biologia e das daninhas - Escola Superior de Agricultura "Luiz de
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biologia e das daninhas - Escola Superior de Agricultura "Luiz de
//-3P BIOLOGIA E ECOFISIOLOGIA DAS DANINHAS ' R O B I N S O NA N T O N I O P I T E L L I paulista Universidade Estâdual Faculdade de CiênciasAgráriase Veterinárias - Sãopaulo- Sp CampusJaboticabal ROBINSON L U I ZD E C A M P O SM A C H A D O PITELLI E c o s a Í êS / C L t d a .- S ã o p a u l o - S p 1 - TNTRODUçÃO Desdeo inícioda agricultura e da pecuária, as plantasqueinfestavam espontaneamente as áreasde ocupaçãohumanae que nãoeram utilizadas comoalimentos, fibrasou forragem, eramconsideradas indesejáveise recebiamo conceitode plantasdaninhas.Estasplantas.em ter_ mosde nomenclatura botânica,são consideradas plantaspioneiras, ou seja,plantasevolutivamente paraa ocupação desenvolvidas de áreasonde, poralgummotÍvo,a vegetação originalfoi proÍundamente alterada, ocorrendograndedisponibilidade de nichosao crescimento vegetal.Estasplantas têm a Íunçãode criarhabitatsadequados ao iníciode umasucessão populações, quecuÍminano restabelecimento da vegetação original. 'de Como desenvolvimento da sociedade humana,as áreasagiícolas Íoramexpandidas e houvegrandecontinuidade entreetas,o quepermitiu a expansão geogrâÍìca, a evolução dasplantaspioneiras e o aparecimen_ to de novasespécies.Assim,as comunidades inÍestanÌes foramse tornandocadavez maisdensas,diversificadas e especializadas na ocupa_ passando profundamente a interÍerir çãodosagroecossistemas, nasatividadesaorícolas. Manual de e controle de daninhas Duranteseu processoevolutivoas plantaspioneirasadquiriram amplacapacidadê de sobrevivência em áreascomgrandesintensidades de distúrbio e relativamente baixoestresseao crescimento vegetal.Grime (1979)considera que,em termosde estratégia adapiativa, a maioriadas plantas daninhas apresenta características ruderaisou de levetransição entreas ruderais e as competidoras. . Harper(1977)consideraque as principais que ascaracterísticas seguram a sobrevivência das plantaspioneiras nasáreassobconstante distúrbio são: 1. elevadaproduçãode diásporosem largaÍaixade condiçõesambientais; 2. diásporos dotadosde adaptações paradisseminação em curtase lon.râc.lieiânôiâc' 3. diásporos comdiversif icadose complexos mqcanismos de dormência; 4. estruturas de reprodução comelevadalongevidade; 5. desuniÍormidade germinativo; no processo 6. capacidade de germinação em muitosambientes; 7. produção contínuade diásporospelomaiortempoque as condições permitirem; B .d e s u n i Í o r m i d a dneo s p r o c ê s s o sd e g e r m i n a ç ã oÍ,l o r e s c i m ê n t o , frutìÍicação, brotação de gemasemtubérculos, bulbosou rizomas; 9. rápìdo crescimento vegetativo e florescimento; 10. produção de estÍuturas reprodutivas alternativas; '11. plantasautocompatíveis, mas não completamente auÌógamasou apomíticas; 12. quandoalógamas, os agentesde polinização nãoespecíficos ou é o vento; 13. capacidade de utilização de processos especiais pela de competição sobrevivência comoalelopatÌa, hábitotrepadore outros; perene, 14. se vigorosareprodução vegetativa ou regeneração de fragmentos; 15. se perene,apresentam Íragilidade na regiãodo colo,de modonão poderem serarrancadas totalmente do solo. A combinação de muitasdestascaracterísticas tornamuitodifícila erradicação destasplantasnasáreassobaçãodo homeme permiteque interíiram nasatividades da agricultura e da pecuária. Na realidade tratase.deumgrupode plantascomcaracterísticas píoneiras que, e em conseqúência quepromovem dasinterferências nasatividades do homemsão consideradas comoplantasdaninhas. antas daninhas Umconceitoamplode plantadaninhaé dadoporShaw(1956),que as enquadracomo"todae qualquerplantaqueocorreondenãoé dese.jada". [Jrnconceitomaisvoltadoàs atividades agropecuárias é verificado : na definição propostaporBlanco(1972)quedeÍinecomoplantadaninha iftodae qualquerplantaquegermineespontaneamente em áreasde interessehumanoe que,dealgumaÍorma,interÍere prejudicialmente nassuas atividadesagropecuárias", 2 - INTERFERENCIAS DAS PLANTASDANINHAS NAS ATIVIDADESDO HOMEM ' Umaculturaagrícola, do mesmomodoquequalquer população natuÍâ|,estásujeitaa umasériede fatoresdo ambientê que,diretaou indiretamente,ÌnÍluencia seucrescimento, desenvolvimento e produtividade econôrnica. EssesÍatores,denomínados podemserde natureza ecológicos, bióÌicaou abiótica.Os primeirossão aquelesprovenientes da açãode elementosvivos do ecossistema, como a predação,o parasitismo, o comensalismo e outros.Os fatoresabióticossão conseqüência da atuação de elementosnãovivosdo ambiente,comoos fatoresclimáticos e edáficos. dasplantasdaninhasnosecossistemas pode agrícolas . A presença condicionar umasériede fatoresbióticosatuantessobreas plantascultivadas.que irãointerÍerir não só na sua produtividade biológica comona operacionalização do sistemade produçãoempregado. . Os efeitosnegativos observados no crescimento, desenvolvimento ' e produtividade de umacultura,devidoa presença dê plantasespontâne_ . as,nãodevemser atribuídos exclusivamente à competição impostapor estasúltimas, massãq,em últimaanálise, a resultanÌe de umtotalde pres_ sõesambientais quesãodiretaou indiretamente ligadasà suapresença noambiente agrícola. Ao conjunto dasaçõesquesofreumaculturaou aiividadedo homemem decorrência da presençadas plantasdaninhasno ntecomum,designa-se interÍerência. recursos que mats ïreqüentemente sãopassíveis de competição são os nutrientes r ç o minerars I ll I .: ,, ,, ,:essenciais, aluz,a âguae o espaço. A competição poroxigênio é possível : nazonaradicular de áreaspoucoarejadas. Manual de e controle de tas daninhas i sandosériosprejuízos e produtividesenvolvimento ao seucrescimento, podemser produzídas em qualquer aleloquímicas dade.As substâncias parteda planta,comoexudatosde raízese da parteaérea,de sementes germinativo emplenoprocesso ê, também,nosresíduos de certas"plantas durante o pÍocesso de decomposição no solo.Sãoexemplos bo resíduos de algumassubstâncias 3-aldeído-4com propriedades alelopáticas: produzidoem folhasde Artemisiaabsinthium;âcido metoxi-acetoÍenona produzidopor clorogênico, ácidoiso-clorogênico e ácidosulÍasalicílico DigitariasanguÌnalis;luteoninae apigeninaproduzidaspot Polygonum orientale. As plantasdaninhas tambémpodeminterÍêrir diretamente depreciandoa qualidade da do produtocolhido.São exemplos:a deprecíação qualidade de Íibrasvegetaise