GOLEADA E HOMENAGEM

Transcrição

GOLEADA E HOMENAGEM
Natan Silveira avalia
hóquei in line: “É mais
que um esporte”
Badá analisa derrota:
“A Chape pagou caro
por erros individuais”
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NATAN SILVEIRA
Segunda-feira, 1º de Junho de 2015
GOLEADA E HOMENAGEM
EM CLÁSSICO NO MUNICIPAL
Belvedere/Irmãos Padilha/Scalvi Fibras venceu F e B Equipamentos e Manuntenção/Belvedere por 5 a 1. No
primeiro tempo do confronto, José Adílio Padilha, de 54 anos, foi substituído e recebeu das mãos dos colegas um
troféu de reconhecimento pelos mais de 40 anos em campo por clubes amadoras da capital do Oeste.
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AMOR
Desbravadores do hóquei
ÀS CARTAS
Cinco modalidades de baralho foram
definidas durante o fim de semana.
Jogadora do bairro Alvorada conta a relação Há um ano, um grupo de amigos se
com a canastra mista, a participação nos
reúne para treinar a modalidade, no
Jogos Interbairros e o contato com a família
ginásio de esportes do Sest/Senat
através do esporte
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Com estádio vazio,
Chapecoense perde
por 3 a 1 para a
Ponte Preta
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Verdão das Quadras
perde mais uma e se
complica na tabela
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2  FOLHA DE CHAPECÓ  1º DE JUNHO DE 2015
1º DE JUNHO DE 2015  FOLHA DE CHAPECÓ 
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AMADOR
GOLEADA NO CLÁSSICO
No jogo dos “compadres”, Belvedre/Irmãos Padilha/Scalvi Fibras venceu o adversário por 5 a 1
NATAN SILVEIRA
BELVEDERE – O frio chegou com força à
capital do Oeste, mas não impediu a realização da penúltima rodada do Campeonato
Municipal de futebol amador adulto-Troféu
Gomercindo Luiz Putti. Dez confrontos foram
realizados, em cinco campos da cidade. Um
deles, um clássico: duas equipes do Belvedere se enfrentaram pela segunda divisão
da competição chapecoense. Em campo,
Belvedre/Irmãos Padilha/Scalvi Fibras e F e
B Equipamentos e Manutenção/Belvedere.
Melhor para a mandante do jogo (Belvedre/
Irmãos Padilha/Scalvi Fibras), que goleou o
adversário por 5 a 1.
A elasticidade no placar começou a partir
da metade do primeiro tempo. Depois de
vacilo da zaga adversária Everton abriu o
placar para o Belvedre/Irmãos Padilha/Scalvi
Fibras. Dez minutos mais tarde, foi a vez
do F e B Equipamentos e Manutenção/Belvedere chegar à frente e empatar, com gol
de pênalti de Cleverson. Mas a tarde foi do
time de azul. Sidinei Pesini ampliou. Minutos depois, Everton voltou a marcar (duas
vezes consecutivas) e Fábio de Picolli fechou
a conta. Com a goleada, Belvedre/Irmãos
Padilha/Scalvi Fibras se aproxima ainda mais
do topo do grupo B da segunda divisão e
encaminha a classificação à próxima fase do
campeonato.
HOMENAGEM
O confronto entre “compadres” também foi o jogo de despedida de José Adílio Padilha. Aos 54 anos, o jogador foi substituído ainda na primeira etapa do
clássico e recebeu das mãos dos colegas um troféu de reconhecimento pelos mais de
40 anos a serviço do futebol amador chapecoense. “Estou contente com a forma que
eu fiz a minha despedida. Terminei minha passagem dentro dos gramados de forma
digna e com o apoio dos colegas e familiares”, afirma
Padilha. Segundo o aposentado, agora é a vez dos filhos se engajarem com a causa.
