1º Trimestre
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1º Trimestre
Teleconferência dos Resultados - 1º Trimestre de 2007 GERDAU S.A. CONSOLIDADO André Gerdau Johannpeter Diretor-Presidente e CEO Osvaldo B. Schirmer Vice-Presidente Executivo de Finanças e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores 03 de maio de 2007 Boa tarde Senhoras e Senhores. Bem-vindos à teleconferência do 1º trimestre de 2007. É uma satisfação novamente estar aqui com os senhoras e senhores. Esta teleconferência pode ser acompanhada pela internet, inclusive com uma apresentação em PowerPoint. As informações relevantes do trimestre já estão disponíveis no nosso site, na CVM e na Bolsa de Valores. Os resultados do 1º trimestre de 2007 em US GAAP também já estão disponíveis no site da Gerdau, na seção de Relações com Investidores. Está conosco, o vice-presidente executivo de Finanças e Controladoria e diretor de Relações com Investidores do Grupo Gerdau, Osvaldo Schirmer, que, mais adiante, comentará os aspectos mais detalhados do desempenho do 1º trimestre de 2007. Logo após esta apresentação, estaremos à inteira disposição para responder as perguntas dos participantes desta teleconferência. A partir de agora, ressaltarei alguns aspectos relevantes do desempenho do setor siderúrgico e os destaques do desempenho do Grupo Gerdau no 1º trimestre. 1 Siderurgia Mundial – 1º trimestre PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO Em milhões de toneladas Brasil América do Norte América do Sul Europa UE - 27 China Mundo 1T07 8,0 30,5 11,5 53,7 114,7 318,3 4T06 8,1 30,6 11,6 51,5 113,7 315,2 1T06 7,2 33,0 10,7 51,1 93,7 288,6 1T07/4T06 -1,6% -0,3% -0,2% +4,3% +0,9% +1,0% 1T07/1T06 +11,2% -7,6% +7,4% +5,1% +22,4% +10,3% Fonte: IISI 02 - Produção mundial de aço bruto cresceu 10,3% no 1T07 em relação ao 1T06 Demanda forte economia crescendo em todas as regiões do mundo Preços altos pela forte demanda e pelos custos elevados das matérias-primas Em relação ao 4T06, a produção está mais equilibrada (crescimento de 1,0%) China continua com ritmo muito forte Cresceu 22,4% no 1T07 em relação ao 1T06 Neste ritmo poderá chegar a 460 milhões de ton. em 2007 Crescimento da produção visa a atender a forte demanda interna Brasil cresceu 11,2%, atingindo 8,0 milhões de toneladas no 1T07 Demanda do setor automobilístico está forte Construção civil e indústria com boa demanda No 1T06 ocorreu a parada no alto-forno de uma siderúrgica Na América do Norte a produção caiu 7,6% no 1T07 se comparado com o 1T06 Redução da produção em algumas usinas para normalizar níveis de estoques no mercado (estavam elevados devido aos grandes volumes importados em 2006) 2 Siderurgia Mundial – Perspectivas DEMANDA APARENTE Em milhões de toneladas 443 402 2006 356 2007e 2008e 191 185 187 155 150 157 48 CHINA MUNDO UE (27) NAFTA 51 54 CEI 36 38 40 AMÉRICA CENTRAL E DO SUL 2006 2007e 2008e 2007e/2006 2008e/2007e 1.113,2 1.178,6 1.250,5 +5,9% +6,1% Fonte: IISI 03 -Demanda em ritmo crescente na maioria das regiões do mundo, especialmente na China, acompanhando o ritmo de produção naquele país. - Para o ano de 2007, a demanda aparente por produtos siderúrgicos deve crescer em torno de 6%, alcançando 1,2 bilhão de toneladas. Segundo o IISI (International Iron & Steel Institute), o mesmo percentual está previsto para 2008 Destaque é a China, com previsão de crescimento de 13% em 2007 e mais 10% em 2008 Oriente Médio é outra região que deverá apresentar um crescimento de demanda importante: em torno de 9% Nas Américas Central e do Sul a demanda aparente deve crescer em torno de 6% Os países da União Européia, no seu conjunto, devem manter a demanda nos mesmos níveis de 2006 e os países do NAFTA devem sofrer uma pequena retração. - No 1T07 verificou-se uma recuperação dos preços no mercado internacional Demanda continua forte Aumento dos preços da sucata e do minério Redução da oferta chinesa de tarugos e de aços longos, fruto do corte de incentivos às exportações Redução de exportações de alguns países do leste europeu (maior demanda interna) -Preço da sucata, após forte aumento no 1T07, está apresentando sinais de recuo, mantendo-se ainda assim em patamares elevados -Minério de ferro sofreu reajuste de 9,5% no 1T07 - Fretes de navios: mesmo com a entrada de novos navios em 2006, os fretes estão subindo bastante, o que indica que as economias nas diversas regiões do mundo continuam crescendo e a demanda por produtos siderúrgicos deverá se manter elevada no mercado internacional. 