animaisem conseqüêncÍa de diásporos de plantasdaninhas, de lotesde fêno a rejeiçãopelosanimaisdomésticos náo certiÍicação de mudas oontendodiásporosde Cenchrusechinatus,a deÍrutíÍeras e ornamentais contendoplantasde Cyperusrotundusno recipientee a nãocertiÍicação de de sementes agrícolas contendodiásporos pelalegislação. proibidas espécies de plantasdaninhasconsideradas Emcertasregiõestropicais,as plantasdaninhasinterferemprofunpecuáriasdo homempelaintoxicação damentenas ativÌdades dos anijuntamente plantas maisdomésticos. coma raiva,sãoas cauAs tóxicas, sasmaisimportantes da morÌede bovinosno Brasil.As açõesdas plantas tóxicassão bastantevariadascom a espécievegetalingeridae com o a n i m a lv i t i m a d o N . o c a s o d e b o v i n o ss ã o e x e m p l o sd e p l a n t a s hepatotóxicas: Seneclobrasilienslse Sesseabrasilíensis,plantasde ação radiomimética:Pteridiumaquilium,plantas cianogênicas'.Prunus sphaerocarpae Manihotspp. O parasitismo constitui, no casode certasregiõese espéciesvegetais,em importante No Braíormade interferência dasplantasdaninhas. na agriculsil,emboraas plantasparasitas nãotenhamgrandeexpressão Há rarascitações tura,ocorremcomf reqüência em plantasornamentais. pot Cuscutaspno Brasil.Nos Esde planÌasde ClÍrussendoparasitadas tadosUnidose certospaísesaÍricanos,a Striga/uÍeaé considerada como parasÌta o milhoe a irnportante dasgramíneas cultivadas, especialmente cana-de-açúcar. No Chile,plantasparasitasdo gêneroOrobancheconslituemimportante fatorlimitante da produção de hortaliças. 2.2 - lnterterênc ia indireta As plantasdaninhas tambémassumemgrandeìmportância quando atuamcomohospedeiras alternativas de pragas,moléstias, nematóides e plantasparasitas. plantas No casode nematóides, as daninhasDraticamenteinviabilizam os programas pela de controle rotaçãocomculturas nãosusceptíveis. Comoilustração javanica, é possívelcitaro Meloidogyne parao qualjá foramrelatadas maisde 57 espéciesde plantasdaninhas que atuamcomohospedeiras alternativas no Brasil.DentÍeelasdesÌacam-seespécies de amplae genêralizada ocorrência nosambientes agrÊ colas como Brachiariaplantaginea,Digitariaadscendens,Eleusineíndica, Bidenspilosa, Ageratumconyzoídese outras. A presençade plantasdaninhasno ambientecomumdasculturas podeprejudicar certaspráticasculturaise a colheita.Em algumasregi_ ões,os trabalhadores braçaisnegam-se a colhercana-de-açúcar emáre_ as infestadasde Mucunaprurlens,pois um leve contactocom a plantaé suÍiciente paraocorrero rompÍmento dostricomaspresentes nasfolhase caules,Iiberandosubstânciabastanteirritanteparaa pelee quepodecau_ sarsérias'inflamações. Na mecanização da colheita, as plantasdaninhas podemigualmente prejudicar as operações. Alémde promoverem menor eficiência na colheitaem si, as plantasdaninhaspodemretardara açáo dascolhedoras, provocar entupimento de seusdispositivos e, comisso,a operaçãotem queser interrompid a paraa retiradados resíduos de plantas daninhasvisandoprevenir a quebrado equipamento. As plantasdaninhasaquátÌcas tambémprejudicam o usoda água naspropriedades rurais.Elevadas colonizações de plantasmarginais como a Typha spp, Polygonum spp, Brachiariaspp e Echinochloaspp redu_ zem a vida útildos reservatórios e de canaisde irrigaçãoou drenagem. uma Ímportante interferência dasplantasdaninhasem ambientes aouáticos é a elevaçãodas perdasde águapelaevapotranspiração. Elevadas colonizações de plantasÍlutuantes podecomprometer piscicultura pela a depleçãodosteoresde oxigêniodissorvido na água,diíicurdade de navegaçãoe coletado pescaoo. As plantasdaninhasaindapodemprejudicara própriavidado ho_ memdo camposejadiretamente por intoxicaçãoalimentar,alergiase ou_ tras,seja indiretamente,criandocondiçõespropíciasà instalaçãoe pro_ criaçãode insetosvetoresde doençase animaispeÇonhentos. 34 Manualde manejoe controlede plantas daninhas 3 - COMPETTçAO E AGRESSTVTDADE DAS PLANTAS DANINHAS quese distingam duasutilizações torna-senecessário Inicialmente diverÍundamentalmenle em sentidos empregadas dotermocompetição, por de cresciluta recursos primeiro se reÍere à sos.O empregodo termo quese estabelece entreduasou maísplantas mentoe desenvolvimento por um deteÍminado queestãose desenvolvendo comum, numambiente pelosrecursosdo soloe do ar período; comoporexemplo,a competição duranteo plantas e as cultivadas, que se esÌabelece daninhas as entre ciclo agrícolada cultura.Neste caso, os Íatoresque determinama a áreaÍoliar,a competitividade da plantasão o seu portee arquitetura, de a velocidade da plântula, e estabelecimento velocidade de germinação a susceptiproÍundidade radicular, do sistema a extensão e crescimento, climáticas comoveranicoe geadas,a capacidabilidadeàs intempéries alelopáticas compropriedades de dè produçãoe liberaçãode substâncias que neste e outros.Esteé o empregodo termocompetição seráutilizado capítulo. pelasobrevido termose refereà competição A segundautilização população queapresenta umadeterminada vência,ou seja,à capacidade local.Nestecapíe perpetuarnumdeterminado vegetalem se estabelecer poragressividade da de competição serádesignada tuloestaabordagem p l a n t a .D e p e n d e n d od o l o c a l e d o t i p o d e v e g e t a ç ã o ,ô s Í a t o r e s na caracterização sãoos maisimportantes determinantes da competição para as comunidades de uma espécie,como ocorre da agressivìdade e que se estabelecêm de espéciesde longociclovegetativo compostas Este massemestressenutricional. em locaispoucosujeitosa distúrbios, ocupaos estágiosseraisintermediários tipode vegetação normalmente que as plantasinfestantesde da sucessãoecológica.Considerando um tipo de vegetaçãoque se estabelece agroecossistemas constituem e m l o c a i sc o m f r e q ü e n t e sd i s t ú r b i o sp r o m o v i d o sp e l o h o m e m ,a baseadana eÍiciência das plantasestá praticamente agressividade do reprodutiva, de modoque em cadadistúrbiodo localou mobilização que nova coloniplantas produziram lhes asseguram diásporos solo,as .já já discutido capítulo. na introdução do presente zação,conforme de camas plantasinvasoÍas Numaanálisede todoo reinovegetal, de competirpor posagrícolas dotadasde baixacapacidade sãoespécies já instaladas, e, por isso,apenassobrevivem em comunidades recursos de sua vegetaçãonatural.Paratanto, em áreasque foramdespojadas caracterísestasplantasdesenvolveram anteriormente, comojá explicado nestesambientese estasadaptaticasque as capacitama sobreviver dasplan-. de agressividade podem