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Número 6 - Maio de 2013 PREBUILD ALUMÍNIOS: A ARTE DE BEM TRABALHAR O ‘OURO’ BRANCO editorial margarida calvinho administradora Prebuild SGPS [email protected] Acredito que todos (pelo menos todos aqueles que vivemos no hemisfério Norte) estamos já numa fase de grande antecipação do verão, de temperaturas mais quentes, de dias mais longos, convidando ao repouso de umas merecidas férias. Mas é sempre tempo de refletir no que é verdadeiramente importante para as nossas empresas. A competitividade não é mais do que a capacidade de qualquer uma das empresas do Grupo cumprir a sua missão, fazendo-o com mais êxito do que os seus concorrentes. Isso tanto pode significar sermos capazes de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes, fidelizando-os (como é o caso da Kind, pág. 13), como termos a capacidade de evoluir para produtos com maior valor acrescentado (destacamos o caso dos novos produtos cerâmicos do Grupo, pág. 8-9), de garantirmos a rapidez de execução dos trabalhos (caso da Pavitec, pág. 16) ou de melhorarmos a eficiência produtiva (ponto em destaque a atuação da Prebuild Alumínios, pág. 4-7). A competitividade resulta do efeito combinado de fatores como novas tecnologias e conhecimento do mercado, mas também da aprendizagem e da qualidade, que permitem uma maior rapidez na resposta ao mercado, mas também uma maior eficácia dessa resposta. Por isso, evidenciamos nesta edição o tema da aprendizagem individual e organizacional (pág. 10-12). Reconhecendo a importância da Qualidade, iniciamos nesta edição uma nova secção dedicada ao tema, da total responsabilidade do Grupo de Diretores da Qualidade das várias empresas da Prebuild, que selecionaram os tópicos e os redigiram. Um bom exemplo de que esta revista é de todos e para todos. Nesse sentido, seria muito útil fazeremnos chegar as vossas opiniões e ideias do que gostariam de ver abordado em próximas edições da Prebuild World. Aguardamos com expectativa. O topo de gama da Aleluia Cerâmicas está a chegar ao mercado para sustentar um novo posicionamento da empresa a nível internacional. Nova marca apresenta-se com design sofisticado e materiais de elevada qualidade. ficha técnica A aprendizagem individual e organizacional é vital para o desenvolvimento e crescimento de qualquer empresa. at 10 ua -1 l 2 ino v 8- ação 9 APRENDIZAGEM É FATOR DE COMPETITIVIDADE PROPRIEDADE: Prebuild SGPS MORADA: Beloura Office Park, Edifício 13 – 1º Piso, 2710-693 SINTRA, Portugal DIREÇÃO: Margarida Calvinho [email protected] Conheça a importância da Qualidade no sucesso das empresas e tome nota de algumas dicas para poupança energética em sua casa e na empresa. qu a 22 lidade -2 5 GAMA DREAMCER ABRE NOVOS MERCADOS COORDENAÇÃO: Filomena Pisco [email protected] EDIÇÃO: Deep Step Comunicação [email protected] paginaÇÃO: carla chamusca [email protected] TIRAGEM: 3 500 exemplares 3 PREBUILD ALUMÍNIOS: A ARTE DE BEM TRABALHAR O OURO BRANCO A PREBUILD ALUMÍNIOS REORGANIZOU-SE E AJUSTOU AS SUAS PRIORIDADES. A QUEDA DO SETOR DA CONSTRUÇÃO LEVOU A EMPRESA A ACENTUAR A SUA APOSTA NOS PERFIS PARA A ÁREA INDUSTRIAL. QUER CRESCER DENTRO E FORA DO GRUPO, SOBRETUDO NOS MERCADOS EXTERNOS. E NÃO PERDE DE VISTA A NECESSIDADE DE MELHORAR CONTINUAMENTE A EFICIÊNCIA PRODUTIVA. Número 6 - Maio de 2013 O Grupo Prebuild resolve entrar no negócio da extrusão de alumínios em 2010. Em lugar de criar uma empresa de raiz, decide-se pela compra de uma empresa, sua fornecedora, fundada em 1999. Seria de resto a primeira aquisição realizada pelo Grupo em Portugal que iniciava assim um amplo processo de expansão e diversificação de atividades. A nova empresa adota a designação de Prebuild Alumínios. Se, no passado, a empresa estava muito focada na construção civil, o arrefecimento da dinâmica deste setor conduziu a uma nova aposta nos perfis de alumínio para utilização industrial. “Mantivemos a atividade na área dos perfis arquitetónicos, mas começámos a entrar em força nos perfis industriais, um setor muito exigente, com elevados padrões de qualidade e com grande potencial de crescimento” – afirma José Pinto Reis, administrador da empresa. A Prebuild Alumínios está preparada para também ser competitiva neste mercado exigente. “Há duas maneiras de encarar as dificuldades: ou fugimos ou damos o peito. É isto que fazemos. Queremos estar diariamente a ser testados, porque esse desafio nos prepara para melhorarmos continuamente o nosso desempenho” – diz. Outra mudança estratégica tem vindo a ocorrer. Trata-se de alcançar uma menor dependência da produção destinada ao Grupo, que se situa atualmente em 20%. “Queremos aumentar o volume de negócios no exterior do Grupo, sendo que este as nossas empresas também beneficia desta opção estratégica, porque pode contar com uma empresa equilibrada”, adianta José Pinto Reis. GRUPO GERA SINERGIAS No entanto, este responsável valoriza bastante os ganhos em sinergias geradas pelo Grupo e dá o exemplo da Soalumínio, também do Grupo, que faz a lacagem dos perfis da Prebuild Alumínios, adicionando valor ao produto. “Podemos, assim, fornecer ao cliente o perfil extrudido e já tratado. Antes da nossa integração no Grupo e da aquisição da Soalumínios, não tínhamos este valor acrescentado.” O mesmo responsável sublinha ainda que, no âmbito das soluções industriais, a empresa fornece os componentes para o fabrico de bicicletas à Prebuild Sports. A empresa tem igualmente condições para continuar a satisfazer as atuais e futuras encomendas do universo Prebuild, incluindo os novos projetos internacionais. “Há capacidade disponível para incorporarmos mais encomendas, mesmo que cresça o volume de negócios aportado pelo Grupo. A nossa capacidade é elástica, temos potencial que pode ser acionado em função das oportunidades que surjam.” Paulo Simões, diretor industrial da empresa, avança que “a capacidade industrial instalada permite-nos trabalhar em quatro turnos, sendo que actualmente funcionamos com dois turnos.” CRESCER NOS MERCADOS EXTERNOS À semelhança da realidade portuguesa, o mercado europeu não está forte no setor da construção civil. Isto penaliza a componente de soluções arquitetónicas da empresa. Portanto, também nos mercados externos a aposta na indústria se revela acertada. “Dependemos muito do Grupo em termos de exportações (20%), e pretendemos agora crescer nos mercados que já são uma realidade, como Marrocos, Tunísia e França, e entrar em novos países. Neste caso, estamos a dar passos importantes em África” – revela José Pinto Reis. A Prebuild Alumínios espera, embora com algum otimismo, que as exportações em 2013 venham a representar 32% do volume de negócios. JOSÉ PINTO REIS (ADMINISTRADOR), ISABEL RANITO (DIRETORA COMERCIAL E DE MARKETING), SUSANA AZEVEDO (DIRETORA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA) E PAULO SIMÕES (DIRETOR INDUSTRIAL) 5 MELHORAR A EFICIÊNCIA PRODUTIVA José Pinto Reis estima um crescimento do volume de negócios na ordem dos 10-12% em 2013, mas alerta que o custo da matériaprima influencia sempre os resultados e é um fator que a empresa não controla. A Prebuild Alumínios procura, assim, melhorar a sua eficiência produtiva. Por exemplo, através da racionalização energética (só o forno industrial representa 7% do custo de energia), da flexibilização do trabalho e da incorporação interna de trabalhos antes realizados no exterior. Um aspeto destacado pelo diretor industrial, Paulo Simões, é a implementação de um sistema de rotatividade de pessoal pelas várias secções fabris. “Com este projeto, aumentamos a polivalência e valorizamos as pessoas, que veem alargados os seus conhecimentos.” A Prebuild Alumínios tem 60 colaboradores, metade dos quais na área de produção. “É uma equipa muito jovem e qualificada relativamente à média da indústria” – realça José Pinto Reis. “Assim que se concretizarem as oportunidades que esperamos, teremos condições para acelerar a toda a força. Mas só o conseguiremos com o empenho e o envolvimento de toda esta equipa” – conclui. PROCESSO DE PRODUÇÃO O processo