3 Destaques do 1º Trimestre FATURAMENTO: R$ 7,5 bilhões +13,5% em relação ao 1º trim/2006 + 10,4% superior ao do 4º trim/2006 EBITDA: R$1,4 bilhão + 17,4% em relação ao do 1º trim/2006 + 25,8% acima do valor gerado no 4º trim/2006 LUCRO LÍQUIDO: R$ 869 milhões 4,4% a mais que no 1º trim/2006 8,4% acima do lucro do 4º trim/2006 VENDAS: 4,1 milhões de ton. + 11,1% sobre o total vendido no 1º trim/2006 + 11,4% em relação às vendas do 4º trim/2006 EXPORTAÇÕES: 706 mil ton. 4,0% menor que no 1º trim/2006 17,8% inferior às do 4º trim/2006 04 Para a Gerdau, o 1T07 foi bastante positivo, refletindo de certa forma a nossa estratégia de crescer com rentabilidade. Crescemos em volume de vendas e apresentamos também resultados melhores no período. Faturamento: R$ 7,5 bilhões, 13,5% maior que o do 1T06 (R$ 6,6 bilhões) e 10,4% maior do que o do 4T06 (R$ 6,8 bilhões) Em dólares, foi US$ 3,7 bilhões no 1T07 contra US$ 3,0 bi no 1T06 e US$ 3,2 bi no 4T06 EBITDA: Também conhecido como Geração de Caixa Operacional R$ 1,4 bilhão no 1T07, 17,4% maior que no 1T06 (R$ 1,2 bilhão) e 25,8% acima do valor gerado no 4T06 (R$ 1,1 bilhão) Lucro líquido: R$ 869 milhões, 4,4% superior ao do 1T06 (R$ 832 milhões) e 8,4% superior ao do 4T06 (R$ 802 milhões) Cresceu menos que o faturamento basicamente por causa do efeito cambial sobre ativos e passivos atrelados ao dólar norte-americano Vendas: 4,1 milhões de ton. no 1T07, ou seja, 11,1% maior que as do 1T06 (3,7 milhões de ton.) e 11,4% superior às do 4T06 (3,7 milhões de ton.) Exportações a partir do Brasil: 706 milhões de toneladas, gerando receitas de US$ 322,5 milhões no trimestre 4 Destaques do 1º Trimestre AQUISIÇÃO SIDERÚRGICA TULTITLÁN Localização: Cidade do México, México. Valor pago: US$ 259 milhões Capacidade Instalada: 350 mil ton. de aço bruto e 330 mil ton. de laminados. Plano de Expansão: a capacidade de produção passará para 500 mil ton. de aço e 430 mil ton. de laminados até o final de 2007 AQUISIÇÃO DE CONCESSÕES PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Localização: rio Claro, entre os municípios de Caçu e Cachoeira Alta, na região sudeste do Estado de Goiás Investimento para construir as hidrelétricas: US$ 230 milhões Potência instalada: 155 MW (Caçu: 65 MW; Barra dos Coqueiros: 90 MW) Conclusão da construção: início de 2010 05 - No 1T07 realizamos investimentos totais de US$ 641 milhões, dos quais US$ 382 milhões (59,6%) em imobilizado e US$ 259 milhões (40,4%) em aquisições. - No México, adquirimos, em março deste ano, por US$ 259 milhões, um grupo siderúrgico formado pelas empresas Siderúrgica Tultitlán, Ferrotultitlán e Arrendadora Valle de México. - A Siderúrgica Tultitlán é uma mini-mill produtora de vergalhões e perfis, com capacidade instalada de 350 mil ton. de aço bruto e 330 mil ton. de laminados por ano. Com o plano de investimentos em andamento, a capacidade de produção passará para 500 mil ton. de aço e 430 mil ton. de laminados até o final deste ano. - A Ferrotultitlán é uma comercializadora de produtos de aço e a Arrendadora Valle de México é detentora dos terrenos e prédios da Siderúrgica Tultitlán. - No Brasil, a ANEEL transferiu para a Gerdau as concessões para geração de energia elétrica do complexo hidrelétrico Caçu e Barra dos Coqueiros, composto por duas usinas hidrelétricas a serem construídas no rio Claro, entre os municípios de Caçu e Cachoeira Alta, na região sudeste do Estado de Goiás. - O empreendimento terá uma potência instalada de 155 MW (Caçu: 65 MW; Barra dos Coqueiros: 90 MW). Sua construção deverá estar concluída no início de 2010 e o investimento está estimado em US$ 230 milhões. 