Acta Nr 07 de 02 de Abril
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Acta Nr 07 de 02 de Abril
Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Presidiu o Senhor Presidente da Câmara Municipal, Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio Vereadores Manuel António Marques das Neves João Batista de Oliveira Luís Artur Ribeiro Gomes Orlando Manuel Ferreira Garcia Francisco Miguel Naia da Cunha Pereira Helena Maria Pereira das Neves Apoio Administrativo: Chefe da Divisão Municipal Administrativa, Carla Sofia Martins Gonçalves Borba ---- No Salão Nobre dos Paços do Município de Salvaterra de Magos, verificado o “quórum” o senhor Presidente declarou aberta a reunião, eram 14:35 horas, com a seguinte Ordem do Dia. ---1. Acta da reunião de Câmara de 19/03/2014 2. Resumo Diário da Tesouraria n.º 58, de 25/03/2014 3. Relação dos Cabimentos, dos Compromissos, da Facturação e dos Pagamentos, no período de 12/03/2014 a 25/03/2014 4. Operações Urbanísticas – Delegação de Competências 5. Acção Social Escolar – Ano Lectivo 2013/2014 6. Protocolo de cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e o CCD – Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Magos – Para aprovação Página 1 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 7. Protocolo de cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos, a Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos e o Clube Desportivo Salvaterrense – Para aprovação 8. Proposta para desistência voluntária da qualidade de membro do município de Salvaterra de Magos na Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico 9. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de alvará de licença de utilização para serviços de restauração ou de bebidas, para a realização de Jogos Tradicionais – Associação de Festas de Muge – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas 10. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de alvará de licença de utilização para serviços de restauração ou de bebidas, para a realização da 18.ª Mostra Gastronómica – União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra – Aprovação da isenção do pagamento de taxas 11. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença de ocupação da via pública, para a realização de uma Via Sacra – Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Glória do Ribatejo – Aprovação da isenção do pagamento de taxas 12. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão das licenças especial de ruído e de recinto de diversão provisória, para a realização de uma Mostra Gastronómica – União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra – Aprovação da isenção do pagamento de taxas 13. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença especial de ruído e de recinto de diversão provisória, para a realização de Baile da Pinha – Associação das Marchas Populares “Coração do Ribatejo” – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas 14. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença especial de ruído, de recinto de diversão provisória e de ocupação de espaço público, para a realização de Página 2 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Jogos Tradicionais – Associação de Festas de Muge – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas 15. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença de ocupação da via pública com unidade móvel, para a realização de um rastreio visual à população de Marinhais – Óptica Vanessa de Magnoptica, Lda – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas 16. Horário de Estabelecimento Comercial, em Marinhais 17. Processo n.º 13/2014-CP – Concurso público para a empreitada de requalificação urbana do antigo Mercado Diário de Marinhais e zona envolvente – Abertura do Procedimento para conhecimento e ratificação da candidatura 18. Pedido de parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de prestação de serviços para lavagem de contentores RSU para o ano 2014 Período Antes da Ordem do Dia ---- O senhor Presidente deu início à reunião, cumprimentando todos os presentes e dando a palavra ao senhor Vereador João Oliveira, para informar sobre as matérias de competências delegáveis. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador João Oliveira lendo a informação sobre os trabalhos desenvolvidos pela DMOMSU, no período de 19 de Março a 2 de Abril de 2014: “Durante este período, além dos trabalhos desenvolvidos de limpeza urbana, recolha de resíduos sólidos urbanos, manutenção e conservação dos edifícios escolares e municipais, manutenção de áreas verdes, serviço de limpeza de fossas, manutenção e conservação de passeios e vias pavimentadas, pelos serviços destacamos o seguinte: Continuação das obras no novo estaleiro, continuação da limpeza e abertura de valas no concelho para melhorar o escoamento das águas pluviais, desassoreamento de aquedutos e travessias nos arruamentos, intervenção nos jardins no Bairro de São José, continuação da construção de passeios no Largo 25 de Abril nas Foros Página 3 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 de Salvaterra, apoio ao Sport Clube de Desportos de Glória do Ribatejo para colocação de torres de iluminação e construção de passeios, apoio à Junta de Freguesia de Marinhais com a reparação e construção de sumidouros e calçadas nos passeios, execução de esgoto pluvial na Travessa Circular em Muge e apoio às iniciativas no mês da Enguia em Salvaterra de Magos. Trabalhos DMOMSU (Técnico) - Continuação dos trabalhos da empreitada de Construção do Centro Escolar de Marinhais; - Continuação da elaboração de projecto dos arranjos urbanísticos na Várzea Fresca; - Continuação da elaboração de projecto dos arranjos urbanísticos na zona envolvente ao Campo de Futebol dos Carvalhos, em Glória do Ribatejo; Continuação da empreitada de repavimentação da Estrada Forno do Tijolo, em Foros de Salvaterra; - Administração Directa - No largo do Bairro de São José, junto EN114-3, em Salvaterra de Magos, continuamos a execução de passeios em pavê e requalificação das áreas verdes; - Continuação das intervenções nas novas oficinas, com a construção de paredes divisórias, em Salvaterra de Magos; - Continuação do apoio ao Sport Clube de Desportos de Glória do Ribatejo, com a execução de passeios, melhoramentos dos esgotos pluviais e colocação de torres de iluminação; - Continuação dos passeios no Largo 25 de Abril nos Foros de Salvaterra, inclui substituição de lancis e pavimentos; - Construção de colector pluvial na Travessa Circular, em Muge; - Construção de sumidouros, rebaixo de passeios junto passadeiras para peões e reparação de pavimentos de passeios, na Freguesia de Marinhais; Nos eventos a seguir referidos apoiamos com cedência de materiais e equipamentos, incluindo montagem e desmontagem: - Apoio na 14º Edição da Prova de Atletismo - 12 km de Salvaterra de Magos, no âmbito do mês da enguia, em Salvaterra de Magos; - Apoio na caminha “ Rota da Enguia”, no âmbito do mês da enguia, em Salvaterra de Magos; - Desmontagem da Feira do Artesanato e Produtos Regionais, no Pavilhão do Inatel, em Salvaterra de Magos - Apoio na montagem da 18ª Mostra Gastronómica, em Foros de Salvaterra - Higiene e Limpeza - Colaboração na limpeza urbana na localidade de Glória do Ribatejo, com a cedência da varredora municipal. - Continuação da requalificação dos jardins junto Bairro São José, em Página 4 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Salvaterra de Magos; - Inicio da requalificação do Jardim do Cemitério, em Salvaterra de Magos. - Reaproveitamento dos sobrantes verdes resultantes das podas e cortes de árvores, através de trituração para reciclagem e produção de outros materiais. - Sector de Electricidade - Reparações diversas nos estabelecimentos escolares e edifícios municipais do concelho; Verificação da semaforização no concelho; - Apoio na montagem de torres de iluminação no Campo dos Carvalhos em Glória do Ribatejo; - Apoio nas diversas iniciativas no âmbito do mês da Enguia em Salvaterra de Magos e pedidos de colectividades, incluindo montagem e apoio no funcionamento da aparelhagem de som;” --------------------------------------------------------------------- Interveio a senhora Vereadora Helena Neves cumprimentando todos os presentes e lendo o seguinte documento: “A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos congratula o Clube Náutico de Salvaterra De Magos pelos resultados alcançados no Campeonato Nacional de Fundo “prova para embarcações monolugares” e a Taça de Portugal de Tripulações “embarcações de 2 e 4 elementos”, que decorreu no passado fim-de-semana em Melres (Gondomar). - ESCOLA MUNICIPAL DE NATAÇÃO - RELATÓRIO DA PROVA “KONTA KILÓMETROS XIII” Integrado no programa de actividades do “Mês da Enguia”realizou-se no passado dia 29 de Março, nas Piscinas Municipais de Salvaterra de Magos a XIII edição da prova de Natação designada “Konta Kilómetros”. Esta prova que é destinada a nadadores não federados, tem como objectivo principal que cada equipa percorra a maior distância possível a nadar em 60 minutos. - Habitualmente esta prova é realizada no escalão dos 7 aos 10 anos, no entanto este ano decidiu-se realizar também esta mesma prova para o escalão de maiores do que 15 anos. Participaram nestas duas provas cerca de uma centena de nadadores vindos dos concelhos de Rio Maior, Coruche, Benavente, para além dos nadadores do nosso concelho. - Todos os participantes estão de parabéns pelo empenho e desportivismo demonstrado. - CAMINHADA “ROTA DA ENGUIA” - 30 de Março - Integrado no programa de actividades do Mês da Enguia, realizou-se no passado dia 30 de Março uma Caminhada de nome “Rota da Enguia”. Esta Caminhada faz parte do novo projecto “Magos Natureza” da responsabilidade da Câmara Página 5 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Municipal de Salvaterra de Magos, que envolverá ao longo do ano caminhadas, trails, cicloturismo, btt, canoagem… - Esta Caminhada que se realizou em Salvaterra de Magos e que teve a distância aproximada de 9Km, contou com a participação de 226 caminheiros vindos não só das várias freguesias do concelho de Salvaterra de Magos, como também de outros concelhos. A próxima Caminhada com o nome “Rota da Liberdade ”, terá lugar no próximo dia 27 de Abril em Foros de Salvaterra e será uma Caminhada solidária para ajuda a Susana Martins. – No próximo dia 13 de Abril a Câmara Municipal vai levar a cabo um torneio de futebol de jovens, sub-9 para este torneio foram convidados os vários clubes do Concelho com classes deste escalão etário: Grupo Desportivo Forense, Sport Clube de Desportos da Glória do Ribatejo, o Clube Desportivo Salvaterrense, e o Grupo Desportivo de Marinhais. – Torneio de Petanca Mais Lezíria – O município da Golegã recebeu mais uma etapa do projecto desportivo “Mais Lezíria”, o “Torneio de Petanca Mais Lezíria”. Destinado a todos munícipes dos municípios associados (11-Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém), estiveram presentes 28 equipas compostas por dois elementos, num total de 56 participantes. De salientar a presença de jovens, e também equipas femininas. O torneio decorreu no Parque de Merendas, e foi composto por duas fases: Apuramento (de manhã) e Eliminatórias (de tarde). Além do convívio agradável, os participantes foram ainda premiados com t-shirt, almoço e medalhas para os melhores classificados. - Rede Social - No seguimento da deliberação tomada no plenário do Conselho Local de Acção Social de Salvaterra de Magos, relativa à criação das Comissões Sociais de Freguesia, a Câmara Municipal formalizou um convite às entidades/Associações/colectividades para aderirem ao CLAS. A Rede Social do concelho tem vindo a assumir um papel relevante no combate à pobreza e à exclusão social. A rentabilização de recursos e a concertação de esforços ao nível da rede de parceria local tem permitido apoiar um maior número de famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade. - O envolvimento e contributo de todos os nossos parceiros será fundamental para alargarmos a nossa intervenção junto das famílias do concelho Página 6 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 de forma a criarmos localmente respostas integradas e céleres. A adesão de novos membros deverá ser concretizada em formulário próprio, seguiu em anexo e será deliberada na próxima sessão plenária do CLAS. - Expressão físico motora - No âmbito da actividade de expressão físico motora dinamizada nos jardins de infância da rede pública do concelho, a Câmara Municipal irá proporcionar uma sessão de adaptação ao meio aquático a todas as crianças que frequentam o ensino pré-escolar. - Com esta actividade, pretende-se que as crianças tenham a possibilidade de experimentar e frequentar uma aula de adaptação ao meio aquático, leccionada nas piscinas municipais. Este ano tomámos a decisão alargar esta actividade a todos às crianças integradas na creche e Jardins de Infância da rede privada, por forma a possibilitar esta experiência a todas as nossas crianças do concelho que frequentam jardins de infância. - MÊS DA ENGUIA - Consideramos que o balanço do Mês da enguia é bastante positivo, este foi o feedback quer nos foi passado pelos vários intervenientes, desde os restaurantes aderentes que nos afirmaram que este acabou por se revelar um ano muito positivo nas vendas , passando pelos artesãos e produtores que estiveram presentes na feira do artesanato e dos produtos locais que se manifestaram muito satisfeitos pela nova imagem e dinâmica dada a esta iniciativa. - A aposta numa massiva divulgação através dos diferentes órgãos de comunicação produziu efeitos tendo-se verificado que ao longo de todo o mês fomos visitados por pessoas oriundas de norte a sul do país e que passaram pelos nossos restaurantes, pela nossa feira do artesanato e pelas nossas exposições, que receberam milhares de visitantes, levámos assim o nome do nosso concelho até lá fora e trouxemos cá para dentro muitos e muitos visitantes que de alguma forma contribuíram para a dinamização da nossa economia local. Prémios Mês da Enguia - Com o intuito de incentivar os visitantes do Mês da Enguia a consumirem as nossas especialidades de enguia à mesa dos 15 restaurantes aderente na edição de 2014, a Câmara Municipal desenvolveu uma iniciativa promocional que consistiu em fornecer uma senha numerada por cada 20€ consumidos nos nossos restaurantes. - O sorteio realizado no passado domingo, 30 de Março, ditou os seguintes comtemplados: - 1º Prémio: 1 Página 7 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 voucher no valor de 500€, para usar numa viagem à escolha (valor suportado pela Câmara Municipal) - Atribuído a: Ana Paula Libório, residente em Foros de Salvaterra - (senha atribuída pelo Restaurante Dom Roberto) - 2º e 3º Prémio: 1 Passeio de Barco no Tejo (oferta dos respectivos operadores) - Passeio Rio-a-dentro - Atribuído a: Joaquim Rolo, residente em Salvaterra de Magos - (senha atribuída pelo Restaurante Tira-Picos) - Passeio Promartur Atribuído a: Cristina Solipa, residente em Foros de Salvaterra - (senha atribuída pelo Restaurante Parque Real) - 4º e 5º Prémio: Voucher de 25€ para refeição num dos 15 restaurantes aderentes ao Mês da Enguia (valor suportado pela Câmara Municipal) - Atribuído a: Hélder Cunha, residente em Foros de Salvaterra - (senha atribuída pelo Restaurante Tananas) - Atribuído a: Margarida Camecelha, residente em Lisboa (senha atribuída pelo Restaurante Dom Roberto) - Hora do Conto Sénior - 17 de Março a 1 de Abril de 2014 Terminou ontem a dinamização da Hora do Conto Sénior nos centros de dia e lares de idosos do Concelho. Participaram nesta atividade as seguintes instituições: Centro de dia CBES Marinhais, Centro de dia CBES Foros de Salvaterra, Centro de dia CBES Glória do Ribatejo, Centro de dia CBES Muge, Santa Casa Misericórdia Salvaterra de Magos, LAPI – Lar adventista para pessoas idosas e CATEI – Centro de acolhimento temporário de emergência a idosos de Salvaterra de Magos. Contabilizando um total de 200 idosos. - Concurso “Salvaterra em poesia: a lezíria, a charneca e o rio” - No dia 21 de Março de 2014, dia mundial da poesia, foram entregues os prémios e os certificados de participação a todos os participantes, na Feira do Artesanato e dos Produtos Regionais, dos 39 poemas a concurso o júri deliberou considerar vencedores os poemas de: - Helena Lourenço a quem atribuiu o 1º lugar - Danny Martins a quem atribuiu o 2º lugarMaria Albertina dos Santos a quem atribuiu o 3º lugar - Parlamento dos Jovens – Sessão Distrital - Descrição da actividade: - Realizou-se ontem a sessão distrital da iniciativa Parlamento dos Jovens no Auditório do Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Cais da Vala (sessão correspondente aos alunos do ensino secundário). O programa Parlamento dos Jovens é uma iniciativa institucional da Assembleia da República, Página 8 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 organizada em colaboração com outras entidades, designadamente o Ministério da Educação e o IPDJ, com o objectivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas da actualidade. - Este programa é dirigido a dois grupos e desenvolve-se em várias fases: - Alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico - Alunos do ensino secundário - A iniciativa incluiu ainda a sessão Euroscola cujo objectivo é seleccionar as escolas que irão participar no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, e a escola vencedora foi a Escola Básica e Secundária de Salvaterra de Magos. - Escolas participantes: -----------------------------------------Fátima Colégio de S. Miguel Torres Novas Escola Básica e Secundária Artur Gonçalves Ourém Escola Básica e Secundária de Ourém Salvaterra Magos Escola Básica e Secundária Salvaterra de Magos Abrantes Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Fernandes Sardoal Escola Básica e Sec. Drª Maria Judite Serrão Andrade Alpiarça Escola Básica e Secundária José Relvas Alcanena Escola Secundária de Alcanena Coruche Escola Secundária de Coruche Entroncamento Escola Secundária do Entroncamento Rio Maior Escola Secundária Dr. Augusto César Silva Ferreira Participação de 11 escolas Nº de participantes: - Alunos: 52 - Professores: 12 - Jornalistas: 6 - Técnicos: 4 Entidades/Individualidades representadas: - Sra. Deputada Carina Oliveira (PSD) Representante da DGESTE - Directora do IPDJ - Dra. Eduarda Maria Gomes Marques - Sr. Presidente da Câmara Municipal ou Sra. Vereadora - Director do Centro Distrital de Página 9 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Segurança Social de Santarém – Dr. Tiago Leite - Federação das Associações Juvenis do Distrito de Santarém – Dr. Jorge Claro - Escolas participantes no concurso Euroscola: Colégio de S. Miguel – Fátima - Escola Básica e Secundária de Salvaterra de Magos - Escola Secundária de Alcanena - Escola Secundária de Coruche. – Experimenta uma profissão em apenas 1 dia – A Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM) lançou no dia 31 de Março, o ONE DAY PRO 2. – Trata-se de um novo desafio a todos os alunos dos 8.º e 9.º anos para experimentarem, nestas férias da Páscoa, uma profissão em apenas um dia. – À semelhança do ano letivo anterior, os mini cursos da EPSM vão decorrer nas férias da Páscoa, mais concretamente nos dias 8 e 9 de Abril.” ---------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Presidente cumprimentando de novo os presentes e dizendo: “Em relação a outro tipo de informações, e foi uma questão que foi colocada na última reunião pelo senhor Vereador Orlando Garcia, o Regulamento do Mercado de Salvaterra de Magos está no site, assim como o Regulamento do Horário de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais. Irá haver uma reunião da Câmara Municipal extraordinária, no próximo dia 9 pelas 14:30 horas, para a qual irão ser notificados e os pontos que iremos debater vão ser as contas, ou seja, o relatório de contas do ano passado, uma revisão orçamental que resulta da inclusão do saldo e da aquisição de um terreno, nos Foros de Salvaterra. Reitero o convite para estarem no próximo Domingo, dia 6 de Abril, pelas 16 h no Centro de Interpretação do Cais da Vala, onde vai ser inaugurada a exposição alusiva a Mário Viegas e que se intitula “O sonho ao poder”, e essa exposição tem o espólio pessoal de Mário Viegas, tem algumas imagens que foram cedidas pelo Museu Nacional do Teatro, e esta será a primeira exposição itinerante que irão fazer. Vieram primeiro a Salvaterra de Magos e vai cá estar a irmã de Mário Viegas, Hélia Viegas, Domingos Lobo, e vão estar também outros convidados de teatro que ainda não confirmaram. Vai haver poesia e musicalmente a animação será da Associação José Afonso (Santarém). Informo que já chegou finalmente a contraproposta do STAL à nossa proposta de acordo colectivo. Como as alterações são várias estamos a estudar o assunto, e oportunamente darei mais informações sobre o tema. Página 10 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Deixo também à consideração dos senhores Vereadores um pedido de petição que anda a ser recolhido pelo sindicato dos trabalhadores dos impostos, contra o encerramento de Repartições de Serviços de Finanças, pelo que se os senhores Vereadores entenderem que devem assinar a petição, façam favor, eu já o fiz. A Comissão Municipal do Património reuniu na sede da freguesia de Muge, com o senhor Presidente da Junta, onde verificou a importância e pertinência das alterações propostas, mas atendendo às características arquitectónicas e históricas da Junta de Freguesia, que foi a antiga Câmara Municipal, ficou de se apurar com base em elementos gráficos ou fotográficos mais antigos, justificação para os necessários “acabamentos”. Registouse com agrado a preocupação do executivo da junta de freguesia, para que a recuperação do imóvel seja feita nos melhores moldes, sendo de salientar o indispensável cumprimento das questões relativas às acessibilidades, tendo ficado ainda decidido que o vão de porta transformado em janela terá de regressar a porta. – Os Presidentes de Câmara estiveram em reunião na Comunidade Intermunicipal, como habitualmente na última quinta-feira do mês, ou seja a 27 de Março. Foi apresentada uma proposta que foi aprovada, e é só para conhecimento dos senhores Vereadores, uma proposta que considera que é escasso o apoio que se prevê chegar às Autarquias no âmbito do quadro comunitário Portugal 2020. Esta proposta anda a ser aprovada nas diferentes Comunidades Intermunicipais, nomeadamente da região Alentejo, e no essencial é reconhecer que há um escasso apoio do Portugal 2020 às autarquias e que por outro lado os privados tiveram um apoio no actual quadro comunitário na ordem dos 318 milhões de euros, que a taxa de concretização dos privados rondava os 40% e portanto Portugal 2020, vai dotar os privados com cerca de 500 milhões de euros o que parece um contra-senso, na medida em que eles têm tido dificuldades em usar os 300 milhões que agora têm. E portanto acaba por haver um pedido destas Comunidades Intermunicipais, para que o Governo considere a possibilidade de fazer deslizar em favor das autarquias, cerca de 100 milhões dos tais 500 milhões que estão aparentemente indexados à actividade privada. Ainda nessa reunião foi decidido avaliar quais são dos municípios eventualmente interessados na construção dum canil Página 11 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 intermunicipal, que pela sua dimensão e ganhos de gestão podia servir melhor os Concelhos e oferecer melhores condições aos animais. A ideia seria avaliar a dimensão da infraestrutura, ponderar custos e decidir a melhor localização. Nós fomos um dos Municípios que manifestou interesse neste projecto. Na reunião tida com os delegados concelhios da Ordem dos Advogados, ficou claramente expresso pelos delegados de Rio Maior, Benavente, Santarém, Golegã, Cartaxo e Almeirim que têm inúmeras reticências quanto à reforma judiciária. O mapa judiciário já foi, entretanto, aprovado e publicado. Os advogados estão muito preocupados pois temem que a prazo as secções locais possam ficar com poucos processos e venham a ser desactivadas. As distâncias a percorrer pelas populações e pelos advogados vão aumentar, a justiça vai ficar mais afastada dos cidadãos, e face às crescentes dificuldades das famílias, temem um menor recurso aos Tribunais e a busca de outras formas de se fazer justiça. Ficou expressa ainda a preocupação de o Tribunal de Santarém não ter capacidade para tratar todos os processos que para ali vão ser encaminhados. Manifestaram ainda preocupações relativas ao apoio judiciário, pois se os tribunais escolherem para este apoio só os advogados que ficam mais próximos dos tribunais, as pessoas vão ter de se deslocar mais vezes a Santarém, não só para ir a juízo, mas também para falar com o seu defensor oficial. Parece, foi dito, que os juízes e os procuradores não têm uma visão tão negativa, talvez por serem menos afectados. A CIMLT pediu aos senhores delegados da Ordem um documento técnico que pudesse ajudar a fundamentar a oposição a esta legislação. Levantei lá, como aqui vos disse, a questão dos Julgados de Paz a que acrescentei a mediação laboral e a mediação familiar. Não ficou clara a posição dos advogados, espero que venha mais clara no documento técnico a sua posição, mas o delegado concelhio de Almeirim foi absolutamente contra a ideia de Julgados de Paz. No Conselho Intermunicipal que se seguiu os Presidentes de Câmara decidiram estudar a possibilidade de intentarem uma acção popular, uma acção judicial contra esta reforma que limita o acesso da população à justiça. Realizou-se na passada segunda-feira uma reunião da Assembleia Distrital de Santarém, entidade que já foi legalmente extinta, mas que se mantém até ser encontrado destino para o património que possui, Página 12 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 designadamente para o Arquivo/Museu Distrital de Santarém e para a colónia balnear da Nazaré. Nesta reunião foi instalada a Assembleia Distrital e eleita a sua mesa. Ficámos a saber, ainda a tempo de incluir no relatório de contas de 2013, o que para mim foi uma surpresa, que a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos é uma das devedoras à Assembleia Distrital, pois não paga quotas desde Outubro de 2011. A nossa dívida ascende, em Dezembro de 2013, a € 10.504,62, e desse facto já dei conhecimento à Divisão Financeira do Município. Mais informo os senhores Vereadores que com o fim da Assembleia Distrital, uma das hipóteses que se coloca às 21 autarquias do Distrito é formarem uma Associação de Municípios, que possa gerir o património que está na posse daquela. – Com essa solução acredita-se vir a conseguir apresentar uma candidatura aos fundos comunitários, que possa viabilizar a recuperação daquela colónia balnear, permitindo que ela possa voltar a receber crianças desfavorecidas dos Municípios associados. Quando houver mais informações trarei de novo o tema a reunião da Câmara Municipal. Nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril vamos procurar dignificar a data. Temos desde logo 5 exposições: 1 – “O Sonho ao Poder”, de Mário Viegas, arranca no dia 6 de Abril, domingo pelas 16 horas, no Centro de Interpretação do Cais da Vala, onde vai estar a irmã de Mário Viegas, Hélia Viegas, Domingos Lobo, Associação José Afonso e outros convidados. Vai estar até ao dia 1 de Maio. 2 – “Álvaro Cunhal – Vida e obra – Um exemplo que se projecta na actualidade e no futuro”. É inaugurada às 17:30 horas do dia 25 de Abril e vai estar no edifício da Junta de Freguesia de Glória do Ribatejo até 16 de Maio. 3 – Exposição “Emílio Guerreiro”, é também inaugurada a 25 de Abril pelas 15:30 horas e vai estar no edifício da Junta de Freguesia de Marinhais até dia 16 de Maio. 4 – Exposição “Abrir Abril – O chegar da Liberdade”. É também inaugurada a 25 de Abril pelas 14:30 horas e vai estar na Casa do Povo de Muge até 4 de Maio. 5 – Exposição “Caricaturas de Mário Soares” vai estar na Biblioteca Municipal em Salvaterra de Magos entre 3 e 30 de Abril. A Feira do Livro que vai percorrer todas as freguesias entre 21 de Abril e 31 de Maio, integra também esta programação dos 40 anos do 25 de Abril e do primeiro de Maio. Consta ainda da programação o seguinte: Nas tardes do dia 12 de Abril e 19 de Abril, o Página 13 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Auditório do Cais da Vala vai receber cantores do Concelho a cantar Abril. No dia 12 de Abril, pelas 21:30 horas, na Casa do Povo da Glória, vamos ter o filme “Kilas o Mau da Fita” de José Fonseca e Costa. Na tarde do dia 13, pelas 16 horas vamos ter no Auditório do Centro de Interpretação o filme “O Rei das Berlengas” de Artur Semedo. No dia 24 de Abril vai haver, na Escola Profissional de Salvaterra de Magos, uma exposição de fotografia anos 60-70, colóquio “40 anos de Abril” e cinema com o filme “Capitães de Abril” Na noite do dia 24 de Abril pelas 21:30 horas, o Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos vai receber um espectáculo musical, “25 de Abril – Depois do Inverno a Primavera”. Na 1.