produtivo inicia-se com a receção da matéria-prima – liga de alumínio, em forma de bilete, ou cilindro, que é pré-aquecida – sendo colocada num alimentador que a encaminha para um forno. É então aquecida a 470-490° C. Segue depois para uma prensa de extrusão, onde a liga de alumínio é forçada a fluir através de uma matriz de aço (previamente aquecida num forno à mesma temperatura), para ganhar o formato pretendido (perfil). Após a extrusão, o perfil é esticado, para lhe retirar tensões, e vai para a zona de corte, ainda mole. Aqui, é Número 6 - Maio de 2013 cortado nas medidas pretendidas pelo cliente. O perfil de alumínio entra então no forno de endurecimento, para ganhar têmpera (dureza) durante várias horas. Finalmente, o perfil passa por um processo de envelhecimento artificial, realizado em forno ou à temperatura ambiente. A área de produção da Prebuild Alumínios é constituída por três secções: Prensa, Embalagem e Rutura Térmica (cravação). Duas outras áreas são essenciais ao bom funcionamento da produção: Matrizes e Manutenção. as nossas empresas SOBRE O ALUMÍNIO A pesar do alumínio ser um metal existente em abundância na crosta terrestre, raramente é encontrado livre. Encontra-se em rochas (bauxite), sendo extremamente difícil extraí-lo. Por esta razão, chegou a ser considerado, durante algum tempo, um metal precioso, mais valioso até do que o ouro. Depois de extraída, a bauxite é transformada em alumina, ou óxido de alumínio (um pó branco, parecido com açúcar), que passa posteriormente por um processo de electrólise a altas temperaturas, obtendo-se assim o alumínio metálico. SABIA QUE? } O alumínio é o elemento metálico mais abundante na crosta terrestre. } O seu aspeto cinza prateado e fosco se deve à fina camada de óxidos que se forma rapidamente quando exposto ao ar. } É o segundo metal mais maleável, a seguir ao ouro, e o sexto mais dúctil. } Tem grande durabilidade e resistência à corrosão devido à camada protetora de óxido. } A sua leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe conferem uma multiplicidade de aplicações, sendo muito utilizado na engenharia aeronáutica. } Tem um baixo custo de reciclagem, não é tóxico, nem magnético e não cria faíscas quando exposto a atrito. } A sua utilização industrial é relativamente recente, sendo apenas produzido à escala industrial a partir do final do século XIX. } O isolamento do alumínio é geralmente atribuído a Friedrich Wohler, em 1827. 7 GAMA DREAMCER ABRE NOVOS MERCADOS O TOPO DE GAMA DA ALELUIA CERÂMICAS ESTÁ A CHEGAR AO MERCADO PARA SUSTENTAR UM NOVO POSICIONAMENTO DA EMPRESA A NÍVEL INTERNACIONAL. A NOVA MARCA APRESENTA-SE COM DESIGN SOFISTICADO E MATERIAIS DE ELEVADA QUALIDADE. O mercado francês é muito importante para a Aleluia Cerâmicas em termos de vendas, representando uma boa fatia das suas exportações. No entanto, neste país, a empresa estava muito direcionada para as grandes superfícies, o que a impedia de vender as suas marcas no mercado independente. “Os grupos que detêm as grandes superfícies comerciais, pela sua dimensão, exigem preços mais esmagados do que os pequenos distribuidores independentes. Número 6 - Maio de 2013 Entendemos que este posicionamento estava a condicionar o nosso crescimento” – explica João Martins, diretor geral, comercial e de marketing da Aleluia Cerâmicas. Reconhecendo esta fragilidade comercial, a empresa decidiu criar uma nova marca, para entrar no segmento dos distribuidores independentes, em que o fator preço não é tão relevante no processo de venda. “Podemos ter menos clientes de maior valor” – sublinha. Esta marca chama-se Dreamcer, tem maior valor acrescentado e vai posicionar a Aleluia num mercado médio alto e alto. EXPANSÃO Este novo posicionamento, embora inspirado na realidade do mercado francês, vai também ganhar corpo nos outros países em que a Aleluia está presente. Falamos, por exemplo, da Alemanha, Escandinávia e Inglaterra. Mas a estratégia de expansão visa ainda outras latitudes… “Estávamos muito concentrados na Europa, que representa quase 90% das inovação aplicada EM LINHA COM AS NOVAS TENDÊNCIAS A gama Dreamcer é constituída por várias séries, usando diferentes materiais, grafismos e cores, de forma a abranger públicos igualmente distintos. Há séries que contemplam apenas pavimento, outras só revestimento e ainda as que conjugam as duas utilizações. Produzidas à base de porcelanato esmaltado (para interiores) e cerâmica monoporosa (para aplicação em interiores e no exterior), estas séries apresentam uma qualidade e design superiores, além de acompanharem as novas tendências. “Apostámos bastante na explosão de cor, em linha com a moda têxtil, que dita as tendências, sendo que a atual se apoia em cores apelativas, alegres, que favorecem bons estados de espírito” – destaca Cristina Rosete, responsável nossas vendas, mas agora queremos atacar novos mercados, como o Médio Oriente, Austrália, Rússia e Estados Unidos, onde já estamos presentes, mas apenas com clientes pontuais. Podemos fazer mais!” – reconhece João Martins. A Dreamcer vai entrar em todos eles. “Queremos também adquirir uma agilidade comercial diferente, selecionando distribuidores por áreas. Já renovámos a rede de agentes em alguns mercados, nomeadamente naqueles em que esses agentes estavam mais vocacionados para a venda a grandes superfícies” – afirma este responsável. do Departamento de Investigação e Desenvolvimento. Esta ‘onda’ está a ser muito procurada no mercado da renovação da casa, a crescer em Portugal e que já é uma realidade, há vários anos, noutros países. “Claro que temos de ter sempre séries mais clássicas, mais universais, sobretudo para o mercado da construção” – diz. Hoje, graças à tecnologia digital, é possível reproduzir em cerâmica materiais como o cimento, a madeira, o estuque, entre outros, que são fotografados com vista ao tratamento gráfico das imagens. Os cimentos estão muito em voga e esta tendência está presente nas séries KREA e INDUSTRY. A reprodução de madeiras em cerâmica é a aposta para as séries AMAZON e GROVE. As cores mais fortes caracterizam as séries STUCCHI e LIFE. Ainda há mais opções, que justificam a visita ao showroom da Aleluia… JOÃO MARTINS E CRISTINA ROSETE 9 APRENDIZAGEM É FATOR DE COMPETITIVIDADE A APRENDIZAGEM INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL É VITAL PARA O DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DE QUALQUER EMPRESA. NÃO HÁ UMA SOLUÇÃO ÚNICA, MAS UMA ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM BEM-SUCEDIDA TEM TRAÇOS COMUNS: UM DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES BEM EXECUTADO E UTILIZAÇÃO DE ABORDAGENS DIVERSAS PARA APRENDER, AS QUAIS VÃO ALÉM DA FORMAÇÃO NO SENTIDO ESTRITO. Número 6 - Maio de 2013 A atual tualmente, o conhecimento e a aprendizagem são elementos essenciais para as organizações que desejam competir eficazmente no mercado. Se até há bem pouco tempo a vantagem competitiva era obtida através de fatores como localização, acesso a mão de obra barata, a recursos naturais e a capital financeiro, com a globalização dos negócios, o desenvolvimento tecnológico, as fortes mudanças a nível europeu e o crescimento dos países emergentes, a principal vantagem competitiva das empresas, decorre das pessoas que nelas trabalham. Neste contexto, a aprendizagem individual e, por consequência, a aprendizagem organizacional são vitais para o desenvolvimento e crescimento de qualquer empresa. Para facilitar o desenvolvimento do processo de aprendizagem, quer individual quer organizacional, é essencial que as empresas desenvolvam um ambiente interno e uma estrutura que facilite a aprendizagem dos indivíduos, onde a troca de informação seja clara e acessível e os objetivos e metas da empresa sejam conhecidos e partilhados por todos. Torna-se fundamental que as pessoas “vistam a camisola”, sabendo que a sua colaboração será percebida e reconhecida. Como consequência, a organização também crescerá. COMO PODERÁ A EMPRESA LEVAR À PRÁTICA, COM SUCESSO, UMA ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM? Não há uma