5 Destaques do 1º Trimestre CERTIFICAÇÃO SARBANES-OXLEY (SOX) No dia 20 de abril de 2007, a PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes emitiu, sem ressalvas, a certificação exigida pela seção 404 da lei norte-americana Sarbanes-Oxley (SOX) sobre a estrutura de controles internos dos processos relevantes que impactam nas demonstrações financeiras da Companhia. A conclusão dos trabalhos e a certificação obtida ratificam o compromisso da Gerdau com altos padrões éticos e práticas de boa governança corporativa e a permanente preocupação da Empresa em assegurar elevado padrão de controle de seus processos, transparência e criação de valor para seus acionistas. GERDAU AMERISTEEL FAZ ACORDO COM SINDICATO No mês de março a Gerdau Ameristeel chegou a um acordo para um novo contrato de trabalho com o sindicato dos metalúrgicos da América do Norte abrangendo as unidades de Beaumont, Texas; St. Paul, Minnesota; e Wilton, Iowa. Os novos contratos têm vigência até março, julho e setembro de 2010, respectivamente. No início de abril foi a vez da unidade de Whitby, no Canadá, cujo contrato tem vigência até 27 de fevereiro de 2010. 06 - Outro ponto que gostaria de destacar está relacionado à certificação da estrutura de controles internos, requerida pela lei norte-americana Sarbanes-Oxley (SOX). - No dia 20 de abril de 2007, a PriceWaterhouseCoopers emitiu, sem ressalvas, a certificação exigida pela seção 404 desta lei, o que ratifica o compromisso da Gerdau com altos padrões éticos e práticas de boa governança corporativa, bem como a permanente preocupação da Empresa em assegurar elevado padrão de controle de seus processos, transparência e criação de valor para seus acionistas. -Para finalizar a minha participação, julgo importante comentar a questão dos acordos assinados recentemente com o Sindicato dos Metalúrgicos (United Steelworkers - USW) na América do Norte. - No mês de março deste ano, a Gerdau Ameristeel chegou a um acordo para um novo contrato de trabalho com o sindicato dos metalúrgicos abrangendo suas unidades de Beaumont, Texas; St. Paul, Minnesota; e Wilton, Iowa. Os novos contratos têm vigência até março de 2010, julho de 2010 e setembro de 2010, respectivamente. - No início de abril foi a vez da unidade de Whitby, no Canadá, cujo contrato tem vigência até 27 de fevereiro de 2010. - Em dezembro já havíamos assinado um novo contrato de trabalho com o sindicato abrangendo os trabalhadores da produção e manutenção da unidade de Perth Amboy, Nova Jersey. O novo contrato tem vigência até o dia 19 de julho de 2009. - As negociações trabalhistas continuam nas unidades de Calvert City, Kentucky; Joliet, Illinois; e Sand Springs, Oklahoma. Passo agora a palavra para Osvaldo Schirmer, que fará um detalhamento dos números do trimestre. Após isto, teremos a satisfação em responder as perguntas que forem formuladas. 6 Desempenho Gerdau - Brasil VENDAS FÍSICAS 1T07/4T06 Em mil toneladas 1.607 1.673 1.475 1.504 Aumento das vendas no mercado 1.591 doméstico, com redução nas exportações Preços estáveis no mercado interno Redução no preço da sucata 1T06 2T06 3T06 Exportações 4T06 Aumento no preço do gusa 1T07 Mercado Interno PERSPECTIVAS MARGENS Volumes crescentes no mercado doméstico: 6 a 8% em 2007 45% Aquecimento do setor industrial, 40% 35% 30% 34,5% 33,4% 26,5% 26,1% 25% Margem Bruta mercado doméstico Margem EBITDA 20% 1T06 2T06 3T06 4T06 principalmente do setor automotivo Estabilidade de preços em reais no 1T07 Preços mais altos nas exportações Custos relativamente estáveis 07 Obrigado André! Passo a comentar agora o desempenho das operações da Gerdau no 1º trimestre e os principais fatos que afetaram o resultado do período. Para facilitar o entendimento