Equipe vencedora (azul) também homenageou jogador que
se despediu dos gramados, após 40 anos de futebol amador
4  FOLHA DE CHAPECÓ  1º DE JUNHO DE 2015
CHAPECOENSE
REVÉS SILENCIOSO
Fora de casa e com estádio vazio, Verdão perdeu por 3 a 1 para a Ponte Preta
CARLOS SOUSA RAMOS/AAN
CAMPINAS – Uma experiência diferente para a
Chapecoense. Longe de
casa e de seu torcedor, o
Verdão enfrentou, no início
da noite de sábado, a Ponte
Preta com o estádio Moisés
Lucarelli, em Campinas
(SP), vazio. Sem os fãs
da Macaca, uma grande
oportunidade de somar
mais três pontos no Campeonato Brasileiro da série A
e iniciar a caminhada das
vitórias fora da Arena Condá. Mas não deu. A Chape,
que vinha embalada pelo
bom resultado conquistado no domingo passado
(24), sucumbiu frente a um
adversário bem postado e
perdeu o confronto, válido
pela quarta rodada da elite
nacional, por 3 a 1.
Em campo, o desfalque
certo de Camilo, na meia-cancha alviverde, deu
lugar para Hyoran. Mas
sem sucesso. Em noite fria e
pouco inspiração, o garoto
e todo o elenco verde e
branco não conseguiu desempenhar um bom futebol
e voltou ao Oeste Catarinense com mais um revés
na sacola. Derrota que
começou a ser anunciada
ainda nos primeiros minutos
do compromisso e aumentada a cada instante que
passava, especialmente, depois da expulsão de Apodi,
por reclamação, na etapa
final da partida. Agora, as
atenções se voltam para
o confronto desta quarta-feira, na Arena Condá,
quando o Índio enfrenta o
Joinville, às 19h30.
MACACA
CIRÚRGICA
Verdão tentou reagir, mas não conseguiu vencer a primeira partida fora de casa
Apesar da ausência de seu
torcedor, o time pontepretano pareceu não se sentir
acuado. A confirmação do
pressentimento aconteceu
aos seis minutos da etapa
inicial. Renato Cajá cobra
falta e joga a bola para
o meio da área. A defesa
verde e branca deixa Tiago
Alves livre e o jogador
apenas precisou encostar
a cabeça para abrir o marcador e sair para o abraço
com os companheiros. Aos
poucos, os dois times caíram de produção e poucas
chances de perigo foram
criadas. O Verdão, que
pouco acertava os chutes,
cresceu nos minutos finais
do primeiro tempo e quase
igualou o placar. Aos 43
da primeira etapa, Roger
recebe de Apodi e chuta
fraco, para a defesa de
Marcelo Lomba.
O segundo tempo veio e
não demorou para a Macaca aumentar. Aos dois,
a Ponte Preta tem falta
lateral à meta de Danilo
para cobrar. O que não é
problema. Biro-Biro cobrou
com perfeição, a bola foi
no ângulo, encobriu o ar-
VOOS CANCELADOS
Uma das sinas alviverdes em 2015. Depois de enfrentar quase 30 horas
de voo entre Chapecó e Recife, quando o Verdão foi desclassificado da
Copa do Brasil, a equipe oestina passou pelo imbróglio mais duas vezes:
na ida para Campinas, o voo foi cancelado e o elenco viajou apenas na
manha de sexta. Para retornar do interior paulista, mais um problema. O
avião que traria o time chapecoense na manhã de domingo não saiu de
Londrina (PR). O grupo de jogadores do Índio embarcou ontem à tarde,
com destino a Passo Fundo (RS). Da cidade gaúcha à capital do Oeste,
mais duas horas de ônibus.
queiro chapecoense e ampliou os números
a favor do time do interior paulista. Depois
do segundo gol, Eutrópio mexeu no time e
deixe-o mais ofensivo. Tirou Bruno Silva e
colocou William Barbio, mas não adiantou. Apesar de ter esboçado uma reação
no fim da partida, com o gol de Gil, aos
43 da etapa final, a falta de organização
da equipe oestina culminou com o terceiro
e mais bonito gol da Ponte Preta. Nos
acréscimos, Renato Cajá aproveitou vacilo
da defesa alviverde e, da intermediária,
viu Danilo adiantado e encobriu o goleiro
verde e branco.
1º DE JUNHO DE 2015  FOLHA DE CHAPECÓ 
INTERBAIRROS
UM
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VÍCIO DE FAMÍLIA
Jogadora de canastra mista, Rafaela Queiroz conta que o gosto pela modalidade foi incentivado
pelos pais desde criança
NATAN SILVEIRA
ALVORADA – O fim de semana foi recheado de decisões na 11ª edição dos Jogos
Abertos Interbairros de Chapecó (Jaic).
