compartilhada e desenvolvida por todos. Por outro lado, a evolução dos sistemas de gestão ambiental correlaciona-se fortemente com o desenvolvimento econômico e tecnológico, bem como a realização de grandes projetos. Atualmente, o entendimento das complexas demandas sócioeconônicas requer o domínio de tecnologias de alto conteúdo científico. A globalização e o aumento da competição internacional não se darão apenas na comercialização de bens, mas também na prestação de serviços e nas oportunidades de trabalho, que requerem a atuação interdisciplinar do técnico em sistemas de gestão ambiental. É evidente que a implantação do modelo de desenvolvimento sustentável não depende unicamente, ou primordialmente, da existência de recursos humanos na área técnica. É inegável, entretanto, que a maioria das ações a serem executadas envolve o conhecimento técnico específico da área de Gestão Ambiental, na caracterização do ambiente e das atividades, como nos estudos de impactos ambientais, no desenvolvimento de tecnologias adequadas, na apropriação dos recursos naturais, etc. Sem dúvida a disciplina de Sistema de Gestão Ambiental é importante em diferentes níveis no que se diz respeito ao “Desenvolvimento Sustentado”. No Brasil, a atuação da disciplina vem sendo crescente, principalmente por se tratar de uma habilitação nova e que a cada dia vem conquistando espaço nos mais diversos campos de atuação. Longo & Rocha (2000) destaca a importância do ensino e da pesquisa cooperativa com empresas. Na prática, está disciplina requer a adoção de um modelo aprofundado de conhecimentos do meio ambiente (físico, biológico e antrópico) e de sua dinâmica, o que permite avaliar o seu potencial de uso, determinar suas susceptibilidades, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 508 propor formas adequadas de apropriação dos recursos em função de sua capacidade de suporte do meio ambiente às atividade que nele se desenvolve. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS A devastação do meio ambiente é conseqüência do interesse econômicosocial, e os problemas ambientais são produtos do processo do desenvolvimento capitalista principalmente do Primeiro Mundo. O Homem, através de seu trabalho, praticamente esgotou todos os recursos naturais, o que ocorreu desde a colonização do Brasil até os dias atuais. E, freqüentemente, noticiado nos telejornais o desmatamento da Amazônia e da Mata Atlântica, destruição muito intensa atualmente, com o intuito de suprir necessidades de ordem econômica que favoreça uma minoria. Segundo Mendonça (2002, p.124), “na evolução do conceito de Meio Ambiente, observa-se o envolvimento crescente das atividades humanas, sobretudo nas quatro últimas décadas, mas ele continua fortemente ligado a uma concepção naturalista, sendo que o homem socialmente organizado parece se constituir mais num fator que num elemento do ambiente”. Segundo os PCNs (1997), o termo „meio ambiente‟ tem sido utilizado para indicar um „espaço‟ (com seus componentes bióticos e abióticos) e suas interações, em que um ser vive e se desenvolve, trocando energia e interagindo com ele, sendo transformado e transformando-o. Depende assim, exclusivamente, do ser humano entender e compreender a dinâmica do meio ambiente, como diz Siqueira (1998, p. 20), “uma sociedade que prima pela valorização do provisório e do descartável tornou-se muito mais difícil à duração dos bons costumes de nossa relação positiva com a natureza”. Para Reigota (1998, p.21), meio ambiente, é “um lugar determinado e/ou percebido, onde estão em relações dinâmicas e em constante interação os aspectos naturais e sociais. Essas relações acarretam processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e sociais de transformação da natureza e da sociedade”. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 509 Sabemos que os ecossistemas precisam estar em equilíbrio dinâmico para que possam oferecer boas condições ao desenvolvimento da vida e a relação dos seres vivos entre si e com o ambiente, permitindo a sobrevivência das espécies. Portanto, a preservação do ambiente é uma questão de sobrevivência, também para a principal espécie que o degrada: a espécie humana. Por ignorância, falta de consciência ou por ambição comercial - que é a expansão de fábricas, indústrias em lugares de maior rentabilidade, em virtude da mão-de-obra barata, ou até mesmo para fugir dos sindicados e leis ambientais -, o ser humano agride constantemente o ambiente, causando o desequilíbrio e a extinção de espécies animais e vegetais, o que, por vez, traz prejuízos ao próprio homem. São práticas que há muito vem sendo feitas, e prejudiciais em maior ou menor grau, como se extrai do avanço da tecnologia existente hoje, a qual tem significado ônus e bônus à sociedade. Sabe-se que num passado não muito distante o homem não tinha a real compreensão de seus atos e possíveis conseqüências a futuras gerações. Para Mendonça (2002, p.126), é nesse momento que “o termo sócio aparece, então, atrelado ao termo ambiental, para enfatizar o necessário envolvimento da sociedade enquanto sujeito-elemento, parte fundamental dos processos relativos á problemática ambiental contemporânea”. Hoje tornou-se muito difícil tratar de meio ambiente somente do ponto de vista da natureza, pois quando se pensa na problemática interação sociedadenatureza, percebemos que o termo sócio ambiental já é constantemente utilizado. De acordo com Penteado (2000), com o decorrer dos anos, a humanidade aumentou seu poder de intervenção na natureza para satisfazer suas necessidades. Hoje, a principal forma de produção e organização do trabalho é a industrialização, além disso, a mecanização da agricultura acarretou um processo de concentração populacional nas cidades. O processo tecnológico evoluiu rapidamente, impactando negativamente o Meio Ambiente, a exemplo da crescente ocorrência de desmatamentos e de áreas densamente povoada, produzindo toneladas de lixo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 510 Avanços na ciência e na biotecnologia são visíveis, mas a degradação da natureza, assim como a pobreza e a miséria não visualizam ainda soluções convincentes. Percebendo de perto problemas tão graves, a população começou a se movimentar com o intuito de acabar e/ou amenizar tais mazelas ambientais, dando origem aos movimentos ecológicos que, no início, preocuparam-se em preservar áreas naturais ainda não tocadas pela ação humana, criando-se parques e reservas ambientais. Acreditamos que grande parte dos problemas ambientais que vivenciamos podem ser resolvidos pela comunidade científica, através de novas tecnologias que combatam os problemas sugeridos. Os PCNs (Brasil, 1997), consideram que aquilo a que se assistiu no final do século XX, não foi só uma crise ambiental, mas uma crise civilizatória, em que o Homem para superar esses problemas exigira mudanças profundas na concepção de mundo, de natureza, de poder, de bem-estar, tendo por base novos valores individuais e sociais. No atual modelo de civilização, o homem não se considera integrante da natureza, mas a utiliza como objeto de poder econômico, bem estar, não se importando com as possíveis conseqüências futuras. Os PCNs (Brasil, 1997), definem questões ambientais como: “[...] o conjunto de temáticas relativas não só a proteção da vida no planeta, mas também a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida das comunidades [...]”. Entendemos que a educação é indispensável para a mudança de mentalidade e cultura. Nesse sentido, tem-se que os trabalhos relativos à Educação Ambiental na escola têm sido realizados desde os anos 1960, como destacamos, a seguir: A preocupação em relacionar a educação com a vida do aluno – seu meio, sua comunidade – não é novidade. Ela vinha crescendo especialmente desde a década de 60 no Brasil. Exemplos disso são atividades com os „estudos do meio‟. Porém, a partir da década de 70, o crescimento dos movimentos ambientalista passou a adotar explicitamente a expressão „Educação Ambiental‟ para qualificar PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 511 iniciativas de universidades, escolas, instituições governamental e não-governamentais pelos quais se busca conscientizar setores da sociedade para questões ambientais. PCNs (Brasil, 1997, p.26). Reconhecemos que toda atividade humana tem um custo ecológico a ela vinculado; exemplos disso são as culturas de soja, trigo, algodão cultivadas pelos agricultores, que, para sua produção, promove-se o desmatamento de grandes áreas e a utilização de agrotóxicos para a manutenção da lavoura, os quais, se indevidamente manuseados, acarretam graves prejuízos ambientais. O Brasil transformou-se de sociedade agrária em uma das mais avançadas sociedades industriais e capitalistas do Terceiro Mundo. O interesse da lógica capitalista é o lucro, não se importando com a preservação do meio ambiente, mas, sim, de usufruí-lo para seu próprio benefício. De acordo com Siqueira (1998, p.20), “problemas ambientais estão intimamente relacionados com problemas sociais e vice-versa”. São comuns as indústrias instalarem-se em pequenos centros, em que, de início, recebem benefícios para seu funcionamento e, muitas vezes, tais unidades comprometem o meio ambiente, em nome dos serviços prestados à população. Podemos ver que a Educação Ambiental é necessária já nos primeiros anos escolares, como também o desenvolvimento de atividades propiciadoras de formação de uma consciência ambiental. Siqueira (1998, p.70), destaca alguns imperativos éticos para a questão da Educação Ambiental: 1)Reeducar as pessoas para uma melhor adequação entre a cultura visual e televisiva do meio ambiente e a práxis individual e social das pessoas; 2) Propor uma educação ambiental que atinja a dimensão plural da liberdade do homem, promovendo uma verdadeira metanóia; 3) Articular uma educação ambiental com um planejamento sócio-político que seja verdadeiramente condizente com as necessidades locais e regionais, possibilitando a interação e integração das pessoas com o meio ambiente circundante, ajudandoos no processo de preservação do espaço sócio-ambiental. Para a maioria das pessoas o rádio, a televisão e a imprensa são as únicas fontes de informação que possuem. Considerando o crescente aumento no número PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 512 de programas a tratar sobre o meio ambiente é que os professores têm o dever de orientar seus alunos, pois ao mesmo tempo em que se prega o respeito ao meio ambiente, também se difunde assustadoramente valores insustentáveis de consumismo, desperdício e tantos outros. É de fundamental importância nos preocuparmos com outrem e com as outras formas de vida, através de planejamento sócio-político que possibilite que as pessoas se interajam com o meio ambiente, ajudando-os no processo de preservação do espaço sócio-ambiental. Para Ramos (1997, p.130), “não devemos delegar a Educação Ambiental à obrigação da salvação do mundo no que tange a crise ambiental que nele ocorre. Mas, a Educação Ambiental sem dúvida alguma possui um importante papel na geração dos debates e socialização do tema”. Tendo em vista a tão importante função da escola, Ramos (1997, p.135) afirma: Devemos ressaltar ainda o papel da escola onde, neste ambiente da instituição formal, pode-se realizar a transformação da consciência coletiva do ser humano a escola, enquanto instituição voltada para a difusão do conhecimento – dentre outras instituições e de extrema importância para a efetivação da Educação Ambiental. A crise ambiental é resultado de um passado de muitos séculos de toda sorte de devastação ambiental, e para reverter esse quadro também necessita de muito tempo, mas a Educação Ambiental vem a contribuir em muito com a conscientização e a mudança de mentalidade das pessoas. CONTEÚDOS DE ENSINO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Sistema de gestão ambiental; Princípios e Políticas ambientais; Normas ISSO; Evolução histórica da gestão ambiental; Planejamento ambiental Ciclo de vida dos produtos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Sistemas de gerenciamento ambiental; Certificações. 513 CONTEÚDOS BÁSICOS A evolução da questão ambiental e suas repercussões no ambiente empresarial; Cenário econômico global e a situação das empresas frente à questão ambiental; Sistema de gestão ambiental; Princípios da gestão ambiental; Aspectos práticos de gestão ambiental; Os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças pertinentes à questão ambiental; Relação da empresa com o meio externo; A influência do consumidor sobre a estratégia ambiental empresarial; As normas ISSO 14.000 e HOSA 18000; Sistema de gerenciamento ambiental; Ferramentas de gerenciamento ambiental; Questões ambientais relevantes, retrospectivas de fatos marcantes e a implantação de sistemas de gestão; Auditoria ambiental; Sistema brasileiro de avaliação ambiental e instituições certificadoras; Princípios e políticas ambientais; Ciclo de vida dos produtos; Software para gestão ambiental; Ecomarketing; Ecobusiness; Determinantes da responsabilidade ambiental; Órgãos de regulamentação; Certificação ambiental; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] A influência do consumidor sobre a estratégia ambiental da empresa; Meio ambiente e OMC; Planejamento ambiental no Brasil. 514 AVALIAÇÃO Práticas avaliativas O Ensino de Sistema de Gestão Ambiental deve instrumentalizar os alunos para fazer a leitura dos conceitos sistematizados para essa área do conhecimento de modo a poder lidar com os problemas cotidianos e perceber a espacialidade da sociedade, com vista transformação. As condições de existência do aluno e seus familiares, os espaços de vivência, as relações cotidianas são o ponto de partida para desencadear o processo de aprendizagem, a fim de que possa gradativamente estabelecer relações cada vez mais elaboradas entre esse cotidiano e a realidade mais ampla, para tanto é necessário que o professor procure saber os conhecimentos que o aluno já tem para sistematizá-los e ampliá-los através da construção de conceitos e noções. A avaliação tem como característica levar os alunos a compreender as relações entre homem/natureza local, regional, nacional e internacional de modo a perceber o lugar em que vive inserido nos espaços brasileiros e mundiais. Perceber que no espaço local há elementos que refletem relações amplas de ambiente internacional. Desta forma o ensino partirá sempre das experiências concretas dos alunos em seu local de vivência e irão se desdobrando de modo a permitir apropriação de noções e conceitos, e as relações entre seu espaço e os mais amplos. A escola tem como principal objetivo a educação de todos os alunos e não uma seleção dos “melhores”, sendo assim, a avaliação deve ser um processo contínuo. E, acima de tudo, não se trata apenas de avaliar o desenvolvimento do aluno, mas a própria relação ensino-aprendizagem. Poderá esta ser feita de diversas maneiras como: Avaliação escrita. Caderno de classe. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] Produção de texto. Exercícios diversos. Avaliação Oral. Trabalhos em grupos e individual. Participação nas atividades. Participação nos debates. Trabalho de investigação. Analise de tabelas e gráficos. Textos complementares Atividade em grupo extraclasse. Uso de diferentes mapas. Trabalho de campo (se houver condições e possibilidades). Internet Utilização de jornais e revistas. 