Big sites: Julio Takano P.F. Chang`s
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Big sites: Julio Takano P.F. Chang`s
NEWS Publicação Periódica - Ano 3 - Nº 8 MAI/JUN/JUL/AGO/2014 - Venda proibida Big sites: Uma história para contar Julio Takano P.F. Chang's Foto: Xavier Neto Big sites: uma história para contar No Brasil, hipermercados e lojas de departamentos já tiveram o privilégio de serem sinônimos de megastore. Mas com a expansão e a entrada no país de diversas redes de varejo, as grandes áreas são hoje disputadas também por eletroeletrônicos, livrarias, móveis, decoração, utilidades para casa e escritório e até academias de ginástica. São estabelecimentos que oferecem uma grande variedade de produtos, marcas e serviços e que respondem a um desejo aspiracional do consumidor. dado o volume de serviços, equipes e sua maior complexidade técnica, o que exige intenso acompanhamento gerencial”. “As grandes redes estão em expansão, construindo lojas amplas em cidades a partir de 100 mil habitantes. Por isso, a LAR está presente em todo o país. Recentemente, executamos uma loja de 7,7 mil m²”, afirma o sócio Alessandro Tahan, gerente de obras de diversos big sites da construtora. Ele destaca algumas características desse perfil de empreendimento: “Além da área e dos investimentos mais elevados, essas lojas demandam um planejamento minucioso e preciso, Casas Bahia A LAR vem construindo esses generosos pontos comerciais em vários Estados. Integram o portfólio recente da construtora unidades de marcas como: Ponto Frio e Casas Bahia (Grupo Via Varejo), Riachuelo, Kalunga, Centauro, Tok & Stok, Memove, Renner, Nike, Saraiva e Fórmula. Com 1,2 mil m² de área construída, a Casas Bahia é um dos big sites do Shopping Passeio das Águas, em Goiânia (GO), empreendimento com cerca de 78.000 m² de ABL (área bruta locável). Com exceção do mobiliário, a LAR executou todas as etapas previstas no projeto: piso cerâmico, revestimentos de parede em laminado melamínico, forros de gesso, instalações de ar 2 Foto: Xavier Neto Foto: Divulgação Capa Ponto Frio - São José do Rio Preto | SP Casas Bahia - Shop. Passeio das Águas | GO condicionado, combate a incêndio, elétrica, dados / telefonia, hidráulica, segurança e marcenaria interna. A construção da loja durou cerca de dois meses, sendo inaugurada em outubro de 2013, e seguiu o layout padrão da marca, presente em mais de 600 unidades. A arquiteta Roberta Matos, coordenadora da obra pela LAR, destaca o cuidado com a execução da estrutura do enorme anel que recebe a logomarca, instalado no teto, à entrada da loja - uma novidade. A equipe da LAR foi coordenada pelo sócio Alessandro Tahan (gerente). Atualmente, a LAR executa outras duas unidades da marca, em São José dos Campos (SP) e em Vitória (ES). em julho de 2014 no Shopping Praça Rio Grande. Coube à LAR a execução de todas as etapas: fundação, estrutura metálica, pisos, pintura, forro e instalações (elétrica, hidráulica, iluminação, informática, combate a incêndio e ar condicionado). “O destaque nessa obra foi a execução dos sistemas de elétrica e de segurança, principalmente nos pontos do mobiliário, que exigiram fidelidade ao projeto e precisão absoluta na instalação, de modo a garantir o funcionamento e evitar retrabalhos”, explica Thiago Gamboa, engenheiro da obra. Outra intervenção importante foi a construção de um mezanino de 300 m², formado por uma estrutura metálica de 22 toneladas com fundação própria. Os serviços contaram com profissionais de Porto Alegre, São Paulo e Curitiba, sob coordenação da equipe LAR, integrada ainda por Alessandro Tahan (sócio gerente) e Joacir Cordeiro (encarregado). A LAR acaba de entregar outra unidade da marca em São José do Rio Preto (SP). Ponto Frio Outra marca do grupo Via Varejo, o Ponto