solução única e ótima que possa ser aplicada a todas as situações e empresas. Existem, todavia, traços comuns às empresas com uma estratégia de aprendizagem bem-sucedida: em primeiro lugar, sabem o que precisam de saber (o que resulta de um diagnóstico de necessidades de aprendizagem bem executado) e, em segundo lugar, utilizam abordagens diversas para aprender e não recorrem apenas à formação no sentido estrito. De facto, as fontes de aprendizagem a que as empresas podem recorrer são inúmeras, nomeadamente: } Aplicar questionários ou testes de produto junto de clientes, cujo feedback é aplicado para a melhoria dos mesmos produtos ou criação de novos; } Observar equipas de trabalho em ação, registando o que resulta e não resulta e partilhando essa informação num sistema de gestão de conhecimento; } Entrevistas diretas a trabalhadores para extração de Best Practices que são transformadas em hands-on-training; } Recorrer a simulações para a resolução de problemas do dia a dia; } Estimular uma cultura em que a inovação é possível e encorajada, por exemplo, através de sugestões de melhoria ou círculos da qualidade; } Evitar repetir os mesmos erros, o que só é possível pela aprendizagem constante e uma boa comunicação interna; } Conseguir tornar o conhecimento parte da organização e não apenas pertença de certos indivíduos que a compõem. ENTENDER O CONHECIMENTO Uma das dificuldades para implementar uma estratégia de aprendizagem eficaz deriva da própria forma como as empresas entendem o que é Conhecimento. Conhecer não passa por dominar de forma teórica algumas técnicas. O conhecimento relevante para as organizações é o que resulta da forma como as pessoas lidam com os problemas e situações no seu dia a dia de trabalho – resulta da vivência de histórias, da experimentação, da resolução de erros, da observação dos outros. Muito da aprendizagem de trabalho fazse de uma forma informal, pelo que a interação social se revela essencial. Assim, quando se aprende fazendo não existe rutura entre aquilo que sabemos e o que fazemos. OUVIR, VER, FAZER são neste caso os estágios de uma aprendizagem consolidada. PAULA ALBUQUERQUE NPF – RECRUTAMENTO E FORMAÇÃO 11 atual METODOLOGIAS PARA UM DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES BEM EXECUTADO U m diagnóstico de necessidades deve idealmente partir do recurso a perfis funcionais, bem como ao mapa das competências coletivas desejáveis. A análise de eventuais discrepâncias entre as competências atuais e as desejáveis resulta na elaboração de um plano de intervenção organizacional com múltiplas dimensões, uma das quais é a formação. O diagnóstico de necessidades deve procurar as causas do gap entre a situação atual e a desejável, não esquecendo que a formação apenas poderá colmatar lacunas de conhecimento ou de aptidões. A identificação das necessidades de aprendizagem é, de qualquer forma, o primeiro passo antes de implementar um plano de formação e existem diversas metodologias de diagnóstico, tais como: 1 - Observação direta Observação informal do comportamento no posto de trabalho, distinguindo e registando comportamentos ou processos de trabalho mais e menos eficazes. Nota: Nestas situações é aconselhado que o observador tenha conhecimentos quer dos processos quer dos conteúdos do trabalho que observa. 2 – Questionários Pode-se recorrer a uma grande variedade de formatos (com questões abertas ou fechadas, de caráter prospetivo ou de múltipla escolha) e de públicos-alvo (todos os trabalhadores, por amostragem, somente os diretores de departamento). Nota: Conseguem alcançar um número de pessoas elevado em pouco tempo e com custos relativamente baixos, Número 6 - Maio de 2013 mas revelam-se pouco úteis para perceber as causas de potenciais problemas e quais as suas possíveis soluções. 3 - Entrevistas Formais ou informais, geralmente com um grupo em particular, diretores de departamento por exemplo, permitem alcançar de uma forma mais espontânea as causas/soluções de problemas. Nota: Exigem bastante mais tempo e trazem dificuldades acrescidas de análise se forem feitas de uma forma não estruturada. 4 - Discussão de grupo Formais e informais, permitem uma síntese de pontos de vista complementares, muitas vezes focados nas necessidades ao nível do funcionamento de equipas ou de outras unidades organizacionais mais amplas. Geram dados que afinam a informação recolhida a nível individual (através de questionários ou avaliação de desempenho). 5 - Avaliação de desempenho Caso as empresas tenham implementado um sistema de Avaliação de Desempenho dos seus colaboradores, devem recorrer aos resultados das avaliações individuais de desempenho para identificar oportunidades de melhoria a vários níveis, incluindo oportunidades de formação. O recurso à combinação de diferentes métodos de diagnóstico pode assegurar uma recolha de dados e uma análise imparcial que resultam num plano de formação que permita satisfazer as necessidades realmente identificadas. NEGÓCIOS & NOTÍCIAS PREBUILD APRESENTA INVESTIMENTOS DURANTE A VISITA DE CAVACO SILVA À COLÔMBIA OS PRESIDENTES DE PORTUGAL E DA COLÔMBIA, RESPETIVAMENTE, ANÍBAL CAVACO SILVA E JUAN MANUEL SANTOS A Prebuild apresentou o seu plano de investimentos na Colômbia durante um seminário económico realizado em Bogotá, no âmbito da visita oficial a este país do Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, em abril. Perante os presidentes de Portugal e da Colômbia e uma plateia de empresários dos dois países, a Prebuild destacou o arranque das obras do parque industrial que vai desenvolver em Gachancipá, em parceria com a companhia colombiana Terranum (ver notícia na página seguinte). “Temos um compromisso de investimento a longo prazo neste país e já iniciámos um forte plano de negócios que nos permitirá gerar mais de 1.500 empregos diretos” – disse Pedro Vargas David, CEO da Prebuild Colombia, na apresentação efetuada no encontro económico de 17 de abril. Na ocasião, o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, tranquilizou os empresários portugueses quanto aos investimentos no seu país e destacou a forte relação bilateral estabelecida entre Portugal e a Colômbia. Por seu turno, Aníbal Cavaco Silva assegurou que a Colômbia é um excelente destino para a internacionalização das empresas portuguesas e convidou também os empresários colombianos a investir em Portugal. Durante esta visita, Cavaco Silva inaugurou o pavilhão de Portugal na 28ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), que teve o nosso País como convidado de honra. A FILBo decorreu de 17 de abril a 1 de maio, tendo sido visitada por 433 mil pessoas. KIND ASSINA CONTRATO PARA ARMAZÉM AUTOMÁTICO A Kind celebrou um contrato para o fornecimento de um armazém automático à Indasa, um grande fabricante de abrasivos. A obra será realizada entre junho e agosto, na nova fábrica desta empresa, em Aveiro. Este contrato vem na sequência de uma obra já realizada no início de 2013, confirmando a confiança e credibilidade atingida pela Kind junto dos seus clientes. A necessidade do novo armazém deve-se ao aumento da capacidade de produção e ao grande número de referências da Indasa, tendo a Kind apresentado uma solução específica para esta situação e que consiste num armazém automático de mini-load de caixas. 