Bomba Hidráulica - Prof. Luís Simei
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Bomba Hidráulica - Prof. Luís Simei
Prof. Simei Módulo I Junho - 2012 Módulo I Hidráulica Conceitos Básicos de Hidráulica Definição de Hidráulica Com a constante evolução tecnológica, tem-se no mercado, a intensa necessidade de se desenvolverem técnicas de trabalho que possibilitem ao homem o aprimoramento nos processos produtivos e a busca da qualidade total. Para se buscar a otimização de sistemas nos processos industriais, faz-se o uso da junção dos meios de transmissão de energia, sendo estes divididos basicamente em 4 (quatro) tipos de energia: Energia Mecânica; Energia Elétrica; Energia Pneumática; Energia Hidráulica. Experiências têm mostrado que a Energia Hidráulica vem se destacando e ganhando espaço como um meio de transmissão de energia nos mais variados segmentos do mercado. Porém, pode-se notar que a hidráulica está presente em todos os setores industriais. Definição de Hidráulica A Energia Hidráulica marca presença diretamente em diferentes tarefas e serviços, que podem exigir desde a maior delicadeza, leveza e espaço instalado reduzido, até movimentações grandiosas e colossais; e em todas estas, com o máximo de controle e precisão (grande vantagem da hidráulica). “A grande vantagem da hidráulica em relação à elétrica, pneumática e outras formas de energia, é a sua grande capacidade de gerar força (linear ou rotativa) com controle total”. Comparativo dos Tipos de Energia ENERGIA MECÂNICA Grande força; Velocidades medianas; Ótima precisão; Custo baixo; Baixa exigência de qualificação de M.O. ENERGIA ELETRICA Força variável; Altas velocidades; Baixa precisão; Custo alto; Grande exigência de qualificação de M.O. ENERGIA HIDRÁULICA Ótima força; Baixas velocidades; Boa precisão; Custo alto; Grande exigência de qualificação de M.O. ENERGIA PNEUMÁTICA Força limitada; Altas velocidades; Baixa precisão; Custo baixo; Baixa exigência de qualificação de M.O. Definição de Hidráulica Para um conhecimento detalhado, e estudo da energia hidráulica, vamos inicialmente entender o termo Hidráulica. O termo Hidráulica derivou-se da raiz grega (Hidros), que tem o significado de água, e de (aulos), que tem significado de canos (ou tubos); por essa razão entendem-se por Hidráulica como: “todas as leis e comportamentos relativos à água (ou outro fluído) escoando em um cano (ou tubo)”, ou seja: “Hidráulica é o estudo das características, comportamentos e uso dos fluídos sob pressão, assim como os equipamentos que a esta se aplicam”. Definição de Hidráulica Hidráulica Definição: ramo da engenharia que trata do fluir dos líquidos e dos gases, por condutos (tubulações, calhas, etc); e ainda das leis físicas que os regem. Hidráulico Definição: Que é acionado, movido ou transmitido a partir de um fluir de um liquido ou gás, através de Energia Hidráulica. Fluído Definição: Todo e qualquer elemento, composto ou substância, de densidade líquida ou gasosa, capaz de fluir, escoar, por um conduto. “Entende-se fluído tudo que é capaz de escoar, escorrer”. Conceitos Fundamentais de Hidráulica Para que possamos iniciar o estudo da hidráulica de força, a chamada “Oleodinâmica”, se faz necessário conhecermos alguns “Conceitos Fundamentais” fundamentais: Força; Pressão; Vazão; Velocidade. sobre a Hidráulica. São 4 (quatro) os conceitos Lei de Pascal Blayse Pascal observou o comportamento da ação de uma dada força em corpos líquidos. Em resultado deste estudo, foi chegado a seguinte observação: “A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a mesma em todas as direções, e exerce forças iguais em áreas iguais”. - Vamos supor um recipiente cheio de um líquido, o qual é praticamente incompressível... ...vê-se a distribuição igual da pressão, através da compressão de um fluído. Ao Aplicar a força em um ponto, há uma transferência imediata desta pressão no recipiente. Força Força é qualquer influência (externa ou interna) capaz de produzir uma alteração no movimento de um corpo, gerando trabalho. Esta, muitas vezes, é confundida com os conceitos e unidades de pressão (qual estudaremos adiante). Força é geralmente simbolizado pela letra “F”. Temos como unidade de medida de força o Newton (N), ou Quilograma força (kgf). Onde: F = força (N ou kgf); m = massa (kg); a = aceleração (m/s²). Força Se: logo: F = 100N M = 10 kgf F=0 M = 10 kgf F=mxa F=mxa 100 = 10 x a 0 = 10 x a a = 100/10 a = 0/10 a = 10 m/s a = 0 m/s Pressão Assim como a força, é muito comum as pessoas confundirem os conceitos de pressão. A pressão, no entanto, é muita mais ampla no sentido de definição e aplicação prática, pois ela leva em conta não só a força, mas também a área em que ela atua. Em suma, pressão na verdade é uma aplicação direta de uma força, sob uma unidade de área. Pressão é geralmente simbolizado pela letra “P”. Onde: P = pressão (kgf/cm² ou Bar); F = força (kgf); A = área (cm²). P=F A F=PxA Pressão Área Maior Pressão Menor (dissipação da força) Fonte: CIMANTEC-BA. Área Menor Pressão Maior (concentração da força) Pressão Área Maior Pressão Menor (dissipação da força) Fonte: CIMANTEC-BA. Área Menor Pressão Maior (concentração da força) Unidades de Pressão kgf/cm² - Quilograma-força por centímetro quadrado; N/m² - Newton por metro quadrado; lbf/pol² - Libra-força por polegadas quadradas; psi – Pounds per Square Inch (idem a lbf/pol² ); Pa – Pascal; kPa – Quilo Pascal; mPa – Mega Pascal; bar – Bar; atm – Atmosfera; mmHg – Milímetro de coluna de mercúrio; m.c.a. – Metro de coluna d’água. Relação: Pressão x Área x Volume Exemplo:: Exemplo Quando aplicamos uma força de 100 kgf em uma área de 1 cm², obtemos como resultado uma pressão interna de 10 kgf/cm², agindo em toda a parede do recipiente com a mesma intensidade. Portanto: P1 = F1 A1 => P1 = 100 (kgf) => 1 (cm²) P1 = 10 