Boletim Setembro - ULSBA > Unidade Local de Saúde do Baixo

N.º 5 Jul/Set 2006
Distribuição Gratuita
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Trimestral
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DESTAQUE NESTA EDIÇÃO
. DISTRITO DE BEJA TEM VIATURA MÉDICA DE EMERGÊNCIA E REANIMAÇÃO
. GABINETE DE GESTÃO DE RISCO
. NOVA DIRECÇÃO DA LIGA DOS AMIGOS DO CENTRO HOSPITALAR
P02
DESTAQUES
ÍNDICE
P04 HIGIENE DENTÁRIA
PRIMEIRO PRÉMIO
A equipa de Medicina do Trabalho apresenta conselhos
práticos para ter dentes bonitos e saudáveis.
Lina Bexiga participou nas
VII Jornadas Nacionais dos
Auxiliares de Acção
Médica, que decorreram no
Hospital Garcia de Orta
(Almada), e trouxe para o
Hospital de Beja mais um
primeiro prémio. Desta vez,
com um trabalho escrito
intitulado “Quando te vi
senti que eras diferente”,
no qual refere a temática do
nascimento de crianças “diferentes” e a formação
dos Auxiliares de Acção Médica.
FEIRA TRANSFRONTEIRIÇA DA SAÚDE
Nos próximos dias 10 e 11 de Novembro, terá
lugar no Parque de Feiras e Exposições de Beja
(Pavilhão Sabor Alentejo) a Feira Transfronteiriça da
Saúde, na qual participará o Centro Hospitalar do
Baixo Alentejo.
O evento pretende sensibilizar a comunidade e os
técnicos de saúde para a necessidade da
reorganização dos serviços, inovação e
promoção da saúde.
A Feira Transfronteiriça da Saúde aposta ainda na
cooperação institucional, inovação da
formação contínua e reforço das práticas de
investigação.
COLÓQUIOS
P05 VIATURA MÉDICA DE EMERGÊNCIA E
REANIMAÇÃO
Por protocolo celebrado entre o Instituto Nacional de
Emergência Médica (INEM) e o Hospital José Joaquim
Fernandes, o distrito de Beja tem uma Viatura Médica de
Emergência e Reanimação.
P06 GABINETE DE GESTÃO DE RISCO
Contribuir para a melhoria das condições de trabalho dos
colaboradores do Centro Hospitalar é o grande objectivo
do recentemente criado Gabinete de Gestão de Risco,
sedeado no Hospital José Joaquim Fernandes.
P08 NOVA DIRECÇÃO DA LIGA DOS AMIGOS
DO HOSPITAL DE BEJA
Foram eleitos, no passado dia 9 de Agosto, os Órgãos
Sociais da Liga dos Amigos Hospital de Beja para o
biénio 2006/2008.
P09 A NÓS E AOS NOSSOS AMIGOS
Liga dos Amigos do Hospital de Beja pretende reforçar o
seu papel na humanização hospitalar e traça as
principais prioridades.
P10 BEM-VINDOS E DEVER CUMPRIDO
Conheça os novos rostos do Centro Hospitalar do Baixo
Alentejo, EPE e também os colaboradores já
aposentados.
ANIMAÇÃO
ACÇÕES PARA A COMUNIDADE
Hospital José Joaquim Fernandes (Beja) - Telf. 284 310 200
Hospital de São Paulo (Serpa) - Telf. 284 544 715
www.chbalentejo.pt
N.º 5 Jul/Set 2006
EDITORIAL
Rui Sousa Santos
Presidente do Conselho de Administração
GREGOS E TROIANOS
O nosso desafio é simples: satisfazer gregos e troianos. E fazê-lo resistindo à tentação de tentar a quadratura do
círculo. Conseguir maior satisfação de utilizadores e de profissionais, aumentando a acessibilidade e qualidade,
criando melhores condições de trabalho e de espera, melhorando as tecnologias disponíveis, racionalizando práticas
clínicas e práticas de gestão, potenciando economias de escala, eliminando desperdícios, identificando e corrigindo
erros, procurando eficiência, efectividade e equidade.
