Protocolo Internet versão 6 IPv6

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Protocolo Internet versão 6 IPv6
Protocolo Internet versão 6
IPv6
Realizado por:
Ricardo Silva - nº 1841
João Marques - nº1099
Henrique Carvalho - nº1331
Para a cadeira de Redes de Computadores do
Curso de Engenharia Electrotécnica
1997/98
Redes de Computadores - Grupo nº14 - IPv6 - O Novo Protocolo - 1997/98 - Página 1 de 16
A Internet
A Internet é um conjunto de redes, redes locais, redes de universidades e instituições de pesquisa, e também
uma rede militar. O termo Internet é aplicado a todo este conjunto de redes. Algumas destas redes são
controladas pelo Departamento de Defesa dos EUA, que controla também algumas redes mundiais de
pesquisa.
Todas estas redes estão interligadas. Os utilizadores podem enviar mensagens de umas redes para as outras,
excepto para aquelas que têm controlo de segurança. Oficialmente falando, o Protocolo da Internet não é mais
do que padrões adoptados pela comunidade de Utilizadores para o seu próprio uso.
Com um crescimento mensal na ordem dos 10 a 15%, a Internet está destinada a atingir brevemente os
limites do esquema de endereços permitidos pelo seu Protocolo. De forma a evitar isto, a IETF (Internet
Engineering Task Force), melhor dizendo o órgão que supervisiona a evolução tecnológica da Internet,
começou no Verão de 1994 a desenvolver o novo Protocolo de endereços designado IPv6 que vem suceder ao
IPv4.
Preâmbulo
A versão corrente do Protocolo Internet (IPv4) está a tornar-se obsoleta por causa de seu limitado espaço de
endereço, carece de funcionalidade, e tem recursos de segurança inadequados. A próxima geração de IP,
chamado IPv6, tem um novo padrão para as redes TCP.
Introdução
Antes de mais convém salientar que os termos técnicos não foram traduzidos uma vez que o que se encontra
na prática são especificações em inglês, salvo raras excepções.
Com a evolução da Internet e das redes de negócios, o Protocolo Internet corrente (IP), que é o backbone do
Transmission Control Protocol (TCP), está a ficar ligeiramente obsoleto. Até agora, a Internet fornece alguns
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serviços, tais como transferência de ficheiros, correio electrónico e acesso remoto usando a TELNET; mas
hoje, a Internet é de uma dimensão enorme tornando-se um ambiente muito rico, multi-meio, liderado pela
popularidade enorme da World Wide Web (WWW). Ao mesmo tempo, redes empresariais, dividiram o correio
electrónico e a transferência de ficheiros para complexos ambientes cliente/servidor, e mais recentemente,
intranets que imitam as aplicações disponíveis na Internet.
Todos estes desenvolvimentos têm ultrapassado a capacidade de redes baseadas no IP para fornecer as
funções e serviços necessários. A constituição de uma rede baseada na Internet necessita de suportar tráfego
em tempo real, um esquema eficiente de controlo de fluxo e recursos de segurança. Nenhum destes requisitos
é facilmente encontrado no IP existente.
Entretanto, podemos avançar que, com tudo o que dissemos atrás, os endereços IP para dispositivos de rede
estão a acabar. O comprimento actual de 32-bit do IP é inadequado ao crescimento explosivo das redes.
Com o escassear dos endereços IP existentes, um novo protocolo, conhecido como IPv6, tem sido definida
para finalmente substituir o IPv4. Este trabalho começa com um resumo do papel de um protocolo Internet,
para desenvolver uma nova versão de IP. Vamos então analisar alguns dos seus detalhes.
O que é o Protocolo Internet?
O Protocolo Internet (IP) é a camada de rede da arquitectura da Internet. Combinado com o Transmission
Control Protocol (TCP), é vulgarmente conhecido por TCP/IP, o que é um sinónimo de Internet. O TCP agarra
em dados das aplicações, separa-os, e passa-os ao IP. O IP define, então, o datagram e o método que os
routers da Internet usam para enviar os dados para o seu destino.
O IP contém as regras que governam:
• A estrutura dos dados que circulam na Internet (um datagram)
• As regras que ditam como é que os hosts são identificados ( endereços do IP)
• O caminho que os datagrams vão utilizar através de routers e gateways até ao seu destino
O IP fornece a capacidade de interligar (interconnecting) sistemas finais através de redes múltiplas. Para este
propósito, o IP é implementado em cada sistema final e nos routers que são dispositivos que fornecem
conexão entre redes. Dados de alto-nível provenientes de um sistema final são encapsulados numa unidade de
dados de protocolo do IP (PDU) para transmissão. Este PDU é então passado através de uma ou mais redes e
routers de conexão para alcançar o sistema destino.