kgf/cm² Temos então o fato que a pressão, agindo em todos os sentidos internamente na câmara da prensa, é de 10 Kgf/cm². Esta pressão deverá suportar um peso de 1000 Kgf, para isso a área A2 deverá ser tal para se fazer a relação de multiplicação. Sendo: P = F A Logo: F=PxA Temos: F2 = P1 · A2 => F2 = 10 (kgf/cm²) x 100 (cm²) => F2 = 1000 kgf Multiplicação de Forças (ou Equação de Bernoulli) Bernoulli, com base nos princípios estudados por Pascal, e em conjunto a tese de Conservação de Energia, de Lavoisier, “ no universo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”; chegou a uma descoberta prática: “A pressão aplicada em um cilindro de menor diâmetro é proporcional ao de maior diâmetro, com suas forças devidamente relacionadas a estes, isto é, se aplicarmos a equação de Pascal (P = F/A), em um circuito composto por 2 cilindro de áreas diferentes, podemos obter valores de multiplicados, isto é, de aumento da pressão no outro cilindro”. Multiplicação de Forças (ou Equação de Bernoulli) Fonte: CIMANTEC-BA. Multiplicação de Forças (ou Equação de Bernoulli) Fonte: CIMANTEC-BA. Multiplicação de Forças (ou Equação de Bernoulli) Aplicação do Conceito de Multiplicação de Forças – Macaco Hidráulico Fonte: CIMANTEC-BA. Transmissão de Forças Antes de trabalhar diretamente com a transmissão de energia através de líquidos, torna-se necessário rever o conceito de hidráulica estudando as características de um líquido, para depois saber como uma força se transmite através dele. Líquidos Líquido é uma substância constituída de moléculas. Ao contrário dos gases, nos líquidos as moléculas são atraídas umas às outras de forma compacta. Por outro lado, ao contrário dos sólidos, as moléculas não se atraem a ponto de adquirirem posições rígidas. As moléculas nos líquidos estão continuamente em movimento. Elas deslizam umas sob as outras, mesmo quando o líquido está em repouso. Este movimento das moléculas chama-se energia molecular. Transmissão de Forças Se empurrarmos o tampão de um recipiente cheio de líquido, o líquido do recipiente transmitirá pressão sempre da mesma maneira, independentemente de como ela é gerada e da forma do mesmo. Velocidade O termo velocidade normalmente refere-se à velocidade média de escoamento através de um conduto. Velocidade é dada geralmente pela letra “v”. Ela pode ser determinada dividindo-se a vazão pela área da secção considerada. Onde: v = velocidade (m/s); Q = vazão (l/s); A = área (cm²). v=Q A Unidades de Velocidade m/min - metros por minuto; cm/s – centímetros por segundo; m/s - metros por segundo; ft/s - pés por segundo. Vazão A Vazão é outro conceito também muito confundido pelas pessoas. Esta tem muita confusão para com a velocidade. Vazão é o volume (quantidade) de determinado fluído que passa por uma determinada seção de um conduto que pode ser livre ou forçado por uma unidade de tempo. Ou seja, vazão é a rapidez com a qual um volume escoa. Vazão é geralmente simbolizada pela letra “Q”. Onde: Q = vazão (L/h); V = volume (cm³); v = velocidade (m/s); A = área (cm²); t = tempo (s). Q= V t Q= vXA Relação: Volume - Vazão Volume V= SXA Vazão Q= vXA Relação: Volume - Vazão O volume do fluído passando pela tubulação em um determinado período de tempo é a vazão (Q = V/t), em litros por segundo (L/s). Exemplo:: Exemplo Desprezando a medida do conduto... Para encher um recipiente de 20 L em 1 min., o volume de fluído em um conduto de grande diâmetro, deve passar à uma velocidade de 300 cm/s. No conduto de pequeno diâmetro, o volume de 20 L deve passar a uma velocidade de 600 cm/s para encher o recipiente no tempo de 1 min. Em ambos os casos a vazão é de 20 L/min., mas as velocidades do fluido são diferentes. Unidades de Vazão m³/h – Metros cúbicos por hora. l/h – Litros por hora. l/min – Litros por minuto. l/s – Litros por segundo. gpm – Galões por minuto. gph – Galões por hora. pcm – Pés Cúbicos por Minuto; cfm – Cubic feet minutes (idem a pcm). Torricelli Pressão absoluta: é a soma da pressão atmosférica mais a sobrepressão (aquela indicada pelo manômetro). Pressão relativa: também chamada de sobrepressão (aquela indicada pelo manômetro), não está incluída a pressão atmosférica. Pressão atmosférica: é a pressão exercida por uma coluna de mercúrio (Hg) de 76cm de altura, a 0ºC de temperatura, ao nível do mar (barômetro de Torricelli). Torricelli Hidráulica Oleodinâmica Aplicações de Hidráulica A Hidráulica Oleodinâmica é o ramo da hidráulica, usado industrialmente para transmitir força e movimento por meio de um fluído, sendo o óleo o mais usado. A transmissão deste movimento se dá ao injetar óleo pressurizado (por meio de uma bomba), em partes móveis (cilindros ou motores), devidamente direcionados (válvulas direcionais), através de um ou mais dutos (tubos ou mangueiras), em um ciclo contínuo. A hidráulica é comumente dividida em 2 (dois) grandes grupos: hidráulica móbil e hidráulica industrial. Aplicações de Hidráulica Características Torques elevados; Potências elevadas; Pressões elevadas; Velocidades medianas; Vazamentos inaceitáveis; Tolera posicionamento variável; Média-alta sensibilidade quanto a contaminação. Fonte: Imagens da internet. Fonte: imagens da internet. Aplicações de Hidráulica Características Torques medianos; Potências medianas; Pressões medianas; Velocidades elevadas; Vazamentos aceitáveis; Não tolera posicionamento variável; Alta sensibilidade quanto a contaminação. Fonte: Imagens da internet.. Sistemas Hidráulicos Sistemas Hidráulicos Exemplo de um sistema hidráulico simples. Sistemas Hidráulicos O circuito exemplificado anteriormente, funciona do seguinte modo: 1. O óleo é succionado pela bomba e levado ao sistema (por meio de condutos); 2. Entrando no sistema, o óleo sofre uma redução de vazão e aumento de pressão; 3. O excesso de óleo volta para o reservatório passando