o esencial17
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Junho de 2010 Página 2 Editorial O inverno está aí e a Revista O Essencial chega para aquecer o coração dos leitores com artigos quentes abordando temas interessantes e dinâmicos. Na edição passada nossos leitores puderam perceber o grande avanço que tivemos, tanto nas questões estéticas da revista, quanto relacionadas ao conteúdo. O Essencial, assim como a estação mais charmosa do ano, chegou nesse mês de junho, intensa e inovadora! Nossa intenção é evoluir ainda mais e apresentar a Divinópolis e Região, uma Revista única, que proporciona aos leitores momentos de prazer e descontração, além de elevar seu nível de cultura e conhecimento. E para isso, destacamos nessa edição, a matéria “Uma câmera na mão, uma idéia na cabeça”, sobre a chegada do cinema no Brasil, uma vez que, é celebrado no dia 19, o Dia do Cinema Brasileiro. Outra data importante que foi lembrada pela editoria de nossa Revista, é o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho. Vários artigos presentes nesta edição reforçam a necessidade de cuidarmos do nosso Planeta. E com o objetivo de contribuir com o aumento do conhecimento, criamos a coluna “Conheça nossa Língua”, na qual falaremos da maravilhosa Língua Portuguesa, cuja data comemorativa é o dia 10 desse mês. À nossa querida Divinópolis, que comemora 98 anos também nesse mês, desejamos um Feliz Aniversário e homenageamos com belíssimas fotos que nos fazem ter orgulho da Princesinha do Oeste. A equipe da Revista O Essencial, deseja uma boa leitura enquanto prepara com muita dedicação a próxima edição. Grande abraço a todos! SUMÁ Página 3 ÁRIO Junho de 2010 Expediente: O Essencial é uma revista mensal editada pelo GEEG, Grupo Educação, Ética e Cidadania, situado na Rua Coronel João Notini, 800, Centro, em Divinópolis-MG. O GEEC é uma ONG sem fins lucrativos que mantém diversos projetos sociais, como Inclusão Digital 40+, O Clube do Livro, o Semenado Amor, entre outros. O Grupo, voltado para uma sociedade solidária e fraterna, conta ainda com 4 institutos, o IAFLA (Instituto de Atividades Físicas e Lazer), o ISTS (Instituto Social Transdisciplinar de Saúde), o IEEP (Instituto Espírita de Ensino e Pesquisa) e o IAAC (Instituto Ambiental Águas Claras). Nosso objetivo é difundir valores como ética e cidadania, além de promover a saúde, a cultura e incentivar a prática esportiva e o cuidado com o meio ambiente. Diretora-Presidente: Marlucia Márcia Braga Barbosa Diretor de Parcerias e Logística: Eliana Adami Diretora Institucional Maria José Gontijo Projeto Gráfico, Revisão e Diagramação: Gracielle Castro Editora Chefe: Gracielle Castro Impressão: Gráfica Control P Tiragem: 2000 exemplares Contato: [email protected] www.geec.org.br (37) 3222 7644 Página 4 Junho de 2010 Falando de Música Meio Ambiente e Música Às vezes penso e me pergunto se há alguma relação entre as más condições ambientais que vivemos hoje e a péssima música que ouvimos. Penso que estamos como estamos e onde estamos devido às incompetentes gestões governamentais e suas péssimas noções de valores e prioridades, nas quais cultura, educação e saúde, são somente discursos eleitoreiros. Com relação à música não é diferente. Nossos veículos de comunicação também se desincumbem de mostrar a boa música que, no mínimo, contribuiria para elevar os nossos padrões culturais e artísticos, optando por incluírem-se na ciranda mercadológica, que tanto prejuízo traz para a educação do nosso povo. Por toda essa má vontade e irresponsabilidade política, respiramos um ar poluído, bebemos uma água que se não mata, engorda, caminhando para a sua extinção, e ouvimos a pior música de todos os tempos, que se nivela pelas camadas mais incultas e mal educadas, fruto do descaso político. Mas, acredito que tudo isso possa mudar. Acredito que o homem vá acordar e parar de pensar somente em si, quando, na pele, sentir a falta dos outros. Meus vizinhos de bairro ainda adotam a política de queimadas nos lotes para combater o mato. Enquanto isso, além de respirar aquele ar moreno e, por longo tempo, ver caindo do meu telhado as fuligens negras das cinzas, continuo ouvindo Brandenburg Concertos, no. 13, de Johann Sebastian Back. Gosto de falar do nosso universo, das coisas que nos rodeiam mais intimamente. Gosto de contar das nossas artes e valorizar o que é bem feito, partindo daqui mesmo, nossa querida Divinópolis, nossa amada Terra. E, por falar em Terra, aqui vai uma letra da música de mesmo nome, gravada no cd HERANÇA, por nós e Lemão, com a produção e arranjos de Túlio Mourão. TERRA (Gê Lara) Nem toda água do mundo / Nem todo fogo que ainda queima / Nem todo ar, nem toda terra, jazem / se há um pequeno de tudo / Se há uma chama que ainda chama / Ainda há tempo / Urge o momento / Terra Quando acordes se encadeiam / Revelam-me o que te vai / Em tuas entranhas de ouço / Terra, oh! Terra / Na agonia dos teus gritos / Brota o teu fio d’água / Verte dos teus olhos como dos meus / Na minha infância ainda piso / Na minha urgência ainda há tempo / Meus pés descalços por essas ruas / Que um dia me viram tuas / Outras noites foram luas / E este céu de azul fumaça / Eu olho, acho graça, Meu Deus! / Ainda sinto o cheiro de terra E, por falar em Túlio Mourão, gostaria de registrar que nosso grande amigo já assinou várias trilhas para o cinema brasileiro, tais como: O Vestido (de Paulo Tiago); Jorge, um brasileiro (de Paulo Tiago); Estrela de Oito Pontas (Marcos Magalhães e Diniz) - Curta-Metragem, O Viajante (Paulo Cesar Saraceni) e Moças de Fino Trato (Paulo Thiago). E ainda, trilha para o espetáculo de dança “Mandinga”, do grupo Companhia Aérea de Dança, do Rio de Janeiro e também, a trilha para o espetáculo de comemoração de 100 anos de nascimento de Tancredo Neves, que acontece, até o final do ano, na primeira semana de cada mês, em São João Del Rei. Portanto, temos um terreno fértil, produtivo e de muita qualidade artística. As dificuldades se impõem a cada dia mais para os verdadeiros talentos artísticos, mas ainda há muita boa gente, e pensando, contribuindo para que o nosso meio ambiente e a nossa boa música alcance quem vem ainda depois de nós. Gê Lara Cantor, compositor e coordenador do Uirapuru Canto Livre. [email protected] Página 5 Junho de 2010 Conhecendo a nossa língua Critérios para a revisão literária Até o pensamento mais excitante pode ser monotonizado pela linguagem frouxa, largada, sem a devida tensão, desatenciosa aos princípios constitutivos de um texto, não de um escrito qualquer. São eles: a coerência, que refere os aspectos internos, a condução do pensamento, e a coesão, que refere os aspectos externos do texto, as conexões sintáticas, as regências, a escolha vocabular... Gladstone Chaves de Melo ensina que há vocábulos “nocionais” e “estruturais”. A boa tessitura articula esses vocábulos da forma mais adequadamente literária, mantendo o leitor “tenso”, atento, na construção efetiva do texto. As repetições próximas ou acumulativas não são desejáveis, marcam, ou melhor, sujam, desmontam a leitura. Repetições de vocábulos coesivos, estruturais (preposições, conjunções, pontuação) e de vocábulos “nocionais”. Repetições, especificamente, de formas de expressão primária, por exemplo: os verbos “ter”, “haver”, “ser”, “estar”, “ficar”... Usá-las apenas quando forem imprescindíveis as torna expressivas. Às vezes, a necessária força verbal se dilui no adjetivo da frase: “Ele ficou alegre.” Em vez de “Ele se alegrou.” As repetições planejadas como recurso expressivo, marcas de atenção, a estas não se aplica o dito acima. Devem ser buscadas as estratégias de redução. O texto persegue a síntese verbal. Identifique as excrescências, aquilo que pode ser suprimid o , sem prejuízo da comunicação. Elimine-as sem piedade. Muita atenção ao sentido das expressões iniciais de parágrafos e dos elementos coesivos, que atuam, no interior, conectando frases, responsáveis especiais pela “tessitura”, a edificação do “universo textual”. Só se usa, assim, a expressão “para finalizar”, na abertura do último parágrafo, ao se adicionar o elemento final. Não existe escrita definitiva. Clarice Lispector reescreveu um único romance várias vezes, numa máquina de escrever portátil, sobre as pernas. Lúcia Machado de Almeida jamais dispensou o concurso do copidesque na edição de suas obras. A primeira forma aprisiona as idéias, porque em busca delas é que se escreve. Não se deu muita atenção aos elementos coesivos e, muitas vezes, até aos elementos da própria coerência. A revisão permite o ajuste, a poda, a troca. E uma escrita que se aproxime ao máximo possível do definitivo não se restringe a uma única leitura/revisão. Osvaldo André de Mello professor, escritor, diretor e ator de teatro [email protected] Pessoas Evoluídas Não sei se é verdade... Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, 9 atletas com deficiência mental alinharam-se para a largada dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros 8 ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás, então viraram e voltaram, todos eles. Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto, agora vai sarar! E todos os 9 competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos... Autor Desconhecido Texto recebido por e-mail Junho de 2010 Página 6 Entrevista do Mês Felipe Nascimento, 24 anos, produtor e sócio-diretor da Hemisfério Criativo. Trabalha com cinema e TV há 6 anos. Já trabalhou para a REDE Minas, Giramundo Teatro de Bonecos, TVE (Rio) além de ter dirigido o documentário “Ensaio sobre Santana”, exibido em um festival Belga. Seu último trabalho com cinema foi finalizador do premiado curta-metragem “Pedaço de Papel”, que ganhou o prêmio de melhor filme no Gasparilla International Film Festival, realizado em Tampa, na Flórida. O.E. Por que se envolveu com o cinema? F.N. Desde pequeno eu sempre gostei de filmes. Quando eu tinha 13 anos fiz um vídeo para uma apresentação de trabalho no colégio, a partir daí me apaixonei por esse universo. Comecei trabalhando como animador e desenvolvendo estudos sobre animação. Depois, quando comecei a cursar comunicação-social, passei a trabalhar no laboratório de TV da universidade onde tive mais contato com a produção de TV e até de cinema. Participei de várias oficinas e sempre fui, e ainda vou, a festivais de cinema. Procurei participar do maior número de produções possíveis, muitas vezes até sem receber para trabalhar. Hoje tenho uma produtora, a Hemisferio Criativo, e não me vejo fazendo outra coisa da vida. O.E. Qual a importância de o Brasil, Minas Gerais e nossa região, produzir cinema? Ou seja, não apenas assistir o que vem de fora? F.N. O cinema brasileiro vem crescendo a cada dia. Cada ano se produz mais filmes, sejam documentários, animações, curtas ou longas metragens. Essa produção, tanto dos filmes quanto de um circuito de exibição, é importante para o fomento de uma indústria cinematográfica brasileira e para a formação de público. Fazer cinema ajuda a fortalecer a identidade cultural de um país ou região. Tropa de Elite, por exemplo, é um filme que fez muito sucesso no Brasil. Ele mostra o cotidiano da polícia no Rio de Janeiro que sobe o morro para “lutar” contra o tráfico. Essa, infelizmente, é uma realidade no Brasil e um problema cotidiano de muitos brasileiros. Ao retratar isso, além de toda a qualidade técnica, o filme levou muitos brasileiros a lotarem salas de cinema por todo o país para assistir o filme. Contudo, ele não teve esse mesmo resultado fora do país talvez pela não-identificação do público com a história. O.E. Qual o lugar em que as produções do cinema mineiro têm hoje no cenário nacional e internacional? F.N. O cinema mineiro é um cinema de muita qualidade. Temos vários diretores como Hélvio Ratton, Elza Cataldo, Rafael Conde, Cao Guimarães, entre outros; que têm muito prestígio no cenário nacional. Além de profissionais excelentes que atuam em produções pelo Brasil todo, como por exemplo, o Eduh Gomes que é chefe de maquinaria, e no mês passado estava em Recife gravando o longa-metragem “O país do desejos”de Paulo Caldas. Todo esse prestígio acaba fomen- um fim” que foi produzido por alunos de cinema da PUC- Rio. Entretanto, nem todos os filmes independentes conseguem esse reconhecimento. Eles acabam esbarrando no problema da distribuição. Além de ficarem fora de grandes festivais que só aceitam filmes finalizados em película. tando o mercado mineiro e atraindo produções para Minas e também patrocinadores. Como é o caso do filme “Besouro” que teve cenas rodadas em Diamantina. Esse ano já começaram as produções de dois longas metragem que serão realizados em Belo Horizonte. “Laranja Lima” de Elza Cataldo e o “Mão na Luva” de Roberto Bontempo e José Joffily. Existem também, vários diretores de curtas metragem e documentários que fazem sucesso pelo Brasil e no mundo, por exemplo, Gilberto Scarpa, diretor do premiado curta “Os filmes que eu não fiz”, o novo diretor César Raphael, que, em seu segundo trabalho “Pedaço de Papel”, ganhou prêmio de melhor diretor no Los Angeles Reel Film Festival e do documentarista e realizador divinopolitano, Henrique Mourão que participou da produção espanhola “Libía, Los tres ERGS”, gravado no deserto do Sahara. O.E. Quais as principais dificuldades que você encontra para fazer cinema no nosso país? F.N. As principais dificuldades são: a captação de recurso para produzir, a distribuição e veiculação. Hoje temos leis de incentivo destinadas exclusivamente à produção audiovisual, além da Lei de incentivo à cultura. Contudo, na maioria dessas leis é necessária a captação de recurso. É ai que começam nossas dificuldades. Muitas empresas não patrocinam produções cinematográficas, talvez pela falta de visibilidade, uma vez que a maioria dos filmes brasileiros não entra em circuito comercial, são exibidos somente em festivais. Dessa forma muitos projetos são aprovados em leis, mas, como não se consegue captar e eles são engavetados. O “fazer” cinema é muito caro. Para a produção de um longa metragem, por exemplo, são meses de trabalho envolvendo vários profissionais. Sem falar no custo com equipamento e finalização. O que acaba tornando inviável bancar uma produção grande. Existem muitas cineastas produzindo de forma independente. O cinema digital acaba se tornando uma solução barata e viável. Como foi o caso do longa “Apenas O.E. O que falta para o crescimento e desenvolvimento do cinema em Minas Gerais? F.N. O cinema mineiro esta crescendo. Hoje temos, só em Belo Horizonte, duas Universidades que oferecem o curso de cinema e uma escola técnica. Além dos várias oficinas que acontecem durante todo o ano sejam em festivais de cinema ou festivais de culturais. Contudo, precisamos formar público. Acho que falta atualmente no cinema nacional é a formação de um público. Um público que saia de casa para ir ao cinema assistir a um filme brasileiro e, dessa forma, abrir mercado para as novas produções. Mas o problema não é só público. Falta também infra-estrutura para que isso aconteça. São poucas as salas de cinema comerciais que exibem filmes nacionais. A grande maioria exibe os “block buster” americanos. O.E. Os patrocinadores (ou a falta deles) é um problema que “atrasa” esse desenvolvimento? F.N. Com certeza. A falta de investimentos por parte não somente do governo como da iniciativa privada, faz com que esse problema permaneça. Esse ano foi assinado, pelo presidente da ANCINE, o contrato de parceria Brasil-França para a realização de co-produções. É uma ótima iniciativa para atrair novos patrocinadores para as produções brasileiras. Sem falar na abertura de novos circuitos de exibição, pois os filmes por serem produzidos em co-produção passam a ter “dupla nacionalidade” o que ajuda na hora de serem exibidos em cinema e festivais franceses. O.E. O que poderia ser feito para valorizar mais as produções locais e, sobretudo, produzir com mais qualidade? F.N. Eu acredito que a criação de mais cursos especializados em cinema e também a criação de salas de cinemacom suporte digital, focadas na exibição de filmes, não só brasileiros como filmes franceses, argentinos, cubanos, espanhóis, entre outros; que muitas vezes não temos acesso. Isso ajudaria tanto na formação de novos profissionais como na formação de público. Junho de 2010 Página 7 Caça-Palavras Poesia... Namorar Você! Carlos Antônio Lopes Corrêa - coordenador, pesquisador e redator de textos * Héika Eustáquia do Car mo programadora visual * Sávio Eugênio Andrade - ilustrador * David Willian de Oliveira (diOlivi) colaborador * Luís Antônio Teixeira de Oliveira (Mingau) - pesquisador e revisor de textos * Michelly Eustáquia do Carmo - pesquisadora e revisora de textos Quero namorar suas palavras e as outras que você copiou de alguém. Quero namorar seus sentimentos, suas verdades. Suas mentiras também. Quero namorar sua cultura e suas limitações. Quero namorar suas formas... e aprender a te namorar a cada vez que sua moldura for retocada pelo tempo. Quero namorar sua voz e seu silêncio. Suas conclusões e suas interrogações. Suas dúvidas e suas certezas. Seus anseios, seus receios, suas vontades e suas coragens. Seu céu e seu inferno. Quero namorar seus sonhos e aliviar seus pesadelos. Quero amarrotar seus lençóis, e acordar do seu lado. Quero perceber o brilho dos seus olhos, para poder realizar todos os seus pequenos sonhos... e dar tudo de mim para realizar os grandes também! Quero ser seu único. Seu diamante perfeito. Sua pedra preciosa. A joia que você queira usar nos melhores momentos da sua vida. Quero desfilar contigo, sempre ao lado!! Mas, quero aprender a ser coadjuvante quando a individualidade lhe for necessária. E se, ainda assim, não conseguir ser suficiente, vou descobrir coisas novas, além daquilo que você tenha pensado ou desejado. Por fim, depois de tentar lhe fazer única, quero partir por último, para não lhe causar a dor de chorar por mim. Autor Desconhecido Retirado do Site: www.bilibio.com.br/poema.grupo.listar Junho de 2010 Página 8 Um pensar sobre... A terra é a gente no estado natural Sabemos que tem gente que não pensa assim, mas tudo bem! Não estamos aqui para julgar ninguém, apenas para caminhar juntos. Entretanto, acreditamos que nada acontece ao mero acaso, pois seria muita a nossa presunção achar que a Terra, o Universo e o ser humano, teriam surgido por si só, sem a participação de nenhuma inteligência. DEUS, o grande arquiteto do mundo foi criativo demais e tudo foi criado