Grace to You :: Unleashing God`s Truth, One Verse at a Time Um

Transcrição

Grace to You :: Unleashing God`s Truth, One Verse at a Time Um
Grace to You :: Unleashing God's Truth, One Verse at a Time
Um Diagnóstico dos Rejeitadores Cristo
Lucas 20:19-26
POR-42-247
Abra sua Bíblia no evangelho de Lucas no capítulo 20, vamos voltar para a semana da paixão, a
semana da crucificação de nosso Senhor Jesus Cristo, e olhar para o que vem a seguir na série de
textos que Lucas nos dá para registrar a história tanto terrena quanto espiritual desta grande
semana. Lucas, capítulo 20, e eu quero começar a ler no versículo 9, que vai incluir a parábola que
estudamos da última vez porque é um fator essencial para o que se segue, o que veremos nesta
manhã.
Lucas 20:9."A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma
vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo,
mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém,
depois de o espancarem, o despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles
também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um
terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram. Então, disse o dono da vinha: Que farei?
Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre
si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora
da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e
passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não aconteça!
"Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores
rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular? ".Todo o que cair sobre esta pedra ficará em
pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. Naquela mesma hora, os escribas e os
principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a eles,
dissera esta parábola; mas temiam o povo. Observando-o, subornaram emissários que se fingiam
de justos para verem se o apanhavam em alguma palavra, a fim de entregá-lo à jurisdição e à
autoridade do governador.
"Então, o consultaram, dizendo: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente e não te deixas
levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a verdade;é lícito pagar
tributo a César ou não? Mas Jesus, percebendo-lhes o ardil, respondeu: Mostrai-me um denário. De
quem é a efígie e a inscrição? Prontamente disseram: De César. Então, lhes recomendou Jesus:
Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Não puderam apanhá-lo em palavra
alguma diante do povo; e, admirados da sua resposta, calaram-se."
A história de Israel é um relato longo e trágico de rebelião contra Deus, pecado contra Deus,
indiferença à revelação de Deus, desobediência à lei e à vontade de Deus, ao ponto de matarem os
profetas, matarem os mensageiros que vieram para oferecer a graça, misericórdia, perdão, bênção,
salvação e a vida eterna. E a guerra contra Deus culmina no assassinato do Filho de Deus, o
Senhor Jesus Cristo. Essa história é resumida na parábola que eu li dos versículos 9 a 18.
Apesar de toda a revelação profética do Antigo Testamento que apontava infalivelmente a Jesus
Cristo, esta geração que irá fazer o ato final descrito na parábola, matar o filho, rejeita aquele que é
inconfundivelmente seu Messias. Eles sabiam de seu nascimento virginal, Sua vida sem pecado,
Suas palavras divinas, obras divinas. Eles sabiam que Ele tinha poder sobre os demônios,
enfermidades, morte. Eles sabiam de Sua autoridade sobre o mundo criado, de acalmar a água e o
vento, e criar alimentos. Eles sabiam que Ele lhes ofereceu o reino de Deus, a salvação, a vida
eterna, a bênção.
E todas essas coisas que eram verdade sobre Ele estavam relacionadas com as promessas e
profecias do Antigo Testamento. Ainda assim, em padrões que eram consistentes com a história de
Israel, eles O rejeitaram, nunca negando seu poder, nunca negando Seus milagres, nunca negando
a Sua sabedoria, ainda assim O rejeitaram. E tudo começou com os líderes e os líderes influenciam
a nação.
Por que os líderes religiosos, a auto intitulada elite, teólogos e estudiosos do Antigo Testamento,
aqueles que eram mais religiosos do que os outros, aqueles supostamente mais em sintonia com
Deus e as Escrituras do que todos os outros, por que eles O rejeitam? E a resposta não é
complicada. A resposta é porque seus corações estavam dominados pelo pecado, um complexo do
tipo mais feio do pecado, como veremos.
Deixe-me definir o cenário um pouco para você. É quarta-feira da Semana Santa, quarta-feira. Na
sexta-feira, Jesus será crucificado. Nesta quarta-feira, Jesus passou o dia no templo cercado por
massas de pessoas que fluíram para Jerusalém porque era a época da Páscoa. E quando Jesus
entrou na cidade, eles, numa euforia de esperança, queriam que Ele fosse o Messias que tinham
esperado por muito tempo. E assim deram-lhe uma entrada triunfal e eles ainda se quedavam em
tudo o que Ele fazia e em cada palavra que Ele dizia na quarta-feira no templo. Ele está ensinando a
essas grandes multidões.
Mas em cada multidão, os líderes religiosos estão presentes. E há repetidos confrontos entre Jesus
e estes líderes religiosos. A multidão só quer ouvi-Lo ensinar. Eles querem ouvi-Lo dizer as coisas
que estão desejando ouvir. Os líderes religiosos querem negá-Lo em Suas palavras. As pessoas
sabem que Ele é um operador de milagres. Eles sabem que Ele ressuscitou Lázaro dentre os
mortos. Eles querem que Ele seja o Messias esperado e, neste momento, na quarta-feira, eles ainda
estão esperançosos de que ele será realmente o Messias.
