FACULDADE DE PARÁ DE MINAS – FAPAM Curso de
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FACULDADE DE PARÁ DE MINAS – FAPAM Curso de
0 FACULDADE DE PARÁ DE MINAS – FAPAM Curso de Administração de Empresas Cristiane Hermes Soares PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA UMA EMPRESA DE ALUGUEL DE FANTASIAS Pará de Minas/MG 2013 Cristiane Hermes Soares PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA UMA EMPRESA DE ALUGUEL DE FANTASIAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Administração da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Orientador: Prof. Esp. Fabiano Salera Parreiras Pará de Minas 2013 Cristiane Hermes Soares PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA UMA EMPRESA DE ALUGUEL DE FANTASIAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Administração da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Aprovada em _____ / _____ / _____ __________________________________ Prof. Esp. Fabiano Salera Parreiras __________________________________ Prof. Esp. Marcus Vinícius Barbosa de Araújo Dedico este trabalho a todos que me acompanharam e contribuíram no decorrer de todos esses anos de estudo. AGRADECIMENTOS Depois de longos anos estudando e experimentando a vida universitária, é chegado o momento da conclusão do curso. E para chegar até aqui não foi fácil. Por isso, faço esse singelo agradecimento àqueles que foram importantes nessa jornada. Primeiramente, agradeço a Deus por sempre iluminar o meu caminho, dando-me muitas oportunidades no decorrer desse curso e com certeza estará sempre presente em todos os momentos da minha vida. Agradeço também a imensa paciência e a qualidade dos conselhos sempre úteis do meu orientador professor Fabiano Salera Parreiras. Não poderia esquecer de citar a tranquilidade e apoio que sempre encontrei em suas palavras e escritos, sem os quais não seria possível concluir esse trabalho. Muito obrigado a todos os professores de Administração de Empresas da FAPAM que contribuíram muito em minha formação. Os ensinamentos foram muitos e a saudade de todos também será. Especial agradecimento ao professor Marcus Vinícius Barbosa de Araújo por aceitar participar da banca examinadora. Finalmente agradeço àqueles que mais me apoiaram, e não duvidaram em nem um momento da minha capacidade. Obrigado aos amigos e colegas que conheci no curso de Administração de Empresas da FAPAM. Ao Rafael pelo carinho, dedicação e apoio nas horas difíceis, sua presença foi muito importante para que eu chegasse até aqui. E é claro, à minha mãe, pai, Cris, Carol e Catarina. Esse momento só se torna tão importante porque tenho vocês do meu lado. Amo vocês. “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”. Elleanor Roosevelt RESUMO O presente estudo trata-se do desenvolvimento do planejamento estratégico para uma empresa de aluguel de fantasias. Seu objetivo é estudar o mercado consumidor da empresa, sua concorrência, construção da análise SWOT, definição da Intenção Estratégica da empresa e estabelecimento de objetivos e metas, com seus respectivos meios de controle. As informações necessárias para a realização deste estudo foram adquiridas através de coletas de dados por meio de pesquisa de mercado e questionário de pesquisa de satisfação, utilizando também dados a partir do uso de documentos, dados arquivados e bibliografias. PALAVRAS-CHAVE: Planejamento Estratégico, Microempresa, análise SWOT. ABSTRACT This study deals with the development of strategic planning for a costume rental company. Its goal is studying the consumer market, your competition, construction of the SWOT analysis and definition of Strategic Intent of the company and establishment of goals and objectives, with their means of control. The information required for this study were acquired through collection of data through market research and survey satisfaction survey, also using data from the use of documents and archived data. KEYWORDS: Strategic Planning, Micro-enterprise, SWOT analisys. LISTA DE TABELAS Tabela 1: Eventos frequentes de utilização de fantasias ..................................................... 16 Tabela 2: Análise SWOT .................................................................................................... 29 Tabela 3: Concorrentes em Pará de Minas .......................................................................... 39 Tabela 4: Concorrência aluguel de fantasias ....................................................................... 40 Tabela 5: Cenários ............................................................................................................... 48 Tabela 6: Controle de Fantasias .......................................................................................... 51 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Clientes .............................................................................................................. 17 Gráfico 2: Faturamento ....................................................................................................... 17 Gráfico 3: Número de escolas por série ............................................................................. 38 Gráfico 4: Matrículas por série ............................................................................................ 38 Gráfico 5: Aluguel de vestidos festa junina (adulto) ........................................................... 40 Gráfico6: Aluguel de vestidos festa junina (infantil) .......................................................... 41 Gráfico 7: Aluguel de fantasias (adulto masc) .................................................................... 41 Gráfico 8: Aluguel de fantasias (adulto fem) ..................................................................... 42 Gráfico 9: Fantasias infantis ................................................................................................ 42 Gráfico 10: Pesquisa de Satisfação ..................................................................................... 43 Gráfico 11: Classificação do Atendimento Comercial ........................................................ 43 Gráfico 12: Agilidade na Prestação de Serviços ................................................................. 44 Gráfico 13: Qualidade e Variedade de fantasias ................................................................. 44 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Informações Gerais ............................................................................................ 16 Quadro2: Classificação Etária da população paraminense ................................................. 37 Quadro 3: Identidade Estratégica ........................................................................................ 45 Quadro 4: Análise SWOT ................................................................................................... 46 Quadro5: Objetivos e Metas ................................................................................................ 48 Quadro 6: Plano Financeiro ................................................................................................ 48 Quadro 7: Plano do Cliente ................................................................................................. 49 Quadro 8: Plano Processo Interno ....................................................................................... 49 Quadro 9: Plano Aprendizado e Crescimento ..................................................................... 49 Quadro 10: Controle de Indicadores CM Fantasias 2014 ................................................... 50 LISTA DE SIGLAS BSC .............................................................................................................. Balanced Scorecard IBGE .................................................................... Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística SEBRAE ....................................... Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SWOT …………...........…...…………………… Strenght, Weakness, Opportunities e Threats SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 14 1.1 Justificativa ................................................................................................................ 14 1.2 Situação Problema .................................................................................................... 14 1.3 Objetivo Geral ........................................................................................................... 15 1.4 Objetivo Específico ................................................................................................... 15 1.5 Caracterização da Empresa ..................................................................................... 15 1.5.1 Produtos e Serviços .................................................................................................. 16 1.5.2 Mercado-Alvo .......................................................................................................... 16 1.5.3 Histórico de crescimento ......................................................................................... 17 2. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 18 2.1 Estratégia ................................................................................................................... 18 2.1.1 As estratégias competitivas da organização ............................................................. 18 2.1.2 As forças competitivas ............................................................................................. 19 2.1.3 Estratégias Competitivas Genéricas ......................................................................... 20 2.1.4 Estratégias Corporativas .......................................................................................... 21 2.1.5 Implementação da estratégia .................................................................................... 21 2.2 Competências essenciais ........................................................................................... 22 2.3 Planejamento Estratégico Empresarial .................................................................. 22 2.3.1 Plano Estratégico da organização ............................................................................ 