Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º trimestre

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Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º trimestre
Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º trimestre de 2016 Tema geral: O papel da igreja na comunidade Lição 7: 6 a 13 de agosto Jesus desejava o bem das pessoas Autor: Eraldo Guedes e Wagner Kuhn (respectivamente, doutorando e professor de teologia na Andrews University) Editor: André Oliveira Santos: [email protected] Revisora: Josiéli Nóbrega Sábado à tarde, 6 de agosto Os enormes desafios da sociedade podem levar à agitação social e instabilidade. Além disso, em muitas partes do mundo, guerras e problemas humanitários são comuns. As pessoas aprendem a se conformar com essa realidade. Juntamente com a extrema pobreza e a ganância humana, essas situações criaram enormes problemas sociais: órfãos e viúvas por causa da falta de segurança, famílias desempregadas e alterações significativas na estrutura social e econômica dos países. A própria pobreza leva a problemas sociais. As sociedades são afetadas pela miséria, que produz criminalidade, doenças e desigualdade social. Quais são as necessidades espirituais do nosso mundo? Ou melhor, quais são as necessidades espirituais da sua vizinhança? Às vezes, acreditamos que estamos cientes dos desafios espirituais do nosso mundo. Mas o que dizer dos desafios espirituais em nossa própria vida e comunidade? A missão da igreja seria realizada com o real sucesso se tão somente imitássemos os métodos de Cristo. O que Jesus faria em relação a tais desafios sociais? O que Ele fez e quais foram Seus métodos quando Ele esteve aqui? Repetidas vezes, Jesus estendeu a mão para os marginalizados – prostitutas, pobres, viúvas, leprosos, pessoas com enfermidades. Ele não apenas os curou fisicamente, mas tentou reconduzi­los a um lugar de respeito e honra na sociedade. Precisamos ser relevantes para a comunidade em que estamos inseridos. Domingo, 7 de agosto Jonas foi um relutante missionário cujos preconceitos quase o impediram de responder ao chamado de Deus para a missão e até mesmo de se alegrar com o povo de Nínive quando ele se arrependeu. A lição contrasta os preconceitos e estereótipos de Jonas com a preocupação e misericórdia de Jesus na entrada triunfal de Jerusalém (Lc19:38­42). “Chorou por Jerusalém, a cidade que Ele amava, a qual se recusou a receber Aquele que é o caminho, a verdade e a vida. Eles O haviam rejeitado, o Salvador, mas Ele os considerava com meiga compaixão. Sua vida foi de abnegação e repleta de cuidado pelos outros. Cada pessoa era preciosa aos Seus olhos. Embora sempre Se apresentasse com divina dignidade, inclinava­Se com amorosa simpatia para cada membro da família de ​
Deus. Ele via em todos os homens seres caídos, cuja salvação era o objetivo de Sua missão” (Ellen G. White, ​Caminho a Cristo, p. 12). Jonas representava a figura orgulhosa e egoísta de sua religião. Para ele, pregar sobre a destruição de Nínive era fácil e até prazeroso. Mas quando Deus agiu com amor e misericórdia, Jonas se sentiu ofendido porque isso mexeu com seu orgulho. No pensamento de muitos cristãos, os que não seguem à risca sua lista de regras se perderão. Curiosamente, alguns séculos depois, na mesma cidade de Jope, outro homem também lutava com Deus, resistindo à ideia de que Deus pudesse salvar pessoas que não se enquadravam em sua lista de regras. No relato de Atos 10, Pedro subiu ao terraço e o Senhor falou com ele, enviando­o à casa de Cornélio, provavelmente o primeiro gentio a fazer parte da igreja recém­estabelecida. Muitos membros da igreja têm bom conhecimento acerca de Deus, mas sua teoria não os leva necessariamente a ver e amar as pessoas que estão perecendo em sua comunidade. A vida deles é