515 Com o objetivo de auxiliar e facilitar a compreensão dos conteúdos utiliza-se recursos tecnológicos como: TV Escola; DVD; TV Paulo Freire; Internet; Retro-projetor; Palestras; Mapas; Vídeos; Livro Didático Jornais; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 516 TV Multimídia. Critérios de avaliação Na disciplina de Sistema de Gestão Ambiental a avaliação é concebida como um instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte integrante do dia a dia em sala de aula. Proporcionar no educando o interesse pelo conhecimento científico, e transforma-lo em um saber adquirido, buscando meios que levem a responsabilidade para construir o espaço sem destruir a natureza. Tornar o aluno apto a compreender a importância de sua participação como ser social no processo de organização do espaço, relacionando-se com as transformações que ele vem promovendo de acordo com a sua necessidade e seu estágio sócio-cultural. Despertar no aluno o interesse pelo conhecimento científico, ativando o senso critico a partir do meio e do conhecimento já adquirido incorporando vocábulos e procedimentos novos, assumindo uma postura analítica diante do conjunto da natureza e da sociedade, sempre dinâmica, formando cidadãos, isto é pessoas lúcidas, criticas e responsáveis, capaz de analisar e interpretar os fatos e fenômenos sócioambientais num contexto atual. Na avaliação o professor tem a possibilidade de rever os métodos que vem utilizando e replanejar sua atuação, enquanto o aluno vai continuar dando conta em especial de seus avanços e de suas dificuldades. Através das informações conseguidas nas avaliações vamos intervir e propor procedimentos que levem o aluno a atingir novos parâmetros de conhecimento. A proposta de trabalho da disciplina de Educação Ambiental tem como referência o currículo básico para Escola Pública do Estado do Paraná e as orientações curriculares trabalhadas nos encontros descentralizados. A concepção da área entende o espaço como construção humana, onde a sociedade e a natureza se articulam e se explicam pelo trabalho social. As sociedades produzem o espaço conforme seus interesses em determinados momentos históricos. Portanto as relações ambientais e históricas vão PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 517 adquirindo várias formas que materializam a organização social e econômica ao longo do tempo. Esse espaço que é histórico pode ser representado de várias formas. A disciplina Sistema de Gestão Ambiental deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor compreendê-la e identificar possibilidade de transformação no sentido de superar suas contradições. O Sistema de Gestão Ambiental como disciplina é essencial na vida de todo cidadão, pois contribui para melhorar o espaço enquanto totalidade no qual se passam todas as relações cotidianas. Proporcionar no educando o interesse pelo conhecimento científico em um saber adquirido, buscando meios que levem a responsabilidade para construir uma sociedade melhor sem destruir a natureza. Tornar o aluno apto a compreender a importância de sua participação como ser social no processo de organização do espaço e sustentabilidade, relacionandose com as transformações que ele vem promovendo de acordo com a sua necessidade e seu estágio sócio-cultural. Interpretar os fatos que acontecem no mundo, estabelecendo relações não só com esses fatos, mas deles com a realidade local onde vive permitindo a comparação dos fenômenos ambientais e reconhecendo as semelhanças e diferenças existentes entre eles, explicando por que elas existem e assim relacionálas com o cotidiano do aluno, assim como, ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem na natureza, tornando o capaz de “pensar” essa natureza e perceber-se como parte integrante dela, identificando as particularidades de uma paisagem, lugar ou território no espaço geográfico, reconhecendo os fenômenos encontrados, determinando o processo de formação e o papel da tecnologia dos grupos humanos que habitam ou já habitaram esse determinado lugar, promovendo uma visão interdisciplinar dos fatos e fenômenos ocorridos na natureza. Sendo assim, para melhor compreender os critérios adotados, objetivamos que os alunos possam ficar aptos para apreender e/ou fazer os itens abaixo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 518 - Adquirir o pleno domínio do conhecimento ambiental, como mapa, gráficos, imagens de satélites, que constituem os fatos e maneiras de representar os fenômenos naturais. - Selecionar e interpretar os conceitos de fatos ambientais e transferir para situações reais esses conhecimentos, sendo capaz de tomar posições critica com argumentações embasadas nessas situações; - Relacionar as formas de apropriação do espaço geográfico pelo homem e os problemas ambientais causados por essas atividades no decorrer do tempo e em diferentes lugares; - Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser usufruído por toda a humanidade. - Identificar as relações entre problemas ambientais e situação econômicas. - Identificar as diversidades culturais e econômicas e os conflitos decorrentes. - Selecionar, identificar e relacionar situações reais (crises econômicos ou abastecimentos de energia, conflitos étnicos, etc.) com os conceitos aprendidos na escola, tornando-se capaz de entendê-los. - Comparar os vários processos de formação econômica, identificando o papel que desempenham nas diferenças existentes entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. - Compreender as mudanças ocorridas no espaço geográfico, identificandoas em seu contexto histórico e estabelecendo entre elas uma relação temporal. - Posicionar-se diante dos dados e informações ambientais com consistência lógica aplicando conceitos e utilizando diferentes métodos científicos. - Problematizar o mundo contemporâneo, considerando a complexidade das relações sociais, levando o aluno a tornar decisões diante de situações concretas, demonstrando capacidade de percepção e de estabelecimento de relações com a vida cotidiana, numa perspectiva interdisciplinar. - Transferir e aplicar os conteúdos básicos da disciplina sistema de gestão ambiental na caracterização do espaço brasileiro. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 519 - Comparar e estabelecer as diferenças e semelhanças existentes entre o Brasil e os vários grupos de países do mundo. - Identificar os principais problemas da sociedade brasileira, inclusive as questões ambientais: ser capaz de reconhecê-los em sua comunidade e utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula para agir como cidadão solidário, participante e crítico. Para finalizar, entendemos que os Sistemas de Gestão Ambiental como disciplina é essencial na vida de todo cidadão, pois contribui para pensar as transformações ambientais enquanto totalidade no qual se passam todas as relações cotidianas. REFERÊNCIAS: ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly. Sistema de Gestão Ambiental – Manual Prático para Implementação de SGA e Certificação ISSO 14.001 BRASIL - Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Editora Atlas ROMERO, Marcelo de Andrade et al. Curso de Gestão Ambiental. Editora Manole, 2007 SEBRAE. Curso Básico de Gestão Ambiental. 2004. TIBOR, Tom. FELDMAN, Ira. ISSO 14000, Um guia para as novas normas de gestão ambiental. Editora Futura, 1996 LONGO, W.P.E.; ROCHA, Neto I.. Reengineering: engineering research and education in Brasil: cooperative networks. Science and Public Policy, v. 27, p. 3744, 2000 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ESTATÍSTICA APLICADA – ENSINO SUBSEQUENTE. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 520 A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de dados. (Farias, Soares & César,2003). A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como o estudo do Estado e significava, originalmente, uma coleção de informação de interesse para o estado sobre população e economia. Essas informações eram coletadas objetivando o resumo de informações indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a construção de programas de governo. No fim do século XVIII estatística foi definida como sendo "o estudo quantitativo de certos fenômenos sociais, destinados à informação dos homens de Estado", desde então esta definição tem agregado uma série de outras funções além, é claro, a de fornecer informações a nossos governantes. Seja qual for a área ou o objeto de estudo do pesquisador, este poderá vir a utilizar conceitos de Estatística. É indispensável para qualquer profissional o domínio das informações pertinentes ao seu trabalho: um médico deve conhecer profundamente a eficácia de medicamentos, bem como o comportamento de determinada patologia; um administrador não pode deixar de lançar mão de conhecer o seu mercado de atuação, ou ainda sobre o comportamento do seu cliente; um engenheiro precisa acompanhar com grande precisão o controle de qualidade de sua produção estando atento para ocorrência de falhas, identificando suas causas; um biólogo precisa estar atento à diversidade da flora de uma região procurando identificar padrões de desenvolvimento das plantas. Todos estes exemplos são casos em que a Estatística torna-se indispensável como uma ferramenta capaz de auxiliar estes profissionais na busca de soluções para seus problemas de pesquisa. De acordo com Levin (1987) é quando o pesquisador usa números - quando ele quantifica seus dados - que ele muito provavelmente emprega a estatística como instrumento de descrição e/ou decisão. A Estatística divide-se em duas partes: descritiva e inferencial. A área descritiva lida com números para descrever fatos, tornando questões complexas mais fáceis de entender e a área inferencial utiliza métodos de estimativas de uma população com base nos estudos sobre amostras. Para Rao (1999), a estatística é uma ciência que estuda e pesquisa sobre: o levantamento de dados com a máxima quantidade de informação possível para um PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 521 dado custo; o processamento de dados para a quantificação da quantidade de incerteza existente na resposta para um determinado problema; a tomada de decisões sob condições de incerteza, sob o menor risco possível. O PASSADO: A HISTÓRIA DA ESTATÍSTICA. Muitos anos antes de Cristo as necessidades que exigiam o conhecimento numérico começaram a surgir, pois contar e recensear sempre foi uma preocupação em todas as culturas. O primeiro dado estatístico disponível foi o de registros egípcios de presos de guerra na data de 5000 a.C., em 3000 a.C. existem também registros egípcios da falta de mão-de-obra relacionada a construção de pirâmides. No ano de 2238 a.C. o Imperador da China Yao, ordenou que fosse feito o primeiro recenseamento com fins agrícolas e comerciais. Em 600 a.C. no Egito todos os indivíduos tinham que declarar todos os anos ao governo de sua província a sua profissão e suas fontes de rendimento, caso não a fizessem seria declarada a pena de morte. Já na Era de Cristo o governador romano da Síria, Quirino, que incluía a Judéia e a Galiléia, por ordem do Senado, teve que fazer um recenseamento no qual as pessoas tinham que ser entrevistadas no local de sua origem. Acredite. Não fosse a Estatística Jesus Cristo não teria nascido numa manjedoura em Belém e a história do cristianismo – e de quase toda a cultura ocidental – poderia ter sido diferente.Explica-se. Como está escrito na Bíblia, Lucas cap. 2:1-2 - O imperador Augusto mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar para que fosse feita uma contagem da população. Foi então que São José e a Virgem Maria saíram de Nazareth, na Galiléia, para Belém, na Judéia, para responder ao censo ordenado pelo imperador César Augusto. Foi enquanto estavam na cidade que Jesus nasceu. Alguns acontecimentos podem ser destacados como fatos importantes na formação da estatística: A palavra estatística surge em 1752 pelo alemão Gottfried Achenwall que deriva da palavra latina STATU, que significa estado, pelo aproveitamento que os políticos e o estado tiravam dela. Enquanto isso no Brasil: No ano de 1872, houve o primeiro senso geral da população brasileira feito por José Maria da Silva Paranhos, conhecido como PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 522 Visconde do Rio Branco (1819-1880). Em 1936 temos a Criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 1953 duas escolas iniciaram o Ensino de Estatística no Brasil: uma no Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Ciências Estatística (ENCE) e a outra conhecida como Escola de Estatística da Bahia. Só em 1972 que surge o Primeiro Computador Brasileiro, que ajudou a dar um grande salto na estatística. A inclusão da Estatística no Ensino Fundamental e Médio apareceu a partir da determinação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN‟s) em 1997. O FUTURO: A ERA DA EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA Em 1948 ocorreu a 1a mesa redonda sobre o ensino de estatística e a partir desta data houve um crescimento no interesse deste assunto em várias comunidades científicas no mundo todo. A educação estatística surgiu da necessidade de adaptação às propostas da UNESCO que, nesta época, incentivou o desenvolvimento de pesquisas sobre as necessidades para a educação e treinamento em estatística, bem como a formação de um programa internacional para vir ao encontro destas necessidades. (Vere-Jones,1995). Com este propósito foram criados comitês e associações com o objetivo de promover e fomentar estudos e debates sobre a educação estatística. Como resultado deste movimento, surgiu em meados dos anos 70 o ISI (Instituto Internacional de Estatística) , criado com o objetivo ampliar e incentivar as pesquisas na área de educação estatística. Em 1976 algumas proposições foram estabelecidas para a pesquisa na área de educação estatística (Batanero, Ottaviani & Truran, 2000): Produção de livrostexto com exemplos e aplicações relacionadas a "vida real" dos alunos; Publicação de um jornal para auxiliar professores de diferentes níveis mantendo-os informados sobre as novidades da área; Organização de encontros para os interessados em educação estatística. O surgimento da idéia de acrescentar a Estatística no ensino da matemática nas escolas ocorreu em 1970 na primeira conferência do Comprehensive School Mathematics Program, onde foi proposto que no currículo da matemática fosse incluídas noções de estatística e probabilidade desde o curso secundário. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 523 A Estatística nos dias de hoje é uma ferramenta indispensável para qualquer profissional que necessita analisar informações em suas tomadas de decisões diárias, seja no seu trabalho ou na sua vida pessoal. Pode-se até pensar que suas técnicas nasceram neste mundo contemporâneo em que se valoriza cada vez mais a rapidez e a agilidade das informações, de um mundo onde o avanço tecnológico (através da criação de computadores que processam uma imensa quantidade de dados em um "piscar de olhos") é constante. CONTEÚDOS Tratamento de informações Introdução, definições e fases do método Estatístico; Dados e amostragem; Tabelas, gráficos e diagramas; Distribuição de Freqüência; Medidas de posição; Medidas de separatrizes; Medidas de dispersão; Coeficiente de variação e variação relativa; FUNDAMENTOS TEÓRICO- METODOLÓGICOS O Tratamento da Informação é um conteúdo estruturante que contribui para o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos ocorridos na sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são usados para apresentar ou descrever informações. Na Educação Profissional, propõe-se que o trabalho com estatística se faça por meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie dados desde sua coleta até os cálculos finais. “É o estudante que busca, seleciona, faz conjecturas, analisa e interpreta as informações para, em seguida, apresentá-las para o grupo, sua classe ou sua comunidade” (WODEWOTZKI & JACOBINI, 2004, p. 233). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 524 Os conceitos estatísticos devem servir de aporte aos conceitos de outros conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos para quantificar, qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, de maneira que sejam incorporadas às experiências do cotidiano. Ao final do Ensino Fundamental, é importante o aluno conhecer fundamentos básicos de Matemática que permitam ler e interpretar tabelas e gráficos, conhecer dados estatísticos, conhecer a ocorrência de eventos em um universo de possibilidades, cálculos de porcentagem e juros simples. Por isso, é necessário que o aluno colete dados, organize-os em tabelas segundo o conceito de freqüência e avance para as contagens, os cálculos de média, frequência relativa, freqüência acumulada, mediana e moda. Da mesma forma, é necessário o aluno compreender o conceito de eventos, universo de possibilidades e os cálculos dos eventos sobre as possibilidades. A partir dos cálculos, deve ler e interpretá-los, explorando, assim, os significados criados a partir dos mesmos. No Ensino Médio, o conhecimento denominado Tratamento da Informação é um meio para resolver problemas que exigem análise e interpretação. Trata de problemas de contagem que exigem cálculos elaborados e engloba uma grande variedade de técnicas de resolução, tal como a análise combinatória, que abrange arranjos, permutações e combinações. É importante que o aluno do Ensino Médio compreenda a matemática financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana e sua influência nas decisões de ordem pessoal e social. Tal importância relaciona-se o trato com dívidas, com crediários à interpretação de descontos, à compreensão dos reajustes salariais, à escolha de aplicações financeiras, entre outras. Para o trabalho com o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação, o aluno do Ensino Médio deve dominar os conceitos do conteúdo binômio de Newton, pré-requisito também para a compreensão do conjunto de articulações que se estabelecem entre análise combinatória, estatística e probabilidade. As propriedades do binômio de Newton são ricas em agrupamentos, disposição de coeficientes em linhas e colunas e ideia de conjuntos e subconjuntos. Tanto o teorema das colunas como o teorema das diagonais trazem implícito o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 525 argumento binomial e o argumento combinatório, o que possibilita articular esses conceitos com os presentes em outros conteúdos. No cálculo de probabilidades, por exemplo, usa-se distribuição binomial quando o experimento constitui uma sequência de ensaios ou tentativas independentes. Os conteúdos de estatística e probabilidade, no Ensino Profissional , devem estar interrelacionados de modo que o estudante perceba as vinculações entre os mesmos, possibilitando a solução de problemas (LOPES & FERREIRA, 2004, p.02). A integração da probabilidade com a estatística possibilita “um ensino com características interdisciplinares”, de modo a oferecer ao estudante conhecimentos menos fragmentados por meio de experiências que propiciem observações e conclusões, contribuindo para a formação do pensamento matemático. AVALIAÇÃO Práticas Avaliativas: A avaliação em Estatística é constituída por práticas avaliativas e critério deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, fundamentada em encaminhamentos metodológicos que oportunizam o espaço para a interpretação e discussão, considerando a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. As práticas avaliativas devem ser de forma contínua, processual e somativa na atribuição das notas, observando os alunos em várias situações da aprendizagem através de provas escritas; trabalhos em classe e extra-classe; pesquisas estatísticas; consultas em livros, revistas e internet podendo ser individuais ou em grupos e apresentação das mesmas em forma de seminários; participação ativa nas atividades propostas. Critérios Gerais de Avaliação: Os critérios de avaliação têm a finalidade de orientar as atividades avaliativas propostas e através dessas práticas possibilita ao professor verificar se o estudante: comunica-se matematicamente, oral ou por escrito; compreende, por meio da leitura, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 526 o problema matemático; elabora um plano que possibilite a solução do problema; encontra meios diversos para a resolução de um problema e realiza o retrospecto da solução de um problema. Ao estabelecer critérios de avaliação claros, os resultados dos mesmos servem ao professor como reflexão sobre o seu trabalho e quando necessário, o professor interfere no processo ensino-aprendizagem para que o estudante tenha novas oportunidades de aprender os conteúdos defasados através da recuperação contínua de estudos, na qual oferece ao aluno um trabalho de valorização, despertando mais o raciocínio e a produção da linguagem matemática. Propicia ao mesmo, expressar-se valorizando os mínimos avanços que ele possa ter fazendo-o sentir-se responsável pelos seus compromissos com a aprendizagem, da qual ele próprio irá usufruir. Portanto a recuperação de estudos tem como finalidade a reintegração do estudante no processo de ensino-aprendizagem. Ações Didático- Pedagógicas: O trabalho pedagógico do professor na disciplina de Estatística visa à articulação dos Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos. A articulação dos conteúdos e seus significados são realizadas nas ações pedagógicas: resolução de problemas com a participação oral quando proposto para a turma, em grupo ou individual; conversão de medidas; leitura de gráficos; construção de gráficos; pesquisas estatísticas; experimentos matemáticos; consultas em livros, revistas e internet podendo ser individuais ou em grupos e apresentação das mesmas em forma de seminários; e atividades propostas no livro didático. Serão utilizados vários recursos para o melhor aproveitamento das aulas e aprendizagem dos alunos: Quadro de giz; Livro didático; Livros paradidáticos; Laboratório de informática; TV Multimídia; Calculadora; Régua. REFERÊNCIAS: _______________. Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Superintendência da Educação. Curitiba: 2008. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 527 Eves, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas, SP, Editora da Unicamp, 2004. Doxiadis, Apostolos. Tio Petros e a Conjectura de Goldbach: um romance sobre os desafios da Matemática.São Paulo, Editora 34, 2001. DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989. Dewdney A. K. 20.000 Léguas Matemáticas: passeio pelo misterioso mundo dos números. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2000. Enzensberger, Hans Magnus. O diabo dos números. São Paulo, Cia das Letras, 1997. FARIAS A., SOARES, J. & CÉSAR, C.Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2003. LEVIN, J. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. São Paulo: Ed. Harbra, 1987 MOORE, D. A Estatística Básica e sua prática. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000. Sites http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br http://www. somatematica.com.br http://www.matematica.com.br http://www.novaescola.abril.com.br http://www.klickeducação.com.br http://portaldoprofessor.mec.gov.br http://www.youtube.com http://educacao.uol.com.br http://www.gilmaths.mat.br http://www.eb23-guifoes.rcts.pt/NetMate http://www.atividadeseducativas.com.br PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 528 http://rived.mec.gov.br PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO – ENSINO SUBSEQUENTE. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O trabalho fundamenta a história da humanidade. A necessidade gera o trabalho, que produz cultura e que por sua vez gera um trabalho mais aprimorado, gerando cada vez mais cultura que é transmitida aos descendentes. Assim foi se construindo a trajetória do trabalho humano através dos séculos, tanto que a educação dos dias de hoje tem o trabalho como princípio educativo. CONTEÚDOS DE ENSINO CONTEÚDOS BÁSICOS - Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização. - Perspectiva histórica. - Diferentes modos de produção - Industrialismo - Alienação e exploração de mais valia - Emprego, desemprego e subemprego - Organizações dos trabalhadores - Papel do estado na proteção aos incapacitados FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICO O embasamento teórico esta fundamentado GRAMSCI, A. Concepção dialética da História, Aprendizagem Siginicativa(A Teoria de David Ausubel)sobre a Teoria Cogitiva de Aprendizagem, nos Manuais de Segurança do trabalhador, nos conceitos de Saúde e higiene Ocupacional e nas Normas Regulamentadoras da Segurança do Trabalho. A história do homem esta construída sobre seu trabalho que por sua vez constrói sua identidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 529 AVALIAÇÃO PRÁTICAS AVALIATIVAS: A avaliação será contínua e cumulativa, dessa forma o aluno será avaliado pela: Atenção e participação em sala de aula; Exposição oral de seminários; Avaliação individual e em grupo, com ou sem consulta; Desenvolvimento de atividades em classe e extraclasse, bem como consultas na Web, análise e interpretação de textos propostos , entrevistas, participação em debates, etc.; Participação e Desenvolvimento de Projetos; Avaliação de relatórios de aulas experimentais. Apresentação de Trabalhos Práticos ( ex: maquetes, cartazes etc..) Apresentações de simulações das problemáticas propostas; Confecção de paródias, videos, encenações teatrais, etc. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Os critérios tem como objetivo a análise do desenvolvimento do aluno de um modo geral: O aluno tem de se mostrar participativo e comprometido com os temas propostos. ( Obedecendo datas, prazos de entregas, não apresentando fugas dos temas, ser solidário de um modo geral , demonstrar criatividade e raciocínio lógico, obediência de regras previamente estabelecidas ) critérios estes válidos para desenvolvimentos de trabalhos práticos, teóricos e demais atividades. O aluno deve ser capaz de expressar o conhecimento absorvido de acordo com a proposta ( oral, escrita, encenada, debatida, problematizada, etc) e estabelecer relação entre o conhecimento prévio e o científico apresentado, sendo capaz de transpor este PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] conhecimento de maneira prática para o seu dia a dia, para tanto 530 tornam-se necessárias o uso de várias modalidades de práticas avaliativas, visando contemplar todos os tipos de expressões, favorecendo assim as aptidões individuais de cada um. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS Os conteúdos a serem estudados serão ministrados em aulas de exposição conceitual, e aulas práticas (sempre que possível) trabalhos em equipe com consulta de campo, web e bibliográfica - discussão dos temas por análise e interpretação de textos,vídeos ou debates visando à troca de experiências e conhecimentos já adquiridos pelos alunos. Elaboração e apresentação de seminários, teatros, dinâmica de grupos e atividades direcionando a um aprendizado enriquecedor onde possam ser expostos diferentes propostas e pontos de vista. Quanto aos recursos didáticos serão utilizados: Quadro de giz;TV multimídia;Uso do Laboratório de Informática para consultas na Internet; Exibição de documentários; Visitas técnicas; Elaboração de relatórios;Apostilas complementares; Laboratório e vidrarias. REFÊRENCIAS SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 531 GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA AMBIENTAL – ENSINO SUBSEQUENTE. Apresentação Geral da Disciplina Geografia Ambiental é o efeito das ações antrópicas sobre o Planeta Terra, mostrando os problemas ambientais globais como desmatamento, processo de desertificação, poluição das águas e os diversos tipos de impactos ambientais. Faz o homem entender que vem explorando os Recursos Naturais sem controle e isso causa várias catástrofes, fazendo com que o mesmo tome medidas mitigadoras em relação ao meio ambiente. Conteúdos Básicos Relação sociedade natureza: dos primórdios a contemporaneidade, Uso e ocupação dos recursos naturais local, regional, nacional e planetário, Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais, Aspectos e impactos ambientais em áreas urbanas e agrícolas, Acompanhamento de AIA/EIA/RIMA/PBA, Auditoria Ambiental, Impactos Ambientais decorrentes de agroquímicos, lixo, esgoto, projetos de irrigação, drenagem e outros, Recuperação de áreas degradadas, Leis de biossegurança, Combate a desmatamentos, queimadas e incêndio florestais, Poluição ambiental PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 532 (água, ar e solo), Impactos ambientais na saúde humana, Impactos ambientais nos principais ecossistemas brasileiros, Ações humanas e os impactos ambientais: agropecuária, produção vegetal, produção animal e a Agroindústria. Fundamentos teóricos metodológicos O encaminhamento dos projetos serão desenvolvidos através de métodos de aprendizagem para cada nível de aluno. Mantendo a interação do aluno com o meio ambiente propicio para o desenvolvimento prático dentro das normas de planejamento e monitoramento dos sistemas de produção e transformação dos recursos naturais, elaborando trabalhos científicos, resumos, resenhas, e várias outras modalidades. Trabalhos científicos envolvendo as etapas de escolhas de temas; formulação de problemas e construção de hipóteses; utilização dos eixos temáticos das disciplinas; e desenvolvimento das estratégias metodológicas como projetos, estudos de casos, experiências vinculadas a questões ambientais atuais, visitas técnicas monitoradas, trabalho de campo, palestras, seminários, aulas práticas, oficinas, a utilização da TV Paulo Freire que está sempre buscando a qualidade no processo educacional. Serão também ministradas aulas práticas e teóricas, trabalhos individuais e em grupos, aulas expositivas com o auxilio de pendrive, data show e laboratório de informática. Avaliação Práticas Avaliativas Quando se concebe a avaliação como instrumento que ajuda a garantir o processo de ensino e aprendizagem, desaparecem os limites rígidos entre atividades de aprendizagem e atividades de avaliação. Ao planejar o professor prevê momentos de diagnósticos e momentos formativos junto com os alunos. Partindo sempre do principio que é muito importante o processo avaliativo conjunto, para que o desenvolvimento da capacidade de autoavaliação posso partir de princípios e critérios pré-estabelecidos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 533 Essa perceptiva avaliativa traz em si o germe do novo, que pode emergir a partir do momento em que se abre espaço para pensamento divergente. Nesse sentido, o importante é que nos professores do Técnico-integrado, temos em mente um repertório variado de estratégias. Além das tradicionais avaliações, escritas individuais, atividades com consultas, trabalho de pesquisas, entrevistas, experimentações, construções de modelos e maquetes, criações e recriações de textos, interdisciplinares, entre outras, são alternativas de avaliação, que nós professores podemos criar, tendo em vista o alcance dos objetivos propostos. Critérios Gerais Reconhecer a relação da sociedade com a natureza e perceber a mudança do espaço desde os primórdios até os dias atuais, mostrando a visão da população sobre o assunto fazendo com que a mesma mude a sua maneira de pensar e de agir para minimizar os impactos ambientais sobre o meio ambiente e a saúde humana. Ações Didáticas Pedagógicas E uma perspectiva sócio interacionista de aprendizagem. As experiências que temos com os nossos alunos vem mostrando que certos procedimentos, como o de dar responsabilidade aos educando, pode transformar gradativamente as dificuldades e fazer valer a aprendizagem. Partindo dos seguintes pressupostos do processo ensino e aprendizagem, explicitando como esses pressupostos podem fundamentar as praticas cotidianas de avaliação. Procuramos, também mostrar que a difícil tarefa de romper com a cultura tradicional sobre a avaliação pressupõe o trabalho coletivo, persistente e perseverante dos professores. Com a avaliação guarda estreita relação com a função social da escola, fazse necessária pensar na função social da avaliação. Em termos sociais, a avaliação também ocorre de maneira muito concreta, ao situar cada aluno em determinado lugar em relação aos demais. Ao visar uma educação integral, adotamos também estratégias que possam levar o nosso aluno a adotar estratégias de resolução de problemas, de lutar por valores PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 534 eleitos como norteadores das relações entre os homens na vida social e política, entre outros. Referências ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Avaliação e Contabilização de Impactos Ambientais. SALGADO, Maria Léa. História Ecológica da Terra. Editora Edgard Blucher. SANCHEZ, Luiz Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental – Conceitos e Métodos – Editora Oficina de textos. TOMMASI, Luiz Roberto. Estudo de impacto ambiental. São Paulo: CETESB: Terragraph Artes e Informática, 1994. 