por Ele. O ser humano foi criado da terra, “...o Senhor DEUS formou o homem do barro da terra” (Gn2,7), e o apóstolo Paulo adverte: “a criação geme e sofre as dores do parto até agora”. Por quê? “Porque espera com impaciência a manifestação dos filhos de DEUS”. Ao expor assim a esperança de um mundo bem cuidado, o apóstolo simplesmente recoloca em nossos ombros a responsabilidade de cuidar bem da terra e de todos os seres que nela habitam. De alguma forma atualiza Gênesis quando afirma que DEUS criou um belo jardim que chamou de Éden e o entregou ao homem para dele cuidar. Nunca em nenhum momento da história a questão ambiental esteve tão em evidência aos olhos da civilização. O que estaria por traz de tanta movimentação? Ou então, o que justificaria tantas reuniões, mudanças de atitudes e de rumos? Falta-nos uma visão mais ampla do mundo idealizado por DEUS e por isso não estamos levando a sério os problemas ambientais, cuja gravidade não mais admite omissões ou interesses escusos. O que mata um belo jardim? Seria as ervas daninhas ou os agrotóxicos e desinteresses generalizados? Não! O que mata um belo jardim é a omissão, a preguiça do jardineiro. O que Paulo quer nos dizer é exatamente isto. Um dia DEUS disse a Moisés: “retira a sandália de teus pés, porque este solo que pisas é sagrado”. A advertência serve para nós hoje, pois precisamos tirar as sandálias da preguiça, da omissão e do comodismo, para cuidar melhor do nosso jardim, da nossa mãe terra que também é a nossa casa e de todos que nela vivem. Às vezes, temos a sensação de que estamos perdendo completamente o mundo e até a noção do que seja o mundo, pois a cada dia que passa estão nos desapossando dele! Ninguém fala nada, não vê nada e não reclama de nada. Antes de tudo precisamos retomá-lo, pois ele não pertence somente aos poucos que dele se apoderaram. Não será fácil, mas é fundamental e na árdua tarefa precisamos envolver os jovens, nossos filhos, já que o mundo que vamos deixar para eles, vai depender muito dos filhos que deixaremos para o mundo. Afinal, nós não herdamos o mundo de nossos pais, simplesmente o tomamos emprestado de nossos filhos! Leonardo Boff disse: “o objetivo obscuro de nosso desejo é amar a terra já que somos parte dela, um organismo biológico e afetivo, devendo a ela um respeito ilimitado, que deve ser estendidos a todos os seres que nela habitam”. A nossa consciência ecológica precisa ser real e libertadora, alicerçada na ética do espírito e nos sinais que dela emanam, que podem ser compreendidos através dos desequilíbrios que vêem ocorrendo por todo o lado. O planeta Terra é a nossa casa, dele fazemos parte e o que acontecer com ele certamente vai acontecer conosco. Dalai Lama disse que precisamos fazer uma grande revolução em relação ao nosso comportamento diante dos fatos que estão acontecendo. A nossa mentalidade precisa ser mudada, fundamentando-a em princípios éticos e planetários. Para as pessoas religiosas e espirituais os fatos nunca são apenas fatos. Representam sinais, valores e mensagens, outras coisas afinal. O visível pode muito bem ser o invisível ou então parte dele. As coisas não acontecem por acaso, mas obedecem sistematicamente as leis universais que são imutáveis e que regem todo o processo da criação. Então, tudo passa a ter sentido e nada é por acaso, desagregado de um todo. Goethe afirmou: “tudo faz sentido, tudo não é se senão um sinal”. E Fernando Pessoa completa: “ah, tudo é símbolo e analogia, o vento que passa, a noite que esfria...tudo que vemos é outra coisa”. O Prêmio Nobel da Paz Al Gore alerta-nos com veemência: “a Terra não suporta mais os padrões de consumo estabelecidos pela sociedade capitalista”. Diante das constantes tragédias humanas, tsunamis, terremotos, deslizamentos de terra, enchentes, escassez de água doce, destruição de florestas, aquecimento global, poluição do ar e das águas, o que é que a natureza estará querendo nos dizer? DEUS perdoa sempre, os homens às vezes, mas a natureza nunca! Comungamos com as idéias de Francisco de Assis o jovem cósmico e universal que não envelheceu e cujas idéias em relação à criação e os seres criados abalaram a história. No filme Avatar, recentemente exibido na cidade, é uma fábula sobre o poder e a relação dos homens com a natureza, pode muito bem servir de exemplo para nós, iluminando-nos sobre sérias questões éticas e morais, que estão minando não só a nossa liberdade, mas o próprio planeta Terra e a integridade humana. Gerardus Articulista da Revista O Essencial [email protected] Junho de 2010 Página 9 Pró-Adolescente realiza Gincana Interativa No dia 19 de maio foi realizada a primeira fase da Gincana do Pró-Adolescente. A atividade aconteceu no clube SEST/SENAT, onde foram realizadas várias tarefas, como a prova de natação, acertar a cesta, chutar a bola para acertar a trave, entre outras tarefas esportivas e algumas atividades relâmpagos. Em todas as tarefas as equipes demonstravam sua animação e o desejo de vencer. Era possível perceber o interesse dos integrantes pelas tarefas e principalmente a união das equipes para as execuções das mesmas, além do espírito competitivo de todos os participantes. Esta gincana desenvolvida pela equipe da coordenação tem por objetivo melhorar o relacionamento entre os integrantes do Pró-Adolescente, além de incentivar o trabalho em grupo, uma vez que este contribui para a socialização do jovem. A Gincana buscou ainda instruir os jovens sobre a importância da união para chegar à vitória. A coordenação não espera a conquista do 1° colocado, mas, sobretudo, o crescimento pessoal de todos os adolescentes. Esta gincana também é uma capacitação para todos nós. Parabéns a todos os que estão participando desta atividade e à organização do evento!! Helon Guimarães Cordeiro Integrante do Pro-Adolescente [email protected] Utilidade Púlica Foi criada uma lei, na mesma época em que foi criada a lei seca, que só pode ser renovada a carteira durante o prazo de no máximo 30 dias após o vencimento da mesma. Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente e o condutor será obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico, legislação e de rua, igualzinho a uma pessoa que nunca tirou carteira. Fiquem atentos quanto ao vencimento de sua CNH. Só por alto, fora a multa, para tirar novamente a CNH, fica por volta de R$ 1.200,00 e leva + ou - de 2 a 3 meses, isso se você passar por tudo da 1ª vez. As mudanças começaram a valer no dia 1º de janeiro de 2009. Serão incluídos novos conteúdos, além de uma nova carga horária. O Diário Oficial da União (DOU) publicou (22/11/2008) uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) que altera as regras para quem vai tirar a carteira de motorista. Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar de 30 para 45 horas aula e a do prático, de 15 para 20 horas aula. Serão incluídos novos conteúdos, como as conseqüências da ingestão de bebidas alcoólicas e cuidados especiais com motociclistas. As mudanças começaram a valer no dia 1º de janeiro de 2009. ALÉM DISSO: Providenciar com urgência a retirada do plástico e trocar o extintor por um cheio. Agora é norma do CONTRAN e dá uma multa de R$ 127,50 para quem for apanhado fora da lei: O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do plástico que acompanha a embalagem. Gilmar Alves Barbosa Advogado e assessor júrídico do GEEC [email protected] ANUNCIE CONTATO: (37) 3222 7644 OU (37) 9803 4966 Junho de 2010 Página 10 Dos Namorados É importante refletir neste mês dos namorados sobre a importância da união em sua vida, sobre a responsabilidade que se tem para com aquele que se ama, sobre o compromisso em assumir um relacionamento afetivo. Se esta unido, se esforce por ser digno desta alegria, para a felicidade, ser constante, como um rio tranqüilo que caminha seguro em direção ao mar. Como é bom ser amado e como é maravilhoso estar amando! O namoro é o começo de um relacionamento, através do qual, forma a família, recebe o filho, edifica um lar e ainda cultiva gentileza, educação, amizade, respeito, que são essenciais nos relacionamentos. Por que ocorrem brigas constantes no namoro? Os namorados que não aceitam o outro como ele é, passam a impor seus gostos e desejos, a partir daí, ocorrem a aquela conhecida frase: “Vamos dar um tempo’’. O tempo dura até um procurar o outro. Os envolvidos não compreendem tantas idas e vindas. Isto ocorre por insegurança, medo do compromisso e a dificuldade de conciliar alteridade. Só pode dar certo nesta nova chance, se os dois dialogarem sobre o que foi o motivo do conflito e assim construirem um novo comportamento sincero e aprenderem a conviver com os pontos divergentes. Em conclusão, é necessário que cada um procedam de forma a evitar conflito, pois caso assim não ocorra terminará o relacionamento. Minha família não simpatiza com meu namorado, como resolver? A verdade é que o namorado é seu e não da sua família, mas para tomar essa atitude você terá que assumir essa postura e arcar com as consequências. Se vocês realmente se amam e se respeitam e esse relacionamento não sé apenas um passatempo, converse sere- namente com a sua família. Exponha as suas razões e escute pacientemente as deles para que possa demonstrar o seu caráter