de todos, vamos analisar os negócios por região e apresentar as nossas perspectivas para cada uma delas para o ano. No Brasil, o volume de vendas no 1º trimestre de 2007 totalizou 1,6 milhão de toneladas, uma redução de 4,9% em relação ao trimestre anterior. As vendas no mercado interno aumentaram 4,2% no período, e as exportações sofreram uma queda de 16,9%. A melhora nas vendas para o mercado interno reflete a sazonalidade e a recuperação da atividade econômica brasileira, especialmente da construção civil, no 1º trimestre deste ano. Comparado ao 1º trimestre de 2006, as vendas das operações no Brasil se reduziram em 1%, com aumento de 1,5% no volume para clientes no País e queda de 5,0% nas exportações. No 1º trimestre houve aumento nos preços de algumas matérias-primas (minério e gusa), assim como a valorização do real frente ao dólar americano reduziu a receita das exportações em reais. Estes fatores reduziram as margens operacionais no período. Para o ano de 2007 continuamos com uma expectativa positiva para o mercado doméstico, com vendas para o setor de construção civil aquecidas, influenciadas pela maior oferta de financiamentos imobiliários, aumento da renda e redução da taxa de juros. A indústria apresentou crescimento importante no 1º trimestre e deve manter a demanda, e a agropecuária vem recuperando-se, mas lentamente. Mantemos, assim, a nossa a expectativa de um crescimento no volume de vendas entre 6 e 8%. 7 Desempenho Gerdau – América do Norte VENDAS FÍSICAS 1T07/4T06 Em mil toneladas Aumento substancial nas vendas 1.671 1.849 1.933 1.714 1.507 Preço de sucata em elevação Aumento nos preços dos produtos Melhores margens Redução no nível de importações 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 PERSPECTIVAS MARGENS* 24% Demanda continua boa 20% 18,6% 16% 15,5% 19,2% 17,5% baixos Volatilidade no preço da sucata 12% Margem Bruta Margem EBITDA 2T07 em linha com o 1T07 8% 1T06 Importações devem continuar em níveis 2T06 3T06 4T06 1T07 * Normas contábeis brasileiras 08 As vendas do 1º trimestre de 2007 na América do Norte aumentaram 28,3% em relação ao 4º trimestre do ano passado. Em relação ao 1º trimestre de 2006, o volume cresceu 15,7% atingindo 1,9 milhão de toneladas. Acredita-se que este volume de vendas tenha sido influenciado por uma antecipação da primavera, devido ao aumento do preço da sucata e dos preços dos produtos, assim como um trabalho forte das empresas em não permitir o aumento de estoques. Apesar do forte aumento nas vendas, o spread metálico (diferença entre o preço dos produtos vendidos e o custo de utilização da sucata) sofreu redução devido ao aumento do preço da sucata, passando de US$ 404 por tonelada vendida no 4º trimestre, para US$ 374 por tonelada no 1º trimestre. Os preços dos produtos ficaram em linha com o 4º trimestre e os reajustes anunciados devem ter impacto positivo nos resultados do 2º e 3º trimestres. As margens operacionais foram influenciadas positivamente pelo aumento nas vendas e conseqüente diluição dos custos fixos. A margem bruta cresceu de 14,4%, no 4º trimestre, para 19,2% no 1º trimestre. A margem EBITDA, neste mesmo período, passou de 12,5% para 17,5%. Estes resultados demonstram a boa fase que o setor siderúrgico mundial está passando. Espera-se que a demanda por vergalhões, barras e perfis para o próximo trimestre, continue forte, com preços maiores e manutenção do nível baixo de importações, permitindo resultados semelhantes ao do 1º trimestre de 2007. 