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O router deve ser capaz de lidar com uma variedade de redes diferentes.
As diferenças entre essas redes recai sobre os seguintes aspectos:
Esquemas de Endereçamento - As redes podem usar esquemas diferentes para designar endereços para
dispositivos. Por exemplo, um IEEE 802 - rede de área local (LAN) - usa endereços binários de 16 bits ou 48
bits para cada dispositivo anexado; um X.25 usa endereços decimais de 12 dígitos (codificados como 4
bits/dígito para um endereço de 48 bits).
Tamanho Máximo Do Pacote - Uma rede Ethernet impõe um tamanho máximo de pacote de 1500 bytes; e
uma X.25 limita o tamanho máximo de um pacote a 1000 bytes. Um pacote transmitido de um sistema
Ethernet e dirigido por um router para uma rede X.25 tem de dividir o pacote que entra em dois pacotes
menores de maneira a cumprir as normas da X.25.
Interfaces - O hardware e interfaces de software para várias redes diferem. O conceito de um router deve ser
independente destas diferenças.
Confiança - Os vários serviços de rede podem fornecer tudo, desde um circuito máquina final para máquina
final como um serviço sem o mínimo de confiança. A operação dos routers não deveria contar com uma
suposição de confiança de rede.
A operação do router, como indica a Figura 1, conta com um protocolo Internet. Neste exemplo, o TCP do
protocolo do IP desempenha uma função que é implementada em todas estações de todas as redes assim
como nos routers. Em complemento, cada estação deve ter protocolos compatíveis extra IP para comunicar
com sucesso.
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Figura 1 - Arquitectura de Protocolo incluindo IP
Consideremos a transferência de um pacote de dados da máquina X para a máquina Y representada na Figura
1. A camada do IP no X recebe pacotes de dados para serem enviados ao Y do TCP/IP. A camada do IP,
anexa um cabeçalho que especifica o endereço Internet do Y. Aquele endereço é composto por duas partes:
identificador da rede e identificador da máquina. A este bloco de dados chamamos IP datagram. O próximo IP
reconhece que o destino (Y) está noutra subrede. Assim o primeiro passo será enviar o datagram para um
router, neste caso o router 1. Para efectuar isto, o IP e a sua unidade de dados Logic Link Control (LLC) com
os endereços de informação apropriados cria um LLC PDU, que é enviado para a subcamada MAC. A camada
MAC constrói um pacote cujo cabeçalho contém o endereço do router 1.
Depois, o pacote é enviado através da LAN ao router 1. O router remove do pacote os cabeçalhos do LLC
e trailers, e analisa o cabeçalho do IP para determinar o destino final dos dados, neste caso o Y.
Neste exemplo, o datagram deve estar direccionado através do router 2 antes alcançar o destino. Assim o
router 1 passa o IP datagram ao router 2 via rede intermediária. É com este propósito, que os protocolos da
rede são usados. Quando o pacote chega ao router 2, o cabeçalho do pacote é retirado. O router determina
que este IP datagram é destinado ao Y, e é conectado directamente para uma subrede ao qual o router está
anexado. O router cria um pacote com o endereço de destino da máquina Y e envia isto para a LAN. Os dados
chegados ao Y, onde o pacote, o LLC, e cabeçalhos Internet e trailers podem ser retirados.
Este serviço do IP não é fiável; porque não garante que todos os dados sejam entregues, ou que os dados
entregues cheguem sequenciados. Isto é da responsabilidade da camada superior, neste caso o TCP, para
recuperar quaisquer erros que ocorram. Esta aproximação fornece uma grande flexibilidade. Como não há
garantia de entrega, não há nenhum serviço de confiança particular em qualquer subrede; assim, o protocolo
trabalhará com qualquer combinação de tipos de subrede, porque a sequência de entrega não é garantida, os
datagrams sucessivos podem seguir caminhos diferentes através da Internet. Isto permite ao protocolo reagir
ao congestionamento e falha na Internet por mudança de rotas.
Limitações do IPv4
A principal limitação do IPv4 é o seu sistema de endereçamento.