24 2.4 Intenção Estratégica ................................................................................................. 25 2.4.1 A missão da organização ......................................................................................... 25 2.4.2 A visão da organização ............................................................................................ 25 2.4.3 Valores da organização ............................................................................................ 26 2.4.4 Análise do ambiente ................................................................................................. 26 2.5 Análise SWOT ........................................................................................................... 27 2.6 Pesquisa de Marketing ............................................................................................. 29 2.6.1 Pesquisa Concorrência ............................................................................................. 30 2.6.2 Pesquisa de Satisfação do consumidor .................................................................... 30 2.7 Cenários ..................................................................................................................... 31 2.8 Balanced Scorecard .................................................................................................. 32 2.9 Controle e Avaliação ................................................................................................. 34 3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 35 3.1 Quanto aos objetivos da pesquisa ............................................................................ 35 3.2 Plano ou delineamento da pesquisa ......................................................................... 36 3.3 Definição da área ou população-alvo do estudo ..................................................... 36 3.4 Plano de Coleta de Dados ......................................................................................... 36 4. RESULTADOS ........................................................................................................... 36 4.1 Pesquisa Concorrência ............................................................................................. 39 4.2 Pesquisa de Satisfação .............................................................................................. 43 5.CONCLUSÕES ............................................................................................................ 45 5.1 Considerações Finais ................................................................................................ 45 5.2 Sugestões para a empresa ......................................................................................... 45 5.3 Limitações do trabalho ............................................................................................. 51 5.4 Sugestões para trabalhos futuros ............................................................................ 51 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 52 14 1 INTRODUÇÃO As pessoas estão em constante busca por novidades e coisas que as atraiam de forma diferente e criativa. É nesse contexto de coisas novas que entra o comércio de aluguel de fantasias. Seu objetivo é fazer com que as pessoas deem asas à sua imaginação, fazendo com que se divirtam e relembrem sua infância. O presente estudo tem como foco o desenvolvimento de um planejamento estratégico para uma empresa de aluguel de fantasias. A primeira parte desse estudo gera um entendimento da empresa estudada como sua história, conflitos e público- alvo. O referencial teórico oferece o embasamento do conhecimento acerca do planejamento estratégico. A metodologia está de acordo com o objetivo de gerar conhecimentos dos métodos abordados para a realização do sucesso da pesquisa. Por fim, apresenta-se o planejamento estratégico, a partir da análise dos dados, a fim de auxiliar a empresa em seu desenvolvimento e sucesso. 1.1 Justificativa A globalização acirrou a concorrência em todas as indústrias e, ao mesmo tempo, facilitou o acesso às mais diversas técnicas e ferramentas de gestão para ganho de produtividade. O planejamento estratégico permite à empresa conhecer as oportunidades e ameaças do ambiente, bem como as próprias forças e fraqueza para se decidir qual direção a organização deve seguir. Nesse cenário de competitividade e mudanças de contextos que esse trabalho terá grande valia para a empresa em estudo, à qual poderá servir-se de um planejamento e iniciativas alinhadas com uma visão de futuro, viabilizando o cumprimento de sua missão, obedecendo aos seus princípios e valores. 1.2 Situação Problema Como a criação do planejamento estratégico pode fortalecer comercialmente uma empresa? 15 15 1.3 Objetivo Geral Criação do planejamento estratégico para uma empresa de aluguel de fantasias. 1.4 Objetivos Específicos Estudar o mercado consumidor; Estudar a concorrência; Construir uma Análise SWOT da empresa; Definir a Intenção Estratégica da empresa; Estabelecer Objetivos e Metas, com seus respectivos meios de controle. 1.5 Caracterização da empresa A empresa analisada é a CM Fantasias. Trata-se de uma empresa classificada como micro empreendedor individual, existente no mercado desde 2008, porém só formalizada em 2013. No início de sua história, era apenas uma lojinha de consertos de roupas, que fabricava fantasias de acordo com a necessidade do cliente, apenas para vendas. Com o passar do tempo, sem planejamento algum, apenas com atitude empreendedora de tentar crescer e aumentar a sua renda, a proprietária do negócio foi tomando consciência desse lado carente de Pará de Minas-MG. Tornou-se a primeira loja de aluguel e confecção de fantasias da cidade e, atualmente, conta com amplo número de clientes, possui localização na área central da cidade e área com fácil estacionamento e grande variedade de fantasias. A proprietária é responsável pelas compras, corte e confecção das fantasias. Sua filha é responsável pelas finanças e atendimento dos clientes. Há também uma bordadeira, para serviços terceirizados que excedem capacidade da proprietária. Devido ao aumento crescente desse setor, nota-se a necessidade de expansão e planejamento para o crescimento da empresa, aumento do seu faturamento e fidelização do cliente. No quadro 2 observamos as informações gerais para a empresa identificando o início das atividades, o segmento de atuação, o serviço prestado e a localização dos clientes. 16 Quadro 1: Informações Gerais Empresa: CM Fantasias Inicio das atividades : 2008 (sem formalização) Atua no segmento de: Fantasias Presta serviços de: Aluguel e Confecção de fantasias e adereços. Localização dos clientes: Pará de Minas e região Fonte: Pesquisa realizada pela autora. 1.5.1 Produtos e serviços Confecção e aluguel de fantasias e adereços. 1.5.2 Mercado-alvo Pessoas que querem se divertir sem distinção de idade ou classe econômica em situações diversas, como: festas de aniversário, festas a fantasia, festinhas em escolas, creches, grupos de teatros, entre outros. Abaixo a tabela descreve alguns eventos importantes. Tabela 1: Eventos frequentes de utilização de fantasia Tipos de Atividade Mês Eventos Publico Alvo Fev Carnaval Sem distinção de idade Maio Coroação Crianças Jun/Jul Festa Junina Sem distinção de idade Jun Baile dos Barangos Maiores de 16 anos Set Desfile da Cidade Sem distinção de idade Out Halloween Sem distinção de idade Out Festa fantasia (Divinópolis-MG) Maiores de 16 anos Dez Natal Sem distinção de idade Fonte: Pesquisado pela autora. 17 17 1.5.3 Histórico de crescimento O gráfico 1 mostra o crescimento pela procura por esse tipo de serviço nos últimos anos. Gráfico 1: Clientes Clientes 2127 2232 2011 2012 1464 0 0 2008 2009 2010 Fonte: Pesquisa documental da autora. Devido a uma enchente ocorrida em 2009, os dados da empresa referentes aos anos de 2008 e 2009 foram perdidos. A empresa não possui funcionários e o serviço que excede sua capacidade é terceirizado por empresas de facção. No gráfico 2, observa-se o faturamento que foi feito com base no valor médio de aluguel de fantasia que é de R$ 25,00. Gráfico 2: Faturamento Faturamento R$ 53.175,00 R$ 55.800,00 R$ 36.600,00 0 0 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Pesquisa documental da autora. 18 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Estratégia A estratégia tem sua origem militar e deriva da palavra grega strategía, que significa general, sendo agregada à administração com o objetivo de lidar com a competitividade das empresas no mercado e a minimização dos problemas. As estratégias podem ter um padrão de elaboração, como também podem acontecer de maneira despercebida através do conhecimento das atividades rotineiras e das experiências adquiridas com o tempo. Não existe um conceito especifico de estratégia e cada autor tem sua opinião e modo de expressar. Podemos expressar a estratégia como um conjunto de mudanças e identificação dos pontos fortes e fracos da empresa para alcançar os seus objetivos e satisfação de seus clientes. Oliveira (2013) define estratégia “como um caminho, maneira ou ação formulada e adequada para alcançar preferencialmente de maneira diferenciada e inovadora, as metas, os desafios e os objetivos estabelecidos no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente, onde estão os fatores não controláveis”. Através da sua formulação adequada, a empresa obtém êxito e melhor colocação de seus recursos. Mintzberg e Quinn (2001, p.20), afirma que estratégia é o padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequência de ações de uma organização em um todo coerente. Uma estratégia bem formulada ajuda a ordenar e alocar os recursos de uma organização para uma postura singular e variável, com base em suas competências e deficiências internas relativas, mudanças no ambiente realizadas por oponentes inteligentes. Segundo Chiavenato (2011, p.234) é necessário “ver a estratégia como a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir os objetivos em longo prazo”. 