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CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR
CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL
01 de octubre de 2015
07 de outubro de 2015
La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección
no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo
como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet.
A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção
não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência
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ÍNDICE
ARGENTINA
 Derechos humanos y Ley del Deporte
BRASIL
 Comissão do Parlasul debate situação dos direitos humanos no
Brasil
 Candidato de Cristina não deve se encontrar com Dilma
PARAGUAY
 Técnicos definen si Mercosur y UE pueden intercambiar ofertas
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URUGUAY
 Pasito a pasito. Bergara: acuerdo entre Mercosur y UE "viene
lento"
Venezuela
 Venezuela propone creación de Ley de Agricultura Familiar
Mundo
 Las empresas de Brasil que redoblan su apuesta de negocios en
Venezuela
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Argentina – Página 12
Derechos humanos y Ley del Deporte
Por Pedro Tavosnanska *
Quienes conformamos el Foro Mercosur Latinoamericano del Deporte
consideramos que en las modificaciones a la Ley Nacional del Deporte en
la República Argentina se deberían incluir la lucha de Memoria, Verdad y
Justicia, por los deportistas, entrenadores, estudiantes y profesores de
educación física asesinados durante la dictadura, en Argentina y en
América latina. Así como un sentido homenaje a aquellos deportistas y
entrenadores cubanos, victimas de atentados terroristas.
Llamativamente, en la presentación de las modificaciones a la Ley del
Deporte, no hay mención a los detenidos desaparecidos del deporte y la
educación física en la última Dictadura Cívico Militar. Tampoco hay
mención alguna a los deportistas y profesores de educación física
asesinados en otras naciones de la Patria Grande, como Uruguay, Brasil y
Chile, ni acerca de los deportistas cubanos asesinados en el atentado
terrorista de 1976, al explotar una bomba en pleno vuelo, de una
aeronave de Cubana de Aviación.
Creemos que la tradición, en la Argentina, de las luchas de las Madres y
Abuelas de Plaza de Mayo, del Juicio a las Juntas y de la extraordinaria
política de Derechos Humanos de Néstor Kirchner y Cristina Fernández de
Kirchner, debe ser reflejada en la Ley del Deporte Argentino, promoviendo
acciones concretas, en cada escuela, colegio, federación deportiva, club de
barrio, centro polideportivo o de educación física e instituciones privadas,
en la lucha por Memoria, Verdad y Justicia.
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En tal sentido, creemos necesaria y nos animamos a sugerir la creación –
en el ámbito del Instituto Nacional del Deporte y la Actividad Física o del
Ministerio del Deporte–, de una Dirección Nacional del Deporte, la
Memoria, la Verdad y la Justicia, que promueva la participación ciudadana,
construyendo poder popular, a través de la realización de foros
municipales, provinciales, nacionales e Internacionales, que den a conocer
estas historias de militancia política, deportivas y de docencia. Que se
implementen más carreras de calle, bicicleteadas, competencias de
natación y gimnásticas, que lleven sus nombres, con el objetivo de
promover investigaciones, libros y publicaciones que rindan homenaje a
sus luchas políticas, sindicales y estudiantiles, a la militancia por el
derecho al deporte y la recreación entre los más humildes.
* Presidente del Foro Mercosur Latinoamericano del Deporte.
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Brasil – Agência Senado
Comissão do Parlasul debate situação dos direitos humanos no Brasil
A Representação Brasileira do Parlamento do Mercosul, ou Parlasul, se
reuniu para estabelecer prioridades e metas na área dos direitos humanos
no Brasil. A ideia é formalizar um documento que vai basear o relatório
anual sobre o assunto nos países que fazem parte do bloco. A discussão
faz parte de um ciclo de encontros sobre o tema e visa contribuir com o
relatório anual dos países que fazem parte do Bloco. Mais detalhes como
repórter Hebert Madeira, da Rádio Senado.