cheia de elementos “religiosos”, mas eles não sentem o mesmo amor e a mesma compaixão que Cristo sentiu por Jerusalém. Segunda, 8 de agosto “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Co 4:1). Se um ministro dos Estados Unidos viesse ao Brasil, de que maneira ele se apresentaria? Certamente, ele chegaria muito bem vestido, com terno e gravata, em avião particular. Antes de chegar, uma comitiva com toda a segurança necessária estaria esperando para servi­lo. Afinal de contas, ele representa alguém muito importante. Consequentemente, ele se torna igualmente importante. Minha pergunta é: O que Paulo tinha em mente quando escreveu a palavra “ministro” nesse verso? ​
A palavra traduzida como ministro vem do grego ​
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hupêretas (​hypērétēs), que pode significar “escravo remador de terceira categoria – um escravo remador da terceira fileira de remadores, a última, de cima para baixo. [Em todas as situações, a palavra sempre transmite a ideia de alguém que serve] (Michael W. Holmes, ​
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The Greek New Testament: SBL Edition; Lexham Press; Society of Biblical Literature, 2011–2013). Nas antigas embarcações gregas não existiam motores. Elas eram movidas por remos armados em três pavimentos (três ordens). O ​hupêretas remavam no terceiro compartimento, o mais inferior do navio. Eles eram acorrentados, e tinham apenas uma função: remar, conduzir a embarcação até o porto seguro. Em situações de crise, guerra ou algo semelhante, ninguém viria para tirar as correntes dos ​hupêretas. Eles não eram soltos para ir ao “sanitário” a fim de fazer suas necessidades. Deveriam fazer ali mesmo. E o pior é que os que estavam na parte superior também faziam suas necessidades onde estavam. Onde caíam os dejetos? Na cabeça dos ​hupêretas! Paulo fez uso dessa palavra com todos os seus significados e disse que nós somos hupêretas! Agora imagine comigo: Somos ​hupêretas de Deus, estamos presos pelas correntes do amor do nosso Salvador, e temos uma função: remar, conduzir a embarcação até o porto seguro! Em outras palavras, “cumprir a missão, apesar de tudo”, “mesmo assim” ou “apesar de” [...] O mundo ainda precisa conhecer a Deus. Essa é a suma de tudo. A esperança do cristianismo é a transformação de vidas. Isso é uma boa notícia! Tem você agido como os ​hupêretas (servos) ou como os poderosos, que são servidos pelos outros? As necessidades físicas do mundo não podem ser ignoradas. Está você vivendo como os ​hupêretas, fazendo tudo o que é humanamente possível para aliviar o sofrimento das pessoas? Terça, 9 de agosto Muitas vezes, temos dificuldade para levar uma pessoa à igreja ou ao nosso pequeno grupo, mas é surpreendente que as multidões seguiam a Cristo para ouvi­Lo. Suas palavras cheias de amor, mesmo quando repreendia alguém, traziam esperança às pessoas. Suas palavras e atitudes transmitiam amor. As multidões ouviam Jesus, mas muitos resistem em nos ouvir. Por que muitas pessoas não se sentem à vontade perto dos cristãos? Seria porque a “vida santa” dos professos cristãos é uma reprovação para eles? Não! É que suas falhas são apontadas e são condenados por pessoas que, muitas vezes, julgam ser mais santas que as outras. “Não importa o quanto possa prometer, aquele cujo coração não está cheio de amor a Deus e aos semelhantes, não é verdadeiro discípulo de Cristo. Embora tenha grande fé e poder até para realizar milagres, sem amor sua fé será de nenhum valor. Poderá ostentar grande liberalidade; mas se por qualquer outro motivo que não o genuíno amor, entregar todos os seus bens para sustento dos pobres, o ato não o recomendará ao favor de Deus. Em seu zelo, poderá mesmo sofrer a morte de mártir, mas não sendo impulsionado por amor, será considerado por