13 NEGÓCIOS & NOTÍCIAS OBRA NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE LUANDA DVM GANHA OBRA NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE LUANDA A DVM Integral vai executar os trabalhos de estrutura metálica, revestimento de interiores e exteriores, instalações especiais e impermeabilizações dos novos escritórios do aeroporto internacional 4 de Fevereiro (Luanda). Trata-se de um projeto chave-na-mão para a Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA, EP). As obras tiveram início em maio e a conclusão está prevista para agosto. SEDE DO BNA Ainda em Luanda, a DVM vai participar nas obras da Cidade Financeira (Talatona) – cliente Mota Engil Angola – e de remodelação do edifício sede do Banco Nacional de Angola (BNA) – cliente Somague Engenharia Angola. O valor global destas adjudicações ascende a cerca de 6,6 milhões de dólares (€ 5 milhões). PREBUILD E TERRANUM ASSINAM ACORDO PARA PARQUE INDUSTRIAL No âmbito do seminário económico Portugal-Colômbia, realizado em Bogotá, em 17 de abril, os CEO da Prebuild Colombia, Pedro Vargas David, e da Terranum, José Ignacio Robledo, assinaram um acordo para o desenvolvimento conjunto do parque industrial Prebuild, no município de Gachancipá, próximo de Bogotá. Este parque é propriedade do grupo Terranum e será construído pela Prebuild Construcciones, para acolher 11 fábricas do Grupo Prebuild. A Prebuild Construcciones foi também selecionada pela Terranum Hotels para a construção do primeiro hotel W da Colômbia, no Centro Empresarial Santa Bárbara, a norte de Bogotá. Número 6 - Maio de 2013 PEDRO VARGAS DAVID COM O EMBAIXADOR DE PORTUGAL NA COLÔMBIA E O SEU HOMÓLOGO EM PORTUGAL NEGÓCIOS & NOTÍCIAS mundibetão A Mundibetão celebrou um contrato com a Odebrecht Angola – Projetos e Serviços, para o fornecimento de 30 mil metros cúbicos de betão de várias classes num condomínio em Talatona, no montante de 5,7 milhões de dólares (€ 4,4 milhões). SONANTE A Porama assinou um contrato com a construtora Ferreira Build Power para o fornecimento de todas as carpintarias de um bloco habitacional composto por 81 apartamentos, situado na Azinhaga dos Besouros (Pontinha). O trabalho inclui aplicação de pavimento e rodapé em faia, vãos interiores e roupeiros em faia e cozinhas brancas em melamina, rondando 220 mil euros. A Sonante concretizou mais um negócio em Cabo Verde, na ilha da Brava (também conhecida como “ilha das flores”). Trata-se da obra da nova gare marítima das Furnas. Em Portugal, a empresa finalizou a quinta e última fase da obra da nova sede do grupo Visabeira (no Palácio do Gelo, Viseu), que consistiu no fornecimento de divisórias e armários de parede, cujo valor ultrapassou 400 mil euros. PALÁCIO DO GELO EXTRUANG A Soares da Costa adjudicou à Extruang o fornecimento de 370 metros quadrados de vidro laminado verde, no valor de 31 mil dólares (€ 24 mil), para a obra do Instituto Nacional de Estatística de Angola. No âmbito da expansão das suas relações comerciais, a Levira recebeu nas suas instalações, desde janeiro, diversas comitivas de clientes internacionais que podem contribuir decididamente para o crescimento da empresa nos mercados externos: Prime Office (Irlanda), Interoffice (Reino Unido), Eurocreacion (República Dominicana), MTOP (França), Espaces et Volumes (França), Alroky Co. (Líbia), Imoinveste (Moçambique) e Practical Designs (Kuwait). PALÁCIO DO GELO 15 NEGÓCIOS & NOTÍCIAS WKK NA REABILITAÇÃO DE LOJA VIÚVA LAMEGO A reabilitação da loja da empresa Viúva Lamego, no Largo do Intendente (Lisboa), onde anteriormente se localizava a fábrica fundada em 1849, é um dos projetos que a WKK tem em curso para o Grupo Prebuild. A obra vai incidir em quatro pisos do edifício, num total de 650 metros quadrados de área bruta de construção, e A Central de Compras da Prebuild.PT Investimentos já deu início ao processo de sourcing/procurement de todo o equipamento necessário à instalação de uma unidade industrial de pré-fabricados de betão, em Blida, a 39 quilómetros da capital da Argélia. Este processo contempla também a seleção de equipamento, materiais e veículos destinados à construção de 20 mil apartamentos no âmbito do acordo firmado entre o Grupo Prebuild e um parceiro argelino em 17 de fevereiro. 800 MILHÕES Na anterior edição da revista, ao noticiar-se este negócio de construção de 20 mil fogos na Argélia, tiraram-se três zeros ao valor do contrato. Na realidade, este valor ascende a mais de 800 milhões de euros. Número 6 - Maio de 2013 será também fiscalizada pela WKK. Este é um desafio muito interessante já que não se trata apenas de reabilitar o espaço e resolver patologias, mas também de posicionar a loja como espaço mais convidativo e contemporâneo, que albergue a longa história desta emblemática marca da azulejaria portuguesa. E porque se pretende ainda tornar este espaço polivalente, de modo a acolher aulas de pintura de azulejo e de faiança e mesmo pequenas palestras e ações de formação. Ao reabilitar este espaço situado no importante e cada vez mais dinamizado circuito turístico lisboeta, o Grupo Prebuild promove a cultura “alfacinha” e a arte portuguesa. PAVITEC CONCLUI PRIMEIRO REVESTIMENTO EPOXY EM TEMPO RECORDE A Pavitec executou a primeira obra de aplicação de 5.500 metros quadrados de revestimento epoxy em apenas duas semanas. Graças à qualidade e à rapidez de execução da obra, a empresa está em negociações avançadas com o cliente para o mesmo tipo de trabalho em mais duas lojas Maxi na ordem de 5.000 metros quadrados cada. Maxi é a insígnia da Teixeira Duarte para o setor da distribuição em Angola. NEGÓCIOS & NOTÍCIAS GRUPO PREBUILD NA BATIMATEC O Grupo Prebuild participou na 16ª edição da mais importante feira de construção e obras públicas do Norte de África, a Batimatec, de 4 a 8 de maio, em Argel. O Grupo esteve representado pelos seus setores de construção e indústria, expondo sete marcas de quatro áreas: cerâmicos (Viúva Lamego, Ceramic e Keratec), carpintarias (Porama e Kitchen Plus), alumínios (Prebuild Alumínios) e sistemas de armazenagem (Kind). O certame é um importante meio para o estabelecimento e consolidação de contactos comerciais no mercado argelino. IZIBUILD ALARGA LEQUE DE SERVIÇOS Além da tradicional venda de produtos de bricolage, decoração, jardim e materiais de construção, a Izibuild está a apostar numa maior aproximação aos clientes, disponibilizando-lhes um leque de serviços completos, que inclui a entrega do produto adquirido na residência do cliente e a respetiva montagem e/ou instalação. O serviço de entrega ao domicílio e de montagem e/ou instalação tem tido grande sucesso na renovada loja de Oeiras – onde foi implementado desde a reabertura da loja com o novo conceito – e já foi estendido às restantes lojas da zona de Lisboa e arredores (Sintra e Olivais) e do distrito de Setúbal (Casal do Marco, Setúbal e Montijo). Até ao final de 2013, este pacote de serviços será expandido para as outras lojas da rede Izibuild, de forma a uniformizar a oferta e a garantir que todos os clientes, de Norte a Sul, tenham acesso a um serviço profissional, eficaz e eficiente. CARTÃO CLIENTE E FINANCIAMENTO Ao iniciar a compra do produto, o consumidor pode aderir gratuitamente ao cartão-cliente Izibuild. Por cada 300 pontos acumulados (um euro de compras corresponde a um ponto) são carregados em cartão 15 euros. O rebatimento deste valor poderá ser feito numa só compra ou em várias compras. O cliente pode também usufruir do Serviço de Financiamento para compra de produtos de maior valor. O pagamento é feito de três a seis prestações, sem juros. 17 NEGÓCIOS & NOTÍCIAS NG PRODUZ CONJUNTO DCAFÉ PARA EFEITO 3D E feito 3D é uma nova marca de peças de design, inspirada em pessoas diferentes, pessoas com Síndroma de Down – ou Trissomia 21 – um distúrbio causado pela presença de um cromossoma 21 extra no código genético do ser humano. Da mesma forma que esta ligeira alteração genética cria pessoas diferentes, também uma pequena modificação no código da palavra “defeito” encontra uma materialização nova, positiva e inspiradora. Defeito torna-se Efeito 3D. Assumindo o design como ferramenta capaz de reproduzir esta distinção, a Efeito 3D desafiou designers portugueses e estrangeiros a projetar objetos que incorporassem no seu “código genético” uma diferença que os tornasse únicos, originais e apetecíveis para os consumidores. É o caso da Dcafé, uma chávena de café expresso tradicional, empilhável com o pires, robusta e adequada ao uso profissional. Criada pelo designer Alexandre Viana, foi materializada pela NG Oficina de Porcelanas. O valor obtido com a comercialização das peças reverte integralmente para o Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças. AZULEJOS DA ALELUIA NOS CAMARÕES A par da sua estratégia de crescimento e diversificação de produtos e mercados, a Aleluia