Oito modalidades definiram os campeões
da temporada: bocha masculina, suíço
livre masculino, futsal master masculino,
canastra masculina, canastra feminina,
canastrão masculino, canastrão masculino
e a canastra mista. Nas disputas de cartas,
um ginásio lotado de competidores. Os
anfitriões levaram a melhor em duas das
cinco modalidades de baralho (canastra
feminina e canastra mista).
Rafaela Queiroz, de 27 anos, é uma das
atletas da equipe vencedora da canastra
mista. Corretora de seguros no dia a dia,
nas horas vagas ela é uma autêntica jogadora da modalidade. “É um vício! Meus
pais jogam o dia inteiro. Quando eu volto
do trabalho, aproveito e jogo também”,
afirma uma das representantes do bairro
Alvorada. Mas, segundo Rafaela, um jogo
que conquistou a família inteira. “Meu
irmão viaja e quando ele volta, advinha o
que quer fazer? Jogar baralho”, lembra.
CAMPEÕES*
Canastra masculina: Alvorada
Canastra feminina: Santa Maria
Canastrão masculino: Parque das Palmeiras
Canastrão feminino: Santa Maria
Canastra Mista: Alvorada
*Até o fechamento desta edição, a reportagem
não conseguiu contato com os responsáveis pela
bocha masculina, suíço livre masculino e futsal
master masculino.
CANASTRA MISTA
Para Rafaela (foto), a canastra mista, além de ser diversão, é uma
modalidade que aproxima a família e a comunidade
Jogadora assídua, Rafaela expõe o preconceito
com a pratica esportiva. “Há poucos jovens que
jogam apenas porque quando se fala em baralho
se remete a pessoas mais velhas e bar. Mas eu sei
que não é bem assim”, analisa. Em casa, Rafaela
aponta que joga de duas a três vezes por semana
e que, quando ficar mais velha, acha que vai cultivar a tradição, pois a modalidade faz bem para
a saúde, além de fortalecer o raciocínio.
6  FOLHA DE CHAPECÓ  1º DE JUNHO DE 2015
HÓQUEI
NO PEITO E
NA CORAGEM
Há cerca de um ano, 15 amigos se reúnem por
conta própria para treinar a modalidade
BADÁ
Sérgio Badá Badalotti
[email protected]
D
epois da boa apresentação, com vitória diante do Santos, na rodada
anterior, todos nós ficamos esperançosos de que a Chapecoense pudesse
ter uma sequência de bons resultados e boas apresentações na série A.
Porém, foi um grande engano! Infelizmente, o time decepcionou por completo na derrota por 3 a 1, diante da Ponte Preta, no sábado, em Campinas (SP). De
certeza que foi a pior atuação da Chapecoense até aqui na série A deste ano.
NATAN SILVEIRA
E vamos combinar que os 3 a 1 saíram baratos para a Chapecoense, pois, pelas
chances que criou e desperdiçou, principalmente, no primeiro tempo, a vitória da
Ponte poderia ter sido por mais e o pior foi ter que ouvir o técnico Vinícius Eutrópio
falar na sua entrevista, depois do jogo, que o confronto foi equilibrado. Às vezes,
todos nós vimos um jogo e o técnico da Chapecoense vê outro diferente. Difícil de
entender.
A Chapecoense pagou caro por seus erros individuais, coletivos e pelas escolhas,
mais uma vez, equivocadas do seu treinador. Foi muito erro em um jogo só, daí não
tinha como não perder. Deu tudo errado.
Não se trata de querer criar crise por causa de uma derrota, pois perder é do jogo
(ainda mais em uma série A de Brasileiro). Mas perder do jeito que perdeu é para
a diretoria, departamento de futebol, comissão técnica e jogadores fazerem uma
análise um pouco mais profunda do que aconteceu em Campinas (SP).
A derrota passou muito pelas decisões equivocadas do técnico da Chapecoense.
Roger não justifica mais sua presença no time titular (ainda mais no jogo inteiro).
William Barbio (que nem no banco andava), contra a Ponte Preta foi a primeira
opção, na hora da substituição. Difícil de entender.
Segundo Bianchi, modalidade é uma das que mais
cresce no país, com cerca de 70 equipes ativas
ALVORADA – Patins, caneleira, fraldão,
capacete, luva, taco, cotoveleira, disco
(chamado de puck) e uma quadra de esportes. Um número grande de equipamentos, mas que são os necessários para um
grupo de amigos se reunir e praticar uma
modalidade esportiva, relativamente, nova
na capital do Oeste: o hóquei in line. E a
maior cidade da região possui uma equipe
no esporte: os Canibais Hockey Chapecó. Os treinamentos acontecem todas as
quintas-feiras e sábados, no ginásio de
esportes do Sest/Senat.
