Giorgio Armani Escritório Grupo Malwee
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Giorgio Armani Escritório Grupo Malwee
NEWS Publicação Periódica - Ano 4 - Nº 10 JAN/FEV/MAR/ABR/2015 - Venda proibida Giorgio Armani Especial: Shopping Cidade São Paulo Escritório Grupo Malwee Foto: André Nehmad Bem-vinda Giorgio Armani A LAR entrega a nova loja Giorgio Armani do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, consolidando seu patamar de realizações no segmento de alto luxo. se veem nas lojas de hoje, o que se tornou um dos maiores desafios da construção. Com o projeto desenvolvido na Itália, incorporouse uma grande quantidade de materiais de acabamento importados, como revestimentos de piso e parede, luminárias e o mobiliário da loja, a fim de se seguir fielmente o conceito aplicado nas outras lojas do mundo. O detalhamento do projeto de marcenaria foi feito pela equipe de arquitetura da Marcenaria da loja, que tem escritório nos Estados Unidos, e parte da equipe de montagem foi italiana; os mobiliários, o bambu (réguas verticais de aço inox), as portas e os batentes foram produzidos na sua fábrica, situada na China; o piso em mármore da loja foi escolhido e numerado peça por peça pela equipe de Arquitetura da Giorgio Armani na Itália e a iluminação é de origem espanhola. Todo o trabalho de construção da loja, realizado pela LAR, contou com o acompanhamento e gerenciamento da empresa italiana Enginera, uma das gerenciadoras mais respeitadas mundialmente, e da ESA do Brasil, seu braço no Brasil. O varejo nacional está mais sofisticado. Desde o início de março de 2015, o país conta com uma nova loja Giorgio Armani, grife italiana de luxo que oferece roupas e acessórios para homens e mulheres. Construída pela LAR, a nova unidade, situada no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, segue o novo conceito que está sendo replicado nas principais capitais mundiais. Desafios da Obra A Giorgio Armani Cidade Jardim ocupa um amplo espaço, caracterizado por uma arquitetura única. O interior da loja é generoso em nobres metais, acrílicos especiais, vidros e espelhos, sendo marcado pelo tom monocromático do piso e dos carpetes elípticos acinzentados, dispostos na entrada e nos fundos. Para dispor de um espaço clean, como exigia o projeto, foi preciso executar uma enorme pré-engenharia, a fim de ocultar todas as instalações (ar condicionado, ventilação, elétrica e combate a incêndio), que normalmente “Trata-se de uma obra rica em detalhes, que exigiu da equipe o desenvolvimento de procedimentos específicos e uma pré-engenharia, a fim de 2 Foto: André Nehmad Capa Antes adaptarmos o projeto para os sistemas construtivos que temos disponíveis no Brasil”, diz Maurício Morita, diretor da LAR e gerente dessa obra. Mas, se a loja da Giorgio Armani Cidade Jardim requereu cuidados minuciosos com a execução, ela também proporcionou à Lar uma oportunidade de comprovar ao mercado que a empresa é capaz de atender a grandes marcas internacionais de alto luxo. “A obra foi uma grande conquista, pois confirmamos nossa capacidade de atender com eficiência e qualidade às redes internacionais do varejo e, principalmente, às marcas de alto padrão”, avalia Morita. A primeira obra da LAR para a rede italiana ocorreu em 2014, com a construção de uma Armani Jeans em Fortaleza/CE. Grande desafio: ocultar todas as instalações normalmente aparentes nas lojas. 3 Fotos: André Nehmad / Lar Construtora Depois Capa Trabalhamos sempre para atender a todas as particularidades que encontramos em cada projeto e firmarmos uma parceria duradoura com todos os nossos clientes. Fotos: André Nehmad Maurício Morita, diretor da LAR 4 Foto: Divulgação Mercado Renovação e inovação na Avenida Paulista Desafios, planejamento e criatividade marcam a construção do Shopping Cidade São Paulo e da Torre Matarazzo, empreendimentos que consumiram meio bilhão de reais de investimentos. é um projeto de uso misto que alia inovação e valor estético, combinação que foi reconhecida por premiação do próprio mercado imobiliário. Em 2012, o projeto foi premiado na 9ª edição do Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa como o Melhor Projeto Construtivo de São Paulo. São Paulo é uma metrópole vibrante e empreendedora. A cada dia despontam novos vetores de expansão, mas o mais emblemático ícone paulistano, ao que tudo indica, continuará