A maré ainda não se voltara contra Ele, mas os líderes O odiavam há muito tempo. Eles O odeiam
durante anos. Eles querem vê-lo morto e querem vê-lo morto rápido. E vão conseguir o que querem
na sexta-feira. A mesma multidão que gritou "Hosana", na segunda-feira vai gritar, "Crucifica-O", na
sexta-feira. A mudança é enorme, 180 graus. E os líderes religiosos são, essencialmente, os
arquitetos dessa mudança. Eles são brilhantes.
Como você pode virar o jogo entre as centenas de milhares de pessoas em poucos dias, da
aclamação de alguém como um aspirante a Messias, a quererem o seu sangue como um criminoso
e um impostor? Eles têm uma espécie de gênio malévolo e a cada dia querem vê-Lo morto mais do
que no dia anterior, a cada hora querem vê-lo morto mais do que uma hora antes, e tudo o que Ele
diz só aumenta sua animosidade. Cada confronto que eles têm com Ele somente enrijece seu
objetivo e sua finalidade.
No momento em que chegamos ao nosso texto, que começa no versículo 19, eles estão em um
nível febril de desespero. Jesus é popular, amplamente popular. Ele tem a atenção das massas e
Ele está dizendo-lhes coisas que são destrutivas desses líderes religiosos, e as pessoas sabem
disso. Veja o versículo 19.
"Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois
perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo" os líderes
religiosos. Eles estavam entendendo. Jesus não estava apenas ensinando-lhes teologia, Ele estava
expondo a falsidade desses líderes religiosos para o povo. Eles foram os que mataram os profetas
no passado. Isso sempre tinha sido conduzido pelos falsos líderes. Eles são os que vão liderar a
execução do Filho de Deus, também.
As apostas eram muito altas. As pessoas eram a favor de Jesus e haviam se tornado cada vez mais
anti-fariseus, anti-saduceus, anti-herodianos, o complexo de seitas que compunha os líderes
religiosos poderosos e influentes. Eles tinham que colocar um fim nisto. Eles tem que fazer a
multidão voltar-se para o outro lado. Essa não é uma tarefa fácil. Se fizessem à sua maneira, eles
iriam apedrejá-lo no local da boa e velha maneira judaica: Encontrando uma saliência, jogando-O
dentro dela, e esmagando-O com pedras. Eles não podiam fazer isso. César retirou seu direito de
exercer a punição capital. César tem o poder de tirar a vida. Os judeus não. Eles não podem fazer
isso. Eles tinham que dar a volta por cima com uma maneira de se livrar de Jesus, preservar sua
própria posição e fazer a multidão girar 180 graus na direção oposta. E neste texto, vemos seu
gênio malévolo em funcionamento.
Agora, há uma série de maneiras que você poderia dividir esse texto para compreendê-lo, mas acho
que o que talvez seja mais direto olhar para ele como um complexo de pecados e denominá-lo um
diagnóstico dos que rejeitam Cristo. Faça um pouco de patologia espiritual, olhando para esses
pecados específicos que caracterizam seus esforços. Vamos começar com o pecado de ódio no
versículo 19. Essa era uma realidade dominante. Eles odiavam Jesus.
Versículo 19: "Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe
as mãos." Se fosse à maneira deles, eles O teriam prendido ali mesmo, naquele momento, naquele
local. Menciona-se os escribas e os fariseus. Os escribas, você sabe, eram os estudiosos, os
doutores da lei, os teólogos. Os principais dos sacerdotes eram os sacerdotes mais proeminentes.
Estavam lá também, de acordo com Mateus, e Mateus registra este mesmo incidente, Mateus 22.
Marcos registra isso, em Marcos 12. Então você tem três relatos diferentes disso onde todos
mesclam-se lindamente, e eu vou fazer referência a alguns dos outros, enquanto atravessamos
esse relato. Mateus 22:15 diz que incluía os fariseus. Então você tem os principais sacerdotes, tem
os escribas, e você tem os fariseus. Até agora, o ódio dos principais sacerdotes, dos escribas e dos
fariseus está muito bem estabelecido. Mateus nos diz que havia um outro grupo lá, e Marcos
também, chamado os herodianos.
Os herodianos são uma outra seita. Eles são um partido político de judeus pró-Herodes. Um tipo de
partido estranho, em certo sentido. Os judeus, particularmente, não gostavam de Herodes. Eles não
eram judeus, eles eram Asmoneus. E eles ainda tinham um poder dominante e preceitos na nação
de Israel. Essa não era uma situação feliz para os judeus, particularmente para os fariseus e outros
que eram zelosos para com o Judaísmo. Mas havia alguns que viam isso oportuno, ser próHerodes, porque os Herodianos eram ricos e poderosos. Os fariseus, basicamente, odiavam os
herodianos porque os herodianos eram políticos puros que queriam ser anexados ao poder reinante
e para saber fazer isso você tinha que jogar o jogo de Roma. Os fariseus estavam dispostos fazer
isso, um pouco, não na medida em que os herodianos faziam.
Mas surpreendentemente os fariseus e os herodianos estavam juntos no propósito de se livrarem de
Jesus, e isto não é nada de novo. Voltando em Marcos 3:6, muito antes disso, no início do ministério
galileu de Jesus, ele diz: "Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra
ele, em como lhe tirariam a vida" Assim, eles eram aliados ou estavam em conluio para se livrar de
Jesus, literalmente, durante anos.
Então você tem todo mundo envolvido nisso: escribas, fariseus, sacerdotes, herodianos. Alguns dos
sacerdotes, sem dúvida, eram saduceus, também. Saduceus eram os religiosos liberais. Fariseus
eram os fanáticos religiosos e fundamentalistas. Herodianos eram os politicamente motivados. Eles
estavam todos juntos, juntamente com os teólogos chamados escribas. Todos eles tinham o mesmo
fim comum, livrarem-se de Jesus.