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Brasil – O Globo
Candidato de Cristina não deve se encontrar com Dilma
Scioli já se reuniu com três presidentes vizinhos, mas desconversa sobre
brasileira
POR JANAÍNA FIGUEIREDO, CORRESPONDENTE 01/10/2015 7:00
Presidente da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, acena para seus
partidários ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do
governador da província de Buenos Aires e candidato presidencial, Daniel
Scioli - Enrique Marcarian / REUTERS/
BUENOS AIRES - Não está muito claro por quê, mas tudo parece indicar
que a presidente Dilma Rousseff será a única chefe de Estado do Cone Sul
que não terá um encontro com o candidato kirchnerista para a sucessão
de Cristina Kirchner — o governador da província de Buenos Aires, Daniel
Scioli — antes da eleição de 25 de outubro. Durante a campanha, o
candidato da Casa Rosada reuniu-se com a presidente do Chile, Michelle
Bachelet, em Santiago; com o paraguaio Horacio Cartes, em Assunção; em
setembro recebeu a visita do boliviano Evo Morales, e em outubro espera
o equatoriano Rafael Correa.
Os únicos sócios regionais da Argentina que teriam ficado fora da lista de
Scioli são Dilma e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Perguntado
sobre um eventual tête à tête com a presidente brasileira nas semanas
prévias à eleição argentina, o governador admitiu que, por enquanto,
nada foi organizado:
— Temos de ver como podemos armar. Vamos conversar... —
desconversou.
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Assessores de Scioli admitiram que, até o momento, Dilma não está na
agenda de Scioli. Os motivos, segundo os mesmos assessores, são “falta
de tempo” e “problemas de agenda”. A crise interna em que está
mergulhada a presidente não é colocada como razão para tentar evitar
um encontro entre ambos.
— Se fosse por isso, Scioli não teria recebido Lula — respondeu uma fonte.
Encontro com Maduro é descartado
De fato, o ex-presidente brasileiro participou de vários eventos com Scioli
no início do mês. Lula presenciou a inauguração de uma UPA na Grande
Buenos Aires, dividindo o palanque com o candidato e Cristina. O
kirchnerista também esteve presente na cerimônia em que Lula recebeu
um título de doutor honoris causa.
Desde o começo da campanha, Scioli destacou a importância do
relacionamento com o Brasil e se mostrou interessado em melhorar a
relação entre os dois principais sócios do Mercosul. Nos últimos anos, o
vínculo bilateral ficou estremecido, entre outros motivos pelos constantes
conflitos comerciais. Caso seja eleito, Scioli pretende ir ao Brasil, talvez em
sua primeira viagem internacional como chefe de Estado.
— Hoje estamos brigando por cada voto, somos favoritos, mas a disputa é
acirrada — admitiu um colaborador.
No complicado cenário eleitoral, uma foto com a presidente brasileira, em
Brasília, é considerada menos importante do que participar de atos de
campanha internos. Já um eventual encontro com Maduro é totalmente
descartado:
— Com a Venezuela vamos manter relações cordiais, como é o estilo de
Scioli, mas temos sérias divergências com Maduro — comentou uma
fonte.
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Paraguay – Última Hora
Técnicos definen si Mercosur y UE pueden intercambiar ofertas
Repaso. Negociadores paraguayos, reunidos ayer en RREE.
Esta tarde a las 15.00 comenzará en Asunción una reunión de técnicos del
Mercosur y de la Unión Europea (UE), para intercambiar informaciones
sobre la lista de ofertas de productos, bienes y servicios, entre otros, que
cada bloque está dispuesto a admitir en un futuro acuerdo de libre
comercio, que vienen negociando desde 1995, según informó ayer
Rigoberto Gauto, viceministro de Relaciones Económicas e Integración.
A criterio suyo, el Mercosur está listo para intercambiar su oferta, como
bloque, con la Unión Europea. “Creemos que reúne las condiciones para
que sea calificada de suficientemente ambiciosa y suficientemente
completa para que podamos avanzar en la siguiente etapa”, refirió.
El objetivo de la presidencia temporal del Mercosur, a cargo de Paraguay,
es concretar una reunión en noviembre entre los ministros europeos y del
bloque sudamericano, involucrados en las negociaciones, para realizar el
intercambio formal de las respectivas listas de ofertas. Explicó que el
proceso que seguirá, fundado en el principio del do ut des (doy para que
des, reciprocidad), ya seguirá en el 2016, bajo la presidencia de Uruguay.
La reunión que comienza hoy y seguirá mañana será en el Hotel Granados
Park.