sendo a centenária Avenida Paulista. Em abril de 2015, a Cyrela Commercial Properties S.A. (CCP) deu sua contribuição para isso, ao inaugurar dois grandes empreendimentos na região: o Shopping Cidade São Paulo e a Torre Matarazzo. A imponência do empreendimento pode ser notada por quem caminha pela Avenida Paulista, no trecho entre a Alameda Campinas e a Rua Pamplona, próximo ao Masp e à estação Trianon do Metrô. Com 125 metros de altura e geograficamente fincado num dos pontos mais elevados da cidade, o complexo está entre os arranha-céus que detêm a vista mais alta da capital paulista. O terreno de 12 mil m² comporta 13 pavimentos de escritórios, cinco pisos de lojas (160 operações de varejo, além de cinema e teatro) e sete subsolos com 1,5 mil vagas de estacionamento. Pouca gente imagina, no entanto, que por trás dos 123 mil m² de área construída estão diversos e enormes desafios enfrentados pelos profissionais envolvidos na obra, que foi iniciada em 2011 e chegou a ter mil operários em atividade. A obra representa um importante marco na história da CCP, uma das principais empresas de desenvolvimento, aquisição, locação, venda e administração de imóveis comerciais do Brasil. Localizados em um dos endereços mais movimentados e valorizados da América do Sul, os dois imóveis contíguos receberam, juntos, cerca de meio bilhão de reais em investimentos. O resultado 5 Fotos: Divulgação 1º Desafio: a compra do terreno concretiza o sonho de estarmos presentes de maneira irreplicável no coração de São Paulo”, diz José Roberto Voso, diretor de Shopping Centers da CCP. O desafio conferiu à companhia uma conquista inédita em São Paulo para um prédio de uso misto: a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), na categoria Core & Shell – nível Gold, conferido pelo US Green Building Council. Ou seja, mesmo com perfis distintos de operação, Torre Matarazzo e Shopping Cidade São Paulo obtiveram, conjuntamente, précertificação como construções com baixo impacto ambiental e que asseguram condições saudáveis de ocupação. Na prática, são empreendimentos já equipados com sistemas de automação favoráveis à efetiva redução de consumo de água e energia elétrica, refletindo em menor impacto ambiental e menor despesa financeira. Pertencente à família Matarazzo, o terreno onde shopping e torre foram erguidos protagonizou uma sucessão de impasses até ser adquirido pela CCP. Herança do Conde Francisco Matarazzo, que em 1881 emigrou da Itália para se tornar ícone da indústria brasileira na primeira metade do século 20, o terreno só foi arrematado após inúmeras negociações mobilizando cinco ramos da família. Do início da discussão à liberação do imóvel, em 2006, foram mais de quatro anos. Durante as primeiras escavações para análise técnica do local, encontraram-se resquícios do que foi a residência dos Matarazzo, um imóvel com 19 quartos e 16 salas. Entre esses resquícios, restou mais de uma dezena de tijolos com a inscrição em relevo da sigla IRFM (Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo). Uma dessas peças, protegida em uma caixa de acrílico, faz parte hoje da decoração do hall da CCP. 3º Desafio: superar as restrições da Avenida Paulista 2º Desafio: compatibilizar o uso misto Com fluxo diário de 1,5 milhão de pessoas, cerca de 2,4 mil carros por hora, centenas de tubulações subterrâneas e uma interminável rede de cabos para telecomunicação, a Avenida Paulista exigiu planejamento rigoroso da obra. Restrito à circulação de caminhões, o endereço impôs dificuldades logísticas, como instalação de equipamentos pesados, recebimento de materiais e, principalmente, remoção de terra. “Nossas escavações chegaram a 30 metros de profundidade. Em volume de terra, retiramos aproximadamente 240 mil m³, o equivalente a 90 piscinas olímpicas”, quantifica o arquiteto Rejman. Segundo ele, o transporte de toda essa carga exigiu muitos cálculos para sincronizar prazos com as condições de circulação. O diretor relembra outro fato curioso: “Como o túnel da linha verde do Metrô passa em frente à área em que fizemos a escavação e a fundação do empreendimento, tivemos de instalar ao longo da Avenida Paulista dezenas de sensores para monitorar, em tempo real, o comportamento da estrutura dos túneis do Metrô durante a execução da obra.” A segunda etapa de desafios veio com a necessidade de se conceber um projeto