Artigos - Portal de Eventos da DSA
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Clique aqui para voltar ao índice geral 1 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Índice Geral Nossa Missão ............................................................................................................................................................. 3 Palavras Inspiradas .................................................................................................................................................. 4 Programação Geral ................................................................................................................................................. 5 Palestrantes ................................................................................................................................................................ 7 Participantes ........................................................................................................................................................... 1 3 Artigos ......................................................................................................................................................................... 3 1 2 NOSSA MISSÃO Fazer Discípulos através de Comunhão, Relacionamento e Missão. Clique aqui para voltar ao índice geral 3 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Palavras Inspiradas O “ tempo é breve, e nossas forças têm que ser organizadas para produzirem uma obra maior. Precisam-se obreiros que compreendam a grandeza do trabalho, e nele se empenhem, não por amor do salário que recebem, mas por saberem da proximidade do fim. O tempo demanda maior eficiência e mais profunda consagração”. Ellen White, Testemunhos Seletos, Vol.3, Pág. 295. “Não é o grande número de instituições, grandes edifícios, e a aparência externa, que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus e precioso, unido um ao outro, tendo a vida escondida com Cristo em Deus. Cada homem deve estar em seu lugar, desempenhando a sua tarefa, exercendo influência correta em pensamento, palavras e ações. Quando todos os obreiros assim procederem, e não antes, Sua obra será um todo completo e simétrico”. Ellen White, Testemunhos Seletos, Vol. 3, pág. 247 “Nesta obra, mais do que em qualquer atividade secular, o êxito é proporcional ao espírito de consagração e sacrifício com que fazemos o trabalho. Os que têm responsabilidades como dirigentes na obra precisam colocar-se no lugar em que possam ser impressionados profundamente pelo Espírito de Deus. Deveis ter tanta maior ansiedade do que os outros, de receber o batismo do Espírito Santo e o conhecimento de Deus e de Cristo, quanto em vossa posição de confiança, sois mais responsáveis do que o obreiro comum”. Ellen White, Testemunhos Seletos, Vol.3, Pág. 177. “Todos os que ocupam cargos de responsabilidade devem entender que precisam primeiro ser poderosos com Deus, a fim de terem poder com as pessoas. O mais brilhante intelecto, o mais fervoroso estudo, a mais elevada eloquência não poderão jamais substituir a sabedoria e o poder de Deus naqueles que assumem responsabilidades ligadas à Sua causa. ... Deus tomou todas as providencias para que os obreiros tenham a ajuda que só Ele pode dar. Se permitirem que seu trabalho seja apressado, empurrado e confuso, de modo que não tenham tempo para a meditação devocional ou oração, cometerão erros. Se não for exaltado um padrão por Jesus Cristo contra Satanás, ele vencerá aqueles que estão empenhados na importante obra para este tempo”. Ellen White, Manuscrito 6, 1879. Clique aqui para voltar ao índice geral 4 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Programação Geral Quarta feira, 14 de maio Hora Atividade Expositor 07h00 07h30 07h35 08h15 09h00 09h15 09h45 10h15 10h35 11h35 12h30 13h40 14h00 15h30 17h00 17h10 18h00 19h00 20h30 Partida do Hotel Ajustes de equipamentos Inicio da Programação Devocional Intervalo Abertura Tema: COMUNHÃO Projetos Especiais Liderando a Igreja no Século XXI: Oportunidades e desafios Evangelismo Urbano e Igrejas Diferenciadas Almoço Reinício do programa Uma Igreja Relevante para as Novas Gerações Como influenciar para alcançar resultados Momento de Oração Encontro com as Editoras – CASA/ACES Jantar Cerimônia Especial 30 anos da ADRA Retorno ao Hotel Pr. Derek Morris Pr. Lowell Cooper Pr. Gerson Santos Pr. Gilbert Cangy Dr. Josmar Arrais Quinta feira, 15 de maio Hora Atividade Expositor 07h20 07h45 08h15 09h00 09h15 09h45 10h05 11h15 12h30 13h40 14h00 14h15 16h00 Partida do Hotel Início do Programa Devocional Pr. Derek Morris Intervalo Tema: RELACIONAMENTO Projetos Especiais Normas e Procedimentos nas Comissões Pr. Lowell Cooper Riscos e Precauções Jurídicas Almoço Reinício do programa Momentos de Oração pelos grandes desafios de cada participante Imagem Institucional e Gerenciamento de Crises na Mídia Dr. Luiz H. Santos Seminários Paralelos • Avanço da TV NT • Desafios do Mundo Virtual 17h00 Seminários Paralelos • Avanço da TV NT • Desafios do Mundo Virtual 18h00 19h00 Jantar Retorno ao Hotel Clique aqui para voltar ao índice geral 5 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Sexta feira, 16 de maio Hora Atividade 07h20 07h45 08h15 09h00 09h15 09h45 10h15 11h00 11h45 13h00 14h00 17h00 17h30 18h15 Saída do Hotel Inicio da Programação Devocional Intervalo Tema: MISSĀO Projetos Especiais Agenda Geral O Desafio das Grandes Cidades Missionários para o Mundo Almoço Retorno ao Hotel Saída para a DSA Início da Comissão Diretiva Jantar Expositor Pr. Derek Morris Pr. Homer Trecartin Sábado, 17 de maio Hora Atividade Expositor 8h00 9h00 11h30 12h30 14h00 18h00 Escola Sabatina Culto Inauguração Igreja Central Lançamento Livro Missionário 2015 Almoço “FORTALECENDO O MINISTÉRIO” Retorno ao Hotel Pr. Edison Choque Pr. Lowell Cooper Pr. Erton Kohler Clique aqui para voltar ao índice geral 6 Clique aqui para ir ao índice dos artigos PALESTRANTES Clique aqui para voltar ao índice geral 7 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Lowell Cooper • Lowell Cooper, canadense, é Vice-presidente Geral da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, desde 1998. Antes de ser chamado para a sede da Igreja mundial, ele ocupou funções pastorais e departamentais no Canadá, seguidos por mais de 16 anos de serviço no Paquistão e na Índia. Ele tem um Mestrado em Divindade, pelo Seventh-day Adventist Theological Seminary, em Michigan, e mestrado pela Loma Linda University School of Public Health. Ele recebeu o título de doutor honorário pela Loma Linda University, em 2011. As funções atuais do Lowell incluiem servir como presidente dos conselhos do Loma Linda University Adventist Health Sciences Center, Adventist Health International e Pacific Press Publishing Association. Ele é vice-presidente do Conselho do Serviço de Auditoria da Associação Geral. A esposa do Lowell, Rae Lee, é enfermeira e musicista. O casal tem dois filhos adultos. Derek J. Morris • Derek Morris atualmente serve como editor da MINISTRY, um periódico internacional para pastores e Secretários Associados da Associação Ministerial da Associação Geral. Seus sermões e o Hope Sabbath School são vistos nos EUA pelo Hope Channel, DIRECTV 368, e no mundo inteiro pela rede Hope Channel - www.hopetv.org/hopess. • Ele também atua como coanfitrião do MINISTRY in MOTION, um programa para pastores e líderes leigos - www.ministryinmotion.tv. Sua maior alegria é ajudar a pessoas a viverem um encontro transformador da vida com o Senhor Jesus Cristo. EDUCAÇÃO: • 1998 Doutor em Ministério da Pregação, Gordon-Conwell Theological Seminary, Charlotte, NC. • 1987 Doutor em Ministério na Prática Teológica, Andrews University, Berrien Springs, MI. • 1980 Mestre em Divindade, Andrews University, Berrien Springs, MI. • 1976 Bacharel em Religião, Newbold College, Inglaterra. PUBLICAÇÕES RECENTES: • • • • • Radical Evidence, Review and Herald Publishing Assn, 2013 Powerful Biblical Preaching, TRILOGY Scripture Resources, 2012 Radical Protection, Review and Herald Publishing Assn, 2011 The Radical Teachings of Jesus, Review and Herald Publishing Assn, 2010 The Radical Prayer, Review and Herald Publishing Assn, 2008 Clique aqui para voltar ao índice geral 8 Clique aqui para ir ao índice dos artigos DVDs de SERMÕES: • • • • www.theradicalprayer.com www.theradicalteachingsofjesus.com www.radicalprotection.com www.radicalevidence.com MANUSCRITOS DE SERMÕES: • www.powerfulbiblicalpreaching.com • Derek é casado com Bodil Chen Morris. O hobby favorito do casal é escrever hinos da Escritura. Ele têm 8 CDs gravados que são tocados em mais de 200 estações cristã de rádio nos EUA e no mundo. Seu website TRILOGY Scripture Songs é: www.trilogyscripturesongs.com Gilbert R. Cangy • Gilbert nasceu nas Ilhas Seychelles, filho de pais missionário. Ele cresceu em Maurício com seis irmãos e irmãs e se uniu à Marinha Mercante como cadete oficial, depois de concluir o ensino médio. Entregou o coração a Jesus enquanto ainda estava no mar, em dezembro de 1975, e voltou para Maurício onde se envolveu com sua igreja local como líder de jovens. O Gilbert seguiu seu amor da infância, Rosemay, para a Austrália, em 1981, onde se casaram. Eles têm dois filhos: Joel (28) e Emilie (23). • O Gilbert formou-se no Avondale College, em 1987, e atuou como pastor no Estado de Victoria por seis anos antes de ser chamado para ser Diretor de Jovens em Sydney, em 1993. Em 1999, ele foi nomeado como Diretor do Ministério Jovem da Divisão do Pacífico Sul. Em 2009, ele pediu para pastorear uma igreja local em Sydney, de onde foi chamado para ser Diretor do Ministério Jovem da Associação Geral, em 2010. O Gilbert obteve o mestrado em Ministério Jovem pela La Sierra University, em 1997, e atualmente está trabalhando no programa doutoral. • Ele se interessa por todos os esportes, especialmente pelo futebol e ama música. Seu sonho é ver os jovens assumirem a missão da Igreja e levantaremse como um movimento mundial para Jesus, levando esperança e sentido a nosso mundo desesperado. • Um de seus versos favoritos da Bíblia é “Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que creem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza.” (1Tm 4:12, BLH) Clique aqui para voltar ao índice geral 9 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Homer Trecartin • Homer Trecartin é o presidente da União do Oriente Médio e do Norte da África. Antes de exercer essa função, foi vice-secretário da Associação Geral. Ele também trabalhou na Missão Adventista/Missão Global e no Serviço Voluntário Adventista, na Associação Geral. • Muito anos atrás, o Homer foi estudante missionário no Brasil. Desde então, ele e sua esposa, Barbara, viveram no Quênia, na Zâmbia, em Lesoto e no Chipre onde trabalharam para a União do Oriente Médio. • O Homer e a Barbara têm três filhos adultos e sete netos. Em seu tempo livre, eles gostam de caminhar e observar pássaros. • Seu grande anelo é ver o evangelho chegar a cada homem, mulher e criança na Terra a fim de que Jesus possa voltar. Luís Henrique dos Santos • Publicitário pela ESPM, Especialista em Comunicação Digital pela ECA/USP, MBA em Gestão Estratégica de Mercados pela EAESP/FGV, MBA em Negócios Internacionais pela Universidade da Califórnia - Irvine, Mestre em Comunicação & Consumo pela ESPM. • Atuou em agências de propaganda de grande porte como Salles D’Arcy (atual Publicis) e McCann-Erickson (atual W/McCann), onde dirigiu o planejamento de clientes como Bradesco, Nextel, Avon, Mastercard, Telefônica, Goodyear e GM, entre outros. Trabalhou como consultor no lançamento da marca Claro no país e em projetos internacionais para o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio. • Atualmente é sócio-diretor da Synergic Comunicação Corporativa, agência especializada em comunicação com públicos de interesse, onde atende clientes como TRW, PPG, BorgWarner, Padtec, Maxion Wheels e KSPG entre outros, e da Organit Comunicação Digital, produtora orientada pela inovadora metodologia de Experiência do Usuário (UX), com clientes como Novo Tempo e DSA. • Também é palestrante e consultor em comunicação estratégica. • Desde 2003 é professor do curso de Publicidade e Propaganda no UNASP e coordenador de TCC para a área. É coordenador dos MBA’s em Comunicação Corporativa e de Liderança com ênfase em Gestão do Ministério de Publicações, ambos uma parceria entre UNASP e DSA. Clique aqui para voltar ao índice geral 10 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Marisa Lil Wolff Juhasz • Psicóloga graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná em 2001. Atuou por 2 anos como Psicologa Escolar no Colégio Curitibano Adventista Bom Retiro (CCABR). Trabalha como Psicóloga Clínica, com Abordagem Sistêmica, desde 2002, na Clínica Symbuluz, Curitiba / PR. Ali desenvolve o trabalho psicoterápico com adolescentes, adultos, casais e famílias. Palestrante de temas Motivacionais, Auto Conhecimento, Auto Estima, Orientação para casais, famílias e pais. Filha do Pr. João Wolff e Sra Edy Lil Wolff, casada há 33 anos com Gilberto Juhasz, têm um casal de filhos, Malton (30a) e Karin (28a). Ela e sua família são membros da IASD Central de Curitiba há 26 anos, onde já contribuiu no Ministério da Criança, Ministério da Mulher, Diretora da Escola Sabatina dos Adultos. Desde 2008 o casal Juhasz coordena a equipe do Encontro de Casais com Cristo (ECC) com XII ECC realizados. De 1996 até 2000 foi voluntária na Rádio Novo Tempo em Curitiba, programação local, como Produtora e Apresentadora do Programa “Mulher Total”. Mais recente, participou por 3 anos como colaboradora do Programa “De Bem com a Vida”, ambos programas com abordagem psicológica com aplicação cristã. Gerson P. Santos • Gerson P. Santos iniciou ministério pastoral em São Paulo há 30 anos atrás trabalhando como pastor distrital, departamental e ministerial. • Em 1994, foi trabalhar como pastor na Nova Inglaterra (EUA). Em 2001, foi para Nova York onde trabalhou como departamental de Escola Sabatina e Ministério Pessoal. Em 2006 foi eleito Diretor do Ministério de Língua Portuguesa da Divisão Norte Americana. • Em 2008 foi trabalhar como diretor de Evangelismo e Plantio de Igrejas na Flórida, e em 2011 voltou para Nova York como Secretário Executivo. Em Outubro de 2012, foi nomeado Diretor de Missão Urbana da Associação Geral. • Ele terminou Bacharel e Mestrado em Teologia pelo SALT, Brasil. Em 2007 terminou seu programa doutoral na Andrews University. Em 2010 iniciou outro programa doutoral no Fuller Seminary (Plantio de Igrejas Missionais). • Dr. Gerson é casado com a Professora Leila K. Santos, que trabalha por mais de 20 anos na rede Adventista de educação. Atualmente ela ensina de 5a. a 8a. série na Escola Adventista South Bay, New York. Eles tem dois filhos já casados e dois netos. Clique aqui para voltar ao índice geral 11 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Josmar Arrais, Ph.D. Consultor/Facilitador • Josmar Arrais possui: • Doutorado em Liderança (Leadership) pela Andrews University, USA; • Graduações em História (FAMO), Teologia (SALT) e Educação (FAEd); • Mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP. • Tem excepcional experiência na área de Administração e de Gestão Educacional, tendo atuado por vários anos como: • Pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão; • Diretor do Centro de Ciências Humanas e Socais; • Diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas; • Professor-orientador de programas de Mestrado em Liderança de Universidades no Brasil; • Membro de conselhos de administração; • Presidente do Conselho Gestor do CNU - Canal Universitário de São Paulo (TV a Cabo). • Atualmente é: facilitador do Workshop “Liderança: Grandes Líderes, Grandes Equipes, Grandes Resultados”; professor dos MBAs executivos da FranklinCovey em Liderança e Gestão Organizacional e de Produtividade e Execução; • sócio-diretor da FranklinCovey Brasil; sócio-diretor da consultoria J2M2; • professor-adjunto da Universidade Andrews, no programa de Mestrado em Liderança no campus avançado Brasil. Marta Barbosa de Andrade Gomes • Formada em enfermagem pela Faculdade de Enfermagem do UNASP – SP – 1975. Pós Graduação e Licenciatura em Enfermagem 1976/1977. • Assessora de Enfermagem do Grupo Hospitalar Adventista do Brasil – GHAB – de 1980 a 1985. • Diretora de Enfermagem do Hospital Adventista de São Paulo por 5 anos; • Diretora de Enfermagem do Hospital Adventista Silvestre por 18 anos. • Cursou Administração Hospitalar pela Faculdade de São Camilo - SP. • Psicóloga Clínica pela Universidade Estácio de Sá - RJ, atua nessa área há 14 anos. Especialização em Psicologia Familiar, Psicanálise, Psicologia em Gerontologia. • Por trinta anos foi servidora da Igreja Adventista. Clique aqui para voltar ao índice geral 12 Clique aqui para ir ao índice dos artigos PARTICIPANTES Clique aqui para voltar ao índice geral 13 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 14 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 15 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 16 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 17 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 18 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 19 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 20 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 21 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 22 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 23 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 24 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 25 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 26 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 27 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 28 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 29 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Clique aqui para voltar ao índice geral 30 Clique aqui para ir ao índice dos artigos ARTIGOS Clique aqui para voltar ao índice geral 31 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Índice O Desafio Restante������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 33 4 Mitos Perigosos para o Crescimento da Igreja����������������������������������������������������������������������������������������������� 43 Matt Chandler: 4 Coisas que Eu Gostaria de Ter Sabido��������������������������������������������������������������������������������� 47 4 Formas como a Tecnologia Ajuda a Fazer Melhores Discípulos ������������������������������������������������������������ 49 5 Erros Críticos que Matam a Generosidade�������������������������������������������������������������������������������������������������������� 51 6 Formas Pelas Quais a Geração Y está Moldando a Igreja ������������������������������������������������������������������������ 54 7 Motivos Por Que Os Grandes Líderes São Desesperadamente Necessários ��������������������������������� 56 8 Práticas das Igrejas de sucesso������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 58 10 Características dos Líderes que Perduram��������������������������������������������������������������������������������������������������� 60 10 Indicadores da Cultura de um Pequeno Grupo Próspero������������������������������������������������������������������������ 62 10 Práticas dos Líderes Bem-sucedidos Quando as Coisas Dão Errado������������������������������������������������ 64 11 Práticas dos Líderes Inovadores�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 66 11 Coisas que Aprendi com as Esposas de Pastor������������������������������������������������������������������������������������������� 68 11 Traços das Igrejas que Impactarão o Futuro ����������������������������������������������������������������������������������������������� 70 Você Lidera uma Equipe? Você Precisa Conhecer Estes 7 Tipos de Líderes��������������������������������������� 73 Por Quanto Tempo Deve Durar a Reunião de Seu Pequeno Grupo?��������������������������������������������������������� 75 Filhos Pródigos de Pastores: Fato ou Ficção?