ª parte com talentos da própria escola; na 2.ª parte do Tributo a José Afonso, com marimba e violoncelo. Na mesma noite a Casa do Povo da Glória do Ribatejo recebe a literatura oral: “Do Nascimento ao Casamento”. No dia 25 de Abril haverá muito desporto (pesca, petanca, bicicletas, futebol, chinquilho e gincana, caminhadas, motos, etc). Em Marinhais haverá uma manhã infantil. Em Salvaterra de Magos haverá uma sessão solene da Assembleia Municipal pelas 10 horas, com a banda de música de Salvaterra de Magos. A casa tradicional e o Museu Etnográfico na Glória do Ribatejo abrem portas. Às 15 horas a Sociedade Filarmónica de Muge actuará no Auditório da Casa do Povo. Às 16 horas haverá um “Encontro de Poetas” na Junta de Freguesia de Marinhais. – Às 16:30 horas o Rancho da Casa do Povo da Glória inaugura a exposição “Lenços dos Namorados”. Às 17 horas a Comissão de Festas de Muge leva a efeito uma vacada e jogos tradicionais. Às 18:30 horas a Casa do Povo da Glória recebe o teatro “O Atear do Lume”, levado a cabo pela Associação Teatro Paulo Claro, que voltará a cena no dia seguinte no Granho. Na noite do dia 25 de Abril, haverá uma noite de fados na sede do Clube Desportivo Salvaterrense, uma organização da Comissão de Festas do Foral, dos Toiros e do Fandango. Chamo ainda a atenção dos senhores Vereadores para a jornada infantil que terá lugar na manhã e tarde do dia 26 de Abril, no Largo dos Combatentes em Salvaterra de Magos, com insufláveis e palhaços. Ainda no dia 26 de Abril o Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo lança o livro “Glória-Os Cingeleiros”. Já no dia 27 de Abril haverá nos Foros de Salvaterra uma caminhada Página 14 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 solidária. Em Salvaterra de Magos vamos poder ver um filme da peça “Mário Gin Tonic” e nessa mesma tarde a Glória do Ribatejo recebe o filme da peça “Europa não… Portugal nunca”. No dia 30 de Abril, a Escola EB2, 3 de Marinhais, à noite, terá também um espectáculo musical, sendo a primeira parte a cargo do atelier “O batuque” e a 2ª parte será um encontro, uma tertúlia se quiserem, com alguma animação musical, com Pedro Barroso. A programação encerra a 4 de Maio, no Auditório do Cais da Vala, com mais um filme de Mário Viegas “Sem Sombra de Pecado”, um filme de José Fonseca e Costa. E portanto estes são os eventos que vamos colocar no terreno durante o mês de Abril e princípio do mês de Maio, e vamos naturalmente distribuir pela população e mandar aos senhores Vereadores brochuras com todas estas iniciativas, calendarizadas e datadas”. --------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Manuel Neves cumprimentando todos os presentes e lendo o seguinte documento: “Cortes no Ensino Especial - Centenas de crianças com necessidades de apoios especializados correm o risco de ficar sem os apoios ou com estes reduzidos em virtude dos cortes impostos pelo governo PSD/CDS, aos subsídios atribuídos. - Está em causa um novo protocolo de colaboração assinado em Outubro entre o Instituto de Segurança Social e a Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares, e que pode vir a excluir crianças com necessidades especiais, visto as regras de atribuição do subsídio de educação especial sofrerem alterações que prejudicam a continuidade dos tratamentos e do acompanhamento de milhares de crianças. - Embora o governo venha negar estes cortes, no Portal da Segurança Social a estatística referente às prestações pagas para estes apoios, verifica-se que entre 2012 e 2013 houve de facto, uma quebra. Em 2012, 15387 crianças beneficiavam deste apoio, enquanto em 2013 o número baixou para 13527. - Sendo que as terapias são oferecidas pelas escolas em função dos recursos especializados de que dispõem e através dos Centros de Recursos para a Inclusão, em que são disponibilizados técnicos e/ou pessoal docente de apoio a estas situações, é com desagrado que somos confrontados com esta situação. - Os centros funcionam em estruturas de associações que se debatem cada vez mais com menos meios e condições de Página 15 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 trabalho. - Os técnicos são reduzidos enquanto aumenta o número de pais de crianças a solicitarem ajuda. - Os eleitos do BE repudiando mais uma iniciativa que vem dificultar a vida de muitos portugueses, exige a reposição de tais subsídios. - Preocupa-nos a incidência que tais cortes possam ter no nosso concelho, quando todos sabemos que temos famílias que são apoiadas através deste subsídio. E cedendo a Câmara transporte a alunos com necessidades educativas especiais, não só para estabelecimentos de ensino, bem como para outras actividades inerentes à sua vida activa, esperamos que estes cortes não venham afectar a cedência de tais apoios. ---- A importância da leitura - Celebra-se precisamente hoje, dia 2 de Abril, o Dia Internacional do Livro Infantil, iniciativa do Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens em 1967,em honra do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. - Sendo um tipo de literatura dirigida a crianças onde normalmente se contam histórias de final feliz, na maioria dos casos não deixam de ter uma moral por trás da história, ensinando sempre caminhos certos. - A busca pelo conhecimento por meio da leitura deve ser incrementada logo na infância, sempre com a finalidade de cultivar mentes jovens, incentivando à imaginação e a um sentido moral. - Na sequência desta celebração, assinala-se o Dia Mundial do Livro criado em 1926, instituído pela Unesco em 1995 a 23 de Abril. - Data com o objectivo de reconhecer a importância e utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na população, uma vez que os livros são um importante meio de transmissão e informação, e elemento fundamental no processo educativo, bem como um bem essencial ao desenvolvimento da literacia. - Sabemos que a Biblioteca Municipal vem promovendo desde sempre hábitos de leitura, no entanto são dois dias que achamos não deixar passar despercebidos. ---- Associações - Clube Náutico de Salvaterra de Magos - Congratulamo-nos pelo facto dos bons resultados alcançados pelo Clube Náutico aquando a sua deslocação a Gondomar (Melres), quer no Campeonato Nacional de Fundo, quer na Taça Portugal Tripulações, onde os atletas conquistaram um 3º lugar e uma medalha de prata. - Os nossos parabéns aos atletas e equipa dirigente. - Comissão de Festas em Honra de S. Miguel Arcanjo de Marinhais - Esta comissão leva a efeito no dia 5 de Março, o Página 16 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 tradicional Baile da Pinha, no pavilhão da Comissão de Festas. - Associação Marchas Populares – Coração do Ribatejo - Esta associação leva também a efeito no mesmo dia o também tradicional Baile da Pinha, no salão dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Interveio o senhor Vereador Luís Gomes cumprimentando todos os presentes e saudando pelo programa do 25 de Abril apresentado pelo senhor Presidente, não só a Câmara Municipal como todas as instituições e freguesias do nosso Concelho que se empenham para assinalar este momento importante da nossa história, que são os 40 Anos do 25 de Abril.” ---------------------------- Seguidamente leu os seguintes documentos: “ Reorganização do Mapa Judiciário - 1 - O Senhor Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, na pretérita reunião de Câmara Municipal, a propósito da reorganização do Mapa Judiciário, louvou-se em parecer sobre o mesmo realizado por Técnico Superior Jurista do Município. - 2 – Tal parecer, transcrito para o projecto de acta hoje submetido à apreciação é um parecer constituído essencialmente por banalidades e reproduções do Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária, publicado em Janeiro de 2012 pela Direcção-Geral da Administração da Justiça, confundindo até tribunais com comarcas (“A avaliação do mérito da reforma em análise só pode ser, justamente efectuada, após a entrada em funcionamento da dita, dado que se passa de 308 tribunais judiciais de competência genérica (comarcas judiciais)”)… - 3 – Conclui o referido parecer: “Resta acrescentar que, em termos de funcionamento do município de Salvaterra de Magos e freguesias integrantes, não parece estar colocada em causa, nem ficar limitado, de alguma forma, o acesso à justiça, não beneficiando nem prejudicando o município, nem os profissionais do Direito a prestar serviço na área do município.”. - 4 – Apenas por distracção ou manifesta ignorância se pode chegar a esta conclusão. Com efeito: - i) É certo que Salvaterra de Magos não dispõe, actualmente, de qualquer tribunal e que o território do Município se encontra integrado na Comarca de Benavente. – ii) É igualmente certo que, de acordo com Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária, publicado em Página 17 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Janeiro de 2012 pela Direcção-Geral da Administração da Justiça, em Benavente continuaria sediado uma instância local de competência cível e uma instância local de competência criminal, ambas com competência territorial para os Municípios de Benavente e Salvaterra de Magos; - iii) Com a publicação do Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de Março, veio a confirmar-se a proposta contida no Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária. – iv) Os processos de família e menores, os processos crime com intervenção dos tribunais colectivos, os processos cíveis com valor superior a € 50 000 e os processos de comércio (insolvências, essencialmente) passam a tramitar e a ser julgados em Santarém, ao passo que os processos executivos passam a tramitar e a ser julgados no Entroncamento, verificando-se uma clara diminuição de competências das instancias locais a instalar em Benavente, face ao que actualmente existe. – v) É por isso falacioso dizer-se que a reforma não beneficia nem prejudica o Município, sendo certo que esta situação já se encontrava prevista Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária, publicado em Janeiro de 2012 pela Direcção-Geral da Administração da Justiça, sendo acolhida pelo Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de Março. - 5 – Por isso só se pode entender que o Senhor Presidente da Câmara Municipal andou distraído e mal informado quanto às consequências da reforma do mapa judiciário, que implicam num vasto conjunto de matérias, algumas das quais particularmente sensíveis, como é o caso dos processos de família e menores, uma maior deslocação da população.” ------------------------------------------------------------------------ “Obras realizadas no edifício da junta de freguesia de Muge - O Dia Nacional dos Centros Históricos comemora-se a 28 de Março, data do nascimento de Alexandre Herculano, seu patrono. - Em vários centros históricos das cidades de Portugal organizaram-se atividades para comemorar o Dia Nacional dos Centros Históricos. - No concelho de Salvaterra de Magos assinala-se esta data com a desistência voluntária da qualidade de membro do município de Salvaterra de Magos na associação de municípios portugueses com centros históricos, bem como com um atentado ao património municipal, na sede da junta de freguesia de Muge. Particularidades da gestão socialista no que concerne à defesa e preservação do património do Página 18 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 nosso concelho. - Manifestámos na última reunião de câmara preocupações sobre as obras que decorrem na sede da junta de freguesia de Muge. Obras essas com adulterações profundas, no edifico em referência, visíveis na fachada poente, as quais constam nomeadamente de alterações nos vãos, alteração da cota do piso. Esta preocupação decorre do facto de este edifício ser referência e sujeito a medidas cautelares de protecção, pois trata-se de um imóvel abrangido por disposições cautelares de protecção no âmbito do PDM (de acordo com as alíneas a. 2) e d. 3) do ponto 1.2 do artigo 72º servidão do património edificado do Regulamento do PDM), impondo até parecer da Comissão Municipal de Património (artigo 72.º, n.º 3, alínea b) do Regulamento do PDM). - Neste sentido questionámos o executivo sobre as intervenções em causa. Se estas estão a ser acompanhadas por técnicos qualificados? Se existe procjeto das alterações? Se concorda com as alterações profundas que estão a ser levadas a cabo no edifício? Se as cantarias e vãos retirados irão ser repostos conforme traça original? Neste sentido solicitamos igualmente a consulta do projeto de alterações das obras no edifício da junta de freguesia de Muge. - A resposta do Sr. Presidente foi deplorável e irresponsável, demonstrando uma total insensibilidade para a preservação do nosso património a que se juntaram os normais arremessos partidários e de ajuste de contas com o passado, quando a única preocupação e razão do Bloco de Esquerda são a defesa do património pertencente a todos nós. - Na verdade, as operações urbanísticas em causa não estão sujeitas a licenciamento, visto serem promovidas por autarquia local em espaço abrangido por Plano Municipal de Ordenamento do Território (artigo 7.º, n.º 1, alínea a) do Decreto Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua actual redacção). No entanto, e pese embora tal dispensa de licenciamento, a realização de tal operação urbanística depende de parecer prévio, não vinculativo, da Câmara Municipal em espaço abrangido por Plano Municipal de Ordenamento do Território (artigo 7.º, n.º 2 do Decreto Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua actual redacção). - Foi solicitado esse parecer? E foi o mesmo tempestivamente emitido? - Por outro lado, esta operação urbanística deve ser sempre instruída com declaração dos autores dos projectos, da qual conste Página 19 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 que foram observadas na elaboração dos mesmos as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente as normas técnicas de construção em vigor, e do coordenador dos projectos, que ateste a compatibilidade entre os mesmos (artigo 7.º, n.º 7 e artigo 10.º n.º 1 do Decreto Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua actual redacção) e deve, ainda, constar referência à conformidade do projecto com os planos municipais de ordenamento do território aplicáveis à pretensão, bem como com a licença de loteamento, quando exista (artigo 7.º, n.º 7 e artigo 10.º n.º 2 do Decreto Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua actual redacção). - Foi instruída com estes elementos, designadamente com o parecer favorável da Comissão Municipal de Património, exigida pelo artigo 72.º, n.º 3, alínea b) do Regulamento do PDM? - Sendo a resposta, como se adivinha, negativa, compete ao Presidente da Câmara Municipal embargar esta obra (artigo 102.º, n.º 1, alínea c) do Decreto-lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua actual redacção e artigo 105.º, n.º 1, alínea a) do Decreto-lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua actual redacção). - É inegável que o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem, pelo menos, conhecimento pessoal desta operação urbanística, conforme as suas declarações na última reunião de Câmara Municipal. - E tomou o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos em mãos as suas competências em matéria de tutela da legalidade urbanística, embargando tal operação urbanística realizada em violação do PDM de Salvaterra de Magos? - Há que lembrar que a violação culposa dos instrumentos de ordenamento do território ou de planeamento urbanístico válidos e eficazes é causa de dissolução de órgão autárquico (artigo 9.º, alínea c) da Lei n.º 27/96, de 1 de Agosto) e de perda de mandato (artigo 8.º, n.º 1 alínea d) da Lei n.º 27/96, de 1 de Agosto), que tanto é aplicável à Junta de Freguesia de Muge, como ao Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. - Ninguém esperaria uma obra-prima de excepção, unicamente uma obra com projecto de reabilitação, prévio, que acautelasse o nosso património e respondesse às necessidades da população. - A vontade e necessidade expressas pela população são legítimas e compreensíveis, de reivindicar por maior e melhor comodidade para os próprios, particularmente e como Página 20 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 sabemos, a intervenção vem proporcionar à população um acesso mais fácil e direto à sala de atendimento ao público, contudo para a mesma situação haveria diferentes abordagens e possíveis soluções de resposta à pretensão, com o necessário e imprescindível respeito pelo património. - Não aceitamos falar de uma forma leviana e simplista da obra em causa, porque não se trata de abrir um porta e fechar uma janela, mas de uma adulteração de um dos alçados do edifício património municipal, com soterramento ou supressão de alvenarias de pedra do vão da janela! Porque esta obra incauta tratou-se tão só, de um atropelo e de uma precipitação que não deve voltar a acontecer no nosso concelho, porque a lei prevê penalização grave, como perda de mandato, para incumprimentos como este. - Não o desejamos Sr. Presidente, o Bloco de Esquerda respeita a vontade expressa nas eleições e o cumprimento do mandato legitimamente consagrado recentemente em eleições, no entanto o cumprimento da legalidade é o garante da democracia e a essa todos estamos obrigados.” ---------------------------------------------“Executivo da junta freguesia de Muge - É do conhecimento público da existência de diversas irregularidades, demissões, denúncias públicas referentes à gestão da freguesia de Muge. Gostaríamos de saber se o município está a acompanhar tais factos, se os preocupa e se as delegações de competências da câmara municipal na respectiva junta de freguesia estão a ser cumpridas. - Mês da Enguia 2014 - Realizou-se mais uma edição do mês da enguia no concelho de Salvaterra de Magos. Manifestamos a nossa congratulação pelo sucesso da edição de 2014. Comprova que este projecto é válido, consolidado ao longo dos anos, e reconhecidamente uma referência nacional. Damos os parabéns ao executivo por ter dado continuação ao projecto, por reconhecer que o trabalho realizado é uma mais-valia na afirmação do concelho. Valorizamos este executivo pela concretização já planeada das novidades deste evento, nomeadamente a sua nova localização e aumento da dimensão dos artesãos presente na feira, pois foram um progresso reconhecido por todos. Os parabéns a todas as instituições que este ano, como em anos anteriores, têm dado corpo aos diversos programas do mês da enguia. Aos restaurantes do concelho por continuarem a acreditar neste evento e muito bem receberem os visitantes ao Página 21 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 nosso concelho. Termino questionando o executivo se já tem apurado os custos do mês da enguia de 2014 e os valores das diversas rubricas. - Candidaturas ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) - Todos sabemos das promessas da candidatura do Partido Socialista nas recentes eleições autárquicas. O lema era investir em instalações escolares como dizia o vosso programa eleitoral. Com a oportunidade de candidaturas no âmbito do QREN em equipamentos de ensino com comparticipações do FEDER a 70%, o executivo do Partido Socialista não aproveita e desperdiça uma oportunidade de investimento no concelho, nomeadamente na área do ensino, a grande paixão socialista. Lamentamos esta falta de estratégia que muito prejudica as crianças e jovens do nosso concelho.” ------------------------------- Disse ainda o seguinte: “termino só assinalando um facto, porque o senhor Presidente assim solicitou pelo que relembro da votação da comparticipação dos medicamentos proposta pelo Bloco de Esquerda em reunião anterior.” ---------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia cumprimentando todos os presentes e dizendo: “Há aqui alguma telepatia, pois parece que há aqui assuntos que vários Vereadores querem mencionar, nomeadamente o senhor Vereador Luís Gomes parece que tem o condão de adivinhar aquilo que outros também queriam trazer aqui à reunião. Os Parabéns às colectividades e associações estão dados, não vou por aí. Saudação pela realização do Mês da Enguia e pelo balanço que foi aqui efectuado e uma saudação muito especial ao programa que nos é aqui apresentado em termos do 25 de Abril, pois ainda existe uma coisa chamada 25 de Abril e ficamos contentes que esse tal 25 de Abril faça 40 anos e seja comemorado com alguma dignidade no nosso Concelho e não nos limitemos a algumas coisas que haviam para aí e que lhe chamavam comemorações. Agora falando de coisas sérias, e eu tinha aqui duas ou três notas e estava a evitar de ser longo, porque acho que há tanta coisa importante para ser discutida na ordem do dia, mas não me vou inibir de dizer aqui duas ou três coisas, uma delas sobre Muge, porque nós no dia 19 de Março, portanto na última reunião de Câmara, levantámos esta questão também de Muge e isto preocupa-nos, mas vamos aguardar serenamente por aquilo que a Página 22 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Comissão Municipal do Património nos tem a dizer. Já agora deixo uma sugestão, o Presidente mencionou que vão tentar arranjar umas fotografias antigas para ver o exterior, mas não é preciso tão antigas, basta que vejam as fotografias de há 5 anos e as alterações que foram feitas na fachada da Junta de Freguesia, e estou a falar do exterior e do interior também, mas há de certeza documentação que mostra aquilo que lá foi feito, mas vamos aguardar serenamente pelas conclusões da Comissão Municipal do Património. Na última reunião de Câmara, a propósito da reforma judiciária em curso, eu emiti uma opinião e parece que houve gente que não ficou muito agradada com ela, mas depois de ouvir o Presidente e sobretudo as conclusões dos Presidentes na Comissão Intermunicipal, eu só tenho de registar que eu afinal tinha razão antes de tempo, pois aquilo que disseram os representantes da Ordem dos Advogados presentes nessa reunião, foi exactamente aquilo que eu disse aqui e continuo a dizer que é cretinice alguém dizer que a reforma judicial em curso, não vai afectar nada. De qualquer forma, passados a 20 Tribunais a nível do país, eu até sugeria aqui que se acabasse com as 308 Câmaras e se criasse 1 Câmara só e as outras eram secções, a secção de Salvaterra de Magos, a secção de Benavente, de Coruche, etc, porque parece que o efeito era o mesmo, porque a argumentação era que ninguém saia prejudicado desta reforma judiciária. Foi dito aqui que bastava uma simples aritmética, ou seja, eu vou daqui a Benavente e faço 7 km para ir ao Tribunal, acabam com o Tribunal de Benavente e eu faço 40 km para ir a Santarém, obviamente que a 7 km gasto x e a Santarém gasto y, e se tiver transporte próprio porque se não tiver também não tenho transporte público para lá chegar, portanto saúdo e registo esta posição por parte dos representantes da Ordem dos Advogados nas Comarcas em termos da Comunidade Intermunicipal, como registo também a informação sobre a negação, o contra do Presidente da Ordem em Almeirim em relação à criação dos Julgados de Paz. Eu percebo porquê e acho que toda a gente percebe que quantos menos julgados de paz houver, mais negócio tem enquanto advogado, isto é tão fácil que qualquer pessoa percebe, mas tem todo o direito de ser contra, como é evidente. Por último, saudar também, e acho que é extremamente importante essa iniciativa, ideia, proposta, chamamos-lhe o que quiserem da Página 23 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 criação de um canil intermunicipal e sugeria, não porque estava no programa da CDU às eleições autárquicas, mas sugeria que numa próxima oportunidade em termos da Comunidade Intermunicipal, fosse também feita a sugestão da criação de um crematório, por exemplo intermunicipal, pois alguém que tem o direito de ser cremado, hoje tem de fazer não sei quantas dezenas de quilómetros, quando em termos da Comunidade Intermunicipal não há absolutamente nada.” --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia cumprimentando todos os presente e dizendo:“Por vezes ser o último a falar, leva à história do repete, repete, repete e do repete, repete, repete, mas eu vou começar mais uma vez por dar os parabéns, agora que acabou o Mês da Enguia, pelo evento que tivemos durante o Mês de Março e como já referi, foi um caso de sucesso quer pela adesão dos artesãos quer do público, pelo número de visitantes que tivemos no nosso Concelho, e mais uma vez como já tinha referido, volto a dar os parabéns a quem idealizou o espaço no Pavilhão do Inatel, porque julgo que grande parte da dinâmica do Mês da Enguia partiu por termos este ano um ponto, um espaço onde quem visitava o nosso Concelho se poderia dirigir. Dar ainda os parabéns, porque questionei aqui na reunião de há 15 dias sobre eventos que deveriam acontecer fora do mês de Março, e é com agrado que também registo aqui a programação que trouxe para o mês de Abril, para festejar o 25 de Abril, e julgo que irá acabar com o 1.