Os endereços IP são baseados em designações de número de rede e de números de
hosts. No IPv4, esses números são organizados como endereços de 32-bit, com números
do host e da rede embutidos nos endereços. Esses números identificam a rede ou conexão
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do host e não a rede real ou computador. O IPv4 divide a sua designação de endereço em
três classes principais: A, B, e C.
• Os endereços da Classe A designam os primeiros 7 bits (ou 1 byte) para uma rede e os últimos 24 bits (ou 3
bytes) para um host. Estes endereços são reservados para organizações que têm até 16 777 216 hosts, e
podem ser no máximo 128 redes.
• Os endereços da Classe B designam os primeiros 14 bits (ou 2 bytes) para uma rede e os últimos 16 bits
(ou 2 bytes) para um host. Estes endereços são reservados para organizações que têm até 65 536 hosts, e
podem ser no máximo 16 384 redes.
• Os endereços da Classe C designam os primeiros 21 bits (ou 3 bytes) para uma rede e os últimos 7 bits (ou
1 byte) para um host . Estes endereços são reservados para organizações que têm menos que 256 hosts , e
podem ser no máximo 2 097 152 redes.
A Tabela seguinte lista o valor decimal de cada classe de endereço e sua máscara de rede correspondente.
Classes De Endereço Internet e Máscaras De Rede
Classe
Primeiro Byte
Máscara De Rede
A
1. — 127.
255.0.0.0
B
128. — 191.
255.255.0.0
C
192. — 223.
255.255.255.0
Vamos supor que uma empresa necessita de 300 endereços. Este número poderia colocá-la dentro da Classe
B. Contudo, se a companhia é designada com um endereço da Classe B, então poderiam ter 65 536 hosts, o
que é significativamente mais que era necessário. Cerca de 65 000 endereços seriam desperdiçados.
Para evitar este tipo de situação, o Classless Inter-Domain Routing (CIDR) foi introduzido há alguns anos. A
sua função é essencialmente eliminar a estrutura da classe de endereços e, em vez disso, permitir a
designação de números de redes em qualquer limite de bit. Desta forma números de rede podem ser criados,
por exemplo, por agregação de vários endereços da Classe C contíguos.
As limitações de IPv4 têm rapidamente sido compreendidas e medidas, tal como o CIDR, tem estendido a sua
vida ligeiramente. Contudo a rede global está a exigir um novo protocolo.
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IP Próxima Geração (IPv6)
De modo a fornecer a performance e requisitos necessários ao funcionamento da Internet actual, a IETF emitiu
umas propostas para uma nova geração IP (IPng) em Julho de 1992. Foram recebidas algumas respostas, e
em 1994 o projecto final (IPng) emergiu. Foram editados diversos documentos que definem os detalhes do
protocolo, agora oficialmente chamado IPv6. A versão actualmente usada é a versão 4, ou IPv4. IPng é a nova
versão do IP é assim designada por ser uma grande evolução do IPv4. Pode ser instalada como software
normal em máquinas que estejam ligadas à Internet e é totalmente conjugada com o IPv4.
Este novo Protocolo tanto pode ser usado em redes de alta performance (redes ATM) como também em redes
de baixa largura de banda (redes WIRELESS). Em acréscimo, um número de novos recursos de segurança
têm sido projectados para uso com o IPv6 mas podem ser também usados com o IPv4.
O IPv6 pode criar fluxo de modo a lidar com a situação de trafego, como o "Zero Default” ou “Real Time
Aplications”, este protocolo vai criar também novas extensões permitindo o controlo de dados e segurança, e
ainda a capacidade dos computadores se auto-configurarem.
Teoricamente o IPv6, permite 340 282 366 921 biliões de endereços, o que deve chegar para toda a população
mundial nas próximas centenas de anos.
Em resumo, este Protocolo possibilita uma Plataforma para as novas funcionalidades da Internet que vão ser
necessárias num Futuro próximo
A motivação para a adopção desta nova versão de IP foi a limitação imposta pelos endereços 32-bit do IPv4.
Mas outras considerações também influenciaram a criação do novo projecto IPv6. Tais como:
Endereçamento
Com um campo de endereçamento de 32-bit, podemos designar 232 endereços diferentes. Este
número de endereços está quase ultrapassado para as necessidades actuais da Internet. Entretanto,
na década de 80 já se tinha advertido que este poderia ser um problema, que se começou a
manifestar em princípios de 1990.
Para solucionar as necessidades de endereçamento, o IPv6 usa endereços de 128-bit em vez dos
endereços de 32-bit do IPv4. Isto é um aumento de espaço de endereçamento de 296!