8 Desempenho Gerdau – América Latina VENDAS FÍSICAS 1T07/4T06 Em mil toneladas 438 426 456 Aumento de 7% nas vendas 348 334 Colômbia apresenta forte demanda Preços mais elevados Custos mais altos, principalmente na Argentina, Colômbia e Peru 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 MARGENS* PERSPECTIVAS Economia com crescimento firme Fortalecimento do setor de construção 30% 26,1% 25% civil 22,7% 23,1% 20% 18,2% 15% Margem Bruta Margem EBITDA 2T06 3T06 * Normas contábeis brasileiras 4T06 Preços em elevação em quase todos os países 10% 1T06 Aumento nos investimentos públicos 1T07 Demanda em linha com o crescimento econômico 09 Na América Latina, houve um aumento de 7% nas vendas no 1º trimestre de 2007 em relação ao 4º trimestre de 2006. Quando comparado ao 1º trimestre de 2006 o aumento foi de 36,5%, devido à consolidação da Siderperú no 2º semestre do ano passado. A operação mexicana, adquirida recentemente, passará a ser consolidada a partir do 2º trimestre. As empresas na Argentina, Colômbia e Peru contribuíram positivamente para o aumento no volume vendido. As margens operacionais subiram no 1º trimestre devido aos maiores volumes vendidos e preços mais elevados. A margem bruta subiu de 21,0%, no 4º trimestre, para 23,1% no 1º trimestre, e a margem EBITDA subiu de 13,8% para 18,2% no mesmo período. Para 2007, espera-se um bom desempenho nas nossas operações na América Latina. Esta expectativa fundamenta-se no bom crescimento do PIB dos diversos países, nos investimentos do setor público em infra-estrutura e no potencial de turn-around das operações adquiridas recentemente. 9 Desempenho Gerdau – Europa VENDAS FÍSICAS 1T07/4T06 Em mil toneladas 113 73 76 Vendas crescem mais de 60% Consolidação da GSB Acero 69 Aumento do preço da sucata repassado 54 aos preços dos produtos Demais custos estáveis 1T06 2T06 3T06 4T06 Pouca pressão de importações 1T07 MARGENS* PERSPECTIVAS Espanha deve crescer acima da média 30% 25% 20,7% 22,1% 20% 15% 18,6% 16,8% européia Demanda continua aquecida Aumento de preços 10% Margem Bruta 5% Margem EBITDA Setor de aços especiais com bom 0% 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 desempenho * Normas contábeis brasileiras 10 As vendas na Europa apresentaram crescimento de mais de 60% no 1º trimestre em relação ao quarto trimestre de 2006. Este aumento reflete a consolidação da GSB Acero, adquirida em dezembro de 2006, e a forte demanda do setor de aços especiais na Europa. Os preços da sucata continuam subindo, mas a Sidenor tem repassado o aumento para os preços dos produtos finais. Com a melhora nas vendas e nos preços, as margens operacionais subiram no 1º trimestre deste ano. A margem bruta subiu de 19,1% no 4º trimestre para 22,1%, no primeiro, e a margem EBITDA subiu de 13,5% para 18,6% no mesmo período. A demanda por aços especiais deve continuar bastante aquecida na Europa no próximo trimestre e com preços elevados devido ao crescimento contínuo da indústria automobilística mundial. 10 Desempenho Gerdau - Consolidado Em R$ milhões 1T06 2006 2005 RECEITA BRUTA 7.507 6.797 6.617 27.385 25.486 Receita Líquida 6.487 5.806 5.614 23.391 21.246 Lucro Bruto Desp. c/ Vendas, Gerais e Adm. 1.640 1.393 1.479 6.370 5.726 (528) (556) (562) (2.158) (1.655) 213 117 374 322 (30) 5 21 61 106 131 1T07 Resultado Financeiro Líquido Outros Result. Operacionais 4T06 Equivalência Patrimonial (184) (80) (197) Lucro Operacional 1.146 895 1.155 Resultado não-operacional Provisão p/ IR e Contr. Social Outros Lucro Líquido (2) - (271) (86) (245) 4.395 (67) 12 (819) (329) (4) (7) (5) 869 802 833 (17) 3.492 VENDAS FÍSICAS (131) 4.041 293 (1.062) (27) 3.245 MARGENS Em mil toneladas 3.685 3.748 3.710 3.675 4.093 30% 26,3% 25,3% 20,8% 21,2% 25% 20% 15% Margem Bruta 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 Margem EBITDA 10% 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 11 Levando-se em consideração todos os aspectos comentados sobre as diversas regiões onde temos operações, a receita líquida consolidada alcançou R$ 6,5 bilhões no 1º trimestre de 2007, um aumento de 11,7% em relação à do 4º trimestre e de 15,6% em relação ao 1º trimestre de 2006. As operações no Brasil participaram com 39% para a formação da receita líquida do 1º trimestre e as operações no exterior com os demais 61%. Numa rápida análise das principais variações do 4º trimestre de 2006 para o 1º trimestre de 2007, vale destacar