Deus como iludido entusiasta, ou ambicioso hipócrita” (E. G. White, ​Atos dos Apóstolos, 318, 319). Quarta, 10 de agosto A cura do cego de Betsaida (Mc 8:22­25) não foi o único milagre em que Jesus utilizou Sua saliva para realizar uma cura (ver Mc 7:31­37), mas foi o único milagre realizado por Cristo no qual foram necessários dois toques para efetivar a cura completa. Além disso, esse foi o único milagre de Jesus em que houve uma progressão. Por que Jesus agiu dessa maneira? Porventura Ele falhou no primeiro toque? Você consegue identificar elementos dos métodos de Cristo nessa narrativa? ∙ O Salvador Se misturava com as pessoas. Ele estava na vila de Betsaida, entre o povo (v. 22) ∙ Ele demonstrava simpatia pelo ser humano (v. 23a) ∙ Ministrava às suas necessidades. Jesus partiu da crença do homem para despertar sua fé, aplicando saliva aos olhos dele (v. 23b) e realizando o primeiro toque. (Ver comentário da nota de rodapé de Marcos 8:23 na Bíblia Andrews). Não acredito que as ações de Jesus tenham sido acidentais, até mesmo porque em outras ocasiões Ele curou pessoas cegas sem precisar de dois toques. Ele poderia ter dito apenas “Veja”, ou “Receba a vista”, e o homem teria recuperado a visão! Ele já havia feito isso antes, não é mesmo? Acredito que as ações de Cristo tinham o propósito de nos ensinar lições. No verso 24, depois que Jesus perguntou se o cego via alguma coisa, ele respondeu: “Vejo os homens, como árvores andando." Como definir a condição e a identidade desse homem em processo de cura? Ele não era cego, porque podia ver alguma coisa, mas não podemos dizer que ele enxergava, porque via as pessoas como árvores! Um provérbio popular difundido em diversos países diz: “Os olhos são as janelas da alma”. Temos tido consciência de que as pessoas jogadas na rua fria não são árvores? Jovens escravizados nas drogas não são árvores. A mulher pedinte, a que é vítima de espancamento e o mendigo que come o resto do nosso lixo não são árvores. As crianças e órfãos abandonados não são mudinhas de árvores. Aquele homem parcialmente cego precisava do segundo toque do Mestre! Nossa visão deformada precisa de um segundo toque de Jesus. Precisamos de um segundo toque do Mestre para abandonar o conforto da visão deformada. Alguns tem aplicado Botox na alma. Tudo que conseguem ver ou sentir são homens andando como árvores! “[...] Muitos na igreja me são apresentados como vendo os homens como árvores andando. Precisam ter outra e mais profunda experiência antes de discernir as armadilhas disseminadas para os apanhar na rede do enganador. Importa que não haja neste tempo obra feita pela metade” (​Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 395). “Homens que não têm experiência diária nas coisas de Deus [...] confundirão a luz com o erro e o erro declararão ser luz, tomando fantasmas por realidades, e realidades por fantasmas, chamando a um mundo átomo, e a um átomo mundo. [...] Jesus não quer que o ser humano veja homens como árvores andando, mas veja tudo com clareza” (​Evangelismo, p. 593, 594). Quinta, 11 de agosto O que Deus realmente espera de nós? Sem dúvida, essa é uma pergunta muito simples. Mas, talvez, sua resposta não seja tão simples. Qual é o propósito da fé cristã? Ir à igreja aos sábados, domingos e quartas­feiras? Conheço pessoas que se sentem em dívida com Deus quando não vão à igreja às quartas­feiras. O propósito seria orar antes das refeições, ao acordar e ao deitar? Será que Deus espera algo mais de nós? Você se considera uma pessoa cristã? O que isso realmente significa? Richards Stearns afirma que, se nossa fé pessoal em Cristo não tiver nenhuma expressão externa e positiva, essa fé tem um buraco nela (​The Hole in Our Gospel [O Buraco em Nosso Evangelho], p. 2). Em Lucas 4:18, 19, com base em um texto de