Como podemos ver no quadro abaixo as diferenças são bem marcantes:
Versão do IP
Tamanho de Espaço De Endereçamento
IPv4
32 bits = 4,294,967,296
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IPv6
128 bits = 340,282,366,920,938,463,463,374,607,431,768,211,456
Enquanto que o Protocolo IPv4 consiste num endereçamento de 4 bytes (o que teoricamente poderia
interligar cerca de 4 biliões de computadores), o IPv6 implementa um endereçamento de 16 bytes o
que permite que cada pessoa no planeta tenha 12 computadores ligados à Internet. É sem dúvida um
grande passo!!
Algumas das especificações do IPv6 já foram divulgadas e a transição para este novo Protocolo está
prevista para fins de 1997.
Actualmente, cada endereço IP consiste em 4 bytes (ou 32 bits), que são representados em 4 strings
de 1 byte cada. Cada string tem um limite de 1 a 254 e são separadas por um ponto, vejamos o
modelo:
Esta forma de representar os endereços indica-nos um único computador especifico dentro de uma
rede. Dependendo do tamanho da rede, um, dois ou às vezes três bytes podem ser usados para
identificar a rede.
A MTU (Maximal Transmission
Unit) tem de conter no mínimo 576 octetos, porque senão as
informações não podem ser enviadas num só bloco, a fragmentação e reassemblagem devem ser
feitas num nível inferior.
O endereçamento através do IPv6, permite nos diferentes tipos de comunicação:
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•
Unicast - Este modo de comunicação consiste em enviar um único pacote para um endereço
especifico
•
Anycast - Este modo envia um conjunto de pacotes para todos os endereços para algumas
opções de modo a evitar que ultrapasse as ligações locais ou site.
•
Multicast - Este modo de comunicação consiste em enviar um datagram para todos os endereços,
isto é, uma frase pode ser enviada para um endereço especifico que pode ser um site ou todos os
sites da Internet
Simplificação do formato do cabeçalho
Alguns campos do cabeçalho do IPv4 foram tornados opcionais, de modo a reduzir o numero de
pacotes e para limitar o custo da largura de banda do cabeçalho do IPv6.
Reduz o custo de processamento router do caso comum da entrega dos pacotes (packet-handling).
Uma unidade de dados de protocolo (conhecida como um pacote) tem o formato geral mostrado em
Figura 2.
Figura 2 - Formato geral do PDU
O único cabeçalho que é requerido tem o objectivo de simplificar o cabeçalho IPv6. Tem um
comprimento fixo de 40 octetos, comparado com 20 octetos do cabeçalho do IPv4.
A Figura 3 mostra um exemplo de um pacote IPv6 que inclui uma solicitação de cada cabeçalho. De
notar que o cabeçalho IPv6 e cada extensão do cabeçalho inclui o próximo campo de cabeçalho. Este
campo identifica o tipo do cabeçalho imediatamente seguinte. Se o próximo cabeçalho é um
cabeçalho de extensão, então este campo contém o identificador do tipo daquele cabeçalho; de outro
modo, este campo contém o identificador de protocolo da camada superior usado no IPv6, utilizando
os mesmos valores do IPv4. Na figura, a camada superior do protocolo é TCP, assim os dados
carregados pelo pacote do IPv6 consistem de um cabeçalho do TCP seguido por um bloco de dados
de requerimento.
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Figura 3 - Pacote IPv6 com todos cabeçalhos de extensão
O cabeçalho do IPv6 tem um comprimento fixo de 40 octetos. É composto pelos campos da figura
abaixo (Figo. 4).
Figura 4. Cabeçalho IPv6
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Embora o cabeçalho em IPv6 seja mais longo que um em IPv4 (40 octetos vs. 20 octetos), contém
menos campos (8 vs. 12). Assim, os routers tem menos que processar por cabeçalho, o que deveria
acelerar o routing.
Evolução do suporte para extensões e opções
As mudanças feitas no modo como o cabeçalho está codificado permitem uma melhor capacidade de
resposta, menor limitação nas opções, e uma maior flexibilidade na introdução de novas opções no
futuro.
As opções IPng são colocadas em cabeçalhos separados.
A maioria das opções dos cabeçalhos IPng não examinados por qualquer raiz juntamente com o
caminho da entrega do pacote até que este chegue ao seu destino final.
As opções IPng podem ser de comprimento arbitrário (não se limitando aos 40 bytes como no IPv4).
As opções IPv6 permitem serem usadas para funções que não são práticas no IPv4 tais como:
segurança, autenticação, etc....