Guido Bianchi, de 27 anos, é estudante,
empresário e um dos entusiastas da modalidade. Morador do bairro Palmital, faz o
trajeto de casa até o Sest/Senat duas vezes
por semana, mas conta que, se fosse necessário, faria mais vezes. Segundo Bianchi, o hóquei in line parece ser novo, mas
é uma das modalidades que mais cresce
no país. “Hoje, o Brasil tem cerca de 60
a 70 equipes ativas e que treinam. Santa
Catarina tem quatro”, afirma. Em Chapecó, é o retorno da modalidade. “O time
já existia e eu já jogava há dez anos. Em
maio do ano passado, e mais uns amigos
voltamos a praticar. E com o mesmo nome
que antes: canibais”, lembra o jogador.
Uma equipe que já participou de três competições. “Em duas oportunidades, ficamos
em quarto e uma em sexto”, assinala Bianchi. Sem treinador, a equipe é formada por
15 atletas, onde a maioria possui uma característica em comum: já eram patinadores. Mas o empresário e estudante explica
que, acima de tudo, é preciso ter força de
vontade. “Você não precisa saber patinar.
Pode aprender aqui. O importante é querer
aprender a jogar”, diz. Com treinamentos
duas vezes por semana, Bianchi expõe que
não é fácil conciliar trabalho, família e
esporte. “É sempre complicado e tem vezes
que a mulher chia”, brinca. “Mas elas
também, pois formamos uma família entre
os jogadores e familiares”, aponta.
A MODALIDADE
O hóquei in line tem esse nome por dois motivos. “Hóquei” porque seus
equipamentos e estratégias técnicas e táticas semelhantes a do hóquei no
gelo. “In line” em função do ambiente em que é praticado: uma quadra
de futsal, handebol ou voleibol. Com regras iguais ao “primo” do gelo,
uma das poucas diferenças é o número de atletas (a mesma a disposta no
futsal): quatro na linha e um goleiro. Segundo Bianchi, um dos problemas
é o alto valor das ferramentas que, por serem importados, variam
conforme a movimentação do dólar.
Sábado era jogo para Edmilson sair jogando no ataque e para o Wagner entrar já
no intervalo de jogo. Mas Vinícius Eutrópio demorou uma eternidade para mudar e
quando mexeu no time, mexeu errado. Coisa horrível, minha gente.
Além dos equívocos cometidos pelo treinador, o número impressionante de erros
individuais cometidos pelos jogadores, na defesa e no ataque, foram decisivos para
a derrota. Com tantos erros, não tinha mesmo como não perder o jogo. Decepção
total.
A Ponte Preta, que não tem nada que ver com isso, se aproveitou de
tantos erros da Chapecoense para construir uma vitória muito tranquila, que foi por 3 a 1. Mas que poderia ser por mais (e com direito a
bonitos gols, principalmente, o segundo de falta cobrada por Biro-Biro
e o terceiro, em um golaço do “meio da rua” de Renato Cajá, por cobertura). Se
continuar a jogar sempre assim, como começou o Brasileiro, dificilmente a Ponte
Preta será rebaixada.
Existe uma nova determinação da CBF e da comissão de arbitragens
que é bem clara e conhecida por todos os clubes da série A: jogador
ou técnico que reclamar muito, será expulso. Só que há um exagero por parte dos árbitros na aplicação desta determinação. Por isso
mesmo é que todos precisam ter muito cuidado nas reclamações. Parece que na
Chapecoense ainda não entenderem isso direito.