de características serchamadas ções tasdaninhas. ntas daninhas A Figura1 representa esquematicamente o ciclode v tas inÍestantes em áreascultivadas. Segundoestemodeloe n o m o m e n t od a i m p l a n t a ç ã od e u m a c u l t u r a e m d agroecossistema, há umaceriaquantidade de diásporos de nhasquevãoemergirespontaneamente duranteo ciclode v cultivada.Nesteperíododo cicloda cultura,se estabeleceum interÍerência mútua(culturae comunidade inÍestante) e no destarelaçãotem-sea produtividade das prantascultivada de de diásporosproduzidos pelasplantasdaninhas.Estaq p r o p á g u l o ss o m a d aa o e n r i q u e c i m e n tpoe l a i n t r o d u ç propágulos de outrasregiõese por aquelesproduzidos no das plantasdaninhasno períodode êntressafrairá constit de inÍestaçãoda lavourado próximoano agrícora.A alteraç da interferênciaa favorda culturaé importantenão só para produtividadeda lavouracomo também para reduiir a reprodutiva dasplantasdaninhas. Demonstra_se comissoq êntre os dois tipos de competiçãoabordadosé de nat ção mentedidática.Estessão inierdependentes principarmenre p petiçãodependemuitoda densidadede prantasda comunida queé, em últimaanálise,reÍlexoda capacidade queas esp i n c r e m e n t a rs u a s p o p u l a ç õ e sn o a gr o e c o ss i s t e m a ,o agressividade. Estoquede diásporose estruturavegetativâs Ciclo de vida durante o ciclo da cultura Alocação de recursospara a plartâ cuitivada . Alocaçãode recursospara a comunidadeinfestante Figura1 - Reprêsentaçãoesquemática do ciclo de vida das plantas ag-roecossistemas ocupados com culturas anuais, segundo (1s74). DASPLANTASDANÍNHAS 4.1 - Elevada capacidade de produção de diásporos grandecapacidade apresentam As plantasdaninhasnormalmente Alguns comovegetativos' tantoseminíferos da produçãode diásporos, produz que relatosmostramespéciescomo o Amaranthusretroflexus 117.40O sementespor planta e o Artemisiabiennisque produzaté em Cubamostram eÍetuados sementespor planta.Trabalhos 1.075.000 em 60 partindode um únicotubérculo; que a tiririca(Cyperusrotundus), (Labradaet al'' aérease 126Ìubérculos diasproduz116manifestações 1985). pelasplantasdaninhas produzidos O elevadonúmerode diásporos semnegativa, à grandepressãoambiental Íazcomquemesmosubmetidas de manter.a em condições de propágulos preresteumacertaquantidade g r a n d e n ú m e r od e Í u n ç ã oe c o l ó g i c ad o e s p é c i e .O u t r a i m p o r t a n t e de um determina de ocorrência é o aumenÌoda possibilidade diásporos pressão a deteíminada da população do biótipoque conÍiraa tolerância seletivanaturalou impostapelohomem.Um exemplorecenteé que no em locaisonde aparêceram aosherbicidas Brasil,os biótiposresistentes populaôionais densidades elevadas apresentavam as plantasdaninhas 4-2- Grandelongevidadedos dissemínulos mantémsuaviabilidad O períodode tempona qualo dissemínulo esteperíodo no solovariamuitocoma espéciee emalgumaspopulações -india (Nelumbonucifera)Íoram chegaa ser muitogrande.Parao lotus-da pelométododo que, estudadas depoisde viáveis sementes encontradas de 1040+ 210 anos.Toole& Brown idadeaproximada mostraram C.r4, (t'9+O), citadosporDe Marinis(1971),relatamtrabalhoondepropágulo viáveisde 107espéciesÍoramlançadosem cápsulasporosase enterra Depoisde 1 ano'71 de proÍundidade' dosno soloentreB e 42 polegadas depoisde 68 permaneciam viáveis;depoisde 6 anos, espécies; espécies depoisde 30 anos, depoisde 20 anos,57espécies; 10anos,68 espécies; viáveis permaneciam 44 espéciese depoisde 38 anos;36 espécies média (1972),citadopor Pitelli(1985),estudoua longevidade Harrington d e a l g u m a ss e m e n t e sd e p l a n t a sd a n i n h a se m c o n d i ç o e sd e a r m a z e n a m e n teo e s t i m o u 1 7 0 0 a n o s p a r a a n ç a r i n h a - b r a n c (Chenopodìumalbum),400 anos para erva-de-bicho(Polygonum avículare\,68anos paraPoa annuae 30 anospara Thlapsíarvense, das sementesé Írutoda c Estagrandelongevidade cujos mecanismos de dormência, inúmerose complexos da sementeà água,co (i) impermeabilidade do tegumento (ii)impermeabilidade do teg fedegoso(Sennaobtusifolia); comoocorrecom espéciesdo gêner menteao oxigênio, da sementeà expan do tegumento resistência mecânica comoocorreem espéciesde Amaranthus,Lepidiume Bra ou fisiológica do embrião,o qualex turidademorfológica s e m i n a ç ã ou, m p e r í o d od e p ó s - a m a d u r e c i m e nct o ,m hispidum;(v) dormênciafisiológicado e Acanthospermum quím por de inibidores nado balançohormonal e presença primária, queé considerados algunsfatoresde dormência podemapresentar dormência in mente.Algumasespécies sendocon resambientais comoluz,oxigênioe temperatura, dormência secundária. dos diásporos é per A grandefunçãoda dormência pulaçõespossamsobreviver a longosperíodos de condìç que sejamdisseminadas por tempobastantelongo,aum geográÍica de distribuição da planta.Sementesde Convo após54 mesesde imer conseEuern mantera viabilìdade apóspassarpelotratointestinal de bovinos, suínos,equin perdema viabilidade apóspassarpelotratointestinal de mentesde Abutilontheophrasticonseguem manteralgumav p a s s a rp e l o t r a t o i n t e s t i n adl e g a l i n h a s .S e m e n t e sd myosuroides,apósquatroanosde enterrionumaproÍund de 40 cm, conseguemanterumaviabilidade de 53% 4.3- DesuniÍormidadeno processogerminativo paraas plantasdaninhasque são Especificamente açõessistemáticas de controle,a desuniformidade do proce paraa sobrevivência é uma eficienteestratégia da popul cessogerminativo fossetodoconcentrado humcurtoperío previsãoe o controlepromovido pelohomempoderiaaté desuniforinidade principalmente, é decorrência; da coex merose complexos mecanismos de dormência em cadap distribuição profundida destespropágulos em diÍerentes solo,ondesãosubmetidos a diÍerentes estímulos ambien processos mentode seus de dormência. 4,4. Capacidadede desenvolvimentode sementesviáveisa partÍrde ' estruturasÍloraís em desenvolvirnento Umacaracterístíca paraa sobrevivência muitoimportante de algujnhas masplantas dan em agroecossistemas é a capacidade de continuar o processo de maturaçAo quandoa plantafor condosfrutose sementes troladadurantea ÍaseÍinalde Ílorescimento e iníciode ÍrutifÍcação. Este fenômenoé conhecidoparaSeneciovulgaris,Sonchusarvensise Bidens pilosa.O desconhecimento destefenômenoÍaz comque técnicosrecomendema ceiÍaou aplicaçãode dessecanteantesda maturaçãodos Írutose sementes comomedidaparaprevenir queo bancode sementes seja incrementado. Os resultadosnão sãoos esperados,devidoestacaracterística de muitasplantasdaninhas. 