Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial)
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Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial)
Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 1 VI.3.1. — Parábola do Festim das Bodas (ou Parábola da Veste Nupcial) (Mt 22:1-14) “De novo entrou Jesus a falar por parábolas, dizendo-lhes: O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Então enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. Enviou ainda outros servos, com este recado: Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete: os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas. Eles, porém, não se importaram, e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; e os outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram. O rei ficou irado e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade. Então disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes. E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados. Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial, e perguntou- lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos." Jesus aproveita aqui um fato comum, o casamento, para nos transmitir importantes ensinamentos espirituais. Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 2 Uma parte importante das bodas, isto é, do casamento, era o festim, ou seja, o banquete nupcial, com muitas iguarias. Nessa parábola, o Rei é Deus, o Pai. As “bodas do filho” é a chegada do Evangelho à Terra. O banquete nupcial (de bodas) é a comunhão entre os dois planos de vida, o terreno e o celestial, simbolizada na expressão Reino dos Céus, de há muito mostrado aos homens pelos Enviados, os Missionários e Profetas; e finalmente chegou o momento de o Reino dos Céus ser anunciado por Jesus, através da pregação de seu Evangelho. Assim, na parábola, o filho é Jesus; os servos enviados a chamar os convidados são os Profetas, os Apóstolos e todos os demais missionários que vieram exemplificar as leis divinas. As iguarias representam os ensinos espirituais; os alimentos materiais fortalecem o corpo, mas os ensinos espirituais fortalecem o Espírito. Os primeiros convidados foram os israelitas, pois a eles foram enviados os emissários do Pai, isto é, os Profetas. Porém, como se lê em Mt 23:30-31; 23:34 e 23:37, eles mataram os Profetas e apedrejaram os que Deus lhes enviou. (O mesmo ensinamento lê-se em Lc 11:49-51). E é por isso até que em Mt 23:37-38 (e Lc 13:34-35) lê-se o lamento de Jesus sobre Jerusalém: — “Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta.” Dos povos da Terra, os judeus foram os primeiros a adotar o monoteísmo e a condenar o uso de imagens, figuras, pinturas e ídolos; todos os demais estavam ainda na fase inferior da idolatria e do politeísmo. Por isso é que Deus enviou ao povo judeu o conhecimento de suas Leis, através de seus patriarcas, depois por Moisés (ponto alto da Revelação), pelos Profetas e, finalmente, por Jesus, o Messias que desceu à Terra para apressar a redenção dos povos; mas, nem no filho de Deus o povo de Israel acreditou. A parábola conta que os primeiros convidados “não se importaram e se foram uns para o seu campo, outros para o seu negócio”. Esses que recusaram o convite, representam todos aqueles que, tal como hoje, vivem entregues aos cuidados do mundo, à fascinação das riquezas e aos deleites da vida material. Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 3 Outros, agarrando os servos, os ultrajaram e mataram. Diz então a parábola que “o Rei irou-se, e mandou suas tropas exterminar aqueles assassinos e incendiar sua cidade”, numa clara alusão à Lei de Ação e Reação (ou “de causa e efeito”), porque como se lê em Mt 26:52, todos os que lançam mão da espada, à espada morrerão; e em Apocalipse 13, 10 aprendemos que quem leva para cativeiro, para cativeiro vai; e se alguém matar à espada, também morrerá à espada. Foram então convidados para o banquete espiritual todos quantos foram encontrados, bons e maus. Significa que o Evangelho foi pregado a todos os povos, aos gentios, pois que estes seriam admitidos às “bodas", já que os primeiros convidados mostraram-se indignos. O acesso é franqueado a todos, sem distinção de