Então aqui está a mentalidade do judaímo daqueles dias. E Mateus nos diz que eles estavam
tramando juntos. Este era um encontro multilateral do mais alto nível, um encontro de todas as
mentes com um fim comum, livrarem-se de Jesus. E eles realmente queriam prendê-lo naquele
mesmo instante. Eles não queriam esperar nenhuma hora mais. Eles queriam prendê-lo e matá-lo,
mas não podiam.
Por quê?" Eles temiam o povo, porque eles entenderam que Ele contou esta parábola contra eles."
Se eles fizessem alguma coisa que parecesse com o que Jesus disse que eles fariam, eles, então,
criariam uma profecia auto-realizável e trariam a ira do povo sobre suas próprias cabeças. Eles
tiveram que lidar com isso com muito cuidado. Eles tinham que encontrar uma maneira - pense só
nisso - para transformar esta enorme popularidade massiva de atitudes positivas em relação a
Jesus para atitudes negativas contra Jesus, de querer Ele para ser seu rei a querer vê-lo morto.
Como eles fariam isso?
Havia apenas um jeito. Havia somente um poder de execução na nação, e esse era Roma. No final,
Roma teve que matá-lo. Eles não precisavam dele morto para fazer o povo se voltar contra Ele.
Tudo o que eles precisavam era fazer Roma prendê-lo. Eles eram contra Roma, todos eles,
realmente. Eles fariam o jogo, qualquer que fosse, com Roma para manter seu poder, mas eles
odiavam amargamente tudo o que era romano e eles sabiam do populoso desprezo por todas as
coisas romanas. Mas eles precisavam da ajuda de Roma, não apenas para executar Jesus, mas
precisavam de Roma para prendê-lo, e precisavam disso rapidamente. Como eles fariam isso?
Roma era hiper-sensível a respeito de um crime, insurreição. Insurreição.
Eles se orgulhavam da pax romana,em manter a paz romana. Eles se orgulhavam de sufocar
rebeliões. Eles se orgulhavam de executar revoltosos e os rebeldes. Eles precisavam pegar Jesus
em uma declaração rebelde, e, em seguida, os herodianos iriam denunciá-lo porque tinham todas
as linhas de comunicação com os romanos, que rapidamente executariam esse rebelde, como
fizeram com outros tais rebeldes.
Então, os fariseus, os escribas, os principais sacerdotes e os herodianos todos estão juntos. Eles
têm essa reunião de planejamento para chegar a uma estratégia para fazer isso acontecer. Tudo o
que eles precisavam fazer era conseguir que os romanos O prendessem, e isso faria o povo se
voltar contra Ele.
Por quê? Porque as pessoas acreditavam que o Antigo Testamento prometera que o Messias viria e
estabeleceria um reino, certo? E eles não estavam errados sobre isso. Que o Messias viria e
estabeleceria o Seu trono em Jerusalém, em Israel, libertaria Israel de todo domínio gentio, e então,
Israel seria a nação primária por todo o mundo, que quando o Messias viesse, Ele estabeleceria um
reino que iria quebrar a espinha de todos gentios, pagãos, blasfemos, da tirania idólatra.
Qualquer um que quisesse ser um Messias, qualquer pessoa que quisesse ser aceita como um
Messias, teria que ser anti-gentios, anti-Roma. E se eles conseguissem que Jesus parecesse contra
Roma, Roma iria intervir rapidamente. E, logo que este pretenso Messias mostrasse que Roma
tinha o poder sobre ele e não ele sobre a Roma, a história mudaria porque Ele não podia ser o
Messias. Como eles fariam isto acontecer? Como eles vão fazer com que Jesus pareça ser um
revolucionário perigoso? Os romanos já sabiam que Ele tinha poder sobre as massas de pessoas.
Eles puderam ver isso bem diante de seus olhos.
E Pilatos estava em Jerusalém, neste momento, embora ele não estivesse sempre lá. Sua
residência ficava em outro lugar. Ele estava lá porque era Páscoa e a cidade ficou inchada com
todos esses peregrinos, e ele estava lá para se certificar de que ele mantinha as coisas sob
controle. Eles tinham que fazer com que Jesus fosse preso pelos romanos, e isso provaria
finalmente que Ele não era o Messias. Assim, como eles pensavam em fazer com que Roma o
prendesse? Eles tinham que fazer isso daquela maneira, então - volte para o versículo 20, final do
versículo - "a fim de entregá-lo à jurisdição e à autoridade do governador. "Esse foi o objetivo.
Então, o que você tem aqui é uma espécie de raiva impotente. Eles O odeiam demais. O ódio deles
está em seu auge. Eles O querem morto, mas precisam proteger suas próprias posições, porque
temem o povo. Isto descreve o seu ódio e um segundo pecado, seu orgulho, seu orgulho. Nessa
declaração no versículo 19: "procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a
eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo" que esses eram eles, disse Ele, eram os
assassinos do Filho de Deus. Eles temiam o povo.
O que quer dizer por "mas temiam o povo"? Temiam que eles perdessem a estima do povo, a
confiança. Você vê, popularidade, aceitação, exaltação, honra, respeito que recebiam das pessoas.