e conquistar a amizade dos familiares. O que deve fazer uma pessoa que ama e não é correspondida? Cuidar da vida. Alimentar ilusões em torno de alguém que não corresponde às nossas expectativas é marcar passo na jornada humana sofrendo inutilmente. A idéia de que não se pode ser feliz sem um amor correspondido exprime um equívoco cometido por pessoas que ainda não compreenderam que o amor à vida é a grande fonte de felicidade. Deve praticar sexo na fase do namoro? A resposta é do(a) namorado(a). Você tem maturidade biológica para o sexo? Não falta-lhe a maturidade psicológica para assumir as responsabilidades inerentes à atividade sexual, envolvendo compromisso, lealdade e sinceridade? O problema na atualidade, quanto ao namoro, é que as pessoas tendem a confundir amor com sexo. Quando se fala em amar, pensa-se em “transar”. Invertem-se as posições. Ligação afetiva, consolidada pela convivência. Gilmar Alves Barbosa Advogado e assessor júrídico do GEEC [email protected] GEEC abre novas vagas para o Inclusão Digital 40+ Curso de Informática para maiores de 40 anos O Projeto Inclusão Digital 40+, que oferece aulas de informática para maiores de 40 anos, está ampliando seu atendimento. No mês de julho outras turmas serão abertas, somando um total de 120 vagas disponíveis. Mário Zam dos Santos Faria, técnico de som de 45 anos, é aluno da primeira turma e conta que só utilizava o computador para ouvir música, mas a partir da segunda aula de informática no 40+ sente que está ampliando seus conhecimentos. Mário agradece a iniciativa do GEEC. “É uma chance para nós. As pessoas com mais de 40 anos são excluídas e o 40+ é o contrário disso, é uma oportunidade”, comemora. O professor do curso, Leandro Mendes Mendonça, explica que a metodologia é simples para facilitar para os alunos. “Sigo um cronograma que interessa aos quarentões, com um vocabulário sem termos técnicos, de modo que facilite o entendimento”, esclarece o professor e completa: “Para mim é totalmente novo e gratificante. Eles têm uma felicidade enor me em qualquer aprendizado, por menor que seja”, finaliza. Mirian Ferreira Soares, costureira de 46 anos, é uma prova de que a iniciativa funciona. “Se não fosse essa iniciativa eu nunca faria um curso. Na nossa idade é muito complicado, por isso te- mos que dar parabéns ao nosso professor pela paciência”, comenta sorrindo a costureira. Outra jovem aluna do projeto é Maria do Carmo Andrade Faria, aposentada de 67 anos. Ela afirma que sempre quis fazer um curso de informática, mas como a predominância dos alunos das escolas de informática é de jovens, desistiu. “Aqui estamos todos no mesmo nível, de idade e de conhecimento, é bem mais fácil aprender”, comemora. As próximas turmas iniciarão as aulas em julho. Faça sua inscrição e participe! Entre em contato com o GEEC pelo telefone (37) 3222 7644 e informe-se! Junho de 2010 Página 11 Educação é bom e eu gosto Autonomia dos processos de elaboração das políticas públicas para a Educação: um bom presente para uma cidade centenária Em breve, 2012, Divinópolis completará 100 anos. As datas, como pontas de icebergs, devem orientar os navegadores – todos e todas nós – ao trilharem os caminhos e a construção da história de um povo, de um grupo social, de uma cidade. O centenário de Divinópolis é uma boa oportunidade para discutir os processos de construção das políticas públicas educacionais. Neste texto, considerando o espaço reduzido, busca-se discutir a importância de o município de Divinópolis implantar o Sistema Municipal de Educação, selando sua autonomia quanto à definição de políticas públicas, quanto à definição de calendários, currículos e objetivos e metas para o ensino no município. Desde a década de 1980 vem ganhando força, no Brasil, a tese da municipalização do ensino. Essa discussão é antiga e tem suas raízes em Anísio Teixeira, que já a defendia em 1925. Para esse importante educador brasileiro, a municipalização do ensino oferece vantagens de ordem administrativa, social e pedagógica. Que vantagens seriam essas? Teixeira, ao defender a municipalização do ensino, ressalta o fato de ser o professor um elemento integrado ao seu local de trabalho (o município) e, principalmente, a possibilidade de pensar e organizar currículos e calendários (entre outros), a partir da realidade municipal. Do ponto de vista administrativo também não restam dúvidas de que a municipalização colaboraria com a discussão e com o enfrentamento dos problemas educacionais. A Lei nº 5692/71 já tratava timidamente a questão dos Conselhos Municipais de Educação, mas é a Lei nº 9.394/96, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece com clareza os sistemas municipais de ensino. A criação dos sistemas municipais de ensino, no entanto, é anterior a 1996, datando de 1988, com a promulgação da atual Constituição Federal. Sem dúvida, este fato estimula a criação dos Conselhos Municipais de Educação, que passariam a ter funções próprias, relativas ao seu sistema de ensino, e não mais funções delegadas pelos conselhos estaduais, ocupando espaço próprio na autonomia dos Municípios. No seu artigo 11, a atual LDB estabelece as incumbências dos municípios e, entre elas, a organização, manutenção e desenvolvimento dos órgãos e instituições oficiais dos “seus sis- temas de ensino”. Embora a legislação aponte também a possibilidade de os municípios continuarem atrelados aos sistemas estaduais, a análise mais atenta dos artigos 12, 13, 14 e 15 da mesma lei evidencia a necessidade de as cidades tomarem “as rédeas” da educação municipal, garantindo a gestão democrática do ensino público e assegurando a autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira das unidades educacionais e dos órgãos gestores no nível municipal. A criação dos sistemas municipais de ensino é condição imprescindível para que os Conselhos Municipais de Educação possam cumprir, de fato, seu papel. Do contrário, ao invés de órgãos deliberativos e normativos, ao invés de órgãos propositivos em relação às políticas educacionais, podem se tornar meros apêndices decorativos. Ainda quanto aos Conselhos Municipais de Educação, vale lembrar que: a) não podem ser confundidos com órgãos burocráticos, uma vez que possuem natureza própria; b) não são órgãos de governo, mas, sim, órgãos de Estado, falando em nome da sociedade civil. Assim, por não estarem ligados a um governo específico (marcado pela transitoriedade de um mandato, seja ele qual for), podem exercer importante papel no sentido de evitar a descontinuidade, fator tão presente nas políticas públicas no nosso país; c) devem constituir-se como fóruns representativos da sociedade civil, sendo espaços marcados pela pluralidade, pela presença de diferentes vozes políticas; d) devem constituir-se como órgãos de deliberação democrática e de relevante interesse público, não podendo, seus membros, serem remunerados. Ainda que reconheçamos a evolução democrática em curso no país, resultado da construção das lutas populares que vêm se organizando nos últimos anos, ainda há fortes resistências à descentralização do poder, questão central quando se discute a implantação de um Sistema Municipal de Educação. Essas resistências muitas vezes se sustentam através de critérios e justificativas econômicas, o que não pode ser aceito como tal. Afinal, não se pode abrir mão da construção de um projeto social co- letivo. E a plena autonomia para as decisões político-educacionais, sem dúvida, é importante para a construção permanente de um projeto deste porte. Os Conselhos Municipais de Educação, que inicialmente foram concebidos como órgãos de controle e fiscalização (função hoje exercita por outros conselhos como os do FUNDEB e da Merenda Escolar), evoluíram para a concepção de órgãos com uma função normativa e propositiva no campo das políticas e diretrizes educacionais, devendo adotar uma postura pró-ativa e não apenas reativa. Assim, devem assumir a tarefa de: a) ouvir a comunidade sobre os problemas educacionais; b)caracterizar-se como fórum de articulação e mobilização das questões educacionais; c) ser o guardião da autonomia da escola e dos direitos da criança e da cidadania; d)promover o debate ininterrupto sobre a educação. Tudo isso, só se faz possível, à medida que os Conselhos (e, por extensão, seus conselheiros) tenham condições de trabalho e possibilidade de decisão. O que não se fará sem a implantação de um Sistema Municipal de Educação. Não restam dúvidas de que a construç ã o desse espaço político, desse salto para a autonomia será um presente para o centenário de nossa cidade. José Heleno Ferreira Professor da Rede Municipal de Ensino de Divinópolis Presidente do Conselho Municipal de Educação de Divinópolis Professor da FUNEDI/UEMG Dúvidas e Questionamentos para: [email protected] Junho de 2010 Página 12 Divinópolis, cidade “Esperança” Neste mês de junho, Divinópolis comemora seu 98º aniversário. São noventa e oito anos de muitas conquistas, transformações sociais, econômicas e culturais, e que tivemos a honra e orgulho de ter como nossos representantes pessoas ilustres como: Jovelino Rabelo, Dr. Sebastião Gomes Guimarães, Fábio Notini, Jaime Martins do Espírito Santo, Antônio Martins Guimarães, Dr. Zózimo, Osvaldo Machado Gontijo