compatível com as particularidades de um empreendimento de uso misto, dentro de uma área relativamente pequena e em localização complexa. Apoiado no trabalho de uma equipe formada por engenheiros e arquitetos, o projeto teve de atender a todos os requisitos de um edifício “triple A” e de um shopping center. “A estrutura verticalizada, natural para um prédio de escritórios, não podia ser integralmente aplicada à estética de um shopping center, que exige propostas mais horizontais”, observa o arquiteto Hilton Rejman, diretor de Desenvolvimento e Construção da CCP. A necessidade de customização explica, por exemplo, o formato da fachada do shopping, demarcada por uma espécie de aba que se projeta em direção à Avenida Paulista, exibindo revestimentos de vidro e mármore travertino para agregar beleza e durabilidade. O recuo frontal de 23 metros até a entrada do edifício também evidencia a preocupação em proporcionar um espaço atraente e convidativo. “A entrega deste shopping 6 Mercado 4º Desafio: minimizar os eventuais impactos da obra Foto: Divulgação Foto: Divulgação Erguer um prédio que deverá atrair e receber diariamente milhares de pessoas implica em alterar parte do cotidiano de um espaço já fortemente afetado pela grande densidade populacional. Para reduzir eventuais impactos de mobilidade urbana, o empreendimento da CCP entregou ao município uma série de benefícios. Entre os mais importantes estão o alargamento das ruas Pamplona e São Carlos do Pinhal, ambas contempladas com mais uma faixa de rolamento; e a construção de dois acessos ao edifício (um exclusivo para pedestres, na Avenida Paulista, e outro só para carros, na São Carlos do Pinhal). “Contribuímos, também, com a implantação e revitalização de sinalização horizontal e vertical, modernização e integração do sistema semafórico, detectores de veículos, adequações geométricas, itens de acessibilidade, iluminação e câmeras ao longo da Paulista”, acrescenta Rejman. No aspecto ambiental, a população ganhou um jardim a céu aberto com acesso livre. O espaço de 2,4 mil m² conserva cerca de 60 árvores nativas e abriga mais de uma centena de mudas originárias da Mata Atlântica. Essas mudas também foram plantadas no Parque Trianon, localizado próximo ao empreendimento. 7 Mercado FICHA TÉCNICA Fotos: Divulgação SHOPPING CIDADE SÃO PAULO Área bruta locável: 17,5 mil m² Número de lojas: 160 operações, incluindo restaurantes, fast foods, cinemas e teatro, além de serviços de apoio e conveniência. Estacionamento: 1,5 mil vagas Bicicletário: 170 vagas e serviços de apoio a ciclistas Jardim: 2,4 mil m² de área verde com livre acesso ao público TORRE MATARAZZO Área total construída: 22 mil m² Pisos: 13 pavimentos com lajes corporativas em áreas de 1,6 mil m² a 2,2 mil m², além de 3 pavimentos técnicos; heliponto e lobby com pé direito com 21 metros de altura. O COMPLEXO Localização: Av. Paulista, 1230 - Bela Vista - São Paulo - SP Início da obra: 2011 Término da obra: 2015 Investimento Total: 500 milhões de reais Área total do terreno: 12 mil m² Área total construída: 123 mil m² Construção: Método Engenharia Arquitetos: Aflalo & Gasperini Certificações: Pré-certificação para obter o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), na categoria Core & Shell - Gold, conferido pelo Green Building Council. 8 Técnica e Arte Foto: André Nehmad Grupo Malwee condicionado e iluminação, além de acabamentos, como tintas e vernizes com baixos índices de COV (Composto Orgânico Volátil) e uso de madeira certificada no mobiliário de marcenaria. Sustentabilidade é uma palavra-chave nos negócios do Grupo Malwee. Em março último, a gestora de marcas como Malwee, Carinhoso, Puket e Scene, entre outras, inaugurou em São Paulo um novo escritório, que reforça sua filosofia corporativa. O espaço de 450 m², dispostos em dois andares de um edifício situado no Itaim Bibi, adota práticas sustentáveis no projeto, execução e uso da área, concorrendo assim à certificação pelo sistema LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). A execução da obra também correspondeu ao desafio, exercendo controle minucioso dos processos e fornecedores. Um exemplo foi a etapa de demolição. Segundo Talita Vasconcellos, coordenadora da obra pela LAR, o entulho foi separado e enviado a local próprio e tanto a empresa de locação de caçambas como o aterro, devidamente