Cerâmicas mantém desde 1905 uma secção de pintura manual que se orgulha de continuar a perpetuar a tradição do azulejo e a embelezar locais e instituições pelos quatro cantos do mundo. É o caso da igreja Sainte Therese de l’Enfant Jesus, situada na cidade de Mindjomo, República dos Camarões, que será adornada com painéis de pintura manual concebidos pela Aleluia em parceria com a benfeitora da instituição e pintados pelos artistas desta empresa do Grupo Prebuild. Os painéis perfazem 184,5 metros quadrados e contêm os seguintes motivos: “Chuva de Rosas de Santa Teresa” (para aplicação no exterior), “Assunção da Virgem” e “Ascensão de Cristo” (painéis interiores) e “Ressurreição de Cristo” (no painel do altar). Número 6 - Maio de 2013 Na sequência do profundo processo de reestruturação que a Martim, Indústria de Moldes, tem vindo a desenvolver, procedeu-se à alteração da denominação social da empresa, que passou a designar-se Vivaplast, Indústria de Moldes. Foi ainda criada uma nova imagem e logótipo, que pretende transmitir o novo posicionamento da empresa e marcar o início de uma nova era. Esta alteração surge associada à reestruturação efetuada nos quadros operacionais e na própria estratégia da empresa, agora enquadrada nos objetivos globais do Grupo Prebuild. NEGÓCIOS & NOTÍCIAS LEVIRA RECEBEU ALUNOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO N o âmbito da disciplina de Design de Estruturas Compósitas Multifuncionais, um grupo de alunos da Universidade de Aveiro deslocou-se à Levira, em março, numa visita de estudo. Esta teve por objetivo obter uma visão global do processo de conceção do produto, seleção de materiais e processos, tendo em conta a economia, o mercado, a estética e a personalidade. O grupo de alunos foi acompanhado pelo diretor de Produção, Joselito Ferreira, e pelo responsável do Departamento Técnico da Levira, João Ferreira. VIÚVA LAMEGO PRODUZ PAINÉIS PARA JOANA VASCONCELOS A artista plástica Joana Vasconcelos transformou o cacilheiro Trafaria Praia numa obra de arte que vai funcionar como pavilhão flutuante de Portugal na 55ª Exposição Internacional de Arte – Bienal de Veneza 2013. A cabina de passageiros do cacilheiro foi revestida com um enorme painel de azulejos inspirado no magnífico painel do início do século XVIII com a vista de Lisboa antes do terramoto de 1755, atualmente exposto no Museu do Azulejo, e que a artista “atualizou”. O painel de Joana Vasconcelos foi produzido pela Viúva Lamego, ao abrigo do patrocínio atribuído pelo Grupo Prebuild a esta importante iniciativa. A Bienal de Veneza abre ao público em 1 de junho. 19 patrocínio PORTUGAL OPEN 2013 P elo segundo ano consecutivo, o Grupo Prebuild foi parceiro oficial do Portugal Open, a grande festa do ténis no nosso País, que decorreu no Complexo Desportivo do Jamor, Oeiras, de 27 de abril a 5 de maio. Muitos clientes e convidados das empresas do Grupo passaram pelo espaço reservado aos patrocinadores e acompanharam um dos mais importantes eventos desportivos realizados em Portugal e de grande reputação no circuito ATP World Tour e WTA. A 24ª edição do Portugal Open – até ao ano passado designado por Estoril Open – teve como vencedores o suíço Stanislas Wawrinka, que suplantou na final o espanhol David Ferrer (singulares masculinos), e a russa Anastasia Pavlyuchenkova, que bateu na final a espanhola Carla Suarez-Navarro (singulares femininos). ANA MOURA ESTREIA-SE NA COLÔMBIA A Prebuild patrocinou a estreia da fadista Ana Moura na Colômbia, onde apresentou o seu último trabalho “Desfado”. Os espetáculos tiveram lugar em Bogotá, no Teatro Mayor Julio Mario Santodomingo e no auditório Mario Laserna da Universidade dos Andes. Antes do primeiro concerto, a Prebuild e a Embaixada de Portugal na Colômbia ofereceram um cocktail de honra a Ana Moura, o qual contou com a presença da comunidade portuguesa no país, empresários portugueses e colombianos, personalidades e altos funcionários do governo da Colômbia. Com a sua magnífica voz, carisma e espontaneidade, Ana Moura conquistou os colombianos e deixou-os com vontade de conhecer melhor o nostálgico fado e a guitarra portuguesa. Número 6 - Maio de 2013 o nosso compromisso PROTOCOLO COM UNIVERSIDADE DE AVEIRO O GRUPO PREBUILD ASSINOU EM 2012 UM PROTOCOLO COM A UNIVERSIDADE DE AVEIRO. ESTE ACORDO CONTEMPLA A ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A FILHOS DE COLABORADORES E A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS DE ALUNOS DESTA UNIVERSIDADE NAS EMPRESAS DO GRUPO. ESTÁGIOS DIA PREBUILD NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO O protocolo estabelecido com a Universidade de Aveiro em 2012 prevê, entre outros benefícios, a concessão de 30 bolsas de estudo anuais e alojamento a filhos de colaboradores do Grupo Prebuild que pretendam prosseguir os seus estudos naquela universidade. Em abril e pelo segundo ano consecutivo, o Grupo convidou os filhos dos colaboradores para uma visita à Universidade de Aveiro. Neste “Dia Prebuild”, os jovens tiveram a oportunidade de participar em diversas iniciativas, como atividades laboratoriais, palestras, saídas de campo e exposições. Estas foram apenas algumas das propostas oferecidas e que proporcionaram um dia diferente no campus da universidade aos 26 filhos de colaboradores presentes. O Grupo Prebuild apresentou, em 3 de abril, aos alunos finalistas da Universidade de Aveiro, as áreas disponíveis para futuros estágios nas suas empresas. O Grupo disponibiliza oito estágios de nove meses nas seguintes áreas: Informática, Marketing e Comunicação, Design, Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Mecânica, Engenharia Eletrotécnica, Engenharia de Materiais e Engenharia do Ambiente. A iniciativa registou uma grande afluência de alunos, que puderam assim conhecer a dimensão e os valores do Grupo Prebuild. 21 QUALIDADE – SUA IMPORTÂNCIA NO SUCESSO DAS EMPRESAS QUALIDADE SERÃO AS EMPRESAS SEM QUALIDADE CAPAZES DE TER SUCESSO? SERÁ QUE O SUCESSO ADVÉM APENAS E SÓ DO FACTO DE AS EMPRESAS TEREM OU NÃO TEREM QUALIDADE? NUM MUNDO TÃO GLOBALIZADO COMO O DE HOJE, O FATOR QUALIDADE NÃO É, POR SI SÓ, GARANTIA DE SUCESSO, MAS APRESENTA-SE COMO UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES. A Qualidade é a chave do sucesso das organizações, assumindo-se como o agente que faz a diferença, quer na área dos produtos quer na dos serviços. A Qualidade ajuda a determinar o sucesso das empresas das mais variadas formas, não se resumindo apenas a definir produtos de alto nível qualitativo ou a implementar Sistemas de Gestão da Qualidade que levam à certificação das empresas ou, simplesmente, a colaborar com a produção no sentido de obter a satisfação e fidelização dos clientes. As empresas do mundo moderno há muito que entenderam e assimilaram esta realidade e o Grupo Prebuild não foge à regra, existindo vários exemplos de empresas que fizeram da Qualidade uma Número 6 - Maio de 2013 importante aposta. Nas empresas do Grupo, a Qualidade está sempre presente, quer através de intervenção direta no terreno quer através de participação em equipas de melhoria. Então qual a vantagem de se implementar um Sistema de Gestão da Qualidade e a sua certificação? O Sistema de Gestão da Qualidade contribui para que as organizações obtenham melhores desempenhos, estando orientada para a satisfação dos requisitos dos seus clientes e de outras partes interessadas, contribuir para o sucesso das organizações, sem nunca esquecer os objetivos da própria empresa. Cada empresa é única, com um passado, uma cultura e valores próprios. Os seus objetivos, meios e recursos são únicos. Um Sistema de Gestão da Qualidade é algo que se cria e se desenvolve especificamente para uma organização. A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO A consciencialização e o reconhecimento da importância da Qualidade tornou a certificação dos Sistemas de Gestão da Qualidade indispensável uma vez que: } Aumenta a satisfação e a confiança dos clientes; } Aumenta a produtividade; } Reduz os custos de funcionamento através da melhoria do desempenho