pela válvula de alívio; 4. Estando com a vazão reduzida, o óleo segue para o atuador que vai trabalhar com uma velocidade menor e adequada ao trabalho; 5. A válvula direcional, por sua vez, comanda o avanço e o retorno do atuador e todo o sistema estará protegido de sobrecargas. Sistemas Hidráulicos Exemplo de um sistema hidráulico móbil. Fonte: Catálogo Betoneiras HTM LIEBHERR Áreas de Atuação dos Sistemas Hidráulicos Aeronáutica; Construção Civil; Automobilística; Petroquímica; Naval; Alimentícia Farmacêutica; Mineração; Medicina; Papel e Celulose. Fonte: Imagens da internet. Desafios Alcançados!!! Erguer prédios com desnivelamento de fundação – pressões ultra elevadas acima de 100000 N/m²; Movimentação e extração de minérios (Pás Parregadeiras “BigShowel” e Caminhões Off Roads) – pressões acima de 500 bar; Elevação de plataformas volantes de exploração de petróleo – pressões ultra elevadas, média de 20000 N/m²; Movimentação de cargas colossais – superiores a 1000 Ton; Hidro-aviônica – média pressão, porém com precisões muito altas (deslocamentos de até 0,0001 mm). Componentes de um Sistema Hidráulico Os sistemas hidráulicos se dividem basicamente em 4 (quatro) grupos de equipamentos: Acionamento – Elementos de Produção e Tratamento; Conduto – Elementos de Distribuição; Atuador – Elementos de Trabalho; Acessórios – Elementos de Suporte ao Trabalho. No grupo de acionamento, temos: Bombas hidráulicas: Bombas de Pistões Axiais; Bombas de Pistões Radiais; Bombas de Engrenagens Gerotor; Bombas de Engrenagens (de Dentes Externos); Bombas de Engrenagens (de Dentes Internos); Bombas de Palhetas; Bombas Centrífugas*; Bomba Manual*. Componentes de um Sistema Hidráulico No grupo de condutos, temos: Tubulações: Tubos Metálicos (Rígidos); Canos Metálicos (Rígidos); Mangueiras Hidráulicas. No grupo de atuadores, temos: Atuadores Rotativos: Motores hidráulicos. Atuadores Lineares: Cilindros de duplo-efeito; Cilindros de efeito simples; Cilindros telescópicos; Osciladores rotativos. Componentes de um Sistema Hidráulico No grupo acessórios, temos: Válvulas Válvulas direcionais (comandos) Válvulas de bloqueio; Válvulas de controle de fluxo; Válvulas de segurança e alivio; Válvulas controladoras de pressão; Reservatórios; Filtros Filtros Metálicos; Filtros Feltro; Filtros de Cartuchos de papelão; Filtros Sinterizados; Trocadores de Calor Casco-tubo; Radiador de Colméias. Bombas Hidráulicas Bomba Hidráulica Bombas são mecanismos componentes de sistemas hidráulicos, utilizadas nestes para converter energia mecânica em energia hidráulica. A ação mecânica cria um vácuo parcial (chamado empuxo) na entrada da bomba, o que permite que a pressão atmosférica force o fluído do tanque, subir através da linha de sucção, a penetrar na bomba. A bomba transfere o fluído para a abertura de descarga, forçando-o através do sistema hidráulico. As bombas são classificadas, basicamente, em dois tipos: hidrodinâmicas e hidrostáticas. Obs: Nos sistemas hidráulicos oleodinâmicos, estaremos focando exlusivamente nas bombas do tipo hidrostáticas. Simbologia Bomba H. Sentido Único Bomba H. Duplo-Sentido (reversão) Bomba H. Duplo Sentido (reversão), e com variação de deslocamento Simbologia Convenção de Símbolos (Unidade de Força – Bomba e Motor Elétrico) Bomba Hidráulica Existem vários tipos e modelos de bombas hidráulicas. As bombas hidrostáticas mais utilizadas em sistemas hidráulicos são: Bombas de Pistões Axiais; Bombas de Pistões Radiais; Bombas de Engrenagens Gerotor; Bombas de Engrenagens (de Dentes Externos); Bombas de Engrenagens (de Dentes Internos); Bombas de Palhetas. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Engrenagens (de dentes externos) Fonte: Parker Training. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Engrenagens (de dentes internos) Fonte: Parker Training. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Engrenagens Gerotor (de dentes internos) Fonte: Parker Training. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Engrenagens Fonte: Telecurso 2000. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Engrenagens Fonte: Verion. Bomba Hidráulica A bomba de engrenagem consiste basicamente de uma carcaça com orifícios de entrada e de saída, e de um mecanismo de bombeamento composto de duas engrenagens. Uma das engrenagens, a engrenagem motora, é ligada a um eixo que é conectado a um elemento acionador principal (motor). A outra engrenagem é a engrenagem movida. No lado da entrada, os dentes das engrenagens desengrenam, então o fluído entra na bomba, sendo conduzido, do espaço existente entre os dentes e a carcaça, para o lado da saída onde os dentes das engrenagens engrenam, forçando o fluído para fora do sistema. Uma vedação positiva neste tipo de bomba é realizada entre os dentes e a carcaça, e entre os próprios dentes de engrenamento. Bomba Hidráulica de Engrenagens Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Engrenagens Fonte: Imagens da internet. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Palhetas Fonte: Parker Training. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Palhetas (com regulador de vazão) Fonte: Parker Training. Bomba Hidráulica O rotor de uma bomba de palheta suporta as palhetas e é ligado a um eixo que é conectado a um acionador principal. À medida que o rotor é girado, as palhetas são “expulsas” por força centrífuga e acompanham o contorno do cilindro (o anel não gira). Quando as palhetas fazem contato com o anel, é formada uma vedação positiva entre o topo da palheta e o anel. O rotor é posicionado fora do centro do anel. Quando o rotor é girado, um volume crescente e decrescente é formado dentro do anel. Não havendo abertura no anel, uma placa de entrada é usada para separar o fluido que entra do fluido que sai. A placa de entrada se encaixa sobre o anel, o rotor e as palhetas. A abertura de entrada da placa de orifício está localizada onde o volume crescente é formado. O orifício de saída da placa de orifício está localizado onde o volume decrescente é gerado. Todo o fluído entra e sai do mecanismo de bombeamento através da placa de orifício (as aberturas de entrada e de saída na placa de orifício são conectadas respectivamente às aberturas de entrada e de saída na carcaça das bombas). Bomba Hidráulica de Palhetas Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Palhetas Fonte: Imagens da internet. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Palhetas Fonte: Bosch Hidráulica. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Pistões Axiais Fonte: Parker Training. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Pistões Axiais Fonte: Telecurso 2000. Bomba Hidráulica A placa de deslizamento é posicionada a um certo ângulo. A sapata do pistão corre na superfície da placa de deslizamento. Quando um tambor de cilindro gira, a sapata do pistão segue a superfície da placa de deslizamento (a placa de deslizamento não gira). Uma vez que a placa de deslizamento está a um dado ângulo o pistão alterna dentro do cilindro. Em uma das metades do ciclo de rotação, o pistão sai do bloco do cilindro e gera um volume crescente. Na outra metade do ciclo de rotação, este pistão entra no bloco e gera um volume decrescente. Na prática, o tambor do cilindro é adaptado com muitos pistões. As sapatas dos pistões são forçadas contra a superfície da placa de deslizamento pela sapata e pela mola. Para separar o fluido que entra do fluido que sai, uma placa de orifício é colocada na extremidade do bloco do cilindro, que fica do lado oposto ao da placa de deslizamento. Um eixo é ligado ao tambor do cilindro, que o conecta ao elemento acionado. Este eixo pode ficar localizado na extremidade do bloco, onde há fluxo, ou, como acontece mais comumente, ele pode ser posicionado na extremidade da placa de deslizamento. Neste caso, a placa de deslizamento e a sapata têm um furo nos seus centros para receber o eixo. Se o eixo estiver posicionado na outra extremidade, a placa de orifício tem o furo do eixo. Bomba Hidráulica de Pistões Axiais Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Pistões Axiais Fonte: Imagem da internet. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Pistões Axiais (com variação de rotação) Fonte: Imagem da internet. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Pistões Axiais Fonte: Fluid Power Hidráulica. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Pistões Axiais (com variação de rotação) Fonte: Bosch Hidráulica. Bomba Hidráulica Bomba Hidráulica de Pistões Radiais Fonte: Parker Training. Bomba Hidráulica Neste tipo de bomba, o conjunto gira em um pivô estacionário por dentro de um anel ou rotor. Conforme vai girando, a força centrífuga faz com que os pistões sigam o controle do anel, que é excêntrico em relação ao bloco de cilindros. Quando os pistões começam o movimento alternado dentro de seus furos, os pórticos localizados no pivô permitem que os pistões puxem o fluido do pórtico de entrada quando estes se movem para fora, e descarregam o fluido no pórtico de saída quando os pistões são forçados pelo contorno do anel, em direção ao pivô. O deslocamento de fluido depende do tamanho e do número de pistões no conjunto, bem como do curso dos mesmos. Existem modelos em que o deslocamento de fluido pode variar, modificando-se o anel para aumentar ou diminuir o curso dos pistões. Existem, ainda, controles externos para esse fim. Bomba Hidráulica de Pistões Radiais Potência Mecânica e Hidráulica Potência Mecânica é a capacidade de um sistema executar um determinado trabalho numa determinada “velocidade”, num determinado intervalo de tempo. Potência é comumente representada pela palavra Pot, e a unidade é o W (Watt), ou C.V. (Cavalo Vapor), ou H.P. (Horse Power). James Watt, o inventor da máquina a vapor, quis comparar a quantidade de potência que a sua máquina poderia produzir com a potência produzida por um cavalo. Por métodos experimentais, Watt descobriu que um cavalo poderia erguer uma massa de 250 kg à altura de 30,5 cm, em 1 segundo. A esta representação convencionamos como 1 W (Watt). Potência Mecânica Potência mecânica é geralmente calculada pelas seguintes fórmulas: Pot = F x d t Onde: Pot = potência (C.V. ou H.P. ou W); F = força (kgf); d = distância (cm); τ (tau) = trabalho (J ou N.m); T = torque (N.m). Pot = τ_ t Pot = T x RPM 725 Potência Hidráulica Potência hidráulica tem exatamente a mesma relação com potência mecânica, pois assim como esta, a potência hidráulica trata da ação de execução de um trabalho em um intervalo de tempo, numa determinada velocidade. Esta por sua vez, como está relacionada pela ação da pressão e da vazão, é geralmente calculada pelas seguintes fórmulas: Onde: Ph = potência (C.V. ou H.P.); F = força (kgf); d = diâmetro (cm); P = pressão (Bar ou kgf/cm²); Q = vazão (l/s ou l/min). Ph = Q x P_ 426 Ph= F/75 x d t Torque Torque é o momento de uma força, agindo sobre um ponto qualquer. Esta força poderá agir num ponto fixo (ex: chave agindo num parafuso), ou ser dinâmica (a ação de um eixo de um motor). Torque é comumente representada por T, e sua unidade é N.m ou kgf.m. Onde: T = torque (N.m, ou kgf.m); F = força (N ou kgf); d = distância (m). T= Fxd T = 725 x Pot RPM Filtros Filtro Hidráulico Todos os fluídos hidráulicos contêm certa quantidade de contaminantes (muitas vezes toleráveis, e esta tolerância, chamamos de Índice de Sujidade). A necessidade do filtro, no entanto, não é reconhecida na maioria das vezes, pois o acréscimo deste componente particular não aumenta, de forma aparente, a ação ou vida da máquina, muitas vezes exigindo de pressão extra (no geral, filtros quando mal dimensionados, causam expressiva perda