Petrópolis/RJ: Tribuna de Petrópolis comemora 107 anos

Petrópolis/RJ: Tribuna de Petrópolis comemora 107 anos
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Petrópolis/Rio de Janeiro e circulação Diária na Região Serrana
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Fonte: Tribuna de Petrópolis
“Muito se tem discutido nesses últimos tempos a utilidade da imprensa nas democracias... O
facto é que a imprensa entre os povos livres e altivos é arma poderosíssima, bello e reluzente
instrumento cirúrgico, capaz de operar milagres em benefício do organismo social...”.
Há exatos 107 anos, em sua primeira página, o primeiro número da Tribuna de Petrópolis trazia
o editorial falando da importância da imprensa nos regimes democráticos: “Muito se tem
discutido nesses últimos tempos a utilidade da imprensa nas democracias... O facto é que a
imprensa entre os povos livres e altivos é arma poderosíssima, bello e reluzente instrumento
cirúrgico, capaz de operar milagres em benefício do organismo social...”.
O momento político em que vivemos torna estas palavras importantes e demonstra a visão de
futuro dos antigos proprietários da Tribuna, que naquela época vislumbraram o que o jornal
seria nos anos futuros e sua importância para a cidade. Mantendo vivos os ideais que levaram
à fundação da Tribuna, o jornal vem atuando ao longo destes anos. Por isso, na data de hoje
tem muito para comemorar, pois, ao registrar os principais fatos da cidade, tem contribuído
para a discussão de temas importantes em todas as áreas. Nos últimos 10 anos, acompanhando as mudanças ocorridas no setor, o jornal Tribuna passou
a integrar o Grupo Tribuna, formado também pela Rádio Tribuna FM e pela Gráfica Sumaúma,
considerada uma das melhores e mais equipadas do Estado do Rio, prestando serviços,
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inclusive, para empresas de outros estados. Os avanços conquistados nos últimos anos foram
pautados pelo empenho e visão de seu diretor, Francisco de Orleans e Bragança, que tem se
empanhado em manter o Grupo Tribuna em evolução, mesmo quando o investimento é feito
num momento de crise, como ocorreu no final do ano passado e início deste, com a aquisição
de novos equipamentos para a gráfica. A Sumaúma conta com equipamento de última geração, como a máquina modelo Speedmaster
SM-74, da fabricante alemã Heidelberg, e a Valore, do fabricante suíço Müller Martini, que
permitiram aumentar a produção. Antes destes equipamentos entrarem em funcionamento, o
tempo necessário para imprimir mil revistas de 120 páginas era de seis dias. Agora, em apenas
três dias é possível fazer o serviço com tranquilidade e qualidade. Sempre atento à necessidade do leitor
O caderno de notícias é um atrativo para muitos petropolitanos que acompanham diariamente
os acontecimentos da cidade em todas as áreas. A coluna Les Partisans, um espaço dedicado
aos eventos sociais e comentários sobre os bastidores políticos, é constantemente comentada
nas rodas de conversa e há quem diga que é a primeira coisa que lê quando no jornal. “A
coluna Les Partisans é a primeira página do jornal que leio, acho muito bons os comentários”,
afirma Verônica Pereira, moradora do Alto da Serra. Emprego, veículos e imóveis para alugar e vender são o carro chefe do caderno de
Classificados, espaço usado por muitos petropolitanos e empresas para fazer novos negócios.
Através do Caderno de Classificados, o jornal tem prestado um grande serviço à população,
possibilitando a realização de vários negócios, principalmente com os anúncios de empregos.