Eles se alimentavam disto. Na verdade, era essencial alimentarem seus egos de justiça própria.
Eles gostavam de chamar a atenção para si mesmos. Eles adoraram vestir certas roupas, e agir de
determinadas maneiras, e preservar certos comportamentos que chamavam a atenção das pessoas
para eles e os fazia parecer piedosos, santos, sublimes, e superiores. Eles procuraram os principais
lugares nos banquetes, disse Jesus em Mateus 23. Queriam que as pessoas os chamassem de
"pai, professor, mestre." Eles precisavam de pessoas como todos os falsos líderes religiosos fazem.
Todo o seu poder, toda a sua honra, toda a sua estima, toda a sua posição, toda a sua
proeminência vinha do povo. E as pessoas, nesse momento, ainda estavam sentindo a agitação da
entrada triunfal de que Jesus poderia ser o Messias. Mateus 21:46 diz: " conquanto buscassem
prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam como profeta." Pelo menos ele era
um profeta. E assim, eles tinham medo de ir contra a multidão porque precisavam da multidão.
Aliás, as palavras do Novo Testamento, as próprias palavras de nosso Senhor em Mateus 23 nos
dizem que esses líderes não tinha amor para com o povo, nenhum amor para com o povo. Na
verdade, eles usavam o povo e abusavam das pessoas. Eles acumulavam sobre eles fardos
pesados, fardos legalistas, e não moviam um dedo para ajudá-los a levar essas cargas. Jesus disse
que eles colocaram sobre eles um jugo que nenhuma pessoa poderia suportar. Eles governavam
pelo medo e intimidação, a forma como governam e operam todos os falsos líderes religiosos. Eles
colocavam as pessoas sob o medo de que se os obedecesse e não fizesse o que eles diziam, iriam
para o inferno. Eles perderiam o reino de Deus. Eles não faziam nada para o povo. Eles os
tornavam em filhos do inferno. Eles tornavam a vida deles pior com sua doutrina falsa.
E eles não tinham nada além de desprezo pelo povo. Eles os desprezavam, pensando no povo
como estando abaixo deles, nunca convidando-os para suas casas, ou aos seus almoços ou
jantares, ou mesmo seus banquetes. Não tinham nenhum contato com eles. Eles não agradavam a
Deus, mas não agradavam aos homens, também. Eles agradavam a si mesmos e alimentavam
suas almas orgulhosas com os elogios daqueles que eles insultavam e intimidavam. E eles sabiam
que se Jesus fosse preso pelos romanos, as esperanças do povo Nele seriam esmagadas, e eles
se livrariam Dele, e assegurariam a sua proeminência em curso.
Assim, eles estão cheios de ódio e cheios de orgulho. E eles têm que encontrar outra maneira,
porque eles não podem simplesmente colocar as mãos sobre ele - que é um termo que significa
"prendê-lo" e "levá-lo para longe" ou matá-lo ou levá-Lo para que os romanos O matassem - até que
eles tivessem um motivo. E se eles fizeram isso sem um aparente motivo diante do povo, o povo se
voltaria contra eles. Então eles têm que mudar a atitude do povo.
Isso leva-os a um terceiro pecado neste complexo de pecados, a hipocrisia.Eles têm que fazer o seu
jogo, jogo em que eles eram tão hábeis, o jogo da hipocrisia. Todos os falsos líderes religiosos são
hipócritas, naquela época, agora e sempre. E eles são mestres em seu disfarce. Então, o versículo
20 diz: "Observando-o" vigilância. Eles O observavam. O que eles estão procurando?
Eles "subornaram emissários que se fingiam de justos para verem se o apanhavam em alguma
palavra, a fim de entregá-lo à jurisdição e à autoridade do governador." O objetivo de todo o plano
era levá-lo a Pilatos, o governador romano que representava César, cujo trabalho era para se
certificar de que não havia problema em Israel, que iria lidar com qualquer rebelde. Eles tinham que
levá-lo ao governador.
Para levá-lo ao governador, eles tinham que pegá-lo em alguma declaração que faria com que os
romanos O prendessem e O matassem. Para pegá-lo nesse tipo de declaração, eles tinham que
encontrá-lo no momento certo, e assim ficaram observando-o, e enviaram espiões disfarçados
fingindo-se de justos.
Aliás, Mateus diz que os espiões eram discípulos dos fariseus, juntamente com os herodianos,
porque os herodianos tinham acesso direto aos romanos. Eles estavam juntos, principalmente, nas
farsas, firmemente. Assim, a idéia era nós vamos pegá-lo em alguma coisa, e os herodianos iriam
às pressas aos romanos, e, uma vez que os herodianos não tem questões religiosas no topo da sua
lista, mas questões políticas, será muito mais confiável se a história for contada pelos herodianos.
Essa pequena frase, "fingiam de justo", era um padrão, na época, para a religião falsa e sempre é.
Fingiam ser justos. O que eles realmente queriam era prendê-lo, pegá-lo em alguma declaração que
iria levá-lo a ser preso, levado para as autoridades romanas, e executado como um líder de
rebelião, um rebelde.
Pilatos, como eu disse, estava lá. Eles iriam usar Pilatos para matar Jesus. Mas ouça isso. Eles não
precisavam que Jesus fosse morto para virar o jogo. Eles O queriam morto e iriam realizar o seu
desejo, eles só precisavam que ele fosse preso. Isso é tudo. Os judeus esperavam, o popular, o
povo esperava que o Messias viesse e derrubasse toda regra dos gentios, para vir e estabelecer o
reino prometido pelos profetas, libertar Israel das nações, e configurar Israel sobre todas as nações.