etc... Adélia Prado, Prof. Carlos Altivo, Prof. Mercemiro de Oliveira, dentre tantas outras personalidades, saudosas e tantas ainda em vida, que ajudaram e continuam ajudando a construir a imagem de nossa querida cidade do Divino Espírito Santo. Hoje, temos o dever, como autênticos divinopolitanos, de continuar o desenvolvimento de nossa terra, melhorando a qualidade de vida de nossa gente e o futuro de nossos filhos e netos. O município de Divinópolis vem ao longo do tempo, crescendo demograficamente, numa velocidade impressionante. A população urbana possui aproximadamente 97%, o “restante” 3%, vivem na zona rural da cida- de. O município continua passando por dificuldades estruturais, sociais e econômicas para atender a demanda da população. Periferias longínquas e desprovidas de serviços e equipamentos urba- nos essenciais nascem e se expandem; o mercado de trabalho, muito aquém da expectativa da população, penaliza o trabalhador, que tem no serviço público, a esperança de poder contar com atendimento de saúde mais qualificado, educação mais dinâmica, água com qualidade, saneamento básico, enfim, que lhe traga mais satisfação e bem estar social. A atuação do governo municipal é de interesse de toda a sociedade. Portanto, verificar o desempenho sócio-econômico do município, visando o crescimento e desenvolvimento da cidade é sem dúvida nenhuma o principal objetivo de todos nós, cidadãos divinopolitanos. O município de Divinópolis, além da explosão demográfica que experimentou principalmente nas últimas décadas, graças ao desenvolvimento da siderurgia, sonho do inesquecível Jovelino Rabelo, hoje uma pujante realidade com diversas fundições capitaneadas pela internacional Siderúrgica Gerdau e ao importante florescimento da indústria da confecção, transformou-se, apesar de jovem, na cidade-pólo de uma vasta públicos básicos e para formulação de região do Centro Oeste de Minas. políticas públicas que contribuirão para melhorar a qualidade de vida dos moPrivilegiada com a sua situação geradores de Divinópolis e região. ográfica, ligada por rodovias e via férGoverno, sociedade civil e setor prirea aos principais centros do país e a vado devem, portanto, caminhar juntos pouco mais de 100 Km da capital do neste esforço. A idéia é que se amplie o Estado, atraiu, como era de se esperar, a fórum de discussão e ação com repredemanda de várias pessoas que migrasentantes de diversos setores da socieram de todas as regiões do país: alguns dade que estejam comprometidos com empolgados com as possibilidades de a redução da desigualdade e, investimentos – os atuais empresários; consequentemente, com a melhoria dos outros, em busca de oportunidade de indicadores sociais. empregos – os operários. Este é um quadro sintético da situaNa esteira desse progresso, surgiram ção do nosso município que, se não é o ou se agravaram sérios problemas, mor- melhor, é apesar de tudo, um dos memente nas áreas da habitação, saneamento básico, educação, saúde, meio ambiente e segurança. O jovem município que não estava preparado para essa autêntica revolução, tem buscado soluções para atender a forte demanda existente, já que os recursos arrecadados não correspondem ao faturamento que se poderia esperar em razão da pequena participação da área da confecção, na sua maioria fábricas de fundo de quintal, micro e pequenas empresas, que beneficiadas pela legislação em vigor, inclusive de incentivos, pouco recolhem para os cofres públicos; a área de siderurgia, com as constantes crises, não assegura a estabilização e o necessário planejamento pelos poderes públicos. A importância do processo histórico nas questões públicas, de um modo geral, é fator primordial para que se tenham condições de analisar as necessidades constantes que as pessoas têm em políticas sociais, como saneamento básico, infra-estrutura, renda e acima de tudo, qualidade de vida. Neste sentido, para otimização das políticas públicas, torna-se necessário o conhecimento dos pontos fortes e de vulnerabilidade do município. Tal conhecimento pode fornecer relevantes subsídios para a obtenção de recursos voltados para o melhoramento dos serviços lhores do Estado de Minas e do Brasil, mercê da ação dos seus filhos, natos ou adotados, que elevaram Divinópolis, recentemente, à condição de uma das melhores cidades de Minas para se viver. Parabéns Divinópolis... Parabéns povo divinopolitano... Caminhemos juntos e unidos para o progresso de nossa terra. Texto: Paulo César Pereira Economista, especialista em Gestão Estratégica e Finanças Fotos: Patrícia Rodrigues / PMD Página 14 Junho de 2010 “Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” Há 112 anos eram feitas as primeiras imagens brasileiras. Nascia o cinema nacional No ano de 1896 desembarcam no Rio de Janeiro, os Irmãos Lumière, criadores do cinema. Com eles, chega ao nosso país a primeira sessão pública cinematográfica utilizando, exibida através de um aparelho chamado Omniographo (projetor de imagens animadas através de uma série de fotografias). Com o sucesso do evento, um empresário do ramo de entretenimento inaugura a primeira sala fixa de exibições em 1897 e em junho de 1898, são registradas as primeiras imagens da Baía de Guanabara com uma câmera Lumière. Assim, 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro. Mas, ao contrário do que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, o cinema brasileiro demorou para se desenvolver. Somente na década de 1930 que surgiram as primeiras empresas cinematográficas, produtoras de filmes do gênero chanchada. O grande salto de desenvolvimento do cinema nacional ocorreu somente na década de 1960. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque nos cenários nacional e internacional. Podemos dizer que o marco inicial desta época de prosperidade cinematográfica nacional foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e di- rigido por Anselmo Duarte. Foi o primeiro filme nacional a ser premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes. Com o lema “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, outros diretos impulsionam o Cinema Novo. Os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspec- tiva crítica, contestadora e cultural. Neste contexto, aparecerem filmes como “Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”, ambos do diretor Glauber Rocha. Outro cineasta que também merece destaque neste período é Carlos Diegues, autor de Ganga Zumba. As décadas de 1970 e 1980 representam um período de crise para o cinema nacional. A crítica e os grandes proble- mas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de consumo fácil, com temáticas simples e de caráter sexual, muitas vezes de mau gosto. É a época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado, e os cineastas, muitos deles sem representatividade no cenário nacional, começam a produzir em larga escala. Mesmo neste período, alguns cineastas resistem a onda e procuram produzir filmes inteligentes e bem elaborados. Podemos destacar os seguintes filmes neste contexto: “Aleluia Gretchen” de Sílvio Back; “Vai trabalhar vagabundo” de Hugo Carvana e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto. A década de 1990 é marcada pela diversidade de temas e enfoques. O filme passa ser um produto rentável e a “indústria cinematográfica” ganha impulso em busca de grandes bilheterias e altos lucros. Neste sentido, as produções brasileiras procuram atender públicos diversos. Comédias, dramas, política e filmes de caráter policial são produzidos em território nacional. Com políticas de incentivo e empresas patrocinadoras, o Brasil começa a produzir filmes que mobilizam grande número de espectadores. Hoje, nosso cinema é conhecido e respeitado m todo mundo. Temos grandes obras cinematográficas que receberam indicações a Oscar, como “O Quatrilho”, “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”, este foi indicado nas categorias: Direção, de Fernando Meirelles, Fotog rafia, de César Charlone, Edição, de Daniel Rezende e Roteiro adaptado, de Bráulio Mantovani. Texto retirado do site www.wikipedia.org Adaptado por Gracielle Castro Jornalista - Assessora de Comunicação do GEEC [email protected] Junho de 2010 Página 15 Reciclagem do Óleo Vegetal Os óleos vegetais pertencem ao grupo de lipídeos que são compostos hidrofóbicos, ou seja, não são solubilizados na água. A maior parte do óleo vegetal produzido e consumido no Brasil vem da soja. Eles são constituintes básicos da dieta de todos os animais e estão presentes em proporções variadas nos principais tipos de alimentos consumidos pelo homem. Na alimentação humana, os óleos vegetais são usados para três finalidades básicas: preparo de alimentos, tempero de saladas e componente de alimento. Dados relativos ao nosso País, mostram que cerca de 125 mil toneladas desse resíduo são descartadas no ambiente e apenas 3 mil toneladas são recolhidas. O óleo vegetal usado pode ser utilizado na fabricação de ração animal, sabão ou biodíesel. Sua reciclagem é a grande solução para uma série de problemas ambientais. Principais problemas Eutrofização das águas - Em ecologia, chama-se eutrofização ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema. Mau funcionamento da rede pluvial ou de esgotos – O descarte inadequado do óleo vegetal pode causar entupimentos na rede de drenagem urbana. Impermeabilização do solo – O óleo impermeabiliza o solo aumentando o risco de enchentes. Pragas urbanas – Como a proliferação de baratas e ratos. Lívia Teixeira de Freitas Estudante de Ciências Biológicas. “O futuro não é algo que simplesmente acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo momento. Hoje em dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas devemos aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso futuro agora mesmo”. Jostein Gaarder Recomeçar do fim... Um Ipê Amarelo foi cortado e seu tronco foi transformado em um poste. Após o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da rede elétrica. Eis que a árvore se rebela contra a maldade humana e resolve não morrer. Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor. Rebrotou e encheu-se de flores. Assim é a natureza...vencedora ! Evento acontecido em Rondônia Texto publicado no jornal da cidade Junho de 2010 Página 16 Atividade Física na Terceira Idade Nunca é tarde para começar... A atividade física é um ponto importante na qualidade de vida do idoso. No entanto, o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de cada um. Por essa razão, dois fatores são preponderantes na escolha da atividade física. Primeiramente, o idoso precisa olhar para si e ver qual a sua capacidade funcional nas atividades do diaa-dia, como subir as escadas de um ônibus, carregar panelas de pressão, arrumar camas, abaixar-se para ver o forno, por exemplo. A atividade física irá melhorar sua capacidade de desempenhar essas e outras tarefas cotidianas. Antes do início da prática de exercícios, o idoso deve passar por uma avaliação médica cuidadosa e realização de exames. Isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação. Existem importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade. Principais benefícios: · · · · · · Melhora da velocidade de andar; Melhora do equilíbrio; Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea; Ajuda no controle do diabetes, artrite, doença cardíaca e dos problemas com colesterol alto e hipertensão; Melhora da ingestão alimentar; Diminuição da depressão. Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O exercício contribui na prevenção das quedas uma vez que fortalece os músculos das pernas e costas, melhora a sinergia motora das reações posturais, incrementa a flexibilidade, mantém o peso corporal e melhora a mobilidade. Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação à aposentadoria. Por isso é necessário estimular uma alimentação rica em fibras, cálcio, ferro e proteína. Devem ser evitados os vegetais flatulentos (brócolis, pepino, pimentão, couve-flor, repolho, etc.) porque o acúmulo de gases pode provocar dores e males digestivos, além de problemas circulatórios. As restrições de ordem médica também devem ser observadas, com cuidado, na dieta do idoso. Cuidar do corpo é fundamental para garantir boa forma, saúde e disposição. Mas não adianta nada pensar só no corpo e deixar a cabeça de lado. Afinal, sem um incentivo, em dado momento a pessoa acaba desistindo, porque o gostoso da vida é fazer as coisas com prazer. Dicas ou cuidados: · Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte; · Tome água moderadamente antes, durante e depois da atividade física; · Use roupas leves, claras e ventiladas; · Não faça exercícios em jejum, mas evite comer demais antes da atividade física; · Use sapatos confortáveis e macios; · Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem; · Iniciar as atividades lenta e gradualmente; · Evitar o cigarro e medicamentos para dormir; · Alimentar-se até duas horas antes do exercício; · Respeitar seus limites pessoais; Alimentação ideal: o idoso, muitas vezes, pode ser acometido de prisão de ventre pela falta de consumo de frutas e verduras, pela diminuição de sua atividade física e pela consequente atonia muscular. O baixo consumo de alimentos ricos em proteínas, ferro e cálcio pode acarretar lenta regeneração dos ossos e feridas, predisposição à anemia e menor resistência às infecções. Lorena da Silva Diretora Tecnica do IAFLA [email protected] Junho de 2010 Página 17 Desporto Orientação em Divinópolis Desde agosto do ano passado, o Desporto Orientação está sendo trabalhado em escolas públicas gratuitamente. O trabalho é totalm e n t e s e m f i n s l u c r a t i v o s. O CEFET Campus de Divinópolis, já for mou uma turma, o que trouxe mu i t o s r e s u l t a d o s p o s i t ivo s. No mesmo mês o grupo participou no CEMO – Campeonato Estudantil Mineiro de Orientação, na cidade de Três Corações, MG com a classificação de atletas em pri- meiro, segundo e terceiro lugares da Categoria H14N (Homem - 14 anos - Novato). O grupo foi premiado com apenas nove atletas participantes e ainda trouxe um glorioso quarto lugar a nível estadual Em Setembro de 2009 houve a participação no CBEUO – Campeonato Brasileiro Estudantil e Universitário de Orientação, em Belo Horizonte, no qual a equipe obteve também o quarto lugar a nível nacional com o mesmo grupo de orientistas.No momento o O passo seguinte do Desporto Orientação foi a realização do curso de iniciação gratuitamente para o Projeto Pró- Adolescente iniciando dia 07 de maio de 2010, com palestra inicial para três turmas diferentes. Projeto este mantido pelo GEEC – Grupo Educação Ética e Cidadania, com apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria de Desenvolvimento Social. O curso foi ministrado também pelo Professor mestre em Educação, possuidor de Licenciatura plena em Educação Física, Diretor executivo do IAFLA – Instituto de Atividade Física e Lazer do GEEC, responsável pelas ações nas escolas anteriores, Presidente do CODIV – Clube de Orientação de Divinópolis. Informações no GEEC ou no CODIV-Clube de Orientação de Divinópolis/Espaço de Vida Saudável, Avenida Antonio Olimpio de Morais, 930 – Centro – Próximo do Mercado Municipal. Luiz Antonio de Castro Mello Professor de Educação Física e Diretor Executivo do Instituto de Atividades Físicas e Lazer (IAFLA) [email protected] trabalho é realizado na Escola Municipal Hermínia Corgozinho, nos mesmos moldes da escola anterior, com excelentes resultados, o que culminou na realização no dia 17 de abril de 2010 do I COEID – Campeonato de Orientação Estudantil Interescolar de Divinópolis. Com a participação de três instituições; CEFET Campus Divinópolis, Escola Municipal Hermínia Corgozinho e a UEMG- com alunas do Curso de Biologia. Competição esta realizada no Parque de Ilha. Página 18 Junho de 2010 Dificuldade de comunicação Repercussão no relacionamento entre o casal A relação conjugal pressupõe o envolvimento de duas pessoas diferentes, fato que implica na coabitação de individualidades em uma conjugalidade, que para ser bem sucedida necessita da negociação constante entre percepções de mundo e significações diferentes para as situações cotidianas (FRANCISCHETTO, 2006) O relacionamento entre o casal é permeado por percepções e construções de significados particulares sobre situações cotidianas, esta diferença de percepção ocasiona dificuldades de comunicação. Freqüentemente casais desenvolvem muito cedo em sua vida crenças básicas sobre relacionamentos em geral, e sobre a natureza das relações entre casais. Essas crenças podem ser originadas a partir da observação de outros relacionamentos, tais como o dos pais, ou refletir expectativas desenvolvidas a partir de namoros precoces ou de uma idealização sobre o que deveriam ser relacionamentos. O diálogo entre o casal, atualmente, tem se tornado bastante dificultado. Muitos impasses são resultados de problemas de comunicação como, percepção inadequadas, mal-entendidos, falta de respeito, pouca atenção, entre outros. Quando o casal não consegue ajustar suas diferenças, podem ocorrer conflitos que necessitam de uma intervenção em busca da ressignificação proporcionando a redefinição dos moldes da relação, conferindo novo sentido para a realidade do casal e a superação de dificuldades, inclusive comunicativas, que possam ter surgido no relacionamento. A comunicação entre o casal deve possibilitar como resultado a compreensão mútua, os parceiros devem ser capazes de identificar e expressar seus pensamentos, sentimentos e necessidades de forma clara e direta. Ao mesmo tempo, cada um deve estar disponível e aberto para considerar o ponto de vista do outro; o processo de comunicação é um dos fatores mais importantes para a interação. Torna-se necessário para a compreensão mútua, o entendimento das verdades internas, muito particulares de cada um, mais antigas que a constituição do vínculo e pertinentes a uma trajetória particular nem sempre acessível, mas que necessita ser considerada para o estabelecimento de um bom relacionamento. Maria Aparecida Reis Carvalho Psicóloga ISTS [email protected] Atendimento Gratuito de Homeopatia Toda sexta-feira na sede do GEEC Das 18h às 21:30h Interessados devem fazer o agendamento com Nuta pelo telefone Página 19 Junho de 2010 O uso das essências florais na gravidez O uso de essências florais traz resultados muito positivos na gestação dando à mulher grávida um maior equilíbrio psicoemocional nesta etapa tão importante em