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PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL 01 de octubre de 2015 07 de outubro de 2015 La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet. A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência aos visitantes do nosso site. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social ÍNDICE ARGENTINA Derechos humanos y Ley del Deporte BRASIL Comissão do Parlasul debate situação dos direitos humanos no Brasil Candidato de Cristina não deve se encontrar com Dilma PARAGUAY Técnicos definen si Mercosur y UE pueden intercambiar ofertas Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social URUGUAY Pasito a pasito. Bergara: acuerdo entre Mercosur y UE "viene lento" Venezuela Venezuela propone creación de Ley de Agricultura Familiar Mundo Las empresas de Brasil que redoblan su apuesta de negocios en Venezuela Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Argentina – Página 12 Derechos humanos y Ley del Deporte Por Pedro Tavosnanska * Quienes conformamos el Foro Mercosur Latinoamericano del Deporte consideramos que en las modificaciones a la Ley Nacional del Deporte en la República Argentina se deberían incluir la lucha de Memoria, Verdad y Justicia, por los deportistas, entrenadores, estudiantes y profesores de educación física asesinados durante la dictadura, en Argentina y en América latina. Así como un sentido homenaje a aquellos deportistas y entrenadores cubanos, victimas de atentados terroristas. Llamativamente, en la presentación de las modificaciones a la Ley del Deporte, no hay mención a los detenidos desaparecidos del deporte y la educación física en la última Dictadura Cívico Militar. Tampoco hay mención alguna a los deportistas y profesores de educación física asesinados en otras naciones de la Patria Grande, como Uruguay, Brasil y Chile, ni acerca de los deportistas cubanos asesinados en el atentado terrorista de 1976, al explotar una bomba en pleno vuelo, de una aeronave de Cubana de Aviación. Creemos que la tradición, en la Argentina, de las luchas de las Madres y Abuelas de Plaza de Mayo, del Juicio a las Juntas y de la extraordinaria política de Derechos Humanos de Néstor Kirchner y Cristina Fernández de Kirchner, debe ser reflejada en la Ley del Deporte Argentino, promoviendo acciones concretas, en cada escuela, colegio, federación deportiva, club de barrio, centro polideportivo o de educación física e instituciones privadas, en la lucha por Memoria, Verdad y Justicia. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social En tal sentido, creemos necesaria y nos animamos a sugerir la creación – en el ámbito del Instituto Nacional del Deporte y la Actividad Física o del Ministerio del Deporte–, de una Dirección Nacional del Deporte, la Memoria, la Verdad y la Justicia, que promueva la participación ciudadana, construyendo poder popular, a través de la realización de foros municipales, provinciales, nacionales e Internacionales, que den a conocer estas historias de militancia política, deportivas y de docencia. Que se implementen más carreras de calle, bicicleteadas, competencias de natación y gimnásticas, que lleven sus nombres, con el objetivo de promover investigaciones, libros y publicaciones que rindan homenaje a sus luchas políticas, sindicales y estudiantiles, a la militancia por el derecho al deporte y la recreación entre los más humildes. * Presidente del Foro Mercosur Latinoamericano del Deporte. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Brasil – Agência Senado Comissão do Parlasul debate situação dos direitos humanos no Brasil A Representação Brasileira do Parlamento do Mercosul, ou Parlasul, se reuniu para estabelecer prioridades e metas na área dos direitos humanos no Brasil. A ideia é formalizar um documento que vai basear o relatório anual sobre o assunto nos países que fazem parte do bloco. A discussão faz parte de um ciclo de encontros sobre o tema e visa contribuir com o relatório anual dos países que fazem parte do Bloco. Mais detalhes como repórter Hebert Madeira, da Rádio Senado. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Brasil – O Globo Candidato de Cristina não deve se encontrar com Dilma Scioli já se reuniu com três presidentes vizinhos, mas desconversa sobre brasileira POR JANAÍNA FIGUEIREDO, CORRESPONDENTE 01/10/2015 7:00 Presidente da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, acena para seus partidários ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador da província de Buenos Aires e candidato presidencial, Daniel Scioli - Enrique Marcarian / REUTERS/ BUENOS AIRES - Não está muito claro por quê, mas tudo parece indicar que a presidente Dilma Rousseff será a única chefe de Estado do Cone Sul que não terá um encontro com o candidato kirchnerista para a sucessão de Cristina Kirchner — o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli — antes da eleição de 25 de outubro. Durante a campanha, o candidato da Casa Rosada reuniu-se com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, em Santiago; com o paraguaio Horacio Cartes, em Assunção; em setembro recebeu a visita do boliviano Evo Morales, e em outubro espera o equatoriano Rafael Correa. Os únicos sócios regionais da Argentina que teriam ficado fora da lista de Scioli são Dilma e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Perguntado sobre um eventual tête à tête com a presidente brasileira nas semanas prévias à eleição argentina, o governador admitiu que, por enquanto, nada foi organizado: — Temos de ver como podemos armar. Vamos conversar... — desconversou. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Assessores de Scioli admitiram que, até o momento, Dilma não está na agenda de Scioli. Os motivos, segundo os mesmos assessores, são “falta de tempo” e “problemas de agenda”. A crise interna em que está mergulhada a presidente não é colocada como razão para tentar evitar um encontro entre ambos. — Se fosse por isso, Scioli não teria recebido Lula — respondeu uma fonte. Encontro com Maduro é descartado De fato, o ex-presidente brasileiro participou de vários eventos com Scioli no início do mês. Lula presenciou a inauguração de uma UPA na Grande Buenos Aires, dividindo o palanque com o candidato e Cristina. O kirchnerista também esteve presente na cerimônia em que Lula recebeu um título de doutor honoris causa. Desde o começo da campanha, Scioli destacou a importância do relacionamento com o Brasil e se mostrou interessado em melhorar a relação entre os dois principais sócios do Mercosul. Nos últimos anos, o vínculo bilateral ficou estremecido, entre outros motivos pelos constantes conflitos comerciais. Caso seja eleito, Scioli pretende ir ao Brasil, talvez em sua primeira viagem internacional como chefe de Estado. — Hoje estamos brigando por cada voto, somos favoritos, mas a disputa é acirrada — admitiu um colaborador. No complicado cenário eleitoral, uma foto com a presidente brasileira, em Brasília, é considerada menos importante do que participar de atos de campanha internos. Já um eventual encontro com Maduro é totalmente descartado: — Com a Venezuela vamos manter relações cordiais, como é o estilo de Scioli, mas temos sérias divergências com Maduro — comentou uma fonte. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – Última Hora Técnicos definen si Mercosur y UE pueden intercambiar ofertas Repaso. Negociadores paraguayos, reunidos ayer en RREE. Esta tarde a las 15.00 comenzará en Asunción una reunión de técnicos del Mercosur y de la Unión Europea (UE), para intercambiar informaciones sobre la lista de ofertas de productos, bienes y servicios, entre otros, que cada bloque está dispuesto a admitir en un futuro acuerdo de libre comercio, que vienen negociando desde 1995, según informó ayer Rigoberto Gauto, viceministro de Relaciones Económicas e Integración. A criterio suyo, el Mercosur está listo para intercambiar su oferta, como bloque, con la Unión Europea. “Creemos que reúne las condiciones para que sea calificada de suficientemente ambiciosa y suficientemente completa para que podamos avanzar en la siguiente etapa”, refirió. El objetivo de la presidencia temporal del Mercosur, a cargo de Paraguay, es concretar una reunión en noviembre entre los ministros europeos y del bloque sudamericano, involucrados en las negociaciones, para realizar el intercambio formal de las respectivas listas de ofertas. Explicó que el proceso que seguirá, fundado en el principio del do ut des (doy para que des, reciprocidad), ya seguirá en el 2016, bajo la presidencia de Uruguay. La reunión que comienza hoy y seguirá mañana será en el Hotel Granados Park. Ayer también el canciller, Eladio Loizaga, que sigue en Nueva York, conversó sobre este tema con su par de Alemania, Frank-Walter Swteinmeier, en la sede de las Naciones Unidas. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Uruguay – Montevideo Portal Pasito a pasito. Bergara: acuerdo entre Mercosur y UE "viene lento" Mario Bergara dijo que el acuerdo entre el Mercosur y la Unión Europea "viene lento", debido a que se trata de un proceso complejo, entorpecido por la actual coyuntura. El presidente del Banco Central del Uruguay (BCU), Mario Bergara, dijo que la concreción de un acuerdo comercial del Mercosur con la Unión Europea (UE) "viene lento" debido a las reticencias de Argentina, la situación de Brasil y la complejidad institucional de la comunidad del Viejo Continente. La opinión de Bergara sobre este asunto fue requerida por uno de los asistentes a la conferencia que el dirigente del BCU dio en la Cámara Oficial Española de Comercio, Industria y Navegación ante empresarios y representantes diplomáticos de España y la UE. Según dijo, las reticencias que Argentina ha venido mostrando al acuerdo con la UE, la situación de Brasil, que perdió el grado inversor de una calificadora de deuda, y que en el seno de la comunidad europea no todos los países tengan los mismos intereses e incentivos para firmar con el Mercosur, dificultan el proceso. "La intención de Uruguay es avanzar en todo tipo de acuerdos desde el Mercosur y en el tema de la UE se habían generado buenas expectativas (...), pero es una cuestión muy compleja y creo que igual es un proceso que viene lento", afirmó Bergara. "Si fuera por cuestión de deseos, ojalá tuviéramos un acuerdo mañana, pero soy bastante escéptico", continuó. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social El funcionario disertó en la Cámara de Comercio sobre el tema de "La economía uruguaya ante un entorno crecientemente complejo", donde repasó la situación de la economía a nivel global y regional y las últimas acciones llevadas a cabo por el BCU. De esta manera, explicó la decisión del BCU de recomprar deuda a corto plazo en Letras de Regulación Monetaria (LRM) en base a los movimientos realizados por algunos inversores institucionales, principalmente las Administradoras de Fondos de Ahorro Previsional (AFAP), que querían comprar bonos de plazos mayores emitidos por el Gobierno en el mercado internacional. "Necesitaban dólares para hacer esas adquisiciones, y por eso el BCU hizo una oferta de recompra de LRM para proveer esos dólares al margen del mercado, como en una ventanilla paralela", declaró Bergara. El economista uruguayo descartó de esa manera que la alta demanda de dólares que generaba "ruido" en el mercado del país se estuviera produciendo porque la gente, ante el fortalecimiento de la divisa estadounidense, quisiera acumular esa moneda y desprenderse de los pesos. Al tiempo, y para "mitigar eventos de excesiva volatilidad en el mercado cambiario", el BCU intervino desde finales de julio de manera intermitente vendiendo dólares. En opinión de Bergara se ha demostrado que este tipo de intervención no "taponaba un salto en el tipo de cambio", ya que después de cuatro días de no intervenir en el mercado cambiario vendiendo dólares no hubo grandes movimientos en el precio de la divisa estadounidense. No obstante, indicó que el tipo de cambio seguramente siga reflejando un fortalecimiento del dólar en el horizonte porque la economía estadounidense se está robusteciendo, pero observó que lo saludable es que eso se dé de manera gradual y evitando cambios drásticos. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social El dirigente también habló sobre la importancia de mantener la estabilidad financiera y de precios y la expectativa de crecimiento de Uruguay, que cifró más cercana al 2 % que al 2,5 %, dato que calificó como "bueno" dado el contexto internacional actual. Aseguró que la inflación en el país está un poco más alta de lo deseado, pero que se trabaja para que comience a descender hacia un rango más razonable. "Flaco favor se hace en el combate a la inflación al plantear que hay que desatenderla. Todo lo contrario, es fundamental para el contexto de estabilidad macroeconómica y para contribuir a la competitividad. Pensar que dejando ir a la inflación se ayuda a la competitividad es un error conceptual serio", agregó. (Fuente: EFE) Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Venezuela – El Universal Venezuela propone creación de Ley de Agricultura Familiar Igualmente, planteó crear un mercado para la compra pública en lo interno y en lo internacional, en el que se pueda intercambiar lo agrícola y pecuario de los productores familiares Caracas.