Guia das Colleções de Archeologia Classica – 1919
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Guia das Colleções de Archeologia Classica – 1919
EX-LIBRIS M U S E U IMPERIAL MUSEU NACIONAL DO RIO D E JANEIRO ( I V SECÇÃO) B u i • d e d a s C ü l l e c ç õ e s H r ^ i e o l a g i a A. C l a s s i c s CIIILDÍiERVAOOR RIO D E JANEIRO IMPRENSA NA CIONAL 1919 MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO ( I V SECÇÃO) ff /JS3DEJ r tf * IßT * ffi/ O I 3 E S D 1 1fr f #ti > J r á l H !L l i&é ii tf?rf • : ..; V / .' s ^ V cv- V ' ^ i• ^' • ' t ó i ÎEîîHv tI BUIR N. I '*• » < O^-:-': VwtvUe *f\ rt4 uy CDIIECÇDES DE R r c h e o l o g i a T * LA, C l 3v 5 5 i c a v H M V ir is jáfj/t r )\V — ^ ï ' J ^ t ^ M w 1 Childe VM»« >ÍT r RIO DE JANEIRO I M I» R E N S A N A C I O N A I. 1919 I :.."«-'.» tá <3 MUSEU IHPERIIU Diviiio do Docar.oitoçte Nistórka 3 o . i Celui (/ni rappelle à l'existence des choses goûte toute la félicité de la création. anéanties, B. NlBBUUIt \ 0 som razão disse Hoeckli: as fontes de toda disciplina j o r r a m profusas da antiguidade : Omnium disciplinaram fontes rr antiquitatc scaturiunt. 0 estudo proprio d a antiguidade, ou melhor, do espirito antigo, é o objecto da archeologia, a qual o vae pesquizando atravez dos monumentos da a r t e , da vida social e politica, da religião e da pliilosopliia. Ella liga os tempos preliistoricos e luytliolugicos, as primeiras tentativas de instituições h u m a n a s , —com as épocas históricas mais próximas c fornece, commcntando-o, o material sobre o qual a historia se f u n d a m e n t a . Dalii resulta que a archeologia nao é uma sciencia única, m a s um feixe de sciencias: mytltologia, historia das a r t e s e d a s instituições, paleograpliia, opigraphia, g r a m m a t i c a c o m p a r a d a , numisinatica, etc. Cada \xjvo do mundo oITerece um campo a b e r t o para os estudos do archcologo, e a archeologia c o m p a r a d a nos revela que a preliistoria nüo é uma época universalmente contemporânea para as grandes civilisações de o u t r ' o r a , e sim um período primordial, de onde cada |K>vo surgiu p a r a a p p a r e c e r na lide d a s competições etlmicas ao lado de outros povos. ora j á evoluídos, ora decadentes. o u a n d o os Dorios, por exemplo, se a p o d e r a m da civilisação iiiyceniana, elles emergem d a s t r e v a s «la prehistoria, s u p p l a n t a n d o os Miuoanos em declínio, na hora mesma em que os Kgypcios. após o b r i l h a n t e Novo Império, descem para o occaso, e m q u a n t o o inultisecular Império d e Assur p e r d u r a cm seu apogeu. \ civilisação, mostrou-o bem F l i n d e r s P e t r i e . segue uma evolução r e g u l a r , em cada núcleo h u m a n o , quasi que faial,— e iiidepandente «lo ponto evolutivo cm que so encontram os núcleos humanos d a visinhança ~<|ual u m a c r e a n ç a vivendo n'um circul«» do gente edosa, parmanece c r e a n ç a . ainda que imitan lo gestos, tons o expressões de velhos: — A hereditariedade d mais possante do que o meio. A esculptura é a manifestação precoce de uma civilisação surgindo d a b a r b a r i a , e bem que alguns estádios da evolução normal possam f a l t a r , se não manifestando |)or avessos ao gênio «la raça considerada, - successivamente a p p a r e c e m e florescem a pintura, l i t t e r a t u r a , a iiicclianica, a scieucia. 0 espirito pragniatico. econômico, domina por lira as virtudes expansivas e creadoras,— a riqueza impera : 6 a véspera «lo declínio, a manhã da volta á b a r b a r i a n a t a l , fechando o cyclo d a evolução. O Poder segue a mesma j o r n a d a : autocracia, oligarchia, c d e m o c r a c i a . Vuaudo esta ultima attiuge o seu ideal de collectivismo social e d e responsabilidade a n o m ma, a maioria delapida o capital accumulado pelas precedentes gerações; o consumo, o gòzo é maior então do que a producção, e a civilisação deste núcleo estiola-se, murcha, a t é desapparecer pela conquista. l-sta ó a licção que nos aponta o Professor W. M . F l i n d e r s P e t r i e . fornecendo exemplos tirados da historia e da archeologia. * * * Para esclarecer a passagem «l«>s tempos paleolithicos q u e pertencem á preliistoria, aos tempos historicos. «•'• útil cotejar as correspondências e m r e a s g r a n d e s épocas aeceita* pelos geologos e os períodos archcologicos estabelecidos na Kuropa c n«» íígypto. - (i — \ Historia «lo Egypto, a mais longa d a humanidade, pode se r e s u m i r a g r a n d e s traços. Dos divçrsos systemas de elironologia propostos para o seu estudo, <> mais acceitavel o do Professor II. Ürugsch. que acompanham«« <le mais perto possível. O Professor H i n d e r s 1'ctrie, baseando-se sobre a evolução d a s formas c e r a m i c a s encout r a d a s nos turiiulos prchistoricos eirypcios. propo/ um modo engenhoso p a r a e s t u d a r a • •potra predynastica, dividindo-a em fragmentos de GO a mios, chamados Seqncncc <l*i(t-s} cada divisão correspondendo a uma modificação notável «la industria c e r a m i c a . '> rei Me na I Ienes dos Gregos) pertence, assim, á « soquei ice d a t e •> 79, c viveu cerca «le í /50 antes de nossa e r a . C H R O N O L O G I A EGYPCIA paiallelo synchronfco com os annaes dos povos antigos Skounci i » \ i k de Ki,. 1'ktrii:: Começam á «iata 30. E d a d e d e N e g a d a h : esteudc-se da d a t a 30 (70i»0 á d a t a 80 (4690). I >ii t íi 4 o Immigraçào dos H o r - S h a S U ' Kgi/pciox di/nasficos 709tl . \ esphiiiiíe d e tíizeh. I m i a f / 7 i> - M e n a Verea d e 4750). PERÍODO UJ I >-\ «li» —;< i;» <> (Petrie) I >a.t!i* « O ARCHAICO H i e r a k o n p o l i s : iNarmer; o rei Kscorpiào.^*/ i i I X ) IMIHSMO TIIINITO (/* <• //* dynastias) C r e t a : Minoano antigo — //; _ /. í ^ i M ^ ^ / ( 'fytaAie**- C h a l d é a : R e i s d e S u m e r e Akkad. Cidades de I r , Krida, Agade. Sargon I (3«00\ Gudéa. ANTIGO REINO, Mempliito (lir a Xh dynastias) I >:i Ltt l O O — (3490 . I V I >yn. - K Imiti (Cheops . As pyramided. C r e t a : Minoano antigo II. yqoZ.JT.j ClJ fa^+r* aU^it-^i^ü i&Kif oO cYe^sttf.» - f c f . J ) . 3o - 8â y i f l + i - t/ctyxUx- J : 1. <6 f'Ac. /ISACM*. -/OK Jtyyr. & Jo A*- l ^ t f y ^ à ^ (X Fruca^S # (LfJtt&yvj / f V fò iu^a&cc. Ju. xtsimti fjò/. ty.llf a /lO^^^Ói. ' <• ^^uA. tyy-& T t T £ iZ Jtc —8— Va 1 > y i i . — Unas (3340). v r r)yn. - k Hepi i. f 9 ^ . >./Jwwy PERÍODO I N C E R T O Ví/i KomJc V I P : U— ^ «t X ' » v n a s t l M . fj ytÉDIO V |V XII 1>VI1. a Dyn. ' REINO, T l , é b a n o f X / ' ,/ XV* ^ « W í / V ^ ü r - . T r t d L l rit* •w Os Amcn-m-hat o User-tesen. ( i j R e i s d a I a B a b y l o n i a : Hammurabi (-2292;. Invasão dos Klamitas n a Chaldéa (cerca d e 2285) {Abrthno «m«V,ni de Ur para Kanaan). C r e t a : Minoano médio II. Primeiros palacios do, Knossos e «lo Phaestos. T r o a d a : Destruição de llissarlik II. (2225). PERÍODO X I I Ca e XVI a \ i\ INCERTO I > y i i . — Os H i k - S h a s u íIh/lisâs) p e n e t r a m n o K#ypto. D y n . - Apepa II. Os Hebreus se estabelecem no Kgypto. Jakob e Josapfi . M e s o p o t a m i a : Surge o reino de Assur. Creta: Minoano medio III. Segundos palacios »lo Tradições d>- Knossosedc Phaestos. NOVO IMPÉRIO. T h e b a n o (XVIII* a XXVI4 dyii.) X V I i . í 1 D y n . - 1600. Mimes I expulsa os Hik-Shasu. Os T h u t m e s - a liainlia Hat-Shep-Suitu - Os Amen-hotep. (1525). 1483 — A » e v o l u ç ã o religiosa d e Amen-hotep IV. a R a i n h a Tii — 0 culto d o Atén. Correspondência de Tell-El-Amarna. C r e t a : Minoano recente II Ruinas do Tliera. Santoni) . M e s o p o t a m i a : Reiscosseus. Kurigalzu ;1432}. A s s y r i a : Assuruballit 1461-1431. XIX a D . v n . - 1370. Seti I e os Khetas liit(ilos) liam ses II (o Sesoslris dos Gregos), Seti II. Creta: Minoano recente III Myceniano 1350 . A s s y r i a : Tugulti ninib proclama-se t a m b é m rei d a líabylonia. Sua morto (1290). P h e n i c i a : F u n d a ç ã o d e Kambó, c e r c a «le 1250. Os Pheaicios porcorrem o Mediterrâneo at«; a s c o l u m n a s d e Mel K a r t (Gibraltar.) ftt m S ^ À Á ^ ^ dyn.) 2000. Os Alitor, os Meiitliu-lielcp. - R FAAÇN.JFDÍ . G u . a . & . n t , , ; , m . Os H e b r e u s 9 - residem no Egypto até ao lim da MX' dyn., quando sahom: o Exodo. X X I > y t i . — 1200. Harases III e a c o n f e d e r a ç ã o dos P o v o s d o m a r — os Hain essides. G r é c i a : i\ 9 3 - H 84 — G u e r r a d e T r o i a (ilissarlik vi) — H 0 4 . A I n v a s ã o d o s D o r i o s — Ed a de media heUcnica. A s s y r i a : Tiglatphalassar (1130). P h e n i c i a : Cerca de 1100: — S u p r e m a c i a d e Tyro. F u n d a ç ã o lítica, d e Gadés (Hespanha), de K a r t h a g o . H e b r e u s : Os Juizes — Lutas c o n t r a os Philisteus. Samsão. A AN ARCH IA ou época dos de Lybios X . X I - I > . v i i . — 1 0 5 0 . Pascb K h a n u I c II. H e b r e u s : os Heis— David (1012). F u n d a ç ã o de J e r u s a l é m . Salomão e H i r a m ,* rei de Tyro. V Italia : Sec. — Civilisação p r o t o - c t r u s c a lienacci I . X X l i I > v i i . — 9Ö0. S h e s h a u k h — Osorklion — Os reis s a c e r d o t e s rcpellidos p a r a X a p a t a {Ethiopia). O FEO D A LIS MO H e b r e u s : U Scisma d a s 10 t r i b u s (929). A s s y r i a : Assu« n a z i r a b a a l IIP (885-SOO) S a l m a n a z a r II o (854). I s r a e l : Omri, A k h a b e Iezabaal. J u d a : J o s a p h a t , J o r a m e Athalia. G r é c i a : Fm S p a r t a : L y c u r g o r S00 O l y m p i a d a s de (776). A p r i m e i r a g u e r r a d e Messenia 743-723). R o m a : F u n d a ç ã o d e Roma de S y r a c u s a (734.) Assyria: W I V Coraebus 753). Os Heis. Na Sicilia : f u n d a ç ã o l í g i a t - p h a l - a s s u r IIIo (734). I > y i i . — 733. B a k e n r e n f (liocchoris dos t, regos). A s s y r i a : Apogeu do Império, S h a r u k i u (Surgão IIo . edificador do palacio d e Khorsabad — T o m a d a d e S a m a r i a . X X V ' I > y n . — 700. ( E t h i o p i c a ) : P i a u k h — S h a b a k a Taharqa. A s i a m e n o r : Cerca d e 700. H o m e r o . M e d i a : Cerca d e 710, Deiokís. F u n d a ç ã o d e E c b a t a u a . B a b y l o n i a : S e n n a k h e r i b . S a q u e de Babylonia 689). A s s y r i a : Assurbenibaal em Xinive. L y d i a : Gygcs 1a (687). C u n h a g e m d a M o e d a . G r é c i a : 68ä-668 — S e g u n d a g u e r r a d e Messenia. - ÉPOCA 10 - SAITA , > V I 1 . _ r,66 Pscmtek (Psammeticos) Os Gregos se estabelecem no Delta. X V V | J Naucratis (070) Fundação de Cvrena (648). A s s y r i a : Cyaxaro, o Medo devasta a Assyria. S a q u e d e Ninive •i08). — Nekao li (012;. V i a g e m d e c i r c u m n a v e g a ç a o d a A f r i c a . I u d a : Jeremias. Nabukhodorassur t r a n s p o r t a a população judaica para Babylonia 597). A r r a s a m e n t o «le Jerusalém (58G\ «» capiiveiro. ISzekhiel. G r é c i a : S o l o n cm \ Hienas (595 . — Uah-ab-lie {Ápries) (592). Psemtek II (572). C a r t h a g o : llannon e o P é r i p l o o c c i d e n t a l d a A f r i c a . P e r s a s : Os Persas dominam a Media - - Cornada d e Mc bata na 549). Tomada <lc Babylonia (538). Kambyses II®. Rendição do Memphis (525 . G r é c i a : 561-510 — Pisistrato e os Pisistratides. * A X X V I I 1 DOMINAÇÃO PÉRSICA (525-332) l > y n . — 525. Kambyses. Dario I. 521 . Verxes 0 Egypto W, . Satrapia P a l e s t i n a : Recdificação do tempo de J e r u s a l é m 513 . í n d i a : Cerca de 5 2 0 - Nascimento de Ç a k y a - M u n i , o fundador do Buddliismo. R o m a : A Republica (510): — Populus os nobres . Plebs (a plebe •93-302). I.utas e n t r e os nobres e a plebe p a r a a e g u a l d a d e politica, social e religiosa — O Tribunato— L e i d a s 1 2 t a b o a s . Tribunato militar — Consulato - C e n s u r a — P r e t ó r i a - o s Sacerdócios. G r é c i a : Clistliene (508). A primeira g u e r r a Mara til on. Segunda g u e r r a medica 492 »85 . medica '4S5-V71 , S a l a m i n a . Pla- teas e Mycale 479. - ( 4 7 1 - 4 4 9 ) . Terceira g u e r r a m e d i c a . — Artaxerxes II (486). Viagem d e H e r o d o t o ao Egypto 4 i s . G r é c i a : - 0 s é c u l o d e P e r i c l e s , P h i d i a s - Cimon no E u r y medon (466). Segunda g u e r r a de Messenia (464-455 . G u e r r a do Peloponneso (431-404). - Dario Nothos (424 . -11 - G r é c i a : l'az d e .Vicias (421). Alcibíades. Batalha dos Argitiusos (406) Aegos Potamos (40a). A t y r a n n i a dos T r i n t a . (404-300). / U O J M Sócrates. X X X * I >vil. Platão 401-400). Expedição dos Dez-inil. - 3 7 8 . i \ e k h t - h c r u - h e b t I (Nectanebo ( Nectanebo Palestina : II dos Grego*) e Xekht-ncb-i (358). Nehemias (385). Esdras. Grécia e Macedónia: Mantinèa (362,. P r a x i t e l e s e S c o p a s . Philippe de Macedónia 350-336). A r i s t ó t e l e s . A l e x a n d r e , o G r a n d e (336-323). — Dario III, Codonian. R o m a : (405-272) — As lutas p a r a a conquista da Italia : G u e r r a s c o n t r a os Sabinos. Latinos, Volsques, Efruscos, Sainnitos, e ()•« Gregos de P y r r h o em T a r e n t a . O EGYPTO SOB O DOMÍNIO PTOLEMAICO <332-30) A l e x a n d r e s u b m e t t e o Egypto (332). F u n d a ç ã o de Alexandria 331 • 30»-2X»> — i 286-246 «»I<<III<MI I Sota-), lilho d e Lago, chefe da Dynastía dos L a g i d e s — 301 B a t a l h a de Ipsus. S y r i a 301 : Seleucus funda a dynastia dos Seleucides. F u n d a ç ã o d e Antiochea. n o l o m c u I I Phitadelpho) Bibliothcca d e Alexandria. Traducçào da Bíblia pelos S e p t a n t e . M a n e t h o . P a r t h i a : Arsaces Io f u n d a nesta província dos Seleucides a d v nastia dos A r s a c i d e s (250-248). Arsaces II, Tiridates 248-214 . G r é c i a : Invasão dos (îaulezes 2-so. - P y r r h o m o r r e cm 272. í n d i a : Época do rei Açoka (277-223). Roma : As l u t a s p a r a a conquista do M a r Mediterrâneo. 264-241 — P r i m e i r a g u e r r a púnica. A s i a m e n o r : E u m e n e l° f u n d a P o r g a m a . 221-205 — I ' ( O U M I M M I I V Pliilopator). R o m a 210-202,: S e g u n d a g u e r r a púnica — llautiibaal, Scipio. Batalha de Traziineno (217). <:;ninc< 210 . Vrchimedes em Syr a c u s a (212). 205-181 - I'lolninMi V Epiphanio). R o m a : A c o n q u i s t a d o O r i e n t e . G u e r r a c o n t r a a Macedónia 200.) — Autiocho, o g r a n d e , a m e a ç a o Egypto — i n t e r v e n ç ã o dos Bomanos (109 . Batalha d e Cynccephalcs (107). G u e r r a c o n t r a o Império dos Seleucides. Batalha d e Magnesia 190j. — 12 — 173-117 atolem«» VII (Philometor) P t o l o m e u V I I I e l \ . R o m a , 172-142 : Segunda g u e r r a c o n t r a a Macedónia — Perseus c Paulo Emilio. Batalha de Pydna (168). Tomada de Corintho (164). 149-146 Terceira g u e r r a púnica. I n c ê n d i o e r u i n a d e C a r t h a g o (146). 105-133 — C o n q u i s t a d o O c c i d e n t e : Viriato 140;. Tomada de Numancia (133). Os G r a c c h o (133). 117-87 Ptolemeii V. R o m a , 118-106: G u e r r a c o n t r a J u g u r t h a , rei dos Numidos. 110-Iu2 Guerra dos Tentos c dos Cimbres. 102-86 — Mario c Sylla. 37-51 _ P t o l o m e u X I (Auleta) - P t o l o m e u XII o Ptolomeu x i i i . R o m a : Pompeu. (65-03 . C o n q u i s t a d a A s i a [Ponto, Cilicia, Syria, P/ienicia)— Mithridato. O Primoiro T r i u m v i r a t o : Pompeu, Crasso, Caesar.— a C o n c e n t r a ç ã o d o p o d e r . 58-51 A Conquista das Gallias. P a r t h o s : Arsaces XIV. Orodes (56-37). 51-48 - P t o l o i i K M i X I V Sua i r m ã , a celebre C l e ó p a t r a . R o m a : Cassar c Pompeu. Batalha do P h a r s a l a 48-45 *Molemeu 45 - P t o l o m e u 48). X \ . \ M . (Coesarion). R o m a : Caesar dictador p e r p e t u o (45, - Morro assassinado (4*) 0 Segundo Triumvirato (43) — A resisteucia dos republicanos. Batalhas de Philippes (42) — Antonio e Cleópatra no Egypto — vida inimitável'' (31). Octávio. Batalha de Actium. Suicídio de Cleópatra. ü EGYPTO PROVÍNCIA R o m a : o INIPKRIO. 31 — Augusto. l*lra 17-37 37-41 41- 4 54-68 — — — - Tibério. Calígula. Cláudio. Nero. < 'hris(n ROMANA - 13 - A I'lilMI.IKA 08-69 69-79 ANAKCIIIA Galba. Otlion. Vitelliu. Os F l a v i o s . Vespasiano. 79-81 — Tito. 81-96 — Domiciano. O S ECU 1.0 l)OS 96- 98 98-117 117-138 138-161 161-180 180-192 ANTONINOS Xerva. Trajaiio. Hadriaiio. \ n t o n i n o . o Pio. Marco Aurelio. Com modo. A AN ARCH IA DO I I I 0 SKCUI.O EGYPTO François C h a m p o l l i o n , dito le Jeunc (1701-1831 , nascido oni Figeac, d e p a r a i mento do Lot (yrança), tornou-se immortal pela traducção dos hieroglyplios egypcios, dos quaes elle foi o primeiro que reconstituiu a g r a m m a t i c a . 7\ 1 1 A notabilidade mundial deste sábio, q u e assim «TOOU a Egyptologia, justifica o nome dado á Sn la do Museu que contóm peras archeologicas provindas mormente do lígypto. * * * Grande p a r t e »la collecção cgypcia do .Museu N a c i o n a l , — e n t r e o u t r a s peças, «inço múmias com seus caixões antliropomorplios, foi c o m p r a d a em hasta publica por S. M. o Imperador D. Pedro I ao italiano Fiengo, que improficuamente tinha levado p a r a a Argentina ião preciosas antiguidades I 8 2 i . Foi no mesmo a n u o em q u e Champollion, pelo seu 1'récis du Systcnic hieroglyphiqw: estabeleceu os princípios firmes que serviram á i n t e r p r e t a r ã o dos textos e ao conhecimento e x a c t o dos monumentos egypcios. ICsta d a t a por si só j á seria uma g a r a n t i a de authcuticidade, se não falassem mais c l a r a m e n t e ainda as próprias inscripçOcs pintadas nos objectos. Diversas o u t r a s peças são donativos foi tos ao Imperador D. P e d r o H - e n t r e ellas um caixão d a ópoca saita, que lhe foi oflerecido polo Khcdive do Kg.vpto, Isinail. em 1870. I Egypto,ou P a i z d e K h e m . e r a dividido cm d u a s regiões: o Sul, ou Egypto Superior, symbolisado pelo loto, o Kgypto do Norte, ou Itaixo ligypto, symbolisado pelo papyro. Eis porque «• Pliaraoli se chamava S e n h o r d a s d u a s terras Uma primeira população b r a n c a , de origem lybica, em relações com a civilisa«;ão m e d i t e r r â n e a , occupava a regiào \ o r l e c Occidental do Egypto desde os tempos palcolithicos. Mescladas com cila, e provavelmente repellidas para regiões limitroplies, umas iribus negroídes — que não e r a m sem analogias com as do typo de G r i m a l d i , residiam também no paiz. Pouco a pouco c e d e r a m o passo, descendo para o Sn!, p e r a n t e a extensão da raça b r a n c a . Uma invasão, de proveniência oriental indeterminada, veiu na aurora dos tempos prcdynasticos, sob forma de vagas successivas, disputar o terreno aos anteriores donos. Os A n u , fundadores d a s cidades de A n do Norte (llcliopolis) e de A n do Sul (llmnonlfii:e), seriam os primeiros d'esses invasores. A segunda vaga seria formada poios H o r i a n o s llor-Sfiesu); com cllcs começam os tempos dynasticos. h a é|K)ca predynastica, dita também É p o c a d e N e g a d a h . o Museu possuo uma pequena collecrão de silex lascados, oflerta do Sr. lleyuood \V. Scton Karr, que contribuiu, pelas suas descobertas, para elucidar a fabricação tão e x t r a o r d i n a r i a dos anneis egypcios prcdynasticos pulseiras, etc.), feitos de um só fragmento de silex, ( n 15i4-Jl3 Os e x e m p l a r e s 18 - expostos foram a c h a d o s n a região do F a y û m , n a s immediaçôes do celebre l a g o M o e r i s de H e r o d o t o . \ s . s i í J O u « 1 3 S - typo C h e l l e a n o . N> h — typo M u s t e r i a n o . Ns. 3 1 4 3 si S i : » » — typo S o l u t r e a n o . \s! N51Í53 a - , m : m typo M a g d a l e n i a n o . Os mais interessantes são os de typo s o l u t r e a n o , pela d e l i c a d e z a d o trabalho, o mormente porque são testemunhas da l a r g a e x p a n s ã o d ' e s t é typo d e i n d u s t r i a , desde o Oriente cm geral (Syri>if Ásia menor, Kgypto) a t é ao< pai/.es e u r o p