classe, sexo, idade, raça, e de méritos; as portas estão abertas. Mas, tal como hoje é costume vestir uma roupa elegante para ir a um casamento, naqueles tempos era obrigatório vestir uma “túnica nupcial" para participar do banquete. Essa “veste nupcial” significa as boas obras, o amor, a pureza, a humildade, a bondade, a mansuetude. Significa a pureza do perispírito dos que fazem a vontade do Pai e vivem em conformidade com o Evangelho de Jesus. Significa, pois, que não basta ser convidado, não basta dizer-se discípulo de Jesus, ou Servo do Senhor, para tomar parte no “banquete celestial”; não basta pertencer a esta ou àquela igreja. Jesus ensinou que — “Nem todo o que diz Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci. Apartai- vos de mim, os que praticais a iniquidade.” (Mt 7:21-23). “A árvore se conhece pelos frutos”; e, mais ainda, “a cada um será dado segundo suas obras”. Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 4 Entende-se, assim, porque “Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos". É necessário revestir-se da “túnica nupcial”; querer entrar no reino dos céus sem reformar-se completamente para o bem não é possível; torna-se necessário abandonar os vícios, as paixões materiais, a degradação e passar a viver de acordo com os preceitos de Jesus. Mas como são poucos os que se reformam, poucos são os escolhidos, embora o Evangelho seja pregado a todo mundo. Aquele que não tiver a “veste nupcial” será amarrado de pés e mãos e lançado fora, nas trevas; “ali haverá choro e ranger de dentes”. Significa que passará coercitivamente por reencarnações expiatórias. Em O Livro dos Espíritos, na resposta à questão 262-a, lemos que Deus “pode impor certa existência a um Espírito, quando este, por sua inferioridade ou má vontade, não está apto a compreender o que lhe seria mais proveitoso, e quando vê que essa existência pode servir para a sua purificação, o seu adiantamento, e ao mesmo tempo servir-lhe de expiação”. Portanto, o Espírito não pôde usar seu livrearbítrio na escolha da próxima reencarnação. Isso é o que significa “ser amarrado de pés e mãos", uma expressão simbólica para significar que foi privado da liberdade de agir, de escolher. E, como todos já sabem, “as trevas exteriores onde há choro e ranger de dentes” são as encarnações-expiatórias, quando então se passará pela dorexpiação. Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 5 PARÁBOLA DAS BODAS (COMPLEMENTO) - Mateus 22.1-14: 1 Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: 2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho. 3 E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir. 4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio; 6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. 7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. 8 Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. 9 Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. 10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados. 11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. 12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. 14 Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos. Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 6 Explicação da Parábola do Festim das Bodas por Caibar Schutel: O Cristianismo como o Espiritismo, representa a celebração das bodas de um grande e rico o proprietário, cujo pai não poupa trabalho, sacrifício e dinheiro para dar à festa o maior realce e dela fazendo participar o maior número possível de convivas. E para que todos se fartem, se satisfaçam e se alegrem, o senhor das bodas apresenta-lhes lauta mesa com variadas iguarias, não faltando música e discursos que exaltam o sentimento e a inteligência. As iguarias representam os ensinos espirituais; assim como aquelas satisfazem e fortalecem o corpo, estes mantêm e vivificam o Espírito. A Parábola das Bodas é uma alegoria, uma comparação do que se verificava naquela época com o próprio Jesus Cristo. Os primeiros convidados foram os doutos, os ricos, os sábios, os aristocratas, os sacerdotes, porque ninguém melhor do que estes estavam em condições de participar das bodas fazer-se representar naquela festa solene para a qual o Rei dos Céus