André 7º ano
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André 7º ano
André Ed. Física 7º ano 2016 3º Alimentação saudável e qualidade de vida Hábitos alimentares saudáveis começam na infância, desde o aleitamento materno. A correta seleção dos alimentos influencia na manutenção de um peso corpóreo saudável. O papel dos pais nesse sentido é fundamental, pelo ambiente nutricional que proporcionam aos filhos, atuando como modelo de determinados padrões alimentares. A boa nutrição exerce papel importante na prevenção e na redução dos riscos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica um conjunto de fatores de risco responsável pelo aumento das DCNT: diabetes mellitus, obesidade, hipertensão arterial, dislipidemias, câncer e outros coadjuvantes, como tabagismo, consumo de álcool e excesso de gorduras saturadas, aliadas ao baixo consumo de frutas e vegetais. A ciência da nutrição já identifica compostos presentes em determinados alimentos (alimentos funcionais ou nutracêuticos) que são capazes de influenciar positivamente nos processos orgânicos. Várias pesquisas científicas têm mostrado os benefícios dos alimentos na prevenção de doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer e, mais recentemente, em patologias que envolvem a atividade intelectual/cognitiva, como o Mal de Alzheimer. Não existe "alimento mágico" capaz de garantir, sozinho, a manutenção da saúde. Ao planejamento de dietas saudáveis deve se incorporar o conceito de escolha inteligente, ou seja, escolher alimentos de fácil preparação, de baixo custo, com baixo teor de gorduras saturadas e açúcares e ricos em fibras, o que deve fazer parte do hábito familiar. A alimentação deve ser colorida e variada, contendo alimentos de todos os grupos - carnes, lacticínios, doces, grãos, frutas e vegetais. A palavra de ordem é MODERAÇÃO. Deve-se estimular o consumo de alimentos regionais e locais, valorizando a cultura com alimentos mais nutritivos e com mais sabor. Alimentação saudável é entendida como aquela que faz bem, promove a saúde e deve ser orientada desde a infância até a idade adulta. Todo plano alimentar deve ser individualizado; a quantidade e os horários dos alimentos devem ser de acordo com o peso, altura, faixa etária, estilo de vida e prática de atividade física. Um indivíduo saudável necessita de um plano alimentar que o mantenha sempre bem disposto, sadio. Em média, a necessidade diária está em torno de 2500 Kcal. Essa alimentação deve ser fracionada em, no mínimo, cinco refeições diárias, de acordo com a OMS: desjejum, almoço, lanche, jantar e ceia. A seleção dos alimentos na elaboração do cardápio deve respeitar e valorizar as práticas alimentares culturalmente identificadas, garantir o acesso, sabor e custo acessível, combinar cores, harmonizar e garantir segurança do ponto de vista de contaminação, portanto. Dez passos para uma alimentação saudável, segundo o Ministério da Saúde: • AUMENTE e varie o consumo de frutas e verduras. Coma-as 5 vezes ao dia; • COMA feijão pelo menos 1 vez ao dia e no mínimo 4 vezes por semana; • REDUZA o consumo de alimentos gordurosos, como carnes com gordura aparente, salsicha, mortadela, salame, frituras e salgadinhos para no máximo uma vez por semana; • REDUZA o consumo de sal. Tire o saleiro da mesa; • FAÇA pelo menos 4 refeições por dia. Não pule as refeições; • REDUZA o consumo de doces, bolos, biscoitos e outros alimentos ricos em açúcar para no máximo duas vezes por semana; • REDUZA o consumo de álcool e refrigerantes. Evite o consumo diário. Ingira pelo menos 6 copos de água ao dia; • APRECIE sua refeição. Coma devagar, não se alimente vendo televisão; • MANTENHA o seu peso dentro dos limites saudáveis. Consulte um nutricionista; • SEJA ATIVO. Faça 30 minutos de atividade física todos os dias. Ginástica Artística “Ginástica é um esporte tanto emocionante quanto belo, que não requer somente coragem de seus adeptos como também graça e domínio do corpo”. Frase retirada do livro “O Prazer da Ginástica” A Ginástica Artística (Olímpica) é um conjunto de exercícios corporais sistematizados, aplicados com fins competitivos, em que se conjugam a força, a agilidade e a elasticidade. O termo ginástica origina-se do grego gymnádzein, que significa “treinar” e, em sentido literal, “exercitar-se nu”, a forma como os gregos praticavam os exercícios. História Foi