4.5- Utilizaçãode mecanismosalternativosde reprodução Nãohá dúvidasde queo grandeatributodasplantasdaninhasé a proÍusacapacidadereprodutiva. No entanto,muitasvezes,a utilizaçãode umúnicomecanismo reproduiivo podedesÍavorecer a espécieem determ , n a d a sc i r c u n s t â n c i a s A . s s i m , c e r t a se s p é c i e sc o m o o c a p i m massambará (Sorghumhalepense), alémda reprodução seminíferaapresentamreproduçãovegetativapor meio de rizomas,a grama-seda (Cynodondactylon)por meiode estolões,o aguapé(Eichhorniacrassipes) pormeiode rebentos,o alho-bravo(Alliumvineale)por meiode bulbose a tiririca(Cyperusrotundus)por meio de tubérculos.Esta última,aliás, apresenta tubérculos, bulbos,rizomase estruturas seminíferas. A trapoeraba(Commelinabenghalensis) apresentadois tipos de estruturas seminÍÍeras. Umaproduzidae desenvolvida na parteaérea,que é pequena, de fácÌldisseminação pelaexpansãoda área e é responsável geográfica de disiribuìção da espécie.A outraestruturaé produzidana parteaéreae apósa polìnização ocorreo direcionamento do pedúnculo floralparao interiordo soloenterrando as estruturas íloraisdesenvolvendo o frutoe a semente. EstaestrutuÍa seminÍÍera subterrânea nãoé disseminada,masmantéma espécieem localondecomprovadamente existem condições de sobrevivência. 4.6- GrandeÍacilidadede disseminaçãodos propágulos A disseminação, ou seja,a distribuição à distância de novosindivíd u o s i n d e p e n d e n t eés , c e r t a m e n t e ,u m d o s m a i o r e sÍ a t o r e s d e agressividade dasplantasdaninhas. é ditaauxócoraquandopartesvegetativa A disseminação Íorman 'ta, apóso seucresctmento, se destacamda planta-mãe ( se dá por caules.rasteiantes 'inàiuiOro..Esta disseminação neale ri.omas (Sorghumhat epense)'bulbos(AlIium vi ììrtiìil, e raíze.s(Sonchusarvensis) ti"(ei"n'norria crassipes) a pla baiócoradizrespeitoprincipalmente A disseminação peìaaçã pesadosquesãotranspoJtadas produzem dissemíÃulos o caso de E IiãuJ" utingindodistânciaspequenas'como é heterophytlae Cardiospermumhalicacabum' abrangetodosos casosde di hidrócora A disseminação e inun natural'enxurradas escoamento çaopetaãõua,inctúindo trans A d i s s e m l n a ç a ao n e m ó c o r ad i z Í e s p e i t oa o \Po peloventopodendosersementesadaptadas dissemínulos arranca que são ìiaerate, Pterogynenltens)ou plantasinteiras vão s rãõáaã.b"l" toiça eólica.NesteÍolamentosuassementes tribuídaspelosolo. d: dit: aotranspoíte dizrespeito i .,ïïã'ìïtãbto zoócora é epizoica zoocoria Ouald,o Diz-se poranimais. it:l:p^?ï.19"^ i""'Ëi;;;il;L,ãão.uo_-i'"-'ariapicho.(?,",n m hispidum): ; tïüiil-oe-"áin Ito (Acanthospermu I :.t^t am intern q*nJo o" ãi.tàrnrnuloó transportado il;;ì;; ":t:' pelas. f"i.:: expelido. pó.teriormente, fr-ioo", -L"-t^l*1 ? ié';t"*r;'.-;t.;;Àl""tasendorapidamentedissemina t e Louisiana,pelo gado e por anim Flórida,Geórgia,Alabamz peruse g;;. ;;;"" áimentamde seu Írutos,especialmente (Medalet al.,1996) de 4.7- Capacidadedos diásporosde germinare emergir proÍundidades ,Ì germ conseguem de plantasdaninhas Algunsdiásporos de desen do solo'Esteé umatributo de grandãsprofundidades poss evolutivorecente,potsa pressãode seleçãoapenasÍoi do solo'especialme iniãioào p.""sso de trabalhomecânico he á gradagem.Sementesde amendoim-bravo(Euphorbia acimade 10 cm; Agros emeigirde proÍundidades "oi""grË* (Avena fatua).ate17 5 cm Este lí.icm e a alveia-brava daninhasgermine "íe porquepermiteque as plantas. importante do soloestámaissecae as planta óãã..t que a superfície Alémdisso,as plantasdanin icr oiti"riouoede germinação. do solotema gaíantiado germinam de umacèriaprofundidade to dê umidadeparaas primeirasfasesde crescimento' . A rápidae efetivaocupaçãodo ecossistema agrícolaé outroatribu to muitoimportante nociclode vÌdadasplantasdaninhas e seráabordad nocapÍtulo sobrecompetição. Sãováriosos fatoresque podemser considerados como caracte rísticas de agressividade, masalgunsdependem dascondições especí casdecadasituagão. Sãoelas:o tipode metabolismo (CS fotossintético C4 ou CAM),a autogamiaou alogamia,o mecanismo de polinização ê oulras. 5 - COMPETTçÃO E ALELOPATTA Ao longodo ciclode crescimento e desenvolvimento, as plantasre crutamrêcursos do meiotornando-os menosdisponíveis a outrasplanta ou modificam o ambienteem sua áreade inÍluência com conseqüent prejuÍzos ao crescimento e desenvolvimenio de outrovegetallocalizad nestaregião.A competição em si podeserdefinidacomoo recrutamen conjunto, porduasou maisplantas,de recursos essenciais ao seucresc mentoe desenvolvimento quesãolimitados no ecossistema comum. O termoalelopatia, segundoo interesse especifico da áreade ma nejode plantasdaninhas,se reÍereaos efeitosnegativosdas plantasde umaespécievegetalsobreo desenvolvimento e o crescimento de planta de outrasespéciespor meioda liberaçãode substâncias químicasno ambiente comum.As interações alelopáticas entreplantasdaninhase plan tascultivadasdeverãoserabordadasem capítuloespecíÍiconestaobra. Nopresente capítulo apenasserãodiscutidos algunsaspectosrela cionadosà interpretação de autoresdoseÍeitosconjuntosda alelopatiana competição entreplantas,poisa existência do fenômeno alelopático é de gÍandeimportância no balanço competitivo entrea culturae a comunidad inÍestante (Friesen, 1978). Paraalgunsautores,há doistiposde competição: a competiçã passivae competição ativa.A compeÌição por um ativaé caracterizada praticamente Íenômeno físico,no qual,umapopulação ao recrutarum recursodo meio,deixa-omenosdisponível população à outra e vice-versa numprocesso contínuo em queambasserãoprejudicadas se houverlimi_ taçãode qualquerrecursoessencial no meio. A competiçáoativa,para muitosautores, é caracterizada quando umdoscompetidores processos para utilizaoutros comprometer o desen- ntas danínhas sendo,emconseqüênda outrapopulação e/ouo crescimento volüimento -cia, no processocompetitivoEsteé o casodas plantascom Íavorecido ativanãoé Nestecaso,o termocompetição ã"àetàtitti"ã. aleiopáticas. simultâneade dois processos adequado,pois se trata da intervenção na dÌsputapelos parater vantagens por umapopulação distintos biótiôos caAssÌmno presenÌe e o amensalismo recuisosdo meio:a competição plantas' passiva entre pítulo,se consideraque há apenasa competição o qual dìstinto' comoum processobì-ólico considerada sendoa alelopatia particulares' em algumascondições poralgumasespécies é utilizado DE