2.1.1 As estratégias competitivas da organização Segundo Porter (2004), possuir uma variedade de concorrentes é uma prova que as estratégias e vantagens de cada um são exclusivas. Por mais semelhantes que pareçam, cada 19 19 um teve que desenvolver um diferencial para sobreviver e diferenciar em alguma característica da outra empresa, agregando valor ao seu produto ou serviço, seja no preço, maior leque de produtos ou serviços, valores ou em algum motivo para atrair o público alvo. A estratégia entra na empresa como um plano de ação para trabalhar e regular a vantagem competitiva, que se inicia com o reconhecimento de quem somos e o que temos. A base para a formulação da estratégia competitiva é dada a partir da análise estrutural do ambiente. 2.1.2 As forças competitivas De acordo com Porter (2004), o impacto coletivo de forças competitivas que determina a influência da concorrência sobre a organização, pois quanto mais fortes forem, menor será sua lucratividade. Porém, se as forças competitivas forem fracas, melhor será seu ambiente para a lucratividade. O ambiente ideal se forma quando os fornecedores e clientes possuem pouco poder de negociação e há moderação dos produtos substitutos. As forças competitivas que envolvem a empresa são: a entrada de novos produtos, a ameaça de substituição, o poder de negociação dos compradores, dos fornecedores e a rivalidade entre concorrentes. Todas as cinco forças competitivas em conjunto determinam a intensidade da concorrência na indústria bem como a rentabilidade sendo que a força ou as forças mais acentuadas predominam e tornam-se cruciais do ponto de vista da formulação da estratégia (PORTER, 2004). Com a ameaça de entrada, o surgimento de novas empresas traz consigo o desejo de ganhar uma fatia de mercado e novas idéias e métodos de trabalho. Essa ameaça depende das barreiras de entrada que são: economia de escala, diferenciação do produto, exigências de capital, custo de troca, acesso aos canais de distribuição, desvantagens de custo, política governamental e a reação dos concorrentes existentes. A ameaça de substituição está ligada ao fácil acesso do consumidor em adquirir produtos similares. Essa força ataca de diversas formas como, por exemplo, no preço ou na satisfação que esse produto pode causar ao cliente comparado ao outro. Porter (2004, p.24) afirma que “os substitutos não apenas limitam os lucros em tempos normais, como também reduzem as fontes de riquezas que uma indústria pode obter”. 20 Através do poder de negociação dos compradores, o comprador vai possuir maior poder de barganha quando, por exemplo, comprar em grande escala, em que os custos dos produtos forem baixos e optar por produtos padronizados, pois estes possuem um custo menor; reduzir seu lucro; possuir total informação sobre o produto como preço e demanda; entre outros. Pelo poder de negociação dos fornecedores, as empresas podem ameaçar, elevando custos ou reduzindo a qualidade. Tornam-se poderosos quando tem situação do tipo monopólio e não possuem produtos substitutos e nem concorrência, na qual o comprador depende exclusivamente daquele produto. Já a rivalidade entre concorrentes é uma disputa por mercado na qual a empresa se sente pressionada a tomar uma atitude para melhorar e superar sua concorrente. Porter (2004) afirma que uma estratégia competitiva efetiva assume uma ação ofensiva ou defensiva de modo a criar uma posição defensável contra as cinco forças competitivas. 2.1.3 Estratégias competitivas genéricas Para Oliveira (2011), estratégias competitivas genéricas são abordagens para enfrentar a forças competitivas que são: diferenciação, liderança no custo tota e enfoque. Diferenciação consiste em criar algo que seja único, podendo ser uma marca, imagem, serviços sob encomenda, rede de fornecimentos, entre outros. Gera uma facilidade para lidar com o fornecedor tendo em vista seu maior capital, ficando a empresa com uma imagem inovadora e possuindo a seu favor a habilidade com o marketing (OLIVEIRA, 2011). Para ter sucesso com uma abordagem de diferenciação é necessário estudar as necessidades e comportamentos do comprador de maneira minuciosa para entender a opinião do que é importante e do que constitui valor. Pois a vantagem surge quando o comprador sente a vontade de conhecer e adquirir o produto. De forma a agregar valor para o cliente de maneira diferente ao concorrente, é necessário criar formas que aumentam o desempenho esperado pelo cliente e aumentar as características que criam satisfação ao cliente de maneira inatingível pela concorrência, criando o valor percebido e oferecido ao consumidor. Ocorre que, para a empresa, essas estratégias são de custos elevados, mas se feitas de maneira correta, geram fidelização do 21 21 cliente, além de sua satisfação. No entanto, se as estratégias forem utilizadas de forma incorreta, trará prejuízos para a organização. Oliveira (2011) afirma a liderança no custo total tornou-se conhecida nos anos 1970, e visa o controle dos custos. Trata-se de uma defesa contra os concorrentes, principalmente os mais fracos, que oferece maior flexibilidade à empresa perante os fornecedores. Atrai os clientes a partir de preços mais baixos, mas tem sua desvantagem: o concorrente pode elaborar estudos para igualar, ou se tornar superior nas condições de baixo custo. O enfoque diz respeito àquelas empresas que optam por nichos para serem seguidoras de grandes mercados, pois focam em determinado setor, podendo aumentar sua rentabilidade, possuindo três tarefas que são: criar, expandir e proteger. 2.1.4 Estratégias corporativas Segundo Oliveira (2011), a estratégia nos dias de hoje é de fundamental importância para a sobrevivência, crescimento e desenvolvimento da organização. Porém, não é o fator determinante para o sucesso da organização, tendo em vista que para ser ter uma boa estratégia, é preciso de uma equipe bem treinada e motivada. É preciso trabalhar os principais grupos que são clientes, funcionários, executivos, entre outros. As estratégias corporativas devem ser utilizadas na empresa de forma a aproveitar todas as oportunidades. 2.1.5 Implementação da estratégia Os responsáveis pela implantação da estratégia normalmente são gerentes ou altos executivos. Cabe a eles a análise da necessidade de aplicação da estratégia e o entendimento dos motivos pelos quais a estratégia tomou essa forma e o porquê de sua aplicabilidade (OLIVEIRA, 2011). As pessoas mais ambiciosas que visam o poder podem adotar um método em curto prazo, estabelecendo um período de retorno e assumindo riscos e mudanças inovadoras. Aqueles que já possuem um alto cargo podem assumir uma posição de conservadorismo mais cautelosa quanto a riscos e mudanças. A pessoa que possui essas duas características unidas 22 enxerga a necessidade de que funcionários motivados trabalham melhor e produzem mais com isso. O estrategista trabalha visando essa motivação. Kotler (2011, p.92) diz que para haver o sucesso na implementação da estratégia são necessários alguns elementos: primeiro, os funcionários devem compartilhar uma forma comum de pensamento e comportamento. O segundo elemento significa que a empresa contrata profissionais capacitados e bem treinados e que desempenham bem suas tarefas. O terceiro significa que os funcionários estão preparados para seguir a estratégia da empresa. E o quarto significa que os funcionários dividem os melhores valores e missão. 2.2 Competências essenciais A competência essencial surgiu como um apoio à vantagem competitiva, formada pelos recursos da organização, possuindo três características que as diferenciam das demais: dificuldade de plagiar, benefícios ao consumidor e facilidade de acesso a novos mercados. Se tornando, então, uma peça chave para a sobrevivência da empresa perante a concorrência. Oliveira (2011) afirma que devem ser valiosas, raras, insubstituíveis e integradas na organização: Valiosas, pois agregam valor aos produtos e serviços e a todos os envolvidos no processo. Raras, pois poucos possuem ou ninguém, se for patente cria-se uma situação de monopólio e extremamente rara. Insubstituíveis ou inimitáveis, pois mesmo se outras empresas quiserem plagiar não conseguem. Organizacionalmente integradas, porque possuem grande dificuldade de substituição por ser parte integrada da organização. 2.3 Planejamento Estratégico Empresarial Oliveira (2011) entende planejamento como um processo de busca a melhoria da qualidade da gestão da empresa. Surge diante da necessidade de satisfazer seus clientes e influenciado por as mudanças ocorridas no mundo pela globalização. É visto como o início do plano de ação que poderá futuramente ser colocado em prática. 23 23 A finalidade do planejamento é determinada por um conjunto de variáveis previamente definidas observando a situação da organização e posteriormente avaliando as decisões futuras para que se possa tomar decisões ágeis, coerentes e eficientes. O planejamento não possui apenas função de prever as ações do futuro, mas também de guiar as atitudes da organização através da avaliação da sua situação fixando metas organizacionais, que definem o rumo que a organização irá tomar e para isso, a necessidade da organização de ter uma visão globalizada do ambiente interno e externo, que vão auxiliar na escolha das estratégias. Segundo Chiavenato (2003, p.173), “o planejamento consiste na tomada antecipada de decisão sobre o que fazer, antes da ação ser necessária. Sob o aspecto formal, planejar consiste em simular o futuro desejado e estabelecer previamente os cursos da ação necessários e os meios adequados para atingir os objetivos”. Oliveira (2013) divide o planejamento em cinco dimensões que são: 1ª Relacionada às funções exercidas pela empresa, como pesquisas, novos produtos, instalações, marketing, produção, pesquisa e outros. 2ª Representa os elementos do planejamento, como estratégias, objetivos, orçamentos normas e outros. 3ª É o tempo do planejamento: se é a curto, médio ou longo prazo. 4ª Elaboração do planejamento: se é corporativo, funcional, divisões entre outros. 