na Grécia que a ginástica alcançou um lugar de destaque na sociedade, tornando-se uma atividade de fundamental importância no desenvolvimento cultural do individuo. Exercícios físicos eram motivo de competição entre os gregos, prática que caiu em desuso com o domínio dos romanos, mais afeitos aos espetáculos mortais entre homens e feras. Durante a sangrenta Idade Média, houve um desinteresse total pela ginástica como competição e o seu aproveitamento esportivo ressurgiu na Europa apenas no inicio do século XVIII. Foram então criadas a escola Alemã (caracterizada por movimentos lentos e rítmicos) e sueca (à base de aparelhos). Elas influenciaram o desenvolvimento do esporte, em especial o sistema de exercícios físicos idealizado por Friedrich Ludwig Jahn (17781852), o Turnkunst, matriz essencial da ginástica olímpica hoje praticada. solo. Modalidades A ginástica artística (olímpica) baseia-se na evolução técnica de diversos exercícios físicos. Para os homens, as provas são: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobrea mesa, argolas e As mulheres disputam exercícios de solo (com fundo musical) salto sobre a mesa (1,25 m de altura), paralelas assimétricas (de 2,50 m e 1,70m de altura), e trave de equilíbrio (de 10 cm de largura e 5 metros de comprimento). Julgamento e pontuação Os exercícios de cada ginasta são avaliados por um Painel de Árbitros (Painel A e B). A principal função do Painel A é avaliar o valor máximo do conteúdo do exercício, que é a Nota A. Ela compreende: * Valor de Dificuldade: são considerados os 9 elementos de maior dificuldade mais a saída (nas paralelas e solo). Na trave são considerados os 8 elementos de maior dificuldade mais o giro e a saída. Esses elementos estão codificados de A (0,10 – elementos mais simples) a G (0.70 – elementos mais complexos). Requisitos de Grupos de Elementos: São 05 (cinco) valendo 0.50p. cada um. * Valor de Ligação: é obtido através de combinações únicas e de alto grau de dificuldade de elementos nas paralelas, trave e solo. A principal função do Painel B é avaliar as falhas de execução e apresentação artística, que ocorrem durante o exercício. A Nota B compreende as deduções por falhas de execução e apresentação artística. Para calcular a Nota B, soma-se o total de deduções de execução e apresentação artística, e subtrai-se de 10.0p. Cálculo da Nota Final: * Nota A + Nota B = Nota Final que Todas as informações referentes à avaliação dos exercícios estão contidas no Código de pontuação da FIG, rege a arbitragem internacional, e que tem a validade de um ciclo olímpico. Competições A ginástica faz parte das olimpíadas desde as competições de Berlim(1936) quando foram criadas as categorias masculina e feminina, individual e por equipe. A cada dois anos realizam-se campeonatos mundiais. Na Ginástica Olímpica Feminina, podem participar desses campeonatos e das Olimpíadas ginastas de 16 anos de idade ou mais. Na história dos jogos olímpicos, destaca-se o desempenho das ginastas femininas, como a soviética Olga Korbut, medalha de ouro em Munique(1972), e a romena Nadia Comaneci, em Montreal (1976). Aos 14 anos, Comaneci obteve quatro vezes a nota dez do júri, alcançando ouro nos exercícios individuais, nas barras assimétricas e na trave de equilíbrio. A primeira participação do Brasil no esporte em uma Olimpíada foi em Moscou-1980, com Claudia Magalhães e João Luiz Ribeiro. Em Los Angeles-1984, Gerson Gnoatto e Tatiana Figueiredo, que terminou na 27º colocação, representaram nossa ginástica. Luisa Parente, que ganhou os Jogos Pan Americanos de 1991, também participou das Olimpíadas de 1988 e 1992; No masculino, Guilherme Saggese Pinto terminou em 89º lugar em Seul, enquanto Marco Antônio Monteiro ficou com 84º posição nos jogos de Barcelona. A ginasta Soraya Carvalho conseguiu se classificar para as Olimpíadas de Atlanta-1996, mas não pode competir devido a uma lesão no tornozelo. Nos Jogos de Sydney, em 2000, o Brasil conseguiu levar, pela primeira vez , duas ginastas às Olimpíadas(Daniele Hypólito e Camila Comin). Daniele Hypólito entrou para a história da ginástica brasileira ao obter no Campeonato Mundial de 2001, em Ghent, a 1ª medalha de prata por aparelhos, no solo. Em 2003, a ginasta Daiane dos Santos entra para a história do esporte brasileiro ao se tornar a primeira mulher a conseguir uma medalha de ouro individual.