Estão “na calha” alterações importantes - de espaços e organizativas. O primeiro objectivo será melhorar a
acessibilidade à consulta externa, tanto no que respeita aos pedidos de marcação de primeiras consultas
originados do exterior, como à gestão de tempos de espera aceitáveis, como, ainda, à própria gestão dos espaços
(exíguos), onde a consulta funciona. A reorganização espacial e funcional da farmácia, com a passagem, a muito
curto prazo, para as instalações da (ainda) actual Hemodiálise, permitirá o alargamento da “Unidose” à totalidade dos
serviços hospitalares e criará condições para a entrada em funcionamento do sistema integrado de gestão do
medicamento, importante não somente na vertente da gestão mas, também, facilitador fundamental da prescrição
electrónica. A implementação do sistema de gestão documental, se não terminando, pelo menos diminuindo
fortemente a circulação de papel, significará uma mais-valia na comunicação interna, ela também apoiada no
desenvolvimento da intranet, e permitirá começar a aliviar o arquivo clínico de verdadeiras toneladas de papel. A
construção da unidade de hospital de dia, que arrancará no último trimestre, trará outras condições de trabalho aos
profissionais e devolverá aos utentes as condições de conforto, segurança e dignidade a que têm direito. A passagem
da urgência de pediatria ao seu local de origem, no próprio serviço de urgência, será consequência da
transferência do serviço de imunohemoterapia para as (ainda) actuais instalações ocupadas pela farmácia. O
Hospital de São Paulo verá, até ao final de Outubro próximo, a Unidade de Convalescença abrir as suas portas,
integrada no Plano Nacional de Cuidados Continuados.
Por seu lado, a preparação do plano de negócios, que sustentará a proposta da criação da futura Unidade Local de
Saúde, tem trazido à discussão, pelos diferentes actores, novas formas de desenvolvimento da organização, a menor
das quais não será, certamente, a criação dos Centros de Responsabilidade, com os mecanismos de autonomia e
de responsabilização potenciadores de um muito maior envolvimento dos profissionais nos destinos e no caminho da
casa de todos nós. O desafio é apelativo e excitante.
P04
SECRETÁRIA DE ESTADO VISITA CHBA
Carmen Pignatelli - Secretária de Estado Adjunta e da Saúde - deslocou-se, no passado dia 13 de
Julho, aos Hospitais de Serpa e Beja.
Acompanhada pela Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo - Rosa Zorrinho Carmen Pignatelli visitou a Unidade Básica de Urgência do Centro de Saúde de Serpa e o Serviço
de Urgência do Hospital José Joaquim Fernandes.
Em Beja assistiu à apresentação do ALERT, uma solução para informatização de ambientes de prestação de cuidados
de saúde que, entre outras valências, permite que seja estabelecida uma ligação entre as duas unidades. Assim, o
Centro de Saúde de Serpa transfere o doente para o Hospital de Beja e envia, através do sistema informático, todas as
informações clínicas relativas ao mesmo. Desta forma, o Hospital programa a recepção ao doente e prepara a sua
chegada.
HIGIENE DENTÁRIA
As bactérias que existem na boca formam uma película na superfície dos dentes que adere ao
esmalte dentário. Quando esta película não é removida pela escova de dentes, endurece
(mineraliza) e forma o tártaro. A formação do tártaro (e também da cárie) é acelerada pelo consumo
de tabaco e de bebidas alcoólicas destiladas.
Após a mastigação dos alimentos, pequeníssimos restos alimentares mantêm-se nos dentes
e são transformados em ácidos, pela acção destas bactérias. Estes ácidos lentamente
corroem o esmalte dos dentes, cuja superfície rompe e abre fendas, surgindo a cárie.
A PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA justifica três tipos de atitudes, a serem interiorizadas por
crianças e adultos:
1.º Os restos alimentares mais propícios à transformação em ácidos (lesivos do esmalte dentário) são os produtos
açucarados, ainda mais nocivos na forma sólida, pastosa ou pegajosa (bolachas doces, caramelos, rebuçados, pastilhas
bombons ) e também refrigerantes açucarados, principalmente se consumidos no intervalo das refeições (sobremesa). Em
contrapartida, os alimentos com fibras, comidos crus (cenoura, maçãs sem casca, vegetais) são saudáveis para os
dentes, pois removem partículas aderentes à sua superfície.
2.º A limpeza diária com a escova (instrumento pessoal e intransmissível) remove a película nociva nos dentes e o fio dental
(ou a fita dental com cera) limpa as zonas inacessíveis à escova, nomeadamente os espaços nos intervalos dos dentes.
Antes de deitar é a altura obrigatória e imprescindível para a lavagem dos dentes, porquanto previne a acção
dessa película indesejável durante o prolongado período nocturno. No respeitante à escovagem dos dentes, basta
uma quantidade de pasta dentífrica correspondente ao volume de uma ervilha.
Devem ser limpos todos os dentes (superfície exterior e interior) utilizando uma escova com pêlos de dureza média (evite
escovas duras). A escova eléctrica é um precioso auxiliar para a saúde dos dentes porque facilita esta tarefa.
3.º Consultar anualmente o médico dentista para supervisão do estado dos dentes, para remoção de placas de
tártaro e também para tratamento precoce de eventuais pequenas cáries. Nas crianças, esta periodicidade poderá ser
encurtada.
Outubro é o mês da Saúde Oral.
Valente Fernandes - Médico do Trabalho
N.º 5 Jul/Set 2006
VIATURA MÉDICA DE EMERGÊNCIA NO DISTRITO DE BEJA
O distrito de Beja tem, desde o dia 7 de Agosto, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), ao serviço
no Hospital José Joaquim Fernandes de Beja. Passa igualmente a ter a cobertura do Centro de Orientações de
Doentes Urgentes (CODU), pela ligação à Central da Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
O que é a VMER?
A VMER é um veículo de intervenção pré-hospitalar, concebido para o transporte rápido de uma equipa médica
directamente ao local onde se encontra o doente. Com uma equipa constituída por um médico e um enfermeiro, a
Viatura de Emergência Médica e Reanimação dispõe de equipamento de suporte avançado de vida.
Quais as funções da VMER?
Sendo um veículo de intervenção rápida, tem como principais funções:
- Transporte da equipa médica ao local da ocorrência;
- Transporte do equipamento de suporte avançado de vida e abordagem ao politraumatizado;
- Transporte dos meios de comunicação e de coordenação no terreno, em articulação com o CODU;
- Triagem em situação multivítimas;
- Encaminhamento e acompanhamento até ao local mais adequado à continuidade do tratamento;
- Exposição e treino de técnicos de saúde à realidade pré-hospitalar.
A VMER apenas é accionada em situações cujos critérios assim o justifiquem, actuando na dependência directa do
Centro de Orientação de Doentes Urgentes, ou seja, é o CODU que define se há, ou não, necessidade da equipa se
dirigir para o local da ocorrência.
Comissão Coordenadora de Emergência Pré-Hospitalar
Carlos Voabil - Assistente de Cirurgia (Coordenador)
Aniceta Cavaco - Directora do Serviço de Pediatria
José Aníbal Soares - Director do Serviço de Urgência
Luís Manuel Palma - Director do Serviço de Ortopedia
João Filipe Marques - Assistente Graduado de Anestesiologia
João Rodrigues - Enfermeiro-Chefe do Serviço de Urgência
Lembre-se:
- A prioridade não deve ser o transporte da vítima aos meios, mas sim o transporte dos meios à vitima.
- Quando em marcha de emergência, por favor facilite a passagem da VMER.
- Nunca estacione o seu veículo em local de entrada ou saída da VMER. Está sujeito a reboque e pode impedir a
intervenção da mesma em situações de emergência médica.