as seguintes linhas da demonstração de resultados: -Despesas com vendas: queda de 2,4%, influenciada pelo menor volume exportado o que diminui despesas com serviços portuários. Despesas gerais e administrativas: caíram 5,9%, basicamente, pela redução das despesas nas operações no exterior. -Despesas financeiras: reduziram de R$ 177,2 milhões no 4º trimestre para R$ 30,6 milhões no 1º, causada principalmente pela valorização do real frente ao dólar, que gerou uma receita de R$ 171 milhões no 1º trimestre comparada a R$ 63 milhões no 4º trimestre. -Receitas financeiras: reduziram em 17,1%, conseqüência da redução nas disponibilidades financeiras. - Equivalência patrimonial: negativa em R$ 184 milhões, resultado da valorização do real frente ao dólar americano no 1º trimestre, aplicado sobre o patrimônio líquido das empresas no exterior. - Provisão para imposto de renda e contribuição social: o aumento de R$ 185 milhões é resultado do ganho cambial sobre dívida em moeda estrangeira, maiores resultados na América do Norte e reorganização societária na Sidenor no 4º trimestre de 2006. O lucro líquido do 1º trimestre alcançou R$ 869 milhões, 8,4% maior ao do 4º trimestre, e 4,3% superior ao do 1º trimestre de 2006. 11 Endividamento Em R$ milhões Dez.06 Mar.07 DÍVIDA BRUTA 8.675 100% 9.066 CUSTO DA DÍVIDA (ao ano) CURTO PRAZO Brasil – Moeda Nacional 10,5% 15,2% Brasil – Moeda Estr. VC+ 7,0% 7,0% - 7,8% Em R$ Em US$ 1.677 19% 1.961 Moeda Nacional 536 6% 503 Moeda Estrangeira 490 6% 576 Empresas no Exterior 651 7% 882 LONGO PRAZO 6.998 81% 7.105 Moeda Nacional 2.014 23% 2.010 Moeda Estrangeira 3.638 42% 3.683 Empresas no Exterior 1.346 16% 1.412 APLIC. FINANCEIRAS 5.238 100% 5.967 Dívida Bruta/EBITDA* 1,6x Moeda Nacional 3.084 59% 3.792 Dívida Líquida/EBITDA* 0,6x Moeda Estrangeira 2.154 41% 2.175 Empresas no Exterior PRAZO MÉDIO DA DÍVIDA: 8 anos e 6 meses INDICADORES Dív. Líq/Capitalização Líq. 20,3% * EBITDA dos últimos 12 meses DÍVIDA LÍQUIDA 3.437 3.099 12 Tivemos uma redução de 4,3% no nosso endividamento no 1º trimestre, influenciada principalmente pela valorização do real em relação ao dólar americano. O perfil da dívida continua bastante confortável, pois apenas 19,3% vence no curto prazo. O prazo médio da dívida está ao redor de 9 anos. Do total da dívida bruta em 31 de março, 29,4% é em moeda nacional, 47,6% em moeda estrangeira contratada pelas empresas aqui do Brasil e 23,0% em dívidas das empresas no exterior. Com recursos aplicados de R$ 5,2 bilhões em 31 de março de 2007, a dívida líquida era de apenas R$ 3,4 bilhões, 0,6 vezes a geração de caixa operacional. 12 Declaração Esta apresentação pode conter afirmações que constituem previsões para o futuro. Essas previsões são dependentes de estimativas, informações ou métodos que podem estar incorretos ou imprecisos e podem não se realizar. Essas estimativas também estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições, que incluem, entre outras: condições gerais econômicas, políticas e comerciais no Brasil e nos mercados onde atuamos e regulamentações governamentais existentes e futuras. Possíveis investidores são aqui alertados de que nenhuma dessas previsões é garantia de futuro desempenho, pois envolvem riscos e incertezas. A empresa não assume, e especificamente nega, qualquer obrigação de atualizar quaisquer previsões, que fazem sentido apenas na data em que foram feitas. Contatos: (51) 3323 2703 [email protected] www.gerdau.com.br Como parece não haver mais perguntas, gostaria de agradecer a participação e o interesse de todos. Aproveito a oportunidade para lembrá-los de que os interessados em obter mais informações sobre o desempenho específico das nossas operações na América do Norte podem participar da teleconferência da Gerdau Ameristeel às 16h de hoje por meio do site www.gerdauameristeel.com/invrel. Convido a todos para estarem conosco na próxima divulgação de resultados. Obrigado e boa tarde para todos. 13