������������������������������������������������������������������������������������������������������� 78 Sete dos Maiores Estressores Sobre os Pastores�������������������������������������������������������������������������������������������� 85 Sete Coisas que as Esposas de Pastor Gostariam que Lhes Tivessem Sido Ditas Antes de Se Tornarem Esposas de Pastor ��������������������������������������������������������������� 87 Alguns Fundamentos Errados e Certos no Debate da Ordenação de Mulheres��������������������������������� 89 Dez Coisas que Aprendi no Twitter. Reflexões Sobre Conseguir 100.000 Seguidores������������������������������������ 94 O Maior Erro Cometido Pelos Líderes da Igreja��������������������������������������������������������������������������������������������������� 97 O Que Acontece Quando Você Deixa de Pregar Sobre Dinheiro����������������������������������������������������������������� 99 8 Lutas ENORMES Enfrentadas pelos Pastores����������������������������������������������������������������������������������������������� 101 Clique aqui para voltar ao índice geral 32 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos O Desafio Restante Por Bruce Bauer, Ph.D. Há tantas coisas boas acontecendo na Igreja Adventista que é fácil falar sobre delas e esquecer a enorme tarefa restante. Por exemplo, frequentemente ouvimos que a Igreja Adventista está presente em 208 dos 232 países do mundo. Ouvimos que a Igreja Adventista é a mais difundida dentre todas as denominações protestantes do mundo. O sistema educacional adventista é o segundo maior do mundo. Algumas pessoas, quando ouvem notícias como estas, pensam que o trabalho está quase terminado, que Jesus já pode voltar em breve. Mas ainda há muito para ser feito! Ainda há muitas pessoas que nunca ouviram as boas novas de Jesus Cristo. Hoje eu gostaria de compartilhar apenas um pouco do desafio restante. O maior desafio é o mundo mulçumano. Os mulçumanos constituem cerca de 25 % da população mundial. Há cerca de 1,5 bilhão de mulçumanos no mundo. É tão fácil dizer um bilhão e meio, mais isso significa cerca de 7 vezes e meio a população do Brasil. A maioria dos países mulçumanos tem poucos cristãos. Há 13.094 grupos de pessoas no Banco de Dados Cristo Mundial, mas 22 % destes grupos têm 1 % ou menos de cristãos em sua população, e os grupos não alcançados representam 1,17 bilhão de pessoas. A janela 10/40 se tornou o foco na missão cristã, e com razão, pois nesta área do mundo – localizada na costa ocidental da África até o Japão. Entre os graus 10 e 40, subindo a partir da linha do Equador, vive 63 % da população mundial, 86 % dos grupos de pessoas do mundo, a maioria dos pobres do planeta, os mulçumanos, hindus, o mundo budista/ chinês, e o maior desafio restante para a missão adventista. Nos últimos 15 anos, a população da janela 10/40 cresceu 250 % enquanto o restante da população mundial cresceu cerca de 90 %. A tarefa está ficando maior naquelas partes do mundo onde há poucos adventistas e poucos cristãos. Além do foco na janela 10/40, pensadores da missão frequentemente falam dos “países menos evangelizados”. Quero apresentar estes 54 países em suas oito respectivas divisões da Igreja Adventista para ajudar a dar uma compreensão melhor da tarefa restante. Clique aqui para voltar ao índice geral 33 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 54 PAÍSES MENOS EVANGELIZADOS AS DIVISÕES DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA Divisão Euro-África (DEA) País Afeganistão Argélia Irã Líbia Marrocos Tunísia Turquia TOTAL Ministros Membros População % Cristã 0 0 0 0 0 0 0 5 74 29 121 53 47 96 33.358.000 35.980.000 77.891.000 6.423.000 32.273.000 10.676.000 73.950.000 269.551.000 0.00 % 0.29 % 0.33 % 3.00 % 0.10 % 0.22 % 0.32 % 0 425 Os números acima podem ser considerados escandalosos. Como pode um movimento profético que acredita que tem uma mensagem para cada língua, tribo e nação tolerar uma situação em que 269 milhões de pessoas não têm sequer um pastor adventista ordenado trabalhando em sete países da antiga Divisão Euro-África? Como apenas 425 membros podem testemunhar eficazmente a 269 milhões de pessoas? Estes países certamente merecem um foco extra, uma ajuda exta, utilização extra de recursos e pessoal extra. A maioria dos países acima requer formas criativas para viabilização de acesso, no entanto, outras denominações têm encontrado maneiras de trabalhar neles. Divisão Trans-Europeia (DTE) País Bahrein Chipre Egito Iraque Israel Jordânia Kuwait Líbano Omã Paquistão Catar Arábia Saudita Sudão Síria Emirados Árabes Iêmen TOTAL Ministros 0 0 7 1 5 1 1 1 0 26 0 0 8 0 1 0 51 Clique aqui para voltar ao índice geral Membresia 40 80 739 168 859 197 187 404 40 14.225 98 172 18.482 0 458 0 26.149 34 População 1.336.000 1.107.000 82.637.000 32.665.000 7.856.000 6.632.000 2.818.000 4.264.000 2.997.000 176.940.000 1.732.000 27.897.000 44.632.000 22.518.000 7.891.000 23.833.000 447.755.000 % Cristã 10.36 % 74.14 % 12.98 % 1.55 % 2.25 % 2.75 % 8.17 % 31.93 % 2.54 % 2.31 % 10.47 % 4.54 % 23.19 % 5.12 % 9.25 % 0.05 % Clique aqui para ir ao índice dos artigos Os números também são assustadores nos 16 países menos evangelizados no território da ex-Divisão Trans-Europeia. Cinquenta e um pastores ordenados para 447 milhões de pessoas é uma tarefa muito grande para ser contemplada. Parte do desafio das divisões Euro-África e Trans-Europeia, em seu trabalho com os mulçumanos, é a falta de material escrito contextualizado e programas de rádio cuidadosamente preparados para a vasta população mulçumana em seus países menos evangelizados. Evangelizar mulçumanos nestes países requer obreiros e estratégias criativas. Um missionário não-residente para cada um destes países seria um ponto de partida – alguém que advocaria em favor dos não alcançados no país, e que trabalharia para desenvolver e colocar à disposição literatura, Bíblias, DVDs, o filme Jesus, e outros suplementos contextualizados em cada um destes países. Missionários de sustento próprio (tent-makers) e empresários internacionais adventistas também podem receber direção e suporte de missionários não–residentes. Nenhum país está fora do alcance daquilo que Deus pode fazer. Se obreiros adicionais fossem oferecidos aos presidentes das divisões destas duas áreas onde estão estes vinte e três países menos alcançados, tenho certeza que eles poderiam encontrar muitas maneiras de usar esta grande ajuda adicional. Divisão do Sul do Pacífico País Bangladesh Camboja Indonésia Laos Myanmar Sri Lanka Tailândia Vietnã TOTAIS Ministros 20 9 622 2 59 8 33 15 768 Membresia 34.823 5.667 197.558 1.938 30.710 3.907 14.095 10.590 299.459 População 150.685.000 14.702.000 231.181.000 6.259.000 54.000.000 20.858.000 69.519.000 88.984.000 636.187.000 % Cristã 0.72 % 1.19 % 16.00 % 1.85 % 8.70 % 7.62 % 1.62 % 8.16 % A Divisão do Sul do Pacífico tem o desafio adicional de ter países na lista dos menos evangelizados de ambos os mundos, budista e mulçumano, portanto enfrenta o desafio de ter que desenvolver um trabalho contextualizado em duas áreas bem diferentes. A Indochina, povo do Vietnã, Camboja, Laos e Tailândia oferecem a esta divisão um desafio especial pelo fato de ter governos restritivos, uma receptividade tremenda ao Evangelho e, ainda assim, poucos materiais contextualizados disponíveis. Clique aqui para voltar ao índice geral 35 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Divisão África Central-Ocidental País Benin Burkina Faso Chade Gâmbia Guiné Guiné-Bissau Mali Mauritânia Níger Senegal TOTAL Ministros 4 3 6 2 3 2 1 0 1 3 25 Membresia 5.405 3.820 3.969 214 1.516 2.429 1.577 22 210 506 14.513 População 9.109.000 16.968.000 11.536.000 1.778.000 10.232.000 1.610.000 15.394.000 3.542.000 16.069.000 12.768.000 99.006.000 % Cristã 31.78 % 18.36 % 27.78 % 4.10 % 4.72 % 14.32 % 1.92 % 0.16 % 0.40 % 4.76 % O Centro de Estudos Budista poderia usar pessoal adicional para desenvolver materiais culturalmente sensitivos aos budistas e aumentar o seu impacto no treinamento de pastores e membros para um evangelismo mais eficaz. Todos estes países na lista dos menos evangelizados da Divisão África Central-Ocidental têm uma grande população mulçumana. O Chade, que tem seis pastores ordenados, tem uma ampla população cristã na região Sul, onde a maior parte da obra adventista é localizada, só que nestes 10 países há 3.960.240 pessoas para cada pastor adventista ordenado. Divisão do Sul da Ásia País Butão Índia Nepal TOTAL Ministros 1 389 4 394 Membresia 666 1.608.024 8.500 1.617.190 População 708.000 1.241.275.000 30.486.000 1.272.496.000 % Cristã 0.46 % 2.40 % 1.89 % Os países menos evangelizados na Divisão do Sul da Ásia são largamente hindus, embora haja 126 milhões de mulçumanos, 19 milhões de sikhs e 8 milhões de budistas na Índia. O que acontece numa situação como esta é que a Igreja Adventista Indiana trabalha principalmente em favor daqueles que são hindus ou em favor daqueles que pertencem a outras denominações cristãs, fazendo pouco em favor dos mulçumanos e budistas. O desafio na Índia é imenso com as suas 1.652 línguas, 6.400 castas, e muitas tribos. A Índia tem apenas uma pastor ordenado para cada 3.190.938 pessoas. Para fazer uma comparação, se o Brasil tivesse a mesma proporção de pastores ordenados por população, haveria apenas 61 pastores em todo o país, ao invés de cerca de 2.500, e os EUA teriam apenas cerca de 100 pastores, ao invés de cerca de 3.500. É possível alcançar hindus, mulçumanos, sikhs e budistas na Índia. Novamente, a falta de recursos, materiais e pessoal para desenvolver efetivamente métodos contextualizados limita o que pode ser feito. Certamente, mais dos recursos da igreja poderiam ser usados no segundo maior país do mundo. Clique aqui para voltar ao índice geral 36 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Divisão do Norte do Pacífico País China Japão Coreia do Norte Macau Mongólia Taiwan TOTAIS Ministros 125 58 0 1 6 48 237 Membresia 403.948 15.302 866* 219 1.760 6.175 428.270 População 1.345.855.000 128.100.000 24.457.000 557.000 2.814.000 23.176.000 1.524.959.000 % Cristã 7.25 % 1.56 % 1.69 % 7.31 % 0.71 % 6.06 % *Nenhum relatório desde 1959. A Divisão do Norte do Pacífico está envolvida em um interessante projeto, através do qual a União Coreana tem sacrificado dinheiro e pessoal para ajudar com o plantio de igrejas e necessidades pastorais no Japão, Mongólia e China. A Coreia também envia missionários para outras partes da Divisão. Este é um plano que deveria ser adaptado em outras Divisões do mundo para que obreiros adicionais sejam enviados para áreas onde há poucos cristãos. Divisão Euro-Ásia País Tajiquistão Turcomenistão TOTAL Ministros 2 0 2 Membresia 261 95 356 População 7.535.000 5.105.000 12.640.000 % Cristã 1.38 % 2.66 % A Divisão Euro-Ásia tem dois países mulçumanos adicionais em que governos restritivos, poucos adventistas, e o fato de que as populações locais têm uma imagem distorcida do que significa ser cristão por causa da experiência que tiveram sob o regime soviético combinam para criar desafios para a Igreja Adventista. Nestes dois países, cada pastor ordenado tem 6.320.000 pessoas para evangelizar. Não deveríamos estar tão preocupados sobre da obra no Tajiquistão e Turcomenistão quanto estamos pela obra nos bairros e cidades em nossas associações? Divisão Leste-Central África País Djibuti Eritreia Somália TOTAIS Ministros 0 1 0 1 Membresia 0 526 0 526 População 906.000 5.939.000 9.926.000 16.771.000 % Cristã 4.67 % 47.43 % 0.05 % Como um pastor ordenado em Eritreia pode ministrar eficazmente para 16.7 milhões de pessoas nesta região da África? Novamente, tenho certeza de que se pessoas e orçamentos fossem disponibilizados, os líderes da Divisão Leste-Central África poderiam fazer bom uso deles. Clique aqui para voltar ao índice geral 37 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Países menos evangelizados nos mundos mulçumano, hindu e budista/chinês A fim de nos ajudar a ver o escopo do desafio restante, a tabela acima e as duas abaixo focalizam os mundos mulçumano, hindu e budista/chinês. Os números são assustadores; a falta de trabalhadores evidente. Como podem um pequeno número de membros na janela 10/40 ter recursos suficientes para evangelizar países e territórios sem ajuda externa? País Ministros Membresia População % Cristã 0 0 0 20 4 3 6 0 0 7 1 2 3 2 0 1 622 1 1 1 0 1 0 0 1 0 26 0 0 3 0 8 0 2 0 0 0 1 0 3 74 40 34.823 5.405 3.820 3.969 80 0 739 526 214 1.516 2,429 29 168 197.558 197 187 404 121 1.577 22 53 210 40 14.225 98 172 506 0 18.482 0 261 47 96 95 458 0 33.358.000 35.980.000 1.336.000 150.685.000 9.109.000 16.968.000 11.536.000 1.107.000 906.000 82.637.000 5.939.000 1.778.000 10.232.000 1.610.000 77.891.000 32.665.000 231.181.000 6.632.000 2.818.000 4.264.000 6.423.000 15.394.000 3.542.000 32.273.000 16.069.000 2.997.000 176.540.000 1.732.000 27.897.000 12.768.000 9.926.000 44.632.000 22.518.000 7.535.000 10.676.000 73.950.000 5.105.000 7.891.000 23.833.000 0.00 % 0.29 % 10.36 % 0.72 % 31.78 % 18.36 % 27.78 % 74.14 % 4.67 % 12.98 % 47.43 % 4.10 % 4.72 % 14.32 % 0.33 % 1.55 % 16.00 % 2.75 % 8.17 % 31.93 % 3.00 % 1.92 % 0.16 % 0.10 % 0.40 % 2.54 % 2.31 % 10.47 % 4.54 % 4.76 % 0.33 % 23.19 % 5.12 % 1.38 % 0.22 % 0.32 % 2.66 % 9.25 % 0.05 % Afeganistão Argélia Bahrein Bangladesh Benim Burkina Faso Chade Chipre Djibouti Egito Eritreia Gambia Guiné Guiné-Bissau Irã Iraque Indonésia Jordânia Kuwait Líbano Lébia Mali Mauritânia Marrocos Níger Omã Paquitão Catar Arábia Saudita Senegal Somália Sudão Séria Tajiquitão Tunísia Turquia Turcomenistão Emirados Árabes Iêmen TOTAIS 715 Clique aqui para voltar ao índice geral 288.640 38 1.239.253.000 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Estes países menos evangelizados do mundo mulçumano têm 1.733,188 pessoas para cada pastor adventista do sétimo dia ordenado. Há 4.293 pessoas para cada membro adventista. Entretanto, a maioria (197.558 dos 288.640, ou 68 %) dos membros adventistas no mundo mulçumano vive em apenas um país – Indonésia. Se a Indonésia fosse removida das listas de população e membresia, então haverá 14.223 pessoas por adventista no restante do mundo mulçumano e apenas 93 pastores ordenados trabalhando para uma população de 1.008.072, ou 11.067.783 pessoas por pastor ordenado. Se tivéssemos a mesma proporção em outras partes do mundo, o Brasil teria apenas 17 pastores ordenados; a América do Sul teria apenas 31 pastores e a América do Norte teria apenas 27 pastores ordenados. Será que podemos conviver com estes números? Deveríamos ser complacentes e simplesmente aceitar estas proporções? Eu acredito que a resposta é NÃO! Como podemos aumentar o número de pastores ordenados locais no mundo mulçumano? Uma forma é compartilhando recursos e transferindo orçamentos missionários para ajudar a estabelecer a igreja em países mulçumanos. Já é hora de a Igreja, em locais em que a mensagem tem sido pregada há mais de 100 anos, providenciar orçamentos locais para professores e obreiros institucionais para que orçamentos missionários atuais sejam direcionados para estabelecer líderes locais em países da janela 10/40. Mundo Hindu País Bhutan Índia Nepal TOTAL Ministros 1 389 4 394 Membresia 665 1.608.024 8.500 1.617.190 População 708.000 1.086.640.000 30.486.000 1.272.496.000 % Cristã 0.46 % 2.40 % 1.89 % No mundo Hindu há 3.229.685 pessoas para cada pastor ordenado e 786 pessoas para cada adventista. Em contraste, no Brasil há 106.741 pessoas para cada pastor ordenado e 103 pessoas para cada adventista. Isso nos lembra que, enquanto ainda há muito para ser feito no Brasil e na Divisão Sul Americana, a necessidade é muito maior nas áreas hindus do nosso planeta. Clique aqui para voltar ao índice geral 39 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Mundo Budista/Chinês País Camboja China Japão Coreia do Norte Laos Macau Mongólia Myanmar Sri Lanka Taiwan Tailândia Vietnã TOTAL Ministros 9 125 58 0 2 1 6 59 8 48 33 15 364 Membresia 5.667 403.948 15.302 866* 1.938 219 1.760 30.710 3.907 6.175 14.095 10.590 495.197 População 14.702,000 1.345.855,000 128,100,000 24.457.000 6.259.000 557.000 2,814.000 54.000.000 20.858.000 23.176.000 69.519.000 88.984.000 1.779.281,000 % Cristã 1.19 % 7.25 % 1.56 % 1.69 % 1.85 % 7.31 % 0.79 % 8.70 % 7.62 % 6.06 % 1.62 % 8.16 % Há 4.888.138 pessoas para cada pastor ordenado no mundo budista/chinês e 3.593 pessoas para cada adventista. População Por Membro e Ministro Ordenado População por Ministro Ordenado População por Membro Adventista Mundo Mulçumano 1.733.188 11.067.783* 4.293 14.223* Mundo Indu Mundo budista/chinês Brasil 3.229.685 4.888.138 106.741 786 3.593 103 *Números para o mundo mulçumano quando os dados da Indonésia são removidos. Recomendações Isso nos traz de volta para a questão do direcionamento dos recursos da missão adventista. Muito é empregado em lugares onde a igreja tem trabalhado há mais de 100 anos ou mais, e pouco recurso é direcionado aos mundos mulçumano, hindu e budista/chinês. A grande maioria dos missionários adventistas é para aqueles que já são adventistas e pouquíssimos estão trabalhando em áreas onde há poucos ou nenhum cristão de qualquer denominação. Chegou a hora de redirecionar os recursos da missão adventista das Américas, África Sul e Central para a áreas da janela 10/40, onde atualmente 63 % da população mundial vive, mas onde apenas 20 % dos missionários adventistas trabalham e apenas 20 % dos voluntários adventistas estão localizados. Para fazer esta mudança estratégica várias áreas da missão adventistas provavelmente precisarão ser consideradas. Primeiro, é necessário mudar a abordagem na hora de promover a tarefa missionária e apresentar os desafios da missão. A maioria das Divisões mundiais da Igreja tem presenciado um contínuo declínio nas ofertas para as missões. A Divisão Norte Americana deu em valores totais menos dólares para a missão em 2011 do que o fez em 1980. A maioria das ofertas para as missões na Divisão Norte Americana é direcionada para ministérios de suporte, Clique aqui para voltar ao índice geral 40 Clique aqui para ir ao índice dos artigos e pouquíssimo para os projetos de missão da denominação. Isso só vai mudar quando a igreja se tornar tão boa em promover e lembrar aos membros sobre os desafios restantes quanto ela é em promover os ministérios de apoio. Observe os padrões de doação de cada Divisão: Dízimos e ofertas Missionárias em 2011 Divisão Total de Dízimos Total de Ofertas Missionárias Oferta Missionária Para Cada Dólar de Dízimo DCE 27.841.458 1.504.483 5,40 centavos DEU 142.605.182 8.575.706 6,01 centavos DSE 35.460.867 852.876 2,40 centavos DAI 222.360.237 12.006.815 5,39 centavos DNA 923.139.205 23.392.749 2,53 centavos DSN 73.887.273 3.399.514 4,60 centavos DSA 511.548.033 16.487.592 3,22 centavos DSP 102.187.292 6.641.230 6,49 centavos DIS 78.725.650 2.971.289 3,77 centavos DUS 4.830.328 244.315 5,05 centavos DSS 57.497.327 2.451.465 4,26 centavos DET 68.854.506 3.517.916 5,10 centavos DAW 19.795.343 1.377.607 6,95 centavos O que aconteceria se, por meio de educação e compartilhamento do desafio restante, cada uma das divisões mundiais igreja aumentassem suas ofertas missionárias cerca de meio centavo para cada dólar de dízimo dado? Só este aumento resultaria em um adicional de U$10.189.091 para a missão adventista a cada ano. Segundo, cada divisão deve se convencer da necessidade de colocar mais recursos adventistas nas áreas do mundo mulçumano, hindu e budista/chinês. Nós temos falado sobre isso por muitos anos; tem surgido planos e propostas para fazer esta mudança. Mas o que aconteceria se cada divisão do mundo enviasse 10 missionários para a janela 10/40? Haveria um adicional de 130 missionários. Cada divisão deve ser encorajada a se comprometer a estabelecer orçamentos novos ou adicionais que serão direcionados ao plantio de igrejas e trabalho pioneiro na janela 10/40. Se a Coreia pode fazer isso, o Brasil, Quênia, Alemanha, Canadá, México e Indonésia também podem. Terceiro, precisamos escrever praxes que tratem da aplicação de recursos missionários que sejam flexíveis e inovadores. Por exemplo, Isaiah Duong é o orador da Rádio Mundial Adventista para a emissora vietnamita. Ele é o pastor de duas igrejas vietnamitas na Califórnia, prepara quatro horas de material para transmissão semanalmente, supervisiona 50.000 adventistas batizados do movimento de igreja nas casas no Vietnã, trabalha com outros 300.000 guardadores Clique aqui para voltar ao índice geral 41 Clique aqui para ir ao índice dos artigos do sábado, supervisiona um distrito e líderes regionais de pequenos grupos, conduz um mês de treinamento para líderes a cada ano na Ásia, e ainda assim, por estar na Califórnia, a praxe local não permite que ele receba suporte como um obreiro missionário. Ele não pode ser liberado das suas obrigações pastorais para trabalhar pelo povo do Vietnã como um missionário não residente, pois não há flexibilidade suficiente na praxe atual. Com uma crescente ênfase na evangelização de mulçumanos, hindus e budistas, a igreja vai precisar descobrir maneiras inovadoras de usar o seu pessoal. É necessário escrever praxes que sejam mais flexíveis que as atuais. Conclusões A Missão Global tem impactado a nossa igreja ao aumentar o número de novos grupos iniciados de 1 por dia para 11. O departamento de Missão Global iniciou em tem financiado os Centros de Estudos Religiosos que têm trabalhado para preparar materiais para mulçumanos, budistas, judeus, e populações pós-modernas secularizadas. Contudo, tem sido frustrante para mim ser um membro do encontro de Diretores de Centros de Estudos da Missão Global nos últimos cinco anos e ouvir sobre as tremendas necessidades nos mundos mulçumano, hindu, budista/chinês na janela 10/40. Pouquíssimo tem sido feito e há pouca esperança de que alguma coisa será feita para desafiar os membros adventistas a doar e apoiar mais para que um montante maior dos recursos sejam direcionados para essas áreas do mundo onde os adventistas são fracamente representados. Não há dúvidas de que ainda há grandes necessidades na América. Há muitas necessidades na Austrália, Europa e nas partes central e Sul da África. Mas a nossa igreja precisar desenvolver uma visão de missão mais abrangente do que apenas olhar para as necessidades da nossa própria Divisão, União ou Associação. É preciso manter as necessidades locais em equilíbrio com as necessidades das partes do mundo onde há poucos adventistas e cristãos de qualquer denominação. Os líderes adventistas de 100 anos atrás se sacrificaram para enviar missionários para locais distantes, quando poderiam facilmente serem justificados por mantê-los em seus países, ao dizerem que ainda havia grandes necessidades em suas áreas locais. Mas eles os enviaram e o resultado é que a Igreja Adventista é a igreja protestante mais propagada do mundo. Somos corajosos o suficiente para fazermos isso novamente e enviarmos obreiros para a janela 10/40 do nosso planeta? Sejamos cristãos mundiais, adventistas mundiais. Olhemos para o mundo inteiro da mesma forma como olhamos para cada uma das nossas áreas de responsabilidade a fim de contribuirmos na obra de evangelização mundial. Artigo retirado da Revista Foco na Pessoa Clique aqui para voltar ao índice geral 42 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 4 Mitos Perigosos para o Crescimento da Igreja por Greg Laurie Pode parecer que um ministério esteja prosperando, mas a realidade interna pode contar outra história. Uma vez, tive um amigo – a quem chamarei de Bill – que frequentava diariamente a academia. Quando estávamos juntos, ele