- Em caso de doença súbita ou acidente ligue sempre o 112. A chamada é gratuita e está acessível de qualquer
ponto do país, a qualquer hora.
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GABINETE DE GESTÃO DE RISCO
O recentemente criado Gabinete de Gestão de Risco (GGR) visa a
prevenção dos riscos profissionais e a promoção da saúde dos
trabalhadores do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo.
O Gabinete dispõe de um Técnico Superior em Segurança e Saúde no
Trabalho que depende hierarquicamente do Conselho de Administração.
São responsabilidades do Gabinete de Gestão de Risco:
 Informação técnica, na fase de projecto e de execução, sobre as medidas
de prevenção relativas às instalações, locais, equipamentos e processos
de trabalho;
 Identificação e avaliação dos riscos para a segurança e saúde nos locais
de trabalho e controlo periódico dos riscos resultantes da exposição a
agentes químicos, físicos e biológicos;
 Planeamento da prevenção, integrando, a todos os níveis e para o conjunto das actividades da instituição, a
avaliação dos riscos e as respectivas medidas de prevenção;
 Elaboração de um programa de prevenção de riscos profissionais;
 Informação e formação sobre os riscos para para a segurança e saúde, bem como sobre as medidas de protecção e
prevenção;
 Organização dos meios destinados à prevenção e protecção colectiva e individual e coordenação das medidas a
adoptar em caso de perigo grave e iminente;
 Afixação da sinalização de segurança nos locais de trabalho;
 Análise dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais;
 Recolha e organização dos elementos estatísticos relativos à segurança e saúde na empresa;
 Coordenação das inspecções internas de segurança sobre o grau de controlo dos riscos e sobre a observância das
normas e medidas de prevenção nos locais de trabalho.
O Gabinete de Gestão de Risco, em conjunto com o Serviço de Medicina no Trabalho e a Comissão de Controlo de
Infecção, e coordenado com o Serviço de Instalações e Equipamentos, pretende contribuir para a melhoria das
condições de trabalho dos colaboradores do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo.
Rui Ruivo - Técnico Superior - Segurança
e Saúde no Trabalho
N.º 5 Jul/Set 2006
NOVAS INSTALAÇÕES
O Gabinete do Utente e o Serviço Social mudaram de instalações. Estão agora num espaço remodelado, junto à
Endoscopia e Fisioterapia.
Gabinete do Utente
Serviço Social
O Serviço de Codificação ocupa um novo gabinete, junto ao Arquivo Clínico, espaço que também foi alvo de
trabalhos de ampliação.
Arquivo Clínico - Sala Anexa
Sala de Codificação
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CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE - HOSPITAL DE DIA
Contribua para a construção do futuro Hospital de Dia/Oncologia.
Faça o seu donativo por transferência bancária na conta de solidariedade
nib: 0010 0000 011698 3000 273 (BPI).
Pode ainda dar a sua contribuição adquirindo um produto do Tintinhas
à venda no
Hospital José Joaquim Fernandes - Beja e Hospital de São Paulo - Serpa.
(camisolas, esferográficas, estojos, lápis de cor, lapiseiras, réguas e relógios),
A Liga dos Amigos agradece a todos os que, generosamente, já ajudaram
a colorir muitas Vidas.
A Campanha “Ajude a Colorir... Muitas Vidas” angariou, até ao momento, 12 mil euros.
CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO
Passeios de BTT, Noite de Fados, Exposições e Festas são apenas algumas das propostas que o Centro Cultural e
Desportivo (CCD) do Hospital apresenta aos seus sócios e familiares. Até ao final do ano, o CCD tem um calendário
repleto de actividades culturais e desportivas, a não perder:
OUTUBRO Dia 3 - Exposição de Filatelia (Sede do CCD) Dia 7 - Passeio de BTT Dia 23 - Exposição de Fotografia
“Alentejo” (No CCD) Dia 28 - Café Concerto (Sede do CCD a partir das 22h)
NOVEMBRO Dia 25 - Fados de Lisboa (Sede do CCD a partir das 22h)
DEZEMBRO Dia 1 - Exposição de Filatelia (No CCD) Dia 16 - Festa de Natal (No CCD) Dia 31 - Festa de
Passagem do Ano (No CCD)
DIRECÇÃO
Presidente: Joaquim Falé Curro
2.ª Vogal: Maria de Fátima Silva
Vice-Presidente: Manuel Campaniço
Tesoureira: Celeste Marques
1.º Vogal: Manuel Valente
LIGA DOS AMIGOS TEM NOVA DIRECÇÃO
Foram eleitos, no passado dia 9 de Agosto, os Órgãos Sociais da Liga dos Amigos do Hospital de Beja, para o biénio
2006/2008:
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Horácio Flores
1.ª Secretária: Ana Rosa Soeiro
2.ª Secretária: Maria
Consolação Gonçalves
Presidente: Apolino Salveano Vice-Presidente: Graça Fortunas Secretária: Ana Filipa Cano
Tesoureira: Aldina Coelho Vogal: Luzia Pratas 1.ª Suplente: Celeste Marques 2.º Suplente: Miguel Góis
DIRECÇÃO
CONSELHO FISCAL
Presidente: Maria José Ramalho 1.ª Vogal: Lisalete Pombeiro 2.ª Vogal: Maria Vitória
Gonçalves 1.ª Suplente: Lucinda Garcia Orta 2.ª Suplente: Teresa Quinta Queimada 3.ª Suplente: Maria de
Fátima Silva
N.º 5 Jul/Set 2006
A QUALIDADE
NÓS E AOS NOSSOS AMIGOS
O passado dos Homens e das Instituições não pode ser
esquecido, nem muito menos escondido.
Não sei se com direito a paternidade, o Dr. Horácio
Flores evocava muito o equilíbrio de um tripé à boa
gestão hospitalar. O equilíbrio da gestão económica e
financeira, da tenacidade e da Humanização.
Ser amigo de um Hospital é desejar aquele equilíbrio.
É querer que os doentes sejam tratados com a
dignidade que merecem: boas instalações e
climatização, uso de tecnologia apropriada ao seu
tratamento e solidariedade.
Para que o doente tenha confiança no seu Hospital, é
necessário que esse Hospital seja aceite pela
comunidade. É nesta dupla relação, parte integrante da
Humanização hospitalar, que vai inserir-se a Liga dos
Amigos do Hospital, contribuindo de maneira activa com
o Conselho de Administração.
Também é do conhecimento comum a junção funcional
dos Hospitais de Beja e Serpa, constituindo o Centro
Hospitalar do Baixo Alentejo, com atenção conjunta na
mesma comunidade. Assim, parece lógico e racional
que a Liga dos Amigos estenda a sua abrangência ao
Centro Hospitalar, devendo este assunto ser discutido
pela Direcção e, possivelmente, tomada de posição em
Assembleia Geral.
A Liga, corporizada no Senhor Dr. Acabado Janeiro, seu
digno fundador e Presidente Honorário, por deliberação
na última Assembleia Geral, tem sido, e penso que
continuará a ser, ambiciosa nos seus objectivos a dois
níveis importantes:
1.º O Voluntariado, que tem prestado notáveis serviços
de solidariedade. Ser voluntário é dar o seu tempo,
trabalho e talento para causas de interesse social e
comunitário, e com isso, melhorar a qualidade de vida da
comunidade, sem nada receber em troca.
Continuaremos, dentro deste conceito, a divulgar a Liga
e a apelar a que o nosso grupo de voluntários se estenda
aos dois hospitais e continue, cada vez mais, a ampliar a
imagem e o conceito de solidariedade;
2.º A Liga, através dos seus corpos sociais, tentará estar
activamente nas comemorações de Natal, Dia Mundial
do Doente, Dia Mundial da Criança e outros eventos.
Na relação Hospital-Comunidade há lacunas que
causam perturbações emocionais a doentes, por não
haver uma ligação em cadeia entre os diferentes
movimentos de solidariedade. A Liga irá empenhar-se
em estabelecer elos nessa cadeia, quer através de
iniciativas próprias, quer no estabelecimento de
parcerias.