Qualquer aspirante a ser o Messias tinha que estar pronto para convocar para uma ruptura com o
poder gentio. Qualquer verdadeiro Messias veria Roma como, ímpia, idólatra, blasfema, pagã,
intrusa, indesejada, usurpadora. O Messias então, por natureza, tinha que ser um revolucionário.
Tinha que ter em Sua agenda estabelecer o reino, romper o domínio gentio, para pôr fim à idolatria
no estabelecimento do reino de Deus.
E isso é verdade. Os profetas disseram tudo isso. Da próxima vez que Jesus vier, isso é o que Ele
vai fazer. Os profetas também falaram sobre o fato de que Ele viria e seria um sacrifício pelo
pecado, na primeira vez. Mas eles estavam olhando apenas para o fim. Todos os judeus teriam
afirmado em coro unânime, o Messias virá e destruirá os gentios blasfemos que dominaram esta
nação e estabelecerá novamente o padrão de Deus e o reino de Deus aqui. Eles sabiam que o povo
queria isso. E eles supunham que Jesus seria forçado a concordar com isso. Se Jesus queria
continuar a ser pensado como o Messias, Ele teria que concordar com isso.
Agora, eles não pensavam que Jesus era o Messias. Eles estavam plenamente confiantes que Ele
não era o Messias. Eles pensavam que ele fosse apenas um cara tentando fazer as pessoas
acharem que Ele era o Messias e, a fim de manter o jogo, ele seria forçado a assumir o ponto de
vista popular de que temos que derrubar Roma. Então, tudo o que eles têm de fazer é colocá-lo em
uma posição onde ele tem que dizer isso. E uma vez que os romanos O prendam e Ele mostra que
Roma tem poder sobre Ele, que Ele não têm poder sobre Roma, o povo vai mudar de idéia num
minuto. Estará acabado e os romanos vão matá-lo.
Então, eles estão aguardando seu momento. Isso nos leva ao quarto pecado, adulação. Finalmente,
eles encontram o seu momento no versículo 21: "Então, o consultaram, dizendo:" perceba como
armam para Ele com adulação. "Mestre." Essa palavra era reservada somente para o mais superior
dos rabinos. Eles estão exaltando-o. Deve ter sido doloroso para eles fazer isso. Eles O odiavam.
Mas disseram o que achavam que deveriam dizer.
E há dois motivos porque falaram daquela maneira. Um deles, é que queriam exaltar Jesus em sua
própria mente para fazê-lo sentir-se orgulhoso de modo que Ele tentaria agir de forma que é
consistente com o que eles já haviam dito. Em segundo lugar, eles queriam mostrar que
concordavam com o povo, porque esta era a forma que o povo pensava a respeito ele. "Mestre" as
pessoas pensavam que ele fosse um mestre, e um astuto que "sabemos que falas e ensinas
retamente." Esse era o ponto de vista popular. Você está recebendo a visão popular aqui. Eles
estão nos dizendo o qual era a sabedoria convencional, o que as pessoas pensavam. "sabemos que
falas e ensinas retamente e não te deixas levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de
Deus segundo a verdade".
Isto é bajulação absoluta. Destinava-se a destruir. Isto também é verdade, certo? Tudo o que
disseram é verdade. Ele é o mestre. Ele fala e ensina corretamente. Ele não é parcial com ninguém.
E Ele ensina o caminho de Deus segundo a verdade e nada mais. Isso é verdade. Essa também era
a forma como as pessoas O viam. Você fala e ensina corretamente, isso é orthos em grego, orthos.
Menciono essa palavra porque a partir dessa palavra obtemos "ortopédico." Significa, simplesmente,
"direto" ou "reto". Nós também obtemos a palavra "ortodoxo", que realmente vem de duas palavras,
orthos e doxologia, ou doxa "dando honra certa a Deus." Você fala ortodoxo, verdade. Você não é
parcial com ninguém.
O texto de Mateus, uma pequena variante, diz literalmente no grego: "Você não olha para o rosto
dos homens." Em outras palavras, você não ajusta a sua mensagem com o tipo de resposta que
você está recebendo ou com quem você está falando. Você não se equivoca por causa da opinião
humana ou a conseqüência disso.
Tudo isso é absolutamente verdadeiro. Eles não acreditam nisso. Esta é a ideia popular, mas é
também a verdade. E então eles chegam no seu ponto alto, "ensinas o caminho de Deus segundo a
verdade." Você ensina o caminho de Deus segundo a verdade. Inimigos hipócritas, orgulhosos, tudo
que eles querem fazer é bajular Jesus, elevar o seu ego para que Ele seja forçado a fazer algo
consistente com a forma como eles já retrataram aberta e publicamente, assim Ele não perderia a
credibilidade, não perderia a reputação que acabavam de estabelecer para Ele.
Sendo publicamente lisonjeado e inflado publicamente em seu ego, Ele não vai querer contradizer
esse elogio exaltado. Então, eles o colocam em uma situação em que é forçado a lhe dar uma
resposta direta, uma resposta direta que eles acham que é consistente com Deus. E eles sabem
que essa resposta direta é o que todo o povo diria e que, se Ele quisesse ganhar o povo, Ele teria
que dizê-lo, também.