Isaias, Jesus declarou qual era Sua missão e Sua agenda. Wagner Kuhn, citando o livro ​Together Again: Kinship of Word and Deed [Juntos Novamente: Relação Entre Palavra e Ação], declara: “Ungido pelo Espírito Santo, Jesus falou sobre um evangelho que, ao mesmo tempo, eram boas notícias espiritual, social, emocional e fisicamente” (Kuhn, 57). “O ministério de compaixão e assistência manifestado na vida de Jesus foi o melhor exemplo possível dado aos Seus discípulos e aos novos crentes da igreja apostólica. Jesus, Emanuel, habitou entre homens e mulheres a fim de restaurar, salvar, curar e perdoar, com um amor mais forte do que a própria morte. Sua atenção especial para com os necessitados, que incluíam pobres, doentes, endemoninhados e mulheres, fez com que o Filho de Deus dedicasse grande parte do Seu tempo e energia curando e cuidando de todos, durante Seu ministério terrestre. Os ensinamentos de Jesus foram sempre confirmados por Suas ações, e Seu ministério de cura (salvação) confirmava o que Ele pregava” (Kuhn, 76). Portanto, se nossa agenda (pessoal e coletiva) não está em harmonia com o trabalho e a motivação do Mestre, mesmo que façamos boas coisas, como construção de igrejas, batismos, etc., estamos com um buraco em nosso evangelho. Lembre­se de que, de acordo com Mateus 25, muitos se perderão fazendo coisas “boas”, mas deixando de cumprir a agenda divina. Precisamos acertar nosso relógio com o relógio do Senhor, lendo a “agenda” divina, vendo com os "olhos" de Deus. Sem dúvida, muita coisa na igreja precisa ser feita, mas lembre­se: Deus tem uma ordem de prioridades que precisa ser seguida! Sexta, 12 de agosto Para mais subsídios, leia, de Ellen G. White, ​O Desejado de Todas as Nações, p. 563­568. Biografia dos autores: Wagner Kuhn: Tem vasta experiência transcultural. Ele trabalhou em três continentes e em várias funções, a serviço da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tendo viajado por muitos países. No Brasil, começou sua carreira pastoral trabalhando no Departamento de Publicações e, por último, atuou como professor de Missão e Teologia no Seminário Teológico em Engenheiro Coelho, São Paulo. Depois, passou a atuar fora do Brasil. Seu primeiro posto missionário foi nos Estados Unidos, onde foi pastor e ajudou a estabelecer a Igreja Adventista de fala Portuguesa em Framingham, Massachusetts. Alguns anos mais tarde, Wagner trabalhou na Ásia Central, primeiro como diretor regional e de programas da ADRA na República Autônoma de Nakichevan e depois como diretor da ADRA Azerbaijão (1994­2003). Nessa função, coordenou vários grandes programas de assistência e desenvolvimento, e aprendeu muito ao interagir com dezenas de colegas estrangeiros de várias nacionalidades, bem como centenas de colegas nacionais. Em 1986, Wagner graduou­se em Teologia pelo Seminário Adventista Latino­Americano de Teologia (IAE – São Paulo). Sempre se interessou muito pelo estudo das missões, e em 1994 concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia) na Universidade Andrews. Dez anos mais tarde, completou o doutorado em Missiologia e Estudos Interculturais (2004), pela Escola de Estudos Interculturais e Missiológicos, no Seminário Teológico Fuller. Sua dissertação: “Toward a Holistic Approach to Relief, Development, and Christian Witness: with Special Reference to ADRA’s Mission to Naxçivan, 1993­2003” [Para uma Abordagem Integral da Assistência, Desenvolvimento e Testemunho Cristão: com Referência Especial à Missão da ADRA em Nakichevan], ganhou o Prêmio de Missiologia da Fuller naquele ano. De seus estudos, foi publicado o livro Christian Relief and Development: Biblical, Historical and Contemporary Perspectives of the Holistic Gospel [Assistência Cristã e Desenvolvimento: Perspectivas bíblica, histórica e contemporânea do Evangelho