gostava de flexionar o bíceps e dizer: “Greg, sinta isso!” Os músculos de Bill eram duros como uma rocha. Então, certo dia, ouvi a terrível notícia: Bill morrera de ataque cardíaco. Embora ele parecesse robusto e forte, seu coração estava doente. Por dentro, como ficou patente, Bill era um homem fraco. Lembro-me de Bill quando penso na igreja de hoje. Por fora, tudo parece promissor. Um ministério pode parecer que está indo muito bem. Porém, em seu interior a realidade pode ser outra história. O que faz o organismo da igreja crescer bem, necessariamente não torna esse crescimento saudável. As últimas duas décadas testemunharam um aumento dramático no número de igrejas grandes, incluindo as “megaigrejas” (congregações com mil ou mais membros), no país. Como resultado de pastorear grandes congregações, frequentemente, pergunto-me a respeito do nosso sucesso na Harvest Christian Fellowhip. Que tipo de fórmula de crescimento de igreja estamos seguindo? Será que o que fazemos na Harvest pode ser aplicado a toda igreja, em qualquer parte, com resultados similares? Compreendo essas perguntas e as motivações por trás delas. Os pastores preferem pregar às pessoas a pregar em espaços abertos. Sejamos honestos. Algo estaria terrivelmente errado se os cristãos não estivessem interessados em ver o crescimento da igreja. Mas é tempo de considerarmos seriamente o que significa crescimento da igreja. Em um artigo intitulado “The Myth of Church Growth” (O mito do crescimento da igreja), apresentado na revista Current Thoughts and Trends (Pensamentos e Tendências Atuais), David Dunlap cita algumas estatísticas perturbadoras. Clique aqui para voltar ao índice geral 43 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Por exemplo, durante o perído em que as megaigrejas surgiram no cenário, a proporção de americanos que disseram terem “nascido de novo” permaneceu constante, em 32%. De acordo com Dunlap, o crescimento não decorre de conversões, mas de transferências – de até 80% de todo crescimento que ocorre hoje. Ele prossegue e cita C. Peter Wagner, um dos proeminentes oradores no movimento de crescimento da igreja, que admite: “Não creio que haja algo intrinsecamente errado com os princípios de crescimento da igreja que desenvolvemos [...] porém, de alguma forma, eles parecem não funcionar”. Eu sugeriria que um motivo pelo qual eles não funcionam é porque eles tendem a abordar a igreja como se ela fosse um negócio. Por exemplo, alguns especialistas em crescimento da igreja estão dizendo aos pastores que sua “clientela” não mais frequenta a igreja para comungar com Deus, mas para “consumir” um serviço pessoal ou familiar. Em uma pesquisa recente com mil frequentadores da igreja, os entrevistados foram perguntados: “Por que a igreja existe?” De acordo com 89%, o propósito da igreja era “cuidar da minha família e das minhas necessidades espirituais”. Somente 11% disseram que o propósito da igreja é “ganhar o mundo para Jesus Cristo”. Essas atitudes me preocupam profundamente, bem como a outros observadores. Uma resposta voltada para um negócio pode apenas piorar as coisas. A longo prazo, se treinamos consumidores e não a comunidade, acabaremos com clientes em vez de discípulos. Pode-se encher um auditório, mas nunca vamos virar o mundo de cabeça para baixo para Cristo. A última coisa que desejo fazer é desencorajar qualquer pessoa ou ministério ou provocar divisão. Devemos ter cuidado quanto a limitar as formas pelas quais Deus pode operar, mas também precisamos estar cientes de como as nossas estratégias – ainda que bem-intencionadas e estatisticamente válidas – podem de fato nos desviar do rumo. Permitam-me sugerir como certas “normas” populares de crescimento da igreja podem colocar a saúde de uma igreja em risco quando levemente mal aplicadas ou levadas ao extremo. Norma nº 1 de Crescimento Arriscado de Igreja: Se trouxermos pessoas para a igreja, Deus irá se agradar. Recentemente, compareci a uma reunião de pastores onde muitos participantes expressaram a frustração com a falta de crescimento numérico em suas igrejas. Um pastor me disse: “Eu sinto que se funciona e se agrada a Deus, é isso o que desejo fazer”. Compreendi suas boas intenções, mas não concordei com ele. “Sabe, eu não quero ser minucioso”, eu disse, “mas discordo de você. Não se trata do que funciona, mas do que agrada a Deus. Ponto”. Por quê? Porque se agrada a Deus, funcionará. Se já houve um plano de crescimento de igreja que funcionou, este foi o que os primeiros cristãos usaram. Fala sobre números. Fala sobre eficiência. Essa igreja explodiu. Por quê? Porque eles sabiam por que estavam aqui na Terra e o que deveriam fazer. Uma leitura cuidadosa de Atos 2:42-47 mostra que a igreja primitiva não tornou maior e melhor o seu negócio. Em vez disso, eles se concentraram em cinco prioridades: culto, oração, Clique aqui para voltar ao índice geral 44 Clique aqui para ir ao índice dos artigos evangelismo, aprendizado e amor. A passagem termina com as palavras: “Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. A primeira igreja não tinha problemas com o crescimento, porque Deus cuidava disso enquanto eles cuidavam de honrar Seus princípios. Crescimento da igreja é, por fim, o negócio de Deus; nada que tenhamos de controlar. Nossa comissão é viver o evangelho individualmente e de todo o coração na comunidade. Então, ao cumprir a vontade de Deus, o acrescentar “dia a dia, os que [são] salvos” será a história de sucesso da nossa igreja. Nem todo pastor necessariamente terá uma “megaigreja”, mas terá uma igreja crescente. Norma nº 2 de Crescimento Arriscado de Igreja: Quanto menos controversa ou manifesta for a mensagem do Evangelho, melhor. Um aspecto positivo do movimento recente de crescimento é a ênfase em fazer com que não crentes venham para a igreja. Porém, estou preocupado de que em um esforço sincero para fazer com que sua igreja cresça, alguns pastores estejam trocando o entretenimento pela exortação e esquemas pelo Evangelho. Recentemente, realizamos uma pesquisa em nossa igreja e descobrimos que mais de 40 por cento das pessoas que frequentavam a igreja tinham se tornado cristãs em um de nossos cultos. Se as pessoas saem dos nossos cultos com um bom sentimento, mas sem nenhuma ideia de Jesus, eu sei que nós realmente perdemos o barco. Graham Scroggie disse que o compromisso é o que “nos leva a ficar em silêncio quando deveríamos falar por medo de ofender”. É verdade que a dramatização, os vídeos, a música e outros meios utilizados para comunicar a fé cristã nas igrejas de hoje não são compromissos em si. No entanto, devemos nos certificar de que esses esquemas não tomem o lugar o Evangelho. Certifiquemo-nos de estarmos, de fato, proclamando o Evangelho total – incluindo o pecado, o juízo e a salvação. Norma nº 3 de Crescimento Arriscado de Igreja: Descubra do que sua igreja tem fome e alimente-a. As pessoas e as igrejas desenvolvem apetite de acordo com o que costumam comer. Uma igreja cuja dieta constante de sermões a faz se sentir bem em vez de receber ensino sólido da Escritura pode, por fim, crescer e se tornar uma grande congregação – mas será fraca e imatura. Pode-se facilmente concluir que muitos membros desejam que a igreja seja leve e sem perturbações. Nada de refeições sólidas ou cinco pratos. Mas apenas porque as pessoas desenvolveram apetite por alimentos sem calorias não significa que seu organismo não necessita de refeições nutritivas. Quando nossos dois filhos eram pequenos, eles não entendiam porque minha esposa, Cathe, e eu não lhes permitíamos viver com uma dieta constante de “bolinhos recheados”. Todavia, insistíamos em uma dieta balanceada. Por quê? Porque os apetites dos meninos não alimentavam sua fome real e duradoura. Há um motivo pelo qual a Escritura diz aos pastores: “Aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino” (1 Timóteo 4:13). Quer sintam sempre ou não, os seres humanos têm uma profunda necessidade de conhecer o significado da vida e o motivo de sua existência. As respostas que as pessoas necessitam só Clique aqui para voltar ao índice geral 45 Clique aqui para ir ao índice dos artigos podem ser encontradas na Palavra de Deus e em um relacionamento vivo com Jesus, “o pão da vida” (João 6:35). Norma nº 4 de Crescimento Arriscado de Igreja: Direcione sua igreja a uma determinada demografia. A despeito de sua diversidade, os crentes da igreja primitiva eram constantes no amor e na unidade de forma tão poderosa, que desfrutavam o favor de todos (Atos 2:47). Quem não gostaria de se unir a um festim amoroso? Como resultado, seus números explodiram e milhares vieram para Cristo. Todavia, uma tendência no crescimento da igreja é tentar ter direcionar as igrejas para um determinado nicho de “consumidores”. Pode-se chamar isso de igrejas planejadas. Toda decisão tem um “consumidor” específico em mente. Sendo assim, não há nada errado em tentar encontrar formas de alcançar um segmento específico da sociedade para fazer conexão ou usar os interesses comuns como trampolim para o Evangelho. No entanto, necessitamos ser cautelosos quanto a confundir nossos círculos de conforto em nosso chamado. Filipe dirigiu-se a um oficial da corte da Etiópia; Pedro foi a um centurião romano chamado Cornélio (Atos 10); Paulo foi a uma comerciante de Filipos (Atos 16). Cada um desses contatos foi instrumental para ajudar na propagação do cristianismo em todo o mundo conhecido. Um problema em se reunir apenas com certo grupo de pessoas é perdermos o grande poder e a beleza da diversidade. Algo interessante ocorre quando entramos na igreja e vemos pessoas de diferentes idades, culturas, gostos e raças com algo em comum: Jesus Cristo. Essa é uma igreja verdadeiramente amorosa. E essa igreja crescerá. Eu acredito que a igreja em nossa geração tem uma oportunidade única de exercer impacto no mundo. Deus abriu as portas, e podemos aproveitar essa oportunidade para levar o evangelho e virar o mundo de cabeça para baixo por Jesus Cristo. Ao fazermos isso, devemos lembrar que a igreja de Deus não é um negócio. Ela pode se tornar maior em certa medida se for tratada como negócio, mas provavelmente não será centralizada em Deus, nem tampouco terá um bom prognóstico para viver a dinâmica exemplificada no primeiro século. Por fim, a igreja de Deus se fundamenta nos princípios celestiais “de cabeça para baixo” que quase sempre vão contra a natureza do mundo. Nós simplesmente precisamos realizar a obra do Senhor da forma que Ele nos ensinou nas Escrituras, conforme demonstrado para nós no livro de Atos. Clara e sistematicamente, necessitamos apresentar “as palavras da vida eterna” (João 6:68). É assim que Deus suscitará a mudança e o crescimento em Sua igreja e é assim que a igreja mudará o mundo. Greg Laurie é pastor titular da Harvet Christian Fellowship, em Riverside, Califórnia e Harves Orange County, em Irvine, Califórnia. Ele iniciou seu mistério pastoral aos 19 anos, ao dirigir um estudo bíblico para 30 pessoas. Desde então, Deus transformou esse pequeno grupo em uma igreja com cerca de 15 mil pessoas. Hoje, a Harvest é uma das maiores igrejas na América e está constantemente entre as igrejas mais influentes no país. Em 1990, Laurie começou a realizar eventos públicos de evangelismo, em grande escala, chamados de Harvest Crusades (Cruzadas de Colheita), aos quais mais de 4.958.000 pessoas assistiram e nos quais mais de 418.000 fizeram profissão de fé. Mais sobre Greg Laurie ou visite-o em blog.greglaurie.com www.churchleaders.com/pastors/pastor-articles/164991-greg-laurie-4-dangerous-church-growth-myths.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_ campaign=clnewsletter&utm_content=CL+Daily+20140204 Clique aqui para voltar ao índice geral 46 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Matt Chandler: 4 Coisas que Eu Gostaria de Ter Sabido por Matt Chandler Quando é bom ver imaturidade espiritual em sua igreja? Matt Chandler compartilha como ele aprendeu a apreciar a obra de Deus em uma igreja crescente, bem como o que ele gostaria de ter sabido sobre pedir ajuda, risos e de discipulado. O que eu gostaria de ter sabido sobre a igreja. Quem dera eu tivesse compreendido que se nossa igreja esta vendo as pessoas conhecerem consistentemente a Cristo, nós sempre pareceríamos um pouco imaturos e desordenados em nossos arredores. Muitas vezes eu perdia o ânimo em meus primeiros anos de ministério naquilo que eu julgava ser uma falta de santidade de alguns dos nossos membros. Meus olhos teriam passado diretamente por cima daqueles que haviam sido significativamente transformados e do centro de amadurecimento de nossos membros, e teriam se fixado nos cristãos recém-nascidos, lutando com sua humanidade. Muitas vezes eu perdia o ânimo em meus primeiros anos de ministério, naquilo que eu julgava fosse falta de santidade. Creio que o fardo é bom. Eu quero que cada um de nossos membros amadureça mais rápido do que parece amadurecer, mas o Senhor me ensinou a pastorear as pessoas, a chamá-las ao arrependimento e deixar Mateus 18:12-14 acontecer. O que eu gostaria de ter sabido sobre pedir ajuda. Quando me tornei pastor, eu não entendia com que frequência deveria pedir ajuda. Eu costumava ser o aluno mais inteligente na sala, e então Deus me pôs em um lugar que estava muito além de mim. Foi dolorosamente aterrador. Clique aqui para voltar ao índice geral 47 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Quando me tornei pastor, eu não entendia com que frequência devia pedir ajuda. Quando eu comecei a trabalhar como pastor, havia uma equipe de três pessoas para uma igreja de 168 membros. Eu não sabia como ou quem contratar ou qualquer coisa sobre as constituições e os regulamentos internos. Eu nunca havia feito parte de uma questão de disciplina na igreja e não sabia como encontrar e treinar anciãos ou como me preparar para pregar nos muitos fins de semana, por um período indefinido de tempo. Eu poderia continuar falando. Deus foi fiel ao me enviar homens sensatos que me ajudaram a passar por dificuldades. O que eu gostaria de ter sabido sobre o riso. Quem dera eu tivesse sabido que para recarregá-lo eu deveria comer e rir com bons amigos e colegas. Eu lera muitos livros e artigos sobre a longevidade no ministério e estava tentando administrar a energia, o sono, a dieta e também o estresse, mas ter a companhia dos amigos, desfrutar de boas conversas e rir sempre parecem encher o meu copo. Quem dera eu tivesse sabido que para recarregá-lo eu deveria comer e rir com bons amigos e colegas. O que eu gostaria de ter sabido sobre o discipulado. Pode soar estranho, mas quem dera eu tivesse lembrado que, embora eu estivesse trabalhando para fazer discípulos, eu mesmo ainda era um discípulo. Eu precisava de mentores e de outros para falar em minha vida, para me manter prestando contas e que estivessem dispostos a dizer coisas que são difíceis de se ouvir. Matt Chandler é pastor da The Village Church, em Highland Village, TX. Ele descreve seus 7 anos de ministério na The Village como um esforço de replantar, onde ele se envolveu para mudar a cultura teológica e filosófica da congregação. A igreja tem testemunhado uma tremenda resposta de crescimento, passando de 160 pessoas para mais de 5 mil, incluindo dois campi satélites (Denton e Northway). Juntamente com seu papel atual como pastor titular, Matt está envolvido nos esforços de plantar igrejas locais e internacionais por meio da The Village e de várias sociedades estratégicas. Mais a respeito de Matt Chandler ou visite Matt em fm.thevillagechurch.net/blog/pastors/ Clique aqui para voltar ao índice geral 48 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 4 Formas como a Tecnologia Ajuda a Fazer Melhores Discípulos por Steve Caton Será que a nossa tecnologia pode de fato nos ajudar em nossa busca de sermos mais semelhantes a Jesus? Quando se pensa no crescimento da igreja, provavelmente, você não pensa em primeiro lugar na tecnologia. O mais provável é que você tenha pensado em algo como discipulado, ação missionária e assimilação. E você estaria totalmente certo. No entanto, coisas como discipulado, ação missionária e assimilação requerem um processo eficiente que leva ao crescimento da igreja e ao compromisso. É aí que entra a tecnologia. Os quatro meios pelos quais as igrejas podem fazer mais discípulos são pela integração de bons sistemas e processos em torno de coisas como hospitalidade, levantamento de informações, acompanhamento e conexão. A boa notícia é que a tecnologia pode ser usada em cada uma dessas áreas para ajudá-lo a tornar os convidados que vêm para a igreja pela primeira vez em membros totalmente engajados. Exploremos como: 1) A tecnologia melhora a hospitalidade. Há dois elementos de sucesso na hospitalidade – a hospitalidade passiva e a hospitalidade ativa. A primeira inclui sinalização e mapas que tornam mais fácil a navegação pelo campus. A hospitalidade ativa envolve pessoas reais que buscam meios de auxiliar quem quer que entre nas instalações. A tecnologia pode desempenhar um papel-chave na melhora da hospitalidade de sua igreja. Na verdade, aqui estão sete formas pelas quais a tecnologia pode ajudá-lo a acelerar o crescimento da igreja ao ajudá-lo a engajar os convidados desde seu cumprimento inicial até quando regressam – e espera-se – com envolvimento ativo. Clique aqui para voltar ao índice geral 49 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 2) Sistematicamente, a tecnologia reúne a informação que interessa. A maioria das igrejas conta as pessoas. Porém, as igrejas que usam a tecnologia para reunir informações que interessam, muitas vezes, descobrem que há mais visitantes presentes do que elas imaginavam. Se você comparar o número de cartões que você recebe dos diáconos, começará a compreender quão eficientes são seus esforços na coleta de informações. 3) A tecnologia otimiza o acompanhamento das oportunidades. Um estudo recente descobriu que quase 90% dos convidados que vêm pela primeira vez à igreja voltarão uma segunda vez se alguém fizer o acompanhamento no mesmo dia da primeira visita. Embora sua igreja, provavelmente, já esteja usando a tecnologia para ajudar no acompanhamento dos visitantes e dos membros que tomam a decisão de dar o próximo passo em sua fé, é importante avaliar, regularmente, seu processo de acompanhamento. 4) A tecnologia conecta as pessoas à igreja e umas às outras. A tecnologia é algo que faz parte de nossa vida. Se todos têm um smartphone no bolso, por que não encontrar uma forma de usá-lo para conectar as pessoas e ajudá-las a estabelecer uma comunidade? Considere essas três formas pelas quais as igrejas podem, eficientemente, usar a tecnologia e estimular o discipulado digital. Em um mundo que, como nunca antes, está mais conectado e é mais relacional, é vital que vejamos a tecnologia como um lugar de encontro que não se limita a localizações geográficas. Para mais ideias a respeito de como usar a tecnologia para melhorar cada um desses processos, você pode fazer download de um dos recursos da Church Community Builder, The Assimilation Engine. Você também pode ter interesse em fazer download de um estudo de caso sobre três igrejas que utilizaram, com eficácia, a tecnologia para melhorar o crescimento e o compromisso da igreja. A tecnologia está desempenhando um papel-chave no crescimento e no compromisso geral de sua igreja? Se afirmativo, como? Steve Caton tem um amplo conhecimento em tecnologia, levantamento de fundos e liderança da igreja. Ele atuou em papéis-chave de liderança na OnlineGiving.com e na Christianity.com, que lançou um sistema administrativo de conteúdo de rede para a igreja e comunidade sem fins lucrativos. Então ele liderou os esforços de desenvolvimento do cliente institucional para a CapTrust Asset Management, que focava nas soluções de investimento/ofertas planejadas para organizações cristãs e filantropos de elevado patrimônio líquido. Como Vice-presidente da Sales & Marketing for CCB, Steve alavancou essa experiência ímpar para ajudar as igrejas locais a fortalecer a comunidade, capacitar a conexão e melhorar a comunicação. Mais sobre Steve Caton ou visite Steve at churchcommunitybuilder.com Clique aqui para voltar ao índice geral 50 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 5 Erros Críticos que Matam a Generosidade por Larry Poole Muitas igrejas estão morrendo financeiramente e não sabem como fazer para cessar o processo. Suicídio da Generosidade. Muitas igrejas estão morrendo financeiramente e não sabem como fazer para cessar o processo. Com muita frequência, as igrejas simplesmente “oram” por mais dinheiro, mas não têm uma estratégia para de fato consegui-lo. Sem dúvida, a oração é extremamente importante. Mas a oração por si só é uma estratégia de crescimento financeiro medíocre para a sua igreja. Se as ofertas na sua igreja estacionaram ou estão em declínio, há possibilidades de que você esteja cometendo, pelo menos, alguns destes erros críticos. Suicídio da Generosidade: 5 Erros Críticos que Matam a Generosidade. 