Toda segunda-feira, a recepção da Tribuna recebe mais de mil envelopes com currículos,
resultado dos anúncios do fim de semana. Marcus Vinícius, morador da Praça Catulo, disse que a seção de veículos dos Classificados é
importante, pois através dele consegue vender veículos. Assim como ele, muitos ficam ligados
aos anúncios de venda e compra de carros, o que levou a Tribuna a fazer um caderno voltado
para o setor – Automóveis –, publicado toda quarta-feira com matérias e anúncios. Para atender ao leitor, outros cadernos foram criados, como o de Economia, dedicado
exclusivamente aos assuntos econômicos, prestigiando os investimentos feitos na cidade;
Cães, Gatos e outros Bichos, publicado toda quinta-feira, recebendo inclusive Moção
Congratulatória da Câmara dos Vereadores pelo papel que presta na defesa dos animais; o
Lazer, publicado toda sexta-feira e que leva ao leitor as informações sobre a cultura
petropolitana; e o caderno Itaipava e arredores, divulgando os acontecimentos dos distritos. Além destes cadernos, a Tribuna procura atender ao público feminino publicando aos
domingos o Mulher, com matérias do interesse das mulheres, que segundo as estatísticas do
IBGE são a maioria em Petrópolis e também no país. Aos domingos, além do noticiário da
cidade, o jornal procura atender os ambientalistas e de modo geral toda a população com
matérias sobre meio ambiente e sobre saúde, sempre com o objetivo de prestar serviço. O
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esporte petropolitano tem seu espaço garantido no jornal com matérias diárias e outras
especiais, sempre buscando valorizar os atletas, técnicos, clubes e quem apóia e incentiva o
esporte na cidade. A história da Tribuna de Petrópolis
O jornal Tribuna de Petrópolis foi fundado em 9 de outubro de 1902, período em que a cidade
perdia seu status de capital do Estado do Rio de Janeiro e quando a Oliveira & Cia., empresa
do leiloeiro Martins D’Oliveira, adquiriu o semanário O Povo. Previsto para sair em setembro, o
primeiro número da Tribuna somente foi publicado no dia 2 de outubro daquele ano. Em 1903,
Artur Barbosa assume a direção do jornal, transformando-o em um dos mais importantes da
comunidade fluminense. Em 1913, assume a diretoria Emílio Bogarth, que em 1914 é substituído por Raul Pitzer. No fim
deste ano, Barbosa retorna, dividindo a direção com Álvaro Machado, ocupando o cargo até
um período de inadimplência da empresa. Em 1940, assume como síndico da inadimplência o
príncipe Dom Pedro de Orleans e Bragança. Em 1945, assumiu como diretor-presidente A.
Castro Neves Filho, substituído por Guilherme Auler, que dirigiu a empresa até a década de 60,
quando passou a direção a Darcy Paim de Carvalho, que dirigiu o jornal por quase uma
década. Logo depois, assume a direção Alcindo Roberto Gomes. Entre a década de 40 e 50, com Dom Pedro Orleans e Bragança à frente, a Tribuna consegue
superar a crise de inadimplência, voltando a ocupar posição de destaque na comunidade. Em
outubro de 1975, é decidida a questão da compra do prédio da Rua Alencar Lima como sede
do jornal e, em 1977, a empresa é transformada de Sociedade Anônima para sociedade por
cotas de responsabilidade limitada, assumindo a gerência Francisco de Orleans e Bragança,
que em 1979 assume a presidência da empresa, iniciando uma série de transformações,
consideradas uma segunda revolução na empresa. Sob sua administração, no anos 70 e até
hoje, diversas mudanças ocorreram, adaptando às novas tecnologias. A partir de meados da década de 90, com o processo de informatição pelo qual muitas
empresas de comunicação passaram, a Tribuna deu início ao que pode ser classificado como
um nova revolução. No dia 15 de outubro de 1995, o jornal surgiu nas bancas com nova
diagramação, encomendada ao artista gráfico Felipe Taborda. Em 1996, atendendo
reivindicação dos leitores, passa a contar com um serviço de agências de notícias, em nível
nacional e internacional, inovando mais uma vez no mercado petropolitano. A partir de 1997, a Tribuna passa a ser impressa em cores, graças a equipamentos de ultima
geração adquiridos pela empresa. Atualmente, o jornal conta com o que há de mais moderno
em equipamentos de informática, inclusive o sistema de FTP, que permite a transferência de
materiais via internet, agilizando a entrega dos arquivos para serem impressos.
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