sem medir nem pesar sacrifícios, havia mandado à Terra o seu Filho, de quem queria celebrar condignamente as bodas. E quem poderia melhor apreciar Jesus Cristo e participar de suas bodas, admirando a grande sabedoria do Mestre, seja na cura dos enfermos, seja nos prodigiosos fenômenos de materialização e desmaterialização por Ele operados, como a multiplicação dos pães e dos peixes, a manifestação do Tabor, a dominação dos elementos e suas sucessivas aparições depois da morte? Quem estava mais apto para compreender o Sermão do Monte, o Sermão Profético, o Sermão da Ceia, seus Ensinos, suas Parábolas, senão os doutores, os rabinos, os sacerdotes? Seriam os pescadores, os carpinteiros, os roceiros, as mulheres incultas? Infelizmente, porém, o que aconteceu ontem é o que acontece hoje: esta gente, toda ela se dá por excusada: uns porque têm de tratar do seu campo, outros do seu negócio; outros ainda há, como acontece com o sacerdócio romano e protestante, que agarram os servos encarregados do convite, ultrajam-nos, e, se Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 7 os não matam, é porque temem o Código Penal, que vigora na época nova em que nos achamos. Que fará o Senhor desta gente que não quer ouvir o seu chamamento, nem aquiescer aos seus reiterados convites? Quem é o culpado, ou quem são os culpados de estarem, atualmente, festejando as bodas indivíduos sem competência nenhuma para a execução dessa tarefa? Quais são os responsáveis por haverem tomado lugar na mesa do banquete até pessoas sem o traje nupcial, sem a veste apropriada para tal cerimônia? Leiam a Parábola das Bodas os senhores padres, os senhores doutores, os senhores ministros, os senhores que andam transviando seus ouvintes e ledores com uma ciência sem base e uma religião toda material, sem provas, sem fatos, sem raciocínio! Digam: quem tem a culpa da decadência moral, da depressão da inteligência e do sentimento que se verifica em toda parte?! Se a Parábola das Bodas não tivesse sido proferida para as eminências religiosas e científicas do tempo de Jesus, serviria perfeitamente para as de hoje, que repudiam e combatem o Espiritismo. Entretanto, o fato é que os indoutos, os pequenos, os humildes de hoje, como os indoutos e humildes de ontem, estão levando de vencida toda essa plêiade de sábios e portentosos; e mesmo sem letras, sem representação e sem veste, auxiliados pelos poderes do Alto, estão concorrendo eficazmente para que as Bodas sejam bem festejadas e concorridas! A VESTE NUPCIAL Era costume antigo, aliás, como hoje ainda é, usar para cada ato, ou cada cerimônia, uma roupa de acordo com o ato ou a cerimônia a que se vai assistir. O preconceito de todos os tempos tem determinado o vestuário a ser usado em certas e determinadas ocasiões. É assim que não se vai a um enterro com uma roupa clara, como não se vai a um casamento com um terno de brim. Aproveitando essas exigências sociais, muito preconizadas pelos escribas e fariseus, e Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 8 mormente pelos doutores da Lei sacerdotes, Jesus, ao propor a parábola das Bodas, deu a entender que, para o comparecimento a essas reuniões, fazia-se mister uma túnica nupcial; e aquele que não estivesse revestido dessa roupagem, seria posto fora e lançado às trevas, onde haveria choro e ranger de dentes, naturalmente por haverem esbanjado tanto dinheiro em coisas de nenhum valor, de preferência à “túnica de núpcias”, bem assim por terem perdido o tempo em coisas inúteis, em vez de tecerem, como deviam, a túnica para comparecer às bodas. A veste de núpcias simboliza o amor, a humildade, a boa vontade em encontrar a Verdade para observá-la, ou seja, a pureza das intenções, a virgindade espiritual! O interesseiro, o mercador, o astuto, o tartufo que, embora convidado a tomar arte nas bodas está sem a túnica, não pode ali permanecer: será lançado fora, assim como será posto à margem o convidado a um casamento ou a uma cerimônia que não se traje de acordo com o ato a que vai assistir. Há bem pouco tempo, vimos, por ocasião de um júri numa cidade vizinha, o juiz convidar um jurado “para se compor” só pelo fato de achar-se o mesmo com uma roupa de brim claro. O jurado foi posto