Ayer también el canciller, Eladio Loizaga, que sigue en Nueva York,
conversó sobre este tema con su par de Alemania, Frank-Walter
Swteinmeier, en la sede de las Naciones Unidas.
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Uruguay – Montevideo Portal
Pasito a pasito. Bergara: acuerdo entre Mercosur y UE "viene lento"
Mario Bergara dijo que el acuerdo entre el Mercosur y la Unión Europea
"viene lento", debido a que se trata de un proceso complejo, entorpecido
por la actual coyuntura.
El presidente del Banco Central del Uruguay (BCU), Mario Bergara, dijo
que la concreción de un acuerdo comercial del Mercosur con la Unión
Europea (UE) "viene lento" debido a las reticencias de Argentina, la
situación de Brasil y la complejidad institucional de la comunidad del Viejo
Continente.
La opinión de Bergara sobre este asunto fue requerida por uno de los
asistentes a la conferencia que el dirigente del BCU dio en la Cámara
Oficial Española de Comercio, Industria y Navegación ante empresarios y
representantes diplomáticos de España y la UE.
Según dijo, las reticencias que Argentina ha venido mostrando al acuerdo
con la UE, la situación de Brasil, que perdió el grado inversor de una
calificadora de deuda, y que en el seno de la comunidad europea no todos
los países tengan los mismos intereses e incentivos para firmar con el
Mercosur, dificultan el proceso.
"La intención de Uruguay es avanzar en todo tipo de acuerdos desde el
Mercosur y en el tema de la UE se habían generado buenas expectativas
(...), pero es una cuestión muy compleja y creo que igual es un proceso
que viene lento", afirmó Bergara.
"Si fuera por cuestión de deseos, ojalá tuviéramos un acuerdo mañana,
pero soy bastante escéptico", continuó.
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El funcionario disertó en la Cámara de Comercio sobre el tema de "La
economía uruguaya ante un entorno crecientemente complejo", donde
repasó la situación de la economía a nivel global y regional y las últimas
acciones llevadas a cabo por el BCU.
De esta manera, explicó la decisión del BCU de recomprar deuda a corto
plazo en Letras de Regulación Monetaria (LRM) en base a los movimientos
realizados por algunos inversores institucionales, principalmente las
Administradoras de Fondos de Ahorro Previsional (AFAP), que querían
comprar bonos de plazos mayores emitidos por el Gobierno en el mercado
internacional.
"Necesitaban dólares para hacer esas adquisiciones, y por eso el BCU hizo
una oferta de recompra de LRM para proveer esos dólares al margen del
mercado, como en una ventanilla paralela", declaró Bergara.
El economista uruguayo descartó de esa manera que la alta demanda de
dólares que generaba "ruido" en el mercado del país se estuviera
produciendo porque la gente, ante el fortalecimiento de la divisa
estadounidense, quisiera acumular esa moneda y desprenderse de los
pesos.
Al tiempo, y para "mitigar eventos de excesiva volatilidad en el mercado
cambiario", el BCU intervino desde finales de julio de manera intermitente
vendiendo dólares.
En opinión de Bergara se ha demostrado que este tipo de intervención no
"taponaba un salto en el tipo de cambio", ya que después de cuatro días
de no intervenir en el mercado cambiario vendiendo dólares no hubo
grandes movimientos en el precio de la divisa estadounidense.
No obstante, indicó que el tipo de cambio seguramente siga reflejando un
fortalecimiento del dólar en el horizonte porque la economía
estadounidense se está robusteciendo, pero observó que lo saludable es
que eso se dé de manera gradual y evitando cambios drásticos.
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El dirigente también habló sobre la importancia de mantener la
estabilidad financiera y de precios y la expectativa de crecimiento de
Uruguay, que cifró más cercana al 2 % que al 2,5 %, dato que calificó como
"bueno" dado el contexto internacional actual.
Aseguró que la inflación en el país está un poco más alta de lo deseado,
pero que se trabaja para que comience a descender hacia un rango más
razonable.
"Flaco favor se hace en el combate a la inflación al plantear que hay que
desatenderla. Todo lo contrario, es fundamental para el contexto de
estabilidad macroeconómica y para contribuir a la competitividad. Pensar
que dejando ir a la inflación se ayuda a la competitividad es un error
conceptual serio", agregó.