º de Maio, como o senhor Presidente disse. Quero ainda referir que agradeço o convite que me foi endereçado, para dizer umas palavras na exposição que vai acontecer na Junta de Freguesia de Marinhais e que depois agradecerei por escrito, mas quero já dizer que estarei presente. No seguimento do Mês da Enguia, queria aproveitar ainda para lançar aqui o repto ao senhor Presidente, que todos os anos em Salvaterra de Magos quando se fazem os 12 km de Salvaterra é limpo o valado e pouco tempo depois, o valado porque não há manutenção, as pessoas ficam impossibilitadas muitas das vezes de lá fazerem as suas caminhadas e corridas e como infelizmente na nossa freguesia já vão sendo cada vez menos os espaços onde as pessoas podem fazer caminhadas ao ar livre, sem serem importunadas, queria lançar aqui o repto ao Página 24 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 senhor Presidente para tentar manter aquele espaço limpo o ano inteiro e se possível, não sei de quem será o terreno no fim do valado, se é da Câmara se não é da Câmara, mas se possível até limpar aquela zona onde estão lá umas ruínas, pois aquilo praticamente já está cheio de silvas e impossibilita o acesso ao rio. Deixo aqui a sugestão, se possível fazer uma limpeza daquela zona para permitir a quem chegue ao fim do valado ter a possibilidade de desfrutar pelo menos da vista que ali pode usufruir. Fazendo uma referência também aqui ao dia 28, ao Dia Nacional dos Centros Históricos, que alguns Municípios assinalaram com exposições e com passeios pelos centros históricos, e debates sobre vários assuntos ligados ao tema, nomeadamente a reabilitação urbana, a preservação dos centros históricos e a sua desertificação, e eu não vou já aqui referir a proposta que o senhor Presidente nos trás para desistirmos da Associação dos Municípios Portugueses com Centro Histórico, pois primeiro irei esperar pelos seus argumentos, mas queria saber que medidas tem o senhor Presidente pensadas, ou soluções para tentar inverter esta tendência de abandono das zonas antigas das vilas, com especial destaque para a freguesia de Salvaterra de Magos. Gostaria ainda, e porque se vão ouvindo algumas coisas na rua, e eu quero sempre ser esclarecido aqui primeiro, que o senhor Presidente me pudesse esclarecer e se pudesse eventualmente trazer o protocolo que esta Câmara assinou com o Grupo Desportivo de Marinhais, relativamente à propriedade do terreno e à propriedade da infraestrutura que lá está, do Complexo Desportivo, de quem é o terreno, de quem é a obra e a infraestrutura que lá foi feita. E para acabar, gostaria que o senhor Presidente me esclarecesse, se no âmbito dos fundos comunitários ainda disponíveis e a que esta Câmara se candidatou para o Mercado Diário de Marinhais para a obra, se no eixo 3 da coesão local e urbana, seria possível esta Câmara ainda ter apresentado uma candidatura para a construção de campos de futebol sintéticos, nomeadamente o de Salvaterra de Magos e dos Foros de Salvaterra. -------------------------------------------------------- Em resposta ao senhor Vereador Francisco Naia, o senhor Presidente disse: “A ideia da limpeza do valado é uma ideia pertinente, aliás já tivemos oportunidade de em reunião interna reconhecer que o valado assim fica muito melhor. Também em relação ao terreno que fica junto Página 25 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 ao bico da goiva, já pedi que me tentassem identificar quem era o proprietário e acredita-se que poderá ser da ARH ou do Estado, mas registo a pertinência e a coincidência de vontades, pois nós também tínhamos essa ideia no programa eleitoral, e portanto nós não desistimos da intenção de tentar fazer com que ao longo da vala houvesse uma zona de passeio para pessoas e bicicletas, até ao bico da goiva e vamos ver como é que conseguimos concretizar. Em relação ao Dia Nacional dos Centros Históricos, e não vamos obviamente ainda debater o tema, só vos quero dizer que não há Centro Histórico em Salvaterra de Magos, não temos nenhum castelo, e pela definição técnica de Centro Histórico nós não temos, nós temos é um centro com história obviamente, como todas as terras, em Muge se calhar tanto como em Salvaterra de Magos, e portanto a definição de Centro Histórico é uma definição que podemos discutir se quiserem. Em relação ao que a gente está a fazer para dar vida, é aquele programa que eu vos fale e que está a ser feito pela Sociedade de Reabilitação Urbana, para começarmos pelo primeiro passo. A Câmara, no mandato anterior, não quis integrar a SRU, e nós agora já não podemos integrar, mas eu penso que no limite essa Sociedade ainda acabará por ser integrada na Comunidade Intermunicipal, pelo menos é essa a expectativa dos Presidentes de Câmara que não aderiram na altura à SRU. No entanto, foi possível articular trabalho com eles, e ainda não temos os custos dessa acção que eles vão fazer, mas vai ser possível trazer à Câmara muito brevemente a delimitação das ARUS, ou seja, áreas de regeneração urbana, e se conseguirmos aprovar a delimitação dessas áreas de regeneração urbana, os privados ficam em melhores condições de puderem fazer obras de benfeitoria nos seus edifícios. Isto é, digamos um facilitador das intervenções de recuperação urbana, e portanto em relação a isso é o que estamos a fazer neste momento para ser intelectualmente sério. Foi esse o primeiro passo, criar condições fiscais favoráveis à iniciativa privada, reabilitar o que é propriedade sua. Em relação ao protocolo com o Grupo Desportivo de Marinhais, eu vou verificar, mas também lhe quero dizer que neste mandato, nós não assinámos nenhum protocolo com o GDM, porque podia ficar confuso da sua intervenção que este executivo assinou alguma coisa. Em relação ao Complexo Desportivo de Página 26 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Marinhais, a haver um protocolo, ele teve de ser assinado no mandato anterior ou quando a obra foi feita, mas também lhe quero dizer que não veio nenhum protocolo às sessões de Câmara e eu estive em todas, mas é uma questão de ver que de 2009 a 2013 não veio a nenhuma sessão de Câmara nenhum protocolo assinado com o GDM. Em qualquer dos casos, vou ter o cuidado de me informar e de avaliar, e portanto tenho de ver em que condições isso foi feito, se é que foi feito, de quem é a posse do terreno, é uma questão que está em Tribunal. O terreno é de um privado, tanto quanto eu julgo saber, e está sob uma disputa judicial digamos assim. Foi expropriado no mandato anterior, mas existe um litígio entre ao particulares sobre a divisão do montante financeiro. Sobre de quem é a infraestrutura temos de ver o protocolo, porque alegadamente deve ser da Câmara, pois foi a Câmara que a fez, ou seja a infraestrutura é da Câmara mesmo que tenho sido protocolado, mas temos de ver depois em que condições, mas certamente é da Câmara, haja protocolo ou não, porque a Câmara não podia ali alienar as infraestruturas para outra pessoa sem ter ido à Câmara e à Assembleia Municipal pelo montante que está em jogo. Se era possível no âmbito da coesão aos fundos comunitários candidatar novos relvados: não, não era possível. E não era possível pelas razões que eu aduzi na altura aqui aos senhores Vereadores, e que até de uma forma irónica o senhor Vereador Orlando Garcia caracterizou como sendo uns trocos. São saldos que sobraram de candidaturas, perfizeram um montante qualquer global que caberia às Câmaras Municipais, cerca de duzentos e tantos mil euros a cada uma até trezentos mil, digamos assim, foi isso que foi comunicado aos senhores Presidentes de Câmara, daí eu ter a dúvida que levantei aqui e na Assembleia Municipal, ou pelo menos na Assembleia Municipal de que nós íamos com uma candidatura na casa dos trezentos e noventa, e não me lembro agora do número exacto, porque a nossa candidatura ultrapassa este montante, daí a minha dúvida de ela vir a ser aprovada. É o projecto da recuperação da Praça de Marinhais, mais o custo da obra e portanto a obra andaria, nos trezentos e quarenta e cinco mil euros, mais iva, mais o custo do projecto e isto penso que perfazia uma candidatura na casa dos trezentos e noventa mil euros. Isso há-de vir também à próxima sessão de Câmara do dia 9, a Página 27 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 aprovação dessa candidatura, ou a ratificação dessa candidatura, e portanto com essa informação que me deram, nós não nos podíamos candidatar a mais coisa alguma, além de que também não teríamos projecto técnico, pois como bem sabe, não nos deixaram de herança nenhum projecto técnico para podermos fazer qualquer intervenção nos domínios que falou, nomeadamente do sintético e portanto não havendo projecto e fechando a candidatura a 30 de Março, não haveria possibilidade de candidatura. Em relação a uma intervenção, e agora regressando à ordem do senhor Vereador Manuel Neves, às preocupações que manifesta em relação ao ensino especial, disse que nós também partilhamos as suas preocupações e foi por isso que a Câmara Municipal procurou que viesse para o Concelho de Salvaterra de Magos, e estamos ainda a aguardar a informação final sobre isso, um centro de apoio às famílias conhecido por CAFAP e também queríamos trazer para o Concelho uma equipa de intervenção precoce, no entanto a senhora Vereadora dado que é a área dela irá ler um documento sobre esta matéria. ----------------------------- Interveio a senhora Vereadora Helena Neves dizendo o seguinte: “O que o senhor Presidente disse, basicamente, resume tudo. Nós estamos a fazer esforços no sentido de trazer o CAFAP para o Concelho, e isto trará mais recursos em termos de técnicos e de apoio às famílias com necessidades, inclusivamente as famílias que têm meninos com necessidades educativas especiais, que precisam de um grande acompanhamento. Já tive várias reuniões com elementos da Segurança Social, no sentido de perceber-se se conseguíamos trazer para o Concelho a equipa de intervenção precoce, uma vez que, esta equipa está sediada no Concelho de Coruche, mas acompanha maioritariamente meninos do Concelho de Salvaterra de Magos. Aqui as negociações estão mais difíceis, no entanto se conseguir trazer o CAFAP para o Concelho, considero que já será uma grande mais valia porque trará uma série de recursos que nós não temos neste momento, nomeadamente, psicoclínico e assistentes sociais que estarão vocacionados para esta área especifica de acompanhamento a famílias com crianças com necessidades educativas especiais. Também gostaria de dizer que relativamente às preocupações do senhor Vereador Manuel Neves, não estamos a pensar de maneira nenhuma cortar os Página 28 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 transportes às crianças com este tipo de dificuldade, está pensado já da nossa parte não fazer isso, até porque é uma grande preocupação nossa, inclusivamente estamos a ceder transportes em alguns casos a crianças que até não estaria previsto, porque crianças que estão neste momento no centro de recursos do CRIB e que estão lá a tempo inteiro, não estaria previsto trazermos ao fim de semana, no entanto as famílias manifestaram esse interesse, porque dessa forma é mais fácil vê-los do que se estarem a deslocar até ao CRIB para os visitar, e a Câmara Municipal está a fazer isso, está a trazê-los e sempre que possível faremos esse tipo de acções”. ------------------------- Continuando o senhor Presidente disse: “Em relação ao crematório, por acaso foi uma das questões que foi falada quando se falou do canil, curiosamente, e aparentemente mas eu tenho de confirmar isso, o Presidente da Câmara de Santarém teria dito que estaria a construir um crematório e que o disponibilizaria, mas temos de confirmar se isso é verdade, sendo verdade e havendo acesso lá, teríamos então resolvido esse problema, porque eu também quero ser cremado, fica já registado em acta, o mais tarde possível, claro. Em relação ao senhor Vereador Luís Gomes, queria dizer que em relação às intervenções que proferiu e tentando trazer para aqui alguma tranquilidade, vou tentar adjectivar o menos possível. Sendo assim quero dizer-lhe que quando se falou da reforma judiciária, digamos assim, o que eu trouxe e peço desculpa aos senhores Vereadores por ter trazido, foi uma opinião de um jurista da Câmara e por isso fica já registado e dado o meu pedido de desculpas, pelo facto de ter trazido uma opinião de um jurista municipal, como também vos peço desculpas por ter trazido a opinião dos senhores da Ordem dos Advogados, com os quais reunimos no âmbito da Comunidade. Eu, ao contrário de alguns, e como tive o cuidado de vos dizer nessa reunião de Câmara, procuro ouvir as opiniões de pessoas para depois formar um juízo de valor e eu precipitei-me ao trazer uma opinião, pois provavelmente era assim que se passava no passado. Eu prefiro gerar o debate, à medida que vou tendo as opiniões vou trazendo-as, os senhores Vereadores vão debatendo e esperava que as intervenções fossem entendidas neste modo. Na minha intervenção na reunião de Câmara passada, e sem saber que os senhores me fariam essa crítica hoje, fiz a mesma coisa e hoje trouxe Página 29 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 uma opinião e dei conhecimento aos senhores Vereadores, pois reunimos na Comunidade, ouvimos outras pessoas e trouxe a opinião dessas pessoas e os senhores desta vez não me criticaram por ter trazido a opinião dessas pessoas. Criticaram porque divergiram de uma opinião, e porque há Vereadores que procuram a todo o custo os ataques pessoais e os valorizaram de uma forma que eu considero menos correcta, mas fica registado que terei mais cuidado da próxima vez. O facto é que não concordaram com uma opinião expressa por alguém, ou seja, os senhores Vereadores divergiram da opinião e atacaram o Presidente da Câmara, e eu não dei a opinião até hoje, até hoje ainda não dei opinião nenhuma. Em abono da verdade, pelo que nós devíamos se calhar ouvir as opiniões de mais agentes judiciários, porque por exemplo como vocês percebem e foi enfatizado pelo senhor Vereador Orlando Garcia, nós ouvimos os advogados e têm uma opinião, estamos de acordo com ela no que diz respeito à reforma, mas já não estamos de acordo com ela no que diz respeito aos julgados de paz, e portanto lá está, são opiniões que valem o que valem e nós temos de as relativizar, ver quais é que são os interesses que estão subjacentes a elas, ver se é perda de negócio, se é como foi referido, o que é que está em causa e portanto eu ainda que pedindo desculpa vou sempre trazendo, sempre que me ocorrer, e no acompanhamento que eu acho que os senhores Vereadores devem ter da acção municipal, as reuniões que vou tendo com as pessoas e as opiniões. Se calhar é porque ajo assim é que, com alguma modéstia, aqui estou. Em relação à questão dos Centros Históricos, é um debate que aceito fazer quando quiserem e podemos trazer os especialistas que quiserem, mas no meu entendimento debateremos esse ponto na ordem de trabalhos quando lá chegarmos se não se importam. Vou dar tempo ao senhor Vereador Luís Gomes até à ordem de trabalhos para se preparar, porque vou questioná-lo, fica já o aviso, aliás desafio-o a que depois no ponto da ordem de trabalhos me diga qual foi o trabalho que foi produzido por essa Associação no tempo em que o Bloco de Esquerda esteve a gerir os destinos do Município, portanto fica já o desafio para ter tempo e não ser apanhado de surpresa, porque eu sou muito leal. Em relação à obra em si mesma de Muge eu quero dizer aos senhores Vereadores, e vou tentar ser o mais correcto possível Página 30 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 porque há Vereadores que merecem o respeito máximo, é que eu não trago à Câmara os processos de obras particulares que decorreram no tempo do mandato que me antecedeu, e onde eu julgo que a Câmara que esteve antes de mim agiu melhor ou agiu pior. São dezenas, para não dizer centenas de casos, de actos administrativos praticados pela minha antecessora e pelo senhor Vereador Manuel Neves, onde as obras não foram embargadas, e portanto eu espero sinceramente que haja alguma tranquilidade na abordagem destes temas, e que haja algum discernimento em relação ao modo esfaciente da oposição. Quero só que para já este assunto fique tranquilamente a ser tratado pelos técnicos, pois as obras que envolvem a Junta de Freguesia de Muge, começaram no mandato do senhor Vereador Manuel Neves e da senhora Presidente Ana Cristina Ribeiro, portanto o senhor Vereador Luís Gomes está a fazer um ataque vile a este executivo, quando está a atacar implicitamente quem geriu a Câmara antes de mim e portanto eu espero que o senhor tenha alguma tranquilidade na abordagem que faz. As obras repito, começaram no mandato anterior e nós apanhamos um processo em andamento, e assim que eu tive conhecimento pela Câmara Municipal de que as obras estavam a prosseguir, tomei acções e a acção que tomei, sensata parece-me, foi mandar de imediato a Comissão Municipal do Património lá o que não foi feito antes, e tentar perceber o que é que estava em jogo e o que é que havia para fazer. E também quero dizer ao senhor Vereador Orlando Garcia que não basta ver fotografias de há 5 anos, está enganado, e não é preciso ver os interiores, porque como sabe nós temos de preservar fachadas, mas não temos de preservar interiores, e também sabe, julgo eu, que aquilo já existia lá e foi isso que eu disse há bocado. Em relação à fachada principal, não há dúvida nenhuma, a gente tem as fotos de há 5 anos, e se calhar algumas até estão no meu blog, agora em relação às construções contíguas aquela garagem, e foi esse exemplo que eu dei, eu não tenho pessoalmente fotografias, mas espero que a Comissão Municipal do Património consiga encontrar, porque já existiam adulterações, presumo com um portão que estava lá aberto lateralmente, na rua que vai para a Casa Cadaval e presumo que aquele portão não é de origem, porque o aspecto determina que não será, mas como eu não tenho conhecimento e não quero Página 31 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 estar a falar de cor, foi pedido e a Comissão Municipal do Património na visita que fez detectou essa anomalia, de um portão que já estaria ali que não foi feito agora. Eu gostaria que fosse reposta a fachada, e portanto estou de acordo com a posição da Comissão Municipal do Património em 3 aspectos: enfatizou a importância de se requalificar o edifício e de lhe dar acessibilidade às pessoas; tomou a posição, que me parece correcta, de repor aquilo que é uma janela ou que era uma porta e foi para uma janela, fazer regressar a porta; e concordo com a terceira medida prudente de ir procurar aquilo que era, e portanto acho que há alguma sensatez neste comportamento e não há irresponsabilidade, há algum discernimento e vamos tentar fazer o melhor que formos capazes, porque nós não somos irresponsáveis nem somos insensíveis. O caminho judicial, senhor Vereador Luís Gomes, está sempre ao seu alcance e nós cá estaremos depois para apurar as responsabilidades dos actos que cada um pratica, seja neste caso seja em todos os outros casos que estão na Câmara Municipal nas mais diferentes vertentes e portanto eu preferia, não me levam a mal, de ficar por aqui na observação à obra de Muge e à irresponsabilidade desta gestão, etc. Em relação às despesas do Mês da Enguia, senhor Vereador, eu estou disponível para prestar todas as informações que forem possíveis e é a isso que a lei me obriga, a trazer relatórios de contas à Câmara, anualmente e que virão como disse no próximo dia 9 de Abril. Há custos do Mês da Enguia que não são facilmente contabilizáveis, por isso é que isto não existe na contabilidade de custos ainda nas Câmaras, porque são custos que envolvem pessoal, são custos que envolvem equipamentos, portanto senhor Vereador a resposta que eu tenho para dar à sua pergunta é veja o relatório de contas, ou então veja se preferir, e como será só em 2015, se está preocupado com os gastos, veja os concursos que nós lançamos, veja os pagamentos que nós efectuamos e que nós trazemos a todas as reuniões de Câmara. O senhor Vereador tem de ter um bocadinho de trabalho, mas se tiver alguma dúvida em concreto pode-me perguntar, se quer saber quanto é que custou aquele outdoor que está na A1 eu digo, se quer saber quanto é que custou o outdoor que está à entrada de Benavente eu também lhe digo ou tenho de perguntar, se quer saber em concreto se pagámos muitos almoços ou muitos jantares eu Página 32 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 também lhe digo, eu digo-lhe tudo agora eu não vou parar os serviços da Câmara para fazer uma contabilidade de custos para um evento, porque nós não temos essa contabilidade organizada, e eu não posso chegar aqui e dizer assim: o Mês da Enguia custou 30.000,00 €, porque depois tenho de parar a Câmara para ver quanto pessoal esteve envolvido, quantas horas de Vereador, quantas horas de Presidente, quantas horas de encarregado geral, portanto pergunte-me o que quiser mas concretize por favor, porque eu não tenho contabilidade de custos, como o senhor bem sabe porque já cá esteve muitos anos. Em relação ao QREN a minha resposta ao que disse da Câmara Municipal ter desperdiçado verbas no âmbito do QREN, que agora cessa, que agora termina, e cujos saldos estamos a aproveitar por respeito a este órgão nem lhe respondo.” ------------ Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia dizendo o seguinte: “Eu tenho preparada uma intervenção em relação ao ponto 17.º sobre fundos comunitários, mas já agora e depois de ouvilo, e porque já no dia 19 na última reunião de Câmara mencionou a mesma coisa, eu peguei aqui numa notícia do jornal “O Mirante”, numa entrevista com o Presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro sobre esta apresentação de candidaturas a este quadro, aos tais restos, às tais sobras que são 32,3 milhões de euros em termos de INALENTEJO e o senhor Presidente Pedro Ribeiro dizia assim uma coisa: “Nós apresentámos 3 candidaturas num total de 800 mil euros.” Há pouco ouvimos aqui dizer que o máximo que pode ser rateado pelas Câmaras dava duzentos e tal euros, que chegava quase aos trezentos mil, mas ali o Presidente de Almeirim apresentou 3 candidaturas de 800 mil euros e vou dizer para quê, para colocação de um relvado sintético, que o senhor Presidente acabou de dizer que não era possível, no Estádio Municipal, obras na Escola do 1.º Ciclo e na adaptação de escolas velhas a núcleo museológico, e foram as 3 candidaturas apresentadas por Almeirim. E já agora, sobre esse limite também dos 300 mil euros, digo que se está aqui a fazer uma confusão. No dia 17 de Março foram abertas à pressa candidaturas para apresentar até 31 de Março, as candidaturas chamadas condicionadas, mas também houve candidaturas abertas e a Câmara de Salvaterra não concorreu a nenhuma aberta, concorreu única e exclusivamente a esta condicionada, e já agora como foi dito que não era possível o Página 33 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 financiamento de infraestruturas desportivas, eu tenho aqui o aviso dos sintéticos, nomeadamente, o aviso de abertura destas candidaturas do INALENTEJO e que diz assim: entidades beneficiadas – Municípios; tipologias de operações a apoiar - equipamentos de base; e que equipamentos é que são estes? Equipamentos de emissões adequadas quer ao treino e formação desportivos, quer à competição regional e local, que devem ser concebidos para funções desportivas polivalentes, nomeadamente, campos de jogos e pistas de atletismo, e sobre os valores aqui não está mencionado nenhum valor limite, e diz-se inclusivamente que o limite em termos de candidatura, os custos máximos de referência para uma pista de atletismo de 400 metros e com 4 corredores são 316.250,00 €, valor máximo suportado, apoiado. A relva sintética, instalações de apoio e complementares o máximo 900.000,00 €, e portanto isso não é verdade, não é verdade dizer que há uma limitação, alguém informou mal e eu não estou a dizer que o senhor Presidente está a mentir. A informação que chegou a esta Câmara é uma informação errada, ou seja, não há limite, aqui não está limite para absolutamente nada e sobretudo naquele eixo 3, que penso que é esse a que a Câmara concorreu para a obra do Mercado Diário de Marinhais. Não há nenhum plafond máximo estabelecido, está aqui, não há, portanto não é verdade isso, há aqui erros de informação, mas depois quando chegarmos ao ponto 17 havemos de falar mais sobre isto. Em relação ao crematório, digo que o crematório de Santarém é uma história que já vem do tempo do inspector Dr. Moita Flores, aquilo já é uma coisa que anda ali há não sei quantos anos, e depois já ouvi este Presidente de Câmara dizer que sim senhor, vamos fazer um crematório, mas é um crematório só para a gente, fica aqui só em Santarém e de fora de Santarém não vem mais ninguém. Aquilo de que estamos a falar é uma outra coisa, é de um crematório em termos da Comunidade Intermunicipal, porque a Comunidade Intermunicipal da Lezíria e Vale do Tejo não serve ou não deve servir, parece-me que serve, mas não deve servir única e exclusivamente para fiscalização de elevadores ou para fazer coordenação de segurança, que acho que são as únicas funções que lá estão. Acho que devem concorrer a programas e ter algumas ideias, e se não tem muitas ideias receber ideias que venham do exterior e que as Página 34 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 aproveitem, que apresentem candidaturas quando há a fundos comunitários. Agora uma última palavra senhor Presidente, eu quando falei da reforma do sistema judiciário e dos julgados de paz, e ainda agora estive aqui a confirmar novamente a acta da última reunião quando este assunto foi falado, eu deixei claro e está em acta, que sou favorável à criação dos julgados de paz, pois acho que deve de haver um julgado de paz em termos da Comunidade Intermunicipal, seja 3 Municípios, seja 4 Municípios e na altura falámos que podia ser Benavente, Coruche, Almeirim e Salvaterra de Magos a ter um julgado de paz para aquilo que a lei permite e estamos a falar de 20.000, 00 € o máximo em termos de acções, tirando família e trabalho, é isso que está estabelecido em lei e toda a gente percebe que isto tinha benefícios, pois provavelmente as centenas de processos que eles têm no Tribunal de Benavente, se calhar não tinham desaparecido, mas o número seria muito menor, a partir do momento em que houvesse o julgado de paz, pelo que é necessário fazer tudo para que haja um julgado de paz aqui. Sobre a reforma do sistema judiciário, eu nunca critiquei o senhor Presidente e está em acta e foi isso que eu fui confirmar, eu não critiquei o senhor Presidente por ter apresentado esta informação do delegado da Ordem dos Advogados, nem do funcionário municipal, pois aquilo que eu critiquei foi a ideia, a proposta, a sugestão seja aquilo que for, o parecer dado pelo próprio funcionário municipal, quando disse e torno a repetir, que não há prejuízo, pois aquilo que o funcionário municipal disse, e não sei quem é e não me interessa, foi uma coisa tão fácil como esta, e foi isso que o senhor Presidente nos comunicou aqui, que sair o Tribunal e isto ficar com uma secção e ir tudo para Santarém, palavras do senhor funcionário, não tem prejuízo para a população e não tem prejuízo para os agentes da justiça, foi aquilo que ele disse e é o que está em acta, e foi isso que eu critiquei e que toda a gente percebe que é uma burrice. Há bocado dei o exemplo: 7 km a Benavente e 40 km a Santarém, não tem prejuízo? Tem e toda a gente percebe isto, agora não critiquei o Presidente e acho muito bem que nos continue a trazer opiniões, mais ou menos disparatadas, para que a gente tenha conhecimento.” -------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “ Queria congratular o senhor Página 35 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Presidente pelo registo com que hoje está a abordar esta reunião, pois acho que isto é salutar porque a democracia é isto mesmo, é nós podermos e devermos aqui apresentar as nossas diferenças para fazer o melhor possível no desenvolvimento