Um aspecto chave do IPng é que pode "codificar” dentro de uma opção a acção que um router ou host
deve representar se a opção for desconhecida.
Rotulagem do fluxo
Uma nova capacidade foi acrescentada de modo a permitir a rotulagem dos pacotes pertencentes ao
fluxo de tráfego particular para os quais o remetente pede uma entrega especial.
Autenticação e Privacidade
Extensões que suportam autenticação, controlo da integridade dos dados e, em opção, a
confidencialidade dos mesmos são especificações do IPv6.
O IPng inclui um cabeçalho de extensão que fornece apoio para a autenticação e integridade de
dados, necessário em todas as implementações. Contém uma extensão para apoiar
confidencialidade usando encriptação.
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Figura 5 - Formato dos endereços IPv6
A Transição
O teste e a validação já começaram, mas prevê-se que o IPv6 só comece a funcionar razoavelmente dentro de
um ou dois anos.
Na primavera de 1998, começam as implementações nos principais fornecedores da Internet.
Alguns pontos quanto a este novo protocolo estão ainda em debate, bem como o mecanismo de distribuição
de endereços.
Cerca de dez empresas, de grande poderio a nível da Internet, já se dispuseram a avaliar e a testar o IPv6, de
modo a fazer uma transição sem problemas. Todos os computadores que adoptem este protocolo, terão dois
endereços Internet: o de 32 bits, relativo ao IPv4, e o de 128 bits, relativo ao IPv6.
A manutenção destes dois endereços está a ser estudada, para verificar se não causará problemas nas
máquinas, mas tudo está a ser revisto de modo a evitar rupturas pela instalação do IPv6.
Os packets IPv6, são encaminhados através da infra-estrutura disponível do IPv4.
Novas extensões serão criadas de forma a que o DNS “Domain Name System” possa gerenciar novos
endereços.
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Este novo protocolo procura, acima de tudo, satisfazer um público mais vasto, para além de uma área normal
de pesquisa.
Esta norma IP esta a ser melhorada também de modo a atrair todo o público em geral e não só os industriais
e comerciantes, e oferece melhores garantias de segurança e pleno de tráfego.
O IPv6, pretende tornar as redes mais seguras, apesar de o IPv4 ter uma patch chamada IPsec, que faz a
mesma coisa.
O IPv6, também traz uma configuração automática para os utilizadores da Internet, estes têm somente de ligar
o computador, e já está.
Os utilizadores encontrão este novo protocolo, quando comprarem a próxima versão do seu sistema operativo,
e não precisam, de se preocupar mais.
Evoluções do IPv6 em relação ao IPv4
Prolongamento de endereçamento e capacidades de Routering.
- O tamanho dos endereços IP aumentaram de 32bits para 128 bits
- Routering Multicast melhorado com o aditamento de um Scope Field.
- Novo tipo de endereço chamado endereço
- Formato do cabeçalho (Header) simplificado
- Apoio para extensões do cabeçalho e opções
- Apoio para Autenticação e Privacidade
- Apoio para Auto - configuração
- Apoio para Routers de Recurso
- Transições do IPv4 Simples e Flexíveis
- Qualidade das capacidades do Serviço
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Arquitectura dos endereços IPv6
- Endereços IPng 128 – bits de extensão
- Endereços IPng atribuídos aos interfaces e não aos nós
•
Possibilidade de múltiplos interfaces por nó.
•
Cada interface pertence a um único nó.
•
Qualquer endereço interface pode ser usada como um endereço nó Unicast.
•
Pode ser endereço IPv6 múltiplo per interface.
- 3 Tipos de Endereços IPng
•
UNICAST - Um identificador para uma única interface
•
ANYCAST - Um identificador para um conjunto de interfaces. Um pacote enviado a um endereço
Anycast é entregue a uma das interfaces na Anycast.
•
MULTICAST - Um identificador para um conjunto de interfaces. Um pacote é entregue a todos os
interfaces
Resumo
O Protocolo Internet (IP) tem sido a fundação da Internet e de todo o utilizador em particular. Este protocolo
está a alcançar o fim de sua vida útil e um novo protocolo, conhecido como IPv6 ( versão do IP 6), tem sido
definida para finalmente renovar o IP.