COMPETIçÃO 6 - RECURSOSPASSíVEIS apenasserácointra-específica No presentecapÍtulo,a competição emborasejarecoà discussão' ou citadaquandofor pertinente rnentada cultura-cona interação destareaçãohomotípica nhecidaa imporiância inÍestante. munidade de libequandoa capacidade apenasse estabelece competição A real pelademanda pelomeioforsuplantada raçãode um ou maisrecursos ao cíesciqueos têmcomoessenciais populações poi partedasdistintas lmento impedeo acesou quandoum doscompetidores e desenvolvimento so,dorecursoaooutÍocompetidor,deformapassiva,comoécasodo a radiaçãosolar predominante de um plantainterceptando crescimento da outraplanta Íotossintetizante antesqueatinjaa superÍície dasplane desenvolvimento aocrescimento essenciais Os recursos tasquenorma|mentesãopassíveisdecompetiçãosãoaágua,aradiaçã nãohá limitae o espaçoÍísico-Geralmente minerais solai,os nutrientes de são passíveis Çõesdos elementosorgânicos(C,O e H) e raramente em coporco, é possívelde formatransìtórÌa A competição óompetição. g r a n d e a t i vidade m u n i d a d e sm u i t o d e n s a s ,d u r a n t ep e r í o d od e térmicas condições dasplantasdevìdaà attaluminosidade, Íotossintética pelooxido ar.A competição e baixamovimentação e hídricasadequadas gênioé possívelao nívelde soloem condiçõesde baixaaeração,como Nocasode plantas ou em solosinundados. ocorreem soloscompactados de oxigênioao nívelde sisteúmidos,a competição típicasde ambientes paracapdevidoàs adaptações ma radiculârnãochegaa ser importante duranteseuprodesenvolveram queestashidrótitas taçãodesteelemento cessoevolutivo. mlnede recursos Há grandevariaçãoem termosdasquantidades esas diferentes do meioquandose comparam raisoue são mobilizados Manual de ma e controle de daninhas péciesde plantasdaninhas.por estemotivo,a competiçãopor nutrientes d e p e n d ee, m a l t o g r a u , d a s e s p é c i e sp r e s ê n t e sn a s c o m u n i d a d e s inÍestantes de determinada lavoura.Estudoconduzidona culturado arrozde-sequeiro porPitelli(.1gg4)mostroucapacidade diÍerencial de acúmulo de nuÌrientes entrea culturae a comunidade inÍestante. Analisando as oarcelascrescendo em competição, porocasiãodo Ílorescimento do a;roz cercade B0%do cárciopresentena biomassavegetarestavarocarizado na comunÌdade infestante. enquantoque g5% da quanÌidadetotal do manganêsestavaalocadana plantacultivada.para a quantidadede b i o m a s s as e c a a c u m u l a d ah, o u v e p r e d o m i n â n c idaa c o m u n i d a d e infestante. Dentroda comunidade infestante, na avaliaçãoda capacidade de cadapopulação mobilizar nutrientes do soloé importante quese conside_ rem:(i)as concentrações exigidasparaqueas atividades metabólicas se processemnormalmente e (ii)o portedasplantasdaquelapopulação.Na Tabela1 estão apresentadosresultadosobiidospor Bíanco(ZOôe)em estudosobrea marchade absorçãode nutrientespelasojae cincoimportantesplantasdaninhas destacultura,emcondições padronizadas de nu_ triçãomineral. As seisespéciesenvorvidas aprósentaram grandesvariados macronutrientes çõesnasconcentrações nostecidosdas plantas,ao longodo ciclode desenvolvimento. É importante destacarque algumas espéciesse destacaramparaalgunsnutrientescomo:S. rhombiÍoíapara o.nitrogênio,E. heterophytta,D. tortuosume S. americanum parao po_ tfssig, _S,obtusìfotiapara o cálcio, S. americanumpara o fósÍoro, S. rhombifoliapara o magnésioe D. tortuosumpa,ao enxofre. Tabela1 - Ampritudes de variaçãodasconcentrações de macronutrientes nostecidos de plantasde soja e de Sida rhombifolia,Euphorbiaheterophy a, Senna obtusifolia,Desmodiumtor.tuosum e Solanumamericanum,crescendoem condiç0es simílaresde nutriçãominertal. Adaptadode Bianco(2003) Concentração (g Kgi de matéria seca) 1 0 , 5- 1 8 , ' l 0 , 9 4- 3 . 4 1 21,4 - 34,6 1 7 , 0- 2 7 , 2 3.4 - 14.8 tas daninhas ia e ecofi. -faielaZ- euantidadesmáximasteóricasde acumuladas e suas de macronutrìentes plantas de em pelomodelode Gaussian' épocâs,êstimadas íespectivas soiaedesidarhombifolia,Euphorbiaheterophylla,Sennaobtusifolia' crescendoem condições Desmodiumtortuosume Solanumamericanum, (2003) Bianco similaresde nutriçãomineral.Adaptadode Espécìe G. Max S, rhombifolía E. heletophylla S. obtusiÍolia D. tortuosum : S. americanum O u a n t i d ad e epoca mg/planta DAE Acúmulo máximodo nutÍien!91q9_qL9!!1llN 4 75 , O 1 mo/olanta 70 390.33 DAE 88 K 6 1, 4 2 69 44,23 469,02 88 66,'12 DAE 93 mg/planta 1436,14 127,43 102 2422.25 180 mg/planta mq/pÌanta DAE 271.79 129 mg/planta 3324,29 327,17 DAE 106 117 679,47 87 350.84 9't 1002,67 86 981,36 99 Ca 5 1I , 0 3 77 Mq 171,47 7A 34,88 74 6 329.0 70,73 20.46 94 92 351,88 92 97 1 1 8 0 , 0 1 175,48 102 113 1623,17 2 2 4 7 , 1 2 2 2 9 . 4 3 125 139 123 7 9 9,01 2 2 4 4 , 6 6 3896.95 110 105 116 94 25,06 B4 184,73 100 264.26 131 362.42 1l8 de maneiramaisefetivaem por águase estabelece A competição das e distribuição culturasde sequeiroe dependemuitoda intensidade doseÍeitosda compechuvasduranteo cicloda cultura.Nadeterminação paraestresse básicasê as adaptações tiçãopor água,as necessidades papeisfundatambémdesempenham hidricosda! espéciesenvolvidas poráguaé o & Pallard(2002)a competição mentais.SegundoKoslowsky dê plantasarbÓreas do crescimento da determinação fatormaisimportante utilizadasem reflorestamento. (1981),o qualobÍoi obtidopor Domingues interessante Resultado servouque em condiçõesde veranico,as plantasde arrozde sequeiro de plantasdaninhasem maistúrgidasquandoinÍestadas apreseniavam-se comas parcelasno limpo.Na condiçãode culturainfestada comparação maioresteoresde água no solo.A possível tambémioramobservados do aÊ é quea taxade tÍanspiração paraestecomportamento explicação que espécie dohirsuta), rozé bem superiorquea da anileira(lndigofera por ocasiãodas avaliações. Emf unção infestante minavaa comunidade Manual de m da característica estruturalda populaçãodestaplantadaninhaocorreuum anteparo à livremovimentação de ar no interiorda culturae ondegrande partede áreaÍolÌardo arrozestavainserida.A maiorparteda áreaÍoliar exposta erada plantadaninha.Nestasituação, o déficitde saturação de águano interiordasparcelasera pequenonãoestimulando a transpiração :dacultura. Quandoa culturado arrozcresceusemplantasdaninhas ocorrialivremovimentação do ar no interiordo dossel(facilitado pelaarquiteturada planta)carregando o vapord'águaproveniente da transpiração e expondo a superíícíe Íoliara um potencial hídricomaisnegativoqueo do interior do mesófilo da folha,estimulando