de carga). As partículas de sujeira podem fazer com que máquinas caras e grandes falhem. A contaminação causa problemas nos sistemas hidráulicos porque interfere no fluído, e por conseqüência a vida dos componentes. Sabendo que os fluídos têm 5 (cinco) funções básicas: 1. Transmitir energia; 2. Lubrificar peças internas que estão em movimento; 3. Transferir (dissipar) calor dos conjuntos; 4. Vedar folgas entre peças em movimento; 5. Limpar o sistema e as superfícies das peças. Filtro Hidráulico Fonte: Parker Filtration. Simbologia Filtro Hidráulico com ByBy-pass Filtro Hidráulico Filtro Hidráulico Fonte: Parker Filtration. Filtro Hidráulico A função de um filtro é remover impurezas do fluído hidráulico. Isto é feito forçando o fluxo do fluído a passar por um elemento filtrante (elemento de retenção molecular) que retém a contaminação. Os elementos filtrantes são divididos em tipos: de profundidade e de superfície. Fonte: Parker Filtration. Filtro Hidráulico Fonte: Parker Filtration. Filtro Hidráulico Relação: Tamanho do Grão Contaminante X Folgas nos Componentes Filtro Hidráulico A fim de detectar ou corrigir os problemas, é usada a escala de referência de contaminação. A contagem de partículas é o método mais comum para obterse níveis de padrão de limpeza. São usados instrumentos ópticos muito sensíveis para contar o número de partículas em várias faixas de tamanho. Estas contagem são reportadas como um número de partículas maiores que um certo tamanho encontradas em um específico volume de fluido. A ISO 4406 (International Standards Organization), nível padrão de limpeza, tem obtido uma vasta aceitação em muitas indústrias de hoje. Uma versão modificada vastamente utilizada deste padrão, refere-se ao número de partículas maior que 2, 5 e 15 mícrons* em um certo volume, geralmente 1 mililitro ou 100 mililitros. O número de partículas 2+ e 5+ mícrons é usado como ponto de referência para partículas sedimentadas. O tamanho 15+ indica a quantidade de partículas maiores presentes que contribuem grandemente para uma possível falha catastrófica do componente. Filtro Hidráulico Fonte: Parker Filtration. Filtro Hidráulico Fonte: Parker Filtration. Filtro Hidráulico Fonte: Parker Filtration. Filtro Hidráulico Existem basicamente 4 (quatro) configurações de filtros, quanto ao posicionamento no sistema (instalação). São elas: Filtro de Sucção Interno Filtro de Sucção Externo Filtro Hidráulico Filtro de Pressão Filtro de Retorno Filtro Hidráulico Exemplo de um Filtro de Pressão e Sucção Fonte: Parker Filtration. Exemplo de um Filtro de Retorno Filtro Hidráulico Filtros-respiro de FiltrosBocal Filtros Cartuchos de Metal Filtros Cartuchos de Papelão Fonte: Imagens da internet. Fluído Hidráulico Fluído Hidráulico O fluído hidráulico é o elemento vital de um sistema hidráulico industrial. Um fluído é definido como qualquer líquido ou gás, capaz de escoar. Entretanto o termo “fluído”, no uso geral em hidráulica, refere-se ao líquido utilizado como meio de transmitir energia - oleodinâmica. Este pode ser um óleo derivado do petróleo, um óleo composto sintético, ou um fluído especial à prova de fogo, essencialmente sintético. A seleção e o cuidado na escolha do fluído hidráulico terão um efeito importante no desempenho e na vida dos componentes hidráulicos de uma máquina. Os fluídos hidráulicos têm 5 (cinco) funções primárias: 1. Transmitir energia; 2. Lubrificar peças internas que estão em movimento; 3. Transferir (dissipar) calor dos conjuntos; 4. Vedar folgas entre peças em movimento; 5. Limpar o sistema e as superfícies das peças. Fluído Hidráulico Os fluídos hidráulicos são compostos basicamente por óleos base + aditivos. Os óleos base podem ser de 3 (três) tipos: 1.Mineral – óleo base proveniente do petróleo, formado por hidrocarbonetos pesados (moléculas de hidrogênio (H) + carbono (C)). 1.Sintético – óleo base proveniente de uma síntese polimérica, arranjada em laboratórios (ésteres, poliuréia, silicone, ésteres complexos, silicatos, silicones, aromáticos de alto peso molecular (polifenilas e éteres de fenila)). 1.Fluídos resistente ao fogo – óleo base sintético, com compostos químicos, porém os comumente utilizados são: emulsões de óleo em água, soluções de glicol em água e fluídos não-aquosos . Fluído Hidráulico Os óleos (lubrificantes ou hidráulicos) podem ser formulados somente com óleos base (óleo mineral puro), assim como óleos base + aditivos. Inicialmente, logo após a descoberta do petróleo, a lubrificação era feita com óleo mineral puro até a descoberta dos aditivos*. Já os óleos sintéticos, têm uma formulação diferenciada no seu óleo base (não derivado direto do petróleo, e sim de uma síntese polimérica). A palavra (aditivo) às vezes é confundida pelo usuário... “Quando se fala em aditivo o consumidor comum associa-o tão somente com os produtos comercializados em postos de serviço, e utilizados diretamente nos combustíveis (álcool, gasolina e diesel)”. Fluído Hidráulico Na seleção do fluído hidráulico, devemos inicialmente verificar não só o tipo de sistema mas também as condições a que o fluído será submetido. Completando às funções primárias, o fluído hidráulico poderá ter um número de outras exigências de qualidade, como: Prevenir oxidação e corrosão; Prevenir contra erosão e abrasão; Prevenir a formação de lodo, goma e verniz; Diminuir a formação de espuma; Manter sua estabilidade e reduzir o custo de substituição; Manter um índice de viscosidade relativamente estável; Manter variações de temperaturas; Manter separação da água; Compatibilidade com os vedadores e gaxetas. Extração do Óleo Fonte: Imagem da internet. Extração do Óleo Fonte: Manual Texaco de Lubrificação. Fonte: Pro-biodiesel MME-GOV. Aditivos do Fluído Hidráulico Os aditivos visam conferir propriedades específicas aos lubrificantes (óleos), de