354 p. PLANO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO- ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE. O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Meio Ambiente Integrado será realizado gradativamente a partir da 3ª série, desenvolvendo observações vinculadas aos conteúdos em desenvolvimento, pesquisas bibliográficas e em campo, passando pela definição e elaboração de projetos internos e externos à escola, até a realização de estágios técnicos monitorados em empresas em áreas afins, instituições de todos os setores da sociedade incluindo a própria escola e a comunidade do entorno. As avaliações do estudante serão realizadas, pela escola através de relatórios escritos que deverão ser apresentados ao Coordenador de Estágio, mostrando os resultados alcançados, as dificuldades encontradas e a pertinência do conteúdo com a proposta curricular do Curso e do Plano de Estágio elaborado. A realização dos processos de observação, entrevistas e aplicação de questionários como instrumentos de coleta de dados e informações serão utilizados durante suas práticas principalmente na terceira série e servirão como subsídios para definição e elaboração de projetos, de pesquisas e avaliação dos progressos realizados. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 535 Toda metodologia utilizada será detalhada no Plano de Orientação e Prática para o trabalho de estágio que será desenvolvido pela escola devendo integrar o Regimento Escolar por suas peculiaridades seguindo as orientações do Ofício 47/04 - SEED constante da Coletânea II - SEED/DEP de 2.004 e outras legislações pertinentes. O Estágio Profissional Supervisionado terá carga horária mínima de 360 horas/aula a serem cumpridas em prazo determinado pela legislação vigente, podendo será realizado de forma concomitante ao curso, sendo então supervisionado por professor qualificado e habilitado na área em nível superior. Caberá à SEED com a mediação dos NREs, a articulação e negociação com instituições públicas de âmbito Federal, Estadual e Municipais incluindo as universidades, autarquias, fundações, institutos e empresas de economia mista que atendam as necessidades para a assinatura de convênios específicos visando o cumprimento do estágio profissional supervisionado obrigatório. A escola realizará convênios para o estágio. A filosofia da prática orientada em Meio Ambiente é que todo espaço antrópico ou não é passível de intervenção para estudo ou desenvolvimento de projeto seja ele: a cidade, o bairro, a escola, a empresa, o clube, instituições públicas, espaços comunitários, hospitais, o comercio, a indústria, os prestadores de serviços, o poder público, os parques, as praças, a rede pluvial, os rios e córregos, as matas, as áreas preservadas ou degradadas. Todos são recursos de ensino e de pesquisa para um trabalho, uma prática ou um projeto ambiental, independentemente das dimensões. O trinômio metodológico é ver/diagnosticar, julgar/analisar/ e agir/propor/executar. A avaliação do plano de Estágio será desenvolvida conforme as sugestões de fichas, a seguir: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] RELATÓRIO DE ESTÁGIO Estudante(a): Modalidade: Localização de realização do estágio: Carga Horária: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Data: 536 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 1 . Estudante(a): 2 . Orientadora de estágio: 3 . Projeto/atividade em que atuará: 4 . Caracterizar a importância e os objetivos do trabalho: 5 . Descrever as atividades que foram desenvolvidas: 6 . Cronograma das atividades com carga horária: 7 . Data: _______/____________________de_________. ............................................ Coordenador do Curso PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................. Coordenador do Estágio. 537 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 538 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL R. MANOEL RIBAS, 1103 – FONE (043) 3262-1122 – ASSAÍ-PR E-MAIL: [email protected] ESTÁGIOS REALIZADOS NO PERÍODO DE Data Atividade TOTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Assunto Autor COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 539 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINAS TÉCNICAS DO ENSINO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO. MODALIDADE: SUBSEQUENTE. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE 540 ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Desde os tempos mais remotos o homem sempre necessitou de algum tipo de organização, seja nos meios de prover o seu sustento, ou mesmo em sua casa na organização da família. Noções de administração garantem ao aluno suporte para superar suas dificuldades do dia a dia no trabalho. Hoje se faz necessário a formação de um profissional versátil, e atento a todo processo de transformações que ocorrem a sua volta. Na busca desta versatilidade se faz necessário o uso dos conceitos administrativos. Liderança, informação, comunicação interpessoal, criatividade, capacidade de gerenciar dados, pessoas e finanças, faz parte das qualidades de um bom administrador. Qualidades estas indispensáveis a um profissional de segurança do trabalho. CONTEÚDOS DE ENSINO Introdução à Administração: Histórico, conceitos básicos e compreensão da importância e necessidade da disciplina administração em Segurança do trabalho. Surgimento das primeiras empresas;precursores da administração Científica;Correntes da administração. Noções de Organização do Trabalho: Organização como precursora da administração. ( Administrar tem origem na necessidade do homem de se organizar para atingir seus objetivos). Organização das modernas empresas.Psicologia Organizacional e Relações Humanas no Trabalho. Administração e Segurança do Trabalho: Os conceitos básicos da administração e da organização em benefício da Segurança do Trabalho. Revolução eletrônica/digital e novas exigências em Segurança do Trabalho; A PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 541 Segurança do Trabalho no planejamento controle da produção; A Segurança do Trabalho e a análise dos métodos de trabalho. Parâmetros de Qualidade: certificações: A Segurança do Trabalho na manutenção e controle de qualidade; Controles de qualidade em relação aos mais variados aspectos. (Organização - ISO 9001; Meio Ambiente-ISO 14000; Segurança do Trabalho- ISO 18000; Segurança Alimentar- ISO 22000. Regras básicas de Benchmarking: métodos de comparação( entre empresas diferentes, filiais ou mesmo entre departamentos de uma mesma empresa visando aprimoramento ou superação. Arranjos físicos em empresas e Noções de Fluxogramas e Organogramas: Arranjos físicos visando a Segurança e diminuição de tempo, desgaste de energia, stress e desperdício (utilização dos 5s); Fluxogramas descrevendo as etapas dos processos realizados e Organogramas demonstrando a organização da empresa. Organizações inteligentes: Conceitos; Estudos de casos. FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS O embasamento teórico está estruturado dentro dos princípios da administração CHIAVENATO, Id Alberto. Administração: teoria, processo e prática e TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração Aplicada a Segurança do Trabalho, focada nas habilidades de um administrador e a sua relação com as questões em Segurança do Trabalho. Como entender a empresa cujo objetivo é obtenção de lucros, adequando-a às necessidades de segurança, contribuindo para o bem estar do trabalhador, evitando assim prejuízos com possíveis acidentes sem distanciar-se de suas metas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 542 AVALIAÇÃO PRÁTICAS AVALIATIVAS: A avaliação será contínua e cumulativa, dessa forma o aluno será avaliado pela: Atenção e participação em sala de aula; Exposição oral de seminários; Avaliação individual e em grupo, com ou sem consulta; Desenvolvimento de atividades em classe e extraclasse, bem como consultas na Web, análise e interpretação de textos propostos , entrevistas, participação em debates, etc.; Participação e Desenvolvimento de Projetos; Avaliação de relatórios de aulas experimentais. Apresentação de Trabalhos Práticos ( ex: maquetes, cartazes etc..) Apresentações de simulações das problemáticas propostas; Confecção de paródias, videos, encenações teatrais, etc. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Os critérios têm como objetivo a análise do desenvolvimento do aluno de um modo geral. O aluno tem de se mostrar participativo e comprometido com os temas propostos. ( Obedecendo datas, prazos de entregas, não apresentando fugas dos temas, ser solidário de um modo geral , demonstrar criatividade e raciocínio lógico, obediência de regras previamente estabelecidas) critérios estes PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 543 válidos para desenvolvimentos de trabalhos práticos, teóricos e demais atividades. O aluno deve ser capaz de expressar o conhecimento absorvido de acordo com a proposta ( oral, escrita, encenada, debatida, problematizada, etc) e estabelecer relação entre o conhecimento prévio e o científico apresentado, sendo capaz de transpor este conhecimento de maneira prática para o seu dia a dia, para tanto tornam-se necessárias o uso de várias modalidades de práticas avaliativas, visando contemplar todos os tipos de expressões, favorecendo assim as aptidões individuais de cada um. AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS Os conteúdos a serem estudados serão ministrados em aulas de exposição conceitual, e aulas práticas (sempre que possível) trabalhos em equipe com consulta de campo, web e bibliográfica - discussão dos temas por análise e interpretação de textos,vídeos ou debates visando à troca de experiências e conhecimentos já adquiridos pelos alunos. Elaboração e apresentação de seminários, teatros, dinâmica de grupos e atividades direcionando a um aprendizado enriquecedor onde possam ser expostos diferentes propostas e pontos de vista. Quanto aos recursos didáticos serão utilizados: Quadro de giz;TV multimídia;Uso do Laboratório de Informática para consultas na Internet; Exibição de documentários; Visitas técnicas; Elaboração de relatórios;Apostilas complementares. REFÊRENCIAS CHIAVENATO, Id Alberto. Administração: teoria, processo e prática. Quarto ed. São Paulo: Campus- Elevei 2006. GRONROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. Segundo ed. São Paulo: Campus- Elsevie, 2004. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 544 TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração Aplicada a Segurança do Trabalho. São Paulo SENAC, 2008. MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO www.desenvolvimento.gov.br INDÚSTRIA E COMERCIO – http://www.read.ea.ufrgs.br/ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Mobilizar todos os departamentos da empresa e criar um grupo de comunicação para diminuir os índices de acidentes no ambiente de trabalho é uma das principais responsabilidades do técnico em segurança do trabalho, pois a comunicação interna em qualquer ambiente de trabalho acarretará na diminuição dos acidentes de trabalho. Além disso, o técnico em segurança do trabalho, entre outras funções, deve desenvolver projetos, campanhas, e elaborar materiais educativos e informativos dentro do local de trabalho com o objetivo de esclarecimento e prevenção de acidentes. Por isso, deve ter noções de dos métodos de pesquisas, conhecer as fontes de informação, ter noções de redação, elaboração de projetos, conhecer os diferentes textos técnicos, analisar e interpretar dados. Para tanto se deve ressaltar a importância na adequação da linguagem, noções para uma boa apresentação oral com o objetivo de uma boa comunicação. CONTEÚDOS DE ENSINO Conteudos básicos: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 1 - Produção Textual - Tema Geral. - Tema Específico. - Estrutura. - Rascunho. 2 - Tipos de Textos -Texto Técnico. -Texto Científico. -Texto Jornalístico. -Texto Literário. 3 – Dissertação - Ata de reunião. -Circular. - Memorando. - Parecer. - Relatório. - Carta Comercial. 4 - Tipos de dissertação ou redação técnica -Argumentativa. -Expositiva. 5 - Revisão gramatical - Atualização da nova ortografia. 6- Métodos e Técnicas de Pesquisa Bibliográfica - Metodologia da Pesquisa. - Definição e Classificação da Pesquisa. - Identificação , uso e validação das fontes de informação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 545 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] - Classificação das fontes de informação 7 - Planejamento da Pesquisa - Escolha do tema a ser pesquisado - Elaboração dos passos a serem seguidos. - Ordenar as etapas da pesquisa. - Elementos Pré-textuais. - Elementos Textuais. - Elementos pós-textuais. 8 - Elaboração e apresentação do relatório de pesquisa - Elementos Pré-textuais. - Elementos Textuais. - Elementos pós-textuais 9 - Redação técnico-científica. - Tema Geral. - Tema Específico. - Estrutura. - Rascunho. 10 - Passos do encaminhamento e elaboração de projetos - Organização. - Escolha do tema. - Elaboração. - Redação. - Composição estrutural do projeto. 11 - Estudo e aplicação das normas da ABNT - Normas normalmente exigidas na elaboração de projetos e pesquisas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 546 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 547 2º PERÍODO 1 - Regulamento Interno de Segurança do Trabalho - Temas que compõem o Regulamento Interno de Segurança do Trabalho. - Disposição de assunto. - Anexos. 2 - Métodos e Técnicas de Educação e Ensino - Objetivo da técnica aplicada. - Organização da informação. - Técnicas de apresentação. - Recursos audiovisuais. 