e u s . J á n'esta época havia intercambio e n t r e os paizes e x t r e m o s do M a r i n t e r i o r (Mediterrâneo)/'/ Ao folar do Egypto o espirito evoca logo a s l e m b r a n ç a s da e m b a l s a m a ç ã o o da multiplicidade «los deuses. Quanto á multiplicidade dos deuses, força é r e c o n h e c e r q u e a um e x a m e menos superficial este polytheismo ó mais a p p a r e n t e d o q u e r e a l . \ o Egypto, como em qualquer outro paiz de longa d u r a ç ã o histórica, é p o c a s successivas devem ser consideradas, no decurso de c a d a u m a das q u a e s a classe d o m i n a n t e impõe a forma 1 IKíssoal de sua r e l i g i o s i d a d e . a origem do povo é a i m a g i n a ç ã o , animista, sob o aspecto fctichista, couimum a sensibilidade n a i n f a n c i a dos p o v o s ; é um polyde- monismo resultanto òo a g r u p a m e n t o d e t r i b u s d i v e r s a s : ha i n t e r c a m b i o d e c de idéas, com a n a t u r a l tendcncia á h i e r a r c h i s a ç ã o d e s t e s gênios, daimones l'ouco a pou«'o, em centros determinados, espíritos mais reflectidos e l a b o r a m religiões mais pliilosophicas, e c m q u a n t o no c o r r e r dos séculos a s classes s u p e r i o r e s a c c e i t a m cosmogonias «pie se vão aperfeiçoando e cren«;as mais elevadas, estas conservara fciç<*>es estreitamente supersticiosas no e l e m e n t o p o p u l a r ; assim é q u e d'uni extremo ao outro do mesmo paiz, o n um mesmo tempo, todos os m a t i z e s se e n c o n t r a m , dando a impressão de um abstruso polytheismo. \s crenças provincianas, p«»r sua vez, tcem um cunho local que as distingue n i t i d a m e n t e . Sem poder fixar qual foi a forma primitiva «la religiosidade n a r a ç a egypcia, antes «pie a theologia tenha organisado um c o r p o d e d o u t r i n a s , r e c o n h e c e m o s e n t r e tanto a existencía «le crenças r e f e r e n t e s a d i v i n d a d e s e s c u r a s , v a g a s , d e s d e os tempos mais remotos. Um D e u s C e u e os espíritos dos p o n t o s c a r d e a e s apparccem entro as primeiras manifestações escriptas d a s i d é a s cosmogonicas. Quando a imaginação religiosa tentou explicar o m u n d o terrestre como uma representação, um d u p l o , do m u n d o divino, celestial, e c o n s i d e r o u os phenomenos astronomicoscomo a vida real d a s d i v i n d a d e s , — j á , som d u v i d a , o p e n s a m e n t o cgypcio tinha formulado a concepção zoolatra, — e a t e n d ê n c i a o r g a n i s a d o r a , hierarcIiLsante «los collegios sacerdotaes foi revestir o d e u s - a s t r o dos a t t r i b u t o s a n i m a e s , como si a Oi y t ^ W -Fr. / / y X ^ Oyt/f,. — 19 — fornia animal fosse apenas o symbolo perceptível tia manifestarão superior, uma incarnação. A presciencia do instineto animal, sempre mysterioso para o homem, foi, cremos, a origem da zoolatria, e quando aqtiella mesma sabedoria foi descoberta na marcha regular dos astros o homem, que tinha divinisado o mysterio do animal, passou além, e attribuiu ao astro o poder excepcional que tinha reconhecido no primeiro. O astro, porem, era iiiattmgivcl, ainda mais imponente e inexplicável; d'ahi a supremacia c o poder deste sobre aquelle. Pareceria logico que o animal fosse desde logo destituído do pi^ostigio anterior, porém é um phenomeno particular a estas.mentalidades primitivas que assim não aconteça, e que o astro seja considerado como um d u p l o da forma a n i m a l ; d alii participarem ambos da substancia divina. 0 culto parallelo do astro e do animal, — faces diversas d uma só entidade, particular ao Kgypto - manteve solidamente, para aquclles que não alcançavam tão subtil inetapliysica, as praticas e os ritos consagrados á forma palpavel, animal, cio deus, - e os eternisou no culto nacional. * * * Os mytlios cosmogonicos quo explicam as relações dos deuses <Mitre si, o suas acções sobre o mundo, são j á obras posteriores dos collcgios saccrdotaes. Um dos mais antigos foi elaborado pelocollegio de H e l i o p o l i s (On do Sorte . O Mundo em potencial - o T ü m , - s u r g i u do abvsmo inicial, do N ü n (massa liquida , e creou, pela força do V e r b o , o Mundo em acto : os quatro elementos, S h ü .1 aímósphera , T a f n u t (o Fogo), S e b [a Terra), N ü t o Ceu : - e depois a \ i d O s i r i s e I s i s o primeiro homem e a j ira mulher), S e t e N e p h t h y s o mundo animal). Foi assim formada uma enneade ou P a ü t . typo das diversas agremiações divinas congeneres que se encontram na mythologia egypeia. \ enneade representa portanto um d e g r a u da m a r c h a para a reducção synthetica dos deuses, para a T r í a d e , onde aqiiellcs "theosophistas" primitivos reconheceram um principio divino, o T ü m ; um principio elementar ou material, o M u n d o ; um principio animado ou espiritual, a V i d a . Progresso lento do espirito humano em busca da I nidade e do A b s o l u t o - o qual conheceram também os Kgypcios tão perfeit a m e n t e como os Hebreus, e anteriormente a estes. \ s principaes tríades s ã o : P t a h , S e k h e t , N e f e r t u m . ns. r > i . i i < ; 'Uemphis). O s i r i s , I s i s , H o r u s , n. l (Eyypto ptolemaico c romano . A m e n , M a u t . N. : Í Í » , K h o n s u [Thebas. I i n outro conceito pltilosophico-religioso, elaborado |>elo pensamento ogypcio, é o do d u a l i s m o . Elie resulta da interpretação dos phenomeiios n a t u r a e s (eclipses, sole chuva, etc.) e do sentimento da luta perpetua á qual assiste o homem tanto no Mundo exterior como nos proprios movimentos da consciência, descobrindo no Mundo uma ordem fatal, uma vordado, M a a t o a rcbellião audacia e curiosidade, obscuro iiistiiicto da vida) contra este mesmo im,>erativo su,»erior. Istc dualismo a|)|>arece cedo na religião do Egypto, o n d e elle se |>ersoiiifica em R a 0 A p a p , mais u r d e O s i r i s . S e t h . ou T y p h ã O . Nunca, |»oréin. o „ c o n i r a m . . s a h i i n tlieologia, o triumpho definitivo do Bem, do Scr-Bom. O |)c..samciit0 cgypcio, „iais p a r e n t e dos nossos racionalistas modernos, considera os t r i u m p h o s d o O s i r i s como provisorios, - S e t h lonasce sempre, e a e t e r n i d a d e é feito de K h o p i r r u rcsur'jimentos). \ evolução religiosa, que indicamos ligeiramente, não progrediu coiitcmiwraiicamentc com a mesma rapidez em todas as regiões do Kgypto. Cada núcleo, devido a suas condições es|)cciacs, c a r a c t e r etlinico da t r i b u , meio. etc., apresentou conceitos cosmogonicos pessoa cs, e fez do deus local o chefe do I n i v e r s o , c r c a n d o assim os mythos regionaes. o doininio supremo de uma das capitacs d u r a n t e um c e r t o periodo alarga, em paizes taes como o Kgypto, o culto do d e u s d ' aquclle c e n t r o , e a u g m e n t a o numero dos seus fieis, \ssiin é que devem ser ligados os deuses celebres d a llisiori.i d.» Ecypto aos centros onde primeiro elles foram reverenciados e d o n d e irradiaram graças á preponderância d'aquellas capitães. * HER * * (Horus). Lembra a K e r dos Gregos; - o Destino: foi na origem um deus regional na terra c no ccu. um deus de comarca : H e r - m - K h u IlarmaMiis) ó <> c a n t ã o do horizonte terrestre, antes de ser o deus solar da mesma região, li' um deus predynastico, anterior a M e n a , o q u e já sustenta, como o fará O s i r i s m a i s t a r d e ) a l u l a contra S e t (Í4/WI/>). N. Í>. lílh residia cm K h m u i l , cm D o b u liu-se de seus attributos. * W " , ondo R a , succedendo-lhe, revc>- ¥ ¥ RÃ. I)3ii, de A n do Norte; foi d u r a n t e a q u i n t a ligv pto. Seu nome está ligado com o radical urt contra na formação do nome d c A s - a r [Osiris . tarde, o deus A m e n associou ao seu o nome de d j n as tia q u e o seu culto dominou no eiri » lazer - acção, acto . e sc enNo Impsrio Ihcbauo, muito mais Ra. li' um deus solar q u e continua a luta contra S e t , - o deserto, o deus do mal,— pela inundação animal. ¥ AS AR ¥ ¥ (Osiris). IJcsidi l cm D e d u (fíusiris dos Gregos), a n t e s d e se fixar em A b y d o s , ond • encontrou o deus funerário K h e n t - a m e i í t , o deus do Occidente, c u j o nome cllc ligou ao seu próprio e do qual tomou as luneções. ns. IO. N. -f«'». O s i r i s sentado, vestido (ia schenti. lnscript;ão: Isis, a dirimi, para que dè a rida ao duplo.. . » . De todas as lendas egypcias, a «1c O s i r i s a mais conhecida, c talvez a mais interessante, por ter cila servido de vehiculo a o pensamento egypcio no seu longo curso, evoluindo desde o c u m p r i m e n t o dos d e v e r e s p a r a com os deuses, a t é a o conceito do Item em si e d a Moral. O s i r i s foi um deus dos mortos — Quanto a seu mytlio a n t e r i o r , é provável que tenha tido também uma significação cosmogónica, poiselle se encontra nestas épocas remotíssimas symbolisado na forma de um pilar, chamado o T a t , o mesmo que e n contrámos e n t r o as mãos de P t a h , ò que se líi estabilidade — T a t (Dedu c lambem 0 nome da própria cidade de B u s i r i s . M e n d e s , uma de suas residencias, chamava-se P a - B a - n e b - T a t , isto é , Casa da alma do Senhor de Tat. Que será o T a t ? Alguns voem nelle q u a t r o pilares em perspectiva, allusão ao conceito dos q u a t r o pontos cardcaes, deuses primitivos, sustentáculos do Cou e membros d a deusa N o u t . A imagem única, porém, o pilar, reduziu á u n i d a d e a idéa primitiva, ou synthetisou uma idéa que j á se tinha reduzido á unidade, e leu-se estabilidade. 0 mytlio de O s i r i s foi primitivamente independente d a s d u a s figuras de I s i s c d e H o r u s , que só mais t a r d e lhe foram accessoriamente a j u n t a d a s . Devemos l e m b r a r que ao nascer, na primitiva enneade, O s i r i s representava apenas o primeiro homem, como I s i s a primeira mulher. Kllc é o Deus c u j o destino mais se assemelha á vida h u m a n a . Carece que seu culto começou á gozar de uma c e r t a importancia no li«'i S e m t i , da primeira d y n a s t i a , um dos successorcs «lo Rei M e n a . tempo do O s i r i s , <'omo deus dos mortos, era sobretudo o d e u s d ' u m a esperança fortemente enraizada na alma egypcia — a da liesurreição e d a Vida Eterna, e foi a fé robusta neste anhelo (pie esta lenda consubstanciou. Não podemos aqui discutir o modo de formação do mytlio Osiriano, m o s t r a r como a o redor d'um núcleo primitivo a g r u p a r a m - s e lendas novas, de proveniência c épocas diversas, constituindo um coujunclo composito. Os traços g e r a e s do mytlio são os seguintes : O s i r i s : O Sér bom — Oun-nc/cr , ora filho de S e v - G a b o u , a T e r r a , c de N o u i t , a Vacca Ceu. Mie tinha um irmão. S e t Tuphào) — e os dois irmãos c a s a r a m se com as próprias irmãs, I s i s e N e p h t h y s . O s i r i s foi rei «lo Ivgypto meridional, r fez muito bem ao seu povo, cnsinando-Ihe a a g r i c u l t u r a , e c r c a n d o leis óptimas. S e t , porém.invejoso do irmão, o desejando apoderar-se do throno, m a t o u - o por trai <;âo, c depositando o c a d a v e r n um baliú, abandonou-o á correnteza do Xilo. O 1 io levou o cofre f u n e r á r i o a t é a o s p a n t a n o s do Delta, no meio dos papvros, onde nina acaeia o recebeu e cobriu com seus ramos, cscondendo-o. I s i s , depois do muito p r o c u r a r , descobriu o corpo do m a r i d o ; mas d u r a n t e uma ausência da viuva, cmq uai i to cila ia s u s c i t a r a vingança 110 espirito de seu lilho H o r u s , c o n t r a S e t , — este, a c h a n d o o c a d a v e r a b a n d o n a d o , numa noite de caçada, despedaçou-o cm l i p a r t e s e as semeou a t r a v e z do paiz. Quando I s i s voltou com H o r u s e os filhos 22 — deste, conseguiram, com a r t e s magicas, e n c a n t a r e s , e n s i n a d a s por T h o t h , A n ú b i s , r e u n i r os membros esparsos d o O s i r i s , c r e a n i m a l - o s , levantando o rei de e n t r e os mortos, c estabelecei ido-o S e n h o r d a A m e n t i , o mundo iuferior. O s i r i s urgiu e n t ã o seu filho H o r u s á c a s t i g a r S e t , »> q u e d e u l e g a r á celebre luta e n t r e os dois d e u s e s : Khata-ncler, q u e . s e g u n d o vários egyptologos, symbolisa a Victoria «los H o r i o s , c o n t r a os A n u liudge . H o r u s n ã o m a t o u S e t , omasculoii-o somente, querendo impedir deste modo o mal d e r e p r o d u z i r - s e . Eis, em resumo, a lenda d e O s i r i s o do S e t . Já i>elo exposto 6 fácil compre- heiuler como tal tliema se prestava a c o m i n e n t a r i ò s , o r a l i f e r a e s , o r a allegoricos; foi o que aconteceu. O s i r i s licou o d e u s por cxcellencia d a .Morte c d a Resurrciçào. Geralmente elle é r e p r e s e n t a d o no feitio d e u m a m ú m i a , a c a b e ç a coborta c o m a coroa b r a n c a do alto ligypto, com d u a s p e n n a s de a v e s t r u z , t e n d o n a s mãos o gancho o o açoite. \ associação d e P t a h com O s i r i s c S e k e r em M e m p h i s n u m a tríade deu logar á crcação d uma nova e n t i d a d e religiosa P t a h - S o k a r - O s i r i s . ou S o k a r i s . De|K>is da conquista grega os deuses O s i r i s O H a p i s e f u n d i r a m n ' u m só nume, S e r a p i s . O «leus do H a d é s ( i n f e r n o s gregos), c u j o c u l t o foi instituído por P t o l e m e u I toter). O s i r i s e r a chamado, á s vezes, o deus sobre o degrau. Este qualificativo l h e veiu som duvida por ter assumido uma a t t i t u d e «lo «leus P t a h , cm pó s o b r e o s y m b o l o d c M a a t , a Verdade, a Ordem, a Justiça. ¥ ¥ ¥ AST Isis). E r a irmã «• m u l h e r d e O s i r i s , e pela s u a m a g i a s o u b e o p e r a r a r e s u r r e i ç ã o do deus. Seu culto, a p a g a d o nos tempos phara«»nicos, loruou-.sc p o p u l a r ua época Sàila. Introduzido cm R o m a «; nas G a l l i a s no fim dos t e m p o s plolemairos, o mysticisino egy peio, requintado e n t ã o pelos Gregos plaloniciunos no m \ tlio «le I s i s , floresceu com vida nova no Occideiite, na hora mesma em q u e o C h r i s t i a n i s m o começava a sc propagar. X. :*<>. I s i s a m a m m e n t a i i d o X. Horus. i<>. I s i s greco-romana. (Inseripção intraduzível ¥ ¥ . ¥ PTAH. 0 d e u s cpOnymo d a primitiva M e m p h i s (<Ua-ka-Vlah . Seu c u l t o e r a liirad«» industrias metallurgicas, era o d e u s «la classe dos f e r r e i r o s ; é, assim, proxiino p a r e n t e dos deuses d o fogo (raio ou v u l c ã o ; ? H e p h a i s t o s c «. proprio Z e u s aos <-regos, J u p i t e r dos Komanos, I a h v e h do S i n a i . (!) /tiXri?- ide/a-f/u^. HAPI (Apis). O culto do touro passa por t e r sido estabelecido no lígypto ao tempo de M e n a . Tomou, porém, um desenvolvimento progressivo nos últimos tempos do Egypto, na rpoca IHolcmaica, onde foi assimilado ao culto do H a d e s grego, pela união de H a p i c«»m O s i r i s Asar-llupi . d o n d e os íl regos fizeram S e r a p i s . A comm u n i d a d e de cultos do touro em Creta, na Ba by Ion ia etc., explica o credito q u e e n c o n t r o u e n t r e os (í regos, q u a n d o cllcs a c h a r a m no ligypto a mesma divindade, com um rito multisecular, j á regularisado. Os Hebreus a n t e s dcllcs foram t a m b é m seduzidos por este culto, q u e quizoram levar á K a n a a n . Ns. < 1 4 . ir>, 5 4 (Época Ptolcmaica). A raiz desta p a l a v r a significa andar e abrir; ella designa dois deuses, o touro H a p i c o rio N i l o . H a p i : e r a c h a m a d o a segunda vida de P t a h . P t a h , como c o n s t r u c t o r , a b r e a t e r r a p a r a estabelecer os alicerces do edifício; H a p i a b r e também a t e r r a p a r a l a n ç a r a s e m e n t e d a s messes f u t u r a s ; — a n d a n d o , elle revolve o sólo p a r a e n t e r r a r o g r ã o que germinará. H a p i , o Nilo, r e p r e s e n t a v a p a r a este povo as a g u a s primitivas n a sua m a n i festação t e r r e s t r e : aquelle e r a p a r a o paiz a fonte d a vida. como no Ccu, e s t a s foram o N u , a b y s m o d e onde s u r g i r a m o< deuses. 0 seu nome, como dissemos a c i m a , significa aquelle que anda. Elie e r a r e p r e s e n t a d o como um homem a n d a n d o , de peito feminino, s y m b o l o d a u b e r d a d e , a cabeça o r n a d a de papyros, com o olho de H o r u s (utelial , p a r a l e m b r a r que s u a s a g u a s e r a m u m a e m a n a ç ã o d a s a g u a s superiores, das l a g r i m a s de H o r u s . O Deus H a p i f r e q u e n t e m e n t e leva nas mãos ofíertas d e fruetas, ilorcs, vinho, pão, etc., prodm tos todos provenientes da fecundidade da t e r r a q u e s u a s a g u a s a n n u a l i n c i i t c r e g a m . * * * No tempo d a XII' d y n a s t i a j á se manifestava o scepticismo, um scepticismo d e al^iim iniKlo e p i c u r e a n o , <|uc é o prototypo daquelle do E c c l e s i a s t e s \ s s o c i e d a d e s , e n t r e t a n t o , se r e n o v a m , — o scepticismo n ã o pode c o n s t i t u i r doutrina d e estado os elementos d e o u t r o s c e n t r o s , de o u t r a s raças mesmo, p e n e t r a m e se mesclam ao f u n d o da religiosidade nacional, provocando a lluctuação dos mythos. * AMEN * ¥ Amon . A m e n domina na XVIIIa d y n a s t i a , e de lá quasi a t é ao fim d a H i s t o r i a d o Kgypto — Ns. I í > < ' T 4 . Sua residência e r a cm T h e b a s , e foi com o Império T h c b a n o q u e elle chegou ao apogeu. Seu nome significa o mysterioso e com M a u t , sua esposa, e K h o n s u , seu filho, f o r m a a tríade thebana. Cu (UiÀ/ott.. (Wfc/lÃ^fA. -"ái-heuy frifii*. - 24 - .imil do P r i a p o , dos Romanos) ora um dos a n h n a o s consagrados i S S Í Í T E S 2 * I mo £ » elle tem do pôde, talvez, mo 'de Amen. A m o n . pois, teria tido uma forma animal do adoração interior á personificação astrolatrica, mais t a r d . a . o c i r n e i r o é uma outra i n c a r n a ç ã o de A m o n , e esta assas o approxima do , K n u m com o qual tem estreitas relações n a lenda d a origem do Mundo. representado, às vezes n a f ô r m a ithyphallica: elle leva e n t ã o o braço <1 irei tu á altura da cabeça, a mão a b e r t a m a n t e n d o ura látego. Este g « t o , «auto com,, um doublet de o u t r a divindade, o d e u s M i n de K o p t o s 0 , „ , „ , r i o n o m e , faz delle 1 1 m i i origem recua a t é á prehistoria c q u e ó a n t e r i o r a o próprio H o r u s . N TanU, um como outro teem um pennacho feito de d u a s p e n n a s de a v e s t r u z . A m o n 6 vestido g e r a l m e n t e da sc/,cnti (saia c u r t a ) , com a cabeça coberta com a corôa vermelha do baixo Kgvpto. Já no t e m i » dos pharaós mempliitos, á t r i a d e de A m o n r e m a v a em T h e b a s c tinha assumido um c a r a c t e r solar. Ora. dos deuses que o tinham precedido nesta c i d a d e , e r a R a , d e u s solar, que nesta qualidade gozava de maior culto. A m o n tornando-se p r e e m i n e n t e por sua vez, usou de um processo frequente na theologia de e n t ã o , c do q u a l O s i r i s j á se tinha aproveitado: agglutinou o nome deste deus a o proprio e foi c h a m a d o A m e n R ã . N. : * r . A m e n - R ã , sentado — Inscripç&o: Amen eternamente, Senhor de <<(/./. para ir su-RA XIX* Dyn F/ isto uma prova de que, apesar do lustro de c a d a d i v i n d a d e regional, os espíritos estavam preparados para acceitar a fusão, a u n i d a d e essencial dos aspectos q u e os numos-chcfes representavam nos diversos «iistrictos A m e n era a estabilidade, a substancia suprema, R a (ar) e r a o a c t o a substancia cm realisação. T h e b a s não era mais do que uma simples cidade p r o v i n c i a n a . Ilntretauto convém reparar que o culto do seu deus local e r a b a s t a n t e i m p o r t a n t e , pois q u e soberanos dos dois Kgyptos como os A m e n e n h a t d a XlINlynastia, n