5ª Características dos planejamentos, que podem ser por qualidade ou quantidade, formal ou informal, econômico ou caro, entre outros. Existem também outros tipos de planejamento como, estratégico e tático. Planejamento estratégico é de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa levando em consideração todos os fatores envolvidos da organização. As empresas utilizam esse planejamento para melhorar o modelo da gestão e identificar suas ameaças e incertezas. Oliveira (2013, p.17) afirma que “o planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos e atuando de forma inovadora e diferenciada”. É planejado em longo prazo e envolve a empresa como um todo sendo um plano maior onde todos os demais estão subordinados. Para Kotler (2011, p.71) “o planejamento estratégico é o processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiência e recursos da organização e suas oportunidades de mercado mutantes com o 24 propósito de moldar e remoldar os negócios e produtos da empresa com o objetivo de crescimento e lucro”. Já o planejamento tático inclui departamentos ou unidade organizacional, planejado em médio prazo visa o atingir os objetivos organizacionais. O planejamento operacional projetado em curto prazo envolve tarefas ou atividades. 2.3.1 Plano estratégico da organização Os planos possuem grande importância no planejamento, pois consolidam a informação e suas atividades. Para Oliveira (2013, p.04) os planos correspondem a um documento formal que se constitui na consolidação das informações e atividades desenvolvidas no processo de planejamento; é o limite da formalização do planejamento, uma relação de observação dos custos versus benefícios. Os planos de ação focam na concentração das especialidades como recursos humanos, tecnologia, marketing, e outras. O plano pode ser considerado um curso de ação ou uma diretriz planejada para orientar uma determinada situação. A estratégia é elaborada antes da implantação da ação, sendo desenvolvida de forma consciente. Sendo de suma importância para o sucesso do planejamento a interligação dos projetos com os planos de ação. Essa relação pode ocorrer: • Por procedimentos: planos relacionados a métodos de trabalho ou modo de fazer são apresentados como fluxogramas. • Por orçamentos: relacionados à receita ou despesa. São planos estratégicos quando envolvem a empresa como um todo; financeiro se for por um longo prazo; tático se for por departamento ou médio prazo; operacionais se for a curto prazo. • Programas ou programações: ligados ao tempo onde são baseados na correlação entre tempo e atividades. Podendo variar de programas simples a complexos . • Regras ou regulamentos: relacionados a comportamentos solicitados a empresas. Mostrando como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. 25 25 2.4 Intenção Estratégica 2.4.1 A missão da organização A missão está relacionada com a razão de existência da empresa e corresponde a uma extensão da atuação da empresa, o lugar em que ela quer chegar, o poder de oferecer satisfação ou simplesmente ofertar produtos ou serviços.Sua definição pode envolver mercado alvo, produtos e serviços, domínio geográfico, tecnologia, preocupação própria entre outros. Kotler afirma (2011, p. 76) que uma organização existe para realizar algo. Sua missão especifica ou propósito é clara desde o inicio do negócio. Com o passar do tempo, alguns gerentes podem perder interesse pela missão ou a própria missão pode perder relevância em função das mudanças das condições de mercado. A missão pode torna-se obscura à medida que a organização acrescenta novos produtos a seu portfólio. A missão é moldada de acordo com cinco elementos que são: História. A empresa não deve se esquecer do seu passado, pois todas possuem uma história sobre políticas, realizações, entre outras. Preferências atuais. Afetação da missão de acordo com mudanças na organização. Ambiente de mercado. Uma boa mensagem gera toda a diferença. Recursos. Os seus recursos que vão determinar as posições da missão. Competências Distintivas. Basear a missão no que faz melhor. As declarações de missão são melhores quando direcionadas por uma visão posicionada para o futuro da empresa. Em caso de perda de credibilidade as empresas devem redefinir sua missão. 2.4.2 A visão da organização Visão é a demonstração do que a empresa pretende ser no futuro. Determina o âmbito de sua atuação no qual ela pode ser objetiva, permanente, vislumbrante, idealizadora de um futuro desejado e articuladora das aspirações de uma empresa sobre seu futuro. 26 A posição da empresa perante sua área de atuação pode ser resumida na visão em dois sentidos: amplo e restrito. O sentido restrito ocorre quando o foco da empresa é apenas no produto, descuidando do cliente; já no sentido amplo há uma ampliação da visão, observando o todo tanto de forma externa como interna. Na hora de elaborar a visão é interessante observar: A visão mais clara que a obtenção de lucro; Respeito ao próximo; Direcionar visão aos stakeholders; Criar uma cultura de atuação; Criar aumento de percepção no mercado. 2.4.3 Valores da Organização Valores significam o conjunto dos princípios, crenças, ética e funcionam como uma sustentação para a tomada de decisão, abrangendo nossas afeições e emoções. Os valores marcam nossas ações exatamente porque possuem um apelo mais envolvente e captam nossas emoções, paixões, nos entusiasmam e motivam. Os valores são formados a partir de experiências adquiridas ao longo do tempo e do aprendizado e podem influenciar na formulação das estratégias. 2.4.4 Análise do Ambiente A análise do ambiente classifica o ambiente como externo e interna. A análise externa observa as ameaças e oportunidades presentes na organização, e cria uma maneira de evitá-las ou usá-las ao seu favor. Analisa um todo: mercado nacional, internacional, tecnologias, fornecedores, mercado e principalmente concorrentes. Ao interligar os fatores internos aos externos cria uma abordagem estratégica, utilizando das informações ao seu favor. É importante trabalhar com uma divisão do ambiente da empresa em duas partes como ambiente direto no qual a empresa pode avaliar, identificar e medir o grau de influência; e o ambiente indireto que são os fatores que a empresa reconhece, mas não é possível avaliar o 27 27 grau de influência. Ambas ocorrem para facilitar a análise das variáveis que mostram maior ou menor grau de mensuração. Já a análise interna mostra os pontos fortes, fracos e neutros da organização. Os pontos neutros são variáveis reconhecidas, mas não são definidas como fortes e fracas, por não se saber se esta prejudica ou auxilia na organização. Oliveira (2013) indica que através da análise e verificação dos aspectos referentes às informações dos ambientes internos e externos gera o diagnóstico estratégico representando a primeira fase do planejamento estratégico, e assim um ambiente completa o outro. Deve ser realista e integrado, mantendo seu ponto de vista no presente bem como no futuro, a fim de manter o pleno sucesso da organização. O benchmarking atua como um auxiliar no processo de diagnóstico estratégico agindo como um plagiador dos processos de sucessos, no qual investiga e analisa as estratégias de sucessos das empresas líderes, procurando adaptar essas estratégias para a realidade da organização. 2.5 Análise SWOT O nome SWOT vem das iniciais de quatro palavras em inglês que são: Strenght, Weakness, Opportunities e Threats, que em português significam Força, Fraqueza, Oportunidades e Ameaças. Chiavenato (2003) afirma que ao unimos o mapeamento ambiental a análise interna, obtemos meios para a criação da análise SWOT. O mapeamento ambiental é o diagnóstico externo para localizar as oportunidades e ameaças no ambiente, já a análise interna verifica os pontos fortes para potenciá-los e fracos da organização para corrigi-los e melhorá-los. Esta análise busca uma maneira de compatibilizar os aspectos internos com os externos, e a definição da estratégia organizacional a ser seguida em longo prazo. Oliveira (2013) inclui a análise SWOT como a projeção-base para o diagnóstico estratégico da organização que deverá ser realista e obter um conhecimento do ambiente interno e externo. Além de observar suas oportunidades/ameaças e obter conhecimento de seus pontos fortes e fracos. Os pontos fortes são favoráveis à empresa, são manipuláveis e fazem parte da variável interna, já os pontos fracos são desvantajosos para a empresa, também são manipuláveis e fazem parte da variável interna. 28 Já a variável externa envolve as oportunidades e ameaças: ambas não são controláveis e podem criar condições favoráveis e desaforáveis para a organização. Ao fazer a análise externa da empresa cria-se um estudo sobre a fase atual do produto e a fase futura com base nas ameaças e oportunidades. Cabe à organização a função de trabalhar as oportunidades e amortizar as ameaças. A certeza da escolha das oportunidades corretas será dada quando forem bem analisadas e compreendidas, tiverem um foco nas oportunidades e não em diminuir as ameaças, identificando as que enquadrem as rotinas da empresa e contribuem para a elaboração de novos produtos e criem um equilíbrio a longo e curto prazo. Segundo Oliveira (2013), as oportunidades podem ser classificadas como: • Naturais: ligadas à natureza da empresa de suprir uma demanda de acordo com suas condições. • Evolução: observa a oportunidade antes de ela aparecer. É estar atento aos fatos antes deles ocorrerem. • Sinérgicas: provocam modificações organizacionais e exigem novo foco de conhecimento. • Inovação: requerem mais dedicação e estudos capazes de modificar as características econômicas e capacidade da organização. As ameaças podem ser classificadas como: • Naturais: ligadas a natureza da empresa, como risco empresarial. • Aceitáveis: aceitável até certo ponto analisado. • Inaceitáveis: a empresa não tem capacidade para tirar aproveito da situação. A análise interna mostra os pontos fortes e fracos da empresa, nos quais ela atua como uma fonte de comparação da empresa perante seus concorrentes sejam eles diretos ou potenciais. Leva-se em consideração também os pontos neutros, pois estes podem se tornar seus pontos fortes ou fracos no futuro. Para estabelecer os pontos fortes ou fracos, Oliveira (2013) leva os seguintes fatores em consideração: 29 29 Análise e desempenho das funções pelas diversas áreas de atuação da empresa; Funções organizacionais; Controle e avaliação; Critérios e avaliação; Obtenção de informações. Segundo Dornelas (2005), a análise SWOT é criada a partir da construção de um retângulo partido em quatro partes na qual cada uma representa uma análise: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, que são identificadas através dos cenários do macro e microambiente, influenciando diretamente a organização. Chiavenato (2011), Oliveira (2013) e Dornelas (2005) compreendem a necessidade e importância de trabalhar a análise SWOT na organização e têm sua visão e opinião semelhantes quanto ao assunto onde o ambiente interno, envolve fraquezas e forças e o externo, oportunidades e ameaças que resulta na seguinte configuração: Tabela 2: Análise SWOT Forças Controlável Favorável a organização Fraquezas Controlável Desfavorável a organização Oportunidades Não controlável Favorável a organização Ameaças Não controlável Desfavorável a organização Fonte: Baseado em Chiavenato (2011). 