Agora, ligado ao pecado da hipocrisia e bajulação está o pecado do engano, que é o quinto,
versículo 22. Aqui vem a questão. Eu me pergunto quanto tempo levaram para chegar a esta
questão. É realmente brilhante de seu ponto de vista, o melhor que poderiam ter feito. "É lícito pagar
tributo a César, ou não?"
Agora lembre-se, eles vieram fingindo serem justos, versículo 20, mas no versículo 23 de Lucas diz:
"Mas Jesus, percebendo-lhes o ardil" Então chegamos ao quinto pecado, engano, decepção. Eles
queriam que ele fizesse uma declaração contra Roma. Então eles O denunciariam, O prenderiam e
os romanos o executariam porque Ele tinha essa multidão de seguidores.
A maior honra que você poderia prestar a um mestre estimado era fazer-lhe uma pergunta. Essa era
a maior honra que você jamais poderia prestar, fazer uma pergunta, talvez uma pergunta difícil, e
particularmente uma pergunta sobre a lei de Deus. É isso o que é. "É lícito?" Não em termos das
leis romanas, mas é lícito em termos da Lei de Deus? "É lícito pagar tributo a César, ou não?"
Em suas mentes, há apenas uma resposta bíblica: "Não" Eles sabem que as pessoas diriam, "Não”.
Estamos sendo forçados a pagar tributo a César. Nós não deveríamos estar pagando impostos do
grão, do óleo, do vinho, da terra, e da renda que Deus nos dá na própria nação de Deus, nesta
nação, e tudo o que ela produz pertence a Deus, e nós não devemos dar a um gentio, idólatra, uma
potência ocupante, oprimindo o povo de Deus sem direito à terra de Deus". O povo unanimimente
se levantaria e diria: "Não. Não é lícito, mas somos obrigados a fazê-lo".
Os judeus, por sinal, odiavam pagar impostos a Roma, não só porque odiavam a parte do dinheiro,
mas porque odiavam dar isso aos pagãos, idólatras, ocupantes. A palavra aqui, impostos, plural da
palavra geral, phoros, apenas uma palavra geral para imposto. Havia muitos deles. Havia um
imposto sobre a terra: Um décimo do grão, um quinto do óleo e do vinho; um imposto de
importação: Cada porto, cada fronteira e cada porta da cidade; havia uma tarifa sobre quaisquer
bens que as ultrapassavam.
Havia um imposto de renda de um por cento dos salários, então havia a tributação por cabeça, o
imposto. Todo mundo pagava isso. Era um denário por ano. Era o imposto de votação, aliás, aquele
que José e Maria foram pagar em Belém quando Jesus nasceu. Mateus usa palavra "tributo", na
verdade, é a palavra kensos da qual nós temos censo. Eles odiavam pagar impostos a Roma
porque Roma era um povo blasfemo, idólatra, e sem Deus.
Josefo nos conta uma história interessante, antes do nascimento de Cristo. Um homem chamado
Judas da Galiléia aparece. Ele lidera uma insurreição contra os romanos e lidera, essa insurreição
contra os romanos, pelo fato de que eles não deveriam ter que pagar imposto.Ele diz: "Deus é o
nosso único Senhor e governante." E ele se revolta contra o pagamento de imposto de
recenseamento e de qualquer outro imposto, porque ele diz que é, basicamente, o financiamento do
paganismo e da idolatria.
Bem, eles o mataram. Eles o mataram. E a todos que estavam tentando seguir sua rebelião
espalhados por todo todo lugar. Mas o sentimento que Judas desenvolvera permaneceu e ardia nos
corações das pessoas, e todos eles se lembravam disso, apesar de ter sido mais de 30 anos antes
disto. Era parte de sua história familiar. "Lembra quando Judas tentou nos tirar de debaixo da
necessidade de pagar esses impostos?" E Josefo, o historiador diz que em 66 d.C., quando a
grande revolução começou, que terminou em 70 d.C., quando os romanos entraram, destruíram
Jerusalém e massacraram o povo, que a insurreição em 66 d.C., 72 anos depois da de Judas, foi
iniciada com a mesma premissa, a questão da tributação intolerável.
Assim essa convicção a respeito desta questão ardia nos corações das pessoas porque essa era
uma rotina diária consistente, um lembrete constante da realidade da ocupação romana e da
idolatria. Os judeus, viam a tributação genuinamente cobrada por Roma como traição contra Deus, o
verdadeiro e único Rei de Israel.
Agora, os líderes tinham certeza de que Jesus teria que dar o ponto de vista popular, quando Lhe foi
perguntado: "Será que devemos pagar tributo a César?" e apenas Lhe foi dito "se você somente
falar a verdade de Deus, falar apenas que o que for correto, ortodoxo, sem se importar com as
consequências", então eles O encurralariam. E assim que Ele dissesse que Ele tinha que dizer:
"Não, não é certo de fazer isso. É contra a lei de Deus," eles enviariam os herodianos aos romanos.
Os romanos viriam e vendo a enorme multidão, iriam supor que Ele estava espalhando esse tipo de
coisa e que outra insurreição estaria prestes a ser lançada, eles O prenderiam, e no momento em
que O prendessem, todo mundo ficaria sabendo que Ele não é o Messias, com certeza, porque Ele
é agora uma vítima dos mesmos gentios. Assim, eles O colocariam nessa situação.
Ele detectou a trapaça deles. Mateus diz: "Ele percebendo a sua malícia." Lucas chama de "ardil".