do nosso Concelho. Estão aqui muitas pessoas que não estiveram na reunião anterior e isto é um registo que é impensável, aquilo que está a acontecer agora, comparando com o que aconteceu na reunião anterior. Aquilo que o senhor Presidente mencionou, umas vem nas actas outras coisas nem vêm nas actas, por isso é que eu me abstenho em relação a actas, sobre determinadas utilizações de termos feitos pelo senhor Presidente. Sobre esta reforma judiciária, o Bloco de Esquerda nunca o fez, portanto na nossa boca não nos pode meter isso, qualquer crítica, qualquer limitação a qualquer opinião trazida a este órgão, mas agora senhor Presidente uma coisa são instituições como os advogados, como são os juízes, etc etc que falem sobre esta matéria, pois é de salutar que todos nós reflictamos sobre ela e tomemos a nossa posição, mas outra coisa foi o senhor Presidente dar voz a uma opinião individualizada de um funcionário de Câmara ou funcionária de Câmara, não sei quem foi, porque ao dar voz a um conjunto de pareceres que não eram correctos, que não é problema Santarém, e noutras matérias Entroncamento que é bastante mais longe, e essas também são muito recorrentes, os munícipes de Salvaterra de Magos terem que se deslocar, e portanto é errado quando diz que não há qualquer prejuízo para a população do nosso Concelho com estas alterações judiciárias, e foi isso que nós dissemos na outra reunião. O senhor Presidente poderia fazer aquilo que quisesse com essa informação, mas acho que é preciso fazer uma triagem, porque não vá alguém manifestar alguma opinião neonazi e o senhor Presidente trás aqui porque houve alguém que teve essa opinião, e é isso a que nós apelamos, já que como é obvio estamos disponíveis para o debate, estamos disponíveis para ouvir a opinião de toda a gente e inclusive não é norma nossa, mas já agora relembrar-lhe que no início do mandato trouxemos exactamente aqui sobre estas alterações uma saudação de solidariedade no caso sobre o encerramento das Repartições de Finanças, alertando exactamente para o que vinha aí sobre estas comarcas. Sobre as obras de Muge, senhor Presidente, e eu não tenho aqui a acta, mas Página 36 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 também se calhar agradecem não ter aqui a acta para citar as palavras que o senhor Presidente disse sobre a nossa preocupação, sendo que o que nós fizemos foi perguntas sobre o que se estava a passar naquela freguesia, seja lá da responsabilidade deste executivo ou do anterior, isso pouco me importa ou pouco nos importa, pois o que nos importa é defender o património e aquilo que nós detectámos foi agora, e se isto trás consequências para o anterior executivo que sejam apuradas. Eu desconheço totalmente isso que o senhor Presidente está aqui a dizer, agora nós fomos leais, nós chegamos aqui e fizemos perguntas, o senhor Presidente na nossa opinião se não sabia o que se estava a passar, dizia vou averiguar o que é que se passa porque também estamos preocupados com o património do nosso Concelho. O que disse foi um conjunto de ataques pessoais ao Bloco de Esquerda e à gestão anterior, misturando tudo, quando o que trouxemos aqui foi um conjunto de preocupações e o que levou a esta intervenção de fundo. Já agora senhor Presidente, dizer-lhe que sobre lealdade não recebemos lições de moral, porque no mandato anterior fez muitas queixas contra o anterior executivo e nenhuma delas trouxe aqui ao anterior executivo para as abordar em primeiro lugar. Eu trouxe-as aqui para abordar em primeiro lugar, e será entendimento dos eleitos do Bloco de Esquerda, da Direcção do Bloco de Esquerda, porque é um direito que nos assiste, fazer queixa ao Ministério Público. Já agora também sabemos, ou calculamos, porque é que ouve esta correria agora, porque o discurso é completamente diferente daquele que o senhor Presidente fez desvalorizando e ridicularizando as preocupações por nós manifestadas e passados 15 dias até já a Comissão de Património, com um representante do IGESPAR foi visitar o local. O que é que mudou em 15 dias de tão radical? Uma coisa completamente desvalorizada, e até humilhante na forma como abordou o Bloco de Esquerda quando trouxe esta preocupação, e passados 15 dias afinal isto já é muito sério, mas senhor Presidente fique descansado que nós não faremos queixa nenhuma a exemplo daquilo que o senhor Presidente não fez no mandato anterior ao anterior executivo sem primeiro esclarecermos e debatermos aqui e depois disso nós faremos aquilo que bem entendermos. Também temos o direito, e não estou aqui a retirá-lo daquilo que fez no mandato anterior, de não Página 37 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 trazer a debate nada e fazer as queixas, como é óbvio, mas nós não faremos dessa forma e já agora também podemos concordar ou não com a Comissão do Património e iremos abordar aquilo que serão as suas conclusões sobre esta matéria. Sobre o Mês da Enguia, há muitas perguntas e nós queremos saber, e certamente vamos aguardar mas há aqui uma pergunta gritante que nos coloca e quero-lhe dizer que podem ser trocos ou não, mas é uma questão de transparência. Na altura perguntámos-lhe como é que era a publicidade, se estava atrasada, o que é que ia acontecer em relação a essa matéria e o senhor Presidente disse que tinha dúvidas, e nós até demos exemplos da localização para outdoor na A1, etc, uma via de grande tráfego, que chama muito a atenção a trazer visitantes ao nosso Concelho e o senhor Presidente disse que tinham 5.000,00 € para outdoor e publicidade, e cada outdoor são 1 500,00 €. Senhor Presidente a publicidade que foi feita, e eu não estou a criticá-la, só estou a pedir contas e só estou a perceber quantos 5.000,00 € somam a esses números que o senhor Presidente avançou nessa reunião não foram gastos nesta matéria, quando disse aqui a todos e está em acta que só ia gastar 5.000,00 € em publicidade e este é um exemplo. Volto a dizer isto não invalida o êxito que foi o Mês da Enguia, e já o fizemos anteriormente, mas acho que isso é um direito que nos assiste fazer estas questões, não percebo porque é que normalmente há sempre este incómodo sobre estas matérias. Sobre os Centros Históricos falaremos no ponto devido, até porque como deve calcular, certamente foi uma saída infeliz, acontece a todos, não é preciso haver castelos para haver Centros Históricos, como é óbvio, não está dependente da existência de castelos, mas falaremos nesse ponto. Sobre fundos comunitários a intervenção do senhor Vereador Orlando Garcia substitui tudo aquilo que eu disse e não vale a pena estar a repetir, e portanto essa forma como terminou dizendo que nem respondo a estas barbaridades cometidas pelo Bloco de Esquerda ao questionar sobre os fundos comunitários, foram respondidas ali pelo senhor Vereador. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Presidente dizendo o seguinte: Em relação a Muge fica claro o que aconteceu: a obra iniciou-se no mandato anterior, vai prosseguir neste mandato, a Junta de Página 38 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Freguesia de Muge terá, espero eu porque é uma obra da Junta de Freguesia, melhores condições de acessibilidade, perante o evoluir de situações mandámos a Comissão Municipal do Património. O Senhor Vereador mais uma vez está equivocado, mas um dia poderá talvez consultar o processo para esclarecer que a Comissão Municipal do Património agendou a ida a Muge depois da Reunião de Câmara, mas já tinha o senhor Presidente da Junta de Freguesia de Muge pedido a intervenção da Comissão Municipal do Património antes da Reunião da Câmara, o que está no processo, e depois terá a oportunidade certamente de consultar, porque eu não tenho aqui o processo para lhe dizer agora as datas. Em qualquer dos casos se há alguém que está a fazer alguma coisa para preservar o edifício é este executivo e não é o anterior, pelos vistos e quando pergunta pelas preocupações em relação à regeneração urbana, quero-lhe dizer senhor Vereador que não tenho de memória vocês terem tido este tema em cima da mesa, porque estive nas reuniões de Câmara todas e não houve uma intervenção sobre esta matéria, e tanto não houve que não participaram na sociedade de reabilitação urbana, tanto que não houve que não delimitaram uma única área de regeneração urbana e portanto desculpe lá, quem está preocupado em 6 meses com este tema é este executivo, quem está a tentar fazer alguma coisa através de participação com a SRU e da construção das ARU´S somos nós. É evidente que todas as críticas são bem vindas, ainda por cima se forem construtivas, mas compreenderá a minha surpresa por ver que este tema passou a ser tão caro para o Bloco Esquerda em relação à experiência anterior. Mas são sempre bem vindas estas preocupações e ao fim e ao cabo estamos a conseguir pôr no debate estes temas, o que é para nós sempre importante. Em relação à questão que coloca da publicidade, o senhor Vereador focou uma questão concreta do Mês da Enguia e por isso darei instruções aos serviços financeiros para trazer os gastos que tivemos com divulgação e publicidade do Mês da Enguia, porque é coisa diferente, do que saber quanto é que custou o Mês da Enguia à Câmara, porque seria como eu lhe disse impossível calcular, e portanto em relação a esse assunto tentarei numa próxima reunião de Câmara trazer a informação sobre a publicidade. Em relação ao senhor Vereador Orlando Garcia, o senhor Vereador pode fazer as delongas que Página 39 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 entender em termos de interpretação dos fundos comunitários, mas o que eu lhe quero dizer é que a informação que a Câmara Municipal foi de pessoas que para já quero considerar que são sérias, porque foi do vogal do Conselho Directivo do INALENTEJO. A primeira preocupação desta Câmara foi pensar eu posso candidatar 14 milhões de euros, mas se eles não me aprovarem o assunto está resolvido, e portanto quero-lhe dizer-lhe senhor Vereador que esta Câmara Municipal não herdou nenhum projecto nos sintéticos não é proprietária de nenhum campo de futebol, que esteja por levar relvado sintético, e portanto não temos mais nenhum parque de jogos municipal que careça de relvado sintético, pelo que o que esta Câmara Municipal está a tentar fazer nessa matéria dos relvados sintéticos em concreto, é resolver problemas que estavam por resolver, que é tentar resolver o problema do sintético da área desportiva do parque de jogos do Salvaterrense, procurando fazer um acordo com as 3 partes entre o Salvaterrense, a Santa Casa e a Câmara Municipal, para que depois então quando isto já estiver na posse do clube, a gente possa desenvolver um projecto ou pelo clube ou pela Câmara, ou com o apoio da Câmara para poder fazer um sintético. Eu sei que estão sequiosos de resolver problemas, tal como eu, mas isto tem passos, onde é que querem que eu ponha o sintético? No terreno da Santa Casa da Misericórdia? Eu percebo a preocupação, mas somos nós que estamos a tentar resolver esse problema, e também estamos a tentar resolver o problema do Forense e do parque de jogos, e da falta de terrenos para equipamentos, e havemos de conseguir resolver muito brevemente, se calhar na reunião do dia 9 se vocês também tiverem de acordo com isso, a questão da compra de um terreno nos Foros de Salvaterra para equipamento desportivo e outro, mas eu não posso fazer a candidatura para um terreno que não é meu, tenho que primeiro ter o terreno, e depois é que o posso fazer o projecto e depois é que posso desenvolver e o que eu disse foi que não podia, porque não tenho projecto e foi isso que eu disse. O que foi transmitido pelo Conselho Directivo do INALENTEJO, desculpem lá vale mais que os papelitos que o senhor Vereador pega, porque aqueles homens é que aprovam as candidaturas, e se eu vou perguntar a quem me aprova as candidaturas qual é o montante que os senhores têm para a minha Câmara e me dizem que têm Página 40 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 menos de 300 mil euros, eu fiz uma candidatura de 390 mil euros e fiquei tranquilo. Agora é evidente que nunca lá poderia ter posto o parque de jogos, porque não tenho projectos, qual era a escola que eu metia? O Centro Escolar de Foros de Salvaterra? Em que terreno? No terreno onde puseram a placa que é um terreno privado, que não é da Câmara? Onde é que o punha? Estamos a falar de quê? Requalificar a outras escolas? As de Glória do Ribatejo é um projecto nosso, mas onde é que está o projecto técnico de engenharia, nós não herdamos projecto nenhum. Eu já fui reunir e já tive o cuidado de vos dizer, salvo erro, com o Delegado Regional, pedi uma Reunião ao Delegado Regional de Equipamentos Educativos, e eu nem consigo que o Ministério de Educação me diga se é prioritário para o Ministério da Educação fazer um Centro Escolar nos Foros. O Ministério de Educação é que tem essa obrigação, não me leve a mal a ironia mas peça lá ao Governo que ao menos reconheçam que é importante fazer um Centro Escolar nos Foros e que era importante como uma prioridade 2, e já agora se fossem mesmo simpáticos reconhecessem que era importante requalificar o Centro Escolar da Glória do Ribatejo e com esses 2 reconhecimentos eu posso fazer candidaturas ao Portugal 2020. O Portugal 2020 não tem como prioritárias as Escolas, mas pode ser que esse reconhecimento do Ministério da Educação funcione, junto com pareceres que tenho de serviços da ARS do ano passado sobre as escolas dos Foros de Salvaterra e também já deste ano, em que eles dizem que as condições tem de ser melhoradas, pode ser que com o reconhecimento do Ministério da Educação, com o reconhecimento dos serviços de saúde de que as escolas precisam ser melhoradas a gente consiga fazer uma candidatura. Não estamos a pedir ao Ministério para fazer a obra e portanto nós não desperdiçamos, porque só desperdiça quem tem e não faz, nós não temos nenhum projecto técnico de engenharia para candidatar. Tivemos o cuidado de reunir com o Presidente do Conselho Directivo do INALENTEJO, antes de prepararmos as candidaturas, tivemos a informação pelo vogal que vos falei que elas iam sair nessa data a 17 ou 18, e em resultado da reunião que tínhamos tido com o Presidente e da informação que nos deram que era abaixo dos 300 mil euros e que as áreas eram tudo menos estradas, estranho toda essa disponibilidade dos Página 41 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 fundos comunitários de que o Sr. Vereador Orlando Garcia fala, porque nós até tínhamos uma candidatura para a Estrada do Forno do Tijolo que não foi aprovada, tivemos de retirá-la. Tínhamos uma candidatura de cento e tal mil euros para esta estrada, que fizemos ou que estamos a acabar e que o Sr. Vereador João Oliveira já referiu que estávamos a acabar, e não tivemos comparticipação para ela e portanto eu em relação a fundos comunitários confesso-vos que não tenho muita experiência, posso ter sido mal informado mas também só fui mal informado pelo Presidente que manda naquilo e só fui mal informado pelos meus serviços, portanto não houve terceiras pessoas a informar-me mal, mas acredito que se calhar se Almeirim conseguir 800 mil euros, terei de perguntar ao INALENTEJO porque é que Almeirim conseguiu. Nós conseguimos os tais 390 mil euros, mas na verdade nós não conseguimos só os 390, porque fizemos uma habilidade legal. Tínhamos uma candidatura de estradas, que vinha do tempo do Bloco Esquerda, e que não esgota a verba, portanto tínhamos as tais sobras e nós, antes que eles considerassem as sobras candidatámos 3 estradas: a Estrada do Furo em Marinhais, a Estrada da Barragem de Magos nos Foros de Salvaterra e a Estrada do Forno do Tijolo que já não aprovaram, aqui também nos Foros e portanto nós já aproveitámos parte das sobras de Salvaterra, em vez de irem para o bolo, de que o senhor Vereador Orlando Garcia falava, pelo que de nós receberam pouco, porque aproveitámos, e portanto não sei se as Câmaras podem mais umas que as outras. Havia verbas disponíveis e nós aproveitámos logo e não deixámos ir para o bolo, portanto não andamos completamente a dormir, mas imagino que uma gestão mais cuidada, ou mais atenta, ou mais informada e mais inteligente, possa fazer melhor, mas nós estamos a tentar fazer o melhor que somos capazes “. ------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia dizendo o seguinte: “ Como deve calcular, eu não conheço lá ninguém do INALENTEJO, nem o senhor Presidente nem o vogal, não conheço mas também não quero conhecer. A mim o que me interessa enquanto cidadão é ter a possibilidade de ir ao site, porque as candidaturas são feitas através do site do INALENTEJO e consultar, e está aqui o aviso que por acaso até está assinado pelo senhor Presidente, António Página 42 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Costa Dieb. Eu só falei do sintético, disse que a Câmara Municipal devia apresentar candidatura nesta fase a qualquer sintético, porque o senhor. Presidente disse que não havia dinheiro para sintéticos. Eu percebo que não haja projecto, mas aquilo que o senhor Presidente disse é que não havia dinheiro, não há fundos disponíveis para sintéticos, e está aqui que há fundos disponíveis para sintéticos, agora se não há projecto é outra questão, se não foram herdados projectos essa é outra questão. Eu também entrei nisto, porque o senhor Presidente disse que havia um limite de candidatura à volta de 300.000,00 € e se nós apresentássemos uma candidatura com um valor superior o máximo seria aqui os 300.000,00€. A verdade é que aqui no aviso de abertura deste concurso não está estipulado nenhum valor máximo, com excepção das infraestruturas desportivas, portanto isso não é verdade. Imagine-se uma candidatura a um centro cultural não tem limite. Há bocado disse que era no ponto 17 que queria falar disto, mas já agora eu queria dizer-lhe que por exemplo no eixo cultural há lá verbas disponíveis, há verbas e o senhor Presidente falou nas estradas e estamos aqui a falar uma linguagem diferente, não há verbas para estradas, mas há restos para equipamento de coesão local, reabilitação urbana, requalificação da rede escolar do ensino básico e educação pré-escolar e infraestruturas e equipamentos desportivos. São 5 e não há mais, para além destes há outro que é o eixo 2, mas em que os Municípios não tocam, e tem a ver sobretudo com Ministérios, Direcções-Gerais, com acções de valorização e qualificação ambiental e saúde, ou seja, para os hospitais para pagarem os calotes, as dívidas dos medicamentos e dos médicos que deixaram de pagar, pelo que se arranja um fundo comunitário para tapar aqueles buracos. Agora para equipamentos a coesão local há reabilitação urbana há, mas Salvaterra não lhe toca, porque em termos de reabilitação urbana, fica claro que é só para municípios que têm definidos já áreas de reabilitação urbana, que não é o caso de Salvaterra. Para a reabilitação de rede escolar do ensino básico e pré-escolar e infraestrutura e equipamentos desportivos e não há limite, esta é que é a verdade e a mim não me interessa nada o que o senhor Vogal diz, a mim o que me interessa é isto que está aqui, são os avisos publicados em Diário da República e que estão publicados no site do INALENTEJO ”. --Página 43 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 ---- Interveio o senhor Vereador Luís Gomes para dizer o seguinte: “ Sobre a história da SRU e já não é a primeira vez que o senhor Presidente fala sobre o assunto, e como nunca o esclareci, passo a esclarecê-lo: foi uma posição da anterior gestão não integrar a SRU. É discutível, podemos fazer a discussão no futuro, sobre essa decisão, se foi a mais acertada ou não, mas o entendimento do Bloco Esquerda era que era uma estrutura muito pesada e acima de tudo muito gastadora de dinheiro e achávamos que isso não fazia sentido, e portanto só para deixar claro sobre esta matéria que foi uma opção que pode ser criticável, como é óbvio, como são todas. Sobre os fundos comunitários, é lógico que a primeira pergunta que podemos fazer é então se não havia projecto técnico para tanta coisa não se conseguiu resolver o problema do projecto técnico, que não saiu nada barato à Câmara, do Mercado Diário de Marinhais? Há aqui uma questão de prioridades, de opção política, e é preciso também incluir isso no nosso jogo. Eu fui fazer uma visita ontem à noite, já passava das 3 horas da manhã, ao programa do Partido Socialista e vi que havia outras prioridades do ensino, etc e portanto fiquei esclarecido sobre essa matéria. Foi uma opção do senhor Presidente e da maioria deste executivo, agora se tiveram tempo para fazer um projecto para uma candidatura do Mercado Diário de Marinhais, tudo o resto também poderia ter sido feito. Sobre a questão das sobras, eu gostava que não se misturasse o problema das sobras, porque houve uma candidatura da gestão anterior do Bloco de Esquerda, que se candidatou a um conjunto de asfaltamentos de obras que foram concluídas já durante este mandato, que tinham como 2 critérios essenciais, ser a ligação entre duas freguesias, e portanto só podiam ser estradas que ligassem freguesias e era limitado às Câmaras Municipais do país que estavam equilibradas financeiramente. A gestão anterior fez, daí ter resultado este conjunto de alcatroamentos que terminaram já neste mandato. Há uma filosofia que foi iniciada no mandato anterior, que foi aproveitar as sobras dessas candidaturas para alcatroar um conjunto de estradas, nomeadamente, as das ruas de Salvaterra de Magos, e esse foi um esforço feito e portanto gostava de esclarecer isso. Termino recordando, e não era só o senhor Presidente, era também o senhor Vereador eleito pelo PSD, das vezes sem conta que vinham aqui à reunião de Câmara Página 44 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 dizer que a Câmara não se tinha candidatado aqui e acolá e agora está espantado que a oposição faça o mesmo. Na altura nós respondemos e dissemos que só tínhamos determinada verba disponível para as candidaturas, porque as candidaturas não são pagas a 100%, e portanto nós fizemos os cálculos e achámos que só nos podíamos candidatar àquelas, porque não queríamos endividar a Câmara. Foi essa a nossa opção, a oposição tinha outras prioridades e são legítimas, mas já agora deixe-nos também ter as nossas ”. -------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia referindo: “ Não deixa de ser preocupante e é preciso apurar quem é que tem a informação correcta, porque um comum cidadão e se calhar até aqui o técnico da Câmara, consulta na internet e tem acesso a estes regulamentos e deveria ser isto a vigorar e a valer, mas depois em reunião com quem decide isto, se calhar já não vale, resta saber se isso foi posto por escrito, porque a ser isto a valer realmente se calhar podíamos ter apressado aqui, como apressamos e bem o processo do Mercado Diário de Marinhais, que também não estava na posse da Câmara e passou para a posse da Câmara, outros projectos e por isso acho que é de todo pertinente apurar aqui o que é que falhou ”. -------------------------------------- Em resposta o senhor Presidente disse:” Não há apressamentos possíveis quando se está a negociar a 3 partes, quando estamos a falar do campo de futebol. Se houve alguém que apressou foi a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a Câmara Municipal apressou quando falou com a Santa Casa, a Câmara Municipal apressou quando falou com o Salvaterrense, portanto senhor Vereador desculpe mas não tem razão na critica que está a fazer quanto ao apressamento. Se se refere especificamente aos sintéticos, e o senhor se acompanha de perto como eu penso que acompanha a evolução do processo de Salvaterra de Magos, sabe bem as dificuldades que houve para conseguir fazer o protocolo, com as reticências do Salvaterrense, com as ausências do senhor Presidente, e portanto não houve como apressar mais do que aquilo que foi possível apressar ”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia perguntando: “ Alguma vez foi usado nessas reuniões com a Santa Casa e com o Clube Desportivo, o argumento por exemplo de que se Página 45 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 fossem rápidos a concluir o negócio poderia haver uma candidatura a um sintético? ” ----------------- Em resposta o senhor Presidente disse: “ Senhor Vereador, eu não vou falar das conversas que tenho com a Santa Casa e com o Clube Desportivo Salvaterrense, pergunte-lhes a eles, e eles dir-lhe-ão se quiserem. Eles sabem o esforço que foi feito pelo Presidente da Câmara para haver acordo, se não eu tenho de explicar-lhe quais foram as dificuldades, tenho de expor o que é que aconteceu com o Salvaterrense e eu não me apetece, acho que não é justo. Foram reuniões a 3 partes, chegámos a um consenso e não me interessa agora estar a lavar roupa suja, sobre um processo em que tive dificuldades, mas que está concluído. Em relação a SRU só para ficar claro: senhor Vereador tem de melhorar muito o argumento da SRU por dois motivos, primeiro não houve debate nenhum em momento algum no mandato anterior sobre o assunto, foi uma decisão unilateral do Bloco de Esquerda e portanto não foi participada nem partilhada com a Câmara Municipal, mas pior que isso é mentira e tenho de lhe dizer isto desta maneira, que a estrutura seja pesada. A SRU tem apenas 2 arquitectos e 1 engenheiro, trabalha nas instalações da Comunidade Intermunicipal, que lhe paga água, luz, telefone e tudo, por isso desculpe mas o argumento não é correcto. Se o senhor disser que foi uma posição, que não quiseram ou não estavam motivados, ou não consideraram prioritário a regeneração urbana, é uma opção tudo bem, errada na minha opinião, mas é uma opção, mas dizer que é uma estrutura pesada é mentira, porque está instalada dentro da Comunidade e é lá que os técnicos estão. São 3 e a única coisa que fazem é projectos, a não ser que não se faça projectos, portanto é pesada se for para não se fazer projectos, se for para fazer projectos não é pesada, porque são só 3 pessoas e portanto desculpe, mas esse argumento tem de o melhorar. Foi uma opção política, então fique por aí, nós não quisemos saber na altura da regeneração urbana, não era prioritária na nossa estratégia e agora passou a ser, tudo bem, e eu isso aceito, agora dizer que é uma estrutura pesada, dá a ideia que os Presidentes de Câmara foram uns despesistas e montaram ali uma estrutura pesadíssima, sem interesse nenhum portanto não é verdade, peço desculpa mas não é verdade. Em relação às candidaturas aos fundos comunitários, eu acho que não tenho muito mais Página 46 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 a acrescentar. Nós, repito, apresentámos a candidatura dentro dos moldes que nos foram suscitados. Vou esperar, porque apresentar candidaturas, não é a mesma coisa que aprovar candidaturas, portanto é preciso também deixar isso claro. Nós até podemos apresentar 14 milhões, mas acho que não devemos estar a gastar dinheiro municipal que não temos, que não estava no plano e orçamento da Câmara. Julgo que andar a fazer projectos à sorte só para dizer que eu fiz o projecto, e os malandros não me aprovaram, desculpem lá eu não tenho essa prática, quero ter sempre folga por isso mandei acelerar, na medida do possível os projectos do Escaroupim, que não estão prontos, mandei acelerar o projecto dos passeios de Salvaterra de Magos que não estão prontos, mandei acelerar o projecto da Estrada da Serra, que está praticamente pronto, já temos o montante que ele custa, havemos de avançar a seguir para o projecto, estamos a desenvolver projectos no Granho, em relação a uma rotunda e à zona de passeios. A nível municipal estamos a desenvolver projectos na aba da 114-3, na Várzea Fresca, estamos a desenvolver projectos ou vamos abrir concurso, e na revisão creio que isso já lá virá plasmado, e se o senhor Vereador João Oliveira não me enganar teremos o projecto para fazermos o centro cultural “Hotel Jackson” na Glória do Ribatejo. Nós estamos a trabalhar, a fazer projectos para podermos fazer candidaturas, mas estamos aqui há 5 meses e fazemos o que podemos e acho que já fizemos alguma coisa. É opção política ter uma candidatura aprovada, é opção política ou foi opção política do Partido Socialista requalificar a Praça de Marinhais, e portanto não tenho nada a dizer em relação a isso. Agora os senhores até podem dizer, mas deveriam ter-se candidatado ao Centro Escolar dos Foros de Salvaterra. Está bem, mas em que terreno? Podiam ter apresentado candidaturas para os campos de futebol. Sim mas em que terreno? No do Rafael João? Apresentava a candidatura em nome do Rafael João ou apresentava a candidatura em nome da Santa Casa? Portanto desculpem lá, as coisas tem procedimentos e nós temos que primeiro ter a posse das coisas, para poder fazer candidaturas em nosso nome, para depois ter projectos e depois fazer as candidaturas, e portanto nós temos o que temos, estas são as condicionantes. Mas vou tentar perceber, obviamente, o que é que vai acontecer com a Página 47 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 aprovação de candidaturas, estou tão curioso como vocês, como é evidente, porque se me passa a ideia de que havia outros campos onde poderíamos ter ido, muito acima dos montantes, é evidente que eu vou ficar triste e vou sentir que fui enganado ”. ------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia dizendo o seguinte: “ Nestas questões que tem levantado em termos dos fundos comunitários, dê-me o benefício da dúvida porque eu trabalho nisto há vinte e tal anos, e a leitura que faço disto não é assim na transversal. Eu há vinte e tal anos que funciono com regulamentos de candidaturas a fundos comunitários, e dê-me pelo menos o benefício da dúvida de saber alguma coisinha de como é que isto funciona, as malandrices, tudo o que existe lá por dentro. Já agora dizer-lhe que aquilo que aí está, a tal comparticipação, no ponto 17.