sua vida. Outro ponto importante a ser considerado é trabalhar no sentido de promover o suporte familiar, pois é um período marcado por muitas mudanças e também por uma grande necessidade de apoio que deve ser de todas as pessoas “próximas”, incluindo o pai do bebê, mesmo que os pais não estejam se relacionando afetivamente. Em relação ao pai da criança, mostrar para a futura mãe que o bebê precisa do apoio dos dois, independente se permanecerão ou não juntos como casal. A chegada de um filho, mesmo a mãe não querendo aceitar, direciona para uma nova etapa de sua vida que acrescenta responsabilidades e a busca em adquirir novas habilidades para com os cuidados do bebê, principalmente no caso de ser o primeiro filho. Todas as mudanças que acontecem neste período refletem diretamente no estado psicoemocional e isso “mexe” muito, “emocionalmente falando”, com a futura mãe. No sentindo de promover o equilíbrio psicoemocional tão necessário nessa fase, que a terapia floral “fará toda a diferença” no suporte terapêutico que será dado à paciente. Júnior Valadares Nutricionista e terapeuta especializado em tratamentos naturais [email protected] Massagem para gestantes Os benefícios que as massagens proporcionam às pessoas estão cada vez mais se tornando conhecidos pelos adeptos das terapias naturais. Entre estes benefícios estão o relaxamento, o bem estar, o alívio de dores nas costas, dores musculares em geral, etc. E por isso, cada vez mais, devido aos incômodos gerados pela gravidez, como o aumento de peso e inchaços, que acabam gerando dores lombares e outros desconfortos, as mulheres grávidas têm buscado o auxílio dos massoterapeutas para que estes males sejam atenuados. Obviamente, sempre consultando seu médico, as gestantes devem procurar o tratamento massoterápico, não só para aliviar as dores nas costas, pés e pernas, mas também para prevenir problemas na pele causados pelo ganho súbito de peso e após o nascimento do bebê, pela diminuição repentina da barriga, que costumam deixar sequelas permanentes. A massagem neste caso vai ajudar a hidratar, amaciar e tonificar a pele. As massagens podem variar de acordo com a necessidade e interesse de cada cliente. Podem tanto serem aplicadas nas regiões mais comuns como costas, barriga, pernas e pés, mas também podendo se estender aos braços, mãos e rosto. Além da gestante levar uma gravidez bastante tranquila, o bebê também recebe os benefícios, já que a futura mamãe estará sem o stress habitual do dia-a-dia devido às massagens. Ramon de Assis Terapeuta homeopata e moassoterapeuta [email protected] Relação entre Saúde e Meio Ambiente Todos querem uma vida saudável, longe das doenças, mas nem todos se preocupam com a saúde do meio em que vivemos. É importante lembrar que o Meio Ambiente e o seu perfeito estado está intimamente ligado à qualidade de vida e ao bem estar da população. Infelizmente, o não tratamento do esgoto é uma realidade da maioria das cidades brasileiras, o que provoca a morte de milhões de pessoas todos os anos, por doenças decorrentes de infecção por água contaminada. De acordo com estudiosos, para cada dólar que o governo investe em saneamento básico, quatro são economizados em internações hospitalares decorrentes de moléstias provocadas pela falta de redes de água e esgoto. Mas a política de saneamento no Brasil ainda não atende às necessidades da população. Outro fator que relaciona a nossa saúde com o meio em que vivemos é o aumento de doenças causadas pela poluição atmosférica. A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas sólidas no ar. As principais causas desse fenômeno são a eliminação de resíduos por certos tipos de indústrias e a queima de carvão e petróleo em usinas, automóveis e sistemas de aquecimento doméstico. Um recente estudo da OMS revelou que a poluição emitida pelos carros nesses países mata mais gente do que os acidentes de carro. Cuidar do meio ambiente é cuidar de nós mesmos e das próximas gerações! Texto retirado do site www.boasaude.uol.com.br Adaptado por Gracielle Castro Junho de 2010 Página 20 Contextualizando o Espiritismo As fluidoterapias nas Casas Espíritas II No movimento espírita, segundo estamos vivenciamos, há confrades que não aceitam com tranqüilidade certos procedimentos costumeiros nas Casas Espíritas, como a fluidificação de águas e os passes. Sempre que temos oportunidade empreendemos a divulgação e esclarecimentos sobre essas fluidoterapias, que, a nosso entender, são de inquestionável importância. Não bastasse a tradição e a ampla aceitação dessas terapias por quase a totalidade dos freqüentadores dos Centros Espíritas, ainda para reforço, vamos encontrar a manifestação esclarecedora de Bezerra de Meneses, luminar do Espiritismo no Brasil, que através da austera mediunidade de Divaldo Pereira Franco, nos trouxe valioso ensinamento a respeito, na obra “Loucura e Obsessão” – cap.3, pág.40. Ainda, além desse iluminado Espírito, encontramos judiciosos ensinamentos com o nosso tão querido Emmanuel, pelas páginas de “O Consolador” e ensinamentos amplamente difundidos nas obras do conhecidíssimo e querido, André Luís, psicografados pela mediunidade amorável do saudoso médium Francisco Cândido Xavier. Outras inúmeras obras de múltiplos autores, encarnados ou não, com autoridade abordam de forma clara, precisa e orientadora, mostrando-nos a indiscutível excelência desses recursos dispensada pelo Pai, na sua Infinita bondade, para benefício dos homens. No trato diário com os mais variados tipos de disfunções físicas e psíquicas, aprendemos – a duras penas – e com a caridosa assistência de Amigos Espirituais, que nos orientam em nossas lidas espíritas, que as doenças não têm origem no corpo somático que apenas as refletem, por projeção do Espírito do paciente. Sem que se lhe conceda um tratamento espiritual, para o burilamento da Notas e Notícias Continuam as inscrições para o Grupo de Estudos Avançados de Temas Espirituais, com João Balbi. Enconstros todas as quartas-feiras, das 18h30 às 21h Inscrições gratuitas Início dependendo do preenchimento das vagas. Travessia (Programa Espírita) TV Candidés - Divinópolis Sábado às 8:30h [email protected] sua moralidade e harmonização do seu mundo interior, com salutares efeitos comportamentais, nada será conseguido, mesmo com a fluidoterapia. Entendamos que essas terapias dispensadas aos pacientes nas Casas Espíritas, não visam encontrar, por si só, a solução definitiva do problema, mas militam no sentido de conceder ao necessitado, ambiente e suporte para a sua renovação íntima que venha refletir em sua constituição somática. Embora sejam apenas meios de alcançar um objetivo maior, elas são úteis e, em alguns casos, até indispensáveis. É chegado o momento de voltarmos as nossas atenções para a elaboração de programas sérios visando estudos completos para bem aprendermos e apreendermos sobre essas terapias e, assim, melhor e mais conscientes, possamos servir na Seara de Jesus. Não perca na próxima edição: A última parte do texto “As fluidoterapias nas Casas Espíritas” William Tonelli Advogado e Professor Universitário [email protected] Palestras Públicas Relações Humanas entre Pais e Filhos Todos os sábados às 16h30min Centro Espírita Estudantes do Evangelho Rua Rio Grande do Sul, 270 Centro - Divinópolis - MG Junho de 2010 Página 21 Opinião Espírita Espiritismo e Meio Ambiente Nos últimos anos as preocupações com o meio ambiente têm aumentado muito em virtude das intensas alterações climáticas e das previsões sombrias de organismos especializados para as próximas duas ou três décadas, caso não se reverta já a trajetória que a humanidade tomou, rumo ao colapso ambiental. Não se trata de catastrofismo. O uso irracional dos recursos naturais, como se a Terra fosse ainda habitada por um ou dois bilhões de seres que sobrevivem da economia de subsistência, vem provocando forte e rápida degradação ambiental, com reflexos imediatos que se mostram pelos ciclos de frio e calor, chuva e estiagem, cada vez mais incertos, provocando danos na produção dos bens necessários para abastecer os mais de seis bilhões de encarnados. A ECO-92, uma conferência mundial realizada no Rio de Janeiro para tratar desses assuntos, trouxe escassos resultados práticos. Os países industrializados se recusam a reduzir seu ritmo de poluição ambiental. Principalmente os EUA não aderem aos projetos de preservação e recuperação do meio ambiente, pois entendem que a queda da produção industrial lhes traria graves perdas nos campos militar, econômico e político perante as demais nações. E a vida, quanto vale? Quanto custa a sobrevivência na Terra? Torna-se, cada vez mais, indispensável um processo de conscientização geral quanto a essa situação do planeta. Essa conscientização passa pela reeducação geral das pessoas no que se refere à sua relação com a terra que nos provê os recursos para a sobrevivência material e para evolução espiritual. Quando falamos de educação não nos referimos exclusivamente à educação for- mal. Essa reeducação para uma vida saudável, em equilíbrio com o meio em que vivemos, deve ir mais além, para a ecologia humana, que nos propõe uma vida mais feliz na relação do nosso ambiente interno com o ambiente externo. Todos os seres e coisas