a absorção e transporte da água do solo.Duranteo veranico,a taxatranspiratória das plantasnasparcelas no limposuplantou amplamente a capacidade de absorçãoe transporte destasubstância gerandoo comportamento comentado. No entanto,não se pooeesquecerque os demaÌstiposde intêrferência, especialmente luz,reduziama produção do arrozem 63/". A susceptibilidade à competição por umidadedependemuitoda espécieconsiderada, poisas plantasvariamquantoà eÍiciência do uso da água,ou seja,na quantidade de matériasecaproduzida por unidade de águaabsorvida. Normalmente, as plantasqueapresentam o metabolismofotossintético C4 são maÌseÍicientes e experimentam menoresre_ duçõesde crescimento quandoa competÍção poráguase íntensiÍica. A competição por luz é primordial, principalmente nasculturasde baixoporte.A restriçãoda radiaçãosolarexercegrandeeÍeitode redução por isso,normalmente, nocrescimento e desenvolvimento dasplantas. as plantasdaninhasdevemser removidas plan_ antesqueo sombreamento da ta cultivadase torneeÍetivo.Estaremoçãonãodevesertardia,pois,além daprodutividade, por exem_ podecomprometer a qualidade da produção. plo,Cardonaetal.(1977)verificaram em plantasde alÍacequequandoa remoção tardiado sombreamento promoveu a formaçãode grandesáre_ as de limboÍoliarnecrosadas queimadura pelosol. em virtudeda Na Figura2 estão representadas as porcentagens de radiação fotossinteticamente (pAR) que ativa atingeo soloe quesãointerceptaãas pelaculturada sojae pelaplantadaninhaAmbrosiaelatioremdiÍerentes épocasdo cicloda-planta cultivada.No inícíodo ciclo,a curturainterceptava gÍandeparteda radiação. Como desenvolvimento da lavourapassaa ocorrercrescentedesenvolvimento da parteaéreada plantadaninhachegandoa interceptarquasea metadeda radiaçãoÍotossinteticamente ativa na décimasegundasemanado cicloda cultura.É interessante consi_ 0erarque, nessaocasião,a culturase encontra no estádiode enchimento dosgrãos,épocaem queé essencial a altataxafoÌossintética paraa pro_ duçãoe transporte de fotossintatos e, por isso,o sombreamento é extre_ preiudicial. mamente -.È Solo -r- soja 0 6 8 1 0 1 2 Semanasapós a ernergênciada soja Figuft2 - Porcentagêm daRadiação Fotossinteticamente Ativa(PA.R.)queâtingeo porplantasde sojaoudeAmbrosia soloou é interceptada elatiorem diÍeÍ e n t e sp e r í o d o sd o c i c l od a c u l t u r aA . d a p t a d od e C o b l ee Ì a l ( 1 9 8 1 ) 7 - FATORESQUE AFETAMO GRAU DE INTERFERÊNCIA Os Íatoresqueafetamo graude interferência entreas comunidades inÍestantes e as culturasagrícolas foramoriginalmente esquematizados por Bleasdale (1960).O esquemaÍoi alteradopor Blanco(1972)e adaptadoporPitelli(1985)paraumesquemacircularconcêntrico. Esteesquegrau ma está apresentado na Figura3. O de competição dependedas manifestações de fatoresligadosà comunidade infestante (composição especíÍica, densidade e distribuição), à própriacultura(espécie ou variedade,espaçamento e densidade de plantio), à épocae extensão do perÊ odode controlee, finalmente, às praticas culturais empregadas nacondulavoura, pragas comocontrolede e moléstias, correção da acidez çãoda e adubaçãodo solo(Íonte,época,dosee localização), denÌreoutros.Além disso,o graude interferência podeser alteràdopelascaracterísticas originaisdo substrato e pelascondições climáticas. grau O de interferência normalmente é medidocomrelaçãoà produçãoda plantacultivada pode e serdefinidocomoa reduçãoporcentual da produçãoeconômica de determinada pelainterfeculturaprovocada rênciadasplantasdaninhas. Manual de mane e controle de danìnhas Figuras3 - Moderoesquemático dosfatoresqueaÍetamo graude interÍerência entrecurturase comunidadê inÍestantês, segundopitelli(19857. , l ì i 7.1- Fatoresligadosà cultura As diÍerentesespéciesde plantascultivadasvariambastante em suascapacidades de suportara competição impostapelasplantasdani_ nhas.O milho,o trigo,o girassole a soja,porexemplo,são culturasbas_ tantecompetitivas quandocomparadas comculturasde lentocrescimento inÍcialou que apresentambaixacapacidadede interceptação dos raios solares, comoé o casodo Íeijão,da cebofa,Oàãifroe da cenoura. Considerando apenasuma espéciecultivada, a capacidade com_ .... petitivaé, em certograu,Íunçãoda cultivarplantada.Salvoos process;s de interÍerência alelopática, os grandestrunfosde cultivares comgrande capacidade competitiva sãorápidagerminação, rápidaemergênci;etr;_ Íusocrescimento iniciar, com intensorecrutâmento de recursosdo ambi- -t I haÉ Biòlogiae ecofÌsiologiadas ptantas daninhas :,,' L_j A maioriadoscultivares utirizados emáreasdeagricurtura primitiva se caracteriza por rápidocrescimento iniciar, grandeo"sunuoiuimànio vegetatÍvo, baixaprodução e poucaresposta a ãoiçaooe tertirizaniãs'âo solo.Os melhoristas deplantas, normalmente, têmprocurado;;;;;;;ü, porte. e,poucocrescimento vesetativo, af rã:::Xï::,::::1MÍ-r"_!" sentem'grande acúmulo de material em sementes, Írri"cÌ;ü;;ËJ';ï outraspartesde interesse econômico. Quasesempre esseacréscimo na produtividade econômica da espéciecultivadaé acompanhado;;;;" créscimono potêncialcompetitivo. Observa_se, hoje,que'grand"óJrt" 0". espéciesprodutorasde cereaisapresentacultivares artã_ menteprodutivase quesão.deporteanão(milho,sorgo, "oirio"r"àã, etc),as quaissão ÍacirmenresupranradasperasplantasoaÀinnas. roãos e.ó"s à;Ë.ì;. apresentados irustram bemo porquêdasáreasatuarmente curtivàiases_ taremtão dependentes do controiede plantasdaninhase do grandeimpursoda industria de.fr'erbicidas em todogloboÌerrestre nosúltimosanos. O espaçamento entre sulcos de . e a densidade de se_ meadurasão outrosÍatoresfundamentais "ãreaoura na oeterminação da capacidaoe competitiva da cultuÍa,pois,em ultimaanálise,Oeterminam ú;;"; dadee a intensidade dosombreamento promovioo perapranta"curÌivada. A medidaque ocorredistribuição *.i. ,nitorÀ" Oudprãrià Ào;;õ,ï somorêamento ocorrede maneiramaisrápidae rnrensa, comprementando a eficiênciadas medidasempregadas no controlede plantasOaninfras. Por eiemplo, Buchanan& Hause-'r (1980),eJuoanoou-c;Ëüã;;;ï; culturado amendoime.umapopulaçao âe t"J"goro, observaram que crescimento da prantadaninhasempiefoi menornosespaçamentos o mais reduzidos ê queo eÍeitodo espâçamento foi maisdrásticoquandohouve controte inicial dasplantas daninhâs. Dentro destatintra, nogeiãt;i ii;;;i oh ,r"1'ü requeridopara que-o naculturado algodoeiro' observaram, Perío99Iínimo queda na produção paraquenãohouvesse de plantasdaninhaË controle no dezSemanas