1. Não pregar sobre o assunto do dinheiro. Encaremos o fato. Os pregadores temem falar a respeito de dinheiro. Poucos o fazem de forma efetiva. Mas o dinheiro é o combustível que abastece a visão da igreja. Jesus pregou sobre o dinheiro e as posses mais do que sobre qualquer outro tema, salvo pelo Reino do Céu. Se você modelar seu cronograma de pregações em conformidade com o ministério de Cristo, deverá falar sobre o tema uma vez a cada cinco sermões. O assunto do dinheiro deve se tornar uma parte regular de seu cronograma anual de pregações. Escolha 4 a 8 domingos, a cada ano, e ensine para a sua congregação o que a Bíblia tem a dizer sobre a oferta. Isso não apenas ajudará a consolidar a visão de sua igreja, mas fará crescer a maturidade espiritual de sua congregação. Clique aqui para voltar ao índice geral 51 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 2. Não fazer acompanhamento daqueles que doam pela primeira vez. Você perde uma tremenda oportunidade de desenvolver doadores generosos quando não reconhece aqueles que doam pela primeira vez. Quando alguém oferta pela primeira vez, não se trata apenas de uma decisão financeira, mas de uma decisão espiritual. Desvie-se de seu caminho para mostrar apreciação quando um indivíduo der esse importante primeiro passo. Na Igreja Northpark, todos os doadores de primeira vez recebem uma carta escrita à mão e um livro sobre a generosidade... independentemente do montante ofertado. “Não exige muito tempo e esforço escrever cartas atenciosas à mão? E não é oneroso comprar todos esses livros?” A resposta a essas duas perguntas é um sonoro “sim”. Mas os benefícios ULTRAPASSAM MUITO os custos. Vários anos atrás, um visitante da nossa igreja deu uma oferta pequena, pela primeira vez (menos de $100). Eu fiz o acompanhamento enviando-lhe uma carta manuscrita e um livro para mostrar minha apreciação. No domingo seguinte, esse “visitante”, inesperadamente deu uma oferta de US$ 5,000. Mais importante, o livro mudou radicalmente a perspectiva do doador sobre a generosidade. Hoje essa pessoa é um membro fiel (e generoso) da nossa igreja… ...tudo porque foi-lhe demonstrada apreciação, dando oportunidade ao Espírito Santo de operar. 3. Não ser deliberado no momento da oferta. Com muita frequência, as igrejas recolhem apressadamente a oferta. Como se ela fosse uma inconveniência. A verdade é: ofertar é adoração. O momento da coleta das ofertas deve ter o mesmo peso dos momentos de louvor e de culto. Fiz uma postagem completa sobre como ser mais deliberado no momento das ofertas em www.larrypoolespeaks.com/actionable-steps-to-increase-the-offering-this-sunday/. Empregue de 3-5 minutos, antes da oferta, para engajar a sua congregação. Toda apresentação efetiva sobre a oferta deve ter três partes: Celebração, Gratidão & Convite. Seja proposital nessa parte do culto, e seus fundos para o ministério crescerão. 4. Ignorar os maiores doadores. Pastor, a cada domingo você dedica tempo para agradecer às pessoas que vieram. Para agradecer aos seus músicos, para agradecer a todos os seus voluntários. Então, por que não agradecer regularmente aos seus maiores doadores? Afinal de contas, eles são o fundamento da visão para todos os outros ministérios da sua igreja. Nesta semana, eu o desafio a fazer algo. Faça o compromisso e envie um e-mail personalizado para os seus dez maiores doadores. Clique aqui para voltar ao índice geral 52 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Agradeça-lhes por sua generosidade. Deixe-os saber especificamente como eles foram uma bênção a você e à igreja. Então, convide-os para tomar um chá ou para uma refeição... um a um. Invista pessoalmente em seus maiores doadores. Não porque você deseja que doem mais dinheiro, mas devido ao tremendo impacto que eles já fazem na sua igreja. 5. Não ajudar os membros a se livrar das dívidas. Muitos membros da igreja têm o desejo de ofertar, mas estão completamente consumidos pelas dívidas. Na média, os lares americanos têm uma dívida de $15 mil no cartão de crédito; $147 mil na hipoteca da casa; e $ 32 mil de empréstimo estudantil. A cada trimestre ou semestre, ofereça cursos de finanças pessoais, fundamentados na Bíblia, como o curso de Dave Ramsey, “Financial Peace University” (Universidade da Paz Financeira), ou de Joe Sangl, “I Was Broke. Now I’m Not” (Eu estava sem dinheiro. Agora eu não estou). Ajude as pessoas a escapar da escravidão das dívidas. “À medida que a sua igreja ajuda as pessoas a ganhar dinheiro, a generosidade será um subproduto natural.” Aumentar a generosidade não é uma equação universal. Ela pode ser melhorada com ações deliberadas e estratégicas da parte da liderança da igreja. Se você ensinar a congregação a respeito do que a Bíblia diz sobre o dinheiro, mostrando continuamente verdadeira gratidão; se você ajudar as pessoas a se livrar das dívidas, você verá os fundos crescer. Mais dinheiro para o ministério = maior impacto do Reino. Larry Poole atua como Diretor de Generosidade da Igreja Northpark, em Raleigh, NC. Ele treina pastores, igrejas e indivíduos na disciplina espiritual da generosidade. Sua paixão é ajudar a igreja local a se tornar plenamente abastecida de recursos financeiros para poder, de forma mais eficiente, cumprir a Grande Comissão. Você pode contatar Larry pelo Twitter, no endereço @tweetlarrypoole ou através de seu blog: www.larrypoolespeaks.com. Mais sobre Larry Poole ou visite Larry no site www.larrypoolespeaks.com. Clique aqui para voltar ao índice geral 53 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 6 Formas Pelas Quais a Geração Y está Moldando a Igreja por Thom Rainer Cada nova geração influencia a sociedade de forma profunda. Cada nova geração também afeta as igrejas na América. A geração Y não é diferente. Os adultos e jovens nascidos entre 1980 e 2000 são grandes em números, aproximadamente 80 milhões. Eles são a maior geração nos Estados Unidos e continuarão moldando muito do que ocorre em nosso país. Eles também estão dando o tom das igrejas americanas hoje. Escrevi extensivamente sobre essa geração e, portanto, creio ser de ajuda transmitir algumas formas-chave pelas quais essa geração já está moldando a igreja. A seguir, as seis mudanças mais profundas. 1. Há menos deles na igreja em relação às gerações anteriores. Pelas nossas estimativas, apenas 15% da Geração Y são cristãos. Não mais de 20% deles estão frequentando a igreja uma vez por mês ou mais. Embora haja muitos deles no total, apenas um em cada cinco está na igreja hoje. 2. Os desejos de relacionamentos da Geração Y estão afetando as igrejas que eles escolhem frequentar. Eles somente irão para igrejas onde possam facilmente se conectar com os outros. Diferentemente dos boomers, eles se recusam a simplesmente assistir ao culto. Eles têm o desejo de estar em ambientes mais relacionais. As igrejas com grupos saudáveis serão muito atraentes para essa geração. 3. Eles são doutrinariamente sérios. Pelo menos, os cristãos entre essa geração têm profundo cuidado com a doutrina. Mais e mais cristãos da Geração Y estarão em igrejas que são mais profundas na doutrina, tanto na pregação quanto dentro dos grupos da igreja. Clique aqui para voltar ao índice geral 54 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 4. A Geração Y é intensamente focada na comunidade. Eles tendem mais a estar em uma igreja onde a liderança e a congregação se preocupam com a comunidade e estão envolvidos nela. Eles se recusam a fazer parte de uma igreja que age em grande parte de forma isolada. 5. Essa geração já está afetando o tamanho da reunião de culto. Como eu observei no meu post anterior, os centros de culto serão menores. Essa geração está na vanguarda dessa revolução nas instalações. Eles evitarão as grandes reuniões de culto, preferindo as reuniões mais informais e menores. 6. A geração Y verificará os fatos da vida da igreja. Quando o pregador afirma um fato histórico, muitos dessa geração conferirão a exatidão histórica em seu smartphone em poucos segundos. Eles vão considerar os orçamentos da igreja com uma ampla visão do impacto missionário. Essa geração é um tanto desconfiada e tem os recursos para conferir tudo o que é dito ou oferecido pelas igrejas. Eu disse em mais de uma ocasião que os cristãos da geração Y, embora relativamente pequenos em número, serão uma grande influência nas congregações americanas. Já estamos vendo essa realidade. E da minha perspectiva, muitos dos desafios que eles estão trazendo para a igreja são saudáveis e instigadores. Thom S. Rainer é presidente e CEO da LifeWay Christian Resources (LifeWay.com). Dentre suas maiores alegrias está sua família: sua esposa, Nellie Jo; os três filhos, Sam, Art e Jess; e seus netos. Ele é diretor fundador da Billy Graham School of Missions, Evangelism, and Church Growth do The Southern Baptist Theological Seminary. Seus muitos livros incluem Surprising Insights from the Unchurched, The Unexpected Journey e Breakout Churches. Mais sobre Thom Rainer ou visite Thom no site www.thomrainer.com www.churchleaders.com/pastors/pastor-articles/172186-thom-rainer-millennials-are-shaping-the-church.html?p=2 Clique aqui para voltar ao índice geral 55 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 7 Motivos Por Que Os Grandes Líderes São Desesperadamente Necessários Em setembro, na 16ª edição da Sports Illustrated, Tim Layden considerou o impacto do Payton na rápida arrancada da equipe. Ao ler o artigo, eu imaginei os 7 Motivos por que os grandes líderes são desesperadamente necessários: 1. Os grandes líderes são desesperadamente necessários porque dão confiança aos demais – O wide receiver (grande recebedor) Marques Colston atribui a perda do recorde do ano passado à suspensão de Payton. Ele simplesmente disse: “Não tínhamos o nosso líder”. 2. Os grandes líderes são desesperadamente necessários porque proveem clareza – Depois de vencer o Atlanta Falcons, no primeiro jogo emocionante da volta de Payton, Drew Brees disse: “Tudo o mais não significa nada se você perder o jogo”. 3. Os grandes líderes são desesperadamente necessários porque mudam a cultura - O jogador Zach Strief disse: “Desde a chegada do treinador Payton, a cultura mudou nesta franquia. Um recorde de 7-9 não mais era aceitável aqui”. 4. Os grandes líderes são desesperadamente necessários porque apontam para um amanhã mais brilhante – O wide receiver Lance Moore salienta que após o retorno de Payton ele disse à equipe: “O que passou, passou”. Moore então acrescentou: “O ano passado foi difícil para todos. Mas ele queria que deixássemos isso para trás”. 5. Os grandes líderes são desesperadamente necessários porque nos ajudam a alcançar o nosso potencial – Imediatamente, Payton elevou a ética do trabalho e o nível de intensidade dos Saints. Strief disse: “Naquela ocasião (a da chegada de Payton, em 2006), o Treinador Payton estava tentando nos fazer crer em sermos pessoas físicas e de grande rendimento. Gradualmente, nós nos afastamos disso. Então voltamos”. Clique aqui para voltar ao índice geral 56 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 6. Os grandes líderes são desesperadamente necessários porque trazem um senso de urgência – Antes do jogo dos Falcons, Payton disse em seu pronunciamento prévio à partida: “Não solte a bola. Segure-a. E se você estiver segurando a bola, estará mantendo as esperanças e os sonhos de toda a equipe”. 7. Os grandes líderes são desesperadamente necessários porque dão a devida perspectiva – Depois que Payton venceu seu primeiro jogo, depois da suspensão, muitos quiseram comparar esse jogo com o primeiro jogo depois do Katrina. Payton trouxe todos de volta à realidade. Ele disse: “Hoje, os gritos da torcida só vieram no final. Em 2006 (depois do Katrina), o jogo foi diferente.” Confiança, Clareza, Mudança na Cultura, um Amanhã mais Brilhante, Urgência, Perspectiva e Potencial Alcançado. Esses são os sete motivos por que os líderes são tão desesperadamente necessários. Se você prover esses sete elementos, poderá ser exatamente esse grande líder. Espero que você o seja. Brian Dodd - http://www.briandoddonleadership.com/2013/10/08/7-reasons-why-great-leaders-are-desperately-needed/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BrianDoddOnLeadership+%28Brian+Dodd+On+Leadership%29 Clique aqui para voltar ao índice geral 57 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 8 Práticas das Igrejas de sucesso Brian Dodd Você está tentando construir uma igreja permanente? Você está buscando um nível de sucesso no ministério que possa ser sustentável por uma década? Você está tentando construir algo de valor duradouro? Claro que sim. O time Baltimore Ravens é uma equipe da qual os pastores e líderes de igreja podem aprender muito. Eu estava lendo a edição de 11 de fevereiro da Sports Illustrated e captei alguns ensinoschave da última temporada do Super Bowl que podem ajudar os líderes da igreja. 1. As Igrejas de Sucesso São Fortes em Quatro Níveis – Se você observar as grandes organizações esportivas, verá que elas são fortes em quatro áreas – Proprietário, Gerente Geral, Treinador, Quarterback (treinador no campo). Justamente por ser forte nessas quatro áreas, o time de Baltimore estará competindo na próxima década. As igrejas têm a maior de todas as autoridades – Jesus. Aquelas que também têm um pastor, staff e liderança leiga fortes estão posicionadas para um futuro saudável. 2. As Igrejas de Sucesso se Preparam Bem – Preparação é um excelente ponto. Derek Jeter disse: “Tudo depende de como você treina, de como você corre para pegar as bolas rasteiras, esforçando-se cada vez mais. Você lidera pelo exemplo”. 3. As Igrejas de Sucesso Têm Muitos Líderes – Você está desenvolvendo a cultura de liderança em sua igreja? Quando o gerente geral Ozzie Newsome quis que o Ravens passasse para um nível melhor, ele deu uma orientação simples para seus olheiros, antes do sorteio da NFL de 2008 – “Encontrem um quarterback (zagueiro de futebol americano) para nós”. 4. As Igrejas de Sucesso Cercam Seus Líderes com Talentos – Vocês estão dando aos seus pastores, staff e líderes o que eles necessitam para ter sucesso? Além da compra do quarterback Joe Flacco, em 18º lugar na rodada de 2008, o Ravens de Baltimore também comprou o ataque/ofensivo na linha de fundo, Ray Rice, na segunda rodada, em 55º lugar. Clique aqui para voltar ao índice geral 58 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 5. As Igrejas de Sucesso Têm Estabilidade – Você troca constantemente a liderança (perdendo líderes e necessitando substituí-los)? Desde 2008, Flacco jogou mais jogos do que qualquer outro quarterback da liga. 6. As Igrejas de Sucesso Reconhecem a Oportunidade – Existe uma diferença entre perceber que existe uma oportunidade e agarrá-la com ambas as mãos. Flacco disse: “Quando você está jogando como quarterback, você simplesmente faz a jogada que está acontecendo no momento”. 7. As Igrejas de Sucesso Assumem Riscos – Como líder, essa é minha área mais frágil. Porém, para Flacco, essa é a de maior força. O pai dele comentou: “Ele não tem medo de correr riscos. Nunca teve. Ele joga para ganhar”. 8. As Igrejas de Sucesso Têm um Futuro Brilhante – No Super Bowl, o time the Baltimore Ravens venceu o time San Francisco 49ers, conquistando assim um futuro brilhante, e tendo Colin Laepernick como quarterback. O atacante da esquerda, Joe Staley, disse: “Collin foi ótimo no jogo inteiro. Na verdade durante toda a temporada. Nosso futuro é muito promissor com ele”. http://www.briandoddonleadership.com/2013/11/17/8-practices-of-great-churches/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_ campaign=Feed%3A+BrianDoddOnLeadership+%28Brian+Dodd+On+Leadership%29 Clique aqui para voltar ao índice geral 59 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 10 Características dos Líderes que Perduram por Thom Rainer Como professor do seminário, trabalho com líderes jovens. Eles têm paixão, visão, energia e zelo. Eles compreendem a importância da justiça social e da ação missionária global. No mundo da igreja e dos negócios tenho encontrado líderes jovens que me dão esperança para o futuro. Porém, em grande parte, aprendi de líderes que estão há muito tempo na liderança. Para ser honesto, tenho visto demasiados líderes jovens que rapidamente perdem sua integridade e sacrificam a influência de sua liderança. Muitos começam bem, mas não findam bem. É por isso que aprecio muito falar a líderes que têm liderado por anos, talvez por décadas. Confesso que esses achados são anedóticos, mas aqui estão dez características comuns desses líderes que permanecem por muito tempo na liderança e de quem tenho aprendido. 1. Eles começam com a determinação de terminar bem. Ainda não conheci um líder que liderou bem ao longo do tempo por acaso. Em vez disso, eles decidem de antemão que eles vão correr a corrida tendo em mente o alvo final. Eles estabelecem limites apropriados para manter a sua integridade e, continuamente, se esforçam por melhorar. 2. Eles têm uma visão maior do que eles mesmos. Independentemente da idade, esses líderes não se contentam com o modo de manutenção. Sua visão é tão grande, em termos teológicos “do tamanho de Deus”, que relaxar quase não faz sentido, pois muito mais ainda tem de ser realizado. Esses líderes também nunca tiveram o desejo de cair moral ou eticamente. Sua tarefa é importante demais para permitir que isso aconteça. 3. Eles cuidam de sua espiritualidade. Entendo que esse ponto soa como clichê, mas, não obstante, é válido. Esses líderes sabem que o que realizam nos bastidores tem importância. Eles leem as Escrituras, oram, estudam, prestam culto, mantêm o companheirismo – e lideram a partir da superabundância de sua caminhada com Deus. Clique aqui para voltar ao índice geral 60 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 4. Eles se cuidam fisicamente. Novamente, este ponto é óbvio, mas importante. Os líderes de longa duração que conheci se alimentam corretamente, fazem exercícios com regularidade e dormem bem. Eles não podem evitar os efeitos do envelhecimento, mas não contribuem para a má saúde tomando más decisões. Confesso que tenho muito a aprender aqui. 5. Eles investem em sua família. Minhas experiências revelam um padrão comum: Os líderes que duram são bons cônjuges e pais. Eles trabalham com afinco em sua profissão, mas não à custa de sua família. Sem dúvida, seus relacionamentos os mantêm enraizados; nada do que ganham em seu trabalho vale tanto a ponto de prejudicar seus entes queridos. 6. Eles tratam bem as pessoas. Simplificando, esses líderes são gentis. Respeitam os outros, incluindo os que divergem deles. Raramente são rudes ou impacientes. O longo registro de relacionamentos fortes e saudáveis dá-lhes credibilidade enquanto eles lideram ao longo de muitos anos. Alguns desses líderes são tão bondosos que eu nunca ouvi uma palavra negativa sobre eles. 7. Eles compartilham a carga de trabalho. Esses líderes delegam bem, sem fugir da responsabilidade de liderar através da influência e da projeção da visão. Eles aprenderam que deixar de compartilhar o trabalho não é apenas exaustivo, mas também é arrogante. Na verdade, nada mais é do que a idolatria do eu. 8. Eles não permitem que o desânimo se instale. Não quer dizer que não fiquem desanimados; simplesmente, eles não chafurdam nessa emoção. Combatem as chamas do conflito para não serem consumidos por elas. Não gostam do fracasso, mas sabem que ele raramente é o fim da história. Às vezes, os parceiros de comprometimento com a vida cristã têm permissão para desafiá-los quando eles parecem tristes. 9. Eles têm amigos verdadeiros. Suas amizades podem ser poucas. Não obstante, são verdadeiras. Visto que têm amigos, esses líderes sabem que sempre têm um sistema de apoio. Independentemente dos desafios que enfrentem na liderança, sabem que não estão sozinhos. 10. Eles aprenderam a rir. Alguns dos melhores líderes de longo prazo que conheci são também aqueles que têm maior facilidade para rir. De alguma forma, eles são totalmente sérios quanto a não levar a si mesmos muito a sério. Eles podem deixar seus seguidores tranquilos enquanto lançam uma visão com ramificações de mudança de vida. Sou grato pelo que aprendi desses líderes que perduram. Deixam-nos seu conhecimento para que os líderes jovens de hoje possam seguir sendo líderes fortes ao longo dos anos porvir. Thom S. Rainer é presidente e Diretor Principal do LifeWay Christian Resources (LifeWay.com). Dentre suas maiores alegrias, estão sua família: sua esposa, Nellie Jo; três filhos, Sam, Art e Jess; e seis netos. Ele foi diretor fundador da Billy Graham School of Missions, Evangelism, and Church Growth do The Southern Baptist Theological Seminary. Seus muitos livros incluem Surprising Insights from the Unchurched, The Unexpected Journey e Breakout Churches. Mais a respeito de Thom Rainer em www.thomrainer.com Clique aqui para voltar ao índice geral 61 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 10 Indicadores da Cultura de um Pequeno Grupo Próspero por Mark Howell 1. O pastor titular cumpre sua promessa. Desconheço algum caso de um pequeno grupo próspero onde o pastor titular não esteja pessoalmente engajado no grupo. Ver www.markhowelllive.com/your-senior-pastor-as-small-group-champion-leads-to-a-church-of-groups/ 2. O engajamento do staff e da liderança da congregação no grupo vai além de uma expectativa escrita. O engajamento do grupo se estende profundamente na estrutura da liderança. Os líderes mais influentes da congregação são claramente investidos. 3. Os cultos dos fins de semana, consistentemente, mencionam os grupos como um componente comum na vida do seguidor de Cristo. As culturas dos pequenos grupos florescentes estão em evidência 52 semanas por ano. Mesmo um participante infrequente entende que “esse pequeno grupo” é muito importante e não apenas algo para grandes empreendedores. Veja também: http://www.markhowelllive.com/top-10-reasons-saddleback-has-connected-over-130-in-groups/ 4. Os pequenos grupos são um componente essencial do ministério para crianças e estudantes. Saber que seu líder os conhece e se importa com eles é vital para as crianças e os estudantes. A forte necessidade de pertencer não pode ser satisfeita sem uma pessoa ser conhecida. Como disse Carl George: “Todos necessitam da atenção de alguém, mas ninguém deve cuidar de mais de dez pessoas”. 5. O website da igreja (juntamente com todas as formas de comunicação) claramente prioriza os grupos. As igrejas com a cultura de pequenos grupos prósperos nunca apresentam os pequenos grupos como uma opção entre muitas. Eles também são um item na página do folding@ home. Conhecer sobre os grupos e desfrutar de um grupo não está mais distante do que um clique. Ver http://saddleback.com/ e http://northpoint.org/ para mais informações. 