º o Presidente estava a falar em termos de percentagens do projecto de candidatura e fala-se aí em 70% quando também não é verdade, pois são 85%. O mínimo é 70% mas para as entidades como municípios é 85%, é o que está no regulamento, mas sobre isso falamos depois ”. ---------------------------------------------------------------------------------- 1. Acta da reunião de Câmara de 19/03/2014 ---- Interveio o senhor Presidente dizendo o seguinte: “O período da ordem do dia tem em primeiro lugar a acta da última reunião de Câmara, de 19 de Março, pelo que questiono se algum dos Vereadores quer fazer alguma intervenção sobre este assunto”. -------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia dizendo: “Na página 30 quando eu falo em lançar uma outra iniciativa, a quinzena do torricado ou da forrejoca da Glória, não quis dizer “uma iniciativa qualquer” mas antes “uma nova iniciativa”, ligada à gastronomia”. -------------------- Submetida a votação a Acta de 19/03/2014, foi a mesma aprovada por maioria, com os votos a favor do senhor Presidente e dos senhores Vereadores João Oliveira, Helena Neves, Manuel Neves, Orlando Garcia e Francisco Naia, e com a abstenção do senhor Vereador Luís Gomes. ------ O senhor Vereador Luís Gomes apresentou a seguinte declaração de voto: “A minha abstenção no ponto da acta manifesta-se pelo facto da maioria recusar-se a definir regras Página 48 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 transparentes e democraticamente aprovadas pelo respectivo órgão deliberativo. Reprovando a clara disparidade de critérios na sua elaboração. Salvaguardando a total idoneidade e profissionalismo dos trabalhadores da Câmara que a elaboram.” ------------------------------------ 2. Resumo Diário da Tesouraria n.º 58, de 25/03/2014 ---- Foi presente o resumo diário da tesouraria n.º 58 do dia 25 de Março de 2014, que apresenta um saldo de € 1.561.480,53 (um milhão quinhentos e sessenta e um mil quatrocentos e oitenta euros e cinquenta e três cêntimos). ----------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal tomou conhecimento. ----------------------------------------------------------- 3. Relação dos Cabimentos, dos Compromissos, da Facturação e dos Pagamentos, no período de 12/03/2014 a 25/03/2014 ---- O senhor Presidente deu conhecimento dos cabimentos, dos compromissos, da facturação e dos pagamentos, que ocorreram no período de 12 a 25 de Março de 2014, através do documento denominado “Posição Actual do Orçamento da Despesa do ano 2014”. --------------------------------- O senhor Presidente deu conhecimento, designadamente dos cabimentos € 141.530,03 (cento e quarenta e um mil quinhentos e trinta euros e três cêntimos), dos valores comprometidos € 111.214,67 (cento e onze mil duzentos e catorze euros e sessenta e sete cêntimos), do facturado € 386.268,24 (trezentos e oitenta e seis mil duzentos e sessenta e oito euros e vinte e quatro cêntimos), e dos respectivos pagamentos € 695.620,16 (seiscentos e noventa e cinco mil seiscentos e vinte euros e dezasseis cêntimos). -------------------------------------- A Câmara Municipal tomou conhecimento. ---------------------------------------------------------- 4. Operações Urbanísticas – Delegação de Competências Página 49 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 ---- O senhor Presidente deu conta das decisões tomadas no âmbito do licenciamento e admissão de obras, no uso dos poderes delegados em reunião camarária de vinte e cinco de Outubro de dois mil e treze, e ao abrigo do número um, do artigo sessenta e cinco, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro. ----------------------------------------- Títulos das operações urbanísticas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março: ----------------------------------- Alvará de Licenciamento n.º 1, para demolição de edifício existente, conforme projecto aprovado, concedido a Glória-Sol, Supermercados, Lda.; -------------------------------------------------- Alvará de licenciamento n.º 22, para ocupação da via pública de uma área de 30 m2, conforme projecto aprovado, concedido a Maria Rosália de Oliveira Lopes Calçada; ------------------ Alvará de Licenciamento n.º 23, para construção de anexo e muro de vedação, conforme projecto aprovado, com a área de 120,57 m2 e 104,33 ml, respectivamente, concedido a Alternativa Sofisticada – Construção Civil Unipessoal, Lda.; ---------------------------------------------- Alvará de Licenciamento n.º 24, para construção de uma garagem, conforme projecto aprovado, com a área 35,28 m2, concedido a Pedro Maria Bebiano Costa e Moura; ------------------- Alvará de Licenciamento n.º 2, para demolição de edifício existente, conforme projecto aprovado, concedido a António José Parracho Coimeiro; --------------------------------------------------- Alvará de Licenciamento n.º 25, para regularização de ampliação de moradia e construção de anexos, conforme projecto aprovado, com a área de 551,05 m2, concedido a Maria de Lurdes Nunes Travessa Monteiro Kewitz; ------------------------------------------------------------------------------ 1.º Aditamento ao Alvará de Licenciamento n.º 14/14, para alteração de edifício destinado a estabelecimento de comércio/serviços, conforme projecto aprovado, sem área a cobrar, concedido a Jaime da Silva Valente, Lda.; -------------------------------------------------------------------- Guia de recebimento n.º 155, relativamente à admissão da obra de ampliação de arrecadação e garagem (inclui terraço utilizável), conforme projecto aprovado, com a área de 29,40 m2, concedida a José Porfírio Suíssas Pires; -------------------------------------------------------------------Página 50 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 ---- Guia de recebimento n.º 206, relativamente à admissão da obra de construção de uma garagem, conforme projecto aprovado, com a área de 59,70 m2, concedida a Carlos Pedro da Silva Borrego; ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Guia de recebimento n.º 240, relativamente à admissão da obra de construção de anexo e alteração de muro confinante com a via pública, conforme projecto aprovado, com a área de 23,50 m2, concedida a Nelson José Pedro Lúcio; ------------------------------------------------------------ Guia de recebimento n.º 243, relativamente à admissão da obra de construção de muro confinante com a via pública, conforme projecto aprovado, com a área de 10,84 ml, concedida a António José Parracho Coimeiro; ------------------------------------------------------------------------------- Guia de recebimento n.º 255, relativamente à admissão da obra de construção de moradia, anexo e muro confinante com a via pública, conforme projecto aprovado, com a área de 158,26 m2, 40,50 m2 e 16,50 ml, respectivamente, concedida a Alternativa Sofisticada – Construção Civil Unipessoal, Lda. -------------------------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal tomou conhecimento. ----------------------------------------------------------- 5. Acção Social Escolar – Ano Lectivo 2013/2014 ---- O senhor Presidente deu conta da informação da DMASC, datada de 26 de Março corrente, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “Considerando a legislação aplicável em matéria de acção social escolar, designadamente o Despacho n.º11861/2013 o qual mantém em vigor as condições de aplicação das medidas de acção social escolar definidas pelo despacho nº18987/2009, de 17 de Agosto de 2009, com as alterações introduzidas pelos despachos nº 14368-A/2010, de 14 de Setembro de 2010, nº 12284/2011, de 19 de Setembro de 2011 e nº11886-A/2012, de 6 de Setembro, informo que a reavaliação do escalão de rendimentos para efeitos de atribuição do abono de família, nos termos do artigo 14º do Decreto-Lei nº 176/2003, com as alterações entretanto introduzidas, pode dar reposicionamento em escalão de apoio de acção social escolar. - Por conseguinte, as alterações de escalão de abono de família Página 51 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 que ocorram ao longo do ano lectivo dão direito a todas as medidas de acção social escolar, com excepção da comparticipação nos encargos com a aquisição de manuais escolares. Considerando o exposto, proponho a integração dos seguintes alunos em escalões de acção social escolar para efeitos de comparticipação de refeições escolares: ------------------------------Nome do aluno Inês Sofia Neves de Almeida Tatiana Sofia Neves Parreira Tomás Andrade Amaro Estabelecimento de ensino Escalão de acção Data de social escolar integração A 20-03-2014 A 20-03-2014 B 18-03-2014 EB1 do Estanqueiro EB1 de Salvaterra de Magos À consideração Superior - 26/03/2014 - A Técnica Superior - Lúcia Santos.” --------------------------- “ Sr.ª Vereadora concordo. – 27/03/2014 – A Chefe da DMSC, em regime de substituição, Marília Monteiro, Dr.ª. ” ---------------------------------------------------------------------------------------- “ Sr. Presidente concordo. – 27/03/2014 – A Vereadora da DMASC – Helena Maria Pereira das Neves.” --------------------------------------------------------------------------------------------------------- “À CMSM para deliberação – 28/03/2014 - O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ----------------------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade acolher a informação dos serviços, e em consonância com a mesma, aprovar a integração dos alunos nos respectivos escalões. ------------- 6. Protocolo de cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e o CCD – Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Magos – Para aprovação ---- O senhor Presidente deu conta do protocolo a outorgar entre o Município de Salvaterra de Magos e o CCD – Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Magos, que se transcreve: “A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no âmbito das suas competências e ciente das dificuldades com que as Associações se deparam na prossecução dos Página 52 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 seus objectivos, tem vindo a apoiar inúmeras entidades congéneres no concelho, que pela índole social das suas actividades, merecem atenção e o justo reconhecimento do seu valor. - Entre tais entidades, encontra-se o C.C.D. - Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Magos, Associação privada sem fins lucrativos, que tem como objecto, a satisfação de interesses relacionados com o bem-estar, através da prática de actividades culturais, recreativas e desportivas. - Entre - O Município de Salvaterra de Magos, com sede na Praça da República, Salvaterra de Magos, pessoa colectiva n.º 506755150, neste acto legalmente representado por Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, que outorga na qualidade de Presidente desta entidade, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro; - E - O Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores do Município de Salvaterra de Magos, com sede na freguesia e Concelho de Salvaterra de Magos, pessoa colectiva n.º 506411680, legalmente representado por José João das Neves Dionísio, casado, natural a freguesia de São Sebastião da Pedreira, residente na Praceta das Gatinheiras – Lote 31 – 2120-112 Salvaterra de Magos, portador do Cartão de Cidadão n.º 07501211 1ZZ7, NIF 177861380, que outorga na qualidade de Presidente da Direcção do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores do Município de Salvaterra de Magos; - Fica acordado e celebrado, livremente e de boa fé o presente protocolo ao abrigo do disposto, na alínea u) do n.º 1, do artigo 33.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75 /2013, de 12 de Setembro, que se regerá pelas cláusulas e condições seguintes: - (Cláusula Primeira) - Considerando que no dia 16/03/2014 foi gravado na Praça da República, em Salvaterra de Magos, o programa da TVI “Somos Portugal”, cuja produção contou com o apoio logístico da Câmara Municipal. (Cláusula Segunda) - Considerando que a Câmara Municipal foi auxiliada pelo C.C.D. na tarefa de prestação de apoio logístico à gravação do programa. - (Cláusula Terceira) - Para o exclusivo efeito do consignado na cláusula anterior, a Câmara Municipal compromete-se a prestar ao C.C.D. – Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Página 53 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Magos, um apoio financeiro no valor total de € 1.795,00 (mil setecentos e noventa e cinco euros). - (Cláusula Quarta) - O pagamento da comparticipação financeira, será efectuado na totalidade e no prazo de cinco dias a contar da data da assinatura do presente protocolo. (Cláusula Quinta) - Os encargos resultantes do presente protocolo serão suportados pelo orçamento em vigor, no qual tem cabimento na classificação orçamental 02/04.07.01 e nas actividades mais relevantes no projecto 3.4.2 2014/5050.4. - (Cláusula Sexta) - Como contrapartida, o C.C.D. - Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Magos colaborará, no âmbito das suas atribuições, com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nos eventos por esta promovidos e sempre que para tal lhe seja solicitado. - O presente protocolo é feito em duplicado e vai ser assinado por ambas as partes. - Município de Salvaterra de Magos, __ de ___________ de 2014. - O Presidente da Câmara Municipal Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, Eng. - O Presidente da Direcção do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores do Município de Salvaterra de Magos - José João das Neves Dionísio.” -------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia para colocar a seguinte questão: “Qual foi em concreto o apoio logístico concedido pelo CCD e como é que foi encontrado este valor de €1.795,00?”. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Naia questionando: “Este dinheiro seria para as refeições, mas temos uma ideia de quantas refeições foram servidas ao longo dos dias em que esta equipa cá esteve?”. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O senhor Presidente respondeu: “Foram 366 refeições, sábado 41 almoços e 45 jantares, domingo 185 almoços e 95 jantares, ou seja, 366 refeições a € 4,90 já incluindo a bebida (€ 4,30 mais €0,60 para uma bebida), por isso como percebem é um preço muito barato, sendo que quem comeu foram técnicos de som, pessoal da montagem, dos camiões, artistas, uma panóplia de gente que vimos passar pelo palco, pelo que aquilo que tivemos que gastar é insignificante, Página 54 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 comparado com a divulgação que houve do Concelho de Salvaterra de Magos neste dia.” ------------ A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o protocolo atrás transcrito. ------- 7. Protocolo de cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos, a Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos e o Clube Desportivo Salvaterrense – Para aprovação ---- O senhor Presidente deu conta do protocolo a outorgar entre o Município de Salvaterra de Magos, a Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos e o Clube Desportivo Salvaterrense, que se transcreve: “ A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos quer contribuir pela sua acção para a resolução de um imbróglio que se arrasta há dezenas de anos e que não permite o tratamento da área contígua à Zona Desportiva de Salvaterra de Magos, conhecida por Horta do Loureiro. - Com efeito esses cerca de 2 ha de terra propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos estão arrendados ao Clube Desportivo Salvaterrense, colectividade que aí tem o seu Parque de Jogos, ainda em terra batida. - Estas entidades, todas sem fins lucrativos, concordam que é preciso criar condições que permitam voltar a utilizar aquele Parque de Jogos, que a Santa Casa já assumiu doaria àquela associação desportiva, mais assumem que a parcela com 1790 m2, confinante com a Rua do Pombal, deverá ser utilizada como área desportiva, de estacionamento, verde e/ou lazer, ressarcindo-se a Santa Casa pela sua cedência à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. – Entre - O Município de Salvaterra de Magos, com sede na Praça da República, em Salvaterra de Magos, pessoa colectiva n.º 506.755.150, neste acto legalmente representado por Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro; - E - A Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos, com sede na Rua Padre José Diogo, em Salvaterra de Magos, pessoa colectiva nº Página 55 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 501.063.978, legalmente representada por Francisco Miguel Mira Nunes Viegas, residente na Rua da Peteja, Edf. Leziria L-8 r/c Frt, em Salvaterra de Magos, portador do cartão de cidadão nº 11814242 9ZZ4, contribuinte nº 206.760.701, que outorga na qualidade de Provedor da referida entidade. – E - O Clube Desportivo Salvaterrense, com sede na Rua Luís de Camões nº1, em Salvaterra de Magos, pessoa colectiva nº 501.439.200, legalmente representado por Eduardo Jorge Ferreira Filipe Andrade, residente na Rua Capitão Salgueiro Maia, Lote 12, 1º Fte, em Salvaterra de Magos, portador do cartão de cidadão nº 07025270 0ZZ7, contribuinte nº 156.888.874, que outorga na qualidade de Presidente da Direcção da referida entidade. - Fica acordado e celebrado, livremente e de boa fé o presente protocolo ao abrigo do disposto nos termos da alínea u) do n.º 1, do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que se rege pelas cláusulas e condições seguintes: - (Cláusula Primeira) - A Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos manterá na sua posse uma parcela de terreno com a área de 3.750 m2 designada pela letra A na planta anexa a este protocolo e que dele faz parte integrante. - (Cláusula Segunda) - A Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos doa ao Clube Desportivo Salvaterrense (CDS) uma parcela de terreno com 16.987 m2 a destacar do prédio com 20.737 m2, designada pela letra B na planta anexa, inscrito na matriz sob o artigo nº 12 da secção AF (parte), descrito na Conservatória do Registo Predial de Salvaterra de Magos com a ficha nº 537/19870508 de que a primeira é proprietária. - (Cláusula Terceira) - A Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos vende pelo valor de 25.000 €, ao Município de Salvaterra de Magos, o terreno de que é proprietária com 1.790 m2, designada pela letra C, na planta anexa, descrita na Conservatória do Registo Predial de Salvaterra de Magos sob a ficha nº 3515/20101118. - (Cláusula Quarta) - O Clube Desportivo Salvaterrense e o Município de Salvaterra de Magos assumem que as parcelas de terreno descritas nas cláusulas segunda e terceira serão exclusivamente afectas a equipamentos desportivos, a zonas verdes e de lazer, a parqueamento automóvel e zonas de circulação pedonal. - (Cláusula Quinta) A não observância do disposto na cláusula anterior permitirá à Santa Casa da Misericórdia a reversão no caso da parcela adquirida pelo Município de Salvaterra de Magos, mediante o pagamento em singelo da importância recebida. - (Cláusula Sexta) - A doação da parcela ao Clube Desportivo Salvaterrense é feita sobre a seguinte condição resolutiva: - a) Caso não se verifique por qualquer forma a condição Página 56 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 referida na clausula quarta deste protocolo, o prédio reverterá para a Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos, sem dependência de qualquer acção judicial, no que ambas as partes desde já acordam, sem que o Clube Desportivo de Salvaterra de Magos tenha direito a qualquer indeminização, seja a que titulo for, designadamente pelas benfeitorias que forem realizadas até à data da reversão. – b) O Clube Desportivo Salvaterrense poderá doar a parcela de terreno ao Município de Salvaterra de Magos ou á União de Freguesias de Salvaterra da Magos e Foros de Salvaterra, obrigando-se no entanto a prestar todos os esclarecimentos exigidos pela Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos. – c) No caso de transmissão onerosa da propriedade ficará o Clube Desportivo Salvaterrense obrigado a comunicar à Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos as condições relativas à venda, para efeitos do exercício do direito de preferência, o qual assistirá sempre em primeiro lugar à Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos. – d) No caso de transmissão onerosa do prédio, e não exercendo a Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos o direito de preferência, o Clube Desportivo Salvaterrense ficará obrigado a entregar àquela vinte e cinco por cento (25%) do valor real de tal transmissão. – (Cláusula Sétima) - A Câmara Municipal compromete-se a pagar integralmente a importância referida na cláusula terceira no acto da escritura de aquisição daquele terreno, a qual deverá coincidir temporalmente com a escritura de doação ao Clube Desportivo Salvaterrense da parcela a que alude a cláusula segunda. - O presente protocolo é feito em triplicado e vai ser assinado por todas as partes. - Salvaterra de Magos, _____ de ________2014 - O Presidente da Câmara Municipal - (Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio) - O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos - (Francisco Miguel Mira Nunes Viegas) - O Presidente da Direcção do Clube Desportivo Salvaterrense - (Eduardo Jorge Ferreira Filipe Andrade).”-------------------------------------- ---- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia dizendo o seguinte: “Estes 1.790 m2 custam à Câmara € 25.000,00, isto significa um valor de € 14,00 por m2, mas o processo teve a participação de algum perito avaliador, foi feita alguma avaliação imobiliária disto, sim ou não? Eu não sei se é caro € 14,00 por m2 naquela zona, mas acho que era interessante e era salutar que tivesse tido a participação de algum perito avaliador. No PPI está consagrada a aquisição de terreno para a construção do campo de futebol relvado sintético, é exactamente esse o termo, em Salvaterra de Magos e para isso estão consagrados €11.000,00 no orçamento, mas na classe de Página 57 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 aquisição de bens de capital de terrenos estão € 21.000,00, sendo que isto custa € 25.000,00, pelo que como é que vai ser cabimentado?” ------------------------------------------------------------------------ O senhor Presidente explicou: “Vamos aprovar isso na próxima reunião de Câmara, isto é um protocolo, é um manifesto de intenções, são acordos de direcções quer da Câmara quer das colectividades, sendo que as colectividades a meu pedido só levam à Assembleia Geral a decisão de regularizar esta situação como está aqui descrita, se a Câmara der luz verde a este protocolo. Este protocolo é uma intenção, e portanto será transmitida a decisão à direcção da Santa Casa e à direcção do Clube, para que eles possam levar à Assembleia Geral, para serem concretizadas as intenções das assembleias-gerais das duas associações. Nós entretanto vamos ter na próxima reunião a revisão orçamental, onde vamos incluir verba para aquisição do terreno, sendo que a questão do financiamento é assim que será concretizada depois das assembleias-gerais decidirem. Em relação à avaliação do terreno, não foi pedido nenhum parecer aos técnicos do Município, embora possa ainda ser pedido se o Vereador fizer questão disso, mas é do meu conhecimento pessoal e directo, e de toda a gente que vive em Salvaterra de Magos, que um lote de terreno naquela área não custará € 14.00 por m2, custará mais do dobro”. --------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando explicando: “A minha preocupação em relação a isto da participação de um perito avaliador, tem a ver com uma questão muito simples, o senhor presidente provavelmente de todos nós foi o que mais falou sobre isso enquanto Vereador da oposição e já como Presidente da Câmara, que foi o custo exorbitante do terreno da nova zona industrial de Muge, e considerou que aquilo tinha sido um mau investimento por parte da Câmara, que o valor era exorbitante comparativamente com a área que foi comprada, e por isso esta é uma preocupação de todos nós nos salvaguardarmos, pois não basta ser voz corrente que aquilo vale mais do que € 14,00 por m2, devemos estar salvaguardados com um estudo, com a peritagem e com a avaliação feita por alguém. Uma última questão, a que o senhor Presidente entretanto já respondeu, era se estava consagrada ou não a obrigação estatutária, tanto por parte da Santa Casa da Misericórdia como por parte do Clube Desportivo Salvaterrense, de fazerem Página 58 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 assembleias-gerais para aprovarem este negócio, porque para a alienação e a compra de bens imóveis, é por lei obrigatória a aprovação em assembleia geral, não basta a intenção da direcção”. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia dizendo o seguinte: “Em relação a este protocolo tenho várias coisas a dizer: eu acho que este preâmbulo não é o mais correcto para um protocolo entre três instituições, ”quer contribuir pela sua acção para a resolução de um imbróglio que se arrasta há dezenas de anos”, ou seja, acho que isto não tem mais-valia para o protocolo e que o texto poderia ser “a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, por forma a contribuir para a prática desportiva”, pois para resolver os problemas estamos cá nós e não interessa se tem dez anos ou mais, mas apenas que finalmente vai conhecer o seu fim, pelo que entendo que este texto inicial poderia ser melhorado. Eu pessoalmente não gosto do protocolo, mas se as três entidades se entenderam vou votar a favor dele. Não gosto do protocolo no sentido em que não vejo a necessidade do Clube Desportivo ser proprietário do terreno, sei que no passado sempre houve esse problema, que havia uma das associações que não queria que o terreno viesse para a posse da Câmara Municipal, mas no futuro quem vai ali fazer alguma coisa sempre será a Câmara Municipal, que possivelmente virá no futuro a candidatar alguma obra a um fundo comunitário, pelo que no limite acho que faria mais sentido tentar que o terreno viesse já para a posse da Câmara Municipal ou que existisse já um protocolo de cedência desse terreno para a Câmara Municipal, para que no futuro pudesse fazer alguma infra-estrutura, porque na mesma medida que este protocolo demorou mais de 10 anos para ser assinado, afinal uma coisa tão simples que esta gestão conseguiu resolver em seis meses, nós não sabemos no futuro quem é que voltará a estar à frente das instituições, e não sabemos no futuro se este problema da posse do terreno não inviabilizará fazer-se ali alguma coisa. No orçamento consta uma verba para aquisição de um terreno para o campo de futebol, que não é o que a Câmara vai adquirir, mas sim o terreno por trás do campo de futebol, pelo que penso que isso deverá ser corrigido”. -------------------------------- Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “Queria colocar quatro Página 59 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 questões rápidas, sendo que algumas já foram aqui colocadas e dizer que também é nossa opinião que esta introdução não acrescenta rigorosamente nada, sendo que acho que inclusive desvaloriza a importância deste protocolo. Gostava ainda de tentar perceber, se for possível por parte do senhor Presidente transmitir isso, quais as mais valias deste “negócio” para a Santa casa da Misericórdia. Por outro lado, falou do descontentamento do CDS sobre esta matéria, pelo que questiono quais são os descontentamentos, e como é que vai concretizar esta infra-estrutura do campo sintético, tendo em conta os moldes em que se está a construir este protocolo”. ---------------- Interveio o senhor Presidente dizendo o seguinte: “Eu gostaria de ter ouvido dos três Vereadores, com entusiasmo, que até que enfim conseguiram resolver o problema e depois faziam as perguntas, não contrário, mas vou responder a todas as questões. Dado o entusiasmo que pus neste processo, que me tirou algumas horas, algumas noites de sono, gostaria que tivesse sido enfatizado pelos senhores Vereadores, até porque a resolução da situação não ajuda só o Salvaterrense, mas resolve também outro problemas, porque aquele canto da Vila está miserável, está ali uma coisa a definhar, cheia de ervas, toda suja e com uma estrada que devia estar feita há muitos anos, que ligava a uma zona desportiva, e eu acho que isto vai permitir resolver todos esses assuntos, por isso desculpem o meu entusiasmo ser superior ao vosso. Eu faço as avaliações que quiserem, mas vão chegar à conclusão que vale € 100.000,00 e não € 25.000,00, pois a área do terreno dá para fazer três lotes de terreno ou dois se forem lotes com 800m2 e por isso quanto é que custa um lote dentro da Vila de Salvaterra de Magos com 800m2? Isto responde às tuas dúvidas, é uma boa sugestão e há-de acompanhar este processo e a nossa deliberação há-de ser no sentido de concordar ou não com o protocolo, fundamentando a aquisição com uma avaliação do nosso especialista nesta área. Vamos na revisão incluir a reformulação da aquisição do terreno em Salvaterra de Magos, porque foi referida por vocês, e se calhar vou tirar campo de futebol e colocar aquisição de terreno em zona desportiva e dotá-la com a verba necessária. Se não gostam do preâmbulo, está acordado, admito que possa não ser a redacção mais feliz, mas está inócuo não diz mal de ninguém, e acho que não tem relevância, Página 60 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 pois o que importa ao fim e ao cabo é o cláusulado. Percebo a observação do Vereador Francisco, porque teria sido vantajoso que o terreno tivesse sido cedido à Câmara Municipal, mas não foi possível na negociação, dado que o que estava deliberado já há uns anos era vir a ceder o campo de futebol ao Salvaterrense, e essa era a manifestação dos irmãos da Santa Casa, essa foi uma manifestação de intenção que foi tomada há muitos anos, que não era para esta situação, era para um terreno rodado, etc, mas como já houve essa manifestação de intenção, nós vamos respeitá-la, mas para o campo de futebol não rodado, mas antes na posição em que ele está hoje, por isso é que vai ter de haver nova deliberação. Já há essa intenção, já houve uma pronuncia da assembleia-geral da Santa Casa nesse sentido e essa é a razão porque vai parar essencialmente ao Clube Desportivo. Este acordo tem essa vantagem, reuniu deliberações anteriores da Santa Casa, tem o pensamento da actual Santa Casa, tem aqui uma cláusula que foi introduzida, e bem porque não estava plasmada e conseguiu-se na negociação incluí-la, em que se diz que “O Clube Desportivo Salvaterrense poderá doar a parcela de terreno ao Município de Salvaterra de Magos ou à União de Freguesias de Salvaterra da Magos e Foros de Salvaterra…”, pois era uma cláusula que a Santa Casa não queria aceitar, por causa da tal deliberação, mas foi explicado à Santa Casa as preocupações que poderiam estar subjacentes a isto, que era se houvesse um forte investimento, se houvesse um forte financiamento em que o candidato tivesse que ser a Câmara e não pudesse ser o Clube, ou se sentíssemos ou pressentíssemos que o Clube entrava em insolvência, não haveria nenhuma solução, podíamos perder o campo e portanto foi possível incluir a cláusula de doação à Câmara Municipal e à Junta de Freguesia, em caso de necessidade, ouvindo naturalmente a Santa Casa. É evidente que o Clube se calhar preferia outra solução, embora isto seja discutível, depende da avaliação de quem está a gerir o Clube, pois eu tenho um pensamento diferente do Eduardo Andrade e já fui presidente do Clube, como ele é agora, e tenho que respeitar isso pois é ele que lá está, mas ele se calhar entendia que era preferível isto estar na Câmara, porque todas as despesas corriam pela Câmara e eles usavam o campo como outros, mas há dirigentes que acham que é importante os Clubes terem património Página 61 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 histórico, cultural, há maneiras diferentes de fazer a abordagem, mas esta foi a abordagem que foi possível, na prática vai ser mais defendida a questão suscitada pelo Vereador Orlando, está defendida de alguma forma a ideia disto poder ser da Câmara, pois se um dia não tivermos forma de apoiar esta colectividade na construção de um sintético, se não tivermos maneira de fazer uma candidatura e de avançar para a obra, nós temos que encontrar uma solução depois com o Clube Desportivo, mas a intenção era que este parque de jogos, que sempre foi usado pelo Clube Desportivo Salvaterrense, seja do Clube ou seja da Câmara, sendo que transmiti a posição da Câmara aceitar qualquer solução, e por isso foi possível este acordo, está celebrado pelas partes. Agora é evidente que isto traz ao Clube responsabilidades acrescidas, têm que pagar impostos, passarão a ter um património, e tentei também passar um bocadinho a ideia aos dirigentes do Clube na negociação de que podemos aproveitar isto também para galvanizar a população em torno da colectividade, pois passou a haver um bem, passou a haver uma coisa que nos une, porque eu também sou sócio, e se calhar é preciso que esta direcção ou outra qualquer, consiga também criar também uma certa chama para haver mais associados, e eu acho que isto pode ser um ponto de partida para isso, mas vamos ver se assim será”. --------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia dizendo: “Eu comecei por dizer que ainda bem que este problema estava resolvido. Quando referi aqui do terreno ficar na posse da Câmara Municipal, é porque eu também entendo que o terreno acrescenta património ao Clube, mas também entendo que esse património, se um dia vier uma gestão danosa para o Clube Desportivo Salvaterrense, possa vir a ser penhorado pelas finanças, e depois como é que é, quem é que fica com o terreno? Pelo que esse documento de doação do CDS à Câmara Municipal poderia ser já feito, se isto não foi resolvido até agora foi por alguma razão, e não sabemos daqui a dez anos quem vai estar nesta casa e na outra casa, mas quero partilhar o meu contentamento com o fim deste problema e certamente irei votar a favor. --------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Presidente respondendo: “Queria só dizer-te Francisco que isto está feito pela fé, eu espero que felizmente as nossas associações sobrevivam, embora o Grupo Desportivo Página 62 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 de Marinhais tenha algum problema que nós sabemos todos, mas as outras têm conseguido sobreviver e são projectos com 100 anos, com 80 anos, são projectos colectivos do povo, que têm conseguido mantê-los, eu não tenho razões para crer que apesar das dificuldades todas não seja possível manter. Já houve gestões melhores e piores, como em todas as coisas, e apesar de tudo o Clube mal ou bem não tem grandes dividas e tem funcionado, não tem funcionado tão bem desportivamente como desejaríamos, porque não tinha objectivamente o campo de futebol. Este processo não se resolveu até agora, porque primeiro não houve vontade das partes em resolver, se calhar o Clube Desportivo estava interessado, mas depois havia outras faltas de vontade, numa delas a vontade financeira da Câmara de também participar no projecto, mas a Câmara neste momento está a participar neste projecto comprando o outro terreno, onde inicialmente não há muito tempo atrás nós aqui nesta casa estávamos a discutir se ia aprovar-se ali um loteamento com três lotes, primeiro junto ao campo da bola, rodando o campo, e mais dois lotes naquela área que estamos a comprar agora, e portanto ainda estávamos a discutir isso. Depois houve uma segunda fase, em que se discutia se era a HUBEL que ia para o terreno onde hoje está o campo da bola, e do outro lado só havia dois lotes, estávamos nesta lógica, ou seja a Santa Casa a promover loteamentos, a promover vendas e a Câmara a assistir, sendo que se calhar ajudou também a resolver o problema, a Câmara ter-se posto na postura de não vamos aceitar mais construção naquele sitio, nem mais barracões, nem mais moradias, pelo que para impormos a nossa vontade vamos comprar o terreno, sendo que foi mais ou menos isso que fizemos e que ajudou a resolver o problema. A Câmara com esta postura proactiva conseguiu resolver o assunto, mas a intenção da Santa Casa ao longo dos anos foi dar ao Clube Desportivo, não foi dar à Câmara, e é muito difícil aprovar uma doação à Câmara da Santa Casa. Eu acho que se fosse também da Santa Casa, teria dificuldade em perceber porque é que a Santa Casa doa à Câmara, não é fácil, e eu acho que esta solução é uma solução equilibrada, e depois vamos ver o que é que o futuro nos dirá”. ------------------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o protocolo atrás transcrito. ------Página 63 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 8. Proposta para desistência voluntária da qualidade de membro do município de Salvaterra de Magos na Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico ---- O senhor Presidente deu conta da sua proposta, datada de 26 de Março último, que se transcreve: “Considerando que, o município de Salvaterra de Magos integra a associação de municípios portugueses com centro histórico, desde 28 de Setembro de 1988 e que, com a sua adesão, a participação e desistência passaram a obedecer aos estatutos da associação. Considerando que, o município de Salvaterra de Magos não tem centro histórico e que se entende não haver mais-valia na manutenção da qualidade de membro. - Considerando que, está expresso nos estatutos que, o abandono voluntário da associação obriga a autorização da assembleia municipal sob proposta da câmara municipal, em conformidade com a alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º dos Estatutos da Associação dos Municípios Portugueses com centro histórico. – Proponho - Que a Câmara Municipal delibere o seguinte: - Aprovar e remeter à apreciação da assembleia municipal a desistência voluntária da qualidade de membro do município de Salvaterra de Magos na associação de municípios portugueses com centro histórico, o que obriga à liquidação da quota anual, referente ao ano de 2014, após autorização do respectivo órgão deliberativo da autarquia, com a remessa do extracto da acta correspondente à desistência voluntária para a associação mencionada. - 26/03/2014 - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Esménio, Eng.º.”------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia dizendo o seguinte: “ Em relação ao protocolo eu pedia que fosse corrigido no preâmbulo, como na proposta propriamente dita o nome da Associação, porque está Associação dos Municípios com Centro Histórico e chama-se Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico. Esta Associação foi criada, e criou até um prémio de arquitectura chamado Alexandre Herculano, em homenagem a alguém que foi um defensor do Património histórico, edificado, e quando criaram esta Associação Portuguesa deram a conhecer o manifesto com vista à sensibilização para os problemas de recuperação Página 64 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 social, cultural, pelo menos é o que está no site deles, ou uma coisa que lhe chamam site, mas há uma noticia recente de Fevereiro ou Março, que diz que se reuniram junto do Governo com o objectivo de canalizar fundos comunitários para a reabilitação urbana. De início no Portugal 2020, quadro comunitário 2014/2020, não estava prevista reabilitação urbana, e depois veio uma vaga de fundo para a reabilitação urbana, sendo que já se falava em valores de três mil milhões e qualquer coisa para a reabilitação urbana, só que depois nunca mais se falou na reabilitação urbana, e estamos a falar de há 3 ou 4 meses atrás. Foi nessa altura que esta Associação Portuguesa tentou ser parceira desse projecto, em termos de fundos para reabilitação, porque a Associação tem um objectivo concreto de “sacar” dinheiro de fundos comunitários para reabilitação urbana. A primeira ironia é que o nosso Município faz parte desta Associação, mas esqueceu-se desde de sempre de definir uma área de reabilitação urbana, e a segunda ironia, e vem das palavras ditas pelo senhor Presidente, é que quando agora se está a trabalhar na criação de áreas de reabilitação urbana, a Câmara quer sair desta Associação Portuguesa de Municípios com Centro Histórico, sendo que esta Associação neste momento está virada para canalizar fundos comunitários para a reabilitação urbana. E nós que estamos a trabalhar para ter áreas de reabilitação urbana vamos sair desta Associação. Eu acho por uma questão de princípio, que se não estamos lá a fazer nada saímos, mas por outro lado quando está todo um processo que permite que esta Associação possa “sacar” fundos comunitários para reabilitação, não é pelos € 500,00 e se calhar mais vale ficar um ano para ver o que é que isto dá em termos de canalização de fundos comunitários para reabilitação, e qual o papel desta Associação no “sacar” de fundos comunitários “. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia dizendo o seguinte:”Concordo quase em absoluto com aquilo que o Vereador Orlando disse como não sabia da existência desta Associação, também fui à procura dela e está no facebook, daí estranhar que o senhor Presidente não a conheça “. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Presidente respondendo:” Deixa-me só interromper, e só por questões de Página 65 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 ironia, é que o Orlando esqueceu-se de uma outra ironia: é que Salvaterra de Magos, que não tem conhecimento destas reuniões que o Orlando miraculosamente tem, faz parte dos órgãos sociais da Associação, ou seja, salvo erro o Município é vogal na direcção, e nunca foi convocado para coisa nenhuma, portanto inexiste, são as palavras dele das associações de Salvaterra de Magos. Eu faço parte duma direcção de uma Associação há seis meses, e nem uma reunião, nem um telefonema, nem um contacto. Não fui eu que entrei, já estávamos na Direcção desta Associação, mas ainda se não fizesse parte da Direcção e fosse só sócio diria que estavam distraídos. Agora é que veio o milagre, mas 2020 afinal não tem nenhum programa para regeneração urbana, tem uma estratégia de eficiência energética, porque transformou-se aquilo que era regeneração urbana em eficiência energética, por isso andamos todos um bocadinho ao lado, e lá vamos nós tentar fazer paredes com painéis solares. Na verdade este Município, esta Câmara Municipal é director daquela casa, mas qual casa? Vamos ter que pagar a cota de 2014, porque vamos honrar os compromissos que estão e podemos aguardar, mais uma vez porque o Vereador descobriu o site, mas só por isso, porque nós somos dirigentes e não somos chamados para coisa nenhuma, portanto é porque aquilo não existe “. -------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia, dizendo: “ E dizia eu que a única actividade desta Associação eram uns jantares para entregarem medalhas, nomeadamente ao Presidente da Câmara de Lamego, e a outros Presidentes de Câmara, mas eles também fazem outro tipo de trabalho, organizam colóquios e fazem uma série de actividades. Resta também aqui saber uma coisa, se esta relação com esta Associação não tem resultado, também não poderá ter sido por uma inacção nossa? Mas como esta cota de 2014 vai ter que ser paga, o que eu proponho é que daqui a um ano se faça a reavaliação, ou melhor, antes do fim do ano, e se na altura acharmos que realmente não vale a pena cá estaremos, saímos mas agora também pode ser uma entidade de pressão na obtenção dos fundos comunitários, como dizia o Vereador Orlando, por isso vamos ver se é ou n e ficamos um ano à experiência “. -------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Luís Gomes referindo: “ Senhor Presidente se perguntou a um Página 66 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 historiador, então perguntou às pessoas muito erradas, porque eu Vereador desta casa já fui a muitas reuniões desta Associação, que eram sempre promovidas nos edifícios da Câmara Municipal de Santarém. Não sei como é que foi nos últimos dois anos, pois eu como Vereador nunca fui lá, mas o facto do senhor Presidente desconhecer da existência disso, não quero dizer que ela não exista, e portanto acho que se deve informar melhor, para tomar uma decisão destas, acho que a informação deve ser mais apurada, provavelmente nos sítios certos, porque eu até falo em causa própria porque eu fui lá várias vezes, e promovemos iniciativas. Aceito que ache que isso não vale nada, agora que não existe e que o Município de Salvaterra de Magos nunca foi convidado para nada, isso não é verdade. E também não me parece acertado, nem correcto vir falar aqui sobre dinheiros e sobre pagamentos, pois se quiséssemos falar sobre contas e gestão de contas e comparar a gestão do PS à gestão do Bloco esquerda, tínhamos muito que conversar, e certamente que não estão interessados nesse sentido, não me parece que esse seja o caminho e agora vou fazer uma intervenção de reflexão sobre esta matéria. “ Desde 28 de Setembro de 1988 que o município de Salvaterra de Magos integra a Associação dos Municípios Portugueses com centros históricos tendente à proteção do seu património. - O principal objetivo desta Associação Portuguesa de Municípios com Centros Históricos consiste numa campanha a nível nacional de mobilização para os problemas da recuperação social, cultural e imobiliária das zonas históricas dos nossos municípios. - A Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico tem como prioritário para o próximo quadro comunitário a contemplação da reabilitação urbana, seja com verbas a fundo perdido ou com empréstimos com juros baixos. “A bem da reabilitação e da regeneração urbana, é importante que no próximo quadro comunitário pudessem ser elegíveis apoios europeus a intervenções de regeneração urbana em aglomerados populacionais não integrados em sedes de concelho”, refere o presidente da referida associação, presidente da câmara municipal de Lamego. - Nos últimos anos vem sendo feito pela associação, trabalho, nomeadamente nas alterações à lei das rendas, nos projectos de regeneração urbana em curso no âmbito do QREN [Quadro de Referência Estratégico Página 67 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Nacional] e na medida “Reabilitar para Arrendar”, que vem substituir a construção de habitação social de raiz por habitação reabilitada. - A associação sustenta que é necessário arranjar fórmulas para reabilitar os centros históricos, apontando as parcerias como solução. Parcerias entre o Estado, as autarquias e os proprietários dos edifícios. Estas parcerias servem para reabilitar edifícios de particulares, seja com verbas a fundo perdido ou com empréstimos com juros baixos, assim como edifícios públicos. - O município de Salvaterra de Magos até ao presente abraçou este projeto de realce na criação e proteção dos núcleos históricos das vilas de Salvaterra de Magos e Muge. - Como comprovam os principais objetivos da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, é de todo o interesse público e privado que prossigamos este caminho. Nesse sentido, lamentamos que uma vez mais, este executivo do Partido Socialista vire costas à defesa do nosso património histórico, que muito custou a recuperar e a preservar. - Os núcleos históricos das vilas de Salvaterra de Magos e Muge já estão previstos em sede de PDM como áreas sujeitas a medidas cautelares de proteção. O seu futuro passará pela constituição dos centros históricos e não o seu fim como este executivo do Partido Socialista pretende. Lamentamos que uma vez mais o Partido Socialista não cumpra o seu programa eleitoral que relembro, afirmava “…A aposta na reabilitação urbana é uma urgência, quer na necessidade de preservar a nossa história…”. - A leitura da escrita invisível desta atitude do executivo prende-se com uma intensão de alheamento e desvinculação de todo e qualquer fundamento que condicione de alguma forma uma ação de respeito pela história, património e memória comum. - Vem-nos à memória a intervenção realizada na falcoaria do palácio real, para estarmos certos que o caminho do futuro do nosso concelho passa pela valorização e preservação do nosso património.” ----------------------------------------------------------- O senhor Vereador Francisco Naia pediu um esclarecimento rápido: “ A cota deste ano para a Câmara honrar o seu compromisso, tem que ser irremediavelmente paga, ou seja, a nossa continuidade durante o ano civil 2014 é quase obrigatória? “ ---------------------------------------------- O senhor Presidente respondeu o seguinte: “ Acabámos de ouvir mais um conjunto de Página 68 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 expressões e afirmações que não passam de uma verborreia política, que obviamente vai ter que merecer a minha crítica e a minha condenação. Se esta Associação Portuguesa dos Municípios da qual fazemos parte desde 1988, permitiu que a partir de 1997 com a gestão do Bloco Esquerda Muge esteja como está, Salvaterra esteja como está, a Glória esteja como está, então foi inactiva, foi incompetente, não teve mérito, e não serviram de nada as reuniões onde esteve o Vereador Luís Gomes. Estive quatro anos como vereador e ouvi zero sobre esta Associação, nunca veio nada à sessão de Câmara, qualquer acção, qualquer colóquio qualquer coisa alguma, em quatro anos de mandato, portanto juntar a verborreia política a um acto de mera gestão, verborreia política que não cumpre a verdade, porque estamos na Associação há 26 anos e estamos como estamos, é porque estamos mal na Associação, ou a Associação está mal, está incompetente, está incapaz. Vamos pagar, como foi sugerido pelo Vereador Orlando e Francisco, a cota de 2014 e dar tempo para que esta Associação tenha de repente acção, aceito perfeitamente aguentar o ano 2014, mas agora desculpem lá por isto nos termos em que é posto pelo Bloco Esquerda é no mínimo um disparate, é falsear a verdade. Em 26 anos nada foi feito, e é ridículo afirmar que a Falcoaria, mérito da gestão do Bloco Esquerda, foi recuperada porque fazemos parte da Associação Portuguesa, ou seja misturar isto desculpe senhor Vereador é tentar enfiar o barrete a quem tem um bocadinho mais de cuidado do que as suas afirmações “. ---------------------------------- O senhor Vereador Orlando questionou: “ Senhor Presidente sabe-me dizer quem é o vogal que representa o Município nesta Associação? “ ------------------------------------------------------------- O senhor Presidente respondeu:” Nós telefonámos, falámos para a Associação e tentámos perceber o que era, e a senhora que atendeu disse: então vocês não sabem porque é que fazem parte da Associação? Então vocês têm um castelo! Foi o que a senhora que nos atendeu o telefone, com quem o Chefe de Gabinete falou. É que reparem, a Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico tem uma definição que os senhores estão a extravasar, mas eu não queria entrar nessa polémica técnica. Todos os Municípios tem centro, e todas as Vilas com história têm um centro degradado em regra, principalmente as vilas do interior, mas até Lisboa Página 69 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 que não é interior. Todos nós temos centro, centro histórico é diferente, é quem tem castelos, muralhas e foi com este espírito que foi criado, agora adaptamos essa realidade, ou adaptamos o mérito da Associação, ou conduzimos a Associação para a regeneração urbana, só que a regeneração urbana é uma questão que é transversal não é só a Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, é por exemplo a Associação Nacional dos Municípios Portugueses, da qual nós já fazemos parte, e tanto é assim que os nossos colegas sentiram necessidade de criar a Sociedade de Reabilitação Urbana. Santarém, como foi referido pelo Vereador Luís, estava nesta Associação e porque sentiram que era má, que não se fazia nada, criaram a SRU. O problema da regeneração urbana é comum a todos os municípios portugueses, por isso bastaria criar uma secção como há lá tantas nos Municípios Portugueses: da tauromaquia, da regeneração urbana, da floresta, porque eles têm lá um conjunto de secções. Eu dou de barato a bondade da vossa intervenção, mas desculpem nós já estamos na Associação Nacional de Municípios Portugueses e este é um tema que é transversal a todos os Municípios. Estamos ligados à SRU, e através