Não raramente lemos na comunicação social que
determinada Liga financia a aquisição de equipamentos
para serviços de internamento, inclusivé de Pediatria. É
meu entendimento pessoal, e por isso sujeito a
discussão, que é uma penetração da Liga no pé errado
do tripé, já que a aquisição de equipamento deve ser um
acto de planeamento de gestão, tendo em conta as
necessidades dos doentes e o financiamento. Não
devemos desequilibrar o sistema, já que a nossa
prioridade é a Humanização.
Disse que o passado não deve ser esquecido. Foi no
meu tempo de Director do Hospital José Joaquim
Fernandes, que a Liga Portuguesa Contra o Cancro veio
até nós. Não serei juiz da vossa actuação. Como
cirurgião seria suspeito. Como actual Presidente da Liga
dos Amigos do Hospital deixem-me dar-vos aquele
grande abraço.
Ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar do
Baixo Alentejo os meus respeitosos cumprimentos.
Estou certo de que, com a vossa colaboração e de todos
quantos trabalham no Centro Hospitalar do Baixo
Alentejo, iremos fazer uma parceria que muito poderá
dignificar aquela palavra nem sempre bem tratada:
Humanização.
Apolino Salveano
Presidente da Liga dos Amigos do Hospital de Beja
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BEM-VINDOS
O Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, EPE dá as boas vindas aos novos colaboradores:
Maria Emília Santos
Auxiliar de Acção Médica
Nuno Miguel Almeida
- Quartos Particulares
- SIE
Técnica Superior
- Laboratório
Carina Sousa
Luís António Raposo
Operário Qualificado
- Cirurgia C
Marisol Belchior
João António Banza
Operário Qualificado
Enfermeiro
- SIE
Enfermeira
- Medicina I
Carla Jerónimo
Tânia Mendes
Auxiliar de Acção Médica
- UCI
Enfermeira
- Urologia/Ginecologia
Sérgio Lampreia
Ester Machado
Técnica Superior
- Gabinete da Qualidade
- Imagiologia
Filipa Sousa
Daniela Bexiga
Enfermeira
Auxiliar de Acção Médica
Enfermeira
- Medicina I
- Pediatria
Liliana Serrano
Enfermeira
Catarina Formigo
Assistente Administrativa
Liliana Grade
João Gonçalves
Administrador Hospitalar
- Administração
Enfermeira
- Urologia/Ginecologia
Lúcia Baptista
Patrícia Carmo Rita
Psicóloga
- Medicina II
- SIE
- Dept. Saúde Mental
Enfermeira
- Cirurgia C
Maria Eugénia Anastácio
Maria Aline Caramba
Auxiliar de Acção Médica
Enfermeira - Medicina II
- Cirurgia B
Ana Sofia Costa
* admitidos a partir do dia 12 de Junho de 2006
Fonte: Serviço de Pessoal do CHBA
Técnica Superior
DEVER CUMPRIDO
Por todos os anos de trabalho e de dedicação, aqui fica o nosso agradecimento às colaboradoras aposentadas:
Maria José Rodrigues
Fernanda Ramalho
Auxiliar de Acção Médica Principal
Educadora de Infância
Quartos Particulares/Urologia/Ginecologia
Pediatria
N.º 5 Jul/Set 2006
Faça o seu donativo por transferência bancária.
Rádio Pax
Beja 101.4 FM
FICHA TÉCNICA:
PROPRIEDADE: Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, EPE
EDIÇÃO: Gabinete de Comunicação
TIRAGEM: 1.200 exemplares
IMPRESSÃO: Gráfica Santiago, Lda DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
O Boletim Informativo do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, EPE pretende ser um instrumento
de comunicação para todos, veiculando notícias e informações úteis. Pedimos a sua colaboração,
através do envio de sugestões, textos e temas que gostaria de ver publicados.
Para: [email protected]