ã o d e s l e n h a v a m seu nume. ouando, na XVIIIa dyn as tia, as victorias a s s e g u r a r a m á c i d a d e de T h e b a s a supremacia sobre a nação inteira, A m o n dominou todo o p a n t h c o n cgypcio. A m o n - R ã , tem, na historia espiritual do Kgvpto, um papel m u i t o proeminente, por ser elle quem deu precisamente a formula mais c l a r a , x m a i s completa, c ao mesmo tempo a mais antiga na historia d a s religiões, da u n i d a d e divina - d o Monotheismo. ^ Depois d c uma breve revolução religiosa, de que f a l a r e m o s a d i a n t e — (a heresia d«»* A m e n h o t e p I I I e I V cm favor de A t e n ( — H a r m h a b i r e s t a u r o u <> culto de A m o n , c sua supremacia foi incon teste d u r a n t e os Itamossides, isto é, d u r a n t e a XXI* dynastia. K' nesta ópoca que podemos reconhecer o a u t h e n t i c o inonotlieisino n a concepção religiosa dos Summos-Sacerdotes de A m o n . «De toda eternidade o Deus se gerou a si proprio, — diziam elles, — e creou-se « no seio da massa liquida sem forma. Era elle um s e r perfeito, d o t a d o de sci« encia e intelligencia seguras. » (Masper o) Oi /òucüjt' W.fàfrt'. ffacò. «O Um único, aqucUe que ei is te por essencia, o único que vive em o único gerador no L'eu e na Terra que não tenha sido gerado . » substancia, Único cm essencia, elle não 6 único em pessoa. Não necessita s a h i r de si proprio p a r a t o r n a r - s e f e c u n d o ; possue no proprio seio a matei ia de s u a croação, é e o n j u n e t a m e n t e o pae, a m ã e , e o li lho d e Deus. Geradas por Deus, sem s a h i r de Deus, aquellas t r è s pessôas são Deus em Deus, o longe d e dividir a unidade d a Natureza divina, concorrem todas as très p a r a s u a infinita perfeição (Maspero). Essas idóas foram o apanagio exclusivo dum n u m e r o rèstricto do doutores o d e philosophos; não p e n e t r a r a m na massa do povo (Maspero). ¥ ¥ ¥ ATEN. A revolução q u e estabeleceu o dominio e p h e m e r o do culto d e A t e n ainda hoje é um dos acontecimentos mais singulares da historia religiosa do Egyplo, e n ã o u n i c a m e n t e do Egypto, mas de todo o mundo a n t i g o . Suas r a i z e s s e a c h a m no proprio liarem de A m e n h o t e p I I I o . Não foi u m a evolução lenta e f a t a l m e n t e p r e p a r a d a , foi a obra de uma influencia pessoal, a d a r a i n h a T i l Ta ia), osposa d e A m e n h o t e p I I I o , mulher do espirito superior, c u j a s origens ainda permanecem, em p a r t e , enigmaticas. Mariette julgava-a de estirpe semítica, porém seu parecem, ao c o n t r a r i o , lilial-a á r a ç a egypcia, a i n d a q u e Ella exerceu, e n t r e t a n t o , império certo sobre o pharaoh, í e i n a d o este instituirá em K a r n a k uma festa cm honra nome e os de seus pais fosse de origem vulgar. e j á no iOv a n n o d o seu ao deus A t e n . liste A t e n n ã o e r a um deus novo. Em relação provável com os Hor-shasu, os introduetores d a mctallurgia c as regiões donde provinham, tinha achado agasalho nos velhos s a n e t u a r i o s de H e l i o p o l i s ; e si considerarmos q u e um dos irmãos da r a i n h a T i l e r a vidente-mór neste mesmo templo, q u e o collegio sacerdotal desta cidade, muito mais antigo do que o de A m o n em T h e b a s , tinha ciúmes deste ultimo, por causa d e sua prosperidade, desde a r u i n a d e M e m p h i s , - podemos suspeitar q u e o collegio d e H e l i o p o l i s , c o m p r o h c n d e n d o a s i t u a ç ã o humilhada dos p h a r a ó s p e r a n t e o a s c e n d e n t e a m e a ç a d o r dos sacerdotes d e A m o n , achou na influencia da rainha T i l , fortalecida por encantos pessoaes, um meio poderoso para t e n t a r uma reacção c o n t r a o collegio de T h e b a s . A m e n h o t e p I I I ' restabeleceu A t e n e seu filho A m e n h o t e p I V a , q u e nasceu de T ï ï , e q u e sollreu a direcção intelligente desta ultima e do meio que a cercava e s t r e i t a m e n t e , cresceu p a r a d a r á q u e l l a r e f o r m a o c a r a c t e r a b s o l u t a m e n t e original q u e ella revestiu. A t e n , segundo a d o u t r i n a pessoal «lo novo P h a r a o h , é o calor e m a n a n d o do disco solar, é a irradiação, fonte d e v i d a universal, — a dispersão do foco c e n t r a l , fecunda para tudo o q u e existe no Mundo, a n i m a d o e inanimado. Os hyrauos compostos pelo soberano em pessoa, reivindicam esta compreliensão d o deus renovado, pois que, assim acccito, A t e n é um deus n o v o ; e nisso a revolução é a obra absol u t a m e n t e pessoal do P h a r a o h , q u e foi t r a t a d a como h e r e j e . (ti Cfuldt. /rdujtr-.ota/k?/. - - Nesta reverencia de uma sorte d e vitalismo s o b e r a n o Amenhotep formulava um culto que em nada ficava exclusivo ao povo egypcio, e p o d e m o s e n t ã o , pela pi imoira vez na Historia, ver um Deus q u e n à o é e s t r e i t a m e n t e n a c i o n a l , — mas antes um convite p a r a a união cultual d e povos d e raças diversas, e s t r a n h o s uns aos outros, inimigos a t é : — um projecto de v e r d a d e i r a c o m m u n h f t o universal. O culto de A t e n e r a , portanto, u m a revolução religiosa q u e n ã o c a r e c i a de ma gestade e uma como que veneração da Força poderosa q u e d i r i g e toda a Natureza. Considerando-o, porém, d e m a i s perto, — e r a u m a revolução, p o r assim dizer, realista, — racionalista. O reformador p a r e c e disposto á e l i m i n a r o inysticismo do* cultos anteriores, e d a r ás aspirações da a l m a h u m a n a um escopo mais acccitavcl á razão, mais tangível. Em vez de abysmar-se n u m a theologia c o m p l i c a d a c abstracta. «'• o poder, o calor solar q u e o liei a g r a d e c e d e s u a s m e r c ê s , sensíveis na agricultura, na fecundidade das plantas, e dossAres, n a luz c no c a l o r vital. A p r e c e não mais 6 acto de fé e de religião, vem a ser como q u e um simples a c t o de g r a t i d ã o . Semelhante revolução num meio tal pois •• m culto descendo p a r a levava comsigo s u a s e n t e n ç a um domínio r e l a t i v a m e n t e de m o r t e ; prosaico, e repellindo as tentadoras es|>eculaçòos, nem por isso g a n h a v a na alVeição nem na intelligencia «lo povo, — o qual tão longe se achava d a singclla comprehensào realista inystica subtileza dos altos philosophes a m m o n e a n o s : S t a h l é t ã o quanto S ã o T h o m a z d e A q u i n o . pouco Estes conceitos s ã o u n i c a m e n t e cômoda popular de letrados O c u l t o de A t e n , portanto, não podia fazer v i n g a r s u a s r a í z e s b e m profundamente na alma egypcia porque não dava de si p a r a as mil c o m b i n a ç õ e s supersticiosas, fotichistas, que acompanhavam a fé nos outros d e u s e s n a c i o n a e s . 1'illc durou t a n t o q u a n t o A m e n h o t e p I V mesmo, — c os s a c e r d o t e s d e A m o n , depois da morte «lo real hereje, r e a s s u m i r a m em pouco t e m p o o domínio religioso e politico. Os deuses que acima descrevemos e r a m , na o r i g e m , espíritos, gênios se incarnando p a r a a mentalidade primitiva, n u m a forma a n i m a d a . Elles t o m a r a m , nos simulacros que os representavam, ora uma f o r m a h u m a n a anthroponiorptia), o r a u m a forma animal zoomorpha), ora uma forma mixta, q u e p a r t i c i p a d a s d u a s . Era a consequência da mentalidade totemista: — o a n i m a l sendo o «lo c a n t ã o a o qual pertencia a tribu, esta o reconhecia como pae. como g u i a e c o m o d e u s p r o t e c t o r . <) anthropomorphismo sen«lo o molde da imaginação h u m a n a q u a n d o d e s p o n t a , d ahi as mctainurplioses reciprocas e n t r e o animal c o homem d e c o r r i a m animista: n a t u r a l m e n t e neste período P t a h se incarna n u m a a r v o r e , <|ue, estylisada, se t o r n a u m pilar, - um dos quatro pilares do mundo - o T a t , que foi o a m u l e t o c o n s a g r a d o a este deus. N. r > l . H o r u s é um gavião ( e tombem o é R à ), p r o v a v e l m e n t e p o r q u e , s u r g i n d o com a manhã, repclle na sua f r e n t e todas a s cstrcllas, c o m o b a n d o s d e pássaros que se acobertam na e s c u r i d ã o ; mas si se c o m p a r a r a sua vida d i u r n a á vida humana, » q u a n d o nasce, será e n t ã o nina c r e a n c a - H o r - p - k r o d llarpokrales, dos cm pé, o d e d i n h o á bocea, ou s e n t a d o n u m a flor d e lótus. Ns. A A Gregos) A Outros deuses numerosos ainda leve o Kgypto, dos quaos os priucipaes aqui representados são: o Dous B è s , o protector do s o m n o 9 e mais provavolmeiite a i n d a protector r gênio do próprio leito (X. I D O S ) , ás vezes pintado n a s i n c i i s - l u a s p a r a d e s c a n ç a r a cabeça d e quem d o r m e . X. A Deusa B a s t , Neusa zoo mor/A a X. 4 I t . de B u b a s t i s , antluopoinorplia. Xs. l í » 7 r > , A n p u (Anúbis), o coiiductor dos mortos ao tribunal d e Osi ris, corresponde lleriués psychopoinpo dos llcllenos. X. 4 7 . T e h u t i I Thollr. o deus da Seioncia. dos escribas, inventor da e ao escriptura. S e b c k , o crocodilo. X. r ; « . A A A I t o d o s os deuses faziam e s t a t u e t a s votivas, do p e d r a , d e bronze, de terra e s m a l t a d a , etc. q u e e r a m ofForocidas nos sanetuarios, ora p a r a implorar protecção e beneficieis da divindade, o r a , como os a c t u a e s ©x-votos d e c e r a , p a r a a g r a d e c e r os w 1 lavores concedidos. Xs. > r>:t. II I \NTO ás cerimonias f u n e r a r i a s , a p a r t e principal e r a a embaisamação. Anteriormente, porém, á descoberta desta formula de eternisaçao o corpo e r a dobrado na posição dicta fœtal, e mantido por laços, tal como se vô n a s sepulturas precotombimasdo C h i l e (Sala llumboldt),ns. M I : Í : > , W I : $ < Î . M I : { 7 ) e em numerosos outros povos primitivos. Vredynastico também e r a o costume d a exhumação, passado c e r t o tempo do descarn a m e n t o dos ossos e inhumação secundaria ; - e, emfim, o uso da incineração, listas praticas diversas, embora representando modalidades evolutivas, estádios da mentalidade h u m a n a em formação, foram adoptadas |>or tribus, elemento* de fundos v á r i o s ; oty|>o culminante desta evolução, o typo propriamente pharaonico, é a embalsam ação. 0 cadáver esvasiado das vísceras, lavado i n t e r n a m e n t e com vinho de palma, forrado com aromatos, e r a depositado d u r a n t e 70 dias num banho d e n a t r o n (Carbonato do sódio), a o fim do que o envolviam cuidadosamente de a t a d u r a s (n. e o deitavam n u m caixão cujo valor e riqueza variava conforme a posição social do d e f u n e t o . Ns. r > : * o . r ; : î i etc. A a r t e d e embalsamador attingiu a perfeição sómente no período thebano. As embalsamaçocs mais simples e r a m p r a t i c a d a s com asphalto, t o r n a n d o - s e a l>el!e escura c quebradiça. X. K í I . Cabeça mumificada homem. (/í' digno de nota o arrasamento dos dentesf outrora mencionado por L u i l d } gu indo comparava-o com o dos craneos de L a g ô a S a n t a . X. cabeça mumificada — mulher. X. I T ' ? * , idem — homem. * * * Os mais ricos sarcophagos são de porphyro. diorite, g r a n i t o ou calcareo, com hieroglyphos e scenas religiosas. Os outros são de madeira de cedro, com p i n t u r a s e inscripçòcs. Os sarcophagos do Antigo Império e r a m r e c t a n g u l a r e s o a decoração a a r c h i t e c t u r a da época ; nos cantos, q u a t r o pilares mais altos do que g e r a l m e n t e semi-cylindrica. J á n a XIa dynastia fizeram esquifes de múmias desenhando a forma A. gravados cobertos lembrava a tampa, humana. - 30 - Na XII* dvnastia, entretanto, continuam a i n d a as c a i x a s rectangulares, ondo „.toriôr.nonto está representado tudo «le q u e necessita o d e f u n e t o : a r m a s , alimentos, roupas, perfumes, etc. . f a D e d i c a XVII dynastia apparecem caixas c m f o n n a d o múmia, envolvida. com azas (são os os ataúdes rishi), r e p r e s e n t a ç ã o allegorica d a protecção da deusa I s i s - V forma r e c t a n g u l a r a n t i g a , agora no Novo Império, é excepcional. .Mas a riqueza dos sarcopliagos anthropoïdes c r e s c e ; uns lia d e diorite, na XIX* «lvnastia, com o d e f u n e t o d e i t a d o , cuida iosimenleesculpido na tampa, c no fim do Novo Império as pinturas de scenas religiosas e d e figuras myst : cas cobrem littcralmente a caixa d e m a d e i r a . N. r i j i * » e r;%í<>. A t a ú d e d a múmia de Hora (XX* (bjnasli i). Lemos os títulos: Chefe dos sacerdotes de \mcii-ltt, Hei dos Deuses, escriba real, real parente, proposto à ST da divina T u a t de Ameri ;— HORA —o iniciado imaxroou). Ns. e r_>: $ 1 . T a m p a e fundo do ataúde de Seterl- Amcncm Sa Ast, d a iniciada,— filha de JVder Ankh Khonsu. (X/X* à XV* dgu.) No fundo d a t a m p a a Deusa do Ceu, N u t , protege o cadaver. A psychostasia, ou j u l g a m e n t o da alma p e r a n t e o t r i b u n a l de O s í r i s está representada na p a r t e superior. m A ultima caixa i n t e r n a , — g e r a l m e n t e são tres — é feita de uma c a r t o n a g e m p i n t a d a , col»erta ile figuras symbolicas, — a d o r n a d a com o collar oskh n. — ou com os q u a t r o gênios da A m e n t i (os filhos dc Horus e d o i n s e r i p ç ò e s : N. C a r t o n a g e m de m ú m i a . Inscripção encimada pela Deusa M a u t ( a b u t r e ) e acompanhada dos q u a t r o gênios d a Amenti ; Orarão aOsirit Khcnt — Amentt Deus grande, Senhor dc Abydos, para que elle dè as palavras ao filho dc Sctoui-a, o iniciado. F r e q u e n t e m e n t e uma m a s c a r a d o u r a d a cobre a lace Múmia no a t a ú d e n . r > : t< > - Tampa n. A múmia de mulher aqui depositada não p e r t e n c e a o esquife. A inscripção pintada. t i n t o no fundo como na tampa, nos fornece a s e g u i n t e i n d i c a ç ã o : lical offerta ao Divino Horus das duas terras, Mestre dc Resplendor, appareccndo sobre o horizonte, para que elle dè milhares dc cousas boas ao duplo do Osíris, SacerN. M dote de AMEN, O diário, em seu grande P a S i t - f o s h e r , O iniciado, templo, fdho do proplieta Provém d e H u t — Dobou [Apoltinopolis (XIX a XX* di/n. de Amen, de Amen de Magna como segundo guardião, Tliebas. dos Gregos), a, lidln moderna. \ . \ i : s < > . A t a ú d e de m a d e i r a d e uma c r e a n ç a menina): BASTIT? Inscrição nacabeceira : esposa ( d o n a d e c a s a ) A S T - K O S I I E I . faz a o/fcrla para apaziguar o seu atração (de sua filha).— Fim do novo Império;. Com a época da d c c a d c n c i a e os t e m p o s Sai tos, a o r n a m e n t a ç ã o é mais p r o f u s a ; a face, p i n t a d a de cores n a t u r a e s , approxima-se mais d e um r e t r a t o v e r d a d e i r o . \ . . " i i í í í . U a u d e fechado com m ú m i a . Iiiscripção: lleal offerta a Osi ris Khenl Aincnt, Deus grande, Senhor de Abydos, paru proteger a cantora da Capella de Amen S I I A - M - A M K N - S U - XXVP-X XVII* Dy nas tias . lista peça foi algum t e m p o c o n s i d e r a d a como falsa, sem razão, e n t r e t a n t o . I)c|K>is de identificada, foi reconhecida f o r m a l m e n t e pelo S r . Conselheiro B a r ã o Homem d e Mello, como t e n d o sido ollerecida pelo Khedivc do lígypto, Ismad, a o Imp e r a d o r I». P e d r o IIo, q u a n d o de sua viagem a o Kgypto om 1870. I). P e d r o a g u a r d a v a , e m pé, no seu g a b i n e t e . * * * Na época Saita o basalto preto e r a g e r a l m e n t e preferido p a r a a c u b a e x t e r n a , lia t e n d ê n c i a s p a r a a volta a o a r c h a i s m o d a VI' d y n a s t i a e r e a p p a r e c e m a s f o r m a s «los s a r c o p h a g o s antigos, q u a d r a n g u l a r e s , com os pilares c a n t o e i r o s . Sobre estes colu n a v a m os q u a t r o gaviões, p r o t e c t o r e s do Osíris (ns. - X , l o ? > ) . * * * As e n t r a n h a s r e t i r a d a s do c a d a v e r e r a m postas cm q u a t r o vasos, os canopos, q u e depositavam n u m c o f r e , ou ao lado d o s a r c o p h a g o . listes vasos toem como t a m p a s a s cabeças esculpidas dos qua tro filhos de Horus, os Gênios dos q u a t r o |>ontos c a r d e a o s : N. 161 H a p i com s e m b l a n t e de cyiiocephalo, A m s e t d e rosto h u m a n o , T u a m a u t f com focinho d e c h a c a l , K e b s e n u f <-om cabeça d«; gavião. Us ns. 1 I r i , i r > l > . i « ; i , pertenccm á época ptolemuica. — 32 — A cm balsa inação não ora exclusiva m e n t e applicada aos homens, os egvjH-ir* • •• - _VV usavam do mesmo processo de conservação também sesso de conservação também p a r a os a n i m a e s diversos que veneravam : assim com , os gatos em B u b a s t i s : ns. -com os crocodilos no r a y ü m , onde e r a a d o r a d o o Deus S e b e k : ... ibis, dedicado ao Deus T h o t h . n. « 1 1 , com os cães, os cy.iocephalos, eic. III OS USHABTIU S KGYPCIOS a c r e d i t a n d o que na vida da A m e n t , do além-tumulo, o homen cultivaria os campos d ' A a r u (ou Campos de labor , campos fecundíssimos, — os abastados, que na vida terrestre possuíam t o r r a s e as m a n d a v a m lavrar, e n c a r r e g a r a m também da lavoura posthuina tropas de jornaleiros q u e s i o os « u s h a b t i u »>. \ a XIIa dynastia a inscripção t r a ç a d a nestes consta apenas dos nomes e títulos do defuncto. J á , no Médio Império, porém, se e n c o n t r a m isoladamente com a inscripção do VI® Caj it. do L i v r o d o s M o r t o s , respondendo á chamada á lavoura. Ns. No Novo Império ellcs sào a r m a d o s com a e n x a d a c um sacco de semente«. Ns. :$<><>, 1 1 . o N. 1 0 < > . Ushebti, do auditor iniciado. de justiça do sancCuario ilc Isis. — h a k - s - m a u t , — N. Ushebti de t e r r a e s m a l t a d a azul - Inscripção: a Osiiis, dona de casa, Cantora de Amen, A S T - N - R E X (X/X Dyn.) N. I H : 5 . Ushebti de pedra calcarea — Inscripção: Adoração á Ra-llarmachis, para que o acompanhe U B - R É XXII* á XXVa Dyn.) 1524-91S 3 - ai — h o s d o a KVII» dviiastia multiplicam-se os t u m u l o s , u m c i.a é p o c a Salta aspecto de sanctidade, c são o r n a d o s da b a r b a d o O s i r i s , iKM-tcnce. Ns. toma.,, que só aos Deuses :*««>, Ns. ' - » 1 1 . S W L . e t c . Ushebtiu da defunctu ANPU-SRR, filha lie NETKRIT. N. 14 > i . I"shebti d e t e r r a e s m a l t a d a v e r d e Inscripçfto: Palavra resplendente do Osiris, Chancelier do rei do liaixo Koypto AOUWA, filho de \ST, para implorar o Horus das 2 regiões. Ns * > 0 2 . ííSl. r s h e b t i u d e t e r r a esmaltada verde. — Inscripçüo: Palavra do Osiris IAM. filho de kiton. * * * Com a c r e n ç a n u m a s a n c ç à o m o r a l , n u m j u l g a m e n t o «lo deluneto pelo tribunal osiriano, c r e n ç a q u e tomou feição definitiva no Me«lio Império — nasceu também p a r a o Kgypcio a t e n t a t i v a d e illudir o juiz supremo, g r a ç a s a u m falso t e s t e m u n h o . Este é o escaravelho x. o d e c o r a ç ã o q u e depositavam <*)bre o peito d o c a d a v e r , debaixo das a t a d u r a s , desde o Novo Império. l'lle devia t e s t e m u n h a r , p e r a n t e os f í juizes no tribunal da p s y c h o s t a s i a , d a p u r i d a d e do d e f u n c t o . \ s . l i 3 , i r > : ; , K t O c í TO. / 4 O DUPLO <|ue caracterisava a morte p a r a os lígypcios sondo a decomposição do c a d á v e r , elles pensavam que, fugindo a esta, o corpo era sempre capaz de se a n i m a r n o v a m e n t e : dalii os processos <lc conservação. E o q u e a n i m a o corpo, lhe dá a actividade, a vida, é a força vital individual — o d u p l o . O D u p l o não é a sombra do individuo - é como que a idéa platoniciana da personalidade physica, isto ó, o typo particular de cada homem, las porque, aiim de conservar este modelo exacto, que deve presidir ás incarnações posthumas, o egypcio o representava no tumulo sob forma de estatueta, p a r a que a substancia material do dcfuucto pudesse revestir sua a p p a r e n c i a individual na hora de sahirao dia. E r r a d a m e n t e se fez deste duplo a alma do morto. Ms. Í O O . IO. \ i o o . N. í >•*-». Estatueta de duplo de uma mulher. Ella tem na ca bel leira o vaso conico, derramaáor de unguento — (XVI11* dynastia). X. 3 8 . Estatueta de duplo de uma mulher - Inscripção : A-MKR 'filha) de TIIOTII, de .NBTERir, Sacerdotisa de Thoth Meri? (Elhiopia XXVa dynastia). X. Estatueta de um duplo (madeira) — Inscripção: . . . Osíris . . . para. . . NKTKRTT, senhor. .Muito mais c o h e r e n t e com a moderna concepção da alma e r a o B ã . a l m a , espirito, sob a forma de ave com cabeça h u m a n a , q u e a p p a r e c e primeiro nas pyramides da V* dynastia. Xs. I <"> o l o s . IV AMULETOS E ESCARAVELHOS UVM do d u p l o , dos u s h a b t i u . «las inscripçõcs propiciadoras, os parentes do de fu neto não descuravam de a r m a r ainda sua múmia de um arsenal de a m u l e t o s , cada um tendo a sua cüicacia própria e a sua col loca cão determinada em tal ou qual p a r t e do corpo, (iomo não proteger o morto contra os malelicios, se j á em vida taes talismans eram de uso constante ? A \ collecção do Museu contém muitos daquelles objectos, como collares com e s c a r a v e l h o s d e p e i t o n. i r ; i . com a m u l e t o s o s i r i a n o s iis.r>n»,:>:í i , X. 113 ou com g é n i o s d a ns. I I O , A m e n t i (ns. «»«». .