operacional; } Produz uma nova cultura com a sensibilização e motivação dos colaboradores; } Melhora a imagem e os processos de modo contínuo; QUALIDADE & SEGURANÇA realidade das empresas, pensando sempre de uma forma prática e objetiva; } Fornecer entradas para o desenvolvimento de produtos; } Avaliar a conformidade dos produtos antes da sua colocação no mercado; } Incutir e impulsionar o espírito de autocontrolo (no sentido em que cada um é responsável pelo resultado da sua tarefa). FOCO NAS PESSOAS VÍTOR TAVARES RESPONSÁVEL DA QUALIDADE - LEVIRA } Valoriza os recursos existentes; } Possibilita acesso mais fácil a novos mercados. A certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um material, processo, produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas. Mas então qual é a forma, ou formas, de intervir, que permite às empresas obter sucesso? Nos dias de hoje, a Qualidade não intervém mas está presente. Quer isto dizer que a Qualidade é assumida por todos e, como tal, se todos pensarmos e agirmos “Qualidade”, então percebemos que não se pode chamar propriamente de intervenção, mas sim de presença constante. As empresas que conseguirem incutir, em todos os seus colaboradores (qualquer que seja o seu nível na organização), o espírito “viver Qualidade” terão maior sucesso. NATÁLIA OLIVEIRA RESPONSÁVEL DO SISTEMA DE GESTÃO PREBUILD ALUMÍNIOS à melhoria da satisfação dos clientes e redução de desperdícios; } Implementação de ferramentas de redução de custos, de stocks, de desperdícios, etc.; } Análise, em colaboração com os operadores envolvidos, das reclamações e/ou não conformidades de modo a estabelecer ações corretivas; } Observação, no terreno, de modo a identificar e corrigir eventuais lacunas; } Criação e desenvolvimento, em parceria com os colaboradores, de procedimentos e instruções operatórias que minimizem os erros; } Adaptar as exigências das normas à É necessário que a Qualidade nas organizações seja vista e interpretada como indispensável ao sucesso da empresa. Os recursos humanos ou, como são modernamente chamados, talentos humanos, são os mais importantes dos recursos organizacionais. Quem implementa, pratica e sustenta os níveis de Qualidade, gerindo e participando dos processos organizacionais, individualmente ou em grupo, são as pessoas. Para isso, todos devemos estar comprometidos com todo o processo. A própria satisfação das pessoas no trabalho é fator primordial para o atingimento de níveis excelentes de Qualidade. Devemos manter diariamente o espírito “Qualidade” vivo e presente na mente de todos nós. Todos colaboram. Todos têm o papel principal, dentro daquilo que são as suas tarefas. Viver Qualidade, respirar Qualidade é um passo decisivo para o sucesso! EXEMPLOS PRÁTICOS } Reuniões semanais de Direção para análise de indicadores, definição de estratégias e estabelecimento de ações; } Reuniões diárias de equipa (Produção, Qualidade, Logística, Técnico e Compras) de análise das situações mais urgentes e pendentes; } Diálogo com os colaboradores sobre formas e métodos de trabalho com vista 23 poupança energética PORQUÊ POUPAR ENERGIA? A eficiência energética significa poupar energia, utilizá-la de forma eficiente e inteligente, para conseguir mais, com menos. Promover a eficiência energética é tornar o mundo melhor e mais sustentável. Cada um dos nossos gestos diários requer a produção de energia, o que custa dinheiro. Entre água, eletricidade e gás, os gastos com a energia em casa ou no escritório podem aumentar rapidamente. No entanto, existem inúmeros pequenos truques que, postos em prática, vão ajudá-lo a poupar energia e, consequentemente, dinheiro. ELMANO CASTILHO DIRETOR DA QUALIDADE E AMBIENTE ALELUIA CERÂMICAS ALGUMAS DICAS PARA UTILIZAR NAS NOSSAS CASAS OU NO ESCRITÓRIO ILUMINAÇÃO } Aproveite a luz natural, sempre que possível; } Coloque as mesas de trabalho e de leitura próximo de janelas; } Pinte os ambientes de cor clara, especialmente os tetos, que refletem e espalham a luz por todo o ambiente; } Desligue sempre as luzes quando não estão a ser necessárias; } Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas LED – usam 75% menos de energia e duram 10 vezes mais. As lâmpadas convencionais incandescentes só aproveitam em iluminação cerca de 5% da energia que consomem. Os restantes 95% são transformados em calor, sem aproveitamento luminoso; } Nos WC, corredores, escadas e outros locais de passagem, onde não há longa permanência de pessoas, instale temporizadores ou sensores de presença. FRIGORÍFICO Lembre-se que o frigorífico é um dos eletrodomésticos que mais energia gasta numa habitação (apenas se desliga para limpeza ou devido a ausência prolongada). } Coloque o frigorífico em local fresco e longe de possíveis fontes de calor; } Regule o termóstato de forma a manter uma temperatura de 5° C no compartimento de refrigeração e de -18° C no compartimento de congelação; } Abra a porta o menos possível e feche-a assim que possível; } Não coloque alimentos ainda quentes ou mornos no frigorífico. Este equipamento terá de consumir mais energia para os arrefecer eficazmente. MÁQUINAS DE LAVAR E DE SECAR ROUPA micro-ondas } Utilize o micro-ondas em vez do forno porque assim reduz o consumo de energia em cerca de 60 a 70%, além de uma poupança significativa de tempo; } Se possível, descongele os alimentos no frigorífico antes de cozinhar. Descongelar os alimentos no micro-ondas consome muita energia. Número 6 - Maio de 2013 } Trabalhe sempre com a carga máxima. Duas lavagens utilizando a meia carga gastam mais energia do que uma lavagem com a carga completa; } Utilize preferencialmente programas de baixa temperatura; } Centrifugar gasta menos energia para secar a roupa do que utilizar a opção de secagem. Esta opção gasta muita energia para aquecer o ar. QUALIDADE & SEGURANÇA FORNO } Aproveite ao máximo a capacidade do forno, cozinhando de uma só vez o maior número de alimentos possível; } Não abra o forno desnecessariamente. De cada vez que o faz está a perder, no mínimo, 20% de energia acumulada no seu interior; } Desligue o forno um pouco antes de finalizar a confeção. O calor residual será suficiente para acabar o processo. MÁQUINA DE LAVAR LOIÇA } Utilize a máquina apenas com uma carga completa. Se tiver pouca loiça para lavar, utilize um ciclo rápido ou ciclo de lavagem a frio para fazer uma espécie de pré-lavagem; } Evite utilizar o programa de secagem. Abrindo a porta e permitindo uma boa ventilação, poderemos obter o mesmo resultado e poupar cerca de 45% de energia. ar condicionado Antes de adquirir um sistema de ar condicionado, tenha presente que cerca de 25 a 30% das nossas necessidades de aquecimento devem-se a perdas de calor que se originam nas janelas. Para tapar as fugas ou diminuir as infiltrações de ar das portas e janelas podemos utilizar materiais como o silicone, massa ou fita isolante – Aumenta a temperatura em cerca de 4° C no inverno e baixa a temperatura em cerca de 4° C no verão. Se puder instale janelas com vidros duplos. As perdas reduzem-se praticamente a metade. } A economia de energia começa na aquisição do aparelho de ar condicionado bem dimensionado em relação às necessidades do local; } Os aparelhos de ar condicionado devem ser regulados para uma temperatura de 22° C no inverno e de 24° C no verão. Não se esqueça de que temperaturas extremas (muito baixas ou muito altas) são mais difíceis de manter e, portanto, consomem mais energia; } Reduzir a intensidade do ar condicionado em 1° C representa até 10% de poupança energética. standby power } Evite os modos standby. A maior parte das vezes o equipamento é deixado em standby sem necessidade nenhuma. Se a luz estiver acesa, os equipamentos continuam a consumir energia; } Ligue alguns equipamentos (TV, DVD, equipamento de som…) a uma extensão de ligação múltipla com interruptor ON/OFF. Ao desligar este botão, todos os equipamentos são automaticamente desligados; } Desligue o carregador (do telemóvel, do MP3, da máquina fotográfica, do computador portátil, etc.) da tomada quando não está a ser utilizado. computadores } Portátil versus computador de secretária: os portáteis são muito mais eficientes em termos energéticos do que um computador tradicional de secretária. Um portátil é, em média, cerca de 80 % mais eficiente no modo operacional; } Caso preveja ausências superiores a uma hora, desligue o computador. Se as ausências forem curtas desligue o monitor; } Ative o modo de gestão de energia para 10 a 15 minutos. Ao fim deste tempo o computador passa ao modo de espera; } Os monitores LCD (ecrã de cristais líquidos) consomem em média 50 a 70% menos energia do que os monitores convencionais CRT (tubo de raios catódicos). DICAS PARA UTILIZAR NO ESCRITÓRIO 1. Quase todos os equipamentos de uma empresa exigem consumo elétrico. Nem todos consomem o mesmo, mas todos juntos podem tornar os custos bastante elevados. Devemos verificar se todo o equipamento de escritório não está ligado desnecessariamente – computadores, monitores, fotocopiadoras, impressoras, faxes, scanners, máquinas de café, etc. Provavelmente, vamos chegar à conclusão de que algum equipamento poderá ser desligado e assim poupamos energia. 