Frio, dono de 390 lojas, instalou mais uma unidade no extremo sul do Brasil, na cidade de Rio Grande (RS). A loja de 920 m² foi inaugurada 3 Foto: Arnaldo Kikuti Capa Riachuelo - São José dos Campos | SP Riachuelo Lar constrói mais duas unidades da marca, em São Paulo (SP) e Joinville (SC). Com duas unidades construídas pela LAR recéminauguradas, a marca voltada ao público jovem Riachuelo é um bom exemplo da expansão dos big sites. As lojas de São José dos Campos (Vale Sul Shopping, SP) e Gravataí (Gravataí Shopping, RS), ambas com cerca de 2,3 mil m², são as maiores das executadas pela construtora. A LAR atuou nas duas unidades, executando todas as etapas previstas em projeto, exceto sistema de ar condicionado e marcenaria de loja. “Em São José dos Campos (SP), a novidade foi a implementação da nova fachada. Ela é constituída de alumínio composto (ACM) na cor preto brilhante, material empregado no pórtico de entrada e nas molduras da vitrine, piso tátil na entrada e nova logomarca”, explica Leonardo Milan, engenheiro da obra e membro da equipe que atuou em Gravataí e São José dos Campos, composta ainda por Alessandro Tahan (sócio gerente), Rafael Amaral (gestor de contrato) e Valdemir Santana (encarregado). Atualmente, a Kalunga Foto: André Nehmad A mais recente loja de produtos de escritório da marca Kalunga erguida pela LAR situa-se no Tietê Plaza Shopping, em São Paulo. Inaugurada em abril de 2014, a obra foi entregue pela construtora em apenas 43 dias. Com 750 m² de área construída, é considerada uma loja pequena se comparada com as unidades de rua, mas certamente vai reforçar a rede, que já soma 125 endereços em nove Estados. Piso em porcelanato, pintura, instalações elétricas, de combate a incêndio e ar condicionado, tudo foi executado pela LAR, representada por Alessandro Tahan (sócio gerente), Ramon Moraes (gestor de contrato) e Luís Nascimento (encarregado). “Embora tenha o layout padrão da marca, esta unidade destaca-se pelo método executivo colocado em prática pela LAR para a montagem da fachada, que integra ACM, granito e vidro e mede 24 metros de comprimento por 4 metros de altura”, explica Ramon. 4 Kalunga - Tietê Plaza Shopping | SP Foto: Divulgação Entrevista Julio Takano por Eder Santin Este é o ponto conhece seu cliente, sabe que produtos vai vender e como atender e encantar o cliente, ela tem os atributos fundamentais para construir um DNA, de modo que o ponto de venda vai refletir isso e estabelecer uma conexão emocional para reposicionar a marca e incrementar as vendas. Por trás e por dentro de uma bela fachada de loja existe um processo complexo e sofisticado para conectar marcas e clientes. O planejamento estratégico, em todas suas etapas, tem uma enorme responsabilidade pelo sucesso de uma marca. É isso o que explica, nesta entrevista exclusiva para LAR News, o arquiteto Julio Takano, profissional graduado pela Universidade Mackenzie e que acumula formações em antropologia, marketing e negócios. Como seu trabalho interfere nessa composição? J.T. - Minha formação é arquitetura. Porém, o processo de conceituação de um projeto passa pela prospecção geodemográfica, antropologia do consumidor e business plan. A loja, muitas vezes, nasce um ano e meio depois. Fazemos o posicionamento estratégico de marca, que envolve: conhecer o cliente, fazer e analisar a pesquisa, posicionar a marca, prospectar o ponto, desenhar estratégica e financeiramente o modelo. Aí sim criar um conceito visível em 3D, perspectivas, aprovar e ajudar o cliente a encontrar parceiros para toda a cadeia de fornecimento, inclusive o profissional que vai trabalhar na loja. Nosso envolvimento é total no modelo de negócio do cliente. Sócio-diretor e fundador da Kawahara | Takano Soluções para Varejo, Julio Takano participou de