*;:>;;, /• dj/nasiia — e pulseiras 113}. Entre outros, ainda lia: o nó d'' Isis. T h e t . cominum desde a \ \ 1111 dynastia.que liga a vida ao corpo (11. - 5í > i . — o coração a b . symbolo da consciência (n l ~ i . o pilai T a t . que chamavam out r ora o nilometro: é a imagem de O s i r i s descambando, na e t e r n i d a d e , do seu combate contra o mal : symbolo também da estabilidade ns. í i r » , l l < » . - o sccpíro d<: papgro, u a d z , m a n t e n d o a força n. o olho dc Horus, U t c h a t n. í l i í ] , - o m e n a t , symbolo phallico, como o fascinam dos Latinos, tão commum e n t r o os objectos pompeianose que p e r d u r a hoje e n t r e nós. a figa contra os feitiços); — as d u a s plumas d Isis e Sophthys, S h u i , que são - 38 - O, „pros divinos (ns. - 1 * 1 , 4 » « ) , - o disco solar d Hor-em-khu (//ar««*/* do% Crenos) (o -«égide dc Sekhet, posterior ao fim do Novo Império (n. n r , " ' o gato, destructor dos animacs nocivos, que symbolicamcntc representa aquello que apaga as impurezas (n. i r > r ) . ESCARAVELHOS E \ I K K os amuletos, logar dc d e s t a q u e m e r e c e o escaravelho: da resumirão, imagem do d e u s Khepera. o c r o a d o r d o Mundo, onde as exis- tências e t e r n a m e n t e se succedem (ns. 4 0 8 , lambem serviam os escaravelhos como sinêtes. a ,,uo precede a XII dynastia \\\* á \ I \ I r : 5 . Desde o fim d o periodo incerto são e n c o n t r a d o s c o m o s i n e t e s r e a e s ou de personagem ofliciaes. a que o pharaoh concedia 1 Kheper, syrubolo e s t e f a v o r . E u m a d K i n e ç ã o frequente da a dynastia. Depois da XVIII d y n a s t i a os titulos nelles inscriptossão g.-ral- mente de oilicios reliziosos: \ . u m . Cartucho real de Thutmès III XVIII' d y n . Xein todos os escaravelhos com o n o i n c d c T h u t m è s III (Thouli^nôs, filho dc Tliotj |)ertcncem ao reina lo «leste p h a r a o h ; m u i t o s séculos a p ó s a i n d a , c particularmente na XIXa o na XXVIa dvnastias e na época P t o l e m a i c a , o s e g y p c i o s g r a v a v a m nos escaravelhos o Sulen-bát, titulo do p r í n c i p e : Men-Kheper-Rà. seja em homenagem áqucllo g r a n d e conquistador, seja s i m p l e s m e n t e por n o m e : / desírucíivel incarnarão dc liã. N. I S : Í . Cartucho real dc Thutmès causa d o sentido mysticodo III, e o n o m e Amen-User-Ra. N. ISO \. Escaravelho «íommeinorativo das campanhas dc Thutmès III, 11 Vsia : Men Kheper-Ra, Senhor de Menti (nomados do Sinai). N. M>. Servidor do culto de T h u t m è s I I I , e prindpe - com •> cartucho real de Thutmès. v » Amen-Sit, com a divisa: Seja cu (fronde eternamente. N. i r « ; Terhaq. Lembrando o n o m e bíblico Tirhaqah, do pharaoh l a harqa Provavelmente de origem asiatica. (Começo do VII® sec. antes «le • N. 1 7 7 ' . Nusu-Rà, o iniciado. Novo Império. \ . . I 7 H . Nefer-iu. As boas ilhas (os campos dc Aaru) Idem . a Ns. I r u O 4 N 1 . ftpoca dos Hik-Shasu (XV a XVII' <Jyn - — ;*9 — N. i m o . N e f e r - H e r . S. A m e n - i - R ã , Xeb. (Novo Império . N. - i x - i - . U - s e : N e f e r K h o p e s . . . h e s . N. - i ^ c » . lê-se: N e m . . . Escaravelho de um a n ã o de p h a r a o h ? N. < 1 8 « . K h e r - n - n u t e r u . A barca dos Deuses. N. I N 7 . Face de leão, cstylisada— ou do Deus B é s ? (Época dos H i k - S h a s u ?) N. I ÍSNÍ. A ã , princcza. S. ?l:t:t. G r a n d e escaravelho com cabeça de c a r n e i r o Amon d e : U s e r M a a t R a , pronome do pharaoh P i a n k h - m e r i A m e n , de N a p a t a , com a inscripção: A divina Maut, cada dia. Senhora do Efpjpto inteiro. Posterior á conquista «lo N o r t e : a o XXIII dyn. - VIII sec. a n t e s de Chr.) N. 1 7 9 3 . N e b . X. 4 0 4 . Sinete com figuras de fantasia. (XVII a d v n . ? IV V AS ESTELAS FUNERARIAS o fundo d a s capellas funerarias, g e r a l m e n t e em face ao ft eusSol que se levanta, um lagedo de pedra calcaiea se erige, em feitio de porta, como q u e defendendo a e n t r a d a do ultimo recesso onde o defuneto opera o mysterio do suas resurreiçdes : é a estela. As inscripções nella contidas são formulas magicas que, pronunciadas e x a c t a m e n t e segundo os ensinamentos d a liturgia — (isto cantadas escrupulosamente todas as palavras, com a cantilena ritual determinada),— ovocam os duplos das offertas ahi representadas e fazem-nos passar no mundo da Amenti, lio mundo dos mortos, p a r a alimentar o defuneto, dono do tumulo. Além d a s formulas, são inscriptos o nome, filiação e oilicios do morto — que também teem a virtude magica de completar c e t e r n i s a r sua personalidade. l ' a r a q u e o milagre se effectue, todo t r a n s e u n t e 6 convidado á repetir a formula g r a v a d a n a estela : « O' vós que viveis nesta terra e passaes perto deste tumulo de todos: padres leitores, sacerdotes, escribas, burgueses, • se amais Ap-uat, vosso Itens venerado, dizei : O Hei faz a oblação de milhares rte pães, de cerveja, bois, gansos. vestes, olibano, óleo, para o duplo de , filho da dama o iniciado. Sc quereis ficar, em vida. no gozo dos vossos cargos na casa do Hei, trazei as vossas offertas ã mesa de libações de Khent-Amenti, para que elle não seja surdo aos gemidos dos supplicantes. •> (Estela do intendente Iu-nefer, do Palacio de Usertesen III — XII* d'jn. \ \ « 4 - 1 0 ) . — 42 — x contribuição fornecida pelas esteias ao conhecimento da vida egypcia foi co„. . F J | a 5 oircrcccram apontamentos para a nomenclatura dos oíílcios da admit i r ã o real c sacerdotal que completaram os dados dos sarcophagos e outros ,US l ( ^ i e n t o s __ t a n t 0 como numerosos nomos proprios, ora obscuros, ora já conhecidos '"celebres fixando a 6|>oca exacta cm que viveram tacs personagens. Chronologia, i,i tor a philoíogia, thcologia, todas as scicncias tiram provei* destes documentos, os q u a c s sAo como que memorias syntheticas dos defunetos. Hefletem, ao mais, a evolução geral da arte. * * * Um círyptoloiro do Fircnza t e n d o pedido cm 1004 — pelo i n t e r m e d i á r i o do Conto de A r c o - V a l l é . Ministro p l e n i p o t e n c i á r i o d a \ l l e m a n h a , a o fallecido Director. J . B. de Lacerda— «is p l i o t o g r a p h i a s d a s e s t e i a s «i., Museu, ellas foram illustre Dr. executadas. Uma t r a d u c ç ü o r e s u m i d a veio, cm 1010, d e IJerlim, feita pelo Sr. H Grapow. Foi esta mesma collcccionadn a g o r a s o b r e a s p e d r a s originaes, ás vez modificada, que serviu p a r a a c a t a l o g a ç ã o . \ s alteias do Museu dividem-se em t r e s series : I o . Médio I m p é r i o — 2°. Novo Império — 3 o . Épocas posteriores. As mais interessantes em c a d a serie sAo as s e g u i n t e s : MÉDIO IMPÉRIO : X. M m > — I. Estela d o Prefeito doSanctuario N. S 4 3 0 — II. Estela em forma «ie p u ra. - «lo Mordomo Saha. Príncipe \. S 4 S I III. Estela d e \. M IV. Estela d e R e s u , Príncipe x. m d e U s e r t e s e n III — I u n e f e r . dos Dez do hml-iro tlo Palacio Meri. Sul. eConde dr dietrieto, Chancetter. — v . Estela o f l f e r e c i d a e m c o m i n u m p a r a d i v e r s o s m e m b r o s d e uma mesma yens. N. r j l ü c » — v i u . Estela do Ameni. \. & i \ * r — Estela do intendente N. Khent-kheti-hetep. Na parte superior o d e f u n e t o cm Osíris, c o m o n um s e r d a b . 1 \ M > — XI. Estela do Capitão dos guardas M e n t h u - S e k e r , filho da dama Senebtisi. N. \ M : * o — XII. Estela d e Sehetep-ab-Ré. príncipe archaico, l e m b r a n d o a V» d y n . v. - I:ÍI Antigo I m p c r i o j . Época dos ICstylo Ilili-Shasu! Seneb-f, filho d e Ren-Seneb. x v . l o t e i a d e Seked Ishem Ré - N. — XVI. Hyinno a Osiris N. » 4 3 5 D.-z do Sul XIII. Estela d o escriba N. S d i í í í i : í l dos XVII. Estela d e Khent Ament, sob os auspícios d c lia e Ur-hap R e n f S e n e b , intendente Atam. do ca*o dos S barcos — (Iteinado d e A m e n e i n h a t III). N. 1 3 6 - XVIII. Estela d o Conselheiro e escriba Aker e da d a m a Anni. XIX. Estela d e An-khu. Intendente da Cidade do Sul. P a e n t i - n , filho de N. « 4 3 ? - dos celeiros. /o — — 4.5 NOVO I M P K R I O : X. - i. listei a do Tena. X. ^ 4 . ' 5 í ) — II. Estela de M e r i - P t a h , porta X. 11 X. 1 X. estandarte. — IV. Estela d e H u i , escriba da mesa das bebidas. — V. Estela de a d o r a ç ã o á Osiris do Slieik Reja. í 14 — VII. Estela do escriba X. Amen-m-apt. l i r > — VIII. Estela d o escriba Meri-Ameil. X. 1 4 6 — l \ . E s t e h d e um funccionario do T/tesouro. Uisi, e de seu filho Amen-m-apt. X. â I 17 — X. Estela do verificador do Thesouro real I r . N. & 1 I S — XI. Estela da d a m a A p a . X. lí> - VII. Estela d e Bak-n-Amen — (Época precedendo o reinado Amcnhotcp /V, /» metade da XVIII•» d;//f.) dc E u m a d a s esteias mais preciosas da collccção. 0 nome do defuneto foi c u i d a d o s a m e n t e m a r t e l a d o em todos os l o g a r e s o n d e elle a p r e s e n t a a transcripçAo do vocábulo Amen (Bak-n-Amen), como se pódo ver em cima da t e r c e i r a coluinna d e h i e r o g l y p h o s á esquerda, no alto, e e m baixo da q u a r t a coluinna, á esquerda, no registo inferior — Ora, esta perseguição a t é no nome do proprio Deus de Tliobas foi o r d e n a d a pelo Pharaoh Khu-n-Aten \menhotep IV). \ estela acha-se, assim, p e r f e i t a m e n t e designada como t e n d o sido mutilada n o reinado do rei-hereje, — de 1475 a n t e s d e Chr. em d e a n t e , — isto é, quasi trezentos a n n o s a n t a s da •picrra dc Troja. x. \ M ; ; I \. \r i r ; - » \ . m i?'>i> X. K>1 — x i v . Estela do na"rda do empo Neb-Nefer. x v . Estela d e um casal, olferccida pelos seus lillios Tura e Inai. XXII. Sem inscripeào • Próxima a o reinado d e Amenhotep IV. XXIV. Estela d e Si Assa, intendente doa manados de Amen. éroCAS POSIEIUORKS: X. \ í i < i 3 I. Estela dc Djed-anher-f-ankh, l i l h o d e Her-pa-krod, tíde. pro pheta chefe dos sacerdotes \. X. Época Salta.) Her em-Khu Baixa Época . 1 \*. I leui ;i Rã, sem iuscripção (Idem). V. Idem á Sebek (Idem. i «*» i — III. Proscynema á X. %í I I I do templo de O siris. I ESTATUETAS Air VUlli as estatuas feitas á imigem de um rei ou de uma personagem E i m p o r t a n t e , lia, além dos « d u p l o » , as que re, cebeni um culto nos sanetuarios do mesmo rei, c u m 0 s0 ,ossem o J ^ r divindades v e r d a d e i r a s ; — estatuas jír que participam da vida actual e figuram como antepassados vivos n a s procissões, n a admissão nos sanetuarios das e s t a t u a s de seus proprios descendentes. Ha o u t r a s a i n d a que figuram cm sanetuarios provincianos, dependentes da capital, • ou mesmo em l a r e i r a s particulares. Assim se encontram os príncipes e os deuses, os g r a n d e s sacerdotes e personagens eminentes. \ . H L Estatueta de bronze do rei Men-kheper-Ra, Io proplieta de Amon, cm Thebas. (XXIa dyn. . Os hieroglyphos foram gravados c incrustados com lio de ouro, que existe ainda em p a r t e . As qualidades d e execução são notáveis, infelizmente faltam os braços, que e r a m articulados, e os pés. V Estatueta de madeira da celebre Dama Takushit. Ueccbeu culto e figurou em ceremonias. T a k u s h i t era sacerdotisa do culto dc Amon de Tlicbas e filha de sacerdote. Viveu provavelmente num templo do Delta (liubustis ?), donde provém a celebre e famosa réplica de bronze, do Museu dc Athenas. E' obra da época saita (fim <ia XXV* dinastia). N. W St — V. Da mesma época preseutandoa deusa Neb-t-Hait está de joelhos, os braços e r a m cabeça tinha o hieroglypho de seu w — s a l t a r u m a delicada e s t a t u e t a <|(. [Sepluinjs, i r m ã d o Isis e espora . i / ô " 1,1,1 articulados e deviam ser lidados \ aza$ nome. * N* • / 9. Dama I 178 f fs- Takiishit. 0 G R É C I A , I T A L I A , etc. VASOS ANTIGOS ('.KR A MICA, uma d a s p r i m e i r a s industrias a p p a r e c i d a s nas i r i b u s h u m a n a s , e r a g e r a l m e n t e e x e c u t a d a pelas m u l h e r e s ; porém n a s «'•poças históricas e n a s sociedades constituídas da Grécia e d e Koma, excluindo os utensílios d e cosinha e caseiros, a cerâmica era t r a b a l h o d e homens, e mesmo de especialistas, alguns dos q u a e s deixaram nomes c c l e b r o s : Epiktetos, Duris, Nicosthenes, Amasis, etc. Os primeiros vasos foram feitos á mão, e m a r t e l a n d o a massa, ou superpondo e ligando e n t r e si chinguiços d e b a r r o época <le llalstatl, Troja). P a r a c o m b a t e r a porosidade, q u a n d o ainda n ã o sabiam c >zer sufHcientcmen t e a argilla, e r a usado o polimento. Vasos </«• Kamarés <• >U- Io* palacnos «/- Créta,) Mas,depois de a p e r f e i ç o a d a a cozedura, m u i t o tempo aiuda os vasos d o uso domestico foram simplesmente expostos á acção d o s o l : são os õma «los Gregos, os cruda opera dos Latinos ns. 1 U M . I R » i r > . K M M», - P o m p e i a . O Museu n ã o possuo n a d a infelizmente da maravilhosa civilisação c r e t e n s e para t e s t e m u n h a r q u ã o longo tempo a n t e s da época g r e g a no sólo hellcno floresceu uma a r t e phantasiosa e expressiva, ora estylisada c preciosa, ora n a t u r a l i s t a e l e m b r a n d o - 48 - , (Ç1 (..rypcia do Tcll el A m a r n a , com a qual esteve em relação,- | ) 0 i s L ' C c o n t e m p o r a u e a do ultimo periodo minoano (Minoano recente II - m a ant : f ^ i a s t o dos Dorios acabou com a C r e t a antiga, e a dvilisaçáo teve que recomeçar na Grécia merecendo estes tempos o nome de Edade media hellenica, w época do preparação, de assimilação c desabrocha mento. x cera mica manifesta-se, então, pelo eslylo geométrico e pelos vaso, do Dtpylon mica aos quaes succede no IV século o estglo asialico, dito connthio. São vasos com cintas de animaes de fôrmas heraldicas,- imitação de tapeçarias lydias e orientaes c de vasos de metal que Mileto exportava então para o mundo egeu. No VIIo século encontram-se semelhantes cm Locres, em Naucratis, etc. d e c o r a d o s N. 1 i s í ) , cenoclio . * * * No VIo século os vasos são de fundo avermelhado, pretas, attingindo esta fabricação o apogeu na d a còr do b a r r o , com figuras m e t a d e do século seguinte. As mulheres são pintadas em branco e ha toques d e roxo, d o mesmo tom q u e se ubserva nos vasos corinthios, applicados para c o m p l e t a r o d e s e n h o (Ns. 1 4 ^ 2 8 , 1 131, L4:iO, 1439, X450). liste processo durou muito tempo ainda dc|>ois d e t e r a p p a r c c i d o um estylo novo, de figuras v e r m e l h a s sobre fundo preto {tis. l i o o . que supplantou I I K Í J o estylo a n t e r i o r e continuou d u r a n t e , o IV o I S N , i i «>;;. século o o r* quarto do 111° século. No V" século, Athenas, em consequência d o seu cominercio de azeite e de vinho, monopolisou quasi todo o mercado dos vasos, e x p o r t a n d o p a r a a Italia e a Sicilia : o que lá não e r a importação da Attica, e r a i m i t a ç ã o d e seus produetos. Alguns destes vasos são e n t ã o muito c u i d a d o s : c o b e r t a p r e t a e brilhante, o que (az suppòr a applicação de um verniz incolor a n t e s da c o z e d u r a . A maior parte dos nossos e x e m p l a r e s d e s t a serie são d o Vo século. O n. i : $ í > 9 6 do começo, assim como os ns. i i i ? . i r ; \ í í > , lembrando a escola de EpiktetOS. N. i i Scena de p a l e s t r a : i pedolribas (preceptores dos gymnasios) enm ephebo ensaiando o salto. » ** N'o IV século, e n t r e os assumptos t r a t a d o s nos vasos, f r e q u e n t e s são as scenas da vida quotidiana. N. 14<>9. Os epaulios, ou olVertas das amigas á recem-casada. na manhã seguinte das núpcias. Quanto aos vasos de g r a n d e c a p a c i d a d e , são f r e q u e n t e m e n t e d e fabricação mais com mu m. Na Grande Grécia italia meridional) e x e c u t a r a m - s e muitos destes, nos quaes o desenho ora imperfeito Ns. i r > s r > . . A preta, outras grega. ceramica etrusca o dos t e r r a m a r e s da Emilia é feita de uma massa o bucchero nero. Mgumas formas lembram a cora mica do Perú : as correspondem ás formas communs da ceramica Os vasos otruscos vão do VIIa a o IIIo século, <«fif - No Va século havia um c e n t r o d e fabricação em Vulci. Muitos vasos foram e n c o n t r a d o s em Chiusi, embora t e n h a m sido achados outros fóra d a Italia, Grécia "i Rhodes. , Esta cerâmica parece ser u m a imitação dos vasos m. ' de bronze. Os primeiros fabricados a n t e s do bucchero > h f y^jffiffij-flMKlR nero, e r a m de um pardo quasi preto, lustrados ao \ \ \ . j ê • ^ME polidor e f r e q u e n t e m e n t e incisos com traços geomctricôs ou pontos, fingindo a technica do bronze, — e ' lí^f v | esta decoração se perpetuou nos primeiros vasos do ^fc V.T hnrcheio >">•> V . I H » S I 1 7 1 1 lí> I). • l j ' U U f • W , .> Os mais r e c e n t e s e os etrusco-campanianos ^ tceiii figuras em relevo, ás vezes moldadas separa^SMS&MafiMrií^ d a m e n t e e depois applicadas ao corpo do vaso (N. Em Bari, os vasos pretos foram decorados de scenas e ornatos á imitação do estylo grego, mas cm vez de r e s e r v a r o fundo n a t u r a l do b a r r o , as figuras eram por rima do fundo preto (Ns. í3lOí>]. 15^1—918 «li 1 lUv pintadas em vermelho t II Os vasos antigos, gregos e romanos, podem sor classificados pelas f ó n n a s «pio rcves e m . f o r m a s cm relação com o uso ao «piai e r a m destinados. Mas a identificação exacta da f ô r m a com o n o m e é t a r e f a hoje ainda ditticillima por causa d a s divergências e n t r e os a u t o r e s antigos. Os vasos q u e sorviam p a r a t r a n s p o r t e dos líquidos ou conservação de cereaes. sementes, e t c . , e r a m as a m p h o r a s \ s maiores exigiam dois p o r t a d o r e s : - geralmente n ã o sessis, fincavam-se pela ponta na t e r r a do celeiro, da adega. - ou so collocavam sobre uma tripeça incilega n. ir»i>l); o u t r a s podiam s e t e r em pé. como os ns. ir>30. ir;i:$. \ data iiombro da da vindima, o typo do vinho, o nome do dono, e r a m inscriptos no amphora. \ . i r » 7 <>, com o n o m e do dono: POPIDIUS Pompeia. Segundo a f o r m a , reconhece-se a proveniência d a s amphoras. os centros principaes da fabricação, sendo Rhodes V. 7 ) , - Cnida N. ! ? > • « , Thasos \. í : ; r i > . Mas o n o m e d e amphora dimensões, é um nome gcncrico, n ã o é exclusivo deste typo de vaso d e g r a n d e s que; era applicado a todo vaso com d u a s azas, como a kalpis (n. i r ; : ; r ) . o stamnos. etc. (Ns. i i . o 8 , 1 1 0 i , ir>^s> e i."