fora, visto não estar revestido com a “veste de juízo”. Como esteja o Evangelho disseminado em todos os meios sociais (o que aliás constitui um dos sinais frisantes do “fim do mundo”), só mesmo os homens de má vontade, os orgulhosos, enfatuados e de espírito preconcebido ignoram seus deveres de humildade, para a recepção da Palavra Divina. A estes não garantimos êxito feliz quando comparecerem ao Banquete de Espiritualidade, que se está realizando no mundo todo, no consórcio do Céu com a Terra, dos vivos com os mortos, para o triunfo da Imortalidade. Dar-se-á, sem dúvida, com esses turiferários do ouro e turibulários, o que disse Isaías em sua profecia: Ouvirão e de nenhum modo entenderão; verão e de nenhum modo perceberão”. Justamente o contrário auguramos a todos os que, “fazendo-se crianças”, quiserem achar a Verdade para abraçá-la, e tenham o firme propósito de o fazer, esteja ela com quem estiver e onde estiver. Tal é a lição alegórica das Bodas e da Veste de Núpcias. Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 9 Explicação da Parábola do Festim das Bodas por Rodolfo Calligaris: Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas que encerram doutrina moral. Jesus, pedagogo emérito, recorria frequentemente a elas, já porque era a melhor maneira de interessar os seus ouvintes, já também porque sabia que é muito mais fácil assimilar e reter qualquer ensinamento quando materializado, isto é, objetivado através de um enredo, do que quando ministrado de forma subjetiva. Na parábola em tela, o Rei é Deus, nosso Pai celestial, e o festim de bodas, é claro, simboliza o Reino dos Céus, cujo advento coube a Cristo Jesus anunciar e preparar, pela pregação de seu Evangelho. Os primeiros convidados são os hebreus, pois a eles é que foram enviados os primeiros emissários, ou seja, os profetas, anunciando-lhes a vinda do Messias, bem assim exortando-os a que se arrependessem de seus erros e se conduzissem de forma mais condizente com as Leis Divinas reveladas no monte Sinai. A palavra desses emissários, porém, não encontrou receptividade entre os hebreus, que lhes desprezaram as advertências e exortações. Não obstante a má vontade manifestada por eles, à semelhança da parábola, envia-lhes Deus o próprio Jesus, a fim de lhes recordar e aperfeiçoar o conteúdo daquelas Leis, cuja observância lhes daria a conhecer o estado de alegria e gozo espiritual que constitui o Reino dos Céus. Todavia, sobremaneira preocupados em conseguir vantagens puramente materiais (os hebreus aspiravam à hegemonia política do mundo), escusaram-se de novo, sendo que alguns, enervando-se com tal insistência, não só repeliram a mensagem do Cristo, como ainda o ultrajaram e o imolaram na cruz. Continua a parábola, dizendo: "Diante disso, o rei enviou exércitos contra os assassinos, que foram exterminados, bem assim queimada a sua cidade". O que aconteceu aos hebreus, posteriormente à crucificação de Jesus, todos o sabem, corresponde exatamente a esse trecho da narrativa: foram trucidados pelos romanos, e sua capital, Jerusalém, foi quase totalmente destruída. Parábola do Festim das Bodas (Veste Nupcial) 10 "Depois, mandou o rei convidar a todos quantos fossem encontrados nas encruzilhadas, bons e maus", o que significa que o Evangelho seria pregado a todos os povos, pagãos e idólatras, e que estes, acolhendo a Boa Nova, seriam admitidos ao festim em lugar dos primeiros convidados, que se mostraram indignos dele. Não basta, porém, ser convidado; quer dizer, não é suficiente dizer-se membro desta ou daquela Igreja, para tomar parte no banquete celestial. Faz-se necessário, como condição expressa e indispensável, estar-se revestido da "túnica nupcial", isto é, possuir aquela pureza, mansuetude e bondade que caracterizam os verdadeiros cristãos. Os hipócritas, os que se comprazem na indecência, os belicosos, os que defraudam e sacrificam seus semelhantes, os que vivem exclusivamente para si, indiferentes às dores e às aflições do próximo, estes, embora convidados a participar das bodas, serão encontrados sem as "vestes" adequadas e, pois, não poderão permanecer entre os demais, sendo lançados fora. Eis por que disse Jesus: Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.