Mateus vê, por trás da trapaça, a maldade que a motivou. Ele sabia o que estava neles. Como Ele
sabia que sua trapaça? Porque Ele sabia o que estava neles. João 2:25, "Ele sabia o que estava no
coração do homem". Ele é Deus. E Ele exibe isso.
Versículo 24. "respondeu: Mostrai-me um denário." Provavelmente teriam que encontrar um em
algum lugar no meio da multidão, porque os judeus não gostavam de carregá-los. Eram moedas
romanas e era como ter um pequeno ídolo em seu bolso. E não havia idolatria em Israel depois do
histórico cativeiro babilônico. Eles carregavam moedas de cobre e siclos hebraicos. Você já ouviu
essa palavra. Eles não gostavam de levar moedas romanas. Denário era basicamente uma moeda
de um dia de trabalho, uma moeda valiosa, feita de prata às vezes de ouro. Foram usadas entre 300
a.C. a 300 d.C., cerca de 600 anos, seis séculos. Eram cunhadas pelo imperador, e dependendo de
quem fosse o imperador, teria sua imagem nela.
Assim, toda a longa linhagem de Césares tinham seus rostos nas moedas que foram cunhadas
durante o seu próprio reinado. Eles tinham a imagem do imperador gravada de um lado, e, em
seguida, as inscrições e as informações de identificação do outro lado. E como eu disse, os judeus
não as levavam porque eram pequenos ídolos. Mas Jesus disse: "Encontre-me uma. Mostre-me
uma. De quem é a efígie e a inscrição?" Todo mundo sabia a resposta para isso. "De César". E
tenho certeza que, neste momento, os espiões e os questionadores que estão lá e, provavelmente,
o resto conseguiram mostrar-se, não apenas os espiões, eles estão todos lá agora, esfregando as
mãos e pensando: "Ele vai cair direitinho como nós pensamos que ele faria. Ele a está identificando
como pertencente a César e, portanto, blasfema e idólatra. "
E, aliás, Augusto César tinha moedas cunhadas em 17 a.C. identificando-se como o filho de Deus, o
que fazia essas moedas particularmente repulsivas aos judeus. Tibério César tinha moedas que o
designavam como o sumo sacerdote de Deus. Bem, já que Jesus afirmava ser o Filho de Deus, e já
que Ele afirmava ser o mediador entre os homens e Deus, certamente Ele, sendo o verdadeiro
Messias e o verdadeiro profeta de Deus, veria o que realmente são essas moedas ídolos blasfemos.
Realmente um plano inteligente.
Mas eles não esperavam por Sua resposta, versículo 25: "Então, lhes recomendou Jesus: Dai, pois,
a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" Pessoal, a profundidade disso não deve ser
perdida em sua simplicidade. Alguém disse: "Bem, isso significa pagar seus impostos?" Vai muito
além disso. Mas a resposta é sim. Vai muito além disso. "Dai" é o verbo grego apodote, que significa
"dar de volta porque lhe é devido, porque lhe pertence, retornar, restaurar."
Há algumas coisas neste mundo que pertencem a este mundo. Há algumas coisas neste mundo
que pertencem à terra, que são terrenas. Há algumas coisas que pertencem, na providência de
Deus, ao reino temporal. Faça o seu dever temporal, sob a providência de Deus na história, o
próprio Deus colocou Israel sob o domínio romano. Deus os havia levado para lá. César é seu rei
terreno. César é seu governante terreno. E eles devem apoiar seu governo, porque todo governo é
ordenado por Deus. Romanos 13. Autoridades que existem foram ordenadas por Deus e eles não
levam sua espada por nada. Governo é ordenado para proteger o inocente e punir o mal.
E os romanos fizeram isso.Eles eram poderosos militarmente, eles produziram a paz, a segurança,
proteção, grandes estradas e canais de navegação, e acrescentaram a prosperidade da vida. Este
tinha valor, e você paga por isso. Nós entendemos isso. Vivemos em dois reinos como cristãos.
Vivemos numa esfera terrena e somos obrigados e devemos a esse reino terreno que pertence a
esse reino mundano. E na providência de Deus, aconteceu de estarmos no Brasil e se eles querem
meu dinheiro dos impostos para construir estradas e corrigir pontes e fazer o resto, então isso é o
seu direito. E este é o mundo em que vivemos. Está honrando a Cristo? Exaltando a Deus? Não.
Mas não era para ser isso.
O pagamento de nosso imposto estabelecido pelo governo terreno, mesmo idólatra, blasfemo,
comunista, opressivo, os tipos de governos autocráticos, mesmo aqueles que são pagãos, mesmo
aqueles que estão prestes a executar o Filho de Deus ainda são governos estabelecidos por Deus.
E nós lhes devemos a dívida que lhes pertence.
Primeira Pedro: "Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei" Eu não me
importo se é democracia no congresso ou autoridades locais, polícia, ou um ditador comunista, ou
um César, César tem sua esfera por desígnio de Deus, e nós devemos o que devemos, na
providência de Deus o que esse governo requer é o que pagaremos. Jesus afirma o papel do
governo, o direito do governo de cobrar impostos para sua manutenção porque foi ordenado por
Deus para a proteção e o bem-estar do homem e sem ele você tem a anarquia, o caos e a
destruição.
