Carboximaltose férrica versus Ferro Sacarato
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Carboximaltose férrica versus Ferro Sacarato
Tratamento da Anemia Ferropriva com Ferro Endovenoso Rodolfo D. Cançado Prof. Adjunto da Disciplina de Hematologia e Oncologia da F.C.M. da Santa Casa de São Paulo Agenda Uso de Ferro Oral – limitações Objetivos do Ferro EV Indicações de Ferro EV Compostos de Ferro EV Vantagens do Ferro EV em altas doses Contra-indicações do Ferro EV Agenda Uso de Ferro Oral – limitações Objetivos do Ferro EV Indicações de Ferro EV Compostos de Ferro EV Vantagens do Ferro EV em altas doses Contra-indicações do Ferro EV Limitações do Ferro oral Elevada frequência de eventos adversos gastrointestinais1,2 Baixa adesão ao tratamento1,2 1. Lyseng-Williamson KA et al. Drugs 2009;69:739-56; 2. Aapro et al. Ann Oncol 2012;doi:10.1093/annonc/mds112 Limitações do Ferro oral Elevada frequência de eventos adversos gastrointestinais1,2 Baixa adesão ao tratamento1,2 Absorção intestinal limitada1 1. Lyseng-Williamson KA et al. Drugs 2009;69:739-56; 2. Aapro et al. Ann Oncol 2012;doi:10.1093/annonc/mds112 A absorção de ferro VO é significativamente menor em situação de inflamação Luz Intestinal Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ DMT1* Fe2+ Ferritina DMT1: Divalent metal-ion transporter 1 Ferroportina Crichton RR et al. Iron therapy with special emphasis on intravenous administration. UNI-MED 2006 Limitações do Ferro oral Eventos adversos gastrointestinais1,2 Absorção intestinal limitada1 Baixa adesão ao tratamento1,2 Ferro EV é mais efetivo e melhor tolerado que o Ferro VO 1. Lyseng-Williamson KA et al. Drugs 2009;69:739-56; 2. Aapro et al. Ann Oncol 2012;doi:10.1093/annonc/mds112 Ferro EV é mais eficaz que o Ferro VO Ferro Oral Ferro EV * * Ferritina (µg/l) 50 * 40 30 20 10 0 * p < 0.01 0 5 14 40 Dias Al RA et al. Obstet Gynecol 2005; 106:1135-40 Auerbach M & Ballaro H. Hematology, 2010; 338-347 Van Wyck DB et al. Transfusion. 2009;49(12):2719–2728 Agenda Uso de Ferro Oral – limitações Objetivos do Ferro EV Indicações de Ferro EV Compostos de Ferro EV Vantagens do Ferro EV em altas doses Contra-indicações do Ferro EV Tratamento com Ferro Endovenoso – Objetivos Corrigir mais rapidamente a anemia e os estoques de ferro Reduzir/eliminar a necessidade de transfusão de sangue Otimizar o uso de eritropoetina (cancer, doença renal crônica) Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Uso de Ferro Sacarato EV em Pacientes Intolerantes/Refratários ao Ferro Oral (n=86) Teste Pré Pós valor p Hemoglobina média (g/dl) 8,54 12,1 p<0,001 Ferritina média (ng/ml) 7,6 99,0 p<0,0001 Cançado RD et al. Rev Bras Hematol Hemoter 2011:33(6):439-43 Uso de Ferro Sacarata EV em Pacientes Intolerantes/Refratários ao Ferro Oral (n=86) Aumento médio da Hemoglobina • 3,61g/dl ♂ • 4,83 g/dl ♀ Número médio de ampolas de Ferro Sacarato • 12,6 ampolas ♂ • 11,8 ampolas ♀ Nenhum paciente recebeu transfusão de hemácias Cançado RD et al. Rev Bras Hematol Hemoter 2011:33(6):439-43 Tratamento com Ferro Endovenoso – Objetivos Corrigir mais rapidamente a anemia e os estoques de ferro Reduzir/eliminar a necessidade de transfusão de sangue Otimizar o uso de eritropoetina (cancer, doença renal crônica) Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Ferro Sacarato EV reduz a necessidade de transfusão de hemácias em pacientes com Cancer em QT (estudo controlado, randomizado, n=75) Tr a n sfu se d pa t ie n t s ( % ) 80 p=0.04 6 4 .0 % 60 4 0 .0 % 40 20 0 N o a n a e m ia t he r a