credenciados, integraram o plano de destinação do entulho. Durante o lixamento da pintura, todo o pó gerado no ambiente era aspirado e as argamassas especificadas deviam atender às normas técnicas. A equipe da LAR realizou diversos procedimentos para comprovar, por meio de laudos, a sustentabilidade dos produtos empregados na obra. Foto: André Nehmad Projetado e construído pela LAR, o empreendimento seguiu as diretrizes do Commercial Interiors for Retail (LEED CI Retail), aplicável à área de varejo, como lojas, mercados, bancos e restaurantes, entre outros espaços. São quatro os níveis de pontuação do LEED: Certified (40 pontos), Silver (50), Gold (60) e Platinum (80). A arquiteta Isabella Pelisser, da LAR, autora do projeto, explica que o nível perseguido baseia-se em uma seleção de requisitos que podem ser atendidos diante das condições locais e viabilidade das intervenções. No caso da Malwee, o empreendimento tinha potencial para atingir 53 pontos, segundo a empresa Sustentech, responsável pelo gerenciamento do processo de sustentabilidade. Diante das condições existentes, o projeto buscou atingir as metas da certificação com a especificação de sistemas voltados à economia de água e eficiência energética, principalmente ar 9 Fotos: André Nehmad Técnica e Arte A execução do projeto incluiu instalações elétricas e hidráulicas, sistemas de prevenção de incêndio (sprinklers), exaustão forçada e rede de informática (TI), além da marcenaria de acabamentos e painéis, pintura de paredes e revestimentos dos ambientes (salas de reunião, gerência e staff, recepção, show-room, copa e banheiros). Na parte estrutural, o destaque foi a abertura de um vão na laje entre o 7º e o 8º andares. A área ganhou duas vigas metálicas e as demais vigas existentes, em concreto armado, foram reforçadas com fibra carbono para acolher uma escada de ligação entre os dois pavimentos. O escritório da Malwee, devido às exigências da certificação LEED, amplia a expertise da LAR em empreendimentos corporativos. Iniciada em dezembro de 2014 e concluída em três meses, a obra contou com a gerência de André Giusti e uma equipe composta ainda por Amanda Rigobelli (gestora), Felipe Banali e Cláudio Abreu. Sobre o cliente Com 46 anos de existência e 13 mil colaboradores, o Grupo Malwee, de Jaraguá do Sul-SC, se destaca pela incorporação de tecnologias e processos inovadores, como o reaproveitamento de garrafas PET, o uso de poliamida biodegradável como matéria-prima e o reuso de até 200 milhões de litros de água por ano no processo produtivo. Em março, a Malwee patrocinou a Hora do Planeta 2015 e criou uma camiseta que brilha no escuro para “iluminar” o evento da WWF-Brasil. Em abril, o presidente do grupo, Guilherme Weege, foi escolhido pela Ernst & Young como “Empreendedor do Ano 2015”, na categoria Executivo Sustentável, premiação afinada com o “Plano de Sustentabilidade 2020” da empresa, que busca engajar os stakeholders do grupo e construir uma cadeia de valor sustentável. 10 Foto: Divulgação Foto: Divulgação Social Titi Muller e Maria Ribeiro na inauguração da Canal Oscar Freire Foto: Eduardo Lopes Foto: Eduardo Lopes Bia Arantes na inauguração da Canal Oscar Freire Paula Drumond no coquetel de lançamento da coleção de inverno da Bobstore Foto: Rodrigo Zorzi Foto: Rodrigo Zorzi Giovanna Meneghel e Bel Mota no coquetel de lançamento da coleção inverno da Bobstore Valentina Drummond, Alena Moraes e Lana Khartashkina no coquetel Rosa Chá Oscar Freire Foto: Murilo Tinoco Foto: Murilo Tinoco Manuela do Monte no coquetel Rosa Chá Oscar Freire Kadu Dantas e Lele Saddi na inauguração da Dior Village Mall Cris Pinheiro Guimarães e Angela Hall na inauguração da Dior Village Mall 11 Foto: Lar Construtora Foto: Lar Construtora Foto: Lar Construtora Benefit Higienópolis (SP) Foto: Lar Construtora Lush Morumbi (SP) Canal Oscar Freire (SP) Dior Village Mall (RJ) Portfolio Obras recentes da LAR Construtora Expediente www.larconstrutora.com.br Ano 4 - nº10 JAN/FEV/MAR/ABR 2015 LAR News é uma publicação periódica da LAR Construtora São Paulo/SP - Brasil Diretor Responsável: André Giusti Coordenação: Eliana Taniguti Diagramação e Direção de Arte: Luana Quinta Editor: Cidadela | Eder Santin MTB 16.439 Foto: André Nehmad Foto: André Nehmad QR-CODE 12 Escritório Arpex (SP) Kate Spade Catarina Outlet (SP)
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