6. Unir-se a um grupo é fácil. O processo é claro. Não há pré-requisitos e intermediários. Ver também http://www.markhowelllive.com/making-grouplife-on-ramps-easy-obvious-strategic/ Clique aqui para voltar ao índice geral 62 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 7. Regularmente se estão formando novos grupos. Pode não haver um novo grupo a cada semana, mas a próxima oportunidade para se envolver em um novo grupo não está distante. Veja também: http://www.markhowelllive.com/design-your-connection-strategy-with-unconnected-people-in-mind/ 8. O orçamento da igreja claramente reflete a prioridade do pequeno grupo. O pessoal, o líder responsável pela atenção e desenvolvimento, os eventos associados e as estratégias devem ter recursos financeiros de forma a indicar seu papel na filosofia geral do mistério. 9. Recursos significativos estão comprometidos para cuidar e desenvolver os líderes do grupo. Além do orçamento, os líderes recebem o investimento do tempo e da atenção da liderança. Ainda, a importância do ministério do pequeno grupo é evidenciada na alocação de espaço no campus para os eventos de encorajamento, treinamento e desenvolvimento. 10.O atendimento é feito em todo o sistema por meio do pequeno grupo. Você pode percebê-lo? O atendimento pastoral ocorre de forma tão normal e rotineira no sistema de pequenos grupos, que reduz o número de telefonemas para o escritório da igreja. O atendimento à congregação é descentralizado e mais visitas a hospitais são feitas pelos líderes e membros do grupo do que pela equipe. Mark Howell atua como Pastor das Comunidades, na Canyon Ridge Christian Church em Las Vegas, NV, e como Especialista de Pequenos Grupos da LifeWay. Ele fundou a SmallGroupResources.net que oferece consultoria e treinamento para ajudar as igrejas na América do Norte a lançar, formar e sustentar os ministérios de pequenos grupos saudáveis. Ele passou quatro anos na equipe de consultoria da Lifetogether e, muitas vezes, contribui para os periódicos do ministério tais como Pastor’s Ministry Toolbox e ChurchCentral.com. Mais sobre Mark Howell ou visite Mark em www.MarkHowellLive.com/about/ Clique aqui para voltar ao índice geral 63 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 10 Práticas dos Líderes Bem-sucedidos Quando as Coisas Dão Errado Brian Dodd Se você se parece um pouco comigo, há ocasiões na sua liderança quando parece que tudo o que você toca se torna em algo ruim, ou realmente mau. Nada funciona como deveria. Suas competências e ideias que uma vez foram tão iluminadas não funcionam mais. Suas redes e conexões não parecem estar ajudando. As declarações e os motivos são mal interpretados. É quase como se você tivesse esquecido tudo o que sabia sobre liderança. Você já esteve lá? Sem dúvida, se você vem ocupando a função de liderança por muito tempo, isso já lhe aconteceu. Nenhum líder está imune. É por isso que gostei muito quando Andrew Luck virou o jogo no quarto tempo contra o time texano de Houston na noite de domingo. Perdendo de 21-3 até a metade do jogo, Luck reverteu o resultado na segunda metade do jogo, ganhando a partida por 27-24. Em apenas 24 jogos, Luck já reverteu o resultado do jogo no quarto tempo por 10 vezes. Mike Wells da ESPN.com recapitulou a vitória e a habilidade de Luck de jogar sob pressão. Ao ler o artigo (clique em http://espn.go.com/blog/indianapolis-colts/post/_/id/1806/luck-works-his-magic-again-in-the-fourth-quarter), eu captei 10 Práticas dos Líderes Bem-sucedidos Quando as Coisas Dão Errado. 1. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos criam unidade – Depois de um começo ruim, Luck teve de manter a linha do ataque unida. 2. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos instilam confiança nos outros – Sem a presença do craque lateral, Reggie Wayne, na linha do jogo, Luck precisou que seus jovens recebedores acreditassem em si mesmos. 3. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos seguem sendo consistentes – O jogador de ataque e companheiro desde os tempos da Stanford, Coby Fleener, disse: “Ele não me surpreende. Essa é a resposta complexa que eu posso dar. Nada do que ele faz me surpreende”. Clique aqui para voltar ao índice geral 64 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 4. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos mantêm a calma – Luck disse: “Acho que houve um pouco de frustração. Definitivamente houve certa frustração. Creio que não havia alguém ali que não estivesse frustrado. Mas eu creio que prevaleceu a cabeça fria”. 5. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos são empáticos – Nada torna os líderes mais empáticos do que eles mesmos errarem. Luck tinha ido mal na primeira metade do jogo, completando apenas 3 dos 12 passes nas 56 jardas. 6. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos encontram uma saída – O melhor jogador da defesa e da equipe, Robert Mathis, disse: “Ele dá um jeito. Nós não temos um quarterback normal. Temos um vencedor”. 7. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos mudam as estratégias – Ao longo da primeira metade do jogo, o coordenador de ataque, Pep Hamilton, estava, primeiramente, comprometido com a estratégia do passe da bola de mão em mão. Durante a segunda metade, ele finalmente tomou a decisão de permitir que Luck arremessasse as bolas à distância. 8. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos buscam a ajuda dos colegas da equipe – Durante a segunda metade do jogo, Luck deu passes precisos para sete diferentes recebedores. 9. Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos concluem bem – A despeito do jogo ruim na primeira metade, Luck completou 6 dos 8 passes no quarto tempo, nas 119 jardas e dois touchdowns. 10.Quando as coisas dão errado, os líderes bem-sucedidos são resilientes – O treinador Chuck Pagano disse: “Não sei se há um quarterback mais durão na liga e que pode fazer as jogadas sob tamanha pressão em que ele se encontrava e ampliar as jogadas. O cara só continua a se destacar no final dos jogos”. Criar Unidade, Inspirar Confiança, Ser Consistente, Manter a Calma, Ser Empático, Encontrar uma Saída, Mudar as Estratégias, Buscar Ajuda dos Colegas, Concluir Bem e Ser Resiliente. Se você praticar essas ações, você também poderá ser bem-sucedido quando as coisas derem errado. http://www.briandoddonleadership.com/2013/11/05/10-practices-of-successful-leaders-when-things-go-wrong/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BrianDoddOnLeadership+%28Brian+Dodd+On+Leadership%29 Clique aqui para voltar ao índice geral 65 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 11 Práticas dos Líderes Inovadores Brian Dodd Fala-se muito em inovação nos círculos da liderança. Livros são escritos a esse respeito. Reuniões são planejadas em torno desse assunto. As conferências focam nisso. Assim sendo, os pensadores inovadores são altamente reivindicados. Diante desse fato, vem a pergunta: Há algumas práticas de líderes inovadores das quais podemos aprender e aplicá-las? Creio que há e algumas respostas podem ser encontradas em Waco, TX, na Baylor University. A equipe de futebol da Baylor University está invicta e atualmente ocupa a quarta posição no país. Seu sistema ofensivo se encontra em níveis históricos e pode estar mudando a forma de se jogar o futebol americano. Na edição de 11 de novembro da Sports Illustrated, o escritor Andy Staples, traçou o perfil de seu arquiteto, o treinador Art Briles. Ao ler o artigo, reuni 11 Práticas de Um dos Líderes Mais Inovadores de que se tem notícia. Os Líderes Inovadores Testam Suas Ideias – A fim de assegurar um jogo muito ofensivo, o Baylor faz quatro jogadas por minuto durante a prática. Os Líderes Inovadores Buscam Melhorar no Desenvolvimento – Os jogadores do ataque e os recebedores são treinados para darem imediatamente a bola aos oficiais depois de serem agarradas em vez de deixá-la no chão para ser apanhada. Isso lhes dá alguns segundos extras em cada jogada. Os Líderes Inovadores Melhoram a Eficiência – os 55 touchdowns de Baylor em seus primeiros oito jogos deram uma média de posse de bola de 88.1 segundos. Os Líderes Inovadores Conhecem o Valor das Plataformas Pequenas – É nos lugares secretos que surgem muitas ideias inovadoras. O fundamento ofensivo do Briles foi desenvolvido 16 anos atrás, enquanto era técnico de um time do ensino médio. Clique aqui para voltar ao índice geral 66 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Os Líderes Inovadores Muitas Vezes Inovam Por Necessidade – O Biles disse: “Ao você ir a fundo nos lances decisivos, você sempre estará jogando contra alguém que pode ser melhor do que você, mais talentoso. Por isso, você tem que ter uma vantagem para lhe dar a oportunidade de ganhar o jogo.” Os Líderes Inovadores Melhoram as Ideias dos Outros – Enquanto o ataque dos alunos do ensino médio treinados pelo Briles refletiam muito das equipes mais inovadoras do futebol americano, ele colocou sua personalidade e ideias ímpares no esquema. Os Líderes Inovadores Geram um Sem Fim de Ideias – O Briles estima que usou mais de 700 blocos de papel para anotar as ideias. Os Líderes Inovadores Resumem Suas Infindáveis Ideias a Duas ou Três Boas Ideias – A despeito da complexidade da ofensa, o lançador deve ter toda a informação e condensá-la a dois ou três dos elementos mais importantes Os Líderes Inovadores Constroem Grandes Equipes – O motivo pelo qual o Baylor está na disputa pelo título, desde que o Briles chegou, em 2008, é que a defesa necessitou de tempo para se desenvolver. Além disso, para ter uma equipe de inovadores adicionais ao lado deles, ou seja, líderes inovadores, deve-se também ter uma equipe de implementadores para ver suas ideias se tornarem realidade. Os Líderes Inovadores Não Implantam Suas Ideias Muito Cedo – Independentemente de seu talento físico, o Briles não põe os jogadores em formação, salvo se tiverem plena compreensão do ataque. Os Líderes Inovadores Veem o Melhor nas Pessoas - O Briles foca no reforço positivo. O jogador do ataque, Lanche Seastrunk, estrela do time, teve uma perda significativa de confiança depois da transferência de Oregon. O Staples destaca: “O Briles disse ao Seastrunk que ele era ‘d*#n good’ (bom) tantas vezes que o Seastrunk saiu de seu buraco mental. http://www.briandoddonleadership.com/2013/11/21/11-practices-of-innovative-leaders/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BrianDoddOnLeadership+%28Brian+Dodd+On+Leadership%29 Clique aqui para voltar ao índice geral 67 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 11 Coisas que Aprendi com as Esposas de Pastor Thom Rainer Vários meses atrás, escrevi um post sobre as esposas de pastores. As respostas e os comentários foram muitos e incríveis. Uma das maiores bênçãos para mim a respeito deste blog é o quanto eu aprendo com os outros. Ao ler os comentários e as interações, senti maior apreciação pelas esposas de pastores, bem como uma maior preocupação com elas. Tentei resumir os principais problemas discutidos pelas esposas de pastor. Estou certo de que deixei passar algo. Por enquanto, estas são as onze coisas que aprendi com as esposas de pastores. 1. O principal desafio das esposas de pastores é a solidão. Essa questão aparece com frequência. Muitas dessas senhoras não têm verdadeiros confidentes. Algumas trazem cicatrizes de relacionamentos ruins. Algumas sofreram de depressão e outras ainda continuam sofrendo. 2. Essas senhoras precisam saber que elas têm o amor e o apoio de seus maridos. Francamente, algumas sentem que seus maridos têm uma amante – a congregação local à qual eles servem. A esposa do pastor pode enfrentar bem essa situação se ela sentir o amor firme e repetidamente articulado do marido. 3. A esposa do pastor não deseja que um membro da igreja lhe diga qual é o seu “trabalho” na igreja. Ela prefere servir a igreja de acordo com seus dons e chamado, não de acordo com um falso senso de expectativas. 4. Ela gostaria que os membros entendessem que nem ela nem sua família são perfeitas. Permita-lhe cometer erros. Permita que seus filhos sejam crianças “normais”. Não critique os membros da família cada vez que um deles não atingir a perfeição. 5. A esposa do pastor não deseja lidar com as reclamações dos membros da igreja sobre seu marido. Ela não é um canal ou centro de reclamações. Ela ama o marido e fica com o coração triste ao ouvir palavras negativas sobre ele. Clique aqui para voltar ao índice geral 68 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 6. A esposa do pastor que entrou no ministério sem nenhum aviso prévio sobre as questões que enfrentaria foi a que mais se estressou. Não são as questões em si, mas o fator surpresa que muitas vezes elas geram. Muitas dessas esposas de pastores não tinham ideia do que alguns membros poderiam dizer, de quais seriam algumas das expectativas ou de como a síndrome da casa de vidro seria uma dura realidade. 7. Ela não quer que lhe digam que ela precisa trabalhar para apoiar o marido e a família. Se ela escolher fazê-lo, tudo bem. Mas ela não quer que os membros da igreja paguem o mínimo ao seu marido na expectativa de que ela complemente a renda familiar. 8. Embora a maioria das esposas de pastor afirme sua identidade como uma esposa no ministério, elas não querem que essa seja a sua única identidade. Muitas dessas mulheres falam sobre seu ministério, seu trabalho e dons, que vão muito além de ser apenas a esposa do pastor. Elas gostariam de se sentir livres para expressar sua própria identidade. 9. Muitas esposas de pastores sentem que precisam de treinamento para essa função. Elas ficam surpresas com as questões e estão mal preparadas para aquelas que surgem em seu caminho. Necessitam de treinamento formal e acompanhamento informal para enfrentar todos os desafios comuns à esposa do pastor. 10.Elas desejam ser lembradas, com frequência, para manter seu foco em Cristo. Claro, esse lembrete é algo de que todos nós precisamos. Mas como uma esposa de pastor expressou, somente a lembrança do que Cristo fez por ela foi o que a ajudou a enfrentar os desafios de seu papel. 11.Muitas esposas de pastores querem um meio pelo qual elas possam apoiar umas às outras. Algumas delas anelam por um mentor ou alguém que possa exercer esse papel. Outras dizem que gostariam de um fórum, como o meu blog, onde pudessem compartilhar umas com as outras sem medo de represálias. Gostaria de saber se eu posso fazer algo com os recursos de que disponho para tornar esse pedido uma realidade. Deixe-me saber. http://thomrainer.com/2014/01/15/11-things-i-learned-from-pastors-wives/ Clique aqui para voltar ao índice geral 69 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 11 Traços das Igrejas que Impactarão o Futuro Brian Dodd Quase todos os líderes com quem eu converso reconhecem que a nossa cultura está mudando. Para alcançar uma cultura em transformação, a igreja precisa mudar. Rapidamente. Não me entenda mal. Não precisamos mudar a mensagem. Apenas o método. Um é sagrado. O outro, não. O que não está claro é como a igreja do futuro vai se parecer e que tipo de características marcará essas igrejas. Porém, eu creio que algumas tendências estão se tornando claras. Nem tudo isso pode estar correto, mas eu imagino que os seguintes onze traços descrevem o tipo de igrejas que exercerá um impacto significativo daqui a uma década. O líder sensato está dando passos hoje para posicionar sua igreja para responder a esses fatos. Sei que é isso que estou tentando fazer na Connexus, onde eu tenho o privilégio de servir. Depois que você ler esta lista, eu gostaria de receber sua opinião e reação. Deixe um comentário destacando o que você vê e quaisquer outras tendências que esteja percebendo. Isto é o que eu vejo como marca das igrejas que exercerão impacto na próxima década: 1. A habilidade de dizer não. Um dos motivos pelas quais as igrejas não mudam é a indisposição dos líderes de dizer não aos membros atuais que preferem as coisas como elas eram. Quando você aprende a dizer não às preferências de alguns membros atuais, você aprende a dizer sim à comunidade que está pronta para ser alcançada. (Para saber mais sobre aprender a dizer não, leia o post: http://careynieuwhof.com/2012/10/a-six-step-strategy-on-how-to-say-no-nicely/.) 2. Foco nos de fora. As igrejas que se apaixonam pelas pessoas do lado de fora de suas paredes serão muito mais eficientes do que as igrejas que são apaixonadas por manter as poucas pessoas que têm dentro de suas paredes. Melhor ainda, você terá uma igreja mais saudável. Clique aqui para voltar ao índice geral 70 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Chamamos indivíduos que estão fixados em seus desejos e necessidades de egoístas e imaturos. As igrejas altruístas e maduras exercerão impacto devido à sua paixão pelas pessoas que são importantes para Deus. 3. Rápida tomada de decisão. Se você tem um processo de tomada de decisões que é lento e complicado, você não será capaz de acompanhar o ritmo da mudança necessária. Ter processos de aprovação em vários níveis e ter a aprovação congregacional sobre as questões impedirá a inovação. Concordo com Jeff Brodie: se você não puder tomar uma decisão em 24 horas, seu processo é muito lento (ver o post do Jeff em 5 Elementos Essenciais para a Constituição de Toda Igreja: http://www.jeffbrodie.com/5-essentials-every-church-constitution-needs-in-the-future/.) 4. Flexibilidade. Você não precisa mudar sua missão (na maioria das vezes), mas precisa mudar seus métodos. As igrejas flexíveis e adaptáveis que podem inovar a estratégia e tomar iniciativas diferentes terão a liberdade de fazer as mudanças necessárias para exercer um impacto ao avançar. 5. Disposição para adotar o menor e tornar-se maior. As mega igrejas seguirão crescendo, mas a maioria de nós não deseja liderar mega igrejas. Quando as igrejas pequenas param de tentar ser mega igrejas, coisas boas podem acontecer. Na verdade, mais e mais as igrejas grandes começarão a adotar os locais pequenos e a fazer parcerias para continuar crescendo. Um número maior de locais menores pode ser uma característica das igrejas do futuro que causam impacto. 6. Uma pegada mais rápida, mais ligeira. Aprendi essa frase do meu amigo Rich Birch (você deveria ler o blog dele). As igrejas precisam de uma pegada mais rápida e ligeira para crescer. Se você estiver esperando milhões para construir seu edifício, talvez fique esperando eternamente. Seja inovador e comece a buscar formas portáteis e não tradicionais de desenvolver o seu ministério. As pegadas mais rápidas e mais ligeiras serão necessárias (ver Leadership Network para mais informações sobre alternativas inovadoras e baratas para o edifício). 7. Valorizar os relacionamentos online como relacionamentos reais. As igrejas que não estão online, além de um website, vão perder a oportunidade. A interação real com pessoas reais online é... bem... real. Sem dúvida, estar face a face é mais profundo, mas as pessoas vão lhe contar coisas online que não teriam coragem de lhe dizer na sua presença. Se você irá trazê-las para uma igreja ‘real’ é cada vez mais contestável. Eu amaria isso. Mas temos de esperar para ver. Ainda que você odeie esse fato, os relacionamentos virtuais se estão tornando relacionamentos reais. 8. Mente aberta para as perguntas. Hoje, a maioria das pessoas que não frequenta a igreja nos faz perguntas que parecem estranhas a nós que passamos toda uma vida na igreja. Não tente responder de imediato. As igrejas que compreendem que receber as perguntas é tão importante quanto prover as respostas imediatas exercerão impacto no futuro. Estamos descobrindo que se você recebe as perguntas, as respostas, por fim, encontram seu caminho para a vida das pessoas. O Espírito Santo realmente Se manifesta na vida das pessoas. Clique aqui para voltar ao índice geral 71 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 9. Um alto valor na experimentação. Quanto mais tradicional você for, menos apreciará a experimentação. Quanto maior for seu sucesso, menos você valorizará a experimentação. Se tentar dar valor à experimentação, você acelerará a mudança e a flexibilidade. As igrejas que se conectam com suas comunidades serão as igrejas suficientemente dispostas a tentar uma variedade de coisas e que também têm a coragem de abandoná-las assim que elas deixem de produzir resultados. 10.Priorizar uma cultura para você e não de você. Andy Stanley muitas vezes fala sobre o que ele quer para as pessoas, não apenas o que ele quer delas. As igrejas em declínio, muitas vezes, pensam em termos do que podem obter das pessoas – dinheiro, tempo, crescimento, etc. As igrejas que exercerão impacto no futuro terão paixão pelo que elas desejam para as pessoas – equilíbrio financeiro, generosidade, alegria de servir, famílias melhores e, é claro, Cristo como o centro da vida de todos. 11.Uma experiência feita sob medida, não uma mensagem feita sob medida. Você não tem de talhar a mensagem para as pessoas que não frequentam a igreja (ver o que Andy Stanley diz a esse respeito em: http://careynieuwhof.com/2013/03/21-key-learnings-from-andy-stanley-and-the-drive-conference/), mas as igrejas que exercem impacto vão adaptar a experiência. Havia presentes embaixo da minha árvore de Natal do ano passado. Mas eu não fui ao shopping fazer compras. Noventa por cento de meus presentes foram comprados online. O conteúdo era o mesmo – a experiência mudou. As igrejas que decidem que manterão a mensagem sagrada, mas que adaptam a experiência a uma cultura em constante mudança, serão mais eficientes (a propósito, aqui estão 15 características das pessoas sem igreja de hoje). Veja: http://careynieuwhof.com/2013/04/15-characteristics-of-todays-unchurched-person/. http://www.briandoddonleadership.com/2014/01/22/11-traits-of-churches-that-will-impact-the-future/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BrianDoddOnLeadership+%28Brian+Dodd+On+Leadership%29 Clique aqui para voltar ao índice geral 72 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Você Lidera uma Equipe? Você Precisa Conhecer Estes 7 Tipos de Líderes por Frank Damazio Sua equipe realizará a visão tanto agora como no futuro. Estamos em uma jornada de esclarecer a visão e de determinar seu modelo ímpar. Você tirou o esboço do quadro, escreveu e transmitiu sua visão, que é clara, simples e factível, e agora chegou o momento de reunir a equipe que construirá o modelo. A equipe deve estar totalmente unida e ter absoluta clareza do que vocês estão construindo juntos. Essa equipe é importante porque ela levará a visão, tanto agora quanto no futuro, a muitas gerações que virão depois de vocês. Você tem uma equipe? Há sete tipos de líderes com quem formamos equipes. 