2.6 Pesquisa de Marketing A pesquisa de marketing entra na empresa para coletar e analisar dados afim de auxiliar no conhecimento e solução dos seus problemas. Kotler (2011, p. 98) define “pesquisa de marketing como a elaboração, a coleta, a análise e a edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada por uma empresa”. Para o desenvolvimento do plano de pesquisa, os dados podem ser coletados de forma primária ou secundária. Na coleta de dados há possibilidades de haver mais erros pelo 30 fato de contar com a cooperação do entrevistado. E a análise de dados tem por objetivo produzir entendimentos a partir dos dados coletados, gerando a apresentação dos resultados para a tomada de decisão. 2.6.1 Pesquisa Concorrência Para Oliveira (2013), a pesquisa de concorrência engloba uma análise de mercado perante seus concorrentes e cria um alinhamento da organização com o planejamento, evidenciando alguns fatores que são: produtos e serviços atuais e futuros, promoções, tecnologia, comercialização, recursos humanos, controle e avaliação. Visando identificar as vantagens competitivas da organização e da concorrência. Realiza-se uma análise externa e interna dos concorrentes, envolvendo visão e valores de modo realista, descartando ideias individuais e estabelecendo ideias da empresa. De acordo com Kotler (2011), a empresa deve enxergar seus concorrentes e analisar suas estratégias. Segundo SEBRAE (2005, p. 25) esse tipo de pesquisa “é usada para coletar dados sobre a sua empresa e as de seus concorrentes, permitindo uma análise comparativa com o objetivo de propor ações de melhoria para o seu negócio. Um pesquisador se faz passar por um cliente e analisa diversos fatores, como atendimento, disposição dos produtos nas lojas, preços e formas de pagamento, serviços oferecidos, entre outros aspectos”. Para Kotler (2011, p. 209), “a empresa analisada se adapta à concorrência quando a empresa enxerga seus concorrentes como todas as empresas que fabricam e prestam o mesmo serviço. Se estruturando no mercado como oligopólio diferenciado tendo em vista que seus concorrentes possuam diferenças entre qualidade, preços e modelos”. 2.6.2 Pesquisa de satisfação do consumidor A pesquisa de satisfação na empresa atua como uma fonte de conhecimento a fim de cativar o cliente e fidelizá-lo. Segundo Kotler (2011, p. 138), “satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto em relação às expectativas da pessoa”. A satisfação do consumidor é o resultado fundamental do processo de marketing. Trata-se de um fim de si mesmo, mas que também é a fonte de recomendações boca a boca, podendo desse modo estimular compras futuras (BATESON e HOFFMAN, 2001). 31 31 Há várias formas de se satisfazer o consumidor, como um bom atendimento, produtos e serviços de qualidade, satisfação da necessidade do cliente e principalmente escutar e atender o cliente perante suas reclamações. 2.7 Cenários Cenário é uma visão interna daquilo que a empresa pode ser futuramente, olhando de modo pessimista, neutro, otimista. Pode ser baseado em modos qualitativos e quantitativos, traçados por situações que impactam o ambiente como tecnologia, economia, política, mercado e social. Segundo Oliveira (2010, p.303) “os cenários representam uma das principais técnicas administrativas para interagir as visões das pessoas com as estratégias empresariais. Isso porque os cenários partem de um pressuposto de como deverá ser o futuro, caso esses pressupostos sejam verdadeiros”. Os cenários podem ser fundamentados em pensamento estratégico com possíveis situações futuras, não precisando ter relação com o presente e passado; possuir uma base de dados socioeconômicos e de infraestrutura; debater com o setor empresarial, ter uma abordagem sistemática e multidisciplinar, e uma metodologia estruturada (prospectiva ou projetiva). A abordagem projetiva demonstra insuficiência para guiar adequadamente as ações da empresa no futuro já a prospectiva demonstra eficiência e suas estratégias são bem estruturadas criando futuros viáveis. Os cenários podem ser de valores ou normativos como, por exemplo, eco desenvolvimento, crescimento econômico e modernização, baseado em princípios e valores sociais próprios (OLIVEIRA, 2010). Os cenários também podem ser definidos quanto às situações futuras, causas, decisão e ambiente alternativo. São montados de acordo com dados e informações fornecidas pelo sistema e devem estar relacionados com a interpretação e identificação de mudanças no ambiente de maneira antecipada; contribuir para o aprimoramento da estratégia na organização e consolidar a visão do negócio. Os cenários têm como finalidade o aprimoramento do processo da decisão estratégica, otimizando as decisões de hoje a respeito do futuro. Os cenários de evolução retratam informações sobre causa e efeito permitindo a análise dos pontos de transição, já os alternativos permitem questionar premissas e exploram possibilidades futuras. Os executivos devem considerar que à medida que o ambiente se torna mais turbulento, maior é a necessidade do cenário para as decisões estratégicas. Oliveira (2013) afirma que os cenários facilitam: 32 O processo de entendimento do ambiente e suas influências; A consistência no processo da decisão; Condições para administrar riscos; Conhecimento inter-relações; Ênfase em aspectos da concorrência; Recebe elementos para a formulação da estratégia; Facilita o estabelecimento das vantagens competitivas. Ocorre também que os cenários apresentam alguns problemas para a empresa, pois são caros, envolvem tempo e dedicação dos executivos, necessitam de um senso crítico e um pensamento estratégico. Deve-se tomar precauções ao utilizar os cenários; usando técnicas condizentes com a realidade, desenvolvendo o próprio cenário sem fazer adaptações com cenários de outras organizações; ligar os cenários com os processos decisórios; criar uma situação para envolver os executivos com o cenário; usar o cenário para quebrar paradigmas; utilizar de cenários que tenha utilidade para a organização e que sejam mais amplos. 2.8 Balanced Scorecard Balanced Scorecard surgiu na década de 90 como uma abordagem de controle estratégico criada por Robert Kaplan e David Norton (1997). O Balanced Scorecard cria uma estrutura para comunicar da missão à estratégia, através de indicadores para informar aos funcionários sobre os vetores do sucesso atual e futuro. Ou seja, a missão e estratégia é apresentada em objetivos e medidas segundo quatro perspectivas diferentes: financeira; do cliente; dos processos internos e do aprendizado e crescimento. A Perspectiva Financeira mostra para a empresa se sua estratégia, implementação e execução estão cooperando para a mudança dos resultados financeiros. Os objetivos financeiros geralmente estão ligados à lucratividade, enquanto o objetivo financeiro alternativo se refere ao rápido crescimento das vendas ou a geração de fluxo de caixa. A Perspectiva do Cliente se inicia a partir do uso do Balanced Scorecard, ele dá liberdade aos executivos para identificarem os segmentos de clientes e mercados nos quais a unidade de negócios concorrerá, e avalia as medidas do sucesso de uma estratégia bem elaborada e implantada. Entre as medidas indispensáveis de resultado encontra-se: a satisfação, retenção, lucratividade dos clientes e a colaboração nos segmentos alvos. 33 33 A perspectiva dos processos internos é o prazo em que a empresa deverá obter a excelência, podendo ser a curto ou longo prazo. Isso autoriza a unidade de negócios a oferecer valores capazes de seduzir e manter clientes em segmentos-alvos de mercado e satisfazer às expectativas dos acionistas mediante a excelentes retornos financeiros. Através dessa perspectiva se revelam duas grandes diferenças entre a abordagem tradicional e Balanced Scorecard para medição do desempenho, pois as abordagens tradicionais procuram melhorar e controlar os processos já existentes, podendo ir além das avaliações financeiras incorporando medidas resumidas no tempo e na qualidade, dando foco na melhoria dos processos já existentes. Já o Scorecard resulta na identificação de processos totalmente novos, visando atingir a excelência da empresa para alcançe dos objetivos financeiros e clientes, realçando os processos e incorporando processos de inovação. Então não precisamos optar por apenas um dos processo. A perspectiva dos processos internos do Balanced Scorecard permite acrescentar objetivos e medidas tanto para o ciclo de inovação de onda longa quanto para o ciclo de operação de onda curta. A perspectiva do aprendizado e crescimento identifica a infra-estrutura que a empresa precisa organizar para conseguir obter crescimento e melhoria a longo prazo. As perspectivas do cliente e dos processos internos identificam os fatores mais críticos para o sucesso presente e no futuro. É improvável que as empresas sejam capazes de alcançar suas metas de longo prazo para clientes e processos internos empregando apenas as tecnologias e capacidades atuais. A longa e cansativa competição exige que as empresas busquem continuamente melhores resultados na sua capacidade de proporcionar valor aos clientes. O aprendizado e o crescimento organizacionais decorrem de três fontes fundamentais: pessoas, procedimentos organizacionais e sistemas. O de pessoas engloba a união da satisfação, retenção, treinamento e habilidades dos funcionários. A capacidade dos sistemas de informação pode ser analisada pela disponibilidade em tempo real e as de procedimento organizacionais examinam o alinhamento dos incentivos aos funcionários com os fatores globais de sucesso da organização. O BSC é desenvolvido e planejado pelos altos executivos da empresa, ligados a diversas áreas. Influenciando para a geração de um modelo consensual da organização, no qual todos contribuem com suas experiências, os objetivos do BSC passam a ser uma responsabilidade dos executivos e funcionam como referência para os processos gerenciais focados nos funcionários. Gera uma aprovação e trabalho em equipe entre todos os envolvidos independente de suas experiências e habilidades funcionais. Além de propor metas de superação que variam de três a cinco anos de antecedência. 