estão intimamente ligados e devemos acionar todos os meios possíveis para essa mudança cultural, inclusive contando com as instituições espíritas. Os livros organizados por Kardec não tratam especificamente de ecologia, mas não deixam de demonstrar a relação direta e estreita do homem com a natureza e sua responsabilidade para com ela. Nos tempos da codificação espírita as prioridades eram outras. Hoje, temos que nos atualizar quanto às necessidades do homem do século XXI, que incluem, além de sua permanente e crescente espiritualização, uma relação cada vez mais harmoniosa com o ambiente material que nos acolhe para as experiências na vida terrena. Há pouca literatura sobre as relações entre o espiritismo e a ecologia, e ainda são poucos os expositores que se lembram de incluir temas correlatos em suas palestras. Enquanto isso, as florestas vão desaparecendo, os rios vão secando e há uma drástica redução na biodiversidade planetária que trará prejuízos num futuro próximo, com certeza. Não há dúvida de que tudo isso é do conhecimento da Espiritualidade encarregada de conduzir os processos evolutivos na Terra. Mas, não podemos esquecer que todos nós fazemos parte dessa rede de vida, e que cada um é co-responsável pelo que acontece neste planeta. Não podemos simplesmente escamotear a realidade do que ocorre ou transferir a responsabilidade do que acontece ou vier a acontecer para os desencarnados. A evolução na Terra acontece em ritmo de revezamento. Levas de Espíritos de vários níveis evolutivos se alternam periodicamente para atender a necessidades pessoais e também contribuir para o progresso geral. Ninguém passa pelo planeta sem deixar sua marca, que pode ser de auxílio ao avanço geral ou de prejuízo para as partes ou para o conjunto. Cada um certamente receberá o mérito ou o demérito pelas suas ações, pelo bem que fez e pelo bem que deixou de fazer, tanto quanto pelo mal que causar. Talvez seja hora das questões ambientais começarem a fazer parte da pauta de atividades e interesses espíritas. O ser humano, qualquer que seja sua idade física, é passível de (re)educação e todo acréscimo de conhecimento nesse sentido representa uma força positiva a mais e danos menores para o futuro. Paulo Santos Sociólogo e professor univeresitário [email protected] Junho de 2010 Página 22 Clube do Livro Espírita Junho ROMANCE Noiva (A) Autor(es): Jairo Avellar, Elizabeth D’esperance Editora: ITAPUÂ Elizabete D’esperance nos retrata a história da rainha Isabel de Angoulême, segunda esposa de João Sem Terra. Após anos de sofrimento é encaminhada à terapia espírita encontrando grande alívio. Porém, devido as terríveis investidas de entidades cruéis, seu corpo físico já se encontra sem perspectiva de cura. Graças a ação amorosa dos Benfeitores espirituais a enferma conquista um estado de fé e serenidade que beneficia todos ao seu redor. Notas e Notícias II O estudo orientado da Doutrina Espírita será transmitido também pela Internet. Todas as quintas-feiras, das 20:15h às 21:15h www.panoramaespirita.com.br Interessados em participar pessoalmente procurem o GEEC no mesmo dia e horário. PROMOÇÃO DE LIVROS Desejo de Vingança Autor(es): Margarida da Cunha, Sulamita Santos Editora: LUMEN Gênero: Romance Páginas: 528 De: R$37,90 Por: R$14,00 Entender Conversando Autor(es): Hércio Marcos Cintra Arantes, Emmanuel, Francisco C. Xavier Editora: IDE Gênero: Entrevista Páginas: 192 De: R$20,50 Por: R$12,00 DISSERTAÇÕES Por uma vida melhor Autor(es): Richard Simonetti Editora: CEAC Para quem deseja uma existência melhor, indispensável buscar a melhor parte da existência. O autor nos oferece, com clareza, objetividade e bom humor, os caminhos para essa procura, passando por nossa integração no Centro Espírita, esse hospital para os males da Terra, essa escola de iniciação para os valores do Céu, essa oficina de trabalho para a conquista dos valores espirituais, esse templo sagrado de comunhão com Deus. De permeio, o dirigente espírita encontrará aqui valiosas sugestões para aprimorar e dinamizar o trabalho sob sua responsabilidade. INFANTO-JUVENIL Sabia do Sabiá? Autor(es): Regina Timbó Editora: IDE Na Floresta Encantada, o Sabiá era o grande cantor do momento. Infelizmente, por se achar melhor que todos, não se misturava com ninguém. Até que, um dia, surgiu o novo concurso “Som da Natureza”. E agora, o que será do Sabiá? Quem vai vencer o concurso? Todos já estão se preparando. E o Sabiá? E você, sabia do Sabiá? Encontros no Tempo Autor(es): Hércio Marcos Entrevistas Autor(es): Hércio Marcos Cintra Arantes, Emmanuel, Francisco C. Xavier Cintra Arantes, Emmanuel, Francisco C. Xavier Editora: IDE Gênero: Entrevista Páginas: 192 Editora: IDE Gênero: Entrevista Páginas: 192 De: R$20,50 Por: R$10,00 Terra e o Semeador (A) Autor(es): Hércio Marcos Cintra Arantes, Emmanuel, Francisco C. Xavier Editora: IDE Gênero: Entrevista Páginas: 192 De: R$20,50 Por: R$10,00 Força do Destino (A) Autor(es): Maria Yvonne Santana Ramaciotte, Sebastião Martins Editora: IDE Gênero: Romance Páginas: 352 De: R$28,00 Por: R$14,00 De: R$20,50 Por: R$10,00 No Mundo de Chico Xavier Autor(es): Emmanuel, Elias Barbosa, Francisco Cândido Xavier Editora: IDE Gênero: Entrevista Páginas: 192 De: R$20,50 Por: R$10,00 Chico Xavier - Uma vida de amor Autor(es): Ubiratan Machado Editora: IDE Gênero: Biografia Páginas: 128 De: R$19,50 Por: R$10,00 Junho de 2010 Página 23 Perante as vicissitudes da vida Muitos entendem erroneamente o verdadeiro significado da palavra vicissitudes, entendendo-a como aqueles vícios e dificuldades que se passam, normalmente no projeto de cada vida. Porém, devemos entender “vicissitudes” como as contingências inevitáveis externas e internas do homem. Constituem as vicissitudes da vida tudo aquilo que não é possível ao homem evitar, são as coisas inevitáveis; são as inevitabilidades próprias determinadas pelo Creador. Desta forma existem as vicissitudes externas, que são aquelas provocadas pela natureza corporal, temporal e espacial as quais o homem, quando reencarnado está submetido: as doenças próprias da matéria, a velhice, a gravidade, ao calor do sol, ao cansaço e todas demais conseqüências da condição do estágio evolutivo da condição material. Mas existe a inevitabilidade interna, que é a colheita de nossas próprias plantações. Somos livres para plantar, mas não para colher. Colhemos inevitavelmente aquilo que plantamos e essas vicissitudes também se manifestam em nós, sejamos encarnados ou desencarnados. Podemos, então, perante essas vicissitudes internas ou externas, nos revoltar, maldizer Deus, amaldiçoar a natureza, revoltando-nos e albergando dentro de nós sentimentos de ódio e outros da mesma categoria. Podemos, porém, buscar o sentimento da resignação. Resignação significa ressignificação. Resignificar as vicissitudes compreendendo as Leis Naturais Divinas, as Leis Morais, compreendendo o sentido de cada vicissitude em nossa vida, pois, compreendendo podemos aceitar e aceitando, podemos evoluir com elas, crescer, aprender e se superar. A melhor atitude, então, será sempre dentro do livre arbítrio, a capacidade de reação com consciência, paciência e compreensão. Pscicofonia do Espírito João, obtida no GEEC dia 18 de Fevereiro de 2010 Atendimento Fraterno Tenho uma situação com um pa- Espírito Protetor, mas também rente. Ele já é bastante idoso e os estão perto de nós Espíritos que médicos detectaram demência às vezes querem nos prejudicar nele, que, por isso, fala coisas sem por vingança pelos nossos erros sentido e tem esquecimentos. No do passado. entanto, ele tem visões, vê pesso- Quando estamos ainda criança e as na casa dele constantemente. quando chegamos à velhice, é Isso pode ser consequencia da muito comum começar a ver os demência, porém, tenho medo Espíritos que nos rodeiam. Seja de que ele esteja realmente sendo parentes que já desencarnaram perturbado. Existe alguma orien- há muito tempo e que estão ali para nos auxiliar na transição do tação para estes casos? Nome Érika Lima - Holambra/SP plano físico para o plano espiritual, ou mesmo Espíritos desafetos. Prezada amiga Érika! Mas que na verdade estes irmãos Boa tarde! desencarnados que nos perseguem Que a Paz do Cristo esteja com precisam é de muita oração, pois você! sofrem terrivelmente, apesar do ódio em seus corações. Mas o mais Querida Amiga! importante de tudo é que jamais Nós estamos constantemente estamos desamparados, pois Jesus rodeados de Espíritos, desde está sempre atento às nossas Espíritos que nos são caros, nosso dificuldades. Neste caso, é importante a oração sempre, pois a prece sincera é um bálsamo para as dores. Faça também o Evangelho no Lar. Independente de qualquer religião que sigamos, temos que ter em mente que Deus é Pai de todos nós, e jamais desampara seus filhos. Ore mais, ore sempre, peça e agradeça. Leia mais as obras Espíritas, pois assim começará a entender melhor o que está acontecendo com o seu parente. Se for possível, vá ao Centro Espírita tomar um passe, leve uma garrafa de água e peça para fluidificar para você e seu parente. Não se preocupe, pois tudo passa. Estaremos orando por você. Um grande Abraço! Muita Paz! Sérgio Bebiano Voluntário do Portal www.panoramaespirita.com.br Página 24 Junho de 2010