alguns movimentos importantes e recentes no varejo brasileiro, como o novo conceito da loja O Boticário, a loja conceito piloto da Tramontina e o novo conceito das Lojas Hering Store com seu desdobramento internacional. Como arquiteto especializado em varejo, que aspectos você considera importantes em uma loja? JULIO TAKANO - No varejo, existem três aspectos importantes: o ponto, o ponto e o ponto. Se o ponto comercial não ajudar, o que vem depois pode ser só desperdício de dinheiro. É importante o cliente saber o que ele é e em que ele quer se tornar. Muitas empresas, quando iniciam o processo de reposicionamento de marca, não têm certeza de quem são seus clientes e o que elas (empresas) querem ser nos próximos 12 anos. Se a empresa tem o ponto, tem posicionamento estratégico, Quanto tempo você trabalha junto ao cliente para atingir esses objetivos? J.T. - Às vezes eu nunca saio do cliente. Estou há 22 anos na Riachuelo. A aderência é total ao modelo de negócio. O consumidor gosta de novidades. Não só de produtos, mas de ambientes. Quando é o momento de reformar a loja ou mudar o aspecto visual? 5 O big site tem uma função: contar uma história. E uma loja pequena não consegue contar história e vender. Julio Takano J.T. - Muitos confundem inovação com renovação. Mas é fácil entender a diferença. Quando você pega ar externo e coloca dentro de um ambiente, você renovou o ar. Inovar, nesta situação, é inserir um aroma, construir um DNA olfativo. As inovações devem ocorrer quando as vendas caem 17%; esse é o indicador, o momento de repensar o negócio. Aí me perguntam: É caro repensar? Também temos experiência nisso. O empresário deve guardar 1,5% do seu faturamento bruto anual para a manutenção e expansão do negócio e 5% para o marketing estratégico. Ele não precisa fazer propaganda, faz a comunicação no ponto de venda. Essa verba vai ajudá-lo a construir uma flagship. Se ele tem dez lojas, nove recebem o toque de Midas da lojasímbolo. Com o marketing estratégico, o índice de assertividade é gigantesco, porque a marca se comunica com seu público alvo. Temos percebido o surgimento de lojas de grandes dimensões - chamadas big sites. Tratase de uma tendência? J.T. - Na década de 80, surgiram nos Estados Unidos as unidades de vizinhança, lojas de 1 mil m² nos bairros, e depois, com o convívio crescente nesses locais, os power centers, lojas de 20 mil m², como o Walmart. O consumidor podia se deslocar até 50 km para ir a um centro de compras, atraído principalmente pelo preço. O big site está incluído dentro do power center, com lojas de 1 mil, 2 mil, 3 mil m². Elas podem ser um garden center, um pet center, que são big sites. O big site tem uma função: contar uma história e uma loja pequena não consegue contar história e vender. É como a loja que tem sal, água e carvão para vender. Que experiência o consumidor vai ter? A loja grande que conta uma história é uma tendência, mas os big sites são cíclicos porque, para ter uma loja grande, é preciso haver uma grande população no entorno. O consumidor que fica no bairro precisa de um petit mall, que são essas galerias com 15 lojas e marcas de shopping. Estamos hoje neste momento. Em termos de visual merchandising, a mudança ajuda ou atrapalha? J.T. - Se a empresa realizou corretamente todo esse processo, a venda pode crescer 35%, no mínimo, ou, como foi o caso da Hering, 716%. Cito este caso porque a Hering teve esse incremento nas vendas entre 2006 e 2012 e suas ações subiram 856% nesse período. O modelo foi estar em cidades de 3 milhões de habitantes, depois 300 mil habitantes, e hoje 70 mil habitantes. A indústria fabrica peças apenas para suas 600 lojas. Isso permite à empresa planejar sua expansão. É um case internacional, que contou com a nossa consultoria e a da Bain