34 Segundo Norton e Kaplan (1997, p.13), “a divulgação do BSC ocorre quando os objetivos e medidas estratégicas do Balanced Scorecard são transmitidos à empresa inteira através de newsletters, quadros de avisos, vídeos e até por via eletrônica usando softwares de trabalho em grupo e computadores ligados à rede”. A comunicação serve para mostrar a todos os funcionários os objetivos críticos que devem ser alcançados para que a estratégia da empresa seja bem sucedida Quando os funcionários entendem os objetivos e medidas do alto nível, mudam seu modo de ver a organização, tornando-se mais participativos e apoiadores do crescimento e implantação das estratégias. Aliando as iniciativas locais aos fatores globais de sucesso e criando uma redução de custos, fatores que influenciam também para o melhoramento do feedback das estratégias. Para se construir um BSC, Norton e Kaplan (1997, p.313) “afirmam que é necessário alcançar um consenso em relação aos objetivos e ao papel futuro do BSC, sobre a pessoa que atuará como líder do projeto será responsável pela sua organização, pela filosofia e metodologia do projeto e desenvolvimento do scorecard”. Existem quatro barreiras que influenciam para a não eficácia da estratégia que são: Estratégias e visões não executáveis; Desarmonia entre estratégias e metas de setores, equipes e indivíduos; Estratégias de recursos não associadas a longo e curto prazo; Feedback não estratégico. Chiavenato (2011) também compreende a necessidade do BSC na organização. Para ele, o BSC é um meio para eliminar a incompetência e falhas, sendo um método focado na harmonia organizacional. 2.9 Controle e avaliação No planejamento estratégico a função de controlar e avaliar são de acompanhar e garantir o desempenho do sistema para atingimento dos padrões pré-estabelecidos. O controle tem a finalidade de reabastecer os tomadores de decisão, de forma que possam refazer ou reforçar o desempenho para assegurar o sucesso e satisfação dos objetivos. 35 35 O controle auxilia a corrigir problemas, falhas e erros; enxergar resultados possíveis e esperados; observar se as estratégias e políticas estão gerando resultados esperados e proporcionar informações gerenciais. Os processos que prejudicam a excelência do controle e da avaliação são: Lentidão e insuficiência na informação; Sistemas complexos; Planos mal feitos; Estrutura organizacional inadequada; Profissionais mal preparados. Os níveis para o controle e avaliação podem ser estratégico, tático e operacional. O estratégico engloba as relações da empresa com o ambiente e trabalha com decisões como: alteração de objetivos estabelecidos em função do ambiente, revisão do diagnóstico estratégico e alteração de estratégias. O tático engloba os setores e departamentos para avaliar os resultados de cada um. Suas decisões são revisar o sistema de informação e alterar alocação de resultados para alcançar os objetivos. O operacional é a realização das atividades rotineiras da organização: revisão do quadro de pessoal, alteração o sistema, processo de controle e qualidade. 3 METODOLOGIA O presente estudo tem como finalidade explorar o ambiente interno e externo da empresa, estabelecendo os problemas e soluções; sendo, portanto, uma pesquisa diagnóstica com proposição de planos. 3.1 Quanto aos objetivos A pesquisa é descritiva quanto aos objetivos, pois atua de forma superficial associando os resultados a cada problema. 36 3.2 Plano ou delineamento da pesquisa Segundo Roesch (2010), a pesquisa quantitativa é apropriada para avaliar mudanças e medir relações entre as variáveis; já a qualitativa é própria para a fase exploratória da pesquisa. Essa pesquisa possui características de ambas, quantitativa e qualitativa. É quantitativa quando tem caráter descritivo através da utilização da pesquisa de mercado e exploratória, pois é realizada em área de pouco conhecimento e feita com finalidade de caráter aplicado, com objetivo de adquirir mais conhecimento sobre a área envolvida, e seus respectivos conflitos visando solucioná-los. A parte qualitativa tem forte influência na pesquisa, visando a solução de problemas e pesquisa participante de caráter documental e utilizando documentos arquivados da empresa, utilização de pesquisas bibliográficas através da utilização de livros e experiências desses autores. 3.3 Definição da área ou população-alvo do estudo A pesquisa será realizada com clientes que realizaram aluguéis de fantasia sem restrição de idade e sexo. O plano de amostragem é de 50 entrevistados, sendo o tipo de amostra probabilístico por blocos que abordará um determinado período. 3.4 Plano de Coleta de Dados O processo de coleta de dados foi realizado de forma primária através de questionário com os clientes (pesquisa de satisfação) e pesquisa de mercado. De forma secundária, usou-se documentos e dados arquivados. 4 RESULTADOS A análise de dados foi realizada através de métodos estatísticos e gráficos utilizando dos resultados do questionário. Na parte documental foi realizada uma análise do conteúdo visando uma conclusão mais específica de cada problema. Os dados foram coletados a partir de dados secundários, pesquisa de satisfação e concorrência. 37 37 Segundo dados do IBGE realizado em 2010, Pará de Minas possui 84.215 habitantes, sendo distrito-sede de mais cinco distritos sendo eles Ascensão, Carioca, Torneiros, Tavares de Minas e Córrego do Barro. O quadro abaixo nos mostra que a população paraminense se concentra na sua população adulta, evidenciando a necessidade de eventos que atraiam esse público a locar fantasias. Quadro2: Classificação Etária da população paraminense. Fonte: Censo 2010 (IBGE) Além disso, a empresa possui um leque enorme no que diz respeito ao público infantil e adolescente. Pará de Minas possui 39 escolas de Ensino Fundamental, 24 Pré-escolas e 13 de Ensino Médio que realizam eventos de recreação, como teatros, festas juninas, entre outros. A listagem de escolas de Pará de Minas se encontra no Anexo I deste trabalho. 38 Gráfico 3: Número de escolas por série Fonte: Censo 2010 (IBGE) O quadro de matrículas por série nos mostra a quantidade de alunos matriculados por área de ensino evidenciando o maior número de alunos no Ensino Fundamental. Gráfico 4: Matrículas por série Fonte: Censo 2010 (IBGE) 39 39 4.1 Pesquisa Concorrência As empresas que alugam fantasias em Pará de Minas são: Tabela 3: Concorrentes em Pará de Minas Fonte: Pesquisa realizada pela autora. A loja especializada apenas em aluguel de vestido de quadrilha possui modelos variados e com qualidades variadas. Sua localização é um pouco escondida, mas de fácil acesso no que diz respeito a estacionamento. A concorrente 1 especializada em aluguel de fantasias e roupas juninas traz peças de outras lojas em época de grande movimento, faz sua divulgação nas escolas e creches e tem uma localização em bairro próxima ao centro comercial do mesmo e tem preços parecidos com a empresa deste estudo. A CM fantasias está localizada na área central em local de grande movimentação de pessoas e veículos. A questão do acesso a estacionamento varia de acordo com o clima pois em dias chuvosos e frios é mais difícil de se estacionar próximo a loja. A empresa não possui nenhuma forma de divulgação de seu trabalho é apenas boca-boca. A análise da concorrência foi realizada através do cliente oculto observando fatores de grande influência ao consumidor na hora de optar por alugar. A tabela 3 foi produzida com base na pesquisa de mercado do SEBRAE visando a identificação detalhada dos concorrentes no que diz respeito à locação de fantasias, fazendo uma comparação entre a concorrente 1 e a concorrente 2. 40 Tabela 4: Concorrência Aluguel de Fantasias Qualidade Preço Variedade Condições de pagamento Localização Atendimento Serviços ao cliente Horário funcionamento Divulgação Estrutura Concorrente 1 Varia de acordo com cada fantasia. Concorrente 2 Varia de acordo com cada vestido de quadrilha. Acessível Limitada Acessível Limitada Dinheiro, cartão e cheque Dinheiro e cheque Afastado do centro, esquina, área de fácil visibilidade. Sobrecarga do atendente em épocas de grande movimentação gerando demora no atendimento. Aluguel de fantasias Comercial, sábado até 16h Afastado do centro, área escondida, fácil estacionamento Sobrecarga do atendente em épocas de grande movimentação gerando demora no atendimento. Aluguel e confecção de roupas juninas Comercial Não abre quarta-feira Segunda a sábado Panfletos (escolas e creches) Fachada visível, manequins bem posicionados Boca a boca Fachada de difícil visibilidade Fonte: Autora baseada em pesquisa de mercado SEBRAE. Os gráficos abaixo ilustram de forma mais clara a variação de preços entre as concorrentes Gráfico 5: Aluguel de Vestidos festa junina adulto Conc 1 Conc 1 Conc 2 Conc 2 CM Fant CM Fant 80 50 45 30 25 Conc 1 Conc 1 Conc 2 30 Conc 2 Fonte: Pesquisa realizada pela autora. CM Fant CM Fant 41 41 A partir das informações coletadas podemos observar que a concorrente 1 no aluguel de vestidos de festa junina possui preço mínimo e máximo menor que as demais, porém seus vestidos são modelos de corte mais antigos e padronizados. A concorrente 2, no adulto, possui preço mínimo igual da CM Fantasias e seus preços podem chegar até 80, já no infantil possui preço menor e seus modelos são variado,s porém muitos são padronizados e idênticos com cortes antigos e seu material é de qualidade inferior. A CM fantasias possui vestidos com materiais melhores e os modelos variados não possuem padronização. Gráfico 6: Aluguel de vestidos festa junina infantil