> t : s . e os do bronze. Ns. l O S » , l O ? 3 r > J etc. Nas lestas em h o n r a á Athenê 1'oliada - as Panatheneas — u m a s a m p h o r a s com p i n t u r a s allegoricas e inscripções, cheias do azeite das oliveiras s a g r a d a s , e r a m oflerccidas aos vencedores d a s lutas: são as amphoras panathenaicas. As provisões g u a r d a v a m - s e a i n d a em outros vasos d e c o r t a c a p a c i d a d e : pithos — dolium. que são p i p a s ; o cadus. servindo também como u r n a p a r a recolher os sufTragios dos juizes. Faziam olficio do j a r r o s : as hydrias e suas v a r i e d a d e s — o lagynos dagivaa) verdadeira moringa (N. I .">:»:» i, - a oenochoé, especial p a r a o vinho, na f a b r i c a ç ã o «las q u a e s os Rhodianos se distinguiam — a bocca tem a fôrma de trevo (Ns. i 1 4 4 , — 52 — i i ir; i U r . , 17 ^«frascos, i ir>H, i 131>*=>), - 1 0 Í 3 3 c 1 6 J W , bronzo, Pompeia a o l p é (Ns 130es, o p r o c h o o s de gar- galo elegante, alongado (n. i s s r s o ) . q u e sào o u t r o s nomes d a c e n o c h o é . o a s c o s i , , i i t a ç ã o estylisada dos primitivos odres, é o u t r a sorte a i n d a d e j a r r o i:>i»<> fôrma perdurou - '/«r/«« - )• 0 (lc muito, e s e m e l h a n t e s f o r a m (ns. 1 4 1 3 , bronze, é e t r u s c o , porém a e n c o n t r a d o s em Olbia (Narboneza) — (i° $ee ant. Chr.). Os vinhos gregos sondo muito fortes, n ã o se bebiam p u r o s , m a s t e m p e r a d o s com d u a s ou mais p a r t e s d*agua, e a mistura so fazia nos g r a n d e s c r a t e r o s . As fôrmas destes o r a m muito variadas. São conhecidos os n o m e s d e c r a t e r o s argios, laconios lesbios. corinthios, (yrrhemos, sem ser e n t r e t a n t o possível distiiiguil-os e x a c t a m e n t e pelas fôrmas. Dos dois typos principaes, o d e a z a s e m v o l u t a s é o mais antig>. Estes vasos e r a m t a m b é m applicados na o r n a m e n t a ç ã o d a s s a l a s e «los jardins \Ts. i iz>ia. i r ; i i r > s r , ir>&8y\ Para o mesmo lim serviam os h o l k h i o n s N. i r » . " » e , e t r u s c o . Ghiusí . e os o k e l e b é s (Ns. i r » m i > , l 5 J » o . V Scc.) d o n d e o vinho e r a t i r a d o com o c y a t h o Ns. I 3 i ) < ( , l : * ! > T , I I I H . I I O » ) p a r a s e r d i s t r i b u í d o n a s t a ç a s dos convivas. Vo c y a t h o a r m a d o de longo cabo c o r r e s p o n d i a m o s i m p u l u m dos latinos, a t r u l l a • Ns. ia i í>, l « r ; o . Pompeia). Nos séculos primitivos os Gregos serviam-se d e c o r n o s d e bois p a r a b e b e r , — dahi o k e r a s c o r h y t o n . que são a estylisação a r t í s t i c a deste u t e n s í l i o : m a s as fôrmas d e vasos p a r a beber multiplicaram-se e x t r a o r d i n a r i a m e n t e , s e g u n d o os logares c as épocas, e as principaes são: a c y l i x Ns. I ! « > « » , i : » í ) J J , 1 1 1 ^ , I 1 7 / , I I l \ 5 , l ( í O r > \ q u e no VIo Scc., em Athenas, é u m a l a ç a p r o f u n d a sobre um pé plevado, e q u e os Gregos cla Cyrenaiea a p e r f e i ç o a r a m : — o c a n t h a r o s (<> vaso de Baccho)-( Ns. i i o i . i m j ? . 1 4 1 1 . l i : * . - * : - „ s c y p h o s (Ns i i : ; i I i r » ? í , vaso dos centauros e «le Hercules; • o h o l m o s Ns. 1 1 I OI), o c o t h o n . o c a r c h e s i o n , o mastos o os vasos m e n o r e s ain la, e m p r e g a d o s (juando o vinho se bebia puro: o c o t y l o s Ns. 1 H % í . I i r > í í , n ; o i ) c o c o t y l i s c o s . a p l e m o k h o é (o p o c u l u m dos Latinos), etc. Havia nos antigos fôrmas c o n s a g r a d a s p a r a os sacrifícios, p a r a os mysterios e vasos votivos: a n c l a b r i s , s p o n d o k h o e , l e p a s t e (o p r a e f e r i c u l u m dos Latinos), o g u t t u s . q u e e r a um a m b u l a , e a p a t e r a (patena moderna d o culto), que é a p h i a l e d o s G r e g o s Ns. 1 3 « i s , 1 3 « 3 , 1 3 3 5 , l . V í r i , - c m b r o n z e : Í O O O , Í O O I , - c m vidro: 1 6 9 9 I 7 o o ) ; o t h y m i a t e r i o n thuribulo Ns. 1 0 0 3 Pompeia). Os minusculos vasinhos «le b a r r o ns. K í T O , 1 4 0 » , 1 4 6 3 , 1461, I ! < * : > , não são brinquedos, m a s sim vasos c o n s a g r a d o s aos deuses n a s lareiras particulares, especialmente na Italia. Os l e c y t h o s , tão celebres na fabricação a t h e n i e n s e e q u e m o d e l a r a m também elegantes na Apúlia, e r a m reservados p a r a os oleos c p e r f u m e s — e p a r a uso f ú n e b r e ; depositavam-nos nos tumulos (Ns. 1 3 í > l , 1 4 3 0 ) . A' mesma classe, para perfumes, unguentos, etc., p e r t e n c e m os vasos ditos a m p u l l » , que — 53 - arybalis (Ns. i 1 : 3 : 5 . u x r » 0 ) , bombylos \ s . 1 i i : í 7 . «» alabastron ms. 1 * 5 : ; . Egypu». lecythosaryballiscos \"s. 1: *** 1, I 3 Í M > . U O O ) , pyxis Ns. i : 3 \ 5 i > , d e b a r r o , Pompeia,— lvï i •áo: o» Bgijpto). Numerosos e x e m p l a r e s d e g u t t u s de vidro encontram-se nus túmulos, que ser viam p a r a p e r f u m >s, — são os vasos ditos e r r a d a m e n t e l a c r y m a t o r i o s (Ns. l<V7 < >, 14 >7 I. K J / S , 1<»7 7 \ l t j / H , Pompeia y porque a lenda corria que a s carpi (leiras, nos fuiicraes, recolhiam s u a s l a g r i m a s nestes vasos. Emfim. p a r a os usos domésticos, numerosos vasos ainda respondiam aos misteres • lu banho, da cozinha, etc. Lebes (l<> • <> bacia, cujo tvpo ó o vaso da hipode, - «> lebes gamikos p a r a a q u e c e r a a g u a do banho da noiva, — e o loutrophoros p a r a transport al-a ; as lekánes : o chernibion (aquimanile dos Romanos para laxar a> mãos n a s refeições u » 2 í > ; . o podanipter, (pollubrum, pelvis dos li manos) p a r a lavar os i>ós ( I 4 > : t i ; — o ahenum (N. H M E * ) , » alveus N>. i r > : w , i < » £ * : 3 , 1 4 5 : 3 1, H ; : * r > ; , o cacabus (N. i<*> 1 » , a chytra v. 1 : 3 7 «*. etc., i : î v 5 7 . i o í < » . 1 0 11 . M t a m b é m os utensílios de bronze aqui expostos e provindos d e Pompeia : l o p a s l<> 1 p a r a cosiuliar o p e i x e ; - s a r t a g o (fritrideira (1< » 1 7 , etc., «»s pratos do b a r r o , p a t i n a us. i r ; \ ï o , i r » 7 i<;<>7 , p a t e l l a , l a n x , etc. |Ma DO VIDRO I l AN'DO foi c o m m u m i n e n t e empregado o processo de soprar o vidro no III' See. ant. Chr. . os vasos e r a m leitos mais f r e <iuentemeiite desta materia o, j á no tempo de Plinio Io Sec. de nossa era) as taças d«* vidro tinham substituído o cylix de. ouro e d e p r a t a . ns. l ( > 9 7 , I ? O I — Cymbion . Km Pompeia os oleariae, g u t ti (Ns. vasos de 17 óleos e perfumes : Ampullae . os aryballos, phiales etc. são commuminente d e vidro. \. i ? o o . P y x i s tripodo. imitação d e malachite. Ns. l / O S . I 7 < > : $ . 1 ? O I , de vidro moldado, com applicaçOes de azas de vidro (Italia — éra chrisíà). Na Sardenha, em T h a r r o s . encontram-se nos tumulos vasos d e vidro muito tino, que são provavelmente de exportação phcnicia. 0 n u m e r o 1 ( > 9 7 . offerecido pelo Conselheiro Lopes Netto, pertence ao g r u p o dos vasos de vidro soprados num molde. Esta fabricação foi a d o p t a d a na Phenicia, na época hellcnistica. V irisação dos vidros antigos não é voluntária, mas devida á acção chimica prolongada dos t e r r e n o s e d a s aguas. * * * As jóias egypcias, além d a s p e d r a s preciosas, eram f r e q u e n t e m e n t e feitas com adornos esmaltados ou de vidro. 0 esmalte ogypoio, impropriamente c h a m a d o porcellann ou faienee, tem |X»r base t e r r a c a l c a r e a , ou t e r r a de Gebelein, «l Assuan, Ptc revestida de espesso verniz vitroso. Encontra-se desde os começos da historia *;D a • . - a verdadeira porcellana de kaolin, entrou,.to não era desconhecida dos & como o mostram uns ushebtiu do tempo de T h n t m e s IV. .mo ao vidro, muito tempo foi ollc considerado corno invenção phenicia, os verdadeiros creadores do vidro foram os Egypcios. que o fabricaram desde mui remota antiguidade (IV milenário ant. chr.) Os Phenicios. quando obtiveram direito do residencia em Memphis c outras cidades, aprenderam por sua vez a industria, depois de ter sido exclusivamente intermediários. u s fpascos, amuletos, pérolas, etc. de massa vítrea, ou de vidros coloridos com desenhos vários e artísticos, encontrados em |>oiitos diversos do Mediterrâneo, c que foram tão longo tempo chamados plicnicios, são incontestavelmente de fabricação cgypcia. Ao tempo das XVIIP e XIX* dynastias, collares, pulseiras, feitos de pérolas, de vidros polychromos, eram cominuns na classe média do povo cgypcio; • serviam também pérolas redondas ou cónicas, ás vezos não furadas, como adornos funerários para as múmias. II O ii. « H O , é uma pérola de vidro, ofícrecida pelo l)r. von Ihering, provinda de Linha g r a n d e ( P r o v i n d a do Mo Grande do Sul), oiide foi e n c o n t r a d a , j u n t o com o u t r a , n u m a u r n a f u n o r a r i a considerada como muito antiga, Esta pérola é una Ioga a o u t r a s d e mesmo typo o da mesma natureza, publicadas p o r H . Schoolc r a f t e e n c o n t r a d a s na America do Norte, onde anteriormente, em 1817, já semelhantes pérolas tinham sido a c h a d a s em tu mulos indios Missouri). Km 1S88, uma pérola do mesmo typo, depois de descoberta no México, foi apresentada ao 7° Congresso doa Amcricanistas, onde o Dr. Tischler, discutindo-lhe a proveniência, sustentou sua origem veneziana, sua fabricação no 15° século e introduoçáo contemporânea das primeiras descobertas hespanholas. ( 1 N. 211Ô De 1888 para cá, porém, as exeavações no EgyptO provaram até que g r á o de perfeição attingiu a fabricação do vidro neste paiz, onde na antiguidade compunham amphoridias de vidros de còr, muito mais delicadas e complexas do que «• presente objecto. E* necessário p o n d e r a r tampem que. se a classe média egypcia. como mais t a r d e o povo dr> occidente, se contentava com adereços de pérolas miudinhas, - de missanga — seria pouco logico aos ávidos conquistadores hespanhées, terem otlerecido ás populações, por elles consideradas corno pagãs — pérolas tão — - 58 grossas e valiosas como esta, n u m a época onde cm Venezia, segundo o mesmo Dr T i s c h l e r cilas eram feitas por amor c imitação as anliguidadet. ' Esta pérola deixa, portanto, ainda a b e r t o o problema de sua proveniência, e diftlcil é estabelecer se de i n t r o d u ç ã o plienicia, ou simplesmente n o r m a n d a , antes do século 12» da nossa é r a . E' possivel que estas pérolas tenham servido d e manguito a r c o d e fibulas. co>»° m de Corneto, ou d e de baixa época. * * pingente para ornamentar o de c e r t a s »bulas romanas * Hoje ainda em Hebron e Alep fabricam vidro d e a p p a r e n c i a antiga, onde a soda e a potassa sào substituídas, como o u t r ' o r a . pelo s a l i t r e de Phenicia. misturado com a areia do rio Belus Xahr-llitu : L Í I u r u . LI>*-I<>. I Í > Í M > — vasos de c a r a c t e r antigo provindos da Palestina vidro moldado . Xs. X. l i > fórma de g u t t u s duplo. X. l í >•*-<? \ aso com applicação de azas de vi Iro. Esta fabricação data do V século de nossa é r a . \'en la Itamousch . FIGURINAS DE BARRO COZIDO S FIUIII5I.\AS de barro cozido, t a n t o como as e s t a t u e t a s de m a d e i r a , p e d r a c a l e a r e a , metal, etc., não r e p r e s e n t a m na origem obras de a r t e p r o p r i a m e n t e ditas, não são a consequência de uma prcoccupação esilietica. P a r a os Gregos e llomanos, como o vimos p a r a os ligypeios. ;» ligurina tem um lim d e t e r m i n a d o , religioso ou f u n e r á r i o . V. o svmbolo, a substancia lisaçáo de u m a c r e n ç a , de u m a e s p e r a n ç a , taes os ushabtiu. as estatuetas de divindades já descriptos. Sérvio em os seus c o m m e n t a r i o s a Virgilio diz: «nos sacrifícios, todo objccto que se não podia ter cm substancia, era representado, e a ficção tomava o togar absoluto da realidade » : - Isto c. realizava a substancia, a essencia m a t e r i a l , pelo mesmo processo q u e o d a s oHcrtas pintadas nas esteias cgypcias. Iv notável, portanto, esta cominunidade d e raciocínio e n t r e povos d a romota antiguidade. Quando morria um homem, Gregos e llomanos acreditando que numa vida nova clle continuasse invisível em redor dos vivos, favoravcl ou nocivo, conforme os deveres q u e se lhe r e n d i a m , - ofTereciam-lhe refeições, libações, sacrilicios, invocavam-n-o, imploravam sua assistência, e consagravam nas l a r e i r a s : efligies, esta- I — eo — tuetas dos hcroes, das divindades especialmente protectores, dos raànes, e os objectos do culto funerário: vasos, lampadas, imagens dos a n i m a c s dos sacrifícios, ctc. Por motivos analogos, os fieis depositavam nos templos dos Deuses diversos estatuetas consagradas, oilertas, ex-votos, c t c . Dalii a origem d a s innumeraveis figurinas dc bronze, m á r m o r e , t e r r a cotta, m a d e i r a , e t c . , q u e possuem os .Museus do mundo inteiro. Entre as obras desta n a t u r e z a , destacam-se pela as estatuetas de T a n a g r a {Beócia cujos e x e m p l a r e s anl. Chr. S&o d c t e r r a cotta, d e l i c a d a m e n t e p i n t a d a s . no ii. I O I I o penteado em gomos de melão, d e origem * * sua g r a ç a frágil c preciosa mais finos d a t a m do IVo Scc. Ns. Í O O O , l O l O . Nota-se beócia). * Da G r é c i a provém e g u a l m e n t e os bustos d e b a r r o cozido q u e se depositavam nos tumulos e que representavam D e m e t e r H e r c y n a {Orcina, dos Romanos) e P e r s e p h o n e - C o r ê , sua filha. E r a a d e u s a da vida d e a l é m - t u m u l o ; seu culto symbolisava a esperança na beatitude dos defunctos. O busto se depositava sobre o solo c parecia como q u e r e s u r g i u d o do O r c u s , ou residencia dos mortos, prompto a t r a z e r , seguindo a d i v i n d a d e , o d e f u n c t o á luz meridiana (Ns. I 7 0 í > , 1 7 1 1 , 1 7 1 3 , I 7 i : í , 1 7 3 1 , . . V P e r s e p h o n e da Beócia (a P r a x i d i k é ) e r a r e p r e s e n t a d a por uma simples cabeça cm alto relevo (Ns. 1 7 1 0 . 1 7 1 7 ) . Muito analogas a estas ultimas, e r a m as cabeças c o b e r t a s de véu, que depositavam nos tliesouros dos templos, a titulo d e e x - v o t o . (X. N 3 3 . Corintha, ou Pireu ?) * * * Estatuetas de orantes de D e m e t e r a c o m p a n h a v a m t u m u l o ' N s . 1<H(>, I O 1 7 , l o i i » . etc. . também o defuncto no Da G r é c i a , introduziram em R o m a no culto d e C e r è s Demeter o sacrifício da porca prtecidanea ou pnescntanca, immolada em h o n r a aos d e f u n c i o s no momento da colheita c com o sangue da qual purificavam a c a s a . I m a g e n s deste animal faziam de barro cozido também c consagravam-nas nos templos. (Ns. 1 7 : t l , 17:te). * * * Do mesmo género que o culto d c D e m e t e r (r,é-metcr) é o de G a i a . - a deusa Terra, mac e n u t r i s do género h u m a n o (kourotroplios). - Ella é g e r a l m e n t e figurada com duas creanças, uma cornucopia, um boi, etc. Kncontra-sc todavia, também sentada, immovel, os joelhos unidos, como no n . 1 6 1 3 , o r i u n d o d e Cypra. — Gl \ a A s i a m e n o r o na G r a n d e G r é c i a Cahbria, Tarento, etc.) as estatuetas são um pouco posteriores. F r e q u e n t e m e n t e estampadas cm dous moídos diversos e dej)Ois reunidos. As mais grosseiras são feitas á mão. De C y p r a provêm ;is figurinas estampadas com janella posterior, e revestimento do giz branco, de estylo pseudo egypcio, porém de fabricação phenicia. (X. l< >l%í. IV* Século). X. K H 4 . E r o s fúnebre ou P o t h o s , apoiado á um facho (Cyrenaica). X. l O I 2 * . Provém da M e g a r i d e (Pagee, sobre o golpho de Cor in lha ?). \ C y r e n a i c a , colonia g r e g a na A f r i c a , forneceu ainda : 0 n. 17 3 r » . G ê n i o aptero s e n t a d o sobre um cão de M e l i t e . 0 n. 1:17% imitação de u m a boneca articulada (nevrospata), sorte de amuleto que participava d a s virtudes p r o t e c t o r a s das aiora (imagens suspensas, oscillator ias). S. I73Ô 1 7 : ; ? . li-urina p e r t e n c e n t e ao cyclo de D e m e t e r e que representa T r o p h o n i o s creança, ou I a k k h o s . Vcha-sc f r e q u e n t e m e n t e n a C y r e n a i c a e ein T a r s e . Muito mais interessante é a estatueta, infelizmente q u e b r a d a , N. L? : 5 H . g r e g a , em marinorc, revestida de uma bclla patina loura, e «pie parece ser uma A p h r o d i t e . \ technica um pouco frusta e os cabellos de penteado archaico, lembram o começo do IV" século c a influencia dos g r a n d e s mestres d a escola de P h i d i a s . V cabeça n. I ? l é do mesmo século, porém um pouco posterior. Merece toda a aUeiiçáo o f r a g m e n t o de cabeça n. I 7 \ í ( * . cm b a r r o cozido, que pelas suas pri-porções e feições se levela como uma cópia posterior de u m a estatua bellissima da escola d e P r a x i t e l e s . So ponto de vista csthetico, é c e r t a mente a peça mais bclla da collecção. X. vida 17":«>, sem cabeça nem braços, era f u n e r a r i a e segurava o c a l a t h o s contendo os presentes olVerecidos ao defuneto. sem ou- — 62 - i r % î r - figura cômica, r o m a n a , da ój>oca d c Augusto ou do Nero (/• Século de nossa era) — Talvez uma c a r i c a t u r a deste ultimo. 'Provém d u m vaso do cabeças em relevo?). X. l N < n . grotesco: escravo negro com a cabeça coberta do / ileus (Personagem de comedia? —(Romano,. V II ESTATUETAS DE BRONZE maior p a r t o destas ligurinas sào bronzes votivos, o f e r e c i d o s cm sanctuarios diversos ; a rudeza da technica n ã o <5 sempre prova da relativa antiguidade, mas antes, d a condirão modesta dos oiïertantes, quo se dirigiam a fabricas locaes, de infuna cathegoria. A \ . i s ' i o , Figura de bronze, analoga ás e n c o n t r a d a s na S a r d e n h a e que representam g u e r r e i r o s (heroe — ou deus da guerra ?) ; — différente e n t r e t a n t o dos a d i a d o s de Teti - (\ll'See. ant. Chr.*) Muitos desses bronzes attribuidos á S a r d e n h a foram fabricados «>iu Cesarea da Cappadoeia. e os falsos são numerosos !. . . A A * \ . !>•< 1 í> Poseidon (Neptuno) com um tridente falta), c o tribon, manto dorico c u r t o . Vi" Sec. anl. Chr. X. i N i r i . Bronze votivo de atlileta. 