(Fuente: EFE)
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Venezuela – El Universal
Venezuela propone creación de Ley de Agricultura Familiar
Igualmente, planteó crear un mercado para la compra pública en lo
interno y en lo internacional, en el que se pueda intercambiar lo agrícola y
pecuario de los productores familiares
Caracas.- El ministro del Poder Popular para Agricultura y Tierras, Yván Gil
informó que con el objetivo de fortalecer la producción de alimentos en el
área familiar, el Gobierno de Venezuela propone en la Reunión
Especializada sobre Agricultura familiar (REAF) del Mercosur, crear una ley
para formalizar las políticas que han sido implementadas por el Ejecutivo
en el sector productivo del país
Gil intervino en el cierre del III Módulo de Intercambio de Experiencias de
Compras Públicas de Agricultura Familiar, que comenzó el lunes en el
Hotel Jirajara de Barquisimeto, estado Lara, informó YVKE Mundial.
Otras de las propuestas que hizo Venezuela es crear un mercado para la
compra pública en lo interno y en lo internacional en el que se pueda
intercambiar la parte agrícola y pecuaria de los productores familiares y
las experiencias que han tenido. Los representantes no descartan evaluar
los convenios que mantiene Mercosur.
Desde el pasado 28 de septiembre se encuentran en el país delegados de
las carteras agrícolas y movimientos sociales campesinos de Argentina,
Bolivia, Brasil, Chile, Ecuador, Paraguay y Uruguay, con la finalidad de
discutir el presente y futuro de las políticas de compras públicas de
alimentos producidos por las familias agricultoras de la región.
El encuentro está patrocinado por la Fundación de Capacitación e
Innovación para Apoyar la Revolución Agraria (Ciara), organismo
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responsable de la organización de este encuentro latinoamericano en el
marco de la agenda de eventos pautada por la Reunión Especializada
sobre Agricultura Familiar (REAF – Mercosur) para el último cuatrimestre
del año.
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Mundo – BBC News
Las empresas de Brasil que redoblan su apuesta de negocios en
Venezuela
En medio de la mayor selva tropical del mundo, a metros del río
Amazonas, hay una fábrica en la ciudad brasileña de Manaos con grandes
negocios en Venezuela. Se llama Recofarma y produce la base de una
bebida con bastante más renombre: Coca-Cola.
"Lo que sale de aquí es el concentrado, la materia prima para la
fabricación de Coca-Cola. Y allá en Venezuela existen fábricas de CocaCola", explicó Marcelo Lima, gerente ejecutivo del Centro Internacional de
Negocios de Amazonas.
Se trata de una transacción multimillonaria.
Recofarma figura en una selecta lista de empresas brasileñas -elaborada
por el ministerio de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior de Brasilque el año pasado exportaron por más de US$50 millones a Venezuela.
Lima, cuyo centro emite certificados de origen para exportación de
Recofarma, señaló que cerca de 90% de las ventas al exterior de la
empresa van a Venezuela, un flujo que se mantiene pese a la crisis
económica y los atrasos de pagos en este país.
"Recofarma también recibe sólo una parte de lo que exporta, pero es una
cuestión estratégica del grupo continuar vendiendo", explicó Lima a BBC
Mundo.
Su objetivo es "mantener el producto en el país", explicó.
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El caso ilustra un fenómeno novedoso, según expertos.
A medida que crecieron los problemas en Venezuela y se agotó la
paciencia de varios exportadores brasileños, el comercio bilateral se ha
vuelto un asunto cada vez más apto para empresas gigantes, apuestas
estratégicas y cálculos políticos.
"El gran comprador"
Las ventas de Brasil a Venezuela cayeron 32% entre enero y agosto de este
año respecto al mismo período de 2014, de acuerdo con los datos oficiales
brasileños.
Esto ocurre pese a que Venezuela pasó a ser miembro del Mercosur en
2012, en gran medida por el interés de Brasil, que veía en ese país un
mercado atractivo para sus empresas.
Los expertos atribuyen la contracción del comercio bilateral a la crisis
económica del país presidido por Nicolás Maduro, agravada por el
desplome del precio del petróleo, principal fuente venezolana de ingresos.
Fernando Portela, director ejecutivo de la Cámara de Comercio
Venezolano Brasileña (Cavenbra), sostuvo que la cantidad de compañías
brasileñas que venden al país vecino "se ha reducido muchísimo".