2. Em relação à iluminação, devemos saber o que é a luz, o fluxo luminoso e a iluminância para podermos analisar a iluminação no escritório. Luz: é uma radiação capaz de estimular e excitar os olhos. Fluxo luminoso: é a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa durante um intervalo de tempo. Iluminância: define o fluxo luminoso recebido por uma superfície e é medida em lux. Em todas as áreas iluminadas, há normalmente locais onde a iluminação pode ser reduzida, ou eliminada, sem prejuízo das atividades nelas desenvolvidas. Nestes locais pode-se reduzir o número de lâmpadas em operação com significativa economia de eletricidade, isto é, reduzimos a iluminância desnecessária. 3. Em muitos escritórios é comum a limpeza dos locais de trabalho ser efetuada após o fecho da empresa. Normalmente, quando isto é feito, existe um significativo desperdício de energia. Se possível, transfira a limpeza para antes do início do expediente, onde se pode aproveitar a luz natural. Não nos esqueçamos que todos podemos contribuir para reduzir substancialmente os nossos consumos de energia sem renunciar ao conforto. Poupar energia não é só reduzir custos, também é preservar o ambiente. 25 o outro lado de... NELSON AMADO: O CAMPEÃO DO HÓQUEI EM PATINS N elson Amado começou a praticar desporto com apenas 10 anos no Centro Desportivo Universitário de Angola (CDUA), em Luanda, onde nasceu em 1963. A sua opção inicial foi o Basquetebol, mas cedo constatou que nesta modalidade a altura é fundamental. “Como tinha uma baixa estatura, resolvi mudar para o Hóquei em Patins e, na época, o CDUA tinha uma equipa muito forte.” Em boa hora o fez, porque viria a tornar-se num hoquista de exceção. Ainda júnior conquistou o campeonato nacional (1980). Este foi apenas o primeiro título da sua recheada carreira desportiva. Em 1982 e 1983, já sénior, ganha o campeonato nacional pelos Leões de Luanda. Foi novamente campeão nacional, por cinco épocas consecutivas (1985-1989), representando o Sporting de Luanda. “Dos sete títulos nacionais conquistados, o que me traz melhores recordações foi o último porque eramos apenas sete jogadores, tendo-nos exigido um esforço redobrado” – recorda Nelson Amado. Foi então desafiado para uma carreira internacional. Fez testes em dois clubes italianos, mas decidiu-se por Portugal, onde jogou até 1993. Primeiro no Parede Futebol Clube (I Divisão) e, a seguir, no Sporting de Tomar e nos Tigres de Almeirim (II Divisão). Defendeu as cores da seleção de Angola de 1984 a 1993. “Dei então por finda a carreira de jogador. Não só pela idade, mas também porque novos desafios se me apresentaram noutros campos: familiar e profissional” – conta. Quatro anos depois, não resiste ao convite para treinar o Grupo Desportivo da Banca (19972002) e o Juventude de Viana (2002-2005). Também como treinador não podia passar ao lado da sua Seleção Nacional, da qual foi selecionador nos campeonatos mundiais de 1999 (Espanha – 8º lugar), de 2003 (Portugal – 8º lugar) e de 2005 (Estados Unidos – 7º lugar). Nelson Amado, 49 anos, está empolgado com a realização do 41º Mundial de Hóquei em Patins, nas cidades de Luanda e Namibe, em setembro deste ano. “É a primeira vez que uma nação africana organiza um mundial da modalidade. O País está entusiasmado e mobilizado. O impacto do evento deverá levar ao aumento do número de praticantes” – admite. Nelson Amado é atualmente diretor comercial do Grupo Prebuild em Luanda. Número 6 - Maio de 2013 A marmita está de volta saúde e bem-estar ATUALMENTE, QUASE METADE DOS PORTUGUESES JÁ PREFERE LEVAR COMIDA PARA O SEU LOCAL DE TRABALHO, EM VEZ DE SE SENTAR A UM BALCÃO PARA ALMOÇAR. DESDE 2009, O NÚMERO DE PORTUGUESES A OPTAR POR ESTA SOLUÇÃO CRESCEU CERCA DE 13%. É QUE SAI MAIS BARATO E PODE SER MAIS SAUDÁVEL. O estudo “Hábitos alimentares dos Portugueses” concluiu que em 2012, em pleno pico da crise, os portugueses gastaram em média cerca de 1.835 euros em compras de supermercado, representando os produtos frescos 80% deste valor. No entanto, apesar dos portugueses estarem a preferir os “frescos”, houve uma quebra de 2 Kg/pessoa no consumo de fruta e legumes, produtos de preço mais elevado mas que são essenciais para uma alimentação saudável. A opção de levar comida preparada para almoçar no trabalho, recorrendo à marmita, além de ser uma opção mais barata, pode também ser mais saudável. Esta solução é algo ingrata para quem não gosta de cozinhar, ou não tem esse hábito. Contudo, ela é mais económica e evita excessos alimentares e as “tentações” dos fritos e dos doces que encontramos nas ementas da generalidade dos restaurantes. COMO PREPARAR A MARMITA? O ideal é aproveitar as sobras do dia anterior ou fazer refeições simples, mas dando sempre muita atenção aos ingredientes utilizados, que têm de se manter em condições para serem consumidos no dia seguinte. Evite os molhos com leite, pois são muito fáceis de azedar. As carnes devem ser preferencialmente grelhadas, assadas ou cozidas e deve evitar os fritos, porque não calham bem esquentados e não constituem uma opção saudável. As massas com legumes são uma alternativa que resulta muito bem. De preferência use sempre uma mala térmica. Caso contrário, guarde a comida no frigorífico logo à chegada ao trabalho, para evitar intoxicações. É também muito importante manter tudo sempre bem fechado. É preciso ter uma atenção especial no que respeita aos recipientes. Se usar marmitas de plástico, deve ter cuidado ao aquecer porque algumas contém substâncias tóxicas, como é o caso do bisfenol. No momento de aquecer a comida, coloque-a num prato ou num recipiente próprio para micro-ondas. Assim sendo, a melhor opção será a marmita de vidro, que pode ir ao forno e ao micro-ondas, não altera os alimentos e é fácil de lavar. BOAS ESCOLHAS Qual é a quantidade ideal de comida para levar? Sair de casa com uma porção balanceada de comida é sempre a melhor opção, para não comer demais, não sobrar comida e, sobretudo, manter uma dieta saudável. Pense sempre em mais escolhas para levar para além do almoço. Os lanchinhos para ir beliscando durante o expediente são essenciais, pois proporcionam o fracionamento alimentar, evitam a “moleza” do pós-almoço e garantem o bem-estar e o controlo de peso. Para os lanchinhos, uma boa opção é sempre a fruta – fresca (ideal frutas da época) ou seca – iogurtes ou bolachas sem sal e com pouca quantidade de açúcar (exemplo: bolacha maria). A marmita está de volta porque é uma opção mais económica e saudável. Basta organização! Filomena Pisco 27 bricolage ENVERNIZAR SUPERFÍCIES DE MADEIRA sugestões A MADEIRA É PRESENÇA ‘OBRIGATÓRIA’ NAS NOSSAS CASAS. ELA É TÃO FORTE E VERSÁTIL COMO DECORATIVA, MAS ESTÁ SUJEITA A ATAQUES DE AGENTES EXTERIORES, QUE A PODEM DETERIORAR: SOL, HUMIDADE, FUNGOS E BOLORES, INSETOS E FENDAS. SAIBA COMO A ENVERNIZAR E CONSERVAR. A SUPERFÍCIE É NOVA? Comece por fazer a sua limpeza, removendo todos os vestígios