17' Sec. X. I N I « . Idem de atlileta. VI' Sec. X. 1 8 1 7 . Idem de atlileta (pancratiaste* . estylo Myron. V*Sec. X. 1 8 1 « . H e r a k l e s (Hercules), de com a maça e a |)elle o de leão, um a r c o na mâo esquerda. V X. 1 S 1 3 . Zeus 'Jupiter), com Sec. o raio na mão— Olympia ?). V» See. A * * X. Bronze votivo para um genius loci, com a patera ; — bel la patina verde — um annel de suspensão, — \rcliaico: metade do Vi' Sec. S. 7 Cabo de u m a p a t e r a de bronze. Bellisimo em desenho e em proporções, mas falho d e fundição, c grosseiramente retocado. Representa um H e r a k l e s com a polle de leão na cabeça e sobre os hombros. Encontra-se f r e q u e n t e m e n t e o mesmo modelo mas com o typo de Apollo. (V* Sec.). — «4 - 1 H 1 N . H e r a ? — Bronze votivo. Ktrusco: anterior Os ns. 1 8 1 4 , 1 8 S r os liomanos assemelhavam d o grego Sec. são provavelmente r e p r e s e n t a ç õ e s de Minerva, a Athenê, í|lu m a s q u e d e v e s e r distinguida como uma divindade de origem diversa (Etrusco: Meneroa u ao VI0 q u e V o s s i o a p p r o x i m a com razào 1 menos' -— vis animi, — e q u e l e m b r a Amen egypcio, e Min) Vo Sc>• Também são b r o n z e s v o t i v o s os ns. 1 8 8 1 , 1 8 « : « , 1 8 3 2 * , 1 8 3 8 , e r e p r e s e n t a m sacerdotes e s a c e r d o t i s a s com p a t e r a s n a m ã o . Provavelmente originários das visinhanças de A t e s t e (Este moderna, na Italia . periodo EugaiieoAtestino — Época da invasão critica do Sorte (IV* Sec.) Da mesma proveniência, m a s do periodo p r e c e d e n t e ou é p o c a v e n e t a (das sepulturas à incineração), é on. S O O : i . Folha de bronze r e c o r t a d a em forma de cava Ho, com círculos gravados, o q u 3 provém de u m a fibula (V* Sec.). Exemplares a na logos foram e n c o n t r a d o s na G a l l i a Os ns. lidades diversas (genii são b r o n z e s locorum). e m fôrma do broche oriental. v o t i v o s ( m u l h e r e s , aos gênios de loca- S. 1 8 l O . H e l i o s e r a p i s confusão d a s d u a s divindades llclios e Serapis numa só figura. — Bronze votivo: o Deus e s t e n d e o b r a ç o direito, e com a mão esquerda sustenta um crocodilo. S° Ser. dcp. de Chr.) Provém, sem d u v i d a , d e Alexandria ('.» OH LAMPADAS ANTIGAS Lychnos dos <;regos, lychnus, lucerna dos itomanos A nos tempos quaternários, quando eram habitadas as g r u t a s (Altamira, hordognc, etc.), época estimada em 10.000 annos a n t e s dos antigos monumentos do Kgypto e da Chaldea, as lampadas e r a m conhecidas: e r a m então feitas de p e d r a . De pedra também eram as g r a n d e s lampadas mycenianas, analogas ás egijpcias, com dois pavios, alimentadas com azeite ou g o r d u r a e dispostas sobre um pé, como se fossem candelabros. As lampadas egypcias communs, dc uso vulgar c que adoptaram os Phenicios, Carthaginenses, Cypriotas e os povos da Syria, eram feitas de conchas largas, ou de barro cozido, imitando as mesmas. Tinham um ou dois bicos rostra nos llomanos). i ? > s í > . Lampada em feitio de concha (Syria . Os Gregos, antes do adoptarem o uso das lampadas, serviam-se de archotes e, como os costumes antigos p e r d u r a m longo tempo nos ritos tradicionaos, apesar dos progressos acceitos na vida commura, - os archotes figuraram ainda muito tardiamente nas ceremonias religiosas, e nas scenas figuradas nos vasos e pinturas de caracter ritual (prothesis, núpcias, lampadophorias, etc.). 15«í-91íí (n . cj?'.a. á w . 5 - 66 * * * P a r a as l a m p a d a s a n t i g a s ' e m p r e g a r a m , além d a t e r r a c o t i a , o a l a b a s t r o , o vidro, o chumbo, o bronze e mesmo o a m b a r . As lampadas decoradas com figuras, e m b l e m a s , e t c . , e r a m compostas do dois moldes: a metade inferior, a concha, — e a tampa, isto ó. a p a r t e superior,—como se pó lo n o t a r no n. 1 7 5 5 . A fôrma da p a r t e s u p e r i o r e r a objecto de commercio, assim é que lucernai de proveniências diversas a p r e s e n t a m a mesma decoração. \ s torcidas e r a m feitas dc fibras vegetaes: papijro, rícino, etc. Além do uso caseiro, as l a m p a d a s e r a m dispostas nos s a n c t u a r i o s , nas lareiras particulares, c o azeite, consumindo-se, servia como oflerta do mesmo modo quo o incenso. Eram depositadas também nos temblos como ex-voto, e nos túmulos. * * * Os typos mais antigos, depois da f ô r m a em concha, são os d a s l a m p a d a s gregas cylindricas, ou d a s redondas, sem azas,— de rostro a l o n g a d o — ás vezes revestidasde verniz preto. Xs. 1 / 7 h , 1 7 H O , i / H i , lichnoi gregos, primitivos. X. lychnos grego, - forma de t r a n s i ç ã o . As fôrmas populares, executadas pelos proprios donos e n ã o compradas, são dc d e t e r m i n a ç ã o chronologica muito incerta. 'Xs. i í > 1 1 , 1 0 - - 1 3 ) . As lampadas olTerecidas em ex-votos nos s a n c t u a r i e s conservam a fôrma ritual quasi que p r i m i t i v a : X. i o r > 3 , lychnos, dedicado a Hekate. X. 1 7 J - * \ í , lucerna votiva, — tem no f u n d o a inscripção: VEST A. Xs. 1 7 7 . " ; , I 7 7 í > . com d u a s c a b e ç a s d e cysnes - l u c e r n a s votivas a Venus (IP Sec. ant. Chr.) AAA \ a Italia Meridional, na Africa do Norte, e n c o n t r a m - s e no r Sec. ant. Chr. as lampadas de recipiente c i r c u l a r , com o r o s t r o a l a r g a d o n a extremidade e ás vezes u m a saliência l a t e r a l : síio as l a m p a d a s delphiniformes: \ s . i 1 7 ? > 1, 1 0 0 5 . As lucernae judaicas da época r o m a n a c o n s e r v a r a m o typo d a s lampadas delphiniformes, mesmo sem a z a : Xs. 1 7 1 > o , * Acredita-se que os Romanos * I7í>\r * não c o n h e c e r a m a lucerna a n t e s de 300 (ant. As primeiras e r a m de origem campaneana, (X. 1 0 0 7 ) . - e offerocem u m a Chr.). fôrma de transição — 67 * Depois d a é r a christà * * as l u c e r n a e romanas sào frequentemente redondas, sem aza: \ s . 1 7 N 7 , i r r r (I o S<?c. de/>. Cfcr.) \ . 1 4 > : ; i , decorada com palmas, — [christà .. X. 1 7 I O . l u c e r n a pensilis do bronze. \ . i r i : s. l u c e r n a r o m a n a , com um Eros. Fôrma de transirão do Io ao 2°Sec. . X. I 7 r » r , l u c e r n a p e n s i l i s em fôrma de mascara cômica, com a inseri peão DEO. MAX [imo]. (Pompeia). — OlVerccida j>elo Jornal do Commcrcio. v X. I7Ù7 \. Forma d e transição (do Io ao S. M. Dom Pedro II. Sec. . - Pompeia olVorecida por A fôrma que segue, no 2 Século, também é de recipiente redondo, com uma aza em a u n e i ; o rostro vae se e n c u r t a n d o : X. i r > O v 5 . com o nome CIUSPVIAS. X. i r > 5 1 , com o nome MYflO. \. 17 4i í , com uma figura em pé (Eros ou Diomjsos). Oilbrecida por S. M. Dom Pedro II. X. i T « > < ; . com uma reproducção do g r u p o das tres graças do typoda pintura do llemdanum), e a inscripção: Q. MEU. PVD. (encontrada a t é hoje s<» na Sardenha}. — OfTerecida pelo Jornal do Commereio. Xs. i 7 4 » o . 1 7 0 K . com a inseri pç.ão AMOIt. 1 ? ' « « > , todas as tres com mascara de t h e a t r o . Xs. i r : > : ç , i r ? : ; , com a letra H. Xs 1 7 4 ( » , 1 7 i r , — b i l y c h n i s , — n . 1 7 i fc — i d e m — d e Xs. 1 7 1 1 . 1 7 1 l u c e r n a e de bronze. bronze. - 68 * * — * Apparecem depois as lampadas de baixa-época, g e r a l m e n t e ditas Christas — d e corpo prolongado ató ao rostro, c q u e não tem aza ou, em log-ar desta i botão pontudo. em Xs. I 7 ? > í i , i r 2 > r > , com c a c h o d e uvas. Xs. i r r o , 177 deante). X. i r : > 8 (Africa 1. I T 7 H , 1 0 0 « , Septem christà. S» $tV„/„ rional). X. 1 7 < í l , com ura Cavallo e s t a m p a d o A (Uaiia Carthaqo). Judea chrUtã fornece typos a n a l o g o s : Xs. i r s : $ . í r s d , í r s : i r * < > , n > 1 4 , i t > : ; i ( W a X. l í >."*>:$ (Inscripeão Hlegiuel). Ha também analogia com os modelos a r a b e s : Xs. i r e i (Siloé) — 1 0 4 3 , 1 0 5 0 ( V m t o Hamousch). * * /í«m1<,w,CÂ * Lanterna E n t r e os Romanos a luz e r a fornecida por uma lucerna de barro ou de bronze, ou por um archote pequeno, posto n u m a c a i x a com a r m a ç ã o d«- bronze. Vs paredes e r a m feitas d e corno translúcido, d e p a n n o oleado e mais t a r d e d e vidro. D u r a n t e muito tempo os Carthaginenses p a s s a r a m por f a b r i c a r as lanternas com a maior perfeição. Os primeiros Gregos a s c h a m a v a m lamptêr X. 1 4 1 5 ? Pompeia). * * As lucernae e r a m postas f r e q u e n t e m e n t e sobre pés ou t r i p e ç a s nas mesas. X. 1 N 0 6 , pé de uma tripode p a r a l a m p a d a (etrusco). Dahi a origem dos candelabros. Duas cidades: Tarente, na Grande Grécia Palia c Egina, n a Grécia, cclebrisaram-se pela perfeição dos c a n d e l a b r o s . O n. \ i o - - l « . achado em Pompeia, p a r e c e provir d e Tarente. Illuminavain estes o triclinium. ou <ala do j a n t a r . — 0 n. H d e proporções modestas, punha-se n a propria mesa. UTENSÍLIOS DE TOUCADOR NTUIí os objectos do bronze da collecção, boa p a r t e pertence a utensílios d e toucador e adorno. Convém m e n c i o n a r em primeira linha as fibulas ficelas), a i n d a q u e possua mol-as em pequena quantidade e de typos pouco variados. 0 interesse d a s fibulas 6 considerável em arclieologia, porque o evoluir d e suas formas p e r m i t t e , quando e n c o n t r a d a s nas excavaçOes, t e s t e m u n h a r as migrações dos povos, e lixar as épocas, quasi com a mesma s e g u r a n ç a q u e o p e r m i t t e m as moedas. Vs fibulas, e n t r e t a n t o , precederam estas. A Fibula peroné grega), ou fivela, parece de origem européa c occidental ; não e r a conhecida no Oriente a n t e s da influencia grega, e com sua fôrma mais simples, que é a do nosso allinete d e s e g u r a n ç a , a p p a r e c e somente no fim do period> myccniano, isto é. no XIlPscc. antes de nossa era. A fibula a l arco scmplice, com ou sem linhas geomctricas g r a v a d a s 110 arco, representa j á uma primeira evolução: IS >10. Época veneta (3o periodo euganeo-atestiuo), a n t e r i o r á Certosa de Bolonha (VP Sec. ant de Chr.) O 11. i í > r » 7 ortercce um typo de transiçã » que faz prever a fibula italica, do \s. lí>0«, typo a navicclla, 011 a sanguesuga, tal como vemos nos ns. 1 l>-»o\£, VI • e Vo Src.). As vezes, o p é d a fibula, isto é . a chapa de segurança, se prolonga muito além da ponta do alfinete (ns. i l > 11), o q u e serve de passagem p a r a o typo provindo da Italia Septentrional, onde o arco diminue o comprimento da corda em relação a o pé, c q u e será a fibula à bâtonnets, e os typos riquíssimos d a Certosa. IV'o Scc.). I H 0 3 , 1 8 0 1. I 8 0 r > 70 Os desenvolveram Romanos esta f ô r m a , a p o r f e i ç o a r a i u - n a e substituíram pela a r t i c u l a ç ã o na cabeça do alfinete o a n t i g o s y s t e m a de mola em annel. 0 typo romano provinciano offerece um modelo cr „ciforme : \ . i í m >í • - Sul da Italia — d o u r a d o . * na * * Outras formas muito v a r i a d a s d e libulas existem a i n d a , Em H a l s t a t t (Áustria , Hungria. n a s nécropoles Celto-illyricas. são f r e q u e n t e s a s f ô r m a s á spiras. N. 1939 ou em discos duplos — o r i u n d a s dos valles d o I s t e r Danúbio : — X. ha mesma origem e época são os colchetes com spiras o correntes c i!-<<. , e os broches, n. H » i o . So IVo Século os ií>:çi>. \'s. i > s í > 7 , broches s u p p l a n t a r a m as fibulaseeram feitos sob a fôrma de c h a p a s g r a v a d a s , esmaltadas, com p e d r a s , etc., ou sob a f o r m a tio r o d a s , rosetas, c m z t s g a m m a d a s , figuras diversas d c a n i m a e s , m e d a l h a s , ns. Os ns. I 8 : i 3 c 1 S 7 « ; são de f e r r o {Época da i N s o . I Í > : Í 7 , IÍ>:;>-S. Tenu,. \ s li velas ns. I i » s l . 11 > M : ; fechavam c i n t a s (cingulum ti * ou baltes). * P a r a r e t e r ou l e v a n t a r a chlamyde, a túnica, o pallium etc. usavam de fivelas de pies tão, sem alfinete c feitas, á s vozes, de c h u m b o , como no exemplar n. i «.»-%<;. * A A ESPELHOS : Kátoptron dos Gregos. Homero n ã o fala d e e s p e l h o s ; elles são d« origem ogypcia. Eram feitos de um disco d e bronze polido. I ma tíguriiia, mente, permittia mantcl-os em pé n a s m e s i n h a s d e toilette. X. i s ^ í . Século). Uma mulher d e m u l h e r , geral- l e m b r a n d o a s 'cary a tida s d o ErccIUciôn. lire^». No IV' Século o cabo n ã o p e r m i t t e mais tel-os cm pé, é preciso mante-los com as mãos, elles são consoi vados em caixas ou estojos bellissimos. Frequentemente tectoras. as m u l h e r e s c o n s a g r a v a m espelhos a s u a s divindades pro- — - 71 Os espelhos sao, o r a decorados com relevos, ora g r a v a d o s ; estes últimos s*o mais raros. N. i w r r ; . Cabo de espelho com cabeça de cavallo e m r e m a t e . Um segundo espelho completo, ti. I a p r e s e n t a calx> i d ê n t i c o , — n o reverso u m a scena g r a v a d a , de bello e s t y l o ; dois h o m e n s sentados conversando [Grego, IW Sec.). N. K i 8 7 . Muito curioso, — com um perfd gravado, sem duvida pelo proprio d o n o ; — o desenho, i n c o r r e c t o pelas proporções, conserva e n t r e t a n t o os c a r a c t e r e s do typo grego —com a iris de faco, num olho de perfil, o que lembra a technica dos vasos a figuras vermelhas. li' simplesmente imperícia de a m a d o r , e n ã o estylo da época ( P r o v a v e l m e n t e do IP século). Não temos indicação d a proveniência — e passa por ter vindo ie P o m p e i a ; — convém l e m b r a r , e n t r e t a n t o , que muitos objectos achados n a s r u i n a s desta S \ ' Ú ffel^Y5^ V^âi ^ . ^ / f / 1 j 1 l I V \ \í. r ' \ f \ \ ^ 1 V V^V cidade italo-grega n ã o e r a m c o n t e m p o r â n e o s dos t e r r e motos, mas sim j á d e muito & líá^ W anteriores. • Gregos (lavam o nome d e belonê a todo Os N gênero d e agulha e aos alfinetes «Ie c a b e ç a , 1ÔS7 acus (crinalis, comàtoria, »los La- toDs). O acus discriminalis s e r v i a p a r a r e p a r t i r os cabcllos. \S. Í S K . - Í , I 8 8 I . U>R»I>, I S M > O — acus crinalis. Alguns destes alfinetes e r a m veneno. Segundo òcos c podiam c o n t e r perfume, ás vezes mesiuo, Dion Cássio, um s e m e l h a n t e alfinete q u e Cleópatra sempre le vava no p e n t e a d o tcr-lhe-ia servido p a r a se d a r a morte. Apesar da lenda da cobra, esta versão é mais verosímil. II ANNEIS, ARMAS etc. N \ 0 p a r e c e t e r e m os Gregos u s a d o anneis a n t e s do VI* século. A mais a n t i g a m e n ç ã o feita a um aimcl grego é a de Herodoto a respeito d e Polycrates, t y r a n n o d e Sumos. No tempo da lie publica, em Roma, o aunei de ouro (anulus) era privilegio da aristocracia. Os t r i u m p h a d o r e s usavam o a u n e i de ferro, e t a m b é m de f e r r o era o aunei ollerecido pelos noivos. Va época do Hadriano. porém, sómente aos escravos e r a prohibido o uso do a n n e l d e ouro. Quando d a 2 l guerra púnica s e r v i a m - s e d e anneis com sinete para sellaimissivas — e no Império, sob Claudio, o sinete foi g r a v a d o no proprio annel d'où ro massiço. Os ns. L í > 1 3 , U ) 1 7 , l í > l í > , 1 S > 3 1 , l í ) í Í 4 . l í > 4 0 . l í > 1 7 , etc, provém d e Pompeia. V. i o o < L , p r e p a r a d o p a r a sinete. N. 1 1 > 3 3 . g r a v a d o com o nome BOAM II ?) .11 M l (boantius Junius), do dono. \ impressão sabia invertida (Pompeia). \s. 1 8 0 1 , LNÍ)r>, cofres Pompeia). I Í Ç I, IÍ)ÍÍ:>, * * anneis com chave, p a r a fechar * Vs. I Í > O : Í . IÍ>«> 1 , Peribrachionia (pulseiras), que pela forma .lo serIsente e r a m t a m b é m c h a m a d o s ophis. São e g u a l m c n t e ditas helices, as pulseiras de spiras como as d e ns. 1 * M > 1 , 1 0 0 3 . Os Latinos davam á pulseira o nome d e armilla (ns. i s o o. Brachiale, torques brachialis ou spinter, e r a m a s q u e levavam no b r a ç o (o. 186:5). t o m a r a m o uso d o torques brachialis corno premio militar (•calOeus ou galbeus). Na época Imperial, a s armillae constituíam, con» as p h a l e r a s e os torques, as distincçOes honorificas concedidas aos centuriões, baixas patentes, e soldados rasos. l oi dos Sabinos, som d u v i d a , q u e os Romanos Os IH. 'i(M I, 3 0 I 5 silo s t r i g i l e s — [raspadeiras de suor) Pompeia). O escravo Iraclador, depois do banho, p r a t i c a v a fricções e raspava o suor, elTectuando assim verdadeira massagem vibratória <|ue e n t r e t i n h a a elasticidade dos museu los. As melhores strigiles provinham de Pergama. Houve t a m b é m strigiles do. vidro. * * * \ s phaleras foram na origem ornatos p a r a cavallos. Cerca do l'- Scc. torna rj»m-se condecorações m i l i t a r e s : applicavain-se no balteus ou faixa, «• primitiva mente eram reservadas aos cavalleiros. Os ns. l^rJO. l*c;i são do mesmo typo, |»orém de épocas diversas. Cabeça de Gorgona). X . I S 17 • O ii. 1 H 1 7 não pareça ter sido applicado como p h a l e r a . <> tvpo, e n t r e t a n t o , é o inesmo — a face da Gorgona reproducção d«*, modelo hellewshco ///• século). * * * O capacete, k r á n o s dos Gregos, chamava-se em latim cassis (baixo latim: cassicum, donde provém o francez casque - G a l e a e r a o c a p a c e t e primitivo feito de pellc. N. 14 capacete votivo de hjpo corinthio. Dos dous lados, as paragnatides, para proteger as faces, formam uma peça só com a c a l o t a . Lembra o c a p a c e t e «ia deusa Athena [Minerva), Vi' ao V* século. N. ^ O I H . F r a g m e n t o d e gladius com a bainha Ms. ^ O l ^ . 2 a edade do ferro). Pontas de lanças. Ns. i*íí>:Í. I *>:*:$. chaves de bronze, c o n s i d e r a d a s como tendo servido p a r a a r m a r o arco (?) Ns. l N r i . Glans — Rala d a/anda chumbo). Arma de origem ibroica. — /;> — X. %500< Glans - Hala de funda (chumbo) com a inscripçâo: L. A. CAIA I-. KVLVIA. CUA.M. I»AN. g r a v a d a cm leiras cursivas: - Injuria dirigida pelos sold a d o s cesarianos c o n t r a L. Antonius, irmão de Antonio, e contra Fúlvia, mulher deste. (Guerra de P e r u s a . 40 ant. Clir.) - Figura no Corp. lasc. lat. I. n. 684. (As balas de f u n d a falsificadas, com inscripçòes, sào frequentíssimas). Ill OBJECTOS DIVERSOS C A M P A I N H A S (Pompeia) — Xs. K t o o , L 0 6 ) , u w w . I O O N clc. C o d ó n em grego. —- t i t i n n a b u l u m , c a m p a n a em latim). Kram u s a d a s como amuletos protectores c o n t r a a jettatura : assim serviam suspensas ao pescoço dos a n i m a e s . Nas ccremonias religiosas, bachicas, cabiricas. e r a costume a g i t a r c a m p a i n h a s , — p a r a conduzir os criminosos ao supplicio, d u r a n t e o< eclipses, c p a r a a n n u n c i a r as refeições, c h a m a r os escravos, etc. * \'s. K J 7 í > , Ss. * * K 5 W O . E s p o r a s r o m a n a s (caltuu provindas d e Pompeia. i « r > i . i ^ r > < > . i 8 : > r , i n o o , 1 8 < j i . C l a v a , ponta d e maça, feira d c b r o n z e ou d e forro, com saliências; do* Harbaros, limitrophes «lo Império (Pompeia). * V. * * l i » . A n t y x . o r n a t o d c bronze (caberá </'• Miiwn.a , applicado n a borda da caixa »los c a r r o s , ou na e x t r e m i d a d e d a lança * N. corrente - a r m a olTensiva cuja origem vem * (Pompeia). * P r o s t o m i s . Cabresto de cavallo: fechava-se sob o mento com uma [psellion), q u e se lixava nos dous atineis de cada lado, onde também se prendia o freio. * * A \s. 1 li>00, p a r a c o m e r ovos ou l o r i H . São colheres tnolluscos, o cabo e r a romanas, l i g u l a . " u a n d o servia pontudo o a ligula c o c h l e a r . Os (iregos a d o p t a r a m dos Itomanos o uso da ligula. chamava-se e n t ã o I - 78 * * - * CHAVES iigy poios, Gregos, Romanos, todos os povos antigos fechavam s u a s p o r t a s como os modernos, o r a com t r a n c a s , ora l a c r a n d o com o sinete a s p o r i a s o l a m p a s dos moveis e recessos, — ora com fechaduras de chave. Assim, na Odyssca c h a v o Penelope a b r e com o deposito onde se a c h a o a r c o do m a r i d o . Os Romanos t a m b é m usaram de fechaduras d e b r o n z e o u de f e r r o (N. l O O Ä ) , onde c h a v e s d e feitios muito vários se a d a p t a v a m . Xs. i í > : 5 0 , l l > : 3 l , l o y < l ferro). Os cofres tinham chaves menores q u e e r a m , á s vezes, f u n d i d a s cm anneis: — Xs. I i > r < > , n > : n . lí>:3r», (Pompeia). * * * AS ROMANO. Xs. I 7 í ) I , I 7 í » : > , 1 / í M i , 1 7 1 ) 7 , l ? í » v 1 T Í > 1 > . Depois d e iSO ant. Chr. foram c r i a d a s a s p r i m e i r a s moedas romanas: as. semis, triens, etc. - \ n t e r i o n n c n t c conheciam s o m e n t e o aes r u d e q u e substituiu a s trocas cm natureza (bois, ovelhas, etc.). Estas b a r r a s levavam moldadas cm relevo a ligura d e um animal bos, su.<), o q u e explica a etymologia da p a l a v r a pecunia. (pecus, gado). , As primeiras moedas foram moldadas — e mais t a r d e cunhadas. O As libralis pesava uma libra romana 200 grs.) Xa face: J a n u s bifrons - n s . i ? Í» i , No reverso: a proa de um ntvi> (ratis — ns. i ~ Í M > . * »033, ^034, * Signum * f l g u l i . M a r c a .ir -i..mi>ta. <> nome SKCl XDINUS, está g r a v a d o de tal modo q u e a impressão sahia invertida (Pompeia . * X. M >. Tessera. Senha de circo Xa face — O CoCyscu. * * osso . Xo verso a i n d i c a r ã o do logar : W I. Ns. 1 8 0 ? > , D*M»O, !»