"Empresas pequeñas, medianas y familiares prácticamente no están
haciendo negocios en este momento con Venezuela porque hay menos
disponibilidad de divisas", señaló Portela a BBC Mundo.
Pero advirtió que el panorama es diferente para compañías como la
brasileña JBS, la mayor procesadora mundial de carne bovina, que tienen
"músculo financiero" para esperar los pagos e interesan al gobierno
venezolano para aliviar la escasez en los supermercados antes de los
comicios de diciembre.
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"En este año que es de elecciones legislativas, le conviene al gobierno
tener productos esenciales, como alimentos y farmacéuticos, hasta final
de año sin ningún problema", dijo Portela.
Y agregó que hoy la administración de Maduro "es el gran comprador" de
Brasil, adquiriendo más de 60% de los alimentos y artículos que llegan de
este país para venderse en Venezuela.
Carne y política
La agencia de noticias Bloomberg informó este mes que JBS tiene un
contrato por US$2.100 millones con Venezuela, donde abastece casi la
mitad de la carne bovina consumida y recibe cerca de 10% de sus ingresos
totales por exportaciones.
El presidente de la Asamblea Nacional venezolana, Diosdado Cabello,
visitó plantas de JBS durante un viaje a Brasil en junio y se reunió con
miembros de la familia Batista, que controla la compañía.
El gigante de las carnes vendió el año pasado el equivalente a US$1.200
millones en comida al gobierno venezolano y cobró en 90 días, como parte
de un trato diferente al que reciben otras empresas que tardan años en
recibir los dólares racionados, indicó Bloomberg.
Y añadió que JBS espera aumentar 20% sus ventas a Venezuela en 2015
según Miguel Gularte, presidente de JBS Mercosul.
JBS fue uno de los mayores donantes de dinero el año pasado para las
campañas electorales de la presidenta brasileña Dilma Rousseff y de su
opositor Aécio Neves.
Cerca de 23% del capital de JBS pertenece al banco estatal brasileño de
desarrollo BNDES, aunque Bloomberg indicó que el acuerdo entre la
empresa y Venezuela careció de financiamiento estatal brasileño.
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JBS declinó una solicitud de BBC Mundo para informar de sus negocios en
Venezuela, señalando a través de su oficina de comunicación que prefería
esperar hasta la próxima divulgación de sus resultados financieros.
¿Oportunidad o riesgo?
La lista oficial brasileña de mayores empresas exportadoras a Venezuela
tiene varios nombres además de JBS y Recofarma.
Uno de ellos es Andrade Gutierrez, la constructora al frente de proyectos
venezolanos como la construcción de la Siderúrgica Nacional y un astillero
para la petrolera estatal Pdvsa, con financiamiento del BNDES.
La constructora pasó por dificultades este año y su presidente, Otávio
Marques de Azevedo, fue detenido en junio por su presunta vinculación a
la red de corrupción en la petrolera estatal brasileña Petrobras.
En la nómina de empresas brasileñas que vendieron más de US$50
millones a Venezuela en 2014 también hay exportadoras de materias
primas, como ED&F Man Brasil o Sucden do Brasil, dedicadas al comercio
de azúcar, o firmas del área farmacéutica como Sanofi-Aventis.
En algunos sectores las ventas brasileñas a Venezuela crecieron este año,
a contramano de la tendencia general.
Por ejemplo, el envío de preparaciones para elaboración de bebidas
(donde entran Recofarma y su concentrado de Coca-Cola) aumentó 14%
entre enero y agosto respecto al mismo período de 2014, y el de leche
integral en polvo creció casi 48%.
Pero algunos pesos pesados de Brasil han resuelto exigir pagos por
anticipado a Venezuela, aunque eso implique menores ventas, y otros
directamente se replegaron del país vecino ante los problemas que
perciben.
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Por ejemplo, BRF y Marfrig, dos compañías que en 2014 vendieron carne
por decenas de millones de dólares a Venezuela compitiendo con JBS,
cortaron los envíos este año.
"Decidimos reducir nuestra exposición a Venezuela por cuestiones de
riesgo de crédito", explicó a BBC Mundo Marcelo Di Lorenzo,
vicepresidente de planeamiento estratégico de Marfrig.
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