1. Líderes hereditários. Estes são os líderes que já fazem parte da equipe de liderança sobre a qual você assume a liderança. Eles têm desempenhado certas tarefas e formado certos conceitos da igreja local. Pode ser difícil para eles compreender a nova visão que você está mostrando porque eles satisfizeram por muito tempo a visão de outro. 2. Líderes transplantados. Esses são os líderes que podem ter vindo de um background diferente, como de uma faculdade bíblica ou de outra igreja e que diferem da sua teologia declarada. Certifique-se de conhecer o líder transplantado e também sua filosofia de ministério, seu sistema básico de crenças e sua integridade. 3. Líderes com aparência inofensiva. Os líderes tradicionais têm excelentes qualidades de caráter e são sinceros em sua disposição de trabalhar com você. Clique aqui para voltar ao índice geral 73 Clique aqui para ir ao índice dos artigos O problema, às vezes, é que suas ideias e conceitos arraigados que, se deixados inexplorados antes de a pessoa ser colocada na liderança, poderiam ameaçar a igreja e ser difíceis de combater. 4. Líderes novatos. Esses líderes podem ser bem equipados no conhecimento fundamental e no caráter necessário, mas quando as pressões e demandas do ministério aumentam, alguns são destruídos porque foram usados muito cedo. Permita que os novos líderes atuem sem receber qualquer autoridade, posição ou título e permita-lhes desenvolver um coração de servo. É importante identificar a que categoria seus líderes pertencem a fim de saber como liderá-los. Estamos examinando esses tipos, porque nós, como líderes com uma visão, formamos equipes, e estas são compostas por indivíduos com personalidades e com estilos de liderança ímpares. Conhecer os diferentes estilos das pessoas em nossa equipe nos ajuda a liderar e a nos relacionar de forma mais eficiente com cada pessoa. 5. Líderes da equipe. Essas são pessoas com antecedente de liderança de equipe e que trabalharam com uma equipe ou que saíram com uma equipe para estabelecer uma igreja local. Na maioria das vezes, essas pessoas são estáveis e leais. No entanto, eles também devem assumir o DNA espiritual da casa. 6. Líderes criados no local. São pessoas que foram plantadas na igreja local em um estágio espiritual primitivo. Elas foram abastecidas com os ingredientes que formam essa determinada igreja local e foram discipuladas e equipadas. 7. Líderes construtores. Esses líderes são aqueles comprometidos com a visão da casa. Foram treinados e estão atuando como construtores do modelo em áreas específicas. São líderes que fazem as coisas acontecer e bem. Agora que você identificou os indivíduos em sua equipe, faça a si mesmo essas três perguntas e veja onde seus líderes serão mais eficientes na construção do modelo. Frank e sua esposa, Sharon, pastoreiam juntos a City Bible Church, uma igreja florescente, em muitos lugares, que é apaixonada por alcançar as áreas metropolitanas para Cristo. Caracterizada por oração dinâmica, culto poderoso e pregação relevante da Palavra, é uma igreja com diversas faixas etárias e nacionalidades. Frank também é o Presidente do Ministers Fellowship International, uma irmandade de centenas de igrejas no país e de milhares ao redor do mundo. Mais sobre Frank Damazio ou visite Frank no blog.frankdamazio.com Clique aqui para voltar ao índice geral 74 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Por Quanto Tempo Deve Durar a Reunião de Seu Pequeno Grupo? por Jim Egli Ao longo dos anos, fiz um levantamento com mais de 4 mil líderes de pequenos grupos para descobrir os elementos-chave que produzem grupos vitais e crescentes. Consistentemente perguntei aos líderes quanto deveriam durar suas reuniões. Porém, como eu estava muito ocupado considerando outros assuntos, na verdade, não analisei como a extensão das reuniões do pequeno grupo exercem impacto em seu crescimento. Finalmente, dediquei tempo a isso. Nossa! Fiquei chocado com os resultados. Creio que você também ficará. Ou talvez você seja mais inteligente do que eu. Nesta pesquisa, fiz o levantamento com 1.140 líderes de pequenos grupos, em 47 denominações nos EUA. A pergunta específica que eu lhes fiz a respeito da duração de suas reuniões foi: “Normalmente as reuniões de seu pequeno grupo duram:”, deixando as alternativas para que eles respondessem. a. Menos de 60 minutos. b. De 60 a 90 minutos. c. De 91 a 120 minutos. d. De 121 a 150 minutos (2 horas e 30 minutos). e. Mais de 150 minutos. Apenas 2.3% respondeu que uma reunião normal de seu grupo durava menos de 60 minutos; 34.4% respondeu que as reuniões iam de 60 a 90 minutos; quase a metade (45.8%) disse que as reuniões duravam de 91 a 120 minutos; 14.2% tinham reuniões de 121 a 150 minutos; e 3.2% disseram que suas reuniões duravam mais de 150 minutos ou duas horas e meia. Eu comparei a duração das reuniões do grupo com a avaliação do crescimento do grupo: 1. Número de visitantes no grupo. Clique aqui para voltar ao índice geral 75 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 2. Número de pessoas que vieram a Cristo devido à influência do grupo. 3. Número de pessoas que se uniram ao grupo. 4. Número de novos grupos e líderes que surgiram nos grupos. Descobri que a duração da reunião apenas exerceu impacto no terceiro desses fatores de crescimento – o número de pessoas que se uniu ao grupo. Então, quais grupos você imagina que cresceram mais rápido: aqueles com reuniões com 90 minutos ou menos (a. e b.); aqueles cuja duração média era de (c. 90-120 minutos); ou os com duração de mais de duas horas (d. e e.)? Eu não tinha certeza do que descobriria, mas esperava que seriam os grupos com duração menor ou média nas reuniões. Pessoalmente, tenho a tendência de uma duração média. Como líder de pequeno grupo, tenho tido como alvo, por anos, reuniões de 90 minutos, mas, muitas vezes, conduzimos reuniões com mais de 90 minutos. Isso parecia como um local doce para mim; talvez a pesquisa validaria minhas tendências. Ou talvez, eu pensava, uma reunião mais breve seria melhor, como o de uma hora adotada por igrejas famosas como a Yoido Full Gospel Church, em Seul, Coreia, a maior igreja do mundo, com dezenas de milhares de grupos. Eu estava errado. Os pequenos grupos com crescimento mais rápido são o que se reúnem por mais de duas horas! Minhas intuições e tendências novamente foram obliteradas pela pesquisa sólida! Por que os grupos que se reúnem por mais tempo têm mais pessoas se unindo a eles? Creio que sei a resposta. Claramente a pesquisa mostra que o primeiro motivo para as pessoas se unirem aos grupos é o nível de companheirismo ou de relacionamentos atenciosos que os membros experimentam. Nas reuniões mais longas, as pessoas têm maior oportunidade de aprofundar os relacionamentos. Permita-me, rapidamente, acrescentar que o tempo das reuniões não é o motivo principal de crescimento. É muito mais importante que o grupo tenha um foco externo e que você, como líder, esteja envolvendo outros membros no ministério e na liderança. (Você pode ler mais a esse respeito em outro post recente: http://jimegli.com/2013/11/17/the-4-keys-to-growing-your-american-small-group/.) Esses dois fatores – foco missionário e capacitação orientam todos os quatro instrumentos do crescimento do pequeno grupo. Mas a extensão do tempo da reunião exerce certo impacto, especialmente quanto a se as pessoas decidem seguir frequentando o grupo. Não estou propondo que todos tenhamos reuniões muito longas. Mas é isso o que eu creio esteja sendo dito: 1. Não tenha por objetivo uma reunião com menos de 90 minutos. 2. Permita bastante tempo, especialmente para as partes da reunião que aprofundam o relacionamento: as perguntas iniciais para descontrair, o estudo bíblico interativo, a oração uns pelos outros e o alimento. 3. Não tenha tanta pressa a ponto de correr com as pessoas. É assim como minha esposa Vicki e eu marcamos nosso pequeno grupo atual que se reúne a cada quinta-feira: Clique aqui para voltar ao índice geral 76 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 18h – uma refeição e conjunto (sim, nós participamos juntos de uma refeição a cada semana). 19h – reunião. – Momentos de descontração. – Estudo da Bíblia. – Culto. – Tempo de ministério. 20h15 – Despedida. Temos um grupo que inclui famílias com filhos pequenos e por isso iniciamos e findamos mais cedo a maioria dos grupos. Você ficou tão surpreso quanto eu fiquei de que os grupos cuja reunião é mais longa crescem mais rápido? Que ideias ou perguntas você tem a respeito das reuniões do pequeno grupo e de sua duração? Jim Egli é o Pastor de Liderança & Missão da Vineyard Church, em Urbana, IL. Ele tem um blog sobre os pequenos grupos, discipulado e ministério da igreja em vários locais, em JimEgli.com. Mais sobre Jim Egli ou visite o Jim em www.jimegli.com Clique aqui para voltar ao índice geral 77 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Filhos Pródigos de Pastores: Fato ou Ficção? 12 de novembro de 2013 — Katy Perry. Rick Warren. Anne Graham Lotz. Franklin Graham. The Jonas Brothers. Frank Schaeffer. Jessica Simpson. Todos esses nomes, embora possam parecer muito diferentes, têm algo em comum: são todos filhos de pastores. Quando se trata de filhos de religiosos, os estereótipos abundam. Primeiro, há o filho modelo, que vive pelas regras e segue nos passos de seu pai ministro. Em muitas igrejas, essa é uma expectativa tanto quanto é um estereótipo. No entanto, talvez o estereótipo dominante do Filho de pastor é o pródigo – o filho teimoso, o rebelde que caiu longe da fé, o apóstata que preferiria se estabelecer por conta própria a viver à sombra da torre da igreja. Contudo, o pressuposto subjacente a este estereótipo é que os cristãos acreditam que aqueles que cresceram mais perto da igreja são a os mais rápidos a deixá-la. E como com qualquer estereótipo, vale a pena um exame mais detalhado para ver se alguma dessas percepções é realmente verdadeira. Afinal, os citados acima escolheram caminhos diferentes. Alguns tiveram de bom grado o ministério como a sua própria vocação, enquanto outros se desligaram inteiramente da fé cristã, e outros ainda passaram por um período de rebelião só para voltar com um renovado senso de propósito espiritual. Então de onde é que este estereótipo de filho pródigo de pastor vem? São aqueles que crescem como filhos de obreiros da fé realmente mais inclinados a “ficar fora” da igreja mais tarde na vida? E essa é uma tendência muito grande, já que ele é muitas vezes percebido? O estudo Barna mais recente pôs essas questões à prova, com resultados surpreendentes. A Fé dos Filhos de Pastores Certamente, aqueles que passaram a infância ocupando o primeiro banco da igreja têm um ponto de vista único da igreja – para melhor ou para pior. No caso de para pior, pode-se compreender como isso poderia contribuir para uma rejeição da fé mais tarde na vida. Clique aqui para voltar ao índice geral 78 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Dois de cada cinco pastores (40%) dizem que seus filhos, de 15 anos ou mais, passaram por um período de significativa dúvida quanto à sua fé. Um quinto dos pastores diz que isso é “muito” exato sobre seus filhos e outros 22% dizem que é “mais ou menos” verdade. Essa é quase a mesma média da Geração Y (Milênio) de hoje, onde 38% daqueles com formação cristã dizem ter experimentado uma época semelhante de dúvidas. Em outras palavras, os filhos de pastores são muito normais – como quaisquer outros filhos criados na Igreja – de experimentar dúvidas espirituais significativas. Quando separados em tipos de congregações, os pastores com maior probabilidade de concordar que seus filhos enfrentaram dúvidas significativas são aqueles que atuam em congregações de brancos (43%) ou nas igrejas principais (51%). Em contraste, os pastores menos propensos a dizer que isso descrevem que seus filhos são os pastores que atuam em congregações de não brancos (25%) ou nas igrejas minoritárias (37%). De forma geral, um terço dos pastores (33%) diz que seus filhos não estão mais ativamente envolvidos na igreja. No entanto, quando se trata também da rejeição da identidade cristã de modo geral, as ocorrências são ainda menores. Quando perguntaram aos pastores se seus filhos não mais se consideram cristãos, apenas 7% responderam que isso era “exato” sobre seus filhos – ou seja, menos de um em 10. Isso se compara à média de pródigos na nação, ou seja, cerca de 9% entre a Geração Y. Os pais-pastores que têm maior possibilidade de responder que isso não é totalmente correto sobre seus filhos são os pastores das igrejas minoritárias (98%) ou os pastores da Igreja Batista do Sul (97%). Pastores com filhos com 15 anos ou mais dizem que o seguinte é verdadeiro a respeito de seus filhos: • 40% passaram por um período onde duvidaram significativamente de sua fé • 33% não mais estão ativamente envolvidos na igreja. • 7% não mais se consideram cristãos. Clique aqui para voltar ao índice geral 79 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 7 Motivos Principais Por Que os Pastores Acreditam que Seus Filhos Lutam com a Fé. Não obstante, embora os filhos de pastores tenham uma base espiritual mais firme que muitos possam acreditar, é difícil argumentar que eles não enfrentam desafios sociais e espirituais distintos. Acima de tudo, os filhos de pastores são criados em uma cultura ímpar de expectativas. Eles compartilham o nome do responsável e, como tais, muitas vezes vivem na consciência de que suas palavras, atitudes e ações são um reflexo da posição espiritual da família. Mas, enquanto seus pais podem ter sido chamados ao ministério, as expectativas sociais postas sobre eles podem levar alguns filhos de pastores a pensar: “Eu não me inscrevi para isso”. Os resultados da pesquisa mostram que os pastores não desconhecem esse elevado escrutínio de sua família. Na verdade, os pastores (28%) mencionam expectativas irrealistas quanto a seus filhos como o motivo principal para as lutas dos filhos no desenvolvimento de sua fé pessoal. O segundo motivo listado pelos pastores (18%) é a exposição aos aspectos negativos da igreja. Mas, em seguida, as razões para o crescimento espiritual atrofiado estão mais perto do lar. Cerca de dois em 10 (17%) dos pastores associam sua própria preocupação com o serem pais muito ocupados e a fé frustrada dos filhos. E cerca de um sexto dos pastores traçam as tendências pródigas dos filhos à falta da fé consistentemente modelada no lar (14%). Outros motivos apresentados pelos pastores incluem a influência dos pares e a cultura (9%), o livre arbítrio do filho (7%) e o fato de eles nunca terem desenvolvido a fé pessoal (6%). 7 RAZÕES PRINCIPAIS PELAS QUAIS OS PASTORES CREEM QUE SEUS FILHOS LUTAM COM A FÉ. Quando perguntados por que imaginam que os fihos de pastor, frequentemente, lutam no desenvolvimento de sua fé pessoal, estas são as respostas que eles deram: • 28% - Expectativas pouco realistas que os outros põem sobre eles. • 18% - Exposição aos aspectos negativos da igreja. • 17% - O pastor está muito ocupado para lhes dar atenção. • 14% - A fé não é consistentemente modelada no lar. • 9% - Influências mundanas ou de seus colegas. • 7% - Descoberta pessoal e livre arbítrio, resultando na rebelião. • 7% - Deixar de tornar a fé pessoal. Clique aqui para voltar ao índice geral 80 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Os Acertos e os Erros dos Pastores como Pais Assim como todos os pais, os pastores são apenas humanos. E seus fracassos e êxitos confessados na paternidade proveem um estudo intrigante por comparação. No geral, a pesquisa revela que os pastores se sentem bem-sucedidos em ensinar aos filhos os princípios do viver correto – em termos da fé, dos valores e das escolhas morais. Porém, quando perguntados sobre seus arrependimentos como pais, as respostas dos pastores refletem principalmente deficiências no relacionamento. Quando perguntados a respeito do sentimento de haverem feito o melhor na criação dos filhos, os pastores (37%) de forma preponderante responderam que levaram os filhos a Cristo e que mantiveram o foco do lar na Bíblia. Apenas 5% manifestaram desejo de ter feito melhor nessa área e de terem dado aos filhos mais ensino bíblico. De forma geral, surpreendentes 19% disseram que não mudariam nada em seus métodos de paternidade, mesmo se pudessem voltar no tempo. Porém, para os que sentem arrependimento na criação dos filhos, as coisas assumem um aspecto mais pessoal. Enquanto 21% dos pastores creem que foram bons pais em termos de apoio e de tempo com os filhos, o dobro deles têm remorsos nessa área – 42% dizem que gostariam de ter passado mais tempo com os filhos. Talvez, devido às expectativas irrealistas, que os pastores concordam são postas sobre seus filhos; 8% dos pastores também disseram que gostariam de ter sido mais compreensivos com seus filhos. OS SUCESSOS E OS ARREPENDIMENTOS DOS PASTORES COMO PAIS Assim como muitos pais, os pastores, de forma geral, sentem que criaram os filhos muito bem em algumas áreas e, em outras, sentem remorsos. O QUE OS PASTORES CREEM QUE FIZERAM BEM NA CRIAÇÃO DOS SEUS FILHOS • • • • • 37% Apresentaram os filhos a Cristo e mantiveram um lar focado na Bíblia. 21% Passaram tempo com eles e os apoiaram. 12% Amaram-nos. 10% Ensinaram-lhes os valores corretos. 9% Permitiram-lhes fazer suas próprias escolhas e ser eles mesmos. O QUE OS PASTORES GOSTARIAM DE TER FEITO DIFERENTE NA CRIAÇÃO DOS SEUS FILHOS. • • • • 42% Gostariam de ter passado mais tempo com seus filhos. 19% Não têm arrependimentos e não mudariam nada. 8% Gostariam de ter sido mais compreensivos. 5% Gostariam de ter ensinado mais da Bíblia aos filhos Este relatório baseou-se em uma pesquisa nacional com 603 pastores titulares de igrejas protestantes. Realizada via telefone, de 20 de abril a 1º de maio de 2012. O erro da amostragem é de 4,5 pontos percentuais em 95% do nível de certeza. Clique aqui para voltar ao índice geral 81 Clique aqui para ir ao índice dos artigos What the Research Means David Kinnaman, autor de You Lost Me [Você me perdeu], conduziu a pesquisa sobre os filhos de pastor. Ele comenta: “Os números mostram que os filhos de pastores – pelo menos como informado através dos olhos de seus pais – estão na média quando se trata de suas lutas com o cristianismo e com a Igreja. Talvez isso seja esperado, porém também é decepcionante. Os filhos de pastores não estão destinados a ser pródigos, mas mais de um em cada 14 parecem ter deixado sua fé para trás. E, aproximadamente, dois quintos desses filhos criados na igreja passam por um período de dúvidas significativas – que chamamos de jornada espiritual de nômades, os quais ainda se denominam cristão, porém não estão mais ligados a uma igreja local”. Kinnaman, ele mesmo filho de pastor, enfatiza a importância de os pastores e membros da igreja manterem expectativas realistas quanto aos filhos dos religiosos. “Os pastores sentem a pressão. Seus filhos estão vivendo em um aquário moral e espiritual; suas ações são avaliadas por todos os lados na igreja. Essa constante avaliação é apenas computada devido ao surgimento da mídia social e sempre sobre a liderança. Na verdade, ela está dizendo que a melhoria mais comum que os pastores fariam em sua paternidade, olhando para trás, seria ter passado mais tempo com os filhos. É uma questão que aparece repetidamente: Estão os líderes religiosos sacrificando suas melhores horas em favor de outras pessoas em vez de em favor de seus próprios filhos?” “Por um lado, deveriam aspirar a ser um grande exemplo de como é uma família saudável, funcional e cheia da graça. É natural olhar para os nossos líderes como exemplos de como devemos viver. E diante da desilusão com os líderes caídos, é difícil não esperar mais dos líderes religiosos. Ainda, é um problema quando pesadas expectativas são amontoadas sobre as famílias que são típicas em todas as formas. Afinal de contas, mesmo os líderes religiosos e suas famílias necessitam de renovação e de transformação espiritual.” Comente nossa pesquisa e acompanhe nosso trabalho: Twitter: @davidkinnaman | @barnagroup Facebook: Barna Group Clique aqui para voltar ao índice geral 82 Clique aqui para ir ao índice dos artigos FILHOS PRÓDIGOS DE PASTORES: FATO OU FICÇÃO? Pastores com filhos com 15 anos ou mais dizem que o seguinte é verdadeiro a respeito de seus filhos: • 40% Passaram por um período onde duvidaram significativamente de sua fé. • 33% Não estão mais ativamente envolvidos na igreja. • 7% Não se consideram mais cristãos. 7 MOTIVOS PRINCIPAIS PELOS QUAIS OS PASTORES CREEM QUE SEUS FILHOS LUTAM COM SUA FÉ. Quando perguntados por que imaginam que os fihos de pastores frequentemente lutam no desenvolvimento de sua fé pessoal, estas são as respostas que eles deram: • • • • • • • 28% - Expectativas pouco realistas que os outros põem sobre eles. 18% - Exposição aos aspectos negativos da igreja. 17% - O pastor está muito ocupado para lhes dar atenção. 