1º DE JUNHO DE 2015  FOLHA DE CHAPECÓ 
CHAPE FUTSAL
DERROTA
TOQUE ESPORTIVO
Natan Silveira
[email protected]
FORA DE CASA
MODALIDADE NOVA NA ÁREA
ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE NATAÇÃO
Na semana passada, o responsável
pelo esporte do Sest/Senat, Alex
Sandro Celso, me falou sobre a
existência de uma equipe de hóquei
in line em Chapecó. Confesso que
não dei muita bola para o comentário e quando fui até a unidade da
instituição na capital do Oeste, fui
para conversar com atletas de outras
modalidades. Entretanto, me deparei
com pessoas que mais pareciam
gladiadores. Eram os atletas dessa
prática esportiva. E lembra a “pouca
moral” que tinha dado à conversa
com o promotor de esporte do Sest/
Senat? Ela mudou! Conversei com
a gurizada e acompanhei um pouco
do treinamento. Um esporte que vai
além da própria prática esportiva
e não fica refém da quadra ou dos
equipamentos necessários. É mais
que esporte. É uma família. Como eu disse aos atletas do hóquei, essa é mais uma modalidade que precisa ser abraçada pela população, assim como já foi feito com a ginástica
rítmica e o rugby, por exemplo.
BASQUETE A TODO VAPOR
O fim de semana também foi movimentado para as meninas do Clube de Basquete de
Chapecó (CBC). Duas equipes entraram em quadra. O Sub-15 participou da fase Oeste
e o adulto realizou um amistoso contra um selecionado de Concórdia. Conversei com a
técnica do CBC, Aline Wonsick (a Chacau), e ela disse que foi um sábado bom para a
equipe, especialmente, para a adulta, que se prepara para encarar a fase nacional da Liga
do Desporto Universitário (LDU), a partir da semana que vem. Segundo Chacau, valeu por
colocar a mulherada do elenco jogar e “destravar”. No Sub-15, a equipe terminou em
terceiro lugar. Mais importante é colocar as mais novas jogar próximo às mais velhas. As
mais experientes são exemplos para as iniciantes e com certeza são acompanhadas de perto pelas futuras jogadoras de basquete da capital do Oeste. Acredito que é com iniciativas
assim que se cativa e se cultiva a cultura de um esporte, em Brasil que ama o futebol (sem
contar que é a oportunidade de fazer com que as chapecoenses não saiam daqui para
poder realizar seus sonhos).
O RETORNO ÀS PISCINAS
Durante o fim de semana, conversei com a nadadora chapecoense Jéssica Canofre e
ela disse que estava de volta às piscinas, depois de seis meses parada, em função de um
procedimento cirúrgico de ordem estética. Ontem, voltei a conversar com ela, pedi os resultados e como ela se sentiu quando tocou na água em uma competição desde o fim do
ano passado. Segundo a Jé (como é chamada pelo pessoal da Associação Chapecoense
de Natação (ACN)), uma volta cheia de alegrias. De quebra, com medalhas: três ouros e
uma prata. Ela lembrou que a sua primeira competição também foi em Porto União e que,
à época, ela admirava outras nadadoras. Hoje, foi a vez dela ser o espelho dos pequenos.
É, pelo jeito, ela começou com tudo em cima, hein! Em todos os sentidos. Marcas boas,
medalhas no peito e o carinho dos pequenos que treinam com ela. Ou seja: a boa e velha
Jéssica voltou e vai dar mais alegrias e títulos para a capital do Oeste. Quero ver quem
segura essa menina!
TRÊS TOQUES
- Amador: achei justíssima a homenagem que fizeram para um jogador do Belvedere/
Irmãos Padilha/Sclavi Fibras.
- Natação: além de parabenizar a Jéssica pelo retorno às piscinas, quero estender os
parabéns a toda equipe da ACN, que conquistou 52 medalhas, em 52 provas disputadas,
em Porto União.
- Chapecoense: que jogo sofrível, hein! Como bem disse o meu colega Badá Badalotti...
O torcedor viu um jogo e o Eutrópio, outro. Foi lamentável!
7
Revés para Canoinhas tirou o Verdão das
Quadras da zona de classificação às semifinais
ALESSANDRA SEIDEL/ASCOM
CANOINHAS – A Chapecoense Futsal viajou até a cidade de Canoinhas, no Norte
do Estado, onde disputou a
sétima rodada da Primeira
Divisão do Campeonato
Catarinense. Entretanto, a
vitória não veio e quem se
deu bem foram os anfitriões.
Apesar de fazer uma grande
partida, o placar final foi
de 2 a 1 para os donos da
casa. Com a derrota, o time
da capital do Oeste para nos
10 pontos e sai da zona de
classificação às semifinais da
competição estadual.