modo que estes possam vir a resistir os aos ataques externos e internos. Aditivos do Fluído Hidráulico Aditivos do Fluído Hidráulico Aditivo Anti-Espumante; Aditivo Tipo Detergente Inibidor; Aditivo Tipo Anti-Desgaste; Aditivo Anti Gotejante; Aditivo Tipo Anti-Extrema Pressão – EP Aditivo Tipo Modificador de Viscosidade; Aditivo Tipo Emulsificador; Aditivo Tipo Anti-Ferrugem; Aditivo Tipo Neutralizador – corretor de PH; Aditivo Tipo Corretor de TAN-TBN. Óleos Para Sistemas Hidráulicos = Óleo Básico parafínico + aditivo antiespumante + aditivo antioxidante + aditivo anti-desgaste + aditivo detergente. Classificação ISO para Fluído Hidráulico A classificação de viscosidade ISO (International Standards Organization – Organização Internacional para Padronizações) é referente aos óleos industriais, utilizados em sistemas hidráulicos oleodinâmicos. O sistema ISO não implica em avaliação de qualidade nem performance de produto, baseia-se somente na viscosidade dos produtos. O sistema ISO estabelece uma série de 18 graus de viscosidade cinemática (centistokes) a 40°C. Os números, que designam cada grau de viscosidade ISO, representam o ponto médio de uma faixa de viscosidade. Viscosidade ISO - 3448 Viscosidade A viscosidade é uma característica intrínseca dos fluídos. Com o movimento do mesmo, dependendo da velocidade, ocorrerá um maior ou menor atrito das partículas do fluído com as paredes da tubulação, as partes das válvulas e atuadores. Em suma, viscosidade é a resistência imposta pelas camadas do fluído ao escoamento recíproco das mesmas. Viscosidade é geralmente simbolizada pela letra grega “ρ”. Onde: v (nu) = viscosidade cinemática; µ (mu) = coeficiente de viscosidade; ρ (rô) = massa especifica. ν=µ ρ Viscosidade O Índice de Viscosidade é um número empírico, e sem unidade de medida, que indica o grau de mudança da viscosidade de um óleo a uma dada temperatura. Alto IV significa pequenas mudanças na viscosidade com a temperatura, enquanto baixo IV reflete grande mudança com a temperatura. IV < 0 - Produto predominantemente aromático; 0 < IV < 40 - Produto predominantemente naftênico; 40 < IV < 0 - Produto predominantemente misto; 80 <IV < 0 - Produto predominantemente parafínico; 80 <IV < 0 - Produto sintético ou minerais multiviscosos. Viscosidade Maior Velocidade..............Menor Viscosidade Menor Velocidade.............Maior Viscosidade Maior Temperatura...........Maior Viscosidade Menor Temperatura..........Menor Viscosidade Maior Carga......................Maior Viscosidade Menor Carga.....................Menor Viscosidade Unidades de Viscosidade m/s² – Metros por segundo ao quadrado; ft/s² – Pés por segundo ao quadrado; cst – Centistrokes; SSU – Saybold Seconds Unit. * Onde: 1 m²/s = 106 centistokes, o mais usado Reservatório e Unidade de Preparação e Tratamento Reservatório Hidráulico Os reservatórios hidráulicos são componentes que reservam e tratam os óleos hidráulicos. Estes consistem basicamente de: Caixa metálica (geralmente de aço inoxidável ou alumínio – 4 paredes + base abaulada + pés; Linha (s) de sucção, Linha (s) de retorno; Dreno (s); Indicador de nível de óleo; Termômetro; Tampa para respiradouro e enchimento; Tampa para limpeza e inspeção; Bomba hidráulica; Trocador de calor (opcional); Filtro de sucção (ou cabeçote de fixação do filtro); Placa defletora (Chicana). Reservatório Hidráulico Partes de um Reservatório Hidráulico Fonte: Manual de Hidráulica - Senai. Reservatório Hidráulico Reservatório Hidráulico Esquemático Fonte: Verion. Reservatório Hidráulico Quando o fluído retorna ao reservatório, a placa defletora impede que este fluído vá diretamente à linha de sucção. Isto cria uma zona de repouso onde as impurezas maiores sedimentam, o ar sobe à superfície do fluído e dá condições para que o calor, no fluído, seja dissipado para as paredes do reservatório. Todas as linhas de retorno devem estar localizadas abaixo do nível do fluído e no lado do defletor oposto à linha de sucção. Funcionamento de um Reservatório Hidráulico Fonte: Manual de Hidráulica - Senai. Reservatório Hidráulico Fonte: Imagens da internet. Reservatório Hidráulico Dimensionamento de um Reservatório Hidráulico Fonte: Parker Training. Atuadores Atuador Hidráulico Os atuadores hidráulicos são componentes que visam convertem a energia de trabalho em energia mecânica. Eles constituem os pontos onde toda a atividade visível ocorre, e são uma das principais coisas a serem consideradas no projeto da máquina. Os atuadores hidráulicos podem ser divididos basicamente em dois tipos: Atuadores lineares e rotativos. Os atuadores lineares são dispositivos que visam produzir movimento retilíneo. Estão divididos basicamente em: Cilindros. Os atuadores rotativos visam produzir movimento rotativo. Estes estão divididos basicamente em: Motores rotativos de palhetas; Motores rotativos de engrenagens; Motores rotativos de pistões axiais; Osciladores. Atuador Hidráulico Partes Componentes de um Cilindro Hidráulico Fonte: Telecurso 2000. Volume do Cilindro Assim como para um conduto, necessitamos calcular o volume interno de cada cilindro, para entendermos as variantes de vazão e de pressão. Cada cilindro tem um volume (deslocamento) próprio, que é calculado multiplicando-se o curso do cilindro (em cm), pela área do cilindro (em cm²). O resultado dará o volume do cilindro em cm³. Onde: Vc = volume do cilindro (cm³); l = comprimento (cm); Ap = área da seção do êmbolo (descontando a área da haste) (cm²). Vc = Ap x l Velocidade do Atuador A velocidade do atuador (ou velocidade da haste) de um cilindro é determinada pela velocidade com que um dado volume de líquido pode ser introduzido na camisa, para empurrar o êmbolo do cilindro. A expressão que descreve a velocidade do atuador (da haste) do cilindro é: Onde: vH = velocidade da haste (m/s); Q = vazão do sistema (l/s); Ap = área do êmbolo (descontando a área da haste) (cm²). vH = Q x 1000 Ap Simbologia Atuadores Lineares Cilindro Hidráulico, de ação simples, com retorno por mola (frontal) Cilindro Hidráulico, de ação simples, com retorno por mola (traseira). Cilindro Hidráulico, de ação dupla. Cilindro Hidráulico, de dupla ação, haste dupla. Cilindro Hidráulico, de ação dupla, com amortecimento. Cilindro Hidráulico, de ação dupla, com amortecimento regulável. Cilindro Hidráulico, telescópico, de ação simples. Simbologia Atuadores Rotativos Motor hidráulico de deslocamento fixo. Motor hidráulico de deslocamento variável. Motor hidráulico de dois sentidos. Oscilador. Atuador Hidráulico F P Cilindro de Simples Ação, com retorno por mola Fonte:CIMANTEC-BA. Atuador Hidráulico F P Cilindro de Simples Ação Fonte:CIMANTEC-BA. Atuador Hidráulico P F P Cilindro de Dupla Ação Fonte:CIMANTEC-BA. Atuador Hidráulico P F P Cilindro de Dupla Ação, com amortecimento Fonte:CIMANTEC-BA. Atuador Hidráulico Configurações Possíveis de Atuadores Hidráulicos Fonte: MARVITUBOS. Atuador Hidráulico Configurações Possíveis de Atuadores Hidráulicos Fonte: MARVITUBOS. Atuador Hidráulico Configurações Possíveis de Atuadores Hidráulicos Fonte: MARVITUBOS. Atuador Hidráulico Configurações Possíveis de Atuadores Hidráulicos Fonte: MARVITUBOS. Atuador Hidráulico Cilindro de Telescópico de Ação Simples Fonte: CIMANTEC-BA. Atuador Hidráulico Oscilador de engrenagens Fonte: Parker Training. Atuador Hidráulico Motor Hidráulico de Palhetas Fonte: Parker Training. Atuador Hidráulico Motor Hidráulico de Engrenagens Fonte: Parker Training. Atuador Hidráulico Motor Hidráulico de Pistões Fonte: Parker Training. Atuador Hidráulico Fonte: imagem da internet. Válvulas Válvulas Hidráulicas As válvulas hidráulicas, em geral, servem para controlar o fluídos, para a ação e trabalho de um atuador, ou ainda oferecer suporte ao sistema (proteção, atenuação de efeitos, etc). Estas poderão ainda servir para controlar a pressão e o volume de um fluído nos circuitos hidráulicos. As válvulas são divididas basicamente em 4 (quatro) grupos: Válvulas de Controle de Pressão; Válvulas de Controle de Fluxo; Válvulas de Controle Direcional; Válvulas de Bloqueio e Retenção. Válvulas de Controle de Pressão Válvula Controladora de Pressão As válvulas que estudaremos nesta unidade são do tipo controladoras de pressão, que são usadas na maioria dos sistemas hidráulicos industriais e móbil. Essas válvulas são utilizadas para: Limitar a pressão máxima de um sistema; Regular a pressão reduzida em certas partes dos circuitos; Outras atividades que envolvem mudanças na pressão de operação. São classificadas de acordo com o tipo de conexão, pelo tamanho e pela faixa de operação. A base de operação dessas válvulas é um balanço entre pressão e força da mola, em relação a pressão que se queira regularrestringir, etc. A válvula pode assumir várias posições, entre os limites de totalmente fechada a totalmente aberta. Válvula Controladora de Pressão As válvulas controladoras de pressão são usualmente assim chamadas por suas funções primárias de controle de pressão. São divididas em 6 (seis) tipos, assim abaixo relacionadas. Válvula de Segurança (ou limitadora, ou de alívio); Válvula de Descarga; Válvula de Seqüência; Válvula de Contrabalanço; Válvula de Frenagem; Válvula Redutora de Pressão. Válvula Controladora de Pressão Válvula Limitadora de Pressão (ou de Segurança). Segurança). São válvulas de posicionamento infinito, isto é, podem assumir qualquer posição, desde totalmente abertas, dependendo da pressão. A maioria opera através de um balanço entre pressão e força de mola x pressão do sistema, qual deseja-se regular. Também chamada válvula de segurança, é normalmente fechada e situa-se entre a linha de pressão (saída da bomba) e o reservatório. Sua função é limitar a pressão no sistema. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Pressão Válvula de Descarga (ou de alívio). alívio). É usada para descarregar, à baixa pressão, toda a vazão da bomba. Válvula de Seqüência. Seqüência. É utilizada para acionar os atuadores em uma determinada ordem, mantendo uma pressão na linha que vai ao atuador que avança primeiro. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Pressão Válvula de Contrabalanço. Contrabalanço. Empregada para controlar um cilindro na vertical, de tal modo que seja evitada a sua descida livre pela ação da carga. Válvula de Frenagem. Frenagem. Esta válvula é usada para evitar que o motor acelere por ação da carga. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Pressão Válvula Redutora de Pressão. Pressão. Sua função é manter pressões reduzidas em certos ramos de um sistema. Normalmente encontra-se aberta. Ao ser atuada pela pressão de saída, tende a se fechar quando o ajuste é atingindo. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Pressão Válvula Redutora de Pressão, 2 vias. vias. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Pressão Válvula Redutora de Pressão, 3 vias. vias. Fonte: Parker Training. Válvulas de Controle de Fluxo (ou volume) Válvula Controladora de Fluxo As válvulas controladoras de volume ou de fluxo, são usadas basicamente para regular velocidade de escoamento de um fluído (velocidade está intimamente relacionada com vazão => Q = v x A). Permitem uma regulagem simples e rápida da velocidade do atuador, através da limitação da vazão de fluído que entra ou sai do atuador, modificando assim a velocidade de seu deslocamento. Ela desempenha a sua função por ser uma restrição maior que a normal no sistema. Para vencer a restrição, uma bomba de deslocamento positivo aplica uma pressão maior ao líquido, o que provoca um desvio de parte deste fluxo para outro caminho. Este caminho é geralmente para uma válvula limitadora de pressão, mas pode também ser para outra parte do sistema. As válvulas controladoras de vazão são aplicadas em sistemas hidráulicos quando se deseja obter um controle de velocidade em determinados atuadores, o que é possível através da diminuição do fluxo que passa por um orifício. . Válvula Controladora de Fluxo Válvula de Restrição de Fluxo Empregada onde as pressões permanecem relativamente constantes e as faixas de velocidades não são criticas. Utilizadas quase que exclusivamente no controle de velocidades e ciclos (atuadores ou motores). Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Fluxo Válvula de Restrição de Fluxo Variável (tipo agulha). agulha). Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Fluxo Válvula de Restrição e Bloqueio de Fluxo (tipo elipse). elipse). Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Fluxo Válvula Controladora de Fluxo Simples Empregada onde as pressões permanecem relativamente constantes e as faixas de velocidades não são criticas. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Fluxo Válvula Controladora de Fluxo com Pressão Compensada a) Tipo By-pass. Combina uma proteção de sobrecarga com um controle de fluxo de pressão compensada. Possui um hidróstato, normalmente fechado, que se abre para desviar, no tanque, o fluído que excede ao ajuste da válvula. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Fluxo Válvula Controladora de Fluxo com Pressão Compensada b) Tipo Restrição. Também mantém um diferencial por meio de hidróstato, normalmente aberto , tendo a se fechar, bloqueado a passagem do fluxo em excesso proveniente da bomba e que não pode passar através do ajuste. Fonte: Parker Training. Válvula Controladora de Fluxo Válvula Controladora de Fluxo Unidirecional Consiste em uma válvula controladora de vazão descrita anteriormente e mais a função de uma válvula de retenção simples em by pass. Com essa combinação é possível obter fluxo reverso livre, sendo de grande aplicação na hidráulica industrial. Fonte: Parker Training. Válvulas de Bloqueio (anti--retorno) (anti Válvula de Bloqueio Válvula de Retenção Utilizada para bloquear o fluxo de um fluído em uma das direções, sempre contrário ao sentido da pressão do sistema, por meio de uma mola, evitando um contra-fluxo. Fonte: Parker Training. Válvula de Bloqueio Válvula de Retenção (auto pilotada) Idem ao modelo anterior, contudo a retenção é forçada por uma pilotagem de pressão (mesma do sistema), forçando-a a reter no sentido contrário. Fonte: Parker Training. Válvula de Bloqueio Válvula de Retenção Dupla Fonte: Parker Training. Válvula de Bloqueio Válvula de Retenção (auto pilotada) Fonte: Telecurso 2000. Válvula de Controle Direcional Válvula Controle Direcional Posição inicial NF e NA para válvulas de duas posições (aberta ou fechada). CF, CAN e CAP para válvulas de três posições (tipo de centro). Identificação das Vias Ex: Simbologia Simbologia Simbologia Simbologia Válvula Controle Direcional Fonte: Telecurso 2000. Válvula Controle Direcional Tipos de Carretéis Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Válvula Mudança de Direção. Direção. Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Válvula 2/2 vias N.F. Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Válvula 3 vias, 2 posições ,N.F. Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Válvula 4 vias, 2 posições posições.. Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Válvula 4 vias, 3 posições, centro despressurizado Fonte: Parker Training. Válvula Controle Direcional Válvula 4 posições, fechado Fonte: Parker Training. vias, 3 centro Válvula Controle Direcional Fonte: Parker Training. Manifolds Manifolds Fonte: SCHWING Stetter. Manifolds Válvula direcional TN32, monitorizada Elementos lógicos, monitorizados Elemento lógico, proporcional Fonte: Bosch Hidráulica. Manifolds Acumulador de membrana Servo - Válvula Válvula Proporcional TN32 monitorizada Fonte: Bosch Hidráulica. Acumulador de Pressão Acumulador de Pressão 1. Reservatório de pressão 2. Bexiga acumuladora 3. Conexões para entrada do gás 4. Conexões para entrada do óleo Fonte: HYDAC. Acumulador de Pressão Fonte: HYDAC. Instrumentos Manômetro Manômetro de Núcleo Móvel Fonte: Parker Training. Manômetro Manômetro de Bourdon Fonte: Parker Training. Manômetro 1 - Corpo 2 - Mola tubular 3 - Alavanca 4 - Segmento dentado 5 - Engrenagem 6 - Ponteiro 7 - Escala 8 - Entrada com estrangulador Fonte: Parker Training. Manômetro Linear Fonte: Parker Training. Medidor de Vazão Fonte: Parker Training. Simbologia Hidráulica e Pneumática Simbologia Hidráulica Simbologia Hidráulica Simbologia Hidráulica Simbologia Hidráulica Simbologia Hidráulica Simbologia Hidráulica Simbologia Hidráulica Simbologia Hidráulica Válvulas Controladoras de Pressão Simbologia Hidráulica Filtro Hidráulico Filtro Hidráulico com By By--pass Simbologia Hidráulica Conjunto de Reversão (Aplicado em Bombas Hidráulicas) Simbologia Hidráulica Cabeçote de Filtro, com segurança de restrição de limite 3,5 bar (By By--pass pass)) Simbologia Atuadores Lineares Cilindro Hidráulico, de ação simples, com retorno por mola (frontal) Cilindro Hidráulico, de ação simples, com retorno por mola (traseira). Cilindro Hidráulico, de ação dupla. Cilindro Hidráulico, de dupla ação, haste dupla. Cilindro Hidráulico, de ação dupla com amortecimento. Cilindro Hidráulico, de ação dupla, com amortecimento regulável. Cilindro Hidráulico, telescópico, de ação simples. Simbologia Atuadores Rotativos Motor hidráulico de deslocamento fixo. Motor hidráulico de deslocamento variável. Motor hidráulico de dois sentidos. Oscilador. Simbologia Hidráulica Bomba H. Sentido Único Bomba H. com reversão Bomba H. Com reversão, e com variação de deslocamento Simbologia Hidráulica Convenção de Símbolos (Unidade de Força – Bomba e Motor Elétrico) Obrigado!!!