Conc 1 Conc 1 Conc 2 Conc 2 CM Fant CM Fant 45 45 35 30 25 10 Conc 1 Conc 1 Conc 2 Conc 2 CM Fant CM Fant Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Com relação ao aluguel de fantasias, ambas possuem preços mínimos semelhantes e os seus preços variam de acordo com a fantasia. A concorrente 1, quando é época de festas maiores, busca fantasias em outra loja e suas fantasias são na maioria compradas prontas, o que influencia no seu preço mais elevado. Na CM fantasias todas as fantasias são confeccionadas pela empresa, fato que diminui o seu custo e torna mais barato o seu aluguel. Gráfico 7: Aluguel fantasias (adulto masc) Conc 1 Conc 1 CM Fant CM Fant 60 45 30 Conc 1 30 Conc 1 CM Fant Fonte: Pesquisa realizada pela autora. CM Fant 42 Quando há encomendas, a CM confecciona as fantasias na própria loja e o que excede sua capacidade é terceirizado para outras costureiras, já a concorrente 1 terceiriza suas fantasias. Segundo avaliação do cliente oculto, a concorrente 1 possui poucas opções de fantasias infantis e são fantasias, na maioria das vezes, compradas e que possuem um material inferior e de pouca durabilidade. Já a CM fantasias usa materiais melhores para garantir uma maior durabilidade de suas fantasias, porém possui pouca opção de suas fantasias masculinas. Gráfico 8: Aluguel de fantasias (adulto fem) Conc 1 Conc 2 CM Fant CM Fant 60 50 35 30 Conc 1 Conc 2 CM Fant CM Fant Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Devido a parcerias com escolas a CM fantasias possui um preço menor em algumas fantasias com isso seu preço mínimo é menor que a concorrente. O seu preço máximo é maior devido à fantasias de princesas. Gráfico 9: Fantasias infantins Conc 1 Conc 1 CM Fant CM Fant 45 35 25 20 Conc 1 Conc 1 Fonte: Pesquisa realizada pela autora. CM Fant CM Fant 43 43 Na avaliação do cliente oculto, com relação ao atendimento, não houve queixa sobre o atendimento dos vendedores (proprietários) que foi relatado com educação e atenção. Outro ponto da análise do cliente oculto pode ser observado que há uma proximidade em relação dos preços. 4.2 Pesquisa de Satisfação Segundo Bateson e Hoffman (2001, p. 53), a satisfação do consumidor é o resultado fundamental do processo de marketing. Trata-se de um fim em si mesmo, mas que também é a fonte de recomendações boca a boca, podendo desse modo estimular compras futuras. A pesquisa de satisfação (ANEXO II) foi realizada por telefone com 50 clientes escolhidos de forma aleatória que alugaram fantasias no período de junho a julho de 2013, época de grande demanda. Gráfico 10: Pesquisa Satisfação Opinaram Não opinaram 12% 88% Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Em relação ao atendimento comercial 5% dos entrevistados ficaram insatisfeitos com o atendimento, 43% satisfeitos e 52% muito satisfeitos. Gráfico 11: Classificação do atendimento comercial Muito Insatisfatório Insatisfatório Satisfatório 0% 5% 52% Fonte: Pesquisa realizada pela autora. 43% Muito Satisfatório 44 Com relação à agilidade na prestação de serviços, 32% dos entrevistados estão muito satisfeitos, 45% satisfeitos e 23% ficaram insatisfeitos com a prestação de serviços. Gráfico 12: Agilidade na prestação de serviços Muito Insatisfatório Insatisfatório Satisfatório Muito Satisfatório 0% 32% 23% 45% Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Na questão relativa à qualidade e variedade de fantasias, 55% dos entrevistados estão muito satisfeitos, 41% se declararam satisfeitos e 4% insatisfeitos. Gráfico 13: Qualidade e variedade de fantasias Muito Insatisfatório Insatisfatório Satisfatório Muito Satisfatório 0% 4% 55% 41% Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Bateson e Hoffman (2001, p. 53) afirma que “a satisfação com serviços depende não só das propriedades dos quatro elementos do sistema Servuction - equipe de contato, suporte e ambiente físico, clientes e sistema interno de organização, mas também da sincronização desses elementos com o processo de produção/consumo dos serviços”. De acordo com a pesquisa de satisfação pode ser observado que no período de grande movimentação o atendimento torna-se insatisfatório devido à presença de apenas uma 45 45 atendente disponível. Além disso, a empresa possui falhas no cumprimento do prazo de entrega ocasionando atrasos na entrega, devido à grande demanda em certos períodos. 5 CONCLUSÕES 5.1 Considerações finais Esse estudo foi realizado com o propósito de auxiliar a empresa em seu desenvolvimento estratégico, observando fatores internos e externos de forma a alavancar seu crescimento. Após a análise dos dados coletados e estudo realizado, foi criado o planejamento estratégico para a empresa CM fantasias visando auxiliar a empresa em seu desenvolvimento estratégico a fim de conhecer seu mercado, sua identidade estratégica e seus pontos fortes e fracos. Para garantir seu posicionamento no mercado, satisfação e fidelização dos clientes. O referencial teórico atuou como alicerce do trabalho, auxiliando em uma maior compreensão do assunto; a metodologia científica auxiliou no entendimento dos processos de pesquisa gerando conhecimento da satisfação dos seus clientes e criando uma análise de seus concorrentes. Obtendo êxito no objetivo geral e específicos do trabalho elaborando o planejamento estratégico a fim de melhorar os resultados da empresa. 5.2 Sugestões para a empresa Sugiro, primeiramente, à empresa a implantação do planejamento estratégico, que servirá como fonte de informação e conhecimento do seu ambiente total. O quadro 3 define a identidade estratégica da empresa identificando a missão, visão, valores e princípios: Quadro 3: Identidade Estratégica Negócio: Fantasias. Missão: Dar asas à imaginação. Visão: Ser referência em aluguel de fantasias. Valores: Satisfação Garantida. Princípios: Oferecer fantasias de qualidade satisfazendo o cliente com variedade. Fonte: Pesquisa realizada pela autora. 46 Além disso, a análise SWOT pode proporcionar a visualização do ambiente interno através dos pontos fortes e fracos, e do ambiente externo através das ameaças e oportunidades. O quadro 4 indica de forma mais clara estas características da empresa, especificadas abaixo: Quadro 4: Análise SWOT Fraquezas Forças Desorganização Falta de planejamento financeiro Marketing inexistente Confecção Tradição no mercado Variedade Oportunidades SWOT Aniversários Copa do mundo Escolas Festas tematicas Vendas por site Ameaças Escassez matéria prima Falta de mão de obra qualificada Internet Lojas de venda de fantasias Novos concorrentes Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Forças • Confecção: o fato de a empresa confeccionar as fantasias torna seu custo menor. • Tradição no mercado: por ser a primeira loja de fantasias da cidade e estar sempre atenta e a disposição para suprir a necessidade do cliente. • Variedade: possui um amplo número de fantasias, em vários tamanhos. Fraquezas • Desorganização: na área da reserva de fantasias, no prazo de entregas e na organização em dias de grande fluxo de clientes. • Falta de planejamento financeiro: falta de fluxo e controle de caixa e planejamentos nessa área. 47 47 • Marketing inexistente: a empresa não possui planejamento de marketing e nenhuma forma de divulgação de seus produtos. Oportunidades • Aniversários: crianças que se caracterizam como o personagem tema da festa, festas a fantasia onde todos se caracterizam sendo adulto ou criança. • Copa do mundo: através da confecção de fantasias com o tema, perucas, chapéus. • Escolas: escolas de dança que demandam roupas de bailarinas, odaliscas entre outras, escolas de teatro que demandam figurinos e escolas de ensino médio, fundamental e pré-escolar onde se realizam eventos de recreação. • Festas temáticas: festas juninas, festas a fantasia, folclóricas, carnaval entre outros eventos. • Vendas por site: criação de um site para empresa comercializar seus produtos e divulgar sua marca através de reservas ou até vendas de suas fantasias. Ameaças • Escassez de matéria prima: dificuldade de encontrar tecidos em determinado período do ano como a chita fora de maio a julho e cetim vermelho e pelúcia branca em dezembro entre outros. • Falta de mão de obra qualificada: dificuldade em encontrar costureiras em determinadas épocas, falta de atendentes o que sobrecarrega uma mesma pessoa em algumas épocas e deixa os clientes insatisfeitos. • Lojas de venda de fantasias: onde os produtos possuem qualidade inferior, porém preços mais baixos tornam-se um atrativo para o cliente. • Novos concorrentes: abertura de novos concorrentes, com mais variedade ou preços mais atrativos. • Internet: compras pela internet de fantasias onde o cliente chega a comprar produtos de até mesmo outros países, outras lojas do Brasil, evitando o aluguel até pelo fato de não saberem que a loja existe na cidade. Também sugerimos à empresa o estabelecimento dos cenários, explicitados pela tabela abaixo: 48 Tabela 5: Cenários Cenário1 Pessimista Cenário 2 Neutro •Crise econômica •Desinteresse por festas temáticas •Aumento da concorrência em épocas de carnaval, festa junina e outras Cenário 3 Otimista •Copa do Mundo •Aumento de festas tematicas Fonte: Autora baseada em Oliveira (2013). Quadro 5: Objetivos e Metas Objetivos Estratégicos Finanças Para Indicadores de Desempenho Taxa de retorno Redução do endividamento Lucratividade Indicadores de Desempenho Novos clientes Inserções na mídia Fidelização Indicadores de Desempenho Novos equipamentos Eficiência no sistema de organização Maximizar o padrão de qualidade Índice de perda dos produtos Indicadores de Desempenho Equipe motivada Funcionários Capacitados Sucesso financeiro Marketing Liderança de mercado Processos Internos Excelência no planejamento e qualidade Aprendizado e Crescimento. Ser empresa reconhecida como excelente para se trabalhar 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 Fonte: Adaptado de Parreiras (2013). Quadro 6: Plano Financeiro O que Por que Quem Início Fim Onde Como Aumento de preços para produtos de melhor qualidade Estratégia de preço Proprietária Após estudo Após aplicação Empresa Estudo de preço, e aumento do mesmo. Fluxo de caixa Capital de giro Proprietária Imediato Rotina Empresa Através de cálculos, e controle de fluxo de caixa. Fonte: Pesquisa realizada pela autora baseada em Parreiras (2013). 