de-53^cm, defibrasÍoi de seissêmaná,no "rpuçuaento implanÍoi quandoa cultura de 79 cm q*iort" a"inanas, es'acamento " de 106cm' tuáuàtnsulcosespaçados a população à medidaem quese-aumenta Dentrode certosrimites, como potencial daplantacultivuounutu o"ìãitin àduâ'"^'incrementa-se muitoelevadas' õ'àl'"ïìã*1t q"g1t1clonais nacultura petitivoda cultura'e ea "'uto intra-es.pecíÍica ffi;;ã ;;;;ìntensioaueiãcompetição competitiva dagrandepÍessão será*;"*;;;;p"ito suaprodutividade Emcana'de-açücar' daninhas' plantas toüã quepossater exercloo "t o espaçamento entresulcosde semea' (1977)mantiveram iïã"ãr" mostramudásftanlaoas'osresultados "i "L a quantioaàã'Je durae variaram de interÍerêncii9i"9lT ramquehouvereduçãonâìitãntìJàotielativa porunrdetoletesplantados tasdaninhas o u""iio ãaquantioade "ot dade de área. inÍestante 7.2 - Fatores ligados à comunidade na deimportância A composiçãoespecíficaé fatorde fundamenial umavez infestante' da comunidade interÍerência de grau do terminação variambastanteem relaqueas espéciesintegrantàsdestacomunidade em recursosdo meio' tïãttiÃãnìo e exigências çáo aos seushábitoso" sãoduas e Íisiologicamente quantomatspãïtu rnottológiãa Geralmente, j;,:';;ld*:lË'r:ïJ':lïï::,?$JïHn: ;;;;i;;,;"i'.tT'::",.*ï;*: numdoì-principais.perisos ::;;ï:,fl;,:tn",""Ji];,i] ;""e Íatoconsiste n'ma determinadaculturaé inócuo o nerniciOã"u-úizãáo da monocultura: paquà sãoÍisiológicae/oumorfolosicamente oaninrras Ë;;s;#;iãs são as mais competitivas"Assim' recidascom ela qu", t"oii""mente' numadetermr" o" á'iii"" át umasó espécieveoetal ;Ë;il;r;essluòs de:"ry?YiT"itã de umaÍloraaltanadaárea,pode ocorrer; ;ãçìã; e toleranteà maioriados pÍodutos mentecompetitivacom ã ""fú* sorude curturase de herbicidas ,otação à n" utirizados herbicidas o princípiod9 "J,uiu. "iqi_ti: cionaráeste problemad;;;;;t;;ãtisÍatória. iêm as populações q'" q"ii9:^*?t p-tu"Jnú" Gausse de competitiva e possuemcao" i""ut"o"' nas mesmasépocas mesmasnecessidades competitivaseráeliminada ."õ;muã oit"'"n"iuoas' u m"nos "J"ìã*"" pelaoutraesPécie. maiorserá ìnÍestante' Quantomaiorfor a densidadeda comunidaderecursosdo ambiendisputam:tl"-t^T:t de indivíOuol-que a quantidade soÍridapelacultura'Blanco òompetlção tntensáËãiaa mais te e. oortanto, ia e ecofisiologiadas ê t de cada muitodensasa importância queem comunidades (1972)ressalta querdizer,haverámaior Íicadiminuída; competitivo espécie comoelemento E claroque,nestascondições, espécies' entreas diferentes equivalência em maiorgrauo desenvolvipelomeioinfluenciam impostas as restrições genético. Azzi& Fernandes mentoda plantado queseuprópriopoÌencial culturadacanaplantas com daninhas de (1968), a competição estudando umareda Figura4, ondeobserva-se os resultados obtiveram de-açúcar, das plantasdaninhase a da infestação laçãoinversaentrea densidade que, produtividade dosÍesultaa variabilidade nosextremos, da culturae observação Esta ultima (maiores de confiança). intervalos dos é maior o potencial por:(i)em baixasdensidades, possivelmente sejaexplicada com maiorintenside cadaespéciepodese manifestar de interÍerência enpassama refletir, em maiorgrau,as diferenças dade,e os resultados dos inÍestantes das comunidades especíÍicas nascomposições contradas do ambienas peculiaridades locaisde esÌudo.(ii)em altasdensidades, grau culturado maior a passam em a inÍluenciar te e de manejoda cultura quea comunidade, nosresultados. em maiorvariabilidade refletindo que normalinfesÌantes É interessante esclarecer as comunidades O quelhesgarantemaiorestabilidade diversificadas. mentesãobastante Estas sobreas culturas. na ocupação do meioe nosefeitoscompetitivos sãobastante densas. normalmente alémde diversificadas, comunidades, hãopoderácrescerde acordocomseu cadaindivíduo Nestascondições, de recursos comas quantidades potencial genético, masemconsonância Desta a queestásubmetido. queconseguirá recrutarna intensacompetição indivíduo como elemento valor de cada o densidades, maneira,em altas é da comunidade de crescimento e o potencial Íicadiminuído, competitivo geque, com as necessidades por de acordo recurso aquele controlado Este noambiente. emmenorquantidade apresenta-se raisda comunidade, recursos recrutamento de que grande no estabilidade haja taloÍaz com a nãoser quese alÌereexaÌamênte ambientais, mesmocom alterações pelostraque é alterado normalmente limitante. O aqueleÍatorecológico que umacultura doseventos.Considerando tos culturaisé a cronologia quandonão inÍestada plantas também é um elementointedaninhas de dos eventospodebena cronologia granteda comunidade, a alteração a Íavorda culturae, comisso,dìminuir de recursos neÍiciar o recrutamento gerandomenorintensidade de interfêrência o efeitodasplantasdaninhas, nasuaorodutividade econômica. na áreacultivada é outroimporde plantasdaninhas A distribuição entrea culturae a comunitantefatoÍqueinÍluencia o graudecompetição principalmente em relaçãoà proximidade entredetermidadeinÍestante, da plantacultie as Iinhasde semeadura nadosindivíduos da comunidade podemdesenvolver maisinplantasbemespaçadas vada.Normalmente, intrínsecos. tensamente competitivos seuspotenciais Manual de maneío e controle de Intervalodeconfiança cd () tas daninhas 70 'd c!3 'o õ o o" 'o 30 Valores médios 10 Intensidadede infestação FiguÍa4 - Relaçãoentredensidade inÍestantes e a produçãorelaÌiva de comunìdades da cana-de-açúcar e os respeclivos valoresdosintervalos de conÍiança dos (1968). valoresmédios.AdaotadodeAzzi& Fernandes 7.3- Fatoresligados ao ambiente As comunidades inÍestantes sãocompostaspor indivíduosdistintos e muitasespéciesdiferentes. A resposta de cadaumadaspopulações às variações climáticas e edáficasdetermina umamudançano equilíbrio da comunidade e, também,na própÍiacultura,inÍluenciando o balançocompetitivo. O mesmoé válidoem relaçãoàs práticasculturaisempregadas. Porexemplo,a Íerlilizaçáo do soloinÍluencianãosó o crescimento da cultura,mastambémo crescimento das plantasdaninhassendoque algumasespéciesapresentam alterações de crescimento maisintensasque asculturasquandosujeitasa umtratamento de adubação. Crescendo mais, ,Íecrutam maisrecursos,inclusiveaquelesnão adicionadospêla Íertilizasobrea cultura. çãoe, com isso,exercemmaiorespressõescompetitivas prática junto A da colocaçãodo adubo ao sulcode semeadura facilitao acessoe a utilizaçãodos fertilizantespor parteda culturae, em conseqüência,aumentaseu potencialcompetitivo. , O tratamentofitossanitário aplicadode