A motivação que conduziu à adopção de uma nova versão de IP foi a limitação imposta pelos endereços de 32bit do IPv4. Em complemento, podemos dizer que o IP é um protocolo muito antigo, e novos requisitos nas
áreas de segurança, flexibilidade do routing, e apoio de tráfego tem de ser melhoradas. Para responder a
essas necessidades, foi criado o IPv6, que inclui novas funcionalidades e formatação em relação ao IPv4. Em
adição, um conjunto de especificações de segurança têm sido emitidas e podem ser usadas tanto no IPv4
como no IPv6. Alguns vendedores começam a utilizar este novo protocolo nas suas máquinas uma vez que
alguns detalhes técnicos ainda estão a ser aperfeiçoados. Como o IPv6 é gradualmente aperfeiçoado, a
Internet e as redes em geral, estão a fazer melhoramentos de modo a suportar todos os requisitos do IPv6
para o próximo século.
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Glossário
Anycast
Um método, desenvolvido para IPv6, de enviar um datagram ou pacote para
um endereço único com mais que um interface. O pacote é usualmente
enviado ao nó ou grupo de nós mais próximo, conforme o determinado pelo
router.
autenticação
Processo de verificar que a pessoa ou máquina que está a tentar ligar-se a
um sistema é realmente quem diz. Usualmente verificado por uma password.
Backbone
Conjunto de routers que permite a transmissão por canais menos
congestionados
cabeçalho
A informação no início da existência de mensagem transmitida. Inclui a fonte
e endereços de destino, routing, e outra informação.
Classless Inter-Domain
Routing Protocol
Ou CIDR. Uma política que basicamente elimina a estrutura de classes de
endereços do IPv4.
datagram
Termo utilizado em IPv4 para designar o formato para um pacote de dados a
ser enviado na Internet para um endereço de destino especifico. Especifica
padrões à informação do cabeçalho. Em IPv6, o datagram é conhecido como
pacote.
Endereço
Na Internet, a localização exacta de um computador ou um nó numa rede.
Estes endereços podem estar representados por números ou por letras.
Fluxo
Um fluxo é uma sequência de pacotes transmitida para a qual a fonte deseja
especial tratamento do router.
Host
Qualquer computador que separa um uma rede de área local, ou qualquer
outro sistema que conecta a uma rede e funciona como o endpoint de uns
dados transferidos na Internet.
IPv4 e IPv6
IPv4 é a versão corrente do Protocolo Internet; IPv6 é a que está a ser
desenvolvida e testada actualmente.
Máximo de Unidades De
Transmissão
A maior quantidade de dados que podem ser transferidos através uma rede; o
tamanho é determinado pelo hardware de rede.
Multicast
Método de transmitir mensagens para um subset seleccionado de todos os
hosts que podem receber as mensagens.
pacote
No IPv6, o nome dado ao datagram.
protocolo
Um padrão de regras que governam alguma coisa, neste caso, a Internet.
Protocolo Internet
O protocolo ou padrão na Internet que define os pacotes de informação e
routing e o método de endereçar computadores remotos e pacotes do routing
aos hosts remotos.
router
Um dispositivo Internet que conecta duas redes, redes de área vastas ou
locais um ou outro, que usam protocolos idênticos.
tabela do routing
Uma tabela de informação em cada máquina que armazena informação sobre
o endereço destino possível e a forma como o alcançar.
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o endereço destino possível e a forma como o alcançar.
Transmission Control
Protocol
O protocolo da Internet que regula a transmissão de datagrams ou pacotes..
Unicast
O método de enviar um pacote ou datagram para um endereço único.
Comparar com o Anycast e Multicast.
Referências
Martin, James - Local Area Networks, Architectures and Implementations. 2nd Edition. 1994
http://www.computermethods.com/IPng/IPNG.htm - IPv6 (IPng) - The Coming "Big Bang" in
Cyberspace, Jim Bound, Digital Equipment Corporation and Al Cini, Computer Methods
Corporation
http://www.openvms.digital.com/openvms/products/ipv6/index.html
standards, Outlining the Next Generation Internet and Protocol for TCP/IP
Proposed
IPv6
http://www.ewos.be/coexist/etg071/gintrod.htm - Guidelines for migrating to IPv6 Network
Addresses: Scope & Objectives
http://www.3com.com/nsc/ipv6.html - IPv6: Next Generation Internet Protocol
http://www.cs-ipv6.lancs.ac.uk/ipv6/documents - IPv6 Resource Centre Lancaster University
Computing Department
http://www.mentat.com/Documentation/press_releases/ipv6_pr.html - Apple and Mentat
Demonstrate Next Generation Internet Protocol, Prototype for Mac OS at NetWorld+Interop
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