Company. Você preside a ABIESV, da qual a LAR faz parte. Qual é o objetivo da associação e como seus associados se beneficiam dela? J.T. - A ABIESV é a Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo. Nos últimos 30 anos, conhecemos as melhores construtoras, fabricantes de equipamentos, manequins, piso, iluminação, precificação, sonorização, aroma, enfim, toda a cadeia de fornecimento de uma loja. Estes são os associados da ABIESV, criada para ser uma provedora de soluções e boas práticas no varejo. Para isso, promovemos workshops, palestras, literatura, portal. Temos também um comitê de varejistas nossos clientes - formado pelos seus executivos das áreas de expansão, facilities, manutenção, visual merchandising. A ABIESV é um fórum ágil de networking e negócios, porque as redes, tendo de expandir, não podem ter apenas um fornecedor homologado. Que profissionais você tem na equipe, ou como parceiros, para dar esse suporte abrangente ao cliente? J.T. - Temos no escritório 40 profissionais: arquitetos, designers, antropólogos, planejadores e cenógrafos. É uma equipe multidisciplinar de criação. Além disso, como parceiros há mais de 20 anos, temos engenheiros de diversas especialidades, que somam quase 100 profissionais. Por isso, não estamos nos propondo a fazer um edifício bonito, mas redesenhar o modelo de negócio com o cliente, ajudá-lo a se conectar com o consumidor. Recentemente, você desenhou o novo visual da Riachuelo. Que conceitos foram aplicados à marca? 6 Foto: Divulgação Entrevista J.T. - O objetivo foi compartilhar o processo de desenvolvimento de um plano estratégico e o reposicionamento de nossos clientes, mas procurei mostrar aos colaboradores da LAR que eles também podem se reposicionar e ser melhores colaboradores. Não tenho a intenção de fazer palestra motivacional, mas muitas vezes nos chamam para apresentar o reposicionamento estratégico de nossos clientes e isso motiva o time de vendas. Tramontina Store - CasaShopping | RJ J.T. - A Riachuelo tem um nome bastante masculino. Então, o primeiro processo de brand é fazer com que a marca se conecte hoje com quem define 60% das compras: a mulher. O primeiro conceito trabalhado foi o redux com o RCHLO, a nova identidade criada pelo designer Ricardo Vansteen. Foi reforçado o posicionamento de moda democrática e acessibilíssima, para buscar a liderança dos modelos de varejo de grandes formatos de magazines no Brasil. Isso significou a reconstrução do meio e da forma de entrega no ponto de venda. Nossa missão foi entregar de forma acessível a experiência de luxo, de ponta, para se traduzir em moda para o consumidor brasileiro. Essa é a reconstrução da marca, que ocorreu de 2012 para cá. Estou há 22 anos com o grupo e nesse período foram quatro conceitos, mas a loja da avenida Paulista, agora, é a que cristaliza essa linguagem arquitetônica e esse posicionamento. O que alimenta a sua paixão pelo varejo? Riachuelo - Av. Paulista | SP A LAR executou alguns projetos de seu escritório. Qual sua avaliação sobre esse trabalho conjunto? J.T. - Dos vários trabalhos que realizamos juntos, posso testemunhar que o desafio maior aconteceu no desenvolvimento da obra da Tramontina no Rio de Janeiro, a primeira loja conceito piloto da Tramontina no Brasil e a expansão para o mercado nacional. Por ser a LAR sediada em São Paulo, havia um desafio que poderia comprometer a execução. Precisava ser uma construtora de ponta para executar a obra e isso correu muito bem. Fachada noturna Fachada diurna Existem outros projetos em comum entre a Kawahara | Takano e a LAR? J.T. - Sim e as obras estão em orçamento, mas não devem ser reveladas. O mercado sabe que se uma rede necessita de determinada área, os espaços aumentarão de valor. No fim de 2013, você deu uma palestra em um evento promovido pela LAR. Qual foi a mensagem naquele encontro? 