py I .V. ir on Kim YT et al. Gynecol Oncol 2007;105:199 Tratamento com Ferro EV reduz > 50% a necessidade de Transfusão de Sangue % Patients receiving transfusions 35 p=0.005 30 25 20% 20 9% 15 10 5 0 Standard practice* (n=196) I.V. iron† (n=200) *No I.V. iron; †I.V. iron either as sodium ferric gluconate complex in sucrose or as iron sucrose injection EOTP end of treatment period; RBC red blood cell Bastit L et al. J ClinOncol 2008;26:1611 Transfused patients (%) Ferro Sacarato EV reduz a necessidade de transfusão de hemácias em pacientes com Cancer Ginecológico em QT (estudo prospectivo randomizado, n=44) 80 63.6% p<0.01 60 40 22.7% 20 0 oral iron I.V. iron Dangsuwan P et al. Gynecol Oncol 2010;116:522 Tratamento com Ferro Endovenoso – Objetivos Corrigir mais rapidamente a anemia e os estoques de ferro Reduzir/eliminar a necessidade de transfusão de sangue Otimizar o uso de eritropoetina (doença renal crônica, cancer) Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Principal fator que diminui a resposta à eritropoetina Deficiência de ferro EORTC, 2006, NCCN, 2007; ASH/ASCO, 2008 Em pacientes com Cancer em Quimioterapia: Ferro EV + EPO é significativamente melhor que Ferro Oral + EPO ou só EPO % patients with haemopoietic response 100 n=129 80 73%* 60 40 41% 45%+ + p=0.67 oral versus no iron * p<0.01 I.V. versus oral iron 20 0 EPO EPO EPO + + Fe oral Fe EV Henry DH et al. Oncologist 2007;12:231 Adição de Ferro EV reduz em até 25% a dose de Eritropoetina No iron (n=30) I.V. iron (n=27) 60 * Mean weekly epoetin dose (IU) 50 44740 IU 40 33910 IU 30 20 *p<0.03 10 0 0 4 8 12 16 Time (weeks) Hedenus M et al. Leukemia 2007;21:627 Indicações do Ferro EV Tratamento com Ferro Endovenoso – Indicações Intolerância ao ferro oral Falha de resposta ao ferro oral Resposta terapêutica mais rápida Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Tratamento com Ferro Endovenoso – Indicações Falha de resposta ao ferro oral • Gastroplastia (cirurgia bariátrica) Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Tratamento com Ferro Endovenoso – Indicações Falha de resposta ao ferro oral • Continuidade da perda sanguínea puerpério, pós-aborto pré/pós-operatório Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Tratamento com Ferro Endovenoso – Indicações Falha de resposta ao ferro oral • Anemia da inflamação Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Hepcidina inibe a ferroportina em situações de inflamação/cancer Inflamação/Cancer Fe ×× × × × 25 mg/dia 10-15 mg/dia Macrófago Fe Transferrina Plasmática Aapro et al. Ann Oncol 2012;doi:10.1093/annonc/mds112 O Ferro EV reduz a ação da hepcidina sobre a ferroportina ? Slow release compound Fe Macrophages 15 mg/dia Fe × 15 mg/dia Fe Aapro et al. Ann Oncol 2012;doi:10.1093/annonc/mds112 Tratamento com Ferro Endovenoso – Indicações Anemia da Inflamação • Doença Inflamatória Intestinal Doença de Crohn Retocolite ulcerativa • Cancer • Doença Renal Crônica • Insuficiência Cardíaca Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Tratamento com Ferro Endovenoso – Indicações Resposta terapêutica mais rápida • Pré-operatório (cirurgia eletiva) • Gestantes (>12a semana) • Puerpério Cook JD. Best Pract & Res Clin Haematol, 2005; 18:319-332 Alleyne M et al. Am J Med, 2008; 121:943-948 Condições para o Uso de Ferro Endovenoso Saturação da Transferrina < 20% Ferritina <30 ng/mL Anemia Ferropriva Ferritina 30-100 ng/mL PCR elevada Anemia Ferropriva + Anemia da Inflamação Ferritina >100 ng/mL Anemia da Inflamação Agenda Uso de Ferro Oral – limitações Objetivos do Ferro EV Indicações de Ferro EV Compostos de Ferro EV Vantagens do Ferro EV em altas doses Contra-indicações do Ferro EV Compostos com Ferro para uso Endovenoso Soluções colóides de partículas esferoidais com oxi-hidróxido férrico (núcleo) O que muda? composição da “capa” protetora, tamanho das partículas (núcleo) e a estabilidade do complexo Auerbach, M, Rodgers, GM. N Engl J Med 2007; 357:93. Bailie GR et al. Hemodial Int 2010;14:47–54 Compostos com Ferro para uso Endovenoso Ferro dextran de alto PM (1954) • 1 publicação em 1980 Ferro dextran de baixo PM (1991) Ferro gluconato (1999) Ferro sacarato (2000) a Cançado RD & Muñoz M. Rev Bras Hematol Hemoter 2011; 33(6):461-9; Gozzard D. Drug Design, Develop therapy 2011; 5:51-60; Aapro et al. Ann Oncol 2012; Cançado RD & Muñoz M. TATM, 2012 Risco de Toxicidade Aguda com Fe EV Chertow GM et al. NDT 2006;21:378 Tratamento com Ferro Sacarato EV Cálculo da dose total de Ferro a ser reposta (Fórmula de Ganzoni) Deficiência de Fe (mg) = (Hb desejada - Hb encontrada) x 2,4 + 500 • 1 ampola = 100 mg (5 ml) • Dose máxima por dose = 200 mg • Dose máxima por semana = 600 mg • 2 ampolas = ± 0,5 g/dL da Hb Ferro Sacarato Endovenoso Novos Compostos com Ferro para uso Endovenoso Carboximaltose férrica (Ferinject) Ferro isolmaltose (Monofer) Ferumoxytol (FeraHeme) Cançado RD & Muñoz M. Rev Bras Hematol Hemoter 2011; 33(6):461-9 Gozzard D. Drug Design, Develop therapy 2011; 5:51-60 Aapro et al. Ann Oncol 2012 Cançado RD & Muñoz M. TATM, 2012 Lyseng-Williamson K et al. Drugs 2009; 69(6):739-756 Agenda Uso de Ferro Oral – limitações Objetivos do Ferro EV Indicações de Ferro EV Compostos de Ferro EV Vantagens do Ferro EV em altas doses Contra-indicações do Ferro EV Ferro EV em Altas Doses Carboximaltose férrica Auerbach, M, Rodgers, GM. N Engl J Med 2007; 357:93. Bailie GR et al. Hemodial Int 2010;14:47–54 Carboximaltose férrica Infusão EV Única dose de até 1000 mg Em apenas 15 minutos Não há necessidade de dose teste 15 minutos Incorporação do Ferro administrado via EV Macrófago Ferro EV Carboximaltose férrica Fe3+ Fe3+ Fe2+ Fe2+ Ferritina Fe3+ Lisossomo Fe2+ Fe2+ Fe3+ Transferrina Geisser Pet al. Structure / Histotoxicity relationship of parental iron preparations. Arzneim.-Forsch./Drug Res 1992;42:1439-1452 Carboximaltose férrica versus Ferro Sacarato Variável Dose máxima por aplicação Carboximaltose férrica 1000 mg 1x/semana Ferro Sacarato 200 mg (máximo 3x/semana) Lyseng-Williamson KA et al. Drugs 2009; 69:739-756. Geisser P. Port J Neprhol Hypert 2009;23:11–16 Auerbach M et al. N Engl J Med 2007; 357:93 Carboxymaltose férrica versus Ferro Sacarato Variável Dose máxima por aplicação Necessidade de dose teste Carboximaltose férrica 1000 mg 1x/semana Não Ferro Sacarato 200 mg (máximo 3x/semana) Não Lyseng-Williamson KA et al. Drugs 2009; 69:739-756. Geisser P. Port J Neprhol Hypert 2009;23:11–16 Auerbach M et al. N Engl J Med 2007; 357:93 Carboxymaltose férrica versus Ferro Sacarato Variável Dose máxima por aplicação Carboximaltose férrica 1000 mg 1x/semana Ferro Sacarato 200 mg (máximo 3x/semana) Necessidade de dose teste Não Não Velocidade de 1000 mg 200 mg Infusão EV em 15 min em 30 min Lyseng-Williamson KA et al. Drugs 2009; 69:739-756. Geisser P. Port J Neprhol Hypert 2009;23:11–16 Auerbach M et al. N Engl J Med 2007; 357:93 Carboxymaltose férrica versus Ferro Sacarato Variável Dose máxima por aplicação Carboximaltose férrica 1000 mg 1x/semana Ferro Sacarato 200 mg (máximo 3x/semana) Necessidade de dose teste