3 -Técnicas de oratória - Técnicas expositivas. - Preparação de eventos. - Formas de treinamento no local de trabalho. - Avaliação e treinamento. 4 - Estatística aplicada a Segurança do Trabalho - Conceitos e aplicações. - Elaboração de planilhas e gráficos. FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS Todos nós aprendemos sem nos preocuparmos verdadeiramente com a natureza desse processo e todos ensinamos sem buscarmos um suporte teórico explicativo do processo de ensino-aprendizagem. Como professores temos alguns referenciais explicativos e, também, de forma implícita ou explícita, orientamos a nossa prática por tais referenciais. A aplicação dos conteúdos segue a teoria de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 548 ensino aprendizagem baseada em alguns autores esses autores preocuparam-se com o aprender a pensar e o aprender a aprender, e não com a obtenção de comportamentos observáveis. No entanto, já não se trata de falar nos estádios de desenvolvimento piagetiano com o entusiasmo dos anos 50 e 60, mas de responsabilizar o aluno pelo seu percurso pessoal de aprendizagem e ajudá-lo a ser cognitiva e afetivamente persistente (Cachapuz & cols., 2000). É importante ressaltar que na educação profissional temos a intenção de articular a ciência, cultura, tecnologia e sociedade, utilizando o trabalho como princípio educativo, podemos e devemos recorrer ao conhecimento acumulado pela humanidade. Na perspectiva de participar de uma nova filosofia de trabalho oferecendo um ensino diversificado, de qualidade com seriedade e firmado nos princípios e diretrizes curriculares do ensino profissional. Deve, portanto, incorporar e atualizar conteúdos decorrentes do movimento das relações de produção e dominação que determinam relações sociais geram pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e filosóficas emergentes. Como para Gramsci, a formação profissional deve educar tanto para intelectualidade como para instrumentação e proporcionar a esses profissionais capacidade de atuação em diversas áreas profissionais. As aulas serão realizadas com objetivo de promover a interação dos alunos com o conteúdo proposto, além da utilização da ferramenta de interpretação em todos os temas para maior compreensão do assunto e colocação do ponto de vista particular do mesmo. Todos os conteúdos que apresentarem maiores dificuldades de compreensão serão reforçados. Os recursos audiovisuais utilizados para aplicação do conteúdo são os mais variados: datashow, TV Multimídia para exposição de documentários entre outros, laboratório de informática. Recursos tradicionais como quadro negro e giz; recursos impressos como textos, apostilas complementares, livros, revistas e periódicos, artigos científicos e reportagens. AVALIAÇÃO PRÁTICAS AVALIATIVAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 549 A avaliação no ensino profissionalizante define-se como a análise do aluno , procurando aperfeiçoá-lo no decorrer do período de estudo com o objetivo de unir os conhecimentos prévios aos novos que serão adquiridos em sala de aula e nas demais formas de aquisição de informação proposta pela disciplina. Com isso tornará o aluno apto a desenvolver a função proposta. Os critérios utilizados serão os mais variados: a avaliação mais convencional – prova –, a participação e atenção nas aulas, bem como a demonstração de interesse buscando informações além do conteúdo exposto em sala. O questionamento, o desenvolvimento de pesquisa, seminários entre outros. Trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, Trabalho individual. Produção textual com a elaboração de relatórios e redações com objetivo de praticar o conteúdo proposto. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Será levada em conta a qualidade ortográfica, clareza, coerência, originalidade e objetividade em todas as práticas avaliativas. O progresso do aluno será o principal meio de identificar e avaliar o ensino, sendo assim os meios de ensino e avaliação poderão ser alterados conforme esta evolução. Para nota final serão consideradas todas as atividades desenvolvidas com todos os instrumentos em somatória. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 550 Serão desenvolvidos trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, assim como individual. As pesquisas deverão ser bibliográficas, eletrônicas e de campo, quando possível, conforme a orientação da disciplina. Também fará parte da metodologia a elaboração de seminários e debate para trabalhar a desenvoltura do aluno, assim como para o mesmo expor seu ponto de vista a respeito do assunto em questão. Os recursos audiovisuais utilizados para aplicação do conteúdo são os mais variados: datashow, TV Multimídia para exposição de documentários entre outros, laboratório de informática. Recursos tradicionais como quadro negro e giz; recursos impressos como textos jornal, apostilas complementares, livros, revistas e periódicos, artigos científicos e reportagens. REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de Ludopedagogia. 20ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. Ausubel, D., Novak, J. D., & Hanesian, H. (1980). Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Editora Interamericana. BARROS, Saulo C. Rego. Manual de Gramática e Redação: Para profissional de Segurança do Trabalho. São Paulo: Ícone, 1997. Cachapuz, A. F., Praia, J. F., & Jorge, M. P. (2000). Perspectivas de Ensino das Ciências. Em A. Cachapuz (Org.), Formação de Professores/Ciências. Porto: CEEC. Cachapuz, A., Praia, J. F., & Jorge, M. P. (no prelo). Educação em Ciências: Contributos para uma reflexão crítica. Lisboa: IIE. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2007. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 551 OLIVEIRA, Yara M. B. Mendes de; MATILE, Ivanilda. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo, 2007. Novak, J. D. (1981). Uma teoria de educação. São Paulo: Editora Pioneira. SFORNI, Maria S. De F. Aprendizagem Conceitual e Organização doEnsino: Contribuições da Teoria da Atividade. JM ed. São Paulo,2004. SILVA, Edna da; MENEZES, Estera Muskat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3ª ed. Florianópolis, 2001. TUFANO, Douglas. Guia Prático da Nova Ortografia. 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos , 2009. http://www.brasilescola.com.br http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br http://www.diaadia.pr.gov.br/det/arquivos/File/SEMANAPEDAGOGICA/23_Fundame ntosPoliticosPedagogicos.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/ou t_2009/lingua_portuguesa.pdf http://www.geocities.com http://www.scielo.org/php/index.php PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 552 I- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O Desenho Arquitetônico é uma disciplina de importância fundamental no primeiro ano do curso de Técnico de Segurança do Trabalho, por se tratar de um tipo de „alfabetização‟ no principal meio de comunicação entre o engenheiro e o profissional Técnico de segurança, além do arquiteto: o desenho técnico.. Para alcançar um melhor resultado no processo ensino-aprendizagem o presente projeto tem por objetivo principal apresentar a importância da combinação de diversos recursos didáticos no ensino do Desenho Arquitetônico. A aplicação desses conceitos vem obtendo sucesso como método investigativo dentro do campo da Comunicação Didática, otimizando a acessibilidade e a legibilidade da informação por parte dos alunos. Isto vem demonstrando que a informação dirigida adequadamente às características específicas dos usuários, reduz os erros e aumenta o conforto e a produtividade destes no processo de realização de suas tarefas (FERNANDEZ, 2002). II - FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICO Busca-se a melhora da interação dos alunos com os conteúdos a serem ministrados, através de exposição conceitual; trabalho em equipe; trabalho de pesquisa de campo e bibliográfico. Visa a troca de experiências e conhecimentos adquiridos, elaborar e apresentar trabalhos em foram de : Seminários, Palestras, Teatros. Pretende-se ampliar o conhecimento e aprendizagem do aluno, proporcionar uma discussão e apresentação de soluções bem como propostas de leituras. RECURSOS : PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 553 - Quadro de giz · TV (pen drive) · Multimídia · Apostilas complementares · Filmes/documentários · Palestras, aulas práticas · Visitas técnicas e monitoradas · Apresentação de projetos e relatórios III CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (EMENTA) Linguagem do desenho arquitetonico em segurança do trabalho; Leitura e análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço físico; Noções de Projetos Arquitetônicos; Elaboração de lay-oyt; Construção de Mapas de Risco; Técnicas do Desenho arquitetonico; sofwares de desenho técnico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Introdução ao desenho técnico; Conceitos e diferenciação entre desenho simples e desenho técnico; - Histórico e origem História do desenho técnico; Origem do desenho técnico; Desenho técnico e sua aplicabilidade atualmente; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 554 - Classificação e importância -Para que serve o desenho técnico no Curso de Técnico de Segurança do trabalho. Desenho Arquitetônico: planta de situação; planta baixa; especificações e símbolos; fachadas e detalhes. - Leitura e interpretação de projetos arquitetônicos, elétricos, telefônicos, de gás, hidráulicos, sanitários, mecânicos, especiais, e de prevenção e combate a incêndios. Símbolos e detalhes. - Caligrafia técnica de acordo com as NB cap 5, os tipos de letras, condições de um bom letreiro, estilo dos letreiros e regra de estabilidade. - Desenho a mão livre- esboço, técnicas para traçado das linha. - Desenho projeto – vistas ortográficas - Cotagem – Técnicas para cotar plantas e desenhos. - Perpsectivas montagem de desenhos tridimensionais, através da interpretação das vistas ortográficas. - Representação de materiais – normas e símbolos de cada material usado em desenhos de plantas. - Escalas; cálculos de ampliação, redução e cópia noraml de desenhos. - Desenho topográfico – interpretação de mapas topográficos, através de convenções universais. - Legendas - Tamanho e dobra de papel - Projeto Desenho Arquitetônico. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 555 - Noções de auto-cad IV - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. -Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. V - RECUPERAÇAO DE ESTUDOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. VI - REFERÊNCIAS: CARVALHO, Benjamim de. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: Ed. Ao Livro Técnico S. A., 1992 MONTENEGRO, A. Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Ed. Edgar Blucher LTDA, 1997. OBERG. L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ed. Ao livro Técnico, 1981. PENTEADO, José Arruda. Curso de desenho. São Paulo:SENAC, 1996. PEREIRA, Aldemar. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ed. Livraria Francisco Alves, 1998. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 556 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE DOENÇAS OCUPACIONAIS. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A área de Saúde do Trabalhador tem sido reconhecida como importante campo da Saúde Pública e, vem sendo, gradativamente, incorporada às práticas dos serviços de saúde da rede pública e do setor privado. É desejo de todos, ver a saúde dos trabalhadores como parte importante de um sistema integrado e eficiente, interligado a outros sistemas, tais como o da seguridade social, num contexto geral, o dos direitos coletivos e individuais, o do ensino, o da produção entre tantos outros. À educação cabe, incontestavelmente, um papel de destaque na formulação e no funcionamento desse sistema integrado. Esse papel engloba tanto educação dos trabalhadores em geral quanto a formação e treinamento dos profissionais de saúde como um todo e em particular daqueles dedicados à saúde do trabalhador. Sendo assim, Doenças Ocupacionais é uma disciplina muito importante para a consolidação do aprendizado, pois trata das doenças acometidas em ambiente laboral ocasionadas nos mais diversos sistemas e órgãos do corpo humano, enfocando nos principais aspectos fisiológicos, nas medidas preventivas e nos principais grupos de trabalhadores acometidos. Tendo tudo isso em vista, a disciplina tem como objetivo abordar o temas relacionados com a saúde do trabalhador, conceitos e as principais doenças profissionais associadas. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS As aulas serão realizadas de maneira expositiva com objetivo de promover a interação dos alunos com o conteúdo proposto, além da utilização da ferramenta de interpretação em todos os temas para maior compreensão do assunto, vídeos e palestras. Todos os conteúdos que apresentarem maiores dificuldades de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 557 compreensão serão reforçados. Serão desenvolvidos trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, assim como individual. As pesquisas deverão ser bibliográficas, eletrônicas e de campo, quando possível, conforme a orientação da disciplina. Também fará parte da metodologia a elaboração de seminários e debate para trabalhar a desenvoltura do aluno, assim como para o mesmo expor seu ponto de vista a respeito do assunto em questão. Os recursos audiovisuais utilizados para aplicação do conteúdo são os mais variados: datashow, TV Multimídia para exposição de documentários entre outros, laboratório de informática. Recursos tradicionais como quadro negro e giz; recursos impressos como textos jornal, apostilas complementares, livros, revistas e periódicos, artigos científicos e reportagens. CONTEÚDOS - Binômio Saúde-Doença: Definição e distinção dos conceitos de saúde e doença. - Definições de Doença Profissional e do Trabalho: Evolução Histórica da Saúde do Trabalhador. - Agravos causados por riscos: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos. - Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). - Doenças profissionais do sistema respiratório: Classificação; Ação das substancias agressoras; Principais agressores; Alergias respiratórias; Doenças ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose, pneumopatias causadas por metais pesados, enfisemas, neoplasias. - Doenças do sistema circulatório: Classificação; Principais agressores; Ação das substâncias agressoras. - Transtornos Mentais Relacionados ao trabalho. - Dermatoses do Trabalho: Desenvolvimento; Tipo de dermatoses. - Câncer Relacionado ao Trabalho. - Distúrbios Provocados pela Eletricidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 558 - Doenças Causadas por Temperaturas Extremas: Edema do calor; Síncope do calor; Hipotermia; Distúrbios Hidroeletrolíticos. - Distúrbios da Audição Causados por Ruídos. AVALIAÇÃO A avaliação no ensino profissionalizante define-se como a análise do aluno , procurando aperfeiçoá-lo no decorrer do período de estudo com o objetivo de unir os conhecimentos prévios aos novos que serão adquiridos em sala de aula e nas demais formas de aquisição de informação proposta pela disciplina. Com isso tornará o aluno apto a desenvolver a função proposta. Os critérios utilizados serão os mais variados: a avaliação mais convencional – prova –, a participação e atenção nas aulas, bem como a demonstração de interesse buscando informações além do conteúdo exposto em sala. O questionamento, o desenvolvimento de pesquisa, seminários entre outros. Sendo que tanto nas provas como nas atividades que envolvem a produção textual será levada em conta a qualidade ortográfica, clareza, coerência, originalidade e objetividade. O progresso do aluno será o principal meio de identificar e avaliar o ensino, sendo assim os meios de ensino e avaliação poderão ser alterados conforme esta evolução. Para nota final serão consideradas todas as atividades desenvolvidas com todos os instrumentos em somatória. REFERÊNCIAS BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6ª ed. São Paulo: RT,2007. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 559 BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61ª ed. São Paulo: Atlas,2007. BRASIL. Saúde do Trabalhador: Cadernos de Atenção Básica – nº5. Brasília, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos para Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001. Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho. Manual Prático. FIESP/CIESP, Janeiro ,2003. MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTR, 2007. MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4 ed.. São Paulo: Saraiva, 2007 SAVASTANO, HELENA. Abordagem do binômio saúde - doença e do conceito de personalidade no ecossistema: implicações em saúde pública. Rev. Saúde Pública vol.14 no.1 São Paulo Mar. 1980. SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador do Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e pesquisa. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004 SCLIAR MOACYR. História do Conceito de Saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):29-41, 2007. SFORNI, Maria S. De F. Aprendizagem Conceitual e Organização doEnsino: Contribuições da Teoria da Atividade. JM ed. São Paulo,2004. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 560 SFORNI, Maria S. De F. Aprendizagem Conceitual e Organização doEnsino: Contribuições da Teoria da Atividade. JM ed. São Paulo,2004. http://www.anamt.org.br http://www.brasilescola.com.br http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br http://www.guiatrabalhista.com.br http://www.mte.org.br http://www.previdenciasocial.gov.br/ http://www.segurancaetrabalho.com.br http://www.saude.gov.br http://pt. wikipedia.org/ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ERGONOMIA. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A área de Saúde do Trabalhador tem sido reconhecida como importante campo da Saúde Pública e, vem sendo gradativamente, incorporada às práticas dos serviços de saúde da rede pública e do setor privado. É desejo de todos, ver a saúde dos trabalhadores como parte importante de um PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 561 sistema integrado e eficiente, interligado a outros sistemas, tais como o da seguridade social, num contexto geral, o dos direitos coletivos e individuais, o do ensino, o da produção entre tantos outros. Sucessivas mudanças (tecnológicas, sociais, etc.) corroboraram para novos modos de produção cada vez mais interdependentes com as condições de execução do trabalho e a condição do trabalhador. A definição do trabalho como atividade penosa é fortemente criticada pelas áreas que direto ou indiretamente respeitam às capacidades e limitações do homem. A ergonomia é entendida como domínio científico e tecnológico interdisciplinar que se ocupa da otimização das condições de trabalho visando de forma integrada saúde e o bem-estar do trabalhador e, por conseguinte, o aumento da produtividade. E veio desempenhar uma ação significativa na otimização do trabalho, contribuindo para a eficácia de uma vasta cadeia de funções – da formação à reinserção profissional, da concepção à correção do produto e das situações de trabalho, da organização à produção laboral, da segurança ao bem-estar do indivíduo. Em qualquer ambiente produtivo há riscos à saúde humana que precisam ser controlados. As máquinas de corte, guindastes e grandes equipamentos são os exemplos mais evidentes. Porém há fatores menos perceptíveis a primeira vista, mas que, até por isso, são muitas vezes altamente nocivos. É o caso de gases tóxicos, névoas, poeiras, ruídos, altas temperaturas ou iluminação deficientes. Estes riscos podem gerar acidentes ou doenças oriundas do trabalho afetando a vida dos trabalhadores. Conhecer como controlar estes riscos é fundamental para garantir o projeto de sistemas produtivos adequados ao trabalho humano A ergonomia, é a disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos ou sistema, e a aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global de um sistema. O profissional , ergonomista, contribui para o planejamento, projeto e avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 562 Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem sistêmica de todos os aspectos da atividade humana. Entre tantas funções , o Técnico em Segurança do Trabalho, deve ter uma visão ampla de todos os riscos de lesões ao trabalhador e riscos de acidente de trabalho, sendo assim a ergonomia é suma importância no conteúdo do curso. Principalmente a ergonomia física que está relacionada com a anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecância em relação a atividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura de trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho, projeto de trabalho, segurança e saúde. E são esses tema principalmente que abordaremos nesta discplina. CONTEUDOS DE ENSINO Introdução à Ergonomia: - Histórico, a Ergonomia nas áreas de atuação humana; - As diversas áreas da Ergonomia aplicada ao trabalho; - Homem - Máquina - Tarefa. Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do Trabalho: - Considerações gerais sobre os comportamentos do homem no trabalho; - Fisiologia do trabalho muscular. Biomecânica Ocupacional: - Gestos; - Posturas; - Movimentos de trabalho. Ambiente de trabalho: - Definições básicas; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 563 - Ambiente térmico; - Ambiente acústico; - Ambiente vibratório; - Ambiente lumínico; - Qualidade do ar. Antropomentria: - Característica principais; - Tabelas de levantamento antropométrico; - Fadiga física e mental; - Prevenção da fadiga no trabalho; - Pausas de recuperação durante a jornada de trabalho e intervenção ergonômica. Trabalho Fisicamente Pesado: - Características básicas do ser humano para o trabalho pesado; - Medidas do Metabolismo e comparação com a capacidade aeróbica dos trabalhadores; - Avaliação do dispêndio energético no trabalho; Técnicas para o trabalho pesado. Organização Ergonômica do trabalho pesado. Dispositivos técnicos do trabalho: - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho; - Dimensionamento de assentos e cadeiras; - Dispositivos manuais, mecanizados e eletrônicos de trabalho. Paradigmas do trabalho: - Trabalho estático e trabalho dinâmico; - Fatores de organização do trabalho e programas prevencionistas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 564 Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico: - Regras de ergonomia na organização do layout; - Norma Regulamentadora nº17; - Ginástica Laboral: Objetivos, Aplicações, Exercícios e Dinâmicas. FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS Na perspectiva de participar de uma nova filosofia de trabalho oferecendo um ensino diversificado, de qualidade com seriedade e firmado nos princípios da qualidade de vida do trabalhador, temos a Ergonomia como parte importante e essencial no que diz respeito a segurança do trabalhador. Com a intenção de articular a ciência, cultura, tecnologia e sociedade, utilizando o trabalho como princípio educativo, podemos e devemos recorrer ao conhecimento acumulado pela humanidade para desenvolver no aluno condições de não só intelectuais mas também crítica no que diz respeito a aplicação do conteúdo aprendido. Isso deve ocorrer na perspectiva de participar de uma nova filosofia de trabalho oferecendo um ensino diversificado, de qualidade com seriedade e firmado nos princípios e diretrizes curriculares do ensino profissional. Deve, portanto, incorporar e atualizar conteudos decorrentes do movimento das relações de produção e dominação que determinam relações sociais, geram pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e filosóficas emergentes. Como para Gramsci, a formação profissional deve educar tanto para intelectualidade como para instrumentação e proporcionar a esses profissionais capacidade de atuação em diversas áreas profissionais. A maior parte das aulas serão realizadas de maneira expositiva com objetivo de promover a interação dos alunos com o conteúdo proposto. Ainda para promover a interação e o relacionamento interpessoal serão realizadas dinâmicas de grupo. Todos os conteúdos que apresentarem maiores dificuldades de compreensão serão reforçados. Serão desenvolvidos trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 565 assim como individual. Além da utilização da ferramenta de interpretação em todos os temas para maior compreensão do assunto. AVALIAÇÃO PRÁTICAS AVALIATIVAS A avaliação no ensino profissionalizante define-se como a análise do aluno , procurando aperfeiçoá-lo no decorrer do período de estudo com o objetivo de proporcionar ao aluno sua Auto realização pelo exercício de discriminação de estímulos , compreensão de conceitos e princípios, solução de problemas e aferição de resultados, reestruturação de conhecimentos bem como sua afirmação individual, por meio da apreensão da realidade, seleção de experiências, crítica de informações, renovação de situações, invenção de soluções. Espera-se que o aluno desenvolva-se nessa perspectiva unindo os seus conhecimentos prévios aos que serão adquiridos em sala de aula e nas demais formas de aquisição de informação proposta pela disciplina. Com isso tornará o aluno apto a desenvolver a função proposta. As práticas utilizadas para avaliação serão os mais variados: a avaliação mais convencional – prova –; a participação e atenção nas aulas, bem como a demonstração de interesse buscando informações além do conteúdo exposto em sala; O questionamento, o desenvolvimento de pesquisa, seminários entre outros; trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, trabalho individual; produção textual com a elaboração de relatórios e redações com objetivo de praticar o conteúdo proposto. Para nota final serão consideradas todas as atividades desenvolvidas com todos os instrumentos em somatória. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 566 Será levada em conta a qualidade ortográfica, clareza, coerência, originalidade e objetividade em todas as práticas avaliativas. O progresso do aluno será o principal meio de identificar e avaliar o ensino, sendo assim os meios de ensino e avaliação poderão ser alterados conforme esta evolução. Para nota final serão consideradas todas as atividades desenvolvidas com todos os instrumentos em somatória. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS Serão desenvolvidos trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, assim como individual. As pesquisas deverão ser bibliográficas, eletrônicas e de campo, quando possível, conforme a orientação da disciplina. Também fará parte da metodologia a elaboração de seminários e debate para trabalhar a desenvoltura do aluno, assim como para o mesmo expor seu ponto de vista a respeito do assunto em questão. Os recursos audiovisuais utilizados para aplicação do conteúdo são os mais variados: datashow, TV Multimídia para exposição de documentários entre outros, laboratório de informática. Recursos tradicionais como quadro negro e giz; recursos impressos como textos jornal, apostilas complementares, livros, revistas e periódicos, artigos científicos e reportagens. REFERÊNCIAS BALBINOTTI, Glies. Ergonomia como Princípio a Prática nas Empresas. Curitiba: Autores Paranaenses, 2003. BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 567 COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo,2002. DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006. VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia - Manual de Aplicação da NR-17. 1ªed. Bauru: Edipro,2007. http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART347.pdf http://www.abergo.org.br/ http://www.acaoergonomica.ergonomia.ufrj.br/ http://www.diaadia.pr.gov.br/det/arquivos/File/SEMANAPEDAGOGICA/23_Fundame ntosPoliticosPedagogicos.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/ou t_2009/ciencias.pdf http://www.ergonomia.com.br/ http://www.efdeportes.com/efd93/trabalho.htm http://www.segurancaetrabalho.com.br/downloads-ergonomia.php PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 568 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O trabalho fundamenta a história da humanidade. A necessidade gera o trabalho, que produz cultura e que por sua vez gera um trabalho mais aprimorado, gerando cada vez mais cultura que é transmitida aos descendentes. Assim foi se construindo a trajetória do trabalho humano através dos séculos, tanto que a educação dos dias de hoje tem o trabalho como princípio educativo. CONTEÚDOS DE ENSINO CONTEÚDOS BÁSICOS - Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização. - Perspectiva histórica: - Diferentes modos de produção, - Industrialismo, - Alienação e exploração de mais valia, - Emprego, desemprego e subemprego; - Organizações dos trabalhadores; - Papel do estado na proteção aos incapacitados FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICO O embasamento teórico esta fundamentado GRAMSCI, A. Concepção dialética da História, Aprendizagem Siginicativa(A Teoria de David Ausubel)sobre a Teoria Cogitiva de Aprendizagem, nos Manuais de Segurança do trabalhador, nos conceitos de Saúde e higiene Ocupacional e nas Normas Regulamentadoras da Segurança do Trabalho. A história do homem esta construída sobre seu trabalho que por sua vez constrói sua identidade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 569 AVALIAÇÃO PRÁTICAS AVALIATIVAS: A avaliação será contínua e cumulativa, dessa forma o aluno será avaliado pela: Atenção e participação em sala de aula; Exposição oral de seminários; Avaliação individual e em grupo, com ou sem consulta; Desenvolvimento de atividades em classe e extraclasse, bem como consultas na Web, análise e interpretação de textos propostos , entrevistas, participação em debates, etc.; Participação e Desenvolvimento de Projetos; Avaliação de relatórios de aulas experimentais. Apresentação de Trabalhos Práticos ( ex: maquetes, cartazes etc..) Apresentações de simulações das problemáticas propostas; Confecção de paródias, vídeos, encenações teatrais, dentre outras atividades. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Os critérios tem como objetivo a análise do desenvolvimento do aluno de um modo geral: O aluno tem de se mostrar participativo e comprometido com os temas propostos. ( Obedecendo datas, prazos de entregas, não apresentando fugas dos temas, ser solidário de um modo geral , demonstrar criatividade e raciocínio lógico, obediência de regras previamente estabelecidas ) critérios estes válidos para desenvolvimentos de trabalhos práticos, teóricos e demais atividades. O aluno deve ser capaz de expressar o conhecimento absorvido de acordo com a proposta ( oral, escrita, encenada, debatida, problematizada, etc) e estabelecer relação entre o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 570 conhecimento prévio e o científico apresentado, sendo capaz de transpor este conhecimento de maneira prática para o seu dia a dia, para tanto tornam-se necessárias o uso de várias modalidades de práticas avaliativas, visando contemplar todos os tipos de expressões, favorecendo assim as aptidões individuais de cada um. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS Os conteúdos a serem estudados serão ministrados em aulas de exposição conceitual, e aulas práticas (sempre que possível) trabalhos em equipe com consulta de campo, web e bibliográfica - discussão dos temas por análise e interpretação de textos,vídeos ou debates visando à troca de experiências e conhecimentos já adquiridos pelos alunos. Elaboração e apresentação de seminários, teatros, dinâmica de grupos e atividades direcionando a um aprendizado enriquecedor onde possam ser expostos diferentes propostas e pontos de vista. Quanto aos recursos didáticos serão utilizados: Quadro de giz;TV multimídia;Uso do Laboratório de Informática para consultas na Internet; Exibição de documentários; Visitas técnicas; Elaboração de relatórios;Apostilas complementares; Laboratório e vidrarias. REFÊRENCIAS SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 571 GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HIGIENE DO TRABALHO. I – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A melhoria da condição de vida dos trabalhadores, em saúde, depende, entre outros fatores, da consciente aplicação de normas de saúde e segurança do trabalho pelo próprio trabalhador. O trabalho em saúde se caracteriza por riscos físicos, químicos, biológicos e psicológicos, sendo que o risco biológico, de longe o mais significativo para os trabalhadores em saúde, é negligenciado por uma grande parcela de profissionais da área. A formação de uma mentalidade e conseqüente postura preventiva é a alternativa para a solução ou, pelo menos, para a minimização dos problemas de Saúde e Segurança dos Trabalhadores. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 572 Aliadas à necessidade de desenvolvimento da consciência auto-preventiva, estão as atividades de agente educativo que o Técnico de Nível Médio deverá desempenhar junto a outras categorias profissionais e à população em geral nas questões relativas à Saúde e Segurança no Trabalho (Referenciais Curriculares Nacionais). A higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho têm sido muito abordadas em várias as empresas, agora veremos alguns métodos, sistemas e sua aplicabilidade nas empresas. A disciplina higiene do trabalho está relacionada com as condições ambientais de trabalho que asseguram a saúde física e mental e com condições de bem-estar das pessoas. Do ponto de vista de saúde física, o local de trabalho constitui a área de ação da higiene do trabalho, envolvendo aspectos ligados à exposição do organismo humano a agentes externos como ruídos, ar, temperatura, umidade, luminosidade e equipamentos de trabalho. Um ambiente saudável de trabalho deve envolver condições ambientais físicas que atuem positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos humanos, como visão, audição, tato, olfato, e paladar. Do ponto de vista de saúde mental, o ambiente de trabalho deve envolver condições psicológicas e sociológicas saudáveis e que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas, evitando impactos emocionais como o estresse. II FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICO Busca-se a melhora da interação dos alunos com os conteúdos a serem ministrados, através de exposição conceitual; trabalho em equipe; trabalho de pesquisa de campo e bibliográfico. Visa a troca de experiências e conhecimentos adquiridos, elaborar e apresentar trabalhos em foram de : Seminários, Palestras, Teatros. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 573 Pretende-se ampliar o conhecimento e aprendizagem do aluno, proporcionar uma discussão e apresentação de soluções bem como propostas de leituras. RECURSOS : - Quadro de giz TV (pen drive) Multimídia Apostilas complementares Filmes/documentários Palestras, aulas práticas Visitas técnicas e monitoradas Apresentação de projetos e relatórios III CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Histórico da Higiene do trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho; Conceito e classificação dos riscos ambientais; e Noções de Higiene Pessoal. Normas Internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias de Conforto (NR – 24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho. Sistema de Gerenciamento Ambiental. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º semestre: 1. Noções do Histórico da Higiene do Trabalho - Objetivos da Higiene do Trabalho - Noções de conceitos e definições - Primeira parte da evolução histórica - Iniciando o saber sobre a valorização da atividade laboral na sociedade - Noções de satisfação e motivação no trabalho PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 574 2. Noções de higiene e segurança do trabalho - Noções do resgate de conceitos e definições - Noções sobre a evolução histórica - Noções sobre Segurança e medicina do trabalho - Noções de Medicina do trabalho - Noções de Higiene do trabalho - Noções de Segurança do trabalho 3. Primeiras noções sobre os objetivos da Higiene e Segurança do trabalho - Noções sobre a análise de ambientes de trabalho; - Noções da análise qualitativa; - Conhecento a NR – 15; - ACGIH;- NR - 16 4. Noções dos fundamentos e da classificação dos Riscos Ambientais - Primeiros conceitos e fundamentação teórica dos Riscos; - Conhecendo os tipos de riscos: - Riscos físicos; - Riscos químicos; - Riscos biológicos, - Riscos Ergonômicos; - Riscos de Acidentes; e - Riscos Biológicos. 5. Noções de Higiene Pessoal e do Trabalho. - Resgate de conceitos e definiçõe de higiene pessoal; - Conhecento a evolução histórica da higiene pessoal e do trabalho; - Noções de normas internacionais de higiene ocupacional (NHO) 6. Noções de qualidade de vida no trabalho (QVT) - Resgate de conceitos e definições de qualidade de vida; - Conhecendo as atividades do gerente: seu papel e determinantes de sua QVT - Primeiras noções sobre o diagnóstico da QVT PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] - Conhecendo a qualidade na higiene e segurança do trabalho (HST) -Primeiras noções das normas para a gestão da qualidade na HST - Noções de análise ambiental de trabalho 2º semestre: . 1. Histórico da Higiene do Trabalho - Objetivos da Higiene do Trabalho - Resgate de conceitos e definições - Evolução histórica - Valorização da atividade laboral na sociedade - Satisfação e motivação no trabalho 2. Higiene e segurança do trabalho . - Resgate de conceitos e definições - Evolução histórica - Segurança e medicina do trabalho - Medicina do trabalho - Higiene do trabalho - Segurança do trabalho - Tendências 3. Objetivos da Higiene e Segurança do trabalho - Análise de ambientes de trabalho; - Análise qualitativa; - NR – 15; - ACGIH; - NR - 16 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 575 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 4. Fundamentos e Classificação dos Riscos Ambientais - Conceito e fundamentação teórica dos Riscos; - Tipos de riscos; - Riscos físicos; - Riscos químicos; - Riscos biológicos; - Riscos Ergonômicos; - Riscos de Acidentes; - Riscos Biológicos. 5. Higiene Pessoal e do Trabalho. - Resgate de conceitos e definições - Evolução histórica - Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO) 6. Qualidade de vida no trabalho (QVT) - Resgate de conceitos e definições - O gerente: seu papel e determinantes de sua QVT - Diagnóstico da QVT - Qualidade na higiene e segurança do trabalho (HST) - Normas para a gestão da qualidade na HST 7 - Condições Sanitárias e de conforto (NR 24) 8 - Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho 9 -Sistema de gerenciamento ambiental. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 576 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 577 10 -Coleta, tratamento e destinação dos resíduos, reciclagem, reutilização e redução. 3º semestre . 1. Histórico da Higiene do Trabalho. - Utilizando os objetivos da Higiene do Trabalho atualmente; - Aplicando o resgate de conceitos e definições atuais; - Divulgando a evolução histórica e higiene do trabalho contemporânea; - Reconhecendo o valor da atividade laboral na sociedade; - Satisfação e motivação no trabalho hoje. 2. Higiene e segurança do trabalho - Conceitos e definições de higiene e segurança do trabalho atuais; - Evolução histórica e atualidade; - Segurança e medicina do trabalho hoje; - PCMSO e a Medicina do trabalho; - PPRA e a Higiene do trabalho; - Elaboração de mapas de risco e a Segurança do trabalho 3. Objetivos da Higiene e Segurança do trabalho - Aplicando a análise de ambientes de trabalho; - Aplicando a análise qualitativa; - Utilizando a NR – 15, a ACGIH e a NR - 16. 4. Fundamentos e Classificação dos Riscos Ambientais - Aplicando os Riscos nos Mapas de Risco, PCMSO e PPRA.; - Identificando os Tipos de riscos nas diferentes empresas: - Riscos físicos; - Riscos químicos; - Riscos biológicos; - Riscos Ergonômicos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 578 - Riscos de Acidentes; - Riscos Biológicos. 5. Higiene Pessoal e do Trabalho. - Aplicando e Resgatando os conceitos e definições; - Utilizando a sua evolução histórica e atual; - Aplicando as Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO) 6. Qualidade de vida no trabalho (QVT) - Aplicando o resgate de conceitos e suas definições atuais; - Realizando o trabalho de gerente: reconhecer o: seu papel determinantes e de sua QV; - Diagnosticando a QVT; - Reconhecendo a Qualidade na higiene e segurança do trabalho (HST) - Aplicando as Normas para a gestão da qualidade na HST; - Reconhecer e Análisar os riscos Ambientais de trabalho 7-Aplicando a NR24 - Condições Sanitárias e de conforto; 8 - Realizando o fator de segurança do trabalho em Higiene dos alimentos; 9 -Realizando o Sistema de gerenciamento ambiental.; 10 -Planejar a Coleta, tratamento e destinação dos resíduos, reciclagem, reutilização e redução na empresa. AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 579 Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. VI - REFERÊNCIAS: BISSO, Ely M. Segurança do trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1998.BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do trabalho. Atheneu, 1997. KULCSAR NETO, Francisco. Sílica – Manual do trabalhador. São Paulo: Fundacentro, 1992. PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho. São Paulo: Atlas, 1995. RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Petrópolis: Vozes, 1998. SALIBA, Tuffi Messias. CORREA, Márcia Angelim C; AMARAL, Lenio Sérvio. Higiene do Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo, LTR, 2002. SOUNIS, Emílio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6a. ed. São Paulo: Ícone, 1993. ALBIERI, Sérgio, BENSOUSSAN, Eddy. Manual de higiene, segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Editora Atheneu, 1997. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO. Apresentação Geral da Disciplina. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 580 Em meio a massificação de informações do nosso cotidiano, o domínio da informática se faz extremamente necessária. Relatórios,Planilhas,Ofícios,Cartas Comerciais, Atas, Editais, Atualizações pela Internet, e-mails etc, fazem parte do universo do Técnico em Meio Ambiente . O objetivo é formar profissionais qualificados e atentos às necessidades de aprimoramento e adaptação para atender as mudanças de uma sociedade em constante transformação. Conteúdos de Ensino. - Hardware; noções básicas - Software; Sistemas operacionais; Editores de textos, Planilhas eletrônicas;Software de apresentações; - Internet; - Navegadores para internet; - Metodologia do planejamento de pesquisa: fases da elaboração de um projeto utilizando Word e Excel e Power Point; e seus similares Writer; Calc; Impress. - Utilização de softwares para elaboração elementar de trabalhos científicos, e o uso de normas da ABNT utilizadas em meio eletrônico; - Software livre: Linux e seus aplicativos; Fundamentos Teóricos Metodológicos. A fundamentação teórica esta embasa nos manual do BrOffice na Aprendizagem Significativa (A Teoria de David Ausubel), sobre a Teoria Cognitiva de Aprendizagem, onde se trata da relação entre a associação do conhecimento científico ao conhecimento prévio do aluno e na conexão feita entre a absorção deste conhecimento e seu uso no dia a dia. Também nos assuntos pertinentes ao Meio Ambiente, que são inseridos dentro do contexto da informática. Avaliação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 581 Práticas Avaliativas. De forma geral a avaliação será contínua, dessa forma o aluno será avaliado pela: Atenção e participação em sala de aula; Avaliação da assimilação dos conteúdos através do desenvolvimento prático das tarefas durante as aulas, atendendo as exigências das atividades propostas. Avaliação individual e em grupo, com ou sem consulta; Desenvolvimento de atividades em classe e extraclasse, bem como consultas na Web, análise e interpretação de textos propostos , participação em debates, etc.; Apresentações de simulações das problemáticas propostas. Critérios de Avaliação Os critérios têm como objetivo a análise do desenvolvimento do aluno de um modo geral: O aluno tem de se mostrar participativo e comprometido com os temas propostos. ( Obedecendo datas, prazos de entregas, não apresentando fugas dos temas, ser solidário de um modo geral , demonstrar criatividade e raciocínio lógico, obediência de regras previamente estabelecidas ) critérios estes válidos para desenvolvimentos de trabalhos práticos, teóricos e demais atividades. O aluno deve ser capaz de expressar o conhecimento absorvido de acordo com a proposta ( oral, escrita, encenada, debatida, problematizada, etc) e estabelecer relação entre o conhecimento prévio e o científico apresentado, sendo capaz de transpor este conhecimento de maneira prática para o seu dia a dia, para tanto tornam-se necessárias o uso de várias modalidades de práticas avaliativas, visando contemplar todos os tipos de expressões, favorecendo assim as aptidões individuais de cada um. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 582 Ações Didático-Pedagógicas. Os conteúdos a serem estudados serão ministrados em aulas de exposição conceitual, e aulas práticas (sempre que possível) trabalhos em equipe com consulta de campo, web e bibliográfica - discussão dos temas por análise e interpretação de textos,vídeos ou debates visando à troca de experiências e conhecimentos já adquiridos pelos alunos. Elaboração e apresentação de seminários, teatros, dinâmica de grupos e atividades direcionando a um aprendizado enriquecedor onde possam ser expostos diferentes propostas e pontos de vista. Quanto aos recursos didáticos serão utilizados: Quadro Branco; TV multimídia; Uso do Laboratório de Informática para aulas práticas e consultas na Internet; Exibição de documentários; Apostilas complementares; Referências INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO: MONTEIRO, Mário A. Introdução a Organização de Computadores. Editora LTC. 5ª. Edição. CAPRON / JOHNSON. Introdução à informática. Editora Pearson/Prentice Hall. 8ª. Edição. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A vida em sociedade e as consequentes interrelações pessoais exigem a formulação de regras de conduta que disciplinem a interação entre as pessoas, com o objetivo de alcançar o bem comum, a paz e a organização sociais. O direito constitui, assim, um conjunto de normas de conduta estabelecidas para regular as relações sociais e garantidas pela intervenção do poder público. Dessa forma, justifica-se a inclusão da Disciplina de Legislação no Técnico em Segurança do Trabalho, pois é de suma importância a compreensão das normas a serem seguidas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 583 para que se atinja o principal objetivo do curso: a fiscalização do trabalho, a prevenção de acidentes de trabalho para promoção da saúde e qualidade de vida do trabalhador. A partir do conhecimento de direitos e deveres o Técnico em Segurança do Trabalho terá condições de orientar e conduzir a equipe de trabalho. CONTEÚDO DE ENSINO 1º SEMESTRE 1 - O Estado Moderno e a Noção de Direito - A Formação do Estado - Fundamentos do Direito -Doutrina do Direito - Evolução histórica do Estado - Natureza da Norma Jurídica 2 – Legislação - Constituição Federal - Classificação da Constituição Federal - Histórico das Constituições 3 - Hierarquia das Leis - Norma Fundamental - Classificação das Normas Constitucionais - Poder Constituinte - Espécies Normativas 2º SEMESTRE 4 - Noções básicas de Direito do Trabalho - Princípios Gerais do Direito do Trabalho - Organização Internacional do Trabalho - Conteúdo Legal do Contrato de Trabalho PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 584 - Responsabilidade Contratual - Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador 5 - Legislação Trabalhista e Previdenciária - Disposições Gerais - Inspeção Prévia e embargo ou interdição - Órgão de segurança e medicina do trabalho nas empresas 6 - Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho - Fundamentos - Conteúdos e Normas Regulamentadoras - Nexo Técnico Epidemiológico - Fiscalização e controle do direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho 3º SEMESTRE 7 - Órgãos Estatais Responsáveis pela Proteção e Fiscalização do Trabalho - Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) - Ministério Público do Trabalho (MPT) - Divisão da Vigilância Sanitária - Órgãos internos de fiscalização e programas preventivos obrigatórios. Papel dos Sindicatos relativo à Segurança do Trabalho 8 - Previsão Legal de Proteção Especial -Insalubridade - Mão de obra feminina, infantil, idosa e do portador de deficiência. - Noções da legislação e normas de segurança para mobilidade e movimentação de pessoas e produtos. 9 - Direitos, Deveres e Função do Técnico de Segurança do Trabalho - Responsabilidade civil e criminal do empregador e do técnico de segurança do trabalho PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 585 3º - FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS Aprender e ensinar são processos inseparáveis, isso é do conhecimento de todos os profissionais da educação e não vemos necessidade de ficarmos batendo na mesma tecla. É necessário partirmos para o concreto, para a realidade, para aquilo que realmente fará a diferença. Nada mais democrático que ensinar com o compromisso que haja a aprendizagem por parte de todos os alunos. Contudo, a forma, o tempo e o entorno pelo qual se aprende, por parte dos sujeitos, são diferentes. Isso deve ser considerado. Não se trata de negligenciar o que deve ser ensinado em nome das dificuldades do sujeito, deve-se, sim, modificar as formas de mediação para que ele de fato aprenda. As mudanças tecnológicas e organizacionais do trabalho por que passam os países de capitalismo avançado a partir dos meados da década de 1980 configuraram o mundo produtivo com algumas características tendências: flexibilização da produção e reestruturação das ocupações; integração de setores da produção; multifuncionalidade e polivalência dos trabalhadores; valorização dos saberes dos trabalhadores não ligados ao trabalho prescrito ou ao conhecimento formalizado. No contexto dessas transformações, estudos sociológicos e pedagógicos recuperam o debate sobre a qualificação, ao mesmo tempo em que se testemunha a emergência da noção de competência atendendo a, pelo menos, dois propósitos: a) reordenar conceitualmente a compreensão da relação trabalho/educação, desviando o foco dos empregos, das ocupações e das tarefas para o trabalhador, em suas implicações subjetivas com o trabalho; b) institucionalizar novas formas de educar/formar os trabalhadores e gerir internamente às organizações e no mercado de trabalho em geral, sob novos códigos profissionais. Schwartz (1995) equaciona essas abordagens propondo que a qualificação tem três dimensões: conceitual, social e experimental. A primeira define-a como função do registro de conceitos teóricos e formalizados, associando-a aos títulos e diplomas. A segunda coloca a qualificação no âmbito das relações sociais que se estabelecem entre conteúdos das atividades e classificações hierárquicas, bem PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 586 como ao conjunto de regras e direitos relativos ao exercício profissional construídos coletivamente. Por fim, a terceira dimensão está relacionada ao conteúdo real do trabalho, em que se inscrevem não somente os conceitos, mas o conjunto de saberes postos em jogo quando da realização do trabalho. As aulas serão realizadas de maneira expositiva com objetivo de promover a interação dos alunos com o conteúdo proposto. Ainda para promover a interação e o relacionamento interpessoal serão realizadas dinâmicas de grupo. Todos os conteúdos que apresentarem maiores dificuldades de compreensão serão reforçados. Serão desenvolvidos trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, assim como individual. As pesquisas deverão ser bibliográficas, eletrônicas e de campo, quando possível, conforme a orientação da disciplina. Também fará parte da metodologia a elaboração de seminários e debate para trabalhar o desenvolvimento do aluno, assim como para o mesmo expor seu ponto de vista a respeito do assunto em questão. Entendemos, então, que a aprendizagem significativa não se processa pela primazia da ação, mas à medida que o pensamento trabalha com conceitos, no movimento de compreender a essência dos fenômenos e ultrapassar o senso comum. Essa perspectiva tem o trabalho como princípio educativo, configurando uma unidade entre epistemologia e metodologia. Os processos produtivos não são vistos exclusivamente por seu potencial econômico ou pelo conteúdo científicotecnológico e operatório, mas como momentos históricos e como relações políticas e sociais concretas. 4º - AVALIAÇÃO A avaliação no ensino profissionalizante define-se como a análise do aluno, procurando aperfeiçoá-lo no decorrer do período de estudo com o objetivo de unir os conhecimentos prévios aos novos que serão adquiridos em sala de aula e nas demais formas de aquisição de informação proposta pela disciplina. Com isso tornará o aluno apto a desenvolver a função proposta. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 587 Os critérios utilizados para avaliação serão os mais variados: a avaliação mais convencional – prova –, a participação e atenção nas aulas, bem como a demonstração de interesse buscando informações além do conteúdo exposto em sala. Além disso, também farão parte dos instrumentos de avaliação o questionamento, o desenvolvimento de pesquisa e seminários. Serão utilizados recursos audiovisuais variados para aplicação do conteúdo: data show, TV Multimídia para exposição de documentários, filmes, entre outros, e laboratório de informática. Recursos tradicionais como quadro negro e giz; recursos impressos como textos, apostilas complementares, livros, revistas e periódicos, artigos científicos e reportagens, como meio de promover a recuperação contínua do aluno. O progresso do aluno será o principal meio de identificar e avaliar o ensino, sendo assim os meios de ensino e avaliação poderão ser alterados conforme esta evolução. Para nota final serão consideradas todas as atividades desenvolvidas com todos os instrumentos. 5º- AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS O trabalho pedagógico do professor na disciplina de Legislação em Segurança do Trabalho visa à articulação das Ementas com os conteúdos específicos. A articulação dos conteúdos e seus significados são realizados nas ações pedagógicas: resolução de estudos de caso com a participação oral quando proposto para a turma, em grupo ou individual; uso de sites específicos; consultas em livros, revistas e internet podendo ser individuais ou em grupos e apresentação das mesmas em forma de seminários; e atividades propostas nas apostilas de apoio. Serão utilizados vários recursos para o melhor aproveitamento das aulas e aprendizagem dos alunos: Quadro branco e caneta; Livro didático; Livros paradidáticos; Laboratório de informática; TV Multimídia. 6º - REFERÊNCIAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 588 BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6ª ed. São Paulo: RT,2007. BRASIL. Constituição da República do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007. BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61ª ed. São Paulo: Atlas,2007. TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros Editora LTDA. 1998. BRASIL. Saúde do Trabalhador: Cadernos de Atenção Básica – nº5. Brasília, 2002. SFORNI, Maria S. De F. Aprendizagem Conceitual e Organização doEnsino: Contribuições da Teoria da Atividade. JM ed. São Paulo,2004. http://www.anamt.org.br http://www.cut.org.br http://www.guiatrabalhista.com.br http://www.previdenciasocial.gov.br/ http://www.mte.org.br http://www.saude.gov.br http://www.segurancaetrabalho.com.br Educ. Soc., Campinas, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 401-422. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br> PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PREVENÇÃO E CONTROLE RISCOS E PERDAS. I APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Todo processo produtivo, pressupõe perdas, perdas estas que normalmente passam ao meio ocupacional participado pelas máquinas e operários, estas perdas podem ser por processos de fragmentação de substancias, solidas, gerando resíduos particulados e dependendo de suas dimensões, na forma de aerossóis, passam a disputar o ar respirável do trabalhador. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 589 Podem ser ainda produtos de combustão, de processos, químicos, com escape de produtos gasoso para o ambiente ocupacional, também competindo com os operários, e fatalmente culminando com sua absorção pelo organismo dos envolvidos. A Ventilação de operações, processos e equipamentos, dos quais emanam contaminantes, tem se tornado, mais modernamente, uma importante ferramenta no campo de controle da poluição do ar. O controle adequado da poluição do ar tem início com uma adequada ventilação das operações e processos poluidores da atmosfera, seguindo-se uma escolha adequada de um equipamento para a coleta dos poluentes captados pelo sistema de ventilação. A ventilação tem sido utilizada tradicionalmente no campo da higiene do trabalho. São somente para evitar a dispersão de contaminantes no ambiente industrial como também para promover a diluição das concentrações de poluentes e para a manutenção e promoção do conforto térmico. Em qualquer dos campos de utilização, a importância da ventilação industrial é de grande amplitude, e seus conceitos básicos devem ser bem conhecidos e sedimentados para possibilitar sua adequada utilização. O controle de riscos ocupacionais e doenças profissionais e basicamente, uma função conjunta da engenharia e da medicina. O reconhecimento das doenças profissionais no ambiente ocupacional requer um trabalho conjunto, a supervisão medica e o inicio de estudos para prevenir e erradicar as condições perigosas. E são as ações pertinentes aos médicos e seus colaboradores, aos engenheiros e técnicos de segurança e aos profissionais de aplicações nas áreas de higiene, segurança e ventilação industrial, visando avaliar os riscos dos processos, a indicação e o projeto de equipamentos que atendam as necessidades ocupacionais e de emissões externas após o tratamento do ar de controle. É essencial, portanto, que os diferentes profissionais responsáveis pelos controles de riscos compreendam claramente as funções dos demais e se irmanem no intuito de resolver os problemas da melhor forma e permitir que os envolvidos nos processos industriais, tenham segurança e a saúde preservada no ambiente ocupacional. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 590 II CONTEÚDOS DE ENSINO Identificação, proteção e eliminação do risco, Determinação e controle de perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos e perdas; Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Análise Preliminar de Risco; Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das Perdas. 1. Identificação, proteção e eliminação do risco. 2-Determinação e controle de perdas sociais e econômicas 3 -Técnicas de Análises de riscos e perdas: série de riscos; análise de riscos; e análise de modos e falhas. 4 – Análise de operações: análises e avaliação dos acidentes e incidentes. 5 – Determinação da confiabilidade e método de controle de riscos e perdas. 6 – Análise Preliminar de risco: Identificação dos riscos; Avaliação qualitativa; medidas de controle e acidentes e incidentes. 7 – Avaliações de Perdas: modos e falhas; controle e levantamento de perdas. 8 – Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais e econômico-financeiras. IV AVALIAÇÃO A avaliação no ensino profissionalizante define-se como a análise do aluno, procurando aperfeiçoá-lo no decorrer do período de estudo com o objetivo de unir os conhecimentos prévios aos novos que serão adquiridos em sala de aula e nas demais formas de aquisição de informação proposta pela disciplina. Com isso tornará o aluno apto a desenvolver a função proposta. Os critérios utilizados serão os mais variados: a avaliação mais convencional – prova –, a participação e atenção nas aulas, bem como a demonstração de interesse buscando informações além do conteúdo exposto em sala. O questionamento, o desenvolvimento de pesquisa, seminários entre outros. Sendo que tanto nas provas como nas atividades que envolvem a produção textual será levada em conta a qualidade ortográfica, clareza, coerência, originalidade e objetividade. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] 591 O progresso do aluno será o principal meio de identificar e avaliar o ensino, sendo assim os meios de ensino e avaliação poderão ser alterados conforme esta evolução. Para nota final serão consideradas todas as atividades desenvolvidas com todos os instrumentos em somatória. V. AÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS As aulas serão realizadas de maneira expositiva com objetivo de promover a interação dos alunos com o conteúdo proposto, além da utilização da ferramenta de interpretação em todos os temas para maior compreensão do assunto, vídeos e palestras. Todos os conteúdos que apresentarem maiores dificuldades de compreensão serão reforçados. Serão desenvolvidos trabalhos em equipe para que os alunos possam expressar seu conhecimento prévio e praticar a atividade de pesquisa em grupo, assim como individual. As pesquisas deverão ser bibliográficas, eletrônicas e de campo, quando possível, conforme a orientação da disciplina. Também fará parte da metodologia a elaboração de seminários e debate para trabalhar a desenvoltura do aluno, assim como para o mesmo expor seu ponto de vista a respeito do assunto em questão. Os recursos audiovisuais utilizados para aplicação do conteúdo são os mais variados: datashow, TV Multimídia para exposição de documentários entre outros, laboratório de informá