14% - A fé não é consistentemente modelada no lar. 9% - Influências mundanas ou dos pares. 7% - Descoberta pessoal e livre arbítrio, resultando na rebelião. 7% - Deixar de tornar a fé pessoal. O QUE OS PASTORES DIZEM QUE FIZERAM MELHOR NA CRIAÇÃO DOS FILHOS • • • • • 37% Levaram os filhos a Cristo e mantiveram um lar focado na Bíblia. 21% Passaram tempo com eles e os apoiaram. 12% Amaram-nos. 10% Ensinaram-lhes os valores corretos. 9% Permitiram-lhes fazer suas próprias escolhas e ser eles mesmos. O QUE OS PASTORES GOSTARIAM DE TER FEITO DIFERENTE NA CRIAÇÃO DOS FILHOS. • • • • Clique aqui para voltar ao índice geral 42% Gostariam de ter passado mais tempo com os filhos. 19% Não tem arrependimentos e não mudariam nada. 8% Gostariam de ter sido mais compreensivos. 5% Gostariam de ter ensinado mais da Bíblia aos filhos. 83 Clique aqui para ir ao índice dos artigos SOBRE A PESQUISA Este relatório se baseia em uma amostra nacional aleatória de 603 pastores titulares de igrejas protestantes, nos Estados Unidos. As perguntas relacionadas com a paternidade foram respondidas por 456 pastores com filhos de 15 anos de idade ou mais. O estudo foi realizado por entrevistas telefônicas, de 20 de abril a 1º de maio de 2012. A margem máxima de erro da amostragem associada com o tamanho da amostra de 456 é de +- 4,5 pontos percentuais, em um nível de 95% de certeza. Foi usado o peso estatístico mínimo para celebrar a amostra agregada com vistas a conhecer as porcentagens da população referentes às variáveis regionais e denominacionais. As principais denominações protestantes incluem as Igrejas Batistas Americanas nos EUA; a Igreja Episcopal; a Igreja Luterana Evangélica na América; a Igreja Presbiteriana (EUA); a Igreja Unida de Cristo; e a Igreja Metodista Unida. As denominações protestantes minoritárias são as que não estão incluídas na categoria tradicional descrita acima. SOBRE O GRUPO BARNA O Grupo Barna (que inclui sua divisão de pesquisas, o Barna Research Group) é uma organização privada, não-partidária e com fins lucrativos, que está sob a liderança das Companhias Issacar (Issachar Companies). Localizado em Ventura, Califórnia, o Barna Group tem realizado e analisado pesquisas fundamentais para compreender as tendências culturais relacionadas aos valores, crenças, atitudes e comportamentos, desde 1984. Para receber informações gratuitas, por e-mail, da publicação de cada atualização das descobertas das últimas pesquisas do Grupo Barna, assine este serviço gratuito no website da Barna (www. barna.org). Materiais adicionais, com base na pesquisa, também estão disponíveis nesse website. © Barna Group, 2013 Clique aqui para voltar ao índice geral 84 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Sete dos Maiores Estressores Sobre os Pastores Thom Rainer, 16 de dezembro de 2013 A maioria dos pastores ama sua profissão. A maioria dos pastores não consegue se imaginar fazendo outra coisa. A maioria dos pastores sente alegria em seu ministério. Desejo ser claro ao dizer que não vejo os pastores como muito deprimidos, melancólicos e desolados. A maioria dos pastores não se enquadra nessa descrição. Mas cada pastor vive situações estressantes. Certamente, cada um tem seus pontos de estresse, incluindo os líderes da igreja, as organizações e as famílias. Os pastores não estão imunes aos estressores da vida e do ministério. Eu recebo correspondências de pastores quase todos os dias. Certamente, não consigo me lembrar de um dia, desde o advento da mídia social, em que não tenha recebido um e-mail de um pastor. Alguns desses ministros alegremente contam suas lutas para mim. Sou agradecido. Isso significa que esses pastores confiam em mim e me veem como alguém que se importa com eles. Eles estão certos. E embora eu não tenha feito uma tabulação formal de todas as correspondências dos pastores, posso dizer-lhes, com algum grau de confiança, os sete maiores estressores sobre os pastores. Vou mencioná-los na ordem da frequência com que deles ouvi. 1. Dar à família o tempo que lhe é devido. Na verdade, os pastores não têm um dia livre. É um chamado 24/7 onde a próxima ligação telefônica ou e-mail significa uma mudança dramática em suas prioridades. Mortes, acidentes e emergências não conhecem hora, feriados ou férias. Frequentemente é exigido dos pastores que eles deixem suas famílias a fim de atender a essas necessidades. Os pastores se preocupam com suas famílias e suas necessidades. 2. Uma esposa infeliz. Ninguém pode servir à igreja ou realizar qualquer trabalho com alegria se sua esposa está infeliz. O pastor, certamente, não é isento desse estressor. Algumas das infelicidades das esposas de pastor estão relacionadas ao primeiro estressor. Outras estão Clique aqui para voltar ao índice geral 85 Clique aqui para ir ao índice dos artigos relacionadas com o próximo estressor na lista. E ainda outras vezes, espera-se que as esposas desempenhem papéis na igreja devido a com quem estão casadas; não porque estejam preparadas para a função ou porque desejam exercê-la. 3. A casa de vidro. Um pastor me escreveu contando da grande luta que enfrenta porque vários membros da igreja têm expectativas claras a respeito de que roupas sua esposa e filhos devem usar, como devem se comportar e até mesmo que escola eles devem frequentar. Outros pastores enfrentam situações menos graves da casa de vidro, porém, qualquer que seja o nível dessa síndrome, ela é incômoda. 4. Falta de competência em áreas-chave. O pastor ideal é um grande líder, psicólogo, conselheiro, gerente financeiro, orador, professor, gerenciador de conflitos, profissional de recursos humanos e estrategista. Não há pastor excelente em cada área. Muitos pastores se sentem estressados porque sabem que mais é esperado deles nas áreas onde não são muito hábeis. 5. Necessidades financeiras pessoais. Muitos pastores se sentem financeiramente estressados porque não recebem o suficiente para satisfazer às necessidades da família. O pastor que se preocupa com o pagamento das contas é o pastor que não pode focar no ministério e nas pessoas da igreja. 6. Responder às críticas. Todos os líderes são e serão criticados. Os pastores não são exceção. O desafio que os pastores e outros líderes enfrentam é como responder de forma adequada às críticas. Algumas devem ser ouvidas. Algumas devem ser atendidas, e outras, ignoradas. Frequentemente é difícil saber que abordagem adotar. 7. Falta de confiança. Os pastores precisam de um pastor. Eles precisam de alguém que possa ser seu confidente. Os pastores precisam de alguém que não os julgue quando desabafam ou reclamam de situações e de pessoas insalubres. Bem poucos pastores têm esse amigo ou confidente. Todos eles precisam de um. Todos têm estressores. Todos têm problemas de alguma magnitude. O pastor não é exceção. E, durante os feriados, o estresse é muitas vezes aumentado e multiplicado. Neste Natal, considere orar um pouco mais pelo seu pastor. Considere dedicar tempo para proferir palavras bondosas ou escrever uma nota de ânimo ao seu pastor. Considere fazer algo pela família do seu pastor. O estresse não se dissipará, mas talvez aqueles de nós que verdadeiramente amam e se preocupam com os nossos pastores possam fazer algo, nesta época do ano, para ajudar a diminuir o estresse daqueles que foram chamados por Deus. Este pode ser o melhor presente de Natal que você dará neste ano. http://thomrainer.com/2013/12/16/seven-of-the-greatest-stressors-on-pastors/# Clique aqui para voltar ao índice geral 86 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Sete Coisas que as Esposas de Pastor Gostariam que Lhes Tivessem Sido Ditas Antes de Se Tornarem Esposas de Pastor Thom Rainer, 6 de abril de 2013 Sou especialmente agradecido por ter a oportunidade de ouvir as esposas de pastor, visto que muito do meu foco está nos pastores. Nossa pesquisa recente e informal simplesmente fez a pergunta aberta: “O que você gostaria que lhe tivesse sido dito antes de se tornar esposa de pastor?” Agradeço às esposas de pastor que se dispuseram a nos dar essa grande contribuição. E obrigado a Chris Adaman por realizar a pesquisa e a Amy Jordan por reunir os dados. As respostas estão na ordem de sua frequência. Cada resposta é seguida por um comentário representativo. 1. Quem dera alguém me tivesse dito para eu ser eu mesma. “Por natureza, gosto de agradar as pessoas. Então, não estar preparada para lidar com ser esposa de pastor e com minha personalidade foi um fardo muito pesado para carregar no início de nosso ministério.” 2. Quem dera alguém tivesse me preparado para lidar com as críticas ao meu marido e a mim. “Foi difícil lidar com as experiências negativas, os conflitos ou as críticas, especialmente em relação ao meu marido e à nossa área do ministério. Por isso, eu guardava sentimentos de ressentimento quando o ministério e meu marido eram atingidos.” 3. Quem dera alguém tivesse me lembrado de que meu marido é humano. “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que meu marido não podia ser Deus para mim. No começo, eu fiquei decepcionada quando descobri que ele realmente é apenas um homem.” Clique aqui para voltar ao índice geral 87 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 4. Quem dera alguém tivesse me dito que os outros nos observavam (a síndrome da casa de vidro). “Embora eles estejam nos observando, não precisamos ser controlados por aquilo que eles esperam de nós.” 5. Quem dera alguém tivesse me dito que há algumas pessoas realmente más na igreja. “Eu fiquei realmente surpresa. Eu tive que aprender a não prestar muita atenção nelas ou elas me derrubariam.” 6. Quem dera alguém tivesse me dito o quanto meu marido precisa que eu o anime. “Eu preciso ser a líder de torcida dele. Lidar com as críticas na igreja é difícil. Ele precisa saber que eu o respeito agora mais do que nunca.” 7. Quem dera alguém tivesse me dito que a minha agenda nunca mais seria normal. “Seu marido estará muito ocupado. Espere isso. Mas ajude-o nas áreas da administração do tempo e da organização.” Uma esposa de pastor nos disse que seu papel era como conseguir um emprego que não ela não pleiteou. Ela escreveu este divertido texto em sua resposta: Marido: “Querida, hoje eu encontrei um trabalho para você.” Mulher: “Sério? Mas eu não estava à procura de trabalho. Eu tenho muito que fazer dirigindo a casa e criando os filhos. Esse era o nosso plano, certo? Eu ficaria em casa com as crianças a fim de que você pudesse se dedicar totalmente ao ministério.” Marido: “Sim, sim. Mas eu realmente preciso que você aceite esse trabalho para mim.” Mulher: “Ok, está bem. Apenas me diga o que devo fazer e quando você precisa do trabalho feito, e eu farei todo o possível para que isso aconteça.” Marido: “Bem, neste momento, não há responsabilidades específicas. Basicamente, é apenas fazer qualquer coisa na igreja que ninguém mais se adianta a fazer ou quer fazer.” Mulher: “Nossa! É uma tarefa muito difícil. Está bem, eu aceito. Acho que poderíamos usar o dinheiro extra de qualquer maneira. A situação financeira está sempre apertada com um salário de pastor.” Marido: “Bem, na verdade, querida, você não receberá salário...” http://thomrainer.com/2013/04/06/seven-things-pastors-wives-wish-they-had-been-told-before-they-became-pastors-wives/ Clique aqui para voltar ao índice geral 88 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Alguns Fundamentos Errados e Certos no Debate da Ordenação de Mulheres Por Ekkehardt Mueller Algumas pessoas realizam boas obras porque creem que assim fazendo podem ter melhores chances de serem salvas. Outras, praticam boas ações devido à gratidão pela graciosa dádiva da redenção e por desejarem seguir o exemplo de seu Mestre. Os cristãos devem fazer boas obras? Sim. A Bíblia, repetidas vezes, enfatiza a importância das boas obras como exemplificada pela famosa parábola de Jesus a respeito das ovelhas e dos bodes (Mt 25:31-46). Depois de haver declarado que os verdadeiros crentes são salvos pela graça, mediante a fé, e não como resultado “de obras”, Paulo acrescenta: “Pois somos [...], criados em Cristo Jesus para boas obras” (Ef 2:810). É possível fazer a coisa certa pelos motivos errados? Obviamente, sim. Atualmente, a Igreja Adventista discute o tema da ordenação com o foco na ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Este artigo não lida com a questão de se a ordenação ou não das mulheres como pastoras é possível ou se deveria ser adotada. Não obstante, parece a este autor que certos argumentos favoráveis à ordenação das mulheres deturpam a Escritura ou não a levam seriamente. Os argumentos que se opõem à ordenação da mulher, de igual forma, revelam vícios semelhantes. Façamos uma consideração. Ordenação por Motivos Errados Os adventistas enfatizam a importância da Palavra de Deus e buscam a orientação da Escritura. Nas questões de fé e prática da vida cristã, a Bíblia ocupa um lugar incomparável e inigualável. Porém, alguns argumentos usados no debate não representam bem a Escritura ou não têm muito que ver com a Escritura e, desta forma, ou são falsos ou frágeis ou apenas de natureza secundária. Eis um exemplo de argumentos que não cooperam para o bem ou que são até mesmo inconsistentes: Clique aqui para voltar ao índice geral 89 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 1. A ordenação de mulheres é necessária devido a um consenso cultural e social. É inquestionável que a sociedade e a cultura atual em muitos países ao redor do mundo redefiniram o papel e as funções das mulheres e exerceram pressão sobre os que não acederam. Isso pode facilmente levar à percepção de que a igreja deve-se adaptar a cultura a fim de ser relevante e não ser considerada um culto. Mas a cultura não é automaticamente certa e não pode determinar o que os crentes devem crer e como devem agir. Em certas áreas, por exemplo, quando se trata da promiscuidade e da exploração dos outros, o verdadeiro cristianismo será contracultural. 2. A ordenação de mulheres é necessária tendo em vista que outras igrejas decidiram ordenar mulheres ao clero e assim a Igreja Adventista não deve ser a última a segui-las. A questão não é o que as outras igrejas fazem ou não, mas o que é a coisa certa a fazer. Outras igrejas também praticam o batismo de infantes e guardam o domingo. 3. A ordenação de mulheres é necessária porque a Igreja Adventista primitiva pode ter um histórico de apoio às mulheres no ministério e, possivelmente, aqui e ali de ordenação de mulheres. Porém, até mesmo os acontecimentos históricos na Igreja Adventista não são garantia de que as coisas eram ou são certas e que devam ser adotadas. A Igreja teve uma considerável quantidade de crises e desafios, bem como, vez por outra, ocorreram erros. 4. A ordenação de mulheres é necessária porque não é ético deixar de ordenar as mulheres. Visto com os olhos desta geração, a questão é ética, pelo menos para muitos, e pode o ser certamente. Porém, a Bíblia não contém uma ordem para ordenar as mulheres ao ministério pastoral. Assim sendo, deve-se primeiro esclarecer se ou não a Bíblia permite ou, implicitamente, sugere a ordenação de mulheres. Esclarecida essa questão, pode-se falar de ética. Do contrário, pode-se argumentar que da perspectiva bíblica pode não ser moralmente errado impedir a ordenação das mulheres e que, recusar-se fazê-lo, não viola, de forma alguma, a ordem divina, como não há violação da ordem divina ao não ordenar os professores da Escola Sabatina. 5. A ordenação de mulheres é necessária porque a mudança deve ocorrer regular e inevitavelmente. Ainda que algumas mudanças devam ser esperadas porque o Espírito Santo segue guiando a igreja, a simples mudança pela mudança não é o melhor motivo possível. A história da igreja está repleta com exemplos de más escolhas na teologia e na prática. Na Escritura, a preocupação dos atenienses com “as últimas novidades” não é necessariamente entendida como digna de louvor (Atos 17:21). 6. A ordenação de mulheres é necessária por motivos práticos. Embora a prática pode ter muitas vezes influenciado a reflexão teológica e tal influência pode não ter sido errada e até mesmo necessária, ela pode, por outro lado, levar a acontecimentos falsos e extremamente difíceis de serem corrigidos. O desenvolvimento do sacerdócio hierárquico, a primazia do bispo de Roma e sua elevação a papa não têm sustentação bíblica. 7. A ordenação de mulheres é necessária porque abre o caminho para a aceitação do estilo de vida homossexual pela Igreja Adventista. As duas questões não estão relacionadas entre si e Clique aqui para voltar ao índice geral 90 Clique aqui para ir ao índice dos artigos devem ser mantidas separadas. Enquanto a Bíblia claramente proíbe a atividade homossexual, ela não proíbe explicitamente – e alguns podem argumentar que nem mesmo implicitamente – a ordenação de mulheres. 8. A ordenação de mulheres é necessária porque a questão não irá desaparecer. Há outras questões que também não irão desaparecer, tais como o debate da evolução versus criação; a guarda do domingo versus a guarda do sábado; a crença na imortalidade natural da alma versus a crença na não imortalidade do ser humano total. Se a Igreja tem de consentir em uma questão que não irá desaparecer, não seria lógico estender isso a todas as questões que seguem sendo desafios? Dificilmente essa é uma abordagem bíblica. Isso leva a igreja a depender do ponto de vista da maioria e não da Escritura. Esta lista de argumentos em favor da ordenação de mulheres de forma alguma é exaustiva. Ela mostra que alguns argumentos são questionáveis, de difícil aceitação pelos adventistas ou que são de natureza secundária, ou seja, eles podem ser aprobativos se a ordenação de mulheres puder ser estabelecida em outras bases. Não Ordenação por Motivos Errados Consideraremos agora os argumentos contrários à ordenação de mulheres e que são igualmente falhos: 1. A ordenação de mulheres é inaceitável porque o que quer que aconteça na sociedade e na cultura deve ser rejeitado. Esse argumento considera as normas culturais e sociais como completamente e sempre opostas a Deus, uma posição dificilmente sustentável. A cultura é um pouco de tudo e os cristãos não podem aceitá-la de forma indiscriminada. Mas também não necessitam rejeitá-la. Por exemplo, os cristãos não são chamados a rejeitar o governo que faz parte da cultura (Rm 13:1-3). 2. A ordenação de mulheres é inaceitável porque tudo o que ocorre nas outras igrejas deve ser rejeitado. Embora os adventistas não imitem simplesmente as outras igrejas, não objetam tudo o que é feito por e nessas igrejas. Os adventistas se apoiam em outros cristãos. Eles são gratos pelos ensinos bíblicos que os Reformadores, os anabatistas e outros redescobriram e praticaram. 3. A ordenação de mulheres é inaceitável porque, a despeito das questões discutidas por mais de quarenta anos, a Igreja nunca a aceitou oficialmente. Esse argumento seria um argumento baseado na tradição, neste caso, a tradição adventista. Não é um argumento bíblico. Ele também levou os pioneiros adventistas, por um tempo, a concordarem com outras questões. Por exemplo, a doutrina da Trindade, embora claramente endossada por Ellen G. White, não foi facilmente aceita. 4. A ordenação de mulheres é inaceitável devido a uma agenda feminista militante e de mulheres dominadoras. Embora algumas formas de teologia feminista reinterpretam totalmente a Clique aqui para voltar ao índice geral 91 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Escritura, com base na pressuposição de que a Escritura não é a Palavra de Deus e que pode, de fato, ser prejudicial, o que é inaceitável aos adventistas, e embora algumas ações das feministas possam irritar grande parte da Igreja, sua aprovação da ordenação de mulheres não significa que não pode ou não deveria ser diligenciada. O uso de argumentos errados, qualquer que seja o lado, não nos deveria impedir de fazer as coisas pelos motivos certos. 5. A ordenação de mulheres é inaceitável porque se opõe a compreensão tradicional do papel e função das mulheres. Ela milita contra as relações familiais que são descritas em termos de submissão. Esse argumento não é necessariamente verdadeiro. Muitos proponentes da ordenação das mulheres ainda sustentariam que no lar as mulheres devem ser submissas a seus maridos e que os maridos deve amar sua mulher com o amor de Jesus. Contudo, eles não aceitam que toda e cada mulher deva ser submissa a todo e cada homem. Por outro lado, ainda que esse argumento fosse verdadeiro, não pode ser usado para impedir a mudança, se a Escritura inferisse mudança. 6. A ordenação dea mulheres é inaceitável por motivos práticos. Os novos acontecimentos criam ansiedade e perturbação. Embora seja muito provável que os novos acontecimentos possam criar sentimentos inquietantes, certa ansiedade e poderiam deixar os homens inquirindo qual é o seu papel e como deveriam se relacionar com as mulheres em função de autoridade, não obstante, os motivos práticos não podem ser o juízo final se algo deve ou não ser feito. 7. A ordenação de mulheres é inaceitável porque poderia ser associada a um endosso do estilo de vida homossexual. É verdade que algumas pessoas poderiam associar a ordenação da mulher ao endosso do estilo de vida homossexual. Outros que apoiam a ordenação da mulher ao ministério pastoral iriam se opor estritamente às práticas homossexuais porque a Bíblia proíbe o estilo de vida homossexual. Novamente, motivos errados usados por alguns não nos devem impedir de fazer a coisa certa pelos motivos certos. 