Não Não Velocidade de 1000 mg 200 mg Infusão EV em 15 min em 30-45 min No de visitas / 1000 mg 1 5 Lyseng-Williamson KA et al. Drugs 2009; 69:739-756. Geisser P. Port J Neprhol Hypert 2009;23:11–16 Auerbach M et al. N Engl J Med 2007; 357:93 Principais Estudos Clínicos Fase III/IV com Carboximaltose férrica Anemia pós-parto1 Doença Inflamatória Intestinal2,3 Cancer4 Gastroplastia5 Doença Renal Crônica (pré-diálise)6 Insuficiência Cardíaca7 1.Breymann C et al. Int J Gynaecol, 2008: 101:67-73 2.Kulnigg S et al. Am J Gastroenterol 2008; 103:1182-92 3.Evistatiev et al. 2011; 141:846-853 4.Steinmetz T et al. J Clin Oncol 2011; 29 5.Munoz M et al. Nutr Hosp 2009; 24:640-654 6.Tagboto S et al., Clin Nephrol 2009; 23:5-10 7.Anker S et al. N Engl J Med 2009; 361:2436-48 Ferro EV é mais eficaz em corrigir a Anemia comparado ao Ferro VO Tratamento Tempo necessário para correção da Anemia Sulfato ferroso VO 100 mg 2x/dia (n=117) 12 semanas Carboximaltose férrica EV - até max. 3 doses semanais de 1000 mg (n=227) 2 semanas Breymann C et al. Int J Gynaecol, 2008: 101:67-73 Ferro EV é mais eficaz em corrigir a Anemia comparado ao Ferro VO Tratamento Hb ≥ 2 g/dL 4a semana Normalização da Ferritina 12a semana Doença Inflamatória Intestinal1 Normalização da Ferritina 12a semana Anemia pós-Parto2 Ferro VO 18,2 % 3,3% 32,6% Ferro EV 34,2%* 26,5%* 77,7%* * p<0,05 1. Kulnigg S et al. Am J Gastroenterol, 2008: 103:1182-92 2. Breymann C et al. Int J Gynaecol, 2008: 101:67-73 Pacientes com Doença inflamatória intestinal crônica Carboximaltose Férrica (n=218) Ferro Sacarato (n=181) Evistatiev et al. 2011; 141:846-853 Carboximaltose é superior ao Fe Sacarato p=0.019 p=0.004 Evistatiev et al. 2011; 141:846-853 Desfechos secundários Normalização da Hb e Ferritina ≥ 100 ng/mL Carboximaltose férrica Ferro Sacarato p 31% 17% <0.001 N. Médio de infusão: Carboximaltose (2) versus Fe sacarato (6) Carboximaltose férrica versus Ferro Sacarato Qualquer EA Ferro Sacarato 27 (11.3%) Carboximaltose 34 (13.9%) p=0.4 Evistatiev et al. 2011; 141:846-853 Cálculo da Dose de Carboximaltose Hemoglobina (g/dL) Pacientes > 35 e < 70 Kg Pacientes ≥ 70 Kg < 10 1500 mg 2000 mg ≥ 10 1000 mg 1500 mg Cálculo da Dose de Carboximaltose Quantidade de Ferro Soro Fisiológico Tempo mínimo de Infusão 200 a < 500 mg 100 ml 6 minutos ≥ 500 a 1000 mg 250 ml 15 minutos Não administrar mais de 20 ml (1000 mg de ferro) EV por semana Não administrar via IM Cost Structure (of 1000 mg) of IV Iron Preparations Macdougall I et al. Hospital Pharmacy Europe, 2010; 51:27-29 O que torna um Ferro EV seguro ? Estabilidade Stress oxidativo Risco de anafilaxia Cançado RD & Muñoz M. Rev Bras Hematol Hemoter 2011; 33(6):461-9 Gozzard D. Drug Design, Develop therapy 2011; 5:51-60 Aapro et al. Ann Oncol 2012 Cançado RD & Muñoz M. TATM, 2012 Lyseng-Williamson K et al. Drugs 2009; 69(6):739-756 Estabilidade do Complexo (Carboximaltose ≈ Ferro dextran) Geisser P. Port J Nephrol Hypert 2009;23:11 Stress Oxidativo (Carboximaltose ≈ Ferro dextran e melhor que o ferro sacarato)2 2%-6% of iron rapidly dissociated from the complex and bound to transferrin (Tf)1 Ferric Carboxymaltose 1. Van Wyck DB. J Am Soc Nephrol 2004;15:S107; 2. Geisser P. Port J Nephrol Hypert 2009;23:11 O Risco de reação alérgica está relacionada ao dextran !!! urticária, angioedema reação anafilactóide anafilaxia choque e morte (dextran) Chertow GM et al. NDT 2006;21:378 O que torna um Ferro EV seguro ? Estabilidade do Complexo Stress Oxidativo (efeitos tóxicos do ferro livre) Carboximaltose