da delimitação de áreas urbanas, ainda temos que ter mais uma camisinha para estarmos bem protegidos na outra Associação Portuguesa? Uma associação que ao contrário que daquilo que o Vereador Luís disse, passou sem fazer nada em quatro anos, ou seja, ele teve ligado enquanto foi Chefe de Gabinete, presumo que até 2009, mas de 2009 para cá ninguém ouviu falar nisto. Eu não ouvi e seguramente ele também não, pois deu a entender que deixou de estar ligado ao projecto. Assumo, se é essa a vontade dos Vereadores, que nós não tomemos a decisão sobre isto, assumo decidir até ao final deste ano e vamos estar todos atentos, para ver se esta Associação passa a ter actividade. Eu não queria deixar de vos pôr a questão de que estamos a pagar uma renda para uma associação que nem publicações tem e que se resume, pelos vistos ao site, ao facebook, a uns jantares e a uns encontros em Lamego. Pagamos, estamos lá até ao fim do ano, até porque se não saímos em Dezembro, temos obrigação legal de pagar a cota, mas eu estou lá por essa razão, porque estamos a pagar a cota, mas gostaria de tomar a decisão política de sair, no entanto vocês acham que devemos esperar até ao fim do ano e eu Página 70 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 estou disponível para isso, agora não queria que houvesse a injustiça de dizer que o partido Socialista é um irresponsável, está contra tudo, porque não é verdade, se isto fosse mesmo bom, se calhar tínhamos Muge recuperado”. ------------------------------------------------------------------------- O senhor Vereador Orlando Garcia relembrou: “ Tinha feito uma pergunta, mas quem é o vogal? Quem é o representante? “ ------------------------------------------------------------------------------ A que o senhor Presidente disse:” Não sei, estou à espera que me convoquem para uma reunião. “ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- O senhor Vereador Luís Gomes disse: “ Eu não sei onde é que ofendi o senhor Presidente, porque só fiz um conjunto de acusações e de opiniões políticas. Lamento, e prolongo esta crítica aos meus colegas da Vereação, discutir este projecto ou estes objectivos com base em € 500,00, quando eu informei que esta associação trabalhou, e trabalha, nomeadamente nas alterações das rendas, nos projectos de regeneração urbana em curso no âmbito do QREN, na medida reabilitar para arrendar, que vem substituir a construção de habitação social de raiz por habitação reabilitada, só isto acho que era pertinente e o que são € 500,00 no orçamento da Câmara? Para tentarmos perceber a utilidade daquilo e já agora se não tem utilidade perceber a sua história, se teve ou não papel, se estamos interessados ou não nisso, e porque não mandar o tal historiador de que nunca ouvi falar, ir para lá representar a Câmara? Já agora informo que não existe representante da Câmara, pois é quem o Presidente da Câmara decidir designar para aquela reunião, e portanto sobre esta matéria acho que é prematuro quando se dá o sinal que se quer apostar na reabilitação, na regeneração urbana e depois, a primeira medida que se toma é sair duma associação que trabalha neste sentido, é isto que lamento ”. ---------------------------------------- O senhor Vereador Francisco Naia pediu a palavra: “ Senhor Presidente eu não estava aqui a discutir o mérito desta medida, com base no valor da renda, pois acho que os € 500,00 aqui é o que menos importa, mas se calhar até poderemos alargar esta discussão a outras associações das quais fazemos parte. Se tirarmos alguma mais-valia, e como a cota até tem que ser paga, para cumprirmos os nossos compromissos, acho que se deve reavaliar se o Município tira alguma Página 71 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 mais-valia dessa associação, mas se realmente não estivermos lá a fazer nada e nem a Associação fizer nada por nós, resta saber se foi por inacção nossa ou não, poderemos sair, não vejo mal nisso “. --------------------------------------------------------------------------------------------------- O senhor Presidente terminou dizendo: “ Fica deliberado em acta que durante o ano 2014 se fará a reavaliação desta associação, uma vez que temos que pagar a cota “. ----------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, fazer a avaliação do interesse em permanecer na Associação e submeter novamente o assunto a reunião antes do final do ano. ------ 9. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de alvará de licença de utilização para serviços de restauração ou de bebidas, para a realização de Jogos Tradicionais – Associação de Festas de Muge – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas ---- O senhor Presidente deu conhecimento que a Associação de Festas de Muge, solicitou a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de licença utilização para serviços de restauração ou de bebidas, para a realização de Jogos Tradicionais, que decorreu no dia 23 de Março último. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Seguidamente, o senhor Presidente deu conta da informação do Serviço de Loteamentos e Obras Particulares, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “Na sequência do solicitado através do requerimento a folhas 1, informo que: 1.º - A Associação de Festas de Muge, vem requerer a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de Alvará de Licença de Utilização para Serviços de Restauração ou de Bebidas, com vista à realização do evento “Jogos Tradicionais”, no dia 23 de Março de 2014; - 2.º Nos termos do disposto na alínea a), do número 3, do artigo 56.º do Regulamento Municipal de Urbanização e de Edificação e de Liquidação de Taxas, poderá a Câmara Municipal isentar o pagamento das referidas taxas. – Deste modo, remeto o presente pedido a critério de V. Exa. – 19 de Março de Página 72 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 2014 – A Coordenadora Técnica - Rosa Monteiro” ------------------------------------------------------ “Isente-se do pagamento de taxas. À CMSM para ratificação. – 20/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------------------------------------------------------ A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente proferido ao abrigo do n.º 3, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, que isentou o pagamento de taxas. ------------------------------- 10. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de alvará de licença de utilização para serviços de restauração ou de bebidas, para a realização da 18.ª Mostra Gastronómica – União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra – Aprovação da isenção do pagamento de taxas ---- O senhor Presidente deu conhecimento que a União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, solicitou a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de alvará de licença de utilização para serviços de restauração ou de bebidas, para a realização da 18ª Mostra Gastronómica, que decorrerá nos dias 4, 5 e 6 de Abril corrente. ------------------------------------------ Seguidamente, o senhor Presidente deu conta da informação do Serviço de Loteamentos e Obras Particulares, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “Na sequência do solicitado através do requerimento a folhas 2, informo que: 1.º - A União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, vem requerer a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão dos Alvarás de Licença de Utilização para Serviços de Restauração ou de Bebidas, com vista à realização da 18.ª Mostra Gastronómica, nos dias 4, 5 e 6 de Abril de 2014; - 2.º Nos termos do disposto na alínea e), do número 2, do artigo 56.º do Regulamento Municipal de Urbanização e de Edificação e de Liquidação de Taxas, poderá a Câmara Municipal isentar o pagamento das referidas taxas. – Deste modo, remeto o presente pedido a critério de V. Exa. – 24 de Março de 2014 – A Coordenadora Técnica - Rosa Página 73 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Monteiro” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “À CMSM para aprovação da isenção. – 24/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ----------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a isenção do pagamento de taxas. 11. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença de ocupação da via pública, para a realização de uma Via Sacra – Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Glória do Ribatejo – Aprovação da isenção do pagamento de taxas ---- O senhor Presidente deu conhecimento que a Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Glória do Ribatejo, solicitou a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de licença de ocupação da via pública, para a realização de uma Via Sacra, que decorrerá no dia 18 de Abri corrente. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Seguidamente, o senhor Presidente deu conta da informação n.º 106/2014, datada de 26/03/2014, prestada pelo Serviço de Impostos, Taxas e Licenças, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “ 1 – A Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia da Nª Sª da Glória do Ribatejo, contribuinte n.º 501240110, com sede na Praça da República, n.º 26, freguesia de Salvaterra de Magos, solicitou nesta Câmara Municipal, a licença de ocupação da via pública, bem assim, a isenção do pagamento de taxa, para a realização de uma “Via Sacra” que irá decorrer no dia 18 de Abril, das 21:00 horas às 23:00 horas, em Glória do Ribatejo. - 2 - Em face da locução e ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 3.º, do Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, atendendo às circunstâncias julgadas relevantes para o interesse público em presença, poderá isentar, o pagamento da referida taxa. - À consideração Superior. - 26/03/2014 - A Assistente Técnica, - Liliana Costa.” ---------------------------------------------------------------------Página 74 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 ---- “Remeta-se à CMSM para deliberação. – 26/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º”---------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a isenção do pagamento de taxas. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão das licenças especial de ruído e de recinto de diversão provisória, para a realização de uma Mostra Gastronómica – União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra – Aprovação da isenção do pagamento de taxas ---- O senhor Presidente deu conhecimento que a União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, solicitou a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de licença especial de ruído e de recinto de diversão provisória, para a realização de uma Mostra Gastronómica, que decorrerá nos dias 4, 5 e 6 de Abril corrente. ---------------------------------------- Seguidamente, o senhor Presidente deu conta da informação n.º 104/2014, datada de 25/03/2014, prestada pelo Serviço de Impostos, Taxas e Licenças, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “1 – A União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, contribuinte n.º 510839398, com sede no Largo 25 de Abril, nº 4, em Foros de Salvaterra, solicitou nesta Câmara Municipal as licenças especial de ruído e de recinto de diversão provisória, bem assim, a isenção do pagamento de taxas, para a realização de uma “Mostra Gastronómica”, que irá decorrer nos dias 4, 5 e 6 de Abril, das 16:00 horas às 04:00 horas do dia seguinte, no Largo 25 de Abril, n.º 6, em Foros de Salvaterra. - 2 - Em face da locução e ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 2 do art.º 3.º, do Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, atendendo às circunstâncias julgadas relevantes para o interesse público em presença, poderá isentar, o pagamento das referidas taxas. - À consideração Superior, - 25/03/2014 - A Assistente Página 75 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Técnica, - Liliana Costa.” -------------------------------------------------------------------------------------- “Concordo. Proceda-se em conformidade. – 25/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º”--------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a isenção do pagamento de taxas. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença especial de ruído e de recinto de diversão provisória, para a realização de Baile da Pinha – Associação das Marchas Populares “Coração do Ribatejo” – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas ---- O senhor Presidente deu conhecimento que a Associação das Marchas Populares “Coração do Ribatejo”, solicitou a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de licença especial de ruído e de recinto de diversão provisória, para a realização de Baile da Pinha, que decorrerá no dia 5 de Abril corrente. ------------------------------------------------------------------------------------- Seguidamente, o senhor Presidente deu conta da informação n.º 99/2014, datada de 20/03/2014, prestada pelo Serviço de Impostos, Taxas e Licenças, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “1 – A Associação das Marchas Populares “ Coração do Ribatejo”, com sede na Rua do Hospital, n.º 20, freguesia de Salvaterra de Magos, solicitou nesta Câmara Municipal as licenças especial de ruído e de recinto de diversão provisória, bem assim, a isenção do pagamento de taxas, para a realização de um “Baile da Pinha”, que irá decorrer no dia 05 de Abril, das 21:00 horas às 02:00 horas do dia seguinte, nas antigas instalações dos Bombeiros, em Salvaterra de Magos. - 2 - Em face da locução e ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 2 do art.º 3.º, do Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, atendendo às circunstâncias julgadas relevantes para o interesse público em presença, poderá isentar, o pagamento das referidas taxas. - À Página 76 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 consideração Superior, - 20/03/2014 - A Assistente Técnica, - Liliana Costa.” ------------------------ “Licencie-se. Isentem-se as taxas. Remeta-se à CMSM para ratificação da decisão de isenção de taxas. – 20/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º”-------------------------------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente proferido ao abrigo do n.º 3, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, que isentou o pagamento de taxas. ------------------------------ 14. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença especial de ruído, de recinto de diversão provisória e de ocupação de espaço público, para a realização de Jogos Tradicionais – Associação de Festas de Muge – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas ---- O senhor Presidente deu conhecimento que a Associação de Festas de Muge, solicitou a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de licença especial de ruído, de recinto de diversão provisória e de ocupação de espaço público, para a realização de Jogos Tradicionais, que decorreu nos dias 22 e 23 de Março último corrente. -------------------------------------------------- Seguidamente, o senhor Presidente deu conta da informação n.º 98/2014, datada de 19/03/2014, prestada pelo Serviço de Impostos, Taxas e Licenças, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “1 – A Associação de Festas de Muge, contribuinte n.º 509982719, com sede na Rua Vasco da Gama, n.º 1, solicitou nesta Câmara Municipal, as licenças especial de ruído, de recinto de diverso provisória e de ocupação de espaço público, bem assim, a isenção do pagamento de taxas, para a realização do evento “Jogos Tradicionais ”, que irá decorrer nos dias 22 e 23 de Março, das 15:00 horas às 02:00 horas do dia seguinte, no Largo do Rossio, em Muge. - 2 - Em face da locução e ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 3.º, do Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças a Página 77 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, atendendo às circunstâncias julgadas relevantes para o interesse público em presença, poderá isentar, o pagamento das referidas taxas. - À consideração Superior. - 19-03-2014 - A Assistente Técnica - Liliana Costa.” ----------------------- “Licencie-se. Isente-se. À CMSM para ratificação da isenção. – 19/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º”---------------------------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente proferido ao abrigo do n.º 3, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, que isentou o pagamento de taxas. ------- 15. Isenção de pagamento de taxas inerentes à emissão de licença de ocupação da via pública com unidade móvel, para a realização de um rastreio visual à população de Marinhais – Óptica Vanessa de Magnoptica, Lda – Ratificação do despacho de isenção do pagamento de taxas ---- O senhor Presidente deu conhecimento que a Óptica Vanessa de Magnoptica,Lda, solicitou a isenção do pagamento de taxas inerentes à emissão de licença de ocupação da via pública com unidade móvel, para a realização de um rastreio visual à população de Marinhais, que decorreu no dia 31 de Março último.------------------------------------------------------------------- Seguidamente, o senhor Presidente deu conta da informação n.º 105/2014, datada de 26/03/2014, prestada pelo Serviço de Impostos, Taxas e Licenças, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “1 - Vem a Óptica Vanessa de Magnoptica, Lda., requerer a ocupação da via pública com unidade móvel, para fazer gratuitamente um rastreio visual à população, na Rua João Pinto Figueiredo, em Marinhais, no dia 31 de Março, entre as 10:00 horas e as 18:00 horas. - 2 – A ocupação do espaço do domínio público, está prevista no regulamento Municipal da Urbanização e da Edificação e de Liquidação de Taxas, cujo valor importa em € 2,05 por mês ou fracção e por metro quadrado. - 3 – Página 78 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Considerando que, é uma iniciativa preventiva e de interesse público e que vai proporcionar à população o acesso a testes visuais, sem pagarem qualquer custo, pode, o executivo, deferir a pretensão e consequentemente a isenção de taxas, de acordo com o preceituado na alínea c), n.º 3 do Artigo 56.º do Regulamento Municipal de Urbanização e de Edificação e de Liquidação de Taxas. - À consideração Superior. - 26/03/2014 - A Assistente Técnica Liliana Costa.” ------------------------------------------------------------------------------------------------- “Isente-se em razão do fim a que se destina e de ser gratuito. À CMSM para ratificação – 26/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º”-------------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente proferido ao abrigo do n.º 3, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, que isentou o pagamento de taxas. ------- 16. Horário de Estabelecimento Comercial, em Marinhais ---- Presente o processo administrativo em nome de “A Mercearia 18”, relativo ao pedido de horário alargado de funcionamento do estabelecimento de restaurante, sito na Estrada Militar n.º 235, em Marinhais. ----------------------------------------------------------------------------------------------- O senhor Presidente deu conta da informação n.º 96/2014, datada de 17/03/2014, prestada pelo Serviço de Impostos Taxas e Licenças, bem como do seu despacho exarado na mesma que se transcreve: “ 1 – Nos termos da alínea b) do n.º 2 do art.º 2.º do Regulamento do Horário de Funcionamento dos estabelecimentos Comerciais, o estabelecimento Restaurante “ A Mercearia 18“ enquadra-se no Grupo II, com o seguinte horário de funcionamento ao público: - Abertura: 06:00 horas; - Encerramento: 24:00 horas. - 2 – Verifica-se pelo documento apresentado por Ana Paula Soares Rocha de Sousa, com sede na Estrada Militar, nº 235, em Marinhais, que pretende explorar um estabelecimento de acordo com o definido em 1., na morada acima referida, num horário alargado, ou seja, pretende funcionar de Segunda-feira a Domingo das 09:00 horas às 02:00 horas do dia seguinte. - 3 - Nos termos do art.º 8.º, do Página 79 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 referido regulamento, a Câmara tem competência para alargar os limites fixados, desde que se observem os seguintes pressupostos: - a) Não afectem a segurança, a tranquilidade e o repouso dos cidadãos residentes; e - b) Não desrespeitem as características sociais e ambientais da zona envolvente, outrossim, as condições de circulação e estacionamento. - 4 - A Câmara Municipal, na fixação do regime excepcional, poderá, ainda, tomar em consideração os interesses dos consumidores, as novas necessidades advenientes de ofertas turísticas e as modernas formas de animação e revitalização dos espaços sob a sua jurisdição. - Prevê ainda o n.º 9, do aludido normativo, tendo em conta, o princípio da participação que em momento prévio à decisão de alargamento ou restrição dos períodos de abertura e encerramento, dos estabelecimentos comerciais, a Câmara Municipal procederá à audição da Junta de Freguesia onde o estabelecimento se situar. - Assim sendo, deve auscultar-se a Freguesia de Marinhais. - 5 - Da presente informação, se merecer concordância superior deve o peticionário ser notificado, nos termos e para os efeitos consignados no artº. 61º. e seguintes do Código do Procedimento Administrativo. - À consideração Superior, - 17-03-2014 - A Assistente Técnica - Liliana Costa.”-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- “ Concordo, proceda-se em conformidade. – 17/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º ” ---------------------------------------------------------------- Seguidamente o senhor Presidente deu conta da informação n.º 103/2014, datada de 24/03/2014, prestada pelo Serviço de Impostos Taxas e Licenças, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “1 - Na sequência do parecer solicitado à Junta de Freguesia de Marinhais, referente ao pedido de horário alargado do estabelecimento de restauração “A Mercearia 18”, a mesma referiu que nada tinha a opor ao horário solicitado: De Segunda-feira a Domingo: - Abertura: 09:00 horas; - Encerramento: 02:00 horas do dia seguinte. - 2 - Face ao exposto, deverá o mesmo ser remetido a reunião de Câmara para deliberação. - À consideração Superior, - 24-03-2014 - A Assistente Técnica - Liliana Costa.” ------ “ À CMSM para deliberação. 24/03/2014 - O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Página 80 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 Manuel Esménio, Eng.º ” ---------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Manuel Neves dizendo: “ Só acrescentar que já aqui veio outro problema relacionado com horário, e como é hábito deslocar-me aos locais, não vejo qualquer inconveniente que exerçam este horário, porque não está numa área densamente urbanizada “. ------ A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, fixar para o estabelecimento comercial de restaurante, “A Mercearia 18”, o seguinte horário: Segunda-feira a Domingo das 09.00 horas às 02:00 horas do dia seguinte. ---------------------------------------------------------------------------------- 17. Processo n.º 13/2014-CP – Concurso público para a empreitada de requalificação urbana do antigo Mercado Diário de Marinhais e zona envolvente – Abertura do Procedimento para conhecimento e ratificação da candidatura ---- O senhor Presidente deu conta do seu despacho, datado de 26 de Março último, que se transcreve: “Considerando que a Câmara Municipal em reunião de 19/03/2014 aprovou o projecto, programa de procedimento e caderno de encargos e constituiu o Júri do Procedimento relativo ao “Concurso Público para a Empreitada de Requalificação Urbana do Antigo Mercado Diário de Marinhais e Zona Envolvente”; - Considerando que na mesma reunião foi deliberado delegar no signatário a competência para autorizar a realização da despesa, nos termos da alínea g) do n.º 1, do artigo 35.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, e consequentemente proceder à abertura do respectivo concurso público, após a aprovação da 1.ª revisão orçamental por parte da Assembleia Municipal; - Considerando que a Assembleia Municipal em sessão extraordinária de 25/03/2014 aprovou a 1.ª Revisão Orçamental, autorizo a realização da despesa, e – Determino - Que seja aberto “Concurso Público para a Empreitada de Requalificação Urbana do Antigo Mercado Diário de Marinhais e Zona Envolvente”, nos termos da alínea b), do art. 19.º, do Código dos Página 81 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 Contratos Públicos, republicado pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro. - 26/03/2014 O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Esménio.”------------------------------------------ Seguidamente o senhor Presidente deu conta da informação da DMOMSU, datada de 27/03/2014, bem como o seu despacho exarado na mesma que se transcrevem: “De acordo com as suas instruções, no passado dia 27 de Março de 2014, foi submetida com sucesso, uma candidatura ao QREN, eixo 3, Equipamentos para a Coesão Local, de acordo com regulamento específico e o aviso nº1/ECL/2014 – ALENT-35-2014-05. A candidatura é composta por duas componentes, nomeadamente o projeto técnico e a empreitada de Requalificação Urbana do Antigo Mercado Diário de Marinhais e Zona Envolvente, com o montante de 390 786,31 €. O valor previsto de financiamento FEDER é de 70%, correspondendo ao montante de 273.550,42€.