7 Fotos: Divulgação J.T. - Trabalhar no chamado quarto setor é onde encontro a energia para falar do varejo. Sou diretor de marketing do capítulo Brasil da YMCA, a Associação Cristã de Moços. Trabalho com formação e qualificação de famílias, na promoção de um espaço onde elas possam se encontrar diariamente. Dirijo também o Núcleo de Apoio à Radioterapia no Hospital do Câncer AC Camargo. Existe muita coisa a fazer, mas quando você vê pessoas com problemas muito piores que o seu, o varejo se mostra como uma celebração da vida. Isso me dá energia para os nossos negócios. Mercado P.F. Chang's Sotaque oriental no eixo RJ-SP obra do Rio tem algumas peculiaridades, como a enorme varanda em balanço com fechamento em placa cimentícia”, explica o arquiteto Rodolfo Alves, coordenador da obra. Segundo ele, a grande fachada envidraçada no perímetro do espaço carioca, característica também da versão paulistana, oferece uma vista privilegiada do entorno. “Na unidade do Rio, as janelas possuem vidros pivotantes com 5,00 metros de comprimento por 1,80 metro de altura, dimensões que exigiram reforço estrutural para receber as esquadrias de aço pintadas que imitam o aço corten”. Além de instalar-se na avenida Juscelino Kubitschek, um dos pontos mais valorizados de São Paulo, a rede norte-americana P.F. Chang’s inaugurou em julho de 2014 seu segundo endereço no Brasil, desta vez no CasaShopping do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, centro de lojas de decoração e ponto de encontro de profissionais de arquitetura. A obra, executada pela LAR, consumiu cerca de cinco meses de trabalho. Com generoso espaço para os clientes, o restaurante carioca possui 815 m² de área construída e foi projetado por Jayme Lago Mastieri Arquitetura Desenho. “Assim como a unidade paulistana, a Fotos: Alex Mendes Foi grande também o trabalho de marcenaria no P.F. Chang’s Rio. Ela é empregada nos balcões P.F. Chang's CasaShopping | RJ 8 Foto: Fernando Bueno e nos forros laminados internos, assim como na pérgula. No sofisticado acabamento em madeira, um destaque é a extensa treliça muxarabi, elemento arquitetônico vazado de origem árabe, trazido ao Brasil pelos portugueses, que ganhou releitura moderna na rede de temática oriental. A harmonia é completada pelo piso cerâmico de tonalidade sóbria, que segue paginação especial no salão. Em São Paulo, a construção do restaurante P.F. Chang’s, com aproximadamente 320 lugares, exigiu a ampliação do imóvel a partir da criação de um novo subsolo, para comportar todas as necessidades do negócio. A obra envolveu obras de contenção e fundação, com o acompanhamento de consultores de solo e de estrutura. A unidade carioca teve intervenção mais branda, porém igualmente complexa em relação a esquadrias, instalações e acabamentos. Nas duas unidades, os serviços estiveram sob o comando da LAR: em São Paulo ficaram a cargo da coordenadora Talita Vasconcellos, e no Rio do coordenador Rodolfo Alves. As duas equipes foram gerenciadas pelo sócio André Giusti. Fotos: Fernando Bueno Na área de instalações, a atividade mais complexa diz respeito ao wok line, equipamento importado responsável pelo cardápio da rede norteamericana. Ele está presente na ilha de preparo dos alimentos e exigiu revestimentos e sistemas especiais de aquecimento de água e exaustão. P.F. Chang's Av. Juscelino Kubitschek | SP 9 Técnica e Arte Foto: Marcus Claussen Flemingo Na loja situada na área do embarque, são três as fachadas. Em qualquer uma das unidades, o consumidor é convidado a entrar e a descobrir produtos de várias partes do mundo. A Copa do Mundo está deixando seu legado no Brasil - pelo menos no varejo. Em junho de 2014, antes do início da competição, o grupo Flemingo, sediado