de gorduras, ceras, poeiras e sujidades, garantindo ainda que a superfície está isenta de humidade. Faça depois uma ligeira lixagem (lixa fina) e elimine a poeira com um pincel ou escova. Utilize agora um produto de tratamento, que vai garantir uma maior duração do verniz. Passe então à aplicação do verniz, com trincha, rolo (grandes superfícies) ou pistola, em duas a quatro demãos (no sentido dos veios da madeira), respeitando os intervalos de secagem indicados na embalagem do produto. A SUPERFÍCIE ESTÁ ENVERNIZADA E EM BOM ESTADO? O primeiro passo é lavar a superfície com água e detergente em pó. Deixe secar a madeira. Lixe suavemente (lixa fina), para garantir uma adequada aderência do verniz que vai aplicar. Limpe a madeira com um pano seco. Aplique à trincha, rolo (grandes superfícies) ou pistola duas a três demãos de verniz (no sentido dos veios da madeira), respeitando os intervalos de secagem indicados na embalagem. SUPERFÍCIE ENVERNIZADA, MAS EM MAU ESTADO? Comece por eliminar o verniz existente com um decapante para madeira, se possível ao ar livre, seguindo os seguintes conselhos: } Disponha a peça na horizontal, sobre cavaletes; } Coloque luvas de borracha e máscara respiratória; Número 6 - Maio de 2013 } Aplique o decapante com um pincel largo e deixe-o atuar durante meia-hora; } Remova o verniz amolecido com uma espátula, até a estrutura original da madeira estar bem visível. Passe agora à segunda etapa. } Limpe a superfície e lixe-a (lixa de grão fino), para conseguir um melhor acabamento e aderência do verniz a aplicar. A seguir, elimine a poeira com um pincel ou escova. } Se houver grandes fissuras ou buracos, tape-os com pasta ou betume para madeira, optando por uma cor semelhante à da superfície que vai envernizar. } Aplique à trincha, rolo (grandes superfícies) ou pistola duas a três demãos de verniz (no sentido dos veios da madeira), respeitando os intervalos de secagem indicados na embalagem. Mãos à obra! teste o seu conhecimento É UM LEITOR ATENTO 1 A nossa revista cresceu! Que tema foi acrescentado? 2 3 ? Qual é o elemento metálico mais abundante na crosta terrestre e que serve de matéria-prima a uma das nossas empresas? Em que feira internacional o Grupo Prebuild marcou novamente este ano presença? 4 Qual a nova designação da empresa Martim, Indústria de Moldes? 5 Qual a empresa que colaborou com a artista plástica Joana Vasconcelos? 7 Quantas áreas de estágio foram disponibilizadas pelo Grupo para acolher estagiários da Universidade de Aveiro? Relativamente a poupança de energia qual é o mais económico: o portátil ou o computador de secretária? Construída entre 1858-1872, em Argel também existe uma Notre Dame. 8 Como se designa? 12 9 Qual a empresa que vai fornecer o vidro para o INE de Angola? 6 10 12 11 Quais as metodologias de diagnóstico que podem ser utilizadas para facilitar a identificação de necessidades de aprendizagem? A nova linha KREA e INDUSTRY baseiam-se em que tons? 12 Qual o crescimento estimado do volume de negócios da Prebuild Alumínios para 2013? Responda corretamente a todas as perguntas deste questionário e envie-as para o e-mail: [email protected]. Habilite-se a um prémio que será sorteado, no final do ano, entre todos os colaboradores que tiverem mais respostas certas. Participe! FELICITAMOS TODOS OS QUE CONCORRERAM A ESTE PASSATEMPO. AQUI FICAM AS SOLUÇÕES DAS QUESTÕES COLOCADAS NA quinta EDIÇÃO DA REVISTA. 1 – Que parque urbano do distrito de Bogotá é considerado o “pulmão da cidade? PARQUE METROPOLITANO SIMÓN BOLIVAR 2 – Quais os três novos produtos lançados pela Mundibetão? ARGAMASSA ESTABILIZADA/BETÃO DRENANTE/BETONILHA AUTO-NIVELANTE 3 – A Diviminho, atual DVM, encontra-se desde que ano no mercado angolano? DESDE 2006 4 – Quantos atletas mobiliza o Cascais Rugby? QUASE 500 ATLETAS 5 – Que peça de mobiliário acompanha a mesa de trabalho “seat stand”? UM BANCO COM MOLA 6 – Quantos são os fatores de risco de doença cardiovascular que podem ser alterados? 6 FATORES DE RISCO (ALTERÁVEIS) 7 – Que empresa foi recentemente adquirida pelo Grupo na Colômbia? CONSTRUTORA EKKO 8 – Quais as estimativas de exportação do Grupo em Portugal para a Argélia derivadas da execução de obras a cargo da joint-venture ECB/Prébuild? ESTIMA-SE QUE AS EMPRESAS DO GRUPO EM PORTUGAL VENHAM A EXPORTAR DOIS MILHÕES EM M² DE PRODUTOS CERÂMICOS, 100 MIL PORTAS E 600 QUILÓMETROS DE PERFIS E ALUMÍNIO 9 – Em 2012, quantos metros cúbicos de betão foram produzidos na Mundibetão? 143 MIL METROS CÚBICOS 10 – Que empresa fornece carpintaria para o complexo Urbisoyo? PORAMA 11 – Através de que empresa do Grupo conseguimos aplicação de revestimentos de epoxy? PAVITEC 12 – Que marca de produtos de cerâmica de gama alta surgiu recentemente no Grupo? DREAMCER 29 guia Visite argel Atualmente, o árabe é a língua principal, mas o francês é largamente falado. Embora não tenha um estatuto oficial, é muito utilizado no governo, na cultura, nos meios de comunicação (jornais) e no sistema de ensino (desde a escola primária), devido à história colonial da Argélia. NOTRE DAME D’AFRIQUE – Construída entre 1858-1872 numa mistura dos estilos românico e bizantino, situa-se nas colinas Bouzareah, com uma favorecida vista sobre o mar Mediterrâneo. LE JARDIN D’ESSAI DU HAMMA – Vários hectares de jardim tropical próximo da orla do Mediterrâneo e “vigiados” pelo Museu de Belas Artes na colina. KETCHAOUA MOSQUE – A Mesquita Djamaa Ketchaoua fica no sopé da Casbah. A entrada principal, com 23 degraus, é ornamentada com um pórtico suportado por quatro colunas de mármore com veios negros. É uma curiosa mistura de estilos mourisco e bizantino. CASBAH – A Casbah de Argel, um tipo único de medina, ou cidade islâmica, que contém as ruínas da cidadela, antigas mesquitas e palácios de estilo otomano e importantes vestígios duma antiga estrutura urbana. Desde 1992, faz parte da lista dos locais considerados Património da Humanidade pela UNESCO. Número 6 - Maio de 2013 gastronomia LOCAIS A VISITAR língua ARGEL É A CAPITAL E A MAIOR CIDADE DA ARGÉLIA. CHAMAM-LHE ALGER, LA BLANCHE (ARGEL, A BRANCA) PELA ADMIRÁVEL APARÊNCIA DO BRANCO RESPLANDECENTE DOS EDIFÍCIOS QUE SOBEM A ENCOSTA, VISTOS DO MAR. SITUA-SE ENTRE A BACIA DO MEDITERRÂNEO E O DESERTO. COM CERCA DE 3,2 MILHÕES DE HABITANTES, É UM DOS MAIORES PORTOS DE ÁFRICA E O PRINCIPAL CENTRO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA ARGÉLIA. A CIDADE É CONSTITUÍDA POR DUAS PARTES: A MODERNA, CONSTRUÍDA EM TERRENO PLANO JUNTO À COSTA, E A ANTIGA CASBAH (CIDADELA), A VELHA MEDINA QUE SOBE PELA COLINA, 120 METROS ACIMA DO NÍVEL DO MAR. ARGEL TEM UM CLIMA MEDITERRÂNICO, COM TEMPERATURAS MODERADAS DEVIDO À INFLUÊNCIA MARÍTIMA. AS CHUVAS OCORREM PRINCIPALMENTE NO INVERNO, SENDO PRATICAMENTE INEXISTENTES NO VERÃO. O DINAR ARGELINO É A ATUAL UNIDADE MONETÁRIA DO PAÍS. O NOME DA MOEDA DERIVA DO LATIM DENARIUS. É DIVIDIDO EM 100 CENTAVOS OU CÊNTIMOS. O DINAR FOI INTRODUZIDO EM 1964, SUBSTITUINDO O FRANCO ARGELINO. 1 EURO = 104 DINARES ARGELINOS. A cozinha argelina é rica e diversa. Está na fronteira entre inúmeras tendências culinárias – cozinha berbere, mediterrânica, judaica, otomana, francesa e espanhola – distinguindo-se pelo uso frequente de especiarias e condimentos. Esta cozinha utiliza cereais como principais produtos, uma vez que são produzidos com abundância no país. As entradas típicas incluem a Chorba e a Harira (sopas à base de carneiro e de legumes), bem como os Bricks ou Boureks (folhados recheados), sem esquecer o famoso e célebre cuscuz. Ele pode ser preparado usando carne, peixe e/ou vegetais. Destacamos ainda pratos como o Rechta, o Chakhchoukha, os Berkoukes, o Shakshouka, o Mthewem, o Chtitha, o Mderbel, a Dolma, o Garantita, o Lham’hlou, e outras dezenas de pratos à base de carne, sobretudo de carneiro. Os bolos tradicionais, sobretudo de amêndoas e nozes, são habitualmente feitos em casa e as receitas variam de acordo com os hábitos e costumes de cada família. Destacamos os seguintes: Baklava, kalb Ellouz, knidlet, dziryet, fanid, mkhebez, makrout e aarayech ghribia.