- El ministro del Poder Popular para Agricultura y Tierras, Yván Gil informó que con el objetivo de fortalecer la producción de alimentos en el área familiar, el Gobierno de Venezuela propone en la Reunión Especializada sobre Agricultura familiar (REAF) del Mercosur, crear una ley para formalizar las políticas que han sido implementadas por el Ejecutivo en el sector productivo del país Gil intervino en el cierre del III Módulo de Intercambio de Experiencias de Compras Públicas de Agricultura Familiar, que comenzó el lunes en el Hotel Jirajara de Barquisimeto, estado Lara, informó YVKE Mundial. Otras de las propuestas que hizo Venezuela es crear un mercado para la compra pública en lo interno y en lo internacional en el que se pueda intercambiar la parte agrícola y pecuaria de los productores familiares y las experiencias que han tenido. Los representantes no descartan evaluar los convenios que mantiene Mercosur. Desde el pasado 28 de septiembre se encuentran en el país delegados de las carteras agrícolas y movimientos sociales campesinos de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Ecuador, Paraguay y Uruguay, con la finalidad de discutir el presente y futuro de las políticas de compras públicas de alimentos producidos por las familias agricultoras de la región. El encuentro está patrocinado por la Fundación de Capacitación e Innovación para Apoyar la Revolución Agraria (Ciara), organismo Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social responsable de la organización de este encuentro latinoamericano en el marco de la agenda de eventos pautada por la Reunión Especializada sobre Agricultura Familiar (REAF – Mercosur) para el último cuatrimestre del año. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Mundo – BBC News Las empresas de Brasil que redoblan su apuesta de negocios en Venezuela En medio de la mayor selva tropical del mundo, a metros del río Amazonas, hay una fábrica en la ciudad brasileña de Manaos con grandes negocios en Venezuela. Se llama Recofarma y produce la base de una bebida con bastante más renombre: Coca-Cola. "Lo que sale de aquí es el concentrado, la materia prima para la fabricación de Coca-Cola. Y allá en Venezuela existen fábricas de CocaCola", explicó Marcelo Lima, gerente ejecutivo del Centro Internacional de Negocios de Amazonas. Se trata de una transacción multimillonaria. Recofarma figura en una selecta lista de empresas brasileñas -elaborada por el ministerio de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior de Brasilque el año pasado exportaron por más de US$50 millones a Venezuela. Lima, cuyo centro emite certificados de origen para exportación de Recofarma, señaló que cerca de 90% de las ventas al exterior de la empresa van a Venezuela, un flujo que se mantiene pese a la crisis económica y los atrasos de pagos en este país. "Recofarma también recibe sólo una parte de lo que exporta, pero es una cuestión estratégica del grupo continuar vendiendo", explicó Lima a BBC Mundo. Su objetivo es "mantener el producto en el país", explicó. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social El caso ilustra un fenómeno novedoso, según expertos. A medida que crecieron los problemas en Venezuela y se agotó la paciencia de varios exportadores brasileños, el comercio bilateral se ha vuelto un asunto cada vez más apto para empresas gigantes, apuestas estratégicas y cálculos políticos. "El gran comprador" Las ventas de Brasil a Venezuela cayeron 32% entre enero y agosto de este año respecto al mismo período de 2014, de acuerdo con los datos oficiales brasileños. Esto ocurre pese a que Venezuela pasó a ser miembro del Mercosur en 2012, en gran medida por el interés de Brasil, que veía en ese país un mercado atractivo para sus empresas. Los expertos atribuyen la contracción del comercio bilateral a la crisis económica del país presidido por Nicolás Maduro, agravada por el desplome del precio del petróleo, principal fuente venezolana de ingresos. Fernando Portela, director ejecutivo de la Cámara de Comercio Venezolano Brasileña (Cavenbra), sostuvo que la cantidad de compañías brasileñas que venden al país vecino "se ha reducido muchísimo". "Empresas pequeñas, medianas y familiares prácticamente no están haciendo negocios en este momento con Venezuela porque hay menos disponibilidad de divisas", señaló Portela a BBC Mundo. Pero advirtió que el panorama es diferente para compañías como la brasileña JBS, la mayor procesadora mundial de carne bovina, que tienen "músculo financiero" para esperar los pagos e interesan al gobierno venezolano para aliviar la escasez en los supermercados antes de los comicios de diciembre. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social "En este año que es de elecciones legislativas, le conviene al gobierno tener productos esenciales, como alimentos y farmacéuticos, hasta final de año sin ningún problema", dijo Portela. Y agregó que hoy la administración de Maduro "es el gran comprador" de Brasil, adquiriendo más de 60% de los alimentos y artículos que llegan de este país para venderse en Venezuela. Carne y política La agencia de noticias Bloomberg informó este mes que JBS tiene un contrato por US$2.100 millones con Venezuela, donde abastece casi la mitad de la carne bovina consumida y recibe cerca de 10% de sus ingresos totales por exportaciones. El presidente de la Asamblea Nacional venezolana, Diosdado Cabello, visitó plantas de JBS durante un viaje a Brasil en junio y se reunió con miembros de la familia Batista, que controla la compañía. El gigante de las carnes vendió el año pasado el equivalente a US$1.200 millones en comida al gobierno venezolano y cobró en 90 días, como parte de un trato diferente al que reciben otras empresas que tardan años en recibir los dólares racionados, indicó Bloomberg. Y añadió que JBS espera aumentar 20% sus ventas a Venezuela en 2015 según Miguel Gularte, presidente de JBS Mercosul. JBS fue uno de los mayores donantes de dinero el año pasado para las campañas electorales de la presidenta brasileña Dilma Rousseff y de su opositor Aécio Neves. Cerca de 23% del capital de JBS pertenece al banco estatal brasileño de desarrollo BNDES, aunque Bloomberg indicó que el acuerdo entre la empresa y Venezuela careció de financiamiento estatal brasileño. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social JBS declinó una solicitud de BBC Mundo para informar de sus negocios en Venezuela, señalando a través de su oficina de comunicación que prefería esperar hasta la próxima divulgación de sus resultados financieros. ¿Oportunidad o riesgo? La lista oficial brasileña de mayores empresas exportadoras a Venezuela tiene varios nombres además de JBS y Recofarma. Uno de ellos es Andrade Gutierrez, la constructora al frente de proyectos venezolanos como la construcción de la Siderúrgica Nacional y un astillero para la petrolera estatal Pdvsa, con financiamiento del BNDES. La constructora pasó por dificultades este año y su presidente, Otávio Marques de Azevedo, fue detenido en junio por su presunta vinculación a la red de corrupción en la petrolera estatal brasileña Petrobras. En la nómina de empresas brasileñas que vendieron más de US$50 millones a Venezuela en 2014 también hay exportadoras de materias primas, como ED&F Man Brasil o Sucden do Brasil, dedicadas al comercio de azúcar, o firmas del área farmacéutica como Sanofi-Aventis. En algunos sectores las ventas brasileñas a Venezuela crecieron este año, a contramano de la tendencia general. Por ejemplo, el envío de preparaciones para elaboración de bebidas (donde entran Recofarma y su concentrado de Coca-Cola) aumentó 14% entre enero y agosto respecto al mismo período de 2014, y el de leche integral en polvo creció casi 48%. Pero algunos pesos pesados de Brasil han resuelto exigir pagos por anticipado a Venezuela, aunque eso implique menores ventas, y otros directamente se replegaron del país vecino ante los problemas que perciben. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Por ejemplo, BRF y Marfrig, dos compañías que en 2014 vendieron carne por decenas de millones de dólares a Venezuela compitiendo con JBS, cortaron los envíos este año. "Decidimos reducir nuestra exposición a Venezuela por cuestiones de riesgo de crédito", explicó a BBC Mundo Marcelo Di Lorenzo, vicepresidente de planeamiento estratégico de Marfrig. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org
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