-«>&. Tesserae. Dados d e osso, de seis faces astragalos de d u a s faces planas. Gs Latinos c h a m a v a m os primeiros tesseraae os sec ii ii los tali. Os a regos- «i.'siiriia vain o joiro : joiio d;. Cubeia. O melhor lance e r a o triplico 0: lanec real, Basilicos bolos — ou j a c t u s Venereus. O pcior e r a o tríplice 1: lance do cão, evon : - nos romanos : canis ou damnosa canicula. - 71) - * * * Ns. % Í O O : Í e S O O L , Amuletos do b r o n z e : cavallos. com um a u n e i p a r a suspensão (Cu li o Solar Prcliixlorico europeu . \s. IÍ>Í>^Í a I Í M > 0 . tod«» o preliistorico e u r o p e u Touros duplos de bronze (Amuleto*). [Etrusco). Pertencem a PINTURAS DE POMPEIA OMPEIA o Herculanum passaram dos Vclasgos o Osques aoEiras cos, que se tinham apoderado de toda a região dos Campos Phlegreus. - Os Samnites possuiram-nas depois, q u a n d o d o m i n a r a m na Campania VI Scc. - e as abandon a r a m por sua vez aos Itomanos em 270 a n t . Chr. Sylla, em 80, fez de Pompeia Colónia militar (Colónia Vcncria Cornelia): e no tempo de Nero a população tendo crescido consideravelmente, a cidade tomou desenvolvi m e n t e pio porcional. Houve dous t e r r e m o t o s , o primeiro cm «»3 dc nossa é r a , o segundo em 70. * * * \ ã o se e n c o n t r a m p i n t u r a s em encavslica n a s paredes : o r a ç ã o feita a a g u a s o b r e o revestimento ainda fresco da fresco é urna deco- parede, p r e p a r a d a com cal, areia e tijolo pisado, cacos de vasos ou m á r m o r e cm pó. Como a p i n t u r a d e v e s e r e x e c u t a d a com g r a n d e rapidez o sem facilidade de retoques, o a r t i s t a d e v e ser muito a d e s t r a d o e as p i n t u r a s de Pompeia, delineadas com liberdade m a g i s t r a l , mostram imaginavam com q u e facilidade os decoradores pompeianos a s composições c combinavam os motivos. A maior p a r t e delles não usava c a r t õ e s e os f r a g m e n t o s q u e aqui temos revelam uma technica cheia de fantasia e de s e n t i m e n t o delicado do elleito, da manc.ta, como dizem os artistas modernos. TSET-918 6 I — 82 — * * * A t e m p e r a c processo de p i n t u r a com pincel, no qual as cores misturadas con. uma substancia que as une, as liga (ovo, leite, succo d e figueira, sarcocolla, e t c . \ silo applicadas sobre revestimento de giz ou de n a t u r e z a analoga ao descripto acima. As pinturas do P o m p e i a foram em p a r t e executadas com estes dous processos combinados: esboço a fresco, acabamento a t e m p e r a . * * * E n t r e t a n t o a mais commum foi a pintura sobre estuquo. A parede sempre preparada da mesma forma, a decoração era e n t ã o t r a ç a d a e o fundo de tom uniforme, preto, vermelho, etc., pintado a pim-cl com c e r a púnica o oloos resinosos, reservava os motivos, como se fazia na pintura de vasos d e fundo preto. * * * lia quatro epocas no estylo pompeiano : /• época: Samnito-grega IPSec. 80 anl. Chr.) Pintura a fresco, imitaç&o do mármores. 2X época: Pintura a tempera - Imitação de columnas, dividindo os painéis — motivos gregos e egypcios. :>* época -. Estylo do candelabro assim c h a m a d o porque as columnas tomam a forma da candelabros. - Acaba com o t e r r e m o t o do a n n o 03. Va época : H a ópoca que deixou o maior n u m e r o de spccimens, porque foram neste estylo r e s t a u r a d a s t o i a s as villas que a catastroplie do a n n o 63 tinha destruído. A architcctura d e fantasia, os bordados de arabescos deixam livre campo á imaginação dos a r t i s t a s . - O segundo terremoto, de 70. não parmittiu a ulterior evolução do estylo Pompeiano nestas c i d a d e s ; mas o estylo decorativo alexandrino, já interpretado pelos Homanos, tinha fornecido o estylo augusteano, e a pintura Pompeiana, foi ainda o inspirador da a r t e christa primitiva [Pinturas das catacumbas}. * * * ms motivos que possuímos eram fragmentos d e p a r e d e s c devem s e r d e poueo anteriores ã ruína da cidade (Pertencem á í» época, p o r t a n t o , . Elles foram oflerecidos por S. M. D. Pedro II, em 1857, ao Museu. Um delles e n t r e t a n t o , um pouco a n t e r i o r (I8A8\ é presente do Sr. José Firmino Marques. — 83 Ns. Ö 1 8 1 , campos, etc. \s. Í Í 1 H Í 5 , íilwví. Friso de - assumptos decorativos marinhos. Ilippo- a i N í } . Ornatos architeclonicus, ramos, aves, «te. Figura decorativa. — Musa? Ns. S 4 0 : > , Dous pequenos painéis (vaso e ave). ESCRIPTURAS ANTIGAS I \ s t r i b u s h u m a n a s onde o evoluir da civilisação foi espontâneo, e n ã o influenciado por tribus visinhas, a escriptura apparoccu na origem sob forma d«; p i c t o g r a p h i a : 6 a representação ingênua dos objectos, donde nasce o h i e r o g l y p h i s m o f i g u r a t i v o . •Sob esta forma encontram-se escripturas no E g y p t o Pcrimlo nrchaico . na C r e t a (ja no \ \ \ Sec.), na M e s o p o t a m i a s u m e r i a n a . etc. Com a repetição dessas figuras, cópias, e simplificações estabelece-se naturalmente a estylisação d a s mesmas, o epie conduz ao h i e r a t i s m o . * * * Mas a e s c r i p t u r a não se limita figuração das cousas, dos objectos ; na linguagem, «• essencial sendo a transmissão d a s idéas. o i d e o g r a p h i s m o se realiza graças aos tropos yraphicos, i s t o é . ao s y m b o l i s m o : c a q u i ainda o h i e r o g l y p h i s m o e o h i e r a t i s m o convém, figurando a parte pelo todo (synerdoche,. o instrumento pela acção (inetonymia), etc. * * * .Não fòra ainda dado o ultimo passo. Os h i e r o g l y p h o s figurativos e os i d e o g r a m m a s , p e n u i t t e m a a d a p t a ç ã o do processo, a applicação dos mesmos signaos a linguas d i v e r s a s : cada um dos vários povos que délies se servem, leem-nos com suas proprias p a l a v r a s : o signo da coroa, que lemos: « corôa » e que res|»ondc cu S-ffy- 2. y/n'y*^ rU perfeitamente ao sentido expresso, e r a lido <« enti» pelos Egypcios, com a inesma significação, - ou idco{jrapl<icamenle, com o sentido de « rei do líairo Egypto •>. \ssim d a mesma forma serviram os cuneiformes p a r a t r a n s c r e v e r línguas de povos diiíercntes: Babylonios, Assyrios, Persas. % * * * Mas um progresso e r a necessário — q u e pennittisse t r a n s c r e v e r os próprios sons da língua. E foi este progresso realisado com a c r e a ç ã o do Syllabismo pelos Egypcios, limitando a leitura do liicroglyplio figurativo á p r i m e i r a syllaba da p a l a v r a : Sn, tirado de Sutcn, — en, tirado de enti, etc. . . Este processo é o acrologismo (termo creado por F. Lenormant), q u e é proprio aos bieroglyplios egypcios, designados como syllabicos — e aos c a r a c t e r e s cuneiformes que não foram além. Ora, este progresso foi realisado em tempos excessivamente antigos, |H>ÍS que em 1000 a n t . Chr., t a n t o no Egypto como n a Chaldea, a proporção dos simples ideoyrammas n a escriptura j á e r a muito r e s t r i c t a , o que prova u m a longa evolução anterior. * * * O q u e distingue as palavras umas d a s o u t r a s , não são t a n t o os sons d a s consoantes como a natureza e collocação das vogaes. Os Egypcios não figuravam esta» ultimas; polo s e n t i i o d a sentença reconheciam a vocalisação do cada palavra figurada e evitavam, além disso, as confusões, com o uso dos determinativos, acompanhando os homonymos (ou melhor os homographos). Assim: Sutcn, significava : rei, cargo de a u t o r i d a d e , a p l a n t a do linho, a fazenda de byssus, coroa r e a l ; — e r a fácil porém distinguir o sentido actual, pelos d e t e r m i n a t i v o s respectivos: um rei sentado, um braço a r m a d o d c insígnia, um r a m o de tres flores, um tio de linho, u m a corôa. O q u e «Jalil r e s u l t a é que o syllabismo egypcio tinha de vez creado o alphabetismo. na forma de consonnantismo. * * * \ precedente exposição fornece-nos base para |>òr em d u v i d a a tradicional attribuição ao Phenicio Kadmusda invenção d o a l p h a b e t o . Sc K a d m u s fòr Phenicio, a t r a d i ç ã o está cm falta : ha muitos motivos poréui p a r a a c r e d i t a r q u e Kadmus 'como tantos outros) é u m a personagem syinbolica, — um « doublet •» d e Adamus, Atum primeiro homem). <> alphabetismo é, portanto, m u i t o mais antigo do q u e os Phenicios na bacia do Mediterrâneo: — q u a n d o estes lá c h e g a r a m , n ã o possuíam escriptura o menos ainda a l p h a b e t o ; se n ã o fosse assim, teriam nsado a e s c r i p t u r a cunei- — 87 - forme, esta mosma c s c r i p t u r a f o r m a d a n a Chaldea, pelos invasores semitas sobro base dos hieroglyphos sumerianos. Ora, a mais antiga inscripçao pheniciu conhecida 6 do V> Sec. a n t . Chr.: a do cálix do Deus Liban, quando Hiram c r , a rei de Tyro. * * * Admittiu-sè o u t r ' o r a , q u e os Cananeus, n a época do seu duminio no Egypto fieis l' istorcs), t i n h a m escolhido a l g u n s signos hieráticos do antigo Reino, t r a d u zindo á phonetica d e s u a p r o p r i a lingua c que, do volta & Cananea, eáriptura teria sido a origem dos alphabctos aramaico, palmyriano, hebraico, etc. E n t r e t a n t o v.iomos que "> Egypcios e n t r e t i n h a m relaçdes estreitas com a Syria, j á no teni|»o da XII4 dyn. \: l>eni provável q u e a escriptura egypcia, mesmo hieratiça, fosse destes povos alliados e n t ã o conhecida ; mas é quasi certo que não era por elles adoptada, l>oi« que. muito mais t a r d e , na época da XVIII» d y n . , o babyloniano cuneiforme era ainda a lingua escripta n a Palestina, como o mostrara as c a r t a s de Tell elA m a r n a . — q u a n d o escribas i n t e r p r e t e s o r a m especialmente addidos a s chancellarias egypeias dos Amenhotep III e IV para traduzir a correspondência official dos propostos do P h a r a o h n a s cidades svrias. * Os Phenicios, nesta porém nào eram navegantes * * época, j á estavam estabelecidos na costa m e d i t e r r â n e a . ainda. A sua actividade desenvolveu-se somente em consequência de s u a submissão aos Thutmes. e consecutiva alliança. depois d a s batalhas do Mageddo. Qodshu e Gargamish \ Viu* dyn.). \ dynastia seguinte ia l u t a r contra os «Povos do M a r » e, quando a confo «ieração foi dispersada, rompida, os Philisteus ou Pelesheta que delia laziain parlo foram estabelecidos pelo Ramsés III na costa «la Syria. listes Philisteus, oriundos de Creta, traziam comsigo u m a escriptura mediterrânea, linear, que estava em uso na ilha. lia quem sustente hoje «pie os Phenicios receberam «lesie^ Philisteus, os elementos do alphabeto. que teriam propagado em seguida. Accei taiido-o para as suas t r a n s a c ç õ e s commerciaes, elles o foram propagando nospaizes mediterrâneos onde t r a f i c a v a m . As linguas diversas que o recebiam limitavam-se, para sua t r a d u c ç ã o graphica, aos grupos de signos que satisfaziam o próprio phonetismo. E n t r e t a n t o a i n d a ahi se objectou q u e Cypra possuia um alphabeto syllabico do origem cretense, muito a n t e r i o r ao phcnicio, — que foi em seguida adaptado á liugua grega o contra o q u a l a influencia phenicia lutou incflicazmento, pois esta graphia perdurou a t é aos tempos clássicos, no III 0 Sec. a n t . Christo. A mesma observação pé Jo ser applicada ás ilhas de Meios e do Thera. onde a escriptura hieratica minoana do ultimo periodo (classe A. 'le Arth. Evans; se encontra bem a n t e s do I V Sec. - quando se acreditou que os Phenicios tivessem iniciado nesta ilha a propagação ao inundo grego do seu pretenso alphabeto. C/l tf: f . / . %///. . ft-<jo) — 88 * * * Uma outra c o r r e n t e a i n d a lia que, c o m p a r a n d o e n t r e si os signacs encontrados nos vasos prehistoricos eggpcios, os alphabetos lineares creio-egeanos, as marcas das ceramicas d e Kahun e Gurob, os symbolos gravados ou pintados na C a r i a r na Hespanha, - constatou a profunda analogia de todos estes systcmas c ligou-os aos signos semelhantes da época neolithica, esparsosdesdo o Norte da Africa á s regiões do sud-oeste da França — c o m p r e h e n d e n d o os seixos pintados azilianos, as inscripçõcs em ossos d a Madeleine, das gruías de Gourdan. etc. remos aqui uma escriptura linear prodigiosamente antiga (pio teria sido p r o p a g a d a pelas populações Itjbicas neolithica< aos povos do littoral mediterrâneo, aos Cretenses e por estes a outros ainda, li' dessa escriptura q u e se f o r m a r a m as grapliias e u r o p é a s posteriores c a constancia desses signaes é t à o p a t e n t e q u e os alphabetos latinos a c t u a e s se servem destes svm bolos, sem notável a l t e r a ç ã o . r , / Seriamos novamente levados á conclusão q u e os Phenicios não c r e a r a m o alphabeto, mas receberam-no q u e r dos Philisteus, como vimos acima, q u e r dos povos mediterrâneos, com os quaes e n t r a r a m em contacto, e o a d a p t a r a m ás sua> próprias necessidades de n u m e r a ç ã o e d e plionetica. 1!' possível, então, q u e o tivessem disposto de forma mais pratica p a r a os ü n s q u e t i n h a m em vista e que, commerciantes práticos, pelas continuas transacções com os povos que visitavam, h a j a m contribuído para c e r t a uniformizarão : m a s ahi p a r e c e ter-se limitado a sua influencia. C') faúruM *fi£k j k / f c ( f a y . tocÁÚ&a . e / y Z . T-féJ II D O alphabeto q u e ... Phenicios tinham formado para escrever a própria língua d e r i v a r a m : os diversos alphabeto& phenicios, até ao neo-punico da é|H>ca r o m a n a , o samaritano, que * estiolou, o aramaico, donde, proveio o hebraico quadrado. i>te tomou feição conhecida somente nas vesperas da e r a christà : os pontos-vojaes foram addidos pelos Massoretos. críticos tradicionalistas, no v S e c . d e nossa é r a , - e a vocalisação foi completada somente cerca do i r See. 0 a r a m a i c o forneceu ainda o palmyriano. o nabateu, o syriaco e o arabe. \s. \ 5 I \ S « . \ M \ Í Í > . Hebraico quadrado. Fragmentos d» Torah traçados sohre ròlo d e pellcs. \ . \ í i < ; i . Inscripçào arabe. Sobre ta boa de madeira. .* * * Militaria em lavor do papel organisador dos Phenicios o lacto que as primeiras incripções gregas se escreviam da direita para a esquerda, como os textos semíticos, - não se sabendo quando a direcção foi mudada ; ella se transformou primeiro em boustrophedon, isto é, a l t e r n a d a m e n t e da direita p a r a esquerda e da esquerda para direita — e finalmente adoptou o sentido actual. Os Phenicios não devem ler iniluido na csc ri pi ura grega antes do See. I \ ô : e já no VII® Sec. os mercenários gregos do IMiaraoh Psammetico deixaram em Abu-Simbel uma inscripçào cm sentido normal. Os alphabotos ionico e attico não variedades do de Thera ; tinham 23 letras : depois appareceu um alphabeto de 20 letras, que constituo d u a s variedades: o corcyreu. dorico-chalcidico, e o argio c eleo-arcadio. lim i0:* a n t . Chr. a orihographia e o alphabeto ionios foram adoptados em Athenas c t o r n a r a m - s e commuiis a toda a Grécia. 90 AAA 0 alphabeto etrusco proveiu do alphab'eto eoleo-dorico transformado, c foi a fonte dos alphabetos ombriano, sabellico, osque, euganeo e rhetico. A 4 • No tempo dos Reis (Sérvio Tullio, os Tarquinio») os Latinos conheciam a escriptura ; o alphabeto vindo da Grécia, passou por Cumes e a Sicilia, e e r a quasi idêntico ao alphabeto chalcidico. Na origem tinha 21 letras e o< traços diflferentes das letras e r a m isolados. AAA A leitura dos hieroglyphos egypcios foi descoberta por Champollion le jeune. g r a ç a s á Pedra de Rosette, achada em 1709, pelo Sr. Boussard, francez. official de artilharia, lira um texto bilingue, repetido em três e s c r i p t u r a s di Aferentes: grega, hieroglyphica e demotica. Champollion que conhecia perfeita mente a lingua COpta,— ou dos egypcios chrislãos conseguiu d e c i f r a r o valor dos signaes e lei-os, depois das t e n t a t i v a s incompletas do inglez Th. Young'. Em 1822 tinha resolvido o problema e publicou em 1821 a primeira explicação do Systema hieroglyphico Depois da batalha de Canope e d a s capitulações do Cairo e d " Me.candria. o general Menou esforçou-se em conservar para á França as collecçòes da Historia Natural e de Antiguidades colligidas pela com missão do sábios que acompanhou Napoleão I, inas o general Hutchinson mostrou-se inflexível e não permittiu ao-* arch jologos o artistas conservarem o fructo dos seus trabalhos. Todas as collecçOes do manuscriptos antigos e de antiguidades foram r e m e t t i d a s aos Inglozes e, e n t r e cilas, a celebre Pedra de Rosette, qu *. foi i m m e d i a t a i n e n t e m a n d a d a p a r a Londres com outros «espólios de guerra ». (E. P. XVHkins. The Yfns. .bum. Philad. 1013. O texto de Rosette, como se podia d e p a r a r d a t r a n s c r i p ç ã o g r e g a , continha o nome proprio Ptolemeu, que a n a k s a d o . permittiu estabelecer algumas letras o com ellas t e n t a r a decifração de outros nomes proprios. Desta forma se foi estabelecendo um alphabeto hypothetico que a experiencia corrigiu, m o r m e n t e quando o texto grego traduzido em coptico por Champollion deixou p a t e n t e a analogia d»diversas palavras com aquellas do ogypcio antigo, que tinham sido estabelecida» g r a ç a s ao alphabeto hypothetico. A egyptologia tornara-se sciencia franceza e, como o escreveu J a m e s Darmesteter: tome quem quizer o monopolio de explorar o Egypto de agora e de despojar os f j l l a h s , o Egypto com os seus iO séculos ó tia F r a n ç a , pelo génio de Champollion e de Mariette. pela sciencia de Maspero V. * 91 — * * O sueco A k e r b l a d tinha, por sii. vez, estudado o texto demotico da mesma iuscripç&o - e conseguiu estabelecer também um primeiro alphabeto demotico. onde a maior p a r t e dos signos foi mais t a r d e reconhecida exacta. Escriptura hieroglyphica: Vejam as esteias: Xs. % í l l o . e outras; - a Ns. e r»\í<5, do a t a ú d e do sacerdote Hora. tampa o a c u b a : Escriptura hieratica: 0 S Ï M , do a t a ú d e de Netert - Vejam a tampa o a c u b a : Xs. Amenem S a A s t . e a p a r t o i n t e r n a da mesma tampa. X. Ã O H l » . Inscripção sobre cartonagem <ie múmia. Traducção P. 30.) \'s. \ M 1 7 , 3 1 1 H . F r a g m e n t o s de papyro, com Escriptura demotica. * * * Os cuneiformes, assim chamados porque a* syllabas, os determinativos, etc. -âo representados por c a r a c t e r e s cm forma de cunhas, -- foram estudados disde 1765 por Niebuhr ; m a s Grotefend, em 1802, foi quem primeiro descobriu parte do alphabeto dos cuneiformes persas. - fornecidos |>elas inscripçõcs de Persepolis. Burnouf rectificou-o a i n d a , e os trabalhos de H Rawlinson completaram tilo felizmente os estudos anteriores, que Oppert encontrou apenas ligeiras correcções a fazer nos resultados j á obtidos. Os cuneiformes derivavam de um sy*tema hicrogUjhico anterior, e do qual exemplares foram e n c o n t r a d o s em cylindros cm Susa, e em taboinhas tijolinlios proto-elamitas. Representavam na Mesopotamia o mesmo papel que as escripturas hierática e liicroglyhici egypcias : o de consignar a n n a e s h is to ricos, tradições e textos religiosos ou apontamentos scientiticos.