Integral], lançado em Inglês pela UNASPRESS, em 2005, e em Português pelo CePLiB, em 2008. Uma segunda edição foi publicada em 2013. Kuhn tem escrito vários artigos acadêmicos e profissionais, publicados em revistas acadêmicas, revistas religiosas e livros. Em 2012, Kuhn contribuiu com um par de artigos e editou o livro ​The Book and the Student: Theological Education as Mission [O Livro e o Estudante: Educação Teológica como Missão], publicado pelo Departamento de Missão Mundial da Universidade Andrews. Kuhn também é autor do livro ​Redemption and Transformation Through Relief and Development [Redenção e Transformação por meio da Assistência e Desenvolvimento] (2013), publicado pela Universidade Andrews (será publicado pela UNASPRESS em 2016). É coeditor do livro Biblical Principles for Missiological Issues in Africa [Princípios Bíblicos para Questões Missiológicas] (2015), publicado pela Universidade Andrews. De 2005 a 2011, Wagner Kuhn trabalhou como Diretor Associado do Instituto de Missão Mundial, da Conferência Geral, e como Professor Associado do Departamento de Missão Mundial, da Universidade Andrews. De 2007 a 2015, foi o diretor de Parcerias Globais, uma iniciativa que oferece treinamento transcultural para Tentmakers (fazedores de tendas: missionários de autossustento) em países de acesso restrito. Em junho de 2011, tornou­se parte do corpo docente (Professor de Missão e Estudos Interculturais) no Departamento de Missão Mundial do Seminário Teológico Adventista da Universidade Andrews. Atua também como diretor do Doutorado em Missiologia e diretor do Pós­Doutorado em Teologia na Universidade Andrews. Suas áreas de interesse são: educação missiológica, ministérios integrais, formação e treinamento de missionários de autossustento e comunicação e missão transcultural. Como passatempos, gosta de viajar, aprender línguas, culinária, aconselhamento, caminhadas, natação e jardinagem. Wagner é casado com Gisele Kuhn (professora de Enfermagem na Universidade Andrews). O casal tem duas filhas, Gielle e Gillian, que nasceram no campo missionário. O propósito de sua vida é honrar e servir a Deus, ministrando, ensinando e servindo as pessoas deste mundo, o povo de Deus. Eraldo Guedes da Costa: Eraldo Guedes da Costa graduou­se em Teologia pelo Seminário Adventista Latino­Americano de Teologia (IAENE, Bahia). Trabalhou como pastor distrital por dez anos nos estados de Sergipe, Alagoas, Pará e Goiás. Em Goiás, teve o privilégio de ser condecorado com o título de cidadão da cidade de Uruaçu, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município. Em 2013, mudou­se para os Estados Unidos para dar continuidade aos seus estudos. Em 2015, concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia) na Universidade Andrews. No mesmo ano, em reconhecimento por seu desempenho acadêmico, foi convidado a ser membro da sociedade de honra Phi Kappa Phi. Atualmente, cursa o PhD em Religião (estudos em Missiologia e História). Trabalha como aluno no Departamento de Missão, em um projeto de missões para leigos, desenvolvido em parceria com docentes do Instituto Mundial de Missões da Associação Geral (Curso de missão Voluntária Adventista), no qual é responsável pelos alunos da Divisão Sul­Americana. Suas áreas de interesse são educação missiológica, teologia da missão adventista, formação e treinamento de missionários voluntários e discipulado. Como passatempos, gosta de viajar, aprender línguas, ler e estar com a família. Eraldo é casado com Lucimairy Guedes. O casal tem um filho, Ezra Ben Guedes, de cinco anos de idade. Sua visão e propósito são descritos nas seguintes palavras: "Deus nos chamou para ser Seu povo – um movimento profético para a restauração da verdade, cuja missão é preparar este mundo para o retorno iminente de Jesus Cristo."