em Dubai, inaugurou sua primeira operação no país: duas lojas no Aeroporto Internacional de Salvador. Com 140 operações em 33 países, a empresa do setor duty free está atenta ao turismo brasileiro. E o local não poderia ser melhor: a Bahia. O contrato de concessão, assinado em 2013, projeta vendas de 200 milhões de dólares em dez anos. A LAR realizou toda a parte civil dos espaços, que possuem piso de porcelanato bege em diferentes tons e paginação que demarca o roteiro do consumidor. O trajeto é reforçado por sancas de gesso em projeção com o piso. Os pontos de iluminação, assim como o mobiliário de laca branca, conduzem o visitante pela loja, instigando sua curiosidade a cada passo. “Algumas gôndolas têm luminárias pontuais, que atraem o cliente, dirigindo o olhar e o caminhar para os produtos”, observa Regina. As paredes recebem placas de gesso com pintura branca e parte do mobiliário é da mesma cor, harmonizando-se mutuamente. “A marcenaria forma o conceito da loja”, acrescenta. Na capital baiana, as lojas Flemingo situam-se nas áreas de embarque e desembarque do setor internacional do aeroporto, cada uma com cerca de 400 m² de área. A recepção da marca coube à LAR, que promoveu as adaptações necessárias ao projeto global e construiu as duas lojas. “Os espaços da Flemingo contêm um conceito novo em termos de duty free”, afirma Regina Ribeiro, gestora de contrato e coordenadora da obra. Ela integra a equipe da LAR, composta pelo sócio Maurício Morita, Wagner Pasko (mestre de obra) e Alexsandro Silva (encarregado). Profissionais do grupo acompanharam a equipe da LAR durante os três meses de obras. A troca de experiências tinha o objetivo de entender melhor o público brasileiro, discutir soluções propostas pela LAR e acompanhar a montagem do mobiliário, vindo de Portugal. Além de Salvador, o Flemingo já aspira outros mercados no Brasil e na América Latina. Antes da capital baiana, o grupo abriu uma operação na Costa Rica. Aconchegantes, os espaços têm linhas limpas já a partir da entrada. A fachada destaca painéis de back light estruturados por Alucobond, vídeo wall e um acabamento delicado feito de lâminas trançadas de padrão cerejeira e aço cromado. 10 Foto: Rodrigo Zorzi / Waldemir Filetti Foto: Murillo Tinoco Social Dani Barros, Glória Maria e Cris Barros na inauguração da Cris Barros Leblon Foto: Rodrigo Zorzi / Waldemir Filetti Foto: Bruna Guerra Mariana Ximenes na inauguração da Rosa Chá JK Felipe Folgosi e Fernanda Machado na inauguração do P.F. Chang's JK Foto: Rodrigo Zorzi / Waldemir Filetti Foto: Rafael Amaral / LAR Construtora Cléo Pires na inauguração da Rosa Chá JK Emilio Dantas e Giselle Itie na inauguração da Rosa Chá JK Foto: Rodrigo Zorzi / Waldemir Filetti Foto: Rodrigo Zorzi / Waldemir Filetti Show de Tiaguinho na inauguração da Nike F.C. no Rio Fernanda Motta na inauguração da Rosa Chá JK Sophia Abrahão na inauguração da Rosa Chá JK 11 Foto: Murillo Tinoco Foto: André Nehmad Foto: Alex Mendes Cris Barros Leblon (RJ) Foto: Alex Mendes Praça de Alimentação - Universidade Mackenzie (SP) Bacio di Latte Barra Shopping (RJ) Rockstter Barra Shopping (RJ) Portfolio Obras recentes da LAR Construtora Expediente Ano 3 - nº8 MAI/JUN/JUL/AGO/2014 LAR News é uma publicação periódica da LAR Construtora São Paulo/SP - Brasil Diretor Responsável: André Giusti Coordenação, Diagramação e Direção de Arte: Élvio Hübner Editor: Cidadela | Eder Santin MTB 16.439 QR-CODE Foto: Talita Spagola / LAR Construtora Foto: Felipe Banali / LAR Construtora www.larconstrutora.com.br 12 Rosa Chá JK (SP) Via Veneto São José do Rio Preto (SP)
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trabalhamos com outras empresas, como a própria LAR, acostumadas a esses clientes.
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