8. A ordenação de mulheres é inaceitável porque seus proponentes usam formas de teologia liberal e abordagens críticas à Escritura. Esse argumento de fato não se aplica aos adventistas. Embora alguns associem a questão da ordenação a uma teologia liberal, o mais provável é que a grande maioria não o faça. São os que têm uma visão elevada da Escritura que muitas vezes apoiam a ordenação de mulheres. Ordenação ou Não Ordenação pelos Motivos Corretos Ao longo de sua história, os adventistas têm enfatizado que aceitam a Escritura como a Palavra de Deus, dedicam-se ao estudo da Bíblia e seguem sua orientação. Porém, parece que no debate da ordenação isso nem sempre acontece. Às vezes, damos um curto-circuito ao debate com argumentos secundários e até mesmo errados. Não deveríamos permitir isso, pois somente cria uma atmosfera emocional e nos leva a focar argumentos que não são de ajuda ao invés de nos permitir focar na Escritura e em suas implicações. Clique aqui para voltar ao índice geral 92 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Como prosseguir nessa iniciativa de estudar a Escritura e quais perguntas fazer eu resumi em outra parte. Aqui é suficiente afirmar que nas áreas onde a Bíblia não contém ordens explícitas os adventistas não aprovam as seguintes abordagens: (1) O que a Escritura não proibe é permitido – isso nos permitiria usar tabaco e narcóticos – e (2) o que a Escritura não permite é proibido – isso baniria o uso da medicina moderna e a estrutura da Igreja Adventista. Assim sendo, consideramos seriamente os princípios bíblicos e fazemos distinção entre as descrições e as prescrições bíblicas. Também traçamos acontecimentos na Escritura (ex.: da carta de divórcio no Antigo Testamento com a clara posição de Jesus contra o divórcio). Nosso foco necessita ser o estudar a Escritura e tentar descobrir os princípios bíblicos que nos possam conduzir no debate da ordenação, pesando toda a evidência bíblica, orando e permitindo ao Espírito Santo nos conduzir. Feito isso, alguns dos argumentos secundários podem prover algum apoio adicional. Mas a Escritura permanece a primeira e a principal. Ekkehardt Mueller é Diretor-Geral do Instituto de Pesquisa Bíblica. Clique aqui para voltar ao índice geral 93 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos Dez Coisas que Aprendi no Twitter Reflexões Sobre Conseguir 100.000 Seguidores Ed Stetzer Ontem eu ultrapassei 100.000 seguidores no Twitter e, abruptamente, anunciei que estava abandonando. Desnecessário dizer que isso foi uma brincadeira. Porém, isso me levou a considerar algumas coisas a respeito da mídia social. Estas são as dez que aprendi sobre o Twitter que eu pensei em compartilhar com você: 1. Você não precisa ser famoso na vida real para criar um grande número no Twitter. Certamente, Rick Warren é famoso na vida real e no Twitter, mas Bill Hybels necessita de uma intervenção no Twitter. Hybels deveria ter muito mais seguidores no Twitter, mas também precisa de um técnico em Twitter. (Bill, se você estiver lendo isto, veja os pontos 2-10.) Por outro lado, Ron Edmondson conseguiu. Ele é um grande exemplo. Citei-o no meu blog recente sobre Como iniciar na mídia social, depois que o Leadership Journal publicou uma entrevista que eu fiz com eles na mídia social. 2. Para se sair bem no Twitter (e na mídia social em geral), você precisa de um plano. Tony Morgan me ensinou isso. Ele escreveu que focaria na liderança e na estratégia e foi isso o que fez. No meu blog, eu foco na igreja, cultura e liderança – e meus tweets refletem o foco do blog. Você precisa de um plano que inclui qual será seu foco e com que frequência você vai tuitar, etc. Se você é pastor, não poderá simplesmente dizer: “Meu foco será minha igreja”. Você precisa de mais do que isso. Qual é sua paixão na igreja? Foque nisso. Então tuite sobre isso. 3. A mídia social precisa de personalidade. Há poucas pessoas que podem apenas tuitar provérbios durante todo o dia. John Piper é a exceção, e ele quase arruinou o Twitter quando as pessoas começaram a tuitar versos bíblicos e advertências proféticas o dia inteiro para ser como John. Deixe Piper ser Piper e você ser você mesmo. Clique aqui para voltar ao índice geral 94 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Traga sua personalidade. Fale a respeito do que você vê e que é divertido ou estranho. Compartilhe suas opiniões. Divirta-se. Se não fizer isso, você e sua mãe serão os únicos a lerem os seus tweets. Sou (levemente) sarcástico no Twitter. Falo da minha família. E da minha contínua aversão ao meu cachorro. Mas você já sabe de tudo isso se me segue no Twitter. 4. Siga a todos de volta. Sim, creio que você deve seguir a todos. Primeiro, se você é pastor, não vai querer que as pessoas da igreja perguntem por que você segue algumas pessoas e outras não. Porém, além disso, creio que simplesmente é questão de cortesia. Sei que isso significa que algumas figuras desagradáveis podem acabar na minha corrente do Twitter, e se eu estivesse sob algumas centenas de seguidores, eu os bloquearia. Porém, como a sua contagem de seguidores conta muito, não há de fato a expectativa de que você saiba quem está na mescla. Para realmente seguir as pessoas de perto, sugiro que você use as listas do Twitter. Sigo um bando de pessoas usando ferramentas que as classificam para mim. Assim sendo, não leio as tuitadas de dezenas de milhares de pessoas, mas de fato leio menos de 100 em minhas colunas “quentes” estabelecidas para fins específicos. As desvantagens são óbvias. Por exemplo, constantemente recebo spans no Twitter de pessoas que foram “pescadas”. É irritante e agora já não mais olho minhas mensagens diretas. 5. Não tente inflar artificialmente os números no Twitter. A realidade é que você pode fazer certas coisas para dar a aparência de ser mais influente no Twitter. Você pode comprar um grupo de seguidores no Twitter, e sei de vários pastores que fizeram exatamente isso. Mas você pode saber, ao usar algumas ferramentas on-line, quem são os seguidores comprados e quem são os seguidores legítimos. Mas você também pode apenas seguir as pessoas para ver se elas também o seguem. E se elas não o seguirem, você deixa de segui-las. Por exemplo, minha mãe está no Twitter. Ela apenas me segue e, visto que eu automaticamente sigo a todos, eu a sigo também. Vez por outra, ela recebe uma notificação de que um pastor ou líder cristão a está seguindo, e quando ela não corresponde, eles deixam de segui-la. Nesse caso, uma pessoa está passando por minha lista de seguidores e apenas os segue, esperando que eles a sigam de volta. Você não precisa fazer isso. Eu caí nesse engano de “seguir” pessoas para tentar aumentar meus números, e então descobri que isso simplesmente não vale a pena. 6. Tweet Sim, você realmente tem que tuitar. E sugiro que você tuíte várias vezes por dia. Você pode tuitar fatos interessantes que vê, links para os pensamentos perspicazes de outras pessoas, links para o seu blog ou comentários do Facebook, etc. Mas você precisa tuitar várias vezes por dia. James MacDonald me disse certa vez que eu tuitava muito e que ele não iria mais me seguir. Então ele me seguiu, porém, por fim, deixou de me seguir. Ele simplesmente estava convencido de que eu tuitava muito – embora ele tenha sido muito bondoso sobre isso. :-) Clique aqui para voltar ao índice geral 95 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Mas façamos uma revisão ... James tem cerca de um bilhão de pessoas que ouvem seus sermões toda semana, através de seu ministério na rádio e quantos seguidores no Twitter ele tem? Bem, você pode julgar se eu tuito tanto assim. 7. Eu não uso o Twitter como uma caixa de entrada. O Twitter não é substituto para o e-mail. Não tuíte para pessoas quando você necessita mandar um e-mail para elas. E cuide-se com as múltiplas tuitadas. Se você não consegue expressar um pensamento completo em duas ou três tuitadas, comece um blog. 8. Não se sinta obrigado a responder a todos. Aqui está uma lista de seis razões por que eu não lhe respondo. 9. Não discuta no Twitter. Quando você começa a ter seguidores no Twitter, você descobrirá que muitos deles apenas desejam discutir com você. Simplesmente ignore-os. Não há uma regra que diz que você deve responder a todos (veja o ponto nº 8). Discutir com alguém no Twitter é como lutar com um porco – ambos acabam sujos, mas o porco gosta disso. 10.Divirta-se. Se você não estiver se divertindo no Twitter, saiba que ninguém é obrigado a gostar dele. O Twitter não é um meio sério para pensamentos profundos. Se você deseja isso, escreva em um blog. Ou escreva um livro. É por isso que eu não respondo a perguntas sérias no Twitter e também não dou conselhos reais. Esse meio não se destina a isso (para tal, eu tenho o The Exchange Webshow e o The Exchange Blog). O Twitter NÃO se destina a pensamentos profundos com Jack Handey. Portanto, não tente fazer isso. Se você deseja ser profundo, deve ser breve e sucinto. Clique aqui para voltar ao índice geral 96 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos O Maior Erro Cometido Pelos Líderes da Igreja por Brian Dodd Um tremendo erro cometido pela liderança da igreja e 14 formas de remediá-lo. Certa vez ouvi uma entrevista com um participante do Dancing With the Stars (Dança com os Artistas). Ele fez uma observação interessante quando disse: “Esses dançarinos não recebem crédito suficiente por terem a habilidade de diminuir a qualidade da dança para dançar com um parceiro não profissional”. Recentemente, tive a oportunidade de passar algum tempo com o maior líder de voluntários que conheci em meus 26 anos de liderança na igreja. Além de ser um voluntário incrível e amigo por mais de 15 anos, ele é um executivo de alto escalão de uma organização conhecida por cada um de nós. Esse senhor é extremamente polido, muito elegante, tem uma criatividade fora do comum e é, provavelmente, a pessoa mais inteligente que eu conheço. Acima de tudo, ele é um homem muito piedoso e amigo de dezenas de líderes cristãos renomados. Ele também serviu em infindáveis equipes de liderança em sua igreja local. Eu lhe disse a frase que ouvi na entrevista do participante do Dancing With the Stars e lhe perguntei: “Por favor, entenda meu interesse nisso. Estou certo de que você esteve em dezenas de reuniões que devem ter sido frustrantes e que o enlouqueceram. Como você conseguiu não ficar frustrado e não sair simplesmente ou acabar com a reunião?” Ele sorriu e deu uma resposta fascinante. “Brian, eu entendo a sua pergunta, e há algumas coisas.” Ele disse: “Parece banal, mas de fato tudo diz respeito a Jesus”. Ele prosseguiu e acrescentou: “Além disso, as pessoas na sala são exatamente como as pessoas que você está tentando alcançar. Se elas têm dúvidas, eu imagino que muitas pessoas em nossa congregação também tinham”. Clique aqui para voltar ao índice geral 97 Clique aqui para ir ao índice dos artigos E então ele me deu uma resposta que me deixou atordoado: “E finalmente, Brian, na minha experiência, o maior erro que os líderes da igreja cometem é não pensarem suficientemente grande”. “Eu sempre tentei ajudar os líderes a pensar grande e a não se prender às coisas pequenas. Imagino que se você for suficientemente grande, as coisas pequenas cuidarão de si mesmas.” Então, ele concluiu dizendo que não se lembrava de estar em uma reunião que não tivesse sido produtiva. Tenho pensado muito nos Líderes da Igreja que Pensam Grande, desde esse diálogo. A seguir, os 14 Hábitos dos Pastores e Líderes da Igreja que Pensam Grande: 1. Eles veem as decisões financeiras como investimentos, e não como despesas. 2. Eles valorizam as sociedades. Compreendem que se um pode derrubar 1.000, dois poderão derrubar 10.000. 3. Eles veem o que as pessoas podem ser e não o que elas são. 4. Eles valorizam a próxima geração e proativamente recrutam-na para posições-chave. 5. Eles constroem pontes com pessoas de diferentes raças e status socioeconômicos. 6. Eles criam a mudança ao invés de reagir a ela. 7. Eles confiam no staff da igreja. 8. Eles se importam com os valores fundamentais. 9. A missão, a visão e a direção são colocadas acima dos detalhes diários. 10.Eles estão constantemente olhando para cinco a dez anos à frente. 11.Eles expandem sua visão mundial e experiência do ministério ao olharem para fora das paredes de sua igreja ou dos limites denominacionais para ver como Deus está trabalhando em outras partes. 12.Eles são formadores incessantes de equipes. Quanto mais pessoas envolvidas no cumprimento da missão e visão da igreja, melhor. 13.Eles são otimistas. Eles se concentram no por quê as coisas podem funcionar, em vez de por que elas não podem. 14.Eles acreditam que Deus pode fazer qualquer coisa. Brian Dodd é consultor de mordomia & liderança. Ver www.briandoddonleadership.com para compreensão adicional. Mais sobre Brian Dodd ou visite Brian em briandoddonleadership.com Clique aqui para voltar ao índice geral 98 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos O Que Acontece Quando Você Deixa de Pregar Sobre Dinheiro por Mark Brooks Se você lançar uma visão atrativa, poderá falar sobre a oferta e gerar apoio. Sessenta e oito por cento dos membros da igreja americana informaram não ter ouvido um sermão sobre a relação entre a fé e as finanças pessoais nos anos anteriores! Robert Wuthnow descobriu esse fato em um estudo realizado alguns anos atrás. Wuthnow afirmou em seu relatório que “o clero, muitas vezes, é cauteloso quanto ao tema do dinheiro, como se estivesse caminhando por um campo minado”. A minha experiência pessoal no ministério da mordomia confirma o que inúmeros estudos têm revelado. Dizendo de forma simples, os sermões sobre mordomia e oferta raramente são ouvidos, se é que alguma vez o são, dos púlpitos em toda a América. Embora haja algumas exceções, em geral, a grande maioria dos pregadores ignora o tema, como uma praga. No início de cada compromisso com uma igreja, investigamos para descobrir que tipo de clima de mordomia existe na igreja. É triste dizer que descobrimos que, na maioria delas, o tema nunca foi falado. Na melhor das hipóteses, pode ser um sermão anual ou, em casos raros, uma série de sermões sobre a oferta. Os americanos costumavam dar 3,11% de sua renda à igreja, mas agora dão apenas 2,4%. Creio que nossa falha em ensinar a mordomia é o motivo principal para esse declínio. Qual é o resultado disso? A seguir, alguns resultados que exercem impacto na igreja: Corremos o risco de perder uma geração de mordomos. Tem-se dito que o cristianismo está sempre a uma geração adiante da extinção. Embora, em última análise, Cristo sustente Sua igreja, há, certamente, um fundamento de verdade na declaração acima. Talvez, em parte alguma isso seja mais claramente demonstrado do que na área da mordomia. Clique aqui para voltar ao índice geral 99 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Múltiplos estudos demonstraram que a oferta como porcentagem da renda do indivíduo declinou significativamente desde a Grande Depressão. Cada geração posterior de cristãos parece estar menos comprometida em dar do que a última. Não há como não pensar que o fato de deixar de falar a respeito do dinheiro é significativo para esse declínio. O resultado é que nossas salvas de ofertas estão cada vez mais vazias. Não é novidade que a oferta, como uma porcentagem, está declinando na América. A falta de instrução e de expectativas na mordomia são os motivos principais. No livro Passing the Plate (Passando a Salva), os autores descobriram “boa evidência para pensar que as baixas expectativas nas igrejas cristãs quanto à oferta contribuem para as contribuições financeiras inexpressivas dos cristãos americanos”. Temos roubado as pessoas de uma das grandes alegrias e recompensas da vida cristã. Ou cremos que a Bíblia é verdadeira ou não cremos. Não podemos pegar e escolher uma passagem que achamos que o nosso povo pode gostar. Evitar pregar sobre a mordomia ignora a verdade de que dar traz grande alegria e bênção aos crentes. Fomos feitos para dar, e deixar de ensinar às pessoas a como ser responsáveis nessa área priva-lhes de uma disciplina cristã crucial. Dar não diz respeito apenas à igreja, mas também ao doador. Preciso dar para o meu próprio bem-estar, não simplesmente para aumentar os tesouros da igreja. Arriscamos nossa habilidade de realizar o ministério e a missão. No fim do dia, se você não ensinou eficientemente sobre a mordomia, você ficará limitado quanto ao montante de ministério que poderá realizar. Nos tempos atuais de desafios econômicos pelos quais passamos, os ministros que mais estão sofrendo são os que não focaram na mordomia. Eles são os primeiros a ter de cortar o staff e o ministério. Embora não haja igreja imune à recessão e aos desafios das ofertas, aqueles que estão consistentemente pregando sobre a mordomia levantam fundos para abastecer mais ministérios do que os que ignoram o tema. Alguns anos atrás, Bill Hybels, discutindo com pastores em uma mesa-redonda, fez o seguinte comentário: “Se eu pudesse agir de forma diferente na Willow Creek seria a forma de abordar o tema de dar e ofertas”. Ele reconheceu que em nossa avidez para evitar a crítica por falarmos muito sobre dinheiro, não temos falado suficientemente sobre ele. Não é tanto o que as pessoas pensam que você falará sobre a oferta, mas como você falará sobre essas questões é que importa. Lance uma visão convincente e você poderá falar sobre a oferta para apoiá-la. Mark Brooks é sócio fundador do The Charis Group. Ele traz não apenas um rico conhecimento na experiência do ministério, mas também anos de sucesso ajudando os ministérios cristãos a levantar fundos para projetos de capital. Seu desejo de personalizar melhor a contratação que cada ministro recebe de seu parceiro na mordomia levou-o a iniciar o The Charis Group. Com pensamento criativo e aberto, Mark tem ajudado grande número de ministros a alcançar resultados financeiros e espirituais máximos. Mais sobre Mark Brooks ou visite Mark em thecharisgroup.org. Clique aqui para voltar ao índice geral 100 Clique aqui para ir ao índice dos artigos Artigos 8 Lutas ENORMES Enfrentadas pelos Pastores por Thom Rainer Diante de mim estão anotações que fiz ao longo de algumas semanas, a partir de várias interações com a mídia social – e-mails e algumas chamadas telefônicas. No total, são cerca de 200 comunicações separadas para mim. Mantive esse registro por um simples motivo: queria identificar os maiores pontos de dor dos pastores hoje. De muitas formas, não há surpresas. Na verdade, duvido que a maioria de vocês se surpreenda com as minhas descobertas. Se não houver outro benefício, será um bom lembrete de como podemos ajudar nossos pastores e de como podemos orar por eles. Naturalmente, de imediato vocês verão que elas não são mutuamente exclusivas. Elas foram listadas na ordem da frequência observada por mim. 1. Crítica e conflito. Certamente tenho algumas observações sobre esta questão número um. Primeiro, parece que isso está aumentando e os pastores parecem estar enfrentando maiores desafios. Segundo, a maioria das questões de conflito não é doutrinária. Certamente, a maioria diz respeito a questões triviais. Finalmente, muito poucos pastores estão equipados e treinados para lidar com o fluxo constante de críticas e crises. 2. Problemas familiares. Muitos pastores lutam com as expectativas dos membros da igreja em relação às suas esposas ou aos seus filhos. Outros lutam com encontrar tempo para a família. Muitas famílias pastorais lutam com a síndrome da “casa de vidro”. Clique aqui para voltar ao índice geral 101 Clique aqui para ir ao índice dos artigos 3. Estresse. A vida do pastor é cheia de altos e baixos emocionais. Isso inclui as críticas e fervorosos fãs. As expectativas dos membros da igreja podem ser irracionais. A própria natureza do chamado do pastor ao ministério pode por si só levar a um estresse aparentemente interminável. 4. Depressão. Toda vez que escrevo sobre esse tópico, tenho notícias de muitos pastores e funcionários. A depressão é generalizada no ministério pastoral. E muitas vezes é o problema “secreto”. 5. Desgaste. O ministério da igreja local pode atrair dois amplos tipos de pessoas: os preguiçosos e os workaholics. A prestação de contas, muitas vezes, é baixa e pode ser fácil sair-se bem com pouco trabalho; ou trabalhar 70 horas a mais na semana. Vi mais situações do segundo tipo do que do primeiro. 6. Problemas sexuais. Com mais frequência, esses problemas se encontram em uma de duas categorias: pornografia ou infidelidade conjugal. 7. Problemas financeiros. Boa parte do mundo ouve sobre alguns pastores que recebem grandes salários. A realidade é que a maioria dos pastores tem lutas financeiras. 8. Administração do tempo. As expectativas dos pastores podem ser irrealistas. Muitas vezes, espera-se que os pastores participem de múltiplas reuniões, visitem inúmeros membros da congregação, preparem sermões com excelência, deem contínua liderança estratégica, realizem casamentos e funerais e se envolvam na comunidade. Muitos pastores não sabem como e quando dizer “não”. E muitos não são bons em delegar ou, realmente, não têm alguém que possa assumir algumas de suas responsabilidades. A maioria dos pastores ama seus chamados. A maioria gosta da maior parte do que eles realizam no ministério. E a maioria dos pastores não mudaria o seu papel se pudesse. Ainda assim, muitos pastores têm constantes desafios e lutas. Muitos, alegremente, receberiam ajuda dos membros da igreja, uma palavra de ânimo e ficariam felizes de saber que há pessoas orando por eles. Thom S. Rainer é presidente e CEO do LifeWay Christian Resources (LifeWay.com). Entre suas maiores alegrias está sua família: sua esposa, Nillie Jo; três filhos, Sam, Art e Jess; e seis netos. Ele foi o diretor fundador da Billy Graham School of Missions, Evangelism, and Church Growth no The Southern Baptist Theological Seminary. Seus muitos livros incluem Surprising Insights from the Unchurched, The Unexpected Journey, e Breakout Churches. Mais sobre Thom Rainer ou visite Thom em www.thomrainer.com. Clique aqui para voltar ao índice geral 102 Clique aqui para ir ao índice dos artigos