formaadequadapodeíavo.recera culturasem,contudo,alterara competitividade da comunidade inÍestante. Hoje,estudam-se as possibilidades de apÍicação de fito-regu- dasplantascultido hábitode crescimento ladoresvisandoa.modiÍicação por meio de um vadas para aumenraro õeu potencialcompetitivo, do solo' maisrápidoe eÍiciente sombreamento o maisimDe todosos fatoresque alteramo graude competição' plantas daninhae as portante e, talvez,o períodoem quea comunidade dìsputamos recursosdo melo' cultivadaseÍetivamente 7.4- Períodosde convivência ou de controle for o períDe umamanetrageralé possívelinÍerirquequantomaior graude infestante'maiorseráo odode convivênciacultura-comunidade válido' sofridapor ambas'No entanto'isto nãoé totalmente interÍerêncìa que esteperíodoÍor pliqrá J"p"noeráda épocado cicloda culturaem concedido. do impactodas épocase duraçõesdo períodode O conhecimento agrícolasé ou de controteáas plantasdaninhasnasculturas convivência de programasracionaisde manejo fundamentalparao esraoelecimento ea seu efeitopreiudicial da comunidadeinÍestantevisandoa reduçãode do agroecossistema' sustentabilidade controledas plantas Nos estudosde períodosadequadospara o O estudo de tratamentos' daninhaspodemser adotadosváriosesquemas paÍtirdo plantioou da a maisÍreqüenteenvolvea avaliaçãodo período comuquea culturadevósermantidalivreda presençada .togO-üu e/ou quantitaiiva "* não sejaafetada paraquãá proOuçao nidadeinfestante deveser abransidopei'la prática,esteáo perÍodo.que ;;;iúi;;";te' pré-emerpelopàderiesidualde um herbicidaaplicadoem i;rp';;. precoce' "; oupós-emergência incorporado ffia, pre-prantio emtermosde período deste o sìgniÍicado E interessante pe"r"ãi"anr as espéciÀsdaninhasque emergiremneste rélaçõesde interÍerência: tal estádio epããuãã tì"ro da culturaterãoatingido planta Ííodo,em determinada sobrea interferência qu" p'ãtouàrãoexpressiva de desenvolvim"n'o econô $Ja produtividade cultivadaa pontode reouzirsigniÍicativamente de tolal período oe &-Durigan mica.Por issoé chamaoípoïËi'"rri oqual' !t!!+) a pÍópriacultura'pormero após pã"á.çã" uãintertercncáiÉiPl)' ã,in.lpár'"nt"q::Tl[iiïïX,"'"":ll,:.1;:""ïi:]':*::'3 Pr'permitinmonoPr ì;";; "' decrésci i flì"âïïï; JïÏ?irïïflH, ifi de menorpoderresidual' r'ãioicidas ),, o' ou domenoscultivos dasemeadura época'-a-partir a é "oã" p"''Joã outrotipoo" "li'àado conviveicon a conunidadeinfestante' cuiììa-pïãà que a en planÍiq signifir do maneiradeíntTiuae reduza a" anÍesquea nÍeríerén"^ïí'iiap daninhàs Manuatde manejoe controlede plantas 52 períodoé designadopor PÌtelli cativamentea produtividadeda lavoura'Este à in- ou períodoanterior áìriigun (19à4)de períodode pré-interferência interferênSeulimitesuperiorretrataa épocaem quea ürterê"ncia(pnl). da econÔmica a produtividade rrreversivelmente cia passaa compromerer paraa diminuiA aplicaçãode certaspráticasculturaiscontÍibui cultura. aÍerlilizaçâonão localìzadaincremenÌa tào Oesteperíodo.Por exemplo, da cultuiacomoo das plantasdaninhas'permitindo tantoo crescimento se instalede por aquelesrecursosnão adicionados que a competição o acessoé facilitado maneiramais rápida.A adubaçãolocalizadaonde paÍaa repodendocontribuir ôãiaá curturareverteestecomportamento, pelaaçãodasplantas ãuçaooasperdasde produçãoda plantacultivada daninhas. Teoricamente,oÍinaldoperíodoanterioràinterferênciaseriaaépopoisa comunlinÍestante' ca idealparao primeirocontroleda vegetação de energiae matériaquêretornaria umaquantidade dadeteriaacumulado da cultura'Mas'na parao própriodesenvolvimento ao solocontribuindo poisa cultura prática,geralmenteesteperiodonãopodeserconsiderado' tal estádiode desenvolvimento e/ouplaitasdaninhaspodemter atingido ou o controlequímico' o usode práticasmecânicas queinviabilize o terceiroperíodoestudadoé o chamadode período Finalmente, e o perlo(PCPI)que,basicamente' da interÍerência críticode prevenção prosejamdisputados, antesqueos recursos doqueiniciaimeáiatamente que atéo momentoa partirdo qualas plantasdaninhas emeÍlongando-se a produgiremnãomaisconcorramcoma culturaa pontode comprometer representados ividadeeconômica.Na Figura5 estãoesquematicamente e os respectlvos dos estudossupracomentados modelosde .tendência períodosnomeados' Periodo dê conY;vência gráÍicasdos modelosde respostada produçãode cultura Figura5 - Representações ou de controledasplantasdanìnhas períodos de convìvência paiadiferenies ' (PAl)e do perío' período à interÍerência anterior do as extensões mostrando (PTPI). prevenção interferência da do totalde fJ tas daninhas ìa e eco hipoos resultados representados Na Figura6 estãograÍicamente de plantasdaninhasem interÍerência tétìcosde estudoso" p"rioJos de distintas' ,ìá"rttrru ugrícola,em duassituações Condição B condiçãoA Peíiodo deconüvàcia ou de co role ?.ríodo de ôônvivênciáou de conEorç :'o;"ïY',lï:: FsuÍa6-F:lJï::ii[T;J,ïÍ:i::ï:::fr",*ïniï:ï:ïlã[Ti:iiffi culturals' em duasdistintassituações comas plantasoaconviv'ência de período pequeno A, Na condição da plantaculiivaa produtivid-ade p"t" suÍiciente ninhasÍoi "ãtïãtlìer ser mantidalivrea presençaoas a lado, outro Por garanda. paraqueconseguisse "'rt'iã'n"cussitou prantasdaninhasporum períodomuitorongo que a culturaestábastante Estaé umacondiçãoem iir suaprodutividade. e sãováriasas situaçõesQuedetercomunidade;t;;J;; à susceptível seme-ad1em época inadequada' .o*Oonut"nt"' este minam "'ft"i" deÍiciente'cultivarcom pequena multorargã'-áOuOaçao espaçamento densidadede semeaduraestabeparao competìtividade " q'" não Íavoreceo manejodas ";t;;;;il Ï'ïã o r"" outros' e lecidos "ànoìião em fasesprecocese ' dóveser iniciad.o p ãànt'otu poi" daninhas, olantas ciclo da cultuía'com reÍlexosnos mantidoaté um estádio;;;;ã";" e na agressãoambiental' custos,no esÍorçodispensadõ es.tábemimplantada'pois u Na condição ""iüt" "0"ìen"temente " plantasdaninhase umcurtoperíodo podeconviverpo"rn o"'ioão*"ãioas plena'Estaé uma a de controleé súficientepãïã õ"táÃtii Produtividade daniplantas das o"tüi"ãrïãi" o manelo-rl3gradosermenores altamente situação e' poderáo oscustos nhas,poishápouco"t'o'fo envolvido' ambiental tendea sermenor' a agressão menórrigorde conirole' como é alcannãmtneiode plantasdaninhas o"ti3"núot missão grande Uma B' a condição Çare manter i l daninhas CONSULTADA 8, BIBLIOGRAFIA Technology Socieiyof Sugarcane in Argentina.In: lnternational Sugarcane Proceeding"',p'1227'1237' úãËting,16,Sãó Paulo,1977. 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