férrica Ferro Gluconato Ferro Dextran Risco de Anafilaxia Ferro Sacarato Agenda Uso de Ferro Oral – limitações Objetivos do Ferro EV Indicações de Ferro EV Compostos de Ferro EV Vantagens do Ferro EV em altas doses Contra-indicações do Ferro EV Ferro EV Uso de Dose Excessiva/Produto Instável Ferro em excesso Ferro livre não ligado à transferrina Hemácias Macrófago Transferrina plasmática Ferro EV Uso de Dose Excessiva/Produto Instável Ferro em excesso Reações Adversas Ferro livre não ligado à transferrina Seguir as recomendações de bula de cada produto Reações Agudas Não-Alérgicas estão relacionadas ao ferro livre !!!! Se Saturação da Transferrina > 45% Não administrar ferro EV tremor, hipotensão, vômito dor abdominal, gosto metálico Chertow GM et al. NDT 2006;21:378 Contra-Indicações de Uso de Ferro EV Saturação de Transferrina > 45% Ferritina > 1000 ng/mL Infecção sistêmica ativa Disfunção grave (hepática ou cardíaca) Gestantes no 1º trimestre de gravidez Conclusões O ferro EV confere correção mais rápida da anemia e, sobretudo, dos depósitos de ferro A ferro EV é preferível ao ferro Oral • casos mais graves de anemia ferropriva • continuidade de sangramento • anemia da inflamação Conclusões O ferro EV reduz a necessidade de transfusão de hemácias e de eritropoetina O ferro EV (sacarato e a carboximaltose) apresenta excelente perfil de segurança (bula) Conclusões Carboximaltose férrica • até 1000 mg de ferro em uma única aplicação EV em 15 minutos • confere melhor adesão ao tratamento (?) • perfil de segurança ≥ ferro sacarato EV Obrigado! [email protected] Referências Bibliográficas Auerbach M et al. Clinical use of intravenous iron: administration, efficacy and safety. Hematology Americam Society Hematology Education Program. 2010. p. 338-47. Cançado RD et al. Tratamento da anemia ferropriva com ferro via parenteral. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010;32(supl.2):121-8. Cançado RD & Muñoz M. Intravenous iron therapy: how far have we come? Rev Bras Hematol Hemoter, 2011;33(6):461-9. Ganz T & Nemeth E. Hepcidin and iron homeostasis. Biochim Biophys Acta, 2012; (9):1434-43. Chertow GM et al. J. Update on adverse drug events associated with parenteral iron. Nephrol Dial Transplant. 2006;21(2):378-82. Critchley J & Dunbar Y. Adverse events associated with intravenous iron infusion (low-molecular weight iron dextran and iron sucrose): a systematic review. Transf Altern Transf Med. 2007;9(1):8-36. Lyseng-Williamson KA & Keating G. Ferric carboxymaltose. A review of its use in iron-deficiency anaemia. Drugs, 2009; 69:739-756. Kulnigg S et al. A novel intravenous iron formulation for treatment of anemia in inflammatory bowel disease: the ferric carboxymaltose (FERINJECT) randomized controlled trial. Am J Gastroenterol. 2008;103(5):1182-92. Evstatiev R et al. Efficacy and safety of standardised ferric carboxymaltose doses vs. individually calculated iron sucrose doses for IBD-associated iron deficiency anemia: a multicentre, randomised controlled trial. Presented at the 18th United European Gastroenterology Week, Barcelona, 2010: P0420. Van Wyck DB et al. Intravenous ferric carboxymaltose compared with oral iron in the treatment of postpartum anemia: a randomized controlled trial. Obstet Gynecol, 2007; 110:267-278. Van Wyck DB et al. Large-dose intravenous ferric carboxymaltose injection for iron deficiency anemia in heavy uterine bleeding: a randomized controlled trial. Transfusion. 2009;49(12):2719-28.
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