49 49 Quadro 7: Plano do Cliente O que Por que Quem Início PESQUISAS De acordo Empresa com a especializada viabilidade PRODUTO Aplicar pesquisas de mercado Conhecer qual a necessidade do público Criar novas fantasias e adereços Satisfação dos clientes Proprietária Acompanhar a qualidade Satisfação para os clientes Proprietária Fim Onde Como Ao atingir o público esperado Ruas e empresa Questionários Rotina Rotina Empresa Criatividade e inovação Rotina Rotina Empresa Foco na qualidade Após aplicação do estudo Empresa Planilha de custos PREÇO Análise dos custos para formação de preços Ter preços diversificados Reuniões programadas Decisões mais eficazes Proprietária Rotina Rotina Empresa Marketing em localidades diferentes Aumentar participação no mercado Empresa Especializada Rotina Rotina Ruas Diversificar o marketing Venda através dos canais de comunicação Proprietária Rotina Rotina Meios de comunicação Proprietária Estudo PROMOÇÃO Informações coletadas Distribuir panfletos em outras cidades, propagandas em radio locais. Investir em propagandas de radio, TV, internet, outdoors e folders. PRAÇA Locais mais próximos aos clientes Técnicas de negociação Pontos de vendas acessíveis Melhorar a localização Proprietária Estudo Após viabilidade Bairros Elaboração de Propostas Comerciais Ter boas parcerias Proprietária Rotina Rotina Empresa Planos táticos de vendas Aumentar as vendas Proprietária Imediato Rotina Empresa Análise do mercado Empresa Criar cartões promocionais que induza a fidelização. Fidelização através de incentivos como descontos e bom atendimento, Reter Clientes Proprietária Imediato Rotina Fonte: Pesquisa realizada pela autora baseada em Parreiras (2013). Quadro 8: Plano Processo Interno O que Por que Quem Início Diminuir perda de fantasias por endereço falso e roubo Redução de custos (desperdício) Proprietária Imediato Estar atento a modelos novos e surgimento de novos personagens. Índice de modernização e novos produtos Proprietária Pesquisa de novas máquinas e tecidos. Índice de novos equipamentos Proprietária Fim Onde Como Rotina Empresa Exigir documentação dos clientes, criação de contrato. Uso de um guarda volume na loja já que os acessórios que somem são produtos pequenos. Imediato Rotina Internet Pesquisa via internet, demanda e feiras de fantasia. Imediato Rotina Feiras Feiras de tecidos e máquinas Fonte: Pesquisa realizada pela autora baseada em Parreiras (2013). 50 Quadro 9: Plano Aprendizado e Crescimento O que Por que Quem Início Fim Onde Como Contratação de funcionários Índice de empregados Proprietária Imediato Após Contratação Empresa Contratação de costureira e atendente em época de grande movimento e de forma efetiva na empresa. Rotina Rotina Empresa Programas de incentivo Motivação Treinamento e capacitação Revisão dos incentivos financeiros (variável) Satisfação no Proprietária trabalho Ganho de eficiência e melhor clima Proprietária organizacional Mais empenho para ganho de eficiência Proprietária Rotina Após Empresa Capacitação Ensinamento do serviço e dos processos. Sempre que Após análise Empresa necessário Comissões e planos de incentivo Fonte: Pesquisa realizada pela autora baseada em Parreiras (2013). O processo de controle fica responsável por avaliar e medir o desempenho a fim de gerar a informação mediante o atingimento das metas e objetivos procurando solucionar possíveis falhas. Propomos a utilização da planilha abaixo para o controle de indicadores na empresa analisada: Quadro10: Controle de Indicadores CM Fantasias 2014 Objetivos Estratégicos Finanças Sucesso financeiro Marketing Liderança de mercado Processos Internos Excelência no planejamento e qualidade Aprendizado e Crescimento. Ser empresa reconhecida como excelente para se trabalhar Indicadores de Desempenho 2014 J F M A M J J A S O N D Taxa de retorno (%) Redução do endividamento (%) Lucratividade (%) Indicadores de Desempenho Novos clientes (unidades) Inserções na mídia (unidades) Fidelização (unidades) Indicadores de Desempenho Novos equipamentos (unidades) Eficiência no sistema de organização (%) Maximizar o padrão de qualidade (%) Refugo(%) Indicadores de Desempenho Clima Fonte: Adaptado de Parreiras (2013). Observando os transtornos que ocorrem em épocas de festa junina foi criada uma planilha a fim de facilitar o meio de locação e diminuir a perca de aluguéis por falta de informações. Os aluguéis eram escritos em fita crepe e pregados dentro dos vestidos fato que ajuda na perda de informações, tendo em vista que esta fita se desprega facilmente, causando 51 51 transtornos como: aluguel do mesmo vestido duas vezes ou a dúvida se está alugado ou não para a data. Esta planilha será impressa e colocada no envelope cada vestido receberá um número e presa no vestido na forma de um crachá. Tabela 6: Controle de Fantasias Vestido n _____ Junho 07/06/2014 Nome Telefone Consertos Complemento Nome Telefone Consertos Complemento 14/06/2014 21/06/2014 28/06/2014 Julho 05/07/2014 12/07/2014 19/07/2014 26/07/2014 Fonte: Autora do trabalho. 5.3 Limitações do trabalho Falta de dados da empresa; Dificuldade de informação no que diz respeito à área de aluguel de roupa. 5.4 Sugestões para trabalhos futuros Implantação do planejamento estratégico em empresas; Organização, Sistemas e Métodos para loja de aluguel de fantasias; Planejamento Financeiro. 52 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATESON, John E.G. e HOFFMAN, K. Douglas. Marketing de Serviços. Trad. Lúcia Simonini. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. CHIAVENATO, Idalberto, Introdução à teoria geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 _________. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo - transformando ideias em negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. SEBRAE (São Paulo). 2010. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas: Estatísticas sobre nº de Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Disponível em: http://www.sebraesp.com.br/conhecendo_mpe/setoriais_regionais/perfil_economico /2007#n. Acesso em 08 de agosto de 2013. IBGE (Minas Gerais). 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=mg. Acesso em 06 de agosto de 2013. NORTON David P. e KAPLAN, Robert. A estratégia em ação. 23. ed. Rio de Janeiro: Elservier, 1997. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. Trad. Ailton Bonfim Brandão. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. O Processo da Estratégia. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2010. _________. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2011. _________. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2013. Parreiras, Fabiano. Planejamento Estratégico. Pará de Minas: FAPAM, 2013. Notas de aula. PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Trad. de Elisabeth Maria de Pinho Braga. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elservier, 2004. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 53 ANEXOS 54 Anexo I: Listas de escola de Pará de Minas. Rede de Ensino de Pará de Minas Creches Endereço Bairro Telefone CMEI Conceição A. Araújo Praça Santo Antônio, 52 Ascenção 3235-1106 CMEI Mª Vicentina São Francisco s/n Tavares 3233-9146 CMEI Cônego Gabriel Praça Francisco de Assis, 140 Recanto 3231-7799 CMEI CAIC Av. Padre José Viegas, 1203 Recanto 3231-7822 Creche Maria Odete Frei Leão, 105 São Francisco 3231-7875 Pré E. Mun. Maria T. Brochado Frei Henrique, 190 São Francisco 3231-7829 CMEI Unicor Unicor CMEI Prof. Geraldo Marins F e M Praça Galba Veloso Cento 3232-2282 Creche Munic. Santa Terezinha. Praça Galba Veloso, 137 Cento 3231-7829 CMEI José Queiroz Waldemar de Oliv, 498 St. Dumont 3231-7824 CMEI Bartolomeu Campos de Queiroz Alameda do Angico, 393 Serra Verde 3231-4955 CMEI Ver. Dr. Joaquim Araújo Mendes Azarias Gomes Oliv, 280 São Cristovão 3231-7880 CMEI Raimundo Mendonça Av. José do Amaral, 340. Grão Pará 3231-8007 CMEI Gentilzinho Ver. Walter Melo Men, 267 Pd. Liberio 3236-7908 E.M Dona Cotinha Ivo Rezende Mendonça, 150 Pd Liberio 3231-7826 E.M Elvira Xavier de Melo Cardosos, 400 São Cristovão 3231-7827 E.M Professora Mércia M. S. Chaves Matias Laurentys,184 3231-7871 E.M Orosina Cecílio Mendonça Padre José Viegas, 80 Recanto Lagoa 3231-7821 E.M Prof Amelia Guimarães Padre José Viegas, 1203 Sta Edwigens 3231-7794 E.M São Judas Tadeu Francisco Cecílio Mend, 455 João Paulo 3232-7737 E.M Prof. Izaltina Mendonça Meireles Adilson. A.Pereira,355 Serra Verde 3231-7823 E.M Dom Bosco João Alexandre, 590 Dom Bosco 3231-9218 E.M Pref. José Pinto de Oliv Antonio Pereira, 215 Belvedere 3236-2405 Escolas Municipais Escolas Estaduais E.E Ademar de Melo Ver José de Almeida Mendonça, 80 Sts Dumont 3236-7662 E.E Lenir Medina Waldemar Oliv,606 Sts Dumont 3236-7660 E.E Angela Maria de Oliv João Mendes de Carv,373 São Pedro 3236-7506 E.E Prof Wilson de Melo Guimarães Padre Liberio,1005 São Pedro 3236-7110 E.E N. Sra Auxiliadora Antonio Carlos,545 São Cristivão 3236-1345 E.E Clóvis Salgado Pouso Alegre s/nº Nsa de Fatima 3236-1100 E.E Governador Valadares Delfim Moreira,80 Centro 3231-5777 E.E Prof Pereira da Costa Antonio Praxedes,390 Nsa Graças 3232-1495 E.E Torquato de Almeida Pça Torquato de Almeida Centro 3232-1738 Cesec Sacramento Centro 3232-2909 E.E Manoel Batista Rio de Janeiro,364 São José 3232-1166 E.E Coronel João Ferreira Frei Orlando,602 São Francisco 3236-4881 E.E Fernando Otavio Frei Concordio, 750 São Francisco 3231-1750 E.E Frei Concordio Porciuncula, 60 São Francisco 3232-3412 55 Rede de Escolas Particular Colégio Berlaar Doutor Higino, 03 Centro 3232-1399 Colégio Losango Presidente Vargas Sen Valadares 3233-4444 Colégio Passos Presidente Vargas,1971 Sen Valadares 3232-1226 Colégio Tec. São Francisco Capitão Teixeira Centro 3232-3474 Crescer Melo Viana, 64 Centro 3231-4244 Estação do Saber Amazonas, 500 São José 3232-7500 Fonte: Secretaria da Educação de Pará de Minas 56 Anexo II: Pesquisa Satisfação Classifique Comercial nosso atendimento Muito Insatisfatório Insatisfatório Satisfatório Muito Satisfatório Agilidade na prestação de serviços Muito Insatisfatório Insatisfatório Satisfatório Muito Satisfatório Qualidade e Variedade de fantasias Muito Insatisfatório Insatisfatório Satisfatório Muito Satisfatório 57