- O Técnico Superior - José Carlos B. Alves, Engº”------------------------------------------ “À CMSM para ratificação da candidatura. – 28/03/2014 - O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ---------------------------------------------------------------- O senhor Presidente disse: “ Fica a observação também que o Vereador Orlando já referiu, que na informação dos serviços onde diz que a comparticipação é de 70%, o que o Vereador afirma lendo o regulamento do programa é que será de 85% e fica essa rectificação”. ----------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia dizendo: “O mínimo é 70% ou 85%, no caso de operações executadas por entidades que integram o perímetro de consolidação das contas públicas ou não integrando, por Municípios, Associações Municipais, Áreas Metropolitanas e entidades do sector empresarial local”. ------------------------------------------------------------------------ Interveio o senhor Presidente dizendo: “Presume-se que é 85% pelo regulamento, vamos ver se há limitação de verbas, não sei como vai, mas ser fica essa observação. ------------------------------ Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia explicando: “O concurso público tinha como base o valor de € 752.036,00, mais IVA e foi aprovado aqui por maioria na última reunião. Foi um concurso no valor de € 341.752,00, e na informação anexa a esta que aqui está, em que se diz que são 70%, diz que a candidatura foi apresentada com o valor de € 390.786,31, pelo que temos Página 82 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 aqui uma diferença. Há bocado o senhor Presidente assim o aflorou, está incluído também já o projecto da obra, o projecto foi adjudicado há um mês e qualquer coisa, e aquilo que foi aprovado aqui na reunião de Câmara foram € 22.987,00, se somarmos os € 22.987,00, sendo que do projecto aprovado aqui, mais os € 341.752.00 aprovado em 19 de Março dá € 364.749,00 e continua longe dos € 390.786.31 que foi sujeito a candidatura do QREN, e portanto gostaria de saber. Primeira questão: Porquê esta diferença? E não estamos a falar em IVA. A segunda questão é que quando na discussão a 19 de Março, o Presidente afirmou que se corresse bem a candidatura, receberia 70% do financiamento, se não corresse bem avançaria ou não com a obra mas aí a decisão já era do orçamento municipal e iam ver se depois tinham meios financeiros para avançar, e portanto não queria perder a oportunidade de se candidatar à obra, e por isso se justificava esta 1ª Revisão Orçamental. Quero destacar desta intervenção copiada da acta, a afirmação que se não houvesse financiamento comunitário, palavras agora do Presidente, avançariam ou não com a obra, sendo que seis dias depois de 19 de Março, em 25 de Março na Assembleia Municipal, o Presidente numa intervenção disse preto no branco, estas palavras: mesmo que não haja financiamento comunitária avançaremos com a obra, esta é uma decisão política, pelo que esta segunda questão a mim sugere-me esta pergunta: com toda a sinceridade para eu perceber duma vez por todas, a pergunta ao Presidente, porquê esta decisão? Sinceramente senhor Presidente esta é segundo o seu ponto de vista a obra mais prioritária a realizar no Concelho? -------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Presidente dizendo: “Perguntaste-me a questão da verba, posso-te dizer que depois mando-te as contas por email, mas penso que é a questão do IVA, pelo que se eu não disser mais nada é porque é a questão do IVA, mas tenho que perguntar ao técnico que fez a candidatura, que é o Engº José Alves. Repara mesmo que tivéssemos uma candidatura ligeiramente acima, eu até te diria, conviria para encaixar mais alguma coisa, por exemplo se houvesse mais algum arranjo exterior, mas não havendo outra forma, só se pode receber o que tivermos de despesa. Em relação à prioridade eu não diria que é a obra mais prioritária, pois a Página 83 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 obra mais prioritária para mim fazer o Centro Escolar dos Foros de Salvaterra, só que o Centro Escolar dos Foros de Salvaterra, primeiro precisa que se compre terreno, sendo um processo que traremos a próxima reunião de Câmara, e infelizmente é bem caro. Em relação às prioridades, digo que as prioridades não se medem como a mais prioritária. E tu sabes isso tão bem, porque sendo tu um homem de esquerda ainda sabes isso melhor, se fosses um homem do capital eu responderia de outra maneira. Tu não podes pensar só na obra, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos comigo, e espero que com os meus colegas e com o Partido Socialista, não tem aquela necessidade de fazer a obra do mandato, de colocar o nome na placa e eu por vezes se houvesse momentos em que pudesse não falar e até agradecia não falar, mas tenho é a função de representação. Qual é a obra que culturalmente tu achas que é estratégica, neste momento, para o desenvolvimento cultural deste Concelho? Digo-te duas: culturalmente em termos de equipamentos e de infraestruturas, a praça de Marinhais claramente, e eventualmente o Hotel Jackson. Em Marinhais, naquele sítio o edifício desvaloriza a Freguesia pelo seu estado de degradação. Sentimos essa necessidade, quando agora na organização do Natal e do Mês da Enguia, nós não conseguimos pôr eventos em Marinhais, pois o único sitio em Marinhais que tem condições para fazer alguma coisa, é a Comissão de Festas, porque a Junta de Freguesia tem mas para coisas muito pequenas. Não tens qualidade acústica para poderes fazer determinado número de eventos, e portanto do ponto vista estratégico e cultural deste Concelho, sendo Marinhais a vila maior desta casa, e não podendo contar com o antigo cinema, estrategicamente em termos culturais é a nossa primeira grande prioridade. Eu farei essa obra em Marinhais, é essa a nossa decisão política, que foi tomada seis dias depois, porque entretanto foi preciso consultar também a parte financeira e avaliarmos a situação, porque uma das coisas que me preocupava era se tínhamos que comprar o terreno, como vamos comprar nos Foros se vocês concordarem, com os meios financeiros do Município ou se poderíamos recorrer a empréstimo bancário, e portanto há uma forma de financiamento que foi encontrada, e daí eu ter feito a afirmação na Assembleia Municipal, foi com entusiasmo e satisfação, foi assumir que iríamos Página 84 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 fazer aquela obra haja ou não financiamento, mas isso é estrategicamente o mais importante? Repito: para mim era fazer o Centro Escolar de Foros de Salvaterra, só que é dez vezes mais caro, e portanto é quase impossível fazer aquela obra com os meios financeiros do Município, pelo que as prioridades são muitas, podemos ir para a mobilidade e a mais prioritária é arranjar o pontão que está por baixo da estrada Militar, em Marinhais, porque está a degradar-se e precisa de ser arranjado, antes que caia e haja alguma coisa.” ------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia dizendo: “Recapitulando aqui o vosso programa eleitoral, foi por isso que vocês foram eleitos a 29 de Setembro, coisas simples, ou seja, que não era preciso fundos comunitários, vamos criar espaços municipais, um centro incubador de empresas que articulará toda a actividade municipal na promoção do emprego, e por isso havemos de fazer um balanço dos seis meses de governação como é evidente.” ------------------------ A Câmara Municipal tomou conhecimento da abertura do procedimento em título. --------------- Mais foi deliberado por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, proferido ao abrigo do n.º 3, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, que aprovou a submissão da candidatura ao QREN, eixo 3, Equipamentos para a Coesão Local, de acordo com o regulamento específico e o aviso n.º 1/ECL/2014 – ALENT-35-2014-05. ------------------------------------------------------------------------ 18. Pedido de parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de prestação de serviços para lavagem de contentores RSU para o ano 2014 ---- O senhor Presidente deu conta da informação dos Serviços, bem como do seu despacho exarado na mesma, que se transcrevem: “Relativamente ao pedido de parecer prévio vinculativo, nos termos do disposto no artigo 73.º da Lei 83-C/2013 (Lei do Orçamento do Estado para 2014), cumpre informar V. Ex.ª, do seguinte: - 1- Procedimento: Lavagem de contentores de RSU para o ano de 2014, com o Valor base de 15.000,00 € + IVA. – 2- Escolha do Página 85 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 procedimento: Ajuste directo nos termos do disposto n.º 1 do artigo 20.º do Código dos Contratos Públicos. 3- Verificação dos requisitos previstos na alínea a), do n.º 5, do artigo 73.º, da Lei 83-C/2013 - Lei de Orçamento do Estado para 2014: É inconveniente o recurso a qualquer modalidade de relação jurídica de emprego público, porquanto o recurso a esta modalidade não permitirá atingir o resultado pretendido dado que este carece de competências técnicas para desempenhar actividade. – Também se verifica a inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa. – A C.M.S. de Magos não possui equipamento/viatura de lavagem de contentores. – 4Verificação do requisito previsto na alínea b), do nº 5, do artigo 73.º da Lei 83-C/2013 Orçamento de Estado para 2014: O cabimento orçamental da prestação de serviços está assegurado nas seguintes rubricas e com os seguintes valores: À classificação orçamental 02/020202 corresponde o valor de 18.450,00 € (Projecto 24 245 2014/5022.4) valor máximo permitido para a contratação será de 18.450,00 € acrescido de iva à taxa legal em vigor. - 5Verificação do disposto na alínea c), do nº 5, do artigo 73.º, da Lei 83-C/2013 - Orçamento de Estado para 2014: O contrato de aquisição de serviços enquadra-se no preconizado no n.º 1, do artigo 33.º, da Lei 83-C/2013 - Orçamento de Estado para 2014, por possuir idêntico objecto do ano 2013, mas a actual prestação de serviços, refere-se a número de lavagens superior, ou seja, a contraparte terá um valor diferente. – Acresce referir que, o ora requerente não possui qualquer interesse directo e pessoal na contratação em causa. – Conclusão – 6- O município não dispõe de equipamentos e meios técnicos para realizar o trabalho. A prestação de serviços é essencial para a prossecução dos objectivos e competências autárquicas. – 7- A aquisição de serviços em apreciação carece, nos termos do disposto no artigo 73.º, da Lei 83-C/2013, de parecer prévio vinculativo. – 8- Conforme define o n.º 11, do artigo 73.º a Lei 83-C/2013, o parecer prévio vinculativo é da competência do órgão executivo (Câmara Municipal) e depende da verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c), do nº 5, bem como da alínea b), do mesmo número, com as devidas adaptações. - 9- Nos termos da fundamentação exposta, solicitaPágina 86 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 se, à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, órgão executivo competente, parecer favorável ao lançamento do concurso supra identificado, nomeadamente por via da realização de procedimento por ajuste directo em regime não simplificado. - A critério de V. Exª. - O Chefe da DMOMSU - Aurélio Ferreira - Eng.º Civil ” ----------------------------------------------------------------- “ À CMSM para deliberação. – 27/03/2014 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esméncio, Eng.º ” --------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Francisco Naia dizendo o seguinte: “Já que vai ser colocado um dístico autocolante a indicar a data da lavagem do contentor, será que não pode ser indicada a data da próxima lavagem?” -------------------------------------------------------------------------------------- O senhor Presidente respondeu o seguinte: “A data da próxima lavagem será Setembro/Outubro. Vamos aprovar isto e eles têm de a fazer de acordo com o Caderno de Encargos, ou seja, vão ter que a fazer nessa altura, por isso é um bocadinho irrelevante a data da lavagem que vai ser a seguir, mas nós vamos pôr claramente no site da Câmara, vamos fazer divulgação das datas em que os contentores vão ser lavados.” --------------------------------------------- Interveio o senhor Vereador Orlando Garcia referindo; “Quero constatar um facto, com algum humor mas também ao mesmo tempo com alguma tristeza, é que esta adjudicação que vamos aprovar aqui, só se dá, porque a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, em Abril de 2014 não tem uma viatura, não tem um equipamento para lavagem de contentores, e se isto fosse em Freixo de Espada à Cinta ainda percebia. Fica registada a crítica. Nem está prevista no orçamento.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Interveio o senhor Presidente dizendo o seguinte: “Aproveito para informar que no orçamento vai estar prevista a compra de mais uma carrinha para a Câmara Municipal, para cada vez menos usarmos tractores e cada vez usarmos mais viaturas e também na ideia de ser mais rápido e causar menos engulho ao trânsito.” ------------------------------------------------------------------ A Câmara Municipal deliberou por unanimidade, emitir parecer favorável ao lançamento do Página 87 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 concurso, nomeadamente por via da realização de procedimento por ajuste directo em regime não simplificado. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Período de Intervenção Aberto ao Público ---- Encerrada a ordem de trabalhos o senhor Presidente deu a palavra ao público presente. ---------- Interveio o senhor Professor Emílio dizendo: “Senhor Presidente e respectivos Vereadores, falou-se que ia haver uma Feira do Livro, ora as Feiras do Livro a que eu assisti em Salvaterra de Magos, perdoem-me a minha franqueza, não têm tido qualidade nenhuma, e portanto como eu estive vinte e tal anos em Coruche, e como em Coruche tinham um procedimento diferente, eu levo à consideração das pessoas que estão encarregadas disso o seguinte: em Coruche as editoras eram solicitadas para mandarem um catálogo das publicações que se prontificavam a trazer para a feira. Esses catálogos eram postos nas escolas, nos cafés que as pessoas mais frequentavam, e havia uma ficha para as pessoas dizerem qual eram os livros que gostariam de ver na feira. Em termos de qualidade e em termos de quantidade não se compara nada com aquilo que tem havido até agora em Salvaterra. Eu também queria chamar atenção, porque falou-se muito aqui em património, e não sei se Património são só os castelos e as muralhas. O património são aqueles valores fundamentais e aquilo que nós temos que preservar e realmente em Salvaterra de Magos, e também só em Salvaterra de Magos é que isto acontecia, foi feito um crime de lesa património ambiental, porque junto a três edifícios que se podem considerar patrimónios arquitectónicos duma determinada época, foi feito um mamarracho que ainda não vi uma única pessoa, mesmo aqueles que eram adeptos da senhora que nos governou até esta altura, dizerem bem daquilo, porque foi contra todas as regras, e mais ainda com a agravante de ser feito em leito de cheia. Portanto, é bom que as pessoas às vezes quando estão a criticar isto ou aquilo, olhem para trás e vejam os crimes. Num poema que eu fiz uma vez àquele mamarracho em certa altura digo: “À lezíria tapa a vista, à vala rouba a beleza, o sentimento que inspira é só mesmo tristeza”. Quero Página 88 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 também já agora, se o senhor Presidente me autorizar dirigir-me aos vereadores do Bloco Esquerda, pois queria-lhes dar os parabéns porque felizmente o Bloco Esquerda tem uma atitude de ver o que é efectivamente uma democracia, os valores da democracia, porque esses valores contrastam diametralmente em relação àqueles valores do tempo da outra senhora. Tenho que ficar satisfeito com a vossa postura de efectivamente elegerem a democracia como ponto de ordem à discussão dos problemas do Concelho, é tudo muito obrigado.” -------------------------------- Interveio o senhor Presidente da Junta de Freguesia de Muge dizendo: “Boa tarde senhor Presidente, boa tarde senhores Vereadores e a todo o público aqui presente. A Comissão Municipal do Património, esteve reunida ontem na Junta de Freguesia de Muge, numa reunião que já estava planeada há algum tempo, até por força das obras que queremos fazer e que já vêm de há muitos anos, porque a Vila necessita de quebrar aquela barreira arquitectónica que é os serviços estarem no 1.º andar. Aproveito, até porque está aqui um antigo Presidente da Junta de Muge, o senhor José Custódio, para dizer que tanto eu como ele sabemos as lutas que tivemos para fazer com que o R/C daquele edifício ficasse disponível para a Junta de Freguesia, o que não foi fácil. Desde que foi possível intentamos, ainda no mandato anterior, a adaptação daquele edifício para albergar os serviços da Junta de Freguesia, evitando que os munícipes tenham que subir aquela enorme escadaria para aceder aos serviços da secretaria. Ontem tivemos reunidos com um técnico do IGESPAR, um Jurista da Câmara e o Eng.º Aurélio e todas as pretensões e as dúvidas que nós tínhamos sobre tudo o que poderíamos fazer naquele edifício foram bem acolhidas, nomeadamente por parte do técnico do IGESPAR. Falámos na questão de alterar algumas portas e janelas, situações que foram feitas no passado e que não há qualquer registo documental sobre o edifício. O edifício já foi alvo de muitas formulações que já não corresponde à traça original, e isto foi afirmado pelo técnico do IGESPAR. Aquele edifício serviu antes do Mouzinho da Silveira, e já era a sede da Câmara Municipal de Muge. Sei que há vozes em Muge que dizem que a Junta de Freguesia devia sair dali, mas eu e a maioria dos que já passaram pela Junta não concordam, precisamente pela envolvente histórica que aquele edifício tem, e Página 89 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 queremos reabilitar a zona inferior para que possam usufruir dos serviços da Junta de Freguesia. Depois do parecer emitido por escrito pela Comissão do Património, iremos agir em conformidade. Tínhamos algumas dúvidas, havia a situação de fechar uma das portas da entrada lateral, e segundo o técnico do IGESPAR a fachada principal daquele edifício, é a que confina com a Rua Almirante Reis e não com a Rua Vasco da Gama, onde pretendemos fazer a entrada principal para os serviços. Relativamente às pedras que estavam no local, eu falei na situação de querer pôr pedras a forrar aquele espaço e também foi do entendimento de se for possível arranjar umas pedras para lá colocarmos o faríamos, mas não foi uma obrigação. As pedras que lá estavam já estavam bastante degradadas e podres. Com base num registo fotográfico que está na Junta de Freguesia, que deve ser do início da década de 70, porque não existia o edifício dos Bombeiros ao lado, vê-se que as pedras estavam cimentadas e há ali já uma descaracterização daquele edifício, desde há muitos anos. Existe uma placa no edifício com uma inauguração em 1978. Aquele edifício onde estaria a junta já funcionou no R/C, mas na década de 70 passou para o 1.º Andar. Aquilo que queria aqui dizer, e face às dúvidas por parte da bancada do bloco esquerda, é que não vamos descaracterizar o edifício, vamos reabilitar aquele edifício a pintura vai ser efectivada com a proposta que eu fiz aos técnicos da substituição da barra cinzenta por azul, por serem as cores do brasão da nossa Freguesia e não vai haver ali qualquer ofensa a um Património que existe, pois a traça do edifício vai ser respeitada e as pedras vão ser todas colocadas tal como estavam. Queria aproveitar também o momento para informar os Vereadores do Bloco Esquerda, que existiu uma situação com a secretária que apresentou a demissão, mas a Presidente da mesa foi informada da renúncia ao mandato e foi acordado que na próxima reunião, que acontecerá em Abril, porque o executivo está em funções legalmente, sendo constituído por mais de 50% dos seus membros, segundo o parecer da Anafre. Não há impedimento para a execução da actividade da Junta de Freguesia e na próxima reunião irá ser levada a eleição do novo membro para o executivo e as coisas decorrem com tranquilidade.” -------- Interveio o senhor Custódio dizendo: “Boa tarde a todos, eu queria acrescentar aqui mais Página 90 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 alguma informação. O César falou nas obras do edifício, ele sabe que eu fui sempre contra as obras do edifício sem qualquer projecto. Houve de facto alteração à fachada e aquela fachada que estava era de facto a original. Eu tenho fotografias muito mais antigas. Outra informação que o César deu no executivo, foi que tinha falado com a antiga Presidente, e que esta lhe tinha dado autorização para fazer as obras, e que até ia financiar as obras.” ------------------------------------------- Interveio outro munícipe que disse: “No dia 5 de Fevereiro, entreguei um comunicado feito pelos moradores da Chesal ao senhor Vereador João, com algumas questões que gostava de ter resposta sobre as mesmas. Uma delas foi a situação do pinheiro que está em frente ao lote 79, que estava parcialmente doente e agora está completamente doente, e vai cair em cima das casas ou no parque de estacionamento, e depois possivelmente iremos apurar responsabilidades à Câmara. A questão das rampas dos passeios, porque nós não temos um único passeio para cadeiras de rodas e temos pelo menos 3 pessoas em cadeiras de rodas, e muitas outras coisas como as entradas nas garagens.” -------------------------------------------------------------------------------- O senhor Presidente respondeu: “Tentando ser breve mas valorizando cada uma das questões, direi que a Vereadora Helena tomou afincadas notas, em relação à questão do Professor Emílio sobre a Feira do Livro de Coruche, e vai certamente falar com a Vereadora da Câmara de Coruche, porque nós queremos sempre aprender mais e melhor e porque somos inexperientes no exercício dos cargos, porque agradecemos a intervenção em relação a isso. Em relação ao Centro de Interpretação do Cais da Vala, eu partilho as observações que fez de estar desproporcionado para o local, ou não ter a melhor arquitectura para o local. Estamos a tentar trabalhar com ele, valorizá-lo, e eu juntaria à crítica uma outra crítica, que neste momento é aquela que podemos interagir. Passado é passado e só podemos fazer alguma coisa no presente, com vista a melhorar o futuro, e portanto aquilo que mais me incomoda naquele edifício, neste momento é a parte energética. Aquilo é demasiado frio no inverno e quente no verão. Ainda ontem esteve lá o Professor Nabais, um museólogo que nos está a preparar graciosamente a exposição de Mário Viegas, e de facto uma das críticas que fez é que sendo aquele edifício para a Página 91 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 cultura, não pode ter aquela exposição ao sol sem ter nenhuma protecção solar. O edifício está mal concebido em termos de eficiência energética, por isso é uma das ideias que temos, no âmbito de um projecto que está a ser feito na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. E um dos edifícios que consta no inventário que estará a ser trabalhado pelos técnicos da Comunidade em termos de eficiência energética. Dou a palavra ao Vereador Luís Gomes para responder ao Professor Emílio sobre os valores da democracia.” ------------------------------------------ Interveio o senhor Vereador Vereador Luís Gomes: “Sobre as questões da democracia, o que ouvi foi elogios em relação ao Bloco de Esquerda e em relação à gestão conduzida pela antecessora Presidente da Câmara. Eu fiz parte de uma parte do mandato e portanto tenho limitações a pronunciar-me sobre isto, agora o que posso dizer é que este espaço que existe hoje aqui para interpelar a Presidente, para acusá-la de tudo e mais alguma coisa, sempre existiu e as pessoas não vieram porque não quiseram. Sobre o Património, eu não conheci aquele espaço antes de ser construído o Centro de Interpretação do Cais da Vala, mas sei que era um espaço que não dignificava nada esta Vila, e a verdade é que esse mérito ninguém lho pode tirar. Transformou-se um barracão de tráfico de droga, etc etc, num espaço com alguma dignidade e com uma marina. Podia haver outras soluções e sobre as questões energéticas, reconheço exactamente isso, mas temos que ver o ano da construção. ------------------------------------------------- Interveio o senhor Presidente explicando: “Em relação à intervenção do César Diogo, agradeço o esclarecimento que aqui veio dar, era esse o espírito da sua intervenção. Também referiu um assunto que após a intervenção do Vereador Luís, não me ocorreu responder-lhe, mas são assuntos internos daqueles órgãos autárquicos, que são a Junta de Freguesia e a Assembleia de Freguesia de Muge, sendo que eu tenho tido o cuidado aqui nas sessões de Câmara, que os Vereadores na medida do possível não tentem condicionar as acções dos outros órgãos autárquicos, e nessa medida se há algum problema para resolver na Junta de Freguesia de Muge é à Assembleia de Freguesia que compete resolver, não tenho mais comentários a fazer sobre isso. Em relação à intervenção do munícipe José Custódio, que fez também esclarecimentos, Página 92 de 94 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/04/2014 02/04/2014 ficam registados. Agradeço que na medida de possível faça chegar, ao César ao à própria Comissão do Património as fotos antigas. Também já disponibilizamos alguma colaboração dos nossos serviços, em termos de engenharia ou de arquitectura para aquilo que for preciso. Em relação à intervenção da CHESAL, registo que o pinheiro é para cortar, mas a única dúvida que está é se vamos cortar esse ou mais. Em relação à rampa dos passeios é uma crítica construtiva, é uma observação que o Vereador tem apontado, em relação aos acessos das garagens hão-de ser feitos este ano, conforme está no nosso plano e orçamento. Não o fizemos ainda pelas razões que invocou que foi a chuva e a água, mas é para ser feito, e é para ser feito em calçada grossa.” -------- Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo: “A nossa leitura é que quando existem relações institucionais entre a Câmara e outros organismos, e que requerem apoios financeiros, nós manifestamos a nossa preocupação e foi isso que fiz com os Bombeiros e com a Junta de Freguesia. Fico muito contente por aquilo que o senhor Presidente da Junta de Freguesia de Muge aqui transmitiu, que as coisas estão a funcionar normalmente, dentro da lei, dentro da regularidade e que as coisas vão ser ultrapassadas, inclusive verificamos que na delegação de competências da Junta de Freguesia estava a ser cumprida a parte da Câmara. Sobre as questões de património, fizemos 5 perguntas na última reunião de Câmara às quais tivemos respostas de uma insensatez e de um desrespeito total pelo Património, sendo que trouxemos a esta Câmara aquilo que são as nossas preocupações.” ---------------------------------------------------------------------- Respondeu o senhor Presidente: “Pela terceira vez em duas reuniões de Câmara, temos uma intervenção do Vereador Luís Gomes sobre a regeneração urbana. Vou responder. Mais uma vez a obra de alteração do edifício das Junta de Freguesia, foi feita no mandato anterior da Câmara Municipal gerida pelo Bloco de Esquerda, pelos vistos, como ficámos a saber hoje, com o conhecimento da minha antecessora no exercício do cargo. Ao contrário do que foi dito pelo Bloco Esquerda, ficámos a saber hoje também que a Câmara Municipal gerida pelo Partido Socialista, perante a situação indicou que já tinha mandado a Comissão Municipal do Património agendar com a Junta de Freguesia de Muge a ida ao local para acompanhamento técnico da obra. Página 93 de 94 Acta nº 07 Reunião Ordinária de 02/0 02/04 /04/2014 É verdade que já foi, que já estão a trabalhar em equipa, estamos a corrigir as asneiras do passado, que foi permitir que a obra arranca-se sendo essa a leitura que faz o Bloco de Esquerda, permitir que as obras avançassem sem projecto, sem acompanhamento técnico da Câmara, sem a intervenção da Comissão Municipal do Património, e nós estamos no nosso mandato a corrigir as asneiras do passado da gestão municipal do Bloco Esquerda. Dizer-lhe também que em relação às transmissões de áudio e vídeos da Câmara Municipal, a recomendação foi aprovada pela Câmara Municipal, será cumprida quando houver possibilidades de cumprir, porque nós não temos medo que as pessoas venham cá. A demonstração de que as nossas sessões de Câmara, são muito mais interessantes do que as que eram no mandato liderado pela Ana Cristina Ribeiro e pelo nosso colega Vereador Manuel Neves, é que temos vários pontos da ordem de trabalhos, as discussões duram até tarde, não há só isenções para votarmos.” ---------------------------------------- Encerramento da Reunião ---- E nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente deu por encerrada a reunião. Eram 19h20m. --------------------------------------------------------------------------------------------------------_____________________________________________________________________________ ---- E eu _______________________________________________ Chefe da Divisão Municipal Administrativa, subscrevi a presente acta. ------------------------------------------------------------------ Página 94 de 94
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