— Verdadeiras biblio thecas existiam 11a Babylonia e na Assyria compostas «le milhares de tijolinhos de barro assim g r a v a d o s . Bibliothecas d Assurbanibaal. de Nabonide). Eram t a m b é m de uso mais c o m m u m os cuneiformes e serviam para a correspondência (Correspondência de Tell el Amarna. j á citada , para a redacçAo das leis Codigo de H a m m u r a b i ) ou dos contractos particulares vendas, casamentos, e t c / . P a r a e v i t a r as f r a u d e s nos c o n t r a c t o s , os Chaldeus imaginaram revestir o tijolo g r a v a d o com capa de b a r r o , onde as disposições constantes da acta recoberta e r a m repetidas ipsis verbis ; em caso de contestação ou duvida, quebrava-se o involucro c o tijolinho primitivo dirimia a questão. Escriptura cuneiforne: \s. - j i r i , \ í i r \ r . \ M 7 i Babylonia — 2-* mcta«le «lo3" mill«- nario a n t . Clir. Dynaslia d- U r ?) X. Rei Dungi d Ur. — 2250 a n t . Clir. X. v i l T « >. Tijolinlio com redacção de um contracto. ^ — • N. 2179 X. 7 i > . I d e m — c o m « capa dc garantia ». (Venda Ilamouscli). As indicações foram fornecidas pelo /;. /'. tlcncdiclino, Archcologia, do Convento de Sion — Jerusalém . * * Professor de * Xa Cappadocia, os Hittitos ou Hetheus Khctas do? Egypcios usavam ainda no tempo dos Ramessides W hyn. de uma e s c r i p t u r a hieroglyphica, que ainda não foi explicada, apesar dos esforços de Sayce, Conder, Jensen, etc. O único monumento bilingue (Assyrio c Uctlieu e n c o n t r a d o , - o sinete d c Tarkundimme, rei de Tarsa V/f® Sec. ant. dir. sendo d e m a s i a d a m e n t e curto, não permittiu estabelecer concordâncias satisfactorias p a r a uma decifração methodica. * * * * Em Creta a mesma successãose observa : o Uicrofjlyphismo primitivo «los sinetes transforma-se cm escriptura linear em placas d c argil la (lUcavaçòcs de A. Evans cm Knossos, 1'JOO). Infelizmente nenhum pretação «lestes signaes. resultado positivo foi a i n d a alcançado para a inter- Esta escriptura q u e B e ó c i a , influiu lambem sobre barro, g r a v a d a s cm posterior, explicado pelos e r a conhecida fora d e Creta. .>IM Meios, Thera um Cypra, onde foram achadas á Enkomi inserir c a r a c t e r e s q u e s à o lonuas primitivas do Syl loba rio c;/p, trabalhos d e G. Smith, S. Birch, Moriz Schmidt. • H • O VESTUÁRIO ANTIGO 1'ALyi liII que seja a |>osição social fio homem, seja mesmo o rei. f r e q u e n t e m e n t e o Egypcio é representado apenas coberto com um saiote, da cinta aos joelhos á schenti - o que distingue o soberano é a insígnia que leva na cabeça: capacete, corda do alto ou baixo EgyptO, rabelleira postiça, etc., geral m e n t e ornados com a serpente real, o uraeus. 0 Pharaoh usa também na frente do saiote uma espccie de aient.il t r i a n g u l a r V H l , bordado ás vezes com uraei. I m dos a t t r i b u t o s mais curiosos do t r a j o real é a cauda, ora provinda d»: um animal, ora imitada em couro. As mulheres e r a m c o b e r t a s com túnica mais ou menos longa, descendo ás vezes até aos tornozelos, e sustentada sob o peito por largos suspensórios. \ roupa e r a feita de linho, a lã sendo proscripta das vestimentas: X. U ><>:$. F r a g m e n t o de tecido de linho. No Novo Império a moda foi mais exigente. Duas túnicas linissimas sã«» frequentemente vestidas, — a exterior mais larga, cuidadosamente pregueada com dobras r e g u l a r e s e m a n g a s cahindo até aos cotovellos. (N. * As cabelleiras magestosas mostram renques de madeixas, ora trançadas, ora frisadas, q u e as m u l h e r e s a d o r n a m ainda com uma lita, uma tlor de lótus, ou o vaso de unguento (XVIII* dyn."}. Xs. v i 1<1*>. Vs jóias e r a m usadas em profusão : brincos, collares, anneis. pulseiras, braceletes, periscelides, etc. As u n h a s d a s mãos c das pés eram tingidas de henné ; • os olhoadumbrado3 com um traço de Kohol nas palpebras, pareciam maiores, ficando assim protegidos c o n t r a a violenta r e v e r b e r a ç ã o do sol. — * 106 * - * Gregos c h a m a v a m hypoblemata as r o u p a s vestidas d i r e c t a m e n t e sobre o corpo, como o Khiton,— túnica — ora c u r t a a t é a o joelho (de typo dorio), o r a longa a t é aos c a l c a n h a r e s , Khiton poderes - (de typo ionico) — c u s a d a s com ou sem Os mangas curtas. Mantido com u m a cinta, o Khiton q u a n d o r c c a h i a por cima d e s t a , escond e n d o * , f o r m a v a ura Eolpos, c perraiCtia assim r e d u z i r o c o m p r i m e n t o & a l t u r a do- joelhos, d a n d o a illusào «1c d u a s túnicas c u r t a s , d e s i g u a e s e s u p e r p o s t a s . o cainponez, o o p e r á r i o , o l a v r a d o r usavam a exomide (Khiton curto) presa por uma fibuta ou um nó sobre o h o m b r o e s q u e r d o e d e s c o b r i n d o o b r a ç o e o llanco direitos. \ s m u l h e r e s vestiam um Khiton longo, u m a vez e meia a a l t u r a do corpo. de modo q u e o excesso se d o b r a v a ao uivei dos h o m b r o s o descia a t é a c i n t a , como se fòra u m a peça s u p p l e m e n t ä r , o diploidion. Como manto tece usavam o himation por c i m a do Khiton -(X.-. I < » Í > Í > . l i i IO),que os homens, aliás, levavam ás vezes d i r e c t a m e n t e sobre o c o r p o sem Kldlon. Os Dorios. em vez de himation, vestiam o tribonion d«' proporções mais modestas. í.x. ÍWVÍ^.) A Chlamyde era um tribonion de guerra e de viagem, passado sobre o hombro esquerdo, cobrindo o mesmo lado, e lixado 110 hombro direito por uma fibuta ou peroné. As duas pontas eram chamadas as azas. * X * Autes q u e adoptassem o uso «la túnica d e b a i x o da toga. os antigos Romanos cingiam o cinctus ou campestre [perizôma dos Gregos , a n á l o g o á schenti ogyix-ia. A t ú n i c a tinha a p p r o x i m a d a m e n t e a f o r m a d e camisa : foi c u r t a na origem c o l o b i u m . cahindo a t é a p a n t o r r i l h a ) : - e q u a n d o d e s c e n d o m a i s t a r d e a t é aos pés, foi dita « t a l a r i s t ú n i c a U m a c i n t a - c i n c t u r a . z o n a - aperta- a X. 1 7 : 5 9 ) . G e r a l m e n t e sem m a n g a s , e s t a s e n t r e t a n t o foram u s a d a s desde o tempo de C o m m o d o (manuteata, manicata . As túnicas f o r a m tambein o r n a m e n t a d a s com fímbrias fimbriae — e com listas do p u r p u r a : q u a n d o largas, e r a m laticlavi (para os Senadores) — e q u a n d o estreitas. — angusticlavi para a ordem equestre). \ toga e r a o t r a j e nacional dos Romanos. Recortada n u m vasto r e t a l h o «1c lã b r a n c a , de forma o v a l a r , o g r a n d e eixo tinha t r e s vezes a a l t u r a d o h o m e m , o pequeno — d u a s . Dobrava-se no c o m p r i m e n t o , d e modo tal q u e os dois bordos c u r v o s n ã o s»> superpiizessem. <> r o m a n o vestia a toga d e i x a n d o caliir d o h o m b r o e s q u e r d o sobre a f r e n t e do mesmo la.lo a t é ao pé uma d a s e x t r e m i d a d e s do g r a n d e d i â m e t r o : — pelas costas descia o rasto a t r a v e s s a n d o o dorso a .tiracollo, do h o m b r o e s q u e r d o ao flanco direito, por baixo d o b r a ç o d o mesmo lado (a beira d o b r a d a f o r m a n d o o balteus;) — d o flanco a toga completava o tiracollo, s u b i n d o d e novo ao h o m b r o e s q u e r d o , descrevendo, p o r é m , uma c u r v a lassa, elegante, constituindo o sinus; do hombro esquerdo a a m p l i d ã o da toga p a n n e j a v a o braço, relevada pelo a i i t e - b r a ç o e cal.ia artisticamente disposta sobre a m e t a d e esquerda do dorso. Nas d u a s pontas uma borla assaz pesada, m a n t i n h a p e n d e n t e s as longas dobras verticaes. Dispôr a toga com e l e g a n c i a e r a uma a r t e s u p r e m a e havia escravos especialmente a d e s t r a d o s em p r e p a r a r a s d o b r a s e revestir o amo da toga. I louvo o u t r o s m o d o s d,- vestir a toga. Servius Tullius. q u a n d o a toga e r a ainda usada na g u e r r a , introduziu o cinctus gabinus, onde, cm vez d o «sinus», a parte d a toga q u e s a b i a na f r e n t e do lado direito formava cinta, deixando livres os dois braços. A moda archaica e r a mais simples - o retalho, muito menos amplo, era disposto segundo a mesma d i r e c ç ã o que a d a toga, porém som formar sinus, e passando |>cla frente do corpo, da axilla d i r e i t a ao hombro esquerdo n. IÍSIO . A toga u s a v a - s e g e r a l m e n t e por cima da túnica: e r a b r a n c a e os rapazes ,,u(> usavam toga com lista d e p u r p u r a (toga praetexta) d e i x a v a m - n a na edade do 15 a n n o s pela toga alba (toga virilis). A chlamyde foi a d o p t a d a lambem pelos Romanos na época de Sylla, — porém não tardou em s e r r e l e g a d a ao palco. Parecia-se com o m a n t o militar: o sagum. 0 pallium e r a g r e g o , e foi introduzido em Roma quando no Império o uso exclusivo da toga foi a b a n d o n a d o . Vestia-se de modo analogo a esta, ou como capa, presa e n t ã o no h o m b r o ou no peito com uma fibula. A palia e r a p a r a as m u l h e r e s o vestido correspondente á toga As mulheres vestiam a S t o l a por cima da túnica {tanici masculina. intima): cila ia a t é aos pés, e e r a a m p l a , a b e r t a no busto, dos dois lados c m a n t i d a nos horabros com fibulas. Apertavam-na com d u a s chitas, da Stola que cabiam orla inferior uma sob o seio, o u t r a no cós, escondida pelas dobras elegantemente por cima delia. l'in burdado guarnecia a instita). N. i s o r . F r a g m e n t o d e e s t a t u e t a de um Imperador ou dc um g e n e r a l . A c o u r a ç a ( K h a l c o k h i t o n ) e s t á d e c o r a d a com dupla orla de lambrcquims, que são de origem c t r u s c a . 0 C i n c t o r i u m em redor do corpo (distinetivo dos officiaes superiores . Debaixo d a c o u r a ç a u m a túnica curta s u b a r m a l e . Molde tirado em galvanoplastia;. * * * PENTEADO. N. capronae. (/° Scc. Os ca bel los de nossa finamente frisados em redor da testa formam as era). N. 1 7 V 5 í > . Os p o e t a s c h a m a v a m esta disposição « o r b i s » - 0 d i a d e m a d e ca bel los e r a feito t a m b é m d c cachos superpostos (Época dos F l a v i u s , fim do 1o Sec. dc nossa éra . 1521-91$ N. 1738. Os ca boi los são ondulados e sua disposição é um efleito da a r t e . Homero d a v a ás deusas assim p e n t e a d a s o epitheto dc « kalliplókamos » com cabellos em lindos cachos. (VIIo c VI* Sec. anl. de Chr. X. 1013. Os cabellos estão reunidos em nó sobre o vertex, á moda arcliaica — como devia ser o krobylo. (Usado ainda nos Vo e Vr Ser., p ira as divindades\ X. Os cabellos cortados mais c u r t o s do que na ópoca dos Apollos archaicos e mantidos com uma vitta. 1" moda do fim do VSec. ephebos. X. Os cabellos dispostos a o liombros dc cada lado, como a s Korés «lo — particular aos alto da cabeça deixam-se Erechteion V" e IVo Sec. caliir dos Ns. PaRS. Ns. 1'ags. 1 19 2 27 4 7 9 14 16 30 31 30 37 38 39 40 41 42 31 34 20 33 35 22 20 21 24 35 19 20 24 27 69 70 72 74 75 80 81 82 84 88 98 100 10 1 105 108 110 11 2 11 3 117 122 12 4 12 5 14 5 14 6 15 3 15 4 15 5 157 27 27 23 23 63 27 45,95 20 27 ' 19 35, 95 35 34 31 35 37 37 34 38 53 53 53 31 19 43 27 44 45 46 47 51 52 23 23 22 27 19,26 27 53 54 56 58 66 27 23 27 27 37 37 34 38 Pags. Ns. 1 AI 31 421 1AJ 29 422 38 31 9<) 442 447 464 45 35 33 53 468 469 470 471 33 33 35 34 34 34 34 34 473 474 476 477 478 479 480 481 34 33 34 53 32 31 482 483 484 485 486 487 32 32 32 35 32 33 488 489 490 516 525 526 33 33 33 33 33 527 528 529 530 531 34 33 34 38 37 532 533 534 535 1322 37 1323 Ns. Pags. IVi 1 Aft 1 AO 179 17K 181 IMA IQS lOA 900 909 90S 900 914 91*S 991 999 22Q 234 236 237 241 243 *>46 247 256 262 263 264 265 266 281 360 %9 392 394 415 38 38 38 38 39 39 38 39 39 39 39 38 38 37 30,91 30,91 29 30.91 30 30 29. 30. 91 31 39 37 37 52 52 — 101 Ns. Pags. 1325 1327 52 53 1329 53 1339 34 137 0 137 1 52 52 : Ns. 1461... 1462... 1463... 1464... 1465... 1466... 1467.., 137 6 137 7 1384 53 52 53 1390 52 139 1 1395 I39G 139 7 52 52 52 52 139 8 52 1399 1400 1404 48,53 48,53 52 1489.. 1409 141 2 48 52 1495.. 141 3 141 4 52 52 1518.. 1526.. 1418 1428 52 48,52 1430 143 1 1433 1436 1437 48 48 53 53 48,53 1529.. 1530.. 1543.. 1438 52 1439 1442 48, 52 52 144 4 51 144 5 52 144 7 48,52 1448 1450 52 48,53 145 1 145 2 52 52 ! 145 3 145 8 52 52 145 9 52 1468... 1469.. 1471.. 1474.. 1477.. 1483.. 1484.. 1488.. 1491.. 1494.. 1516.. 1545.. 1554.. 1555.. 1556. 1557.. 1558.. 1559. 1562. 1567. 1575. 1576. 1577. 1578. 1579. 1585. 1586. 1587. Paus. 52 52 52 52 52 52 52 51 52 49 52 52 52 48 48 48 51 49 48 52 52 53 48,51 51 51 47 67 51 49, 52 51 52 52 67 53 53 51 51 51 51 48 48 52 — 102 Ns. 1588 1589 1590 159 1 1593 1596 1598 1604 160 5 1606.... 1607.... 1609.... 1610.... 1611.... 1612.... 1613.... 1614.... 1615.... 1616.... 1617.... 1619... 1622.... 1623.... 1624.... 1625.... 1627.... 1629.... 1631.... 1632.... 1633.... 1634.... 1635.... 1641..., 1644... 1645... 1646— 1647... 1648.., 1649... 1650... 1651... 1652... l'ans. 52 52 52 51 52 52 49 52 52 47 53 60,96 60,96 60 61 60,98 61 61 60 60 60 51 52 51 51 52 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 52 52 67 66 Ns. 1653... 1655... 1656... 1657... 1658... 1660... 1667... 1667... 1668.., 1670.. 1671.. 1672.. 1677.. 1678.. 1679.. 1680.. 1681.. 1687.. 1688.. 1690.. 1691.. 1692.. 1693.. 1697.. 1699.. 1700.. 1701.. 1702.. 1703.. 1704.. 1705. 1706. 1707. 1709. 1711. 1712. 1715. 1716. 1717. 1721. 1724. 1726. Pags. 66 52 74 68 68 77 77 77 77 53, 55 53 53, 55 53 53 77 77 77 71 71 52 52 52 52 55 52 52 55 55 55 55 55 55 55 (30 60 60 60 60 60 60 61 61 — Ns. Pags. 1728... 173:)... 1736... 1737... 17.'«... 1739;.. 1742... 1746... .:... 1752... 68 67 66,68 68 67 68 67 67 67 67 67 67 68 1755... 1758... 1764... 1765... 1766... 1768... 1769... 1770... 1773... 1775... 1776... 1778... 1782... 178:}... 1784... 62 97 97 60 61 60 61 61.98 61,96 67 67 67 67 67 67 67 66 • • # 68 67 66 68 67 66 66 66 66 66 68 68 103 Ns. Pags. 1785 1786 1787 1789 1790 1791 1792 1793 1794 1795 1796 1797 1798 1799 1800 1801 1804 1805 1807 1810 1812 1813 1815 1816 69 97 63 63 63 63 64 64 70.98 64 64 64 04 64 64 — Pags. Ns. 1 ö.lf> 10J7 IfiAQ 1 or^n íQf^i 1 ö^O IÜR') 18^4 iQtvA 1ftV7 1 Qfín 1ÖA1 18A9 18fi3 |Ofvl Iftfiß 18IV7 1871 1879 1873 1875 187fi 1880 1881 1883 1884 1888 1802 1803 1804 1805 1807 1808 1800 1900 1901 1902 1903 1904 104 — .. Pags. NS. 74 74 77 74 74 70 77 77 77 77 77 77 1900 1907 1908 1909 1910 1911 1912 1917 1919 1921 1922 1924 73 73 78 78 1932 1933 1934 1935 78 74 69 69 71 70 70 71 71 71 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1946 1947 66 74 74 73 73 1950 1951... 1952 1953 1954 70 70 77 77 73 1957 1958 1959 1960 1962 73 73 1963 1964 73 1965 66 68 70 69 69 73 73 73 73 73 73 78 74 74 73,78 73,78 78 70 70 70 70 66 66 08 68 73 73 08 08 08 08 27 . 09 77 71 71 78 95 73 23 - Ns. 105 Pags. — Ns. PARS- 89 1966. 27 2129. 1908. 27 2130. 1974. 78 2131. 1975. 27 2132. 1976. 78 2133. 1977. 78 2134. 1978. 58 2135. 1979. 58 2136. 1980. 58 2137. 1984. 70 2138. 1985. 70 2139. 1986. 70 2140. 1987. 58 2141. 18 1988. 58 2142. 18 1990. 58 2143. 18 1992. 79 2144. 18 1993. 79 2145. 18 1994. 79 2146. 18 1995. 79 2147. 18 79 2148. 18 79 2149. 18 79 2150. 18 79 2151. 18 75 2152. 18 79 2153. 18 79 2154. 18 64 2155. 18 74 2156. 18 74 2157. 18 74 2158. 18 74 2159. 89 78 2161. 92 78 2171. 92 74 2172. 92 68 2173. 92 30 2174., 92 3 0 . 9 1 2175., 1996. 1997. 1998. 1999. 2<XX). 2003. 2004. 2005. 2013. 2014. 2015. 2018. 2033. 2034. 2042. 2048. 2088. 2089. 49 2176. 57 2179. 91 2181. 2118. 91 2182. 2128. 89 2183. 2109. 2116. 2117. 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 92 92 83 83 83 100 — Ns. O«O4 r Pags. Ns. 83 Pags. 43,91 2439 Ol Û7 83 83 •>11 \ 43 43 O i1 43 43 9-110 41.42,91 43 o i on 9491 42 43 42 43 9J99 42 43 9i99 42 43, 95 9d9ii 42 43,91 9497 OJOQ 42 43, 91 42 95 04 on 42 43 2431 42 43 9413 42 43 9434 42 43 2415 42 2465 83 42 240(3 83 9 1 tt' » 2437 42 43,89 43, 89 INDICE DAS ILLUSTRACÇÕES Pags Cornija egypcia, com o e s c a r a v e l h o sacro • o 0 gavião d e H o r u s Naus-templos p r e d y n a s t i c a s , s o b r e e s t a c a s 6 Os ramos da p a l m e i r a d o D e u s T h o t h , para marcação dos annos humanos, a chave da vida 110 c e n t r o e o s hieroglyphos d o periodo Set (30 annos; 7 Os milhões de a n n o s , a E t e r n i d a d e 13 Ornatos d e tijolos e s m a l t a d o s (Tell cl Yahudi) 15 Espelho egypciOfc.com a D e u s a Maati (a Verdade) formando cabo 15 Avestruzes f o r m a n d o m o t i v o d e c o r a t i v o (Vasos predynasticos) 17 Flores e b o t õ e s d e 27 lótus Letra Q. O nó s a g r a d o . Marfim d e Knossos (Creta) Pyramidc de t u m u l o — p e r m i t t i n d o ao defunto a vista do sol 29 nascente, e do p o e n t e Os d i v e r s o s e l e m e n t o s 32 d a p e r s o n a l i d a d e humana : Khat, (corpo material) — Ka, ( d u p l o ) — Ab, (coração) — Sekem, (força vital), — Khu, (o espirito divino, luminoso), Ba, (a alma), — Srit. (a sombra) Letra O, com a c h a v e d e vida Letra O, com o s y m b o l o d o Ka (duplo) A ave 33 33 ^ 35 Annel-sinete, com e s c a r a v e l h o O Disco a l a d o , q u e e n c i m a f r e q u e n t e m e n t e a s esteias funerarias — com a i n s c r i p ç à o : « O Rei faz o sacrifício» Letra N, com uma s p h y n g c a n d r o c e p h a l e 81 — 108 Pags. Mesa de offertas, em pedra calcarca. com as offertas esculpidas. Era depositada na capella do tumulo em frente á estela Cabeça e estatua d e s b a s t a d a s , p r o m p t a s para 43 ser appllcadas á retrato e a duplo, (Época Saíta) 45 Letra E, com figura de duplo s e n t a d o 45 Sistro, instrumento de musica, e m p r e g a d o nas cerimonias religiosas 46 Motivo decorativo cretense (provem de um v a s o de Palaikastro) 47 Letra A. — Amphoridio de alabastro 47 Decoração de vaso Minoano. (Brit. Mus.) (Minoano recente I.) 49 Rhyton, provindo de C y p r a . (Enkômi) 53 Motivo decorativo tirado de v a s o s cgypcios, de vidro (XVIII' dynastia) 55 Letra Q, com lagynos de vidro. (Syria, 4 século de nossa era) 55 Motivo decorativo, feito de terra e s m a l t a d a . (Egypto) 50 l ? ibula d ' a r c o , com manguito feito de uma pérola de vidro (Reconstituição hypothctica) Fibula com 57 pingente (Roma) ( T i r a d o de « Saglio e D a r c m b e r g antiquites G r e c q u e s . Dre d e s et Romaincs) 58 Cornija de pedestal (Romano) 59 ídolo myceniano, de barro cozido (Divindade domestica) (Candia Muscum) 59 Cabeça de l e ã o . — G a r g u l a de mármore (Romana) 62 Boréas correndo. (Bronze grego archaíco) 64 Lampada myceniana de gypso p u r p u r e o ; — na fumaça : motivos deco- rativos frequentes s o b r e vasos de Creta 05 Letra J. — Lampada de pedra, achada na gruta d c La Moiithe (Dordogne) — época Magdaleneana - 05 Lanterna romana. (Pompeia) (3« Colher para perfumes. (Egypto) (Museu de New York) 69 Letra E. — Pote para Kóhol, feito dc marfim. (Egypto) 69 Acus crinalis (Egypto) 71 Disco dc bronze, servindo para campana ( P o m p e i a ) 75 Reverso de um didracluna de Athenas (a coruja da Deusa) (VI" Sec. ant. Chr.) Fresco P o m p e i a n o representando uma lareira e o s gênios da casa 79 81 - 109 — Pan* Letra P. — Prato para triturar e p r e p a r a r tintas (Pompeia) 81 Motivos p o m p e i a n o s : Hippocampo e Dclphini 83 Inscripçào a r a b e : os melhores t e m p o s sào a prima juventude e a a u r o r a . . . 85 Letra N.— Sinete de marfim achado em llaghia T r i a d a (Creta) 85 Inscripçào de Rochebertier, gravura s o b r e um osso de ave, (Época da renna — gruta d o 11 Placard França) (L'anthropologie. 1904. P. 165.) 89 Palheta de escriba egypcio, e tinteiro 93 C o s t u m e s egypcios. (Osiris — Pharaoh ; mulheres e homens) 95 Letra Q— Estatueta de faience, a Deusa a o s s e r p e n t e s (Knossos, em Creta 1800-1600 ant. Chr.) » 95 P e n t e a d o de mulher, (tirado de um fresco de Knossos — Creta) 98 Volumina (Livros em rolos) e c a p s a para guardal-os 99 Tinteiro e c a l a m u s egypcios, com a declaração final : Felizmente pelo officio ilo escriba versado nas cscriptiiras, (acabado) 0 escriba C/iildc... 109 RIO Di: JANKIKO I M P R B N SA NACIONAL I9I9 m m • •• - Í M B Ü Í ' . g | P | ífH . v* w F >: -^ri-- v f l f f • i s * • - I - « • 1 ' - U R I I I K I aKpSlií- „ rr iTiaiTiTiti ii n T waUlf^^t iiiiiiiiniiii 00326649620326 tÈtmímm ! • s .Mi ' M» Museu Nacional do Rio de Jane. ! cnn 1 —M986m ,.- . '"I^írM^C' • «ÍVÍ í v . 'X v fiLuift