Aí você diz: "Bem, e quando o governo pede para você fazer o que Deus proíbe? Ou quando o
governo proíbe o que Deus pede?" Então você vai até à questão de Atos 5:29 e você diz, antes
importa você obedecer a Deus do que aos homens. Se me disserem para parar de pregar o
evangelho de Jesus Cristo, então eu digo: "Eu sinto muito, mas eu tenho uma ordem maior do que
essa." É aí que os dois se cruzam. Eu obedeço a Deus, faça de mim o que quiser.
Desde o fim do reino teocrático do Antigo Testamento e até o estabelecimento do futuro reino
teocrático de Cristo, quando Ele voltar para estabelecer Seu reino na Terra, não há sociedade
sagrada, não há sociedade sagrada.
Vivemos em dois mundos. Somos cidadãos deste mundo temporal e de um governo humano,
enquanto, ao mesmo tempo, cidadãos do reino de Deus, sob o governo de Deus e de Cristo. A
igreja não está aqui para assumir o governo civil. A igreja não é para se rebelar contra o governo
civil. A igreja não é para se tornar crítica do governo civil, nem pela guerra, por desobediência civil,
ou que pelo poder político iremos controlar o governo civil. Esta não é uma sociedade sacra. Este
não é um reino teocrático. O Brasil não é, nem qualquer outra nação na Terra.
Dai a César o que é de César e graças a Deus que, providencialmente, você está sob o governo em
que está porque há alguns muito, muito piores que isso em lugares do mundo e através da história.
Mas seja o que for, somos conhecidos como bons cidadãos. Essa é a mensagem do apóstolo Paulo
a Timóteo e Tito, se você se lembra.
Mais importante que isso, no entanto, embora, esta seja a mensagem que Ele está dirigindo para
eles, mais um tipo gracioso de convite misericordioso "e a Deus o que é de Deus." Por que você não
dará a Deus o que é Dele?
O que é Dele? Sua alma. Certo? Sua alma, seu ser eterno, assim como você deve certas coisas
para o governo, você deve certas coisas a Deus. Você deve ao governo o que o governo possui. E
eles vão te dizer o que é deles próprios pelas leis que impõem. Você deve a Deus o que Deus
possui e o que Deus possui? Deus é seu dono. Deus é seu dono. Ele está lhes dizendo: "Por que
não curvam seus joelhos para o maior, mais importante, o trono final? Dêem honra a Deus. "
A Deus é devida a adoração, o louvor, a glória, a obediência, o amor, a confiança. Dei-lhe a minha
vida, tudo. Eles não estavam dando a Deus o que Deus ordenou: Seus corações, suas almas, suas
vidas. A moeda pertence a César. Você pertence a Deus. A moeda tem a imagem de César. Você
tem a imagem de Deus. A moeda é de César. Você é de Deus. Aquele foi o Seu convite. É um
convite estendido hoje para você.
E isso levou a um pecado final, ódio, o orgulho, a hipocrisia, a bajulação, o engano, e número seis,
teimosia. Vou terminar agora. Teimosia, versículo 26: "Não puderam apanhá-lo em palavra alguma
diante do povo; e, admirados da sua resposta, calaram-se." Eu gostaria que se dissesse que se
arrependeram. Eles são tão teimosos. Esta é uma situação irremediável, irremediável. Eles vão
embora apenas frustrados porque não conseguiram pegá-lo numa palavra na frente das pessoas o
que o teria levado a ser preso e executado.
Em vez de irem embora e se maravilharem dizendo: "Sua sabedoria é impressionante. É
impressionante e nós temos obrigações para com Deus, e precisamos dar uma olhada em nossa
obrigação para com Deus", eles são tão teimosos. Isto é, eu acho, a velha palavra pertinácia,
teimosia. Este é um complexo de pecados que está além da esperança, além da esperança.
Oh, a propósito, abra em 23:2, Lucas 23:2. Bem, no versículo 1, finalmente eles levam Jesus a
Pilatos, vamos tratar do que acontece nesse intervalo, obviamente, mas eles levam Jesus a Pilatos.
Versículo 1 "Levantando-se toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos. E ali passaram a acusá-lo,
dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César."
Mentira deslavada. Mentira na cara dura. Eles sabiam que essa era a forma que eles iriam levá-Lo
preso e executá-Lo e se Ele não dissesse alguma coisa, eles iriam maquinar algo.
Isso é teimosia. Você se torna um mentiroso hipócrita num esforço para rejeitar a Cristo. Tal ódio em
alguns aspectos é incompreensível, mas é um complexo de pecados sem remédio que,
eventualmente, irá, dentro do plano de Deus, levá-los a serem bem sucedidos e tê-lo preso e
executado, e a multidão gritará por Seu sangue e os aceitará novamente como seus heróis
espirituais.
Espero que ninguém aqui hoje ande para longe de Jesus Cristo. Escolha um lado. Você está com
Jesus ou com eles.
Pai, esta é uma experiência tão poderosa e rica para nós, estar lá naquele confronto. Que isto possa
ser aplicado a cada vida diretamente, propositalmente, intencionalmente. Senhor, não queremos
permanecer com aqueles que reijeitam teimosamente. Queremos vir a Cristo. Senhor, opera Tua
obra nos corações de qualquer um aqui que ainda tem rejeitado. Que não voltem vez após vez e se
acomodem nessa rejeição. Seja gracioso com eles e que possam vir a Cristo em amor,
arrependimento e fé. Oramos em Seu nome. Amém.
FIM
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