O primeiro gol da partida
saiu aos nove minutos,
com os visitantes. Ademar
recebeu a bola na ala
direita, fez uma boa jogada
e cruzou para Silveira entrar
Depois de sair na frente, Verdão das Quadras
sofreu a virada
livre e bater, sem chances
para o goleiro Leonel. Na
sequência, a possibilidade de
ampliar. Joãozinho acertou
um lindo chute, a bola ia
no ângulo, mas o arqueiro
adversário conseguiu fazer
a defesa. O time do Oeste
era melhor em quadra, mas
depois de forte cobrança do
técnico adversário, a equipe
anfitriã melhorou, pressionou a Chape e o resultado
favoreceu Canoinhas.
VIRADA ADVERSÁRIA
O Verdão das Quadras apostava nas saídas rápidas de contra-ataque.
Foram, pelo menos, duas boas chances de ampliar o placar. O castigo
veio aos 14. Deco chutou de longe, a bola desviou na cabeça de Jubanski
e nas costas do pivô Silveira, enganando o goleiro Rodney. Os donos da
casa chegaram a virada ainda na etapa inicial. Aos 18, após cobrança de
escanteio, a defesa osetina deu mole e a bola sobrou para o ala Café, que
chutou e fechou a conta para Canoinhas. A Chapecoenses Futsal volta à
quadra nesta quinta-feira, às 20h30, contra Saudades, fora de casa.
8  FOLHA DE CHAPECÓ  1º DE JUNHO DE 2015
BRASILEIRÃO
INTERNACIONAL
GRÊMIO EMPATA TARDE SEM GOLS
Com o resultado, o Tricolor conquista
mais um ponto no campeonato
ADALBERTO MARQUES | AGIF | ESTADÃO CONTEÚDO
GÔIANIA/
GO - O Grêmio
empatou com o
Goiás em 1 a 1,
no jogo da tarde
deste domingo
no Serra Dourada, partida
válida pela 4ª
rodada do Campeonato Brasileiro. Na primeira
etapa, o Tricolor
teve as melhores
oportunidades.
Dominou os 45
minutos, trocou
Grêmio empatou com o Goiás em 1 a 1
passes, conseno jogo da tarde deste domingo
guiu fechar as
laterais e o meio,
intensificou a marcação e teve o controle
Rodrigo. Na metade da segunda etapa, o
do jogo. Abriu o placar com Giuliano,
Tricolor retomou as ações que vinha tendo
aos 35 minutos, depois de boa jogada de
na partida, voltou a atacar, conseguindo
Galhardo.
mais finalizações, mas não marcou.
Já no início do segundo tempo, o
O jogo terminou empatado e a equipe
Goiás pressionava muito ficando. Aos sete gremista volta para casa somando um
minutos conseguiu empatar com gol de
ponto no campeonato.
Colorado e São Paulo ficaram no zero a zero
e marcam apenas um ponto na tabela
ALEXANDRE LOPS
PORTO ALEGRE/RS - Em
jogo parelho, o Internacional empatou sem gols com
o São Paulo na tarde deste
domingo, no Beira-Rio, pela
quarta rodada do Brasileirão.
Na quinta-feira, às 21h, o
desafio é diante do Palmeiras,
em São Paulo. Em casa, o
próximo jogo é contra o Coritiba, no próximo domingo, no
novo horário das 11h.
MUITOS
DESFALQUES
O Inter teve uma série
de desfalques para o duelo
com a equipe paulista.
D’Alessandro foi submetido
a uma cirurgia na mão,
Aránguiz foi convocado para
a Seleção do Chile, Eduardo
Sasha passou por uma artroscopia, Valdívia trata de lesão
no tornozelo, Nilmar sofreu
uma pancada na cabeça no
Inter teve uma série de desfalques para o duelo
último jogo e foi vetado pelo departamento médico. Assim, o
técnico Diego Aguirre teve que colocar em campo um time bem
diferente em relação ao que venceu o Santa Fé no meio de
semana, pela Libertadores.
O clássico brasileiro começou bastante equilibrado, com a
marcação preponderando sobre as investidas ofensivas. O Inter
buscava chegar ao ataque, principalmente, em avanços pelos
lados do campo, mas o São Paulo estava bem posicionado e
conseguiu impedir as conclusões. O jogo continuou equilibrado, outra chance foi apenas aos 45 minutos, Reinaldo cometeu
falta dura, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Alex bateu
e Ceni fez defesa espetacular, buscando a bola no ângulo
esquerdo. Foi a última tentativa de mudar o placar.